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Módulo 13: Implementação da virtualização deservidores com o Hyper-V

Conteúdo:

Visão geral do módulo

Lição 1: Visão geral de tecnologias de virtualização

Lição 2: Implementação do Hyper-V

Lição 3: Gerenciamento do armazenamento de máquina virtual

Lição 4: Gerenciamento de redes virtuais

Laboratório: Implementação da virtualização de servidores com o Hyper-V

Revisão e informações complementares do módulo

Avaliação do curso

Visão geral do módulo

A virtualização de servidores tem sido apenas uma parte do sistema operacional

Windows Server® desde o lançamento do Windows Server 2008 e da introdução da

função do Hyper-V®. Usando virtualização de Servidores, sua organização pode

economizar dinheiro por meio da consolidação de servidores. Porém, para usar a

Virtualização de Servidores de forma mais eficiente, os administradores de servidor

devem ser capazes de decidir quais cargas de trabalho serão executadas com

eficiência em máquinas virtuais e quais cargas de trabalho de servidor devem

permanecer implantadas em um ambiente de servidor mais tradicional.

Este módulo apresenta a função Hyper-V no Windows Server 2012, os componentes

dessa função, como implantá-la da melhor forma possível e também os novos

recursos da função Hyper-V que foram introduzidos com o Windows Server 2012.

Objetivos

Ao concluir este módulo, você será capaz de:

• Descrever tecnologias de virtualização.

• Implementar o Hyper-V.

• Gerenciar o armazenamento de máquina virtual.

• Gerenciar redes virtuais.

Lição 1 : Visão geral de tecnologias de virtualização

Você pode implantar vários tipos diferentes de tecnologias de virtualização em redes

nas quais sistemas operacionais Windows® estejam implantados. Os tipos de

tecnologias de virtualização que você seleciona dependem do que a sua organização

precisa realizar. Embora este módulo enfatize principalmente a virtualização de

servidores, nesta lição, você aprenderá outros tipos de tecnologias de virtualização,

bem como as situações em que é mais apropriado implantá-los.

Objetivos da lição

Ao concluir esta lição, você será capaz de:

• Descrever a virtualização de servidores usando o Hyper-V.

• Descrever o Windows Azure .

• Explicar quando utilizar a virtualização de área de trabalho.

• Determinar os componentes necessários para implementar a virtualização de

apresentação.

• Explicar os benefícios do Microsoft Application Virtualization sobre a implantação

™

tradicional de aplicativos.

Virtualização de servidores com o Hyper-V

Com a virtualização de servidores, você pode criar máquinas virtuais separadas e

executá-las simultaneamente em um único servidor que esteja executando o Hyper-V.

Essas máquinas virtuais são conhecidas como convidados. O computador que está

executando o Hyper-V é conhecido como o servidor de virtualização ou o sistema

operacional de gerenciamento.

Convidados de máquinas virtuais funcionam como computadores normais. Quando

os usuários entram em uma máquina virtual convidada remotamente usando a RDC

(Conexão de Área de Trabalho Remota) ou uma sessão remota do Windows

PowerShell®, você precisa examinar de perto as propriedades do computador no

qual o usuário está trabalhando para determinar se ele é uma máquina virtual ou uma

máquina física tradicionalmente implantada. Máquinas virtuais que estão hospedadas

no mesmo servidor de virtualização são independentes umas das outras. É possível

executar várias máquinas virtuais que estejam usando diferentes sistemas

operacionais em um servidor de virtualização simultaneamente, desde que esse

servidor de virtualização tenha recursos suficientes.

Máquinas Virtuais e Uso de Hardware

Com a implementação de máquinas virtuais, você usa componentes de hardware de

forma mais eficiente. Na maioria dos casos, um serviço ou aplicativo não consume

mais do que uma fração dos recursos do servidor de virtualização. Isso significa que

você pode instalar vários serviços e aplicativos no mesmo servidor de virtualização e,

em seguida, implantá-los em várias máquinas virtuais. Isso garante que os recursos

desse servidor de virtualização sejam usadas com mais eficiência. Por exemplo,

suponha que você tenha quatro serviços e aplicativos distintos, cada um deles

consumindo de 10% a 15% dos recursos de hardware de um servidor de

virtualização. Você pode instalar esses serviços e aplicativos em máquinas virtuais e

depois inseri-los no mesmo hardware no qual, em média, eles consomem um total

de 40% a 60% do hardware do servidor de virtualização.

Este exemplo é simplificado. Em ambientes reais, você deve fazer os preparativos

adequados antes da co-localização de máquinas virtuais. Você precisa garantir que as

necessidades de recursos de hardware de todas as máquinas virtuais que estão

hospedadas no servidor de virtualização não excedam os recursos de hardware do

servidor.

Isolamento de serviços e aplicativos em máquinas virtuais

Manter um determinado serviço ou aplicativo em funcionamento de maneira

confiável pode ser um grande desafio e se tornar um processo ainda mais

complicado quando você implanta vários serviços e aplicativos no mesmo servidor.

Por exemplo, talvez você precise implantar dois sistemas operacionais distintos em

uma filial, mas esses sistemas operacional entram em conflito quando estão em

execução no mesmo computador. Caso seja viável usar apenas um servidor, você

pode solucionar esse problema executando os aplicativos dentro de máquinas

virtuais no mesmo servidor.

Consolidação de servidores

Com a virtualização de servidores, você pode consolidar servidores que, de outra

forma, precisariam ser executados em hardwares separados em um único servidor de

virtualização. Como cada máquina virtual em um servidor de virtualização está

isolada das outras máquinas virtuais no mesmo servidor, é possível implantar

serviços e aplicativos incompatíveis uns com os outros no mesmo computador físico,

desde que você os hospede em máquinas virtuais. Exemplos desses serviços e

aplicativos incluem o Microsoft® Exchange Server 2010, o SQL Server® 2012 e o AD

DS (Serviços de Domínio Active Directory®). Isso significa que, agora, uma

organização precisa implantar apenas um servidor físico em vez dos três servidores

que teriam sido necessários no passado.

Prática recomendada: Recomendamos que você não implante um servidorde caixa de correio do Microsoft Exchange no mesmo computador quecontenha uma função de controlador de domínio. Também recomendamosque você não implante uma instância de banco de dados do SQL Server 2012no mesmo computador que contenha a função de controlador de domínio.Em vez disso, implante cada uma dessas cargas de trabalho em máquinasvirtuais separadas e depois execute essas máquinas virtuais como convidadasno mesmo servidor de virtualização. Esta é uma configuração com suporte.

Como simplificar a implantação do servidor

Você também pode usar a virtualização para simplificar o processo de implantação

do servidor:

• Modelos de máquinas virtuais para configurações de servidor comuns estão

incluídas com produtos como o Microsoft System Center 2012 - Virtual Machine

Manager (VMM). Nesses modelos, muitos dos parâmetros foram predefinidos com

configurações comuns e, portanto, você não precisa definir por conta própria a

configuração de cada parâmetro.

• Você também pode criar portais de autoatendimento de máquinas virtuais que

permitem que os usuários finais provisionem servidores e aplicativos aprovados

automaticamente. Isso diminui a carga de trabalho da equipe de administração de

sistema. Você cria esses portais de autoatendimento de máquinas virtuais com o

VMM e o Microsoft System Center 2012 - Service Manager.

O que é o Windows Azure?

O Windows Azure é uma plataforma baseada em nuvem na qual você pode adquirir

capacidade, tanto para máquinas virtuais quanto para aplicativos ou serviços, como

bancos de dados do SQL Server no SQL Azure . Uma das vantagens de usar o

Windows Azure é que você paga apenas pela capacidade que utiliza, em vez de pagar

uma taxa fixa. Por exemplo, em vez de pagar uma mensalidade para alugar um

servidor em um rack em um provedor de hospedagem, você paga menos quando

esse servidor está menos ocupado e paga mais quando ele fica mais ocupado.

A capacidade baseada em nuvem é elástica, ou seja, pode aumentar ou diminuir

rapidamente conforme necessário. Por exemplo, em uma solução tradicionalmente

hospedada, você pode escolher um chassis de servidor específico, mas, se a sua

necessidade por capacidade ou desempenho aumentar, será necessário mudar para

uma classe maior de hardware de servidor. Tudo isso leva tempo e requer

planejamento. Da mesma forma, se a sua necessidade por capacidade ou

desempenho diminuir, você precisará decidir se deseja migrar para uma classe inferior

de hardware que justifique os custos ou se a sua organização deve continuar a pagar

por uma classe de hardware de que você não precisa no momento e pode ou não vir

a precisar no futuro. Usando um provedor de hospedagem, a capacidade é

dimensionada automaticamente, e você não precisa desperdiçar tempo ou dinheiro

para mudar de um servidor para outro.

Máquinas virtuais, aplicativos e serviços baseados em nuvem podem ser úteis

quando você precisa fornecer soluções de prova de conceito para projetos

propostos. Em vez de adquirir hardware de teste e depois implantar nesse hardware

uma solução de prova de conceito, você pode implementar rapidamente uma

máquina virtual baseada em nuvem e depois implantar nela a sua solução de prova

de conceito. Em seguida, assim que essa solução de prova de conceito é validada, é

™

possível descartar a máquina virtual, ou mantê-la, dependendo de questões

operacionais. Além de ser mais rápida, essa solução é mais econômica do que

comprar o hardware para a solução de prova de conceito, que você poderá optar por

descartar se o projeto não for aprovado.

Hospedagem de sites ou aplicativos de produção

Em plataformas baseadas em nuvem, como o Windows Azure, você pode implantar

aplicativos sem precisar implantar a infraestrutura de servidor subjacente. Por

exemplo, se você precisar de um banco de dados, em vez de implantar o Windows

Server 2012 e o SQL Server 2012 e depois implantar o banco de dados específico, é

possível alugar o servidor de banco de dados baseado em nuvem e hospedar o

banco de dados nesse servidor.

Para que uma estratégia baseada em nuvem seja bem-sucedida, você deve

determinar que serviços e aplicativos são mais econômicos para implantar em uma

plataforma baseada em nuvem e quais serviços e aplicativos são mais econômicos

para hospedar em um ambiente de servidor mais tradicional em suas próprias

instalações. Muitos fatores que são exclusivos para a sua organização estão

envolvidos nessa determinação, e uma estratégia que é melhor para uma organização

pode não ser apropriada para outra.

