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FACULDADES INTEGRADAS ESPRITA COORDENADORIA DE PESQUISA

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NORMAS PARA ELABORAO DE TRABALHOS ACADMICOS E CIENTFICOS

Curitiba 2005

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DIREO GERAL Prof. Octvio Melchades Ulyssa DIREO ADJUNTA Prof. Lucia Maria da Veiga Segall DIREO ADMINISTRATIVA E FINANCEIRA Prof. Jorge Augusto Callado Afonso DIRETOO ACADMICA Prof. Rodolpho da Cruz Rolo COORDENAO DE PESQUISAS CIENTFICAS Prof. Carlos Frederico Grubhofer

EDITOR Prof. Carlos Frederico Grubhofer EDITORES TCNICOS - COMISSO DE METODOLOGIA CIENTFICA Prof. Diomar Augusto de Quadros Prof Mafalda Alles Sikora Prof Marilice Trentini Oliveira Prof Neusa Ponchielli Lustosa Prof Rita de Cssia Dallago Machado Prof. Ronaldo Gazal Rocha Prof. Srgio Ricardo Hoppen

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APRESENTAO Por qu se faz pesquisa? Antes de iniciar a utilizao deste manual esta pergunta dever ser respondida. Existem muitas respostas para esta pergunta, dependendo de quem a esteja lendo. Para alguns, porque o professor mandou, para outros, porque obrigao da Universidade fazer pesquisa. H, ainda, os que respondero: porque preciso apresentar a Monografia, a Dissertao ou a Tese para obter o respectivo ttulo de Graduao, Mestrado ou Doutorado. Mas, na realidade, a pesquisa deve ser realizada com o intuito primeiro de alcanar conhecimento, desenvolvimento humano. Neste sentido outra pergunta dever, ento, ser respondida: Por qu publicar trabalhos cientficos? Esta pergunta pode ser respondida com o pensamento de Cordeiro, 1992. Se a Cincia e a Tcnica tm por objetivo conhecer e dominar a natureza para melhor servir o ser humano, o cientista e o tcnico no podem ficar enclausurados, devem socializar seu saber e sua tcnica. Assim, tendo este pensamento por fundamento, as Faculdades Integradas Esprita, atravs da Direo Acadmica, Coordenadoria de Pesquisa Cientficas e da Comisso de Metodologia de Pesquisas, desenvolveram este manual estabelece desenvolvido nas FIES, padronizando as suas formas de publicao. Prof. Carlos Frederico Grubhofer Coordenador de Pesquisas que normas para a socializao do conhecimento tcnico e cientfico

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NOTA DA EQUIPE TCNICA As atividades de pesquisa vm sendo colocadas pela sociedade e pelo Ministrio de Educao como instrumento de melhoria da qualidade dos cursos superiores e dos profissionais neles formados, na medida em que estimula as prticas de investigao, sistematizao e socializao do conhecimento, cujo Para tanto, indispensvel que os acadmicos, desde o incio de sua trajetria no ensino superior, familiarizem-se com normas terico-metodolgicas que lhes permitam um crescimento no exerccio de prticas intelectuais que os capacitem para o desenvolvimento de pesquisa. Este objetivo torna necessria a aquisio gradativa de um conjunto de habilidades, como: - ler e compreender textos tericos, identificando fontes bibliogrficas relevantes na rea; - ter iniciativa para buscar as informaes necessrias para a realizao de trabalhos; - registrar as informaes, bem como as respectivas fontes bibliogrficas; - investigar, estabelecer relaes entre a teoria e a prtica, inferir, argumentar e interpretar criticamente; - observar, formular hipteses e problematizaes; - apresentar e discutir temas; - redigir todos os tipos de trabalhos cientficos e acadmicos com tcnica e correo. Cabe a todos os professores, no somente aos de Metodologia da Pesquisa, a viabilizao de oportunidades para que os alunos exercitem, de forma sistemtica estas habilidades. Neste manual, docentes e discentes encontraro orientaes prprias elaborao uniforme de trabalhos acadmico-cientficos. processo de construo envolve professores e acadmicos.

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LISTA DE ILUSTRAES

QUADRO 1 -CRONOGRAMA DAS ATIVIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS NO PROJETO ......12 QUADRO 2 -ORAMENTO DO PROJETO DE PESQUISA........................................................................12 FIGURA 1. REPRESENTAO GRFICA DE RELATRIO...................................................................14 QUADRO 3 - DISPOSIO DOS ELEMENTOS DO TRABALHO ACADMICO-CIENTFICO .........27 FIGURA 2 - MODELO DE CAPA.....................................................................................................................30 FIGURA 3 - MODELO DE FOLHA DE ROSTO ............................................................................................31 FIGURA 4 - MODELO DE FOLHA DE APROVAO ................................................................................32 FIGURA 5 - MODELO DE RESUMO ..............................................................................................................33 FIGURA 6 - MODELO DE LISTAS..................................................................................................................33 FIGURA 7 - MODELO DE SUMRIO ............................................................................................................34 FIGURA 8 LAYOUT........................................................................................................................................34 QUADRO 4 - EXPRESSES LATINAS COMUMENTE UTILIZADAS EM TRABALHOS ACADMICO-CIENTFICOS ..................................................................................................45

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SUMRIO 1 CONCEITO E TIPOS DE TRABALHOS CIENTFICOS E ACADMICOS ..........................................7 1.1 RESENHA CRTICA.....................................................................................................................................7 1.1.1 APRESENTAO DA RESENHA ...........................................................................................................7 1.2 PAPER OU POSICIONAMENTO PESSOAL .........................................................................................8 1.2.1 APRESENTAO DO PAPER..............................................................................................................8 1.3 PROJETO DE PESQUISA ............................................................................................................................8 1.3.1. TEMA .......................................................................................................................................................9

1.3.2 PROBLEMA OU QUESTO(ES) NORTEADORA(S)........................................................................9 1.3.3 HIPTESES.................................................................................................................................................9 1.3.4 JUSTIFICATIVA ......................................................................................................................................10 1.3.5 OBJETIVOS...............................................................................................................................................10 1.3.6 REVISO DE LITERATURA OU PRESSUPOSTOS TERICOS ....................................................11 1.3.7 MATERIAL E MTODOS ......................................................................................................................11 1.3.8 CRONOGRAMA .......................................................................................................................................12 1.3.9 PLANO DE TRABALHO .........................................................................................................................12 1.3.10 ORAMENTO DO PROJETO..............................................................................................................12 1.3.11 REFERNCIAS.......................................................................................................................................13 1.4 RELATRIO ................................................................................................................................................13 1.4.1 TIPOS DE RELATRIO...........................................................................................................................13 1.4.1.1 RELATRIO TCNICO-CIENTFICO .............................................................................................13 1.4.1.2 RELATRIO DE VIAGEM E DE PARTICIPAO EM EVENTOS ............................................16 1.4.1.3 RELATRIO DE ESTGIO ................................................................................................................16 1.4.1.4 RELATRIO DE VISITA TCNICA..................................................................................................16 1.4.1.5 RELATRIO ADMINISTRATIVO .....................................................................................................17 1.4.1.6 RELATRIO PARA FINS ESPECIAIS ..............................................................................................17 1.4.1.7 RELATRIO PROGRESSIVO ............................................................................................................17 1.5 ARTIGO ........................................................................................................................................................18 1.5.1 CONCEITUAO ....................................................................................................................................18 1.5.2 TIPOS DE ARTIGOS................................................................................................................................18 1.5.3 DIVULGAO..........................................................................................................................................19 1.5.4 ESTRUTURA DE UM ARTIGO..............................................................................................................19 1.5.4.1 ELEMENTOS PR-TEXTUAIS...........................................................................................................19 1.5.4.2 ELEMENTOS TEXTUAIS.....................................................................................................................20 1.5.4.3 ELEMENTOS PS-TEXTUAIS............................................................................................................21 1.5.4.4 ELEMENTOS DE APOIO AO TEXTO...............................................................................................22 1.6 RESUMO ...............................................................................................................................................22

1.7 TRABALHO DE CONCLUSO DE CURSO (TCC) ................................................................................23 1.8 MONOGRAFIA............................................................................................................................................24 1.9 DISSERTAO............................................................................................................................................25 1.10 TESE ............................................................................................................................................................26

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2. ESTRUTURA DO TRABALHO ACADMICO ( TRABALHOS ACADMICOS MONOGRAFIAS) 27 2.1 ELEMENTOS PR-TEXTUAIS.................................................................................................................27 2.2 ELEMENTOS PR-TEXTUAIS: MODELOS ..........................................................................................29 2.3 ELEMENTOS TEXTUAIS..........................................................................................................................35 2.3.1 INTRODUO..........................................................................................................................................35 2.3.2 DESENVOLVIMENTO ............................................................................................................................36 2.3.2.1 REVISO DE LITERATURA ..............................................................................................................36 2.3.2.2 MATERIAL E MTODOS....................................................................................................................36 2.3.2.3 RESULTADOS E DISCUSSO ............................................................................................................37 2.3.2.4 CONSIDERAES FINAIS ..................................................................................................................37 2.4 ELEMENTOS PS-TEXTUAIS - ASPECTOS GERAIS ........................................................................38 2.4.1 REFERNCIAS.........................................................................................................................................38 2.4.2 GLOSSRIO..............................................................................................................................................38 2.4.3 APNDICES E ANEXOS .........................................................................................................................38 2.5 NORMAS PARA A NOTAO DE REFERNCIAS.............................................................................38 2.5.1 AUTORIA ..................................................................................................................................................39 2.5.2 AUTORIA POR TIPO DE OBRA (ALGUNS EXEMPLOS) ................................................................40 2.5.3 PUBLICAES PERIDICAS...............................................................................................................41 2.6 ELEMENTOS DE APOIO AO TEXTO - ASPECTOS GERAIS ............................................................43 2.6.1.1 CITAES DIRETAS CURTAS...........................................................................................................43 2.6.1.2 CITAES DIRETAS LONGAS .........................................................................................................44 2.6.1.3 CITAES INDIRETAS OU LIVRES................................................................................................44 2.6.3 TABELAS, QUADROS, GRFICOS E FIGURAS ...............................................................................45 3. NORMAS GERAIS DE EDITORAO .................................................................................................50

