mit 163101_procedimentos execução obras_07122010

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  • COPEL DISTRIBUIO

    SED SUPERINTENDNCIA DE ENGENHARIA DA DISTRIBUIO DNGO DEPARTAMENTO DE NORMALIZAO, GEOPROCESSAMENTO E OBRAS

    PASTA : CONTRATAO E FISCALIZAO DE OBRAS DE DISTRIBUIO TTULO : FISCALIZAO DE OBRAS DE DISTRIBUIO MDULO : PROCEDIMENTOS PARA EXECUO DE OBRAS

    rgo Emissor : SED/DNGO Nmero: 163101

    Data da ltima reviso: 07/12/2010

    MANUAL DEINSTRUESTCNICAS

  • MANUAL DE INSTRUES TCNICAS - MIT Tit. Md. Fl. 31 01 1.00

    TTULO: Fiscalizao de Obras de Distribuio Verso Data MDULO: Procedimentos para Execuo de Obras

    02 07.12.2010

    EMISSOR: SED / DNGO VISTO: APROVADO:

    APRESENTAO

    Este Manual de Instrues Tcnicas estabelece procedimentos para execuo de servios de topografia, projeto e montagem de redes de distribuio de energia eltrica na rea de atuao da COPEL DISTRIBUIO.

    Dessa forma, busca-se assegurar isonomia, transparncia e uniformizao nos

    procedimentos de empreiteiras, fiscalizao e gestores de contratos relativamente execuo dos servios abordados neste Manual.

  • MANUAL DE INSTRUES TCNICAS - MIT Tit. Md. Fl. 31 01 2.00

    TTULO: Fiscalizao de Obras de Distribuio Verso Data MDULO: Procedimentos para Execuo de Obras

    02 07.12.2010

    EMISSOR: SED / DNGO VISTO: APROVADO:

    NDICE 1 - OBJETIVO................................................................................................................................................................................................5 2 GESTO E FISCALIZAO DE CONTRATOS......................................................................................................................................5

    2.1 GESTO DE CONTRATOS.............................................................................................................................................................5 2.1.1 Gesto Operacional..................................................................................................................................................................5

    2.1.1.1 - Inspeo ............................................................................................................................................................................5 2.1.1.2 Reunio de integrao ......................................................................................................................................................6

    2.1.2 Gesto documental ..................................................................................................................................................................6 2.2 FISCALIZAO DE CONTRATOS..................................................................................................................................................6

    3 - ATRIBUIES E RESPONSABILIDADES ..............................................................................................................................................6 3.1 - DO GESTOR DE CONTRATO .........................................................................................................................................................6 3.2 - DA FISCALIZAO DA COPEL .......................................................................................................................................................7

    3.2.1 - Quanto ao planejamento da execuo dos servios:................................................................................................................7 3.2.2 - Quanto execuo dos servios: .............................................................................................................................................7

    3.3 - DA EMPREITEIRA............................................................................................................................................................................8 3.3.1 - Quanto ao planejamento da execuo dos servios:................................................................................................................8 3.3.2 - Quanto execuo dos servios: .............................................................................................................................................9

    4 AUTORIZAO PARA EXECUO DE OBRAS OU SERVIOS........................................................................................................10 5 EXECUO DE SERVIOS DE TOPOGRAFIA...................................................................................................................................10

    5.1 - ETAPAS DE EXECUO DOS SERVIOS DE TOPOGRAFIA ....................................................................................................11 5.1.1 Reconhecimento e estudo do traado....................................................................................................................................11 5.1.2 - Levantamento e nivelamento da diretriz .................................................................................................................................12 5.1.3 Detalhamento dos obstculos na faixa...................................................................................................................................13 5.1.4 Locao direta de estruturas ..................................................................................................................................................14 5.1.5 Levantamento de consumidor isolado....................................................................................................................................14

    5.2 RECEBIMENTO DOS SERVIOS DE TOPOGRAFIA ..................................................................................................................14 6 EXECUO DE SERVIOS DE PROJETO .........................................................................................................................................15

    6.1 - ETAPAS DE EXECUO DOS SERVIOS DE PROJETO...........................................................................................................15 6.1.1 Levantamento de campo ........................................................................................................................................................15 6.1.2 Elaborao de projeto eletromecnico ...................................................................................................................................15 6.1.3 Elaborao de projeto de travessia e/ou ocupao de faixa ..................................................................................................16 6.1.4 Oramentos ............................................................................................................................................................................16 6.1.5 Apresentao .........................................................................................................................................................................16

    6.2 RECEBIMENTO DOS SERVIOS DE PROJETO.........................................................................................................................16 7 EXECUO DE OBRAS E SERVIOS DE MONTAGEM DE REDES.................................................................................................17

    7.1 LIBERAO DO PROJETO PARA EXECUO...........................................................................................................................17 7.2 IMPLANTAO DO PROJETO .....................................................................................................................................................17 7.3 DESLIGAMENTOS NO SISTEMA DE DISTRIBUIO.................................................................................................................18

    7.3.1 Pedidos de desligamento .......................................................................................................................................................18 7.3.2 Execuo de desligamentos...................................................................................................................................................18

    7.4 MOVIMENTAO DE MATERIAIS ...............................................................................................................................................19 7.4.1 - Armazenagem .........................................................................................................................................................................19 7.4.2 - Transporte ...............................................................................................................................................................................20 7.4.3 Entrega de postes ..................................................................................................................................................................20 7.4.4 Materiais aplicados.................................................................................................................................................................20 7.4.5 Materiais reaplicados..............................................................................................................................................................20 7.4.6 Materiais complementares .....................................................................................................................................................21 7.4.7 Materiais excedentes (sobra) .................................................................................................................................................21 7.4.8 Materiais salvados..................................................................................................................................................................21 7.4.9 Materiais extraviados..............................................................................................................................................................21 7.4.10 Materiais com defeito ...........................................................................................................................................................22 7.4.11 Materiais fornecidos pela empreiteira...................................................................................................................................22

    7.5 ETAPAS DE EXECUO DAS OBRAS E SERVIOS DE MONTAGEM DE REDES ..................................................................22

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    7.5.1 Limpeza da faixa de servido.................................................................................................................................................23 7.5.2 Locao de estruturas ............................................................................................................................................................24 7.5.3 Escavao ..............................................................................................................................................................................25

    7.5.3.1 Uso de Explosivos...........................................................................................................................................................26 7.5.4 Levantamento e engastamento de poste ...............................................................................................................................26

    7.5.4.1 Concretagem...................................................................................................................................................................27 7.5.5 Montagem de estruturas e instalao de equipamentos........................................................................................................28 7.5.6 Lanamento e tracionamento de Condutores ........................................................................................................................28 7.5.7 - Amarraes .............................................................................................................................................................................29 7.5.8 Conexes ...............................................................................................................................................................................30 7.5.9 - Aterramentos...........................................................................................................................................................................30 7.5.10 - Numerao de estruturas e equipamentos ...........................................................................................................................31 7.5.11 - Entradas de Servio ..............................................................................................................................................................31 7.5.12 Servios com Linha Viva ......................................................................................................................................................31

    7.6 ACOMPANHAMENTO E VISTORIA DE OBRAS E SERVIOS DE MONTAGEM DE REDES.....................................................31 7.6.1 Registros no Boletim Dirio de Obra (BDO) ...........................................................................................................................32 7.6.2 Registros na Folha de Vistoria (FVS) .....................................................................................................................................32

    7.7 RECEBIMENTO DE OBRAS E SERVIOS DE MONTAGEM DE REDES ...................................................................................33 8 MEDIO..............................................................................................................................................................................................33 9 FECHAMENTO FSICO-FINANCEIRO .................................................................................................................................................34 10 AVALIAO ........................................................................................................................................................................................35

    10.1 DESEMPENHO PARCIAL ...........................................................................................................................................................35 10.2 DESEMPENHO GERAL...............................................................................................................................................................35 10.3 FATORES DE DESEMPENHO....................................................................................................................................................36

    10.3.1 Prazo de entrega dos servios .............................................................................................................................................36 10.3.2 Qualidade dos servios ........................................................................................................................................................36

    10.3.2.1 Defeitos de montagem e instalao..............................................................................................................................37 10.3.2.2 Irregularidades ..............................................................................................................................................................38

    11 FATURAMENTO .................................................................................................................................................................................38 12 SEGURANA E SADE DO TRABALHO...........................................................................................................................................38 13 SISTEMAS DE GESTO DA DISTRIBUIO ....................................................................................................................................39 14 PRAZOS REGULATRIOS ................................................................................................................................................................40 ANEXO 01 AUTORIZAO DE PASSAGEM ..........................................................................................................................................41 ANEXO 02 - CARTA DE SOLICITAO DE ALINHAMENTO....................................................................................................................42 ANEXO 03 MALHA DE ATERRAMENTO DE TRANSFORMADORES....................................................................................................43 ANEXO 04 BOLETIM DIRIO DE OBRAS ..............................................................................................................................................44 ANEXO 05 ANLISE PRELIMINAR DE RISCOS ....................................................................................................................................45 ANEXO 06 FOLHA DE VISTORIA ...........................................................................................................................................................46 ANEXO 07 - CARTA DE IRREGULARIDADE.............................................................................................................................................47 ANEXO 08 - LISTA DE DEFEITOS E IRREGULARIDADES ......................................................................................................................47