Virtualização de área de trabalho

Hyper-V Cliente

Você pode instalar a função Hyper-V em computadores que estejam executando os

sistemas operacionais Windows 8 Pro e o Windows 8 Enterprise. Isso permite

executar convidados de máquinas virtuais em computadores cliente. O Hyper-V

Cliente, o recurso do Hyper-V nos sistemas operacionais Windows 8 Pro e o Windows

8 Enterprise, tem requisitos de processador um pouco diferentes que o Hyper-V no

Windows Server 2012. Especificamente, com os sistemas operacionais cliente

Windows 8, o computador deve ter uma plataforma x64 com suporte para SLAT

Segundo Nível Address Translation (Conversão de Endereços de Segundo Nível) e

deve ter um mínimo de 4 GB de RAM. Isso é diferente do Hyper-V no Windows

Server 2012, que não requer a SLAT.

Hyper-V Cliente no Windows 8

A função Hyper-V Cliente no Windows 8 dá suporte para muitos dos recursos que

estão disponíveis com o Hyper-V no Windows Server 2012, mas não para recursos

do Windows Server 2012, como a migração de máquinas virtuais. O Hyper-V Cliente

também não dá suporte para aplicativos de publicação que são instalados na

máquina virtual convidada para o menu Iniciar do sistema operacional de

gerenciamento. Esse era um recurso do Modo Windows XP no Windows 7, que usa o

Windows Virtual PC. (O Windows Virtual PC é o recurso de virtualização de cliente

disponível para alguns computadores que executam edições específicas do Windows

7.)

Hyper-V Cliente em ambientes corporativos

Em ambientes corporativos, o Hyper-V Cliente é frequentemente usado para fins de

desenvolvimento ou para permitir que usuários específicos executem versões

anteriores do sistema operacional Windows e, assim, possam acessar aplicativos que

são incompatíveis com o Windows 8.

Virtual Desktop Infrastructure

Na VDI (Virtual Desktop Infrastructure), sistemas operacionais cliente são hospedados

centralmente como máquinas virtuais, e os clientes se conectam a essas máquinas

virtuais usando softwares de cliente, como a RDC. Você pode configurar um servidor

para dar suporte à VDI selecionando uma instalação de Serviços de Área de Trabalho

Remota no Assistente de Adição de Funções e Recursos. Ao configurar um servidor

de virtualização para funcionar como um servidor VDI, você pode instalar a função

Host de Virtualização de Área de Trabalho Remota além da função Hyper-V.

A VDI pode simplificar o gerenciamento de sistemas operacionais cliente fazendo o

seguinte:

• Assegurando que todos os computadores cliente hospedados em um único

servidor passem por backups periodicamente.

• Hospedando as máquinas virtuais cliente virtuais em um servidor de virtualização

altamente disponível.

• Se um computador cliente falhar, garantindo que os usuários ainda possam

acessar suas máquinas virtuais usando outros métodos de RDC.

Você também pode usar a VDI para implementar uma política na qual o usuário deve

trazer seu próprio dispositivo. Nesse cenário, os usuários trazem seus próprios

computadores para o escritório e usam softwares de RDC para se conectarem à

máquina virtual designada.

Virtualização de apresentação

A virtualização de apresentação é diferente da virtualização de área de trabalho das

seguintes formas:

• Na virtualização de área de trabalho, cada usuário tem sua própria máquina virtual,

que executa um sistema operacional cliente. Na virtualização de apresentação, os

usuários entram e executam sessões separadas em um ou mais servidores. Por

exemplo, usuários Alex e Brad podem ter entrado simultaneamente no mesmo

servidor de área de trabalho remota e, mesmo assim, estão executando sessões

diferentes usando a RDC.

• Com a virtualização de área de trabalho, os aplicativos são executados dentro de

máquinas virtuais. Com a virtualização de apresentação, a área de trabalho e os

aplicativos são executados no servidor de virtualização.

Em redes que usam o Windows Server 2012, a virtualização de apresentação é

fornecida pela função de servidor de Serviços de Área de Trabalho Remota. Os

clientes podem acessar a virtualização de apresentação das seguintes formas:

• Área de Trabalho Completa. Os clientes podem usar um cliente de área de trabalho

remota, como a RDC, para acessar uma sessão de área de trabalho completa e

executar aplicativos no servidor de virtualização do Windows Server 2012.

• Aplicativos RemoteApp. Em vez de usar um cliente de área de trabalho completa

como a RDC, o recurso RemoteApp do Windows Server faz com que aplicativos

executados no servidor do Windows Server 2012 possam ser exibidos no

computador cliente. Você pode implantar aplicativos RemoteApp como arquivos

do Windows Installer (.msi) usando métodos tradicionais de implantação de

software. Isso permite associar tipos de arquivo a aplicativos RemoteApp.

• Acesso via Web da Área de Trabalho Remota. Usando o Acesso via Web à Área de

Trabalho Remota, os clientes podem acessar um site em um servidor

especialmente configurado e depois iniciar aplicativos RemoteApp e sessões de

Área de Trabalho Remota a partir de seus navegadores.

Gateway de Área de Trabalho Remota

O Gateway de Área de Trabalho Remota faz com que clientes externos possam

acessar a Área de Trabalho Remota e o recurso RemoteApp sem usarem a VPN (rede

virtual privada) ou o DirectAccess, um recurso dos sistemas operacionais Windows 7

e Windows 8. O Gateway de Área de Trabalho Remota é um serviço de função que

você pode instalar em um computador que executa o Windows Server 2012.

Servidores de Gateway de Área de Trabalho Remota são implantados em redes de

perímetro. Em seguida, você configura o cliente RDC com o endereço de servidores

de Gateway de Área de Trabalho Remota. Quando isso é feito, o cliente verifica se o

servidor de área de trabalho remota de destino se encontra na rede da organização.

Se o servidor de área de trabalho remota estiver na rede, o cliente estabelecerá uma

conexão direta com ele. Se o servidor de área de trabalho remota não estiver na rede,

o cliente roteará a conexão com ele através do servidor de Gateway de Área de

Trabalho Remota.

O que é o Microsoft Application Virtualization?

Com a virtualização de aplicativos, os aplicativos não são instalados de forma

permanente nos computadores cliente, mas sim implantados nos clientes a partir de

um servidor quando os usuários finais querem usá-los. O Microsoft Application

Virtualization (App-V) usa o Microsoft Application Virtualization Desktop Client (que é

instalado no cliente). O App-V está disponível como parte do Microsoft Desktop

Optimization Pack e não é uma função ou recurso nativo do Windows Server 2012.

Recursos e benefícios do App-V

O App-V apresenta três benefícios principais: isolamento de aplicativos, streaming de

aplicativos e portabilidade de aplicativos.

Isolamento de aplicativos

O App-V isola o aplicativo do sistema operacional e o executa em um ambiente

virtual separado. O App-V também isola os aplicativos de outros aplicativos que

estão sendo executados no mesmo computador. Isso significa que você pode

executar aplicativos possivelmente incompatíveis quando executados juntos no

mesmo computador. Por exemplo, você pode usar o App-V para implantar e executar

diferentes versões do Microsoft Office Word simultaneamente.

Streaming de aplicativos

Outro recurso útil do App-V é o streaming de aplicativos. Em um streaming de

aplicativo, apenas as partes do aplicativo que estão sendo usadas são transmitidas

para o computador cliente. Isso acelera-se a implantação do aplicativo, já que apenas

algumas partes dele precisam ser transmitida através da rede para o computador

cliente.

Portabilidade de aplicativos

Quando o App-V é implantado com o Microsoft System Center 2012 Configuration

Manager, os usuários podem usar os mesmos aplicativos em vários computadores

cliente, sem precisarem de uma instalação tradicional nesses computadores. Por

exemplo, um usuário pode entrar no computador de um colega e usar o App-V para

fazer streaming de um aplicativo e, assim, poder usá-lo nesse computador. O

aplicativo não é instalado localmente e, quando o usuário sai, ele deixa de ficar

disponível para os outros usuários nesse computador.

Microsoft User Experience Virtualization

Assim como o App-V permite que os usuários acessem seus aplicativos a partir de

diferentes computadores cliente, o Microsoft User Experience Virtualization (UE-V)

permite que esses usuários tenham as mesmas configurações de sistema operacional

e aplicativos em vários dispositivos que estejam executando o Windows 7 e o

Windows 8. Por exemplo, quando um usuário define uma configuração para um

aplicativo que é distribuído via App-V em um computador (por exemplo, configurar

uma guia personalizada na faixa de opções de um produto do Microsoft Office), essa

configuração fica disponível automaticamente quando o aplicativo é distribuído via

App-V para outro computador.

Lição 2: Implementação do Hyper-V

Compreender como o Hyper-V funciona e como as máquinas virtuais funcionam é

fundamental para a implantação efetiva da virtualização de servidores em um

ambiente de rede do Windows Server 2012. Esta lição discute o Hyper-V e os

requisitos de hardware para implantar o Hyper-V em um computador que executa o

Windows Server 2012. Esta lição também discute os componentes de uma máquina

virtual (com ênfase na Memória Dinâmica) e os benefícios de serviços de integração

de máquina virtual. Por fim, ela discute como medir o uso de recursos da máquina

virtual com cmdlets do Windows PowerShell.



• Instalar a função Hyper-V em um servidor.

• Descrever o hardware apropriado para a implantação do Hyper-V.

• Descrever os componentes de hardware da máquina virtual.

• Configurar a Memória Dinâmica.

• Configurar serviços de integração de máquina virtual.

• Configurar ações de inicialização e interrupção de máquinas virtuais.

• Realizar tarefas de medição de recursos do Hyper-V.

O que é o Hyper-V?

O Hyper-V é a função de virtualização de hardware que está disponível no Windows

Server 2012. A virtualização de hardware fornece uma camada de hipervisor que tem

acesso direto ao hardware do servidor host. O sistema operacional host e todas as

máquinas virtuais em execução no host acessam o hardware através da camada de

hipervisor. Isso é diferente dos produtos de virtualização de software, como o

Microsoft Virtual Server 2005 R2, que usam o sistema operacional do servidor de

virtualização para fornecer acesso indireto ao hardware do servidor.