3.1 ESPAAMENTO .........................................................................................................................................50 3.2 ALINHAMENTO .........................................................................................................................................50 3.3 MARGENS ....................................................................................................................................................50 3.4 PARGRAFO ...............................................................................................................................................50 3.6 PAGINAO................................................................................................................................................51 3.7 IMPRESSO.................................................................................................................................................51 3.8 DIGITAO DE TTULOS DE SEES DE TEXTO ...........................................................................51 REFERNCIAS...................................................................................................................................................52

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1 CONCEITO E TIPOS DE TRABALHOS CIENTFICOS E ACADMICOS Fazem parte dos trabalhos acadmico-cientficos apresentados nesse manual: resenhas crticas, papers, projetos de pesquisa, relatrios, trabalho de concluso de curso (TCC), artigos cientficos, monografias, dissertaes e teses. Compreendem-se como trabalhos acadmicos as expresses por escrito sobre temas atribudos em disciplinas de cursos de graduao ou de ps-graduao nos diversos nveis. Os trabalhos de pesquisa, tambm denominados trabalhos acadmicos, podem ser subdivididos em monografias, quando forem desenvolvidos em cursos de graduao, para concluso de curso de graduao ou requisito para obteno de ttulo de ps-graduao lato sensu, especializao; dissertaes e teses em ps-graduao stricto sensu, sendo a dissertao usada para a apresentao de estudos sobre temas previamente estudados e a Tese mestre e de doutor, respectivamente. para a apresentao de temas inditos, ambos usados para a obteno dos ttulos de

1.1 RESENHA CRTICA Consiste numa apresentao resumida, com apreciao crtica, do contedo de uma obra cientfica, tcnica ou literria. Para tanto, deve conter: - o resumo das principais idias da obra; - uma apreciao crtica das informaes apresentadas, bem como avaliao ou opinio sobre as mesmas; - uma justificativa da apreciao realizada. 1.1.1 Apresentao da resenha A resenha deve apresentar a seguinte estrutura: - Folha de rosto; - Texto: a referncia bibliogrfica da obra dever ser apresentada no incio do texto, o qual deve apresentar uma estrutura nica (sem subttulos), numa seqncia adequada (dados sobre a obra, seu autor, o resumo do contedo, os aspectos tericos e a avaliao crtica do resenhista), compondo um texto harmonioso, sucinto e de fcil leitura e compreenso.

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- Referncias: este item torna-se necessrio quando o resenhista utilizou outras obras para fundamentar a anlise da obra. As referncias devem ser apresentadas de acordo com o item 2.5 deste manual (pgina 38). Ex. O Treme-Terra Moreira Csar, a Repblica e CanudosOleone Coelho Fontes. Editora Vozes, 1996, 404 pginas. Enfim uma novidade. "O Treme-Terra", de Oleone Coelho Fontes conta a histria da terceira expedio contra Canudos. o primeiro livro a apresentar minuciosa biografia do coronel Antnio Moreira Csar, comandante da expedio. A Guerra de Canudos foi travada no serto da Bahia de novembro de 1896 a outubro de 1897. Estamos em pleno Centenrio. O ensaio se baseia em documentos histricos obtidos em ampla pesquisa realizada pelo Autor. A histria oral est sempre presente. Dezenas de depoimentos foram prestados por habitantes da regio, reproduzindo o que ouviram de pais e avs, evidenciando que Moreira Csar ainda hoje vive na memria e no imaginrio do sertanejo.

1.2 PAPER OU POSICIONAMENTO PESSOAL um pequeno texto sobre um tema pr-determinado. A elaborao consiste em uma abordagem que discuta o assunto, resultados de estudos ou pesquisas cientficas, artigos especializados, ou ainda informaes gerais sobre uma rea de estudo. Na elaborao de um paper o autor deve apresentar uma anlise e consideraes argumentativas, com clareza e objetividade, podendo valer-se de opinies de especialistas no assunto. 1.2.1 Apresentao do paper O paper deve conter uma folha de rosto, seguida do texto que deve apresentar de forma articulada, a introduo, o desenvolvimento e a concluso, sem subttulos e com encadeamento de idias. Ao final do texto as referncias ocupadas nas citaes devem ser mencionadas.

1.3 PROJETO DE PESQUISA a etapa do processo de planejamento, execuo e apresentao da pesquisa. Tem a necessidade de ser elaborado com extremo rigor, caso contrrio, o pesquisador, ao longo do percurso de sua investigao, poder se encontrar perdido

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nos dados j colhidos, sem saber o que fazer com os mesmos, ou ainda, sem saber o seu grau de importncia (LAKATOS ; MARCONI, 1987, p. 99). Enfim, o objetivo do projeto de pesquisa planejar as aes do pesquisador para responder questes acerca de um fenmeno. , ainda, um roteiro com as seguintes etapas: tema, problema ou questo(es) norteadora(s), hipteses, justificativa, objetivos, reviso de literatura ou pressupostos tericos, metodologia, cronograma, plano de trabalho, oramento do projeto e referncias. 1.3.1. Tema a definio do que vai ser pesquisado, podendo surgir de situaes do cotidiano, de estudo de literatura j editada, de sugestes de especialistas, de indicaes de programas de pesquisa, etc. Ex. Baixos nveis educacionais e alta criminalidade

1.3.2 Problema ou questo(es) norteadora(s) Sabe-se que toda ao humana trata-se de busca de respostas, de soluo para alguma dificuldade. Problema um questionamento, uma dvida a ser solucionada atravs do desenvolvimento da pesquisa. Ex. As pssimas condies de estrutura das escolas, a falta de preparo dos professores tcnica e psicologicamente falando e a urgncia no atendimento das necessidades bsicas da famlia, o que muitas vezes obriga as crianas a faltarem s aulas, podem ser considerados os grandes responsveis pelo baixssimo nvel educacional dos jovens brasileiros e motivador da entrada desses jovens no mundo do crime, onde o nvel cultural no os impede de ganhar o suficiente para sustentar suas famlias

1.3.3 Hipteses So provveis respostas, explicaes provisrias, afirmaes que sero testadas mediante a reflexo terica ou evidncia dos dados, por meio da pesquisa. Ao final da pesquisa, as hipteses podem ser confirmadas ou rejeitadas.

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Considerada como uma proposio antecipada comprovao da realidade existencial. Deve ter um enunciado claro, conciso, especfico, verificvel, plausvel e relevante. A hiptese uma tentativa antecipada de responder ao problema. Ex. Melhorando as condies estruturais das escolas; salas melhores, quadras esportivas, computadores e investindo na qualificao dos professores diminuir a evaso e o ndice de ausncia dos alunos nas escolas, com isso, diminuir, tambm, a violncia em seu entorno.

1.3.4 Justificativa Envolve descries da origem do problema levantado, relao do tema com o contexto social, argumentao que justifique a escolha desse tema e/ou problema, considerando as contribuies para o crescimento pessoal, social, cientfico, da instituio de origem da pesquisa.

EX. O aumento descontrolado nos ndices de violncia e criminalidade envolvendo jovens em tenra idade, a cada vez menor condio de disputa de vagas para empregos enfrentada pelos recm sados do ensino fundamental e mdio, para no dizer , tambm, do ensino superior, so justificativas plausveis para o desenvolvimento de pesquisas que venham a apontar solues para este problema, principalmente, em se pensando na grande quantidade de cursos superiores de Pedagogia, Servio Social e outros, que poderiam desenvolver aes nos resultados dessa pesquisa..... baseadas

1.3.5 Objetivos Determina as metas que queremos alcanar, ou seja, para que pesquisar. Podem ser divididos em gerais (o que queremos alcanar mais amplamente com o desenvolvimento da pesquisa) e especficos (determinam aspectos particulares que se pretendem estudar, compreender, explicar a fim de alcanar o objetivo geral). Os objetivos podem ser listados sob a forma de itens, com verbos de ao, no infinitivo

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(estudar, compreender, entender, explicar, saber...). Cada objetivo s pode conter um nico verbo de ao. Ex. Verificar a relao entre estrutura e envolvimento da escola com a comunidade e suas taxas de evaso e falta. Levantar os motivos da evaso e das elevadas taxas de faltas. Criar mecanismos de atrao dos alunos escola.

1.3.6 Reviso de literatura ou pressupostos tericos Remete a elaborao de um texto ao que j foi dito e publicado sobre o assunto, ou seja, uma viso geral do problema. preciso lembrar que o texto deve ter introduo, desenvolvimento e concluso. Inserem-se, tambm, citaes diretas e indiretas, bem como notas de rodap. Todas, e somente, as citaes feitas no texto devem ser arroladas nas referncias. O texto no deve ser conclusivo, pois a pesquisa ainda ser feita. 1.3.7 Material e Mtodos Aqui ser indicado como sero coletados os dados, como trabalhar com as informaes, seleo e localizao das fontes de informao, sujeitos da pesquisa, quais os materiais e equipamentos sero utilizados. Cabe tambm, inserir a informao sobre o universo a ser pesquisado e a tcnica de amostragem. Coleta de Dados: Citar como ir organizar a coleta de dados. Descreve-se claramente o mtodo a ser utilizado. Caso a opo seja por uma pesquisa qualitativa, deve-se enumerar de que maneira pretende-se coletar e analisar os dados. Se for uma pesquisa quantitativa, deve-se deixar claro como pretende-se fazer a coleta. Seleo dos Participantes ou Populao e amostragem: importante identificar os participantes da pesquisa (sujeitos). Anlise e interpretao dos resultados: Deve-se descrever como sero analisados os resultados da Pesquisa. Se for pesquisa qualitativa, pode-se interpretar a resposta global ou individualmente. Se for pesquisa quantitativa, podese utilizar a estatstica descritiva.