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    LISTA DE SIGLAS AES Autorizao para Execuo de Obras ou Servios APR Anlise Preliminar de Riscos BDH Boletim de Desempenho BDO Boletim Dirio de Obras BMD Boletim de Medio BT Baixa Tenso CQM Controle de Qualidade de Materiais EPI Equipamento de Proteo Individual EPC Equipamento de Proteo Coletiva FVS Folha de Vistoria GSST Gesto de Segurana e Sade no Trabalho GPS Sistema de Posicionamento Global (Global Positioning System) IAP Instruo Administrativa de Procedimentos MAT Malha de Aterramento de Transformadores MDM Movimentao de Materiais MIT Manual de Instrues Tcnicas MT Mdia Tenso NAC Norma Administrativa Copel NBR Norma Brasileira Regulamentadora NR Norma Regulamentadora NTC Norma Tcnica Copel RMD Relao de Materiais em Devoluo

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    1 - OBJETIVO O presente manual tem por finalidade orientar os procedimentos para gestores de contratos, fiscalizao e empreiteiras contratadas pela COPEL Distribuio ou diretamente pelos consumidores, para execuo dos servios de ampliao, melhoramento e reforo nas redes de distribuio de energia eltrica da concessionria, compreendendo as atividades de topografia, projeto e construo, abordando todas as etapas, desde a assinatura do contrato at a avaliao geral de desempenho, visando isonomia, transparncia e uniformizao de critrios e procedimentos na execuo dos servios. 2 GESTO E FISCALIZAO DE CONTRATOS 2.1 GESTO DE CONTRATOS A gesto dos contratos, por parte da COPEL, de responsabilidade do empregado formalmente designado para tal finalidade. Compreende o monitoramento da prestao dos servios pela contratada, bem como da atuao da fiscalizao, cercando-se de medidas que assegurem o cumprimento das obrigaes contratuais pelas partes. Durante o perodo de contrato o gestor dever avaliar as condies de prestao dos servios e manter registro prprio das ocorrncias que, ao trmino da vigncia do contrato, dever ser juntado ao mesmo. 2.1.1 Gesto Operacional A gesto operacional se refere s questes tcnicas da prestao dos servios e, nesse sentido, deve ser observada a correta realizao oramentria, a adequada capacitao dos executores dos servios, a eficincia na execuo dos servios, o atendimento aos prazos acordados, entre outros requisitos estabelecidos no contrato. Na gesto operacional, duas medidas merecem especial ateno:

    2.1.1.1 - Inspeo A inspeo a primeira medida a ser adotada pelo gestor do contrato. Deve ser efetuada previamente primeira autorizao para execuo dos servios, observado o prazo estabelecido na convocao, de acordo com o contrato. A inspeo prvia visa confirmar se a empreiteira dispe dos recursos necessrios execuo do objeto e, dessa forma, deve ser verificada pelo inspetor indicado pelo gestor a disponibilidade de equipamentos, ferramentas, veculos, pessoal em quantidade e qualificao necessrias, responsvel tcnico (tambm co-responsvel tcnico, quando exigvel), bem como as condies das instalaes e depsito da empreiteira. A inspeo de seguir o disposto no MIT 163002 - Avaliao Tcnica de Empreiteiras.

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    Tambm, a critrio do gestor e da fiscalizao, devem ser efetuadas inspees eventuais empreiteira, durante a execuo dos servios e na vigncia do contrato. 2.1.1.2 Reunio de integrao A reunio de integrao tambm deve ser promovida antes do incio da execuo dos servios e visa orientar e esclarecer aos empregados da empreiteira quanto s questes tcnicas, administrativas, de segurana e sade do trabalho, de meio ambiente, de responsabilidade social e do cdigo de conduta da COPEL. recomendvel que, nesta reunio, todos os integrantes da turma de trabalho tomem conhecimento e assinem a Ordem de Servio Procedimentos de Segurana (NR01), documento este anexo ao contrato.

    2.1.2 Gesto documental A gesto documental necessria para assegurar que a contratada mantenha regular a sua situao durante toda a vigncia do contrato. Para tanto, deve ser exigida a apresentao dos diversos comprovantes mencionados no contrato, tais como: Anotao de Responsabilidade Tcnica, encargos sociais, trabalhistas e tributrios, folhas de pagamento, registros de freqncia, documentao trabalhista, aplices de seguro, certides negativas, garantias, atestados de sade ocupacional dos empregados, programas de sade e segurana no trabalho, entre outros. 2.2 FISCALIZAO DE CONTRATOS A fiscalizao atuar verificando se a execuo dos servios atende as normas e padres da COPEL, bem como os preceitos de boa tcnica e segurana, visando obter perfeito funcionamento das instalaes e acabamento dos servios executados por meio de contratados e/ou incorporao. Os servios fiscalizados podero ser rejeitados, no todo ou em parte, sempre que no atendam ao especificado no correspondente contrato, bem como nas normas e padres da COPEL. A fiscalizao ser exercida no interesse exclusivo da COPEL, por representantes por ela indicados, e no exclui, nem reduz a responsabilidade da empreiteira, inclusive perante terceiros, por qualquer dano decorrente de irregularidade ou m execuo dos servios, e na eventual ocorrncia de tais casos, no implica em co-responsabilidade da COPEL ou de seus prepostos. A fiscalizao poder exigir providncias eventualmente necessrias e/ou embargar servios com riscos iminentes, devendo a empreiteira acatar as orientaes e providenciar, nos prazos estabelecidos, a eliminao das falhas ou faltas, sem que em razo disso possa ser atribudo qualquer nus COPEL. 3 - ATRIBUIES E RESPONSABILIDADES 3.1 - DO GESTOR DE CONTRATO Compete ao gestor do contrato:

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    1.Assegurar a realizao da Reunio de Integrao com a empreiteira, antes do incio da execuo do objeto contratado, para orientaes e esclarecimentos acerca do planejamento e execuo dos servios, da segurana e sade do trabalho, do meio ambiente, da responsabilidade social e do Cdigo de Conduta da COPEL. 2.Providenciar a inspeo de avaliao tcnica da empreiteira, antes do incio da execuo do objeto contratado, para confirmao da disponibilidade dos recursos exigidos no contrato, considerando as condies estabelecidas no MIT 163002 - Avaliao Tcnica de Empreiteiras. 3.Realizar a gesto operacional e documental do contrato, inclusive quanto reteno dos documentos inerentes execuo do contrato. 4.Monitorar quanto ao fiel cumprimento do objeto e obrigaes estabelecidas no contrato entre COPEL e contratadas. 5.Avaliar as irregularidades apontadas pela fiscalizao e aplicar as penalidades cabveis empreiteira, conforme previsto em contrato. 6.Proporcionar aos fiscais treinamentos compatveis s caractersticas dos servios sob sua fiscalizao. 7.Atuar nas questes que superam a competncia da fiscalizao e da empreiteira contratada. 8.Manter registro prprio de ocorrncias que, ao trmino da vigncia do contrato, dever ser juntado ao mesmo. 3.2 - DA FISCALIZAO DA COPEL Compete fiscalizao da COPEL: 3.2.1 - Quanto ao planejamento da execuo dos servios: 1.Inspecionar os materiais fornecidos pela empreiteira, antes de sua aplicao, e orientar para a correta identificao e acondicionamento nos depsitos da empreiteira. 2.Emitir as Autorizaes para Execuo de Obras ou Servios AES e fornecer empreiteira, previamente execuo dos servios, os projetos eletromecnicos e as correspondentes relaes de materiais e atividades. 3.Requisitar os materiais necessrios execuo dos servios cujo fornecimento seja de responsabilidade da COPEL. 4.Providenciar junto aos rgos competentes toda a documentao necessria para a realizao dos servios, tais como declaraes de alinhamento, autorizaes, etc. 5.Atuar na liberao de embargos ou qualquer outra situao que impea o regular andamento dos servios. 6.Manter contato com outros rgos, tais como de meio ambiente, de trnsito, prefeituras, concessionrias de rodovias, usurios de postes da COPEL, entre outros, que porventura tenham interesse comum na realizao ou desenvolvimento dos servios, visando a programao adequada. 7.Receber os pedidos de desligamentos formulados pela empreiteira, registrar pedido de desligamento, indicar previamente os pontos de aterramento temporrio necessrios a interdio do trecho no projeto/croqui e encaminhar posteriormente ao Setor de Operao da COPEL para a programao e autorizao. 8.Acompanhar a empreiteira na implantao prvia do projeto, quando julgar necessrio e, nesses casos, confirmar as condies de conservao dos materiais relacionados como salvados para posterior devoluo ao almoxarifado da COPEL. 3.2.2 - Quanto execuo dos servios: 1.Fiscalizar a execuo do objeto do contrato, exigindo da empreiteira o fiel cumprimento das condies contratuais, das normas, manuais, projetos, padres e especificaes tcnicas da COPEL, bem como das orientaes repassadas durante a execuo.

