módulo a arte de argumentar (1)

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Universidade Estadual da Paraíba- UEPB

Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência- PIBID

Subprojeto Letras- Língua Portuguesa

Escola de Atuação: E.E.E.F.M. Monte Carmelo

Coordenadora de Área: Magliana Rodrigues da Silva

Supervisora: Zuila Kelly da Costa Couto Fernandes de Araújo

Alunas bolsistas: Alanne de Paula

Luciana Vieira Alves

Marciana da Silva Milânez

Renally Arruda

Projeto:

Nas Trilhas da Língua Portuguesa:

O texto em foco

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Apenas Argumente

Em dupla produzam um diálogo com situações em que vocês desenvolvam a

argumentação, como:

Entrevista de Emprego;

Pedir para o patrão um aumento de salário;

Convencer os pais a deixar sair para algum lugar;

Convencer alguém a namorar você;

Convencer os eleitores a votarem em você;

Pedir ao professor que adiante uma aula;

Convencer o professor a prolongar o prazo de entrega de um trabalho.

Angústia grátis

Mayra Dias Gomes

Uma garota precisa ser incrivelmente magra para caber naquele vestido da nova

coleção da Triton. Precisa ser incrivelmente magra para estar aos pés das celebridades

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bem-sucedidas do momento. Mesmo que sejam celebridades famosas justamente por

não fazerem nada.

Celebridades que representam a imagem da mulher e do homem glamourosos do

século 21. Aqueles que estão por dentro das tendências que mudam de forma e de cor

segundo as estações.

O boom da tecnologia no final dos anos 1990 não fez somente com que a

informação pertencesse a todos, mas também com que houvesse informações demais,

rápido demais. As pessoas se acostumaram com as soluções instantâneas e se tornaram

mais imediatistas e incapazes de lidar com as frustrações.

Passaram a se sentir mais insatisfeitas. Seja com os relacionamentos amorosos,

seja com a autoestima, seja com as peças no armário. Isso certamente as tornou mais

receptivas ao sistema ditatorial imposto pelas indústrias de moda e de estética. Sistema

que promove suprimentos de angústia que não realizam suas promessas. Para as

insatisfações físicas, há sempre a cirurgia plástica.

Para ter os seios da Scarlett Johansson, a barriga da Gisele Bündchen ou o nariz

e a boca da Angelina Jolie. Mesmo possuindo belos corpos, muitos se submetem à faca

para se igualarem a padrões estabelecidos em revistas ou na TV. Preferem reclamar ou

se mutilar a se exercitar, pois sabem que o resultado virá com mais rapidez. Não há

como lidar com o longo prazo.

Dia após dia, convivemos com a ideia de que certas compras são verdadeiros

investimentos e, ao realizá-las, tornaremo-nos seres humanos mais completos.

Deixamos nos enganar pelas abordagens inteligentes que mexem com nossas

inseguranças. Caímos de boca no anzol e nos sentimos cada vez menos felizes.

Por não termos aquela quantidade de dinheiro, aquele corpo invejável, aquela

fama toda. Não que isso seja necessário para o ser humano. É somente imposto pela

sociedade moderna.

Segundo o filósofo alemão Schopenhauer, o prazer nada mais é do que o

momento fugaz de ausência de dor. Não há satisfação durável. É desse princípio

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pessimista que se alimenta a indústria do consumo. O que importa não é encher uma

casa de bens, mas jogá-los fora quando deixarem de trazer emoções novinhas em folha.

A mesma ideia pode ser ilustrada com um Shopping Center, criado para

proporcionar sensações excitantes que existem somente durante a estadia do comprador

no estabelecimento.

Mesmo quando o consumidor adquire um celular que servirá para conectá-lo em

movimento, está fazendo uma compra datada. O aparelho logo sairá de linha e será

trocado por outro com a mesma utilidade e algumas funcionalidades banais a mais. Só o

visual será diferente.

É a obsolescência planejada, ou, em outras palavras, tática de marketing. É

preciso fazer com que os renegados da sociedade de consumo sintam-se como

fracassados. Só assim permanecerão sensíveis o suficiente para acreditar em tantas

falsas promessas.

