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Modelo Mercantil do Setor Elétrico Brasileiro: A incrível desventura de um monopólio natural Roberto Pereira d’Araujo Roberto Pereira d’Araujo RCM Consultoria e Projetos RCM Consultoria e Projetos

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Page 1: Modelo Mercantil do Setor Elétrico Brasileiro: A incrível desventura de um monopólio natural Modelo Mercantil do Setor Elétrico Brasileiro: A incrível

Modelo Mercantil do Setor Elétrico Brasileiro:

A incrível desventura de um monopólio natural

Modelo Mercantil do Setor Elétrico Brasileiro:

A incrível desventura de um monopólio natural

Roberto Pereira d’AraujoRoberto Pereira d’AraujoRCM Consultoria e ProjetosRCM Consultoria e Projetos

Roberto Pereira d’AraujoRoberto Pereira d’AraujoRCM Consultoria e ProjetosRCM Consultoria e Projetos

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Como se sabe, Deus é brasileiro...

Como se sabe, Deus é brasileiro...

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74.200 km374.200 km3

502.800 km3502.800 km3

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119.000 km3119.000 km3

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Fluxo Anual Médio do PlanetaFluxo Anual Médio do Planeta

Fonte: World Water Resources at Beginning of 21 century – IHP UNESCOFonte: World Water Resources at Beginning of 21 century – IHP UNESCO

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Fonte: FOOD AND AGRICULTURE ORGANIZATION OF THE UNITED NATIONS - Review of World Water Resources by Country, Rome, 2003 - Internal renewable water resources is that part of the water resources (surface water and groundwater) generated from endogenous precipitation. External water resources as the part of a country’s renewable water resources that enter from upstream countries through rivers (external surface water) or aquifers (external groundwater resources).

Fonte: FOOD AND AGRICULTURE ORGANIZATION OF THE UNITED NATIONS - Review of World Water Resources by Country, Rome, 2003 - Internal renewable water resources is that part of the water resources (surface water and groundwater) generated from endogenous precipitation. External water resources as the part of a country’s renewable water resources that enter from upstream countries through rivers (external surface water) or aquifers (external groundwater resources).

Os “Dez Mais” dos recursos hídricosOs “Dez Mais” dos recursos hídricos

18%18%18%18%

Country

Internal Resources

TotalExternal

Resources Total

Resources

km 3 / year km 3 / year km 3 / year

Brazil 5.418,0 2.815,0 8.233,0Russian Federation 4.312,7 194,6 4.507,3Canada 2.850,0 52,0 2.902,0Indonésia 2.838,0 0,0 2.838,0China Continental 2.812,4 17,2 2.829,6USA 2.000,0 71,0 2.071,0Peru 1.616,0 297,0 1.913,0India 1.260,5 636,1 1.896,6Congo 900,0 383,0 1.283,0Venezuela 722,5 510,7 1.233,2Top 10 24.730,1 4.976,6 29.706,7World 43.764,0 0,0 43.764,0

Country

Internal Resources

TotalExternal

Resources Total

Resources

km 3 / year km 3 / year km 3 / year

Brazil 5.418,0 2.815,0 8.233,0Russian Federation 4.312,7 194,6 4.507,3Canada 2.850,0 52,0 2.902,0Indonésia 2.838,0 0,0 2.838,0China Continental 2.812,4 17,2 2.829,6USA 2.000,0 71,0 2.071,0Peru 1.616,0 297,0 1.913,0India 1.260,5 636,1 1.896,6Congo 900,0 383,0 1.283,0Venezuela 722,5 510,7 1.233,2Top 10 24.730,1 4.976,6 29.706,7World 43.764,0 0,0 43.764,0

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Principais produtores de energia hidroelétricaPrincipais produtores de energia hidroelétrica

PaísPaís TWhTWh % do % do totaltotal

CanadáCanadá 344344 12,0%12,0%

China China 334334 11,7%11,7%

Brasil Brasil 326326 11,4%11,4%

Estados Unidos Estados Unidos 269269 9,4%9,4%

RússiaRússia 180180 6,3%6,3%

NoruegaNoruega 111111 3,9%3,9%

JapãoJapão 102102 3,6%3,6%

Índia Índia 8686 3,0%3,0%

Venezuela Venezuela 7272 2,5%2,5%

FrançaFrança 6767 2,3%2,3%

Total dos 10 paísesTotal dos 10 países 18901890 65,9 %65,9 %

Principais hidro-geradores.Principais hidro-geradores.

Canadá12%

China12%

Brasil11%Estados Unidos

9%

Rússia 6%

Noruega4%

Japão4%

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Venezuela3%

França2%

Outros34%

Canadá12%

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Brasil11%Estados Unidos

9%

Rússia 6%

Noruega4%

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Venezuela3%

França2%

Outros34%

Fonte: : WEC Member Committees, 2000/2001; Hydropower & Dams World Atlas 2001, supplement to The International Journal on Hydropower & Dams, Aqua~Media International; Energy Statistics Yearbook 1997, United Nations; national and international

Fonte: : WEC Member Committees, 2000/2001; Hydropower & Dams World Atlas 2001, supplement to The International Journal on Hydropower & Dams, Aqua~Media International; Energy Statistics Yearbook 1997, United Nations; national and international

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Fontes produtoras de energia elétrica no mundo (2005) Fontes produtoras de energia elétrica no mundo (2005)

Fonte: Electricity in World in 2005 - International Energy Agency Statiscs - http://www.iea.org/Textbase/stats/Fonte: Electricity in World in 2005 - International Energy Agency Statiscs - http://www.iea.org/Textbase/stats/

Carvão; 40,30%

Gás Natural; 19,70%Hidroelétrica;

16,00%

Nuclear; 15,20%

Óleo ; 6,60%Outras fontes;

2,20%

Carvão; 40,30%

Gás Natural; 19,70%Hidroelétrica;

16,00%

Nuclear; 15,20%

Óleo ; 6,60%Outras fontes;

2,20%

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Relação entre a energia produzida e a consumida no período de vida útil das opções energéticas

Relação entre a energia produzida e a consumida no período de vida útil das opções energéticas

0 20 40 60 80 100 120

Hidro com reservatório

Hidro fio d'água

Carvão

Carvão - SO2

Nuclear

Gás ciclo combinado

Biomassa

Biomassa resíduo

Eólica

Solar Fotovoltaica

0 20 40 60 80 100 120

Hidro com reservatório

Hidro fio d'água

Carvão

Carvão - SO2

Nuclear

Gás ciclo combinado

Biomassa

Biomassa resíduo

Eólica

Solar FotovoltaicaPrecisam de BackupPrecisam de Backup

Fonte: Hydropower and the Environment:Present Context and Guidelines for Future Action IHA May 2000Fonte: Hydropower and the Environment:Present Context and Guidelines for Future Action IHA May 2000

En. Produzida/En. ConsumidaEn. Produzida/En. Consumida

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...mas o diabo também é brasileiro!

...mas o diabo também é brasileiro!

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Tarifa Industrial e corrigida pela inflaçãoExclusive impostos.

Tarifa Industrial e corrigida pela inflaçãoExclusive impostos.

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1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007

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Tarifa Industrial Tarifa corrigida pelo IPCA

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Tarifa Residencial e corrigida pela inflaçãoExclusive impostos.

Tarifa Residencial e corrigida pela inflaçãoExclusive impostos.

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Tarifa Residencial Tarifa corrigida pelo IPCA

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Tarifa Residencial Tarifa corrigida pelo IPCA

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Fonte de dados sobre tarifas dos países da OCDE: www:iea.orgFonte de dados sobre tarifas dos países da OCDE: www:iea.org

Pode ser obtido em formato pdfPode ser obtido em formato pdf

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Tarifas Tarifas incluindo impostosincluindo impostos praticados praticados

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Fonte de dados sobre a tarifa brasileira ANEEL (inclui apenas encargos)Fonte de dados sobre a tarifa brasileira ANEEL (inclui apenas encargos)1 US$ = 2,0 R$1 US$ = 2,0 R$

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Tarifa Industrial US$ 1 = R$ 2Tarifa Industrial US$ 1 = R$ 2

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Tarifa Residencial US$ 1 = R$ 2Tarifa Residencial US$ 1 = R$ 2

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Inquietantes Conclusões (com o US$ 1 = R$ 2,00):Inquietantes Conclusões (com o US$ 1 = R$ 2,00):Inquietantes Conclusões (com o US$ 1 = R$ 2,00):Inquietantes Conclusões (com o US$ 1 = R$ 2,00):

O Brasil, sem os impostos, tem tarifa industrial mais cara que a O Brasil, sem os impostos, tem tarifa industrial mais cara que a Espanha com impostos!Espanha com impostos!O Brasil, sem os impostos, tem tarifa industrial mais cara que a O Brasil, sem os impostos, tem tarifa industrial mais cara que a Espanha com impostos!Espanha com impostos!

O Brasil, sem os impostos, tem tarifa residencial mais cara que O Brasil, sem os impostos, tem tarifa residencial mais cara que a Suíça com impostos.a Suíça com impostos.O Brasil, sem os impostos, tem tarifa residencial mais cara que O Brasil, sem os impostos, tem tarifa residencial mais cara que a Suíça com impostos.a Suíça com impostos.

Sem impostos e sem os encargos (~10%) o Brasil tem tarifa Sem impostos e sem os encargos (~10%) o Brasil tem tarifa residencial 67% mais cara do que o Canadá, país com matriz residencial 67% mais cara do que o Canadá, país com matriz energética semelhante.energética semelhante.

Sem impostos e sem os encargos (~10%) o Brasil tem tarifa Sem impostos e sem os encargos (~10%) o Brasil tem tarifa residencial 67% mais cara do que o Canadá, país com matriz residencial 67% mais cara do que o Canadá, país com matriz energética semelhante.energética semelhante.

Para que a tarifa residencial brasileira se equiparasse a do Para que a tarifa residencial brasileira se equiparasse a do Canadá, a taxa de câmbio deveria ser US$ 1 = R$ 4,30Canadá, a taxa de câmbio deveria ser US$ 1 = R$ 4,30Para que a tarifa residencial brasileira se equiparasse a do Para que a tarifa residencial brasileira se equiparasse a do Canadá, a taxa de câmbio deveria ser US$ 1 = R$ 4,30Canadá, a taxa de câmbio deveria ser US$ 1 = R$ 4,30

Seria culpa do câmbio?Seria culpa do câmbio?Seria culpa do câmbio?Seria culpa do câmbio?

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Também...pudera!Também...pudera!

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DistribuidoraDistribuidora R$/MWh R$/MWh descontratadodescontratado

Empresa Empresa descontratadadescontratada

R$/MWh R$/MWh contratadocontratado

Empresa contratada (mesmo Empresa contratada (mesmo grupo)grupo)

EletropauloEletropaulo 78,3078,30 CESPCESP 109,94109,94 AES Tietê AES Tietê ( + 40%)( + 40%)

LightLight 76,0376,03 FURNASFURNAS 133,19133,19 Norte Fluminense Norte Fluminense (+ 75%)(+ 75%)

CoelbaCoelba 54,3354,33 CHESFCHESF 146,90146,90 Termo Pernambuco Termo Pernambuco (+ 170%)(+ 170%)

CPFLCPFL 63,0563,05 CESPCESP 113,54113,54 CPFL Geração CPFL Geração (+ 80%)(+ 80%)

COSERNCOSERN 53,0153,01 CHESFCHESF 135,27135,27 Termo GCS Termo GCS (+ 155%)(+ 155%)

COELCECOELCE 54,7054,70 CHESFCHESF 153,98153,98 Termo Fortaleza Termo Fortaleza (+ 181%)(+ 181%)

Algumas conseqüências da descontratação e do self-dealing.Algumas conseqüências da descontratação e do self-dealing.

Descontratação iniciada em 2003 + Self Dealing

Trocando hidráulicas baratas por térmicas caras.

Descontratação iniciada em 2003 + Self Dealing

Trocando hidráulicas baratas por térmicas caras.

Fonte: Malogro no Setor Elétrico – C. A. Kirchner – edições SEESPFonte: Malogro no Setor Elétrico – C. A. Kirchner – edições SEESP

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Diferencial do IGPM e IPCA acumulado pós 96Diferencial do IGPM e IPCA acumulado pós 96

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SEPARAÇÃO DAS FUNÇÕES GERAÇÃO e TRANSMISSÃOSEPARAÇÃO DAS FUNÇÕES GERAÇÃO e TRANSMISSÃOEvolução da Receita Permitida e Extensão da Rede Básica

SEPARAÇÃO DAS FUNÇÕES GERAÇÃO e TRANSMISSÃOSEPARAÇÃO DAS FUNÇÕES GERAÇÃO e TRANSMISSÃOEvolução da Receita Permitida e Extensão da Rede Básica

Fonte: ONS e ANEELFonte: ONS e ANEEL

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8 7

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9 0

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9 1

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9 2

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1 9

9 3

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9 4

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9 5

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9 6

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9 7

1 9

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9 8

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1 9

9 9

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0 4

RG

RR

GR

CC

CC

CC

T. I

TAIP

UT.

