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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS JURÍDICAS
DEPARTAMENTO DE DIREITO DISCIPLINA: Projeto de Pesquisa em Direito
Profa.Dra.Olga Maria Boschi Aguiar de Oliveira
PROJETO DE MONOGRAFIA
ENSINO JURÍDICO NO BRASIL: IMPACTO DE INSERÇÃO DO TCC NOS CURSOS DE GRADUAÇÃO EM DIREITO EXISTENTES NAS IES DA CIDADE DE
MANAUS(AM).
ALUNO (A): ORIENTADORA:
Florianópolis (SC), agosto de 2005
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1 IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO
1.1 Título provisório
Ensino Jurídico no Brasil: impacto de inserção do TCC nos cursos de
graduação em direito existentes nas IES da cidade de Manaus (AM).
1.2 Autor (a)
1.3 Professor Orientador
1.4 Curso de Graduação
1.5 Duração da Pesquisa
1.5.1 Início:
1.5.2. Término:
1.6 Instituições envolvidas
Universidade de Santa Catarina e CAPES.
3 2 OBJETO
2.1 Tema
Ensino Jurídico.
2.2 Delimitação do Tema
Ensino jurídico no Brasil: impacto de inserção do TCC nos cursos de
graduação em direito nas IES da cidade de Manaus (AM).
2.3 Formulação do Problema
Até que ponto a inserção do TCC melhorou a qualidade do ensino jurídico dos
referidos cursos, bem como a autonomia intelectual e de conhecimento dos
seus alunos?
Hipótese
As mudanças trazidas pelas exigências do MEC para o ensino jurídico foram
muitas, principalmente, com a inclusão do TCC na graduação, dando incentivo
aos alunos para a produção científica. Só saberemos se os cursos de direito das
IES de Manaus(AM), que estão adotando o TCC, perceberam através de suas
avaliações uma melhora na qualidade dos cursos.
2.4 Variáveis
2.4.1 Ensino jurídico
2.4.2 Autonomia intelectual
2.4.3 Conhecimento
2.4.4 Alunos
2.4.5 Trabalho de Conclusão de Curso - TCC
2.4.6 Produção científica
4 3. Justificativa
A escolha deste tema surgiu com as polemicas a respeito das inúmeras mudanças
realizadas pelo MEC, principalmente no curso de direito trazidas pela Portaria
Ministerial 1886/94.
A portaria 1886/94 trouxe muitas alterações, mas aqui será trabalhada com maior
profundidade a inclusão do trabalho de conclusão de curso. Não se pode dizer, que
as outras mudanças tais como, a existência de cumprimento de atividades
complementares do núcleo de pratica jurídica e de pesquisa jurídica tenham menor
importância que o TCC.
Antes da Portaria 1886/94 a preocupação dos cursos de direito era de formar
bacharéis com a finalidade de aplicar o direito à realidade, formando pessoas
habilitadas para a prática jurídica sob a influência do ensino tradicional
preparando-os para concurso público.
Portanto, o que se busca neste trabalho é saber se as mudanças na grade curricular
do curso de direito estão fazendo com que seus alunos se tornem capazes de pensar
o direito para ampliação continua de seus conhecimentos.
4. Objetivos
4.1.Objetivo Geral
Verificar se a inserção do TCC melhorou a qualidade do ensino jurídico dos
referidos cursos, bem como a autonomia intelectual e de conhecimento dos
seus alunos.
4.2. Objetivos específicos
4.2.1. Analisar o surgimento do curso jurídico na historia da
educação superior no Brasil;
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4.2.2. Verificar se a inclusão do TCC na grade curricular do curso de
direito trouxe alguma mudança benéfica ao ensino;
4.2.3. Analisar se através do TCC houve um despertar para a pesquisa
cientifica nos alunos do curso de direito;
5. Embasamento teórico
5.1. Teoria de base
A teoria de base que dará sustentação ao tema da pesquisa será o direito à educação
como um direito fundamental, onde será trabalhada a educação superior, que é
indispensável para o completo desenvolvimento intelectual, social e material da
pessoa humana. Este direito está garantido na Constituição da República
Federativa do Brasil e na legislação educacional.
