montagem de painéis eletricos

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7/15/2019 montagem de painéis eletricos http://slidepdf.com/reader/full/montagem-de-paineis-eletricos 1/64 WEG EQUIPAMENTOS EL ÉTRICOS S.A. CENTRO DE TREINAMENTO DE CLIENTES  Módulo 5 MONTAGEM DE PAINÉIS WEG – Transformando Energia em Soluções     C     T     C _     M     5 _     V     1 _     T

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WEG EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS S.A. CENTRO DE TREINAMENTO DE CLIENTES 

Módu lo 5 MONTAGEM DE  

PA INÉIS 

WEG – Transformando Energia em Soluções     C    T    C_

    M    5_

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Módul o 5 - Mont agem de Pai néis 

SUMÁRIO

1 - CONDUTORES ELÉTRICOS ................................ ................................ ........... 2 

1.1 – Capacidade de Condução de Corrente para cabos PVC 700

C:.................................... 3 1.2 – Capacidade de Condução de Corrente para Barramentos com cantosarredondados de raio igual a 1 mm:.............................................................................................. 4 

1.3 - Capacidade de Condução de Corrente para Barramentos com cantosarrendondados de raio igual à metade da espessura: ................................................................... 5 

1.4 – Condutores de Fase, Neutro e Terra:............................................................................ 5 2 - CANALETAS ................................ ................................ ................................ ...... 8 3 – TRILHO DIN ................................ ................................ ................................ .....10 4 – CONECTORES................................................................................................ ..11 5 – IDENTIFICADOR DE CABOS ................................ ................................ ........12 6 – TERMINAIS ................................ ................................ ................................ ......13 

7 – ESTRUTURA METÁLICA ................................ ..............................................14 8 – COMANDO E SINALIZAÇÃO ................................ ................................ ........15 9 - CONTATORES ................................ ................................................................ ..17 10 - RELÉS DE SOBRECARGA ................................................................ ............20 11 - FUSIVEIS................................ ................................ ................................ ..........22 12 - DISJUNTORES WEG ................................................................ ......................24 

12.1 - Minidisjuntor MBW................................................................................................... 24 12.2 - Disjuntor–Motor MPW25 .......................................................................................... 24 12.3 - Disjuntor em Caixa Moldada..................................................................................... 25 

13 - FERRAMENTAS ................................ ................................ .............................26 

14 - SIMBOLOGIA................................................................................................ ..28 15 - MONTAGEM DA ESTRUTURA MECÂNICA E COMPONENTES ...................32 

15.1 – Plano de Pintura ........................................................................................................ 32 15.2 – Disposição de instrumentos de medição e dispositivos indicadores de

comando........................................................................................................................................ 34 15.2.1 – Portas para Painéis (PW) ................................................................................. 35 15.2.2 – Portas para Armários (AW)............................................................................. 37 15.2.3 – Mesas de Comando (MW)................................................................................ 39 

15.3 – Montagem da Ventilação........................................................................................... 40 15.4 – Montagem dos Componentes em Placa..................................................................... 41 15.5 – Montagem de Barramentos....................................................................................... 43 

16 – FIAÇÃO ................................ ................................ ................................ ...........44 

17 – TESTES DO PAINEL................................................................ ......................51 18 – PRATICA ................................ ................................ ................................ .........53 

18.1 – Partida Estrela Triângulo (Ver Anexos) ................................................................... 54 18.2 – Painel para Correção do FP (Ver Anexos)............. ............ ........ .......... .......... .......... . 57 18.3 – Painel com Inversor de freqüência (Ver Anexos). .................................................... 60 

19 – REFERÊNCIAS ................................ ................................ ...............................63 

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Módul o 5 - Mont agem de Pai néis 

1 - CONDUTORES ELÉTRICOS

Condutor elétrico é definido como sendo um produto metálico, de seção transversal

invariável e de comprimento muito maior do que a maior dimensão transversal, utilizado para

transportar energia elétrica ou transmitir sinais elétricos. Os condutores elétricos empregados

em grande escala são normalmente fabricados de cobre ou alumínio podendo o conjunto ser 

isolado ou não e podem ser classificados em:

• Fio: condutor maciço rígido composto de uma única via;

• Cabo: condutor composto de um conjunto de fios encordoados, isolados ou não entre

si;

• Barra: condutor rígido de seção transversal retangular.

Obs.: Para construção de painéis elétricos normalmente utiliza-se cabos e barramentos de

cobre.

Quanto a capacidade de condução de corrente, deve-se levar em consideração a

temperatura ambiente, que deve ser a temperatura do interior do painel ou quadro elétrico

quando os cabos não estão carregados, caso não se conheça o valor da temperatura ambiente,

considerar 40ºC para o mesmo. Deve-se observar ainda o tipo de instalação, aglomerada ou

livre.

Considera-se instalação aglomerada aquela que contém uma ou mais das condições a

seguir:

• Cabos unipolares em calhas abertas ou fechadas;

• Cabos unipolares agrupados.

• Condutores isolados em eletroduto de seção circular/não circular sobre parede, ou

imbutido em alvenaria.

Entende-se como instalação livre aquela que contém uma ou mais das condições aseguir:

• Cabos unipolares em bandeja perfurada, horizontal ou vertical; suportes horizontais ou

tela, ou em leito.

• Cabos de fiação de chaves de partida.

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Módul o 5 - Mont agem de Pai néis 

1.1 – Capacidade de Condução de Corrente para cabos PVC 700C:

Tabela 1 – Condução de Corrente (instalação aglomerada)TEMPERATURA AMBIENTE (45 °C)SEÇÃO

NOM.(mm2)

2 CONDUTORESCARREGADOS (A)

3 CONDUTORESCARREGADOS (A)

0,5 7,1 6,3

0,75 8,6 7,9

1 11 9,4

1,5 13,8 12,2

2,5 18,9 16,5

4 25,2 22,1

6 32,3 28,4

10 45 39,5

16 60 53,7

25 79,7 70,3

35 98,7 86,9

50 119,2 105,8

70 151,6 135

95 183,2 163,5

120 212,5 188,8

150 244,1 217,2

185 278,8 248

240 327,8 292,3

300 376,8 336,5

400 451 402,9500 518,2 463,7

630 598,8 535,6

800 695,9 622,5

1000 799,4 715,7

Tabela 2 - Condução de Corrente (instalação livre)TEMPERATURA AMBIENTE (45 °C)SEÇÃO

NOM.(mm2)

2 CONDUTORES

CARREGADOS (A)

3 CONDUTORES

CARREGADOS (A)0,5 8,6 6,3

0,75 11 8,6

1 13,4 10,2

1,5 17,3 13,4

2,5 24,4 18,9

4 32,3 26

6 41,8 33,9

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Módul o 5 - Mont agem de Pai néis 

10 57,6 47,4

16 78,2 64,7

25 103,4 86,9

35 127,9 108,2

50 154,8 131,9

70 198,2 170,6

95 240,1 208,5

120 278 243,3

150 320,7 281,2

185 365,7 323,1

240 431,3 383,1

300 496,9 443,1

400 595,6 518,2

500 685,7 591,7

630 793,9 675,4

800 923,51 7671000 1063,3 852,4

1.2 – Capacidade de Condução de Corrente para Barramentos com cantos

arredondados de raio igual a 1 mm:

Tabela 3CORRENTE ALTERNADA

NÚ OU PRATEADODIM.(mm)

I II 1) III 1) 12x2 125 225 -

20x3 250 430 -

25x5 395 675 -

30x5 450 790 -

40x5 585 1015 -

60x5 855 1410 1980

80x5 1090 1915 2590

40x10 855 1520 2090

50x10 1035 1800 2540

60x10 1195 2140 2935

80x10 1555 2590 3500100x10 1920 3150 4120

120x10 2260 3490 4630

160x10 2825 4390 5985

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Módul o 5 - Mont agem de Pai néis 

1.3 - Capacidade de Condução de Corrente para Barramentos com cantos

arrendondados de raio igual à metade da espessura:

Tabela 4CORRENTE ALTERNADA

NÚ OU PRATEADODIM.(mm)

I  II1) III 1) 20x3 240 414 -

25x5 378 648 -

40x5 565 980 -

60x5 830 1360 -

60x10 1150 2070 2800

80x10 1500 2500 3380

100x10 1850 3050 3980

 Notas:1. Para duas ou três barras em paralelo: usar espaçador com espessura igual a de uma das

 barras.2. Os valores de corrente são válidos p/ temperatura ambiente de 40ºC e temperatura do

 barramento de 80ºC.

