mitos e verdades pvc flexivel

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Mitos e Verdades Sobre o PVC Flexível Miguel Bahiense Sobre o PVC Flexível Diretor Executivo Novo Hamburgo, 16 de junho de 2009 ASSINTECAL

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Page 1: Mitos e verdades pvc flexivel

Mitos e VerdadesSobre o PVC Flexível

Miguel Bahiense

Sobre o PVC Flexível

Diretor ExecutivoNovo Hamburgo, 16 de junho de 2009ASSINTECAL

Page 2: Mitos e verdades pvc flexivel

O INSTITUTO DO PVCO INSTITUTO DO PVC

Page 3: Mitos e verdades pvc flexivel

Visão

“Ser pleno e positivamente reconhecidoSer pleno e positivamente reconhecidopor todos os segmentos da sociedade

l íti ó ticomo legítimo e pró-ativo representante da indústria

brasileira do PVC”

Page 4: Mitos e verdades pvc flexivel

O PVCO PVC

Page 5: Mitos e verdades pvc flexivel

RESINAS DE PVC

No mundo No Brasil

Cresceu 3 5% ao ano

Consumo 2008: 32 mi t

Cresceu 11 8% ao ano

Consumo 2008: 1 mi t

Cresceu 3,5% ao anonos últimos 5 anos

Cresceu 11,8% ao anonos últimos 5 anos

Mercado do PVCFONTE: ABIQUIM/COPLAST, 2009FONTE: ABIQUIM/COPLAST, 2009

Page 6: Mitos e verdades pvc flexivel

SEGMENTAÇÃO

Tubos e Conexões5,9%4,7%

2,1% 5,0%

Laminados e Espalmados

Perfis para cosntrução civil

Calçados44,2%

15 7%

6,2%

Calçados

Fios e cabos

Embalagens

16,2%15,7%

Mangueiras

Outros

Mercado do PVCFONTE: BRASKEM/SOLVAY, 2007FONTE: BRASKEM/SOLVAY, 2007

Page 7: Mitos e verdades pvc flexivel
Page 8: Mitos e verdades pvc flexivel

Resinas de PVCS l i tá lSal: recurso inesgotávelna natureza

Cloro: 57%Cloro: 57%Etileno: 43%

Sal marinho ou salmoura

Soda e Hidrogênio

Eletrólise

Hidrogênio

Refino Cloro DCE MVC

Craqueamento

Resina de PVC +Refino Cloro DCE MVC PVC +

Aditivos

PetróleoEtileno

Composto de PVC

Page 9: Mitos e verdades pvc flexivel

E t t M l lResinas de PVC

Estrutura Molecular e Fórmula Química

Page 10: Mitos e verdades pvc flexivel

Matéria prima: apenas 43% de petróleo e 57% de sal marinhoMatéria-prima: apenas 43% de petróleo e 57% de sal marinho –inesgotável.

Aditivos: Uso de aditivos regulamentado e aprovado.

Versatilidade: favorece sua escolha em aplicações que exigemVersatilidade: favorece sua escolha em aplicações que exigem mudanças constantes de moldes e necessidades específicas.

Design: Sua flexibilidade permite que os "designers" exerçam toda sua criatividade.

VantagensVantagens competitivas

Page 11: Mitos e verdades pvc flexivel

�Segurança e Praticidade: fortes aliados contra o desperdício doSegurança e Praticidade: fortes aliados contra o desperdício do alimentos.

Confiabilidade: É um dos materiais mais pesquisados no mundo e aprovado pelos órgãos de controle dos países desenvolvidos mais exigentesmais exigentes.

Propriedades e características: favorecem manutenção das características e propriedades originais dos produtos embalados.

VantagensVantagens competitivas

Page 12: Mitos e verdades pvc flexivel

�Inocuidade: Ideal para diversas aplicações sensíveis comInocuidade: Ideal para diversas aplicações sensíveis com embalagens de medicamentos, área médica, transporte de água potável, etc.

Reciclabilidade: 100% reciclável.

Baixo Custo dos Moldes: favorece os novos lançamentos.

úVida útil: Produtos de longa vida util.

VantagensVantagens competitivas

Page 13: Mitos e verdades pvc flexivel

Entre as 3 resinas mais fabricadas no mundo;

PVC: vida útilmundo;Plástico menos presente no lixo 

urbano.

64%, vida útil d 15 100

24% id útil

de 15 a 100 anos

24%, vida útilde 2 a 15 anos

12%, vida útilde 0 a 2 anos

Page 14: Mitos e verdades pvc flexivel

O PVC E AS ONG’S AMBIENTALISTAS

RADICAISRADICAIS

Page 15: Mitos e verdades pvc flexivel

Objetivo (alvo) dos ambientalistas:Indústria química e petroquímica

HistóricoIndústria química e petroquímica

Estratégia dos ambientalistas:Eliminar a química do cloro.Ataque ao PVC. Razões?

aplicação de 35% do cloro mundialmais apelo emocional que o clorof i i t i lfoco na imprensa internacionalversatilidade: apoio das indústrias concorrenteseco marketing: apoio de empresas “amigas do meio ambiente”eco marketing: apoio de empresas amigas do meio ambiente

Ações dos ambientalistas:çMVCMetais pesadosDioxinasFtalatos

Page 16: Mitos e verdades pvc flexivel

Histórico

O Greenpeace e os plásticos:

PVCPVC

PU, PS, ABS, PC

PET

PE, PP,

Bio-based polymers

Vale a pena mudar?