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    2.Acompanhar periodicamente a execuo de servios com rede energizada e ou desenergizada, visando observar a atuao da empreiteira quanto aos procedimentos tcnicos, organizacionais, comportamentais e de segurana. 3.Registrar os defeitos e as irregularidades observadas durante o acompanhamento dos servios e chamar a ateno do supervisor ou encarregado da empreiteira, sempre que perceber a necessidade, exigindo dele as medidas cabveis. 4.Quando do acompanhamento dos servios, inspecionar a empreiteira quanto a disponibilidade dos recursos exigidos no contrato. 5.Vistoriar os servios aps sua concluso, visando confirmar o atendimento s exigncias da COPEL e obter as informaes necessrias para a medio dos servios. Para tanto, percorrer todo o trecho trabalhado de um determinado servio, efetuando levantamento fsico, de tal maneira que permita confirmar a relao final dos materiais efetivamente aplicados e atividades realizadas. Caso sejam encontrados defeitos, estes devem ser registrados pela fiscalizao, exigindo-se as correes necessrias. 6.Registrar as inspees aleatrias no BDO, identificando os locais e/ou estruturas onde a fiscalizao efetuou o exame minucioso de alguns servios, tais como abertura de malhas, engastamentos, etc. 7.Apresentar o registro das irregularidades ao gestor do contrato para anlise e deciso quanto aplicao das penalidades cabveis. 8.Promover as alteraes nos projetos autorizados para execuo, sempre que necessrias para a melhoria da finalidade do projeto, ou para atender exigncias de terceiros. 9.Solicitar auxlio ao rgo responsvel pelo trnsito de veculos, sempre que necessrio. 10.Determinar o afastamento de algum empregado ou a paralisao dos servios, sempre que entender necessrio manuteno do ambiente amistoso e seguro de trabalho. 11.Embargar servios com riscos iminentes de falhas de execuo, ou deficincia de equipamentos, ou outra condio que comprometa a segurana de pessoas e bens, sempre que assim for observado. 12.Exigir da empreiteira a disponibilidade do bloco de Boletim Dirio de Obras BDO (Anexo 04 deste Manual), do tipo cpia destacvel, efetuando o seu preenchimento em cada acompanhamento realizado, mesmo que no haja qualquer irregularidade, e anotando as ocorrncias relevantes ocorridas na execuo dos servios. 13.Exigir a disponibilidade do bloco de Anlise Preliminar de Risco APR (Anexo 05 deste Manual), exigindo a sua apresentao a cada obra ou servio executado, devidamente assinada por todos os empregados envolvidos na execuo. 14.Observar, sempre que couber, o fornecimento de refeies por parte da empreiteira aos seus empregados. 15.Observar o transporte pela empreiteira, de seus empregados, em meios adequados e seguros. 16.Elaborar o Boletim de Medio - BMD relativo ao servios executados e materiais aplicados/retirados da rede eltrica. 17.Manter atualizados os documentos inerentes aos servios, tais como projetos, fichas de vistorias, fichas de aterramento, relaes de consumidores atendidos, entre outros, providenciando o encaminhamento necessrio dessa documentao. 3.3 - DA EMPREITEIRA Compete empreiteira: 3.3.1 - Quanto ao planejamento da execuo dos servios: 1.Disponibilizar, na inspeo antes do incio da execuo do objeto contratado, todos os recursos exigidos no contrato.

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    2.Viabilizar a participao de todos os empregados envolvidos na execuo dos servios na reunio de integrao promovida pela COPEL 3.Indicar representantes para participarem das reunies setoriais de segurana promovidas pela COPEL. 4.Apresentar-se para assinatura das AES no prazo estabelecido no contrato. 5.Possuir pleno conhecimento das normas, manuais, padres e especificaes tcnicas, bem como das normas e instrues administrativas da COPEL, relacionadas no contrato e neste Manual. 6.Realizar a implantao prvia do projeto, sempre que indicado pela COPEL, informando a Fiscalizao sobre eventuais providncias sempre que identificada alguma necessidade. 7.Elaborar o pedido de desligamento e apresentar fiscalizao. 8.Retirar, por meio de empregado credenciado, os materiais necessrios execuo dos servios e cujo fornecimento de responsabilidade da COPEL, disponveis nos seus almoxarifados. 9.Armazenar os materiais fornecidos pela COPEL, responsabilizando-se pela conferncia, transporte, acondicionamento, danos e extravios desses materiais. 10.Manter depsito ou almoxarifado que assegurem condies adequadas de armazenamento dos materiais de propriedade da COPEL, disponibilizando condies mnimas de proteo contra furtos, incndios, etc. 11.Adquirir somente materiais com Ficha Tcnica aprovada na COPEL, ou de fornecedores previamente autorizados pela Fiscalizao, quando o fornecimento dos materiais ocorrer pela empreiteira. 12.Fornecer aos seus empregados os EPI e EPC adequados a cada tipo de trabalho e em perfeitas condies de conservao e funcionamento, devendo comprovar o recebimento por meio de recibo devidamente assinado pelos empregados. 3.3.2 - Quanto execuo dos servios: 1.Comparecer aos desligamentos programados com antecedncia suficiente para permitir a adequada preparao execuo dos servios. 2.Dar cincia aos empregados da Turma de Trabalho, envolvidos na execuo dos servios, quanto ao projeto a ser executado, antes do incio da execuo das atividades. 3.Antes do incio dos servios e no local de realizao dos trabalhos, a equipe deve planejar e distribuir a execuo de tarefas entre os executores, organizar as ferramentas e equipamentos de segurana a serem utilizadas, e conferir os materiais e equipamentos de rede que sero empregados, no sentido de evitar transtornos durante a execuo dos servios. 4.Manter, junto turma de trabalho, o bloco de Anlise Preliminar de Risco APR, e realizar a anlise dos riscos sempre antes do incio da execuo dos servios. 5.Alocar na execuo dos servios somente pessoal capacitado e que atendam os requisitos de treinamento, nos termos do MIT 163002 Avaliao Tcnica de Empreiteiras. 6.Disponibilizar veculos, equipamentos e ferramental nas especificaes e quantidades necessrias adequada execuo dos servios, em perfeito estado de conservao e funcionamento, providenciando a substituio daqueles considerados inadequados. 7.Supervisionar o comportamento dos seus empregados em todas as frentes de servio e instru-los quanto aos aspectos tcnico, disciplinar e de segurana, antes, durante e aps a execuo dos servios, em especial, exigindo o uso dos EPI e EPC. 8.Realizar inspees nas suas turmas de trabalho para verificar os procedimentos de segurana por parte dos empregados. 9.Manter, junto turma de trabalho, o bloco de Boletim Dirio de Obras BDO, do tipo cpia destacvel, destinado ao registro, por ambas as partes, de ocorrncias relevantes na execuo dos servios. 10.Facilitar a atuao da fiscalizao e acatar as suas determinaes.

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    11.Corrigir s suas expensas e no prazo fixado pela fiscalizao, os defeitos e irregularidades apontados. 12.Manter livres e desimpedidos os locais de trabalho e remover periodicamente todos os detritos e entulhos provenientes da execuo das tarefas de forma que assegure a limpeza do local aps a concluso dos servios, promovendo a correta destinao dos resduos. 13.Sinalizar e delimitar a rea interditada para a execuo dos servios. 14.Informar imediatamente fiscalizao qualquer acidente ocorrido durante a execuo dos servios. 15.Atender os prazos de execuo dos servios, fixados na AES. 16.Comunicar fiscalizao qualquer alterao de projeto, bem como embargos, impedimentos ou outras situaes que exijam a interveno da COPEL. 17.Prestar esclarecimentos aos consumidores, sempre que solicitado, com educao e presteza, restringindo-se estritamente ao que se relaciona execuo dos servios e programao de desligamento. 18.Fornecer refeies nutritivas aos seus empregados e em horrios adequados. 19.Transportar os empregados para os locais da obra em meios adequados e em condies de segurana. 4 AUTORIZAO PARA EXECUO DE OBRAS OU SERVIOS Os servios sero autorizados empreiteira mediante a emisso da Autorizao para Execuo de Obras ou Servios AES. As AES somente sero emitidas no Sistema de Gesto de Obras que, por sua vez, verificar a disponibilidade de recursos oramentrios e de saldo contratual. Neste documento constar o local dos servios, os prazos de concluso, as quantidades de Unidade de Servio US e o resumo de outras informaes necessrias para as partes. As AES devero ser assinadas pelos representantes da COPEL (conforme NCO) e da empreiteira. 5 EXECUO DE SERVIOS DE TOPOGRAFIA O servio de levantamento topogrfico para atender redes e alimentadores urbanos tem aspectos distintos quando executados para atender linhas expressas, redes e linhas rurais. Em se tratando de rede e alimentador urbano, seja area de cabos nus ou protegidos, a definio do traado e a locao das estruturas projetadas dever observar rigorosamente o anteprojeto da COPEL e o alinhamento fornecido pela respectiva Prefeitura Municipal, em ruas existentes ou no, bem como as demais informaes necessrias locao. No caso de linhas expressas, redes e linhas rurais, a empreiteira dever apoiar-se no anteprojeto fornecido pela COPEL e, no local, avaliando questes relacionadas autorizao de passagem e meio ambiente, definir o traado mais adequado e vivel para a implantao do projeto. indispensvel e obrigatrio que, antes do incio de qualquer servio de topografia, o topgrafo solicite permisso aos proprietrios dos locais abrangidos pelo traado, ou a quem os represente, para realizao do trabalho, de forma a no criar transtornos para ao proprietrio, empreiteira e COPEL.