1.4 – Condutores de Fase, Neutro e Terra:

Condutor Fase

A seção dos condutores de fase, em circuitos de corrente alternada, e dos condutores

vivos, em circuitos de corrente contínua, não deve ser inferior ao valor pertinente dado na

tabela abaixo:

Tabela 5

SEÇÃO MÍNIMA DOCONDUTOR mm2 -

MATERIALTIPO DE INSTALAÇÃO UTILIZAÇÃO DO CIRCUITO

Esc. mm2 

Circuitos de força2,5 Cu16 Al

Circuitos de iluminação1,5 Cu16 Al

Circuitos de sinalização

CabosIsolados

Circuitos de controle/comando0,5 Cu

Circuitos de força 10 Cu16 Al

InstalaçõesFixas

Condutoresnus

Circuitos de sinalizaçãoLigações flexíveis feitas com Circuitos de controle

4 Cu

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Módul o 5 - Mont agem de Pai néis 

Para um aparelho específico (motor,transformador, etc).

Conforme norma doaparelho

Para qualquer outra aplicação

cabos isolados

Circuitos a extra-baixa tensão (EBT) para

aplicações especiais

0,75 Cu

Conforme ABNT NBR 5410:2004

 Nota:

3. Circuito de controle/comando: Circuito que utiliza baixa corrente e diversos

componentes que permitem a energização da bobina de ligação do circuito de força.

4. Circuito de força: Circuito Principal do contator ou acionamento que permite a ligação

de motores e que utiliza correntes elevadas.

5. Circuito de sinalização: Circuito auxiliar que utiliza baixa corrente e que permite a

energização de lâmpadas sinalizadoras com finalidade de informar visualmenteocorrências de funcionamento de um sistema.

Condutor Neutro

O condutor neutro não pode ser comum a mais de um circuito. Em circuitos

monofásicos deve-se ter a mesma seção do condutor de fase.

Em circuitos trifásicos com neutro, o condutor de neutro deve ter a mesma seção do

condutor de fase para seções de condutor fase até 25 mm2. Para condutores de fase com seção

superior a 25mm2 até 50mm2, deve ser utilizado o condutor neutro com seção de 25mm 2,

acima de 50mm2 o condutor neutro deve ter no mínimo a metade da seção do condutor de

fase.

Condutor Terra (Aterramento ou Proteção)

O condutor de aterramento ou proteção é o componente que liga as massas, os

elementos condutores estranhos à instalação e todo objeto metálico que apresenta risco de

entrar em contato com as partes ativas (condutoras) da instalação, entre si e/ou a um terminal

de aterramento principal.

O condutor de aterramento (proteção) tem como finalidade impedir a permanência de

uma tensão de contato, demasiadamente elevada que possa por em risco a vida de pessoas e

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Módul o 5 - Mont agem de Pai néis 

animais, em partes condutoras que não pertencem ao circuito (ex.: carcaças de equipamentos,

 portas, laterais, placas de montagem, etc).

A seção do condutor de proteção pode ser determinada através da tabela abaixo se a

aplicação da tabela conduzir a valores não padronizados devem ser usados condutores com

a seção normalizada mais próxima. Os valores da tabela são válidos apenas se o condutor de

 proteção for constituído do mesmo metal que os condutores fase.

Tabela 6 – Valores Mínimos para condutor de Proteção

Seção dos condutores de fase Smm2 

Seção mínima do condutor de proteçãocorrespondente mm2 

S ≤ 16 S

16 < S ≤ 35 16

S > 35 S/2

Conforme ABNT NBR 5410:2004

A seção de qualquer condutor de proteção, que não faça parte do mesmo cabo ou do

mesmo invólucro que os condutores vivos, deve ser em qualquer caso, não inferior a:

a) 2,5 mm2 se possuir mecânica;

 b) 4 mm2 se não possuir proteção mecânica.

Cores dos condutores

As cores utilizadas para diferenciar os condutores em um painel elétrico, dependem do

 padrão adotado pelo fabricante de painéis ou ainda do padrão exigido pelo cliente.A WEG automação adota o seguinte padrão:

• Fiação de força na cor preta, sendo que os condutores de alimentação U, V e W são

identificados com fita nas cores azul, branco e violeta respectivamente;

• Fiação de comando com tensão igual a 24Vcc na cor vermelha para 24V e azul para

0V;

• Fiação de comando com tensão maior que 24V na cor cinza;

• Fiação para iluminação e módulo desumidificador na cor amarela;

• Fiação de aterramento na cor verde e amarelo;

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Módul o 5 - Mont agem de Pai néis 

2 - CANALETAS

As canaletas são fabricadas em PVC rígido de alto impacto em material resistente e

auto-extingüível (não propaga a chama).

Usadas para condução e direcionamento dos condutores dentro dos painéis elétricos,

elas podem ser facilmente cortadas nas medidas necessárias com uma serra de arco e fixadas

através de rebites tipo pop.

Existem canaletas em diversos tamanhos e cores disponíveis no mercado, o que

 permite uma melhor adequação ao layout do painel a ser montado. Na tabela 1 são mostrados

alguns modelos mais usuais, com a quantidade de condutores recomendada.

Tabela 7 – Dimensionamento de Canaletas

Canaleta Bitola (mm2)

Largura x altura(mm)

1,5 2,5 4 6

30 x 30 22 fios 15 fios 12 fios 09 fios30 x 55 45 fios 35 fios 25 fios 20 fios55 x 55 90 fios 70 fios 45 fios 35 fios80 x 55 140 fios 110 fios 75 fios 60 fios

Referência WEG

Para situações onde irão passar condutores com bitolas diferentes na mesma canaleta,

deve-se multiplicar o número de condutores pelo seu coeficiente, conforme tabela 2, para cadatipo de bitola e somar o resultado de cada multiplicação. O valor final deve ser inferior ao raio

máximo interno em cada canaleta (R I).

Tabela 8 – Fatores de Multiplicação para Dimensionar Canaletas 

Canaleta Bitola (mm2) Largura x altura

(mm)1,5 2,5 4 6 R I 

30 x 30 1 1,46 1,83 2,44 2230 x 55 1 1,28 1,8 2,25 45

55 x 55 1 1,28 2,0 2,57 9080 x 55 1 1,27 1,86 2,35 140Referência WEG

R I foi calculado de forma a garantir o espaço mínimo de 20% livre nas canaletas,

 possibilitando assim as modificações que se fizerem necessárias, além de favorecer a sua

montagem na produção.

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Módul o 5 - Mont agem de Pai néis 

Exemplo: Tem-se 5 condutores de 1,5 mm2 e 10 condutores de 4 mm2. Escolher a canaleta a

ser utilizada.

A partir da Tabela 2, tem-se:• Para a canaleta 30 x 30: 5 x 1 + 10 x 1,83 = 23,3 > 22 = RI, o que não é possível;

• Para a canaleta 30 x 55: 5 x 1 + 10 x 1,8 = 23 < 45 = RI, que é uma canaleta possível

de ser utilizada.

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Módul o 5 - Mont agem de Pai néis 

3 – TRILHO DIN

É um material fabricado em aço ou alumínio, utilizado para fixação de componentes

como contatores, fusíveis, conectores entre outros.

Fig. 1 – alguns perfis de trilho DIN

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Módul o 5 - Mont agem de Pai néis 

4 – CONECTORES

Também conhecido como borne, são elementos e sistemas cuja função principal é a

união segura de condutores, tanto elétrica como mecânica. Todos os tipos, formas desistemas de conexões estão englobados nesta denominação. Os mais usualmente empregados

se denominam conectores de passagem, utilizados em todo o mundo, e em todos os tipos de

instalações, quadros de comando para máquinas, equipamentos, controles de energia,

ferrovias, etc.

Os conectores normalmente são utilizados para realizar a união entre os

equipamentos do painel e a máquina, facilitando desta maneira a instalação do painel. A

instalação do conjunto de conectores que serão utilizados é também conhecida como régua

de bornes e sua instalação deve ficar próxima do ponto de entrada e saída de condutores do

 painel.

A montagem de uma régua de conectores é feita normalmente sobre trilhos padrão

DIN.

Fig. 2 – Régua de bornes

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Módul o 5 - Mont agem de Pai néis 

5 – IDENTIFICADOR DE CABOS

A identificação de cabos ou anilhamento, serve para identificar os condutoresconforme esquema elétrico para uma maior facilidade de montagem e manutenção.

A identificação do condutor pode ser feita por ponto elétrico, ou seja, todos os

condutores ligados em um ponto comum (eletricamente falando) recebem a mesma

identificação.

A identificação pode ser feita ainda por ponto físico,ou seja, com a denominação exata

do ponto onde o condutor é ligado, seja ele no equipamento de medição, no componente de

comando e proteção, etc. Por exemplo, digamos que deve ser ligado um condutor no ponto 13

do contator K1, a identificação que será colocada neste condutor será K1:13 .

