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MANUAL OPERATIVO VOLUME 2

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MANUAL OPERATIVO VOLUME 2

RIO GRANDE DO SUL BAGÉ, PELOTAS, RIO GRANDE, SANTA MARIA e URUGUAIANA

PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO MUNICIPAL INTEGRADO

PDMI

MANUAL OPERATIVO – VOLUME 2 ANEXOS

14 de Fevereiro de 2008

MANUAL OPERATIVO PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO MUNICIPAL INTEGRADO – PDMI

VOLUME 2 3

PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO MUNICIPAL INTEGRADO PDMI

Contatos:

Website do PDMI: www.pdmi.com.br 14 de Fevereiro de 2008

Prefeitura Municipal de Pelotas

Unidade Gestora do Projeto

Rua Professor Araújo,1653

(053) 3227-1513

[email protected]

Jair Seidel Coordenador da UGP

Prefeitura Municipal de Bagé

Unidade Gestora do Projeto

Rua

(053)3240-7800

[email protected]

Estefania Damboriarena Coordenadora da UGP

Prefeitura Municipal de Uruguaiana

Unidade Gestora do Projeto

Rua 15 de novembro 1882 – Centro

(055) 3411-7535

[email protected]

Júlio C. F. Tietböhl Coordenador da UGP

Prefeitura Municipal de Rio Grande

Unidade Gestora do Projeto

Endereço

(053) 3035-8435

[email protected]

Neverton Moraes Coordenador da UGP

Prefeitura Municipal de Santa Maria

Unidade Gestora do Projeto

Rua Venâncio Aires, 1686/702 –

Centro

(055) 3219-0104

[email protected]

Igor Bernardi Sonza

MANUAL OPERATIVO PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO MUNICIPAL INTEGRADO – PDMI

VOLUME 2 4

ABREVIATURAS

ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas AES Sul Agência de Distribuição de Energia do Rio Grande do Sul ANA Agência Nacional de Águas BANRISUL Banco do Estado do Rio Grande do Sul BIRD Banco Internacional para a Reconstrução e o Desenvolvimento BNB Banco do Nordeste do Brasil BNDES Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social CAIXA Caixa Econômica Federal CEEE Companhia Estadual de Energia Elétrica CONAMA Conselho Nacional do Meio Ambiente CORSAN Companhia Estadual de Águas e Saneamento - RS DAEB Departamento de águas e Esgotos de Bagé DNIT Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes EMATER Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural

EMATER/RS Associação Riograndense de Empreendimentos de Assistência Técnica e Extensão Rural

FEE FEE – Fundação de Economia e Estatística do RS FEPAM Fundação Estadual de Meio Ambiente - RS FURG Universidade Federal do Rio Grande FMR Relatório de Gerenciamento Financeiro IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IDH Índice de Desenvolvimento Humano calculado pelo PNUD MCidades Ministério das Cidades MIN Ministério da Integração Nacional MMA Ministério do Meio Ambiente MOP Manual Operativo PAD Project Appraisal Document PIB Produto Interno Bruto

PNAFM Programa Nacional de Suporte ao Gerenciamento Administrativo e Fiscal das Cidades Brasileiras

PROMOB Programa de Infraestrutura para Mobilidade Urbana SANEP Serviço Autônomo de Águas e Esgotos de Pelotas SEBRAE Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas SENAI Serviço Nacional Aprendizagem Industrial SENAC Serviço Nacional Aprendizagem Comercial SIG Sistema de Informações Georreferenciadas UAP Unidade de Articulação do Programa - UAP UCPEL Universidade Católica de Pelotas UGP Unidade de Gerenciamento do Programa

MANUAL OPERATIVO PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO MUNICIPAL INTEGRADO – PDMI

VOLUME 2 5

SUMÁRIO – Volume 2

ABREVIATURAS ...................................................................................................... 04

LISTA DE TABELAS ................................................................................................ 10

LISTA DE FIGURAS ................................................................................................. 11

1. APRESENTAÇÃO ................................................................................................ 12

2. DESCRIÇÃO DO PROGRAMA ............................................................................ 14

2.1 Conceituação ..................................................................................................... 14

2.2 Objetivos do Programa ..................................................................................... 14

2.2.1 Geral .................................................................................................... 14

2.2.2 Específicos ......................................................................................... 15

2.3 Componentes do Programa ............................................................................. 15

2.3.1 Componente 1 - Fortalecimento Municipal/Desenvolvimento Institucional ................................................................................................. 15

2.3.1.1 Sub-componente - Qualificação da Gestão Pública .................... 16

2.3.1.2 Sub-componente - Gerenciamento e Monitoramento do Programa ..................................................................................................... 16

2.3.2 Componente 2 – Geração de Trabalho e Renda .............................. 17

2.3.2.1 Sub-componente Planejamento do Desenvolvimento Econômico Local ............................................................................................................ 17

2.3.2.2 Sub-componente Melhoramento do Ambiente Empresarial Municipal ..................................................................................................... 18

2.3.2.3 Sub-componente Apoio para Negócios Informais ....................... 19

2.3.2.4 Sub-componente - Inovação e P&D para Negócios de Alto Valor Agregado ..................................................................................................... 21

MANUAL OPERATIVO PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO MUNICIPAL INTEGRADO – PDMI

VOLUME 2 6

2.3.3 Componente 3 - Melhorias de serviços de infra-estrutura/Qualificação Territorial .............................................................. 22

2.3.3.1 Sub-componente - Reabilitação ou pavimentação de vias urbanas existentes e estradas rurais ........................................................ 22

2.3.3.2 Sub-componente - Abastecimento de água, saneamento e sistemas de drenagem em áreas urbanas e rurais .................................. 23

2.3.3.3 Sub-componente - Tratamento e disposição final de resíduos sólidos, centros de reciclagem e apoio para embalagens de resíduos . 23

2.3.3.4 Sub-componente - Melhoramento Urbano ................................... 23

2.4 Prazos de execução .......................................................................................... 26

2.5 Recursos do PDMI ............................................................................................. 26

3. ÁREA DO PROGRAMA ........................................................................................ 28

3.1 Caracterização do Rio Grande do Sul ............................................................. 28

3.2 Metade Sul do Rio Grande do Sul .................................................................... 28

3.3 Caracterização dos Cinco Municípios ............................................................. 29

3.4 Área de Abrangência e Beneficiários .............................................................. 30

4. GESTÃO DO PROGRAMA ................................................................................... 32

4.1 Estrutura Organizacional do PDMI .................................................................. 32

4.1.1 Municipalidades responsáveis pela implementação ...................... 32

4.1.2 Entidades Participantes e Responsabilidades Institucionais ........ 32

4.1.3 Unidades de Gestão do Programa ................................................... 34

4.1.4 Outras entidades envolvidas na execução do Programa............... 38

4.1.5 Detalhamento da estrutura por município ....................................... 39

5. IMPLEMENTAÇÃO DO PROGRAMA .................................................................. 50

5.1 Critérios de Avaliação e Elegibilidade dos Subprojetos ................................ 51

5.2. Normas Técnicas Padrão ................................................................................. 56

MANUAL OPERATIVO PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO MUNICIPAL INTEGRADO – PDMI

VOLUME 2 7

5.3 Análise Econômica e Financeira ...................................................................... 57

5.3.1 Avaliação Financeira ......................................................................... 57

5.3.2 Avaliação Econômica ........................................................................ 58

5.4 Salvaguardas do BIRD ...................................................................................... 61

5.5 Avaliação Ambiental e Social ........................................................................... 61

6. PLANEJAMENTO DO PROGRAMA .................................................................... 63

6.1 Documentos para planejamento do Programa ............................................... 63

7. EXECUÇÃO DO PROGRAMA .............................................................................. 67

7.1 Aquisições ......................................................................................................... 67

7.1.1 Modalidades previstas no PDMI ....................................................... 68

7.1.2 Revisão pelo Banco ........................................................................... 70

7.1.2.1 Revisão Prévia ................................................................................ 70

7.1.2.2 Revisão Posterior ........................................................................... 73

7.1.3 Divulgação das Aquisições .............................................................. 73

7.1.4 Planejamento das aquisições ........................................................... 74

7.1.5 Execução e fiscalização de contratos ............................................. 74

7.2 Administração Financeira e Desembolsos ..................................................... 76

7.2.1 Controle interno ................................................................................. 76

7.2.2 Administração Financeira ................................................................. 77

7.2.3 Execução Financeira ......................................................................... 79

7.2.3.1 Sistemas de Administração Financeira e Contábil ...................... 79

7.2.3.2Fluxo de recursos ............................................................................ 80

7.2.3.3 Relatórios Financeiras Intermediários .......................................... 82

7.3 Auditoria ....................................................................................................................... 84

7.4 Relatórios ........................................................................................................... 86

MANUAL OPERATIVO PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO MUNICIPAL INTEGRADO – PDMI

VOLUME 2 8

7.4.1 Relatórios Financeiros Intermediários ............................................ 86

7.4.2 Relatório de Execução ...................................................................... 86

7.4.3 Relatório de Demonstrativos Financeiros Auditados..................... 87

7.4.4 Relatório de Avaliação Intermediária ou de Meio Termo ............... 88

7.4.5 Relatório Final .................................................................................... 88

8. MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO ..................................................................... 90

8.1 Monitoramento .................................................................................................. 90

8.2 Avaliações .......................................................................................................... 92

8.3 Indicadores de resultados ................................................................................ 92

8.3.1 Associados ao Componente Desenvolvimento Institucional ........ 92

8.3.2 Associados ao Componente Geração de Renda ............................ 93

8.3.3 Associados ao Componente Qualificação Territorial ..................... 94

DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA ........................................................................... 97

VOLUME 2

BLOCO DE ANEXOS 1 – PLANOS .............................................................................

ANEXO 1.1 - Modelo de Plano Operativo Anual .......................................................

ANEXO 1.2 - Modelo de Plano de Ação .....................................................................

BLOCO DE ANEXOS 2 – AQUISIÇÕES ......................................................................

ANEXO 2.1 – Modelo de Plano Municipal de Aquisições (18 meses) .....................

ANEXO 2.2 – Modelo de Aviso Geral do Programa ..................................................

ANEXO 2.3 – Modelo de Aviso de Licitação Internacional ......................................

ANEXO 2.4 – Modelo de Aviso de Licitação Nacional ..............................................

ANEXO 2.5 – Modelo de Aviso de Manifestação de Interesse .................................

MANUAL OPERATIVO PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO MUNICIPAL INTEGRADO – PDMI

VOLUME 2 9

ANEXO 2.6 – Modelo de Cotação de Preços (Três cotações) – Obras ...................

ANEXO 2.7 - Fax Padrão – para a Comparação de Preços (Shopping) ..................

ANEXO 2.8 – Exemplo de Roteiro de Aquisições do PDMI ......................................

BLOCO DE ANEXOS 3 - DESEMBOLSOS E AUDITORIA .........................................

ANEXO 3.1 – IFR ..........................................................................................................

ANEXO 3.2 – Modelo de DOARP ................................................................................

ANEXO 3.3 – Modelo de SOE .....................................................................................

ANEXO 3.4 – Funcionograma da equipe de gerenciamento financeiro em Pelotas........................ ..................................................................................................

ANEXO 3.5 – Termos de Referência para contratação de Auditoria Externa .........

BLOCO DE ANEXOS 4 – RELATÓRIOS .....................................................................

ANEXO 4.1 – Roteiro de Relatório de Execução .......................................................

ANEXO 4.2 – Relatório da Matriz de Decisão

BLOCO DE ANEXOS 5 - MARCOS DOS PROJETOS ................................................

ANEXO 5.1 - Marco Lógico do Projeto de Desenvolvimento Municipal Integrado do Município de Pelotas .............................................................................................

ANEXO 5.2 - Marco Ambiental ....................................................................................

ANEXO 5.3 - Marco de Reassentamento ...................................................................

BLOCO DE ANEXOS 6 - PLANOS DE NEGÓCIOS ....................................................

ANEXO 6.1 – Plano de Negócios – Avaliação Financeira ........................................

ANEXO 6.2 – Roteiro para Elaboração do Plano de Negócio ..................................

VOLUME 3

PLANO DE AMBIENTAL E SOCIAL DO PDMI E ANEXOS ........................................

MANUAL OPERATIVO PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO MUNICIPAL INTEGRADO – PDMI

VOLUME 2 10

ANEXOS

Os blocos de anexos contemplam:

(1) Planejamento: modelo de POA, Plano de Ações;

(2) Aquisições: modelo de plano de aquisição para os primeiros 18 meses,

principais modelos de avisos e formulários e roteiro de processos de

aquisição;

(3) Desembolsos e Auditoria: IFR de Pelotas, modelos de DOARP, SOE,

funcionograma da equipe em Pelotas, termos de referência para

contratação de Auditoria Externa;

(4) Relatórios: modelo básico para relatório de execução e relatório da

matriz de decisão;

(5) Marcos do Programa: marco lógico do Município de Pelotas, marco

ambiental e de reassentamento;

(6) Plano de Negócios: metodologia para a avaliação financeira - roteiro

para elaboração de Plano de Negócio.

MANUAL OPERATIVO PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO MUNICIPAL INTEGRADO – PDMI

VOLUME 2 11

BLOCO DE ANEXOS 1 PLANOS

ANEXO 1.1 - Modelo de Plano Operativo Anual

ANEXO 1.2 - Modelo de Plano de Ação

MANUAL OPERATIVO PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO MUNICIPAL INTEGRADO – PDMI

VOLUME 2 12

ANEXO 1.1 - Modelo de Plano Operativo Anual

PLANO OPERATIVO ANUAL - POA

BANCO INTERNACIONAL DE RECONSTRUÇÃO E DESENVOLVIMENTO – BIRD PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO MUNICIPAL INTEGRADO – PDMI

Fevereiro de 2008

MANUAL OPERATIVO PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO MUNICIPAL INTEGRADO – PDMI

VOLUME 2 13

SUMÁRIO.....................................................................................................................01 APRESENTAÇÃO........................................................................................................02 PLANEJAMENTO DAS ATIVIDADES..........................................................................03 COMPONENTE 01 – DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL..................................03 COMPONENTE 02 – GERAÇÃO DE TRABALHO E RENDA.....................................04 COMPONENTE 03 – QUALIFICAÇÃO TERRITORIAL..............................................05 CRONOGRAMA FÍSICO-FINANCEIRO......................................................................06

MANUAL OPERATIVO PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO MUNICIPAL INTEGRADO – PDMI

VOLUME 2 14

APRESENTAÇÃO

Este Plano Operativo Anual (POA) é referente à programação do Projeto Pólo do Sul do

município de Pelotas, integrante do Programa de Desenvolvimento Municipal Integrado (PDMI), do qual

também fazem parte os Municípios de Bagé, Rio Grande, Santa Maria e Uruguaiana. Este Programa é

resultante do acordo de empréstimo entre e o Banco Internacional de Reconstrução e Desenvolvimento

(BIRD) e os cinco municípios, no valor de US$ 103.641.754,00 (cento e três milhões, seiscentos e

quarenta e um mil e setecentos e cinqüenta e quatro dólares americanos).

O presente Plano Operativo Anual (POA) contém as diversas atividades que serão

desenvolvidas pelo Município de Pelotas ao longo do ano de 2007, o qual constitui a fase inicial do

Programa para implantação do Projeto Pelotas Pólo do Sul.

MANUAL OPERATIVO PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO MUNICIPAL INTEGRADO – PDMI

VOLUME 2 15

PLANEJAMENTO DAS ATIVIDADES – 2007: COMPONENTE 01 – DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

ATIVIDADES METAS PERÍODO

COMPONENTE 02 – GERAÇÃO DE TRABALHO E RENDA

ATIVIDADES METAS PERÍODO

COMPONENTE 03 – QUALIFICAÇÃO TERRITORIAL

ATIVIDADES METAS PERÍODO

MANUAL OPERATIVO PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO MUNICIPAL INTEGRADO – PDMI

VOLUME 2 16

CRONOGRAMA FÍSICO-FINANCEIRO – ANO 2007

Ações Unidade Total Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

3.1 Desenvolvimento Institucional

R$

R$

R$

SUB TOTAL R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ 3.2 Geração de Trabalho e Renda

R$

R$

R$

SUB TOTAL R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ 3.3 Qualificação Territorial

R$

R$

R$

SUB TOTAL R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ TOTAL ORÇAMENTÁRIO R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$

MANUAL OPERATIVO PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO MUNICIPAL INTEGRADO – PDMI

VOLUME 2 17

ANEXO 1.2 – Modelo de Plano de Ação

PREFEITURA MUNICIPAL DE XXXXXXXXXX PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO MUNICIPAL INTEGRADO - PDMI

Nº META PRAZO

LIMITE RESPONSÁVEL

UGP STATUS Indicadores intermediários

1 COMPONENTE FORTALECIMENTO INSTITUCIONAL 1.1 Capacitação do setor público

Contratação da capacitação até fev de 2008 UGP - Jair iniciar

termos de referência; lista curta selecionada estimativa de custos

elaborada

Gerenciamento financeiro até mar/2008 UGP - Igor iniciar Relatórios parciais dos cursos

de treinamento. 1.2 Gestão do Programa - capacitações

Desembolsos Até mar/2008 UGP - xxxxxx iniciar Relatórios parciais dos cursos

de treinamento.

Gerenciamento e monitoria de projetos, incluindo supervisão e acompanhamento de contratos

até mar/2007 UGP - Neli iniciar Relatórios parciais dos cursos

de treinamento.

Implementação do sistema gerencial integrado jan/2008

até mar/2008

UGP - xxxxx iniciar

Plano de trabalho do Sistema Gerencial Integrado;

Relatório de andamento da implementação do Sistema.

Aquisição de equipamentos Maio/2008 UGP e DEPTO XX iniciado especificações concluídas

1.3 Consultas Públicas

Organização de seminários para divulgação do Projeto e levantamento de expectativas

até mar/2008 UGP - Naime iniciar

Plano de trabalho dos Seminários de divulgação do Projeto;

Versão Preliminar dos material de divulgação do Projeto.

Elaboração do Plano de Parcerias do Projeto Abr até jun de 2008 UGP - xxxxxx iniciar Relatório dos seminários.

MANUAL OPERATIVO PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO MUNICIPAL INTEGRADO – PDMI

VOLUME 2 18

Nº META PRAZO LIMITE

RESPONSÁVEL UGP STATUS Indicadores intermediários

2 COMPONENTE GERAÇÃO DE TRABALHO E RENDA 2.1 Seleção de projetos produtivos

Plano de Negócios até mar/2007 UGP - xxxx iniciar Levantamentos necessários

para compor o documento. 3 COMPONENTE MELHORAMENTO TERRITORIAL

Obras de infraestrutura

Estudos de Identificação de áreas prioritárias para execução de Infra-estrutura Hídrica

mar2008 até

sago2008 UGP –xxx iniciado

Relatório do diagnóstico social e ambiental regional;

Relatório de definição dos cenários de desenvolvimento;

Matriz de decisão comparativa das alternativas de valorização dos recursos hídricos.

Estudos de viabilidade de sistema de abastecimento ago/2008

até out/2008

UGP – xxx iniciado

Relatório dos estudos de pré-viabilidade;

Relatório dos estudos complementares;

Relatório dos estudos ambientais e de avaliação sócio-econômica.

Elaboração do Plano de Reassentamento Involuntário jul até out de 2006 UGP - xxxx iniciar

Cadastro sócio-econômico dos afetados

Relatório Preliminar do Plano de Reassentamento Involuntário.

MANUAL OPERATIVO PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO MUNICIPAL INTEGRADO – PDMI

VOLUME 2 19

BLOCO DE ANEXOS 2 AQUISIÇÕES

ANEXO 2.1 – Modelo de Plano Municipal de Aquisições (18 meses)

ANEXO 2.2 – Modelo de Aviso Geral de Aquisições do Programa

ANEXO 2.3 – Modelo de Aviso de Licitação Internacional

ANEXO 2.4 – Modelo de Aviso de Licitação Nacional

ANEXO 2.5 – Modelo de Manifestação de Interesse

ANEXO 2.6 – Modelo para Cotação de Preços

ANEXO 2.7 – Fax Padrão para Shopping

ANEXO 2.8 – Roteiro para processos de aquisições

MANUAL OPERATIVO PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO MUNICIPAL INTEGRADO – PDMI

VOLUME 2 20

ANEXO 2.1 – Modelo de Plano Municipal de Aquisições (18 meses) Plano de Aquisições para Bens, Obras e Serviços:

PROJETO DE DESENVOLVIMENTO MUNICIPAL INTEGRADO – PDMI

CONTRATO DE EMPRÉSTIMO LN# …. PREFEITURA MUNICIPAL DE PELOTAS

Compo- nentes do

Projeto Descrição

Custo Estimado (em US$)

Método de Aquisição

(Início) - Especificações

Técnicas prontas

Preparação do Edital-

Padrão (SEAIN) e/ou Fax-Padrão

Não Objeção ao Edital

/ Fax (BM)

Publi- cidade

Edital disponível

aos licitantes

Receb- imento & Abertura

das Propostas

Início do Julgamento

das Propostas

Julgamento Concluído / Preparação do Quadro

de Julgamento

Não Objeção ao Julgamento

e à Recomenda

ção de Adjudicaçã

o

Assinatura do Contrato e Envio do

Contrato ao Banco2

Início da Execução

do Contrato

Término do

Contrato

1 Desenvolvimento Institucional

1.1

1.2

2

Geração de Trabalho e

Renda

2.1

2.2

3 Qualificação

Territorial

3.1

3.2

Total Geral

MANUAL OPERATIVO PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO MUNICIPAL INTEGRADO – PDMI

VOLUME 2 21

Plano de Contratação de Consultorias :

PROJETO DE DESENVOLVIMENTO MUNICIPAL INTEGRADO – PDMI CONTRATO DE EMPRÉSTIMO LN# ….

