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Teoria de inovação MÓDULO 1 02 de agosto de 2013 GEP-040 Criação de Programas de Inovação: Open Innovation MBA em Gestão e Engenharia de Produtos e Serviços Prof. Dr. Fabiano Armellini

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Apresentação extraída de disciplina do Curso de MBA de Gestão e Engenharia de Produtos e Serviços (http://www.pecepoli.com.br/PT/GEP/) coordenada pelo Prof. Dr. Paulo Kaminski (http://sites.poli.usp.br/p/paulo.kaminski/) no Programa de Educação Continuada da Escola Politécnica da USP - PECE.

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Page 1: Modulo 1 teoria_inovacao_copyright_mba

Teoria de inovação

MÓDULO 1 – 02 de agosto de 2013

GEP-040 Criação de Programas de Inovação: Open Innovation

MBA em Gestão e Engenharia de Produtos e Serviços

Prof. Dr. Fabiano Armellini

Page 2: Modulo 1 teoria_inovacao_copyright_mba

Os fatores críticos da competitividade industrial

Custo Tempo Qualidade Flexibilidade Inovação

Até década de 60

Final dos anos 60

A partir dos anos 70

A partir dos anos 80

A partir dos anos 90

tempo

2

Page 3: Modulo 1 teoria_inovacao_copyright_mba

Qualidade e inovação

“Durante muitos anos, empresas e unidades de negócios (...) estiveram

envolvidas em exaustivos esforços destinados a fazer melhor aquilo que já vinham

fazendo. Six Sigma, Total Quality e outras técnicas foram o foco de muitas

organizações. O resultado não se traduziu em mudanças significativas, a não ser

pelo aumento da aplicação dos ativos disponíveis.

(...) As empresas constataram que seria mais fácil trabalhar no espaço

incremental do que empreender mudanças semi-radicais ou radicais.

(...) O problema com a inovação incremental é que ela representa criatividade

travada (...), que vai se transformando na forma dominante de inovação e não deixa

espaço para reformas potencialmente mais valiosas.

(...) [Porém] operar na área de commodities normalmente cria pressão

insuportável sobre as margens de lucros e uma contínua explosão de novos produtos.

Isso mantém a empresa na busca frenética pela próxima mudança incremental.”

3 DAVILA, T. et al. (2006) As regras da inovação: como gerenciar, como medir e como lucrar, Ed. Bookman, 2007.

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A estratégia do oceano azul

• Melhor do que ter uma estratégia de competição por melhores preços dentro de um mercado comoditizado (oceano vermelho), é ter uma estratégia para definição de novos mercados, sem competição (oceano azul);

• Essa estratégia deve envolver a continua criação de novos produtos (bens ou serviços) que tornem o seu mercado único;

• Quando a concorrência estiver apta a fornecer produtos similares aos seus, sua empresa deve estar pronta para desenvolver um novo mercado antes que seu oceano azul se torne um oceano vermelho.

“Não concorra com os rivais: torne-os irrelevantes.”

KIM, W.C.; MAUBORGNE, R. (2005)

Blue Ocean Strategy: How to Create Uncontested Market Space and Make Competition Irrelevant, Harvard Business Press.

4

W.Chang Kim & Renée Mauborgne

Page 5: Modulo 1 teoria_inovacao_copyright_mba

Mas isso é alguma novidade???

Page 6: Modulo 1 teoria_inovacao_copyright_mba

Schumpeter – o "pai" da inovação

• Conceito da destruição criadora

• Mudança tecnológica é endógena ao mercado

• É a inovação que permite às empresas auferirem lucros extraordinários

• “Não importa como o Capitalismo administra as suas estruturas, mas sim como ele as cria e destrói”

6

Joseph Schumpeter

• Economista austríaco que introduziu o conceito de “inovação” como motor do crescimento econômico

• Principais obras:

– 1912: Theory of Economic Development

– 1939: Business Cycles

– 1942: Capitalism, Socialism and Democracy

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Inovação e invenção – o papel dos spillovers

• Economista americano neoschumpeteriano

• Principal obra:

– 1982: Inside the black box: technology and economics

• Questão: inovação é a mesma coisa que invenção?

7

Nathan Rosenberg

Invenção Inovação

• “As invenções apenas adquirem importância econômica em função de sua introdução e ampla difusão”

• Spillovers (complementaridades):

• o retorno social de uma inovação raramente pode ser identificado de forma isolada

• invenções ocorrem dentro contexto tecnológico proporcionado por spillovers

ROSENBERG, N. (1982) Por dentro da caixa preta: tecnologia e economia, Ed. Unicamp, 2006.

Page 8: Modulo 1 teoria_inovacao_copyright_mba

Dinâmica da inovação

8

Ta

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nte

s

Tempo

James Utterback

Adaptado de UTTERBACK, J.M. (1994) Dominando a dinâmica da inovação Qualitymark editora, 1996.

