módulo 7 - final web
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PROGRAMA SEBRAE/RJ DE CAPACITAÇÃO EM NEGÓCIOS SOCIAIS
AVALIANDO O
IMPACTO SOCIAL E
FONTES DE FINANCIAMENTO
AVALIANDO O
IMPACTO SOCIAL
Como medir o
impacto social do
negócio?
03
A principal diferença entre os
negócios sociais e as empresas
tradicionais está no fato de que
eles possuem em sua missão o
propósito de causar impacto social
e/ou ambiental e se comprometem
com estes resultados.
Por outro lado, também se diferem
das organizações sociais por gerar
lucros e atuarem com lógica de
negócios.
Basta ser um negócio?
04
Ÿ Impacto social deve ser entendido como
geração de valor social e/ou ambiental
em toda a cadeia de intervenção.
Ÿ É igualmente necessário se constatar o
impacto financeiro na sobrevivência do
negócio.
Ÿ O monitoramento é realizado em cada
fase do negócio.
Ÿ A adoção de métricas e indicadores é
f u n d a m e n t a l a o p r o c e s s o d e
fortalecimento da área de negócios
sociais.
O que significa avaliar
o impacto do seu
negócio?
05
Ÿ Quem pensa que só avalia o impacto
aquele que tem muito dinheiro para
investir;
Ÿ Quem considera que avaliar é
complexo e dá muito trabalho;
Ÿ Quem pensa que a avaliação não
tem utilidade;
Ÿ Quem quer e precisa avaliar;
A quem interessa?
06
Conceitos sobre
Avaliação de Impacto
Social;
Apresentação do Q
Mágico e sua
Experiência com
Métricas de Impacto;
O que vamos ver?
07
Ÿ Contexto da Avaliação de Impacto;
Ÿ O que significa avaliar impacto do
negócio e como começar?
Ÿ A análise do impacto em cada fase
do seu negócio:
Ÿ Teoria da Mudança;
Ÿ Linha de Base;
Ÿ Plano de Avaliação;
Ÿ Monitoramento;
Passo-a-Passo
08
Ÿ O que é avaliação de impacto e
porque devemos realizá-la?
Ÿ Quando medir o impacto?
Ÿ O que é uma teoria da mudança?
Ÿ O que é uma linha de base?
Ÿ O que é um plano de avaliação?
Ÿ Como monitorar?
Ÿ Quanto custa avaliar?
As questões essenciais
09
Ÿ Um campo que cresce no mundo
inteiro;
Ÿ Vai ser um padrão em Negócios
Sociais que desejam crescer e
receber investimentos;
Ÿ Ainda existem muitas questões a
serem resolvidas nessa área;
Ÿ Os exemplos no Brasil ainda são
raros;
Contexto atual
10
Ÿ Porque seu negócio precisa medir o
impacto social?
Ÿ Quem cobra isso do negócio?
Ÿ Para quem você apresentará os
resultados?
Ÿ O que você sabe sobre medir
impacto social?
Ÿ Que recursos (tempo e dinheiro)
você tem para investir na avaliação?
Ÿ Quem pode lhes ajudar?
O que é importante
debater com a equipe?
11
Consiste em observar
e analisar de maneira
disciplinada e
sistemática os efeitos
ou mudanças de uma
realidade
socioambiental
decorrentes de uma
intervenção ou
negócio.
O que é avaliação de
impacto?
12
Em negócio social o
impacto faz parte do
DNA!
Retorno
Impacto Risco
Fonte: J.P.Morgan, 2012.
13
Ÿ Constrói legitimidade para sustentar
o negócio.
Ÿ Fortalece a relação de transparência
e responsabilidade com investidores
e stakeholders.
Ÿ Diferencia seu negócio, explicitando
os valores que ele gera para
investidores e para a sociedade.
Ÿ Reúne informações estratégicas
sobre o negócio social facilitando a
tomada de decisão.
A avaliação de impacto
socioambiental:
14
Por quê realizar
avaliação de
impacto?
15
Ÿ Foco: melhorar o ensino de matemática
Ÿ Público-alvo: Alunos
Ÿ Público-foco de utilização: Professores e
coordenadores pedagógicos.
Ÿ Clientes (quem compra): Secretarias
Estaduais e Municipais de Educação.
Ÿ Solução: uma plataforma on line para alunos
e professores que contribui com o reforço do
aprendizado em sala de aula.
