misericórdia divina, - santuário são judas tadeu · que maravilha! nosso corpo será semelhante...

20

Upload: duongduong

Post on 08-Nov-2018

215 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: Misericórdia Divina, - Santuário São Judas Tadeu · Que maravilha! Nosso corpo será semelhante ao corpo glorioso do Senhor ressuscitado! Que mais poderemos desejar? É em vista
Page 2: Misericórdia Divina, - Santuário São Judas Tadeu · Que maravilha! Nosso corpo será semelhante ao corpo glorioso do Senhor ressuscitado! Que mais poderemos desejar? É em vista

2 REVISTA KAIRÓS Abril - 2017

Pe. Flávio Jorge Miguel Júnior

Diretor Geral - Padre Flávio Jorge Miguel Júnior | Coordenadora - Hilenair da Silva Medeiros | Correspon-dentes - Romildo R. Almeida, Tereza Vidal | Correção Ortográfica - Silvia Mota | Atendimento Paroquial - (15) 3222-5817 | Projeto Gráfico e Diagramação - VT Publicidade (15) 3411.8140 | Atendimento Kairós - (15) 98817-7571 - [email protected] | Site - www.saojudastadeu.org.br | Tiragem desta edição - 3.500 | Endereço do Santuário - Rua Walter Luiz D´avilla, 171 - Central Parque | Distribuição Gratuita - Os artigos assinados são de responsabilidade de seus autores.

Publicação Oficial do Santuário São Judas Tadeu

ABRIL | 2017

Misericórdia Divina,eu confio em Vós!

DESTAQUES

MISSAS ECELEBRAÇÕES

03 |

08 |

11 |

12 |

Capa

Vocação

Depoimentos

Aconteceu

Missas

Missas

Missas

Celebração

Santuário São Judas Tadeu

Comunidade São Marcos

É verdadeira a Ressurreição de Jesus?

“O Poder da Oração”.

• Todos os dias, a partir das 14h.• Sábados, às 8h30.

• Segunda a sexta, às 6h30.• Domingo, às 8h, 10h e 19h.• Toda quinta-feira, às 19h30.• Primeira sexta-feira do mês, às 19h30.• Todo dia 28, às 7h, 15h e 19h30.• Primeira quinta-feira do mês, Missa por Cura e Libertação, às 19h30.

• Sábado, às 19h.

• Todos os Sábados, às 17h30.

• Primeira sexta-feira do mês, às 19h30.

• Segunda a sexta-feira, às 7h.

Comunidade São Josemaria Escrivá

Sagrado Coração de Jesus

Palavra do Pastor

iante das dificuldades não po-

demos parar nos nossos limites

e nas nossas lutas, mas pre-

cisamos avançar, dia após dia,

com coragem, fé e determinação, com

os olhos fixos em Jesus, nosso único

Salvador. É claro que sozinhos não con-

seguimos nada, mas apoiados na mi-

sericórdia de Deus, somos capazes de

caminhar a passos largos e desbravar

novos horizontes, porque ela nos traz a

força da vida que vem do Senhor e nos

sustenta.

Neste início de abril, iniciamos um

lindo tempo litúrgico, onde a Igreja nos

chama a uma maior conversão pelo

mistério da Paixão, Morte e Ressurrei-

ção de Nosso Senhor Jesus Cristo. Sim,

um tempo de graça e salvação para

toda a humanidade pelo amor miseri-

cordioso do coração de nosso Deus. Já

no dia 23 de abril, segundo domingo

de Páscoa, celebraremos o Dia da Divi-

na Misericórdia, festa instituída por São

João Paulo II.

É tempo de começar tudo de novo,

confiantes em Jesus e clamar em alta

voz: “derrama sobre nós Senhor a Sua

Misericórdia e nos impulsione para os

Seus santos caminhos”.

Misericórdia Divina, que brota no seio do Pai, eu confio em Vós.

Com amor,

D

Pe. Flávio Júnior

06 | Artigo

Page 3: Misericórdia Divina, - Santuário São Judas Tadeu · Que maravilha! Nosso corpo será semelhante ao corpo glorioso do Senhor ressuscitado! Que mais poderemos desejar? É em vista

REVISTA KAIRÓS 3Abril - 2017

FéPe. Paulo Ricardo

SA Divina Misericórdia

ão João Paulo II beatificou e canonizou, no ano 2000, sua conterrânea Santa Faustina Kowalska, uma santa religiosa que recebeu visões e revelações de Nosso Senhor a res-peito da Divina Misericórdia. Em seu famoso Diário, Santa

Faustina relata o momento em que Jesus lhe pediu a instituição da festa da Sua Misericórdia:

“A Minha imagem já está na tua alma. Eu desejo que haja a Festa da Misericórdia. Quero que essa Imagem, que pintarás com o pincel, seja benzida solenemente no primeiro domingo depois da Páscoa, e esse domingo deve ser a Festa da Mise-ricórdia” (Diário, n. 49).

Atendendo ao apelo do próprio Jesus pelas palavras de Santa

Faustina, João Paulo II estabe-

leceu o segundo domingo da

Páscoa – tradicionalmente

conhecido como Dominica in

Albis – como a festa da Divi-

na Misericórdia. E, este ano,

ele mesmo será canonizado

por ocasião da festa que

instituiu. Mas, o que é verda-

deiramente a misericórdia de

Deus? Qual a teologia que

está por trás dessa bela fes-

ta da Igreja?

O padre Reginald Garri-

gou-Lagrange, ao explicar

porque Mãe de misericórdia é um dos maiores títulos de Maria, distingue a mise-ricórdia, que é uma virtude da vontade, e a piedade sensível, que não passa de uma louvável inclinação da sensibilidade. Esta última – que nos leva a nos com-padecer dos sofrimentos do próximo, como se nós o sentíssemos em nós mesmos – é própria apenas dos seres humanos, não de Deus, já que [Ele] é um espírito puro e per-feito. Nas palavras de Santo Tomás de Aquino, “não é próprio de Deus contristar-se com a miséria de outrem” (Suma Teológica,

I, q. 21, a. 3). Mas, é próprio de Deus a misericórdia, que é fundada

na vontade. Ao dirigir-se às criaturas, Ele sempre as ama miseri-

cordiosamente.

Em nenhuma outra obra divina, essa realidade é mais palpável

que na Redenção. O homem, que já era um nada diante de Deus

pela simples condição de criatura, após o pecado, ficou, por assim

dizer, “abaixo do nada”. E foi por este homem que o próprio Deus se

encarnou e manifestou a Sua misericórdia.