Inovações

do produto

Inovações do

processo

Fase fluida Fase transitória Fase madura

Dinâmica de inovações de produto e processo

Performance

(curva “S”)

Page 9: Modulo 1 teoria_inovacao_copyright_mba

Tecnologia 1

Tecnologia 2

Tecnologia 3

Pe

rfo

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e

Tempo

Dinâmica da inovação (2)

Teoria do modelo dominante (curva ‘S’ de tecnologia)

9 James Utterback

Adaptado de UTTERBACK, J.M. (1994) Dominando a dinâmica da inovação Qualitymark editora, 1996.

Page 10: Modulo 1 teoria_inovacao_copyright_mba

Dinâmica da inovação (3)

10

Inovação

Incremental Pe

rfo

rma

nc

e

Tempo

Inovação

Radical

James Utterback

Adaptado de UTTERBACK, J.M. (1994) Dominando a dinâmica da inovação Qualitymark editora, 1996.

Padrão de surgimento de inovações radicais

Page 11: Modulo 1 teoria_inovacao_copyright_mba

Inovação incremental, semiradical e radical

Adaptado de DAVILA, T. et al. (2006) As regras da inovação: como gerenciar, como medir e como lucrar, Ed. Bookman, 2007.

11

Page 12: Modulo 1 teoria_inovacao_copyright_mba

Alavancando a inovação

12

DAVILA, T. et al. (2006) As regras da inovação: como gerenciar, como medir e como lucrar, Ed. Bookman, 2007.

Alavancas

Tipos

de inovação

Alavancas dos modelos de negócio Alavancas tecnológicas

Proposição de valor

Cadeia de valor

Cliente-alvo (mercado)

Produtos e serviços

Tecnologia de processos

Tecnologia

capacitadora

Incremental Pequena melhoria (pelo menos uma alavanca)

Semi-radical

orientada a

modelo de negócios

Melhoria significativa

(pelo menos uma alavanca) Pequena ou nenhuma melhoria

Semi-radical

orientada à

tecnologia Pequena ou nenhuma melhoria

Melhoria significativa

(pelo menos uma alavanca)

Radical Melhoria significativa

(pelo menos uma alavanca) Melhoria significativa

(pelo menos uma alavanca)

Page 13: Modulo 1 teoria_inovacao_copyright_mba

O dilema da inovação

13

CHRISTENSEN, C.M. (1997) The innovator’s dilemma: when technology causes great companies to fail, Harvard Business Press.

Clayton Christensen

Investidores pressionam os executivos para crescer e

continuar crescendo cada vez mais rápido

Para sustentar esse crescimento, o executivo deve assumir riscos que são inaceitáveis para estes

mesmos investidores

Page 14: Modulo 1 teoria_inovacao_copyright_mba

• Revolucionária (radical ou descontínua)

• Evolucionária (incremental ou contínua)

Sustentadora

• Uma inovação que cria um novo (e inesperado) mercado através a aplicação de um novo conjunto de valores, para um público, num primeiro momento, pouco exigente em termos de qualidade e performance.

Disruptiva

Falando em Clayton Christensen...

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CHRISTENSEN, C.M. (2003). The innovator's solution : creating and sustaining successful growth. Harvard Business Press.

Tipos de inovação:

Page 15: Modulo 1 teoria_inovacao_copyright_mba

E como as empresas se

estruturam para inovar?

Page 16: Modulo 1 teoria_inovacao_copyright_mba

Proposta: organização ambidestra

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Exploitation Exploration

Adaptado de O’REILLY III, C.A.; TUSHMAN, M.L. The ambidextrous organization, Harvard Business Review, April, 2004, pp.74-81.

Michael Tushman

Charles O’Reilly III

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A lógica por trás dos centros de P&D

• Nos primórdios do P&D, a ideia de inovação sempre esteve atrelada à existência do gênio criador;

• Baseado nessa lógica, as chances da empresa aumentam na medida em que ela tem muitos gênios pensando para ela;

• Daí decorre a ideia do centro de P&D corporativo...

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1 gênio Vários gênios (*)

(*) Foto aérea do campus principal da Microsoft Research em Redmont, Washington.

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Economias de Escala e Escopo

“(...) These processes differed from earlier ones in their potential for exploiting the unprecedented cost advantages of the economies of

scale and scope.”

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Menlo Park

(1876)

Bell Labs

(1920)

Xerox Parc

(1970)

MS Research

(1991)

Alfred Chandler

CHANDLER Jr., A.D. (1990) Scale and scope: the dynamics of industrial capitalism, Harvard University Press.

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Processos de inovação

• Para maior desempenho desses centros de P&D, diversas metodologias e processos foram criadas pelas empresas e pelos acadêmicos especializados em teoria das organizações...

