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PROGRAMA SEBRAE/RJ DE CAPACITAÇÃO EM NEGÓCIOS SOCIAIS AVALIANDO O IMPACTO SOCIAL E FONTES DE FINANCIAMENTO

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Page 1: Módulo 7 - Final Web

PROGRAMA SEBRAE/RJ DE CAPACITAÇÃO EM NEGÓCIOS SOCIAIS

AVALIANDO O

IMPACTO SOCIAL E

FONTES DE FINANCIAMENTO

Page 2: Módulo 7 - Final Web
Page 3: Módulo 7 - Final Web

AVALIANDO O

IMPACTO SOCIAL

Page 4: Módulo 7 - Final Web
Page 5: Módulo 7 - Final Web

Como medir o

impacto social do

negócio?

03

Page 6: Módulo 7 - Final Web

A principal diferença entre os

negócios sociais e as empresas

tradicionais está no fato de que

eles possuem em sua missão o

propósito de causar impacto social

e/ou ambiental e se comprometem

com estes resultados.

Por outro lado, também se diferem

das organizações sociais por gerar

lucros e atuarem com lógica de

negócios.

Basta ser um negócio?

04

Page 7: Módulo 7 - Final Web

Ÿ Impacto social deve ser entendido como

geração de valor social e/ou ambiental

em toda a cadeia de intervenção.

Ÿ É igualmente necessário se constatar o

impacto financeiro na sobrevivência do

negócio.

Ÿ O monitoramento é realizado em cada

fase do negócio.

Ÿ A adoção de métricas e indicadores é

f u n d a m e n t a l a o p r o c e s s o d e

fortalecimento da área de negócios

sociais.

O que significa avaliar

o impacto do seu

negócio?

05

Page 8: Módulo 7 - Final Web

Ÿ Quem pensa que só avalia o impacto

aquele que tem muito dinheiro para

investir;

Ÿ Quem considera que avaliar é

complexo e dá muito trabalho;

Ÿ Quem pensa que a avaliação não

tem utilidade;

Ÿ Quem quer e precisa avaliar;

A quem interessa?

06

Page 9: Módulo 7 - Final Web

Conceitos sobre

Avaliação de Impacto

Social;

Apresentação do Q

Mágico e sua

Experiência com

Métricas de Impacto;

O que vamos ver?

07

Page 10: Módulo 7 - Final Web

Ÿ Contexto da Avaliação de Impacto;

Ÿ O que significa avaliar impacto do

negócio e como começar?

Ÿ A análise do impacto em cada fase

do seu negócio:

Ÿ Teoria da Mudança;

Ÿ Linha de Base;

Ÿ Plano de Avaliação;

Ÿ Monitoramento;

Passo-a-Passo

08

Page 11: Módulo 7 - Final Web

Ÿ O que é avaliação de impacto e

porque devemos realizá-la?

Ÿ Quando medir o impacto?

Ÿ O que é uma teoria da mudança?

Ÿ O que é uma linha de base?

Ÿ O que é um plano de avaliação?

Ÿ Como monitorar?

Ÿ Quanto custa avaliar?

As questões essenciais

09

Page 12: Módulo 7 - Final Web

Ÿ Um campo que cresce no mundo

inteiro;

Ÿ Vai ser um padrão em Negócios

Sociais que desejam crescer e

receber investimentos;

Ÿ Ainda existem muitas questões a

serem resolvidas nessa área;

Ÿ Os exemplos no Brasil ainda são

raros;

Contexto atual

10

Page 13: Módulo 7 - Final Web

Ÿ Porque seu negócio precisa medir o

impacto social?

Ÿ Quem cobra isso do negócio?

Ÿ Para quem você apresentará os

resultados?

Ÿ O que você sabe sobre medir

impacto social?

Ÿ Que recursos (tempo e dinheiro)

você tem para investir na avaliação?

Ÿ Quem pode lhes ajudar?

O que é importante

debater com a equipe?

11

Page 14: Módulo 7 - Final Web

Consiste em observar

e analisar de maneira

disciplinada e

sistemática os efeitos

ou mudanças de uma

realidade

socioambiental

decorrentes de uma

intervenção ou

negócio.

