mod_2_t_pep_jessica paola

24

Upload: rangel-sales

Post on 06-Mar-2016

225 views

Category:

Documents


1 download

DESCRIPTION

Os computadores começam a enteder a arte O poder do Photoshop Só o pó dos PoKemons! Eco. O que o Design tem a ver 3 Tiragem: 1 exemplar [email protected] Atendimeno ao leitor: Página 20 Diretor responsável: Rangel Sales Página 8 Técnico de Design Gráfico: Periodicidade: Edição Única Os filmes e seus posters O que ele é?Do que ele é capaz? Jéssica Paola Teixeira Afinal, o que é isso? com a sustentabilidade?

TRANSCRIPT

Page 1: MOD_2_T_PEP_Jessica Paola
Page 2: MOD_2_T_PEP_Jessica Paola
Page 3: MOD_2_T_PEP_Jessica Paola

Sumário

Os computadores começam a enteder a arte

Tipografia?Afinal, o que é isso?

Só o pó dos PoKemons!

O poder do PhotoshopO que ele é?Do que ele é capaz?

Quentin TarantinoOs filmes e seus posters

Portifólio Maurício Ricardo

Eco. O que o Design tem a ver com a sustentabilidade?

Tampografia

Página 12 Página 16

Página 6Página 4

Página 14 Página 10

Página 20

Página 8

ExpedienteDiretor responsável: Rangel Sales

Técnico de Design Gráfico:

Jéssica Paola Teixeira

Periodicidade: Edição Única

Tiragem: 1 exemplar

Atendimeno ao leitor:

[email protected]

3

Page 4: MOD_2_T_PEP_Jessica Paola

4

Tipografia

Tipografia?

Tipografia é a impressão dos tipos. Está

morrendo com o computador. Tipolo-

gia é o estudo da formação dos tipos.

Mas no final, a nomenclatura usada

é tipografia. Como fonte, (família do

tipo) é atualmente chamada de tipo.

O termo tipo é o desenho de uma

determinada família de letras como

por exemplo: verdana, futura, arial,

etc. As variações dessas letras (ligth,

itálico e negrito, por exemplo) de

uma determinada família são as fon-

tes desenhadas para a elaboração de

um conjunto completo de caracteres

que consta do alfabeto em caixa alta e

caixa baixa, números e símbolos.

Os tipos constituem a principal fer-

ramenta de comunicação. As faces

alternativas de tipos permitem que

você dê expressão ao documento,

para transmitir instantaneamente,

atmosfera e imagem

No uso da tipografia o interesse visual

é realizado através da escolha adequa-

da de fontes tipográficas, composição

(ou layout) de texto, a sensibilidade

para o tom do texto e a relação entre

texto e os elementos gráficos na pá-

gina. Todos esses fatores são combi-

nados para que o layout final tenha

Em design só se fala sobre tipogra-fia. Afinal, o que é isso? Qual a im-portância da tipografia na vida do designer gráfico? No que consiste a tipografia? Está na hora de re-sponder suas perguntas.

Page 5: MOD_2_T_PEP_Jessica Paola

Revista 5

uma “atmosfera” ou “ressonância”

apropriada ao conteúdo abordado.

No caso da mídia impressa, designers

gráficos costumam se preocupar com

a escolha do papel adequado, da tinta

e dos métodos de impressão. O co-

nhecimento adequado do uso da ti-

pografia é essencial aos designers que

trabalham com diagramação, ou seja,

na relação de texto e imagem. Logo a

tipografia é um dos pilares do design

gráfico e uma matéria necessária aos

cursos de design. Para o designer que

se especializa nessa área, a tipografia

costuma se revelar um dos aspectos

mais complexos e sofisticados do

design gráfico.

Page 6: MOD_2_T_PEP_Jessica Paola

Só o pó dos PoKemons!

“Em tempos desconhecidos, criaturas

estranhas apareceram nesse planeta.

Nós os chamamos de Pokémon. Por

muitos anos, incontáveis espécies de

Pokémon se desenvolveram. Pesqui-

sadores procuraram e identificaram

centenas dessas criaturas. E ainda há

muitas mais para serem descobertas.