ITA

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CO

FUR

HC

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RH

TFSE

TFSE

CD

EC

DE

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ECE

EAE

EAE

PRO

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PRO

INFA

P&D

P&D

Linha do TempoLinha do TempoLinha do TempoLinha do Tempo

TAXA

ON

STA

XA O

NS

TAXA

MA

ETA

XA M

AE

ESS

ESS

A A proliferaçãoproliferação dos encargos dos encargos A A proliferaçãoproliferação dos encargos dos encargos

Fonte: Dr. Paulo Ludmer -ABRACEFonte: Dr. Paulo Ludmer -ABRACE

ReformaReforma

Ainda virá: Energia de reservaAinda virá: Energia de reserva

Page 23: Modelo Mercantil do Setor Elétrico Brasileiro: A incrível desventura de um monopólio natural Modelo Mercantil do Setor Elétrico Brasileiro: A incrível

Encargos do setor elétricoEncargos do setor elétrico

Fonte: ABRACEFonte: ABRACE

XXXX--XXTaxa ONS – Taxa de Administração do ONSTaxa ONS – Taxa de Administração do ONS

XX------Perdas ComerciaisPerdas Comerciais

XXXX--XXTaxa MAE – Taxa de Corretagem do MAETaxa MAE – Taxa de Corretagem do MAE

--XXXXXXRGR – Reserva Global de ReversãoRGR – Reserva Global de Reversão

XX------EAE – Encargo de Aquisição de EnergiaEAE – Encargo de Aquisição de Energia

XX------PROINFA – Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de EnergiaPROINFA – Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia

XXXX--XXESS – Encargo de Serviço do SistemaESS – Encargo de Serviço do Sistema

--XX--XXTITAIPU - Transporte de ITAIPUTITAIPU - Transporte de ITAIPU

XX------ECE - Encargo de Capacidade EmergencialECE - Encargo de Capacidade Emergencial

XX------CDE – Conta de Desenvolvimento EnergéticoCDE – Conta de Desenvolvimento Energético

XX------CCC – Conta de Consumo de CombustíveisCCC – Conta de Consumo de Combustíveis

--XXXXXXP&D - Pesquisa e DesenvolvimentoP&D - Pesquisa e Desenvolvimento

--XX--XXCOFURH - Compensação Financeira pelo Uso de Recursos HídricosCOFURH - Compensação Financeira pelo Uso de Recursos Hídricos

--XXXXXXTFSEE – Taxa de Fiscalização dos Serviços de Energia ElétricaTFSEE – Taxa de Fiscalização dos Serviços de Energia Elétrica

CCDDTTGGE N C A R G O SE N C A R G O S

Page 24: Modelo Mercantil do Setor Elétrico Brasileiro: A incrível desventura de um monopólio natural Modelo Mercantil do Setor Elétrico Brasileiro: A incrível

3 -Empresa de Pesquisa Energética – EPE execução dos estudos de planejamento energético

3 -Empresa de Pesquisa Energética – EPE execução dos estudos de planejamento energético

1- Conselho Nacional de Política Energética – CNPE formulação da política energética em articulação com as demais políticas públicas

1- Conselho Nacional de Política Energética – CNPE formulação da política energética em articulação com as demais políticas públicas

2 -Ministério de Minas e Energia - MMEimplementação da política energética, formulação de políticas para o setor elétrico.

2 -Ministério de Minas e Energia - MMEimplementação da política energética, formulação de políticas para o setor elétrico.

4 –Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico – CMSE monitoramento das condições de atendimento (5 anos)(coordenação do MME, com participação da EPE e de outras instituições)

4 –Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico – CMSE monitoramento das condições de atendimento (5 anos)(coordenação do MME, com participação da EPE e de outras instituições)

Mais agentes e dispersão de funções.Mais agentes e dispersão de funções.Mais agentes e dispersão de funções.Mais agentes e dispersão de funções.

5 -Operador Nacional do Sistema – ONS estabelece a operação otimizada do sistema, fiscaliza o seu cumprimento

5 -Operador Nacional do Sistema – ONS estabelece a operação otimizada do sistema, fiscaliza o seu cumprimento

6 -Câmara de Comercialização de Energia Elétrica comercialização em Pool para o mercado cativo e registra outras formas livres

6 -Câmara de Comercialização de Energia Elétrica comercialização em Pool para o mercado cativo e registra outras formas livres

7 -Agência Nacional de Energia Elétrica reguladora do setor

7 -Agência Nacional de Energia Elétrica reguladora do setor

Page 25: Modelo Mercantil do Setor Elétrico Brasileiro: A incrível desventura de um monopólio natural Modelo Mercantil do Setor Elétrico Brasileiro: A incrível

Tal e qual a experiência inglesa :

“Na Inglaterra, o custo adicional de simplesmente desenvolver e efetivar o novo mercado por atacado de energia nos primeiros anos atingiu 726 milhões de libras (aproximadamente US$ 1,4 bilhões) ......

“A indústria elétrica, por sua vez, despendeu bem mais, uma vez que as empresas tiveram que instalar sistemas computacionais complexos e terminais de negociação somente para participar do mercado.”

“Assim, longe de simplificar a tarifação de energia elétrica e eliminar regulamentação, mais regras e regulamentações, antes inexistentes, foram criadas e implementadas desde que se iniciou o processo de reestruturação da industria de energia elétrica, e, mais ainda, estão sendo diariamente modificadas.”

Tal e qual a experiência inglesa :

“Na Inglaterra, o custo adicional de simplesmente desenvolver e efetivar o novo mercado por atacado de energia nos primeiros anos atingiu 726 milhões de libras (aproximadamente US$ 1,4 bilhões) ......

“A indústria elétrica, por sua vez, despendeu bem mais, uma vez que as empresas tiveram que instalar sistemas computacionais complexos e terminais de negociação somente para participar do mercado.”

“Assim, longe de simplificar a tarifação de energia elétrica e eliminar regulamentação, mais regras e regulamentações, antes inexistentes, foram criadas e implementadas desde que se iniciou o processo de reestruturação da industria de energia elétrica, e, mais ainda, estão sendo diariamente modificadas.”

Theo MacGregor - Electricity Restructuring in Britain: Not a Model to Follow - Spectrum - IEEE May 2001

Page 26: Modelo Mercantil do Setor Elétrico Brasileiro: A incrível desventura de um monopólio natural Modelo Mercantil do Setor Elétrico Brasileiro: A incrível

O modelo mercantil e o modo de produção de

energia no Brasil.

O modelo mercantil e o modo de produção de

energia no Brasil.

Page 27: Modelo Mercantil do Setor Elétrico Brasileiro: A incrível desventura de um monopólio natural Modelo Mercantil do Setor Elétrico Brasileiro: A incrível

Característica Geográfica dos Rios BrasileirosCaracterística Geográfica dos Rios Brasileiros

1. Rios de Planalto.

2. Grande volume de água.

3. Percorrem grandes extensões no território.

• Rio Paraná – 3942 km• Rio São Francisco – 2800 km• Rio Grande – 1315 km• Rio Tocantins – 2700 km

4. Apresentam diversidade hidrológica.

1. Rios de Planalto.

2. Grande volume de água.

3. Percorrem grandes extensões no território.

• Rio Paraná – 3942 km• Rio São Francisco – 2800 km• Rio Grande – 1315 km• Rio Tocantins – 2700 km

4. Apresentam diversidade hidrológica.

Page 28: Modelo Mercantil do Setor Elétrico Brasileiro: A incrível desventura de um monopólio natural Modelo Mercantil do Setor Elétrico Brasileiro: A incrível

Dimensões ContinentaisDimensões Continentais

Page 29: Modelo Mercantil do Setor Elétrico Brasileiro: A incrível desventura de um monopólio natural Modelo Mercantil do Setor Elétrico Brasileiro: A incrível

The Brazilian Interconnected System compared do Europe MapThe Brazilian Interconnected System compared do Europe MapThe Brazilian Interconnected System compared do Europe MapThe Brazilian Interconnected System compared do Europe Map

Page 30: Modelo Mercantil do Setor Elétrico Brasileiro: A incrível desventura de um monopólio natural Modelo Mercantil do Setor Elétrico Brasileiro: A incrível

Qual o serviço que se comercializa? Qual o serviço que se comercializa? Qual o serviço que se comercializa? Qual o serviço que se comercializa?

Energia Elétrica disponível na quantidade desejada e na hora do consumo.Imprescindível um Critério de Segurança.O que se vende é o kWh garantido!

Energia Elétrica disponível na quantidade desejada e na hora do consumo.Imprescindível um Critério de Segurança.O que se vende é o kWh garantido!

O que aconteceria se o sistema brasileiro fosse desenvolvido sob conceitos puramente privados?

O que aconteceria se o sistema brasileiro fosse desenvolvido sob conceitos puramente privados?

Page 31: Modelo Mercantil do Setor Elétrico Brasileiro: A incrível desventura de um monopólio natural Modelo Mercantil do Setor Elétrico Brasileiro: A incrível

Sistema Brasileiro – Indução natural ao monopólioSistema Brasileiro – Indução natural ao monopólio

11 100 MW100 MW

Afluência em 1Afluência em 1

MW firmes ou garantidos ou asseguradosMW firmes ou garantidos ou assegurados

Page 32: Modelo Mercantil do Setor Elétrico Brasileiro: A incrível desventura de um monopólio natural Modelo Mercantil do Setor Elétrico Brasileiro: A incrível

Sistema Brasileiro - Lógica MonopolísticaSistema Brasileiro - Lógica Monopolística

11 100 MW100 MW

22 100 MW100 MW

+10 MW+10 MW A quem pertence?A quem pertence?

Afluência em 1Afluência em 1

Page 33: Modelo Mercantil do Setor Elétrico Brasileiro: A incrível desventura de um monopólio natural Modelo Mercantil do Setor Elétrico Brasileiro: A incrível

Sistema Brasileiro - Lógica MonopolísticaSistema Brasileiro - Lógica Monopolística

11 110 MW110 MW

Afluência em 2Afluência em 2

22 100 MW100 MW

+20 MW+20 MW

A quem pertence?A quem pertence?

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Afluência em 1Afluência em 1

+10 MW+10 MW

Page 34: Modelo Mercantil do Setor Elétrico Brasileiro: A incrível desventura de um monopólio natural Modelo Mercantil do Setor Elétrico Brasileiro: A incrível

Sistema Brasileiro - Lógica MonopolísticaSistema Brasileiro - Lógica Monopolística

11230 MW230 MW

Afluência em BAfluência em B

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Energia em A+BEnergia em A+B

Afluência em AAfluência em A

AA BB

230+ 210 230+ 210

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A quem pertence?A quem pertence?

Page 35: Modelo Mercantil do Setor Elétrico Brasileiro: A incrível desventura de um monopólio natural Modelo Mercantil do Setor Elétrico Brasileiro: A incrível

Sistema Brasileiro - Lógica MonopolísticaSistema Brasileiro - Lógica Monopolística

11230 MW230 MW

22

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44 210 MW210 MW

55

AA BB

Mais “chuva” é transformada em energiaMais “chuva” é transformada em energia

400400 500500

A QUEM PERTENCE?A QUEM PERTENCE?

Page 36: Modelo Mercantil do Setor Elétrico Brasileiro: A incrível desventura de um monopólio natural Modelo Mercantil do Setor Elétrico Brasileiro: A incrível
Page 37: Modelo Mercantil do Setor Elétrico Brasileiro: A incrível desventura de um monopólio natural Modelo Mercantil do Setor Elétrico Brasileiro: A incrível

...mas, apesar de uma individualização variável,

indeterminada e, portanto, subjetiva...

...mas, apesar de uma individualização variável,

indeterminada e, portanto, subjetiva...

Page 38: Modelo Mercantil do Setor Elétrico Brasileiro: A incrível desventura de um monopólio natural Modelo Mercantil do Setor Elétrico Brasileiro: A incrível

... “descobriu-se” um “jeitinho” de separar o inseparável.... “descobriu-se” um “jeitinho” de separar o inseparável.

Método tradicional da operação “entrou de Método tradicional da operação “entrou de gaiato”....gaiato”....

Certificado Certificado de Energiade EnergiaCertificado Certificado de Energiade Energia

Page 39: Modelo Mercantil do Setor Elétrico Brasileiro: A incrível desventura de um monopólio natural Modelo Mercantil do Setor Elétrico Brasileiro: A incrível

Toda a modelagem depende de uma variável aleatória altamente instável.

Toda a modelagem depende de uma variável aleatória altamente instável.

Page 40: Modelo Mercantil do Setor Elétrico Brasileiro: A incrível desventura de um monopólio natural Modelo Mercantil do Setor Elétrico Brasileiro: A incrível

O custo marginal de operação, ou valor da água, é um indicador estratégico do “estoquista” baseado em expectativas de futuro e dependente de parâmetros subjetivos.

