modelo keynesiano generalizado e modelo is-lm

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INSTITUTO SUPERIOR DE ECONOMIA E GESTO ISEG -CURSO PROF. GERALDO GES Av. W 3 Sul, Quadra 509 Fone: 443-3691 Prof. Srgio Ricardo de Brito Gadelha

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Modelo Keynesiano Generalizado e Modelo IS-LM [Anlise Hicks-Hansen/Sntese (Neo) Clssica] Questes de Concursos Pblicos e do Provo do MEC

01 - (ESAF/AFC-STN/2000) - Considerando o modelo IS/LM, teoricamente, possvel identificar alguns casos em que a poltica fiscal ou poltica monetria so totalmente ineficazes no que diz respeito aos seus efeitos sobre o produto. Tais casos so conhecidos como o "caso clssico" e o "caso da armadilha da liquidez". Pode-se ento afirmar que: a) no "caso da armadilha da liquidez", as alteraes nas taxas de juros elevam a eficcia da poltica monetria sobre o produto b) o "caso clssico" refere-se situao em que se observa desemprego com abundncia de liquidez, com taxas de juros e velocidade-renda da moeda muito baixas c) no "caso da armadilha da liquidez", observa-se desemprego com aperto de liquidez, com taxas de juros e velocidade-renda da moeda altas d) no "caso clssico", o multiplicador keynesiano funciona plenamente, j que no ocorrem alteraes nas taxas de juros e) no "caso clssico", uma poltica fiscal pura no tem qualquer efeito sobre o produto; j no "caso da armadilha da liquidez", uma poltica monetria pura inoperante no que diz respeito aos seus efeitos sobre o produto 02 - (ESAF/AFC-STN/2000) - Considerando o modelo IS/LM sem a existncia dos casos "clssicos" e da "armadilha da liquidez", pode-se afirmar que: a) a poltica fiscal a mais adequada para se estimular o produto, uma vez que tal poltica implica redues nas taxas de juros b) tanto um aumento das despesas do governo quanto uma expanso da oferta monetria causam elevaes nas taxas de juros c) um aumento das despesas do governo ou uma reduo dos impostos eleva a renda e reduz as taxas de juros ao passo que uma expanso da oferta monetria eleva a renda, mas resulta numa elevao das taxas de juros d) um aumento das despesas do governo combinado com uma contrao monetria resulta necessariamente, no aumento nas taxas de juros

TODOS OS DIREITOS RESERVADOS proibida a reproduo total ou parcial, de qualquer forma ou pr qualquer meio. A violao dos direitos de autor (Lei n 9.610/98) crime estabelecido pelo artigo 184 do Cdigo Penal.

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e) alteraes nas taxas de juros s so possveis com alteraes na poltica monetria 03 - (ESAF/AFRF-2000) - Considerando o modelo IS/LM com os casos denominados de "clssico" e da "armadilha da liquidez", podemos afirmar que: a) no "caso clssico", deslocamentos da curva IS s altera o nvel do produto uma vez que a taxa de juros fixa. b) tanto no "caso clssico" quanto no caso da "armadilha da liquidez", elevaes dos gastos pblicos causam alteraes no produto. A diferena, entre os dois casos, est apenas na possibilidade ou no de alteraes nas taxas de juros. c) no caso da "armadilha da liquidez", a poltica fiscal totalmente inoperante, ocorrendo o oposto no "caso clssico". d) tanto no "caso clssico" quanto no caso da "armadilha da liquidez", o nvel do produto dado. A diferena est apenas nos efeitos dos deslocamentos da curva IS sobre as taxas de juros. e) o "caso clssico" ocorre quando a demanda por moeda totalmente insensvel taxa de juros; j o caso da "armadilha da liquidez" ocorre quando a demanda por moeda infinitamente elstica em relao taxa de juros. 04 - (ESAF/AFCE-CE/TCU/2000) - Qual das polticas abaixo no constitui uma poltica monetria restritiva. a) b) c) d) Aumento da taxa de redesconto paga pelo Banco Central. Venda de ttulos governamentais pelo Banco Central no mercado de capitais. Aumento dos depsitos compulsrios dos bancos comerciais. Diminuio da taxa de juros dos emprstimos de liquidez efetuados pelo Banco Central aos bancos comerciais. e) Diminuio dos limites quantitativos do redesconto que pode ser efetuado junto ao Banco Central.

