modelagem de distribuição geográfica de espécies

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Modelagem de Distribuição Geográfica de Espécies

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Page 1: Modelagem de distribuição geográfica de espécies

Modelagem de Distribuição Geográfica de Espécies

Page 2: Modelagem de distribuição geográfica de espécies

Programação do Curso

Aula teórica (hoje): Dados em biodiversidade Sistemas na Internet Nicho Ecológico de Espécie Modelagem de Distribuição Erros na Previsão: Omissão vs.

Sobreprevisão Dados Espaciais Escala dos Dados para Análise Algoritmos:

– BioClim – GARP

Aplicações Exemplos

Aula prática (amanhã): Introdução ao DesktopGarp Preparação dos dados Entrada dos dados Seleção de informação espacial

e ambiental Processamento e análise dos

resultados Outras aplicações:

– espécies invasoras– mudanças climáticas– projeção no tempo

Page 3: Modelagem de distribuição geográfica de espécies

Caracterização dos Dados sobre Biodiversidade

Dados primários: – coletas e observações:

o quê: espécie; onde: local da coleta; quando: data; quem: autor; como: método.

Dados secundários:– sumários, sínteses.

Page 4: Modelagem de distribuição geográfica de espécies

Basear análises e planejamentos em dados secundários é conveniente, mas...

Caracterização dos Dados sobre Biodiversidade

Page 5: Modelagem de distribuição geográfica de espécies

Basear análises e planejamentos em dados secundários é conveniente, mas...

Danifica a conexão vital entre o produto e os dados. O produto começa a degradar-se

Caracterização dos Dados sobre Biodiversidade

Page 6: Modelagem de distribuição geográfica de espécies

Degradação dos Dados e Produtos

Quase imediatamente, novas informações tornam-se disponíveis, taxonomias são refeitas, paisagens e padrões de uso de solo mudam, e os dados tornam-se menos significativos. Assim, a qualidade e o significado dos produtos, assim como dos dados em que se baseiam, começam a se degradar.

A afirmação é feita ...

“Espécie X está presente no Local Y”

Page 7: Modelagem de distribuição geográfica de espécies

Basear análises e planejamentos em dados secundários é conveniente, mas...

Danifica a conexão vital entre o produto e os dados. O produto começa a degradar-se

Não permite ao produto melhorar, crescer e evoluir com novos dados e de melhor qualidade

Caracterização dos Dados sobre Biodiversidade

Page 8: Modelagem de distribuição geográfica de espécies

O uso de dados primários, especialmente os pontos de ocorrência de espécies, resolve vários problemas:

– Aproveita a grande quantidade de dados para todas as regiões e espécies

– Permite a atualização e evolução dos produtos conforme os dados tornam-se melhores - o produto melhora com o tempo

– Permite uma variedade de análises quantitativas e sintéticas, abrindo novas possibilidades para o uso da informação sobre biodiversidade

Caracterização dos Dados sobre Biodiversidade

Page 9: Modelagem de distribuição geográfica de espécies

Pontos de ocorrência de espécies oferecem várias vantagens...

– Ocorrências de espécies são associadas a pontos específicos no espaço, permitindo a caracterização de necessidades ecológicas

– Ocorrências de espécies são associadas a pontos específicos no tempo, permitindo a avaliação de mudanças temporais

– Pontos de ocorrência são apropriados para uso em análises estatísticas e outros métodos quantitativos

– Torna desnecessário qualquer passo interpretativo intermediário no processo

Caracterização dos Dados sobre Biodiversidade

Page 10: Modelagem de distribuição geográfica de espécies

3 bilhões de espécimes e dados relacionados, de animais e plantas, espalhados por museus de história natural e herbários, além dos dados de observação

Descrevem cerca de 2 milhões de espécies

Representam 300 anos de exploração científica da biodiversidade do planeta

Biblioteca da Vida

Caracterização dos Dados sobre Biodiversidade

Page 11: Modelagem de distribuição geográfica de espécies

Dados não encontram-se disponíveis:– Maior parte está em etiquetas de papel

Acesso aos Dados Primários

Page 12: Modelagem de distribuição geográfica de espécies
Page 13: Modelagem de distribuição geográfica de espécies