Você pode implantar o Hyper-V em um computador que esteja executando o

Windows Server 2012 com o Assistente de Adição de Funções e Recursos. Você pode

configurar o Windows Server 2012 como um servidor de virtualização usando a

função Hyper-V. Dessa forma, o Windows Server 2012 pode hospedar máquinas

virtuais convidadas que estejam executando sistemas operacionais com suporte. Você

pode gerenciar a administração de máquinas virtuais localmente através do Windows

PowerShell ou pode controlar esse processo remotamente através do console

Gerenciador do Hyper-V.

Você pode instalar a função Hyper-V tanto na configuração Server Core quanto na

configuração não Server Core do Windows Server 2012. Há também uma edição

Microsoft Hyper-V Server 2012, que inclui apenas os componentes necessários para

hospedar máquinas virtuais.

Observação: Em alguns documentos, o servidor de virtualização (porexemplo, o computador com Windows Server 2012 que está executando oHyper-V) é chamado de partição pai, enquanto uma máquina virtual emexecução no servidor é chamada de partição filho.

Requisitos de hardware para o Hyper-V

O servidor no qual você planeja instalar a função Hyper-V deve atender aos seguintes

requisitos de hardware:

• O servidor deve ter uma plataforma x64 com suporte para virtualização assistida

por hardware e Prevenção de Execução de Dados.

• O servidor deve ter capacidade de CPU suficiente para atender aos requisitos das

máquinas virtuais convidadas.

Uma máquina virtual hospedada no Hyper-V no Windows Server 2012 pode dar

suporte a até 64 processadores virtuais.

• O servidor deve ter memória suficiente para dar suporte a todas as máquinas

virtuais que devem ser executadas ao mesmo tempo, além de memória suficiente

para executar o sistema operacional Windows Server 2012 host.

O servidor deve ter pelo menos 4 GB de RAM.

Uma máquina virtual hospedada no Hyper-V no Windows Server 2012 pode dar

suporte a no máximo 2 terabytes (TB) de RAM.

• O desempenho do subsistema de armazenamento deve atender às necessidades

de E/S (Entrada/Saída) das máquinas virtuais convidadas. Seja uma implantação

local ou em redes SAN, talvez seja necessário inserir diferentes máquinas virtuais

em discos físicos separados, ou implantar um RAID (Redundant Array of

Independent Disks) de alto desempenho, uma SSD (unidade de estado sólido),

uma SSD híbrida ou uma combinação de todas essas três tecnologias.

• Os adaptadores de rede do servidor de virtualização devem ser capazes de dar

suporte às necessidades de taxa de transferência de rede das máquinas virtuais

convidadas. Você pode melhorar o desempenho da rede instalando vários

adaptadores de rede e usando várias NICs (placas de interface de rede).

Hardware de máquinas virtuais

Máquinas virtuais usam hardware virtual (ou simulado). O sistema operacional de

gerenciamento, o Windows Server 2012 com Hyper-V, usa o hardware virtual para

mediar o acesso ao hardware real. Por exemplo, você pode mapear um adaptador de

rede virtual para uma rede virtual que, por sua vez, é mapeada para uma interface de

rede real.

As máquinas virtuais têm o seguinte hardware simulado por padrão:

• BIOS. Simula o BIOS do computador. Em um computador autônomo, você pode

configurar vários parâmetros relacionados ao BIOS e, de maneira semelhante, em

uma máquina virtual, você pode configurar alguns dos mesmos parâmetros. Eles

incluem:

o A ordem de inicialização do hardware virtual da máquina virtual

o A partir de qual dispositivo a máquina virtual é inicializada (por exemplo, a partir

de uma unidade de DVD, de uma interface IDE, de um adaptador de rede

legado ou de um disquete)

o Se a tecla Num Lock está habilitada na inicialização.

• Memória. Você pode alocar até 1 TB de recursos de memória para uma máquina

virtual individual.

• Processador. Você pode alocar até 64 processadores virtuais para uma única

máquina virtual.

• Controlador IDE 0. Uma máquina virtual pode dar suporte a apenas dois

controladores IDE e, por padrão, dois são alocados para cada máquina virtual.

Cada controlador IDE pode dar suporte a dois dispositivos.

Você pode conectar VHDs (unidades de disco rígido virtuais) ou unidades de DVD

virtuais para um controlador IDE. Se a máquina virtual for inicializada a partir de um

VHD ou de uma unidade de DVD virtual, o dispositivo de inicialização deverá estar

conectado a um controlador IDE. Você pode usar controladores IDE para conectar

VHDs e unidades de DVD a máquinas virtuais que usam qualquer sistema

operacional sem suporte para serviços de integração.

• IDE controlador 1. Permite que unidades de disco rígido virtuais e unidades de

DVD adicionais sejam implantadas na máquina virtual.

• Controlador SCSI. Você pode usar um controlador SCSI apenas em máquinas

virtuais que possuem sistemas operacionais com suporte para serviços de

integração.

• Adaptador de rede sintético. Adaptadores de rede sintéticos representam

adaptadores de rede de computador. Apenas é possível usar adaptadores de rede

sintéticos com sistemas operacionais convidados de máquinas virtuais com

suporte.

• COM 1. Permite configurar uma conexão através de um pipe nomeado.

• COM 2. Permite configurar uma conexão adicional através de um pipe nomeado.

• Unidade de disco. Permite mapear uma imagem de disquete virtual para uma

unidade de disco virtual.

Você pode adicionar o hardware a seguir a uma máquina virtual editando as

propriedades da máquina virtual e depois clicando em Adicionar Hardware:

• Controlador SCSI. Você pode adicionar até quatro dispositivos SCSI virtuais. Cada

controlador dá suporte a até 64 discos.

• Adaptador de rede. Uma única máquina virtual pode ter no máximo oito

adaptadores de rede sintéticos.

• Adaptador de rede legado. Você pode usar adaptadores de rede legados com

qualquer sistema operacional que não dê suporte para serviços de integração.

Também pode usar adaptadores de rede legados para implantar imagens do

sistema operacional em toda a rede. Uma única máquina virtual pode ter até

quatro adaptadores de rede legados.

• Adaptador de Fibre Channel. Se você adicionar um adaptador de Fibre Channel a

uma máquina virtual, esta poderá se conectar diretamente a uma rede SAN de

Fibre Channel. Apenas será possível adicionar um adaptador de Fibre Channel a

uma máquina virtual se o servidor de virtualização tiver um HBA (adaptador de

barramento do host) que também tenha um driver do Windows Server 2012 com

suporte para Fibre Channel virtual.

• Adaptador de vídeo 3D RemoteFX. Se você adicionar um adaptador de vídeo 3D

RemoteFX a uma máquina virtual, esta poderá exibir elementos gráficos de alto

desempenho utilizando o Microsoft DirectX® e o poder do processamento de

elementos gráficos no servidor host com Windows Server 2012.

Leitura adicional: Para obter mais informações sobre adaptadores de FibreChannel virtual, consulte a visão geral sobre Fibre Channel virtual do Hyper-Vem http://go.microsoft.com/fwlink/?LinkId=269712.

Configuração da Memória Dinâmica

Na primeira versão do Hyper-V com o Windows Server 2008, você só podia atribuir

uma quantidade estática de memória para máquinas virtuais. A menos que fossem

tomadas precauções especiais para medir a quantidade exata de memória necessária

para uma máquina virtual, a memória seria provavelmente alocada de maneira

insuficiente ou excessiva.

A Memória Dinâmica foi introduzida com o Windows Server 2008 R2 Service Pack 1

(SP1). Com a Memória Dinâmica, é possível:

• Alocar uma quantidade mínima de memória para uma máquina virtual.

• Permitir que a máquina virtual solicite memória adicional necessária para a máquina

virtual.

• Configurar uma quantidade máxima de memória para uma máquina virtual.

Assim, usando a Memória Dinâmica, você não precisa mais adivinhar a quantidade de

memória necessária para uma máquina virtual. Em vez disso, basta configurar o

Hyper-V para que a máquina virtual receba o máximo de memória de que ela precisa.

Com o Windows Server 2012, você pode modificar alguns dos valores mínimos e

máximos da Memória Dinâmica enquanto a máquina virtual está em execução. Isso

não era possível com o Windows Server 2008 R2 SP1. Você pode realizar essa tarefa a

partir da caixa de diálogo Configurações de uma Máquina Virtual.

Observação: Máquinas virtuais devem oferecer suporte a serviços deintegração do Hyper-V para usarem a Memória Dinâmica.

Paginação Inteligente

Possivelmente, as máquinas virtuais precisarão de mais memória durante a

inicialização do que durante a operação normal. A Paginação Inteligente, que é um

novo recurso do Windows Server 2012, atribui memória temporária adicional a uma

máquina virtual quando você a reinicia. Isso significa que você pode alocar memória

com base nas necessidades da máquina virtual enquanto ela está operando

normalmente, em vez de alocar memória com base na quantidade necessária durante

a inicialização. A Paginação Inteligente usa a paginação de disco para atribuir

memória temporária adicional a uma máquina virtual enquanto ela está sendo

reiniciada. No entanto, o uso da Paginação Inteligente pode reduzir o desempenho,

pois utiliza recursos de disco que, de outra forma, poderiam ser usados pelo servidor

host e outras máquinas virtuais.

Observação: Você pode configurar a memória da máquina virtual usando ocmdlet Set-VMMemory do Windows PowerShell.

Leitura adicional: Para obter mais informações sobre a Memória Dinâmica doHyper-V, consulte a visão geral sobre Memória Dinâmica do Hyper-V emhttp://go.microsoft.com/fwlink/?LinkId=269713.

Configuração de serviços de integração de máquina virtual

Você deve instalar o Serviços de Integração de Máquina Virtual quando deseja usar

recursos como desligamento do sistema operacional e sincronização de tempo e

quando deseja instalar componentes de hardware virtuais, como adaptadores SCSI e

adaptadores de rede sintéticos, nas máquinas virtuais.

