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Módulo II - Caracterização dos agentes ocupacionais 2.1. Caracterização dos agentes de riscos 2.2. Avaliação qualitativa dos agentes de risco

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Módulo II - Caracterização dos agentes ocupacionais

2.1. Caracterização dos agentes de riscos2.2. Avaliação qualitativa dos agentes de risco

2

Definições ImportantesExposição é possibilidade de contato entre o homem e um agente potencial de risco

Exposição Ocupacional = condição na qual um trabalhador pode estar sujeito a um agente de risco (biológico, físico ou químico), durante um processo ou a uma prática específica de sua atividade de trabalho.

Dose = quantidade de um agente potencialmente perigoso que pode ser absorvida ou retida pelo corpo.

3

Vias de Exposição

Via dérmicaVia inalatóriaVia digestiva

Vias de exposição ocupacionais dérmica e inalatória.

4

Exposição DérmicaÉ a mais comum, mas tb é a mais fácil de ser protegida.A absorção pela pele é mais fácil para substâncias lipo-solúveis e quando a pele não está intacta.Efeitos locais como irritação e alergias são os mais comuns, embora possam ocorrer efeitos sistêmicos.

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Exposição InalatóriaSubstâncias na forma de aerodisperóides, gases e vapores podem ingressar no organismo.Causando danos locais ou sistêmicos, por exemplo:Locais: partículas, NOx, SOx

diminuição da função pulmonar.Sistêmicos: CO, benzeno, HPAs, pesticidas, Hg.

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Exposição por Ingestão

Em ambientes ocupacionais a contaminação por ingestão ocorre acidentalmente: por ex. mãos contaminadas.

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Exposição MúltiplaAlém da exposição ocupacional é preciso considerar a exposição ambiental (ar, alimentos, água) do indivíduo. Os efeitos da exposição concomitante a substâncias químicas pode levar a efeitos: independentes, aditivos, sinérgicos ou antagônicosExistem pouquíssimas informações sobre os efeitos combinados da exposição a substâncias químicas entre si ou com outros agentes.

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Efeitos combinados

Os efeitos são diferentes, ou agem de forma diferente, não interferindo uns com os outros.

O efeito combinado é a soma dos efeitos individuais.

O efeito combinado é maior que a soma dos efeitos individuais.

O efeito combinado é menor que a soma dos efeitos individuais.

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Associação dos efeitosBiotransformação de uma substância

Efeito Antagônico

Mais Tóxico Menos Tóxico

Efeito Sinérgico

10

RiscoRisco é a combinação da

probabilidade de ocorrência de um evento indesejado com sua amplitude.

Risco

XProbabilidade de ocorrência

Gravidade do dano

11

Consequência da exposição aos Agentes de riscos

Concretização do Risco = DANO

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Dano

Doença ocupacionalAcidente ocupacionalAcidente ambiental

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Quem deve ser o Higienista Ocupacional?

Profissional versátil, que pense e atue de forma multidisciplinar, que saiba falar a linguagem do administrador, do profissional de saúde e do próprio trabalhador

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Como deve agir um higienista?

Antecipar-se ao fato (dano)Identificar o problema antes que se concretize

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Caracterização efetiva dos agentes ocupacionais envolve

Ambiente de trabalho

Trabalhador

Agentes de risco

Formação dos Grupos Homogêneos

Ferramentas da Caracterização de Exposição

Identificação do risco

Caracterização do risco

Avaliação da exposição

Gerenciamento do Risco

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Estratégia de Prevenção na exposição

Avaliação da Exposição“Em que reais condições existe risco?”

•Pesquisa sobre meios de controle•Pesquisa sobre dose de exposição•Caracterização da Exposição

Identificação do Risco“Quais as razões para se acreditar que

exista risco?”

•Pesquisar a toxicidade dos agentes

• Avaliar os efeitos sobre a saúde

•Pesquisar a segurança local

Caracterização do Risco“Como e em que condições existe

risco?”

•Pesquisa sobre meios de controle• Avaliar a necessidade de uso de EPI

Gerenciamento do Risco

“Propostas para minimizar a exposição aos risco identificados”

•Informar os risco •Implantar mecanismos de controle•Definir limites de exposição•Determinar acompanhamento médico

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Identificação do risco

Estabelecer a existência do perigo através de ;

observações e/ou de análises de laboratórios e/ou

comprovação de efeitos adversos à saúde.

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Componentes da caracterização do risco

Fonte, magnitude, frequência, duração e rota da exposiçãoPropriedades Físico-químicas dos agentes de riscoCaracterísticas comportamentais ou organizacionais do ambiente em estudoPotencial e a influência da interação dos agentes com corpo humano

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Hierarquia do Controle de Exposição

Proteção PessoalEliminação

Substituição

Modificação Ventilação

Prática de Trabalho

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Avaliação da exposiçãoDeterminar a significância da exposição relacionada ao risco conhecido, sem se ater a como ou por que o estudo foi conduzido. Objetivo: promover a prevenção e a intervenção e da exposição.