Sociedade de consumo - vantagens e desvantagens

Jonathas Nunes dos Santos

A sociedade humana tem se caracterizado pelo consumismo. É interessante

como os meios de comunicação de massa conseguem manipular as pessoas, numa forma

de lavagem cerebral, fazendo com que um produto chame atenção do consumidor mais

sem deixá-lo pensar nem ter muitas informações adicionais, pois, caso contrário, o

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consumidor acaba desistindo de comprar. É por isso que somos influenciados a comprar

e consumir tudo o que é proposto pela mídia, para que deste modo sejamos aceitos pela

sociedade.

Não queremos dizer com isso que o ato de consumir e comprar seja de todo

ruim. Pelo contrário. Tanto é verdade que nos beneficiamos muito do avanço

tecnológico que cada vez é mais presente e marcante em nosso mundo globalizado.

VANTAGENS

Dentre os muitos benefícios, destacamos a facilidade de efetuarmos uma compra

online, computadores que usamos para fazer inúmeros trabalhos, meios de transporte

cada vez mais seguros e eficientes que conseguem transportar milhares de pessoas,

rapidez nas informações, bate papo online, celulares que nos possibilitam acessar sites,

verificar e-mail, conversar com outras pessoas via MSN, e em caso de calamidade,

podem ser usados para localizar pessoas e fazer chamada de emergência.

DESVANTAGENS

Geralmente as desvantagens passam despercebidas pela maioria das pessoas. Por

exemplo: uma pessoa talvez compre um celular com a nítida intenção de que este

aparelho satisfaça a sua necessidade básica ( talvez usando-o apenas para se comunicar

com alguém, jogar, ouvir uma música ), mas os meios de comunicação de massa

conseguem induzir essa pessoa a se desfazer de seu celular novinho e comprar outro

aparelho de última geração, com inúmeros recursos tecnológicos, mesmo que não haja

uma necessidade absoluta.

Outra desvantagem é que os produtos de última geração, por serem novidade no

mercado, são cada vez mais caros, e muitos consumidores, na ânsia desenfreada de

obtê-los, acabam se endividando e sofrendo amargas consequências.

Portanto, pensando nas vantagens e desvantagens de consumirmos os produtos

que são ventilados pelos meios de comunicação de massa, é sempre bom usarmos de

bom senso e nunca nos deixarmos levar pela sedução dos olhos, o que impedirá que

compremos o que está além do nosso poder aquisitivo comprar. Isso com certeza evitará

que tenhamos muita dor de cabeça no futuro.

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Desafio da argumentação!

Desenvolvendo a argumentação: Dividir a turma em três equipes e distribuir um

objeto (Palito de fósforo queimado, Saquinho de leite vazio, Um dente de leite

encontrado no jardim de Elvis Presley) para cada grupo com a finalidade de que cada

um produza uma propaganda utilizando argumentos que convençam seus colegas a

comprarem determinado produto. Após a produção das propagandas cada grupo deverá

apresentar em sala.

Use a criatividade!

Bons Argumentos!!!

Encantos e ilusões do namoro virtual

JAIRO BOUER

Esqueça o olho no olho ou as paixões à primeira vista. O futuro do sexo e do

amor pode estar na frente da tela de um computador ou de um celular. Hoje, boa parcela

dos jovens (não apenas eles) busca seu par pelos meios virtuais. E não são apenas os

tímidos. Os mais exibidos também usam a internet, muitas vezes de forma arriscada,

para iniciar contatos. As redes sociais são o ponto de encontro preferencial.

Vasculhando o perfil de amigos e conhecidos, é possível localizar alguém que

desperte o interesse e, melhor, com algum tipo de referência (mesmo que mínima).

Galanteios virtuais e mensagens cifradas podem iniciar a paquera. Com aplicativos de

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celulares, que usam ferramentas de localização e mapeiam quem está por perto, é

possível enxergar os alvos em potencial e iniciar a corte.

