monografia royalties

7/26/2019 Monografia Royalties

1/32

UNIVERSIDADE FEEVALE

MRCIO LDERS DOS SANTOS

A BUSCA PELA DIVISO EQNIME DOS ROYALTIES DO PETRLEO DEACORDO COM O PACTO FEDERATIVO BRASILEIRO

Novo Hamb!"o

#$%#

11


2/32


A BUSCA PELA DIVISO EQNIME DOS ROYALTIES DO PETRLEO DEACORDO COM O PACTO FEDERATIVO BRASILEIRO

T!aba&'o () Co*+&,-o () C!,o

a.!),)*/a(o +omo !)01,1/o .a!+1a& 2

ob/)*3-o (o "!a () Ba+'a!)& )m

D1!)1/o .)&a U*1v)!,1(a() F))va&)4

O!1)*/a(o!5 M)4 E&/o* A!1 6!a,)

Novo Hamb!"o#$%#


3/32


Trabalho de Concluso do curso de Direito, co t!tulo" A #$SCA %ELA DI&IS'OE()NIME DOS RO*ALLTIES DO %ETR+LEO DE ACORDO COM O %ACTOEDERATI&O #RASILEIRO subetido ao cor-o docente da $ni.ersidade ee.ale,coo re/uisito necess0rio -ara obten1o do 2rau de #acharel no curso de Direito3

A-ro.ado -or"

44444444444444Orientador" Me3Elton Ari 5rause

44444444444444%ro6essor"

44444444444444%ro6essor"

No.o 7abur8o, 9unho de :;


4/32

=O TEM%O

.ida so de.er /ue n>s trou?eos -ara

6a@ere casa3

(uando se ., 90 so seis horasB

(uando de ., 90 se?ta6eiraB

(uando se ., 90 Natal333

(uando se ., 90 terinou o ano333

(uando se . no sabeos ais -or

onde anda nossos ai8os333(uando se . -erdeos o aor da nossa

.ida3

(uando se . -assara ; anosB

A8ora tarde deais -ara ser

re-ro.ado333

Se e 6osse dado u dia, outra

o-ortunidade, eu ne olha.a o rel>8io3Se8uiria se-re e 6rente e iria 9o8ando

-elo cainho a casaca dourada e inFtil

das horas333

Eu se8uraria todos os eus ai8os, /ue

G0 no sei coo e onde eles esto e diria"

.ocs so e?treaente i-ortantes

-ara i3Se8uraria o aor /ue est0 a inha 6rente

e diria /ue eu a ao333

Dessa 6ora eu di8o, no dei?e de 6a@er

al8o /ue 8osta de.ido a 6alta de te-o3

No dei?e de ter -essoas ao seu lado -or

-uro edo de ser 6eli@3

A Fnica 6alta /ue ter0 ser0 a desse te-o

/ue, in6eli@ente, nunca ais .oltar03H

M0rio (uintana


5/32

DEDICATRIA

Dedico o -resente trabalho, aos eus

-ais Lui@ e Edeltraud, -or insistire

-ara /ue eu se-re desse se8ento

aos eus -ro9etos e acreditasse /ue

co dedica1o e es6or1o alcan1aos

o /ue buscaosB


6/32

A7RADECIMENTOS

A8rade1o a inha ulher Elai@e, /ue

/ue e a9uda a di.idir a car8a do

cotidiano,o-ortunidade -ara di@er /ue

se essa a9uda esta eta-a teria -eso

dobrado e -or certo seria uito ais

-enosa3

A8rade1o -or sua -acincia, -elas-ala.ras de incenti.o, -elo carinho, e -or

deonstrar de 6ora to sin8ela e

.erdadeira /ue e a->ia e /ue e aa

co todas as suas 6or1as3


7/32

LISTA DE ABREVIATURAS

A3 Autor

AA3 Autores

AC3 A-ela1o C!.el

A83 A8ra.o

AO3 A1o Ordin0ria

AP. apud

Art3 Arti8o

CR#JJ3 Constitui1o da Re-Fblica ederati.a do #rasil de di8o Ci.il de :;;:C%C3 C>di8o de %rocesso Ci.il

Des3 Desebar8ador

Desa3 Desebar8adora

Dec3 Lei3 Decreto lei

Dr3 Doutor

Dra3 Doutora

EC3 Eenda ConstitucionalECA3 Estatuto da Crian1a e do Adolescente

E8r3 E8r8io

Et. Al.E outros

E?o3 E?celent!ssio

M%3 Ministrio %Fblico

-3 %08ina

Rel3 Relat>rioRes-3 Recurso es-ecial

ST3 Su-reo Tribunal ederal

STG3 Su-erior Tribunal de Gusti1a

TG3 Tribunal de Gusti1a

TGR2S3 Tribunal de Gusti1a do Estado do Rio 2rande do Sul3


8/32

SUMRIO

INTRODU8O444444444444444444444444444444444444444444444444444444444444444444444444444444444444444444444444444444444444444444444444444444444444444%%

