moléstias, lhes traziam; e, pondo as mãos sobre cada um...

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“Ao por do Sol, todos os que tinham enfermos, de diferentes moléstias, lhes traziam; e, pondo as mãos sobre cada um deles, os curava”. Lucas-4:40 “E Ele, estendendo a mão, tocou-lhe, dizendo: “Quero, sê limpo”. E logo a lepra desapareceu dele.” Lucas-5:15

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  • Ao por do Sol, todos os que tinham enfermos, de diferentes

    molstias, lhes traziam; e, pondo as mos sobre cada um deles, os

    curava. Lucas-4:40

    E Ele, estendendo a mo, tocou-lhe, dizendo: Quero, s limpo.

    E logo a lepra desapareceu dele. Lucas-5:15

  • Centro Esprita Humildade e Amor

    Departamento Doutrinrio

    2

    ndice

    1 O que o Passe?

    2 As curas efetuadas por Jesus

    3 Perisprito e fluido vital

    4 Centros de Fora

    5 Tipos de Passe e introduo s suas tcnicas

    6 Requisitos do Passista

    7 O que no necessrio na aplicao do Passe

    8 Perguntas mais freqentes

    9 Palavras finais

    Nosso servio variado e rigoroso. O departamento de

    trabalho, afeto nossa responsabilidade, aceita somente

    os cooperadores interessados na descoberta da

    felicidade de servir. Comprometemo-nos, mutuamente, a

    calar toda a espcie de reclamao. Ningum exige

    expresso nominal nas obras teis realizadas, e todos

    respondem por qualquer erro cometido. Achamo-nos,

    aqui, num curso de extino das velhas vaidades

    pessoais.

    Aniceto (pg. 18 do livro Os Mensageiros - Andr Luiz/Chico Xavier)

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    3

    1 O que o Passe?

    De acordo com Emmanuel, o passe uma transfuso de energias

    fisiopsquicas, um ato sublime de caridade crist, provocado pelo desejo

    ardente de ser til, onde algum oferece, de boa vontade, suas energias em

    benefcio do prximo. Temos aqui no CEHA, por prtica, a aplicao do passe

    magntico ao final das reunies pblicas. Ele no obrigatrio. Caso a

    pessoa esteja se sentindo bem, deve avisar ao passista, e ele no aplicar o

    passe. Esta terapia faz parte do conjunto de atividades desenvolvidas com o

    intuito de auxiliar a todos que se vem sob algum tipo de influncia

    espiritual. Esta energia boa vai, gradativamente, substituindo a energia

    ruim, resultando num bem estar que funciona como uma trgua. Esta trgua

    nos d tempo para nos reequilibrarmos, fsica e espiritualmente, saindo,

    assim, da sintonia com as vibraes perniciosas.

    Conforme Allan Kardec nos informa na nota referente pergunta 70

    de O Livro dos Espritos: O fluido vital se transmite de um indivduo a

    outro. Aquele que o tiver em maior poro pode d-lo a um que o tenha de

    menos e, em certos casos, prolongar a vida, prestes a extinguir-se.

    Dar passes no privilgio de ningum, e o tratamento atravs de

    passes visa a promover o reajustamento e o equilbrio interno e externo do

    doente. Existem pessoas que possuem maior fora magntica, e outras a

    possuem em menor quantidade. Kardec orienta (ver referncia anterior): A

    quantidade de fluido vital no absoluta em todos os seres orgnicos. Varia

    segundo as espcies e no constante, quer em cada indivduo, quer nos

    indivduos de uma espcie. Alguns h, que se acham, por assim dizer,

    saturados desse fluido, enquanto os outros o possuem em quantidade apenas

    suficiente. Da, para alguns, vida mais ativa, mais tenaz e, de certo modo,

    superabundante. A quantidade de fluido vital se esgota. Pode tornar-se

    insuficiente para a conservao da vida, se no for renovada pela absoro e

    assimilao das substncias que o contm.

    Nem por isso, os que possuem menos esto impossibilitados de

    doar. Todos, em gozo de sade, podero contribuir na cura dos enfermos.

    Allan Kardec, em A Gnese, captulo XIV, item 32 orienta: So

    extremamente variados os efeitos da ao fludica sobre os doentes, de

    acordo com as circunstncias. Algumas vezes lenta e reclama tratamento

    prolongado, como no magnetismo ordinrio; doutras vezes rpida, como

    uma corrente eltrica. H pessoas dotadas de tal poder, que operam curas

    instantneas nalguns doentes, por meio apenas da imposio das mos, ou,

    at, exclusivamente por ato da vontade Entre os dois plos extremos dessa

    faculdade, h infinitos matizes. Todas as curas desse gnero so variedades

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    4

    do magnetismo e s diferem pela intensidade e pela rapidez da ao. O

    princpio sempre o mesmo: o fluido, a desempenhar o papel de agente

    teraputico e cujo efeito se acha subordinado sua qualidade e a

    circunstncias especiais.

    O passe no uma criao esprita, foi aplicado pelo Mestre

    Jesus e por inmeros magnetizadores e homeopatas, hoje utilizado em

    diversas seitas religiosas, e at em Parapsicologia.

    Abaixo, transcrevemos bela pgina de Emmanuel, extrada do livro

    Caminho, Verdade e Vida, psicografado por Chico Xavier, intitulada Passes.