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Módul o 5 - Mont agem de Pai néis 

6 – TERMINAIS

Os terminais são utilizados para garantir uma maior condutibilidade elétrica entre o

condutor e os componentes que estão sendo interligados, bem como uma boa rigidezmecânica.

Deve ser observado a bitola do condutor e com isso efetuar a escolha adequada do

terminal , de forma que uma perfeita conexão seja feita.

Os terminais usuais em montagem de quadros elétricos são do tipo forquilha, olhal e

 pino (tubular ou ilhós), cada qual utilizado de acordo com o tipo de componente utilizado .

Fig. 3 – terminais

olhal forquilha pino

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Módul o 5 - Mont agem de Pai néis 

7 – ESTRUTURA METÁLICA

As estruturas metálicas para montagem de circuitos elétricos são encontradas no

mercado em diversas medidas (altura/largura e profundidade) de maneira a se adequar da

melhor maneira a necessidade do projeto.

Podemos classificar as estruturas metálicas em painéis, caixas e mesas de comando. A

WEG tem um padrão de estruturas que pode ser observado nas tabelas a seguir, estruturas

especiais também são fabricadas em função da necessidade do cliente.

Tabela 9 – Dimensional de Painéis Padrões WEG

Produto Altura (mm) Largura (mm) Profundidade (mm)

PNW-02-16-064 1600 600 450PNW-02-16-066 1600 600 650PNW-02-16-068 1600 600 850PNW-02-16-086 1600 800 650PNW-02-16-088 1600 800 850PNW-02-20-064 2000 600 450PNW-02-20-066 2000 600 650PNW-02-20-068 2000 600 850PNW-02-20-086 2000 800 650PNW-02-20-088 2000 800 850PNW-02-20-108 2000 1000 850PNW-02-23-064 2300 600 450PNW-02-23-066 2300 600 650

PNW-02-23-068 2300 600 850PNW-02-23-086 2300 800 650PNW-02-23-088 2300 800 850PNW-02-23-108 2300 1000 850

Dimensional de Caixas (Armários) Padrões WEG

Produto Altura (mm) Largura (mm) Profundidade (mm)AW04-32 400 300 225AW 06-42 600 400 225AW 06-53 600 500 325AW 08-63 800 600 325AW 08-63 880 640 325AW 10-64 1080 640 425

AW 12-64 1280 640 425AW 15-64 1580 640 425

Dimensional de Mesas de Comando Padrões WEG

Produto Altura (mm) Largura (mm) Profundidade (mm)

MW06 1300 600 950MW08 1300 800 950MW12 1300 1200 950

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Módul o 5 - Mont agem de Pai néis 

8 – COMANDO E SINALIZAÇÃO

Elementos de comando são utilizados para ligar e desligar circuitos elétricos e os

elementos de sinalização são utilizados para indicativo de condições de operação.

A linha de comando e sinalização WEG (CSW) apresenta grau de proteção IP-66 que se

 presta para utilização em ambientes severos e aplicações industriais. Apresenta um sistema de

montagem rápida e fácil, utilizada para furações de 22mm.

Flanges especiais para engate rápido permitem a fácil fixação do bloco de contatos

através de um simples “click” e sua remoção pode ser feita com a utilização de uma chave de

fenda comum. A praticidade e rapidez na fixação podem ser observadas, também, na maneira

 pela qual as flanges são fixas no frontal, assim como na forma que o anel de fixação

rosqueável possibilita o aperto do dispositivo, dispensando o uso de chaves de qualquer 

natureza.

Fig. 4 – esquema de montagem de sinaleiros e botoeiras

Para uma correta montagem do botão ou sinaleiro, proceder da seguinte forma:

4. Posicionar na parte frontal do painel o botão ou sinaleiro;

2. Girar anel de fixação;

3. Encaixar a flange;

4. Encaixar blocos de contato e/ou iluminação.

Fig. 5 – componentes de manobra

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Módul o 5 - Mont agem de Pai néis 

IDENTIFICAÇÃO DE BOTÕES SEGUNDO IEC 73 e VDE 0199IDENTIFICAÇÃO DE BOTÕES SEGUNDO IEC 73 e VDE 0199

Significado Aplicações Típicas

ou

Cores

l Parar, desligar.

l Emergência.

l Partir, ligar, pulsar.

l Intervenção.

l Parada de um ou mais motores.l Parada de unidades de uma m áquina.l Parada de ciclo de operação.

l Parada em caso de emerg ência.l Desligar em caso de sobreaquecimento perigoso.

l Partida de um ou mais motores.l Partir unidades de uma m áquina.l Operação por pulsos.l Energizar circuitos de comando.

l Retrocesso.l Interromper condições anormais.

l Qualquer função,exceto as acima.

l Reset de relés térmicos.l Comando de funções auxiliares que n ão tenhamcorrelação direta com o ciclo de opera ção da máquina.

ou

Vermelho

Preto

Verde

Amarelo

Azul

Branco

 

Tabela 10 – Identificação de Cores de Sinaleiros 

Tabela 11 – Identificação de Cores de Botões

Significado Aplicações TípicasCores

l Condições anormais,perigo ou alarme.

l Temperatura excede os limites de seguran çal Aviso de paralisação (ex.: sobrecarga)

l Atenção, cuidado. l O valor de uma grandeza aproxima-se de seu limite

l Condição de serviçosegura.

l Indicação de que a m áquina está pronta para operar.

l Circuitos sob tens ão,funcionamento normal

l Máquina em movimento.

l Informações especiais,exceto as acima

l Sinalização de comando remoto.l Sinalização de prepara ção da máquina.

IDENTIFICAÇÃO DE SINALEIROS SEGUNDO IEC 73 e VDE 0199IDENTIFICAÇÃO DE SINALEIROS SEGUNDO IEC 73 e VDE 0199

Vermelho

Verde

Amarelo

Azul

Branco

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Módul o 5 - Mont agem de Pai néis 

9 - CONTATORES

Chave de operação não manual, eletromagnética, que tem uma única posição de

repouso e é capaz de estabelecer, conduzir e interromper correntes em condições normais do

circuito, inclusive sobrecargas no funcionamento. A WEG possui uma ampla linha de

contatores auxiliares, contatores tripolares e contatores para manobra de capacitores.

Os contatores auxiliares das linhas CAW e CAWM destinam-se às mais diversas

aplicações em circuitos de comando, apresentando as seguintes características:

• Sistema de fixação para montagem rápida em trilho DIN EN 50.002, ou parafusos;

• Minicontator CAW 04 (4 contatos). Este contator apresenta dimensões reduzidas,

sendo a melhor alternativa onde espaço é essencial;

• Minicontator CAWM 04 (4 contatos). Este minicontator apresenta completa linha de

acessórios provendo uma solução com maior flexibilidade para circuitos de comando.

Possui Blocos de Contatos Auxiliares para montagem frontal de 2 e 4 contatos;

• Contator CAWM4 (4 contatos):

- contator auxiliar para correntes até 10 A (AC-14/15), com contatos duplos

auto-limpantes para baixas potências (17V; 5mA);

- utiliza os mesmos acessórios (blocos de contatos etc) da linha CWM.

Os contatores tripolares WEG apresentam alta tecnologia, representando para o

usuário maior segurança e facilidade de instalação. As principais características são:

• Especificação técnica conforme normas IEC 60947-1, IEC 60947-4-1, VDE 0660/102,

UL-508, CSA C.22.2/14 e CENELEC HD 419;

• Peças de reposição e acessórios para toda linha;

• Sistema de fixação para montagem rápida em trilho DIN EN 50.002 até 105A AC-3;

• Contatos auxiliares frontais e demais acessórios, comuns a todos contatores até 105A(AC-3);

• Contatos auxiliares laterais modulares a todos contatores até 250A (AC-3);

• Fácil acesso aos terminais das bobinas.

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Módul o 5 - Mont agem de Pai néis 

A WEG possui ainda uma linha de contatores desenvolvida especialmente para

manobra de capacitores para correção de fator de potência (categoria de emprego AC-6b). Sua

utilização possibilita o desempenho necessário para este tipo de aplicação.

 No ligamento dos contatores especiais CWM25C, CWM32C, CWM50C e CWM65C

o capacitor WEG é pré-carregado através de resistores que reduzem o pico de corrente. Após

a pré-carga, os contatos principais se fecham, permitindo a passagem da corrente nominal.

Para potências reativas maiores que 12,5 kvar (220V) e 25 kvar (380V/440), recomenda-se

subdividir o banco de capacitores em módulos menores e chaveá-los com os contatores

CWM25C, CWM32C, CWM50C e CWM65C.

