monumentos de belo horizonte - minas gerais
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Relação de monumentos encontrados em áreas publicas de Belo HorizonteTRANSCRIPT
Monumentosde Belo Horizonte - Minas Gerais
“Tal como a música,
lida tanto pela partitura como pelo conteúdo,
monumentos compreendem um texto
cujos vários significados
existem apenas em nossa interpretação.”
PETER GESENMAN
Mo
nu
men
tos
de
Belo
Ho
rizo
nte
- M
inas
Ger
ais
Péricles Mattar é Administrador, consultor, pós-graduado em
Gestão do Patrimônio Cultural pela PUC/MG (2002) e Gestor Cul-
tural pela Fundação Clóvis Salgado (2001).
Atuou na área pública como Chefe de Gabinete do Instituto
Estadual de Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais –
IEPHA/MG (2000-2003) na Gestão vencedora do Prêmio Nacional
Rodrigo de Melo Franco concedido pelo IPHAN em 2002 com o
“Programa de Municipalização do Patrimônio Cultural de Minas
Gerais - IEPHA/MG”.
Participou das Comissões de Análise de Projetos das Leis Estadual
de Minas Gerais (CETAP) e Municipal de Belo Horizonte (CMIC) de
Incentivo à Cultura (2002-2003).
Atualmente atua no terceiro setor como gerente de Projetos da
Fundação Israel Pinheiro – FIP, uma OSCIP, onde coordena o
Centro de Estudos Avançados em Desenvolvimento Sustentável –
CEADES e gerencia projetos nas áreas de cultura, meio ambiente
e desenvolvimento urbano. (desde 2005).
Clotildes Avellar Teixeira é historiadora graduada pela Univer-
sidade Federal de Minas Gerais e Pós-graduada em Gestão do
Patrimônio Cultural pela PUC/MG (2002).
Atuando como pesquisadora na área da preservação da memória
e do patrimônio cultural desde o ano de 1996 e como coordenado-
ra de pesquisa da Historiarte Projetos Culturais e Artísticos desde
2002, criou e desenvolveu projetos de recuperação de acervos e
registro da cultura popular em parceria com instituições públicas
e privadas.
É autora de Sob o toque da União (Mariana, 2001), Nazareno Al-
tavilla: o pintor das casas velhas (BDMG,2002), JK de Braços dados
com a arte (BDMG,2002), A cidade ao pé do morro (PMML,2004),
Pernas para o ar que ninguém é de ferro!...Lembranças da banda
(Historiarte, 2005), Marchinhas e Retretas (Autêntica, 2007) e
Para ver a banda tocar (Historiarte, 2008).
Monumentosde Belo Horizonte - Minas Gerais
“Tal como a música,
lida tanto pela partitura como pelo conteúdo,
monumentos compreendem um texto
cujos vários significados
existem apenas em nossa interpretação.”
PETER GESENMAN
Mo
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Belo
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inas
Ger
ais
Péricles Mattar é Administrador, consultor, pós-graduado em
Gestão do Patrimônio Cultural pela PUC/MG (2002) e Gestor Cul-
tural pela Fundação Clóvis Salgado (2001).
Atuou na área pública como Chefe de Gabinete do Instituto
Estadual de Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais –
IEPHA/MG (2000-2003) na Gestão vencedora do Prêmio Nacional
Rodrigo de Melo Franco concedido pelo IPHAN em 2002 com o
“Programa de Municipalização do Patrimônio Cultural de Minas
Gerais - IEPHA/MG”.
Participou das Comissões de Análise de Projetos das Leis Estadual
de Minas Gerais (CETAP) e Municipal de Belo Horizonte (CMIC) de
Incentivo à Cultura (2002-2003).
Atualmente atua no terceiro setor como gerente de Projetos da
Fundação Israel Pinheiro – FIP, uma OSCIP, onde coordena o
Centro de Estudos Avançados em Desenvolvimento Sustentável –
CEADES e gerencia projetos nas áreas de cultura, meio ambiente
e desenvolvimento urbano. (desde 2005).
Clotildes Avellar Teixeira é historiadora graduada pela Univer-
sidade Federal de Minas Gerais e Pós-graduada em Gestão do
Patrimônio Cultural pela PUC/MG (2002).
Atuando como pesquisadora na área da preservação da memória
e do patrimônio cultural desde o ano de 1996 e como coordenado-
ra de pesquisa da Historiarte Projetos Culturais e Artísticos desde
2002, criou e desenvolveu projetos de recuperação de acervos e
registro da cultura popular em parceria com instituições públicas
e privadas.