O custo marginal de operação, ou valor da água, é um indicador estratégico do “estoquista” baseado em expectativas de futuro e dependente de parâmetros subjetivos.

Decisão de ArmazenamentoDecisão de Armazenamento

Valor da Água =Valor da Água =Custo marginal de Custo marginal de

OperaçãoOperação

Valor da Água =Valor da Água =Custo marginal de Custo marginal de

OperaçãoOperação

Custo Custo PresentePresente

Custo Custo PresentePresenteCusto Custo

FuturoFuturoCusto Custo FuturoFuturo

cmocmocmocmo

Page 41: Modelo Mercantil do Setor Elétrico Brasileiro: A incrível desventura de um monopólio natural Modelo Mercantil do Setor Elétrico Brasileiro: A incrível

O CMO se eleva em função da avaliação O CMO se eleva em função da avaliação do futurodo futuroO CMO se eleva em função da avaliação O CMO se eleva em função da avaliação do futurodo futuro

Decisão de ArmazenamentoDecisão de Armazenamento

Valor da Água =Valor da Água =Custo marginal de Custo marginal de

OperaçãoOperação

Valor da Água =Valor da Água =Custo marginal de Custo marginal de

OperaçãoOperação

Custo Custo PresentePresente

Custo Custo PresentePresente

Custo Custo FuturoFuturoCusto Custo FuturoFuturo

cmocmocmocmo

Page 42: Modelo Mercantil do Setor Elétrico Brasileiro: A incrível desventura de um monopólio natural Modelo Mercantil do Setor Elétrico Brasileiro: A incrível

Decisão de ArmazenamentoDecisão de Armazenamento

Valor da Água =Valor da Água =Custo marginal de Custo marginal de

OperaçãoOperação

Valor da Água =Valor da Água =Custo marginal de Custo marginal de

OperaçãoOperação

Custo Custo PresentePresente

Custo Custo PresentePresente

Aumento Mercado. Atraso de Obras. Hidrologia Desfavorável.

Aumento Mercado. Atraso de Obras. Hidrologia Desfavorável.

O CMO se eleva em função da avaliação O CMO se eleva em função da avaliação do futurodo futuroO CMO se eleva em função da avaliação O CMO se eleva em função da avaliação do futurodo futuro

Page 43: Modelo Mercantil do Setor Elétrico Brasileiro: A incrível desventura de um monopólio natural Modelo Mercantil do Setor Elétrico Brasileiro: A incrível

Decisão de ArmazenamentoDecisão de Armazenamento

Valor da Água =Valor da Água =Custo marginal de Custo marginal de

OperaçãoOperação

Valor da Água =Valor da Água =Custo marginal de Custo marginal de

OperaçãoOperação

Custo Custo PresentePresente

Custo Custo PresentePresente

Taxa de desconto do futuro. Custo do déficit

Redução de risco

Taxa de desconto do futuro. Custo do déficit

Redução de risco

... Só que isso depende de parâmetros “subjetivos”... Só que isso depende de parâmetros “subjetivos”... Só que isso depende de parâmetros “subjetivos”... Só que isso depende de parâmetros “subjetivos”

Page 44: Modelo Mercantil do Setor Elétrico Brasileiro: A incrível desventura de um monopólio natural Modelo Mercantil do Setor Elétrico Brasileiro: A incrível

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CD do planejamento CD do planejamento que define as que define as quantidades quantidades comerciaiscomerciais

CD do planejamento CD do planejamento que define as que define as quantidades quantidades comerciaiscomerciais

CD da OperaçãoCD da OperaçãoCD da OperaçãoCD da Operação

Custo do Déficit mercantil ≠ Custo do déficit da operaçãoCusto do Déficit mercantil ≠ Custo do déficit da operação

Dá no mesmo?Dá no mesmo?

Pode-se mostrar que NÃO!Pode-se mostrar que NÃO!

Dá no mesmo?Dá no mesmo?

Pode-se mostrar que NÃO!Pode-se mostrar que NÃO!

R$/MWhR$/MWh

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Incerteza da Incerteza da estimativa não foi estimativa não foi

considerada.considerada.

Incerteza da Incerteza da estimativa não foi estimativa não foi

considerada.considerada.

Custo do Déficit mercantil ≠ Custo do déficit da operaçãoCusto do Déficit mercantil ≠ Custo do déficit da operação

Estimado com base em dados Estimado com base em dados passados, mas, se refere ao futuro.passados, mas, se refere ao futuro.

Estimado com base em dados Estimado com base em dados passados, mas, se refere ao futuro.passados, mas, se refere ao futuro.

R$/MWhR$/MWh

Page 46: Modelo Mercantil do Setor Elétrico Brasileiro: A incrível desventura de um monopólio natural Modelo Mercantil do Setor Elétrico Brasileiro: A incrível

Instabilidade evidenciada pela distribuiçãoInstabilidade evidenciada pela distribuição

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Baseada na série de CMO do PDE 2007-2016Baseada na série de CMO do PDE 2007-2016

Valor mais provávelValor mais provável

MédiaMédia

Page 47: Modelo Mercantil do Setor Elétrico Brasileiro: A incrível desventura de um monopólio natural Modelo Mercantil do Setor Elétrico Brasileiro: A incrível

Instabilidade evidenciada pela distribuiçãoInstabilidade evidenciada pela distribuição

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Baseada na série de CMO do PDE 2007-2016Baseada na série de CMO do PDE 2007-2016

Ocorrência de Ocorrência de valores muito valores muito

altosaltos

Ocorrência de Ocorrência de valores muito valores muito

altosaltos

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Page 48: Modelo Mercantil do Setor Elétrico Brasileiro: A incrível desventura de um monopólio natural Modelo Mercantil do Setor Elétrico Brasileiro: A incrível

...além de instável, e não ser preço, o cmo......além de instável, e não ser preço, o cmo...

É gerado para uma simulação da operação do sistema de uma situação futura suposta em equilíbrio.É gerado para uma simulação da operação do sistema de uma situação futura suposta em equilíbrio.

Depende de parâmetros altamente subjetivos tais como “custo do déficit” e “taxa de desconto do futuro”.Depende de parâmetros altamente subjetivos tais como “custo do déficit” e “taxa de desconto do futuro”.

Qualquer alteração das hipóteses influi na distribuição.Qualquer alteração das hipóteses influi na distribuição.

Outra distribuição,.... outros resultados!Outra distribuição,.... outros resultados!

Traduz uma ótica monopolista.Traduz uma ótica monopolista.

Apesar disso tudo, é o preço do mercado de curto prazo!Apesar disso tudo, é o preço do mercado de curto prazo!

Page 49: Modelo Mercantil do Setor Elétrico Brasileiro: A incrível desventura de um monopólio natural Modelo Mercantil do Setor Elétrico Brasileiro: A incrível

Passo 1 – Calcular qual o total de energia que o sistema pode “garantir”.Passo 1 – Calcular qual o total de energia que o sistema pode “garantir”.

Page 50: Modelo Mercantil do Setor Elétrico Brasileiro: A incrível desventura de um monopólio natural Modelo Mercantil do Setor Elétrico Brasileiro: A incrível

Carga do Sistema (TWh)Carga do Sistema (TWh)Carga do Sistema (TWh)Carga do Sistema (TWh)

Cus

to M

argi

nal (

$/M

Wh)

Cus

to M

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nal (

$/M

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Cus

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$/M

Wh)

Cus

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argi

nal (

$/M

Wh)

Custo Marginal Médio de Operação

Custo Marginal Médio de Operação

Custo Marginal de Expansão

Custo Marginal de Expansão

Carga crítica = Energia assegurada do sistemaCarga crítica = Energia assegurada do sistema

Um custo marginal de expansão médioUma configuração futuraOperação média futura

Um custo marginal de expansão médioUma configuração futuraOperação média futura

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Passo 2 – Verificar compatibilidade entre 2 critérios de garantia.Passo 2 – Verificar compatibilidade entre 2 critérios de garantia.

Verificar se o critério CMO médio = CME satisfaz o critério risco < 5%Verificar se o critério CMO médio = CME satisfaz o critério risco < 5%

CMO depende do parâmetro Custo do Déficit, que, sob a ótica econômica, determina a garantia.CMO depende do parâmetro Custo do Déficit, que, sob a ótica econômica, determina a garantia.

Em princípio, nada garante que o critério de custo e de risco máximo sejam compatíveis.Em princípio, nada garante que o critério de custo e de risco máximo sejam compatíveis.

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Passo 3 – Calcular qual a participação da parcela hidráulica e térmica.Passo 3 – Calcular qual a participação da parcela hidráulica e térmica.

15 anos no futuro!15 anos no futuro!

HidráulicasHidráulicas

TérmicasTérmicas

Usinas não vendem sua própria energia! Vendem um certificado!Usinas não vendem sua própria energia! Vendem um certificado!

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Passo 3 – Detalhe sobre as térmicas.Passo 3 – Detalhe sobre as térmicas.

Térmicas mais caras, acionadas quando o cmo é alto, são ponderadas por valores elevados.

Térmicas mais caras, acionadas quando o cmo é alto, são ponderadas por valores elevados.

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A energia das térmicas caras, apesar de rara, vale A energia das térmicas caras, apesar de rara, vale muito, função da tipologia da distribuição.muito, função da tipologia da distribuição.

A energia das térmicas caras, apesar de rara, vale A energia das térmicas caras, apesar de rara, vale muito, função da tipologia da distribuição.muito, função da tipologia da distribuição.

Page 54: Modelo Mercantil do Setor Elétrico Brasileiro: A incrível desventura de um monopólio natural Modelo Mercantil do Setor Elétrico Brasileiro: A incrível

Passo 4 – Calcular a parcela de cada usina hidráulica.Passo 4 – Calcular a parcela de cada usina hidráulica.

1. Nesse momento, toda a metodologia de otimização de custos, usada nos passos anteriores, é substituída pelo método “determinístico” da energia firme. Dado básico passa a ser a geração no “período crítico”.

1. Nesse momento, toda a metodologia de otimização de custos, usada nos passos anteriores, é substituída pelo método “determinístico” da energia firme. Dado básico passa a ser a geração no “período crítico”.

2. A geração em período crítico, é o fator de ponderação usado para determinar a parcela de cada usina hidráulica. Clássicas distorções bem conhecidas.

2. A geração em período crítico, é o fator de ponderação usado para determinar a parcela de cada usina hidráulica. Clássicas distorções bem conhecidas.

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Page 55: Modelo Mercantil do Setor Elétrico Brasileiro: A incrível desventura de um monopólio natural Modelo Mercantil do Setor Elétrico Brasileiro: A incrível

...mas, porque não se comercializa a potência, que

está escrita na placa da usina?

...mas, porque não se comercializa a potência, que

está escrita na placa da usina?

Page 56: Modelo Mercantil do Setor Elétrico Brasileiro: A incrível desventura de um monopólio natural Modelo Mercantil do Setor Elétrico Brasileiro: A incrível

...mesmo quando o leilão é por “disponibilidade”......mesmo quando o leilão é por “disponibilidade”...

RF +RF +ICB =ICB =

GFGF

COP +COP + CECCEC

Certificado de Certificado de Garantia FísicaGarantia FísicaCertificado de Certificado de

Garantia FísicaGarantia Física

Custo do Mercado Custo do Mercado de Curto Prazode Curto Prazo

Custo do Mercado Custo do Mercado de Curto Prazode Curto Prazo

Custo de OperaçãoCusto de OperaçãoCusto de OperaçãoCusto de OperaçãoReceita Fixa para Receita Fixa para

cobrir investimentos.cobrir investimentos.Receita Fixa para Receita Fixa para

cobrir investimentos.cobrir investimentos.

Índice Custo BenefícioÍndice Custo BenefícioÍndice Custo BenefícioÍndice Custo Benefício

Preferiu-se um índice geral para que o “mercado” decida.Preferiu-se um índice geral para que o “mercado” decida.

Page 57: Modelo Mercantil do Setor Elétrico Brasileiro: A incrível desventura de um monopólio natural Modelo Mercantil do Setor Elétrico Brasileiro: A incrível

...mesmo quando o contrato é por “disponibilidade”......mesmo quando o contrato é por “disponibilidade”...

RF +RF +ICB =ICB =

GFGF

COP +COP + CECCEC

nhorasInflexGeraCVCOP mmmcmc

,,

InflexGeraCVCMOse

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mmcmcs

mmcmcs

,,,

,,,

nhorasGeraGFCMOsCEC mmcmcsmc

,,,,

O ICB é uma média com pouca significância, pois depende de uma variável aleatória com grande dispersão.

O ICB é uma média com pouca significância, pois depende de uma variável aleatória com grande dispersão.

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1.1. O sistema exige que, primeiro, se “certifique” a O sistema exige que, primeiro, se “certifique” a capacidadecapacidade totaltotal. Monopólio.. Monopólio.

2.2. Isso é feito através de uma Isso é feito através de uma simulação da operaçãosimulação da operação de de uma configuração no futuro. Diversas hipóteses uma configuração no futuro. Diversas hipóteses assumidas.assumidas.

