Misturas Forrageiras

ROCALBA, SA é uma empresa que desde as suas origens, vem tendo dentro das suas actividades principais, a investigação, produção e comercialização de sementes forrageiras, sem descorar a sua dedicação noutras áreas da distribuição de sementes. As forrageiras e pratenses, têm tido sempre uma atenção e dedicação especial para a nossa Empresa. Sabedores da importância que esta actividade tem e a importância neste e noutros países que tenham uma importante produção animal, dispor de variedades forrageiras de Alta Qualidade, com as quais podemos fazer frente às necessidades e ao desenvolvimento da nossa actividade, é o nosso objectivo principal.

Para conseguir estes objectivos a ROCALBA, SA desde o seu principio e durante mais de 30 anos, dedicou a sua atenção à produção e distribuição de novas variedades que em todos os casos sejam melhores do que as já existentes no mercado. Assim, temos vindo a ensaiar em zonas edafoclimáticas distintas da península Ibérica, tanto em Espanha como em Portugal, uma infinidade de variedades forrageiras que se adaptaram ás características específicas do solo. Produto deste esforço continuo, temos actualmente para oferecer uma gama de sementes forrageiras e pratenses de Alta Qualidade e de alta produção, perfeitamente adaptadas a zonas de clima oceânico, continental ou mediterrânico, para zonas de montanha ou a nível do mar e com áreas de alta salinidade,ou encharcadas, ou de sequeiro, etc.

O objectivo deste catálogo é apresentar algumas das opções e possibilidades das diferentes misturas ou consociações entre duas ou mais espécies forrageiras, principalmente gramíneas ou leguminosas, sem descorar a própria experiência do agricultor-ganadeiro. Mostrar as nossas conclusões no campo e dar uma série de respostas que possam ajudar o profissional a decidir o tipo de formulação mais adequada ás necessidades da sua exploração.

Ao implantar um prado com diferentes espécies forrageiras procuramos melhorar, potenciar e equilibrar o rendimento das diferentes espécies que compõem a mistura a implantar.Para tal, temos de ter em conta todas as condicionantes existentes quanto a clima e solo, para que assim se tire o máximo rendimento do prado, favorecendo os interesses agrícolas.

Implantando um prado com base em gramíneas e leguminosas, melhoramos a qualidade da forragem já que os hidratos de carbono das gramíneas se complementam com a proteína, fósforo e cálcio das leguminosas. Apesar das gramíneas não terem as faculdades das leguminosas para fixar o azoto atmosférico, reduzindo consequentemente o custo do adubo.

Para termos um melhor aproveitamento do prado, semeamos espécies de diferentes precocidades e envergaduras. Também há que ter em conta que ao instalar um prado á base de gramíneas e leguminosas, prolongamos a vida do mesmo, já que uma espécie sucederá a outra tomando o relevo na produção e, em certas circunstâncias, o próprio pastoreio provocará a caída de semente, que ao germinar renovará o prado.

Temos dividido as nossas propostas entre diferentes tipos de formulações adequadas para os diferentes climas e solos, tendo em conta a utilidade a que se vai destinar a forragem resultante. Deste modo consideramos os prados como anuais ou perenes, com ou sem leguminosas e para climas de sequeiro, sequeiro fresco, clima húmido e regadio, com solos ácidos, neutros ou alcalinos e para corte ou pastoreio.

Assim, de seguida apresentamos detalhes das formulações, que tendo em conta as condicionantes atrás citadas, propomos para cada caso concreto..

Mis tu ras fo r rage i ra s

Sementes forrageiras

Nome comum Nome botánico Familia Pere

nida

de

Nº

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ras

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Frío

Calo

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Seca

Salin

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to

Aveia strigosaBiserula pelecinumBromo catárticoDactiloErvilhaca comúnErvilhaca vellosaEsparcetaFestuca elevadaFleo pratenseLotoLuzernaMedicago arabigaMedicago orbicularisMedicago polymorphaRay grass híbridoRay grass inglésRay grass italianoRay grass westerwoldSerradela amarelaSerradela rosaTrevo balansaTrevo branco anãoTrevo branco ladinoTrevo da AlexandríaTrevo encarnadoTrevo híbridoTrevo morangoTrevo persaTrevo rosaTrevo subterrâneoTrevo vesiculosoTrevo violetaZulla

Aveia strigosaBiserula pelecinumBromus catharticusDactylis glomerataVicia sativaVicia villosaOnobrychis viciifoliaFestuca arundinaceaPhleum pratenseLotus corniculatusMedicago sativaMedicago arabigaMedicago orbicularisMedicago polymorphaLolium x BoucheanumLolium perenneLolium multiflorumLolium multiflorumOrnithopus compressusOrnithopus sativusTrifolium michelianumTrifolium repensTrifolium repensTrifolium alexandrinumTrifolium incarnatumTrifolium hybridumTrifolium fragiferumTrifolium resupinatumTrifolium hirtumTrifolium subterraneumTrifolium vesiculosumTrifolium pratenseHedysarum coronarium

