mÓdulo 1 oficina de capacitação intensiva descentralizada...

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106 MÓDULO 1 Oficina de Capacitação Intensiva Descentralizada PLANO INTEGRADO DE CAPACITAÇÃO EM RECURSOS HUMANOS PARA A ÁREA DA ASSISTÊNCIA SOCIAL PÓLO RECIFE 1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO Regiões de Desenvolvimento – RD Metropolitana do Recife Município Pólo Recife Local Cult Hotel / Pina Período De 16 a 18 de setembro de 2008 Coordenação Gênesis Valéria Rangel Facilitadoras Neila Cavalcanti de Lira Silvana Bosford Cleide Rodrigues Palestrante Cleide Rodrigues Municípios Presentes: Abreu e Lima; Cabo de Santo Agostinho; Camaragibe; Igarassu; Itamaracá; Itapissuma; Ipojuca; Jaboatão dos Guararapes; Moreno; Olinda; Paulista; Recife; São Lourenço da Mata. Municípios Ausentes: Araçoiaba e Distrito Estadual de Fernando de Noronha Obs. A Prefeitura do Município de Macaparana enviou um representante para participar da capacitação RD Metropolitana, mesmo estando presente na RD Mata Norte, Pólo Carpina. 2. DESENVOLVIMENTO DA OFICINA As atividades começaram a partir das 14h00 horas, com o credenciamento dos participantes. As 15h00min horas foi iniciada a Plenária de Abertura e logo após a palestra introdutória que tratou das temáticas: Política Nacional de Assistência Social - PNAS; Sistema Único da Assistência Social – SUAS; Norma Operacional Básica – NOB; e Norma Operacional Básica Para Recursos Humanos - NOB/RH. Concluída a parte expositiva, vários participantes deram suas opiniões, levantaram questões a respeito do processo de crescimento da Assistência Social em seus municípios.

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MÓDULO 1

Oficina de Capacitação Intensiva Descentralizada

PLANO INTEGRADO DE CAPACITAÇÃO EM RECURSOS HUMANOS PARA A ÁREA DA ASSISTÊNCIA SOCIAL

PÓLO RECIFE 1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO Regiões de Desenvolvimento – RD Metropolitana do Recife

Município Pólo Recife

Local Cult Hotel / Pina

Período De 16 a 18 de setembro de 2008

Coordenação Gênesis Valéria Rangel

Facilitadoras Neila Cavalcanti de Lira

Silvana Bosford

Cleide Rodrigues

Palestrante Cleide Rodrigues

Municípios Presentes: Abreu e Lima; Cabo de Santo Agostinho; Camaragibe; Igarassu; Itamaracá; Itapissuma; Ipojuca; Jaboatão dos Guararapes; Moreno; Olinda; Paulista; Recife; São Lourenço da Mata. Municípios Ausentes: Araçoiaba e Distrito Estadual de Fernando de Noronha Obs. A Prefeitura do Município de Macaparana enviou um representante para participar da capacitação RD Metropolitana, mesmo estando presente na RD Mata Norte, Pólo Carpina. 2. DESENVOLVIMENTO DA OFICINA As atividades começaram a partir das 14h00 horas, com o credenciamento dos participantes. As 15h00min horas foi iniciada a Plenária de Abertura e logo após a palestra introdutória que tratou das temáticas: Política Nacional de Assistência Social - PNAS; Sistema Único da Assistência Social – SUAS; Norma Operacional Básica – NOB; e Norma Operacional Básica Para Recursos Humanos - NOB/RH. Concluída a parte expositiva, vários participantes deram suas opiniões, levantaram questões a respeito do processo de crescimento da Assistência Social em seus municípios.

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2.1. Plenária de Abertura

INTERFACES DA POLÍTICA

NACIONAL DE ASSISTÊNCIA

SOCIAL COM A POLÍTICA DE

RECURSOS HUMANOS E O

SISTEMA DE PROTEÇÃO SOCIAL

• A Política Nacional de Assistência Social (PNAS) reafirma a assistência social no campo do direito social com responsabilidade estatal. Ela é fruto de amplo processo de debates sob a coordenação do Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS)

O Processo

• Constituição de 1988 (artigo 193/194) = Seguridade Social = Defesa dos direitos

• LOAS - Dez/1993. Preconiza modelo gestão compartilhada, descentralizada, participativa.

• Motivando: O amplo processo de debates sob a coordenação do Conselho Nacional de Assistência Social.

• Resultando: Na Política Nacional de Assistência Social. Nov/2004. O Esperado

• Gestão de Conhecimento • Capacitação Continuada • Revisão de processos de trabalho • Enfoque nas ações de desenvolvimento e não apenas no controle (nos

processos e não em instrumentos). Os Desafios

• Preparação de Processos pessoais e institucionais para além da ação executora de políticas sociais e formuladoras de gestão de política, contribuindo para planejar, definir prioridades e estratégias visando à qualidade dos serviços à população atendida.

• O trabalhador do setor público voltado para o fortalecimento da democracia e do processo de inclusão social.

• Compreensão sobre as transformações ocorridas no mundo do trabalho. • Conhecimento da Legislação, Constituição e outras temáticas afins.

O que fundamenta essa concepção

• A Política de Assistência Social propõe elevar os trabalhadores sociais à condição de viabilizadores de direitos sociais para a população usuária dos serviços sócio-assistenciais, em contraponto às propostas tradicionais e reducionistas de trabalhadores como somente executores de programas sociais.

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Atuação em defesa do sistema de proteção social

• Através das seguranças sociais de: acolhida, convívio, rendimento / autonomia, eqüidade e de travessia.

• Um eixo de defesa capaz de: desenvolver ações de cuidados integrais, de caráter articulado com as demais políticas sociais.

O resultado Uma política social capaz de:

• Conhecer os riscos, as vulnerabilidades sociais onde os sujeitos estão inseridos.

• Incluir os invisíveis sociais transformando-os em cidadãos de direitos, respeitando sua identidade e singularidade.

• Identificar as diferenças sociais, tratando-as de acordo com a realidade em que se insere de proximidade com o cotidiano.

• Visualizar potencialidades não dando conta só das ausências. Ao final a palestrante colocou na tela uma estrofe da música de Ivan Lins, Um Novo Tempo, e fez um paralelo com o processo de implantação e consolidação da PNAS e do SUAS. Reforçando a importância dos trabalhadores que lidam com esta temática, apesar de todas as dificuldades, reconhecerem os avanços, considerando que a Política de Assistência Social uma Política Pública nova e ainda desconhecida pela maioria da sociedade.

Um Novo Tempo

No novo tempo, apesar dos castigos

De toda fadiga, de toda injustiça, estamos na briga... Estamos em cena, estamos nas ruas, quebrando as algemas...

Pra que nossa esperança seja mais que a vingança Seja sempre um caminho que se deixa de herança...

Ivan Lins

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2.2 Desenvolvimento dos Trabalhos em Grupo

2.2.1 Registros do Grupo 01 Participantes

03 de Ipojuca

05 de Jaboatão dos

Guararapes

04 de Moreno

01 de Recife

Total de participantes: 13

Os trabalhos tiveram início às 09h00 horas com uma breve apresentação dos participantes e logo após a construção do Acordo de Convivência. Estavam presentes os municípios de: Ipojuca, Jaboatão dos Guararapes e Moreno.

Acordo de Convivência Evitar conversas paralelas

Celular no silencioso Respeitar a fala do outro

Respeitar os horários estabelecidos para as atividades a) Perfil da Assistência nos Municípios Às 09h20min horas deu-se início à construção da memória dos municípios com base no roteiro enviado aos mesmos. Dos quatro municípios, apenas Jaboatão dos Guararapes e Moreno responderam ao roteiro que serviu como subsidio para construção do perfil da assistência social no município. A equipe de Recife esteve presente apenas na tarde do dia 18, e o material produzido com base no roteiro foi enviado numa data posterior ao encontro. Diante do exposto pactuou-se que seria dado um determinado tempo para que a equipe de Ipojuca respondesse ao roteiro, e os demais revissem o que já haviam construído, e se necessário, fizessem ajustes, e em seguida procederiam as devidas apresentações.

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Município de Ipojuca • Médio Porte; • Gestão Básica; • 04 Distritos: Camela, Serrambi, Nossa Senhora do Ó e Porto de Galinhas; • Zona Rural: 72 engenhos.

SASC Secretaria de Ação Social e Cidadania

• Financeiro • Programas/ Projetos • SENTINELA / CRAS / BPC / PROJOVEM / ANDALUZ / IDOSO FELIZ /

CRECHE / CASA DE APOIO RAIO DE LUZ / PETI / BOLSA F AMÍLIA / JOVEM APRENDIZ

Dificuldades

• Quadro insuficiente de técnicos • Infra-estrutura inadequada • Pouca relação com a rede • Número de CRAS insuficiente • Monitoramento/ Avaliação

Avanços

• Descentralização da Secretaria • Criação de mais 2 Conselhos Tutelares • Criação do CREAS há 2 anos • Projovem Adolescente com 10 coletivos.