PREFEITURA MUNICIPAL DE PELOTAS

Compo-nentes

do Projeto

Descrição

Custo Esti-mado (em US$)

Me-todo de

Aqui-sição

TDR pronto

Publi- cidade

(Manifes-tação de

Interesse)

SDP Pron-

ta

Não Objeção

/ BM

SDP envia-da aos consul-

tores

Recebi-mento das Propostas e Início da Avaliação

das Propostas Técnicas

Avaliação Técnica e Relatório

da Avaliação Concluído

Não Objeção à Avalia-

ção Técnica

(BM)

Abertura das

Propôs-tas

Finan-ceiras

Avalia- ção Finan-

ceira e elabo-

ração do Relatório

Final

Não Objeção à Avaliação

Final e Recomen-dação da Outorga

do Contrato

Nego-ciação

do Contrato

Assina-tura do Contra-

to

Envio do

Contra-to

(nego-ciado)

ao Banco1

Início da

Execu-ção do Contra-

to

Término do

Contrato

1 Desenvolvimento Institucional

1.1

1.2

2 Geração de Trabalho e Renda

2.1

2.2

3 Qualificação Territorial

3.1

3.2

Total Geral

MANUAL OPERATIVO PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO MUNICIPAL INTEGRADO - PDMI

VOLUME 2 22

ANEXO 2.2 - Modelo de Aviso Geral do Programa

GENERAL PROCUREMENT NOTICE Brazil

Rio Grande do Sul Integrated Municipal Development Program Integrated Municipal Infrastructure Project - Pelotas Polo do Sul

[insert sector] Loan No./Credit No./TF No./Grant No.

Project ID No. The Municipality of Pelotas - RS has received financing in the amount of US$ US$18.90 million equivalent from the World Bank toward the cost of the Rio Grande do Sul Integrated Municipal Development Program – Integrated Municipal Infrastructure Project - Pelotas Polo do Sul, and it intends to apply part of the proceeds to payments for goods, works, related services and consulting services to be procured under this project. This project will be jointly financed by the [insert name of cofinancing agency].1 The project will include the following components: Municipal Strengthening: Modernization of Public Services, drainage master plan and WSS management Plan, Project and program management Income and Employment Generation: Capacity building and micro-credit program for micro-enterprises, Processing center for vegetables and fruits and formalization of market space , Technology Park Infrastructure Service Improvements: Rehabilitation of rural and urban road infrastructure and urban landscaping, Expansion of WSS and drainage systems. Procurement of contracts financed by the World Bank will be conducted through the procedures as specified in the World Bank’s Guidelines: Procurement under IBRD Loans and IDA Credits (current edition), and is open to all eligible bidders as defined in the guidelines. Consulting services will be selected in accordance with the World Bank’s Guidelines: Selection and Employment of Consultants by World Bank Borrowers (current edition).2 Specific procurement notices for contracts to be bid under the World Bank’s international competitive bidding (ICB) procedures and for contracts for consultancy services will be announced, as they become available, in UN Development Business and dgMarket [and the names of technical magazines, newspapers and trade publications of wide international circulation and in local newspapers].3 Prequalification of suppliers and contractors will be required for the following contracts [insert names of contracts].1 Interested eligible bidders who wish to be included on the mailing list to receive invitations to prequalify/bid under ICB procedures, and interested consultants who wish to receive a copy of advertisement requesting expressions of interest for consultancy contracts, or those requiring additional information, should contact the address below. Prefeitura Municipal de Pelotas – SCP Unidade de Gestora de Projetos - UGP Attn: Jair Seidel – Coordenador da UGP

MANUAL OPERATIVO PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO MUNICIPAL INTEGRADO - PDMI

VOLUME 2 23

Rua Professor Araújo,1653 CEP 96 020360 – Pelotas – Rio Grande do Sul - Brasil Tel: 055(53) 32271513 Fax: [include the country and city code] E-mail: [email protected] Web site: www.pdmi.com.br 2 Occasionally contracts may be financed out of tied trust funds that would further restrict eligibility to a particular group of member countries. When this is the case, it should be mentioned in this paragraph. Also indicate any margin of preference that may be granted as specified in the loan or credit agreement and set forth in the bidding documents. 3 If known, the dates of issuance of the specific procurement notices for goods, works, prequalification, and the dates of issuance of requests for expressions of interest for consultants’ contracts shall be given.

MANUAL OPERATIVO PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO MUNICIPAL INTEGRADO - PDMI

VOLUME 2 24

ANEXO 2.3 - Modelo de Aviso de Licitação Internacional

SPECIFIC PROCUREMENT NOTICE Brazil

Rio Grande do Sul Integrated Municipal Development Program Integrated Municipal Infrastructure Project - Pelotas Polo do Sul

[insert sector] [BRIEF DESCRIPTION OF GOODS/WORKS]

Loan No./Credit No./TF No./Grant No. Project ID No.

Contract/Bid No. The Municipality of Pelotas has received financing from the World Bank toward the cost of the Rio Grande do Sul Integrated Municipal Development Program - Integrated Municipal Infrastructure Project - Pelotas Polo do Sul, and it intends to apply part of the proceeds toward payments under the contract for [insert brief description of contract (i.e., road works, medical equipment, etc.)].i The [insert name of implementing agency] now invites sealed bids from eligible bidders for [insert contract number and/or name, a brief description of the type(s) of goods or works to be provided, including quantities, location and other information necessary to enable potential bidders to decide whether or not to respond to the invitation.ii. The delivery/construction period is [insert number of days/months/years or dates].iii Bidding will be conducted through the international competitive bidding procedures as specified in the World Bank’s Guidelines: Procurement under IBRD Loans and IDA Credits, (current edition), and is open to all eligible bidders as defined in the guidelines. Interested eligible bidders may obtain further information from and inspect the bidding documents from the [insert name of agency] at the address below during office hours [insert office hours if applicable, i.e. 0900 to 1700 hours]. A complete set of bidding documents in [insert name of language] may be purchased by interested bidders on the submission of a written application to the address below and upon payment of a nonrefundable feeiv of [insert amount in local currency] or [insert amount in specified convertible currency, i.e. US$]. The method of payment will be [insert method of payment].v The document will be sent by [insert delivery procedure].vi All bids must be accompanied by a bid security of [insert amount in local currency or minimum percentage of bid price] or an equivalent amount in a freely convertible currency,vii and be delivered to the address below by [insert time] on [insert date]. They will be opened immediately thereafter, in the presence of bidders’ representatives, who choose to attend, at the address belowviii. Late bids will be rejected. Prefeitura Municipal de Pelotas – SCP Unidade de Gestora de Projetos - UGP Attn: Jair Seidel – Coordenador da UGP Rua Professor Araújo,1653 CEP 96 020360 – Pelotas – Rio Grande do Sul - Brasil Tel: 055(53) 32271513 Fax: [include the country and city code]

MANUAL OPERATIVO PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO MUNICIPAL INTEGRADO - PDMI

VOLUME 2 25

E-mail: [email protected] Web site: www.pdmi.com.br 1 [Insert the following if applicable]. This contract will be jointly financed by [insert name of cofinancing agency]. Bidding will be governed by the World Bank’s eligibility rules and procedures. 1 Bidding documents may require bidders to have specific experience or capabilities; such restrictions should also be included in this paragraph] 1 Insert this sentence if applicable. 1 The fee, to defray printing and mailing/shipping costs, should be nominal. 1 For example, cashier’s check, direct deposit to specified account number, etc. 1 The delivery procedure is usually airmail for overseas delivery and surface mail or courier for local delivery. If urgency or security dictates, courier services may be required for overseas delivery. With the agreement of the World Bank, documents may be distributed by e-mail. 1 The amount of bid security should be stated as a fixed amount or as a minimum percentage of the bid price. Alternatively, if a bid security is not required (often the case in supply contracts), the paragraph should so state. 1 The office for bid opening may not necessarily be the same as that for inspection or issuance of documents or for bid submission. If they differ, each address must appear at the end of the notice and be numbered as (1), (2), (3). The text in the paragraph would then refer to address (1), (2), etc. Only one office and its address may be specified for submission, and it should be near the place where bids will be opened.

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VOLUME 2 26

ANEXO 2.4 - Modelo Aviso de Licitação Nacional

PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO MUNICIPAL INTEGRADO – PDMI

Projeto Integrado Municipal de Infra-estrutura – Pelotas Pólo Sul AVISO DE LICITAÇÃO PÚBLICA NACIONAL

LOAN n° xxxx-BR

Data: dd/mm/aaaa

Concorrência Nacional (sigla do tomador)/BIRD nº (número da concorrência

do Tomador)/(ano)

O Governo Municipal de Pelotas - RS recebeu do Banco Internacional para

Reconstrução e Desenvolvimento, a seguir denominado simplesmente BIRD, um

empréstimo para custear, parcialmente, o Programa de Desenvolvimento Municipal

Integrado – PDMI/ Projeto Integrado Municipal de Infra-estrutura – Pelotas Pólo Sul

pretende aplicar parte dos recursos desse empréstimo em pagamentos elegíveis no

contrato nº (número do contrato)/(ano) – (nome do contrato).

O(A) (nome do tomador – sigla do tomador), uma das executoras do

Programa, convida licitantes elegíveis a apresentarem propostas lacradas às

(horário) horas do dia (data), no (local e endereço) para (descrição do escopo a ser

licitado), no prazo de (número de dias) dias corridos e que incluem: (detalhamento,

se necessário, do cronograma).

A licitação será conduzida mediante concorrência nacional, conforme os

procedimentos descritos nas Diretrizes: Licitações sob Empréstimos do BIRD e

Créditos da IDA, e estará aberta a todos os licitantes oriundos de países elegíveis,

conforme definido nas referidas diretrizes.

A documentação completa do Edital poderá ser adquirida no (local e

endereço), a partir da primeira publicação deste aviso, no horário (especificar), até

(xxxxx) dias anteriores à data da apresentação dos documentos e propostas,

mediante o pagamento de R$ (cifra) (valor por extenso).

Pelotas, xx de xxxxxx de xxxx.

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VOLUME 2 27

ANEXO 2.5 - Modelo de Aviso de Manifestação de Interesse

REQUEST FOR EXPRESSIONS OF INTEREST

(CONSULTANT SERVICES) Brazil

Rio Grande do Sul Integrated Municipal Development Program Integrated Municipal Infrastructure Project - Pelotas Polo do Sul

[insert sector] CONSULTING SERVICES

Loan No./Credit No./TF No./Grant No. Project ID No.

Expressions of interest

The Municipality of Pelotas has received financing from the World Bank toward the cost of the Rio Grande do Sul Integrated Municipal Development Program - Integrated Municipal Infrastructure Project - Pelotas Polo do Sul, and intends to apply part of the proceeds for consultant services. The services include [insert brief description, implementation period, etc.]ix The [insert name of implementing agency/client] now invites eligible consultants to indicate their interest in providing the services. Interested consultants must provide information indicating that they are qualified to perform the services (brochures, description of similar assignments, experience in similar conditions, availability of appropriate skills among staff, etc.). Consultants may associate to enhance their qualifications. A consultant will be selected in accordance with the procedures set out in the World Bank’s Guidelines: Selection and Employment of Consultants by World Bank Borrowers (current edition). Interested consultants may obtain further information at the address below during office hours [insert office hours if applicable, i.e. 0900 to 1700 hours]. Expressions of interest must be delivered to the address below by [insert date]. Prefeitura Municipal de Pelotas – SCP Unidade de Gestora de Projetos - UGP Attn: Jair Seidel – Coordenador da UGP Rua Professor Araújo,1653 CEP 96 020360 – Pelotas – Rio Grande do Sul - Brasil Tel: 055(53) 32271513 Fax: [include the country and city code] E-mail: [email protected] Web site: www.pdmi.com.br 1 Provide enough information to allow potential consultants decide whether or not to prepare an expression of interest.

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VOLUME 2 28

ANEXO 2.6 – Modelo de Cotação de Preços (Três Cotações) - Obras

PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO MUNICIPAL INTEGRADO – PDMI

Projeto Integrado Municipal de Infra-estrutura – Pelotas Pólo Sul

LOAN n° xxxx-BR

1. DADOS GERAIS 1.1. A (__indicar instituição), por meio da Comissão de Licitação, instituída pela

Portaria nº (__indicar número e data__) convida Vossa Senhoria para apresentar Proposta, com vistas a participar da Licitação na modalidade COTAÇÃO DE PREÇOS (TRÊS COTAÇÕES), de acordo com o que determinam as Diretrizes para Aquisições do Banco Mundial, em vigor, e as condições deste Edital.

1.2. A proposta deverá ser entregue ou enviada até às (__indicar hora__) do dia (__indicar dia__), em um único envelope fechado.

2. OBJETO: (__indicar obra/serviço: construção/ampliação/recuperação__), de

acordo com o Projeto Básico (Orçamento/Especificações Técnicas). 2.1. PRAZO PARA EXECUÇÃO: no mínimo (__ indicar número__) dias, a contar

da expedição da ordem de serviço pelo Contratante. 2.2. LOCAL DE EXECUÇÃO: (__ indicar endereço__). 2.3. RECEBIMENTO: o objeto será recebido pelo responsável pelo seu

acompanhamento e fiscalização, mediante termo circunstanciado ou vistoria, que comprove a adequação do objeto aos termos contratuais (provisório ou definitivo), devidamente assinado.

2.4. PAGAMENTO: Será efetuado de acordo com o cronograma físico-financeiro, parte integrante deste Termo, em (__ indicar forma de pagamento: número de parcelas __) de (__ indicar valor__).

2.5. PERÍODO DE VALIDADE DA PROPOSTA: (__ indicar número __) dias da data final estabelecida para apresentação das Propostas.

2.6. PROPOSTA COMPLETA: O Concorrente deverá apresentar o Termo de Proposta e a Planilha de Custos que julgar em condições de atender conforme modelo fornecido. Deverá cotar todos os itens da Planilha, pois apresentadas de outra forma serão rejeitadas.

3. AVALIAÇÃO E JULGAMENTO DAS PROPOSTAS

3.1. As propostas contendo quantidades e especificações técnicas dos serviços solicitados de acordo com este Edital serão consideradas tecnicamente válidas.

3.2. Será(ão) declarado(s) vencedor(es) do certame o(s) Concorrente(s) que apresentando proposta(s) completa (s), tecnicamente correta(s) e substancialmente adequada(s), oferecer(em) o menor preço global.

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VOLUME 2 29

3.3. Por ocasião da assinatura do contrato, o vencedor deverá apresentar os seguintes documentos, dentro do prazo de validade: regularidade fiscal com as Fazendas Federal, Estadual e Municipal e com a Seguridade Social (INSS e FGTS). A não observância desse item acarretará a não efetivação da Contratação.

(Indicar local e data) __________________________________________

(Ass. do Presidente da Comissão de Licitação)

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ANEXO 2.7 – Fax Padrão – para a Comparação de Preços (Shopping)

Prezado Senhores, O Governo Municipal de xxxx, contraiu um Empréstimo (Loan 1056-BR) do Banco Internacional para a Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD) para financiar o Programa de Desenvolvimento Municipal Integrado, e pretende aplicar parte dessa doação para fazer face aos pagamentos referente aos itens expressos em anexo. O (Projeto/agência executora/implementadora) convida à apresentação de Cotações com vistas ao fornecimento de equipamentos/materiais, conforme especificações técnicas anexas. As Propostas deverão conter as seguintes informações:1 1. Prazo de validade da proposta: [apor o prazo de validade necessário] 2. Prazo de garantia, nos casos dos equipamentos: não inferior a 1 (hum) ano; 3. Prazo de entrega dos produtos igual ou inferior: _____ dias após o recebimento

da Ordem de Compra/Serviço2. 4. Dispor de assistência técnica local (no estado _____); 5. Prazo máximo para atendimento de chamada, para equipamentos em garantia:

___ (____) dias3; 6. Encaminhar as propostas para o endereço abaixo até às 18 horas do dia ____ (mínimo de três dias úteis): 1 Obs.: Nesta seção, o Comprador/Contratante deverá preencher todos os campos, utilizando-se do bom senso

e práticas do mercado. 2 No caso de shopping, o prazo de entrega não deverá ultrapassar 05 - 10 dias úteis. 3 Apor o prazo de acordo com o mercado.

PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO MUNICIPAL INTEGRADO – PDMI Projeto Integrado Municipal de Infra-estrutura – Pelotas Pólo Sul

LOAN n° xxxx-BR

CAPA PARA FAC-SÍMILE Fax nº 0/200__ Data:

Remetente Nome: Fulano de Tal Cargo: Unidade de Aquisições –

Projeto XXX Destinatário Nome: Órgão: Cargo: Fac-Símile nº: Assunto: Cotação de Preços Total de Páginas (incluindo a capa): 02

MENSAGEM

LOGOTIPO DO PROJETO

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VOLUME 2 31

(Indicar endereço de envio). Sr./Sra. xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Fone (0.xx.DDD) número do telefone FAX (0.xx.DDD) número do telefone E-mail : Projeto TAL@ endereço. 7. O local de entrega dos Bens relacionados no anexo é o mesmo do item 6 acima.

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VOLUME 2 32

ANEXO 2.8 – Roteiro para processos de aquisições do PDMI

PREFEITURA MUNICIPAL DE PELOTAS PROPOSTA DE ROTEIRO PARA MONTAGEM DE PROCESSOS ADMINISTRATIVOS DE AQUISIÇÕES COM RECURSOS

PROVENIENTES DO BIRD

I -EMPRESA DE CONSULTORIA I-1. - SBQC (acima de US$200,000)

Item Documento no Processo Área Responsável U CG A C J O

1 Identificação da Atividade, Preparação de TOR e Estimativa de Custo 2 Enquadramento da Atividade, definição de método de seleção/aquisição 3 Abertura do Processo 4 Provisionamento no Programa 5 Disponibilidade Orçamentária 6 Prover autorização do ordenador de despesas 7 Ordenador autoriza a despesa 8 Montagem da Manifestação de Interesse – MI em inglês*/português 9 Revisão do MI e envio ao BIRD para publicação no DB

10 Solicita Publicação da MI 11 Publicação da MI – local e nacional 12 Recebimento das Manifestações de Interesse (Lista Longa) 13 Montagem da Lista Curta (listagem classificatória e justificativas) 14 Montagem da SDP e escolha do tipo de Contrato 15 Revisão da SDP, lista curta e minuta de contrato 16 Solicitação de N.O ao BIRD 17 Revisão em função das recomendações do BIRD 18 Envio das SDP às empresas da Lista Curta 19 Esclarecimentos 20 Ata de Recebimento das Propostas e Abertura das Técnicas 21 Formação da Comissão Técnica de avaliação de propostas 22 Análise das Propostas Técnicas / Comissão autorizada pela CPL (notas indiv) 23 Relatório de Análise das Propostas Técnicas 24 Revisão do relatório e envio ao BIRD – não objeção 25 Convocação da Sessão de Abertura das Propostas Comerciais 26 Ata da Sessão de Abertura das Propostas Comerciais 27 Relatório Final de Análise das Propostas Comerciais 28 Revisão e envio ao BIRD – não objeção 29 Convocação da Vencedora para Negociação 30 Reuniões e Atas de Negociação 31 Recomendação de adjudicação – homologação – ordenador de despesas 32 Adjudicação e homologação pelo ordenador 33 Parecer e preparação do Contrato 34 Encaminha recomendação de adjudicação e contrato ao BIRD 35 Assinatura e publicação do contrato 36 Informa resultado aos demais 37 Encerramento do Processo de seleção 38 Emite solicitação de empenho 39 Emite empenho 40 Emite ordem de serviço 41 Recebe produto da consultoria 42 Analisa produto da consultoria 43 Autoriza pagamento 44 Efetua pagamento 45 Elabora relatório e envia para banco 46 Encerra o processo 47 Arquiva documentos - ficam a disposição auditoria

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VOLUME 2 33

(Laura: inserir anexo 2.8)

I-2. - MENOR CUSTO (abaixo de US$200,000)

Item Documento no Processo Área Responsável U CG A C J O

1 Identificação da atividade, preparação de TOR e estimativa de Custo 2 Enquadramento da atividade, definição de método de seleção/aquisição 3 Abertura do Processo 4 Provisionamento no Programa 5 Disponibilidade Orçamentária 6 Prover autorização do Ordenador de despesas 7 Montagem da Lista Curta – banco de dados (justificativas) 8 Montagem da SDP e escolha do tipo de Contrato 9 Envio das SDP às empresas da Lista Curta

10 Esclarecimentos 11 Ata de Recebimento das Propostas e Abertura das Técnicas 12 Formação da Comissão Técnica de avaliação de propostas 13 Análise das Propostas Técnicas / Comissão autorizada pela CPL (notas indiv) 14 Relatório de Análise das Propostas Técnicas 15 Convocação da Sessão de Abertura das Propostas Comerciais 16 Ata da Sessão de Abertura das Propostas Comerciais 17 Relatório Final de Análise das Propostas Comerciais 18 Revisão do processo 19 Convocação da Vencedora para Negociação 20 Reuniões e Atas de Negociação 21 Recomendação de adjudicação – homologação - DG 22 Parecer e preparação do Contrato 23 Assinatura e publicação do contrato 24 Informa resultado aos demais

I-3. – CONTRATAÇÃO DIRETA (abaixo de US$200,000)

Item Documento no Processo Área Responsável U CG A C J O

1 Identificação da Atividade, Preparação de TOR e Estimativa de Custo 2 Enquadramento da atividade, definição de método de seleção/aquisição 3 Provisionamento no Programa 4 Justificativa de Contratação Direta 5 Disponibilidade financeira 6 Prover autorização do Ordenador de despesas 7 Solicitação de não objeção ao BIRD 8 Juntada da documentação da Contratada 9 Envio à PROJUR para parecer e preparação de Contrato

10 Parecer e preparação do contrato 11 Assinatura do Contrato 12 Publicação do Extrato 13 Envio do Contrato ao BIRD (arquivo) 14 Encerramento do Processo

