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Modelo ABC Demonstrações financeiras ilustrativas: Adoção inicial

AUDIT

kpmg.com.br

Dezembro de 2010

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Modelo ABC - Demonstrações financeiras ilustrativas: Adoção inicial 1

© 2010 KPMG Auditores Independentes, uma sociedade simples brasileira e firma-membro da rede KPMG de firmas-membro independentes e afiliadas à KPMG International Cooperative (“KPMG International”), uma entidade suíça. Todos os direitos reservados.

Sobre a publicação Conteúdo O objetivo desta publicação é auxiliar na preparação das primeiras demonstrações financeiras de acordo com International Financial Reporting Standards (IFRSs) e as práticas contábeis adotadas no Brasil (BR GAAP) compreendendo os pronunciamentos, interpretações e orientações emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) em vigor para o exercício a se encerrar em 31 de dezembro de 2010. Essa publicação ilustra um possível formato de demonstrações financeiras de uma fictícia companhia aberta brasileira e apresenta as demonstrações financeiras consolidadas dessa Companhia e suas controladas e controladas em conjunto (Grupo) e as demonstrações financeiras individuais da controladora (Companhia), apresentadas lado-a-lado. Esta publicação tem como base as normas e interpretações emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB) em 31 de janeiro de 2010, que são efetivas para as companhias que adotam IFRS pela primeira vez como um primeiro relatório anual da data de 31 de dezembro de 2010. Adicionalmente, estas demonstrações financeiras ilustrativas foram preparadas baseadas nas normas do CPC em vigor na data de sua elaboração e com base nas alterações propostas aos CPCs na forma como estiveram em audiência pública. No caso do CPC 37, existem uma série de escolhas de implementação, mas apenas uma combinação possível é ilustrada aqui. A publicação não repete todos os requisitos do CPC 37, e deve ser lida em conjunto com a norma e guia de implementação relacionado, assim como nossa publicação IFRS Handbook: First-time adoption of IFRS. Este modelo de publicação não abrange todas as particularidades de cada companhia e nem de cada norma contábil, por isso, em determinadas circunstâncias, as notas explicativas assim como os quadros deverão ser adaptados ou complementados de acordo com cada situação. Embora este conteúdo seja valioso para a compreensão dos requerimentos efetivos para uma divulgação com data-base de 31 de dezembro de 2010, este material não deve ser utilizado como substituto para se referir às próprias normas IFRS/CPC, sobretudo quando um assunto específico não é tratado nesta publicação, ou quando existe uma incerteza quanto à correta aplicação de uma norma. Referências As demonstrações financeiras ilustrativas estão nas páginas ímpares da publicação. As páginas pares contêm nossos comentários e notas esclarecedoras sobre os requerimentos de divulgação. Os exemplos, juntamente com as notas explicativas não se destinam a serem vistos como um resumo completo de todas as exigências de divulgação que são aplicáveis às companhias abertas. À esquerda de cada item divulgado, consta uma referência à norma contábil relacionada. Geralmente as referências dizem respeito apenas às exigências de divulgação. As demonstrações financeiras ilustrativas também contêm referências à nossa publicação Insights into IFRS. Créditos sobre a elaboração destas demonstrações financeiras ilustrativas Esta publicação foi desenvolvida pelo IFRS Desk do Departamento de Práticas Profissionais da KPMG no Brasil.

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Nota Referência Nota esclarecedora

1. CPC 26.10

(IAS.1.10) Os títulos das demonstrações apresentados nessas demonstrações financeiras ilustrativas são consistentes com os títulos usados na norma IAS 1 (2007) / CPC 26. Todavia, esses termos não são obrigatórios e a adoção de outros títulos é permitida.

2. CPC 37.20, D11

(IFRS 1.20, D11)

A norma IFRS (International Financial Reporting Standards) 1 / CPC 37 não isenta as entidades das exigências de apresentação e divulgação existentes em outras normas IFRS; ao invés disso, a IFRS 1 exige a apresentação e divulgações adicionais nas primeiras demonstrações financeiras em IFRS , com exceção de determinadas divulgações de planos de benefícios pós-emprego (veja a nota explicativa 23).

3. CPC 37.22 (IFRS 1.22)

CPC 37.22(IFRS 1.22) (a)

CPC 37.22(IFRS 1.22) (b)

Caso as demonstrações financeiras contenham resumos históricos ou informações comparativas preparadas sob as práticas contábeis anteriores (BR GAAP), a entidade deve:

(a) identificar de forma visível as informações em BR GAAP como não tendo sido preparada sob as normas IFRS; e

(b) divulgar a natureza dos principais ajustes que fariam com que as informações estivessem em acordo com os IFRSs. Não há a necessidade de quantificar esses ajustes.

4. CPC 37.20, D11

(IFRS 1.20, D11)

No Brasil é obrigatória a apresentação separadamente das demonstrações do resultado abrangente e do resultado do período.

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Conteúdo Referência Página

CPC 26.10, 49

(IAS 1.10, 49) Demonstrações financeiras individuais da controladora (BR GAAP) e consolidadas (IFRS) 1, 2, 3

Balanços patrimoniais 5, 7

Demonstração do resultado4 11

Demonstração do resultado abrangente 4 13

Demonstração das mutações do patrimônio líquido 15, 17, 19, 21

Demonstração dos fluxos de caixa 23, 25

Demonstração do valor adicionado 27

Notas explicativas às demonstrações financeiras individuais da controladora (BR GAAP) e consolidadas (IFRS) 29 - 322

Relatório dos auditores independentes

Anexos I Apêndice I - Demonstração de fluxos de caixa (método direto) 323 II Apêndice II - Pronunciamentos, Orientações e Interpretações Técnicas do CPC e correspondentes IFRS 324

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Nota Referência Nota esclarecedora

1. CPC 37. 21 (IFRS1. 21)

CPC 26.38 (IAS 1.38)

As primeiras demonstrações financeiras em IFRS contemplam pelo menos três balanços patrimoniais, duas demonstrações de resultados, duas demonstrações dos resultados abrangentes, duas demonstrações de fluxos de caixa, duas demonstrações de mutações do patrimônio líquido e dos valores adicionados, estas últimas se requeridas pelo órgão regulador ou apresentadas espontaneamente e as respectivas notas explicativas, incluindo a informação comparativa.

No contexto do balanço patrimonial apurado na data de transição, a exigência das “notas explicativas” deve ser interpretada, em nosso entendimento, como divulgação daquelas notas explicativas que são significativas para uma compreensão de como a transição das práticas contábeis anteriores (BR GAAP antes de 01.01.2009) para as IFRS/BR GAAP após 01.01.2009 afetou o balanço patrimonial na data de transição. Quando da avaliação sobre quais notas explicativas e outras informações comparativas podem ser omitidas, atenção especial deve ser dada à materialidade e aos fatos peculiares da entidade.

Incluímos, nessas demonstrações financeiras ilustrativas, todas as notas explicativas apresentando os saldos detalhados dos itens do balanço patrimonial em 1º de janeiro de 2009 (data de transição), contudo omitimos informações comparativas descritivas. O nível de divulgação mais apropriado para cada entidade irá depender dos fatos e das circunstâncias da entidade e pode divergir da abrangência da divulgação de nota explicativa apresentada nessa publicação. É necessária atenção criteriosa baseada na materialidade, e levando-se em conta todos os fatos e as circunstâncias daquela entidade em particular, para se determinar as divulgações apropriadas referentes à data de transição.

2. CPC 26.60, 61

(IAS 1.60,61) Segundo o artigo 178 da Lei das S/As as contas do ativo e passivo no balanço patrimonial são dispostas segundo seu grau de liquidez, nos seguintes grupos: circulante e não circulante. O patrimônio líquido é dividido entre capital social, reservas de capital, ajustes de avaliação patrimonial, reserva de lucros, ações em tesouraria e prejuízos acumulados. Para cada item de linha de ativos e passivos que junte valores com expectativa de serem recuperados ou financeiramente liquidados (1) num prazo de no máximo 12 meses após a data das demonstrações financeiras, e (2) maior que 12 meses após a data das demonstrações financeiras, a entidade deve evidenciar o valor esperado a ser recuperado ou financeiramente liquidado depois de 12 meses ou mais de 12 meses para cada item de ativo e passivo.

3. CPC 26.54(n), CPC 32.71 (IAS 1.54(n)), IAS 12.71

A entidade somente pode apresentar os ativos tributários correntes e passivos tributários correntes de forma líquida se tiver um direito legalmente aplicável de compensar os valores reconhecidos e ainda pretende realizar o ativo e liquidar o passivo numa base líquida ou de uma maneira simultânea. Ativos e passivos tributários circulantes são apresentados como itens separados no balanço patrimonial.

4. CPC 31.40 (IFRS 5.40) Comparativos não são reapresentados para refletir classificação de ativos e passivos como “mantidos para venda”

no exercício corrente.

Em nosso entendimento, ativos não circulantes (grupos disponíveis para alienação) classificados como “mantidos para venda” são classificados como circulantes no balanço patrimonial, já que existe a expectativa de que sejam realizados em um prazo de 12 meses contados da data da sua classificação como “mantidos para venda”. Conseqüentemente, a apresentação do balanço patrimonial em três colunas com os títulos “Ativos/Passivos não mantidos para venda”, “Ativos/Passivos mantidos para venda” e “Total” seria geralmente não adequada caso os ativos e os passivos “mantidos para venda” continuem a ser incluídos nos itens não circulantes. Essa questão é discutida na nossa publicação Insights into IFRS (5.4.110.30).

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Referência BR GAAP Referência IFRS Balanço patrimonial CPC 26.10(a), 113 IAS 1.10(a), 113 Em 31 de Dezembro

Em milhares de Reais

Consolidado – IFRS

Controladora – BR GAAP

Nota 2010 2009 01/jan

2010 2009 01/jan

2009

2009

Ativos

CPC 26.54(a) IAS 1.54(i) Caixa e equivalentes de caixa 10 CPC 26.54(d) IAS 1.54(d) Outros Investimentos, incluindo derivativos 11 CPC 26.54(b) IAS 1.54(h) Contas a receber de clientes e outros créditos 12 CPC 26.55 IAS 1.55 Pagamentos antecipados

CPC 26.54© IAS 1.54(g) Estoques 13 CPC 26.54(f) IAS 1.54(f) Ativos biológicos 14 CPC 26.54(n) IAS 1.54(n) Ativo fiscal corrente

CPC 31.38-40 IFRS 5.38-40 Ativos classificados como mantidos para venda4 15 CPC 26.60 IAS 1.60 Total do Ativo Circulante2

CPC 26.54(b) IAS 1.54(h) Contas a receber de clientes e outros créditos 12 CPC 26.54(o), 56 IAS 1.54(o), 56 Ativo fiscal diferido 16 CPC 26.55 IAS 1.55 Benefícios a empregados 23 CPC 26.54(d) IAS 1.54(d) Outros Investimentos, incluindo derivativos 11 CPC 26.54(g), 18.38 IAS 1.54(e), 28.38 Investimentos 17 CPC 26.54(h) IAS 1.54(b) Propriedades de investimento 18 CPC 26.54(f) IAS 1.54(f) Ativos biológicos 14 CPC 26.54(i) IAS 1.54(a) Imobilizado 19 CPC 26.54(j) IAS 1.54© Intangíveis 20 CPC 26.60 IAS 1.60 Total do ativo não circulante

Total do Ativo 8

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

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Referência BR GAAP Referência IFRS Balanço patrimonial

Em 31 de Dezembro

Em milhares de Reais

Nota Consolidado – IFRS

Controladora – BR GAAP

2010 2009 01/jan

2010 2009 01/jan

2009

2009

Passivo

CPC 26.54(k) IAS 1.54(k)

Fornecedores e outras contas a pagar, inclusive derivativos 21

CPC 26.55 IAS 1.55 Saldos bancários descobertos 10

CPC 26.54(m) IAS 1.54(m) Empréstimos e Financiamentos 22

ICPC 08.11 - Dividendos a pagar 29

CPC 31.38-40 IFRS 5.38-40 Passivos classificados como mantidos para venda 15

CPC 26.54(l) IAS 1.54(l) Provisões 24

CPC 26.55, 17.42(b) IAS 1.55, 11.42(b) Receita diferida 26

CPC 26.60 IAS 1.60 Total do Passivo Circulante

CPC 26.54(m) IAS 1.54(m) Empréstimos e financiamentos 22

Derivativos 27

CPC 26.55 IAS 1.55 Benefícios a empregados 23

CPC 26.55, 07.24 IAS 1.55, 20.24 Receita diferida 26

CPC 26.54(l) IAS 1.54(l) Provisões 24

CPC 26.54(o), 56 IAS 1.54(o), 56 Passivo fiscal diferido 16

Total do Passivo não circulante

Patrimônio Líquido

CPC 26.54©, 78(e) IAS 1.54©, 78(e) Capital social

OCPC 02, 143

Reservas de capital

CPC 26.55, 78(e) IAS 1.55, 78(e) Reserva de lucros

Ações em tesouraria

Ajustes de avaliação patrimonial

Ajustes acumulados de conversão

Lucros/prejuízos acumulados

Patrimônio líquido atribuível aos controladores

CPC 26.54(q), 36.27 IAS 1.54(q), 27.27 Participação de não controladores

Total do patrimônio líquido 29

Total do Passivo 8

Total do passivo e patrimônio líquido

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

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Nota Referência Nota esclarecedora

1. CPC 26.10

(IAS 1.10)(b) CPC 26.81(IAS 1.81)

Um conjunto completo de demonstrações financeiras abrange, como uma de suas demonstrações, uma demonstração de resultado abrangente e uma demonstração de resultado. No Brasil é obrigatório que as demonstrações do resultado do período e do resultado abrangente sejam apresentados separadamente. A demonstração do resultado abrangente deve começar com o resultado líquido do período e inclui os outros resultados abrangentes.

Resultados abrangentes totais são as mutações no patrimônio líquido durante o período com exceção daquelas mutações resultantes de transações com proprietários na qualidade de proprietários.

2. CPC 26.87 (IAS 1.87)

Nenhum item de receitas e despesas pode ser apresentado como “extraordinário”. A natureza e os valores de itens materiais são divulgados como um item individual na demonstração de resultados ou nas notas explicativas. Em nosso entendimento é preferível que a apresentação individual seja feita na demonstração de resultado somente quando for necessária para a compreensão da performance financeira da entidade. Essa questão está discutida na nossa publicação Insights into IFRS (4.1.82-86).

CPC 26.85(IAS 1.85) A entidade apresenta itens de linha, títulos e subtotais adicionais quando relevantes para uma compreensão da sua performance financeira.

3. As normas IFRS e as normas CPC não especificam se a receita operacional pode ser apresentada como uma linha

única na demonstração de resultado ou se uma entidade também pode incluir componentes individuais de receita operacional na demonstração de resultado, incluindo um subtotal para a receita operacional de operações continuadas.

4. CPC 26.99 (IAS 1.99) Essa análise é baseada na função das despesas dentro da entidade. A análise de despesas também pode ser

apresentada baseada na natureza das despesas. Itens materiais individuais são classificados conforme a sua natureza ou função, de forma consistente com a classificação dos itens que não são materiais individualmente. Essa questão é discutida na nossa publicação Insights into IFRS (4.1.30).

5. CPC 18.38

(IAS 28.38)

A entidade apresenta individualmente a sua participação em quaisquer operações descontinuadas de suas companhias coligadas e controladas.

6. CPC 31.33

(IFRS 5.33)(a)

A entidade apresenta um valor único na demonstração de resultado compreendendo o resultado total após o imposto de renda e contribuição social de operações descontinuadas e os ganhos ou as perdas após o imposto de renda e contribuição social reconhecidos na mensuração pelo valor justo menos as despesas de venda ou na baixa de ativos ou de grupo de ativos(s) mantidos para venda que constituam a operação descontinuada.

CPC 31.33

(IFRS 5.33)(b)

A entidade também divulga a receita operacional, despesas, e resultado decorrente de operações descontinuadas; imposto de renda e contribuição social sobre resultado decorrente de operações descontinuadas; o lucro ou prejuízo na alienação ou medição a valor justo menos as despesas de venda; e imposto de renda e contribuição social sobre esse resultado. Nessa publicação, essa análise é ilustrada nas notas explicativas. A entidade também pode apresentar essa análise na demonstração de resultado, numa seção identificada como relacionada a operações descontinuadas. Por exemplo, aceita-se um formato colunar apresentando os resultados de operações continuadas e operações descontinuadas em colunas individuais.

7. CPC 26.82

(IAS 1.82)(g),(h)

A entidade apresenta cada componente de outros resultados por natureza. A única exceção a esse princípio está relacionada a investimentos em coligadas e joint ventures contabilizadas utilizando o método da equivalência patrimonial. Na controladora a participação de uma entidade nos outros resultados abrangentes de uma Companhia investida (controlada, coligada e joint venture) contabilizada por equivalência patrimonial é apresentada como um item de linha individual.

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Nota Referência Nota esclarecedora

As notas esclarecedoras apresentadas acima referem-se à demonstração do resultado apresentada na página 11.

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Nota Referência Nota esclarecedora

8. CPC 26.94

(IAS 1.94)

A entidade pode apresentar ajustes de reclassificação diretamente na demonstração de resultado abrangente ou nas notas explicativas. Essa análise é baseada na apresentação diretamente na demonstração de resultado abrangente.

9. CPC 26.91

(IAS 1.91)

Os componentes individuais dos outros resultados abrangentes podem ser apresentados tanto líquidos dos respectivos efeitos tributários como podem ser apresentados antes dos respectivos efeitos tributários. No caso de apresentação antes dos ajustes tributários o valor total do imposto de renda e contribuição social é apresentado separadamente.

10. CPC 41.73

(IAS 33.73)

Se a companhia divulgar, além dos resultados por ação básico e diluído, valores por ação usando um componente relatado na demonstração do resultado diferente do exigido pelo IAS 33/CPC 41, tais valores devem ser calculados usando o número médio ponderado de ações ordinárias determinado de acordo com o IAS 33/CPC 41. Os valores básico e diluído por ação relativamente a esse componente devem ser divulgados com igual destaque e apresentados em notas explicativas. A companhia deve indicar a base segundo a qual o numerador é determinado, incluindo se os valores por ação são antes ou depois dos tributos. Se um componente da demonstração do resultado for usado e esse não for apresentado como item de linha na demonstração do resultado, deve ser fornecida conciliação entre o componente usado e o item de linha que esteja constando da demonstração do resultado.

11. CPC 41.2(IAS 33.2)

A entidade é requerida a apresentar o lucro líquido por ação caso ações negociadas publicamente (bolsa de valores), ou esteja em processo de emitir ações em mercados de títulos e valores mobiliários.

CPC 41.67, 69

(IAS 33.67,69)

O lucro líquido por ação, básico e diluído, é apresentado mesmo se os valores forem negativos (prejuízo por ação). O lucro líquido diluído por ação é também apresentado mesmo que ele se iguale ao lucro líquido básico e isso pode ser cumprido através da apresentação do lucro líquido básico por ação e do lucro líquido diluído por ação em um item de linha. Essa questão é discutida em nossa publicação Insights into IFRS (5.3.370.50).

12. CPC 41.4ª

(IAS 33.4ª)

Como a companhia apresenta, conforme os itens 81 e 82 do Pronunciamento Técnico CPC 26, os componentes do lucro ou prejuízo na demonstração do resultado em separado, ela deve apresentar o resultado por ação somente na demonstração do resultado do período.

13. CPC 41.4

Quando a companhia apresentar, além de suas demonstrações contábeis individuais, demonstrações consolidadas, o resultado por ação pode ser apresentado apenas na informação individual se o resultado líquido e o resultado das operações continuadas forem os mesmos nos dois conjuntos de demonstrações contábeis apresentados.

14.

As participações no resultado de empregados, administradores e outras partes beneficiarias no lucro não deve ser apresentada com um item do resultado após o “Lucro (prejuízo) antes do imposto de renda e contribuição social, da contribuição social e das participações estatutárias”. Tais montantes pagos devem ser alocados de acordo com sua função nas respectivas linhas da demonstração do resultado.

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Referência BR GAAP Referência IFRS Demonstração do resultado 1,2 CPC 26.10(b), 81 IAS 1.10(b), 81(a) Para o exercício findo em 31 de Dezembro

Em milhares de Reais

Consolidado – IFRS

Controladora – BR GAAP

Nota 2010 2009

2010 2009

CPC 26.82(a) IAS 1.82(a) Receita3 31 CPC 26.99,

103,16.36(d) IAS 1.99, 103, 2.36(d) Custo das vendas4

CPC 26.103 IAS 1.103 Lucro Bruto

Outras Receitas 32 CPC 26.99, 103 IAS 1.99, 103 Despesas de vendas4

CPC 26.99, 103 IAS 1.99, 103 Despesas administrativas4

CPC 26.99, 103, 04.126 IAS 1.99, 103, 38.126 Despesas com pesquisas e desenvolvimento4

CPC 26.99, 103 IAS 1.99, 103 Outras despesas4 33

ICPC 07.15 IFRIC 17.15

Ganhos na distribuição de dividendos aos acionistas 29

CPC 26.85 IAS 1.85

Resultado antes das receitas (despesas) financeiras liquidas, equivalência patrimonial e impostos

Receitas financeiras

CPC 26.82(b) IAS 1.82(b) Despesas financeiras Receita (despesas) financeiras líquidas 35

CPC 26.82(e), 18.38 IAS 1.82©, 28.38 Resultado de equivalência patrimonial 17

CPC 26.85 IAS 1.85 Resultado antes dos impostos

CPC 26.82(i), 32.77 IAS 1.82(d), 12.77 Imposto de renda e contribuição social 36 CPC 26.85 IAS 1.85 Resultado líquido das operações em continuidade

Operações descontinuadas

CPC 31.33(a), CPC 26.82(k)

IFRS 5.33(a), IAS 1.82(e)

Resultado líquido das operações descontinuadas (líquido de imposto sobre o lucro) 9

CPC 26.82(f) IAS 1.82(f) Resultado do período

Resultado atribuível aos:

CPC 26.83(a)(ii) IAS 1.83(a)(ii) Acionistas controladores CPC 26.83(a)(i) IAS 1.83(a)(i) Acionistas não controladores

Resultado do período

Resultado por ação10, 12, 13

CPC 41.66 IAS 33.66 Resultado por ação ordinária- básico (em R$)11 37 CPC 41.66 IAS 33.66 Resultado por ação preferencial – básico (em R$)11 37

CPC 41.66 IAS 33.66 Resultado por ação ordinária – diluído (em R$)11 37

CPC 41.66 IAS 33.66 Resultado por ação preferencial – diluído (em R$)11 37

Operações continuadas CPC 41.66 IAS 33.66 Resultado por ação ordinária- básico (em R$)11 37

CPC 41.66 IAS 33.66 Resultado por ação preferencial – básico (em R$)11 37

CPC 41.66 IAS 33.66 Resultado por ação ordinária – diluído (em R$)11 37

CPC 41.66 IAS 33.66 Resultado por ação preferencial – diluído (em R$)11 37

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© 2010 KPMG Auditores Independentes, uma sociedade simples brasileira e firma-membro da rede KPMG de firmas-membro independentes e afiliadas à KPMG International Cooperative (“KPMG International”), uma entidade suíça. Todos os direitos reservados.

Nota Referência Nota esclarecedora

Página deixada em branco intencionalmente.

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Referência BR GAAP Referência IFRS Demonstração de resultado abrangente CPC 26.10©, 81 IAS 1.10(b), 81(b) Para o exercício findo em 31 de Dezembro

Em milhares de Reais

Consolidado – IFRS

Controladora - BR GAAP

CPC 26.82(f) IAS 1.82(f) Resultado do período Outros resultados abrangentes CPC 26.82(g), 2.52(b) IAS 1.82(g), 21.52(b) Diferenças cambiais de conversão de operações

no exterior 35 CPC 26.82(d) IAS 1.82(g) Variação líquida de hedge de investimento líquido

em operações no exterior 35 CPC 40.23© IFRS 7.23© Parcela efetiva das mudanças no valor justo dos

hedges de fluxo de caixa 35 CPC 40.23(d), CPC 26.92 IFRS 7.23(d),

IAS 1.92 Variação líquida no valor justo dos hedges de fluxo de caixa transferido para resultado8 35

CPC 40.20(a)(ii) IFRS 7.20(a)(ii) Variação líquida no valor justo de ativos financeiros disponíveis para venda 35

CPC 40.20(a)(ii), CPC 26.92

IFRS 7.20(a)(ii), IAS 1.92

Variação líquida no valor justo e ativos financeiros disponíveis para venda transferidos resultado 35

CPC 26.82(d),33.93B IAS 1.82(g), 19.93B Ganhos (perdas) atuariais de plano de benefícios definido 23

CPC 26.91(b) IAS 1.91(b) Imposto de renda e contribuição social sobre outros resultados abrangentes 36

CPC 26.85 IAS 1.85 Outros resultados abrangentes, líquidos de imposto de renda e contribuição social

CPC 26.82(l) IAS 1.82(i) Resultado abrangente total

Resultado abrangente atribuível aos: CPC 26.83(b)(ii) IAS 1.83(b)(ii) Acionistas controladores CPC 26.83(b)(i) IAS 1.83(b)(i) Acionistas não controladores Resultado abrangente total

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

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Nota Referência Nota esclarecedora

1. CPC 26.106(IAS1.106) A norma IAS 1 (2007) /CPC 26 exige que uma entidade divulgue, entre outras coisas, na demonstração das mutações do patrimônio líquido, uma conciliação para cada componente do patrimônio líquido, entre o valor contábil no início do período e ao final do período, divulgando individualmente mutações resultantes de: • lucro ou prejuízo • cada item de outros resultados abrangentes • transações realizadas com proprietários na sua qualidade de proprietários, demonstrando individualmente

contribuições recebidas e pagamentos efetuados a proprietários, e mutações na participação acionária em subsidiárias que não resultem em uma perda de controle.

IAS 1.IG6 A demonstração das mutações do patrimônio líquido inclusa nessas demonstrações financeiras ilustrativas apresenta as mutações em outros resultados abrangentes atribuíveis a cada item de outros resultados abrangentes de forma desagregada. O exemplo de demonstração de mutações no patrimônio líquido disponibilizado na Orientação de Implementação da norma IAS 1 (2007), o qual não foi revisado pelas emendas à norma IAS 1 (2007), apresenta mutações em outros resultados abrangentes de forma agregada em uma linha na demonstração das mutações do patrimônio líquido incluindo em uma nota explicativa as mutações em cada item dos outros resultados abrangentes. Portanto, a apresentação agregada ou desagregada das mutações em outros resultados abrangentes é possível.

2.

De acordo com a Lei das S/As os lucros não destinados na forma definida na lei, ou de acordo com o estatuto social da entidade, deverão ser distribuídos como dividendos as acionistas. Por ocasião da adoção das normas internacionais de contabilidade e das normas do CPC a conta de lucros acumulados dos exercícios anteriores pode apresentar saldo credor, uma vez que esta conta pode receber os ajustes decorrentes da adoção destas normas. Contudo o saldo de lucros acumulados, deve ser totalmente destinado conforme definido na lei, ao final do exercício de 31 de dezembro de 2010.

3. CPC 26.80(IAS 1.80) Uma entidade cujo capital social não foi constituído sob a forma de sociedade anônima, por exemplo, uma

sociedade limitada, divulga informações equivalentes àquela exigida de outras entidades, e divulga as movimentações durante o período em cada categoria da participação societária, e os direitos, tratamento preferencial, e restrições vinculadas a cada categoria de participação societária.

4. As normas IFRS não impõem um método específico de como apresentar as ações em tesouraria dentro do

patrimônio líquido. Essa questão, bem como a explicação de determinadas alternativas possíveis de apresentação, está discutida em nossa publicação Insights into IFRS (3.11.310.10 - .340.10).

CPC 39.33(IAS 32.33) Uma entidade apresenta suas próprias ações compradas como uma dedução do patrimônio líquido ou como um item de linha individual no balanço patrimonial ou nas notas explicativas. A remuneração recebida quando as próprias ações mantidas pela entidade são reemitidas, é apresentada como uma mutação do patrimônio líquido, sendo que nenhum ganho ou prejuízo é reconhecido. Nessas demonstrações financeiras ilustrativas o excedente originado da reemissão de ações próprias é apresentado como ágio da ação. Essa questão está discutida na nossa publicação Insights into IFRS (3.11.310 – 340.10).

5. A norma IFRS 2 e o pronunciamento CPC 10 Pagamento Baseado em Ações não trata especificamente como

transações cujo pagamento baseia-se em ações são apresentadas dentro do patrimônio líquido, ou seja, se o aumento no patrimônio líquido que tenha relação com uma transação cujo pagamento baseia-se em ações é apresentado em um item individual dentro do patrimônio líquido ou dentro de lucros acumulados. Na nossa visão tanto uma abordagem como a outra poderiam ser permitidas. Nessas demonstrações financeiras ilustrativas o aumento no patrimônio líquido reconhecido relativo a transação cujo pagamento é baseado em ações é sugerido ser apresentado dentro dos lucros (prejuízos) acumulados. Essa questão é discutida em nossa publicação Insights into IFRS (4.5.620.10 - .20).

6. O artigo 178 da Lei das ©´s estabelece que o patrimônio líquido deve ser dividido em: Capital social, Reservas de

capital, ajustes de avaliação patrimonial, ações em tesouraria e reservas de lucros e prejuízos acumulados. Contudo, o OCPC 02 estabelece que os ajustes de conversão acumulados devam ser apresentados em conta especifica.

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Referência BR GAAP Referência IFRS Demonstração de mutações do patrimônio líquido 1,6

CPC 26.108, 109 IAS 1.108, 109

Consolidado IFRS

Capital social 3

Reservas de capital

Reservas de lucros

Ações em Tesouraria4

Ajustes de avaliação

patrimonial

Lucros/ prejuízos

Acumulados2 Total

Participação de acionistas não controladores

Total do Patrimônio

Líquido

Em milhares de Reais

Ajustes acumulados de

conversão

Saldo em 1º de janeiro de 2009

Total de outros resultados abrangentes

CPC 26.106©(i) IAS 1.106(d)(i) Resultado do período

CPC 26.106©(ii) IAS 1.106(d)(ii) Outros resultados abrangentes

CPC 26.82ª(b) 02.52(b) IAS 1.82(g), 21.52(b) Diferenças cambiais de conversão de operações no exterior

CPC 26.82ª(b) IAS 1.82(g) Variação líquida de hedge de investimento líquido em operações

no exterior

CPC 40.23©, IFRS 7.23©, Parcela efetiva de mudanças no valor justo

CPC 26.82ª(b) IAS 1.82(g) de hedge de fluxo de caixa, líquido de imposto

CPC 40.23(d) IFRS 7.23(d) Variação líquida no valor justo dos fluxos de caixa de

CPC 26.82ª(b) IAS 1.82(g) hedges transferidos para lucros ou prejuízos, líquidos de

impostos

CPC 40.20(a)(ii), IFRS 7.20(a)(ii), Variação líquida no valor justo dos ativos financeiros

CPC 26.82ª(b) IAS 1.82(g) disponíveis para venda, líquidos de imposto

CPC 40.20(a)(ii) IFRS 7.20(a)(ii), Variação líquida no valor justo dos ativos financeiros disponíveis para venda transferidos para resultado

CPC 33.93 IAS 19.93(b) Ganhos e perdas atuariais em plano de benefício definido,

líquido de imposto

Total de outros resultados abrangentes

CPC 26.106(a) IAS 1.106(a) Outros resultados abrangentes do período

Transações com acionistas, registrados diretamente no patrimônio líquido

Contribuições e Distribuições de e para os acionistas

CPC 26.106©(iii) IAS 1.106(d)(iii) Ações próprias adquiridas 29

CPC 26.106©(iii) IAS 1.106(d)(iii) Dividendos e juros sobre o capital próprio 29

Transações com pagamentos baseados

em ações 30

Opções sobre ações exercidas5 29

CPC 26.106©(iii) IAS 1.106(d)(iii) Total de contribuições e

distribuições de e para os acionistas

Mudanças na participação em

em subsidiárias que não resultaram

em perda de controle

CPC 26.106©(iii) IAS 1.106(d)(iii) Aquisição de participação de

não-controladores 2

CPC 26.106©(iii) IAS 1.106(d)(iii) Mudanças totais na participação

em subsidiárias

CPC 26.106©(iii) IAS 1.106(d)(iii) Total de transações com os acionistas

Saldo em 31 de dezembro de 2009

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Nota Referência Nota esclarecedora

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Referência BR GAAP Referência IFRS Demonstração de mutações do patrimônio líquido₁

CPC 26.108, 109 IAS 1.108, 109

Consolidado IFRS

Capital social

Reservas de capital

Reserva de lucros

Ações em tesouraria

Ajustes de avaliação

patrimonial

Ajustes acumulados

Lucros/ prejuízos

Acumulados Total

Participação de acionistas não controladores

Total do Patrimônio

Líquido

Em milhares de Reais de conversão

Saldo em 1º de janeiro de 2010

Total de outros resultados abrangentes

CPC 26.106©(i) IAS 1.106(d)(i) Resultado do período

CPC 26.106©(ii) IAS 1.106(d)(ii) Outros resultados abrangentes

CPC 26.82ª(b) 02.52(b) IAS 1.82(g), 21.52(b) Diferenças cambiais de conversão de operações no exterior

CPC 26.82ª(b) IAS 1.82(g) Variação líquida em hedge de investimento líquido em operações no exterior

CPC 40.23©, IFRS 7.23©, Parcela efetiva de mudanças no valor justo

CPC 26.82ª(b) IAS 1.82(g) de hedge de fluxo de caixa, líquido de imposto

CPC 40.23(d), IFRS 7.23 (d) Variação líquida no valor justo dos hedges de fluxo de caixa transferidos para o resultado

CPC 40.20(a)(ii), IFRS 7.20(a)(ii), Variação líquida no valor justo dos ativos financeiros

CPC 26.82ª(b) IAS 1.82(g) disponíveis para venda, líquidos de imposto

CPC 26.82ª(b) IAS 1.82(g) Variação líquida no valor justo dos ativos financeiros mantidos para venda transferidos para resultado, líquido de impostos

CPC 33.93 IAS 19.93(b) Ganhos e perdas atuariais de plano de benefício definido,

líquido de imposto

Total de outros resultados abrangentes

CPC 26.106(a) IAS 1.106(a) Outros resultados abrangentes do período

Transações com acionistas, registrados diretamente no patrimônio líquido

Contribuições e distribuições de e para os acionistas

CPC 26.106©(iii) IAS 1.106(d)(iii) Emissão de ações ordinárias relacionadas a

combinação de negócios 2

CPC 26.106©(iii) IAS 1.106(d)(iii) Emissão de ações ordinárias 29

Emissão de notas conversíveis,

líquidas de impostos 22

CPC 26.106©(iii) IAS 1.106(d)(iii) Ações próprias vendidas 29

CPC 26.106©(iii) IAS 1.106(d)(iii) Dividendos e juros sobre o capital próprio 29

Transações com pagamentos baseados

em ações 30

Opções sobre ações exercidas 29

Distribuições não caixa para os acionistas 29

CPC 26.106©(iii) IAS 1.106(d)(iii) Total de contribuições e

distribuições de e para os acionistas

Mudanças na participação em

subsidiárias que não resultaram

em perda de controle

CPC 26.106©(iii) IAS 1.106(d)(iii) Aquisição de participação de

não-controladores 2

CPC 26.106©(iii) IAS 1.106(d)(iii) Mudanças totais na participação

em subsidiárias

CPC 26.106©(iii) IAS 1.106(d)(iii) Total de transações com os acionistas

Saldo em 31 de dezembro de 2010

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Referência BR GAAP Referência IFRS Demonstração de mutações do patrimônio líquido CPC 26.108, 109 IAS 1.108, 109

Controladora BR GAAP

Capital social

Reservas de capital

Reserva de lucros

Ações em tesouraria

Ajustes de avaliação

patrimonial

Ajustes acumulados de

Lucros/ Prejuízos

Acumulados Total

Participação de acionistas não controladores

Total do Patrimônio

Líquido

Em milhares de Reais conversão

Saldo em 1º de janeiro de 2009

Total de outros resultados abrangentes

CPC 26.106©(i) IAS 1.106(d)(i) Resultado do período

CPC 26.106©(ii) IAS 1.106(d)(ii) Outros resultados abrangentes

CPC 26.82ª(b) 02.52(b) IAS 1.82(g), 21.52(b) Diferenças cambiais de conversão de operações no exterior

CPC 26.82ª(b) IAS 1.82(g) Variação líquida em hedge de investimento líquido em operações no exterior

CPC 40.23©, IFRS 7.23©, Parcela efetiva de mudanças no valor justo

CPC 26.82ª(b) IAS 1.82(g) de hedge de fluxo de caixa, líquido de imposto

CPC 40.23(d) IFRS 7.23(d) Variação líquida no valor justo dos hedges de fluxo de caixa

CPC 26.82ª(b) IAS 1.82(g) transferidos para resultado, líquidos de impostos

CPC 40.20(a)(ii), IFRS 7.20(a)(ii), Variação líquida no valor justo dos ativos financeiros

CPC 26.82ª(b) IAS 1.82(g) disponíveis para venda, líquidos de imposto

CPC 26.82ª(b) IAS 1.82(g) Variação líquida no valor justo dos ativos financeiros mantidos para venda transferidos para resultado, líquido de impostos

CPC 33.93 IAS 19.93(b) Ganhos e perdas atuariais em plano de benefício definido,

líquido de imposto

Total de outros resultados abrangentes

CPC 26.106(a) IAS 1.106(a) Outros resultados abrangentes do período

Transações com acionistas, registrados diretamente no patrimônio líquido

Contribuições e distribuições de e para os acionistas

CPC 26.106©(iii) IAS 1.106(d)(iii) Ações próprias adquiridas 29

CPC 26.106©(iii) IAS 1.106(d)(iii) Dividendos e juros sobre o capital próprio 29

Transações com pagamentos baseados

em ações 30

Opções sobre ações exercidas 29

CPC 26.106©(iii) IAS 1.106(d)(iii) Total de contribuições e

distribuições de e para os acionistas

Mudanças na participação em

em subsidiárias que não resultaram

em perda de controle

CPC 26.106©(iii) IAS 1.106(d)(iii) Aquisição de participação de

não-controladores

CPC 26.106©(iii) IAS 1.106(d)(iii) Mudanças totais na participação

em subsidiárias

CPC 26.106©(iii) IAS 1.106(d)(iii) Total de transações com os acionistas

Saldo em 31 de dezembro de 2009

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Nota Referência Nota esclarecedora Página deixada em branco intencionalmente.

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Referência BR GAAP Referência IFRS Demonstração de mutações do patrimônio líquido

CPC 26.108, 109 IAS 1.108, 109

Controladora BR GAAP

Capital social

Reservas de capital

Reserva de lucros

Ações em tesouraria

Ajustes de avaliação

patrimonial

Ajustes acumulados de

Lucros/ prejuízos

Acumulados Total

Participação de acionistas não controladores

Total do Patrimônio

Líquido

Em milhares de Reais conversão

Saldo em 1º de janeiro de 2010

Total de outros resultados abrangentes

CPC 26.106©(i) IAS 1.106(d)(i) Resultado do período

CPC 26.106©(ii) IAS 1.106(d)(ii) Outros resultados abrangentes

CPC 26.82ª(b) 02.52(b) IAS 1.82(g), 21.52(b) Diferenças cambiais por conversão de operações no exterior

CPC 26.82ª(b) IAS 1.82(g) Variação líquida em hedge de investimento líquido em

operações no exterior

CPC 40.23©, IFRS 7.23©, Parcela efetiva de mudanças no valor justo

CPC 26.82ª(b) IAS 1.82(g) de hedge de fluxo de caixa, líquido de imposto

CPC 40.23 (d) IFRS 7.23 (d) Variação líquida no valor justo dos hedges de fluxo de caixa transferidos para resultado

CPC 40.20(a)(ii), IFRS 7.20(a)(ii), Variação líquida no valor justo dos ativos financeiros

CPC 26.82ª(b) IAS 1.82(g) disponíveis para venda, líquidos de imposto

CPC 26.82ª(b) IAS 1.82(g) Variação líquida no valor justo dos ativos financeiros mantidos para venda transferidos para resultado, líquido de impostos

CPC 33.93 IAS 19.93(b) Ganhos e perdas atuariais de plano de benefício definido,

líquido de imposto

Total de outros resultados abrangentes

CPC 26.106(a) IAS 1.106(a) Outros resultados abrangentes do período

Transações com acionistas, registrados diretamente no patrimônio líquido

Contribuições e distribuições de e para os acionistas

CPC 26.106©(iii) IAS 1.106(d)(iii) Emissão de ações ordinárias relacionadas a

combinação de negócios 2

CPC 26.106©(iii) IAS 1.106(d)(iii) Emissão de ações ordinárias 29

Emissão de notas conversíveis,

líquidas de impostos 22

CPC 26.106©(iii) IAS 1.106(d)(iii) Ações próprias vendidas 29

CPC 26.106©(iii) IAS 1.106(d)(iii) Dividendos e juros sobre o capital próprio 29

Transações com pagamentos baseados

em ações 30

Opções sobre ações exercidas 29

Distribuição não caixa para os acionistas 29

CPC 26.106©(iii) IAS 1.106(d)(iii) Total de contribuições e

distribuições de e para os acionistas

Mudanças na participação em

subsidiárias que não resultaram

em perda de controle

CPC 26.106©(iii) IAS 1.106(d)(iii) Aquisição de participação de

não-controladores 2

CPC 26.106©(iii) IAS 1.106(d)(iii) Mudanças totais na participação

em subsidiárias

CPC 26.106©(iii) IAS 1.106(d)(iii) Total de transações com os acionistas

Saldo em 31 de dezembro de 2010

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Nota Referência Nota esclarecedora

1. CPC 3.18

(IAS.7.18)

CPC 3.43 (IAS 7.43)

CPC3.50 (b),(c)

IAS 7.50(b),(c)

Apresentamos nessas demonstrações financeiras ilustrativas os fluxos de caixa de atividades operacionais utilizando o método indireto, através dos quais o resultado do período é ajustado por causa dos efeitos de transações que não representam desembolso de caixa, de provisões e de deferimentos, e itens de receitas ou despesas associados com fluxos de caixa de atividades de investimentos ou de atividades de financiamento. Uma entidade também pode apresentar fluxos de caixa utilizando o método direto, divulgando as principais classes de recebimentos e pagamentos brutos relacionados a atividades operacionais.

Uma demonstração de fluxos de caixa utilizando o método direto está incluída no Anexo I, para fins de exemplo.

A entidade deve divulgar transações em atividades de investimento e em atividades de financiamento que não são apresentadas nas demonstração de fluxos de caixa pelo fato de não exigirem o uso de caixa ou equivalente de caixa, disponibilizando assim toda a informação pertinente em relação a essas atividades.

Uma entidade é estimulada, mas não obrigada, a divulgar: • o somatório dos valores dos fluxos de caixa de cada uma das atividades operacionais, de

investimentos e de financiamentos relacionadas a participações em joint ventures registrados por consolidação proporcional.

• o somatório dos valores de fluxos de caixa que representam aumentos na capacidade operacional separadamente daqueles fluxos de caixa que são exigidos para a manutenção da capacidade operacional.

2. CPC 3.22 (IAS 7.22) Os fluxos de caixa de atividades operacionais, de atividades de investimento e de atividades de financiamentos podem

ser apresentados líquidos caso os recebimentos e pagamentos sejam efetuados em nome dos clientes e os fluxos de caixa reflitam as atividades de um cliente, ou nas situações em que os recebimentos e pagamentos em caixa ou equivalente de caixa girem rápido, os valores sejam grandes e os prazos de vencimento sejam curtos.

3. CPC 3.18, 20

(IAS 7.18,20) O correto ponto de partida para a entidade que escolhe apresentar os fluxos de caixa operacionais usando o método indireto pode gerar certa confusão: tanto o lucro líquido, apresentado na demonstração de resultado, quanto o lucro antes de imposto de renda e contribuição social, podem ser utilizados.

A norma em si refere-se ao lucro líquido, mas o exemplo disponibilizado no anexo à norma começa com o lucro antes dos impostos. Nossa preferência é seguir a norma(iniciando pelo resultado líquido), já que o anexo é somente ilustrativo e portanto não apresenta o mesmo status. Essa questão é discutida em nossa publicação Insights into IFRS (2.3.30.20).

4. Em nosso entendimento, quando os custos de empréstimo referente a ativos qualificáveis são capitalizados, o custo

envolvido na aquisição desses ativos deve ser apresentado na demonstração de fluxos de caixa conforme a política contábil adotada pela entidade para a apresentação de juros pagos na demonstração de fluxos de caixa. Esse procedimento é consistente com a exigência de se classificar individualmente os diferentes componentes de uma única transação. Essa questão é discutida em nossa publicação Insights into IFRS (2.3.50.40).

5. A movimentação de ativos intangíveis apresentados sob fluxos de caixa das atividades operacionais relaciona-se

aos ativos intangíveis resultantes de um contrato de concessão (Veja a nota explicativa 39).

6. CPC 03.31

(IAS 7.31) As normas IFRS e as normas CPC não especificam a classificação dos fluxos de caixa de juros e dividendos recebidos e distribuídos, e a entidade elege uma política contábil para classificar juros e dividendos distribuídos como atividades operacionais ou atividades de financiamento, e juros e dividendos recebidos como operacionais ou de atividades de investimentos. A apresentação selecionada é aplicada de forma consistente. Essa questão é discutida em nossa publicação Insights into IFRS (2.3.50).

O CPC 03 (R2) encoraja fortemente as entidades a classificarem os juros, recebidos ou pagos, e os dividendos e juros sobre o capital próprio recebidos como fluxos de caixa das atividades operacionais, e os dividendos e juros sobre o capital próprio pagos como fluxos de caixa das atividades de financiamento. Alternativa diferente deve ser seguida de nota evidenciando esse fato.

7. CPC 03.35

(IAS 7.35) Impostos pagos são classificados como atividades operacionais, a menos que seja praticável a sua identificação com — e assim classificação como — atividades de financiamentos e atividades de investimento. Essa questão é discutida na nossa publicação Insights into IFRS (2.3.50.30).

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Referência Ref Internacional Demonstração dos fluxos de caixa 1,2

CPC 26.10(e), 113 IAS 1.10(d), 113 Para o exercício findo em 31 de Dezembro

Em milhares de Reais

Consolidado – IFRS

Controladora – BR GAAP

Nota 2010 2009

2010 2009

Fluxo de caixa das atividades operacionais

Resultado do período3

Ajustes para:

Depreciação

Amortização de ativos intangíveis 20

(Reversão) de perdas por redução no valor recuperável do ativo imobilizado 19

Perdas por redução ao valor recuperável de ativos intangíveis 20

Reversão de perdas por redução ao valor recuperável de ativos intangíveis 20

Perda por redução ao valor recuperável de ativos classificados como mantidos para venda 15

Ganho na distribuição de dividendos aos acionistas 29

Mudança no valor justo de ativos biológicos 14

Variação líquida em ativos biológicos devido a (nascimentos) óbitos 14

Mudança no valor justo de propriedades para investimento 18

Despesas financeiras líquidas4 35

Resultado de equivalência patrimonial2 17

Resultado na venda de ativo imobilizado 32

Ganho na venda de operação descontinuada, líquido de imposto de renda e contribuição social 9

Ganho com redução de planos de benefícios definidos a empregados 23

Liquidação de plano de opção de ações efetuada com títulos patrimoniais 30

Impostos de renda e contribuição social 36

(Aumento) / diminuição de estoques

Variação em ativos biológicos devido a vendas 14

(Aumento) / diminuição de ativos intangíveis5 20

(Aumento) / diminuição de contas a receber e outras contas a receber

Aumento / (Diminuição) de pagamentos antecipados

Aumento / (Diminuição) do contas a pagar e outros

Aumento / (Diminuição) das provisões e benefícios a empregados

Variações na receita diferida, incluindo subsídios governamentais 26

Caixa gerado nas atividades operacionais CPC 03.31, 32 IAS 7.31, 32 Juros pagos4, 6 CPC 03.31 IAS 7.31 Juros recebidos6 CPC 03.31 IAS 7.31 Dividendos recebidos6 CPC 03.35 IAS 7.35 Impostos sobre o lucro pagos7 CPC 03.10 IAS 7.10 Fluxo de caixa decorrente das atividades operacionais

Fluxo de caixa de atividades de investimento CPC 03.16(a) IAS 7.16(a) Alienação de imobilizado CPC 03.23 IAS 7.21 Alienação de investimentos CPC 03.41 IAS 7.39 Alienação de operações descontinuadas, líquido de caixa 9

CPC 03.41 IAS 7.39 Aquisição de controlada, líquido de caixa 2 CPC 03.16(a) IAS 7.16(a) Aquisição de imobilizado 19 CPC 03.16(a) IAS 7.16(a) Aquisição de propriedades para investimento 18 CPC 03.23 IAS 7.21 Plantações e aquisições de ativos biológicos não correntes 14 CPC 03.16(a) IAS 7.16(a) Aquisição de outros investimentos

CPC 03.23 IAS 7.21 Despesas de desenvolvimento 20 CPC 03.10 IAS 7.10 Fluxo de caixa decorrente das atividades de investimento

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

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Nota Referência Nota esclarecedora

1. Quando um instrumento de proteção (hedge) é contabilizado como proteção (hedging) de uma posição identificável, os fluxos de caixa do instrumento de proteção são classificados da mesma maneira com que são classificados os fluxos de caixa da posição que está sendo protegida. Essa questão é discutida em nossa publicação Insights into IFRS (2.3.60.10). Caso não seja evidenciado que o instrumento derivativo esteja sendo utilizado para proteção é preferível que os ganhos ou prejuízos nos instrumentos derivativos não sejam apresentados como ajustes às receitas operacionais, custo de vendas ou outros itens relacionados ao item protegido (hedged), mesmo se o intuito do instrumento derivativo seja o de ser uma proteção econômica desses itens. Todavia, em nosso entendimento, ganhos ou prejuízos podem ser demonstrados na demonstração de resultado abrangente como itens ganhos ou perdas operacionais ou receitas ou despesas financeiras dependendo da natureza do item que está sendo protegido (hedged) economicamente. Essa questão é discutida em nossa publicação Insights into IFRS (5.6.220.110-120). Em nosso entendimento, as possibilidades para a apresentação na demonstração de resultado abrangente também aplicam-se à apresentação na demonstração consolidada de fluxos de caixa. Essa questão é discutida na publicação Insights into IFRS (5.6.220.120).

2. Veja a nota esclarecedora 6 na página 30 nos fluxos de caixa das atividades de investimento na demonstração de

fluxos de caixa. No Brasil, a figura de juros sobre o capital próprio, deve ser contabilizada como dividendos e segue a mesma classificação dada para os dividendos dentro da demonstração do fluxo de caixa.

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Referência Ref. Internacional Demonstração dos fluxos de caixa (continuação) CPC 26.10(e), 113 IAS 1.10(d), 113 Para o exercício findo em 31 de Dezembro

Em milhares de Reais

Consolidado – IFRS

Controladora – BR GAAP

Nota 2010 2009

2010 2009

Fluxo de caixa de atividades de financiamento CPC 03.17(a) IAS 7.17(a) Aporte de capital de acionistas 29

CPC 03.17© IAS 7.17© Emissão de notas conversíveis 22 CPC 03.23 IAS 7.21 Venda de ações próprias 29 CPC 03.23 IAS 7.21 Opções de ações exercidas 29 CPC 03.18(h) IAS 7.16(h) Entradas com a liquidação de derivativos1

CPC 03.23 IAS 7.21

Pagamento dos custos de transação relacionados a empréstimos e financiamentos 22

CPC 03.45 IAS 7.42ª Aquisições de ações de não controladores 2 CPC 03.19(b) IAS 7.17(b) Recompra de ações 29 CPC 03.19(d) IAS 7.17(d) Pagamento de empréstimos e financiamentos

CPC 03.19(e) IAS 7.17(e) Pagamento dos passivos de arrendamento financeiro 22 CPC 03.32 IAS 7.31 Dividendos e juros sobre o capital próprio pagos 2,6 29 CPC 03.10 IAS 7.10 Caixa proveniente (usado em) de atividades de financiamento

Aumento (redução) líquida em caixa e equivalentes de caixa

Caixa e equivalentes de caixa em 1º de janeiro

CPC 03.31 IAS 7.28

Efeito de flutuações das taxas de câmbio sobre o saldo de caixa e equivalentes de caixa

Caixa e equivalentes de caixa em 31 de Dezembro 10

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

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Nota Referência Nota esclarecedora 1. CPC 09.3 A entidade deve elaborar a DVA e apresentá-la como parte integrante das suas demonstrações contábeis divulgadas

ao final de cada exercício social. As entidades mercantis (comerciais e industriais) e prestadoras de serviços devem utilizar o Modelo I, aplicável às empresas em geral, enquanto que para atividades específicas, tais como atividades de intermediação financeira (instituições financeiras bancárias) e de seguros, devem ser utilizados os modelos específicos (II e III) incluídos no pronunciamento CPC 09.

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Referência Ref. Internacional Demonstração do valor adicionado1

CPC 09

Para o exercício findo em 31 de Dezembro

Em milhares de Reais

Consolidado – IFRS

Controladora – BR GAAP

Nota 2010 2009

2010 2009

Receitas

CPC 09.14 Vendas de mercadorias, produtos e serviços CPC 09.14 Outras receitas

CPC 09.21 Receitas relativas à construção de ativos próprios CPC 09.14 Provisão para créditos de liquidação duvidosa Insumos adquiridos de terceiros (Inclui os valores dos impostos – ICMS, IPI, PIS e COFINS) CPC 09.14 Custos dos produtos, das mercadorias e dos serviços vendidos CPC 09.14 Materiais, energia, serviços de terceiros e outros Outras (especificar) Valor Adicionado Bruto CPC 09.14 Depreciação, amortização e exaustão Valor adicionado líquido produzido pela entidade Valor adicionado recebido em transferência CPC 09.14 Resultado de equivalência patrimonial CPC 09.14 Receitas financeiras CPC 09.14 Outras Valor adicionado total a distribuir (5+6) Distribuição do valor adicionado CPC 09.15 Pessoal CPC 09.15 Impostos, taxas e contribuições CPC 09.15 Remuneração de capitais de terceiros Juros Aluguéis Outras CPC 09.15 Remuneração de capitais próprios Dividendos e juros sobre o capital próprio Lucros retidos Participação dos não controladores nos lucros retidos Ver nota explicativa 45 para mais informações sobre a DVA.

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Nota Referência Nota esclarecedora

1. CPC 26.7 (IAS 1.7) As notas explicativas às demonstrações financeiras incluem descrições narrativas ou detalhamentos dos valores divulgados nas demonstrações financeiras. As notas explicativas também incluem informação sobre itens que não qualificaram para serem reconhecidos nas demonstrações financeiras.

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Notas explicativas às demonstrações financeiras individuais da controladora (BR GAAP) e consolidadas (IFRS)1

1 Contexto operacional 31 2 Aquisições de controladas e participações não-controladores 31 3 Entidades do Grupo 37 4 Base de preparação 39 5 Principais políticas contábeis 43 6 Determinação do valor justo 85 7 Gerenciamento de risco financeiro 89 8 Segmentos operacionais 101 9 Operações descontinuadas 109

10 Caixa e Equivalente de Caixa 111 11 Outros Investimentos 111 12 Contas a receber de clientes e outros recebíveis 113 13 Estoques 115 14 Ativos biológicos 117 15 Ativos e passivos não circulantes mantidos para venda 121 16 Ativos e passivos fiscais diferidos 123 17 Investimentos 133 18 Propriedade para investimento 137 19 Ativo Imobilizado 139 20 Ativos Intangíveis 147 21 Fornecedores e outras contas a pagar 157 22 Empréstimos e financiamentos 159 23 Benefícios a empregados 171 24 Provisões 179 25 Contingências 183 26 Receita diferida 185 27 Instrumentos financeiros 187 28 Partes relacionadas 237 29 Capital social e reservas 241 30 Pagamento baseado em ações 251 31 Receita operacional 259 32 Outras receitas 261 33 Outras despesas 261 34 Despesas de pessoal 261 35 Receitas financeiras e despesas financeiras 263 36 Despesas com Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro 265 37 Lucro líquido por ação 273 38 Arrendamentos mercantis operacionais 275 39 Acordos de concessão de serviços 279 40 Comprometimentos de Capital 279 41 Cobertura de Seguros 281 42 Eventos subseqüentes 281 43 Demonstração do valor adicionado (DVA) 281 44 Explicação da transição para as IFRS 283 45 Explicação dos principais efeitos de adoção de novas normas no BRGAAP 313

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Nota Referência Nota esclarecedora

1. CPC 26.36(IAS 1.36) Nas situações em que ocorram mudanças no exercício social das demonstrações financeiras da entidade e em que as

demonstrações anuais, individuais e consolidadas sejam apresentadas relativamente a um período maior ou menor que um ano, essa entidade divulga o motivo dessa mudança e o fato de que os valores comparativos apresentados não são inteiramente comparáveis.

2. CPC 15.B67(e)

(FRS 3.B67(e))

A entidade divulga e explica qualquer ganho ou perda reconhecidos no exercício social atual que: • esteja relacionado a ativos identificáveis adquiridos ou passivos assumidos em uma combinação de negócios que

tenha sido efetuada no exercício social atual ou anterior; e

• que seja de tal magnitude e natureza ou incidência que sua divulgação seja relevante ao entendimento do desempenho financeiro combinado da entidade.

3. CPC 15.63 (IFRS 3.63) Caso as divulgações específicas, de acordo com as exigências do IFRS3 e CPC 15 não sejam suficientes para permitir que usuários das demonstrações financeiras avaliem a natureza e os efeitos financeiros das combinações de negócios realizadas no período atual ou quaisquer ajustes reconhecidos no período atual às combinações de negócios realizadas em períodos anteriores, a entidade deve divulgar informações adicionais.

4. CPC 15.45 (IFRS 3.35) Caso a contabilização inicial de uma aquisição tenha sido baseada em valores provisórios e tais valores provisórios

sejam ajustados dentro de 12 meses após a data de aquisição, a informação comparativa é reapresentada, incluindo o reconhecimento de qualquer depreciação, amortização ou outro efeito de ganho ou perda adicional, resultado da determinação final dos valores provisórios. Nestas demonstrações financeiras ilustrativas, não há aquisições no período comparativo; portanto nenhuma informação comparativa foi apresentada. A entidade divulga ajustes nos valores reconhecidos para combinações de negócios de períodos anteriores que foram determinados provisoriamente.

5. CPC 15.B64

(IFRS 3.B64)(g)

Para acordos de contraprestação contingente e ativos de indenização, a entidade divulga o valor reconhecido na data de aquisição, uma descrição do acordo e da base para determinar o valor e estimativa da faixa de valores dos resultados (não descontados) ou, caso não seja possível determinar uma faixa, a divulgação deste fato e os motivos pelos quais uma faixa não pode ser determinada. Caso valor máximo de pagamento não seja estabelecido, a entidade deve divulgar esse fato.

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Referência Notas explicativas às demonstrações financeiras

CPC 26.10 1. Contexto operacional CPC 26.138(IAS 1.138)(a), (b) CPC 26.51(IAS 1.51).(a) e (c)

[Nome] (a “Companhia”) é uma entidade domiciliada em/no/na [nome do país]. O endereço registrado do escritório da Companhia é [endereço]. As demonstrações financeiras individuais e consolidadas da Companhia relativas ao exercício findo em 31 de Dezembro de 20101 abrangem a Companhia e suas controladas, controladas em conjunto, e investimentos em empresas coligadas (conjuntamente referidas como “o Grupo” e individualmente como “entidades do Grupo”). O Grupo está envolvido primariamente na fabricação de papel e produtos relacionados a papel, no cultivo de árvores e na venda de madeira (veja nota 8).

2. Aquisições de controladas e participações não controladores, 2,3 Combinações de Negócios4 CPC 15.B64 (IFRS 3.B64) (a)-

(d)

Em __ de ____ de 2010, o Grupo obteve o controle da Papyrus, fabricante e distribuidora de poupa e papel padrão, ao adquirir de __% das ações e capital votante dessa Companhia. Como resultado, a participação acionária do Grupo na Papyrus aumentou de ___ para ___ por cento.

CPC 15.B64 (IFRS 3.B64)(d) A aquisição de controle da Papyrus permitirá ao Grupo modernizar seu processo de produção por meio do acesso à

tecnologia patenteada da Papyrus. Espera-se que a aquisição forneça ao Grupo maior porção do mercado de papel padrão, através do acesso à base de clientes da Papyrus. O Grupo também espera reduzir seus custos por meio da economia por escala.

CPC 15.B64 (IFRS 3.B64)(q) Nos ___ meses até 31 de dezembro de 2010, a Papyrus contribuiu com uma receita de

R$ ____ e lucro de R$ ____. Caso a aquisição tivesse ocorrido em 1º de Janeiro de 2010, a administração estimou que a receita consolidada seria de R$ ____ e o lucro para o período teria sido de R$ ____ . Para a determinação desses montantes, a administração considerou que os ajustes de valor justo, determinados provisoriamente, que surgiram na data de aquisição, teriam sido os mesmos caso a aquisição tivesse corrido em 1º de janeiro de 2010. A seguir, são resumidos os tipos de contraprestações transferidas e os valores reconhecidos de ativos adquiridos e passivos assumidos na data de aquisição:

Reference Ref. Internacional

CPC 15.B64(f), IFRS 3.B64(f),

Contraprestação transferida CPC 03.40(a) IAS 7.40(a)

Em milhares de Reais Nota

CPC 15.B64(f) IFRS 3.B64(f)

Caixa

Instrumentos patrimoniais (____ ações ordinárias) 29

Substituição de prêmios de pagamentos baseados em ações – valor do serviço passado

Contraprestação contingente

Liquidação de relação preexistente

CPC 15.B64( IFRS 3B.64) (f)(iv) O valor justo das ações ordinárias emitidas foi baseado nos preços de ações listadas do Grupo em __ de ____ 2010

de R$ ___ por ação.

Contraprestação contingente5 CPC 15.B64 (IFRS 3,B64)(g),

B67(b)(iii)

O Grupo concordou em fazer aos acionistas vendedores um pagamento adicional de R$ ___ caso o EBITDA acumulado, da companhia adquirida, nos próximos três anos exceda R$ ___ . O Grupo incluiu R$ ___ como contraprestação contingente relacionado ao pagamento adicional, que representa seu valor justo na data de aquisição. O valor justo da contraprestação contingente foi calculado aplicando a abordagem de receita, utilizando as probabilidades estimadas de pagamento da contraprestação contingente esperado e descontado a uma taxa de___ por cento.

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Nota Referência Nota esclarecedora

1. CPC 15.23 (IFRS 3.23) Na data de aquisição, a entidade somente reconhece um passivo contingente assumido em uma combinação de

negócios caso represente uma obrigação atual, decorrente de um evento passado e seu valor justo possa ser mensurado com confiabilidade. Passivos contingentes, que são obrigações atuais, são reconhecidos em uma combinação de negócios, por se enquadrarem na definição de passivo, mesmo que não seja provável que uma saída de recursos seja necessária para liquidar a obrigação. Uma possível obrigação não é reconhecida por não ser um passivo.

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Referência Notas explicativas às demonstrações financeiras

2. Aquisições de controladas e participações não controladores Combinação de negócios (continuação)

Referência Ref. Internacional

CPC 15.B64(i), IFRS 3.B64(i),

Ativos identificáveis adquiridos e passivos assumidos CPC 03.42(a)-(d) IAS 7.40(a)-(d)

Em milhares de Reais Nota

CPC 03.42(c) IAS 7.40(c)

Caixa e equivalentes de caixa

Contas a receber de clientes e outros créditos

Estoques

Imobilizado 19

Intangíveis 20

Fornecedores e outras contas a pagar

Empréstimos e financiamentos

Passivo fiscal diferido 16

Passivos contingentes1 24

Total líquido de ativos identificáveis

CPC 15.B67(a)(i), (ii) IFRS 3.B67) a)(i), (ii)

Os seguintes valores justos foram determinados em uma base provisória: • O valor justo de ativos intangíveis (tecnologia patenteada da Papyrus) foi determinado

provisoriamente pendente de conclusão de uma avaliação independente.

CPC 15.B64(j), B67(c), IFRS 3.B64)(j),B67(c) CPC 25.86(IAS 37.86)

• O passivo contingente de R$ ___ representa uma obrigação atual com relação a um processo de multa contratual feita por um dos clientes da Papyrus. Apesar de o Grupo reconhecer a existência de dificuldades contratuais, o grupo sustenta que estas dificuldades foram causadas pelas ações do cliente sob o contrato, sendo este pagamento improvável. O processo é esperado para ir a julgamento em ___ de 2011. O valor justo reconhecido de R$ ___ é baseado nos valores estimados de liquidação, levando em consideração a interpretação do Grupo do contrato básico, apoiado por assessor legal independente. Não há direitos à indenização relacionados à obrigação.

• As operações da Papyrus estão sujeitas a regulamentações ambientais específicas. O Grupo tem conduzido uma avaliação preliminar da provisão para restauração do local decorrente da referida regulamentação, e reconheceu uma provisão de na contabilização inicial da combinação de negócios. Se novas informações obtidas dentro de um ano a conta da data da aquisição sobre fatos e circunstâncias que existiam à data da aquisição indicarem ajustes no valor acima da provisão, a contabilização de aquisição será revista.

CPC 15.B64(j), B67(c)

IFRS 3.B64)(j), B67(c)

As contas a receber de clientes são compostas de montantes contratuais brutos devidos de R$ ___ , dos quais R$ ___ são estimados como não cobráveis na data de aquisição.

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Nota Referência Nota esclarecedora

1. CPC 15.B64(l)

(IFRS 3.B64)

Para operações que não fazem parte do que o adquirente e a companhia adquirida trocaram na combinação de negócios, a entidade divulga, para cada operação contratada relacionada com uma combinação de negócio, uma descrição da operação e de como ela é contabilizada, os montantes reconhecidos e em qual item das demonstrações financeiras e o método de avaliação utilizado para determinar o montante da liquidação, caso a operação seja a liquidação efetiva de uma relação preexistente.

2. CPC 15.B52

(IFRS 3.B52)

Caso a relação preexistente seja efetivamente liquidada como parte de uma combinação de negócios, o montante da liquidação é avaliada pelo valor justo da relação preexistente, caso a relação preexistente tenha sido não contratual. Caso a relação preexistente tenha sido contratual, o valor da liquidação é avaliado pelo menor entre o aspecto favorável e o aspecto desfavorável do contrato relativo às suas condições de mercado e preços, da perspectiva do adquirente e do montante da liquidação divulgada no contrato. O montante considerado como o montante da liquidação não é parte da contraprestação transferida pela aquisição e é reconhecido como ganho ou perda no resultado do adquirente. Caso o montante da liquidação lançado seja menor que o valor do elemento favorável ou desfavorável do contrato, a diferença é incluída na contabilização da aquisição.

3. CPC 15.B64

(IFRS 3.B64)(n)

Caso um adquirente em uma combinação de negócios faça uma compra vantajosa, o adquirente divulga o montante do ganho reconhecido e o item na demonstração de resultado no qual o ganho está apresentado e uma descrição das razões da operação resultar em um ganho.

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Referência Notas explicativas às demonstrações financeiras

2. Aquisições de controladas e participações não-controladores Combinação de negócios (continuação) Ágio O ágio reconhecido como resultado da aquisição foi identificado conforme abaixo:

Em milhares de Reais Valor total da contraprestação transferida

Participação dos acionistas não controladores, baseado na participação proporcional nos ativos e passivos reconhecidos da adquirida

Valor justo do participação patrimonial detida anteriormente na adquirida Menos o valor total líquido de ativos identificáveis Ágio3

CPC 15.B64(p) (IFRS 3.B64) A reavaliação pelo valor justo da participação existente de ___ por cento do Grupo na companhia adquirida resultou em um ganho de R$ ___ , reconhecido em outras receitas operacionais (ver nota explicativa 32).

CPC 15.B64 (IFRS 3.B64) (e), (k)

CPC 18.23 (a)

O ágio é atribuído principalmente à perícia e ao talento técnico da força de trabalho da Papyrus e às sinergias as quais se espera atingir da integração da companhia ao negócio existente de papel reciclado do Grupo (ver nota explicativa 20). Nenhuma parte do ágio reconhecido tem expectativa de ser dedutível para os fins de imposto de renda e contribuição social. No balanço patrimonial individual da Companhia o ágio acima demonstrado está incluído no valor contábil do investimento e sua amortização, assim como nas demonstrações financeiras consolidadas do Grupo, não é permitido.

Operações reconhecidas separadamente da aquisição1 CPC 15.B64( IFRS 3.B64) (l), (m) O Grupo incorreu em custos relacionados à aquisição de R$ ___ referentes a honorários legais externos e custos

de due diligence. Os honorários legais e os custos de due diligence foram incluídos nas despesas administrativas do Grupo na demonstração de resultado.

CPC 15.B64( IFRS 3.B64)(l) Os termos do contrato de aquisição exigiram que o Grupo trocasse o plano de pagamentos baseados em ações liquidáveis em títulos patrimoniais mantidos pelos funcionários da Papyrus (plano da companhia adquirida) por um plano de pagamento baseado em ações liquidáveis em títulos patrimoniais do Grupo (plano de substituição). Detalhes do plano da companhia adquirida e dos planos de substituição seguem abaixo:

Plano Cia. Adquirida Plano de substituição Termos e Condições Concedido em __ de ___ 2009; Três anos adicionais após a combinação 4 anos de serviço como condição de negócios como condição de aquisição de aquisição de direito de direito Valor de mercado na data de

aquisição R$ ___ R$ ___

O Grupo incluiu R$ ___ como contraprestação transferida (“purchase price”) relacionado ao valor justo dos planos de substituição. Um valor de R$ ___ será reconhecido como custo de remuneração por serviços pós-aquisição. A determinação deste valor inclui uma taxa de cancelamento estimada de __ por cento. Para detalhes adicionais sobre o plano de substituição, veja nota explicativa 30.

CPC 15.B64( IFRS 3.B64) (l) O Grupo e a Papyrus são partes de um contrato de fornecimento sob o qual a Papyrus fornece madeira ao Grupo a

um preço fixo sob um acordo contratual de longo prazo. O acordo possui uma cláusula que permite ao Grupo encerrar o contrato pagando R$ ___ à Papyrus. Na data de aquisição, esta relação preexistente foi encerrada efetivamente como parte da aquisição. O valor justo do acordo na data de aquisição era de R$ ___ , dos quais R$ ___ eram referentes ao aspecto desfavorável do contrato para o Grupo relativo aos preços de mercado. O Grupo atribuiu R$ ___ da contraprestação transferida, sendo o menor entre a multa rescisória e o valor pelo qual o contrato estava fora de mercado, ao encerramento do contrato de fornecimento com a Papyrus. Este montante foi reconhecido em outras despesas operacionais (ver nota explicativa 33).2

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Nota Referência Nota esclarecedora

1. CPC 36.30, 31

(IAS 27.30,31) Alterações na participação acionária em uma controlada, que não resultem na perda de controle, são contabilizadas como transações de capital. O valor contábil do acionista controlador e dos acionistas não controladores é ajustado para refletir as alterações em suas participações relativas na controlada e quaisquer diferenças entre o valor justo do pagamento realizado e recebido e o montante o qual a participação do acionista controlador é ajustado, é reconhecida diretamente no patrimônio liquido atribuível aos proprietários da controladora.