Ÿ Resultado: aumento da aprendizagem dos
alunos.
Ÿ Indicador: Desempenho acadêmico (nota)
dos alunos na escola e em testes oficiais.
Ÿ Período para gerar resultados: dois anos
após adoção.
O exemplo do Q mágico
16
O exemplo do Q mágico
Ÿ O negócio pode ter alto impacto, risco médio a
baixo e rentabilidade média a alta;
Ÿ O diferencial deste negócio é seu potencial de
impacto, porém….
Retorno
Impacto RiscoFonte: J.P.Morgan, 2012.
17
Quem é o seu cliente?
Quais públicos podem ser beneficiados com
o negócio?
Quantas pessoas o negócio atinge?
Qual o impacto socioambiental que o
negócio pode gerar em cada público?
Questões
18
Quando avaliar?
Ÿ Início: etapa de planejamento, desenho de modelo,
articulação de investidores e começo de operações.
Ÿ Operação: operações rodando, público-alvo alcançado
e utilizando o produto ou serviço.
Ÿ Negócio maduro: negócio em crescimento, com
público significativo e dentro de um período de tempo
mínimo que permita o alcance dos resultados
esperados.
Tese de Mudança
Linha de Base
Início
Plano de Avaliação
Operação: Negócio Maduro:
Monitoramento Resultados/ Impacto
19
Início do negócio
Ÿ Teoria da Mudança;
Ÿ Linha de Base;
Ÿ Plano de Avaliação;
20
Teoria da mudança
É uma ferramenta que pode apoiar
processos de planejamento e
avaliação de negócios sociais.
Explica a cadeia lógica do negócio e
articula os resultados (efeitos) de
médio e longo prazo na sociedade
gerados pelo negócio.
Imagem que expressa seus
elementos e a lógica que os articula.
21
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23
Input = os recursos que a empresa usa
para realizar seu projeto
Processos =atividades realizadas para
transformar recursos em produtos
Output = pessoas afetadas pelos
produtos (quantos possuem acesso)
Outcome = o que acontece com a
pessoa após utilizar o produto/serviço
Impacto = o que acontece na vida das
pessoas/comunidade no longo-prazo
O que compõe a teoria da mudança?
24
Ÿ Objetivos de longo prazo (Visão)
Ÿ Estratégias (ou atividades) que serão
realizadas a partir de cada objetivo.
Ÿ Condic ionantes: informam as
condições necessárias para que a
estratégia vire produto e o produto
vire resultado.
Ÿ Indicadores re lac ionados aos
resultados centrais.
O que compõe a teoria
da mudança?
25
S ã o r e s u l t a d o s t a n g í v e i s e
mensuráveis.
Mais fácil de serem observados e
c a p t u r a d o s e m p r o c e s s o s d e
monitoramento e aval iação de
impacto.
Expressam o produto que resulta
diretamente de uma atividade.
Outputs
26
Expressam as
transformações ou
mudanças objetivas que
os produtos geraram.
Outcomes
27
Exemplo de outputs
e outcomes
Ouput: Número de escolas que
compraram o Q Mágico.
Outcome: Alunos aprendem mais
matemática.
Output: Número de mulheres que
pegaram crédito de um programa de
Microcrédito.
Outcome: Pequenos negóc ios
gerando recursos utilizados para o
bem estar da família.
28
Ÿ Importante construir com a equipe para envolver
todos porque exige definir os passos necessários
para se alcançar os outcomes é um processo de
planejamento estratégico com foco no impacto
que se deseja causar.
Ÿ O ideal é fazer no início, mas não há porque não
fazer quando o negócio já está rodando;
Ÿ Quando o negócio está rodando, o custo de
rearrumar o negócio na direção que se deseja é
mais complicado e dispendioso;
Ÿ Teoria de mudança no início já define muito mais
precisamente o foco do negócio;
Ÿ O Elo causal de operação é muito importante.
Ÿ Deve ser elaborada por meio de um processo
participativo, com envolvimento da equipe.
O processo de estruturação da teoria
da mudança
29
Ÿ Deve ser elaborada por meio de reuniões com o
grupo por meio das quais um conjunto de
perguntas-chave vai sendo respondida e
sistematizada.
Ÿ Qual a visão de longo-prazo do negócio? (15 anos)
Ÿ Que resultados atingir?