II – CONSULTORIA INDIVIDUAL II-1. – CONTRATOS ACIMA DE $ 50,000

Item Documento no Processo Área Responsável U CG A C J O

1 Identificação da Atividade, Preparação de TOR e Estimativa de Custo 2 Enquadramento da atividade, definição de método de seleção/aquisição 3 Justificativa de Contratação - Parecer Técnico e CV 4 Disponibilidade financeira 5 Prover autorização do Ordenador de despesas e Autorização 6 Solicitação de não objeção ao BIRD 7 Juntada da documentação do Consultor 8 Envio à PROJUR para parecer e preparação de Contrato 9 Parecer e preparação do contrato

10 Assina Contrato 11 Publica Extrato

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VOLUME 2 34

12 Envio do Contrato ao BIRD (arquivo) 13 Encerramento do Processo

II-2. – CONTRATOS ABAIXO DE $ 50,000

Item Documento no Processo Área Responsável U CG A C J O

1 Identificação da Atividade, Preparação de TOR e Estimativa de Custo 2 Enquadramento da atividade, definição de método de seleção/aquisição 3 Justificativa de Contratação - Parecer Técnico e CV 4 Disponibilidade financeira 5 Prover autorização do Ordenador de despesas e autorização 6 Juntada da documentação do Consultor 7 Envio à PROJUR para parecer e preparação de Contrato 8 Parecer e preparação do contrato 9 Assina Contrato

10 Publica Extrato 11 Envio do Contrato ao BIRD (arquivo) 12 Encerramento do Processo

III - ICB PARA (obras>6,000,000; bens>500,000 e serviços>250,000)

Item Documento no Processo Área Responsável U CG A C J O

1 Identificação e Enquadramento da Atividade 2 Preparação de Especificação Técnica e Estimativa de Custo 3 Abertura do Processo 4 Montagem do Edital 5 Disponibilidade Orçamentária 6 Envio ao BIRD 7 Resposta do BIRD 8 Revisão 9 Publicações (anexar cópias)

10 Esclarecimentos 11 Ata de Recebimento e Abertura das Propostas 12 Relatório de Análise das Propostas 13 Solicita à PROJUR Preparação de Minuta de Contrato 14 Preparação de Minuta de Contrato 15 Encaminha recomendação de adjudicação e contrato ao BIRD 16 Resposta BIRD 17 Homologação 18 Solicita Empenho 19 Empenha 20 Convoca vencedor para assinatura 21 Informa resultado aos demais 22 Assina Contrato e troca garantias 23 Publica Extrato 24 Encerramento do Processo

IV – NCB PARA (obras<6,000,000; bens < 500,000 e serviços <250,000)

Item Documento no Processo Área Responsável U CG A C J O

1 Identificação da Atividade e preparação de especificações técnicas e estimativa de custo 2 Enquadramento da Atividade 3 Montagem do Edital - NCB 4 Abertura do Processo 5 Disponibilidade Orçamentária 6 Prover autorização do Ordenador de despesas 7 Revisão e encaminhamento ao BIRD – não objeção 8 Publicações (anexar cópias) 9 Esclarecimentos

10 Ata de Recebimento e Abertura das Propostas 11 Formação da Comissão Técnica de avaliação de propostas 12 Relatório de Análise das Propostas 13 Revisão e encaminhamento ao BIRD – não objeção 14 Parecer e preparação do Contrato 15 Convoca vencedor para assinatura 16 Informa resultado aos demais 17 Assina Contrato e troca garantias

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VOLUME 2 35

18 Publica Extrato 19 Envia ao BIRD 20 Encerramento do Processo

V – SHOPING (bens <100,000)

Item Documento no Processo Área Responsável U CG A C J O

1 Identificação da atividade/aquisição e preparação de especificações técnicas e estimativa de custo

2 Enquadramento da atividade/provisionamento no Programa 3 Montagem da Solicitação de Cotação de Preços 4 Abertura do Processo 5 Disponibilidade Orçamentária 6 Prover autorização do Ordenador de despesas 7 Envio das Solicitações de Cotação de Preços - fax 8 Recebimento das Propostas 9 Análise das Propostas e indicação do vencedor

10 Revisão do processo 11 Parecer e preparação do Contrato B17 12 Convoca vencedor para assinatura 13 Informa resultado aos demais 14 Assina Contrato 15 Publica Extrato 16 Encerramento do Processo

LEGENDA: U – UGP CG – Coordenações/Gerências Técnicas/órgãos executores A – Administrativo/Financeiro/Orçamentária Municipais C - CPL J Jurídica Municipal

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VOLUME 2 36

BLOCO DE ANEXOS 3 DESEMBOLSOS E AUDITORIA

ANEXO 3.1 – IFR

ANEXO 3.2 – Modelo de DOARP

ANEXO 3.3 – Modelo de SOE

ANEXO 3.4 – Funcionograma da equipe de gerenciamento financeiro em Pelotas

ANEXO 3.5 – Termos de Referência para contratação de Auditoria Externa

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VOLUME 2 37

ANEXO 3.1 – IFR

PDMI - MUNICIPIO DE PELOTAS LOAN: RELATORIO FINANCEIRO INTERMEDIARIO - IFR 1-B ACOMPANHAMENTO ORÇAMENTÁRIO TRIMESTRE EXERCICIO: DEMONSTRATIVO DE INVESTIMENTOS DO PROJETO MOEDA: ACUMULADO: ATÉ A DATA

PREVISTO (APROVADO NO ORCAMENTO) REALIZADO VARIAÇÃO PROJETO DESCRIÇÃO NO NO ACUMULADO NO NO ACUMULADO NO NO ACUMULADO ORÇADO

TRIMESTRE EXERCÍCIO ATÉ A DATA TRIMESTRE EXERCÍCIO ATÉ A DATA TRIMESTRE EXERCÍCIO ATÉ A DATA ORIGINAL A.SALDO EM CAIXA NA ABERTURA Conta Operativa 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Conta Designada 0 0 0 0 0 0 0 0 0 TOTAL DO SALDO DE ABERTURA 0 0 0 0 0 0 0 0 0

B. ORIGENS (FONTES) DOS FUNDOS 1. Banco Mundial 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2.Contrapartida Municipal 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 3. Co-financiadores: BNDES 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 SANEP -CEEE 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Ministério da Cultura 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Caixa Economica Federal 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 CIDE 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 TOTAL DAS ORIGENS DE RECURSOS 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

C. USO DOS FUNDOS - CATEGORIAS 1. A) : Bens, Servicos de Consultoria e não Consultoria, Treinamento e Custos Operacionais do Projeto, exceto Parte I 1 (a) e III.2 (a) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2.830.000 2. A) : Obras para Parte I.1 (c), Parte I.2, Parte II, Parte III.1 (d), III.2 (b) and III.3 (b) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 15.075.000 2. B) Obras para Parte III.3 (d) 255.000 * 3. Taxa Inicial 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 * 4. Adicional por mudanca de taxa de juros 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 * 5. Nao Alocado 0 0 0 0 0 0 0 0 0 750.000

TOTAL APLICACOES DE RECURSOS 0 0 0 0 0 0 0 0 0 18.910.000

D. SALDO DE CAIXA NO FECHAMENTO Conta Operativa 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Conta Designada 0 0 0 0 0 0 0 0 0 TOTAL SALDO FECHAMENTO 0 0 0 0 0 0 0 0 0

SALDO FINAL 0 0 0 0 0 0 0 0 0

* Total de Aplicacoes: Soma exclui itens 3, 4 e 5 (3) Front-end Fee (4) Premia for Interest Rate Caps and Interest Rate Collars (5) Unallocated TOTAL AMOUNT

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VOLUME 2 38

PDMI - MUNICIPIO DE PELOTAS LOAN: RELATORIO FINANCEIRO INTERMEDIARIO - IFR 1-B ACOMPANHAMENTO ORÇAMENTÁRIO TRIMESTRE EXERCICIO: DEMONSTRATIVO DE INVESTIMENTOS DO PROJETO MOEDA: ACUMULADO: ATÉ A DATA PREVISTO (APROVADO NO ORCAMENTO) REALIZADO VARIAÇÃO PAD

DESCRIÇAO NO TRIMESTRE NO EXERCICIO ACUMULADO NO TRIMESTRE NO EXERCICIO ACUMULADO NO

TRIMESTRE NO EXERCICIO ACUMULADO Orçado

COMPONENTES, SUBCOMPONENETES E ATIVIDADES BIRD Contra partida BIRD Contra

partida BIRD Contra partida BIRD Contra

partida BIRD Contra partida BIRD Contra

partida BIRD Contra partida BIRD Contra

partida BIRD Contra partida Original

COMPONENTE 1 FORTALECIMENTO MUNICIPAL - PARTE I 1.1 - Modernizacao do Serviço Publico a)Renovaçao do Centro Administrativo (obras, equipamento, treinamento) (100% PMAT - BNDES) b) Instalação de bombas de drenagem automaticas 100% (SANEP/CEEE) c) Preparacao de Plano Master de água e saneamento, Treinamento gerenciamento e implementacao projeto 1.2 Gerenciamento do Projeto a) Provisao de assistencia tecnica, equipamento e custos operacionais da UGP, contribuicao a UAP COMPONENTE 2: GERACAO DE EMPREGO E RENDA - PARTE II 2.1 Estrategias trabalho sustentáveis, Acesso Micro-Crédito e Suporte os grupos de PME a) plano estrategico: estudos sobre potencial de crescimento b) Suporte ao micro-credito: treinamento em negocios, marketing, organizacao c) Renovacao do Parque Cipriano Barcelos para realocar camelódromo d) Ajuda a grupos de agro-industria 2.2 Parque Tecnologico a) criacao de parque tecnologico marqem do canal de Sao Goncalo b)Estabelecimentos de centros digitais e rede de fibra otica COMPONENTE 3 MELHORIA NOS SERVIÇOS DE INFRAESTRUTURA - PARTE III 3.1 Rehabilitação estradas urbanas e areas verdes a) restauracao de quatro predios historicos (100% Min.da Cultura) b) Construcao de 51paradas de onibus e 18 passagem de pedestres (100% Mcid/CEF) c) Rehabilitacao de 7,247 m2 de ruas e pavimentacao de 1km de ruas (100% CIDE) d) Recuperacao area verde, pavimentacao de ruas e calcadas, incluindo passagem de pedestre e ciclovia 3.2 Rehabilitação estradas rurais e areas verdes a) Aquisicao de 10 caminhoes e 5 veiculos de construcao (100% BNDES) b) Renovaçao e rehabilitacao e duplicacao de pontes rurais e melhorar manutencao da rede rural 3.3 Melhoria ambiental, da agua e do saneamento a) Construcao canal agua entre Arroio Pelotas e a estacao de Sinott (100% Mcid/CEF) b) Implantacao de sistema de drenagem automatizado c) Construcao de locais para reutilizacao de agua d) Expansao da rede de sistema de agua na area rural TOTAL

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VOLUME 2 39

ANEXO 3.2 - Modelo de DOARP

PREEFEITURA MUNICIPAL DE BAGÉ SECRETARIA DA AGRICULTURA E ABASTECIMENTO

CONTRATO DE EMPRÉSTIMO XXXX PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO MUNICIPAL INTEGRADO

DECLARAÇÃO DE IVESTIMENTOS ACUMULADOS EXERCÍCIO DE 2007

(Expressa em dólares americanos)

Acumulado até 31/12/2007 Totais do ano 2007 Acumulado até 31/05/2008 Orçamento Acumulado Local BIRD Total Local BIRD Total Local BIRD Total

INVESTIMENTOS Custos de Investimentos Componente de Desenvolvimento Institucional

- -

Componente de Geração de Emprego e Renda

- -

Componente de Qualificação Territorial - - - - - - - - - - - - - -

Custos Totais de Investimento - - - - - - - - - - - - - - -

Investimentos do Projeto - - Prefeito Municipal Secretário Municipal da Fazenda

MANUAL OPERATIVO PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO MUNICIPAL INTEGRADO - PDMI

VOLUME 2 40

PREEFEITURA MUNICIPAL DE BAGÉ SECRETARIA DA AGRICULTURA E ABASTECIMENTO

CONTRATO DE EMPRÉSTIMO XXXX PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO MUNICIPAL INTEGRADO

DEMONSTRAÇÃO DE IVESTIMENTOS ACUMULADOS EXERCÍCIO DE 2007

(Expressa em dólares americanos)

Acumulado até 31/12/2007 Totais do ano 2007 Acumulado até 31/05/2008 Local BIRD Total Local BIRD Total Local BIRD Total

INVESTIMENTOS Custos de Investimentos Componente de Desenvolvimento Institucional

Componente de Geração de Emprego e Renda

Componente de Qualificação Territorial

Custos Totais de Investimento

Investimentos do Projeto Prefeito Municipal Secretário Municipal da Fazenda

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VOLUME 2 41

ANEXO 3.3 - Modelo de SOE a) Formulário 1903

1. Empréstimo IBRD Nº _________________ ou Crédito IDA Nº __________________________ Atenção: Divisão de Desembolsos 2. Cofinanciador – Nº de Ref. _______________ IBRD/IDA Nº de Ref. _________ ou 14- ______ 3. Pedido Nº _____________________________

4. Queiram pagar _________________________________________ ___________________________________________

(moeda) (montante a pagar em números)

Solicitamos este saque da Conta aberta nos termos do Acordo de Empréstimo ou de Crédito, e confirmamos e aceitamos pela

presente o seguinte:

A. O abaixo assinado não sacou previamente qualquer quantia da Conta para cobrir estas despesas. O abaixo assinado não

obteve nem pretende obter fundos para a mesma finalidade provenientes de qualquer outro empréstimo, crédito ou doação;

B. Os bens e os serviços abrangidos por este pedido foram ou estão sendo adquiridos conforme estipulado no Acordo;

C. As despesas foram ou estão sendo efetuadas para bens e serviços de origem admissível;

D. Para os itens cujo reembolso está sendo pedido na base de Declaração de Gastos (SOE), toda documentação autenticando

estas despesas deverá estar disponível para revisão por auditores e missões do Banco Mundial quando solicitado. Esta documentação foi retida

no local indicado nas folhas de declaração de Gastos.

E. Caso os fundos ou parte dos fundos sacados da Conta nos termos deste pedido sejam devolvidos ao Banco Mundial, o abaixo

assinado autoriza pela presente o Banco Mundial a aplicar o valor corrente dos ditos fundos a crédito da Conta ou, se se tratar de uma quantia

pequena, a imputar tal quantia ao pagamento seguinte devido pelo mutuário, a título de juros, comissão de compromisso, comissão de serviço ou

principal.

DETALHES DE DESPESAS (Utilizar folhas sumárias se um espaço suplementar for necessário ou se as despesas se referirem a mais de um fornecedor, categoria ou subprojeto) 5. NOME E ENDEREÇO DO EMPRETEIRO OU DO FORNECEDOR: (se diferente do beneficiário) 6. INFORMAÇÕES SOBRE AS AQUISIÇÕES a) Nº E DATA DO CONTRATO OU DA ORDEM DE COMPRA: (ou outras referências ao documento contratual) b) DATA DO AVISO DE NÃO OBJEÇÃO: (completo para contratos superiores ao limite de aprovação prévia) c) DESCRIÇÃO SUMÁRIA DOS BENS, OBRAS OU SERVIÇOS: d) MOEDA E VALOR TOTAL DO CONTRATO: e) MONTANTE TOTAL DAS FATURAS ABRANGIDAS PELO PRESENTE PEDIDO: (não incluir retenção e outras deduções) 7. DETALHES DO SAQUE a) Nº DA CATEGORIA DO SUBPROJETO: b) PORCENTAGEM DOS GASTOS FINANCIADA PELO BANCO MUNDIAL PELO(S) COFINANCIADOR(ES): (se aplicável)

INSTRUÇÕES DE PAGAMENTO 8. NOME E ENDEREÇO DO BANCO BENEFICIÁRIO E Nº DA CONTA: CÓDIGO DO SWIFT: 9. NOME E ENDEREÇO DO BENEFICIÁRIO: 10. Se o Banco do Beneficiário não estiver localizado no país da moeda na qual o pagamento terá de ser feito, indicar o nome e endereço do banco correspondente no país cuja moeda vai ser utilizada para pagamento. CÓDIGO DO SWIFT: 11. INSTRUÇÕES ESPECIAIS DE PAGAMENTO E REFERÊNCIAS DA(S) FATURA(S):

12. ________________________________________________ 14. ________________________________________________ (Nome do Mutuário) (Assinatura do representante devidamente autorizado) 13. ________________________________________________ 15. ________________________________________________ (Data) (nome do representante autorizado) letras de imprensa ENVIAR PEDIDO EM DUPLICATA PARA O ENDEREÇO CITADO ACIMA

Para uso Exclusivo do Banco Mundial

Approved ____________________________ W/A Nº _________________________

THE WORLD BANK 1818 H Street, N.W., Washington, DC 20433 U.S.A. PEDIDO DE SAQUE DE FUNDOS Leia o reverso para instruções

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VOLUME 2 42

Instruções para o Preenchimento de pedido de Saque (Formulário 1903)

Notas:

• Apresentar ao Banco formulários em duplicata.

• Preencher pedidos em separado para cada moeda de pagamento e para cada beneficiário.

• Completar todas as linhas numeradas dos parágrafos 1 – 15.

• Antes de encaminhar o formulário preenchido ao(s) Representante(s) Autorizado (s) para assinatura, verificar se as

referências, quantias e outros detalhes estão corretos.

Erros e omissões retardam o pagamento.

• Se for usada uma Folha de Resumo, deixar em branco os itens 5 a 7. Apresentar os documentos na mesma ordem em

que aparecem nas folas de resumo.

Instruções – A numeração corresponde à do Formulário de Saque 1. Nº do BIRD/ Crédito da IDA: incluir toda a referência (número e letras), tal como aparece no Acordo de Empréstimo/Crédito.

2. Nº de Referência do Co-financiador: incluir na primeira linha o nome e o número de referência (se houver) do co-

financiador. Na segunda linha, indicar o número de referência associado do Banco Mundial (05- seguido de cinco dígitos para os fundos em

Administração, e 14- seguido de cinco dígitos para outras operações de co-financiamento.

3. Nº do Pedido – numerar os pedidos consecutivamente, começando com o número um (seja qual for o tipo de pedido).

Existindo mais de um órgão executor, usar um prefixo para identificar os pedidos de cada órgão (por exemplo: MF 1 = Ministério da Fazenda nº

1).

Detalhes das Despesas 4. Quantia a Pagar: indicar a moeda e o montante a ser pago (em cifras) (por exemplo: US$50.000,00).

5. Nome e Endereço do Empreiteiro ou Fornecedor: incluir o nome e endereço completos para assegurar sua apropriada

identificação. Essa informação poderá ser omitida se coincidir com a incluída no item 9 (Nome e Endereço do Beneficiário).

6. Detalhes das Aquisições:

(a) Nº e Data do Contrato ou da Ordem de Compra: incluir toda a referência a fim de assegurar a pronta identificação do contrato

ou da ordem de compra.

(b) Data da Aquisição e do Telex de Não Objeção do Banco: indicar a data do telex de não objeção do Banco para a compra, se

o contrato cujo débito estiver sendo efetuado o pagamento foi adjudicado sob a condição de ser previamente revisado pelo Banco.

(c) Breve Descrição dos Bens, Obras ou Serviços: incluir uma breve descrição. Por exemplo: bombas, equipamento elétrico,

construção de escolas, etc.

(d) Moeda e Valor Total do Contrato: indicar a moeda e o valor do contrato (incluir quaisquer aumentos de preços)

(e) Valor Total das Faturas incluídas neste Pedido: o valor das faturas que documentam o pedido deve totalizar 100% após a

dedução das quantias ainda a pagar e outros montantes inadmissíveis.

7. Detalhes do Saque: (a) Categoria ou Número do Subprojeto: obter a referência da categoria no Anexo 1 do Acordo de Empréstimo/Crédito. O

número do subprojeto para empréstimos de financiamento intermediário é o número indicado pelo Banco ao ser aprovado o subprojeto.

(b) Porcentagem das Despesas a serem Financiadas: (i) Pelo Banco: Obter na categoria apropriada do Anexo 1 ou do Artigo II do Acordo de Empréstimo/Crédito.

(ii) Pelo Co-financiador (se houver): existindo co-financiamento, indicar o coeficiente de desembolso Banco/Co-financiador (por

exemplo: BM 60%, FC 40%); caso contrário inserir “NIL”.

Instruções para o Pagamento 8. Nome e Endereço do Banco do Beneficiário e Número da Conta: incluir o nome e endereço completos do banco do

beneficiário, que poderá incluir uma designação de Agência. O número da conta é essencial. Se o banco for membro do SWIFT, indicar o

respectivo código. 9. Nome e Endereço do Beneficiário: indicar o nome e endereço completos, a fim de assegurar sua identificação apropriada. 10. Endereço do Banco Correspondente: indicar o nome e endereço completos quando o pagamento deva ser efetuado a um

banco não localizado no país da moeda a ser paga. Por exemplo: um pagamento em dólares dos EUA a um banco canadense seria enviado a

um banco correspondente nos Estados Unidos, à conta do banco do Canadá. Se o banco for membro do SWIFT, indicar o respectivo código. 11. Instruções Especiais de Pagamento e Referências de Fatura: fornecer quaisquer instruções especiais, números de faturas

ou outras referências que possam acelerar o processo de pagamento. 12. Nome do Mutuário: indicar o nome, tal como aparece no Acordo de Empréstimo/Crédito.

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VOLUME 2 43

13. Data: incluir a data de assinatura do pedido pelo(s) Representantes(s) Autorizado(s). 14. Autorização: obter a assinatura do(s) Representantes Autorizado(s). 15. Nome e Título do(s) Representante(s): incluir tanto o nome como o título do(s) signatário(s).

SWIFT – Sistema de mensagens financeiras utilizado pela Sociedade de Telecomunicações Financeiras Interbancárias

Mundiais. Tal como vários e importantes bancos e instituições financeiras, o Banco Mundial é membro do SWIFT.

Documentos de Apoio Exceto nos casos em que o Banco Mundial tenha concordado em efetuar desembolsos na base de Declarações de Gastos, será

necessário enviar ao Banco, antes da apresentação do primeiro pedido pertinente, duas cópias dos contratos ou das ordens de compra finais.