2. CPC 05.12 (IAS 24.12) O IAS 24 / CPC 05 exigem a divulgação das relações entre as controladoras e subsidiárias independente da ocorrência

de operações entre essas partes relacionadas.

CPC 36.41 /

(IAS 27.41)

A exigência explícita de incluir uma lista de investimentos significativas em subsidiárias nas demonstrações financeiras consolidadas foi excluída do IAS 27 quando da sua revisão em 2003; entretanto, nenhuma correção conseqüente foi feita ao IAS 24 com relação a isso. Apesar de não ser explicitamente exigido pelo IAS 24, na prática, muitas entidades incluem uma lista de subsidiárias significativas em suas demonstrações financeiras consolidadas. Essas demonstrações financeiras ilustrativas incluem uma lista de subsidiárias significativas para refletir esta prática.

3. CPC 36.41(d)

(IAS 27.41(d))

A entidade divulga a natureza e a extensão de quaisquer restrições significativas, por exemplo resultante de acordos de empréstimos ou exigências regulatórias, sobre a capacidade das subsidiárias de transferir fundos para a controladora, na forma de dividendos em dinheiro, ou para pagar empréstimos ou adiantamentos.

4. CPC 36.41(b)

(IAS 27.41(b))

A entidade divulga as razões do porque embora detenha direta, ou indiretamente através de subsidiárias, mais da metade do poder de voto ou potencial poder de voto de uma companhia investida não possua controle.

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Referência Notas explicativas às demonstrações financeiras

2. Aquisições de controladas e participações não controladores Aquisições de participações não controladoras1

Em ____ de 2010, o grupo adquiriu uma participação adicional de __% da Windl S/A por R$ ___ à vista, aumentando seu controle acionário de ___ para ___ por cento. O valor contábil dos ativos líquidos da Windl nas demonstrações financeiras consolidadas na data de aquisição era de R$ ___ . O Grupo reconheceu uma redução nas participações de acionistas não controladoras de R$ ___ e uma redução nos lucros acumulados de R$ ___ .

CPC 36.41(IAS 27,41)(e) A seguir, são resumidos os efeitos das alterações nas participações do Grupo (Companhia controladora) na Windl S.A.:

Em milhares de Reais 2010

Participação da controladora no início do período

Efeito no aumento da participação da controladora

Parcela de outros resultados abrangentes

Participação da controladora no final do período

3. Entidades do grupo 2,3

CPC 05.12 IAS 24.12 Subsidiárias relevantes

País Participação

acionária

Nota

2010 2009 1° de janeiro

de 2009

Baguette

França

Papier GmbH

Alemanha

Mermaid

Estados Unidos

Papyrus Pty 2 Estados Unidos

Windl N.V. 2 Netherlands

Maple-leaf

Estados Unidos

Sloan Bio-Research

Inglaterra

CPC 36.41(a) (IAS 27.41(a)) Apesar de a Companhia não deter qualquer participação acionária na Sloan Bio-Research Co, ela recebe

substancialmente todos os benefícios relacionados a suas operações e ativos líquidos com base nos termos de contratos sob os quais a entidade foi estabelecida. Conseqüentemente, a Companhia consolida essa entidade.

CPC 36.41(b) (IAS 27.41(c)) Apesar de o Grupo possuir menos do que a metade do poder de voto da Maple-leaf, é capaz de governar as políticas financeiras e operacionais da companhia em razão de um acordo com os outros investidores da Maple-leaf. Conseqüentemente, o Grupo consolida seus investimentos na companhia.4

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Nota Referência Nota esclarecedora

1. CPC 26.19, 20, 23

(IAS 1.19,20,23) Em circunstâncias extremamente raras a entidade poderia optar por se distanciar da exigência da conformidade imposta com relação a uma norma ou interpretação nas quais a Administração conclua que o cumprimento seria indutor de erro na interpretação das demonstrações financeiras, que poderia entrar em conflito com o objetivo das demonstrações financeiras descritas no IFRS Conceptual Framework ou no CPC 00 Estrutura conceitual para a Elaboração e Apresentação das Demonstrações Financeiras, se a base conceitual regulatória pertinente assim o exigir ou caso não proíba tal distanciamento. Divulgações detalhadas são exigidas nessas situações.

As companhias abertas deverão apresentar, em nota explicativa às demonstrações financeiras consolidadas, uma declaração explícita e sem reservas de que estas demonstrações estão em conformidade com as normas internacionais de contabilidade emitidas pelo IASB e também de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.

2. CPC 37.23,27

(IFRS 23,27)

A norma IAS 8 e o pronunciamento CPC 23 Políticas Contábeis, Mudanças nas Estimativas Contábeis e Erros não lidam com mudanças na política contábil quando uma entidade adota as normas IFRS pela primeira vez, e, conseqüentemente, as exigências dessas normas não se aplicam nesse caso para as demonstrações financeiras consolidadas IFRS. A norma CPC 37 e o IFRS 1 exigem, ao invés disso, que uma entidade disponibilize divulgações detalhadas para explicar como a transição das práticas contábeis anteriormente adotadas para as normas IFRS e como a transição afetou a sua posição patrimonial e financeira, a performance financeira e os fluxos de caixa reportados.

CPC 37.28(IFRS 1.28) Uma entidade que não tenha apresentado demonstrações financeiras relativas a períodos anteriores divulga esse fato nas primeiras demonstrações financeiras em IFRS.

3. CPC 24.17(IAS 10.17) Uma entidade divulga a data de quando o relatório financeiro teve sua emissão autorizada e quem deu tal autorização.

Caso os proprietários da entidade ou outras pessoas tenham o poder de alterar as demonstrações financeiras após a sua emissão, então a entidade divulga tal fato.

4. As normas emitidas pelo CPC compreendem os pronunciamentos, interpretações e orientações técnicas.

5. CPC 26.25, 24.16 (b)

(IAS 1.25, 10.16 (b))

Uma entidade divulga quaisquer incertezas significativas relacionadas a eventos ou condições que possam lançar dúvidas significativas sobre a capacidade da companhia em continuar suas atividades, tenham elas surgido durante ou posteriormente à data do exercício social das demonstrações financeiras. Pode ser que a entidade deseje explicar outras incertezas, como exemplificado.

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Referência Notas explicativas às demonstrações financeiras CPC 26.112(IAS 1.112)( a) 4. Base de preparação (a) Declaração de conformidade (com relação às normas IFRS e às normas4 do CPC) CPC 26.16(IAS 1.16) As presentes demonstrações financeiras incluem:

• As demonstrações financeiras consolidadas preparadas conforme as Normas Internacionais de Relatório

Financeiro (IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB) e também de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil (BR GAAP)1; e

• As demonstrações financeiras individuas da controladora preparadas de acordo com o BR GAAP. 1 As demonstrações financeiras individuais da controladora foram elaboradas de acordo com o BR GAAP e, para o caso do Grupo, essas práticas diferem das IFRS aplicáveis para demonstrações financeiras separadas em função da avaliação dos investimentos em controladas, coligadas e controladas em conjunto (joint ventures) pelo método de equivalência patrimonial no BR GAAP, enquanto para fins de IFRS seria pelo custo ou valor justo. Contudo, não há diferença entre o patrimônio líquido e o resultado consolidado apresentado pelo Grupo e o patrimônio líquido e resultado da entidade controladora em suas demonstrações financeiras individuais. Assim sendo, as demonstrações financeiras consolidadas do Grupo e as demonstrações financeiras individuais da controladora estão sendo apresentadas lado-a-lado em um único conjunto de demonstrações financeiras. Essas são as primeiras demonstrações consolidadas preparadas conforme as IFRS nas quais o CPC 37 foi aplicado.

CPC 37.23, 27(IFRS 1.23,27) Uma explicação de como a transição para as normas IFRS afetou a posição patrimonial e financeira, o desempenho financeiros e os fluxos de caixa do Grupo está apresentada na nota explicativa 44.2

CPC 24.17(IAS 10.17) A emissão das demonstrações financeiras individuais e consolidadas foi autorizada pelo Conselho de Administração

em [data].3

CPC 26.112(IAS 1.112)( a) 4. Base de preparação (continuação) (b) Base de mensuração5 As demonstrações financeiras individuais e consolidadas foram preparadas com base no custo histórico com

exceção dos seguintes itens materiais reconhecidos nos balanços patrimoniais: CPC 26.117(IAS 1.117)(a) • os instrumentos financeiros derivativos mensurados pelo valor justo;

• os instrumentos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado; • os ativos financeiros disponíveis para venda mensurados pelo valor justo; • os ativos biológicos mensurados pelo valor justo deduzidos das despesas com vendas • propriedades para investimento mensuradas pelo valor justo; • os passivos para transações de pagamento baseadas em ações liquidadas em dinheiro mensurados pelo valor

justo; • o ativo atuarial de benefício definido é reconhecido como o total líquido dos ativos dos planos, acrescido do

custo de serviço passado não reconhecido e perdas atuariais não reconhecidas, deduzido dos ganhos atuariais não reconhecidos e do valor presente da obrigação do benefício definido.

CPC 40.18 (IFRS 7.18) Conforme explicado na nota explicativa 22, a Administração está em um processo contínuo de negociações com um banco desde que o Grupo excedeu seu patamar máximo de alavancagem no terceiro trimestre de 2010, o que resultou no perdão relativo à quebra de contrato emitido em Outubro de 2010. Posteriormente, ao final do exercício, o banco reviu o índice de alavancagem definido em contrato para 3.5. Com base no aditamento do contrato e nas previsões da Administração, a mesma acredita como sendo baixo o risco da nova quebra de contrato e, portanto, o risco de continuidade da Companhia.

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Nota Referência Nota esclarecedora

1. CPC 02.53 (IAS 21.53) Caso as demonstrações financeiras sejam apresentadas em uma moeda diferente da moeda funcional da controladora,

então a entidade divulga tal fato, a sua moeda funcional e o motivo pelo qual está utilizando uma moeda de apresentação diferente.

CPC 42.39 (IAS 29.39) Caso as demonstrações financeiras consolidadas sejam apresentadas em uma moeda funcional considerada como hiperinflacionária, então a entidade divulga:

• o fato de que as demonstrações financeiras e os valores correspondentes aos exercícios anteriores foram atualizadas para refletir a mudanças no poder aquisitivo geral da moeda funcional, e, conseqüentemente, são apresentadas em termos da unidade de medida constante na data de apresentação;

• se as demonstrações financeiras consolidadas estão baseadas em uma abordagem de custo histórico ou em uma abordagem de custo corrente; e

• o indicador e o nível do índice de preços na data de apresentação, e a movimentação do índice durante o exercício atual e o período anterior.

CPC 02.54(IAS 21.54) Caso haja uma mudança na moeda funcional ou da entidade ou de uma operação no exterior significativa, então a

entidade divulga esse fato juntamente com o motivo para tal mudança.

2. CPC 26.122

(IAS 1.122)

A entidade deve divulgar os julgamentos que a Administração fez com relação a aplicação das políticas contábeis da entidade e que tenham os efeitos significativos sobre os valores reconhecidos nas demonstrações financeiras. Os julgamentos relativos as estimativas contábeis são divulgados separadamente (IAS 1.126 e CPC 26.125) . Os exemplos fornecidos nos parágrafos 123 e 124 da norma IAS 1 (2007) e pronunciamento CPC 26, indicam que tal divulgação é baseada em dados qualitativos.

CPC 26.125

(IAS 1.125) A entidade deve divulgar as premissas utilizadas sobre o futuro e as principais fontes de incerteza sobre as estimativas no final do período de apresentação das demonstrações financeiras, as quais possuam um risco significativo de resultar em num ajuste material aos valores contábeis dos ativos e passivos no próximo exercício. Os exemplos disponibilizados no parágrafo 129 da norma IAS 1 (2007) e do pronunciamento CPC 26 indicam tal divulgação baseada em dados quantitativos (por exemplo: taxas de desconto adequadas).

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Referência Notas explicativas às demonstrações financeiras 4. Base de preparação (continuação) (c) Moeda funcional e moeda de apresentação1 CPC 26.51(IAS 1.51)(d), (e) Essas demonstrações financeiras individuais e consolidadas são apresentadas em Real, que é a moeda funcional da

Companhia. Todas as informações financeiras apresentadas em Real foram arredondadas para o har mais próximo, exceto quando indicado de outra forma.

(d) Uso de estimativas e julgamentos2 A preparação das demonstrações financeiras individuais e consolidadas de acordo com as normas IFRS e os normas

CPC exige que a Administração faça julgamentos, estimativas e premissas que afetam a aplicação de políticas contábeis e os valores reportados de ativos, passivos, receitas e despesas. Os resultados reais podem divergir dessas estimativas.

Estimativas e premissas são revistos de uma maneira contínua. Revisões com relação a estimativas contábeis são reconhecidas no período em que as estimativas são revisadas e em quaisquer períodos futuros afetados.

CPC 26.122, 125

(IAS 1.122,125,129,130)

As informações sobre julgamentos críticos referente as políticas contábeis adotadas que apresentam efeitos sobre os valores reconhecidos nas demonstrações financeiras individuais e consolidadas estão incluídas nas seguintes notas explicativas:

• Nota 18 - classificação de propriedade para investimento • Nota 22 - contabilização de acordos contendo arrendamento mercantil • Nota 31 - receita de comissão • Nota 38 - classificação de arrendamento mercantil.

As informações sobre incertezas sobre premissas e estimativas que possuam um risco significativo de resultar em um ajuste material dentro do próximo exercício financeiro estão incluídas nas seguintes notas explicativas :

• Nota 16 - utilização de prejuízos fiscais • Nota 20 - recuperabilidade de custos de desenvolvimento • Nota 23 - mensuração de obrigações de benefícios definidos • Notas 24 e 25 - provisões e contingências.

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Nota Referência Nota esclarecedora

1. CPC 26.117 (IAS 1.117)(b) As políticas contábeis significativas para o entendimento das demonstrações financeiras são especificamente

descritas.

CPC 37.7, 8 (IFRS 1.7,8) A entidade seleciona, ao preparar as suas primeiras demonstrações financeiras em IFRS, políticas contábeis que estão em vigor na data da primeira apresentação anual em IFRS; isso pode incluir a adoção antecipada de novas normas que não estão em vigor relativamente ao primeiro período de apresentação das IFRS, mas para o qual a adoção antecipada é permitida. Uma entidade não faz a aplicação de normas que não estão mais em vigor. Geralmente essas políticas são aplicadas de forma consistente na data de transição para reapresentar integralmente em uma base retrospectiva o balanço patrimonial de abertura em uma base em IFRS, e em cada um dos períodos apresentados nas primeiras demonstrações em IFRS; esse é o mesmo caso se uma norma em particular não exija aplicação retrospectiva para usuários existentes em IFRS. A aplicação retrospectiva das normas em IFRS exige que uma entidade efetue remensuração de todas as transações e eventos apurados na data em que elas surgiram originalmente, usando as normas IFRS em vigor na data da apresentação das primeiras demonstrações financeiras anuais em IFRS da entidade. As exceções obrigatórias e isenções opcionais previstas no IFRS 1/CPC 37 geram liberação do cumprimento desse princípio geral.

2. As políticas contábeis nessas demonstrações financeiras ilustrativas refletem fatos e circunstâncias de uma

companhia fictícia sobre as quais essas demonstrações financeiras estão baseadas. Essas demonstrações financeiras ilustrativas não devem ser utilizadas como base para a obtenção de um completo

entendimento das exigências das normas IFRS e das normas CPC e não deveriam ser usadas como um substituto para referir-se às normas e interpretações em si. Divulgações contábeis que sejam apropriadas para uma entidade irão depender dos fatos e circunstâncias daquela entidade e poderão divergir daquelas divulgações ilustradas nessa publicação. Os princípios de reconhecimento e mensuração das normas IFRS estão discutidas em nossa publicação Insights into IFRS.

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Referência Notas explicativas às demonstrações financeiras

3 CPC 37.7, 8,( IFRS1.7,8) 5. Principais políticas contábeis1, 2 CPC 26.112(IAS 1 122)(a), 117(a) As políticas contábeis descritas em detalhes abaixo têm sido aplicadas de maneira consistente a todos os

períodos apresentados nessas demonstrações financeiras individuais e consolidadas e na preparação do balanço patrimonial de abertura apurado em 1o de janeiro de 2009 com a finalidade da transição para as normas IFRS e normas CPC, exceto nos casos indicados em contrário.1

CPC 18.26 (IAS 27.24, 28.26) As políticas contábeis têm sido aplicadas de maneira consistente pelas entidades do Grupo.

(a) Base de consolidação (i) Combinações de negócios Aquisições efetuadas em 1º de janeiro de 2009 ou após essa data

Para aquisições efetuadas em 1º de janeiro de 2009 ou após essa data, a Companhia mensura o ágio como o valor justo da contraprestação transferida incluindo o valor reconhecido de qualquer participação não-controladora na companhia adquirida, deduzindo o valor reconhecido líquido (geralmente o valor justo) dos ativos e passivos assumidos identificáveis, todos mensurados na data da aquisição. Quando o excedente é negativo, um ganho decorrente do acordo da compra é reconhecido imediatamente na demonstração de resultados do período. Para cada combinação de negócios a Companhia escolhe se irá mensurar a participação não-controladora pelo seu valor justo, ou pela participação proporcional da participação não-controladora sobre os ativos líquidos identificáveis, apurados na data de aquisição. Os custos de transação, que não sejam aqueles associados com a emissão de títulos de dívida ou de participação acionária, os quais o Grupo incorre com relação a uma combinação de negócios, são reconhecidas como despesas à medida que são incorridos. Aquisições anteriores a 1º de janeiro de 2008 Como parta da transição para o IFRS e CPC a Companhia optou por não reapresentar as combinações de negócio anteriores a 1º de janeiro de 2008. Com relação a aquisições anteriores a 1 de janeiro de 2009 o ágio representa o montante reconhecido sob as práticas contábeis anteriormente adotadas, exceto pelo ajuste mencionado na nota explicativa 44(e) . Este ágio foi testado quanto a redução do seu valor recuperável na data de transição, conforme descrito na nota explicativa 5k(ii)

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Nota Referência Nota esclarecedora

1. CPC 36.41 (IAS 27.41)(c) Caso a data de apresentação das demonstrações financeiras de uma coligada ou controlada utilizada na preparação das demonstrações financeiras individuais e consolidadas seja diferente daquela utilizada para as demonstrações financeiras da controladora, então a entidade divulga aquela data de apresentação e o motivo que a levou a seu uso.

2. A contabilização para transações de controle em comum na ausência de uma orientação específica nas normas

IFRS e CPC está discutida na nossa publicação Insights into IFRS (5.13) Essa publicação ilustra um possível método para registrar transações de controle em comum.

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Referência Notas explicativas às demonstrações financeiras

5. Principais políticas contábeis (continuação) (a) Base de consolidação (continuação) (ii) Aquisição de participação de acionistas não-controladores É registrado como transações entre acionistas. Conseqüentemente nenhum ágio é reconhecido como resultado de

tais transações.

CPC 36 (R1).24 (IAS 27.24) (iii) Controladas e controladas em conjunto1 As demonstrações financeiras de controladas e controladas em conjunto (joint venture) são incluídas nas

demonstrações financeiras consolidadas a partir da data em que o controle, controle compartilhado, se inicia até a data em que o controle, controle compartilhado, deixa de existir. As políticas contábeis de controladas e controladas em conjunto estão alinhadas com as políticas adotadas pelo Grupo. Nas demonstrações financeiras individuais da controladora as informações financeiras de controladas e controladas em conjunto, assim como as coligadas, são reconhecidas através do método de equivalência patrimonial.

CPC 36 (R1) Interpretação.10 (iv) Entidades de propósito específico (EPEs) (SIC 12-10) O Grupo estabeleceu diversas entidades de propósito específico (EPEs) para propósitos mercantis e de

investimento. O Grupo não tem nenhuma participação acionária direta ou indireta nessas entidades. Uma EPE é consolidada caso o Grupo conclua, após avaliação da essência do relacionamento da EPE com o Grupo e dos riscos e benefícios advindos da EPE, que ele a controla. As EPEs controladas pelo Grupo foram abertas em conformidade com as condições que impõem limitações rígidas sobre os poderes de tomada de decisão da administração das EPEs e que resultam no fato de o Grupo receber a maioria dos benefícios relacionados às operações e ao patrimônio líquido das EPEs, de o Grupo estar exposto a maioria dos riscos inerentes às atividades das EPEs, e no fato de o Grupo reter a maioria dos riscos residuais ou de titularidade relacionados às EPEs ou a seus ativos.

CPC 35.38B (IAS 27.38B) (v) Aquisições de entidades sob controle em comum2 Combinações de negócios oriundas de transferências de participações em entidades que estejam sob o controle

do acionista que controla o Grupo são contabilizadas a partir da data em que o controle é adquirido pela Companhia. Os ativos e passivos adquiridos são reconhecidos pelos valores contábeis reconhecidos anteriormente nas demonstrações financeiras consolidadas do acionista controlador do Grupo. O patrimônio líquido das entidades adquiridas e qualquer contraprestação paga pela aquisição são reconhecidos diretamente no patrimônio líquido do Grupo.

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Nota Referência Nota esclarecedora

1. Uma associada pode aplicar um política contábil o qual não é aplicável ao investidor. Caso a divulgação das políticas contábeis de uma companhia investida seja considerada necessária para o entendimento de ganho advindo de associadas, ou do valor de investimentos em associadas no balanço patrimonial, então, em nosso entendimento, essa informação deveria ser incluída na política contábil para investimentos em participações em companhias investidas registradas por equivalência patrimonial. Essa questão está discutida na nossa publicação Insights into IFRS (3.5.530.10).

2. As normas IFRS e as normas CPC não especificam o item contra o qual ganhos e prejuízos não realizados decorrentes de

transações com companhias investidas contabilizadas por equivalência patrimonial possam ser eliminados (exemplo: contra o investimento ou contra o ativo objeto da transação, por exemplo, estoques). Em nosso entendimento, as duas abordagens são aceitáveis. Essa questão está discutida na nossa publicação Insights into IFRS (3.5.430.80).

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Referência Notas explicativas às demonstrações financeiras

5. Principais políticas contábeis (continuação) (a) Base de consolidação (continuação) CPC 18.6 (IAS 28.6) (vi) Investimentos em coligadas 1 As coligadas são aquelas entidades nas quais a Companhia, direta ou indiretamente, tenha influência significativa,

mas não controle, sobre as políticas financeiras e operacionais. A influência significativa supostamente ocorre quando a Companhia, direta ou indiretamente, mantém entre 20 e 50 por cento do poder votante de outra entidade.

CPC 19.57(IAS 31.57)

CPC 18.23, 27, 30

(IAS 28.23, 27, 30)

Os investimentos em coligadas são contabilizados por meio do método de equivalência patrimonial e são reconhecidos inicialmente pelo custo. Os investimentos da Companhia incluem o ágio identificado na aquisição, líquido de quaisquer perdas acumuladas por redução ao valor recuperável (o ágio em coligadas não é registrado e testado para redução do valor recuperável separadamente). As demonstrações financeiras consolidadas incluem receitas e despesas e variações patrimoniais de companhias coligadas, após a realização de ajustes para alinhar as suas políticas contábeis com aquelas do Grupo, a partir da data em que uma influência significativa ou controle conjunto começam a existir até a data em que aquela influência significativa ou controle conjunto cessam. Quando a participação do Grupo nos prejuízos de uma companhia investida cujo patrimônio líquido tenha sido contabilizado exceda a sua participação acionária nessa companhia registrado por equivalência patrimonial, o valor contábil daquela participação acionária, incluindo quaisquer investimentos de longo prazo, é reduzido a zero, e o reconhecimento de perdas adicionais é encerrado, exceto nos casos em que o Grupo tenha obrigações construtivas ou efetuou pagamentos em nome da companhia investida, quando, então, é constituída uma provisão para a perda de investimentos.

(vii) Operações controladas em conjunto Operações controlados em conjunto são aqueles empreendimentos sobre cujas atividades a Companhia, direta ou indiretamente, controla em conjunto com outro(s) investidor(es), por meio de acordo contratual que exige consentimento unânime para as decisões financeiras e operacionais.

CPC 19.13 (IAS 31.13) Uma operação controlada em conjunto é uma operação na qual cada empreendedor utiliza seus próprios ativos com o objetivo das operações em conjunto. As demonstrações financeiras consolidadas incluem os ativos que o Grupo controla e os passivos nos quais ele incorre durante o curso das atividades visando a operação conjunta, e as despesas nas quais o Grupo tenha incorrido e sua participação nas receitas que aufere da operação conjunta.

CPC 36 (R1) 21 (IAS 27.21) (viii) Transações eliminadas na consolidação Saldos e transações intragrupo, e quaisquer receitas ou despesas derivadas de transações intragrupo, são

eliminados na preparação das demonstrações financeiras consolidadas. Ganhos não realizados oriundos de transações com companhias investidas registrado por equivalência patrimonial são eliminados contra o investimento na proporção da participação do Grupo na Companhia investida. 2 Prejuízos não realizados são eliminados da mesma maneira como são eliminados os ganhos não realizados, mas somente até o ponto em que não haja evidência de perda por redução ao valor recuperável.

(b) Moeda estrangeira CPC 02 (R2) 21, 23 (a) (i) Transações em moeda estrangeira IAS 21.21,23 (a) Transações em moeda estrangeira são convertidas para as respectivas moedas funcionais das entidades do Grupo

pelas taxas de câmbio nas datas das transações. Ativos e passivos monetários denominados e apurados em moedas estrangeiras na data de apresentação são reconvertidas para a moeda funcional à taxa de câmbio apurada naquela data. O ganho ou perda cambial em itens monetários é a diferença entre o custo amortizado da moeda funcional no começo do período, ajustado por juros e pagamentos efetivos durante o período, e o custo amortizado em moeda estrangeira à taxa de câmbio no final do período de apresentação. Ativos e passivos não monetários denominados em moedas estrangeiras que são mensurados pelo valor justo são reconvertidos para a moeda funcional à taxa de câmbio na data em que o valor justo foi apurado. As diferenças de moedas estrangeiras resultantes na reconversão são reconhecidas no resultado, com exceção das diferenças resultantes na reconversão de instrumentos financeiros disponíveis para venda, passivo financeiro designado como proteção (hedge) do investimento líquido em uma operação no exterior (veja (iii) abaixo), ou uma proteção (hedge) de fluxos de caixa que se qualifica, os quais são reconhecidos em outros resultados abrangentes. Itens não monetários que sejam medidos em termos de custos históricos em moeda estrangeira são convertidos pela taxa de câmbio apurada na data da transação.

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Nota Referência Nota esclarecedora

1. CPC 02.47(IAS 21.47) Ágio e valor justo de ativos e passivos resultantes de aquisição de uma operação no exterior são tratados como ativos ou passivos da operação no exterior e são convertidos à taxa de fechamento.

CPC 02.54(IAS 21,54) Quando há uma mudança na moeda funcional, seja da entidade que esteja apresentando suas demonstrações financeiras ou de uma operação estrangeira significativa, tal fato deve ser divulgado juntamente com o motivo para tal mudança.

2. CPC 37.D13 (IFRS 1.D13) Geralmente, o IAS 21 e o CPC 02 requerem que uma entidade classifique as diferenças pela conversão de

demonstrações financeiras de operações no exterior como um componente separado no patrimônio líquido. Contudo a entidade pode considerar o valor acumulado das diferenças de conversões de operações no exterior como zero na data de transição para o IFRS e reclassificar qualquer valor que tenha sido reconhecido de acordo com as práticas contábeis anteriormente adotadas (CPC 02) até a data de transição para a conta de lucros acumulados. Quando este for o caso os ganhos e perdas registrados na alienação de uma operação no exterior não incluem os valores das diferenças de conversão de operações no exterior apuradas até a data de transicção. A entidade ainda deve divulgar a política de distribuição de resultado relativa a tais saldos.

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Referência Notas explicativas às demonstrações financeiras

5. Principais políticas contábeis (continuação) (b) Moeda estrangeira (continuação) CPC 02 (R2) 39 (IAS 21.39) (ii) Operações no exterior1

CPC 02 (R2) 42 (IAS 21.42)

Os ativos e passivos de operações no exterior, incluindo ágio e ajustes de valor justo resultantes na aquisição, são convertidos para Real [moeda funcional] às taxas de câmbio apuradas na data de apresentação.2 As receitas e despesas de operações no exterior, excluindo as operações em economias hiperinflacionárias, são convertidas em Real [moeda funcional] às taxas de câmbio apuradas nas datas das transações. As receitas e despesas de operações no exterior em economias hiperinflacionárias são convertidas para Real [moeda funcional] às taxas de câmbio apuradas na data de apresentação das demonstrações financeiras. Anteriormente à conversão das demonstrações financeiras de operações no exterior em economias hiperinflacionárias, as demonstrações financeiras para o período corrente são reapresentadas para registrar as mudanças no poder de compra geral da moeda local. A reapresentação é baseada em índices de preços pertinentes apurados na data de apresentação das demonstrações financeiras.

CPC 02 (R2) 48 (IAS 21.48)

CPC 02(R2)15 (IAS 21.15)

As diferenças de moedas estrangeiras são reconhecidas em outros resultados abrangentes, e apresentadas no patrimônio líquido. Entretanto se a controlada não for uma controlada integral, então a parte proporcional da diferença de conversão é atribuída aos acionistas não controladores. Desde 1o de janeiro de 2009, data da aplicação pelo Grupo do pronunciamento CPC 02 Efeito das Mudanças na Taxa de Câmbio e da Conversão das Demonstrações Contábeis , tais diferenças têm sido reconhecidas em ajustes acumulados de conversão2 .

Quando uma operação no exterior é alienada, o valor pertinente da conversão registrado em conta de reserva de conversão é transferido para resultado como parte do resultado na alienação. Quando da alienação parcial de uma subsidiária que inclua uma operação no exterior, a proporção pertinente de tal valor acumulativo é reatribuído à participação não controladora. Em quaisquer outras alienações parciais de operação no exterior, a proporção pertinente é reclassificada para lucro ou prejuízo. Ganhos ou perdas cambiais resultantes de item monetário a receber de, ou a pagar a uma operação no exterior, cuja liquidação não tenha sido nem planejada nem tenha probabilidade de ocorrer no futuro previsível e cuja essência seja considerada como fazendo parte do investimento líquido na operação no exterior, são reconhecidos em outros resultados abrangentes. Estas variações cambias são reconhecidas em lucros ou prejuízos nas demonstrações financeiras individuais da controladora ou da subsidiária.

(iii) Hedge (proteção) de investimento líquido em operação estrangeira CPC 38.102 (IAS 39.102) O Grupo utiliza instrumentos de proteção de (hedge) para diferenças de moedas estrangeiras oriundos entre a

moeda funcional da operação no exterior e a moeda funcional da controladora (Real), independentemente se o investimento líquido ser mantido diretamente ou através de uma controladora intermediária. Diferenças de moedas estrangeiras resultantes na reconversão de um passivo financeiro designado como hedge de um investimento líquido em uma operação estrangeira são reconhecidas em outros resultados abrangentes desde que o hedge seja efetivo, sendo apresentadas dentro do patrimônio líquido. Caso o hedge não seja efetivo, tais diferenças são reconhecidas no resultado. Quando o objeto de hedge de um investimento líquido é alienado, o valor pertinente dentro da reserva de avaliação patrimonial referente é transferido para o resultado como parte do lucro ou do prejuízo na venda.

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Nota Referência Nota esclarecedora

1. CPC 37.B2 (IFRS

1.B2,B3)

Uma exceção da aplicação das exigências das normas IFRS com relação ao desreconhecimento de instrumentos financeiros na data de transição se aplica às transações que ocorreram antes de 1o de janeiro de 2004. Sob uma exceção obrigatória no CPC 37, uma entidade aplica as exigências de baixa das normas IFRS e CPC prospectivamente para transações que ocorreram em 1º de janeiro de 2004 ou após essa data com relação a todos os ativos e passivos financeiros não derivativos. Sob essa exceção, a prática contábil anteriormente adotada para transferências de ativos e passivos financeiros antes de 1º de janeiro de 2004 não é alterada (exemplo: ativos e passivos baixados anteriormente não são re-reconhecidos a menos que uma transação subseqüente exija tal reconhecimento) e conseqüentemente o balanço patrimonial de abertura IFRS não é ajustada com relação a tais transações.

2. ICPC 01.24

(IFRIC 12.24)

Um ativo financeiro decorrente de um acordo de concessão de serviços é registrado de acordo com a norma IAS 39 e CPC 38 Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração como um empréstimo ou recebível, um ativo financeiro disponível para venda ou, se assim designado no reconhecimento inicial, um ativo financeiro pelo valor justo por meio do resultado, se as condições para tal classificação forem atendidas.

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Referência Notas explicativas às demonstrações financeiras

5. Principais políticas contábeis (continuação) (c) Instrumentos financeiros (i) Ativos financeiros não derivativos CPC 38.44 (IAS 39.44) CPC 38.17 (IAS 39.17) CPC 38.45

O Grupo reconhece os empréstimos e recebíveis e depósitos inicialmente na data em que foram originados. Todos os outros ativos financeiros (incluindo os ativos designados pelo valor justo por meio do resultado) são reconhecidos inicialmente na data da negociação na qual o Grupo se torna uma das partes das disposições contratuais do instrumento.1

O Grupo desreconhece um ativo financeiro quando os direitos contratuais aos fluxos de caixa do ativo expiram, ou quando o Grupo transfere os direitos ao recebimento dos fluxos de caixa contratuais sobre um ativo financeiro em uma transação no qual essencialmente todos os riscos e benefícios da titularidade do ativo financeiro são transferidos. Eventual participação que seja criada ou retida pelo Grupo nos ativos financeiros são reconhecidos como um ativo ou passivo individual.1

Os ativos ou passivos financeiros são compensados e o valor líquido apresentado no balanço patrimonial quando, somente quando, o Grupo tenha o direito legal de compensar os valores e tenha a intenção de liquidar em uma base líquida ou de realizar o ativo e liquidar o passivo simultaneamente. O Grupo tem os seguintes ativos financeiros não derivativos: ativos financeiros registrados pelo valor justo por meio do resultado, investimentos mantidos até o vencimento, empréstimos e recebíveis e ativos financeiros disponíveis para venda.

CPC 40.21, B5(IFRS 7.21)(a) Ativos financeiros registrados pelo valor justo por meio do resultado Um ativo financeiro é classificado pelo valor justo por meio do resultado caso seja classificado como mantido para

negociação e seja designado como tal no momento do reconhecimento inicial. Os ativos financeiros são designados pelo valor justo por meio do resultado se o Grupo gerencia tais investimentos e toma decisões de compra e venda baseadas em seus valores justos de acordo com a gestão de riscos documentada e a estratégia de investimentos do Grupo. Os custos da transação, após o reconhecimento inicial, são reconhecidos no resultado como incorridos. Ativos financeiros registrados pelo valor justo por meio do resultado são medidos pelo valor justo, e mudanças no valor justo desses ativo são reconhecidas no resultado do exercício.

CPC 40.21( IFRS 7.21) Investimentos mantidos até o vencimento CPC 38.46(b) Caso o Grupo tenha intenção e a capacidade de manter títulos de dívida até o vencimento, então tais ativos

financeiros são classificados como mantidos até o vencimento. Os investimentos mantidos até o vencimento são reconhecidos inicialmente pelo valor justo acrescido de quaisquer custos de transação diretamente atribuíveis. Após seu reconhecimento inicial, os investimentos mantidos até o vencimento são mensurados pelo custo amortizado através do método dos juros efetivos, decrescidos de qualquer perda por redução ao valor recuperável. Eventual venda ou reclassificação de um valor maior que irrisório de investimentos mantidos até o vencimento que não estejam próximos de seu vencimento poderia resultar na reclassificação de todos os investimentos mantidos até o vencimento como disponíveis para venda e impedir o Grupo de classificar títulos de investimentos como os mantidos até o vencimento para o exercício corrente e os próximos dois exercícios financeiros.

CPC 40.21( IFRS 7.21) Empréstimos e recebíveis CPC 38.46(a) Empréstimos e recebíveis são ativos financeiros com pagamentos fixos ou calculáveis que não são cotados no

mercado ativo. Tais ativos são reconhecidos inicialmente pelo valor justo acrescido de quaisquer custos de transação atribuíveis. Após o reconhecimento inicial, os empréstimos e recebíveis são medidos pelo custo amortizado através do método dos juros efetivos, decrescidos de qualquer perda por redução ao valor recuperável. Os empréstimos e recebíveis abrangem clientes e outros créditos, incluindo os recebíveis oriundos de acordos de concessão de serviços. 2 (veja nota explicativa 12).

CPC 03 R2, 8 e 9 Caixa e equivalentes de caixa abrangem saldos de caixa e investimentos financeiros com vencimento original de três meses ou menos a partir da data da contratação. Limites de cheques especiais de bancos que tenham de ser pagos à vista e que façam parte integrante da gestão de caixa do Grupo são incluídos como um componente das disponibilidades para fins da demonstração dos fluxos de caixa.

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Nota Referência Nota esclarecedora

1. CPC 37(IFRS1).B2, Uma exceção da aplicação das exigências das normas IFRS com relação à baixa de instrumentos financeiros apurada na data de transição aplica-se a transações que ocorreram antes de 1º de janeiro de 2004. Sob essa exceção obrigatória no CPC 37, uma entidade aplica as exigências de desreconhecimento das normas IFRS prospectivamente para transações que ocorreram em 1º de janeiro de 2004 ou após essa data com relação a todos os ativos e passivos financeiros não derivativos. Sob essa exceção, o registro efetuado com base nas práticas contábeis anteriormente aplicadas para transferências de ativos e passivos financeiros antes de 1º de janeiro de 2004 não é alterado (por exemplo: ativos e passivos anteriormente desreconhecidos não são re-reconhecidos a menos que uma transação subseqüente exija tal reconhecimento) e, conseqüentemente, o balanço patrimonial de abertura IFRS não é ajustado com relação a tais transações. Não obstante essa exceção obrigatória, uma entidade poderá escolher a aplicação das exigências de baixa das normas IFRS retrospectivamente a partir de qualquer data anterior a 1º de janeiro de 2004, desde que a informação requerida para tal procedimento tenha sido obtida na época do registro inicial para aquelas transações. Essa questão está discutida na nossa publicação Insights into IFRS (6.1.810-40).

2. Questões relacionadas à classificação de ações preferenciais como dívida ou patrimônio líquido estão discutidas em

nossa publicação Insights into IFRS (3.11.170). As divulgações ilustradas aqui não têm a intenção de ser uma descrição completa das políticas contábeis que podem ser aplicáveis ao capital de ações preferenciais.

3. ICPC 08.11,12 Dividendo adicional ao mínimo obrigatório contido em proposta da administração efetuada antes da data do balanço

patrimonial deve ser mantido no patrimônio líquido em conta específica “dividendo adicional proposto”. Caso a proposição seja realizada após a data do balanço e antes da data de emissão das demonstrações financeiras, tal fato deve ser mencionado em eventos subseqüentes.

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Referência Notas explicativas às demonstrações financeiras 5. Principais políticas contábeis (continuação) (c) Instrumentos financeiros (continuação) (i) Ativos financeiros não derivativos (continuação) O Grupo reconhece um ativo financeiro resultante de um contrato de concessão quando tem um direito contratual

incondicional a receber caixa ou outro ativo financeiro do, ou sob a direção do, concedente pelos serviços de construção ou melhoria prestados. Tais ativos financeiros são mensurados pelo valor justo mediante o reconhecimento inicial. Após o reconhecimento inicial, os ativos financeiros são mensurados pelo custo amortizado. Caso o Grupo seja pago pelos serviços de construção parcialmente através de um ativo financeiro e parcialmente por um ativo intangível, então cada componente da remuneração recebida ou a receber é registrado individualmente e é reconhecido inicialmente pelo valo justo da remuneração recebida ou a receber (veja também a nota explicativa 5(e)(iii)).

CPC 40.21(IFRS 7.21), B5(b) Ativos financeiros disponíveis para venda Ativos financeiros disponíveis para venda são ativos financeiros não derivativos que são designados como

disponíveis para venda ou não são classificados em nenhuma das categorias anteriores. Os investimentos do Grupo em títulos patrimoniais e determinados títulos de dívida são classificados como ativos financeiros disponíveis para venda. Após o reconhecimento inicial, eles são medidos pelo valor justo e as mudanças, que não sejam perdas por redução ao valor recuperável (veja nota explicativa 5(k)(i)) e diferenças de moedas estrangeiras sobre instrumentos de dívida disponíveis para venda (veja nota explicativa 5(b)(i)), são reconhecidas em outros resultados abrangentes e apresentadas dentro do patrimônio líquido. Quando um investimento é baixado, o resultado acumulado em outros resultados abrangentes é transferido para o resultado.

CPC 38.44, 39 (IAS 39.44, 39) (ii) Passivos financeiros não derivativos

CPC 39.42 (IAS 32.42)

O Grupo reconhece títulos de dívida emitidos e passivos subordinados inicialmente na data em que são originados. Todos os outros passivos financeiros (incluindo passivos designados pelo valor justo registrado no resultado) são reconhecidos inicialmente na data de negociação na qual o Grupo se torna uma parte das disposições contratuais do instrumento. O Grupo baixa um passivo financeiro quando tem suas obrigações contratuais retirada, cancelada ou vencida.1 Os ativos e passivos financeiros são compensados e o valor líquido é apresentado no balanço patrimonial quando, e somente quando, o Grupo tenha o direito legal de compensar os valores e tenha a intenção de liquidar em uma base líquida ou de realizar o ativo e quitar o passivo simultaneamente. O Grupo tem os seguintes passivos financeiros não derivativos: empréstimos, financiamentos, debêntures, limite de cheque especial bancário, fornecedores e outras contas a pagar.

CPC 40.21( IFRS 7.21) Tais passivos financeiros são reconhecidos inicialmente pelo valor justo acrescido de quaisquer custos de transação atribuíveis. Após o reconhecimento inicial, esses passivos financeiros são medidos pelo custo amortizado através do método dos juros efetivos.

CPC 40.21( IFRS 7.21) (iii) Capital Social Ações ordinárias

CPC 39.AG26 (IAS 32.AG 26)

Ações ordinárias são classificadas como patrimônio líquido. Custos adicionais diretamente atribuíveis à emissão de ações e opções de ações são reconhecidos como dedução do patrimônio líquido, líquido de quaisquer efeitos tributários. Ações preferenciais 2 O capital preferencial é classificado como patrimônio líquido caso seja não resgatável, ou somente resgatável à escolha da Companhia. Ações preferenciais não dão direito a voto e possuem preferência na liquidação da sua parcela do capital social. As ações preferenciais têm direito a um dividendo 10% superior ao pago a detentores de ações ordinárias. Os dividendos mínimos obrigatórios conforme definido em estatuto são reconhecidos como passivo.3

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Nota Referência Nota esclarecedora

1. Ilustramos nessa publicação a contabilização de hedge (proteção) aplicada a hedges de fluxos de caixa e hedges de

investimentos líquidos em operações no exterior. Caso o hedge de valor justo também seja usado por uma entidade, então as políticas contábeis e divulgações são alteradas para refletir tal situação. Segue exemplo abaixo de uma política contábil para o hedging de valor justo:

Hedges de valor justo Mudanças no valor justo de um instrumento de proteção derivativo designado como um hedge de valor justo são reconhecidas no resultado. O item objeto de hedge é também demonstrado pelo valor justo com relação ao risco que está sendo protegido (hedge); o ganho ou prejuízo atribuível ao risco protegido (hedge) é reconhecido no resultado juntamente com um ajuste no valor contábil do item objeto de hedge.

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Referência Notas explicativas às demonstrações financeiras 5. Principais políticas contábeis (continuação) (c) Instrumentos financeiros (continuação) (iii) Capital Social (continuação) CPC 39.33 (IAS 32.33) Recompra de ações (ações em tesouraria)

Quando o capital reconhecido como patrimônio líquido é recomprado, o valor da remuneração pago, o qual inclui custos diretamente atribuíveis, líquido de quaisquer efeitos tributários, é reconhecido como uma dedução do patrimônio líquido. As ações recompradas são classificadas como ações em tesouraria e são apresentadas como dedução do patrimônio líquido total. Quando as ações em tesouraria são vendidas ou reemitidas subseqüentemente, o valor recebido é reconhecido como um aumento no patrimônio líquido, e o excedente ou o déficit resultantes são transferidos para os/dos lucros acumulados.

CPC 39.28.32 (IAS 32.28.32) (iv) Instrumentos financeiros compostos

Os instrumentos financeiros compostos emitidos pelo Grupo abrangem notas conversíveis que podem ser convertidas em capital a critério do titular, e o número de ações a ser emitido não varia com as mudanças em seus valores justos. O componente passivo de um instrumento financeiro composto é reconhecido inicialmente pelo valor justo de um passivo semelhante que não tenha uma opção de conversão de patrimônio líquido. O componente do patrimônio líquido é reconhecido inicialmente pela diferença entre o valor justo do instrumento composto como um todo e o valor justo do componente passivo. Eventuais custos de transação diretamente atribuíveis são alocados para os componentes de passivos e patrimônio líquido proporcionalmente aos seus valores contábeis iniciais. Subseqüentemente ao seu reconhecimento inicial, o componente passivo de um instrumento financeiro composto é mensurado pelo custo amortizado através do método dos juros efetivos. O componente patrimonial de um instrumento financeiro composto não é mensurado novamente após reconhecimento inicial.

CPC 39.35(IAS 32.35)

Juros, dividendos, perdas e ganhos relacionados ao passivo financeiro são reconhecidos no resultado. As distribuições feitas para quotistas/acionistas são reconhecidos no patrimônio líquido, líquido de qualquer benefício fiscal.

CPC 38.11 (IAS 39.11) (v) Instrumentos financeiros derivativos, incluindo contabilidade de hedge1

CPC 38.88 (IAS 39.88)

O Grupo mantém instrumentos derivativos de hedge financeiros para proteger suas exposições de risco de variação de moeda estrangeira e taxa de juros. Derivativos embutidos são separados de seus contratos principais e registrados individualmente caso as características econômicas e riscos do contrato principal e o derivativo embutido não sejam intrinsecamente relacionados; ou um instrumento individual com as mesmas condições do derivativo embutido satisfaça à definição de um derivativo, e o instrumento combinado não é mensurado pelo valor justo por meio do resultado. No momento da designação inicial do hedge, o Grupo formalmente documenta o relacionamento entre os instrumentos de hedge e os itens objeto de hedge, incluindo os objetivos de gerenciamento de riscos e a estratégia na condução da transação de hedge, juntamente com os métodos que serão utilizados para avaliar a efetividade do relacionamento de hedge. O Grupo faz uma avaliação, tanto no início do relacionamento de hedge, como continuamente, se existe uma expectativa que os instrumentos de hedge sejam “altamente eficazes” na compensação de variações no valor justo ou fluxos de caixa dos respectivos itens objeto de hedge durante o período para o qual o hedge é designado, e se os resultados reais de cada hedge estão dentro da faixa de 80-125 por cento. Para um hedge de fluxos de caixa de uma transação prevista, a transação deveria ter a sua ocorrência como altamente provável e deveria apresentar uma exposição a variações nos fluxos de caixa que no final afetam o lucro líquido reportado.

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Nota Referência Nota esclarecedora Página deixada em branco intencionalmente.

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Referência Notas explicativas às demonstrações financeiras 5. Principais políticas contábeis (continuação) CPC 38.46 (c) Instrumentos financeiros (continuação) (v) Instrumentos financeiros derivativos, incluindo contabilização de hedge (continuação)

CPC 38.95 (IAS 39.95)

CPC 38.101 (IAS 39.101)

Derivativos são reconhecidos inicialmente pelo valor justo; custos de transação atribuíveis são reconhecidos no resultado como incorridos. Após o reconhecimento inicial, os derivativos são mensurados pelo valor justo, e as variações no valor justo são registradas como descritas abaixo. Hedges de fluxos de caixa Quando um derivativo é designado como um instrumento de hedge em uma proteção (hedge) da variabilidade dos fluxos de caixa atribuível a um risco específico associado com um ativo ou passivo reconhecido ou uma transação prevista altamente provável e que poderia afetar o resultado, a porção efetiva das variações no valor justo do derivativo é reconhecida em outros resultados abrangentes e apresentada na reserva de avaliação patrimonial no patrimônio líquido. O valor reconhecido em outros resultados abrangentes é reclassificado para resultado no mesmo período que os fluxos de caixa protegidos (hedged) afetam o resultado na mesma linha na demonstração de resultados como item objeto de hedge. Qualquer porção não efetiva das variações no valor justo do derivativo é reconhecida imediatamente no resultado. Caso o instrumento de hedge não mais atenda aos critérios de contabilização de hedge, expire ou seja vendido, encerrado, exercido, ou tenha a sua designação revogada, então a contabilização de hedge é descontinuada prospectivamente. Os resultados acumulados, anteriormente reconhecidos em outros resultados abrangentes e apresentados na reserva de avaliação patrimonial no patrimônio líquido, permanecem ali até que a transação prevista afete o resultado. Quando o item sujeito a hedge é um ativo não financeiro, o valor reconhecido em outros resultados abrangentes é transferido para o valor contábil do ativo quando o ativo é realizado. Se não houver mais expectativas quanto à ocorrência da transação prevista, então o saldo em outros resultados abrangentes é reconhecido imediatamente no resultado. Em outros casos o valor reconhecido em outros resultados abrangentes é transferido para o resultado no mesmo período em que o item objeto de hedge afeta o resultado. Derivativos embutidos separáveis Variações no valor justo de derivativos embutidos separáveis são reconhecidos imediatamente no resultado. Outros derivativos não mantidos para negociação Quando um instrumento financeiro derivativo não é mantido para negociação, e não é designado em um relacionamento de hedge que se qualifica, todas as variações em seu valor justo são reconhecidas imediatamente no resultado.

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Nota Referência Nota esclarecedora

1. CPC 37.D5 (IFRS 1.D5) Uma entidade pode escolher pela mensuração de um item do imobilizado apurado na data de transição para o IFRS pelo custo atribuído daquela data, conforme a Interpretação Técnica ICPC 10.

CPC 37.D6 (IFRS 1.D6)

DCVM 619/09

Uma entidade pode escolher quando da primeira adoção do IFRS, por manter o valor de uma reavaliação de um item do imobilizado apurado na data de transição ou em uma data anterior a essa como o seu custo atribuído como apurado na data de reavaliação, desde que a reavaliação seja amplamente comparável, na data da reavaliação, ao:

• valor justo; ou • custo ou custo depreciado sob as normas IFRS ajustados para refletir, por exemplo, mudanças em

um índice de preços geral ou específico.

As entidades que não adotarem, na avaliação inicial do ativo imobilizado e da propriedade para investimento, o custo atribuído previsto nos itens 20 a 29 da Interpretação Técnica ICPC 10 deverão divulgar o fato, em nota explicativa às suas demonstrações financeiras, indicando as razões que justificaram a não adoção, especialmente na ocorrência do disposto no item 21 da referida Interpretação Técnica.

2 ICPC 10.21-22, 24 Quando da adoção inicial dos Pronunciamentos técnicos CPC 27, 37 e 43, no que diz respeito ao ativo imobilizado, a

administração da entidade pode identificar bens ou conjuntos de bens de valores relevantes ainda em operação, relevância essa medida em provável geração futura de caixa, e que apresentem valor contábil substancialmente inferior ou superior ao seu valor justo em saldos iniciais. Neste caso a adoção do valor justo como custo atribuído é fortemente incentivada pelo CPC. Os possíveis efeitos da aplicação do custo atribuído sobre o saldo do ativo imobilizado decorrentes dessa nova avaliação, devem ser contabilizados na abertura do primeiro exercício social em que o CPC 27 for aplicado com as demonstrações financeiras comparativas ajustadas para este novo custo atribuído. Texto alternativo para quando a entidade não adotar o custo atribuído: O Grupo não fez opção em utilizar o custo atribuído para valorização do seu ativo imobilizado em função de que o seu imobilizado tal como apresentado conforme as práticas contábeis anteriores (BR GAAP em vigor em 2009) já atendia de forma material os principais requisitos de reconhecimento, valorização e apresentação do CPC 27 (IAS 16), em função principalmente de que: (i) os controles internos na área de ativo imobilizado já compreendiam na data de transição (1.1.2009) revisões periódicas quanto à melhor estimativa de vida útil e valor residual das principais classes de seus ativos imobilizados; (ii) os procedimentos de valorização dos ativos imobilizados conforme as práticas contábeis anteriores foram revisados e confirmados quanto à aderência aos requisitos de valorização do CPC 27 (IAS 16), inclusive, mas não somente, em relação à ativação de variação cambial, não indexação em períodos onde a economia do país foi considerada hiper-inflacionária, etc; e (iii) a segmentação e classificação dos principais itens do ativo imobilizado sujeitos à depreciação já levava em consideração os impactos de depreciação diferenciada sobre os principais componentes dos ativos imobilizados. Além disto, o Grupo entende que a prática contábil de valorizar os ativos imobilizados pelo custo histórico deduzido da melhor estimativa de depreciação e de provisão para redução ao valor recuperável, quando requerido, é uma prática contábil que melhor representa os seus ativos imobilizados.

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Referência Notas explicativas às demonstrações financeiras

5. Principais políticas contábeis (continuação) (d) Imobilizado (i) Reconhecimento e mensuração1 CPC 27.73(IAS 16.73)(a)

CPC 27.30 (IAS 16.30)

ICPC10.29

Itens do imobilizado são mensurados pelo custo histórico de aquisição ou construção, deduzido de depreciação acumulada e perdas de redução ao valor recuperável (impairment) acumuladas. O custo de determinados itens do imobilizado foi apurado por referência à reavaliação anteriormente efetuada no BR GAAP. O Grupo optou por reavaliar os ativos imobilizados pelo custo atribuído (deemed cost) na data de abertura do exercício de 2009. Os efeitos do custo atribuído aumentaram o ativo imobilizado tendo como contrapartida o patrimônio líquido, líquida dos efeitos fiscais (veja nota explicativa19). 2 Embora a adoção do valor justo como custo atribuído e do conseqüente aumento na despesa de depreciação nos exercícios futuros a Companhia não alterará sua política de dividendos.

CPC 20.10 (IAS 23.10)

CPC 27.16 (IAS 16.16)

CPC 27.41, 71 (IAS 16.41,71)

O custo inclui gastos que são diretamente atribuível à aquisição de um ativo. O custo de ativos construídos pela própria entidade inclui o custo de materiais e mão de obra direta, quaisquer outros custos para colocar o ativo no local e condição necessários para que esses sejam capazes de operar da forma pretendida pela administração, os custos de desmontagem e de restauração do local onde estes ativos estão localizados, e custos de empréstimos sobre ativos qualificáveis para os quais a data de início para a capitalização seja 1º de janeiro de 2009 ou data posterior a esta. O custo de um ativo imobilizado pode incluir reclassificações de outros resultados abrangentes de instrumentos de proteção de fluxos de caixa qualificáveis de compra de ativo fixo em moeda estrangeira. O software comprado que seja parte integrante da funcionalidade de um equipamento é capitalizado como parte daquele equipamento. Quando partes de um item do imobilizado têm diferentes vidas úteis, elas são registradas como itens individuais (componentes principais) de imobilizado. Ganhos e perdas na alienação de um item do imobilizado são apurados pela comparação entre os recursos advindos da alienação com o valor contábil do imobilizado, e são reconhecidos líquidos dentro de outras receitas no resultado.

(ii) Reclassificação para propriedade para investimento CPC 28.62(IAS 40.62) Quando o uso da propriedade muda de ocupada pelo proprietário para propriedade para investimento, a

propriedade é mensurada novamente pelo valor justo e reclassificada como propriedade para investimento. Qualquer ganho resultante dessa nova mensuração é reconhecido no resultado na medida em que o ganho reverta uma perda por redução ao valor recuperável anterior na propriedade específica, com qualquer ganho remanescente reconhecido como outros resultados abrangentes no patrimônio. Qualquer perda é reconhecida em outros resultados abrangentes e é apresentada na reserva de reavaliação à medida que um valor tenha sido anteriormente incluído na reserva de reavaliação relacionada à propriedade específica, com a perda remanescente reconhecida imediatamente no resultado.

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Nota Referência Nota esclarecedora

1. CPC 34.24(IFRS 6.24) Uma entidade divulga as suas políticas contábeis relacionadas à exploração e à avaliação de recursos

minerais, e os valores de ativos e passivos, receitas e despesas, e os fluxos operacionais e de investimentos resultantes dessas atividades.

CPC 34.25 ( IFRS 6.25) Uma entidade também disponibiliza todas as divulgações exigidas pela norma IAS 16 e CPC 27 Imobilizado com relação aos ativos tangíveis de exploração e avaliação, e todas as divulgações exigidas pela norma IAS 38 e CPC 04 Ativos Intangíveis com relação aos ativos intangíveis de exploração e avaliação.

2. CPC 37.C4(g)

(IFRS 1.C4)(g)

Uma entidade aplica as normas IFRSs e CPCs a todas as combinações de negócio que ocorreram, pelo menos, na data da transição ou após esta. Essa situação pode exigir a reapresentação das combinações de negócio registradas de acordo com as práticas contábeis anteriormente adotadas. Todavia, a entidade tem a opção de reapresentar as combinações de negócios que ocorreram antes da data da transição. Caso essa isenção seja aplicada, então o saldo de ágio na data da transição, resultante da combinação de negócios não reapresentada, é ajustado somente no que diz respeito ao seguinte: • reconhecer individualmente determinados ativos intangíveis que foram assumidos dentro do ágio sob o

GAAP anterior, incluindo quaisquer efeitos conseqüentes no imposto diferido e participações não controladoras;

• assumir dentro do ágio determinados ativos intangíveis que foram reconhecidos individualmente sob o GAAP anterior, incluindo quaisquer efeitos conseqüentes no imposto diferido e participações não controladoras;

• corrigir quaisquer erros descobertos mediante a transição para as normas IFRS; e • reconhecer quaisquer perdas por redução ao valor recuperável (impairment) no ágio na data da

transição.

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Referência Notas explicativas às demonstrações financeiras

5. Principais políticas contábeis (continuação) (d) Imobilizado (continuação) CPC 27.13 (IAS 16.13) (iii) Custos subseqüentes O custo de reposição de um componente do imobilizado é reconhecido no valor contábil do item caso seja

provável que os benefícios econômicos incorporados dentro do componente irão fluir para o Grupo e que o seu custo pode ser medido de forma confiável. O valor contábil do componente que tenha sido reposto por outro é baixado. Os custos de manutenção no dia-a-dia do imobilizado são reconhecidos no resultado conforme incorridos.

(iv) Depreciação CPC 27.76(IAS 16.76 (d)) A depreciação é calculada sobre o valor depreciável, que é o custo de um ativo, ou outro valor substituto do custo,

deduzido do valor residual.

CPC 27.73(IAS 16.73)(b) A depreciação é reconhecida no resultado baseando-se no método linear com relação às vidas úteis estimadas de cada parte de um item do imobilizado, já que esse método é o que mais perto reflete o padrão de consumo de benefícios econômicos futuros incorporados no ativo. Ativos arrendados são depreciados pelo período que for mais curto entre o prazo do arrendamento e as suas vidas úteis, a não ser que esteja razoavelmente certo de que o Grupo irá obter a propriedade ao final do prazo do arrendamento. Terrenos não são depreciados.

CPC 27.73(IAS 16.73)(c) As vidas úteis estimadas para os períodos correntes e comparativos são as seguintes:

A partir de 01/01/10 A partir de 01/01/09

• edifícios 25-30 anos 25 anos • máquinas e equipamentos 8-12 anos 10 anos • móveis e utensílios 8-10 anos 10 anos • outros componentes 4-6 anos 5 anos

Os métodos de depreciação, as vidas úteis e os valores residuais serão revistos a cada encerramento de exercício financeiro e eventuais ajustes são reconhecidos como mudança de estimativas contábeis.

(e) Ativos intangíveis1, 2 (i) Ágio O ágio resultante na aquisição de controladas é incluído nos ativos intangíveis. Para a mensuração do ágio no

reconhecimento inicial, veja a nota explicativa 5(a)(i).

CPC 37.C4(IFRS 1.C4)(g) Quanto às aquisições anteriores a 1º de janeiro de 2009, o ágio é incluído baseando-se em seu custo atribuído, que representa o valor registrado de acordo com as práticas contábeis anteriormente adotadas, ajustado para a reclassificação de determinados intangíveis (veja nota explicativa 44(e)).3

CPC 18.23 (a) (IAS 28.23 (a)) Mensuração subseqüentes O ágio é medido pelo custo, deduzido das perdas por redução ao valor recuperável acumuladas. Com relação às

companhias investidas registradas por equivalência patrimonial, o valor contábil do ágio é incluído no valor contábil do investimento, e uma perda por redução ao valor recuperável em tal investimento não é alocada para nenhum ativo, incluindo o ágio, que faz parte do valor contábil das companhias investidas registradas por equivalência patrimonial.

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Nota Referência Nota esclarecedora

1. CPC 4.8(IAS 38.8) Desenvolvimento é a aplicação de resultados de pesquisa ou de outros conhecimentos em um plano ou projeto visando

a produção de materiais, dispositivos, produtos, processos, sistemas ou serviços novos substancialmente aprimorados, antes do início da produção comercial ou seu uso.

CPC 4.57(IAS 38.57) Um ativo intangível resultante de custos de desenvolvimento é capitalizado se todas as características seguintes puderem ser demonstradas:

• viabilidade técnica de concluir o ativo de tal forma que ele estará disponível para venda ou uso; • a intenção de concluir o ativo intangível e utilizá-lo ou vendê-lo; • a capacidade de usar ou vender o ativo intangível; • como o ativo irá gerar benefícios econômicos futuros; • a disponibilidade de recursos técnicos, financeiros e outros recursos adequados para o

desenvolvimento e uso e para vender o ativo intangível; e • a capacidade de medir o gasto atribuível ao ativo durante o seu desenvolvimento de forma

confiável.

IFRS 1.IG47

(CPC 04.130)

Caso um ativo intangível gerado internamente esteja apto para reconhecimento na data de transição, então a entidade reconhece o ativo no balanço patrimonial de abertura somente nos casos em que o gasto relacionado tenha sido registrado como um ativo de acordo com as práticas contábeis anteriormente adotadas. Nestas situações mesmo que o ativo atenda os critérios estabelecidos para o reconhecimento de um intangível de acordo com o IAS 38 e o CPC 04, porém os gastos para seu desenvolvimento foram registrados como resultado, o intangível não deve ser registrado no balanço de abertura. Caso o ativo não atenda os critérios para reconhecimento sob a norma CPC 04 até essa data, então o seu custo é a soma do gasto incorrido a partir da data em que os critérios são atendidos. Uma discussão detalhada sobre ativos intangíveis gerados internamente está incluída em nossa publicação IFRS Handbook: First-time adoption of IFRS.

2. CPC 20.27( IFRS

1.D23)

Uma entidade pode aplicar as exigências de transição da norma IAS23 e do CPC 20. Isso permite que a entidade capitalize custos de empréstimo com relação a ativos qualificáveis para os quais a data de início para a capitalização ocorre na data que for mais recente entre de 1º de janeiro de 2009 ou a data de transição; ou em uma data anterior a essa escolhida pela entidade. Essa questão está discutida em nossa publicação Insights into IFRS (6.1.630.10).

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Referência Notas explicativas às demonstrações financeiras

5. Principais políticas contábeis (continuação) (e) Ativos intangíveis (continuação) (ii) Pesquisa e desenvolvimento1 CPC 04.54, 56, 65

(IAS 38.55, 57, 66)

CPC 04.74 (IAS 38.74)

Gastos em atividades de pesquisa, realizados com a possibilidade de ganho de conhecimento e entendimento científico ou tecnológico, são reconhecidos no resultado conforme incorridos. Atividades de desenvolvimento envolvem um plano ou projeto visando a produção de produtos novos ou substancialmente aprimorados. Os gastos de desenvolvimento são capitalizados somente se os custos de desenvolvimento puderem ser mensurados de maneira confiável, se o produto ou processo forem técnica e comercialmente viáveis, se os benefícios econômicos futuros forem prováveis, e se o Grupo tiver a intenção e os recursos suficientes para concluir o desenvolvimento e usar ou vender o ativo. Os gastos capitalizados incluem o custo de materiais, mão de obra direta, custos de fabricação que são diretamente atribuíveis à preparação do ativo para seu uso proposto, e custos de empréstimo nos ativos qualificáveis para os quais a data de início da capitalização é 1º de janeiro de 2009 ou posterior.2 Outros gastos de desenvolvimento são reconhecidos no resultado conforme incorridos.

Os gastos de desenvolvimento capitalizados são mensurados pelo custo, deduzido da amortização acumulada e perdas por redução ao valor recuperável.

(iii) Contratos de concessão de serviços ICPC 01.17 (IFRIC 12.17) O Grupo reconhece um ativo intangível resultante de um contrato de concessão de serviços quando ele tem um

direito de cobrar pelo uso da infraestrutura da concessão. Um ativo intangível recebido como remuneração pela prestação de serviços de construção ou melhorias em um contrato de concessão de serviços é mensurado pelo valor justo mediante o reconhecimento inicial. Após o reconhecimento inicial, o ativo intangível é mensurado pelo custo, o qual inclui os custos de empréstimo capitalizados, deduzidos da amortização acumulada e perdas por redução ao valor recuperável.

(iv) Outros ativos intangíveis CPC 04.74 (IAS 38.74) Outros ativos intangíveis que são adquiridos pelo Grupo e que têm vidas úteis finitas são mensurados pelo custo,

deduzido da amortização acumulada e das perdas por redução ao valor recuperável acumuladas. (v) Gastos subseqüentes CPC 04.18 (IAS 38.18) Os gastos subseqüentes são capitalizados somente quando eles aumentam os futuros benefícios econômicos

incorporados no ativo específico ao quais se relacionam. Todos os outros gastos, incluindo gastos com ágio gerado internamente e marcas, são reconhecidos no resultado conforme incorridos.

(vi) Amortização CPC 4.8(IAS 38.8) Amortização é calculada sobre o custo de um ativo, ou outro valor substituto do custo, deduzido do valor residual. CPC 4.118(IAS 38.118) (a), (b) A amortização é reconhecida no resultado baseando-se no método linear com relação às vidas úteis estimadas

de ativos intangíveis, que não ágio, a partir da data em que estes estão disponíveis para uso, já que esse método é o que mais perto reflete o padrão de consumo de benefícios econômicos futuros incorporados no ativo. As vidas úteis estimadas para os períodos correntes e comparativos são as seguintes:

• marcas e patentes 10-20 anos • custos de desenvolvimento capitalizados 5-7 anos • contrato de concessão de serviços 5 anos.

CPC 4.104(IAS 38.104) A vida útil de um ativo intangível em um contrato de concessão de serviço é o período a partir do qual o Grupo tem a

capacidade de cobrar o público pelo uso da infra-estrutura até o final do período da concessão. Métodos de amortização, vidas úteis e valores residuais são revistos a cada encerramento de exercício financeiro e ajustados caso seja adequado.

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Nota Referência Nota esclarecedora

1. CPC 29.54

(IAS 41.54)(a), (b)

Caso os ativos biológicos sejam mensurados pelo custo, deduzidos de qualquer depreciação acumulada e perdas por redução no valor recuperável acumuladas devido aos seus valores justos não poderem ser estimados de uma maneira confiável, então uma entidade divulga a descrição de tais ativos biológicos e uma explicação dos motivos pelos quais os seus valores justos não podem ser mensurados de uma maneira confiável.

2. CPC 28.75

(IAS 40.75)(c)

Caso a classificação de uma propriedade seja difícil, então uma entidade divulga os critérios desenvolvidos para distinguir a propriedade para investimento e de propriedade ocupada para uso próprio e propriedade mantida para venda no curso normal dos negócios.

3. CPC 28.56, 79

(IAS 40.56,79)(a), (b),

(e)

Caso uma entidade registre a propriedade para investimento usando o método de custo, então ela divulga o método de depreciação e as vidas úteis ou as taxas de depreciação utilizadas, bem como o valor justo de tal propriedade para investimento.

4. CPC 06.10

(IAS 17.10)

Uma entidade divulga o tratamento contábil aplicado a qualquer valor recebido em um contrato estabelecido na forma legal de arrendamento no qual a contabilização de arrendamento não seja aplicada porque o contrato não envolve, na essência, um arrendamento.

5. CPC 37.IG14,

(IFRS1.IG14) CPC

6.13 (IAS 17.13)

A entidade, na data de transição, classifica os contratos de arrendamento como arrendamentos operacionais ou financeiros baseando-se nas circunstâncias existentes no início do contrato. Em alguns casos, o arrendatário e o arrendador podem concordar em mudar as disposições do arrendamento, que não seja a renovação do contrato, de forma que poderia ter resultado em uma classificação diferente sob a norma IAS 17 e CPC 06 caso as condições modificadas estivessem em vigor no início do contrato. Se for esse o caso, então o contrato revisado é considerado como um novo contrato com relação a seu prazo, classificação, reconhecimento e mensuração utilizando-se premissas que eram, ou teriam sido, utilizadas como apurada na data da modificação. Todavia, mudanças nas estimativas (por ex.: mudanças nas estimativas da vida econômica ou do valor residual do ativo arrendado) ou mudanças na circunstâncias (por ex.: o não pagamento por parte do arrendatário) não implicam a reclassificação dos arrendamentos.

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Referência Notas explicativas às demonstrações financeiras

5. Principais políticas contábeis (continuação) (f) Ativos biológicos CPC 29.12, 13 (IAS 41.12, 13) Os ativos biológicos são mensurados pelo valor justo, deduzidos das despesas de venda. Alterações no valor justo

menos despesas de venda são reconhecidos no resultado.1 Custos de venda incluem todos os custos que seriam necessários para vender os ativos. A madeira em pé é transferida ao estoque pelo seu valor justo, deduzido das despesas estimadas de venda apurados na data de corte.

