modelo matemático para planejamento de mão-de-obra · usuário estimar a mão-de-obra necessária...
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VINICIUS TADEU BOTTURA PEREIRA
MODELO MATEMTICO PARA PLANEJAMENTO DE MO-DE-OBRA NO
DESENVOLVIMENTO DE NOVOS PRODUTOS DE ENGENHARIA NA REA DE
VECULOS AUTOMOTORES
So Caetano do Sul
2013
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VINICIUS TADEU BOTTURA PEREIRA
MODELO MATEMTICO PARA PLANEJAMENTO DE MO-DE-OBRA NO
DESENVOLVIMENTO DE NOVOS PRODUTOS DE ENGENHARIA NA REA DE
VECULOS AUTOMOTORES
Monografia apresentada ao curso de Ps-Graduao
em Engenharia Automotiva, da Escola de
Engenharia Mau do Centro Universitrio do
Instituto Mau de Tecnologia para obteno do ttulo
de Especialista.
Orientador: Prof. Leonardo Macarro
So Caetano do Sul
2013
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Pereira , Vincius Tadeu Bottura Modelo matemtico para planejamento de mo-de-obra no desenvolvimento de
novos produtos de engenharia na rea de veculos automotores / Vincius Tadeu Bottura Pereira. So Caetano do Sul, SP: Centro Universitrio do Instituto Mau de Tecnologia, 2013.
122p.
Monografia Especializao em Engenharia Automotiva. Centro Universitrio do Instituto Mau de Tecnologia, So Caetano do Sul, SP, 2013.
Orientador: Prof. Leonardo Macarro
1. Indstria automobilstica 2. Engenharia 3. Modelo matemtico 4. Desenvolvimento de produto I. Pereira, Vincius Tadeu Bottura. II. Instituto Mau de Tecnologia. Centro Universitrio. Centro de Educao Continuada. III. Ttulo.
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DEDICATRIA
Dedico este trabalho aos meus pais Solimar e Djair, pois sem a educao e esforo que despenderam a
mim, jamais poderia chegar at aqui.
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AGRADECIMENTOS
muito complicado mencionar agradecimentos a todos que contriburam para a realizao deste
trabalho. So muitas as pessoas e deixar de citar algum praticamente mandatrio, mesmo que
involuntrio. No entanto, por acreditar que nada nesta vida se faz sozinho, devo arriscar.
Primeiramente, agradeo a Ana Beatriz pelo incentivo e ajuda para iniciar este curso e, no poderia
deixar de mencionar, por fazer as piadas sobre nossa performance no curso. Aos colegas de trabalho e
aula Claudio, Marcela, Vivian e Marcos. As conversas, fossem elas srias ou descontradas, fizeram
desse desafio algo muito bom de vivenciar. Ao Daniel, pela ajuda na discusso do tema e nas
implicaes da escolha. Toda a equipe de professores e administrativo do ncleo de Ps Graduao da
Escola de Engenharia Mau. Espero que todos possam sentir o quo importante so na formao de
cada um de ns alunos.
O agradecimento mais especial que eu possa fazer: minha famlia. Minha esposa Patrcia, que esteve,
e est, presente comigo em todos os momentos. Obrigado pelo incentivo, apoio e broncas quando tudo
foi necessrio. Essa conquista sua tambm.
E claro que no poderia deixar de mencion-los: os pequeninos Fred e Suzy. Por mais atribulado e
exaustivo que tenha sido um dia, ao chegar em casa e ser recebido pelos dois transforma tudo em um
sorriso. Nesses momentos entendo o quo importante o amor incondicional dessas pequenas
criaturinhas, que tenho certeza, nos ensinam muito mais do que podemos compreender.
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RESUMO
A finalidade deste trabalho o desenvolvimento de um modelo matemtico que permita ao
usurio estimar a mo-de-obra necessria para o desenvolvimento de um produto da indstria
automobilstica. Inclue-se na categoria produto desde a concepo de um veculo totalmente
novo at pequenas modificaes de estilo. Para a familiarizao do leitor, apresentado uma
viso geral sobre o produto da indstria alvo, focada principalmente no uso de plataformas
globais de veculos, bem como os tempos de vida tanto da plataforma quanto do veculo. A
estrutura da engenharia do produto e a estrutura do prprio produto, so apresentadas e
correlacionadas s suas requisies de mo-de-obra nos diferentes tipos e tempos de
desenvolvimento. Os resultados alcanados com o uso do modelo proposto mostraram-se
satisfatrios e condizentes aos diferentes tipos de produtos com os quais foram testados.
Futuras pesquisas podero utilizar este trabalho como base para mensurar eficincias em
diferentes plantas de engenharia, de uma mesma empresa, que utilizam-se de mo-de-obra de
diferentes localidades.
Palavras-chave: Indstria automobilstica. Engenharia. Modelo matemtico.
Desenvolvimento de produto.
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ABSTRACT
The purpose of this work is to develop a mathematical model that allows the user to estimate
the labor required for the product's automobile industry development. Product represents since
designing a completely new vehicle even small changes of style. To familiarize the reader,
will be presented an overview of the product's target industry, focused primarily on the use of
global vehicle platforms, as well as the lifetimes of both the platform and the vehicle. The
structure of product engineering and structure of the product itself, will be presented and
correlated their requests for labor in different types and development times. The results
achieved by using the proposed model were satisfactory and consistent for different types of
products which were tested. Future research may use this work as a basis for measuring
efficiencies in different engineering plants, in a company that make use labor in different
locations.
Keywords: Automobile industry. Engineering. Mathematical Model. Product development.
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LISTA DE FIGURAS
Figura 1 Etapas de desenvolvimento de produto de engenharia ....................................... 14
Figura 2 Veculos Chevrolet Cobalt e Chevrolet Spin ........................................................ 16
Figura 3 Underbody: item comum entre veculos de mesma plataforma ........................... 17
Figura 4 Ciclo de vida do automvel ................................................................................. 18
Figura 5 Subdivises da Engenharia ................................................................................ 22
Figura 6 Demanda de recursos para o desenvolvimento vs Nvel de desenvolvimento .... 32
Figura 7 Exemplo de gama de projetos de engenharia ..................................................... 33
Figura 8 Gerao de curva de recursos para DE .............................................................. 43
Figura 9 Seleo de parmetros para um projeto PN ....................................................... 48
Figura 10 Resultado grfico de um projeto PN .................................................................. 48
Figura 11 Seleo de parmetros para um projeto PGM .................................................. 50
Figura 12 Resultado grfico de um projeto PGM .............................................................. 50
Figura 13 Seleo de parmetros para um projeto PPM ................................................... 52
Figura 14 Resultado grfico de um projeto PPM ............................................................... 52
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LISTA DE TABELAS
Tabela 1 Montadores e suas definies de uma plataforma ............................................. 17
Tabela 2 Modelamento da Estrutura 1 do veculo ............................................................. 22
Tabela 3 Modelamento da Estrutura 2 do veculo ............................................................. 23
Tabela 4 Modelamento da estrutura 3 do veculo (forma reduzida) .................................. 24
Tabela 5 Definies de marcao de contedo do produto (forma reduzida) ................... 25
Tabela 6 Planilha de Contedo do Projeto (exemplo) ...................................................... 31
Tabela 7 Nvel de desenvolvimento vs durao do projeto. ............................................. 32
Tabela 8 Recursos por nveis de desenvolvimento e nveis de modificaes.................... 33
Tabela 9 Curvas de recursos para desenvolvimento ......................................................... 41
Tabela 10 Fatores multiplicativos para DE ........................................................................ 42
Tabela 11 Curvas de recursos DE (exemplo) ................................................................... 44
Tabela 12 Curvas de recursos para EA & EIV (exemplo) ................................................. 45
Tabela 13 ES: parmetros de Gerenciamento de programas ........................................... 46
Tabela 14 ES: parmetros de Engenharia Experimental ................................................... 46
Tabela 15 ES: parmetros de Documentao Legal e Laboratrio de Instrumentao ..... 46
Tabela 16 Curvas de recursos para ES (exemplo) ........................................................... 47
Tabela 17 Resultado em unidades de trabalho de um projeto PN ..................................... 49
Tabela 18 Resultado em unidades de trabalho de um projeto PGM ................................. 51
Tabela 19 Resultado em unidades de trabalho de um projeto PPM .................................. 53
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LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
DP Desenvolvimento do Produto
ABS Anti-lock Brake System
DE Design
EA Engenharia Avanada
EDP Engenharia de Desenvolvimento do Produto
EIV Engenharia de Integrao e Validao
ES Engenharia de Suporte
JIT Just in time
CHMSL Center High Mount Stop Lamp
LHD Left Hand Drive
RHD Right Hand Drive
FWD Forward Wheel Drive
AWD All-Wheel Drive
4WD 4 Wheel Drive
RWD Rear Wheel Drive
GNV Gs natural veicular
GLP Gs liquefeito de petrleo
E22 Gasolina com 22% de etanol adicionado
E85 Gasolina com 85% de etanol adicionado
E100 Etanol
EPS Electric Power Steering
HPS Hydraulic Power Steering
ESC Electronic Stability Control
ESS Electronic Security System
SUV Sport Utility Vehicle
TOC Transmission Oil Coolant
EOC Exhaust Oil Coolant
POA Part of Assembly
HVAC Heat and Vent Air Conditioning
PCP Planilha de Contedo do Projeto
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PN Projeto Novo
PGM Projeto de Grandes Modificaes
PPM
HUD
Projeto de Pequenas Modificaes
Heads Up Display
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SUMRIO
1 INTRODUO .................................................................................................................. 13
1.1 OBJETIVO ..................................................................................................................... 14
2 PLATAFORMAS DE VECULOS ...................................................................................... 16
2.1 TEMPO DE VIDA DO PRODUTO .................................................................................. 18
3 MODELAMENTO MATEMTICO DO DESENVOLVIMENTO DO PRODUTO .................. 21
3.1 ESTRUTURA DA ENGENHARIA ................................................................................... 21
3.2 ESTRUTURA DAS FUNES DE ENGENHARIA ........................................................ 23
3.3 ESTRUTURA DO PRODUTO DE ENGENHARIA .......................................................... 24
3.3.1 Nveis de modificao ............................................................................................. 30
3.3.2 Nveis de desenvolvimento ..................................................................................... 31
3.3.3 Determinao da demanda de recursos por nvel de modificao e nvel de
desenvolvimento .................................................................................................... 33
3.3.4 Determinao da demanda de recursos das reas DE, EA, EIV e ES .................. 41
3.3.4.1 rea satlite: Design DE ...................................................................................... 42
3.3.4.2 reas satlites: Engenharia Avanada EA & Engenharia de Integrao de
Veculos EIV .......................................................................................................... 44
3.3.4.3 rea satlite: Engenharia Suporte - ES ................................................................... 45
4 RESULTADOS DA APLICAO DO MODELO MATEMTICO PROPOSTO .................. 48
5 CONCLUSES E RECOMENDAES ........................................................................... 54
REFERNCIAS ................................................................................................................... 56
APNDICE A Exemplo de PCP preenchido. ..................................................................... 57
APNDICE B Curvas de recursos .................................................................................... 63
APNDICE C Fatores multiplicativos para DE .................................................................. 94
APNDICE D PCP para projeto PN .................................................................................. 98
APNDICE E PCP para projeto PGM ............................................................................. 105
APNDICE F PCP para projeto PPM ............................................................................. 112
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1 INTRODUO
H alguns anos que podemos observar o nmero crescente de empresas multinacionais que
instalam-se em nosso pas. Por vezes, este so novos competidores, contudo crescente o
nmero de empresas nacionais, de pequeno e mdio porte em sua maioria, que so adquiridas
por grandes grupos de multinacionais.