3.3. No cálculo da capacidade total, há No cálculo da capacidade total, há 2 critérios2 critérios nem sempre nem sempre coerentes entre si: CMO = CME e risco < 5%.coerentes entre si: CMO = CME e risco < 5%.

4.4. Essa certificação depende de Essa certificação depende de parâmetrosparâmetros altamente altamente subjetivossubjetivos, tais como: custo do déficit de energia e taxa de , tais como: custo do déficit de energia e taxa de desconto do futuro.desconto do futuro.

1.1. O sistema exige que, primeiro, se “certifique” a O sistema exige que, primeiro, se “certifique” a capacidadecapacidade totaltotal. Monopólio.. Monopólio.

2.2. Isso é feito através de uma Isso é feito através de uma simulação da operaçãosimulação da operação de de uma configuração no futuro. Diversas hipóteses uma configuração no futuro. Diversas hipóteses assumidas.assumidas.

3.3. No cálculo da capacidade total, há No cálculo da capacidade total, há 2 critérios2 critérios nem sempre nem sempre coerentes entre si: CMO = CME e risco < 5%.coerentes entre si: CMO = CME e risco < 5%.

4.4. Essa certificação depende de Essa certificação depende de parâmetrosparâmetros altamente altamente subjetivossubjetivos, tais como: custo do déficit de energia e taxa de , tais como: custo do déficit de energia e taxa de desconto do futuro.desconto do futuro.

Resumo do modelo peculiar IResumo do modelo peculiar I

Page 59: Modelo Mercantil do Setor Elétrico Brasileiro: A incrível desventura de um monopólio natural Modelo Mercantil do Setor Elétrico Brasileiro: A incrível

5.5. A função A função custo do déficitcusto do déficit da operação é diferente da da operação é diferente da assumida na comercialização. A curva em patamares afeta assumida na comercialização. A curva em patamares afeta a distribuição dos CMO’s, que, por sua vez, afeta o a distribuição dos CMO’s, que, por sua vez, afeta o desmembramentodesmembramento do certificado entre térmicas e do certificado entre térmicas e hidráulicas.hidráulicas.

6.6. A operação real A operação real não é a mesmanão é a mesma assumida na definição dos assumida na definição dos certificados de energia assegurada. Instituições distintas.certificados de energia assegurada. Instituições distintas.

7.7. O “preço” da energia no mercado de curto prazo não advém O “preço” da energia no mercado de curto prazo não advém de relações de oferta e procura. Na realidade, é de relações de oferta e procura. Na realidade, é determinado sob uma determinado sob uma ótica monopolistaótica monopolista!!

8.8. Hipótese fundamental arriscada: Operação e Hipótese fundamental arriscada: Operação e Comercialização Comercialização independentes.independentes.

5.5. A função A função custo do déficitcusto do déficit da operação é diferente da da operação é diferente da assumida na comercialização. A curva em patamares afeta assumida na comercialização. A curva em patamares afeta a distribuição dos CMO’s, que, por sua vez, afeta o a distribuição dos CMO’s, que, por sua vez, afeta o desmembramentodesmembramento do certificado entre térmicas e do certificado entre térmicas e hidráulicas.hidráulicas.

6.6. A operação real A operação real não é a mesmanão é a mesma assumida na definição dos assumida na definição dos certificados de energia assegurada. Instituições distintas.certificados de energia assegurada. Instituições distintas.

7.7. O “preço” da energia no mercado de curto prazo não advém O “preço” da energia no mercado de curto prazo não advém de relações de oferta e procura. Na realidade, é de relações de oferta e procura. Na realidade, é determinado sob uma determinado sob uma ótica monopolistaótica monopolista!!

8.8. Hipótese fundamental arriscada: Operação e Hipótese fundamental arriscada: Operação e Comercialização Comercialização independentes.independentes.

Modelo Peculiar IIModelo Peculiar II

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Evolução da reserva SE-CO (~120 TWh) no tempo. Duas zonas de perigo.

Evolução da reserva SE-CO (~120 TWh) no tempo. Duas zonas de perigo.

Vertimento = CMO zeroVertimento = CMO zero

Déficit = CMO Déficit = CMO ∞∞0

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Page 61: Modelo Mercantil do Setor Elétrico Brasileiro: A incrível desventura de um monopólio natural Modelo Mercantil do Setor Elétrico Brasileiro: A incrível

A lógica do monopólio é simples! Gestão de reserva (~180 TWh/ano) no tempo. Duas zonas de perigo.

A lógica do monopólio é simples! Gestão de reserva (~180 TWh/ano) no tempo. Duas zonas de perigo.

TempoTempo

Vertimento = CMO zeroVertimento = CMO zero

Déficit = CMO Déficit = CMO ∞∞

- CARGA

+ CARGACom a atual dimensão da reserva, o valor de qualquer outra fonte energética é “referenciada” ao que acontece à essa reserva.

Com a atual dimensão da reserva, o valor de qualquer outra fonte energética é “referenciada” ao que acontece à essa reserva.

Page 62: Modelo Mercantil do Setor Elétrico Brasileiro: A incrível desventura de um monopólio natural Modelo Mercantil do Setor Elétrico Brasileiro: A incrível

Exatamente o que Exatamente o que aconteceu com aconteceu com térmicas e com térmicas e com importação da importação da

Argentina.Argentina.

Exatamente o que Exatamente o que aconteceu com aconteceu com térmicas e com térmicas e com importação da importação da

Argentina.Argentina.

InformaçãoInformação

2. Já não há vertimentos -> cmo já não é zero, pois pode substituir déficit futuro.

2. Já não há vertimentos -> cmo já não é zero, pois pode substituir déficit futuro.

3. Térmicas ligadas. “Arrependimento” de preços anteriores. Se hipóteses assumidas na “certificação” não se verificam, usou-se reserva indevidamente.

3. Térmicas ligadas. “Arrependimento” de preços anteriores. Se hipóteses assumidas na “certificação” não se verificam, usou-se reserva indevidamente.

4. Risco para todos! Garantia deteriorada.4. Risco para todos! Garantia deteriorada.

O risco inerente à definição do preçoO risco inerente à definição do preço

1. Reservatórios cheios. Térmicas desligadas. Vertimentos -> cmo = zero1. Reservatórios cheios. Térmicas desligadas. Vertimentos -> cmo = zero

Page 63: Modelo Mercantil do Setor Elétrico Brasileiro: A incrível desventura de um monopólio natural Modelo Mercantil do Setor Elétrico Brasileiro: A incrível

De forma crescente, as regras de operação interferem no paradigma de minimização de custos, base da modelagem mercantil.

De forma crescente, as regras de operação interferem no paradigma de minimização de custos, base da modelagem mercantil.

• Curva de aversão ao risco.• Curva de aversão ao risco.

• Níveis meta.• Níveis meta.

• Curva Crítica de Operação• Curva Crítica de Operação

Novo!Novo!

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Se o equilíbrio é traduzido por CMO médio = CME, o sistema está em desequilíbrio estrutural pois CME ~ 135 R$ /MWh

Se o equilíbrio é traduzido por CMO médio = CME, o sistema está em desequilíbrio estrutural pois CME ~ 135 R$ /MWh

Page 65: Modelo Mercantil do Setor Elétrico Brasileiro: A incrível desventura de um monopólio natural Modelo Mercantil do Setor Elétrico Brasileiro: A incrível

Se o equilíbrio é traduzido por CMO médio = CME, o sistema está em desequilíbrio estrutural pois CME ~ 135 R$ /MWh

Se o equilíbrio é traduzido por CMO médio = CME, o sistema está em desequilíbrio estrutural pois CME ~ 135 R$ /MWh

O que significa, sem dúvida, que, a gestão do sistema desconfia da garantia “econômica”!O que significa, sem dúvida, que, a gestão do sistema desconfia da garantia “econômica”!

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1998 1999 2000 2001 2002 2003

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SE/CO SUL NE N

CME = US$ 45/MWh

Alguma semelhança?

Fonte: Plano decenal 1998 - Eletrobrás

cmo médio em 1998

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0000

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Carga do Sistema (TWh)Carga do Sistema (TWh)

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sto

Mar

gin

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MW

h)

Cu

sto

Mar

gin

al (

R$/

MW

h)

Situação atualSituação atual

cmocmo

CMECME

Nível que definiu a capacidade mercantilNível que definiu a capacidade mercantil

Nível que está se operandoNível que está se operando

Page 68: Modelo Mercantil do Setor Elétrico Brasileiro: A incrível desventura de um monopólio natural Modelo Mercantil do Setor Elétrico Brasileiro: A incrível

1.1. Não há energia assegurada para todos!Não há energia assegurada para todos!

2.2. ““Vende-se” energia secundária (sem garantia) Vende-se” energia secundária (sem garantia) como se fosse assegurada.como se fosse assegurada.

3.3. Só os “certificados” já dão “direito” aos seus Só os “certificados” já dão “direito” aos seus detentores a aumentar o risco.detentores a aumentar o risco.

4.4. O mercado liquidado no “spot” é ainda mais O mercado liquidado no “spot” é ainda mais danoso.danoso.

1.1. Não há energia assegurada para todos!Não há energia assegurada para todos!

2.2. ““Vende-se” energia secundária (sem garantia) Vende-se” energia secundária (sem garantia) como se fosse assegurada.como se fosse assegurada.

3.3. Só os “certificados” já dão “direito” aos seus Só os “certificados” já dão “direito” aos seus detentores a aumentar o risco.detentores a aumentar o risco.

4.4. O mercado liquidado no “spot” é ainda mais O mercado liquidado no “spot” é ainda mais danoso.danoso.

ConseqüênciasConseqüências

Page 69: Modelo Mercantil do Setor Elétrico Brasileiro: A incrível desventura de um monopólio natural Modelo Mercantil do Setor Elétrico Brasileiro: A incrível

...não chega a ser um pré-sal, mas....não precisa furar

nenhum poço

...não chega a ser um pré-sal, mas....não precisa furar

nenhum poço

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01

Distribuição da Energia e Parcela Assegurada (*)Distribuição da Energia e Parcela Assegurada (*)

(*) Um tanto imprecisa pela consideração de um só sistema, mas conceitualmente importante. Sobre a configuração 2005(*) Um tanto imprecisa pela consideração de um só sistema, mas conceitualmente importante. Sobre a configuração 2005

Energía assegurada

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Distribuição de Probabilidades do CMO – Configuração 2016Carga Crítica obtida por CMO=CME e risco < 5%Distribuição de Probabilidades do CMO – Configuração 2016Carga Crítica obtida por CMO=CME e risco < 5%

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Média = R$ 135/MWhMédia = R$ 135/MWh

Moda = R$ 40/MWhModa = R$ 40/MWh

Fonte: Elaboração própria a partir de dados EletrobrásFonte: Elaboração própria a partir de dados Eletrobrás

Determina o preço de Determina o preço de liquidação no mercado de liquidação no mercado de curto prazo.curto prazo.

Page 72: Modelo Mercantil do Setor Elétrico Brasileiro: A incrível desventura de um monopólio natural Modelo Mercantil do Setor Elétrico Brasileiro: A incrível

Mercado livre. Atualmente, chega a quase 30% do total.Mercado livre. Atualmente, chega a quase 30% do total.

Fonte: Mercado Livre: preços, subsídios e tarifas - Fernando Cézar Maia - ABRADEE

Page 73: Modelo Mercantil do Setor Elétrico Brasileiro: A incrível desventura de um monopólio natural Modelo Mercantil do Setor Elétrico Brasileiro: A incrível

Desde 03/02 ~ 3 TWh mensais (~ 8% do total) foram “comprados” por menos de R$ 20/MWh. Se considerarmos R$ 70/MWh como uma tarifa extremamente generosa, “um pré-sal” de R$ 100 milhões/mês!!!

Desde 03/02 ~ 3 TWh mensais (~ 8% do total) foram “comprados” por menos de R$ 20/MWh. Se considerarmos R$ 70/MWh como uma tarifa extremamente generosa, “um pré-sal” de R$ 100 milhões/mês!!!

Preço e Quantidade negociada no mercado de curto prazo (MAE – CCEE) Preço e Quantidade negociada no mercado de curto prazo (MAE – CCEE)

A nossa A nossa tarifatarifa

A do mercado

Page 74: Modelo Mercantil do Setor Elétrico Brasileiro: A incrível desventura de um monopólio natural Modelo Mercantil do Setor Elétrico Brasileiro: A incrível
Page 75: Modelo Mercantil do Setor Elétrico Brasileiro: A incrível desventura de um monopólio natural Modelo Mercantil do Setor Elétrico Brasileiro: A incrível

Valores do VR:VR 2005 - R$ 62,10 - Maior valor no leilão realizado em 2004 para o produto com início em 2005.

VR 2006 - R$ 69,98 - Maior valor no leilão realizado em 2004 para o produto com início em 2006.

VR 2007 - R$ 84,70 - Conforme Oficio, de 14 de fevereiro de 2007, enviado à CCEE estabelecendo Valor Anual de Referência (VR) para o ano de 2007.