Equipe: Sandra; Suênia; Evane

SECRETÁRIO

ASSESSORIA ADMINISTRATIVA

ASSISTENTES SOCIAIS

SECRETÁRIO ADJUNTO = DIR PROGRAMAS

SASC

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Município de Jaboatão dos Guararapes

Secretaria de Assistência e Ação Social

Equipe: Márcia Felix; Ângela Fernanda; Alessandra Maia/ Luzia Dutra; Ângela Silva Avanços:

• Integração com outras Secretarias Dificuldades:

• Não localização no município dos Benefícios Eventuais

Grande Porte SEAAS

Gestão Plena

DGAS Diretor

Financeiro

Assessoria Técnica

Coordenadorias: • Idoso • Pessoa c/

deficiência • Mulher • BPC

Proteção Social Especial

Proteção Social Básica

CRAS (5) • Prazeres • Jaboatão • Cavaleiro • Curado • J. Jordão

CREAS Bolsa Família

CADÚNICO

PRÓJOVEM Adolescente

Pró-cidadania familiar e

comunitária

PETI

L.A

Programa de Prestação de Serviços à Comunidade

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Município de Moreno

MORENO

PORTE MÉDIO

GESTÃO BÁSICA

SETDS

Proteção Social Básica

Secretária Pedagoga

Equipe = Prestadores de Serviços e Contratados Comissionados

Proteção Social Especial Alta Complexidade

Proteção Social Especial Média Complexidade

PETI Alugado (Prédio

Bom)

CREAS

Prédio Alugado (Bom)

• Liberdade Assistida • Abuso e Exploração Sexual Criança e

Adolescente • Violência Doméstica Contra O Idoso • Visitas Domiciliares • Parceria Justiça • Atendimento Psicossocial • Orientação Social

Prédio Alugado (Bom)

CRAS

• PBF • PROJOVEM • BPC • Atenção Int. à Família • Carteira de Idoso • Carteira de acesso • Carteira de ident. e Trab. • Auxílio funeral • Palestras socioeducativas • Encaminhamentos a rede • Alimentação especial • Serviços para crianças 0 a 6

anos • Visitas domiciliares • Atendimento psicossocial • Benefícios Eventuais • Cursos de qualificação

Abrigamento de Crianças, Jovens e

Adolescentes.

Centro Treinamento e Convivência

Conselhos

• Prédio Alugado • Cursos e oficinas • Geração de renda

e qualificação profissional

• Capacitações sistemáticas

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Avanços • Busca ativa da população • Administração do fundo

Dificuldades

• A cultura do assistencialismo • Dificuldade de articulação entre as secretarias; • Burocracia nos processos de licitação; • Estrutura precária no CRAS • Benefícios eventuais • Dificuldades no monitoramento e avaliação das ações • Equipe insuficiente

Planejamento

• Periodicidade - Anual (início) • Baseado em recursos financeiros

Equipamentos:

• Computadores (internet banda larga) • Câmeras digitais • Data Show

Equipe:

• Maria Clara • Kleber • Johana • Denize • Valéria

Município de Recife

Secretaria de Assistência Social Diretoria de Proteção Social Básica

A Secretaria Municipal de Assistência Social é o órgão gestor da Política de

assistência Social e está situada no edifício sede da Prefeitura. Recife apesar de está habilitado na gestão plena, ainda não tem implantado o Centro de Referência Especializado de Assistência Social. Atualmente existem 12 Centros de Referência da Assistência Social - CRAS implantados, que estão divididos nas 06 Regiões Político Administrativas – RPA, 02 CRAS em cada uma das RPA.

Em 2007, Recife realizou concurso público para compor as equipes do Instituto de Assistência Social e Cidadania - IASC, e em 2008 realizou novo concurso para estruturar as equipes do CRAS, que são compostas por: psicólogos, sociólogos, assistentes sociais e pedagogos, seguindo o caráter interdisciplinar conforme determina a Política.

Recife tem uma rede que compõe as três esferas de proteção: básica, média e de alta complexidade. A proteção média e de alta complexidade, ficam sob a responsabilidade do IASC, que desenvolve um trabalho integrado, em forma de parceria com a Secretaria Municipal de Saúde, especificamente no controle do Programas Bolsa Família (mapa de acompanhamento de desenvolvimento das

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crianças e das gestantes); na distribuição de cestas básicas (portadores de tuberculose); e na distribuição de vale transporte para o tratamento dos portadores de doenças (renal, câncer, AIDS).

Os CRAS hoje já têm fortalecido o conceito de territorialização e planejam suas ações voltadas para a realidade das comunidades adscritas. Porém é notório que os trabalhos com as famílias em situação de vulnerabilidade ainda é precário no que se refere à geração de renda e monitoramento das crianças e adolescentes inserido na escola regular.

Roteiro Subsídio Para Construção do Perfil da Assis tência Social

1. Você sabe como se trabalhava (no seu município) a Assistência Social

antes da Política Nacional da Assistência Social – PNAS? E hoje, que atividades são realizadas no cotidiano do seu munic ípio?

Antes já se trabalhava de forma descentralizada, através das Coordenadorias Regionais de Assistência Social, uma em cada RPA (região político administrativo). Descrição dos serviços realizados nas questões 2 (dois) e 14 (quatorze).

2. Quais os Programas e Projetos de Assistência Soc ial desenvolvidos no

seu município? E quais os serviços prestados no dia a dia?

Serviços e Ações Socioassistenciais de Proteção Soc ial Básica • Atendimento Social – Orientação e encaminhamentos p ara os

seguintes programas: • Programa de Atenção Integral às famílias (PAIF); • Programa Bolsa Família (PBF); • Programa Agente Jovem; • Programa Pro Jovem Adolescente; • Programa de Atenção Social Básica à pessoa idosa; • Programa de Atenção Social Básica à criança de 0 a 6 anos; • Benefício de Prestação Continuada (BPC);

Serviços: • Acompanhamento social às famílias; • Fortalecimento da Rede Socioassistencial Local; • Serviço Socioeducativo por ciclo de vida (Agente Jovem, Pro Jovem

Adolescente, Grupos de Convivência de Idosos e Famílias); • Serviço de Cadastramento de Pessoas com Deficiência para

Carteira de Livre Acesso; • Ações de fixação de crianças e adolescentes nas comunidades de

origem (Gestão do IASC); • Serviço de Emergência Assistencial (Gestão do IASC);

Serviços e Ações Socioassistenciais de Proteção Soc ial Especial de Média Complexidade:

• Serviço de atendimento à criança e adolescentes vítimas de abuso, violência sexual;

• Serviço de Proteção à criança e adolescentes em situação de Trabalho Infanto-juvenil;

• Serviço de atendimento a adolescentes em medida sócio-educativa de Liberdade Assistida;

• Serviço de Educação Social de Rua – SESR (Gestão do IASC);

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• Serviço de Apoio à inclusão produtiva (Gestão do IASC); • Serviço de habilitação, reabilitação e estimulação precoce a

pessoas com deficiência (execução da rede conveniada); • Segurança alimentar (gestão IASC); • Centro da Juventude – 02 (dois) RPA’s 1 e 6 (gestão IASC); • Equipamentos de Atração para Crianças e Adolescentes em

Situação de Rua. (01 de funcionamento diurno e 01 de funcionamento noturno).

Serviços e Ações Socioassistenciais de Proteção Social Especial de Alta Complexidade:

• Casa de Acolhida Temporária para crianças, adolescentes e adultos (Gestão do IASC);

• Casa de Acolhida de Longa Permanência para pessoas idosas (Gestão do IASC);

• Família acolhedora (Gestão do IASC).

3. Informar o funcionamento atual da equipe que tra balha com a assistência: Composição da equipe técnica e de apoio; modo de aç ão – como trabalha? Com quem se relacionam / articulam? Relac ionar os procedimentos utilizados na prática da assistência no município.

Os Serviços e Ações de Assistência Social desenvolvidos no Município são operacionalizados por equipe técnica multidisciplinar (assistente social, psicólogo, pedagogo, sociólogo, advogado, administrador, educador social, terapeuta ocupacional, enfermeiro), agente administrativo, motorista e auxiliar de serviços gerais, distribuídos nos equipamentos públicos, programas e projetos da Secretaria de Assistência Social e do Instituto de Assistência Social e Cidadania – IASC.

A equipe técnica atua através do atendimento psicossocial ao usuário, prestando orientações e encaminhamentos a programas, projetos, serviços e benefício sociais. Realiza o devido acompanhamento social da família, o monitoramento dos dados e a produção de relatórios gerenciais quantitativos e qualitativos. Também são responsáveis pelo desenvolvimento de atividades sócio-educativas com grupos de famílias, adolescentes, jovens e idosos. Os agentes administrativos são responsáveis por executar serviços de apoio nas áreas de administração (tratar documentos variados; preparar relatórios e planilhas; executar serviços gerais de escritório, arquivo, digitação e correspondências) e manutenção do espaço físico, que envolve o controle de materiais de expediente e o acompanhamento dos abastecimentos de gás e água mineral. Os procedimentos técnicos dos serviços estão descritos na questão 14 (quatorze).

4. As ações são planejadas? Se sim, em que período ocorre esse

planejamento e como ele é feito? Existe no dia a di a do trabalho alguma forma de acompanhar as atividades planejadas? As at ividades realizadas no cotidiano do seu trabalho têm relação com o que foi planejado? Existem dificuldades para realizar esse planejament o? Que tipo de dificuldades?

A. Sim; B. Semanalmente, nos Centros de Referência de Assistência Social,

anualmente e através do PPA (Plano Plurianual); C. É realizado através da participação coletiva, envolvendo os técnicos e

gestores.

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D. Sim, através dos planos operacionais; E. Sim; F. Não, o planejamento é realizado sem maiores dificuldades;

5. As ações desenvolvidas acontecem de forma integr ada ou não existe

qualquer tipo de integração entre as atividades? As ações são realizadas de forma integrada.

