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Montagem de Equipamentos Rotativos Prof. Eduardo Loureiro, DSc.

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Montagem de Equipamentos Rotativos

Prof. Eduardo Loureiro, DSc.

Montagem de Equipamentos Rotativos

Prof. Eduardo Loureiro, DSc.

MÁQUINAS ROTATIVAS São as máquinas em que os componentes de trabalho giram em torno de um centro fixo de forma regular. Frequentemente incorporam mecanismos adicionais como: Acoplamentos Engrenagens Componentes alternativos.

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MÁQUINAS ROTATIVAS

MOTRIZES DE TRANSMISSÃO MOVIDAS

Motores elétricos Turbinas a vapor Motores Combustão

Caixa de engrenagens Diferenciais

Bombas Compressores Ventiladores Geradores

Convertem a energia de entrada (várias formas) em trabalho mecânico na forma de um eixo motor rotativo.

A energia mecânica transmitida sofre variação de velocidade. Pode haver a presença de dispositivos de desacoplamento tais como embreagem.

Recebe energia de entrada por meio de um eixo e fornece diversos tipos de saída: pressão; energia elétrica; energia cinética...

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Sete critérios podem ser usados para determinar a condição de operação de uma máquina:

•Desempenho; •Tempo fora de operação; •Vida útil; •Eficiência; •Segurança; •Impacto ambiental; •Custo de manutenção.

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Para a máquina operar satisfatoriamente, atendendo a estes critérios, as seguintes condições devem ser satisfeitas:

•Montagem: Uma máquina rotativa deve ser corretamente montada em uma fundação adequada. Se esta condição não for satisfeita, a operação da máquina pode causar dano à própria máquina, bem como a equipamentos adjacentes.

•Balanceamento: Os componentes rotativos devem estar bem balanceados. Desbalanceamento causa excessiva vibração e altos stresses, causa rápido desgaste e frequentes quebras.

•Lubrificação: Reduz atrito e desgaste.

•Rolamentos: São componentes essenciais nas máquinas rotativas. Suportam o mecanismo e permitem seu movimento com um mínimo de resistência.

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Para a máquina operar satisfatoriamente, atendendo a estes critérios, as seguintes condições devem ser satisfeitas:

•Transmissão: Como as máquinas trabalham em conjunto: motriz-movida ou motriz-transmissão-movida, algum meio de conexão é requerido.

•Alinhamento É vital que os eixos conectados estejam propriamente alinhados. Alinhamento pobre causa vibração e leva ao rápido desgaste dos acoplamentos, rolamentos, selos e outros componentes.

•Selos Máquinas rotativas normalmente contém vários fluidos: o fluido de processo, fluido refrigerante e lubrificante. Os selos são usados para prevenir a perda destes fluidos, evitando rejeitos e situações de perigo para o pessoal e para o ambiente. Todas as juntas e conexões devem ser seladas.

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MONTAGEM As máquinas rotativas normalmente requerem uma placa base onde as unidades separadas são montadas em conjunto. A placa base provém uma estrutura rígida e nivelada que permite que as máquinas sejam mantidas alinhadas durante a operação. Máquinas isoladas, suficientemente rígidas e que não requeiram alinhamento com outro componente podem ser montadas diretamente na fundação.

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MONTAGEM A fixação da placa base na fundação é um procedimento critico para a operação da máquina rotativa. A placa deve ser nivelada e firmemente presa à fundação. Uma das funções da fundação é absorver vibrações causadas por forças de inércia desbalanceadas que podem estar presentes. Se houver um movimento relativo entre a placa base e a fundação, então qualquer vibração presente em vez de ser absorvida pela fundação irá provocar o afrouxamento da fixação da placa base e causar danos ao equipamento.

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FIXAÇÃO E NIVELAMENTO A placa base deve conter planos trabalhados nos quais as máquinas são montadas que devem servir de pontos de referência no processo de nivelamento. Em casos em que o nivelamento não é muito crítico, qualquer superfície horizontal plana pode ser usada. Para a maioria das máquinas, o nível pode ser determinado adequadamente utilizando um nível de bolha.

