montagem de redes aereas em media tensao

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    Montagem de Redes Areas em Mdia Tenso com Cabos

    Pr-Reunidos Al-8,7/15kV 15/25kV

    Instruo TcnicaDistribuio de Energia Eltrica

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    Montagem de Redes Areas em Mdia Tenso com Cabos

    Pr-Reunidos Al-8,7/15kV 15/25kV

    Autores: Luiz Paschoal Maximiliano

    Joo Jos dos Santos Oliveira

    Emerson Ortega de Brito

    Fbio Alvares Predolin

    Datilografia: Cleiton Carlos Mota

    Desenho: Jos Carlos S. Gomes

    Osny Alvarez

    DIVISO DEPTO.

    D.R.R C.V.B

    DATA

    01/97

    DIRETORIA DE DISTRIBUIO

    SUPERINTENDNCIA DE ENGENHARIA DA DISTRIBUIO

    DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE DISTRIBUIO

    DIVISO DE ENGENHARIA DE REDES AREAS

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    SUMRIO

    Este trabalho apresenta as informaes mnimas necessrias para os servios de montagem e

    manuteno de redes areas em media tenso, das classes 8,7/15kV e 15/25kV com cabos pr-

    reunidos.

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    NDICE

    INTRODUO

    1. MATERIAIS

    1.1. Cabo Pr-Reunido

    1.1.1. Descrio

    1.2. Acessrios Terminais e Emenda

    1.2.1. Terminais

    1.2.1.1. Terminal Contrtil a Frio

    1.2.1.2. Terminal Modular

    1.2.1.3. Terminal Termo-Contrtil

    1.2.2. Emendas

    1.2.2.1. Emenda das Fases

    1.2.2.2. Emenda de Neutro

    1.3. Postes e Ferragens a Utilizar

    1.3.1 Postes

    1.3.2 Ferragens

    2. FERRAMENTAS E EQUIPAMENTOS

    2.1. Carreta Porta-Bobina

    2.2. Roldana de Puxamento

    2.3.Camisa de Puxamento

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    2.4. Luva Giratria

    2.5. Matriz Hbrida

    2.6. Cunha de Neutro

    2.7. Separador de Fases

    2.8. Abraadeira Plstica

    2.9. Fita Semicondutora Auto-Aglomerante

    2.10. Preformado em Alumnio Liga

    3. LANAMENTO DOS CABOS

    3.1. Cuidados Exigidos

    3.2. Colocao das Ferragens e Roldanas de Puxamento

    3.3.Disposio dos Equipamentos para o Puxamento

    3.4. Puxamento dos Condutores

    3.5. Trao e Flecha dos Condutores

    3.5.1. Uso da Tabela de Trao

    4. MONTAGEM DOS TERMINAIS E EMENDAS

    4.1. Terminais

    4.2. Emendas

    5. CONSIDERAES COMPLEMENTARES

    5.1. Aterramentos

    5.1.1. Aterramento do Neutro

    5.1.2. Aterramento dos Terminais

    5.1.3. Proteo contra Surtos Atmosfricos

    5.1.4. Proteo Mecnica

    5.1.5. Tabelas

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    5.2. Ensaios Eltricos de Campo

    5.2.1. Ensaios de Resistncia de Isolamento

    5.2.2. Ensaio de Rigidez Dieltrica (Tenso Aplicada)

    6. INSPEO, MANUTENO E ACOMPANHAMENTO DE DESEMPENHO

    6.1. Inspeo

    6.1.1. Inspeo Visual

    6.1.2. Inspeo por Termoviso

    6.1.3. Manuteno

    6.1.4. Medies de Potenciais Eltricos

    6.1.5. Relatrio de Defeito em Cabo Pr-Reunido de Mdia Tenso

    7. REFERNCIA BIBLIOGRFICA

    ANEXO: - Tabela 1 - Trao e Flecha Classe 8,7/15 kV

    - Tabela 2 - Trao e Flecha Classe 15/25 kV

    - Tabela 3 Valores de Tenso Eltrica Contnua

    - Tabela 4 Distncias Mnimas entre Cabos Pr-Reunidos e Edificaes

    - Tabela 5 Distncias Verticais Mnimas entre Condutores e Solo

    - Tabela 6 Distncias Mnimas Verticais entre Circuitos Diferentes na mesma Posteao

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    INTRODUO

    O processo de montagem dos cabos pr-reunidos de mdia tenso no difere substancialmente dos

    procedimentos habituais utilizados na execuo de linhas areas de alumnio com cabos no isolados.

    Entretanto, devido as caractersticas da isolao desse material, alguns servios adicionais na

    execuo das emendas e terminais prprios dos cabos isolados tornam-se necessrios, como adotar

    cuidados especiais no manuseio do cabo.

    O presente trabalho consta de 6 (seis) captulos:

    No captulo 1 se descreve brevemente os materiais que fazem parte dos projetos dos cabos pr-

    reunidos;

    No captulo 2 menciona-se as ferragens e equipamentos especiais para a montagem do mesmo;

    No captulo 3 detalham-se as operaes de lanamento e tracionamento do cabo pr-reunido;

    O captulo 4 trata da utilizao dos acessrios (terminais e emendas) e das providncias a serem

    tomadas em cada caso, porm os detalhes da execuo especfica dos terminais e emendas, esto

    nas instrues elaboradas separadamente;

    No captulo 5 menciona-se algumas consideraes sobre ensaios no habituais nos cabos areos

    no isolados;

    No captulo 6 so apresentados critrios de inspeo para aplicao de manuteno;

    No captulo 7 apresentada a referncia bibliogrfica utilizada.

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    NORMA TCNICA NTBD 3.04-0 FOLHA: 08/ 46

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    a) Corte

    111 222 333

    c) Vista do conjuntoCondutorredondo dealumnio

    Camadasemicondutorainterna

    Isolao para15kV - NA

    semicondutoraCamada

    externa

    b) Vista de uma face

    1. MATERIAIS

    1.1. CABO PR-REUNIDO 8,7/15kV (CM 323.100-8)

    15/25kV (CM 323.101-6)

    1.1.1. Descrio

    O cabo pr-reunido para mdia tenso um cabo de alumnio auto sustentado com

    corda (mensageiro) em alumnio liga (Aldrey AlMgSi) de 120mm e trs fases de

    240mm isoladas para 15 kV e 25kV em polietileno reticulado (XLPE) ou borracha

    etilenopropileno (EPR).