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1.3.8 Cronograma recomendvel apresentar um quadro com o planejamento das atividades a serem desenvolvidas distribuindo-as no tempo em que se props desenvolv-las (Quadro 1). Exemplo:QUADRO 1 Cronograma das atividades a serem desenvolvidas no projeto DATA / ATIVIDADE MAIO/05 JUN/05 JUL/05 AGO/05 SET/05 OUT/05 NOV/05

Definio do tema Elaborao do projeto Entrevista com mdico Etc

X X

X

X X

X

X X X X

1.3.9 Plano de trabalho Formaliza-se aqui o plano de atividades, atendendo as etapas do cronograma do projeto de pesquisa, devendo estar claro o envolvimento direto do autor com a pesquisa, suas principais responsabilidades e funes (nominar quem o responsvel pelas aes previstas). Ex. Redao do projeto Anlise estatstica - Raul - Luiz

Entrevista com o mdico - Paulo

1.3.10 Oramento do projeto Exemplo: (modelo simples Quadro 2) QUADRO 2 Material de consumo Papel A4 (pacote 500 folhas) TOTAL Material permanente TOTAL Outros Servios e encargos Transportes TOTAL TOTAL GERAL

Oramento do projeto de pesquisaORAMENTO Quantidade Preo Unit. Total

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1.3.11 Referncias Incluir somente a bibliografia utilizada para o desenvolvimento da proposta de pesquisa conforme as normas desse manual. ( ver pg. 38)

1.4 RELATRIO a exposio escrita na qual se descrevem fatos verificados mediante pesquisas ou se historia a execuo de servios ou de experincias. geralmente acompanhado de documentos demonstrativos, tais como tabelas, grficos, estatsticas e outros... (UFPR, 1996). 1.4.1 Tipos de Relatrio Os relatrios podem ser tcnico-cientficos, de viagem e de participao em eventos, de estgio, de visita tcnica, administrativos, para fins especiais ou progressivos. 1.4.1.1 Relatrio Tcnico-cientfico o documento que relata formalmente os resultados ou progressos obtidos em investigao de pesquisa e desenvolvimento ou que descreve a situao de uma questo tcnica ou cientfica. O relatrio tcnico-cientfico apresenta, sistematicamente, informaes, traa concluses e faz recomendaes.

estabelecido em funo e sob a responsabilidade de um organismo ou pessoa a quem ser submetido, trazendo, normalmente, um numero que identifica tanto o relatrio quanto o produtor, distribuidor ou organismo responsvel. O texto dos relatrios tcnico-cientficos contm as seguintes sees fundamentais: a. Introduo: a primeira seo do texto e define brevemente os objetivos do trabalho e as razes de sua elaborao, bem como as relaes existentes com outros trabalhos; no deve repetir ou parafrasear o resumo, nem dar detalhes sobre a teoria experimental, o mtodo ou os resultados, ou ainda antecipar as

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concluses e recomendaes, mas apenas apresentar o assunto como um todo, sem detalhes; b. Desenvolvimento ou Corpo: a parte mais importante do texto, onde exigido raciocnio lgico e clareza. Deve ser dividido em tantas sees e subsees quantas forem necessrias para o detalhamento da pesquisa ou estudo realizado (descrio de mtodos, teoria, procedimentos experimentais, entre outros elementos); as descries apresentadas devem ser suficientes para permitir a compreenso das etapas da pesquisa, mas as mincias de provas matemticas ou procedimentos experimentais, se necessrias, devem constituir material anexo; as ilustraes ou quadros essenciais compreenso do texto tambm devem ser includos nessa parte do relatrio; c. Resultados, concluses e/ou recomendaes: nessa seo devem figurar, clara e ordenadamente, as dedues tiradas dos resultados do trabalho ou levantadas ao longo da discusso do assunto, sendo que os dados quantitativos no devem aparecer na concluso, nem tampouco os resultados comprometidos e passveis de discusso; recomendaes so declaraes concisas de aes, julgadas necessrias a partir das concluses obtidas, que sero usadas no futuro, e, juntamente com as concluses, constituem uma seo (parte) distinta (dependendo da extenso, podem ser subdivididas em vrias subsees, tendo em vista manter a objetividade e a clareza).Concluso* Resultados Desenvolvimento Introduo

*e/ou recomendaes FIGURA 1. REPRESENTAO GRFICA DE RELATRIO

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Quando se tratar de um relatrio de experincias realizadas em laboratrios, uma aula prtica, uma visita tcnica, uma sada de campo, a construo ou verificao de mquinas ou aparelhos, pode ser mais simples. Neste caso o relatrio pode ter 2 ou 3 pginas. A forma de encaminhar pode ser adaptada conforme a disciplina e/ou o tipo de atividade a ser relatada. Sugestes de roteiro para relatrio: Roteiro 1: A - Elementos pr-textuais: Capa, folha de rosto, sumrio B - Elementos textuais: 1 Dados de identificao identificar o local e a data em que a atividade relatada foi realizada identificar a atividade realizada

2 Objetivos da atividade 3 Descrio da atividade 4 Concluses/recomendaes C - Elementos ps-textuais Referncias (caso existam) Anexos Roteiro 2: A Elementos pr-textuais: pode ser limitado apenas a folha de rosto B Elementos textuais 1 Dados de identificao 2 Descrio do problema 3 Aparelhagem ou equipamentos 4 Procedimento(s) 5 Resultado dos testes 6 Anlise dos resultados 7 Concluses C Elementos ps-textuais Referncias Anexos

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1.4.1.2 Relatrio de viagem e de participao em eventos o documento que tem por objetivo a apresentao de informaes relativas a viagem realizada ou ainda a participao em algum evento. Deve fornecer informaes como data, destino, durao, participantes, objetivos, e atividades desenvolvidas. Em relatrios de viagem e de participao em eventos, a introduo deve incluir a data, o destino, o perodo de durao e os objetivos da viagem ou da participao num evento. No desenvolvimento so relacionados os participantes e as funes ou atividades desempenhadas. Quando se tratar de participao em cursos, congressos, seminrios e similares, o programa deve ser includo em anexo. A concluso consiste na avaliao crtica da viagem ou do evento. 1.4.1.3 Relatrio de estgio o documento que visa fornecer informaes relativas s experincias que o estagirio adquiriu durante um perodo determinado. Deve fornecer informaes sobre o local onde foi realizado o estgio, perodo de durao e atividades desenvolvidas. O texto de relatrios de estgio composto por: a. Descrio do local do estgio: histrico, descrio fsica, entre outros elementos significativos; b. Descrio das atividades desenvolvidas: informao do total de horas ocupadas em cada atividade, detalhando cada fase ou etapa de estgio; c. Descrio dos processos tcnicos: ou de outras particularidades tcnicas observadas; d. Concluso: que deve incluir referncia ao aproveitamento do estgio. 1.4.1.4 Relatrio de visita tcnica o documento que tem como objetivo a apresentao de experincias e registros tcnicos adquiridos como resultados de uma visita tcnica. Deve fornecer informaes sobre o local onde foi realizada a visita, perodo de durao e observaes feitas pelo visitante.

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Os relatrios de visita tcnica devem conter: a. Descrio fsica do local visitado; b. Data da visita; c. Objetivos da visita; d. Observaes feitas pelo visitante; e. Concluses resultantes da observao do visitante. 1.4.1.5 Relatrio administrativo o documento elaborado por um ou vrios membros de uma organizao com objetivo de relatar a atuao administrativa de uma unidade ou de toda a organizao. Este documento deve ser submetido apreciao de uma autoridade superior, geralmente ao trmino de um exerccio. So geralmente submetidos apreciao de uma pessoa ou organizao e devem ser acompanhados de carta de encaminhamento, que pode ser redigida nos seguintes termos: a. pessoais; b. funcionais; c. normativos; d. pessoais e funcionais; e. funcionais e normativos; f. pessoais e normativos. 1.4.1.6 Relatrio para fins especiais um documento elaborado para atender a uma necessidade especfica. organizado de forma particular, fornece instrues para otimizar o uso de materiais, mquinas, dispositivos e equipamentos. Outros exemplos de relatrios para fins especiais so os de levantamento de produo, oramento de pesquisas, registro de patente, manuais de software. 1.4.1.7 Relatrio progressivo o documento apresentado aos rgos patrocinadores de pesquisa (Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior - Capes, Conselho

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Nacional de Desenvolvimento Cientfico e Tecnolgico - CNPq, entre outros) e que precisa ser encaminhado sistematicamente em perodos curtos, estabelecidos pelas entidades de fomento.

1.5 ARTIGO Artigo cientfico parte de uma publicao com autoria declarada, que apresenta e discute idias, mtodos, tcnicas, processos e resultados nas diversas reas do conhecimento (ABNT. NBR 6022, 2003, p. 2). Seu objetivo apresentar, atravs de argumentos, uma resposta para uma questo estudada. uma reflexo, por meio de discusso tendo como base fatos ou idias que evidenciem respostas ou novas idias de pesquisa. 1.5.1 Conceituao Um artigo cientfico o resultado de um trabalho tcnico-cientfico, de um estudo e/ou pesquisa, realizado de maneira sistemtica e metdica. Pode ser escrito por um ou mais autores e tem por objetivo a divulgao de informaes e dados para um grupo de pessoas. Geralmente formam a parte principal das publicaes peridicas e seguem as normas especficas do conselho editorial a que se destinam. 1.5.2 Tipos de artigos Os artigos podem ser de dois tipos, original e de reviso. a. original: quando faz o relato analtico de informaes sobre um assunto indito. b. de reviso: quando aborda, analisa ou resume de maneira sistemtica informaes sobre um assunto j publicado. Tambm conhecidos como reviews, esses artigos podem ser divididos em anual ou seletiva, crtica e analtica. - anual, contendo a descrio ampla das contribuies da literatura em determinada rea de estudo;