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FIXAÇÃO E NIVELAMENTO A placa base deve ser montada sobre calços que possam ser ajustados no processo de nivelamento. O material dos calços deve ser resistente à corrosão, robusto e com dimensões suficientes para suportar o peso da máquina. Os calços podem ser planos ou em forma de cunha e devem ser sempre colocados nas proximidades dos parafusos âncora, onde o peso da máquina é concentrado.

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FIXAÇÃO E NIVELAMENTO Os calços em forma de cunha permitem um método fácil de ajustamento. Cuidados devem ser tomados para que sejam instalados corretamente. Alinhados com a placa base para suportar a carga completa.

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FIXAÇÃO E NIVELAMENTO Pode-se checar se a placa base está presa de forma plana e sem distorção utilizando um relógio comparador para verificar o alinhamento do acoplamento. Este procedimento permite que as posições relativas dos eixos das máquinas sejam comparadas antes e depois do aperto dos parafusos âncora. Se houver uma mudança significante nas posições relativas há a indicação de que a placa base foi distorcida quando os parafusos foram apertados. Para resolver este problema é necessário afrouxar um parafuso âncora por vez e utilizar lâminas de gabarito para determinar onde é necessário a colocação de calços adicionais.

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FIXAÇÃO E NIVELAMENTO PASSO A PASSO 1. Certifique-se que a fundação está limpa e que os parafusos âncora estão

corretamente posicionados. 2. Coloque a placa base, com as máquinas instaladas, sobre a fundação e instale

preliminarmente os calços sob a placa base adjacentes aos parafusos âncora. A espessura do conjunto de calços irá variar dependendo do peso e tamanho da máquina devendo estar na faixa entre 2 cm até 5 cm para grandes máquinas. Os calços devem suportar todo o peso das máquinas.

3. Se a placa base tiver superfícies trabalhadas planas para facilitar o nivelamento, então utilize nível de bolha nas superfícies para checar o nível em ambas as direções. Caso não haja estas superfícies de nivelamento, selecione uma superfície plana horizontal na placa base para posicionar o nível.

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FIXAÇÃO E NIVELAMENTO PASSO A PASSO 4. Ajuste os calços sob os locais dos parafusos âncora até que a placa base esteja

nivelada nas duas direções. Para ganhar tempo e evitar tentativa e erro, pode-se usar o seguinte procedimento:

i. Use lâminas de gabarito para determinar a quantidade de ajustamento necessário para colocar o nível de bolha na posição horizontal;

ii. Determine a razão entre o comprimento da placa base e o comprimento do nível de bolha;

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FIXAÇÃO E NIVELAMENTO PASSO A PASSO 4. Ajuste os calços sob os locais dos parafusos âncora até que a placa base esteja

nivelada nas duas direções. Para ganhar tempo e evitar tentativa e erro, pode-se usar o seguinte procedimento:

i. Use lâminas de gabarito para determinar a quantidade de ajustamento necessário para colocar o nível de bolha na posição horizontal;

ii. Determine a razão entre o comprimento da placa base e o comprimento do nível de bolha;

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FIXAÇÃO E NIVELAMENTO PASSO A PASSO

iii. Multiplique a razão pela leitura do gabarito. O resultado serve de guia para o ajuste necessário no ponto de colocação do calço;

2

1___L

LtApontonoAjuste

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FIXAÇÃO E NIVELAMENTO PASSO A PASSO 5. Aperte os parafusos âncora e verifique novamente o nivelamento. 6. Posicione o relógio comparador no acoplamento da máquina. Com os parafusos

âncora folgados zere o relógio comparador, gire a máquina e registre as leituras a cada 90 graus.