    Possui uma camada semicondutora termofixa de proteo externa na cor preta de

    0,8mm de espessura mnima. As fases so identificadas com nmeros 1,2 ou 3,

    impressos na cor branca.

    Os trs condutores fase so torcidos em hlice sobre o mensageiro que servesimultaneamente de condutor neutro.

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    Este cabo especificado pela Norma ABNT EB 1334/90.

    As caractersticas tcnicas do cabo pr-reunido esto relacionadas na tabela abaixo:

    Valores Caractersticos do Cabo Pr-Reunido de Mdia Tenso Al 3 X 240mm + 1 X 120mm NA

    CONDUTOR DE FASESDESCRIOCLASSE 8,7/15kV CLASSE 15/25kV

    Material Alumnio AlumnioSeo 240mm 240mm

    Condutividade 61% IACS 61% IACSResist.Elt. Cc.20C 0,28 Ohm/km 0,125 Ohm/km

    Dimetro do Condutor 18,23 mm 18,23 mm

    BLINDAGEM DO CONDUTORDESCRIOCLASSE 8,7/15kV CLASSE 15/25kV

    Material Semi condutor Semi condutor Termofixo Preto Termofixo Preto

    Espessura * 0,8/1,0 mm 0,8/1,0 mm

    ISOLAMENTODESCRIOCLASSE 8,7/15kV CLASSE 15/25kV

    Material EPR/XLPE EPR / XLPETemp. de Trabalho 90C 90C

    Temp. de Sobrecarga 130C 130CTemp. de Curto-circuito 250C 250CEspessura 4,5mm 6,8mm

    Resist. de Isolamento 1,7 x 10 MOhm/km 2,4 X 10 MOhm/km

    BLINDAGEM SOBRE ISOLAMENTODESCRIOCLASSE 8,7/15kV CLASSE 15/25kV

    Material Composto CompostoSemi Condutor Semi Condutor

    Termofixo TermofixoEspessura * 0,8/1,0 mm 0,8/1,0 mm

    Dimetro Externo Nominal* 31,5/33mm 35/35,8 mm

    CONDUTOR MENSAGEIRODESCRIOCLASSE 8,7/15kV CLASSE 15/25kV

    Material Alumnio-Liga Alumnio-LigaSeo 120 mm 120 mm

    Formao 19 fios 19 fiosDimetro da Corda 14,2 mm 14,2 mm

    Carga de Ruptura da Corda 3500 kg 3500 kgResistncia Eltrica c.c. a 20C 0,28 Ohm/km 0,28 Ohm/kg

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    CABO COMPLETODESCRIO

    CLASSE8,7/15kV

    CLASSE15/25kV

    Capacidade de Corrente por Fase temperatura 90C 430 (A) 353 (A)Resistncia hmica em c.a. a 20C 0,12 Ohm/km 0,12 0,125Resistncia hmica em c.a. a 90C Ohm/km 0,16 0,162Reatncia indutiva (60 Hz) Ohm/km 0,12 0,123Capacitncia 040 F/km F/km 0,40 0,283Raio de Curvatura Mnimo do Cabo Completo mm 950 534Raio de Curvatura Mnimo do Cabo Fase mm 320 218Peso do Cabo daN/m 4,2 5,1Dimetro efetivo externo mm 78/68 87,0

    DESCRIO CABO COMPLETO

    Acondicionamento do Condutor no CarretelCLASSE8,7/15kV

    CLASSE15/25kV

    Identificao dos condutores 1, 2, 3 1, 2, 3Comprimento do Lance por Bobina 300m 250mCarretel (EB-17-93) 250/110 250/110

    O 1 valor correspondente a isolante EPR e o 2 valor isolante XLPE.

    IMPORTANTE

    Embora os cabos pr-reunidos sejam isolados para 8,7/15kV e 15/25kV, recomenda-se, por motivo de

    segurana que esses cabos nunca devam ser tocados sem estarem desernegizados.

    1.2. Acessrios Terminais e Emendas

    1.2.1. Terminais

    So utilizados trs tipos de Terminais:

    a) terminal contrtil a frio;

    b) terminal modular;

    c) terminal termo-contrtil.

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    FIGURA 2

    1.2.1.1. Terminal Contrtil a Frio (C.M. 336.884-7)

    um terminal singelo, classes de tenso de 8,7/15kV e 15/25kV, uso externo, com

    conexo do conector terminal tipo pino com o uso da matriz hbrida (hexagonal com

    identao) com o uso da mquina Y-35 ( 12,0 toneladas de compresso). A furao do

    conector segue o padro NEMA. O terminal aterrado com cordoalha de cobre de 3/8.

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    NORMA TCNICA NTBD 3.04-0 FOLHA: 12/ 46

    Conector

    Saia isolante

    Aterramento

    Tubo de alvio decampo eltrico (tvr)

    aterramentoCobertura de

    1.2.1.2 Terminal Modular (C.M. 336.884-7)

    um terminal cuja caracterstica principal ser modular, classes de tenso 8,7/15kV15/25kV, uso externo com conexo do conector terminal tipo pino atravs de matriz hbrida(hexagonal com identao) com mquina Y-35 (12,0 toneladas de compresso). Esteterminal formado por trs componentes bsicos: tubo de alvio de campo eltrico,cobertura de aterramento e saias isolantes (modulares). aterrado com cordoalha decobre de 3/ 8.

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    FIGURA 4

    1.2.1.3 Terminal Termo-Contrtil (C.M. 336.884-7)

    um terminal singelo, classes de tenso 8,7/15kV e 15/25kV, uso externo com sistema deconexo e conector idnticos aos casos anteriores. Este terminal composto por tubos e

    saias termocontrteis. A execuo do terminal fica concluda pelo mtodo por

    aquecimento. aterrado com cordoalha de cobre de 3/8.

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    FIGURA 5

    1.2.2. Emendas

    1.2.2.1. Emenda das Fases (C.M.337.625-6)

    So singelas, do tipo termo-contrtil, classes de tenso de 8,7/15kV, com conectorcompresso hbrido para cabo de alumnio de 240mm. A emenda montada no deveapresentar varia es substanciais no dimetro original do cabo.