Ÿ Quais os indicadores para esses resultados? (3 a 4
indicadores por resultado)
Ÿ Quais as condições para alcançar esses
resultados?
Ÿ Quais as estratégias e táticas para atingir esses
resultados?
Ÿ Qual a relação entre as atividades?
Ÿ Quais os principais produtos?
Ÿ Qual a imagem que expressa a Teoria de
Mudança?
Ÿ Focar na Mudança Social a ser causada para
nortear essas questões.
O processo de estruturação da teoria
da mudança
30
A linha de base indica o comportamento dos
indicadores que sera o avaliados antes do negocio
ser implementado junto ao seu publico.
A linha de base reúne informações que serão
utilizadas no futuro, quando uma nova coleta de
dados for feita.
Linha de Base
O que é?
Conhecer a situação no começo da ação do negócio
para comparar a performance dos mesmos
indicadores depois de determinado período de
tempo.
Busca-se observar se existem diferenças que
poderiam ter sido geradas pelo negócio.
Consolida dados que serão utilizadas no futuro,
quando uma nova coleta de dados for feita.
Para que serve?
31
Ÿ Media dos Alunos do 5º
ano do Fundamental I:
Ÿ IDEB (2013) dos alunos do
final do primeiro ciclo:
Ÿ IDEB (2013) desempenho
em Matematica dos alunos
do final do primeiro ciclo:
Q mágico(Escola João de Deus -
Desempenho em Matematica)
6,5
3,2
3,1
Exemplo de linha de base
32
A linha de base é elaborada por meio
da coleta de dados primários ou
s e c u n d á r i o s re l a c i o n a d o s a o s
indicadores centrais do negócio social.
Por não serem utilizadas no curto
p r a z o e d e m a n d a r e m c u s t o s
financeiros para sua construção, é
uma estratégia raramente adotada por
negócios sociais.
DADOS PRIMÁRIOS: co letados
diretamente junto ao público-alvo
DA D O S S E C U N DÁ R I O S : d a d o s
existentes em fontes oficiais ou
outras.
Linha de base: Operacionalização
33
Plano de avaliação:
O que é?
Ÿ O Plano de Avaliaça o ajuda gestores a ter
clareza;
Ÿ Define quando realizar esforços de avaliaça o
(operacionais e financeiros);
Ÿ O Plano de Avaliaça o deixa claro para
parceiros e investidores quais sera o os
passos de avaliaça o e quando sera o dados;
Ÿ Transparência sobre como o impacto do
negocio sera tratado ao longo do ciclo de
vida.
34
O p l a n o d e a v a l i a ç a o e u m a
ferramenta de gesta o fundamental
que expressa as decisoes da empresa
quanto a avaliaça o de impacto e indica:
Ÿ O que sera feito;
Ÿ Quando será feito.
Plano de avaliação:
O que é?
35
Plano de avaliação:
Etapas
Ÿ Qual o Foco da Avaliaça o de Impacto
Ÿ Quais os indicadores de avaliaça o
Ÿ Quais as fontes de informaça o de
cada indicador
Ÿ Quais as formas de coleta de dados
de cada indicador
Ÿ Quando a avaliaça o sera realizada
Ÿ Qual o tipo de avaliaça o que sera
realizada:
Quali – Quanti - Econome trica
Ÿ Quem será o responsavel
Ÿ Qual a necessidade de apoio externo
Ÿ Qual o valor financeiro para realizar
36
Exemplo de
linha de base
2014: 2015-16: 2017:
Ÿ Desenho da Teoria
de Mudança
Ÿ Linha de base
Ÿ Indicador: nota da
escola
Ÿ Forma: coleta com
escola
Ÿ Quantitativa
Ÿ Investimento
estimado: R$ 10mil
Ÿ Lider: coordenador
QMagico
Ÿ Monitoramento
Ÿ Observar outputs
centrais: no de
escolas que
adotaram QMagico +
no de alunos que
adoratam QMagico
em sala
Ÿ Coleta de dados:
questionário com
escolas
Ÿ Uso do GIIRS
Ÿ Investimento
estimado: R$ 40 mil
Ÿ Foco: aprendizagem
do aluno
Ÿ Indicador: nota e
IDEB
Ÿ Forma: coleta com
escola e microdados
IDEB
Ÿ Quantitativa e
econométrica
Ÿ Avaliador externo
Ÿ Investimento
estimado: R$ 60mil
Ÿ Líder: coordenador
QMagico
37
Ÿ O monitoramento é realizado ao
longo da implementação e oferece
informações que orientam a gestão
do negócio quanto ao impacto social.
