monografia recrutamento e selecção como ferramenta de desenvolvimento institucional

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Sérgio Alfredo Macore Recrutamento e Selecção como ferramenta de Desenvolvimento Institucional Caso do Conselho Municipal da Cidade de Nampula (2008-2011) Licenciatura em Filosofia de Desenvolvimento Institucional com Habilitações em Políticas Públicas

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Page 1: Monografia   recrutamento e selecção como ferramenta de desenvolvimento institucional

Sérgio Alfredo Macore

Recrutamento e Selecção como ferramenta de Desenvolvimento Institucional –

Caso do Conselho Municipal da Cidade de Nampula (2008-2011)

Licenciatura em Filosofia de Desenvolvimento Institucional com Habilitações em

Políticas Públicas

Page 2: Monografia   recrutamento e selecção como ferramenta de desenvolvimento institucional

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Universidade Pedagógica

Nampula

2016

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Sérgio Alfredo Macore

Recrutamento e Selecção como ferramenta de Desenvolvimento Institucional –

Caso do Conselho Municipal da Cidade de Nampula (2008-2011)

Universidade Pedagógica

Nampula

2016

Monografia Científica a ser

apresentada ao Departamento de

Ciências Sociais e Filosóficas, para a

obtenção do grau académico de

Licenciatura em Filosofia de

Desenvolvimento Institucional com

habilitações em Políticas Públicas

Supervisor: dr. Elmano Freitas da

Conceição Mendes

Page 4: Monografia   recrutamento e selecção como ferramenta de desenvolvimento institucional

ii

Índice

CAPÍTULO I: INTRODUÇÃO .................................................................................................3

1.1.Objectivos ...........................................................................................................................4

1.1.1.Objectivo Geral ...............................................................................................................4

1.1.2. Objectivos Específicos .................................................................................................4

1.2. Relevância do Tema ........................................................................................................5

1.3. Delimitação (Tempo e espaço) ......................................................................................5

1.4. Problematização ...............................................................................................................6

1.5. Hipoteses ...........................................................................................................................7

1.6. Metodologia de Trabalho ................................................................................................7

1.6.1. Técnicas ........................................................................................................................7

1.6.1.1. Pesquisa Bibliografica...............................................................................................7

1.6.1.2. Entrevista ....................................................................................................................8

1.6.1.3. Questionário ...............................................................................................................8

1.7. Universo e amostra da pesquisa ...................................................................................8

1.7.1. Universo .........................................................................................................................8

1.7.2. Amostra.. .......................................................................................................................9

CAPITULO II: REVISÃO DA LITERATURA …. .............................................................. 10

2.1. Recrutamento ................................................................................................................ 10

2.2. Selecção ......................................................................................................................... 10

2.3. Desenvolvimento ........................................................................................................... 11

2.4. Instituição ...................................................................................................................... 12

2.5. Desenvolvimento Institucional..................................................................................... 12

CAPITULO III: EVOLUÇÃO HISTORICO DA ADMIISTRAÇÃO DOS RECURSOS

HUMANOS ........................................................................................................................... 14

3.1. Recrutamento e selecção de pessoal........................................................................ 16

3.1.1. Tipos de Recrutamento............................................................................................. 16

3.1.2. Recrutamento Interno................................................................................................ 16

3.1.2.1.Vantagens ................................................................................................................. 16

3.1.2.2.Desvantagens .......................................................................................................... 16

3.1.3.Recrutamento Externo ............................................................................................... 16

3.1.3.1.Vantagens ................................................................................................................. 17

3.1.3.2.Desvantagens .......................................................................................................... 17

Page 5: Monografia   recrutamento e selecção como ferramenta de desenvolvimento institucional

iii

3.1.4.Recrutamento Miso..................................................................................................... 17

3.1.5.As etapas do recrutamento ....................................................................................... 18

3.2. Selecção do pessoal..................................................................................................... 20

3.2.1. Modelo de decisão sobre candidatos ..................................................................... 20

3.2.2. Tecnicas de selecção ............................................................................................... 20

CAPITULO IV: APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS ................... 25

4.1. Historial ........................................................................................................................... 25

2.3. Discussão dos resuldatos ............................................................................................ 27

BIBLIOGRAFIA...................................................................................................................... 39

Page 6: Monografia   recrutamento e selecção como ferramenta de desenvolvimento institucional

3

1. INTRODUÇÃO

A presente Monografia cujo tema é Recrutamento e Selecção como ferramenta de

Desenvolvimento Institucional – Caso do Conselho Municipal da Cidade de Nampula

(2008-2011), visa analisar a influência do processo de recrutamento e selecção no

Desenvolvimento Institucional, visto que toda empresa deve contar com

colaboradores bem capacitados e adequados para desempenharem seus cargos e

funções de maneira eficiente, buscando sempre a eficácia organizacional.

Para tal, as organizações escolhem as pessoas que desejam como funcionários e as

pessoas escolhem as organizações onde pretendem trabalhar e aplicar seus

esforços. Trata-se de uma escolha recíproca que depende de inúmeros factores e

circunstâncias.

Mas para que essa relação seja possível é necessário que as empresas

comuniquem e divulguem as suas oportunidades de trabalho a fim de que as

pessoas saibam como procurá-las e iniciar seu relacionamento, o processo de

Recrutamento e Selecção de Pessoas vem como facilitador na manutenção e

optimização das actividades executadas, dando suporte a uma estrutura de Gestão

de Talentos, que por ventura é um grande diferencial estratégico das organizações.

Por esta razão, o processo de recrutamento e selecção é de suma importância para

o sucesso das organizações, pois é através dele que as organizações conseguem

identificar talentos que fazem o diferencial neste mercado competitivo.

Page 7: Monografia   recrutamento e selecção como ferramenta de desenvolvimento institucional

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1.1. OBJECTIVOS DO ESTUDO

1.1.1. OBJECTIVO GERAL

Analisar o processo de recrutamento e selecção de recursos humanos no

Conselho Municipal da Cidade de Nampula.

1.1.2. OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

Identificar quais são as práticas utilizadas pela empresa para realizar o

processo de recrutamento e selecção de seus profissionais.

Descrever o processo de recrutamento e selecção de pessoal;

Identificar a importância do processo de recrutamento e selecção de pessoal

no Desenvolvimento das Instituições Publicas.

Page 8: Monografia   recrutamento e selecção como ferramenta de desenvolvimento institucional

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1.2. RELEVÂNCIA DO TEMA

A escolha deste tema deveu-se a sua actualidade e importância, no que respeita a

área dos Recursos Humanos numa Organização para eficácia da realização da sua

missão.