  • 5/26/2018 Montagem de Redes Aereas Em Media Tensao

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    1.2.2.2. Emenda de Neutro (C.M. 329.260-6)

    uma emenda condutora pr-formada, de trao total para a corda de 120mm do cabo pr-

    reunido. Deve-se observar que a corda do neutro seja de encordoamento direita (sentido horrio).

    O comprimento da emenda aproximadamente 1300 mm e sua aplicao similar aos demais

    produtos pr-formados.

    1.3. POSTES E FERRAGENS A UTILIZAR

    1.3.1. Postes

    Sero utilizados postes de concreto de 10,5 e 12m de altura, cujo esforo suportvel dever ser

    calculado de acordo com as caractersticas do projeto, seguindo a tabela de flechas e traes anexa,

    conforme padro da Bandeirante.

    Na fase de projeto ser conveniente definir pontos mecnicos afastados de acordo com o

    comprimento da bobina, possibilitando pontos, firmes na linha que evitem a propagao, nas fases

    isoladas, de esforos longitudinais no admitidos no dimensionamento das mesmas.

    1.3.2. Ferragens

    Os tipos de ferragens no definidos segundo o tipo de estrutura, a saber:

    CONJUNTO SUPORTE NGULO ()

    Suporte simples < 10

    Suporte duplo 10 < < 30

    Ponto mecncio e Ancoragem dupla > 30

    Fim de linha e Ancoragem simples = 0

    NOTA: As ferragens devem ser colocadas na angulao favorvel passagem do cabo.

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    QUANTIDADE POR CONJUNTO

    MATERIAL CDIGO DE MATERIAL SIMPLES DUPLO ANCOR.

    DUPLA

    FIM DE

    LINHA

    Cruzeta Universal 329.051-5 1 1 2 1

    Manilha 329.076-9 1 1 2 1

    Garfo Olhal 329.143-0 1 - - -

    Grampo de Suspenso 329.231-3 1 2 - -

    Balacim 329.822-0 - 1 - -

    Garfo Duplo 329.144-8 - 2 - -

    Prolongador 329.826-2 - - 2 1

    Grampo de Ancoragem 329.120-2 - - 2 1

    Parafuso Francs 5/8 943.477-7 1 1 2 1

    Parafuso Francs 5/8 943.478-5 2 2 4 2

    Cinta Tipo B Varivel 1 1 2 1

    Arruela de Presso 949.823-4 3 3 6 3

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    2. FERRAMENTAS E EQUIPAMENTOS

    As ferramentas e equipamentos, com exceo dos mencionados abaixo, sero os comuns empregados

    no lanamento de cabos de alumnio.

    2.1. Carreta Porta-Bobina

    Preferencialmente equipada com sistema de freio de bobina. Caso a carreta no possua freio para

    bobina, dever ser executado na obra um sistema que permita o mesmo efeito.

    Na falta de carreta, a bobina deve ser posicionada sobre cavaletes, devendo possuir o conjunto um

    sistema que permita o controle da velocidade de rotao da bobina.

    2.2. Roldanas de Puxamento (C.M. 907.468-2)

    So roldanas especiais com o bero adequado para acomodao do conjunto fases mais neutro,

    fixadas ao poste atravs de suportes tipo sela. O eixo da roldana fixado em brao articulvel para

    permitir que o cabo pr-reunido permanea no bero durante o puxamento, mesmo nas situaes em

    ngulo. Ver desenho padro MP 15-08.

    2.3. Camisa de Puxamento

    Deve ser colocada sobre o cabo completo; a mesma se ajusta sobre o cabo completo apertando o

    conjunto fortemente sem provocar danos.

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    FIGURA 6

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    NORMA TCNICA NTBD 3.04-0 FOLHA: 19/ 46

    FIGURA 7

    1.1. Luva Giratria

    utilizada na extremidade da camisa de puxamento de modo a no permitir a formao de

    tores no cabo que possam danific-lo, bem como facilitar seu tracionamento. Desenho

    Padro MP-15-14.

    1.2. Matriz Hbrida

    utilizada no alicate de compresso Y-35 de modo a realizar a conexo do conector tipo luvaempregado na emenda e do conector tipo pino empregado no terminal.

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    NORMA

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    2.6. Cunha de Neutro (C.M. 337.316-9)

    confeccionada em fibra de vidro, sendo utilizada para separar os condutores fase do

    mensageiro/neutro de modo a auxiliar a colocao do grampo de suspenso. Desenho padro MP-

    15.10.

    2.7. Separador de Fases (C.M. 337.317-7)

    confeccionada em fibra de vidro, sendo utilizada para espaar as fases do cabo pr-reunido de modo

    a facilitar a confeco das emendas. Desenho padro MP-15.11.

    2.8. Abraadeira Plstica (C.M. 348.165-3)

    utilizada para a reunio dos cabos fase ao neutro para melhorar a esttica e evitar esforos de

    tracionamento sobre as mesmas aps a confeco das emendas e terminais tipo luva.

    2.9. Fita Semicondutora Auto-Aglomerante (C.M. 337.640-0)

    utilizada para reconstituio da camada semicondutora externa dos cabos de fase do pr-reunido e a

    sua aplicao deve ser conforme a ID 4.007.

    2.10. Preformado em Alumnio Liga (C.M. 329.376-7)

    utilizado para regularizar a instalao de forma a reconstituir o conjunto reunido das veias de fase

    ao neutro mensageiro.

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    NORMA

    Cd. Distr. Assunto: No

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    3. LANAMENTO DOS CABOS

    3.1. Cuidados Exigidos

    Durante as fases de lanamento e montagem do cabo pr-reunido devem ser seguidos com relao

    ao cabo n (neutro), quando cabveis, todos os cuidados indicados na instruo n 34 Construo

    de Linhas de Distribuio com Condutores de Alumnio do Departamento de Engenharia da

    Distribuio DHD.

    Tratando-se de cabos isolados, devem ser tomadas as precaues necessrias durante a execuo

    dos servios de lanamento.

    Em hiptese alguma o cabo deve entrar em contato com o solo, ou apoiar-se sobre cruzetas ou

    qualquer outro elemento que possa ferir e arranhar a camada semicondutora externa.

    Sendo 950mm o raio mnimo de curvatura admitido pelo cabo, cuidados devem ser tomados para

    que em nenhum caso o mesmo seja forado a curvaturas mais acentuadas, que podem provocar

    graves danos na isolao (o menor raio de curvatura, corresponde a curvatura mais acentuada).

