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Modelos e Técnicas de Modelagem em IHC

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Modelos e Técnicas de Modelagem em IHC

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SERG

Modelos e Técnicas de Modelagem em IHC

• Modelo para processo de design de interfaces

• Análise e Modelagem de Usuários

• Análise e Modelagem de Tarefas

• Modelagem de Comunicação

• Storyboarding

• Ferramentas de Apoio à Construção de Interfaces

• Exercícios

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Mudança de Paradigma

desenvolvimento centrado no

sistema

desenvolvimento centrado no

usuário

desenvolvimento situado no contexto

organizacional e social

envolvimento de usuários no processo de design considerações sobre grupos de usuários com tarefas e

papéis diferentes (ex: gerentes e técnicos) importância da qualidade de IHC

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Modelos para processo de design de interfaces

Raquel O. Prates:

•Design: atividade intelectual de conceber e descrever um produto a partir dos requisitos de seus potenciais usuários

•Requer: técnicas e ferramentas, aliadas à criatividade etalento e à experiência do designer

•Especificação: descrição abstrata, rigorosa, idealmente correta e completa do produto, utilizando uma notaçãoou linguagem adequadas (avaliação “formal”)

•Prototipação: descrição do que foi concebido, utilizando materiais mais baratos e dimensões reduzidas, com o objetivo de se fazer uma avaliação (avaliação no contexto)

•Aplicação = funcionalidade + interação

•Design da interface depende da espcificação dos modelos de funcionalidade e interação

•Avaliação da interação com o usuário: testes de usabilidadee comunicabilidade

Raquel O. Prates:

•Design: atividade intelectual de conceber e descrever um produto a partir dos requisitos de seus potenciais usuários

•Requer: técnicas e ferramentas, aliadas à criatividade etalento e à experiência do designer

•Especificação: descrição abstrata, rigorosa, idealmente correta e completa do produto, utilizando uma notaçãoou linguagem adequadas (avaliação “formal”)

•Prototipação: descrição do que foi concebido, utilizando materiais mais baratos e dimensões reduzidas, com o objetivo de se fazer uma avaliação (avaliação no contexto)

•Aplicação = funcionalidade + interação

•Design da interface depende da espcificação dos modelos de funcionalidade e interação

•Avaliação da interação com o usuário: testes de usabilidadee comunicabilidade

avaliação

especificação prototip

ação

análise

protótipos

geração

Software é um produto intelectual. O design de softwareé portanto uma atividade que precisa de ferramentas

e métodos adequados à produção intelectual.

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O Ciclo Estrela

Avaliação

Implementação

Prototipação

Análise de

Tarefas

Análise de Requisitos

Design Conceitual

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Características Cognitivas dos Usuários• percepção

– os sentidos

– a influência do contexto

– gestalt

– codificações

• ação– movimentos– aparelho fonador

• memória– memória “muscular”: rotinas automatizadas– memória de trabalho: informação de uso imediato– memória de longo prazo

T L O

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Características Cognitivas – O que fazer

• focalizar atenção– estruturar e agrupar informação– equilibrar a quantidade de informação– usar recursos visuais: dicas espaciais e temporais; cores– usar recursos sonoros: beep

• alternar entre tarefas primárias e secundárias• considerar restrições de memória

– usar palavras e ícones familiares– lembrança x memorização

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Perfil de Usuários

• Problema– Nenhum estilo de interface serve para todos os

tipos de usuário.

• A solução está na resposta à pergunta:– Quem vai usar seu software?

mensagem

usuáriodesigner do sistema

?

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Modelagem de Usuários – FatoresO objetivo da análise e modelagem de usuários é:

– identificar quem são os usuários – e caracterizá-los bem.

Deve especificar:

– que atividades exercem, – que capacidades possuem,– que gostos e metas têm, – que caminhos evolutivos podem ou devem trilhar, – e assim por diante.