Dados não encontram-se disponíveis:– Maior parte está em etiquetas de papel– Dados informatizados encontram-se em

sistemas operacionais heterogêneos, plataformas distintas, e sistema de gerenciamento de coleções diversos

Acesso aos Dados Primários

Page 14: Modelagem de distribuição geográfica de espécies

Dados não encontram-se disponíveis:– Maior parte está em etiquetas de papel– Dados informatizados encontram-se em

sistemas operacionais heterogêneos, plataformas distintas, e sistema de gerenciamento de coleções diversos

Amostragem em coleções são individualmente incompletas

Acesso aos Dados Primários

Page 15: Modelagem de distribuição geográfica de espécies

Paris Museu Britânico

Field MuseumKU - Museu de

HistóriaNatural

Coleções de Pássaros Mexicanos

Page 16: Modelagem de distribuição geográfica de espécies

“Museu Mundial” de Pássaros Mexicanos

Page 17: Modelagem de distribuição geográfica de espécies

Exemplo dos Pássaros Mexicanos

Dados integrados de 43 instituições

4 anos para construir o banco de dados

Ligação entre o banco de dados e o produto final é danificada

Coleção mais significante tinha apenas 16% dos dados

Page 18: Modelagem de distribuição geográfica de espécies

Exemplos de Sistemas na Internet

The Species Analyst – Iniciativa da América do Norte

ENHSIN - European Natural History Specimen Information Network

CONABIO - México

ERIN - Austrália

Rede de Coleções no Estado de São Paulo (FAPESP)

Page 19: Modelagem de distribuição geográfica de espécies

1. Amostragem existente é incompleta

2. Brancos na distribuição conhecidarepresentam ausência real ou simplesmente não-deteção

3. Não é possívelfazer a distinção entre as duas possibilidades sem dados adicionais

4. Inferência além dos limites dos dados reais se torna necessária

O Problema da Amostragem

Page 20: Modelagem de distribuição geográfica de espécies

Modelagem de Espécies

Ferramenta fundamental para inferência da distribuição de espécies selvagens

Baseada em dois princípios:– modelos do nicho ecológico (habitat)– previsão da localização geográfica da espécie

Page 21: Modelagem de distribuição geográfica de espécies

Nicho Ecológico de Espécie

É o conjunto de condições ecológicas com que as populações da espécie conseguem se manter

Precipitação

Tem

pera

tura

Modelo de nicho ecológico É definido como um

espaço n-dimensional:

Page 22: Modelagem de distribuição geográfica de espécies

Pontos de ocorrência georeferenciados

Coberturas geográficas resumindo dimensões ambientais como temperatura, precipitação, topografia, solos, geologia;

Usa de associações não-aleatórias entre pontos e coberturas para construir o modelo do nicho ecológico da espécie;

Projeta o modelo de volta nos mapas para prever a distribuição da espécie.

Modelagem de Distribuição

Page 23: Modelagem de distribuição geográfica de espécies

Geo

graf

ia

Eco

logi

a

Modelagem de Distribuição

Pontos de Ocorrência

Algoritmo

Precipitação

Tem

pera

tura

Modelo do Nicho Ecológico

Previsão daDistribuição

Nativa

Page 24: Modelagem de distribuição geográfica de espécies

distribução geográfica real

Erros na Previsão de Distribuição

Page 25: Modelagem de distribuição geográfica de espécies

Distribuição geográfica prevista

Erros na Previsão de Distribuição

Page 26: Modelagem de distribuição geográfica de espécies

distribução geográfica real

SobreprevisãoOmissão

Distribuição geográfica prevista

Erros na Previsão de Distribuição

Page 27: Modelagem de distribuição geográfica de espécies

Erros na Previsão de Distribuição

Dois tipos possíveis de erro na previsão:– Omissão: área ocupada não faz parte da

previsão– Sobreprevisão: previsão inclui área não

ocupada

Page 28: Modelagem de distribuição geográfica de espécies

Objetivo: Minimizar ambas formas de erro

Erros na Previsão de Distribuição

Page 29: Modelagem de distribuição geográfica de espécies

Erros na Previsão de Distribuição

Características dos erros na previsão:– Omissão: quase sempre é um erro no modelo