6. No desenvolvimento do trabalho da assistência, e xistem dificuldades em

relação à infra-estrutura, pessoal, orçamentária, a dministrativas, outras? Atualmente o Município conta com uma rede própria de equipamentos

sociais composta por 12 (doze) CRAS – Centro de Referência de Assistência Social, 5 (cinco) CSU’s – Centro Social Urbano, 10 (dez) Casas de Acolhida Temporária, 1 (um) núcleo de inclusão produtiva e 7 (sete) Conselhos Tutelares.

Para a realização das atividades sócio-educativas com crianças, adolescentes, jovens, adultos e idosos, conta com a parceria da rede conveniada. As dificuldades existentes, em termos de infra-estrutura estão relacionadas à questão da manutenção física dos equipamentos.

Quanto a pessoal, o Município avançou com a realização de 2(dois) concursos públicos que garantiram a formação de quadro efetivo (técnico e administrativo) para a Assistência Social. Porém, ainda há dificuldades, visto que, as categorias de motorista, auxiliar de serviços gerais e engenheiro não foram contempladas no concurso, demandando, ainda, contratações para suprir as necessidades.

Embora tenha orçamento próprio, ainda existem dificuldades para a execução dos serviços. A efetivação do co-financiamento das ações de assistência social no âmbito Estadual e Federal, conforme está previsto na PNAS – Política Nacional de Assistência Social é uma alternativa para suprir tal dificuldade.

7. A equipe conhece as instituições que trabalham o u desenvolvem algum

tipo de ação relacionada à assistência social no mu nicípio? Se conhece, relacione essas instituições. Com quais destas inst ituições a equipe se relaciona ou estabelece algum tipo de parceria no c otidiano do trabalho? A. Sim; B. A Rede Sócio-Assistencial, distribuída nas 6 (seis) RPAs – Regiões Político

Administrativas), e as outras Políticas Públicas do Município e do Estado, que fazem parte dos encontros mensais da Rede Sócio – Assistencial;

C. Com a rede sócio-assistencial conveniada e parcerias com outras políticas setoriais (Secretarias de Saúde, Educação, Cultura, Direitos Humanos, Desenvolvimento econômico, Habitação, Serviços Públicos, Planejamento e Obras, além de ONG’s e Instituições Privadas).

8. Quais os Conselhos existentes no município e com quais vocês

trabalham no dia a dia? Esse trabalho ocorre de for ma regular e integrada?

CMAS – Conselho Municipal de Assistência Social. É o órgão responsável pelas formulações, controle, acompanhamento e fiscalização da Política Municipal de Assistência Social, no intuito de garantir a predominância do atendimento por entidades públicas na qualidade de direito social. Tem como objetivo a participação direta e democrática da sociedade na normatização da política e ações de assistência social pública no âmbito da Municipalidade. A função deste órgão é implantar a política social na comunidade.

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COMDICA – Conselho Municipal de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente. Órgão responsável pela formulação, controle, acompanhamento e fiscalização da Política Municipal de Atenção à Criança e ao Adolescente. Conselho Tutelar – Órgão público municipal de caráter autônomo e permanente, cuja função é zelar pelos direitos da infância e juventude, conforme os princípios estabelecidos pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Atualmente o Município tem 07 Conselhos Tutelares, 1 (um) em cada RPA, com exceção da RPA 6 (seis) que tem 2 (dois) Conselhos Tutelares.

A relação da Secretaria de Assistência Social com essas instâncias é direta e regular na execução dos serviços. Também tem interface com outros órgãos como Ministério Público, Vara da Infância e Juventude e os Conselhos de Direitos e de outras Políticas Setoriais.

9. Existe Fundo Municipal de Assistência Social no seu município? Este

possui dotação orçamentária própria? Qual o valor m édio anual repassado para o Fundo da Assistência? Existe. O Fundo possui dotação orçamentária própria. O valor anual repassado para o FNAS é de R$ 7.627.964,00. Do Tesouro o valor anual repassado é de R$ 2.912.044,00.

10. Existe a prática de elaborar projetos visando à captação de recursos para

o desenvolvimento da Assistência? Existe. A Secretaria de Assistência Social e o IASC do Município sempre buscam concorrer com projetos de financiamentos de ações em seleções promovidas por instituições públicas e privadas.

11. Vocês conhecem o Sistema de informação e Gerenc iamento da

Assistência Social – SIGAS? Se sim, o município man tém o sistema alimentado? Caso o contrário descreva as razões pel as quais não utiliza o sistema. Sim. O Município conhece e mantém o sistema alimentado através da Gerência de Vigilância Social – GVS.

12. A equipe que desenvolve as ações de assistência no município vem

trabalhando tendo como foco a família? Se sim, de q ue forma? Sim, através do atendimento e acompanhamento das famílias em atividades sócio-educativas (temas acerca da cidadania, saúde, entre outros), de convivência (grupos de desenvolvimento familiar), visando o fortalecimento dos vínculos afetivo-familiares e comunitários.

13. Ou as ações são direcionadas apenas para os ind ivíduos isoladamente?

Se sim, como é feito o trabalho? Como foi dito na questão anterior, as ações são desenvolvidas com foco na família.

14. Existe CRAS – Centro de Referência da Assistênc ia Social no seu

município? Se sim, que atividades são desenvolvidas ? Para gestão das ações de Proteção Social Básica da Assistência Social o Município dispõe de 06 (seis) Gerências Regionais responsáveis por acompanhar os 12 (doze) CRAS – Centro de Referência de Assistência Social, que estão localizados nas 6 (seis) RPA’s – Regiões Político Administrativas, sendo 2 (duas) em cada uma delas.

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Serviços ofertados nos CRAS:

Socioassistenciais • Atendimento Social

Acolhida e escuta das demandas dos usuários – Horário de atendimento de segunda à quinta, das 8h00 às 14h00.

• Entrevista Familiar Acolher, coletar dados, orientar, acompanhar e avaliar a família em seu processo de mudança.

• Visita domiciliar Acolher, coletar dados, orientar, acompanhar e avaliar a família em seu processo de mudança no ambiente familiar.

• Grupos socioeducativos para famílias Oficinas de convivência, de trabalho socioeducativo e de desenvolvimento familiar. Sócio-educativos:

• Agente Jovem; • Supervisão dos núcleos do Programa PETI. Ações Complementares • Cadastramento para o serviço de transporte acessível; • Apoio às ações integradas da Prefeitura. Fortalecimento da rede socioassistencial • Mapeamento e atualização da rede de serviços socioassistenciais de

proteção social básica e especial; • Articulação na perspectiva de complementaridade das ações.

15. No cotidiano, a Secretaria de Assistência Socia l desenvolve alguma

atividade em conjunto com outra Secretaria? Se sim, qual ou quais Secretarias? E quais são as atividades desenvolvida s conjuntamente?

Sim. A Secretaria de Assistência Social e o IASC articulam ações sócio-educativas e encaminhamentos para a rede de serviços com as seguintes secretarias municipais: • Educação, Esporte e Lazer: Parceria nas ações desenvolvidas pelo

Serviço de Proteção Social Básica de crianças de 0 a 6 anos, PETI, e Programa Bolsa Família;

• Cultura: Parceria nas ações desenvolvidas pelo PETI, Serviço de Educação Social de Rua, CRAS;

• Saúde: Parceria nas ações desenvolvidas pelo Programa Bolsa Família, CRAS, Serviço de educação Social de Rua, Serviço de Emergência Assistencial/IASC;

• Ciência, Tecnologia e Desenvolvimento Econômico: Parceria nas ações desenvolvidas pelos CRAS, Núcleo de Inclusão Produtiva/IASC;

• Habitação: Parceria nas ações desenvolvidas pelos CRAS, Ações Integradas junto aos Conjuntos habitacionais populares;

• Direitos Humanos e Segurança Cidadã: Parceria nas ações desenvolvidas pelos CRAS, serviço de Educação Social de Rua/ IASC, Liberdade Assistida, PETI, Inclusão da Pessoa com deficiência;

• Serviços Públicos: Parceria nas ações desenvolvidas pelos CRAS e IASC;

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• Planejamento Participativo e Obras: Parceria nas ações desenvolvidas pelos CRAS e IASC;

• Governo do Estado, através da Secretaria Executiva de Assistência Social e Secretaria de Desenvolvimento Social.

Avanços e Dificuldades A partir das apresentações e exposição dos painéis, foi possível fazer uma análise comparativa dos avanços e as dificuldades identificadas em cada um dos municípios, constatando-se ao final, que as questões pontuadas são comuns para a grande maioria das equipes, variando de acordo com o nível em se encontra cada município, e que a troca de informação é fundamental para o aperfeiçoamento e consolidação das ações. Estas reflexões sobre o desenvolvimento de programas e as ações da assistência nos municípios através da identificação dos avanços e dificuldades para implementação da PNAS / SUAS, teve como produto o quadro a seguir:

Avanços Município Aspectos positivos da assistência

Moreno

• Secretaria da Assistência Social tem noção de planejamento e avaliação. Capacitação dos monitores e educadores sociais dos programas.

Jaboatão dos Guararapes

• Capacitação para profissionais da Assistência Social, ao do concurso público, sede para o Programa Bolsa Família, arrecadação de 4%, implantação do CREAS.

Ipojuca

• Fortalecimento da parceria com a Saúde (Programa Saúde da Família) e Educação (capacitação dos monitores do PETI).

Recife Não participou desse momento.

Dificuldades Município Aspectos a serem superados pela assistência Moreno • Insuficiente o quadro de servidores na Secretaria de

Assistência Social (profissionais com acumulo de funções).

Jaboatão dos Guararapes

• Insuficiente o quadro de funcionários da Secretaria de Assistência Social, morosidade nos processos burocráticos, infra-estrutura de alguns programas sociais inadequadas, acumulo de função pela equipe do CRAS, orçamentária (previsão e liberação de recursos incompatíveis), Fragilidade dos vínculos empregatícios (contratos).