7. Aperte os parafusos âncora e, novamente, com o relógio zerado, faça medições de intervalos de 90 graus.

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FIXAÇÃO E NIVELAMENTO PASSO A PASSO 8. Compare os dois conjuntos de medidas. Se a deflexão for maior que 0,05 mm na

posição medida no eixo, então há indicação de distorção na placa base. 9. Folgue os parafusos âncora um de cada vez e use lâminas de gabarito para

estabelecer a folga entre a placa base e e o conjunto de calços. 10. Ajuste os calços e reexamine da mesma forma até que a deflexão registrada no

acoplamento seja aceitável. 11. Quando o nivelamento e a deflexão forem satisfatórios, aperte os parafusos

âncora, com o torque especificado, verificando que todos os calços estão corretamente posicionados.

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GROUTING (grauteamento) Uma vez completado o procedimento de fixação e nivelamento, com os parafusos âncora apertados, o espaço entre a placa base e a fundação de concreto deve ser preenchido com uma mistura fluida semelhante a argamassa de concreto que se expande enquanto cura. A argamassa pode ser a base de cimento ou de epóxi.

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GROUTING (grauteamento) A função do preenchimento é de:

• Segurar os calços e garantir que não serão deslocados. • Proteger os calços de corrosão; • Prevenir o acúmulo de líquidos corrosivos e perigosos dentro da placa base.

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GROUTING (grauteamento) Antes de derramar a argamassa pelos furos apropriados, tanto a fundação de concreto como a placa base devem estar limpas e isentas de sujeira, óleo ou graxa que prejudicam a aderência.

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GROUTING (grauteamento) A argamassa deve então ser derramada preenchendo completamente os espaços garantindo que não haja vazios que poderão vir a acumular líquidos.

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Placa base .

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Furos de ventilação .

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Preparação da fundação e limpeza .

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Posicionamento e nivelamento .

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Parafuso de nivelamento .

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Proteção e placa fixada

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Preparação da argamassa epóxi .

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GROUTING (grauteamento) e forma de madeira .

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GROUTING (grauteamento), dispositivo auxiliar para o preenchimento.

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GROUTING (grauteamento), derramando a argamassa. .

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Finalização e limpeza do equipamento .

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Máquinas montadas. .

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Norma API RP 686, 1996 -Práticas recomendadas para instalação de

maquinário e projeto da instalação.

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https://www.youtube.com/watch?v=JP0GrjQgHt0

Link para um vídeo de montagem de equipamento rotativo (parte 1):

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https://www.youtube.com/watch?v=U1X5dyzyFXY

Link para um vídeo de montagem de equipamento rotativo (parte 2):

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BALANCEAMENTO

Se o centro de gravidade de um elemento rotativo de uma máquina não coincide com o seu centro de rotação, o elemento está desbalanceado. Quando a máquina para, o desvio do centro de massa faz com que ele fique sempre em uma posição fixa.

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BALANCEAMENTO

Quando a máquina gira, surge uma força centrífuga associada ao desvio do centro de massa que impõe uma carga flutuante nos rolamentos de suporte do eixo. O tamanho desta força não depende apenas da massa do elemento rotativo, mas também do tamanho do desvio do centro de massa e da velocidade de rotação. A carga resultante imposta aos rolamentos acontece em ciclos continuamente através dos 360 graus a cada rotação do eixo.

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BALANCEAMENTO

Além disso, ao impor altas cargas e estresses de fadiga aos rolamentos, uma carga flutuante deste tipo irá gerar vibrações que serão transmitidas através da máquina e das estruturas vizinhas. Balanceamento é o processo de melhorar a distribuição de massa de um elemento rotativo, de forma que ao girar ele não proporcione forças centrífugas desbalanceadas.

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BALANCEAMENTO

Um elemento rotativo em que o centro de massa e o centro de rotação coincidem irá parar em qualquer posição angular. E, quando estiver girando não gerará cargas adicionais aos rolamentos. Na prática, é impossível se chegar ao balanceamento perfeito. Mesmo com as melhores técnicas o rotor sempre terá um desbalanceamento residual. Quanto maior a massa, o tamanho do rotor e a velocidade de rotação torna-se necessária uma melhor precisão no balanceamento.