Neste ltimo caso, facil notarmos as grandes diferenas estabelecidas desde o mbito
administrativo, chegando aos processos de produo do produto. Toda a cadeia do produto
modificada para atender os novos padres de produtos globalizados. No obstante, as novas
empresas que aqui se instalam, continuam a exigir os mesmos padres e qualidades de seus
produtos, tais quais produzidos nas demais regies nas quais encontraram-se suas plantas de
manufatura.
Por si s, este cenrio acima exposto justificaria a necessidade de produzir e administrar a
cadeia de produo de maneira comum, qualquer que seja a localizao da manufatura para
um mesmo produto. No entanto um elemento de ainda maior importncia, na economia
capitalista, exige que no somente a cadeia de produo seja similar. Este elemento o valor
do produto. Visando competitividade e, para tanto, reduo de custos de produo,
necessrio produzir o mesmo produto, onde quer que este seja manufaturado. Quando citado
mesmo produto, do ponto de vista de engenharia, entenda-se: mesma forma de construo,
validao e implementao. Em outros termos, pode-se dizer: O produto X um produto X
em qualquer lugar do mundo. A maneira de produzir X pelo mtodo A, em qualquer lugar
do mundo.
MEYER e LEHNERD (1997 apud CONFESSOR, 2012), avaliando o mercado
automobilstico, descrevem o cenrio para a cadeia de produo industrial:
As mudanas feitas no produto de forma apropriada levaro ao sucesso, j as no apropriadas podero levar ao fracasso. O sucesso ao longo prazo da empresa depender de uma cadncia de lanamentos de novos produtos e, com a economia global atual, estes novos produtos devero atender s necessidades e regulamentaes de mercados diversos. O lanamento de produtos globais acaba por atuar como um combustvel para o crescimento e renovao da empresa, pois incentiva o avano quanto tecnologia aplicada no produto e no seu processo de manufatura.
Existem inmeros estudos que buscam identificar e descrever o caminho seguido pelo produto
desde sua concepo at o final da linha de produo. Consoni e Carvalho (2002), descrevem,
de maneira simplificada, o ciclo do produto na engenharia desta forma:
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[...] atividades de DP (Desenvolvimento do Produto) como sendo compostas por quatro principais etapas que so: conceito do produto, planejamento do produto, engenharia do produto e engenharia do processo. Explicitemos tais etapas.
Conceito do produto o estgio em que se procura definir, simular e analisar os objetivos dos consumidores, as possibilidades tecnolgicas disponveis e a viabilidade econmica, elementos que devem ser conjugados e traduzidos em uma descrio do produto a ser desenvolvido; o estgio que analisa as possibilidades de criao de um novo produto, materializadas em um conceito.
Planejamento do produto a etapa em que se procura obter consistncia entre os detalhes do desenvolvimento; faz-se a ponte entre o conceito e o design do produto. Nesta fase, so especificados os custos e as metas de desempenho, a escolha dos componentes, o estilo e o layout do veculo.
Engenharia do produto busca implementar o plano especificado nas etapas anteriores, ou seja, trabalha-se com o detalhamento do projeto do veculo, traduzido em termos de engenharia. Este estgio compreende trs ciclos: projeto fabricao testes (produo de desenhos para cada componente e sistema; construo dos seus prottipos e realizao de testes tendo por meta os objetivos pr-estabelecidos.
Engenharia do processo a etapa onde se estabelece a ligao entre o conceito do produto e a fbrica; toda a informao acumulada sobre o produto convertida em informaes sobre ferramentas, equipamentos, softwares utilizados na produo, qualificao requerida dos trabalhadores, procedimentos padres de operao que sero empregados durante as etapas de produo.
1.1 OBJETIVO
Esta trabalho prope foco nas 3 (trs) primeiras etapas expostas acima.
Figura 1 Etapas de desenvolvimento de produto de engenharia.
FONTE: O autor.
So nestas etapas que sero estabelecidos os padres de trabalho, bem como a demanda de
mo-de-obra necessria execuo da tarefa. A definio dos custos envolvidos so de vital
importncia para o planejamento e sucesso do projeto.
Busca-se a idealizao de um modelo matemtico que permita estimar a quantidade de mo-
de-obra, no tempo de desenvolvimento, que dever ser alocada para concepo,
desenvolvimento, testes e validao de um veculo. Ser considerado, este veculo, um
produto global, ou seja, que ser produzido em diferentes regies do mundo, porm sob
mesma estrutura e caractersticas.
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Importante notar que no interesse deste modelo proposto integrar a fase de manufatura do
produto.
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2 PLATAFORMAS DE VECULOS
Analisando um veculo em seus detalhes, possivel notar varias similaridades entre diferentes
automveis. As mais marcantes esto nos interiores, como por exemplo: painis de
instrumentos, acionadores de vidros (sejam eltricos ou manuais), maanetas, acionadores de
de faris, conjunto de botes, etc. Em uma viso mais detalhista, esses mesmos veculos
dividem sub-sistemas como os de suspenso, freios, powertrain e demais.
Figura 2 Veculos Chevrolet Cobalt e Chevrolet Spin.
FONTE: Site Chevrolet www.chevrolet.com.br
Os veculos na figura acima representam esta situao descrita anteriormente. Eles possuem
inmeras similaridades em sua construo e dividem peas e sub-sistemas, apesar de serem
veculos de configuraes diferentes (Cobalt Sedan / Spin Minivan), com capacidades de
passageiros e volumes tambm diferentes, no entanto dividem a mesma plataforma.
Segundo Ferreira (2007), a tabela abaixo mostra o que as principais montadoras instaladas no
Brasil identificam como sendo os itens principais de uma plataforma e dessa forma
compartilhado entre diferentes veculos da mesma montadora:
Powertrain: em traduao livre, significa trem de fora. No contexto automobilstico utilizada para designar o conjunto motriz do veculo.
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Tabela 1 Montadores e suas definies de uma plataforma
FONTE: Ferreira (2007, p. 34)
Nota-se, entre a maioria das montadoras, uma tendncia comum sobre os itens que so
regularmente os mesmos dentro de uma determinada plataforma. Importante salientar que
embora estes sistemas e sub-sistemas sejam os mesmos, isso no impede que, para a sua
aplicao em diferentes veculos, recebam diferentes calibraes.
Figura 3 Underbody: item comum entre veculos de mesma plataforma.
FONTE: Confessor (2012).
Os demais componentes que no so compreendidos como itens da plataforma so os que
diferenciam os veculos, em linhas gerais, esteticamente. Pode-se citar como exemplo: painis
externos (como portas, cap, teto, para-choques) faris, sinalizadores de direo, lanternas,
painis internos (como interiores de portas, bancos, porta-objetos, cobertura do painel de
instrumentos), sendo estes os mais comuns.
Underbody: em traduao livre, significa corpo inferior. No contexto automobilstico utilizada para designar a estrutura da parte inferior do veculo. Como exemplo mais comum, podemos citar o assoalho.
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2.1 TEMPO DE VIDA DO PRODUTO
Na indstria automobilstica, vrios so os parmetros que influem no tempo de vida de um
produto. Estes parmetros so provenientes de diversas fontes, destacando-se: tendncia
tecnolgica, custos, concorrncia mercadolgica, exigncias legais, entre outros. Em sua
grande maioria, determinados pelo consumidor. Se uma empresa apresenta um produto com
menor tecnologia embarcada que os seus concorrentes, a um custo similar, iminente o
insucesso deste produto.
Por vezes, quando o assunto funcionalidades / recursos disponveis nos veculos, a limitao
vem da plataforma sobre a qual este construdo. neste ponto onde precisamos diferenciar o
tempo de vida do produto do tempo de vida da plataforma.
Em linhas gerais, o tempo de vida dos veculos, pode ser exemplificado, simplificando, da
seguinte maneira:
Figura 4 Ciclo de vida do automvel.
FONTE: O autor.
Independente de sua plataforma, o ciclo de vida do veculo compreende uma srie de
modificaes antes de sua completa descontinuao. Essas atualizaes podem ser desde
estticas at alteraes em seu nvel de performance.
O Face Lift, conforme indicado na figura 3, um termo utilizado nas montadoras que
significa mudanas estticas. Ou seja, o objetivo de proceder um face lift em um veculo
atualiz-lo esteticamente. Isso significa que as alteraes que sero realizadas no afetam
nenhum item de plataforma. Essas altraes so em geral devido a necessidade de oferecer um
produto com aspecto novo ao consumidor final. Geralmente tais solicitaes so capturadas
pelo departamento de Marketing, que solicita as modificaes Engenharia.
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Alm deste importante milestone no ciclo de vida do veculo, outras modificaes e
atualizaes so realizadas devido a exigncias legais. Exemplos recentes so as novas regras
de implementao de air-bag (bolsas inflveis acionadas em caso de coliso do veculo) e abs
(anti-lock brake system sistema de auxlio frenagem do veculo) em todos os veculos
nacionais a partir de 2014 e os novos limites de emisses de poluentes. Outros fatores que
podem levar a menores modificaes, mas no menos importantes, so os incentivos
tributrios oferecidos aos fabricantes, como por exemplo o incentivo aplicado aos fabricantes
que desenvolverem veculos com baixo consumo de combustvel. Todas essas modificaes
que so exigidas no produto, desenvolvem-se e aplicam-se longe dos olhos dos clientes. Isto
, por vezes um veculo ano-modelo 2012 idntico em aparncia ao ano-modelo 2013, no
entanto o nvel de emisses de poluentes do modelo 2013 pode ser bem menor que o do
modelo 2012. Esse tipo de atualizao exige grandes recursos e investimentos das
montadoras, tanto quanto as atualizaes estticas.
Ao analisar o tempo de vida da plataforma, nota-se que este bem maior que o do veculo.