    Jesus impunha as mos nos enfermos, transmitindo-lhes os bens

    da Sade. Seu Amoroso poder conhecia os menores desequilbrios da

    Natureza e os recursos para restaurar a harmonia indispensvel.

    Nenhum ato do Divino Mestre destitudo de significao.

    Reconhecendo essa verdade, os apstolos passaram a impor as mos

    fraternas em nome do Senhor e tornavam-se instrumentos da Divina

    Misericrdia.

    Atualmente, no Cristianismo redivivo, temos, de novo, o movimento

    socorrista do Plano Invisvel, atravs da imposio de mos. Os passes, como

    transfuses de foras psquicas, em que preciosas energias espirituais

    fluem dos mensageiros do Cristo para os doadores e beneficirios,

    representam a continuidade do esforo do Mestre para atenuar os

    sofrimentos do mundo.

    Seria audcia por parte dos discpulos novos a expectativa de

    resultados to sublimes quanto os obtidos por Jesus junto aos paralticos,

    perturbados e agonizantes.

    O Mestre sabe, enquanto ns outros estamos aprendendo a

    conhecer. necessrio, contudo, no desprezar-lhe a lio, continuando, por

    nossa vez, a obra de amor, atravs das mos fraternas.

    Onde exista sincera atitude mental do Bem, pode estender-se o

    servio providencial de Jesus.

    No importa a frmula exterior. Cumpre-nos reconhecer que o

    Bem pode e deve ser ministrado em Seu nome.

    Diante de todo o anteriormente exposto, pode-se dizer do poder

    fludico, que ele depende:

    1) Da quantidade de fluido que cada um possui;

    2) Da natureza intrnseca do fluido de cada indivduo;

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    5

    3) Do grau de energia da fora impulsiva.

    Ou seja, nosso passe ser to melhor quanto mais desenvolvermos os

    trs aspectos: quantidade, qualidade e vontade.

    E Curar depende, segundo Allan Kardec, dos seguintes aspectos:

    Confiana em Deus

    Pureza dos sentimentos

    Desinteresse

    Benevolncia

    Desejo ardente de aliviar a dor

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    6

    2 As curas efetuadas por Jesus

    Jesus, o Mdium Incomparvel, utilizou diversos recursos como

    meio de cura, na Sua Misso de Amor, nos abrindo um vasto campo de

    estudo e pesquisa sobre o poder magntico.

    Com a Sua Vontade Poderosa e Grande Elevao Espiritual,

    sabia e podia manipular e dirigir os fluidos necessrios sade dos

    enfermos, reabilitando-os por um processo de fixar energias nos pontos

    certos, e, na maioria dos casos, impondo a Sua mo, como nos relatam os

    evangelizadores em inmeros casos do Evangelho.

    Allan Kardec, na Gnese, captulo 14, item 32, orienta: muito

    comum a faculdade de curar pela influncia fludica, e pode desenvolver-se

    por meio do exerccio; mas, a de curar instantaneamente, pela imposio das

    mos, essa mais rara e o seu grau mximo se deve considerar excepcional.

    No entanto, em pocas diversas e no seio de quase todos os povos, surgiram

    indivduos que a possuam em grau eminente. Nestes ltimos tempos,

    apareceram muitos exemplos notveis, cuja autenticidade no sofre

    contestao. Uma vez que as curas desse gnero assentam num princpio

    natural e que o poder de oper-las no constitui privilgio, o que se segue

    que elas no se operam fora da Natureza e que s so miraculosas na

    aparncia.

    Muitos recursos foram usados pelo Mestre Jesus, segundo as

    mesmas narraes evanglicas, nos mostrando que o Magnetismo ou Fluido

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    7

    Vital, foras naturais do mundo fsico, podem ser movimentadas em favor

    das criaturas necessitadas.

    Utilizou a saliva e lodo na cura do cego de Betsada; pelo seu olhar,

    envolvido em grande potencial magntico, curou o homem de mo ressequida;

    atravs de Sua Fora Moral, obteve curas de obsesses; e, finalmente

    atravs de Suas Vestes, imantadas pelo Seu Magnetismo, saa poder que

    curava, conforme nos relata Lucas no captulo 6, versculo 19.

    Para a Humanidade deixou sublimes e profundos ensinamentos,

    citando o Curar enfermos, ressuscitar mortos, limpar os leprosos e

    expelir os demnios, e, sobretudo, que dssemos de graa o que de graa

    recebemos, nesse grande laboratrio da Natureza.

    Diante dessa ordem de Jesus, resta-nos, como Seus discpulos que

    desejamos ser, exercitar e usar nossas possibilidades, executando e

    esforando-nos para que tudo seja feito com a maior boa vontade, disciplina

    e, sobretudo RESPONSABILIDADE, a fim que haja harmonia e

    engrandecimento do nosso trabalho.

    Kardec analisa uma srie destas curas no captulo XV, itens 10 a

    28, do livro A Gnese.

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    3 Perisprito e fluido vital

    Em O Livro dos Espritos, Allan Kardec busca, atravs da orientao

    dos Espritos, organizar um modelo que nos permita entender a encarnao

    em corpos humanos.

    Extramos, ento, algumas perguntas e respostas que resumem este modelo.

    134. Que a alma?

    Um Esprito encarnado.

    a) - Que era a alma antes de se unir ao corpo?

    Esprito.

    b) - As almas e os Espritos so, portanto, idnticos, a mesma coisa?