05 - (ESAF/Gestor Governamental/2002) - A interferncia do governo, via poltica fiscal (pr exemplo, aumento dos gastos pblicos), retirando recursos do setor privado e diminuindo a participao dos investimentos privados, denomina-se: a) efeito-preo total b) efeito-renda c) efeito-deslocamento d) efeito-substituio e) efeito-marginalTODOS OS DIREITOS RESERVADOS proibida a reproduo total ou parcial, de qualquer forma ou pr qualquer meio. A violao dos direitos de autor (Lei n 9.610/98) crime estabelecido pelo artigo 184 do Cdigo Penal.

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06 - (ESAF/Gestor Governamental/2002) - No modelo IS-LM para uma economia fechada, indique as consequncias de um aumento dos gastos pblicos, coeteris paribus, sobre o deslocamento da curva IS (IS), sobre a renda real (Y) e sobre a taxa real de juros (i). a) IS esquerda; Y reduo e i elevao b) IS direita; Y elevao e i elevao c) IS esquerda; Y elevao e i reduo d) IS direita; Y reduo e i reduo e) IS esquerda; Y elevao e i elevao 07 - (ESAF/Gestor Governamental/2002) - No modelo IS-LM um aumento dos gastos pblicos (poltica fiscal expansionista) promove um deslocamento da curva IS e um aumento da oferta de moeda (poltica monetria expansionista) promove um deslocamento da curva LM, respectivamente, para: a) direita e direita b) esquerda e esquerda c) direita e esquerda d) esquerda e direita e) baixo e cima 08 - (ESAF/Gestor Governamental/2002) - Nos pontos __________ da curva ________ h um excesso de ___________ por moeda e, nos pontos ____________ da mesma h um excesso de ___________ de moeda. a) direita - LM - demanda - esquerda -oferta b) direita - IS - demanda - esquerda - oferta c) esquerda - LM - demanda - direita -oferta d) esquerda - IS - demanda - direita - oferta e) direita - LM - oferta - esquerda demanda 09 - (ESAF/Analista de Planejamento e Oramento/2002) - Considere o modelo de oferta e demanda agregada, supondo a curva de oferta agregada positivamente inclinada e a curva de demanda agregada derivada do modelo IS/LM. correto afirmar que: a) um aumento dos gastos do governo eleva o produto, deixando inalterado o nvel geral de preos. b) uma elevao da oferta monetria s resulta em alteraes no nvel geral de preos. c) uma elevao do consumo agregado no causa impactos sobre o nvel geral de preos. d) uma elevao das exportaes tende a elevar tanto o produto agregado quanto o nvel geral de preos. e) uma reduo nos impostos no causa alteraes no produto agregado.

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10 - (ESAF/AFRF 2002) - Considere o modelo a seguir, tambm conhecido como modelo IS/LM para uma pequena economia aberta com livre mobilidade de capital: Y = C(Y - T) + I(r) + G + NX(e) M/P = L(r, Y); Lr < 0 e Ly > 0 r = r* onde: Y = produto; (Y - T) = renda disponvel; C = consumo; I = investimento; G = gastos do governo; NX = exportaes lquidas; e = taxa de cmbio; r = taxa de juros; M/P = oferta de saldos monetrios reais; L(r, Y) = demanda de saldos monetrios reais; Lr = derivada parcial da funo demanda de saldos monetrios reais em relao taxa de juros; Ly = derivada parcial da funo demanda de saldos monetrios reais em relao renda; r* = taxa de juros mundial. Com base neste modelo, incorreto afirmar que a) o modelo compatvel com a hiptese de perfeita mobilidade de capital. b) um aumento dos gastos do governo no exerce influncia sobre a renda agregada quando as taxas de cmbio so flutuantes. c) os efeitos tanto da poltica monetria quanto fiscal dependem do regime cambial adotado. d) no modelo a curva LM positivamente inclinada. e) uma expanso monetria exerce influncia sobre a renda, se a economia trabalha com um regime de taxas de cmbio fixas. 11- (ESAF/Analista de Comrcio Exterior/1998) - Uma maneira possvel de reduzir a "taxa natural" de desemprego de uma economia seria a) aumentar o valor do salrio mnimo real b) praticar uma poltica monetria expansionista c) praticar uma poltica fiscal expansionista d) aumentar o volume de informaes sobre oferta e demanda por trabalhadores e) aumentar o valor dos benefcios do seguro-desemprego em termos reais