É autora de Sob o toque da União (Mariana, 2001), Nazareno Al-
tavilla: o pintor das casas velhas (BDMG,2002), JK de Braços dados
com a arte (BDMG,2002), A cidade ao pé do morro (PMML,2004),
Pernas para o ar que ninguém é de ferro!...Lembranças da banda
(Historiarte, 2005), Marchinhas e Retretas (Autêntica, 2007) e
Para ver a banda tocar (Historiarte, 2008).
de Belo Horizonte - Minas Gerais
Idealização e Coordenação Geral
Péricles Antônio Mattar de Oliveira
Organização, Revisão de pesquisa e Texto
Clotildes Avellar Teixeira
de Belo Horizonte - Minas Gerais
Realizado com os Benefícios da Lei Municipalde Incentivo à Cultura
Realização Patrocínio
Idealização e Coordenação Geral
Péricles Antônio Mattar de Oliveira
Organização, Revisão de pesquisa e Texto
Clotildes Avellar Teixeira
Fotografia
Pedro Kirilos
Clotildes Avellar Teixeira
Projeto Gráfico
Domani Comunicação
Estagiário
Cláudio Santos Cendon
Revisão
Geraldo Alves de Souza
Impressão
Formato Artes Gráficas
Contatos
Dezembro de 2008
Índice
Centro Sul
Praça Rui Barbosa
Praça da Liberdade
Parque Municipal
Praça Afonso Arinos
Praça Carlos Chagas
Praça Rio Branco
Faculdade de Arquitetura
Leste
Praça Duque de Caxias
Praça Hugo Werneck
Parque Ecológico Cidade Nova
Nordeste
Noroeste
Oeste
Norte
Pampulha
Campus da UFMG
Praça Bagatelle – Aeroporto da Pampulha
Barreiro
12
51
60
71
79
88
92
94
96
109
111
115
118
120
128
134
140
151
162
164
Centro-Sul
13
A escultura representa uma figura feminina em pé, em posição
frontal, vestindo traje de banho em única peça, cobrindo o corpo dos
braços até os joelhos. Na parte posterior, a representação das ondas
envolvendo a figura, provavelmente simula um banho de mar. Esculpida
em mármore de carrara, provavel-
mente no início do século, por autor
desconhecido, a obra denominada
banhista, peça integrante do proje-
to paisagístico das praças Rui Bar-
bosa e Afonso Arinos, foi incorpo-
rada ao acervo do museu Histórico
Abílio Barreto no ano de 1943.
Banhista
Material: Mármore
Localização: Museu Histórico
Abílio Barreto - Cidade Jardim
14
Obra erguida em comemoração aos 25 anos da escola, o monumen-
to esculpido em bronze, de autoria do escultor Luís Pescosta, foi espe-
cialmente trazido da Itália para ser instalado na entrada da instituição.
Medindo 2,23 metros, a escultura,
que tem um holofote a seus pés,
foi colocada sobre duas bases: a
primeira, em mármore preto, e a
segunda, em cimento. A instalação
bem na entrada, em local de grande
visibilidade, cumpre o objetivo de
causar a impressão de que o Bom
Pastor estaria abençoando aque-
les que passassem pela portaria do
Instituto Padre Machado.
Bom Pastor
Artista: Luis Pescosta
Material: Bronze
Inauguração: 1946
Localização: Instituto Padre
Machado – São Pedro
15
Colocada sobre um pedestal de granito, a escultura de aço e solda
industrial, pintada na cor verde petróleo, com 4,90m de altura e 850
kg de peso, é a representação de uma lenda budista sobre seres extre-
mamente benevolentes infiltrados entre os humanos para promover a
paz entre os povos. Os bodhisativas estão representados como vegetais
erguendo-se da terra numa alusão à àrvore bodhi, em que o Buda Sidarta
Gautama tornou-se o iluminado.
