módulo iv - proibições e controles na química.ppt

47
Proibições e Controles na Área Química

Upload: rmonteleo

Post on 10-Nov-2015

8 views

Category:

Documents


1 download

TRANSCRIPT

  • Proibies e Controles na rea Qumica

  • http://www.youtube.com/watch?v=FjA0EQPeUGM https://www.youtube.com/watch?v=lA3qBwtMpLQTechnical Aspects of Chemical Weapons Proliferation

  • A R M A S Q U M I C A SHistricoAgentes qumicos txicosExemplos de uso aps 1918Conveno para a Proibio de Armas Qumicas - CPAQOrganizao para a Proibio de Armas Qumicas - OPAQImplementao no BrasilO Grupo da Austrlia

  • H I S T R I C O Conveno de Bruxelas, 1874: proibia o uso de substncias e armas txicas e outras armas e projeteis que causassem sofrimento desnecessrio. Conferncia de Paz de Haia, 1899: proposta para pases se absterem do uso de projeteis de difuso de gases deletrios ou asfixiantes. Conferncia de Haia, 1907: assinatura de acordo para o no uso de projeteis de difuso de gases deletrios ou asfixiantes. Primeira Guerra Mundial, 1914-1918: extenso uso de: gs cloro, fosgnio, gs mostarda.

  • H I S T R I C O Tratado de Versailles, 1919: probe a Alemanha de usar, produzir ou importar gases txicos.1919: In no future war will the military be able to ignore poison gas. It is a higher form of killing.Prof. Fritz Haber, pioneiro na guerra qumica, ao receber Premio Nobel de Qumica em 1919, pela descoberta da sntese da amnia.

  • Conferncia de Desarmamento de Washington, 1922: discusses sobre o controle ou a proibio do uso de agentes venenosos e txicos em conflitos armados. Protocolo de Genebra, 1925O Comite de Desarmamento das 18 Naes (ENDC), em 1968, aceitou incluir na agenda os tpicos sobre o desarmamento qumico e biolgico. Guerra Ir x Iraque, 1980-1988CPAQ entra em vigor em 1997H I S T R I C O

  • AGENTES QUMICOS TXICOSAgentes vesicantes (Blister agents)1,1-tiobis[2-cloro-etano] (Gs mostarda)(2-cloroetenil) dicloroarsina (Lewsite 1)bis(2-cloroetenil) cloroarsina (Lewisite 2)tris(2-cloroetenil) arsina (Lewisite 3)2-cloro-N,N-bis(2-cloroetil)-etanamina (ex. mostrarda nitrogenada)Gases neuro-txicos (Nerve gases)Dimetilfosforoamidocianidrato de etila (Tabun ou GA)Metilfosfonofluoridrato de 1-metiletila (Sarin ou GB)Metilfosfonofluoridrato de ciclohexila (Ciclosarin or GF)Metilfosfonofluoridrato de 1,2,2-trimetilpropila (Soman ou GD)S-[2-[bis(1-metiletil)amino]etil]metilfosfonotiolato de O-etila (VX)

  • AGENTES QUMICOS TXICOSIrritantes pulmonares (Choking agents)Dicloreto de carbonila (Fosgnio)Tricloronitrometano (Cloropicrin)Gases hemato-txicos (Blood gases)Cianeto de hidrognioToxinasRicinaSaxitoxina

  • EXEMPLOS DE USO APS 1918Gs Mostarda1919: Rssia1923-1926: Marrocos1935-1940: Absnia1937-1945: Manchria1963-1967: Iemem1982-1988: Iraque, Ir

  • EXEMPLOS DE USO APS 1918 Sarin1982-1988: Iraque, Ir1994-1995: Japo

  • EXEMPLOS DE USO APS 1918Cianeto de hidrognio 1937-1945: Manchria, II Guerra MundialArbeit Macht Frei - Auschwitz Zyklon B.Cmara de gs e Crematrio II