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- seletiva, crtica e analtica, com enfoque em um problema cientfico particular e sua soluo. Os artigos de reviso com enfoque histrico devem obedecer a uma ordem cronolgica de pensamento. 1.5.3 Divulgao Os artigos devem respeitar algumas normas tcnicas para fins de sua padronizao. Aps a anlise do contedo do trabalho permitir o encaminhamento para a publicao peridica especfica para o qual foi preparado. Os meios de divulgao de uma informao so muitos e especficos para cada rea, mas a maioria se baseia, para construir os seus artigos, nas exigncias da Associao Brasileira de Normas Tcnicas (ABNT). 1.5.4 Estrutura de um artigo 1.5.4.1 Elementos pr-textuais 1.5.4.1.1 Cabealho O cabealho composto por: a. Ttulo centralizado e em negrito; b. Nome(s) do(s) autor(es) com alinhamento direita; c. Dados relevantes do(s) autor(es). 1.5.4.1.2 Agradecimentos (opcional) Meno a pessoas ou instituies, feita pelo autor, por apoio recebido. Aparecem em notas de rodap, na primeira pgina do artigo ou no final deste. 1.5.4.1.3 Resumo a apresentao sinttica do texto onde se destacam os aspectos mais relevantes do trabalho realizado. ( ver item 1.6, pg.22)

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1.5.4.1.4 Descritores ou palavras-chaves So termos ou frases representativas dos assuntos mais abordados no artigo. Devem ser relacionadas, no mximo, cinco palavras precedidas pela expresso palavras-chave. Preferencialmente, as palavras chave no devem constar do ttulo. 1.5.4.2 Elementos textuais 1.5.4.2.1 Introduo a parte do trabalho em que se apresenta, de forma geral, a temtica estudada no artigo. Tem por finalidade relacionar os objetivos e a finalidade do trabalho, bem como demonstrar a capacidade de articulao com a literatura j produzida na rea. Possibilita ao leitor uma viso de conjunto do tema, despertando seu interesse para o texto desenvolvido propriamente dito. 1.5.4.2.2 Desenvolvimento Tambm denominado de corpo do artigo, constitui a descrio das principais idias do trabalho. o momento de exposio da fundamentao lgica do autor que, de forma coerente e articulada, apresenta a essncia do trabalho realizado. Dependendo da necessidade lgica e do assunto tratado, o desenvolvimento pode ser subdividido em etapas: a) Metodologia ou Material e Mtodos a descrio precisa dos materiais e equipamentos utilizados no trabalho, dos mtodos e tcnicas empregadas para a elaborao do trabalho, experimento, etc.. Deve possibilitar a reproduo do experimento ou estudo com exatido por quaisquer outros pesquisadores, em qualquer lugar. b) Resultados: Constituem-se na apresentao dos dados encontrados na parte experimental do estudo em questo. Podem conter quadros, tabelas,

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ilustraes, entre outros recursos, que possibilitem a mxima compreenso do estudo. c) Discusso: Apresenta a confrontao entre resultados observados e dados encontrados na literatura citada. d) Concluso: Parte final do artigo, destaca os resultados obtidos na pesquisa ou estudo desenvolvido, correspondentes aos objetivos e hipteses, podendo incluir recomendaes ou sugestes para futuros trabalhos. 1.5.4.3 Elementos ps-textuais 1.5.4.3.1 Ttulo, e subttulo (se houver) em lngua estrangeira; 1.5.4.3.2 Resumo em lngua estrangeira - Abstract; 1.5.4.3.3 Palavras-chave em lngua estrangeira - Key Words; 1.5.4.3.4 Nota(s) explicativa(s); 1.5.4.3.5 Referncias As referncias se caracterizam como parte obrigatria do artigo. Devem ser ordenados todos os documentos que efetivamente tenham sido citados no texto, quer tenham sido obtidos de material escrito (revistas, jornais, artigos, livros), ou de internet, ou de material gravado (CDs, filmes). (ver item 2.5 deste manual, pg. 38) 1.5.4.3.5 Glossrio (se houver) 1.5.4.3.6 Apndice(s), se houver (em) 1.5.4.3.7 Anexo.

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1.5.4.4 Elementos de apoio ao texto 1.5.4.4.1 Citaes So as menes apresentadas no texto de informao extrada de outra fonte a fim de esclarecer, ilustrar ou embasar o assunto tratado no artigo. (ver item 2.6 deste manual) A exatido das referncias constantes na listagem e a correta citao no texto so de responsabilidade do(s) autor (es) dos trabalhos. 1.5.4.4.2 Notas de rodap So indicaes de referncias, observaes ou esclarecimentos ao texto realizado pelo(s) autor(es), tradutor ou editor. Quando for necessrio o emprego de notas, essas devem estar numeradas seqencialmente e colocadas ao final da pgina em que for necessria sua utilizao. 1.5.4.4.3 Ilustraes (tabelas, quadros e figuras) Ver sesso Quadros e Tabelas (item 2.6.3 pg. 46)

1.6 RESUMO a apresentao sinttica do texto, onde se destacam os aspectos mais relevantes do trabalho realizado. Deve-se notar que uma apresentao concisa no significa a simples relao de tpicos trabalhados, mas a descrio articulada do que foi realizado pelo(s) autor (es), de que forma foi executado o trabalho e os principais aspectos (numricos, importncia e/ou alcance) obtidos como resultados. O resumo deve ressaltar o objetivo, o mtodo, os resultados e as concluses do documento. A ordem e a extenso destes itens dependero do tipo de resumo. No se devem citar referncias no resumo, nem enumerar os tpicos. O resumo deve ser precedido da referncia do documento, exceto quando fizer parte do documento. O resumo constitudo de um nico pargrafo. A primeira frase deve ser significativa, explicando o tema principal do documento, informando, em seguida a categoria do tratamento (reviso, estudo de caso, etc.)

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Deve se usar o verbo na voz ativa e na terceira pessoa do singular. Deve-se evitar:

smbolos e contraes que no de uso corrente; frmulas, equaes, diagramas que no sejam absolutamente necessrios; quando seu emprego for imprescindvel, defini-los na primeira vez que aparecerem. O resumo deve ser redigido em fonte normal, tamanho Times New Roman

11 ou Arial 10. Quanto a sua extenso, os resumos devem ter:

de 150 a 500 palavras ou termos: os de trabalhos acadmicos (teses, dissertaes e outros) e relatrios tcnico-cientficos; de 100 a 250 palavras os de artigos de peridicos; de 50 a 100 palavras os destinados a indicaes breves. (Ver modelo de resumo pg. 33)

1.7 TRABALHO DE CONCLUSO DE CURSO (TCC) O TCC um trabalho cientfico de natureza terico-prtica e, como tal, deve possuir todos os requisitos determinados por normas utilizadas em Universidades, Faculdades, etc. No deve ser outra a iniciao metodologia cientfica e o futuro formando deve curs-la convenientemente. Ao iniciar o TCC, alguns requisitos bsicos devem ser implementados, de maneira se complemente como trabalho de pesquisa iniciado na elaborao do projeto. uma das exigncias para a obteno do ttulo de bacharel ou de licenciado na sua respectiva rea: esse trabalho no deve ser visto como algo desnecessrio e sem objetivao profissionalizante. A realizao desse tipo de trabalho revela-se til em muitos sentidos, tais como: - Aprender a pr ordem nas prprias idias e ordenar dados; - Exercitar a memria, resgatando conceitos e experincias apreendidos ao longo do curso; - uma experincia de trabalho metdico: Construir uma experincia de trabalho que, como princpio, possa tambm interessar a outros.

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Um TCC serve, sobretudo, para ensinar a coordenar idias, independente do tema, pois qualquer assunto pode ser trabalhado desde que a bibliografia seja bem pesquisada e objeto de estudo corretamente delimitado. importante frisar que, por ser geralmente o primeiro trabalho de pesquisa realizado pelo aluno, no se exige que o tema seja original, como ocorre em uma tese de doutorado, contudo recomendvel que o estudante trabalhe com rigor cientfico e de maneira aprofundada a bibliografia e os recursos metodolgicos existentes. O TCC pode, ainda, servir para despertar o interesse pelo aprofundamento da pesquisa, vindo a transformar-se muitas vezes em um bom projeto de psgraduao. Pode tambm despertar no formando o desejo de seguir a carreira de pesquisador e de docente universitrio em virtude do envolvimento que teve com trabalhos desta natureza.

1.8 MONOGRAFIA uma pesquisa com abordagem de um assunto s. Exige tratamento metodolgico de investigao aprofundada e exaustiva sobre o tema, trazendo uma contribuio importante para o conhecimento especfico. Os trabalhos monogrficos apresentam grande valor nos cursos de graduao pelo carter de pesquisa e reflexo que muito tem contribudo para o avano da cincia. O termo monografia designa um tipo especial de trabalho cientfico. Considera-se monografia aquele trabalho que reduz uma abordagem a um nico assunto, a um nico problema, com um tratamento especfico. O trabalho monogrfico caracteriza-se mais pela unicidade e delimitao do tema e pela profundidade do tratamento do que pela sua eventual extenso, generalidade ou valor didtico. A monografia precisa ser um trabalho de pesquisa e de reflexo que seja pessoal, autnomo, criativo e rigoroso. Trabalho pessoal, pois exige um envolvimento do pesquisador e acima de tudo, a temtica deve ser uma problemtica vivenciada pelo pesquisador, ela deve lhe dizer respeito. A escolha do tema no deixa de ser um ato poltico, por ter uma dimenso social. Trata-se de saber bem, o mais explicitamente possvel, o que se quer, o que se pretende no mundo.

