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MODALIDADES DE FINANCIAMENTO PARA EMPREENDIMENTOS DA ECONOMIA DA CULTURA Caroline Kurowski Rodrigues, Prof. Dr. Hong Yuh Ching Centro Universitário da FEI [email protected] / [email protected] Resumo: O estudo trata do tema Economia Criativa, aprofundando nos segmentos da Música, Mercado Editorial, Artes e Artes Cénicas. Nos próximos meses o estudo irá abordar as múltiplas modalidades de financiamento e captação de recursos para esses empreendimentos culturais. O trabalho está no sexto mês de estudo, por isso as modalidades de financiamento não serão apresentadas nesse resumo. Introdução Economia criativa é um conceito em evolução, baseado no potencial dos recursos criativos gerando crescimento econômico e desenvolvimento [1]. O conceito corresponde ao ciclo de criação, produção, distribuição/difusão e consumo/fruição de bens e serviços caracterizados pela prevalência de sua dimensão simbólica, conforme a imagem abaixo. [2]. FIGURA 1: Setores criativos Fonte: Ministério da Cultura (2013) A partir desse conceito, surgiu o termo indústria criativa, que se refere a uma indústria onde o trabalho intelectual é preponderante [3]. São indústrias que são guiadas por propriedade intelectual e não possuem fronteiras nítidas. [4] Os setores criativos são todos aqueles cujas atividades produtivas têm como processo principal um ato criativo gerador de valor simbólico, elemento central da formação do preço, e que resulta em produção de riqueza cultural e econômica [2]. Os setores criativos são: Arquitetura & Engenharia, Artes, Artes Cênicas, Biotecnologia, Design, Expressões Culturais, Filme & Vídeo, Mercado Editorial, Moda, Música, Pesquisa & Desenvolvimento, Publicidade, Software, Computação & Telecom [5]. De acordo com o Firjan (2012) os setores estudados representam: Artes: Esse segmento agrega clubes literários, de cinema e fotografia. Artes Cênicas: Nesse segmento, as atividades de produção de espetáculos de teatro e dança se destacam, com 8.493 estabelecimentos. Mercado Editorial: No Brasil, 18 mil empresas compõem o núcleo criativo do Mercado Editorial, na edição de livros, jornais e revistas. Música: Essa cadeia apresenta o menor número de empresas formais dos catorze segmentos da Indústria Criativa, 6 mil e 2,4 mil, respectivamente. A economia criativa exerce um papel importante no Brasil, a participação do PIB do núcleo criativo aumentou e o Brasil está entre os maiores produtores de criatividade do mundo. A tabela abaixo mostra a participação do PIB em treze estados [5]. Tabela 1 PIB da Cadeia de Indústria Criativa 2010 Unidade da Federação PIB - R$ Bilhões Brasil 667,0 São Paulo 253,5 Rio de Janeiro 76,3 Minas Gerais 59,8 Rio Grande do Sul 42,8 Paraná 40,5 Santa Catarina 35,4 Bahia 25,8 Pernambuco 16,7 Espírito Santo 15,1 Ceará 14,2 Goiás 13,7 Pará 10,0 Amazonas 9,3 Fonte: Firjan (2012) Metodologia O método de pesquisa é qualitativo do tipo exploratório/descritivo apoiado em revisão de literatura e em editais disponibilizados por empresas. Referências [1] UNCTAD; Creative Economy Report 2010 Creative Economy: A Feasible Development Option. UN, 2010 [2] MINISTÉRIO DA CULTURA 2013. Disponível em http://www.cultura.gov.br/secretaria-da-economia-criativa- sec. Acesso em 20.05.2013 [3] HOWKINS, J. The Creative Economy: How People Make Money From Ideas: Allen Lane, 2001. [4] JAGUARIBE, A. Indútrias Criativas. Disponível em http://www.portalliberal.com.br. Acesso em 23.05.2013 [5] FIRJAN. Indútria Criativa: Mapeamento da Indústria Criativa no Brasil. São Paulo, 2012. Agradecimentos Ao Centro Universitário da FEI pelo apoio dado na realização do trabalho que está sendo desenvolvido.