Ipojuca • Insuficiente o quadro de funcionários da secretaria de

assistência Social (contratados, cargo de confiança), acumulo de função pela equipe do CRAS.

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b) Estudos de Caso / Situações Fictícias A distribuição das situações fictícias para os grupos ocorreu através de sorteio, conforme especificado a seguir:

• Moreno: situação 1 • Jaboatão: situação 2 • Ipojuca: situação 3

Apresentação dos produtos dos grupos Cada grupo teve 10 minutos para apresentar o resultado da analise da situação estudada e os encaminhamentos devidos, ficando consensuado entre os participantes, que a existência de uma rede integrada proporciona uma maior amplitude de atuação em prol do usuário. Apresentações dos Estudos de Caso Situação 02 Jaboatão dos Guararapes Município de Moreno Situação 01

Saúde

Assistência

CRAS P.S.B

Programa de Atenção à população de rua

PSE

Ambulatório de Saúde Mental

Busca ativa Secretaria de Desenvolvimento

Econômico

Buscando parceria com outros municípios

ABRIGO

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1. CREAS – Atendimento Individual com a idosa; 2. Visita Domiciliar para um diagnóstico; 3. Atendimento Psicossocial com a adolescente; 4. Participação da idosa em grupo de convivência. 5. Articulação com os Projetos Sociais para a inserção do adolescente; 6. Encaminhamentos:

• Bolsa Família • Saúde • Educação: Município de Ipojuca Situação 03

• Adolescente abusada sexualmente pelo padrasto

Aciona o programa sentinela e Conselho Tutelar. • Mãe soro positivo já em acompanhamento clínico.

Entrar em contato com os ACS e inclui-la em algum programa como auxiliar financeiro se estivesse dentro do perfil.

• Irmão envolvido com pequenos furtos. 1. Encaminhamento ao psicólogo, na intenção em promover o resgate

social. 2. Verificar se está na escola -> educação. 3. Tentar inserir em programas como: Agente Jovem, Projovem,

Jovem Aprendiz, grupo de auto-ajuda. • Residência em local de tráfico de drogas.

Acionaria a Polícia Militar, Conselho Tutelar pra maior atenção naquele local. Assistiria aquela comunidade através de palestras sócio-educativas.

• Vínculos entre mãe e filha permanecem. 1. Incluir em programas de geração de renda; 2. Trabalhar a auto-estima, valores para fortalecer esses vínculos; 3. Incentivar os laços familiares.

Após as apresentações, houve uma discussão acerca dos encaminhamentos propostos por cada um dos grupos, tendo como conclusão a construção conjunta do Diagrama da Proteção Social , onde estavam identificados os conceitos da Integralidade, Interdisciplinaridade e Intersetorialidade e a forma como se integram.

Integralidade Potencializar as ações /

Busca a Eficiência e Eficácia

Interdisciplinaridade Responsabilidade /

Trabalho em conjunto

Intersetorialidade Eixo de articulação entre

vários setores

Proteção Social

= O todo

Diagrama da Proteção Social

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c) Ações Prioritárias para 2009 Para discussão e definição das ações prioritárias foi feita uma rápida leitura dos 10 Direitos Socioassistenciais e das ações priorizadas na VII Conferência de Assistência Social. Em seguida o grupo pontuou 07 questões consideradas fundamentais para consolidação do SUAS e que pudessem ser implementadas em 2009, a curto e médio prazo, tendo como foco a realidade de cada município:

1. Ampliação das ações socioassistenciais; 2. Monitoramento e avaliação das ações; 3. Garantir em leis municipais a regulamentação de benefícios eventuais; 4. Ampliar/implantar CRAS e CREAS; 5. Estabelecimento das metas intersetoriais com recursos garantidos no PPA,

OGM, LDO e LOA; 6. Melhoria na articulação da rede; 7. Estabelecer o co-financiamento municipal.

Concluída essa etapa, foi solicitado ao grupo que procedesse a uma nova seleção, e escolhessem dentre as 07 (sete), 03 (três) prioridades, para serem apresentadas posteriormente em plenária e discutida com os demais grupos, ficando assim definidas:

Dinâmica de Avaliação: A Mala do Conhecimento .

Mala do Conhecimento Município Participante Chegada Saída

Expectativa. Entusiasmo. Interesse. Confiança.

Experiência. Informações. Novos Conhecimentos.

Êvane Karinny Curiosidades. Fortalecimento. Meus conhecimentos. Conhecimentos enriquecidos. Minhas experiências. Experiências somadas.

Expectativas. Expectativas atendidas.

Sandra Maria

Sede de informação.

Motivação para somar, melhorar o atendimento ao usuário, por

em práticas novas experiências. Sede de sabedoria. Novos conhecimentos.

Inquietações. Fortalecida.

Ipojuca

Suênia Brandão Compromisso. Novas amizades. Expectativa de

conhecer mais sobre a assistência.

Satisfeita em constatar que meu trabalho tem sido realizado de

forma satisfatória de acordo com PNAS.

Dificuldade para trocar experiências.

Mais tranqüila e com mais informações.

• Garantir em leis municipais a regulamentação de ben efícios eventuais; • Estabelecimento das metas intersetoriais com recurs os garantidos no

PPA, OGM, LDO e LOA; • Monitoramento e avaliação das ações

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Conhecimento da necessidade de

articulação.

Abriu um leque de visão.

Disponibilidade. Ampliar o meu processo interdisciplinar.

Jaboatão dos Guararapes

A minha prática agregada teoria da

PNAS.

Ampliar o meu poder intersetorialidade.

Luzia Dutra Conhecimento teórico.

Percepção de que posso fazer mais do que estou fazendo (executando).

A importância do trabalho em rede.

Reforçar a importância de ter conhecimento na sua área de atuação.

Ângela Silva

Conhecer os territórios.

Conhecer as políticas, auto-avaliação da sua prática e dos seus conhecimentos.

Dúvidas. Troca de experiências.

Ângela Fernandes

Ansiedade.

Importância do fortalecimento da intersetorialidade, integralidade, interdisciplinaridade, rede, buscar apoio dos parceiros, compromisso do papel do profissional em benefício do usuário.

Trabalhar com a intersetorialidade.

A intersetorialidade deve ser uma política de GESTÃO.

Conhecimento da PNAS.

A assistência está em fase de CONSTRUÇÃO dessa nova política.

Jaboatão dos Guararapes

Alessandra Maia Não utilização dos

Benefícios Eventuais devido a Lei não regulamentada.

Legalização dos Benefícios Eventuais.

Conhecimento da realidade do meu

município (dificuldades).

Ampliação da visão de rede socioassistencial a partir das informações da facilitadora e experiência dos outros municípios.

Maria Clara Pouca preocupação em encontrar

mecanismos para solucionar os

problemas que precisam de parcerias.

Propostas viáveis para fortalecer ou estabelecer parcerias.

Dificuldades para dizer não a demanda

existente.

A partir dos conhecimentos adquiridos e internalizados, encontrar meios para articular com outros segmentos que tenha relação com a demanda e encaminhá-los.

Sabia de forma parcial, as atribuições da

secretaria de assistência social e da

área de atuação do

Aprendi sobre a necessidade de regulamentar os Benefícios Eventuais, alternativas para efetivar a intersetorialidade.

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CRAS. Johana Sabia que meu

conhecimento era insuficiente e que

sempre há o que se aprender.

Aprendi mais sobre as competências da Secretaria de Assistência Social e que devo estar a par do PPA do meu município.

A forma de concluir o trabalho dentro do

CRAS.

Várias maneiras de resolução de problemas enfrentados por nós profissionais da área.

O entendimento de toda a estrutura.

A ampliação do conceito e novos traçados sistemáticos.

Algumas estratégias. Mais estratégias. Conhecimento básico. Conhecimentos específicos (03

Is).

Moreno

Kleber Valentim

Comunicação. Articulação e intersetorialidade.

Conclusões e Avaliações • Os participantes se avaliaram nestes dois dias de capacitação como: “Atores

buscando fortalecimento das Políticas Públicas” ; • As palavras que simbolizaram os participantes foram: Fortalecimento, Confiança,

Auto-Avaliação, Articulação, Compromisso, Construçã o, Conhecimento, Competência, Motivação, Satisfação, Aprendizado.

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2.2.2 Registros do Grupo 02 Participantes

03 de Igarassu,

02 de Itapissuma,

03 de Itamaracá,

05 de Olinda,

07 de Paulista

Total de Participantes: 20

a) Perfil da Assistência dos Municípios 1º Momento : Este foi um momento de grande troca e muita importância para os municípios. As experiências apresentadas quanto aos procedimentos adotados por cada município no cotidiano de suas práticas divergiram muito e possibilitaram intensas discussões. Com base nas apresentações feitas foram identificados os avanços e dificuldades vivenciadas pelos municípios conforme registramos abaixo:

Município de Igarassu Assistência Social Hoje a Secretaria tem sede própria e um maior número maior de funcionários. Combate ao assistencialismo, busca programar e integrar as políticas públicas. Programas / Projetos e Serviços CRAS

• PETI; • API; • PAIF; • EMISSÃO DE DOCUMENTOS; • PBF; • CRECHE; • LEITE PARA TODOS.