Raquel O. Prates:

Objetivo: identificar quem são os usuários e caracterizá-los

Papel: no caso de sistemas multi-usuários, é importante também caracterizar como os diferentes papéis estãointer-relacionados

Experiência:

•iniciante: costuma cometer erros e precisa de auxílio e apoio extensivo ao aprendizado (e.g. help on-line e tutorial)

•experiente: interação mais rápida, que ofereça shortcuts para aumentar seu desempenho

•Conhecimento do domínio:

•novato: não conhece o domínio (dicas e recuperação de erros)

•especialista: conhece o domínio e diferentes maneiras dese executar a tarefa (como estender aplicação)

•Contexto sócio-cultural: línguas e culturas distintas

Raquel O. Prates:

Objetivo: identificar quem são os usuários e caracterizá-los

Papel: no caso de sistemas multi-usuários, é importante também caracterizar como os diferentes papéis estãointer-relacionados

Experiência:

•iniciante: costuma cometer erros e precisa de auxílio e apoio extensivo ao aprendizado (e.g. help on-line e tutorial)

•experiente: interação mais rápida, que ofereça shortcuts para aumentar seu desempenho

•Conhecimento do domínio:

•novato: não conhece o domínio (dicas e recuperação de erros)

•especialista: conhece o domínio e diferentes maneiras dese executar a tarefa (como estender aplicação)

•Contexto sócio-cultural: línguas e culturas distintas

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Modelagem de Usuários – FatoresExemplos:• papel ou função do usuário

– papel do usuário na organização– impacto do novo sistema em suas funções

• nível de conhecimento do domínio da aplicação– novato– especialista– inovador

• familiaridade com computadores e evolução do usuário– iniciante >> em evolução– experiente >> em evolução

• freqüência de uso da aplicação– ocasional– freqüente

• contexto sócio-cultural e psico-físico– acessibilidade universalizante

Raquel O. Prates:

Objetivo: identificar quem são os usuários e caracterizá-los

Papel: no caso de sistemas multi-usuários, é importante também caracterizar como os diferentes papéis estãointer-relacionados

Experiência:

•iniciante: costuma cometer erros e precisa de auxílio e apoio extensivo ao aprendizado (e.g. help on-line e tutorial)

•experiente: interação mais rápida, que ofereça shortcuts para aumentar seu desempenho

•Conhecimento do domínio:

•novato: não conhece o domínio (dicas e recuperação de erros)

•especialista: conhece o domínio e diferentes maneiras dese executar a tarefa (como estender aplicação)

•Contexto sócio-cultural: línguas e culturas distintas

Raquel O. Prates:

Objetivo: identificar quem são os usuários e caracterizá-los

Papel: no caso de sistemas multi-usuários, é importante também caracterizar como os diferentes papéis estãointer-relacionados

Experiência:

•iniciante: costuma cometer erros e precisa de auxílio e apoio extensivo ao aprendizado (e.g. help on-line e tutorial)

•experiente: interação mais rápida, que ofereça shortcuts para aumentar seu desempenho

•Conhecimento do domínio:

•novato: não conhece o domínio (dicas e recuperação de erros)

•especialista: conhece o domínio e diferentes maneiras dese executar a tarefa (como estender aplicação)

•Contexto sócio-cultural: línguas e culturas distintas

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Perfil de Usuários Passo-a-Passo (I)

• determine as categorias de usuários– geralmente semelhantes às funções e cargos da organização

– ex: gerentes, técnicos, secretários, recepcionistas, auxiliares

• determine as características relevantes dos usuários• elabore um questionário preliminar

– inclua uma introdução sobre o objetivo e os benefícios do questionário

• obtenha feedback sobre o questionário (da gerência) e revise-o• conduza um questionário-piloto com entrevistas e revise-o

– clareza da redação, completeza, exclusividade mútua, adequação das questões

– utilize 2 ou 3 usuários de cada categoria

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Perfil de Usuários Passo-a-Passo (II)

• selecione uma amostra de usuários– ex: 10% da população de cada categoria

• distribua os questionários– indique prazos e facilite a devolução

• projete a entrada e análise de dados– utilize planilhas, editores de texto, etc., permitindo acomodar

comentários

• digite, resuma e interprete os dados– resuma as características-chave e suas implicações para a

usabilidade e comunicabilidade da interface

• apresente os resultados– distribua as conclusões e implicações de design, com o resumo

dos dados como apêndice, para os outros membros da equipe– prepare uma apresentação oral