(má qualidade) ou no dado de ocorrência (identificação incorreta da espécie, erro no georeferenciamento)

– Sobreprevisão: pode ser tanto um problema do modelo quanto uma deficiência da amostragem dos dados de ocorrência. Impossível determinar qual a natureza do erro

Page 30: Modelagem de distribuição geográfica de espécies

Dados Espaciais Usados nas Análises

Variáveis importantes para a espécie Variáveis mais comuns:

– Clima: temperatura, precipitação, radiação solar, cobertura de nuvens, neve (!?), etc

– Relevo: DEM, elevação, fluxos, etc– Hidrografia– Cobertura Vegetal

Page 31: Modelagem de distribuição geográfica de espécies

Escala dos Dados para Análise

Compatibilizar a escala dos dados de ocorrência com os dados ambientais

Coleções Biológicas 10 a 1.000kmDados ambientais 1 a 100kmColetas com GPS ~100mBase do Biota ~100m

Page 32: Modelagem de distribuição geográfica de espécies

Limitação da Modelagem Devido ao Conceito de Nicho Ecológico de Espécies: Previsão da distribuição não leva em conta os fatores históricos

Em outras palavras, uma espécie pode não habitar uma região que apresente condições favoráveis à manutenção de populações pois nunca teve a chance de chegar até lá, devido a uma barreira geográfica, por exemplo

Modelagem de Distribuição

Page 33: Modelagem de distribuição geográfica de espécies

Algoritmos

BioClim (Bioclimatic Envelope)

GARP (Genetic Algorithm for Rule-set Production)

Regressão Logística Análise Multivariada

Page 34: Modelagem de distribuição geográfica de espécies

Pontos de ocorrência sobre acobertura geográfica , como

a precipitação

BioClim

Page 35: Modelagem de distribuição geográfica de espécies

Pontos de ocorrência sobre acobertura geográfica , como

a precipitação

Histograma da freqüência daocorrência dos pontos nas classes de precipitação

BioClim

Page 36: Modelagem de distribuição geográfica de espécies

Pontos de ocorrência sobre acobertura geográfica , como

a precipitação

Histograma da freqüência daocorrência dos pontos nas classes de precipitação

Distribuição é corrigida paraeliminar os registros marginais de habitat

BioClim

Page 37: Modelagem de distribuição geográfica de espécies

Pontos de ocorrência sobre acobertura geográfica , como

a precipitação

Histograma da freqüência daocorrência dos pontos nas classes de precipitação

Distribuição é corrigida paraeliminar os registros marginais de habitat

A distribuição é projetada no mapa

BioClim

Page 38: Modelagem de distribuição geográfica de espécies

Desenvolvido por David Stockwell, no San Diego Supercomputer Center

Tem a vantagem de utilizar múltiplos algoritmos (BIOCLIM, regressão logística)

Diferentes regras podem se aplicar a diferentes setores da distribuição da espécie

Usa um algoritmo genético para escolher as melhores regras

GARP - Algoritmo Genético para Previsão baseada em Conjunto de Regras

Page 39: Modelagem de distribuição geográfica de espécies

Divide o conjunto de pontos em training data set (para construir modelos) e test data set (para avaliação da eficácia do modelo)

Aplica um algoritmo ao training data set– BIOCLIM– regressão logística– análise de função determinante– etc.

Avalia a eficácia do modelo, perguntando quando a omissão e a sobreprevisão são significantemente menores que num modelo aleatório

GARP

Page 40: Modelagem de distribuição geográfica de espécies

GARP

Pontos de ocorrência

Distribuiçãoprevista

Dimensõesambientais(coberturasgeográficas)

vegetaçãotemperaturaprecipitação

relevo

Page 41: Modelagem de distribuição geográfica de espécies

Regras do modelo GARP

IF elev1km=[95, 1200] AND geol1km=[1, 10] AND hum1km=[1, 8]mm AND rain1km=[1400, 2000]mm AND temp1km=[18, 25]mm AND veg1km=[7, 10]mmTHEN Taxon=PRESENT