Bodhisat ivas da Terraou Emergindo da Terra
Artista: Mauro Paola
Material: Aço e solda inicial
Localização: Justiça Federal:
Av. Álvares Cabral - Sto Agostinho
16
Um dos monumentos mais conhecidos da cidade, o amado Piruli-
to da Praça Sete, constitui-se num obelisco de granito instalado sobre
um pedestal de pedra na confluência da Avenida Amazonas com Afonso
Pena, o chamado marco zero de Belo Horizonte. Na planta do
projeto da cidade, elaborado pelo engenheiro Aarão Reis no
final do século XIX, o traçado foi desenhado a partir de uma
cruz formada por duas grandes vias que se cortam perpendi-
cularmente. No local de cruzamento, haveria uma praça que
marcaria o centro da capital. Inicialmente chamada de Doze
de Outubro, em homenagem à chegada de Cristóvão Colombo
na América. No ano de 1922, a praça mudou de nome durante
as comemorações do centenário da Independência Brasileira.
Nesta ocasião, foi lançada a pedra fundamental do obelisco,
inaugurado no local dois anos mais tarde.
Desenhado pelo arquiteto Antônio Rego e construído pelo en-
genheiro Antônio Gonçalves Gravatá, o monumento de gra-
nito é formado por uma agulha de 7m apoiada num pedestal
quadrangular adornado por quatro postes instalados em cada
uma das arestas. Construído em Capela Nova de Minas, foi
transportado por partes até o centro da cidade.
No ano de 1962, a escltura foi transferida para o Museu His-
tórico Abílio Barreto para ceder lugar ao monumento em ho-
menagem aos fundadores da cidade, construído para ocupar
o local. No ano seguinte, o novo prefeito resolveu mudá-la
de lugar e transferiu o monumento para a Praça Diogo de
Vasconcelos, mais conhecida como Praça da Savassi onde
permaneceu até 1980, quando, por determinação da adminis-
tração municipal, foi trazido de volta ao seu lugar de origem,
a Praça Sete de Setembro. Em 1977, o obelisco foi tombado
pelo IEPHA.
Centenário daIndependência
Artistas: Antônio Rego, Antô-
nio Gonçalves Gravatá, João
Amadeu Mucchiuti
Inauguração: 1924
Localização: Praça Sete de
Setembro - Centro
17
Está instalada no local onde ocorreu o assassinato do promotor
Francisco José Lins do Rego em 2002, uma escultura criada especialmen-
te para homenagear a memória do neto de José Lins do Rego que par-
ticipou de importantes investigações contra a corrupção e o tráfico de
drogas em Minas Gerais. Formada
por duas mãos que seguram um
pombo em aço inoxidável, envolvi-
das por um triângulo em chapa de
ferro maciço, a obra é a represen-
tação da justiça, da paz e da demo-
cracia.
Democracia , Just iça e Paz
Artista: Sônia Toledo
Localização: Rua Joaquim
Murtinho com Avenida
Prudente de Moraes
30
Obra de Alfredo Ceschiatti, o monumento em bronze com 3 metros
de altura e aproximadamente 800 quilos, assentado sobre um pedestal
de mármore, ocupa, atualmente, a praça de mesmo nome na zona sul
da cidade. A escultura foi confeccionada em quatro partes, modeladas
e fundidas separadamente: cabeça, tronco, quadril e coxa, panturrilha e
pernas. Após soldada, foi inicialmente instalada no canteiro central da
avenida Afonso Pena. Devido a alteração do trânsito no local, foi trans-
ferida para o passeio lateral da praça sendo restaurado por Fabrício Fer-
dinando em 1999. O político brasileiro Milton Soares Campos nasceu
em agosto de 1900, na cidade de
Ponte Nova, Minas Gerais. Forma-
do em Direito, iniciou sua carreira
política como deputado estadual,
em 1933, participou da elaboração
da constituição estadual (1934), foi
eleito deputado federal e governou
Minas Gerais de 1947 a 1951. Nas
eleições presidenciais de 1955 e
1960, concorreu à vice-presidência
da República, sem êxito. Exerceu
ainda o cargo de Ministro da Jus-
tiça, no governo de Castelo Bran-
co, de 1964 a 1965 e foi senador em
1966. Faleceu em Belo Horizonte
no ano de 1972.
Milton Campos
Artista: Alfredo Ceschiatti
Material: Bronze e mármore
Localização: Praça
Milton Campos
31
O monumento, inaugurado no mês de setembro, cujo último do-
mingo se comemora o dia da Bíblia, foi criado com o objetivo de chamar
atenção para a reflexão religiosa em Belo Horizonte. A Bíblia, conjunto
de livros sagrados do cristianismo que contém o Antigo e o Novo Testa-
mento, permanece pelos séculos como o livro mais vendido, traduzido
e lido de todos os tempos. A escultura é composta por uma Bíblia de
mármore branco fixada sobre pedestal de mármore preto, trazendo, na
parte frontal, a imagem da tábua dos dez mandamentos do cristianismo
com dois salmos gravados.