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12 - (Economista/BNDES-2002) No modelo macroeconmico do tipo IS-LM, o impacto de um aumento do montante do gasto pblico sobre o produto nominal da economia ser (A) tanto maior quanto menor for a propenso marginal a consumir. (B) tanto maior quanto maior for a sensibilidade do investimento em relao taxa de juros. (C) tanto maior quanto mais inclinada for a curva LM. (D) tanto menor quanto maior for a propenso marginal a consumir. (E) totalmente anulado pelo decrscimo dos investimentos se a curva LM for vertical. 13 - (ESAF/AFC/STN-1997) - Com relao ao modelo IS-LM, todas as afirmativas so verdadeiras exceto a) o mercado para outros ativos que no a moeda suprimido pela lei de Walras b) aumentos na elasticidade renda da demanda por moeda e redues na elasticidade juros (em valor absoluto) tornam a curva LM mais inclinada c) a quantidade que o produto aumenta no diagrama IS-LM igual quantidade que a curva de demanda agregada muda para a direita ao valor de p assumido no diagrama IS-LM d) uma IS negativamente inclinada a condio necessria requerida para a estabilidade do modelo e) o modelo no dicotmico 14 - (ESAF/Gestor Governamental/2002) - A demanda real de moeda expressa pr (M / P) = 0,3 Y 40 r, onde Y representa a renda real e r a taxa de juros. A curva IS dada pr Y = 600 800 r, a renda real de pleno emprego 400, enquanto o nvel de preos se mantm igual a 1. Indique o valor da oferta de moeda necessria para o pleno emprego. a) 80 b) 90 c) 100 d) 110 e) 120 15 - (ESAF/Analista de Comrcio Exterior/1998) - Para uma economia fechada, os dados das contas nacionais so: Y=5000 (produto agregado) G=1000 (gastos do governo) T=1000 (total de impostos) C=250+0.75(Y-T) (consumo do setor privado) I=1000-50r (investimentos, sendo r a taxa de juros) Para esta economia, a taxa de juros de equilbrio ser dada por:TODOS OS DIREITOS RESERVADOS proibida a reproduo total ou parcial, de qualquer forma ou pr qualquer meio. A violao dos direitos de autor (Lei n 9.610/98) crime estabelecido pelo artigo 184 do Cdigo Penal.

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a) b) c) d) e)

5% 7.5% 10% 15% 17.5%

16 (CESPE-UnB/Consultor do Senado Federal Economia Poltica Econmica 2002) 1. No Brasil, a indexao das faixas de renda para o imposto de renda de pessoa fsica (IRPF), ao reduzir o imposto pago pelos contribuintes, aumenta a demanda pr bens e servios e desloca, assim, a curva IS para a esquerda. 2. A curva LM ascendente porque, quanto mais elevado for o nvel de renda, maior ser a demanda pr saldos monetrios reais, e, portanto, maior ser a taxa de juros de equilbrio. 3. As polticas fiscais e monetrias constituem importante instrumento da ao do governo para a estabilizao econmica. No longo prazo, polticas monetrias expansionistas so inoperantes porque se traduzem em um nvel de preos mais elevado, de forma a garantir o equilbrio no mercado monetrio. 4. Os monetaristas, assim como os novos clssicos, acreditam que as flutuaes econmicas devem-se adoo de polticas fiscais e monetrias inapropriadas. 5. Ocorre o efeito deslocamento (crowding out), quando o aumento dos gastos pblicos eleva a renda, desloca a demanda de moeda para a direita, aumenta a taxa de juros e reduz o investimento. 6. A respeito do modelo IS-LM, os estudos economtricos demonstram que o modelo possui pouca utilidade, j que na prtica ele incapaz de caracterizar o comportamento observado das principais variveis econmicas, constituindo-se apenas em instrumento til para fins didticos. 7. A inclinao da curva IS depende da propenso marginal a poupar, sendo que quanto maior for essa propenso, menor ser a inclinao da referida curva. 8. A elasticidade da demanda de moeda em relao taxa de juros afeta o grau de eficcia da poltica monetria e da poltica fiscal. 9. A elasticidade do investimento em relao a taxa de juros afeta apenas o grau de eficcia da poltica fiscal, mas no tem efeito sobre o grau de eficcia da poltica fiscal. 10. O financiamento do dficit fiscal apenas mediante venda de ttulos do governo torna a poltica fiscal menos efetiva no controle da demanda agregada do que se fosse feito mediante a expanso da oferta de moeda. 11. O multiplicador de gastos sempre maior em uma economia aberta do que em uma economia fechada. 12. Com relao ao financiamento dos dficits oramentrios, se uma mudana em G ou T tem carter anti-cclico, desejvel que seja financiada pela emisso de moeda em vez