  • Cianeto de hidrognio

  • ...e as guas do rio tornaram-se vermelhas. E os peixes que estavam no rio morreram; e o rio tornou-se fedorento e os egpcios no puderam mais beber a gua do rio... Exodus 7: 20-21Exemplos de espcies de algas aquticas que produzem toxinas: Anatoxinas: Anabaena flos-aquae (uma das cianobacterias mais txicas), Aphanizomenon flos-aquae, e Oscillatoria sp. Saxitoxinas: Anabaena circinalis, Aphanizomenon flos-aquae, e Lyngbya wollei. Microcistinas: Microcystis spp., Anabaena spp., Nodularia spp., Nostoc spp., e Oscillatoria spp. Nodularinas: Nodularia spumigena. Anabaena circinalisAphanizomenon flos-aquaeLyngbya wolleiProliferao de Lyngbya wollei

  • R I C I N AGeorgi Markov

  • Proibio do Uso na Guerra de Gases Asfixiantes, Venenosos ou Outros Gases e de Mtodos Bacteriolgicoshttp://www.un.org/disarmament/WMD/Bio/1925GenevaProtocol.shtml* http://www.icrc.org/IHL.NSF/TOPICS?OpenViewProbe o uso, na guerra, de gases asfixiantes, txicos ou similares, e de meios bacteriolgicos. Aberto para assinatura: 17 de junho de 1925Entrada em vigor: a partir da data de depsito da ratificao ou adeso pelo Estado signatrio.Depositrio: FranaEstados-Parte: 137* (08/2014)Ausncia de medidas de aumento da confiana mtua ou de verificao de cumprimento.Medidas de verificaoObjeto/ObrigaesProtocolo de Genebra

  • Proibio do Uso na Guerra de Gases Asfixiantes, Venenosos ou Outros Gases e de Mtodos BacteriolgicosO Brasil assinou o Protocolo em 17 de junho de 1925 e apresentou o seu depsito em 28 de agosto de 1970.Grande nmero de Estados apresentou reservas relacionadas com o direito de retaliao da mesma forma se forem atacados com os agentes proibidos pelo Protocolo. O nmero de Estados que colocaram reservas vem progressivamente diminuindo, sendo que a Rssia em 2002 retirou suas reservas.O Protocolo de Genebra considerado o primeiro instrumento multilateral de desarmamento e tem fora de lei internacional, relacionando-se diretamente com o Artigo VII da Carta das Naes Unidas.O Protocolo no se aplica ao desenvolvimento, produo, posse, aquisio ou transferncia dessas armas.ComentriosProtocolo de Genebra

  • Concluso do texto da CPAQ: 1992Abertura para assinatura: janeiro de 1993Entrada em vigor: abril de 1997Comisso Preparatria da OPAQ: 1993 a 1997Primeira Conferncia dos Estados-Partes: maio de 1997CPAQ A Conveno sobre a Proibio de Armas Qumicas

  • Princpios: Desarmamento - atravs da destruio dos estoques existentes, e No-Proliferao - atravs de um regime de declaraes, inspees e de controle de transferncias.Estrutura:Prembulo + 24 Artigos + 3 AnexosA C O N V E N O

  • Depositrio Secretrio-Geral da ONUSignatrios 2012: 188 Estados-Parte; 2 signatrios; 6 no-membrosBrasil Assinatura: 13 de janeiro de 1993 Depsito: 13 de maro de 1996 Entrada em vigor: 29 de abril de 1997A C O N V E N O

  • A C O N V E N O Objeto/ObrigaesProbe desenvolver, produzir, adquirir, estocar, reter, transferir e usar armas qumicas;Probe o engajamento em preparaes militares para o uso de armas qumicas;Probe o auxlio, encorajamento e induo de qualquer atividade proibida pela Conveno;Determina a destruio de todas as armas qumicas e locais de produo existentes nos Estados-Partes e nos territrios sob sua jurisdio ou controle ou abandonadas em territrio de outro Estado; Probe a utilizao de agentes qumicos de represso de distrbios como mtodo de guerra.