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Trabalho autnomo quer dizer que ele fruto de um esforo do prprio pesquisador com capacidade de um inter-relacionamento enriquecedor com outros pesquisadores, com os resultados de outras pesquisas, e at mesmo, com os fatos. Cada vez mais um trabalho cientfico precisa ser criativo, ou seja, no se trata apenas de aprender, de apropriar-se da cincia acumulada, mas de colaborar no desenvolvimento da cincia, de fazer avanar este conhecimento aplicando-se o instrumental da cincia aos objetos e situaes, buscando-se seu desvendamento e sua explicao. No trabalho cientfico importante ser rigoroso, ou seja, no h espao para espontanesmo, senso comum e para a mediocridade. No se faz cincia sem esforo, perseverana, obstinao e competncia. O trabalho monogrfico apresenta grande valor nos cursos de graduao pelo carter de pesquisa e reflexo que muito tem contribudo para o avano da cincia. A elaborao do projeto de pesquisa antecede a monografia. O projeto o planejamento do que ser realizado e a monografia o resultado do desenvolvimento da pesquisa. Portanto, veja o seguinte esquema:

O que ser feito PLANO ROTEIRO DIRECIONAMENTO PROJETO -------------------- -----Verbos no futuro: Ser observado, ser utilizado, ter ...Fonte: Adaptado Heemann, 2003.

O que foi feito DESENVOLVIMENTO DO PLANO

MONOGRAFIA foi utilizado...

Verbos no passado: Observou-se que,

1.9 DISSERTAO uma pesquisa desenvolvida ao nvel de ps-graduao (stricto sensu), exigida como requisito para obteno do grau acadmico de mestre. Exige domnio de conhecimento especfico na rea pesquisada e capacidade de sntese.

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1.10 TESE Documento que representa o resultado de um trabalho experimental ou exposio de um estudo cientfico (ABNT. NBR 14724, 2002). Caracterizado pela sua originalidade e pela sua efetiva contribuio para a cincia. A sua defesa ocorre publicamente. Requisito exigido para obteno de grau de doutor.

27 2. ESTRUTURA DO TRABALHO ACADMICO ( Trabalhos acadmicos

Monografias) A estrutura do trabalho acadmico compreende: elementos pr-textuais, elementos textuais e elementos ps-textuais, conforme disposio na tabela 1. QUADRO 3 - DISPOSIO DOS ELEMENTOS DO TRABALHO ACADMICOCIENTFICO ESTRUTURA ELEMENTOCapa Lombada Folha de rosto Errata Folha de Aprovao Dedicatria Agradecimento Epgrafe Resumo na lngua vernculo Resumo na lngua estrangeira Lista de ilustraes Lista de tabelas Lista de smbolos Sumrio Introduo Desenvolvimento do trabalho Consideraes Finais Referncias Glossrio Apndice (s) Anexo (s) ndice (s)

PR TEXTUAIS

TEXTUAIS

PS TEXTUAIS

2.1 ELEMENTOS PR-TEXTUAIS 2.1.1 Capa; (obrigatrio) com as seguintes informaes a) nome da instituio(opcional) b) nome do autor c) ttulo d) subttulo (se houver) e) nmero de volumes ( se houver mais de um, deve constar em cada capa a especificao do respectivo volume) f) local(cidade) da instituio onde deve ser apresentado g) ano de entrega

28 2.1.2 Lombada; (opcional) a) nome do autor impresso longitudinalmente e legvel do alto para o p da lombada; b) Ttulo do trabalho, impresso da mesma forma que o nome do autor; c) Elementos alfanumricos de identificao, por exemplo: v.2. 2.1.3 Folha de rosto; (obrigatrio) 2.1.3.1 Anverso da Folha de rosto a) nome do autor: responsvel intelectual do trabalho; b) ttulo principal do trabalho; c) subttulo: se houver; d) nmero de volumes; e) natureza (monografia, trabalho acadmico), objetivo (aprovao em disciplina...) nome da instituio, rea de concentrao; f) nome do orientador; g) local(cidade) da instituio onde deve ser apresentado; h) ano da entrega 2.1.4 Errata; Elemento opcional. Deve ser inserida aps a folha de rosto.

Ex:

Folha 32

Linha 3

Onde se l publicado

Leia-se publicidade

2.1.5 Folha de aprovao; (obrigatrio, exceto para trabalhos acadmicosgraduao) Deve conter as mesmas informaes da folha de rosto, mais o nome e assinatura de todos os componentes da banca de avaliao com o nem de suas respectivas instituies e a data de aprovao. 2.1.6 Dedicatria; (opcional)

29 2.1.7 Agradecimentos; (opcional) Esta folha opcional, colocada aps a dedicatria. So dirigidos s pessoas ou a instituies que se mostraram relevantes para o desenvolvimento do trabalho. 2.1.8 Epgrafe; (opcional) opcional e utilizada para monografia, teses e dissertao. a inscrio de um trecho em prosa ou composio potica que de certa forma embasou a construo do trabalho seguido da indicao do autor. 2.1.9 Resumo; (obrigatrio, exceto para trabalhos acadmicos-graduao) (ver exemplo pg. 33) 2.1.10 Asbstract; (obrigatrio, exceto para trabalhos acadmicos-graduao)

2.1.11 Lista de ilustraes, tabelas, abreviaturas, siglas, smbolos; (opcional) ( ver exemplo pg. 33) 2.1.12 Sumrio. (obrigatrio) ( ver exemplo pg. 34)

2.2 ELEMENTOS PR-TEXTUAIS: MODELOS ........... A seguir so apresentados modelos dos elementos pr-textuais (figuras 2 a 7).

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3 cm

FACULDADES INTEGRADAS ESPRITA (fonte normal) Nome do Autor (fonte normal)

3 cm

2 cm

TTULO

Curitiba 20052 cm

FIGURA 2 - MODELO DE CAPA

31

AUTOR

TTULOTrabalho ou monografia apresentado(a) Como requisito parcial para a obteno de........................................do curso de ......................................das Faculdades Integradas Esprita. Orientador: Prof(). ................................

Curitiba 2005

FIGURA 3 - MODELO DE FOLHA DE ROSTO

32

FOLHA DE APROVAO

Nome do Autor TTULO

Esta monografia foi julgada e aprovada para a obteno de ................. ........................................ do Curso de .............................................. das Faculdades Integradas Espritas. Curitiba, 18 de dezembro de 2005. _______________________________________ Nome do Coordenador Nome do Curso Orientador: Prof.: Instituio, Departamento, Setor: Banca: Prof. Instituio, Departamento, Setor: Prof.: Instituio, Departamento, Setor:

FIGURA 4 - MODELO DE FOLHA DE APROVAO

33 RESUMOO tomate seco em conserva substitui na culinria o tomate in natura na maioria das receitas. Desponta-se, portanto como excelente alternativa para reduo de perdas, que variam significativamente nas diferentes etapas intermedirias entre a colheita do produto agrcola e sua transformao em alimento disponvel para consumo.O objetivo do presente trabalho avaliar a ao dos pr-tratamentos como a desidratao osmtica e o uso de antioxidantes na qualidade do tomate seco. Avaliou-se influncia do uso da desidratao osmtica e antioxidante nas caractersticas organolpticas, e no rendimento do produto final. Amostras de tomates da variedade industrial Santa Cruz foram desidratadas por 10 horas em desidratadora manual 65o C. As amostras tiveram os seguintes pr-tratamentos: branqueamento, branqueamento e desidratao osmtica, branqueamento, desidratao osmtica e aplicao de antioxidantes. Os resultados mostraram que a amostra tratada com antioxidante teve sua cor original preservada, textura macia e rendimento acima de 2,40 vezes superior ao da amostra tratada apenas com o branqueamento. A amostra tratada apenas com o branqueamento mostrou tambm uma colorao muito alterada (escura) e textura excessivamente rgida. As diferenas observadas na textura, no sabor, e no rendimento das amostras tratadas com o uso da desidratao osmtica e desidratao osmtica combinada com antioxidante, foram mnimas. O uso de antioxidantes e da desidratao osmtica reduz os danos causados pelo calor cor, textura e sabor do produto alm de aumentar o rendimento em relao ao mtodo tradicional de secagem. Palavras-chave: Tomate, secagem, processamento. FIGURA 5 - MODELO DE RESUMO

LISTA DE ILUSTRAES ILUSTRAO 1 - TTULO .................................................................................. 29 ILUSTRAO 2 - TTULO .................................................................................. 35 LISTA DE TABELAS TABELA 1 - TTULO ........................................................................................... 30 TABELA 2 - TTULO ........................................................................................... 39 LISTA DE QUADROS QUADRO 1 - TTULO ......................................................................................... 45 QUADRO 2 - TTULO ......................................................................................... 52Nota: as listas devem ser digitadas em pginas separadas conforme o tipo: quadros, ilustraes, tabelas, etc.. FIGURA 6 - MODELO DE LISTAS

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SUMRIO 1 INTRODUO........................................................................................................1 2 REVISO DE LITERATURA.............................................................................. 20 2.1 EMERGNCIA PROGRESSIVA DA DIDTICA DAS CINCIAS.................... 23 2.2 DIDTICA DAS CINCIAS E REFLEXES EPISTEMOLGICAS ................ 26 2.2.1 O exemplo da fecundao ............................................................................ 29 2.2.2 O exemplo da noo de calor ....................................................................... 31 3 METODOLOGIA UTILIZADA............................................................................. 59 4 ANLISE DOS RESULTADOS.......................................................................... 65 5 CONSIDERAES FINAIS ............................................................................... 99 REFERNCIAS. ......................................................................................................121 APNDICES E ANEXOS.........................................................................................126FIGURA 7 - MODELO DE SUMRIO

REFERNCIAS 5. CONSIDERAS FINAIS 4. RESULTADOS E DISCUSSO 3. MATERIAL E MTODOS 2. REVISO DE LITERATURA 1. INTRODUO

*e/ou recomendaes

FIGURA 08 LAYOUT

35 2.3 ELEMENTOS TEXTUAIS 2.3.1 Introduo a parte inicial do texto em que o trabalho apresentado como um todo. Deve constar a delimitao do assunto tratado, o perodo, os objetivos e justificativas da pesquisa e ou trabalho, hipteses e procedimentos adotados para o desenvolvimento do raciocnio no trabalho ou na pesquisa, complementando com outros elementos necessrios para situar o tema do trabalho. A Introduo trata da localizao do problema e da evidncia da sua no soluo ao longo do tempo. Deve motivar o leitor a progredir na leitura do trabalho e deve ser dividida em relevncia, natureza do problema e hiptese (s), objetivo(s) e perspectiva(s) ou utilidade. A relevncia trata do por qu fazer o trabalho ou pesquisa, razes de ordem terica e prtica para a realizao da pesquisa, deve conter a delimitao espacial e temporal do problema, situao atual ou realidade a ser pesquisada em dados quantitativos. A natureza do problema trata da definio do problema. Como acontece. uma das fases mais difceis do trabalho: para que se possa buscar soluo para um problema se faz necessrio que o mesmo seja claramente formulado ou proposto, alm de corretamente delimitado. Podese dizer que se forem respondidas as perguntas: qual o problema, por qu importante, por qu no foi resolvido e por qu a proposta pode resolver, h mais chances de chegar soluo. De posse das respostas anteriores passa-se para a elaborao da(s) hiptese(s), proposta de soluo prvia para o problema: resposta presumida, que poder ser testada no decorrer do trabalho. O objetivo geral e o(s) objetivo(s) especfico(s) tratam do ponto central do trabalho: o que fazer. Normalmente, o texto do(s) objetivo(s) inicia-se por verbo que defina a ao que ser realizada. A perspectiva do trabalho se refere ao para que ou para quem fazer o trabalho. Qual a utilidade do trabalho, social, prtica...

