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Evangelização Infanto-Juvenil

Ciclo JardimPrograma C

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ALIANÇA ESPÍRITA EVANGÉLICA

Editora Aliança

Evangelização Infanto-Juvenil

Ciclo JardimPrograma C

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Série Evangelização Infanto-juvenil - Direitos Reservados: Editora Aliança

1ª edição, 1ª reimpressão, maio/2008, do 2º ao 3º milheiro

Título

EVANGELIZAÇÃO INFANTO - JUVENIL

CICLO JARDIM — PROGRAMA C

Copyright 2003

Autor

Equipe de Evangelização Infanto-Juvenilda Aliança Espírita Evangélica

Coordenação Geral

Elizabeth M. A. Miyashiro / Sandra Regina R. S. Pizarro / Vera Perez

Colaboradores

M. Filomena C. Lopes / Marcelino Tristan Vargas

Agradecimentos Especiais

Estela A. Miyashiro / Lígia Maria Alves Liano / Maria do Carmo Bibancos /Sara Josefina I. F. Baarini / Sueli Rocha Fontes

Revisão

Maria Aparecida Amaral

Planejamento Gráfico e Editoração

Elifas Alves

Ilustrações (capa e miolo)Marcelino Tristan Vargas

Impressão

Bartira Gráfica e Editora Ltda.

EDITORA ALIANÇARua Major Diogo, 511 – Bela Vista – São Paulo – SP

CEP 01324-001 – Tel.: (11) 2105-2600 – Fax: (11) 2105-2626

www.editoraalianca.org.br [email protected]

diversos autores

D763e Evangelização Infanto-Juvenil — Ciclo Jardim — Programa C

1ª edição - São Paulo: Editora Aliança - 2003336 págs.

ISBN 978-85-88483-20-0

1. Espiritismo 2. Religião 3. Literatura infanto-juvenil I. Título

CDD - 130

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Sumário

Apresentação e Esclarecimentos ...........................................................................................7Observações Gerais ..............................................................................................................9Sugestões Para Passar o Tempo de Espera Até o Início da Aula ..........................................13Sugestões Para o Desenvolvimento dos Temas de Aula ........................................................15

Ciclo Jardim C

Aula Tema

1 Peixinho dourado .................................................. Deus Criador ........................................192 O carneirinho insatisfeito ....................................... Providência Divina .................................263 As respostas de Joãozinho .................................... Existência de Deus ................................374 A 1ª visita de Jesus ao templo ............................... Deus e Jesus .........................................415 Brincadeiras .......................................................... Prática da oração ..................................476 Os presentes de cada dia ...................................... Prece de agradecimento ........................567 A grande ajuda ..................................................... O anjo da guarda ..................................658 Viagem rumo à liberdade....................................... 1ª Revelação .........................................749 A pesca maravilhosa ............................................. 2ª Revelação .........................................81

10 O abraço .............................................................. 3ª Revelação .........................................8911 O retorno de Chuvita ............................................ Reencarnação .......................................9812 O convite .............................................................. Imortalidade ........................................10413 Famílias ................................................................ Amor à família ..................................... 11014 Bolo cheiroso ....................................................... Amor ao próximo ................................ 11615 Juca ...................................................................... Respeito à vida de seus semelhantes ....12416 Uma aventura de Piquira ....................................... Prazer de ser útil ..................................13417 A abelhinha Dulcinéia ............................................ Perseverança .......................................14318 O besourinho azul ................................................. Amor ao estudo ..................................15519 O jardim ............................................................... Amor às plantas ..................................16520 Félix, a jaguatirica ................................................. Amor aos animais ................................17321 As palavras mágicas .............................................. Boas maneiras / gentilezas ....................18222 Dr. Hipodentus ..................................................... Higiene bucal .......................................19023 O ataque .............................................................. Higiene corporal ..................................19724 Macaquinho Tilu ................................................... Respeito à própria vida ........................20225 A festa de São João .............................................. Inveja ..................................................20926 Novas amigas ....................................................... Bondade .............................................21927 Lápis e borracha ................................................... Egoísmo ..............................................22728 Gatinho solitário .................................................... Amizade ..............................................23529 O salgadinho ......................................................... Julgamento ..........................................24630 Aninha e Pedro ..................................................... Respeito à propriedade alheia ..............25431 Não sobrou nada .................................................. Gula ....................................................26132 É xixi .................................................................... Piedade/Altruísmo ...............................271

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33 O menino e a árvore ............................................. Mentira ...............................................27734 A grande fruta ....................................................... Colaboração .......................................28535 Cobras e lagartos .................................................. Palavrões ............................................29136 A família de tico-ticos ............................................ Perdão ................................................30137 O melhor do mundo .............................................. Vaidade ...............................................30938 A visita dos reis magos a Jesus .............................. Natal ...................................................31539 A estrela de Natal ................................................. Símbolo de natal ..................................32240 Uma história ......................................................... Jesus ...................................................328

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APRESENTAÇÃO E ESCLARECIMENTOS

Em 1981, quando foram editados os 4 volumes da Evangelização Infantil, coordenados pelaprofessora Mariluz Valadão Vieira, seguindo os programas da Aliança Espírita Evangélica — AEE —, ostrabalhadores da infância e juventude ganharam um bom roteiro para as aulas de Moral Cristã, evitandoassim improvisações temáticas, muitas vezes inadequadas, para as diversas faixas etárias e para a própriaformação espírita-cristã das crianças e jovens.

Tais volumes, embora trouxessem histórias apropriadas ao desenvolvimento dos temas propostos,deixaram de apresentar informações interessantes para a dinamização das aulas, como motivação inicial eatividades de fixação — recreações, jogos, ilustrações, teatro, música, etc. —, que eram coletadas deprogramas de outras instituições espíritas. Em junho de 1996, após 15 anos de vivência em evangelizaçãocom crianças e jovens, o conteúdo destes foram desdobrados em 12 apostilas, com o objetivo de tornar otrabalho dos evangelizadores uma tarefa mais fácil e segura.

Felizmente, a evangelização infanto-juvenil é uma atividade flexível e dinâmica, daí a necessidadeperiódica de revisões e atualizações de suas matérias e atividades. As histórias que compõem a presenteedição, em sua maioria retiradas dos livros da Evangelização Infantil, foram, por isso, revisadas, atualizadase até mesmo sustituídas pela Equipe de Evangelização Infanto-juvenil da Editora Aliança, adequando-se àmoderna pedagogia e ao ideal da AEE — algumas histórias, portanto, são inéditas. Contém os programas A,B e C do ciclo JARDIM, que abrange a faixa etária de 4 a 6 anos.

Para um melhor aproveitamento dos programas acima citados, sugerimos que o evangelizador tenhaainda em mãos o livro de músicas para evangelização infanto-juvenil Crescendo Cantando, da EditoraAliança, citado em todas as aulas. São 120 músicas selecionadas e dirigidas a todos os ciclos (maternal,jardim, primário e intermediário/pré-juventude).

Esperamos, desta forma, que esta nova edição — espiralada — venha facilitar, ainda mais, o manuseioe reprodução das atividades a título de SUGESTÃO DE APOIO aos temas dos programas da Moral Cristã,para que os evangelizadores possam desenvolver o seu trabalho com as necessárias adaptações, segundo anecessidade de cada grupo e da realidade em que vivem as crianças, convergindo para a sua finalidade maiorque é:

“E “E “E “E “EVANGELIZARVANGELIZARVANGELIZARVANGELIZARVANGELIZAR AAAAA C C C C CRIANÇARIANÇARIANÇARIANÇARIANÇA P P P P PARAARAARAARAARA N N N N NÃOÃOÃOÃOÃO T T T T TERERERERER DEDEDEDEDE P P P P PUNIRUNIRUNIRUNIRUNIR OSOSOSOSOS H H H H HOMENSOMENSOMENSOMENSOMENS!”!”!”!”!”

São Paulo, fevereiro de 2002

Vera Perez

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OBSERVAÇÕES GERAIS

1) Cada programa contém 40 aulas para atender à programação anual, ficando algumas semanasvagas para serem utilizadas para reforço e revisão de algum tema, comemorações específicas eatividades extras.

2) As datas comemorativas que consideramos importantes integrarem o programa da evangelizaçãosão: Páscoa, Dia das Mães, dos Pais, Dia da Criança, Natal e Encerramento do Ano. Outras datasdevem ser avaliadas junto à direção do trabalho.

3) As ilustrações do livro que fazem parte das histórias deverão ser xerocadas e coloridas paraserem apresentadas às crianças, à medida que o evangelizador for narrando a história. É regrabásica que as ilustrações sejam preparadas com colorido, colagens como as ilustrações de um livrode histórias infantis.

4) Caso o livro pertença ao Centro — Departamento de Evangelização — o evangelizador, aoutilizá-lo, deverá ter o cuidado de xerocar a aula, devolvendo-o, para manter a qualidadeoriginal do livro para outros trabalhadores em outros anos.

TTTTTrabalhamos para Jesus, e rabalhamos para Jesus, e rabalhamos para Jesus, e rabalhamos para Jesus, e rabalhamos para Jesus, e o nosso campo de atuação,o nosso campo de atuação,o nosso campo de atuação,o nosso campo de atuação,o nosso campo de atuação,no momento, é o Grupono momento, é o Grupono momento, é o Grupono momento, é o Grupono momento, é o Grupo aoaoaoaoao qual pertencemos. qual pertencemos. qual pertencemos. qual pertencemos. qual pertencemos.

PreciPreciPreciPreciPrecisamos cultivar uma posturasamos cultivar uma posturasamos cultivar uma posturasamos cultivar uma posturasamos cultivar uma postura de resp de resp de resp de resp de responsabilidadeonsabilidadeonsabilidadeonsabilidadeonsabilidadequantoquantoquantoquantoquanto aos recursos que a evangelização exige de cada aos recursos que a evangelização exige de cada aos recursos que a evangelização exige de cada aos recursos que a evangelização exige de cada aos recursos que a evangelização exige de cadaum de nós. Os livros foram adquiridos para o Centro.um de nós. Os livros foram adquiridos para o Centro.um de nós. Os livros foram adquiridos para o Centro.um de nós. Os livros foram adquiridos para o Centro.um de nós. Os livros foram adquiridos para o Centro.

Consideramos que o evangelizador poderá adquirir o livro para seu próprio uso no ciclo noqual está dando aulas e consultar os demais da coleção do Centro.

5) As folhas de atividades que constam das aulas são apenas sugestões, ficando a critério doevangelizador elaborar a sua própria atividade. As folhas deverão ser multiplicadas para tantasquantas forem as crianças da classe.

6) Para classes numerosas sugerimos a divisão em duplas ou grupos, atividades na lousa ou aindaa aplicação de jogos em turmas.

7) Após a aula ser dada, guardá-la em pasta ou envelopes para serem aproveitadas quando oprograma for repetido para novas turmas de crianças.

8) No rodapé de cada aula consta um espaço para data em que a aula foi dada e um itempara avaliação que sugere anotações sobre o desenvolvimento da aula com observações que ascrianças/jovens tenham feito sobre o tema, a brincadeira/atividade: se gostaram,participaram, se houve alguma sugestão interessante ou conclusões importantes sobre o tema,etc. Esta avaliação servirá para o enriquecimento das aulas seguintes.

9) Recomendamos ao evangelizador que no início do ano, ao elaborar o seu programa para o cicloa ser trabalhado, dê uma lida nas sugestões de motivação inicial, fixação e atividades, para tomarconhecimento do material que vai precisar no decorrer do mês para preparo das aulas, juntandosucatas, revistas, figuras, enfim, todo material que possa ser útil e aproveitável. Este procedimento

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evitará o risco de não encontrar, na semana da aula, o material que precisa, evitando as correriasou, o que é mais grave, improvisações.

10) Nenhuma aula deverá ser iniciada sem preparação e prece.Veja “Sugestões para desenvolvimento dos temas de aula” — item Prece.

11) A reflexão que consta no início de cada aula é um momento para o evangelizador interiorizar-se,buscando com ela sua preparação, ligação e harmonização com as equipes espirituais responsáveispelo desenvolvimento do trabalho, facilitando-lhe o entendimento do tema.

12) Algumas histórias deverão ser adaptadas segundo o nível socioeconômico das crianças ematenção ao seu ambiente de relação e vida. Por exemplo: periferia, favelas, creches, abrigos,orfanatos, onde o evangelizador deverá estar atento para trazer à vivência delas o texto da história,modificando-a segundo a sua realidade.

13) As sugestões de motivação inicial e atividades de fixação podem ser aproveitadas em outrasaulas do mesmo ciclo e até em ciclos diferentes, com a devida adaptação ao tema. Devem serlevadas em consideração as características de cada faixa etária para que haja interesse e oentendimento do tema seja melhor absorvido.

Veja “Características biopsicossociais do jardim (de 4 a 6 anos)” in Curso de preparação paraevangelizador infanto-juvenil, Editora Aliança.

14) Consta de cada aula uma sugestão de música a ser utilizada para maior fixação do tema ouentretenimento. O evangelizador, portanto, deverá ter em mãos o livro Crescendo Cantando, daEditora Aliança, tomando conhecimento da letra e ouvindo a música indicada no CD l – maternal/jardim.

15) Na seção “Cantinho do Saber” há sempre uma curiosidade ou complemento do tema desenvolvido.O evangelizador poderá ler para as crianças e conversar com elas sobre isso, e/ou entregar emtiras, a cada uma delas, para que sirva de reflexão durante a semana.

16) A passagem das crianças de um ciclo para o outro deverá ser feita pelo evangelizador da classe,sempre mediante a avaliação da sua maturidade e o seu aproveitamento nos temas desenvolvidos.Deixar claro para as crianças que, embora elas façam aniversário durante o ano, a passagem deum ciclo para o outro é sempre no início e/ou meio do ano para não interferir na programação.Para crianças que chegam pela primeira vez deverá ser perguntado, além da sua idade, a série queela está frequentando na escola para que se possa avaliar qual a classe mais apropriada para elainiciar. Será sempre preferível que ela inicie em um ciclo anterior ao da sua efetiva idade, para ser“promovida”, do que precisar voltar. É importante que a criança seja informada destas normaspara não se sentir diminuída. Em grupos que mantêm Escola de Pais, informar este critério a elespara que entendam que não existe uma relação direta com a idade e o ciclo que ela freqüenta, e simno aproveitamento dos ensinamentos e do programa aplicado.

17) O evangelizador deverá consultar as “Sugestões para o desenvolvimento dos temas” quando dera aula sobre aquele tema específico, a fim de direcionar o objetivo a ser explorado e transmitido àscrianças.

18) Existem temas específicos como, por exemplo: obesidade, separações conjugais, morte em família,criança excepcional, madrasta e padrasto, deficiência física, que precisam ser abordados em certasturmas e outros temas em que há necessidade de adaptações ou desmembramentos, ou mesmosubstituições para atender à necessidade da classe.