    Sim, as almas no so seno os Espritos. Antes de se unir ao corpo, a alma

    um dos seres inteligentes que povoam o mundo invisvel, os quais

    temporariamente revestem um invlucro carnal para se purificarem e

    esclarecerem.

    135. H no homem alguma outra coisa alm da alma e do corpo?

    H o lao que liga a alma ao corpo.

    a) - De que natureza esse lao?

    Semimaterial, isto , de natureza intermdia entre o Esprito e o corpo.

    preciso que seja assim para que os dois se possam comunicar um com o

    outro. Por meio desse lao que o Esprito atua sobre a matria e

    reciprocamente.

    O homem , portanto, formado de trs partes essenciais:

    1 - o corpo ou ser material, anlogo ao dos animais e animado pelo mesmo

    princpio vital;

    2 - a alma, Esprito encarnado que tem no corpo a sua habitao;

    3 - o princpio intermedirio, ou perisprito, substncia semimaterial que

    serve de primeiro envoltrio ao Esprito e liga a alma ao corpo. Tais, num

    fruto, o grmen, o perisperma e a casca.

    136. A alma independe do princpio vital?

    O corpo no mais do que envoltrio, repetimo-lo constantemente.

    a) - Pode o corpo existir sem a alma?

    Pode; entretanto, desde que cessa a vida do corpo, a alma o abandona.

    Antes do nascimento, ainda no h unio definitiva entre a alma e o corpo;

    enquanto que, depois dessa unio se haver estabelecido, a morte do corpo

    rompe os laos que o prendem alma e esta o abandona. A vida orgnica

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    pode animar um corpo sem alma, mas a alma no pode habitar um corpo

    privado de vida orgnica.

    Com relao ao fluido vital, Kardec orienta:

    - Os seres haurem na fonte universal o princpio da vida e da atividade, o

    absorvem e assimilam, para novamente restiturem a essa fonte, quando

    deixarem de existir;

    - Os rgos se impregnam, por assim dizer, desse fluido vital e esse fluido

    d a todas as partes do organismo uma atividade que as pe em comunicao

    entre si, nos casos de certas leses, e normaliza as funes

    momentaneamente perturbadas. Mas, quando os elementos essenciais ao

    funcionamento dos rgos esto destrudos, ou muito profundamente

    alterados, o fluido vital se torna impotente para lhes transmitir o

    movimento da vida, e o ser morre;

    - A quantidade de fluido vital no absoluta em todos os seres orgnicos.

    Varia segundo as espcies e no constante, quer em cada indivduo, quer

    nos indivduos de uma espcie. Alguns h, que se acham, por assim dizer

    saturados desse fluido, enquanto os outros o possuem em quantidade apenas

    suficiente. Da, para alguns, vida mais ativa, mais tenaz e, de certo modo,

    superabundante;

    - A quantidade de fluido vital se esgota. Pode tornar-se insuficiente para a

    conservao da vida, se no for renovada pela absoro e assimilao das

    substncias que o contm;

    - O fluido vital se transmite de um indivduo a outro. Aquele que o tiver em

    maior poro pode d-lo a um que o tenha de menos e, em certos casos,

    prolongar a vida prestes a extinguir-se.

    Com relao ao Perisprito:

    - Envolve o Esprito uma substncia, vaporosa para os teus olhos, mas ainda

    bastante grosseira para ns; assaz vaporosa, entretanto, para poder elevar-

    se na atmosfera e transportar-se aonde queira;

    - Serve de envoltrio ao Esprito propriamente dito;

    - Retirado do fluido universal de cada globo, razo por que no idntico em

    todos os mundos. Passando de um mundo a outro, o Esprito muda de

    envoltrio, como mudais de roupa.

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    4 Centros de Fora

    Os Plexos tm no perisprito os seus correspondentes com as

    mesmas denominaes, so chamados CHAKRAS ou CENTROS DE FORA.

    Assim, temos no corpo somtico os Plexos, e os Centros de Fora no

    perisprito.

    Andr Luiz no captulo 2 do livro Evoluo em Dois Mundos afirma:

    ... Identificamos o centro coronrio, instalado na regio central do crebro,

    sede da mente, centro que assimila os estmulos do Plano Superior e orienta

    a forma, o movimento, a estabilidade, o metabolismo orgnico e a vida

    consciencial da alma encarnada ou desencarnada, nas cintas de aprendizado

    que lhe corresponde no abrigo planetrio. O centro coronrio supervisiona,

    ainda, os outros centros vitais que lhe obedecem ao impulso, procedente do

    Esprito, assim como as peas secundrias de uma usina respondem ao

    comando da pea-motor de que se serve o tirocnio do homem para

    concaten-las e dirigi-las.

    Destes centros secundrios, entrelaados ao psicossoma, e,

    consequentemente, no corpo fsico, por redes plexiformes, destacamos o

    centro cerebral contguo ao coronrio, com influncia decisiva sobre os

    demais, governando o corte enceflico na sustentao dos sentidos,

    marcando a atividade das glndulas endcrinas e administrando o sistema

    nervoso, em toda a sua organizao, coordenao, atividade e mecanismo,

    desde os neurnios sensitivos at as clulas efetoras; o centro larngeo,

    controlando notadamente a respirao e a fonao; o centro cardaco,

    dirigindo a emotividade e a circulao das foras de base; o centro

    esplnico, determinando todas as atividades em que se exprime o sistema

    heptico, dentro das variaes de meio e volume sanguneo; o centro

    gstrico, responsabilizando-se pela digesto e absoro dos alimentos

    densos ou menos densos que, de qualquer modo, representam os

    concentrados fludicos penetrando-nos a organizao, e o centro gensico,

    guiando a modelagem de novas formas entre os homens ou o

    estabelecimento de estmulos criadores, com vistas ao trabalho,

    associao e realizao entre almas.