36 2.3.2 Desenvolvimento a parte principal do texto, que contem a exposio ordenada e pormenorizada do assunto. Divide-se em sees e subsees ou captulos que variam em funo da abordagem do tema e do mtodo, como: 2.3.2.1 Reviso de literatura A reviso de literatura trata da sustentao terica do tema ou assunto objeto do trabalho ou pesquisa. Pela reviso de literatura o problema ser identificado e delimitado. Nesta sesso ser situado o atual estado de conhecimento em que o assunto se encontra. Por isso, a reviso deve ser baseada em atualizao, abrangncia e profundidade adequadas para cada situao. Atualizao, por privilegiar publicaes mais recentes (ex. ltimos 10 anos); abrangncia, abrigando todos os aspectos ligados ao objeto da pesquisa, mas no em termos de quantidade; profundidade, pela credibilidade dos documentos pesquisados. A abordagem deve ser, sempre que possvel, do geral para o particular e se ater somente aos objetivos do trabalho, sem divagaes. Assim, a reviso de literatura faz referncia aos trabalhos anteriormente publicados sobre o assunto, citando os nomes dos autores, dando base para a discusso dos resultados encontrados pelo trabalho ou pesquisa. 2.3.2.2 Material e Mtodos Trata de como fazer, com que fazer, onde e quando fazer. Neste item so expostas as tcnicas, mtodos, instrumentos e equipamentos utilizados na pesquisa. Os dados utilizados para anlise estatstica devem figurar no texto ou ser anexados. Assim, nesta sesso deve-se dar todas as informaes necessrias compreenso e reproduo exata da pesquisa por outros pesquisadores. Algumas informaes podem ser muito teis: a) descrever o equipamento a ser utilizado, at mesmo desenha-lo; b) incluir informaes sobre pureza e estrutura e procedncia do material empregado;

37 c) incluir informaes sobre o mtodo de preparo tanto mais detalhadas quanto mais desconhecido for o mtodo. d) indicar a ordem correta das fases de qualquer tcnica ou procedimento novo ou modificado; e) local e perodo de desenvolvimento; f) precaues necessrias; g) controles; h) descrever detalhadamente os procedimentos e tratamentos estatsticos usados: tratamento, delineamento, unidade experimental, variveis, escalas, dados a serem coletados, testes e programa a ser usado.

2.3.2.3 Resultados e discusso Nesse item, so apresentados os dados obtidos de forma precisa e clara, realiza-se a interpretao e discusso terica, acompanhadas de tabelas, grficos, quadros ou figuras. Pode ser apresentado como tpico nico ou subdividido em apresentao dos resultados e discusso dos mesmos. Espera-se que qualquer que seja a forma de apresentao, os resultados sejam apresentados e discutidos de maneira concisa e clara, sendo usados meios como grficos, figuras, tabelas e quadros para facilitar este trabalho. Nesta sesso, os resultados obtidos sero analisados e discutidos luz da literatura consultada e apresentada no item reviso de literatura. Deve-se tomar o cuidado especial para que os resultados no sejam apresentados duplamente, ou seja, em tabelas e quadros ou grficos. Somente um meio deve ser usado para cada resultado. Este tpico pode, a semelhana dos anteriores, ser divido em subitens, principalmente, se isto foi usado na reviso de literatura. 2.3.2.4 Consideraes Finais a parte final do texto, na qual se apresentam as concluses correspondentes aos objetivos ou hipteses propostos, ressaltando o alcance e as conseqncias da suas contribuies, bem como seu possvel mrito. Pode conter

38 recomendaes e indicao de problemas dignos de novos estudos. Deve ser breve e basear-se em dados comprovados. 2.4 ELEMENTOS PS-TEXTUAIS - ASPECTOS GERAIS 2.4.1 Referncias o conjunto padronizado de elementos que permitem a identificao de um documento no todo ou em parte. As referncias constituem uma lista ordenada dos documentos citados pelo autor no texto. Aparecem em folha prpria em ordem alfabtica ou alfa numrica, iniciando pelo sobrenome do autor e outros dados conforme item 2.5 deste manual. 2.4.2 Glossrio Elemento opcional. a relao elaborada em ordem alfabtica, de palavras e expresses de uso restrito ou de sentido obscuro acompanhadas das respectivas definies, para esclarecer ao leitor o significado dos termos empregados no trabalho. 2.4.3 Apndices e anexos Constituem material complementar ao texto e so includos para

fundamentar a argumentao. Geralmente so constitudos de leis, questionrios, formulrios, tabelas e outros congneres utilizados para a realizao do trabalho e que podem, inclusive ter sido mencionados no texto com a indicao pertinente: apndice I, apndice II, ou anexo I. deve ser identificado por letras maisculas. Maisculas dobradas na identificao dos apndices, quando esgotadas as 23 letras do alfabeto. 2.5 NORMAS PARA A NOTAO DE REFERNCIAS Para a apresentao das referncias deve-se usar fonte Arial 12 (ou Times New Roman 13) e espaamento entre linhas simples, separando uma referncia da outra por um espao.

39 Na lista de referncias deve-se usar os modelos descritos a seguir. 2.5.1 Autoria A lista de referncias completas, por ordem alfabtica de sobrenome do autor, seguido do(s) prenome(s) abreviados, deve pautar-se pelas normas da ABNT (NBR 6023, 2002). a) Um autor SANTOS, R. Os grandes (...) b) Dois ou trs autores Os nomes devem ser separados por ponto e vrgula, na ordem que aparecem na publicao. LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. A. Fundamentos (...) c) Mais de trs autores Se h mais de trs autores, menciona-se o primeiro, seguido da abreviatura et al., que quer dizer e outros. BRITO, E. V. et al. Imposto de (...) d) Autor desconhecido A entrada feita pelo ttulo. PROCURA-SE um amigo. In: SILVA, Lenilson Naveira e. Gerncia da vida: (...) e) Pseudnimo Este deve ser considerado. Quando o verdadeiro nome for conhecido, devese indic-lo entre colchetes aps o pseudnimo. ATHAYDE, Tristo de [Alceu Amoroso Lima]. Debates pedaggicos (...) f) Organizadores, compiladores, editores, adaptadores etc. Responsabilidade intelectual atribuda a um desses: a entrada feita pelo sobrenome, seguida da abreviatura correspondente entre parnteses. BOSI, Alfredo (Org.). O conto brasileiro (...) g) Entidade coletiva como autor (Associaes, Empresas, Instituies)

40 A entrada pelo nome da entidade. UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARAN. Sistema de Bibliotecas. Normas para (...) ASSOCIAO BRASILEIRA DE ENFERMAGEM. Centros de Estudos em Enfermagem. Informaes, pesquisas e (...) INSTITUTO NACIONAL DE PROPRIEDADE INDUSTRIAL (Brasil). Classificao Nacional (...) BIBLIOTECA NACIONAL (Brasil). Bibliografia do folclore (...) h) rgos governamentais Ministrios, Secretarias e outros entrar pelo nome geogrfico BRASIL. Ministrio do trabalho. Secretaria de formao e Desenvolvimento Profissional. Educao profissional: um (...) i) Tradutor, revisor, prefaciador, ilustrador etc. Acrescentam-se informaes referentes a outros tipos de responsabilidade logo aps o ttulo. SZPERKOWICZ, Jerzy. Nicolau Coprnico: 1473-1973. Traduo de Vitor M. Ferras Tascn, Carlos H. de Len Aragn. Varsvia (...) 2.5.2 Autoria por tipo de obra (alguns exemplos) a) Tese, dissertao, monografia e similares consideradas no todo AUTORIA. Ttulo: subttulo se houver. Local. Ano de apresentao. Nmero de folhas. Tipo de documento: tese, dissertao, monografia etc (Grau e rea) Unidade de Ensino, Instituio, Local, Ano. BAIDEK, Maria Vernica. Avaliao e acompanhamento das crianas de 6 - 59 meses que freqentam o Programa de Incentivo ao Combate s Carncias Nutricionais ICCN - no sistema local de sade. 2000. 92 f. Monografia (Especializao em Gesto de Projetos em Alimentao e Nutrio) - Setor de Cincias da Sade, Universidade Federal do Paran, Fazenda Rio Grande, 2000. b) Livros, Dicionrios e Atlas AUTOR. Ttulo. Edio. Local: editora, ano. Nmero de pginas. BUENO, Wilma de Lara. Uma cidade bem amanhecida: vivncia e trabalho das mulheres polonesas em Curitiba. Curitiba: Tetravento, 1999. 168 p. FERREIRA, S. M. R. Controle da qualidade em sistema de alimentao coletiva. So Paulo: Livraria Varela, 2002. 220 p.