5.2. Revisão bibliográfica preliminar
A educação superior é um direito que todo ser humano deseja conquistar,
principalmente para trabalhar a criação e produção de seu conhecimento, em si
tratando de educação superior no Brasil, sua oferta não é obrigatória como é o caso
do ensino fundamental, por parte dos Municípios e o ensino médio, por parte dos
Estados, ficando a responsabilidade para seu oferecimento por parte da União.
Buscando na história da educação, mas precisamente, na história da universidade,
Cipriano Carlos Luckesi fala que na antiguidade, o Ocidente, principalmente na
Grécia e em Roma, já dispunha de escolas tidas como de alto nível, para formar
especialistas de classificação refinada em medicina, filosofia, retórica, direito.
Onde aos discípulos cabia aprender do mestre, espelho e modelo de
aperfeiçoamento. Cada mestre conduzia a sua escola, fazia escola.
6 A universidade é recente, nasceu na Idade Média, entre os séculos XI e XV,
identificando-se com sua sociedade e sua cultura, considerada o órgão de
elaboração do pensamento medieval, tendo a Igreja Católica a responsabilidade do
ensino superior em um só órgão que é a universidade ( LUCKESI, 2003:29-31).
A escola superior do século XIX tem pouco em comum com as escolas superiores
que a antecederam. Não levando em consideração a Universidade do Cairo,
fundada no século X, pode-se dizer que as universidades do período da Idade
Média representam apenas a evolução das Escolas Catedrais, como as de Clartres e
Reims. Porelas estarem a serviço da formulação e defesa dos anseios espirituais e
seculares da Igreja. Mas, as universidades de Bologna e Paris, ambas fundadas no
século XI, e posteriormente, a universidade de Oxford (1167) e Combridge
(1209), Pádua (1222), Nápoles (1224),, Salamanca (1227), Praga(1347), Krakan
(1364), Viena (1365), Heidelberg (1386), Colônia (1388), Erfurt (1392), Leipzig
(1409) e Rostock (1419) para citar as fundações mais antigas, ultrapassavam esses
objetivos: elas eram centros da vida intelectual do seu tempo e o elenco de
disciplinas, ali cultivadas, era mais amplo que nas Escolas Catedrais.
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB, Lei 9394/96, de 20 de
dezembro de 1996, em seus artigos:
Art. 3º - O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:
[…]
II – liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber;
[…]
V – coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;
[…]
IX - garantia do padrão de qualidade;
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[…]
XI – vinculação entre educação escolar, o trabalho e as práticas sociais.
Art. 43 – A educação superior tem por finalidade:
I – estimular a criação cultural e o desenvolvimento do espírito científico e do pensamento reflexivo;
II – formar diplomados nas diferentes áreas de conhecimento, aptos para inserção em setores profissionais e para a participação no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua;
III – incentivar o trabalho de pesquisa e investigação científica, visando o desenvolvimento da ciência e da tecnologia, e da criação e difusão da cultura, e, desse modo, desenvolver o entendimento do homem e do meio em que vive;
E a Lei nº 9131, datada de 24 de novembro de 1995, em seu artigo 9º dispõe:
Art. 9º - As Câmara emitirão pareceres e decidirão, privativa e automaticamente os assuntos a elas pertinentes, cabendo, quando for o caso, o recurso ao Conselho Pleno.
[…]
§2º - São atribuições da Câmara de Educação Superior:
a) analisar e emitir parecer sobre os resultados dos processos de avaliação da educação superior;
b) deliberar sobre as diretrizes curriculares propostas pelo Ministério da Educação e do Desporto, para os cursos de graduação;
[…]
f) deliberar sobre os estatutos das universidades e o regimento das demais instituições de educação superior que fazem parte do sistema federal de ensino.
Já a Portaria 1886/94, de 30 de dezembro de 1994, a qual “fixa as diretrizes
curriculares e o conteúdo mínimo do Curso Jurídico”, em seus artigos:
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Art. 3º - O curso jurídico desenvolverá atividades de ensino, pesquisa e extensão, interligadas e obrigatórias, segundo programação e distribuição aprovadas pela própria Instituição de Ensino Superior, de forma a atender às necessidade de formação fundamental, sociopolítica, técnico-jurídica e prática do bacharel em direito.