Ÿ Processos de monitoramento são
orientados por outputs (produtos)
que um negócio social entrega.
Monitoramento:
O que é?
38
Ÿ IRIS conjunto de indicadores padrão;
Ÿ O G I I R S é u m a f e r r a m e n t a
extremamente valiosa que informa
muito bem sobre o avanço de um
projeto.
Ÿ Esta ferramenta permite benchmarking
sobre diversas dimensões do negócio.
Monitoramento:
Ferramentas
39
IRIS
Impact Reporting and
Investment Standards
GIIRS
Global Impact Investing
Rating System
Ferramentas internacionais para mensurar outputs
40
FONTES DE
FINANCIAMENTO
As diferentes fases
de um negócio
nascente
Ideia
Arranque/Start-up
Início de Crescimento
Expansão
43
Ideia
Arranque/Start-up
Início de Crescimento
Expansão
Ideia
Esta é a fase de concepção e desenvolvimento da ideia de negócio,
que começa através da identificação de uma necessidade e a busca
de uma oportunidade para suprí-la. A fase da ideia traz entusiasmo e
confiança, e o empreendedor deve começar a se perguntar sobre o
seu mercado, clientes, fontes de recursos e detalhes operacionais do
seu futuro negócio. O empreendedor necessitará de pesquisas e
estudos de mercado para então desenvolver o plano de negócios.
Nesta etapa também é essencial pensar em fontes de financiamento
para criar e alavancar a empresa. Além disso, os empreendedores
devem, sempre que possível, desenvolver algum protótipo de seu
produto final, para começar a testá-lo no mercado.
44
Ideia
Arranque/Start-up
Início de Crescimento
Expansão
Nesta fase o desenvolvimento do negócio deve ser planejado de
acordo com as demandas do mercado. Os recursos e os meios
necessários para a autosuficiência do negócio também devem ser
foco na fase de arranque.
É comum para o empreendedor em fase de arranque rever seu
planejamento estratégico, as suas necessidades de financiamento e
suas previsões de tempo necessário para o retorno financeiro. O
planejamento do negócio deve ser bastante flexível, para se adaptar
aos diferentes desafios do mercado.
Como objetivo da fase start-up, portanto, as empresas devem
determinar seu público alvo através de testes de mercado com
clientes reais, iniciando a geração de receitas.
Arranque / Start-up
45
Ideia
Arranque/Start-up
Início de Crescimento
Expansão
Start-up: Escala & Impacto
Alto impacto;
Negócio social;
Micro Empresa /
Pequena Empresa
Baixa Escala;
Baixo impacto;
Micro Empresa /
Pequena Empresa
Negócio social;
Média e Grande empresa
Alto impacto;
Média e Grande empresa
Alta Escala;
Baixo impacto;
46
Ideia
Arranque/Start-up
Início de Crescimento
Expansão
Esta é a fase em que a start-up está focada em sua consolidação do
mercado, e no aumento de sua competitividade. A preocupação não
é mais a autosuficiência e a simples presença no mercado, mas
sobretudo o crescimento e expansão de sua atuação.
O maior desafio é exatamente o crescimento. Mais clientes trazem
mais oportunidades e necessidades. A start-up em crescimento deve
então focar em aumentar a sua equipe para suprir as novas
demandas do mercado em expansão. Então, é iniciado o processo de
criação de estratégias de inovação, além da estruturação de práticas
de gestão condizentes com a nova realidade.
Início de crescimento
47
Ideia
Arranque/Start-up
Início de Crescimento
Expansão
Expansão
Esta é a fase em que a start-up se encontra relativamente estável, possui clientes
fiéis e nicho de mercado definido que levam o modelo de negócios a um estado
de amadurecimento lento, como acontece após qualquer grande crescimento.
A estabilidade não representa um declínio se comparada com uma fase de início
de crescimento, aonde muitas mudanças ocorrem, mas sim uma maturação do
modelo de negócios, extremamente importante para os próximos passos.