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Sugerimos a utilização de livros ilustrados e coloridos que podem ser adquiridos nas livrariasespíritas ou mesmo nas livrarias comuns, e que abordam temas de moral cristã, ecologia, ética,atendendo, assim, o interesse da turma.Quando utilizar livros para leitura em classe, ele deverá ser lido pelo evangelizador, tomando ocuidado de anteriormente substituir as palavras difíceis ou desconhecidas por sinônimos, semprecitando o autor, mostrando as ilustrações e incentivando o hábito da leitura.

19) Depende do evangelizador ser constante, disciplinado, dinâmico, interessado, conquistando oespaço, tanto físico como espiritual dentro do Grupo em que trabalha para que a Evangelizaçãoseja respeitada, reconhecida e valorizada por todos: diretores, dirigentes e trabalhadores de todasas outras atividades do Centro.

20) Organizar o “Cantinho da Evangelização” que pode ser um armário, uma caixa grande, uma prateleiraonde deve conter lápis de cor, lápis preto, borracha, canetinha, giz de cera, tesoura, apontador,crachás, cola branca, papel para rascunho, cartolina, etc.

Este material didático deve estar disponível para todas as classes, para as crianças utilizarem emsuas atividades semanais, além de facilitar, dinamizar e agilizar o trabalho, pois o evangelizador teráque se preocupar apenas com o bom preparo da aula, conhecendo o seu conteúdo, enriquecendo-a com leituras correlatas, colorindo as gravuras, preparando as atividades recreativas e de fixação,levando cópias das folhas de atividades para todas as crianças.

Do bom preparo da aula vai dependerDo bom preparo da aula vai dependerDo bom preparo da aula vai dependerDo bom preparo da aula vai dependerDo bom preparo da aula vai dependero entusiasmo, aproveitamento e disciplina da classe.o entusiasmo, aproveitamento e disciplina da classe.o entusiasmo, aproveitamento e disciplina da classe.o entusiasmo, aproveitamento e disciplina da classe.o entusiasmo, aproveitamento e disciplina da classe.

21) Usar e abusar dos jogos e brincadeiras. As aulas já têm indicações que constam de atividades defixação, e deverão ser avaliadas se atendem ao perfil da classe, se as crianças saberão responder,se sabem ler e escrever para desenvolverem a atividade.Consideramos de muita valia que o evangelizador tenha sempre um jogo preparado para aplicarnas aulas, caso sobre tempo ou se a classe estiver muito dispersiva.

22) No início do ano cada evangelizador deverá abrir uma pasta, colocar etiqueta identificando aturma/classe. Nesta pasta serão guardados os trabalhos das crianças que voltarão a ser utilizadosno decorrer dos meses do ano. A pasta deverá ficar guardada no Centro, no “Cantinho daEvangelização Infantil.Não serão guardadas as atividades semanais, que são levadas para casa após a aula. No final doano distribuir para as crianças o conteúdo da pasta para que relembrem o objetivo da atividade eentreguem para seus pais.Escolher um lugar no Centro onde possa ser implantado o Mural da Evangelização, para seremafixados os trabalhos das crianças, a fim de incentivar e valorizar suas atividades, como tambémmostrar aos pais e demais trabalhadores da Casa o espaço das crianças, servindo de divulgaçãoao trabalho da Evangelização Infantil.

23) As siglas J- A/J-B/J-C definem os três programas do Jardim A, B , C, para facilitar a identificaçãode figuras e atividades.

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“A missão do Espiritismo é Evangelizar!“A missão do Espiritismo é Evangelizar!“A missão do Espiritismo é Evangelizar!“A missão do Espiritismo é Evangelizar!“A missão do Espiritismo é Evangelizar!Quando ensina — TQuando ensina — TQuando ensina — TQuando ensina — TQuando ensina — Transmite!ransmite!ransmite!ransmite!ransmite!Quando educa — Disciplina!Quando educa — Disciplina!Quando educa — Disciplina!Quando educa — Disciplina!Quando educa — Disciplina!Quando evangeliza — Salva!”Quando evangeliza — Salva!”Quando evangeliza — Salva!”Quando evangeliza — Salva!”Quando evangeliza — Salva!”

A A A A AMÉLIAMÉLIAMÉLIAMÉLIAMÉLIA R R R R RODRIGUESODRIGUESODRIGUESODRIGUESODRIGUES

“Evangelizadores!“Evangelizadores!“Evangelizadores!“Evangelizadores!“Evangelizadores!Estamos juntos na importante tarefa da Evangelização Infantil.Estamos juntos na importante tarefa da Evangelização Infantil.Estamos juntos na importante tarefa da Evangelização Infantil.Estamos juntos na importante tarefa da Evangelização Infantil.Estamos juntos na importante tarefa da Evangelização Infantil.

Sabemos que há muito o Plano Espiritual nos espera.Sabemos que há muito o Plano Espiritual nos espera.Sabemos que há muito o Plano Espiritual nos espera.Sabemos que há muito o Plano Espiritual nos espera.Sabemos que há muito o Plano Espiritual nos espera.Na certeza de contarmos com a cobertura dos abnegados MentoresNa certeza de contarmos com a cobertura dos abnegados MentoresNa certeza de contarmos com a cobertura dos abnegados MentoresNa certeza de contarmos com a cobertura dos abnegados MentoresNa certeza de contarmos com a cobertura dos abnegados Mentores

ligados à infância, jamais poderemos decepcioná-losligados à infância, jamais poderemos decepcioná-losligados à infância, jamais poderemos decepcioná-losligados à infância, jamais poderemos decepcioná-losligados à infância, jamais poderemos decepcioná-losna ociosidade, ou na falta de responsabilidade,na ociosidade, ou na falta de responsabilidade,na ociosidade, ou na falta de responsabilidade,na ociosidade, ou na falta de responsabilidade,na ociosidade, ou na falta de responsabilidade,ao assumirmos este ideal sob a égide de Jesus.ao assumirmos este ideal sob a égide de Jesus.ao assumirmos este ideal sob a égide de Jesus.ao assumirmos este ideal sob a égide de Jesus.ao assumirmos este ideal sob a égide de Jesus.

Abracemos este trabalho como verdadeiros tarefeiros do Amor!”Abracemos este trabalho como verdadeiros tarefeiros do Amor!”Abracemos este trabalho como verdadeiros tarefeiros do Amor!”Abracemos este trabalho como verdadeiros tarefeiros do Amor!”Abracemos este trabalho como verdadeiros tarefeiros do Amor!” RRRRROSINHAOSINHAOSINHAOSINHAOSINHA

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SUGESTÕES PARA PASSAR O TEMPO DE ESPERAATÉ O INÍCIO DA AULA

Enquanto as crianças aguardam o início da aula existe um tempo de espera que poderá ser utilizadocom algumas das sugestões a seguir.

Consideramos que estas sugestões atendem a classes de 30 a 40 alunos, por um tempo de 20 a 30minutos. Para classes com alunos acima deste número o evangelizador deverá adaptar-se às condiçõesfísicas, espaço, tempo e trabalhadores. De qualquer forma encontrar a melhor maneira de aproveitar aoportunidade de estar com as crianças, uma vez por semana, para mostrar-lhes o caminho do bem e doEvangelho com atividades que incentivem a paz e a união dentro do que for possível desenvolver.

• Usar e abusar da música como elemento de entrosamento entre as crianças, como reforço paraalguma que já tenha sido ensinada e para diversão. Aproveitar para colocar músicas que evangelizame transmitem uma lição de moral, deixando de lado aquelas populares que se ouvem durante asemana toda pelos meios de comunicação.

• Fazer brincadeiras como, por exemplo: trenzinho, roda, escravos de jó, lenço atrás, caça ao tesouro,estátua, pular amarelinha, morto ou vivo...

• Fazer ginástica como incentivo aos cuidados com o corpo.

Corrida de saci – pular numa perna só.

Empurrar a parede – (alongamento) com as duas mãos na parede, uma das pernas flexionadas,à frente, e a outra estendida para trás, com os pés bem plantados no chão. Empurrar a parede,flexionando os braços e alongando a perna. Repetir por três vezes e trocar a perna flexionada.Polichinelo – saltar, abrindo as pernas e, ao mesmo tempo, abrindo e levantando os braços, batendopalmas sobre a cabeça.

Tocar os pés - com as pernas estendidas, tocar a ponta dos pés, sem dobrar os joelhos (pode serem pé ou sentado no chão).

Rola-rola – deitadas no chão, com certa distância entre cada uma, rolarem para a direita ou paraa esquerda, conforme ordem dada pelo evangelizador, de maneira suave.

Serra-serra – sentadas em duplas, uma criança de frente para a outra, de mãos dadas e asplantas dos pés apoiando-se, uma de cada vez puxa a outra para si, alternando o movimento, sem sesoltar.

• Pedir para as crianças, sentadas em círculo no chão, “umas” de cada vez, contarem uma história.

• Deixar disponível uma caixa com blocos de montar. Após o uso, incentivá-las a guardar novamenteos blocos na caixa.

• Deixar papel, lápis de cor e giz de cera para que desenhem livremente.

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Após este tempo, que com certeza será sempre agitado e barulhento, promover uma mudança noambiente. Por exemplo: escurecer a sala, fechar a janela, sentar no chão, colocar música ambiente, cantarmúsica suave e através de palavras de calma, ir preparando as crianças para a prece.

EEEEEVVVVVANGELIZADORANGELIZADORANGELIZADORANGELIZADORANGELIZADOR: S: S: S: S: SUCESSOUCESSOUCESSOUCESSOUCESSO EEEEE PPPPPAAAAACIÊNCIACIÊNCIACIÊNCIACIÊNCIACIÊNCIA!!!!!VVVVVOCÊOCÊOCÊOCÊOCÊ V V V V VAIAIAIAIAI P P P P PRECISARRECISARRECISARRECISARRECISAR!!!!!

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SUGESTÕES PARA O DESENVOLVIMENTODOS TEMAS DE AULA

O Ciclo Primário constitui-se dos programas: A, B e C, aplicáveis durante um período de 3 anos.Assim, poderemos ficar com as mesmas crianças, no mesmo ciclo (Jardim), aplicando um programa por ano,sem repetir as histórias e as atividades para fixação.

Embora alguns temas sejam repetidos em todos os programas (A, B, C), as histórias e atividades parafixação abordam aspectos variados sobre tais temas, reforçando a mensagem a ser trabalhada.

Obs.: Algumas aulas dos programas deverão ser adaptadas para a sua aplicação, a critério e bomsenso do evangelizador. Utilizar fartamente o material didático estimulando a criança à criação, ao trabalho,ao manuseio, conversando com ela sobre a importância de estar ocupada com coisas úteis e de valor. Atividades manuais bem orientadas e bem conduzidas, complementam com muito valor aulas apenas teóricase substituem alguns “sermões” que temos tendência em aplicar.

Alguns trabalhadores poderão perguntar:— Quais os critérios que influenciam a elaboração dos programas?

Os nossos esclarecimentos são os seguintes:Sendo diferentes os interesses e necessidades da criança nas diferentes fases de desenvolvimento que

atravessa, a experiência e as pesquisas científicas nos têm demonstrado que o mínimo de classes para umtrabalho bem orientado e produtivo – que não vise apenas quantidade, mas acima de tudo qualidade - sejacom os três ciclos (Jardim, Primário, Intermediário). Havendo a possibilidade, será sempre interessantefazer-se desdobramento de cada ciclo, para que seus programas (A, B, C) sejam aplicados,concomitantemente, separando-se os freqüentadores conforme a faixa etária. Dessa forma o programa Aserá destinado a crianças de 4 a 5 anos, o programa B, a crianças de 5 a 6 anos e o programa C, a criançasde 6 a 7 anos.

Sabemos também, que o inverso é verdadeiro, pois, muitas vezes alguns Grupos iniciam seus trabalhoscom apenas l ou 2 classes, juntando as mais diferentes faixas de idade. Consideramos que essa atitude devaser provisória e passageira, até que se tomem atitudes e se somem esforços, para desenvolver-se um trabalhodentro de condições mínimas de qualidade.

Não temos a pretensão de considerar as sugestões contidas neste livro como definitivas. É apenas umensaio, que realizamos com o único propósito de sermos úteis àqueles que desejam uma orientação quantoao desenvolvimento dos temas mais apropriados às diversas idades.

Ficará a critério dos evangelizadores a distribuição dos temas e suas histórias, durante o ano, a utilizaçãoda fixação sugerida, levando-se em consideração que cada trabalhador conhece as suas possibilidades e oseu campo de atuação.

O que se espera de cada um é que se esforce sempre um tanto mais para dar o melhor de si, pois tudonos é facilitado para desenvolvermos um trabalho quando é feito para Jesus.

Salientamos que estas sugestões constituem uma diretriz geral, calcada em pesquisas e estudos deprofissionais da área de educação. Que vença o bom senso dos evangelizadores e sigam-nas do modo maisproveitoso possível.

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Deus – Levar a criança a compreender que Deus é nosso Pai, Criador de tudo e de todos. Ensiná-laa observar a criação de Deus através da natureza, a reconhecer o Criador pelo mundo que a circunda (asplantas, os animais, o sol, as estrelas...), todo esse mundo que o Homem não pode fazer. As aulas deverãoser bem ilustradas e, na medida do possível, com elementos da natureza ou ao ar livre. Mostrar que a melhormaneira de amar a Deus é respeitar a sua criação: a natureza.

Aula l – Peixinho douradoAula 2 – O carneirinho insatisfeitoAula 3 – As respostas de Joãozinho

Deus e Jesus – Ensinar e reforçar que Jesus não é Deus, mas é seu filho. Mostrar à criança adiferença entre ambos, apresentando Deus como Pai-Criador e Jesus como Irmão e Mestre. Não esquecerde esclarecer à criança que todas as ilustrações que temos são de Jesus e não de Deus.

Aula 4 – A 1a visita de Jesus ao templo

1a Revelação/ Velho Testamento – Destacar o papel importante de Moisés e a revelação dos DezMandamentos. As narrativas devem ser curtas e simplificadas, sem prender-se a detalhes.

Aula 8 – Viagem rumo à liberdade

2a Revelação/Novo Testamento/Jesus – Falar do nascimento, da vida e dos ensinamentos deJesus, apresentados de maneira simplificada, com narrativas curtas, destacando o amor do Mestre pelascrianças. Despertar o amor por Jesus e a confiança das crianças Nele.

Aula 9 – A pesca maravilhosaAula 38 – A visita dos Reis Magos a JesusAula 39 – A estrela de NatalAula 40 – Uma história

3a Revelação/Espiritismo – Iniciar a criança no conhecimento de princípios do Espiritismo como aimortalidade e a reencarnação. Apresentar vultos espíritas através de suas vivências de dedicação e auxílioao próximo.

Aula 10 – O abraçoAula 11 – O retorno de ChuvitaAula 12 – O convite

Prece – Ensinar à criança o valor da prece em nossas vidas. Esclarecer que a prece deverá ser uma“conversa” com Deus, com Jesus e com os amigos espirituais, entre eles o Anjo da Guarda. Nessa conversacom Deus, poderá contar suas alegrias, suas necessidades e agradecer a tudo o que Deus lhe dá (o ar, oalimento, a família...). Mostrar à criança que para orarmos não é preciso ficar em determinadas posições(mãos postas, de joelhos), nem tampouco repetir em voz alta (todos juntos, como ladainha).