Normalmente, os pedidos de saque são enviados ao Banco acompanhados de uma cópia dos documentos de apoio. Esses

documentos incluem um ou mais dos seguintes comprovantes:

• Fatura do fornecedor ou consultor ou um resumo demonstrativo das obras realizadas, assinado pelo engenheiro supervisor ou

outra pessoa autorizada;

• Prova de embarque (do equipamento e materiais adquiridos), que pode consistir de um dos documentos seguintes:

- cópia do conhecimento de embarque;

- certificado do despachante

• Comprovante do pagamento efetuado (para reembolso), que pode consistir de um dos documentos seguintes:

- fatura recebida ou recibo formal;

- aviso de pagamento do banco comercial;

• Garantia de cumprimento, tal como uma garantia bancária no caso de aditamentos quando previstos no Contrato, ou quando

a quantia represente porcentagem extraordinariamente alta do custo total dos bens.

• Extrato bancário e folha de reconciliação, se o pedido de saque for para a realimentação de uma conta designada.

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VOLUME 2 44

b) Declaração de Gastos THE WORLD BANK 1818 H Street, N. W. Washington DC, 20433 U.S.A. PEDIDO DE SAQUE DECLARAÇÃO DE GASTOS (SOE) Categoria: 1ª – Bens, obras e serviços de consultoria: Subprojetos de Manejo e Conservação dos Recursos Naturais

Nº Nome Fornecedor

Processo de pagamento Breve Descrição

Valor Total deste Pedido

(BRE 004) Perc.

Financto Valor Total p/

Financto. (BRE 004)

Data de Pagto

Tx. Câmbio (BRE 004/ USD 001)

Valor p/ Financto.

(USD 001)

1 Mariana Pimentel 014750-1500/04-1 P0370-001/2004(Proj. Int.) 39.551,70 14.594,72 75 % 29.663,78 02/12/2004 2,7100

2 Arroio Grande 014752-1500/04-7 P0006-201/2004(Proj. Int.) 51.723,80 19.086,27 75 % 38.792,85 02/12/2004 2,7100 10.946,04 3 Canguçu 014752-1500/04-7 P0023-003/2004(Proj. Int.) 46.726,28 17.242,17 75 % 35.044,71 02/12/2004 2,7100 14.314,70

4 Santana do Livramento 014752-1500/04-7 P0106-082/2002(Proj. Int.) 31.000,00 11.439,11 75 % 23.250,00 02/12/2004 2,7100 12.931,63

5 Camaquã 014754-1500/04-2 P0017-001/2004(Proj. Int.) 2.320,81 856,39 75 % 1.740,61 02/12/2004 2,7100 8.579,34 6 Riozinho 014754-1500/04-2 P0307-002/2004(Proj. Int.) 495,00 182,66 75 % 371,25 02/12/2004 2,7100 642,29

Total Sistema de Informação e Monitoramento do Programa

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VOLUME 2 45

c) Conciliação da Conta designada Nº do Empréstimo:

xxxxx BANMCO DO BRASIL SA

(nome do Banco que mantém a Conta)

Pedido de Saque Número 050 Valores em USD 001 1. Alocação Autorizada 2. Menos: Montantes recuperados pelo BIRD 3. SALDO A DOCUMENTAR 4. Saldo na Conta designada em 08/12/04 5. Valor Deste Pedido 6. Montante Pendente de Reembolso pelo BIRD 1/ 7. Pedidos Processados Ainda Não Enviados o BIRD 2/ Subtotal - Pedidos Pendentes de Pagamento

8. TOTAL (4+5+6+7) 9. Discrepâncias Entre 3 e 8

1/ Valor Pendente de Reembolso pelo BIRD

2/ Pedidos Processados e Não Enviados ao BIRD

Pelotas, xx de xxxx de xxxx.

Prefeito Municipal

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ANEXO 3.4 Funcionograma da equipe de gerenciamento financeiro em Pelotas A. Estrutura de apoio ao gerenciamento financeiro do projeto: A Unidade Gestora de Projetos – UGP foi criada pela Lei N 5.302, tendo por objetivo coordenar todas as atividades relativas ao projeto de desenvolvimento financiado pelo BIRD. A Unidade é composta de 01 Coordenador e 12 técnicos, sendo que destes 04 formam a equipe financeira do PDMI de Pelotas. Além destes a Unidade conta com a estrutura Financeira, Contábil, Orçamentária e Compras e Licitações, definidas por departamentos da Secretaria Municipal de Administração e Finanças, para execução das tarefas pertinentes. O Departamento Financeiro tem como atribuições emissão de empenho, liquidação e pagamento, também responsável por todo o controle financeiro dos recursos da Prefeitura, conta com 13 servidores. O Departamento Contábil tem como atribuição a escrituração e controle contábil, emissão de relatórios e publicações exigidas por leis, conta com 10 servidores. O Departamento de Orçamento tem como atribuição a execução e acompanhamento do PPA, LDO e LOA municipal, conta com 04 servidores. O Departamento de Administração de Materiais e Patrimônio tem como atribuições efetuar compras diretas e através de licitações e pregões, conta com 14 servidores.

ORGANOGRAMA E ATIVIDADES

O total de funcionários identificados para implementação de atividades de gerenciamento financeiro do Projeto Pelotas Pólo Sul é de 09, sendo apresentada a seguir a distribuição destes por atividade. O Departamento Financeiro possui 08 funcionários que desempenham as funções do Projeto.

GERÊNCIA FINANCEIRA – GEF

Jair Seidel – Coordenador UGP

EXECUÇÃO E CONTROLE FINANCEIRO

Adolfina da Rosa Mauch – Assessor Técnico Carlos Manfred Robaert - Assessor Técnico Elzira Fonseca da Silva - Assessor Técnico Luciano Martins Gomes - Assessor Técnico

Cláudio Ivan Lopes Viana- Dir. Contábil Maria Lorena Dobke Portantiolo – Dir.Orçto. Paula Susani Blumentritt Caetano – Dir. Fin.

Vanessa dos Passos Pereira – Dir. DAMP

PRESTAÇÃO DE CONTAS

Adolfina da Rosa Mauch – Assessor Técnico Carlos Manfred Robaert - Assessor Técnico Elzira Fonseca da Silva - Assessor Técnico Luciano Martins Gomes - Assessor Técnico

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A.1 EXECUÇÃO E CONTROLE FINANCEIRO: 08 (oito) servidores

EXECUÇÃO CONTÁBIL E FINANCEIRA DOS RECURSOS DO PROGRAMA

- POA (Plano Operativo Anual) - PPA (Plano Plurianual) - Solicitação de parcelas - Empenho e efetivação dos pagamentos no SIM – Sistema de Informações Municipais - Contabilização das receitas e despesas do Projeto - Elaboração de Balancetes Mensais e do Balanço Anual das Contas do Projeto

ACOMPANHAMENTO DOS RECURSOS EXTERNOS

- Movimentação dos Recursos da Conta Especial - Elaboração de SOE´s - Relatórios rotineiros para o BIRD - Acompanhamento dos trabalhos da auditoria externa e interna - Acesso aos sistemas do Banco Comercial e Banco Mundial

CONTROLE DE CONVÊNIOS

- Cadastramento na CPC – Central de Projetos e Convênios das solicitações de financiamento

- Análise e cadastramento na CPC – Central de Projetos e Convênios da documentação das Instituições Parceiras, incluindo contas bancárias dos convênios

- Elaboração e cadastro de convênios e aditivos na CPC – Central de Projetos e Convênios

- Atualização da documentação das Instituições Parceiras no CPC – Central de Projetos e Convênios

- Encaminhamento para assinatura dos convênios e aditivos - Encaminhamento dos convênios e aditivos para publicação no D.O.M.

A.2 PRESTAÇÃO DE CONTAS: 04 (quatro) servidores

- Prestação de Contas dos Convênios Realizados entre a Prefeitura e Outros Órgãos - Atendimento de Solicitações de Auditores Independentes, de Órgãos Estaduais,

Federais e supervisores do BIRD - Elaboração de Demonstrativos Financeiros e IFR’s

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TEMPORARIEDADE DAS PRINCIPAIS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS PELA GERÊNCIA FINANCEIRA DO PROJETO

PRINCIPAIS ATIVIDADES TEMPO RARIDADE

1. Proceder à revisão do PPA para os próximos 4 (quatro) nos. 3º trimestre do ano civil.

2. Apresentar Proposta Orçamentária para o exercício subseqüente. 4º trimestre do ano civil.

3. Processar Convênios a serem firmados com as Instituições Parceiras e propor encaminhamentos de solicitação de recursos financeiros às fontes financiadoras.

Quando houver disponibilidade de recursos e projetos aprovados.

4. Desenvolver ações de acompanhamento do fluxo de recursos, junto ao Banco Mundial e Bancos Comerciais envolvidos.

Rotineiramente.

5. Autorizar o resgate de recursos financeiros mediante análise e aprovação das medições de obras/serviços, emitidos pelas Associações.

Rotineiramente, após aplicação de recursos no Fundo de Investimentos.

6. Elaborar prestação de contas dos recursos do programa, junto ao Banco Mundial e Órgãos Estaduais e Federais.

Mensalmente e/ou eventualmente.

7. Atender solicitação de auditorias independentes e de Órgãos do Estado.

Anualmente e/ou eventualmente

8. Atualizar informações na CPC – Central de Projetos e Convênios e elaborar relatórios gerenciais para o Banco Mundial, Prefeitura, Órgãos Estaduais e Federais (se devido)

Rotineiramente

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ATIVIDADES E FORÇA DE TRABALHO

ATIVIDADES Atual Desejado

GERENTE FINANCEIRO

Coordenar e supervisionar as atividades desenvolvidas na Gerência

01 01

CONTROLE FINANCEIRO

EXECUÇÃO CONTÁBIL E FINANCEIRA DOS RECURSOS DO PROGRAMA a) POA (Plano Operativo Anual) b) PPA (Plano Plurianual) c) Solicitação de parcelas d) Empenho e efetivação dos pagamentos no SIM - Sistema de Informações Municipais e) Contabilização das receitas e despesas do Programa f) Elaboração de Balancetes Mensais e do Balanço Anual das Contas do Programa

08 08

ACOMPANHAMENTO DOS RECURSOS EXTERNOS a) Movimentação dos Recursos da Conta Designada/Especial b) Elaboração de SOE´s c) Relatórios rotineiros para o BIRD d) Acompanhamento dos trabalhos da auditoria interna e externa independente e) Acesso aos sistemas do Banco do Brasil e Banco Mundial

06 06

CONTROLE DE CONVÊNIOS a) Cadastramento na CPC – Central de Projetos e Convênios das solicitações de financiamento b) Análise e cadastramento CPC – Central de Projetos e Convênios da documentação das

Instituições Parceiras, incluindo contas bancárias dos convênios c) Elaboração e cadastro de convênios e aditivos na CPC – Central de Projetos e Convênios d) Atualização da documentação das Instituições Parceiras na CPC – Central de Projetos e

Convênios

04

04

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50

e) Encaminhamento para assinatura dos convênios e aditivos f) Encaminhamento dos convênios e aditivos para publicação no D.O.M. e arquivamento

PRESTAÇÃO DE CONTAS a) Prestação de Contas dos Convênios Realizados entre a Prefeitura e Outros Órgãos b) Atendimento de Solicitações de Auditores Independentes, de Órgãos Estaduais, Federais e

supervisores do BIRD c) Elaboração de Demonstrativos Financeiros e IFRs

04

04

TOTAL DE SERVIDORES 09 09

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51

Anexo 3.5 – Termos de Referência para contratação de Auditoria Externa

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TERMOS DE REFERÊNCIA

AUDITORIA INDEPENDENTE DO PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO MUNICIPAL INTEGRADO –

PDMI – ANO DE 2008

Fevereiro de 2008

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53

ÍNDICE AUDITORIA DO PDMI, PROGRAMA FINANCIADO PELO BANCO MUNDIAL – EMPRÉSTIMO NO XXX-BR - EXERCÍCIO DE 2008

1. CONSIDERAÇÕES BÁSICAS PARA PROJETOS FINANCIADOS PELO BANCO MUNDIAL 54 2. RELAÇÕES E RESPONSABILIDADES. 54 3. ANTECEDENTES DO PROJETO 54 4. CONTEXTO OPERACIONAL 56 5. DEMONSTRATIVOS FINANCEIROS 56 6. REQUISITOS BÁSICOS DA FIRMA DE AUDITORIA 58 7. OBJETIVO DA AUDITORIA 58 8. ESCOPO DA AUDITORIA 58 9. PRODUTOS DA AUDITORIA 60 10. IRREGULARIDADES E FRAUDES 61 11. OUTRAS RESPONSABILIDADES DOS AUDITORES 62 12. ACESSO 62 13. PERIODICIDADE DOS RELATÓRIOS FINANCEIROS AUDITADOS 63 14. INSPEÇÃO E ACEITAÇÃO DO TRABALHO DE AUDITORIA E DO RELATÓRIO DE AUDITORIA 63 15. DIVERSOS 63 16. TERMOS DE EXECUÇÃO 63 17. DIVULGAÇÃO 64

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54

TERMOS DE REFERÊNCIA

1. Considerações básicas

Os Termos de referência fornecem informações básicas para preparação de proposta por parte da Auditoria possibilitando a prestação de serviços, planejamento e execução adequada das tarefas dea auditoria. As informações aqui apresentadas devem ser complementadas pelas Diretrizes do Banco para preparação de Relatórios Financeiros Anuais e auditoria de atividades financiadas pelo Banco Mundial, que apresenta critérios básicos a serem utilizados pelo Banco para medir a qualidade do trabalho do auditor quando da realização da revisão do Relatório de Auditoria. Estas Diretrizes são parte integrante destes Termos de Referência. Além deste documento, a proposta deverá buscar referências nos demais documentos do Programa, a exemplo do Manual Operativo, Acordo de Empréstimo e PAD Umbrella e PAD Municipal.

2. Relações e Responsabilidades.

O cliente a ser considerado para fins de auditoria é o Município de e o Banco é parte interessada. Um representante do Banco poderá participar das reuniões de abertura e encerramento da auditoria, supervisionar o trabalho de auditoria, para assegurar-se que os Termos de Referência estão sendo (ou foram) cumpridos, bem como as normas de auditoria aplicáveis, e oferecer comentários à minuta do Relatório de Auditoria. O Mutuário é responsável por preparar todos os Demonstrativos Financeiros e Notas Explicativas requeridos, assegurar-se de que todos os registros necessários estejam disponíveis para a auditoria, que todos os lançamentos e ajustes contábeis tenham sido feitos e que todas as ações necessárias para permitir aos auditores a emissão do Relatório de Auditoria final até o prazo estipulado no Acordo de Empréstimo tenham sido tomadas. Os auditores deverão manter adequadamente arquivados os papéis de trabalho por um período de três anos após encerrada a auditoria. Durante este período, os auditores deverão disponibilizar prontamente os papéis de trabalho que sejam solicitados pelo Banco.

3. Antecedentes do Projeto

O Programa de Desenvolvimento Municipal Integrado – PDMI, Acordo de Empréstimo n1056 firmado entre o Banco Mundial e os Municípios de Baga, Pelotas, Rio Grande Santa Maria e Uruguaiana visa fortalecer a capacidade municipal para fornecimento de serviços do infraestrutura urbana e rural e ampliação de oportunidades de trabalho e geração de renda para a população. . O custo total do Programa é de US$ 103,64 milhões, sendo US$ 62.18 milhões, ou 60%, oriundos do Banco Mundial e US$ 41.47 milhões, ou 40%, a título de contrapartida dos Municípios. Para o Município de Pelotas, o custo do Programa é de 31,48 milhões, sendo 18,84 milhões do Banco Mudial e 12,64 milhões do Governo Municipal..

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55

A Prefeitura de Pelotas é ao Mutuário do Empréstimo e fará a execução e implementação do Programa, através de uma estrutura institucional composta por: (i) Conselho Superior, (ii) Conselho Técnico, (iii) Unidade de Articulação do Programa -UAP que reunirá informações do Programa como um todo, relacionando-se com os cinco Municípios, (iv) Unidade Municipal de Gestora de Projetos e, (v) Entidades Executoras das ações e atividades de cada componente. A UGP de Pelotas será responsável pela coordenação local, avaliação, fiscalização, gerenciamento, monitoramento e prestação de contas de todas as ações de execução no PDMI foi criada pela Lei Municipal nº.5.302, de 28 de dezembro de 2006 vinculada a Secretaria de Coordenação e Planejamento. As entidades envolvidas com o Projeto são as Secretarias Municipais: Coordenação e Planejamento - SCP, Administração e Finanças - SAF; Segurança, Transporte e Trânsito - STT, Urbanismo - SMU, de Governo - SMG; de Desenvolvimento Rural - SDR, de Desenvolvimento Econômico - SDE, Qualidade Ambiental - SQA, de Obras - SMO e de Cultura – SECULT. Os Componentes do Programa são: Componente 1 - Desenvolvimento Institucional Sub-componente - Qualificação da Gestão Pública Sub-componente - Gerenciamento e Monitoramento do Programa Componente 2 – Geração de Trabalho e Renda Sub-componente Planejamento do Desenvolvimento Econômico Local Melhoramento do Ambiente Empresarial Municipal Apoio para Negócios Informais Sub-componente - Inovação e P&D para Negócios de Alto Valor Agregado Componente 3 - Melhorias de serviços de infra-estrutura/Qualificação Territorial Sub-componente - Reabilitação ou pavimentação de vias urbanas existentes e estradas rurais 2.3.3.2 Sub-componente - Abastecimento de água, saneamento e sistemas de drenagem em áreas urbanas e rurais 2.3.3.3 Sub-componente - Tratamento e disposição final de resíduos sólidos, centros de reciclagem e apoio para embalagens de resíduos 2.3.3.4 Sub-componente - Melhoramento Urbano

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56

Os objetivos a serem atingidos com os componentes são relacionados na tabela a seguir:

Município 1. OBJETIVOS DOS PROJETOS E COMPONENTES CHAVE

Pelo

tas

Desenvolvimento Institucional• Modernização dos serviços públicos, plano diretor de drenagem e plano de

gerenciamento de água e saneamento • Gerenciamento do Programa e Projeto Geração de Trabalho e Renda • Capacitação e programa de micro-crédito para micro-empresas • Centros de processamento para frutas e vegetais e formalização do espaço do

mercado • Parque Tecnológico Qualificação Territorial • Reabilitação da infraestrutura de estradas rural e urbana e ajardinamento urbano • Expansão do sistema urbano de água e saneamento e sistemas de drenagem

A alocação dos recursos do Empréstimo e da Contrapartida Municipal por Componente está assim distribuída:

Município Componente BIRD (US$ M)

Contrapartida (US$ M)

Total (US$ M)

Pelotas 1. Desenvolvimento Institucional 1.81 2.5 4.31 2. Geração de trabalho e renda 1.63 0.54 2.17 3. Qualificação Territorial 14.65 9.6 24.25 4. Não alocado 0.75 0.00 0.75

Total Pelotas 18.84 12.64 31.48

4. Contexto operacional

De acordo com a cláusula xxx do Acordo de Empréstimo n xxxx-BR, a Prefeitura de Pelotas, através da Secretaria do Planejamento e Unidade Gestora do Projeto – UGP, deverá manter todos os registros contábeis e preparar os Demonstrativos Financeiros do Projeto em um formato aceitável pelo Banco Mundial e adequados para refletir as operações, recursos e gastos relacionados ao Projeto. A UGP também manterá registros e documentação suporte das operações para todos os gastos do Projeto correspondentes aos desembolsos feitos da Conta de Empréstimo, incluindo todas as categorias de desembolso.

5. Demonstrativos.

Os Demonstrativos Financeiros do Projeto podem incluir um ou mais dos seguintes elementos: (i) Balanço do Projeto na data do encerramento do exercício fiscal (somente quando for utilizado o regime contábil de competência);

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57

(ii) Demonstrativo da Origem e Aplicação dos Recursos para o exercício fiscal, por categoria de gastos; (iii) Demonstrativo dos Investimentos Acumulados por componente e/ou por atividade; (iv) Demonstrativo da movimentação e reconciliação da Conta Designada do Projeto para o ano fiscal sob exame;4 (v) Demonstrativo dos Certificados de Despesas - SOE (quando for utilizada esta modalidade de desembolso); (vi) Reconciliação com os registros do Banco Mundial (client connection) – saldo inicial e final do período em análise, da conta do empréstimo; (vii) Notas explicativas: As Notas explicativas devem conter uma breve descrição do projeto, caso já não tenha sido descrito previamente em outra parte do relatório, ex: sumario executivo e da UGP, principais políticas contábeis adotadas, taxa de conversão utilizada, detalhes de contrapartida e quaisquer outras informações ou comentários que a UGP considere úteis para o esclarecimento de qualquer item das Demonstrações Financeiras. Estes Demonstrativos e Notas Explicativas devem ser preparados pela UGP e assinados pelo Coordenador do Projeto e pelo responsável pela área financeira. Quando for considerado relevante pela UGP, ou quando for explicitamente solicitado pelo Banco, poderão ser preparadas também informações financeiras complementares do Projeto, tais como Demonstrativo de Licitações e/ou principais aquisições efetuadas no exercício, lista dos principais contratos assinados e dos principais consultores contratados, lista de atividades executadas, convênios, sub-projetos, etc.5 O Acordo de Empréstimo e a política de auditoria do Banco requerem que os registros, contas e Demonstrativos Financeiros mencionados acima e os registros da Conta Designada para cada ano fiscal, sejam auditados de acordo com normas e padrões de auditoria aceitáveis pelo Banco Mundial, consistentemente aplicados, por Auditores Independentes também aceitáveis pelo Banco Mundial. As normas de auditoria aceitáveis para o Banco são as Normas Internacionais de Auditoria (ISA) publicadas pelo Comitê Internacional de Normas de Auditoria e Segurança da Federação Internacional de Contadores, e as Normas de Auditoria publicadas pela Organização Internacional de Instituições Superiores de Auditoria (INTOSAI). Os Demonstrativos Financeiros do Projeto auditadas deverão ser apresentadas ao Banco Mundial tão logo estejam disponíveis, porém no máximo até o prazo máximo de seis meses do final de cada ano calendário, conforme estipulado na cláusula xxx, letra x, inciso xxx do Acordo de Empréstimo Nº 1056 - BR. A UGP deverá contratar uma firma de auditoria independente com qualificação técnica adequada de acordo com Termos de Referência e escopo de trabalho aceitáveis pelo Banco Mundial, conforme sumarizado a seguir.6

4 O formato e conteúdo dos Demonstrativos Financeiros a serem preparados pela UGP e auditados foram

acordados com Banco durante a fase de preparação do Projeto, e modelos aprovados foram anexados às minutas de negociação do Acordo.