Estimativa da exposiçãoDesenvolver de um valor aproximado a partir de uma distribuição estatística de valores de exposição determinados para grupos de trabalhadores em condições de exposição similar.

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Uma avaliação de exposição deve considerar:

“Medir” componentes, agentes, processos, procedimentos ou comportamentos.Disponibilidade, precisão e viabilidade dos métodos analíticos e da amostragem Duração, tipo e número de amostras a serem coletadas Caracterização adequada e estratégica da amostragem Duração da exposição a ser caracterizada (aguda vs crônica, contínua vs esporádica, etc.)

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Tipo e extensão de informações disponíveis sobre o histórico da exposições para avaliação retrospectiva.A contribuição da exposição não ocupacional à exposição cumulativa.Relacionar o uso de indicadores estatísticos, em um exposição controlada ao efeito da exposição.

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Como processar os resultados obtidosQualidade das informações

Software para relacionar avaliação e gerenciamento da exposição

Padronização e refinamento das informações

Linha de base, ruído, tipos de exposição (sazonal, intermitente; qualitativa ou quantitativa),

Gerenciamento das informações

Planejamento, implementação e manutenção das informações precisam de métodos de amostragem melhores, mais rápidos e baratos

Análise das informações

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Gerenciamento dos riscos

É o desdobramento dado a coleta sistemática, análise e interpretação das informações sobre as condições de trabalho identificadas e o planejamento, a implementação e o acompanhamento das medidas de prevenção e controle assumidas

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Grupos Homogêneos de ExposiçãoGrupo de trabalhadores

que experimenta exposição semelhante

Resultado da exposição de qqr elemento do

Grupo

Representativo da exposição do Grupo

A homogeneidade resulta da probabilidade de exposição poder ser considerada a mesma para todos os membros do grupo.

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Escolha dos GHE ou GES (Grupo de Exposição Similar)

Ocorre durante a fase de estudo e levantamento de dados, nas etapas de reconhecimento e estabelecimento de prioridades metas e de avaliação.

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Variáveis que influenciam a escolha

• Número de Trabalhadores Expostos; • Periodicidade • Tipo de Agente

• Fontes Geradoras • Meio de Propagação • Exposto de Maior Risco (EMR-proximidade da fonte geradora)

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Importante

É comum durante a etapa de identificação EMR surgir a necessidade da criação de novos GHE, devido diferenças na exposição para determinados agentes.

OBS. Podem se formar GHE distintos para distintos agentes de risco.

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Avaliação qualitativa dos riscos

Selecionar os indicadores de exposição mais relevantesDefinir programas de prevenção

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Avaliação Qualitativa do Risco

Permite fazer a estimativa do grau de risco para se estabelecer a aceitabilidade ou as prioridades de ação para o controle dos riscos.

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Estimativa do Grau do Risco

Atribuição de graus de 0 a 4 para:

a probabilidade de ocorrência de efeito adverso

a gradação da exposição ao fator de risco (intensidade, duração, freqüência, vias de penetração)

a gravidade do dano ou efeito à saúde

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Pontos importantes para avaliação dos riscos

• Dose e toxicidade dos agentes de risco

• Epidemiologia e Vigilância(Inspeção)

• Avaliação do risco “real”

• Métodos para “medir” o(s) agente(s)

• Engenharia de controle e EPI

• Risco de Incêndio e explosão

• Recomendações e orientações

• Sistematização das informações

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Características da Avaliação Qualitativa do Risco

Rapidez

Viabilidade

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A avaliação da exposição aos riscos pode ser feita por:

Mapa de RiscoEstimativa do índice do risco

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O que é Mapa de Risco?

Método usado para investigar, registrar e analisar os riscos presentes nos ambientes de trabalho e suas consequências para a saúde e o bem- estar dos trabalhadores

Artigo disponibilizado no site.

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Representação gráfica de um Mapa de Risco Ambiental

É representação gráfica, através de círculos de cores e tamanhos proporcionalmente diferentes (riscos pequeno, médio e grande), sobre o Lay-Out de um local eleito e deve ficar afixado em local visível a todos.

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Obrigatoriedade

Vem sendo utilizado no Brasil desde o início dos anos 80 e passou a ser obrigatório em toda empresa que possui CIPA,

(Portaria 5 de 17-08-1992, do MT, que altera a Norma Regulamentada 9 (NR- 9-PPRA).