Nessa idade a criança ainda não está apta a aprender e decorar o Pai-nosso, pois não compreende oseu significado. Por isso sugerimos que as preces de início e encerramento das aulas sejam cantadas.

Veja: Crescendo Cantando, músicas 20 e 22 – CD l.Aula 5 – BrincadeirasAula 6 – Os presentes de cada dia

Anjo da Guarda – Ensinar à criança a proteção que nos dá o Anjo da Guarda ou amigo espiritual esua presença constante em nossas vidas. Salientar que o fato de chamarmos de Anjo da Guarda, o quelembra anjo com asas, deve-se à lembrança dos tempos passados quando imaginávamos que, para que esse

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amigo pudesse levar as nossas preces a Deus ou a Jesus, ou mesmo para ajudar-nos em situações de perigo,deveria mover-se rapidamente e isto só seria possível se tivesse asas.

Aula 7 – A grande ajuda

Amor ao Próximo – Despertar na criança a fraternidade, o espírito de serviço e respeito ao próximo,levando-a a compreender que somos todos irmãos, evitando sempre prejudicar alguém.

Aula 14 -Bolo cheirosoAula 15 – Juca

Amor à Família – Despertar o sentimento de gratidão, cooperação e respeito aos pais, levando-a acompreender a necessidade da obediência, do amor aos irmãos e da colaboração, por menor que seja, nasatividades do lar. O mandamento “Honrarás pai e mãe” deverá chegar até a criança de forma suave atravésdas histórias.

Aula 13 – Famílias

Cuidados com o Corpo – Ressaltar o dever que temos para com nosso corpo, conservando a saúdedo mesmo. Citar os princípios de higiene como o banho, escovar os dentes, pentear os cabelos, lavar asmãos antes das refeições, vestir roupas limpas, alimentação, tomar remédios somente quando necessário,etc. É importante, ainda, valorizar cada um como é (gordo, magro, baixo, alto, deficiente...) para que acriança desenvolva o respeito a si e a seu semelhante.

Aula 22 – Dr. HipodentusAula 23 – O ataqueAula 24 – Macaquinho Tilu

Moral Cristã - Convidar a criança à prática do bem, para adquirir virtudes do Mestre Jesus. Incentivar as campanhas da bondade, da gratidão, colaboração, alegria, além das campanhas propriamente ditas: sucata,jornal, latinhas, etc., que levam a criança a sentir-se participante e útil na transformação da sociedade para melhor.

Tudo deve ser apresentado de maneira simples, levando a criança a descobrir por si só, a moral dahistória. A criança deverá entender que os ensinos que recebe na evangelização devem fazer parte da suavida, do seu dia-a-dia.

Acompanhando a aplicação da moral, narrar histórias em que a criança tenha hábitos e atitudes inferiores,no entanto o que deverá ser ressaltado são as consequências ruins para quem as praticou.

NNNNNUNCAUNCAUNCAUNCAUNCA FFFFFAZERAZERAZERAZERAZER PREGAÇÕESPREGAÇÕESPREGAÇÕESPREGAÇÕESPREGAÇÕES DEDEDEDEDE MORMORMORMORMORALALALALAL ÀÀÀÀÀ CRIANÇACRIANÇACRIANÇACRIANÇACRIANÇA.....EEEEESSASSASSASSASSA MORALMORALMORALMORALMORAL ÉÉÉÉÉ APRENDIDAAPRENDIDAAPRENDIDAAPRENDIDAAPRENDIDA PORPORPORPORPOR INSINUAÇÃOINSINUAÇÃOINSINUAÇÃOINSINUAÇÃOINSINUAÇÃO.....

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Aula 26 – Novas amigasAula 28 – Gatinho solitárioAula 30 – Aninha e PedroAula 32 – É xixiAula 34 – A grande frutaAula 36 – A família de tico-ticos

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Evolução – Levar a criança a compreender que o estudo e o trabalho nos fazem progredir. Enquantoo estudo nos dá conhecimento, o trabalho nos ensina a servir e dá o sustento que toda criatura necessita.

Ela também deverá aprender que o enriquecimento fácil, sem trabalho, por sorte ou herança, é exceção,vivemos mesmo é do trabalho diário e honesto.

Aula 16 – Uma aventura de PiquiraAula 17 – A abelhinha DulcinéiaAula 18 – O besourinho azul

Reinos Inferiores – Levar a criança a reconhecer os animais e as plantas como obras de Deus,despertando o sentimento de proteção e amparo. Mostrar o serviço que essas duas espécies prestam aohomem, auxiliando-o na alimentação, na beleza do mundo, lembrando todo trabalho que hoje se desenvolvepara preservar a natureza, hoje tão conhecido como Ecologia.

Aula 19 – O jardimAula 20 – Félix, a jaguatirica

Boas Maneiras – Criar condições para que a criança vivencie, através do comportamento gentil eeducado, o respeito a todos. Reforçar em todas as aulas a aquisição de hábitos como: por favor, com licença,obrigado, bom-dia, até logo, etc. A criança deve aprender a relacionar-se bem com outras pessoas naescola, no Centro, em festinhas, em sociedade, em clubes, etc.

Aula 21 – As palavras mágicas

Inferioridades a Combater – Iniciar a criança no combate às inferioridades próprias do espíritohumano, convidando-a à prática do bem. Nunca deverá o evangelizador ressaltar o aspecto negativo daconduta, mas apenas utilizá-lo como ponto de partida para descobrir e incentivar o aspecto positivo contidona moral cristã. A criança deverá perceber e sentir-se como é para chegar à conclusão que:

— Devo melhorar!

Quando tivermos de chamar a sua atenção, deve ficar claro que não gostamos da sua atitude, dos seusmodos naquele momento, mas que continuamos a gostar dela.

Aula 25 – A festa de São JoãoAula 27 – Lápis e borrachaAula 29 – O salgadinhoAula 31 – Não sobrou nadaAula 33 – O menino e a árvoreAula 35 – Cobras e lagartosAula 37 – O melhor do mundo

Obs.: Os temas e as aulas deverão ser aplicados e explicados de forma simples, buscando sempre odiálogo, perguntas e respostas de modo a haver entendimento por parte da criança e a sua efetiva participaçãoatravés de jogos, competições e brincadeiras construtivas. Nunca transformar as aulas numa exposição fria eindividual por parte do evangelizador. A moral deverá ser insinuada através de exemplos e vivências.

CCCCCRIANÇARIANÇARIANÇARIANÇARIANÇA A A A A APRENDEPRENDEPRENDEPRENDEPRENDE OOOOO Q Q Q Q QUEUEUEUEUE V V V V VIVEIVEIVEIVEIVE!!!!!

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Deus CriadorLevar a criança a observar a criação de Deus através das plantas, dos animais, do sol,enfim toda a obra que o homem não pode fazer.

Peixe com formas geométricasAmpliar as formas geométricas ao lado. Apresentar uma porvez, montando o peixe. A cada peça colocada, perguntar àscrianças qual será o personagem da história.

Multiplicar e distribuir a folha de atividadePara que as crianças completem o cenário com elementos da criação de Deus.

Consultar trilha musical para Evangelização Infanto-juvenil Crescendo Cantando, Editora Aliança.Músicas sugeridas no CD nº 1: 8, 11, 18, 28, 51.

Cantinho do saber: É importante cuidarmos e respeitarmos oque há na natureza, pois tudo é obra de Deus.

Tema/Conteúdo

Motivação Inicial

Verificação/Fixação

reflexão

“De alma agradecida e serena, abençoar a Natureza que o acalenta, protegendo,quando possível, todos os seres e todas as coisas na região em que respire.

A Natureza consubstancia o santuário em que a sabedoria de Deus se torna visível.”Waldo Vieira/André Luiz, Conduta Espírita, cap. 32.

História: PEIXINHO DOURADO

Era uma vez um lindo peixinho chamado Dourado que morava num grande lago de águasazuladas. Dourado tinha muitos companheiros: o peixinho Vermelho, o Pintado, o Prateado, oBarrigudinho e outros, bonitos e interessantes.

Quando peixinho Dourado e seus amigos saíam a passear, os velhos moradores do lago Azulficavam contentes. Tudo parecia estar em f esta! Os peixinhos eram muito divertidos, nadavam paralá e para cá, girando as barbatanas, um atrás do outro, num engraçado brinquedo de pega-pega. Ofundo do lago tornava-se, então, movimentado e colorido.

Certa vez, um grande silêncio se fez no lago. Os seus moradores estavam descansando. Derepente as águas começaram a movimentar-se. Alguém saíra! Quem seria?... Ah!... Era o peixinhoDourado que nadava para cá e para lá, com suas bonitas barbatanas cor de ouro. Muito curioso,pensou:

— Que haverá mais em cima? Será tão bonito como aqui?... Vou subir um pouco para espiar.No princípio meio assustado, depois mais corajoso, o peixinho foi subindo, levado pela

curiosidade. Até que chegou à superfície do lago:

Aula 1

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20

— Ah, que susto! — gritou todo trêmulo, mergulhando de volta. — Que terrível clarão!... Quasefico cego.

Mas, apesar do susto, o peixinho Dourado não desistiu de ver o que havia fora d´água. Váriasvezes voltou à tona, até que seus olhos se acostumaram com aquela claridade. Olhou, então,atentamente, para tudo o que cercava o grande lago.

— Que beleza! — exclamou entusiasmado. — Nunca vi coisa igual!Dourado olhava para o lindo céu azul, onde nuvens se amontoavam como algodão-doce. Viu

também o Sol que esparramava seus raios por toda parte, iluminando e aquecendo tudo.Ao voltar-se para a margem do lago, viu árvores cheias de passarinhos que saltitavam de galho

em galho, macacos que faziam as mais incríveis piruetas, frutos e flores coloridos, crianças brincandocom pequenos barcos. E as borboletas, voando de flor em flor, cortando os ares com suas asasmulticoloridas.

— Que lindeza! — pensava o peixinho. — Quem teria feito tudo isso? Que pena meus amigosnão estarem aqui! Vou depressa contar para eles as maravilhas que descobri.

E assim dizendo, nadou para o fundo do lago em busca dos amigos.Os peixinhos ficaram encantados com a descoberta de Dourado e faziam perguntas e mais

perguntas que o peixe respondia sempre, achando-se mesmo muito sabido. Foi então que Barrigudinhoindagou, intrigado:

— Mas, afinal, quem fez tanta beleza?Ah! Essa pergunta Dourado não sabia responder. Porém, como costumava dizer a verdade,

falou logo:— Não sei, não sei... Também gostaria de saber quem fez aquelas maravilhas.— E por que não perguntamos ao senhor Peixoto? — falou o peixinho Vermelho. — Ele é um

velho morador deste lago e sabe muitas coisas!— É mesmo! — gritaram os outros. — Vamos procurá-lo.E os peixinhos, curiosos e agitados, foram ao encontro do senhor Peixoto. Ele os ouviu com

muita atenção e falou:— Há seres diferentes de nós e tudo, tudo o que existe, é obra de Deus, o único Criador de todas

as coisas.— Deus? — exclamaram os peixinhos, a uma só voz.— Sim, DEUS! — tornou a falar o sábio peixe. — Deus é que fez as belezas que Dourado viu na

superfície. O céu, o Sol, as árvores, as flores, os frutos, os animais, as pessoas... —Senhor Peixoto parou um pouco, mas vendo que os peixinhos não se moviam, interessados,

continuou:— Olhem à volta de vocês... Tudo o que temos neste lago, que é a nossa casa, também foi criado

por Deus! A água, as pedras, os grãos de areia, as plantas e até nós mesmos.— Oh! Nunca havia pensado nisso! Deus é o máximo! — exclamavam os peixinhos.

O velho morador do lago pediu silêncio e terminou:— Deus, Criador de tudo o que existe, nós agradecemos e demonstramos o nosso amor por

Você amando tudo o que Você criou.Os peixinhos, calados, sentiram grande respeito pela criação divina e despediram-se, agradecidos

àquele peixe tão sábio. Foram brincar como sempre, no mesmo lago Azul, mas agora alguma coisaestava diferente...

Data:

Avaliação da Aula:

Aula 1

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Providência DivinaDemonstrar a perfeição da obra de Deus.

ImitaçãoPedir às crianças que imitem o som de animais. Caso nenhuma delas imite o som de umcarneiro, o evangelizador deverá imitar, perguntando que animal produz aquele som.

ColagemMultiplicar e distribuir a ilustração J-C-2-9 para as crianças colarem algodão nocarneirinho.

Consultar trilha musical para Evangelização Infanto-juvenilCrescendo Cantando, Editora Aliança.Músicas sugeridas no CD nº 1: 8, 11, 18, 28, 38, 43.

Cantinho do saber: Por que as ovelhas são tosquiadas?As ovelhas têm o pêlo cortado uma vez por ano. O pêlo delas échamado de lã. A lã é fiada, isto é, transformada em fios bemcompridos. Depois disso pode ser tingida em várias cores.Normalmente, a lã é adquirida em novelos para ser tricotada.

Tema/Conteúdo

Motivação Inicial

Verificação/Fixação

reflexão

“Tudo de bom que recebemos e tudo o que é perfeito vem do céu.”Tiago 1:17.

História: O CARNEIRINHO INSATISFEITO

Adaptação da história “O carneiro revoltado” do livro A vida fala - II – pelo espírito Néio Lúcio - FEB

Um carneirinho muito inteligente, mas indisciplinado, viu o quanto sua lã era útil, beneficiandoa muita gente; e sentindo-se mais importante que os outros animais, revoltou-se contra a tosquia.

— Sou muito precioso — pensava — não vou passar frio, de tempos em tempos. Não quero maisficar sem minha linda lã.

Assim pensava o carneiro, esquecido das ricas rações que o alimentavam, lembrando-se apenasde examinar os prejuízos que supunha sofrer.

Muito triste, dirigiu-se ao Criador:— Meu Pai, não estou satisfeito com a minha pelagem. A tosquia é um tormento. Modifique-me,

Senhor!O Criador, ouvindo-o perguntou-lhe:— Que queres que eu faça?Vaidosamente, o carneirinho lhe respondeu:

Aula 2

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27

— Quero que minha lã seja de ouro.Seu pedido foi satisfeito. O pequeno carneiro tornou-se todo de ouro.Assim que o orgulhoso carneirinho se mostrou cheio de pêlos preciosos, várias pessoas o atacaram

sem piedade. Arrancaram-lhe os pêlos de ouro, deixando-o machucado. Infeliz, a lastimar-se, correupara o Todo-Poderoso e implorou:

— Pai, os salteadores me roubaram! Mude novamente o que me cobre! Quero que minha lã sejade porcelana.