VR 2008 - R$ 139,44 - conforme ofício, de 13 de fevereiro de 2008, enviado à CCEE estabelecendo Valor Anual de Referência (VR) para o ano de 2008.

Valores do VR:VR 2005 - R$ 62,10 - Maior valor no leilão realizado em 2004 para o produto com início em 2005.

VR 2006 - R$ 69,98 - Maior valor no leilão realizado em 2004 para o produto com início em 2006.

VR 2007 - R$ 84,70 - Conforme Oficio, de 14 de fevereiro de 2007, enviado à CCEE estabelecendo Valor Anual de Referência (VR) para o ano de 2007.

VR 2008 - R$ 139,44 - conforme ofício, de 13 de fevereiro de 2008, enviado à CCEE estabelecendo Valor Anual de Referência (VR) para o ano de 2008.

Só a partir de 2005, regulamentou-se a penalidade:

P = Max (PLDmédio, VR)

Só a partir de 2005, regulamentou-se a penalidade:

P = Max (PLDmédio, VR)

O pagamento de penalidade não devolve a garantia!Trata-se de consumo de energia sem correspondência com usinas!

O pagamento de penalidade não devolve a garantia!Trata-se de consumo de energia sem correspondência com usinas!

Resolução Normativa ANEEL nº 168, de 10 de outubro de 2005 – Aprova as Regras de Comercialização de Energia Elétrica, referentes aos módulos de penalidades e ao de Cálculo das Garantias Financeiras e Rateio de Inadimplência.Resolução Normativa ANEEL nº 168, de 10 de outubro de 2005 – Aprova as Regras de Comercialização de Energia Elétrica, referentes aos módulos de penalidades e ao de Cálculo das Garantias Financeiras e Rateio de Inadimplência.

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Evolução do Preço de liquidação de diferençasEvolução do Preço de liquidação de diferenças

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R$/MWh

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Declarações de representantes das comercializadoras Declarações de representantes das comercializadoras

antes da subida do CMO antes da subida do CMO no final de 2007no final de 2007Declarações de representantes das comercializadoras Declarações de representantes das comercializadoras

antes da subida do CMO antes da subida do CMO no final de 2007no final de 2007

““A economia do mercado livreA economia do mercado livre bateu recorde e chegou a bateu recorde e chegou a 30% em agosto30% em agosto, , comparada às tarifas que os consumidores desse mercado pagariam se comparada às tarifas que os consumidores desse mercado pagariam se ainda estivessem no mercado cativo. Segundo dados da Comerc ainda estivessem no mercado cativo. Segundo dados da Comerc Comercializadora, enquanto o custo médio da energia cativa foi de R$ Comercializadora, enquanto o custo médio da energia cativa foi de R$ 212,56 por MWh, o do mercado livre ficou em R$ 148,85 por MWh, o que 212,56 por MWh, o do mercado livre ficou em R$ 148,85 por MWh, o que representa economia em torno de R$ 430 milhões. representa economia em torno de R$ 430 milhões.

Ainda segundo a comercializadora, Ainda segundo a comercializadora, a economia de janeiro a agosto de a economia de janeiro a agosto de 2007 chegou a R$ 2,8 bilhões2007 chegou a R$ 2,8 bilhões. O volume do consumo de energia no . O volume do consumo de energia no mercado livre, em agosto, atingiu 9.080 MW médios, cerca de 18,6% de mercado livre, em agosto, atingiu 9.080 MW médios, cerca de 18,6% de todo consumo do Sistema Interligado Nacional.” todo consumo do Sistema Interligado Nacional.”

““A economia do mercado livreA economia do mercado livre bateu recorde e chegou a bateu recorde e chegou a 30% em agosto30% em agosto, , comparada às tarifas que os consumidores desse mercado pagariam se comparada às tarifas que os consumidores desse mercado pagariam se ainda estivessem no mercado cativo. Segundo dados da Comerc ainda estivessem no mercado cativo. Segundo dados da Comerc Comercializadora, enquanto o custo médio da energia cativa foi de R$ Comercializadora, enquanto o custo médio da energia cativa foi de R$ 212,56 por MWh, o do mercado livre ficou em R$ 148,85 por MWh, o que 212,56 por MWh, o do mercado livre ficou em R$ 148,85 por MWh, o que representa economia em torno de R$ 430 milhões. representa economia em torno de R$ 430 milhões.

Ainda segundo a comercializadora, Ainda segundo a comercializadora, a economia de janeiro a agosto de a economia de janeiro a agosto de 2007 chegou a R$ 2,8 bilhões2007 chegou a R$ 2,8 bilhões. O volume do consumo de energia no . O volume do consumo de energia no mercado livre, em agosto, atingiu 9.080 MW médios, cerca de 18,6% de mercado livre, em agosto, atingiu 9.080 MW médios, cerca de 18,6% de todo consumo do Sistema Interligado Nacional.” todo consumo do Sistema Interligado Nacional.”

Como publicado no Canal Energia de 06/10/07 sob o título “Economia do mercado livre atinge 30% em agosto”

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Guerras judiciais algumas semanas após Guerras judiciais algumas semanas após 25/02/0825/02/08: :

Guerras judiciais algumas semanas após Guerras judiciais algumas semanas após 25/02/0825/02/08: :

““...Oito dessas ações, a maior parte vitoriosas, chegaram ao ...Oito dessas ações, a maior parte vitoriosas, chegaram ao conhecimento do Valor. As liminares foram obtidas na Justiça conhecimento do Valor. As liminares foram obtidas na Justiça pela ArcelorMittal, Cien (do grupo Endesa), Cemig e Rede pela ArcelorMittal, Cien (do grupo Endesa), Cemig e Rede Comercializadora de Energia, ADM do Brasil e AES Infoenergy Comercializadora de Energia, ADM do Brasil e AES Infoenergy contra as comercializadoras União, Ecom Energia, Delta contra as comercializadoras União, Ecom Energia, Delta Comercializadora e a própria Rede, que não registraram Comercializadora e a própria Rede, que não registraram contratos de venda no mercado atacadista. contratos de venda no mercado atacadista. Pelas regras do Pelas regras do mercado, cabe ao vendedor fazer o registro e o comprador deve mercado, cabe ao vendedor fazer o registro e o comprador deve apenas ratificar.” apenas ratificar.”

““...Oito dessas ações, a maior parte vitoriosas, chegaram ao ...Oito dessas ações, a maior parte vitoriosas, chegaram ao conhecimento do Valor. As liminares foram obtidas na Justiça conhecimento do Valor. As liminares foram obtidas na Justiça pela ArcelorMittal, Cien (do grupo Endesa), Cemig e Rede pela ArcelorMittal, Cien (do grupo Endesa), Cemig e Rede Comercializadora de Energia, ADM do Brasil e AES Infoenergy Comercializadora de Energia, ADM do Brasil e AES Infoenergy contra as comercializadoras União, Ecom Energia, Delta contra as comercializadoras União, Ecom Energia, Delta Comercializadora e a própria Rede, que não registraram Comercializadora e a própria Rede, que não registraram contratos de venda no mercado atacadista. contratos de venda no mercado atacadista. Pelas regras do Pelas regras do mercado, cabe ao vendedor fazer o registro e o comprador deve mercado, cabe ao vendedor fazer o registro e o comprador deve apenas ratificar.” apenas ratificar.”

Como publicado no jornal Valor Econômico - 25/02/2008 “Energia fica mais cara no mercado livre e gera disputa judicial”

Page 79: Modelo Mercantil do Setor Elétrico Brasileiro: A incrível desventura de um monopólio natural Modelo Mercantil do Setor Elétrico Brasileiro: A incrível

Hipótese básica de independência entre operação e Hipótese básica de independência entre operação e comercialização na “berlinda”!comercialização na “berlinda”!

Hipótese básica de independência entre operação e Hipótese básica de independência entre operação e comercialização na “berlinda”!comercialização na “berlinda”!

A Abraceel defende A Abraceel defende uma revisão imediata dos procedimentos uma revisão imediata dos procedimentos operativos do Operador Nacional do Sistema Elétricooperativos do Operador Nacional do Sistema Elétrico. A . A entidade critica principalmente a transferência de 3 mil MW entidade critica principalmente a transferência de 3 mil MW médios do subsistema Sudeste/Centro-Oeste para as regiões médios do subsistema Sudeste/Centro-Oeste para as regiões Norte e Nordeste. Segundo Volponi, a situação está Norte e Nordeste. Segundo Volponi, a situação está deplecionando os reservatórios daquela região. "Em apenas dez deplecionando os reservatórios daquela região. "Em apenas dez dias, os reservatórios (do SE/CO) perderam 2,3% do nível", dias, os reservatórios (do SE/CO) perderam 2,3% do nível", calcula. calcula. Para o executivo, um problema local está sendo Para o executivo, um problema local está sendo transformado em uma crise nacional.transformado em uma crise nacional.

A Abraceel defende A Abraceel defende uma revisão imediata dos procedimentos uma revisão imediata dos procedimentos operativos do Operador Nacional do Sistema Elétricooperativos do Operador Nacional do Sistema Elétrico. A . A entidade critica principalmente a transferência de 3 mil MW entidade critica principalmente a transferência de 3 mil MW médios do subsistema Sudeste/Centro-Oeste para as regiões médios do subsistema Sudeste/Centro-Oeste para as regiões Norte e Nordeste. Segundo Volponi, a situação está Norte e Nordeste. Segundo Volponi, a situação está deplecionando os reservatórios daquela região. "Em apenas dez deplecionando os reservatórios daquela região. "Em apenas dez dias, os reservatórios (do SE/CO) perderam 2,3% do nível", dias, os reservatórios (do SE/CO) perderam 2,3% do nível", calcula. calcula. Para o executivo, um problema local está sendo Para o executivo, um problema local está sendo transformado em uma crise nacional.transformado em uma crise nacional.

Como publicado no Canal Energia de 08/01/08 sob o título “Abraceel: alta do PLD paralisa mercado livre e gera dúvidas sobre atendimento de déficit contratual”

Page 80: Modelo Mercantil do Setor Elétrico Brasileiro: A incrível desventura de um monopólio natural Modelo Mercantil do Setor Elétrico Brasileiro: A incrível

Ameaças de fechamento de unidades industriais!Ameaças de fechamento de unidades industriais!Ameaças de fechamento de unidades industriais!Ameaças de fechamento de unidades industriais!

““De acordo com Volponi, De acordo com Volponi, os consumidores já estão dando os consumidores já estão dando sinais de que não suportam esse nível de preço, o que pode sinais de que não suportam esse nível de preço, o que pode gerar "tomada de medidas drásticas". O maior temor do gerar "tomada de medidas drásticas". O maior temor do executivo é o aumento da inadimplência e quebra de executivo é o aumento da inadimplência e quebra de contratos.contratos. "Pode gerar um clima de deixar para ver o que "Pode gerar um clima de deixar para ver o que dar", diz ele, referindo-se a uma possível "debácle" nos dar", diz ele, referindo-se a uma possível "debácle" nos contratos. Uma medida anterior ao corte nos pagamentos contratos. Uma medida anterior ao corte nos pagamentos será, diz o executivo, a redução do consumo, que será feita será, diz o executivo, a redução do consumo, que será feita através do através do desligamento de máquinas ou fechamento de desligamento de máquinas ou fechamento de unidades por parte dos industriaisunidades por parte dos industriais.” .”

““De acordo com Volponi, De acordo com Volponi, os consumidores já estão dando os consumidores já estão dando sinais de que não suportam esse nível de preço, o que pode sinais de que não suportam esse nível de preço, o que pode gerar "tomada de medidas drásticas". O maior temor do gerar "tomada de medidas drásticas". O maior temor do executivo é o aumento da inadimplência e quebra de executivo é o aumento da inadimplência e quebra de contratos.contratos. "Pode gerar um clima de deixar para ver o que "Pode gerar um clima de deixar para ver o que dar", diz ele, referindo-se a uma possível "debácle" nos dar", diz ele, referindo-se a uma possível "debácle" nos contratos. Uma medida anterior ao corte nos pagamentos contratos. Uma medida anterior ao corte nos pagamentos será, diz o executivo, a redução do consumo, que será feita será, diz o executivo, a redução do consumo, que será feita através do através do desligamento de máquinas ou fechamento de desligamento de máquinas ou fechamento de unidades por parte dos industriaisunidades por parte dos industriais.” .”

Como publicado no Canal Energia de 08/01/08 sob o título “Abraceel: alta do PLD paralisa mercado livre e gera dúvidas sobre atendimento de déficit contratual”

Page 81: Modelo Mercantil do Setor Elétrico Brasileiro: A incrível desventura de um monopólio natural Modelo Mercantil do Setor Elétrico Brasileiro: A incrível

O mercado “livre” chega a um patético apelo de O mercado “livre” chega a um patético apelo de intervenção do governo!intervenção do governo!

O mercado “livre” chega a um patético apelo de O mercado “livre” chega a um patético apelo de intervenção do governo!intervenção do governo!