As ações/atividades se realizam de forma descentral izada, são elas:

• Cadastramento da rede de serviços locais; • Articulações/parcerias com instituições; • Realização de estudos sobre as temáticas familiares; • Registro e atualização de dados das famílias; • Atendimento a lideranças comunitárias; • Acompanhamento e avaliação dos trabalhos feitos com as famílias; • Levantamento e identificação das necessidades das famílias cadastradas;

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• Cadastramento e recepção das famílias; • Visitas domiciliares; • Reuniões nas entidades comunitárias

Dispõe da seguinte estrutura física:

• 3 núcleos da criança e do adolescente, sendo 2 na cidade e 1 na zona rural; • 01 centro de convivência para o idoso; • 02 creches na cidade e 2 localizadas na área rural, • 01 CRAS/PAIF; • 01 prédio da Secretaria de Ação e Desenvolvimento Social; • 01 Centro Cultural

Ações executadas no âmbito municipal

Atenção ao idoso; atenção a gestante; Programa Alimentar-se Bem; Saúde para Todos; incentivo ao artesanato local; geração de emprego e renda (cursos profissionalizantes); benefícios eventuais; incentivo ao esporte e lazer; acolhimento individual e coletivo; apoio às associações locais; monitoramento das ações e elaboração dos planos da assistência. Dificuldades

Pessoal; equipamentos. Dispõe de 2 automóveis para atender a secretaria e ao CRAS.

Conselhos existentes: Assistência Social; Criança e Adolescentes; Tutelar; Geração de Emprego e Renda; Defesa Civil. FMAS / dotação / valor médio anual: Tem o fundo de assistência. Em 2008 houve repassado de recursos municipais. Captação de Recursos / elaboração de projetos / res ponsabilidades:

• Não elabora projetos.

Município de Itapissuma 1. Assistência A assistência social de Itapissuma antes da PNAS era desenvolvida de modo assistencialista na forma de doações. Não existia espaço físico exclusivo para a Secretaria de Assistência Social, e para o desenvolvimento das atividades dos técnicos (assistente social e psicólogo). A prática de atendimento não era sistemática. Depois da PNAS:

• Contratação de profissionais com formação específica para desenvolver as ações assistência social;

• Sistematização dos serviços prestados; • Implantação e efetivação de programas; Bolsa Família, PETI, CRAS,

PROJOVEM, PAC, API, BPC e Projetos de inclusão produtiva.

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2. Programas / Projetos / Serviços Programa Bolsa Família, Programa de Erradicação do Trabalho Infantil - PETI, Programa de Atenção à Criança, Programa de Atenção Integral a Família, Programa de Habilitação e Reabilitação às Pessoas com Deficiência, Benefício de Prestação Continuada. 3. Funcionamento da Equipe de Assistência:

• A equipe da Secretaria é composta por: Secretária, atendente, psicólogo, assistente social, serviço geral, orientador social e oficineiro.

CRAS / atividades desenvolvidas:

• Visita domiciliar; atendimento aos beneficiários do PBF (cadastramento e atualização dos dados); orientação e acompanhamento psicossocial; atividades socioeducativas com grupos de idosos, gestantes e famílias do PETI; visitas e encontros com a rede de proteção social.

Ações intersetoriais: Trabalho desenvolvido de forma integrada com as demais secretarias.

Município de Itamaracá

ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO DA ILHA DE ITAMARAC Á

BREVE HISTÓRICO: Anteriormente à Política Nacional da Assistência Social (PNAS) no nosso

município mantinha como foco principal o atendimento assistencialista, onde o direito social da população era marcado por uma centralização político-administrativa.

Atualmente trabalhamos no esforço de reconceituação e busca de identidade da Assistência Social, pelo desenvolvimento do processo de implantação das estruturas públicas para compor um sistema descentralizado e participativo.

Portanto, a Assistência Social como política pública está se ocupando do provimento de atenções para enfrentar as fragilidades de determinados segmentos sociais, superar as exclusões sociais e defender e vigiar os direitos dos mínimos de cidadania e dignidade. PROGRAMAS E SERVIÇOS CAD. ÚNICO/PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA

• Cadastramento das famílias com perfil de vulnerabilidade; • Visitas domiciliares; • Encaminhamentos; • Cursos; • Reuniões.

CENTRO DE REFERÊNCIA DE ASISTÊNCIA SOCIAL -CRAS

• Recepção e acolhida; • Atendimento psicossocial;

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• Acompanhamento de famílias; • Atividades socioeducativas; • Visitas domiciliares; • Busca proativa • Encaminhamentos de famílias ou indivíduos para a rede de serviço

socioassistencial ou para outras políticas públicas; • Articulação e fortalecimento de grupos sociais locais; • Produção de material socioeducativo; • Palestras; • Cursos; • Dinâmicas; • Reuniões; • Acompanhamento das famílias selecionadas para participarem do PlanSeQ; • Entre outros.

PROJOVEM - ADOLESCENTE

• Cadastramento dos jovens em situação de vulnerabilidade; • Visita domiciliar; • Serviços socioeducativos: capoeira, esporte, aulas de cidadania, etc; • Curso de qualificação profissional de acordo com a realidade local; • Palestras; • Reuniões com as famílias; • Acompanhamento do Grupo Familiar.

APOIO A PESSOA IDOSA - API • Palestras; • Aulas de artesanato; • Alfabetização; • Educação física; • Passeios; • Dinâmicas; • Apoio com profissionais da área de saúde.

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CENTRO DE REFERÊNCIA ESPECIALIZADO DA ASSISTÊNCIA S OCIAL - CREAS (SERVIÇO SENTINELA)

• Atendimento psicossocial; • Viabilização de atendimentos na área da saúde; • Encaminhamentos; • Oficinas socioeducativas, culturais, lúdicas e de esporte; • Visitas domiciliares; • Dinâmicas; • Reuniões; • Campanhas educativas; • Palestras; • Entre outros.

PROGRAMA DE ERRADICAÇÃO DO TRABALHO INFANTIL - PETI

• Cadastro das famílias; • Palestras nas áreas: saúde, cidadania, meio ambiente, etcambiente, etc; • Encaminhamentos; • Oficinas socioeducativas, culturais, lúdicas e de esporte; • Visitas domiciliares; • Dinâmicas; • Reuniões com as famílias.

OUTROS SERVIÇOS MUNICIPAIS EMISSÃO DE DOCUMENTOS PESSOAIS COMO:

• IDENTIDADE • CTPS • 2º VIA DE REGISTRO

CARTEIRA DE LIVRE ACESSO GRUPO DE GESTANTES E ENTREGA DE ENXOVAL AUXÍLIO FUNERAL PROJETO SOPÃO NA ILHA

EQUIPE TÉCNICA DA ASSISTÊNCIA

Secretaria de Políticas Sociais Secretária 1 Aux. Administrativa 1 Téc. de Carteira de Identidade 1 Téc. de Carteira Profissional 3 Téc. de Carteira de Livre Acesso Cad Único/Programa Bolsa Família 1 Coordenadora 8 Cadastradores 2 Motoristas 1 Auxiliar de Limpeza

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API 01 Coordenadora CRAS 1 Coordenadora e Psicóloga 2 Assistentes Sociais 2 Aux. Administrativas 1 Aux. de Limpeza PROJOVEM 1 Téc. de Referência 2 Professoras 4 Oficineiros SENTINELA PETI 1 Coordenadora 6 Educadoras 1 Auxiliar de Limpeza 1 Coordenadora 1 Psicóloga 1 Assistente Social 2 Educadoras 1 Recepcionista 1 Aux. de Limpeza 1 Segurança 1 Motorista Total de 49 funcionários, 12 de nível superior e 37 de nível médio. COMO A EQUIPE TÉCNICA TRABALHA?

A Secretaria de Políticas Sociais tem uma equipe técnica ampla, provém de um trabalho articulado entre todos os programas e serviços prestados a população carente.

Os procedimentos utilizados no dia-a-dia geralmente são: consultas ao site do MDS, acessando frequentemente o SUAS, SUASWeb, RedeSUAS, SagiSUAS, entre outros. EXISTE PLANEJAMENTO DAS AÇÕES ?

As atividades são planejadas porque temos o intuito de seguir o Plano Municipal de Assistência Social. Cada equipe técnica fica responsável para desenvolver o planejamento de suas ações e também pelo monitoramento das mesmas. Onde futuramente iremos verificar se os objetivos realmente estão sendo alcançados.

As dificuldades encontradas para realizar o planejamento são em relação às prioridades das ações, pois na maioria das vezes precisamos de recursos financeiros para poder executá-las. QUAIS DIFICULDADES SÃO ENCONTRADAS NO TRABALHO DA A SSISTÊNCIA?

• Infra-estrutura: insuficiência de computadores, conexão de internet (discada), mobiliário e ausência de serviços sociais como creches, centros culturais, esportivos, etc.

• Orçamentários: poucos recursos financeiros a nível municipal, estadual e federal.

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• Pessoal: insuficiência de profissionais de diversas áreas sociais. • Administrativo: acúmulo de funções.

INSTITUIÇÕES QUE TRABALHAM COM A ASSISTÊNCIA

A Assistência Social procura sempre que possível promover parcerias com as ONG’s, associações, igrejas, e também com as atividades oferecidas na Escola Aberta do município. QUAIS CONSELHOS EXISTEM NO MUNICÍPIO?

• Conselho Municipal de Assistência Municipal – CMAS • Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente – COMDICA • Conselho Municipal dos Direitos do Idoso • Conselho Municipal de Emprego – CME • Conselho Tutelar • Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural • Conselho Municipal da Merenda Escolar • Conselho Municipal de Educação • Conselho Municipal de Saúde • Conselho Municipal de Turismo

Os trabalhos seguem de forma regular e integrada principalmente com o CMAS, COMDICA e o Tutelar.