Isto porque uma plataforma pode abrigar diversos diferentes veculos, face lift destes veculos
e tambm as reestilizaes dos mesmos. A reestilizao o processo por qual um veculo
passa para dar origem um novo veculo. Ou seja, grandes modificaes so realizadas, o que
no implica na troca de plataforma. Uma plataforma pode existir durante muitos anos. No
existe nenhuma regra para o limite de tempo que se deve usar uma plataforma. Sua vida til
geralmente determinada pelo avano tecnolgico disponvel. Exemplo: uma plataforma que
no permita a instalao de air-bag em um veculo que esta abrigar, e/ou necessite de
inmeras adaptaes no justificar a sua utilizao. Em geral, neste momento no qual o fim
de vida desta plataforma determinado.
importante salientar que os ciclos acima descritos so os usualmente utilizados pelas
principais montadoras. No existem obrigaes legais e/ou acordos pr-estabelecidos que
imponham determinados tempos de vida sejam eles de veculos ou plataformas. Tais ciclos
podem ser maiores ou menores de acordo com os diversos fatores que contribuem para os
objetivos e pretenses de cada fabricante. Um bom exemplo de fator determinante para ciclo
de vida de um automvel o volume de vendas do mesmo. Um veculo pode ser proveniente
Milestone: No contexto automobilstico significa um marco, onde decises e/ou alteraes devem ser executadas.
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de projeto e plataforma antiga e atender s necessidades de muitos clientes. Assim, existe
demanda para este produto, e no h motivos para a sua descontinuao.
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3 MODELAMENTO MATEMTICO DO DESENVOLVIMENTO DO PRODUTO
3.1 ESTRUTURA DA ENGENHARIA
Na indstria automobilstica, qualquer que seja o produto em questo (um automvel, uma
motocicleta, um quadriciclo, etc) usual subvididi-lo em vrias sees de desenvolvimento.
Abaixo segue exemplo, com breve descritivo das funes desempenhadas em cada seo:
Design (DE): Conceitualizao e desenvolvimento da aparncia do veculo tanto
exterior quanto interior. Determinao dos materiais utilizados para revestimentos
interiores e cores.
Engenharia Avanada (EA): Integrao entre Design e Engenharia de
Desenvolvimento do Produto. Determinao das caractersticas funcionais e
tecnologias presentes no produto, avaliao ergonmica e capacidades do produto.
Engenharia de Desenvolvimento (EDP): Sub-dividida em diferentes reas que
compreendem o desenvolvimento de cada sistema que a rea representa, como por
exemplo: Engenharia de Exteriores, Engenharia de Interiores, Engenharia
Eltrica/Eletrnica, Engenharia Dimensional, Engenharia de Chassis, Engenharia de
Motores, Engenharia de Anlises Virtuais, entre outras possveis reas.
Engenharia de Integrao e Validao (EIV): Integra todos os sistemas e subsistemas
desenvolvidos nas reas de Engenharia de Desenvolvimento, gerando os veculos
prottipos.
Engenharia de Suporte (ES): Envolve todas as demais reas que suportam as
atividades das divises acima explicadas. So exemplos: Administrao e Suporte a
Programas, Aplicao de Legislaes, Engenharia de Custos, Engenharia Gerencial,
Laboratrios, Engenharia Experimental, etc.
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Figura 5 Subdivises da Engenharia.
FONTE: O Autor.
A figura acima mostra como as diferentes subdivises citadas interpe-se no que refere suas
atividades. Isto se deve ao fato da quantidade de integrao entre as diferentes reas exigidas
para o desenvolvimento do produto como um todo. Nota-se, tambm, que as reas
denominadas como suporte interagem com todas as subdivises.
Com base nas explicaes acima, pode-se assumir que o modelamento matemtico do produto
partir destas 5 (cinco) divises descritas.
Tabela 2 Modelamento da estrutura 1 do veculo.
Estrutura 1
DE
EA
EDP
EIV
ES
Veculo
FONTE: O autor.
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3.2 ESTRUTURA DAS FUNES DE ENGENHARIA
Conforme j mencionado existem diversas funes dentro de cada uma das subdivises. De
maneira a melhor dividir as funes, estas so alocadas em diferentes reas, internas diviso.
Para efeito didtico e demonstrao / testes do modelo matemtico sugerido, admitir-se- as
seguintes reas internas s subdivises:
Tabela 3 Modelamento da estrutura 2 do veculo.
Estrutura 1 Estrutura 2
DE Estdio
Tecnologias
Integrao de Compartimentos
Configurao VeicularMotor e transmissoInduo / Exausto / CombustvelChassisRefrigeraoInterioresExterioresControle e InformaoEltricaAcessriosAnlises virtuais
Integrao PWT
Integrao Interiores
Integrao Exteriores
Integrao Eltrica
Integrao Chassis
Integrao Segurana Veicular
Laboratrio PWT
Laboratrio Eltrica
Laboratrio Teste Dinmicos
Laboratrio Segurana Veicular
Documentao Legal
Engenharia Experimental
Laboratrio de Instrumentao
Gerenciamento de Programas
EIV
ES
Veculo
EA
EDP
FONTE: O autor.
Nota-se uma maior discriminao j alcanada com a nova estrutura por reas. O prximo
passo identificar os sistemas, subsistemas e peas que vo compor o veculo. Uma vez
identificados, este devero ser correlacionados s reas que sero exigidas para o
desenvolvivento, integrao e/ou validao das peas.
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3.3 ESTRUTURA DO PRODUTO DE ENGENHARIA
As reas responsveis pelo desenvolvimento de sistemas, subsistemas e peas so facilmente
correlacionadas aos seus produtos. Por exemplo, a rea responsvel pelo desenvolvimento de
rodas demandar determinada quantidade de recursos (sejam estes mo-de-obra e/ou
financeiro), num determinado perodo de tempo para executar o desenvolvimento de x
rodas. Assim, pode-se dizer que 1 (uma) roda nova demanda 2 unidades de mo-de-obra
(funcionrios trabalhando 8 (oito) horas por dia) durante 4 unidades de tempo (semanas).
As areas que compe as divises de integrao, validao e apoio devem ser correlacionadas
s areas de desenvolvimento.
Tabela 4 Modelamento da estrutura 3 do veculo (forma reduzida).
Estrutura 1 Estrutura 2 Estrutura 3
Veculo
DE Estdio
EA
Tecnologias
Integrao de Compartimentos
Configurao Veicular
EDP
Motor e transmisso
Motor
Motor e cabos de alta voltagem
Mdulo de clula combustvel
...
Controle de powertrain especial
Induo / Exausto / Combustvel
Induo do filtro de ar
Filtro de ar
Exausto do filtro de ar
...
Combustvel gasoso - Hidrognio
Chassis
Direo dianteira
Eixo intermedirio de direo
Direcionamento das rodas traseiras
...
Alojamento do pneu sobressalente
Refrigerao
Compressor do ar-condicionado
Linha e bomba de refrigerao
Linha de fluido refrigerante do motor e bomba
...
Opcional - Controlador trmico do powertrain
Interiores
Estrutura do painel de instrumentos
Acabamento do painel de instrumentos
Console central
...
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Retrovisor interno
Exteriores
Parabrisa
Janela traseira
Janelas laterais
...
Acabamento decorativo traseiro
Controle e Informao
Painel
Head Up Display
Informaes eletrnicas auxiliares
...
Telecomunicao do veculo
Eltrica
Sensores e controlador da unidade de air-bag
Detector de capotagem
Detector de objetos prximos
...
Mdulo
Acessrios
Acessrios - powertrain
Acessrios - exausto
Acessrios - rodas
...
Acessrios - segurana
EIV
Analises virtuais
Integrao PWT
Integrao Interiores
Integrao Exteriores
Integrao Eltrica
Integrao Chassis
Integrao Segurana Veicular
Laboratrio PWT
Laboratrio Eltrica
Laboratrio Teste Dinmicos
Laboratrio Segurana Veicular
ES
Documentao Legal
Engenharia Experimental
Laboratrio de Instrumentao
Gerenciamento de Programas
FONTE: O autor.
Acima apresenta-se uma tabela na qual pode-se identificar algumas peas e/ou sistemas
desenvolvidos nas diferentes areas da EDP. A tabela completa pode ser encontrada no
Apncie A.
O desafio neste momento compreender se para o desenvolvimento de 2 rodas essa demanda
deveria ser multiplicada por 2 (dois). Cada caso deve ser analisado e verificado o quanto de
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trabalho desenvolvido para uma nica pea pode ser vlido para uma segunda pea, por
exemplo. Existem ainda sinergia de desenvolvimento entre diferentes peas e/ou sistemas. Por
este motivo, necessrio definir qual valor atribui-se para cada soluo de engenharia em
cada pea e/ou sistema.
Tabela 5 Definies de marcao de contedo do produto (forma reduzida).
Estrutura 3 Definies de marcao
Motor Nmero de solues de engenharia so impulsionados pelo
nmero de opes de motor.
Motor e cabos de alta voltagem Nmero de sistemas.
Mdulo de clula combustvel Nmero de mdulos.
... ...
Controle de powertrain especial O Nmero de solues de engenharia movida pelo nmero de
blocos hbridos.
Induo do filtro de ar
O nmero de solues do duto do filtro de entrada de ar para
qualquer veculo ser pelo menos um. Solues de engenharia
adicionais podem ser necessrias pelo nmero de purificadores
de ar, estilo (faris, etc), e / ou motor.
Filtro de ar
O nmero de solues do filtro de ar para qualquer veculo ser
pelo menos um. Solues de engenharia adicionais podem ser
necessrias pela localizao da entrada do motor (corpo do
acelerador / entrada do turbo).
Exausto do filtro de ar
O nmero de solues do filtro de ar para qualquer veculo ser
pelo menos um. Solues de engenharia adicionais podem ser
necessrias pela localizao da entrada do motor (corpo do
acelerador / entrada do turbo).
... ...
Combustvel gasoso - Hidrognio
Para veculos com sistemas de hidrognio, a marcao mnima
de 5:
- Escolha uma para o tanque
- Escolha um adicional para o gs de manipulao de unidade
- Escolha um adicional de tubulao
- Escolha um adicional para tubo de enchimento
- Escolha um adicional para o controlador.
Direo dianteira
O nmero de solues de sistemas de direo para qualquer
veculo ser pelo menos um. Solues de engenharia adicionais
podero ser necessrias por: diferentes massas, LHD / RHD,
requisitos de desempenho (dirigibilidade, raio de giro,
sensibilidade da direo, geometria da direo), conjuntos (tipo
suspenso, powertrain line-up, tamanho das rodas), avaliao de
peso bruto do eixo dianteiro, imperativos de programa (, o custo
de peas de Investimento e Qualidade) e / ou metas de economia
de combustvel.
-
27
Eixo intermedirio de direo
O nmero de solues de engenharia para Eixo intermedirio de
direo para qualquer veculo ser pelo menos um. Solues de
engenharia adicionais podem ser necessrias por: posio da
coluna de direo, opes de sistema (EPS, HPS, Manual), LHD /
RHD e / ou powertrain conjunto (exemplo - engrenagem montada
frente).
Direcionamento das rodas traseiras
O nmero de solues de engenharia para Direcionamento das
rodas traseiras para qualquer veculo ser dado pelo projeto de
execuo especfico ao sistema de direo das rodas traseiras.