Quanto à questão se a Encarnação teria acontecido, mesmo

que o homem não tivesse pecado, alguns teólogos escolásticos -

como Duns Escoto - são da posição afirmativa: ainda se o homem

não tivesse pecado, Deus teria se encarnado.

Santo Tomás destaca que a Encarnação é um ato da soberana

liberdade de Deus. Quando Ele decidiu encarnar-Se, em seu plano

de amor, fê-lo como realidade que pressupunha a queda do ho-

mem. Não se deve ficar construindo hipóteses, como se Deus pu-

desse caber em raciocínios humanos, nem limitar o poder de Deus,

que “teria podido encarnar-se mesmo sem ter existido o pe-cado”. Então, a misericórdia infinita de Deus se mostra eminente-

mente na Redenção. Por isto, é coerente dizer que do peito aberto

de Jesus, trespassado pela

lança, brotam os rios “da mi-sericórdia divina” – a água e o sangue (Jo 19, 34): porque,

de fato, é na Redenção que

Ele manifesta de modo mais

elevado a Sua misericórdia.

Muito mais que na criação, a

propósito. Nesta, Deus faz

as criaturas do nada; naque-

la, porém, Ele faz muito mais:

transforma um réprobo, uma

pessoa que merecia o inferno,

em um salvo, em um eleito.

A tal ponto chegou a bon-

dade de Deus que, não se

contentando em compade-

cer-Se e encarnar-Se para

nos salvar, quis deixar-nos o

precioso dom da Eucaristia,

a fim de que, comungando

cotidianamente de Seu pró-

prio Corpo e Sangue, nos

santificássemos. Então, como

Ele nos deu tanto, devemos respondê-Lo com muito, ao invés de

presumirmos de nossa salvação e afundarmo-nos no pecado. Diz

Nosso Senhor a Santa Faustina: “A falta de confiança das almas dilacera-Me as entranhas. Dói-Me ainda mais a desconfian-ça da alma escolhida. Apesar do Meu amor inesgotável, não acreditam em Mim, mesmo a Minha morte não lhes é sufi-ciente. Ai da alma que deles abusar”(Diário, n. 50).

A festa da Divina Misericórdia e a devoção a Jesus misericordioso

são uma forma de renovar a tradicional devoção ao Sagrado Cora-

ção de Jesus; de celebrar o coração humano de Cristo que amou

a Deus infinitamente e fez-Se vítima para salvar a humanidade.

Jesus, eu confio em Vós!

Page 4: Misericórdia Divina, - Santuário São Judas Tadeu · Que maravilha! Nosso corpo será semelhante ao corpo glorioso do Senhor ressuscitado! Que mais poderemos desejar? É em vista

4 REVISTA KAIRÓS Abril - 2017

Prof. Felipe AquinoCapa

É verdadeira a ressurreição

de Jesus?

risto passou pela morte para destruir a nossa morte e res-suscitou para nos dar uma nova vida, pois: “Todo aquele que está em Cristo, é uma nova criatura. Passou o que era velho; eis que tudo se fez novo!” (2 Cor 5,17).

Pelo Batismo, o Senhor aplica a cada um de nós a salvação que

Ele nos conquistou. Por isso, esse é o primeiro sacramento a ser

ministrado a cada fiel. Ensinou-nos o apóstolo Paulo: “Ou ignorais que todos os que fomos batizados em Jesus Cristo, fomos ba-tizados na sua morte? Fomos, pois, sepultados com ele na sua morte pelo Batismo, para que como Cristo ressurgiu dos mortos pela glória do pai, assim nós também vivamos uma vida nova” (Rm 6,3-4).

São Paulo deixou muito clara essa verdade essencial da nossa

fé, ao repetir aos colossenses: “Sepultados com Ele no Batis-mo, com Ele também ressuscitastes por vossa fé no poder de Deus, que o ressuscitou dos mortos” (Cl 2,12).

No Batismo, nosso homem velho, escravo do pecado e do de-

mônio, foi pregado na cruz santa do Senhor, morreu e, então, saiu

da água ressuscitado. Ali foi cancelado “o documento escrito contra nós, cujas prescrições nos condenavam. O Senhor aboliu-o definitivamente, ao encravá-lo na Cruz” (Cl 2,14). Por

isso, disse o Apóstolo: “Somos cidadãos dos céus. É de lá que ansiosamente esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo, que transformará nosso mísero corpo tornando-o semelhan-te ao seu corpo glorioso” (Fl 3,20).

Que maravilha! Nosso corpo será semelhante ao corpo glorioso

do Senhor ressuscitado! Que mais poderemos desejar? É em vista

disso que São Paulo bradou aos incrédulos: “Se Cristo não res-suscitou, é vã a nossa pregação, e também é vã a nossa fé” (I Cor 15,14). E mais, disse ele: “Se é só para esta vida que te-mos colocado a nossa esperança em Cristo, somos, de todos os homens, os mais dignos de lástima” (I Cor 15,19).

Com toda a diligência, os Apóstolos anunciavam ao povo a res-

surreição do Senhor. Já em Pentecostes, cinquenta dias depois da

Páscoa, Pedro lhes dizia: “A este Jesus, Deus o ressuscitou: do que todos nós somos testemunhas” (At 2,32). “Vós o matas-tes crucificando-o por mãos de ímpios. Mas Deus o ressusci-tou, rompendo os grilhões da morte” (At 2,23b-24a). Na casa

de Cornélio, Pedro repetiu: “Eles o mataram, suspendendo-o num madeiro. Mas Deus o ressuscitou ao terceiro dia, e per-mitiu que aparecesse (…) às testemunhas que Deus havia predestinado, a nós que comemos e bebemos com ele, de-pois que ressuscitou” (At 10, 39b-41).

Em vista de tudo isso, São Paulo advertiu: “Se, portanto, res-suscitastes com Cristo, buscai as coisas lá do alto, onde Cristo está sentado à direita de Deus. Afeiçoai-vos às coisas lá de cima, e não às da terra. Porque estais mortos e a vossa vida está escondida com Cristo em Deus” (Cl 3,1-3).

Essa é a dimensão nova que a ressurreição do Senhor deve

Toda a nossa alegria e esperança estão na Ressurreição do Senhor; por isso a Páscoa é a

maior festa do calendário litúrgico. A ressurreição do Senhor é a garantia da nossa ressurreição para

a vida eterna em Deus, quando então, como nos assegura São Paulo, “Deus será tudo em todos”

(1 Cor 15,28).