5 Normalmente tais detalhes não devem ser anexados ao Relatório de Auditoria, pois geralmente já são objeto de outros Relatórios emitidos pela UGP e enviados ao Banco.

6 Uma lista curta de três a seis auditores pré-qualificados deverá ser submetida ao Banco para a “não objeção” antes do inicio do processo de licitação ou escolha.

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6. Requisitos básicos da firma de auditoria

O auditor deve ter competência técnica e ser independente. Deve ser registrado no CRC e credenciado na CVM.7, segundo as normas estabelecidas pela Instrução CVM Nº. 308, de 14 de Maio de 1999. Deverá ainda ser cadastrado no Cadastro Nacional de Auditores Independentes (CNAI) na forma da Resolução Nº. 1.002, de 23 de Julho de 2.004 do Conselho Federal de Contabilidade. Um auditor tecnicamente competente é um auditor adequadamente estabelecido e com boa reputação; com experiência em auditoria de entidades que recebem suporte financeiro e técnico ao desenvolvimento de projetos; que utiliza procedimentos e métodos que estão em conformidade com práticas de auditoria geralmente aceitas; conta com mecanismos eficientes para a garantia da qualidade; emprega funcionários em número adequado e que possuem a devida qualificação profissional e experiência. Os Auditores devem ser independentes da entidade e do projeto que está sendo auditado. Deve ser assegurado que o auditor não tem relação com a entidade a ser auditada (em particular, o auditor não deve ser funcionário, ocupar cargo de diretor ou ter qualquer relação financeira ou comercial com a entidade durante o período coberto(s) pela auditoria). O Banco não aceita auditores que também prestem serviços de consultoria à entidade implementadora.

7. Objetivo da auditoria

O objetivo principal da contratação da auditoria é o de permitir ao auditor expressar um parecer profissional único conforme descrito no item 10 (i) a apresentado seguir. Para esta finalidade, o auditor deverá efetuar todos e quaisquer procedimentos de auditoria necessários incluindo o exame dos Demonstrativos Financeiros e registros, contas, documentos e controles internos, visitas em campo.e quaisquer outros itens solicitados pelo Banco Mundial durante as missões de supervisão de Gerenciamento Financeiro.

8. Escopo da auditoria

A auditoria, objeto destes Termos de Referência é considerada um Acordo Contratual de finalidade específica de auditoria, e como tal, além de cumprir e seguir os padrões internacionais ou nacionais de auditoria conforme mencionado acima, o auditor necessita levar em consideração as Diretrizes de Relatórios Financeiros e Auditoria de atividades financiadas pelo Banco Mundial. O escopo da auditoria é determinado pelo mutuário em concordância com o Banco, com base em circunstâncias específicas do projeto e adaptadas conforme apropriado para identificar os riscos do mesmo. O auditor determina, então, os procedimentos da auditoria a ser efetuada, de forma que os objetivos da mesma sejam atingidos. Ao determinar os procedimentos da auditoria a serem utilizados, o auditor deve levar em consideração as constatações da avaliação da capacidade de gestão financeira feita durante a preparação do projeto (Financial Management Assessment – FMA), os documentos indicados no item 5, as constatações de

7 As empresas de auditoria que pretendem candidatar-se ao processo de contratação deverão qualificar-se perante o Banco Mundial.

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auditorias internas, as constatações de auditoria provenientes de outras operações no mesmo setor e os resultados de revisões anteriores feitas nas Declarações de Gastos e Detalhes de Gastos - Statement of Expenditures – SOE’s / SS’s) ou nos Relatórios Financeiros de Ínterim (IFRs) Considerando os riscos identificados do projeto, o escopo pode ser expandido de forma a incluir um relatório ou a emissão de um parecer especial sobre aspectos específicos da operação, tais como: o cumprimento das cláusulas contratuais de caráter contábil-financeiro-gerencial, leis e disposições oficiais aplicáveis ao Projeto, controles internos, elegibilidade de despesas, conformidade com políticas de aquisições do Banco, eficiência e eficácia no uso dos recursos do empréstimo. A auditoria será efetuada de acordo com padrões internacionais de auditoria conforme mencionados acima e, observando ainda os arranjos específicos de gerenciamento financeiro acordados com o Banco Mundial. Deverá ainda ser dada atenção especial ao seguinte:

que todos os recursos fornecidos ao Projeto, inclusive os de contrapartida, tenham sido usados, contabilizados e classificados de acordo com os respectivos termos do Acordo de Empréstimo;

que todas as transações relacionadas ao projeto estejam refletidas nos Demosntrativos Financeiros do Projeto e que estes tenham sido emitidos de acordo com procedimentos e políticas de contabilidade geralmente aceitos;

que os Demonstrativos Financeiros do Projeto tenham sido reconciliados com os registros do Banco Mundial obtidos através do portal do Banco via Internet, especificamente – “Client Connection” ;

que os bens e serviços financiados foram adquiridos de acordo com os termos do Acordo de Empréstimo;

que todos os documentos comprobatórios e de suporte dos gastos do Projeto, bem como todos os registros e contas estejam guardados para exame dos auditores. Deverá haver uma clara conexão entre os livros e documentos contábeis e os Relatórios apresentados ao Banco;

quando houver Contas designadas e/ou operativas, as mesmas deverão ser mantidas de acordo com as respectivas disposições do Acordo de Empréstimo;

que tenham sido cumpridas todas as cláusulas de caráter contábil-financeiro-gerencial do Acordo Empréstimo, cumprimento das condições de curto e longo prazo do empréstimo, cláusula do fluxo de caixa, etc., bem como leis e disposições oficiais;

elegibilidade dos gastos submetidos para desembolso (através das modalidades: reembolso, realimentação e pagamento direto) ao Banco Mundial através de Declarações de Gastos;

O Auditor deverá revisar toda correspondência entre o Projeto e o Banco Mundial incluindo as Ajudas Memórias, Relatórios de Missões, e avaliar a situação com relação a todos os tópicos e itens relativos à administração financeira do Projeto. O auditor deverá dar atenção especial a quaisquer áreas de risco identificadas nos documentos do Projeto (tais como o PAD, etc.). No caso de alguma discrepância entre o Acordo de Empréstimo (e emendas) e o dito nos documentos acima, prevalece os instrumentos legais.

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A reconciliação dos saldos e movimentação do empréstimo será feita pela UGP com base em seus registros contábeis e com os dados obtidos diretamente do “Client Connection” e/ou ICS no portal do Banco na Internet. Os auditores deverão revisar esta reconciliação.

9. Produtos da Auditoria

São dois os produtos principais a serem entregues decorrentes da contratação da auditoria: Relatório de Auditoria que deverá ter o seguinte título: “Relatório de Auditoria do Programa de Desenvolvimento Municipal Integrado – PDMI – Projeto do Município de Pelotas , Contrato de Empréstimo BIRD Nº 1056 – BR, para o período que está sendo auditado. O Relatório de auditoria deverá incluir parecer único sobre: (a) os Demonstrativos Financeiros do Projeto, indicando se os mesmos apresentam razoavelmente a posição financeira do Projeto no período de 01/01/2008 a 31/12/2008 e dos recursos recebidos e gastos incorridos durante o período em exame, e se fornecem uma visão correta, precisa, real, clara e justa das operações do Projeto. Os Auditores deverão levar em conta informações e notas explicativas (disclosures) requeridas ou obrigatórias, e outros requisitos contábeis estipulados no Acordo de Empréstimo e expressar no Relatório quaisquer exceções relevantes e o impacto destas exceções nos Demonstrativos Financeiros do Projeto. Estrutura básica do Relatório de Auditoria O Relatório de Auditoria deverá ser completo, via em original, sem rasuras, com páginas numeradas e com a seguinte estrutura e seqüência: parecer único de auditoria sobre as Contas do Projeto, que necessariamente

engloba os Demonstrativos Financeiros, Declarações de Gastos e Detalhes de Gastos - Statement of Expenditures – SOE’s/SS’s) e a Conta Designada;

Demonstrações Financeiras do Projeto preparadas pela UGP, conforme explicitado no item 5 acima e no formato que foi acordado com o Banco durante a fase de preparação do Projeto;

nota sobre o cumprimento de cláusulas contratuais de caráter contábil-financeiro-gerencial, leis e disposições oficiais;

carta gerencial (breve descrição da estrutura de controles internos com uma avaliação dos auditores, quaisquer exceções ou pontos falhos que tenham sido levantados pelos auditores durante o transcorrer da auditoria e que já não tenham sido objeto de ressalva nos pareceres, recomendações para melhoria dos procedimentos gerenciais e de controle interno, comentários sobre o cumprimento de recomendações feitas em relatórios anteriores). Os auditores deverão referir-se as ajuda memórias e outros relatórios do Banco Mundial que mencionem aspectos de controle interno.

Demonstrativo da Conta Designada, Demonstrativo da Reconciliação com a Conta de Empréstimo, conforme

aplicável;

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comentários sobre a extensão dos exames e detalhes dos procedimentos de auditoria utilizados

É importante destacar que os Demonstrativos devem ter indicação correta da unidade monetária utilizada e que os números apresentados tenham consistência entre si, e sempre que aplicável, referência "cruzada" com outros demonstrativos ou notas contidas no Relatório. Todos os Demonstrativos de Contas Bancárias devem informar o Banco, nº. da Agência, nº. da conta corrente e período a que se refere. Carta gerencial que deverá reportar quaisquer assuntos contábeis, falhas significativas de controle interno, ou outros fatos relevantes que surgiram em decorrência da auditoria, conforme identificados durante as revisões dos controles internos junto com uma avaliação do risco envolvido. Especificamente devem ser relatados, entre outros: a) deficiências e fraquezas no sistema de controle interno; b) práticas e políticas contábeis inadequadas; c) implementação do projeto em desacordo com as boas práticas de economia e eficiência; d) quaisquer outras questões que o auditor considere que devam ser trazidas à atenção do mutuário e do Banco. A carta, junto com as respostas da gerência e as recomendações para resolver as situações e deficiências, devem ser disponibilizadas à UGP responsável pelo Projeto tempestivamente. A Carta Gerencial deverá informar também se as recomendações contidas em cartas anteriores foram levadas em consideração pela UGP e/ou pela Entidade responsável pelo Projeto

10. Irregularidades e fraudes

A UGP é responsável por assegurar-se da implementação e manutenção de um adequado sistema de controle interno. Ela é também responsável pelo cumprimento de todos os regulamentos, diretrizes, normas e procedimentos e pela prevenção e detecção de irregularidades no Projeto, inclusive fraudes e quebra de procedimentos. Embora não seja responsabilidade precípua dos auditores pesquisar especificamente pela eventual ocorrência de irregularidades ou fraudes, quando da auditoria das Demonstrações Financeiras, as auditorias devem ser planejadas e conduzidas de forma que os auditores tenham uma razoável certeza de tais eventos serão detectados caso ocorram e impactem significativamente os Demonstrativos Financeiros do Projeto. Os Auditores deverão reportar imediatamente quaisquer fraquezas significativas de controle interno, fraudes, irregularidades e inconsistências contábeis que tenham chegado ao seu conhecimento durante o curso normal do trabalho de auditoria, diretamente ao representante da Entidade responsável pelo Projeto e ao Banco Mundial.

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11. Outras responsabilidades dos auditores

O auditor deverá ainda cumprir com os seguintes requisitos: A. efetuar reuniões de início e encerramento de auditoria com o Mutuário; 8 B. planejar o trabalho de auditoria de forma que se efetuem revisões preliminares

ou de ínterim, durante o período sob exame, com a finalidade de avaliar os sistemas de controle interno e comunicar oportunamente a UGP sobre situações que mereçam a atenção da administração antes da apresentação do Relatório final de auditoria;

C. efetuar referenciamento independente do Relatório de Auditoria antes da emissão do Relatório final;

D. obter a carta de representação da gerência de acordo com a seção 580 das Normas Internacionais de Auditoria (NIA), assinada pelo Coordenador do Projeto.

E. Caso os auditores tenham alguma duvida em relação a quaisquer aspectos relativos aos procedimentos do Banco Mundial e às diretrizes anexa a este, devera contactar o Banco Mundial, diretamente, através da pessoa responsável pelo projeto dentro da unidade de gerenciamento financeiro, em Brasília, DF.

12. Acesso

Os auditores deverão ter acesso irrestrito e ilimitado a todos os livros, contas, documentos, comprovantes, contratos, Acordo de Empréstimo/doação e seus aditivos, Ajudas Memória, PAD, POA, correspondência e todos os demais documentos pertinentes ao Projeto, bem como a todas as informações que os auditores considerem como necessárias a fim de desempenhar seu trabalho e cumprir com suas obrigações. Deverá ser disponibilizado aos auditores acesso ao portal do Banco para consulta direta ao “Client Connection” e/ou ICS. Adicionalmente os Auditores receberão cópias das publicações pertinentes do Banco Mundial cujas normas e requisitos, a UGP responsável do Projeto deve seguir, inclusive: (i) Diretrizes para Relatórios Financeiros Anuais e Auditoria de atividades financiadas pelo Banco Mundial; (ii) Manual de preparação dos Relatórios de Financeios de Ínterim (IFRs); (iii) Diretrizes para licitações e contratação de Consultores. Em determinadas ocasiões representantes do Banco Mundial poderão solicitar reuniões com os Auditores do Projeto, em conexão com visitas aos seus escritórios, para revisar os papéis de trabalho de auditoria e discutir o trabalho executado, achado e conclusões dos auditores. Os auditores não deverão limitar o acesso dos representantes do Banco Mundial e deverão responder a todos os questionamentos ou solicitações de informações adicionais. A falta do cumprimento destes requisitos poderá desqualificar os auditores para trabalhos em projetos financiados ou administrados pelo Banco Mundial. Discussões e reuniões de trabalho deverão ser normalmente agendadas pela UGP, mediante solicitação de representantes do

8 O Banco deverá ser avisado com antecedência destas reuniões, para que possa enviar representante, a

seu critério.

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Banco Mundial. O Banco Mundial terá direito a estas prerrogativas durante a duração da auditoria e até dois anos após a conclusão dos trabalhos.

13. Periodicidade dos Relatórios Financeiros auditados

Demonstrações financeiras auditadas, juntamente com quaisquer outros relatórios adicionais exigidos conforme os termos de referência da auditoria, devem ser preparados para cada ano fiscal do mutuário e impreterivelemente devem ser apresentadas ao Banco até o seis meses após o final do ano calendário.

14. Inspeção e aceitação do trabalho de auditoria e do Relatório de auditoria

O Banco é responsável por inspecionar e aceitar os Relatórios de Auditoriacaso o Relatório não seja aceitável pelo Banco, ou não seja considerado totalmente satisfatório devido a deficiências do trabalho de auditoria, ou que o Relatório não cumpre com todos os requisitos indicados nos Termos de Referência ou nas Diretrizes do Banco, o auditor deverá executar o trabalho adicional necessário sem custo adicional para o Mutuário, para o Projeto ou para o Banco.

15. Diversos

Reuniões anuais - o Auditor poderá ser solicitado a participar da reunião entre o Banco Mundial e a UGP responsável pelo Projeto para apresentação e discussão dos IFRs. Término do contrato - se houver inadimplementos ao contrato por parte dos auditores, a Entidade responsável pelo Projeto poderá cancelar o contrato de auditoria antes do seu prazo, após consulta ao Banco Mundial. Restrições à responsabilidade dos auditores - não existe qualquer limitação à responsabilidade do auditor com relação aos pareceres de auditoria emitidos em decorrência do contrato. A Entidade responsável do Projeto não deverá aceitar qualquer limitação de responsabilidade por parte dos Auditores.

16. Termos de Execução

Os Auditores executarão os trabalhos no prazo de 09 (nove) meses, A Entidade Executora remeterá ao Banco o relatório final da auditoria da Entidade Executora e do Projeto. Os pagamentos para os serviços serão realizados da forma apresentada a seguir: 50% (Cinqüenta por cento) mediante entrega e aprovação do relatório parcial; e 50% (Cinqüenta por cento) mediante entrega e aprovação do relatório final.

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17. Divulgação

O Banco apóia a divulgação e a disponibilização ao público de informações sobre Finanças Públicas. Ele revisa rotineiramente, como parte de seu trabalho de diagnóstico, os níveis de transparência relativa às Finanças Públicas. Como parte dessa postura, o Banco recomenda aos mutuários que coloquem à disposição do público todos os relatórios de auditoria relativos às atividades financiadas pelo Banco Mundial.

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BLOCO DE ANEXOS 4 RELATÓRIOS

ANEXO 4.1 – Roteiro de Relatório de Execução

ANEXO 4.2 – Relatório da Matriz de Decisão

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ANEXO 4.1 – Roteiro de Relatório de Execução RELATÓRIO TRIMESTRAL DE ACOMPANHAMENTO TÉCNICO/FINANCEIRO DE EXECUÇÃO DOS COMPONENTES

COMPONENTE: Nº DO RELATÓRIO:

SUB-COMPONENTE: /2008 ENTIDADE CONVENIADA:

RESPONSÁVEIS TÉCNICOS

SECRETARIA:

SETOR :

DATA :

ENTIDADE CONVENIADA:

SETOR:

VALOR DO CONVÊNIO :

I - DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES REALIZADAS 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12.

NOTA : O número de notificação da atividade deverá ser mantido

II - CRONOGRAMA FÍSICO DE IMPLEMENTAÇÃO DAS ATIVIDADES

Nº DE IDENTIFICAÇÃO DA ATIVIDADE

MESES

2007 2008 Pré acordo DEZ JAN FEV 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12.

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III - DIFICULDADES / LIMITAÇÕES ENCONTRADAS P/ REALIZAÇÃO DAS ATIVIDADES

IV - INDICADORES DE RESULTADOS V – QUADRO DE DESEMBOLSO

DISCRIMINAÇÃO. DESEMBOLSO (valores em R$ 1,00)

2007 2008 DEZ JAN FEV

Unid. quan Valor Unitário

Valor Total Unid. quan Valor

Unitário Valor Total Unid. quan Valor

Unitário Valor Total

SUB-TOTAL

VALOR TOTAL POR TRIMESTRE

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VI – ALTERAÇÕES OU INFORMAÇÕES REFERENTES AO TRIMESTRE ANTERIOR ORIENTAÇÃO PARA PREENCHIMENTO Seção - I As atividades deverão ser descritas de forma detalhada, reportando inclusive a etapa

de contratação dos serviços de consultoria e valor dos serviços do processo (Ex.: preparação das TRs, orçamento de referência, revisão das TRs para não objeção do Bird, publicação do aviso, etc.).

Seção - II O cronograma físico deverá ser preenchido com sombreamento nos quadros correspondentes aos meses de atividade.

Seção - III As difilculdades e limitações devem ser expostas de forma clara e concisa. Seção - IV Os indicadores de resultados deverão estar em acordo com o Plano de Monitoramento

e Avaliação do Programa podendo ser detalhados para e refletir a profundidade no cumprimento das atividades, a exemplo de mobilização de 15 associações de produtores rurais no 2º evento do mês de...

Seção - V O Quadro de Desembolso deverá ser preenchido com valores em R$ 1,00. Os itens devem ser discriminados de acordo com a itemização das planilhas em anexo, podendo ser modificados caso ocorra mudanças nas atividades relativas aos componentes dos Projetos. Pode-se excluir aqueles ítens que não mais fazem parte do componente ou nos quais não se verifique desembolso neste período. Os valores referentes ao pré acordo dem ser acumulados e alocados no mês de dezembro de 2007.

Seção - VI Descrever neste espaço qualquer alteração ou informação referente aos trimestres anteriores.

Obs.:Em caso de dúvida no preenchimento dos quadros, entre em contato com a UGP (Tel.: (0xx) .

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ANEXO 4.2 – Relatório da Matriz de Decisão

1. APRESENTAÇÃO Apresenta-se a matriz de análise multicritérios como ferramenta para priorização e seleção de ações a serem incluídas no âmbito dos Projetos Municipais do Programa de Desenvolvimento Municipal Integrado – PDMI. Foi proposta uma relação inicial de critérios e sub-critérios indicados no Manual Operativo que devem ser validados ou adaptados pelos Municípios conforme necessidade de priorizar aspectos ambientais, de desenvolvimento, etc em relação a outros. Deverá ser verificada ainda a disponibilidade e confiabilidade das informações pois destas dependerá a coerência e consistência do resultado. No exemplo ora apresentado foram adotados inicialmente pesos iguais para cada critério, esta opção também poderá ser alterada à medida em que o Município inicie o uso da ferramenta e perceba que esta equidade não corresponde à realidade atual do Município, ao verificar, por exemplo, que critérios de desenvolvimento prevalecem sobre outros, devendo então a este ser atribuído peso superior aos demais. Os sub-critérios apresentam resultados que podem ser quantitativos (ex: população beneficiada, custo, relação custo/benefício) ou qualitativos (ex: influência sobre outras ações, contribuição para melhoria de qualidade de vida). Objetivando diminuir a subjetividade do resultado qualitativo, foram definidos também para efeito de exemplo, pontuações associadas aos sub-critérios qualitativos. Foram selecionadas ações (alternativas) de todos os municípios, mesclando-as aleatoriamente, visando apenas verificar o grau de resposta de cada critério, sendo: A-3 Modernização de serviços públicos, A-4 Programa de educação do cidadão, A-7 Expansão do sistema urbano de abastecimento de água, A-10 Recuperação ambiental da Laguna dos Patos e A-12 gerenciamento de resíduos sólidos e educação ambiental. Na montagem da matriz do Projeto, sugerimos a criação de uma matriz exclusiva seleção de ações de Fortalecimento Municipal / Desenvolvimento Institucional - Componente 1 e outra para seleção ações de Melhorias de serviços de infra-estrutura / Qualificação Territorial – Componente 3. Foram adotadas algumas hipóteses para a simulação, por exemplo para a ação Modernização de serviços públicos, considerou-se que: (i) : existe um diagnóstico da situação atual, avaliação e propostas com avaliação financeira das ações, (ii) beneficiários: toda região e a população municipal, (iii) inexistência de impacto ambiental negativo, pois a estrutura física já existe e será aproveitada. O Relatório de saída da matriz é composto de: (i) dados básicos e (ii) resultados. No quadro de dados básicos é possível visualizar os critérios utilizados, definição e pontuação de sub-critérios qualitativos, a função que será buscada: maximização ou minimização, bem como as alternativas que serão confrontadas entre si e os pontos que cada uma obterá em função de cada critério e sub-critério. O quadro resultados apresenta a totalização resumo das pontuações obtidas por cada alternativa, sugerindo uma ordenação de prioridades entre estas.