E o carneirinho teve sua lã transformada em porcelana.Assim que apareceu na campina, uma enorme ventania quebrou-lhe os pêlos, deixando-o em

chagas.Muito aflito, foi ao Altíssimo e disse:— Mude-me novamente. Quero que minha lã seja de mel.A lã do carneirinho tornou-se de mel. Assim que se viu entre os companheiros, um enxame de

marimbondos cobriu-o, sugando-lhe os pêlos doces de mel, e fazendo-o correr apavorado.O pobre carneirinho voltou ao Altíssimo e falou:

— Pai, ainda desta vez não deu certo. Quero que minha lã seja como as folhas da alface!Sendo atendido seu pedido, saiu mostrando-se alegre, por ser diferente de seus companheiros.Quando passou pelos cavalos e burros, não conseguiu sorte melhor que nas vezes anteriores. Comeram-lhe as folhas e deixaram-no muito ferido.

Novamente o carneirinho foi em busca do Criador e disse-lhe, entre lágrimas:— Pai, não suporto mais! Não quero ser superior aos meus irmãos. Quero voltar a ser o carneirinho

que sempre fui!O Criador, penalizado, mas satisfeito com a transformação do carneirinho, sorriu e o fez voltar

a ser o que era antes. E o carneiro voltou a ter lã branquinha e bonita, compreendendo que seustosquiadores eram seus amigos. Davam-lhe de comer e de beber e nunca o deixaram ferido.

Feliz, o carneirinho juntou-se aos seus companheiros no vale, agora satisfeito por entender queDeus é sábio naquilo que faz.

Data:

Avaliação da Aula:

Aula 2

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37

Existência de DeusLevar a criança a sentir a presença de Deus através dos sinais da natureza.

Questionamento— Quem já visitou algum parque ou praça? O que viram lá?

Cata-ventoLevar o papel já recortado conforme o modelo. Tomar cuidado na escolha de materiaispara que não sejam perigosos.

Consultar trilha musical para Evangelização Infanto-juvenilCrescendo Cantando, Editora Aliança.Músicas sugeridas no CD nº 1: 11, 28.

Cantinho do saber: É importante deixar as praias, praças e parqueslimpos.

Tema/Conteúdo

Motivação Inicial

Verificação/Fixação

reflexão

“Deus!(...) Sentimos-Te no vigor das árvores frondosas e no perfume delicado das flores do campo;nas águas mansas dos regatos e no fragor das ondas do oceano imenso;

no azul do céu, no aconchego do lar, na chuva que cai e germina as sementese fecunda as searas; e no sol que doira as espigas e amadurece os frutos.”

Edgard Armond, Na Semeadura I, item 238.

História: AS RESPOSTAS DE JOÃOZINHO

Numa manhã de primavera, Joãozinho e sua mãe foram passear no parque da cidade. Mamãe,olhando para o céu, exclamou:

— Olhe, Joãozinho, veja como está lindo o céu! As nuvens parecem lírios brancos num imensolago azul!

— Está lindo mesmo! — disse Joãozinho. — Mas eu acho que as nuvens parecem barquinhas develas brancas. Veja aquelas, mãe, lá longe, tão pequeninas... Não parecem carneirinhos?

Aula 3

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38

Dona Laura sorriu ante as comparações do filho. E concordou com ele, acrescentando:— Repare como o vento faz com que elas se movimentem...— É que o vento é o pastor das ovelhinhas do céu, mãe! — concluiu o menino.Dona Laura achou interessante a conclusão de Joãozinho. Os dois continuavam a caminhar

pelas alamedas, admirando os canteiros cheios de flores.— Ouça, mamãe! Ouça como canta o passarinho.— É um bem-te-vi, filho. Repare como ele diz: “Bem-te-vi”! “Bem-te-vi”!— Engraçado! Parece mesmo que ele está falando!E os dois ficaram ouvindo o bem-te-vi cantar.Apontando os canteiros cheios de flores, a mãe perguntou:— Quantas cores você pode contar ali, meu filho ?— Roxo, amarelo, azul, laranja... quatro, mamãe.Dona Laura reclamou:— Falta ainda uma: a vermelha. Olhe aquela rosa do outro lado. Quantas coisas lindas estamos

encontrando! Coisas que Deus criou.— Mas como é Deus?... Eu nunca vi Deus!Naquele momento, um ventinho começou a soprar no parque, fazendo girar o cata-vento que

Joãozinho havia acabado de comprar. Dona Laura perguntou:— Sente o vento, meu filho?— Ora! Sinto, mamãe!— Pode vê-lo?— Não! — respondeu ele um pouco surpreso. — Nem eu, nem ninguém pode ver o vento. Mamãe sorriu e continuou, com os olhos alegres:— Mas você nota o que o vento faz?— Claro!... Ele balança as flores e as folhas, girou meu cata-vento. Está em todos os lugares.Dona Laura comentou:— É isto mesmo. Não podemos ver o vento, mas sabemos que ele está em toda parte e sentimos

a sua presença, logo...Mamãe não completou a frase, pois Joãozinho, muito inteligente e muito esperto, disse depressa:— Já sei! Já adivinhei tudo. A gente não vê Deus, não sabe como é... mas, a gente sabe que Ele

é bom, que está em toda parte e que fez todas as coisas lindas que vemos hoje.— Não só as que vemos hoje, mas muitas outras nos falam do amor e da proteção de Deus —

acrescentou Dona Laura, toda comovida.E Joãozinho, todo importante, concluiu:— Ora, nós não precisamos ver Deus, para sabermos que Ele existe e nos ama muito, muito, não

é mamãe?Foi então que ele ouviu uma voz e olhando para trás, viu o pai, com quem haviam combinado

de se encontrar no parque. Correu para abraçá-lo, e disse:— Papai, hoje eu aprendi uma porção de coisas sobre Deus. Quer que eu conte?

Data:

Avaliação da Aula:

Aula 3

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41

Deus e JesusEnfatizar o caráter humano de Jesus, diferenciando-o de Deus.Se Jesus é o filho de Deus, Ele não é Deus. Deixar bem claro para as crianças a diferença.

Figura de JesusLevar uma figura de Jesus e perguntar às crianças quem é aquela pessoa.

Multiplicar e distribuir a folha de atividadePara as crianças colorirem Jesus bebê.

Consultar trilha musical para Evangelização Infanto-juvenilCrescendo Cantando, Editora Aliança.Músicas sugeridas no CD nº 1: 33, 48.

Cantinho do saber: É importante sabermos que os retratos, asfiguras que nós conhecemos são de Jesus e não de Deus.

Tema/Conteúdo

Motivação Inicial

Verificação/Fixação

reflexão

“E veio uma voz do céu, dizendo: — Tu és meu Filho querido, e me dás muita alegria.”Marcos 1:11.

História: A 1a VISITA DE JESUS AO TEMPLO

Pedrinho já estava ficando chateado pois desde que seu irmãozinho nascera, sua mãe não saíamais de casa. Todo o tempo era dedicado ao pequeno Lucas. Agora só o pai o levava à escola, àscompras, ao médico e até ao centro espírita para as aulas de moral cristã que Pedrinho tanto adorava.Mas, para sua surpresa, num belo sábado, quando acordou, viu que sua mãe e o bebê já estavamarrumadinhos como se fossem passear. Perguntou à mamãe se eles iriam sair e ela respondeu quetodos iriam ao centro espírita. Pedro ficou impressionado pois nunca havia percebido que as criançastão pequenas como o Lucas iam ao centro. Aí, mamãe contou a ele a história de Jesus:

— Pedrinho, quando Jesus era também pequenininho, com quarenta dias, foi levado ao templo,em Jerusalém. Maria foi ao templo rezar, agradecer a Deus pelo filho sadio e lindo que era Jesus. Láchegando um senhor bom e religioso, chamado Simeão, pegou Jesus nos braços e o segurou commuito carinho. Emocionado, orou agradecendo a Deus por ter visto aquele bebê maravilhoso. Namesma hora, enquanto Simeão conversava com José e Maria, uma mulher chamada Ana entrou naquelelugar e também agradeceu em voz alta, a graça de ter visto o bebê enviado de Deus.

— Você não se lembra, Pedrinho, mas quando você nasceu, nós também o levamos ao centro ehoje vamos fazer o mesmo com seu irmãozinho. Nós sempre agradecemos a Deus pela sua vinda.

Papai e mamãe estavam orgulhosos de seus filhos. Os quatro saíram felizes em direção ao centro.Lá estariam protegidos pelo amor do nosso irmão Jesus e de Deus, nosso Pai Criador.

Data:

Avaliação da Aula:

Aula 4

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47

Prática da oraçãoAgradecer pelas coisas boas que Deus nos concede.

Questionamento— Que brincadeiras conhecem? Quais acham mais difíceis?

JogosFazer as brincadeiras sugeridas na história.

OraçãoPraticar a oração de agradecimento, perguntando a cada criança pelo que gostariam deagradecer.

Consultar trilha musical para Evangelização Infanto-juvenilCrescendo Cantando, Editora Aliança.Músicas sugeridas no CD nº 1: 25, 27, 31, 37.

Cantinho do saber: Como podemos conversar com Deus?Podemos conversar com Deus estando em pé, sentado, deitado,em voz alta, em silêncio, de olhos abertos ou fechados, não importacomo. O importante mesmo é senti-Lo dentro do nosso coração.

Tema/Conteúdo

Motivação Inicial

Verificação/Fixação

reflexão

“Abster-se de repetir em voz alta as preces que são proferidaspor amigos outros nas reuniões doutrinárias. A prece, acima de tudo, é sentimento.”

Waldo Vieira/André Luiz, Conduta Espírita, cap. 26.

História: BRINCADEIRAS

Eduardo gostava muito de ir à escola. O que será que a professora — a senhorita Cleide — iriaensinar? Mal entrou na sala de aula e ela foi falando:

— Crianças, hoje vamos brincar! A alegria foi geral.— Prestem bastante atenção! — e começou explicando a primeira brincadeira.Ela mostrou o apagador e o deixou sobre a mesa, pedindo que observassem bem. Depois colocou

uma venda nos olhos de Eduardo, que estava do outro lado da sala, o fez girar algumas vezes e pediuque procurasse o objeto. Que dificuldade! As outras crianças gritavam:

— Está quente! Está f rio! — conforme Eduardo se aproximava ou se afastava do apagador. Atéque finalmente conseguiu!

Todos quiseram enfrentar o desafio de procurar o apagador com os olhos vendados. Em seguidaa senhorita Cleide afastou as cadeiras e desenhou um oito bem grande no chão.

— Vocês deverão andar sobre esta linha que desenhei no chão.Eduardo pensou:

Aula 5

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— Ah! Esta é fácil! Mas a professora completou:— Com um pé só!Foi uma confusão! Quase todos perderam o equilíbrio e caíram. Risadas e reclamações se

misturavam no ar.Então a senhorita Cleide deu uma bala a cada um e disse:— Para desembrulhá-la vocês só podem usar uma das mãos.Que algazarra! Alguns, impacientes, diziam:— Não consigo, professora!No final da aula a senhorita Cleide perguntou o que haviam achado das brincadeiras. Todos

gostaram, mas alguns observaram:— Foi difícil andar sobre a linha pulando num pé só!— É! E procurar o apagador de olhos fechados, também! — diziam outros.— Eu não consegui desembrulhar a bala usando só uma das mãos — queixou-se Eduardo.Então a professora concluiu:— Sentiram como nossos olhos são importantes e bons? E ter duas pernas para caminhar, duas

mãos para desembrulhar balas...As crianças ouviam atentas. A senhorita Cleide perguntou:— Quem nos deu olhos, pernas, mãos?— DEUS!!! — responderam em coro.— Nada mais justo do que agradecer a Ele por tudo, não é? Vamos dizer-lhe isso numa prece:

Muito obrigada, Deus querido, por nossos olhos, por nossas mãos e pernas.Eduardo chegou em casa faminto. Lavou as mãos e sentou-se à mesa para comer. Ao pegar os

talheres murmurou baixinho:— Muito obrigado, Deus bondoso, pelas minhas mãos!

Data:

Avaliação da Aula:

Aula 5

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Prece de agradecimentoEstimular a criança a “conversar” com Deus, agradecendo por tudo o que Ele lhe dá.

Questionamento— Quais são os presentes que recebemos, e não são comprados emlojas?

Multiplicar e distribuir a folha de atividadePara as crianças completarem a figura com simetria.

Desenho livrePara as crianças desenharem os presentes que Deus nos dá todos os dias.

Consultar trilha musical para Evangelização Infanto-juvenilCrescendo Cantando, Editora Aliança.Músicas sugeridas no CD nº 1: 20, 22, 25, 27, 31, 37, 38, 44.

Cantinho do saber: Por que tomamos o leite da vaca?Não é só a vaca que dá leite. Todos os mamíferos fêmeas têm leitedepois que têm filhotes, para amamentá-los. A vaca é um animal queproduz muito leite. Nas fazendas os empregados tiram o leite das vacas,despejando-o em grandes vasilhas que serão levadas aos laticínios paraque o leite seja devidamente tratado e adequado ao consumo humano.

Tema/Conteúdo

Motivação Inicial

Verificação/Fixação

reflexão

“Antes de sair para a execução de suas tarefas, lembre-se de queé preciso abençoar a vida para que a vida nos abençoe.”

Chico Xavier/André Luiz, Sinal Verde, cap. 1.

História: OS PRESENTES DE CADA DIA

Aproximavam-se os aniversários de Paula e Pedro. Estavam tão alegres, que não secontinham.

— Como é bom a gente fazer anos! Gosto tanto de presentes! — exclamou Pedro, derepente.

— Eu também gosto! Eu queria fazer aniversário todos os dias! Assim, eu teria um montãode presentes! — concluiu Paula, toda entusiasmada.

Mamãe sorriu e comentou:— Receio que haveríamos de ficar cansados de tanto aniversário... Mas é bem verdade

que recebemos presentes cada dia.Paula e Pedro arregalaram os olhos.— Eu, não! Desde o Natal nenhum presente eu recebi... — protestou Pedro.— Eu também! — apoiou Paula.

Aula 6

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57

Dona Lúcia tornou a sorrir. E arrumando a louça, disse tranqüila:— Mas eu sei de um presente que alguém nos enviou esta manhã mesmo!Quando chegou? — perguntou Pedro, curioso.— Onde está? Não vejo presente nenhum... — acrescentou Paula, também curiosa.— Olhem para fora... — sugeriu dona Lúcia.Pedro e Paula correram para a janela.— Não vejo nada!... — exclamaram quase ao mesmo tempo.— Não!!! E esse sol lindo e gostoso que nos aquece, faz as plantas crescerem e nossos

frutos amadurecerem?... — disse mamãe, admirada.— As uvas! Já estão bem madurinhas! Viva! — exclamou Paula, feliz. — Pois aí está um belo presente que alguém nos mandou — falou mamãe, meio comovida.— Deus! Quanta coisa boa Ele nos dá... — exclamou Pedro.— O sol, a chuva, as frutas... — enumerou Paula.— O pãozinho gostoso que acabamos de comer... — lembrou dona Lúcia.Mas Paula contrariou logo:— Ora! O pão foi o pai que comprou.Mamãe não se atrapalhou:— O pão que comemos é feito de farinha de trigo e o trigo é uma planta que apareceu no

mundo pela criação de Deus...— Então, tudo o que comemos e bebemos vem de Deus — interrompeu Pedro, todo

importante.Dona Lúcia ficou feliz:— Isto mesmo... O leite...— Ora, mamãe, o leite vem da vaquinha... — Paula interrompeu logo.Pedro deu uma risada, mas dona Lúcia tornou a explicar:— A vaquinha foi criada por Deus, que fez também que nascessem na terra as plantas que

alimentam a vaquinha.Paula, que era a caçula, estava toda atrapalhada. E Pedro, brincando com a irmã, disse

carinhoso.— Bobinha! Você tem muito que aprender.— E você também! — lembrou mamãe. — Mas viram como eu tinha razão?As crianças olharam para a mamãe, intrigadas. E dona Lúcia, percebendo que eles já

tinham esquecido o início daquela conversa toda, lembrou:— Pois eu não tinha dito a vocês que recebemos presentes todos os dias?...Pedro respondeu, logo:— É mesmo!... E que coisas boas recebemos? ...Deus é bom! Ele não se esquece de nós,

providencia para que nada nos falte!...Então Paula, debruçando-se na janela para ver as uvas madurinhas de que ela tanto

gostava, disse, muito compenetrada:— Muito obrigada, Deus, por todos esses presentes lindos que o Senhor nos dá.