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    Quando necessrio desvio muito significativo do traado em relao ao anteprojeto ou nos casos em que o proprietrio no permita o acesso aos locais, a empreiteira deve consultar a Fiscalizao, sob pena de ter que refazer o servio e sofrer a aplicao das penalidades cabveis. Da capacidade tcnica do topgrafo depende, em grande parte, a realizao de um projeto confivel e econmico, de forma que lhe basta observar os critrios relativos ao reconhecimento e estudo do traado, levantamento e nivelamento da diretriz e o detalhamento do levantamento, tratados a seguir, para que seja entregue servio de qualidade. 5.1 - ETAPAS DE EXECUO DOS SERVIOS DE TOPOGRAFIA 5.1.1 Reconhecimento e estudo do traado De posse do traado preliminar e atendendo as particularidades do local, o traado definitivo deve atender os seguintes critrios: 1.Evitar situar-se prximo matas ciliares, nascentes de rios, matas de capo (caracterizada pela presena do pinheiro do Paran), rvores de lei isoladas e reflorestamentos. 2.Situar-se em terrenos menos acidentados, evitando-se aqueles com inclinao transversal superior a 30%. 3.Ser de fcil acesso, visando dar maior facilidade de construo, manuteno e operao da rede futura. 4.Desviar picos elevados, desde que economicamente vivel, para evitar esforos excessivos causados pelos ventos e descargas atmosfricas. 5.Nas proximidades de aerdromos e heliportos, dever ser obedecido o Plano Bsico de Zona de Proteo de Aerdromo. 6.Situar-se preferencialmente dentro da faixa de domnio das rodovias, em at 1,50 metros, e em hiptese alguma no interior da faixa de domnio das ferrovias. 7.Tratando-se de estradas municipais ou outras estradas, ser mantido um afastamento mnimo tal, que permita a instalao dos estais sem obstruo de trfego. 8.Dever a diretriz escolhida, sempre que possvel, acompanhar o traado da rodovia/estradas. Durante o levantamento topogrfico, o traado da RDR poder afastar-se da diretriz estabelecida quando houver necessidade de contornar obstculos (construes, mato denso, pinheirais, reflorestamento, etc.), cortar curvas fechadas ou evitar terrenos imprprios para a fundao de estruturas (alagados, rochas, etc.). 9.Manter distncia de segurana de pedreiras em explorao, fornos de cal, usina de produtos qumicos, entre outros que podero causar danos rede futura. 10.Evitar os solos com afloramento de rochas, imprprias para fundao de estruturas. 11.Evitar o paralelismo em longos trechos com linhas de telecomunicaes com fio nu. O afastamento mnimo entre os respectivos eixos dever ser:

    para 13,8 kV . . . . . . . . . . . . . . . 50,0 metros para 34,5 kV . . . . . . . . . . . . . . . 75,0 metros

    12.No caso de paralelismo com outras RDR's ou linhas de transmisso, torres de micro ondas, rdio difuso, antenas repetidoras ou parablicas de televiso, o afastamento mnimo entre os eixos destas fixado particularmente para cada caso, conforme frmula a seguir:

    Afastamento = b1 + b2 + h + DU/150 Sendo:

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    b = a distncia horizontal do eixo do suporte ao ponto de fixao do condutor mais afastado desse eixo, em metros.

    h = a projeo horizontal da flecha do condutor na condio de mximo deslocamento em metros. Du = Distncia em metros da LT de maior tenso em kV.

    13.As travessias sobre rodovias, ferrovias, guas, gasodutos, etc., devero ser reduzidas ao menor nmero possvel, tendo em vista a utilizao de estruturas reforadas e a necessidade de obter-se a autorizao junto aos rgos responsveis pela via atravessada. 14.As travessias sobre rodovias, ferrovias, linhas de telecomunicao, oleodutos, telefricos, vias navegveis e outras redes eltricas funiculares devero ser feitas com ngulo mnimo de 60 entre os eixos das linhas e/ou da via atravessada. 15.No sero permitidas as travessias sobre edificaes tais como casas, galpes, pocilgas, terreiros, etc. 16.Evitar todas as deflexes (ngulos) e derivaes nas depresses do terreno e locais com existncia de rochas, por ser ponto obrigatrio de estrutura. 17.Devero ser limitadas, ao mnimo, as deflexes no traado e no sero permitidos ngulos entre 30 a 75. 18.Nos ramais que derivam de outra RDR, apresentar no ponto de derivao ngulo entre 75 a 105. Quando dois ramais derivarem do mesmo ponto, preferencialmente devem formar entre si um ngulo de 180. 19.Deve ser evitado que o ponto de derivao do ramal coincida com o ponto de deflexo da RDR tronco. 20.No sero aceitos ramais que faam ngulos a menos de 100 metros do ponto de entrega (centro de carga). 21.A distncia mxima entre o centro de carga da propriedade a ser eletrificada e o final do levantamento topogrfico de 40 metros. 22.O ponto final do levantamento topogrfico de cada ramal deve ser tal, que d condies para futuro prolongamento da RDR. 23.Deve ser perfeitamente identificada a rede existente de onde se fizer a derivao, indicando propriedade, destino, procedncia, tenso de isolamento e operao, nmero de fases, bitola dos condutores, tipo de estrutura e o nmero do poste. 24.Efetuar as passagens e abertura de picadas em propriedade de terceiros, somente com a autorizao prvia dos proprietrios e, preferencialmente, por escrito, atravs da Autorizao de Passagem - APE. 5.1.2 - Levantamento e nivelamento da diretriz Aps a definio do traado, ser executado o levantamento do perfil do terreno e a respectiva planta baixa, numa faixa de 15 metros (7,5 metros de cada lado em relao ao eixo da rede, conforme NBR 15688:2009) ou mais, se necessrio. O levantamento dever ser executado segundo as exigncias a seguir elencadas: 1.Colocar piquetes em todos os pontos de estao, em intervalos mximos de 150 metros, de preferncia em salincias do terreno e, obrigatrio, nas divisas de propriedades e nos pontos de mudana dos tipos de vegetao e cultura. 2.Os piquetes devero ter as dimenses de 30x4x4 cm, confeccionados com madeira de boa qualidade, pintados na cor branca para ngulos ou derivaes e na cor laranja para alinhamento. 3.A cada piquete corresponder uma estaca testemunha de 50x1,5x6 cm, confeccionadas com madeira de boa qualidade, pintadas na cor laranja, numeradas com tinta preta na face voltada para o piquete em ordem crescente no sentido do caminhamento e, na outra face o nome identificador da COPEL, tambm em cor preta. NOTA: A tinta utilizada tem que manter inalterada a condio de leitura por longo perodo. 4.As visadas intermedirias estaro afastadas entre si em mdia de 50,0 metros, segundo a natureza do terreno, sendo mais prximas nas cumeadas dos morros e dispensveis nos fundos das grotas.

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    5.Quando a inclinao do terreno, transversalmente ao eixo da RDR, ultrapassar a 25%, sero levantados os perfis laterais "E" e "D", respectivamente a esquerda e a direita do eixo, afastados do mesmo de 5,0 metros. 5.1.3 Detalhamento dos obstculos na faixa Os obstculos na faixa ou nas suas imediaes sero levantados com preciso compatvel para cada caso, com os seguintes detalhes: 1.Cruzamentos com rodovias ou ferrovias: dados para identificao da estrada, inclusive rumos e nomes das localidades mais prximas por ela servida, posio quilomtrica exata do ponto de cruzamento, ngulo de cruzamento, posies exatas das cercas e postes das linhas de telecomunicaes, limite da faixa de domnio, entre outras informaes igualmente importantes para o projeto de travessia, conforme MIT 162606 Manual de Travessia. 2.Cruzamentos com redes de distribuio rural, linhas de transmisso e telecomunicao: distncias do ponto de cruzamento aos postes ou estruturas adjacentes, ngulo, altura dos cabos ou fios no ponto de cruzamento, temperatura ambiente na hora da medio, tenso de transmisso ou distribuio, nmero das estruturas adjacentes ao cruzamento, tipo das estruturas adjacentes, dados para identificao da linha ou rede, inclusive o nome da empresa ou do proprietrio particular da linha ou rede atravessada, entre outras informaes igualmente importantes para o projeto de travessia, conforme MIT 162606 Manual de Travessia. 3.Obstculos isolados de importncia: edificaes de todos os tipos, blocos de pedra, etc., devem ser indicados com sua posio relativa, contorno aproximado, cota de topo e indicao de sua natureza. 4.Os cursos d'gua e barragens devem ser levantados indicando a direo da corrente, nvel da gua na poca do levantamento, estimativa do mximo de cheia provvel, navegabilidade e sua denominao.

    NOTA: A informao da mxima cheia verificada poder ser obtida atravs de consulta aos moradores da regio.