(g) Propriedade para investimento CPC 28.75(IAS 40.75)(a)

Propriedade para investimento é a propriedade mantida para auferir receita de aluguel ou para valorização de capital ou para ambos, mas não para venda no curso normal dos negócios, utilização na produção ou fornecimento de produtos ou serviços ou para propósitos administrativos. 2 A propriedade para investimento é mensurada pelo custo no reconhecimento inicial e subseqüentemente ao valor justo. Alterações no valor justo são reconhecidas no resultado.3 Custo incluí despesa que é diretamente atribuível a aquisição de uma propriedade para investimento. O custo da propriedade para investimento construída pelo proprietário incluí os custos de material e mão de obra direta, qualquer custo diretamente atribuído para colocar essa propriedade para investimento em condição de uso conforme o seu propósito e os juros capitalizados dos empréstimos.

CPC 28.60 (IAS 40.60) Quando a utilização da propriedade muda de tal forma que ela é reclassificada como imobilizado, seu valor justo apurado na data da reclassificação se torna seu custo para a contabilização subseqüente.

(h) Ativos arrendados4, 5 Os arrendamentos em cujos termos o Grupo assume os riscos e benefícios inerentes a propriedade são

classificados como arredamentos financeiros. No reconhecimento inicial o ativo arrendado é medido pelo valor igual ao menor valor entre o seu valor justo e o valor presente dos pagamentos mínimos do arrendamento mercantil. Após o reconhecimento inicial, o ativo é registrado de acordo com a política contábil aplicável ao ativo.

CPC 28.75(IAS 40.75)(b) Os outros arrendamentos mercantis são arrendamentos operacionais e, exceto por propriedade para investimento,

os ativos arrendados não são reconhecidos no balanço patrimonial do Grupo. A propriedade para investimento mantida sob um arrendamento operacional é reconhecida no balanço patrimonial do Grupo pelo seu valor justo.

(i) Estoques CPC 16 R1.36 (a) (IAS 2.36(a)) Os estoques são mensurados pelo menor valor entre o custo e o valor realizável líquido. O custo dos estoques é

baseado no princípio primeiro-a-entrar-primeiro-a-sair (PEPS) e inclui gastos incorridos na aquisição de estoques, custos de produção e transformação e outros custos incorridos em trazê-los às suas localizações e condições existentes. No caso dos estoques manufaturados e produtos em elaboração, o custo inclui uma parcela dos custos gerais de fabricação baseado na capacidade operacional normal. O custo também pode incluir transferências de outros resultados abrangentes de qualquer ganho ou perda nos hedges de fluxos de caixa de contas a pagar de compra de materiais em moeda estrangeira de estoques.

CPC 16 (R1) .6 (IAS 2.6)

CPC 16 (R1).20 (IAS 2.20)

O valor realizável líquido é o preço estimado de venda no curso normal dos negócios, deduzido dos custos estimados de conclusão e despesas de vendas. O custo de madeira em pé transferido dos ativos biológicos é seu valor justo menos as despesas de venda apurados na data do corte.

(j) Obras em andamento

CPC 17.43 (IAS 11.43)

Obras em andamento representam o valor bruto não faturado a ser cobrado de clientes por obras realizadas até a presente data. Elas são medidas pelo custo acrescido do lucro reconhecido até a presente data (veja nota explicativa 5(o)(iii)) deduzido dos valores faturados e perdas reconhecidas. O custo inclui todos os gastos relacionados diretamente a projetos específicos e uma alocação de custos gerais de produção fixos e variáveis incorridos nas fase de obtenção do contrato baseados na capacidade operacional normal. Obras em andamento são apresentadas como parte de contas a receber e outros créditos no balanço patrimonial para todos os contratos nos quais os custos incorridos acrescidos dos lucros reconhecidos excedam os valores faturados. Caso os valores faturados excedam os custos incorridos acrescidos dos lucros reconhecidos, então a diferença é apresentada como receita diferida no balanço patrimonial.

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Nota Referência Nota esclarecedora

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Referência Notas explicativas às demonstrações financeiras

5. Principais políticas contábeis (continuação) (k) Redução ao Valor Recuperável (Impairment) - Impairment (i) Ativos financeiros (incluindo recebíveis) CPC 40.B5(IFRS 7.b5)(f)

CPC 38.58,59 (IAS 39.58,59)

Um ativo financeiro não mensurado pelo valor justo por meio do resultado é avaliado a cada data de apresentação para apurar se há evidência objetiva de que tenha ocorrido perda no seu valor recuperável. Um ativo tem perda no seu valor recuperável se uma evidência objetiva indica que um evento de perda ocorreu após o reconhecimento inicial do ativo, e que aquele evento de perda teve um efeito negativo nos fluxos de caixa futuros projetados que podem ser estimados de uma maneira confiável.

CPC 38.63 (IAS 39.63)

CPC 38.64 (IAS 39.64)

CPC 38.66

CPC 38.67,70

CPC (IAS 39.67-70)

A evidência objetiva de que os ativos financeiros (incluindo títulos patrimoniais) perderam valor pode incluir o não-pagamento ou atraso no pagamento por parte do devedor, a reestruturação do valor devido ao Grupo sobre condições de que o Grupo não consideraria em outras transações, indicações de que o devedor ou emissor entrará em processo de falência, ou o desaparecimento de um mercado ativo para um título. Além disso, para um instrumento patrimonial, um declínio significativo ou prolongado em seu valor justo abaixo do seu custo é evidência objetiva de perda por redução ao valor recuperável. O Grupo considera evidência de perda de valor para recebíveis e títulos de investimentos mantidos até o vencimento tanto no nível individualizado como no nível coletivo. Todos os recebíveis e títulos de investimento mantidos até o vencimento individualmente significativos são avaliados quanto a perda de valor específico. Todos os recebíveis e títulos de investimentos mantidos até o vencimento individualmente significativos identificados como não tendo sofrido perda de valor individualmente são então avaliados coletivamente quanto a qualquer perda de valor que tenha ocorrido, mas não tenha sido ainda identificada. Recebíveis e investimentos mantidos até o vencimento que não são individualmente importantes são avaliados coletivamente quanto a perda de valor por agrupamento conjunto desses títulos com características de risco similares. Ao avaliar a perda de valor recuperável de forma coletiva o Grupo utiliza tendências históricas da probabilidade de inadimplência, do prazo de recuperação e dos valores de perda incorridos, ajustados para refletir o julgamento da administração quanto as premissas se as condições econômicas e de crédito atuais são tais que as perdas reais provavelmente serão maiores ou menores que as sugeridas pelas tendências históricas. Uma redução do valor recuperável com relação a um ativo financeiro medido pelo custo amortizado é calculada como a diferença entre o valor contábil e o valor presente dos futuros fluxos de caixa estimados descontados à taxa de juros efetiva original do ativo. As perdas são reconhecidas no resultado e refletidas em uma conta de provisão contra recebíveis. Os juros sobre o ativo que perdeu valor continuam sendo reconhecidos através da reversão do desconto. Quando um evento subseqüente indica reversão da perda de valor, a diminuição na perda de valor é revertida e registrada no resultado.

Perdas de valor (redução ao valor recuperável) nos ativos financeiros disponíveis para venda são reconhecidas pela reclassificação da perda cumulativa que foi reconhecida em outros resultados abrangentes no patrimônio líquido para o resultado. A perda cumulativa que é reclassificada de outros resultados abrangentes para o resultado é a diferença entre o custo de aquisição, líquido de qualquer reembolso e amortização de principal, e o valor justo atual, decrescido de qualquer redução por perda de valor recuperável previamente reconhecida no resultado. As mudanças nas provisões de perdas por redução ao valor recuperável atribuíveis a ao método do juros efetivos são refletidas como um componente de receitas financeiras.

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Nota Referência Nota esclarecedora

1. CPC 13.24

(IFRS 1.IG39)

Uma entidade aplica a norma IAS 36 e o CPC 01 (R1) Redução ao Valor Recuperável de Ativos (Impairment) quando:

• apura se há uma perda por redução ao valor recuperável na data da transição; e

• mensura qualquer perda por redução ao valor recuperável que exista naquela data, e reverte qualquer perda de valor que não mais exista naquela data.

Normalmente esperaríamos que o teste de redução ao valor recuperável apurado na data de transição cobrisse ativos intangíveis sem vida útil definida e ativos intangíveis não disponíveis para uso já que se requer que tais ativos sejam testados anualmente sob as normas IFRS e CPC independentemente se haja ou não um indicador de perda de valor. Igualmente, em nosso entendimento, é preferível que uma entidade teste todo o ágio quanto a perda de valor recuperável na data de transição; acreditamos que isso é particularmente importante quando as exigências de teste para perda no valor recuperável definido nas práticas contábeis aplicadas anteriormente diferirem significativamente das exigências de teste de redução ao valor recuperável das normas IFRS, e que tal teste de perda de valor recuperável seja realizada mesmo quando não há nenhuma indicação de que haja uma perda por redução ao valor recuperável apurada na data de transição. Essa questão está discutida em detalhes na nossa publicação IFRS Handbook: First-time adoption of IFRS (4.1.170).

CPC 37.14, 15,

(IFRS 1.14,15)

As estimativas usadas para apurar se uma entidade reconhece uma perda no valor recuperável ou uma provisão (e também para mensurar qualquer valor de perda ou provisão) apurada na data de transição devem ser consistentes com as estimativas feitas para a mesma data de acordo com as práticas contábeis anteriormente adotadas (após reajustes para refletir qualquer diferença nas políticas contábeis), a menos que haja evidência objetiva de erro naquelas estimativas. A entidade relata o impacto de quaisquer dessas revisões àquelas estimativas como um evento do período no qual conduz as revisões.

2. IFRS 1.C4 (g)(ii)

CPC 37.C4 (g)(ii)

Ágio adquirido em uma combinação de negócios não reapresentada deve ser testado para perda de valor recuperável na data de transição de acordo com as normas IFRS e CPC, com qualquer perda por redução ao valor recuperável resultante reconhecida diretamente nos lucros acumulados. Esse teste de perda de valor é exigido independentemente da existência de qualquer indicação de que o ágio possa ter tido seu valor reduzido. Para outros ativos, um teste de perda de valor recuperável detalhado é realizado e apurado na data de transição quando existir uma indicação de perda de valor. Essa questão está discutida na nossa publicação Insights into IFRS (6.1.690.10).

3. As normas IFRS não especificam o item na demonstração de resultados no qual a perda por redução ao valor recuperável

é apresentada. Caso uma entidade classifique as suas despesas baseadas na sua função, então qualquer perda de valor é alocada à função adequada. Na nossa visão, caso uma perda por redução ao valor recuperável não puder ser alocada a uma função, então ela deveria ser incluída em outras despesas, com informações adicionais disponibilizadas nas notas explicativas. Essa questão está discutida na nossa publicação Insights into IFRS (3.10.430.20).

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Referência Notas explicativas às demonstrações financeiras

5. Principais políticas contábeis (continuação) (k) Redução ao Valor Recuperável (Impairment) - Impairment CPC 38.67, 70 (i) Ativos financeiros (incluindo recebíveis) (continuação) Caso o valor justo de um ativo financeiro de dívida (debt security) disponível para venda para o qual tenha sido

reconhecida uma perda no valor recuperável apresente aumento, em um período subseqüente, e o aumento possa ser objetivamente relacionado a um evento que ocorra após a perda por redução no valor recuperável ter sido reconhecida no resultado, então a perda de valor é revertida com o valor da reversão reconhecido no resultado. Todavia, qualquer recuperação subseqüente no valor justo de um ativo financeiro disponível para venda para o qual tenha sido registrada perda do valor recuperável, é reconhecida em outros resultados abrangentes.

CPC 01 (R1).9 (IAS 36.9) (ii) Ativos não financeiros1

CPC01 (R1) 18, 80

(IAS 36.18, 80)

CPC 01 (R1) 102 (IAS 36.102)

CPC 01 (R1) 104 (IAS 36.104)

CPC 01 (R1) 124 (IAS 36.124)

Os valores contábeis dos ativos não financeiros do Grupo, que não os ativos biológicos, propriedade para investimento, estoques e imposto de renda e contribuição social diferidos, são revistos a cada data de apresentação para apurar se há indicação de perda no valor recuperável. Caso ocorra tal indicação, então o valor recuperável do ativo é determinado. No caso de ágio e ativos intangíveis com vida útil indefinida ou ativos intangíveis em desenvolvimento que ainda não estejam disponíveis para uso, o valor recuperável é estimado todo ano na mesma época.2

O valor recuperável de um ativo ou unidade geradora de caixa é o maior entre o valor em uso e o valor justo menos despesas de venda. Ao avaliar o valor em uso, os fluxos de caixa futuros estimados são descontados aos seus valores presentes através da taxa de desconto antes de impostos que reflita as condições vigentes de mercado quanto ao período de recuperabilidade do capital e os riscos específicos do ativo. Para a finalidade de testar o valor recuperável, os ativos que não podem ser testados individualmente são agrupados juntos no menor grupo de ativos que gera entrada de caixa de uso contínuo que são em grande parte independentes dos fluxos de caixa de outros ativos ou grupos de ativos (a “unidade geradora de caixa ou UGC”). Para fins do teste do valor recuperável do ágio, o montante do ágio apurado em uma combinação de negócios é alocado á UGC ou ao grupo de UGCs para o qual o benefício das sinergias da combinação é esperado. Essa alocação reflete o menor nível no qual o ágio é monitorado para fins internos e não é maior que um segmento operacional determinado de acordo com o IFRS 8 e o CPC 22.

Os ativos corporativos do Grupo não geram entradas de caixa individualmente. Caso haja a indicação de que um ativo corporativo demonstre uma redução no valor recuperável, então o valor recuperável é alocado para a CGU ou grupo de CGUs à qual o ativo corporativo pertence numa base razoável e consistente.

Uma perda por redução ao valor recuperável é reconhecida caso o valor contábil de um ativo ou sua UGC exceda seu valor recuperável estimado. Perdas de valor são reconhecidas no resultado.3 Perdas no valor recuperável relacionadas às UGCs são alocadas inicialmente para reduzir o valor contábil de qualquer ágio alocado às UGCs, e então, se ainda houve perda remanescente, para reduzir o valor contábil dos outros ativos dentro da UGC ou grupo de UGCs em uma base pro rata.

Uma perda por redução ao valor recuperável relacionada a ágio não é revertida. Quanto a outros ativos, as perdas de valor recuperável reconhecidas em períodos anteriores são avaliadas a cada data de apresentação para quaisquer indicações de que a perda tenha aumentado, diminuído ou não mais exista. Uma perda de valor é revertida caso tenha havido uma mudança nas estimativas usadas para determinar o valor recuperável. Uma perda por redução ao valor recuperável é revertida somente na condição em que o valor contábil do ativo não exceda o valor contábil que teria sido apurado, líquido de depreciação ou amortização, caso a perda de valor não tivesse sido reconhecida.

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Nota Referência Nota esclarecedora

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Referência Notas explicativas às demonstrações financeiras

5. Principais políticas contábeis (continuação) (k) Redução ao Valor Recuperável (Impairment) - Impairment (ii) Ativos não financeiros (continuação) O ágio integrante do valor contábil de um investimento em uma coligada não é reconhecido individualmente e,

portanto, não é testado para perda de valor recuperável separadamente. Ao invés disso, o valor total do investimento em uma coligada é testado para perda de valor como um ativo único quando há evidência objetiva de que o investimento em uma coligada possa demonstrar perda em seu valor recuperável.

(l) Ativos classificados como não circulantes mantidos para venda CPC 31.15,19 (IFRS5.15,19)

CPC 31.25 (IFRS 5.25)

CPC18.13(a) (IAS 28.13(a))

Os ativos não circulantes, ou os grupos de ativos classificados como mantidos para venda, sobre os quais existe a expectativa de terem seus valores recuperados primariamente através de transação de venda ao invés do uso contínuo, são classificados como ativos mantidos para venda. Imediatamente antes de serem classificados como ativos mantidos para venda, os ativos, ou componentes de um grupo de ativos classificados como mantidos para venda, são mensurados conforme as políticas contábeis do Grupo. A partir de então, os ativos, ou o grupo de ativos classificados como mantidos para venda, são geralmente medidos pelo menor valor entre o valor contábil e o valor justo decrescido das despesas de venda. Qualquer perda por redução ao valor em um grupo de ativos classificados como mantidos para venda é inicialmente alocada ao ágio, e então para os ativos e passivos remanescentes em uma base pro rata.Nenhuma perda deve ser alocada aos estoques, ativos financeiros, ativos fiscais diferidos, ativos de benefícios a empregado, propriedade para investimento e ativos biológicos, os quais continuam sendo mensurados conforme as políticas contábeis do Grupo. As perdas por redução ao valor recuperável apurados na classificação inicial como mantidas para venda e os ganhos e perdas subseqüentemente apurado são reconhecidas no resultado. Os ganhos não são reconhecidos quando excedem qualquer perda cumulativa por redução ao valor recuperável anteriormente reconhecida. Intangíveis e imobilizado quando classificados como mantidos para venda não são amortizáveis ou depreciáveis. Investimentos avaliados por equivalência patrimonial não mais ficam sujeitos a aplicação do método de equivalência patrimonial quando classificados como mantidos para venda.

(m) Benefícios a empregados CPC 33.44 (IAS 19.44) (i) Planos de contribuição definida Um plano de contribuição definida é um plano de benefícios pós-emprego sob o qual uma entidade paga

contribuições fixas para uma entidade separada (Fundo de previdência) e não terá nenhuma obrigação legal ou construtiva de pagar valores adicionais. As obrigações por contribuições aos planos de pensão de contribuição definida são reconhecidas como despesas de benefícios a empregados no resultado nos períodos durante os quais serviços são prestados pelos empregados. Contribuições pagas antecipadamente são reconhecidas como um ativo mediante a condição de que haja o ressarcimento de caixa ou a redução em futuros pagamentos esteja disponível. As contribuições para um plano de contribuição definida cujo vencimento é esperado para 12 meses após o final do período no qual o empregado presta o serviço são descontadas aos seus valores presentes.

CPC 33.50, 56, 78 (IAS

19.50,56,78)

(ii) Planos de benefício definido

CPC 33.64 (IAS 19.64) Um plano de benefício definido é um plano de benefício pós-emprego que não o plano de contribuição definida. A obrigação líquida do Grupo quanto aos planos de pensão de benefício definido é calculada individualmente para cada plano através da estimativa do valor do benefício futuro que os empregados auferiram como retorno pelos serviços prestados no período atual e em períodos anteriores; aquele benefício é descontado ao seu valor presente. Quaisquer custos de serviços passados não reconhecidos e os valores justos de quaisquer ativos do plano são deduzidos. A taxa de desconto é o rendimento apresentado na data de apresentação das demonstrações financeiras para os títulos de dívida de primeira linha e cujas datas de vencimento se aproximem das condições das obrigações do Grupo e que sejam denominadas na mesma moeda na qual os benefícios têm expectativa de serem pagos. O cálculo é realizado anualmente por um atuário qualificado através do método de crédito unitário projetado. Quando o cálculo resulta em um benefício para o Grupo, o ativo a ser reconhecido é limitado ao total de quaisquer custos de serviços passados não reconhecidos e o valor presente dos benefícios econômicos disponíveis na forma de reembolsos futuros do plano ou redução nas futuras contribuições ao plano. Para calcular o valor presente dos benefícios econômicos, consideração é dada para quaisquer exigências de custeio mínimas que se aplicam a qualquer plano no Grupo. Um benefício econômico está disponível ao Grupo se ele for realizável durante a vida do plano, ou na liquidação dos passivos do plano.

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Nota Referência Nota esclarecedora

1. CPC 33.93 (IAS 19.93) Caso uma entidade escolha reconhecer os ganhos e perdas atuariais em outros resultados abrangentes, então ela aplica essa política de forma consistente a todos os seus planos de benefício definido e a todos os seus ganhos e perdas atuariais.

2. IFRS 2.IG19 As normas IFRS e CPC não especificam se a re-mensuração do passivo de pagamentos baseados em ações liquidáveis

em caixa é apresentada como um custo ou despesa com empregados ou como receita ou despesa financeira. Na nossa visão, ambas as apresentações são permitidas e uma entidade deve escolher uma política contábil que é aplicada de forma consistente. Essa questão está discutida em nossa publicação Insights into IFRS (4.5.630.30).

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Referência Notas explicativas às demonstrações financeiras

5. Principais políticas contábeis (continuação) (m) Benefícios a empregados (continuação) (ii) Planos de benefício definido (continuação) Quando os benefícios de um plano são incrementados, a porção do benefício aumentado relacionada ao serviço

passado dos empregados é reconhecido no resultado pelo método linear ao longo do período médio até que os benefícios se tornem direito adquirido (vested). Na condição em que os benefícios se tornem direito adquirido imediatamente, a despesa é reconhecida imediatamente no resultado.

CPC 33.120A(a)

(IAS 19.120 A(a))

O Grupo reconhece todos os ganhos e perdas atuariais resultantes de planos de benefício definido em outros resultados abrangentes.1

CPC 33.128 (IAS 19.128) (iii) Outros benefícios de longo prazo a empregados A obrigação líquida do Grupo com relação a benefícios a empregados que não os planos de pensão é o valor do

benefício futuro que os empregados auferiram como retorno pelo serviço prestado no ano corrente e em anos anteriores; aquele benefício é descontado para apurar o seu valor presente, e o valor justo de quaisquer ativos relacionados é deduzido. A taxa de desconto é o rendimento apresentado na data de apresentação das demonstrações financeiras sobre títulos de primeira linha e cujas datas de vencimento se aproximem das condições das obrigações do Grupo. O cálculo é realizado através do método de crédito unitário projetado. Quaisquer ganhos e perdas atuariais são reconhecidos no resultado no período em que surgem.

CPC 33.133 (IAS 19.133) (iv) Benefícios de término de vínculo empregatício Os benefícios de término de vínculo empregatício são reconhecidos como uma despesa quando o Grupo está

comprovadamente comprometido, sem possibilidade realista de retrocesso, com um plano formal detalhado para rescindir o contrato de trabalho antes da data de aposentadoria normal ou prover benefícios de término de vínculo empregatício em função de uma oferta feita para estimular a demissão voluntária. Os benefícios de término de vínculo empregatício por demissões voluntárias são reconhecidos como despesa caso o Grupo tenha feito uma oferta de demissão voluntária, seja provável que a oferta será aceita, e o número de funcionários que irão aderir ao programa possa ser estimado de forma confiável. Caso os benefícios sejam pagáveis por mais de 12 meses após a data base das demonstrações financeiras, então eles são descontados aos seus valores presentes.

CPC 33.10 (IAS 19.10) (v) Benefícios de curto prazo a empregados Obrigações de benefícios de curto prazo a empregados são mensuradas em uma base não descontada e são

incorridas como despesas conforme o serviço relacionado seja prestado. O passivo é reconhecido pelo valor esperado a ser pago sob os planos de bonificação em dinheiro ou participação nos lucros de curto prazo se o Grupo tem uma obrigação legal ou construtiva de pagar esse valor em função de serviço passado prestado pelo empregado, e a obrigação possa ser estimada de maneira confiável.

CPC 10.15, 19, 21A

(IFRS 2.15, 19, 21A)

(vi) Transações de pagamento baseado em ações

CPC 10.32 (IFRS 2.32)

O valor justo de benefícios de pagamento baseado em ações é reconhecido na data de outorga, como despesas de pessoal, com um correspondente aumento no patrimônio líquido, pelo período em que os empregados adquirem incondicionalmente o direito aos benefícios. O valor reconhecido como despesa é ajustado para refletir o número de ações para o qual existe a expectativa de que as condições do serviço e condições de aquisição não de mercado serão atendidas, de tal forma que o valor finalmente reconhecido como despesa seja baseado no número de ações que realmente atendem às condições do serviço e condições de aquisição não de mercado na data em que os direitos ao pagamento são adquiridos (vesting date). Para benefícios de pagamento baseados em ações com condição não adquirida (non-vesting), o valor justo na data de outorga do pagamento baseado em ações é medido para refletir tais condições e não há modificação para diferenças entre os benefícios esperados e reais. O valor justo do valor a pagar aos empregados com relação aos direitos sobre valorização de ações, que são liquidáveis em caixa, é reconhecido como despesa com o correspondente aumento nos passivos, pelo período em que os empregados adquirem incondicionalmente o direito ao pagamento. O passivo é mensurado novamente a cada data de apresentação das demonstrações financeiras e na data de liquidação. Quaisquer mudanças no valor justo do passivo são reconhecidas como despesas com pessoal no resultado.2

Acordos de pagamento baseado em ações, nos quais o Grupo receba mercadorias ou serviços como remuneração por seus próprios instrumentos patrimoniais, são registrados como transações de pagamento baseadas em ações liquidadas em patrimônio, independentemente de como os instrumentos patrimoniais foram obtidos pelo Grupo.

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Nota Referência Nota esclarecedora

1. A contabilização de provisões de reestruturação e recuperação ambiental de uma área é uma questão complexa que

envolve a análise de fatos e circunstâncias específicas. Dependendo das circunstâncias a provisão de recuperação ambiental de uma área pode ser reconhecida como parte do custo do ativo relacionado, ou como uma despesa no resultado. As provisões de reestruturação e recuperação ambiental de uma área estão discutidas na nossa publicação Insights into IFRS (3.2.70.30).

2. As normas IFRS e CPC não fornecem orientação sobre tipos específicos de custos que seriam considerados inevitáveis

com relação a contratos onerosos. Essa questão está discutida em nossa publicação Insights into IFRS (3.12.660.30).

3. O reconhecimento de receita operacional pode ser complexo e divulgações adequadas irão depender das circunstâncias

de cada entidade . Questões de reconhecimento de receita operacional, tais como a combinação e a segmentação de contratos de construção, reconhecimento de receita de software, vendas de imóveis e transações de permuta, estão discutidas na nossa publicação Insights into IFRS (4.2).

4. A contabilização para contratos com múltiplos elementos está discutida em nossa publicação Insights into IFRS (4.2.250).

5. CPC 30.8B De acordo com a Lei das S.As a entidade deve apresentar o valor da Receita Bruta operacional, as deduções das vendas,

os abatimentos e os impostos.

A entidade deve apresentar, em nota explicativa, uma conciliação entre a receita registrada de acordo com o CPC 30 (líquida das deduções, abatimentos e impostos sobre vendas) e a receita apresentada para fins fiscais.

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Referência Notas explicativas às demonstrações financeiras 5. Principais políticas contábeis (continuação) (n) Provisões CPC 25.14 (IAS 37.14) Uma provisão é reconhecida, em função de um evento passado, se o Grupo tem uma obrigação legal ou construtiva

que possa ser estimada de maneira confiável, e é provável que um recurso econômico seja exigido para liquidar a obrigação. As provisões são apuradas através do desconto dos fluxos de caixa futuros esperados a uma taxa antes de impostos que reflete as avaliações atuais de mercado quanto ao valor do dinheiro no tempo e riscos específicos para o passivo.

CPC 25.39 (IAS 37.39) (i) Garantias Uma provisão para garantias é reconhecida quando os produtos ou serviços são vendidos. A provisão é baseada

em dados históricos de garantia e uma ponderação de todas as probabilidades de desembolsos. CPC 25.72(a) (IAS 37.72 (a)) (ii) Reestruturação Uma provisão para reestruturação é reconhecida quando o Grupo tem aprovado um plano de reestruturação

detalhado e formal, e a reestruturação já teve início ou já foi anunciada publicamente. Perdas operacionais futuras não são provisionadas.

CPC 25.21 (IAS 37.21) (iii) Recuperação ambiental do site1 De acordo com a política ambiental publicada do Grupo e exigências legais aplicáveis, uma provisão para a

recuperação ambiental de uma área com relação à terra contaminada, e a respectiva despesa, é reconhecida quando a terra é contaminada.

CPC 25.66 (IAS 37.66) (iv) Contratos onerosos Uma provisão para contratos onerosos é reconhecida quando os benefícios esperados a serem derivados de um

contrato são menores que o custo inevitável2 de atender as obrigações do contrato. A provisão é mensurada a valor presente pelo menor valor entre o custo esperado de se rescindir o contrato e o custo líquido esperado de continuar com o contrato. O Grupo reconhece, antes de constituir a provisão, qualquer perda por redução ao valor recuperável de valor em ativos relacionados com aquele contrato.

(o) Receita operacional 3,4,5

CPC 30.35(IAS 18.35)(a) (i) Venda de bens A receita operacional da venda de bens no curso normal das atividades é medida pelo valor justo da

contraprestação recebida ou a receber. A receita operacional é reconhecida quando existe evidência convincente de que os riscos e benefícios mais significativos inerentes a propriedade dos bens foram transferidos para o comprador, de que for provável que os benefícios econômicos financeiros fluirão para a entidade, de que os custos associados e a possível devolução de mercadorias pode ser estimada de maneira confiável, de que não haja envolvimento contínuo com os bens vendidos, e de que o valor da receita operacional possa ser mensurada de maneira confiável. Caso seja provável que descontos serão concedidos e o valor possa ser mensurado de maneira confiável, então o desconto é reconhecido como uma redução da receita operacional conforme as vendas são reconhecidas.

CPC 30.15 (IAS 18.15) O momento correto da transferência de riscos e benefícios varia dependendo das condições individuais do contrato de venda. Para venda de produtos de madeira serrada e papel, a transferência normalmente ocorre quando o produto é entregue no armazém do cliente; todavia, para alguns embarques internacionais a transferência ocorre mediante o carregamento das mercadorias no transportador pertinente no porto do vendedor. Via de regra o comprador não tem direito de devolução para tais produtos. Para a venda de gado, a transferência ocorre mediante o recebimento pelo cliente.

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Nota Referência Nota esclarecedora

1. CPC 30.8, A21

(IAS 18.8)

Em um relacionamento de agenciamento, os valores recebidos em nome do, e repassados ao, principal não são receitas operacionais do agente. A receita operacional é o valor da comissão, acrescentada de quaisquer outros valores cobrados pelo agente do principal ou das outras partes. Em nosso entendimento, a determinação se uma entidade está atuando como representante ou principal é baseada na avaliação dos riscos e responsabilidades assumidos pela entidade, incluindo o risco de estoques e a responsabilidade pela entrega dos produtos e serviços. Essa questão é discutida com mais profundidade na nossa publicação Insights into IFRS (4.2.660).

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Referência Notas explicativas às demonstrações financeiras 5. Principais políticas contábeis (continuação) (o) Principais políticas contábeis (continuação) CPC 30.Interpretação A.6

(IFRIC 13.6)

(i) Venda de bens (continuação)

Para os programas de fidelização do cliente, o valor justo da contraprestação recebida ou a receber, com relação à venda inicial, é alocado entre os prêmios concedidos pelo programa de fidelidade (P-points) e os outros componentes da venda. O Grupo fornece todos os prêmios concedidos por meio de abatimentos em compras futuras. O valor alocado aos P-points é estimado pela referência ao valor justo dos produtos de papel com desconto para os quais eles poderiam ser resgatados, já que o valor justo dos P-points em si não é diretamente observável. O valor justo dos produtos de papel com desconto é estimado levando em conta a taxa de resgate esperada e o momento de tais resgates esperados. Tal valor é diferido e a receita relacionada é reconhecida somente quando os P-points são resgatados e quando o Grupo cumpre suas obrigações de fornecer os produtos de papel com desconto. O valor da receita reconhecida naquelas circunstâncias é baseado no número de P-points que foram resgatados em troca dos produtos de papel com desconto, relativos ao número total de P-points que se espera que serão resgatados.

CPC 30.20 (IAS 18.20) (ii) Serviços A receita de serviços prestados é reconhecida no resultado com base no estágio de conclusão do serviço na data

de apresentação das demonstrações financeiras. O estágio de conclusão é avaliado por referência a pesquisas de trabalhos realizados.

O Grupo está envolvido na gestão de recursos florestais e na realização de serviços relacionados. Quando duas ou mais atividades geradoras de receita ou a entrega dos produtos vendidos são realizados sob um mesmo acordo, cada componente, que é considerado uma unidade de medida, é registrado individualmente. A alocação da contraprestação de receitas para cada componente é baseada nos valores justos relativos de cada componente. Caso o valor justo de um item entregue não seja mensurável de maneira confiável, então a receita operacional é alocada baseada na diferença entre a contraprestação total do acordo e o valor justo do item não entregue.

CPC 17.22 (IAS 11.22) (iii) Contratos de construção A receita do contrato compreende o valor inicial acordado no contrato acrescido de variações decorrentes de

solicitações adicionais, as reclamações e os pagamentos de incentivo contratuais, na condição em que seja provável que elas resultem em receita e possam ser mensuradas de forma confiável. Tão logo o resultado de um contrato de construção possa ser estimado de maneira confiável, a receita do contrato é reconhecida no resultado na medida do estágio de conclusão do contrato. Despesas de contrato são reconhecidas quando incorridas, a menos que elas criem um ativo relacionado à atividade do contrato futuro.

O estágio de conclusão é avaliado pela referência do levantamento dos trabalhos realizados. Quando o resultado de um contrato de construção não pode ser medido de maneira confiável, a receita do contrato é reconhecida até o limite dos custos reconhecidos na condição de que os custos incorridos possam ser recuperados. Perdas em um contrato são reconhecidas imediatamente no resultado.

CPC 30.8 (IAS 18.8) (iv) Comissões1 Quando o Grupo atua na qualidade de um agente ao invés de um principal em uma transação, a receita

reconhecida é o valor líquido da comissão recebida pelo Grupo. CPC 06.50 (IAS 17.50) (v) Receita de aluguel A receita de aluguel de propriedade para investimento é reconhecida no resultado pelo método linear pelo prazo

do arrendamento. Incentivos de arrendamento concedidos são reconhecidos como parte integral da receita total de aluguéis, pelo período do arrendamento. A receita de aluguel de propriedade subarrendada é reconhecida como outras receitas.

ICPC 01.13 (IFRIC 12.13) (vi) Contratos de concessão de serviços A receita relacionada aos serviços de construção ou melhoria sob o contrato de concessão de serviços é

reconhecida baseada no estágio de conclusão da obra realizada, consistente com a política contábil do Grupo para o reconhecimento de receita sobre contratos de construção (veja (iii) acima). Receita de operação ou serviço são reconhecidos no período no qual os serviços são prestados pelo Grupo. Quando o Grupo presta mais de um serviço em um contrato de concessão de serviços, a remuneração recebida é alocada por referência aos valores justos relativos dos serviços entregues.

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Nota Referência Nota esclarecedora

1. CPC 7.24

(IAS20.24)

CPC13.35 CPC 43(R1).5A

Uma entidade pode apresentar subvenções e assistências governamentais relacionadas a ativos como uma dedução do valor contábil do ativo. Os saldos de reservas de capital referentes as subvenções para investimento, existentes no início do exercício social em que a entidade aplicou pela primeira vez a Lei 11.638/07 (1 de janeiro de 2008) devem ser mantidos nessas respectivas contas até a sua utilização total. Todavia, esse procedimento, em certos casos, pode ocasionar diferenças entre os resultados do período e os patrimônios líquidos conforme os IFRSs e CPCs. Também nesses casos, o CPC 43, requer que sejam realizados os devidos ajustes nas demonstrações financeiras individuais e consolidadas conforme os CPCs para que essas sejam eliminadas com relação as demonstrações financeiras consolidadas em IFRS.

2. As normas IFRS e CPC não incluem orientação específica de como registrar o arrendamento que era considerado

contingente no início do mesmo, mas que é confirmado subseqüentemente. O tratamento do arrendamento contingente é discutido na nossa publicação Insights into IFRS (5.1.390.30).

3. CPC 37.IG14,

(IFRS 1.IG 14)

Uma entidade classifica, na data de transição, os arrendamentos como arrendamentos operacionais ou arrendamentos financeiros baseando-se nas circunstâncias existentes no início do arrendamento.

CPC 6.13

(IAS17.13)

(IFRS 1.IG204)

A norma IAS 17 e o CPC 6 definem arrendamento como um acordo pelo qual o arrendador transmite ao arrendatário em troca de um pagamento ou uma série de pagamentos o direito de usar um ativo por um período de tempo acordado. As interpretações técnicas IFRIC 4 e ICPC 03 fornecem orientação sobre a identificação de quando um acordo, abrangendo uma transação ou série de transações, é ou contém um arrendamento.

CPC 13.19

(IFRS 1.D9)

A norma IFRS 1 e CPC 13 incluem uma isenção opcional que permite a uma entidade aplicar as exigências de transição na norma IFRIC 4 e ICPC 03. Caso a entidade escolha a isenção opcional, então ela avalia os acordos existentes apurados na data de transição baseada nos fatos e circunstâncias apurados existentes naquela data.

IFRS 1.D9 IG206

(CPC 37.D9)

Para que uma entidade tenha realizado a mesma apuração sob as práticas contábeis anteriormente adotadas que aquela sob as normas IFRS, exige-se que a apuração dê o mesmo resultado como o que seria obtido ao aplicar-se as normas IAS 17 e IFRIC 4/ CPC 06 e ICPC 03.

4. CPC 26.35

(IAS I.35)

Ganhos e perdas resultantes de um grupo de transações similares são reportados em uma base líquida. Por exemplo: ganhos ou perdas cambiais ou ganhos e perdas resultantes de instrumentos financeiros mantidos para negociação. Todavia, tais ganhos e perdas são reportados individualmente caso sejam materiais.

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Referência Notas explicativas às demonstrações financeiras 5. Principais políticas contábeis (continuação) (o) Principais políticas contábeis (continuação) CPC 7.23(IAS 20.39) (p) Subvenção e assistência governamentais Uma subvenção governamental incondicional relacionada a um ativo biológico é reconhecida no resultado como

outras receitas quando a subvenção se torna recebível.

Outras subvenções governamentais são reconhecidas inicialmente como receita diferida pelo valor justo quando existe razoável garantia de que elas serão recebidas e que o Grupo irá cumprir as condições associadas com a subvenção.1 Subvenções que visam compensar o Grupo por despesas incorridas são reconhecidas no resultado como outras receitas em uma base sistemática nos mesmos períodos nos quais as despesas foram reconhecidas. As subvenções que visam compensar o Grupo pelo custo de um ativo são reconhecidas no resultado em uma base sistemática pelo período da vida útil do ativo.

(q) Pagamentos de arrendamentos CPC 06.33, ICPC 03.3 (IAS

17.33, SIC 15.3) Os pagamentos efetuados sob arrendamentos operacionais são reconhecidos no resultado pelo método linear pelo

prazo do arrendamento. Os incentivos de arrendamentos recebidos são reconhecidos como uma parte integrante das despesas totais de arrendamento, pelo prazo de vigência do arrendamento.

CPC 06.25 (IAS 17.25) Os pagamentos mínimos de arrendamento efetuados sob arrendamentos financeiros são alocados entre despesas financeiras e redução do passivo em aberto. As despesas financeiras são alocadas a cada período durante o prazo do arrendamento visando a produzir uma taxa periódica constante de juros sobre o saldo remanescente do passivo. Pagamentos contingentes de arrendamentos2 são registrados através da revisão dos pagamentos mínimos do arrendamento pelo prazo remanescente do arrendamento quando o ajuste do arrendamento é confirmado.

ICPC 4.12–15 (IFRS 4.10) Determinando se um contrato contém um arrendamento3

No começo de um contrato o Grupo define se o contrato é ou contém um arrendamento. Um ativo específico é o objeto de um arrendamento caso o cumprimento do contrato é dependente do uso daquele ativo especificado. O contrato transfere o direito de usar o ativo caso o contrato transfira o direito ao Grupo de controlar o uso do ativo subjacente.

ICPC 3.12 -15 (IFRIC 4.12-15) O Grupo separa, no começo do contrato ou no momento de uma eventual reavaliação do contrato, pagamentos e outras contraprestações exigidas por tal contrato entre aqueles para o arrendamento e aqueles para outros componentes baseando-se em seus valores justos relativos. Caso o Grupo conclua que para um arrendamento financeiro seja impraticável a separação dos pagamentos de uma forma confiável, um ativo e um passivo são reconhecidos por um valor igual ao valor justo do ativo subjacente. Posteriormente, os pagamentos mínimos de arrendamentos efetuados sob arrendamentos financeiros são alocados entre despesa financeira (baseado na taxa de juros incremental do Grupo) e redução do passivo em aberto.

CPC 40.20, 24( IFRS 7.20,24) (r) Receitas financeiras e despesas financeiras As receitas financeiras abrangem receitas de juros sobre fundos investidos (incluindo ativos financeiros

disponíveis para venda), receita de dividendos (exceto para os dividendos recebidos de investidas avaliadas por equivalência patrimonial na controladora), ganhos na alienação de ativos financeiros disponíveis para venda, variações no valor justo de ativos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado e ganhos nos instrumentos de hedge que são reconhecidos no resultado. A receita de juros é reconhecida no resultado, através do método dos juros efetivos. A receita de dividendos é reconhecida no resultado na data em que o direito do Grupo em receber o pagamento é estabelecido. As distribuições recebidas de investidas registradas por equivalência patrimonial reduzem o valor do investimento.

CPC 20.8 (IAS 23.8) As despesas financeiras abrangem despesas com juros sobre empréstimos, líquidas do desconto a valor presente das provisões, dividendos sobre ações preferenciais classificadas como passivos, variações no valor justo de ativos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado, perdas por redução ao valor recuperável (impairment) reconhecidas nos ativos financeiros, e perdas nos instrumentos de hedge que estão reconhecidos no resultado. Custos de empréstimo que não são diretamente atribuíveis à aquisição, construção ou produção de um ativo qualificável são mensurados no resultado através do método de juros efetivos.

Os ganhos e perdas cambiais são reportados em uma base líquida.4

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Nota Referência Nota esclarecedora 1. As normas IFRS e CPC não são claras se operações que serão alienadas através de sua distribuição aos acionistas

podem ser classificadas como operação descontinuada, anteriormente a sua distribuição. Neste contexto, muito embora o IFRS 5 tenha sido alterado para estender os requerimentos de divulgação para distribuições a acionistas de ativos ou grupo de ativos mantidos para venda, a norma não faz referência quanto a operações descontinuadas. Em nosso entendimento, embira a definição de operações descontinuadas não ter sido estendida explicitamente, a classificação de ativos ou grupo de ativos não circulantes mantidos para distribuição aos acionistas com uma operação descontinuada é apropriada se os demais critérios no IFRS 5; CPC 31 forem atendidos. Esse assunto é discutido na nossa publicação Insights into IFRS (5.4.130.40).

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Referência Notas explicativas às demonstrações financeiras 5. Principais políticas contábeis (continuação) (s) Imposto de renda e contribuição social CPC 32.58 (IAS 12.58)

O Imposto de Renda e a Contribuição Social do exercício corrente e diferido são calculados com base nas alíquotas de 15%, acrescidas do adicional de 10% sobre o lucro tributável excedente de R$ 240 para imposto de renda e 9% sobre o lucro tributável para contribuição social sobre o lucro líquido, e consideram a compensação de prejuízos fiscais e base negativa de contribuição social, limitada a 30% do lucro real.

A despesa com imposto de renda e contribuição social compreende os impostos de renda correntes e diferidos. O

imposto corrente e o imposto diferido são reconhecidos no resultado a menos que estejam relacionados a combinação de negócios, ou itens diretamente reconhecidos no patrimônio líquido ou em outros resultados abrangentes.

CPC 32.46 (IAS 12.46) O imposto corrente é o imposto a pagar ou a receber esperado sobre o lucro ou prejuízo tributável do exercício, a taxas de impostos decretadas ou substantivamente decretadas na data de apresentação das demonstrações financeiras e qualquer ajuste aos impostos a pagar com relação aos exercícios anteriores.

CPC 32.22 (c), 39 (IAS 12.22

(c), 39)

O imposto diferido é reconhecido com relação às diferenças temporárias entre os valores contábeis de ativos e passivos para fins contábeis e os correspondentes valores usados para fins de tributação. O imposto diferido não é reconhecido para as seguintes diferenças temporárias: o reconhecimento inicial de ativos e passivos em uma transação que não seja combinação de negócios e que não afete nem a contabilidade tampouco o lucro ou prejuízo tributável, e diferenças relacionadas a investimentos em subsidiárias e entidades controladas quando seja provável que elas não revertam num futuro previsível. Além disso, imposto diferido não é reconhecido para diferenças temporárias tributáveis resultantes no reconhecimento inicial de ágio. O imposto diferido é mensurado pelas alíquotas que se espera serem aplicadas às diferenças temporárias quando elas revertem, baseando-se nas leis que foram decretadas ou substantivamente decretadas até a data de apresentação das demonstrações financeiras.

CPC 32.71, 74 (IAS 12.71, 74) Os ativos e passivos fiscais diferidos são compensados caso haja um direito legal de compensar passivos e ativos fiscais correntes, e eles se relacionam a impostos de renda lançados pela mesma autoridade tributária sobre a mesma entidade sujeita à tributação.

Um ativo de imposto de renda e contribuição social diferido é reconhecido por perdas fiscais, créditos fiscais e diferenças temporárias dedutíveis não utilizados quando é provável que lucros futuros sujeitos à tributação estarão disponíveis e contra os quais serão utilizados.

Ativos de imposto de renda e contribuição social diferido são revisados a cada data de relatório e serão reduzidos na medida em que sua realização não seja mais provável.

5. Principais políticas contábeis (continuação) (t) Operações descontinuadas 1 CPC 31.34 (IFRS 5.34) Uma operação descontinuada é um componente do negócio do Grupo que representa uma importante linha de

negócio individual ou área geográfica de operações que foi alienada ou está mantida para venda, ou que é uma subsidiária adquirida exclusivamente com vistas a revenda. A classificação como uma operação descontinuada ocorre mediante a alienação ou quando a operação atende aos critérios para ser classificada como mantida para venda, se isso ocorrer antes. Quando uma operação é classificada como uma operação descontinuada, a demonstração comparativa de resultado e a demonstração de resultados abrangentes é reapresentada como se a operação tivesse sido descontinuada desde o início do período comparativo.

(u) Resultado por ação CPC 41.10, 31 (IAS 33.10, 31) O resultado por ação básico é calculado por meio do resultado do período atribuível aos acionistas controladores e

não controladores da Companhia e a média ponderada das ações ordinárias e preferenciais em circulação no respectivo período. O resultado por ação diluído é calculado por meio da referida média das ações em circulação, ajustada pelos instrumentos potencialmente conversíveis em ações, com efeito diluidor, nos períodos apresentados, nos termos do CPC 41 e IAS 33.

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Nota Referência Nota esclarecedora

1. CPC 26.31 (IAS 1.31)

Quando novas normas, emendas a normas e interpretações não terão efeito sobre as demonstrações financeiras consolidadas e individuais do Grupo, acreditamos que não é necessário listá-las já que tal divulgação não seria material.

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Referência Notas explicativas às demonstrações financeiras 5. Principais políticas contábeis (continuação) (v) Informação por segmento CPC 22.5 (IFRS 8.5 ) Um segmento operacional é um componente do Grupo que desenvolve atividades de negócio das quais pode obter

receitas e incorrer em despesas, incluindo receitas e despesas relacionadas com transações com outros componentes do Grupo. Todos os resultados operacionais dos segmentos operacionais são revistos freqüentemente pelo Presidente do Grupo (CEO) para decisões sobre os recursos a serem alocados ao segmento e para avaliação de seu desempenho, e para o qual informações financeiras individualizadas estão disponíveis.

CPC 22.25 (IFRS 8.25) Os resultados de segmentos que são reportados ao CEO incluem itens diretamente atribuíveis ao segmento, bem como aqueles que podem ser alocados em bases razoáveis. Os itens não alocados compreendem principalmente ativos corporativos (primariamente a sede da Companhia), despesas da sede e ativos e passivos de imposto de renda e contribuição social.

CPC 22.24 (b) IFRS 8.24 (b) Os gastos de capital por segmento são os custos totais incorridos durante o período para a aquisição de

imobilizado, e ativos intangíveis que não ágio.

CPC 09.03-08 (w) Demonstrações de valor adicionado A companhia elaborou demonstrações do valor adicionado (DVA) individuais e consolidadas nos termos do

pronunciamento técnico CPC 09 – Demonstração do Valor Adicionado, as quais são apresentadas como parte integrante das demonstrações financeiras conforme BRGAAP aplicável as companhias abertas, enquanto para IFRS representam informação financeira adicional.

CPC 23.30, 31(IAS 8.30,31) (x) Novas normas e interpretações ainda não adotadas1 Diversas normas, emendas a normas e interpretações IFRS emitidas pelo IASB ainda não entraram em vigor para o

exercício encerrado em 31 de dezembro de 2010, sendo essas: • Limited exemption from Comparative IFRS 7 Disclosures for First-time Adopters. • Improvements to IFRS 2010. • IFRS 9 Financial Instruments • Prepayment of a minimum fund requirement (Amendment to IFRIC 14) • Amendments to IAS 32 Classification of rights issues

O CPC ainda não emitiu pronunciamentos equivalentes aos IFRSs acima citados, mas existe expectativa de que o faça antes da data requerida de sua entrada em vigor. A adoção antecipada dos pronunciamentos do IFRSs está condicionada à aprovação prévia em ato normativo da Comissão de Valores Mobiliários.

A Companhia não estimou a extensão do impacto destas novas normas em suas demonstrações financeiras.

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Nota Referência Nota esclarecedora

1. CPC 28.32, 75

(IAS 40.32, 75 )(e)

Uma entidade é encorajada, mas não requerida, a apurar o valor justo por referência a uma avaliação realizada por um avaliador independente que tenha qualificação profissional reconhecida e que tem experiência relevante na região e tipo de propriedade para investimento que está sendo avaliada. Uma entidade divulga até que ponto o valor justo é baseado na avaliação realizada por um avaliador independente adequado. Caso tal avaliação não tenha acontecido, então tal fato é divulgado.

CPC 28.77(IAS

40.77)

Quando uma avaliação obtida para uma propriedade para investimento é ajustada significativamente para a finalidade das demonstrações financeiras, uma entidade divulga a reconciliação entre a avaliação obtida e a avaliação ajustada incluída nas demonstrações financeiras, mostrando separadamente o valor agregado de quaisquer obrigações de arrendamento reconhecidas que tenham sido considerados e quaisquer outros ajustes significativos.

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Referência Notas explicativas às demonstrações financeiras 6. Determinação do valor justo Diversas políticas e divulgações contábeis da Companhia exigem a determinação do valor justo, tanto para os

ativos e passivos financeiros como para os não financeiros. Os valores justos têm sido apurados para propósitos de mensuração e/ou divulgação baseados nos métodos abaixo. Quando aplicável, as informações adicionais sobre as premissas utilizadas na apuração dos valores justos são divulgadas nas notas específicas àquele ativo ou passivo.

(I) Imobilizado

O valor justo do imobilizado reconhecido em função de uma combinação de negócios é baseado em valores de

mercado. O valor de mercado da propriedade é o valor estimado para o qual um ativo poderia ser trocado na data de avaliação entre partes conhecedoras e interessadas em uma transação sob condições normais de mercado.O valor justo dos itens do ativo imobilizado é baseado na abordagem de mercado e nas abordagens de custos através de preços de mercado cotados para itens semelhantes, quando disponíveis, e custo de reposição quando apropriado.

(ii) Ativos intangíveis O valor justo de marcas e patentes adquiridas em uma combinação de negócios é baseado no valor presente dos

pagamentos de royalties estimados que foram evitados em função de a marca ou patente ser possuída. O valor justo dos relacionamentos de clientes adquiridos em uma combinação de negócios é apurado através do método de lucros excedentes de multiperíodos, através do qual o ativo subjacente é avaliado após a dedução de um retorno justo sobre todos os outros ativos que fazem parte na criação dos respectivos fluxos de caixa.

O valor justo de ativos intangíveis recebidos como remuneração pela prestação de serviços de construção em um contrato de concessão de serviços é estimado pela referência ao valor justo dos serviços de construção prestados. O valor justo dos serviços de construção prestados é calculado como o custo estimado total acrescido de uma margem de lucro de _%, a qual o Grupo considera uma margem razoável. Quando o Grupo recebe um ativo intangível e um ativo financeiro como remuneração pela prestação de serviços de construção em um acordo de concessão de serviços, o Grupo estima o valor justo do ativo intangível como a diferença entre o valor justo dos serviços de construção prestados e o valor justo do ativo financeiro recebido (veja (vii) abaixo).

O valor justo de outros ativos intangíveis é baseado nos fluxos de caixa descontados que se espera que derivem do uso e possível venda dos ativos.

CPC 29.47(IAS 41.47) (iii) Ativos biológicos O valor justo de madeira em pé superior a 25 anos, sendo essa a idade em que ela se torna comercializável, é

baseado no preço de mercado dos volumes de madeira recuperável estimados, líquidos dos custos de corte. O valor justo de madeira em pé mais jovem é baseado no valor presente dos fluxos de caixa líquidos que se espera que sejam gerados pela plantação na maturidade. O valor justo de gado e ovelhas mantido para venda é baseado no preço de mercado com idade, raça e formação genética semelhantes.

CPC 28.75(IAS 40.75) (d),(e) (iv) Propriedade para investimento Uma empresa de avaliação, externa e independente, tendo apropriada qualificação profissional reconhecida e

experiência recente na região e no tipo de propriedade que está sendo avaliada, avalia a carteira de propriedade para investimento do Grupo a cada seis meses. 1 Os valores justos são baseados nos valores de mercado, e o valor estimado pelo qual uma propriedade poderia ser trocada na data da avaliação entre partes conhecedoras e interessadas em uma transação sob condições normais de mercado.

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Nota Referência Nota esclarecedora

1. CPC 40.27

(IFRS 7.27)

Uma entidade divulga os métodos usados para determinação do valor justo para cada classe de instrumentos financeiros, e quando uma técnica de avaliação é usada, as premissas significativas que foram aplicadas na determinação dos valores justos dos ativos financeiros e passivos financeiros. Caso tenha havido uma mudança na técnica de avaliação, a entidade divulga a mudança e os motivos para tal mudança. Em outubro de 2008 o IASB postou em seu website o relatório final do Expert Advisory Panel (Panel) Mensurando e Divulgando o Valor Justo de Instrumentos Financeiros em Mercados que deixaram de ser Ativos (o Panel Report), junto com o IASB Staff Summary Usando o Julgamento para Mensurar o Valor Justo de Instrumentos Financeiros quando os mercados deixam de ser ativos (o Staff Summary). O Panel Report resume as discussões do Staff Summary e identifica as práticas que os especialistas usam para medir o valor justo de instrumentos financeiros quando os mercados se tornam inativos, bem como as práticas para divulgações de valor justo em tais situações. O Panel Report que acompanha o IASB Staff Summary tem a intenção de responder à incerteza sobre como medir valores justos quando os mercados estão inativos e sobre quais divulgações são apropriadas nessas circunstâncias. O Panel Report e o IASB Staff Summary que o acompanha não têm a mesma autoridade que normas e interpretações; todavia, elas prestam orientação educacional útil sobre a mensuração do valor justo.

2. CPC 40.29(a)

(IFRS 7.29)

No caso de instrumentos financeiros, tais como contas de curto prazo a receber de clientes e contas a pagar a fornecedores, nenhuma divulgação de valor justo é exigida quando o valor contábil é uma razoável aproximação do valor justo.

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Referência Notas explicativas às demonstrações financeiras 6. Determinação do valor justo (continuação) (iv) Propriedade para investimento (continuação)

Na ausência de preços correntes no mercado ativo, as avaliações são preparadas através da consideração do valor dos fluxos de caixa agregados estimados do arrendamento da propriedade. A taxa de desconto que reflita determinados riscos inerentes nos fluxos de caixa então é aplicada nos fluxos de caixa anuais líquidos para chegar à avaliação da propriedade.

As avaliações refletem, quando apropriado, o tipo de arrendador efetivamente ocupando o imóvel ou do responsável por honrar os compromissos do arrendamento ou do arrendador que provavelmente estará ocupando o imóvel após o período de em que o imóvel ficou vago, a alocação das responsabilidades de manutenção e seguro entre o Grupo e o locatário; e a vida econômica remanescente da propriedade. Quando revisões do arrendamento ou renovações do arrendamento estão pendentes e incluem aumentos previstos referentes à devolução da propriedade, assume-se que tais avisos, e quando apropriado contra-avisos, tenham sido providos de maneira válida e dentro do tempo apropriado.

Propriedade para investimento em construção é avaliada pela estimativa do valor justo do investimento completo e deduzido do montante estimado dos custos para completar a construção, custo dos financiamentos e uma razoável margem de lucro.

(v) Estoques

CPC 26.125(IAS 1.125)

O valor justo de estoques adquiridos em uma combinação de negócios é apurado baseando-se no preço de venda estimado no curso normal de atividades do negócio, menos dos custos estimados de conclusão e despesas de venda, e em uma razoável margem de lucro baseada no esforço exigido para concluir e vender os estoques.

CPC 40.27(IFRS 7.27) (vi) Investimentos em instrumentos patrimoniais e títulos de dívida1

O valor justo de ativos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado, investimentos mantidos até o vencimento e ativos financeiros disponíveis para venda é apurado por referência aos seus preços de fechamento apurado na data de apresentação das demonstrações financeiras. O valor justo de investimentos mantidos até o vencimento é determinado para fins de divulgação somente.

CPC 40.27( IFRS 7.27) (vii) Contas a receber de clientes e outros créditos1, 2

O valor justo de contas a receber e outros créditos, excluindo obra em andamento, mas incluindo recebíveis de contratos de concessão de serviços, é estimado como o valor presente de fluxos de caixa futuros, descontado pela taxa de mercado dos juros apurados na data de apresentação. Esse valor justo é determinado para fins de divulgação.

CPC 40.27( IFRS 7.27) (viii) Derivativos1

O valor justo de contratos de câmbio a termo é baseado no preço de mercado listado, caso disponível. Caso um preço de mercado listado não esteja disponível, o valor justo é estimado descontando da diferença entre o preço a termo contratual e o preço a termo corrente para o período de vencimento residual do contrato usando uma taxa de juros livre de riscos (baseada em títulos públicos).

O valor justo de contratos de swaps de taxas de juros é baseado nas cotações de corretoras. Essas cotações são testadas quanto a razoabilidade através do desconto de fluxos de caixa futuros estimados baseando-se nas condições e vencimento de cada contrato e utilizando-se taxas de juros de mercado para um instrumento semelhante apurado na data de mensuração. Os valores justos refletem o risco de crédito do instrumento e incluem ajustes para considerar o risco de crédito da entidade do Grupo e contraparte quando apropriado.

CPC 40.27( IFRS7.27) (ix) Passivos financeiros não derivativos1, 2

O valor justo, que é determinado para fins de divulgação, é calculado baseando-se no valor presente do principal e fluxos de caixa futuros, descontados pela taxa de mercado dos juros apurados na data de apresentação das demonstrações financeiras. Quanto ao componente passivo dos instrumentos conversíveis de dívida, a taxa de juros de mercado é apurada por referência a passivos semelhantes que não apresentam uma opção de conversão. Para arrendamentos financeiros, a taxa de juros é apurada por referência a contratos de arrendamento semelhantes.

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Nota Referência Nota esclarecedora 1. CPC 10.47

(IFRS 2.47)(b)

Nas transações em que o valor justo de produtos e serviços recebidos foi apurado baseando-se no valor justo dos instrumentos patrimoniais, para outros instrumentos patrimoniais concedidos durante o período (i.e. outros que não opções de ações), uma entidade divulga como ela apurou o valor justo de tais instrumentos patrimoniais. Tal divulgação inclui: • caso o valor justo não tenha sido mensurado se baseando em um preço de mercado observável, como o valor foi

determinado; • se e como os dividendos foram incorporados dentro da mensuração do valor justo; e • se e quando quaisquer outras características dos instrumentos de patrimônio líquido concedidos foram

incorporados dentro da mensuração de valor justo.

CPC 10.47 (IFRS

2.47)(c)

Uma entidade divulga como ela determinou o valor justo adicional de quaisquer acordos de pagamento baseado em ações que foi modificado durante o período.

2. CPC 40.31, 32

(IFRS 7.31,32)

Uma entidade é exigida a divulgar informações que permitam que os usuários das demonstrações financeiras avaliem a natureza e o escopo dos riscos resultantes de instrumentos financeiros aos quais a entidade está exposta na data de apresentação das demonstrações financeiras. Esses riscos tipicamente incluem, mas não se limitam a, risco de crédito, risco de liquidez e risco de mercado.

CPC 40.33

(IFRS 7.33)

Uma entidade divulga, para cada tipo de risco:

(1) as exposições a risco e como elas surgem; (2) os seus objetivos, políticas e processos para gerenciar o risco e os métodos usados para medir

o risco, e (3) quaisquer mudanças em (1) ou (2) desde o período anterior.

CPC 26.134

IAS 1.134)

Uma entidade divulga informações que habilitam os usuários de suas demonstrações financeiras a avaliar os objetivos, políticas e processos para o seu gerenciamento de capital.

3. CPC 40.3, 5

(IFRs 7.3.5)

As exigências de divulgação da norma IFRS 7 e CPC 40 são limitadas a instrumentos financeiros que se enquadram no escopo daquela norma; portanto, riscos operacionais que não resultem dos instrumentos financeiros da entidade são excluídos das exigências, assim como os contratos de commodity que atendam à isenção de “para uso próprio” detalhada nos Parágrafos 5-7 da norma IAS 39 e CPC 38.

4. As divulgações qualitativas apresentadas nessas demonstrações financeiras ilustrativas, com relação a instrumentos

financeiros, foram separadas das respectivas divulgações quantitativas. Alternativamente, todas as divulgações de instrumentos financeiros podem ser agrupadas nas demonstrações financeiras.

5. As divulgações com relação a gerenciamento de risco financeiro apresentadas nessas demonstrações financeiras

ilustrativas foram incluídas para ilustrar cenários potenciais diferentes e situações que uma entidade pode encontrar na prática. Cada entidade adéqua as suas respectivas divulgações aos fatos e circunstâncias específicas relativas aos seus negócios e práticas de gerenciamento de riscos e também leva em conta a relevância de sua exposição a riscos advinda de instrumentos financeiros.

6. Esta nota explicativa deve ser adaptada para a situação observada e aplicada para cada entidade. As divulgações

contidas nesta nota explicativa devem detalhar os procedimentos existentes na entidade e utilizados pela administração no gerenciamento do risco financeiro.

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Referência Notas explicativas às demonstrações financeiras 6. Determinação do valor justo (continuação) (x) Receita diferida O valor alocado para os P-points é estimado por referência ao valor justo dos produtos com desconto para os quais

eles poderiam ser resgatados, já que o valor justo dos P-points em si não é diretamente observável. Os valores justos dos produtos com desconto para os quais os P-points, concedidos através de um programa de fidelização de cliente, podem ser resgatados, leva em consideração a taxa de resgate esperada e o momento esperado desses resgates. Esse valor é reconhecido como receita diferida.

(xi) Transações de pagamento baseado em ações CPC 10.46, O valor justo do plano de compra de ações dos empregados é mensurado utilizando-se o modelo Monte Carlo. 47 (IFRS 2.46,47)(a)(i)-(iii) O valor justo das opções dos ações de empregados e os direitos sobre valorização de ações são mensurados,

utilizando-se a fórmula Black-Scholes.1 Variações de mensuração incluem preço das ações na data de mensuração, o preço de exercício do instrumento, a volatilidade esperada (baseada na média ponderada volatilidade histórica, ajustada para mudanças esperadas devido à informação disponível publicamente), a vida média ponderada dos instrumentos (baseada na experiência histórica e no comportamento geral do titular de opção), dividendos esperados e taxa de juros livres de risco (baseada em títulos públicos). Condições de serviço e condições de desempenho fora de mercado inerentes às transações não são levadas em conta na apuração do valor justo.

7. Gerenciamento de risco financeiro Visão Geral 2, 3, 4, 6 CPC 40.31( IFRS 7.31) O Grupo apresenta exposição aos seguintes riscos advindos do uso de instrumentos financeiros:

• risco de crédito • risco de liquidez • risco de mercado • risco operacional

CPC 40.33( IFRS 7.33) Essa nota apresenta informações sobre a exposição do Grupo a cada um dos riscos supramencionados, os

objetivos do Grupo, políticas e processos para a mensuração e gerenciamento de risco, e o gerenciamento de capital do Grupo. Divulgações quantitativas adicionais são incluídas ao longo dessas demonstrações financeiras. 5

Estrutura do gerenciamento de risco

O Conselho de Administração tem responsabilidade global pelo estabelecimento e supervisão da estrutura de gerenciamento de risco do Grupo. O Conselho estabeleceu o Comitê de Gerenciamento de Risco, o qual é responsável pelo desenvolvimento e acompanhamento das políticas de gerenciamento de risco do Grupo. O comitê se reporta regularmente ao Conselho de Administração sobre as suas atividades. As políticas de gerenciamento de risco do Grupo são estabelecidas para identificar e analisar os riscos enfrentados pelo Grupo, para definir limites e controles de riscos apropriados, e para monitorar riscos e aderência aos limites. As políticas e sistemas de gerenciamento de riscos são revisados freqüentemente para refletir mudanças nas condições de mercado e nas atividades do Grupo. O Grupo, através de suas normas e procedimentos de treinamento e gerenciamento, objetiva desenvolver um ambiente de controle disciplinado e construtivo, no qual todos os empregados entendem os seus papéis e obrigações. O Comitê de Auditoria do Grupo supervisiona como a administração acompanha o cumprimento das políticas e procedimentos de gerenciamento de riscos do Grupo, e revisa a adequação da estrutura de gerenciamento de risco em relação aos riscos enfrentados pelo Grupo. O Comitê de Auditoria do Grupo é assistido no seu papel de supervisão pela Auditoria Interna. A Auditoria Interna realiza tanto as revisões regulares como as revisões ad hoc de controles e procedimentos de gerenciamento de risco, cujos resultados são reportados ao Comitê de Auditoria.

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Nota Referência Nota esclarecedora

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Referência Notas explicativas às demonstrações financeiras 7. Gerenciamento de risco financeiro (continuação) Risco de crédito Risco de crédito é o risco de prejuízo financeiro do Grupo caso um cliente ou contraparte em um instrumento

financeiro falhe em cumprir com suas obrigações contratuais, que surgem principalmente dos recebíveis do Grupo de clientes e em títulos de investimento.

Contas a receber de clientes e outros créditos CPC 40.34( IFRS 7.34) (c) A exposição do Grupo ao risco de crédito é influenciada, principalmente, pelas características individuais de cada

cliente. Entretanto, a administração também considera a demografia da base de clientes do Grupo, incluindo o risco de crédito da indústria e país onde os clientes operam, uma vez que estes fatores podem ter influência no risco de crédito, especialmente nas circunstâncias econômicas deteriorantes atuais. Aproximadamente 20 por cento (2009: 19 por cento) da receita do Grupo é atribuída a operações de venda com um único cliente. Entretanto, geograficamente, não há concentração de risco de crédito.

O Comitê de Gerenciamento de Riscos estabeleceu uma política de crédito sob a qual todo o novo cliente tem sua capacidade de crédito analisada individualmente antes dos termos e das condições padrão de pagamento e entrega do Grupo serem oferecidos. A análise do Grupo inclui avaliações externas, quando disponíveis, e em alguns casos referências bancárias. Limites de compras são estabelecidos para cada cliente, que representam o montante máximo em aberto sem exigir a aprovação do Comitê de Gerenciamento de Risco; estes limites são revisados trimestralmente. Clientes que falharem em cumprir com o limite de crédito estabelecida pelo Grupo somente poderão operar com o Grupo em base de pagamentos antecipados.

Mais de 85 por cento dos clientes do Grupo têm operado com o Grupo há mais de quatro anos, com raro prejuízo. No monitoramento do risco de crédito dos clientes, os clientes são agrupados de acordo com suas características de crédito, incluindo se são pessoa física ou jurídica, atacadistas, varejistas ou consumidores finais, localização geográfica, indústria, perfil de idade, maturidade e existência de dificuldades financeiras anteriores.

Contas a receber de clientes e outros créditos são relacionadas principalmente aos clientes de atacado do Grupo. Clientes classificados como de "alto risco" são colocados em uma lista de clientes restritos e monitorados pela Comissão de Gerenciamento de Risco, sendo que suas vendas futuras são feitas com base em pagamentos antecipados.

CPC 40.33(c) (IFRS 7.33(c)) Como resultado das circunstâncias econômicas em 2009 e 2010, certos limites de compra foram redefinidos, especialmente para clientes operando nos segmentos da indústria de papel normal e reciclado, uma vez que a experiência do Grupo indica que o período de desaceleração da atividade econômica teve um impacto maior nestes segmentos econômicos do que nos outros segmentos econômicos do Grupo.

CPC 40.36 (IFRS 7.36)(b) Produtos são vendidos sujeitos a cláusulas de retenção de título, para que, no caso de não- pagamento, o Grupo possa ter uma garantia assegurada. O grupo não exige garantias com relação às contas a receber de clientes e outros créditos.

O Grupo estabelece uma provisão para redução ao valor recuperável que representa sua estimativa de perdas incorridas com relação às contas a receber de clientes e outros créditos e investimentos. Os principais componentes desta provisão são: um componente específico de perda relacionado a riscos significativos individuais e um componente de perda coletiva estabelecido para grupos de ativos similares com relação a perdas incorridas, porém ainda não identificadas. A provisão de perda coletiva é determinada com base em histórico de estatísticas de pagamento para ativos financeiros semelhantes.

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Nota Referência Nota esclarecedora

1. CPC 40.B11F

(IFRS 7.B11F)

O guia de aplicação do IFRS 7 e do CPC 40 fornece orientações sobre a descrição de como a entidade administra o risco de liquidez inerente na análise de maturidade de obrigações financeiras. Especificamente, tal guia lista fatores que a entidade pode considerar ao fornecer esta divulgação.

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Referência Notas explicativas às demonstrações financeiras 7. Gerenciamento de risco financeiro (continuação) Risco de crédito (continuação) Investimentos O Grupo limita sua exposição a riscos de crédito ao investir apenas em títulos líquidos e apenas com contrapartes

que possuam uma classificação mínima A1 da Standard & Poor’s e A da Moody's. A administração monitora ativamente as classificações de créditos e, uma vez que o Grupo tenha investido apenas em títulos com classificações altas de crédito, a administração não espera que nenhuma contraparte falhe em cumprir com suas obrigações, exceto como divulgado na nota explicativa 27.

Garantias A política do Grupo é a de fornecer garantias financeiras apenas para subsidiárias integrais. Em 31 de Dezembro

2010 não havia garantias pendentes (2009: nenhuma). CPC 40.33( IFRS 7.33) Risco de liquidez1 Risco de liquidez é o risco em que o Grupo irá encontrar dificuldades em cumprir com as obrigações associadas

com seus passivos financeiros que são liquidados com pagamentos à vista ou com outro ativo financeiro. A abordagem do Grupo na administração de liquidez é de garantir, o máximo possível, que sempre tenha liquidez suficiente para cumprir com suas obrigações ao vencerem, sob condições normais e de estresse, sem causar perdas inaceitáveis ou com risco de prejudicar a reputação do Grupo.