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Químico Físico Biológico Ergonômico Acidente/ Mecânico

Vermelho Verde Marrom Amarelo Azul

Fumos metálicos e vapores

Ruído e ou som muito alto

Microorganismos (Vírus, bactérias, protozoários

Má postura do corpo em relação ao posto de trabalho

Equipamentos inadequados, defeituosos ou inexistentes

Gases asfixiantes H, He, N e CO2

Oscilações e vibrações mecânicas

Lixo hospitalar, doméstico e de animais

Trabalho estafante e ou excessivo

Máquinas e equipamento sem Proteção e ou manutenção

Pinturas e névoas em geral

Ar rarefeito e ou vácuo

Esgoto, sujeira, dejetos

Falta de Orientação e treinamento

Risco de queda de nível, lesões

Correspondências no mapa de risco

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Mapa de Riscos Ambientais

Risco Pequeno Risco Médio Risco Grande

40

Itens observados

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Verde- Físico; Vermelho – Químico; Marrom - Biológico; Amarelo – Ergonômico; Azul - Acidentes

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Por que fazer?

Com a sistematização e divulgação da informação é possível avaliar e controlar os riscos apontados.Possibilita o envolvimento dos trabalhadores

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Dificuldades

Falta de capacidade, de informação e de subsídios técnicos para identificar, avaliar e controlar os riscos existentes dentro de seus processo produtivos.

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Estimativa dos índices de probabilidade de risco

freqüência de efeitos adversos ocorridos na empresa, com ou sem registro formal (CAT- Comunicação de acidente de trabalho)freqüência de efeitos adversos ocorridos em situações análogas registrados na literatura ou boletins estatísticos

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Estimativa de ocorrências de doenças ocupacionais

Considera Vias de Exposição Intensidade Duração Frequência

Risco= Grau de exposição x gravidade do dano à saúde.

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Índice Categoria Descrição 0 Não há

exposição Nenhum contato com o agente ou contato improvável

1 Exposição a niveis baixos

Contatos esporádicos com o agente

2 Exposição moderada

Contatos freqüentes com o agente a baixas concentrações ou infreqüentes a altas concentrações

3 Exposição elevada

Contato freqüente com o agente a altas concentrações

4 Exposição elevadíssima

Contato freqüente com o agente a concentrações elevadíssimas

Gradação Qualitativa da Exposição

Para estimar a gravidade do efeito pode-se atribuir um índice relacionado com o potencial de danos a saúde

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Índice Descrição0 Efeitos reversíveis de pouca importância ou não são

conhecidos ou apenas suspeitos1 Efeitos reversíveis preocupantes2 Efeitos reversíveis severos e preocupantes3 Efeitos irreversíveis preocupantes4 Ameaça a vida ou doença/lesão incapacitante

Índices qualitativo dos efeitos a saúde

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Índice Categoria Descrição da condiçao da medida preventiva0 Mínimo Não irritante de pele, olhos e mucosas1 Leve Levemente irritante de pele, olhos e mucosas2 Moderado Irritante p/ membranas mucosas, olhos, pele e

Sistema respiratório superior3 Sério Altamente Irritante p/ membranas mucosas, olhos,

pele e Sistema Respiratório e Digestivo4 Severo Efeito cáustico e corrosivo severo sobre a pele,

mucosa e olhos

Índices e categorias de danos potenciais a saúde para agentes que atuam

preponderantemente por contato (efeito)

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Índice Categoria Descrição da condiçao da medida preventiva0 Mínimo O agente não e considerado um xenobiótico 1 Leve Sem evidencia de carcinog, mutagen.,

teratogen. 2 Moderado Carcinogênico, mutagênico, teratogênico

confirmado apenas para animais 3 Sério Suspeito de ser carc., mutag, teratogen. p/

humanos 4 Severo Carcinogênico, mutagênico, teratogênico

confirmado para seres humanos

Índices e categorias de danos potenciais a saúde para agentes carcinogênicos, teratogênicos e mutagênicos

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Gradação do Risco

Índices de probabilidade de

ocorrência de acidentes

Índices relacionados à

conseqüência do acidentes

XX

Gradação qualitativa da

exposiçãoÍndices de efeitos à

saúdeXX

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G rau d eR isco

S ign ificado

0In sign ifican te

o u triv ial

F ato res do am b ien te o u elem en tos m ateriais q ue n ãoco nstituem nem um inco m odo nem u m risco para

saúde ou in tegrid ade física1

B aixoF ato res do am b ien te o u elem en tos m ateriais q ue

co nstitu em u m in com odo sem ser u m a fon te de riscopara saú de ou in tegrid ade física

2M od erado

F ato res do am b ien te o u elem en tos m ateriais q ueconstituem u m incom odo po dendo ser de baixo risco

para saú de ou in tegrid ade física3

A lto , sério ,sub stancial

F ato res do am b ien te o u elem en tos m ateriais q ueconstitu em u m risco para saúde ou in tegrid ade física,

cu jo s valo res ou im po rtâncias estão no tavelm en tep ró xim o s do s lim ites regu lam en tares.