Muitas histórias foram passadas con-

tando as extraordinárias aventuras

O jeito sádico e criativo de Justin White

que os humanos compartilham com

seus amigos Pokémon. Também hou-

veram conflitos, mas através das eras,

aprendemos a viver em harmonia e

assim a história continua.”

( Trecho de Pokémon 8)

Esta frase, trecho inicial de Poké-

mon 8: Lucario and the Mystery of

Mew, define basicamente o que são

os Pokémon, isto é, criaturas que se

desenvolveram ao longo do tempo

e fizeram amizade com os humanos.

Mas você já reparou que os Poké-

mons vivem lutando e quase nunca

se machucam gravemente? Pois bem,

o ilustrador Justin White imaginou

estes retratos muito engraçados de

como ficariam alguns deles, após

uma longa e violenta batalha, se re-

cuperando em suas Pokebolas.

Ilustração

6

Page 7: MOD_2_T_PEP_Jessica Paola

Só o pó dos PoKemons!

7

Page 8: MOD_2_T_PEP_Jessica Paola

Eco Design

8

O que o Design tem a ver com a sustentabilidade?

A sustentabilidade é o grande desafio

de nosso tempo. Significa viver em

ambientes sociais e culturais onde

nossas necessidades e desejos sejam

atendidos sem comprometer as pos-

sibilidades das gerações futuras em sa-

tisfazer seus desejos e necessidades.

Mais da metade da humanidade vive

abaixo da linha da pobreza. Estes bi-

lhões de pessoas têm direito a uma

condição de vida justa e adequada,

moradia, alimento, saúde. Aspiram

viver os padrões de vida da sociedade

desenvolvida, o planeta não conse-

guirá fornecer.

Eco-design, design para sustentabili-

dade, green design… o importante

é compreender que se pretendemos

continuar a ocupar este planeta é ne-

cessário conjugar o econômico, o so-

cial e o ambiental. Pessoas, ambiente

e produção têm que estar interconec-

tados, os pilares do futuro. O Design

está intimamente ligado à comunica-

Eco

Page 9: MOD_2_T_PEP_Jessica Paola

9

ção e à produção dos bens de con-

sumo. Além de sua função utilitária,

investe de significados os produtos e

serviços, a Cultura Material.

O Design é fundamental neste

processo em direção ao futuro sus-

tentável, repensando a forma como

estamos produzindo e entregando

produtos e serviços, de forma que to-

dos possam viver em abundância sem

comprometer o entorno nem o bem

estar desta e das futuras gerações.

O profissional deve hoje buscar ma-

neiras criativas para projetar produ-

tos e serviços, repensar a utilização

dos materiais, através dos tão falados

3 Rs, (Reduzir, Reusar, Reciclar). Pes-

quisar novos materiais, aperfeiçoar

técnicas de fabricação, montagem,

desmontagem e descarte. E também,

o uso da energia, o ciclo de vida, o

transporte. Ainda não deixar de es-

timular a desmaterialização, através

da redução do peso ou tamanho e a

multifincionalidade dos equipamen-

tos, ou serviços. A pergunta então é

como o designer pode contribuir na

questão da Sustentabilidade?

Sobretudo, os designers podem refle-

tir sobre os valores e o estilo de vida

que estão estimulando e divulgando,

sobre as aspirações e desejos que es-

tão gerando no consumidor para, de

forma mais abrangente, inclusiva e

criativa, repensar os velhos estilos e

criar novos conceitos.

Page 10: MOD_2_T_PEP_Jessica Paola

O Adobe Photoshop é o aplicativo

de edição de imagem mais usado em

computadores Macintosh e Windo-

ws. Apesar da concorrência ser forte

entre os mais variados programas ao

longo dos anos, com preços que che-

gam a ser simbólicos até alguns mi-

lhares de dólares por licença, a Adobe

informa que as vendas do Photoshop

são responsáveis por mais de 80% do

mercado de edição de imagens e que

esse número continua crescendo.

Isso torna o Photoshop quatro ve-

zes mais usado do que todos os seus

concorrentes juntos.