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Alternativas A-1 A-2 A-3 A-4 A-5 Max/Min Mord Serviços Prog. Educação obra Recup Ambiental Gerenc. Residuos Critérios Técnicos Sub-critérios Estudos de viabilidade Max 5 1 5 5 3 População beneficiada (habitantes) Max 120.000 12.000 50.000 120.000 120.000 Localização da ação em relação ao beneficiários Max 5 5 5 5 5 Interfência Outras Ações Max 5 5 5 5 5 Elementos técnicos e ambientais Max 5 1 5 5 3 Projetos e Programas em andamento Max 5 5 5 5 5 Meio Ambiente Avaliação no Plano Ambiental e Social do Programa Max 4 5 3 5 5 Licença Prévia Max 5 5 3 3 1 Impactos ambientais mitigáveis Max 5 5 5 5 5 Salvaguardas do Banco Max 5 5 5 5 5 Magnitude dos impactos ambientais Max 1 3 4 5 5 Sociais Aceitação Pública Max 3 4 5 5 5 Melhoria do IDH Max 0 5 5 1 5 Novas oportunidades Max 3 5 2 2 5 Perfil dos Beneficiários Max 5 5 5 5 5 Qualidade de Vida Max 3 5 5 5 5 Inclusão Social Max 5 5 5 5 5 Econômicos Custo da alternativa (R$) Min 200.000 150.000 600.000 250.000 300.000 Custo de operação e manutenção (R$/ANO) Min 30.000 20.000 40.000 24.000 25.000 Custo da desapropriação (R$) Min 0 0 100.000 30.000 20.000 Custo das medidadas mitigadoras Min 0 0 100.000 15.000 50.000 Relação Custo/benefício Taxas Interna Econômica e Financeira Desenvolvimento Arrecadação municipal Max 5 5 5 1 5 Atender áreas prioritárias Max 5 5 5 5 5 Geração de empregos Max 1 4 1 1 5 Atração de negócios correlatos Max 5 1 1 1 5 Aderência aos programas de Governo Max 5 5 5 5 5 Viabilidade política Max 5 5 5 5 5

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Definição e Pontuação dos Sub-critérios Qualitativos

Estudos de viabilidade Impactos ambientais negativos Melhoria na qualidade de vida projeto viável 5 Impactos negativos mitigáveis/ sem impacto 5 Excelente 5 projeto viável com restrições 3 Impactos negaticos não mitigáveis 1 Boa 3 não tem estudo anterior 1 Regular 2 Salvaguardas do Banco Não ativa novas salvaguardas 5 Inclusão Social

Localização em relação ao beneficiários Ativa novas salvaguardas 1 proporciona 5 Dentro da área 5 não proporciona 1 Próximo a área 3 Impactos positivos em relação aos problemas ambientais Longe da área 1 Grande 5 Arrecadação municipal Médio 4 Aumenta 5

Interferência em outras ações Pequeno 3 Não altera 1 positiva 5 Nenhum 1 neutra 3 Geração de empregos negativa 1 Aceitação Pública Gera Empregos 5 Excelente 5 Não influencia 1 Muito boa 4

Elementos técnicos e ambientais Boa 3 Negócios correlatos Claramente definidos 5 Regular 2 atrai 5 Relativamente definidos 3 Ruim 1 não atrai 1 Não definidos 1 Programas de Governo IDH (educação, longevidade e renda) possui aderência 5

Projetos e Programas em andamento Melhoria de todos os componentes 5 não possui aderência 1 Ação complementar 5 Melhoria de 2 componenetes 4 Ação neutra 3 Melhoria de 1 componente 3 Viabilidade Política Ação negativa/competitiva 1 Sem alteração 1 viável 5 inviável 1

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Avaliação do Plano Ambiental e Social do Programa Novas oportunidades (Geração de empregos, qualificação, acesso a bens) Excelente 5 Excelente 5 Muito boa 4 Muito boa 4 Boa 3 Boa 3 Regular 2 Regular 2 Ruim 1 Perfil dos Beneficiários Beneficiários com perfil adequado ao proposto em projeto 5

Licença Prévia Beneficiários com perfil inadequado 1 Licença emitida/não é necessária 5 Licença em andamento 3 Não possui Licença 1

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BLOCO DE ANEXOS 5 MARCOS DO PROJETO

ANEXO 5.1 Marco Lógico do Projeto de Desenvolvimento Municipal Integrado do

Município de Pelotas

ANEXO 5.2 Marco Ambiental

ANEXO 5.3

Marco de Reassentamento

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AANNEEXXOO 55..11 -- Marco Lógico do Projeto de Desenvolvimento Municipal Integrado do Município de Pelotas

RESULTADOS POR

COMPONENTE INDICADORES DE RESULTADO MEIOS DE VERIFICAÇÃO PRESSUPOSTOS CRÍTICOS

COMPONENTE 1 – Desen-volvimento Institucional SUB-COMPONENTE 1.1 - Qualificação da Gestão Pública

Resultado 1.1.1: Gestores e servidores da administração pública capacitados e adotando os melhores mecanismos de gestão, contando com as condições logísticas e estruturais adequadas.

• Um centro administrativo implantado e equipado, com 17 secretarias agrupadas, até o Ano 03; • Uma central de atendimento ao cidadão unificada, até o Ano 03; • Realização de 60 cursos de gestão pública realizados, envolvendo 2.000 servidores nas diversas áreas, de acordo com o plano de capacitação estabelecido; • Redução do consumo de energia elétrica em 1900 MWh/h 39,00% na ETA Sinnott e URA Pelotas; • Frota de Veículos melhorada até o final do ano 01, através da aquisição de 24 veículos;

• Aumento em 30% da precisão do banco de dados georeferenciados até ano 03; • Elaboração de um Plano Integrado de Drenagem Urbana até o ano 02, com os produtos definidos no termo de referência; • Elaboração de um Plano de Gestão para o SANEP até o ano 02, com os produtos definidos no termo de referência;

• Relatórios de Gerenciamento do Projeto; • Relatórios municipais de desempenho do Projeto; • Relatórios do Sistema de Monitoramento e Avaliação do Projeto.

• Existe capacidade técnica e gerencial disponível no município para a gestão do Projeto; • Existe estrutura e mecanismos legais para a contratação dos serviços de infra-estrutura e capacidade técnica e empresarial para a execução; • Existe interesse do Governo atual e vontade política em qualificar a gestão pública; • Existe um conjunto de servidores aptos a atender às demandas do projeto. SUB-COMPONENTE 1.2 –

Gerenciamento e Monitoramento do Projeto

Resultado 1.2.1: Unidades de Gerenciamento e Sistema de Monitoramento e Avaliação implantados e em funcionamento.

• Uma UGP - Unidade de Gestão do Projeto Municipal implantada no Ano 01; • Cumprimentos dos cronogramas físicos-financeiros e metas estabelecidas nas 32 ações do projeto, até o ano 05; • Elaboração de 15 relatórios anuais. • Realização de 5 seminários de divulgação e progresso do projeto, até o ano 5;

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RESULTADOS POR COMPONENTE INDICADORES DE RESULTADO MEIOS DE VERIFICAÇÃO PRESSUPOSTOS CRÍTICOS

COMPONENTE 2 – Geração de Trabalho e Renda SUB-COMPONENTE 2.1 – Reestruturação do Micronegócio

Resultado 2.1.1: Condições de geração de renda da população-alvo melhoradas pelo fortalecimento do micronegócio.

• Fortalecimento do Micronegócio, com o financiamento de 1.000 contratos até o final do ano 02 e mais 1.500 até o ano 05;

• Relatórios de Gerenciamento do Projeto; • Relatórios municipais de desempenho do Projeto; • Relatórios do Sistema de Monitoramento e Avaliação do Projeto.

• Existe capacidade técnica e gerencial disponível no município para a gestão do Projeto; • Existe estrutura e mecanismos legais para a contratação dos serviços de infra-estrutura e capacidade técnica e empresarial para a execução; • Existe interesse e vontade política do Governo atual e desenvolver projetos de geração de trabalho e renda; • Existe capacidade local e experiência em organização para a produção e comercialização; • Existe capacidade técnica e conhecimento para a implantação de atividades produtivas no meio rural e urbano visando a geração de renda; • Existe o interesse dos produtores rurais na qualificação da produção, visando agregar valor à mesma; • Existe grande necessidade de incentivar as pequenas e médias empresas do município como meio de gerar desenvolvimento sustentável; • Existe uma forte estrutura local na área científico-tecnológica para a produção de pesquisa aplicada e engajamento no processo de construção do Parque.

SUB-COMPONENTE 2.2 – Alternativas de Produção, Trabalho e Renda

Resultado 2.2.1 – Alternativas de produção, trabalho e renda garantidas com apoio dos Projetos.

• 200 agricultores familiares beneficiados com a criação do Centro de Beneficiamento e Comercialização de produtos agrícolas, até o ano 05, com produção estimada de 1.000 Toneladas/ano; • Construção de área comercial no Camelódromo, para 200 ambulantes, realocados da área central da cidade, até o ano 2;

SUB-COMPONENTE 2.3 – Inovação Tecnológica Resultado 2.3.1 – Implementação de mecanismos de apoio ao desenvolvimento de novas tecnologias. SUB-COMPONENTE 2.4 – Plano Estratégico Resultado 2.4.1 – Definição de processo de desenvolvimento, considerando as potencialidades já identificadas e novas alternativas para geração de trabalho e renda.

• 01 (uma) Agência de Gestão do Parque implantada, até o ano 02; • 20 empresas incubadas numa área de 1.400 m2, até o ano 03; • Adequar e disponibilizar 2.000 m2 de área física para locação as 10 empresas consolidadas, até o ano 05; • Um sistema de transmissão de informações implantado até ano 02, mediante a criação de 05 Centros de Formação e Inclusão Digital; • Elaboração de um Plano Estratégico até o ano 05, com os produtos definidos no termo de referência;

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RESULTADOS POR COMPONENTE INDICADORES DE RESULTADO MEIOS DE VERIFICAÇÃO PRESSUPOSTOS CRÍTICOS

COMPONENTE 3 – Qualificação Territorial SUB-COMPONENTE 3.1 – Melhoramento Urbano

Resultado 3.1.1: Infra-estrutura urbana melhorada e disponibilizada aos cidadãos e empresas.

• 11.500 m2 de obras de qualificação e infra-estrutura no Calçadão, até o ano 04; • Ampliação e qualificação em 720 m2 de passeio público na rua Lobo da Costa, entre Gonçalves Chaves e Felix da Cunha, até o ano 01; • 3.700 m2 de área verde requalificada e reurbanizada no Parque Dom Antonio Zattera, até o ano 01; • 03 (três) prédios restaurados no centro histórico (Mercado Público Municipal, Casa 6, e Grande Hotel), até o ano 03; • 11,5 km das avenidas Fernando Osório e Domingos de Almeida qualificadas na sua estrutura urbanística e pavimentação de 0,8 km até o ano 04; • Pavimentação de 2,4 Km das avenidas São Francisco de Paula e Bento Gonçalves, até o ano 05; • Pavimentação de 3,4 Km de vias do Distrito Industrial (Av. Leopoldo Brod e Salgado Filho), até o ano 05; • Pavimentação de 46 Km de vias urbanas, até o final do ano 02; • Recuperação da pavimentação de 6,5 Km de vias urbanas, até o final do ano 05; • Qualificação e ampliação do calçadão da Orla da Lagoa em 3.000 m2 e pavimentação de 1,2 Km de vias, até o ano 05; • Construção de 49 baias para o transporte coletivo e 22 travessias para pedestres, até o ano 02; • Pavimentação de 0,80 Km da rua São Paulo até o ano 01; • Pavimentação (CIDE) de 0,9 Km, e recuperação de 0,9 km de vias urbanas até o ano 01.

• Relatórios de Gerenciamento do Projeto; • Relatórios municipais de desempenho do Projeto; • Relatórios do Sistema de Monitoramento e Avaliação do Projeto.

• Existe capacidade técnica e gerencial disponível no município para a gestão do Projeto; • Existe estrutura e mecanismos legais para a contratação dos serviços de infra-estrutura e capacidade técnica e empresarial para a execução;

• Existe necessidade da execução dos projetos devido às condições conflitantes do trânsito da cidade;

• As intervenções de conservação e preservação do patrimônio histórico e cultural fomentarão o turismo local e conseqüentemente incrementará a geração de renda.

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RESULTADOS POR COMPONENTE INDICADORES DE RESULTADO MEIOS DE VERIFICAÇÃO PRESSUPOSTOS CRÍTICOS

SUB-COMPONENTE 3.2 – Melhoramento Rural

Resultado 3.2.1: Infra-estrutura viária melhorada permitindo condições adequadas de tráfego e transporte da produção.

• 12 pontes construídas, 02 duplicadas e 05 pontes reformadas na zona rural, até o final do ano 05; • 11 caminhões e 06 máquinas pesadas adquiridas até o ano 01. • Número de km de estradas mantidas e recuperadas

• Relatórios de Gerenciamento do Projeto; • Relatórios municipais de desempenho do Projeto; • Relatórios do Sistema de Monitoramento e Avaliação do Projeto.

• Existe estrutura e mecanismos legais para a contratação dos serviços de infra-estrutura e capacidade técnica e empresarial para a execução; • Existe interesse do Governo atual e vontade política em qualificar a gestão pública; • A sociedade civil é consciente da relevância dos problemas ambientais para o desenvolvimento sustentável;

SUB-COMPONENTE 3.3 – Melhoramento Amiental

Resultado 3.3.1: Resíduos sólidos e efluentes manejados adequadamente. Resultado 3.3.2: População rural com maior acesso à água de qualidade, em forma permanente, para consumo doméstico e produção.

• 01 estação de tratamento de esgotos (ETE Centro) construída, na região da Balsa, próximo ao Canal São Gonçalo, até o ano 03; • 01 sistema automatizado de drenagem urbana implantado, até o ano 01; • 01 rede adutora com 3.000 m construída na zona rural, 01 estação de tratamento e 01 rede de distribuição com 20 km de extensão, atendendo a 600 famílias, até o final do ano 01. • 3.200 m de rede adutora construída para captação de água bruta do Arroio Pelotas, até o ano 01;

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AANNEEXXOO 55..66 -- Marco Ambiental

2. MARCO INSTITUCIONAL E REGULATÓRIO AMBIENTAL E SOCIAL

a. Estado do Rio Grande do Sul

O licenciamento ambiental no Rio Grande do Sul está sob responsabilidade da Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Lei Estadual 11.362, de 29/07/99) sendo realizada pela Fundação Estadual de Proteção Ambiental Henrique Luiz Roessler – Fepam, vinculada à Secretaria Estadual do Meio Ambiente – SEMA (Lei Estadual 9.077, de 04.06.90) e compartilhado com o Departamento Estadual de Florestas e Áreas Protegidas (DEFAP), com o Departamento de Recursos Hídricos (DRH), e com a Fundação Zoobotânica do Rio Grande do Sul, esses últimos com grande interface com o licenciamento ambiental.

O sistema adotado no estado do Rio Grande do Sul prevê as seguintes competências dos órgãos ambientais que compõem a Secretaria de Estado do Meio Ambiente: a FEPAM atua no licenciamento e fiscalização de atividades utilizadoras de recursos naturais, potencial ou efetivamente poluidoras, o DEFAP (Departamento de Florestas e Áreas Protegidas) tem por campo de ação os aspectos relacionados à flora, o DRH (Departamento de Recursos Hídricos) age nas questões relativas aos recursos hídricos, mais especificamente nos aspectos quantitativos, e a Fundação Zoobotânica – FZB9 dedica-se à pesquisa nas áreas de zoologia e botânica, como o próprio nome revela. Deste modo, quando se tratar de licenciamento para irrigação a FEPAM consulta o DRH, se o empreendimento/atividade a ser licenciada tratar da introdução de espécies exóticas (vegetal ou animal), como é o caso dos alimentos transgênicos ou da criação de avestruzes, os estudos ficam a cargo do DEFAP ou da FZB. Trata-se na verdade, de um Licenciamento compartilhado.

Quanto à fauna, não só em razão de um maior acúmulo – na prática - mas mesmo por consenso, dela encarrega-se no estado o órgão ambiental federal, o IBAMA que, de regra, tem competência supletiva na matéria ambiental como um todo, em relação aos órgãos estaduais, conforme se podem ver nas várias legislações concernentes à área.

As interfaces entre os órgãos ocorrem normalmente, como, por exemplo, quando o empreendimento poluidor a ser licenciado pela FEPAM localiza-se em área rural e depende, para sua implantação, da supressão de vegetação, oportunidade em que se exige a autorização do DEFAP. Da mesma forma com relação ao DRH, que analisa apenas os aspectos quantitativos da água, com vistas à Licença de Irrigação fornecida pela FEPAM, à qual resta manifestar-se sobre a qualidade do recurso hídrico. À FZB, enquanto órgão de pesquisa cabe a elaboração de estudos acerca dos efeitos decorrentes da introdução no estado de espécies animais exóticas, cujo licenciamento cabe à FEPAM, conforme a Tabela de Atividades Licenciáveis.

Da mesma forma, embora não se trate de órgãos licenciadores, é relevante para a manutenção da qualidade ambiental a participação nos procedimentos de licenciamento de instituições como o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Estadual (IPHAE), as administrações das Unidades de Conservação, a Fundação Nacional do Índio

9 Criada pela Lei Estadual 6.497, de 20.12.72.

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(FUNAI), a Fundação Cultural Palmares, o Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), a Agência Nacional do Petróleo (ANP) e a Secretaria do Patrimônio da União (SPU).

A FEPAM, além das Licenças Ambientais, é responsável também, pela emissão de outros instrumentos atinentes à gestão do meio ambiente, tais como Termos de Compromisso Ambiental (TCA), Manifestos de Transporte de Resíduos (MTR), Autorizações, Certificados de Cadastros (de Laboratórios, de Irrigantes e de Agrotóxicos), de Registro de Agrotóxicos (fornecedores) e Declarações de Isenção.

A competência da FEPAM, para o Licenciamento Ambiental não é exclusiva, sendo, porém, predominante, conforme se pode ver na própria Constituição Federal que, além de reservá-la para a União, outorgou-a também aos Municípios, havendo, outrossim, critérios para seu exercício. O artigo 7º da Resolução CONAMA 237/97 consignou que “Os empreendimentos e atividades serão licenciados em um único nível de competência,...” no sentido de que apenas o órgão ambiental em uma das esferas da Administração Pública (União, Estado Membro ou Município) é por ele responsável, o que não significa que durante o procedimento não haja participação de outros órgãos - que também podem ser considerados “ambientais”, mas não licenciadores do uso dos recursos ambientais, como é o caso daqueles acima listados.

No contexto local de controle das atividades potencialmente poluidoras, as administrações municipais têm contribuído e apoiado o Estado, assumindo, de comum acordo, papéis autônomos no licenciamento ambiental.

No Rio Grande do Sul, com a aprovação do Código Estadual de Meio Ambiente - Lei Estadual n° 11520 de 03 de agosto de 2000, que estabelece em seu artigo 69, "caberá aos municípios o licenciamento ambiental dos empreendimentos e atividades consideradas como de impacto local, bem como aquelas que lhe forem delegadas pelo Estado por instrumento legal ou Convênio". O Estado do Rio Grande do Sul vem desenvolvendo através da Secretaria Estadual do Meio Ambiente - Sema, o incremento do processo de descentralização do licenciamento ambiental municipal para aquelas atividades cujo impacto é estritamente local, e que estão descritas na Resolução 102/2005 do CONSEMA - Conselho Estadual do Meio Ambiente, bem como as atividades relacionadas ao manejo florestal descritas na Resolução 16/2001 do CONSEMA.

No ano de 2000, houve a publicação da Resolução CONSEMA 04/2000, que dispõem sobre novos critérios para o licenciamento ambiental pelos municípios. Até o momento estão habilitados pelo CONSEMA, cerca de 150 municípios, entre eles quatro dos cinco municípios que integram o Programa de Desenvolvimento Municipal Integrado – PDMI.

O Licenciamento Ambiental é um procedimento administrativo qualificado como um dos instrumentos da Política Nacional do Meio Ambiente, a partir do qual a Administração Pública controla e fiscaliza as ações dos administrados, impondo-lhes, quando necessário à elaboração dos estudos de impacto ambiental, para a expedição das licenças ambientais.

A resolução do CONAMA n° 001/198610, disciplina a elaboração do Estudo de Impacto Ambiental - EIA e respectivo Relatório de Impacto Ambiental - RIMA e relaciona uma série de empreendimentos que dependem de sua elaboração a serem submetidos à aprovação do órgão ambiental competente, quando do licenciamento de atividades modificadoras do meio ambiente. 10 RESOLUÇÃO CONAMA Nº 001, de 23 de janeiro de 1986. Estipula Versa as regras de elaboração de

Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e Rima (Relatório de Impacto Ambiental).