    5.Cruzamentos com oleodutos e gasodutos: devero ser indicados a largura da faixa de domnio, profundidade da tubulao, ngulo do cruzamento e a marcao planimtrica exata nos eixos das faixas, entre outras informaes igualmente importantes para o projeto de travessia, conforme MIT 162606 Manual de Travessia. 6.Terrenos imprprios para fundao de estruturas: indicar posio relativa, delimitao e indicao de sua natureza (brejos, eroso, terrenos de pouca resistncia, afloramento de rochas, etc.). 7.Vegetao: relacionar os tipos e sua delimitao ao longo de toda a faixa. Nos casos de matas, levantar os dados necessrios para o Inventrio Florestal sempre que exigido pela COPEL. 8.Cercas e muros: indicar os tipos de arame (farpado, liso, tela, etc.), altura e quantidade de fios, valos divisrios e a limitao exata das propriedades atravessadas, indicando tambm o nome dos proprietrios. 9.Nas proximidades de torres de microondas, de rdio difuso, antenas repetidoras e parablicas de televiso, indicar a distncia entre o eixo da rede e o ponto central da torre. 10.No caso de travessia em loteamento, dever ser aproveitado o arruamento existente para passagem da rede. Para tanto, deve ser solicitado a Prefeitura Municipal carta indicando o alinhamento, a largura da pista, do passeio e de canteiros. 11.No caso de rede em arruamento urbano, o eixo dever ser levantado a 0,5 metros da face externa da guia do meio fio, para passeio com largura superior a 2,5 metros, e a 0,35 metros do meio fio, para passeio com largura igual ou inferior a 2,5 metros. Em qualquer das hipteses deve ser respeitada a distncia mnima entre a face externa do poste e a face externa da guia do meio fio, ao nvel da calada, sendo 0,20 metros para caladas com largura superior a 2,5 metros e 0,15 metros para passeio com largura igual ou inferior a 2,5 metros. 12.Devero ser anotadas todas as projees verticais de salincias das edificaes que avanam sobre o passeio tais como fachadas, sacadas, telhados, etc.

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    13.Nos casos de prolongamento e derivaes de redes existentes, ou atendimento a novos consumidores prximo a circuitos existentes, devero ser detalhadas informaes tais como: nmero do poste, ramal, tenso, nmero de fases, transformador, baixa tenso, nmero da conta de consumidores (se houver), nmero de identificao do medidor de energia (NIO), etc. 5.1.4 Locao direta de estruturas A locao direta de estruturas e estais correspondentes, poder ser executada em ramais onde a topografia do terreno for favorvel, ou seja, que permitam visadas diretas, observadas as limitaes impostas em funo dos vos mecnicos, eltricos e bitola do condutor para a implantao da estrutura. Devero ser anotados em caderneta de campo e em planta, os pontos de derivao e deflexo, bem como os detalhes da faixa da rede de distribuio. 5.1.5 Levantamento de consumidor isolado Levantamento executado, com auxlio de teodolito, de um ou mais consumidores que se encontrem at 245 metros distantes da rede existente. Dever ser elaborado croqui com indicao de propriedade da rede, destino e procedncia, tenso de isolamento e operao, nmero de fases, bitola dos condutores, tipo de estrutura, nmero do poste e do ramal e o nome do consumidor. 5.2 RECEBIMENTO DOS SERVIOS DE TOPOGRAFIA Considera-se o servio recebido somente aps analisado e aprovado pela fiscalizao. Para a realizao da anlise, a empreiteira deve apresentar COPEL o resultado do levantamento de campo, como segue:

    a) Com uso do aplicativo Locao Interativa de Estruturas - LIE - Planilha em meio digital, contendo os dados do levantamento de campo. - Desenho da planta geral, na escala 1:20000, apresentado em papel. - Caderneta de campo, a qual dever ser previamente aprovada pela Fiscalizao, contendo os croquis do levantamento e as informaes referentes aos obstculos e acidentes geogrficos no traado, s redes existentes e s unidades consumidoras. b) Sem uso do aplicativo Locao Interativa de Estruturas - LIE - Desenho em folhas nos tamanhos padronizados, contendo o levantamento planimtrico e altimtrico, a locao direta e o levantamento de consumidor isolado, com o detalhamento necessrio das informaes. - Desenho da planta geral, na escala 1:20000, apresentado em papel. - Caderneta de campo, a qual dever ser previamente aprovada pela Fiscalizao, contendo os croquis do levantamento e as informaes referentes aos obstculos e acidentes geogrficos no traado, s redes existentes e s unidades consumidoras.

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    Os desenhos dos perfis longitudinais com as respectivas plantas baixas e as plantas do traado devero ser apresentados em conformidade com a NTC 841005 - Desenho de Redes de Distribuio. Deve ser apresentado, tambm, o BDO com as anotaes relativas execuo dos servios, das ocorrncias verificadas pela empreiteira e fiscalizao, e datas significativas. 6 EXECUO DE SERVIOS DE PROJETO 6.1 - ETAPAS DE EXECUO DOS SERVIOS DE PROJETO 6.1.1 Levantamento de campo Caso no tenha sido realizado o levantamento topogrfico, ou se os dados cadastrais forem insuficientes, poder ser necessrio o levantamento de campo pela equipe de projeto, prpria ou contratada, para verificar as condies do local da obra e obteno de informaes visando definir as melhores alternativas de projeto. 6.1.2 Elaborao de projeto eletromecnico Os projetos devero compreender a definio dos postes, estruturas, condutores, isoladores, transformadores de distribuio, equipamentos de proteo e demais materiais e acessrios, adequados s caractersticas da rede eltrica, sendo elaborados em estrita observncia s orientaes contidas nas normas e manuais tcnicos da COPEL. Devero constituir a definio da melhor alternativa de atendimento com energia eltrica, adequada s necessidades de cada unidade consumidora a ser atendida, o dimensionamento eltrico e mecnico, e o correspondente oramento, respeitados os padres tcnicos da COPEL e caractersticas da rede de distribuio local. Os projetos eletromecnicos (projetos executivos) devero obedecer aos critrios estabelecidos nas seguintes normas e manuais:

    -NTC 831001 Projeto de Redes de Distribuio Rural -NTC 841001 Projeto de Redes de Distribuio Urbana -NTC 841005 Desenho de Redes de Distribuio -NTC 841050 Projeto de Iluminao Pblica -NTC 841100 Projeto de Redes de Distribuio Compacta Protegida -NTC 841200 Projeto de Redes de Distribuio Secundria Isolada

    -NTC 850001 Dimensionamento de Estruturas -NTC 848500/688 Montagem de Redes de Iluminao Pblica

    -NTC 855000/190 Montagem de Redes de Distribuio Compacta Protegida -NTC 855210/324 Montagem de Redes de Distribuio Secundria Isolada

    -NTC 856000/830 Montagem de Redes de Distribuio Area

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    -NTC 857000/094 Estruturas de Redes para Atendimento a Edifcios de Uso Coletivo -NTC 858000/186 Montagem de Equipamentos Especiais -NTC 901100 - Fornecimento em Tenso Secundria de Distribuio

    -NTC 903100 - Fornecimento em Tenso Primria de Distribuio -MIT 163104 Aterramento de Redes de Distribuio

    6.1.3 Elaborao de projeto de travessia e/ou ocupao de faixa Havendo ocupao de faixa e/ou travessias com rodovias, ferrovias, oleodutos, gasodutos, guas, redes de distribuio ou linhas de transmisso de energia eltrica e afins, tambm devero ser elaborados os respectivos projetos detalhados da travessia e/ou ocupao de faixa, de acordo com os critrios definidos no MIT 162606 Manual de Travessias. 6.1.4 Oramentos A elaborao do oramento consiste em relacionar as atividades e os materiais, equipamentos e demais acessrios contemplados no projeto e necessrios execuo dos servios de montagem e instalao, indicando os respectivos cdigos adotados na COPEL (macro e micro mdulos) e correspondentes quantidades. 6.1.5 Apresentao Os projetos eletromecnicos devero ser disponibilizados nos formatos de papel A1, A2 ou A3, representando os elementos grficos atravs de simbologias e nomenclaturas padronizadas na NTC 841005 Desenho de Projetos de Redes de Distribuio. Nos casos de projetos terceirizados, os desenhos devero ser apresentados em meio digital, em quantas vias solicitadas pela rea de Projetos da COPEL e, na legenda dos projetos e plantas, deve constar a identificao e logotipo, se houver, da empreiteira. O logotipo da COPEL s ser empregado na legenda quando o projeto for elaborado por equipe prpria. Quando o oramento for elaborado por empreiteira, dever ser entregue COPEL em meio digital, contendo os mdulos de atividades e materiais definidos no Sistema LIE Locao Interativa de Estruturas, a partir da verso 8.1, no aplicativo GD-Modulao, desenvolvido pela COPEL. 6.2 RECEBIMENTO DOS SERVIOS DE PROJETO Considera-se o servio recebido somente aps analisado e aprovado pela fiscalizao. Para a realizao da anlise, a empreiteira deve apresentar COPEL o que segue:

    - Projeto eletromecnico em meio digital. - Projeto de travessia e ou ocupao de faixa, quando houver. - Clculo eltrico, nos moldes da FQT - Folha de Queda de Tenso. - Clculo mecnico, quando solicitado pela COPEL. - Oramento do projeto.