  • ComentriosO Brasil assinou a Conveno em 13 de janeiro de 1993 e depositou a sua ratificao em 13 de maro de 1996.A Conveno define uma arma qumica como sendo, conjunta ou separadamente: as substncias qumicas ou seus precursores, com exceo das que forem destinadas para fins no-proibidos pela Conveno, desde que os tipos e quantidades sejam compatveis com esses fins; as munies ou dispositivos destinados de forma expressa para causar morte ou leses mediante as propriedades txicas das substncias especificadas no subpargrafo (a) que sejam liberadas pelo uso dessas munies ou dispositivos; qualquer tipo de equipamento destinado de forma expressa a ser utilizado diretamente em relao com o uso das munies ou dispositivos especificados no subpargrafo (b).A Conveno identifica e classifica em "Tabelas" as substncias qumicas txicas e os seus precursores de acordo com o seu potencial de uso como arma qumica e sua utilidade para aplicaes industriais. A Tabela 1 relaciona as substncias qumicas com elevado potencial de utilizao como arma qumica e pequeno ou inexistente grau de utilidade para a indstria. A Tabela 2 lista as substncias qumicas que apresentam potencial significativo de uso como arma qumica e algum tipo de aplicao industrial. A Tabela 3 contm substncias qumicas que apresentam algum potencial de aplicao para a produo de armas qumicas e que so produzidas em grandes quantidades para fins industriais.A Conveno criou a "Organizao para a Proibio de Armas Qumicas-OPAQ", com sede na Haia, com a finalidade de implementar e zelar pelo cumprimento de seus dispositivos.O primeiro Diretor-Geral da OPAQ foi o embaixador brasileiro Jos Bustani. A C O N V E N O

  • Categorias de substncias: Tabela 1Tabela 2Tabela 3Substncias orgnicas: Discrete Organic Chemicals-DOC; e DOC/PSF - Phosphorus, Sulphur, FluorA b r a n g n c i aA C O N V E N O

  • TABELA 1Compreende substncias qumicas txicas, j usadas como arma e seus precursores. Tm uso comercial muito limitado e so consideradas de alto risco para os propsitos da Conveno.Produtores de mais de 100 g desses agentes qumicos esto sujeitos declarao e inspeo.As transferncias (importao e exportao) s so permitidas entre Estados-Partes, para fins pacficos e mediante notificao para a OPAQ.

  • TABELA 2Compreende substncias qumicas txicas e seus precursores, com baixo ou moderado uso comercial, porm consideradas de risco significativo.Indstria que produza mais de 1 kg de agente qumico designado com (*) na Parte A da Tabela 2, ou mais de 100 kg dos outros agentes da Parte A, ou mais de 1 t de qualquer substncia da Parte B da Tabela 2, est sujeita a declarao e inspeo.As transferncias s esto permitidas entre Estados-Partes.

  • TABELA 3Compreende substncias qumicas txicas e seus precursores, com largo uso comercial, mas com algum risco para os propsitos da Conveno.Indstria que produza mais de 30 t desses agentes qumicos est sujeita a declarao e inspeo.As transferncias para Estados no-Partes s so permitidas com a exigncia de certificado de uso final.

  • OUTRAS SUBSTNCIASSubstncias Qumicas Orgnicas Singulares (Discrete Organic Chemical DOC): aquelas substncias orgnicas que tm numerao nica e especfica no Chemical Abstract Service (CAS). Destaque para aquelas substncias orgnicas singulares que possuem tomos de fsforo, enxofre ou flor em sua estrutura (DOC/PSF).Esto isentas do regime de declarao as indstrias que produzem, exclusivamente hidrocarbonetos, oligmeros ou polmeros (com ou sem fsforo, enxofre ou flor), e aquelas contendo apenas carbono e metal.

  • Declarao de atividades passadas: 3 de maroDeclarao de atividades antecipadas: 30 de outubroR e g i m e d e D e c l a r a e sA C O N V E N O

  • Critrio para Declaraes e Inspees

    Classificao Substncias

    Limites de Declarao

    Limites de Inspeo

    Empresas Atingidas

    3 anos agregados ou

    1 ano antecipado

    Tabela 1

    N/A

    N/A

    Toda e qualquer

    Tabela 2

    A*

    A

    B

    1 kg

    100 Kg

    1 t

    10 kg

    1 t

    10 t

    Produtores,

    Processadores,

    Exp. e Imp.

