monitoramento de capital e solvÊncia - ans.gov.br · bancário iv (bancos de desenvolvimento) 4...

24
MONITORAMENTO DE CAPITAL E SOLVÊNCIA Agosto de 2013 Desig/Diseb

Upload: vodung

Post on 10-Dec-2018

214 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

MONITORAMENTO DE CAPITAL E SOLVÊNCIA

Agosto de 2013 Desig/Diseb

2

MERCADO SUPERVISIONADO

Desig/Diseb

R$ bilhões

Macrossegmento nº de IFs AtivoTotal %

Bancário I (recebem depósito à vista) 100 5.170,7 84,5%

Bancário II 33 110,1 1,8%

Bancário III (cooperativas) 1214 108,8 1,8%

Bancário IV (bancos de desenvolvimento) 4 693,2 11,3%

Não Bancário 268 36,9 0,6%

Total do Sistema Financeiro Nacional 1619 6.119,7 100%

Data: Março 2013

84,5%

1,8%

1,8% 11,3%

0,6% Bancário I (recebem depósito à vista)

Bancário II

Bancário III (cooperativas)

Bancário IV (bancos dedesenvolvimento)

Não Bancário

INSTITUIÇÕES SUPERVISIONADAS

3

CONJUNTURA

Desig/Diseb

55 72 80 95 110 127 159

202

274 320

402 445

490 479

8

-3

17 15 20 28 36 47 48 50 64 69 63 14,1

-100

0

100

200

300

400

500

600Evolução Patrimônio Líquido x LL

Patrimônio Líquido Lucro Líquido

0

10

20

30

40

50

60

0,0

0,5

1,0

1,5

2,0

2,5

3,0

ma

r/07

jul/07

no

v/0

7

ma

r/08

jul/08

no

v/0

8

ma

r/09

jul/09

no

v/0

9

ma

r/10

jul/10

no

v/1

0

ma

r/11

jul/11

no

v/1

1

ma

r/12

jul/12

no

v/1

2

ma

r/13

Tri

lhõ

es

Evolução Relação Crédito / PIB

Crédito Créd/PIB

%

4

BACEN - MISSÃO

Desig/Diseb

ASSEGURAR A ESTABILIDADE DO PODER DE

COMPRA DA MOEDA E UM

SISTEMA FINANCEIRO SÓLIDO E EFICIENTE

MISSÃO

5

BACEN - MISSÃO

Desig/Diseb

Agosto/2013

6

MONITORAMENTO SEGMENTO BANCÁRIO

Desig/Diseb

SUPERVISÃO BANCÁRIA:

• Off site – Desig – Departamento Monitoramento do Sistema Financeiro

• On Site (in loco) - Desup: Gerências Técnicas – Sede + 9 regionais

Liquidez Mercado Crédito Estrutura

Patrimonial

Operações

Atípicas

Riscos

Enfoque Sistêmico e Individual

Exposição Cambial

Exposição Taxa de Juros

Exposição Preços

Títulos

Câmbio

7

ATRIBUIÇÕES DESIG

Desig/Diseb

1. Realizar o monitoramento do SFN, com foco em sua

estabilidade, bem como de seus segmentos e do mercado

financeiro;

2. Avaliar a efetividade das normas prudenciais destinadas a

assegurar a estabilidade do SFN;

3. Manter o Diretor de Fiscalização adequadamente informado sobre

a situação do SFN e do mercado financeiro e sobre a efetividade

das normas prudenciais;

4. Gerir as informações coletadas, necessárias ao monitoramento

do SFN e dos mercados e à supervisão das instituições reguladas

pelo BC;

8

ATRIBUIÇÕES DESIG

Desig/Diseb

4. Propor ao Diretor de Fiscalização a emissão de normas sobre

coleta de informações para fins de monitoramento, bem como

editar aquelas da alçada do Desig;

5. Interagir com as demais entidades supervisoras do setor

financeiro , bem como com órgãos e entidades do setor público ou

privado, visando ao intercâmbio de informações para fins de

monitoramento do SFN; e

6. Sinalizar aos departamentos de supervisão as situações

apuradas no processo de monitoramento do SFN que

indiquem riscos relevantes, ocorrência de deficiência ou

distorção significativas ou indício de irregularidade

9

Instituição do Comitê de

Basileia (BCBS)

Acordo de Capitais de Basileia (Basileia I)

Res. 2.099 (limites mínimos de capital)

Emenda ao Acordo de

Capitais (risco de mercado)