C

Page 5: Misericórdia Divina, - Santuário São Judas Tadeu · Que maravilha! Nosso corpo será semelhante ao corpo glorioso do Senhor ressuscitado! Que mais poderemos desejar? É em vista

REVISTA KAIRÓS 5Abril - 2017

trazer à nossa vida. “É hora de deixarmos de lado o homem velho com os seus vícios: ira, maledicência, maldade, inveja, ciúme, palavra torpe, soberba, vaidade, luxúria, preguiça etc., e buscarmos os frutos do Espírito Santo: amor, alegria, paz, bondade, paciência, mansidão, confiança, autodomínio” (Gl 5,19-22). E, acima de tudo, como disse o apóstolo: “Revesti-vos

da caridade, que é o vínculo da perfeição” (Cl 3,14).

A Igreja não tem dúvida em afirmar que a Ressurreição de Jesus

foi um evento histórico e transcendente. No §639, o Catecismo

afirma: “O mistério da Ressurreição de Cristo é um aconteci-mento real que teve manifestações historicamente constata-das, como atesta o Novo Testamento. Já S. Paulo escrevia aos Coríntios pelo ano de 56: “Eu vos transmiti… o que eu mesmo recebi: Cristo morreu por nossos pecados, segundo as Escri-turas. Foi sepultado, ressuscitado ao terceiro dia, segundo as Escrituras. Apareceu a Kefas, e depois aos Doze” (1Cor 15,3-4). O apóstolo fala aqui da viva tradição da Ressurreição, que ficou

conhecendo após sua conversão às portas de Damasco.

O primeiro acontecimento da manhã do Domingo de Páscoa

foi a descoberta do sepulcro vazio (Mc 16, 1-8). Ele foi a base de

toda a ação e pregação dos Apóstolos e foi muito bem registrada

por eles. São João afirma: “O que vimos, ouvimos e as nossas mãos apalparam isto atestamos” (1 Jo 1,1-2). Jesus ressusci-

tado apareceu a Madalena (Jo 20, 19-23);

aos discípulos de Emaús (Lc 24,13-25), aos

Apóstolos no Cenáculo, com Tomé ausente

(Jo 20,19-23); e depois, com Tomé presen-

te (Jo 20,24-29); no Lago de Genesaré (Jo

21,1-24); no Monte na Galileia (Mt 28,16-

20); segundo S. Paulo “apareceu a mais de

500 pessoas” (1 Cor 15,6) e a Tiago (1 Cor

15,7).

São Paulo atesta que Ele “… ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras, e foi visto por Cefas (Pedro), e depois pelos Onze; depois foi visto por mais de quinhentos irmãos duma só vez, dos quais a maioria vive ainda hoje e alguns já adormeceram; depois foi visto por Tiago e, em seguida, por todos os Após-tolos; e, por último, depois de todos foi também visto por mim como por um aborto” (1 Cor 15, 3-8).

“Deus ressuscitou esse Jesus, e disto nós

todos somos testemunhas” (At 2, 32). “Sai-ba com certeza toda a Casa de Israel: Deus o constituiu Senhor (Kýrios) e Cris-to, este Jesus a quem vós crucificastes”

(At 2, 36). “Cristo morreu e reviveu para ser o Senhor dos mortos e dos vivos” (Rm 14, 9). No Apocalipse, João arremata:

“Eu sou o Primeiro e o Último, o Vivente; estive morto, mas eis que estou vivo pe-los séculos, e tenho as chaves da Morte e da região dos mortos” (Ap 1, 17s).

A primeira experiência dos Apóstolos com

Jesus ressuscitado, foi marcante e inesquecível: “A paz esteja convosco!” “Vede minhas mãos e meus pés: sou eu”! “Apal-pai-me e entendei que um espírito não tem carne nem os-sos, como estais vendo que eu tenho”. Apresentaram-lhe um pedaço de peixe assado. Tomou-o, então, e comeu-o diante deles”. (Lc 24, 34ss).

Os mais de vinte longos séculos do Cristianismo, repletos de

êxito e de glória, foram baseados na verdade da Ressurreição de

Jesus. Afirmar que o Cristianismo nasceu e cresceu em cima de

uma mentira e fraude seria supor um milagre ainda maior do que a

própria Ressurreição do Senhor.

Por Cristo ressuscitado milhares de fiéis enfrentaram a morte

diante da perseguição dos judeus e dos romanos. Multidões fo-

ram para o deserto para viver uma vida de penitência e oração;

multidões de homens e mulheres abdicaram de construir família

para servir ao Senhor ressuscitado. Sua Igreja já sobrevive por

2000 anos, vencendo todas as perseguições. Já são 266 Papas,

21 Concílios Ecumênicos, e hoje, são cerca de 5 mil bispos e 500

mil sacerdotes e quase 2 bilhões de fiéis. E não se trata de gente

ignorante ou alienada; muito ao contrário, são universitários, mes-

tres, doutores. “Eis que estou convosco todos os dias até o fim do mundo!” (Mt 28,20).

Page 6: Misericórdia Divina, - Santuário São Judas Tadeu · Que maravilha! Nosso corpo será semelhante ao corpo glorioso do Senhor ressuscitado! Que mais poderemos desejar? É em vista

6 REVISTA KAIRÓS Abril - 2017

Artigo

tema da Campanha da Fraternida-de deste ano é: “Biomas brasileiros e defesa da vida”. Fiquei interessa-do em saber o que é um Bioma e

descobri que Bioma é o conjunto dos seres vivos de uma área, que pode ser plantas ou animais, portanto Bioma é a própria vida existente na Natureza. Aprendi que exis-tem muitos Biomas no mundo e, principal-mente, no Brasil e que esses Biomas estão sendo ameaçados pela ação do homem em nome do progresso e do lucro.

Não precisei de muito tempo para en-

tender que a degradação desses Biomas é

uma ameaça às futuras gerações e que é

preciso fazer alguma coisa já. Mas daí me

veio a indagação: como convencer o ser

humano, naturalmente egoísta, a fazer

algo que gerará um benefício num futuro

distante, no qual ele não estará mais aqui

para desfrutar?

A resposta é: Altruísmo. O significado

dessa palavra, de acordo com o dicionário

Aurélio é: “Inclinação para procurarmos ob-

ter o bem para o próximo”. Pode-se enten-

der altruísmo como o oposto do egoísmo.