CPC 40.39( IFRS 7.39)(c) O Grupo utiliza o custeio baseado em atividades para precificar seus produtos e serviços, que auxilia no monitoramento de exigências de fluxo de caixa e na otimização de seu retorno de caixa em investimentos. Tipicamente, o Grupo garante que possui caixa à vista suficiente para cumprir com despesas operacionais esperadas para um período de 60 dias, incluindo o cumprimento de obrigações financeiras; isto exclui o impacto potencial de circunstâncias extremas que não podem ser razoavelmente previstas, como desastres naturais. Além disso, o Grupo mantém as seguintes linhas de crédito:

CPC 3.54(IAS 7.50)(a) • R$__ de linha de crédito de saque a descoberto não garantidos. Os juros seriam pagos de acordo com o CDI mais ___ pontos base (2009: CDI mais __ pontos base).

• R$ __ que podem ser sacados em parcelas para atender a necessidades de financiamentos de curto prazo. Esta linha de crédito possui vencimento de __ dias, que é renovado automaticamente de acordo com a opção do Grupo. Os juros seriam pagos de acordo com o CDI mais ___ pontos base (2009: CDI mais ___ pontos base).

CPC 40.33( IFRS 7.33) Risco de mercado Risco de mercado é o risco que alterações nos preços de mercado, tais como as taxas de câmbio, taxas de juros e

preços de ações, têm nos ganhos do Grupo ou no valor de suas participações em instrumentos financeiros. O objetivo do gerenciamento de risco de mercado é gerenciar e controlar as exposições a riscos de mercados, dentro de parâmetros aceitáveis, e ao mesmo tempo otimizar o retorno. O Grupo compra e vende derivativos e também cumpre com obrigações financeiras para gerenciar riscos de mercado. Todas estas operações são conduzidas dentro das orientações estabelecidas pelo Comitê de Gerenciamento de Risco. Geralmente, o Grupo busca aplicar contabilidade de hedge para gerenciar a volatilidade no resultado.

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Nota Referência Nota esclarecedora

Página deixada em branco intencionalmente.

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Referência Notas explicativas às demonstrações financeiras 7. Gerenciamento de risco financeiro (continuação) Risco de mercado (continuação)

Risco de moeda O Grupo está sujeito ao risco de moeda nas vendas, compras e empréstimos denominados em uma moeda

diferente das respectivas moedas funcionais das entidades do Grupo, em sua grande maioria o Real (R$), mas também o Dólar Americano (USD) e o Euro (€). As moedas na quais estas transações são denominadas principalmente são: USD, Euro (€) e Libra Esterlina (GBP).

CPC 40.22( ifFRS 7.22) Em geral, o Grupo protege (hedge) de __ a __ por cento de sua exposição esperada de moeda estrangeira com relação a vendas e compras previstas para os próximos seis meses. O Grupo também protege pelo menos __% de todas as contas a receber de clientes e a pagar a fornecedores denominadas em moeda estrangeira. O Grupo utiliza contratos de mercado futuro para proteger seu risco de moeda, a maioria com vencimento de menos de um ano da data das demonstrações financeiras. Quando necessário, os contratos de mercado futuro são renovados no vencimento.

CPC 40.22( ifFRS 7.22) Os principais montantes dos empréstimos bancários do Grupo em USD e em €, obtidas por entidades do Grupo no qual a moeda funcional é o Real, foram completamente protegidas, utilizando contratos futuros que vencem nas mesmas datas em que os empréstimos vencem. Juros sobre empréstimos são denominados na moeda do empréstimo. Em geral, empréstimos são denominados em moeda equivalente aos fluxos de caixa gerados pelas operações básicas do Grupo, principalmente em Reais, mas também em € e USD. Isso proporciona uma proteção econômica sem a contratação de derivativos, fazendo com que a contabilidade de hedge não seja aplicada nessas circunstâncias. Com relação a outros ativos e passivos monetários denominados em moeda estrangeira, o Grupo garante que sua exposição líquida é mantida a um nível aceitável, comprando ou vendendo moedas estrangeiras a taxas à vista, quando necessário, para tratar instabilidades de curto prazo.

CPC 40.22( IFRS 7.22)

O investimento do Grupo em sua controlada Inglesa é protegido por um empréstimo bancário assegurado denominado em GBP, que ameniza o risco de moeda decorrente dos ativos líquidos da subsidiária. Os investimentos do Grupo em outras controladas não são protegidos, uma vez que estas posições monetárias são consideradas de longo prazo por natureza.

Risco de taxa de juros CPC 40.22( IFRS 7.22) O Grupo adota uma política de garantir que entre __ e __ por cento de sua exposição a mudanças na taxa de juros

sobre empréstimos seja com base em uma taxa fixa. Isto é alcançado através de swaps de taxas de juros.

Outros riscos de preço de mercado O risco de preços de ações surge de investimentos em títulos patrimoniais disponíveis para venda, mantidas para

cumprir parcialmente com as obrigações de planos de pensão de benefício definido do Grupo que não tem fundo constituído. A administração do Grupo monitora a mescla de títulos patrimoniais e de dívida em sua carteira de investimentos com base em índices de mercado. Investimentos materiais dentro da carteira são gerenciados individualmente e todas as decisões de compra e venda são aprovadas pelo Comitê de Gerenciamento de Risco.

CPC 40.B5( IfFRS 7.B5) (a)(iii) O principal objetivo da estratégia de investimento do Grupo é maximizar o retorno de investimentos para cumprir parcialmente com as obrigações de planos de pensão de benefício definido do Grupo que não tem fundo constituído; neste aspecto, a administração é auxiliada por consultores externos. De acordo com essa estratégia, certos investimentos são designados pelo valor justo por meio do resultado, por seus desempenhos serem monitorados ativamente e serem gerenciados com base no valor justo. O Grupo não entra em contratos de commodities, exceto para cumprir com as exigências de venda e uso esperado do Grupo; tais contratos não são liquidados pelo valor líquido.

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Nota Referência Nota esclarecedora

1. A divulgação de riscos operacionais não é especificamente exigida pelo IFRS 7 e pelo CPC 40, mas pode ser útil para a

compreensão das políticas de risco da entidade, dependendo das circunstâncias.

2. CPC 26.135

(IAS 1.135)

As divulgações com relação à administração de capital são baseadas nas informações fornecidas internamente ao pessoal-chave da administração da entidade, ex. diretoria da entidade ou CEO.

CPC 26.135

(IAS 1.135) (c)-(e)

Quando aplicável, a entidade descreve alterações em dados quantitativos e qualitativos sobre seus objetivos, políticas e processos para gerenciar capital com relação ao período anterior, uma declaração do cumprimento de exigências de capital impostas externamente e qualquer ocorrência de não-cumprimento relacionada.

CPC 26.136

(IAS1.136)

Quando uma divulgação agregada de exigências de capital e de como o capital é administrado não fornece informações úteis ou distorce a compreensão do usuário das demonstrações financeiras sobre os recursos de capital da entidade, a entidade divulga informações separadas para cada exigência de capital às quais a entidade está sujeita.

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Referência Notas explicativas às demonstrações financeiras 7. Gerenciamento de risco financeiro (continuação) Risco operacional1 Risco operacional é o risco de prejuízos diretos ou indiretos decorrentes de uma variedade de causas associadas a

processos, pessoal, tecnologia e infra-estrutura do Grupo e de fatores externos, exceto riscos de crédito, mercado e liquidez, como aqueles decorrentes de exigências legais e regulatórias e de padrões geralmente aceitos de comportamento empresarial. Riscos operacionais surgem de todas as operações do Grupo. O objetivo do Grupo é administrar o risco operacional para evitar a ocorrência de prejuízos financeiros e danos à reputação do Grupo e buscar eficácia de custos e para evitar procedimentos de controle que restrinjam iniciativa e criatividade. A principal responsabilidade para o desenvolvimento e implementação de controles para tratar riscos operacionais é atribuída à alta administração dentro de cada unidade de negócio. A responsabilidade é apoiada pelo desenvolvimento de padrões gerais do Grupo para a administração de riscos operacionais nas seguintes áreas: • exigências para segregação adequada de funções, incluindo a autorização independente de operações; • exigências para a reconciliação e monitoramento de operações; • cumprimento com exigências regulatórias e legais; • documentação de controles e procedimentos; • exigências para a avaliação periódica de riscos operacionais enfrentados e a adequação de controles e

procedimentos para tratar dos riscos identificados; • exigências de reportar prejuízos operacionais e as ações corretivas propostas; • desenvolvimento de planos de contingência; • treinamento e desenvolvimento profissional; • padrões éticos e comerciais; • mitigação de risco, incluindo seguro quando eficaz.

O cumprimento com as normas do Grupo é apoiado por um programa de análises periódicas de responsabilidade da Auditoria Interna. Os resultados das análises da Auditoria Interna são discutidos com a administração da unidade de negócios relacionada, com resumos encaminhados ao Comitê de Auditoria e à alta administração do Grupo.

CPC 26.134(IAS 1.134), 26.135

(IAS 1.135) (a), (b)

Gestão de capital2 A política da Diretoria é manter uma sólida base de capital para manter a confiança do investidor, credor e mercado e manter o desenvolvimento futuro do negócio. A Diretoria monitora os retornos sobre capital, que o Grupo define como resultados de atividades operacionais divididos pelo patrimônio líquido total, excluindo ações preferenciais não resgatáveis e participações de não controladores. A diretoria também monitora o nível de dividendos para acionistas ordinários e preferenciais.

CPC 26,135(IAS 1.135)(a) O objetivo da Diretoria é que funcionários do Grupo detenham __ por cento das ações ordinárias da Companhia até

2013. Atualmente, os funcionários detêm __ por cento das ações ordinárias ou __ por cento, considerando que todas as opções de ações concedidas sejam exercidas. Atualmente, a gerência está discutindo alternativas para estender o programa de opção de ações do Grupo além da alta gerência e outros funcionários seniores; no momento, a outros funcionários são concedidos direitos de apreciação de ação e participação em um programa de funcionários para compra de ações. O Grupo está discutindo com representantes dos funcionários, porém nenhuma decisão foi tomada.

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Nota Referência Nota esclarecedora

1. Esta divulgação representa a forma na qual a administração gerencia o seu capital, portanto tal divulgação deve ser adaptada para cada entidade de acordo com sua política de gerenciamento de risco e da forma como a entidade define capital.

2. CPC 26.136

(IAS 1.136)

As entidades podem gerir o seu capital de várias formas e podem estar sujeitas a diferentes requisitos no que diz respeito ao seu capital. Por exemplo, um conglomerado pode incluir entidades que exercem a atividade de seguro, em paralelo com outras que exercem a atividade bancária, e essas entidades podem desenvolver a sua atividade em vários países diferentes. Caso a divulgação agregada dos requisitos de capital e da forma como este é gerido não proporcione uma informação adequada ou contribua para distorcer o entendimento acerca dos recursos de capital da entidade pelos usuários das demonstrações contábeis, a entidade deve divulgar informações distintas relativamente a cada requerimento de capital a que está sujeita.

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Referência Notas explicativas às demonstrações financeiras 7. Gerenciamento de risco financeiro (continuação) Administração de capital (continuação) CPC 26,135(IAS 1.135)(a) A Diretoria procura manter um equilíbrio entre os mais altos retornos possíveis com níveis mais adequados de

empréstimos e as vantagens e a segurança proporcionada por uma posição de capital saudável. O objetivo do Grupo é atingir um retorno sobre capital entre __ e __ por cento; em 2010, o retorno foi de __ por cento (2009: __ por cento). Em comparação, a média ponderada de despesas de juros sobre empréstimos (excluindo passivos com juros embutidos) foi de __ por cento (2009: __ por cento). A dívida do grupo para relação ajustada do capital ao final do exercício é apresentada a seguir:1

CPC 26.135(IAS 1.135) (b)

2010 2009 1 de janeiro

2009 Total do passivo Menos: Caixa e equivalentes de caixa Dívida líquida (A) Total do patrimônio líquido Menos: valores acumulados no patrimônio líquido referente a hedge de fluxos de caixa Capital Ajustado (B) Relação divida líquida sobre capital ajustado em 31 de dezembro

(A/B)

CPC 26,135(IAS 1.135)(a) Ocasionalmente, o Grupo compra suas próprias ações no mercado; o momento dessas compras depende dos

preços de mercado. Basicamente, as ações são destinadas à emissão de ações para programa de opção de ações do Grupo. As decisões de compra e venda são feitas com base em operações específicas do Comitê de Gerenciamento de Risco; o Grupo não possui um plano definido de recompra de ações.

CPC 26.135(IAS 1.135)(c) Não houve alterações na abordagem do Grupo à administração de capital durante o ano.

CPC 26,135(IAS 1.135)(a) Nem a Companhia, nem suas controladas estão sujeitas às exigências externas impostas de capital. A entidade gerencia os requisitos de capital de forma agregada. 2

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100 Modelo ABC - Demonstrações financeiras ilustrativas: Adoção inicial

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Nota Referência Nota esclarecedora 1. CPC 22.2, 3

(IFRS 8.2,3)

Toda entidade deve apresentar informações de segmento caso seus títulos de dívida ou patrimoniais sejam negociados publicamente ou esteja no processo de registro para emitir classe de instrumentos em mercado público. Outras entidades podem optar em apresentar informações de segmento, porém tais entidades não devem descrever informações como sendo informações de segmento, a menos que tais informações cumpram completamente a norma IFRS 8 / CPC 22.

2. CPC 22.23

(IFRS 8.23)

As entidades devem divulgar as seguintes informações sobre cada segmento divulgável caso os montantes específicos estejam incluídos no lucro ou prejuízo revisado pelo principal gestor das operações (CODM) ou for regularmente apresentado ao CODM, mesmo que não incluído no lucro ou prejuízo de segmento: • receita de clientes externos; • receitas de transações com outros segmentos operacionais da mesma entidade; • receitas de financeiras; • despesas de financeiras; • depreciações e amortizações; • itens materiais de receita e despesa divulgados de acordo com parágrafo 97 do CPC 26 / IAS 1 Apresentação das

Demonstrações Financeiras; • participação da entidade nos lucros e prejuízos de coligadas e joint ventures contabilizados de acordo com o método

de equivalência patrimonial; • despesa ou receita de imposto de renda e contribuição social; • itens não-caixa considerados materiais, exceto depreciações e a amortizações.

3. CPC 22.4 (IFRS 8.4) Se um relatório financeiro contém tanto as demonstrações contábeis consolidadas da no alcance do IFRS 8 e CPC 22

quanto suas demonstrações contábeis individuais, a informação por segmento é exigida somente para as demonstrações contábeis consolidadas.

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Referência Notas explicativas às demonstrações financeiras 8. Segmentos operacionais1, 2, 3 CPC 22.20-22( IFRS8.20-22), A O Grupo possui seis segmentos divulgáveis, conforme descrito abaixo, que são as unidades de negócio

estratégicas do Grupo. As unidades de negócio estratégicas oferecem diferentes produtos e serviços e são administradas separadamente, pois exigem diferentes tecnologias e estratégias de marketing. Para cada uma das unidades de negócios estratégicas, o CEO do Grupo analisa os relatórios internos da administração ao menos uma vez por trimestre. O seguinte resumo descreve as operações em cada um dos segmentos reportáveis do Grupo:

• Papel Padrão. Inclui compra, fabricação e distribuição de polpa e papel. • Papel Reciclado. Inclui compra, reciclagem e distribuição de polpa e papel. Parte deste seguimento foi

distribuído aos acionistas (veja nota explicativa 29) • Embalagem. Inclui projetar e produzir materiais para embalagem; este segmento foi vendido em Maio de 2010

(veja nota explicativa 9). CPC 29.46(IAS 41.46(a) • Reflorestamento. Inclui o cultivo e gerenciamento de recursos florestais, assim como serviços relacionados.

• Produtos de Madeira. Inclui a fabricação e distribuição de madeira mole serrada, compensado, laminados, painéis aglomerados, derivados de madeira, matéria-prima e materiais de construção.

• Pesquisa e Desenvolvimento. Inclui atividades de pesquisa e desenvolvimento. CPC 29.46(a)(IAS 41.46(a))

CPC 22.16 (IFRS 8.16)

Outras operações incluem o cultivo e venda de animais (ovelhas e gado), a construção de unidades de armazenamento e depósitos, aluguel de imóvel para investimento, fabricação de móveis e peças relacionadas e o acordo de concessão de serviços do Grupo. Nenhum destes segmentos operacionais atingiu qualquer um dos limites quantitativos para determinar segmentos divulgáveis em 2010 ou 2009.

CPC 22.27( IFRS 8.27)(a) Existem variáveis níveis de integração entre os segmentos reportáveis de Reflorestamento e Produtos de Madeira e

os segmentos divulgáveis de Papel Reciclado e Papel Padrão. Esta integração inclui a transferência de matéria-prima e serviços de distribuição compartilhados, respectivamente. As políticas contábeis dos segmentos divulgáveis são as mesmas descritas nas notas explicativas 4 e 5.

CPC 22.20, 27( IFRS 8.20,27)(a) Informações referentes aos resultados de cada segmento reportável estão incluídas abaixo. O desempenho é

avaliado com base no lucro do segmento antes do imposto de renda e contribuição social, como incluído nos relatórios internos da administração que são analisados pelo CEO do Grupo. O lucro do segmento é utilizado para avaliar o desempenho, uma vez que a administração acredita que tal informação é mais relevante na avaliação dos resultados de certos segmentos relativos a outras entidades que operam nestas indústrias. A precificação de transações intersegmento é determinada com base em termos do mercado.

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Nota Referência Nota esclarecedora

1. CPC 22.16

(IFRS 8.16)

CPC 22.28

(IFRS 8.28)

O IFRS 8 / CPC 22 exigem que informações sobre outras atividades comerciais e segmentos operacionais que não são divulgáveis sejam combinadas e divulgadas na categoria "outros segmentos" separada de outros itens de conciliação nas conciliações exigidas pelo parágrafo 28 do IFRS 8/ CPC 22. As fontes de receitas inclusas em " outros segmentos" são descritas.

2. CPC 22.A5

(IFRS8.IG5)

Como os segmentos reportáveis do Grupo são baseados em diferenças em produtos e serviços, nenhuma divulgação adicional sobre informações de receita de produtos e serviços é exigida, isto é, as divulgações exigidas no parágrafo 32 do IFRS 8 / CPC 22, com relação à receita de clientes externos para cada produto ou serviço ou cada grupo de produtos e serviços siares, já são fornecidas na tabela geral sobre informações de segmentos reportáveis.

3. CPC 22.23

(IFRS 8.23)

A entidade apresenta as receitas financeiras separadamente das despesas financeiras para cada segmento divulgáveis, a menos que a maioria das receitas do segmento seja decorrente de juros e o CODM se baseie principalmente na informação sobre receita financeira líquidas para avaliar o desempenho do segmento e para tomar decisões sobre a alocação de recursos no segmento. Nesta situação, a entidade pode divulgar as receitas financeiras líquidas daquele segmento e divulgar o fato.

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Referência Ref Internacional Notas explicativas às demonstrações financeiras

8. Segmentos Operacionais (continuação)

Informações sobre segmentos divulgáveis

Papel Papel Embalagem

Madeira para Pesquisa e

Padrão Reciclado (Descontinuado) Reflorestamento construção Desenvolvimento Outros1 Total

Em milhares de Reais 2010 2009 2010 2009 2010 2009 2010 2009 2010 2009 2010 2009 2010 2009 2010 2009

CPC 22.23(a), 32 IFRS 8.23(a), 32

Receitas externas2 CPC 22.23(b) IFRS 8.23(b)

Receita intersegmentos

CPC 22.23(c) IFRS 8.23(c)

Receitas financeiras3 CPC 22.23(d) IFRS 8.23(d)

Despesas financeiras3

CPC 22.23(e) IFRS 8.23(e)

Depreciação e amortização

CPC 22.21(b) IFRS 8.21(b)

Resultado por segmento divulgável

antes do imposto de renda e contribuição social

CPC 22.23(g) IFRS 8.23(g)

Resultado de equivalência patrimonial CPC 22.23(i) IFRS 8.23(i)

Outros itens:

Reduções ao valor recuperável de

propriedades, plantas, equipamentos e

ativos intangíveis e reversões

CPC 22.21(b) IFRS 8.21(b)

Ativos dos segmentos divulgáveis CPC 22.24(a) IFRS 8.24(a)

Investimentos em coligadas e joint ventures

CPC 22.24(b) IFRS 8.24(b)

Investimentos de capital CPC 22.21(b) IFRS 8.21(b)

Passivos dos segmentos divulgáveis

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Nota Referência Nota esclarecedora

1. CPC 22.28(e) A entidade identifica e descreve separadamente todos os itens materiais de conciliação. IFRS 8.28 (e)

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Referência Ref Internacional Notas explicativas às demonstrações financeiras

8. Segmentos Operacionais (continuação)

Conciliação de receitas, lucros e prejuízos, ativos, passivos e outros itens materiais de segmentos divulgáveis

Em milhares de Reais

Consolidado

2010 2009

CPC 22.28(a) IFRS 8.28(a)

Receita

Receita Total de segmentos divulgáveis

Outras Receitas

Eliminação de receitas intersegmentos

Eliminação de operações descontinuadas

Receita Consolidada

CPC 22.28(b) IFRS 8.28(b)

Lucros ou prejuízos

Total de lucros ou prejuízos dos segmentos reportáveis

Outros ganhos e perdas

Eliminação de lucros intersegmento

Eliminação de operações descontinuadas

Montantes não alocados:

Outras despesas corporativas

Ganho na distribuição aos acionistas

Resultado da equivalência patrimonial de investidas

Lucro Consolidado antes do imposto de renda e contribuição social

CPC 22.28(c) IFRS 8.28(c)

Ativo

Ativo total de segmentos reportáveis

Outros ativos

Investimentos avaliados por equivalência patrimonial

Outros valores não alocados

Total ativo consolidado

CPC 22.28(d) IFRS 8.28(d)

Passivo

Passivo total de segmentos divulgáveis

Outros passivos

Outros valores não alocados

Total passivo consolidado

CPC 22.28(e) IFRS 8.28(e)

Outros itens materiais em 2010

Total de

segmentos

Total

reportáveis Ajustes1 Consolidado

Receitas financeiras

Despesas financeiras

Investimentos

Depreciação e amortização

Redução ao valor recuperável de ativos intangíveis

Reversões de redução ao valor recuperável de imobilizado,

e ativos intangíveis

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Nota Referência Nota esclarecedora

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Referência Ref. Internacional Notas explicativas às demonstrações financeiras

8. Segmentos Operacionais (continuação)

Conciliação das receitas, lucros ou prejuízos, ativos, passivos e outros itens materiais dos segmentos divulgáveis

CPC 22.28(e) IFRS 8.28(e)

Outros itens materiais 2009

Total de

segmentos

Total

divulgáveis Ajustes Consolidado

Receitas financeiras

Despesas financeiras

Investimentos

Depreciação e amortização

Redução ao valor recuperável de imóveis,

instalações, equipamentos e ativos intangíveis

Segmentos Geográficos

CPC 22.33 (IFRS 8.33)(a), (b) Os segmentos de Papel Padrão, Papel Reciclado e Reflorestamento são administrados a nível internacional, porém operam fábricas e escritórios de vendas na França, Alemanha e nos EUA. Na apresentação com base em segmentos geográficos, a receita do segmento é baseada na localização geográfica do cliente. Os ativos do segmento são baseados na localização geográfica dos ativos.

Informação Geográfica

31 de Dezembro de 2010

Consolidado

Ativos

Em milhares de Reais Receitas não-circulante França

Alemanha Estados Unidos Outros Países Investimentos avaliados por equivalência patrimonial Embalagem (descontinuada) Informação Geográfica

31 de Dezembro de 2009

Consolidado

Ativos

Em milhares de Reais Receitas não-circulante França

Alemanha Estados Unidos Outros Países Investimentos avaliados por equivalência patrimonial Embalagem (descontinuada)

Maior Cliente CPC 22.34 (IFRS 8.34) As receitas de um cliente dos segmentos de Papel Reciclado e Papel Padrão do Grupo representam

aproximadamente R$ __ (2009: R$ __ ) do total das receitas do Grupo.

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Nota Referência Nota esclarecedora

1. CPC 31.35

(IFRS 5.35)

A natureza e o valor de qualquer ajuste referente à alienação de operações descontinuadas em períodos anteriores são classificados e divulgados separadamente.

2. CPC 31.33

(IFRS 5.33) (b)

Esta informação não precisa ser apresentada para uma controlada recém-adquirida, classificada como mantida para venda na aquisição. Questões relacionadas à apresentação de resultados de operações descontinuadas são discutidas em nossa publicação Insights into IFRS (5.4.220.12).

3. CPC 41.9, 68

(IAS 33.9,68)

Os resultados por ação básicos e diluídos para operações descontinuadas podem ser apresentados separadamente na demonstração de resultado ou nas notas explicativas.

4.

CPC 31.33

(IFRS 5.33)(c) O fluxo de caixa líquido atribuível às atividades operacionais, de investimento e de financiamento de operações descontinuadas podem ser divulgados separadamente na demonstração dos fluxos de caixa.

CPC 31.33

(IFRS 5.33)(c)

Esta informação não precisa ser apresentada para uma subsidiária recém-adquirida, classificada como mantida para venda na aquisição.

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Referência Notas explicativas às demonstrações financeiras

9. Operações descontinuadas1 CPC 31.41( Ifrs 5.41)(a), (b), (d) Em maio de 2010, o grupo vendeu inteiramente seu segmento de embalagem; o segmento não era uma

operação descontinuada ou classificada como mantido para venda em 31 de Dezembro de 2009. A demonstração comparativa de resultado, está sendo reapresentada para exibir a operação descontinuada separadamente de operações continuadas. A administração comprometeu-se com um plano de vender esta divisão no início de 2010, seguindo uma decisão estratégica em focar mais as capacidades-chave do Grupo, sendo estas a produção de papel utilizado na indústria de impressão e reflorestamento.

Referência Ref. Internacional

Em milhares de Reais

Consolidado

Controladora

Nota 2010 2009

2010 2009

CPC 26.98(e) IAS 1.98(e)

Resultado líquido de operações descontinuadas2 CPC 31.33(b)(i) IFRS 5.33(b)(i)

Receitas

CPC 31.33(b)(i) IFRS 5.33(b)(i)

Despesas

Resultado de equivalência patrimonial (controladora)

CPC 31.33(b)(i) IFRS 5.33(b)(i)

Resultado antes dos impostos

CPC 32.81(h)(ii) IAS 12.81(h)(ii)

Impostos sobre o lucro 36

CPC 31.33(b)(i) IFRS 5.33(b)(i)

Resultado líquido de imposto de renda e contribuição social

CPC 31.33(b)(iii) IFRS 5.33(b)(iii)

Ganhos ou perdas em operações descontinuadas

CPC 31.33(b)(iv), IFRS 5.33(b)(iv),

Imposto de renda sobre o ganho na venda de operações descontinuadas 36

CPC 32.81(h)(i) IAS 12.81(h)(i)

Resultado do exercício

CPC 41.68 IAS 33.68

Resultado por ação ordinária - básico (em R$)3 37 CPC 41.68 IAS 33.68

Resultado por ação preferencial - básico (em R$)3 37

CPC 41.68 IAS 33.68

Resultado por ação ordinária - diluído (em R$)3 37 CPC 41.68 IAS 33.68

Resultado por ação preferencial – diluído (em R$)3 37

CPC 31.33(d) IFRS 5.33(d) O resultado de operações descontinuadas de R$ ___ (2009: perda de R$ ___) é totalmente atribuído

aos acionistas controladores. Do resultado operacional de operações continuadas de R$ ____ (2009: R$ ___ ), o montante de R$ ___ é atribuível aos acionistas controladores do Grupo (2009: ___ ).

Consolidado

Controladora

Em milhares de Reais

2010 2009

2010 2009

CPC 31.33(c), 34 IFRS 5.33(c), 34

Fluxo de caixa de (usado em) operações descontinuadas4

Caixa Líquido utilizado em atividades operacionais

Caixa Líquido das atividades de investimento

Caixa Líquido das atividades de financiamento

Caixa líquido proveniente de (usado em) operações descontinuadas

CPC 03.42(d) IAS 7.40(d)

Efeito da alienação sobre a posição financeira do Grupo

Consolidado

Controladora

Em milhares de Reais Note 2010

2010

Ativo imobilizado

Estoques

Contas a receber e outros créditos

Investimento avaliado por equivalência patrimonial (controladora)

CPC 03.42(c) IAS 7.40(c)

Caixa e Equivalentes de Caixa

Passivo fiscal diferido 16

Contas a pagar e outros passivos

Ativos e passivos líquidos

CPC 03.42(a), (b) IAS 7.40(a), (b)

Resultado da alienação recebido em caixa

Caixa e equivalentes de caixa do segmento alienado

Entrada de caixa líquido

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110 Modelo ABC - Demonstrações financeiras ilustrativas: Adoção inicial

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Nota Referência Nota esclarecedora

1. CPC 3.48 (IAS 7.48) A entidade divulga, acompanhado de um comentário da administração, os saldos significativos de caixa e equivalente de

caixa mantidos pela entidade não disponíveis para utilização da entidade. Uma vez que os investimentos compreendendo equivalentes de caixa devem ser prontamente convertíveis para quantias conhecidas de caixa, em nosso entendimento, somente títulos de dívida e depósitos se qualificam para tal inclusão, sujeitos ao cumprimento dos demais critérios. Curto-prazo não é definido, contudo a norma estimula um corte de três meses na data de vencimento a partir da data de aquisição na sua definição. Em nosso entendimento, três meses deve ser utilizado com um limite absoluto para o corte, e títulos de dívida com maturidades superiores a três meses devem ser classificados como parte das atividades de investimento. Este assunto é discutido em nossa publicação Insights into IFRS (2.3.10.30).

2. CPC 40.30 (IFRS

7.30)(b)

Caso os investimentos em instrumentos patrimoniais não cotados em mercado ou derivativos, vinculados a esses instrumentos patrimoniais e a serem liquidados em tais instrumentos patrimoniais, sejam avaliados pelo custo, por seu valor justo não poder ser avaliado de forma confiável, a entidade divulga: • tal fato; • uma descrição dos instrumentos financeiros; • o valor contábil; • uma explicação de o porquê o valor justo não poder ser avaliado de forma confiável.

CPC 40.30(c)

IFRS 7.30(c)

A entidade divulga informações sobre o mercado para os instrumentos financeiros.

CPC 40.30(e)

IFRS 7.30 (e)

Quando os ativos financeiros acima são desreconhecidos, a entidade divulga: • o fato de terem sido desreconhecidos; • o valor contábil no momento da venda; • o ganho ou a perda reconhecidos.

CPC 40.13

IFRS 7.13

A entidade pode ter transferido um ativo financeiro ou feito parte de algum tipo de operação descrito no IAS 39 e no CPC 38 de tal maneira que o acordo não se qualifica como uma transferência de ativo financeiro. Caso a entidade continue a reconhecer todo o ativo ou continue a reconhecer o ativo de acordo com o envolvimento contínuo da entidade, as seguintes divulgações são necessárias: • a natureza do ativo; • a natureza dos riscos e vantagens de propriedade retidos; • o valor contábil quando o ativo e os respectivo passivo mantém-se reconhecido na sua totalidade; • o valor contábil do ativo original e o montante reconhecido, quando o ativo mantém-se reconhecido em função do

envolvimento contínuo.

CPC 40.14

IFRS 7.14

Caso a entidade tenha dado um ativo financeiro como garantia, ela divulga: • o valor contábil do ativo financeiro dado como garantia para passivos ou passivos contingentes; • os termos materiais e as condições referentes aos ativos dados como garantia.

CPC 40.15

IFRS 7.15

Caso a entidade tenha aceitado garantias (ativos financeiros e não financeiros) que possam ser vendidas ou reapresentados na ausência de inadimplência do proprietário da garantia, ela divulga: • o valor justo da garantia aceita; • o valor justo de qualquer garantia vendida ou renovada e se a entidade possui obrigação de devolvê-la; • os termos materiais e as condições associados com o uso dessa garantia.

CPC 40.12

IFRS 7.12

Caso a entidade tenha reclassificado um ativo financeiro como avaliado pelo custo ou custo amortizado em vez do valor justo, a entidade divulga o valor da reclassificação e o motivo dessa reclassificação.

3. Em nosso entendimento, ativos e passivos derivativos devem ser apresentados separadamente no balanço patrimonial

caso eles sejam significativos . Caso os instrumentos derivativos não sejam significativos, eles podem ser incluídos em outros ativos financeiros e outros passivos financeiros, respectivamente, com detalhes adicionais divulgados nas notas explicativas das demonstrações financeiras. Este assunto é discutido em nossa publicação Insights into IFRS (5.6.120.40).

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Modelo ABC - Demonstrações financeiras ilustrativas: Adoção inicial 111

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Referência Ref. Internacional Notas explicativas às demonstrações financeiras

CPC 03.45 IAS 7.45 10. Caixa e Equivalente de Caixa1

Em milhares de Reais

Consolidado

Controladora

2010 2009

1° de janeiro

2010 2009

1° de janeiro

2009

2009

Saldo bancário

Depósitos à vista

Caixa e equivalentes de caixa

Saque a descoberto utilizado para fins de gestão de caixa

Caixa e equivalentes de caixa na demonstração dos fluxos de caixa

CPC 40.40, 41 (IFRS 7.40, 41) A exposição do grupo a riscos de taxas de juro e uma análise de sensibilidade para ativos e passivos financeiros

são divulgadas na nota explicativa 27.

11. Outros investimentos2

Em milhares de Reais

Consolidado

Controladora

2010 2009

1° de janeiro

2010 2009

1ºde janeiro

2009

2009

Investimentos circulantes

Investimentos mantidos para negociação

Derivativos não utilizados para hedge

CPC 40.8(a)(ii) IFRS 7.8(a)(ii)

Ativos financeiros mantidos para negociação

Derivativos utilizados para hedge3

Investimentos não circulantes

CPC 40.8(b) IFRS 7.8(b)

Investimentos mantidos até o vencimento

CPC 40.8(a)(i) IFRS 7.8(a)(i)

Ativos financeiros designados pelo valor justo por meio do resultado

CPC 40.8(d) IFRS 7.8(d)

Ativos financeiros disponíveis para venda

Derivativos utilizados para hedge3

CPC 40.7 (IFRS 7.7 Ativos financeiros sujeitos a juros classificados como disponíveis para venda, com um valor contábil de

R$ ___ em 31 de Dezembro de 2010 (2009: R$ ___ e R$___ em 1 de janeiro de 2009), possuem taxas de juros fixas de ___ a ___ por cento (2009: ___ a ___ por cento; e 1 de janeiro de 2009: ___ a ___ por cento) e vencimento em __ a __ anos. Investimentos mantidos até o vencimento possuem taxas de juros de ___ a ___ por cento (2009: ___ a ___ por cento; e 1 de janeiro de 2009: ___ a ___ por cento) e vencem em __ a __ anos.

CPC 40.B5(a)(i) (IFRS 7.B5(a)(i) Os ativos financeiros, designados pelo valor justo por meio do resultado, são títulos patrimoniais que de outra

maneira seriam classificados como disponíveis para venda. A exposição do Grupo a riscos de crédito, moeda e taxa de juros relacionados a outros investimentos é divulgada na

nota explicativa 27.

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112 Modelo ABC - Demonstrações financeiras ilustrativas: Adoção inicial

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Nota Referência Nota esclarecedora

1. CPC 40.40(a)

(IFRS 7.40)(a)

A análise de sensibilidade é baseada em alterações nas variáveis de riscos, razoavelmente possíveis na data do relatório sobre demonstrações financeiras.

CPC 40.40(b)

(IFRS7.40)(b) (c)

A entidade divulga os métodos e as premissas utilizadas na preparação das análises de sensibilidade,as mudanças e os motivos para essa mudança.

CPC 40.41

(IFRS 7.41)

Caso a entidade prepare uma análise de sensibilidade que reflita interdependências entre diferentes variáveis de risco, por exemplo, modelo de Value-at-Risk (VaR), a divulgação pode ser baseada neste modelo ao invés da análise ilustrada nesta publicação. Neste caso, a entidade divulga: • uma explicação sobre o método utilizado, incluindo os principais parâmetros e pressupostos

subjacentes; e • uma explicação do objetivo e do método utilizado e sobre suas limitações.

CPC 40.42

(IFRS 7.42)

Quando a análise de sensibilidade exigida pelo IFRS 7 / CPC 40, não são representativas do risco inerente dos instrumentos financeiros, por exemplo, a análise na data das demonstrações financeiras não representa a posição durante o ano, a entidade divulga esse fato e seus motivos. Por exemplo: caso, independentemente do motivo, uma carteira de investimentos da entidade na data das demonstrações financeiras seja materialmente diferente da sua mescla habitual de investimentos, a análise de sensibilidade baseada na posição na data das demonstrações financeiras não seria representativa.

CPC 40.B17- B21

(IFRS 7.B17-B 21),

IG32-IG 36

Orientações sobre a análise de sensibilidade são fornecidas no apêndice B do IFRS 7 e do CPC 40 no guia de aplicação.

2. CPC 40.9(a)-(d)

(IFRS 7.9(a)(d))

Quando a entidade designa um empréstimo ou conta a receber (ou grupo de empréstimos ou contas a receber) pelo valor justo por meio do resultado, a entidade divulga: • o montante pelo qual qualquer derivativo de crédito relacionado ou instrumento semelhante diminui a exposição

máxima a riscos de crédito; • o montante de alteração durante o período e de forma cumulativa no valor justo do empréstimo ou recebível ou grupo

de empréstimos ou recebíveis, que é atribuível às alterações no risco de crédito; determinada como o montante da variação no valor justo que não é atribuível a alterações nas condições de mercado que causam riscos de mercado, ou alternativamente, utilizando um método que, de forma confiável, representa o montante de alteração em seu o valor justo que é atribuído às alterações no risco de crédito; e

• o montante da alteração no valor justo de qualquer derivativo de crédito ou instrumento semelhante que tenha ocorrido durante o período e de forma cumulativa desde que o empréstimo ou recebível foi designado.

3. Não há orientações sobre a apresentação de ativos ou passivos relacionados a contratos de construção em andamento. Preferimos apresentar ativos como contas a receber de clientes ou, no caso de passivos, como receita diferida. Este assunto é discutido em nossa publicação Insights into IFRS (4.2.260.40).

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Referência Notas explicativas às demonstrações financeiras

Referência Ref. Internacional 11 Outros investimentos (continuação) Análise de sensibilidade - risco de preços de ações 1 CPC 40.40 IFRS 7.40 Todos os investimentos patrimoniais do Grupo são listados na Bolsa de Valores de São Paulo ou na

Bolsa de Valores de Nova York. Para tais investimentos classificados como mantidos para venda, um aumento de __% do IBOVESPA e um aumento de __% no Dow Jones Industrial Average na data das demonstrações financeiras, aumentaria o patrimônio em R$ ___ após os impostos (2009: um aumento de R$ ___; e 1 de janeiro de 2009 R$___); uma alteração igual na direção oposta teria diminuído o patrimônio em R$ ___após os impostos (2009: uma redução de R$ ___; e 1 de janeiro de 2009 R$___). Para tais investimentos classificados pelo valor justo por meio do resultado, o impacto no resultado seria um aumento ou uma redução de R$ ___ após os impostos (2009: R$ ___; e 1 de janeiro de 2009 R$___). A análise é conduzida com a mesma base para 2009.

12. Contas a receber de clientes e outros recebíveis 2

Consolidado

Controladora

Nota 2010 2009

1° de janeiro

2010 2009

1° de janeiro

Em milhares de Reais

de 2009

de 2009

CPC 26.78(b) IAS 1.78(b)

Contas a receber - partes relacionadas 28

Empréstimos a diretores 28 CPC 26.78(b) IAS 1.78(b) Outras contas a receber

Recebíveis de contratos de concessão 39

CPC 40.8(c) IFRS 7.8(c)

Empréstimos e recebíveis - Subtotal

CPC 26.78(b), 17.40(a) IAS 1.78(b), 11.40(a) Construção em andamento3

Total

Não circulante

Circulante

CPC 17.40(a), (b) IAS 11.40(a), (b)) Em 31 de dezembro de 2010, os custos acumulados incorridos sob contratos de construção em andamento e lucros reconhecidos, líquidos de perdas reconhecidas, totalizavam R$ ___ (2009: R$ ___; 1 janeiro 2009: R$____). Faturamento por andamento da obra e adiantamentos recebidos de clientes sob contratos de construção em andamento totalizavam R$ ___ (2009: R$ ___1 janeiro 2009: R$____).

Adiantamentos, para os quais o trabalho relacionado não foi iniciado, e cobranças em excesso de custos incorridos e lucros reconhecidos são apresentados como receita diferida (ver nota explicativa 26).

CPC 17.40(c) (IAS 11.40(c)) Em 31 de Dezembro de 2010, contas a receber de clientes incluíam retenções de R$ ___ (2009: R$ ___; e 1 de janeiro de 2009: R$____) referentes a contratos de construção em andamento. A exposição do Grupo a riscos de crédito e moeda e perdas por redução no valor recuperável relacionadas à contas a receber de clientes e a outras contas, exceto trabalhos de construção em andamento, são divulgadas na nota explicativa 27.

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Nota Referência Nota esclarecedora

1. CPC 16.39

(IAS 2.39)

Quando a entidade apresenta uma análise de despesas utilizando uma classificação com base na natureza das despesas na demonstração de resultado, ela divulga os custos reconhecidos relacionados a despesa com matéria-prima e outros materiais, mão de obra e outros custos, juntamente com o montante da alteração líquida nos estoques para o período.

2. Em nosso entendimento, a redução de valor de estoques para o valor realizável líquido, assim como qualquer reversão de

tal redução de valor, devem ser apresentadas no mesmo item de linhas na demonstração de resultado, no custo de estoques vendidos. Este assunto é discutido em nossa publicação Insights into IFRS (3.8.440.70).

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Referência Ref. Internacional Notas explicativas ás demonstrações financeiras

13. Estoques1

Em milhares de Reais

Consolidado

Controladora

2010 2009 1° de janeiro

2010 2009

1° de janeiro

2009

2009

CPC 26.78(c), 16.36(b) IAS 1.78(c), 2.36(b) Matérias-primas e materiais de consumo

CPC 26.78(c), 16.36(b) IAS 1.78(c), 2.36(b) Produtos em processos CPC 26.78(c), 16.36(b) IAS 1.78(c), 2.36(b) Produtos acabados

CPC 16.36(c) IAS 2.36(c) Estoques contabilizados pelo valor justo menos despesas de venda

CPC 16.36(h) IAS 2.36(h) Valor contábil dos estoques dados em garantia

CPC 26.104, CPC 16.36(e),

(f)(IAS 1.104, 2.36(e),(f))

CPC 26.98(a)

(IAS 198 (a))

Em 2010, matérias-primas, materiais de consumos e alterações em produtos acabados e estoques em processo, reconhecidos no custos de venda, totalizavam R$ ___ (2009: R$ ___). Em 2010, a redução dos valores de estoques para valores realizáveis líquidos totalizou R$ ___ (2009: R$ __). A reversão de reduções de valores totalizou R$ __ como discutido abaixo (2009: R$___). A redução de valores e a reversão estão incluídas em custos de venda.2

CPC 16.36(g) (IAS 2,36(g)) Devido a restrições regulatórias impostos sobre um novo produto na divisão Norte Americana de

produção e distribuição de papel, o Grupo testou a linha do produto relacionado para redução ao valor recuperável e também reduziu o valor dos estoques relacionados aos seus valores realizáveis líquidos, o que resultou em uma perda de R$ __. Em 2010, seguindo uma alteração nas estimativas, R$ __ de reduções de valores foram revertidos (ver nota explicativa 20). Estes montantes estão incluídos no valor total de reduções de valores e reversões acima.

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Nota Referência Nota esclarecedora

1. CPC 29.43

(IAS 41.43)

Entidades são encorajadas, porém não requeridas, a apresentar uma descrição quantificada de cada grupo de ativos biológicos, fazendo distinção entre ativos biológicos consumíveis e ativos biológicos de produção ou ativos biológicos maduros e não maduros. A base para fazer tal distinção é divulgada.

CPC 29.54

(IAS 41,54) (a)-(f)

Quando o valor justo não pode ser determinado de forma confiável, uma entidade divulga: • uma descrição dos ativos biológicos; • uma explicação do porquê de o valor justo não poder ser avaliado de forma confiável; • se possível, a faixa de estimativas dentro das qual existe alta probabilidade de se encontrar o valor; • o método de depreciação e vida útil utilizados; e • o valor contábil bruto e a depreciação acumulada, adicionados das perdas por redução ao valor recuperável, no

início e no final do período de relatório.

CPC 29.55(IAS

41.55)

Quando ativos biológicos são avaliados ao custo menos depreciação acumulada e perdas por redução ao valor recuperável, a entidade divulga separadamente qualquer lucro ou prejuízo reconhecido na alienação de tais ativos biológicos e uma reconciliação de alterações no seu valor contábil no início e no final do período de relatório, incluindo perdas por redução ao valor recuperável, reversões de perda por redução ao valor recuperável e depreciação.

CPC 29.56

(IAS 41.56)

Caso o valor justo de ativos biológicos avaliados, anteriormente, ao custo menos a depreciação acumulada e perdas por redução ao valor recuperável acumuladas possa ser avaliado de forma confiável, a entidade divulga:

• uma descrição dos ativos biológicos; • uma explicação do porquê de o valor justo poder ser avaliado de forma confiável; e • o efeito da alteração.

CPC 29.49

(IAS 41.49)(a)

A entidade divulga a existência de valores contábeis de ativos biológicos cujos títulos são restritos e o valor contábil dos ativos biológicos dados como garantia para passivos.

CPC 29.49

(IAS 41.49)(b) A entidade divulga o montante de compromissos para o desenvolvimento ou aquisição de um ativo biológico. CPC 29.50

(IAS 41.50)(e)

A entidade divulga aumentos nos ativos biológicos devido a combinações de negócios.

CPC 29.51

(IAS 41.51)

A entidade é encorajada, mas não é requerida, a divulgar as alterações no valor justo menos despesas estimadas de venda, devido a alterações de preços e devido a alterações físicas.

CPC 29.53

(IAS 41.53)

Caso alguma atividade agrícola seja exposta a riscos climáticos, riscos naturais ou doenças e ocorra um evento que produza um item material de receita ou despesa, a entidade divulga a natureza e o montante do item de receita e despesa.

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Referência Ref. Internacional Notas explicativas às demonstrações financeiras

14. Ativos biológicos1

Consolidado

Reserva

Em milhares de Reais Nota florestal Rebanho Total

Saldo em 1° de janeiro de 2009 CPC 29.50(b) IAS 41.50(b) Aumento devido a novas plantações CPC 29.50(b) IAS 41.50(b) Aumento devido a aquisições CPC 29.50(c) IAS 41.50(c) Diminuição devido a vendas CPC 29.50(g) IAS 41.50(g) Aumento líquido devido aos nascimentos (mortes) 32

CPC 29.40, 50(a) IAS 41.40, 50(a) Mudança no valor justo menos despesas estimadas de venda 32 CPC 29.50(d) IAS 41.50(d) Madeira colhida e transferida para os estoques

CPC 29.50(f) IAS 41.50(f) Efeito de variações cambial CPC 29.50 IAS 41.50 Saldo em 31 de dezembro de 2009

Não circulante

Circulante

Saldo em 1° de janeiro de 2010

CPC 29.50(b) IAS 41.50(b) Aumento devido a novas plantações CPC 29.50(b) IAS 41.50(b) Aumento devido a aquisições CPC 29.50(c) IAS 41.50(c) Diminuição devido a vendas CPC 29.50(g) IAS 41.50(g) Aumento líquido devido aos nascimentos (mortes) 32

CPC 29.40, 50(a) IAS 41.40, 50(a) Mudança no valor justo menos despesas estimadas de venda 32 CPC 29.50(d) IAS 41.50(d) Madeira colhida e transferida para os estoques

CPC 29.50(f) IAS 41.50(f) Efeito das variações cambial CPC 29.50 IAS 41.50 Saldo em 31 de dezembro de 2010

Não circulante

Circulante

Controladora

Reserva

Em milhares de Reais Nota florestal Rebanho Total

Saldo em 1° de janeiro de 2009 CPC 29.50(b) IAS 41.50(b) Aumento devido a novas plantações CPC 29.50(b) IAS 41.50(b) Aumento devido a aquisições CPC 29.50(c) IAS 41.50(c) Diminuição devido a vendas CPC 29.50(g) IAS 41.50(g) Aumento líquido devido aos nascimentos (mortes) 32

CPC 29.40, 50(a) IAS 41.40, 50(a) Mudança no valor justo menos despesas estimadas de venda 32 CPC 29.50(d) IAS 41.50(d) Madeira colhida e transferida para os estoques

CPC 29.50(f) IAS 41.50(f) Efeito de variações cambial CPC 29.50 IAS 41.50 Saldo em 31 de dezembro de 2009

Não circulante

Circulante

Saldo em 1° de janeiro de 2010 CPC 29.50(b) IAS 41.50(b) Aumento devido a novas plantações CPC 29.50(b) IAS 41.50(b) Aumento devido a aquisições CPC 29.50(c) IAS 41.50(c) Diminuição devido a vendas CPC 29.50(g) IAS 41.50(g) Aumento líquido devido aos nascimentos (mortes) 32

CPC 29.40, 50(a) IAS 41.40, 50(a) Mudança no valor justo menos despesas estimadas de venda 32 CPC 29.50(d) IAS 41.50(d) Madeira colhida e transferida para os estoques

CPC 29.50(f) IAS 41.50(f) Efeito das variações cambial CPC 29.50 IAS 41.50 Saldo em 31 de dezembro de 2010

Não circulante

Circulante

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Nota Referência Nota esclarecedora Página deixada em branco intencionalmente.

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Referência Notas explicativas às demonstrações financeiras

CPC 29.49(IAS 41.49)(c) O Grupo está exposto a uma série de riscos relacionados às suas plantações :

Riscos regulatórios e ambientais O Grupo está sujeito a leis e regulamentos nos diversos países em que opera. O Grupo estabeleceu políticas e

procedimentos ambientais voltados ao cumprimento de leis ambientais e outras. A administração conduz análises regulares para identificar riscos ambientais e para garantir que os sistemas em funcionamento sejam adequados para gerenciar esses riscos.

Risco de oferta e demanda O Grupo está exposto a riscos decorrentes da flutuação de preços e do volume de venda de suas plantações.

Quando possível, o Grupo administra esse risco alinhando seu volume de extração com a oferta e demanda do mercado. A administração realiza análises regulares da tendência da indústria para garantir que a estrutura de preço do Grupo esteja de acordo com o mercado e para garantir que volumes projetados de extração estejam consistentes com a demanda esperada.

Riscos climáticos e outros As plantações do Grupo estão expostas aos riscos de danos causados por mudanças climáticas, doenças, incêndios

florestais e outras forças da natureza. O Grupo possuí processos extensos em funcionamento voltados ao monitoramento e à redução desses riscos, incluindo inspeções regulares da saúde florestal e análises de doenças e pragas da indústria. O Grupo também se assegura contra desastres naturais como inundações e furacões.

14. Ativos biológicos (continuação) CPC 29.41, 46 (IAS 41.41)(b)(i), (ii) CPC 29.48(IAS 41.48)

Em 31 de Dezembro de 2010, a madeira plantada abrangia aproximadamente ___ hectares de plantações de pinheiros (2009: ___ hectares; e 1 de janeiro de 2009: ____ hectares), que inclui desde plantações estabelecidas recentemente até plantações com 30 anos. Durante o ano, o Grupo extraiu aproximadamente ___ toneladas de madeira (2009: ___ toneladas), com um valor justo menos custos de venda de R$ ___ na data de extração (2009: R$ ___ ).

CPC 29.41, 43, 46 (ISA41.41, 43, 46)(b)(i)

Em 31 de dezembro de 2010, os animais de fazenda mantidos para venda eram compostos de ___ bois e ___ ovelhas (2009: ___ bois e ___ ovelhas; ; e 1 de janeiro de 2009:___ bois e ___ ovelhas).

CPC 29.43,49 (c) (IAS 41.49 (c)) Durante o ano, o grupo vendeu ___ bois e ___ ovelhas (2009: ___ bois e ___ ovelhas).

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Nota Referência Nota esclarecedora

1. CPC 31.42

(IFRS 5.42)

Caso haja alteração no plano de venda de um ativo ou um grupo de ativos não seja mais classificado como mantido para a venda, a entidade divulga, no período da alteração, uma descrição dos fatos e circunstâncias que levaram à decisão e o efeito da decisão sobre os resultados das operações para o período e qualquer outro período apresentado

2. CPC 31.38,

(IFRS 5.38,39) 39

As classes mais significativas de ativos e passivos classificados como mantidos para venda são divulgadas separadamente no balanço patrimonial. Esta divulgação não é necessária caso o grupo de ativos mantidos para venda seja uma controlada recém-adquirida que atende aos critérios para a classificação como mantido para venda na aquisição.

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Referência Notas explicativas às demonstrações financeiras

15. Ativos e passivos não circulantes mantidos para venda1 CPC 31.41 (IFRS 5.41) (a), (b), (d) Parte de uma planta de produção dentro do segmento de Papel Padrão está apresentada como um

grupo de ativos mantidos para venda seguindo o compromisso da administração do Grupo, em __de ___ de 2010, de planejar vender instalações devido a uma diminuição significativa na demanda de produtos de Papel Padrão. Os esforços para a venda do grupo de ativos mantidos para venda já se iniciaram e a venda é esperada até ___ de 2011. Em 31 de dezembro de 2010 o grupo de alienação incluía ativos de R$ ___ menos passivos de R$ ___ .

CPC 31.41( IFRS 5.41)(c) Uma provisão para redução ao valor recuperável de R$ ___ na remensuração do grupo de ativos mantidos para venda ao menor entre o seu valor contábil e seu valor justo deduzido dos custos de venda foi reconhecida em outras despesas operacionais (ver nota explicativa 33).

CPC 31.38 IFRS 5.38

Ativos classificados como mantidos para venda2

Consolidado Controladora

Em milhares de Reais Nota 2010 2010

Contas a receber de clientes e outros créditos

Estoques

Imobilizado 19

CPC 31.38 IFRS 5.38

Passivos classificados como mantidos para venda2

Em milhares de Reais Nota 2010 2010

Fornecedores e outras contas a pagar

Passivo fiscal diferido 16

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Nota Referência Nota esclarecedora

1. CPC 32.81(c) (i)

87A (IAS 12.81)(c)

(i) 87A

A entidade divulga o impacto do imposto de renda e contribuição social sobre dividendos para acionistas que foram propostos ou declarados antes de as demonstrações financeiras serem autorizadas para publicação, mas que não foram reconhecidos como o passivo nas demonstrações financeiras, quando aplicável. A entidade também divulga as características importantes do sistema de imposto de renda e contribuição social e os fatores que afetarão o montante potencial das conseqüências de imposto de renda e contribuição social s dividendos.

2. A Instrução CVM 371/02 contém disposições não totalmente harmonizadas com Pronunciamento Técnico CPC 32 –

Tributos sobre Lucro, aprovado pela Deliberação CVM 599/09, como por exemplo, os critérios de reconhecimento inicial do ativo fiscal diferido, requerendo que além da expectativa de geração de lucros futuros, a companhia tenha um histórico de lucros em pelo menos três anos nos últimos cinco exercícios. Caso a Comissão de Valores Mobiliários entenda que a Deliberação CVM599/09 não dispense os requisitos da Instrução CVM 371, os requerimentos desses dois normativos deverão ser atendidos cumulativamente pelas companhias abertas.

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Referência Notas explicativas às demonstrações financeiras 16. Ativos e passivos fiscais diferidos Passivos fiscais diferidos não reconhecidos1 CPC 32.81(f), 87 (IAS 12.81 (f)), 87 Em 31 de dezembro de 2010, um passivo fiscal diferido de R$___ (2009: R$___; e R$___ em 1 de janeiro de 2009)

para diferenças temporárias de R$ ___ (2009: R$___; e R$___ em 1 de janeiro de 2009) referentes a um investimento em uma subsidiária não foi reconhecido, pois a Companhia controla se o passivo será incorrido, sendo que a Companhia está confiante que o passivo não será incorrido em um futuro próximo.

CPC 32.82A (IAS 12.82A) Em alguns dos países em que o Grupo opera, as leis fiscais locais garantem que ganhos sobre a liquidação de certos ativos são isentos de impostos, desde que os ganhos não sejam distribuídos. Em 31 de dezembro de 2010, as reservas totais de isenção de taxa totalizavam R$___ (2009: R$___; e R$___ em 1 de janeiro de 2009) que resultariam em um passivo fiscal de R$___ (2009: R$___; e R$ ___ em 1 de janeiro de 2009) no caso das subsidiárias pagarem dividendos destas reservas.

CPC 32.81(e)(IAS 12.81(e)) Ativos fiscais diferidos não reconhecidos2 Ativos fiscais diferidos não foram reconhecidos com relação aos seguintes itens:

Consolidado Controladora

2010 2009 1 janeiro

2009 2010 2009 1 janeiro

2010 Diferenças temporárias Prejuízos acumulados Total

As diferenças temporárias dedutíveis e os prejuízos fiscais acumulados não prescrevem de acordo com a

legislação tributária vigente. Ativos fiscais diferidos não foram reconhecidos com relação a estes itens, pois não é provável que lucros tributáveis futuros estejam disponíveis para que o Grupo possa utilizar os benefícios destes.

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Nota Referência Nota esclarecedora

1. CPC 32.81(g)

(IAS 12.81(g))

A entidade deve divulgar, com relação a cada tipo de diferença temporária, o montante de ativos e passivos fiscais diferidos, reconhecidos no balanço patrimonial. Os IFRSs e CPCs não são claros com relação ao que constitui um tipo de diferença temporária. As divulgações apresentadas nestas demonstrações financeiras ilustrativas são baseadas nos títulos atribuídos às contas do balanço patrimonial relacionadas a diferenças temporárias. Outra interpretação possível é apresentar as divulgações com base na razão da diferença temporária (por exemplo, depreciação). Em nosso entendimento, não é adequada a divulgação de diferenças temporárias brutas dedutíveis com a provisão relacionada apresentada separadamente, pois, de acordo com os IFRSs e CPCs, as diferenças temporárias reconhecidas é que devem ser divulgadas.

Este assunto é discutido em nossa publicação Insights into IFRS (3.13.670.40 - .50). 2. CPC 32.82

(IAS 12.82)

A entidade divulga a natureza da evidência que suporta o reconhecimento de um ativo fiscal diferido quando: • a utilização do ativo fiscal diferido depende dos lucros tributáveis futuros em excesso de lucros decorrentes da

reversão de diferenças temporárias existentes; e • a entidade tenha sofrido uma perda no período atual ou anterior na jurisdição fiscal à qual o ativo fiscal diferido está

relacionado.

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Referência Notas explicativas às demonstrações financeiras

16. Ativos e passivos fiscais diferidos (continuação) CPC 26,129 (IAS 1.129) Em 2009, R$ ___ de perdas fiscais não reconhecidas anteriormente foram reconhecidos, uma vez que a

administração considerou provável que os lucros tributáveis futuros estariam disponíveis, podendo ser utilizados contra tais perdas. A administração analisou suas estimativas seguindo um projeto piloto de um novo tipo de papel que vem provando ser popular com clientes e está aumentando os resultados da subsidiária nas atividades de operação. R$___ adicionais de perdas fiscais não reconhecidas anteriormente foram reconhecidos em 2010, seguindo uma alteração futura nas estimativas dos resultados futuros da subsidiária nas atividades de operação. A Companhia considerou que a capacidade de recuperação das perdas de balanço de R$___ainda é dúvida, pois uma tendência de crescimento lucrativa na subsidiária ainda não foi estabelecida. Caso o crescimento lucrativo continue por mais um ano, o ativo fiscal diferido não reconhecido remanescente será reconhecido, resultando em um ganho de imposto de renda e contribuição social adicional de R$___ .

Ativos e passivos fiscais diferidos reconhecidos1

Consolidado

Reference Ref Internacional 16. Ativos e passivos fiscais diferidos1 CPC 32.81(g)(i) IAS 12.81(g)(i) Impostos diferidos de ativos e passivos foram atribuídos da seguinte forma:

Ativos2 Passivos Líquido

Em milhares de Reais 2010 2009

1 janeiro 2009 2010 2009

1 janeiro 2009 2010 2009

1 janeiro 2009

Imobilizado

Intangíveis

Ativos biológicos

Propriedade de investimento

Ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado

Ativos financeiros disponíveis para venda

Investimentos mantidos até o vencimento

Derivativos

Estoques

Empréstimos e financiamentos

Benefícios de empregados

Transações de Pagamento baseado em ações

Provisões

Outros itens

Prejuízo fiscal a compensar

Impostos (ativos) passivos

Montante passível de compensação

Imposto líquido (ativos) passivos

CPC 32.71 IAS 12.71 O montante registrado com passível de compensação refere-se ao valor de imposto de renda diferido ativo

e passivo ao qual a entidade tem o direito legal de compensação e ao qual pretende realizar em base liquida.

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Nota Referência Nota esclarecedora Página deixada em branco intencionalmente.

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Referência Notas explicativas às demonstrações financeiras

16 Ativos e passivos fiscais diferidos (continuação) Controladora

Referência Ref Internacional Ativos e passivos fiscais diferidos1 CPC 32.81(g)(i) IAS 12.81(g)(i) Impostos diferidos de ativos e passivos foram atribuídos da seguinte forma:

Ativos2 Passivos Líquido

Em milhares de Reais 2010 2009

1 janeiro 2009 2010 2009

1 janeiro 2009 2010 2009

1 janeiro 2009

Imobilizado

Intangíveis

Ativos biológicos

Propriedade de investimento

Ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado

Ativos financeiros disponíveis para venda

Investimentos mantidos até o vencimento

Derivativos

Estoques

Empréstimos e financiamentos

Benefícios de empregados

Transações de Pagamento baseado em ações

Provisões

Outros itens

Prejuízo fiscal a compensar

Impostos (ativos) passivos

Montante passível de compensação

Imposto líquido (ativos) passivos

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Nota Referência Nota esclarecedora

1. CPC 32.81(g)(ii)

(IAS 12.81 (g)(ii))

Quando o valor de imposto diferido reconhecido no resultado, com relação a cada tipo de diferença temporária, é evidente pelas alterações reconhecidos no balanço patrimonial, esta divulgação não é necessária.

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Referência Ref. Internacional Notas explicativas às demonstrações financeiras

CPC 32.81(g)(¡) lAS 12.81(g)(¡)

16. Ativos e passivos fiscais diferidos (continuação) Consolidado

Movimento em diferenças temporárias durante o ano 1

Em milhares de Reais

Saldo em 1° de janeiro de

2009 Reconhecidos

noresultado

Reconhecidos em outros resultados

abrangentes

Saldo em dezembro

de 2009 Reconhecidos

no resultado

Reconhecidos diretamente

no Patrimônio Líquido

Reconhecidos em outros

resultados abrangentes

Adquiridos em combinação de

negócios (nota 2)

Incluído em operações

descontinuadas (nota 9) a ativos

mantidos para venda (nota 8)

Saldo em 31 de dezembro

de 2010

Imobilizado

Intangíveis

Ativos biológicos

Propriedade de investimento

Ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado

Ativos financeiros disponíveis para venda

Investimentos mantidos até o vencimento

Derivativos

Estoques

Empréstimos e financiamentos

Benefícios de empregados

Transações de pagamento baseado em

ações

Provisões

Outros itens

Prejuízo fiscal a compensar

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Nota Referência Nota esclarecedora

Página deixada em branco intencionalmente.

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Referência Ref. Internacional Notas explicativas às demonstrações financeiras

16. Ativos e passivos fiscais diferidos (continuação)

CPC 32.81(g)(¡) lAS 12.81(g)(¡) Controladora

Movimento em diferenças temporárias durante o ano 1

Em milhares de Reais

Saldo em 1° de janeiro de

2009 Reconhecidos

no resultado

Reconhecidos em outros resultados

abrangentes

Saldo em dezembro

de 2009 Reconhecidos

no resultado

Reconhecidos diretamente

no Patrimônio Líquido

Reconhecidos em outros

resultados abrangentes

Adquiridos em combinação de

negócios (nota 2)

Incluído em operações

descontinuadas (nota 9) a ativos

mantidos para venda (nota 8)

Saldo em 31 de dezembro

de 2010

Imobilizado

Intangíveis

Ativos biológicos

Propriedade de investimento

Ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado

Ativos financeiros disponíveis para venda

Investimentos mantidos até o vencimento

Derivativos

Estoques

Empréstimos e financiamentos

Benefícios de empregados

Transações de Pagamento baseado em

ações

Provisões

Outros itens

Prejuízo fiscal a compensar

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Nota Referência Nota esclarecedora 1. CPC 18.37 (b)

(IAS 28.37)(b)

A entidade divulga informações financeiras resumidas de controladas e associadas contabilizadas pelo método de equivalência patrimonial, incluindo os montantes totais de ativos, passivos, receita e lucro ou prejuízo do período, não ajustadas ao percentual de propriedade mantida pela entidade. Nestas demonstrações financeiras ilustrativas, apresentamos informações financeiras para cada uma das companhias investidas, assim como para o total.

CPC 19.56

(IAS 31.56)

O empreendedor deve divulgar uma lista e a descrição das participações em empreendimentos controlados em conjunto relevantes e a dimensão da relação de propriedade nas participações mantidas em entidades controladas em conjunto. O empreendedor deve evidenciar a parte que lhe cabe no montante total dos ativos circulantes, ativos não circulantes, passivos circulantes, passivos não circulantes, receitas e despesas do empreendimento controlado em conjunto, inclusive quanto os valores refletidos em suas demonstrações financeiras individuais.

CPC 18.37 (a)

(IAS 28.37)(a)

A entidade divulga o valor justo de investimentos em controladas e coligadas para os quais existem cotações de preços publicadas.

CPC 18.37

(IAS 28.37)(i)

A entidade divulga informações financeiras resumidas de coligadas e controladas, individualmente ou em grupos, que não são contabilizadas pelo método de equivalência patrimonial, incluindo os montantes totais de ativos, passivos, receitas e lucro ou prejuízo.

CPC 18.37(IAS

28.37)(c), (d)

Caso a entidade utilize o método de equivalência patrimonial para o investimento no qual possui menos de 20 por cento de participação, ela divulga suas razões. Da mesma maneira, caso a entidade possua uma participação de 20% ou mais em um investimento, mas não o contabilize como um investimento em uma associada, suas razões devem ser divulgadas.

CPC 18.37

(IAS 28.37)(e), (f)

Informações adicionais são necessárias caso a entidade tenha utilizado demonstrações financeiras de companhias investidas, contabilizada pelo método de equivalência patrimonial, com uma data de elaboração diferente da sua na preparação das demonstrações financeiras consolidadas e/ou existem restrições sobre a capacidade de esta companhia investida transferir fundos à entidade.

CPC 18.39(IAS

28.39)

A parte do investidor nas alterações dos outros resultados abrangentes contabilizados pela coligada e pela controlada deve ser reconhecida pelo investidor também como outros resultados abrangentes diretamente no patrimônio líquido.

CPC 01.134

(IAS 36.134) (a)

Caso um investimento em uma coligada ou controlada seja uma unidade geradora de caixa e inclui o ágio que foi alocado para esta unidade, a entidade divulga o valor contábil do ágio incluído em tal investimento.

2. ICPC 09.18-28

Quando da elaboração de demonstrações financeiras individuais (controladora), a controladora deve aplicar os requisitos do ICPC 09 na identificação do valor justo do acervo líquido da entidade adquirida para fins do registro inicial em conta de investimento, da aplicação do método de equivalência patrimonial e da determinação do ágio por expectativa de rentabilidade futura. Nestas situações os ativos e passivos adquiridos devem ser ajustados, mesmo que extracontabilmente, para as práticas contábeis da controladora e posteriormente todos os ativos e passivos da entidade adquirida devem ser reconhecidos e mensurados de acordo com o CPC 15. Esse procedimento pode fazer com que sejam contabilizados ativos e passivos que não eram reconhecidos na entidade adquirida (por exemplo, ativos intangíveis e passivos contingentes). O montante líquido da diferença entre o valor justo e o valor contábil dos ativos e passivos adquiridos deve ser tratado como um ajuste extracontábil ao patrimônio da adquirida para fins da apuração do resultado de equivalência patrimonial nas demonstrações financeiras individuais da controladora. A conta Investimentos deve apresentar em notas explicativas o valor patrimonial da participação da controladora no valor contábil do patrimônio líquido da controlada ajustado pelas práticas contábeis da controladora, o valor da mais valia dos ativos líquidos adquiridos atribuído á controladora e ágio por rentabilidade futura atribuído a controladora. O ágio por rentabilidade futura com vida útil não definida não será amortizado e estará sujeito ao teste de recuperabilidade.

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Referência Notas explicativas às demonstrações financeiras

17. Investimentos1, 2

IAS 28.37(g) O Grupo registrou um ganho de R$ ____ em 2010 (2009: R$____) de equivalência patrimonial de suas coligadas. A Companhia reconheceu ganho de R$ ___ em 2010 (2000: R$ ___) de equivalência patrimonial em coligadas, controladas e empreendimentos controlados em conjunto.

O Grupo não reconheceu as perdas relativas a ______, no montante de R$ ___ em 2010, uma vez que o Grupo não tem responsabilidade em obrigações legais ou construtivas (não formalizadas) de fazer pagamentos por conta desta coligada.

IAS 28.37(d) Em 2010 o Grupo recebeu R$ _____ em dividendos de companhias registradas por equivalência patrimonial (2009:

R$ _____).

IAS 28.37(a) Nenhuma das companhias contabilizadas pelo método de equivalência patrimonial tem suas ações negociadas em bolsa de valores, exceto pela coligada _____ e pela controlada ____, as quais são listadas na Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros de São Paulo (BOVESPA). Baseado no preço de fechamento das ações na data de apresentação das demonstrações financeiras, o valor justo do investimento do Grupo era em 31 de dezembro de 2010 era de R$ ____ (2009: R$ ____; e 01 de janeiro de 2009 R$ ____) na coligada ____ e de R$ ____ em 31 de dezembro de 2010 (2009: R$ ____; e 01 de janeiro de 2009 R$ ____) na controlada _____.

IAS 28.37(c) Não obstante o Grupo possuir menos do que 20% do capital votante da coligada ______, o Grupo entende que possui

uma influencia significativa dado sua representatividade no Conselho de Administração desta companhia.

Durante o ano o Grupo, juntamente com outras empresas do ramo de papel e celulose, estabeleceram a _____, uma empresa de marketing via internet (web-based marketing). A contribuição de capital do Grupo para a formação desta companhia foi de R$ ____ o que resultou em uma participação de ___% no capital da companhia. Esta contribuição de capital foi realizada para arcar com os custo iniciais de operação da companhia e conseqüentemente esta transação não gerou ágio.