O encontro pode ser às cegas. As salas de bate-papo dos principais provedores

de acesso e sites especializados estão lotadas. Ali o risco é maior, pela falta de

referências. É claro que, do total desconhecimento ao encontro real, pode haver algumas

etapas. Uma espiada numa rede social, a troca de fotos, o contato por câmera e uma

conversa por voz podem dar algumas pistas. Mas o efeito surpresa persiste.

Um fator que alimenta as relações virtuais é a economia de tempo (cada vez

mais escasso na vida urbana). Tem gente que passa muito mais tempo na rede do que no

mundo real, um sintoma revelador de certa dificuldade de se relacionar com o outro. À

distância, pela internet, as pessoas parecem mais desinibidas para expressar emoções e

desejos que demorariam mais para aparecer em outras circunstâncias. Num mundo em

que a evasão da privacidade virou quase uma regra, exibir sentimentos e imagens pode

parecer uma conduta apropriada.

Mas os namoros virtuais levantam várias questões. A primeira envolve a

fidelidade. Da mesma forma que as duas almas se encontraram no vasto espaço virtual,

será que amanhã não vão facilmente teclar em busca de outros contatos? Os

relacionamentos têm acabado quando um dos envolvidos encontra provas cabais de

atividades “extraoficiais” em e-mails, mensagens instantâneas ou recados em redes

sociais. Além disso, como avaliar as intenções da pessoa? São frequentes os relatos de

problemas (inclusive violência) nos encontros nascidos de contatos virtuais. E onde vão

parar fotos e vídeos que, no calor do momento, revelam muito mais do que seria

adequado? Como apagar da internet as memórias que podem atrapalhar e comprometer

o futuro afetivo e até profissional? Se a internet facilita tanto os encontros, também é

importante repensar esse grande espaço por onde hoje podemos levar nosso coração

para passear.

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A Tecnologia e as Relações Humanas

Nilva Michelon

Nas últimas oito décadas, é possível perceber a aceleração avançada das

inúmeras tecnologias. Há algum tempo atrás, as pessoas utilizavam-se dos meios mais

íntimos de relacionar-se com familiares, pois tendo apenas o rádio e o correio como

meio de comunicação, davam-se ao prazer de visitar seus parentes mesmo em terras

mais distantes, proporcionando-se o prazer e a alegria do convívio familiar.

Havia inúmeras pessoas que participavam das reuniões que duravam até uma

semana. Nesta época era costume usar como meio de diversão o encontro entre famílias,

vizinhos ou amigos distantes.

Com o passar dos anos começam a surgir ínfimos meios de comunicação e com

eles tecnologias avançadas, que vieram proporcionar conforto e distanciamento entre as

pessoas. Muitas máquinas frias surgiram para substituir as relações humanas. Vejamos

por exemplo o carro: que instrumento espetacular, inventado a quatro rodas e que em

menos de 24 horas podemos estar em inúmeros lugares diferentes. Veja bem que este é

apenas um exemplo. Façamos uma análise de algumas destas tecnologias.

A TV, diferentes tamanhos, formas, cores e na maneira preguiçosa de se divertir

o homem passa a substituir as festas, pelo programa fútil e sem cultura.

O telefone e em seguida os milhares e cada vez mais sofisticados aparelhos

celulares, permitiram que as conversas pessoais do "olho no olho" fossem substituída

pelo sentido escutar, às vezes superficialmente, quando ao mesmo tempo em que se fala,

se ouve e se faz uma terceira atividade.

A internet, que ferramenta fantástica, onde em tempo real podemos conversar

com pessoas do mundo todo, viajar por diferentes mares, porém nem sempre chegar a

um porto seguro. A carta que demorava meses para chegar foi substituída pelo email,

que enviado em segundos chega ao destino desejado. A pesquisa cyber é feita em

poucos minutos e os livros passaram a ser esquecidos nas prateleiras da biblioteca.