A maioria dos cientistas sustenta que o Al-

truísmo puro e verdadeiro não existe já que

o ser humano busca sempre em primeiro

lugar a satisfação dos próprios interesses.

Mas atitudes altruístas não só podem, mas

devem ser encorajadas.

Lembro-me de um aviso escrito no ba-

nheiro de um avião que solicitava: “Como

cortesia ao próximo usuário, deixe esta

cabine melhor do que a encontrou”. Esse

simples aviso teve para mim um efeito mo-

tivador no cumprimento da ação, embora

eu não soubesse quem seria o próximo

usuário e nem ele saberia quem sou eu.

Minha ação foi um pequeno exemplo de

altruísmo.

Existe um conceito chamado de Ego-

ísmo universal que justifica com bases

genéticas o egoísmo humano baseado na

sua luta instintiva pela sobrevivência. A

frase: “o mundo é dos espertos”, que tan-

tas vezes ouvimos, é a expressão popular

desse conceito desanimador, diga-se de

passagem, se considerarmos a perspectiva

do bem comum. Simplesmente, não have-

ria lugar para sentimentos como empatia

e compaixão e o futuro do planeta estaria

comprometido.

Por outro lado, existem estudos interes-

santes que reconhecem a base altruísta

nas relações humanas. Um des-

ses estudos foi protagoni-

zado pelo

psicólogo americano Daniel Batson, da

Universidade de Kansas, que conduziu

uma série de experimentos com alguns

colaboradores para estudar a existência de

motivações altruístas no comportamento

humano. Batson concluiu que temos, sim, a

capacidade de fazer ações visando o bem

dos outros e não para o nosso bem apenas.

A notícia animadora é que não só exis-

te no ser humano a capacidade de fazer o

bem sem interesses, mas que essa capa-

cidade pode ser cultivada e aumentada.

Existem, hoje, diversos cursos e retiros

com a finalidade de desenvolver senti-

mentos de empatia e compaixão. Mas de

nada adianta o altruísmo se não tivermos

um olhar atento para o que está aconte-

cendo ao nosso redor e que vai impactar

negativamente o futuro de todos. Defini-

tivamente, para que a terra seja um lugar

ideal para se viver, os biomas têm que ser

preservados.

Todos somos parceiros nessa tarefa de

guardar o bem e cultivar a criação. Termino

esse artigo com aquela lição básica sobre

altruísmo que aprendi num simples avi-

so escrito num banheiro de avião: “Deixe

para o próximo um lugar melhor do que

aquele que você encontrou”.

O

Falar da vida é falar da preservaçãodos nossos Biomas

Precisamos ser altruístas em relação à natureza

Romildo R. Almeida - Psicólogo Clínico

Page 7: Misericórdia Divina, - Santuário São Judas Tadeu · Que maravilha! Nosso corpo será semelhante ao corpo glorioso do Senhor ressuscitado! Que mais poderemos desejar? É em vista

REVISTA KAIRÓS 7Abril - 2017

Pressão AltaDra. Ana Luiza Lima, Cardiologista Saúde

pressão alta, também chamada de hipertensão arterial, é caracterizada pela pressão acima de 14 por 9 (140 X 90 mmHg). É uma doença crônica que não tem cura e, quando não é devidamente tratada, pode aumentar o

risco de desenvolver problemas de saúde graves, como infarto, derrame ou comprometimento renal.

A pressão alta não tem cura, mas pode ser controlada com

remédios indicados pelo cardiologista, além de uma alimenta-

ção pobre em sal e gorduras e a prática regular de exercício

físico.

A pressão alta é uma doença silenciosa. Geralmente, só cau-

sa sintomas como tonturas, visão turva ou falta de ar quando

a pressão está muito alta, durante o que chamamos de crise

hipertensiva. Nestes casos, ocorre um aumento rápido e se-

vero da pressão arterial com níveis de pressão diastólica, que

deveria ser inferior a 90, acima de 120 mmHg, sendo reco-

mendado o indivíduo procurar o pronto socorro.

Pacientes já hipertensos, em uso diário de medicação, po-

dem apresentar valores de pressão aumentados, mesmo sem

sentir nada. Nesses casos, normalmente, é recomendado to-

mar uma dose extra do remédio que o paciente já utiliza e con-

sultar o cardiologista para reavaliação e ajuste do tratamento.

Os sintomas de pressão não se

manifestam em todos os pacien-

tes, mas podem incluir:

Caso o indivíduo comece a apresentar estes sinto-

mas, ele deve ser levado para o hospital para avaliação.

No entanto, é normal que a pressão arterial aumen-

te em situações como susto, noite mal dormida, após

uma discussão ou durante e após a atividade física,

não sendo, necessariamente, sinal de problemas de

saúde.

O tratamento para pressão alta pode ser feito com a inges-

tão diária de medicamentos anti-hipertensivos, como Enalapril,

Losartana ou Lisinopril, por exemplo. Além disso, para ajudar a

tratar a pressão alta é recomendado fazer uma alimentação

com pouco sal e gordura, indicada pelo nutricionista, e praticar

exercícios físicos regulares, conforme orientação médica e de

um preparador físico.

O paciente hipertenso deverá fazer acompanhamento com

o cardiologista a cada 3 meses ou conforme orientação de seu

médico.

A alimentação para pressão alta inclui:

• Evitar o consumo de sal, não ultrapassando a quantidade de

2 g de sal por dia;

• Evitar preparar os alimentos com sal, preferindo outros tem-

peros, como ervas aromáticas, tomilho, louro, orégano, salsa,

cebola, limão ou manjericão, por exemplo;

• Não consumir alimentos industrializados, como molhos, em-

butidos, conservas, enlatados, congelados e snacks;

• Evitar consumir café, doces, frituras, refrigerantes e carnes

vermelhas.

• Aumentar o consumo de frutas, legumes, verduras e carnes

brancas.

• O uso de ervas aromáticas e especiarias realça o sabor e o

aroma das preparações, sendo importantes substitutos do sal

de cozinha.

As causas da pressão alta estão relacionadas com fatores

genéticos, excesso de peso e ter hábitos de vida pouco sau-

dáveis, como uma alimentação rica em sal e não fazer exer-

cício físico regular. Quando ela não é devidamente tratada, a

pressão alta pode levar a sérias consequências como derrame

cerebral, problemas no coração e nos rins, que podem levar o

indivíduo à morte.