IAS 28.37(b),

IAS31.56 O quadro abaixo apresenta um sumário das informações financeiras em empresas controladas, coligadas e empreendimentos controlados em conjunto. As informações apresentadas abaixo não foram ajustadas pelo percentual de participação mantido pela Companhia1.

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Nota Referência Nota esclarecedora

1. CPC 18.37

(IAS 28.37)(b),

19.56

Esta informação não precisa ser divulgada para associadas de acordo com o parágrafo 37(b) do IAS 28 / CPC 18, mas é exigida pelo parágrafo 56 do IAS 31 / CPC 19. Uma listagem, descrição e proporção da participação mantida são exigidas para divulgação a todas as entidades controladas em conjunto.

2. CPC 18.37

(IAS 28.37)(b),

19.56

Esta informação não precisa ser divulgada para joint ventures de acordo com o parágrafo 56 do IAS 31 / CPC 19, mas é exigida para associadas de acordo com o parágrafo 37(b) do IAS 28 / CPC 18.

3. CPC 18.37 (e)

(IAS 28.37)(e)

Informações adicionais são requeridas sempre que a data de encerramento do exercício social refletido nas demonstrações financeiras da coligada e da controlada utilizadas para aplicação do método de equivalência patrimonial, divergirem das do investidor e as razões pelo uso de data ou período diferente.

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Referência Notas explicativas às demonstrações financeiras

CPC 18.37 (b) (IAS 28.37 (b), 31.56) 17. Investimentos (continuação) a) Dados sobre as participações3

Participação1 Quantidade Ativos

Circulantes1 Ativos não

circulantes1 Total de

ativos2 Passivos

circulantes1 Passivos não

circulantes1 Total de

passivos2 Patrimônio

Receita Despesas1 Lucro ou prejuízo2

Equivalência Em milhares de Reais

de ações Liquido patrimonial

1° de janeiro de 2009

Baguette (controlada)

__%

-

Papier (controlada)

__%

- Cellulose S.A. (associada)

__%

Paletel (controle conjunto)

__%

Mermaid (controlada)

__%

-

Windl (controlada)

__%

- Maple-leaf (controlada)

__%

-

Sloan Bio-Research (controlada)

__%

- Papyrus (coligada)

__%

-

2009

Baguette (controlada)

__%

Papier (controlada)

__%

Cellulose S.A. (associada)

__%

Paletel (controle conjunto)

__%

Mermaid (controlada)

__%

Sloan Bio-Research (controlada)

__%

- Maple-leaf (controlada)

__%

-

Windl (controlada)

__%

Papyrus (coligada)

__%

2010

Baguette (controlada)

__%

Cellulose S.A. (coligada)

__%

Mermaid (controlada)

__%

Papyrus (controlada – Nota 2)

__%

Sloan Bio-Research (controlada)

__%

-

Maple-leaf (controlada)

__%

- Windl (controlada)

__%

Paper Web (coligada)

__%

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136 Modelo ABC - Demonstrações financeiras ilustrativas: Adoção inicial

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Nota Referência Nota esclarecedora

1. CPC 28.79

(IAS 40.79) (a)-(c),

(e)

Caso a propriedade para investimento seja contabilizada sob o método de custo, uma entidade divulga: • o método de depreciação utilizado; • a vida útil e as taxas de depreciação utilizadas; • o valor contábil bruto e a depreciação acumulada, combinados com as perdas de redução ao valor recuperável no

início e no final do período de relatório; e • o valor justo do imóvel para investimento.

CPC 28.78

(IAS 40.78)

Para os casos excepcionais que o valor justo não pode ser determinado de forma confiável, uma entidade divulga: • uma descrição das propriedades para investimento; • uma explicação do porquê de o valor justo não poder ser avaliado de forma confiável; • se possível a faixa de estimativas dentro da qual existe alta probabilidade de se encontrar o valor justo; e • na alienação de um imóvel para investimento não contabilizado pelo valor justo, o fato de que a entidade alienou o

imóvel para investimentos não contabilizado pelo valor justo, o valor contábil no momento da venda e os ganhos e perdas reconhecidos.

CPC 28.75

(IAS 40.75) (f)(iv)

A entidade divulga a mudança cumulativa no valor justo reconhecida no resultado, em uma venda de imóvel para investimento de um grupo de ativos em que o método de custo é utilizado para um grupo em que o método de valor justo é utilizado.

CPC 28.76

(IAS 40.76) (b), (c),

(e) CPC 28.78

(IAS 40.78)

CPC 28.79

(IAS 40.79)(d).

Na apresentação da conciliação de valores contábeis do início ao final do período, a entidade divulga as alterações nos valores contábeis da propriedades para investimento que resultam de aquisições através de combinações de negócios, de montantes classificados como mantidas para venda, de alienações e de diferenças de variação cambial. Itens, para os quais o valor justo não pode ser avaliado de forma confiável, são apresentados separadamente na conciliação. A conciliação de propriedades para investimento contabilizada sob o método de custo também inclui a depreciação do montante de perdas por redução ao valor recuperável reconhecida e/ou revertida de acordo com o IAS 36 / CPC 01.

CPC 28.75

(IAS 40.75)(g), (h)

A entidade divulga a existência e o montante de restrições sobre a capacidade de realização da propriedade para investimentos ou a da remessa proventos da alienação. A entidade também divulga quaisquer obrigações contratuais materiais para compra, construção ou desenvolvimento de propriedade para investimento ou para reparos, manutenção ou melhorias.

2. Uma vez que o IAS 40 e o CPC 28 não fazem referência a uma divulgação numa base de classe-por-classe das

propriedades para investimento pode-se considerar que a exigência mínima é fazer as divulgações em uma base combinada para todo o portfólio de propriedades para investimento. Em nosso entendimento, quando uma propriedade para investimento apresenta uma porção significativa de ativos, é preferível divulgar uma análise adicional, como por exemplo, uma carteira por tipo de propriedade para investimento. Este assunto é discutido em nossa publicação Insights into IFRS (3.4.270.20).

3. ICPC 10.51 As restrições quanto a reavaliação impostas pela Lei 11.638 são impostas também as propriedades para investimento

quando a entidade optar pela adoção do método de custo.

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Referência Notas explicativas às demonstrações financeiras Referência Ref. Internacional 18. Propriedade para investimento1, 2, 3

Consolidado Controladora

Em milhares de Reais Nota 2010 2009 2010 2009

Saldo em 1° de janeiro

CPC 28.76(a) IAS 40.76(a) Aquisições

CPC 28.76(c) IAS 40.76(c) Distribuição aos acionistas 29

CPC 28.76(f) IAS 40.76(f) Transferência de ativo imobilizado 19

CPC 28.76(d) IAS 40.76(d) Mudança no valor justo 32

CPC 28.76 IAS 40.76 Saldo em 31 de dezembro

CPC 06.56(IAS 16.56)(c) Propriedades para investimento incluem uma série de imóveis comerciais que são arrendados para terceiros. Cada arrendamento tem um período não cancelável de 10 anos. Renovações subseqüentes são negociadas com o arrendatário. Nenhum aluguel contingente é cobrado. Veja a nota explicativa 38 para mais informações. Um imóvel foi transferido do ativo imobilizado para propriedade para investimento (ver nota explicativa 19), uma vez que o edifício não era mais utilizado pelo Grupo, sendo decidido que este seria arrendado a um terceiro.

CPC 28.75(IAS 40.75) (d) A seguir a faixa de rendimentos aplicados ao aluguel anual líquido para determinar o valor justo do imóvel,

ao qual preços atuais em um mercado ativo estão disponíveis:

Escritórios Taxas de rentabilidade

São Paulo __% a __% (2009: __% a __%)

Rio de Janeiro __% a __% (2009: __% a __%)

CPC 26.122(IAS 1.122)

O Grupo sublocou um depósito desocupado, porém decidiu não considerar este imóvel como um imóvel para investimento, pois não é a intenção do Grupo mantê-lo a longo prazo para apreciação de capital ou aluguel. Conseqüentemente, o imóvel ainda é considerado como um arrendamento de bem imóvel.

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Nota Referência Nota esclarecedora

1. CPC 27.73

(IAS 16.73) (d), (e)

A entidade deve apresentar uma conciliação do valor contábil do ativo imobilizado desde o início até o final do período compreendido pelas demonstrações financeiras. As conciliações separadas do valor contábil bruto do ativo imobilizado e a depreciação acumulada ilustradas aqui não são requeridas, e um diferente formato pode ser utilizado. Entretanto, a entidade deve divulgar o valor contábil bruto e depreciação acumulada no início e no final do período compreendido pelas demonstrações financeiras.

CPC 27.74

(IAS 16.74) (d)

A entidade divulga o montante de contraprestação de terceiros para itens do imobilizado que foram danificados, perdidos ou abandonados, que está incluída no resultado.

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© 2010 KPMG Auditores Independentes, uma sociedade simples brasileira e firma-membro da rede KPMG de firmas-membro independentes e afiliadas à KPMG International Cooperative (“KPMG International”), uma entidade suíça. Todos os direitos reservados.

Referência Ref. Internacional Notas explicativas às demonstrações financeiras

19. Ativo Imobilizado1 Consolidado

Terrenos e Máquinas e Móveis e Bens em

CPC 27.73(d), (e) IAS 16.73(d), (e) Em milhares de Reais Nota edifícios equipamentos acessórios construção Total

Custo ou custo atribuído

CPC 27.73(d) IAS 16.73(d) Saldo em 1° de janeiro de 2009 CPC 27.73(e)(i) IAS 16.73(e)(i) Adições CPC 27.73(e)(ii) IAS 16.73(e)(ii) Alienações CPC 27.73(e)(viii) IAS 16.73(e)(viii) Efeito das variações das taxas de câmbio CPC 27.73(d) IAS 16.73(d) Saldo em 31 de dezembro de 2009 CPC 27.73(e)(iii) IAS 16.73(e)(iii) Aquisições por meio de fusões 2

CPC 27.73(e)(i), 74(b) IAS 16.73(e)(i), 74(b) Outras adições CPC 27.73(e)(vii) IAS 16.73(e)(ix) Depreciação acumulada de imóvel transferido

para propriedades para investimento CPC 27.73(e)(ix) IAS 16.73(e)(ix) Transferência para propriedade de investimento 18

CPC 27.73(e)(ix) IAS 16.73(e)(ix) Distribuição aos acionistas 29 CPC 27.73(e)(ii) IAS 16.73(e)(ii) Transferência para ativos mantidos para venda 15 CPC 27.73(e)(ii) IAS 16.73(e)(ii) Alienações

CPC 27.73(e)(viii) IAS 16.73(e)(viii) Efeito das variações das taxas de câmbio CPC 27.73(d) IAS 16.73(d) Saldo em 31 de dezembro de 2010

Depreciação e perdas no valor recuperável

CPC 27.73(d) IAS 16.73(d) Saldo em 1° de janeiro de 2009 CPC 27.73(e)(vii) IAS 16.73(e)(vii) Depreciação no período CPC 27.73(e)(vi) IAS 16.73(e)(vi) Perda por redução ao valor recuperável CPC 27.73(e)(ii) IAS 16.73(e)(ii) Alienações CPC 27.73(e)(viii) IAS 16.73(e)(viii) Efeito das variações das taxas de câmbio CPC 27.73(d) IAS 16.73(d) Saldo em 31 de dezembro de 2009

CPC 27.73(e)(vii) IAS 16.73(e)(vii) Depreciação no período CPC 27.73(e)(vi) IAS 16.73(e)(vi) Reversão da perda no valor recuperável

CPC 27.73(e)(ix) IAS 16.73(e)(ix)

Compensação de depreciação acumulada de imóvel transferido para propriedades para investimento

CPC 27.73(e)(ix) IAS 16.73(e)(ix) Distribuição aos acionistas 29 CPC 27.73(e)(ii) IAS 16.73(e)(ii) Transferência para ativos mantidos para venda 15 CPC 27.73(e)(ii) IAS 16.73(e)(ii) Alienações

CPC 27.73(e)(viii) IAS 16.73(e)(viii) Efeito das variações das taxas de câmbio CPC 27.73(d) IAS 16.73(d) Saldo em 31 de dezembro de 2010

CPC 26.78(a) IAS 1.78(a) Valor contábil

Em 1° de janeiro de 2009

Em 31 de dezembro de 2009

Em 31 de dezembro de 2010

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Nota Referência Nota esclarecedora Página deixada em branco intencionalmente

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Referência Ref. Internacional Notas explicativas às demonstrações financeiras

19. Ativo Imobilizado (continuação) Controladora

Terrenos e Máquinas e Móveis e Bens em

CPC 27.73(d), (e) IAS 16.73(d), (e) Em milhares de Reais Nota edifícios equipamentos acessórios construção Total

Custo ou custo atribuído

CPC 27.73(d) IAS 16.73(d) Saldo em 1° de janeiro de 2009 CPC 27.73(e)(i) IAS 16.73(e)(i) Adições CPC 27.73(e)(ii) IAS 16.73(e)(ii) Alienações CPC 27.73(e)(viii) IAS 16.73(e)(viii) Efeito das variações das taxas de câmbio CPC 27.73(d) IAS 16.73(d) Saldo em 31 de dezembro de 2009

CPC 27.73(e)(iii) IAS 16.73(e)(iii) Aquisições por meio de fusões 2 CPC 27.73(e)(i), 74(b) IAS 16.73(e)(i), 74(b) Outras adições

CPC 27.73(e)(vii) IAS 16.73(e)(ix) Depreciação acumulada de imóvel transferido para propriedades para investimento

CPC 27.73(e)(ix) IAS 16.73(e)(ix) Transferência para propriedade de investimento 18 CPC 27.73(e)(ix) IAS 16.73(e)(ix) Distribuição aos acionistas 29 CPC 27.73(e)(ii) IAS 16.73(e)(ii) Transferência para ativos mantidos para venda 15 CPC 27.73(e)(ii) IAS 16.73(e)(ii) Alienações

CPC 27.73(e)(viii) IAS 16.73(e)(viii) Efeito das variações das taxas de câmbio CPC 27.73(d) IAS 16.73(d) Saldo em 31 de dezembro de 2010

Depreciação e perdas no valor recuperável

CPC 27.73(d) IAS 16.73(d) Saldo em 1° de janeiro de 2009 CPC 27.73(e)(vii) IAS 16.73(e)(vii) Depreciação no período CPC 27.73(e)(vi) IAS 16.73(e)(vi) Perda por redução ao valor recuperável CPC 27.73(e)(ii) IAS 16.73(e)(ii) Alienações CPC 27.73(e)(viii) IAS 16.73(e)(viii) Efeito das variações das taxas de câmbio CPC 27.73(d) IAS 16.73(d) Saldo em 31 de dezembro de 2009

CPC 27.73(e)(vii) IAS 16.73(e)(vii) Depreciação no período CPC 27.73(e)(vi) IAS 16.73(e)(vi) Reversão da perda no valor recuperável CPC 27.73(e)(ix) IAS 16.73(e)(ix) Compensação de depreciação acumulada de imóvel

transferido para propriedades para investimento CPC 27.73(e)(ix) IAS 16.73(e)(ix) Distribuição aos acionistas 29

CPC 27.73(e)(ii) IAS 16.73(e)(ii) Transferência para ativos mantidos para venda 15 CPC 27.73(e)(ii) IAS 16.73(e)(ii) Alienações

CPC 27.73(e)(viii) IAS 16.73(e)(viii) Efeito das variações das taxas de câmbio CPC 27.73(d) IAS 16.73(d) Saldo em 31 de dezembro de 2010

CPC 26.78(a) IAS 1.78(a) Valor contábil

Em 1° de janeiro de 2009

Em 31 de dezembro de 2009

Em 31 de dezembro de 2010

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Nota Referência Nota esclarecedora

1. CPC 01.131

(IAS 36.131)

Com relação ao montante acumulada de perdas por redução ao valor recuperável ou reversões de perdas que não são divulgadas por não serem materiais, a entidade divulga:

• as principais classes de ativos afetados pelas perdas por redução ao valor recuperável ou reversões; e • os principais eventos e circunstâncias que causaram estas perdas ou reversões.

2. CPC 20.26(IAS

23.26)

A entidade divulga o montante dos custos de empréstimos capitalizados durante o período e a taxa de capitalização utilizada para determinar o montante dos custos de empréstimos qualificados para capitalização.

3. CPC 23.40, CPC

26.40 (IAS 8.40)

Caso o valor do efeito de períodos subseqüentes não seja divulgado em razão de ser impraticável, a entidade divulga este fato.

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Referência Notas explicativas às demonstrações financeiras

19. Ativo Imobilizado (continuação) Reversão subseqüente da provisão por redução do valor recuperável1

Durante o ano encerrado em 31 de dezembro de 2009, devido às restrições regulatórias impostas sobre um novo produto na divisão Norte Americana de distribuição e fabricação de papel, o Grupo testou o valor recuperável da linha e reconheceu uma provisão para redução ao valor recuperável de R$ ___ com relação planta e maquinário. Em 2010 R$ ___ dessa perda foi revertida. Veja as notas explicativas 20 e 44 para mais detalhes.

Máquinas e equipamentos arrendados CPC 06.31(IAS 17.31)(a), (e)

CPC 03 (R2) 43 (IAS 7.43)

O Grupo arrenda equipamentos de produção sob uma série de acordos de arrendamento. Alguns arrendamentos proporcionam ao Grupo a opção de compra do equipamento a um preço vantajoso. Um dos contratos de arrendamento é um acordo que não está na forma legal de um arrendamento, porém é contabilizado desta maneira baseado nos termos e condições. O equipamento arrendado contém obrigações de arrendamento (ver nota explicativa 22). Em 31 de dezembro de 2010, o valor contábil líquido das máquinas e equipamentos era de R$ ___ (2009: R$ ___; 1º de Janeiro de 2009: R$ ___ ).

Garantia CPC 27.74(IAS 16.74)(a) Em 31 de Dezembro de 2010, propriedades com valor contábil de R$ ___ (2009: R$ ___ ;

1º de Janeiro de 2009: R$ ___ ) estão sujeitas a uma fiança registrada para garantir empréstimos bancários (ver nota explicativa 22).

Imobilizado em construção CPC 27.74(IAS 16.74)(b)

CPC 1.41 (a), (c) (IAS 1.41 (a),

(c)

CPC 26.41 (b) (IAS 1.41 (b)

Durante o ano encerrado em 31 de Dezembro de 2010, o Grupo adquiriu terrenos com a intenção de construir uma nova fábrica no local. O custo de aquisição foi de R$ ___ . O Grupo iniciou a construção da nova fábrica; os custos incorridos até a data das demonstrações financeiras totalizavam R$ ___ . Tais montantes incluem custos de empréstimos capitalizados.

CPC 20.26(IAS 23.26) Em 31 de Dezembro de 2010, os custos de empréstimos capitalizados relacionados à aquisição do terreno e à construção da nova fábrica totalizavam R$ ___ , com taxa de capitalização de ___ por cento.2

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Nota Referência Nota esclarecedora Página deixada em branco intencionalmente.

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Referência Notas explicativas às demonstrações financeiras

19. Ativo Imobilizado (continuação)

Custo atribuído (Deemed Cost) O Grupo optou pela adoção do custo atribuído (deemed cost) ajustando os saldos de abertura na data de transição

em 1º de janeiro de 2009 para fins de comparação. ICPC 10.41 Os valores justos utilizados na adoção do custo atribuído foram estimados por especialistas internos (engenheiros)

com experiência e competência profissional, objetividade e conhecimento técnico dos bens avaliados. Para realizarem este trabalho os especialistas internos consideraram informações a respeito da utilização dos bens avaliados, mudanças tecnológicas ocorridas e em curso e ambiente econômico em que operam, considerando o planejamento e outras peculiaridades dos negócios da companhia. Como parte da adoção do custo atribuído a administração do Grupo avaliou todas as classes do ativo imobilizado para fins de adoção do custo atribuído em 1 de janeiro de 2009. Adicionalmente, vem sendo realizada a revisão da vida útil estimada e do valor residual. A vida útil estimada dos bens registrados no ativo imobilizado antes e após essa revisão está evidenciada na nota explicativa 5d(iv).

Os efeitos nos principais grupos de conta decorrentes da adoção do custo atribuído em 1º de janeiro de 2009 foi:

Consolidado Terrenos Máquinas Móveis e edificações e equipamentos e acessórios Total

Saldo em 31 de dezembro de 2008 Ajustes pro adoção do custo atribuído Saldo em 1 de janeiro de 2009 Controladora Terrenos Máquinas Móveis e edificações e equipamentos e acessórios Total Saldo em 31 de dezembro de 2008 Ajustes pro adoção do custo atribuído Saldo em 1 de janeiro de 2009 O patrimônio líquido foi aumentada em R$ ___ e R$ ____ e o imposto de renda e contribuição social passivo diferido foi aumentado em R$ ___ e R$ ____ em decorrência da adoção do custo atribuído, respectivamente no consolidado e na controladora. A administração estimou que os efeitos decorrentes da adoção do custo atribuído na despesa de depreciação nos exercícios atual e futuro será conforme abaixo:

2010 2011 2012 2013 2014 Após

CPC 23.39, 27.76 Consolidado

(IAS 8.39, 16.76 ) (Diminuição) Aumento da despesa por depreciação ___ ___ ___ ___ ___ ___ Controladora

(Diminuição) Aumento da despesa por depreciação ___ ___ ___ ___ ___ ___

O relatório de avaliação gerado pelos especialistas datados de ___ de ___ de 2010 e ___ de ___ de 2010 foi aprovado pela Diretoria e pelo Conselho de Administração do Grupo conforme requerido pelo estatuto social.

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Nota Referência Nota esclarecedora

1. CPC 04.122

(IAS 38.122)

A entidade divulga as seguintes informações: • para um ativo intangível de vida útil indefinida, o valor contábil do ativo e as razões para avaliação de vida útil

indefinida. Ao explicar estas razões, a entidade descreve o fator que teve papel fundamental na determinação de que este ativo possui vida útil indefinida;

• uma descrição, o valor contábil e o período remanescente de amortização de qualquer ativo intangível que seja individualmente material às demonstrações financeiras;

• para ativos intangíveis adquiridos através de contratos de concessão de serviço e reconhecidos inicialmente pelo valor justo: - o valor justo reconhecido inicialmente para estes ativos; e - o valor contábil;

• a existência de valores contábeis intangíveis, cujo título é restrito, e valores contábeis de ativos intangíveis dados como garantia para passivos; e

• o montante de compromissos contratuais para aquisição de ativos intangíveis.

CPC 15.61( IFRS

3.61), B67(d)(iii)-(v),

CPC 04.118

(IAS 38.118)

Na apresentação da conciliação do valor contábil de ativos intangíveis e de ágio, a entidade também divulga, se aplicável: • ativos classificados como mantidos para venda ou incluídos em um grupo de ativos mantidos para venda de acordo

com o IFRS 5 e o CPC 31 • aumentos e reduções no valor contábil de ativos intangíveis durante o período, decorrentes de perdas do valor

recuperável reconhecidas ou revertidas em outros resultados abrangentes; e • ajuste do ágio resultante do reconhecimento de ativos de imposto de renda e contribuição social diferidos

subseqüentes a uma combinação de negócios.

2. CPC 04.122

(IAS 38.122)(b)

A entidade divulga uma descrição, o valor contábil e o período remanescente de amortização de qualquer ativo e intangível individual que seja material às demonstrações financeiras.

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Referência Ref. Internacional Notas explicativas às demonstrações financeiras

20. Ativos intangíveis1, 2

CPC 15.61, IFRS 3.61, Consolidado

Marcas e Custos de Contratos de

CPC 04.118(c), (e) IAS 38.118(c), (e) Em milhares de Reais Nota Ágio patentes desenvolvimento Concessão Total

Custo CPC 15.B67(d)(i), CPC 04.118 IFRS 3.B67(d)(i), IAS 38.118 Saldo em 1° de janeiro de 2009 CPC 04.118(e)(i) IAS 38.118(e)(i) Aquisições - desenvolvido internamente CPC 15.B67(d)(viii), CPC 04.118(e)(vii) IFRS 3.B67(d)(viii), IAS 38.118(e)(vii) Efeito das variações das taxas de câmbio CPC 04.118 IAS 38.118 Saldo em 31 de dezembro de 2009 CPC 15.B67(d)(ii), CPC 04.118(e)(i) IFRS 3.B67(d)(ii),IAS 38.118(e)(i) Aquisições por combinação de negócios 2

CPC 04.118(e)(i) IAS 38.118(e)(i) Contratos de concessão de serviços 39 CPC 04.118(e)(viii) IAS 38.118(e)(viii) Distribuição aos acionistas 29 CPC 04.118(e)(i) IAS 38.118(e)(i) Outras aquisições - desenvolvido internamente

CPC 15.B67(d)(viii), CPC 04.118(e)(vii) IFRS 3.B67(d)(viii), IAS 38.118(e)(vii) Efeito das variações das taxas de câmbio , CPC 04.118 IAS 38.118 Saldo em 31 de dezembro de 2010

Amortização e perdas por redução do valor recuperável

CPC 15.B67(d)(i), CPC 04.118 IFRS 3.B67(d)(i), IAS 38.118 Saldo em 1° de janeiro de 2009 CPC 04.118(e)(vi) IAS 38.118(e)(vi) Amortização do período CPC 04.118(e)(iv) IAS 38.118(e)(iv) Perdas com redução ao valor recuperável CPC 04.118(e)(vii) IAS 38.118(e)(vii) Efeito das variações das taxas de câmbio CPC 15.B67(d)(viii), CPC 04.118(c) IFRS 3.B67(d)(viii), IAS 38.118(c) Saldo em 31 de dezembro de 2009 CPC 04.118(e)(iv) IAS 38.118(e)(iv) Amortização do período CPC 15.B67(d)(v) IFRS 3.B67(d)(v) Perda por redução no valor recuperável CPC 04.118(e)(v) IAS 38.118(e)(v) Reversão de perdas por redução ao valor recuperável

CPC 04.118(e)(vii) IAS 38.118(e)(vii) Efeito das variações das taxas de câmbio CPC 15.B67(d)(viii), CPC 04.118 IFRS 3.B67(d)(viii), IAS 38.118 Saldo em 31 de dezembro de 2010

Valor contábil

CPC 04.118(c) IAS 38.118(c) Em 1° de janeiro de 2009 CPC 04.118(c) IAS 38.118(c) Em 31 de dezembro de 2009

CPC 04.118(c) IAS 38.118(c) Em 31 de dezembro de 2010

Amortização e perdas por redução no valor recuperável

CPC 04.118(d) IAS 38.118(d) Amortização é atribuída aos custos de estoque e é reconhecida no custo das vendas na medida que os estoques são comercializados. A perda por redução no valor recuperável é reconhecida no custo de vendas na demonstração de resultado.

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Nota Referência Nota esclarecedora Página deixada em branco intencionalmente.

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Referência Ref. Internacional Notas explicativas às demonstrações financeiras

20. Ativos intangíveis (continuação)

CPC 15.61, IFRS 3.61, Controladora

Marcas e Custos de Acordos de

CPC 04.118(c), (e) IAS 38.118(c), (e) Em milhares de Reais Nota Ágio3 patentes desenvolvimento concessão Total

Custo CPC 15.B67(d)(i), CPC 04.118 IFRS 3.B67(d)(i), IAS 38.118 Saldo em 1° de janeiro de 2009 CPC 04.118(e)(i) IAS 38.118(e)(i) Aquisições - desenvolvido internamente CPC 15.B67(d)(viii), CPC 04.118(e)(vii) IFRS 3.B67(d)(viii), IAS 38.118(e)(vii) Efeito das variações das taxas de câmbio CPC 04.118 IAS 38.118 Saldo em 31 de dezembro de 2009 CPC 15.B67(d)(ii), CPC 04.118(e)(i) IFRS 3.B67(d)(ii),IAS 38.118(e)(i) Aquisições por combinação de negócios 2

CPC 04.118(e)(i) IAS 38.118(e)(i) Contratos de concessão de serviços 39 CPC 04.118(e)(i) IAS 38.118(e)(i) Outras aquisições - desenvolvido internamente

CPC 15.B67(d)(viii), CPC 04.118(e)(vii) IFRS 3.B67(d)(viii), IAS 38.118(e)(vii) Efeito das variações das taxas de câmbio , CPC 04.118 IAS 38.118 Saldo em 31 de dezembro de 2010

Amortização e perdas por redução do valor recuperável

CPC 15.B67(d)(i), CPC 04.118 IFRS 3.B67(d)(i), IAS 38.118 Saldo em 1° de janeiro de 2009 CPC 04.118(e)(vi) IAS 38.118(e)(vi) Amortização do período CPC 04.118(e)(iv) IAS 38.118(e)(iv) Perdas com redução ao valor recuperável CPC 04.118(e)(vii) IAS 38.118(e)(vii) Efeito das variações das taxas de câmbio CPC 15.B67(d)(viii), CPC 04.118(c) IFRS 3.B67(d)(viii), IAS 38.118(c) Saldo em 31 de dezembro de 2009 CPC 04.118(e)(iv) IAS 38.118(e)(iv) Amortização do período CPC 15.B67(d)(v) IFRS 3.B67(d)(v) Prejuízo por perda no valor recuperável CPC 04.118(e)(v) IAS 38.118(e)(v) Reversão de perdas por redução ao valor recuperável

CPC 04.118(e)(vii) IAS 38.118(e)(vii) Efeito das variações das taxas de câmbio CPC 15.B67(d)(viii), CPC 04.118 IFRS 3.B67(d)(viii), IAS 38.118 Saldo em 31 de dezembro de 2010

Valor contábil

CPC 04.118(c) IAS 38.118(c) Em 1° de janeiro de 2009 CPC 04.118(c) IAS 38.118(c) Em 31 de dezembro de 2009

CPC 04.118(c) IAS 38.118(c) Em 31 de dezembro de 2010

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Nota Referência Nota esclarecedora

1. CPC 01.132

(IAS 36.132

A entidade é encorajada a divulgar as premissas utilizadas para determinar o montante recuperável de ativos e de unidades geradoras de caixa, e esta publicação ilustra a divulgação da taxa de desconto e da taxa de crescimento terminal como se o ativo intangível referente a custo de desenvolvimento tivesse uma vida útil indefinida.

2. CPC 01.130

(IAS 36.130) (f)

Caso o valor recuperável de um ativo individual, incluindo ágio, ou uma unidade geradora de caixa tenha sido determinado com base em seu valor justo menos as despesas de venda e uma perda por redução no valor recuperável material tenha sido reconhecida ou, no caso de ativos intangíveis exceto ágio (a reversão é proibida para redução de valor recuperável de ágio), revertidos durante o período, a entidade divulga a base utilizada para determinar o valor justo menos o custo para venda.

CPC 01.130

(IAS 36.130)(c)(ii)

Caso uma perda de valor recuperável material seja reconhecida para o ativo individual, a entidade divulga:

• a natureza do ativo; e

• se a entidade divulga informações de segmento de acordo com IFRS 8 / CPC 22, o segmento divulgável ao qual o ativo pertence.

CPC 01. 130

(IAS 36.130) (d)(iii)

Caso uma perda por redução do valor recuperável material seja reconhecida para uma unidade geradora de caixa e o agrupamento de ativos para identificar a unidade geradora de caixa tenha mudado desde a última estimativa de valores recuperáveis, a entidade divulga as maneiras atual e anterior de agrupar ativos e os motivos para alterar a maneira que a unidade geradora de caixa é identificada.

CPC 01.130

(IAS 36.130)(a)

CPC 01.126

(IAS 36.126)

Caso uma perda por redução ao valor recuperável, ou sua reversão, seja material, a entidade divulga os eventos e circunstâncias que causaram o reconhecimento ou reversão da perda por redução no valor recuperável. Se uma entidade classifica as despesas com base em sua função, qualquer perda é atribuída a sua função apropriada. Em nosso entendimento, se uma perda por redução ao valor recuperável não pode ser atribuída a uma função, então deve ser incluída em outras despesas como um item separado, se significativo (por exemplo, perda por redução ao valore recuperável de ágio), com informações adicionais dadas em nota explicativa. Essa questão é discutida na publicação Insights into IFRS 3.10.430.20. Em nossa entendimento, uma perda por redução ao valor recuperável reconhecida nas demonstrações financeiras intermediárias deve ser apresentada na mesma linha nas demonstrações financeiras anuais, mesmo que o ativo seja vendido posteriormente e o ganho ou perda na alienação tenha sido incluído em uma linha diferente de perda por redução ao valor recuperável nas demonstrações financeiras anuais. Essa questão é discutida na publicação Insights into IFRS 3.10.430.20

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Referência Notas explicativas às demonstrações financeiras

20. Ativos Intangíveis (continuação) Recuperação de custos de desenvolvimento(1)

CPC 01.132(IAS 36.132) O valor contábil de um ativo intangível que representa um projeto de desenvolvimento de um novo processo em uma

das fábricas do Grupo na Alemanha é de R$ ___ . Um teste de redução ao valor recuperável foi iniciado durante o ano, pois a regulamentação que permitiria a esse novo processo ser implementado foi atrasado, de tal maneira que o benefício do novo processo não seria realizado tão breve quanto esperado. O valor recuperável da unidade geradora de caixa (a fábrica utilizando o processo) foi estimada com base em seu valor em uso, considerando que a regulamentação seria aprovada até ___ e utilizando uma taxa de desconto antes dos impostos de __ por cento e uma taxa de crescimento de __ por cento a partir de ___. O valor recuperável foi estimado como maior que o valor contábil da unidade e nenhuma provisão para redução ao valor recuperável foi necessária. Caso o atraso desta regulamentação passe de ____, uma provisão para redução ao valor recuperável pode surgir, e isto pode ter um efeito significativo em 2011 sobre o valor contábil da fábrica. Atualmente, o Grupo está confiante que a regulamentação será aprovada durante ___ e que não ocorrerá nenhuma perda por redução ao valor recuperável.

CPC 26.129(IAS 1.129)

CPC 26.125 (IAS 1.125)

A administração considera razoavelmente possível que a nova regulamentação possa ser adiada por mais um ano até 2012. O resultado do projeto não modificado continua a cair, e a conseqüência de um atraso de um ano seria uma redução ao valor recuperável de aproximadamente R$ __ no valor contábil da fábrica.

Perda por redução no valor recuperável e reversão subsequente2 CPC 01.130(IAS 36.130) (a),

(d)(i)

Em 2009, restrições da regulamentação sobre a produção de novo produto na divisão Norte Americana de distribuição e fabricação de papel, fizeram com que o Grupo avaliasse o valor recuperável da linha do produto relacionado. A linha de produtos é relacionada a um novo produto, o qual se esperava estar disponível para vendas em 2010. Entretanto, uma inspeção regulatória em 2009 revelou que o produto não atendia a certas normas ambientais, sendo necessárias mudanças substanciais ao seu processo de produção. Conseqüentemente, a produção foi suspensa e a data de lançamento esperada foi atrasada.

CPC 01,130(IAS 36.130)(e) O valor recuperável da unidade geradora de caixa (a linha de produção que produz o produto) foi estimado com

base em seu valor de uso, considerando que a linha de produção entraria em operação em ___ de 2012. Com base na avaliação em 2009, o valor contábil da linha do produto foi determinado em R$ ___ , inferior que seu montante recuperável e uma perda para redução ao valor recuperável foi reconhecida (veja abaixo). Em 2010, seguindo certas alterações no plano de recuperação, o Grupo reavaliou suas estimativas e R$ ___ da redução ao valor recuperável reconhecido inicialmente foram revertidos.

CPC 01,130(IAS 36.130) (g) A estimativa do valor em uso foi determinada utilizando uma taxa de desconto antes dos impostos de ___ por cento (2009: ___ por cento).

CPC 01.126(IAS 36.126)(a), (b),

130(b), (g)(ii)

A perda de redução ao valor recuperável e sua reversão subseqüente foram distribuídas pro rata aos ativos individuais constituindo a linha de produção (parte do segmento Papel Padrão) como a seguir:

Consolidado Valor contábil Perda Reversão original em 2009 em 2010 Máquinas e equipamentos (Nota explicativa19) Custos de desenvolvimento capitalizados Total

Controladora Valor contábil Perda Reversão original em 2009 em 2010 Máquinas e equipamentos (Nota explicativa19) Custos de desenvolvimento capitalizados Total

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Nota Referência Nota esclarecedora 1. CPC 01,133

(IAS 36.133)

Caso qualquer parte do ágio adquirido em uma combinação de negócios durante o período não tenha sido alocado para uma unidade de geradora de caixa até a data-base das demonstrações financeiras, a entidade divulga o montante do ágio não alocado com as razões pelas quais estes valores continuam não alocados. As dificuldades práticas desta exceção, combinadas com a exigência de teste de perda por redução ao valor recuperável anual, são discutidas em nossa publicação Insights into IFRS (3.10.480.20).

2. CPC 01.99

(IAS 36.99)

Ao invés de calcular o valor recuperável, a entidade pode utilizar seu cálculo anterior mais recente dos valores recuperáveis de uma unidade geradora de caixa contendo o ágio, caso todos os seguintes critérios sejam atendidos: • Não houve alterações significativas nos ativos e passivos compondo a unidade desde o último cálculo; • O cálculo resultou em um valor recuperável que excedia o valor contábil da unidade com uma margem substancial; e • Com base nas análises dos eventos e circunstâncias desde o cálculo, a probabilidade de que o valor recuperável

atual seja menor que o valor contábil atual da unidade geradora de caixa é remota. As divulgações ilustradas aqui são baseadas na consideração de que o cálculo do valor recuperável foi preparado no período corrente. Caso um cálculo feito em um período anterior seja utilizado, as divulgações são ajustadas de acordo.

3. CPC 01,134

(IAS 36.134) (e)(iii)-

(v)

Caso o valor justo descontado menos as despesas de venda seja determinado utilizando projeções de fluxo de caixa descontado, uma entidade divulga: • o período sobre o qual os fluxos de caixa foram projetados; • a taxa de crescimento utilizada para extrapolar as projeções de fluxo de caixa; e • a taxa de desconto aplicada às projeções de fluxo de caixa.

4. CPC 01.44(b)

IAS 36.44

A taxa de juros livre de risco geralmente é obtida de títulos de dívida pública que tenham o mesmo ou similar período de maturação do ativo ou UGC, levando muitas vezes títulos do governo de 10 a 20 anos a serem considerados como uma proxy do horizonte mais longo disponível.

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Referência Notas explicativas às demonstrações financeiras

20. Ativos intangíveis (continuação) CPC 01.126(IAS 36.126) (a), (b)

A perda por redução ao valor recuperável e a reversão subseqüente foram reconhecidas em custo de vendas. Devido às mesmas circunstâncias, estoques associados a esta linha de produto tiveram redução em seu valor realizável líquido, resultando em uma perda de R$ __ em 2009. Seguindo a alteração no plano de recuperação e estimativas relacionadas em 2010, R$ __ da perda foram revertidos (veja nota 13). Teste de redução ao valor recuperável para unidades geradoras de caixa contendo ágio1, 2

Para o propósito de teste de redução ao valor recuperável, o ágio é alocado às divisões operacionais do Grupo, que representam o nível mais baixo dentro do Grupo, em que o ágio é monitorado para os propósitos da administração interna, nunca acima dos segmentos operacionais do Grupo. Os valores contábeis combinados de ágio alocados para cada unidade são como a seguir:

CPC 01.134 (c), (e) (IAS 36.134)(c)(e)) 1 Janeiro

2010 2009 2009

Unidade A de produção e distribuição de papel Unidade de produtos de madeira Subtotal

CPC 01.129(IAS 36.135) Unidades sem alocação de ágio significativo

Total do ágio em

CPC 01.134128

(IAS36.134)(c),(e)

O teste de redução ao valor recuperável da unidade A geradora de caixa de produção e distribuição de papel foi baseado no valor justo menos as despesas de venda. O valor justo menos despesas de venda foi determinado com base nas projeções de fluxos de caixa descontadas a valor presente.

CPC 01.134 (c), (d)

(IAS 36.134 (c), (d))

O valor recuperável da unidade geradora caixa de produtos de madeira foi baseada no seu valor em uso e foi determinada com o auxílio de avaliadores independentes. O valor contábil da unidade foi determinado como maior que seu montante recuperável, e uma perda por redução ao valor recuperável de R$ ___ (2009: zero; 1º de Janeiro de 2009: zero) foi reconhecida. A perda por redução ao valor recuperável foi alocada completamente ao ágio e está incluída nos custos de vendas.

Principais premissas utilizadas nas projeções de fluxos de caixa descontados

IAS 36.134(d)(i), (iv), (v)

IAS 36.134 (e)(i), (iv), (v)

As principais premissas utilizadas no cálculo do valor recuperável são a taxa de desconto dos fluxos de caixa, taxas de crescimento na perpetuidade e as margens EBITDA. As premissas utilizadas são conforme abaixo:

Taxa de desconto3,4 Taxa de crescimento

na perpetuidade3 Crescimento projetado

do EBITDA3

2010 2009 2010 2009 2010 2009

% % % % % %

Unidade A de produção e distribuição de papel (valor justo)

Unidade de produtos de madeira (valor em uso)

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Nota Referência Nota esclarecedora

1. CPC 01.134(IAS

36.134) (f)

Caso uma alteração razoavelmente possível em uma consideração-chave, na qual a gerência tenha baseado sua determinação dos montantes recuperáveis da unidade (do grupo de unidades), fizesse com que os valores contábeis da unidade (do grupo de unidades) excedessem um montante recuperável, a entidade divulga: • o montante pelo qual o valor recuperável do Grupo exceda seu valor contábil; • o valor designado para a principal premissa; e • o valor sobre o qual deve estar apresentada a premissa-chave, após a incorporação de quaisquer efeitos derivados

dessa mudança em outras variáveis utilizadas para mensurar o valor recuperável, a fim de que o valor recuperável da unidade (grupo de unidades) seja igual ao seu valor contábil.

2. CPC 01.33, 35

(IAS 36.33, 35)

O cálculo do valor em uso é baseado em premissas razoáveis e suportáveis relacionadas as projeções dos fluxos de caixa aprovadas pela administração (como parte do processo de realização de budgets), ajustados conforme os requisitos do CPC 01 e do IAS 36. Os fluxos de caixa descontados devem cobrir no máximo 5 anos de projeção, exceto em casos em que um período maior possa ser justificado. Os fluxos de caixa para os períodos posteriores são extrapolados para o futuro com base na vida útil estimada do ativo ou da UGC utilizando uma taxa de crescimento estável ou decrescente que seja consistente ao produto, industria ou país, a não ser que haja clara evidência que sugira a utilização de uma base diferente; estes fluxos de caixa são referidos como valor na perpetuidade. Este assunto é discutido em nossa publicação Insights into IFRS (3.10.230.10)

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Referência Notas explicativas às demonstrações financeiras

20. Ativos intangíveis (continuação) CPC 1.134,(IAS 36.134(e)(ii) Taxa de desconto

A taxa de desconto da Unidade A de produção e distribuição de papel é uma taxa após os impostos (post-tax rate) e foi estimada baseada na experiência da administração com os ativos desta UGC, e na média ponderada do custo de capital da industria em que essa UGC atua, o qual foi calculada com base em uma possível relação divida/patrimônio líquido de _ a uma taxa de juros de mercado de _ %. A taxa de desconto da Unidade de produtos de madeira é uma taxa antes dos impostos (pre-tax rate) baseada nos títulos de dívida livre de risco emitidos pelo governo, ajustadas por um prêmio de risco que reflete os riscos de investimentos em títulos patrimoniais e o risco sistemático da Unidade em questão.

Taxa de crescimento na perpetuidade

Foi utilizado um período de 5 anos nas projeções dos fluxos de caixa da Unidade A de produção e distribuição de papel e para a Unidade de produtos de madeira. A taxa de crescimento na perpetuidade foi determinada como sendo a menor entre a taxa de crescimento do Produto Interno Bruto do pais onde a unidade está localizada e o taxa de crescimento composta anual do EBITDA estimado pela administração.

Crescimento do EBTIDA projetado O EBITDA projetado e apresentado em bases de crescimento composto anual nos primeiros 5 anos dos planos de negócio utilizados para fins de avaliação do valor recuperável e foi baseado na experiência da administração e ajustado pelos seguintes fatores: • nos primeiros cinco anos do plano de negócios a receita operacional foi projetada utilizando a mesma taxa de

crescimento observada em 2010. A taxa de crescimento anual das receitas para o período entre 2012 e 2015 foi baseada na média do nível de crescimento nos últimos 5 anos.

• o aumento nos preços dos produtos de madeira para os próximos 5 anos foi estimado contento uma pequena margem sobre a inflação estimada para o período. A estimativa está em linha com informações obtidas de uma análise estatística dos preços de longo prazo preparada por corretoras independentes.

• preços de papel e celulose foram ajustados pela estimativa de inflação para os próximos 5 anos. • custo ambientas não recorrentes foram considerados nas projeções de crescimento do EBITDA levando-se em

consideração a probabilidade sua probabilidade e o crescente desenvolvimento de regulamentação ambiental em diversos países da Europa. Adicionalmente, o aumento nos custos ambientas foram estimados em linha com as taxas de inflação para o mesmo período.

CPC 01 (R1)134(f)

IAS 36.134 (f)

Análise de sensibilidade das premissas Como conseqüência do registro para perda ao valor recuperável na Unidade de produtos de madeira, o valor recuperável é igual ao valor contábil dos ativos. Conseqüentemente, qualquer alteração adversa nas premissas utilizadas acarretará em uma valor adicional de perda ao valor recuperável. O valor recuperável estimado da Unidade A de produção e distribuição de produtos de papel é superior ao seu valor contábil em R$ ___ (2009: R$ ___). A administração identificou duas premissas principais as quais alterações razoavelmente possíveis podem acarretar no fato de o valor contábil ser superior ao valor recuperável. A tabela abaixo apresenta o montante no qual alterações individuais nas duas premissas básicas poderiam resultar no valor recuperável ser igual ao valor contábil: em percentual Alteração requerida para que o

valor recuperável seja igual ao valor contábil

2010 2009 Taxa de desconto antes dos impostos Crescimento do EBITDA projetado

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Nota Referência Nota esclarecedora 1. CPC 20.26

(IAS 23.26)

A entidade divulga o montante de custo de empréstimos capitalizados durante o período e a taxa de capitalização utilizada para determinar a quantia dos custos de empréstimos qualificáveis para capitalização.

2. Em nosso entendimento, ativos e passivos derivativos devem ser apresentados separadamente no balanço patrimonial

caso sejam significativos. Caso os instrumentos derivativos não sejam significativos, eles podem ser incluídos em outros ativos financeiros e outros passivos financeiros, respectivamente, com detalhes adicionais divulgados nas notas explicativas das demonstrações financeiras. Este assunto é discutido em nossa publicação Insights into IFRS (5.6.120.40).

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Referência Notas explicativas às demonstrações financeiras

20. Ativos intangíveis (continuação) Análise de sensibilidade Os valores utilizados nas premissas principais representam a melhor estimativa da administração do futuro das industrias de reflorestamento, celulose e papel e foi baseado em fontes internas (dados históricos) e externas. Custos de desenvolvimento

CPC 20.26 (a), (b) (IAS 23.26 (a), (b))

Incluída nos custos de desenvolvimento capitalizados está um montante de R$ __ (2009: R$ __ ) que representa custos de empréstimos capitalizados durante o período utilizando uma taxa de capitalização de __ por cento (2009: __ por cento).1

CPC 40.8(f) IFRS 7.8(f) 21. Fornecedores e outras contas a pagar

Consolidado

1° de

Em milhares de Reais Nota 2010 2009 janeiro

2009

Fornecedores e outras contas a pagar a partes relacionadas 28

Outras contas a pagar

Derivativos utilizados para hedge 2 27

Outras contas a pagar e despesas provisionadas

Controladora

1° de

Em milhares de Reais Nota 2010 2009 janeiro

2009

Fornecedores e outras contas a pagar a partes relacionadas 28

Outras contas a pagar

Derivativos utilizados para hedge 1 27

Outras contas a pagar e despesas provisionadas

A exposição do Grupo a riscos de moeda e liquidez relacionados a contas a pagar a fornecedores e outras contas a pagar é divulgada na nota explicativa 27.

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Nota Referência Nota esclarecedora

1. CPC 40.8(e) (IFRS 7.8(e))

A entidade divulga o valor contábil de passivos financeiros designados pelo valor justo por meio do resultado e o valor contábil de passivos financeiros mantidos para negociação (apesar de esta nota explicativa estar anexada à divulgação de empréstimos e financiamentos, isto não significa que passivos ao valor justo por meio do resultado devam ser classificados como empréstimos e financiamentos).

CPC 40.10, 11 (IFRS 7.10, 11)

A entidade divulga as seguintes informações se um passivo financeiro é designado pelo valor justo por meio de resultado: • a variação no valor justo do passivo financeiro, durante o período de forma cumulativa, que é atribuído a alterações

no risco de crédito, e o método utilizado para cumprir com esta exigência de divulgação; caso a entidade acredite que essa divulgação não apresenta de forma fiel a alteração no valor justo, atribuído às alterações no risco de crédito, ela deve divulgar as razões e os fatores relevantes; e

• a diferença entre o valor contábil do passivo financeiro e o montante que a entidade é exigida contratualmente a pagar no vencimento.

2. CPC 40.18, 19 (IFRS 7.18, 19) CPC 26.74 (IAS1.74) CPC 26.75 (IAS 1.75) CPC 26.76 (IAS 1.76)

Para empréstimos a pagar reconhecidos no final do exercício, a entidade divulga informações sobre qualquer descumprimento contratual que tenha ocorrido durante o período ou qualquer outra violação dos termos do contrato do empréstimo.

No caso de ocorrência de descumprimento contratual de empréstimo durante o período, que não tenha sido remediado ou que os termos do empréstimo não tenham sido renegociados até a data base das demonstrações financeiras, a entidade determina o efeito da violação na classificação. Quando a entidade não cumprir um compromisso segundo acordo de empréstimo de longo prazo até a data do balanço, com efeito do passivo se tornar vencido e pagável a ordem do credor, o passivo é classificado como circulante mesmo que o credor tenha concordado, após a data base do balanço e antes da autorização para emissão das demonstrações financeiras, em não exigir o pagamento antecipado, ou seja, mesmo que a entidade tenha obtido o waiver formal após a data base do balanço os empréstimos e financiamentos que tiverem suas cláusulas contratuais descumpridas devem ser classificados como passivo circulante, uma vez que a entidade não possui controle sobre a forma de pagamento originalmente acordada. Atenção deve ser dada a esses casos para os demais acordos que contenham cláusulas de cross-default.

A aplicação dos requerimentos apresentados no parágrafo acima é requerida para todas as datas bases apresentadas nas demonstrações financeiras.

No entanto, o passivo deve ser classificado como não circulante se o credor conceder um período de carência, a terminar pelo menos doze meses após a data de balanço, no qual a entidade pode retificar o descumprimento e durante o qual o credor não pode exigir a liquidação imediata do passivo em questão. Com respeito a empréstimos classificados como passivo circulante, se os eventos listados a seguir ocorrerem entre a data do balanço e a data de autorização para emissão, tais eventos qualificam se para divulgação como eventos que não geram ajustes de acordo com o IAS10/CPC 24.

a) refinanciamento para uma base de longo prazo; b) retificação de descumprimento de acordo de empréstimo de longo prazo; e c) concessão por parte do credor de período de carência para retificar um descumprimento de acordo de

empréstimos de longo prazo que termine pelo menos 12 meses após a data do balanço.

CPC 40.18 (IFRS 7.18)

Para empréstimos a pagar reconhecidos no final do período de relatório, a entidade divulga: • detalhes sobre qualquer descumprimento contratual durante o período do principal, juros, amortização, ou termos de

resgate destes empréstimos a pagar; • o valor contábil dos empréstimos a pagar em atraso na data das demonstrações financeiras; e • no caso de renegociação dos termos contratuais dos empréstimos antes da autorização para publicação das

demonstrações financeiras.

3. CPC 26.72 (IAS1.72)

CPC 26.73 (IAS 1.73)

A entidade classifica os seus ativos e passivos financeiros como circulante quando a sua liquidação estiver prevista para o período de até 12 meses após a data do balanço, mesmo que:

a) o prazo original para sua liquidação tenha sido por período superior a doze meses; e b) um acordo de refinanciamento, ou de reescalonamento de pagamento a longo prazo seja completado após a

data de balanço e antes das demonstrações financeiras serem autorizadas para sua publicação.

A entidade continua a classificar seus passivos sujeitos a juros de longo prazo como não correntes, mesmo que devam ser liquidados em até 12 meses da data das demonstrações financeiras, caso: • os termos originais forem para um período maior que 12 meses; • a entidade pretenda, e tem a opção de, refinanciar o passivo de longo prazo; e • que esta intenção seja suportada por um acordo para refinanciamento ou para reagendar pagamentos, que é

concluído após a data das demonstrações financeiras, mas antes da autorização para a publicação das demonstrações financeiras. (Insights 3.1.40.50)

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Referência Notas explicativas às demonstrações financeiras

22. Empréstimos e financiamentos1, 2 CPC 40.7, 8 ( IFRS 7.7, 8) Esta nota explicativa fornece informações sobre os termos contratuais dos empréstimos com juros, que

são mensurados pelo custo amortizado. Para mais informações sobre a exposição do grupo a riscos de taxa de juros, moeda estrangeira e liquidez, veja nota explicativa 27.

Referência Ref. Internacional Em milhares de Reais 2010 2009 1° de janeiro

Consolidado

de 2009

Passivo circulante

Empréstimos bancários garantidos

Empréstimo bancário não garantido

Passivos de arrendamento financeiro

Recursos bancários não garantidos

Passivo não circulante3

Empréstimo bancário garantido

Títulos de dívida emitidos

Notas conversíveis

Passivos de arrendamento financeiro CPC 26.77 IAS 1.77 Empréstimo de coligada

Total

Referência Ref. Internacional Em milhares de Reais 2010 2009 1° de janeiro

Controladora

de 2009

Passivo circulante

Empréstimos bancários garantidos

Empréstimo bancário não garantido

Passivos de arrendamento financeiro

Recursos bancários não garantidos

Passivo não circulante3

Empréstimo bancário garantido

Títulos de dívida emitidos

Notas conversíveis

Passivos de arrendamento financeiro CPC 26.77 IAS 1.77 Empréstimo de coligada

Total

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Nota Referência Nota esclarecedora 1. CPC 40.7

(IFRS 7.7)

A entidade divulga informações que permitem aos usuários de suas demonstrações financeiras avaliarem a importância de instrumentos financeiros para sua posição financeira e desempenho. Estas demonstrações financeiras ilustrativas apresentam um método possível para divulgar informações significativas relativas a empréstimos. A entidade avalia a extensão das informações fornecidas, através das demonstrações financeiras, para determinar se cumpriu com as exigências de divulgação do CPC 40 /IFRS 7. As informações de moeda, taxa de juro nominal e ano de vencimento incluídas nestas demonstrações financeiras ilustrativas têm como objetivo apresentar exemplos de certos tipos de informações que podem ser apresentadas nas demonstrações financeiras.

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Referência Notas explicativas às demonstrações financeiras

22. Empréstimos e financiamentos (continuação)

Referência Ref. Internacional CPC 40.7 IFRS 7.7 Termos e cronograma de amortização da dívida1

Termos e condições dos empréstimos em aberto foram os seguintes: Consolidado

2010 2009

Taxa de juro nominal

Ano de vencimento

Valor de face

Valor contábil

Valor de face

Valor contábil

Em milhares de Reais Moeda

Empréstimo bancário garantido EUR 3,90% 2014

Empréstimo bancário garantido USD 4,70% 2012

Debêntures R$ 4,50% 2011-2015

Empréstimo bancário garantido EUR LIBOR +1% 2011-2012

Empréstimo bancário não garantido USD 3,80% 2011

Recursos bancários não garantidos USD 5,50% 2010

Títulos de dívida R$ CDI +1/2% 2014

Títulos de dívida R$ CDI +1% 2015

Títulos de dívida R$ CDI+ 3% 2012

Empréstimo de coligada R$ 4,80% 2011

Notas conversíveis R$ 6,00% 2013

Passivos de arrendamento financeiro R$ 6.5-7.0% 2010-2025

Total de passivos com incidência de juros

Controladora

2010 2009

Taxa de juro nominal

Ano de vencimento

Valor de face

Valor contábil

Valor de face

Valor contábil

Em milhares de Reais Moeda

Títulos de dívida emitidos não garantidos R$ CDI +1/2% 2014

Títulos de dívida emitidos R$ CDI +1% 2015

Títulos de dívida emitidos R$ CDI+ 3% 2012

Empréstimo de coligada R$ 4,80% 2011

Notas conversíveis R$ 6,00% 2013

Passivos de arrendamento financeiro R$ 6.5-7.0% 2010-2025

Total de passivos com incidência de juros

CPC 40.7, CPC 27.74(a)

IFRS 7.7, IAS 16.74(a)

Os empréstimos bancários do Grupo estão garantidos por terrenos e edificações no valor contábil de R$___ (2009: R$___ ; 1° de janeiro de 2009: R$ ___ ) (veja nota explicativa19).

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Nota Referência Nota esclarecedora

Página deixada em branco intencionalmente.

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Referência Ref. Internacional Notas explicativas às demonstrações financeiras

22. Empréstimos e financiamentos (continuação) CPC 40.7 IFRS 7.7 Termos e cronograma de amortização da dívida

Termos e condições dos empréstimos em aberto foram os seguintes: Consolidado

1° de janeiro 2009 Taxas de juro

nominal Ano de

vencimento Valor de

face Valor contábil

Em milhares de Reais Moeda

Empréstimo bancário garantido EUR 3,90% 2014

Empréstimo bancário garantido USD 4,70% 2012

Debêntures R$ 4,50% 2011-2015

Empréstimo bancário garantido EUR LIBOR +1% 2011-2012

Empréstimo bancário não garantido USD 3,80% 2011

Recursos bancários não garantidos USD 5,50% 2010

Títulos de dívida emitidos R$ CDI +1/2% 2014

Títulos de dívida emitidos R$ CDI +1% 2015

Títulos de dívida emitidos R$ LIBOR 2012

Empréstimo de coligada R$ 4,80% 2011

Passivos de arrendamento financeiro R$ 6.5-7.0% 2010-2025

Total de passivos com incidência de juros

Controladora

1° de janeiro 2009 Taxas de juro

nominal Ano de

vencimento Valor de

face Valor contábil

Em milhares de Reais Moeda

Títulos de dívida emitidos R$ CDI +1/2% 2014

Títulos de dívida emitidos R$ CDI +1% 2015

Títulos de dívida emitidos R$ LIBOR 2012

Empréstimo de coligada R$ 4,80% 2011

Passivos de arrendamento financeiro R$ 6.5-7.0% 2010-2025

Total de passivos com incidência de juros

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Nota Referência Nota esclarecedora

1. CPC 40.17

(IFRS 7.17)

Se a entidade tiver emitido um instrumento que contenha tanto um componente de capital próprio como um passivo e o instrumento possui múltiplos derivativos embutidos cujos valores são interdependentes (tais como um instrumento de dívida conversível), a entidade divulga a existência dessas situações.

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Referência Notas explicativas às demonstrações financeiras

22. Empréstimos e financiamentos (continuação) Descumprimento contratual CPC 40.19 ( IFRS 7.19) O Grupo possui um empréstimo bancário garantido que totaliza R$ ___ em 31 de dezembro 2010. De acordo com

os termos do contrato, este empréstimo será resgatável em __ anos. Entretanto, o empréstimo contém uma clausula contratual declarando que ao final de cada trimestre o débito financeiro e comercial do Grupo (definido como os empréstimos e financiamentos e contas a pagar a fornecedores e outras contas a pagar do Grupo) não pode exceder __ vezes a receita trimestral do Grupo de operações normais. O Grupo sofreu uma queda maior na demanda em vários segmentos operacionais, especialmente no segundo semestre de 2010, assim o Grupo excedeu seu limite máximo de alavancagem no terceiro trimestre de 2010. A administração se encontra em um processo de negociação contínua com o banco e obteve concessão formal em outubro de 2010, para que o pagamento antecipado do empréstimo bancário não seja resgatável em 31 de dezembro de 2010.

CPC 40.17 IFRS 7.17 Notas conversíveis1

Em milhares de Reais

Consolidado Controladora

Recursos de emissão de notas conversíveis

Custo de transação

Valor líquido captado

Montante classificado como patrimônio líquido

Juros

Valor Contábil em 31 de dezembro de 2010

CPC 40.17 ( IFRS 7.17) O montante de notas conversíveis, classificadas como patrimônio de R$ ___ está líquido dos custos de transação

de R$ __ . As notas serão conversíveis para __ ações ordinárias em junho de 2013 por opção do titular, com uma proporção de uma ação para cada cinco notas; notas não convertidas se tornam resgatáveis à vista. Notas conversíveis se tornam resgatáveis à vista, caso o Grupo exceda a razão de 1.95 entre débito líquido e patrimônio líquido. (ver nota explicativa 7)

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Nota Referência Nota esclarecedora

1. CPC 06.31(d)

(IAS 17.31(d))

A entidade divulga os pagamentos mínimos totais de arrendamentos que se espera receber de sublocações não canceláveis sem penalidade na data das demonstrações financeiras.

CPC 06.31 /

(IAS 17.31)

(e)(iii) / (e)(iii)

A entidade divulga qualquer restrição imposta por contratos de arrendamento, como aqueles referentes a dividendos, dividas adicionais e arrendamentos posteriores.

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Referência Ref. Internacional Notas explicativas às demonstrações financeiras

22. Empréstimos e financiamentos (continuação)

Passivos de arrendamentos financeiros

CPC 06.31(b) IAS 17.31(b) Passivos de arrendamentos financeiros são devidos, como segue:1

Consolidado

Pagamentos mínimos futuros de

arrendamento Juros

Valor presente dos pagamentos

mínimos do arrendamento

Pagamentos mínimos

futuros de arrendamento Juros

Valor presente dos pagamentos

mínimos do arrendamento

Pagamentos mínimos futuros

de arrendamento Juros

Valor presente dos pagamentos

mínimos do arrendamento

1° de janeiro 1° de janeiro 1° de janeiro

Em milhares de Reais 2010 2010 2010 2009 2009 2009 de 2009 de 2009 de 2009

Menos de um ano

Entre um e cinco anos

Mais de cinco anos

Total

Controladora

Pagamentos mínimos futuros de

arrendamento Juros

Valor presente dos pagamentos

mínimos do arrendamento

Pagamentos mínimos

futuros de arrendamento Juros

Valor presente dos pagamentos

mínimos do arrendamento

Pagamentos mínimos futuros

de arrendamento Juros

Valor presente dos pagamentos

mínimos do arrendamento

1° de janeiro 1° de janeiro 1° de janeiro

Em milhares de Reais 2010 2010 2010 2009 2009 2009 de 2009 de 2009 de 2009

Menos de um ano

Entre um e cinco anos

Mais de cinco anos

Total

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Nota Referência Nota esclarecedora

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Referência Notas explicativas às demonstrações financeiras

22. Empréstimos e financiamentos (continuação) CPC 06.31(c),(e)(i),(ii)

(IAS 17.31(c),(e)(i), (ii) / (iii))

Certos arrendamentos proporcionam pagamentos adicionais que são contingentes de acordo com as alterações de taxas de aluguel do mercado. Aluguéis contingentes reconhecidos no resultado, sob arrendamentos financeiros, totalizaram R$ __ (2009: R$ __).

CPC 26.122, 06.31(e)

(IAS 1.122, 17.31(e))

Durante o ano encerrado em 31 de dezembro de 2009, o Grupo entrou em um acordo no qual um fornecedor montou um conjunto de equipamentos, que o fornecedor irá utilizar para fornecer uma substância química específica utilizada na produção de um novo produto na divisão Norte Americana produção e distribuição de papel por um período mínimo de 16 anos. Devido à natureza incomum do produto e do processo de produção, é improvável que o fornecedor seja capaz de vender o produto químico a outros clientes. Não seria economicamente viável para o fornecedor produzir a substância química utilizando um equipamento diferente. O Grupo paga uma taxa anual fixa mais um valor variável com base na quantidade de produto químico entregue. Apesar de o acordo não ter a forma legal de um arrendamento, o Grupo concluiu que o acordo contém o arrendamento do equipamento, uma vez que o cumprimento do acordo é economicamente dependente da utilização do equipamento, sendo improvável que quaisquer partes, exceto o Grupo recebam mais que uma parte insignificante do produto. O arrendamento foi classificado como um arrendamento financeiro. O Grupo não pode estimar de forma confiável os valores justos relativos do elemento de arrendamento e outros elementos dos pagamentos necessários. Assim, no início do arrendamento, o Grupo reconheceu um ativo e um passivo em um montante igual ao valor justo estimado do equipamento (ver nota explicativa19). Os custos financeiros atribuídos ao passivo foram determinados com base na taxa de juros passiva incremental do Grupo (___ por cento).

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Nota Referência Nota esclarecedora

1. CPC 33.118

(IAS 19.118)

As entidades não são requeridas a distinguir a parcela circulante e não circulante de ativos e passivos de benefícios pós-emprego.

CPC 33.122

(IAS 19.122)

Quando a entidade possui mais de um plano de benefício definido, as divulgações podem ser feitas no total, separadamente para cada plano ou em agrupamentos, da maneira que for considerada a mais útil; por exemplo, a entidade pode distinguir agrupamentos por critérios, tais como localização geográfica ou pelos riscos relacionados ao plano.

CPC 33.30

(IAS 19.30)

Para qualquer plano de benefício definido de multipatrocinados, dos quais não há informações disponíveis suficientes para utilização da contabilização de benefício definido, a entidade divulga este fato e a razão de não haver informações suficientes disponíveis. Na medida que um superavit ou déficit no plano afete o montante de contribuições futuras, a entidade divulga qualquer informação disponível sobre tal superavit ou déficit, a base utilizada para determinar tal superavit ou déficit e as implicações, se existentes, para a entidade.

2. CPC 33.120A

(IAS 19.120A)

(f)(i)-(iv) / (f)(i)-(iv)

Se aplicável, a entidade divulga as seguintes informações na reconciliação de passivos de benefício definidos e ativos dos plano para o passivo (ativo) reconhecido no balanço patrimonial: • ganhos e perdas atuariais líquidos não reconhecidos; • custos de serviços passados não reconhecidos; • qualquer montante não reconhecido como um ativo, devido ao limite no parágrafo 58(b) do IAS 19 / CPC 33, que é o

total de quaisquer perdas atuariais e custo de serviço passado acumulados, líquidos e não reconhecidos e o valor presente de quaisquer benefícios econômicos disponíveis na forma de restituições do plano ou redução em contribuições futuras para o plano; e

• o valor justo, na data de apresentação das demonstrações financeiras, de qualquer direito de reembolso reconhecido como um ativo, com uma breve descrição da ligação entre o direito de reembolso e a obrigação relacionada.

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Notas explicativas às demonstrações financeiras

Referência Ref. Internacional 23. Benefícios a empregados1

Consolidado

1° de

Em milhares de Reais

2010 2009 janeiro

2009

CPC 33.120A(d), (f) IAS 19.120A(d), (f) Valor presente de obrigações com fundo constituído CPC 33.120A(d), (f) IAS 19.120A(d), (f) Valor presente de obrigações sem fundo constituído

Total do valor presente das obrigações

CPC 33.120A(d) IAS 19.120A(d) Valor justo dos ativos do plano CPC 33.120A(f) IAS 19.120A(f) Ativo reconhecido para obrigações de benefícios definidos 2

1° de

Em milhares de Reais Nota 2010 2009 janeiro

2009

Obrigação para licença de longo prazo

CPC 10.51(b)(i) IFRS 2.51(b)(i) Obrigação de pagamento baseado em ações liquidadas em dinheiro 30

Total de obrigações de benefícios de empregados

Controladora

1° de

Em milhares de Reais

2010 2009 janeiro

2009

CPC 33.120A(d), (f) IAS 19.120A(d), (f) Valor presente de obrigações custeadas CPC 33.120A(d), (f) IAS 19.120A(d), (f) Valor presente de obrigações não custeadas

Total do valor presente das obrigações

CPC 33.120A(d) IAS 19.120A(d) Valor justo dos ativos do plano CPC 33.120A(f) IAS 19.120A(f) Ativo reconhecido para obrigações de benefícios definidos 2

1° de

Em milhares de Reais Nota 2010 2009 janeiro

2009

Obrigação para licença de longo prazo

CPC 10.51(b)(i) IFRS 2.51(b)(i) Obrigação de pagamento baseado em ações liquidadas em dinheiro 30

Total de obrigações de benefícios de empregados

CPC 33.120A(b) (IAS 19.120A(b) O Grupo faz pagamentos para dois planos de benefícios definidos, não contributários, que fornecem benefícios médicos e de pensão para funcionários em sua aposentadoria. Os planos dão a funcionários aposentados o direito de receber o pagamento anual igual a 1/60 do salário final, para cada ano de serviço que o funcionário trabalhou, e o reembolso de certas despesas médicas.

CPC 33.10 ( IFRIC 14.10) O Grupo determinou que, de acordo com os termos e condições dos planos de benefício definido e de acordo com exigências estatutárias (como exigências de financiamento mínimo) dos planos das respectivas jurisdições, o valor presente de reembolsos ou reduções em contribuições futuras, não é menor que o balanço do valor justo total dos ativos do plano, menos o valor presente total das obrigações. Desta forma, nenhuma redução no ativo de benefício definido é necessária em 31 de dezembro de 2010 (31 de Dezembro de 2009: nenhuma redução no ativo de benefício definido).

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Nota Referência Nota esclarecedora

1. CPC 33.120A

(IAS 19.120A)

(c)(iii), (v), (c)(iii),

(v), (vii)-(x) / (vii)-

(x)

Se aplicável, a entidade divulga as seguintes informações na reconciliação do saldo inicial e final das obrigações de beneficio definido: • efeito de movimentações nas taxas de câmbio • custos de serviço passado • contribuições de participantes do plano • combinações de negócios • reduções • liquidações.

2. CPC 33.120A

(IAS 19.120A)

(e)(iii), (v), / e)(iii),

(v), (vii), (viii) / vii),

(viii)

Se aplicável, a entidade divulga as seguintes informações na reconciliação do saldo final de ativos do plano: • efeito de movimentações nas taxas de câmbio • contribuições dos participantes do plano • combinações de negócios • liquidações.