% PETROLEO9 ROYALTIES E PACTO FEDERATIVO4444444444444444444444444444444444444444444444444444444444444444%:


9/32

RESUMO

Este estudo busca -rieiraente analisar a /uesto do -etr>leo no #rasil, sobre

ua >tica constitucional, tendo coo ote o con6lito constitucional brasileiro /ue 6oi

causado -ela no.a aneira de di.iso dos .alores /ue so -a8os a t!tulo de

roalties de -etr>leo -elas e-resas -rodutoras, -ro-osta atra.s da eenda

Ibsen, /ue buscou distribuir de 6ora e/uPnie estes .alores a todos os estados da

6edera1o3O tea central desse trabalho 6a@er ua bre.e an0lise sobre o /ue

dis-Qe a eenda Ibsen e /uais as -rinci-ais udan1as -ro-ostas atra.s destedis-ositi.o na e6eti.a di.iso dos roalties no #rasil,se /ue ha9a -re9u!@o -ara os

estados -rodutores de acordo co a constitui1o 6ederal e o -acto 6ederati.o3

Pa&av!a, +'av)5Constitui1o, Roalties, %etr>leo, %acto ederati.o3


10/32

ABSTRACT

This stud sou8ht 6irst to anal@e the issue o6 -etroleu in #ra@il on a constitutional

-ers-ecti.e, tain8 as his otto the #ra@ilian constitutional con6lict hich as caused

b ne a o6 di.idin8 the .alues that are -aid as roalties b oil -roducin8

co-anies, -ro-osed b Ibsen aendent that sou8ht to e/uitabl distribute these

.alues to all the states o6 central 6ederation3 The thee o6 this or is to ae a brie6

analsis o6 hat Ibsen has the aendent and the ain chan8es -ro-osed throu8h

this de.ice in the actual di.ision o6 roalties in #ra@il, ithout in9ur to the -roducin8states under the 6ederal constitution and 6ederal -act3

5e ords"


11/32

INTRODU8O


12/32

% PETRLEO9 ROYALTIES E PACTO FEDERATIVO

leo no undo, onde ser0 analisado bre.eente

seu conte?to hist>rico e ais a 6rente os as-ectos -ol!tico sociais e econUicos, /ue

torna esse ineral to i-ortante -ara a sociedade3

Ia8ineos coo seria o undo e /ue .i.eos, se ;; anos atr0s 90ti.sseos dis-on!.el o -etr>leo e o 80s natural, se a re.olu1o industrial ocorrida

na In8laterra utili@asse esses cobust!.eis ao in.s de car.o e se todas as

8randes cidades do undo consuisse ais 80s coo 6onte de ener8ia, essa a

-er8unta -rinci-al /ue d0 inicio a u tea to i-ortante -ara a hist>ria da

huanidade,o -etr>leo, sendo sua descoberta to ou ais i-ortante /ue a roda ou

o 6o8o3leo:

deri.a da -ala.ra latina, -etr>leu, ou se9a, -edra e >leo, ua substPncia oleosa e te coo caracter!stica ser in6la0.el, e 8eral

enos densa /ue a 08ua, tendo odor 6orte e colora1o .ari0.el,/ue -ode ir de

incolor ao -reto, a -rinci-al 6onte de ener8ia da huanidade nos dias atuais, -ois

ser.e de base -ara a 6abrica1o de cobust!.eis e tab -ara os ais .ariados

-rodutos /ue utili@aos3

1MENEVELLO,Maria DWAssun1o Costa3 Com)*/;!1o, a L)1 (o P)/!>&)o3 So %aulo"Atlas, :;;;,-3;K.2PETRLEO do lati %etraX-edraY e OleuX>leoY3O -etr>leo ua substPncia oleosa, in6la0.el,co cheiro caracter!stico e, e 8eral, enos densa /ue a 08ua e co cor .ariando entre o ne8ro e ocastanho escuro3 Ebora ob9eto de uitas discussQes no -assado, ho9e tese coo certa a suaori8e or8Pnica, sendo ua cobina1o de olculas de carbono e hidro8nio3 Aditese /ue estaori8e este9a li8ada Z deco-osi1o dos seres /ue co-Qe o -lPncton or8anisos esus-enso nas 08uas doces ou sal8adas tais coo -roto@o0rios, celenterados e outros causada-ela -ouca o?i8ena1o e -ela a1o de bactrias3 Estes seres deco-ostos 6ora, ao lon8o deilhQes de anos, se acuulando no 6undo dos ares e dos la8os, sendo -ressionados -eloso.ientos da crosta terrestre e trans6orarase na substPncia oleosa /ue o -etr>leo3 Aocontr0rio do /ue se -ensa, o -etr>leo no -eranece na rocha /ue 6oi 8erado a rocha atri@ asdeslocase at encontrar u terreno a-ro-riado -ara se concentrar3 Estes terrenos so denoinadosbacias sedientares, 6oradas -or caadas ou len1>is -orosos de areia, arenitos ou calc0rios3 O