ASintomas, Causas e Tratamento

Sintomas de pressão alta

Tratamento para pressão alta

Alimentação para pressão alta

Causas da pressão alta

• Enjoos;• Tonturas;• Dor na nuca;• Dificuldade para respirar;• Visão embaçada;• Dor no peito.

Page 8: Misericórdia Divina, - Santuário São Judas Tadeu · Que maravilha! Nosso corpo será semelhante ao corpo glorioso do Senhor ressuscitado! Que mais poderemos desejar? É em vista

8 REVISTA KAIRÓS Abril - 2017

Vocação Pe. Padre Élcio Murucci

Reflexões da Sagrada Escritura: O sacerdócio comum dos fiéis

“Chegai-vos para Ele, como para a pedra viva que os homens tinham rejeitado, mas que Deus escolheu

e honrou; também sobre ela vós mesmos, como pedras vivas, sede edificados em casa espiritual, em

Sacerdócio Santo, para oferecer Sacrifícios Espirituais, que sejam aceitos a Deus por Jesus Cristo…

Vós sois a Geração Escolhida, o Sacerdócio real, a Gente Santa, um Povo que Deus conquistou,

para que publiqueis as grandezas d’Aquele que das trevas vos

chamou à sua luz maravilhosa” (1Pd 2, 4 e 5-9).

Apóstolo São Pedro, ao exortar os primeiros cristãos a unirem-se a Cristo para progredir na santidade, lembra-lhes os seus títulos de no-

breza. Sim, Pedro fala aí de um sacerdócio, mas não no sentido próprio, em toda a ex-tensão da palavra. Fala no sentido lato. Sa-cerdote no sentido próprio é aquele que é conferido pelo sacramento da Ordem. Este sacerdócio comum vem do batismo que nos enxerta em Cristo. E com Cristo forma-mos então um só organismo sobrenatural.

Em outras palavras: o Sacerdócio existe

de maneira real em todos os cristãos, mas

diversa: 1º em Cristo; 2º no padre; 3º no

leigo. Em Cristo o Sacerdócio se realiza em

sua plenitude; no padre, se realiza de ma-

neira própria pelo sacramento da Ordem,

para oferecer o sacrifício do altar e no lei-

go o sacerdócio vem pelo batismo. É deste

último que estamos tratando. Devemos

explicar bem este ponto porque os pro-

testantes que pregam que Jesus é o único

sacerdote, curiosamente, baseados neste

texto de São Pedro, dizem que todos os

fiéis são sacerdotes e alguns católicos

progressistas também abusam desta pas-

sagem para dizer que os fiéis concelebram

com o padre.

Deus chamou aos judeus a um Reino

Sacerdotal. Que se segue daí? Que entre

os judeus todos eram sacerdotes? Não.

Porque este sacerdócio efetivo da lei ju-

daica era privativo dos descendentes de

Arão, este era bisneto de Levi (Ex 6,13).

Os levitas é que eram os sacerdotes do

Senhor. O que a Sagrada Escritura quer

dizer é que toda nação de Israel era uma

nação consagrada a Deus, é neste sentido

que São Pedro chama um Real Sacerdócio

o povo cristão.

Nos Evangelhos vemos como Jesus se-

parou do meio do povo os seus Apóstolos,

educou-os carinhosamente, revelando só

a eles os mistérios do reino de Deus (Mt

8, 11) dando-lhes só a eles na intimidade

da última Ceia o poder de realizar o mis-

tério eucarístico (Lc 12,19), dando a eles

na Páscoa, o poder de perdoar pecados (Jo

20, 23), enviando-os só a eles a ensinar e

a batizar (28, 19), fazendo deles dispen-

sadores dos mistérios de Deus (1Cor 4,1).

Depois o próprio São Pedro nesta mesma

epístola fala de rebanhos e pastores. Por-

tanto não tem o mínimo cabimento para

interpretar esta passagem de São Pedro

no sentido de dizer que todos os fiéis são

sacerdotes do altar, confundindo assim o

sacerdócio comum recebido no sacramen-

to do batismo do sacerdócio ministerial

recebido no sacramento da ordem.

Somente o Sacramento da Ordem con-

fere o poder e a capacidade para operar a

transubstanciação no Sacrifício da Santa

Missa. O leigo, é pois incapaz de o fazer.

Este Sacerdócio Comum dos fiéis leigos,

dá aos fiéis o poder e dever de apresentar

a Deus vítimas espirituais, e em primeiro

lugar a si mesmos, transformados em víti-

mas pela imitação de Jesus Cristo, renúncia

do amor próprio, mortificação, prática das

virtudes.

Santo Tomás de Aquino declara que o

caráter batismal confere ao batizado uma

assimilação ao sacerdócio de Jesus Cris-

to. Eis o que ensina o doutor Angélico:

“O leigo está unido a Cristo pela união espiritual da fé e da caridade, mas não pelo poder sacramental. Por isso tem o sacerdócio espiritual para oferecer hóstias espirituais, das quais diz a Es-critura: “Sacrifício para Deus é o espírito contrito” (Sl 50, 19); e “Oferecei os vos-sos corpos como uma hóstia viva” (Ro

12,1); e ainda 1 Petr. I2, 6: “Em sacerdócio santo, para oferecer sacrifícios espiritu-ais” (Suma Teológica 3ª p. q. 82. a. 1 ad 1).

E Santo Tomás explica o porquê: “Todos os sacramentos tornam o cristão parti-cipante do sacerdócio de Cristo, porque recebe assim um certo efeito dele, mas nem por todos os sacramentos somos destinados a receber o que pertença ao culto do sacerdócio de Cristo”(Cf. S.

Theol., 3ª p. q. 63, a. VI ad 1). Este sacerdó-

cio comum a todos os membros da Igreja,

dá-lhes a capacidade de se beneficiarem

das graças com que Jesus enriqueceu a

sua Igreja, especialmente os sacramentos

O

Page 9: Misericórdia Divina, - Santuário São Judas Tadeu · Que maravilha! Nosso corpo será semelhante ao corpo glorioso do Senhor ressuscitado! Que mais poderemos desejar? É em vista

REVISTA KAIRÓS 9Abril - 2017

que os não batizados não podem receber.