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Usuários na Web: Considerações

• Problema– muitas vezes são inacessíveis ou desconhecidos

• Alternativa– questionários para amostra significativa de

usuários-alvo– questionários no próprio site

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Exercício – Perfil de Usuários

• descrição– Passo 1: Elaborar um questionário para os

usuários– Passo 2: Aplicar o questionário– Passo 3: Interpretar respostas obtidas e reavaliar

o questionário

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Análise de Tarefas

• Objetivo da análise: fornecer ao designer a visão dos usuários das tarefas que eles precisam realizar.

– Entrevistas, reuniões e observação direta– Cenários– Questionamento sistemático

Raquel O. Prates:

•A análise fornece a perspectiva do usuário sobre a tarefa, ou pelo menos a interpretação do designer desta perspectiva

•quais são os objetivos?•quais são as tarefas necessárias para alcançar esse objetivo utilizando um determinado dispositivo?•qual é a seqüência de ações que o usuário precisa executar?

•A modelagem permite que se defina o modelo computacionaldo domínio, ou seja, o modelo conceitual do designer.

•quais os objetos?•quais as operações?

Raquel O. Prates:

•A análise fornece a perspectiva do usuário sobre a tarefa, ou pelo menos a interpretação do designer desta perspectiva

•quais são os objetivos?•quais são as tarefas necessárias para alcançar esse objetivo utilizando um determinado dispositivo?•qual é a seqüência de ações que o usuário precisa executar?

•A modelagem permite que se defina o modelo computacionaldo domínio, ou seja, o modelo conceitual do designer.

•quais os objetos?•quais as operações?

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Análise de Tarefas - Decomposição

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Análise de Tarefas – Cenários• narrativas textuais, pictóricas ou encenadas, de situações

fictícias mas plausíveis (senão desejáveis) de uso situado da aplicação

• devem ser ricos em contextualização e possuir um foco claro que transmita a usuários e designers as idéias sendo testadas

• meio de representação de fácil compreensão para os usuários envolvidos (mesmo de formação heterogênea)

• podem ser utilizados em diversos pontos do processo de design

Raquel O. Prates:

•O levantamento de requisitos sobre as tarefas e osusuários pode ser melhor realizado quando os analistas procuram descrever situações do processo de trabalho.

•Método de cenários: coleção de narrativas de situações no domínio do problema que permitem a identificação de componentes de design.

•usuários envolvidos podem então avaliar, criticar e fazer sugestões

•podem também ser usados para se formar uma base decasos que pode ser útil no aprendizado de IHC ou no reusode designs.

Raquel O. Prates:

•O levantamento de requisitos sobre as tarefas e osusuários pode ser melhor realizado quando os analistas procuram descrever situações do processo de trabalho.

•Método de cenários: coleção de narrativas de situações no domínio do problema que permitem a identificação de componentes de design.

•usuários envolvidos podem então avaliar, criticar e fazer sugestões

•podem também ser usados para se formar uma base decasos que pode ser útil no aprendizado de IHC ou no reusode designs.

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Cenário para um Sistema de Biblioteca

“Um aluno chega na biblioteca e procura as referências dos livros-texto desejados.”

“Um aluno chega na biblioteca para procurar livros-texto dos cursos que está freqüentando. Ele entra no sistema e seleciona os cursos, e obtém uma lista de todos os livros-texto e sua localização na biblioteca. Seleciona a opção de ‘bibliografia complementar’, e uma nova lista de livros e artigos lhe é apresentada. Ele então manda imprimir todas as referências encontradas.”

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Análise de Tarefas – Questionamento sistemático• Objetivo: para se entender melhor o processo

de compreensão de estórias em narrativas• Técnica (Caroll et al.’94):

– geração do cenário– elaboração da rede de proposições– análise– questionamento sistemático

• Por quê? Como? O que é? Então “isto” é/ocorre “assim”?