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Se falássemos dos prós e contras da internet o tema jamais se esgotaria, pois ao

mesmo tempo que é uma ferramenta fantástica também é altamente prejudicial ao ser

humano. É através dela que os pedófilos invadem o lar de milhares de crianças e é

também através dela que a vida particular das pessoas fica exposta. É preciso, pois

cuidado redobrado, com crianças e adolescente, e não só, adultos também estão se

deixando levar pelas armadilhas tecnológicas.

A crescente aceleração tecnológica contribui para o afastamento das relações

humanas. É a tv, o celular e a internet que substituem gradativamente o encontro entre

as pessoas. As relações esfriaram e há famílias que no próprio ambiente do lar, se

comunicam através do bate-papo ou do celular. Cada membro cria seu ciberespaço e

nele projeta um mundo irreal, onde a comunicação entre familiares, vizinhos e amigos

torna-se fria e distante.

É preciso rever conceitos e resgatar valores, abrir a janela da alma e voltar a

apreciar as coisas belas que a vida oferece, como um passeio pelo parque, uma conversa

entre amigos, uma visita a um familiar distante. É preciso estar atento aos bons

momentos que perdemos ao fechar a porta do nosso quarto e conviver com a máquina.

Convido você a buscar uma relação de afeto e de proximidade com o ser

humano. Nada substitui, e nada é tão importante e tão saudável como o toque, o calor

humano e o abraço.

Cá entre nós, dê a sua opinião:

1) Você usa ativamente as redes sociais?

2) Você coloca seus dados pessoais na internet, entre os quais: onde mora; trabalha ou

estuda?

3) Publica fotos e vídeos pessoais?

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4) Você já respondeu, fez amizade ou conversou com estranhos pela internet?

5) O que você mais faz nas horas vagas?

6) Você já namorou pela internet? Acha isso seguro?

7) O que você mais faz na internet?

8) Você já deixou de conversar ou sair com amigos para estar na internet?

9) Na sua opinião é possível construir amizades ou relacionamentos verdadeiros pela

internet? Justifique.

10) Na sua opinião quais os pontos positivos e negativos do universo virtual?

Filme: A Rede Social

Sinopse:

O filme “A rede social” mostra a criação de um dos sites de relacionamento mais

populares da internet: o facebook. Foi uma ideia inovadora que surgiu na cabeça de um

jovem estudante da Universidade de Harvard, nos EUA, que não tinha noção do

fenômeno mundial que se tornaria seu feito.

Em uma noite de outono em 2003, Marck Zuckerberg (Jesse Eisenberg), analista

de sistemas graduado em Harvard, se senta em frente a seu computador e começa a

trabalhar em uma nova ideia. Apenas 6 anos e 500 milhões de amigos mais tarde,

Zuckerberg se torna o mais jovem bilionário da história com o sucesso da rede social

facebook. O sucesso, no entanto, o leva a complicações em sua vida social e

profissional.

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A Argumentação

A argumentação é um recurso que tem como propósito convencer alguém, para

que esse tenha a opinião ou o comportamento alterado. Sempre que argumentamos,

temos o intuito de convencer alguém a pensar como nós.

No momento da construção textual, os argumentos são essenciais, esses serão as

provas que apresentaremos, com o propósito de defender nossa ideia e convencer o

leitor de que essa é a correta.

Há diferentes tipos de argumentos e a escolha certa consolida o texto.

Argumentação por citação

Sempre que queremos defender uma ideia, procuramos pessoas „consagradas‟,

que pensam como nós acerca do tema em evidência. Apresentamos no corpo de nosso

texto a menção de uma informação extraída de outra fonte.

A citação pode ser apresentada assim:

Assim parece ser porque, para Piaget, “toda moral consiste num sistema de

regras e a essência de toda moralidade deve ser procurada no respeito que o indivíduo

adquire por essas regras” (Piaget, 1994, p.11). A essência da moral é o respeito às

regras. A capacidade intelectual de compreender que a regra expressa uma racionalidade

em si mesma equilibrada.

O trecho citado deve estar de acordo com as ideias do texto, assim, tal estratégia

poderá funcionar bem.