Fonte: Apresentação do Greenpeace, 1999Fonte: Apresentação do Greenpeace, 1999

Page 17: Mitos e verdades pvc flexivel

Ataques

Os argumentos das ONG’s AmbientalistasOs argumentos das ONG’s Ambientalistas radicais são relacionados, principalmente, a

algumas aplicações que despertam a emoçãoalgumas aplicações que despertam a emoção. Também incluem temas

específicos, embora, de uma maneira geralespecíficos, embora, de uma maneira geral reconheçam que a resina de PVC em si não é

perigosa.p g

Page 18: Mitos e verdades pvc flexivel

Vantagem do PVC: versatilidade

Rígido ou flexível, aplicações internas ou externas, colorido, opaco ou translúcido. Um produto tem que p p qse adequar ao que o PVC oferece, mas o PVC oferece o que o produto precisa;

Único plástico que é transformado por todos os processos.

Desvantagens do PVC: ataquesg q

Iniciados com ONG’s, logo as indústrias concorrentes ou mesmo usuárias passaram a atacá-lo como eco-marketing, sempreusuárias passaram a atacá lo como eco marketing, sempre deixando a ciência de lado.

Oportunidade para o PVC: se fortalecer

Fatos sobre

Oportunidade para o PVC: se fortalecer

Aumentar o uso do PVC e desenvolver novas aplicações com o uso da ciência Fatos sobre

o PVCaplicações com o uso da ciência.

Page 19: Mitos e verdades pvc flexivel

MITOS E VERDADESSOBRE O PVC

Page 20: Mitos e verdades pvc flexivel

PrincipaisPrincipais mitos e verdades

Page 21: Mitos e verdades pvc flexivel

Mito

Contém cloro, o que já o caracteriza como tóxico., q j

Page 22: Mitos e verdades pvc flexivel

Cloro é um elemento natural inesgotável:

Mais de 2000 produtos indispensáveis à vida moderna são feitos à base de cloro;base de cloro;

88% dos medicamentos atuais ou tem cloro na fórmula final ou ele f i ili d f b i ãfoi utilizado na fabricação;

A purificação da água com cloro é considerada pela ONU um dos maiores feitos da humanidade nos últimos 100 anos;

Jazidas resistem a mais 200 milhões de anosJazidas resistem a mais 200 milhões de anos.

Verdade

Page 23: Mitos e verdades pvc flexivel

HFC

FOODS COSMETICS CARBOXYMETHYL

CELLULOSE

Também usam cloro:

PU

1,2-DICHLORO-ETHANE (EDC)

PVDF

PVDCPERCHLORO-ETHYLENE

TRICHLORO-ETHYLENE

1.1.1 - TRICHLORO-ETHANE

HCFCMONOCHLORO-ACETIC ACID

PHARMA-CEUTICALS

EPOXYRESINS

GLYCEROLS

GLYCOL

PUAdesivosPTFE

C2 DERIVATIVE C3POLY-

ETHYL-CELLULOSE

TETRA ETHYL-LEAD

MONOCHLORO-ETHANE

( )

VINYLCHLORIDE

PVC TRICHLORO-ACETIC ACID

EPICHLORO-HYDRIN

ALLYLCHLORIDE

FLOCCULANTSPROPYLENEOXIDE

PROPYLENEGLYCOL

GLYCOLETHERS

POLYOLS

POLY-URETHANES

Resinas epóxiPCSili DERIVATIVE

SC3 DERIVATIVES

≥ C4 DERIVATIVESPHOSGENEHCFCPTFE

TETRACHLORO-METHANE

POLY-CARBONATES

DIISO-CYANATES

URETHANES POLYOLS

DICHLORO-BUTENE

CHLOROPRENEPOLYCHLORO-PRENE

CHLORO-PARAFFINS

LINEAR ALKYLBENZENE HEALTH & CROP

PROTECTION

DYESTUFFS ARAMIDE

Silicone

C1 DERIVATIVES

AROMATICDERIVATIVES

INORGANICHCLSILICONES

TETRA-METHYLLEAD

MONOCHLOROMETHANE

TRICHLORO-METHANEDICHLORO-

METHANE

DYESTUFFS ARAMIDEFIBERS

ALUMINIUMCHLORIDE

IRONCHLORIDES

SULFURCHLORIDES

SILICONTETRACHLORIDE

SILICONDIOXIDE

SILICONHEALTH & CROPPROTECTION

ELEMENTALCHLORINE

INORGANICDERIVATIVES

HCL

WATER TREATMENT

INDUSTRIAL PROCESSES

METHYL CELLULOSE

-METHANE

PHOSPHORUSCHLORIDES

TITANIUMTETRACHLORIDES

S-RESINSSODIUMHYPOCHLORITE

CROPPROTECTION

TITANIUMOXIDE

END USE INTERMEDIATES NO CHLORINE IN PRODUCT

Page 24: Mitos e verdades pvc flexivel

Mito

Libera substâncias tóxicas em contatoli tcom alimentos.

Page 25: Mitos e verdades pvc flexivel

Legislações que autorizam o uso de embalagens plásticas para contato com alimentos:

A ANVISA regulamenta o MVC residual e plastificantes usados em embalagens de PVC para contato com alimentos;embalagens de PVC para contato com alimentos;

O PVC está na Lista Positiva de Polímeros;

FDA/EUA e Pharmacopéia Européia também autorizam.

Verdade

Page 26: Mitos e verdades pvc flexivel

Mito

Contém metais pesados que migram, t i dcontaminando pessoas.

Page 27: Mitos e verdades pvc flexivel

O ád i já f i b id E h b d b idO cádmio já foi banido na Europa e o chumbo deve ser banido até 2015. Esta decisão não está relacionada à cadeia do PVC, mas a todas as aplicações onde o cádmio e o chumbo

Substituição voluntária dos estabilizantes

, p çsão utilizados.

Substituição voluntária dos estabilizantes de Pb por Ca/Zn:

75% dos Tubos & Conexões no Brasil são estabilizados com Ca/Zn;

A b il i já á l úbliA norma brasileira já está em consulta pública;Sais de Pb não migram. Uma vez utilizado no

PVC são seguros e aprovados para a maiorPVC, são seguros, e aprovados para a maior parte, mas é um flanco de ataques.