Data:

Avaliação da Aula:

Aula 6

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65

O Anjo da GuardaRessaltar a proteção e a ajuda que esse amigo invisível nos presta.

Questionamento— Vocês já ouviram falar em anjo da guarda? O que ele faz?

Multiplicar e distribuir a folha de atividadePara as crianças cobrirem o pontilhado da figura e colorirem o desenho.

Consultar trilha musical para Evangelização Infanto-juvenil Crescendo Cantando, Editora Aliança.Músicas sugeridas no CD nº 1: 22, 37.

Cantinho do saber: Faz muito bem colaborarmos na manutençãode creches e instituições, principalmente aquelas sem fins lucrativos(gratuitas), pois existem inúmeras mães que precisam trabalhar enão podem deixar as crianças sozinhas.

Tema/Conteúdo

Motivação Inicial

Verificação/Fixação

reflexão

“Todos temos um bom Espírito que está ligado a nósdesde o nosso nascimento e que nos tomou sob sua proteção.”

Allan Kardec, O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XXVIII, item 11.

História: A GRANDE AJUDA

Zezinho morava com sua mãe, dona Zilda, que fazia faxina para algumas famílias. Dessa maneiraconseguia dinheiro para a alimentação dela e de seu filho.

O menino sentia a dificuldade de sua mãe para trabalhar e pensava em ajudá-la de algumamaneira. Mas o que poderia fazer? Ninguém daria serviço a ele, porque ainda era muito pequeno.

Enquanto dona Zilda saía para o trabalho, Zezinho ficava em casa sozinho. Isso a preocupava,receosa de que algo de ruim acontecesse ao filho.

O menino notava o carinho que a mãe dispensava a ele. Todas as noites, ele ouvia as súplicasque a mãe fazia em suas preces, pedindo a proteção do Anjo da Guarda para seu querido filhinho,durante a sua ausência.

Certa noite, Zezinho resolveu conversar com o seu Anjo da Guarda, dizendo:— Anjo da Guarda, desejo ajudar minha mãe nas despesas da casa. Arrume um trabalho para

mim. Por favor! Preciso trabalhar!Assim dizendo, o garoto adormeceu e começou a sonhar.Via-se num lugar cheio de crianças que faziam diversas atividades. Umas desenhavam, outras

ainda folheavam livros. Era uma escola. A professora elogiava o trabalho das crianças e dizia:— Diego, que belo desenhista você será! E você, Alice, que grande escritora poderá se tornar!

Aula 7

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Zezinho sentiu-se muito feliz e no dia seguinte ao acordar, procurou sua mãe dizendo-lhe:— Mamãe, eu sonhei que estava numa escola. Era muito legal. Por que você não me coloca

numa escola também?A mãe lembrou-se do dia em que havia procurado uma vaga na creche, sem no entanto consegui-

la. Mas ao ver o filho tão entusiasmado, encheu-se de esperança e resolveu tentar novamente. Foi atéa escola do bairro e a secretária disse-lhe:

— Esta semana um aluno mudou-se e temos uma vaga. A senhora trouxe os documentos?No dia seguinte, Zezinho, muito contente, foi à escola para o seu primeiro dia de aula. Lembrando-

se ainda do sonho pensava:— Obrigado, meu Anjo da Guarda, pela ajuda. Agora entendi que primeiro é preciso estudar e,

quando crescer, aí sim, poderei trabalhar.

Data:

Avaliação da Aula:

Aula 7

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1a RevelaçãoApresentar Moisés como o libertador dos judeus, ajudando aquele povo escravo a sair doEgito.

Questionamento— Quem já mudou de casa alguma vez? O que é preciso fazer paraisso?

Modelagem com argilaDistribuir pedaços de argila (pequenas bolas ou roletes) para que as crianças modelem o quepreferirem ou sigam a orientação do evangelizador.

Consultar trilha musical para Evangelização Infanto-juvenilCrescendo Cantando, Editora Aliança.Músicas sugeridas no CD nº 1: 8, 18, 20.

Cantinho do saber: A escravidão é uma prática violenta que vai contraa lei de Deus. Somos todos filhos Dele e nada nos dá o direito desubmeter o nosso irmão a castigos, a fome, ao trabalho forçado sempagamento.

Tema/Conteúdo

Motivação Inicial

Verificação/Fixação

reflexão

“Então Moisés estendeu a mão sobre ornar, e o Senhor fez retirar-seo mar por um forte vento oriental toda aquela noite, e fez do mar terra seca.”

Êxodo 14:21.

História: VIAGEM RUMO À LIBERDADE

Rubens vivia com seus pais no Egito, na época em que os reis eram chamados de faraós. Seu pai,juntamente com outros homens, trabalhava para o rei fazendo tijolos que eram usados nas construções.Eles misturavam palha com o barro para o tijolo ficar bem firme.

Certo dia ele brincava fazendo bonecos de barro quando o pai, muito cansado, lhe disse:— Filho, quero que você me ajude. Preciso que junte palha para que eu possa fazer tijolos.— Mas, pai! Estou brincando. Posso juntar depois?— Não, Rubens. O faraó resolveu nos dar mais trabalho. Além de fazermos os tijolos, agora

temos de juntar a palha também.— Por que você tem de obedecer ao faraó? E por que ele é tão exigente? — indagou o menino.— Porque nós, os hebreus, somos escravos do faraó. Quando não fazemos o que ele manda,

somos castigados.O menino, tristonho, obedeceu a seu pai e saiu para juntar a palha. Ele pensava:— Gostaria que papai não tivesse de trabalhar tanto!Durante o jantar, ao comer o pão que sua mãe havia feito, notou que ele estava diferente:— Mamãe, por que o pão não está macio?

Aula 8

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— Porque eu não deixei a massa levedar, então o pão não cresceu. — Foi a resposta de sua mãe.— E por que fez isso? O pão macio é mais gostoso! — tornou o menino.— Mas demora mais para ser feito e nós temos pressa. Vamos sair do Egito amanhã — disse a mãe.— Vamos nos mudar? Para onde?— Não sabemos ainda, mas confiamos em Deus, o criador de todas as coisas. Ele explicou para

Moisés, um homem do nosso povo, como deverá nos conduzir para uma terra só nossa.— Será que o faraó não vai ficar zangado? — inquiriu Rubens.— Moisés já conversou com ele e o convenceu. Sofremos muito aqui. Trabalhamos demais. Qualquer

erro nosso e o faraó manda nos castigar. Será bom termos um lugar só para nós, sermos livres!Rubens foi deitar-se pensando como seria sua nova casa. Será que lá também teria de recolher

palha? Sua mãe voltaria a fazer o pão macio e gostoso de sempre?De manhã a mãe de Rubens o acordou às pressas:— Levante-se, filho! Vamos partir hoje!Rubens arrumou-se rapidamente, juntou os seus pertences e saiu com seus pais e uma multidão.

Enquanto se distanciavam, o menino observava tudo com curiosidade. Viajar era muito divertido,mas depois de um tempo, foi ficando cansativo. No deserto por onde iam quase não havia nadainteressante, era só areia!

Finalmente chegaram perto do mar e acamparam ali. De repente, alguns começaram a gritar:— Os soldados do faraó vêm vindo!Uma grande agitação se formou. Algumas pessoas reclamavam:— Moisés nos trouxe até aqui dizendo que Deus nos ajudaria! Ele nos enganou!— Não temos para onde fugir! De um lado, o mar. Do outro, os soldados egípcios bem armados!— Não deveríamos ter vindo! Éramos escravos, mas tínhamos o que comer e beber. Agora

vamos morrer!Moisés, vendo aquele tumulto, procurou acalmar a todos:— Não tenham medo! Deus não vai nos abandonar! Venham comigo.Todos o seguiram. Ele ia em direção ao mar. Rubens perguntou:— Mamãe, vamos entrar na água?Mas, antes que sua mãe respondesse, o menino viu que Moisés apontava para uma passagem

que havia se formado no mar, por causa da maré baixa.— Veja, Rubens! — disse o pai. — O mar afastou-se e vamos poder passar!— Eu tenho medo! — falou Rubens, agarrando-se ao pescoço do pai.— Fique tranqüilo, filho. Deus está nos ajudando. Ele está orientando Moisés. Assim que os

hebreus terminaram a travessia, a maré subiu e a passagem ficou coberta de água. Os soldados dofaraó não puderam alcançá-los.

Fizeram então uma grande festa agradecendo a Deus e a Moisés, pois agora estavam livres!As mulheres cantavam ao som de tamborins:Ó, Senhor, que emoção!Nós te agradecemosPor nos livrar da escravidãoNo Senhor confiaremosÓ, Deus de amor e compaixão!Rubens brincava e dançava com as outras crianças. Todos estavam muito felizes. E agora?

Como seria a nova vida de Rubens?

Data:Avaliação da Aula:

Aula 8

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2a RevelaçãoApresentar Jesus nas tarefas do dia-a-dia, auxiliando e orientando os companheiros.

GravuraApresentar a gravura da motivação, perguntando o que os personagens estão fazendo.Explicar, se necessário, os dois tipos de pesca – com vara e com rede.

Multiplicar e distribuir a folha de atividadePara as crianças descobrirem os peixes escondidos na rede.

Consultar trilha musical para Evangelização Infanto-juvenilCrescendo Cantando, Editora Aliança.Músicas sugeridas no CD nº 1: 9, 10, 13, 25, 27, 31.

Cantinho do saber: A carne do peixe possui um valor imenso naalimentação de quase todos os povos da Terra. É uma ótima fontede proteína animal.

Tema/Conteúdo

Motivação Inicial

Verificação/Fixação

reflexão

“Em todas as circunstâncias, eleger, no Senhor Jesus,o Mestre invariável de cada dia. Somos o rebanho, Jesus é o Divino Pastor.”

Chico Xavier/André Luiz

História: A PESCA MARAVILHOSA

Simão Pedro era um pescador. Ele e seus amigos, Tiago e João, costumavam jogar suas redes depesca ali no lago de Genesaré. As redes vinham sempre com a quantidade de peixes o suficiente paraque pudessem viver. Mas naquele dia... nada.

— João, jogue a rede para a direita! — dizia Simão Pedro.E nada! A rede veio somente com um monte de plantas agarradas nela.— Tiago, vamos agora atirar a rede para o lado esquerdo.E novamente, nada conseguiram. Passaram assim tentando a noite toda. Já estavam muito

aborrecidos, quase desistindo da pesca, quando Simão Pedro viu que Jesus se aproximava. Ele chegoubem perto e disse:

— Simão Pedro, vamos para o centro do lago e lance as redes para a pesca.— Mestre, a noite toda trabalhamos e nada pescamos! Mas... se Tu o dizes, lançarei novamente

a rede.Logo que a rede caiu na água, ela foi ficando cheia de peixes. Eram tantos peixes que Simão

Pedro quase não conseguia segurá-la. — Tiago, João, venham ajudar-me depressa! Tragam o outro barco para colocarmos os peixes.E eram tantos peixes que os barcos quase afundaram com o peso.Em vista disso, Simão Pedro dirigiu-se a Jesus dizendo:

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— Mestre, obrigado! Como é maravilhoso pescar em Tua companhia.— Sigam-me — disse Jesus. — Há outras coisas para fazermos.Atracando as barcas em terra, Simão Pedro, Tiago e João deixaram suas redes e seguiram

Jesus.

Data:

Avaliação da Aula:

Aula 9

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2a RevelaçãoApresentar o dr. Adolfo Bezerra de Menezes como um dos vultos espíritas brasileiros,através de suas vivências de dedicação e amor ao próximo.

Terapia do abraço— Vocês gostam de serem abraçados? E de abraçar?Vamos sentir quem tem o abraço mais gostoso. Pedir que eles seabracem.

Multiplicar e distribuir a folha de atividadePara as crianças colorirem o doutor Bezerra de Menezes.

CartãoPedir às crianças que pintem a figura. Dobrar a folha no pontilhado, primeiramente, nosentido vertical. Em seguida, dobrar novamente, deixando a frase “ Você merece”para fora.

Consultar trilha musical para Evangelização Infanto-juvenil Crescendo Cantando, Editora Aliança.Músicas sugeridas no CD nº 1: 12, 40.

Cantinho do saber: Pediatra é o médico que trata de crianças.

Tema/Conteúdo

Motivação Inicial

Verificação/Fixação

reflexão

“A verdadeira caridade não consiste apenas na esmola que dais,nem mesmo nas palavras de consolação com que as acompanhais...

A caridade sublime, ensinada por Jesus, consiste também na benevolência constante,e em todas as coisas, para com o vosso próximo.”

Allan Kardec, O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XI, item 14.

História: O ABRAÇO

Adolfo Bezerra de Menezes era um médico muito bom. Atendia as pessoas pobres em seuconsultório, não cobrava nada e ainda as ajudava com remédios, roupas, alimentos.

O doutor Bezerra também trabalhava num centro espírita, onde falava aos adultos sobre osensinamentos de Jesus. Certo dia, ao sair do centro, encontrou um homem que aparentava ter 45 anose que estava mal vestido. O homem o chamou de lado e o médico, sempre muito atencioso, ouviu-o:

—Doutor Bezerra, estou desempregado. Minha mulher e meus dois filhos estão doentes e passandofome. Eu mesmo não comi nada hoje e até me sinto febril.

O médico, com imensa piedade, procurou nos bolsos algum dinheiro, mas só encontrou a passagemdo bonde. Olhou para o alto, pediu ajuda à mãe de Jesus, Maria, e disse àquele homem sofredor:

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— Você confia na Mãe Santíssima, a mãe de Jesus?— Sim, doutor.— Então, em nome dela, receba este abraço. Leve a paz de Maria e, chegando em casa, distribua-

a para sua família, abraçando-os. Confie, Ela há de ajudar.A caminho de casa o doutor Bezerra pensava se havia feito o bastante por aquele homem. Teria

sido suficiente abraçá-lo e ouvi-lo? Mas ele não tinha dinheiro...O homem, depois do abraço, sentia-se melhor. Foi para casa e abraçou sua mulher e seus filhos

com o mesmo amor. Como não tinham comida, beberam água. Mas parecia que aquela água osalimentava, pois dormiram bem e acordaram sem febre. No dia seguinte, o homem foi procurar empregoe conseguiu! Então ele foi falar com o doutor Bezerra:

— Doutor, venho agradecer-lhe o abraço que recebi na semana passada. Sinto que ele me fezmuito bem. Fiquei mais animado e até arrumei um emprego.