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Argumentação por comprovação

A sustentação da argumentação se dará a partir das informações apresentadas

(dados, estatísticas, percentuais) que a acompanham.

Esse recurso é explorado quando o objetivo é contestar um ponto de vista

equivocado.

Veja:

O ministro da Educação, Cristovam Buarque, lança hoje o Mapa da Exclusão

Educacional. O estudo do Inep, feito a partir de dados do IBGE e do Censo Educacional

do Ministério da Educação, mostra o número de crianças de sete a catorze anos que

estão fora das escolas em cada estado. Segundo o mapa, no Brasil, 1,4 milhão de

crianças, ou 5,5 % da população nessa faixa etária (sete a catorze anos), para a qual o

ensino é obrigatório, não frequentam as salas de aula.

O pior índice é do Amazonas: 16,8% das crianças do estado, ou 92,8 mil, estão

fora da escola. O melhor, o Distrito Federal, com apenas 2,3% (7 200) de crianças

excluídas, seguido por Rio Grande do Sul, com 2,7% (39 mil) e São Paulo, com 3,2%

(168,7 mil).

(Mônica Bergamo. Folha de S. Paulo, 3.12.2003)

Nesse tipo de citação o autor precisa de dados que demonstrem sua tese.

Argumentação por raciocínio lógico

A criação de relações de causa e efeito é um recurso utilizado para demonstrar

que uma conclusão (afirmada no texto) é necessária, e não fruto de uma interpretação

pessoal que pode ser contestada.

Veja:

“O fumo é o mais grave problema de saúde pública no Brasil. Assim como não

admitimos que os comerciantes de maconha, crack ou heroína façam propaganda para

os nossos filhos na TV, todas as formas de publicidade do cigarro deveriam ser

proibidas terminantemente. Para os desobedientes, cadeia.”

VARELLA, Drauzio. In: Folha de S. Paulo, 20 de maio de 2000.

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Para a construção de um bom texto argumentativo faz-se necessário o

conhecimento sobre a questão proposta, fundamentação para que seja realizado com

sucesso.

Esquema:

Tipos de Argumento

- Autoridade (quando o autor convoca alguém qualificado no assunto para falar em seu

texto);

-Baseado no consenso (quando o autor usa algo sabido por todos);

- Baseado em provas concretas (quando apresenta números, dados, depoimentos,

documentos para provar o exposto);

- Baseado em raciocínio lógico (o autor coloca, de forma intrincada, causa e

consequência no seu texto. Usa de dialética)

- Baseado na competência linguística (usa da etimologia para conceituar as palavras.

Isso dá autoridade para o autor e acaba com possíveis ambiguidades).

Estratégia Argumentativa

- Baseada no EMISSOR (uso comum em discursos eleitorais, suplicatórios e

didáticos. No geral usa-se o argumento de autoridade);

- Baseado no RECEPTOR (em discursos publicitários e de autoajuda. No geral usa-se

o argumento baseado em raciocínio lógico);

- Baseado no REFERENTE (exige um conhecimento de mundo prévio. No geral vem

com argumento baseado em consenso);

- Baseado na MENSAGEM (Convence pelo texto em si. Ex.: É proibido fumar);

- Baseado no CÓDIGO (Explora o jogo linguístico. Argumento baseado na

competência linguística);

- Baseado no CANAL (Usa o veículo de circulação da mensagem para convencer. Ex.:

Falou na TV. Argumento de autoridade).

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“O importante da educação não é apenas formar um mercado de trabalho, mas

formar uma nação, com gente capaz de pensar”.

(José Arthur Giannotti)

“O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa

dos acontecimentos políticos. Ele não sabe o custo de vida, o preço do feijão, do

peixe, da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio dependem das decisões

políticas.

O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia

a política. Não sabe o imbecil que, da sua ignorância política, nasce a prostituta, o

menor abandonado, e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista,

pilantra, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais”.

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(Bertolt Brecht)

Referências:

HTTP/WWW. Portal do professor.com

HTTP://WWW.brasilescola.com/redacao/a-argumentacao.htm