Estabilizantes

Page 28: Mitos e verdades pvc flexivel
Page 29: Mitos e verdades pvc flexivel

Mito

Libera substâncias tóxicas em aterros sanitários, contaminando o solo e lençóis freáticos

Page 30: Mitos e verdades pvc flexivel

O PVC é utilizado como manta subterrânea (Geomembrana) ematerros sanitários para proteção de mananciaisaterros sanitários para proteção de mananciais.

Verdade

Page 31: Mitos e verdades pvc flexivel

Mito

Não é reciclável e dificulta a reciclagem det lá tioutros plásticos

Page 32: Mitos e verdades pvc flexivel

O PVC é um termoplástico, portanto 100% reciclável;

No Brasil a reciclagem mecânica é comum e atinge os mesmos níveis de reciclagem na Europa e Estados Unidos;

A reciclagem pode ser industrial ou pós-consumo,gerando solados, pisos, eletrodutos, mangueiras, etc.g , p , , g ,

Verdade

Page 33: Mitos e verdades pvc flexivel

Reciclagemd PVCdo PVC www.institutodopvc.org/reciclagem

A t A M d Pi USPAutora: Ana Magda Piva - USPCoordenador: Prof. Dr. Hélio Wiebeck - USP/DEQ

Page 34: Mitos e verdades pvc flexivel

Reciclagemd PVCdo PVC

http://www.institutodopvc.org/publico/?a=videos&id=28

Page 35: Mitos e verdades pvc flexivel

Reciclagemd PVCdo PVC

0.

18,3% 19,6%30

0.

, 19,6%

9 1% 9 3% PVC Flexível20

0.

9,1% 9,3% PVC Flexível

PVC Rígido10

0.

2005 20070

http://www.institutodopvc.org/publico/?a=videos&id=28

2005 2007

Page 36: Mitos e verdades pvc flexivel

Mitos

Durante a produção e incêndio/incineração,lib HCl d d h á id di ilibera HCl, causador da chuva ácida, e dioxinas.

http://www.institutodopvc.org/publico/?a=videos&id=28

Page 37: Mitos e verdades pvc flexivel

Chuva ácida

98% da chuva ácida no mundo écausada por NOx e SOxcausada por NOx e SOx.

Page 38: Mitos e verdades pvc flexivel

Definição:Definição:

210 substâncias congêneres Possíveis posições de átomos de cloro

Formadas por cloro, oxigênio, carbono, hidrogênio e calor (entre 250 e 400 ºC)

Diferentes graus de toxicidade

Fontes:Fontes:

Naturais: queimadas, lodos orgânicos erupções vulcânicas etcorgânicos, erupções vulcânicas, etc.

Industriais: incineração sem controle veículos tratamento de metais etc

As dioxinascontrole, veículos, tratamento de metais, etc.

Churrasco? Cozinha?

Page 39: Mitos e verdades pvc flexivel

Matérias-primas e resinas de Dioxinas e aF b i ãPVC (1a e 2ª gerações)

Dioxinas:

Fabricaçãodo PVC

Page 40: Mitos e verdades pvc flexivel

Estudo da ASME:

1900 t t 169 i i d i i d d d1900 testes em 169 incineradores comerciais ao redor do mundo, em 1996.

Conclusões:

Nenhuma relação estatística entre a quantidade de cloroNenhuma relação estatística entre a quantidade de cloro alimentada e as emissões de dioxinas;

Fatores chaves: design condições de operaçãoFatores chaves: design, condições de operação (tempo de residência, temperatura e turbulência) e sistemas de purificação dos incineradores.p ç

As dioxinas e aAs dioxinas e a incineração do PVC

Page 41: Mitos e verdades pvc flexivel

As fontes dedi i

Estados Unidos:

dioxinas

Page 42: Mitos e verdades pvc flexivel

Estados Unidos: As fontes dedi idioxinas

The National Interagency Fire Centre.

Page 43: Mitos e verdades pvc flexivel

O PVC e o i ê di C t í ti d PVCincêndio Característica do PVC:

O PVC é um material anti-chama por natureza. Isso de deve á presença de cloro em sua com composição. Além disso pode receber aditivos anti-chama

Fatos:

receber aditivos anti-chama.

• Principais gases gerados na degradação térmica/incêndio do PVC: CO, CO2, vapor d´água e em menor quantidade vapores de HCl.

• Corpo de Bombeiros:

“O CO é o maior responsável pelas mortes em ambientes de incêndio”;

HCl não é letal. É irritante e alerta sobre incêndios”.

• O PVC emite menos CO que outros materiais pois é menos dependente do petróleo.

Page 44: Mitos e verdades pvc flexivel

Mitos

O PVC flexível contem ftalatos, o que o torna cancerígeno Causam problemas no aparelho reprodutor ecancerígeno. Causam problemas no aparelho reprodutor e feminilização.

http://www.institutodopvc.org/publico/?a=videos&id=28

Page 45: Mitos e verdades pvc flexivel

OS FTALATOS

Page 46: Mitos e verdades pvc flexivel

Consumo global

Europe/Africa+/- 1 Million ton

A i /P ifiAsia/Pacific+/- 3.5 Million ton

Americas +/- 1 Million ton

( )Plastificantes de uso geral (GP – General Purpose): representam 85% do total: DOP/DEHP, DINP, DIDP e DPHP;

DEHP M i tili d dDEHP: Mais utilizado no mundo;

Plastificantes

Page 47: Mitos e verdades pvc flexivel

Consumo global

67%

42%35%35%

17%

1999

2008

E ropa Ocidental T dê i d f d d i iã

DOP DINP

Europa Ocidental: Tendência de um formador de opinião: aumento do uso de ftalatos com maior peso molecular(C9 e C10), motivada por ausência rotulagem ambiental.Em 2008, consumo de 780.000 t de plastificantes, 94% ftalatos.

Plastificantes

Page 48: Mitos e verdades pvc flexivel

O que são ftalatos?