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de ttulos pblicos, j que esses ltimos podem causar o deslocamento crowding out do gasto privado. 13. Com base no efeito Fisher, pode-se afirmar que a taxa real esperada de juros, e a taxa de crescimento do PIB, no so afetadas pr uma variao do crescimento da oferta de moeda. 14. De maneira geral pode-se dizer que a poltica fiscal tem orientao tipicamente de curto prazo, amenizando os ciclos no PIB real, enquanto a poltica monetria tem uma orientao de longo prazo, no sentido de afetar as taxas de juros reais, que tem grande influncia sobre as taxas de crescimento da economia. 15. Uma reduo da taxa de juros real, ao diminuir o custo do capital, desloca a funo investimento para cima e para a direita. 17 (ESAF/AFC/STN-2002) - Com base no modelo IS/LM sem os casos clssico e o da armadilha da liquidez, incorreto afirmar que: a) um aumento na oferta de M1 eleva o produto. b) uma poltica de crdito expansionista reduz as taxas de juros. c) um aumento nos recolhimentos compulsrios dos bancos no altera o produto. d) uma elevao dos investimentos privados eleva as taxas de juros. e) uma reduo nos impostos eleva as taxas de juros. 18 (ESAF/AFC/STN-2002) - Considere as seguintes funes: i) Y = Y(r, G, A), onde Y = renda e r = taxa de juros; G = gastos do governo; A = outros componentes da demanda; .Y/.r < 0 e .Y/.G > 0; ii) Ms = Md (Y, r); onde Ms = oferta exgena de moeda; Md = demanda por moeda; Y = renda; e r = taxa de juros; .Md/.Y > 0 e .Md/.r < 0. A notao .Y significa variao de Y; .G variao de G e assim por diante. Com base nestas informaes e supondo que a economia opera abaixo do pleno emprego, correto afirmar que: a) neste modelo, quanto maiores os gastos do governo, menor ser a taxa de juros de equilbrio. b) as duas equaes descrevem o modelo de oferta e demanda agregada. c) neste modelo, a curva LM horizontal. d) a curva IS pode ser representada pela equao i) e negativamente inclinada, ao passo que a curva LM pode ser representada pela equao ii) e positivamente inclinada. e) neste modelo, efeitos de uma poltica monetria expansionista no tm qualquer efeito sobre o produto.

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19 - (ESAF/AFRF/2002) -Com relao ao modelo IS/LM, incorreto afirmar que: a) no chamado caso da armadilha da liquidez, em que a LM horizontal, uma elevao dos gastos pblicos eleva a renda sem afetar a taxa de juros. b) excludos os casos clssico e da armadilha da liquidez, numa economia fechada a elevao dos gastos pblicos eleva a renda. Esta elevao, entretanto, menor comparada com o resultado decorrente do modelo keynesiano simplificado, em que os investimentos no dependem da taxa de juros. c) no chamado caso clssico, em que a LM vertical, uma elevao dos gastos pblicos s afeta as taxas de juros. d) se a IS vertical, a poltica fiscal no pode ser utilizada para elevao da renda. e) na curva LM, a demanda por moeda depende da taxa de juros e da renda. 20- (ESAF/AFPS 2002) - Considere o seguinte modelo (modelo IS/LM): Equilbrio no mercado monetrio: M/P = L(Y, r); L/ Y > 0 e L/ r < 0 Equilbrio no mercado de bens: Y = C(Y) + I + G ; 0 < C/ Y 0 e F < 0. Supondo salrio nominal W constante, a funo de oferta agregada ser positivamente inclinada. (ANPEC 2001 - QUESTO 13) Sejam: IS: LM: Y = Y = I = 2,5[A 20i] 450 + 30i 300 20i