Posição de Montagem• Contatores auxiliares (Fixação através de parafusos ou trilhos de 35mm (DIN))

Fig.6 – contatores auxiliares

• Contatores tripolares linha CWM9...105 (Fixação através de parafusos ou trilhos de

35mm (DIN))

Fig 7 – contatores tripolares (linha CWM9...105)

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Módul o 5 - Mont agem de Pai néis 

• Contatores tripolares linha CWM112...700 (Fixação através de parafusos)

Fig. 8 – contatores tripolares (linha CWM 112...700)

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Módul o 5 - Mont agem de Pai néis 

10 - RELÉS DE SOBRECARGA

O princípio de funcionamento de um relé de sobrecarga baseia-se na lei da dilatação

dos corpos. Este componente, em sua forma construtiva, apresenta 3 conjuntos confeccinados

com a junção de dois metais com coeficientes de dilatação diferentes que quando aquecidos

sofrem uma deformação tal capaz de promover a abertura dos contatos responsáveis pela

 proteção dos circuitos onde são inseridos e, por conseqüência, protege o motores.

Relés de sobrecarga são usados para proteger equipamentos elétricos, como motores

de um possível superaquecimento.

O superaquecimento de um motor pode, por exemplo, ser causado por:

• Sobrecarga mecânica na ponta do eixo;

• Tempo de partida muito alto;

• Rotor bloqueado;

• Falta de uma fase;

• Desvios excessivos de tensão e freqüência da rede.

Em todos estes casos citados acima, o incremento de corrente (sobrecorrente) no

motor é monitorado em todas as fases pelo relé de sobrecarga.

A WEG possui as seguintes linhas de relés de sobrecarga:

• RW17D – este relé foi desenvolvido para montagem direta aos minicontatores (CW07

e CWM09), possui faixas de ajuste que variam de 0,28 ... 10A;

• RW27D – este relé pode ser montado direto ao contator (CWM9...25) ou montado em

trilho com o adaptador BF27D, possui faixas de ajuste que variam de 0,28...32A;

• RW67D - este relé pode ser montado direto ao contator (CWM32...80) ou montado em

trilho com o adaptador BF67D, possui faixas de ajuste que variam de 25...80A;

• RW117.1D - este relé pode ser montado direto ao contator (CWM95, CWM105) ou

montado em trilho com o adaptador BF117D, possui faixas de ajuste que variam de

63...112A;

• RW117.2D - este relé é montado separado do contator (CWM112, CWM112E),

 possui faixas de ajuste que variam de 63...112A;

• RW317D - este relé é montado separado dos contatores (CWM150E...CWM250E,

CWME309...420), possui faixas de ajuste que variam de 100...420A;

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Módul o 5 - Mont agem de Pai néis 

• RW407D - este relé é montado separado do contator (CWME550, CWME700), possui

faixas de ajuste que variam de 400...840A.

Posição de Montagem

Os relés podem ser fixados em paredes verticais. Inclinações de até 30 º na vertical e

90º na horizontal são admissíveis para todos os lados (limitação da mola dos contatores).

Fig. 9 – posição de montagem de contatores  

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Módul o 5 - Mont agem de Pai néis 

11 - FUSIVEIS

São os elementos mais tradicionais para proteção contra curto-circuito de sistemas

elétricos. Sua operação é baseada na fusão do “elemento fusível”, contido no seu interior. O

“elemento fusível” é um condutor de pequena seção transversal, que sofre, devido a sua alta

resistência, um aquecimento maior que o dos outros condutores, à passagem da corrente.

O “elemento fusível” é um fio ou uma lâmina, geralmente de cobre, prata, estanho,

chumbo ou liga, colocado no interior de um corpo, em geral de porcelana ou esteatita,

hermeticamente fechado. Possuem um indicador, que permite verificar se operou ou não; ele é

um fio ligado em paralelo com o elemento fusível e que libera uma mola que atua sobre uma

 plaqueta ou botão, ou mesmo um parafuso, preso na tampa do corpo. A figura 10 mostra a

composição de um fusível (no caso mais geral).

Figura 10 - Componentes de um fusível WEG

O elemento fusível pode ter diversas formas. Em função da corrente nominal do

fusível, ele compõe-se de um ou mais fios ou lâminas em paralelo, com trecho(s) de seção

reduzida. Nele existe ainda um ponto de solda, cuja temperatura de fusão é bem menor que a

do elemento e que atua por sobrecargas de longa duração. 

Classificação

Os fusíveis podem ser classificados de acordo com diversos critérios. Destes critérios

os mais usados são:

• Tensão de alimentação: alta tensão ou baixa tensão;

• Características de interrupção: ultra-rápidos ou retardados.

Os fusíveis usados na proteção de circuitos de motores são da classe funcional (gL),

indicando que são fusíveis com função de “proteção geral”. A característica de interrupção

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Módul o 5 - Mont agem de Pai néis 

destes fusíveis é de efeito retardado (gG), pois os motores (cargas indutivas) no instante de

 partida, solicitam uma corrente diversas vezes superior à nominal e que dever ser “tolerada”.

Caso fossem utilizados fusíveis com características de interrupção “ultra-rápida” estes

fundiriam (queimariam), em função da corrente de partida do motor, o que não estaria de

acordo com a função do fusível, pois a corrente de partida não representa nenhuma condição

anormal. Este tipo de fusível é indicado para proteção de equipamentos eletrônicos como

inversores de freqüência, soft-starter entre outros.

Quanto a forma construtiva dos fusíveis retardados WEG, podemos classificá-los em

fusíveis tipo “D” e do tipo “NH”.

Os fusíveis do tipo “D” (diametral – ver figura 11 (a)), são recomendados para uso

tanto residencial quanto industrial. São construídos para correntes normalizadas de 2 a 63A,capacidade de ruptura de 50kA e tensão máxima 500V.

Os fusíveis do tipo “NH” (alta capacidade, baixa tensão – ver figura 11 (b)), são

recomendados para uso industrial e devem ser manuseados apenas por pessoal qualificado.

São fabricados para correntes normalizadas de 4 a 630A, capacidade de ruptura de 120kA e

tensão máxima de 500V.

 Na prática (por questões econômicas), costuma-se utilizar fusíveis do tipo “D” até 63A

e acima deste valor fusíveis do tipo “NH”.

Figura 2 – Fusíveis tipo “D” e tipo “NH”

a) b)

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12 - DISJUNTORES WEG

12.1 - Minidisjuntor MBW

Desenvolvido para proteção de instalações elétricas contra sobrecargas e curto-

circuitos. Com correntes que variam de 2 a 63A, o MBW pode ser monopolar, bipolar,

tripolar e tripolar + neutro. Possui mecanismo de "disparo livre", garantindo a atuação do

minidisjuntor mesmo com a alavanca de acionamento travada na posição "ligado". São

utilizados contatos especiais de prata que garantem a segurança contra soldagem. A câmara de

extinção de arco absorve a energia do arco elétrico e extingue-o, quando da ocorrência de

curtos-circuitos. Possui disparadores térmicos e magnéticos para proteção contra sobrecarga e

curtocircuito, respectivamente, bornes de conexão que permitem a conexão de condutores de

diferentes diâmetros e fixação em trilho de 35mm.

Fig. 12 – disjuntores MPW

12.2 - Disjuntor–Motor MPW25

O disjuntor-motor MPW25 é uma solução compacta para proteção do circuito elétrico

e partida/proteção de motores até 20cv, 380V/440V. Possui alta capacidade de interrupção,

 permitindo sua utilização mesmo em instalações com elevado nível de corrente de curto-

circuito. Assegura total proteção ao circuito elétrico e ao motor através de seus disparadores

térmicos (ajustável para proteção contra sobrecargas e dotado de mecanismo diferencial com

sensibilidade a faltas de fase) e magnético (calibrado em 12xIn para proteção contra curtos-circuitos).

Seu acionamento é rotativo e possui indicação de disparo (TRIP), permitindo ao operador a

visualização do desligamento manual do disjuntor ou de seu disparo via mecanismo de

 proteção. A manopla de acionamento pode ser bloqueada com cadeado ou similar na posição

"desligado", garantindo assim segurança em manutenções.

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Módul o 5 - Mont agem de Pai néis 

O MPW25 pode ser instalado através de fixacão rápida em trilho DIN 35mm ou com

fixação por parafuso através do adaptador PLMP.