Família de plastificantes usados para tornar o PVCflexível:Família de plastificantes usados para tornar o PVC flexível:

Os ftalatos são produzidos a partir da reação do anidrido ftálico dif t ti d ál l bt d i dif tcom diferentes tipos de álcool, obtendo-se, assim, os diferentes

tipos de ftalatos. Os álcoois podem ser de 1 carbono até 17 carbonos (C1 a C17); ( );

Os ftalatos empregados na indústria do PVC têm álcoois de C4 a C13C4 a C13.

Plastificantes

Page 49: Mitos e verdades pvc flexivel

O que são ftalatos?

Família de plastificantes usados para tornar o PVCflexível:Família de plastificantes usados para tornar o PVC flexível:

A generalização do termo “ftalatos” é perigosa. O termo vem de d té i i id id ftáli Dif t ft l tuma das matérias-primas, o anidrido ftálico. Diferentes ftalatos

possuem diferentes álcoois, são produtos com a mesma função, mas com características diferentes, tais como u ção, as co ca acte st cas d e e tes, ta s co oaspectos técnicos, de saúde e meio ambiente. Estes e outros aspectos estão fortemente relacionado ao tamanho do álcool tili ado na fabricação de m tipo de ftalatoutilizado na fabricação de um tipo de ftalato.

Plastificantes

Page 50: Mitos e verdades pvc flexivel

O que são plastificantes de uso geral (GP – General Purpose)?

São plastificantes que:

(GP General Purpose)?

p q

Oferecem a melhor relação de performance e custo;

Oferecem ótima flexibilidade a menor custo possível;

Podem ser aplicados a diversas técnicas de transformação: (plastisol, calandragem, dry blend, extrusão, injeção, rotomoldagem etc );rotomoldagem, etc.);

São aplicados em quase todos os segmentos de mercados do PVC.

Plastificantes

Page 51: Mitos e verdades pvc flexivel

Características e necessidades para ser umPlastificante GP

Devem oferecer:

Plastificante GP

Segurança;E l t tibilid d PVCExcelente compatibilidade com o PVC;Volatilidade de nível baixo a moderado; Baixa viscosidade;Virtualmente: incolor e inodoro;Facilidade de processamento (gelificação e fusão);Estabilidade química em diferentes condições;Produção industrial em larga escala.

Plastificantes

Page 52: Mitos e verdades pvc flexivel

Os ftalatos são plastificantes GP FtalatosP ê?

Melhor processabilidade e performance com menor custo;Por quê?

Eficiência com grupos polares e apolares;

Performance facilmente ajustada nas suas diferentest t d l óiestruturas de alcoóis:

o Ftalatos de baixo peso molecular:Cadeia C4 – C7: Baixa viscosidade e processamento mais

rápido;Cadeia C8: GPCadeia C8: GP.

o Ftalatos de alto peso molecular:

Ál l C9 C10 U l i ê iÁlcool C9 – C10: Uso geral, com maior permanência;Álcool C11 – C13: Maior resistência à temperatura, maior

permanência.permanência.

Page 53: Mitos e verdades pvc flexivel

MITOS DA RELAÇÃOMITOS DA RELAÇÃOFTALATOS/CIÊNCIA:FTALATOS/CIÊNCIA:

Causa câncerCausa problemas de reproduçãoCausa problemas de reprodução

Não se biodegrada É bioacumulativoÉ bioacumulativo

Page 54: Mitos e verdades pvc flexivel

“Há um princípio que diz que ao se delegarHá um princípio que diz que ao se delegarum trabalho a um Comitê Científico,

deixe-o estudar a fundo, ouça o que eledeixe o estudar a fundo, ouça o que eletem a dizer e nos ensinar mas, em

hipótese alguma, brinque de fazer políticap g , q pcom suas decisões.”

Dr. David Cadogan,Conferência “Ftalatos na Europa: uma análise da situação atual e perspectivas,

São Paulo, 9 de fevereiro de 2000.

Contribuição do PVC para aOs ftalatosdo PVC para a proteção ambientalOs ftalatos e a ciência

Page 55: Mitos e verdades pvc flexivel

Câncer

Início dos anos 80:

Estudos mostraram tumor de fígado em ratos alimentados com altas doses de DOP.

IARC (International Agency for Research on Cancer), braço científico da OMS (Organização Mundial da Saúde) paracientífico da OMS (Organização Mundial da Saúde) para estudos sobre câncer - Classificou o DOP como “possivelmente cancerígeno para seres humanos”.possivelmente cancerígeno para seres humanos .

DOP, então plastificante mais utilizado no mundo com cerca de 95% d i i d bi li95%, passou a ser duramente criticado por ambientalistas.

Page 56: Mitos e verdades pvc flexivel

Câncer

Início dos anos 80:

Estudos com DOP em macacos não mostraram a mesma relação ocorrida com ratos.mesma relação ocorrida com ratos.

Descoberta: a causa do câncer do DOP nos ratos não é genotóxica (por alteração de DNA) mas por uma particularidadegenotóxica (por alteração de DNA) mas por uma particularidade do metabolismo dos roedores: Proliferação de Peroxissomos.

Primeiros indícios de não carcinogenicidade do DOP em primatas e humanos.

Page 57: Mitos e verdades pvc flexivel

Câncer

Início dos anos 90:

Aumenta demanda por outros ftalatos, em especial o DINP

1990 CSTEE (Comitê Científico para Toxicidade e1990 - CSTEE (Comitê Científico para Toxicidade e Ecotoxicidade): “O DOP não deve ser classificado como uma substância cancerígena”uma substância cancerígena .

1992 - OMS: “Não há evidências suficientes para sugerir que o DOP seja potencialmente carcinogênico aos seres humanos”o DOP seja potencialmente carcinogênico aos seres humanos .

1995 - IARC: “Substâncias químicas que causam câncer via i d lif ã d i d li dmecanismo de proliferação de peroxisomos devem ser avaliadas,

caso a caso, quanto à sua carcinogenicidade para humanos”. Primeiro sinal de que o álcool utilizado na fabricação dePrimeiro sinal de que o álcool utilizado na fabricação deftalatos as tornam substâncias diferentes.

