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Modelo da Gaiola Pombalina Nº 2 O modelo de madeira reproduz o tipo de estrutura anti-sísmica designado de gaiola Pombalinaconcebido, sob o ministério de Marquês de Pombal, no reinado de D. José I, para a reconstrução de Lisboa, devastada pelo terramoto de 1755. A estrutura é composta por elementos de madeira verticais, horizontais e inclinados, conferindo uma boa capacidade de resistência à acção sísmica e foi usada na construção de edifícios até ao final do primeiro quartel do séc. XX. A estrutura forma cruzes de Santo André: as frechais são vigas de madeira horizontais que servem de base ao posicionamento de prumos; o travamento horizontal é estabelecido por travessanhos, colocados entre prumos, e por vergas sobre os vãos; os elementos inclinados são as escoras; a ligação entre a gaiola e a alvenaria é conseguida por mãos, peças de madeira em forma de dente. O modelo da gaiola foi provavelmente executado na oficina de carpintaria instalada no Instituto Industrial e Comercial de Lisboa (IICL), escola que precede o Instituto Superior Técnico (IST). Local: Lisboa Dimensões: 101cm x 85 cm x 62 cm Material: madeira. Nº de Inv. : 160 Fotografia e texto: A. Zita Sampaio Morada: Av. Rovisco Pais, Edifício de Engª Civil ,1049-001 Lisboa. Portugal Telefone: (+351) 218 428 023 E-mail: [email protected] Website: http://www.museu.civil.ist.utl.pt/ PEÇA DO MÊS - outubro 2016 Vista da oficina de carpintaria (Museu de Construções Civis do IICL, Augusto Babone, ACML – Núcleo Fotográfico).

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Page 1: Modelo da Gaiola Pombalina - civil.ist.utl.pt · Nº 2 Modelo da Gaiola Pombalina O modelo de madeira reproduz o tipo de estrutura anti-sísmica designado de “gaiola Pombalina”

Modelo da Gaiola Pombalina Nº 2

O modelo de madeira reproduz o tipo de estrutura anti-sísmica designado de “gaiola Pombalina” concebido, sob o ministério de Marquês de Pombal, no reinado de D. José I, para a reconstrução de Lisboa, devastada pelo terramoto de 1755. A estrutura é composta por elementos de madeira verticais, horizontais e inclinados, conferindo uma boa capacidade de resistência à acção sísmica e foi usada na construção de edifícios até ao final do primeiro quartel do séc. XX.

A estrutura forma cruzes de Santo André: as frechais são vigas de madeira horizontais que servem de base ao posicionamento de prumos; o travamento horizontal é estabelecido por travessanhos, colocados entre prumos, e por vergas sobre os vãos; os elementos inclinados são as escoras; a ligação entre a gaiola e a alvenaria é conseguida por mãos, peças de madeira em forma de dente.

O modelo da gaiola foi provavelmente executado na oficina de carpintaria instalada no Instituto Industrial e Comercial de Lisboa (IICL), escola que precede o Instituto Superior Técnico (IST).

Local: Lisboa

Dimensões: 101cm x 85 cm x

62 cm

Material: madeira.

Nº de Inv. : 160

Fotografia e texto: A. Zita

Sampaio

Morada: Av. Rovisco Pais, Edifício de Engª Civil ,1049-001 Lisboa. Portugal

Telefone: (+351) 218 428 023

E-mail: [email protected]

Website: http://www.museu.civil.ist.utl.pt/

PEÇA DO MÊS - outubro 2016

Vista da oficina de carpintaria (Museu de Construções Civis do IICL,

Augusto Babone, ACML – Núcleo Fotográfico).