Monumento à Bíbl ia
Material: Mármore
Inauguração: 1985
Localização: Estação Rodoviária
32
Oprojeto do monumento, cri-
ado pelo arquiteto Hélcio Piancas-
telli, foi inspirado no lema Povos
com Espírito de Paz adotado pelo
presidente mundial do Lions Club,
Kaoro Kay Murakam durante a sua
gestão. Construída em aço espe-
cial, a obra tem 6 metros de altura,
2,70 metros de largura e pesa 80
toneladas.
Monumento à Paz Universal
Material: Aço
Inauguração: 1982
Localização: Praça da Bandeira
Mangabeiras
33
Escultura formada por três fi-
leiras de tubos de aço pintados de
azul, vazados, com uma pequena
inclinação, medindo 20 metros e
pesando 30 toneladas. Representa-
ção da chegada de um novo milê-
nio a obra procura produzir uma
reflexão sobre a evolução humana.
Segundo o artista, é um todo com-
posto de várias partes, que pode ser
visualizado de várias formas de
acordo com o ângulo de observa-
ção.
Monumento ao Milênio
Artista: Ricardo Carvão Levy
Material: Aço
Localização: Praça Marcelo Góes
Menicucci – Belvedere
34
Monumento à Paz
Obra em ferro erguida no cen-
tro de um dos pontos mais altos da
cidade, em homenagem à visita do
Papa João Paulo II ao local, ocorrida
em 1980. Convidado a celebrar uma
missa na praça, o religioso encan-
tado com a vista, elogiou o Belo
Horizonte avistado da praça. Des-
de então ela passou a ser conheci-
da como a Praça do Papa. A idéia
de construção de um monumento
para marcar o evento e permitir
que ali fossem realizados outros
atos religiosos surgiu a partir da
missa campal e foi realizado três
anos depois, após a reurbanização
da praça. A escultura, formada por
três chapas de aço, duas em forma
de triângulo e uma retangular, de
acordo com o escultor, é uma re-
presentação da fé e da bênção di-
vididas por um elo que simboliza a
paz celestial, o equilíbrio entre es-
tas duas forças.
Artista: Ricardo Carvão Levy
Material: Ferro
Inauguração: 1983
Localização: Praça Israel Pinheiro
Mangabeiras
35
66
Fonte das Três Graças
Artista: Manoel Martins
Material: Marmore de Carrara
Localização: Praça da Liberdade
Funcionários
Esculpida em mármore de carrara, a obra, um dos cartões postais da
cidade, encanta até mesmo freqüentadores habituais da praça que não
se cansam de contemplá-la, principalmente ao entardecer de domingo.
Medindo 3 metros de altura, no melhor estilo clássico, a escultura criada
por Manuel Martins, compõe-se de três estátuas femininas dançando,
de mãos dadas, à semelhança das mitológicas graças,embaixo, duas se-
reias em cima e duas cabeças de carneiro colocadas na extremidade da
bacia.
67
Natural de Ouro Fino, Minas
Gerais, Júlio Bueno Brandão exer-
ceu as funções de juiz municipal,
subdelegado de polícia e iniciou
sua carreira política como vere-
ador daquela cidade. Foi eleito,
sucessivamente, deputado esta-
dual, senador e vice-governador,
na gestão de João Pinheiro. Com
o falecimento do governador em
1908, Bueno Brandão assumiu o
governo de Minas, com mandato
até 1910, quando foi eleito para o
quadriênio 1910 - 1914. Por força de
lei, foi erguido, pelo executivo mu-
nicipal, um busto em bronze sobre
pedestal, de granito da Tijo cinza
medindo 1,70 de altura, inaugura-
do no centenário de nascimento
do senador Júlio Bueno Brandão.
Júl io Bueno Brandão
Artista: João Scuotto
Material: Bronze
Inauguração: 1958
Localização: Praça da Liberdade
Funcionários
Noroeste
121
A Lei nº 1249, de 8 de junho
de 1966, sancionada pelo prefeito
Oswaldo Pieruccetti, autorizou a
Prefeitura de Belo Horizonte, a
receber, em doação da família do
ex-prefeito Dr. Otacílio Negrão de
Lima, uma estátua de Jesus Cris-
to, em bronze, para colocação
na praça circular interna do Ce-
mitério do Bonfim. Sob o pedes-
tal da obra, estão encerrados os
restos mortais do ex- prefeito.