Os dois se abraçaram novamente e, muito emocionados, fizeram uma prece à mãe de Jesus,agradecendo a ajuda.

Data:

Avaliação da Aula:

Aula 10

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ReencarnaçãoDar noções à criança dos princípios básicos da doutrina espírita. Salientar que para tudohá um ciclo natural: nascer, crescer, morrer e nascer de novo.

Cubos de geloLevar alguns cubos de gelo num isopor. Colocar alguns deles num copo transparente eperguntar às crianças o que acontecerá. Muitas delas responderão que o gelo vai derretere virar água. Aproveitar o momento e dizer que houve uma transformação. Apesar de ogelo ter um formato, temperatura, consistência e cor diferentes, ele é a mesma água queestá no copo. Algo semelhante ocorre com as pessoas pois são Espíritos que reencarnamcom corpos diferentes.

Multiplicar e distribuir a folha de atividadePara as crianças colorirem o desenho e recortarem os quadros. Pedir que colem umafigura ao lado da outra na sequência correta do ciclo da água. Colar as extremidades dafolha, formando um cilindro, de modo a entender que o fenômeno se repete.

Consultar trilha musical para Evangelização Infanto-juvenilCrescendo Cantando, Editora Aliança.Músicas sugeridas no CD nº 1: 12, 40.

Cantinho do saber: O caminho que a água faz na natureza échamado de ciclo da água. A chuva é o resultado da água queevapora dos lagos, rios e oceanos, formando as nuvens. Quandoas nuvens estão carregadas, soltam a água na terra. Ela penetra osolo e vai alimentar as nascentes dos rios e os reservatóriossubterrâneos. Se cai nos oceanos, mistura-se às águas salgadas evolta a evaporar, chove e cai na terra.

Tema/Conteúdo

Motivação Inicial

Verificação/Fixação

reflexão

“Ao deixar o corpo, o Espírito leva consigo tudo o que tem de bom ou de mau,e, durante as sucessivas encarnações, ele se depura,

expurgando a maldade e aperfeiçoando-se na bondade.”Cairbar Schutel, Parábolas e ensinos de Jesus, Casa Editora O Clarim.

História: O RETORNO DE CHUVITA

A chuva descia suave do céu. Muitas gotas caíam nos jardins, outras sobre as casas, outrasainda iam engrossar o leito dos rios. Numa das poças d’água do jardim caiu a brilhante Chuvita. Erauma gota pequenina e não entendia bem como tinha vindo parar ali.

— O que está acontecendo comigo? Onde estou?

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— Calma, Chuvita! Você desceu à terra, junto com todas essas outras gotinhas — dizia Vaporilda.— À terra?!... Mas... eu só me lembro que estava lá no céu!— É isso mesmo. Talvez você não se lembre bem porque estava com outra forma. Você era um

vapor d´água.— Peraí! Mas eu sou eu mesma!— Sim, é você mesma, mas com outra forma... Como posso explicar melhor... Com outro corpo!

— dizia Vaporilda, com ar de muito sabida. — Nós nos transformamos por fora, em determinadosmomentos sendo a água da chuva, depois, com o calor do sol, nos transformamos em nuvem e nostornamos novamente gotas de chuva. E cada vez que isso acontece, sempre aprendemos mais e fazemosmais amigos.

— É como se em cada mudança dessas eu tivesse uma nova vida? — perguntou Chuvita.— Isso mesmo! Se fôssemos humanos, chamaríamos isso de reencarnação.— Ih, Vaporilda! Olha o sol chegando. Já é o momento de começar tudo de novo: uma nova

vida, um novo aprendizado com um outro corpo que nos é dado por Deus.

Data:

Avaliação da Aula:

Aula 11

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ImortalidadeApresentar à criança noções dos princípios básicos do Espiritismo.

Questionamento— Por que você vem ao centro? Quem traz você? O que vocêmais gosta de fazer aqui?

Sombras com o corpoTreinar a posição das mãos, conforme o modelo, para ensinar às crianças. Escurecer oambiente e levar uma lanterna para projetar a sombra na parede. O objetivo destaatividade é sugerir uma comparação aproximada entre o corpo material (as mãos) e oespírito (a sombra) de modo que a criança possa sentir a duplicidade do ser.

Consultar trilha musical para Evangelização Infanto-juvenil Crescendo Cantando, Editora Aliança.Músicas sugeridas no CD nº 1: 7, 8, 24, 42.

Cantinho do saber: É bom respeitar as diferenças de religiãodas outras pessoas. O Espiritismo ensina que o corpo morre eque o espírito é imortal.

Tema/Conteúdo

Motivação Inicial

Verificação/Fixação

reflexão

“Em que sentido se deve entender a vida eterna? A vida do Espírito é que é eterna: a do corpo é transitória e passageira.

Quando o corpo morre, a alma retorna à vida eterna.”Allan Kardec, O Livro dos Espíritos, pergunta 153.

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História: O CONVITE

Henrique e Marcos estavam brincando no fundo do quintal, quando a mãe de Marcos chamou-o para ir à aula de evangelização espírita, no Centro onde frequentava.

Henrique perguntava:— O que você aprende lá, Marcos?— Ah, é muito legal! A gente canta, faz teatro, desenha, aprende sobre a vida de Jesus, para

onde vamos depois da morte...— Ué, depois da morte... morreu! Acabou! — disse Henrique.— Não, não é bem assim. Isso a “tia” já explicou pra gente. E só o nosso corpo que morre e o

nosso espírito, não. Ele é... “imorrível”! Não, não, como é que é mesmo ?! Ele é imortal. E isso, nossoespírito é imortal, não morre nunca.

— Não entendi como pode ser isso! — disse Henrique, preocupado.— O nosso espírito é “invisível”!— Puxa, Marcos! Cada palavra difícil!— Tá bom! Como eu estava falando, quando nosso corpo morre, o espírito vai para o plano

espiritual para aprender uma porção de coisas, encontrar com as pessoas que amamos... É mais ou menos como o sol, num dia nublado. A gente não vê, mas sabe que está ali! E quando tem oportunidade,aparece de novo.

— Ah! E isso acontece com todo mundo?— Claro, né, Henrique! Porque todos nós somos iguais, somos todos filhos de Deus! Já que você

está tão curioso, não quer ir com a gente até o Centro?

Data:

Avaliação da Aula:

Aula 12

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Amor à famíliaCompreender que o amparo e os cuidados que dispensamos à família são atos de amor.

Figuras de famíliaMostrar figuras de família (pessoas ou animais) e perguntar às crianças o que as imagensrepresentam.

Desenho livrePedir que as crianças desenhem a si e sua família. Oferecer a elas material variado.

Consultar trilha musical para Evangelização Infanto-juvenilCrescendo Cantando, Editora Aliança.Músicas sugeridas no CD nº 1: 4, 26, 36, 38.

Cantinho do saber: Como algumas mamães alimentam seusfilhotes? Os gatinhos se alimentam mamando na mamãe gata. Já ospassarinhos precisam que as mamães tragam de longe seu alimentocolocando-o dentro do seu papo.

Tema/Conteúdo

Motivação Inicial

Verificação/Fixação

reflexão

“Prossiga amando e respeitando os pais, depois da formação da própria casa, compreendendo,porém, que isso traz novas responsabilidades para o exercício das quais é imperioso cultivar

independência, mas, a pretexto de liberdade, não relegar os pais ao abandono.”Chico Xavier/André Luiz

História: FAMÍLIAS

Um dia, enquanto Carlinhos passeava pelo sítio onde morava, observou como a mamãepassarinho cuidava bem dos filhotes no ninho.

Voava daqui pra lá trazendo o alimento no bico, oferecendo-o a cada um deles. Quando voltoupara casa, viu na varanda, sua gatinha lambendo o pêlo da cria, para limpar e cuidar de seus filhinhos.

— Puxa, como a Finosa trata bem dos filhotes! Ela não se descuida de nenhum!Logo a seguir seu Arnaldo, o pai de Carlinhos, chegou da cidade. Parou o carro bem na porta da

casa e ajudou a vovó Teresa a descer.— Oi, vovó, onde a senhora estava? —perguntou Carlinhos.— Oi, querido, a vovó foi ao médico lá na cidade. Estou sentindo dores nas pernas e tenho

dificuldade para andar.— Ah, então é por isso que o papai parou o carro tão perto! Para a senhora não se cansar!— É sim, Carlinhos. Seu pai tem um cuidado todo especial comigo. É um filho muito carinhoso

e atencioso.— Sabe, vovó, acho que o papai trata a senhora assim para mostrar que a ama! Deve ter

aprendido com a senhora mesma, não é?

Aula 13

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Enquanto conversavam, vovó Teresa ia caminhando para dentro da casa acompanhada de seuArnaldo. Carlinhos então, prontificou-se a ajudar, carregando a bolsa da avó. Ele pensava:

— Que bom é ter uma família onde uns ajudam os outros! É como as famílias dos passarinhos edos gatos que cuidam de seus filhotes com amor.

Data:

Avaliação da Aula:

Aula 13

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Amor ao próximoDesenvolver atitudes para a criança exercitar o “fazer aos outros o que gostaria que lhefizessem”.

Questionamento— Você gosta de seu irmão? E de seus pais? E de uma pessoaque não é de sua família, você gosta?

Colagem com palito de sorveteEntregar para cada criança uma folha de papel sulfite e vários palitos de sorvete (algunsinteiros e outros em pedaços). Pedir que elas colem os palitos, criando livremente umafigura. Podem ainda completá-la com desenhos.

Consultar trilha musical para Evangelização Infanto-juvenil Crescendo Cantando, Editora Aliança.Músicas sugeridas no CD nº 1: 2, 35.

Cantinho do saber: O papel e o papelão são materiais quepodem ser reciclados, isto é, uma vez usados, as pessoaspodem transformar esse papel num outro novo.

Tema/Conteúdo

Motivação Inicial

Verificação/Fixação

reflexão

“Pense nos outros, não em termos de angelitude ou perversidade, mas na condição de seres humanoscom necessidades e sonhos, problemas e lutas semelhantes aos seus.”

Chico Xavier/André Luiz, Sinal Verde, cap. 27.

História: BOLO CHEIROSO

Mauro e José eram irmãos, mas muito diferentes. Mauro era alegre e bondoso; José, porém,vivia sempre insatisfeito e irritado. Achava que não tinha o bastante e por isso não gostava de dividirnada com ninguém.

Na escola, durante o recreio, Mauro sentava-se com os outros colegas e sempre oferecia seulanche. Ele chamava José, mas este respondia:

— Não vou, não. Todos vão querer comer do meu lanche e a mamãe mandou pouco, só dá paramim.

E lá ficava José, sozinho, quase escondido, comendo sua merenda.Certo dia, ao chegarem em casa, viram uma menina sentada na calçada. Seu pai sempre recolhia

papelão ali perto. Ela devia ter a mesma idade deles.Entraram. Mauro pensava na menina. Ela estava ali sozinha, sem nada para fazer, sem brinquedo,

sem amigos. Mauro teve uma idéia!— José! Vamos fazer um brinquedo com nossos palitos de sorvete para dar àquela menina da

próxima vez que nós a virmos?

Aula 14

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— Ah, não, Mauro! Os palitos são da nossa coleção!— Então vou usar os que são meus — respondeu Mauro.Muito entusiasmado, Mauro fez uma mesa com cadeiras, para a menina brincar de casinha.Num outro dia, os dois vinham da escola e encontraram novamente a menina. De repente sentiram

um cheiro delicioso de bolo que vinha da casa deles e se espalhava pela rua. José apressou o irmão:— Vamos logo, Mauro! Mamãe fez aquele bolo gostoso.Mauro, acompanhando o irmão, foi falando:— Podemos dar a mesa e as cadeiras de palitos que eu fiz para aquela menina. Ela vai ficar

feliz! Mamãe! Mamãe!— O que foi, meu filho?— Tem uma menina lá na rua que está sozinha e não tem nada para brincar. Posso levar um

brinquedo para ela ?— Claro, Mauro! E você, José, acompanhe seu irmão e leve um pedaço deste bolo que acabei de

fazer.Emburrado, José obedeceu a sua mãe, sempre pensando que o bolo seria pouco para eles, agora

que daria um pedaço àquela menina.Mauro deu-lhe a mesinha e as cadeiras de brinquedo. Mas quando José entregou à pequena o

pedaço de bolo, uma mágica aconteceu. Ela abriu um sorriso e seus olhos se iluminaram de tal formaque José sentiu seu coração pulsar de alegria. A felicidade dela era a sua felicidade. Como foi bom!José nunca tinha sentido aquela emoção tão boa de poder fazer a felicidade de alguém.

Data:

Avaliação da Aula:

Aula 14

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124

Respeito à vida de seus semelhantesLevar a criança a refletir nos danos que pode causar às pessoas, por sua imprudência ouf alta de atenção.

QuestionamentoPerguntar às crianças do que elas mais gostam de brincar.

Desenho livreSugerir que as crianças desenhem a brincadeira de que mais gostam.

BrincadeiraBrincar com as crianças de pular corda, amarelinha, jogar bola, peteca... Sempreorientando quanto aos cuidados com a vida dos seus semelhantes.

Consultar trilha musical para Evangelização Infanto-juvenilCrescendo Cantando, Editora Aliança.Músicas sugeridas no CD nº 1: 4, 35, 40, 49.

Cantinho do saber: Devemos tomar cuidado com as coisas quefazemos, para não provocarmos acidentes, machucando outraspessoas. No caso de uma queda, a pessoa pode sofrer fraturas eaté mesmo morrer.

Tema/Conteúdo

Motivação Inicial

Verificação/Fixação

reflexão

“Se você tem qualquer mágoa renascendo da véspera, comece o dia, à maneira do Sol:— esquecendo a sombra e brilhando de novo.”Chico Xavier/André Luiz, Sinal Verde, cap.2.

História: JUCA

Juca era um menino sem modos e sua mãe sempre o aconselhava a ter cuidado com suasbrincadeiras, porque qualquer dia machucaria alguém.

Juca nem ouvia o que a mãe lhe dizia.Numa bela manhã de sol, ele estava na rua brincando de jogar bola com outros meninos. Quando

se aproximava alguma pessoa, os meninos paravam de jogar, até que a pessoa passasse.Mas Juca não parava e os seus amigos gritavam:— Pára a bola!Mas qual!!! O Juca nem ligava.Em dado momento, num chute descuidado, ele mandou a bola no quintal de dona Mara, que

estava estendendo a roupa no varal, e zás... a bola bateu na cabeça dela. Muito zangada, foi até omuro da casa ver quem havia jogado a bola, mas não havia ninguém na rua, todos haviam fugido.