O que é avaliação de

impacto?

12

Page 15: Módulo 7 - Final Web

Em negócio social o

impacto faz parte do

DNA!

Retorno

Impacto Risco

Fonte: J.P.Morgan, 2012.

13

Page 16: Módulo 7 - Final Web

Ÿ Constrói legitimidade para sustentar

o negócio.

Ÿ Fortalece a relação de transparência

e responsabilidade com investidores

e stakeholders.

Ÿ Diferencia seu negócio, explicitando

os valores que ele gera para

investidores e para a sociedade.

Ÿ Reúne informações estratégicas

sobre o negócio social facilitando a

tomada de decisão.

A avaliação de impacto

socioambiental:

14

Page 17: Módulo 7 - Final Web

Por quê realizar

avaliação de

impacto?

15

Page 18: Módulo 7 - Final Web

Ÿ Foco: melhorar o ensino de matemática

Ÿ Público-alvo: Alunos

Ÿ Público-foco de utilização: Professores e

coordenadores pedagógicos.

Ÿ Clientes (quem compra): Secretarias

Estaduais e Municipais de Educação.

Ÿ Solução: uma plataforma on line para alunos

e professores que contribui com o reforço do

aprendizado em sala de aula.

Ÿ Resultado: aumento da aprendizagem dos

alunos.

Ÿ Indicador: Desempenho acadêmico (nota)

dos alunos na escola e em testes oficiais.

Ÿ Período para gerar resultados: dois anos

após adoção.

O exemplo do Q mágico

16

Page 19: Módulo 7 - Final Web

O exemplo do Q mágico

Ÿ O negócio pode ter alto impacto, risco médio a

baixo e rentabilidade média a alta;

Ÿ O diferencial deste negócio é seu potencial de

impacto, porém….

Retorno

Impacto RiscoFonte: J.P.Morgan, 2012.

17

Page 20: Módulo 7 - Final Web

Quem é o seu cliente?

Quais públicos podem ser beneficiados com

o negócio?

Quantas pessoas o negócio atinge?

Qual o impacto socioambiental que o

negócio pode gerar em cada público?

Questões

18

Page 21: Módulo 7 - Final Web

Quando avaliar?

Ÿ Início: etapa de planejamento, desenho de modelo,

articulação de investidores e começo de operações.

Ÿ Operação: operações rodando, público-alvo alcançado

e utilizando o produto ou serviço.

Ÿ Negócio maduro: negócio em crescimento, com

público significativo e dentro de um período de tempo

mínimo que permita o alcance dos resultados

esperados.

Tese de Mudança

Linha de Base

Início

Plano de Avaliação

Operação: Negócio Maduro:

Monitoramento Resultados/ Impacto

19

Page 22: Módulo 7 - Final Web

Início do negócio

Ÿ Teoria da Mudança;

Ÿ Linha de Base;

Ÿ Plano de Avaliação;

20

Page 23: Módulo 7 - Final Web

Teoria da mudança

É uma ferramenta que pode apoiar

processos de planejamento e

avaliação de negócios sociais.

Explica a cadeia lógica do negócio e

articula os resultados (efeitos) de

médio e longo prazo na sociedade

gerados pelo negócio.

Imagem que expressa seus

elementos e a lógica que os articula.

21

Page 24: Módulo 7 - Final Web

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Page 26: Módulo 7 - Final Web

Input = os recursos que a empresa usa

para realizar seu projeto

Processos =atividades realizadas para

transformar recursos em produtos

Output = pessoas afetadas pelos

produtos (quantos possuem acesso)

Outcome = o que acontece com a

pessoa após utilizar o produto/serviço

Impacto = o que acontece na vida das

pessoas/comunidade no longo-prazo

O que compõe a teoria da mudança?

24

Page 27: Módulo 7 - Final Web

Ÿ Objetivos de longo prazo (Visão)

Ÿ Estratégias (ou atividades) que serão

realizadas a partir de cada objetivo.

Ÿ Condic ionantes: informam as

condições necessárias para que a

estratégia vire produto e o produto

vire resultado.

Ÿ Indicadores re lac ionados aos

resultados centrais.

O que compõe a teoria

da mudança?