Outro motivo da realização deste trabalho, é pelo interesse pessoal, isto é, no início

do meu curso já perspectivava realizar o trabalho do fim de curso, nesta área. Após

ter estudado a disciplina “Gestão de Recursos Humanos” identifiquei-me com o

subsistema de recrutamento e selecção por ser a área responsável pelo sucesso ou

fracasso de qualquer empresa, porque escolhendo pessoa errada para ocupar um

determinado cargo/função pode trazer grande constrangimento para a empresa.

Foi o que vivenciei durante o meu estagio técnico profissional onde observei que o

processo de recrutamento é efectuado na maioria das vezes de fontes externas,

sendo feito em primeiro plano a análise de currículos e em segundo plano

entrevistas de carácter Técnico, enquanto que a selecção baseia-se na entrevista e

nos dados colectados no Recrutamento.

Ainda sobre o interesse de desenvolver este tema é justamente a oportunidade que

outras pessoas terão, principalmente académicos locais e profissionais que

trabalham com os Recursos Humanos a fim de obter informações sobre o tema.

1.3. DELIMITAÇÃO DO TEMA NO TEMPO E ESPAÇO

Para a realização do trabalho, foi usado como horizonte temporal o período

compreendido entre (2008-2011), por ser o período que coincide com a introdução

da segunda fase da reforma do sector público por parte do Governo Moçambicano,

que dá particular atenção o desenvolvimento das instituições públicas racionalizadas

e integradas, prestando serviços de qualidade.

No que respeita ao espaço, foi usado o Conselho Municipal da Cidade de Nampula,

pelo facto de a pesquisadora ter um conhecimento relativo à Instituição uma vez que

foi neste espaço onde realizou o seu estágio Técnico Profissional.

Page 9: Monografia   recrutamento e selecção como ferramenta de desenvolvimento institucional

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1.4. PROBLEMATIZAÇÃO

Actualmente é de suma importância que as organizações tenham uma preocupação

em procurar por pessoas eficazes e dinâmicas, capazes de aumentar a

competitividades e as perspectivas da organização. Portanto, a maneira como essas

pessoas chegam e se introduzem na organização é de extrema importância para

que a organização consiga sucesso.

O processo de Recrutamento e Selecção, envolve a organização como um todo,

desde a abertura de vagas até o processo de desligamento de um colaborador,

podendo atingir novos profissionais que participarão do processo selectivo antigos

colaboradores que almejam uma promoção com a integração de novos

colaboradores.

Assim, de acordo com CHIAVENATO (2009:199), tanto o recrutamento quanto a

selecção fazem parte de um processo maior que é o de suprir e prover a

organização de talentos e competências necessários à sua continuidade e sucesso

em um contexto altamente dinâmico e competitivo.

Mas, quando o processo de recrutamento e selecção é realizado adequadamente

garante-se a entrada de pessoas de alto potencial e qualidade na organização, pois

o alinhamento dos recursos humanos à estratégia da organização é de muita

importância.

Na óptica de LACERDA (2005:12), quando uma empresa possui seu processo de

recrutamento e selecção bem estruturado, surgem algumas vantagens: aumento da

produtividade e qualidade; baixos investimentos e esforços em treinamento, pela

acentuada facilidade em aprender as tarefas do cargo; rapidez no ajustamento e

integração do novo empregado às novas funções e à cultura da empresa; melhoria

gradativa do potencial humano, mediante escolha sistemática dos melhores talentos;

e melhoria do nível das relações humanas.

De acordo com CHIAVENATO (2004:234), a selecção de pessoas funciona como

uma espécie de filtro que permite que apenas algumas pessoas possam ingressar

na organização: aquelas que apresentam características desejadas pela

Page 10: Monografia   recrutamento e selecção como ferramenta de desenvolvimento institucional

7

organização. Ou seja, é aliar as necessidades do cargo e da empresa com as

necessidades e satisfação do candidato.

Tendo em conta os pressupostos acima mencionados, coloca-se a seguinte questão

de partida: Qual a contribuição que o processo de Recrutamento e Selecção oferece

ao desenvolvimento estratégico da empresa?

1.5. HIPÓTESE

Os métodos utilizados no CMCN para recrutar e seleccionar candidatos

proporcionam a qualidade dos serviços e a imagem da empresa;

O processo de selecção de funcionários do CMCN utiliza critérios

transparentes;

O processo de recrutamento e selecção proporciona o desenvolvimento

institucional.

1.6. METODOLOGIA DE TRABALHO

Para a concretização dos objectivos enunciados será usada genericamente a

pesquisa qualitativa apoiada nas técnicas de pesquisa bibliográfica, entrevistas e o

questionário.

Assim, quanto à abordagem, a pesquisa é qualitativa visto que este tipo de

pesquisa, de acordo com RICHARDSON et all (1999:80), “consiste em se mergulhar

na complexidade dos acontecimentos a partir da interpretação dos dados sobre uma

certa realidade, permitindo descrever as características e a situação emocional dos

factos dos informantes em seu contexto.

1.6.1. Técnicas de coleta de dados

1.6.1.1. Pesquisa Bibliográfica

Na óptica de GIL (1999:118), “a pesquisa bibliográfica obtêm os dados a partir de

trabalhos publicados por outros autores, como livros, obras de gerência, periódicos,

teses e dissertações”.

Page 11: Monografia   recrutamento e selecção como ferramenta de desenvolvimento institucional

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Neste trabalho, esta técnica consistirá na consulta de bibliografias disponíveis

relacionadas com o tema em análise com o objectivo de conhecer as diferentes

contribuições científicas sobre o tema.

1.6.1.2. Entrevista

Segundo ESTRELA (1994:113), esta “é uma técnica em que o investigador se

apresenta frente ao investigado e lhe formula perguntas, com o objectivo de

obtenção dos dados que interessam à investigação”.

Esta técnica consistirá na recolha de informações a partir de entrevistas com os

colaboradores da instituição em estudo.

1.6.1.3. Questionário

Segundo MENEZES e SILVA (2001:33), “o questionário constitui uma forma rápida e

relativamente barata de se recolher um determinado tipo de informações, ou seja, é

uma série ordenada de perguntas que devem ser respondidas por escrito pelo

informante”.

Com esta técnica serão formuladas perguntas abertas e fechadas dirigidas aos

colaboradores do CMCN.

1.7. UNIVERSO E AMOSTRA DA PESQUISA

1.7.1. Universo

Na visão de GIL (1995:91/92), “o universo da pesquisa é um conjunto definido de

elementos que possuem determinadas características”.

Assim, o trabalho foi constituído por um universo de 260 colaboradores que fazem

parte do quadro do pessoal da empresa ora em estudo.

Page 12: Monografia   recrutamento e selecção como ferramenta de desenvolvimento institucional

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1.7.2. Amostra

De acordo com GIL (1995:92), “é o subconjunto do universo da população, por meio

do qual se estabelecem ou se estimam as características desse universo ou

população”.