IF elev1km=[250, 1000]mm AND hum1km=[3, 13]mm AND rain1km=[500, 2000]mm AND soil1km=[1, 16]mm AND temp1km=[16, 26]mmTHEN Taxon=BACKGROUND

IF geol1km=[1, 10]mm AND hum1km=[1, 8]mm AND rain1km=[1150, 2365]mmTHEN Taxon=PRESENT

Page 42: Modelagem de distribuição geográfica de espécies

Geo

graf

ia

Eco

logi

a

Possíveis Projeções

Pontos de Ocorrência

Algoritmo

Precipitação

Tem

pera

tura

Modelo do Nicho Ecológico

Previsão daDistribuição

Nativa

Projeção sobreClima Modificado

Projeçãosobre climaalterado

Previsão deInvasão

Projeção sobre outra região

Page 43: Modelagem de distribuição geográfica de espécies

Compreensão da distribuição de espécies raras e ameaçadas

Projeto de programas de re-introdução de espécies

Orientação para novos inventários

Aplicações

Page 44: Modelagem de distribuição geográfica de espécies

Aplicações

Projeto de planos de conservação da biodiversidade

Estudo de espécies invasoras

Estudo dos efeitos da mudança climática sobre a biodiversidade

Page 45: Modelagem de distribuição geográfica de espécies

Exemplos

Page 46: Modelagem de distribuição geográfica de espécies

Exemplo - Haplospiza rustica - Slaty Finch

Espécie Fantasma - Ela existe?

Page 47: Modelagem de distribuição geográfica de espécies

Distribuição Prevista do Slaty Finch

Page 48: Modelagem de distribuição geográfica de espécies

Redescoberta do “Slaty Finch” - 1995

Page 49: Modelagem de distribuição geográfica de espécies

Quão bem podemos prever?Brown Thrasher (Toxostoma rufum)

1. Escolhem-se 20estados para testes

Page 50: Modelagem de distribuição geográfica de espécies

2. Plotar dados de ocorrência (fonte: US Breeding Bird Survey)3. Omitir dados dos 20 estados de teste

Quão bem podemos prever?Brown Thrasher (Toxostoma rufum)

Page 51: Modelagem de distribuição geográfica de espécies

4. Modelar a distribuição potencial baseado nos dados da BBS

Quão bem podemos prever?Brown Thrasher (Toxostoma rufum)

Page 52: Modelagem de distribuição geográfica de espécies

5. Testar a previsão:sobrepondo os dados da BBS para os 20 estados de teste

Quão bem podemos prever?Brown Thrasher (Toxostoma rufum)

Page 53: Modelagem de distribuição geográfica de espécies

• Previsão aleatória: 252 pontos• 715 dos 741 pontos de teste previstos corretamente• Significância estatística P < 10-225

• Todos 34 pássaros testados com significância• Nenhuma excedeu 10-3

Quão bem podemos prever?Brown Thrasher (Toxostoma rufum)

Page 54: Modelagem de distribuição geográfica de espécies

Apoio à Decisão: US Gap Analysis vs GARP

Mourning Warbler Testado em Maine

(com mais 30 outras espécies de

pássaros)

29 das 31 espécies: modelos do GARP significativamente melhores que os da metodologia GAP

Cinza = GapVerde = TSA + GARPPreto = BBS transectsVermelho = ocorrências documentadas

Page 55: Modelagem de distribuição geográfica de espécies

Apoio à Decisão: Endemismo nas Florestas do Sudoeste do México

• Distribuição de 16 aves endêmicas das florestas do SO mexicano• Previsão usando o Species Analyst + GARP a partir de dados de museus

Page 56: Modelagem de distribuição geográfica de espécies

Concentração primária deespécies endêmicas (12 espécies)

Concentração secundária (4 espécies)

Onde investir em conservação?