Jesus Cris to Artista: João Scuotto
Material: Bronze
Inauguração: 1966
Localização: Cemitério do Bonfim
122
Escultura inaugurada por ocasião das comemorações do centenário de nascimento de Juscelino Kubits-
chek, em tamanho natural, representa o ex-presidente sentado com as pernas cruzadas como que observando
o movimento dos transeuntes locais. JK, como se tornou conhecido, mineiro, nascido em Diamantina, no ano
de 1902, fez história na política brasileira. Órfão de pai ainda criança teve na mãe, D. Júlia sua grande incenti-
vadora. Com muita dificuldade, estudando de dia e trabalhando à noite, concluiu os seus estudos de medicina,
especializando-se em cirurgia, em Paris. Em 1931, foi nomeado capitão médico da Polícia Militar de Minas Ge-
rais e, no ano seguinte, participou da Revolução de 1932. Nomeado como Secretário de Governo na intervento-
ria de Benedito Valadares, elegeu-se
deputado federal em 1934 perdendo
o mandato em 1937. Três anos de-
pois, foi nomeado prefeito de Belo
Horizonte pelo então governador
Benedito Valadares. Em 1950, ga-
nhou as eleições para governador
do Estado de Minas Gerais e, em
1955, para a Presidência da Repú-
blica. Foi o grande responsável pela
centralização geográfica da sede do
governo com a mudança da capital
federal brasileira do Rio de Janeiro
para Brasília, cidade que foi erguida
no planalto central de Goiás. Após
deixar a Presidência da República,
elegeu-se senador, mas teve man-
dato cassado e os direitos políticos
suspensos após o golpe militar de
1964. Afastado da vida política, fale-
ceu num acidente automobilístico
no ano de 1976.
Juscel ino Kubitschek de Oliveira
Artista: Cristina Motta
Material: Bronze
Inauguração: 2003
Localização: Av. Carlos Luz em
frente à Faculdade Newton Paiva
123
Homenagem ao professor
Newton Paiva, instalado na Praça
do Professor, no bairro Caiçara.
Monumento ao Professor
Localização: Praça do Professor
Av. Catalão – Caiçara
Padre Eustáquio
Artista: Mateus Santi
Material: Fibra de Vidro
Inauguração: 1994
Localização: Rua Padre Eustáquio
Igreja Padre Eustáquio
Fruto da doação de um casal de fiéis católicos, o busto do Padre
Eustáquio, que já foi alvo de vandalismo, encontra-se hoje totalmente
recuperado e instalado no seu lugar original. O Padre Eustáquio, famoso
na região pelos seus dons de confortar os aflitos e curar os enfermos é
o responsável pela construção da Igreja dos Sagrados Corações, em Belo
Horizonte, na década de 1940, hoje, Igreja Padre Eustáquio.
144
I rmão Sol , I rmã Lua
145
Escultura formada por dois cones
que se encontram na base e se comple-
tam, lembrando um disco voador, de
acordo com a autora, prenunciando uma
nova era de paz. A obra, projetada visan-
do uma unidade com a obra de Oscar
Niemeyer, foi inspirada em um círculo
para acompanhar as curvas da Igreja
projetadas pelo arquiteto. Seu nome é
uma homenagem da artista a São Fran-
cisco de Assis e à Santa Clara.
Artista: Helena Neto
Material: Aço
Inauguração: 1996
Localização: Praça São Francisco
de Assis - Pampulha
146
Estátua em bronze, representando uma mulher reclinada, constru-
ída em 1943 e instalada no jardim próximo à porta principal do museu
como para dar boas vindas aos visitantes.
Nu
Artista: August Zamoyski
Inauguração: 1943
Material: Bronze
Localização: Museu de Arte
da Pampulha - Pampulha.
147
Pampulha Artista: José Alves Pedrosa
Inauguração: 1943
Material: Bronze
Localização: Museu de Arte da
Pampulha - Pampulha
Estátua feminina, esculpida
em bronze sobre pedestal também
de bronze, localizada no jardim,
próximo à rua.
