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Projeto de pesquisa Modos e Modas, Usos e Costumes Profa. Dra. Eliane Vasconcellos (FCRB)

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Projeto de pesquisa

Modos e Modas, Usos e Costumes

Profa. Dra. Eliane Vasconcellos (FCRB)

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APRESENTAÇÃO DA PROPOSTA E OBJETIVOS

O primeiro passo na formulação de uma historiografia feminista é a assim chamada

pesquisa de tendência arqueológica, ou seja, o trabalho de resgate das escritoras

esquecidas e a recuperação de dados silenciados ou excluídos, como a obra e a atuação

dessas mulheres. O resgate das obras das escritoras é o que deve ser feito em primeiro

lugar, para embasamento da discussão de outras questões, pois não se pode estudar e

discutir questões teóricas sem conhecer o que as mulheres escreveram e publicaram.

O presente projeto insere-se na linha de pesquisa Resgate e tem o objetivo de

publicar os textos de Corina Coraci, e mostrar que, apesar de seu nome quase não aparecer

citado nas histórias literárias do século XX, teve ela uma produção bastante extensa. A

nossa ambição de dar a conhecer toda a sua obra caiu por terra, pois infelizmente, muitos

de seus textos não podem ser recuperados, por se encontrarem danificados nos periódicos

consultados. Este trabalho de mapeamento da obra de Corina Coraci é de fundo

arqueológico, pois vai dar a conhecer o material que se encontra apenas nos jornais da

época, e os inéditos guardados em seu arquivo particular, depositado na Fundação Casa de

Rui Barbosa. Estamos assim, dando continuidade ao projeto iniciado em 1994, ou seja,

recuperar a história silenciada da produção da mulher brasileira, contribuindo para escrever

não somente a história da mulher de letras, em nosso país, mas também nossa história

cultural.

Objetivo específico

Conhecer a produção literária de Corina Coaraci publicada na coluna “Modos e

Modas, Usos e Costumes” do jornal Folha Nova.

Conhecer o pensamento da escritora a cerca do momento social em que viveu

Promover a conservação dos documentos.

Promover a fixação do texto seus textos na forma impressa.

Publicar uma edição anotada que permita conhecer o pensamento de Corina

Coaraci.

INTRODUÇÃO E JUSTIFICATIVA

A crítica feminista questionou o conceito de cânone literário nacional e tornou

visível a “quase total ausência de mulheres e de negros como escritores canônicos,

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revelando a associação histórica de mecanismos de exclusão social em face da exclusão

étnica”1.

Como já observou Zahidé Muzart, em geral são excluídos dos cânones: o popular, o

humor, o satírico e o erótico. O baixo é excluído. Permanece o alto. No entanto, há um

estilo alto, romântico, beletrista, que deixou produção abundante, e é também excluído do

cânone: o texto das mulheres no século XIX. Pode-se argumentar que essas mulheres,

embora numerosas, publicaram pouco. Não é o caso de escritoras como Carmem Dolores,

Júlia Lopes de Almeida e Corina Coaraci, objeto de nosso estudo.

Nos últimos anos, sob o influxo da linha de pesquisa Literatura e Mulher, tem-se

efetuado o resgate de livros de muitas mulheres2 que a historiografia oficial havia

ignorado. Segundo Rita T. Schmidt, a emergência desses nomes tem desencadeado uma

verdadeira desarticulação da visão canônica de nosso passado literário, especialmente no

que se refere aos pressupostos holísticos de verdade, significado e valor que a tradição

dominante elevou à categoria de universais atemporais e que sustentaram, até hoje, a sua

configuração. 3

O resgate e a consequente publicação da obra de escritoras do século XIX, como por

exemplo, a de Corina Coaraci, que nada deixou publicado em livro, deverão ajudar a dar

uma nova visão à historiografia oficial, que só levou em conta o corpus de textos

canônicos e, mais importante, ajudar a ver, de maneira diferente, a nossa própria história.

Uma vez realizada a primeira etapa do projeto — o trabalho de mapeamento da

literatura feminina no Brasil do século XIX —, partimos em busca das obras das escritoras.

CORINA COARACI

A atuação de Corina Coaraci em nossas letras se deu por meio do jornalismo, não

deixando nenhum livro. Estreou na imprensa em 1875, colaborando em periódicos, como

Ilustração do Brasil (1878-1879) e South American Mail, escrevendo tanto em inglês quanto

em português. Em 1877, passou a dirigir a Ilustração Popular, edição condensada da

Ilustração Brasileira. Foi correspondente do Arauto, de Petrópolis, manteve a seção “Modos

e Modas / Usos e Costumes” na Folha Nova, do Rio de Janeiro, e escreveu com regularidade

1 Maria Consuelo Cunha Campos, Cânone e Literatura, In: Qfwfq, v. 1, n 1, UERJ, 1995, p.59. 2 V. Zahidé L. Muzart. Pesquisa: Mulher século XIX. Brasil/Brazil, no 9, 1993, Porto Alegre, PUC-RS;

Mercado Aberto, p.124-127. 3 V. "Repensando a cultura, a literatura e o espaço da autoria feminina". Márcia Hoppe Navarro (org.).