Para determinar tal amostra, recorreu-se a técnica de amostragem por conveniência

o que permitiu que todos os extractos da população tivessem a mesma oportunidade

para fazer parte do estudo. E que os elementos são incluídos na amostra sem

probabilidades previamente especificadas ou conhecidas de eles serem

selecionados. Esta Tecnica tem como vantagem de permitir que a escolha de

amostras e a colecta de dados sejam relativamente fáceis de acordo com o que for

mais conveniente para quem está realizando a pesquisa.

Portanto, a pesquisadora livremente escolheu alguns elementos que teve acesso,

para fazer parte da amostra, admitindo que estes possam, de alguma forma,

constituir o universo.

Assim, a amostra foi constituída por um conjunto de 40 (quarenta) elementos dos

quais 20 (vinte), foram submetidos a entrevista e 20 (vinte) ao questionário.

Page 13: Monografia   recrutamento e selecção como ferramenta de desenvolvimento institucional

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CAPÍTULO II:

REVISÃO DA LITERATURA

Para conceitualização de alguns termos inerentes ao tema em destaque, a

pesquisadora inspirou-se nas abordagens dos diversos autores.

2.1. Recrutamento

Segundo CHIAVENATO (1999:54), “recrutamento é um conjunto de técnicas que

atrai, candidatos qualificados e capazes de ocupar cargos dentro da empresa. É

basicamente um sistema de informação que a empresa divulga as vagas que estão

disponíveis”.

Para MILKOVICH E BOUDREAU (2010:47), o recrutamento é “o processo de

identificação e atracão de um grupo de candidatos, entre os quais serão escolhidos

alguns para posteriormente serem contratados”.

Na óptica de WERTHER & DAVIS, (1983:145), recrutamento é o processo de

encontrar e atrair candidatos capazes para solicitação de emprego.

A definição que responde aos objectivos deste trabalho é a proposta por

CHIAVENATO (1999:54), por ser mais abrangente ao referir que “Recrutamento é

um conjunto de procedimentos que visa a atrair candidatos potencialmente

qualificados e capazes de ocupar cargos dentro da organização, o recrutamento”.

Isso significa dizer que o anúncio deve ser feito de maneira atractiva, com o

objectivo de valorizar a vaga aberta e com isso despertar no candidato o desejo de

conquistar a vaga.

2.2. Selecção

De acordo com CHIAVENATO (2004:20), a selecção é o processo pelo qual uma

organização escolhe de uma lista de candidatos, aquele que possui a maior

quantidade de competências desejadas por ela, para a realização das tarefas de um

determinado cargo.

Page 14: Monografia   recrutamento e selecção como ferramenta de desenvolvimento institucional

11

Segundo DECENZO & STEPHEN (1996:171), “Selecção é o processo de escolher o

melhor candidato para o cargo”.

Para LOBOS (1979:156), selecção é o processo de administração de recursos

humanos por meio do qual a empresa procura satisfazer suas necessidades de

recursos humanos, escolhendo aqueles que melhor ocupariam determinado cargo

na organização, com base em uma avaliação de suas características pessoais

(conhecimentos, habilidades, etc.) e de suas motivações.

O conceito que melhor responde aos objectivos deste trabalho, é o proposto por

CHIAVENATO (1999:92), visto que a selecção é um processo de comparação entre

os requisitos exigidos pela função e as competências e características oferecidas

pelos candidatos.

2.3. DESENVOLVIMENTO

Segundo MILKOVICH & BOUDREU (2010:9), “desenvolvimento é um processo de

longo prazo para aperfeiçoar as capacidades e motivações dos empregados, com o

objectivo de torná-los futuros membros valiosos da organização”.

De acordo com MARRAS (2000:35), “desenvolvimento é proposta gerencial que

engloba um conjunto de técnicas que, uma vez aplicadas, geram mudanças e

desenvolvem pessoas e instituições”.

Na óptica de FRENCH & BELL JR (1981:70), “o desenvolvimento é o propósito

impresso no campo da administração estratégica, que implica o aprimoramento de

processos, mudança dos paradigmas orientadores da cultura organizacional e

possível mudança de imagem ao mercado”.

A definição que responde os objectivos deste trabalho é a proposta por FRENCH &

BELL JR (1981:70), por ser mais abrangente visto que, o desenvolvimento implica o

aprimoramento de processos, mudança dos paradigmas orientadores da cultura

organizacional e possível mudança de imagem ao mercado.

Page 15: Monografia   recrutamento e selecção como ferramenta de desenvolvimento institucional

12

2.4. INSTITUIÇÃO

De acordo com FILHO (2005:253), “Instituição é uma pessoa jurídica peculiarizada

pela vinculação à realização de certos fins que transcendem os interesses dos seus

associados, com a característica da permanência ao longo do tempo e da

estabilidade de actuação”.

Para HUGHES (1942:307), “Instituição é um empreendimento social implementando

de maneira esperada e permanente”.

Na óptica de HODGSON (2001:1011), “Instituição é um sistema duradouro de regras

sociais estabelecidas e embutidas que estruturam as relações sociais”.

A definição que responde aos objectivos deste trabalho é a proposta por HUGHES

(1942:307), isto porque Instituição é um sistema de regras socialmente

compartilhado de comportamento e/ou de pensamento que tem alguma recorrência

no tempo, essas regras indicam o que (não) fazer ou pensar em dadas

circunstâncias.

2.5. Desenvolvimento Institucional

Para PIERSON (2004:20), “desenvolvimento institucional é a oportunidade clara e

precisa de transformação, mudança de processos, subprocessos, sistemas,

subsistemas, comportamentos, arranjos institucionais e gerenciais normativos e não

normativos, etc. que tem a organização de evoluir de forma dinâmica com mais

rapidez, eficiência e eficácia no cumprimento dos seus objectivos e finalidades.”

Segundo BALZAN & DIAS SOBRINHO (2010:9), “desenvolvimento Institucional é um

processo de longo prazo que expressam metas e acções, apoio ao controle dos

recursos financeiros, planejamento de novos investimentos e de novas tecnologias

visando à qualidade de trabalho nas Instituições.

Na óptica de FRENCH & BELL JR (1981:70), “Desenvolvimento institucional é o

propósito impresso no campo da administração estratégica, que implica o

aprimoramento de processos, mudança dos paradigmas orientadores da cultura

organizacional e possível mudança de imagem ao mercado”.

Page 16: Monografia   recrutamento e selecção como ferramenta de desenvolvimento institucional

13

O conceito que melhor responde aos objectivos deste trabalho, é o proposto por

PIERSON (2004), visto que o “desenvolvimento institucional é a oportunidade clara e

precisa de transformação, mudança de processos, subprocessos, sistemas,

subsistemas, comportamentos, arranjos institucionais e gerenciais normativos e não

normativos, etc. Que tem a organização de evoluir de forma dinâmica com mais

rapidez, eficiência e eficácia no cumprimento dos seus objectivos e finalidades.”