25

Page 28: Módulo 7 - Final Web

S ã o r e s u l t a d o s t a n g í v e i s e

mensuráveis.

Mais fácil de serem observados e

c a p t u r a d o s e m p r o c e s s o s d e

monitoramento e aval iação de

impacto.

Expressam o produto que resulta

diretamente de uma atividade.

Outputs

26

Page 29: Módulo 7 - Final Web

Expressam as

transformações ou

mudanças objetivas que

os produtos geraram.

Outcomes

27

Page 30: Módulo 7 - Final Web

Exemplo de outputs

e outcomes

Ouput: Número de escolas que

compraram o Q Mágico.

Outcome: Alunos aprendem mais

matemática.

Output: Número de mulheres que

pegaram crédito de um programa de

Microcrédito.

Outcome: Pequenos negóc ios

gerando recursos utilizados para o

bem estar da família.

28

Page 31: Módulo 7 - Final Web

Ÿ Importante construir com a equipe para envolver

todos porque exige definir os passos necessários

para se alcançar os outcomes é um processo de

planejamento estratégico com foco no impacto

que se deseja causar.

Ÿ O ideal é fazer no início, mas não há porque não

fazer quando o negócio já está rodando;

Ÿ Quando o negócio está rodando, o custo de

rearrumar o negócio na direção que se deseja é

mais complicado e dispendioso;

Ÿ Teoria de mudança no início já define muito mais

precisamente o foco do negócio;

Ÿ O Elo causal de operação é muito importante.

Ÿ Deve ser elaborada por meio de um processo

participativo, com envolvimento da equipe.

O processo de estruturação da teoria

da mudança

29

Page 32: Módulo 7 - Final Web

Ÿ Deve ser elaborada por meio de reuniões com o

grupo por meio das quais um conjunto de

perguntas-chave vai sendo respondida e

sistematizada.

Ÿ Qual a visão de longo-prazo do negócio? (15 anos)

Ÿ Que resultados atingir?

Ÿ Quais os indicadores para esses resultados? (3 a 4

indicadores por resultado)

Ÿ Quais as condições para alcançar esses

resultados?

Ÿ Quais as estratégias e táticas para atingir esses

resultados?

Ÿ Qual a relação entre as atividades?

Ÿ Quais os principais produtos?

Ÿ Qual a imagem que expressa a Teoria de

Mudança?

Ÿ Focar na Mudança Social a ser causada para

nortear essas questões.

O processo de estruturação da teoria

da mudança

30

Page 33: Módulo 7 - Final Web

A linha de base indica o comportamento dos

indicadores que sera o avaliados antes do negocio

ser implementado junto ao seu publico.

A linha de base reúne informações que serão

utilizadas no futuro, quando uma nova coleta de

dados for feita.

Linha de Base

O que é?

Conhecer a situação no começo da ação do negócio

para comparar a performance dos mesmos

indicadores depois de determinado período de

tempo.

Busca-se observar se existem diferenças que

poderiam ter sido geradas pelo negócio.

 Consolida dados que serão utilizadas no futuro,

quando uma nova coleta de dados for feita.

Para que serve?

31

Page 34: Módulo 7 - Final Web

Ÿ Media dos Alunos do 5º

ano do Fundamental I:

Ÿ IDEB (2013) dos alunos do

final do primeiro ciclo:

Ÿ IDEB (2013) desempenho

em Matematica dos alunos

do final do primeiro ciclo:

Q mágico(Escola João de Deus -

Desempenho em Matematica)

6,5

3,2

3,1

Exemplo de linha de base

32

Page 35: Módulo 7 - Final Web

A linha de base é elaborada por meio

da coleta de dados primários ou

s e c u n d á r i o s re l a c i o n a d o s a o s

indicadores centrais do negócio social.

Por não serem utilizadas no curto

p r a z o e d e m a n d a r e m c u s t o s

financeiros para sua construção, é

uma estratégia raramente adotada por

negócios sociais.

 

DADOS PRIMÁRIOS: co letados

diretamente junto ao público-alvo

DA D O S S E C U N DÁ R I O S : d a d o s

existentes em fontes oficiais ou

outras.