Neste sentido, são eles passíveis de se be-

neficiarem dos frutos do Sacrifício Eucarís-

tico, que é o Sacrifício da Igreja. Os leigos

batizados, além disso, têm a possibilidade

de participar ativamente neste mesmo

sacrifício da Santa Missa, enquanto são

membros da Igreja, e portanto fazem parte

do Corpo Místico de Cristo, em cujo nome

Jesus oferece sua oblação sacrifical na

Santa Missa. Os fiéis leigos tomam assim

parte no Sacrifício do Altar. Diz o Papa Pio

XII na “Mediator Dei”: “Pelo sacramento do batismo, os cristãos tornam-se, por título comum, membros do Corpo Místi-co de Cristo Sacerdote e, em virtude do “caráter” que se lhes imprime na alma, são deputados para o culto divino, par-ticipando assim, de modo conveniente ao seu estado, no sacerdócio de Cristo”.

Na Igreja há uma razão especial que jus-

tifica a intervenção do sacerdócio hierár-

quico nos atos do culto divino. É que o cen-

tro para o qual converge o culto católico,

e a fonte de onde dimana a vitalidade da

Igreja, é a Santíssima Eucaristia, Sacrifício

que renova a oblação reparadora do Filho

de Deus, e o Sacramento que o contém

real e verdadeiramente como está no céu.

Se no Antigo Testamento, a Arca da Alian-

ça, mera figura das realidades futuras, exi-

gia mãos santificadas para nela tocarem,

que diremos da Santíssima Eucaristia?

O padre na Missa, imola e oferece a ví-

tima; o fiel não imola, só oferece. Falta-

-lhe, como já dissemos, a capacidade para

transubstanciar. O fiel não é ministro do

Sacrifício da Missa. Em compensação o fiel

oferece o Sacrifício em virtude do seu sa-

cerdócio batismal. E oferece num sentido

real, e não simplesmente metafórico. Ele

oferece como “membro”, nunca como “ins-

trumento de Cristo”. Só o sacerdote pelo

sacramento da Ordem pode ser ministro e

instrumento de Cristo.

Diz Pio XII: “Que os fiéis oferecem o Sacrifício pelas mãos do sacerdote, claramente se deduz do fato de que o ministro do Sacrifício do Altar age como representante de Cristo, enquanto Ca-beça, que oferece em nome dos mem-bros todos; é por isso que com razão se diz que toda a Igreja, por meio de Cristo, faz a oblação da vítima” (Mediator Dei).

Santo Tomás faz uma explanação mos-

trando que na Missa há a consagração que

o Sacerdote realiza como representante

de Jesus Cristo, e há as preces sacerdotais,

especialmente as do cânon, que ele recita

sozinho, mas como representante da Igre-

ja, dos fiéis. De maneira que, na realização

do ato sacrifical da Missa, os fiéis não to-

mam parte, é executado só pelo Padre que,

no momento representa a pessoa de Jesus

Cristo. E para que se tornasse capaz desse

ato, recebeu o Sacerdote a unção sagrada

no Sacramento da Ordem. E de fato, a Igre-

ja é, por instituição divina, uma sociedade

hierárquica, que não pode ser concebida à

maneira das democracias regidas pelo su-

frágio universal, onde os governos, eleitos

pelo povo, são mandatários da comunida-

de. Os fiéis, no entanto, devem considerar

elemento essencial de suas vidas, partici-

par ativamente no Santo Sacrifício da Mis-

sa. A Santa Missa deve ocupar o centro de

toda a nossa existência.

O Papa Pio XII insiste na “Mediator Dei”

sobre a importância do culto interno: “É necessário, que os fiéis se imolem a si mesmos como vítimas”. Em que consis-

ta esta imolação, declara o papa em outro

lugar da mesma encíclica: “Considerem os fiéis suma honra participar no Sacrifí-cio Eucarístico de maneira que a “união como o Sumo Sacerdote não possa ser mais íntima, conforme a palavra do Apóstolo: “Tende em vós os mes-mos sentimentos de Jesus Cristo.” (Fil.

2, 5), o que “exige de todo cristão que reproduza em si, quanto, está nas pos-sibilidades humanas, o mesmo estado de alma que tinha o Divino Redentor quando realizava o Sacrifício de si mes-mo: a humilde submissão do espírito e a adoração, honra, louvor e ação de graças à Suprema Majestade de Deus; mais, reproduza em si mesmo a condi-ção de vítima, a abnegação segundo os preceitos do Evangelho, o voluntário e espontâneo exercício da penitência, a dor e expiação dos próprios pecados; numa palavra: que todos espiritual-mente morramos com Cristo na Cruz, de modo a podermos dizer com São Paulo: “Estou pregado na Cruz com Cristo” (Me-diator Dei).

Oh! se os fiéis compreendessem profun-

damente e perfeitamente praticassem a

participação no Santo Sacrifício da Missa.

Mais do que participar da Missa no seu de-

curso, mais do que tudo isto é prolongar a

Missa na sua vida, é viver a Santa Missa!!!

Page 10: Misericórdia Divina, - Santuário São Judas Tadeu · Que maravilha! Nosso corpo será semelhante ao corpo glorioso do Senhor ressuscitado! Que mais poderemos desejar? É em vista

10 REVISTA KAIRÓS Abril - 2017

Entrevista Pastoral

Movimento Mãe Rainha e Peregrina

D

No Santuário

iariamente o Movimento Mãe e Rainha, cumpre a missão de fazer imagem da Mãe de Deus chegar de lar em lar, de modo que atenda,

mensalmente, a 540 famílias, do Santuário São Judas Tadeu e das comunidades São Marcos e José Maria Escrivá.

“Nós desenvolvemos essa Missão como uma aliança de amor com Maria, para a Evangelizar e, por meio Dela, espalhar pelo mundo o Amor de Jesus”,

ensinava o Padre José Kentenich (1885-

1968), conforme explica a coordenadora

paroquial desse Movimento, no Santuário,

Wilma Okuda Momiy.

Ocorre que essa Missão, esclarece Wil-

ma, está integrado ao Movimento Apostó-

lico Internacional de Schoenstatt, fundado

pelo Padre Kentenich, na Alemanha, 18 de

outubro de 1914. O Santuário de origem

do Movimento localiza-se no vale e Scho-

enstatt, em Valendar.

Essa obra enfrentou adversidades, espe-

cialmente durante a Segunda Guerra Mun-

dial. Em 1941, o Padre Kentenich chegou

a ser preso pelos nazistas. Mas ele venceu

os desafios e sua obra ganhou o mundo. E

chegou ao Brasil em 1947, primeiro na Dio-

cese de Santa Maria, na sede Provincial das

Irmãs Maria de Schoenstatt, no Rio Grande

do Sul.