Fig. 13 – disjuntor MPW 25

12.3 - Disjuntor em Caixa Moldada

Os disjuntores em caixa moldada WEG são divididos em 5 diferentes tamanhos,

atendendo a correntes de 10 até 1600A. Possui capacidade de interrupção de curto-circuito até

80kA (380/415V), disparadores térmicos e magnéticos ajustáveis a partir do DWA251 e uma

ampla linha de acessórios internos e externos. A fixação para toda a linha é feita através de

 parafusos, sendo que para a linha DW125 é possível a fixação em trilho DIN de 35mm através

do acessório BFR DW 125.

fig. 14 – disjuntores em caixa moldada

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13 - FERRAMENTAS

Para a montagem de painéis elétricos, são utilizadas diversas ferramentas tanto para a

montagem da estrutura mecânica e fixação dos componentes como para a confecção e fixação

dos cabos e chicotes de condutores. Abaixo relacionamos as ferramentas utilizadas para a

montagem mecânica e para a montagem elétrica.

Ferramentas para montagem mecânica:

01- Alicate de corte grande 6”;

02- Alicate de bico;

03- Alicate universal 8”;

04- Alicate de cortar canaleta;

05- Alicate de cortar cabo;

06- Alicate rebitadeira;

07- Jogo de chave de fenda (pequena, média e grande);

08- Jogo de chave phillips (pequena, média e grande);

09- Jogo de catraca;

10- Jogo de chave Allen;

11- Jogo de chave combinada de 7 a 24mm;

12- Martelo de aço;

13- Punsão;

14- Talhadeira com proteção;

15- Estilete;

16- Trena 3 metros;

17- Régua de aço de 300mm;

18- Esquadro;

19- Gabaritos;20- Jogo de macho M3 a M8;

21- Jogo de brocas 2,5 a 13mm;

22- Chave para botoeira;

23- Lápis;

24- Borracha;

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Módul o 5 - Mont agem de Pai néis 

25- Apontador;

26- Furadeira manual;

27- Arco de serra;

28- Punção de centro;

29- Jogo de limas;

30- Jogo de serra copo de 18 a 30mm;

31- Serra elétrica tico-tico;

32- Morça de bancada.

Ferramentas para montagem elétrica:

01- Alicate de corte pequeno 4” e médio 5”;02- Alicate de bico;

03- Alicate de prensar terminal mod. HP3 Cembre;

04- Alicate de prensar terminal tubular (ilhós);

05- Alicate descascador p/ cabos blindados;

06- Alicate descascador de cabos;

07- Jogo de chave de fenda;

08- Jogo de chave phillips;

09- Jogo de chave hexagonal;10- Jogo de chave de boca de 07 a 13mm;

11- Estilete;

12- Parafusadeira com bateria;

13- Jogo de ponteiras fenda para parafusadeira;

14- Jogo de ponteiras phillips para parafusadeira;

15- Lápis;

16- Caneta;

17- Borracha.

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Módul o 5 - Mont agem de Pai néis 

14 - SIMBOLOGIA

Para que todos possam interpretar os diagramas elétricos de forma correta, deve-se

utilizar uma simbologia e o seu significado de acordo com um padrão normalizado.

A simbologia apresentada nesta apostila é a mesma adotada nos projetos da WEG,

 baseada na norma IEC-617/ NBR 12519/12522/12523.

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Módul o 5 - Mont agem de Pai néis 

15 - MONTAGEM DA ESTRUTURA MECÂNICA E COMPONENTES

Para a prática de montagem de painéis deve ser obedecido o layout definido pela seção

de projetos mecânicos. Este projeto define, exatamente, o posicionamento dos componentes,

assim como as distâncias a serem obedecidas no caso do uso de barramentos ou componentes

especiais. Além disso é preciso obedecer as normas e procedimentos para que a montagem

aconteça de maneira correta.

15.1 – Plano de Pintura

Antes de comprar ou mandar fabricar um painel deve ser observado qual será o

ambiente de trabalho a que estes serão submetidos bem como as condições (abrigados ou

desabrigados). Em função destas características, deve ser estabelecido o plano de pintura a

ser adotado no painel. As condições de operação podem ser classificadas conforme descrito

na tabela 12.

Tabela 12 – Planos de PinturaCONDIÇÕES DE

OPERAÇÃODESCRIÇÃO

 Normal

São aqueles que os equipamentos ou máquinas estão expostos aelementos contaminantes de baixa agressividade tais como:- baixa umidade relativa;- locais cobertos;- variações normais de temperatura;- distantes da orla marítima.

Severa

São condições sujeitas a contaminantes sólidos em suspensão,emanações gasosas e umidade.

 Nesta categoria se enquadram equipamentos sujeitos aointemperismo ou não presença de gases diluídos com ou semtemperatura.

Severa levementecorrosiva

Equipamentos ou máquina sujeitos esporadicamente a respingos, produtos corrosivos, assim como gases e vapores com ou semtemperatura.

Severa mediamentecorrosiva

Sujeitas a freqüentes e altas concentrações de vapores, gases e

líquidos corrosivos - nesta categoria agrupam-se todos osequipamentos ou máquina na face interna ou externa dasmesmas, com ou sem temperatura.

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Agressiva

 Nesta categoria agrupam-se todos os interiores de tanques, bombas e faces internas de equipamentos que estejam emcontato direto/contínuo com o contaminante líquido, gasoso ousólido. Também é uma condição onde máquinas ouequipamentos estejam sujeitos a altíssimas concentrações degases poluentes oxidantes, altas temperaturas, como açõesabrasivas e altíssima umidade

A WEG possui uma ampla linha de tintas e planos de pintura para atender as mais

diversas condições de operação onde o painel pode ser submetido. Na tabela 13 pode ser 

observado a linha de tintas da WEG, bem como a condição de operação indicada.

Tabela 13 – Linhas de Tintas WEG

PRODUTO CLASSIFICAÇÃO

Politherm 21 Microtexturizado BrilhanteTinta em pó híbrida com excelente aderência e flexibilidade, altaresistência física, boa resistência química e proteção anticorrosiva.Indicado para ambientes interiores por não possuir boa resistência aointemperismo.

 Normal

Politherm 20 Microtexturizado Ultra FoscoTinta em pó híbrida com excelente aderência e flexibilidade, altaresistência física, boa resistência química. Não é indicado paraexteriores, mas possui melhor resistência ao intemperismo secomparado com a linha Politherm 21.

 Normal

Politherm 26 Texturizado BrilhanteTinta em pó poliéster com excelente aderência e flexibilidade, altaresistência física, boa resistência química, ótima resistência aointemperismo e ao amarelamento por ação do calor. Indicado paraambientes externos.

Severa Levemente

Corrosiva

Lackthane N 2677 (componente A + B)

Tinta líquida acabamento poliuretano acrílico com excelentes propriedades de retenção de calor, brilho, proteção anticorrosiva eresistência química.

Severa Mediamente

Corrosiva

Lackpoxi 35 (componente A + B)

Tinta líquida primer epóxi isocianato alifático de baixa espessura bi-componente. Primer promotor de aderência para superfícies nãoferrosas e proteção inicial de chapas e perfis estruturais de aço.

Severa Levemente

Corrosiva

Lackthane 66 (componente A + B)

Tinta líquida acabamento poliuretano acrílico alifático de altaespessura bi-componente. Apresenta proteção anticorrosiva devido asua alta espessura, resistência química e ao intemperismo contínuo,indicado para ambientes externos.

Severa Levemente

Corrosiva

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Módul o 5 - Mont agem de Pai néis 

Lackpoxi N2630 (componente A + B)

Tinta líquida primer epóxi poliamida bi-componente anticorrosivo, pigmentado com fosfato de zinco para proteção anticorrosiva de

equipamentos em ambientes abrigados mas agressivos com altaconcentração de névoa salina.

Agressiva

Lackpoxi N2628 (componente A + B)

Tinta líquida acabamento epóxi poliamida para proteção anticorrosivaem ambientes agressivos com alta concentração de umidade e névoasalina.

Agressiva

Lackpoxi N1277 (componente A + B)

Tinta líquida epóxi poliamida bi-componente rico em zinco,oferecendo proteção anticorrosivo ao aço carbono, indicado paraestruturas e equipamentos sujeitos a ambientes agressivos.

Agressiva

15.2 – Disposição de instrumentos de medição e dispositivos indicadores de

comando

Este procedimento visa fixar a disposição básica de botões, sinaleiros, potenciômetros

e instrumentos de medição em portas de painéis, armários e mesa de comando.

Fixar os dispositivos designados na coluna A, à esquerda ou abaixo dos equipamentos

da coluna B, conforme Tabela 14.

Tabela 14 – Disposição de Componentes em PainéisCOLUNA A COLUNA B

Desliga LigaDesacelera AceleraDesce SobeAnti-horário HorárioJog ré Jog frenteParar Girar Parada PartidaDescendo SubindoDesligado LigadoDefeito Ligado

Obs.: Os sinaleiros devem ficar a esquerda ou acima dos botões conforme figuras 15 e 16.