... ...
Alojamento do pneu sobressalente
Nmero de soluo de engenharia geralmente um por pneu
sobressalente. Quando utilizado um kit inflador, a marcao 0
(zero).
Compressor do ar-condicionado
O nmero de solues de engenharia determinada pelo nmero
de motores com compressor em um nico suporte de montagem.
Configurao de motores com diferente de montagem, as
capacidades do sistema (mltiplo ou nico evaporador duplo),
nmero de unidades de acessrios, etc. Sistemas de propulso
alternativos (hbridos) podem necessitar de solues de
engenharia adicionais.
Linha e bomba de refrigerao
Linhas de refrigerao incluem: conjuntos de tubos de ar-
condicionado, trocadores de calor internos; vlvulas de carga,
acessrios e articulaes.
O nmero de sistema de linhas de refrigerao comea igual ao
nmero de mecanismos nicos. Se o veculo tem opcional de ar-
condicionado com sistema e mdulo traseiro auxiliar, a
quantidade de sistema de linha de refrigerao duplicada.
Note-se que o nmero de sistema de linhas de refrigerao
dobrado se o veculo ter dois tipos de fluido refrigerante. Ter o
dobro de solues se houver opo para RHD e LHD.
Linha de fluido refrigerante do motor e bomba
Linhas de refrigerao incluem: reservatrio de refrigerante
pressurizado (tanque de compensao), reservatrio de
refrigerante no pressurizado (reservatrio de expanso), tampas
de presso do sistema de refrigerao, dutos refrigerador de
carga de ar; mangueiras para radiadores de aquecimento,
ventilao, vaporizador, os componentes de sistema de
recirculao do motor, as vlvulas de lquido de arrefecimento e
separadores de ar. O nmero de tubos de refrigerao e sistemas
de hardware inicia igual ao nmero de motores. Se o veculo tem
um sistema de aquecimento traseira opcional com um mdulo de
ar-condicionado auxiliar ou, opcional de aquecimento / ar
condicionado para passageiro, o nmero de linhas do sistema
duplicado.
... ...
Opcional - Controlador trmico do powertrain
Opcional de controlador trmico do powertrain inclui propulso
avanada (por exemplo bateria hbrida), sistemas de refrigerao -
em base lquida -, incluindo vlvula de expanso. Estes sistemas
-
28
so externos bateria. O nmero de solues de engenharia
determinado pelo nmero de powertrain e opes de
arrefecimento / aquecimento relacionados com o sistema de
armazenamento de energia, ou de gerenciamento trmico
eletrnico de potncia. A tecnologia e as solues utilizadas sero
diretamente dependentes das opes de propulsores utilizados
pelo programa. O nmero de solues para um programa deve
ser multiplicado pelo nmero de diferentes motorizaes
selecionadas.
Estrutura do painel de instrumentos
O nmero de solues de engenharia determinado pelo nmero
de estruturas - escolher pelo menos uma soluo. LHD / RHD, air-
bags de joelho, posio da coluna de direo, arquitetura e outros
podem conduzir solues adicionais.
Acabamento do painel de instrumentos
Nmero de solues de engenharia determinado pelo nmero
de projetos de acabamento. Opes de LHD / RHD iro conduzir
soluo adicional.
Escolha uma soluo por guarnio para o veculo de base.
Escolha uma soluo adicional para cada nvel de acabamento do
veculo.
Escolha uma soluo adicional se HUD uma opo.
Escolha uma soluo adicional se o udio premium uma opo.
Escolha solues adicionais para o veculo RHD para cada nvel de
acabamento.
Marcao mxima = 5
Console central
Nmero de solues de engenharia determinado pelo nmero
de consoles nico no piso. LHD / RHD, transmisso manual,
transmisso automtica, baterias hbridas, nvel bsico, nvel
acima, e premium, pode conduzir solues adicionais.
... ...
Retrovisor interno Numero de espelhos retrovisores internos.
Para-brisa
Nmero de Solues de Engenharia Inicialmente um. Ir
aumentar devido s formas do para-brisa e caractersticas
diferentes (como sensores de chuva, antena). Composio de
vidro diferente testado como tonalidade, claro, solar, ou uso de
construo simtrica ou assimtrica ou tipos diferentes de padro
ou acstica vai aumentar a contagem de soluo, mas no vai
aumentar a carga de trabalho de design. Nveis de modificao
tambm iro variar de acordo com forma e contedo opcional.
Janela traseira
Se o vidro se move ou faz parte de uma porta lateral, a soluo de
engenharia deve ser refletida na linha de fechamento apropriado.
Nmero de Solues de Engenharia determinado por formas
diferentes de janela e as caractersticas dentro do vidro (como
janela traseira aquecida, antena, ou vidro solar). Nvel de
modificao tambm ir variar com base na cor, forma e
contedo opcional.
-
29
Janelas laterais
Nmero de Solues de Engenharia determinado por formas
diferentes de janela e as caractersticas do vidro (como janela
traseira aquecida, antena, ou vidro solar). Nvel de modificao
tambm ir variar com base na cor, forma e contedo opcional.
... ...
Acabamento decorativo traseiro
Por Aplique;
Escolher um se houver aplique para placa de identificao;
Escolher um se guarnio decorativa traseira;
Painel
O nmero de solues de engenharia para Painel para qualquer
veculo ser pelo menos um. Solues de engenharia adicionais
podem ser necessrias para diferentes painis opcionais.
Head Up Display
O nmero de solues de engenharia para Head Up Display para
qualquer veculo ser determinado pelo time de
desenvolvimento.
Informaes eletrnicas auxiliares
O nmero de solues de engenharia para Informaes
eletrnicas auxiliares para qualquer veculo ser determinado
pelo time de desenvolvimento.
... ...
Telecomunicao do veculo
O nmero de solues de engenharia para Informaes
eletrnicas auxiliares para qualquer veculo ser determinado
pelo time de desenvolvimento.
Sensores e controlador da unidade de air-bag
O nmero de solues de engenharia para Sensores e controlador
da unidade de air-bag para qualquer veculo ser dado pela
quantidade de sensores e funcionalidades disponibilizadas pelo
time de desenvolvimento do programa.
Detector de capotagem Se disponvel no programa, marcar 1 (um).
Detector de objetos prximos
O mnimo 0 (zero) e a marcao mxima de 6 (seis).
- Escolha um para assistncia de estacionamento;
-Escolha um para cmera traseira;
- Escolha um adicional se o veculo tem para-choque traseiro
virtual e / ou para-choque dianteiro virtual;
- Escolha um adicional para monitor de vdeo remoto;
... ...
Modulo
O nmero de solues de engenharia para Informaes
eletrnicas auxiliares para qualquer veculo ser determinado
pelo time de desenvolvimento.
Acessrios - powertrain Nmero de acessrios no programa.
Acessrios - exausto Nmero de acessrios no programa.
Acessrios - rodas Nmero de acessrios no programa.
... ...
Acessrios - segurana Nmero de acessrios no programa.
FONTE: O autor.
-
30
Acima apresenta-se uma tabela na qual pode-se identificar a orientao para marcao de
solues de engenharia (ou itens a desenvolver) para as peas e/ou sistemas j citados na
tabela 4 (quatro). A tabela completa pode ser encontrada no Apncie B.
Definidos nas tabelas 2 (dois), 3 (trs), 4 (quatro) e 5 (cinco) e em maiores detalhes nos
Apendices A e B , nota-se que o produto est devidamente definido pelas areas de EDP.
Conforme mencionado anteriormente, a definio do produto pelas areas de DE, EA, EIV, ES
dever estar correlacionada s peas e sistemas identificados pela EDP. No entanto, neste
ponto, necessrio analisar se a demanda de trabalho direta ou indireta. Diz-se da demanda
direta quando possvel identificar uma pea ou sistema que exige trabalho atuante de
determinada rea. Diz-se da demanda de trabalho indireta quando s possivel identificar o
recurso necessrio determinada rea pela anlise de modificaes e/ou desenvolvimento de
duas ou mais peas ou sistemas. Estas definies sero mais claramente explicadas no
prximo captulo.
3.3.1 Nveis de modificao
Por base do exposto no captulo anterior, pode-se, neste momento, definir os nveis de
modificaes possveis para cada uma das peas e sistemas identificados. Para o efeito
didtico deste obra sero assumidos 3 (trs) nveis bsicos de modificaes, sendo: I =
Idntico; M = Modificado; N = Nova.
Desta maneira, cada uma da peas e sistemas identificados pela EDP, que sero aplicados ao
produto, devero ser classificados de acordo com o seu nvel de modificao (I, M ou N).
Estes dados sero consolidados em uma tabela denominada Planilha de Contedo do Projeto
(PCP), conforme exemplo abaixo:
-
31
Tabela 6 Planilha de Contedo do Projeto (exemplo).
FONTE: O autor.
3.3.2 Nveis de desenvolvimento
Conforme j mencionado no captulo 2.1, o ciclo de vida do automvel resume-se a, de
maneira geral, o seu lanamento (projeto novo - PN), um facelift (projeto de grande
modificao - PGM) e, no intervalo entre o lanamento e o facelift bem como no intervalo
entre o facelift e o fim da produo algumas atualizaes (projeto de pequenas modificaes -
PPM).
PN, PGM e PPM so os nveis de desenvolvimento propostos para este estudo. Nas diversas
indstrias automobilsticas pode-se encontrar diferentes nveis de desenvolvimento e
diferentes ciclos de vida de automveis e/ou motocicletas.
-
32
O mais importante fator na determinao dos niveis de desenvolvimento a compreenso do
fluxo de trabalho dentro da engenharia. Admita-se os dados da tabela 7, a seguir:
Tabela 7 Nvel de desenvolvimento vs durao do projeto.
Nvel de desenvolvimento Durao do projeto (meses)
PN 48
PGM 36
PPM 24
FONTE: O autor.
coerente afirmar que a demanda de recursos de engenharia crescem proporcionalmente ao
nvel de desenvolvimento exigido no projeto.
Figura 6 Demanda de recursos para o desenvolvimento vs Nvel de desenvolvimento.
FONTE: O autor.
O grande desafio para a rea da administrao de desenvolvimento de produtos manter o
fluxo de projetos de maneira que a demanda de desenvolvimento seja quase que constante ao
-
33
longo de grandes perodos. A quantidade mxima de demanda ser determinada pelo balano
entre a quantidade de recursos disponveis e o nmero de projetos a serem executados.
Figura 7 Exemplo de gama de projetos de engenharia.
FONTE: O autor.
3.3.3 Determinao da demanda de recursos por nvel de modificao e nvel de desenvolvimento
Para a determinao da quantidade de recurso necessrio para execuo de um determinado
desenvolvimento, necessrio retomar os assuntos tratados nos captulos 3.2 e 3.3.
Identificada a estrutura da engenharia e a estrutura do produto, cada rea deve determinar a
quantidade de recurso necessrio para o desenvolvimento de cada pea, sistema e/ou
subsistema pelos quais so responsveis, tendo em vista os diferentes nveis de modificao.