No que diz respeito à edição profis-

sional de imagens, o Photoshop não é

apenas líder de mercado, ele também

é a única possibilidade para quem

preza por maior qualidade nas ima-

gens e seu tratamento. A vantagem do

Photoshop é que com o crescimento

das vendas do software é um incen-

tivo claro para a Adobe reinvestir no

programa e aperfeiçoar – ou, em al-

guns casos, corrigir – seus recursos,

e quem ganha com isso é sempre

o usuário. Enquanto o Photoshop

avança numa escalada progressiva,

outros fornecedores apresentam re-

cursos mais limitados para recuperar

a desvantagem, perdendo, assim cada

vez mais sua fatia de mercado.

Embora os concorrentes ofereçam

recursos interessantes e, algumas ve-

zes, surpreendentes, no somatório

de suas partes eles permanecem bem

aquém dos recursos do Photoshop.

Como resultado, o Photoshop man-

tém o domínio em seu ramo de mer-

cado. Ele nem sempre foi o melhor

editor de imagens, nem foi o primei-

ro deles. Mas sua interface objetiva,

combinada com algumas funções

importantes fizeram dele o melhor

recurso desde a primeira versão. Mais

de uma década depois – graças às in-

jeções substanciais de capital e a uma

programação altamente criativa por

parte da equipe da Adobe e do cria-

dor do Photoshop – Thomas Knoll,

ele passou a ser o mais conhecido

programa de sua categoria.

Se você já está familiarizado com o

Photoshop e deseja apenas conhe-

cer seus novos recursos, continue

sempre se atualizando, pois a cada

nova versão tem novidade e mais

facilidades são apresentadas pra to-

dos nós. Manipulação fotográfica

feita por profissionais com técnica

e objetivo, geram trabalhos podem

realmente surpreender.

O que ele é ? Do que ele é capaz?

Design

10

O poder do

Photoshop

Page 11: MOD_2_T_PEP_Jessica Paola

11

Page 12: MOD_2_T_PEP_Jessica Paola

Revista

Tecnologia

12

Os computadores já podem detectar com precisão a com-

posição de cores de uma imagem e fazer algumas medições

estéticas - alguns pesquisadores já afirmam ter programas

capazes de detectar padrões da beleza feminina.

Mas será que os computadores já são capazes de compreen-

der a arte e diferenciar uma pintura artisticamente relevante

de um monte de rabiscos de um pintor principiante?

Tendências da arte

Uma equipe de pesquisadores espanhóis e alemães afirma

estar a caminho disso. Eles desenvolveram algoritmos

matemáticos que podem tirar conclusões sobre o estilo

artístico de uma pintura.

“Nunca será possível determinar matematicamente com

precisão um período artístico e nem a reação humana a

uma obra de arte, mas nós podemos detectar tendências,”

explica Miquel Feixas, um dos autores do estudo.

Os pesquisadores da Universidade de Girona e do Institu-

to Max Planck demonstraram que determinados algorit-

mos de visão artificial permitem que um computador seja

programado para “entender” uma imagem e diferenciar

entre estilos artísticos com base em informações pictóricas

de baixo nível.

Medidas da estética

Informações pictóricas de baixo nível incluem aspectos

como a densidade das pinceladas, o tipo de tinta e de tela

e a composição da paleta de cores.

O estudo mostra que o cálculo da “ordem” da imagem - a

análise dos pixels e da distribuição de cores, assim como da

composição e da diversidade de cores - pode representar

determinadas medições estéticas.

Não é o suficiente para enquadrar automaticamente uma

pintura em um determinado período histórico, mas é o

bastante para auxiliar em programas de computador dedi-

cados à análise, classificação e busca em bancos de dados

de imagens e coleções digitalizadas de museus.

Os pesquisadores vão partir agora para desenvolver pro-

gramas especialistas nesse tipo de busca e em sistemas para

uso em quiosques interativos, auxiliando os usuários de

museus e galerias de arte.

Beleza, ordem e complexidade

O ser humano usa também informações de médio e de

alto níveis para compreender a arte.

As informações de nível intermediário diferenciam entre

determinados objetos e cenas que aparecem em uma ima-

gem, bem como como o tipo de pintura (paisagem, retrato,

natureza morta etc.). Informações de alto nível levam em

Pesquisadores espanhóis e alemães de-senvolveram algoritmos matemáticos que podem tirar conclusões sobre o estilo artístico de uma pintura.

