modelos de cournot e bertrand

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MODELOS DE COMPETIÇÃO EM OLIGOPÓLIO: MODELOS DE COURNOT E BERTRAND

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Aula sobre modelos clássicos de cournot e bertrand. Se gostar selecione como "Favorite" !!!

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Page 1: Modelos de Cournot e Bertrand

MODELOS DE COMPETIÇÃO EM OLIGOPÓLIO: MODELOS DE COURNOT E BERTRAND

Page 2: Modelos de Cournot e Bertrand

Desenvolver os fundamentos e compreender o funcionamento de dois modelos de estrutura em oligopólio que tem foco na decisão simultânea de estratégias.

OBJETIVO GERAL

OBJETIVOS ESPECÍFICOS Revisar as principais características dos modelos de

concorrência perfeita e monopólio. Apresentar e desenvolver o modelo de Cournot focando

em suas principais características e resultados. Apresentar e desenvolver o modelo de Bertrand

focando nas principais características e resultados.

Page 3: Modelos de Cournot e Bertrand

MODELO DE CONCORRÊNCIA PERFEITA - REVISÃO

Pressupostos Gerais: As economias de escala são irrelevantes em relação ao tamanho do mercado e entre firmas (existência de muitos vendedores e compradores, nenhuma das partes tem poder de mercado), os produtos são homogêneos, informação é perfeita, não existem barreiras à entrada ou saída. Assim, as empresas serão tomadoras de preços vendendo o quanto sua estrutura de custos permitir.

P

Y

Oferta de mercado = SCurva de Cmgi

Demanda de mercado

P*

Y*

Condição de equilíbrio de uma das empresas:

Page 4: Modelos de Cournot e Bertrand

MODELO DE MONOPÓLIO - REVISÃOPressupostos Gerais: Só existe uma empresa incontestável no mercado (não existem concorrentes), a empresa tem poder de mercado (ela influência preços).

P

Y

Oferta de mercado = Curva de Cmg

Demanda de mercado

P*

Y*

Curva de Rmg

Condição de equilíbrio do Monopolista:

Page 5: Modelos de Cournot e Bertrand

CONTEXTO E ORIGENS – MODELO DE COURNOT

Problema original publicado em 1838 envolvendo situação de competição por quantidades de duas firmas fornecedoras de água (sem consideração de estoques).

Formalizou um jogo teórico fundamentalmente matemático de característica estática onde as firmas competiriam por quantidades.

Posteriormente, no final da década de 1950, o equilíbrio gerado pelo modelo clássico de Cournot foi reconhecido como um caso particular do famoso equilíbrio de Nash.

Page 6: Modelos de Cournot e Bertrand

PRESSUPOSTOS DO MODELO DE COURNOT

Os produtos são homogêneos; A estratégia das firmas é mandatoriamente sobre a

quantidade a ser produzida (não há possibilidade de existir estoque);

A competição ocorrerá em rodada única; Os competidores de Cournot decidem sua estratégia

simultaneamente; Não há a possibilidade de existirem novas firmas

entrantes; A informação é perfeita entre os agentes.

Page 7: Modelos de Cournot e Bertrand

O MODELO DE COURNOT

Curva de Reação da Firma 1 Curva de Reação da Firma 2

Função objetivo da Firma 1 Função objetivo da Firma 2

Oferta Total do Mercado

Condição de Equilíbrio

Page 8: Modelos de Cournot e Bertrand

EQUILÍBRIO OU SOLUÇÃO DE COURNOT

y1

y2y2*

y1*

(y1*,y2*)

(y1t,y2

t)

(y1t+1,y2

t+1)

(y1t+2,y2

t+2)(y1

t+3,y2t+3)

(y1t+4,y2

t+4)

Curva de Reação

Curva de Reação

Fonte: Varian, 2006.