3. CPC 33.120A

(IAS 19.120A) Se aplicável, entidade divulga as seguintes informações: (g)(iv) / (g)(iv) • o retorno esperado de qualquer direito de reembolso reconhecido como um ativo; (g)(v) / g)(v) • ganhos e perdas atuariais reconhecidos no resultado; (g)(vi) / (g)(vi) • custos de serviço passado reconhecidos no resultado; (g)(vii) / (g)(vii) • o efeito de qualquer redução ou liquidação sobre montantes reconhecidos no resultado; (g)(viii) / (g)(viii) • o efeito do limite no parágrafo 58(b) do IAS 19 / CPC 33 no valores reconhecido no resultado; e (m) / (m) • retorno real de qualquer direito de reembolso reconhecido como um ativo;

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Referência Ref. Internacional Notas explicativas às demonstrações financeiras

23. Benefícios a empregados (continuação) Consolidado

Consolidado Controladora

CPC 33.120A(j) IAS 19.120A(j) Ativos do plano incluem:

Em milhares de Reais 2010 2009 1 janeiro

de 2009 2010 2009

1 janeiro 2009

Instrumentos patrimoniais

Instrumentos da dívida pública

CPC 33.120A(k)(ii) IAS 19.120A(k)(ii) Propriedade ocupada pelo Grupo

CPC 33.120A(k)(i) IAS 19.120A(k)(i) Ações ordinárias da Companhia

CPC 33.120A(c) IAS 19.120A(c) Movimentação no valor presente das obrigações do benefício definido1

Consolidado

Controladora

Em milhares de Reais

2010 2009 2010 2009

Obrigações do benefício definido em 1° de janeiro

CPC 33.120A(c)(vi) IAS 19.120A(c)(vi) Benefícios pagos pelo plano

CPC 33.120A(c)(i), (ii) IAS 19.120A(c)(i), (ii) Custos do serviço corrente e juros (veja abaixo)

CPC 33.120A(c)(ix) IAS 19.120A(c)(ix) Ganho de redução

CPC 33.120A(c)(iv) IAS 19.120A(c)(iv) Perdas (ganhos) atuariais em outros resultados abrangentes (veja abaixo)

Obrigações do benefício definido em 31 de dezembro

CPC 33.120A(e) IAS 19.120A(e) Movimentação no valor presente dos ativos do plano2

Em milhares de Reais

2010 2009 2010 2009

Valor justo dos ativos do plano em 1° de janeiro

CPC 33.120A(e)(iv) IAS 19.120A(e)(iv) Contribuições pagas ao plano

CPC 33.120A(e)(vi) IAS 19.120A(e)(vi) Benefícios pagos pelo plano

CPC 33.120A(e)(i) IAS 19.120A(e)(i) Retorno esperado dos ativos do plano

CPC 33.120A(e)(ii) IAS 19.120A(e)(ii) Perdas (ganhos) atuariais em outros resultados abrangentes (veja abaixo)

Valor justo dos ativos do plano em 31 de dezembro

CPC 33.120A(g) IAS 19.120A(g) Despesa reconhecida em no resultado3

Em milhares de Euros

2010 2009 2010 2009

CPC 33.120A(g)(i) IAS 19.120A(g)(i) Custo do serviço corrente

CPC 33.120A(g)(ii) IAS 19.120A(g)(ii) Juros sobre obrigação

CPC 33.120A(g)(vii) IAS 19.120A(g)(vii) Ganho por reduções

CPC 33.120A(g)(iii) IAS 19.120A(g)(iii) Retorno esperado dos ativos do plano

Como resultado de uma redução no acordo de pensão, para uma série de funcionários, a obrigação de pensão de benefício definida do Grupo reduziu R$ 100 (31 de Dezembro de 2009: zero). Um ganho correspondente de redução está incluído na demonstração de resultado em 31 de dezembro de 2010.

CPC 33.120A(g) IAS 19.120A(g) A despesa é reconhecida nos seguintes itens na demonstração de resultado:

Consolidado Controladora

Em milhares de Euros 2010 2009 2010 2009

Custo das vendas

Despesas de vendas

Despesas administrativas

CPC 33.120A(m) IAS 19.120A(m) Retorno real sobre os ativos do plano

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Nota Referência Nota esclarecedora

1. CPC 33.120A

(IAS 19.120A) (n)(iii)

Se aplicável, a entidade divulga a taxa de retorno esperada para períodos apresentados para qualquer direito de reembolso reconhecido como ativo.

2. CPC 33.120A(n)

(IAS 19.120A(n)) As principais considerações atuariais são divulgadas em termos absolutos e não, por exemplo, como uma margem entre diferentes porcentagens ou outras variáveis.

3. CPC 33.120A

(IAS 19.120A) (n)(vi)

Caso as taxas de mortalidade sejam consideradas como a premissa atuarial principal na avaliação de um plano de benefício definido, a entidade divulga as premissas de mortalidade utilizadas na data das demonstrações financeiras. As taxas de mortalidade podem ser importantes quando, por exemplo, planos de benefícios são pagos como anuidades durante a vida dos participantes, em vez de um significativo pagamento único no momento da aposentadoria.

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Notas explicativas às demonstrações financeiras Referência Ref. Internacional 23. Benefícios a empregados (continuação)

Ganhos e perdas atuariais reconhecidos em outros resultados abrangentes

Consolidado Controladora

Em milhares de Reais 2010 2009 2010 2009

CPC 33.120A(i) IAS 19.120A(i) Montante acumulado em 1° de janeiro

CPC 33.120A(h)(i) IAS 19.120A(h)(i) Reconhecido durante o período

CPC 33.120A(i) IAS 19.120A(i) Montante acumulado em 31 de dezembro

CPC 26.125 IAS 1.125 Premissas atuariais 1

CPC 33.120A(n) IAS 19.120A(n) Principais premissas atuariais na data do balanço (expressas como média ponderada):2

2010 2009 2010 2009

CPC 33.120A(n)(i) IAS 19.120A(n)(i) Taxa de desconto em 31 de dezembro

CPC 33.120A(n)(ii) IAS 19.120A(n)(ii) Retorno esperado dos ativos do plano em 1° de janeiro

CPC 33.120A(n)(iv) IAS 19.120A(n)(iv) Futuros aumentos salariais

CPC 33.120A(n)(v) IAS 19.120A(n)(v) Taxa de tendência dos custos médicos

CPC 33.120A(n)(vi) IAS 19.120A(n)(vi) Futuros aumentos de pensões

CPC 33.120A(n)(vi)

IAS 19.120A(n)(vi)

Premissas sobre mortalidade futura são baseadas em estatísticas publicadas e tabelas de mortalidade. As longevidades atuais que formavam a base dos passivos dos planos de benefícios definidos são as seguintes:3

31 de dezembro de 2010

Outras

Brasil Europa Regiões

Longevidade na idade de 65 anos para os pensionistas atuais Masculino Feminino

Outras

Brasil Europa Regiões

Longevidade na idade de 65 anos para membros atuais de 45 anos Masculino Feminino

31 de dezembro de 2009

Outras

Brasil Europa Regiões

Longevidade na idade de 65 anos para os pensionistas atuais Masculino Feminino

Outras

Brasil Europa Regiões

Longevidade na idade de 65 anos para membros atuais de 45 anos Masculino Feminino

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Nota Referência Nota esclarecedora

1. CPC 33.120A (p)

IAS 19.120A (p)

O IAS 19 / CPC 33 exigem divulgações abrangentes com relação a planos de benefício definido. Especificamente, a divulgação das seguintes informações é necessária para o período de relatório corrente e os quatro períodos comparativos anteriores:

• o valor presente da obrigação do benefícios definidos, o valor justo dos ativos do plano e o superavit/déficit no plano;

e • ajustes de experiência nos ativos (passivos) do plano expressos como um montante ou porcentagem dos ativos

(passivos) do plano.

CPC 37.D11

(IFRS 1.D11)

Entretanto, o IFRS 1 / CPC 37 permite que a entidade escolha fornecer essas divulgações, uma vez que os montantes são determinadas, para cada período contábil, de forma prospectiva das datas de transição.

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Referência Notas explicativas às demonstrações financeiras

23. Benefícios a empregados (continuação) Considerações atuariais (continuação) CPC 26.129 (IAS 1.129) O cálculo da obrigação de benefício definido é sensitivo às considerações de mortalidade descritas acima.

Como as estimativas atuariais de mortalidade continuam sendo refinadas, o aumento de um ano nas expectativas de vida mostradas anteriormente é considerado como sendo razoavelmente possível no próximo exercício. O efeito desta alteração seria um aumento no passivo de benefício de empregados de R$ ___.

CPC 33.120A(l) (IAS 19.120A(l)) A taxa geral de retorno a longo prazo esperada dos ativos é de ___ por cento. A taxa de retorno a longo prazo esperada é baseada na carteira como um todo e não na soma do retorno das categorias de ativos individuais. O retorno é baseado exclusivamente no histórico de retorno, sem ajustes.

CPC 33.120A(o) (IAS 19.120A(o)) Taxas de tendência de custo de assistência médica consideradas possuem um efeito significativo nos montantes reconhecidas no resultado. A alteração de __% nas taxas de tendência de custo de assistência médica considerada teria os seguintes efeitos:

Consolidado Controladora

Um ponto Um ponto Um ponto Um ponto

percentual percentual percentual percentual

de aumento de redução de aumento de redução

Efeito sobre os custos de serviço dos juros

Efeito sobre obrigação de benefícios definidos

Consolidado

CPC 33.120A(p) IAS 19.120A(p) Informações históricas 1

Em milhares de Reais 2010 2009 1º de janeiro

de 2009

CPC 33.120A(p)(i) IAS 19.120A(p)(i) Valor presente da obrigação de benefícios definidos CPC 33.120A(p)(i) IAS 19.120A(p)(i) Valor justo dos ativos do plano CPC 33.120A(p)(i) IAS 19.120A(p)(i) Déficit/(superávit) do plano

CPC 33.120A(p)(ii)(A) IAS 19.120A(p)(ii)(A) Ajustes de experiência decorrentes de passivos do plano CPC 33.120A(p)(ii)(B) IAS 19.120A(p)(ii)(B) Ajustes de experiência decorrentes de ativos do plano

Controladora CPC 33.120A(p) IAS 19.120A(p) Informações históricas 1

Em milhares de Reais 2010 2009 1º de janeiro

de 2009

CPC 33.120A(p)(i) IAS 19.120A(p)(i) Valor presente da obrigação de benefícios definidos CPC 33.120A(p)(i) IAS 19.120A(p)(i) Valor justo dos ativos do plano CPC 33.120A(p)(i) IAS 19.120A(p)(i) Déficit/(superávit) do plano

CPC 33.120A(p)(ii)(A) IAS 19.120A(p)(ii)(A) Ajustes de experiência decorrentes de passivos do plano CPC 33.120A(p)(ii)(B) IAS 19.120A(p)(ii)(B) Ajustes de experiência decorrentes de ativos do plano

CPC 33.120A(q) IAS 19.120A(q)

O grupo espera que contribuições de R$ ____ (R$ ___ para a controladora) serão pagas para os seus planos de benefícios definidos em 2011.

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Nota Referência Nota esclarecedora 1. CPC 25.92

(IAS 37.92) Em casos extremamente raros, a divulgação de algumas ou todas as informações necessárias com relação a provisões prejudicarão seriamente a posição da entidade em uma disputa com terceiros. Em tais casos, apenas as seguintes informações são divulgadas: • a natureza geral da disputa • o fato de a informação necessária não ter sido divulgado • seu motivo.

CPC 25.85 (IAS 37.85) A entidade divulga as seguintes informações para cada classe de provisão:

CPC 25.85(a) (IAS 37.85(a)) • uma breve descrição da natureza da obrigação e a época esperada de qualquer saída de benefícios econômicos.

CPC 25.85(b) (IAS 37.85(b))

• uma indicação das incertezas sobre o montante ou a época destes fluxos de saída e quando é necessário fornecer informações adequadas, as principais premissas adotadas com relação a eventos futuros; e

CPC 25.85(c) (IAS 37.85(c))

• o montante de qualquer reembolso esperado, indicando o montante de qualquer ativo que tenha sido reconhecido a respeito.

CPC 25.84 (IAS 37.84)

Não há exigências para a divulgação de informações comparativas na conciliação de provisões, entretanto estas demonstrações financeiras ilustrativas divulgam esta informação, uma vez que as movimentações nas provisões, desde a data de transição, são consideradas significativas e relevantes para a compreensão do período corrente

2. Provisões que serão utilizadas dentro de um ano são classificadas como passivos correntes. Este assunto é discutido em

nossa publicação Insights into IFRS (3.12.770.10). 3. Em nosso entendimento, a reversão de uma provisão deve ser apresentada no mesmo item de linha da demonstração de

resultado a qual foi registrada a estimativa original. Este assunto é discutido em nossa publicação Insights into IFRS (3.12.850).

CPC 26.98(f), (g) (IAS 1.98(f), (g))

A entidade divulga separadamente itens de receitas e despesas relacionadas a reversões de provisões e liquidações de litígio.

4. CPC 25.9

(IAS 37.9) IAS 37 / CPC 25 são aplicados a provisões para reestruturação, incluindo no contexto de operações descontinuadas. Quando uma reestruturação atende à definição de uma operação descontinuada, divulgações adicionais podem ser exigidas pelo IFRS 5 / CPC 31.

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Referência Notas explicativas às demonstrações financeiras Referencia Ref. Internacional 24. Provisões 1

Consolidado

Em milhares de Reais

Para garantias2 Reestruturação 2

Restauração de locais

Contratos onerosos2

Cíveis e Trabalhistas 2 Total

CPC 25.84(a) IAS 37.84(a) Saldo em 1° de janeiro de 2009 CPC 25.84(b) IAS 37.84(b) Provisões feitas durante o período 1

CPC 25.84(c) IAS 37.84(c) Provisões utilizadas durante o período 2

CPC 25.84(e) IAS 37.84(e) Reversão do desconto CPC 25.84(a) IAS 37.84(a) Saldo em 31 de dezembro de 2009

CPC 15.23 IFRS 3.23 Contingências assumidas em combinações de negócios

CPC 25.84(b) IAS 37.84(b) Provisões feitas durante o período CPC 25.84(c) IAS 37.84(c) Provisões utilizadas durante o período

Provisões baixadas por distribuição aos acionistas

CPC 25.84(d) IAS 37.84(d)

Provisões revertidas durante o período 3

CPC 25.84(e) IAS 37.84(e) Reversão do desconto CPC 25.84(a) IAS 37.84(a) Saldo em 31 de dezembro de 2010 CPC 26.78(d) IAS 1.78(d) Não circulante CPC 26.78(d) IAS 1.78(d) Circulante

Controladora

Em milhares de Reais

Para grantias2 Reestruturação 2

Restauração de locais

Contratos onerosos2

Cíveis e Trabalhistas 2 Total

CPC 25.84(a) IAS 37.84(a) Saldo em 1° de janeiro de 2009 CPC 25.84(b) IAS 37.84(b) Provisões feitas durante o período 2

CPC 25.84(c) IAS 37.84(c) Provisões utilizadas durante o período 1

CPC 25.84(e) IAS 37.84(e) Reversão do desconto CPC 25.84(a) IAS 37.84(a) Saldo em 31 de dezembro de 2009

CPC 15.23 IFRS 3.23 Contingências assumidas em combinações de negócios

CPC 25.84(b) IAS 37.84(b) Provisões feitas durante o período CPC 25.84(c) IAS 37.84(c) Provisões utilizadas durante o período

CPC 25.84(d) IAS 37.84(d) Provisões revertidas durante o período 3

CPC 25.84(e) IAS 37.84(e) Reversão do desconto CPC 25.84(a) IAS 37.84(a) Saldo em 31 de dezembro de 2010 CPC 26.78(d) IAS 1.78(d) Não circulante CPC 26.78(d) IAS 1.78(d) Circulante

Os custos de reestruturação lançados contra resultado conforme incorridos totalizavam R$___ em 2010 (R$ ___ na controladora) nas e foram reconhecidos nas despesas administrativas (2009: R$ ____ e na controladora R$ ___).4

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Nota Referência Nota esclarecedora Página deixada em branco intencionalmente.

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Referência Notas explicativas às demonstrações financeiras 24. Provisões (continuação) Provisão para Garantias CPC 25.85(a), (b) (IAS 37.85(a), (b))

A provisão para garantias está relacionada basicamente ao papel vendido durante os anos encerrados em 31 de dezembro de 2009 e 31 de dezembro de 2010. A provisão é baseada nas estimativas feitas de dados de histórico de garantia associados com produtos e serviços semelhantes. O Grupo espera incorrer a maioria dos passivos dentro do próximo ano.

Reestruturação CPC 26.98(b), 125, (IAS 1.98(b), 125), 25.85(a), (b) (37.85(a), (b))

Durante o ano encerrado em 31 de dezembro de 20__, o Grupo se comprometeu a um plano para reestruturar uma das linhas de produtos da divisão Norte Americana de distribuição e produção de papel, devido a uma redução na demanda como resultado de circunstâncias econômicas deterioradas. Seguindo o anúncio do plano, o Grupo reconheceu uma provisão de R$ ___ para custos esperados de reestruturação incluindo custos de rescisão de contrato, encargos de consultoria e benefícios de rescisão de funcionários. Os custos estimados foram baseados nos termos dos contratos relevantes. Um montante de R$ __ foi lançada contra a provisão em 2010. A reestruturação foi concluída em 2010. Durante o ano encerrado em 31 de dezembro de 2010, uma provisão de R$ __ foi feita para cobrir os custos associados com a reestruturação de parte de uma fábrica no segmento de Papel-Padrão, que será mantida quando o restante das instalações forem alienadas (ver nota explicativa 15). Os custos estimados de reestruturação incluem principalmente os benefícios de rescisão de funcionários e são baseados em um plano detalhado combinado entre a administração e os representantes dos funcionários. A reestruturação e a venda devem ser concluídas até junho de 2011.

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Nota Referência Nota esclarecedora

1. ICPC 13.11

(IFRIC 5.11

CPC 25.85(c), (IAS

37.85 (c)), ICPC

13.13 (IFRIC 5.13))

CPC 25.86, (IAS

37.86), ICPC 13.12

(IFRIC 5.12)

A entidade divulga sua participação e a natureza em qualquer fundo de desativação, restauração e reabilitação ambiental, assim como qualquer restrição ao acesso aos ativos dos fundos. Caso um direito a receber o reembolso de um fundo tenha sido reconhecido como um ativo, a entidade divulga os montantes do ativo e o reembolso esperado. Caso uma obrigação de fazer contribuições ao fundo não tenha sido reconhecida como um passivo, a entidade divulga o efeito financeiro estimado da obrigação, uma descrição das incertezas relacionadas ao montante e a época das contribuições e qualquer reembolso possível.

2. CPC 25.89

(IAS 37.89)

Com relação a ativos contingentes, a entidade divulga uma breve descrição de sua natureza e, quando aplicável, uma estimativa de seus efeitos financeiros.

CPC 25.91 /

(IAS 37.91)

Quando não for possível estimar o efeito financeiro potencial de um passivo ou ativo contingente, a entidade divulga este fato.

CPC 25.92

(IAS 37.92)

Em casos extremamente raros, a divulgação de algumas ou todas as informações necessárias com relação a contingências, prejudicarão seriamente a posição da entidade em uma disputa com terceiros. Em tais casos, a entidade precisa divulgar apenas as seguintes informações: • a natureza geral do passivo ou ativo contingente • o fato de a informação necessária não ter sido divulgada • seu motivo.

CPC 18.40

(IAS 28.40)

A entidade divulga sua parcela dos passivos contingentes de uma coligada incorridos juntamente com outros investidores, assim como aqueles passivos contingentes que surgem devido ao investidor ser solidariamente responsável por todos os, ou parte dos, passivos da coligada.

CPC 19.54 (IAS

31.54) (a)-(c)

A entidade divulga: • qualquer passivo contingente que a entidade tenha incorrido com relação aos seus investimentos em

empreendimentos controlados em conjunto, e sua parcela em cada passivo contingente que tenha sido incorrida juntamente com outros empreendedores;

• sua parte de passivos contingentes dos empreendimentos controlados em conjunto para os quais o empreendedor seja contigencialmente responsável; e

• os passivos contingentes que surgiram em razão do empreendedor ser contingecialmente responsável por passivos de outros empreendedores de empreendimentos controlados em conjunto.

CPC 33,125

(IAS 19.125)

Talvez a entidade tenha de divulgar informações sobre passivos contingentes, decorrentes de planos de benefícios pós-emprego, e sobre benefícios de rescisão, quando há incerteza sobre o número de funcionários que aceitem a oferta dos benefícios de rescisão e da probabilidade de saída de caixa não ser remota.

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Referência Notas explicativas às demonstrações financeiras

24. Provisões (continuação) CPC 26,125 (IAS 1.125) Restauração de local 1 CPC 25.85(a) (IAS 37.85(a)) Uma provisão de R$ ___ foi feita com relação à obrigação do Grupo para reparar danos ambientais ocorridos em

2009. A tarefa necessária foi concluída durante 2010 ao custo de R$ ___ . A provisão não utilizada de R$ __ foi revertida.

CPC 25.85(a), (b) (IAS 37.85(a), (b)) CPC 26,129 (IAS 1.129)

De acordo com as leis americanas, o terreno contaminado pela subsidiária do Grupo deve ser recuperado às suas condições originais até o final de 2014. Durante o ano encerrado em 31 de dezembro de 2010, o Grupo provisionou R$ ___ para esta ação. Devido à natureza de longo prazo do passivo, a maior incerteza para estimar a provisão é o custo a ser incorrido. Especificamente, o Grupo considerou que o local será recuperado utilizando-se tecnologia e materiais que são disponíveis atualmente. Foi fornecida ao Grupo uma série de estimativas razoáveis possíveis do custo total, que varia entre R$ ___ e R$ ___ , refletindo diferentes considerações sobre as alterações na tecnologia e o preço dos componentes individuais do custo. A provisão foi calculada utilizando uma taxa de desconto de __ por cento. A reabilitação deve ocorrer progressivamente durante os próximos quatro anos.

CPC 21.26 (IAS 34.26) A provisão aumentou, comparada ao montante de R$ __ relatada no relatório interino da Companhia nos seis meses até 30 de junho de 2010, devido a uma alteração nos custos estimados. Quando o relatório interino foi preparado, a extensão do trabalho de restauração necessário era incerta, uma vez que o relatório de inspeção das autoridades ambientais ainda não havia sido finalizado. As estimativas foram analisadas posteriormente com base no relatório final.

Contratos onerosos CPC 25.85(a), (b) (IAS 37.85(a), (b))

Em 20__ o Grupo iniciou um arrendamento não cancelável de escritórios que, devido a alterações em suas atividades, o Grupo parou de utilizar até 31 de Dezembro 2010. O contrato de arrendamento expira em 20__. As instalações foram sublocadas pelo termo remanescente do arrendamento, porém alterações nas condições de mercado fizeram com que a receita do aluguel seja menor que as despesas de aluguel. A obrigação dos pagamentos descontados, líquida após dedução da receita de aluguel, foi provisionada.

CPC 26,125, (IAS 1.125), CPC 25.85(a), (b) ( IAS 37.85(a), (b))

Provisões Cíveis e Trabalhistas Como resultado da aquisição da Papier em 2008 (ver nota explicativa 44(a)), o Grupo contraiu um passivo contingente

relacionado a uma ação legal executada por um ex-funcionário daquela companhia . O reclamante reivindicava R$___ por danos. Entretanto, baseado em orientações dos assessores jurídicos do Grupo, a administração estimava que, no máximo, o Grupo teria de pagar R$__ para liquidar esta obrigação, que incluía os custos legais esperados. No início de 2010 o processo foi liquidado pelo Grupo com o pagamento de R$__ . Como resultado da aquisição da Papyrus S/A. (ver nota explicativa 2), o Grupo contraiu um passivo contingente de R$__ .

25. Contingências2 CPC 26,125, (IAS 1.125),

CPC 25.86(a)-(c) (IAS

37.86(a)-(c))

Uma subsidiária está se defendendo de uma ação de uma agência ambiental na Europa. Enquanto a administração não admite a obrigação, caso a defesa contra a ação não tenha sucesso, as multas e custos legais podem totalizar R$ ___, dos quais R$ ___ seriam reembolsáveis sob um contrato de seguro. Baseados em conselhos jurídicos, os diretores não esperam que o resultado da ação tenha efeito material na posição financeira do Grupo. O Grupo garantiu, a uma parte não relacionada, o desempenho de uma subsidiária a relação ao um contrato, para o fornecimento de produtos de papel. No caso de inadimplência, os termos do contrato contêm um pagamento mínimo de compensação à parte não relacionada de R$___ . O contrato tem vigência até __ de ____ de ____.

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Nota Referência Nota esclarecedora

1. A receita diferida, referente a assistência governamental, geralmente é classificada como um passivo não corrente. A porção, que será reconhecida como receita no resultado no próximo período de relatório, é exibida no passivo corrente. Este assunto é discutido em nossa publicação Insights into IFRS(4.3.130.60).

2. CPC 07.43(c),

(IAS 20.39(c) ), CPC 29.57(b), (c) (IAS 41.57(b), (c))

A entidade divulga qualquer condição não cumprida e outras contingências inerentes a assistência governamental. Para assistência governamental relacionada a atividades agrícolas, a entidade também divulga as reduções significativas esperadas nos níveis das subvenções.

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Referência Notas explicativas às demonstrações financeiras

26. Receita diferida A receita diferida classificada como corrente consiste em adiantamentos de clientes para obras de construção em

andamento, concessões de crédito concedidas porém ainda não resgatadas do programa de fidelidade do cliente do Grupo (ver nota explicativa 31) e a porção de assistência governamental diferida que será reconhecida no resultado no próximo ano.1 A receita diferida classificada como não corrente consiste de porções não correntes de assistência governamental. Adiantamentos recebidos para os quais o trabalho relacionado não foi iniciado, e cobranças em excesso de custos incorridos e lucros reconhecidos em contratos de construção, totalizavam, nas demonstrações financeiras consolidadas R$ __ em 31 de dezembro de 2010 (2009: R$ ___; e 01 de janeiro 2009: R$ ___ ). Com relação às demonstrações financeiras da controladora esses os valores registrado em 31 de dezembro de 2010 era de R$ __ (2009: R$ ___; e 01 de janeiro 2009: R$ ___ ).

CPC 07.43(b) (IAS 20.39(b ))

A Companhia recebeu duas assistências governamentais. 2Uma das assistências governamentais, recebida em 20__, totalizava R$ ___ e era condicionada à construção de uma fábrica em um local específico. A fábrica está em operação desde o início de 20__ e a assistência governamental, reconhecida como receita diferida, está sendo amortizada durante a vida útil do edifício. Em 31 de dezembro de 2010, o montante reconhecida como receita diferida no balanço patrimonial totalizava R$___ , dos quais R$___ são classificados como não-circulante. A segunda assistência governamental , recebida em 20__, era incondicional, em um total de R$ ___ e relacionada a florestas. Ela foi reconhecida como outras receitas quando se tornou recebível.

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© 2010 KPMG Auditores Independentes, uma sociedade simples brasileira e firma-membro da rede KPMG de firmas-membro independentes e afiliadas à KPMG International Cooperative (“KPMG International”), uma entidade suíça. Todos os direitos reservados.

Nota Referência Nota esclarecedora

1. A contabilização de instrumentos financeiros é complexa e divulgações adequadas dependerão das circunstâncias da entidade. Nestas demonstrações financeiras ilustrativas, a divulgação com relação a instrumentos financeiros foi apresentada para ilustrar cenários potenciais diferentes e situações que a entidade pode encontrar na prática. A entidade faz, sob medida, suas respectivas divulgações para os fatores e circunstâncias específicos, referentes aos seus negócios e práticas de gerenciamento de riscos, levando também em consideração a significância da exposição a riscos no uso de instrumentos financeiros. A entidade também faz, sob medida, divulgações que são relevantes para a compreensão de como a transição de GAAP para IFRS afetou a posição financeira da entidade na data de transição, com base na materialidade e nos fatos e circunstâncias particulares da entidade. Assuntos relacionados à contabilização de instrumentos financeiros são discutidos em nossa publicação Insights into IFRS (3.6 e 3.7). Questões relacionadas à apresentação na data de transição são discutidas em nossa publicação Insights into IFRS (6.1.1370.15).

2. CPC 40.34

(IFRS 7.34)

O IFRS 7 / CPC 40 exigem a divulgação de informações de risco com base nas informações fornecidas internamente ao pessoal-chave da administração da entidade, como estabelecido no IAS 24 / CPC 05, por exemplo, a diretoria da entidade ou CEO.

CPC 40.35

(IFRS 7.35)

Caso os dados quantitativos, na data das demonstrações financeiras, não sejam representativos da exposição de risco da entidade durante o ano, a entidade fornece informações adicionais que sejam representativas, como a exposição média a riscos da entidade durante o ano. Por exemplo, caso o negócio da entidade seja sazonal e o saldo de empréstimos e recebíveis flutue materialmente durante o ano, uma análise de sensibilidade baseada somente na posição na data das demonstrações financeiras não seria representativa.

3. CPC 40.36(a)

(IFRS 7.36(a))

A entidade divulga informações sobre a natureza e a extensão de sua exposição a riscos de crédito. A divulgação da exposição máxima a riscos de crédito ignora qualquer garantia mantida ou melhoria de crédito.

CPC 40.B9, 10

(IFRS 7.B9, 10)

A exposição máxima a risco de crédito, tipicamente, é o valor contábil bruto do ativo financeiro, líquido de qualquer compensação conforme estabelecido no IAS 32 / CPC 39 e qualquer perda por redução do valor recuperável reconhecida de acordo com IAS 39 / CPC 38.

CPC 40.36,

(IFRS 7.36),

(B1-B3)

As divulgações com relação a riscos de crédito são aplicadas a cada "classe" de ativo financeiro, o qual não é definida no IFRS 7 / CPC 40. As classes são diferentes das categorias de instrumentos financeiros especificadas no IAS 39 /CPC 38. Para determinar as classes de instrumentos financeiros, a entidade, no mínimo, distingue instrumentos avaliados pelo custo amortizado daqueles avaliados pelo valor justo e os trata como classes separadas ou classes de instrumentos fora do escopo do IAS 39 / CPC 40.

CPC 40 (IFRS 7)

(21-29)

Guia de aplicação do IFRS 7 / CPC 40 fornece orientações adicionais sobre as divulgações sem especificar um padrão mínimo de divulgação.

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Referência Notas explicativas às demonstrações financeiras

27. Instrumentos financeiros1 Riscos de crédito2 Exposição a riscos de crédito

Referência Ref. Internacional

CPC 40.36(a) IFRS 7.36(a)

O valor contábil dos ativos financeiros representam a exposição máxima do crédito. A exposição máxima do risco do crédito na data das demonstrações financeiras foi: 3

Consolidado

Valor contábil

Em milhares de Reais Nota 2010 2010 1 janeiro 2009

Ativos financeiros disponíveis para venda 11

Ativos financeiros mantidos até o vencimento 11

Ativos financeiros designados pelo valor justo por meio do resultado 11

Ativos financeiros classificados como mantidos para negociação 11

Empréstimos e recebíveis 12

Caixa e equivalentes de caixa 10

Swaps de taxas de juros utilizado para hedge: Ativos 11

Contratos de câmbio a termo utilizados para hedge: Ativos 11

Outros contratos de câmbio a termo 11

Total

Controladora

Valor contábil

Em milhares de Reais Nota 2010 2010 1 janeiro 2009

Ativos financeiros disponíveis para venda 11

Ativos financeiros mantidos até o vencimento 11

Ativos financeiros designados pelo valor justo por meio do resultado 11

Ativos financeiros classificados como mantidos para negociação 11

Empréstimos e recebíveis 12

Caixa e equivalentes de caixa 10

Swaps de taxas de juros utilizado para hedge: Ativos 11

Contratos de câmbio a termo utilizados para hedge: Ativos 11

Outros contratos de câmbio a termo 11

Total

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Nota Referência Nota esclarecedora

1. CPC 40.B8

(IFRS 7.B8)

A identificação de concentrações de risco exige julgamento por parte da gerência, levando em consideração as circunstâncias da entidade. Por exemplo, concentrações de riscos de crédito podem surgir de setores da indústria, índices de crédito e outras medidas de qualidade crédito, distribuição geográfica ou um número limitado de contrapartes individuais. Assim, a divulgação de concentrações de risco inclui uma descrição das características compartilhadas.

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Referência Notas explicativas às demonstrações financeiras

27. Instrumentos financeiros (continuação)

Riscos de crédito (continuação)

Exposição a riscos de crédito

Referência Ref. Internacional

CPC 40.34(a) IFRS 7.34(a)

A exposição máxima ao risco de crédito para empréstimos e recebíveis na data do relatório por região geográfica foi:1

Consolidado Controladora

Valor contábil Valor contábil

Em milhares de Reais

2010 2009

1° de janeiro

2010

2009

1 janeiro 2009

de 2009

Doméstico

Alemanha

Holanda

França

Estados Unidos

Outros

Total

CPC 40.34(a) IFRS 7.34(a)

A exposição máxima ao risco de crédito para empréstimos e recebíveis na data do relatório por tipo de contraparte foi:4

Consolidado Controladora

Valor contábil Valor contábil

Em milhares de Reais

2010 2009

1° de janeiro

2010

2009

1 janeiro 2009

de 2009

Clientes - atacado

Clientes – varejo

Clientes finais

Outros

Total

CPC 40.34(a) IFRS 7.34(a)

O cliente mais relevante do Grupo, um atacadista em São Paulo, é responsável por R$___ dos empréstimos e recebíveis a valor contábil em 31 de dezembro de (2009: R$ ___ ; 1° de janeiro de 2009: R$ ___).

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Nota Referência Nota esclarecedora

1. CPC 40.37(a)

/(IFRS 7.37(a))

A entidade divulga uma análise de vencimento de ativos financeiros que estão vencidos no final do exercício, mas não sofreram ajuste para redução ao valor recuperável. Há diversas maneiras que esta exigência de divulgação pode ser cumprida. Esta tabela divulga os montantes brutas de ativos financeiros, assim como os montantes acumuladas que sofreram ajustes por redução ao valor recuperável, para que os saldos reflitam ativos financeiros que não sofreram ajustes para redução ao valor recuperável. Tal divulgação foi dada tanto para ativos financeiros que estão vencidos quanto para ativos financeiros que não estão vencidos. Divulgações sobre ativos financeiros não vencidos não são exigidas pelos IFRS.

2. CPC 40.37(c)

(IFRS 7.37(c) )

A entidade divulga uma descrição dos montantes vencidos, mas que não sofreram ajustes por redução ao valor recuperável e uma análise dos ativos financeiros, que individualmente, sofrerem ajustes por redução ao valor recuperável, incluindo uma descrição das garantias mantidas pela entidade e outras melhorias de crédito e, a menos que seja impraticável, uma estimativa de seus valores justos deve ser divulgada.

3. CPC 40.36(c)

(IFRS 7.36(c))

A entidade divulga informações sobre a qualidade de crédito de ativos financeiros que não venceram ou sofreram ajuste por redução ao valor recuperável.

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Referência Notas explicativas às demonstrações financeiras 27. Instrumentos financeiros (continuação) Perdas por redução no valor recuperável

CPC 40.16 IFRS 7.16

O movimento na provisão para perdas por redução no valor recuperável em relação aos empréstimos e recebíveis durante o ano foi o seguinte:

Consolidado Controladora

2010 2009 2010 2009

Saldo em 1° de janeiro

Provisão para redução ao valor recuperável

Saldo em 31 de dezembro

CPC 40.37(b), (c )(IFRS 7.37(b), (c)) Em 31 de dezembro de 2010, foi constituída uma provisão para perda por redução ao valor recuperável de R$ ___ relacionada a um cliente que declarou falência durante o ano. Apesar dos bens vendidos ao cliente estarem sujeitos a cláusulas de retenção de título, o Grupo não possui indícios de que o cliente ainda esteja de posse dos bens. Em 31 de dezembro de 2010, uma perda por redução no valor recuperável de R$ ___ está relacionada a contas a receber de clientes adquiridas como parte da aquisição da Papyrus (ver nota explicativa 2). O Grupo não possui nenhum recurso específico sobre estas contas a receber de clientes. O restante da perda por redução no valor recuperável em 31 de dezembro de 2010 é relacionado a vários clientes que indicaram que não devem conseguir pagar seus saldos pendentes, principalmente devido a circunstâncias econômicas. O Grupo acredita que os montantes que não sofreram perda por redução no valor recuperável e que estão vencidas há mais de 30 dias ainda são cobráveis, com base em histórico de comportamento de pagamento e em análises extensivas dos níveis de crédito de clientes subjacentes.

CPC 40.36(c) ( IFRS 7.36(c) ) Com base nas taxas de inadimplência históricas, o Grupo acredita que, exceto na situação acima, nenhuma provisão para redução no valor recuperável é necessária com relação a contas a receber de clientes não vencidas ou vencidas até 30 dias; 80 por cento do saldo, que inclui o montante devida pelos clientes mais importantes do Grupo, está relacionado a clientes que possuem um bom histórico de pagamento com o Grupo.

CPC 40.36(d) ( IFRS 7.36(d)) Durante 2010, o Grupo renegociou os termos de uma conta a receber de R$ ___ de um cliente antigo. Caso não fosse por esta renegociação, o recebível estaria vencido por 60 dias. Nenhuma perda por redução no valor recuperável foi reconhecida (2009 e 1º de Janeiro de 2009: não há casos).3

Referência Ref. Internacional CPC 40.37(a) IFRS 7.37(a) O vencimento dos empréstimos e recebíveis concedidos na data das demonstrações financeiras era: 1,2

Consolidado Bruto Impairment Bruto Impairment Bruto Impairment

Em milhares de Reais 2010 2010 2009 2009 1° de janeiro 1° de janeiro

2009 2009

Não vencidos

Vencidos há 0-30 dias

Vencidos há 31-120 dias

Mais de um ano

Total

Controladora Bruto Impairment Bruto Impairment Bruto Impairment

Em milhares de Reais 2010 2010 2009 2009 1° de janeiro 1° de janeiro

2009 2009

Não vencidos

Vencidos há 0-30 dias

Vencidos há 31-120 dias

Mais de um ano

Total

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Nota Referência Nota esclarecedora 1. CPC 40.38

(IFRS 7.38)

A entidade divulga: • a natureza e o valor contábil de qualquer garantia ou outra melhoria de crédito obtida; e • sua política para alienação de garantias que não são facilmente convertidos em caixa.

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Referência Notas explicativas às demonstrações financeiras

27. Instrumentos financeiros (continuação)

CPC 40.16 (IFRS 7.16) A movimentação na provisão para perda no valor recuperável com relação a investimentos mantidos até o vencimento durante o ano foi como a seguir:

Consolidado Controladora

2010 2009 2010 2009

Saldo em 1° de janeiro

Provisão para redução ao valor recuperável

Saldo em 31 de dezembro

CPC 40.37(b), (c)

(IFRS 7.37(b), (c))

Uma perda por redução no valor recuperável de R$ __ com relação a investimentos mantidos até o vencimento foi reconhecida durante o ano corrente devido a dificuldades financeiras significativas encontradas pelo emissor de alguns destes títulos. O Grupo não possui garantias com relação a este investimento.1

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Nota Referência Nota esclarecedora

1. CPC 40.B10A

(IFRS 7.B10A)

A entidade divulga um resumo de dados quantitativos sobre sua exposição a risco de liquidez, com base em informações que são fornecidas internamente ao pessoal-chave da administração. A entidade explica como estes dados são determinados.

CPC 40.B11

(IFRS 7.B11)

Na preparação das análises de vencimento para passivos financeiros, a entidade utiliza seu julgamento para determinar o número apropriado de intervalos de tempo. Este assunto é discutido em nossa publicação Insights into IFRS (5.6.390.80).

CPC 40.B11B

(IFRS 7.B11)

A entidade divulga uma análise quantitativa de vencimento para passivos financeiros derivativos que demonstrem os vencimentos contratuais remanescentes, caso os vencimentos contratuais sejam essenciais para uma compreensão do momento dos fluxos de caixa. Isto seria, por exemplo, o caso para todos os compromissos de empréstimos e para um swap de taxas de juros com um vencimento remanescente de cinco anos em um hedge de fluxo de caixa para um ativo ou passivo financeiro de taxa variável.

CPC 40.B11D

(IFRS 7.B11D)

Os fluxos de caixa contratuais não são descontados e, por isso, podem não estar de acordo com os valores contábeis apresentados no balanço patrimonial.

CPC 40.B11E

(IFRS 7.B11E)

A entidade divulga como ela administra o risco de liquidez inerente em suas análises de vencimento para passivos financeiros derivativos e não derivativos. A entidade também divulga uma análise de vencimento de ativos financeiros que mantém para administrar riscos de liquidez, caso tal informação seja necessária para permitir que usuários das demonstrações financeiras possam avaliar a natureza e a extensão do risco de liquidez.

2. O IFRS 7 não define vencimentos contratuais. Portanto, ele deixa aberta a interpretação dos montantes que precisam ser

incluídos na análise de certos tipos de passivos financeiros, tais como instrumentos perpetuos e derivativos. Em nosso entendimento, os fluxos de caixa do principal e os juros devem ser incluídos nas análises, uma vez que isto representa, da melhor maneira, os riscos de liquidez encarados pela entidade. No mínimo, o montante do principal é divulgado e divulgações narrativas adequadas suficientes são fornecidas para apresentar uma imagem significativa das exposições de liquidez da entidade. Este assunto é discutido em nossa publicação Insights into IFRS (5.6.390.70).

3. Em Janeiro de 2010, o IASB publicou o Limited Exemption from Comparative IFRS 7 Disclosures for First-time Adopters

Amendment to IFRS 1. A alteração isenta os novos usuários da exigência de fornecer divulgações de períodos comparativos para a informação necessária a ser apresentada no Improving Disclosures about Financial Instruments Amendments to IFRS 7 Financial Instruments: Disclosures (Amendments to IFRS 7), caso o período comparativo se encerre antes de Dezembro de 2009. A alteração é efetiva para períodos anuais iniciando a partir 1º de julho de 2010. A aplicação prévia é permitida desde que a entidade divulgue o fato da alteração estar sendo adotada previamente. No entanto, até data de edição dessas demonstrações financeiras ilustrativas as normas do CPC não continham correspondente isenção para adotantes pela primeira vez das IFRSs.

4. Nestas demonstrações financeiras ilustrativas, os ativos derivativos são divulgados separadamente quando o grupo

liquida seus contratos derivativos em uma base bruta; isto é feito para que as divulgações mostrem os fluxos de caixa contratuais.

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Referência Notas explicativas às demonstrações financeiras

27. Instrumentos financeiros (continuação) Perdas por redução no valor recuperável (continuação) CPC 40.B5(d), 16 ( IFRS 7.B5(d), 16),

CPC 38.64 (IAS 39.64)

A conta de provisões relacionadas a empréstimos e recebíveis e investimentos mantidos até o vencimento é utilizada para registrar perdas por redução no valor recuperável, a menos que o Grupo esteja satisfeito com o fato de não ser possível recuperar o montante devido; nesta ocasião, os montantes são considerados irrecuperáveis e são registradas contra o ativo financeiro diretamente. Em 31 de dezembro de 2010, o grupo não possui nenhuma perda por redução no valor recuperável coletivo em seus empréstimos e recebíveis ou em seus investimentos mantidos até o vencimento (2009: zero).

Risco de liquidez CPC 40.39(a) (IFRS 7.39(a)) A seguir, estão as maturidades contratuais de passivos financeiros, incluindo pagamentos de juros

estimados e excluindo o impacto de acordos de negociação de moedas pela posição líquida.1, 2,3

Referência Ref. Internacional Consolidado

31 de dezembro de 2010

Fluxo

Em milhares de Reais Valor de caixa 6 meses 6-12 1-2 2-5 Mais que

contábil contratual ₄ ou menos meses anos anos 5 anos

CPC 40.39(a), IFRS 7.39(a), Passivos financeiros não B11A-B11D B11A-B11D derivativos

Empréstimos bancários garantidos

Títulos de dívida emitidos

Notas conversíveis

Passivo de arrendamento financeiro

Empréstimos bancários não garantidos

Fornecedores e outras contas a pagar *

Saldo bancário a descoberto

CPC 40.39(b), IFRS 7.39(b), Passivos financeiros B11A-B11D B11A-B11D derivativos 3

Swaps de taxas de juros

utilizados para hedge

Contratos de câmbio a termo utilizados para hedge

Saída

Entrada

Outros contratos de câmbio

a termo

Saída

Entrada

* Não incluí derivativos (apresentados separadamente).

CPC 40.B10A (IFRS 7.B10A) Não é esperado que fluxos de caixa, incluídos nas análises de maturidade do Grupo, possam ocorrer

significantemente mais cedo ou em montantes significantemente diferentes.

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Referência Notas explicativas às demonstrações financeiras

27. Instrumentos financeiros (continuação) Referência Ref. Internacional Consolidado

31 de dezembro de 2009

Fluxo

Em milhares de Reais Valor de caixa 6 meses 6-12 1-2 2-5 Mais que

contábil contratual ₄ ou menos meses anos anos 5 anos

CPC 40.39(a), IFRS 7.39(a), Passivos financeiros não B11A-B11D B11A-B11D derivativos

Empréstimos bancários garantidos

Títulos de dívida emitidos não garantidos

Notas conversíveis

Passivo de arrendamento financeiro

Empréstimos bancários não garantidos

Fornecedores e outras contas a pagar *

Saldo bancário a descoberto

CPC 40.39(b), IFRS 7.39(b), Passivos financeiros B11A-B11D B11A-B11D derivativos 3

Swaps de taxas de juros

utilizados para hedge

Contratos de câmbio a termo utilizados para hedge

Saída

Entrada

Outros contratos de câmbio

a termo

Saída

Entrada

* Excluídos derivativos (apresentados separadamente).

Referência Ref. Internacional Consolidado

1 de janeiro de 2009

Fluxo

Em milhares de Reais Valor de caixa 6 meses 6-12 1-2 2-5 Mais que

contábil contratual ₄ ou menos meses anos anos 5 anos

CPC 40.39(a), IFRS 7.39(a), Passivos financeiros não B11A-B11D B11A-B11D derivativos

Empréstimos bancários garantidos

Títulos de dívida emitidos não garantidos

Notas conversíveis

Passivo de arrendamento financeiro

Empréstimos bancários não garantidos

Fornecedores e outras contas a pagar *

Saldo bancário a descoberto

CPC 40.39(b), IFRS 7.39(b), Passivos financeiros B11A-B11D B11A-B11D derivativos 3

Swaps de taxas de juros

utilizados para hedge

Contratos de câmbio a termo utilizados para hedge

Saída

Entrada

Outros contratos de câmbio

a termo

Saída

Entrada

* Excluídos derivativos (apresentados separadamente).

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Referência Notas explicativas às demonstrações financeiras

27. Instrumentos financeiros (continuação) Risco de Liquidez (continuação)

Referência Ref. Internacional

Controladora

CPC 40.39(a) IFRS 7.39(a) 31 de dezembro de 2010

Fluxo

Valor de caixa 6 meses 6-12 1-2 2-5 Mais que

Em milhares de Reais contábil contratual ou menos meses anos anos 5 anos

CPC 40.39(a), B11A-B11D

IFRS 7.39(a), B11A-B11D Passivos financeiros não

derivativos

Empréstimos bancários garantidos

Títulos de dívida emitidos não garantidos

Arrendamento financeiro passivo

Empréstimos de coligada

Recursos bancários não garantidos

Fornecedores e outras contas a pagar *

Saldo bancário a descoberto

CPC 40.39(b), B11A-B11D

IFRS 7.39(b), B11A-B11D Passivos financeiros

derivativos

Swaps de taxas de juros utilizados para hedge

Contratos de câmbio a termo utilizados para hedge

Saída

Entrada

Outros contratos de câmbio

a termo

Saída

Entrada

Controladora

CPC 40.39(a) IFRS 7.39(a) 31 de dezembro de 2009

Fluxo

Valor de caixa 6 meses 6-12 1-2 2-5 Mais que

Em milhares de Reais contábil contratual ou menos meses anos anos 5 anos

CPC 40.39(a), B11A-B11D

IFRS 7.39(a), B11A-B11D Passivos financeiros não

derivativos

Empréstimos bancários garantidos

Títulos de dívida emitidos não garantidos

Arrendamento financeiro passivo

Empréstimos de coligada

Recursos bancários não garantidos

Fornecedores e outras contas a pagar *

Saldo bancário a descoberto

CPC 40.39(b), B11A-B11D

IFRS 7.39(b), B11A-B11D Passivos financeiros

derivativos

Swaps de taxas de juros utilizados para hedge

Contratos de câmbio a termo utilizados para hedge

Saída

Entrada

Outros contratos de câmbio

a termo

Saída

Entrada

* Excluídos derivativos (apresentados separadamente).

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Nota Referência Nota esclarecedora Página deixada em branco intencionalmente.

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Referência Notas explicativas às demonstrações financeiras

27. Instrumentos financeiros (continuação) Risco de Liquidez (continuação)

Referência Ref. Internacional

CPC 40.39(a) IFRS 7.39(a) Controladora 1 de janeiro de 2009

Fluxo

Valor de caixa 6 meses 6-12 1-2 2-5 Mais que

Em milhares de Reais contábil contratual ou menos meses anos anos 5 anos

CPC 40.39(a), B11A-B11D IFRS 7.39(a), B11A-B11D Passivos financeiros não

derivativos

Empréstimos bancários garantidos

Títulos de dívida emitidos não garantidos

Arrendamento financeiro passivo

Empréstimos de coligada

Recursos bancários não garantidos

Fornecedores e outras contas a pagar *

Saldo bancário a descoberto

CPC 40.39(b), B11A-B11D IFRS 7.39(b), B11A-B11D Passivos financeiros

derivativos

Swaps de taxas de juros utilizados para hedge

Contratos de câmbio a termo utilizados para hedge

Saída

Entrada

Outros contratos de câmbio

a termo

Saída

Entrada

* Excluídos derivativos (apresentados separadamente).

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202 Modelo ABC - Demonstrações financeiras ilustrativas: Adoção inicial

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Nota Referência Nota esclarecedora

1. CPC 40.23(b)

(IFRS 7.23(b)) A entidade também descreve qualquer operação prevista para o qual a contabilização de hedge tenha sido utilizada, mas que não se espera mais ocorrer.

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Demonstrações financeiras ilustrativas: Adoção inicial 203

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Referência Notas explicativas às demonstrações financeiras

27. Instrumentos financeiros (continuação) Risco de Liquidez (continuação)

A tabela a seguir apresenta os períodos em que se espera que os fluxos de caixa associados a um instrumento derivativo que seja de proteção (hedge) são esperados:

Consolidado

2010 2009

Valor

contábil Fluxo de Caixa

esperado 6 meses

ou menos 6-12

meses 1-2

anos 2-5

anos Mais que

5 anos Valor

contábil

Fluxo de Caixa

esperado 6 meses

ou menos 6-12

meses 1-2

anos 2-5

anos Mais que

5 anos Em milhares de Reais Swaps de taxas de juros

Ativos Passivos Contratos de câmbio a termo Ativos Passivos

Consolidado

1 de janeiro 2009

Valor

contábil

Fluxo de Caixa

esperado 6 meses

ou menos 6-12

meses 1-2

anos 2-5

anos Mais que

5 anos Em milhares de Reais Swaps de taxas de juros

Ativos Passivos Contratos de câmbio a termo Ativos Passivos

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204 Modelo ABC - Demonstrações financeiras ilustrativas: Adoção inicial

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Nota Referência Nota esclarecedora Página deixada em branco intencionalmente.

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Referência Notas explicativas às demonstrações financeiras

27. Instrumentos financeiros (continuação) Risco de Liquidez (continuação)

A seguinte tabela apresenta os períodos no qual se espera que os fluxos de caixa ocorram enquanto se espera que afetem o resultado.

Consolidado 2010 2009

Valor contábil

Fluxo de Caixa

esperado 6 meses

ou menos 6-12

meses 1-2 anos 2-5 anos Mais que

5 anos Valor

contábil

Fluxo de Caixa

esperado 6 meses

ou menos 6-12 meses 1-2 anos 2-5 anos Mais que

5 anos Em milhares de Reais

Swaps de taxas de juros

Ativos

Passivos

Contratos de câmbio

a termo

Ativos

Passivos

Consolidado 2009

Valor contábil

Fluxo de Caixa

esperado 6 meses

ou menos 6-12 meses 1-2 anos 2-5 anos Mais que

5 anos Em milhares de Reais Swaps de taxas de juros

Ativos Passivos Contratos de câmbio a termo Ativos Passivos

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Nota Referência Nota esclarecedora

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Referência Notas explicativas às demonstrações financeiras

27. Instrumentos financeiros (continuação) Risco de Liquidez (continuação)

A tabela a seguir apresenta os períodos em que se espera que os fluxos de caixa associados a um instrumento derivativo que seja de proteção (hedge) são esperados:

Controladora

2010 2009

Valor contábil

Fluxo de Caixa

esperado 6 meses ou

menos 6-12

meses 1-2

anos 2-5

anos Mais que

5 anos Valor

contábil

Fluxo de Caixa

esperado 6 meses

ou menos 6-12

meses 1-2

anos 2-5

anos Mais que

5 anos Em milhares de Reais Swaps de taxas de juros

Ativos Passivos Contratos de câmbio a termo Ativos Passivos

Controladora

2009

Valor

contábil

Fluxo de Caixa

esperado 6 meses

ou menos 6-12

meses 1-2

anos 2-5

anos Mais que

5 anos Em milhares de Reais Swaps de taxas de juros

Ativos Passivos Contratos de câmbio a termo Ativos Passivos

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Nota Referência Nota esclarecedora Página deixada em branco intencionalmente.

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Referência Notas explicativas às demonstrações financeiras

27. Instrumentos financeiros (continuação) Risco de Liquidez (continuação)

A seguinte tabela apresenta os períodos no qual se espera que os fluxos de caixa ocorram enquanto se espera que afetem o resultado.

Controladora 2010 2009

Valor contábil

Fluxo de Caixa

esperado 6 meses

ou menos 6-12 meses 1-2 anos 2-5 anos Mais que

5 anos Valor

contábil

Fluxo de Caixa

esperado 6 meses

ou menos 6-12 meses 1-2 anos 2-5 anos Mais que

5 anos Em milhares de Reais Swaps de taxas de juros

Ativos Passivos Contratos de câmbio a termo Ativos Passivos

Controladora 2009

Valor contábil

Fluxo de Caixa

esperado 6 meses

ou menos 6-12 meses 1-2 anos 2-5 anos Mais que

5 anos Em milhares de Reais Swaps de taxas de juros

Ativos Passivos Contratos de câmbio a termo Ativos Passivos

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Nota Referência Nota esclarecedora

1. CPC 40.34(IFRS

7.23)

O IFRS 7 / CPC 40 requer que a divulgação de informações de risco seja baseada nas informações fornecidas internamente ao pessoal-chave da administração da entidade, como definido pelo IAS 24 / CPC 05, por exemplo, diretoria da entidade ou CEO.

CPC 40.35,(IFRS

7.23)

Caso os dados quantitativos, na data das demonstrações financeiras, não sejam representativos da exposição de risco da entidade durante o ano, a entidade fornece informações adicionais que sejam representativas, como a exposição média a riscos da entidade durante o ano. Por exemplo, a orientação de implementação do IFRS 7 e do CPC 40 indica que se a entidade, em geral, possui grande exposição a uma moeda específica, mas liquida esta posição na data das demonstrações financeiras, ela pode apresentar um gráfico que exibe a exposição de moeda em momentos diferentes durante períodos ou divulga a exposição média e os valores mais altos e baixos de exposição. O IFRS 7 / CPC 40 lidam apenas com riscos decorrentes de instrumentos financeiros. Conseqüentemente, contratos de compra e venda para itens não financeiros que devem ser liquidados em moeda estrangeira, transação prevista altamente provável etc. são excluídos do escopo do IFRS 7 / CPC 40, mesmo que possam dar origem a riscos financeiros para a entidade. Caso a entidade gerencie seus riscos financeiros sobre sua exposição total, isto é, incluindo riscos decorrentes daqueles itens não inclusos dentro do escopo do IFRS 7 / CPC 40, e tais exposições são incluídas em relatórios para o pessoal-chave da administração, em nosso entendimento, o IFRS 7 / CPC 40 não proíbem a entidade de fornecer divulgações adicionais sobre sua exposição total de risco financeiro em vez de apenas o risco decorrente de instrumentos financeiros. Entretanto, todas estas divulgações adicionais são claramente separadas daquelas exigidas pelo CPC 40/IFRS 7. Este assunto é discutido em nossa publicação Insights into IFRS (5.6.320.30).

2. Esta divulgação não é exigida pelo IFRS 7 /CPC 40, uma vez que vendas e compras previstas não são instrumentos

financeiros. Entretanto, nestas demonstrações financeiras ilustrativas é considerado que tal informação é relevante para a compreensão da exposição do Grupo aos riscos de moeda e que tal informação é fornecida internamente ao pessoal-chave da administração do Grupo. Essa divulgação é um exemplo. Em casos específicos outras divulgações podem ser mais apropriadas.

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Referência Notas explicativas às demonstrações financeiras

27. Instrumentos financeiros (continuação) Risco cambial 1

Exposição a moeda estrangeira Consolidado

A exposição do Grupo ao risco de moeda estrangeira foi a seguinte - base em valores nominais:

31 de dezembro de 2010 31 de dezembro de 2009 1° de janeiro de 2009

Euro USD GBP CHF Euro USD GBP CHF Euro USD GBP CHF

Contas a receber Empréstimos bancários garantidos Empréstimos bancários não garantidos Contas a pagar Exposição bruta do balanço patrimonial1

Estimativa de vendas para o próximo mês 2 Estimativa de compras para o próximo mês 2 Exposição bruta Contratos cambiais a prazo Exposição líquida

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Nota Referência Nota esclarecedora Página deixada em branco intencionalmente.

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Demonstrações financeiras ilustrativas: Adoção inicial 213

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Referência Notas explicativas às demonstrações financeiras

27. Instrumentos financeiros (continuação) Risco cambial (continuação)

Exposição a moeda estrangeira Controladora

A exposição da Companhia ao risco de moeda estrangeira foi a seguinte - base em valores nominais:

31 de dezembro de 2010 31 de dezembro de 2009 1° de janeiro de 2009

Euro USD GBP CHF Euro USD GBP CHF Euro USD GBP CHF

Contas a receber Empréstimos bancários garantidos Empréstimos bancários não garantidos Contas a pagar Exposição bruta do balanço patrimonial1

Estimativa de vendas para o próximo mês 2 Estimativa de compras para o próximo mês 2 Exposição bruta Contratos cambiais a prazo Exposição líquida

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214 Modelo ABC - Demonstrações financeiras ilustrativas: Adoção inicial

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Nota Referência Nota esclarecedora

1. Esta divulgação não é exigida pelo IFRS 7/ CPC 40, mas ilustra uma divulgação de exemplo que pode ser importante para

certas entidades. 2. CPC 40.40(a)

(IFRS 7.40)

A entidade divulga como o resultado do exercício e o patrimônio poderiam ter sido afetados por alterações em uma variável de risco relevante que era razoavelmente possível ao final do exercício. Tal análise de sensibilidade é divulgada para cada tipo de risco de mercado, aos quais a entidade está exposta ao final do exercício.

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Modelo ABC - Demonstrações financeiras ilustrativas: Adoção inicial 215

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Referência Notas explicativas às demonstrações financeiras 27. Instrumentos financeiros (continuação) Risco Cambial (continuação) Referência Ref. Internacional

CPC 40.31 IFRS 7.31 As seguintes taxas de câmbio foram aplicadas durante o ano:1

Consolidado

Data das demonstrações financeiras

Taxa média Taxa à vista

euro 2010 2009 2010 2009 1° de janeiro

2009

USD 1

EURO 1

GBP 1 CPC 40.31 IFRS 7.31 As seguintes taxas de câmbio aplicadas durante o ano:1

Controladora

Data das demonstrações financeiras

Taxa média Taxa à vista

euro 2010 2009 2010 2009 1° de janeiro

2009

USD 1

EURO 1

GBP 1

CPC 40.40 ( IFRS 7.40)

Análise de sensibilidade2

Um fortalecimento do Real, como indicado abaixo, contra USD, GBP e Euro em 31 de Dezembro, teria aumentado (reduzido) o patrimônio e o resultado de acordo com as montantes mostrados abaixo. Esta análise é baseada na variação da taxa de câmbio de moeda estrangeira que o Grupo considerou ser razoavelmente possível ao final do período de relatório. A análise considera que todas as outras variáveis, especialmente as taxas de juros, são mantidas constantes. A análise é conduzida com a mesma base de 2009, apesar da variação razoavelmente possível da taxa de câmbio de moeda estrangeira ser diferente, como indicado abaixo.

CPC 40.40 IFRS 7.40 Análise de sensibilidade2

Consolidado Controladora

Patrimônio Resultado Patrimônio Resultado

Efeito em milhares de Reais Líquido do exercício Líquido do exercício

31 de dezembro de 2010

USD (apreciação de 10 por cento)

GBP (apreciação de 8 por cento)

Euro (apreciação de 3 por cento)

31 de dezembro de 2009

USD (apreciação de 12 por cento)

GBP (apreciação de 10 por cento)

Euro (apreciação de 5 por cento)

Uma desvalorização do Real contra as moedas acima, em 31 de dezembro, teria o mesmo efeito, porém

com resultado oposto efeito sobre as moedas apresentadas acima, considerando que todas as outras variáveis se manteriam constantes.

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216 Modelo ABC - Demonstrações financeiras ilustrativas: Adoção inicial

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Nota Referência Nota esclarecedora

1. CPC 40.40(a)

(IFRS 7.40(a))

A entidade divulga como resultado do exercício e o patrimônio seriam afetados por alterações em uma variável de risco relevante que fosse razoavelmente possível ao final do exercício. A avaliação de uma alteração razoavelmente possível em uma variável de risco relevante depende das circunstâncias da entidade.

2. Nestas demonstrações financeiras ilustrativas, esta análise de sensibilidade é relacionada a instrumentos de renda fixa

classificados como disponíveis para venda (ver nota explicativa 11).

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Referência Notas explicativas às demonstrações financeiras

Análise de sensibilidade de valor justo para instrumentos de taxa fixa O grupo não contabiliza nenhum ativo ou passivo financeiro de taxa de juros fixa pelo valor justo por meio do

resultado, e o Grupo não designa derivativos (swaps de taxa de juros) como instrumentos de proteção sob um modelo de contabilidade de hedge de valor justo. Portanto, uma alteração nas taxas de juros na data de relatório não alteraria o resultado. Uma alteração de __ pontos base nas taxas1 de juros teria aumentado ou reduzido o patrimônio do Grupo em R$ __ (2009: R$ __; 1 janeiro de 2009: R$___ ) e da Companhia em R$ ___ (2009: R$ __; 1 janeiro de 2009: R$___ ).2

CPC 40.40(a) ( IFRS 7.40(a)) Análise de sensibilidade de fluxo de caixa para instrumentos de taxa variável Uma alteração de ___ pontos 1base nas taxas de juros, na data das demonstrações financeiras, teria aumentado

(reduzido) o patrimônio e o resultado do exercício de acordo com os montantes mostrados abaixo. A análise considera que todas as outras variáveis, especialmente quanto a moeda estrangeira, são mantidas constantes. A análise é conduzida com a mesma base para 2009.

Lucro ou Prejuízo Patrimônio Líquido

Consolidado 100 bp 100 bp 100 bp 100 bp

Em milhares de Reais aumento diminuição aumento diminuição

31 de dezembro de 2010

Instrumentos de taxa variável

Swap da taxa de juros

Sensibilidade do fluxo de caixa (líquido)

31 de dezembro de 2009

Instrumentos de taxa variável

Swap da taxa de juros

Sensibilidade do fluxo de caixa (líquido)

27. Instrumentos Financeiros (continuação) Risco de taxa de juros CPC 40.34(a) (IFRS 7.34(a)) Perfil Na data das demonstrações financeiras, o perfil dos instrumentos financeiros remunerados por juros do Grupo era:

Consolidado Controladora

Valor contábil Valor contábil

Em milhares de Reais 2010 2009 1 jan 2009 2010 2009 1 jan 2009

Instrumentos de taxa fixa

Ativos financeiros

Passivos financeiros

Instrumentos de taxa variável

Ativos financeiros

Passivos financeiros

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218 Modelo ABC - Demonstrações financeiras ilustrativas: Adoção inicial

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Referência Notas explicativas às demonstrações financeiras

Lucro ou Prejuízo Patrimônio Líquido

Controladora 100 bp 100 bp 100 bp 100 bp

Em milhares de Reais aumento diminuição aumento diminuição

31 de dezembro de 2010

Instrumentos de taxa variável

Swap da taxa de juros

Sensibilidade do fluxo de caixa (líquido)

31 de dezembro de 2009

Instrumentos de taxa variável

Swap da taxa de juros

Sensibilidade do fluxo de caixa (líquido)

27. Instrumentos Financeiros (continuação) Análise de sensibilidade de fluxo de caixa para instrumentos de taxa variável

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220 Modelo ABC - Demonstrações financeiras ilustrativas: Adoção inicial

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Nota Referência Nota esclarecedora

1. CPC 40.25,

(IFRS 7.25,)

(B1-B3)

As divulgações com relação ao valor justo são aplicadas a cada "classe" de ativo financeiro, o qual não está definida no IFRS 7 / CPC 40. As classes são diferentes das categorias de instrumentos financeiros especificadas no IAS 39 / CPC 38. Para determinar as classes de instrumentos financeiros, a entidade, no mínimo, distingue os instrumentos avaliados pelo custo amortizado daqueles avaliados pelo valor justo e trata os instrumentos financeiros, fora dos escopo do IFRS 7 / CPC 40, como uma classe ou classes separadas.

2. Nestas demonstrações financeiras ilustrativas, nós não apresentamos a informação de valor justo na data de transição,

uma vez que não é considerada relevante para a compreensão da transcrição nem material para a compreensão do período corrente. Dependendo dos fatos e das circunstâncias da entidade específica, a informação na data de transição pode ser considerada material.

3. CPC 40.8(f)

(IFRS 7.8(f)) A entidade divulga os valores contábeis de passivos financeiros avaliados pelo custo no balanço patrimonial ou nas notas explicativas. Nestas demonstrações financeiras ilustrativas, derivativos com um saldo credor são incluídos no mesmo item de linha que conta a pagar a fornecedores e outras contas a pagar contabilizadas pelo custo amortizado. Nesta tabela, ativos e passivos contabilizados pelo custo amortizado foram apresentados separadamente daqueles contabilizados pelo valor justo, para cumprir com as exigências de divulgação do IFRS 7 /CPC 40. Diferentes métodos de apresentação são possíveis, dependendo da informação que é fornecida internamente para o pessoal-chave da administração.

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Modelo ABC - Demonstrações financeiras ilustrativas: Adoção inicial 221

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Referência Notas explicativas às demonstrações financeiras

27. Instrumentos financeiros (continuação) Valor justo Referência Ref. Internacional

CPC 40.25 IFRS 7.25 Valor justo versus valor contábil 1, 2

Os valores justos dos ativos e passivos financeiros, juntamente com os valores contábeis apresentados no balanço patrimonial, são os seguintes:

Consolidado

31 de dezembro de 2010

31 de dezembro de 2009

Valor Valor Valor Valor

Em milhares de Reais Nota contábil justo contábil justo

Ativos mensurados pelo valor justo CPC 40.8(d) IFRS 7.8(d) Ativos financeiros disponíveis para venda 11

CPC 40.8(a)(i) IFRS 7.8(a)(i)

Ativos financeiros designados pelo valor justo por meio do resultado 11

CPC 40.8(a)(ii) IFRS 7.8(a)(ii) Ativos financeiros mantidos para negociação 11

CPC 40.22(b) IFRS 7.22(b) Swap da taxa de juros utilizada para operações de

hedge 11

CPC 40.22(b) IFRS 7.22(b) Contratos cambiais a prazo utilizados para operações

de hedge 11 CPC 40.22(b) IFRS 7.22(b) Outros contratos cambiais a prazo 11

Ativos mensurados pelo custo amortizado CPC 40.8(b) IFRS 7.8(b) Investimentos mantidos até o vencimento 11

CPC 40.8(c) IFRS 7.8(c) Empréstimos e recebíveis 12

Caixa e equivalentes de caixa 10

CPC 40.8(e) IFRS 7.8(e) Passivos mensurados pelo valor justo

Swap da taxa de juros utilizada para cobertura

Contratos cambiais a prazo utilizados para cobertura 21

CPC 40.8(f) IFRS 7.8(f) Passivos mensurados pelo custo amortizado 3

Empréstimos bancários garantidos 22

Emissão de títulos de dívida 22

Notas conversíveis - componente passivo 22

Passivos de arrendamento mercantil 22

Empréstimo de coligada 22

Empréstimos bancários não garantidos 22

Fornecedores e outra contas a pagar* 21

Saque a descoberto 10

* Exclui derivativos (apresentados separadamente).

A base para determinar os valores justos estão divulgados na nota explicativa 6.

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222 Modelo ABC - Demonstrações financeiras ilustrativas: Adoção inicial

© 2010 KPMG Auditores Independentes, uma sociedade simples brasileira e firma-membro da rede KPMG de firmas-membro independentes e afiliadas à KPMG International Cooperative (“KPMG International”), uma entidade suíça. Todos os direitos reservados.

Nota Referência Nota esclarecedora Página deixada em branco intencionalmente.

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Modelo ABC - Demonstrações financeiras ilustrativas: Adoção inicial 223

© 2010 KPMG Auditores Independentes, uma sociedade simples brasileira e firma-membro da rede KPMG de firmas-membro independentes e afiliadas à KPMG International Cooperative (“KPMG International”), uma entidade suíça. Todos os direitos reservados.

Referência Notas explicativas às demonstrações financeiras

27. Instrumentos financeiros (continuação) Consolidado

Referência Ref. Internacional

Valor justo CPC 40.25 IFRS 7.25 Valor justo versus valor contábil 1, 2

Os valores justos dos ativos e passivos financeiros, juntamente com os valores contábeis apresentados na demonstração da posição financeira, são os seguintes:

Consolidado

1 de janeiro de 2009

Valor Valor

Em milhares de Reais Nota contábil justo

Ativos mensurados pelo valor justo CPC 40.8(d) IFRS 7.8(d) Ativos financeiros disponíveis para venda 11

CPC 40.8(a)(i) IFRS 7.8(a)(i) Ativos financeiros designados pelo valor justo por meio do resultado 11 CPC 40.8(a)(ii) IFRS 7.8(a)(ii) Ativos financeiros mantidos para negociação 11 CPC 40.22(b) IFRS 7.22(b) Swap da taxa de juros utilizada para operações de hedge 11 CPC 40.22(b) IFRS 7.22(b) Contratos cambiais a prazo utilizados para operações de hedge 11 CPC 40.22(b) IFRS 7.22(b) Outros contratos cambiais a prazo 11

Ativos mensurados pelo custo amortizado CPC 40.8(b) IFRS 7.8(b) Investimentos mantidos até o vencimento 11

CPC 40.8(c) IFRS 7.8(c) Empréstimos e recebíveis 12

Caixa e equivalentes de caixa 10

CPC 40.8(e) IFRS 7.8(e) Passivos mensurados pelo valor justo

Swap da taxa de juros utilizada para cobertura

Contratos cambiais a prazo utilizados para cobertura 21

CPC 40.8(f) IFRS 7.8(f) Passivos mensurados pelo custo amortizado 3

Empréstimos bancários garantidos 22

Emissão de títulos de dívida 22

Notas conversíveis - componente passivo 22

Passivos de arrendamento mercantil 22

Empréstimo de coligada 22

Empréstimos bancários não garantidos 22

Fornecedores e outra contas a pagar* 21

Saque a descoberto 10

* Exclui derivativos (apresentados separadamente).