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McHUGH, M.; KRUKONIS, V. Supercritical Fluid Extraction: principles and practice. Butterworths, Boston: AWB, 1986. 388 p. UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARAN. Setor de Cincias Bioqumica: aulas prticas. Curitiba: Scientia et Labor, 1988. 90 p. c) Captulos de livros AUTOR. Ttulo do captulo. In: AUTOR. Ttulo do livro. Local: Editora, ano. paginao. ou AUTOR. Ttulo da obra. Editora, ano. Ttulo do captulo. Paginao. ELBERT, D. The evolution and genetics of maturation in Daphnia. In: STREIT, B. et al (Ed.). Evolutionary ecology of freshwater animals: concepts and case studies. Basel: Springer Verlag, 1997. p. 151-178. 2.5.3 Publicaes peridicas a) Colees TTULO DO PERIDICO. Local de publicao: Editora, ano do primeiro e ltimo volume. Periodicidade. ANURIO INTERNACIONAL. So Paulo: AGEV, 1968-1978. Anual. b) Fascculos CARTA CAPITAL. So Paulo: Confiana, n. 290, maio de 2004. c) Fascculos com ttulo prprio EXAME. Melhores e maiores: as 500 maiores empresas do Brasil. So Paulo: Abril. Jul. 1997. Suplemento. d) Artigo de revista/peridicos AUTOR. Ttulo do artigo. Nome do Peridico, Local, nmero do volume, nmero do fascculo, pagina inicial-final, ms e ano. CANADO, R. A.; FREITAS, R. J. S. Milho: teor de umidade x atividade de gua. Biotecnologia Cincia & Desenvolvimento, Braslia, ano VI, n. 29, p. 84-90, jan. 2003. e) Artigos de jornal Sem indicao de autoria O GLOBO. O Rio poder ter epidemia de dengue hemorrgica. O Globo, Rio de Janeiro, 6 set., 1990. Caderno 1, p. 11. Biolgicas.

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Com autoria FRANCISCO, L. & GONZALEZ, C. Mortes em exploso na BA chegam a 34. Folha de So Paulo, So Paulo, 14 dez, 1998. Caderno Cotidiano, p. 1. f) Arquivos em disquetes AUTOR do arquivo. Titulo do arquivo. Extenso do arquivo. Local, data. Caractersticas fsicas, tipo de suporte. Notas. KRAEMER, Ligia Leindorf Bartz. Apostila. Doc. Curitiba, 13 de maio de 1995. 1 arquivo (605 bytes). Disquete 3 . Word for Windows 6.0. g) Bases de dados em CD-ROM: no todo AUTOR, Ttulo. Local: Editora, data. Tipo de suporte. Notas. INSTITUTO DE INFORMAO EM CINCIA E TECNOLOGIA IBICT. Bases de dados em Cincia e Tecnologia. Braslia: IBICT, n. 1, 1996. CD-ROM. h) Bases de dados em CD-ROM: partes do documento AUTOR DA PARTE. Ttulo da parte. In: AUTOR DO TODO. Ttulo do todo. Local: Editora, data. Tipo de suporte. Notas. PEIXOTO, Maria de Ftima Vieira. Funo citao como fator de representao de uma rede de assunto. In: IBICT. Bases de dados em Cincia e Tecnologia. Braslia: IBICT, n. 1, 1996. CD-ROM. i) Fontes/Monografias consideradas no todo (on-line) AUTOR. Ttulo. Local: Editora, data. Disponvel em: . Acesso em: data. O ESTADO DE SO PAULO. Manual de redao e estilo. So Paulo, 1997. Disponvel em: . Acesso em: 19 de mai. de 1998. UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARAN. Programa de Ps-Graduao em Tecnologia de Alimentos. Admisso ao programa. Disponvel em: Acesso em: 16 jan. 2003. j) Artigos de peridicos online AUTOR. Ttulo do artigo. Nome do Peridico, ano. Disponvel em: . Acesso em: data. ECK, H. J. et al. The inheritance and chromosonal localization of AFLP markers in a non-inbred potato offspring. Molecular Breeding, 1995. Disponvel em: Acesso em: 08 mai. 1995.

43 k) Anais de congressos AUTOR. Ttulo do trabalho. In: NOME DO CONGRESSO, edio do congresso., ano, Local. Anais... Local, instituio responsvel pelo congresso, ano, p. x-xv. PENTEADO, P.T.P.; WILLE, G. M. F. C.; SOARES, J. J.; PINTO, F. C. J.; KONIECZNIAK, I.; GIACOMINI JUNIOR, V. Biscoito salgado enriquecido com ferro para crianas de creche. In: ENCONTRO REGIONAL SUL DE CINCIA E TECNOLOGIA DE ALIMENTOS, 7., 2001, Curitiba. Anais... Curitiba: SBCTA/PPGTA-UFPR, 2001, p. apr-07. l) Leis, Decretos, Portarias, etc. NOME DO PAS, ESTADO OU MUNICPIO. Lei/Decreto n. Data (dia e ano). Ementa. Dados da publicao que publicou a lei ou decreto. BRASIL. Decreto no 1205, de 1 de agosto de 1994. Aprova a estrutura regimental do Ministrio do Meio Ambiente e da Amaznia Legal, e d outras providncias. Dirio Oficial [da] Repblica Federativa do Brasil, Braslia, DF, v. 132, no. 146, p. 11509, 2 ago. Seo 1, pt. 1. BRASIL. Constituio (1988). Constituio [da] Repblica Federativa do Brasil. Braslia, DF: Senado Federal. RIO DE JANEIRO. Lei no 1848, de 23 de julho de 1991. Dispe sobre as diretrizes oramentrias para o exerccio de 1992 e d outras providncias. Dirio Oficial [do] Estado do Rio de Janeiro, Niteri, v. 17, no. 140, p. 1, 24 jul. pt. 1.? m) Projetos BRASIL. Ministrio da Sade. Projeto de Controle de Doenas Endmicas no Nordeste. Programa Oficial. Recife: Diretoria Regional de Pernambuco, Ministrio da Sade.

2.6 ELEMENTOS DE APOIO AO TEXTO - ASPECTOS GERAIS 2.6.1 Citao a transcrio literal da idia do autor na ntegra, respeitando-se inclusive a pontuao. 2.6.1.1 Citaes diretas curtas

44 No caso das citaes curtas (at trs linhas), a transcrio feita entre aspas, usando o mesmo tipo e tamanho de letra utilizados no texto em que est inserida.

Exemplo: Um dos fatores que interfere no processo de formao e enriquece o profissional da educao, o rompimento com a tradio do professor como fonte inesgotvel de conhecimentos prontos. Desse modo, nos programas de formao de professores, inicial ou continuada, o estudo da construo do conhecimento essencial porque sugere a incerteza do conhecimento. Assim, por em prtica essa interrogao constitui o oxignio de qualquer proposta de conhecimento" (MORIN, 2002).

2.6.1.2 Citaes diretas longas As citaes longas (com mais de trs linhas) devero ser transcritas em pargrafo independente, com recuo de 4cm da margem esquerda, com entrelinha simples e fonte menor (Arial 10 ou Times New Roman 11). Dever ser deixada uma linha em branco entre a citao e os pargrafos anterior e posterior. Ex: Afinal, como afirma Tardif... do ponto de vista profissional e do ponto de vista da carreira, saber como viver numa escola to importante quanto saber ensinar na sala de aula. Nesse sentido, a insero numa carreira e o seu desenrolar exigem que os professores assimilem saberes prticos especficos aos lugares de trabalho, com suas rotinas, valores, regras, etc. (2002, p. 70).

Outros trabalhos que igualmente buscam superar o modelo da racionalidade tcnica relatam atividades de prtica (...).

2.6.1.3 Citaes indiretas ou livres So textos redigidos pelo autor do trabalho com base em idias de outros autores. Apesar de no haver transcrio, o sentido original dever permanecer, de

45 forma bastante clara. A citao indireta pode aparecer na forma de parfrase ou condensada. Exemplo: Citao indireta - Parfrase Entretanto, para Furi-Ms (1994) transformar contedos em ensino, tratase de uma tarefa muito mais complexa para a qual as exigncias tm sido cada vez maiores. No se trata, portanto, apenas de conhecer muito bem o contedo das Cincias. Muito mais do que isso, conhecer o contedo a ser ensinado, envolve a construo de muitos outros conceitos como, por exemplo, o de que conhecer adequadamente a matria a ensinar implica em conhecer e questionar o pensamento docente "espontneo".

Exemplo: Citao indireta - Condensada Por isso, a decepo com os referidos projetos para melhoria do ensino de Cincias no atingiu somente o Brasil. Aps o entusiasmo dos anos 60 e 70, o ensino de Cincias entra novamente em crise, pois tais currculos no corresponderam s expectativas (SANTOS, 1991).

2.6.2 Expresses latinas Na quadro 4 pode ser observado vrias expresses que so muito utilizadas quando da confeco de trabalhos acadmico-cientficos. QUADRO 4 - Expresses latinas comumente utilizadas em trabalhos acadmico-cientficosEXPRESSO LATINA Idem Ibidem Opere citado Loco citado Opere laudato Apud Sic In Et alli Sine loco ABREVIATURA Id. Ibid. Op.cit Lc.cit Op.laud. ---------------------------et al. [ s.l.] SIGNIFICADO do mesmo autor na mesma obra na obra citada no lugar citado na obra citada est contido Junto a, em est contido e outros sem local

2.6.3 Tabelas, Quadros, Grficos e Figuras A ABNT define normas para tabelas, quadros e figuras atravs das normas NBR 6029 e NBR 6822. Nestas normas, h uma distino entre tabelas e quadros.