-etr>leo alo9ase ali, ocu-ando os -oros rochosos coo 6ora [la8os[3 Ele acuulase, 6orando9a@idas3 Ali so encontrados o 80s natural, na -arte ais alta, e -etr>leo e 08ua nas ais bai?as3Dis-on!.el e" htt-"3de-36e3unica-3br-etro3ht3Acesso e :J;J:;


13/32

O -etr>leo 90 conhecido a uito te-o -elo hoe, tanto /ue e?iste

en1o a sua e?istncia inclusi.e na b!blia, no anti8o testaento, e di.ersas

-assa8ens, -elos seus a6loraentos constantes no solo no oriente dio,-odese

citar coo e?e-lo, a -assa8e b!blica da constru1o da arca de No, onde

encionado o betue\, coo .eos"

=a@e -ara ti ua arca de adeira de 8U6er" 6ar0s co-artientos na arca,

e a re.estir0s de betue -or dentro e -or 6oraH

E?iste -es/uisas ar/ueol>8icas /ue co-ro.a a utili@a1o do -etr>leo a

ais de il anos, coo 6onte de iluina1o, e tab co 6inalidade blica, Marco

%olo e seus di0rios de e?-edi1o, certa 6eita relatou /ue e #au, no A@erbai9o

se -rodu@ia -etr>leo e escala coercial, isto -or .olta do ano de ria da

huanidade outro ite /ue tenha in6luenciado to 6orteente a -ol!tica e a

econoia undial, ne o ouro e o diaante ti.era tanto -oder, o -etr>leo

re-resenta tanto /ue a uito te-o te sido o -rinci-al oti.o de uitos con6litos

internacionais3

(uanto a sur8iento do -rocesso coercial do -etr>leo a .eri6icaos /ue, no

-ri>rdios o ineral 6oi .endido at co 6ins edicinais"

o -etr>leo iniciou seu ciclo nos Estados $nidos, coo redio -ara curar

reuatiso, co noe de ^5ier Roc Oil, consoante sensacional ca-anha

-ublicit0ria de6la8rada -or Sael 5ier, /ue inclusi.e ontou ua 60brica

e %itsbur8, e leoedicinal, .endido a u d>lar a 8arra6a3]

3B)/m),istura natural de hidrocarbonetos, -ro.eniente da deco-osi1o de atrias or8Pnicas,de cor escura e consistncia .iscosa, utili@ada coo i-ereabili@ante no -a.iento das estradas,no 6abrico de borracha, e tintas, etc3_ -etr>leo natural3 Dicion0rio da L!n8ua %ortu8uesa, dis-on!.ele"htt-"3in6o-edia3-tdicio-e39s-`dicio


14/32

Mas 6oi a-enas e leo do car.o e do ?isto betuinoso,

tendo criado -ara tanto, ua 6ora de re6ino, -oucos anos ais tarde e leo do undo, este 6oi enca-ado -elo Coronel

Edin Laurentine Drae e 6oi -er6urado no estado aericano da %ensil.Pnia,

considerandose -ortanto este o e.ento /ue deu inicio ao sistea de -rodu1o de

-etr>leo /ue conheceos3J

A-esar do sucesso nas -er6ura1Qes do Coronel Drae, ainda no e?istia

instala1Qes ade/uadas -ara estoca8e da 8rande /uantidade de >leo cru

-rodu@ido, -ara isso 6ora utili@ados de i-ro.iso barris de u!s/ue /ue se dis-unha

e 8rande /uantidade na/uela re8io da %ensl.Pnia3 A curiosidade /ue daisur8iu a edida /ue a indFstria -etrol!6era utili@a at ho9e, o barril, /ue cu9a edida

corres-onde a leo co 6ins coerciais 6eita -or Drae, o

-etr>leo -assou a ser, a ais i-ortante 6onte de ener8ia da terra, se dF.ida o

ineral ais cobi1ado no undo, ser.indo de cobust!.el -ara o.ientar -a!ses

inteiros e todas as suas industrias, tornando uita 8ente e uitos -a!ses ricos, seria

i-ens0.el nos dias de ho9e, anter nosso estilo de .ida se o chaado ourone8ro, -ois eso /ue se 6ale e ener8ias alternati.as nossa ci.ili@a1o

de-endente /uase /ue e?clusi.aente deste ineral coo 6onte de ener8ia3ria do -etr>leo e a hist>ria do desen.ol.iento da

huanidade se con6unde, -ois coo tratado anteriorente no ter!aos u

cresciento da ci.ili@a1o nesta escala, se no ti.sseos ua 6onte de ener8ia

/ue nos -ro-orcionasse isso de 6ora to e6ica@, se o -etr>leo tal.e@ no

ti.sseos u ter1o das coisas, e da coodidade /ue dis-oos nos dias atuais3A se8uir .ereos /ue o #rasil, tab te -artici-a1o i-ortante na

hist>ria do -etr>leo undial33

8RI#EIRO, Carlos Leite3 O P)/!>&)o3 Dis-on!.el e"htt-"3caestaosnos3or8%es/uisas4Carlos4Leite4RibeiroO4%etroleo3htl3Acesso e :J dea8osto de :;