A base para determinar os valores justos estão divulgados na nota explicativa 6.

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224 Modelo ABC - Demonstrações financeiras ilustrativas: Adoção inicial

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Nota Referência Nota esclarecedora

Página deixada em branco intencionalmente

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Referência Notas explicativas às demonstrações financeiras

27. Instrumentos financeiros (continuação) Valor justo

Referência Ref. Internacional

CPC 40.25 IFRS 7.25 Valor justo versus valor contábil 1, 2

Os valores justos dos ativos e passivos financeiros, juntamente com os valores contábeis apresentados no balanço patrimonial, são os seguintes:

Controladora

31 de dezembro de 2010

31 de dezembro de 2009

Valor Valor Valor Valor

Em milhares de Reais Nota contábil justo contábil justo

Ativos mensurados pelo valor justo CPC 40.8(d) IFRS 7.8(d) Ativos financeiros disponíveis para venda 11

CPC 40.8(a)(i) IFRS 7.8(a)(i)

Ativos financeiros designados pelo valor justo por meio do resultado 11

CPC 40.8(a)(ii) IFRS 7.8(a)(ii) Ativos financeiros mantidos para negociação 11

CPC 40.22(b) IFRS 7.22(b)

Swap da taxa de juros utilizada para operações de hedge 11

CPC 40.22(b) IFRS 7.22(b)

Contratos cambiais a prazo utilizados para operações de hedge 11

CPC 40.22(b) IFRS 7.22(b) Outros contratos cambiais a prazo 11

Ativos mensurados pelo custo amortizado CPC 40.8(b) IFRS 7.8(b) Investimentos mantidos até o vencimento 11

CPC 40.8(c) IFRS 7.8(c) Empréstimos e recebíveis 12

Caixa e equivalentes de caixa 10

CPC 40.8(e) IFRS 7.8(e) Passivos mensurados pelo valor justo

Swap da taxa de juros utilizada para cobertura

Contratos cambiais a prazo utilizados para cobertura 21

CPC 40.8(f) IFRS 7.8(f) Passivos mensurados pelo custo amortizado 3

Empréstimos bancários garantidos 22

Emissão de títulos de dívida 22

Notas conversíveis - componente passivo 22

Passivos de arrendamento mercantil 22

Empréstimo de coligada 22

Empréstimos bancários não garantidos 22

Fornecedores e outra contas a pagar* 21

Saque a descoberto 10

* não inclui derivativos (apresentados separadamente).

A base para determinar os valores justos estão divulgados na nota explicativa 6.

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Nota Referência Nota esclarecedora

Página deixada em branco intencionalmente.

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Referência Notas explicativas às demonstrações financeiras

27. Instrumentos financeiros (continuação) Valor justo

Referência Ref. Internacional

CPC 40.25 IFRS 7.25 Valor justo versus valor contábil 1, 2

Os valores justos dos ativos e passivos financeiros, juntamente com os valores contábeis apresentados na demonstração da posição financeira, são os seguintes:

Controladora

1 de janeiro de 2009

Valor Valor

Em milhares de Reais Nota contábil justo

Ativos mensurados pelo valor justo CPC 40.8(d) IFRS 7.8(d) Ativos financeiros disponíveis para venda 11

CPC 40.8(a)(i) IFRS 7.8(a)(i) Ativos financeiros designados pelo valor justo por meio do resultado 11 CPC 40.8(a)(ii) IFRS 7.8(a)(ii) Ativos financeiros mantidos para negociação 11 CPC 40.22(b) IFRS 7.22(b) Swap da taxa de juros utilizada para operações de hedge 11 CPC 40.22(b) IFRS 7.22(b) Contratos cambiais a prazo utilizados para operações de hedge 11 CPC 40.22(b) IFRS 7.22(b) Outros contratos cambiais a prazo 11

Ativos mensurados pelo custo amortizado CPC 40.8(b) IFRS 7.8(b) Investimentos mantidos até o vencimento 11

CPC 40.8(c) IFRS 7.8(c) Empréstimos e recebíveis 12

Caixa e equivalentes de caixa 10

CPC 40.8(e) IFRS 7.8(e) Passivos mensurados pelo valor justo

Swap da taxa de juros utilizada para cobertura

Contratos cambiais a prazo utilizados para cobertura 21

CPC 40.8(f) IFRS 7.8(f) Passivos mensurados pelo custo amortizado 3

Empréstimos bancários garantidos 22

Emissão de títulos de dívida 22

Notas conversíveis - componente passivo 22

Passivos de arrendamento mercantil 22

Empréstimo de coligada 22

Empréstimos bancários não garantidos 22

Fornecedores e outra contas a pagar* 21

Saque a descoberto 10

* Exclui derivativos (apresentados separadamente).

A base para determinar os valores justos estão divulgados na nota explicativa 6.

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228 Modelo ABC - Demonstrações financeiras ilustrativas: Adoção inicial

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Nota Referência Nota esclarecedora

1. CPC 40.27B (IFRS

7.27B)

Para mensurações de valor justo reconhecidas no balanço patrimonial, a entidade divulga o nível na hierarquia do valor justo no qual as avaliações de valor justo são classificadas na sua totalidade.

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Referência Notas explicativas às demonstrações financeiras

27. Instrumentos Financeiros (continuação) Valores justos (continuação) Taxas de juros utilizadas para determinar o valor justo As taxas de juros, utilizadas para descontar fluxos de caixa estimados, quando aplicável, baseadas na curva

de rendimento de títulos do governo na data das demonstrações financeiras, mais uma margem de crédito, conforme a seguir:

Taxas de juros utilizadas para determinar o valor justo

Consolidado

2010 2009

Derivativos

Empréstimos e financiamentos

Arrendamento mercantil

Contas a receber de acordos de concessão

Faixas de taxas de juros utilizadas para determinar o valor justo

Controladora

2010 2009

Derivativos

Empréstimos e financiamentos

Arrendamento mercantil

Contas a receber de contratos de concessão

CPC 40.27A, B (IFRS 7.27A, B) Hierarquia de valor justo1 A tabela abaixo apresenta instrumentos financeiros registrados pelo valor justo, utilizando um método de

avaliação. Os diferentes níveis foram definidos como a seguir:

• Nível 1: preços cotados (não ajustados) em mercados ativos para ativos e passivos e idênticos • Nível 2: inputs, exceto preços cotados, incluídas no Nível 1 que são observáveis para o

ativo ou passivo, diretamente (preços) ou indiretamente (derivado de preços) • Nível 3: premissas, para o ativo ou passivo, que não são baseadas em dados observáveis de mercado

(inputs não observáveis).

CPC 40.27A, B, IFRS 7.27A, B, Consolidado

Em milhares de Reais

Nível 1 Nível 2 Nível 3 Total

31 de dezembro de 2010

Ativos financeiros disponíveis para venda

Ativos financeiros designados pelo valor justo por meio do resultado

Ativos financeiros mantidos para negociação

Ativos financeiros derivativos

Subtotal

Passivos financeiros derivativos

Total

31 de dezembro de 2009

Ativos financeiros disponíveis para venda

Ativos financeiros designados pelo valor justo por meio do resultado

Ativos financeiros mantidos para negociação

Ativos financeiros derivativos

Subtotal

Passivos financeiros derivativos

Total

1 de janeiro de 2009

Ativos financeiros disponíveis para venda

Ativos financeiros designados pelo valor justo por meio do resultado

Ativos financeiros mantidos para negociação

Ativos financeiros derivativos

Subtotal

Passivos financeiros derivativos

Total

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230 Modelo ABC - Demonstrações financeiras ilustrativas: Adoção inicial

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Nota Referência Nota esclarecedora Página deixada em branco intencionalmente.

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Referência Notas explicativas às demonstrações financeiras

27. Instrumentos Financeiros (continuação) Valores justos (continuação)

CPC 40.27A, B, IFRS 7.27A, B, Controladora

Em milhares de Reais

Nível 1 Nível 2 Nível 3 Total

31 de dezembro de 2010

Ativos financeiros disponíveis para venda

Ativos financeiros designados pelo valor justo por meio do resultado

Ativos financeiros mantidos para negociação

Ativos financeiros derivativos

Sub-total

Passivos financeiros derivativos

Total

31 de dezembro de 2009

Ativos financeiros disponíveis para venda

Ativos financeiros designados pelo valor justo por meio do resultado

Ativos financeiros mantidos para negociação

Ativos financeiros derivativos

Sub-total

Passivos financeiros derivativos

Total

1 de janeiro de 2009

Ativos financeiros disponíveis para venda

Ativos financeiros designados pelo valor justo por meio do resultado

Ativos financeiros mantidos para negociação

Ativos financeiros derivativos

Subtotal

Passivos financeiros derivativos

Total

CPC 40.27B(b) (IFRS 7.27B(b)) Durante o exercício encerrado em 31 de dezembro de 2010, ativos financeiros disponíveis para venda com

um valor contábil de R$ ___ foram transferidos do Nível 1 para o Nível 2, devido aos preços cotados no mercado para tais títulos de dívida não serem mais disponíveis regularmente no mercado. Para determinar o valor justo de tais títulos de dívida, a administração utilizou uma técnica de avaliação, na qual todas as premissas significativas eram baseadas em dados observáveis do mercado. Não houve transferência do Nível 2 para o Nível 1 em 2010 (2009: _____).

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232 Modelo ABC - Demonstrações financeiras ilustrativas: Adoção inicial

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Nota Referência Nota esclarecedora

1. CPC 40.27B (IFRS

7.27B)

(c)-(e)

A entidade divulga, para as avaliações de valor justo no nível 3 da hierarquia de valor justo, uma reconciliação de saldos iniciais a saldos finais, divulgando separadamente alterações durante o período, atribuíveis a: • ganhos ou perdas totais, para o período reconhecidos no resultado e uma descrição de onde são apresentados na

demonstração de resultado; • ganhos ou perdas totais reconhecidos em outros resultados abrangentes; • compras, vendas, emissões e liquidações, cada qual divulgada separadamente; e • transferências para ou do Nível 3 e sua razões. Para as transferências significativas, transferências para o Nível 3

são divulgadas separadamente das transferência para fora do Nível 3.

Além disso, a entidade divulga para as avaliações de valor justo no nível 3:

• ganhos ou perdas totais, para o período, reconhecidos no resultado e uma descrição de onde são apresentados na demonstração de resultado, para ativos e passivos mantidos na data das demonstrações financeiras; e

• uma análise de sensibilidade divulgando o efeito de alterações de valor justo, se significativos , que ocorreriam, caso uma ou mais das premissas fossem alteradas por uma premissa alternativa razoavelmente possível, incluindo como o efeito foi calculado.

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Modelo ABC - Demonstrações financeiras ilustrativas: Adoção inicial 233

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Referência Notas explicativas às demonstrações financeiras

27. Instrumentos Financeiros (continuação) Valores justos (continuação)

Hierarquia do valor justo (continuação)

A seguinte tabela apresenta a reconciliação dos saldos de inicias e finais dos instrumentos financeiros avaliados a valor justo no nível 3 da hierarquia do valor justo.

Consolidado Controladora

Em milhares de Reais

Ativos financeiros

mantidos para venda

Contraprestação contingente

Ativos financeiros

mantidos para venda

Contraprestação contingente

Saldo em 1 de janeiro de 2010 CPC 40.27B(c)(i) IFRS 7.27B(c)(i) Total de ganhos e perdas reconhecidos no resultado

Variação líquida de instrumentos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado

Variação no valor justo de contraprestação contingente CPC 40.27B(c)(iii) IFRS 7.27(c)(iii) Originadas em combinações de negócios CPC 40.27B(c)(iii) IFRS 7.27(c)(iii) Aquisições

Saldo em 31 de dezembro de 2010

Consolidado Controladora

Em milhares de Reais

Ativos financeiros

mantidos para venda

Contraprestação contingente

Ativos financeiros

mantidos para venda

Contraprestação contingente

Saldo em 1 de janeiro de 2009

CPC 40.27B(c)(i) IFRS 7.27B(c)(i) Total de ganhos e perdas reconhecidos no resultado

Variação líquida de instrumentos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado

Variação no valor justo de contraprestação contingente CPC 40.27B(c)(iii) IFRS 7.27(c)(iii) Originadas em combinações de negócios CPC 40.27B(c)(iii) IFRS 7.27(c)(iii) Aquisições

Saldo em 31 de dezembro de 2009

CPC 40.27 (IFRS 7.27

CPC 40.27B(e) IFRS 7.40B9e)

Durante o exercício a Companhia adquiriu 2.5% das ações ordinárias da ePaper, uma empresa recentemente criada para atuar na área de negócios digitais entre empresas (business-to-business) referente a produtos e serviços relacionados a papel na internet. A Companhia pagou R$ ___ por este investimento. Devido ao fato de a ePaper não ser uma empresa listada em bolsa de valores, uma cotação de mercado não existe para suas ações ordinárias. Com relação as contraprestações contingentes relativas a combinações de negócios verificar nota explicativa 2. Embora o Grupo acredite que as estimativas de valor justo são adequadas, a utilização de diferentes metodologias poderia acarretar em montantes diferentes para o valor justo. Para os valores justos determinados no nível 3 da hierarquia, a utilização de uma ou mais premissas por alternativas que são razoavelmente possíveis teria o seguinte impacto:

Em milhares de Reais

Efeito no resultado Favorável (desfavorável)

Consolidado Controladora

2010

Títulos de Investimento

Contraprestação contingente

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234 Modelo ABC - Demonstrações financeiras ilustrativas: Adoção inicial

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Nota Referência Nota esclarecedora

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Modelo ABC - Demonstrações financeiras ilustrativas: Adoção inicial 235

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Referência Notas explicativas às demonstrações financeiras

27.

O efeito favorável e desfavorável apresentado acima com relação a utilização de uma premissa alternativa razoavelmente possível foi calculado com a utilização nos modelos utilizados de valores dos fluxos de caixa estimados e taxas de desconto ajustadas para o risco baseados na probabilidade estimada para cada possível cenário. As principais premissas utilizadas neste modelo em 31 de dezembro de 2010 incluem: Taxa de desconto O taxa de desconto aplicada aos fluxos de caixa da ePaper foi baseada na taxa de juros livre de risco para títulos de 10 anos emitidos pelo Tesouro, ajustada para um premio de risco para refletir os riscos relacionados a um investimento em títulos patrimoniais, o risco sistemático da ePaper e o risco específico da companhia, considerando que este não foi refletido nos fluxos de caixa. Nos mercados em que o governo não pode ser considerado com não contendo fisco de moratória (default), um ajuste é realizado para eliminar o risco de moratória da taxa de juros livre de risco. EBITDA estimado O EBITDA estimado foi baseado no plano de negócios elaborado pela administração da ePaper para os próximos 5 anos.

Instrumentos Financeiros (continuação) Valores justos (continuação) Hierarquia do valor justo (continuação)

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236 Modelo ABC - Demonstrações financeiras ilustrativas: Adoção inicial

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Nota Referência Nota esclarecedora

1. Item a ser apresentado caso a informação já não tenha sido informada na nota de contexto operacional. Divulgar adicionalmente se houve mudança durante o período.

2. CPC 05.24

(IAS 24.24)

Itens de natureza semelhante podem ser divulgados em conjunto, exceto quando a divulgação separada é necessária para a compreensão dos efeitos de operações de partes relacionadas sobre as demonstrações financeiras da entidade.

3. Em nosso entendimento, considerações sobre materialidade não podem ser utilizadas para sobrepor as exigências

explícitas do IAS 24/ CPC 05 para a divulgação de elementos de remuneração de pessoal-chave da administração. Entendemos que, em geral, aspectos qualitativos fazem com que estas divulgações sejam materiais. Este assunto é discutido em nossa publicação Insights into IFRS (5.5.110.20).

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Modelo ABC - Demonstrações financeiras ilustrativas: Adoção inicial 237

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Referência Notas explicativas às demonstrações financeiras

28. Partes relacionadas Controladora e parte controladora final CPC 26.138(c) (IAS 1.138(c), 24.12) A parte controladora final do Grupo é [nome]1 CPC 05.17 (IAS 24.17) Operações com pessoal-chave da administração Empréstimos para diretores Empréstimos não garantidos para diretores, emitidos durante o ano encerrado em 31 de dezembro de 2010,

totalizavam R$ ___ (2009: R$ __ e R$ ___ 1 de janeiro de 2009 ). Não há pagamento de juros pelos diretores e os empréstimos são recebidos em 12 meses após a data de emissão. Em 31 de dezembro de 2010, o saldo pendente era de R$ ___ (2009: R$ ___; 1º de Janeiro de 2009: R$ __), sendo incluído em contas a receber de clientes e outras contas a receber (ver nota explicativa 12).2

Remuneração de pessoal-chave da administração

CPC 33,124(b) (IAS 19.124(b))

Em 2010, a remuneração do pessoal-chave da administração, que contempla a Direção e o Conselho de Administração da Companhia, totalizou R$ ___, e incluí salários, honorários e benefícios variáveis. Além de seus salários, o Grupo também fornece benefícios não caixa a diretores e contribui para um plano de benefício definido pós-emprego. De acordo com os termos do plano, diretores se aposentam aos 60 anos e têm direito a receber pagamentos anuais, equivalentes a 70 por cento de seus salários na data da aposentadoria, até os 65 anos, quando seus direitos caem para 50 por cento de seus salários na data em que se aposentaram. Os diretores também participam no programa de opção de compra de ações do Companhia (ver nota explicativa 30). Além disso, todos os funcionários da controladora têm direito de participar em programas de compra,caso cumpram com certos critérios, tal como o investimento de uma porcentagem de seus salários mensais por um período de 36 meses. Conseqüentemente, a Companhia deduziu R$ ___ dos salários de todos os funcionários envolvidos, o qual está incluído em contas a pagar a fornecedores e outras contas a pagar devido a partes relacionadas (ver nota explicativa 21), e incluiu um montante de R$ ___ relacionado ao pessoal-chave da administração.

CPC 05.16(d), 17(a)-(d) (IAS 24.16(d),

17(a)-(d))

Certos diretores estão sujeitos a um termo mútuo de aviso de 12 meses. No caso de rescisão a pedido do Grupo, eles têm direito a benefícios de rescisão de até 24 salários brutos, dependendo do número de anos como executivo.

CPC 05.16 (IAS 24.16) Remuneração de pessoal-chave da administração compreende:3

Consolidado Controladora

Em milhares de Reais 2010 2009 2010 2009

Benefícios de empregados de curto prazo

Benefícios de pós-emprego

Benefícios de rescisão de contrato

Outros benefícios de longo prazo

Pagamentos baseados em ações

Total

Operações de diretores e pessoal-chave da administração

Os diretores da Companhia controlam __% das ações com direito de voto da Companhia. Um parente de

um diretor de uma subsidiária possui uma cota de__% no empreendimento controlado em conjunto do Grupo (ver nota explicativa 17). Muitas pessoas-chave da administração ou seus parentes detêm quotas em outras entidades, fazendo com que tenham controle ou influência significante sobre as políticas financeiras ou operacionais destas entidades.

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238 Modelo ABC - Demonstrações financeiras ilustrativas: Adoção inicial

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Nota Referência Nota esclarecedora

1. CPC 05.18

(IAS 24.18)

A entidade é requerida a divulgar as informações das partes relacionadas sobre as operações e saldos em aberto para cada categoria das partes relacionadas, como listado no IAS 24.18 / CPC 05.18, incluindo pessoal-chave da administração. O nível de divulgação, ilustrado por esta publicação, não é exigido especificamente pelas normas. Divulgação sobre operações individuais podem ser combinadas sem este nível de detalhamento.

2. Pagamentos efetuados por uma entidade podem estar relacionados a serviços fornecidos pelo receptor a terceiros.

Caso uma entidade atue como um agente e faça os pagamentos a um indivíduo ou em nome de outra parte, em nosso entendimento, a entidade deve divulgar apenas pagamentos feitos como considerações por serviços prestados à entidade. Em nosso entendimento, a entidade deve divulgar as parcelas de transações com empreendimentos controlados em conjunto ou associadas que não são eliminadas nas demonstrações financeiras consolidadas. Este assunto é discutido em nossa publicação Insights into IFRS (5.5.110.40 and .120.30).

3. CPC 05.17(c) (d)

(IAS 24.17(c)(d))

A entidade também divulga provisões para devedores duvidosos e as despesas reconhecidas durante o período com relação a saldos em aberto de partes relacionadas.

CPC 05.19,

(IAS 24.19),

33.124(a)

(IAS 19.124(a))

Divulgações da natureza e montante de operações com partes relacionadas são fornecidas separadamente para cada categoria de partes relacionadas, incluindo a controladora, entidades com controle conjunto ou com influência significativa, subsidiárias, associadas, empreendimentos controlados em conjunto, pessoal-chave da administração da entidade ou sua controladora, planos de benefícios pós-emprego e qualquer outra parte relacionada.

CPC 05.21

(IAS 24.21)

Exemplos de operações que são divulgadas caso sejam com uma parte relacionadas, incluem:

• compras ou vendas de produtos (acabados ou não) • compras ou vendas de propriedades ou outros ativos • prestação ou recebimento de serviços • arrendamentos • transferências de pesquisa e desenvolvimento • transferências mediantes acordos de licença • transferências de natureza financeira (incluindo empréstimos e contribuições para capital em dinheiro ou

equivalente) • fornecimento de garantias, avais ou fianças; • liquidação de passivos em nome da entidade ou pela entidade ou e nome de parte relacionada; • participação de uma controladora ou subsidiária em um plano de benefício definido que compartilha riscos entre

entidades do Grupo • assunção de compromissos para fazer alguma coisa para o case de um evento particular ocorrer ou não no futuro,

incluindo contratos a executar (reconhecidos ou não) CPC 39.34

(IAS 32.34)

• reaquisição de ações da própria entidade de partes relacionadas.

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Referência Notas explicativas às demonstrações financeiras

28. Partes relacionadas (continuação) CPC 05.18(b)(i) (IAS 24.18(b)(i)) Várias destas entidades conduziram negócios com o Grupo no exercício. Os termos e condições das transações, com pessoal-chave da administração e de suas partes relacionadas, não foram mais

favoráveis que aquelas disponíveis, ou que razoavelmente espera-se que estivessem disponíveis, em transações semelhantes com entidades relacionadas ao pessoal não chave da administração em termos de mercado.

CPC 05.18(a), (b)(i) (IAS 24.18(a), (b)(i)) O valor agregado das transações e saldos em aberto referentes a pessoal-chave da administração e entidades sobre as quais esses possuem controle e influência significativa, era como segue.1

Consolidado Controladora

Valor da transação

Valor da transação

Em milhares de Reais

Exercício encerrado Saldo em aberto Exercício encerrado Saldo em aberto

31 de dezembro de em 31 de dezembro de Em

Diretor Transação Nota 2010 2009 2010 2009 1° de janeiro 2010 2009 2010 2009 1° de janeiro

2009

de 2009

F D Adair Honorários legais (i) H W James Reparos e manutenção (ii) B Q Barton I Aquisição de estoque- papel (iii)

CPC 05.18(b)(i) (IAS 24.18(b)(i)) (i) O Grupo utilizou os serviços jurídicos do Sr. F D Adair com relação a suporte na venda de certos ativos não correntes da Companhia. Montantes foram faturadas com base em taxas normais de mercado para tais serviços,

vencidas e pagáveis sob os termos normais de pagamento.

(ii) O grupo iniciou um contrato de dois anos com a On Track Limited, uma companhia que é controlada pelo Sr. H W James, para fornecer serviços de manutenção e reparos em equipamentos de produção. O valor total do

contrato é de R$___ . Os termos do contrato são baseados em preços de mercado para esses tipos de serviços, e os montantes são pagas trimestralmente no decorrer do contrato.

(iii) O Grupo comprou vários estoques de papel da Alumfab Limited, uma companhia cujo Sr. B Q Barton tem influência significativa. Montantes foram faturadas com preços normais de mercado para tais estoques, vencidas e

pagáveis sob os termos normais de pagamento.

Ocasionalmente, diretores do Grupo ou suas entidades relacionadas podem comprar bens do Grupo. Essas compras são realizadas sob os mesmos termos e condições acordados por outros funcionários do Grupo ou

clientes.

Referência Ref. Internacional CPC 05.18 IAS 24.18 Outras transações com partes relacionadas 2

Consolidado Controladora

Valor da transação

Valor da transação

Exercício encerrado Saldo em aberto Exercício encerrado Saldo em aberto

31 de dezembro de em 31 de dezembro de em

Em milhares de Reais 2010 2009 2010 2009 1° de janeiro 2010 2009 2010 2009 1° de janeiro

2009

de 2009

CPC 05.18(a), (b) IAS 24.18(a), (b) Venda de bens e serviços 3

Controladora do Grupo

Coligada

Outros

Coligada - serviços administrativos

Coligada - despesas de juros

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Nota Referência Nota esclarecedora

1. CPC 05.23

(IAS 24.23)

As divulgações de que as transações com partes relacionadas foram realizadas em termos equivalentes aos que prevalecem nas transações com partes independentes são feitas apenas se esses termos puderem ser efetivamente comprovados.

2. CPC 05.18

(IAS 24.18)

(b)(ii)

A entidade também divulga detalhes sobre quaisquer garantias dadas ou recebidas com relação a saldos em aberto com partes relacionadas.

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Referência Notas explicativas às demonstrações financeiras

28. Partes relacionadas (continuação) CPC 05.18(b)(i)(IAS 24.18(b)(i)) Os saldos pendentes com estas partes relacionadas são avaliados com base em termos do mercado e

devem ser liquidados à vista dentro de seis meses da data do relatório.1 Nenhum dos saldos detém garantias. 2Durante o exercício social não houve operações nem saldos pendentes com a Controladora A do Grupo. Além disso, durante o ano encerrado em 31 de dezembro de 2010, o Grupo reembolsou um empréstimo de R$ ___ recebidos de uma de suas associadas (ver nota explicativa 22).

CPC 33.143 (IAS 19.143) Como resultado da rescisão de contrato de um dos executivos do Grupo na França, o executivo recebeu um direito melhorado de aposentadoria. Conseqüentemente, o Grupo registrou uma despesa de R$ ___ durante o período encerrado em 31 de dezembro de 2010 (31 de Dezembro de 2009: R$___). A entidade controlada em conjunto torna os resultados de suas atividades de pesquisa e desenvolvimento disponíveis para o Grupo. Nenhum valor é pago pelos empreendedores. Ocasionalmente, para apoiar as atividades da controlada em conjunto, os empreendedores aumentam seus investimentos nesta entidade.

Referência Ref. Internacional 29. Capital social e reservas (controladora)

Capital Social

Ações preferenciais

Ações ordinárias não resgatáveis CPC 26.79(a)(iv) IAS 1.79(a)(iv) Em milhares de Reais 2010 2009 2010 2009

Emitidas em 1° de janeiro

Emitidas por dinheiro

Emitido para combinação de negócios

Exercício de opção de ações CPC 26.79(a)(ii) IAS 1.79(a)(ii) Emitidas em 31 de dezembro

Emissão de ações ordinárias CPC 21.16(e) (IAS 34.16(e)) Em outubro de 2010, a assembléia geral de acionistas optou pela emissão de ___ ações ordinárias a um

preço de exercício de R$ ___ por ação. Todas as ações emitidas estão totalmente pagas. Adicionalmente, ___ ações ordinárias foram emitidas como resultado do exercício de opções adquiridas decorrentes do programa de opções de ações de 2007 concedidas à alta gerência. As opções foram exercidas a um preço médio de R$ __ por opção. Todas as ações emitidas estão totalmente pagas. Finalmente, __ ações ordinárias foram emitidas como resultado da aquisição da Papyrus Pty. (ver nota explicativa 2).

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Nota Referência Nota esclarecedora

1. CPC 26.79(a)(iii)

(IAS 1.79(a)(iii)

Caso as ações possuam valor nominal, a entidade divulga esse fato.

2. CPC 26.79(a)(ii)

(IAS 1.79(a)(ii))

A entidade divulga o número de ações emitidas, porém não pagas totalmente.

CPC 26.79(a)(vii)

(IAS 1.79(a)(vii))

A entidade divulga detalhes de ações reservadas para emissão sob opções e contratos de venda, incluindo os termos e montantes.

3. CPC 26.79(a)(vi),

05.16 /

(IAS 1.79(a)(vi),

24.17, 32.34)

A entidade divulga separadamente o montante de ações em tesouraria no balanço patrimonial ou nas notas explicativas.

CPC 39.34

(IAS 32.34)

Caso qualquer ação seja adquirida de partes que sejam capazes de controlar ou de exercer influência sobre o a entidade, a entidade divulga detalhes desta operação.

4. ICVM 170/92

É vedada a utilização da reserva de reavaliação para aumento de capital ou para absorção de prejuízos acumulados, enquanto esta reserva não for realizada.

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Referência Notas explicativas às demonstrações financeiras

29. Capital social e reservas (continuação) Ações ordinárias e ações preferenciais CPC 40.7, (IFRS 7.7),

CPC 26.79(a)(i), (iii) (

IAS 1.79(a)(i), (iii))

Em 31 de dezembro de 2010, o capital social autorizado era composto de ___ ações ordinárias (2009: ____ ; 1 janeiro de 2009 ____) e ____ ações preferenciais não cumulativas e não resgatáveis (2009: ___; 1 janeiro de 2009 _____ ). As ações ordinárias e preferenciais não possuem valor nominal.1 Todas as ações emitidas estão totalmente pagas.2

CPC 40.7, ( IFRS 7.7),

CPC 26.79(a)(v) (IAS 1.79(a)(v))

Os titulares de ações ordinárias têm direito a um voto por ação nas reuniões da Companhia. Ações preferenciais não dão direito a voto e possuem preferência na liquidação da sua parcela no capital social. As ações preferenciais tem direito a um dividendo 10% superior ao pago aos titulares de ações ordinárias. Com relação às ações da Companhia que são mantidas pelo Grupo (veja abaixo) todos os direitos são suspensos até que essas ações sejam colocas em circulação. Reserva de lucros • Reserva legal

É constituída à razão de 5% do lucro líquido apurado em cada exercício social nos termos do art. 193 da Lei nº 6.404/76, até o limite de 20% do capital social.

• Reserva estatutária [Descrever as bases definidas pelo estatuto]

• Reserva de reavaliação4 Constituída em decorrência das reavaliações de bens do ativo imobilizado, da controladora e das subsidiárias e coligadas, anteriores a 31 de dezembro de 2007. A reserva de reavaliação está sendo realizada por depreciação, exaustão, baixa, ou constituição de provisão para redução ao valor recuperável dos bens reavaliados contra lucros acumulados, líquida dos encargos tributários.

• Reserva de retenção de lucros É destinada à aplicação em investimentos previstos no orçamento de capital [descrever a justificativa para a retenção de lucros proposta no orçamento previamente aprovado na assembléia geral].

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Nota Referência Nota esclarecedora

1. CPC 26.79(a)(vi),

05.16 /

(IAS 1.79(a)(vi),

24.17, 32.34)

A entidade divulga separadamente o montante de ações em tesouraria no balanço patrimonial ou nas notas explicativas.

CPC 39.34

(IAS 32.34)

Caso qualquer ação seja adquirida de partes que sejam capazes de controlar ou de exercer influência sobre o a entidade, a entidade divulga detalhes desta operação.

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Referência Notas explicativas às demonstrações financeiras 29. Capital social e reservas (continuação) Reservas (continuação) Ajustes de avaliação patrimonial

A reserva para ajustes de avaliação patrimonial inclui:

• Porção efetiva da alteração liquida cumulativa no valor justo dos instrumentos de hedge de fluxo de caixa relacionados a operações objeto de hedge que ainda não foram incorridas.

• Alterações líquidas acumuladas no valor justo de ativos financeiros disponíveis para venda até que os

investimentos sejam desreconhecidos ou sofram perda por redução no valor recuperável. • Ajustes por adoção do custo atribuído do ativo imobilizado na data de transição.

Os valores registrados em ajustes de avaliação patrimonial são reclassificados para o resultado do exercício integral ou parcialmente, quando da alienação dos ativos a que elas se referem.

Ajustes acumulados de conversão

• Ajustes acumulados de conversão incluem todas as diferenças de moeda estrangeira decorrentes da conversão das demonstrações financeiras de operações no exterior;

• Conversões de passivos que protegem os investimentos líquidos da companhia em uma subsidiária no exterior.

Ações em tesouraria1 A Companhia possui em tesouraria _______ ações preferenciais de sua própria emissão, adquiridas no mercado pelo montante de R$ _________(________em 2009) para futura alienação e/ou cancelamento. O valor de mercado em __ de _____ de 2010 correspondia R$ _____(R$ ___ em 2009).

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Nota Referência Nota esclarecedora

1. CPC 26,137(b)

(IAS 1.137(b))

A entidade divulga o montante de quaisquer dividendos preferenciais cumulativos não reconhecidos.

2. ICPC 08.11,12 Dividendo adicional ao mínimo obrigatório contido em proposta da administração efetuada antes da data do balanço

patrimonial deve ser mantido no patrimônio líquido em conta específica “dividendo adicional proposto”. Caso a proposição seja realizada após a data do balanço e antes da data de emissão das demonstrações financeiras, tal fato deve ser mencionado em eventos subseqüentes.

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Referência Notas explicativas às demonstrações financeiras

29. Capital social e reservas (continuação) Dividendos Referência Ref. Internacional

O estatuto social da Companhia determina a distribuição de um dividendo mínimo obrigatório de 25% do resultado o período, ajustado na forma da lei. Os dividendos a pagar foram destacados do patrimônio líquido no encerramento do exercício e registrados como obrigação no passivo.2

Os dividendos foram calculados conforme segue:

Resultado do período

(-) reserva legal

(-) reserva de lucros a realizar

(+) realização da reserva de lucros a realizar

(+) reversão de reservas

(+) realização líquida de reserva de reavaliação

Base de cálculo

Dividendos propostos

(-) Dividendos antecipados

Dividendos a pagar

CPC 26.107 IAS 1.107 Os dividendos pagos e a pagar por classe de ação foram:

2010

R$ ___ por ação ordinária qualificável (2009: R$ ___) R$___ por ação preferencial não resgatável (2009: R$___)

CPC 26.137(a), IAS 1.137(a), Após as datas dos respectivos relatórios, os seguintes dividendos foram propostos pela administração.

24.13, 32.81(i) 10.13, 12.81(i)

Os dividendos que não foram provisionados e não há conseqüências no imposto de renda e contribuição social.1

2010 2009

R$___ por ação ordinária qualificável

R$ ___ por ação preferencial não resgatável

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Nota Referência Nota esclarecedora

1. CPC 01.86

IAS 36.86

Se o ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill) tiver sido alocado a uma unidade geradora de caixa e a entidade se desfizer de uma operação dentro dessa unidade, o ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill) associado à operação baixada deve ser incluído no valor contábil da operação quando da determinação dos ganhos ou perdas na baixa, e mensurado com base nos valores relativos da operação baixada e na parcela da unidade geradora de caixa mantida em operação (retida), a menos que a entidade consiga demonstrar que algum outro método reflita melhor o ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill) associado à operação baixada. Esta questão é discutida na publicação Insights into IFRS 3.10.490.10.

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Referência Ref. Internacional Notas explicativas às demonstrações financeiras

29. Capital social e reservas (continuação) ICPC 17.16(a) IFRIC 17.16(a) Ativos e passivos não correntes distribuídos para os acionistas da Companhia

Em ___ de ___ de 2010, após a data de aprovação das demonstrações financeiras do Grupo, a administração da Companhia anunciou que o Grupo iria distribuir todas as suas ações na _____, controlada integral dentro do segmento de papéis reciclados para os seus acionistas. Após a autorização para distribuição, o Grupo reconheceu um dividendo a pagar no montante de R$ ____, sendo que o valor justo dos ativos e passivos a serem distribuídos em conexão com a distribuição anunciada. Posteriormente, em ___ de ____ de 2010, o Grupo distribuiu seus investimentos na _____, compreendendo ativos de R$ ____ e passivos de R$ ____, conforme detalhado abaixo:

Descrição Valor

Contas a receber e outros créditos Estoques Ativos fiscais diferidos Propriedades para investimento Imobilizado Intangível (ágio)1 Fornecedores e outras contas a pagar Empréstimos e financiamentos Passivos fiscais diferidos Provisões

Valor contábil dos ativos líquidos distribuídos

Dividendos distribuídos aos acionistas

Valor contábil dos ativos líquidos distribuídos

Ganho na distribuição de dividendos aos acionistas

A propriedade para investimento distribuída para os acionistas da Companhia tinha um custo de R$ __, com R$ __ reconhecido na reserva de reavaliação quando da reclassificação do ativo imobilizado para propriedade para investimento. Não houve nenhuma mudança no valor justo dos ativos distribuídos entre a data da aprovação da distribuição e a data que os ativos foram liquidados.

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Nota Referência Nota esclarecedora

1. CPC 10.52

(IFRS 2.52)

A entidade fornece divulgações adicionais caso as divulgações exigidas no IFRS 2 e no CPC 10 não sejam suficientes para permitir que o usuário compreenda a natureza e a extensão dos acordos de pagamento baseados em ações, como o valor justo de serviços foi determinado para o período e o efeito no resultado.

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Referência Notas explicativas às demonstrações financeiras 30. Pagamento baseado em ações1 CPC 10.44 ( IFRS 2.44) Descrição dos acordos de pagamento baseado em ações Em 31 de dezembro de 2010, o grupo possui os seguintes acordos de pagamentos baseados em ações:

Programa de opção de compra de ações (liquidável em títulos patrimoniais) CPC 10.45(a) ( IFRS 2.45(a)) Em 1º de janeiro de 20__ e 1º de janeiro de 20__, a Companhia estabeleceu um programa de opção de

compra de ações que dá direito, ao pessoal-chave da administração, à compra de ações na Companhia. Em 1º de janeiro de 2010, outra outorga com termos semelhantes foi oferecida ao pessoal-chave da administração e a funcionários seniores. De acordo com estes programas, as opções podem ser exercidas pelo preço de mercado das ações na data da outorga.

Direitos sobre a valorização de ações (liquidável em caixa) CPC 10.45(a) ( IFRS 2.45(a)) Em 1º de janeiro de 20__ e 1º de janeiro de 20__, a Companhia concedeu direitos sobre a valorização de

ações a outros funcionários, que garantiram aos funcionários um pagamento em dinheiro. O montante do pagamento em dinheiro é determinada com base no aumento dos preços das ações da Companhia, entre a data de outorga e a data de aquisição do direito ao benefício.

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Nota Referência Nota esclarecedora 1. Os direitos sobre valorização de ação foram abreviados como SARs (Share appreciation rights, conforme termo em

inglês) para evitar confusão com o termo utilizado para as demonstrações do valor adicionado (DVA).

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Referência Notas explicativas às demonstrações financeiras

30. Pagamento baseado em ações (continuação) Programa de compra de ação (liquidável em títulos patrimoniais) CPC 10.44, 45(a) (IFRS 2.44, 45(a))

Em 1º de janeiro de 2010, a Companhia ofereceu a todos os funcionários de sua matriz a oportunidade de participar em um plano de compra de ações. Para participar do plano, os funcionários devem economizar um montante de __% do seu salário mensal bruto, com um máximo de R$ ___ por mês, em um período de __ meses. De acordo com os termos do plano, imediatamente após o período de três anos, os funcionários têm o direito de investir suas economias na compra de ações da Companhia a um preço __% abaixo de preço de mercado na data da outorga. Apenas funcionários que se mantenham no emprego e economizem __% de seu salário mensal bruto por __ meses consecutivos terão direito à compra de ações. Funcionários que deixarem a Companhia ou não investirem __% de seu salário mensal bruto em determinado mês, antes do término do período de __ meses, serão reembolsados pelos montantes investidos.

Planos de substituição (liquidável em títulos patrimoniais) O grupo concedeu ___ outorgas de substituição para funcionários da Papyrus, com relação a uma

combinação de negócios. Veja a nota explicativa 2 para maiores informações.

Termos e condições de programas de opção de compra de ações e de direitos de apreciação de ação (SARs) 1

Os termos e condições referentes às outorgas s no programa de opção de compra de ações e direitos sobre valorização de ação estão apresentados a seguir; todas as opções devem ser liquidadas pela entrega física de ações, enquanto os direitos de valorização de ações são liquidados em dinheiro:

Número de

Vida

instrumentos

contratual

CPC 10.45(a) IFRS 2.45(a) Data da outorga / beneficiários Em milhares Condições de aquisição de direito da opção

__ anos de serviço e __ por cento de

Outorga de opções da gerencia-chave

aumento do lucro operacional

em 1° de janeiro de 20__

em cada um dos 3 anos

__ anos de serviço e __ por cento de

Outorga de opções da gerencia-chave

aumento do lucro operacional

em 1° de janeiro de 20__

em cada um dos 3 anos

__ anos de serviço e __ por cento de

Outorga de opções da gerencia-chave

aumento do lucro operacional

em 1° de janeiro de 20__

em cada um dos __ anos

Outorga de opções para empregados seniores

em 1° de janeiro de 20__

__ anos de serviço

Total de opções de ações

SARs concedidos a outros funcionários

em 1° de janeiro de 20__

__ anos de serviço

SARs concedidos a outros funcionários

em 1° de janeiro de 20__

__ anos de serviço

Total de SARs

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Nota Referência Nota esclarecedora

1. CPC 10.45 b)(v)

(IFRS 2.45 (b)(v)) A entidade divulga o número e a média ponderada do preço de realização de opções que expiraram e não foram exercidas no período.

2. CPC 10.B13

(IFRS 2.B13) As expectativas sobre o futuro, por exemplo, estimativas de poupança, não seguem o passado caso o futuro tenha uma expectativa razoável de ser diferente do passado. Caso, por exemplo, uma alta tenha ocorrido no passado, devido à outorga de pagamento com base em ações ter-se tornado out-of-the-money (por exemplo: queda significativa de preços de ações), a entidade determina uma expectativa realista de tendências de preço de ações futuras de economias de retenção, das quais irá depender para o desconto para a avaliação do modelo.

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Referência Ref. Internacional Notas explicativas às demonstrações financeiras

30. Pagamento baseado em ações (continuação)

Divulgação do programa de opção de ações e plano de substituição

CPC 10.45(b) IFRS 2.45(b) O número e a média ponderada dos preços do exercício de opções de ações são o seguinte: 1

Média

Média

ponderada

ponderada Número

do preço Número de do preço de

do exercício opções do exercício opções

Em milhares de opções 2010 2010 2009 2009

CPC 10.45(b)(i) IFRS 2.45(b)(i) Em circulação em 1° de janeiro CPC 10.45(b)(iii) IFRS 2.45(b)(iii) Prescritas durante o período CPC 10.45(b)(iv) IFRS 2.45(b)(iv) Exercidas durante o período CPC 10.45(b)(ii) IFRS 2.45(b)(ii) Concedidas durante o período CPC 10.45(b)(vi) IFRS 2.45(b)(vi) Em circulação em 31 de dezembro CPC 10.45(b)(vii) IFRS 2.45(b)(vii) Exercíveis em 31 de dezembro

CPC 10.45(d) IFRS 2.45(d)) As opções pendentes em 31 de dezembro de 2010 possuem um preço de exercício na faixa entre R$___ a R$ ___ (2009: R$ ___ a R$___) e média ponderada de vida contratual de ___ anos (2009: ___ anos).

CPC 10.45(c) IFRS 2.45(c)) A média ponderada de preços de ações na data de exercício para opções de compra de ações exercidas em 2010 foi de R$___ (2009: ___ opções exercidas).

CPC 10.47(b)(iii) IFRS 2.47(b)(iii)) Incorporação de condições de não-aquisição no valor justo de planos de compra de ação A exigência de funcionários terem de economizar para comprar ações pelo plano de compra de ação é uma

condição de não-aquisição. Esta característica foi incorporada ao valor justo na data de outorga, aplicando um desconto na avaliação obtida do modelo de amostragem Monte Carlo, utilizando as premissas descritas abaixo. O desconto foi determinado, estimando a probabilidade de que o funcionário irá parar de economizar, com base em tendências futuras esperadas nos preços das ações e no comportamento do funcionário.2

Em 31 de dezembro de 2010, um montante total de R$___ foi investido pelos participantes do plano de compra de ação (ver nota explicativa 28) e foi reconhecido como contas a pagar, devido às partes relacionadas (ver nota explicativa 21).

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Nota Referência Nota esclarecedora

1. CPC 10.10, 11

(IFRS 2.10, 11) Para transações de pagamentos baseados e liquidados em ações, exceto transações com funcionários e outros fornecendo serviços semelhantes, a entidade avalia os bens e os serviços recebidos diretamente pelo valor justo dos bens e serviços, a menos que o valor justo não possa ser determinado de forma confiável.

CPC 10.48 (IFRS 2.48)

Caso a entidade tiver mensurado diretamente o valor justo de bens e serviços recebidos durante o período, a entidade divulga como o valor justo foi determinado, por exemplo: se o valor justo foi avaliado pelo preço de mercado para esses bens e serviços.

CPC 10.49 (IFRS 2.49)

Caso bens e serviços recebidos em transações, exceto aquelas com funcionários e outros fornecendo serviços semelhantes, tenham sido avaliados pelo valor justo do instrumento patrimonial concedido, devido ao valor justo dos bens e serviços não poder ser estimado de forma confiável, a entidade divulga este fato e divulga o porquê do valor justo não poder ser avaliado de forma confiável.

CPC 10.47(b), (c) (IFRS 2.47(b) (c)),

Caso o valor justo de bens e serviços recebidos tenha sido avaliado com base no valor justo dos instrumentos patrimoniais concedidos, a entidade divulga o número e a média ponderada do valor justo na data de avaliação de qualquer instrumento patrimonial, exceto as opções de compra de ações, assim como a natureza e o valor justo adicional de quaisquer modificações feitas aos acordos de pagamentos baseado em ações durante o período.

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Referência Notas explicativas às demonstrações financeiras

30. Pagamento baseado em ações (continuação) Inputs para a avaliação de valores justos na data da outorga O valor justo na data de outorga de direitos concedidos através do plano de compra de ações de funcionários, foi avaliado com base no modelo de amostragem de Monte

Carlo. O valor justo na data de outorga de todos os outros planos de pagamentos baseados em ações foi avaliado com base na fórmula de Black-Scholes. A volatilidade esperada é estimada considerando a volatilidade de histórico de preço médio de ação. As informações utilizadas na avaliação dos valores justos na data da outorga dos planos de pagamento baseado em ações, são:1

Referência Ref. Internacional

Programa de opção de compra de ações

Pessoal- Pessoal

Plano de

chave da chave da Funcionários Planos de compra CPC 10.52 IFRS 2.52

gerência gerência Sênior substituição de ações SARs

2010 2009 2010 2010 2010 2010

Valor justo das opções de compra de ações

e premissas CPC 10.47(a) IFRS 2.47(a) Valor justo na data de outorga

Cotação na data de outorga

Preço de exercício

Volatilidade esperada (média ponderada da volatilidade)

Vida da opção (expectativa de vida média ponderada)

Dividendos esperados

Taxa de juros livre de risco (baseado em títulos do governo)

Despesas de pessoal

Em milhares de Reais

Nota 2010 2009

CPC 10.51(a) IFRS 2.51(a) Opções de compra de ações concedidas em 2009

34 CPC 10.51(a) IFRS 2.51(a) Opções de compra de ações concedidas em 2010

34

CPC 10.51(a) IFRS 2.51(a) Plano de compra de ações para empregados concedidos em 2010

34 CPC 10.51(a) IFRS 2.51(a) Planos de substituição 2010

2,34

CPC 10.51(a), (b) IFRS 2.51(a), (b) Despesa decorrente de SARs concedidas em 20__

34 CPC 10.51(a), (b) IFRS 2.51(a), (b) Despesa decorrente de SARs concedidas em 20__

34

CPC 10.51(a), (b) IFRS 2.51(a), (b) Efeito nas mudanças no valor justo de SARs

34 CPC 10.51(a) IFRS 2.51(a) Total da despesa reconhecida como despesas de empregados

CPC 10.51(b)(i) IFRS 2.51(b)(i) Total do valor contábil de passivos a serem liquidados em caixa CPC 10.51(b)(ii) IFRS 2.51(b)(ii) Total do valor intrínseco de passivos para benefícios adquiridos

O valor contábil do passivo em 31 de dezembro de 2009 foi liquidado em 2010.

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Nota Referência Nota esclarecedora

1. CPC 30.35

(IAS 18.35)(c)

A entidade divulga o montante de receita decorrente de trocas de bens e serviços incluídos em cada categoria significativa de receita.

2. CPC 26.60

(IAS 1.60)

Nestas demonstrações financeiras ilustrativas considera-se que não há restrições à capacidade de resgatar pontos e, como tal, a receita diferida com relação a esse programa é apresentada como corrente. Na prática, pode haver programas de fidelidade de clientes com restrições sobre a capacidade de resgatar pontos que podem causar uma apresentação não corrente das receitas diferidas relacionadas.

3. CPC 30.8, A21

(IAS 18.8,A21)

Em uma relação de agente, montantes recebidos em nome do principal e repassadas a ele não são receitas do agente. A receita do agente é o montante de comissão, acrescido de qualquer outro montante cobrado pelo agente do principal ou de outras partes. Em nosso entendimento, a determinação do fato de a entidade estar agindo ou não como agente ou principal é baseada em uma avaliação dos riscos e responsabilidades assumidos pela entidade, incluindo o risco de estoque e responsabilidade pela entrega de bens e serviços. Este assunto é discutido em nossa publicação Insights into IFRS (4.2.660).

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Referência Notas explicativas às demonstrações financeiras

31. Receita operacional1

Referência Ref. Internacional

Operações

Operações descontinuadas

normais (ver nota 9) Consolidado Controladora

Em milhares de Reais Nota 2010 2009 2010 2009 2010 2009 2010 2009

CPC 30.35(b)(i) IAS 18.35(b)(i) Vendas de produtos CPC 30.35(b)(ii) IAS 18.35(b)(ii) Prestação de serviços CPC 30.35(b)(iv) IAS 18.35(b)(iv) Comissões

CPC 28.75(f)(i) IAS 40.75(f)(i) Aluguel de propriedades para investimento

CPC 17.39(a) IAS 11.39(a) Receita de contrato de construção

ICPC 01.29 SIC 29.6A Receita com acordo de concessão de serviços 39

Total de receita

Em ____ de 2010, o Grupo introduziu um programa de fidelidade de cliente para estimular a venda de certos produtos de papel utilizados na indústria de impressão. O grupo concede pontos de programa de fidelidade quando os clientes compram certos produtos de papel designados. Estes pontos podem ser trocados por produtos de papel com desconto. Em 31 de dezembro de 2010, o Grupo possui receita diferida de R$ ___ , que representa o valor justo daquela porção do pagamento recebido ou a receber com relação às vendas iniciais de produtos de papel, às quais os pontos foram concedidos, porém ainda não resgatados.2

CPC 26.122, 30.8, A 2

(IAS 1.122,18.8,A21)

Comissões são relacionadas às vendas de produtos nas quais o Grupo atua como um agente na operação e não como o principal.3 A administração considerou os seguintes fatores: • O Grupo não tem propriedade e não possui responsabilidade sobre os bens vendidos. • Apesar de o Grupo coletar a receita do cliente final, todo o risco de crédito fica a encargo do fornecedor

dos bens. • O Grupo não pode variar os preços de venda, estabelecidos pelo fornecedor, em mais de 1 por cento.

A receita de contratos de construção foi determinada com base no método de percentual de evolução. O

montante de receita reconhecido deriva do desenvolvimento de uma série de unidades de armazenamento e depósitos para alguns dos clientes do Grupo no segmento de Produtos de Madeira. Estas unidades de armazenamento e depósitos são construídas com base em contrato negociado especificamente com os clientes.

CPC 30.8A, 8B

Abaixo apresentamos a conciliação entre as receitas bruta para fins fiscais e as receitas apresentadas na demonstração de resultado do exercício:

Consolidado Controladora

2010 2009 2010 2009

Em milhares de Reais

Receita bruta fiscal

Menos:

Impostos sobre vendas

Devoluções e abatimentos

Ajustes por diferença no critérios de reconhecimento de receita

Total de receita contábil

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Nota Referência Nota esclarecedora 1. Em nosso entendimento, o efeito das alterações no valor justo de ativos biológicos devem ser apresentadas como um item

separado na demonstração de resultado, ou como parte de outras receitas, depende da significância das atividades de agricultura nas operações da entidade. Este assunto é discutido em nossa publicação Insights into IFRS (3.9.110).

2 CPC 07.43(d)

(IAS20.39)(c )

A entidade divulga quaisquer condições não cumpridas e outras contingências com relação à assistência governamental que tenha sido reconhecida.

3. CPC 26.87(IAS

1.87)

A entidade não deve apresentar nenhum item de receita ou despesa como itens extraordinários, tanto na demonstração de resultado, como nas notas explicativas. Este assunto é discutido em nossa publicação Insights into IFRS (4.1.86).

4. CPC 26,104

(IAS 1.104)

A entidade que classifica despesas por função divulga as despesas com benefícios a funcionários. O nível de divulgação apresentado nestas demonstrações financeiras ilustrativas é opcional.

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Referência Ref. Internacional Notas explicativas às demonstrações financeiras

CPC 26.97 IAS 1.97 32. Outras receitas

Consolidado Controladora

Em milhares de Reais Nota 2010 2009 2010 2009

CPC 29.40 IAS 41.40 Variação no valor justo de ativo biológico1 14

Aumento líquido no valor de ativos biológicos devido a nascimentos (mortes) 14

CPC 28.76(d) IAS 40.76(d)

Variação no valor justo de propriedade para investimento 18

Subvenções governamentais 2 26

CPC 26.98(c) IAS 1.98(c) Ganho líquido na venda de ativo imobilizado

Receita com aluguel de propriedades sublocadas 38

CPC 26.97 IAS 1.97 33. Outras despesas3

Consolidado Controladora

Em milhares de Reais Nota 2010 2009 2010 2009

CPC 40.20 (e) (IFRS 7.20 (e)

Perda por redução ao valor recuperável por remensuração do grupo de ativos disponível para venda 15

Encerramento de relação preexistente com entidade adquirida 2

Despesas relacionadas com sinistro

Uma subsidiária integral incorreu despesas na ordem de R$ ___ devido a um incêndio. As despesas estão relacionadas às inspeções das instalações e à remoção de itens danificados.

CPC 26.104 IAS 1.104 34. Despesas de pessoal4

Consolidado Controladora

Em milhares de Reais Nota 2010 2009 2010 2009

Ordenados e salários

Contribuições compulsórias para previdência social

CPC 33.46 IAS 19.46

Contribuições para plano de contribuição definida

Despesas relacionadas a plano de benefício definido 23

Aumento no passivo para outros benefícios de longo prazo

CPC 10.51(a) IFRS 2.51(a)

Transações de pagamentos baseados em ações liquidáveis em instrumentos patrimoniais 30

CPC 10.51(a) IFRS 2.51(a)

Transações de pagamentos baseados em ações liquidáveis em caixa 30

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Nota Referência Nota esclarecedora

1. CPC 40.20

(IFRS 7.20)

Não há orientações nas IFRS sobre o que incluir em receita financeira e despesas financeiras. Este assunto é discutido em nossa publicação Insights into IFRS (4.6.540.20).

2. CPC 40.20

(IFRS 7.20)(b)

A entidade divulga a receita total de juros para ativos financeiros não mensurados pelo valor justo por meio do resultado. Nesta publicação mostramos as receitas de juros separadas por classe de ativo financeiro. Mesmo que este nível de separação seja opcional, a entidade deve divulgar separadamente quaisquer itens materiais de receita, despesa e ganhos ou perdas resultantes de ativos e passivos financeiros.

3. A contabilização de juros sobre títulos de dívidas disponíveis para venda é discutida em nossa publicação Insights into

IFRS (3.6.830.40). 4. Se aplicável, a entidade também deve divulgar: CPC 40.20

(IFRS 7.20)

(a)(i), (ii)

• Ganhos ou perdas líquidas sobre ativos financeiros ou passivos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado e ativos financeiros disponíveis para venda;

CPC 40.20 (IFRS

7.20) (a)(iii)-(v)

• Ganhos ou perdas líquidas sobre investimentos, mantidos até o vencimento e passivos financeiros mensurados pelo custo amortizado;

CPC 40.20

(IFRS 7.20)(c) • receitas e despesas que não as incluídas na determinação da taxa de juros efetiva; CPC 40.24

(IFRS 7.20) (a)

• para hedges de valor justo, ganhos ou perdas no instrumento de hedge e no objeto de hedge atribuível ao risco objeto de hedge; e

CPC 40.24

(IFRS 7.20)(c) • ineficácia decorrente de hedge de investimentos líquidos em operação no exterior.. 5. CPC 39.40

(IAS 32.40)

Dividendos classificados como despesa podem ser apresentados na demonstração de resultado juntamente com juros em outros passivos ou como um item separado. Caso haja diferenças entre juros e dividendos com relação a assuntos como possibilidade de dedução fiscal, é recomendado divulgá-los separadamente na demonstração de resultado.

6. As IFRS não se pronunciam sobre como perdas por redução ao valor recuperável sobre contas a receber de clientes são

apresentadas. Nestas demonstrações financeiras ilustrativas, as perdas por redução ao valor recuperável sobre contas a receber de clientes são apresentadas como custos financeiros, que é uma forma possível de apresentação. Outras apresentações, como, por exemplo, despesas operacionais, também são possíveis desde que os requerimentos de divulgação do IFRS 7/ CPC 40 sejam cumpridos.

7. CPC 40.28

(IFRS 7.28)

A entidade divulga as seguintes informações com relação a qualquer ganho ou perda de "primeiro dia":

• a política contábil; e • a diferença agregada a ser reconhecida no resultado no início e no fim do período e uma conciliação das alterações

no balanço decorrentes dessa diferença. 8. CPC 26.93

(IAS 1.93)

Este montante é deduzido de outros resultados abrangentes no período no qual os ganhos realizados são reclassificados para resultado.

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Referência Ref. Internacional Notas explicativas às demonstrações financeiras

CPC 26.97 IAS 1.97 35. Receitas financeiras e despesas financeiras1

reconhecidas na demonstração de resultados

Consolidado

Controladora

Em milhares de Reais 2010 2009

2010 2009

CPC 40.20(b) IFRS 7.20(b) Juros sobre investimentos que não estão sujeitos a perda no valor recuperável mantidos até o vencimento2

CPC 40.20(b) IFRS 7.20(b) Juros sobre investimentos mantidos até o vencimento reduzidos ao valor recuperável

CPC 40.20(b) IFRS 7.20(b) Juros sobre ativos financeiros disponíveis para venda2,3 CPC 40.20(b) IFRS 7.20(b) Juros sobre empréstimos e contas a receber CPC 40.20(b) IFRS 7.20(b) Juros sobre depósitos bancários2 CPC 30.35(b)(v) IAS 18.35(b)(v) Dividendos de ativos disponíveis para venda CPC 40.20(a)(ii) IFRS 7.20(a)(ii) Ganho líquido sobre alienação de ativos financeiros disponíveis para

venda transferido do patrimônio líquido CPC 40.23(d) IFRS 7.23(d) Variação líquida no valor justo dos hedges de fluxos de caixa

transferido do patrimônio líquido CPC 40.20(a)(i) IFRS 7.20(a)(i) Variação líquida no valor justo dos ativos financeiros mensurados pelo

valor justo por meio do resultado: Mantidos para negociação Designados como tal no momento do reconhecimento inicial Receita financeira4 CPC 40.20(b) IFRS 7.20(b) Despesa de juros sobre passivos financeiros mensurados pelo custo

amortizado 5 (R1).52(a) IAS 21.52(a) Perda de variação cambial líquida CPC 40.20(a)(i) IFRS 7.20(a)(i) Variação líquida no valor justo dos ativos financeiros mensurados pelo

valor justo por meio do resultado CPC 25.84(e) IAS 37.84(e) Revisão do desconto de provisão CPC 40.20(e) IFRS 7.20(e) Perda por redução ao valor recuperável de contas a receber6 CPC 40.20(e) IFRS 7.20(e) Perda por redução ao valor recuperável de investimento mantido até o

vencimento CPC 40.24(b) IFRS 7.24(b) Parcela não efetiva de variações no valor justo de hedges de fluxos de

caixa Despesas financeiras4 Despesas financeiras líquida reconhecidos no lucro ou prejuízo7 As receitas e despesas financeiros acima incluem receitas e despesas

de juros de ativos (passivos) financeiros que não são mensurados pelo valor justo por meio do resultado:

CPC 40.20(b) IFRS 7.20(b) Receita financeira total nos ativos financeiros2 CPC 40.20(b) IFRS 7.20(b) Despesa financeira total nos passivos financeiros

Reconhecidos em outros resultados abrangentes

Em milhares de Reais

CPC 26 .7, 90 IAS 1.7, 90 Perda líquida de hedge de investimento líquido em operações no

exterior CPC 40..23(c) IFRS 7.23(c) Parcela efetiva de variações no valor justo de hedges de fluxos de caixa CPC 40..23(d) IFRS 7.23(d) Variação líquida no valor justo de hedge transferido para o resultado8

CPC 40..20(a)(ii) IFRS 7.20(a)(ii) Variação líquida no valor justo de ativos financeiros mantidos para

venda

CPC 40..20(a)(ii), IFRS 7.20(a)(ii), Variação líquida no valor justo de ativos financeiros mantidos para

venda CPC 26 .7, 90 IAS 1.7, 90 transferida para o resultado8

Imposto de renda e contribuição social sobre receitas e despesas financeiras reconhecidos em outros resultados abrangentes

Receita financeira reconhecida em outra receita abrangente, líquida de imposto de renda

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Nota Referência Nota esclarecedora 1. CPC 32.80(h)

(IAS 12.80(h)

A entidade divulga o montante de despesas (receitas) de imposto de renda e contribuição social relacionadas a alterações nas políticas contábeis e a erros inclusos na determinação de lucro ou prejuízo de acordo com o IAS 8 /CPC 23, que não podem ser contabilizadas de forma retrospectiva.

2. Nesta publicação, a despesa total de imposto de renda e contribuição social inclui despesas de imposto de renda e

contribuição social do Grupo e despesas de imposto de renda e contribuição social de companhias investidas contabilizadas pelo método de equivalência patrimonial. Uma apresentação diferente que exclui despesas com imposto de renda e contribuição social de companhias investidas, contabilizadas pelo método de equivalência patrimonial, também é possível.

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Notas explicativas às demonstrações financeiras 35. Receitas financeiras e despesas financeiras (continuação)

Referência Ref. Internacional

Consolidado

Controladora

Em milhares de Reais

2010 2009

2010 2009

Atribuível a: CPC 26.106(a) IAS 1.106(a) Acionistas controladores CPC 26.106(a) IAS 1.106(a) Participação de não controladores

Receita financeira reconhecida em outros resultados abrangentes, líquida de imposto de renda

36. Despesas com Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro

Em milhares de Reais Nota

Despesa de imposto corrente1

CPC 32.80(a) IAS 12.80(a) Período corrente CPC 32.80(b) IAS 12.80(b) Ajuste de períodos anteriores

Despesa de imposto diferido1

CPC 32.80(c) IAS 12.80(c) Originação e reversão de diferenças temporárias CPC 32.80(d) IAS 12.80(d) Redução na taxa de imposto

CPC 32.80(g) IAS 12.80(g)

Mudanças de diferenças temporárias não reconhecidas

CPC 32.80(f) IAS 12.80(f)

Reconhecimento de prejuízos fiscais não reconhecidos anteriormente

Imposto de renda e contribuição social, excluindo o ganho na venda de operação descontinuada e parcela de impostos de investidas registradas por equivalência patrimonial

Despesa de Imposto de renda e contribuição social das operações continuadas

CPC 32.81(h)(ii) IAS 12.81(h)(ii) Despesa de Imposto de renda e contribuição social das operações descontinuadas (excluindo ganho na venda) 9

CPC 32.81(h)(i) IAS 12.81(h)(i) Imposto de renda e contribuição social sobre ganho na venda de operação descontinuada 9

Proporção de Imposto de renda e contribuição social de investidas registradas por equivalência patrimonial2

Total de despesa de Imposto de renda e contribuição social

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Nota Referência Nota esclarecedora Página deixada em branco intencionalmente.

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Referência Ref. Internacional Notas explicativas às demonstrações financeiras

36. Despesas com Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro (continuação)

CPC 32.81(a) IAS 12.81(a) Impostos sobre o ganhos reconhecidos diretamente no patrimônio líquido

Consolidado 2010

2009

Benefício

Benefício

Antes do fiscal Líquido de Antes do fiscal Líquido de

Em milhares de Reais imposto (despesa) imposto imposto (despesa) imposto

Notas conversíveis

- - -

- - -

Controladora 2010

2009

Benefício

Benefício

Antes do fiscal Líquido de Antes do fiscal Líquido de

Em milhares de Reais imposto (despesa) imposto imposto (despesa) imposto

Notas conversíveis

- - -

- - -

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Nota Referência Nota esclarecedora

1. CPC 26.90

(IAS 1.90)

A entidade divulga o montante de imposto de renda e contribuição social referente a cada componente de outros resultados abrangentes, na demonstração do resultado, ou nas notas explicativas. Nestas demonstrações financeiras ilustrativas, o imposto de renda e contribuição social referente a cada componente de outros resultados abrangentes é apresentado nas notas explicativas.

2. CPC 32.85 (IAS

12.85)

A reconciliação da alíquota efetiva de imposto de renda e contribuição social é baseada na alíquota de imposto aplicável que fornece as informações mais significativas aos usuários. Neste exemplo, a reconciliação é baseada na alíquota de imposto de renda e contribuição social aplicada à controladora, com um item de reconciliação relacionado às alíquotas de impostos aplicadas pelas entidades do Grupo em outras jurisdições. Entretanto, em alguns casos, talvez seja mais significante combinar as reconciliações separadas utilizando a alíquota de imposto em cada jurisdição.

CPC 32.81

(IAS 12.81)(c)

Nestas demonstrações financeiras ilustrativas são apresentadas, tanto a conciliação entre despesas totais de imposto de renda e contribuição social e o resultado do lucro contábil multiplicado pela alíquota de imposto aplicável quanto uma reconciliação numérica entre a alíquota de imposto efetiva média e a alíquota de imposto aplicável. A entidade explica a relação utilizando uma ou ambas as reconciliações numéricas e também divulga a base na qual a alíquota de imposto é computada.

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Referência Ref. Internacional Notas explicativas às demonstrações financeiras

36. Despesas com Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro (Continuação)

CPC 32.81(ab) IAS 12.81(ab) Imposto de renda e contribuição social reconhecido em outros resultados abrangentes1

Para o exercício encerrado em 31 de dezembro Consolidado

2010

2009

Antes do imposto

Despesa (ganho)

tributário Líquido de

imposto Antes do imposto

Despesa (ganho)

tributário Líquido de

imposto

Em milhares de Reais

CPC 26.90 IAS 1.90 Variação cambial de conversão de operações no exterior

CPC 26.90 IAS 1.90 Perda líquida de hedge de investimento

líquido em operações no exterior

CPC 26.90 IAS 1.90 Hedges de fluxos de caixa CPC 26.90 IAS 1.90 Ativos financeiros disponíveis para venda CPC 26.90 IAS 1.90 Ganhos (perdas) de planos atuariais de

benefícios definidos

CPC 32.81(c) IAS 12.81(c) Reconciliação da taxa efetiva do imposto2

2010 2010

2009 2009

Lucro líquido do período

(R$ )

(R$ )

Total da despesa de Imposto de renda e contribuição social

Lucro antes do imposto de renda e contribuição social

Imposto de renda e contribuição social utilizando alíquota da controladora

__%

__%

Efeito das taxas de imposto em jurisdições no exterior*

__%

__%

Diferenças na taxa de imposto efetiva de equivalência

patrimonial das investidas

__%

__%

Efeito da alíquota de imposto sobre o ganho na venda de

operação descontinuada

__%

__%

Redução da alíquota de imposto

__%

__%

Despesas não dedutíveis

__%

__%

Receitas não dedutíveis

__%

__%

Incentivos fiscais

__%

__%

Reconhecimento de prejuízos fiscais anteriormente não

reconhecidos

__%

__%

Juros sobre o capital próprio pago no exercício

__%

__%

Perdas do ano corrente para as quais nenhum ativo

fiscal diferido foi reconhecido

__%

__%

Mudança de diferenças temporárias não reconhecidas

__%

__%

Provisionado em períodos anteriores a menor (maior)

__%

__%

__%

__%

CPC 32.81(d)

IAS 12.81(d)

* A subsidiária adquirida em 2010 (ver nota explicativa 2) opera em uma jurisdição fiscal onde a alíquota de imposto de renda e contribuição social é substancialmente menor do que a alíquota aplicável ao Grupo.

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Nota Referência Nota esclarecedora

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Referência Ref. Internacional Notas explicativas às demonstrações financeiras

36. Despesas com Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro (Continuação)

CPC 32.81(ab) IAS 12.81(ab) Imposto de renda e contribuição social reconhecido em outros resultados abrangentes

Para o exercício encerrado em 31 de dezembro Controladora

2010

2009

Antes do imposto

Despesa (ganho)

tributário Líquido de

imposto Antes do imposto

Despesa (ganho)

tributário Líquido de

imposto

Em milhares de Reais

CPC 26.90 IAS 1.90 Variação cambial na conversão de operações no exterior

CPC 26.90 IAS 1.90 Perda líquida de hedge de investimento

líquido em operações no exterior

CPC 26.90 IAS 1.90 Hedges de fluxos de caixa CPC 26.90 IAS 1.90 Ativos financeiros disponíveis para venda CPC 26.90 IAS 1.90 Ganhos (perdas) de planos atuariais de

benefícios definidos

CPC 32.81(c) IAS 12.81(c) Reconciliação da taxa efetiva do imposto2

2010 2010

2009 2009

Lucro líquido do período

Total da despesa de Imposto de renda e contribuição social

Lucro antes do imposto de renda e contribuição social

Imposto de renda e contribuição social utilizando alíquota da controladora

__%

__%

Efeito das taxas de imposto em jurisdições no exterior*

__%

__%

Diferenças na taxa de imposto efetiva de equivalência

patrimonial das investidas

__%

__%

Efeito da alíquota de imposto sobre o ganho na venda de

operação descontinuada

__%

__%

Redução da alíquota de imposto

__%

__%

Despesas não dedutíveis

__%

__%

Receitas não dedutíveis

__%

__%

Incentivos fiscais

__%

__%

Reconhecimento de prejuízos fiscais anteriormente não

reconhecidos

__%

__%

Juros sobre o capital próprio pago no exercício

__%

__%

Perdas do ano corrente para as quais nenhum ativo

fiscal diferido foi reconhecido

__%

__%

Mudança de diferenças temporárias não reconhecidas

__%

__%

Provisionado em períodos anteriores a menor (maior)

__%

__%

__%

__%

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Nota Referência Nota esclarecedora

1. CPC 41.2

(IAS 33.2)

A entidade deve apresentar os resultados por ação caso suas ações ordinárias ou ações potencialmente ordinárias e preferenciais sejam comercializadas publicamente ou esteja no processo de emitir ações ordinárias ou ações potencialmente ordinárias e preferenciais em mercados de títulos públicos.