Page 58: Mitos e verdades pvc flexivel

Câncer Fevereiro de 2000:

IARC revê decisão anterior e retira o DOP da lista de possíveis carcinogênicos para

seres humanosseres humanos.

Fontes: www.iarc.fr e http://www.institutodopvc.org/ campo search: IARC

Page 59: Mitos e verdades pvc flexivel

Câncer Fevereiro de 2000:

IARC revê decisão anterior e retira o DOP da lista de possíveis carcinogênicos para

seres humanosseres humanos.

Page 60: Mitos e verdades pvc flexivel

Câncer2001- Conselho Sueco de Saúde e 00 Co se o Sueco de Saúde e

Bem Estar Social:

“A suspeita de riscos precisa ser comparada aos benefícios proporcionados ao

i t lé di h l tpaciente e, além disso, houve claramente um exagero quanto a relação

câncer/plastificantes”câncer/plastificantes”.

A generalização já acontecia. Apesar de DINP, DIDP e outros ftalatos nunca terem

sido classificados pelo IARC ou t ONG’ iti ft l t ãoutros, ONG’s criticavam os ftalatos e não

mais o DOP isoladamente.

Page 61: Mitos e verdades pvc flexivel

Câncer2003 – European Commission:2003 European Commission:

União Européia divulga Risk Assessmentdo DINP e do DIDP e conclui que os produtosdo DINP e do DIDP e conclui que os produtos

são seguros para todas as aplicações.

Page 62: Mitos e verdades pvc flexivel

Efeitos sobre a reproduçãoa reprodução

Cientistas independentes: A atrofia testicularem ratos ocorreria a partir de uma alimentaçãoem ratos ocorreria a partir de uma alimentaçãodiária de 3,7 mg/kg de peso corporal (Poon et. al.) de DOP;DOP;

Estudo do CSTEE/Europa encontra valor de 69 mg/kg de peso corporal por dia;peso corporal por dia;

Causa: Parte dos efeitos observados nos testículos de ratos se d f it d P lif ã d P i d l DOPdeve ao efeito da Proliferação de Peroxissomos causado pelo DOP;

Japão: Nenhum efeito observado em macacos, mesmo para 2.500 mg/kg de peso corporal: “O DOP não causa atrofia testicular em macacos”.

Page 63: Mitos e verdades pvc flexivel

2000 W hi t St t D t t f E l Cl ifi2000: Washington State Department of Ecology: Classificou os ftalatos como produtos químicos não PBT (Persistent Bioaccumulative Toxic)Bioaccumulative Toxic).

2003: EPA/USA (Environmental Protection Agency): Retirou os ftalatos de sua lista de produtos químicos classificados como PBT. Segundo a Agência, os ftalatos:

São biodegrádaveis (não são persistentes no meio ambiente).Não se bioacumulam (são metabolizados por animais).Não são tóxicos: (não causam riscos aos que utilizamNão são tóxicos: (não causam riscos aos que utilizam

produtos feitos com PVC flexível que os contenham).

Biodegradação eBiodegradação e Bioacumulação

Page 64: Mitos e verdades pvc flexivel

Investimentos: Mais de 115 milhões de dólares aplicados em pesquisas, entre EUA, Europa e Japão, nos últimos 20 anos.

CDC (Center for Disease Control andP ti /D t t f H lth d HPrevention/Department of Health and Human

Services): “A exposição média da população aos ftalatos está muito abaixo dos níveis queaos ftalatos está muito abaixo dos níveis que poderiam causar algum problema de saúde”.

ConclusãoConclusão científica

Page 65: Mitos e verdades pvc flexivel

Os ftalatos eiê ia ciência

“Se os ‘hostis’ trabalham, vamos trabalhar mais do que eles e vamos mostrar a verdade e também vamos cuidareles e vamos mostrar a verdade e também vamos cuidar

de sermos éticos e honestos,se não nada dura ”se não nada dura.

Geraldo Nicolau,Grendene.

Contribuição do PVC para ado PVC para a proteção ambiental

Page 66: Mitos e verdades pvc flexivel

O PRINCÍPIO DA PRECAUÇÃOO PRINCÍPIO DA PRECAUÇÃO

Page 67: Mitos e verdades pvc flexivel

Princípio da ãprecauçãoDefinição:

“Com fins de proteção ambiental, a precaução deve ser utilizada pelos Estados signatários sempre que houver receio, suspeitas de danos ou mesmo efeitos irreversíveis ao

i bi t A i i tê i d d d i tífimeio ambiente. A inexistência de dados científicos que comprovem tais suspeitas não deve servir como desculpa para adiar a adoção de medidas preventivas em relação àpara adiar a adoção de medidas preventivas em relação à preservação ambiental.”

Princípio 15 da “Declaração do Rio”, Rio-92

Page 68: Mitos e verdades pvc flexivel

Princípio da ãprecaução

“O Princípio da Precaução é utilizadocomo um instrumento político/emocionalp

por alguns segmentos influentes dasociedade. Essa é minha preocupação.Ao aplicá-lo de maneira sistemática esem critérios, terminaremos por não

desenvolver nada de novo, por falta de informação”.

Dr. Andrew Prost - OMS.

Page 69: Mitos e verdades pvc flexivel

Princípio da ãprecaução

Um erro prático:

• No começo da década de 90, ambientalistasdivulgaram que tratar água com cloro poderiadivulgaram que tratar água com cloro poderiacausar câncer. Sugeriram seu banimento,baseado-seno “Princípio da Precaução”, o governo do Peru adotou ap ç gsugestão. Saldo negativo:

300 000 casos de cólera e300.000 casos de cólera e

3.500 mortes.Fonte: Wirthlin Worldwide feb /02Fonte: Wirthlin Worldwide, feb./02

Page 70: Mitos e verdades pvc flexivel

Princípio da ãprecaução

Page 71: Mitos e verdades pvc flexivel

Princípio da ã

Pesquisa “Toxicologists Opinion on Chemical Risk: A

precauçãoSurvey of the Society of Toxicologist”

Objetivo: verificar como os toxicologistas vêem osriscos de produtos químicos mais comuns e como a mídia trata e divulga esses riscosmídia trata e divulga esses riscos.