Apoio à Decisão: Endemismo nas Florestas do Sudoeste do México

Page 57: Modelagem de distribuição geográfica de espécies

Reservas ecológicasnão atingem a concentraçãosecundária

Apoio à Decisão: Endemismo nas Florestas do Sudoeste do México

Concentração primária deespécies endêmicas (12 espécies)

Concentração secundária (4 espécies)

Page 58: Modelagem de distribuição geográfica de espécies

Mudanças climáticas globais são uma realidade, envolvendo processos muito

complexos para serem chamados apenas de “aquecimento global”. As

suas conseqüências para a biodiversidade continuam sem avaliação e muito interesse.

Conseqüências das Mudanças Climáticas para a Biodiversidade

Page 59: Modelagem de distribuição geográfica de espécies
Page 60: Modelagem de distribuição geográfica de espécies

Metodologia de Análise

Adquirir dados de distribuição para muitas espécies (aves, mamíferos, borboletas ...)

Construir modelos ecológicos para cada espécie usando GARP baseados em camadas geográficas atuais

Prever e caracteriza a distribuição geográfica de cada espécie

Page 61: Modelagem de distribuição geográfica de espécies

Metodologia de Análise

Ajustar as camadas geográficas de acordo com projeções de modelos de mudança global em larga escala

Projetar as distribuições de cada espécie nas camadas geográficas ajustadas

Comparar e contrastar as distribuições correntes e projetadas considerando todas as espécies utilizadas

Page 62: Modelagem de distribuição geográfica de espécies

Temperatura Atual

Page 63: Modelagem de distribuição geográfica de espécies

Mudanças Projetadas na Temperatura

Page 64: Modelagem de distribuição geográfica de espécies

Precipitação Atual

Page 65: Modelagem de distribuição geográfica de espécies

Mudanças Projetadas na Precipitação

Page 66: Modelagem de distribuição geográfica de espécies

Pontos de Ocorrência de Atlapetes virenticeps

Page 67: Modelagem de distribuição geográfica de espécies

Atlapetes virenticeps:Modelo de nicho ecológico

0 r 0.50 0.99 28.55 0.35 0.504IF - Elev*0.26 r + Precip*0.19 r - Temp*0.10 rTHEN Taxon=BACKGROUND

4 r 0.53 0.86 23.58 0.51 0.314IF + Elev*0.32 r - Precip*0.19 r - Temp*0.10 rTHEN Taxon=PRESENT

1 r 0.49 0.91 26.32 0.39 0.122IF - Elev*0.02 r + Precip*0.28 r - Temp*0.30 rTHEN Taxon=BACKGROUND

3 m 0.49 0.85 23.73 0.44 0.028IF Elev=[1482,3360]r AND Precip=[ 1, 4]r AND Temp=[ 2, 4]rTHEN Taxon=PRESENT

6 d 0.49 0.86 20.90 0.33 0.019IF Elev=[1937,3241]rTHEN Taxon=PRESENT

2 d 0.49 0.85 23.78 0.44 0.013IF Elev=[ 0,2727]r AND Precip=[ 4, 9]rTHEN Taxon=BACKGROUND

5 d 0.48 0.83 22.11 0.41 0.000IF Elev=[1640,2866]r AND Precip=[ 1, 4]r AND Temp=[ 2, 5]rTHEN Taxon=PRESENT

Page 68: Modelagem de distribuição geográfica de espécies

Previsão de Distribuição Geográfica de Atlapetes virenticeps

Page 69: Modelagem de distribuição geográfica de espécies

0 r 0.50 0.99 28.55 0.35 0.504IF - Elev*0.26 r + Precip*0.19 r - Temp*0.10 rTHEN Taxon=BACKGROUND

4 r 0.53 0.86 23.58 0.51 0.314IF + Elev*0.32 r - Precip*0.19 r - Temp*0.10 rTHEN Taxon=PRESENT

1 r 0.49 0.91 26.32 0.39 0.122IF - Elev*0.02 r + Precip*0.28 r - Temp*0.30 rTHEN Taxon=BACKGROUND

3 m 0.49 0.85 23.73 0.44 0.028IF Elev=[1482,3360]r AND Precip=[ 1, 4]r AND Temp=[ 2, 4]rTHEN Taxon=PRESENT