Os computadores começam a entender a arte

Page 13: MOD_2_T_PEP_Jessica Paola

Revista 13

conta o contexto histórico e o conhecimento que se detém

sobre os artistas e as tendências artísticas.

Os primeiros trabalhos que procuravam sistematizar a

compreensão da arte, foram feitos em 1933, quando o

matemático George D. Birkhoff tentou formalizar a no-

ção de beleza por meio de uma medição estética definida

como a relação entre a ordem e a complexidade. Depois

disso, o filósofo Max Bense converteu essa noção em uma

medida de informação baseada na entropia (desordem ou

diversidade). Segundo ele, o processo criativo é um proces-

so seletivo ( “criar é selecionar”) dentro de uma gama de

elementos (uma paleta de cores, sons, fonemas, etc.).

Page 14: MOD_2_T_PEP_Jessica Paola

Revista 14

Posters

Quentin TarantinoHistórias, filmes e Posters

Quentin Jerome Tarantino (Kno-

xville, 27 de março de 1963) é um di-

retor, ator e roteirista de cinema dos

Estados Unidos da América. Ele al-

cançou a fama rapidamente no início

da década de 1990 por seus roteiros

não-lineares, diálogos memoráveis

e o uso de violência que trouxeram

uma vida nova ao padrão de filmes

norte-americanos.

Ele é o mais famoso dos jovens dire-

tores por trás da revolução de filmes

independentes dos anos 90, tornan-

do-se conhecido pela sua verborra-

gia, seu conhecimento enciclopédi-

code filmes, tanto populres,quanto os

considerados “cinema de arte”.

Estética

Os filmes de Tarantino são conheci-

dos por seus diálogos afiados, crono-

logia fragmentada e sua obsessão pela

cultura pop. Comumente, são vistos

como graficamente violentos e, em

seus filmes Cães de Aluguel, Pulp

Fiction e Kill Bill, há uma enorme

quantidade de sangue jorrando.

Marcas fictícias como os cigarros “Red

Apple” e a lanchonete “Big Kahuna

Burgers”, de Pulp Fiction, apareceram

depois em vários filmes, como Four

Rooms, Um drink no inferno e Kill

Bill. O diretor também é conhecido

por gostar de cereais matinais, que

aparecem constantemente em seus

filmes, com marcas como “Fruit Brute”

em Cães de Aluguel e Pulp Fiction, e

“Kaboom” em Kill Bill.

Outra caracteristica refere-se as cenas

de diálogos em que a camera se localiza

dentro do porta-malas de um carro.

Mundo Paralelo

Através dos roteiros de Quentin

Tarantino é possivel notar que as

histórias se passam num mundo pa-

ralelo e que os personagens de seus

filmes possuem elos entre si. Um

exemplo disso são os irmãos Vega,

Vicent Vega aparece em Pulp Fiction,

já seu irmão Vic Vega é presente em

Cães de Aluguel.

Page 15: MOD_2_T_PEP_Jessica Paola

Revista 15

Jackie Brown (1997)

Inglourious Basterds (2009)

Grindhouse: Planet Terror (2007)

Kill Bill Vol. 1 (2003)

Page 16: MOD_2_T_PEP_Jessica Paola

Revista 16

Portfólio

Chargista, cartunista e músico. Maurício Ricardo Quirino nascido no Rio de Janeiro

em 24 de setembro de 1963, foi criado em Uberlândia,

Minas Gerais. Foi baixista e jornalista. É o roteirista e

desenhista do site “Charges.com.br”, que iniciou por di-

versão. Quando o site começou a dar lucro, abandonou

um emprego em um diário de Uberlândia. Hoje, além de

desenhar (com uma prancheta digital) e animar, ele dubla

(geralmente fazendo todas as vozes) e toca a música de

fundo das charges apresentadas no site. Atualmente ele

também faz charges para o programa BBB.

Para cartunistas, fãs de quadrinhos e bem-humorados

de plantão, Maurício se tornou quase um mito. São 31

comunidades no Orkut dedicadas ao Charges.com, uma

delas com mais de 9 mil membros e outra dedicada exclu-

sivamente ao cara, com mais de mil membros. Então vá lá.

