monitor(a) bolsista(a); prof(a) orientador(a)/coordenador(a); · detectar a presença de lectina. a...

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UFPB – PRG _____________________________________________________________X ENCONTRO DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA SEPARAÇÃO PROTÉICA POR MEIO DE CROMATOGRAFIA DE AFINIDADE Alisson Guedes Campos (1) , Tatiane Santi Gadelha (3) , Carlos Alberto de Almeida Gadelha (4) . Centro de Ciências Exatas e da Natureza/Departamento de Biologia Molecular/MONITORIA RESUMO: Cromatografia de afinidade é uma técnica que utiliza propriedades físicoquímicas para separação dos componentes de uma mistura, a partir da distribuição destes em duas fases uma móvel e outra estacionária que se encontram em íntimo contato. Durante a passagem da fase móvel (extrato protéico) pela fase estacionária (sephadex G 50), os componentes da mistura são distribuídos de modo que deles são seletivamente retidos na fase estacionária (apresentam afinidade pela fase estacionária), enquanto outros migram de forma diferenciada. Para a separação de uma proteína em particular, é introduzida uma substância que se liga à fase estacionaria removendoa da coluna. Essa prática tem como objetivo separar um grupo de proteínas (as lectinas) de um extrato vegetal, baseandose na afinidade que elas têm por determinados monossacarídeos manose e glicose. As proteínas presentes na farinha de sementes de Canavalia marítima foram extraídas com uma solução de NaCl 0,15 M; 1:10 (m/v), sob agitação constante durante 4 horas à temperatura de 25 C. A solução será centrifugada a 5.000 x g por 20 minutos a 4 ºC. O sobrenadante (extrato protéico) será filtrado em papel de filtro. O extrato obtido foi aplicado em coluna de Sephadex G 50 (v= 10 mL) previamente equilibrada com solução de NaCl 0,15 M. A amostra aplicada foi deixada em contato por 30 min, a fim de permitir a interação com a coluna. Após remoção do material não retido com NaCl 0,15M, o material retido (lectina) será eluído com solução de glicose 0,1M, com coleta manual de 1 mL por fração e monitorada por atividade hemaglutinante a fim de detectar a presença de lectina. A cromatografia de afinidade tem se mostrado eficiente para separar proteínas com afinidade por carboidratos, tendo em vista que, o extrato de Canavalia marítima quando submetida a esse tipo de cromatografia apresentou um eluato retido com atividade hemaglutinante. Esta técnica se mostrou eficiente e de fácil compreensão no que diz respeito à interação composto ligante com a fase estacionaria, além do que pode facilmente ser apresentada em aulas práticas, tendo em vista que o processo de interação ligante ocorre em 30 minutos. Palavras Chave: Cromatografia; Separação Protéica. 5CCENDBMMT02.P __________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ (1) Monitor(a) Bolsista(a); (3) Prof(a) Orientador(a)/Coordenador(a); (4) Prof(a)Colaborador(a).

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UFPB – PRG _____________________________________________________________X ENCONTRO DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA

SEPARAÇÃO PROTÉICA POR MEIO DE CROMATOGRAFIA DE AFINIDADE Alisson Guedes Campos (1) , Tatiane Santi Gadelha (3) , Carlos Alberto de Almeida Gadelha (4) .

Centro de Ciências Exatas e da Natureza/Departamento de Biologia Molecular/MONITORIA

RESUMO: Cromatografia de afinidade é uma técnica que utiliza propriedades físico­químicas para separação dos componentes de uma mistura, a partir da distribuição destes em duas fases uma móvel e outra estacionária que se encontram em íntimo contato. Durante a passagem da fase móvel (extrato protéico) pela fase estacionária (sephadex G ­50), os componentes da mistura são distribuídos de modo que deles são seletivamente retidos na fase estacionária (apresentam afinidade pela fase estacionária), enquanto outros migram de forma diferenciada. Para a separação de uma proteína em particular, é introduzida uma substância que se liga à fase estacionaria removendo­a da coluna. Essa prática tem como objetivo separar um grupo de proteínas (as lectinas) de um extrato vegetal, baseando­se na afinidade que elas têm por determinados monossacarídeos manose e glicose. As proteínas presentes na farinha de sementes de Canavalia marítima foram extraídas com uma solução de NaCl 0,15 M; 1:10 (m/v), sob agitação constante durante 4 horas à temperatura de 25 C. A solução será centrifugada a 5.000 x g por 20 minutos a 4 ºC. O sobrenadante (extrato protéico) será filtrado em papel de filtro. O extrato obtido foi aplicado em coluna de Sephadex G 50 (v= 10 mL) previamente equilibrada com solução de NaCl 0,15 M. A amostra aplicada foi deixada em contato por 30 min, a fim de permitir a interação com a coluna. Após remoção do material não retido com NaCl 0,15M, o material retido (lectina) será eluído com solução de glicose 0,1M, com coleta manual de 1 mL por fração e monitorada por atividade hemaglutinante a fim de detectar a presença de lectina. A cromatografia de afinidade tem se mostrado eficiente para separar proteínas com afinidade por carboidratos, tendo em vista que, o extrato de Canavalia marítima quando submetida a esse tipo de cromatografia apresentou um eluato retido com atividade hemaglutinante. Esta técnica se mostrou eficiente e de fácil compreensão no que diz respeito à interação composto ligante com a fase estacionaria, além do que pode facilmente ser apresentada em aulas práticas, tendo em vista que o processo de interação ligante ocorre em 30 minutos.

Palavras Chave: Cromatografia; Separação Protéica.

5CCENDBMMT02.P

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(1) Monitor(a) Bolsista(a); (3) Prof(a) Orientador(a)/Coordenador(a); (4) Prof(a)Colaborador(a).