Raquel O. Prates:

•A descrição de informações do domínio através de narrativas só é efetivamente realizada se o processo de compreensão por parte dos analistas e projetista for realizado de maneira sistemática [Carroll et al., 1994]

•técnica de psico-lingüística que permite a psicólogos elingüistas examinar o conteúdo e a estrutura de informações contidas numa narrativa

•Nem todas as informações integrantes do contexto são passadas através da narrativa

•PRECISA EXEMPLO? SE PRECISAR, BASEAR NO CENÁRIO APRESENTADO NA ÚLTIMA TRANSPARÊNCIA

Raquel O. Prates:

•A descrição de informações do domínio através de narrativas só é efetivamente realizada se o processo de compreensão por parte dos analistas e projetista for realizado de maneira sistemática [Carroll et al., 1994]

•técnica de psico-lingüística que permite a psicólogos elingüistas examinar o conteúdo e a estrutura de informações contidas numa narrativa

•Nem todas as informações integrantes do contexto são passadas através da narrativa

•PRECISA EXEMPLO? SE PRECISAR, BASEAR NO CENÁRIO APRESENTADO NA ÚLTIMA TRANSPARÊNCIA

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Modelagem de Tarefas

• Objetivo– formalizar as tarefas de forma a mapeá-las na

interface

• Modelos:– TAG– UAN– GOMS – Modelo Keystroke-Level

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Modelos de Tarefas

• Task-Action Grammar (Payne and Green’89)– baseada em gramática gerativa, permite tratar

diversos tipos de consistência, a nível lexical, sintático e semântico

• Modelo UAN (Hix and Hartson’93)– permite representar aspectos do comportamento

do sistema do ponto de vista do usuário, ou seja, que tarefas e ações o usuário realiza na interface (útil para interfaces de manipulação direta)

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Modelos de Tarefas – Continuação

• Modelo GOMS (Card et al.’83)– pretende representar o comportamento dinâmico da

interação com o computador, com base num modelo do comportamento humano que possui três subsistemas de interação: perceptual, motor e cognitivo

• Modelo Keystroke-Level (Card et al.’83)– parte da família GOMS de modelos, mas em um nível mais

baixo, o nível de atividade motora– objetivo: prever o tempo que o usuário leva para realizar

uma tarefa.

Raquel O. Prates:•perceptual: auditivo e visual•motor: movimentos braço-mão-dedo e cabeça-olho•cognitivo: tomadas de decisão e acesso a memória

•Keystroke:•São considerados os operadores primitivos, como uma tecla digitada, um botão clicado, os atos de apontar, de levar a mão até um dispositivo, desenhar, realizar uma operação mental e esperar a resposta do sistema. •tempos de execução de uma tarefa são calculados sobre métodos, que são seqüências de operadores.

Raquel O. Prates:•perceptual: auditivo e visual•motor: movimentos braço-mão-dedo e cabeça-olho•cognitivo: tomadas de decisão e acesso a memória

•Keystroke:•São considerados os operadores primitivos, como uma tecla digitada, um botão clicado, os atos de apontar, de levar a mão até um dispositivo, desenhar, realizar uma operação mental e esperar a resposta do sistema. •tempos de execução de uma tarefa são calculados sobre métodos, que são seqüências de operadores.

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Modelo GOMS (Card, Moran, and Newell’83)

• Metas (Goals): Aquilo que o usuário deseja fazer

• Operadores (Operators): Ações humanas básicas que o usuário executa (ex: olhar tela, escutar beep, pressionar tecla, decidir, lembrar um item da memória de trabalho, etc)

• Métodos para atingir as metas (Methods): Seqüência de passos para se atingir uma meta. Seus passos podem ser submetas, operadores ou uma combinação de ambos

• Regras de seleção de métodos (Selection rules): Regras para seleção do método a ser utilizado

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GOMS Simplificado (Lee’93)• Analisa apenas metas e submetas• Pode ser expandido até se tornar um modelo GOMS

completo• Não requer que decisões de design sejam tomadas• Modelagem:

– faça a análise top-down– use termos gerais para descrever metas– examine todas as metas antes de subdividi-las– considere todos os cenários de tarefas– use sentenças simples para especificar as metas– retire os passos de um método que sejam operadores– pare a decomposição no limite do design de interface

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Exemplo – GOMS simplificadoVamos modelar a tarefa *;1: consultar uma referência.