GramíneaLeguminosaGramíneaGramíneaLeguminosaLeguminosaLeguminosaGramíneaGramíneaLeguminosaLeguminosaLeguminosaLeguminosaLeguminosaGramíneaGramíneaGramíneaGramíneaLeguminosaLeguminosaLeguminosaLeguminosaLeguminosaLeguminosaLeguminosaLeguminosaLeguminosaLeguminosaLeguminosaLeguminosaLeguminosaLeguminosaLeguminosa

AnualAnualPerenePereneAnualAnual2/3 anosPerenePerenePerenePereneAnualAnualAnualPerenePereneBianualAnualAnualAnualAnualPerenePereneAnualAnualPerenePereneAnualAnualAnualAnualPerene3 anos

5090020

800203050

50020001000500370400350450450400400400400

140020002000450250

1.500650

1500350350

1000600250

-90----

15--

5020808090----

505

75404015-

1070709090752540

6-7,55-7,56-8

6-8,56-8,56-8,55-8

5,5-96-7,56-8

7-8,56-8,56-8,56-8,55,5-95,5-95,5-95,5-95-85-86-9

5,5-8,55,5-8,56-8,56-8,57-9,5

7,5-9,56-9

5,5-95-7,56-8,5

6,5-8,56,5-9,5

• Composto por espécies de implantação rápida, as misturas anuais têm um inicio de produção precoce. Tanto os Ray grass Westerwold e Italiano como os trevos anuais que as compõem se caracterizam pela sua rápida implantação e crescimento.

• Devido ao bom vigor, e características de crescimento das variedades que as compõem, os prados estão preparados para um pastoreio do tipo intensivo, produzindo forragem de forma continuada.

• Alimento completo, rico em energia e proteína graças à mistura equilibrada de ray grass e diferentes espécies de trevos.

• Também se utilizam para corte. • Devido à necessidade de dispor de prados que suportem pastoreios

intensivos, é conveniente adaptar as misturas às condições de clima e de solo, por isso, se propõem 4 tipos de misturas distintas.

• Manutenção: recomenda-se uma sementeira precoce em finais do verão/outono, para permitir um primeiro pastoreio passados una 50 dias, ou seja quando a gramínea tiver 10 folhas.

• Densidade de sementeira: 30-40 kg/ha.

1.1 SPEEDYLMIX 1 - Para a zona sulRef. SPMR1010Ray grass WesterwoldRay grass ItalianoTrevo encarnadoTrevo subterrâneoTrevo balansaTrevo violeta

1.2 SPEEDYLMIX 2 - Para a zona norte ou regadíoRef. SPMR1020Ray grass WesterwoldTrevo balansaTrevo persaTrevo violeta

1.3 SPEEDYLMIX 3 - Para solos ácidos e arenososRef. SPMR1030Ray grass WesterwoldTrevo encarnado Trevo rosaTrevo vesiculoso

1.4 SPEEDYLMIX 4 - Para solos neutros a alcalinosRef. SPMR1040Ray grass WesterwoldTrevo encarnadoTrevo balansa Trevo persa

• Implantação e desenvolvimento muito rápido. As variedades que o compõem caracterizam-se por ter um grande vigor e um rápido crescimento, o que assegura uma grande produção precoce de massa forrageira.

• Utilização em corte principalmente. • Produz um alimento muito abundante e de elevada qualidade nutritiva

graças à combinação de variedades de espécies leguminosas e espécies gramíneas.

• Manutenção: semear de Setembro a Novembro. Podem efectuar-se os primeiros aproveitamentos em pastoreio, com a carga animal ajustada, a fim de não esgotar certas espécies leguminosas que não suportariam um pastoreio intensivo.

• É conveniente efectuar regas em zonas de clima seco. • Densidade de sementeira: 40 kg/ha.

2.1 SPEEDYLMIX 5Ref. SPMR1050Ray grass WesterwoldAveia StrigosaErvilhaca villosaErvilhaca sátivaTrevo encarnadoTrevo violeta

T ipos de m i s tu ra s fo r r age i r a s

1. PRADOS ANUAIS - PARA PASTOREIO INTENSIVO

PRADOS ANUAIS

2. PRADO ANUAL - PARA CORTE

• Estas misturas são as mais adaptadas às áreas de pasto da zona ocidental da Península Ibérica, com tradição de pastoreio intensivo, em sequeiro

• A combinação de espécies e o seu equilíbrio proporcional assegura uma larga duração do prado.