    Durante as fases de lanamento e tracionamento, para evitar a formao de gaiolas, as

    extremidades do cabo pr-reunido devem ser mantidas reunidos atravs de abraadeiras plsticas,

    numa extenso de 2 metros em intervalos de 200mm.

    No se deve efetuar o lanamento dos condutores antes de transcorridas no mnimo 48 horas da

    execuo da fundao em casos de postes com embasamento de concreto.

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    NORMA

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    Aprovao: / / Vigncia: / /

    3.2. Colocao das Ferragens e Roldanas de Puxamento

    Conforme o projeto, todos os postes j devem estar equipados com as ferragens necessrias indicadas

    no item 1.2.3.

    Para efetuar o puxamento sem provocar ferimentos na isolao, devem ser empregados as roldanas,

    indicadas no item 2.2, fixados a cruzeta universal.

    3.3. Disposio dos Equipamentos para o Puxamento

    Coloca-se a bobina com seu dispositivo de freio na extremidade da linha em que houver maior

    facilidade de execuo dos servios. A bobina dever permanecer afastada no menos de 5m do

    primeiro poste e guardar o maior alinhamento possvel com a posteao.

    A bobina dever ser posicionada de maneira que o cabo seja lanado por cima, de modo que a mesma

    gire no sentido indicado pela seta impressa no tambor.

    Durante a operao de lanamento do cabo, o coordenador da operao deve controlar a velocidade a

    fim de evitar que o cabo entre em contato com o solo.

    O lanamento feito atravs do cabo de trao, sendo utilizado cabrestante ou guincho porttil.

    O cabrestante colocado no outro xtremo do trecho a lanar cujo comprimento ser em geral, o do

    cabo ou corda do cabrestante.

    No cabrestante se enrola um cabo de ao auxiliar de dimetro 3/8, denominado Cabo de Trao ou

    Cabo Guia. Em lugar do cabo de ao pode-se utilizar, tambm, uma corda suficientemente resistente,

    pois os esforos de puxamento no so elevados, devido a utilizao das roldanas.

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    FIGURA 8

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    NORMA

    Cd. Distr. Assunto: No

    4 NTBD 3.04-0

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    24

    Verso: 01 Pgina: 24/46

    Aprovao: / / Vigncia: / /

    3.4. Puxamento dos Condutores

    Na figura 8 mostram-se esquematicamente a disposio dos elementos de lanamento e as operaes

    sucessivas que se realizam.

    Durante todo o processo, o dispositivo de freio ter a funo de brecar a bobina, de forma tal que em

    nenhum instante o cabo forme entre os apoios uma flecha muito grande e se arraste pelo solo.

    Deve-se lembrar que o cabo pr-reunido tambm no pode ficar submetido a curvaturas de raio menor

    do que 90cm ( que o raio mnimo de curvatura) sob perigo de provocar danos na isolao.

    Na figura 8.a esto dispostos os elementos de puxamento na sua posio inicial, mostrando-se a

    bobina com seu dispositivo de freio, os postes com as roldanas e o cabrestante.

    Na figura 8.b mostra-se uma fase de puxamento do cabo de trao.

    Este lanamento se efetua manualmente, fazendo-se passar sucessivamente o cabo de trao por

    todas as roldanas; tarefa que pode ser executadas com escada ou com ajuda de um cesta area, se

    disponvel.

    Na figura 8.c se tem terminado o lanamento do cabo guia. Este preso sempre ao cabo n ou neutro

    do pr-reunido (e nunca s fases), atravs de camisa de puxamento.

    A ponta do cabo dever ser preparada de acordo com a Figura 9, amarrando-se o conjunto dos cabos

    de maneira a ficarem todos unidos, facilitando deste modo, a passagem dos cabos pelas roldanas.

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    NORMA TCNICA NTBD 3.04-0 FOLHA: 25/ 46

    Camisa de PuxamentoFases

    Luva Giratria

    FIGURA 9

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    D h N

    NORMA

    Cd. Distr. Assunto: No

    4 NTBD 3.04-0

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    Verso: 01 Pgina: 26/46

    Aprovao: / / Vigncia: / /

    Uma vez emendados os cabos guias e o neutro do pr-reunido, pe-se em marcha o cabrestante e se

    procede ao puxamento do cabo, a baixa velocidade, tal como se indica na Figura 8.d, acionando o

    dispositivo de freagem quando for preciso com objetivo de que o cabo no fique tenso demais ou toque

    no solo. Um eletricista deve acompanhar a entrada da ponta nas roldanas, evitando qualquer

    irregularidade. Caso surja alguma resistncia no puxamento sinal que o conjunto ficou preso entrada

    da roldana. O cabrestante deve ser parado e um eletricista dever subir ao poste para, manualmente,

    alojar o cabo na roldana.

    Na figura 8.e se tem terminado o puxamento do cabo. Nesse momento se fixa provisoriamente o neutro

    do pr-reunido cruzeta universal do poste de fim de linha, atravs do grampo de tenso ou ala pr-

    formada e finalmente solta-se o cabo de trao.

    Deve-se prever uma sobra de 2,5m de cabo para montagem dos terminais, no squecendo que

    aproximadamente 0,30m da ponta do cabo dever ser eliminada, pois poder apresentar danos.

    3.5. Trao e Flecha dos Condutores

    Uma vez realizado o lanamento do cabo, poder ser iniciado o seu tracionamento.

    Esta operao requer uma cuidadosa execuo, j que um excesso de trao diminui a segurana da

    linha pelo perigo da ruptura do cabo e caso contrrio, uma trao insuficiente provocaria flechas

    maiores, o que implicaria em contato fsico com os circuitos inferiores.

    Para o tracionamento do cabo deve se tomar como base os postes de ancoragem ou pontos

    mecnicos.

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    NORMA

    Cd. Distr. Assunto: No

    4 NTBD 3.04-0

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    27

    Verso: 01 Pgina: 27/46

    Aprovao: / / Vigncia: / /

    O cabo ser tracionado ate alcanar a flecha correspondente o que no deve ser feito de modo algum

    por estimativa e sim mediante a ajuda das tabelas de trao e medio, com dinammetro, do esforo e

    da flecha resultante.