Rompendo o silêncio: gênero e literatura na América Latina. Porto Alegre: Editora da Universidade/

UFRGS, 1995.

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na Gazetinha, também do Rio de Janeiro. Foi correspondente especial do The New York

Herald (1888-1889), no qual publicou uma série de artigos sobre o nosso movimento

republicano. Desconhecia-se a autoria de tal colaboração, pois os artigos eram divulgados

simplesmente com a informação: “do correspondente”. José do Patrocínio, entretanto,

identificou a autora e convenceu-a a entrar para a redação da Cidade do Rio (1888). Daí

transferiu-se para o Correio do Povo (1890-1891), dirigido por Alcindo Guanabara, e depois,

para O País.

Em 1891, voltou aos Estados Unidos, para tratar de interesses da família e como

correspondente de O País, para onde enviou seus últimos trabalhos, a série de crônicas "No

país dos dólares". Adoeceu em Nova Iorque e, a conselho médico, transferiu-se para o sul do

país, onde veio a falecer de embolia cerebral, a 23 de março de 1892, em uma vila perto de

Nova Orleans. Na ocasião de sua morte, a Cidade do Rio estampou o seguinte comentário:

Corina Coaraci foi, verdadeiramente jornalista. A sua frase e o seu amor pelas

questões da época, o gênero a que se dedicou — crítica e crônica — documentam a

índole da escritora. Faltou-lhe a paixão artística. Ela não deixa uma página de

análise sutil, um lavor precioso de magoada impressão. Toda a sua obra é de luta,

mesmo as mais literariamente preocupadas.

A Gazeta de Notícias, de 2 de maio 1892, um mês depois de sua morte, lamenta:

Nasceu especialmente para o jornalismo, tais eram as qualidades do seu estilo,

correntio, fácil, sem deixar de ser vivaz e pitoresco, tendo a animação do

pensamento e a seriedade dos instintos. Fugia à superficialidade e sabia pôr sempre

alguma coisa em qualquer linha que escrevesse. Suas crônicas deixaram dela uma

feição característica. Na propaganda, soube ter alma comunicativa e ardente. Sabia

observar com exatidão e finura.

Normalmente se assinava C. Cy. e escrevia com vários pseudônimos: Condessa

Augusta, Froufrou, Léo Leone, ou simplesmente C.

Sua atividade literária não se limitava a simples comentários ou a notícias de faits divers.

Fazia crítica de arte, escrevia artigos de oportunidades e tomava parte nas tarefas comuns da

redação.

Escrevendo no período em que o Brasil amadurecia ideologicamente a solução dos seus

grandes problemas políticos, como o da emancipação dos escravos (Lei do Ventre Livre, do

Sexagenário e, afinal, a da Abolição da Escravatura), e o da progressiva preparação

republicana, a obra de Corina Coaraci chama a atenção da crítica, primeiramente, por fugir ao

gênero mais comum da escrita feminina no século XIX — a poesia —, em que se

“engajaram” a maior parte das escritoras da época; e, depois, pelo possível cotidiano de sua

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linguagem, adequada à forma da crônica ou à de artigos ligeiros sobre fatos e personalidades

culturais e, com muito mais interesse, sobre episódios e acontecimentos da vida do Rio de

Janeiro.

Contemporânea de Machado de Assis, escrevendo crônicas no momento em que o grande

escritor atingia a força criadora de seus romances, a perfeição de seus contos e a sutileza

irônico-humorística de suas crônicas, tudo isto deve ter feito com que Corina sentisse a

emulação do mestre e se esforçou, por sua vez, para dar o melhor de si nas crônicas que

começou a escrever a partir da década de 1870.

Quando da morte de Corina, Artur Azevedo, em artigo publicado no Industrial,

depois de se referir a palavras desagradáveis que ela havia escrito sobre ele e de se dizer

magoado com a cronista, esquece estes sentimentos e assim se expressa:

Encantava-me aquela doce filosofia feminina, aquele tom quase sentencioso, que

disfarçava engenhosamente com os atavios da linguagem e o comentário gracioso

dos fatos insignificantes da semana. A escrever, C. Cy sabia ser homem sem as

grosserias do nosso sexo, e sabia ser mulher sem as pieguices do seu.

Vê-se, por aí, a inteligência dessa mulher que, no final do século XIX, soube lutar pelos

direitos dos oprimidos e, como cronista, registrar os fatos culturais mais pitorescos que

animavam o país.

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Nosso projeto, embora calcado nos chamados Estudos da Mulher e no feminismo,

encontra-se ligado, primordialmente, aos estudos da ecdótica, já que nosso objetivo é

estabelecer o texto da produção inédita e jornalística de Corina Coaraci.