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MODALIDADES DE FINANCIAMENTO PARA

EMPREENDIMENTOS DA ECONOMIA DA CULTURA

Caroline Kurowski Rodrigues, Prof. Dr. Hong Yuh Ching Centro Universitário da FEI

[email protected] / [email protected]

Resumo: O estudo trata do tema Economia Criativa,

aprofundando nos segmentos da Música, Mercado

Editorial, Artes e Artes Cénicas. Nos próximos meses o

estudo irá abordar as múltiplas modalidades de

financiamento e captação de recursos para esses

empreendimentos culturais. O trabalho está no sexto

mês de estudo, por isso as modalidades de

financiamento não serão apresentadas nesse resumo.

Introdução

Economia criativa é um conceito em evolução, baseado

no potencial dos recursos criativos gerando crescimento

econômico e desenvolvimento [1]. O conceito

corresponde ao ciclo de criação, produção,

distribuição/difusão e consumo/fruição de bens e

serviços caracterizados pela prevalência de sua

dimensão simbólica, conforme a imagem abaixo. [2].

FIGURA 1: Setores criativos Fonte: Ministério da Cultura (2013)

A partir desse conceito, surgiu o termo indústria

criativa, que se refere a uma indústria onde o trabalho

intelectual é preponderante [3]. São indústrias que são

guiadas por propriedade intelectual e não possuem

fronteiras nítidas. [4] Os setores criativos são todos

aqueles cujas atividades produtivas têm como processo

principal um ato criativo gerador de valor simbólico,

elemento central da formação do preço, e que resulta em

produção de riqueza cultural e econômica [2]. Os

setores criativos são: Arquitetura & Engenharia, Artes,

Artes Cênicas, Biotecnologia, Design, Expressões

Culturais, Filme & Vídeo, Mercado Editorial, Moda,

Música, Pesquisa & Desenvolvimento, Publicidade,

Software, Computação & Telecom [5]. De acordo com

o Firjan (2012) os setores estudados representam:

Artes: Esse segmento agrega clubes literários, de

cinema e fotografia.

Artes Cênicas: Nesse segmento, as atividades de

produção de espetáculos de teatro e dança se destacam,

com 8.493 estabelecimentos.

Mercado Editorial: No Brasil, 18 mil empresas

compõem o núcleo criativo do Mercado Editorial, na

edição de livros, jornais e revistas.

Música: Essa cadeia apresenta o menor número de

empresas formais dos catorze segmentos da Indústria

Criativa, 6 mil e 2,4 mil, respectivamente.

A economia criativa exerce um papel importante no

Brasil, a participação do PIB do núcleo criativo

aumentou e o Brasil está entre os maiores produtores de

criatividade do mundo. A tabela abaixo mostra a

participação do PIB em treze estados [5].

Tabela 1 – PIB da Cadeia de Indústria Criativa – 2010

Unidade da Federação PIB - R$ Bilhões

Brasil 667,0

São Paulo 253,5

Rio de Janeiro 76,3

Minas Gerais 59,8

Rio Grande do Sul 42,8

Paraná 40,5

Santa Catarina 35,4

Bahia 25,8

Pernambuco 16,7

Espírito Santo 15,1

Ceará 14,2

Goiás 13,7

Pará 10,0

Amazonas 9,3

Fonte: Firjan (2012)

Metodologia

O método de pesquisa é qualitativo do tipo

exploratório/descritivo apoiado em revisão de literatura

e em editais disponibilizados por empresas.

Referências [1] UNCTAD; Creative Economy Report 2010 – Creative

Economy: A Feasible Development Option. UN, 2010

[2] MINISTÉRIO DA CULTURA 2013. Disponível em

http://www.cultura.gov.br/secretaria-da-economia-criativa-

sec. Acesso em 20.05.2013

[3] HOWKINS, J. The Creative Economy: How People Make

Money From Ideas: Allen Lane, 2001.

[4] JAGUARIBE, A. Indútrias Criativas. Disponível em

http://www.portalliberal.com.br. Acesso em 23.05.2013

[5] FIRJAN. Indútria Criativa: Mapeamento da Indústria

Criativa no Brasil. São Paulo, 2012.

Agradecimentos Ao Centro Universitário da FEI pelo apoio dado na

realização do trabalho que está sendo desenvolvido.