mitologia celta

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Diego Nascimento Paula Costa Daiane Bispo Daiane Rose Monique Emilly Luiz Eduardo Lima Eva Bagaji Jhessica Cerqueira Tatiane de Jesus

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Page 1: Mitologia celta

Diego NascimentoPaula Costa

Daiane BispoDaiane Rose

Monique EmillyLuiz Eduardo Lima

Eva BagajiJhessica CerqueiraTatiane de Jesus

Page 2: Mitologia celta

Você acha que o que é imaginação não é real? E você acha que o que é real não é

imaginação?

Page 3: Mitologia celta

Segundo Joseph Campbell, os mitos “transmitem

mais do que um mero conceito intelectual, pois, pelo seu caráter interior, eles proporcionam um sentido de participação real na percepção da transcendência”.

MITO: UMA FORMA DE CONHECIMENTO DA NOSSA

SUBJETIVIDADE

Page 4: Mitologia celta

Os filósofos se propuseram a dar outras formas de

respostas lógicas para fenômenos naturais por meio da ciência

Filosofia: negação do mito

Page 5: Mitologia celta

O mito não foi eliminado, ele continua tendo função nas nossas vidas.

O MITO VIVO: DEUS

Page 6: Mitologia celta

Revela a alma de um povo, como imaginavam a

estrutura fundamental da existência.

SACRALIDADE DO MITO

Page 7: Mitologia celta

MITOLOGIA CELTA

Page 8: Mitologia celta

Os ritos de passagem simbolizavam as fases da

natureza e os períodos de plantação e colheita. Para tentar entender os rituais, em primeiro lugar, não podemos deixar de lado o conceito de que as celebrações são baseadas em rituais antigos, e que tiveram origem em uma época em que a atividade básica de subsistência era a agricultura.

CELEBRAÇÕES CELTAS: RITOS DE PASSAGEM

Page 9: Mitologia celta

"Esbat" são celebrações mensais dos ciclos lunares ou

ciclos da Deusa, no primeiro dia da Lua Cheia ou da Lua Nova de cada mês. São épocas propícias para a meditação e estudo

Sabbat" é a denominação de cada um dos oito grandes festivais solares e que marcam a Roda do Ano Celta, que respeitam e celebram os ciclos naturais. Os oito festivais celtas revelam a história do Deus e da Deusa unidos, de acordo com a estação, criando e sustentando a vida, e trazendo as mudanças dos ciclos anuais, sintonizando e harmonizando os próprios ciclos vitais com as energias do Todo.

RITOS DE PASSAGEM

Page 10: Mitologia celta
Page 11: Mitologia celta

O DEUS CORNÍFERO E A DEUSA TRÍPLICE

Page 12: Mitologia celta

Muitas vezes retratado como metade homem e

metade animal, sendo fortemente sexual, selvagem, indomado e sábio. Considerado o Pai de Toda a Vida, Pai Natureza, é o aspecto masculino de toda natureza, é a força vital. Seus chifres e cauda denotam sapiência natural e conhecimento instintivo e animal.

DEUS CORNÍFERO

Page 13: Mitologia celta

Com a vinda do cristianismo, a imagem do deus de

forte sexualidade, chifres e cascos fendidos, foi transformada em imagem do Principado das Trevas, no Diabo, no princípio do mal.

...

Page 14: Mitologia celta

A DEUSA TRÍPLICE

Page 15: Mitologia celta

A “Grande-Mãe” ou “Senhora da Sabedoria” ou

“Deusa Lua”

Os seres pré-históricos adoravam tanto os deuses quanto as deusas desde tempos imemoriais. Isto está descrito nas mitologias mais antigas, e identificado por inúmeras figuras e esculturas de deusas, descobertas em sítios arqueológicos, no mundo inteiro.

A DEUSA TRÍPLICE

Page 16: Mitologia celta

A feminilidade era considerada sacra; o parto, o ato

criativo original. A Deusa na tradição pagã é a essência sentida no coração das coisas. Acima de tudo, ela é o espírito dentro dessas coisas e a essência da paz e inteireza dentro de cada ser.