FUNDO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL

Em nosso município existe o Fundo Municipal de Assistência Social e cada ação desenvolvida possui sua dotação orçamentária específica.

Está sob a responsabilidade da Prefeitura Municipal e é administrado pela Secretaria de Políticas Sociais.

Em média, anualmente é repassado um valor de R$ 299.318,81, para serem executadas as ações com as famílias em situação de vulnerabilidade. FOCO DE TRABALHO: FAMÍLIA

O PAIF é o principal programa de atendimento à família, pois desenvolve um conjunto de atenções básicas e complementares no intuito de potencializar as fortalezas do grupo familiar. Para tanto, são realizadas palestras educativas, atendimento psicossocial, encaminhamentos, visitas domiciliares, etc. CAPTAÇÃO DE RECURSOS

A equipe multiprofissional de cada programa ou serviço em conjunto com a Secretaria de Políticas Sociais desenvolve projetos com o objetivo de adquirir recursos na maioria das vezes a nível federal, como por exemplo, o SISCON; Servindo tanto para melhorar as condições de trabalho quanto para melhor atender a população carente. SIGAS A utilização do sistema de informação SIGAS, é de suma importância para o conhecimento de dados das instituições e conselhos existentes no município. Porém, não estamos conseguindo manuseá-lo devido a falhas do próprio sistema, que inclusive prejudica seriamente a alimentação do mesmo.

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PARCERIA COM OUTRAS SECRETARIAS A Secretaria de Políticas Sociais realiza algumas ações através de parcerias

com as demais políticas setorias como Secretaria de Saúde, Educação, Turismo e Esporte e Planejamento.

Exemplos: palestras, reuniões, disponibilização de profissional para educação física nos programas, encaminhamentos, etc.

Município de Olinda

A Política Municipal de Assistência Social Secretaria de Desenvolvimento Social e Econômico Capacitação: Plano Integrado de Capacitação de Recursos Humanos para a área da Assistência Social

Olinda, Patrimônio Natural e Cultural a Humanidade Operacionalização Desde 2005, iniciou a implantação do SUAS; Níveis de Proteção do Sistema Único da Assistência Social - Suas Proteção Social Básica Proteção Social Especial Média Complexidade Proteção Social Especial Alta Complexidade

A partir da implementação da PNAS, 2004, as ações, serviços, programas e projetos pré-existentes passaram a ter outro significado e suas atividades se mostraram mais entrelaçadas, possibilitando uma maior qualidade no atendimento.

Com essa integração foi possível monitorar o percurso realizado pelas famílias e seus membros, em atendimentos simultâneos, em diferentes proteções e serviços, o que viabilizou discussões e planejamentos situacionais entre as diferentes equipes as quais respondem de forma mais eficaz às demandas. Essa abordagem conjunta e diferenciada proporcionou uma visão mais ampla e completa do ambiente em que a família se insere, permitindo a realização de ações mais focalizadas e contínuas.

A articulação da rede nos territórios tem se expandido. Todas as unidades de saúde tem conhecimento da presença do CRAS no

território,fazendo articulação bem como as instituições de ensino, onde são realizadas atividades de grupos com famílias.

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1. Proteção Básica 1.1. Implantação de quatro Centros de Referência da Assistência Social (CRAS),

para atendimento as famílias em situação de vulnerabilidade. Estão em atendimento 3.142 famílias. Manutenção de um banco de dados para cadastramento das famílias, por CRAS.

CRAS I: End. Rua João Pessoa, nº 388 . Sapucaia . RPA 1 – Alto do Sol Nascente, Alto da Bondade, Caixa D’Água, Passarinho e São Benedito RPA 2 – Alto da Conquista, Águas Compridas, Aguazinha e Sapucaia CRAS II: End. Av. Presidente Kenedy, 2537.Peixinhos. Fone: 3426 - 0174 RPA 3 – Peixinhos, Sítio Novo e Salgadinho RPA 4 – Jardim Brasil I e II e Vila Popular CRAS III: End. Av. Olinda, nº 652 Santa Tereza. Fone: 3305 - 1015 RPA 5 – Ouro Preto RPA 8 – Amparo. Amaro Branco, Bonsucesso, Carmo, Guadalupe, Monte, Santa Tereza e Varadouro RPA 9 – Cidade Tabajara e Zona Rural CRAS IV: End. End. Rua Maria Ramos, nº 529 Bairro Novo Fone: 3429 - 1027 RPA 6 – Alto da Nação, Bultrins e Jardim Fragoso RPA 7 – Bairro Novo, Casa Caiada e Jardim Atlântico RPA 10 – Rio Doce

1.2 Implantação de 4 núcleos do PAIF, realizando atendimento integral a cerca 300

famílias, cada. 1.3 Implantação do Centro de Atendimento do Programa Bolsa Família e do Cadastro

Único de Programas Sociais, com mais de 35 mil famílias beneficiárias e mais de 50 mil famílias cadastradas.

1.4 Benefício de Prestação Continuada da Assistência Social – BPC. 11.574 Benefícios mantidos em Olinda, até 2007.

1.5 Serviço de Ação Continuada (SAC Histórico) 801 atendimentos pessoas idosas - Atividades de Convivência 1.480 atendimentos a crianças de 0 a 6 anos de idade

1.6 Implantação de 53 núcleos comunitários de atendimento a 1.325 jovens em situação de risco – Programa PROJOVEM ADOLESCENTE

1.7 Implantação do Programa Criança Esperança em Rio Doce e Peixinhos, com atendimento a 2.100 crianças e jovens em cooperação com a UNESCO e a Rede Globo.

1.8 Implantação de dez núcleos de Inclusão Digital em parceira com entidades sociais e comunitárias para atendimento de, no mínimo, 1.273 (mil duzentos e setenta e três) crianças, adolescentes e jovens ano.

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1.9 Implantação do Programa Segundo Tempo, em parceria com o Ministério dos Esportes e executado pela UNACOMO, para atendimento a 10 mil crianças e jovens em atividades de esporte e lazer.

2. Proteção Social Especial – MC 2.1 Implantação do Programa Centro de Referência ao Adolescente em Conflito com a

Lei para atendimento aos adolescentes encaminhados pela Vara da Infância e Juventude/Olinda no cumprimento de medida sócio-educativa em meio aberto (L.A. e PSC). Em 2008 foram atendidos 87 adolescente;

2.2 Implantação da Política de Atenção integral- PAI, com o apoio do UNICEF, voltada

a potencialização de todas as ações desenvolvidas com crianças e adolescentes com direito violado atendidos pela SEDESE, atingindo um atendimento de 5.400 crianças e adolescentes.

2.3 Implantação de um Centro da Juventude em Aguazinha, em parceria com o

Governo do Estado dirigido a 200 adolescentes e jovens de 16 a 29 anos. 2.4 Implantação e implementação de um Centro da Infância e Adolescência – CRIA,

com parceria da Petrobrás, Governo do Estado(CCAII); CDECA para atendimento às crianças e adolescentes em situação de rua, com capacidade de atendimento a 50 crianças/mês. De 2004 a 2007 foram atendidos 508 crianças e adolescentes.De janeiro a julho de 2008 foram atendidos 70.

2.5 Ampliação do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI) em parceira

com 12 entidades sociais, atendendo a 1250 crianças/ano. 2.6 Implantação do Centro de Referência da Mulher Márcia Dangremon (CRM), para

atendimento diuturno à mulher vítima de violência doméstica. 2.7 Implantação do Centro de Atendimento a Vítimas de Violência (CEAV).

VIOLÊNCIA N. %

Violência contra Idoso 502 65,25%

Homicídio de Familiar(es) 175 22,70%

Conflito Familiar 54 7,09%

Abuso de Poder 17 2,13%

Lesão Corporal Grave 12 1,42%

Violência Doméstica 5 0,71%

Ameaça de Morte 5 0,71%

TOTAL 770 100%

Desde a sua implantação (2004), foram atendidas 770 pessoas, com atenção especial à violência contra a pessoa idosa.

2.8 Implantação do Centro Olinda Alerta de atendimento diuturno a crianças e

adolescentes vítimas de abuso e exploração sexual.

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3. Proteção Social Especial - AC 3.1 Implantação da Casa de Acolhimento para atendimento a crianças e adolescentes

afastadas temporariamente do convívio familiar. 3.2 Implantação da Casa de Passagem Diagnóstica de breve permanência (até 20

dias)para atendimento a crianças e adolescentes com vínculos familiares e comunitários interrompidos em função de maus-tratos, negligência e violência sexual.

3.3 Implantação da República Para População de Rua, em parceria com o Governo do Estado, com acolhimento diuturno para pessoas adultas e/ou famílias que se encontrem em situação de rua.

Operacionalização Essa mudança resultou em um campo fértil para a Política Municipal de Assistência, gerando importantes desdobramentos, tais como: a criação: da Comissão de Benefícios Eventuais, da Comissão do Projovem Adolescente, do Grupo de Estudo de Família, do Grupo Permanente de Estudo de Caso, dos Grupos de estudos, tornando a política municipal mais consistente para superar paradigmas, mais democrática e participativa. 4. Habitação - Construção de 176 casas em Rio Doce. 4.1 Habitação / Prevenção Situacional

Inclusão no Auxílio-Moradia de 1670 famílias em situação de vulnerabilidade. O que representa R$2.605.200,00/ano

5. Desenvolvimento Econômico 5.1 Implantação do SINE – em processo de implantação 5.2 Banco Popular – Empréstimos ao micro empreendedor 6. Participação e Controle Social 6.1 Fortalecimento do Conselho Municipal de Assistência Social; 6.2 Fortalecimento do Conselho dos Direitos da Criança e do Adolescente; 6.3 Criação do Conselho Municipal do Idoso; 6.4 Implantação de mais um Conselho Tutelar e estruturação dos serviços; 6.5 Criação do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher; 6.6 Realização periódica de todas das Conferências Temáticas: da Assistência Social, da Criança e do Adolescente, do Idoso, da Mulher, de Direitos Humanos, dos Negros e Negras.