Linha de base: Operacionalização

33

Page 36: Módulo 7 - Final Web

Plano de avaliação:

O que é?

Ÿ O Plano de Avaliaça o ajuda gestores a ter

clareza;

Ÿ Define quando realizar esforços de avaliaça o

(operacionais e financeiros);

Ÿ O Plano de Avaliaça o deixa claro para

parceiros e investidores quais sera o os

passos de avaliaça o e quando sera o dados;

Ÿ Transparência sobre como o impacto do

negocio sera tratado ao longo do ciclo de

vida.

34

Page 37: Módulo 7 - Final Web

O p l a n o d e a v a l i a ç a o e u m a

ferramenta de gesta o fundamental

que expressa as decisoes da empresa

quanto a avaliaça o de impacto e indica:

Ÿ O que sera feito;

Ÿ Quando será feito.

Plano de avaliação:

O que é?

35

Page 38: Módulo 7 - Final Web

Plano de avaliação:

Etapas

Ÿ Qual o Foco da Avaliaça o de Impacto

Ÿ Quais os indicadores de avaliaça o

Ÿ Quais as fontes de informaça o de

cada indicador

Ÿ Quais as formas de coleta de dados

de cada indicador

Ÿ Quando a avaliaça o sera realizada

Ÿ Qual o tipo de avaliaça o que sera

realizada:

Quali – Quanti - Econome trica

Ÿ Quem será o responsavel

Ÿ Qual a necessidade de apoio externo

Ÿ Qual o valor financeiro para realizar

36

Page 39: Módulo 7 - Final Web

Exemplo de

linha de base

2014: 2015-16: 2017:

Ÿ Desenho da Teoria

de Mudança

Ÿ Linha de base

Ÿ Indicador: nota da

escola

Ÿ Forma: coleta com

escola

Ÿ Quantitativa

Ÿ Investimento

estimado: R$ 10mil

Ÿ Lider: coordenador

QMagico

Ÿ Monitoramento

Ÿ Observar outputs

centrais: no de

escolas que

adotaram QMagico +

no de alunos que

adoratam QMagico

em sala

Ÿ Coleta de dados:

questionário com

escolas

Ÿ Uso do GIIRS

Ÿ Investimento

estimado: R$ 40 mil

Ÿ Foco: aprendizagem

do aluno

Ÿ Indicador: nota e

IDEB

Ÿ Forma: coleta com

escola e microdados

IDEB

Ÿ Quantitativa e

econométrica

Ÿ Avaliador externo

Ÿ Investimento

estimado: R$ 60mil

Ÿ Líder: coordenador

QMagico

37

Page 40: Módulo 7 - Final Web

Ÿ O monitoramento é realizado ao

longo da implementação e oferece

informações que orientam a gestão

do negócio quanto ao impacto social.

Ÿ Processos de monitoramento são

orientados por outputs (produtos)

que um negócio social entrega.

Monitoramento:

O que é?

38

Page 41: Módulo 7 - Final Web

Ÿ IRIS conjunto de indicadores padrão;

Ÿ O G I I R S é u m a f e r r a m e n t a

extremamente valiosa que informa

muito bem sobre o avanço de um

projeto.

Ÿ Esta ferramenta permite benchmarking

sobre diversas dimensões do negócio.

Monitoramento:

Ferramentas

39

Page 42: Módulo 7 - Final Web

IRIS

Impact Reporting and

Investment Standards

GIIRS

Global Impact Investing

Rating System

Ferramentas internacionais para mensurar outputs

40

Page 43: Módulo 7 - Final Web

FONTES DE

FINANCIAMENTO

Page 44: Módulo 7 - Final Web
Page 45: Módulo 7 - Final Web

As diferentes fases

de um negócio

nascente

Ideia

Arranque/Start-up

Início de Crescimento

Expansão

43

Page 46: Módulo 7 - Final Web

Ideia

Arranque/Start-up

Início de Crescimento

Expansão

Ideia

Esta é a fase de concepção e desenvolvimento da ideia de negócio,

que começa através da identificação de uma necessidade e a busca

de uma oportunidade para suprí-la. A fase da ideia traz entusiasmo e

confiança, e o empreendedor deve começar a se perguntar sobre o

seu mercado, clientes, fontes de recursos e detalhes operacionais do

seu futuro negócio. O empreendedor necessitará de pesquisas e

estudos de mercado para então desenvolver o plano de negócios.