Uma vez determinada a quantidade de recursos necessrios para cada pea, sistema e/ou sub-
sistema para cada um dos nveis de modificaes, necessrio popular estes recursos nos
diferentes nveis de desenvolvimento.
Tabela 8 Recursos por nveis de desenvolvimento e nveis de modificaes.
PN PGM PPM
I M N I M N I M N
Motor e transmisso
Motor 4 22 43 4 20 40 1 15 35
Motor e cabos de alta voltagem 4 22 43 4 20 40 1 15 35
Mdulo de clula combustvel 4 22 43 4 22 54 1 16 36
Transmisso automtica 2 9 17 2 8 16 1 6 13
Transmisso manual 1 8 16 1 7 15 1 5 12
Gerenciamento de motor 1 3 6 1 3 6 0 3 5
-
34
Gerenciamento de transmisso 1 3 6 1 3 6 0 2 5
Controle de powertrain especial 1 3 5 0 2 4 0 2 4
Induo / Exausto / Combustvel
Induo do filtro de ar 6 18 32 6 18 33 2 12 25
Filtro de ar 10 28 44 10 28 45 3 14 28
Exausto do filtro de ar 4 15 27 4 15 27 2 10 20
Atuador de acelerador 5 13 19 5 13 19 2 6 11
Atuador de transmisso 5 17 26 5 17 27 2 9 18
Atuador de embreagem 5 14 21 5 13 21 2 7 13
Ativao mecnica do transfer case 0 2 4 0 2 3 0 1 3
Ativao eltrica do transfer case 1 3 7 1 3 7 0 2 6
Coletor de admisso 10 37 68 10 37 68 2 15 30
Coletor de exausto 10 37 68 10 37 68 2 15 30
Diferencial 8 18 30 7 17 31 4 11 21
Eixo movido traseiro 21 61 97 21 62 99 7 32 63
Eixo movido dianteiro 20 60 100 19 60 101 8 38 71
Semieixo 8 20 35 7 19 35 5 12 23
Trao traseira longitudinal 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Trao dianteira transversal 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Tanque de combustvel e canister 11 43 85 10 43 86 4 28 53
Bomba de combustvel e sensor de nvel 8 20 28 8 19 26 2 6 10
Linha de combustvel 10 32 62 10 31 62 3 18 32
Redutor de emisso de fluido 3 14 27 2 14 28 1 10 23
Combustvel gasoso - Gs natural 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Combustvel gasoso - Gs de petrleo 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Combustvel gasoso - Hidrognio 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Chassis
Direo dianteira 5 18 33 5 18 33 2 12 24
Eixo intermedirio de direo 3 10 18 3 10 18 1 5 10
Direcionamento das rodas traseiras 5 20 36 5 19 36 2 15 21
Coluna de direo 6 25 42 6 25 43 2 14 30
Suspenso dianteira 14 63 115 14 64 117 4 38 74
Suspenso traseira 11 51 94 11 52 96 4 28 54
Controle de estabilidade 4 12 21 3 11 20 1 7 14
Pneus 5 13 17 5 13 17 4 8 15
Acabamento de rodas 7 21 27 7 21 26 4 13 22
Rodas 13 25 32 13 25 32 3 15 25
Freio dianteiro 6 18 28 6 17 28 2 10 21
Freio traseiro 7 20 29 7 19 29 3 11 22
Freio de estacionamento 5 14 22 5 13 22 3 10 18
Acionamento de freio 6 21 37 6 19 37 3 18 36
Modulador de freio 5 14 19 5 12 18 4 13 26
Pedal de freio 5 14 21 5 12 20 2 9 19
Tubos das linhas de freio 5 15 24 5 14 22 2 12 25
Estrutura de powertrain transversal dianteira 5 18 35 5 20 38 2 12 27
Estrutura de powertrain longitudinal dianteira 5 21 38 5 19 36 2 12 27
Estrutura de chassis traseira 5 20 37 5 20 37 2 12 27
-
35
Frame completo 11 52 104 11 53 106 4 24 45
Engate na estrutura 3 14 25 3 14 25 1 9 18
Coxim de powertrain 6 28 62 6 25 61 2 12 24
Estrutura de coxim de carroceria 6 27 49 6 25 46 2 12 26
Alojamento de coxim de carroceria 2 10 20 2 10 20 1 8 17
Macaco 3 8 12 3 8 12 1 5 9
Ferramentas 2 9 11 2 8 11 2 8 13
Alojamento do pneu sobressalente 3 9 12 3 9 12 2 5 9
Refrigerao
Compressor do ar-condicionado 3 12 26 2 11 25 2 10 23
Linha e bomba de refrigerao 3 16 36 3 14 30 2 14 31
Linha de fluido refrigerante do motor e bomba 3 15 33 2 11 23 2 12 28
Linha de leo de refrigerao e bomba 3 16 34 3 14 31 2 13 30
Indutor de ar interno dianteiro 5 22 49 4 20 44 4 18 41
Controlador de ar interno dianteiro 4 17 38 4 16 35 3 14 32
Indutor de ar interno traseiro 4 18 41 4 17 37 3 15 34
Controlador de ar interno traseiro 3 13 29 3 12 27 3 12 31
Condensador e ventilador de ar exterior 7 35 74 7 32 70 5 29 64
Opcional - Controlador de aquecedor e ar-condicional para passageiro 3 12 28 2 11 26 2 10 23
Opcional - Controlador trmico do powertrain 3 13 29 3 12 27 2 10 24
Interiores
Estrutura do painel de instrumentos 10 36 97 9 36 86 5 20 65
Acabamento do painel de instrumentos 16 96 280 16 97 280 2 48 161
Console central 7 43 125 7 43 126 2 22 64
Volante 7 26 54 7 26 53 3 17 37
Assentos dianteiros - JIT 11 32 87 12 31 77 5 24 54
Segunda fileira de assentos - JIT 11 28 69 11 28 65 5 22 49
Terceira fileira de assentos - JIT 11 28 69 11 28 65 5 22 49
Quarta fileira de assentos 11 28 69 11 28 65 5 22 49
Quinta fileira de assentos 11 28 69 11 28 65 5 22 49
Assentos especiais 11 28 69 11 28 65 5 22 49
Estrutura de assentos dianteiros 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Estrutura de assentos da segunda fileira 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Estrutura de assentos da terceira fileira 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Acabamento de colunas 10 50 116 10 50 114 5 34 92
Acabamento de portas 13 75 179 13 75 179 7 49 126
Acabamento de teto 4 24 69 4 23 68 2 16 53
Acabamento de piso 4 23 54 4 24 56 2 16 40
Acabamento do compartimento traseiro 4 21 59 4 22 63 2 14 41
Acabamento do vidro traseiro 5 17 40 5 17 43 2 11 33
Compartimento de carga traseiro 3 9 29 3 9 29 1 9 22
Acabamentos decorativos de interior 2 9 21 2 9 21 1 4 9
Iluminao do interior 5 14 30 5 14 30 2 9 20
Tratamento acstico do interior 5 31 75 5 31 74 2 21 58
Acabamento dos cintos de segurana laterais dianteiros 12 37 59 12 37 58 6 24 40
Acabamento dos cintos de segurana laterais da segunda fileira 12 37 59 12 37 58 6 24 40
-
36
Acabamento do cinto de segurana central da segunda fileira 8 18 35 8 18 34 3 12 25
Acabamento dos cintos de segurana laterais da terceira/quarta/quinta fileiras 8 18 35 8 18 34 3 12 24
Acabamento dos cintos de segurana central das terceira/quarta/quinta fileiras 8 18 35 8 18 34 3 12 24
Acabamento do cinto de segurana central dianteiro 8 18 35 8 18 34 3 12 24
Cinto de segurana (Tether) para crianas 1 4 10 1 4 9 1 3 8
Mdulo de air-bag do motorista 10 34 54 10 34 54 6 22 37
Mdulo de air-bag do passageiro 10 34 54 10 34 54 6 22 37
Mdulo de air-bag lateral 10 34 54 10 34 54 6 22 37
Mdulo de air-bag de joelho 10 34 54 10 34 54 6 22 37
Mdulo de air-bag de teto 10 34 54 10 34 54 6 22 37
Mdulo de air-bag adicional 10 34 54 10 34 54 6 22 37
Manual de proprietrio 1 2 5 1 2 5 0 1 3
Etiquetas de regulamentao 1 3 9 1 3 9 0 2 6
Etiquetas de segurana 1 3 10 1 3 10 0 2 7
Etiquetas de marketing 1 3 9 1 3 9 0 2 6
Estruturas exteriores
Estrutura frontal 22 107 215 22 103 206 16 72 132
Estrutura de piso frontal 13 64 143 13 61 133 9 41 82
Estrutura de piso traseiro 13 73 157 13 70 148 10 45 87
Estrutura superior do monobloco - Interna 13 72 161 12 70 154 10 42 88
Estrutura superior do monobloco - Externa 13 77 177 12 74 169 10 45 101
Estrutura superior do monobloco - Teto 6 26 51 5 25 47 4 18 37
Caamba 26 105 215 25 102 205 16 73 142
Bocal de abastecimento 5 21 45 5 20 44 5 19 38
Estrutura de conversvel 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Porta de carregamento 4 15 25 4 14 23 3 12 19
Selantes 5 20 37 4 18 35 4 14 26
Adesivos 2 6 9 2 5 9 1 5 8
Plugues 1 3 5 1 3 4 1 2 4
Tratamento de cavitao 1 3 5 1 3 4 1 2 4
Fechamento de carrocerias
Chaparia de lateral dianteira 33 135 268 31 127 253 24 93 169
Chaparia de lateral traseira 32 129 252 30 121 237 24 92 169
Chaparia de porta deslizante lateral 34 135 260 31 128 245 24 94 171
Chaparia de acesso lateral 21 92 189 19 88 180 14 58 111
Porta de carga lateral 33 126 238 31 119 223 24 93 169
Compartimento de estiva lateral 2 8 14 2 7 13 2 7 12
Acionador de porta e vidros 17 66 138 16 63 134 12 52 106
Acionador de porta de caamba 15 59 118 15 57 114 11 45 89
Midgate 16 63 127 15 60 123 10 39 75
Porta de carga traseira 17 66 146 16 63 142 11 50 101
Decklid 15 59 119 15 56 115 11 45 90
Cobertura de tnel 10 47 94 10 45 93 7 31 67
Cap 13 56 112 12 54 109 9 40 85
Para-lamas 4 18 34 4 17 33 3 13 25
Retrovisores externos 7 24 44 6 24 43 5 20 37
-
37
Retrovisor interno 4 15 27 4 14 26 3 12 22
Exteriores