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A Resolução CONAMA nº 237, de 19/12/97, introduz profundas alterações ao procedimento de licenciamento ambiental regulado pela Resolução n° 001/1986, apresentando em seu anexo 1 um rol de atividades ou empreendimentos sujeitos ao licenciamento ambiental e condicionando a execução dos empreendimentos considerados “causadores de significativa degradação ambiental” à prévia elaboração de EIA/RIMA.

Neste caso, o rito processual do órgão licenciador exige que o empreendedor submeta uma proposta de Termo de Referência (TDR) para a obtenção da Licença Prévia, o qual apreciará a proposta enviada. Somente após a aprovação do TDR pelo licenciador, será possível ao empreendedor definir de forma adequada os estudos ambientais que serão necessários ao início dos procedimentos de licenciamento. O detalhamento do procedimento para licenciamento ambiental com EIA-RIMA, estão detalhados no “Manual Técnico do Licenciamento Ambiental com EIA-RIMA” (anexo 1) e disponível em http://www.fepam.rs.gov.br.

São três as modalidades de licenciamento ambiental expedidas no Estado pela FEPAM e nos municípios autorizados a realizar o Licenciamento Ambiental, que segue classificação adotada pela Resolução CONAMA 237/97:

I – Licença Prévia (LP) – Concebida na fase preliminar do planejamento do empreendimento ou atividade, aprovando sua localização e concepção, atestando a viabilidade ambiental e estabelecendo os requisitos básicos e condicionantes a serem atendidas nas próximas fases de sua implementação e operação. Observe-se que o empreendedor não deverá, jamais, formalizar qualquer iniciativa no sentido de comprometer-se com a aquisição ou mesmo aluguel da área sobre a qual pretende executar o projeto apresentado, antes de obtida a LP, pois assim estaria invertendo o procedimento e sujeitando-se a risco de prejuízo, em caso de indeferimento.

Para obtenção desta primeira Licença, deverá o empreendedor, também apresentar certidão do Poder Público Municipal, dando conta de que o local proposto para a instalação do empreendimento é compatível com a legislação aplicável ao uso e ocupação do solo municipal, ou seja, basicamente uma certidão de zoneamento de acordo com o Plano Diretor do Município.

II – Licença de Instalação (LI) – Autoriza a instalação do empreendimento ou atividade de acordo com as especificações constantes dos planos, programas e projetos aprovados, incluindo as medidas de controle ambiental e demais condicionantes, da qual constituem motivo determinante. Da mesma forma que a anterior, o empreendedor não poderá iniciar quaisquer obras na área, antes de obtida a LI, pois que não há, ainda, o ato homologatório da proposta apresentada, sendo que a inobservância deste aspecto poderá implicar não só na pede de tempo e recursos como, também na imposição de penalidades, indo desde a mera advertência, até a demolição do que já tiver sido feito sem a correspondente licença.

III – Licença de Operação (LO) – Autoriza a operação da atividade ou empreendimento, após a verificação do efetivo cumprimento do que consta das licenças anteriores, como as medidas de controle ambiental e condicionantes determinados para a operação. Aqui também cabe a observação feita acerca da LI quanto à possibilidade de imposição de penalidades, podendo, porém, neste caso serem mais rigorosas, pois no caso anterior há apenas o início da implantação física do projeto – ainda que nesta fase os danos locais possam ser de monta – enquanto que aqui há plena atividade, o que não poderá ser tolerado. Mesmo para eventual teste de equipamentos o empreendedor deve ter a anuência do órgão licenciador.

Os conceitos e orientações gerais estão detalhados no documento “O Licenciamento Ambiental no Estado do Rio Grande do Sul: Conceitos Jurídicos e

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Documentos Associados”, da Fepam (Anexo 2) e também disponível em http://www.fepam.rs.gov.br.

As licenças, em geral, têm validade entre um a cinco anos, de acordo com o porte e o potencial poluidor da atividade, critérios definidos pelo órgão ambiental e fixados normativamente pelo Conselho Estadual do Meio Ambiente.

Via de regra, com pequenas adaptações, os municípios utilizam o mesmo procedimento na emissão das licenças das atividades definidas como de impacto local.

No caso do órgão ambiental considerar que o empreendimento venha a causar impacto ambiental significativo, poderá ser solicitado a elaboração de Estudo de Impacto Ambiental - Relatório de Impacto ao Meio Ambiente (EIA-RIMA), cuja elaboração deve seguir a legislação pertinente (Resolução CONAMA n° 001/1986) e o TDR específico aprovado pelo órgão licenciador.

Dependendo da dimensão da intervenção e sua abrangência, poderá o órgão ambiental solicitar a elaboração de um Estudo de Impacto ambiental para a macro-área de intervenção, vinculado à elaboração de um Plano de Recuperação de Área Degradada (PRAD) para alguns dos locais propostos. Alternativamente, podem ser solicitados apenas os PRAD´s específicos aos locais de intervenção direta.

Na etapa de licitação, os projetos executivos deverão ser licitados à parte dos estudos ambientais, já que a Lei 11.520/2000, Código Estadual de Meio Ambiente, em seu artigo 76, transcrito abaixo, dispõe que a empresa executora dos projetos do empreendimento não pode ser a mesma que realiza os estudos ambientais.

Art. 76 - O Estudo Prévio de Impacto Ambiental (EIA) e o Relatório de Impacto Ambiental (RIMA) serão realizados por equipe multidisciplinar habilitada, cadastrada no órgão ambiental competente, não dependente direta ou indiretamente do proponente do projeto e que será responsável tecnicamente pelos resultados apresentados, não podendo assumir o compromisso de obter o licenciamento do empreendimento. § 1º - A empresa executora do EIA/RIMA não poderá prestar serviços ao empreendedor, simultaneamente, quer diretamente, ou por meio de subsidiária ou consorciada, quer como projetista ou executora de obras ou serviços relacionados ao mesmo empreendimento objeto do Estudo Prévio de Impacto Ambiental (EIA). § 2º - Não poderá integrar a equipe multidisciplinar executora do EIA/RIMA técnicos que prestem serviços, simultaneamente, ao empreendedor.

Para as atividades de maior impacto, como os relativos a Resíduos Sólidos

urbanos, intervenções em Arroios e, coleta e tratamento de esgoto, entre outros, necessitarão de EIA-RIMA, caso tratados em um único conjunto. Com a aprovação do EIA-RIMA, será obtida a Licença Prévia (LP) para as intervenções previstas nos empreendimentos. Conjuntamente, também serão emitidas pelo órgão ambiental as condições e restrições para a continuidade do processo de licenciamento, necessário para obtenção da Licença de Instalação (LI), quando efetivamente poderão ser realizadas obras e a Licença de Operação (LO), a qual registra a finalização do processo.

Cabe ressaltar, no entanto, que os impactos que não puderem ser minimizados, deverão ser compensados. O órgão ambiental licenciador, de acordo com a Resolução CONAMA no 371/2006 estabelecerá o grau de impacto ambiental causado pela implantação do empreendimento, fundamentado em base técnica específica para avaliar os impactos negativos e não mitigáveis aos recursos

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ambientais identificados no processo de licenciamento e, respeitado o princípio da publicidade.

De acordo com a resolução acima citada, o valor da compensação ambiental fica fixado em meio por cento (0,5%) dos custos previstos para a implantação do empreendimento até que o órgão ambiental estabeleça e publique metodologia para definição do grau de impacto ambiental, uma vez que, o percentual estabelecido para essa compensação de novos empreendimentos será definido no processo de licenciamento, quando da emissão da Licença Prévia, ou quando esta não for exigível, da Licença de Instalação.

Todos os procedimentos estão detalhados no “Manual Técnico do Licenciamento Ambiental com EIA-RIMA” da Fepam (anexo 1). Este Manual é composto dos seguintes itens: (i) introdução; (ii) O Eia – Rima e o licenciamento ambiental; (iii) Da exigência ou dispensa do Eia-Rima; (iv) Regras Gerais; (v) Dos procedimentos administrativos; (vi) Dos procedimentos da Audiência Pública; (vii) Legislação Recomendada e (viii) Anexos.

De modo geral os procedimentos Administrativos, nas etapas iniciais, análise técnica, publicidade e revisão podem ser vistos nos fluxogramas abaixo, extraídos do Manual de EIA-RIMA da Fepam (anexo 1).

Procedimentos administrativos: etapa inicial

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Figura 1: Procedimentos Administrativos para Licença Ambiental

Os municípios de Bagé, Pelotas, Santa Maria e Uruguaiana estão habilitados

para realização dos licenciamentos a nível local e Rio Grande está em processo de habilitação junto ao CONSEMA.

Destaca-se, ainda, que no Rio Grande do Sul é possível através da celebração de convênio específico, que o Estado delegue a competência para o licenciamento e fiscalização de atividades que vão além das classificadas como de impacto local. Firmaram convênio e receberam esta delegação de competência, até o momento, apenas três municípios (Porto Alegre, Novo Hamburgo e Caxias do Sul). O município de Pelotas está em tratativa com a Fepam no sentido de integrar este grupo de municípios.

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AANNEEXXOO 55..77 -- Marco de Reassentamento

Fundamentos da Política de Reassentamento Involuntário (extraído do Anexo 5 do Plano Ambiental e Social do PDMI)

Toda política de compensação e/ou atendimento deve estar alicerçada em

critérios de elegibilidade e estes referenciados aos seus fundamentos, pois só assim pode-se garantir uma atenção adequada a todos afetados respeitando seus direitos e garantindo a possibilidade de recomposição de no mínimo o “status quo” anterior ao empreendimento.

Portanto, neste capítulo apresenta-se os fundamentos que buscam nortear a Política de Reassentamento Involuntário a ser implementada pelo Projeto de Desenvolvimento Municipal Integrado – em especial nos municípios de Rio Grande e Santa Maria.

Sabe-se, também, que o processo de relocação involuntário de população pode gerar grandes transtornos à vida das pessoas afetadas, como por exemplo, empobrecimento, danos ambientais graves, quebra da rede de apoio social, se medidas adequadas não forem devidamente planejadas e implementadas.

Logo, a Política de Reassentamento Involuntário a ser implantada deve ter como meta maior, garantir a recomposição da qualidade de vida das famílias afetadas pelo empreendimento, nos seus vários aspectos – no físico, perda de moradia, - no financeiro, perda de rendimentos financeiros (interrupção de atividades produtivas), - no sócio-familiar, perdas da quebra da rede de apoio social, das relações de vizinhança.

No entanto, o desejável é que a Política de Reassentamento Involuntário proporcione uma real melhoria de vida às famílias afetadas.

A seguir, apresentam-se os fundamentos que nortearão todo o processo de reassentamento do PDMI – Projeto de Desenvolvimento Municipal Integrado:

1. Minimizar o número de imóveis a serem desapropriados. Os projetos de engenharia do Projeto – em especial os referentes aos arroios Cadena, Cancela, a represa no município de Santa Maria e os orla da Laguna dos Patos – Av. Henrique Pancada e Saco da Mangueira no município de Rio Grande, à época da elaboração, deverão buscar soluções que viabilizem a implantação dos serviços e da infra-estrutura e que concomitantemente demandem o menor número de relocação de pessoas.

2. Garantir a oferta de diferentes opções de atendimento é outro ponto fundamental uma vez que as famílias afetadas, ainda que pertencentes à mesma comunidade, a mesma dinâmica social possuem realidades e demandas diferentes daí necessitarem de atendimento/soluções diferenciadas.

3. Garantia da melhoria ou da manutenção das condições de moradia. As moradias a serem ofertadas para o reassentamento deverão atender ao critério de habitabilidade, devendo ser compatíveis com a realidade local. O mais apropriado é que a arquitetura e os materiais empregados sigam o padrão cultural local e, ao mesmo tempo, asseguram um padrão mínimo de conforto, higiene, habitabilidade e segurança.

4. Garantia da possibilidade de manutenção da renda. As famílias que tiverem suas atividades produtivas interrompidas ou reduzidas em função da

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alteração do “status quo” existente anterior à obra deverão ser compensadas por estas perdas, de forma a permitir-lhes que possam reconstruir suas atividades produtivas em menor tempo possível. No projeto de Gerenciamento de Resíduos Sólidos em Uruguaiana irá ocorrer esta situação que será devidamente mitigada e compensada pelo empreendedor do projeto.

5. Garantia de pagamento das indenizações pelo valor de reposição do imóvel incluindo as benfeitorias realizadas. Os laudos de avaliação deverão contemplar o levantamento de todos os imóvel(is) afetado(s) inclusive as benfeitorias realizadas indiferente da natureza das mesmas, devendo ser avaliadas pelo método do valor de reposição. O pagamento deve ser antecipado ou no mínimo concomitante à desocupação do imóvel;

6. Garantia da oferta de serviços sociais, como por exemplo: educação, saúde, transporte público, etc.;

7. Busca permanente da minimização dos impactos sociais e/ou ambientais sobre a população; Não apenas os fundamentos descritos, mas também determinadas ações

consideradas “boas praticas” serão adotadas pelas Prefeituras envolvidas no PDMI. As ações são as seguintes: • O projeto não imporá condições de negociações que impeçam as famílias

de recomporem as suas vidas sociais e produtivas; • Cada etapa de obra só se iniciará após a relocação das famílias afetadas e

diretamente envolvidas; • A população afetada terá liberdade de escolha quanto à sua opção de

atendimento, dentro dos critérios adotados pela política de compensação do Plano de Reassentamento Involuntário, a ser elaborado para cada área de intervenção;

• As reivindicações das comunidades envolvidas pelo projeto serão reconhecidas pelos agentes promotores do projeto;

• Não ocorrerá pressão sobre a população visando atender ao cronograma da obra, devido a possíveis atrasos no cronograma de reassentamento;

• Haverá um mecanismo de reclamos e de recursos administrativos para pessoas atendidas (ou, eventualmente, não atendidas) pelo programa;

As Prefeituras envolvidas no PDMI se comprometem, também a observar e buscar a pratica constante durante a execução do reassentamento as seguintes estratégias de atuação:

• Realizar campanhas de esclarecimento e divulgação do projeto; • O processo de negociação com a população só deverá acontecer quando

todas as opções de atendimento estiverem disponíveis • Fornecer suporte jurídico e social à população sem ônus compreendendo

serviços tais como obtenção de registro civil, abertura de conta bancária, abertura de contas de luz e água; obtenção de CPF;

• Definir e apresentar de forma elucidativa para a população afetada quais são as instituições responsáveis pela realização do projeto e a competência de cada uma;

• Fazer gestão para que haja um afinado entrosamento da(s) equipe(s) de reassentamento e a equipe responsável pela execução da obra, de forma a compatibilizar todas as ações necessárias à execução das duas atividades.

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3. 1. POLÍTICA DE REASSENTAMENTO INVOLUNTÁRIO Ao se formular a Política de Reassentamento Involuntário alguns conceitos

devem estar definidos e serem aplicáveis e que, sobretudo estejam concordância com a legislação vigente. A seguir são apresentados os conceitos e/ou procedimentos que serão adotados para a formulação da Política de Reassentamento Involuntário:

1. Situação de Afetação; 2. Política de Atendimento e Critérios de Elegibilidade; 3. Participação Comunitária e Mecanismos de Reclamos; 4. Reassentamento – Banco de Terras, unidades Habitacionais; 5. Modalidades de Atendimento; 6. Interrupção de Atividades Produtivas 7. Mecanismos de Controle de Re-Ocupação.

a. 1.1. Situação de Afetação

Uma questão básica para a elaboração de um Plano de Reassentamento Involuntário é determinar a situação de afetação das famílias afetadas pelo empreendimento, em número e em grau de afetação, pois são elementos imprescindíveis para elaboração dos critérios de elegibilidade.

Para isto é necessário que o projeto de engenharia, quando da sua elaboração forneça a linha de off-set da obra porque a partir daí serão determinados quais são os imóveis que se encontram afetados ou não pelo Projeto (quer na fase de implantação, quer na fase de operação) e em que grau é esta afetação.

Cada obra proposta devido a sua natureza deverá provocar uma característica de afetação específica. A seguir serão apresentadas as possíveis situações de afetação que cada obra poderá ocasionar.

A afetação pode ser total ou parcial, direta ou indireta, e para a combinação de cada possibilidade deve ser estabelecido critério de elegibilidade, respeitando sempre os fundamentos estabelecidos.

Afetação Total – ocorre quando é necessária a remoção total do imóvel; Afetação Parcial – ocorre quando é necessária a remoção parcial do imóvel,

devendo ser avaliado a possibilidade do desapropriado poder permanecer na área remanescente;

Afetação Permanente – Pessoas ou área atingida pela obra de forma permanente e irreversível;

Afetação Temporária - Pessoas ou área atingida pela obra de forma temporária podendo ou não ter o cenário revertido ao cenário anterior;

Afetação Direta - Pessoas ou área atingida atingidas pela obra; Afetação Indireta - Pessoas ou área atingida por ações resultantes da

implementação da obra, mas não pela obra em si; Mas, há também afetações que não são identificadas através do projeto de

engenharia, como por exemplo, a interrupção de atividades produtivas, situação que irá ocorrer no Projeto de Uruguaiana devido à interrupção do lançamento dos resíduos sólidos no atual lixão da cidade.

Após a identificação das possíveis afetações a serem ocasionadas pelos empreendimentos será delineada a Política de Atendimento do Projeto.

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b. 1.2. Política de Atendimento e Critérios de Elegibilidade A Política de atendimento do PDMI está calcada na seguinte premissa: “Pessoas deslocadas deverão ser assistidas nos seus esforços para

melhorarem o modo e condições de vida ou pelo menos para restaurar, em termos reais, as condições previamente ao reassentamento ou ao início da implementação do projeto, prevalecendo o qual for mais elevado”.

Para isto a Política de Atendimento e os Critérios de Elegibilidade do PDMI, a serem detalhados quando da elaboração do Plano de Reassentamento Involuntário contemplarão o seguinte:

Todo afetado que tiver acesso a terra deverá continuar a tê-lo após a implantação do projeto independente da sua situação fundiária (proprietário, posseiro, etc.). Para isto a seguir apresenta-se a interpretação de alguns destes conceitos.

Proprietário - pessoa que detém o título de propriedade do imóvel; Posseiro - ocupante do imóvel por ocasião da elaboração do cadastro,

podendo ser, ou não proprietário do mesmo. Divide-se em duas categorias: posseiro direto ou indireto;

Posseiro Direto - dono da benfeitoria, podendo ou não ser proprietário do terreno;

Posseiro Indireto - pessoa ou família que vive sob o regime de cessão ou de inquilinato;

Portanto, os conceitos definidos no item 5.1 agregados aos de proprietários / posseiros acima definidos definem o universo de pessoas a serem atendidas pela Política de Atendimento do Programa, ou seja, quem são os afetados.

Em resumo: População Afetada ou População Atingida - são todas as pessoas que são

impactadas pela obra, de forma permanente ou temporária, direta ou indiretamente. Para ilustrar, são aqueles que terão suas moradias destruídas - diretamente afetados, são os que ficarem sem acesso às suas moradias - indiretamente afetados, são que sofrerem transtornos apenas durante o período de execução das obras - temporariamente afetados, são os que tiverem interrupção permanente ou temporária de suas atividades produtivas. Lembrando que estas situações podem combinar, entre si, de formas diversas.

Os critérios de elegibilidade, a serem definidos no Plano de Reassentamento Involuntário estabelecerão regras para atendimento de cada categoria de afetado, uma vez, que estão relacionados ao grau de afetação, a presença ou não na área no momento do cadastro e aos direitos formais pela terra.

c. 1.3. Participação Comunitária e Mecanismos de Reclamos Os Planos de Reassentamento Involuntário, a serem elaborados, resultarão

do trabalho de cada Prefeitura – Bagé, Pelotas, Rio Grande, Santa Maria e Uruguaiana (através de seus agentes promotores), em conjunto a população afetada e a entidade financiadora de forma a se buscar que os planos a serem propostos sejam factíveis e atenuadores dos impactos ocasionados possibilitando uma desejável melhoria de vida às famílias afetadas.

Durante todo o processo, antes, durante e depois da implantação das ações as Prefeituras manterão canal de comunicação social com as famílias afetadas de forma clara, transparente e objetiva evitando com isto que notícias sem fundamentos circulem e possam gerar angústia e intranqüilidade junto às famílias.

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A forma de implantação e operação deste canal de comunicação será detalhada nos Planos de Reassentamento Involuntário.

Os mecanismos de consultas com as famílias afetadas se darão no mínimo nos seguintes momentos: (i) cadastro censitário sócio-econômico; (ii) levantamento censitário do imóvel afetado, (iii) reuniões nas comunidades; (iv) reuniões com cada família de forma individualizada para apresentar as opções de reassentamento que o Programa lhe oferta (ocorrem de 3 a 5 reuniões com cada família – dados de outros Programas), (v) reuniões sobre re-inserção destas famílias nas novas áreas, etc.

As Prefeituras de Rio Grande, Santa Maria e Uruguaiana adotarão providências:

- Manterão um escritório de atendimento às famílias afetadas de fácil acesso e com técnicos em horário integral, todos os dias da semana, durante todo o processo. Este escritório disporá de equipe e estrutura de atendimento para encaminhamentos de mobilização, sensibilização e atendimento aos reclamos da população.

- Assegurarão que os grupos mais vulneráveis (velhos, famílias chefiadas por mulheres, viúvos (as), famílias chefiadas por muito jovens, etc.) sejam ouvidos a fim de garantir seus direitos.

A participação deverá ocorrer em todas as etapas do processo. A forma de possibilitar isto é: promovendo reuniões, visitas domiciliares, dinâmicas em grupo, e estabelecendo o escritório local. É importante ressaltar que o tema reassentamento por si só já incita uma participação, cabe ao agente executor do Programa extrair deste processo as contribuições que a Comunidade e todos os outros atores do processo podem oferecer e viabilizá-las.