Senhoras e Senhores, Maurício Ricardo Quirino.

[DiaGramando] Maurício, você se considera um artista,

cartunista, empresário ou um tremendo oportunista que

uniu o talento a uma demanda de mercado?

Sorte é o encontro da oportunidade com o trabalho e o

que eu consegui fazer foi isso. Talvez tenha sido mesmo

senso de oportunidade. Oportunismo dá a impressão de

que você está fazendo algo violentando sua natureza. No

meu caso, foi exatamente o contrário. É como se minha

natureza estivesse o tempo todo esperando essa oportuni-

dade. A internet veio como um catalisador das coisas que

eu fazia mais ou menos, porque eu não era bom em nada

daquilo. Eu era meia boca em tudo, mas consegui juntar

num produto bem acabado.

[DiaGramando] Dá pra pensar em você sendo outra coisa

além do que é hoje?

O que eu tenho hoje é uma sensação de prazer. Coisas que a

gente busca na vida e que eu fui obter com esse projeto. É você

acordar de manhã e se perguntar: o que eu vim fazer nesse

planeta? É bom poder dizer “já sei e já fiz”. Isso te desobriga de

um monte de coisas. Tanto que, aos 36 anos, virei minha vida

do avesso e se tiver que fazer isso de novo, eu faço. Sou um cara

de mídia e sei que as coisas têm começo, meio e fim. Sei que,

por mais que eu possa prolongar essa onda, não vou eternizá-la.

Mas como é um fenômeno de mídia (se referindo ao site) e

que eu dependo de audiência pra pagar minhas contas, pode

acabar amanhã. Mas me surpreende a longevidade dele, já está

com seis anos. O que na internet dura seis anos?

[DiaGramando] A combinação clássica sexo, drogas e

rock’n’roll já fez parte da sua vida? Em que momento?

Claro, no início da minha carreira o sexo e o rock’n’roll

estavam unidos. Nunca fui um cara de ter experiências for-

tes com drogas, embora tenha conhecido e vivido aquele

momento como todo mundo. Fazia parte. A gente vivia

numa época em que você comprava o pacote completo.

Quando eu fui gravar o disco do Solo Vertical no Rio

Maurício Ricardo

Page 17: MOD_2_T_PEP_Jessica Paola

Revista 17

(banda que Maurício formou nos anos 80), o produtor

cheirava cocaína no piano de calda. Era uma realidade.

Não dava pra fingir que não estava vivendo aquilo. Mas

não me identifiquei com nada daquilo. Alias, só com o

rock. Nem com o sexo, porque sexo casual nunca foi a

minha. Nunca me senti confortável em ficar pegando uma

mulher por noite.

[DiaGramando] Até onde eu sei, você não está diretamen-

te envolvido em causas sociais. Qual dos problemas globais

te sensibiliza ou em qual das causas se engajaria?

Page 18: MOD_2_T_PEP_Jessica Paola

Revista 18

Portfólio

Eu diria que da minha maneira, usando meu veículo, eu

estou tentando me engajar numa causa, que é a da cons-

cientização política. Portanto, minha causa é ser o mais ético

possível na minha cobertura, porque sei que estou influen-

ciando um monte de jovens. Se a geração anterior à minha,

que durante a ditadura teve um papel de lutar pela liberdade

e romper a barreira da censura através do humor, a minha

geração tem o humor como um instrumento de justiça. O

público sabe que sem o humor, a zoação, a falta de punição

será completa. É como se o público pudesse dizer: “olha seu

babaca, você pode sair livre e rico, mas nós sabemos que

você é um crápula”. É uma espécie de vingança.

[DiaGramando] Existe algum trauma de adolescência

que você não tenha superado ou que superou, mas guarda

como troféu?

Eu era gordo e feio. Tímido eu nunca fui. Pelo fato de

saber desenhar, eu era o cara alternativo... Roqueiro né!

Normalmente, o cara que assume essa postura está tentan-

do colocar uma capa em cima de um monte de traumas.