BCBS: Princípios para uma efetiva Supervisão

Bancária

Revisão do Acordo de Capitais (Basileia II) – 3 Pilares

Res. 3.444 (PR) Res. 3.490 (PRE)

Circulares

Basileia III

1974 1988 1994 1996 1997 2004 2007 2013 2000

ACORDO DE BASILEIA

10

BASILEIA - MONITORAMENTO DE CAPITAL

Desig/Diseb

Pilar I – Requerimentos Mínimos de Capital (Institui requerimentos p/ Risco Operacional)

Pilar II – Revisão pela Supervisão Bancária - Governança

Pilar III - Disciplina de Mercado – Disclosure; Transparência

Basileia II – 3 Pilares

Limites Operacionais – Índice de Basileia > 11%

IB = Patrimônio Referência (PR)

(Patrimônio de Referencia Exigido (PRE) / 11%)

11

MONITORAMENTO DE CAPITAL

Desig/Diseb

• RES. 3.444/2007 – DEFINE O PATRIMÔNIO DE REFERÊNCIA

12

MONITORAMENTO DE CAPITAL

Desig/Diseb

PRE = PEPR + (PCAM + PJUR+ PCOM + PACS) + POPR

Risco de Crédito + (Risco de Mercado) + Risco Operacional

• RES. 3.490/2007 – APURAÇÃO DO PATRIMÔNIO DE REFERÊNCIA EXIGIDO (PRE)

RISCO DE CRÉDITO - Possibilidade de ocorrência de perdas associadas ao não cumprimento pelo tomador ou contraparte de suas respectivas obrigações financeiras nos termos pactuados, à desvalorização de contrato de crédito decorrente da deterioração na classificação de risco do tomador, à redução de ganhos ou remunerações, às vantagens concedidas na renegociação e aos custos de recuperação.

RISCO DE MERCADO - Possibilidade de ocorrência de perdas resultantes da flutuação nos valores de mercado de posições detidas por uma instituição financeira.

RISCO OPERACIONAL - Possibilidade de ocorrência de perdas resultantes de falha, deficiência ou inadequação de processos internos, pessoas e sistemas, ou de eventos externos.

PRINCIPAIS RISCOS INCORRIDOS

13

CAPITAL – SISTEMA BANCÁRIO

Desig/Disib

Gráfico da Evolução das Parcelas de Risco, Gráfico de Pizza com as Parcelas de RIsco

0

120

240

360

480

600

Dez2010

Jun2011

Dez Jun2012

Dez Mar2013

R$ bilhões

PR, PRE e Índice de Basileia

PR1 PR2 PRE Índice de Basiléia PL / Ativos

%

0

33

98

0

35

96

0

16

32

48

64

80

IB<11 11≤IB<15 IB≥15

Dezembro 2012 Março 2013

Distribuição de frequência para o Índice de Basileia

ponderado pelos ativos %

86,7%

5,4%

8,0%

Requerimento de Capital

Risco de Crédito Risco Operacional Risco de Mercado

14

ÍNDICE GERENCIAL DE CAPITAL

Desig/Diseb

CAPITAL TANGÍVEL (core capital) = Patrimônio Líquido - deduções

• Deduções de elementos patrimoniais que podem comprometer a qualidade do Capital

Regulatório em decorrência de baixa liquidez, difícil avaliação ou dependência de lucros

futuros para serem realizados.

• Procura examinar se o montante de capital efetivamente disponível como colchão de recursos, de fato

se mostra suficiente para proteger a instituição contra uma situação de insolvência, em situações de perdas

relevantes e não esperadas em seus ativos expostos a risco.

.

PLA CréditosTributários

Intangível DespesasAntecipadas

Diferido Outros IHCD CapitalTangível

0

246

429,0

145,1

39,8

13,8 1,7

52,7

40,2

Patrimônio Líquido x Capital Gerencial Sistema Bancário

15

MONITORAMENTO DE SOLVÊNCIA

Desig/Diseb

• Auxiliar na sinalização das entidades bancárias que requeiram atenção especial

por parte da supervisão

• Early Warning System

• Fornecer avaliação preliminar sobre o risco de solvência da entidade

• O Escore Final Quantitativo, portanto, pretende ser um número-síntese da

percepção sobre a situação de solvência da entidade bancária, onde:

• Escore “1” indica o mais baixo risco percebido de insolvência

• Escore “4” aponta para o mais elevado risco percebido de insolvência.