Page 17: Monografia   recrutamento e selecção como ferramenta de desenvolvimento institucional

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CAPÍTULO III:

EVOLUÇÃO HISTÓRICO DA ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS

De acordo com GIL (2009:29), a actual gestão de pessoas teve seu inicio no final do

século XIX com o movimento da administração científica, que foi marcada por

Frederick W. Taylor (1856-1915), e Henri Fayol (1841-1925). Esse movimento tinha

como objectivo proporcionar fundamentação cientifica para a padronização as

actividades administrativas, para que a improvisação e o empirismo fossem

substituídos, fazendo com que a falta de processos organizacionais fossem

eliminados.

Por meio da técnica de observação, Taylor concluiu que os operários produziam

muito menos do que poderiam. Partindo desse pressuposto, desenvolveu seu

sistema de Administração científica, que tinha como fundamento a racionalização do

trabalho, que buscava na redução do tempo a simplificação dos movimentos

necessários para a execução das tarefas, tornando-as mecânicas e repetitivas.

Logo após o movimento da Administração científica iniciou-se a escola das relações

humanas, um movimento que surgiu com a necessidade de comprovar que o

produto final sofria alterações de acordo com influências sofridas no ambiente de

trabalho pelos trabalhadores, ou seja dependendo das condições de trabalho como,

iluminação, exposição a riscos, e ate mesmo as condições psicológicas dos

trabalhadores o resultado do produto final poderia sofrer alterações.

Segundo GIL (2009:102), a descoberta da relevância do factor humano na empresa

veio proporcionar o refinamento da ideologia da harmonização entre capital e

trabalho definidas pelos teóricos da Administração científica. A partir da segunda

guerra mundial, a administração de pessoal passou a se preocupar mais com as

condições de trabalho com os benefícios disponibilizados aos seus empregados.

Para TONELLI at all (2002:29), os estudos sobre o comportamento humano nas

organizações aumentam em número e de importância e incluem temas como

motivação, liderança, participação nas decisões, resolução de conflitos, saúde, lazer.

Page 18: Monografia   recrutamento e selecção como ferramenta de desenvolvimento institucional

15

GILL (2009:105), sustenta que a gestão de recursos humanos teve seu inicio na

década de 1960, quando esta expressão passou a substituir as utilizadas no âmbito

das organizações: Administração de pessoal e e Relações industriais.

A partir da década de 1990, o ambiente corporativo começa a passar por mudanças

cada vez mais velozes e intensas, tanto no ambiente organizacional, quanto na

forma com que as empresas utilizam as pessoas.

RONCON (2010:28), explica que o mundo dos negócios experimenta um processo

de mudanças contínuas, exigindo uma dinâmica organizacional que compreenda um

ambiente mutável e incerto. O impacto dessas influências pode ser sentido pelas

pessoas e gestores que procuram apoio e suporte em uma gestão de pessoas mais

estratégica e menos centralizadora.

Na óptica de CHIAVENATO (2005:75), as tarefas operacionais e burocráticas são

transferidas para terceiros a gestão é focada na gestão com e para as pessoas,

considerando os colaboradores como sujeitos dotados de talento, capacidade,

habilidades e atitudes capazes de gerar sucesso organizacional, a gestão de

pessoas é representada pelas pessoas e organizações, sendo que, se não houver

pessoa e organizações, não há necessidade de existir a terminologia Gestão de

pessoas. Isto acontece porque as organizações são compostas de pessoas e

precisam delas para atingir suas metas e cumprir sua missão. Da mesma forma que

as pessoas necessitam das organizações para alcançar os seus objectivos

pessoais.

Ressalta-se o facto que a empresa e o colaborador se relacionam em uma vida de

mão dupla, desta forma, é de suma importância que a área de Gestão de pessoas

desenvolva suas actividades de forma muito próxima da excelência, ou seja o

processo de gestão de pessoas deve integrar o processo de agregar com os demais

processos, sendo eles, os de aplicar, recompensar, desenvolver, manter e monitorar

as pessoas nas organizações.

Page 19: Monografia   recrutamento e selecção como ferramenta de desenvolvimento institucional

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3.1. Recrutamento e selecção de pessoal

3.1.1. Tipos de recrutamento

Para CHIAVENATO (1999:98), existem as seguintes formas de recrutamento:

3.1.2 Recrutamento interno

De acordo com CHIAVENATO (1999:102), ocorre quando, havendo uma

determinada vaga, a organização procura preenche-la através de remanejamento de

seus funcionários, que podem ser promovidos (movimentação vertical), ou

transferidos (movimentação horizontal), ou ainda transferidos com promoção

(movimentação diagonal). O autor ainda apresenta as vantagens e desvantagens

deste método:

3.1.2.1.Vantagens

É mais rápido;

É mais económico para a organização;

É uma fonte poderosa de motivação para os empregados;

Apresenta mais índice de validade e de segurança;

Aproveita os investimentos da organização em treinamento do pessoal; e

Desenvolve um sadio espírito de competição entre o pessoal.

3.1.2.2. Desvantagens

Exige que os novos empregados tenham potencial de desenvolvimento para

serem promovidos;

Pode gerar conflito de interesses;

Não pode ser feitos em termos globais dentro da organização.

3.1.3.Recrutamento externo

Conforme CHIAVENATO (1999:103), acontece quando, havendo determinada vaga

a organização procura preenche-la com pessoas que não fazem parte da

organização, ou seja, com candidatos externos, extraídos pelas técnicas de

recrutamento. Tal método apresenta vantagens e desvantagens:

Page 20: Monografia   recrutamento e selecção como ferramenta de desenvolvimento institucional

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3.1.3.1.Vantagens

Traz “sangue novo”, e experiências novas para a organização;

Renova e enriquece os recursos humanos da organização;

Aproveita os investimentos em preparação e o desenvolvimento de pessoal

efectuado por outras empresas ou pelos próprios candidatos.

3.1.3.2. Desvantagens

Geralmente afecta a política salarial da organização;

Pode frustrar o pessoal que passa a visualizar barreiras, fora de seu controle,

para seu crescimento profissional;

Em princípio é menos seguro do que o recrutamento interno;

É geralmente mais demorado do que o recrutamento interno;

É mais caro e exige inversões e despesas imediatas com anúncios,

honorários de agências de recrutamento.

3.1.4. Recrutamento misto

Para CHIAVENATO (1991:101), o recrutamento misto é quando a organização no

faz apenas recrutamento interno ou apenas recrutamento externo, um método

completa o outro, pois ao se fazer um recrutamento interno, o individuo deslocado

para a posição, ou vaga, precisa ser substituído em sua posição actual, se for

substituído por outro empregado, o deslocamento produz uma vaga que precisa de

ser preenchida.