Ela ficou com a bola e desconfiava que era do Juca.

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À tarde, na hora do lanche, Juca não quis tomar seu leite. Perguntou para sua mãe:— Posso comer uma banana?Sua mãe deu-lhe a fruta e ele foi para o jardim.Sentou-se num degrau da escada, descascou a banana, jogando a casca na calçada da rua.Nesse instante, dona Mara, que vinha vindo devolver a bola para ele, levou tamanho escorregão

na casca de banana, que machucou o braço e bateu a cabeça no muro. Com o tombo, a bola escapoude suas mãos, sendo destruída por um carro que passava naquele momento.

Juca viu tudo e ficou muito assustado, porque naquele dia era a segunda vez que atingia donaMara.

A mãe de Juca ouvira dona Mara gritar e correu para socorrê-la.Dona Mara quis saber quem havia jogado aquela casca de banana na rua.Juca, muito envergonhado, disse que fora ele, mas pedia mil desculpas.Dona Mara perguntou:— Aquela bola que eu trazia era a sua?— Sim — disse Juca — sem jeito. — A senhora disse bem: “era”! Desculpe-me também por tê-

la acertado hoje pela manhã. Eu não queria machucá-la. Sinto que deveria ter tomado mais cuidadopara não prejudicá-la.

Dona Mara ao perceber que ele era sincero no seu pedido, acabou desculpando-o.

Data:

Avaliação da Aula:

Aula 15

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Prazer de ser útilDemonstrar que podemos auxiliar e ser úteis também com pequenas tarefas.

Vantagens dos pequenosConversar com as crianças sobre as vantagens de ser ainda pequeno: caber em qualquerlugar, poder ir no colinho das pessoas, brincar nos brinquedos mais legais do parquinho,receber mais carinho e atenção...

Vamos colocar o rabo no burroEm uma cartolina desenhar a figura do Piquira sem o rabo ou ampliar a figura J-C-16-1.Separadamente fazer um rabinho com corda ou barbante, colocar um pedaço de fitaadesiva dupla face ou um percevejo no arremate. Na hora da brincadeira, vendar osolhos da criança com um lenço. A criança deverá colocar o rabinho do burro no devidolugar. Pode-se fazer um jogo em que todos participem; ganhará a turma que mais seaproximar do local certo.

Consultar trilha musical para Evangelização Infanto-juvenilCrescendo Cantando, Editora Aliança.Músicas sugeridas no CD nº 1: 2, 12, 30.

Cantinho do saber: A criança não pode ser obrigada a trabalharpara garantia do seu próprio sustento, porque isto é obrigação dosseus responsáveis. Mas todos, inclusive as crianças, devemaproveitar as oportunidades de serem úteis, de ajudarem, decolaborarem para o bem comum.

Tema/Conteúdo

Motivação Inicial

Verificação/Fixação

reflexão

“Se você acredita no valor da preguiça, olhe a água parada.”Chico Xavier/André Luiz

História: UMA AVENTURA DE PIQUIRA

Piquira era um burrinho que vivia num campo coberto de grama muito verde e lindas flores.Ele era muito feliz e brincava muito com os passarinhos e coelhos que moravam por ali. Mas a

grande tristeza do burrinho era julgar-se inútil.— Como eu gostaria de carregar coisas para o mercado — pensava, cheio de tristeza. Mas

todos recusavam os seus serviços, porque o achavam ainda muito pequenino. E foi por isso que eledecidiu mudar-se para outro lugar.

Naquela noite, quando a lua brilhava no céu, Piquira conseguiu espremer-se através da cerca esaiu trotando pela estradinha.

Uma coisa atravessou voando a estradinha e deu um guincho, fazendo com que Piquira sesentisse amedrontado:

Aula 16

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— Meu nome é Bolota e sou uma coruja — disse uma voz atenciosa. — O que faz você, um burrinho tão pequeno, sozinho a estas horas?

— Estou procurando um novo lugar para morar, porque quero ser útil — explicou Piquira. —Talvez você possa ensinar-me aonde devo ir!

— Bem — respondeu Bolota — que tal você tentar a praia, onde as crianças gostam de passearmontadas num burrinho?

Na manhã seguinte Piquira chegou à praia e lá, tal como lhe dissera Bolota, viu uma fileira deburricos com correias prendendo-lhes os pescoços.

— Que bonito! — disse Piquira.— De onde teria vindo este burrinho ? Parece não ter dono — pensou o encarregado dos burricos.

— Gostaria de comprar uma sela pra ele... e na verdade estou precisando de mais um animal... masele é tão pequenino!

De repente, Piquira escutou gritos de socorro e viu um garotinho em pé sobre uma pedra, com omar à sua volta:

— Por favor, salve-me! — gritou o garotinho.Piquira nunca estivera no mar, o qual lhe pareceu frio e imenso, mas nem por isso hesitou em

atirar-se às águas em direção à pedra.O garotinho, embora apavorado, conseguiu agarrar-se ao pescoço de Piquira e, assim, chegar

são e salvo à praia.Depois que o encarregado dos burrinhos assistiu à bravura de Piquira, comprou-lhe uma linda

sela, com um chocalho dourado.— Vou ter orgulho em ter um burrinho assim tão valente — disse o homem.As crianças sempre procuravam o burrinho valente, que apesar de pequeno não teve medo de

ajudar o menino em perigo. Gostavam dele porque Piquira era pequenino, muito manso e educado.

Data:

Avaliação da Aula:

Aula 16

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Perseverança / Importância do esforçoDespertar a criança para a perseverança e o esforço na realização de tarefas.

Questionamento— Vocês sabem o barulho que faz o cachorro? (au, au). Muitobem!!! E o gato? E as abelhas? (fazem zum, zum). Vocês já viramuma abelha? Elas moram numa casa chamada colméia (fazê-lasrepetir). Na colméia moram muitas abelhas que fazem o mel.

Multiplicar e distribuir a folha de atividadePara as crianças colorirem os espaços que contêm mamadeira, simbolizando o esforçoda abelhinha para se tornar uma boa dama de honra.

Consultar trilha musical para Evangelização Infanto-juvenilCrescendo Cantando, Editora Aliança.Músicas sugeridas no CD nº 1: l, 2, 7, 9, 30, 35, 49.

Cantinho do saber: O mel, além de muito saboroso, nos dádisposição, alegria e energia. Experimente uma fruta, um biscoitoou leite com mel. Fica delicioso!Obs.: o evangelizador poderá levar balas de mel para as criançassentirem o seu gostinho.

Tema/Conteúdo

Motivação Inicial

Verificação/Fixação

reflexão

“Quem executa com alegria as tarefas consideradas menores,espontaneamente se promove às tarefas consideradas maiores.”

Chico Xavier/André Luiz, Sinal Verde, cap. 17.

História: A ABELHINHA DULCINÉIA

Dulcinéia nasceu numa casa dourada, um grande palácio. A única coisa que fazia era dormirem seu bercinho e, se acordava, era somente para beber umas gotinhas de mel que lhe davam na boca.Dulcinéia tinha uma vida fácil e alegre como a de todos os bebês.

Um dia, Dulcinéia pulou de sua caminha, saiu do quarto e começou a correr pelo palácio dourado.— Já sei andar! — gritou a abelhinha. — Sei bater as asas e sei voar!Então, Zumbina, uma das abelhas maiores, lhe disse:— Ótimo! Você já pode trabalhar!— Eu não quero trabalhar, não sei fazer nada! — disse Dulcinéia.— Onde já se viu isso? Todas as abelhas gostam de trabalhar. Vamos começar agora mesmo! Você

fará o serviço de arrumadeira.Zumbina colocou-lhe um espanador nas mãos. Porém, Dulcinéia. numa espanada, quebrou um vidro

e noutra jogou no chão o retrato da Rainha Abelha!

Aula 17

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— Está vendo por que não quero trabalhar? Não consigo fazer o serviço direito! — explicou apequena.

— Deixe então o espanador. Talvez seja melhor você trabalhar como abelha ama-seca — concluiuZumbina.

A abelha maior entregou-lhe as mamadeiras e pediu que fosse alimentar os bebês mais importantesdo palácio: as princesinhas, que mais tarde seriam rainhas. Dulcinéia encaminhou-se para os bercinhosreais. Mas tinha tanta pressa de chegar que, de repente, perdeu o equilíbrio, voou de cabeça parabaixo e derramou todas as mamadeiras.

— Veja só o que fiz! — choramingou Dulcinéia. — Não posso ser ama-seca.— Bem, quem sabe você consegue fazer o trabalho de abelha ventiladora ? — propôs Zumbina.

Fazia calor dentro do palácio e, de vez em quando, era preciso que alguém batesse as asas como ventilador.— Que divertido! — gritava Dulcinéia, batendo as asas rapidamente.Mas, em pouco tempo, estava cansadíssima. Então, voando sempre, atravessou o palácio e

chegou à porta. Num instante estava fora.— Não quero ser abelha ventiladora — resmungou Dulcinéia.De um só vôo foi até uma flor e entrou nela de cabeça. No dia anterior tinha chovido e a flor, que era

um copo-de-leite, estava cheia d’água. Dulcinéia afundou e tomou um grande banho! Quando voltouao palácio, tinha as asas pregadas no corpo de tão molhada.

— Amiga ou inimiga ? — perguntou a abelha-sentinela que tomava conta da porta.— A, a, a... tchim! — espirrou Dulcinéia, tremendo de frio.— Atchim? — repetiu a sentinela. — Esse nome não conheço. Nesse momento, chegou Zumbina.— Estou salva! — pensou Dulcinéia.— Sabe o que acontece a uma abelha que sai do palácio para ir nadar sem permissão? — zumbiu

Zumbina. — É levada à presença da rainha!Dulcinéia estremeceu de novo, mas, desta vez, de susto. Zumbina levou-a através dos corredores

dourados do palácio, até chegar à sala do trono.— Majestade! — e Zumbina contou o ocorrido.A rainha, que era muito boa, ouviu a história e falou:— Dulcinéia! Que lindo nome! Você gostaria de ser uma das minhas damas de honra?Dulcinéia ficou contentíssima. Esse, sim, era um trabalho que lhe agradava. A rainha continuou:— Mas, para ser minha dama de honra você precisa aprender a fazer várias tarefas: arrumar o

palácio, tomar conta dos bebês.— Mas, majestade, não consigo fazer nada direito! — queixou-se Dulcinéia.— Ora, ora! O que você precisa é treinar. Vamos lá!E a rainha tinha tanto jeito que Dulcinéia esforçou-se, conseguiu desempenhar bem suas tarefas,

tornando-se uma ótima dama de honra.

Data:

Avaliação da Aula:

Aula 17

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Amor ao estudoValorizar o conhecimento como uma das formas de evolução espiritual.

FigurasApresentar figuras de insetos e perguntar às crianças se elas sabem o que são.

ParódiaCantar a música abaixo, fazendo gestos. Seguir o ritmo da música “Amigos”(n° 2) doCD n° l do Crescendo Cantando.

É bom pra escola a gente ir (l)Aprender a ler (2) e a contar (3)Quero que a mamãe (4) me leve pra escola (l)Pra poder estudar (5)

É bom na escola aprender (5)Fazer amigos (6) e escrever (7)É bom se esforçar, (8) vamos estudar (5)É bom a gente desenhar (9)

É bom pra escola a gente ir (l)Saber das plantas, (10) dos animais (11)Quero que a mamãe (4) me leve pra escola (1)Pra estudar sempre mais (5)

Gestual:l - Fingir segurar uma pasta na mão.2 - Uma das mãos, aberta, representa o livro e a outra faz o movimento de folhear.3 - Apontar os dedos de uma das mãos com o indicador da outra.4 - Colocar as duas mãos sobre o lado esquerdo do peito.5 - Apontar a cabeça com os dedos indicadores.6 - Apertar a mão da criança ao lado.7 - Uma das mãos aberta representa o caderno e a outra faz o movimento de escrever.8 - Fazer demonstração de força com os dois braços - mãos fechadas para cima,braços dobrados, erguidos à altura dos ombros.9 - Uma das mãos aberta representa o caderno e a outra faz o movimento de desenhar.

Tema/Conteúdo

Motivação Inicial

Verificação/Fixação

reflexão

“Buscar infatigavelmente equilíbrio e discernimento na sublimação das próprias tendências,consolidando maturidade e observação no veículo físico desde os primeiros dias da mocidade,

com vistas à vida perene da alma.Os compromissos assumidos pelo Espírito reencarnante têm começo no momento da concepção.”

Waldo Vieira/André Luiz, Conduta Espírita, cap. 2.

Aula 18

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10 - Desenhar uma árvore no ar, subindo as mãos côncavas desde o chão até à altura da cabeça,afastando-as para representar a copa.11 - Fazer movimento com as mãos, imitando as garras do leão.

Consultar trilha musical para Evangelização Infanto-juvenil Crescendo

Cantando, Editora Aliança.Músicas sugeridas no CD nº 1: 40, 42, 43, 49.

Cantinho do saber: É importante cuidarmos e respeitarmos o que há na natureza,pois tudo é obra de Deus.

História: O BESOURINHO AZUL

Há muito tempo, num país chamado Insetolândia, reinava um soberano muito bom, mas muitotriste.

Esse rei era um besouro, que se destacava dos demais por seu tamanho e pela cor azulada desuas asas.

O Rei Besouro morava no alto de um morro, num palácio dourado cercado por um lindo parque,onde havia árvores muito altas e verdes, as mais raras flores e um grande lago. O lugar era maravilhoso!Mas, apesar disso, seus moradores viviam tristes e nunca sorriam. Sabem por quê? Porque os soberanosnão tinham um filhinho. Por isso estavam tão tristes.

Certa manhã, porém, o Sol brilhou, as flores ficaram mais perfumadas, o céu parecia estar maisazul e todos sorriam! É que no palácio dourado havia nascido um lindo besourinho de asas azuis!

Ninguém cabia em si de contentamento. Todos corriam para ver o nenezinho tão esperado, opríncipe besouro.

Dias depois, numa tarde cheia de sol, o príncipe saiu para fazer seu primeiro passeio. Depois devoar por todo o parque, chegou até o lago. Nisto, ouviu uma voz bonita que lhe dizia:

— Besourinho. ..Besourinho Azul!Virou-se ligeiro e, muito admirado ficou, quando viu um grilo muito velho que, apoiado num

bastão, lhe falou assim:— Eu sou Dom Grilo Verde, encarregado de educar-te. O rei falou-me para que te ensinasse tudo

o que sei. Todos os dias teremos lições aqui, à beira deste lago. Ficarás conhecendo coisas bonitas einteressantes e serás um príncipe de grande sabedoria.

Besourinho arregalou os olhos, bateu as asas e perguntou:— E quando começarei a estudar?— Amanhã, a esta mesma hora eu te esperarei aqui.E assim dizendo, cumprimentou o principezinho e retirou-se. Besourinho Azul ficou calado,

olhando o futuro professor que se afastava. Não estava nada satisfeito em ter de estudar, aprender aler. Que coisa aborrecida!...Para que aprender!... O que queria era conhecer bem aquele lindoparque...Isso é que seria divertido!...