Wilma conta que no Santuário São Judas

Tadeu o Movimento foi implantado no ano

2000, por meio da Paroquiana Elza Bra-

mante. Para isso, obteve total apoio e es-

tímulo do padre Flávio Jorge Miguel Júnior.

Hoje, 27 missionárias integram o Movi-

mento: dezoito no Santuário, sete na Co-

munidade Sâo Marcos e duas na comuni-

dade São José Maria Escrivá. “Com essas irmãs desenvolvemos nossa Missão Evangelizadora que têm no Movimento apostólico de Schoenstatt a força pro-pulsora. E nosso objetivo, aqui no San-tuário, é ir ao encontro das famílias, com Maria, para que, por intercessão Dela, tenhamos um encontro mais profundo com seu Filho Jesus.”

“Queremos – diz ainda Wilma -, como

disse o Padre Kentenich, levar a imagem da Mãe de Deus às famílias para que deem a Ela um lugar de honra nos lares, assim eles hão de se tornar pequenos Santuários.”

O Movimento tem por lema “Nada sem Vós, nada sem nós”. Ele significa que

Deus quer que façamos a nossa parte,

que nos coloquemos a serviço da Igreja,

uma Igreja em saída, como exorta o Papa

Francisco. E isso desenvolvemos por meio

do nosso apostolado em indo ao encontro

das pessoas, como é o carisma de nossa

Missão.

No Santuário, as missionárias se reúnem

para o Terço de Misericórdia na terceira se-

gunda-feira do mês, têm Miss na terceira

quinta-feira do mês e participam dos en-

contros promovidos no Santuário de Ati-

baia.

Toda Família que desejar receber a Ima-

gem de Maria, com o Menino Jesus no colo,

ou qualquer paroquiano que deseje fazer

parte desse Movimento pode fazer con-

tato com a coordenadora Wilma, pelo do

telefone: 98122-1541.

Por fim, ela conclui: “é uma alegria que neste ano Mariano estejamos evangeli-zando com o exemplo de Maria e assim irradiando, a fé e esperança na dimen-são misericordiosa e acolhedora de Seu Filho Jesus Cristo.”

Page 11: Misericórdia Divina, - Santuário São Judas Tadeu · Que maravilha! Nosso corpo será semelhante ao corpo glorioso do Senhor ressuscitado! Que mais poderemos desejar? É em vista

REVISTA KAIRÓS 11Abril - 2017

om toda a força de sua fé, Caroline de Sá Winter Corrêa pôs em oração a saúde de sua tia, Fernanda Julião, que teve a gravidez colocada em risco devido à uma infecção causada por bactéria, “provavelmente originária de algum

alimento mal lavado que ela possa ter ingerido fora de casa. A

saúde dela foi sendo muito abalada, mesmo diante da aplicação

dos remédios. A tal ponto que temíamos a possibilidade de ela

vir a perder a criança”.

Em face da delicadeza da situação, toda a família se viu cerca-

da de preocupações. Caroline, que serve ao Senhor atuando na

Pastoral da Coleta, no Santuário São Judas Tadeu, concentrou-se

nas orações. Sensibilizados, os membros da pastoral uniram-se

às orações dela e da família, pedindo pela saúde de Fernanda e

pela boa gestação de Alice.

“Reunidos em comunidade fraterna, esses irmãos deram mais

alento ao coração de todos lá em casa e fortaleceram nossa es-

perança”.

Caroline, também, participou da Missa por Cura e Libertação

em que veio, especialmente, para rezar pela tia e pela sobrinha.

Uma semana depois dessa Missa, graças a Deus, Fernanda es-

tava livre da infecção. E deu à luz a filha Alice, que nasceu cheia

de saúde.

“Portanto, é meu dever cristão dar glória a Deus por essa bênção que recebemos e testemunhar essa maravilha que Ele fez na vida de nossa família”, disse Caroline.

aria Neli Martins Dantas, moradora de Apiaí, veio ao Santuário São Judas Tadeu a convite de amigos, cheia de fé e de esperança em Jesus Cristo, certa de que Ele me daria a cura para minhas dores. ”Os so-

frimentos dela tinham origem no tendão, no ombro, rompido

em consequência de um acidente. O médico ortopedista me

disse que não havia o que fazer e que eu teria de conviver

com aquela dor”. Maria Neli decidiu obter uma segunda opi-

nião médica e veio a Sorocaba consultar-se com outro orto-

pedista, “que me pediu novos exames e me receitou vários

remédios para aliviar as dores”.

Enquanto aguardava o resultado dos exames, fui convida-

da para participar da Missa por Cura e Libertação. O padre

Flávio Júnior, tocado pelo Espírito Santo, proclamou a cura

das dores no ombro que afligiam uma pessoa. “As palavras

do sacerdote me tocaram. Senti que pela intercessão de São

Judas Tadeu, naquele momento, eu recebia a minha cura”.

Depois dessa Missa, retornei ao médico, que me exa-minou e constatou que o tendão não estava rompido. Agora, volto ao Santuário para testemunhar a minha fe-licidade e agradecer ao Senhor pela cura.

Obrigada Jesus!

Tereza Vidal

“O Poder da Oração” “A Cura pela Fé emJesus Cristo’’

Depoimentos

C M

Próxima missa porCura e Libertação

Dia 04 de Maio de 2017,às 19h30.

Page 12: Misericórdia Divina, - Santuário São Judas Tadeu · Que maravilha! Nosso corpo será semelhante ao corpo glorioso do Senhor ressuscitado! Que mais poderemos desejar? É em vista

12 REVISTA KAIRÓS Abril - 2017

Aconteceu

C om a quarta-feira de Cinzas começa um

novo tempo litúrgico, a Quaresma, tem-

po de revisão, conversão e mudança de

vida. As cinzas nos lembram que viemos

do pó e ao pó voltaremos e que estamos em

Cristo destinados a uma vida santa, o que impli-

ca penitência pelos pecados e mudança de vida.

Por isso nossa conversão deve ter uma dupla di-

reção: para com Deus e para com os irmãos.

Nessa certeza e na expectativa da graça de

Deus, milhares de fiéis acorreram ao Santuário

de São Judas Tadeu, para a Celebração Euca-

rística que marca o início da Quaresma e para

receberem as cinzas, que foram impostas pelo

Pe. Flavio ,auxiliados pelos acólitos e ministros.

Todos tinham em seu coração a convicção da

necessidade de se mostrar contrito e de pre-

parar-se para este tempo de reconciliação com

Deus, para poder Celebrar a Páscoa de Jesus

Cristo.