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BALANCEAMENTO

A distribuição de massa de um elemento rotativo pode ser alterada pela adição ou retirada de massa em qualquer posição do rotor. A chave para o sucesso do balanceamento reside no método usado para determinar a posição em que a massa deve ser adicionada ou removida. Na maioria dos casos é preferível a remoção de material do lado mais pesado do rotor do que a adição de material do lado mais leve, pois evita problemas com amaneira de prender o material adicional.

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BALANCEAMENTO

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BALANCEAMENTO ESTÁTICO

O método mais simples e fácil de balanceamento é o que usa as condições estáticas para determinar a posição relativa do centro de gravidade e do centro de rotação. Este método é relativamente direto, porém, estritamente limitado aos rotores com apenas um plano de correção, como uma lâmina circular e outros rotores “chatos”. Neste procedimento, o rotor deve girar livremente e parar na posição de equilíbrio. O rotor é retirado da máquina e balanceado em suportes do tipo “bordas de faca”.

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BALANCEAMENTO ESTÁTICO

A quantidade de material a ser adicionado ou removido é determinada por tentativa e erro. Uma quantidade de metal pode ser adicionada em uma posição, ou removida de uma posição oposta a 180 graus.

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BALANCEAMENTO DINÂMICO

Quando o rotor tem mais de um plano de correção o balanceamento deve ser obtido dinamicamente. O rotor é removido da máquina e temporariamente instalado em uma máquina de balanceamento A máquina mede os binários rotativos que resultam das forças geradas pelo desbalanceamento. Como a maioria dos rotores tem sua massa distribuída em certa distância axial, o problema de determinar a posição correta da massa de compensação torna-se bastante complicado.

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BALANCEAMENTO DINÂMICO

Na máquina de balanceamento dinâmico, o rotor é acoplado a rolamentos com sensores que medem o efeito dos binários rotativos gerados pela massa desbalanceada. A informação é computada, junto com outras, como as dimensões do rotor, para determinar o tamanho e a correta localização da massa de compensação. O balanceamento dinâmico é uma atividade especializada normalmente realizada em empresas bem equipadas e por pessoal treinado.

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BALANCEAMENTO DINÂMICO

https://www.youtube.com/watch?v=VKr5RZt6MQo

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MANCAIS

MANCAIS são dispositivos que suportam um eixo rotativo. Além de suportar, o mancal é projetado para permitir o movimento entre os dois componentes com o mínimo de atrito possível.

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MANCAL DE DESLIZAMENTO A superfície de um componente desliza sobre a outra. As superfícies são especialmente preparadas para minimizar o atrito e o desgaste, portanto devem ser lisas e um filme de óleo lubrificante deve ser inserido entre elas. O material do elemento deslizante (casquilhos) é sempre mais “mole” que o do eixo., fazendo com que o desgaste aconteça antes do que o desgaste do eixo. Portanto, devem ser projetados para serem facilmente substituídos.

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MANCAL DE DESLIZAMENTO Sulcos trabalhados na superfície deslizante atuam como reservatório garantindo a distribuição do lubrificante pela superfície. Os sulcos, normalmente são conectados à entrada do lubrificante que é localizada na área de maior carga do mancal. O controle de temperatura é importante. Isto é conseguido com a garantia de um fluxo adequado de lubrificante que atua como refrigerante, ou adicionando câmaras de refrigeração a água.

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MANCAIS DE ROLAMENTO Uma série de elementos rolantes (esferas ou rolos) são interpostos entre as duas superfícies para facilitar o movimento relativo. São rolamentos antifricção porque a pequena área de contato ajuda a reduzir a resistência ao movimento relativo. Como trata-se de movimento de rolagem em vez de deslizamento, tanto os elementos rolantes quanto a superfície das pistas devem ser feitos de aço especialmente tratado. A lubrificação é tão crítica quanto nos mancais de deslizamento

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MANCAIS DE ROLAMENTO A escolha de esferas ou rolos como elementos rolantes depende das condições de operação. ESFERAS Podem operar a altas rotações sem superaquecimento; São mais baratos para cargas leves; Apresentam menor resistência friccional sob cargas leves; São disponíveis em uma larga faixa de tamanhos.