    Dever determinar-se com a mxima exatido possvel a temperatura ambiente e o comprimento dos

    vo em cada caso. Convm efetuar a determinao do esforo atravs de dinammetro em vez de

    medir-se a flecha, pois as mesmas so difceis de serem obtidas com a exatido necessria numa

    operao de tracionamento, especialmente se os apoios se encontrarem em cotas distintas.

    aconselhvel evitar-se o tracionamento em horas do dia nas quais a variao de temperatura muito

    rpida, como por exemplo no vero, s primeiras horas da manh.

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    NORMA TCNICA NTBD 3.04-0 FOLHA: 28/ 46

    Roldana

    Cabo pr-reunido

    Camelo

    Dinammetro

    Tirter

    Cabo neutro

    Termmetro sombra

    Poste seguintePoste de ancoragemou ponto mecnico

    Fases

    Notas:

    a) Pode ser aproveitado o comprimento do cabo na bobina para o estabelecime nto de

    pontos mecnicos, ou seja, de aproximadamente 300m.

    b Deve ser sem re rev isto ao menos um aterramento do mensa ei ro a cada 300m.

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    NORMA

    Cd. Distr. Assunto: No

    4 NTBD 3.04-0

    ______________________________________________________________________________________

    29

    Verso: 01 Pgina: 29/46

    Aprovao: / / Vigncia: / /

    O tracionamento ser feito at um valor do esforo T (Kgf) do condutor correspondente a uma

    temperatura 5 menor que a temperatura (C) de instalao indicada nas Tabelas de Traes e

    Flechas Classe 8,7/15kV e 15/25kV, afrouxando progressivamente at a tenso de trabalho

    correspondente, que poder ser determinada com as precaues indicadas acima.

    Logo depois, se retirar a corda (neutro) das roldanas prendendo-s nos grampos de suspenso e

    nos grampos de tenso.

    3.5.1. Uso da Tabela de Trao

    As tabelas 1 e 2 do anexo do os valores dos esforos T do condutor para cada valor de vo L e da

    temperatura O, indicando tambm as flechas correspondentes.

    Quando todos os vos so aproximadamente iguais ou quando o trecho a tracionar constitui-se de um

    nico vo, como no caso de travessias, o uso da tabela imediato e direto.

    Quando os vos que correspondem ao trecho entre pontos mecnicos so sensivelmente diferentes,

    calcula-se o vo mdio equivalente mediante a frmula abaixo:

    Leq = L i

    Li

    Onde: Li = comprimento de vo

    I = 1 ....n

    Com este valor e o da temperatura entra-se na tabela obtendo o valor T com o qual se efetuar o

    tracionamento dinamomtrico da corda (neutro).

    O anexo contm as Tabelas de Trao para o cabo pr-reunido Al 3 x 240 mm + 1 x 120 mm das

    classes de tenso de 8,7/15kV e 15/25kV.

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    NORMA TCNICA NTBD 3.04-0 FOLHA: 30/ 46

    F

    E

    D

    Chave de faca

    Terminal termocontrtil, contrtil frio ou modular

    No dobrar em excwsso

    Abraadeiras para reuniodos cabos (plastificados)

    FIGURA 11

    4. MONTAGEM DOS TERMINAIS E EMENDAS

    4.1. Terminais

    Verificao de correspondncia de fases: antes de proceder ao corte dos cabos paraexecuo dos terminais deve-se verificar em quais fases da linha area (D, E ou F) dever serconectada cada fase ( 1, 2, 3) dos cabos isolados do pr-reunido, pois um erro nacorrespondncia de fases tornar a instalao anti-esttica e com perigo de danificar oscabos, bem como poder provocar a impossibilidade da conexo por insuficincia nocomprimento do cabo.

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    NORMA TCNICA NTBD 3.04-0 FOLHA: 31/ 46

    Grampo de Suspenso

    FIGURA 12

    1500 mm 1500 mm

    Emenda preformada do neutropara trao total

    Pontos dos cabos onde sero realizadas as emendas

    Se a fase 1 do cabo pr-reunido foi cortado com tamanho certo para lig-lo na fase F,

    quando o correto seria conect-la na fase D, ao tentar lig-la na fase certa, se ainda houver

    possibilidade, ficar a mesma tensa e com excesso da curvatura, e a fase 3 com uma folga

    anti-esttica.

    4.2. EMENDAS

    As emendas sero executadas no vo, procurando-se aproveitar todo o comprimento do

    cabo. Primeiramente efetua-se a emenda da corda (como indicado na Figura 12), atravs da

    emenda pr-formada para trao total (C.M. 329.260-6). Figura 12.

    Posteriormente podem ser efetuadas as emendas das fases com a elevao de um andaimepara os eletricistas.

    Dever ser deixada uma ponta de 1,5m para melhor distribuir as emendas (Figura 12) que deveroficar distanciadas entre si de 0,20m, ou seja, uma distncia de 0,90m de centro a centro. Figura 13.

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    FIGURA 13

    Aps executada a confeco das emendas, os conjuntos sero presos atravs de

    abraadeira plastificadas que se destinam a melhorar a esttica e evitar esforos de

    tracionamento sobre as mesmas. (C.M. 348.165-3).

    Dever ser deixada uma ponta de 1,5m para melhor distribuir as emendas (Figura 12) que deveroficar distanciadas entre si de 0,20m, ou seja, uma distncia de 0,90m de centro a centro. Figura 13.

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    NORMA

    Cd. Distr. Assunto: No

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    33

    Verso: 01 Pgina: 33/46

    Aprovao: / / Vigncia: / /

    4.3. Execuo dos Terminais e Emendas

    Estes acessrios devem ser executados por elementos devidamente treinados, segundo o

    estabelecido na instruo NTBD 3.04-0 - Montagem de Terminais e Emendas para Cabos Pr-

    Reunidos de 240mm Al, 8,7/15kV e 15/25kV.

    5. CONDIES COMPLEMENTARES

    5.1 Aterramento

    5.1.1. Aterramento do Neutro

    O neutro ou mensageiro do cabo pr-reunido devem ser aterrada a cada 300 m e nos extremos dos

    circuitos, bem como em cada terminal intermedirio se houver.

    5.1.2. Aterramento dos Terminais

    O aterramento da blindagem semicondutora do cabo, acompanha o cabo at o conector que segura a

    cordoalha nos trs tipos de terminais usados.