    Resumidamente:

    a) Coronrio Ponto de ligao com o mundo espiritual.

    b) Frontal ou cerebral Administra o sistema nervoso.

    c) Larngeo Controle da respirao e fonao.

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    11

    d) Cardaco Dirige a emotividade.

    e) Solar Responsvel pela digesto e absoro dos alimentos.

    f) Esplnico Determina atividade do sistema hemtico.

    g) Bsico Gensico Agem sobre o sexo, regulando suas funes.

    PLEXOS E CENTROS DE FORAS

    SOLAR

    GSTRICO

    BSICO

    GENSICO

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    12

    5 Tipos de Passe e introduo s suas tcnicas

    Allan Kardec em a Gnese (cap. XIV, n 33), refere-se a trs tipos

    de passe.

    1) pelo prprio fluido do magnetizador; o magnetismo propriamente dito,

    ou magnetismo humano, cuja ao se acha adstrita fora e, sobretudo,

    qualidade do fluido;

    2) pelo fluido dos Espritos, atuando diretamente e sem intermedirio

    sobre um encarnado, seja para o curar ou acalmar um sofrimento, seja para

    provocar o sono sonamblico espontneo, seja para exercer sobre o

    indivduo uma influncia fsica ou moral qualquer. o magnetismo espiritual,

    cuja qualidade est na razo direta das qualidades do Esprito;

    3) pelos fluidos que os Espritos derramam sobre o magnetizador, que

    serve de veculo para esse derramamento. o magnetismo misto, semi-

    espiritual, ou, se o preferirem, humano-espiritual. Combinado com o fluido

    humano, o fluido espiritual lhe imprime qualidades de que ele carece. Em tais

    circunstncias, o concurso dos Espritos amide espontneo, porm, as

    mais das vezes, provocado por um apelo do magnetizador.

    Resumidamente (Passes segundo Allan Kardec)

    I Magntico :

    A ao curativa devida fora e qualidade do fluido do mdium

    passista. Nas crianas, ser aplicado o passe magntico, sem acionar os

    Plexos Gensicos Bsicos.

    II Espiritual :

    Ministrado diretamente pelos espritos, que atuam sobre o

    encarnado, utilizando uma sintonia espiritual, manipulando os recursos da

    natureza ou da energia de um mdium curador (na casa do doente, ou do

    amigo, ou outra pessoa onde encontram campo propcio).

    III Humano-Espiritual :

    Pelo qual os espritos combinam os seus fluidos com os dos

    mdiuns passistas. Isto se d num trabalho disciplinado e prolongado,

    atravs da harmonizao do grupo.

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    13

    6 Requisitos do Passista

    De modo a ilustrar a questo dos requisitos necessrios para um

    bom desenvolvimento da atividade do Passe, sero extrados trechos de

    obras do Esprito Andr Luiz.

    No captulo 19 do livro Missionrios da Luz, encontramos o

    seguinte dilogo entre o Mentor Alexandre e Andr Luiz, num Centro

    Esprita:

    - Esses trabalhadores interroguei apresentam requisitos especiais?

    - Sim explicou o mentor amigo , na execuo da tarefa que lhes est

    subordinada, no basta a boa vontade, como acontece em outros setores de

    nossa atuao. Precisam revelar determinadas qualidades de ordem superior

    e certos conhecimentos especializados. O Servidor do Bem, mesmo

    desencarnado, no pode satisfazer em semelhante servio, se ainda no

    conseguiu manter um padro superior de elevao mental contnua, condio

    indispensvel exteriorizao das faculdades radiantes. O missionrio do

    auxlio magntico, na Crosta ou aqui em nossa esfera, necessita ter grande

    domnio sobre si mesmo, espontneo equilbrio de sentimentos, acendrado

    amor aos semelhantes, alta compreenso da vida, f vigorosa e profunda

    confiana no Poder Divino.

    Destacamos deste trecho os seguintes pontos considerados

    importantes requisitos para a tarefa:

    1) Elevao Mental

    2) Domnio Sobre si Mesmo

    3) Equilbrio de Sentimentos

    4) Amor aos Semelhantes

    5) Compreenso da Vida

    6) F Vigorosa

    Na sequncia do texto, temos:

    Antes de tudo necessrio equilibrar o campo das emoes. No

    possvel fornecer foras construtivas a algum, ainda mesmo na condio de

    instrumento til, se fazemos sistemtico desperdcio das irradiaes vitais.

    Um sistema nervoso esgotado, oprimido, um canal que no responde pelas

    interrupes havidas. A mgoa excessiva, a paixo desvairada, a inquietude

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    14

    obsidente, constituem barreiras que impedem a passagem das energias

    auxiliadoras.

    preciso examinar tambm as necessidades fisiolgicas, a par dos

    requisitos de ordem psquica. A fiscalizao dos elementos destinados aos

    armazns celulares indispensvel por parte do prprio interessado em

    atender as tarefas do bem. O excesso de alimentao produz odores

    ftidos, atravs dos poros, bem como das sadas dos pulmes e do

    estmago, prejudicando as atividades radiantes, porquanto provoca

    dejees anormais e desarmonias de vulto no aparelho gastrintestinal,

    interessando a intimidade das clulas. O lcool e outras substncias

    txicas operam distrbios nos centros nervosos, modificando certas

    funes psquicas e anulando os melhores esforos na transmisso de

    elementos regeneradores e salutares.