Quando se faz o recrutamento interno, em algum ponto surge sempre uma posição a

ser preenchida com o recrutamento externo, a menos que seja cancelada.

Segundo CHIAVENATO (1991:102), por outro lado, sempre que se faz um

recrutamento externo, algum desafio, alguma oportunidade ou algum horizonte deve

ser oferecido ao novo empregado, sob a pena de procurar desafios e oportunidades

em outra organização que lhe pareça melhor. O recrutamento misto pode ser

adoptado em três alternativas de sistemas:

Page 21: Monografia   recrutamento e selecção como ferramenta de desenvolvimento institucional

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a) Inicialmente recrutamento externo, seguido de recrutamento interno, caso

aquele apresente resultados desejáveis;

b) Inicialmente recrutamento interno, seguido de recrutamento externo, a

organização dá prioridade aos empregados na disputa das oportunidades

existentes.

c) Recrutamento externo e recrutamento interno, concomitantemente: é o caso

em que a organização está mais preocupada com o preenchimento de vaga

existente.

3.1.5. As etapas do recrutamento

Para CHIAVENATO (2002:98), consistem em:

a) Planejamento: analisar e programar o quadro de pessoal, considerando a

quantidade de vagas, níveis de responsabilidade e de actuação, faixas

salariais, etc

b) Execução: as empresas podem ter um profissional responsável ou terceirizar

essa actividade. A decisão deve levar em conta o custo, a agilidade e a

qualidade do recrutamento.

c) Fontes de recrutamento: são os locais onde buscamos os candidatos para

preenchimento das vagas nas empresas. Podem ser internos ou externos.

De acordo com RICARDO XAVIER (2006:28), há inúmeras fontes ou técnicas de

recrutamento de pessoal. Eis alguns exemplos:

Recrutamento dentro da organização

Este é um bom meio de recrutamento, pois os indivíduos já são conhecidos e a

organização lhes é familiar. Também constitui um procedimento bastante

económico. E serve para demonstrar que a organização está interessada em

promover seus empregados. Pesa entretanto, como desvantagem o facto de poder

Page 22: Monografia   recrutamento e selecção como ferramenta de desenvolvimento institucional

19

criar dificuldades com os empregados. Também pode ocorrer que um departamento

manifeste desagrado quando vê seus funcionários sendo captados por outros.

Recomendação

Pode-se pedir a pessoas de dentro ou fora da organização para indicar candidatos.

Alem de ser um meio económico, a recomendação geralmente refere-se a pessoas

com disposição para aceitar o ambiente de trabalho. A recomendação poderá,

todavia criar constrangimento com o contacto, no caso de rejeição ou de

identificação de falhas após a contratação. Para evitar esses problemas, convêm

esclarecer o contacto acerca dos requisitos exigidos do candidato e a respeito da

recomendação, avalia-lo tão objectivamente como os demais.

Pessoal dispensado

Pode ser vantajoso para a organização admitir antigos empregados dispensados,

desde que tenha ocorrido por motivos aceitáveis. Neste caso, os empregados são

conhecidos, conhecem a organização e provavelmente os programas de

treinamento.

Agência de recrutamento

Este procedimento evita gastos de tempo e de dinheiro no procedimento de

recrutamento e na realização de entrevistas. Também é útil à medida que mantém o

sigilo e tende a oferecer apenas candidatos qualificados. Porem, no caso de funções

mais específicas, pode ocorrer que os candidatos não sejam os mais adequados.

Anúncios

É um procedimento bastante utilizado porque atrai muitos candidatos. Todavia ao se

decidir sobre esta forma, convêm indagar, porque, onde, como e quando anunciar.

Já o Recrutamento externo pode ocorrer por intermédio de anúncios, agência de

recrutamento, escolas e universidades, cartas casuais de candidatos, banco de

dados de candidatos, sindicatos e associações de classe, tabuletas, propagandas,

murais, indicações, intercâmbios entre empresas, transferências, arquivos, rádio e

televisão, congressos e convenções, associações religiosas e culturais.

Page 23: Monografia   recrutamento e selecção como ferramenta de desenvolvimento institucional

20

3.2. Selecção de pessoal

De acordo com CHIAVENATO (2006:49), a selecção de pessoal faz parte do

processo providencial de provisão de pessoal. Vindo logo depois do recrutamento. O

recrutamento e selecção de pessoas devem ser tomados como duas fases do

mesmo processo.

Para o nosso autor a selecção de pessoas funciona como um filtro que permite que

apenas as pessoas que apresentem características desejáveis à organização

possam ingressar na mesma. É, sem dúvida, uma importante ferramenta de gestão

de pessoas, com a finalidade de identificar as pessoas que possuam o perfil

desejado pela análise e descrição de cargo.

3.2.1. Modelos de decisão sobre candidatos

Modelo de colocação: onde existe uma única vaga e um único candidato,

não há como rejeitar o candidato.

Modelo de selecção: onde existem vários candidatos para uma única vaga, é

possível fazer um comparativo do perfil do candidato que se aproxime mais

com a descrição do cargo e escolher o que mais se aproxima.

Modelo de classificação: onde existem vários candidatos e varias vagas, é

possível fazer um comparativo do perfil que mais se aproxime com o perfil da

vaga, os aprovados são admitidos e os rejeitados passam a concorrer outras

vagas existentes.

3.2.2. Técnicas de selecção

De acordo com CHIAVINATO (2006:24), são vários os métodos ou técnicas de

selecção pelos quais os candidatos adequados têm que passar para que possam

ser escolhidos no preenchimento da vaga:

Page 24: Monografia   recrutamento e selecção como ferramenta de desenvolvimento institucional

21

Entrevista

Segundo AQUINO (1980:20), a entrevista é um meio para se conhecer o candidato.

É uma ferramenta bastante útil, mas se aplicada sem um objectivo pode ter seus

resultados distorcidos.

Seu objectivo é conhecer bem o candidato.

Para CHIAVINATO (1992:98), alguns cuidados com relação a entrevista podem

promover seu aproveitamento. A melhor maneira de delinear tais cuidados é

acompanhar as etapas que ocorrem no desenrolar do processo da entrevista.

Eis algumas etapas citadas por CHIAVINATO (1991:89):

Preparação: as entrevistas de selecção marcadas ou não, devem ter algum tipo de

preparação ou planeamento. A entrevista não deve ser improvisada. O seu grau de

preparação pode variar, mas deve ser suficiente para determinar:

a) Os objectivos específicos da entrevista;

b) O método de atingir o objectivo da entrevista; e

c) O maior numero possível de informações sobre o candidato a ser

entrevistado.

Na entrevista de selecção, é importante que o entrevistador se informe a respeito

dos requisitos necessários para o cargo que se pretende preencher e das

características essenciais ao candidato. Essas informações são vitais para que o

entrevistador possa, com relativa precisão, verificar a adequação dos requisitos

necessários ao cargo e características pessoais do candidato.