SISTEMA CLASSIFICAÇÃO INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS – RATING (escores)

16

SISTEMA DE CLASSIFICAÇÕES INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS

Desig/Diseb

CAMELS – Capital; Assets; Management; Liquidity; Sensitivitiy

• Supervisory Rating System developed in USA

CAER (4 componentes)

• Capital

• Ativos

• Exigibilidade/Liquidez

• Resultados

• A cada indicador é atribuida uma ponderação, de acordo com a sua relevância na composição

do Escore do Componente;

• o Escore do Componente é a média ponderada das notas dos indicadores; e

• o Escore Final é a média quadrática dos Escores dos Componentes (atribui maior peso aos

componentes que apresentam os piores escores).

17

MONITORAMENTO SOLVÊNCIA

Desig/Diseb

• Considera indicadores contábeis e híbridos, que incorporam

• Informações contábeis ajustadas por balanceamentos e reclassificações; e

• Informações dos monitoramentos extracontábeis de crédito, mercado e liquidez

(SCR + Câmaras de Liquidação)

• Não incorpora variáveis qualitativas

• Exemplos: possível suporte do controlador ou as especificidades do segmento de

atividade

• Precisa ser submetido a contínua avaliação de aderência

• Análises individuais de aderência, nos moldes do que é feito no processo de Rating.

BASES CONCEITUAIS

18

SISTEMA DE CLASSIFICAÇÕES INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS

Desig/Diseb

ADEQUAÇÃO DE CAPITAL

• Procura-se examinar se o montante de capital efetivamente disponível como

colchão de recursos próprios da entidade sob exame, de fato se mostra suficiente

para proteger a instituição contra uma situação de insolvência técnica, em

situações de perdas relevantes e não esperadas em seus ativos expostos a risco.

• Avaliação da evolução da base de capital

• Adequação de Capital sob ponto de vista regulamentar

• Avaliação da composição e qualidade do capital

• Análise do conceito de Suficiência de Capital (capital tangível – core capital)

19

MONITORAMENTO DE CAPITAL

Desig/Diseb

Risco

Capital

20

SISTEMA DE CLASSIFICAÇÕES INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS

Desig/Diseb

QUALIDADE DOS ATIVOS

• Objetiva-se avaliar a qualidade da base de ativos, e em que medida as perdas

potenciais nas exposições ativas foram adequadamente provisionadas e qual o

impacto que eventuais deficiências de provisão teriam sobre a base de capital.

• Ativos de Renda de Intermediação Financeira / Ativo Total

• Ajustes Necessários no Provisionamento / Patrimônio Líquido

21

SISTEMA DE CLASSIFICAÇÕES INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS

Desig/Diseb

EXIGIBILIDADES - LIQUIDEZ

• Avalia-se a capacidade da instituição:

• Em converter ativos em moeda corrente ou

• Em obter moeda corrente, ou então

• Em rolar ou emitir dívida de curto prazo

• ... a custo que não inviabilize suas perspectivas de continuidade, para cumprir suas

obrigações perante terceiros.

• Índice de Liquidez = Ativos Líquidos / Necessidade Estimada de Liquidez

• Avaliação Estrutura e Custo de Captações

:

• Análise dos dados de monitoramento extra contábil de Liquidez (Informações tempestivas das câmaras de liquidação)

22

SISTEMA DE CLASSIFICAÇÕES INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS

Desig/Diseb

RESULTADOS

• Avalia-se a quantidade e a qualidade dos resultados, verificando-se, ainda, a sua

capacidade de absorver o provisionamento das perdas prováveis e de contribuir

como fonte de financiamento do crescimento, por meio do acréscimo à base de

capital.

• ROE operacional = Lucro Líquido operacional / Patrimônio Líquido

• Índice de Eficiência = Despesas Adm.

Resultado de Intermediação Financeira + Receitas de Serviços

23

SISTEMA DE CLASSIFICAÇÕES INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS

Desig/Diseb

NOTA QUANTITATIVA

• EF 1 corresponde à menor probabilidade de insolvência percebida

• EF 4 corresponde à maior probabilidade de insolvência percebida

4

])/([ 2222 RLEACEF

NOTA QUALITATIVA CGR – Controle; Gestão; Riscos - Atribuído pela Supervisão Direta

ESCORE FINAL Nota Quantitativa + Nota Qualitativa

24 Desig/Diseb

Obrigado!

Henrique Lacerda [email protected]