Se você é gordinho e cheio de espinhas, é melhor ser um

gordinho cheio de espinha cabeludo e com uma camiseta

de banda. Pelo menos, mostra atitude (risos).

[DiaGramando] A fama te incomoda? Ser abordado na

rua te incomoda?

Cara, meu nome está na lista telefônica, trabalho de

bermuda, fico dois dias sem fazer a barba, quem quiser

me achar, estou na Av. Rondon Pacheco todos os dias de

manhã fazendo caminhada. Eu não sou o Paulo Ricardo,

sou um cartunista (risos).

[DiaGramando] Quando o destino é generoso assim,

como tem sido com você, não dá pra ficar desconfiado?

Não, sabe por quê? Porque não existe essa generosidade.

Quem me vê na rua, não vê a ralação aqui dentro, com o

cérebro fritando atrás de uma idéia bacana. Ninguém sabe

o que é ficar recebendo nota ruim durante uma semana

(no site). Ou receber 500 e-mails por dia e 150 deles te

xingando, ou ser incompreendido porque ninguém en-

tendeu o que você fez e as pessoas te “sacanearem” ou te

execrarem e te odiarem. Todo mundo vê o lado bonito.

Ninguém sabe o quanto insisti com esse site, fazendo ele

de madrugada sem ganhar um centavo, saindo do jornal

(Jornal Correio) tarde e ficar até as duas da manhã fazendo

o site. Quem estiver a fim de fazer isso, cara, “tá” aí.

[DiaGramando] Você está com 42 anos. Afinal de contas,

o que é ter 42 anos em pleno século XXI?

Eu não me sinto com a idade que tenho. Acho que essa

coisa da idade cronológica não existe mais. Eu recebo e-

mails de garotos de 14 anos e me identifico com eles em

muitos aspectos. Nossa geração é diferente da geração

dos nossos pais, onde aos 42, você estava praticamente

fechando um ciclo, estava praticamente no fim da vida.

Acho que estou só começando.

Page 19: MOD_2_T_PEP_Jessica Paola

Revista 19

“Suelen”

“Tobb Entrevista”

Page 20: MOD_2_T_PEP_Jessica Paola

Revista

Processos de Impressão

20

Há também a versão em que, a tam-

pografia tenha sido inventada por vol-

ta dos anos de 1950 para decorar os

finos e delicados relógios suíços, prin-

cipalmente os femininos, e em 1970

ela tenha sido aperfeiçoada na Alema-

nha que hoje é tida como o berço da

tampografia. Consta que as primeiras

máquinas a funcionar na Alemanha

começaram a ser comercializadas em

1978 e 1979. A tampografia, apesar

de bastante acessível e desenvolvida

para clientes de médio e grande porte,

ainda é deixada muito de lado, como

coadjuvante da impressão gráfica.

Porém vem se desenvolvendo em

escala industrial e modificando o

pensamento de vários clientes com

sua variedade de trabalhos.

A tampografia possui hoje dois ti-

pos básicos de impressão (todos

indiretos pois a impressão é feita do

tampão para a peça e não do clichê

diretamente): Tinteiro Aberto Como

o próprio nome diz, a máquina de

tinteiro aberto funciona da seguinte

maneira: uma espátula empurra toda

a tinta para o clichê gravado em baixo-

relevo e quando volta retira todo o ex-

cesso de tinta com uma lâmina (como

se fosse um rodo), deixando apenas

tinta suficiente para a impressão do

grafismo do clichê. Depois desta pas-

sagem, o tampão de silicone desce

até ao clichê coletando a tinta que vai

decorar o objeto. Tinteiro Fechado

ou Selado Quase todo o processo de

impressão com máquina de tinteiro

aberto é igual ao de tinteiro selado.

Porém, o processo de tinteiro selado

se difere porque as lâminas são subs-

tituídas por um reservatório de tinta

com formato cilíndrico (semelhante

à um copo, geralmente fabricado em

cerâmica para maior durabilidade e

resistência).

Esse reservatório fica sobre o cli-

chê e faz a raspagem de toda tinta

excessiva com sua própria borda.

Tampografia

Tampão

O tampão é semelhante à uma almo-

fada. É fabricado de silicone e usado

para transferir a tinta depositada no

clichê para a peça a ser decorada.