Para-brisa 2 9 20 2 9 19 2 8 18
Janela traseira 2 7 14 2 7 14 2 6 13
Janelas laterais 2 7 15 2 7 15 2 6 13
Molduras de janelas 2 6 13 2 6 12 1 5 11
Para-choques 7 32 76 6 31 75 4 27 65
Barra de impacto 4 16 40 3 16 40 3 13 31
Grade 4 18 39 4 17 38 3 15 32
Absorvedor de energia 3 11 24 3 11 23 2 10 21
Moldura de para-lamas 3 17 26 3 16 25 3 11 22
Painel de faris dianteiros e grade 3 13 27 3 12 26 3 11 23
Fixao de placa de identificao 2 9 17 2 8 16 2 7 14
Absorvedor de impacto 3 11 22 3 11 21 2 9 16
Indutor de ar dianteiro 3 11 22 3 11 21 2 8 15
Teto solar 7 29 57 7 28 56 5 21 40
Teto solar removvel 7 29 57 7 28 56 5 21 40
Teto movvel 7 29 57 7 28 56 5 21 40
Molduras laterais 3 12 22 3 11 21 3 10 19
Molduras decorativas 4 14 29 3 14 28 3 13 26
Protetor de para-lamas 3 13 25 3 12 25 3 12 23
Degrau de assistncia 3 13 26 3 13 26 3 12 24
Acabamento de compartimento de carga 4 18 36 4 17 35 3 14 27
Sistemas de compartimento de carga 4 14 26 3 13 25 3 12 22
Rear end 3 9 15 2 9 14 2 8 13
Faris 7 28 57 6 27 55 5 22 45
Funo de sinal frontal 1 4 9 1 4 9 1 4 8
Sinalizador de direo dianteiro 1 4 9 1 4 9 1 4 8
Farol de neblina dianteiro 1 5 11 1 5 11 1 3 8
Lmpada de placa de identificao 1 3 5 1 3 5 1 2 4
Lmpada do sistema de nivelamento 1 3 6 1 3 6 1 2 5
Lmpada de fechamento 1 3 6 1 3 6 1 2 5
Lmpada de combinao traseira 5 24 50 5 23 49 5 20 41
Lmpada de fechamento traseira 1 4 9 1 4 9 1 4 8
CHMSL 2 8 16 2 8 16 2 7 14
Lmpada de para-choque traseiro 1 4 9 1 4 9 1 4 8
Lmpada de placa de identificao 1 3 6 1 3 6 1 3 5
Aplique traseiro 3 13 26 3 13 25 3 12 23
Lmpada de compartimento de carga exterior 1 3 7 1 3 7 1 3 6
Lmpada de placa de identificao 1 3 5 1 3 5 1 2 4
Lmpada de fechamento 1 3 6 1 3 6 1 2 5
Grade de induo de ar 4 16 33 4 15 32 3 13 29
Escudo interno ao caput 3 13 29 3 12 29 3 11 24
Conjunto de limpadores de para-brisa dianteiro 3 14 30 3 14 29 3 12 27
Conjunto de limpadores e lavador de janela traseira 3 12 22 3 11 21 3 10 20
Lavador e limpador de faris dianteiros 3 11 23 3 11 23 3 10 20
-
38
Acabamento superior lateral 3 10 21 2 10 20 2 9 18
Acabamento de teto 2 10 20 2 9 19 2 9 18
Fixador de bagageiro de teto 4 17 35 4 17 34 3 15 31
Aeroflio / Defletor de ar 4 15 29 4 14 28 3 13 25
Emblemas 2 7 13 2 7 13 2 5 10
Acabamento decorativo dianteiro 2 8 17 2 8 16 2 7 13
Acabamento decorativo traseiro 2 8 17 2 8 16 2 7 13
Controle de Informao
Painel 6 30 65 6 29 64 3 18 48
Head Up Display 5 22 48 5 22 48 3 16 36
Informaes eletrnicas auxiliares 4 14 33 4 14 33 3 11 26
Visores 0 2 5 0 2 4 0 2 4
Acionadores de vidros 2 12 55 2 12 55 1 6 40
Acionadores de bancos 1 11 21 1 11 21 1 5 16
Acionadores de colunas multi-funes 4 16 42 4 16 42 2 9 31
Acionador de luzes 2 15 33 2 15 32 2 11 24
Acionador de ignio 2 14 27 2 14 26 1 10 20
Acionador de acessrios 2 13 31 2 13 31 1 6 23
Radio 8 36 93 8 36 93 4 25 74
Sistema de udio 4 19 42 4 19 41 2 14 31
Receptor remoto 4 20 43 4 20 43 2 15 32
Interface de eletrnicos 4 18 39 4 17 39 3 15 31
Comando central integrado 5 23 51 5 23 51 4 17 37
Radio e navegador 6 25 57 6 24 56 5 21 48
Entretenimento 5 26 55 4 24 51 4 20 41
Conjunto de antena 7 32 67 7 31 64 5 26 55
Telecomunicao do veculo 9 52 115 9 49 107 5 37 87
Eltrica
Sensores e controlador da unidade de air-bag 6 28 46 6 28 45 4 13 36
Detector de capotagem 3 13 22 3 13 21 4 9 15
Detector de objetos prximos 4 21 45 4 20 45 5 14 32
Detector de objetos distantes 7 39 85 7 39 84 14 40 88
Detector de ocupao de assentos 3 14 23 3 14 23 3 10 16
Sistema de proteo de pedestre ativa 4 20 29 4 20 29 6 16 23
Acesso ao veiculo 4 21 46 4 19 42 6 23 52
Alarme 3 14 30 3 13 29 6 18 40
Controle de alarme 3 14 30 3 13 29 6 18 40
Buzina 2 23 54 2 23 54 1 9 40
Sensor de chuva 3 16 35 3 15 34 4 14 33
Controlador eletrnico de carroceria 10 51 118 10 50 117 18 49 115
Controlador eletrnico de carroceria suplementar 5 24 54 5 23 53 4 23 53
Funo de alerta a pedestres 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Alternador 4 25 52 4 25 51 4 15 34
Bateria 2 17 37 2 17 37 2 9 27
Conversor de voltagem 5 19 40 5 19 40 6 14 30
Controlador de energia 5 26 63 5 26 63 7 19 44
Conversor de tenso 5 18 39 5 18 39 4 18 39
-
39
Acumulador de energia de propulso 0 2 6 0 2 6 0 2 5
Modulo controlador integral bateria por propulso 0 2 6 0 2 6 0 2 5
Suprimento para equipamentos eltricos do veculo 0 2 6 0 2 6 0 2 5
Mdulos eletrnicos 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Mdulos de controle de chassis 4 30 66 4 29 65 5 18 56
Sensores dinmicos do veculo 1 13 32 1 13 32 1 9 26
Sensores dinmicos do veculo - Eletrnicos 5 23 51 4 22 51 4 22 51
Modulo de controle de chassis incorporado 3 26 59 3 26 59 3 26 58
Chicotes eltricos 15 94 200 13 86 181 5 49 123
Conectores e terminais 2 11 24 2 11 24 2 11 23
Distribuio de energia 2 23 50 2 22 49 2 22 48
Acendedor de cigarros /tomada de energia 1 5 11 1 5 10 1 4 8
Cabos de bateria 1 5 13 1 5 13 1 5 12
Alocao funcional 33 159 452 33 159 451 6 64 174
Mdulo 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Acessrios
Acessrios - powertrain 1 3 7 1 3 7 0 2 5
Acessrios - exausto 1 3 7 1 3 6 0 2 5
Acessrios - rodas 1 3 7 1 3 6 0 2 5
Acessrios - suspenso 1 3 7 1 3 6 0 2 5
Acessrios - engate 1 3 8 1 3 7 0 2 6
Acessrios - ar-condicionado 1 3 7 1 3 7 0 2 5
Acessrios - acabamentos internos 3 7 16 3 7 15 1 4 10
Acessrios - tapetes 1 4 9 1 4 9 0 2 6
Acessrios - convenincias interiores 1 2 6 1 2 6 0 1 3
Acessrios - segurana interiores 6 19 38 6 19 38 3 12 24
Acessrios - compartimento de carga exteriores 9 33 56 9 32 53 8 29 48
Acessrios - acabamentos externos 3 10 20 3 10 20 2 9 18
Acessrios - degrau de assistncia 3 10 20 3 10 19 2 9 18
Acessrios - grades e para-choques 2 9 18 2 9 18 2 8 16
Acessrios - adesivos 2 9 16 2 9 15 2 8 14
Acessrios - iluminao externa 3 10 16 3 9 16 2 8 14
Acessrios - defletores de ar 5 17 29 5 16 28 4 15 25
Acessrios - acessrios de teto 3 10 20 3 10 19 2 9 17
Acessrios - defletores de sujeira 4 13 23 3 13 22 3 12 20
Acessrios - aeroflio 5 18 32 5 18 30 4 16 28
Acessrios - proteo do veculo 3 11 20 3 11 19 3 10 17
Acessrios - defletores de chuva 3 13 22 3 12 22 3 11 20
Acessrios - comunicao 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Acessrios - convenincia eltrica 5 26 61 5 26 60 5 25 59
Acessrios - entretenimento 2 11 23 1 10 23 1 10 23
Acessrios - iluminao interna 4 11 25 4 11 25 2 7 16
Acessrios - segurana 0 1 2 0 1 2 0 1 2
FONTE: O autor.
-
40
Uma vez as quantidades de recursos determinadas, necessrio determinar a alocao
distribuda ao longo do tempo de desenvolvimento. Notar que os perodos so diferentes para
cada nvel de desenvolvimento (PN = 48 meses; PMG = 36 meses; PMP = 24 meses).
Quanto maior for a discretizao da alocao de recursos, maior ser a fidelidade do modelo
matemtico perante aos valores reais de demanda do projeto.
A tabela 9, exibida na prxima pgina, sugere a distribuio dos recursos em meses. Os dados
so somente uma parcial de todas as curvas de recursos. Referir ao Apndice C para
visualizao da tabela completa.
-
41
Tabela 9 Curvas de recursos para desenvolvimento.
FONTE: O autor.
3.3.4 Determinao da demanda de recursos das reas DE, EA, EIV e ES
A ltima determinao a ser realizada o modelamento das reas satlites da EDP. Para esta
determinao ser necessrio compreender como que cada uma das areas atua em relao s
areas da EDP.
-
42
3.3.4.1 rea satlite: Design DE
Conforme j citado anteriormente no captulo 3.1, a atividade principal de DE definida por:
conceitualizao e desenvolvimento da aparncia do veculo tanto exterior quanto interior.
Determinao dos materiais utilizados para revestimentos interiores e cores.
Assim, fica estabelecido que a atividade de DE uma atividade indireta, ou seja, dependente
de diferentes peas, sistemas e subsistemas da EDP.
Para que DE seja modelada, as peas, sistemas e subsistemas que impactam nas atividade
devem ser identificadas e ponderadas relativamente sua contribuio DE. A ponderao
deve ser realizada por meio de pesos atribudos cada, considerando o nvel de modificao.