    Tabela 3

    30 t

    200 t

    Produtores,

    Exp. e Imp.

    DOCs

    (Orgnicos)

    200 t

    200 t

    Produtores

    PSF (Fsforo, Enxofre, Flor)

    30 t

    200 t

    Produtores

    * Limites especialmente estabelecidos

    A = Agentes qumicos txicos

    B = Precursores

  • A qualquer tempo e lugar, aprovadas pelo Conselho Executivo, sem direito recusa.Tipos de inspeo: RotinaPor denncia ou desafioUso alegado

    R e g i m e d e I n s p e e s A C O N V E N O

  • CaractersticasCPAQ: Universal, Igualitria e Verificvel.Banimento de uma categoria completa de arma de destruio em massa.Modelo para outras Convenes e Tratados.Efetiva contribuio para a paz mundial.

  • 14 Estados-Parte da CPAQ declararam a posse armas qumicas e/ou plantas de produo: Albnia, Bsnia, China, Frana, ndia, Ir, Iraque, Japo, Lbia, Rssia, Srvia, Gr Bretanha e Irlanda do Norte, Estados Unidos da Amrica, e um outro Estado-Parte.Status da Implementaohttp://www.opcw.org/our-work/demilitarisation/

  • Status da Implementaohttp://www.nti.org/country-profiles/

    AlbniaAssinatura Adeso Em vigorAlbania14/01/199311/05/199429/04/1997Aps declarar estoque de armas OPAQ em 2003, iniciou o processo de destruio sob supervoiso. Os estoques incluiram cerca de 16,6 toneladas dos seguintes agentes: gs mostrada, lewisita, adamsite e cloroacetofenona.Bsnia; Srvia (Kosovo)Bsnia16/01/199725/02/199729/04/1997Servia20/04/200020/05/2000Aps a diviso inicial da Iugoslvia, a Srvia oficialmente herdou os estoques de armas qumicas, composto por sarin, gs mostarda, fosfognio, BZ, e gs lacrimogneo e pelo menos 4 locais produtores. H relatos de uso nos conflitos internos tanto pelos Srvios, quanto pelos Croatas.Todos os estoque e locais de produo foram inventariados e destrudos sob a superviso da OPCW.ChinaChina13/01/199325/04/199729/04/1997A China produziu gs mostarda, fosfognio, e lewisita, em 3 locais de produo que foram inventariados e dispostos sob a superviso da OPCW.No final da Segunda Guerra Mundial o Japo abandonou em territrio chins cerca de 700.000 armas qumicas sob a forma de munies. De acordo com a CPAQ, o Japo responsvel pela destruio desses estoque abandonados.FranaFrana13/01/199302/03/199529/04/1997A Frana desenvolveu e usou armas qumicas na Primeira Guerra Mundial e estocou gs mostarda e fosfognio no incio da Segunda Guerra Mundial. Durante a dcada dos anos 60 produziu e estocou sarin e VX. Em 1968 uma declarao presidencial anunciou a inexistncia de armas qumicas e a paralisao de sua produo.ndiaIndia14/01/199303/09/199629/04/1997Declarou a posse de armas qumicas em junho de 1997 e completou em 2009 a destruio dos estoques sob a superviso da OPCW.