Assim, a preparação, a competência, a actitude professional e a ética das pessoas

envolvidas num processo selectivo é essencial, de forma que possuam um auto

percepção e uma autocrítica muito desenvolvidas, a fim de que não se deixem

influenciar pelos seus valores pessoais, preconceitos, e estereótipos, levando-as a

uma avaliação superficial, atrelada aos seus critérios pessoais, desconsiderando as

estratégias e os objectivos organizacionais.

Entrevistas de selecção: consiste numa fonte colectora de factos aparentes e

factos passados. É a técnica que mais influencia a decisão final, devendo, portanto,

ser conduzida com bastante habilidade e tacto, a fim de que possa produzir os

Page 25: Monografia   recrutamento e selecção como ferramenta de desenvolvimento institucional

22

resultados esperados. A entrevista pode ser dirigida ou estruturada (com roteiro),

não dirigida e não estruturada (sem roteiro), ou mista (mescla de perguntas

estruturadas e não estruturadas). A entrevista tem dois objectivos fundamentais: a

informação e o esclarecimento. É importante perceber a dinâmica e a funcionalidade

do entrevistado, a fim de triar as informações essenciais.

Provas ou testes de conhecimentos ou de capacidade: visam avaliar de

forma mais objectiva o grau de noções, conhecimentos e habilidades

adquiridos por meio do estudo, da prática ou do exercício. Podem ser orais,

escritos ou de realização (por meio da execução de um trabalho).

Estes testes podem assumir a forma escrita, oral e prática:

Orais - estas são utilizadas quando a necessidade é de recrutar pessoas cuja

função é trabalhar directamente com o público.

Escritas - são aplicados por escrito e as respostas são livres, estando os candidatos

à vontade para responder as perguntas propostas sobre um determinado assunto.

Práticos - visam avaliar o nível de conhecimento e habilidades dos candidatos, em

situações reais de trabalho ou meramente ensaios, isto é, são aplicados pela

execução de um trabalho ou tarefa, de forma uniforme e com tempo determinado.

Testes psicométricos

São medidas objectivas e padronizadas de amostras de comportamento.

Geralmente referem-se a: capacidades (habilidade actual da pessoa em

determinadas actividades ou comportamentos, adquirida a partir do desenvolvimento

de uma aptidão por meio do treinos ou da pratica); aptidões (potencialidade ou

predisposição da pessoa em aprender determinada habilidade ou comportamento,

sendo inata, portanto); interesses ou características de comportamento humano

envolvendo a determinação do quanto, isto é, da quantidade de presença daquelas

aptidões, interesses ou características de comportamento do candidato.

Baseam-se nas diferenças individuais, que podem ser físicas, intelectuais e de

personalidade, buscando analisar o que varia e quanto varia na aptidão do individuo

em relação ao conjunto de indivíduos tomando como padrão. A característica

principal é a comparação dos perfis individuais.

Page 26: Monografia   recrutamento e selecção como ferramenta de desenvolvimento institucional

23

Testes de personalidade

Visam analisar os diversos traços determinados pelo carácter (traços adquiridos), e

pelo temperamento (traços inatos). São genéricos quando revelam os traços gerais

da personalidade numa síntese global, sendo também chamados de

psicodiagnostico. São específicos quando avaliam determinados traços ou aspectos

da personalidade, como equilíbrio emocional, interesse, frustrações, ansiedade,

agressividade, nível motivacional, adaptabilidade ao tipo de função e de ambiente.

Técnicas de simulação

Consistem em dramatizar a situação com a qual a pessoa irá se adaptar quando

estiver trabalhando, bem como em provas situacionais, em que se observa o

individuo durante a execução de determinada tarefas, previamente seleccionadas.

Assim, a preparação, a competência, a actitude profissional e a ética das pessoas

envolvidas num processo selectivo é essencial, de forma que possuam uma auto

percepção e uma autocrítica muito desenvolvidas, a fim de que não se deixem

influenciar pelos seus valores pessoais., preconceitos, estereótipos, levando-as a

uma avaliação superficial, atrelada aos seus critérios pessoais, desconsiderando as

estratégias e os objectivos organizacionais. São citados a seguir alguns

preconceitos e estereótipos mais comuns:

a) Efeito halo: consiste em deixar que uma característica da pessoa encubra

todas as demais, influenciando a sua avaliação é o chamado julgamento a

primeira vista.

b) Predisposição pessoal: ocorre quando existe um preconceito contra certos

grupos específicos em relação a raça, religião, política, ou preferências por

certos tipos humanos.

c) Confiar na experiencia: pensar que a experiencia anterior é a melhor

garantia de habilidade.

d) Visão parcial: avaliar as características do indivíduo de modo isolado e não

no conjunto.

e) Apoiar-se no candidato médio para não incorrer no perigo dos extremos:

outro factor que indiscutivelmente, faz parte de qualquer processo de

interacção entre as pessoas é a antipatia, esta consiste no envolvimento

Page 27: Monografia   recrutamento e selecção como ferramenta de desenvolvimento institucional

24

naquilo que a outra pessoa experimenta ou vivencia, pode ser caracterizada

pela participação imediata nos sentimentos, nas emoções, nas impressões de

outrem. Este aspecto também pode interferir na avaliação do seleccionador.

No caso de haver um despreparo do seleccionador, poderá ocorrer a

manipulação por parte do candidato durante o processo selectivo. Cabe

ressaltar, também que o candidato poderá manipular as informações sobre si

mesmo ou comportar-se de forma diferente ao se sentir ameaçado.

Page 28: Monografia   recrutamento e selecção como ferramenta de desenvolvimento institucional

25

CAPITULO IV:

APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS

4.1. Historial

De acordo com ARAÚJO, MANUEL MENDES (2005:209), o nome da cidade deriva

do nome de um líder tradicional, M'phula ou Whampula. A cidade tem origem militar,

uma característica que ainda hoje se mantém. Uma expedição militar portuguesa,

chefiada pelo Major Neutel de Abreu acampou nas terras de Whampula a 7 de

Fevereiro de 1907, o que levou à construção do comando militar de Macuana. A

povoação foi criada em 6 de Dezembro de 1919 tendo-se tornado a sede da

Circunscrição Civil de Macuana em Junho de 1921. Nampula torna-se o Quartel-

General do exército português durante a guerra colonial, o qual, com a

independência nacional, passou a Academia Militar Samora Machel. A chegada do

caminho de ferro, a partir do Lumbo, contribuiu para o desenvolvimento da

povoação, que foi elevada a vila em 19 de Dezembro de 1934 e a cidade em 22 de

Agosto de 1956.