    7) Cuidados com a Alimentao

    8) Abstinncia de lcool e Txicos

    Na captulo 17 do livro Nos Domnios da Mediunidade, encontramos

    o seguinte dilogo entre o Mentor ulus e Andr Luiz:

    Atravessamos a porta e fomos defrontados por ambiente balsmico

    e luminoso. Um cavalheiro maduro e uma senhora respeitvel recolhiam

    apontamentos em pequeno livro de notas, ladeados por entidades

    evidentemente vinculadas ao servio de cura.

    Indicando os dois mdiuns, o Assistente informou:

    - So os nossos irmos Clara e Henrique, em tarefa de assistncia,

    orientados pelos amigos que os dirigem.

    - Como compreender a atmosfera radiante em que nos banhamos? Aventurou

    Hilrio curioso.

    - Nesta sala explicou ulus, amigavelmente se renem sublimadas

    emanaes mentais da maioria de quantos se valem do socorro magntico,

    tomados de amor e confiana. Aqui possumos uma espcie de altar interior,

    formado pelos pensamentos, preces e aspiraes de quantos nos procuram

    trazendo o melhor de si mesmos.

    No dispnhamos, todavia, de muito tempo para a conversao isolada.

    Clara e Henrique, agora em prece, nimbavam-se de luz.

    Dizer-se-ia estavam quase desligados do corpo denso, porque se

    mostravam espiritualmente mais livres, em pleno contato com os

    benfeitores presentes, embora por si mesmos no o pudessem avaliar.

    Calmos e seguros, pareciam haurir foras revigorantes na intimidade de

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    15

    suas almas. Guardavam a idia de que a orao lhes mantinha o esprito em

    comunicao com invisvel e profundo manancial de energia silenciosa.

    9) Prece

    Num ponto mais adiante do texto, Andr Luiz continua:

    - Preparam-se nossos amigos, frente do trabalho, com o auxlio da prece?

    - Sem dvida. A orao prodigioso banho de foras, tal a vigorosa

    corrente mental que atrai. Por ela, Clara e Henrique expulsam do prprio

    mundo interior os sombrios remanescentes da atividade comum que trazem

    no crculo dirio de luta e sorvem do nosso plano as substncias renovadoras

    de que se repletam, a fim de conseguirem operar com eficincia a favor do

    prximo. Desse modo, ajudam, e acabam por ser firmemente ajudados.

    - Isso significa que no precisam recear a exausto...

    - De modo algum. Tanto quanto ns, no comparecem aqui com a pretenso

    de serem os senhores do benefcio, mas sim na condio de beneficirios

    que recebem para dar. A orao, com o reconhecimento de nossa desvalia,

    coloca-nos na posio de simples elos de uma cadeia de socorro, cuja

    orientao reside no Alto. Somos ns aqui, neste recinto consagrado

    misso evanglica, sob a inspirao de Jesus, algo semelhante singela

    tomada eltrica, dando passagem fora que no nos pertence e que servir

    na produo de energia e luz.

    Num outro ponto do mesmo captulo:

    - Quer dizer que, numa casa como esta, h colaboradores espirituais

    devidamente fichados, assim como ocorre a mdicos e enfermeiros num

    hospital terrestre comum?

    - Perfeitamente. Tanto entre os homens como entre ns, que ainda nos

    achamos longe da perfeio espiritual, o xito do trabalho reclama

    experincia, horrio, segurana e responsabilidade do servidor fiel aos

    compromissos assumidos. A Lei no pode menosprezar as linhas da lgica.

    - E os mdiuns? So invariavelmente os mesmos?

    - Sim, contudo, em casos de impedimento justo, podem ser substitudos,

    embora nessas circunstncias se verifiquem, inevitavelmente, pequenos

    prejuzos resultantes de natural desajuste.

    10) Experincia

    11) Horrio

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    16

    12) Segurana

    13) Responsabilidade

    No captulo 44 do livro Os Mensageiros, encontramos o seguinte

    dilogo:

    A paisagem do sofrimento, desdobrada aos nossos olhos, lembrava-

    me o ambiente das Cmaras de Retificao. Entendeu-se Aniceto com

    Isidoro e falou, resoluto:

    - Mos obra! Distribuamos alguns passes de reconforto!

    - Mas objetei estarei preparado para trabalho dessa natureza?

    - Por que no? indagou o instrutor em voz firme toda competncia e

    especializao no mundo, nos setores de servio, constituem o

    desenvolvimento da boa vontade. Bastam o sincero propsito de cooperao

    e a noo de responsabilidade para que sejamos iniciados, com xito, em

    qualquer trabalho novo.

    Retornando ao captulo 19 do livro Missionrios da Luz:

    - Os amigos encarnados perguntei de modo geral, poderiam colaborar em

    semelhantes atividades de auxlio magntico?