Nesta fase, portanto, a empresa começa a vislumbrar a entrada em diferentes
segmentos de mercado, territórios e possibilidades de exportação de seu
produto. O novo foco da empresa requer mudanças de governança, adaptações
de estratégias para outro segmentos e uma reestruturação geral, que
normalmente aumenta ainda mais a sua equipe.
48
Fontes de Recursos: O que e para quem são?
Plataformas de
Crowdfunding
Amigos e Família
Privada
Pública
Investidores Anjo
Fundos de Capital
Empreendedor
Incubadoras e
Aceleradoras
Microcrédito Produtivo
Orientado
Crédito para Micro e
Pequenas Empresas
Crédito Subvenção
Capital Semente
Financiamento Coletivo
Crédito Subvenção
Capital Semente
Financiamento Coletivo
49
Microcrédito Produtivo Orientado
O que é?
Se encontra em um contexto de microfinanças, que são serviços
financeiros especializados para empreendedores de baixa renda.
O Microcrédito Produtivo Orientado é regulamentado pelo
governo. Financiamento voltado para capital de giro e
investimentos produtivos fixos, como obras civis e compra de
equipamentos.
Para quem é?
Voltado para micro e pequenos empreendedores, formais ou não,
com seus negócios já em operação.
Quem faz? Valor:
R$ 150 - R$ 15.000
50
Crédito Subvenção
Capital Semente
Financiamento Coletivo
Empréstimo voltado para compra de ativo fixo ou capital de giro,
operado por diversos agentes no mercado. É comum a exigência
de garantias.
Voltado para empreendedores com plano de negócios
estruturado, negócios começando suas atividades ou já em
operação.
Attract top talent
across global
recruiting channels
O que é?
Para quem é?
Quem faz? Valor:
Crédito para Micro e Pequenas Empresas
R$ 20.000 - R$ 200.000
51
Crédito Subvenção
Capital Semente
Financiamento Coletivo
Subvenção Privada
Programas lançados por agentes privados, visando atingir um
público específico, como start-ups e negócios sociais. Geralmente
oferecem recursos a fundo perdido em condições bastante
favoráveis, como isenção de taxa de juros. Podem exigir certas
contrapart idas, como devolução de porcentagem do
financiamento ou co-investimento.
Empreendedores que se encaixem nos pré-requisitos
estabelecidos e tenham capacidade de prestação de contas
posterior ao investimento.
O que é?
Para quem é?
Quem faz? Valor:
R$ 100.000 –
R$ 2.000.000
52
Crédito Subvenção
Capital Semente
Financiamento Coletivo
As subvenções públicas fomentam algum tipo de atividade
econômica específica, ou tem como objetivo aumentar a
competitividade de pequenas e médias empresas, reduzindo o
preço do produto final. Para obtê-las, é necessário se candidatar
em editais públicos.
Voltados para todos os tipos de empreendedores que necessitem
de investimentos pré-operacionais, como aquisições relacionadas
a infraestrutura, capital de giro, pesquisa e desenvolvimento de
produto e testes de mercado.
Subvenção Pública
O que é?
Para quem é?
Quem faz? Valor:
R$ 100.000 –
R$ 2.000.000
53
Crédito Subvenção
Capital Semente
Financiamento Coletivo
Pessoas físicas com capital para investir em negócios nascentes.
Os anjos assumem altos riscos, baseados em idéias ou negócios
prototipados, mas se tornam sócios / acionistas do negócio, com
expectativa de vender sua participação no futuro.
Start-ups que já tenham um protótipo ou prova de conceito, sejam
inovadoras e escaláveis, isto é, possam crescer de maneira
acelerada, e estejam dispostas a ter um sócio que opine na gestão.
Investidor Anjo
O que é?
Para quem é?
Quem faz? Valor:
R$ 50.000 –
R$ 1.000.000
54
Crédito Subvenção
Capital Semente
Financiamento Coletivo
Fundos de Capital Semente voltados para o desenvolvimento de
empresas nascentes ou em fase inicial. O foco do investimento é
escalar o produto e fazê-lo chegar a outros patamares de mercado.
Participam ativamente da gestão da empresa.
Micro e Pequenas empresas já estabelecidas, com negócio de alto
potencial de crescimento, e com perspectiva de venda futura do
mesmo.
Fundo de Capital Empreendedor
O que é?
Para quem é?