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    Sempre que houver levantamento de campo, deve ser apresentado tambm o BDO com as anotaes relativas execuo dos servios, das ocorrncias verificadas pela empreiteira e fiscalizao, e datas significativas. 7 EXECUO DE OBRAS E SERVIOS DE MONTAGEM DE REDES 7.1 LIBERAO DO PROJETO PARA EXECUO A liberao para execuo dos servios de montagem de redes e instalao de equipamentos depende da emisso da Autorizao para Execuo de Obras e Servios AES e entrega do projeto eletromecnico por parte da COPEL. A liberao dos projetos para execuo dever ocorrer a partir dos seguintes documentos bsicos:

    a) Projeto, em 2 vias, inclusive de travessias, se houver. b) Croqui ou indicao para localizao. c) Planta geral ou croqui (no caso de programas de eletrificao rural). d) Relao de consumidores (no caso de programas de eletrificao rural). c) Relao de materiais e atividades. e) Movimentao de Materiais (MDM). f) Programao de desligamento (PDE confirmado, AUT e OMB, quando for o caso). e) Autorizaes e Licenas, inclusive de outros rgos, quando houver.

    7.2 IMPLANTAO DO PROJETO A implantao prvia tem por objetivo avaliar as disposies do projeto e as condies de execuo no local, visando identificar e eliminar possveis transtornos na execuo dos servios, tais como de proviso de materiais, ferramental e pessoal, participao de outros rgos, definio de tempo de desligamento, etc., de forma a evitar paralisaes, cancelamentos, atrasos ou dificuldades de qualquer natureza no momento da execuo da obra. A implantao dos projetos liberados para execuo compete ao Supervisor da empreiteira, e compreende: 1.Avaliar a viabilidade de execuo plena do projeto. Quando necessrias eventuais alteraes, estas devero ser registradas na via do projeto para posterior devoluo Fiscalizao, bem como para requisio de materiais complementares, se necessrio. 2.Solicitar providncias da Fiscalizao, necessrias para a liberao dos impedimentos que possam intervir no andamento normal dos servios, tais como: embargos, autorizaes de passagens, alinhamentos, arruamentos, canalizaes, uso mtuo de postes, travessias, desmatamentos, trnsito, etc. 3.Confirmar dados da rede onde sero executados os servios, tais como identificao da rede, numerao dos equipamentos, tenso de operao e isolamento, nmero de fases, identificao de fases para cruzamentos e derivaes de mdia tenso, etc., bem como os dados do consumidor a ser atendido. 4.Observar se o traado da rede projetada e os pontos definidos para instalao de equipamentos so adequados para futura operao e manuteno, comunicando fiscalizao sempre que identificadas situaes adversas.

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    5.Confirmar a abertura de ruas, quadras e praas, e observar se a largura de ruas, caladas e canteiros esto corretos. 6.Observar a existncia de edificaes, marquises, ou qualquer outro obstculo que possa comprometer as cotas de afastamento previstas em NTC. 7.Observar a existncia de rvores que possam interferir no funcionamento da rede eltrica. 8.Avaliar as condies do local para engastamento de postes, bem como para instalao de postes reforados ou estais em razo de esforos mecnicos e/ou acessos. 9.Observar se h coincidncia de postes projetados com tubulaes subterrneas de gua, esgotos, guas pluviais, telefnica ou eltrica, oleodutos, gasodutos, etc. 10.Avaliar se os materiais e equipamentos instalados na rede apresentam condies para reaproveitamento (conservao, padro, tipo, altura, potncia, classe, etc.). 11.Observar a topografia do local, atentando para situaes de ngulos, desnveis, etc., que possam comprometer as montagens, o lanamento de condutores, o cruzamento areo das redes, etc. 12.Nos casos de instalao de equipamentos de iluminao pblica, avaliar se no h derivao area de MT ou terminal monofsico (mufla) que fique muito prxima e comprometa a instalao. 13.Confirmar se as obras civis de responsabilidade de terceiros (caixas de passagens, derivaes, dutos, etc.), foram realizadas de acordo com os projetos. 7.3 DESLIGAMENTOS NO SISTEMA DE DISTRIBUIO Todo o pessoal envolvido em desligamento deve conhecer e atender as orientaes contidas no MIT 160806 Desligamentos no Sistema Eltrico de Tenso Igual ou Inferior a 34,5 kV, que determina os procedimentos operacionais em desligamentos programados e no programados no sistema de distribuio. 7.3.1 Pedidos de desligamento 1.A empreiteira dever solicitar, por escrito, os desligamentos necessrios execuo dos servios, na antecedncia necessria para atendimento aos prazos de programao prevista na COPEL. 2.A Fiscalizao deve analisar o pedido de desligamento para verificar se os recursos disponveis e o tempo solicitado so compatveis com os servios a serem desenvolvidos. 3.Compete Fiscalizao encaminhar o Pedido de Desligamento - PDE rea de Operao da COPEL, nos prazos normalizados. 4.Sempre que a rea de Operao promover as reunies de desligamento, importante que a Fiscalizao participe para inteirar-se do planejamento, da programao e das decises inerentes aos servios. Da mesma forma, quando convocada para participar da reunio, a empreiteira dever encaminhar preposto. 7.3.2 Execuo de desligamentos Na execuo de desligamentos, deve ser observado: 1.Quando se tratar de servios com a rede desenergizada, de competncia da COPEL, atravs da rea de Operao, liberar o trecho a ser interditado para que a empreiteira possa executar os servios com segurana. 2.A empreiteira, quando responsvel pela abertura de chaves e operao deve se comunicar em tempo real com a rea de Operao da COPEL. Ainda, deve retirar os porta-fusveis das bases das chaves fusveis e instalar a placa de alerta em ponto visvel no poste.

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    3.O supervisor da empreiteira deve planejar as tarefas que podem ser executadas antes e/ou depois do horrio de desligamento, sem interveno na rede energizada, para abreviar o tempo de interrupo do fornecimento de energia eltrica. 4.A empreiteira deve elaborar, antes de iniciar o desligamento, croqui da seqncia de fases da mdia tenso, que por sua vez deve ser cumprido na reinstalao da rede. A Fiscalizao, sempre que presente, tambm deve fazer seus registros para posterior conferncia. 5.Antes de acessar o sistema liberado pela Operao, e supostamente desligado, a empreiteira deve efetuar teste de ausncia de tenso na mdia e baixa tenso, por meio do uso de detector adequado. 6.Uma vez confirmada a ausncia de tenso, a empreiteira deve instalar os aterramentos individuais e, na impossibilidade de instalao do EPI, instalar aterramento temporrio nos pontos adjacentes e em nmero suficiente para confinar o trecho interditado. 7.Antes do religamento do sistema eltrico, compete ao encarregado da empreiteira percorrer o trecho trabalhado para verificar se existe alguma falha de montagem ou instalao que o impea. 8.Aps a rede energizada, deve ser confirmado se no h inverso de fase nas ligaes trifsicas e, caso constatada, providenciar imediatamente a correo. 9.Ao trmino dos servios, dever ser promovida a limpeza do local, recolhendo todos os detritos provenientes da obra e procedendo sua destinao correta. 7.4 MOVIMENTAO DE MATERIAIS Quando a empreiteira retira os materiais nos Almoxarifados da COPEL, atravs da "Movimentao de Materiais - MDM", assume total responsabilidade sobre a conferncia, transporte, armazenagem, aplicao, danos e extravio desses bens da COPEL. Entretanto, reservado Fiscalizao, a seu critrio, o direito de realizar inspees no depsito da empreiteira e inventrio de estoque, durante a vigncia do contrato, nos termos do MIT 163002 Avaliao Tcnica de Empreiteiras. 7.4.1 - Armazenagem A empreiteira deve dispor de depsito que oferea condies mnimas de segurana contra incndios e furtos, bem como para a adequada armazenagem dos materiais fornecidos pela COPEL. Quanto ao acondicionamento dos materiais, deve ser observado: 1.Os materiais fornecidos pela COPEL e aplicveis na rede devem ser identificados como de propriedade da COPEL, classificados por tipo e separados por servio. 2.Os materiais com partes frgeis (porcelanas, vidros, componentes eletrnicos, abrasivos, borrachas, polimricos, etc.), tais como transformadores, chaves, pra-raios, isoladores, pr-formados, lmpadas, rels, reatores, entre outros, devero estar protegidos nas suas prprias embalagens ou de outra forma que assegure sua integridade. 3.Os postes devem ser estocados em local apropriado, acessvel para carga/descarga, sem obstruir o trnsito e empilhados corretamente. 4.Os materiais de propriedade da COPEL devero estar armazenados separadamente dos materiais de propriedade da empreiteira.