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MANCAIS DE ROLAMENTO A escolha de esferas ou rolos como elementos rolantes depende das condições de operação. ROLOS Podem suportar altas cargas; São mais baratos para altas cargas e maiores tamanhos; São melhores para suportar cargas de impacto; Proporcionam maior rigidez.

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MANCAIS DE ROLAMENTO As esferas apresentam uma menor área de contato, dependendo de quanta deformação (nas esferas e nas pistas) tenha ocorrido. Os rolos, comparativamente apresentam uma área de contato bem maior. A maior área de contato dos rolos os tornam mais capazes de suportar altas cargas e impactos, mas tende a aumentar a resistência friccional a baixas cargas. As esferas proporcionam baixa resistência a baixas cargas mas se deformam mais significativamente a altas cargas o que aumenta o atrito.

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MANCAIS DE ROLAMENTO Como nos mancais de deslizamento, limpeza é fundamental. Rolamentos devem ser mantidos livres de poeiras e partículas de sujeira, mantidos secos e protegidos. Devem ser manuseados com mãos ou luvas limpas e secas. Usar as ferramentas corretas para montar e desmontar. Devem ser embalados em papel “oil-proof” quando não em uso. Rolamentos secos, sem terem sido limpos e sem lubrificação não devem ser girados. Se ar comprimido é usado para limpeza deve-se ter cuidado para não girar o rolamento. A força aplicada na montagem e desmontagem deve ser sempre aplicada no anel que é montado por interferência e nunca deve ser aplicada forçando os elementos rolantes.

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MANCAIS DE ROLAMENTO Os rolamentos selados e blindados devem ser montados frios. Rolamentos nunca devem ser aquecidos com chama. FERRAMENTAS Ao montar rolamentos que são acoplados por interferência no eixo ou na case é importante que a pressão seja aplicada homogeneamente em todo o anel. Luvas de montagem, adquiridas do fornecedor dos rolamentos ou feitas em casos especiais, devem ser utilizadas.

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MANCAIS DE ROLAMENTO FERRAMENTAS Sacadores são essenciais para a desmontagem.

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MANCAIS DE ROLAMENTO FERRAMENTAS Aquecedores por indução são mais fáceis de usar e mais limpos que o banho de óleo quando os rolamentos precisam ser aquecidos para a montagem..

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MANCAIS DE ROLAMENTO PROCEDIMENTOS DE MONTAGEM • Verifique o desenho do fabricante para o arranjo da montagem; • Determine qual a superfície que vai ser acoplada por interferência; • Verifique se as ferramentas necessárias estão disponíveis, após estabelecer o procedimento de montagem; • Se um rolamento usado vai ser remontado certifique-se que foi adequadamente limpo e lubrificado. • Rolamentos novos devem ser mantidos embalados até a montagem. Cheque se o tipo e tamanho são os adeuqados. • Cheque se o eixo e a case estão limpos e livres de rebarbas ou falhas. • Cheque as dimensões do eixo e da case se estão corretas; • Para montagens a frio, uma leve lubrificação do assento do rolamento, no eixo e na case facilita a montagem;

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MANCAIS DE ROLAMENTO PROCEDIMENTOS DE MONTAGEM Uma prensa pode ser utilizada na montagem. Uma luva deve ser usada entre o rolamento e o pistão da prensa pressionando o anel que sofrerá interferência.

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TRANSMISSÃO CORREIAS EM V •A operação depende muito da condição e posicionamento das polias • As correias devem ser mantidas limpas, livres de óleo e danos por desgaste. • A tensão da polia deve ser ajustada seguindo orientação do fabricante •As correias nuca devem ser forçadas ou alavancadas

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TRANSMISSÃO CORREIAS EM V •Correias em V múltiplas devem ser pareadas para garantir que a carga é homogeneamente distribuída, e sendo do mesmo tamanho é preferível que sejam fornecidas pelo mesmo fabricante. Devem ser trocadas em conjunto. Uma correia nova é mais curta que uma já usada e tenderá a carregar mais que a outra, tendendo a falhar mais precocemente. •Devem ser armazenadas em lugar seco e limpo sem serem expostas ao calor ou à radiação solar direta. • Não pendurar em pregos ou dispositivos semelhantes

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TRANSMISSÃO CORREIAS EM V ALINHAMENTO O primeiro passo no alinhamento de polias é verificar se os dois eixos estão paralelos e nivelados. Isto pode ser feito com um nível de bolha e barras de gabarito.