    5.1.3. Proteo contra Surtos Atmosfricos

    Os circuitos areos de distribuio construdos com cabos pr-reunidos devem ser sempre protegidos

    contra a penetrao de surtos de tenso devido a descargas atmosfricas, por meio de pra-raios de

    distribuio, tanto no incio quanto no final do trecho com esse cabo.

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    Cd. Distr. Assunto: No

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    Aprovao: / / Vigncia: / /

    5.1.4. Proteo Mecnica

    Nos locais com incidncia de pipas, deve-se colocar cabo guarda de modo a proteg-lo, quando

    houver proteo de um outro cabo em nvel superior.

    5.1.5. Tabelas

    As tabelas 4, 5 e 6 do Anexo, fornecem as distncias mnimas estabelecidas por normas com relao

    as edificaes, solo e diferentes circuitos numa mesma posteao.

    5.2. ENSAIOS ELTRICOS DE CAMPO

    Aps concluda a instalao e antes de ser energizado o circuito, devero efetuar-se os ensaios abaixo

    relacionados:

    5.2.1. Ensaios de Resistncia de Isolamento

    Ser efetuado com megger apropriado e se determinar o valor de resistncia entre cada fase do

    circuito e terra, o qual ser aceito se maior do que 1.000 Mohm/km.

    O ensaio acima dever ser feito antes do ensaio de tenso aplicada com c.c. descrito no tem 5.2.2.

    5.2.2. Ensaio de rigidez Dieltrica (Tenso Aplicada)

    Ser efetuado com retificador ou outra fonte apropriada para fornecer as tenses contnuas indicadas

    na tabela 3 do anexo. Deve-se submeter cada fase at a tenso indicada na Tabela 3 durante um

    tempo de 15 minutos, registrando as correntes de fuga e verificando a no perfurao do cabo.

    Durante a prova, o condutor neutro (corda) deve ser efetiavamente aterrado, pelo menos nas

    extremidades do lance.

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    NORMA

    Cd. Distr. Assunto: No

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    35

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    Aprovao: / / Vigncia: / /

    6. INSPEO, MANUTENO E ACOMPANHAMENTO DE DESEMPENHO

    6.1. Inspeo

    Os circuitos com cabos pr-reunidos devem ser inspecionados anualmente para efeito de manuteno

    preventiva.

    As inspees devem ser realizadas visualmente e com equipamento de termoviso. Quando necessrio

    podem ser realizadas medies exploratrias de tenses entre as semicondutoras externas do cabo

    pr-reunido e o neutro mensageiro.

    6.1.1. Inspeo Visual

    Nas inspees visuais so verificadas a existncia de objetos estranhos sobre o cabo, contatos com

    ferragens, postes ou outros componentes, da rede, e a formao de gaiolas, ou seja, o

    distanciamento dos cabos das fases e o neutro.

    Nos casos de contatos externos ou objetos estranhos sobre o cabo deve-se verificar a integridade da

    semicondutora externa, com o auxlio de uma cesta area. Se forem constatadas rachaduras ou

    cortes na semicondutora externa, o local deve ser lixado com lixa dgua 600 e a seguir recoberto

    com fira semicondutora. Esses servios devem ser realizadas pelo eletricista sobre a cesta area,

    equipado com EPIs para trabalho em sistemas na classe 15kV/25kV. A existncia de gaiolas deve

    ser regularizada com a instalao do material previsto no desenho padro MP-15-32 1/1 ( item 2.10.)

    de forma a reconstituir o conjunto reunido das veias de fase ao neutro mensageiro.

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    6.1.2 Inspeo por Termoviso

    As inspees atravs do emprego de equipamento termovisor devem ser realizadas cuidadosamente

    de forma a determinar-se pequenas variaes de temperatura, da ordem de 3C na semicondutora do

    cabo.

    possvel a ocorrncia de valores elevados de tenso entre semicondutora e neutro, bem como de

    centelhamentos, ou seja, pequenos arcos eltricos nesses locais. Como essas descargas so

    pontuais, h necessidade de verificaes com alguma mincia e observar pequenas elevaes de

    temperatura.

    6.1.3.Manuteno

    Os locais que apresentam formao de gaiolas ou tenham sido identificados com pontos de

    centelhamento devem ser verificados em nova inspeo visual com o auxilio de cesta area. Para a

    identificao visual desses pontos, o neutro deve ser afastado das veias de fase onde podero ser

    notados resduos carbonosos na cor preta. A regio correspondente na semicondutora da veia de fase

    em contato com o neutro deve ser verificada e se necessrio lixada e recoberta com fita semi

    condutora, conforme j descrito no item 6.1.1 (Inspeo Visual).

    Os danos na semicondutora podem ser profundos, at a isolao, por esse motivo a manuteno

    deve ser realizada com o desligamento da instalao. Nos vos onde essa ocorrncia acentuada,

    deve ser utilizado a aplicao do material previsto no desenho Padro MP-15-32 1 (tem 2.10).

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    Aprovao: / / Vigncia: / /

    Ao serem instalados os pr-formado em um vo de cabo pr-reunido o primeiro pr-formado deve ter

    sua extremidade de incio amarrada ao neutro do mensageiro, para continuidade eltrica. A partir do

    segundo, as extremidades devem ser superpostas a cada colocao do pr-formado at atingir o final

    do vo. Finalmente a fixao com amarrao do pr-formado ao neutro do mensageiro.

    O objetivo dessa soluo evitar diferenas de potenciais eltricos na superfcie da semicondutora

    que resultam em trilhamento eltrico.

    6.1.4. Medies de Potenciais Eltricos

    Essas medies so exploratrias para verificao do comportamento da semicondutora e do cabo.

    No so necessrias medies para a identificao de danos no cabo.

    6.1.5. Relatrio de Defeito em Cabo Pr-Reunido de Mdia Tenso

    Deve ser preenchido o formulrio apresentado no anexo 7 para todas as ocorrncias com cabos pr-

    reunidos.