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Módul o 5 - Mont agem de Pai néis 

Figura 15 – Sinaleiros acima dos botões Figura 16 – Botões luminosos

Em instrumentos de medição e dispositivos que necessitem de fixação com diferentes

distâncias de entre-centro, fixar conforme a seguir:

• Entre 60 a 120 mm para botões, sinaleiros e potenciômetros dispostos na horizontal ou

vertical;

• Entre 102 a 252 mm da horizontal e 126 a 206 mm na vertical, para instrumentos de

medição 72 x 72 e 96 x 96 mm;

• Em posição destacada e de fácil acesso, para botão de emergência.

As distâncias para furações e as distâncias básicas de portas para painéis, portas para

armários e mesas de comando fabricadas pela WEG, são definidas nas tabelas a seguir.

15.2.1 – Portas para Painéis (PW)Tabela 15 - Dimensões Básicas

PW A B C D H L H2 L2 16 - 06X - - - - 837 420 1531 62620 - 06X - - - - 1237 420 1931 62620 - 08X 510 558 1193 1241 1237 620 1931 82623 - 06X - - - - 1525 420 2231 62623 - 08X 809 857 1392 1440 1525 620 2231 826

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Módul o 5 - Mont agem de Pai néis 

Fig. 17 – exemplo de porta de painel

Tabela 16 - Localização dos Furos

COORDENADASX Y

POS PW 16-06XPW 20-06XPW 23-06X

PW 20-08XPW 23-08X

PW 16-06XPW 20-06XPW 23-06X

PW 20-08XPW 23-08X

REFERÊNCIAS DOS FUROS QUADRADOS

68x681)

92x922)

68x681)

92x922)

68x681)

92x922)

68x681)

92x922)

 1 156 144 256 244 172 160 472 4602 224 236 324 336 240 252 540 5523 282 270 382 370 308 296 608 5964 350 362 450 462 376 388 676 6885 408 396 508 496 - - - -6 476 488 576 588 - - - -

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Módul o 5 - Mont agem de Pai néis 

CENTRO DOS FUROS REDONDOS ( φ 4,5)7 172 272 438 7388 208 308 438 7389 298 398 438 738

10 334 434 438 73811 424 524 438 73812 460 560 438 73813 172 272 474 77414 208 308 474 77415 298 398 474 77416 334 434 474 77417 424 524 474 77418 460 560 474 774

CENTRO DOS FUROS REDONDOS ( φ 10)19 190 290 456 75620 316 416 456 75621 442 542 456 756

CENTRO DOS FUROS REDONDOS ( φ 22,5) 22 236 336 588 88823 316 416 588 88824 396 496 588 88825 236 336 668 96826 316 416 668 96827 396 496 668 96828 236 336 748 104829 316 416 748 104830 396 496 748 1048

CENTRO DO FURO PARA CHAVE SECCION ADA31 316 416 913 1213

CENTRO DO FURO PARA O FECHO32 39 39 965,5 1115,5

 Notas: 1) Furo referente aos instrumentos com dimensões externas de 72x72mm.

2) Furo referente aos instrumentos com dimensões externas de 96x96mm.

15.2.2 – Portas para Armários (AW)

15.2.2.1 – Armários Grandes

Tabela 17 - Dimensões BásicasAW A B H L H2 L2 

08 – 63 165,5 665,5 675 83110 – 64 165,5 865,5 875 103112 – 64 215,5 1015,5 1075 123115 – 64 265,5 1265,5 1375

475

1531

626

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Módul o 5 - Mont agem de Pai néis 

Fig. 18 – exemplo de porta para armário grande

Tabela 18 - Localização dos Furos

COORDENADASPOS

X YREFERÊNCIA DOS FUROS QUADRADOS

68x68 1) 92x92 2) 68x68 1) 92x92 2) 1 155,5 143,5 137 1252 223,5 235,5 208 2173 281,5 269,5 - -4 349,5 361,5 - -5 407,5 395,5 - -

6 565,5 487,5 - -CENTRO DOS FUROS REDONDOS ( φ 22,5)

7 235 3138 315 3139 395 313

10 235 39311 315 39312 395 39313 235 47314 315 47315 395 473

CENTRO DOS FUROS PARA OS FECHOS  16 80,5 Conf. A – TAB. 117 80,5 Conf. B – TAB. 1

CENTRO DO FURO PARA CHAVE SECCIONADA18 315 623

 Notas: 1) Furo referente aos instrumentos com dimensões externas de 72x72mm.

2) Furo referente aos instrumentos com dimensões externas de 96x96mm.

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Módul o 5 - Mont agem de Pai néis 

15.2.2.2 – Armários Pequenos

Fig. 19 – exemplo de porta para armário pequeno

Tabela 19 – Localização dos Furos

DIMENSÕES BÁSICASDIMENSÕES MÍNIMAS RECOMENDAS

ENTRE FUROSAWH L H2 L2 A B

04 – 32 315 215 431 32606 – 42 515 315 631 42606 – 53 515 415 631 526

10 60

15.2.3 – Mesas de Comando (MW)

15.2.3.1 – Painel Frontal Superior

Fig. 20 – exemplo de painel frontal superior 

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Módul o 5 - Mont agem de Pai néis 

Tabela 20 – Localização dos Furos

DIMENSÕES BÁSICASDIMENSÕES MÍNIMAS RECOMENDAS

ENTRE FUROSMWH L H2 L2 A B

06 495 63108 695 83112

3901095

5261231

10 60

15.2.3.2 – Placa Horizontal

Fig. 21 – exemplo de placa horizontal

Tabela 21 – Localização dos Furos

DIMENSÕES BÁSICASDIMENSÕES MÍNIMAS RECOMENDAS

ENTRE FUROSMW

H L H2 L2 B06 495 62908 695 82912

4081095

5541229

60

15.3 – Montagem da Ventilação

Todo painel deve ser provido de um sistema de ventilação interna. O sistema a ser 

utilizado depende dos equipamentos que forem instalados dentro do painel, para tanto deve-se

atentar aos manuais dos equipamentos que forem instalados para verificar a vazão mínima de

ar necessária para a correta refrigeração dos equipamentos e assim permitir que a temperaturafique dentro da faixa permitida.

Caso o sistema de exaustão seja composto apenas com venezianas, verificar que sejam

instaladas as venezianas juntamente com os filtros para evitar a entrada de poeiras ou

 partículas metálicas/óleos suspensos no ar. Se for necessário utilizar um sistema de ventilação

forçada, verificar onde será instalada para que o sistema funcione de maneira correta.

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Módul o 5 - Mont agem de Pai néis 

Se for montado na parte inferior da porta ou lateral do painel, o equipamento deve ter 

a função de ventilador, ou seja, deve puxar o ar para dentro do painel forçando a circulação

entre os componentes e saindo na parte superior, para tanto o painel deve ser provido de um

teto ventilado ou com venezianas na parte superior, laterais ou porta, para que o ar quente

 possa sair.

Se a ventilação forçada for instalada na parte superior do painel, lateral ou teto, ela

deverá ter a função de exaustor, ou seja, deve puxar o ar de dentro do painel e jogar para fora,

sendo que o painel deve ter venezianas com filtro de ar na parte inferior, lateral ou porta, para

que o ar possa entrar.

15.4 – Montagem dos Componentes em Placa

Para uma melhor visualização de como ficará a montagem dos componentes na placa

de montagem, recomenda-se dispor os equipamentos, canaletas e trilhos sobre a placa

conforme layout desenvolvido pelo projetista a fim de verificar como ficará a montagem e

fazer ajustes os necessários antes da fixação dos componentes. Uma vez definido o layout,

deve-se iniciar a fixação dos componentes na placa.

Pode-se iniciar a montagem da placa, com a confecção das canaletas. Para tanto, deve-

se medir o comprimento das mesmas, fazer as marcações e realizar os devidos cortes. Os

cortes podem ser realizados a 45º ou reto (90º). Um melhor acabamento visual é permitido

 pelo corte a 45º, além de evitar as aberturas que ficam nos cantos para o caso dos cortes em

90º, porém um maior cuidado no momento da fixação e ajuste das canaletas com relação as

tampas faz-se necessário. No caso dos cortes serem realizados a 90º, é importante atentar-se

 para a questão do posicionamento no momento da fixação. Para evitar transtornos futuros

adota-se que as tampas das canaletas fixadas na vertical fiquem apoiadas na horizontal. A

fixação das canaletas poderá ser através de rebites tipo POP.

Entre as canaletas será montado os trilhos para fixação dos componentes, trilho TA

(DIN), este deverá ser cortado nas medidas definidas no layout e fixado na placa através de

rebites do tipo POP com distâncias entre um ponto e outro em torno de 150 a 200mm.