6 d 0.49 0.86 20.90 0.33 0.019IF Elev=[1937,3241]rTHEN Taxon=PRESENT

2 d 0.49 0.85 23.78 0.44 0.013IF Elev=[ 0,2727]r AND Precip=[ 4, 9]rTHEN Taxon=BACKGROUND

5 d 0.48 0.83 22.11 0.41 0.000IF Elev=[1640,2866]r AND Precip=[ 1, 4]r AND Temp=[ 2, 5]rTHEN Taxon=PRESENT

Atlapetes virenticeps:Modelo de nicho ecológico

Page 70: Modelagem de distribuição geográfica de espécies

Modelo para Atlapetes virenticepsProjetado nas Camadas Ajustadas

Page 71: Modelagem de distribuição geográfica de espécies

Atlapetes virenticeps: Antes vs. Depois

Page 72: Modelagem de distribuição geográfica de espécies

Ortalis poliocephala:Antes vs. Depois

Page 73: Modelagem de distribuição geográfica de espécies

Oreophasis derbianus:Antes vs. Depois

Page 74: Modelagem de distribuição geográfica de espécies

Detalhes das Análises de Segunda Geração

Modelo de Circulação Geral HadCM2 – usando dois cenários:

– HHGSDX50 - 0.5%/ano CO2

– HHGGAX50 - 1%/ano CO2

– Resolução de 0.5 x 0.5 graus Seis camadas ambientais Três cenários de habilidade de dispersão 1600 espécies – aves, mamíferos, e 2 famílias de

borboletas

Page 75: Modelagem de distribuição geográfica de espécies

-100

-50

0

50

100

-100 -80 -60 -40 -20 0 20 40 60 80 100

HHGSDX50

HH

GG

AX

50

Universal dispersalNo dispersalContiguous areas

Page 76: Modelagem de distribuição geográfica de espécies

0

1

2

3

-100 - -75 -75 - -50 -50 - -25 -25 - 0 0 - 25 25-50 50 - 75 75 - 100

HHGGAX50

HHGSDX50

0

1

2

3

4

5

-100 - -75 -75 - -50 -50 - -25 -25 - 0 0 - 25 25-50 50 - 75 75 - 100

Fre

quen

cy

0

1

2

3

4

5

-100 - -75 -75 - -50 -50 - -25 -25 - 0 0 - 25 25-50 50 - 75 75 - 100

Percent change in area

Universal

Área Contíguas

Sem Dispersão

Dispersão Universal

Page 77: Modelagem de distribuição geográfica de espécies

0

1

2

3

-100 - -75 -75 - -50 -50 - -25 -25 - 0 0 - 25 25-50 50 - 75 75 - 100

HHGGAX50

HHGSDX50

0

1

2

3

4

5

-100 - -75 -75 - -50 -50 - -25 -25 - 0 0 - 25 25-50 50 - 75 75 - 100

Fre

quen

cy

0

1

2

3

4

5

-100 - -75 -75 - -50 -50 - -25 -25 - 0 0 - 25 25-50 50 - 75 75 - 100

Percent change in area

Universal

Contiguous areas

Sem Dispersão

Dispersão Universal

Áreas Contíguas

Page 78: Modelagem de distribuição geográfica de espécies

0

1

2

3

-100 - -75 -75 - -50 -50 - -25 -25 - 0 0 - 25 25-50 50 - 75 75 - 100

HHGGAX50

HHGSDX50

0

1

2

3

4

5

-100 - -75 -75 - -50 -50 - -25 -25 - 0 0 - 25 25-50 50 - 75 75 - 100

Fre

quen

cy

0

1

2

3

4

5

-100 - -75 -75 - -50 -50 - -25 -25 - 0 0 - 25 25-50 50 - 75 75 - 100

Percent change in area

Dispersão Limitada

Dispersão Universal

Áreas Contíguas

Page 79: Modelagem de distribuição geográfica de espécies

Todas as 1600 espécies analisadas

0

20

40

60

80

100

120

140

160

180

200

0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200DX

AX

Universal dispersal

No dispersal

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100

DX

AX ?