    RELATRIO DE DEFEITO EM CABO PR-REUNIDO DE MDIA TENSO

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    Aprovao: / / Vigncia: / /

    PARTE A (parte a ser preenchida pelo atendente da ocorrncia )

    1 INFORMAES DO LOCALData: ___/___/___ Horrio da Ocorrncia: _________ hs ______________ min Tenso: _________kV Circuito n __________ Localidade/ Seo de atendimento: _______________________ Endereo/ Ref. n dos postes: ____________________________________________________________________Tipo de instalao: ( ) Sada de S/E ( ) Travessia ( ) Travessia sob LT de ____kV ( ) ViadutoTipo de Cabo: ( ) EPR ( ) XLPEFabricante: _______________ Bitola: ____________mmData de fabricao: ___/___/___

    Data de instalao: ___/___/___Comprimento aproximado do trecho com defeito: _____mm

    2 - ASPECTO GERAL DA INSTALAOInstalao de acordo com o padro: ( ) Sim ( ) NoEncordoamento adequado: ( ) Sim ( ) NoRegio arborizada: ( ) Sim ( ) NoRegio com alta incidncia de pipa: ( ) Sim ( ) NoCondies de tempo: ( ) bom ( ) com chuva ( ) com ventoCondies ambientais: ( ) com poluio martima ( ) com poluio industrial ( ) com poeira

    Pra-raios: ( ) existe ( ) no existe ( ) danificado

    Aterramento das terminaes: ( ) existe ( ) no existe ( ) danificado

    3 CARACTERIZAO DO DEFEITOHouve rompimento de:( ) 1 fase ( ) 2 fases ( ) 3 fases ( ) neutroPrximo da emenda j existente: ( ) Sim ( ) NoPosicionamento do defeito:( ) prximo a sustentao ( ) no meio do voDistncia aprox. do incio da instalao do cabo: ____ m

    Houve vtimas: com morte ( ) Sim ( ) No com ferimentos ( ) Sim ( ) No

    4 CAUSA PROVVEL DO DEFEITOInterna: ( ) sobrecarga ( ) acessrio ( ) instalao ruim ( ) outros (explique) _______Externa: ( ) descarga atmosfrica ( ) vandalismo ( ) rvores ( ) pipas provveis ( ) mo de obra ( ) contato c/ poste ou ferragens ( ) outros (explique):

    5 RESULTADO APARENTE DA FALHA ( ) Trilhamento eltrico( ) Furo na isolao

    6 SELECIONAMENTO DE AMOSTRA

    Corte um pedao de amostra do cabo que contenha otrecho defeituoso e envie junto com este relatriopreenchido a seu superio.

    7 FAA UM PEQUENO CROQUI DOLOCAL DO DEFEITO

    8 PREENCHIDO POR:

    Nome:_________________________________________rgo:_____________________PARTE B (Pare a ser preenchida pelo responsvel do

    controle operacional)Corrente nominal do circuito: __________________ ACorrente aproximada na hora do defeito: _________ ATempo aproximado da instalao: _______ hs ______ minExiste precedente anterior: ( ) Sim ( ) NoCaso afirmativo, cite a ocorrncia: ___________________Que tipo de proteo atuou: _______________________Posicionamento do defeito: ________________________Preenchido por: Nome: ___________________________

    rgo: _____________

    Obs: A amostra do cabo defeituoso e a cpia desterelatrio dever ser enviado para:

    Seo Tcnica: __________________________________

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    NORMA

    Cd. Distr. Assunto: No

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    Aprovao: / / Vigncia: / /

    7. BIBLIOGRAFIA

    Mtodos de Montagem de Lineas Areas de Mdia Tension

    (SEGBA Buenos Aires 1976)

    Enciclopdia CEAC de Eletricidade

    (Barcelona 1973)

    Manual de Instalao de Cabos Pr-reunidos 15 kV

    (Pirelli So Paulo 1979)

    Relatrio SCEI.24.02 do CODI Pr-Reunidos, Especificaes e Diretrizes de Projeto.

    Norma EB-1334

    Cabos de potncia multiplexados auto-sustentados com isolao extrudade de EPR ou XLPE para tenses

    de 10kV a 35kV

    Projetos CED MATR 001 e MATR 002.

  • 5/26/2018 Montagem de Redes Aereas Em Media Tensao

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    NORMA

    Cd. Distr. Assunto: No

    4 NTBD 3.04-0

    ______________________________________________________________________________________

    40

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    Aprovao: / / Vigncia: / /

    ANEXOS

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    NORMA

    Cd. Distr. Assunto: No

    4 NTBD 3.04-0

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    Aprovao: / / Vigncia: / /

    TABELA DE TRAES E FLECHAS Classe 8,7/15kV

    CABO PR-REUNIDO Al. 3x1x240 +1x120-15

    O [m] 15,0 20,0 25,0 30,0 35,0 40,0 45,0 50,0 55,0 60,0

    Temp.

    (C)

    T (kgf) F(m) T (kgf) F(m) T (kgf) F(m) T (kgf) F(m) T (kgf) F(m) T (kgf) F(m) T (kgf) F(m) T (kgf) F(m) T (kgf) F(m) T (kgf) F(m)

    0.0 1259 0.12 1248 0.22 1236 0.34 1226 0.50 1217 0.68 1210 0.89 1203 1.14 1198 1.41 1194 1.71 1190 2.04

    5.0 1194 0.13 1190 0.23 1187 0.36 184 0.51 1181 0.70 1179 0.92 1177 1.16 1176 1.44 1174 1.74 1173 2.07

    10.0 1130 0.13 1135 0.24 139 0.37 1143 0.53 1147 0.72 1150 0.94 1152 1.19 1154 1.6 1155 1.77 1157 2.10

    15.0 1069 0.14 1082 0.25 1094 0.39 1105 0.55 1114 0.74 1122 0.96 1128 1.21 1133 1.49 1137 1.80 1141 2.13

    20.0 1010 0.15 1032 0.26 1052 0.40 1069 0.57 1083 0.76 1095 0.99 1105 1.24 1113 1.52 1120 1.82 1126 2.16

    25.0 954 0.16 984 0.27 1011 0.42 1034 0.59 1054 0.78 1070 1.01 1083 1.26 1094 1.54 1103 1.85 1111 2.19

    30.0 900 0.17 939 0.29 973 0.43 1002 0.61 1026 0.81 1145 1.03 1062 1.29 1075 1.57 1087 1.88 1096 2.22

    35.0 850 0.18 897 0.30 937 0.45 971 0.63 999 0.83 1022 1.06 1042 1.31 1058 1.60 1071 1.91 1082 2.25