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Município do Paulista

Avanços Dificuldades Estruturação das ações por nível de proteção

Estruturação dos CREAS

Territorialização das ações com a implantação dos CRAS

Gestão financeira

Indícios de ações articuladas Insuficiência de técnicos Realização de concurso público para contratação de equipes

Planejamento insipiente

Aumento da capacidade de negociação das equipes com corpo gestor

CRAS cobrindo todo o município, sobrecarregando as equipes e tornando as ações sem impacto.

Fortalecimento das ações de planejamento (monitoramento e avaliação)

Co-financiamento insuficiente

Construção de banco de dados sobre os usuários

Ausência da secretaria de desenvolvimento social e direitos humanos nos municípios

Sistema informatizado de acompanhamento das famílias

Dificuldade com prestação de contas com FEAS

Articulação entre os serviços Municípios habilitados na Gestão Básica sem cumprir com os requisitos básicos

Parcerias com a rede não governamental Aumento da oferta de serviços X falta de estrutura das secretarias nas áreas administrativa e financeira

Ampliação dos serviços Co-financiamento estadual Formação de equipes para planejamento das ações sócio-educativas

Verificou-se a construção de um padrão no que se refere à oferta de serviços para a população com algumas exceções, visto ainda identificarmos na região municípios com dificuldade em ofertar serviços básicos à população vulnerável.

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b) Estudo de Caso / Situações Fictícias 2º Momento : Com base nos conceitos da interdisciplinaridade, intersetorialidade e integralidade foram apresentadas situações fictícias ao grupo, que se redistribuiu em 02 subgrupos e analisou 02 situações fictícias, uma para cada grupo, construindo alternativas para o encaminhamento da situação apresentada. Propomos a análise desses três conceitos avaliando como eles são vivenciados no cotidiano das práticas dos profissionais. O trabalho dos subgrupos foi apresentado nas plenárias pequenas e toda a discussão gerou em torno da necessidade de articulação da rede sócio-assistencial para responder as demandas apresentadas e mais especificamente sobre a articulação entre as ações de proteção básica e especial

• Como articular o CRAS e o CREAS? • Demandas de Proteção especial são de responsabilidade do CREAS ou

CRAS, por se tratar de família referenciada deverá acompanhar às respostas a demanda apresentada?

b) Ações Prioritárias para 2009 3º Momento : Para realização desta atividade utilizou-se como elementos de referencia, as deliberações da VII Conferência Estadual e os pontos identificados como avanços e dificuldades, durante as exposições de cada município sobre o processo de implantação do SUAS. O grupo de municípios reunidos nesse subgrupo definiu como prioridade as questões abaixo pontuadas:

1. Estabelecimento das metas intersetoriais com rec ursos garantidos no PPA, LDO, OGM e LOA;

2. Monitoramento e avaliação das ações; 3. Ampliar e qualificar os CRAS e CREAS com ênfase na oferta de serviços

para pessoas com deficiência e idosos. Avaliação Mais uma vez os municípios que participaram desse processo apontaram a importância da troca de experiências e informações e da oportunidade de reavaliar suas práticas. Indicaram como pontos positivos e negativos da capacitação as questões abaixo:

Pontos Positivos Pontos Negativos Indícios para definição de diretrizes para 2009

Falta de aprofundamento nas discussões sobre a NOB/RH

Aproximação da secretaria do estado com os municípios

Ausência de momento que propiciasse o encontro de todos os municípios da região – Não houve plenárias gerais

Troca de informações, favorecendo a reflexão.

Ausência de técnicos da proteção especial

Fortalecimento profissional Avaliação das práticas cotidianas

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2.2.3 Registros do Grupo 03 Participantes 02 de Abreu e Lima

06 de Cabo de Santo Agostinho

06 de Camaragibe

03 de São Lourenço da Mata

Total de participantes: 17

Programação

Boas Vindas Pacto de Convivência Organizando nossa bagagem: Mala do Conhecimento

• Apresentação • Expectativa • Cor: define política no seu município

Construção do painel da Assistência: Resgate histórico Apresentação dos municípios

• Intervalo: 10h30min às 10h40 • Almoço: 12h30min às 14h00

Acordo de Convivência

1. Colocar os celulares no SILÊNCIOSO 2. Não atender celular na sala 3. Horário/Pontualidade 4. Respeito às diferenças/Ética 5. Respeito à fala da outra 6. Aguardar sua vez para falar 7. Participação Coletiva 8. Regular a temperatura do ar Condicionado 9. Respeito às divergências 10. Atentar para as Conversas Paralelas

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a) Perfil da Assistência nos Municípios

Município de Abreu e Lima Reconhecimento da História da Assistência:

• Marco Histórico • Legais

Programas de Inclusão e Geração de Renda

• Coordenadoria da mulher com atividades de referência. CASA ABRIGO Promoção: Abrigamento

• Bolsa Família na Lógica da Política • Importância dos grupos operativos • Importância da elaboração de projetos • Tentativas de romper com práticas assistencialistas • Projetos de inclusão social de atendimento a família • Mapeamento da rede • Benefícios eventuais • CREAS instituído

Dificuldade

• Orçamento insuficiente • Pessoal (defasagem) • Transporte insuficiente • Dificuldades em estabelecer parcerias no território • Comunicação interna deficitária • Não existe Conselho da Pessoa com Deficiência • Socialização do conhecimento • Socialização do conhecimento lúdico • Parceria com a EMTU não favorece ação da “Carteira de Livre Acesso”.

Dificuldades/Limites

• Interfaces com outras Políticas (Intersetorialidade) • Estrutura Física

Superação desse Limite:

• Rede saúde mental instituída • Controle social funcionando através dos Conselhos/Atuante • Conferência com todos os segmentos (Crianças...). • Sigas está alimentado, mas não socializado. • Fortalecimento do Grupo de convivência

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Município de Cabo de Santo Agostinho

Resgate Histórico/Compreensão da Lógica Identificação da Realidade antes da PNAS CRAS Funcionando Atividades Realizadas:

• Escuta/Acolhimento • Visitas Domiciliares e Institucionais • Seg. travessia (inserção produtiva)

Município de Camaragibe Resgate histórico de Camaragibe

• Município com compreensão da história/sistematizada. • Leitura crítica da história. • Serviços socioassistenciais com controle efetivo de benefícios. Ex: Carteira

livre acesso, plantão beneficente. • Parcerias instituídas. Ex: Sesi. • Lógica de rede presente. • Articulação entre os sistemas de proteção CRAS/CREAS. • Compreensão da lógica dos processos metodológicos e Institucionais. • Lógica do CRAS na concepção da política ≠ lógica apenas de curso, atividade

meio. • Inclusão da família. • Parceria com Governo do Estado. • Práticas Intersetoriais para promoção de autonomia:

• Segurança de rendimento; • Segurança de travessia; • Segurança de convivência.

• Eixos • Vigilância social; • Proteção; • Defesa dos direitos socioassistenciais.

• Preocupação/efetivação do controle social. • Benefícios eventuais (crédito). • Fóruns/ Construção Coletiva.

Município de São Lourenço da Mata Programas e projetos:

PBF; PBC; PROJOVEM; PETI e outros. • Atendimentos psicossocial; • Elaboração de Parecer Social;

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• Monitoramento; • Atividades coletivas; • Orientação para BPC – LOAS; • Ações voltadas à defesa dos direitos sociais; • Dificuldade – não ter o CREAS, embora desenvolva ações de CREAS; • Grupo mulheres – trabalho focado nas questões de gênero; • Não existência do Conselho do idoso (dificuldades); • Preocupação com relatórios de acompanhamento; • Articulação com demais secretarias / Fortalecimento proteção social; • Intervenções: Coletivas; Atividades: socialização de direitos e informações;

Grupos. • Reconhecimento – ações lógica integrada • Diagnóstico realizado • Parcerias com PSF • Reconhecimento das necessidades especiais. Ex: Encontro psicopedagógico;

encontro rede referência. • Dificuldades: Espaço físico; Demanda é maior que a capacidade instalada

(RH) • Financeiro: recursos insuficientes

b) Estudo de Caso / Situações Fictícias Trabalhando as situações fictícias considerando os três I’s:

• Integralidade; • Interdisciplinaridade; • Intersetorialidade.

c) Ações Prioritárias para 2009

Tópicos da Conferência Votação 1. Expandir os programas sociais

para a zona rural 2

2. Ampliar a oferta de serviços para as pessoas com deficiência e idosos, com qualidade.

2

3. Criação de Ouvidoria para a Assistência Social

2

4. Ampliação das ações socioassistenciais

1

5. Monitoramento/avaliação das ações

2

6. Articular com o empresário local a absorção de usuários qualificados no mercado de trabalho

3

7. Criação de espaços comunitários para atividades de cultura e lazer

1

8. Implantação do CREAS 1 9. Regulamentar os benefícios

eventuais 1

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Atividade em Plenária

Os participantes avaliaram as construções teórico-metodológicas geradas

durante a capacitação a partir da aplicação de uma dinâmica de grupo que trata das informações adquiridas, compartilhadas e socializadas

durante o evento: O Desembarque das Informações.