2. CPC 41.64

(IAS 33.64)

Quando cálculos do resultado por ação refletem alterações no número de ações devido a eventos que ocorreram após a data das demonstrações financeiras, a entidade divulga esse fato.

3. CPC 41.73

(IAS 33.73)

Caso a entidade divulgue, além dos resultados básicos e diluídos por ação, valores por ação utilizando um componente da demonstração de resultado, exceto lucro ou prejuízo para o período atribuível a acionistas, tais valores são calculadas utilizando-se o número médio ponderado de ações determinadas de acordo com o IAS 33 /CPC 41.

CPC 41.73

(IAS 33.73)

Caso um componente da demonstração do resultado seja utilizado e não seja apresentado como um item na demonstração de resultado, a entidade apresenta a reconciliação entre o componente utilizado e o apresentado na demonstração de resultado.

4. Em nosso entendimento, esta reconciliação não é necessária caso os resultados básicos e diluídos por ação sejam

iguais. Este assunto é discutido em nossa publicação Insights into IFRS (5.3.370.50). 5. Em nosso entendimento, o método utilizado para determinar o valor médio de mercado das ações da entidade para os

propósitos de cálculo do efeito dilutivo de opções de ações em aberto deve ser divulgado especialmente com relação a instrumentos patrimoniais não cotados. Este assunto é discutido em nossa publicação Insights into IFRS (5.3.170.60 - .70).

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Referência Ref. Internacional Notas explicativas às demonstrações financeiras

37. Lucro Líquido por ação1 Lucro básico por ação O resultado por ação básico foi calculado com base no resultado do período atribuível aos acionistas controladores e não controladores da Companhia no exercício de 2010 e a respectiva quantidade média de ações ordinárias e preferenciais em circulação neste exercício, comparativamente com o exercício de 2009 conforme o quadro abaixo:

2010

2009

Preferenciais Preferenciais Ordinárias Ordinárias

Em milhares de Reais Total Total

CPC 41.70(a) IAS 33.70(a)

Resultado do período de operações em continuidade

CPC 41.9,12 IAS 33.9,12)

Resultado líquido das operações descontinuadas

Lucro (prejuízo) atribuível aos acionistas

CPC 41.70(b) IAS 33.70(b) Média ponderada de ações2

Saldo em 1 de janeiro

Efeito de compra de ações próprias

Efeito de opções de ações exercidas

Efeito de emissão de ações (nota 29)

Efeito de emissão de ações ordinárias relacionadas a combinação de negócios (nota 2)

Resultado por ação básico

Lucro diluído por ação3 Sobre o resultado do período atribuível aos acionistas controladores e não controladores da Companhia para os períodos findos em 31 de dezembro de 2010 e 2009, o resultado por ação diluído foi calculado conforme segue:

2010 2009

Em milhares de Reais Ordinárias Preferenciais Total Ordinárias Preferenciais Total

CPC 41.70(a) IAS 33.70(a) Média ponderada de ações3

Efeitos potenciais de subscrição de opções de ações

Efeitos potenciais de conversão de notas

Média ponderada de ações diluidoras

Resultado por ação diluído

CPC 41.70(c) (IAS 33.70(c)) Em 31 de Dezembro de 2010, __ opções (2009: __ ) foram excluídas do cálculo de média ponderada do número de ações ordinárias, uma vez que seu efeito teria sido antidilutivo. O valor médio de mercado das ações da Companhia, para os propósitos de cálculo dos efeitos dilutivos de opções de ação, foi baseado em valores de mercado cotados para o período, durante o qual as opções estavam em aberto5.

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Nota Referência Nota esclarecedora

1. ICPC 03.10 /(SIC 27.10) Caso a entidade possua qualquer acordo que esteja no formato legal de um arrendamento, mas onde a contabilização para arrendamento não é aplicada por, de fato, não envolver um arrendamento, a entidade fornece divulgações adequadas para que usuários das demonstrações financeiras possam compreender o acordo e o tratamento contábil, incluindo, ao menos, as seguintes formações: • os termos significativos do acordo incluindo sua duração, o ativo base e qualquer restrição sobre seu uso e as

operações que estão ligadas, incluindo quaisquer opções; e • o montante reconhecido como ganho no período e o item de linha da demonstração de resultado, na qual está

incluída.

ICPC 03.13,15 /(IFRIC

4.13, 15)

No caso de um acordo que não esteja no formato legal de um arrendamento, mas onde a contabilidade de arrendamento é aplicada por conter, de fato, um arrendamento, pagamentos e outras considerações exigidas por tal acordo são separados entre aqueles referentes ao arrendamento e aqueles para outros elementos, com base em seus valores justos relativos. Caso a entidade conclua que, no caso de um arrendamento operacional, é impossível separar os pagamentos de forma confiável, a entidade: • trata todos os pagamentos como pagamentos mínimos de arrendamento para fins de divulgação; • divulga tais pagamentos separadamente dos pagamentos mínimos de arrendamento de outros acordos que

não incluem pagamentos para elementos de não-arrendamento; e • declara que os pagamentos divulgados também incluem pagamentos para elementos de não arrendamento no

acordo.

2. CPC 06.35(d) (iii)(IAS

17.35(d) (iii))

A entidade divulga qualquer restrição imposta por acordos de arrendamento, como restrições a dividendos, débitos adicionais e arrendamentos posteriores.

3. CPC 06.15(A)

IAS 17.15A

As melhorias nas normas IFRS implantadas a partir de 2009 excluíram os parágrafos 14 e 15 da IAS 17 referentes a contratos de arrendamento de terrenos e edifícios. Na avaliação da classificação de cada elemento como um arrendamento financeiro ou operacional, terrenos e edifícios são avaliados separadamente, de acordo com os parágrafos 7-13 do CPC 06 (R1) e IAS 17. Essa questão é discutida na publicação Insights into IFRS (5.1.230).

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Referência Ref. Internacional Notas explicativas às demonstrações financeiras

38. Arrendamentos mercantis operacionais1 Arrendamentos como arrendatário CPC 06.35(a) (IAS 17.35(a)) Os arrendamentos operacionais não canceláveis serão pagos da seguinte forma:

CPC 06.35(a) IAS 17.35(a) Consolidado

Em milhares de Reais 2010 2009 1 de jan de

2009

Menos de ano

Entre um e cinco anos

Mais de cinco anos

Total

Controladora

Em milhares de Reais 2010 2009 1 de jan de

2009

Menos de ano

Entre um e cinco anos

Mais de cinco anos

Total

CPC 06.35(d)(i), (ii) (IAS 17.35(d)(i), (ii)) O Grupo arrenda uma série de escritórios, armazéns e fábricas, sob arrendamentos operacionais.2 Esses

arrendamentos normalmente duram de seis a dez anos, com opção de renovação do arrendamento após este período. Os pagamentos de arrendamento são reajustados a cada cinco anos, de acordo com os aluguéis de mercado. Alguns arrendamentos proporcionam pagamentos adicionais de aluguel, que são baseados em alterações em um índice de preço local.

CPC 06.35(b) (IAS 17.35(b)) Um dos imóveis arrendados foi sublocado pelo Grupo. O arrendamento e a sublocação encerram-se em 2011. Pagamentos de sublocação de R$ __ devem ser recebidos durante o próximo exercício. O Grupo reconheceu uma provisão de R$ ___ com relação a este arrendamento (ver nota explicativa 24).

CPC 06.35(c) (IAS 17.35(c) ) Durante o ano encerrado em 31 de Dezembro de 2010, um montante de R$ ___ (R$ ___, na Companhia) foi reconhecido como despesa no resultado com relação a arrendamentos operacionais (2009: R$ ___ - R$ ___ na Companhia). O aluguel contingente reconhecido como despesa totalizou R$ __ para o Grupo e R$ ___ na Companhia (2009: R$ __ para o Grupo e R$ ___ na Companhia ). Um montante de R$ __ foi reconhecido como outras receitas do Grupo (R$ ___ na Companhia) , com relação a sublocações (2009: R$ __ no Grupo e R$ __ na Companhia).

CPC 26.122 (IAS 1.122) Os arrendamentos de armazéns e fábricas foram registrados há muitos anos como arrendamentos combinados de terrenos e edificações. 3 Como a escritura do terreno não é transferida, o Grupo determinou que o arrendamento do terreno é operacional. O aluguel pago ao arrendador da edificação é ajustado de acordo com os preços de mercado, em intervalos regulares, e o Grupo não participa no valor residual da edificação; foi determinado que, basicamente, todos os riscos e benefícios da edificação são do arrendador. Assim, o Grupo determinou que os arrendamentos são arrendamentos operacionais.

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Nota Referência Nota esclarecedora

1. CPC 06.47 (IAS

17.47) Caso a entidade seja o arrendador em um arrendamento financeiro, ela divulga: • uma conciliação entre o investimento bruto total no arrendamento na data das demonstrações financeiras, e o valor

presente dos pagamentos mínimos de arrendamento recebíveis na data das demonstrações financeiras; • o investimento bruto total no arrendamento e o valor presente dos pagamentos mínimos de arrendamento recebíveis

na data das demonstrações financeiras, com os seguintes períodos: até um ano; mais de um ano e até cinco anos; e mais de cinco anos.

• receita financeira não realizada; • os valores residuais não garantidos que resultem em beneficio ao arrendador; • provisão para pagamentos mínimos de arrendamento a receber não cobráveis; • aluguéis contingente reconhecidos como receita no período; e • uma descrição geral de acordos relevantes de arrendamento do arrendador.

CPC 06.48

(IAS 17.48)

Também é útil divulgar o investimento bruto menos a receita não realizada em novos negócios realizados durante o exercício, após a dedução dos montantes relevantes dos arrendamentos mercantis cancelados.

2. CPC 06.56(b)

(IAS 17.56 (b)

A entidade também divulga o montante de aluguéis contingentes reconhecido como receita durante o período.

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Referência Notas explicativas às demonstrações financeiras

38. Arrendamentos mercantis operacionais (continuação) Arrendamentos como arrendador1 CPC 06.56(a (IAS 17.56(a)) O Grupo arrenda suas propriedades para investimento mantidos sob arrendamentos operacionais (ver nota

explicativa 18). Os pagamentos mínimos futuros de arrendamento sob arrendamentos não canceláveis são os seguintes: Consolidado

Em milhares de Reais 2010 2009 1° de janeiro

de 2009

Menos de ano

Entre um e cinco anos

Mais de cinco anos

Total

Controladora

Em milhares de Reais 2010 2009 1° de janeiro

de 2009

Menos de ano

Entre um e cinco anos

Mais de cinco anos

Total

CPC 28.75(f)(i), (ii) (IAS 40.75(f)(i), (ii)) Durante o ano encerrado em 31 de Dezembro de 2010, um montante de R$ __ e R$ __ foi reconhecido

como receita de aluguel no resultado do Grupo e da Companhia respectivamente (2009: R$ __ e R$ ___, respectivamente ).2 As despesas com reparos e manutenção reconhecidas no custo de vendas são as seguintes:

Consolidado Controladora

Em milhares de Reais

2010 2009 2010 2009

Propriedade alugada

Propriedade não alugada

Total

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Nota Referência Nota esclarecedora

1. ICPC 01.5(a),(b)

(IFRIC 12.5(a)), (b)

A contabilização de contratos de concessão de serviços é complexa e as divulgações apropriadas dependem das circunstâncias de cada entidade. Assuntos relacionados à contabilidade de acordos de concessão de serviço são discutidos em nossa publicação Insights into IFRS (5.12).

2. ICPC 01.30

(SIC 29.7)

Divulgações sobre a natureza e a extensão dos contratos de concessão de serviços são fornecidas individualmente para cada contrato de concessão de serviço ou em conjunto para cada classe de acordo de concessão de serviço. Uma classe é um agrupamento de contratos de concessão de serviço envolvendo serviços de natureza semelhante.

3. ICPC 01.21

(IFRIC 12.21)

Caso o operador, em um contrato de concessão de serviço, tenha a obrigação de manter ou de restaurar a infraestrutura, de acordo com um padrão específico, o operador reconhece e avalia qualquer obrigação contratual para manter ou restaurar a infraestrutura de acordo com o IAS 37 / CPC 25, exceto para qualquer elemento de melhoria, para o qual o operador reconhece receita e custos de acordo com o IAS 11 /CPC 17.

4. CPC 04,122(c)

(IAS 38.122(e)),

CPC 28.75(h),

(IAS 40.75(h)),

CPC 29.49(b)

(IAS 41.49(b))

A entidade também divulga o montante de compromissos contratuais para a aquisição de ativos intangíveis, desenvolvimento ou a aquisição de ativos biológicos e para a compra, construção, desenvolvimento, recuperação e manutenção de propriedades para investimento.

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Referência Notas explicativas às demonstrações financeiras

39. Acordos de concessão de serviços1, 2 ICPC 01.28 (SIC 29.6)

ICPC 01.6 (c)(iv) (SIC-29.6 (c)(iv))

Em 1º de fevereiro de 2010, o Grupo entrou em um contrato de concessão do serviço com um município local (poder concedente) para construir uma estrada com pedágio próxima a uma das operações de reflorestamento do Grupo. A construção da estrada com pedágio foi iniciada em fevereiro de 2010 e concluída e disponibilizada para uso em 30 de setembro de 2010. Sob os termos do acordo, o Grupo irá operar e disponibilizar a estrada com pedágio para a população por um período de cinco anos, que se inicia em 1º de outubro de 2010. O Grupo será responsável por quaisquer serviços de manutenção necessários durante o período de concessão.3O grupo não espera que grandes reparos sejam necessários durante o período de concessão. O concessor irá fornecer ao Grupo um pagamento anual mínimo garantido para cada ano de operação da estrada com pedágio. Além disso, o Grupo recebeu o direito de cobrar uma taxa dos usuários por utilizarem a estrada, ao qual o Grupo coletará e manterá; entretanto, essa tarifa é limitada a um montante máximo conforme indicado no acordo de concessão de serviço. As tarifas de uso coletadas pelo Grupo são em adição ao pagamento anual mínimo garantido a ser recebido do poder concedente. Ao final do período de concessão, as estradas com pedágio se tornam propriedade do poder concedente e o Grupo não terá mais envolvimento em suas exigências de operação ou manutenção.

ICPC 01.28(c)(v) (SIC 29.6(c)(v)) O contrato de concessão de serviço não contém uma opção de renovação. Os direitos-padrão do concessor em rescindir o contrato incluem deficiência na execução pelo Grupo dos serviços prestados e no caso de uma violação material nos termos do contrato. Os direitos-padrão do Grupo de rescindir o contrato incluem a falha do concessor em fazer os pagamentos de contrato com o contrato, uma violação dos termos do contrato e quaisquer alterações na lei que podem tornar impossível o cumprimento do Grupo com as exigências do contrato.

ICPC 01.28(e), 29 (SIC 29.6(e), 6A)

CPC 20.26(a), (b)(IAS 23.26(a), (b))

ICPC 01.22 (IFRIC 12.22)

O Grupo registrou uma receita de R$ ___ (R$ __ na Companhia) , composta de R$ __ em construção e R$ ___ (R$ __ e R$ ___ na Companhia respectivamente) na operação da estrada com pedágio, que é o montante coletado dos pedágios. O Grupo registrou lucro de R$ ___ (R$ ___ na Companhia), composto de um lucro de R$ __ de construção e perda de R$ __ da operação da estrada pedagiada (R$ __ e R$ __ na Companhia). A receita reconhecida com relação à construção em 2010 representa o valor justo do serviço prestado na construção da estrada com pedágio. O Grupo reconheceu um recebível de concessão de serviço de R$ ___ representando o valor atual dos pagamentos mínimos anuais garantidos a serem recebidos do poder concedente, descontado a uma taxa de __%, dos quais R$ ___ representam juros acumulados. O Grupo reconheceu um ativo intangível de R$ __ (R$ ___ na Companhia), dos quais R$ ___ (R$ ___ na Companhia) foram amortizados em 2010. Os ativos intangíveis representam o direito de cobrar, dos usuários, uma taxa de utilização pela estrada com pedágio. Custos de empréstimos capitalizados, incluídos neste ativo intangível, totalizam R$ ___ (R$ __ na Companhia), que foram determinados com base em uma estimativa da média dos custos de juros sobre empréstimos de ___ por cento.

40. Comprometimentos de Capital4 CPC 27.74(c), (IAS 16.74(c) ),

19.55(a), (b) ( 31.55(a), (b))

Durante o ano encerrado em 31 de Dezembro de 2010, o Grupo assinou um acordo para compra de bem imobilizado por R$ ___ (R$ ___ na Companhia).Em 31 de dezembro de 2009 e 1 de janeiro de 2009 para os valore eram de R$___ e R$___ para o Grupo e R$__ e R$___para a Companhia, respectivamente. Com relação à sua participação em um empreendimento controlado em conjunto (ver nota explicativa 17), o empreendimento está comprometido em incorrer um dispêndio de capital de R$ __ (2009: R$__ ), dos quais a porção de comprometimento do Grupo é de R$__ (2009:R$ __). O Grupo, em si, comprometeu-se a incorrer um dispêndio de capital de R$ ___ (2009: R$ ___ ). Estes comprometimentos devem ser liquidados no exercício seguinte.

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Nota Referência Nota esclarecedora

1. CPC 24.21(b)

(IAS 10.21(b))

Se o efeito financeiro de um evento subseqüente que não origina ajuste a data base das demonstrações financeiras, não pode ser estimado, a entidade divulga este fato.

2. CPC 15.59(b),

(IFRS 3.59(b)),

CPC 31.41(IFRS 5.41),

CPC 24.21, 22

(IAS 10.21, 22),

CPC 41.70(d)

(IAS 33.70(d))

Para cada categoria material de eventos subseqüentes que não origina ajustes, a entidade divulga a natureza dos eventos e uma estimativa de seus efeitos financeiros ou uma declaração que tal estimativa não pode ser feita. O parágrafo 22 do IAS 10 / CPC 24 fornece exemplos de eventos após o período de relatório que não originam ajustes, mas que normalmente exigem divulgação.

3. CPC 15.59(b),B66

(IFRS 3.59(b), B66)

Para cada combinação de negócios efetuada após a data base das demonstrações financeiras, mas antes de as demonstrações financeiras terem sua publicação autorizada, a entidade divulga a informação referente às exigências do IFRS 3 / CPC 15 para permitir que usuários de suas demonstrações financeiras avaliem a natureza e o efeito financeiro de cada combinação de negócios. As exigências de divulgação são semelhantes àquelas exigidas para combinações de negócios efetuadas durante o período base. Caso a divulgação de qualquer informação seja imprticável, a entidade divulga esse fato e suas razões.

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Referência Notas explicativas às demonstrações financeiras

41 Cobertura de seguros O Grupo adota a política de contratar cobertura de seguros para os bens sujeitos a riscos por montantes

considerados suficientes para cobrir eventuais sinistros, considerando a natureza de sua atividade. As premissas de risco adotadas, dada a sua natureza, não fazem parte do escopo de uma auditoria das demonstrações financeiras, conseqüentemente não foram analisadas pelos nossos auditores independentes. Em 31 de dezembro de 2010, a cobertura de seguros contra riscos operacionais era composto por R$ ____ e R$ _____ para danos materiais, R$ ___ e R$ ___ para lucros cessantes e R$ ____ e R$ ____ para responsabilidade civil, respectivamente para o Grupo e para a Companhia.

CPC 24.21 (IAS 10.21) 42 Eventos subsequentes1, 2, 3 Reestruturação No final de janeiro de 2011, o Grupo anunciou sua intenção de implementar um programa de redução de custos e de

tomar medidas adicionais para reduzir custos. Além disso, para permitir que o Grupo adapte seu tamanho às condições de mercado atuais e aos efeitos da recessão global, a força de trabalho do Grupo teve ser reduzida em ___ posições no mundo inteiro até o fim de 2011, sem reposição, quando possível. O Grupo espera que a reestruturação associada à redução de posições custe de R$ ___ a R$ ___ em 2011 (R$__ a R$___ na Companhia).

Outros Após 31 de dezembro de 2010, um dos maiores devedores comerciais do Grupo decretou falência decorrente de um

desastre natural em Fevereiro de 2011 que danificou sua instalação operacional. Dos R$ ___ devidos pelo devedor, o Grupo espera recuperar menos de R$ __ . Nenhuma provisão foi feita nas demonstrações financeiras.

CPC 24.21 (IAS 10.21) 43 Demonstrações do valor adicionado - DVA Conforme requerimento do BRGAAP aplicável as companhias abertas e como informação adicional para fins de

IFRS, a companhia elaborou demonstrações do valor adicionado individuais e consolidadas. Essas demonstrações, fundamentadas em conceitos macroeconômicos, buscam apresentar a parcela do Grupo na formação do Produto Interno Bruto por meio da apuração dos respectivos valores adicionados tanto pelo Grupo quanto o recebido de outras entidades, e a distribuição desses montantes aos seus empregados, esferas governamentais, arrendadores de ativos, credores por empréstimos, financiamentos e títulos de dívida, acionistas controladores e não controladores, e outras remunerações que configurem transferência de riqueza a terceiros. O referido valor adicionado representa a riqueza criada pelo Grupo, de forma geral, medido pelas receitas de vendas de bens e dos serviços prestados, menos os respectivos insumos adquiridos de terceiros, incluindo também o valor adicionado produzido por terceiros e transferido à entidade.

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Nota Referência Nota esclarecedora

1. CPC 37.23 (IFRS

1.23)

O CPC 37 exige que a entidade forneça divulgações abrangentes para explicar como a transição da prática contábil anteriormente adotada para IFRS afetou as posições financeiras, de performance (resultado) e fluxos de caixa da entidade.

CPC 37.24, 25

(IFRS 1.24, 25)

A entidade deve divulgar as seguintes conciliações em sua primeira demonstração financeira anual em IFRS: • reconciliações de seu patrimônio apresentado sob a prática contábil anteriormente adotada para seu patrimônio

sob IFRS: - na data de transição (1º de janeiro de 2009); e - do último período apresentado nas demonstrações financeiras anuais mais recentes da entidade sob a prática

contábil anteriormente adotada (31 de dezembro de 2009 nestas demonstrações financeiras ilustrativas); e

• a conciliação do resultado e do resultado abrangente apresentada sob a prática contábil anteriormente adotada do último período nas demonstrações financeiras anuais mais recente da entidade (31 de dezembro de 2009) para seu resultado de acordo com as normas IFRS. O ponto de partida adequado para essa reconciliação deve ser o total do resultado sob as práticas contábeis anteriormente adotadas para o mesmo período; caso a demonstração do resultado abrangente tenha sido divulgada o mesmo se aplica a ela.

CPC 37.25 (IFRS

1.25)

O CPC 37 não especifica o formato das conciliações exigidas; em vez disso, as conciliações devem divulgar os ajustes materiais feitos aos montantes reportados sob a prática contábil anteriormente adotada para determinar os montantes correspondentes apresentados sob as normas IFRS, com explicações suficientes dos itens de conciliação. Em nosso entendimento, não é suficiente incluir uma referência cruzada de divulgações publicadas anteriormente sobre o impacto da transição para as IFRS na primeira demonstração financeira anual preparada de acordo com o IFRS. Referência a informações voluntárias adicionais apresentadas anteriormente é permitida, contudo não deve ser feita menção se essas informações estão de acordo com as IFRS e sobre o nível de asseguração emitido sobre essas informações em relatórios anteriores . Este assunto é discutido em nossa publicação Insights into IFRS (6.1.1370.50).

CPC 37.25 ( IFRS

1.25)

A entidade que apresentava uma demonstração de fluxo de caixa sob a prática contábil anteriormente adotada também explica qualquer ajuste material comparado à sua demonstração de IFRS de fluxo de caixa para o mesmo período.

CPC 37.26 (IFRS

1.26)

Caso, como parte da transição para IFRS, a entidade se torne ciente de erros cometidos sob a prática contábil anteriormente adotada, a correção de tais erros deve ser identificada e divulgada separadamente nas reconciliações.

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Referência Notas explicativas às demonstrações financeiras

CPC 37.23-28 (IFRS 1.23-28) 44. Explicação da transição para as IFRS1 Como relatado na nota explicativa 4(a), estas são as primeiras demonstrações financeiras do Grupo preparadas de

acordo com as IFRS. As políticas contábeis estabelecidas na nota explicativa 5 foram aplicadas na preparação das demonstrações financeiras para o ano encerrado em 31 de dezembro de 2010, nas informações comparativas apresentadas nestas demonstrações financeiras para o ano encerrado em 31 de dezembro de 2009 e na preparação do balanço patrimonial de abertura em IFRS para a posição financeira em 1º de janeiro de 2009 (data de transição do Grupo). Na preparação de sua demonstração de posição financeira de abertura em IFRS, o Grupo ajustou valores anteriormente apresentados em demonstrações financeiras preparadas de acordo com a prática contábil anteriormente adotadas. Uma explicação de como a transição da prática contábil anteriormente adotada para IFRS afetou a posição financeira, o desempenho financeiro e os fluxos de caixa do Grupo é apresentada nas tabelas seguintes e nas notas que acompanham as tabelas.

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Nota Referência Nota esclarecedora Página deixada em branco intencionalmente.

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Demonstrações financeiras ilustrativas: Adoção inicial 285

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Referência Notas explicativas às demonstrações financeiras

44. Explicação da transição para as IFRS (continuação) Reconciliação de Patrimônio Líquido

01 de janeiro de 2009 31 de dezembro de 2009

Em milhares de Reais

GAAP Anterior

Efeitos da transição para IFRS IFRS

GAAP Anterior

Efeitos da transição para IFRS IFRS

Ativo Nota

Caixa e equivalentes de caixa

Outros investimentos, incluindo derivativos

Contas a receber de clientes e outros créditos j

Pagamentos antecipados

Estoques

Ativos biológicos

Ativo fiscal corrente m

Total de ativo circulante

Contas a receber de clientes e outros créditos

Ativo fiscal diferido

Benefícios a empregados

Outros investimentos, incluindo derivativos:

Investimentos

Propriedades para Investimento f

Ativos biológicos h

Imobilizado b,k,d,f

Intangíveis a, ,b, c,e

Total do não circulante

Total do ativo

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Nota Referência Nota esclarecedora Página deixada em branco intencionalmente.

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Demonstrações financeiras ilustrativas: Adoção inicial 287

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Referência Notas explicativas às demonstrações financeiras

44. Explicação da transição para as IFRS (continuação) Reconciliação de Patrimônio Líquido

01 de janeiro de 2009 31 de dezembro de 2009

Efeitos da

Efeitos da

Em milhares de Reais

GAAP transição

GAAP transição

Anterior para IFRS IFRS Anterior para IFRS IFRS

Passivo Nota

Fornecedores e outras contas a pagar, inclusive derivativos

Saldos bancários a descoberto

Empréstimos e financiamentos

Dividendos a pagar

Provisões

Receita diferida

Total do circulante

Empréstimos e financiamentos j

Derivativos

Benefícios de empregados

Receita diferida

Provisões a,k

Passivo fiscal diferido m

Total do passivo não circulante

Total do passivo

Capital Social

Reservas d,l

Ações em tesouraria

Ajuste de avaliação patrimonial

Ajustes acumulados de conversão

Lucros /prejuízos acumulados n

Total do patrimônio líquido dos acionistas controladores Participação de não controladores

Total do passivo e patrimônio líquido

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Modelo ABC - Demonstrações financeiras ilustrativas: Adoção inicial 289

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Referência Notas explicativas às demonstrações financeiras

44. Explicação da transição para as IFRS (continuação) Reconciliação da demonstração de resultado para o ano encerrado em 31 de Dezembro de 2009

Efeitos

GAAP da transição Em milhares de Reais Nota anterior para IFRS IFRS

Receita Custo de vendas a,b,e,k

Lucro bruto Outras receitas h

Despesas de vendas k Despesas administrativas k Despesas com pesquisa e desenvolvimento

Outras despesas Resultado antes das receitas (despesas) financeiras liquidas,

equivalência patrimonial e impostos Receitas financeiras Despesas financeiras c,f,k

Receita (despesas) financeiras líquidas Resultado de equivalência patrimonial Resultado antes dos impostos Impostos de renda e contribuição social Resultado líquido das operações em continuidade Operação descontinuada Resultado líquido das operações descontinuadas (líquido de Impostos de Renda) Resultado do período

Em milhares de Reais Resultado atribuível a: Acionistas controladores Acionistas não controladores Resultado do período

Resultado por ação Resultado por ação ordinária – básico (em R$) Resultado por ação preferencial – básico (em R$) Resultado por ação ordinária – diluído (em R$) Resultado por ação preferencial - diluído (em R$) Operações continuadas Resultado por ação ordinária – básico (em R$) Resultado por ação preferencial – básico (em R$) Resultado por ação ordinária – diluído (em R$) Resultado por ação preferencial - diluído (em R$)

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Nota Referência Nota esclarecedora

1. CPC 37.25

(IFRS 1.25) Caso a entidade tenha apresentado uma demonstração de fluxo de caixa sob as práticas contábeis anteriormente adotadas, ela também deve explicar os ajustes materiais para as demonstrações de fluxo de caixa.

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Referência Notas explicativas às demonstrações financeiras

44. Explicação da transição para as IFRS (continuação) Ajustes materiais para as demonstrações de fluxo de caixa para 20091 CPC 37.25 (IFRS 1.25) Os fluxos de caixa do exercícios findos em 31 de dezembro de 2009 e 31 de dezembro de 2010, tanto para o Grupo e

da Companhia, foram preparados de acordo com o pronunciamento CPC 03 (R2) o qual é consistente com os requerimentos do IAS 7. Conseqüentemente, não existem diferenças materiais entre a demonstração de fluxo de caixa apresentado sob as IFRS e a demonstração de fluxos de caixa apresentada sob as práticas contábeis adotadas no Brasil.

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Nota Referência Nota esclarecedora Página deixada em branco intencionalmente.

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Índice para as notas de reconciliações Página a. Combinação de negócios 295 b. Reavaliação do valor recuperável 295 c. Custos capitalizados de empréstimos 297 d. Isenção de custo atribuído 297 e. Reclassificação de ativos intangíveis 299 f. Remensuração de propriedade para investimento 301 g. Arrendamentos mercantis 301 h. Remensuração de ativos biológicos 303 i. Reavaliação de ativos financeiros 305 j. Desreconhecimento 305 k. Provisão para restauração de local 305 l. Isenção de conversão de operações no exterior 307 m. Imposto de renda e contribuição social 309 n. Lucros acumulados 311

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Nota Referência Nota esclarecedora

1. CPC 37.C1

(IFRS 1.C1)

Na data de transição, a entidade pode optar em não reapresentar combinações de negócios que ocorreram antes da data de transição. Caso a entidade reapresente quaisquer combinações de negócio que ocorreram antes da data de transição, ela reapresenta todas as combinações de negócio posteriores.

CPC 37.C1

(IFRS 1.C1)

Para combinações de negócios que ocorreram antes da data de transição, as entidades têm as seguintes opções: • reapresentar todas as combinações de negócios • reapresentar todas as combinações de negócios que ocorreram após uma data específica escolhida pela entidade,

mas antes da data de transição; ou • não reapresentar quaisquer combinações de negócios anteriores à data de transição. No caso de a Companhia decidir por reelaborar e reapresentar as combinações de negócio a partir de uma data, esta terá de aplicar a norma IAS 27 e os pronunciamentos CPC 36 e 35 a partir dessa data.

CPC 37.C5

(IFRS 1.C5)

As isenções de combinações de negócios são aplicadas igualmente a aquisições de investimentos em associadas e em participações em empreendimentos controlados em conjunto que ocorreram antes da data de transição. Caso uma entidade opte por reapresentar combinações de negócios que ocorreram após uma data específica anterior à data de transição, essa data isolada é aplicada igualmente a aquisições de investimentos em associadas e a empreendimentos em controladas em conjunto.

CPC 37.C4g(ii)

(IFRS 1.C4g(ii))

O ágio adquirido em combinações de negócios não reapresentadas deve ser testado para redução no seu valor recuperável na data de transição de acordo com as IFRS, com qualquer perda de redução no seu valor recuperável reconhecida diretamente em lucros acumulados. Esse teste obrigatório de redução no seu valor recuperável é efetuado independentemente de haver indicação de que o ágio possa ter sofrido redução no seu valor recuperável.

2. Nesta publicação nós apresentamos mini-conciliações dos ajustes para uma melhor leitura. Isto não é um requerimento

do IFRS 1 e CPC 37 e outros métodos de apresentação são possíveis. 3. CPC 37.24(c)

(IFRS 1.24(c) )

Caso a entidade reconheça ou reverta qualquer perda de redução no seu valor recuperável pela primeira vez na preparação de sua demonstração de abertura de IFRS, ela deve cumprir com as exigências de divulgação do CPC 01/IAS 36 com relação a qualquer perda ou reversão de redução no seu valor recuperável reconhecida.

IFRS 1.IG39

(CPC13.24)

A entidade aplica a norma CPC 01/ISA36: • ao determinar se existe qualquer perda por redução no valor recuperável na data de transição; e • ao avaliar qualquer perda por redução no valor recuperável existente na data e na reversão de qualquer perda que

não existe mais naquela data.

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Referência Notas explicativas às demonstrações financeiras

44. Explicação da transição para as IFRS (continuação) Notas explicativas para as reconciliações

Combinação de negócios (a) O Grupo optou em aplicar as IFRS de forma retrospectiva para todas as combinações de negócios que ocorreram

a partir 1º de Janeiro de 2008.1 A reapresentação teve como conseqüência o registro como despesa dos custos relacionados à aquisição de R$ ___ incorridos nessas combinações de negócios; um passivo de contingente referente a processos legais foi reconhecido pelo valor justo de R$___; e amortização prévia de ágio foi revertida (R$___ com relação a 2008 e R$ ___ com relação a 2009). Além disso, e como condição sob as IFRS para a aplicação desta isenção, o ágio relacionado a combinações de negócios que ocorreram antes de 1º de janeiro de 2008 foi testado para redução ao ser valor recuperável mesmo que nenhum indicador de redução no valor recuperável tenha sido identificado. Não havia nenhuma perda no valor recuperável na data de transição.

O impacto decorrente da mudança é resumido da seguinte forma: 2

1° de janeiro 31 de dezembro Em milhares de Reais de 2009 de 2009 Demonstração de resultado consolidada

Custo de vendas: Reversão de amortização do ágio

Ajuste antes do Imposto de renda e contribuição social

Balanço patrimonial consolidado Ágio

Provisões (passivo contingente) Efeitos tributários relacionados Ajuste antes do Imposto de renda e contribuição social

Reavaliação do valor recuperável (b) Como descrito nas notas explicativas 19 e 20, durante o ano encerrado em 31 de dezembro de 2009, devido às

restrições regulatórias impostas sobre um novo produto na divisão Norte Americana de distribuição e fabricação de papel, o Grupo testou a linha de produtos relacionados para redução no valor recuperável e reconheceu uma perda. 3 Sob as IFRS, o montante recuperável da unidade geradora de caixa (a linha de produção que produz o produto) foi estimada com base em seu valorem uso, que exige que fluxos de caixa futuros estimados sejam descontados. O efeito foi uma redução de bens imobilizados em R$ __ e custos de desenvolvimento em R$ ___ em 31 de dezembro de 2009 e um aumento da perda por redução no valor recuperável (custos de vendas) em R$ __ para o ano encerrado em 31 de dezembro 2009.

O impacto decorrente da mudança é resumido da seguinte forma:

1° de janeiro 31 de dezembro Em milhares de Reais 2009 2009 Demonstração de resultado consolidada

Custo de vendas: Perda por redução do valor recuperável Ajuste antes do Imposto de renda e contribuição social Balanço patrimonial consolidado Ativo imobilizado Ativos intangíveis: Custo de desenvolvimento Efeitos tributários relacionados Ajuste nos lucros acumulados

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Nota Referência Nota esclarecedora 1. CPC 20.28

(IAS 23.28)

A entidade pode aplicar as exigências de transição do IAS 23. Isto permite que a entidade capitalize custos de empréstimos com relação a ativos qualificáveis para os quais a data de início para a capitalização é a partir de 1º de janeiro de 2009; ou uma data anterior escolhida pela entidade.

2. CPC 37.D5

(IFRS 1.D5)

A entidade pode optar em avaliar o item de bem e mobilizado na data de transição pelo seu valor justo e utilizar este valor justo como seu custo atribuído naquela data, conforme interpretação técnica ICPC 10.

CPC 37.D6

(IFRS 1.D6)

A entidade deve utilizar uma reavaliação de uma prática contábil anteriormente adotada de um item bem imobilizado durante ou antes da data de transição como custo atribuído na data da reavaliação, desde que a reavaliação tenha sido, na data da reavaliação, comparável:

• ao valor justo; ou • ao custo ou custo depreciado sob as IFRS ajustadas para refletir, por exemplo, alterações em índices de preços

gerais ou específicos. 3. CPC 37.30

(IFRS 1.30) Caso a entidade utilize o custo atribuído conforme ICPC 10 em sua demonstração de abertura de IFRS de posição financeira como valor justo para o item de bem imobilizado, a primeira a demonstração financeira de IFRS divulga, para cada item de linha na demonstração de abertura de IFRS de posição financeira: • a soma desses valores justos; e • a soma dos ajustes para os valores contábeis apresentados sob as práticas contábeis anteriormente adotadas.

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Referência Notas explicativas às demonstrações financeiras 44. Explicação da transição para as IFRS (continuação) Notas explicativas para as reconciliações (continuação)

Custo capitalizados de empréstimos (c) Sob as práticas contábeis anteriormente adotadas, o Grupo debitou custos de empréstimos como incorridos. Na

data de transição, o Grupo optou por capitalizar custos de empréstimos apenas com relação a ativos qualificáveis, para os quais a data de início para capitalização foi a partir da data de transição, apenas para os ativos qualificáveis que não foram objeto de custo atribuído (veja nota explicativa 19).1

O impacto decorrente da mudança é resumido da seguinte forma:

1° de janeiro 31 de dezembro Em milhares de Reais de 2009 de 2009 Demonstração de resultado consolidada

Despesas Financeiras Ajuste antes do Imposto de renda e contribuição social

Balanço patrimonial consolidado Ativos intangíveis: Custos de desenvolvimento -

Efeitos tributários relacionados Ajuste nos lucros acumulados -

Isenção de custo atribuído2

(d) O Grupo optou pela mensuração de certos ativos imobilizados, na data de transição para o IFRS, pelo custo atribuído daquela data. Os efeitos nos principais grupos de conta decorrentes da adoção do custo atribuído em 1º de janeiro de 2009 foi:3

Terrenos Máquinas Móveis e edificações e equipamentos e acessórios Total

Saldo em 31 de dezembro de 2008 Ajustes pro adoção do custo atribuído Saldo em 1 de janeiro de 2009

A conta Ajuste de Avaliação Patrimonial no patrimonial líquido foi aumentada em R$ ___ e o imposto de renda e contribuição social passivo diferido foi aumentado em R$ ___ em decorrência da adoção do custo atribuído.

ICPC 10.26 Posteriormente, na medida que os bens, objeto da atribuição de novo valor, são depreciados ou baixados contra o

resultado, os respectivos valore são transferidos da conta de Ajuste de Avaliação Patrimonial para Lucros e Prejuízos acumulados.

Para mais informações sobre a adoção do custo atribuído veja nota explicativa 19.

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Nota Referência Nota esclarecedora

1. CPC 37.C4

(IFRS 1.C4)

O saldo do ágio na data de transição, decorrente de combinações de negócios não reapresentadas, é ajustado apenas com relação ao seguinte: • reconhecimento separado de certos ativos que foram incluídos no ágio de acordo com as práticas contábeis

anteriormente adotadas, incluindo qualquer efeito de imposto de renda e contribuição social diferido e participações de acionistas não controladores;

• inclusão no ágio de certos ativos intangíveis que foram reconhecidos separadamente sob a prática contábil anteriormente adotada, incluindo qualquer efeito de imposto de renda e contribuição social diferido e participações de acionistas não controladores;

• correção de quaisquer erros descobertos na transição para IFRS; e • reconhecimento de qualquer perda de redução no valor recuperável sobre ágio na data de transição.

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Referência Notas explicativas às demonstrações financeiras

44. Explicação da transição para as IFRS (continuação) Notas explicativas para as reconciliações (continuação)

Reclassificação de ativos intangíveis (e) Como parte do método de aquisição aplicado sob as práticas contábeis anteriormente adotadas para uma

transação que ocorreu antes 1º de janeiro de 2008 (ou seja, uma combinação passada de negócios não reapresentada), um ativo intangível relacionado a marcas e patentes adquirido numa combinação de negócios anteriormente registrada pelo pela entidade adquirida, com vida útil estimada em 15 anos, não foi segregado do ágio de acordo com as práticas contábeis anteriormente adotadas. Conseqüentemente, o valor contábil do ativo na data de transição foi ajustado contra o ágio e a amortização para o exercício comparativo foi realizada.1

O impacto decorrente da mudança é resumido da seguinte forma:

1° de janeiro 31 de dezembro Em milhares de Reais 2009 2009 Demonstração consolidada de resultado

Custos de vendas Ajuste antes do Imposto de renda e contribuição social

Balanço patrimonial consolidado Ágio Ativos intangíveis Efeitos tributários relacionados Ajuste nos lucros acumulados

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Nota Referência Nota esclarecedora

1. CPC 37.D9

(IFRS 1.D9)

O CPC 37 e o IFRS 1inclui uma isenção opcional que permite a entidade aplicar as exigências de transição no IFRIC 4. Caso a entidade opte pela isenção opcional, ela avalia acordos existentes na data de transição com base nos fatos e circunstâncias existentes naquela data.

CPC 37.D9A,

(IFRS 1.D9A,

IG206 )

O CPC 37 inclui uma isenção opcional adicional que, caso a entidade tenha feito a mesma determinação quanto a um acordo conter um arrendamento sob as práticas contábeis anteriormente adotadas, como o exigido pelo IFRIC 4, mas em uma data diferente daquela da exigida pelo IFRIC 4, a entidade não precisa reavaliar aquela determinação para tais acordos quando ela adota as IFRS. Para que a entidade tenha feito a mesma determinação sob as práticas anteriormente adotadas, como aquela sob as IFRS, a determinação deve ter o mesmo efeito que a aplicação do IAS 17 e IFRIC 4.

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Referência Notas explicativas às demonstrações financeiras

44. Explicação da transição para as IFRS (continuação) Notas explicativas para as reconciliações (continuação)

Remensuração de propriedades para investimento (f) Consistentes com as políticas contábeis do Grupo, as propriedades para investimento foram reconhecidas pelo

valor justo na data de aquisição. Sob as práticas contábeis anteriormente adotadas, as propriedades para investimentos eram avaliadas a custo e não eram apresentadas separadamente nas demonstrações financeiras.

O impacto decorrente da mudança é resumido da seguinte forma:

1° de janeiro 31 de dezembro Em milhares de Reais de 2009 de 2009 Demonstração consolidada de resultado

Outras receitas Ajuste antes do Imposto de renda e contribuição social Balanço patrimonial consolidado Ativo Imobilizado

Propriedades para investimento Efeitos tributários relacionados Ajuste nos lucros acumulados

Quando da adoção do valor justo e da transferência para a conta de propriedades para investimento na data de transição o Grupo registrou um ganho de R$ ____, o qual foi registrado no patrimônio líquido. As variações ocorridas no valor justo após a data de transição são registradas na linha de outras receitas na demonstração do resultado.

Arrendamentos mercantis

(g) A companhia no processo de adoção das normas emitidas pelo CPC efetuou análise, conforme requerido pelo ICPC 3, para determinar se os acordos continham um acordo de arrendamento. Conseqüentemente, a adoção inicial dos IFRSs de acordo com o CPC 37 não gerou ajustes no balanço de abertura.

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Nota Referência Nota esclarecedora Página deixada em branco intencionalmente.

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Referência Notas explicativas às demonstrações financeiras 44. Explicação da transição para as IFRS (continuação) Notas explicativas para as reconciliações (continuação)

Remensuração de ativos biológicos

(h) De acordo com as normas IFRS, ativos biológicos são avaliados pelo valor justo deduzidos das despesas de venda. Sob as práticas contábeis anteriormente adotadas, ativos biológicos eram avaliados pelo custo.

O impacto decorrente da mudança é resumido da seguinte forma:

1° de janeiro 31 de dezembro Em milhares de Reais 2009 2009 Demonstração de resultado consolidada

Outras receitas Ajuste antes do Imposto de renda e contribuição social

Balanço patrimonial consolidada Ativos biológicos

Efeitos tributários relacionados Ajuste nos lucros acumulados

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Nota Referência Nota esclarecedora

1. CPC 37.29

As práticas contábeis brasileiras já previam a designação, o reconhecimento, a classificação e a mensuração dos ativos e passivos financeiros de tal forma que os tornava compatíveis com as IFRSs. Dessa forma, a entidade deve utilizar, nas demonstrações financeiras consolidadas IFRS, as mesmas designações e classificações dos ativos e passivos financeiros utilizadas em suas demonstrações contábeis elaboradas segundo a prática contábil brasileira.

2. CPC 37.B2, B3

(IFRS 1.B2,B3) Uma exceção na aplicação das exigências gerais das IFRS, com relação ao desreconhecimento de instrumentos financeiros na data de transição, é aplicada a operações que ocorreram antes 1º de janeiro de 2004. Sob uma exceção obrigatório no IFRS 1 e CPC 37, a entidade aplica às exigências de desreconhecimento das IFRS, de forma prospectiva, às operações que ocorreram após 1º de janeiro de 2004, com relação a todos os ativos e passivos financeiros não derivativos. Sob esta exceção, o registro realizado de acordo com as práticas contábeis anteriormente adotadas para transferências de ativos e passivos financeiros, anteriores a 1º de janeiro de 2004, não é alterada (por exemplo, ativos e passivos desreconhecidos anteriormente não são rerreconhecidos a menos que uma operação subseqüente exija tal reconhecimento) e, portanto, a demonstração de abertura de IFRS não é ajustada com relação à tais operações. Apesar dessa exceção obrigatória, um entidade pode optar por aplicar as exigências de desreconhecimento das IFRS de forma retrospectiva a partir de qualquer data anterior a 1º de janeiro de 2004, desde que a informação necessária para se fazer isso tenha sido obtida no momento da contabilidade inicial para tais operações. Este assunto é discutido em nossa publicação Insights into IFRS (6.1.620.40).

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Referência Notas explicativas às demonstrações financeiras

44. Explicação da transição para as IFRS (continuação) Notas explicativas para as reconciliações (continuação)

Reavaliação de ativos financeiros (i) Não há ajustes por adoção inicial do IFRS nas demonstrações financeiras consolidadas do Grupo decorrentes da

designação, reconhecimento, classificação e mensuração de ativos e passivos financeiros.1

Desreconhecimento (j) Em 2008, o Grupo entrou em um contrato de securitização com relação a R$___ de recebíveis. Sob o GAAP

anterior, essa operação foi considerada como uma venda de recebíveis para terceiros e os recebíveis foram desreconhecidos. Sob as IFRS, devido ao Grupo manter uma porção significativo do risco de crédito referente aos recebíveis, os critérios de desreconhecimento no IAS 39 e CPC 38 não são cumpridos e os recebíveis não são desreconhecidos.2

O impacto decorrente da mudança é resumido da seguinte forma:

1° de janeiro 31 de dezembro Em milhares de Reais de 2009 de 2009 Demonstração de resultado consolidada

Despesas financeiros Ajuste antes do Imposto de renda e contribuição social Balanço patrimonial consolidada Contas a receber de clientes e outros créditos Empréstimos e financiamentos Efeitos tributários relacionados Ajuste nos lucros retidos

Provisão para restauração de local (k) Como descrito na nota explicativa 24, existe uma obrigação para restaurar certos locais para efeito das operações

do Grupo. Sob as práticas contábeis anteriormente adotadas, o custo da retificação foi lançado para resultado conforme incorrido. De acordo com as IFRS, com as exigências legais aplicáveis e com a política ambiental publicada do Grupo, uma provisão para restauração de local, com relação a terrenos contaminados e seu custo relacionado são reconhecidos quando o terreno é contaminado.

O impacto decorrente da mudança é resumido da seguinte forma:

1° de janeiro 31 de dezembro Em milhares de Reais de 2009 de 2009 Demonstração de resultado abrangente consolidada

Custo de vendas Despesas administrativas Despesas financeiras Ajuste antes do Imposto de renda e contribuição social

Balanço patrimonial consolidada Ativo imobilizado Provisões Efeitos tributários relacionados Ajuste nos lucros acumulados

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Nota Referência Nota esclarecedora

Página deixada em branco intencionalmente.

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Referência Notas explicativas às demonstrações financeiras

44. Explicação da transição para as IFRS (continuação) Notas explicativas para as reconciliações (continuação)

Isenção de conversão de operações no exterior (l) De acordo com o CPC 37, o Grupo optou por considerar todas as diferenças de conversões de moeda estrangeira

surgidas antes da data de transição, com relação a todas as operações no exterior como zero na data de transição. 1

O impacto decorrente da mudança é resumido da seguinte forma:

1° de janeiro 31 de dezembro Em milhares de Reais de 2009 de 2009 Demonstração da posição financeira consolidada

Reserva de conversão Efeitos tributários relacionados Ajuste nos lucros retidos

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Nota Referência Nota esclarecedora

1. CPC 37.11( IFRS

1.11) IG5 A entidade deve reconhecer impostos diferidos sobre diferenças temporárias entre o valor contábil dos ativos e passivos em seu balanço patrimonial de abertura em IFRS e suas bases fiscais. Geralmente, todos os ajustes de impostos diferidos na data de transição são feitos contra lucros acumulados, exceto nas seguintes circunstâncias:

• Caso uma combinação de negócios seja reapresentada, o saldo do imposto diferido na data de aquisição é

determinado como parte da reconstrução da contabilidade de aquisição. O ajuste correspondente é contra o ágio na data de aquisição.

• Caso uma combinação de negócios não seja reapresentada, mas um ativo intangível referente à aquisição tenha sido incluído no ágio ou reconhecido separadamente do ágio na data de transição, qualquer ajuste relacionado ao imposto diferido também é reconhecido contra o ágio.

Em nossa experiência, normalmente os ajustes de impostos diferidos são feitos após o valor contábil dos outros ativos e passivos no balanço patrimonial de abertura. A mensuração do imposto corrente e diferido deve refletir as taxas de impostos e legislação fiscal vigentes ou substancialmente vigentes ao final do período de divulgação.

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Referência Notas explicativas às demonstrações financeiras

44. Explicação da transição para IFRS (continuação) Notas explicativas para as reconciliações (continuação)

Imposto de renda e contribuição social (m) As alterações apresentadas anteriormente reduziram (aumentaram) o passivo fiscal diferido, como a seguir, com

base em uma alíquota de imposto de __ por cento:1

Nota 1° de janeiro 31 de dezembro

de 2009 de 2009

Combinação de negócios a Perda por redução no valor recuperável b Custo de empréstimos c Custo atribuído d Intangíveis e Propriedades para investimento f Ativos biológicos h Desreconhecimento j Provisão para restauração de local k Isenção de conversão de operações no exterior l Imposto diferido passível de compensação m Aumento (redução) no passivo de imposto diferido

O efeito sobre a demonstração de resultado com inclusão de todos os acréscimos e decréscimos patrimoniais para o exercício encerrado em 31 de dezembro de 2009, foi a redução (aumento) da despesa com imposto de renda e contribuição social relatada anteriormente para o período, em R$ ___.

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Nota Referência Nota esclarecedora

1. CPC 37.26( IFRS

1.26) Se, como parte de transição da entidade para IFRS, a entidade se torne ciente de erros cometidos sob o GAAP anterior, a correção de tais erros deve ser identificada e divulgada separadamente nas reconciliações.

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Referência Notas explicativas às demonstrações financeiras

44. Explicação da transição para as IFRS (continuação) Notas explicativas para as reconciliações (continuação)

Lucros acumulados (n) As alterações acima reduziram (aumentaram) os lucros acumulados como a seguir:

Nota 1° de janeiro 31 de dezembro

de 2009 de 2009

Combinação de negócios a Perda por redução no valor recuperável b Custo de empréstimos c Custo atribuído d Intangíveis e Propriedades para investimento f Ativos biológicos h Desreconhecimento j Provisão para restauração de local k Isenção de conversão de operações no exterior l Imposto diferido passível de compensação m Aumento nos lucros acumulados

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Referência Notas explicativas às demonstrações financeiras

45. Explicação dos principais efeitos de adoção de novas normas no BR GAAP A Companhia adotou as normas do CPC descritas abaixo no decorrer do exercício findo em 31 de dezembro de

2010, inclusive para o período comparativo de 31 de dezembro de 2009 e no balanço patrimonial de abertura em 1 de janeiro de 2009. A aplicação destas normas (“novas normas”) impactou montantes anteriormente apresentados nas demonstrações financeiras individuais da Companhia conforme apresentado no item (b) abaixo. Normas CPC adotadas no exercício de 2010.

CPC 15 - Combinação de Negócios CPC 16 - Estoques CPC 17 - Contratos de Construção CPC 18 - Investimento em Coligada e em Controlada CPC 19 - Participação em Empreendimento Controlado em Conjunto CPC 20 - Custos de Empréstimos CPC 22 - Informações por Segmento (IFRS 8) CPC 23 - Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro CPC 24 - Evento Subseqüente CPC 25 - Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes CPC 26 - Apresentação das Demonstrações Contábeis CPC 27 - Ativo Imobilizado CPC 28 - Propriedade para Investimento CPC 29 - Ativo Biológico e Produto Agrícola CPC 30 - Receitas CPC 31 - Ativo Não Circulante Mantido para Venda e Operação Descontinuada CPC 32 - Tributos sobre o Lucro CPC 33 - Benefícios a Empregados CPC 36 - Demonstrações Consolidadas CPC 37 – Adoção Inicial das Normas Internacionais de Contabilidade CPC 38 - Instrumentos financeiros: Reconhecimento e Mensuração CPC 39 - Instrumentos Financeiros: Apresentação CPC 40 - Instrumentos Financeiros: Evidenciação CPC 41 – Resultado por Ação CPC 43 – Adoção Inicial dos Pronunciamentos Técnicos CPC 15 ao 43 ICPC 01 - Contratos de Concessão ICPC 03 - Aspectos Complementares das Operações de Arrendamento Mercantil ICPC 04 - Alcance do Pronunciamento Técnico CPC 10 - Pagamentos Baseados em Ações ICPC 05 - CPC 10 - Pagamentos Baseados em Ações - Transações de Ações do Grupo e em Tesouraria ICPC 09 – Demonstrações Contábeis Individuais, Demonstrações Separadas, Demonstrações Consolidadas e Aplicação do Método de Equivalência Patrimonial

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314 Modelo ABC - Demonstrações financeiras ilustrativas: Adoção inicial

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Nota Referência Nota esclarecedora

Página deixada em branco intencionalmente.

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Referência Notas explicativas às demonstrações financeiras

45. Explicação dos principais efeitos de adoção de novas normas no BR GAAP (continuação) Reconciliação de Patrimônio Líquido – Individual Controladora

01 de janeiro de 2009 31 de dezembro de 2009

Em milhares de Reais

Anteriormente apresentado

Adoção das novas normas

Após a adoção das novas normas

Anteriormente apresentado

Adoção das novas normas

Após a adoção das novas normas

Ativo

Caixa e equivalentes de caixa

Outros investimentos, incluindo derivativos

Contas a receber de clientes e outros créditos

Pagamentos antecipados

Estoques

Ativos biológicos

Ativo fiscal corrente

Total de ativo circulante

Contas a receber de clientes e outros créditos

Ativo fiscal diferido

Benefícios a empregados

Outros investimentos, incluindo derivativos:

Investimentos

Propriedades para Investimento

Ativos biológicos

Imobilizado

Intangíveis

Ativo diferido (vide nota abaixo)

Total do não circulante

Total do ativo

Mudança de prática contábil voluntária – Ativo Diferido Na aplicação inicial da Lei 11.638/07 a administração da Companhia optou por manter o saldo do ativo diferido até a sua completa realização, sujeito a analise quanto a sua recuperação nos termos do Pronunciamento Técnico CPC 01 – Redução ao Valor Recuperável. Em 2010, tendo por objetivo a harmonização entre o BRGAAP e o IFRS e por entender que a não manutenção do saldo do ativo diferido nas demonstrações financeiras individuais resultem em informação confiável e mais relevante nas demonstrações financeiras, a administração da Companhia optou por alterar a política contábil com relação ao ativo diferido e realizou a baixa do saldo total saldo contra a conta de lucros acumulados de 1 de janeiro de 2009 conforme apresentado no quadro acima. Os efeitos da amortização do ativo diferido nos exercícios de 2009 e 2010 são apresentados nos quadros nesta nota explicativa.

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Nota Referência Nota esclarecedora Página deixada em branco intencionalmente.

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Referência Notas explicativas às demonstrações financeiras

45. Explicação dos principais efeitos de adoção de novas normas no BR GAAP (continuação) Reconciliação de Patrimônio Líquido – Individual Controladora

01 de janeiro de 2009 31 de dezembro de 2009

Efeitos da

Em milhares de Reais

transição

Anteriormente apresentado

Adoção das novas normas

Após a adoção das novas normas

Anteriormente apresentado

Adoção das novas normas

Após a adoção das novas normas

Passivo Nota

Fornecedores e outras contas a pagar, inclusive derivativos

Saldos bancários a descoberto

Empréstimos e financiamentos

Provisões

Receita diferida

Total do circulante

Empréstimos e financiamentos

Derivativos

Benefícios de empregados

Receita diferida

Provisões

Passivo fiscal diferido

Total do passivo não circulante

Total do passivo

Capital Social

Reservas

Ações em tesouraria

Ajuste de avaliação patrimonial

Ajustes acumulados de conversão

Lucros/prejuízos acumulados

Participação de não controladores

Total do patrimônio líquido dos acionistas controladores Participação de não controladores

Total do passivo e patrimônio líquido

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Nota Referência Nota esclarecedora

Página deixada em branco intencionalmente.

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Referência Notas explicativas às demonstrações financeiras

45. Explicação dos principais efeitos de adoção de novas normas no BR GAAP (continuação) Reconciliação da demonstração de resultado para o ano encerrado em

31 de Dezembro de 2009 – Individual Controladora

Anteriormente apresentado

Adoção das novas normas

Após a adoção das novas normas

Em milhares de Reais Receita bruta Custo de vendas Lucro bruto Outras receitas Despesas de vendas Despesas administrativas Despesas com pesquisa e desenvolvimento Outras despesas Resultado antes das receitas (despesas) financeiras

liquidas, equivalência patrimonial e impostos Receitas financeiras Despesas financeiras Receita (despesas) financeiras líquidas Resultado na equivalência patrimonial Resultado líquido antes dos impostos Impostos sobre o lucro Resultado das operações continuadas Operação descontinuada Perda de operações descontinuadas (líquido de Impostos de Renda) Resultado do período

Anteriormente apresentado

Adoção das novas normas

Após a adoção das novas normas

:

Resultado por ação Resultado por ação ordinária – básico (em R$) Resultado por ação preferencial – básico (em R$) Resultado por ação ordinária – diluído (em R$) Resultado por ação preferencial - diluído (em R$) Operações continuadas Resultado por ação ordinária – básico (em R$) Resultado por ação preferencial – básico (em R$) Resultado por ação ordinária – diluído (em R$) Resultado por ação preferencial - diluído (em R$)

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Nota Referência Nota esclarecedora

1. CPC 23.28 O parágrafo 28 do CPC 23 estabelece que no caso de mudança de política contábil decorrente da adoção de um novo pronunciamento contábil, além das divulgações necessárias contidas neste parágrafo a entidade deve divulgar o montante dos ajustes para o período corrente e para cada período anterior apresentado, até ao ponto em que seja praticável: (i) para cada item afetado da demonstração financeira; e (ii) se o Pronunciamento Técnico CPC 41 se aplicar à entidade, para resultados por ação básicos e diluídos

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Referência Notas explicativas às demonstrações financeiras

45. Explicação dos principais efeitos de adoção de novas normas no BR GAAP (continuação) Reconciliação da demonstração de resultado para o ano encerrado em

31 de Dezembro de 20101 - Individual Controladora

Anteriormente apresentado

Adoção das novas normas

Após a adoção das novas normas

Em milhares de Reais Receita bruta Custo de vendas Lucro bruto Outras receitas Despesas de vendas Despesas administrativas Despesas com pesquisa e desenvolvimento Outras despesas Resultado antes das receitas (despesas) financeiras

liquidas, equivalência patrimonial e impostos Receitas financeiras Despesas financeiras Receita (despesas) financeiras líquidas Resultado na equivalência patrimonial Resultado líquido antes dos impostos Impostos sobre o lucro Resultado das operações continuadas Operação descontinuada Perda de operações descontinuadas (líquido de Impostos de Renda) Resultado do período Resultado por ação Resultado por ação ordinária – básico (em R$)

Resultado por ação preferencial – básico (em R$) Resultado por ação ordinária – diluído (em R$) Resultado por ação preferencial - diluído (em R$) Operações continuadas Resultado por ação ordinária – básico (em R$) Resultado por ação preferencial – básico (em R$) Resultado por ação ordinária – diluído (em R$) Resultado por ação preferencial - diluído (em R$)

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Nota Referência Nota esclarecedora

Página deixada em branco intencionalmente.

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Apêndice I Demonstração dos Fluxos de Caixa Consolidada (Método Direto) Exercício de 31 de dezembro

Consolidado Controladora Em milhares de Reais Nota 2010 2009 2010 2009 Fluxo de Caixa das Atividades Operacionais

Recebimento de vendas Pagamento a fornecedores e funcionários Caixa gerado nas atividades operacionais Juros recebidos Dividendos recebidos Juros pagos Imposto de renda pago Caixa líquido das atividades operacionais Fluxo de Caixa das Atividades de Investimento Alienação de imobilizado Alienação de investimentos Alienação de operações descontinuadas, líquido de caixa 9

Aquisição de controlada, líquido de caixa 2 Aquisição de ativo imobilizado 19 Aquisição de propriedades para investimento 18 Plantações e aquisições de ativos biológicos não correntes 14 Aquisição de outros investimentos

Despesa de desenvolvimento 20 Fluxo de caixa decorrente das atividades de investimento

Fluxo de Caixa das atividades financeiras Aporte de capital de acionistas 29

Emissão de notas conversíveis 22 Venda de ações próprias 29 Opções de ações exercidas 29 Entradas com a liquidação de derivativos

Pagamento dos custos das transações relacionadas a empréstimos e financiamentos 22 Aquisição de ações de não controladores 2 Recompra de ações 29 Pagamento de empréstimos e financiamentos

Pagamento de passivos de arrendamento financeiro 22 Dividendos e juros sobre o capital próprio pagos 29 Caixa proveniente (usado em) atividades financeiras

Diminuição líquida de caixa e equivalentes de caixa Caixa e equivalentes de caixa em 1° de janeiro Efeito das flutuações cambiais sobre tesouraria Caixa e equivalentes de caixa em 31 de dezembro 10

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Apêndice II - Pronunciamentos, Orientações e Interpretações Técnicas do CPC e correspondentes IFRS

CPC /OCPC/ICPC IFRS Descrição Em vigor

em

Pronunciamentos

- - Estrutura Conceitual para a Elaboração e Apresentação das Demonstrações Contábeis

2008

CPC 01 IAS 36 Redução ao Valor Recuperável de Ativos 2008

CPC 02 (R1) IAS 21 Efeitos das Mudanças nas Taxas de Câmbio e Conversão de Demonstrações Contábeis

2008

CPC 03 (R1) IAS 7 Demonstração dos Fluxos de Caixa 2008

CPC 04 IAS 38 Ativo Intangível 2008

CPC 05 IAS 24 Divulgação sobre Partes Relacionadas 2008

CPC 06 IAS 17 Operações de Arrendamento Mercantil 2008

CPC 07 IAS 20 Subvenção e Assistência Governamentais 2008

CPC 08 IAS 39 (partial) Custos de Transação e Prêmios na Emissão de Títulos e Valores Mobiliários

2008

CPC 09 - Demonstração do Valor Adicionado (DVA) 2008

CPC 10 IFRS 2 Pagamento Baseado em Ações 2008

CPC 11 IFRS 4 Contratos de Seguro 2008

CPC 12 - Ajuste a Valor Presente 2008

CPC 13 - Adoção Inicial da Lei 11.638/07 e da Medida Provisória 449/08 2008

CPC 14 - Instrumentos Financeiros: Reconhecimento, Mensuração e Evidenciação - Fase I (revogado - substituído pela OCPC 03)

2008

CPC 15 IFRS 3 Combinação de Negócios 2010

CPC 16 (R1) IAS 2 Estoques 2010

CPC 17 IAS 11 Contratos de Construção 2010

CPC 18 IAS 28 Investimento em Coligada e em Controlada 2010

CPC 19 IAS 31 Investimento em Empreendimento Controlado em Conjunto (Joint Venture)

2010

CPC 20 IAS 23 Custos de Empréstimos 2010

CPC 21 IAS 34 Demonstração Intermediária 2010

CPC 22 IFRS 8 Informações por Segmento 2010

CPC 23 IAS 8 Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de 2010

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CPC /OCPC/ICPC IFRS Descrição Em vigor

em

Erro

CPC 24 IAS 10 Evento Subsequente 2010

CPC 25 IAS 37 Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes 2010

CPC 26 IAS 1 Apresentação das Demonstrações Contábeis 2010

CPC 27 IAS 16 Ativo Imobilizado 2010

CPC 28 IAS 40 Propriedade para Investimento 2010

CPC 29 IAS 41 Ativo Biológico e Produto Agrícola 2010

CPC 30 IAS 18 Receitas 2010

CPC 31 IFRS 5 Ativo Não-Circulante Mantido para Venda e Operação Descontinuada

2010

CPC 32 IAS 12 Tributos sobre Lucro 2010

CPC 33 IAS 19 Benefícios a Empregados 2010

CPC 34 IFRS 6 Exploração e Avaliação de Recursos Minerais Aguardando revisão do IASB

CPC 35 IAS 27 Demonstrações Separadas 2010

CPC 36 (R1) IAS 27 Demonstrações Consolidadas 2010

CPC 37 IFRS 1 Adoção Inicial das Normas Internacionais de Contabilidade 2010

CPC 38 IAS 39 Instrumento Financeiros: Reconhecimento e Mensuração 2010

CPC 39 IAS 32 Instrumentos Financeiros: Apresentação 2010

CPC 40 IFRS 7 Instrumentos Financeiros: Evidenciação 2010

CPC 41 IAS 33 Resultado por Ação 2010

CPC 42 IAS 29 Contabilidade e Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária

Aguardando discussão no IASB

CPC 43 - Adoção Inicial dos CPCs 15 e 40 2010

CPC PME SME Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas (PMEs) 2010

Orientações

OCPC 01 (R1) - Entidades de Incorporação Imobiliária 2008

OCPC 02 - Esclarecimentos sobre as Demonstrações Contábeis de 2008 2008

OCPC 03 - Instrumentos Financeiros: Reconhecimento, Mensuração e Evidenciação

2010

Interpretações

ICPC 01 IFRIC 12 Contratos de Concessão 2010

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CPC /OCPC/ICPC IFRS Descrição Em vigor

em

ICPC 02 IFRIC 15 Contrato de Construção do Setor Imobiliário 2010

ICPC 03 IFRIC 4, SIC 15 and SIC 27

Aspectos Complementares das Operações de Arrendamento Mercantil

2010

ICPC 04 IFRIC 8 Alcance do Pronunciamento Técnico CPC 10 - Pagamento Baseado em Ações

2010

ICPC 05 IFRIC 11 Pronunciamento Técnico CPC 10 - Pagamento Baseado em Ações - Transações de Ações do Grupo e em Tesouraria

2010

ICPC 06 IFRIC 16 Hedge de Investimentos Líquido em uma Operação no Exterior 2010

ICPC 07 IFRIC 17 Distribuição de Lucros in Natura 2010

ICPC 08 - Contabilização da Proposta de Pagamento de Dividendos 2010

ICPC 09 - Demonstrações Contábeis Individuais, Demonstrações Separadas, Demonstrações Consolidadas e Aplicação do Método de Equivalência Patrimonial

2010

ICPC 10 - Interpretação sobre a Aplicação Inicial ao Ativo Imobilizado e à Propriedade para Investimento dos Pronunciamentos Técnicos CPCs 27, 28, 37 e 43

2010

ICPC 11 IFRIC 18 Recebimento em Transferência de Ativos dos Clientes 2010

ICPC 12 IFRIC 5 Mudanças em Passivos por Desativação, Restauração e Outros Passivos Similares

2010

ICPC 13 IFRIC 15 Direitos a Participações Decorrentes de Fundos de Desativação, Restauração e Reabilitação Ambiental

2010

ICPC 14 IFRIC 2 Cotas de Cooperados em Entidades Cooperativas e Instrumentos Similares

Audiência Pública Encerrada

ICPC 15 IFRIC 6 Passivo Decorrente de Participação em um Mercado Específico - Resíduos de Equipamentos Eletroeletrônicos

2010

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Contato Coordenação Técnica Danilo Simões, José Gilberto M. Munhoz e Ramon D. Jubels Sócios do Departamento de Práticas Profissionais +55 (11) 3245-8211 [email protected] Equipe Técnica Andrea M. Amorim Liliane F. S. Silva Luciana R. Dias Almeida Daniel Lopes Armesto Marco Antonio Pontieri Mário Cordeiro Filho Michael B. Hutchings Renata de Souza Santos www.kpmg.com.br

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Todas as informações apresentadas neste documento são de natureza genérica e não têm por finalidade abordar as circunstâncias de nenhum indivíduo específico ou entidade. Embora tenhamos nos empenhado para prestar informações precisas e atualizadas, não há nenhuma garantia de sua exatidão na data em que forem recebidas nem de que tal exatidão permanecerá no futuro. Essas informações não devem servir de base para se empreender qualquer ação sem orientação profissional qualificada, precedida de um exame minucioso da situação em pauta.

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