• Graças às misturas especialmente estudadas, feitas com variedades adaptadas a cada zona, os cultivos oferecem uma melhoria notável da produção em relação aos prados naturais.

• Manutenção:

- Sementeira em Setembro/Outubro. Durante o desenvolvimento das plantas, não se deve pastorear.

- Uma vez implantado, há que aplicar um pastoreio intensivo: os trevos e outras leguminosas que compõem o prado estão muito bem adaptados a este tipo de tratamento e ao mesmo tempo contrariar o desenvolvimento de gramíneas não desejáveis tais como (Poa anal, Agrostis, “Erva-molar), que são pouco nutritivas e entram em competição com as leguminosas.

- No inicio/meados de Março, reduzir a carga animal a fim de as leguminosas anuais de auto resementeira possam florescer e para que a forragem a florescer não seja danificada pelos animais.

- A meados do mês de junho a semente está formada e a forragem fica seca. Até ao mês de Setembro é conveniente pastorear intensivamente a forragem seca: desta forma cairá muita semente ao solo e deixaremos a terra limpa, de forma a facilitar a germinação e implantação de novas sementes.

- Com as chuvas de Outono, voltamos a ter um prado produtivo para o ano seguinte.

- Há que deixar semear cada ano o prado, para garantirmos a sua continuidade.

• Densidade de sementeira: 25 a 30 kg/ha.

3.1 SECMIX 1 - Para solos ácidosRef. SPMR1060Dactilo glomerata:Trevo subterráneo: 67%Ornithopus compressus (Serradela)Trevo vesiculosoTrevo persa Biserrula

3.2 SECMIX 2 - Para solos neutros e alcalinosRef. SPMR1070Dactilo glomerataTrevo subterráneo brachycalycinumMedicago polymorphaMedicago truncatulaMedicago rugosa

3. PRADOS PERMANENTES SEQUEIRO - PARA PASTOREIO

PRADOS PERMANENTES

• Misturas desenhadas para cultivo em sequeiro em zonas de pluviometría média.

• Estabelecimento rápido e produção continuada durante a temporada de crescimento.

• Adaptado tanto a pastoreio como a corte.

• Densidade de sementeira: 35-40 kg/ha.

4.1 MIDMIX 1 - Para corte ou pastoreio, com gramíneas

Ref. SPMR1080Ray grass italianoRay grass inglésRay grass híbridoFestuca elevadaDactilo glomerata

4.2 MIDMIX 2 - Para corte ou pastoreio com leguminosas

Ref. SPMR1090Ray grass inglés Ray grass híbridoFestuca elevadaTrevo branco anãoTrevo branco ladino

• Misturas específicas para zonas de clima húmido do norte de Portugal, Galizia e costa Cantábrica.

• Densidade de sementeira: 35-40 kg/ha.

5.1 HUMIX 1 - Para corte ou pastoreio rotacional

Ref. SPMR1100Ray grass inglésDactilo glomerataRay grass híbridoTrevo branco ladinoTrevo violeta

5.2 HUMIX 2 - Para pastoreio intensivoRef. SPMR1110Ray grass inglésRay grass híbridoDactilo glomerataTrevo branco anão

4. PRADOS PERMANENTESSEQUEIRO FRESCO - PASTOREIO E CORTE

5. PRADOS PERMANENTES CLIMA HÚMIDO - PASTOREIO E CORTE

5.3 HUMIX 3 - Para solos mal drenadosRef. SPMR1120Ray grass inglésFestuca elevadaTrevo branco anãoTrevo híbridoTrevo morango

5.4 HUMIX 4Para verões secos em zonas de clima atlántico

Ref. SPMR1130Ray grass inglésDactilo glomerata: Festuca elevadaTrevo branco ladino: Trevo branco anãoTrevo violeta

• Misturas para produção de forragens cultivadas em zonas de verão temperaturas médias, em regime de regadio.

• Densidade de sementeira: 35 kg/ha.

6.1 REGMIX 1 - Para solos ácidos a neutrosRef. SPMR1140Festuca elevadaDactilo glomerataRay grass híbridoRay grass inglésTrevo violetaTrevo branco ladino

6.2 REGMIX 2 - Para solos neutros a alcalinosRef. SPMR1150Festuca elevadaDactilo glomerataRay grass híbridoRay grass inglésLuzernaTrevo branco ladino

6.3 REGMIX 3 - Para cavalosRef. SPMR1160Festuca elevadaDactilo glomerataRay grass híbridoRay grass inglésTrevo branco ladino

6. PRADERAS PERENNES EN REGADÍO

CENTRAL:C/ Barcelona,15, 3º. - 17002 GIRONATel 972 20 83 62 - Fax 972 22 44 80rocalba@rocalba.es

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