““Volponi está também intrigado com o Volponi está também intrigado com o silêncio do governo silêncio do governo sobre a situação do abastecimento da energia no paíssobre a situação do abastecimento da energia no país. "Falta . "Falta uma palavra do governo tranqüilizadora ou não sobre isso. O uma palavra do governo tranqüilizadora ou não sobre isso. O que se fazer quanto a questão financeira? Ou por que deixar que se fazer quanto a questão financeira? Ou por que deixar o Sudeste deplecionar?", questiona, avaliando que o setor o Sudeste deplecionar?", questiona, avaliando que o setor tem vários órgãos com atuações pontuais com decisões de tem vários órgãos com atuações pontuais com decisões de momentomomento, mas nenhum que possa responder em momentos , mas nenhum que possa responder em momentos de crise de forma mais estrutural. "de crise de forma mais estrutural. "É preciso que se tome É preciso que se tome medidas imediatamentemedidas imediatamente", aponta.", aponta.

““Volponi está também intrigado com o Volponi está também intrigado com o silêncio do governo silêncio do governo sobre a situação do abastecimento da energia no paíssobre a situação do abastecimento da energia no país. "Falta . "Falta uma palavra do governo tranqüilizadora ou não sobre isso. O uma palavra do governo tranqüilizadora ou não sobre isso. O que se fazer quanto a questão financeira? Ou por que deixar que se fazer quanto a questão financeira? Ou por que deixar o Sudeste deplecionar?", questiona, avaliando que o setor o Sudeste deplecionar?", questiona, avaliando que o setor tem vários órgãos com atuações pontuais com decisões de tem vários órgãos com atuações pontuais com decisões de momentomomento, mas nenhum que possa responder em momentos , mas nenhum que possa responder em momentos de crise de forma mais estrutural. "de crise de forma mais estrutural. "É preciso que se tome É preciso que se tome medidas imediatamentemedidas imediatamente", aponta.", aponta.

Como publicado no Canal Energia de 08/01/08 sob o título “Abraceel: alta do PLD paralisa mercado livre e gera dúvidas sobre atendimento de déficit contratual”

Page 82: Modelo Mercantil do Setor Elétrico Brasileiro: A incrível desventura de um monopólio natural Modelo Mercantil do Setor Elétrico Brasileiro: A incrível

Voz isolada de Hermes Chip, presidente do ONSVoz isolada de Hermes Chip, presidente do ONSVoz isolada de Hermes Chip, presidente do ONSVoz isolada de Hermes Chip, presidente do ONS

““ Esse negócio de fazer contratos de curto prazo com Esse negócio de fazer contratos de curto prazo com energia, independente dos reservatórios, é inadequado energia, independente dos reservatórios, é inadequado porque há desestoqueporque há desestoque. Esse sistema deve ser 100% . Esse sistema deve ser 100% contratado, no mínimo, contratado, no mínimo, e não contratos mensaise não contratos mensais. Sou . Sou contrário a essa contratação de curto prazo, que leva ao contrário a essa contratação de curto prazo, que leva ao desestoque.desestoque.““

““ Esse negócio de fazer contratos de curto prazo com Esse negócio de fazer contratos de curto prazo com energia, independente dos reservatórios, é inadequado energia, independente dos reservatórios, é inadequado porque há desestoqueporque há desestoque. Esse sistema deve ser 100% . Esse sistema deve ser 100% contratado, no mínimo, contratado, no mínimo, e não contratos mensaise não contratos mensais. Sou . Sou contrário a essa contratação de curto prazo, que leva ao contrário a essa contratação de curto prazo, que leva ao desestoque.desestoque.““

Como publicado no Canal Energia de 08/04/08 sob o título “Hermes Chipp, do ONS: mudança de paradigma na operação”Como publicado no Canal Energia de 08/04/08 sob o título “Hermes Chipp, do ONS: mudança de paradigma na operação”

Page 83: Modelo Mercantil do Setor Elétrico Brasileiro: A incrível desventura de um monopólio natural Modelo Mercantil do Setor Elétrico Brasileiro: A incrível

Reforma,... mas ainda um modelo mercantil muito

“inglês”.

Reforma,... mas ainda um modelo mercantil muito

“inglês”.

Page 84: Modelo Mercantil do Setor Elétrico Brasileiro: A incrível desventura de um monopólio natural Modelo Mercantil do Setor Elétrico Brasileiro: A incrível

G1

PIE

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PIE

D1

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C2

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Geração Transmissão Distrib. Consumo

CL

Pool de contratos bilateraisPool de contratos bilaterais

PIE Comercializador

cl

cl

Ambiente regulado

Ambiente de Livre contratação

Pool de Pool de TT

Page 85: Modelo Mercantil do Setor Elétrico Brasileiro: A incrível desventura de um monopólio natural Modelo Mercantil do Setor Elétrico Brasileiro: A incrível

Os pontos positivos do modeloOs pontos positivos do modelo

Distribuidoras contratam 100% de sua demanda prevista.

Licitação pela menor tarifa. (sem ágio por uso do rio)

Geradores contratam com todos os distribuidores.

Término de novos self-dealings.

Distribuidoras contratam 100% de sua demanda prevista.

Licitação pela menor tarifa. (sem ágio por uso do rio)

Geradores contratam com todos os distribuidores.

Término de novos self-dealings.

Distribuidoras negociam exclusivamente por licitação.

Contratos de longo prazo controlados centralizadamente (15 – 20 anos).

Planejamento determinativo mas contestável.

Distribuidoras negociam exclusivamente por licitação.

Contratos de longo prazo controlados centralizadamente (15 – 20 anos).

Planejamento determinativo mas contestável.

Page 86: Modelo Mercantil do Setor Elétrico Brasileiro: A incrível desventura de um monopólio natural Modelo Mercantil do Setor Elétrico Brasileiro: A incrível

Os pontos negativos do modeloOs pontos negativos do modelo

I. Mantém inconsistências do modelo mercantil com o monopólio natural. Certificados.

II. Não regulamentou o mercado livre. Atualmente, chega a 30% do total. (qualquer prazo)

III. Manteve a combinação descontrato + self-dealing.

IV. Intervenções políticas nas estatais. Restrições a investimentos. Parcerias duvidosas. BNDES proibido.

V. Planejamento ainda insuficiente.

I. Mantém inconsistências do modelo mercantil com o monopólio natural. Certificados.

II. Não regulamentou o mercado livre. Atualmente, chega a 30% do total. (qualquer prazo)

III. Manteve a combinação descontrato + self-dealing.

IV. Intervenções políticas nas estatais. Restrições a investimentos. Parcerias duvidosas. BNDES proibido.

V. Planejamento ainda insuficiente.

Page 87: Modelo Mercantil do Setor Elétrico Brasileiro: A incrível desventura de um monopólio natural Modelo Mercantil do Setor Elétrico Brasileiro: A incrível

III. Manteve a combinação descontrato + self-dealing.III. Manteve a combinação descontrato + self-dealing.

O mercado consumidor estava deprimido em O mercado consumidor estava deprimido em aproximadamente 7.000 MWmédios (~ -15%).aproximadamente 7.000 MWmédios (~ -15%).

A descontratação era parte do modelo anterior e podia, A descontratação era parte do modelo anterior e podia, no mínimo, ser adiada.no mínimo, ser adiada.

O mercado consumidor estava deprimido em O mercado consumidor estava deprimido em aproximadamente 7.000 MWmédios (~ -15%).aproximadamente 7.000 MWmédios (~ -15%).

A descontratação era parte do modelo anterior e podia, A descontratação era parte do modelo anterior e podia, no mínimo, ser adiada.no mínimo, ser adiada.

Page 88: Modelo Mercantil do Setor Elétrico Brasileiro: A incrível desventura de um monopólio natural Modelo Mercantil do Setor Elétrico Brasileiro: A incrível

Carga do sistema interligado período 96-08Carga do sistema interligado período 96-08

32.000

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Frustração de receita ~ Frustração de receita ~ R$ 6bi/anoR$ 6bi/ano

Frustração de receita ~ Frustração de receita ~ R$ 6bi/anoR$ 6bi/ano

MW

med

MW

med

Page 89: Modelo Mercantil do Setor Elétrico Brasileiro: A incrível desventura de um monopólio natural Modelo Mercantil do Setor Elétrico Brasileiro: A incrível

Empresas geradoras (maioria estatais) perderam o contrato Empresas geradoras (maioria estatais) perderam o contrato mas permaneceram com obrigação de gerar. Por isso, mas permaneceram com obrigação de gerar. Por isso, recebiam R$ 4/MWh (depois ~ R$ 18/MWh).recebiam R$ 4/MWh (depois ~ R$ 18/MWh).

Empresas geradoras (maioria estatais) perderam o contrato Empresas geradoras (maioria estatais) perderam o contrato mas permaneceram com obrigação de gerar. Por isso, mas permaneceram com obrigação de gerar. Por isso, recebiam R$ 4/MWh (depois ~ R$ 18/MWh).recebiam R$ 4/MWh (depois ~ R$ 18/MWh).

O modelo mercantil virtual “carimba” a geração hidráulica O modelo mercantil virtual “carimba” a geração hidráulica de “térmica”, pois essas usinas têm um certificado de de “térmica”, pois essas usinas têm um certificado de direito de venda independente de sua produção.direito de venda independente de sua produção.

O modelo mercantil virtual “carimba” a geração hidráulica O modelo mercantil virtual “carimba” a geração hidráulica de “térmica”, pois essas usinas têm um certificado de de “térmica”, pois essas usinas têm um certificado de direito de venda independente de sua produção.direito de venda independente de sua produção.

Com o descontrato e manutenção do self dealing, Com o descontrato e manutenção do self dealing, suprimentos de ~ R$ 60/MWh foram substituídos por suprimentos de ~ R$ 60/MWh foram substituídos por contratos com partes relacionadas de até R$ 150/MWh.contratos com partes relacionadas de até R$ 150/MWh.

Com o descontrato e manutenção do self dealing, Com o descontrato e manutenção do self dealing, suprimentos de ~ R$ 60/MWh foram substituídos por suprimentos de ~ R$ 60/MWh foram substituídos por contratos com partes relacionadas de até R$ 150/MWh.contratos com partes relacionadas de até R$ 150/MWh.

III. Manteve a combinação descontrato + self-dealing.III. Manteve a combinação descontrato + self-dealing.

Page 90: Modelo Mercantil do Setor Elétrico Brasileiro: A incrível desventura de um monopólio natural Modelo Mercantil do Setor Elétrico Brasileiro: A incrível

O leilão liquidação (2004) e seus resultados.O leilão liquidação (2004) e seus resultados.

Para os “descontratados”, vender energia por qualquer preço maior que R$ 4/MWh, o preço do spot, era um alívio.

Para os “descontratados”, vender energia por qualquer preço maior que R$ 4/MWh, o preço do spot, era um alívio.

As geradoras privadas não ofertaram toda sua energia “corrigindo” a tendência a uma competição destrutiva de valor.

As geradoras privadas não ofertaram toda sua energia “corrigindo” a tendência a uma competição destrutiva de valor.

Absorção da perda de receita do setor nas empresas públicas. Absorção da perda de receita do setor nas empresas públicas.

As estatais foram obrigadas a vender energia em contratos de 8 anos com um mercado super ofertado. CHESF chegou a “liquidar” energia por R$ 47/MWh.

As estatais foram obrigadas a vender energia em contratos de 8 anos com um mercado super ofertado. CHESF chegou a “liquidar” energia por R$ 47/MWh.

IV. Intervenções nas estatais. Restrições a investimentos. Parcerias duvidosas. BNDES proibido.

IV. Intervenções nas estatais. Restrições a investimentos. Parcerias duvidosas. BNDES proibido.

Page 91: Modelo Mercantil do Setor Elétrico Brasileiro: A incrível desventura de um monopólio natural Modelo Mercantil do Setor Elétrico Brasileiro: A incrível

Tucuruí do SuperávitTucuruí do Superávit

É como se toda a receita bruta de uma usina do tamanho de Tucurí (~ 4.000 MWmed) fosse capturada.

É como se toda a receita bruta de uma usina do tamanho de Tucurí (~ 4.000 MWmed) fosse capturada.

20032003 20042004 20052005 20062006 20072007 20082008 LulaLula Média

MetaMeta 1.0271.027 1.0581.058 1.5821.582 1.8001.800 1.3801.380 1.4001.400 8.2468.246

ResultadoResultado 1.2111.211 1.6511.651 2.8652.865 2.1372.137 2.7832.783 1.4001.400 12.04712.047 2.0082.008

Res/MetaRes/Meta 118%118% 156%156% 181%181% 119%119% 202%202% 100%100% 146%146%

Superávit do grupo Eletrobrás no governo Lula (R$ milhões)Superávit do grupo Eletrobrás no governo Lula (R$ milhões)

Fonte: Elaboração própria a partir de dados da EletrobrásFonte: Elaboração própria a partir de dados da Eletrobrás

Contraste com a situação do imposto único de energia elétrica, criado em 1954. Nesse período, o tesouro brasileiro destinava recursos às empresas para a realização de políticas públicas na área de energia. Hoje, são as empresas que destinam recursos ao tesouro.