15/32

leo e solo brasileiro reonta a -oca

i-erial, /uando 6oi e?-edida a -rieira licen1a -ara e?tra1o de betue no Estado

da #ahia, licen1a esta concedida -elo Mar/ues de Olinda, ao Sr3 Gos #arros

%ientel no ano de leo dos Estados

$nidos, desiste de in.estir co 6or1a neste se8ento no #rasil, achando /ue o

in.estiento no daria 8rande retorno3leo e solo brasileiro, soente e :: de 9aneiro de 8ra6o, baiano,

Manuel In0cio #astos na cidade de Lobato na #ahia3leo -or uito te-o 8erou inFeras contro.rsias

sobre sua autoria, tendo sido atribu!da inclusi.e -or al8uns, ao escritor nacionalista

Monteiro Lobato, sendo se8undo a literatura era coincidncia o -etr>leo ter sido

descoberto e cidade co noe de Lobato3

1111SO$VA, Rainer3H1,/>!1a (o P)/!>&)o *o B!a,1&4 Dis-on!.el e" htt-"3brasilescola3cobrasilhistoriado-etroleonobrasil3ht3 Acesso e :; de A8osto de:;


16/32

Trecho de 9ornal da -oca /ue re8istra de 6ato a descoberta de -etr>leo e

na cidade de Lobato no estado da #ahia"

Gornal da #ahia f 3:3K f Aurlio Cirne ,Fnica testeunha do e.ento3

=ui eu /ue na co-anhia do en8enheiro I8n0cio #astos, o .erdadeiro

descobridor do -etr>leo, -er6urou a re8io do Lobato3 E no era ua

trabalhador e si, u ai8o -essoal da/uele 8rande tcnico baiano3 Sou o

Fnico /ue -ode 6alar de .o@ alti.a -ois eu s> e interesso -ela .erdade3ui

eu /ue a9udou o Sr3 I8n0cio #astos na retirada das -rieiras aostras do

>leo /ue e?istia no Lobato e /ue -osteriorente, 6oi con6irado coo sendo

-etr>leo3HX2ri6os nossosY3ricos sobre o tea da descoberta, e at

-or indica1o e biblio8ra6ia da -r>-ria %etrobr0s, atribuindo tal descoberta ao

En8enheiro I8n0cio #astos, acreditase /ue este se9a realente o noe ais

correto a ser indicado coo descobridor do -etr>leo no #rasil3

Seis anos a->s a abertura do -rieiro -o1o de -etr>leo o escritor Monteiro

Lobato, /ue entendia /ue o ineral era .ital -ara /ue o -a!s -udesse ao enos

diinuir sua -obre@a, indi8nado, inda8ou sobre a lentido na enca-a1o de no.os

-ontos de e?tra1o no #rasil"

Nos Estados $nidos, de-ois de aberto o -o1o do coronel Drae e leo re.elouse no dia :: de 9aneiro de leo no #rasil3 Seis anos 90 se -assara 333e333e

/ue do -etr>leo nacional` &eiu a 8uerra, so6reos ua desastros!ssia

liita1o no recebiento da 8asolina aericana, ti.eos toda a .ida do -a!s

-erturbada -ela diinui1o dos trans-ortes333 E de /ue .aleu o -etr>leo do

Lobato` (ue nos adiantou a deonstra1o de /ue o #rasil te -etr>leo` Nada,

absolutaente3 O Conselho nacional do %etr>leo -airou coo u 8a.io

sobre todas as co-anhias nacionais de -etr>leo, no -eritindo e todos

esses anos /ue a iniciati.a -articular abrisse u s> -o1o no -a!s 333 E coo

/ue 8o.erna.a o -etr>leo do Lobato era o Conselho, nin8u sabe o /ue o

157 %IMENTEL, %etronilha3 A1*a&9 0)m (),+ob!1 o P)/!>&)o *o B!a,1&4 R1o de Ganeiro, 2ra-hos,


17/32

Conselho 6e@ l0, -or/ue a8e se-re co istrio, e /uando di@ ua coisa

-elos 9ornais nin8u acredita3s con6irada a e?istncia de -etr>leo e solo brasileiro, os Estados$nidos .oltara a lan1ar seu olhar -ara o #rasil, -rinci-alente a Standard Oil Co,