    - Todos, com maior ou menor intensidade, podero prestar concurso

    fraternal nesse sentido respondeu o orientador porquanto, revelada a

    disposio fiel de cooperar a servio do prximo, por esse ou aquele

    trabalhador, as autoridades de nosso meio designam entidades sbias e

    benevolentes que orientam, indiretamente, o nefito, utilizando-lhe a boa

    vontade e enriquecendo-lhe o prprio valor. So muito raros, porm, os

    companheiros que demonstram a vocao de servir espontaneamente.

    Muitos, no obstante bondosos e sinceros nas suas convices, aguardam a

    mediunidade curadora, como se ela fosse um acontecimento miraculoso em

    suas vidas e no um servio do bem, que pede do candidato o esforo

    laborioso do comeo. Claro que, referindo-nos aos irmos encarnados, no

    podemos exigir a cooperao de ningum, no setor de nossos trabalhos

    normais; entretanto, se algum deles vm ao nosso encontro, solicitando

    admisso s tarefas de auxlio, logicamente receber nossa melhor

    orientao, no campo da espiritualidade.

    - Ainda mesmo que o operrio humano revele valores muito reduzidos, pode

    ser mobilizado? Interroguei, curioso.

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    17

    - Perfeitamente aduziu Alexandre, atencioso desde que o interesse dele

    nas aquisies sagradas do bem seja mantido acima de qualquer preocupao

    transitria, deve esperar incessante progresso das faculdades radiantes,

    no s pelo prprio esforo, seno tambm pelo concurso de Mais Alto, de

    que se faz merecedor.

    14) Boa Vontade

    Mais adiante, no captulo 44 do livro Mensageiros j citado:

    - Vejo! Vejo! exclamou, entre o assombro e a alegria grande Deus!

    Grande Deus! E ajoelhando-se, em um movimento instintivo para render

    graas, dirigia-me palavra, comovidamente:

    - Quem sois vs, emissrio do bem?

    Dominava-me profunda emoo, que no conseguia sofrear. Confundia-

    me a bondade do Eterno. Quem era eu para curar algum? Mas a alegria

    daquela entidade, libertada das trevas, afirmava a ocorrncia, na qual no

    queria acreditar. A luz daquela ddiva como que mostrava mais fortemente

    o fundo escuro de minhas imperfeies individuais e o pranto inundou-me as

    faces, sem que pudesse ret-lo nos recnditos mananciais do corao.

    Enquanto a enfermeira espiritual se desfazia em lgrimas de louvor, tambm

    eu me absorvia numa onda de pensamentos novos. O acontecimento

    surpreendia-me. Desejava socorrer o doente prximo e, contudo, estava

    enlaado em singular deslumbramento ntimo. Aniceto, porm, aproximou-se

    delicadamente e falou em voz baixa:

    - Andr, a excessiva contemplao dos resultados pode prejudicar o

    trabalhador. Em ocasies como esta, a vaidade costuma acordar dentro de

    ns, fazendo-nos esquecer o Senhor. No olvides que todo o bem procede

    DEle, que a luz de nossos coraes. Somos seus instrumentos nas tarefas

    de amor. O servo fiel no aquele que se inquieta pelos resultados, nem o

    que permanece enlevado na contemplao deles, mas justamente o que

    cumpre a vontade divina do Senhor e passa adiante.

    Aquelas palavras no poderiam ser mais significativas. O generoso

    mentor voltou ao servio a que se entregara junto de outros irmos, e,

    valendo-me do amoroso aviso, dirigi-me reconhecida senhora, acentuando:

    - Minha amiga, agradea a Jesus e no a mim, que sou apenas obscuro

    servidor. Quanto ao mais, no se impressione em demasia com a viso dos

    aspectos exteriores, volte o poder visual para dentro de si mesma, para que

    possa consagrar ao Senhor da Vida os sublimes dons da viso.

    Encontramos ainda no do mesmo captulo:

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    18

    - As atividades de assistncias exclamou Aniceto, cuidadoso se

    processam conforme se observam aqui. Alguns se sentem curados, outros

    acusam melhoras, e a maioria parece continuar impermevel ao servio de

    auxlio. O que nos deve interessar, todavia, a semeadura do bem. A

    germinao, o desenvolvimento, a flor e o fruto pertencem ao Senhor.

    15) Humildade

    16) Contentamento com o servir

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    19

    7 O que no necessrio na aplicao do Passe

    Ainda existe muito desconhecimento com relao ao Passe. Uma srie

    de erros so cometidos, tornando esta atividade, to simples na sua

    essncia, um processo complexo com inmeras inseres trazidas de

    diversas escolas religiosas e prticas pags. No Passe, no se faz

    necessrio:

    Gesticulao violenta: atitude completamente desnecessria que ainda gera

    risco de acidentes, em nada interferindo na doao energtica.

    Respirao ofegante: somente nosso desconhecimento nos leva a assumir

    atitudes como essa, que s servem para desacreditar o nosso trabalho.

    Estalar dedos: trata-se, apenas, de um hbito trazido de algumas seitas que

    acreditam que, desta forma, se desfazem dos fluidos negativos. Imagine se

    todos estalassem o dedo, atrapalhando a concentrao dos trabalhadores e

    da assistncia em geral.

    Incorporar: mais disciplinados que ns encarnados, so os Mentores do

    trabalho, portanto, nenhum Mentor interferiria na sistemtica adotada pela

    Casa, encontrando outras formas de orientar a pessoa.