Artis tase Obras
171
Adolfo Ciolette:
Preserve o Planeta Terra (Barreiro)
Geraldo Mansur (Barreiro)
Engenheiro especialista em corrosão por bactérias aeróbicas e anaeróbicas em polímeros e elastômeros e fun-
dador da ABRACO: Associação Brasileira de Corrosão, nascido em 1943, na cidade de Ibirité, Minas Gerais. Di-
plomado na Escola Superior de Guerra, exerceu o cargo de professor de corrosão na Escola de Agulhas Negras e
consultor do Conselho Nacional de Energia, durante a gestão de Aureliano Chaves como Ministro das Minas e
Energia.
Alberto de Castro
Aleijadinho (Centro Sul)
Escultor e ceramista, nascido em Cataguases, Minas Gerais, em 1914. Dedicou a maior parte de sua vida ao co-
mércio. Em Belo Horizonte, já aposentado, matriculou-se na Escola Guignard, no ano de 1958, com o intuito de
aperfeiçoar-se em modelagem e argila. Em 1963, passou a professor, assumindo, em 1968, o cargo de diretor da
instituição.
Alfredo Ceschiatti
Milton Campos (Centro-Sul)
O Abraço (Pampulha)
Escultor, desenhista e professor, nascido na capital mineira em 1918. Medalhista em bronze (1943) e prata (1944)
da Divisão Moderna do Salão Nacional de Belas Artes. Foi também premiado em 1945 pelo seu baixo relevo para
a Igreja São Francisco de Assis, na Pampulha. Integrante da Comissão Nacional de Belas Artes em 1960 e 1961
e professor de escultura e desenho, entre 1963 e 1965, na Universidade de Brasília, tem obras espalhadas pela
capital brasileira, Museu de Arte do Rio de Janeiro, Museu de Arte de Belo Horizonte, Ministério das Relações
Exteriores (Brasília ), na Embaixada Brasileira, em Moscou, e em um edifício projetado por Oscar Niemeyer , em
Berlim Ocidental.
200
ANNATERESA, Fabris. Fragmentos Urbanos: Representações Culturais. São Paulo; Studio Nobel, 2000.
ARGAN, Giulio Carlo . História da Arte como História da Cidade. 3ªed. São Paulo: Martins Fontes, 1995.
BAUMGART, Fritz . Breve História da Arte. 2ª Ed. São Paulo: Martins Fontes, 1999.
BOLLE, Willi. Fisiognomia da Metrópole Moderna. São Paulo, Ed. Universidade São Paulo,1994.
CARLOS, Ana Fani Alessandri. A Cidade 8.ed. 2ª reimpressão – São Paulo: Contexto, 2008.
HALBWACHS, Maurice. A Memória Coletiva. São Paulo: Vértice, Editora Revista dos Tribunais , 1990.
LE GOFF, Jacques. Memória. In. História e memória. Campinas. Editora da Unicamp, 1994
MANGUEL, Alberto. Lendo Imagens. Ed. Companhias das Letras. São Paulo, 2001.
RAHAUSEN, Rebeca. Escultura e Ornamentação Pública. Universidad de Chile, 1979
RIBEIRO, Marília Andrés e SILVA, Fernando Pedro da (orgs). Um Século de História das Artes Plásticas em Belo Horizonte – Editora C/ Arte. Fundação João Pinheiro. Centro de Estudos Históricos e Culturais. Belo Horizonte, 1997.
PECHMAN, Robert Moses (org).Olhares sobre a Cidade . Rio de Janeiro. URFJ, 1994.
PEIXOTO, Nelson Brissac. Paisagens Urbanas. São Paulo: Editora SENAC São Paulo. Editora Marca D’água, 1996.
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VOIONMAA, Luisa Flora. Escultura Pública: Del monumento conmemorativo a la escultura urbana. Santiago 1792-2004. Santiago. Ocho Libros Editores,2004
Arte Pública. Anais dos seminários de arte pública realizados em 1995 e 1996 pelo SESC e pelo USIS. São Paulo,1998.
Revista do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. N° 23, 1994.
Revista do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. N°. 26, 1997
Varia História – Belo Horizonte cem anos em cem. Revista do departamento de História. UFMG. Novembro de 1997. Departamento de história. FAFICH/UFMG
Referências Bibl iográf icas
201
Arquivo da Biblioteca da Empresa Municipal de Turismo de Belo Horizonte - BELOTUR
Arquivos da Gerência de Patrimônio Histórico da Prefeitura de Belo Horizonte
Arquivos da Biblioteca do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais
Arquivo Público da Cidade de Belo Horizonte
Clippings da Acessoria de Comunicação da Prefeitura de Belo Horizonte
Jornais:Diário da Tarde Estado de MinasHoje em DIaO Tempo
Fontes de Pesquisa
Monumentosde Belo Horizonte - Minas Gerais
“Tal como a música,
lida tanto pela partitura como pelo conteúdo,
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Péricles Mattar é Administrador, consultor, pós-graduado em
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tural pela Fundação Clóvis Salgado (2001).