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Mudança de paradigma – desverticalização

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OECD (2008) Open Innovation in Global Networks, Organisation for Economic Co-operation and Development.

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Inovação aberta

• Novo paradigma em gestão da inovação (pôquer vs. xadrez)

• Três processos-“core” (GASSMAN et ENKEL, 2004):

– Outside-in

– Inside-out

– Coupled

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Henry Chesbrough

CHESBROUGH, H.W. (2003) Open innovation: the new imperative for creating and profiting from technology, Harvard Business School Press.

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Os paradigmas da inovação e da organização industrial

Paradigma Principais autores Principais conceitos Período (aprox.)

Clássico / neoclássico

Smith, Ricardo, Walras

• Liberalismo: economia autorregulada pelo mercado (“invisible hand”)

• Mudança tecnológica exógena à firma

Da revolução industrial até meados do séc.XX

Destruição criadora

Schumpeter

• Inovação é o motor do progresso técnico e do desenvolvimento econômico

• Mudança tecnológica endógena à firma • Empreendedorismo como motor para a geração da inovação

Primeira metade do séc.XX

P&D corporativo

Chandler

• Integração vertical do P&D à distribuição • Acumulação em economias de escala e escopo (“visible

hand”) • Inovação realizada em laboratórios corporativos de P&D

Meados do séc.XX

Outsourcing Sturgeon, Langlois

• Processo de desverticalização: estruturas verticais entram em colapso (“vanishing hand”)

• Pareceria e terceirização como alternativa para compartilhamento de riscos e custos

A partir da década de 80

Inovação aberta

Chesbrough

• Desverticalização atinge estruturas estratégicas, como o P&D • Uso de fluxos de conhecimento (internos e externos) para

acelerar a inovação interna, e expansão de mercados para uso externo da inovação gerada internamente

A partir de meados da década de 90

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Page 23: Modulo 1 teoria_inovacao_copyright_mba

Ok... então o paradigma da

inovação aberta afirma que a

empresa não inova sozinha. Mas

isso é novidade???

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Keynesianismo e os sistemas de inovação

• Economista do início do sec.XX que pregava o intervencionismo do Estado nas relações econômicas, para promoção e planejamento do crescimento de forma planejada;

• Teoria se opõe diretamente ao liberalismo econômico (“laissez-faire”), mas não necessariamente está ligado a ideias socialistas (embora estes últimos em geral usam as ideias de Keynes para propor organizações socialistas e comunistas de Estado baseadas na planificação e na abolição da livre iniciativa).

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KEYNES, J.M. (1936) Teoria geral do emprego, do juro e da moeda, Ed. Atlas, 1992.

John M. Keynes

• No estudo de inovação, a teoria de sistemas de inovação apresenta o apoio do Estado como elemento fundamental para o êxito da inovação das empresas em um determinado local;

• Por preconizar a intervenção do Estado, essas teorias são ditas neokeynesianas;

• São as teorias que estão por trás de todas as leis e programas de incentivo à inovação que têm surgido nos últimos anos.

Bengt-Åke Lundvall

LUNDVALL, B.Å. (ed.) (1992) National innovation systems: towards a theory of innovation and interactive learning, Pinter.

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• Agente principal da inovação é a empresa (visão schumpeteriana);

• Porém, conhecimento é gerado primordialmente na universidade;

• Para criar fluxo de conhecimento, é necessário relacionamento universidade-empresa;

• Governo deve funcionar como catalisador nesse relacionamento, através da criação de Sistemas de Inovação;

• Se o governo deve legislar e apoiar a inovação, é preciso se definir com precisão esses assuntos...

Tríplice hélice

25 Adaptado de: SÁBATO J.A.; BOTANA N. (1968) La ciencia y la tecnología en el desarrollo futuro de América Latina, Revista de la Integración, INTAL, Vol.1, No.3, pp. 15-36.

Universidade Indústria

Governo

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OCDE

• A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE, ou OECD em inglês) é uma organização internacional dos países comprometidos com os princípios da democracia representativa e da economia de livre mercado

• Sede em Paris, na França

• 30 países membros (Grupo dos Ricos)

• Brasil é país de “relacionamento avançado” na OCDE

Fonte: site da OCDE (http;//www.oecd.org)

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Alguns manuais de P,D&I da OCDE

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Conclusões

• Nesse módulo foi feita uma ampla revisão bibliográfica sobre o tema INOVAÇÃO;

• Três “correntes” de pensamento foram identificadas como colaboradoras para a visão contemporânea da inovação:

– Corrente (neo)shumpeteriana: inovação como criadora (e destruidora) das estruturas de mercado;

– Corrente (neo)keynesiana: ressalta a importância da atuação do Estado como promotor da inovação;

– Corrente organizacional: enxerga a inovação como fluxos de atividades e processos de negócio (BPM).