Os sistemas operacionais convidados de máquina virtual com suporte pelo Hyper-V e

que podem usar Serviços de Integração incluem:

• Windows Server 2012

• Windows Server 2008 R2 com SP1

• Windows Server 2008 com Service Pack 2 (SP2)

• Windows Server 2003 R2 com SP2

• Windows Home Server 2011

• Windows MultiPoint® Server 2012

• Windows Small Business Server 2011

• Windows Server 2003 com SP2

• CentOS 6.0-6.2

• CentOS 5.5-5.7

• Red Hat Enterprise Linux 6.0-6.2

• Red Hat Enterprise Linux 5.5-5.7

• SUSE Linux Enterprise Server 11 com SP1 ou SP2

• SUSE Linux Enterprise Server 10 com Service Pack 4 (SP4)

• Windows 7 com SP1

• Windows Vista® com SP2

• Windows XP com Service Pack 3 (SP3)

Observação: O suporte para o sistema operacional Windows XP terminaem abril de 2014. O suporte para o Windows Server 2003 e o WindowsServer 2003 R2 termina em julho de 2015.

Você pode instalar os componentes de serviços de integração do Hyper-V em um

sistema operacional acessando a janela Conexão com Máquina Virtual e, em seguida,

no menu Ação, clicando no item Inserir Disco de Instalação dos Serviços de

Integração. Você pode então instalar os drivers relevantes de sistema operacional

manualmente ou automaticamente. Você também pode habilitar os seguintes

componentes de integração de máquina virtual:

• Desligamento do sistema operacional. Permite que o servidor que executa o

Hyper-V inicie um desligamento normal da máquina virtual convidada.

• Sincronização de tempo. Permite que a máquina virtual use o processador do

servidor de virtualização para sincronização de tempo.

• Intercâmbio de dados. Permite que o servidor que executa o Hyper-V grave dados

no registro da máquina virtual.

• Pulsação. Permite que o Hyper-V determine se a máquina virtual deixou de

responder.

• Backup (instantâneo de volume). Permite que o provedor de VSS (Serviço de

Cópias de Sombra de Volume) crie instantâneos da máquina virtual para operações

de backup, sem interromper as operações normais da máquina virtual.

Configuração de ações de inicialização e interrupção demáquinas virtuais

Você pode usar ações de inicialização e interrupção de máquinas virtuais para garantir

que as máquinas virtuais mais importantes sempre sejam iniciadas automaticamente

quando um servidor que executa o Hyper-V for reiniciado e que elas sejam desligadas

normalmente se esse servidor receber um comando de desligamento. Ao configurar

ações de inicialização e interrupção de máquinas virtuais, você seleciona as etapas que

o servidor que executa o Hyper-V irá realizar em máquinas virtuais específicas quando

o servidor físico for iniciado ou desligado. É possível definir configurações de

inicialização e interrupção para cada máquina virtual editando as propriedades da

máquina virtual.

Opções de inicialização automática

Você pode configurar as seguintes opções na janela Ações de inicialização

automática:

• Nada. A máquina virtual não é iniciada automaticamente quando o servidor que

executa o Hyper-V é iniciado, mesmo quando ela estava em um estado em

execução na ocasião em que o servidor foi desligado.

• Iniciar automaticamente se ela estava em execução quando o serviço parou. A

máquina virtual será reiniciada se estava em execução quando o servidor com o

Hyper-V recebeu o comando de desligamento, ou se a máquina virtual estava em

execução quando o servidor sofreu uma falha que causou o seu desligamento.

• Sempre iniciar esta máquina virtual automaticamente. A máquina virtual sempre é

iniciada quando o servidor que executa o Hyper-V é iniciado. Você pode configurar

um atraso de inicialização para garantir que várias máquinas virtuais não tentem ser

inicializadas todas ao mesmo tempo.

Opções de interrupção automática

Você pode configurar as seguintes opções na janela Ações de interrupção automática:

• Salvar o estado de máquina virtual. Essa opção salva o estado ativo da máquina

virtual no disco, incluindo a memória, quando o servidor recebe um comando de

desligamento. Isso torna possível para a máquina virtual ser reiniciada quando o

servidor que está executando o Hyper-V é reiniciado.

• Desligar a máquina virtual. A máquina virtual é desligada quando o servidor recebe

um comando de desligamento. É possível haver perda de dados quando isso

acontece.

• Desligar o sistema operacional convidado. A máquina virtual é desligada

normalmente quando o servidor recebe um comando de desligamento. Essa

opção apenas estará disponível se componentes de serviços de integração

estiverem instalados na máquina virtual.

Observação: Você também pode configurar ações de inicialização einterrupção de máquinas virtuais usando o cmdlet do Windows PowerShellSet-VM com os parâmetros AutomaticStartAction eAutomaticStopAction.

Medição de recursos do Hyper-V

A medição de recursos permite que você acompanhe o uso de recursos de máquinas

virtuais que estão hospedadas em servidores Windows Server 2012 com a função

Hyper-V instalada.

Com a medição de recursos, você pode medir os seguintes parâmetros em máquinas

virtuais Hyper-V individuais:

• Uso médio de CPU.

• Uso médio de memória física, incluindo:

o Uso mínimo de memória.

o Uso máximo de memória.

• Alocação máxima de espaço em disco.

• Tráfego de rede de entrada para um adaptador de rede.

• Tráfego de rede de saída para um adaptador de rede.

Ao medir o quanto desses recursos cada uma das máquinas virtuais utiliza, uma

organização pode cobrar departamentos ou clientes com base em quantos

recursos suas máquinas virtuais usam, em vez de cobrarem uma taxa fixa por

máquina virtual. Uma organização com apenas clientes internos também pode usar

essas medidas para ver os padrões de uso e planejar futuras expansões. Você

executa tarefas de medição de recursos a partir de uma interface de linha de

comando do Windows PowerShell usando os seguintes cmdlets:

• Enable-VMResourceMetering. Inicia a coleta de dados para cada máquina virtual.

• Disable-VMResourceMetering. Desabilita a medição de recursos para cada

máquina virtual.

• Reset-VMResourceMetering. Redefine contadores para medição de recursos de

máquina virtual.

• Measure-VM. Exibe estatísticas de medição de recursos para uma máquina virtual

específica.

Observação: Não há nenhuma ferramenta de GUI que você possa usar pararealizar a medição de recursos.

Leitura adicional: Para obter mais informações sobre a medição de recursospara o Hyper-V, consulte a visão geral sobre medição de recursos do Hyper-Vem http://go.microsoft.com/fwlink/?LinkId=269714.

Lição 3: Gerenciamento do armazenamento de

máquina virtual

O Hyper-V oferece várias opções diferentes de armazenamento de máquina virtual.

Ao saber qual opção é apropriada para uma determinada situação, você pode ajudar

a garantir que uma máquina virtual apresente um bom desempenho. No entanto, se

você não entender as diferentes opções de armazenamento de máquina virtual,

poderá acabar implantando VHDs que consomem espaço desnecessário ou que

exercem uma carga de desempenho desnecessária no servidor de virtualização.

Nesta lição, você conhecerá os diferentes tipos de VHD, os diferentes formatos de

VHD e os benefícios e as limitações do uso de instantâneos de máquina virtual.



• Descrever a finalidade de um VHD.

• Explicar como criar um tipo de VHD.

• Explicar como gerenciar VHDs.

• Explicar como implantar VHDs diferenciais para reduzir o armazenamento.

• Explicar como usar instantâneos de máquina virtual.

O que é uma VHD?

Um VHD é um arquivo que representa uma unidade de disco rígido tradicional na

qual você pode configurar um VHD com partições e um sistema operacional. Você

pode usar VHDs em máquinas virtuais e pode montar VHDs em volumes locais

usando os sistemas operacionais Windows Server 2008 R2, Windows Server 2012,

Windows 8 e Windows 7. O Windows Server 2012 oferece suporte à inicialização de

VHD, o que torna possível a configuração de um computador para que ele seja

inicializado em um sistema operacional Windows Server 2012 implantado em um

VHD ou em certas edições do sistema operacional Windows 8 que são implantadas

em um VHD. Você pode criar um VHD usando:

• O console Gerenciador Hyper-V.

• O console de Gerenciamento de Disco.

• A ferramenta de linha de comando DiskPart (diskpart.exe).

• O cmdlet New-VHD do Windows PowerShell.

Observação: Algumas edições do Windows 7 e do Windows Server 2008R2 também oferecem suporte à inicialização de VHD.

VHDs no formato .vhd vs. VHDs no formato .vhdx

VHDs usam a extensão .vhd. O Windows Server 2012 introduz um novo tipo de VHD

que utiliza a extensão .vhdx. VHDs com o novo formato tem os seguintes benefícios

sobre VHDs que eram usados no Hyper-V com o Windows Server 2008 e o Windows

Server 2008 R2:

• VHDs com o formato vhdx. podem ter até 64 TB, enquanto VHDs com o formato

.vhd estão limitados a 2 TB.

• VHDs com o formato vhdx. apresentam menos chances de serem corrompidos se

o servidor de virtualização sofrer uma falta de energia inesperada.

• O formato .vhdx dá suporte a um alinhamento melhor quando implantado em um

disco de setor grande.

• VHDs com o formato .vhdx podem conter VHDs dinâmicos e diferenciais maiores,

o que significa que esses VHDs apresentam melhor desempenho.

Você pode converter um VHD com o formato .vhd no formato .vhdx usando o

Assistente para Edição de Discos Rígidos Virtuais. Convém fazer isso se você tiver

atualizado um servidor de virtualização do Windows Server 2008 ou do Windows

Server 2008 R2 para o Windows Server 2012. Também é possível converter um VHD

com o formato .vhdx no formato .vhd.

Suporte para compartilhamento SMB

Agora, o Windows Server 2012 oferece suporte ao armazenamento de todos os

arquivos de máquina virtual, incluindo VHDs nos compartilhamentos de arquivos

SMB 3.0. Esta é uma alternativa para o armazenamento desses arquivos em

dispositivos SAN de Fibre Channel ou iSCSI (Internet SCSI). Ao criar uma máquina

virtual no Hyper-V no Windows Server 2012, você pode especificar um

compartilhamento de rede ao escolher o local do VHD ou ao anexar um VHD

existente. O compartilhamento de arquivos deve dar suporte ao SMB 3.0. Isso

significa que você deve inserir VHDs em compartilhamentos de arquivos que estão

hospedados em servidores de arquivos com o Windows Server 2012. Versões mais

antigas do Windows Server não dão suporte para o SMB 3.0.