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Módul o 5 - Mont agem de Pai néis 

Dist. De 150 a 200mmFig.22 – fixação do trilho DIN   Fig. 23 – fixação do trilho DIN em placa

Se no layout da placa existir algum equipamento que necessite ser fixado através de parafusos (conversores, soft-starter etc.), deve-se furar a placa e fazer rosca . É importante não

realizar furos passantes, pois isso exigiria a fixação do equipamento através de porcas , o que

dificultaria a instalação e retirada do mesmo em uma possível manutenção.

Após efetuada toda a furação, rosca e fixação de trilhos e canaletas necessárias, parte-

se para a fixação dos componentes, atentando para a utilização da ferramenta adequada no

momento da inserção destes. Vale lembrar que verificar se o componente ficou bem fixo ao

trilho é sempre válido!

Fig. 24 – fixação do contator no trilho DIN

Fig. 25 – retirada do contator do tril ho DIN

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Módul o 5 - Mont agem de Pai néis 

15.5 – Montagem de Barramentos

Caso tenha de ser montado barramentos dentro do painel, devem ser observadas as

distâncias mínimas de isolação e escoamento.

Distância de isolação é a distância entre duas partes condutoras medida ao longo de

um fio esticado segundo o menor trajeto possível entre essas partes condutoras.

Distância de escoamento é a menor distância entre duas partes condutoras, medida ao

longo da superfície do corpo que separa essas partes.

Fig. 26 – Distâncias Elétricas entre Barramentos  

Tabela 22 – Distâncias Mínimas entre Barramentos

ENTRE PARTES VIVAS DEPOLARIDADES DIFERENTES

(mm)

ENTRE PARTES VIVAS E TERRA

(mm)

TENSÃO

NOMINAL(V)ISOLAÇÃO ESCOAMENTO ISOLAÇÃO ESCOAMENTO

até 125 12 19126 a 250 19 32

12 12

251 a 600 25 50 25 25

Tabela 23 – Distâncias Mínimas entre Dispositivos de Controle e Proteção

ENTRE PARTES VIVAS DEPOLARIDADES DIFERENTESOU ENTRE PARTES VIVAS E

TERRA(mm)

ENTRE PARTES VIVAS E TERRA OUENTRE PARTES VIVAS E PARTESMÓVEIS METÁLICAS EXTERNAS

(mm)

TENSÃONOMINAL

(V)

ISOLAÇÃO ESCOAMENTO ISOLAÇÃO ESCOAMENTOaté 125 4 7

126 a 250 7 10251 a 600 10 12

12 12

Deve ser observado para que os espaçamentos de condutores nus e terminais, devem no

mínimo atender aos espaçamentos especificados para os equipamentos com os quais estão

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Módul o 5 - Mont agem de Pai néis 

associados. E que os esforços provocados por condições anormais de serviço, tal como curto-

circuito, não devem reduzir os espaçamentos.

16 – FIAÇÃO

Para facilitar a construção de um circuito elétrico de um painel, recomenda-se a

elaboração de uma tabela de fiação a partir dos diagramas de projeto. A tabela de fiação

 possibilita padronizar a montagem elétrica além de trazer economia, pois é elaborada de

forma que observa a melhor maneira de interligar os componentes e o melhor caminho a ser 

 percorrido pelo condutor. Na tabela se encontram informações referentes a bitola e cor do

condutor, pontos de interligação, além de informar se em um mesmo ponto elétrico há mais de

um elemento de condução. Uma vez construída a tabela de fiação, a construção do painel

 pode ser realizada sem que seja preciso o uso do diagrama elétrico ao qual o projeto é

referido.

Tabela 24 – Tabela de Fiação 1 Bitola / Cor Ident Fio De * Para *4,0 VD/AM LR1: Carcaça Barra: Terra4,0 VD/AM T1: Carcaça Barra: Terra4,0 VD/AM A1: X1: Terra 7 Barra: Terra4,0 VD/AM A1: X1: Terra 7 X10: 72,5 PT X10: 1 Q1: 12,5 PT X10: 2 Q1: 3

2,5 PT X10: 3 Q1: 52,5 PT Q1: 4 LR1: V2,5 PT LR1: X A1: X1: 12,5 PT LR1: Y A1: X1: 22,5 PT LR1: Z A1: X1: 32,5 PT Q1: 6 8 LR1: W2,5 PT Q1: 6 8 Q2: 52,5 PT Q1: 2 9 Q2: 12,5 PT Q1: 2 9 LR1: U

Tabela 25 – Tabela de Fiação 2

Legenda 1: JUMPER *(INTERLIG.)

Legenda: 2 ANILHAS

* Descrição Conforme pontos de conexão acima ou IDENT* - Pn Indica Jumper de painel (identificação) do fio quando existir. Ex.:* - Mn Indica Jumper de mesa Conexão Anilha* - Cn Indica Jumper de caixa A1: X1: 2 A1: X1: 2* = Número do jumper IDENT. FIO ANILHAn = Número do painel, mesa, caixa 1000 1000

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Módul o 5 - Mont agem de Pai néis 

Quando se deseja iniciar a confecção do circuito elétrico de um painel, recomenda-se

iniciar pela ligação dos componentes dos elementos da porta, avançando para o interior. Para

isso deve ser medida as distâncias entre as conexões e usar como referencia padrão a maior 

distância entre componentes. Feito isso, deve-se seguir a seguinte seqüência:

• Cortar os cabos necessários conforme a tabela de fiação da porta ao interior do painel

usando a referência padrão;

• Identifique os fios nas duas extremidades com anilha ou luva de identificação

conforme tabela de fiação;

• Retirar isolação do fio que deve ser ligado à porta, conforme o tipo de terminal a ser 

utilizado;

Colocar e fixar o terminal em uma das extremidades conforme Tabela 26 e 27 e tipode conexão (Ex: fusível, pino de aterramento, barramento usa terminal olhal.

contatores, relés, réguas usa terminal ilhós);

• Utilizar ferro de solda para conectar os fios nos componentes conforme tabela de

fiação e nos fios dos aterramentos dos blindados;

• Fazer todas as conexões da porta;

• Fazer chicote iniciando da porta para o interior do painel, utilizando abraçadeira com

espaçamento de 50 ± 5 mm entre elas;

• Cortar o fio no comprimento da conexão;• Retirar isolação do fio conforme o tipo de terminal a ser utilizado;

• Colocar e fixar o terminal na outra extremidade conforme Tabela 26 e 27 e tipo de

conexão;

Tabela 26 – Terminal Olhal e Garfo Tabela 27 – Terminal Ilhós

Cabo Cor do Terminal Cabo Cor do Terminal

0,25 Vermelho 0,25 Amarelo

0,50 Vermelho 0,50 Branco0,75 Vermelho 0,75 Cinza

1,00 Vermelho 1,00 Vermelho

1,50 Vermelho 1,50 Preto

2,50 Azul 2,50 Azul

4,00 Amarelo 4,00 Cinza

6,00 Amarelo 6,00 Amarelo

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Módul o 5 - Mont agem de Pai néis 

Após feita a fiação da porta, deve-se realizar a fiação do restante do painel conforme

tabela de fiação e observando os detalhes abaixo:

• Os cabos de saída do conversor de freqüência para o motor devem ser totalmente

separados das demais fiações do painel;

• Os cabos de entrada de sinais nos transdutores (isoladores galvânicos) devem ser 

separados dos cabos de saída dos mesmos;

• Fazer fiação de aterramento do painel (portas, laterais e estrutura mecânica);

• Os cabos blindados de sinais devem passar separados da fiação de potência e comando

a uma distância de ≥ 10 cm, alojados em canaletas ou chicotes próprios;

• Os cabos blindados de sinais externos, devem preferencialmente ser conectados emrégua de bornes próprias, separadas a uma distância ≥ 10 cm, da régua de potência e

comando;

• Confeccionar o lay-out de forma que permita a saída de cabos blindados separados dos

demais e que os equipamentos que se interligam entre si via cabos blindados, estejam

o mais próximo possível;

• Evitar sempre que possível, a colocação no lay-out de equipamentos eletrônicos,

 próximo aos equipamentos geradores de ruídos eletromagnéticos. (Ex.:

transformadores, contatores de força, etc.);• O cabo de aterramento das malhas não pode exceder à 30 cm, e a bitola deve ser de

0,5 mm²;

• O cabo que aterra a barra malha deve ser ≥ 4 mm²;

• O uso de terminal duplo é obrigatório nos pontos A1 e A2 das bobinas;

• Ligar os fios das bobinas A1 e A2 dos contatores na parte de baixo do mesmo para

facilitar a conexão do RC; Conectar os fios nas bobinas A1 e A2 da parte de cima do

contator somente quando não houver bobinas na parte de baixo;

• Deve ser separados dos demais cabos, todos os cabos de força (exceto os cabos do

motor), com a bitola do condutor superior à 6,0 mm² montados em painéis com

 produtos eletrônicos, como (conversores , chaves soft-starters , CTW e servos);

• Pode percorrer dentro das canaletas de fiação de comando a fiação com bitola do

condutor até 6,0 mm² (exceto os cabos do motor);

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Módul o 5 - Mont agem de Pai néis 

• Devem ser obrigatoriamente separados dos demais cabos, todos os cabos de força de

“SAÍDA” , de qualquer bitola de condutor em componentes eletrônicos , como

(conversores, chaves soft-starters, CTW e servos);

• Pode percorrer na mesma canaleta os cabos de comando, fiação de 24 V proveniente

de CLP`s (cabos azul e vermelho) e também cabos de força com bitola do condutor até

6,0 mm² (exceto os cabos do motor);

• Em casos de ligações em blocos de contato que exijam pontos A e B , fica por regra a

ligação dos mesmos , conforme figura 27;

Fig. 27 – Bloco de Contatos

 Nota: Os de letra “A” na parte superior e os de letra “B” na parte inferior do bloco de

contato.