Nesta etapa também é essencial pensar em fontes de financiamento

para criar e alavancar a empresa. Além disso, os empreendedores

devem, sempre que possível, desenvolver algum protótipo de seu

produto final, para começar a testá-lo no mercado.

44

Page 47: Módulo 7 - Final Web

Ideia

Arranque/Start-up

Início de Crescimento

Expansão

Nesta fase o desenvolvimento do negócio deve ser planejado de

acordo com as demandas do mercado. Os recursos e os meios

necessários para a autosuficiência do negócio também devem ser

foco na fase de arranque.

É comum para o empreendedor em fase de arranque rever seu

planejamento estratégico, as suas necessidades de financiamento e

suas previsões de tempo necessário para o retorno financeiro. O

planejamento do negócio deve ser bastante flexível, para se adaptar

aos diferentes desafios do mercado.

Como objetivo da fase start-up, portanto, as empresas devem

determinar seu público alvo através de testes de mercado com

clientes reais, iniciando a geração de receitas.

Arranque / Start-up

45

Page 48: Módulo 7 - Final Web

Ideia

Arranque/Start-up

Início de Crescimento

Expansão

Start-up: Escala & Impacto

Alto impacto;

Negócio social;

Micro Empresa /

Pequena Empresa

Baixa Escala;

Baixo impacto;

Micro Empresa /

Pequena Empresa

Negócio social;

Média e Grande empresa

Alto impacto;

Média e Grande empresa

Alta Escala;

Baixo impacto;

46

Page 49: Módulo 7 - Final Web

Ideia

Arranque/Start-up

Início de Crescimento

Expansão

Esta é a fase em que a start-up está focada em sua consolidação do

mercado, e no aumento de sua competitividade. A preocupação não

é mais a autosuficiência e a simples presença no mercado, mas

sobretudo o crescimento e expansão de sua atuação.

O maior desafio é exatamente o crescimento. Mais clientes trazem

mais oportunidades e necessidades. A start-up em crescimento deve

então focar em aumentar a sua equipe para suprir as novas

demandas do mercado em expansão. Então, é iniciado o processo de

criação de estratégias de inovação, além da estruturação de práticas

de gestão condizentes com a nova realidade.

Início de crescimento

47

Page 50: Módulo 7 - Final Web

Ideia

Arranque/Start-up

Início de Crescimento

Expansão

Expansão

Esta é a fase em que a start-up se encontra relativamente estável, possui clientes

fiéis e nicho de mercado definido que levam o modelo de negócios a um estado

de amadurecimento lento, como acontece após qualquer grande crescimento.

A estabilidade não representa um declínio se comparada com uma fase de início

de crescimento, aonde muitas mudanças ocorrem, mas sim uma maturação do

modelo de negócios, extremamente importante para os próximos passos.

Nesta fase, portanto, a empresa começa a vislumbrar a entrada em diferentes

segmentos de mercado, territórios e possibilidades de exportação de seu

produto. O novo foco da empresa requer mudanças de governança, adaptações

de estratégias para outro segmentos e uma reestruturação geral, que

normalmente aumenta ainda mais a sua equipe.

48

Page 51: Módulo 7 - Final Web

Fontes de Recursos: O que e para quem são?

Plataformas de

Crowdfunding

Amigos e Família

Privada

Pública

Investidores Anjo

Fundos de Capital

Empreendedor

Incubadoras e

Aceleradoras

Microcrédito Produtivo

Orientado

Crédito para Micro e

Pequenas Empresas

Crédito Subvenção

Capital Semente

Financiamento Coletivo

Crédito Subvenção

Capital Semente

Financiamento Coletivo

49

Page 52: Módulo 7 - Final Web

Microcrédito Produtivo Orientado

O que é?

Se encontra em um contexto de microfinanças, que são serviços

financeiros especializados para empreendedores de baixa renda.

O Microcrédito Produtivo Orientado é regulamentado pelo

governo. Financiamento voltado para capital de giro e

investimentos produtivos fixos, como obras civis e compra de

equipamentos.