*;1. consultar uma referência

*;1.1a: se (conhecer dados precisos sobre a referência) então (realizar busca){

1: iniciar busca2: entrar dados conhecidos3: disparar busca4: verificar dados apresentados5: encerrar consulta

}

*;1.1b: se (não conhecer dados precisos sobre a referência)então (realizar varredura){

1: iniciar varredura2: comparar referência apresentada com a referência desejada3a: se (referência apresentada não for a desejada e houver próxima referência)então ({

3a.1: ir para a próxima referência2: comparar referência apresentada com a referência desejada

})3b: se (referência apresentada for a desejada ou estiver na última referência)então (encerrar consulta)

}

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Exercício – Modelagem de Tarefas

• descrição– modelar 2 tarefas cotidiana dos usuários do

TaskPlus, usando o GOMS simplificado

• dicas– identifique os objetos e ações do sistema, sob o

ponto de vista do usuário– top-down– use termos gerais – use sentenças simples– para cada tipo de usuário

Raquel O. Prates:

Exemplos de tarefas a serem definidas:•entrar com projeto novo•entrar com tarefa ou compromisso novo•alterar dados de projeto existente•alterar dados de tarefa ou compromisso existente•consultar dados de projeto (texto + gráficos)•consultar dados de tarefa•emitir relatórios de projeto (impressão e web)•entrar com aniversários e feriados•emitir relação ou calendário com as tarefas de um período

Raquel O. Prates:

Exemplos de tarefas a serem definidas:•entrar com projeto novo•entrar com tarefa ou compromisso novo•alterar dados de projeto existente•alterar dados de tarefa ou compromisso existente•consultar dados de projeto (texto + gráficos)•consultar dados de tarefa•emitir relatórios de projeto (impressão e web)•entrar com aniversários e feriados•emitir relação ou calendário com as tarefas de um período

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Modelagem de Comunicação

• Designer define o QUE vai dizer na meta-mensagem– Conteúdo:

• elementos do domínio a serem representados• operações sobre estes elementos• ações para o usuário controlar uma operação

(comandos)

• Designer define COMO vai dizê-lo– Expressão:

• widgets para comunicar elementos, operações e comandos

• organização e layout dos widgets escolhidos

•Raquel O. Prates:•Designer define o QUE vai dizer na meta-mensagem•Designer define COMO vai dizê-lo

•expressão x conteúdo

•expressão: que é o que se percebe

•conteúdo: que é o que o signo significa ou representa

•A expressão do signo deve revelar seu conteúdo, ou seja, transmitir informações sobre seu significado

comportamento.

•Raquel O. Prates:•Designer define o QUE vai dizer na meta-mensagem•Designer define COMO vai dizê-lo

•expressão x conteúdo

•expressão: que é o que se percebe

•conteúdo: que é o que o signo significa ou representa

•A expressão do signo deve revelar seu conteúdo, ou seja, transmitir informações sobre seu significado

comportamento.

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Exemplo de Modelagem de ComunicaçãoConteúdo: • Meta-mensagem: Para o usuário achar

uma tarefa ele deve fornecer um ou mais dados sobre a tarefa desejada, e em seguida acionar a busca ou desisitir.

• Elementos: dados da tarefa, no caso, nome da tarefa, projeto correspondente, ou data de início da mesma.

• Operações: procurar tarefa de um projeto, a partir de seus dados.