Público entrevistado: 937 toxicologistas dos Estados Unidos

“Se você acredita em tudo que você lê e ouve na imprensa, provavelmente acredita que está sendo p , p q

envenenado dia após dia pelos muitos produtos químicos criados para melhorar nossa qualidade de vida”

S. Robert Lichter, Ph.D, 21 de maio de 2009

Page 72: Mitos e verdades pvc flexivel

Princípio da ã

Pesquisa “Toxicologists Opinion on Chemical Risk: A

precauçãoSurvey of the Society of Toxicologist”

Teflon é acusado de causar câncer e defeitos em recém-nascidos.

Chicago acaba de banir mamadeiras feitos com PC por causa do BPA, acusado de causar de câncer à obesidade.

Brinquedos de PVC não podem usar ftalatos.

O cheirinho de carro novo pode matar crianças.

iPods, caixas de pizzas, perfume, blackouts de janelas, insulfilmes contêm produtos químicos perigosos.

Fonte: STATS and the Center for Health and Risk Comunicationat the George Mason University.

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CLASSIFICAÇÃO ECLASSIFICAÇÃO E ROTULAGEM DE FTALATOSROTULAGEM DE FTALATOS

EUROPAEUROPA

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Repr. Cat. 2; R61: May cause harm to the unborn childRepr Cat 3; R62: Possible risk of impaired fertilityRepr. Cat. 3; R62: Possible risk of impaired fertilityRepr Cat 2; R60: May impair fertilityN; R 50-53: Dangerous for the environment; Very toxic to aquatic organisms, may cause long term effects in the aquatic environmentN; R 50: Dangerous for the environment; Very toxic to aquatic organismsT:ToxicT:Toxic

Ftalatos

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Plastificantes de baixo l lpeso molecular

São Di-esteres de cadeia carbônica entre C3 e C6;

São classificados por seus efeitos reprodutivos emSão classificados por seus efeitos reprodutivos em animais (Categoria 2).

PBT: Persistent, bio-accumulative, and toxicvPvB: Very Persistent and very BioaccumulativeCMR: Carcinogens, mutagens and reproductive toxicants

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Plastificantes de baixo l lpeso molecular São seguros para uso na maioria das

aplicações flexíveis do PVC;

No Brasil são proibidos para brinquedos, contato com alimentos e artigos escolares;

Na Europa:

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São Di-esteres de cadeia carbônica acima de C7;

Não tem qualquer classificação negativa: animais ou meio ambiente.

PBT: Persistent, bio-accumulative, and toxicvPvB: Very Persistent and very Bioaccumulative

Plastificantes de

y yCMR: Carcinogens, mutagens and reproductive toxicants

Plastificantes de alto peso molecular

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São seguros para uso em todas as aplicações flexíveis do PVC;

Princípio da precaução: não podem ser utilizados para:Princípio da precaução: não podem ser utilizados para:Brinquedos até 3 anos de idade;Em filmes para alimentos, não constam da lista positiva da ANVISA;Os artigos escolares seguem mesma Legislação de brinquedos.

Na Europa:

Plastificantes dePlastificantes de alto peso molecular

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Comparação entre plastificantes GP e alternativas

Fatores chave de comparação:Aspectos econômicos: custo, eficiência, densidade;

Propriedades de segurança/saúde/meio ambiente (S/H/E): t i id d di ã dó i bi d d ã f ittoxicidade, disrupção endócrina, biodegradação e efeitos reprodutivos*;

P f PVC fi iê i i tê i b iPerformance no PVC: eficiência, resistência a baixas temperaturas, volatilidade, pureza, resistência a intempéries;p ;

*Os ftalatos são algumas das substâncias químicas mais estudadas no mundo, entretanto acomparação de suas propriedades S/H/E são impossíveis, pois as substânciasalternativas, em sua maioria, não foram avaliadas para essas propriedades com a

Plastificantes

mesma profundidade e intensidade. Destaque-se que são substâncias que não possuem, principalmente, um longo e ótimo histórico de aplicaçõesseguras como os ftalatos.

Plastificantes alternativos

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Comparação entre plastificantes GP e alternativas

Fatores chave de comparação:

Compatibilidade a longo prazo: exudação, migração, extração;

Processabilidade: gelificação, fusão, reologia;

Disponibilidade: As alternativas podem ser produzidas emDisponibilidade: As alternativas podem ser produzidas em quantidades de modo a atender a demanda - cerca de 5 milhões ton/ano.

PlastificantesPlastificantes alternativos

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DEHP, DINP e DIDPBase deã “Gráfico teia de aranha” para efeito de

comparação;comparação

5 parâmetros avaliados. Consideram diversos fatores;

Para efeito de comparação, os cinco parâmetros avaliados p ç preceberam nota 10, numa escala que varia de 0 a 10.

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DEHP, DINP e DIDPBase deã DEHP, DINP e DIDP são os ftalatos que

mais se aproximam na nota 10;comparação

As diferenças principais entre os ftalatos se limitambasicamente à permanência e processabilidade;

Para efeito de comparação os cinco parâmetros avaliados receberam nota 10 na escala.

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Plastificantesnão ftálicos

Óleo de soja epoxidado;

Citratos: ATBC ATHC BTBC;

não ftálicosCitratos: ATBC, ATHC, BTBC;

Plastificantes poliméricos;

T f l DOTPTereftalatos: DOTP;

Aromáticos sulfonados (Mesamoll®);

DINCH® – Cyclohexanoate diesters;

Esteres de polyol: Danisco’s Grindsted® Soft-N-Safe;p y

Benzoatos: DEGDB, DPGDB;

Trimelitatos: TOTM TIOTM TINTM;Trimelitatos: TOTM, TIOTM, TINTM;

Adipatos: DOA, DINA, DOZ.