Page 9: Modelos de Cournot e Bertrand

EXEMPLO - COURNOTPreço de Mercado

Dados da Firma 1 Dados da Firma 2

Page 10: Modelos de Cournot e Bertrand

EXEMPLO - COURNOT

Função de Reação da Firma 1 Função de Reação da Firma 2

Ao substituir um função de reação na outra podemos obter:

Preço do mercado:

Quantidade Produzida por Firma:

Lucro por Firma:

Page 11: Modelos de Cournot e Bertrand

CONTEXTO E ORIGENS – MODELO DE BERTRAND

45 anos depois do modelo de anterior, surge a crítica de Bertrand;

Crítica com foco no fato de os resultados obtidos por Cournot depender da irreal suposição de competição por quantidades;

Com isso, Bertrand propõe que as evidências empíricas indicam que as empresas na realidade competiriam via preços.

Assim, ele formula um modelo de competição via preços com pressupostos similares ao do modelo de Courntot.

Page 12: Modelos de Cournot e Bertrand

PRESSUPOSTOS DO MODELO DE BERTRAND (MODELO ORIGINAL)

Os produtos são homogêneos; As empresas apresentam o mesmo custo unitário de

produção; Não existem restrições à produção; A estratégia das firmas é exclusivamente sobre seus

preços; A competição ocorrerá em rodada única; Os competidores de Bertrand decidem sua estratégia

simultaneamente; Não há a possibilidade de existirem novas firmas

entrantes; A informação é perfeita entre os agentes.

Page 13: Modelos de Cournot e Bertrand

O MODELO DE BERTRAND

Decisão da Firma 1

Decisão da Firma 2

e

e

Page 14: Modelos de Cournot e Bertrand

SOLUÇÃO OU EQUILÍBRIO DE BERTRAND

Não é um equilíbrio. Qualquer uma das firmas pode melhorar sua situação.

Não é um equilíbrio. A firma 1 pode melhorar sua situação.

Não é um equilíbrio. A firma 2 pode melhorar sua situação.Não é um equilíbrio. A firma 1 pode melhorar sua situação.

Não é um equilíbrio. A firma 2 pode melhorar sua situação.É o ponto de equilíbrio de Bertrand.

Condição de Equilíbrio

Page 15: Modelos de Cournot e Bertrand

PARADOXO DE BERTRAND

O principal resultado do modelo de Bertrand se estabelece como contraditório em relação ao que se espera em relação ao resultado de equilíbrio de uma estrutura de oligopólio.

De forma geral teremos, que apenas duas firmas são suficientes para eliminar o poder de mercado e a competição entre estas resulta na dissipação dos lucros sobre normais.

Entretanto, o resultado obtido pelo modelo de Bertrand só se mantém se os pressupostos inicialmente expostos forem satisfeitos.

Page 16: Modelos de Cournot e Bertrand

EXEMPLO - BERTRAND

Dados da Firma 1 Dados da Firma 2

Situação de equilíbrio

Curva de Demanda inversa:

Page 17: Modelos de Cournot e Bertrand

COMPARAÇÃO ENTRE OS MODELOS

Estrutura do Mercado Preço Quant. p/

EmpresaQuant. Total

Lucro p/ Empresa Lucro Total

Monopólio

Cournot

Bertrand

Conc. Perfeita

Fonte: Carreira-Fernandez, 2001.

Page 18: Modelos de Cournot e Bertrand

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CARREIRA-FERNANDEZ, J. Curso básico de microeconomia. Salvador:EDUFBA, 2001.

CHURCH, J.; WARE, R. Industrial organization: a strategic approach. Boston:McGraw-Hill, 2000.

PINDYCK, R.S.; RUBINFELD, D.L. Microeconomia. São Paulo:Prentice Hall, 2002.

VARIAN, H. Microeconomia: princípios básicos . Uma Abordagem Moderna. Rio de Janeiro: Elsevier,2006.

VARIAN, H. Microeconomic analysis. New York: Norton, 1992.