  • Status da Implementaohttp://www.nti.org/country-profiles/

    IrIr13/01/199303/11/199703/12/1997Sofreu pesadas perdas humanas (civil e militar) com os ataques de armas qumicas durante o conflito Ir-Iraque. Declarou a existncia de um programa de armas qumicas e deu acesso OPAQ s suas instalaes para inspees, declarando que havia destrudo os estoques e locais de produo antes da CWC entrar em vigor para o Ir.IraqueIraque13/01/200912/02/2009O Iraque fez uso extensivo de armas qumicas durante o conflito Ir-Iraque.Produziu e militarizou gs mostrada, sarin, tabun, ciclosarin e VX. A infra-estrutura e estoques foram objeto de inventrio e destruio pela UNSCOM [http://www.un.org/Depts/unscom/Achievements/achievements.html]:- 38.537 peas de munio cheias ou vazias de agente qumico;- 690 toneladas de agentes qumicos de guerra;- mais de 3.000 toneladas de precursores qumicos; - 426 peas de equipamentos para produo de armas qumicas; - 91 peas de instrumentos analticos relacionados.JapoJapo13/01/199315/09/199529/04/1997O Japo iniciou o seu programa de desenvolvimento de armas qumicas desde 1917. O exrcito japons usou armas qumicas durante a invaso da China em 1937, conduzindo cerca de 1.000 a 3.000 ataques qumicos. Estima-se que tenha produzido 5 a 7 milhes de peas de munio com os seguintes agentes: fosfognio, gs mostarda; lewisita, gs ciandrico, e difenilarsenocarbonitrila. LbiaLbia06/01/200405/02/2004A Lbia renunciou a seus programas de armas de destruio em massa em 2003 e permitiu que oficiais americanos e ingleses inspecionassem seus programas e dessem assistncia com a preparao tcnica para se tornar um membro da OPAQ. Gs mostrada e precursores de agentes neurotxicos foram declarados e as indstrias Rabta Pharmaceutica 1 e 2, que na realidade eram locais de produo de agentes qumicos de guerra, foram convertidas para fins pacficos. Os conflitos recentes interromperam o processo de destruio e converso dos locais de produo.

  • Status da Implementaohttp://www.nti.org/country-profiles/

    RssiaRussia13/01/199305/11/199705/12/1997Durante a Guerra Fria a Unio Sovitica desenvolveu o maior arsenal de armas qumicas com os seguintes agentes: fosfognio, sarin, soman, VX, gs mostarda, lewisita. E uma nova classe de agente neurotxico (Novichock) 5 a 10 vezes mais txico que o VX. Aps diviso da Unio Sovitica, Rssia herdou o arsenal qumico e iniciou o processo de destruio de agentes e depsitos e converso de locais de produo, sob a superviso da OPAQ. Em maro de 2012 o governo russo declarou que mais de 600% j haviam sido destrudos e que at 2015 o processo ser completado.Gr Bretanha e Irlanda do NorteGr Bretanha e Irlanda do Norte13/01/199313/05/199629/04/1997A Gr Bretanha teve um programa de armas qumicas na Segunda Guerra Mundial, que incluiu gs mostrada, fosfognio e lewisita. Em meados dos anos 50, um pesquisador ingls, descobriu um composto organofosforado com propriedades pesticidas e a ICI (Imperial Chemical Industries) colocou no mercado sob o nome de Amiton. Subseqentemente, foi retirado do mercado pela sua alta toxicidade, mas foi avaliado pelas foras armadas britnicas tornando-se um novo grupo de agente qumico neurotxico, os agentes V, cujo mais conhecido o VX. A Gr Bretanha renunciou ao seu programa de armas qumicas em 1957 e destruiu seus estoques e locais de produo.Estados Unidos da AmricaEstados Unidos da Amrica13/01/199325/04/199729/04/1997Os Estados Unidos iniciou o seu programa de armas qumicas em 1918, ao final da Primeira Guerra Mundial.Produziu e estocou gs mostarda, fosfognio, gs de cloro, cloropicrina, cloreto de cianognio, gs ciandrico, lewisita, sarin, VX, entre outros. Em 1969 o Presidente Nixon decretou o fim da produo de agentes qumicos unitrios e uma lei pblica restringiu o teste, transporte, disposio no ambiente e estocagem de agentes qumicos de guerra. Contudo o Presidente Regan iniciou a produo de peas de artilharia com sarin binrio, em 1987. No entanto, devido s repercusses negativas sobre o uso de armas qumicas no conflito Ir-Iraque e, em 1989, as empresas qumicas se recusaram a fornecer ao governo Bush (pai) os componentes qumicos necessrios para a fabricao de armas qumicas binrias. Aps assinatura da CPAQ em 1997, os Estados Unidos da Amrica iniciou a destruio dos estoques e dos locais de produo inativos, sob superviso da OPAQ. At 2013 foram destrudos cerca de 28.000 toneladas mtricas de agentes qumicos de guerra, o que significa aproximadamente 90% dos estoques. Estima-se que at 2023 todo o estoque esteja destrudo.