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TRANSMISSÃO CORREIAS EM V ALINHAMENTO Uma vez os eixos paralelos e nivelados, as polias podem ser alinhadas utilizando uma régua ao longo das faces.

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TRANSMISSÃO CORREIAS EM V AJUSTE DA TENSÃO Se a tensão não é suficiente, a correia desliza e superaquece Se há muita tensão também ocorre aquecimento e danos à correia. O modo mais comum de verificar a tensão é pressionar a correia e medir a deflexão com uma régua.

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TRANSMISSÃO CORREIAS EM V AJUSTE DA TENSÃO Se o método anterior não for considerado suficientemente acurado, um dinamômetro de mola pode ser usado para defletir a correia.

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TRANSMISSÃO CORREIAS EM V AJUSTE DA TENSÃO Uma terceira alternativa é medir o alongamento da correia sob tensão. Marca-se um comprimento definido da correia e mede-se novamente a distância entre as marcas quando a correia estiver sob tensão. O alongamento esperado deve ficar em torno de 2% e pode aumentar para correias de altas velocidades devendo ser verificadas as especificações do fabricante.

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TRANSMISSÃO CORREIAS EM V INSTALAÇÃO PASSO A PASSO 1. Verifique as condições da polias e cheque as folgas (wobble)

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TRANSMISSÃO CORREIAS EM V INSTALAÇÃO PASSO A PASSO 2. Posicione a correia ou correias tomando cuidado para não danificá-las no processo 3. Ajuste a tensão como recomendado acima. 4. Funcione a unidade por um pequeno intervalo de tempo (10 minutos) para

permitir que a correia sente corretamente nos sulcos da polia. 5. Reajuste a tensão. 6. Cheque novamente a tensão após 24 horas de operação.

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TRANSMISSÃO CORRENTE Proporciona uma forma positiva de transmissão que não desliza e pode ser usada quando a sincronização do movimento é importante. Em vez de se basear na fricção, é uma forma positiva de transmissão onde os elos da corrente se acoplam aos dentes de formato específico da coroa.

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TRANSMISSÃO CORRENTE Uma coroa de rolamento padrão é feita com buchas, elementos de rolagem (rollers), e pinos. O passo da corrente é determinado pelo comprimento das placas laterais. As buchas e os pinos são colocadas sob pressão nas placas laterais.

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TRANSMISSÃO CORRENTE Como os elementos rolantes são livres para girar sobre as buchas, há uma redução no atrito entre a corrente e a coroa, quando rolam sobre os dentes da coroa evitando desgaste excessivo. Como cada roller e bucha funcionam como mancais de deslizamento, a lubrificação é essencial para a operação de transmissão por corrente.

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TRANSMISSÃO CORRENTE As dimensões pelas quais as correntes são identificadas são: Passo; Largura Diâmetro do elemento rolante

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TRANSMISSÃO CORRENTE É uma prática normal projetar transmissão por corrente de modo que o número de passos da coroa e o número de dentes na coroa garantam que o mesmo elo não entre em contato com o mesmo dente a cada revolução. Se há um número par de passos na corrente, o número de dentes na coroa deva ser ímpar e vice versa. Isto ajuda a reduzir o desgaste.

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TRANSMISSÃO CORRENTE Transmissão por corrente é usada mais comumente na horizontal e alguma folga na corrente, resultante do desgaste deve se apresentar na parte inferior..