Contraste com a situação do imposto único de energia elétrica, criado em 1954. Nesse período, o tesouro brasileiro destinava recursos às empresas para a realização de políticas públicas na área de energia. Hoje, são as empresas que destinam recursos ao tesouro.

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Garrote do Banco CentralGarrote do Banco Central

Durante grande parte do governo Lula, as empresas estatais estão proibidas de se candidatar a empréstimos junto ao BNDES.

Detalhe: Esse tolhimento não era feito por lei, decreto ou qualquer coisa que necessitasse de um grande esforço político para sua mudança. Era apenas uma Resolução 2.668 do Banco Central, assinada em 1999, que proíbe que o mesmo BNDES conceda financiamentos a empresas estatais.

Durante grande parte do governo Lula, as empresas estatais estão proibidas de se candidatar a empréstimos junto ao BNDES.

Detalhe: Esse tolhimento não era feito por lei, decreto ou qualquer coisa que necessitasse de um grande esforço político para sua mudança. Era apenas uma Resolução 2.668 do Banco Central, assinada em 1999, que proíbe que o mesmo BNDES conceda financiamentos a empresas estatais.

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Estranhas parceriasEstranhas parcerias

Obrigadas a participar apenas minoritariamente em parcerias com empresas privadas, as estatais passaram a assumir taxas internas de retorno muito baixas, sendo inclusive motivo de reclamação de representantes dos investidores privados. O Jornal Folha de São Paulo do dia 13/02/2007 publica a seguinte declaração do Sr. Claudio Salles, presidente do Instituto Acende Brasil:

“De nada adianta uma regra de leilão perfeita se você não tem como assegurar que todos os competidores agirão pela mesma lógica de racionalidade econômica', disse Sales, ao comentar que algumas estatais “se conformam com taxas de retorno que sequer remuneram o capital investido.”

Obrigadas a participar apenas minoritariamente em parcerias com empresas privadas, as estatais passaram a assumir taxas internas de retorno muito baixas, sendo inclusive motivo de reclamação de representantes dos investidores privados. O Jornal Folha de São Paulo do dia 13/02/2007 publica a seguinte declaração do Sr. Claudio Salles, presidente do Instituto Acende Brasil:

“De nada adianta uma regra de leilão perfeita se você não tem como assegurar que todos os competidores agirão pela mesma lógica de racionalidade econômica', disse Sales, ao comentar que algumas estatais “se conformam com taxas de retorno que sequer remuneram o capital investido.”

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Havia outra solução?As rendas oclusas.

Havia outra solução?As rendas oclusas.

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1ª renda oclusa do setor1ª renda oclusa do setor

19531953 20082008

380 MW380 MW

55 anos

Suposição pessimistaSuposição pessimistaUS 1000/kWUS 1000/kW

US$ 380.000.000US$ 380.000.000

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A questão é: Quem se apropria dessa renda?A questão é: Quem se apropria dessa renda?

Energia Assegurada 335 MWmedEnergia Assegurada 335 MWmed

Energia produzida em 55 anos = 335 x 8760 x 55 = 161 TWhEnergia produzida em 55 anos = 335 x 8760 x 55 = 161 TWh

Valorada a R$ 60/MWh, essa usina terá produzido uma renda equivalente a 14 vezes o seu suposto custo.Valorada a R$ 60/MWh, essa usina terá produzido uma renda equivalente a 14 vezes o seu suposto custo.

Transferida Transferida ao ao

consumidorconsumidor

Forma um Forma um fundo setorialfundo setorial

Equivalente a ~ 80 milhões de barris de óleo. Equivalente a ~ 80 milhões de barris de óleo.

Capturada Capturada privadamenteprivadamente

3 Destinos:3 Destinos:

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1983

Energia Afluente Natural Histórica do Sistema Interligado 2005 em ordem crescente e assegurada hidráulica.Energia Afluente Natural Histórica do Sistema Interligado 2005 em ordem crescente e assegurada hidráulica.

MW

med

MW

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2ª Renda oclusa do setor2ª Renda oclusa do setor

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Distribuição da Energia e Parcela Assegurada (*)Distribuição da Energia e Parcela Assegurada (*)

(*) Um tanto imprecisa pela consideração de um só sistema, mas conceitualmente importante(*) Um tanto imprecisa pela consideração de um só sistema, mas conceitualmente importante

Energía assegurada

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01

+ Térmicas+ Térmicas+ Térmicas+ Térmicas - Térmicas- Térmicas- Térmicas- Térmicas

Custos MaioresCustos MaioresCustos MaioresCustos Maiores Custos MenoresCustos MenoresCustos MenoresCustos Menores

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PotênciaPotência

CombustíveisCombustíveis

Consumo SINConsumo SINConsumo SINConsumo SIN

TarifaTarifaTarifaTarifa

Renda TotalRenda TotalRenda TotalRenda Total

ConstanteConstanteConstanteConstante

VariávelVariávelVariávelVariável

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==

Receita Independente da Receita Independente da Energia GeradaEnergia Gerada

Receita Dependente da Receita Dependente da Energia GeradaEnergia Gerada

Renda oclusa do setor IIRenda oclusa do setor II

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101

GSP1

PIE

GSP2

PIE

T1

Single Buyer

T2

GSP3

D1

D2

D3

CEE

CL

acesso à rede acesso à rede

G + T

CL

CL

CL

Modelo de comprador único proposto ao Ministério de Minas Modelo de comprador único proposto ao Ministério de Minas e Energia em 2003.e Energia em 2003.

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102

Transmissores

Geradores Serv.Pub.Sist. Interl. e Isolados

Cons. Livres

Single Buyer

Penalidades para ultrapassagem de

contratos

Pagamento pelos contratos de

energia (*)

Penalidades por atrasos de obras e indisponibilidades

Receitas associadas a contrato de longo prazo

de serviços de G&T

Tarifa de suprimento

DistribuidorasSist. Interl. Consumidores

Interruptíveis

Exportações

Aquisição extraordinária de

energia.

Importações de e. e.

PIEs

Venda de energia secundária

Custos de Planejamento• Inventários• Proj. Basicos• Planos

Custos de Comercializacão• Garantias• Licitações• Administração

Custos de Operação• Combustíveis• Administração da Operação

(*) Repassáveis à tarifa de distribuição segundo o consumo verificado

Fluxos Financeiros

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Se o sistema de geração e transmissão brasileiro Se o sistema de geração e transmissão brasileiro constitui um monopólio natural, a proposta visava:constitui um monopólio natural, a proposta visava:

1.1. Um modelo comercial que reconhecesse Um modelo comercial que reconhecesse as características de as características de compartilhamento de recursoscompartilhamento de recursos. .

2.2. Único risco do investidor é o do projeto.Único risco do investidor é o do projeto.

3.3. Relações comerciais simplesRelações comerciais simples, transparentes e facilitadoras do , transparentes e facilitadoras do planejamento.planejamento.

4.4. Reconhecer vantagens da energia gerada por usinas hidrelétricas Reconhecer vantagens da energia gerada por usinas hidrelétricas amortizadasamortizadas, transferindo-as ao consumidor através tarifas especiais , transferindo-as ao consumidor através tarifas especiais ou de fundos, garantindo uma razoável geração interna de recursos ou de fundos, garantindo uma razoável geração interna de recursos para a expansão.para a expansão.

5.5. Remuneração Remuneração da disponibilidade de usinas e linhas. Renda variável da disponibilidade de usinas e linhas. Renda variável da energia gerada seria do sistema e utilizada para benefício de da energia gerada seria do sistema e utilizada para benefício de todos.todos.

Se o sistema de geração e transmissão brasileiro Se o sistema de geração e transmissão brasileiro constitui um monopólio natural, a proposta visava:constitui um monopólio natural, a proposta visava:

1.1. Um modelo comercial que reconhecesse Um modelo comercial que reconhecesse as características de as características de compartilhamento de recursoscompartilhamento de recursos. .

2.2. Único risco do investidor é o do projeto.Único risco do investidor é o do projeto.

3.3. Relações comerciais simplesRelações comerciais simples, transparentes e facilitadoras do , transparentes e facilitadoras do planejamento.planejamento.

4.4. Reconhecer vantagens da energia gerada por usinas hidrelétricas Reconhecer vantagens da energia gerada por usinas hidrelétricas amortizadasamortizadas, transferindo-as ao consumidor através tarifas especiais , transferindo-as ao consumidor através tarifas especiais ou de fundos, garantindo uma razoável geração interna de recursos ou de fundos, garantindo uma razoável geração interna de recursos para a expansão.para a expansão.

5.5. Remuneração Remuneração da disponibilidade de usinas e linhas. Renda variável da disponibilidade de usinas e linhas. Renda variável da energia gerada seria do sistema e utilizada para benefício de da energia gerada seria do sistema e utilizada para benefício de todos.todos.

Page 104: Modelo Mercantil do Setor Elétrico Brasileiro: A incrível desventura de um monopólio natural Modelo Mercantil do Setor Elétrico Brasileiro: A incrível

Conceitualmente, há uma maior compatibilidade Conceitualmente, há uma maior compatibilidade com o monopólio natural.com o monopólio natural.

1.1. A energia só é a questão comercial na ponta do consumo. Na A energia só é a questão comercial na ponta do consumo. Na geração, a questão comercial é a capacidade.geração, a questão comercial é a capacidade.

2.2. A metodologia passa a ser uma questão interna do setor.A metodologia passa a ser uma questão interna do setor.

3.3. As barragens, as turbinas e os geradores podem ser privados, mas As barragens, as turbinas e os geradores podem ser privados, mas a energia gerada, que provém da água, é de todos.a energia gerada, que provém da água, é de todos.

4.4. Tudo se passa como se o comprador único, em nome de todos os Tudo se passa como se o comprador único, em nome de todos os consumidores, fizesse um leasing de todas as usinas.consumidores, fizesse um leasing de todas as usinas.

5.5. Com semelhança ao que já se faz na transmissão.Com semelhança ao que já se faz na transmissão.

Conceitualmente, há uma maior compatibilidade Conceitualmente, há uma maior compatibilidade com o monopólio natural.com o monopólio natural.

1.1. A energia só é a questão comercial na ponta do consumo. Na A energia só é a questão comercial na ponta do consumo. Na geração, a questão comercial é a capacidade.geração, a questão comercial é a capacidade.

2.2. A metodologia passa a ser uma questão interna do setor.A metodologia passa a ser uma questão interna do setor.

3.3. As barragens, as turbinas e os geradores podem ser privados, mas As barragens, as turbinas e os geradores podem ser privados, mas a energia gerada, que provém da água, é de todos.a energia gerada, que provém da água, é de todos.

4.4. Tudo se passa como se o comprador único, em nome de todos os Tudo se passa como se o comprador único, em nome de todos os consumidores, fizesse um leasing de todas as usinas.consumidores, fizesse um leasing de todas as usinas.

5.5. Com semelhança ao que já se faz na transmissão.Com semelhança ao que já se faz na transmissão.

Page 105: Modelo Mercantil do Setor Elétrico Brasileiro: A incrível desventura de um monopólio natural Modelo Mercantil do Setor Elétrico Brasileiro: A incrível

Por um lado, as tarifas brasileiras estão sobrecarregadas de encargos. Por outro, a adaptação mercantil permite comercialização de energia por valores irrisórios.

Por um lado, as tarifas brasileiras estão sobrecarregadas de encargos. Por outro, a adaptação mercantil permite comercialização de energia por valores irrisórios.

A situação de equilíbrio estrutural implica em alta probabilidade de preços baixos no mercado spot. Como tratar essa situação de incentivo natural ao descontrato?

A situação de equilíbrio estrutural implica em alta probabilidade de preços baixos no mercado spot. Como tratar essa situação de incentivo natural ao descontrato?

A adaptação imperfeita e complexa, coloca a questão metodológica da operação no núcleo da questão comercial. Impossibilidade de mudanças sem atingir interesses.

A adaptação imperfeita e complexa, coloca a questão metodológica da operação no núcleo da questão comercial. Impossibilidade de mudanças sem atingir interesses.

A experiência brasileira com o modelo mercantil fez, efetivamente, que se trocasse hidráulicas amortizadas por térmicas.

A experiência brasileira com o modelo mercantil fez, efetivamente, que se trocasse hidráulicas amortizadas por térmicas.

Um resumo das inconsistências.Um resumo das inconsistências.

A descontratação e os leilões compulsórios significaram, com a queda do mercado, a decisão da absorção de perdas de receita pelas empresas públicas.

A descontratação e os leilões compulsórios significaram, com a queda do mercado, a decisão da absorção de perdas de receita pelas empresas públicas.

As inconsistências crescentes, podem levar a uma grande crise metodológica.

As inconsistências crescentes, podem levar a uma grande crise metodológica.