As produções dos participantes estão sistematizadas a seguir:

Embarque de Informações Desembarque de Informações • Ampliar conhecimento teórico-prático

acerca da implementação do SUAS; • Adquirir experiências; • Aprofundar conhecimentos sobre a PNAS; • Trazer informações para o município; • Aprendizagem - construção coletiva; • Fortalecer o trabalho do CRAS; • Reavaliação do CRAS

• Conteúdo: Ampliação dos conhecimentos práticos na efetivação do SUAS nas diferentes regiões e concepções da Assistência Social;

• Metodologia: Participativa/Construtiva, Dinâmica, respeitando o senso de coletividade;

• Troca de Experiências facilitando a superação das dificuldades;

• Realização do dever cumprido; • Troca de Experiências;

Promoveu integração entre os municípios e o fortalecimento da rede; Reconhecimento do quanto nós avançamos no processo de implantação da política, mas que temos muito ainda pra avançar;

• Fortalecimento dos três” I “ no exercício das atividades nos CRAS;

• Conteúdo: Maior conhecimento das vulnerabilidades e necessidades dos municípios;

• Novas possibilidades de atuação; • Relação da teoria com a prática; • Interpretação da PNAS .

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O Debate: Resultado

1. Troca de experiência 2. Socialização da informação e discussão de conceitos e elementos

fundamentais para o desenvolvimento das ações no cotidiano, tais como: • Recursos Humanos • Repensar estrutura da política/lógica • Fundo precisa ser mais bem compreendido • Habilidade • Competência profissional • Vínculos • Acolhimento • Importância das visitas domiciliares • Garantia do Abrigamento • Trabalhar em rede • Referência e contra referência, etc.

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68%

24%5%11%

Ampliação doConhecimento sobrea PNAS

ArticulaçõesIntermunicipais

Na MetodologiaAplicada

NÃO RESPONDEU

24%

76%

Sim

Parcialmente

3. AVALIAÇÃO DO PÓLO RECIFE 65 Participantes da Oficina: 37 Avaliações respondidas:

1. EXPECTATIVA � No tocante a esta capacitação, suas expectativas foram atendidas?

Sim 28 Não 0 Parcialmente 9 Não respondeu 0

� Se sim, em quais aspectos?

Ampliação do Conhecimento sobre a PNAS 9 Articulações Intermunicipais 25 Na Metodologia Aplicada 4 NÃO RESPONDEU 2

Questão de múltipla escolha, podendo ter mais de um a resposta por participante.

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8%

49%43%

ArticulaçõesIntermunicipais

Novosconhecimentos eaprendizagem

NÃORESPONDEU

94%

3% 3% Sim

Parcialmente

Não respondeu

2. CONTEÚDO Em relação aos conteúdos trabalhados, defina as questões a seguir:

� Contribuição para a prática profissional:

Sim 35 Não 0 Parcialmente 1 Não respondeu 1

� Como?

Articulações Intermunicipais 18 Novos conhecimentos e aprendizagem 16 NÃO RESPONDEU 3

Questão de múltipla escolha, podendo ter mais de um a resposta por participante.

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3%3%8%

43%

5%

54%

AmizadeApropriação téorico-metodologica da PNASArticulações IntermunicipaisDisponibilidade dos participantes para o aprendizad oDomínio dos temas pelos facilitadoresNÃO RESPONDEU

43% 57%

5% 8%

Legislação e prática da PNAS

Conceitos e instrumentos da PNAS

Estudos Teórico-práticos

NÃO RESPONDEU

� O que você considera mais significativo?

Amizade 1 Apropriação Téorico-Metodológica da PNAS 16 Articulações Intermunicipais 20 Disponibilidade dos participantes para o aprendizad o 2 Domínio dos temas pelos facilitadores 3 NÃO RESPONDEU 1

� Quais conteúdos você gostaria de aprofundar nos próximos encontros?

Legislação e prática da PNAS 21 Conceitos e instrumentos da PNAS 16 Estudos Teórico-práticos 2 NÃO RESPONDEU 3

Questão de múltipla escolha, podendo ter mais de um a resposta por participante.

Questão de múltipla escolha, podendo ter mais de um a resposta por participante.

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38%57%

5%

ÓTIMA BOA RUIM

67%

30%3% ÓTIMO

BOM

RUIM

3. METODOLOGIA E ESTRUTURA

� Como avalia a metodologia utilizada?

Ótima 14 Boa 21 Ruim 2 NÃO RESPONDEU 0

� Como avalia o desempenho da facilitadora?

Ótimo 25 Bom 11 Ruim 1 NÃO RESPONDEU 0

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0

0

0

70%

24%

4%

1

2

3

4

5

NÃO RESPONDEU:

14%

49%

37%ÓTIMO

BOM

RUIM

� Avalie o local e as condições de realização desta capacitação.

Ótimo 5 Bom 18 Ruim 14 NÃO RESPONDEU 0

4. PARTICIPAÇÃO Para as questões a seguir avalie pontuando de 1 a 5.

� Como avalia o seu interesse em relação às atividades desenvolvidas?

Nota 1 0 Nota 2 0 Nota 3 2 Nota 4 9 Nota 5 26 NÃO RESPONDEU 0

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0

0

0

0

54%

46%

1

2

3

4

5

NÃO R

ESPONDEU:

0

0

0

16%

35%

49%

1

2

3

4

5

NÃO RESPONDEU:

� Como avalia as suas contribuições nos trabalhos do grupo?

Nota 1 0 Nota 2 0 Nota 3 0 Nota 4 20 Nota 5 17 NÃO RESPONDEU 0

� E a participação dos outros integrantes do seu grupo?

Nota 1 0 Nota 2 0 Nota 3 6 Nota 4 13 Nota 5 18 NÃO RESPONDEU 0

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3.1 Sugestões para as próximas capacitações Como lidar com pessoas com deficiência

Controle

Eixos de trabalhos e material didático adequado

Encontros dinâ micos como este

Gestão financeira de Assistência Social

Histórico da Assistência Social

Informar os eventos ao CRAS

Local melhor estruturado e mais confortável

Mais conteúdo

Mapeamento da Rede

Melhoramento das questões para discussão

Monitoramento a nível estadual, socializando informações aos muni cípios

Os 3I’s

Papel do CRAS nos municípios

Participação da equipe da Proteção Especial

Participação das áreas de Saúde e Educação

Participação dos municípios de grande Porte

Profissionais capacitado s

Que haja capacitações e não avaliações

SUAS

Trazer autores de livros e artigos da área social c omo palestrantes

Trazer professoras universitárias para debates

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4. IDENTIFICAÇÃO DOS PARTICIPANTES

DÉBORA CRISTINA A. PINHEIRO

MICHELINE DOS ANJOS SOUZA 1 Abreu e Lima IVANIZE MARIA DE VASCONCELOS LIMA

ANA FARIAS

TATIANA DE FARIAS MEDEIROS

CARMEM ROSA PONTES

AMÉLIA LINS DE AZEVEDO

LAURA BUARQUE

2 Camaragibe

MARIA BETÂNIA DE O. BARROS

MELINA ROBERTA REGIS

EDNA MARIA PANTOJA

VLADYA PEREIRA LIRA MARIA DAS GRAÇAS CRESPO GUEDES

GHEYSE ELAYNE DA SILVA LIMA

3 Cabo de Santo Agostinho

JULYANA LINS DE SOUZA

MARIA CECILIA VASCO MOREIRA

LEONARDO BORGES 4 Igarassu

JULYANE CHRISTINY M. P. DOS SANTOS

SANDRA MARIA REZENDE BEZERRA 9259-0030 [email protected]

EVÂNE KARINNY DE ARRUDA DOURADO

9275-7430 [email protected] 5 Ipojuca

SUÊNIA BRANDÃO

JULIANA DE FÁTIMA CAVALCANTI 6 Itapissuma

FABIOLA PIMENTEL

RUTH BEZERRA DO NASCIMENTO

CELIA REGINA XIMENES DE BARROS 7 Itamaracá

MARIA EUGENIA CORREIA DE MELO SILVA

VERÔNICA MARIA TEXEIRA BELO

LUZIA DUTRA 9278-8040 [email protected]

ALESSANDRA MAIA 8801-8139 [email protected]

ANGELA SILVA 9114-7720 [email protected]

MÁRCIA FÉLIX 9946-5066 [email protected]

8 Jaboatão

ANGELA FERNANDA B. COSTA 9992-7377 [email protected]

VALÉRIA DA SILVA LOPES 8865-9050 [email protected]

KLEBER CEZAR VALENTIM RAMOS 9237-8664 [email protected]

DENISE ANDRÉA F. DE OLIVEIRA 8806-13-76 [email protected]

JOHANA DE ÂNGELIS C. DE MORAIS 8821-4035 [email protected]

9 Moreno

MARIA CLARA DE LUNA CAETÉ 8715-2292 [email protected]

10 Paulista VANESSA FARIAS

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LENY MENDONÇA

MARIA MARGARIDA ALENCAR SAMPAIO

9954-0217 [email protected]

ISABEL DE MORAIS LEITE

MARLENE GONÇALVES DA SILVA

ILKA ALVES MONTEIRO

MILLY LEISY DA SILVA RODRIGUES

RINA KLEISE CAXIAS ALVES DA SILVA

RENATA CARAPEBA

ROSSANA GOMES LIMA

VALÉRIA CRISTINA DE A. MATOS

FERNANDA DUARTE VIANA

11 Olinda

MARIA CRISTINA FERREIRA LIMA

ROZELITA MARQUES

ROBERTA RODRIGUES 12 São Lourenço

da Mata SILVANIA TELES

13 Recife

14 Macaparana MARIA REGINEIDE CAVALCANTI