4M u ito alto ,

crítico ,in to lerável

F ato res do am b ien te o u elem en tos m ateriais q ueconstitu em u m risco para saúde ou in tegrid ade física,

co m p rob ab ilid ade de acid en te ou d oença elevad a.

Interpretação do grau de risco

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Critério

para

priorização

de ações

Avaliação quantitativa Medida de prevenção econtrole

Grau de risco

Necessidade Prioridade Necessidade Prioridade0

InsignificanteNão necessária -- Não

necessária--

1Baixa

Necessária paracomprovar a eficácia

das medidas decontrole

BAIXA Mantermedidas

existentes

BAIXA

2Moderado

Necessária paraavaliar a eficácia dasmedidas de controle

MEDIA Necessária --

Necessária paraestimar exposição e

verificar necessidadede novas medidas de

controle

ALTA

3Alto ou sério

Não necessária paradecidir a adoção demedidas de controle

--

Necessária ALTA

Necessária pararegistrar a exposição

excessivaALTA

4Muito alto ou

críticoNecessária para

decidir anecessidade de

adoção de medidasde controle

--

Necessária,com adoçãode algumamedida em

caráterimediato

ALTA,com açãoimediata

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Avaliação Quantitativa de Riscos

Monitoramento Biológico: determinação do agente ou seu metabólito em fluido biológico ou ar exaladoMonitoramento Ambiental: determinação da concentração do agente no ar para estimar/avaliar a emissão ou a exposiçãoMonitoramento de Área (ponto fixo)Monitoramento pessoal (amostra coletada na zona respiratória)

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Etapas

Informatização dos dados

Definição de objetivos

Aquisição de dados preliminares

Definição da estratégia de

monitorizaçãoColeta e análise das

amostras

Avaliação dos resultados

1

2

3

4

6

5

55

Monitoramento Ambiental

Objetivos

Detecção de vazamentos, emissões fugitivas, contaminação por ambientes externos

Avaliação do nível de exposição individual e/ou grupo

Averiguação do cumprimento dos LO estabelecidos legalmente

Identificação de exposições anormais

Caracterização, para fins epidemiológicos, das classes de exposição

Validação, em campo, de novas técnicas de amostragem

Registro das concentrações ambientais para fins de aposentadoria especial dos trabalhadores, ou auxiliar na caracterização de nexo de doenças ocupacionais.

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Aquisição de Dados Preliminares

Resgate da avaliação qualitativa

Definir para cada contaminante a ser avaliado

A forma de geração ou emissão, a fonte de dispersão, em que momento do processo ele pode ser disperso

A espécie química e os valores limites que deverão ser adotados

O estado físico do agente químico

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Definição da Estratégia de Monitoramento

1) Com Relação ao ObjetivoAvaliação em Ponto Fixo

Detectar vazamentos, emissões fugitivas, contaminação por ambientes externos

Avaliar a eficácia das melhorias introduzidas

Monitorar as áreas em piores condições (maior exposição potencial)Em locais próximo às fontes, quando se deseja avaliar eficácia de medidas de controle

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Avaliar empregados expostos a maior risco ou grupo homogêneo de exposiçãoExposições rotineirasAvaliação na Zona Respiratória do Trabalhador

Avaliar nível de exposição individual e/ou grupo

averiguar cumprimento dos Limites de exposição estabelecidos legalmente

Identificar exposições anormais

Caracterizar, para fins epidemiológicos, as classes de exposição

2) Como AvaliarGases e Vapores - Instrumentos de coleta diretaAerodispersóis - Concentração do contaminante em algum meio (absorção, filtração)

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Quanto a avaliação das áreas de maior exposiçãoTomada de Decisão

Implementar de medidas de controle

Se os valores obtidos indicam possível exposição em NÍVEIS MAIORES QUE OS LIMITES DE EXPOSIÇÃO

Fazer monitoramento de pessoal da exposto

Se a exposição for potencialmente MENOR QUE OS LIMITES DE EXPOSIÇÃO, porém NÃO INFERIOR A 20%

Reavaliar periodicamente

Se a exposição potencial for MENOR QUE 20% DO VALOR DO LIMITE DE EXPOSIÇÃO

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Quanto a avaliação da exposição do trabalhador

Tomada de Decisão

Implementar medidas de controle

Se a exposição é potencialmente MAIOR QUE OS LIMITES DE EXPOSIÇÃO

Reavaliar periodicamente

Se os resultados forem MENORES QUE OS LIMITE DE EXPOSIÇÃO

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Exercício

Faça o Mapa de risco de um local de trabalho na Unesp (identifique Unidade, laboratório, docente responsável) .