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Plastificantesnão ftálicos

Óleo de soja epoxidadoO que são: não ftálicosO que são:

Tipo de óleo natural;Óleos naturais não são compatíveis com o PVC emÓleos naturais não são compatíveis com o PVC em

altas concentrações, a menos que sejam modificadosquimicamente;

Histórico:Óleos naturais foram um dos primeiros tipos de plastificantes;Começaram a ser utilizados nos anos 50;Efeitos da incompatibilidade são

observados entre 1 e 2 anosobservados entre 1 e 2 anos,quando utilizados emaltas concentrações.

Potencial GP:Baixa compatibilidade;Baixa compatibilidade;Problemas de

processabilidade.

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Plastificantesnão ftálicos

CitratosO que são: não ftálicosO que são:

Ésteres alifáticos de ácido cítrico. Ex: ATBC.

Hi tó iHistórico:Conhecidos como plastificantes há mais de 70 anos;Inicialmente utilizados para aplicações celulósicas depoisInicialmente utilizados para aplicações celulósicas, depois

na indústria do PVC.

Potencial GP:Potencial GP:Disponibilidade reduzida;Custo elevadoCusto elevado.

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Plastificantesnão ftálicos

PoliméricosO que são: não ftálicosO que são:

Poliésteres de diversos pesos moleculares;

Hi tó iHistórico:Utilizados a muitos anos;Introduzido pela Rohm & Haas como plastificante paraIntroduzido pela Rohm & Haas como plastificante para

o PVC nos anos 40.

Potencial GP:Potencial GP:Problemas de processabilidade;Altos custosAltos custos.

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Plastificantesnão ftálicos

TereftalatosO que são: não ftálicosO que são:

Ésteres diácidos aromáticos;

Hi tó iHistórico:Descobertos nos anos 50;DOTP foi fabricado pela primeira vez nos anos 70 pelaDOTP foi fabricado pela primeira vez nos anos 70, pela

Eastman;DOTP é produzido nos EUA, China, Japão e México.

Potencial GP:Muito próximo dos potencialMuito próximo dos potencial

para ser considerado um plastificante GP;

Leve dificuldade deLeve dificuldade de processabilidade;

Boa performance a baixas temperaturas;temperaturas;

Levemente menos compatível.

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Plastificantesnão ftálicos

Mesamoll® IIO que é: não ftálicosO que é:

Um alquil ester de fenol ácido sulfônico.

Hi tó iHistórico:Plastificante aprovado para contato com alimentos.

Potencial GP:Alguns aspectos relacionados

a plastificantes GP bem destacados;

Produção limitada a apenas uma empresa, na Alemanha.

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Plastificantesnão ftálicos

DINCH®

O que é: não ftálicosO que é:Éster de ácido cicloehanóico, obtido pela

hidrogenação do DINP.hidrogenação do DINP.

Histórico:Estes tipos de ésteres são conhecidos como plastificantesEstes tipos de ésteres são conhecidos como plastificantes

há mais de 70 anos;A Union Carbide produziu uma substância equivalente nos

anos 60.

Potencial GP:Boa processabilidade;Capacidade limitada;A f dApenas um fornecedor

na Europa.

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Plastificantesnão ftálicos

Ésteres de Polióis: Grindster®

Soft-N-Safe não ftálicosO que é:

Triglicerídeo baseado em óleo de mamonaTriglicerídeo baseado em óleo de mamonahidrogenado.

Histórico:Produtos similares são encontrados na literatura a partir

de outros triglicerídeos. Entretanto, nenhum a partir óleo de mamona.

Potencial GP:Boa performance;Capacidade limitada;Alt tAlto custo.

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Plastificantesnão ftálicos

Benzoatos: Benzoflex® 2088

não ftálicosO que é:

Mistura de ésteres di-benzoato glicolMistura de ésteres di benzoato glicol

Histórico:Tecnologia difundida nos anos 80 e início do 90;Tecnologia difundida nos anos 80 e início do 90;Introduzido no mercado americano nos anos 90.

Potencial GP:Potencial GP:Problemas: elevada densidade,

e reologia “pobre”;g p ;Tendência de solidificação

abaixo dos 16ºC.

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Plastificantesnão ftálicos

Trimelitatos: TOTM, TIOTM

não ftálicos

Adipatos: DOA, DINA

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A maioria dos plastificantes alternativos são considerados “especialidades” pois:especialidades , pois:

Não tem as características e necessidades para serem considerados plastificantes GP;considerados plastificantes GP;

Disponíveis a altos custos e em volumes limitados;Precisam ser avaliados cientificamente para verificar aPrecisam ser avaliados cientificamente para verificar a

ausência de impactos de S/H/E: A falta de dados científicos não significa a inexistência de possíveis impactos S/H/E.

Não há produção para atender a demanda do mercado global de PVC;global de PVC;

Conclusões

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�Espera-se que com o REACH os ftalatos de baixo peso molecular sejam substituídos de forma mais rápida por ftalatos de alto pesosejam substituídos de forma mais rápida por ftalatos de alto peso molecular;

O uso de ftalatos de alto peso molecular tendem a crescer, pois: Oferecem ótima relação custo benefício;Disponibilidade para atender a demanda global;Tem ótimas características como baixa volatilidade,

elevada resistência à extração, durabilidade, boa resistência a intempéries boas propriedadesde isolamento elétrico;de isolamento elétrico;

Seguro em todas a aplicações.

Conclusões

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ECO MARKETINGECO-MARKETING

MARKETING VERDE

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Caso Nike: Calçados dePVCPVC

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Calçados dePVCCaso Nike:

O maior caso de eco-marketing contra oPVC não trata da questão dos ftalatos

PVCCaso Nike:

PVC não trata da questão dos ftalatos.Porquê?