Quem faz? Valor:
R$ 500.000 –
R$5.000.000
55
Crédito Subvenção
Capital Semente
Financiamento Coletivo
Investimento em empresas mais maduras, que já se provaram
modelos de sucesso e que precisam de capital para escalar. Fase
de expansão.
Empresas de médio porte, com negócio de alto potencial de crescimento, e
com perspectiva de venda futura do mesmo. Empresas com potencial de
faturamento de 5 a 100 milhões /ano.
Private Equity
O que é?
Para quem é?
Quem faz? Valor:
R$5.000.000...
56
Crédito Subvenção
Capital Semente
Financiamento Coletivo
Incubadoras Aceleradoras
Organizações sem fins
lucrativos que tem como
objetivo fomentar a criação
de novas empresas
provendo recursos básicos
como espaço físico,
infraestrutura, apoio e
orientação. Apoio por
período longo.
Entidades com (ou sem) fins
lucrativos que tem como
objetivo acelerar o
desenvolvimento de
empresas de alto potencial.
Além dos recursos de uma
incubadora, as aceleradoras
provém um pequeno
investimento para permitir as
startups executarem seus
planos iniciais em troca de
uma participação no seu
negócio. Apoio por período
mais curto.
Quem faz?
Incubadoras x Aceleradoras
Voltada para
empreendimentos com
prazo de maturação maior
e menos necessidade de
investimentos
Voltada para
empreendedores que
necessitam de orientação
intensiva e a possibilidade de
capital inicial.
O q
ue
sã
o?
Pra
qu
em
sã
o?
57
Crédito Subvenção
Capital Semente
Financiamento Coletivo
Fontes de Recursos baseadas na ativação de redes já pré-estabelecidas, no
caso de “Família e Amigos”, ou de potenciais redes, no caso do crowdfunding.
Normalmente utilizados ou como capital semente, para iniciar as atividades,
ou para um projeto específico da empresa ou organização.
Empreendedores ou empresas de pequeno porte com potencial de
mobilização de uma rede de financiadores interessados em seu produto final.
Financiamento Coletivo (Crowdfunding)
O que é?
Para quem é?
Quem faz? Valor:
R$ 1.000 –
R$ 50.000
58
Crédito Subvenção
Capital Semente
Financiamento Coletivo
Opções para captação de recursos
Microcrédito
Crédito para Micro e
PequenasEmpresas
Público
Privado
Investidores
Anjo
Fundos de Capital
Empreendedor
Aceleradoras / Incubadoras
Crowdfunding
Família e Amigos
Cré
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an
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C
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Ideia / Desenvolvimento
de produto
Arranque/Start-up
ExpansãoInício de Crescimento
59
Dicas para negócios
nascentes
Mantenha-se enxuto
Foco no Cliente
"Insistimento"
channels
Identifique e elimine todos os recursos
desnecessários para o seu produto ou
negócio. Comece o mais simples possível. Em
muitos casos, você pode fazer o teste de
mercado antes de se formalizar.
Seu melhor investidor é o seu cliente!
Empreender só é possível vendendo. Se
alguém comprar, seu empreendimento gera
receita inicial e os investidores se interessarão.
Empreendedor não pode desistir fácil. Se o
produto não vendeu, entenda porque. Faça
alterações, mexa no preço, procure outros
segmentos de clientes. No limite, mude
tota lmente seu produto / serv iço . A
experiência e tempo de mercado ajudam
muito.
60
Pontos de Alerta para
Investimento
Ÿ Essencial: Ter potencial de crescimento;
Ÿ Interesse: Empreendedores que querem criar
negócios reais com impacto;
Ÿ Sangue: Empreendedores com paixão pelo
negócio;
É fundamental ter um advogado especialista em in
and out (entrada e saída) quando for receber um
investimento;
Roubadas de investidor:
Ÿ Aumentar sua expectativa de valuation até conseguir seu
contrato de exclusividade e, depois, reduzir seu valuation;
Ÿ Só assinar contrato de exclusividade quando já tiver
acertado os termos de valor;
Ÿ Não assinar contrato de exclusividade para discutir o
investimento;
61
Pitch para Investidor
Pontos a abordar:
Equipe
Expertises;
Produto
O que é e o que pretende;
Clientes/Distribuição
Qual o mercado potencial e os canais de
distribuição;
Rentabilidade
Potencial e cenário para 3 a 5 anos;
Estratégia de saída
para o investidor;
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