A tabela 10, abaixo, exibe os valores de pesos atribuidos (tabela parcial. A tabela completa
pode ser encontrada no Apndice D):
Tabela 10 Fatores multiplicativos para DE.
DE
I M N
Motor 0,00 0,80 1,83
Atuador de acelerador 0,00 1,45 3,34
Atuador de transmisso 0,00 2,85 6,57
Coletor de exausto 0,00 0,80 1,83
Coluna de direo 0,00 2,33 5,30
Acabamento de rodas 0,00 1,60 3,67
Rodas 0,00 1,60 3,67
Freio de estacionamento 0,00 0,83 1,44
Pedal de freio 0,00 0,67 1,15
Ferramentas 0,00 1,15 1,36
Alojamento do pneu sobressalente 0,00 1,15 1,36
. . . .
. . . .
. . . .
Acessrios - proteo do veculo 0,00 2,24 2,49
Acessrios - defletores de chuva 0,00 2,24 2,49
Acessrios - comunicao 0,00 3,55 3,94
Acessrios - convenincia eltrica 0,00 3,55 3,94
Acessrios - entreterimento 0,00 3,55 3,94
Acessrios - iluminao interna 0,00 3,55 3,94
Acessrios - segurana 0,00 3,55 3,94
FONTE: O autor.
-
43
Por se tratar de uma atividade indireta, no h necessidade de criao de curvas de recurso
para cada nvel de modificao e cada nvel de desenvolvimento. Somente uma curva de
recurso por nvel de desenvolvimento necessria. esta curva aplicado um fator
multiplicativo, representado pela somatria de pesos aplicados ao conteudo da PCP.
Figura 8 Gerao de curva de recursos para DE.
FONTE: O autor.
A curva a ser selecionada baseia-se no nvel de desenvolvimento determinado para o projeto.
-
44
Tabela 11 Curvas de recursos para DE (exemplo).
-48 -47 -46 -45 -44 ... -4 -3 -2 -1 0
DE - Estudio PN 0,4 0,4 0,6 0,6 0,6 ... 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
DE - Estudio PGM 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 ... 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
DE - Estudio PPM 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 ... 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
Estrutura 3Nvel de
desenvolvimento
Nvel de
modificao
Meses de desenvolvimento
FONTE: O autor.
A totalidade das curvas de recursos para DE podem ser encontradas no Apndice C.
3.3.4.2 reas satlites: Engenharia Avanada EA & Engenharia de Integrao de Veculos EIV
Tanto as reas de EA e EIV so modeladas da mesma maneira que a rea de DE. A diferena
que se encontra refere-se somente ao maior nmero de atividades que so conduzidas dentro
da EA e da EIV, quando comparadas DE. Por este motivo, devem ser criadas 3 (trs) curvas
de recurso (PN, PGM e PPM) para cada uma das atividades.
-
45
Tabela 12 Curvas de recursos para EA & EIV (exemplo).
-48 -47 -46 -45 -44 ... -4 -3 -2 -1 0
EA - Tecnologias PN 0,0 0,0 0,1 0,1 0,1 ... 0,3 0,2 0,2 0,2 0,2
EA - Tecnologias PGM 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 ... 0,3 0,2 0,2 0,2 0,2
EA - Tecnologias PPM 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 ... 0,3 0,2 0,2 0,2 0,2
EA - Integrao de Compartimentos PN 0,1 0,1 0,0 0,0 0,0 ... 0,1 0,1 0,1 0,1 0,0
EA - Integrao de Compartimentos PGM 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 ... 0,1 0,1 0,1 0,1 0,0
EA - Integrao de Compartimentos PPM 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 ... 0,1 0,1 0,1 0,1 0,0
EA - Configurao Veicular PN 0,1 0,1 0,0 0,0 0,0 ... 0,1 0,1 0,1 0,1 0,0
EA - Configurao Veicular PGM 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 ... 0,1 0,1 0,1 0,1 0,0
EA - Configurao Veicular PPM 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 ... 0,1 0,1 0,1 0,1 0,0
EIV - Ana l i ses vi rtuais PN 2,1 2,2 2,4 2,6 2,6 ... 1,6 1,6 1,9 1,8 1,9
EIV - Ana l i ses vi rtuais PGM 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 ... 1,6 1,6 1,9 1,8 1,9
EIV - Ana l i ses vi rtuais PPM 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 ... 1,6 1,6 1,9 1,8 1,9
EIV - Integra o PWT PN 0,2 0,3 0,3 0,3 0,3 ... 0,3 0,3 0,3 0,3 0,3
EIV - Integra o PWT PGM 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 ... 0,3 0,3 0,3 0,3 0,3
EIV - Integra o PWT PPM 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 ... 0,3 0,3 0,3 0,3 0,3
EIV - Integra o Interiores PN 0,1 0,1 0,0 0,0 0,0 ... 0,1 0,1 0,1 0,1 0,0
EIV - Integra o Interiores PGM 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 ... 0,1 0,1 0,1 0,1 0,0
EIV - Integra o Interiores PPM 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 ... 0,1 0,1 0,1 0,1 0,0
EIV - Integra o Exteriores PN 0,1 0,1 0,0 0,0 0,0 ... 0,1 0,1 0,1 0,1 0,0
EIV - Integra o Exteriores PGM 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 ... 0,1 0,1 0,1 0,1 0,0
EIV - Integra o Exteriores PPM 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 ... 0,1 0,1 0,1 0,1 0,0
EIV - Integra o Eletri ca PN 0,0 0,0 0,1 0,1 0,1 ... 0,3 0,2 0,2 0,2 0,2
EIV - Integra o Eletri ca PGM 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 ... 0,3 0,2 0,2 0,2 0,2
EIV - Integra o Eletri ca PPM 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 ... 0,3 0,2 0,2 0,2 0,2
EIV - Integra o Cha ss is PN 0,0 0,0 0,1 0,1 0,1 ... 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2
EIV - Integra o Cha ss is PGM 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 ... 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2
EIV - Integra o Cha ss is PPM 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 ... 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2
EIV - Integra o Segurana Veicular PN 0,1 0,2 0,2 0,2 0,2 ... 0,4 0,4 0,1 0,1 0,1
EIV - Integra o Segurana Veicular PGM 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 ... 0,4 0,4 0,1 0,1 0,1
EIV - Integra o Segurana Veicular PPM 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 ... 0,4 0,4 0,1 0,1 0,1
EIV - Laboratrio PWT PN 0,2 0,3 0,3 0,3 0,3 ... 0,3 0,3 0,3 0,3 0,3
EIV - Laboratrio PWT PGM 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 ... 0,3 0,3 0,3 0,3 0,3
EIV - Laboratrio PWT PPM 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 ... 0,3 0,3 0,3 0,3 0,3
EIV - Laboratrio Eletri ca PN 0,0 0,0 0,1 0,1 0,1 ... 0,3 0,2 0,2 0,2 0,2
EIV - Laboratrio Eletri ca PGM 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 ... 0,3 0,2 0,2 0,2 0,2
EIV - Laboratrio Eletri ca PPM 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 ... 0,3 0,2 0,2 0,2 0,2
EIV - Laboratrio Teste Dinmicos PN 0,0 0,0 0,1 0,1 0,1 ... 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2
EIV - Laboratrio Teste Dinmicos PGM 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 ... 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2
EIV - Laboratrio Teste Dinmicos PPM 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 ... 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2
EIV - Laboratrio Segurana Veicular PN 0,1 0,2 0,2 0,2 0,2 ... 0,4 0,4 0,1 0,1 0,1
EIV - Laboratrio Segurana Veicular PGM 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 ... 0,4 0,4 0,1 0,1 0,1
EIV - Laboratrio Segurana Veicular PPM 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 ... 0,4 0,4 0,1 0,1 0,1
Estrutura 3Nvel de
desenvolvimento
Nvel de
modificao
Meses de desenvolvimento
FONTE: O autor.
A totalidade das curvas de recursos para EA e EIV podem ser encontradas no Apndice C.
3.3.4.3 rea satlite: Engenharia Suporte - ES
As atividades executadas na rea de ES, podem ser consideradas de fcil modelamento. Em
sua essncia a quantidade de recursos necessrios para o desenvolvimento da atividade, seja
qual for o nvel de desenvolvimento igual. Como exemplo, pode-se tomar a atividade de
Gerenciamento de programas: Durante todo o projeto ser necessria uma pessoa nesta
atividade durante todo o perodo de execuo do projeto. No entanto, estas so sensveis a
fatores externos, os quais, neste trabalho, sero representados por:
-
46
Tipo de veculo:
Veculo principal diz-se do produto nico ou o primeiro a ser desenvolvido de uma gama de
veculos similares.
Veculo derivado diz-se do produto que desenvolvido baseado em um produto anterior de
principais caractersticas similares.
Mercados de comercializao:
Mercados representados por um agrupamento que proporcione semelhana nas principais
exigncias do produto. Por exemplo: mercados de legislaes de trnsito semelhantes
A partir do acima exposto, as atividades da rea de ES sero impactadas da seguinte maneira:
Tabela 13 ES: parmetros de Gerenciamento de programas.
NP PGM PPM
Veculo Principal + 30% = =
Veculo Derivativo n/a - 40% - 40%
Tipo de
veculo
Nivel de desenvolvimentoGerenciamento de Programas
FONTE: O autor.
Tabela 14 ES: parmetros de Engenharia Experimental.
NP PGM PPM
Veculo Principal + 25% = =
Veculo Derivativo n/a - 30% - 30%
Engenharia ExperimentalNivel de desenvolvimento
Tipo de
veculo
FONTE: O autor.
Tabela 15 ES: parmetros de Documentao Legal e Laboratrio de Instrumentao.
Documentao Legal Laboratorio de Instrumentao
Mercado emergente = =
Mercado Norte-Americano + 40% + 15%
Mercado Europeu + 60% + 30%
Mercado Oriente + 80% + 45%
FONTE: O autor.
A aplicao destes fatores ocorrem sobre as curvas de recursos determinadas para cada uma
das atividades.
-
47
Tabela 16 Curvas de recursos para ES (exemplo).
-48 -47 -46 -45 -44 ... -4 -3 -2 -1 0
ES - Documenta o Lega l PN 1 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 ... 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0
ES - Documenta o Lega l PGM 1 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 ... 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0
ES - Documenta o Lega l PPM 1 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 ... 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0
ES - Engenharia Experimenta l PN 1 2,0 2,0 2,0 2,0 2,0 ... 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
ES - Engenharia Experimenta l PGM 1 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 ... 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
ES - Engenharia Experimenta l PPM 1 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 ... 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
ES - Laboratorio de Instrumentao PN 1 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 ... 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
ES - Laboratorio de Instrumentao PGM 1 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 ... 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
ES - Laboratorio de Instrumentao PPM 1 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 ... 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
ES - Gerenciamento de Programas PN 1 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 ... 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0
ES - Gerenciamento de Programas PGM 1 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 ... 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0
ES - Gerenciamento de Programas PPM 1 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 ... 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0
Estrutura 3Nvel de
desenvolvimentoFator externo
Meses de desenvolvimento
FONTE: O autor.