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    7.4.2 - Transporte Quando do transporte de materiais nos veculos da empreiteira, deve ser observado: 1.Os materiais devem ser acondicionados de forma a garantir sua integridade, especialmente aqueles que contm partes frgeis (porcelanas, vidros, etc.). 2.Os materiais pr-formados no devem ser armazenados e transportados expostos aos efeitos da chuva. 3.Os postes que excederem o comprimento da carroceria do caminho, devero ser sinalizados com bandeirolas e ser necessria a Autorizao Especial de Trnsito - AET, obtida no DNIT ou DER, conforme o caso. 4.Os materiais devero estar acompanhados das MDM e ou RMD, bem como do Ato Autorizativo de Regime Especial emitido pela Secretaria de Estado da Fazenda, para a utilizao de documentos de controle interno em substituio Nota Fiscal. 7.4.3 Entrega de postes Eventualmente, quando se tratar de grandes quantidades, a COPEL poder efetuar a entrega dos postes nos locais dos servios, atravs de transportadoras especializadas. Nesses casos, compete empreiteira escolher o local mais conveniente para a descarga dos postes, visando um empilhamento correto e a distribuio mais prxima do ponto de aplicao. Quando houver diferena nas quantidades previstas e fornecidas, ou dano em alguns dos postes entregue pela transportadora, o receptor (preposto da empreiteira) dever anotar, em todas as vias da MDM, o tipo dos postes divergentes ou avariados, identificar-se com seu nome legvel e nmero do documento de identidade, e coletar o visto do motorista da transportadora, a placa do veculo e a denominao da empresa transportadora. A ausncia do receptor no momento da entrega no exime a empreiteira da responsabilidade sobre a quantidade e qualidade dos postes entregues. Em quantidades menores, caber empreiteira retirar os materiais no almoxarifado da COPEL e transport-los at o seu depsito e/ou local dos servios. 7.4.4 Materiais aplicados So aqueles inicialmente requisitados para utilizao na execuo dos servios, estando identificados na Relao de Materiais do Projeto. As requisies dos materiais sero efetuadas por meio do documento MDM. Estes documentos devem ser entregues empreiteira no momento da retirada dos materiais e devem ficar de posse da empreiteira por ocasio do transporte. 7.4.5 Materiais reaplicados So aqueles que j estavam instalados na rede em operao e sero reutilizados na execuo dos servios, estando identificados na "Relao de Materiais Reaplicados no Projeto".

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    A lista dos materiais a reaplicar deve ser entregue empreiteira. Tais materiais no constaro do fechamento fsico por tratar-se de material j imobilizado no patrimnio. 7.4.6 Materiais complementares So aqueles requisitados em complemento aos materiais inicialmente previstos, visando ajustes quantitativos e/ou qualitativos ao projeto. As requisies dos materiais complementares sero efetuadas por meio do documento MDM. Estes documentos devem ser entregues empreiteira no momento da retirada dos materiais e devem ficar de posse da empreiteira por ocasio do transporte. Quando observada a necessidade eventual de materiais complementares, a solicitao deve ser feita pela empreiteira Fiscalizao, por escrito. Se constatado pela Fiscalizao que houve solicitao de materiais desnecessrios e injustificados, as despesas decorrentes do transporte sero debitadas mediante glosa ou nota de dbito em favor da COPEL, sendo ainda considerado este procedimento como irregularidade. Todo o fornecimento de material empreiteira durante a execuo dos servios deve ser computado, sendo extrada pela Fiscalizao, ao final, a "Relao de Materiais do Projeto" definitiva, que com os demais relatrios relativos a materiais, possibilitaro o correto fechamento da obra. 7.4.7 Materiais excedentes (sobra) So aqueles materiais requisitados mas no utilizados nos servios, resultando em sobra, excesso, que dever ser devolvido a COPEL. A devoluo de materiais deve ser feita por meio de RMD, emitida pela COPEL. Estes documentos devem ser entregues empreiteira para que a mesma proceda a devoluo no prazo fixado. 7.4.8 Materiais salvados Os materiais salvados so aqueles retirados da rede existente e no reaplicados nos servios. Tambm sero devolvidos atravs da RMD, emitida pela Fiscalizao. Sempre que possvel, a Fiscalizao dever verificar o estado dos materiais, classificando-os previamente segundo seu estado de conservao e operao (bom ou mau estado). Caber ao responsvel pelo almoxarifado da COPEL, na ocasio do recebimento desses materiais, verificar se a quantidade entregue compatvel com o expresso na RMD, bem como inspecion-los quanto ao estado geral, classificando-os para possvel reaproveitamento. 7.4.9 Materiais extraviados So aqueles no devolvidos, contrariando as quantidades expressas na RMD, ou danificados durante a execuo dos servios, armazenagem ou movimentao dos materiais pela empreiteira.

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    Ao ser constatado pela Fiscalizao, quando do fechamento fsico dos servios, que houve material extraviado ou danificado pela empreiteira, o ressarcimento COPEL se dar atravs de nota de dbito, pelo valor da Lista de Preos da COPEL, acrescido em 40% a ttulo de multa. 7.4.10 Materiais com defeito So aqueles que se caracterizam por contrariar as especificaes da COPEL ou apresentar algum defeito de fabricao. Para melhor controle e adoo de medidas corretivas junto aos fabricantes, qualquer material e equipamento que apresente algum defeito, dificuldade de aplicao ou afetem a segurana pessoal, devem merecer toda a ateno por parte da empreiteira e da Fiscalizao. Para tanto, os encarregados de empreiteiras devem estar instrudos no sentido de comunicar ao Fiscal dos servios, qualquer anomalia encontrada em material entregue pela COPEL. Constatada a anormalidade, o fiscal deve providenciar o registro no Controle de Qualidade de Material - CQM informando o defeito com riqueza de detalhes e, sempre que possvel, recolher amostras do material a fim de permitir anlise criteriosa dos fatos e adoo das medidas pertinentes pela rea competente da COPEL. 7.4.11 Materiais fornecidos pela empreiteira Quando houver materiais fornecidos pela empreiteira na execuo do objeto do contrato, estes devem estar tecnicamente aprovados pela COPEL, ou seja, constar do Relatrio de Ficha Tcnica vigente na data de autorizao, pela Fiscalizao, para aquisio dos materiais. Nos casos de obras executadas diretamente por terceiros, o fornecimento dos materiais dever atender as condies estabelecidas no MIT 162601 Projeto e Construo de Redes de Distribuio por Particular. 7.5 ETAPAS DE EXECUO DAS OBRAS E SERVIOS DE MONTAGEM DE REDES A execuo de obras ou servios de montagem e instalao consiste na realizao das disposies estabelecidas no projeto eletromecnico e/ou de travessias, observando as normas e padres da COPEL. As tarefas a serem realizadas devero seguir os Padres GSST, correspondentes aos Grupos:

    1-100 Tarefas Preliminares 5-100 Manuteno e Construo e Redes Linha Morta (quando em rede desenergizada) 5-200 Manuteno e Construo de Redes Linha Viva (quando em rede energizada)

    Compete empreiteira adotar boa tcnica visando obter perfeito funcionamento e acabamento dos servios e, Fiscalizao, vistoriar e avaliar os servios, garantindo a operao confivel e segura do sistema de distribuio de energia eltrica. As principais etapas de execuo dos servios so detalhadas a seguir.

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    7.5.1 Limpeza da faixa de servido Consiste no corte da vegetao e rvores existentes na faixa de servido de 15 metros de largura (sendo 7,5 metros para cada lado do eixo da linha), incluindo a roada, limpeza ao nvel do solo e remoo de todo o entulho dentro da faixa central de 2 metros. Em situaes excepcionais, identificadas e definidas pela fiscalizao da COPEL, a faixa de servido poder variar para mais ou para menos, desde que observada a real necessidade operao e segurana da rede, bem como atendidas as exigncias legais. A limpeza de faixa somente ser realizada em locais que no permitam a passagem de condutores, no possibilitem a construo da rede ou no proporcionem segurana e confiabilidade ao funcionamento do sistema eltrico. Cabe COPEL providenciar a devida autorizao, quando necessria, dos rgo ambientais competentes, antes da execuo dos servios. Os procedimentos para obteno das autorizaes e licenas ambientais esto estabelecidos no MIT 164001 Vegetao. Na execuo dos servios de limpeza de faixa, observar: 1.Antes de iniciar os servios, a empreiteira deve estabelecer entendimentos com os proprietrios dos terrenos atingidos pela rede, evitando transtornos terceiros, COPEL e prpria empreiteira. 2.Havendo corte e poda de rvores, a empreiteira deve certificar-se junto fiscalizao quanto a Autorizao Florestal para a execuo dos servios, antes de seu incio. 3. obrigatrio atender o Cdigo Florestal Brasileiro e no realizar o corte ou poda de rvores em reas de reflorestamento, reservas florestais nativas, parques, matas ciliares (beira de rios, lagos e represas, topo de morro e serra, nascentes ou olhos d'gua). 4.Em caso de dvidas, a fiscalizao dever ser consultada para determinar os trechos em que pode ser realizada a limpeza total da faixa de servido, ou somente a limpeza da faixa central, ficando tambm ao seu critrio, a indicao de corte de rvores existentes fora da faixa de servido. 5.Em grotas ou fundo de vales com matas fechadas, onde o cabo projetado passar em altura superior s copas das rvores mais altas, dever ser autorizado apenas a limpeza da faixa central estabelecida, de forma a permitir o lanamento e regulagem dos condutores. 6.A faixa central de 2,0 metros de largura deve ser totalmente desobstruda com a remoo dos entulhos, exceto a vegetao rasteira que deve ser mantida para evitar a eroso do solo. 7.Evitar o corte de rvores frutferas, cafezais, parrerais, etc. No havendo alternativa, dever ocorrer o prvio acordo com o proprietrio e a autorizao do rgo competente, antes do corte. 8.As rvores indicadas para o corte dentro ou fora da faixa e que porventura o proprietrio deseja aproveit-las, no podem sofrer retalhamento de qualquer natureza. 9.No devem ser provocados danos plantaes fora da faixa de servido e, quando no interior da faixa, deve-se atuar de forma que os danos sejam os mnimos possveis. 10.As cercas eventualmente abertas durante a execuo de qualquer atividade, devem ser refeitas imediatamente aps a concluso da atividade que necessitou tal medida. 11.Todo empregado da empreiteira que atuar no corte ou poda de rvores dever comprovar capacitao mediante apresentao de Certificado de curso para podador, nos termos do MIT 163002 Avaliao Tcnica de Empreiteiras.