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FIMFIM

Grato pela atenção

[email protected]

Grato pela atenção

[email protected]

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A confusa questão da garantia

A confusa questão da garantia

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Algumas perguntas sobre a garantia.Algumas perguntas sobre a garantia.Algumas perguntas sobre a garantia.Algumas perguntas sobre a garantia.

• Se o modelo mercantil, que define os contratos, depende de Se o modelo mercantil, que define os contratos, depende de um modelo que minimiza custos de operação, onde um dos um modelo que minimiza custos de operação, onde um dos parâmetros é o custo do déficit, a garantia já não estaria parâmetros é o custo do déficit, a garantia já não estaria definida?definida?

• Se o modelo mercantil, que define os contratos, depende de Se o modelo mercantil, que define os contratos, depende de um modelo que minimiza custos de operação, onde um dos um modelo que minimiza custos de operação, onde um dos parâmetros é o custo do déficit, a garantia já não estaria parâmetros é o custo do déficit, a garantia já não estaria definida?definida?

• A profundidade do déficit é uma questão irrelevante?A profundidade do déficit é uma questão irrelevante?• A profundidade do déficit é uma questão irrelevante?A profundidade do déficit é uma questão irrelevante?

• Políticas de gerenciamento da demanda são déficits?Políticas de gerenciamento da demanda são déficits?• Políticas de gerenciamento da demanda são déficits?Políticas de gerenciamento da demanda são déficits?

• A volatilidade ou instabilidade ou dispersão do CMO é A volatilidade ou instabilidade ou dispersão do CMO é inevitável?inevitável?

• A volatilidade ou instabilidade ou dispersão do CMO é A volatilidade ou instabilidade ou dispersão do CMO é inevitável?inevitável?

• Assim como o setor já se utilizou do conceito de custo do déficit Assim como o setor já se utilizou do conceito de custo do déficit implícito, porque não pensar numa curva de custo do déficit implícito, porque não pensar numa curva de custo do déficit implícita?implícita?

• Assim como o setor já se utilizou do conceito de custo do déficit Assim como o setor já se utilizou do conceito de custo do déficit implícito, porque não pensar numa curva de custo do déficit implícito, porque não pensar numa curva de custo do déficit implícita?implícita?

• A garantia independe dos custos?A garantia independe dos custos?• A garantia independe dos custos?A garantia independe dos custos?

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f =f = aab+e(c-x)b+e(c-x)

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Térmicas por ordem de custo e o custo do déficit em 1 patamarTérmicas por ordem de custo e o custo do déficit em 1 patamar

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Dispondo uma térmica fictícia (déficit) de 1% da cargaDispondo uma térmica fictícia (déficit) de 1% da carga

TérmicasTérmicasTérmicasTérmicas

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Custos marginais presente e futuroCustos marginais presente e futuroCustos marginais presente e futuroCustos marginais presente e futuro

Decisão de ArmazenamentoDecisão de Armazenamento

Custo Custo PresentePresente

Custo Custo PresentePresente

Custo FuturoCusto Futuro

Situação anterior ao despacho das térmicasSituação anterior ao despacho das térmicas

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Custos marginais presente e futuroCustos marginais presente e futuroCustos marginais presente e futuroCustos marginais presente e futuro

Decisão de ArmazenamentoDecisão de Armazenamento

Custo Custo PresentePresente

Custo Custo PresentePresente

Custo FuturoCusto Futuro

Acionamento da geração térmica visando Acionamento da geração térmica visando preservar a reservapreservar a reserva

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Custos marginais presente e futuroCustos marginais presente e futuroCustos marginais presente e futuroCustos marginais presente e futuro

Decisão de ArmazenamentoDecisão de Armazenamento

Custo Custo PresentePresente

Custo Custo PresentePresente

Custo FuturoCusto Futuro

Acionamento das térmicas até a última.Acionamento das térmicas até a última.

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Custos marginais presente e futuroCustos marginais presente e futuroCustos marginais presente e futuroCustos marginais presente e futuro

Decisão de ArmazenamentoDecisão de Armazenamento

Custo Custo PresentePresente

Custo Custo PresentePresente

Custo FuturoCusto Futuro

Trecho onde o CMO segue o custo futuro Trecho onde o CMO segue o custo futuro – Situação “pré-déficit”– Situação “pré-déficit”

Nesse caso o Nesse caso o CMO sobe até CMO sobe até CD sem ação CD sem ação

sobre a sobre a demanda.demanda.

Nesse caso o Nesse caso o CMO sobe até CMO sobe até CD sem ação CD sem ação

sobre a sobre a demanda.demanda.

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Custos marginais presente e futuroCustos marginais presente e futuroCustos marginais presente e futuroCustos marginais presente e futuro

Decisão de ArmazenamentoDecisão de Armazenamento

Custo Custo PresentePresente

Custo Custo PresentePresente

Custo FuturoCusto Futuro

Trecho onde o CMO segue o custo futuro Trecho onde o CMO segue o custo futuro – Situação “pré-déficit”– Situação “pré-déficit”

Nesse caso Nesse caso o CMO sobe o CMO sobe

até a até a térmica térmica

fictícia fictícia com com ação sobre ação sobre a demanda.a demanda.

Nesse caso Nesse caso o CMO sobe o CMO sobe

até a até a térmica térmica

fictícia fictícia com com ação sobre ação sobre a demanda.a demanda.

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1.1. Uma curva CD em patamares realiza simulações de Uma curva CD em patamares realiza simulações de racionamento preventivo.racionamento preventivo.

2.2. Dispondo de uma redução da carga, inexistente no Dispondo de uma redução da carga, inexistente no patamar único, os CMO’s mais altos se reduzem.patamar único, os CMO’s mais altos se reduzem.

3.3. Mas, se o princípio CMO médio = CME é mantido, então, Mas, se o princípio CMO médio = CME é mantido, então, para compensar, os CMO’s baixos têm que aumentar.para compensar, os CMO’s baixos têm que aumentar.

4.4. Aumentam, porque a carga crítica pode ser maior!Aumentam, porque a carga crítica pode ser maior!

5.5. Estendendo-se o raciocínio, percebe-se que a série de Estendendo-se o raciocínio, percebe-se que a série de CMO das duas curvas CD não podem ser equivalentes!CMO das duas curvas CD não podem ser equivalentes!

1.1. Uma curva CD em patamares realiza simulações de Uma curva CD em patamares realiza simulações de racionamento preventivo.racionamento preventivo.

2.2. Dispondo de uma redução da carga, inexistente no Dispondo de uma redução da carga, inexistente no patamar único, os CMO’s mais altos se reduzem.patamar único, os CMO’s mais altos se reduzem.

3.3. Mas, se o princípio CMO médio = CME é mantido, então, Mas, se o princípio CMO médio = CME é mantido, então, para compensar, os CMO’s baixos têm que aumentar.para compensar, os CMO’s baixos têm que aumentar.

4.4. Aumentam, porque a carga crítica pode ser maior!Aumentam, porque a carga crítica pode ser maior!

5.5. Estendendo-se o raciocínio, percebe-se que a série de Estendendo-se o raciocínio, percebe-se que a série de CMO das duas curvas CD não podem ser equivalentes!CMO das duas curvas CD não podem ser equivalentes!

Grandes diferençasGrandes diferenças

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Vocês vão ver os modelos que eles vão adotar lá....

Vocês vão ver os modelos que eles vão adotar lá....

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Reformas mercantisReformas mercantis

GG TT DD

Até as reformas liberais que tiveram seu ápice na da década de 90, a maioria dos sistemas no mundo eram baseados em monopólios verticalizados e regulados pelo conceito de serviço monopólios verticalizados e regulados pelo conceito de serviço público (custo + remuneração).público (custo + remuneração).

Até as reformas liberais que tiveram seu ápice na da década de 90, a maioria dos sistemas no mundo eram baseados em monopólios verticalizados e regulados pelo conceito de serviço monopólios verticalizados e regulados pelo conceito de serviço público (custo + remuneração).público (custo + remuneração).

CC

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Competição Neutro Monopólio

O modelo de mercadoO modelo de mercado

Geração Transmissão Distribuição

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Mercantilização, agências reguladoras....uma febre

mundial?

Mercantilização, agências reguladoras....uma febre

mundial?

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Cenário da Liberalização dos Sistema Elétricos no MundoCenário da Liberalização dos Sistema Elétricos no Mundo

Fonte: Global Electric Power Reform -,Privatization and Liberalization of the Electric Power Industry in Developing Countries R. W. Bacon and J. Besant-Jones – World Bank -2002Fonte: Global Electric Power Reform -,Privatization and Liberalization of the Electric Power Industry in Developing Countries R. W. Bacon and J. Besant-Jones – World Bank -2002

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“A experiência com a liberalização de setores elétricos em diversos países tem mostrado que a criação de um mercado genuíno é uma tarefa extremamente difícil. Depois de substituir monopólios, muitos países viram as empresas substitutas se reintegrarem. O resultado efetivo tem sido o surgimento de oligopólios que tendem a ser dominados por corporações multinacionais”

“A experiência com a liberalização de setores elétricos em diversos países tem mostrado que a criação de um mercado genuíno é uma tarefa extremamente difícil. Depois de substituir monopólios, muitos países viram as empresas substitutas se reintegrarem. O resultado efetivo tem sido o surgimento de oligopólios que tendem a ser dominados por corporações multinacionais”

Rethinking reform in the electricity sector: Power liberalization or energy transformation? - JOHN BYRNE, YU-MI MUN - Center for Energy and Environmental Policy, University of Delaware

Rethinking reform in the electricity sector: Power liberalization or energy transformation? - JOHN BYRNE, YU-MI MUN - Center for Energy and Environmental Policy, University of Delaware

Testemunhos cada vez mais comunsTestemunhos cada vez mais comuns

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Fonte: Agência Internacional de Energia - Competition in energy markets: implications for public service and security of supply goals in the electricity and gas industries Paris, 7-8 February 2002 to energy and consumer’s protection

Fonte: Agência Internacional de Energia - Competition in energy markets: implications for public service and security of supply goals in the electricity and gas industries Paris, 7-8 February 2002 to energy and consumer’s protection

“Market Share” dos 3 maiores geradores de cada país Europeu“Market Share” dos 3 maiores geradores de cada país Europeu

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Bélgica

Itália

Portugal

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Holanda

Noruega

Alemanha

Dinamarca

Finlândia

Inglaterra

Luxemburgo

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Grécia

Irlanda

França

Bélgica

Itália

Portugal

Suécia

Austria

Espanha

Holanda

Noruega

Alemanha

Dinamarca

Finlândia

Inglaterra

Luxemburgo

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Mercado x Serviço Público nos USAMercado x Serviço Público nos USA

Fonte: www.eia.doe.govFonte: www.eia.doe.gov

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Serviço PúblicoServiço Público

Desreg. AdiadaDesreg. Adiada

Desreg. SuspensaDesreg. Suspensa

DesregulamentadoDesregulamentado

Tarifa média e regime do setor elétrico de estados americanosTarifa média e regime do setor elétrico de estados americanos

Fonte: www.eia.doe.govFonte: www.eia.doe.gov

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Agências reguladoras na OCDEAgências reguladoras na OCDE

AustráliaAustrália

CanadáCanadá

Rep. TchecaRep. Tcheca

DinamarcaDinamarca

FrançaFrança

IrlandaIrlanda

ItáliaItália

PortugalPortugal

InglaterraInglaterra

Estados UnidosEstados Unidos

AustráliaAustrália

CanadáCanadá

Rep. TchecaRep. Tcheca

DinamarcaDinamarca

FrançaFrança

IrlandaIrlanda

ItáliaItália

PortugalPortugal

InglaterraInglaterra

Estados UnidosEstados Unidos

FinlândiaFinlândia

HungriaHungria

HolandaHolanda

NoruegaNoruega

SuéciaSuécia

FinlândiaFinlândia

HungriaHungria

HolandaHolanda

NoruegaNoruega

SuéciaSuécia

ÁustriaÁustria

AlemanhaAlemanha

JapãoJapão

Nova ZelândiaNova Zelândia

SuíçaSuíça

TurquiaTurquia

ÁustriaÁustria

AlemanhaAlemanha

JapãoJapão

Nova ZelândiaNova Zelândia

SuíçaSuíça

TurquiaTurquia

BélgicaBélgica

GréciaGrécia

LuxemburgoLuxemburgo

EspanhaEspanha

BélgicaBélgica

GréciaGrécia

LuxemburgoLuxemburgo

EspanhaEspanha

IndependentesIndependentes MinisteriaisMinisteriaisSem AgênciasSem AgênciasMinistérios ApenasMinistérios ApenasSem AgênciasSem AgênciasMinistérios ApenasMinistérios Apenas ConsultivasConsultivas

Fonte: Trends in the management of regulation: A comparision of Energy Regulators in OECD – Carlos Ocana – World Bank - 2000Fonte: Trends in the management of regulation: A comparision of Energy Regulators in OECD – Carlos Ocana – World Bank - 2000