46 As tabelas apresentam informaes tratadas estatisticamente e os quadros contm informaes textuais agrupadas em colunas. Tabelas, quadros, grficos e figuras devem ser inseridos o mais prximo possvel do trecho do texto a que se referem. 2.6.3.1 Tabelas As tabelas so representaes que possuem em seu bojo sries estatsticas e devem ser confeccionadas de uma forma que permita o seu pleno entendimento, sem que haja a necessidade de recorrer ao texto; As tabelas devem ter sempre que possvel significao prpria, isto , devem prescindir de consulta ao texto, no entanto, quando intercaladas no texto devem ser inseridas logo aps sua primeira citao. A composio de uma tabela - que pode tambm ser utilizada para os quadros, quando possvel - manifesta-se atravs de: a) Referncia: a indicao da palavra "TABELA" em caracteres maisculos, seguidos do nmero seqencial arbico. Usando-se numerao por seo, o nmero desta antecede o nmero da seqncia e separado deste por ponto. b) Ttulo: O ttulo precede a tabela: a indicao de todas as informaes necessrias para um entendimento sem a necessidade de recorrer ao texto. Deve conter o que est sendo apresentado (o qu), a sua localizao (onde) e a data (ms e ano) em que foi realizado (quando) e digitado antes da tabela, com a primeira inicial maiscula e separado da numerao por hfen por hfen. Quando o ttulo for maior que uma linha, a primeira letra das prximas linhas dever estar alinhada com a primeira letra da primeira linha. c) Fonte: a indicao do autor ou da entidade/organizao responsvel pelo fornecimento ou elaborao dos dados. disposta no rodap da tabela, alinhada sua esquerda, em fonte menor do que a do texto, com indicao do autor, ano de publicao e nmero da pgina. , obrigatria a indicao da fonte quando a tabela no for elaborada pelo autor. d) Nota: usa-se quando houver necessidade de elucidar algum contedo da tabela (colocar o mesmo smbolo ao lado direito e acima do valor em destaque na tabela e na nota ao p da Tabela) e apresentada em caracteres minsculos, abaixo da Fonte. Se houver mais de uma nota,

47 estas sero ordenadas por ordem que aparecem na tabela, separadas por ponto e vrgula. A referncia e o ttulo da tabela devero ser centralizados sobre a tabela. A representao grfica de uma tabela no fechada lateralmente ( no devem ser delimitadas por traos verticais externos) e nem possui bordas das linhas horizontais separando os dados. A borda superior e a inferior podem conter um trao duplo ou destacado. Quanto a tabela precisa ser dividida em mais pginas, o cabealho deve ser repetido em todas as pginas, com o ttulo apresentado apenas na primeira pgina. Nas demais escreve-se continua e na ltima concluso; Quando uma tabela ocupar mais pginas, as notas devero ser colocadas na ltima pgina, no ser delimitada na parte inferior, repetindo-se o cabealho em todas as pginas.

Ex. TABELA 6 Efeito dos sistemas de alimentao de sunos no consumo e excreo de nitrognio.Parmetros Consumo N, kg N Excretado, kg REDUO N lquido, kg Amnia Ar, kg 1 Fase 1 5,88 4,01 -10% 2,86 1,15 2 Fases 2 5,47 3,60 -15% 2,57 1,04 3 Fases 3 5,27 3,41 -18% 2,43 0,98 2,36 0,95 Fase Mltipla4 5,18 3,31

Adaptado de Dourmad (1994), citado por Henry (1996). 1. 25 a 100 kg (17,5% PB e LYS: PB=0,05) 2. 25 a 60 kg (17,5% PB) e 60 a 100 kg (15,5% PB) 3. 25 a 45 kg (17,5% PB), 45 a 75 kg (16,0% PB) e 75 a 100 kg (14,5% PB) 4. Mistura progressiva de duas dietas (17,5% PB e 13,0% PB)

2.6.3.2 Quadros O quadro no tem sries estatsticas, contm dados textuais alinhados em colunas. Quanto as demais caractersticas como Ttulo, Fontes, Notas, seguem a

48 mesma orientao da Tabela. A representao grfica do quadro comporta o fechamento de suas laterais e divises com linhas verticais. Ex. Quadro 3 - Membros dos Conselhos Consultivos da ABPL em 1997 e 1998. 1997 1998 Antnio Albuquerque Antnio Albuquerque Epitcio Portella Jos Gustavo de Almeida Zilda Lcia Silva LimaFonte: IBGE, 1999

Bernardo Guimares Toledo Jos Gustavo de Almeida Manuel da Silva Gomes

2.6.3.3 Grficos So a representao grfica de dados estatsticos, normalmente constantes de uma tabela, devendo ser auto-explicativa, evitando a consulta ao texto ou mesmo tabela originria. a) Os componentes como referncia, ttulo e fonte das tabelas tambm podem ser usados nos grficos. b) Escala: a representao coordenadas cartesianas. c) Legenda: a explicao/descrio do que foi convencionado para a elaborao do grfico. d) No repetir os dados j apresentados em quadros, tabelas ou grficos. ordenada dos valores no sistema de

2.6.3.4 Figuras a) Pode-se entender como figuras todas as ilustraes inseridas no trabalho (fotos, mapas, desenhos, organogramas) com exceo de tabelas, quadros e grficos; b) A referncia feita com a palavra "FIGURA" em maiscula, seguida do nmero seqencial, do texto ou captulo, em algarismos arbicos; c) Deve tambm conter a fonte original; d) A legenda, como um texto explicativo, deve vir abaixo da figura;

49 e) As figuras devem ser centradas na pgina e colocadas o mais prximo possvel do texto que se refere a ela. Se forem em grande quantidade - de carter no explicativo e mais ilustrativo -, pode-se anex-las ao final do trabalho. f) No caso de ilustraes seqenciais, correlacionadas, podem ser agrupadas como se fossem uma nica figura, usando-se um nico ttulo e legenda, desde que sejam identificadas individualmente; g) Dependendo do tamanho da ilustrao, pode-se colocar diversas em uma nica pgina, obedecendo formalizao individual para cada ilustrao, como ttulo, legenda, etc..

50 3. NORMAS GERAIS DE EDITORAO

3.1 ESPAAMENTO No corpo do trabalho utiliza-se 1,5cm, embora a ABNT recomende duplo; entre o texto e os ttulos e subsees utiliza-se dois espaos; nas citaes acima de trs linhas, notas de rodap, referncias, resumos, legendas, tabelas, ficha catalogrfica, natureza do trabalho (nota, folha de rosto) o espao utilizado ser o simples.

3.2 ALINHAMENTO O alinhamento justificado.

3.3 MARGENS As margens do texto a serem observadas em folha/pgina digitada so as seguintes: Superior = 3cm; Esquerda = 3cm; Inferior = 2cm; Direita = 2cm.

3.4 PARGRAFO Utiliza-se 1,5 cm a partir da margem.

3.5 FONTE As fontes tamanho normal, Times New Roman 13 ou Arial 12 so utilizadas no corpo do texto. As fontes em tamanho menor, Times New Roman 11 ou Arial 10

51 so utilizadas nas citaes acima de trs linhas, notas de rodap, legenda, tabela, resumo, abstract e natureza do trabalho (nota, folha de rosto).

3.6 PAGINAO As folhas devero ser contadas seqencialmente, a partir da folha de rosto, porm, com numerao visvel somente a partir dos Elementos Textuais, geralmente a Introduo, em algarismos arbicos, no canto superior direita da folha, a 2 cm da borda superior, ficando o ltimo algarismo a 2 cm da borda direita da folha. As folhas dos Elementos Ps-Textuais devero ser numeradas na seqncia, do mesmo modo.

3.7 IMPRESSO A impresso dever ser em folha branca, A4 e com tinta preta (apenas de um lado da folha).

3.8 DIGITAO DE TTULOS DE SEES DE TEXTO As sees devem ser assim expressas: 1 SEO PRIMRIA 1.1 SEO SECUNDRIA 1.1.1 Seo terciria 1.1.1.1 seo quaternria 1.1.1.1.1 seo quinria ( ltima) Ex: 1 REVISO DE LITERATURA 1.1 OS INDCIOS DO FORTALECIMENTO DO PODER 1.1.1 A pesquisa educacional modernista: do exaltado especialista ao praticante desqualificado

52 REFERNCIAS ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS (ABNT). NBR 6022: artigos em publicaes peridicas cientficas impressas. Rio de Janeiro, 2003. ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS (ABNT). NBR 6023: referncias. Rio de Janeiro, 2002. ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS (ABNT). NBR 6024: numerao progressiva das sees de documentos escritos. Rio de Janeiro, 2003. ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS (ABNT). NBR 6028: resumos. Rio de Janeiro, 2003. ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS (ABNT). NBR 14724: trabalhos acadmicos. Rio de Janeiro, 2002. CORDEIRO, D. Cincia, pesquisa e trabalho cientfico uma abordagem metodolgica. Goinia: Editora da Universidade Catlica de Gois, 1992. 90p. LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. A. Fundamentos de Metodologia Cientfica. So Paulo: Atlas, 1985. LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. A. Metodologia do trabalho cientfico: procedimentos bsicos, pesquisa bibliogrfica, projeto e relatrio, publicaes e trabalhos cientficos. So Paulo: Atlas, 1987. RONZELLI JR, PEDRO. Projetos de pesquisa e dissertaes e teses: um ensaio prtico. Curitiba, Pr, 2001. SANTOS, A. R. Metodologia cientfica - a construo do conhecimento. 2. ed. Rio de Janeiro: DP&A, 1999. SEVERINO, A. J. Diretrizes para a elaborao de uma monografia cientfica. In: Metodologia do trabalho cientfico. 19. ed. So Paulo: Cortez, 1993. SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho cientfico. 20. ed. So Paulo: Cortez e Morais, 1999. UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARAN. Biblioteca Central. Normas para apresentao de documentos cientficos. Curitiba: UFPR, 2000. UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARAN. Biblioteca Central. Normas para apresentao de trabalhos: teses, dissertaes e trabalhos acadmicos. 5. ed. Curitiba: UFPR, 1996. DIEZ, C. L. F.; HORN, G. B. A construo do texto acadmico: manual para elaborao de projetos e monografias. Curitiba: Popular, 2002. SALOMON, Dlcio Vieira. Como fazer uma monografia. 11 ed. So Paulo: Martins, 2004.

53 HEEMANN, Ademar. VIEIRA, Leocila A . A roupagem do texto cientifico. Ed. IBPEX. PR:1998