Leitura adicional: Para obter mais informações sobre formatos de VHD,consulte a visão geral sobre formatos de discos rígidos virtuais do Hyper-Vem http://go.microsoft.com/fwlink/?LinkId=269715.

Criação de tipo de discos virtuais

Ao configurar um VHD, você pode escolher entre diversos tipos de disco diferentes,

incluindo discos fixos, dinâmicos e de armazenamento com conexão direta.

Criação de VHDs fixos

Quando você cria VHDs fixos, todo o espaço em disco rígido especificado é alocado

durante o processo de criação. Isso minimiza a fragmentação, o que melhora o

desempenho do VHD quando o disco está em um dispositivo de armazenamento

tradicional (ou seja, não em estado sólido). Porém, a alocação de todo o espaço em

disco rígido especificado durante o processo de criação tem uma desvantagem: em

muitas situações, você não saberá precisamente de quanto espaço em disco uma

máquina virtual precisa. Portanto, você pode acabar alocando espaço que não é

realmente necessário.

Observação: A fragmentação do disco é um problema menor quando VHDsestão hospedados em volumes RAID ou em SSDs. Melhorias no Hyper-V(desde que ele foi introduzido pela primeira vez com o Windows Server 2008)também minimizam as diferenças de desempenho entre VHDs dinâmicos efixos.

Para criar um VHD fixo, siga estas etapas:

1. Abra o console do Gerenciador do Hyper-V.

2. No painel Ações, clique em Novo e depois em Disco Rígido.

3. Na página Antes de Começar do Assistente para Criação de Discos Rígidos

Virtuais, clique em Avançar.

4. No Assistente para Criação de Discos Rígidos Virtuais, na página Escolher

Formato de Disco, clique em VHD ou em VHDX e depois clique em Avançar.

5. Na página Escolher Tipo de Disco, clique em Tamanho fixo e depois em

Avançar.

6. Na página Especificar Nome e Local, insira um nome para o VHD e depois

especifique uma pasta na qual você deseja hospedar o arquivo VHD.

7. Na página Configurar Disco, escolha uma das seguintes opções:

o Criar um novo disco rígido virtual em branco do tamanho

especificado.

o Copiar o conteúdo de um disco físico especificado. Com essa opção,

você pode replicar um disco físico existente no servidor como um VHD. O

VHD fixo terá o mesmo tamanho que o disco físico. Replicar um disco

rígido físico existente não altera os dados nesse disco.

o Copiar o conteúdo de um disco rígido virtual especificado. Com essa

opção, você pode criar um novo disco rígido fixo com base no conteúdo

de um VHD existente.

Observação: Você pode criar um novo disco rígido fixo usando ocmdlet New-VHD do Windows PowerShell com o parâmetro -Fixed.

VHDs de expansão dinâmica

Quando você cria um VHD de expansão dinâmica, pode especificar um tamanho

máximo, mas o disco usa apenas o espaço de que ele precisa e cresce conforme

necessário. Um VHD de expansão dinâmica pode ser criado com o formato .vhd ou

.vhdx. Um novo VHD de expansão dinâmica com o formato .vhd é alocado com cerca

de 260 KB. Um novo VHD de expansão dinâmica com o formato .vhdx é alocado com

cerca de 4.096 KB.

Um VHD de expansão dinâmica cresce à medida que você salva arquivos nele. No

entanto, se você excluir arquivos de um VHD de expansão dinâmica, ele não irá

encolher. Você só pode reduzir um arquivo VHD de expansão dinâmica realizando

uma operação de compactação.

Para criar um VHD de expansão dinâmica, siga as etapas acima para a criação de um

VHD fixo, com a diferença de que, na página Escolher Tipo de Disco (na etapa 5), você

clica em Expansão Dinâmica em vez de em Tamanho Fixo.

Observação: Você pode criar um novo disco rígido dinâmico usando ocmdlet New-VHD do Windows PowerShell com o parâmetro -Dynamic.

Armazenamento com conexão direta

O armazenamento com conexão direta torna possível para uma máquina virtual

acessar uma unidade de disco físico. Você pode usar o armazenamento com conexão

direta para conectar uma máquina virtual diretamente a LUN (número de unidade

lógica) iSCSI. Quando você usa o armazenamento com conexão direta, a máquina

virtual deve ter acesso exclusivo ao disco de destino. Para garantir isso, você deve

colocar o disco offline.

É possível anexar o armazenamento com conexão direta seguindo estas etapas:

1. Verifique se o disco rígido de destino está offline. Se não estiver offline, use o

console de Gerenciamento de Disco no servidor de virtualização para colocá-lo

offline.

2. Use o console Gerenciador do Hyper-V para editar as propriedades da máquina

virtual existente.

3. Clique em um controlador IDE ou SCSI, clique em Adicionar e, em seguida, em

Disco Rígido.

4. Na caixa de diálogo Disco Rígido, clique em Disco Rígido Físico. No menu

suspenso, selecione o disco que você deseja usar como armazenamento com

conexão direta.

Observação: Se você conectar o armazenamento com conexão direta aocontrolador SCSI de uma máquina virtual, não será necessário desligar amáquina virtual. Se quiser se conectar ao controlador IDE de umamáquina virtual, primeiro você deverá desligar essa máquina virtual.

Pergunta: Por que você poderia considerar o uso de VHDs fixos em vez deVHDs de expansão dinâmica?

Pergunta: Em que situações você pode encontrar dificuldades se usar discos deexpansão dinâmica?

Gerenciamento de VHDs

De vez em quando, você precisa executar operações de manutenção em VHDs. Por

exemplo, talvez você queira converter um VHD em outro formato conforme as suas

necessidades mudarem ou até mesmo compactar um VHD para liberar espaço. Você

pode realizar as seguintes operações de manutenção em VHDs:

• Converter o disco de fixo para dinâmico

• Converter o disco de dinâmico para fixo

• Converter um VHD no formato .vhd para o formato .vhdx

• Converter um VHD no formato .vhdx para o formato .vhd

• Compactar um VHD de expansão dinâmica

• Expandir um VHD de expansão dinâmica

• Expandir um VHD fixo

Conversão de um disco

Quando você converte um VHD, o conteúdo do VHD existente é copiado para um

VHD recém-criado. Por exemplo, quando você converte um VHD fixo em um VHD de

expansão dinâmica, um novo disco dinâmico é criado e, em seguida, o conteúdo do

disco fixo é copiados para o novo disco dinâmico, e o disco fixo é excluído.

Para converter um VHD de fixo para dinâmico ou de dinâmico para fixo, siga estas

etapas:

1. No console Gerenciador do Hyper-V, no painel Ações, clique em Editar Disco.

2. No Assistente para Edição de Discos Rígidos Virtuais, na página Antes de

Começar, clique em Avançar.

3. Na página Disco Rígido Virtual Local, clique em Procurar e selecione o VHD

que você deseja converter.

4. Na página Escolher Ação, clique em Converter e depois em Avançar.

5. Na página Converter Disco Rígido Virtual, escolha entre os formatos VHD e

VHDX.

6. Na página Converter Disco Rígido Virtual, escolha entre Tamanho Fixo e

Expansão Dinâmica. Se você também quiser converter o tipo de disco rígido,

escolha o tipo apropriado e clique em Avançar.

7. Na página Configurar Disco, escolha o local de destino para o disco.

Como alterar o tamanho de um disco

Você pode compactar um VHD de expansão dinâmica que não está usando todo o

espaço alocado. No entanto, não é possível compactar um VHD fixo. Em vez disso,

primeiro você deve convertê-lo em um VHD de expansão dinâmica antes de poder

compactá-lo. É possível expandir VHDs de expansão dinâmica e VHDs fixos.

Você pode usar um dos dois métodos para alterar o tamanho de um VHD. Esses

métodos são:

1. Use os cmdlets resize-partition e resize-vhd do Windows PowerShell.

2. No Assistente para Edição de Discos Rígidos Virtuais, selecione a opção

Compactar ou Expandir.

Como reduzir as necessidades de armazenamento comVHDs diferenciais

VHDs diferenciais são VHDs separados que registram as alterações feitas em um

disco pai. Você pode usar VHDs diferenciais para reduzir a quantidade de espaço em

disco consumida por VHDs, o que aumenta o desempenho do disco ao reduzir o

espaço utilizado. VHDs diferenciais funcionam bem com SSDs. Eles também

funcionam bem nos casos em que o espaço disponível no volume pai é limitado, e o

desempenho do disco compensa as desvantagens de desempenho devido ao uso de

um VHD diferencial.

Você pode vincular vários VHDs diferenciais em um disco único pai. No entanto, se

modificar o disco pai, os links para todos os VHDs diferenciais irão falhar.

Você pode reconectar um VHD diferencial ao pai usando a ferramenta Inspecionar

Disco, que está disponível no painel Ações do console Gerenciador do Hyper-V.

Também pode usar a ferramenta Inspecionar Disco para localizar o disco pai de um

VHD diferencial.

Você pode criar um VHD diferencial usando o console Gerenciador do Hyper-V ou o

cmdlet New-VHD do Windows PowerShell.

Para criar um VHD diferencial usando o console Gerenciador do Hyper-V, siga estas

etapas:


2. No painel Ações, clique em Novo e em Disco Rígido.

3. No Assistente para Criação de Discos Rígidos Virtuais, na página Antes de

Começar, clique em Avançar.

4. Na página Escolher Formato de Disco, clique em VHD e depois em Avançar.

5. Na página Escolher Tipo de Disco, clique em Diferencial e depois em

Avançar.

6. Na página Especificar Nome e Local, forneça a localização do disco rígido pai.

Para criar um VHD diferencial usando o cmdlet New-VHD do Windows PowerShell,

siga o padrão do exemplo a seguir. Para criar um novo VHD diferencial denominado

c:\diff-disk.vhd que usa o VHD c:\parent.vhd, use o seguinte comando do Windows

PowerShell:

New-VHD c:\diff-disk.vhd -ParentPath C:\parent.vhd

Uso de instantâneos

Instantâneos são uma imagem estática dos dados em uma máquina virtual em um

determinado momento. Instantâneos são armazenados no formato .avhd ou .avhdx,

dependendo do formato do VHD. Você pode criar um instantâneo de uma máquina

virtual a partir do menu Ação da janela Conexão com Máquina Virtual ou a partir do

console Gerenciador do Hyper-V. Cada máquina virtual pode ter no máximo 50

instantâneos.