em que Y a renda, A o gasto autnomo, i a taxa nominal de juros e I o investimento privado. A partir de um gasto autnomo inicial de 500, calcule de quanto ser o aumento ou reduo do investimento privado que decorrer de um aumento do gasto autnomo igual a 64. (Transcreva para a Folha de Respostas apenas o nmero absoluto). (ANPEC 2002 - QUESTO 02) - Indique se as proposies so falsas ou verdadeiras: No modelo IS-LM para economia fechada, com LM positivamente inclinada, quanto maior for a alquota do imposto sobre a renda, maior ser a queda da taxa de juros decorrente de um dado aumento na oferta de moeda. A relao entre uma variao no gasto governamental e a correspondente variao na renda de equilbrio o multiplicador fiscal independe dos parmetros que determinam a inclinao da curva de oferta agregada. Em uma economia fechada em que a funo LM seja positivamente inclinada, quanto maior for a elasticidade do investimento taxa de juros, maior ser o efeito de uma variao de preos sobre a demanda agregada. Se ocorre uma reduo dos juros domsticos, uma apreciao esperada da taxa de cmbio, ceteris paribus, contribui para manter a condio de paridade no coberta de juros. A curva J mostra como transcorre, ao longo do tempo, o efeito de uma poltica fiscal expansionista sobre a balana comercial. (ANPEC 2002 - QUESTO 13) - Considere o seguinte modelo IS-LM: C = 3 + 0,9 Y G = 10 M = 6

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I

=

2 0,5 i C Y I I = = = = consumo agregado renda investimento taxa de juros

L =

0,24Y 0,8 i G = gastos do governo L = demanda por moeda M = oferta real de moeda

em que:

Determine o valor da renda de equilbrio. (ANPEC 2003 - QUESTO 02) - Considere o seguinte modelo IS-LM para uma economia fechada: C = 200 + 0,8 Yd I = 75 0,25 i + 0,11 Y T = 0,20 Y G = 200 Md = 0,6Y 0,2 i Ms = 100

em que: C = consumo agregado Yd = renda disponvel I = investimento i = taxa de juros

T = tributao G = gasto do governo Md = demanda de moeda Ms = oferta real de moeda

Com base neste modelo, avalie as proposies: O valor da renda de equilbrio 6.000. O multiplicador do gasto autnomo igual a 1. Se a oferta de moeda fosse endgena, o multiplicador do gasto autnomo seria menor. Quando a sensibilidade da demanda de moeda taxa de juros ( Md sensibilidade da demanda de investimento taxa de juros ( I

i ) for igual

renda de uma variao na oferta monetria ser igual ao efeito de uma variao equivalente no gasto pblico. Numa economia aberta, com taxa de cmbio fixa, sem mobilidade de capitais e na qual as importaes dependem da renda, os efeitos tanto da expanso fiscal quanto da expanso monetria sobre a renda so amplificados.

i ), o efeito sobre a

(ANPEC 2003 - QUESTO 03) - Considerando o modelo IS/LM (assim como seu desdobramento no modelo de oferta e demanda agregadas), avalie as proposies:TODOS OS DIREITOS RESERVADOS proibida a reproduo total ou parcial, de qualquer forma ou pr qualquer meio. A violao dos direitos de autor (Lei n 9.610/98) crime estabelecido pelo artigo 184 do Cdigo Penal.

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Se as curvas LM e de oferta agregada so positivamente inclinadas e o governo reduz seus gastos, a taxa de juros e o nvel de preos cairo. Dado o nvel geral de preos, quanto menos inclinada for a curva LM (mais horizontal), mais eficaz ser a poltica fiscal. Se o governo fixar a taxa de juros, a demanda agregada ser vertical (suponha que o efeito-Pigou seja inoperante). Quando uma economia fechada se encontra em pleno-emprego, o aumento dos gastos governamentais provocar reduo equivalente no consumo privado. Dado o nvel geral de preos, quanto mais elstico for o investimento privado taxa de juros e quanto menos elstica for a demanda de moeda taxa de juros menos eficaz ser a poltica monetria. (ANPEC 2003 - QUESTO 12) - Avalie as afirmaes abaixo, relativas ao modelo clssico (tambm chamado neoclssico) e ao modelo IS-LM: Havendo flexibilidade de preos e salrios, o modelo clssico do mercado de trabalho implica pleno-emprego, excluindo portanto a possibilidade de desemprego friccional. No modelo clssico, o conhecimento da funo de produo e da oferta de moeda condio suficiente para a determinao do produto de pleno-emprego. Um deslocamento para a direita da funo poupana (no plano S, i), no modelo clssico, provoca uma reduo dos juros. O mesmo ocorrer no modelo IS-LM, em resposta a um deslocamento para a esquerda da funo poupana (no plano Y, S), desde que a LM seja positivamente inclinada. Uma curva LM vertical implica que a poltica fiscal ineficiente e, portanto, que a curva de oferta agregada igualmente vertical. Quanto mais inclinada for a curva de oferta agregada (i.e., mais vertical e mais prxima da chamada curva de oferta agregada clssica), maior ser a eficincia da poltica monetria.