Quarta-feira de Cinzas“Convertei-vos e Crede no Evangelho” (Mc 1,12-15)

Page 13: Misericórdia Divina, - Santuário São Judas Tadeu · Que maravilha! Nosso corpo será semelhante ao corpo glorioso do Senhor ressuscitado! Que mais poderemos desejar? É em vista

REVISTA KAIRÓS 13Abril - 2017

D ias quatro e cinco de Março, no

Lar São Vicente de Paula, 2700

se reuniram para mais uma edi-

ção do Rebanhão – Encontro

Arquidiocesano de Crismandos, sob

a coordenação de Pe. Flávio, coorde-

nador geral de Catequese, e com a

participação do nosso novo Arcebispo

Metropolitano Dom Julio Endi Akamine,

que enriqueceu os dois dias com sua

presença de pastor.

As atividades em ambos os dias fo-

ram permeadas com Missas, translado

do Santíssimo Sacramento, momentos

de oração, testemunhos, dinâmicas, re-

flexões e muita espiritualidade, envol-

vendo milhares de jovens no mistério

do amor de Deus.

O Senhor seja louvado com mais este

ato de fé e rico momento de evangeli-

zação de nossa jovem Igreja.

Por tudo Deus seja louvado!

Rebanhão Arquidiocesano de Crismandos

Page 14: Misericórdia Divina, - Santuário São Judas Tadeu · Que maravilha! Nosso corpo será semelhante ao corpo glorioso do Senhor ressuscitado! Que mais poderemos desejar? É em vista

14 REVISTA KAIRÓS Abril - 2017

Santuário São Judas Tadeu

Todos os dias: 6h30 da manhã.

Toda Quinta: 19h30.

Aos domingos: 8h/10h/19h.

Todo dia 28 de cada mês: 7h/15h/19h30.

Por Cura e Libertação: toda primeira quinta-feira: 19h30.

Do Coração de Jesus: toda primeira sexta-feira: 19h30.

Missas

Venha servir Jesus em uma de nossas pastorais sociais. Temos mais de 14

pastorais voltadas para os pobres e doentes.

Informações com Sr. Lukas pelo telefone: 99625-9406.

Pastorais Sociais

O Santuário São Judas Tadeu possui mais de 60 pastorais e movimentos.

Entre em contato com a Secretaria do Santuário pelo telefone 3222-

5817 e venha servir Jesus.

Faça parte de uma das nossas pastorais

www.saojudastadeu.org.br e aproveite, também, para participar, ao

vivo, da Adoração na nossa Capela de Adoração Perpétua.

Visite nosso site

Em frente ao Santuário e além de adquirir artigos religiosos, saboreie

nossos deliciosos salgados e café.

Venha visitar nossa Loja deArtigos Religiosos São Judas

Todos os dias, das 8h às 18h e aos sábados das 8h às 12h.

Atendimento e informações naSecretaria do Santuário

Somos a única Igreja aberta 24h. Sim, estamos sempre de portas abertas

para acolher você, mesmo de madrugada (nesse período temos guarda

noturno).

Venha ser adorador de Jesus Eucarístico e experimentar a graça de estar

pertinho de Jesus a qualquer hora do dia.

O Santuário São Judas Tadeu aberto 24 horas para acolher você com amor!

Todas as segundas e quartas-feiras, às 19h30 no canal 23 da Net.

Assista nosso programa de TV

Todos os dias, a partir das 14h.

Confissões

Toda terça, a partir das 20h.

Plantão de Oração e Aconselhamento

Toda segunda-feira, às 19h30.

Pastoral das Viúvas

Toda quarta-feira, às 19h30, na Capela de Adoração Perpétua.

Pais orando pelos filhos

Todo sábado, às 20h.

Grupo de Oração

Toda segunda-feira, às 20h.

Terço dos Homens

Toda terça-feira, às 20h.

Pastoral dos Noivos

Toda sexta-feira, às 20h.

Casais 2ª União

Toda terça-feira, às 20h.

Pastoral Familiar

24h ininterruptas - Capela de Adoração Perpétua.

Adoração ao Santíssimo Sacramento

Toda sexta-feira, às 20h.

Adoração Comunitária ao Santíssimo Sacramento

Em nossa Secretaria, você poderá ter informações para o seu crescimento humano e espiritual: (15) 3222-5817.Endereço do Santuário: Rua Walter Luiz D´Avilla, 171 - Central Parque | 3222-5817.

www.saojudastadeu.org.br

Entre em contato conosco

Toda quarta-feira, das 19h30 às 21h50.

Curso de Teologia com Pe. Flávio

Page 15: Misericórdia Divina, - Santuário São Judas Tadeu · Que maravilha! Nosso corpo será semelhante ao corpo glorioso do Senhor ressuscitado! Que mais poderemos desejar? É em vista

Caro LeitorPrestigie os apoiadores desta Revista nas

seguintes páginas. Somente através deste apoio

é que conseguimos manter a Revista Kairós com

distribuição gratuita.

Agradeço a todos os profissionais que,

mensalmente participam com sua marca neste

periódico e demonstram confiança em mais

um importante instrumento de comunicação e

evangelização do Santuário São Judas Tadeu.

Que Deus abençoe a todos!

Pe. Flávio Júnior

Page 16: Misericórdia Divina, - Santuário São Judas Tadeu · Que maravilha! Nosso corpo será semelhante ao corpo glorioso do Senhor ressuscitado! Que mais poderemos desejar? É em vista

ColaboradoresServiços

Page 17: Misericórdia Divina, - Santuário São Judas Tadeu · Que maravilha! Nosso corpo será semelhante ao corpo glorioso do Senhor ressuscitado! Que mais poderemos desejar? É em vista

Colaboradores Serviços

Page 18: Misericórdia Divina, - Santuário São Judas Tadeu · Que maravilha! Nosso corpo será semelhante ao corpo glorioso do Senhor ressuscitado! Que mais poderemos desejar? É em vista

ColaboradoresServiços

Page 19: Misericórdia Divina, - Santuário São Judas Tadeu · Que maravilha! Nosso corpo será semelhante ao corpo glorioso do Senhor ressuscitado! Que mais poderemos desejar? É em vista

Colaboradores Serviços

Page 20: Misericórdia Divina, - Santuário São Judas Tadeu · Que maravilha! Nosso corpo será semelhante ao corpo glorioso do Senhor ressuscitado! Que mais poderemos desejar? É em vista