Você pode criar instantâneos a qualquer momento, mesmo quando uma máquina

virtual está desligada. Quando você cria um instantâneo de uma máquina virtual em

execução, ele inclui o conteúdo da memória dessa máquina virtual.

Ao criar instantâneos de várias máquinas virtuais que fazem parte do mesmo grupo,

por exemplo, um controlador de domínio virtual e um servidor membro virtual, você

deve criar esses instantâneos simultaneamente. Isso garante que itens como senhas

de contas de computador sejam os mesmos em todos os instantâneos.

Lembre-se de que, quando você reverte para um instantâneo, está revertendo para o

estado de um computador naquele determinado momento. Se você retornar um

computador a um ponto antes de ter realizado uma alteração de senha de

computador com um controlador de domínio, será necessário reingressar esse

computador no domínio ou executar o comando netdom resetpwd.

Instantâneos vs. backups

Instantâneos não são um substituto para backups. Instantâneos são armazenados no

mesmo volume que os VHDs. Se esse volume falhar, tanto os instantâneos quanto o

arquivo VHD serão perdidos.

Exportação de instantâneos

Você pode realizar uma exportação de máquina virtual de um instantâneo. Quando

isso é feito, o Hyper-V cria VHDs completos que representam o estado da máquina

virtual no momento que oinstantâneo foi tirado. Se você optar por exportar uma

máquina virtual inteira, todos os instantâneos associados a ela também serão

exportados.

Arquivos de VHD diferencial

Quando você cria um instantâneo, o Hyper-V grava arquivos de VHD diferencial

(.avhd ou .avhdx), que armazenam os dados que diferenciam o instantâneo do

instantâneo anterior ou do VHD pai. Quando você exclui instantâneos, esses dados

são descartados ou mesclados no instantâneo anterior ou VHD pai. Por exemplo:

• Se você excluir o instantâneo mais recente, os dados serão descartados. Com o

Hyper-V no Windows Server 2012, esse espaço é recuperado imediatamente, e não

quando a máquina virtual é desligada.

• Se você excluir o segundo instantâneo mais recente, os dados serão mesclados

para que os estados dele e do instantâneo anterior possam manter a integridade.

Gerenciamento de instantâneos

Quando você aplica um instantâneo, a máquina virtual reverte para a configuração tal

como ela existia na ocasião em que o instantâneo foi tirado. Reverter para um

instantâneo não exclui os instantâneos existentes. Se você aplicar um instantâneo

após fazer uma alteração de configuração em um instantâneo diferente, será

solicitado a criar outro instantâneo. Apenas será necessário criar um novo instantâneo

se você quiser retornar para aquela configuração atual.

É possível criar árvores de instantâneos que possuem ramificações diferentes. Por

exemplo, considere o seguinte cenário:

Você tira um instantâneo de uma máquina virtual na segunda-feira, na terça-feira e na

quarta-feira. Na quinta-feira, decide aplicar o instantâneo da terça-feira. Logo depois

de aplicar o instantâneo de terça-feira, você faz alterações na configuração da

máquina virtual.

Neste cenário, a ramificação original é a série de instantâneos tirados na segunda-

feira, na terça-feira e na quarta-feira. Você cria uma nova ramificação aplicando o

instantâneo de terça-feira e fazendo alterações na máquina virtual. Você pode ter

várias ramificações, desde que não ultrapasse o limite de 50 instantâneos por

máquina virtual.

Lição 4: Gerenciamento de redes virtuais

O Hyper-V oferece várias opções diferentes para comunicação em rede entre

máquinas virtuais. É possível configurar máquinas virtuais que se comunicam com

uma rede externa de maneira semelhante a hosts físicos tradicionalmente

implantados. É possível configurar máquinas virtuais para que elas se comuniquem

apenas com um número limitado de outras máquinas virtuais que estão hospedadas

no mesmo servidor. Conhecer as opções disponíveis para redes virtuais do Hyper-V

garante que você possa aproveitar essas opções para atender às necessidades da sua

organização da melhor maneira possível.



• Descrever comutadores virtuais.

• Descrever a virtualização de rede do Hyper-V.

• Explicar como gerenciar um pool de endereços MAC de máquina virtual.

• Explicar como configurar adaptadores de rede virtual.

O que é um comutador virtual?

Um comutador virtual é uma versão virtual de um comutador de rede. (O termo rede

virtual, que era usado no Windows Server 2008, foi substituído pelo termo

comutador virtual no Windows Server 2012.) Comutadores virtuais controlam como o

tráfego de rede flui entre as máquinas virtuais que estão hospedadas no servidor de

virtualização e entre as máquinas virtuais e o restante da rede da organização. Você

gerencia comutadores virtuais através do Gerenciador de Comutador Virtual, que

pode ser acessado no painel Ações do console Gerenciador do Hyper-V. O Hyper-V

no Windows Server 2012 dá suporte a três tipos diferentes de comutadores virtuais:

• Externo. Esse tipo de comutador mapeia uma rede para um adaptador de rede

específico ou uma equipe de adaptadores de rede. O Windows Server 2012 dá

suporte ao mapeamento de uma rede externa para um adaptador de rede sem fio

quando o serviço de rede local sem fio está instalado no servidor de virtualização e

este último possui um adaptador compatível.

• Interno. Comutadores virtuais internos se comunicam entre as máquinas virtuais no

servidor de virtualização e entre as máquinas virtuais e o servidor de virtualização

propriamente dito.

• Privados. Comutadores privados se comunicam apenas entre máquinas virtuais no

servidor de virtualização. Você não pode usar comutadores privados para

comunicação entre as máquinas virtuais e o servidor de virtualização propriamente

dito.

Ao configurar uma rede virtual, você também pode configurar uma ID de LAN

virtual (VLAN) a ser associada com a rede. Isso permite estender VLANs existentes

na rede externa para VLANs dentro do comutador de rede do servidor de

virtualização. VLANs permitem particionar o tráfego de rede e funcionam como

redes lógicas separadas. O tráfego só poderá passar de uma VLAN para outra se

atravessar um roteador.

Você pode configurar as seguintes extensões para cada tipo de comutador virtual:

• Captura NDIS da Microsoft. Essa extensão permite que os dados que estão

atravessando o comutador virtual sejam capturados.

• Plataforma para Filtros do Windows da Microsoft. Essa extensão permite que os

dados que estão atravessando o comutador virtual sejam filtrado.

Leitura adicional: Para obter mais informações sobre comutadores virtuais,consulte a visão geral sobre comutadores virtuais do Hyper-V emhttp://go.microsoft.com/fwlink/?LinkId=269716.

Virtualização de rede do Hyper-V

A Virtualização de Rede do Hyper-V torna possível isolar máquinas virtuais que

compartilham o mesmo servidor físico. Por exemplo, se você fornecer uma IaaS

(Infraestrutura como um Serviço) para empresas diferentes, deverá isolar suas

máquinas virtuais umas das outras. Com a Virtualização de Rede, você pode atribuir

máquinas virtuais a VLANs separadas como uma forma de isolar o tráfego de rede.

Você implanta a Virtualização de Rede principalmente em cenários em que utiliza um

servidor que executa o Hyper-V para hospedar máquinas virtuais de outra

organização.

Quando você configura a Virtualização de Rede, cada máquina virtual convidada tem

dois endereços IP que funcionam da seguinte forma:

• Endereço IP do cliente. Esse endereço é atribuído pelo cliente à máquina virtual.

Esse endereço IP é configurado de modo que a comunicação com a rede interna

do cliente ocorra mesmo que a máquina virtual possa estar hospedada em um

servidor de virtualização conectado a uma rede IP pública separada. Para exibir o

endereço IP do cliente, em um prompt de comando na máquina virtual, execute

IPCONFIG.

• Endereço IP do provedor. Esse endereço é atribuído pelo provedor de

hospedagem. Esse endereço é visível para o provedor de hospedagem e para

outras máquinas na rede física, mas não é visível a partir da máquina virtual.

A Virtualização de Rede permite hospedar várias máquinas que usam o mesmo

endereço de cliente (por exemplo, 192.168.15.101) no mesmo servidor que executa o

Hyper-V, pois as máquinas virtuais têm endereços IP de provedor diferentes.

Leitura adicional: Para obter mais informações sobre sobre a virtualização derede, consulte a visão geral sobre virtualização de rede do Hyper-V emhttp://go.microsoft.com/fwlink/?LinkId=269717.

Gerenciamento de endereços MAC de máquina virtual

A menos que você especifique um endereço MAC (controle de acesso à mídia)

estático, o Hyper-V aloca dinamicamente um endereço a cada adaptador de rede de

máquina virtual a partir de um pool de endereços MAC. Você pode configurar a faixa

de endereços desse pool a partir da configuração Intervalo de Endereços MAC do

console Gerenciador de Comutador Virtual. Por padrão, um servidor que executa o

Hyper-V tem um pool de 255 endereços MAC.

Quando as máquinas virtuais usam redes privadas ou internas, o endereço MAC que

é alocado a adaptadores de rede provavelmente não será um problema, pois o

servidor que executa o Hyper-V garante que endereços MAC duplicados não serão

atribuídos a diferentes máquinas virtuais. No entanto, quando existem vários

servidores que estão executando o Hyper-V e hospedando máquinas virtuais que

usam adaptadores conectados a redes externas, você deve garantir que cada servidor

use um pool diferente de endereços MAC. Isso garante que servidores separados que

se conectam à mesma rede não atribuam os mesmos endereços MAC às máquinas

virtuais que eles hospedam.

Quando as máquinas virtuais recebem endereços IP alocados por meio de uma

reserva de protocolo DHCP, você deve considerar o uso de endereços MAC estáticos.

A reserva DHCP garante que um determinado endereço IP sempre seja atribuído a

um endereço MAC específico.