Localização e divisão administrativa da cidade de Nampula

Segundo a CDS-Zonas Urbanas: REA (2009), a Cidade de Nampula, capital

administrativa da província do mesmo nome, é o maior centro urbano da região

norte do país. Situa-se no centro da província de Nampula, entre 15º 01'35" e 15º

13'15" de latitude Sul e entre 39º 10' 00" e 39º 23' 28" de Longitude.

Ela está implantada numa area com cerca de 400 metros de altitude, que divide as

grandes bacias dos Rios Monapo e Meluli. A cidade planeada (“a Cidade de

Cimento”), com boa estrutura, ocupa a zona elevada. Está circundada por zonas

suburbanas de ocupação não planeada, desenvolvidas sobre o declive e

caracterizadas pela falta de controlo ambiental, elevadas densidades e o baixo nível

de infra-estruturas e serviços públicos. Fora desta zona, há uma área rural que

representa a maior parte da área de jurisdição municipal e a área municipal da

Cidade de Nampula estende-se numa superfície total de 404 km².

Page 29: Monografia   recrutamento e selecção como ferramenta de desenvolvimento institucional

26

Segundo dados do III Recenseamento Geral de População e Habitação indicam uma

população de cerca de 471.717 habitantes em 2007, o que significa uma taxa média

de crescimento populacional de 4.6% por ano e deste universo 264.348 corresponde

a população acima de 15 anos de idade, ou seja, jovens e adultos.

A área municipal é dividida em seis Postos Administrativos Urbanos que, por sua

vez são divididos em 18 bairros. O Posto Administrativo Central cobre a cidade de

cimento, com seis bairros pequenos. Fora disso, a divisão administrativa é de forma

radial e cada bairro estende-se do limite do Posto Administrativo Central até ao limite

com o Distrito de Nampula. Assim, cada um destes bairros tem uma parte com

características suburbanas e outra parte com características rurais.

Objectivos do CMCN

A CMCN tem como objectivos, garantir a implementação dos planos de

desenvolvimento definidos pelo governo para a área da Indústria e Comércio a nível

da Cidade de Nampula.

Funções

São funções da CMCN, assegurar a execução das actividades no âmbito da

implementação das políticas e estratégias industrial e comercial, assim como outras

actividades conexas.

Edifício frontal do Conselho Municipal da Cidade de Nampula

FONTE: autora

Page 30: Monografia   recrutamento e selecção como ferramenta de desenvolvimento institucional

27

4.2. DISCUSSÃO DOS RESULTADOS

Pretende-se apresentar, analisar e interpretar os dados recolhidos, para o efeito, os

dados são apresentados consoante os instrumentos de recolha de dados, que foram

usados: o Questionário e a entrevista.

Gráfico 01: Referente a existência do sector de recursos humanos no CMCN?

A questão, apresentada pretendia se saber sobre a existência do sector de

recursos humanos no CMCN, entre as alternativas (Sim, Não e indiferente), todos

os questionados correspondentes a 100%, foram unânimes em responder

positivamente sobre a existência de um sector ou pessoa responsável pelo processo

de recrutamento e selecção na empresa em estudo.

INDIFERENTE NAO

social

SIM

100

0

80

60

40

20

Fonte: Criação da autora com base nos dados da pesquisa

Page 31: Monografia   recrutamento e selecção como ferramenta de desenvolvimento institucional

28

Gráfico 02: Referente aos meios utilizados na divulgação das ofertas de

emprego

No que concerne aos meios utilizados na divulgação das ofertas de emprego,

facilmente se apercebe que a rádio e os jornais são os meios mais utilizados na

divulgação das ofertas de emprego, pois 99% dos inquiridos opinaram nesse

sentido, tal facto está em sintonia com a preocupação expressa por NABAIS &

ESPÍRITO SANTO (2004:57), de que a informação deve ser divulgada de maneira

efectiva entre todos os lugares onde existam potenciais candidatos.

Editais Jornais

social

Rádios

100

0

80

60

40

20

Fonte: Criação da autora com base nos dados da pesquisa

Page 32: Monografia   recrutamento e selecção como ferramenta de desenvolvimento institucional

29

Gráfico 03: Referente a realização do processo de recrutamento interno na

CMCN

A questão a cima transcrita foi formulada para verificar se a empresa tem por

critério o recrutamento interno, entre as alternativas (sim não e indiferente), a

pesquisa apontou que todos os servidores correspondentes a 100% responderam

que Sim, mas para este caso geralmente, são recrutados através de indicações do

quadro de colabores ou por convite dos gestores de cada departamento.

INDIFERENTE

NAO

social

SIM

100

0

80

60

40

20

Fonte: Criação da autora com base nos dados da pesquisa

Page 33: Monografia   recrutamento e selecção como ferramenta de desenvolvimento institucional

30

Gráfico 04: Referente a frequencia de ofertas de emprego

Quando se pretendia saber sobre a frequencia de ofertas de emprego, entre as

alternativas (Muito divulgadas, Pouco divulgadas, Não são divulgadas), os

resultados do gráfico apresentado, mostram de forma clara e inequívoca que a maior

parte dos respondentes, isto é, 80%, consideram que as ofertas de emprego na

CMCN são muito divulgadas,

Segundo NABAIS & SANTO (2004:57), a informação deve ser divulgada8 de

maneira efectiva entre todos os lugares onde existam potenciais candidatos, indo

além da publicidade obrigatória nos jornais e nos anúncios oficiais, assegurando que

não se perde nenhum candidato por falta de informação.

Não são divulgadas Pouco divulgadas Muito divulgadas

100

0

80

60

40

20

Fonte: Criação da autora com base nos dados da pesquisa

Page 34: Monografia   recrutamento e selecção como ferramenta de desenvolvimento institucional

31

Gráfico 05: Referente aos principais métodos e técnicas de selecção aplicados

no CMCN?

Fonte: Criação da autora com base nos dados da pesquisa

A fim de verificar os principais métodos e técnicas de selecção aplicados no

CMCN entre as alternativas (Análise curricular, Entrevistas, Testes, Outros), extraiu-

se um resultado satisfatório, em que 100% dos entrevistados consideram a análise

de currículo depois seguem-se outros procedimentos recomendáveis nessa política

tais como a entrevista de acordo com a natureza do serviço.

Neste sentido FAISSAL ET AL. (2010:20), recomendam que cada sector de gestão

aplique as técnicas que melhor se adaptem para a selecção.

Essa preferência pela entrevista encontra respaldo teórico em DESSLER (2003:87),

ao reconhecer o método como uma das técnicas mais utilizadas pelos

empregadores, justificando que mesmo sendo subjetiva e imprecisa, a entrevista

pessoal é a que mais influencia na seleção final de candidatos.