    Orar alto: imagine se todos decidissem orar ao mesmo tempo em voz alta.

    Teramos um ensurdecedor zum-zum-zum no Salo.

    Tocar a pessoa: o processo de doao energtica, no havendo

    necessidade de qualquer contato fsico.

    Inclumos, abaixo, uma estria jocosa para ilustrar estas aes:

    O passista falante

    Alice era o que podemos chamar, a passista dedicada. Tinha

    verdadeira adorao pela atividade do passe. Desde que comeou a

    frequentar a Instituio, seu sonho fora se tornar passista da Casa.

    Participou dos cursos, mostrou-se interessada, e foi aceita como parte da

    equipe.

    Ela havia aprendido, no curso, que muitas pessoas adquiriam

    determinados cacoetes desnecessrios, e resolveu zelar desde o incio de

    suas atividades para no incorrer em erro algum. Passou a observar as

    pessoas, com o intuito de aprender, e evitar erros, e no, conforme

    justificava, para comentar com os outros o que recolhia de informao.

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    20

    Comeou, ento, a preparar uma listagem das incoerncias que via,

    catalogando cada tipo de passista de acordo com uma classificao toda sua.

    Certo dia, estava na Sala de Passe, ouvindo a palestra, quando uma

    amiga sua, companheira no trabalho do passe, sentou-se ao seu lado.

    Comearam a conversar, apesar da palestra estar se desenvolvendo, e Alice

    comeou a se empolgar, listando para a amiga, os diversos tipos de passista

    que j havia registrado:

    Passista aconselhador: aquele que insiste em dar conselhos para as pessoas

    no prprio auditrio, durante o passe ou aps. Interrompe a atividade, ou

    marca para depois uma conversa de esclarecimento. Este tipo parente do

    passista intuitivo.

    Passista intuitivo: aquele que, durante a aplicao do passe, recebe

    orientaes acerca do problema da pessoa, indicando determinados

    cuidados. Em alguns casos, o procedimento do passista discreto. H

    outros, os passistas mais intuitivos, que chegam a assumir atitudes

    esdrxulas como, por exemplo: se abaixar at o cho para aplicar o passe no

    p do doente, por diagnosticar ali o transtorno energtico.

    Passista farmacutico: aquele que, apesar das orientaes contrrias,

    insiste em recomendar algum tipo de medicamento, um chazinho, um cloreto

    de clcio ou magnsio, uma barbatana de tubaro...

    Passista ginasta: aquele que d uma verdadeira aula de ginstica aerbica.

    Ele se balana, gesticula violentamente, agita-se. Nos dias de extremo calor,

    termina suas atividades cansado e suado, dizendo: Puxa, como eu doei

    energia hoje! Este passista primo do passista torturador.

    Passista torturador: aquele que aplica o passe com movimentos velozes,

    prximos orelha da pessoa. Ele faz com que a pessoa fique o tempo todo

    tensa, orando para que acabe o passe logo, antes de receber uma pancada na

    cabea, tenha a orelha arrancada, ou at uma fratura no nariz.

    Passista asmtico: aquele que, ao aplicar o passe, emite rudos acentuados,

    aparentando dificuldade de respirao. Apresenta-se, s vezes, to

    exagerado, que a pessoa que recebe o passe tem vontade de aban-lo, ou

    chamar um mdico.

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    21

    Passista espanhol: aquele que insiste em ficar estalando os dedos. Parece

    at que utiliza castanholas pela intensidade do barulho que consegue fazer.

    Passista chamin: aquele que nem nos dias de trabalho consegue parar de

    fumar. Este tipo pode ser tambm chamado de passista hortel, pois utiliza

    muitas balas para minimizar o hlito do tabaco.

    Passista birita: aquele que no consegue ficar sem o uso da bebida. O

    passista birita apresenta, dependendo do grau de adiantamento do vcio,

    muitas caractersticas interessantes que variam, desde o hlito puro, at

    a dificuldade de se manter em p.

    Ia continuar sua lista, quando uma velhinha que se encontrava

    prximo, falou:

    - Minha filha, coloca na tua lista, o passista falante.

    Alice, interessada, perguntou:

    - E quais as caractersticas?

    A velhinha, tranquila, disse:

    - Conversar com seus amigos na Sala de Passe, sem se preocupar com a

    palestra em desenvolvimento, desrespeitando as pessoas interessadas em

    aprender.

    Alice, envergonhada, desculpou-se, e anotou mais um tipo de passista

    na sua longa lista.

    Andr Luiz, no livro Conduta Esprita, tambm trata da questo do

    Passe nos seguintes termos na pgina Perante o Passe:

    Quando aplicar passes, e demais mtodos da teraputica espiritual, fugir

    indagao sobre resultados, e jamais temer a exausto das foras

    magnticas. O Bem ajuda, sem perguntar.

    Lembrar-se de que na aplicao de passes no se faz precisa a gesticulao

    violenta, a respirao ofegante ou bocejo de contnuo, e de que nem sempre

    h necessidade de toque direto no paciente. A transmisso do passe

    dispensa qualquer recurso espetacular.

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    Esclarecer os companheiros quanto inconvenincia da petio de passes

    todos os dias, sem necessidade real, para que esse gnero de auxlio no se

    transforme em mania. falta de caridade abusar da bondade alheia.