Gabarito das Questes de Concursos Pblicos e do Provo do MEC

01 E 02 D 03 E 04 D 05 CTODOS OS DIREITOS RESERVADOS proibida a reproduo total ou parcial, de qualquer forma ou pr qualquer meio. A violao dos direitos de autor (Lei n 9.610/98) crime estabelecido pelo artigo 184 do Cdigo Penal.

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06 B 07 A 08 A 09 D 10 E 11 D 12 E 13 D 14 D 15- A 16 1.F, 2.V, 3.V, 4.V, 5.V, 6.F, 7.F, 8.V, 9.F, 10.V, 11.F, 12.V, 13.V, 14.F, 15.F 17 C 18 D 19 D 20 E 21 D 22 E 23 D 24 1.V, 2.V, 3.V, 4.V e 5.F 25 - A 26 1.V, 2.F, 3.F, 4.V e 5.F 27 B 28 A 29 A 30 B 31 C 32 A 33 C 34 A 35 C 36 B 37 B 38 B 39 D 40 A 41 15 42 D 43 B 44 A 45 E 46 ETODOS OS DIREITOS RESERVADOS proibida a reproduo total ou parcial, de qualquer forma ou pr qualquer meio. A violao dos direitos de autor (Lei n 9.610/98) crime estabelecido pelo artigo 184 do Cdigo Penal.

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47 B 48 A 49 25 50 25 51 1.V, 2.V, 3.F, 4.F, 5.V e 6.V 52 1.F, 2.V e 3.F 53 (1).F, (2).V, (3).F, (4).F, (5).V, (6).V 54 - (1).V, (2).F, (3).F, (4).F 55 1.V, 2.V Gabarito do Exame Nacional da ANPEC

ANPEC 1990 Sem gabarito oficial ANPEC 1991 Sem gabarito oficial ANPEC 1992 Sem gabarito oficial ANPEC 1993 1. (0) V - (1) V - (2) F 2. (0) V - (1) V - (2) F - (3) V 3. (0) F - (1) V - (2) F - (3) V - (4) F 4. (0) F - (1) V - (2) F - (3) V - (4) F 5. (0) F - (1) V - (2) V - (3) F 6. (0) V - (1) V - (2) F - (3) F 7. (0) F - (1) V - (2) V - (3) F - (4) F 8. (0) V - (1) V - (2) V - (3) V - (4) F 9. (0) V - (1) V - (2) F - (3) F - (4) V 10. (0) F - (1) V - (2) V - (3) V 11. (0) V - (1) F - (2) F -(3) F - (4) V 12. 06 13. (0) F - (1) V - (2) F - (3) V 14. (0) F - (1) V - (2) V - (3) V 15. (0) V - (1) F - (2) F

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ANPEC 1994 1. (0) V - (1) F - (2) V - (3) V 2. (0) F - (1) V - (2) F 3. (0) V - (1) F - (2) F - (3) F 4. 20 5. (0) F - (1) V - (2) V - (3) F 6. (0) F - (1) V - (2) F - (3) V - (4) V 7. 97 8. (0) F - (1) V - (2) V - (3) F 9. (0) V - (1) F - (2) F - (3) F 10. (0) F - (1) F - (2) P - (3) V 11. (0) V - (1) F - (2) V - (3) F 12. (0) F - (1) V - (2) F - (3) F 13. (0) V - (1) F - (2) F 14. (0) F - (1) F - (2) V 15. (0) F - (1) F - (2) V