Indiferente Outros

Testes Entrevista Analise Curricular

100

0

80

60

40

20

Page 35: Monografia   recrutamento e selecção como ferramenta de desenvolvimento institucional

32

A entrevista é assim uma ferramenta gerencial indispensável para a selecção de um

funcionário, explicada em grande parte porque, por meio desse contacto prévio entre

o representante da empresa e o candidato, é possível aferir condições

absolutamente necessárias à aquisição como postura, lealdade nas informações,

habilidades comunicativa, auto-representação por meio da apresentação, auto-

estima e proposta resumida em termos de expectativa que o mesmo nutre acerca da

imagem da empresa, do cargo e da possível carreira dentro da organização.

Gráfico 06: Referente a Representação percentual do tempo de decisão?

Questionados sobre se levaram muito tempo a ter resposta da sua candidatura,

entre as alternativas (sim não e indiferente), a maioria representando 80% dos

funcionários inquiridos disseram que sim, enquanto os restantes 20% disseram que

não.

INDIFERENTE

NAO

social

SIM

100

0

80

60

40

20

Fonte: Criação da autora com base nos dados da pesquisa

Page 36: Monografia   recrutamento e selecção como ferramenta de desenvolvimento institucional

33

Gráfico 07: Referente ao tipo de recrutamento predominante no CMCN

Na questão que se pretendia saber Qual tipo de recrutamento é predominante no

CMCN, entre as alternativas (Interno, Externo e Misto), todos os questionados,

correspondentes a 100%, foram unânimes em responder que a empresa pratica o

recrutamento externo

De acordo com MARRAS (2000:190), o recrutamento externo traz vantagens para a

organização, como: oxigenação de ideias e diminuição de custo com qualificação.

Por outro lado, o não uso de recrutamento interno gera desestímulo nos

empregados, que não vêem a possibilidade de crescer na empresa.

MISTO

EXTERNO

social

INTERNO

100

0

80

60

40

20

Fonte: Criação da autora com base nos dados da pesquisa

Page 37: Monografia   recrutamento e selecção como ferramenta de desenvolvimento institucional

34

Gráfico 08: Referente aa transparencia dos critérios utilizados no recrutamento e

selecção de pessoal

Quando se pretendia saber a ransparencia dos critérios utilizados no recrutamento

e selecção de pessoal, entre as alternativas (Transparentes, Duvidosos, Indiferente),

todos os funcionários entrevistados, correspondentes a 100%, responderam

positivamente, justificando que os critérios são transparentes.

Segundo SOUSA & ALL, (2006:57), os critérios mais utilizados no recrutamento e

selecção de pessoal baseiam na formação profissional, habilitações literárias onde o

percurso escolar é altamente valorizado, competências técnicas independentemente

do local e da forma de aquisição, competências sociais e de relacionamento, etc.

É de salientar que a CMCN, privilegia mais a habilitação literária e formação

profissional, deixando para o segundo plano os restantes critérios, que seria muito

importante na valorização dos potenciais candidatos.

INDIFERENTE

DUVIDOSO

S

social

TRANSPA

RENTES

100

0

80

60

40

20

Fonte: Criação da autora com base nos dados da pesquisa

Page 38: Monografia   recrutamento e selecção como ferramenta de desenvolvimento institucional

35

Gráfico 09: Referente ao método, se permite identificar perfil dos candidatos?

No que diz respeito ao método usado se permite identificar perfil dos

candidatos, entre as alternativas (Sim, Não e indiferente), de acordo com o nosso

gráfico apresentado observa-se que os nossos interlocutores correspondentes a

100% do total da amostra, afirmaram que o método utilizado no processo de

recrutamento e selecção de pessoal permite identificar o perfil dos candidatos.

Segundo NABAIS & SANTO (2004: 50), antes de iniciar o processo de recrutamento

e selecção de pessoal, os serviços de recursos humanos devem certificar-se de qual

é o perfil pretendido para a função, de forma a estar perfeitamente sintonizado com

o que pretende o dirigente ou chefia de serviço e evitar erros de recrutamento que

vão dar origem a candidatos inviáveis, com sobre custos e perdas de tempos

inerentes.

Em relação à CMCN, faz-se uma análise detalhada do perfil dos candidatos para o

preenchimento da vaga existente, daí pode afirmar que o método utilizado para o

recrutamento e selecção de pessoal vai de encontro com a teoria desenvolvida pelo

Nabais & Santo.

INDIFERENTE

NAO

social

SIM

100

0

80

60

40

20

Fonte: Criação da autora com base nos dados da pesquisa

Page 39: Monografia   recrutamento e selecção como ferramenta de desenvolvimento institucional

36

Gráfico 10: Referente aos seleccionados se tem o perfil adequado á função

Questionados os inquiridos se os candidatos seleccionados tinham o perfil adequado

à função, atesta-se a partir das evidências colectadas no gráfico, que a maioria dos

funcionários abrangidos pela amostra 99% respondeu positivamente, e 1% dos

respondentes pronunciaram em sentido contrário, alegando não ter conhecimento

desse processo,

A partir desta análise, deve-se afirmar que na prática não se verifica a cem

porcentos a conjugação do perfil à função desempenhada nesta instituição.

INDIFERENTE

NAO

social

SIM

100

0

80

60

40

20

Fonte: Criação da autora com base nos dados da pesquisa

Page 40: Monografia   recrutamento e selecção como ferramenta de desenvolvimento institucional

37

Gráfico 11: Referente a Importância dos RH para os trabalhadores

Ao perguntar sobre a importância do Departamento dos Recursos Humanos para a

empresa entre as alternativas (Suma importância, importante e indiferente), a

maioria representando 63% realçaram que é de suma importância, enquanto 37% do

total inquirido dizem que é importante e que a inexistência no quadro orgânico de um

Serviço ou mesmo um Departamento de Recursos Humanos, dificulta a resolução

de muitas questões dentro da organização.

Indiferente

Importante

social

Suma Importancia

100

0

80

60

40

20

Fonte: Criação da autora com base nos dados da pesquisa

Page 41: Monografia   recrutamento e selecção como ferramenta de desenvolvimento institucional

38

Gráfico 12: Referente a importância do papel de recrutar e seleccionar

candidatos?

Questionando a importância do papel de recrutar e seleccionar candidatos entre as

alternativas (sim não e indiferente), destacou-se nos100 % dos entrevistados que é

de capital importância o processo de recrutamento, visto que o sucesso e

desenvolvimento da empresa depende dos seus recursos, em especial os humanos,

a selecção deve ser cuidadosa e criteriosa, isto é, os colaboradores devem ter pleno

conhecimento das suas tarefas, do negócio da empresa, devem ter espírito de

iniciativa para execução dos seus deveres, e se assim for, o ambiente social terá

todas as condições para ser saudável.

INDIFERENTE

NAO

social

SIM

100

0

80

60

40

20

Fonte: Criação da autora com base nos dados da pesquisa

Page 42: Monografia   recrutamento e selecção como ferramenta de desenvolvimento institucional

39

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