Você pode configurar o intervalo de endereços MAC realizando as seguintes etapas:


2. Selecione o host Hyper-V que você deseja configurar.

3. No painel Ações, clique em Gerenciador de Comutador Virtual.

4. Em Configurações Globais de Rede clique em Intervalo de Endereços MAC.

5. Especifique um intervalo mínimo e máximo para o endereço MAC.

Endereços MAC estão em formato hexadecimal. Ao configurar intervalos para vários

hosts Hyper-V, você deve alterar os valores do antepenúltimo par de dígitos. A tabela

a seguir mostra exemplos de intervalos para vários hosts Hyper-V.

Host Hyper-V Intervalo de endereços MAC

Host 1 Mínimo: 00-15-5D-0F-AB-00 Máximo: 00-15-5D-0F-AB-FF

Host 2 Mínimo: 00-15-5D-0F-AC-00 Máximo: 00-15-5D-0F-AC-FF

Host 3 Mínimo: 00-15-5D-0F-AD-00 Máximo: 00-15-5D-0F-AD-FF

Configuração de adaptadores de rede virtual

Adaptadores de rede virtuais permitem que a máquina virtual se comunique usando

os comutadores virtuais que são configurados no console Gerenciador de Comutador

Virtual. Você pode editar as propriedades de uma máquina virtual para modificar as

propriedades de um adaptador de rede. No painel Adaptador de Rede na caixa de

diálogo Configurações da máquina virtual, você pode configurar o seguinte:

• Comutador Virtual. Você configura a qual comutador virtual o adaptador de rede

se conecta.

• ID DA VLAN. Você pode especificar uma ID de VLAN que a máquina virtual usa

para a comunicação que é transmitida através desse adaptador.

• Gerenciamento de Largura de Banda. Você aloca uma largura de banda mínima e

máxima para o adaptador. A alocação de largura de banda mínima é reservada

pelo Hyper-V para o adaptador de rede, mesmo quando adaptadores de rede

virtual em outras máquinas virtuais estão trabalhando no limite.

Ambos os adaptadores de rede sintéticos e adaptadores de rede legados dão

suporte para os seguintes recursos avançados:

• Alocação de endereço MAC. Você pode configurar um endereço MAC a ser

atribuído a partir do pool de endereços MAC, ou pode configurar o adaptador de

rede para usar um endereço MAC fixo. Também pode configurar a falsificação de

endereços MAC. Isto é útil quando a máquina virtual precisa fornecer acesso

específico à rede, por exemplo, quando a máquina virtual está executando um

emulador de dispositivo móvel que requer acesso à rede.

• Proteção de DHCP. Esse recurso descarta mensagens DHCP de máquinas virtuais

que estão funcionando como servidores DHCP não autorizados. Isso pode ser

necessário em cenários em que você está gerenciando um servidor com o Hyper-V

que hospeda máquinas virtuais para outros, mas não tem controle direto sobre a

configuração dessas máquinas virtuais.

• Proteção de Roteador. Esse recurso descarta mensagens de redirecionamento e

anúncio de roteador de máquinas virtuais que estão funcionando como roteadores

não autorizados. Isso pode ser necessário em cenários em que você não controle

direto sobre a configuração de máquinas virtuais.

• Espelhamento de Porta. Esse recurso permite que você copie pacotes de entrada e

saída de um adaptador de rede para outra máquina virtual configurada para

monitoramento.

• Agrupamento NIC. Esse recurso permite que você adicione o adaptador de rede

virtual a uma equipe existente no servidor que executa o Hyper-V.

Adaptadores de rede sintéticos exigem que o sistema operacional convidado dê

suporte para serviços de integração. Além dos recursos avançados listados

anteriormente, adaptadores de rede sintéticos dão suporte para os seguintes

recursos de aceleração de hardware:

• Fila de Máquinas Virtuais. Esse recurso utiliza filtragem de pacotes de hardware

para distribuir o tráfego de rede diretamente para o convidado. Isso melhora o

desempenho, pois o pacote não precisa ser copiado do sistema operacional de

gerenciamento para a máquina virtual. A Fila de Máquinas Virtuais requer que o

computador host tenha um adaptador de rede com suporte para esse recurso.

• Descarregamento de tarefas IPsec. Esse recurso permite que tarefas de associação

de segurança que exigem muitos cálculos sejam realizadas pelo adaptador de rede

do host. No caso de não haver recursos de hardware suficientes, o sistema

operacional convidado realizará essas tarefas. Você pode configurar um número

máximo de associações de segurança descarregadas entre 1 e 4096. O

descarregamento de tarefas de segurança IP (IPsec) requer o suporte do sistema

operacional convidado e o suporte do adaptador de rede.

• SR-IOV. A virtualização de E/S de raiz única (SR-IOV) permite que várias máquinas

virtuais compartilhem os mesmos recursos expressos de hardware físico PCI . Se

não houver recursos suficientes disponíveis, a conectividade de rede voltará a ser

fornecida através do comutador virtual. A SR-IOV requer a instalação de drivers

especiais e componentes de hardware específicos no sistema operacional

convidado e, talvez, também precise ser habilitada no BIOS do computador.

Adaptadores de rede legados emulam componentes de hardware de adaptadores

de rede comuns. Você usa adaptadores de rede legados nas seguintes situações:

• Você deseja dar suporte a cenários de instalação de inicialização de rede para

máquinas virtuais. Por exemplo, você deseja implantar uma imagem de sistema

operacional a partir de um servidor Windows DS (Windows Deployment Services)

ou através do Configuration Manager.

• Você precisa dar suporte a sistemas operacionais que não dão suporte para

serviços de integração e não têm drivers para o adaptador de rede sintético.

Adaptadores de rede legados não dão suporte para os recursos de aceleração de

hardware compatíveis em adaptadores de rede sintéticos. Você não pode configurar

a fila de máquinas virtuais, o descarregamento de tarefas IPsec ou a virtualização de

E/S de raiz única para adaptadores de rede legado.

Laboratório: Implementação da virtualização de

servidores com o Hyper-V

Cenário

A empresa A. Datum Corporation tem um escritório de TI e um data center em

Londres, que dá suporte para a localização em Londres e outras localizações.

Recentemente, a A. Datum implantou uma infraestrutura do Windows Server 2012

com clientes Windows 8. Sua atribuição é configurar o serviço de infraestrutura para

uma nova filial.

Para usar de forma mais eficaz o hardware de servidor que está atualmente disponível

nas filiais, seu gerente decidiu que todos os servidores de filiais serão executados

como máquinas virtuais. Agora, você precisa configurar uma rede virtual e uma nova

máquina virtual para essas filiais.

Objetivos

Ao concluir este laboratório, você será capaz de:

• Instalar a função Hyper-V em um servidor.

• Configurar o sistema de redes virtuais.

• Criar e configurar uma máquina virtual.

• Usar instantâneos de máquina virtual.

Configuração do laboratório

Tempo previsto: 75 minutos

Máquina virtual 24410B-LON-HOST1

Nome de usuário ADATUM\Administrador

Senha Pa$$w0rd

1. Reinicie o computador em sala de aula e, no Gerenciador de Inicialização do

Windows, selecione 24410B-LON-HOST1.

2. Entre em LON-HOST1 com a conta de Administrador e a senha Pa$$w0rd.

Exercício 1: Instalação da função Hyper-V em um servidor

Cenário

A primeira etapa na migração para um ambiente virtualizado para a filial é a instalação

da função Hyper-V em um novo servidor Windows Server 2012.

As principais tarefas deste exercício são:

1. Instalar a função Hyper-V em um servidor

2. Concluir a instalação da função Hyper-V e verificar as configurações

Tarefa 1: Instalar a função Hyper-V em um servidor

1. No Gerenciador do Servidor, clique em Servidor Local e defina as seguintes

configurações de rede:

o Endereço IP: 172.16.0.31

o Máscara de sub-rede: 255.255.0.0

o Gateway padrão: 172.16.0.1

o Servidor DNS preferencial: 172.16.0.10

2. Use o Assistente de Adição de Funções e Recursos para adicionar a função

Hyper-V a LON-HOST1 com as seguintes opções:

o Não criar um comutador virtual.

o Usar os locais de repositório padrão.

o Permitir que o servidor seja reiniciado automaticamente se necessário.

3. Depois de alguns minutos, o servidor é reiniciado automaticamente. Certifique-

se de reiniciar a máquina a partir do menu de inicialização como 24410B-LON-

HOST1. O computador será reiniciado várias vezes.

Tarefa 2: Concluir a instalação da função Hyper-V e verificar as configurações

1. Entre em LON-HOST1 usando a conta Administrador com a senha Pa$$w0rd.

2. Quando a instalação das ferramentas do Hyper-V estiver concluída, clique em

Fechar.

3. Abra o console do Gerenciador do Hyper-V e depois clique em LON-HOST1.

4. Edite as configurações do Hyper-V de LON-HOST1 e defina as seguintes

configurações:

o Teclado: Usar na máquina virtual

o Discos rígidos virtuais: C:\Users\Public\Documents\Hyper-V\Virtual

Hard Disks

Resultados: Ao terminar este exercício, você terá instalado a função Hyper-V emum servidor físico.

Exercício 2: Configuração de rede virtual

Cenário

Após a instalação da função Hyper-V no novo servidor, você precisa configurar a rede

virtual. É necessário criar uma rede que esteja conectada à rede física e uma rede

privada que possa ser usada apenas para comunicação entre máquinas virtuais. A

rede privada será usada assim que as máquinas virtuais forem configuradas para alta

disponibilidade. Você também precisa configurar um intervalo específico de

endereços MAC para as máquinas virtuais.


1. Configurar a rede externa

2. Criar uma rede privada

3. Criar uma rede interna

4. Configurar o intervalo de endereços MAC (Controle de Acesso à Mídia)

Tarefa 1: Configurar a rede externa

1. Abra o console Gerenciador do Hyper-V e clique em LON-HOST1.

2. Use o Gerenciador de Comutador Virtual para criar um novo comutador de

rede virtual Externo com as seguintes propriedades:

o Nome: Comutador para Adaptador Externo

o Rede Externa: Mapeada para o adaptador de rede físico do computador

host. (Isso varia dependendo do computador host.)