ANPEC 1995 1. (0) F - (1) F - (2) V - (3) V - (4) F 2. (0) V - (1) F - (2) V - (3) V 3. (0) F - (1) V - (2) V 4. (0) V - (1) F - (2) V - (3) F 5. (0) V - (1) V - (2) F - (3) F 6. (0) F - (1) F - (2) V - (3) F 7. (0) V - (1) F - (2) F - (3) V 8. (0) F - (1) F - (2) V - (3) V 9. (0) F - (1) F - (2) V - (3) F 10. (0) V - (1) V - (2) F - (3) F 11. (0) V - (1) F - (2) F - (3) V 12. (0) V - (1) V - (2) V - (3) F 13. (0) F - (1) V - (2) F - (3) V 14. (0) F - (1) V - (2) V - (3) V 15. (0) V - (1) V - (2) F - (3) F

TODOS OS DIREITOS RESERVADOS proibida a reproduo total ou parcial, de qualquer forma ou pr qualquer meio. A violao dos direitos de autor (Lei n 9.610/98) crime estabelecido pelo artigo 184 do Cdigo Penal.

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ANPEC 1996 1. (0) F - (1) F - (2) V - (3) F - (4) F - (5) F 2. (0) F - (1) V - (2) V - (3) F 3. (0) V - (1) V - (2) F - (3) F 4. (0) V - (1) V - (2) F - (3) F 5. (0) F - (1) V - (2) F - (3) V - (4) F 6. (0) V - (1) F - (2) F - (3) F 7. (0) F - (1) F - (2) V - (3) F 8. (0) V - (1) F - (2) F - (3) F 9. (0) V - (1) V - (2) F - (3) V - (4) F 10. (0) F - (1) V - (2) V - (3) F 11. (0) F - (1) F - (2) V - (3) V 12. (0) V - (1) V - (2) V - (3) F 13. ANULADA 14. (0) V - (1) V - (2) F - (3) F 15. (0) V - (1) F - (2) F - (3) V

ANPEC 1997 - Prova de Macroeconomia Q U E S T 1 2 3 4 5 6 7 0 E C C C E C E Q 1 C E C C E E E U 2 C C C C C E C E 3 E C C E C E C S 4 I 5 T 6 O 7 S 8 9

8 X C E E

E 9 E C C E

S 10 E C C C

11 C E E E

12 E C E E

13 E C C E

14 C E E C

15 E E C C

ANPEC 1998TODOS OS DIREITOS RESERVADOS proibida a reproduo total ou parcial, de qualquer forma ou pr qualquer meio. A violao dos direitos de autor (Lei n 9.610/98) crime estabelecido pelo artigo 184 do Cdigo Penal.

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Questes

01 V V F F

02 V F F F

03 05

04 05

05 F V F V

06 V V F F

07 V F V F

08 F F V F

09 F V V V

10 V V F V

11 V F V V

12 V F F V

13 V F F F

14 F V F F

15 F F V V

Quesitos00 01 02 03 04

ANPEC 1999 PROVA DE MACROECONOMIA ques./qu est 00 01 02 03 04 1 E C C C 2 E C E E 3 E C E C 4 C E E C 5 E C E C 6 C C E C 7 E C C C 8 C X E E 9 E E E C E 10 C E C E C 11 C E C C 12 E C C C 13 E E E X 14 15 E E C C E C E C

(nc* = no consta) (X = anulada)

ANPEC 2000IT\QUE S 0 1 2 3 4 1 F V F V 2 30 3 10 F F V V 4 V V F V 5 4 6 7 16 V V V F 8 V V F F 9 10 F V F F 11 V F V 12 F V V F 13 F V V V 14 V F F F 15 F V V F

ANPEC 20010 1 2 3 4 1 F V F F V 2 V F V V F 3 F V V F F 4 V F V F F 5 V F V V F 6 V F F F V 7 V V V F V 8 V F V F F 9 V F F F F 10 F F V V F 11 F F F V V 12 V F F V V 13 40 14 11 15 X

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ANPEC 2002Prova de Macroeconomia (1) 1 2 3 4 5 6 0 F V V F F F 1 V F F F F F 2 F V V F F V 3 F V F F V V 4 F F V V V V 7 F V V F V 8 V F F F V 9 F V V F V 10 V V F V F 11 F V V V F 12 15 13 75 14 77 15 5

ANPEC 2003Prova de Macroeconomia (1) 1 2 3 4 5 6 0 F F V V F F 1 F V V F V V 2 V F V V F F 3 F V F V F V 4 V F F F V V 7 F F V F V 8 F V V V V 9 V V F V F 10 F F V F V 11 F F V F F 12 F F V F F 13 V F F V V 14 F F F V V 15 A

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