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TRANSMISSÃO CORRENTE •Como no caso das correias, alinhamento e tensão adequados são críticos para uma boa operação; • Devem ser mantidas limpas e protegidas de sujeira e também deve ser provido um sistema adequado de suprimento de lubrificante. • Novos elos não devem ser instalados em correntes com desgaste significante. •Novas correntes não devem ser instaladas em coroas bem desgastadas. As coroas podem ser revertidas no eixo para aumentar a vida útil se necessário. •Novas correntes devem ser mantidas embaladas até o uso e protegidas de calor e umidade excessivos.

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TRANSMISSÃO CORRENTE ALINHAMENTO O procedimento de alinhamento é semelhante ao adotado com transmissão por correia.

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TRANSMISSÃO CORRENTE AJUSTE DA FOLGA Diferente das correias, a corrente não requer uma tensão inical, mas deve ser ajustada para eliminar a folga. Se estiver muito apertada causará desgaste prematuro. Se estiver muito folgada irá chicotear, o que causa vibração e reduz a vida útil. Para correntes instaladas em unidades com centros ajustáveis, a folga deve ser ajustada para aproximadamente 2% da distância entre centros.

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TRANSMISSÃO CORRENTE AJUSTE DA FOLGA Se a distância entre centros for de 1 metro, então a folga deve ser de cerca de 20 milímetros. Isto pode ser ajustado puxando a corrente fortemente de uma lado e medindo a folga do outro lado.

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TRANSMISSÃO CORRENTE AJUSTE DA FOLGA As correntes se deformam com a operação e transmissões com centros ajustáveis devem ser reajustados de tempos em tempos. Isto não se deve a qualquer deformação física dos elos da corrente, mas devido ao desgaste nos elementos rolantes, buchas e pinos.

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TRANSMISSÃO CORRENTE INSTALAÇÃO 1. Cheque a condição dos dentes da coroa e garanta que estejam limpos e livre de

danos; 2. Faça o alinhamento como recomendado acima; 3. Folgue os esticadores de modo que a corrente descanse sobre os dentes; 4. Remova a corrente de sua embalagem e mantenha os finais juntos sobre um

dente da coroa. Use o dente da coroa para sustentar a corrente e instale o elo final;

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TRANSMISSÃO CORRENTE INSTALAÇÃO 5. Posicione as placas laterais e os dispositivos para segurar os pinos 6. Elimine a folga como recomendado anteriormente; 7. Lubrifique a corrente de acordo com o recomendado pelo fabricante; 8. Dê o start up na máquina e verifique se a corrente trabalha corretamente, sem

barulho excessivo; 9. Certifique-se que o sistema de lubrificação funciona bem;

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TRANSMISSÃO CORRENTE INSTALAÇÃO 10. Instale a tampa de proteção prevenindo intervenção com o sistema (NÃO FAZER

COM A MÁQUINA EM OPERAÇÃO)

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Prof. Eduardo Loureiro, DSc.

TRANSMISSÃO CAIXAS DE ENGRENAGENS São usadas para transmitir potência de uma máquina a outra quando mudanças de velocidade, torque, direção de rotação ou orientação dos eixos são requeridos. Na maioria dos casos a s engrenagens são suportadas em uma carcaça fechada que também contém o lubrificante.

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TRANSMISSÃO CAIXAS DE ENGRENAGENS TIPOS E ARRANJOS SPUR GEARS

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TRANSMISSÃO CAIXAS DE ENGRENAGENS TIPOS E ARRANJOS HELICAL

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TRANSMISSÃO CAIXAS DE ENGRENAGENS TIPOS E ARRANJOS HERRINGBONE

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TRANSMISSÃO CAIXAS DE ENGRENAGENS TIPOS E ARRANJOS BEVEL

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TRANSMISSÃO CAIXAS DE ENGRENAGENS TIPOS E ARRANJOS HYPOID

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TRANSMISSÃO CAIXAS DE ENGRENAGENS TIPOS E ARRANJOS WORM

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TRANSMISSÃO CAIXAS DE ENGRENAGENS TIPOS E ARRANJOS Independente do tipo de engrenagens usadas o arranjo pode envolver um ou mais pares de engrenagens dependendo do grau de redução de velocidade requerido.