• A inovação aberta se apresenta como novo paradigma (“mindset”) que insere um novo ingrediente a essas três visões: a crescente necessidade de interação com o ambiente externo (colaboração, parcerias, licenciamento...)

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Referências bibliográficas (1)

BRASKEM (2008) Estrutura do processo de gestão de desenvolvimento da Braskem, Apresentado na VIII Conferência ANPEI, Maio de 2008: Belo Horizonte.

CHANDLER Jr., A.D. (1990) Scale and scope: the dynamics of industrial capitalism, Harvard University Press.

CHESBROUGH, H.W. (2003) Open Innovation: The New Imperative for Creating And Profiting from Technology, Harvard Business School Press.

CHRISTENSEN, C.M. (1997) The innovator's dilemma: when new technologies cause great firms to fail, Harvard Business Press.

CLARK, K.B.; WHEELWRIGHT, S.C. (eds.) (1995) The product development challenge – competing through speed, quality and creativity, Harvard Business School Press.

COOPER, R.G. (1986) Winning at new products – accelerating the process from idea to launch, Addison-Wesley.

CHRISTENSEN, C.M. (2003) The innovator's solution: creating and sustaining successful growth. Harvard Business Press.

DAVILA, T.; EPSTEIN, M.J.; SHELTON, R. (2006) As regras da inovação: como gerenciar, como medir e como lucrar, Ed. Bookman.

GASSMANN, O.; ENKEL, E. (2004) Towards a theory of open innovation: three core process archetypes, Proceedings of the R&D Management Conference, Lisbon, Portugal, July 6–9, 2004.

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Referências bibliográficas (2)

KEYNES, J.M. (1936) Teoria geral do emprego, do juro e da moeda, Ed. Atlas, 1992.

KIM, W.C.; MAUBORGNE, R. (2005) Blue Ocean Strategy: How to Create Uncontested Market Space and Make Competition Irrelevant, Harvard Business Press.

LANGLOIS, R.N. (2003) The vanishing hand: The changing dynamics of industrial capitalism, Industrial and Corporate Change; Vol. 12, No. 2, pp. 351-85.

LIND, J. (2006) Boeing’s global enterprise technology process, Research-Technology Management, September-October 2006.

LUNDVALL, B.Å. (ed.) (1992) National innovation systems: towards a theory of innovation and interactive learning, Pinter.

MANKIN, E. (2004) Is your product development process helping (or hindering) innovation? in: HARVARD BUSINESS SCHOOL (2007) Implementando a inovação, Elsevier Editora, pp.139-149.

OECD (2002) Frascati manual – proposed standard practice for surveys on research and experimental development, 6th edition, Organization for Economic Co-operation and Development.

OECD (2008) Open Innovation in Global Networks, Organisation for Economic Co-operation and Development.

OECD; EUROSTAT (1997) Oslo manual: guidelines for collecting and interpreting innovation data, 3rd edition, Organization for Economic Co-operation and Development.

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Referências bibliográficas (3)

O’REILLY III, C.A.; TUSHMAN, M.L. (2004) The ambidextrous organization, Harvard Business Review, April 2004, pp.74-81.

POSSAS, M. S. (2006) Concorrência e inovação in: PELAEZ, V.; SZMRECSANYI, T. (2006) (orgs.) Economia da inovação tecnológica, Hucitec.

ROSENBERG, N. (1982) Por dentro da caixa preta: tecnologia e economia, Ed. Unicamp, 2006.

SÁBATO J.A.; BOTANA N. (1968) La ciencia y la tecnología en el desarrollo futuro de América Latina, Revista de la Integración, INTAL, Vol.1, No.3, pp. 15-36.

SCHUMPETER, J.A. (1912) The theory of economic development, Cambridge, Harvard University. 1957.

SCHUMPETER, J.A. (1939) Business cycles: a theoretical, historical and statistical analysis of the capitalist process, Porcupine, 1989.

SCHUMPETER, J.A. (1943) Capitalism, socialism and democracy, George Allen & Unwin Ltd.

STURGEON, T.J. (1997) Does manufacturing still matter? The organization delinking of production from innovation, International Conference on New Product Development and Production Networks, Berlin.

TIDD, J.; BESSANT, J.; PAVITT, K. (2005) Gestão da inovação, 3ª edição, Bookman, Porto Alegre, 2008.

UTTERBACK, J.M. (1994) Dominando a dinâmica da inovação, Qualitymark editora, 1996.

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Fabiano Armellini [email protected]

Escola Politécnica da USP Departamento de Engenharia Mecânica Av. Prof. Luciano Gualberto - Trav. 3, 380 São Paulo – SP 05508-970 Cidade Universitária Tel.: +55 11 3091-5332 Fax: +55 11 3091-9883

Obrigado! Thank you!