/ue e


18/32

Este o esto-i -ara /ue se9a de6la8rada a ca-anha O %etr>leo Nosso,

-elo clube ilitar /ue e s uito debate, concluiu ser 6undaental o

ono->lio estatal do -etr>leo, -ara 8arantir a se8uran1a nacional, o slo8an 6oi

criado -elo 2eneral 7orta #arbosa3:;

E leo Nosso, decidindo criar a %etrobr0s .isando estati@ar o

-etr>leo brasileiro3:ricos, 6oi

8rande de6ensor dos interesses estran8eiros no #rasil, -or oti.os u tanto

nebulosos, tal.e@ os esos /ue le.ara ao suic!dio do %residente &ar8as3:\

No -odeos dei?ar de citar coo u dos 8randes incenti.adores da cria1oda %etrobr0s, o escritor Monteiro Lobato, 8rande nacionalista, /ue a-esar de ter tido

desa.en1as de orde -ol!tica co O %residente &ar8as, te.e -artici-a1o ati.a e

direta nas /uestQes nacionais /ue en.ol.era o -etr>leo3

Lobato dei?a claro e sua obra /ue e?iste de 6ato interesses ocultos no

-etr>leo brasileiro, e seu li.ro O EscPndalo do %etr>leo e do erro, di.ul8a o teor

de ua entre.ista concedida -ara a re.ista da -oca denoinada %etr>leo, e /ue

u diretor da aericana Satandard Oil, a6ira /ue o -etr>leo u ne8>ciointernacional da Standard, -ois 6oi ela /ue criou este ne8>cio no undo, disse ainda

20MENEVELLO, Maria DWAssun1o Costa3 Com)*/;!1o, a L)1 (o P)/!>&)o3 So %aulo"Atlas, :;;;, -3\321%ARADA IL7O, Arico 2arcia3O P)/!>&)o G No,,o3 Dis-on!.el e"htt-"3cosi63co3br-ublica3as-`ar/ui.o:;;\


19/32

/ue nenhu -a!s do undo e?trairia -etr>leo contra a .ontade desta e-resa e /ue

Monteiro Lobato e os nacionalistas brasileiros no -assa de idiotas e cretinos3:

A->s ter tido acesso ao teor desta entre.ista, Lobato 8rande ati.ista das

causas nacionais escre.e ua de suas 6aosas cartas, /ue no 6oi res-ondida,

-ara o diretor da e-resa Standard Oil no #rasil, onde a6ira ser sabedor /ue a

esta e-resa a dona do -etr>leo do undo e /ue diante disso 8ostaria a-enas

/ue esta e-resa e o #rasil entrasse e u acordo, onde claa /ue a Standard

dei?e /ue o #rasil e?traia -etr>leo -ara inii@ar a situa1o de isria do seu -o.o,

che8a ainda no 6inal da sua carta a di@er"

=Toe a -arte /ue /uiser Standard, as dei?e u bocadinho do -etr>leoacaado no subsolo do #rasil, to necessitado dele anda este coitado

eternaente tra!do -elas caorras o6iciais333etc3H:

neste -anoraa de turbulncia internacional -elo do!nio da -rodu1o e

coerciali@a1o do -etr>leo, /ue o #rasil coe1a a trabalhar esta ri/ue@a de 6ora

coercial, este in!cio se con6unde co a cria1o da -r>-ria %etrobr0s -ela Lei :;;

de leo, na -oca, o

#rasil -assou a so6rer al8uns ti-os de san1o coercial,-rinci-alente na

e?-orta1o de suas coodities:] -ara os Estados $nidos, tendo u -re9u!@o ais24LO#ATO, Monteiro3 O E,+*(a&o (o P)/!>&)o ) (o F)!!o3So %aulo" #rasiliense, &)o ) (o F)!!o3So %aulo" #rasiliense, leo, coo >r8o de orienta1o e 6iscali@a1o_ II f -or eio da sociedade -or a1Qes %etr>leo#rasileiro S3 A3 e das suas subsidi0rias, constitu!das na 6ora da -resente lei, coo >r8os dee?ecu1o333 Art3 ica a $nio autori@ada a constituir, na 6ora desta lei, ua sociedade -or a1Qes,/ue se denoinar0 %etr>leo #rasileiro S3 A3 e usar0 a si8la ou abre.iatura de %etrobr0s3Dis-on!.ele"htt-"3-lanalto38o.3brcci.il4;\leisL:;;3ht3Acesso e :;K:;