• Ações: – fornecer dados– ativar a operação – desisitir da operação

Expressão:

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Exercício – Modelagem de Comunicação• descrição

– com base no modelo de tarefas, definir as telas da aplicação

– definir os elementos que devem compor cada tela– definir a meta-mensagem que pretende passar para o

usuário através de cada tela

• dicas– nem sempre um objetivo do modelo de tarefa será

mapeado para uma tela• considere a quantidade de informações em cada tela

– verificar a existência de informação persistente

Raquel O. Prates:

Exemplos de tarefas a serem definidas:•entrar com projeto novo•entrar com tarefa ou compromisso novo•alterar dados de projeto existente•alterar dados de tarefa ou compromisso existente•consultar dados de projeto (texto + gráficos)•consultar dados de tarefa•emitir relatórios de projeto (impressão e web)•entrar com aniversários e feriados•emitir relação ou calendário com as tarefas de um período

Raquel O. Prates:

Exemplos de tarefas a serem definidas:•entrar com projeto novo•entrar com tarefa ou compromisso novo•alterar dados de projeto existente•alterar dados de tarefa ou compromisso existente•consultar dados de projeto (texto + gráficos)•consultar dados de tarefa•emitir relatórios de projeto (impressão e web)•entrar com aniversários e feriados•emitir relação ou calendário com as tarefas de um período

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Modelagem da Comunicação II — Discurso• navegação entre telas• diagramas de transição

consulta a tarefas

resultado da

consultatarefa

“OK”

“Nova consulta”

tarefa X

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Exercício – Modelagem de Navegação

• descrição

– definir a navegação entre as telas identificadas

• dicas

– defina que ação leva o usuário a passar de uma tela

para outra

– evite criar caminhos muito longos para ações muito

freqüentes

Raquel O. Prates:

Exemplos de tarefas a serem definidas:•entrar com projeto novo•entrar com tarefa ou compromisso novo•alterar dados de projeto existente•alterar dados de tarefa ou compromisso existente•consultar dados de projeto (texto + gráficos)•consultar dados de tarefa•emitir relatórios de projeto (impressão e web)•entrar com aniversários e feriados•emitir relação ou calendário com as tarefas de um período

Raquel O. Prates:

Exemplos de tarefas a serem definidas:•entrar com projeto novo•entrar com tarefa ou compromisso novo•alterar dados de projeto existente•alterar dados de tarefa ou compromisso existente•consultar dados de projeto (texto + gráficos)•consultar dados de tarefa•emitir relatórios de projeto (impressão e web)•entrar com aniversários e feriados•emitir relação ou calendário com as tarefas de um período

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Representação por Storyboarding

• aplicações– na análise: visualização de cenários das tarefas do usuário no contexto de

trabalho

– no design: visualização de cenários do uso da interface

– na avaliação: testes de usabilidade e redesign

• mídias– material impresso ou plástico

– vídeo ou fotografia

– computadores ou equipamento multimídia, utilizando ferramentas de alto nível

•Raquel O. Prates:•cenários são mais adequados para a análise das tarefas, enquanto storyboards permitem a validação dos cenários e a elaboração de protótipos não operacionais para designs iniciais.

•Raquel O. Prates:•cenários são mais adequados para a análise das tarefas, enquanto storyboards permitem a validação dos cenários e a elaboração de protótipos não operacionais para designs iniciais.

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Storyboarding

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Ferramentas de Apoio à Construção de Interfaces

• biblioteca de widgets• toolkits• ambiente de implementação

(interação + funcionalidade)

• critérios de avaliação para estas ferramentas– profundidade– alcance– portabilidade– facilidade de uso– eficiência para projetistas– qualidade das interfaces resultantes– desempenho das interfaces resultantes– preço– suporte

Raquel O. Prates:•É importante notar que a utilização de ferramentas de apoio à construção de interfaces não é o suficiente para garantir a qualidade da interface resultante.•Existem esforços de se desenvolver ferramentas com base em Engenharia Semiótica que dêem apoio ao desenvolvimento de interface com qualidade

Raquel O. Prates:•É importante notar que a utilização de ferramentas de apoio à construção de interfaces não é o suficiente para garantir a qualidade da interface resultante.•Existem esforços de se desenvolver ferramentas com base em Engenharia Semiótica que dêem apoio ao desenvolvimento de interface com qualidade