A DEUSA TRÍPLICE

Page 17: Mitologia celta

A DEUSA TRÍPLICE

Page 18: Mitologia celta

A Deusa é também o processo da morte, que abre o

caminho para a vida nova, pois dentro dela estes opostos se reconciliam como o Círculo do Renascimento. Ela não é só a Lua nas três fases, mas também a Mãe Terra e todas as expressões da Lua na Terra, por causa da ligação com os ciclos femininos e com os processos de concepção, geração e nascimento; também, porque a Lua brilha para nós à noite, tempo de mistério, poesia, encantamento e sonhos, tempo de intuição, a sabedoria feminil, que estão fortemente ligadas à representação da Deusa

Page 19: Mitologia celta

A DEUSA TRÍPLICE

Page 20: Mitologia celta

“O conceito da grande-mãe provém da História das Religiões e

abrange as mais variadas manifestações do tipo de uma Deusa-Mãe. Algumas das formas mais características dessas imagens: A mãe, avó, madrasta, a sogra, uma mulher qualquer com a qual nos relacionamos, bem como a ama de leite, à deusa, especialmente a mãe de deus, a Virgem(enquanto mãe rejuvenescida); a meta da nostalgia da salvação (reino de deus, paraíso); a Igreja, a Universalidade, o Céu, a Terra, a floresta, o mar, as águas quietas, a Lua, o mundo subterrâneo.; o círculo mágico; o útero, o caldeirão. A mágica autoridade do feminino; a sabedoria e a elevação espiritual além da razão; o bondoso, que cuida e sustenta, que nutre; o lugar da transformação mágica, do renascimento.”

“Todos estes símbolos podem ter sentido positivo ou negativo e nefasto. Negativos: dragão, bruxa má, fantasma, canibal, túmulo, sarcófago, a profundidade do oceano, a morte, o pesadelo e o pavor infantil.”

Arquétipo materno para Jung

Page 21: Mitologia celta

A antiga religião reconhecia intensamente a bênção

do Sol, estava ligada à Lua e à Terra e a cada vibração mágica de uma pedra ou flor, chama de vela ou lago

TRADIÇÕES PAGÃS IMERSAS NO CRISTIANISMO

Page 22: Mitologia celta

Saudavam o Sol recém-nascido, por exemplo, no

solstício de inverno — e com esse rito invocam a frutificação e a paz em toda a Terra. Os povos celtas comiam o Pão da Vida em Lughnasadh para o bem de todos os seres e a harmonia da natureza. A História Cristã da morte, ressurreição, e do pão que é o corpo, é uma variação da história “primordial”.

Pão da vida

Page 23: Mitologia celta

A criança da promessa, o Filho do Sol

Natal

Page 24: Mitologia celta

A procura da harmonia com o fluxo natural da vida:

No passado alguns festivais eram celebrados com amor sexual pelos pagãos. Assim a vida e a criatividade eram asseguradas. O sexo como principal símbolo recorrente na integração vital, porque constitui o meio pelo qual entramos na vida. O prazer sexual como verdadeira celebração da vida.

Alguns ritos eram realizados sem roupa, porque acreditavam que a roupa atrapalharia no fluxo ativo da energia

Page 25: Mitologia celta

Jung

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FESTIVAL DE PASSAGEM DE ANO: SAMHAIN

(31 de outubro ou 1º de novembro; 1º de maio, no hemisfério sul)

Page 27: Mitologia celta

É o ano novo Celta, representa o fim e o começo do Ano.

É a “Noite Sagrada” que marca a proximidade do inverno, simbolizando o fim da colheita. Esse ritual é dedicado aos ancestrais. Samhain é mais difundido atualmente como Halloween, Hallowmas, ou Dia de Todos os Santos.

Para os celtas, o tempo não é linear, mas cíclico: todo fim tido como recomeço. Praticavam rituais de purificação, queimando simbolicamente, nas fogueiras ou no caldeirão, todas as suas frustrações e as ansiedades do ano anterior. Este festival é sinônimo de quietude, introspecção e renovação

Page 28: Mitologia celta

Um tema recorrente associado a Samhain é a maior

proximidade entre nossa realidade - este mundo - e os domínios espirituais, morada dos deuses e de nossos ancestrais - o Outro Mundo.Os celtas acreditavam que no dia, os portões entre os mundos se abrem e o véu que os oculta, se torna mais tênue. Um dia ideal para terem acesso ao Outro Mundo.

Page 29: Mitologia celta

Para Jung, a “alma não termina onde termina um pressuposto fisiológico

ou de outra natureza”. Ele conceitua a ideia de reencarnação como “Continuidade pessoal” e “renascimento em vários corpos”.

“O conceito de renascimento é multifacetado”. Trata-se da idéia de vida que se estende no tempo, passando por sequências, podendo ser essas sequências numa mesma vida, sendo as cerimônias o indicativo de passagem, como também sequência marcada pela morte.

As cerimônias podem simbolizar os renascimentos como uma idéiade renovação sem a modificação do ser. Ele diz que o renascimento “não é um processo observável: é realidade puramente psíquica”. “Trata-se da participação em um rito de transformação, cerimônia, missa, ritual, por exemplo, onde pela presença o indivíduo recebe a graça. Nos mistérios pagãos também existem transformações em que o neófito recebe a graça”

Jung