    40.0 802 0.19 857 0.31 904 0.47 942 0.64 974 0.85 1000 1.08 1022 1.34 1041 1.62 1056 1.93 1069 2.27

    45.0 758 0.20 820 0.33 872 0.48 915 0.66 950 0.87 979 1.10 1004 1.36 1024 1.65 1041 1.96 1056 2.3050.0 718 0.21 786 0.34 842 0.50 889 0.68 927 0.89 959 1.13 986 1.39 1008 1.67 1027 1.99 1043 2.33

    elocidade inicial do Vento .... : 100.00 km/h

    rao mxima instalao ..... : 1259.10 kgf

    rao de projeto ................... : 599.57 kgf

    arga de ruptura .................... : 4197.00 kgf

    TABELA 1

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    NORMA

    Cd. Distr. Assunto: No

    4 NTBD 3.04-0

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    Aprovao: / / Vigncia: / /

    TABELA DE TRAES E FLECHAS Classe 15/25kV

    CABO PR-REUNIDO Al. 3x1x240 +1x120-25

    O [m] 15,0 20,0 25,0 30,0 35,0 40,0 45,0 50,0 55,0 60,0

    Temp.

    (C)

    T (kgf) F(m) T (kgf) F(m) T (kgf) F(m) T (kgf) F(m) T (kgf) F(m) T (kgf) F(m) T (kgf) F(m) T (kgf) F(m) T (kgf) F(m) T (kgf) F(m)

    0.0 12.59 0.14 1240 0.26 1222 0.41 1207 0.60 1195 0.82 1185 1.09 1177 1.38 1171 1.72 1166 2.08 1163 2.49

    5.0 198 0.15 1188 0.27 1179 0.43 1172 0.62 1166 0.84 161 1.11 1158 1.41 1155 1.74 1152 2.11 1150 2.52

    10.0 1139 0.16 1139 0.28 139 0.44 139 0.64 1139 0.86 1139 1.13 1139 1.43 1139 1.76 1139 2.14 1139 2.54

    15.0 1082 0.17 1092 0.29 1100 0.46 1107 0.65 1113 0.88 1117 1.15 1120 1.45 1123 1.79 1125 2.16 1127 2.57

    20.0 1028 0.18 1048 0.31 1064 0.47 1077 0.67 1088 0.91 1096 1.17 1103 1.48 1108 1.81 1112 2.19 1116 2.59

    25.0 977 0.19 1006 0.32 1030 0.49 1049 0.69 1064 0.93 1076 1.19 1086 1.50 1094 1.84 1110 2.21 1105 2.62

    30.0 928 0.19 966 0.33 997 0.50 1022 0.71 1042 0.95 1057 1.22 1070 1.52 1080 1.86 1088 2.24 1094 2.64

    35.0 882 0.21 929 0.35 966 0.52 996 0.73 1020 0.97 1039 1.24 1054 1.54 1066 1.89 1076 2.26 1084 2.67

    40.0 839 0.22 894 0.36 937 0.54 972 0.74 999 0.99 1021 1.26 1039 1.57 1053 1.91 1064 2.28 1074 2.69

    45.0 799 0.23 861 0.37 910 0.55 949 0.76 979 1.01 1004 1.28 1024 1.59 1040 1.93 1053 2.31 1064 2.7250.0 762 0.24 830 0.39 884 0.57 927 0.78 961 1.02 988 1.30 1010 1.61 1028 1.96 1042 2.33 1054 2.74

    elocidade inicial do Vento .... : 100.00 km/h

    rao mxima instalao ..... : 1259.10 kgf

    rao de projeto ................... : 599.57 kgf

    arga de ruptura .................... : 4197.00 kgf

    TABELA 2

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    NORMA

    Cd. Distr. Assunto: No

    4 NTBD 3.04-0

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    43

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    TABELA 3 Valores de Tenso Eltrica Contnua - kV

    Tenso de Isolamento Vo/V 8,7/15 15/25

    Tenso de Ensaio 53 90

    Tabela 4 Distncias Mnimas entre Cabos

    Pr-Reunidos e Edificaes

    CIRCUITO

    FIGURA PR-REUNIDO PRIMRIO A (MM)

    1 2500

    2 500

    3 1200

    4 1000

    Notas:

    a) A tenso mxima de falha na semicondutora do cabo pr-reunido, classe 8,7/15 kV, de 600V, motivo

    pelo qual adotamos as distncias mnimas deste cabo s edificaes como sendo as normalizadas para

    esta classe de tenso.

    b) Se os afastamentos verticais da Figura 1 e 2 no puderem ser mantidos, exige-se os afastamentos

    horizontais das Figuras 3 e 4;

    c) Se o afastamento vertical entre condutores e a sacada exceder as dimenses das Figuras 1 e 2, no se

    exige o afastamento da Figura 3, porm o afastamento da Figura 4 deve ser mantido.

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    FIGURA 04FIGURA 03

    FIGURA 02FIGURA 01

    DISTNCIAS MNIMAS - HORIZONTAIS E VERTICAIS

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    NORMA

    Cd. Distr. Assunto: No

    4 NTBD 3.04-0

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    45

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    Aprovao: / / Vigncia: / /

    Tabela 5 Distncias Verticais Mnimas entre Condutores e Solo

    TENSO DE FORNECIMENTO

    600 v 15000v

    15000v 35000v

    NATUREZA

    DO

    LOGRADOURO

    DISTNCIAS MNIMAS (mm)

    Rodovias 7000 7000

    Ruas e Avenidas 6000 6000

    Entrada de Prdios e Demais Locais de Uso Restritoa Veculos

    6000 6000

    Ruas e Vias Exclusivas a Pedestres 5500 5500

    Ferrovias 9000* 9000*

    * Em ferrovias eletrificadas ou eletrificveis, as distncias mnimas dos cabos ao boleto dos trilhos, deve ser

    de 12000 mm.

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    NORMA

    Cd. Distr. Assunto: No

    4 NTBD 3.04-0

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    46

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    Aprovao: / / Vigncia: / /

    Tabela 6 Distncias Verticais entre Circuitos Diferentes Na Mesma Posteao

    CABOS NS OU COBERTOS

    (MM)

    CABOS PR-REUNIDOS

    (MM)

    TIPO DO CIRCUITO

    600v E

    15000V E