Mecanismos de Reclamos – Caso ocorra durante a implantação do processo de reassentamento um número significativo de reclamações ou de processos sendo negociados pela via judicial, as Prefeituras se comprometem a implantar uma ouvidoria específica para o PDMI, composta por técnicos de diferentes formações a fim de diminuir os conflitos.

Esta ouvidoria estará preparada para captar as reclamações, encaminhá-las aos setores pertinentes, buscar obter soluções, e, sobretudo, dar respostas aos reclamantes.

d. 1.4. Reassentamento – Banco de Terras, Unidades Habitacionais

As Prefeituras durante a elaboração dos Planos de Reassentamento identificarão áreas disponíveis e em quantidade suficiente para implantação de conjuntos habitacionais que atenderão ao reassentamento.

As áreas a serem selecionadas deverão atender aos seguintes requisitos: • Localizarem o mais próximo possível do atual local de residência dos

afetados; • Com infra-estrutura e serviços urbanos disponíveis ou com potencial de

recebimento destes serviços – água, luz, iluminação pública, esgoto, transporte coletivo, escolas, creches, postos de saúde, etc.;

• Ausência de riscos de qualquer natureza (geológicos, inundações, etc); • Topografia favorável; As Prefeituras também durante a elaboração do Plano desenvolverão os

estudos de parcelamento do solo, projetos das unidades habitacionais que atenderão aos requisitos de habitabilidade, ao código de obras, as normas da ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas e respeitarão o tamanho da família a

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89

ser relocada. A experiência atualmente, em Santa Maria, é de casas uni familiares, com área de 50,0m2, dotadas de instalações hidro-sanitários completas.

e. 1.5. Modalidades de Atendimento

As Prefeituras de Rio Grande e Santa Maria irão ofertar diferentes modalidades de atendimento/compensação às famílias afetadas, além do reassentamento em conjuntos habitacionais. A seguir, apresenta-se alguma destas possibilidades que deverão ter conveniência avaliada quando da proposição dos Planos de Reassentamento Involuntários.

As modalidades são as seguintes: Reassentamento em conjunto habitacional – as Prefeituras construirão

unidades habitacionais com a finalidade exclusiva de reassentar as famílias afetadas pelo PDMI e não haverá nenhum ônus para as famílias optantes pelo reassentamento.

Auto – Reassentamento – A família afetada buscará no mercado imobiliário sua moradia. O que diferencia esta situação das demais é que a compensação terá uma parcela de incentivo para a aquisição de uma nova moradia e este processo será monitorado pela Prefeitura. Os valores referentes à parcela de incentivo serão determinados quando da produção do Plano de Reassentamento, pois só neste momento se terá os valores dos imóveis afetados, apropriados pelos laudos de avaliação dos imóveis atingidos e pelo estudo do mercado imobiliário da região de entorno do empreendimento.

Reassentamento Cruzado – Esta modalidade se aplica às situações bastante específicas, pois só é possível quando determinada família afetada negocia com outra família não afetada, ou seja, a família afetada passa a residir na moradia da não afetada e a não afetada se engaja no programa de reassentamento dentro das modalidades ofertadas.

Indenização – Pagamento dos créditos indenizatórios referente ao valor apurado pelo laudo de avaliação, ou seja, no valor de mercado e previamente, conforme previsto pela Legislação brasileira.

Indenização Monitorada ou Auto - Reassentamento – Ver descrição Auto - Reassentamento.

Além das modalidades acima descritas as Prefeituras no momento da elaboração do Plano de Reassentamento para as áreas de intervenção, poderão considerar outras opções que na ocasião se mostrarem factíveis e que atendam aos fundamentos da Política de Reassentamento.

As famílias afetadas poderão retirar todo o material das moradias a serem demolidas que desejarem e as mudanças do mobiliário serão realizadas pelas Prefeituras sem ônus para os afetados ou, então, poderá se pagar às famílias um valor pré-estabelecido referente à mudança.

f. 1.6. Interrupção de Atividades Produtivas

Quanto às pessoas que desenvolvem atividades produtivas e que terão de encerrá-las em função do PDMI, estas também serão compensadas pelas Prefeituras.

Esta categoria de afetados apresenta alta complexidade de análise, pois se pode deparar com atividades regulares e/ou formais e atividades informais. As atividades irregulares não serão objetos de compensação; por atividades irregulares entendem-se aquelas consideradas ilícitas, contravenções.

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As atividades produtivas formais terão seus valores apurados de acordo com o previsto pela ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas.

Para as atividades não formais, como por exemplo, ambulantes, prestadores de serviços, as Prefeituras adotarão metodologia própria de apuração de valores que levará em conta os critérios técnicos devidamente adaptados à realidade local, tomando por base o cadastro imobiliário e os laudos de avaliação, que deverão adotar metodologia adequada, e serão produzidos quando da elaboração do Plano de Reassentamento Involuntário.

g. 1.7. Mecanismos de Controle de Re-Ocupação As Prefeituras envolvidas no PDMI estão atentas da necessidade de

estabelecer uso e critérios de ocupação das áreas após a conclusão das intervenções de forma a evitar a re-ocupação das áreas, que se tornarão ainda mais atrativas após os investimentos.

No caso das obras dos arroios Cadena e Cancela, em Santa Maria, está questão ainda é mais premente, pois os mesmos apresentam – relativa extensão, trechos com áreas livres, próximas ao centro de trabalho e econômico da cidade – e, portanto, será necessário quando da elaboração do Plano de Reassentamento Involuntário e dos projetos urbanísticos a proposição de uso e ocupação do solo e de mecanismos de controle das áreas do entorno, a fim de se evitar uma possível re-ocupação, uma vez que após a intervenção o grau de atratividade deverá aumentar significativamente.

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BLOCO DE ANEXOS 6 PLANOS DE NEGÓCIOS

ANEXO 6.1 – Plano de Negócios – Avaliação Financeira

ANEXO 6.2 – Roteiro para Elaboração do Plano de Negócio

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92

ANEXO 6.1 – Plano de Negócios – Avaliação Financeira

A seguir serão relatados os passos para o desenvolvimento do Plano de Negócios

Resumo Executivo O Resumo Executivo é comumente apontada como a principal seção do plano de

negócios, pois através dele é que o leitor perceberá se o conteúdo a seguir o interessa ou

não e, portanto, se continuará, ou não, a ler o documento. Portanto, é no resumo executivo

que o empreendedor deve "conquistar" o leitor.

O Produto/Serviço Características Deve-se relacionar aqui as principais características dos produtos e serviços da

empresa, para que se destinam, como são produzidos, os recursos utilizados, fatores

tecnológicos envolvidos etc. Se a empresa estiver, através do plano de negócio,

apresentando um produto ou serviço específico, deve centrar-se nele.

Diferencial tecnológico Relaciona-se neste item o diferencial tecnológico dos produtos e serviços da

empresa em relação à concorrência. Para manter-se competitivo é necessário manter-se

atualizado quanto às tendências tecnológicas; e as empresas intensivas em tecnologia,

especialmente, dependem do desenvolvimento continuo de produtos e serviços que

promovam a inovação tecnológica.

Pesquisa e desenvolvimento A empresa deve cultivar um plano de desenvolvimento de novos projetos, produtos

e tecnologias, que atendam às demandas futuras do mercado e deve expressar, neste item,

quais suas perspectivas para o futuro. É importante que o empreendedor perceba que todo

produto tem um ciclo de vida e que, para manter-se na vanguarda, precisa continuamente

estar pesquisando e desenvolvendo novos projetos. Não é efetivo centrar-se apenas no

projeto/produto atual.

O Mercado Clientes Neste item deve-se descrever quem são os clientes ou grupos de clientes que a

empresa pretende atender, quais são as necessidades destes clientes potenciais e como o

produto/serviço poderá atendê-los. É fundamental procurar conhecer o que influencia os

futuros clientes na decisão de comprar produtos ou serviços: qualidade, preço, facilidade de

acesso, garantia, forma de pagamento, moda, acabamento, forma de atendimento,

embalagem, aparência, praticidade etc.

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Concorrentes Aqui se deve relacionar os principais Concorrentes, que são as pessoas ou

empresas que oferecem mercadorias ou serviços iguais ou semelhantes àqueles que serão

colocados no mercado consumidor pelo novo empresário. Deve-se descrever quantas

empresas estão oferecendo produtos ou serviços semelhantes, qual é o tamanho dessas

empresas e, principalmente, em que a empresa nascente se diferencia delas. Diversas

características podem ser foco de análise, tais como: qualidade, preço, acabamento,

durabilidade, funcionalidade, embalagem, tamanho, qualidade no atendimento, facilidade de

acesso, forma de apresentar a mercadoria, e o nível de satisfação em relação às

mercadorias ou serviços disponíveis.

Fornecedores Os Fornecedores são um conjunto de pessoas ou organizações, que suprem a

empresa de equipamentos, matéria-prima, mercadorias e outros materiais necessários ao

seu funcionamento. Na escolha de fornecedores deve-se considerar a qualidade,

quantidade, preço, prazo e forma de pagamento e de entrega, garantia e assistência técnica

de equipamentos, e outras informações úteis, dependendo das mercadorias ou serviços a

serem oferecidos.

Participação no Mercado Identifica-se, neste item, a fatia de mercado da empresa, dentre os principais

concorrentes. Mostra-se a situação atual da empresa, a performance da empresa, qual sua

participação no mercado. Para que o empreendedor possa planejar a participação desejada,

deve neste item realizar uma pesquisa de mercado (investigar informações como tamanho

atual do mercado, quanto está crescendo ao ano, quanto está crescendo a participação de

cada concorrente, nichos pouco explorados pelos concorrentes etc).

Capacidade Empresarial a) Empresa Definição da Empresa Neste item deve-se descrever a empresa, seu histórico, área de atuação,

crescimento, faturamento dos últimos anos, sua razão social, estrutura legal, composição

societária, etc. Evidentemente, aqueles empreendedores que estiverem iniciando sua

empresa a partir deste plano de negócios não terão, muito sobre o que explanar, neste item

além da composição societária da empresa e a área de atuação.

Missão A missão da empresa deve refletir a razão de ser da empresa, qual o seu propósito

e o que a empresa faz; corresponde a uma imagem/filosofia que guia a empresa.

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Estrutura Organizacional Demonstrar como a empresa será estruturada/organizada (ex.: área comercial,

administrativa, técnica, etc) relacionando a área de competência de cada sócio nesta

estrutura e suas atribuições.

Parceiros É importante que o empreendedor perceba que sua empresa não pode estar

sozinha. Ela precisa de parceiros para se viabilizar e crescer. Neste item, deve-se identificar

os parceiros do negócio, a natureza da parceria e como cada um deles contribui para o

produto/serviço em questão e para o negócio como um todo.

Empreendedores Perfil Individual dos Sócios (Formação/Qualificações) Elabora-se um breve resumo da formação, qualificações, habilidades e experiência

profissional dos sócios. O sucesso de uma empresa pode ser determinado pela capacidade

dos donos do negócio e pela quantidade de tempo que eles serão capazes de dedicar a

este negócio.

Estratégia de Negócio Neste item, o empreendedor deve despertar para o fato de que para que sua

empresa obtenha êxito, não basta ter um bom produto. É preciso ter um negócio. Produtos

não geram receita por si só; negócios geram receita. E para que se tenha um negócio, é

preciso ter uma estratégia e uma estrutura que permitam posicionar o produto em seu

mercado. São comuns empresas que possuem um bom produto, falirem, porque não

conseguiram encontrar uma maneira de posicionar este produto no mercado.

Ameaças e Oportunidades Com base no que pesquisou e escreveu até o momento, e evidentemente com

base em tudo o que sabe sobre seu negócio, o empreendedor deve ter identificado um

conjunto de oportunidades que poderá explorar para crescer e ter sucesso, bem como um

conjunto de ameaças, que deverá administrar adequadamente para resguardar sua

empresa do fracasso. Vale ressaltar aqui que oportunidades não identificadas ou não

aproveitadas devidamente podem se transformar em ameaças, e ameaças bem

administradas podem ser transformadas em oportunidades. Portanto, este item merece

atenção especial do empreendedor que está planejando seu negócio.

Pontos fortes e fracos Neste item, o empreendedor deve olhar para dentro de sua empresa –

disponibilidade de recursos, disponibilidade de pessoal, qualificação do pessoal, rede de

parcerias, etc. Quais são os pontos fortes e os pontos fracos desta estrutura interna?

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95

Objetivos De maneira bem sucinta, o que a empresa quer conquistar? É isto que este item

deve esclarecer. Os objetivos da empresa devem ser definidos de maneira quantitativa,

passível de mensuração. Por exemplo: qual a participação de mercado pretendida pela

empresa? Quanto ela quer faturar? Em quanto tempo? Quanto quer crescer ao ano?

Estratégias Levando em consideração as ameaças e oportunidades que já identificou em seu

ambiente de negócio e os pontos fortes e fracos que identificou internamente na sua

empresa, o empreendedor deverá identificar e definir as estratégias, ou seja, os caminhos

que irá trilhar para chegar aos objetivos propostos. As estratégias afetam a empresa como

um todo e definem sua postura perante o mercado. Estão relacionadas ao longo prazo.

Plano de marketing O Plano de Marketing apresenta como o empreendedor pretende vender seu

produto/serviço e conquistar seus clientes, manter o interesse dos mesmos e aumentar a

demanda, sempre de acordo com a estratégia definida anteriormente acerca do

posicionamento da empresa no mercado. Deve abordar seus métodos de comercialização,

diferenciais do produto/serviço para o cliente, política de preços, projeção de vendas, canais

de distribuição e estratégias de promoção/comunicação e publicidade.

Planejamento e Desenvolvimento do Projeto Evidentemente, antes de se vender alguma coisa, é preciso ter um produto/serviço.

Portanto, é preciso fazer um planejamento para o desenvolvimento “físico” do projeto. A

pergunta chave é: quanto tempo será necessário até que a empresa possa começar

efetivamente a vender?

Estágio atual Apresenta-se o estágio em que se encontra o projeto em questão.

Cronograma Deve ser apresentado um cronograma esperado para a conclusão do projeto.

Gestão das Contingências O empreendedor deve apontar as principais dificuldades que poderão ser

enfrentadas pela empresa durante o desenvolvimento do projeto e descrever as estratégias

que serão utilizadas para reduzir ou eliminar o impacto destas dificuldades.

Plano Financeiro No plano financeiro, apresentam-se, em números, todas as ações planejadas para

a empresa.

Investimento Inicial Especificam-se neste item os custos com as instalações, suprimentos,

equipamentos e mobiliário necessários para a implantação do negócio. Estas especificações

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ajudarão no levantamento do investimento fixo – ativo permanente - necessário para

implantação da empresa. Mesmo que a empresa esteja instalada (ou pretenda se instalar)

numa incubadora, que comumente oferece parte desta estrutura inicial, estes valores devem

ser considerados.

Receitas O empreendedor já definiu a projeção das suas vendas esperadas para o horizonte

de cinco anos. Com estes dados em mãos, juntamente com a determinação do preço a ser

praticado pelo seu produto ou serviço, poderá visualizar suas vendas em termos de valores,

o que denominamos de receitas.

Custos e Despesas Neste item deverão ser levantados todos os valores que serão despendidos para a

produção do produto/serviço, que a empresa está se propondo. Deverão ser levantados

tanto os custos de produção quanto às despesas relativas ao suporte à produção como à

administração, vendas etc. Por questões de simplificação adotaremos a nomenclatura de

despesas a todos os custos e despesas incorridos pela empresa. Estas despesas poderão

ser denominadas de fixas ou variáveis. A diferenciação entre ambas é a sua relação direta

com o volume de produção/vendas ou não, isto é, as despesas variáveis irão sofrer

acréscimos (ou decréscimos) proporcionalmente ao aumento (redução) do volume

produzido/vendido, enquanto que as fixas poderão ter aumentos também, mas não

diretamente proporcionais à produção/vendas. O site indicado ao final deste modelo de PN

fornece, de forma bem didática e simplificada, planilhas para o desenvolvimento destas

projeções. (Obs: neste primeiro momento não será necessário levar em consideração os

efeitos da inflação utilizando-se dos valores atuais, tanto de receitas como de despesas,

para as projeções futuras).

Fluxo de caixa O fluxo de caixa é um instrumento que tem como objetivo básico, a projeção das

entradas (receitas) e saídas (custos, despesas e investimentos) de recursos financeiros por

um determinado período de tempo. Com o fluxo de caixa, o empreendedor terá condições

de identificar se haverá excedentes ou escassez de caixa durante o período em questão, de

modo que este constitui um importante instrumento de apoio ao planejamento da empresa

(especialmente na determinação de objetivos e estratégias). Evidentemente não haverá

condições de executar-se um plano sem disponibilidade financeira para tal.

Demonstrativo de Resultados/Lucratividade Prevista Com base nos valores já identificados, relativos às entradas e saídas da empresa, o

empreendedor poderá utilizar a planilha, “Demonstrativo de Resultados”, para chegar à

lucratividade de seu negócio. O demonstrativo de resultado apresentado diz respeito às

análises de: i) Valor Presente Líquido que se refere ao retorno mínimo que deve ser obtido

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97

por um projeto, de forma a manter inalterado o valor de mercado da empresa. Se o VPL for

maior que zero, se aceita o projeto; ii) Taxa Interna de Retorno que é a taxa de desconto

que iguala o valor presente das entradas de caixa ao investimento inicial referente a um

projeto. Se a TIR for maior que o custo de capital, se aceita o projeto. Foi convencionado,

neste caso, um custo de capital de 12%; iii) Benefício/Custo que representa quanto de

benefício o projeto trará a cada US$ 1,00 investido. Se o resultado for maior que 1, se aceita

o projeto.

Ponto de Equilíbrio O cálculo do ponto de equilíbrio ajuda o empreendedor a encontrar qual o nível de

vendas em que a receita será igual a todas as saídas de caixa da empresa. Isto é

importante porque indica qual o nível mínimo de vendas que a empresa deverá manter para

que não opere com prejuízo.

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ANEXO 6.2 – Roteiro para Elaboração do Plano de Negócio

O presente Plano de Negócio deve contemplar no mínimo os itens contidos

na estrutura descrita a seguir. É importantes ter sempre presente que as ações e

investimentos previstos neste programa, pressupõem um forte processo de

capacitação dos beneficiários e parcerias firmadas com instituições de ensino,

pesquisa, sistema S, agente(s) financeiro(s), entidades empresariais, órgãos

governamentais, Ong’s e outros. É recomendável a realização de reuniões

explicativas do Programa, Oficinas de sensibilização e elaboração do planejamento

estratégico.

1. Caracterização do Empreendimento: Razão social; endereço; telefone;

setor de atividade; CNPJ; forma jurídica; capital social e pessoa para contato (nome

e telefone etc.).

2. Sumário 3. Resumo executivo: apresenta sinteticamente as informações mais

importantes sobre o Plano de Negócios, deve permitir uma avaliação global correta

numa linguagem de entusiasmo fundamentado.

4. Descrição do negócio: Descrever os produtos ou serviços ofertados ou a

serem ofertados e características desses produtos e benefícios à comunidade.

5. Plano de Marketing: Análise das características macro-econômicas

regionais; Identificação de ameaças e oportunidades; análise do mercado de

clientes; análise do mercado concorrente; análise do mercado fornecedor; estrutura

de comercialização; participação no mercado; identificação de parcerias

(caracterizar o perfil de cada entidade parceira e os benefícios mútuos)

6. Plano Operacional: Análise locacional; layout ou arranjo físico;

capacidade instalada; descrição do processo produtivo e tecnologia empregada;

descrever o impacto ambiental do empreendimento e medidas para atenua-lo; plano

de capacitação dos funcionários e empresários.

7. Estrutura organizacional: Definição da estrutura organizacional e

definição do fluxo organizacional (processos e controles).

8. Plano econômico-financeiro: Estimativa dos investimentos fixos;

estimativa do faturamento mensal/anual da empresa; estimativa dos custos fixos;

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estimativa dos custos variáveis; formação do preço de vendas; demonstrativo de

resultado; fluxo de caixa do projeto e ponto de equilíbrio do investimento.

9. Plano de investimentos: Dimensionamento da necessidade de capital de

giro; investimentos fixos previstos (instalações, máquinas e equipamentos) e quadro

de usos e fontes.

10. Avaliação final: Análise do Retorno do investimento; lucratividade;

ponto de equilíbrio do investimento; taxa de retorno e prazo de retorno do

investimento.

11. Anexos

2 Occasionally contracts may be financed out of tied trust funds that would further restrict eligibility to a particular group of member countries. When this is the case, it should be mentioned in this paragraph. Also indicate any margin of preference that may be granted as specified in the loan or credit agreement and set forth in the bidding documents. 3 If known, the dates of issuance of the specific procurement notices for goods, works, prequalification, and the dates of issuance of requests for expressions of interest for consultants’ contracts shall be given. i [Insert the following if applicable]. This contract will be jointly financed by [insert name of cofinancing agency]. Bidding will be governed by the World Bank’s eligibility rules and procedures. ii Bidding documents may require bidders to have specific experience or capabilities; such restrictions should also be included in this paragraph] iii Insert this sentence if applicable. iv The fee, to defray printing and mailing/shipping costs, should be nominal. v For example, cashier’s check, direct deposit to specified account number, etc. vi The delivery procedure is usually airmail for overseas delivery and surface mail or courier for local delivery. If urgency or security dictates, courier services may be required for overseas delivery. With the agreement of the World Bank, documents may be distributed by e-mail. vii The amount of bid security should be stated as a fixed amount or as a minimum percentage of the bid price. Alternatively, if a bid security is not required (often the case in supply contracts), the paragraph should so state. viii The office for bid opening may not necessarily be the same as that for inspection or issuance of documents or for bid submission. If they differ, each address must appear at the end of the notice and be numbered as (1), (2), (3). The text in the paragraph would then refer to address (1), (2), etc. Only one office and its address may be specified for submission, and it should be near the place where bids will be opened. ix Provide enough information to allow potential consultants decide whether or not to prepare an expression of interest.