Atuou na área pública como Chefe de Gabinete do Instituto
Estadual de Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais –
IEPHA/MG (2000-2003) na Gestão vencedora do Prêmio Nacional
Rodrigo de Melo Franco concedido pelo IPHAN em 2002 com o
“Programa de Municipalização do Patrimônio Cultural de Minas
Gerais - IEPHA/MG”.
Participou das Comissões de Análise de Projetos das Leis Estadual
de Minas Gerais (CETAP) e Municipal de Belo Horizonte (CMIC) de
Incentivo à Cultura (2002-2003).
Atualmente atua no terceiro setor como gerente de Projetos da
Fundação Israel Pinheiro – FIP, uma OSCIP, onde coordena o
Centro de Estudos Avançados em Desenvolvimento Sustentável –
CEADES e gerencia projetos nas áreas de cultura, meio ambiente
e desenvolvimento urbano. (desde 2005).
Clotildes Avellar Teixeira é historiadora graduada pela Univer-
sidade Federal de Minas Gerais e Pós-graduada em Gestão do
Patrimônio Cultural pela PUC/MG (2002).
Atuando como pesquisadora na área da preservação da memória
e do patrimônio cultural desde o ano de 1996 e como coordenado-
ra de pesquisa da Historiarte Projetos Culturais e Artísticos desde
2002, criou e desenvolveu projetos de recuperação de acervos e
registro da cultura popular em parceria com instituições públicas
e privadas.
É autora de Sob o toque da União (Mariana, 2001), Nazareno Al-
tavilla: o pintor das casas velhas (BDMG,2002), JK de Braços dados
com a arte (BDMG,2002), A cidade ao pé do morro (PMML,2004),
Pernas para o ar que ninguém é de ferro!...Lembranças da banda
(Historiarte, 2005), Marchinhas e Retretas (Autêntica, 2007) e
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Péricles Mattar é Administrador, consultor, pós-graduado em
Gestão do Patrimônio Cultural pela PUC/MG (2002) e Gestor Cul-
tural pela Fundação Clóvis Salgado (2001).
Atuou na área pública como Chefe de Gabinete do Instituto
Estadual de Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais –
IEPHA/MG (2000-2003) na Gestão vencedora do Prêmio Nacional
Rodrigo de Melo Franco concedido pelo IPHAN em 2002 com o
“Programa de Municipalização do Patrimônio Cultural de Minas
Gerais - IEPHA/MG”.
Participou das Comissões de Análise de Projetos das Leis Estadual
de Minas Gerais (CETAP) e Municipal de Belo Horizonte (CMIC) de
Incentivo à Cultura (2002-2003).
Atualmente atua no terceiro setor como gerente de Projetos da
Fundação Israel Pinheiro – FIP, uma OSCIP, onde coordena o
Centro de Estudos Avançados em Desenvolvimento Sustentável –
CEADES e gerencia projetos nas áreas de cultura, meio ambiente
e desenvolvimento urbano. (desde 2005).
Clotildes Avellar Teixeira é historiadora graduada pela Univer-
sidade Federal de Minas Gerais e Pós-graduada em Gestão do
Patrimônio Cultural pela PUC/MG (2002).
Atuando como pesquisadora na área da preservação da memória
e do patrimônio cultural desde o ano de 1996 e como coordenado-
ra de pesquisa da Historiarte Projetos Culturais e Artísticos desde
2002, criou e desenvolveu projetos de recuperação de acervos e
registro da cultura popular em parceria com instituições públicas
e privadas.
É autora de Sob o toque da União (Mariana, 2001), Nazareno Al-
tavilla: o pintor das casas velhas (BDMG,2002), JK de Braços dados
com a arte (BDMG,2002), A cidade ao pé do morro (PMML,2004),
Pernas para o ar que ninguém é de ferro!...Lembranças da banda
(Historiarte, 2005), Marchinhas e Retretas (Autêntica, 2007) e
Para ver a banda tocar (Historiarte, 2008).