Tarefa 2: Criar uma rede privada

1. Em LON-HOST1, abra o console Gerenciador do Hyper-V.

2. Use o Gerenciador de Comutador Virtual para criar um novo comutador virtual

com as seguintes propriedades:

o Nome: Rede Particular

o Tipo de conexão: Rede privada

Tarefa 3: Criar uma rede interna


2. Use o Gerenciador de Comutador Virtual para criar um novo comutador virtual

com as seguintes propriedades:

o Nome: Rede interna

o Tipo de conexão: Rede interna

Tarefa 4: Configurar o intervalo de endereços MAC (Controle de Acesso àMídia)


2. Use o Gerenciador de Comutador Virtual para definir as seguintes configurações

de Intervalo de Endereços MAC:

o Mínimo: 00-15-5D-0F-AB-A0

o Máximo: 00-15-5D-0F-AB-EF

Resultados: Ao terminar este exercício, você terá configurado opções decomutador virtual em um servidor Windows Server 2012 fisicamente implantadoexecutando a função Hyper-V.

Exercício 3: Criação e configuração de uma máquina virtual

Cenário

Você foi convidado a implantar duas máquinas virtuais em LON-HOST1. Você copiou

um arquivo de VHD sysprep que hospeda uma instalação do Windows Server 2012.

Para minimizar o uso de espaço em disco às custas do desempenho, você irá criar

dois arquivos de VHD diferencial com base no VHD sysprepped. Em seguida, você

usará esses arquivos de VHD diferenciais como os arquivos de VHD para as novas

máquinas virtuais.


1. Criar VHDs diferenciais

2. Criar as máquinas virtuais

3. Habilitar a medição de recursos

Tarefa 1: Criar VHDs diferenciais

1. Use o Explorador de Arquivos para criar as duas pastas a seguir:

o E:\Program Files\Microsoft Learning\Base\LON-GUEST1

o E:\Program Files\Microsoft Learning\Base\LON-GUEST2

Observação: A letra da unidade pode depender do número deunidades na máquina host física.

2. No console do Gerenciador do Hyper-V, crie um VHD com as seguintes

propriedades:

o Formato de Disco: VHD

o Tipo de Disco: Diferencial

o Nome: LON-GUEST1.vhd

o Local: E:\Program Files\Microsoft Learning\Base\LON-GUEST1\

o Local Pai: E:\Arquivos de Programas\Microsoft

Learning\Base\Base12A-WS12-TMP.vhd

3. Abra o Windows PowerShell e importe o módulo do Hyper-V usando o

seguinte comando:

Import-Module Hyper-V

4. No Windows PowerShell, execute o seguinte comando:

New-VHD "E:\Arquivos de Programas\Microsoft

Learning\Base\LON-GUEST2\LON-GUEST2.vhd"

-ParentPath "E:\Arquivos de Programas\Microsoft

Learning\Base\Base12A-WS12-TMP.vhd"

5. Inspecione o disco em E:\Program Files\Microsoft Learning\Base\LON-

GUEST2\ LON-GUEST2.vhd.

6. Verifique se LON-GUEST2.vhd está configurado como um VHD diferencial

E:\Program Files\Microsoft Learning\Base\Base12A-WS12-TMP.vhd como

pai.

Tarefa 2: Criar as máquinas virtuais

1. Em LON-HOST1, no console do Gerenciador do Hyper-V, no painel Ações, clique

em Novo e depois clique em Máquina Virtual.

2. Crie uma máquina virtual com as seguintes propriedades:

o Nome: LON-GUEST1

o Local: E:\Program Files\Microsoft Learning\Base\LON-GUEST1\

o Memória: 1024 MB

o Usar Memória Dinâmica: Sim

o Sistema de rede: Rede privada

o Conectar Disco Rígido Virtual: E:\Arquivos de Programas\Microsoft

Learning\Base\ LON-GUEST1\lon-guest1.vhd

3. Abra o Windows PowerShell e importe o módulo do Hyper-V usando o seguinte

comando:

Import-Module Hyper-V

4. No Windows PowerShell, execute o seguinte comando:

New-VM -Name LON-GUEST2 -MemoryStartupBytes 1024MB -VHDPath

"E:\Arquivos de

Programas\Microsoft Learning\Base\LON-GUEST2\LON-GUEST2.vhd"

-SwitchName "Rede

Particular"

5. Use o console Gerenciador do Hyper-V para editar as configurações de LON-

GUEST2 definindo o seguinte:

o Ação de Início Automático: Nada

o Ação de Interrupção Automática: Desligar o sistema operacional

convidado

Tarefa 3: Habilitar a medição de recursos

1. No prompt do Windows PowerShell, importe o módulo do Hyper-V.

2. Insira os seguintes comandos:

Enable-VMResourceMetering LON-GUEST1

Enable-VMResourceMetering LON-GUEST2

Resultados: Ao terminar este exercício, você terá implantado duas máquinasvirtuais separadas usando um arquivo VHD sysprepped como um disco pai paradois VHDs diferenciais.

Exercício 4: Uso de instantâneos de máquina virtual

Cenário

Você está no processo de desenvolvimento de uma estratégia para aliviar o impacto

de solicitações de alteração aplicadas. Como parte dessa estratégia de

desenvolvimento, você está testando a velocidade e a funcionalidade de instantâneos

de máquinas virtuais para reverter para uma configuração estável previamente

existente.

Neste exercício, você implantará o Windows Server 2012 em uma máquina virtual. Em

seguida, você irá criar uma configuração estável para essa máquina virtual e tirar um

instantâneo de máquina virtual. Por fim, você irá modificar a configuração e reverter

para o instantâneo.


1. Implantará o Windows Server 2012 em uma máquina virtual

2. Criar um instantâneo de máquina virtual

3. Modificar a máquina virtual

4. Reverter para o instantâneo de máquina virtual existente

5. Exibir dados de medição de recursos

6. Reverter as máquinas virtuais

Tarefa 1: Implantará o Windows Server 2012 em uma máquina virtual

1. Use o console do Gerenciador do Hyper-V para iniciar LON-GUEST1.

2. Abra a janela Conexão com Máquina Virtual e execute as etapas a seguir para

implantar o Windows Server 2012 na máquina virtual:

o Na página Configurações, clique em Ignorar.

o Na página Configurações, marque a caixa de seleção Aceito os termos da

licença de uso do Windows e e clique em Aceitar.

o Na página Configurações, clique em Avançar para aceitar as

configurações de Região e Idioma.

o Na página Configurações, insira a senha Pa$$w0rd duas vezes e depois

clique em Concluir.

3. Entre na máquina virtual usando a conta Administrador e a senha Pa$$w0rd.

4. Redefina o nome da máquina virtual para LON-GUEST1 e reinicie a máquina

virtual.

Tarefa 2: Criar um instantâneo de máquina virtual

1. Entre na máquina virtual LON-GUEST1 e verifique se o nome do computador

está definido como LON-GUEST1.

2. Crie um instantâneo de LON-GUEST1 e atribua o nome Antes da Alteração.

Tarefa 3: Modificar a máquina virtual

1. Entre na máquina virtual LON-GUEST1 e use o console Gerenciador do Servidor

para alterar o nome do computador para LON-Computer1.

2. Reinicialize a máquina virtual.

3. Entre na máquina virtual LON-GUEST1 e verifique se o nome do servidor está

definido como LON-Computer1.

Tarefa 4: Reverter para o instantâneo de máquina virtual existente

1. Use a janela Conexão com Máquina Virtual para reverter a máquina virtual.

2. Verifique se o Nome do Computador da máquina virtual está agora definido

como LON-GUEST1.

Tarefa 5: Exibir dados de medição de recursos

1. Em LON-HOST1, importe o módulo Hyper-V Windows PowerShell.

2. Emita o seguinte comando:

Measure-VM LON-GUEST1

3. Observe a CPU média, a RAM média e o uso de disco total. Em seguida, feche o

Windows PowerShell.

Tarefa 6: Reverter as máquinas virtuais

Depois de terminar o laboratório, reinicie o computador no Windows Server 2008 R2.

1. Na barra de tarefas, clique no ícone do Windows PowerShell.

2. Na janela do Windows PowerShell, insira o comando a seguir e pressione Enter:

Shutdown /r /t 5

3. No Gerenciador de Inicialização do Windows, clique em Windows Server 2008

R2.

Resultados: Ao terminar este exercício, você terá usado instantâneos de máquinavirtual para recuperar-se de uma configuração incorreta de máquina virtual.

Pergunta: Que tipo de comutador de rede virtual você criaria se quisessepermitir que a máquina virtual se comunicasse com a LAN que está conectada aoservidor de virtualização do Hyper-V?

Pergunta: Como você pode garantir que nenhuma máquina virtual use toda alargura de banda fornecida pelo servidor de virtualização do Hyper-V?

Pergunta: Que tarefa de configuração de Memória Dinâmica não era possívelem versões anteriores do Hyper-V, mas que agora você pode realizar em umamáquina virtual que esteja hospedada na função Hyper-V em um servidorWindows Server 2012?

Revisão e informações complementares do módulo

Problemas comuns e dicas de solução de problemas

Problema comum Dica para a solução de problemas

Não é possível implantar o Hyper-V em uma

plataforma x64.

A máquina virtual não usa Memória Dinâmica.

Prática recomendada

Ao implementar a virtualização de servidores com o Hyper-V, use as seguintes

práticas recomendadas:

• Verifique se o processador no computador que irá executar o Hyper-V dá suporte

para a virtualização assistida por hardware.

• Verifique se um servidor de virtualização é provisionado com RAM adequada. Ter

várias máquinas virtuais paginando a unidade de disco rígido porque elas

possuem memória inadequada diminui o desempenho de todas as máquinas

virtuais no servidor.

• Monitore o desempenho da máquina virtual com cuidado. Uma máquina virtual

que utiliza uma quantidade desproporcional de recursos de servidor pode reduzir

o desempenho de todas as outras máquinas virtuais hospedadas no mesmo

servidor de virtualização.

Ferramentas

Você pode usar as seguintes ferramentas com o Hyper-V para implantar e gerenciar

máquinas virtuais.

Nome da

ferramenta

Usada para Onde encontrar

Ferramenta Sysinternals

disk2vhd

Use-o para converter discos rígidos

físicos no formato VHD.

Site do Microsoft TechNet.

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