    Proibir rudos quaisquer, baforadas de fumo, vapores alcolicos, tanto

    quanto ajuntamento de gente ou a presena de pessoas irreverentes e

    sarcsticas nos recintos para assistncia e tratamento espiritual. De

    ambiente poludo, nada de bom se pode esperar.

    Interromper as manifestaes medinicas no horrio de transmisses do

    passe curativo. Disciplina alma da eficincia.

    Interditar, sempre que necessrio, a presena de enfermos portadores de

    molstias contagiosas nas sesses de assistncia em grupo, situando-os em

    regime de separao para o socorro previsto. A f no exclui a previdncia.

    Quando oportuno, adicionar o sopro curativo aos servios do passe

    magntico, bem como o uso da gua fluidificada, do autopasse, ou da emisso

    de fora socorrista, a distncia, atravs da orao. O Bem Eterno bno

    de Deus disposio de todos.

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    8 Perguntas mais freqentes

    P) Posso aplicar passes em casa?

    R) Para o iniciante, a orientao evitar a aplicao de passes fora da Casa

    Esprita. Nunca se sabe qual o problema que a pessoa est vivendo.

    Imagine se o passista se deixa envolver por uma influncia espiritual. Em

    caso de necessidade a melhor ferramenta sempre ser a prece.

    P) E aplicar passes no meu filho que est doente?

    R) Nestes casos, o melhor passe que uma me ou um pai pode aplicar

    abraar o seu filho, e orar pela sua recuperao.

    P) Devo aplicar passes quando estou doente?

    R) Toda vez que o passista no se sentir bem, deve informar seu dirigente, e

    abster-se de aplicar o passe.

    P) O que fazer se me sentir mal durante a aplicao do passe?

    R) Deve-se interromper a atividade e informar imediatamente o dirigente

    do grupo para que ele tome as providncias necessrias.

    P) O que fazer se a pessoa que est recebendo o passe se sentir mal?

    R) Deve-se informar imediatamente o dirigente do grupo para que ele tome

    as providncias necessrias, mas mantendo-se calmo, sem alardear ou

    demonstrar qualquer desajuste, em virtude do ocorrido.

    P) O passista pode fumar ou ingerir bebidas alcolicas no dia do passe?

    R) O ideal o passista abster-se sempre do fumo e do lcool. Em caso de

    ainda no ter atingido esta conscientizao, no poder, pelo menos naquele

    dia, fumar ou ingerir alcolicos. Deve, ento, lutar para livrar-se destes

    vcios que interferem diretamente na qualidade do fluido a ser doado.

    P) Caso tenha disponibilidade, posso aplicar passes em qualquer das

    reunies, e no apenas na que fui designado?

    R) A orientao da Casa evitar-se esta alternncia, face ao nosso

    interesse de se criar laos de amizade nos diversos grupos de trabalho. Se

    voc no se fixa num horrio de atividade no podemos contar contigo, nem

    sua ausncia ser notada.

    P) Caso tenha uma intuio e sinta a necessidade de orientar a pessoa que

    est recebendo o passe, devo faz-lo na hora ou aps a reunio?

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    R) Nem durante, nem aps. Caso seja procurado por algum, encaminhe para

    o dirigente do trabalho. A nobre tarefa do passista a de doador de

    fluidos, no de orientaes.

    P) Durante o perodo de menstruao, deve-se evitar aplicar o passe?

    R) No. Essa alterao fisiolgica, em nada interferindo na doao

    energtica.

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    9 Palavras finais

    Caro amigo (a),

    Voc est iniciando um trabalho de enorme responsabilidade.

    Auxiliar as pessoas, mesmo no trabalho annimo do Passe, exige muito de

    ns. Nunca se esquea disso. Afinal, voc ser o representante do CEHA.

    Abaixo, listamos algumas dicas que esperamos sejam teis no seu trabalho:

    Nunca receite chs, remdios, etc. Muita gente vai considerar a sua

    opinio particular como a viso do CEHA;

    Evite tocar as pessoas ou dar passes espalhafatosos. Estas atitudes no

    acrescentam qualidade alguma ao passe;

    Caso seja procurado por algum aps o trabalho, pode conversar com ela.

    No tente, porm, resolver o problema de quem quer que seja.

    Encaminhe-o aos setores responsveis;

    fundamental neste trabalho a sua preparao. Cuidados simples de

    higiene so indispensveis. Nas 24 horas que antecedem ao trabalho, o

    passista no pode ingerir qualquer bebida alcolica ou fumar. Caso voc

    no consiga abster-se ainda, procure-nos para conversar. Talvez ainda

    no seja o momento de desenvolver esta atividade;

    No se pode tentar orientar os frequentadores da Casa quanto

    importncia da disciplina, se o prprio passista no a respeita. Quando

    falamos de disciplina, estamos envolvendo vrias coisas: modo de se

    vestir, pontualidade, assiduidade, respeito s normas da Casa, etc;

    Participe do Estudo Sistematizado. O estudo fundamental se desejamos

    entender o que acontece conosco. Est na essncia da prpria Doutrina

    Esprita a necessidade de estudar. No podemos simplesmente

    frequentar a Casa Esprita, precisamos conhecer a Doutrina que

    escolhemos;

    Se queremos realmente ajudar as pessoas precisamos aprender a am-las,

    como irmos na eternidade. No devemos, claro, envolvermo-nos na dor

    do outro a ponto de desarmonizarmos a prpria vida, mas precisamos

    sentir seus problemas e oferecer o melhor de ns.