20/32

si8ni6icati.o nas e?-orta1Qes de ca6 -ara a/uele -a!s, estas es-ecula1Qes 8anha

bastante 6or1a se analisaros o hist>rico de -rotecioniso do ercado aericano e

tab da conduta coercial deste -o.o -rinci-alente nas rela1Qes de co os

-o.os da Arica Latina3

No ha.ia -assado u ano de cria1o da %etrobr0s, e a8osto de dio, todos no #rasil tee -elas udan1as /ue -ode

ocorrer nos ruos do -a!s, incluindose o da rec criada %etrobr0s, abai?o trecho

da Carta Testaento dei?ada -or &ar8as coo res-osta de seu ato a -o-ula1o

#rasileira"

Tenho lutado s as s, dia a dia, hora a horas, resistindo a ua -resso

constante, incessante, tudo su-ortando e silncio, tudo es/uecendo,

renunciando a i eso, -ara de6ender o -o.o /ue a8ora se /ueda

desa-arado3 Nada ais .os -osso dar a no ser o eu san8ue3 2etFlio

&ar8as f carta testaento:J

Este teor tinha 6undaento, -ois a %etrobr0s ainda no estaria a sal.o da

tentati.a estran8eira de doinar o -etr>leo brasileiro, e


21/32

recursos naturais, sendo o -etr>leo, -ortanto considerado coo indis-ens0.el -ara

o desen.ol.iento da na1o3\;

%assado este oento te-estuoso, a %etrobr0s, se8ue seu cainho na

busca da aior e6icincia ener8tica -ara o #rasil, tentando ao enos redu@ir as

necessidades nacionais de i-orta1o de cobust!.eis dos -a!ses do oriente

dio, tendo coo co-roisso o desen.ol.iento de no.as tecnolo8ias .isando a

autonoia nacional no ca-o -etrol!6ero3

Tratareos a se8uir do arco di.isor de 08uas, /ue conse8uiu trans6orar a

%etrobr0s na re6erncia internacional /ue ho9e3

&)o ) R)"1-o5 o (),a1o (a ab*(*+1a3 Rio deGaneiro"2araond, :;;], -3


22/32

nesta -ers-ecti.a /ue e leo no -a!s, no s> -ara a-lica1o nos -o1os e terra -ara tab -ara a

e?-lora1o ar!tia deste inrio3\

A dcada de leo nacional, a -artir desta dcada /ue 6eito u -lano estrat8ico

dentro desta estatal, .isando o desen.ol.iento tecnol>8ico coo 6ora de a-liar

a -rodu1o de -etr>leo no #rasil, a 6i de buscar a autossu6icincia nacional deste

cobust!.el3\

Este desen.ol.iento tecnol>8ico -ro-orcionou de 6ato u auento na

e?-lora1o de -etr>leo no -a!s, /ue -or sua .e@ trou?e di.ersos bene6!cios

econUicos, o -rinci-al deles di@ res-eito a econoia nacional, se8undo estudo da$RG, se o #rasil no contasse co a e?tra1o de -etr>leo e a8uas -ro6undas

desde o ano de lares, tendo ainda /ue -a8ar a-ro?iadaente ais $Sk lares -ara rolar esta d!.ida, o /ue s> .e deonstrar a i-ortPncia

econUica do %etr>leo -ara o #rasil3\

Se-re ino.ando a %etrobr0s criou e leo e do 20s natural, tendo coo -rinci-al ob9eti.o buscar ua e6icinciaener8tica de :g no uso dos deri.ados destes cobust!.eis, -ara no ter

-robleas -or :; anos no /ue di@ res-eito ao n!.el de ati.idade -roduti.a3\]

O cresciento da %etrobr0s -assa -ela busca de no.as tecnolo8ias, -elo

constante a-rioraento desta e-resa, /ue aliado ao auento da deanda

internacional -or -etr>leo e -ela diinui1o das reser.as dos aiores -a!ses

consuidores, -ro-orcionou /ue a estatal se9a ua das e-resas /ue ais

cresce neste ercado no undo, se 6alar no -ioneiriso na e?-lora1o de-etr>leo e 08uas -ro6undas3

&islubrase u 6uturo interessante -ara a %etrobr0s e -ara o #rasil, /ue

antendo esta .an8uarda no ca-o -etrol!6ero s> te a 8anhar ainda ais co a

34%I($ET, Roslia e SERRA, Rodri8o &ale3 P)/!>&)o ) R)"1-o5 o (),a1o (a ab*(*+1a3 Rio deGaneiro" 2araond, :;;], -3&)o3 Rio de Ganeiro" E-a-ers, :;;K,-3\336

#RONV, Dbora3 P),+a(o!), (o P)/!>&)o3 Rio de Ganeiro" E-a-ers, :;;K,-3\]337MENEVELLO, Maria DWAssun1o Costa3 Coent0rios a Lei do %etr>leo3 So %aulo"Atlas, :;;;, -33