Para quem é?

Voltado para micro e pequenos empreendedores, formais ou não,

com seus negócios já em operação.

Quem faz? Valor:

R$ 150 - R$ 15.000

50

Crédito Subvenção

Capital Semente

Financiamento Coletivo

Page 53: Módulo 7 - Final Web

Empréstimo voltado para compra de ativo fixo ou capital de giro,

operado por diversos agentes no mercado. É comum a exigência

de garantias.

Voltado para empreendedores com plano de negócios

estruturado, negócios começando suas atividades ou já em

operação.

Attract top talent

across global

recruiting channels

O que é?

Para quem é?

Quem faz? Valor:

Crédito para Micro e Pequenas Empresas

R$ 20.000 - R$ 200.000

51

Crédito Subvenção

Capital Semente

Financiamento Coletivo

Page 54: Módulo 7 - Final Web

Subvenção Privada

Programas lançados por agentes privados, visando atingir um

público específico, como start-ups e negócios sociais. Geralmente

oferecem recursos a fundo perdido em condições bastante

favoráveis, como isenção de taxa de juros. Podem exigir certas

contrapart idas, como devolução de porcentagem do

financiamento ou co-investimento.

Empreendedores que se encaixem nos pré-requisitos

estabelecidos e tenham capacidade de prestação de contas

posterior ao investimento.

O que é?

Para quem é?

Quem faz? Valor:

R$ 100.000 –

R$ 2.000.000

52

Crédito Subvenção

Capital Semente

Financiamento Coletivo

Page 55: Módulo 7 - Final Web

As subvenções públicas fomentam algum tipo de atividade

econômica específica, ou tem como objetivo aumentar a

competitividade de pequenas e médias empresas, reduzindo o

preço do produto final. Para obtê-las, é necessário se candidatar

em editais públicos.

Voltados para todos os tipos de empreendedores que necessitem

de investimentos pré-operacionais, como aquisições relacionadas

a infraestrutura, capital de giro, pesquisa e desenvolvimento de

produto e testes de mercado.

Subvenção Pública

O que é?

Para quem é?

Quem faz? Valor:

R$ 100.000 –

R$ 2.000.000

53

Crédito Subvenção

Capital Semente

Financiamento Coletivo

Page 56: Módulo 7 - Final Web

Pessoas físicas com capital para investir em negócios nascentes.

Os anjos assumem altos riscos, baseados em idéias ou negócios

prototipados, mas se tornam sócios / acionistas do negócio, com

expectativa de vender sua participação no futuro.

Start-ups que já tenham um protótipo ou prova de conceito, sejam

inovadoras e escaláveis, isto é, possam crescer de maneira

acelerada, e estejam dispostas a ter um sócio que opine na gestão.

Investidor Anjo

O que é?

Para quem é?

Quem faz? Valor:

R$ 50.000 –

R$ 1.000.000

54

Crédito Subvenção

Capital Semente

Financiamento Coletivo

Page 57: Módulo 7 - Final Web

Fundos de Capital Semente voltados para o desenvolvimento de

empresas nascentes ou em fase inicial. O foco do investimento é

escalar o produto e fazê-lo chegar a outros patamares de mercado.

Participam ativamente da gestão da empresa.

Micro e Pequenas empresas já estabelecidas, com negócio de alto

potencial de crescimento, e com perspectiva de venda futura do

mesmo.

Fundo de Capital Empreendedor

O que é?

Para quem é?

Quem faz? Valor:

R$ 500.000 –

R$5.000.000

55

Crédito Subvenção

Capital Semente

Financiamento Coletivo

Page 58: Módulo 7 - Final Web

Investimento em empresas mais maduras, que já se provaram

modelos de sucesso e que precisam de capital para escalar. Fase

de expansão.

Empresas de médio porte, com negócio de alto potencial de crescimento, e

com perspectiva de venda futura do mesmo. Empresas com potencial de

faturamento de 5 a 100 milhões /ano.

Private Equity

O que é?

Para quem é?

Quem faz? Valor:

R$5.000.000...