“MVC - Monômero do PVC”.“Metais pesados”.p“Dioxinas”.

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Calçados dePVCCaso Nike:

Eco marketing: etiqueta “PVC Free”

PVCCaso Nike:

PVC Free .O Instituto do PVC e outras

associações do PVC enviaramassociações do PVC enviaram cartas ao então CEO da Nikequestionando o uso das etiquetasquestionando o uso das etiquetas“PVC Free”. A resposta foievasiva superficial e nãoevasiva, superficial e nãocontinha argumentos científicos.

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Calçados dePVCCaso Nike:

Atualmente os ataques são menos i t

PVCCaso Nike:

intensos. Em 2001 a Nike lançou a luva de

goleiro “Kräken Elite”goleiro “Kräken Elite”. Todos os goleiros de seleções

patrocinadas pela Nike usaram apatrocinadas pela Nike usaram a luva na Copa do Mundo de 2002,Koreia/JapãoKoreia/Japão.

Folder de lançamento do produto no Brasilno Brasil.Vamos abrir

Calçados de PVC

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NIKEC NikCaso Nike:

Page 107: Mitos e verdades pvc flexivel

NIKEC NikCaso Nike:

Novas tecnologias:

• Flexifoam (agarre maisfirme))

• Dri-FIT (rápidaevaporação do suor)evaporação do suor)

• Espuma de PVC (design,versatilidade)versatilidade)

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NIKEC NikCaso Nike:

“Design curvo ergonômico com costas das mãos em espuma de PVC moldada”

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NIKEC NikCaso Nike:

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Calçados dePVC

Caso ASICS:PVC

Campanha publicitária da ASICs em seu web site em 2002:

“ASICS doesn’t have only attention for the sportsmen,b t l f th i t W th l t kbut also for the environment. We are the only sportsmark

which doesn’t use harmful PVC in it’s product.”

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Calçados dePVC

Caso ASICS:PVC

Chlorophiles – Organização sem fins lucrativos formada por trabalhadores da indústria do PVC entrou com uma ação p çcontra a ASICS na Dutch Advertising Commission (RCC).

Resultado:Resultado:“On ground of the foregoing considerations, the Commission considers the announcements in conflict with the articles 2 and 3 of MRC (Environmental Advertisement Code) and recommends the advertiser to stop further advertisingin this way ”in this way.

http://www.ping.be/chlorophiles/en/cases/en_asics_rcc.html A d A il 10 2003Amsterdam, April 10, 2003

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Calçados de PVC

Page 113: Mitos e verdades pvc flexivel

O que são ftalatos?

Família de plastificantes usados para tornar o PVCflexível:Família de plastificantes usados para tornar o PVC flexível:

Os ftalatos são produzidos a partir da reação do anidrido ftálico dif t ti d ál l bt d i dif tcom diferentes tipos de álcool, obtendo-se, assim, os diferentes

tipos de ftalatos. Os álcoois podem ser de 1 carbono até 17 carbonos (C1 a C17). ( )

Os ftalatos empregados na indústria do PVC têm álcoois de C4 a C13C4 a C13.

Plastificantes

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O que são ftalatos?

Família de plastificantes usados para tornar o PVC flexível:Família de plastificantes usados para tornar o PVC flexível:

A generalização do termo “ftalatos” é perigosa. O termo vem de d té i i id id ftáli Dif t ft l tuma das matérias-primas, o anidrido ftálico. Diferentes ftalatos

possuem diferentes álcoois, são produtos com a mesma função, mas com características diferentes, tais como u ção, as co ca acte st cas d e e tes, ta s co oaspectos técnicos, de saúde e meio ambiente. Estes e outros aspectos estão fortemente relacionado ao tamanho do álcool tili ado na fabricação de m tipo de ftalatoutilizado na fabricação de um tipo de ftalato.

Plastificantes

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Os ftalatos:

Apesar de terem a mesma função ftalatos diferentes têm características diferentes, tais como aspectos técnicos, de saúde e meio ambiente pois

t t t tã f t t l i d t h destes e outros aspectos estão fortemente relacionados ao tamanho do álcool utilizado na fabricação de um tipo de ftalato;

Não são cancerígenos para seres humanos;Não são cancerígenos para seres humanos;

Não prejudicam o desenvolvimento ou reprodução do ser humanohumano.

Não são persistentes no meio ambiente;

Nã bi lNão se bioacumulam;

Não produzem tumores em animais com metabolismos diferentes dos roedores pormetabolismos diferentes dos roedores, por exemplo, macacos.

Conclusões

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Esclarecimento da Comissão Europeia sobre DOP, BBP e DINP em roupas de crianças

Legislação Européia atual apresenta restrições a estes apenas em brinquedos, não em roupas para crianças;

Somente o DOP e o BBP fazem parte da lista deSomente o DOP e o BBP fazem parte da lista de autorização do REACH. A estas substâncias deve-se aplicar os critérios abaixo:

Para roupas com mais que 0,1% em peso de DOP ou BBP (substâncias da lista REACH), os fornecedores (fabricantes ou revendedores) terão que comprovar sua segurança por escrito, em 45 dias caso algum cliente questione O nome dadias, caso algum cliente questione. O nome da substância deve ser informada no produto.

A partir de junho de 2011 o uso das substâncias listadas terão que ser informadas à ECHA –listadas terão que ser informadas à ECHA European Chemical Agency.

Estas substâncias precisarão de aprovação da European Commission.p

O DINP não faz parte da lista de autorização REACH:Não será submetido a estes critérios.Segundo o seu Risk Assessment não se

ConclusõesSegundo o seu Risk Assessment, não se

enquadra nos critérios do artigo 57 do REACH que determina a inclusão ou não na lista de autorização.

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Site daSite da Sustentabilidade

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http://www.institutodopvc.org/[email protected]

O PVC Game

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