•  Não utilizar a parafusadeira elétrica para o aperto da fiação em conectores dos cartões

eletrônicos e CLP, pois pode danificar os terminais dos mesmos, conforme figura 28;

Fig. 28 – fiação em placa eletrônica

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Módul o 5 - Mont agem de Pai néis 

 Nota: Usar a chave de bornes pequena para realizar esta operação. 

• A distância de chicote do conversor até a canaleta deve ser de no máximo 22 cm para

 painéis onde tiverem montados em seu interior uma SSW ou CFW de pequeno porte.

Caso ultrapassar esta medida, o chicote deve ser fixado pela extremidade, conforme

Figura 29.

Fig. 29 – Chicote de fiação do conversor 

• Aterrar com bitola do condutor 4,0 mm² verde-amarelo, toda carcaça de painel;

• Utilizar a bitola do condutor 1,5 mm² verde-amarelo , para o aterramento em

dispositivos de rearme;

• Utilizar 2 terminais por parafuso nas barras de aterramento , podendo se aterrar até 4

cabos por parafuso, desde que seja utilizado um terminal DUPLO , 2 condutores com

 bitola 1,5 mm² ou 1 condutor com bitola 2,5 mm²;• A seqüência correta de arruelas em parafusos deve ser, parafuso, arruela lisa, terminal,

arruela lisa, arruela de pressão e porca , conforme Figura 4.

Fig. 30 – montagem do parafuso de aterramento

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Módul o 5 - Mont agem de Pai néis 

• O chicote dos cabos ligados à capacitores , deve conter no máximo 21 cabos por 

chicote, sendo que na montagem de capacitores o terminal a ser utilizado é do tipo

GARFO, conforme figura 31;

Fig. 31 – Banco de Capacitores

•  Na montagem de transdutores de corrente/tensão, aparelhos de medição

voltímetro/amperímetro e transformadores de corrente o terminal utilizado deve ser o

tipo OLHAL, conforme figuras 32, 33 e 34;

Fig. 32 - transdutor   Fig. 33 – fiação de amperímetros

Fig. 34 – ligação de TC’s

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Módul o 5 - Mont agem de Pai néis 

•  Na montagem do CLP/TP-02, o terminal utilizado deve ser do tipo GARFO, conforme

figura 35;

Fig. 35 – Fiação de CLP

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Módul o 5 - Mont agem de Pai néis 

17 – TESTES DO PAINEL

Após concluída a montagem do painel, deve ser feito um pré-teste antes de energizar o painel. Neste pré-teste devem ser observados os itens abaixo:

• verificar se a distribuição dos componentes esta de acordo com o lay-out do projeto;

• conferir os componentes com base na relação de materiais, verificando características,

tipo e fabricante;

• verificar se a fixação dos componentes está de acordo com especificação do

fabricante;

• verificar se as identificações do painel, dos componentes e da fiação estão conforme o projeto e de fácil acesso visual;

• verificar dimensões do painel, distâncias entre laterais e portas aos componentes

internos do painel;

• checar funcionamento das portas, fechaduras e trincos, bem como acesso e

dimensional das entradas e saídas de cabos e barramentos;

• fazer teste de continuidade utilizando multímetro e seguindo os pontos de conexão

conforme projeto elétrico;

• verificar se todas as conexões estão bem fixadas e sem cobre aparente nos terminais;

• verificar se foram realizados todos os aterramentos como estruturas e portas do painel,

equipamentos que possuem ponto de aterramento e se estes pontos estão bem fixados e

com a bitola do condutor conforme o projeto.

Se todos os itens acima forem atendidos, deve-se conectar o painel em uma mesa ou

local apropriado com níveis de tensão compatíveis com a tensão de operação do painel e

energizá-lo.

Deve-se então realizar um ensaio funcional elétrico verificando se os circuitos

 principal e auxiliar estão operando conforme especificação do projeto, para isso deve ser 

observada a necessidade de parametrização e a instalação de softwares se necessário.

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Módul o 5 - Mont agem de Pai néis 

Recomenda-se que seja realizado um ensaio de resistência de isolamento antes e após

o termino do teste funcional, verificando se o valor obtido é igual ou maior que 1000• por 

volt de tensão.

Atendida todas as especificações do projeto deve ser feito o fechamento do painel

colocando todos os materiais que devem acompanhar o produto tais como projeto, manuais

dos produtos, materiais fornecidos avulso entre outros, conforme solicitação do cliente.

Outros testes e ensaios podem ser realizados conforme necessidade e solicitação do

cliente como ensaio de tensão aplicada, ensaio de pintura (espessura de camada e aderência),

entre outros que devem ser acertados com o cliente no momento do fechamento do pedido de

fornecimento.

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Módul o 5 - Mont agem de Pai néis 

18 – PRATICA

 Na seqüência são apresentados três projetos completos, uma caixa metálica com uma

 partida estrela-triângulo, uma caixa metálica com um circuito automático para correção de

fator de potência e uma caixa metálica com um acionamento com inversor de freqüência.

Você deverá analisar os circuitos, construir a tabela de fiação para cada projeto, fazer a

montagem mecânica e elétrica e por fim realizar os testes de funcionamento dos projetos.

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Módul o 5 - Mont agem de Pai néis 

18.1 – Partida Estrela Triângulo (Ver Anexos)

TABELA DE FIAÇÃO

Bitola / Cor  Ident Fio De * Para *

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7/15/2019 montagem de painéis eletricos

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Módul o 5 - Mont agem de Pai néis 

TABELA DE FIAÇÃOBitola / Cor  Ident Fio De * Para *

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7/15/2019 montagem de painéis eletricos

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Módul o 5 - Mont agem de Pai néis 

TABELA DE FIAÇÃOBitola / Cor  Ident Fio De * Para *

Page 58: montagem de painéis eletricos

7/15/2019 montagem de painéis eletricos

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Módul o 5 - Mont agem de Pai néis 

18.2 – Painel para Correção do FP (Ver Anexos).

TABELA DE FIAÇÃO

Bitola / Cor  Ident Fio De * Para *

Page 59: montagem de painéis eletricos

7/15/2019 montagem de painéis eletricos

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Módul o 5 - Mont agem de Pai néis 

TABELA DE FIAÇÃOBitola / Cor  Ident Fio De * Para *

Page 60: montagem de painéis eletricos

7/15/2019 montagem de painéis eletricos

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Módul o 5 - Mont agem de Pai néis 

TABELA DE FIAÇÃOBitola / Cor  Ident Fio De * Para *

Page 61: montagem de painéis eletricos

7/15/2019 montagem de painéis eletricos

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Módul o 5 - Mont agem de Pai néis 

18.3 – Painel com Inversor de freqüência (Ver Anexos).

TABELA DE FIAÇÃOBitola / Cor  Ident. Fio De * Para *

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7/15/2019 montagem de painéis eletricos

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Módul o 5 - Mont agem de Pai néis 

TABELA DE FIAÇÃOBitola / Cor  Ident Fio De * Para *

Page 63: montagem de painéis eletricos

7/15/2019 montagem de painéis eletricos

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Módul o 5 - Mont agem de Pai néis 

TABELA DE FIAÇÃOBitola / Cor  Ident Fio De * Para *

Page 64: montagem de painéis eletricos

7/15/2019 montagem de painéis eletricos

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Módul o 5 - Mont agem de Pai néis 

19 – REFERÊNCIAS

- NBR 5410 – Instalações Elétricas de Baixa Tensão

- NBR IEC 60439-1 – Conjuntos de Manobra e Controle de Baixa Tensão 

- NBR 5471 – Condutores Elétricos