56

Crédito Subvenção

Capital Semente

Financiamento Coletivo

Page 59: Módulo 7 - Final Web

Incubadoras Aceleradoras

Organizações sem fins

lucrativos que tem como

objetivo fomentar a criação

de novas empresas

provendo recursos básicos

como espaço físico,

infraestrutura, apoio e

orientação. Apoio por

período longo.

Entidades com (ou sem) fins

lucrativos que tem como

objetivo acelerar o

desenvolvimento de

empresas de alto potencial.

Além dos recursos de uma

incubadora, as aceleradoras

provém um pequeno

investimento para permitir as

startups executarem seus

planos iniciais em troca de

uma participação no seu

negócio. Apoio por período

mais curto.

Quem faz?

Incubadoras x Aceleradoras

Voltada para

empreendimentos com

prazo de maturação maior

e menos necessidade de

investimentos

Voltada para

empreendedores que

necessitam de orientação

intensiva e a possibilidade de

capital inicial.

O q

ue

o?

Pra

qu

em

o?

57

Crédito Subvenção

Capital Semente

Financiamento Coletivo

Page 60: Módulo 7 - Final Web

Fontes de Recursos baseadas na ativação de redes já pré-estabelecidas, no

caso de “Família e Amigos”, ou de potenciais redes, no caso do crowdfunding.

Normalmente utilizados ou como capital semente, para iniciar as atividades,

ou para um projeto específico da empresa ou organização.

Empreendedores ou empresas de pequeno porte com potencial de

mobilização de uma rede de financiadores interessados em seu produto final.

Financiamento Coletivo (Crowdfunding)

O que é?

Para quem é?

Quem faz? Valor:

R$ 1.000 –

R$ 50.000

58

Crédito Subvenção

Capital Semente

Financiamento Coletivo

Page 61: Módulo 7 - Final Web

Opções para captação de recursos

Microcrédito

Crédito para Micro e

PequenasEmpresas

Público

Privado

Investidores

Anjo

Fundos de Capital

Empreendedor

Aceleradoras / Incubadoras

Crowdfunding

Família e Amigos

Cré

dit

oC

ap

ita

l S

em

en

teS

ub

ve

nçã

oFin

an

cia

me

nto

C

ole

tivo

Ideia / Desenvolvimento

de produto

Arranque/Start-up

ExpansãoInício de Crescimento

59

Page 62: Módulo 7 - Final Web

Dicas para negócios

nascentes

Mantenha-se enxuto

Foco no Cliente

"Insistimento"

channels

Identifique e elimine todos os recursos

desnecessários para o seu produto ou

negócio. Comece o mais simples possível. Em

muitos casos, você pode fazer o teste de

mercado antes de se formalizar.

Seu melhor investidor é o seu cliente!

Empreender só é possível vendendo. Se

alguém comprar, seu empreendimento gera

receita inicial e os investidores se interessarão.

Empreendedor não pode desistir fácil. Se o

produto não vendeu, entenda porque. Faça

alterações, mexa no preço, procure outros

segmentos de clientes. No limite, mude

tota lmente seu produto / serv iço . A

experiência e tempo de mercado ajudam

muito.

60

Page 63: Módulo 7 - Final Web

Pontos de Alerta para

Investimento

Ÿ Essencial: Ter potencial de crescimento;

Ÿ Interesse: Empreendedores que querem criar

negócios reais com impacto;

Ÿ Sangue: Empreendedores com paixão pelo

negócio; 

É fundamental ter um advogado especialista em in

and out (entrada e saída) quando for receber um

investimento;

Roubadas de investidor:

Ÿ Aumentar sua expectativa de valuation até conseguir seu

contrato de exclusividade e, depois, reduzir seu valuation;

Ÿ Só assinar contrato de exclusividade quando já tiver

acertado os termos de valor;

Ÿ Não assinar contrato de exclusividade para discutir o

investimento;

61

Page 64: Módulo 7 - Final Web

Pitch para Investidor

Pontos a abordar:

Equipe

Expertises;

Produto

O que é e o que pretende;

Clientes/Distribuição

Qual o mercado potencial e os canais de

distribuição;

Rentabilidade

Potencial e cenário para 3 a 5 anos;

Estratégia de saída

para o investidor;

62

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