[…]
Art. 9º - Para conclusão do curso, será obrigatória a defesa de monografia final, perante banca examinadora com tema e orientação escolhidos pelo aluno.
Veio a Portaria Ministerial nº 3, de 09 de janeiro de 1996 fazer uma
alteração no artigo 16 da Portaria 1886/94:
Art. 1º - O artigo 16 da Portaria 1886:
“Art. 16 – As diretrizes curriculares […] são obrigados aos alunos matriculados a partir de 1997 nos cursos jurídicos […].
A Portaria Ministerial nº 1252, de 21 de junho de 2001, veio dispor em seus
artigos:
Art. 1º - As diretrizes curriculares a que se refere a Portaria 1886/94 […], são obrigatórias somente aos alunos matriculados, a partir de 1998, nos cursos jurídicos […]
Art. 2º - Revogar o art. 16 da Portaria 1886 […] e a Portaria 03/96 […].
Em seguida, veio a Portaria Ministerial 1785, de 9 de agosto de 2001, contrapondo
em seus artigos a Portaria 1252/01:
5.3. Conceitos operacionais (são as variáveis iniciais do projeto- item
2.5).
5.3.1. ...............................................
5.3.2. ................................................
9 6. Metodologia1
6.1. Método de abordagem
Será utilizado o método de abordagem indutiv0.
6.2.Método de Procedimento
Será utilizado o método monográfico.
6.3.Técnicas de Pesquisa
Serão utilizadas as técnicas de pesquisa documental e bibliográfica.
7. ESTRUTURA DA MONOGRAFIA2
7.1. Elementos Pré-textuais
7.2. Elementos Textuais
7.3. Elementos Pós-textuais
8. ORDENAÇÃO PROVISÓRIA DO TEMA
Introdução
Capitulo I - O ensino jurídico no Brasil
1.1 História da educação superior no Brasil
1.2 A influência do ensino jurídico na estrutura da sociedade brasileira
1.3 …..........................................................................
1 Na elaboração deste item foram utilizadas as seguintes obras de Metodologia Científica: 2 Na elaboração deste item foram utilizadas as recomendações da ABNT- NBR 14744/2011.
10 Capítulo II - Direito e Pesquisa:: ensino jurídico e a monografia de final de
curso
2.1 As mudanças nas grades curriculares
2.2 A pesquisa científica e o ensino jurídico no Brasil
2.3 ….................................................................................
Capítulo III - O ensino Jurídico no Amazonas
3.1 História da educação superior no Amazonas
3.2 O ensino jurídico e as IES em Manaus
3.3 ….................................................................................
Conclusão
Referências
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9. CRONOGRAMA
Ano: 2004 Atividades mês
jan fev març abril maio jun jul agost set out nov dez
Preparação do projeto até as variáveis
x x x x
Reformulação do projeto
x x x x x
Levantam e seleção da bibliografia
x x x x x x x x x x x x
Leitura da bibliografia
x x x x x x x x x x x x
Fichamento da bibliografia
x x x x x x x x x x x x
Elaboração do projeto – de objetivos a apêndices/anexos
x x x x x x x x x x
Digitação/revisão x Apresentação do projeto entrega do I capítulo
x
Reformulação do projeto se necessário
x
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10. REFERÊNCIAS (só as obras utilizadas na elaboração do projeto).
1) ARRUDA Jr., Edmundo Lima de. Ensino jurídico e sociedade:
formação, trabalho e ação social. São Paulo: Acadêmica, 1989.
2) ÁVILA, Vicente Fideles de. A pesquisa na vida e na universidade. 2. ed.
ver. Campo Grande-MS:UFMS/ ed. UCDB, 2000.
3) BASTOS, Aurélio Wander. O ensino jurídico no Brasil. Rio de Janeiro :
Lúmen Júris, 1998.
4) BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil: 1988. 20 ed.
ver. atual. Brasília: Câmara dos Deputados, Coordenação de
Publicações, 2003.
5) BRITO, Rosa Mendonça. Da Escola Universitária Livre de Manáos à
Universidade Federal do Amazonas: 95 anos construindo conhecimentos.
Manaus: EDUA, 2004.
11. BIBLIOGRAFIA A SER CONSULTADA (opcional).