22


23/32

descoberta e :;;] da Caada %r f Sal, tea /ue ser0 abordado ais adiante

neste trabalho3

leo no #rasil, co o

ad.ento da Eenda Constitucional nFero K\J, /ue adite -artici-a1o de

e-resas estatais e -ri.adas nas ati.idades e?ercidas -ela %etrobr0s at ento

ono->lio da unio3 A inten1o desta abertura 6oi a de auentar os in.estientos ebuscar tab ua aior desen.ol.iento tecnol>8ico no setor -etrol!6ero

nacional3\K

Co a a-ro.a1o da Lei ederal n K3]J, de de a8osto de leo;, /ue .eio re8ulaentar a Eenda Constitucional

n K de


24/32

Nacional de %etr>leoleo no #rasil, o /ue no

-oderia ser di6erente tendo e .ista a abertura -ro-orcionada -ela Eenda

Constitucional n K e -or a %etrobr0s se tratar tab de ua e-resa e?-loradora,

-assando a ser, -ortanto concorrente das deais e-resas concession0rias3

O interessante /ue o teor /ue e?istia no -assado de abrir o ercado

nacional de -ros-ec1o e coerciali@a1o de -etr>leo acaba -or acontecer /uatro

dcadas a->s, tendo coo ale8a1o a necessidade de in.estientos e no.as

tecnolo8ias, /ue coo 90 .isto era a esa ale8a1o 6eita no -assado -ara abrir oercado, as de.ese re8istrar /ue esta abertura 6eita e leo ter estiulado a -arceria

co outras e-resas a 6i de in.estir na -ros-ec1o de -etr>leo no -a!s, a

41Lei K]Jleo, 20s Natural e #iocobust!.es

AN%, entidade inte8rante da Adinistra1o ederal Indireta, subetida ao re8ie aut0r/uicoes-ecial, coo >r8o re8ulador da indFstria do -etr>leo, 80s natural, seus deri.ados ebiocobust!.eis, .inculada ao Ministrio de Minas e Ener8ia3 XReda1o dada -ela Lei n


25/32

%etrobr0s ainda res-onde -or Kg da -rodu1o de -etr>leo do #rasil, 6ruto do

8rande -er!odo e /ue trabalhou de 6ora isolada no setor, -or conta do ono->lio

/ue e?erceu -or ais de ; anos3

i-ortante re8istrar, /ue de.ido a 8rande deanda interna de cobust!.el,

a -artir de leo neste -er!odo3

co or8ulho /ue -odeos di@er /ue ho9e o #rasil ocu-a a leo, e considerado -raticaente autosu6iciente neste ineral,

or8ulho /ue auentou co a descoberta do %rsal e :;;], iniciase ua no.a

eta-a na /uesto -etrol!6era nacional, -ois nunca antes se 6alou e tanta/uantidade de -etr>leo nas reser.as brasileiras3Diante desta descoberta os

de-utados e senadores atentara -ara a /uesto da di.iso dos recursos

-ro.enientes dos Roalties -a8os -ela e?-lora1o deste ineral e territ>rio

nacional3

O tea obili@ou estados e unic!-ios, /ue .ira ua 8rande o-ortunidade

atra.s da eenda Ibsen,de obter ua aior receita, atra.s da di.iso e/uPnie

do .alor au6erido co os Roalties de -etr>leo, tea /ue -assareos a .er co-ro6undidade no se8undo ca-!tulo, se 6a@ necess0rio -ara u elhor entendiento

8lobal sore o tea, a aborda8e es-ec!6ica sobre o /ue e coo 6unciona os

roalties, /ue -assaos a .er a se8uir3

leo na e6eti.idade dosdireitos 6undaentais sociais3So %aulo" LTr, :;


26/32

O sur8iento do roalt no be de6inido -ela hist>ria, sabese a-enas /ue

se da.a esta denoina1o aos .alores -a8os aos onarcas ou nobres, a t!tulo de

co-ensa1o -ela utili@a1o ou e?tra1o de recursos naturais -resentes nas suas

terras, e?iste relatos de -a8aento nesta odalidade inclusi.e -ela utili@a1o de

oinhos, -ontes ou si-lesente -or ca1ar e -escar nas terras do rei3]

Nesta -oca -elo /ue -odeos constatar, -a8a.ase roalt -ara /uase tudo,

eis todo territ>rio -ertencia aos reis e deais nobres da corte, -odese concluir /ueo

/ue no ha.ia coo esca-ar do -a8aento desta =concesso -ara .i.erH, -ois coo

.ios -ara ca1ar, -escar, transitar, coerciali@ar, en6i -ara -raticar /ual/uer ato da

.ida ci.il na -oca era necess0rio -a8ar, o /ue .eio a se alterar soente a -artir do

estado liberal al8uns sculos a->s3ica e.idenciado este -oder da onar/uia nas -ala.ras na de A3D3