O tampão varia de acordo com o

material e o formato da peça e com

as configurações do grafismo a ser

impresso. Ele possui uma medida

chamada dureza, que regula qual será

a flexibilidade da massa de silicone

do tampão. Essa medida para ser

ideal deve ficar entre 8 e 18 Shores

A. Cada peça pede um tipo diferen-

te de tampão, devido às distorções

que podem ocorrer com o grafismo

e a pressão excessiva ou ausente, por

isso é necessário saber o que se quer

fazer para que não haja erros de im-

Capaz de imprimir em superfícies irregulares

Page 21: MOD_2_T_PEP_Jessica Paola

Revista 21

Tampografia

pressão e “cabelinho de anjo” (erro

de impressão).

Clichê

O clichê tampográfico é a matriz de

onde será gerada a impressão. Ele é

gravado em baixo-relevo, tecnica-

mente chamado de encavográfico,

com cerca de 5 a 8 mícrons (a milé-

sima parte de um milímetro) de pro-

fundidade (esse é um dos motivos

pelo qual não é aconselhável o uso

de tinta serigráfica, pois o depósito

de tinta de sua matriz é de 30 a 50

mícrons, aproximadamente), solici-

tando tintas de grãos finos. Existem

3 tipos de clichês na tampografia:

Clichê de aço – Feito em aço e de

custo elevado. Sua utilização somen-

te se justifica com altíssimas tiragens

(500.000, 1.000.000 impressões)

para que seu custo seja amortizado

e não encareça a impressão. Tem

uma vida útil muito longa de mais de

1.000.000 ciclos. · Clichê de lâmina

de aço – É de difícil elaboração e tem

custo médio. Utilizado para tiragens

de 20.000 a 500.000 impressões.

Tintas

Existem quatro tipos de tintas usadas

na tampografia que são a vinílica, a

sintética, a epóxi e a poliuretânica. As

duas primeiras são as mais usadas no

mercado, porém são específicas para

a impressão serigráfica. Isso aconte-

ce porque as tintas para tampografia

não possuem fabricante nacional no

mercado brasileiro e a importação

das mesmas inviabiliza o processo

elevando o custo do trabalho. As

tintas específicas de tampografia

são bicomponentes compostas por

catalisador (aglomera os pigmentos

da tinta) e solvente (que ajudam a

diluir a tinta para melhor aderên-

cia), além do acréscimo que pode

ser feito pelo profissional de tam-

pografia, o tampógrafo, de aditivos

secantes, anti-sedimentantes (para

a não formação de coágulos de tin-

ta), niveladores, anti-peles (para não

descascar e ficar com partes de im-

pressão soltas, anti-espumantes), etc.

Em alguns casos, é necessário um tra-

tamento superficial nas peças a serem

tampografadas para melhor absorção

Page 22: MOD_2_T_PEP_Jessica Paola

Revista 22

de tinta. Existem três tipos de trata-

mento: Químico - ideal para peças de

difícil absorção; com poro (célula)

fechado. Flambagem - aquecimento

da peça por cerca de 8 horas para a

abertura dos poros. Corona - feito su-

perficialmente para limpeza através

de um feixe de alta frequência. Alguns

tipos de materiais possuem tintas que

se adaptam mais facilmente a sua su-

perfície. Curiosamente, este é o caso

do isqueiro, que por ser uma das pe-

ças mais tampografadas, possui uma

tinta específica para sua decoração,

ideal para plástico tipo polipropileno,

dispensando qualquer tratamento

superficial. Após a decoração, peças

que são manuseadas contantemente

como controles remoto e teclados de

computador são submetidas à subli-

mação. Sublimação é um tratamento

térmico que promove a difusão da

tinta na peça tampografada e só pode

ser realizado e peças que agüentem

até 200ºC, caso do polyester e do

polyacetato, entre outros.

Processos de Impressão

“As tintas específicas de tampografia são bicomponentes compostas por catalisa-dor e solvente.”

“Máquina Tampográfica Lógica 08”

Page 23: MOD_2_T_PEP_Jessica Paola
Page 24: MOD_2_T_PEP_Jessica Paola