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TRANSMISSÃO ACOPLAMENTOS São dispositivos usados para conectar dois eixos com eixo de rotação comum. Não mudam as características do movimento que transmitem Acoplamentos flexíveis contém mecanismos capazes de absorver algum desalinhamento e transmitir o movimento de forma adequada. Os acoplamentos que empregam um elemento flexível (elastômeros, p. ex. borracha) para absorver o desalinhamento são do tipo material-flexing. Os que empregam componentes mecânicos que deslizam ou apresentam outro tipo de movimento relativo para prover a necessária flexibilidade são os do tipo mechanical-flexing. (requerem lubrificação)

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TRANSMISSÃO ACOPLAMENTOS RÍGIDOS

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TRANSMISSÃO ACOPLAMENTOS MATERIAL-FLEX JAW COUPLINGS

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TRANSMISSÃO ACOPLAMENTOS MATERIAL-FLEX PIN COUPLINGS

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TRANSMISSÃO ACOPLAMENTOS MATERIAL-FLEX DISK COUPLINGS

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TRANSMISSÃO ACOPLAMENTOS MATERIAL-FLEX ELASTOMERIC COUPLINGS

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TRANSMISSÃO ACOPLAMENTOS MECHANICAL-FLEX GEAR COUPLINGS

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TRANSMISSÃO ACOPLAMENTOS O mais importante fator para garantir o desempenho satisfatório de um acoplamento é o alinhamento dos eixos. Embora sejam projetados para absorver algum desalinhamento há sempre um limite para o nível que deve ser suportado sem causar desgaste prematuro. È vital que sejam montados firmemente sobre o eixo evitando movimento relativo. Quando da montagem, a maior preocupação deve ser em garantir a correta fixação das duas metades aos eixos e deixar a folga necessária entre as duas faces. Como há vários tipos de acoplamentos é boa prática consultar as recomendações do fabricante.

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ALINHAMENTO DOS EIXOS Desalinhamento pode causar vibração e desgaste levando a falhas prematuras nos rolamentos, selos, acoplamentos e outros componentes. DESALINHAMENTO

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ALINHAMENTO DOS EIXOS Dependendo do tamanho e do tipo do acoplamento, os fabricantes do acoplamento indicam que um desvio paralelo de até 0,5mm e desvio angular de até 15º podem ser tolerados. É importante notar que este é a tolerância do acoplamento e não da máquina. Fabricantes de máquinas normalmente recomendam a tolerância para uma máquina em particular, e algumas companhias são bem exigentes. Quanto maior a ROTAÇÃO e a POTÊNCIA TRANSMITIDA, mais crítico é o alinhamento.

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ALINHAMENTO DOS EIXOS A prática normal é ajustar a posição da máquina MOTRIZ em relação à máquina MOVIDA, Especialmente quando a máquina motriz é um motor elétrico que não tem conexão com dutos.

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ALINHAMENTO DOS EIXOS RELÓGIOS COMPARADORES Relembrando: Quando a haste é pressionada o mostrador exibe uma leitura positiva; Quando a haste é estendida a leitura é negativa.

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ALINHAMENTO DOS EIXOS RELÓGIOS COMPARADORES TOTAL INDICATOR RUN-OUT Quando uma leitura é tomada com um relógio comparador sobre 180º , ou seja, do topo à posição da linha inferior de um eixo, ou de um lado até o outro, a diferença na leitura é a TIR. (Carreira Limite Total Indicada)

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ALINHAMENTO DOS EIXOS DILATAÇÃO TÉRMICA Devido à diferença na expansão térmica entre a máquina motriz e a máquina movida, durante a operação, os eixos muitas vezes necessitam ser alinhados frios com um deslocamento que desaparece quando as máquinas entram em operação. Isto ocorre com mais frequência com turbinas a vapor.. Informações sobre expansão térmica normalmente são supridas pelos fabricantes.

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ALINHAMENTO DOS EIXOS

https://www.youtube.com/watch?v=P5_oY81h-kk