A totalidade das curvas de recursos para EA e EIV podem ser encontradas no Apndice C.
-
48
4 RESULTADOS DA APLICAO DO MODELO MATEMTICO PROPOSTO
O modelo matemtico proposto baseia-se no contedo definido de um produto, aplicado ao
fundamento de multiplicao de matrizes, conforme j pde ser observado nos captulos
anteriores.
Os resultados a seguir comprovam a funcionalidade do modelo. Importante destacar que os
resultados apresentados nas tabelas 17, 18 e 19 esto representados em unidades de trabalho.
Estes valores foram normalizados para mostrar a proporcionalidade dos resultados entre os
diferentes tipos de projetos e manter a confidencialidade das reais demandas de recursos.
4.1 RESULTADOS DE SIMULAO DE UM PROJETO PN
Figura 9 Seleo de parmetros para um projeto PN.
Dados do projeto Parmetros
Nivel de desenvolvimento PN Veculo principal Veculo derivado
Data de lanamento julho-17 sim no
Engenharia de Suporte Mercado emergente sim
Documentao Legal 1 Mercado Norte-Americano no
Engenharia Experimental 1,25 Mercado Europeu no
Laboratrio de Instrumentao 1 Mercado Oriente no
Gerenciamento de Programas 1,3
Definies da(s) regio(es) de desenvolvimento
IA - Amrica sim
IA - Europa no
IA - sia no
IA - Amrica sim
IA - Europa no
IA - sia no
IA - Amrica sim
IA - Europa no
IA - sia no
IA - Amrica sim
IA - Europa no
IA - sia no
IA - Amrica sim
IA - Europa no
IA - sia no
EIV
ES
Tipo de veculo
Mercados de comercializao
DE
EA
EDP
Campos de preenchimento
automtico
FONTE: O autor.
Figura 10 Resultado grfico de um projeto PN.
FONTE: O autor.
-
49
Tabela 17 Resultado em unidades de trabalho de um projeto PN.
Resultados
2013 2014 2015 2016 2017
DE Estdio 3,9 10,2 5,6 - -
DE 3,9 10,2 5,6 - -
EA Integrao de compartimentos 3,2 7,4 4,6 0,1 0,1
EA Tecnologias 1,0 3,2 1,9 1,0 0,6
EA Configurao Veicular 3,6 7,2 0,1 - -
EA 7,9 17,9 6,5 1,1 0,7
EDP Interior 16,5 41,2 49,7 31,4 10,0
EDP Chas s is 12,5 30,6 28,0 18,0 8,5
EDP Induo / Exaus to / Combus tvel 0,5 2,6 3,5 2,9 1,1
EDP Motor e trans mis so - 0,5 1,2 1,3 0,7
EDP Refrigerao - - - - -
EDP Eltrica 4,0 26,3 33,6 27,4 11,0
EDP Controle e informao - - - - -
EDP Exterior 12,3 57,1 66,4 33,6 15,0
EDP Aces srios 3,1 8,1 9,1 8,1 3,9
EDP 48,9 166,4 191,5 122,6 50,1
EIV Integrao de eltrica 0,3 3,1 5,5 5,1 2,2
EIV Laboratrio de eltrica 0,3 1,5 1,8 1,8 1,0
EIV Anal ises vi rtua is 2,4 15,9 18,6 10,8 3,4
EIV Integrao de PWT - 1,1 2,4 2,4 1,3
EIV Integrao de segurana veicular 1,4 3,6 6,2 5,7 1,4
EIV Laboratrio de s egurana veicular - - - - -
EIV Integrao de exterior 0,6 2,1 3,3 2,3 0,3
EIV Integrao de interior - - - - -
EIV Integrao de chass is 0,7 1,4 1,4 1,4 0,8
EIV Laboratrio de testes dinmicos - 11,9 28,4 20,0 1,5
EIV Laboratrio de PWT - 14,1 22,0 29,4 16,7
EIV 5,6 54,6 89,6 78,8 28,6
ES Documentao Lega l 0,3 0,5 0,5 1,0 0,6
ES Engenharia Experimental 1,0 3,6 2,0 1,5 -
ES Laboratrio de Instrumentao - 0,8 3,5 1,4 -
ES Gerenciamento de Programas 0,5 1,0 1,0 1,0 0,6
ES 1,8 5,9 7,0 4,9 1,2
TOTAL 68 255 300 207 81
FONTE: O autor.
4.2 RESULTADOS DE SIMULAO DE UM PROJETO PGM
-
50
Figura 11 Seleo de parmetros para um projeto PGM.
Dados do projeto Parmetros
Nivel de desenvolvimento PGM Veculo principal Veculo derivado
Data de lanamento julho-17 no sim
Engenharia de Suporte Mercado emergente no
Documentao Legal 1,4 Mercado Norte-Americano sim
Engenharia Experimental 0,7 Mercado Europeu sim
Laboratrio de Instrumentao 1,15 Mercado Oriente no
Gerenciamento de Programas 0,6
Definies da(s) regio(es) de desenvolvimento
IA - Amrica sim
IA - Europa no
IA - sia no
IA - Amrica sim
IA - Europa no
IA - sia no
IA - Amrica sim
IA - Europa no
IA - sia no
IA - Amrica sim
IA - Europa no
IA - sia no
IA - Amrica sim
IA - Europa no
IA - sia no
EIV
ES
Tipo de veculo
Mercados de comercializao
DE
EA
EDP
Campos de preenchimento
automtico
FONTE: O autor.
Figura 12 Resultado grfico de um projeto PGM.
FONTE: O autor.
-
51
Tabela 18 Resultado em unidades de trabalho de um projeto PGM.
Resultados
2013 2014 2015 2016 2017
DE Estdio - 1,9 2,0 - -
DE
EA Integrao de compartimentos - 1,3 1,5 0,0 0,0
EA Tecnologias - 0,5 0,5 0,3 0,2
EA Configurao Veicular - 0,4 0,0 - -
EA - 2,2 2,1 0,3 0,2
EDP Interior - 6,4 14,3 9,9 3,4
EDP Chas s is - 2,5 4,6 3,2 1,4
EDP Induo / Exaus to / Combus tvel - - - - -
EDP Motor e trans mis so - 0,0 0,1 0,1 0,1
EDP Refrigerao - - - - -
EDP Eltrica - 4,9 10,0 7,8 3,1
EDP Controle e informao - - - - -
EDP Exterior - 14,5 30,3 14,8 6,5
EDP Aces srios - 1,0 2,0 1,8 0,9
EDP - 29,4 61,4 37,6 15,4
EIV Integrao de eltrica - 0,5 1,1 1,1 0,5
EIV Laboratrio de eltrica - 0,1 0,3 0,3 0,2
EIV Anal ises vi rtua is - 2,3 4,9 2,9 0,9
EIV Integrao de PWT - 0,2 0,6 0,6 0,3
EIV Integrao de segurana veicular - 0,7 2,1 1,9 0,5
EIV Laboratrio de s egurana veicular - - - - -
EIV Integrao de exterior - 0,5 1,4 0,8 0,1
EIV Integrao de interior - - - - -
EIV Integrao de chass is - 0,2 0,4 0,4 0,2
EIV Laboratrio de testes dinmicos - 2,1 8,5 6,0 0,4
EIV Laboratrio de PWT - 2,4 6,6 8,8 5,0
EIV - 8,8 25,9 22,7 8,1
ES Documentao Lega l - 0,4 0,7 1,4 0,8
ES Engenharia Experimental - 1,1 1,4 1,1 -
ES Laboratrio de Instrumentao - 1,0 4,0 1,6 -
ES Gerenciamento de Programas - 0,3 0,6 0,6 0,4
ES - 2,7 6,7 4,7 1,2
TOTAL - 43 96 65 25
FONTE: O autor.
4.3 RESULTADOS DE SIMULAO DE UM PROJETO PPM
-
52
Figura 13 Seleo de parmetros para um projeto PPM.
Dados do projeto Parmetros
Nivel de desenvolvimento PPM Veculo principal Veculo derivado
Data de lanamento julho-17 no sim
Engenharia de Suporte Mercado emergente no
Documentao Legal 1 Mercado Norte-Americano no
Engenharia Experimental 0,7 Mercado Europeu no
Laboratrio de Instrumentao 1 Mercado Oriente sim
Gerenciamento de Programas 0,6
Definies da(s) regio(es) de desenvolvimento
IA - Amrica sim
IA - Europa no
IA - sia no
IA - Amrica sim
IA - Europa no
IA - sia no
IA - Amrica sim
IA - Europa no
IA - sia no
IA - Amrica sim
IA - Europa no
IA - sia no
IA - Amrica sim
IA - Europa no
IA - sia no
EIV
ES
Tipo de veculo
Mercados de comercializao
DE
EA
EDP
Campos de preenchimento
automtico
FONTE: O autor.
Figura 14 Resultado grfico de um projeto PPM.
FONTE: O autor.
-
53
Tabela 19 Resultado em unidades de trabalho de um projeto PPM.
Resultados
2013 2014 2015 2016 2017
DE Estdio - - 0,1 - -
DE
EA Integrao de compartimentos - - 0,1 0,0 0,0
EA Tecnologias - - 0,1 0,1 0,1
EA Configurao Veicular - - - - -
EA - - 0,2 0,1 0,1
EDP Interior - - 0,7 1,0 0,3
EDP Chas s is - - 3,4 4,5 2,3
EDP Induo / Exaus to / Combus tvel - - - - -
EDP Motor e trans mis so - - 1,0 1,9 1,0
EDP Refrigerao - - - - -
EDP Eltrica - - 9,7 15,0 5,7
EDP Controle e informao - - - - -
EDP Exterior - - - - -
EDP Aces srios - - 2,0 3,4 1,6
EDP - - 16,8 25,8 11,0
EIV Integrao de eltrica - - 1,2 2,3 1,0
EIV Laboratrio de eltrica - - 0,3 0,6 0,3
EIV Anal ises vi rtua is - - 2,4 2,6 0,9
EIV Integrao de PWT - - 0,4 0,8 0,4
EIV Integrao de segurana veicular - - 0,7 1,3 0,3
EIV Laboratrio de s egurana veicular - - - - -
EIV Integrao de exterior - - 0,1 0,2 -
EIV Integrao de interior - - - - -
EIV Integrao de chass is - - 0,1 0,2 0,1
EIV Laboratrio de testes dinmicos - - 2,2 2,7 0,2
EIV Laboratrio de PWT - - 1,5 3,9 2,2
EIV - - 9,0 14,6 5,5
ES Documentao Lega l - - 0,3 1,0 0,6
ES Engenharia Experimental - - 0,7 1,1 -
ES Laboratrio de Instrumentao - - 1,3 1,4 -
ES Gerenciamento de Programas - - 0,3 0,6 0,4
ES - - 2,6 4,1 0,9
TOTAL - -