De acordo com a linha de pesquisa do projeto anterior, seguimos os passos da

Professora Zahidé Muzart, que sempre se preocupou na formulação de uma historiografia

feminista, cuja prospecção arqueológica é o primeiro passo. Não será possível teorizar no

vazio. Este trabalho de formiga é o de embasamento para um estudo das causas da

marginalização da mulher. Somente com a realização desta parte, então com tais

fundamentos será possível avançar na discussão da lógica dos processos de exclusão e

marginalização nas culturas literárias. Aí então poderemos revisar conceitos e pressupostos

tradicionais da crítica bem como questionar os pontos de partida, métodos, categorias e

divisões da historiografia literária tradicional.

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Como observa Giusseppe Tavani, para se ler um texto, seja ele literário, filosófico,

religioso, para bem interpretá-lo é necessário que ele seja restabelecido em sua forma

arquetipíca e em seu contexto histórico. O estabelecimento de um texto, dentro da tradição

filológica, garante que o crítico literário, o estudioso da literatura exercerá sua atividade tendo

por base um texto que reproduz a vontade autoral. Assim sendo, o primeiro passo para

resgatar a obra da escritora Corina Coaraci é o de estabelecimento, em bases filológicas, de

sua produção, para só então partirmos para a análise e a interpretação deste material.

Tratando-se uma escritora da modernidade, o que vamos encontrar, em sua maioria,

são testemunhos impressos, sem edições ou reedições em livros, pois sua produção está toda

vinculada à imprensa periodística. Assim, o texto que representa a sua vontade autoral é

aquele que se encontra publicado no jornal. Há, no seu arquivo pessoal, depositado no

Arquivo-Museu de Literatura Brasileira na Fundação Casa de Rui Barbosa, apenas sete

manuscritos autógrafos e um diário de viagem, inédito. Já resgatamos este material e o texto

crítico já foi estabelecido.

No projeto anterior, “Corina Coaraci: uma antologia anotada”, nos detivemos na

exploração dos periódicos que receberam a colaboração da escritora. Descreveremos aqui os

passos seguidos na pesquisa anterior.

O projeto citado teve por objetivo o resgate e elaboração de notas para obra de

Corina Coaraci, publicada na imprensa, no período entre 1875 e 1891. Foram pesquisados

cerca de 11.039. Encontram-se nestes periódicos artigos e crônicas escritos por Corina, além

de material sobre a escritora. Os textos localizados foram digitalizados e arquivados em CD-

ROM, no formato JPEG. Para facilitar a execução do trabalho, os artigos foram impressos.

Ao manusear a impressão, verificou-se que havia diversos trechos dos artigos cuja

visualização era difícil. Para viabilizar a leitura e respectiva digitação destes textos, foi usado

um software que possibilitou a ampliação das imagens. Entretanto, este recurso só pôde ser

usado nos impressos que se encontravam em bom estado de conservação. Após a digitação, os

textos foram conferidos com o original, para sanar alguma falha ou omissão. Há 5 artigos de

O Pais que encontram-se completamente danificados e até o momento não conseguimos

localizá-lo em outras instituições.

Entre os principais fatores que interferiram na execução do projeto Corina Coaraci:

uma antologia anotada está na qualidade dos microfilmes consultados na Biblioteca

Nacional. Por se tratar de jornais da segunda metade do século XIX, o estado dos periódicos

microfilmados não é bom: há páginas rasgadas, a impressão está gasta e, além do mais, faltam

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alguns números. Tudo isto dificulta a localização dos artigos e a leitura dos mesmos. Não há

problema quanto ao armazenamento no CD-ROM, mas, como este contém reproduções dos

periódicos, a dificuldade é contínua, daí a necessidade de recuperar este material, que corre o

risco de se perder.

METODOLOGIA

A preparação e o estabelecimento de um texto crítico obedecem aos critérios da

Crítica Textual, para que se possa transmitir ao leitor um texto fidedigno. Este trabalho

não pretende apenas publicar os textos de Corina Coaraci, mas prepará-los,

para que reflitam, realmente, a vontade da autora.

Metodologia: passos da pesquisa

Leitura de textos de apoio teórico sobre Ecdótica.

O texto será atualizado de acordo com o sistema ortográfico vigente,

respeitando-se as peculiaridades da autora e corrigindo-se os erros tipográficos

óbvios.

Sempre que necessário, notas serão elaboradas.

Elaboração de estudo introdutório, como apresentação do volume a ser

publicado.

Apresentação dos critérios adotados para o estabelecimento do texto.

Digitação e revisão final do material.

Editoração dos originais.

ATIVIDADES EM PERSPECTIVA:

1. Publicação da pesquisa em livro

2. Gravação de todos os materiais conseguidos em CDRom

3. Continuação do processo de mapeamento da mulher escritora no Brasil para uma

história da mulher de letras

4. Disponibilização do material no site da Fundação Casa de Rui Barbosa, na

rubrica texto on-line

5. Alimentação do Catálogo de Escritoras Brasileiras na internet –

http://www.amulhernaliteratura.ufsc.br

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6. Participação em congressos internacionais: Americanistas, Lusitanistas, Fazendo

Gênero (UFSC) e outros, com trabalhos sobre essa literatura

7. Participação em congressos da ANPOLL (Associação Nacional de Pós-

Graduação em Letras e Linguística)

8. Participação no Seminário A Mulher na Literatura

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