Lublinsaa, e seu te?to , =A conce-1o bur8uesa conte-orPnea de onar/uia

absolutaH, onde toa coo suas as -ala.ras de Oer Talon, 8rande 9urista 6rancs,

/ue di@ia reconhecer o -oder do rei coo sendo soberano, e /ue este -oder .inha

de Deus, -ortanto o rei no -oderia se su9eitar ao controle dos seus sFditos,

de.endo a-enas su9eitarse ao controle le8al e counicar seus atos ao

-arlaento3J

"A-esar dessa liita1o e?-osta -or Lublinsaa, de.eos

considerar /ue a aioria das leis tinha indica1o direta do Rei, eso e se

tratando de le8isla1o -ro-osta -elo -arlaento a Fltia -ala.ra ainda era do

onarca, /ue as sanciona.a ou no, -or isso os roalties te coo base o

autoritariso e o -rotecioniso e -rinci-alente o -rotecioniso de u territ>rio ou

-ais, -ode se di@er e lin8ua8e si-les /ue este o tero utili@ado -ara o

-a8aento -ara utili@a1o de u deterinado be de outre3De6ini1o ais ob9eti.a ao tea deste trabalho do /ue so

roalties de acordo co a a8ncia do Senado"

Roa&/1), Roalt ua -ala.ra de ori8e in8lesa /ue se re6ere a

ua i-ortPncia cobrada -elo -ro-riet0rio de ua -atente de -roduto,

47 Royalties() .)/!>&)o5 !)+!,o, .a!a a ,,/)*/ab1&1(a() o 1*,/!m)*/o () ba!"a*'a.o&/1+a9 D1,.o*1v)& )m5

htt-"3cociencia3brre-orta8ens-etroleo-et;J3shtl3 Acesso e:;K:;


27/32

-rocesso de -rodu1o, arca, entre outros, ou -elo autor de ua obra,

-ara -eritir seu uso ou coerciali@a1o3 No caso do -etr>leo, os roalties

so cobrados das concession0rias /ue e?-lora a atria-ria, de

acordo co sua /uantidade3 O .alor arrecadado 6ica co o -oder -Fblico3

Se8undo a atual le8isla1o brasileira, estados e unic!-ios -rodutores f

al da $nio f t direito Z aioria absoluta dos roalties do -etr>leo3 A

di.iso atual de ;g -ara a $nio, ::,g -ara estados e \;g -ara os

unic!-ios -rodutores3 Os ],g restantes so distribu!dos -ara todos os

unic!-ios e estados da 6edera1o3 K

De 6ora direta, coo 6oco deste trabalho ireos tratar dos roalties -a8os

-ela e?tra1o ineral sob concesso do Estado, cabe lebrar /ue ainda e?iste

di.ersos ti-os de roalties, /ue .ersa sobre -rodu1o intelectual, 6ran/uias etc3

O inrio a base da .ida oderna, h0 sculos so e?-lorados -ela

huanidade na busca de u aior desen.ol.iento, a aioria dos -a!ses at coo

6ora de anuten1o de sua soberania concede a -articulares o direito de e?trair

inrio do solo, at -or/ue este ti-o de ati.idade no inerente ao estado, nestes

casos o concession0rio 6ica obri8ado a -a8ar ua deterinada /uantia o estado, de

acordo co a /uantidade e?tra!da, -a8aento este /ue chaado de Roalt3

Xtradu@idoY;

De acordo co estudo reali@ado -elo Ministrio de Minas e Ener8ia da India,

o -a8aento de roalties -ode ser bastante incon.eniente, coo .eos"

The drabac o6 i-osin8 roalties is that the are 8enerall insensiti.e to

ine -ro6itabilit and are re8ressi.e in nature in the sense that ar8inalleconoice a66ected b the ore hea.il, than ore -ro6itable ines3Thisre8ressi.e 6eature o6 roalties arose 6ro the 6act that roalt a tend to6or a hi8h-ro-ortion o6 the net cash 6lo 6or a ar8inall econoic inethan a ore -ro6itableone3leo

russo trans-onha as 6ronteiras e se9a .endido e outros -a!ses3A Ar8entina

descobriu -etr>leo -or ero acaso , as de-ois de uita luta te.e de di.idir oca-o co a Standard3E todos os outros -a!ses o ne8>cio do -etr>leo

condu@ido de acordo co a Standard3Contra a sua .ontade e

nenhu3Coo ento .ocs, deste -obre -a!s 6alido, se 6or1as, se

estadistas, se 8o.erno decente, t a -retenso de ter -etr>leo -r>-rio,

contra a .ontade da Standard`H

54LO#ATO, Monteiro3 O E,+*(a&o (o P)/!>&)o ) (o F)!!o3So %aulo" #rasiliense,


31/32

CONSIDERA8ES FINAIS

31


32/32

REFERNCIAS

32

monografia royalties

Documents