  • Status da Implementaohttp://www.opcw.org/our-work/demilitarisation/

    Armas qumicas declaradas e destrudasAgente qumico (tonelada mtrica)Munio/tambores (milho)Declarados71.1968,67Destrudos57.7404,97ltima atualizao: 31/07/2013

  • Status da Implementaohttp://www.opcw.org/our-work/demilitarisation/

    Locais declarados e inspecionadosEstados-Parte que declararam locais relacionados com armas qumicasLocais e plantas declaradasInspees realizadasLocais ou plantas inspecionadosLocais produtores de armas qumicas137045670Locais produtores de armas qumicas destrudos6351.59135Locais de estocagem de armas qumicas73547435Armas qumicas abandonadas3358335Armas qumicas antigas164911649Total2242.720224

  • Desde a entrada em vigor da CPAQ em 1997 at 31/7 de 2013, a OPCW realizou 5.167 inspees em 86 Estados-Parte, incluindo 2.720 em locais relacionados com armas qumicas.100% dos locais declarados (224) foram inspecionados.100% dos estoques de armas qumicas declarados foram inventariados e inspecionados.180 declaraes iniciais foram recebidas.100% das plantas de produo foram inativadas e sujeitas ao regime de verificao. 64 das 70 plantas de produo declaradas foram destrudas (43) ou convertidas para fins pacficos (21). Status da Implementaohttp://www.opcw.org/our-work/demilitarisation/

  • 186 Autoridades Nacionais foram estabelecidas.141 Estados-Parte informaram a OPAC sobre medidas administrativas e legislativas tomadas para implementar a CPAQ.89 Estados-Parte possuem legislao sobre as os elementos-chave da CPAQ.Status da Implementaohttp://www.opcw.org/our-work/national-implementation/

  • Decreto Legislativo 9, de 29.02.96: Aprova o texto da Conveno Internacional sobre a Proibio do Desenvolvimento, Produo, Estocagem e Uso de Armas Qumicas e sobre a Destruio das Armas Qumicas - CPAQ, assinada em Paris, em 13 de janeiro de 1993.Decreto 2.074, de 14 de novembro de 1996: Estabelece a Comisso Interministerial ou Autoridade Nacional, composta pelos seguintes Ministrios: Cincia e Tecnologia (Coordenador), Justia, Defesa , Fazenda, Relaes Exteriores, Aeronutica, e Desenvolvimento, Indstria, e Comrcio Exterior.Decreto 2.977, de 1 de maro de 1999: Promulga a CPAQ.Portaria MCT n 804, de 13.12.2001: Atualiza, a Lista de Bens Sensveis, referente s substncias qumicas listadas e especificadas na CPAQ. Portaria MCT n 275, de 23.04.2002: Estende os controles atinentes ao Ministrio da Cincia e Tecnologia tambm aos processos de importao das substncias qumicas listadas na CPAQ e atualizadas pela Portaria n 804/MCT, de 13 de dezembro de 2001. Lei n 11.254, de 27.12.2005: Estabelece as sanes administrativas e penais em caso de realizao de atividades proibidas pela Conveno Internacional sobre a Proibio do Desenvolvimento, Produo, Estocagem e Uso das Armas Qumicas e sobre a Destruio das Armas Qumicas existentes.Implementao no Brasil

  • CPAQ Autoridade Nacional BrasileiraContatos e Refernciashttp://www.opcw.org/ http://mct.gov.br/index.php/content/view/43073/Controle_de_Bens_Sensiveis.html