Page 80: Modelagem de distribuição geográfica de espécies

Colonizaçãoe Extinção

Page 81: Modelagem de distribuição geográfica de espécies

Borboletas do CanadáRiqueza de Espécies Atual

Page 82: Modelagem de distribuição geográfica de espécies

HGAX 2020

Page 83: Modelagem de distribuição geográfica de espécies

HGAX 2050

Page 84: Modelagem de distribuição geográfica de espécies

HSDX 2020

Page 85: Modelagem de distribuição geográfica de espécies

HSDX 2050

Page 86: Modelagem de distribuição geográfica de espécies

Comparação da Riqueza Máxima:Atual com HSDX 2020

Atual

2020

Page 87: Modelagem de distribuição geográfica de espécies

A Biodiversidade e asMudanças Climáticas Globais

A mudança no clima nos próximos 50 anos envolverá complexas reorganizações de condições ambientais

Espera-se que as conseqüências para espécies animais e vegetais sejam sérias, envolvendo reduções drásticas para muitas espécies, e a extinção para outras

Page 88: Modelagem de distribuição geográfica de espécies

Invasive Species

Impacto sobre sistemas e recursos naturais

Impacto sobre agroecosistemas

Causa a extinção de espécies nativas

Page 89: Modelagem de distribuição geográfica de espécies

Solução Atual: Reativa

Detecção da espécie invasora após a invasão

Abordagem de combate somente espécie por espécie

Abordagens não têm contexto teóricoAbordagens de combate são

completamente reativas

Page 90: Modelagem de distribuição geográfica de espécies

Nova Solução – Metodologia Uso de bancos de dados distribuídos para

obter dados sobre a distribuição nativa ou introduzida

Uso do GARP ou BioClim para modelar o nicho ecológico de invasores em potencial

Projetar os modelos ecológicos às áreas de invasão em potencial

Avaliar o risco e localizar áreas críticas para combate às invasões

Page 91: Modelagem de distribuição geográfica de espécies

Geo

graf

ia

Eco

logi

a

Espécies Invasoras

Pontos de Ocorrência

Algoritmo

Precipitação

Tem

pera

tura

Modelo do Nicho Ecológico

Previsão daDistribuição

Nativa

Previsão deInvasão

Projeção sobre outra região

Page 92: Modelagem de distribuição geográfica de espécies

Largemouth Bass

No Japão?

Page 93: Modelagem de distribuição geográfica de espécies

Pontos de Ocorrência na América do Norte, a partir de dados da FishNet (2437 registros)

Page 94: Modelagem de distribuição geográfica de espécies

Distribuição Potencial Prevista para a América do Norte

Page 95: Modelagem de distribuição geográfica de espécies

Mapa-Mundi I

Page 96: Modelagem de distribuição geográfica de espécies

Mapa-Mundi II

Page 97: Modelagem de distribuição geográfica de espécies

Distribuição Prevista no Japão

Page 98: Modelagem de distribuição geográfica de espécies

Previsão do Ratão do Banhado na América do Norte

Page 99: Modelagem de distribuição geográfica de espécies

Pontos de Distribuição Nativa

Page 100: Modelagem de distribuição geográfica de espécies

Modelo de Distribução Nativa

P < 0.03em todos

os modelos

Page 101: Modelagem de distribuição geográfica de espécies

Projeção na América do Norte

Page 102: Modelagem de distribuição geográfica de espécies

Glassy-winged SharpshooterHomolodisca coagulata

Page 103: Modelagem de distribuição geográfica de espécies

Pontos Conhecidos – Distribuição Nativa

Page 104: Modelagem de distribuição geográfica de espécies

Modelo GARP inferido a partir dos pontos

Page 105: Modelagem de distribuição geográfica de espécies

Distribução Nativa – Mudanças Climáticas

Page 106: Modelagem de distribuição geográfica de espécies

Projeção na Califórnia

Page 107: Modelagem de distribuição geográfica de espécies

Testes do Model de Previsão

Page 108: Modelagem de distribuição geográfica de espécies

Distribuição na Califórniacom Mudanças Climáticas

Page 109: Modelagem de distribuição geográfica de espécies

Distribuição Potencial na America do Sul

Page 110: Modelagem de distribuição geográfica de espécies

Distribuição Potencial na Europa