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    7.5.2 Locao de estruturas Consiste na determinao, com uso de teodolito, balizas, trenas ou GPS, do ponto exato no terreno onde ser instalada a estrutura projetada, identificando esses pontos atravs de piquetes e estacas, conforme padro da COPEL. Na locao, devem ser observados os seguintes critrios: 1. necessria a "Declarao de Alinhamento" fornecida pela Prefeitura Municipal, constando o alinhamento predial, definio de ruas, nivelamentos, canalizao de gua e esgoto, e largura de rua e calada, entre outras informaes importantes, sempre que se tratar de novas instalaes ou ampliaes da rede em reas urbanizadas. No Anexo 02 deste Manual consta modelo de requerimento. 2.A locao de postes e estais no devem coincidir com acessos garagens, portes, guias rebaixadas, pisos tteis ou locais de carga e descarga. Alm disso, deve assegurar distncia mnima de 1,20 metros em relao outros obstculos, de forma a atender a Lei de Acessibilidade n 5.296/2004. 3.A distncia mnima de postes e estais em relao s esquinas deve ser igual ou superior a 2 metros do vrtice do alinhamento predial dessa mesma esquina, exceto quando se tratar de vo frouxo e desde que no obstrua acessos. 4.Os postes com montagens de transformador devem guardar distncia igual ou superior a 10 metros do vrtice do alinhamento predial dessa mesma esquina. 5.Nos casos de atendimento consumidor em MT, o ngulo de derivao deve situar-se entre 75 e 105 do eixo da rede. 6.O vo livre do ramal de ligao que deriva do poste da rede da COPEL e se estende at o ponto de entrega, deve atender as seguintes medidas mximas:

    RDU:

    -Na MT, 50 metros -Na BT, 30 metros, podendo chegar nos finais de rede a 35 metros

    RDR:

    -Na MT, 50 metros -Na BT, 40 metros

    7.Na execuo de travessias de qualquer espcie, deve ser seguido o respectivo projeto e obedecidas as instrues contidas no MIT 162606 Manual de Travessias, correlato ao tipo de travessia. 8.A locao de estruturas em terreno com rocha aflorada ou de subsolo deve ser evitada, em especial as estruturas com transformador projetado, em razo da dificuldade na cravao de hastes e obteno dos nveis de resistncia de terra desejados. Quando ocorrer tais situaes, a empreiteira deve suspender a execuo e comunicar imediatamente Fiscalizao para providncias. 9.Caso a locao da estrutura projetada no coincida com os piquetes instalados no levantamento topogrfico, a distncia correspondente deve ser anotada no projeto. 10.O traado definido com a locao das estruturas no deve resultar na passagem da rede sobre edificaes de qualquer tipo ou terreiros de secagem de gros. 11.Nos casos de ocupao da faixa de domnio de rodovias, desde que com autorizao prvia do rgo competente, as estruturas devem ser locadas a distncia mxima de at 1,50 metros no interior da delimitao dessa faixa.

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    12.Na locao de estruturas com estaiamento, tais estais no podero obstruir acessos, estradas, acostamentos, etc. Se no houver tal condio, a Fiscalizao deve ser comunicada previamente instalao. 13.Em estruturas especiais do tipo HTE, deve ser observado se h desnvel no terreno que prejudique a instalao dos postes e montagem da estrutura, bem como a distncia entre esses postes. 14.O ltimo poste projetado da MT, em especial na rede rural, deve oferecer, sempre que possvel, condies futuras de continuidade sem atingir obstculos. 15.Na locao do final de rede deve ser considerado o ponto de implantao do poste da entrada de servio da unidade consumidora em razo do vo livre do ramal de ligao. 16.As estruturas novas ou relocadas devem ser georreferenciadas por meio de GPS com preciso de at 5 metros. 7.5.3 Escavao a atividade que consiste na abertura de cavas para instalao de postes e estais, assim como de valetas para instalao de aterramentos, dutos, condutores ou manilhas. As cavas devem ter profundidade e largura compatveis a altura e tipo do poste ou estai a ser instalado, de forma a assegurar engastamento perfeito e sustentao adequada da rede. As valetas tambm devem ter as medidas adequadas para a finalidade pretendida. Na realizao da escavao, deve ser observado: 1.As cavas e valetas abertas devem coincidir com o local exato previsto no projeto ou com a locao. Cavas e valetas abertas equivocadamente sero de inteira responsabilidade da empreiteira e, portanto, no sero remuneradas e sujeitar a empreiteira penalidade. 2.Caso a empreiteira instale poste, contra-poste e estai de ncora antes da classificao da cava e, existindo alguma dvida na vistoria, ela ser considerada como terra. 3.A necessidade de utilizao de tubo de concreto na abertura de cava em areia, brejo ou turfa para a conteno de desmoronamento; 4.A profundidade e dimetro da cava deve atender, em todos os casos, as frmulas a seguir, em funo da altura e largura do poste projetado.

    Profundidade = [( h / 10 ) + 0,60 ] e,

    Dimetro = ( b + 0,30 ) Sendo:

    h = altura do poste, em metros. b = dimetro da base do poste circular ou diagonal da base do poste duplo T, em metros.

    5.As cavas e valetas no podero ser abertas com antecedncia superior a 48 horas da execuo dos servios em que sero ocupadas e, nesse perodo, devem ficar protegidas com tampas suficientemente resistentes e seguras para transeuntes, veculos e animais. 6.Aps a concluso da abertura das cavas e valetas dever ser providenciada a imediata remoo de qualquer entulho de escavao que atrapalhe ou impea a livre circulao de pessoas ou veculos.

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    7.5.3.1 Uso de Explosivos Quando constatada a necessidade de aplicao de explosivos na abertura de cava, a empreiteira deve solicitar autorizao prvia Fiscalizao, indicando a denominao da empresa executora, nome do responsvel pelo servio, local e data da aplicao, bem como registrar no Boletim Dirio de Obras - BDO. Aps a liberao e antes da realizao da atividade, a empreiteira deve comunicar ao rgo competente do Ministrio do Exrcito ou seu representante mais prximo, a realizao do servio com manuseio de explosivos, indicando local e data. A Fiscalizao deve, portanto, ter conhecimento das noes bsicas que envolvem os servios com explosivos, contidos no MIT 163103 - Orientao Sobre Uso de Explosivos. Os explosivos so perigosos quando manuseados sem as devidas precaues e por pessoas no habilitadas, o que determina que a Fiscalizao exija do executante:

    - Certificado de concluso de curso fornecido por empresa especializada e registrado na Delegacia de Armas e Munies do Estado do Paran. - Alvar de autorizao para exercer a profisso de encarregado de fogo (Blaster), renovvel anualmente. - Cumprimento de todas as normas quanto ao armazenamento, transporte, manuseio, aplicao e segurana de produtos controlados, envolvendo explosivos e acessrios de detonao, em especial a NR 19 Explosivos, alm de outras normas ou regulamentos a respeito.

    7.5.4 Levantamento e engastamento de poste Consiste no levantamento, prumagem, alinhamento e apiloamento de postes e contra-postes, incluindo a sua distribuio nos locais de aplicao. Para preservar as condies de fabricao e executar a correta instalao dos postes e contrapostes, faz-se necessrio adotar os seguintes procedimentos: 1.Os locais de depsito de postes e contra-postes devem ser planos e seguros. 2.Os postes devem ser empilhados de modo que a base de um fique sobreposta ao topo do outro, com uma das faces lisas voltada para cima. Para os contra-postes vale o mesmo procedimento. 3.A distribuio no deve ser feita com muita antecedncia da aplicao e, nos casos em que for realmente necessria, a empreiteira deve escolher adequadamente os locais visando no prejudicar a circulao de veculos e pedestres, danificar plantaes ou obstruir escoamento de guas pluviais. 4.Na movimentao de postes, utilizar-se de caminho e guindauto compatveis para o tipo e peso do poste a ser levantado, de forma a prevenir contra acidentes e danos ao equipamento ou poste. 5.No implantar postes vergados (curvos, tortos) por defeito originado na fabricao ou estocagem, sem antes consultar a Fiscalizao. 6.Os postes instalados devem ficar com a identificao (altura, resistncia, etc.) para o lado da rua, com o objetivo de facilitar as inspees. 7.O apiloamento deve ser feito em camadas e em toda a volta do poste ou contra-poste, com material livre de sujeira e, ao trmino, o local deve ficar limpo de entulho, recuperando-se imediatamente a calada existente.

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    8.Os postes aplicados sob trao e sem estaiamento devem ser instalados com leve inclinao de topo em relao base (extremidade do topo alinhado com o centro da base), devido ao acomodamento natural do terreno escavado. No caso especfico de postes com base reforada, antes do tracionamento dos cabos, o poste deve ser submetido ao esforo com auxlio do equipamento guindauto de forma a posicion-lo na inclinao desejada. 9.A locao de estruturas em ngulos (deflexo) e/ou com estais deve coincidir rigorosamente com a bissetriz desse ng