  • Grupo da AustrliaIncio: 1985Pases membros: (41) (07/2010) Alemanha, Argentina, Austrlia, ustria, Blgica, Bulgria, Canad, Comunidade Europia, Coria do Sul, Chipre, Crocia, Dinamarca, Estados Unidos, Eslovquia, Eslovnia, Espanha, Estnia, Finlndia, Frana, Grcia, Holanda, Hungria, Islndia, Irlanda, Itlia, Japo, Letnia, Litunia, Luxemburgo, Malta, Noruega, Nova Zelndia, Polnia, Portugal, Reino Unido, Repblica Tcheca, Romnia, Sucia, Sua, Turquia e Ucrnia. ObjetivosGarantir que certos agentes qumicos e biolgicos, equipamentos e outros itens conexos de uso duplo, no contribuam para a proliferao de armas qumicas e biolgicas, atravs de consultas e harmonizao de medidas de controle de exportao.http://www.australiagroup.net/

  • Grupo da AustrliaProcedimentosOs pases participantes concordam em estabelecer controles de exportao de itens relacionados em listas comuns e avaliar os pedidos de exportao segundo uma lista no-exaustiva de condies, que inclui: Informao sobre proliferao e atividade terrorista relacionada com as partes envolvidas na transao;Informao sobre a capacidade e objetivos das atividades qumicas e biolgicas do Estado receptor;Significado da transferncia em termos do uso alegado pelo Estado receptor ou no certificado de uso-final e do potencial para o desenvolvimento de armas qumicas e biolgicas;Avaliao do certificado de uso-final, inclusive se alguma transferncia anterior tenha sido denegada ao usurio-final, ou se o usurio-final tenha desviado para propsitos no-autorizados qualquer transferncia anteriormente autorizada, e se o usurio-final tenha capacidade de manuseio e estocagem seguras do item a ser transferido; Aplicabilidade de acordos internacionais relevantes, inclusive a BWC e CWC.

  • Grupo da AustrliaComentriosO Brasil no membro do grupo.As listas comuns de controle incluem: precursores de armas qumicas; plantas qumicas de produo de uso duplo, equipamentos e tecnologia conexa; equipamento biolgico de uso-duplo; agentes biolgicos; agentes patgenos de plantas; e agentes patgenos de animais.Uma da razes pelas quais o Grupo se estabeleceu foi o relatrio de um grupo de peritos nomeados pelo Secretrio-Geral das Naes Unidas que investigaram o uso de armas qumicas durante a Guerra Ir-Iraque, em 1984.A lista de itens biolgicos foi introduzida, posteriormente, em 1990.

  • UNSCR 1540 (2004)Adotada por unanimidade, pelo Conselho de Segurana, em 28 de abril de 2004, sob a gide do Captulo VII da Carta das Naes.Primeira deciso formal adotada pelo Conselho de Segurana que considera a proliferao de armas destruio em massa como ameaa global paz e segurana internacionais.Impe profundas obrigaes, a todos os Estados-Membros, para adotarem medidas para prevenir a apropriao de ADM, seus meios de lanamento e materiais conexos, por atores no-Estatais, particularmente por terroristas.

  • UNSCR 1540 (2004)Preencher as lacunas existentes nos mecanismos internacionais de proibio e controle para prevenir e dissuadir atores no-Estatais de desenvolver, adquirir, transferir ou usar armas de destruio em massa e seus meios de lanamento.Prevenir e impedir o trfico de ADM, seus meios de lanamento e materiais conexos. Aprimorar a capacidade de resposta efetiva de todos os Estados s ameaas impostas pela proliferao de ADM.Objetivos

  • Abrangncia dos Instrumentos Internacionais de Controle Armas Qumicas

    CPAQ eResoluo 1540DesenvolvimentoProduo/ManufaturaEstocagemAquisioReteno/PosseTransfernciaAssistnciaMeios de lanamentoProtocolo de Genebra e Resoluo 1540UsoResoluo 1540TransporteParticipao como cmpliceFinanciamentoEnvolvimento de atores no-Estatais

  • A posio e a legislao brasileirasA posio oficial e a poltica brasileira relacionada com o tema encontra-se em:http://www.itamaraty.gov.br/temas/temas-multilaterais/paz-e-seguranca-internacionais/desarmamento-e-nao-proliferacao A gesto governamental brasileira encontra-se em:http://mct.gov.br/index.php/content/view/43073/Controle_de_Bens_Sensiveis.html