E, pensando dessa maneira, Besourinho resolveu divertir-se bastante, aproveitando as horasque lhe restavam.

Brincou muito entre as árvores e flores, voando alto tentando aproximar-se do Sol.

Aula 18

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Por fim, o Sol já estava cansado de tanto brilhar, decidiu recolher-se. Dona Lua começou aaparecer no céu.

Besourinho Azul, que não esperava por isso, começou a ficar com medo. Procurou umas formigaspara brincar, mas elas não podiam, estavam trabalhando. Besourinho Azul voava, voava, meio perdido,quando ouviu no meio da mata um barulhinho esquisito. Desceu para ver o que era e, com surpresa,viu Dom Grilo Verde dando uma aula para alguns grilinhos, vaga-lumes e formiguinhas. Todosescutavam com muita atenção as palavras do professor. O principezinho resolveu escutar também emuito admirado ficou, quando viu quantas coisas interessantes há para aprender. Tomou então umadecisão: iria estudar; não queria ficar só conhecendo aquele parque... queria sim, aprender tudo o queo professor sabia...sentiu-se triste por não saber nada...

Besourinho Azul quis retirar-se sem fazer ruído, para não perturbar a aula. Ia levantar vôo,quando de repente, ouviu uma vozinha rouca que lhe perguntava:

— Por que estás chorando, Besourinho Azul?— Estou perdido na mata... — disse ele, vendo o professor.Dom Grilo Verde, muito bondoso, prontificou-se logo a levá-lo para casa. Os vaga-lumes iam na

frente com suas lanternas para iluminar o caminho. Foi uma verdadeira festa a chegada do Besourinho!A tristeza de todos se converteu em alegria. Todos sorriam novamente e Dom Grilo era homenageadopor ter trazido o principezinho.

E quando o bondoso professor ia retirar-se, Besourinho Azul voou até ele e, muito compenetrado,lhe disse no ouvido:

— Não se esqueça de que amanhã teremos lição na beira do lago.Dom Grilo olhou para o Besourinho, alisou-lhe as bonitas asas, bateu seu bastão no chão e saiu

feliz, muito feliz.

Data:

Avaliação da Aula:

Aula 18

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Amor às plantasDesenvolver atitudes de proteção e cuidado com o reino vegetal, lembrando que tambémé criação divina.

Vaso de florLevar um vasinho com flores bem saudáveis e vistosas. Perguntar às crianças se elassabem o que foi preciso para que a planta ficasse tão bonita.

TexturaLevar folhas de plantas naturais de vários formatos. Colocá-las sob o papel sulfite epedir que as crianças friccionem o giz de cera para capturar a textura. As folhas devemser resistentes à pressão do giz.

Consultar trilha musical para Evangelização Infanto-juvenilCrescendo Cantando, Editora Aliança.Músicas sugeridas no CD nº 1: 18, 28, 29.

Cantinho do saber: Qual é a importância das plantas? Os vegetaisenfeitam o ambiente, melhoram a qualidade do ar, dão sombra,dão alimento para as pessoas e animais. Inúmeros remédios sãoobtidos a partir das plantas.

Tema/Conteúdo

Motivação Inicial

Verificação/Fixação

reflexão

“Utilizar o tesouro das plantas e das flores na ornamentação de ordem geral,movimentando a irrigação e a adubagem na preservação que lhes é necessária.

O auxílio ao vegetal exprime gratidão naquele que lhe recebe os serviços.”Waldo Vieira/André Luiz, Conduta Espírita, cap. 32.

História: O JARDIM

Dona Cecília e seu filho Ricardinho moravam numa casa onde na entrada, havia um pequenojardim. Dona Cecília cuidava dele carinhosamente: havia flores e folhagens, deixando a pequenacasa alegre e bonita.

Ao cair das tardes, a boa senhora aguava suas plantas. Certo dia, ela ficou surpresa ao ver seujardim destruído. Flores arrancadas, folhas partidas, vasos quebrados...

Contrariada com o que vira, chamou o filho e perguntou:— Você sabe quem estragou as plantas do jardim?Ricardinho arregalou os olhos, pôs as mãos no rosto e falou:— Mamãe! Acho que fiz uma coisa errada! Deixei o cãozinho de meu amigo Carlos entrar em

casa, para brincar com ele.

Aula 19

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Sua mãe, indignada, disse:— Meu filho, você deixou o cão destruir o jardim?O menino, quase chorando, afirmou:— Não, mamãe, eu me distraí e o cachorrinho escapou; e sem saber o mal que causava às

plantas, se divertiu fazendo buracos na terra! Não fique triste, mamãe, ajudarei a senhora a arrumaro jardim!

Depois que o cãozinho voltou para a casa de Carlos, Ricardinho começou a replantação dasflores junto com a mãe.

Trabalharam até o anoitecer. Na manhã seguinte, continuaram o serviço. O menino se mantinhadisposto e ativo, usando o carrinho de mão, num vai-e-vem, levando as folhas estragadas para o lixoe trazendo terra adubada.

O jardim estava ficando bonito, com o replante das flores.Após o almoço, ele sentiu-se cansado; repousou durante a tarde e, quando acordou, foi fiscalizar

o serviço feito. Levou um grande susto: as plantas haviam murchado.Ricardinho chamou pela mãe, dizendo:— Olha, mamãe, as plantas morreram!Dona Cecília sorriu e explicou:— Não morreram, não! É assim mesmo, agora elas precisam de água, até que as raízes se

fortaleçam, reavivando suas folhas.O menino trouxe um regador d’água, aguando-as com fartura. Assim, todos os dias, cuidava

das plantas; e depois de duas semanas o jardim voltou a ficar tão bonito quanto era antes.Ricardinho aprendeu a amar as plantas, sabendo que elas precisam de muito trato.O jardim de sua casa passou a ser elogiado pelos seus amigos, por ser o mais bonito da rua em

que morava.

Data:

Avaliação da Aula:

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Amor aos animaisDesenvolver o respeito, a proteção e o carinho que devemos ter tanto pelos animaisdomésticos quanto pelos silvestres.

Animais brasileiros em extinçãoMostrar as figuras da folha de atividade J-C-20 e explicar por que são animais emextinção. Seja por caça e pesca predatórias, poluição ambiental, corte de árvores,mudança do curso dos rios, excesso de ruído, venda clandestina para colecionadores...

Jogo da memóriaTirar duas cópias da folha de atividade para cada criança. Colá-las numa cartolina.Recortar as figuras, formando os quadros do jogo. Pedir para as crianças pintarem eensiná-las a jogar. Os animais brasileiros, em extinção, são: 1jaguatirica, 2 tartaruga marinha,3tamanduá-bandeira, 4lobo-guará, 5mico-leão-dourado,6cervo-do-pantanal.

Consultar trilha musical para Evangelização Infanto-juvenilCrescendo Cantando, Editora Aliança.Músicas sugeridas no CD nº 1: 16, 28, 41.

Cantinho do saber: Você gostaria de passar toda a sua vida numajaula sem poder correr, brincar ou passear? Não. Então, nãoaprisione os animais silvestres porque dessa maneira eles sofremmuito e podem até morrer.

Tema/Conteúdo

Motivação Inicial

Verificação/Fixação

reflexão

“Os animais têm a sua linguagem, os seus afetos, a sua inteligência rudimentar,com atributos inumeráveis. São eles os irmãos mais próximos do homem,

merecendo, por isso, a sua proteção e amparo.”Chico Xavier, Emmanuel, cap. XVII.

História: FÉLIX, A JAGUATIRICA

Numa noite enluarada, na floresta, Félix nasceu. Ele era uma linda jaguatirica, um gato-do-mato, como muitos conhecem. Seu pêlo, desenhado com cores claras e escuras, o tornava quase“invisível” à noite, pois o confundia com as sombras provocadas pela luz da lua e das estrelas quepassava por entre a folhagem espessa da mata.

Félix já contava com dois meses de idade. Brincava de lutar com seu irmão, uma forma deaprender a caçar quando fosse maior. De repente, Félix caiu dentro de um buraco. Era uma armadilhaque dois homens fizeram. Por mais que sua mãe tentasse, não conseguiu libertá-lo.

O tempo passou e Félix estava cheio de fome. Então os homens vieram e o tiraram daqueleburaco. Mas não o libertaram, ao contrário, colocaram-no dentro de uma sacola e o levaram embora.Deram-lhe alguma comida, mas Félix estava muito assustado e nem conseguiu comer.

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Sentia-se desesperado, queria sair daquela sacola, mas seus esforços eram inúteis. Um doshomens disse ao outro:

— Vamos vender este gato-do-mato lá na cidade. Ganharemos um bom dinheiro.Então Félix sentiu um grande sacolejo. Estava num ônibus, rumo à cidade. Chegando à

rodoviária, os homens foram à lanchonete. Félix ainda se debatia dentro da sacola, embora já estivesseficando muito fraco. Longe de sua casa e de sua família, apertado como nunca se sentira, não sealimentava.

Na mesa ao lado estavam Míriam, uma simpática menina de seis anos, e seu pai. Curiosa eirrequieta, espantou-se ao ver a sacola daqueles homens mexer-se sozinha. Seu pai também achouestranho e resolveu avisar a polícia. Os guardas vieram imediatamente e solicitaram aos homens:

— Mostrem o que levam dentro dessa sacola.Os homens, assustados, abriram-na e Míriam pôde ver que havia um bicho ali dentro. Ela disse

a seu pai:— Veja, papai, é um gatinho. Mas está muito triste e doente.O guarda, ouvindo Míriam, falou:— Parece um gato, mas é uma jaguatirica. É um animal silvestre, da floresta, e não pode ser

tirado de lá. Os senhores estão presos.— E o bichinho, o que vão fazer com ele? Eu podia levá-lo para casa, não é, papai? Vou cuidar

bem dele.Antes que seu pai respondesse, o guarda esclareceu:— Não, menina. Este animal não deve ser criado dentro de casa, pois ele vai sofrer muito e pode

até morrer. Ele precisa viver em seu ambiente natural. Ficará numa fazenda aqui perto onde receberáos cuidados necessários. Quando estiver forte será devolvido à mata de onde veio.

— Ah! Mas ele é tão bonitinho! Poderemos visitá-lo nessa fazenda, papai?No dia da visita, Míriam estava ansiosa. Como estaria Félix, a jaguatirica ? Mas logo a ansiedade

deu lugar à alegria. Naquela fazenda havia vários bichos se recuperando para voltarem para casa.Ela pôde acarinhar alguns, na companhia de um rapaz que explicava tudo sobre aqueles animais. Aover Félix, ficou radiante e disse:

— Que bom que você está bem! Logo poderá voltar para sua casa e rever sua mãe e seus irmãos.Félix não pôde responder na mesma linguagem, mas lançou um olhar de esperança para Míriam. Eletambém estava feliz.

Data:

Avaliação da Aula:

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Boas maneiras / gentilezasCultivar a brandura e a cordialidade não somente como verniz social, mas principalmentecomo uma demonstração natural de respeito ao próximo.

Questionamento— O que você diz quando acorda pela manhã? E quando vocêrecebe algo? E para pedir algo?

ImitaçãoPedir para as crianças imitarem a tia Paula: misturando o bolo devagar, mais depressa,bem depressa, devagar, bem devagar... Sugerir que imitem outras atividades que a tiaPaula faz em casa. Depois elas imitam o Gilberto, repetindo:—Muito obrigado pelo bolo que você fez.—Por favor, me dê três pãezinhos. — Bomdia, professora! — Com licença, preciso passar por aí.—Desculpe-me, foi sem querer.Obs.: Iniciar a campanha das palavras mágicas: pedir para as crianças usarem estaspalavras durante a semana e contar o resultado na próxima aula.

Consultar trilha musical para Evangelização Infanto-juvenilCrescendo Cantando, Editora Aliança.Músicas sugeridas no CD nº 1: 13, 47, 49.

Cantinho do saber: É educado dizer por favor e obrigado.

Tema/Conteúdo

Motivação Inicial

Verificação/Fixação

reflexão

“A alegria do próximo começa muitas vezes no sorriso que você lhe queira dar.”Chico Xavier/André Luiz, Sinal Verde, cap. 26.

História: AS PALAVRAS MÁGICAS

Tia Paula estava muito preocupada com seu sobrinho Gilberto, que havia chegado de outracidade há poucos dias. Não que ele fosse um menino desobediente, nem também um menino muitotravesso. Não! Era, pelo contrário, obediente e bem comportado. Mas Gilberto não era um meninoamável, atencioso... Nunca dizia “muito obrigado” a ninguém, não cumprimentava as pessoas, nempedia as coisas com delicadeza. Quando ia à padaria, falava ríspido:

— Me dá quatro pãezinhos!Se entrava num táxi, com titia, não cumprimentava o motorista, ficava em silêncio ou então

ordenava:— Ande depressa!... Bem ligeiro!Se andava num elevador, empurrava os outros e nunca pedia licença. E não era gentil com

ninguém.Como resultado, o dono da padaria nunca lhe dava uma bala, o que costumava fazer com as

Aula 21

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outras crianças; os motoristas de táxi não olhavam para ele com simpatia; e as pessoas que encontravanos elevadores não lhe diziam uma palavra atenciosa, nem ao menos lhe davam um sorriso amável.

Natural, pois, que a tia Paula andasse preocupada. Um dia, Gilberto entrou na cozinha e viuque a tia estava se preparando para fazer um bolo. Então disse logo:

— Eu quero um bolinho só para mim.— Pode ser — respondeu tia Paula. — Mas, antes, você terá de dizer umas palavras mágicas. Se

você disser, eu farei o bolinho.Gilberto ficou pensando que palavras mágicas seriam aquelas. Mas, logo se lembrou de uma

história que vovô havia contado. Por isso, gritou:—Abracadabra! Abracadabra!— Não, não são essas as palavras mágicas — disse a tia, sorrindo. Gilberto pensou, pensou...— Balábaláblá! Balábaláblá! — gritou.Tia Paula sacudiu a cabeça.— Não, também não são essas.— Dipo dipóduclos! Dipo dipóduclos!— Não! não! — disse ainda a tia, achando graça das invenções do sobrinho.Gilberto não sabia mais o que dizer. Pensou... pensou... Então, desanimado, pediu:— Por favor, tia Paula, quais são as palavras mágicas?— Viva! Você já disse uma das palavras mágicas. Pronto! Vou fazer um lindo bolinho para você.O menino ficou admirado. Depois, lembrou-se. E muito contente, falou:— “Por favor”... Então são estas as palavras mágicas que conseguem tudo?Tia Paula disse que sim e ensinou ainda outras palavras mágicas, que fazem com que todo

mundo goste da gente. Gilberto ouviu tudo com muita atenção para não esquecer mais aquelas palavrasmágicas. E começou a usá-las, pois quando a tia lhe deu um lindo bolinho, bem cheiroso, ele, muitogentil, falou sorrindo:

— Muito obrigado, tia Paula. Muito obrigado!

Data:

Avaliação da Aula:

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Higiene bucalIncentivar o hábito da escovação dental como uma das formas de preservar a saúde.

DenteO evangelizador poderá apresentar-se com “dente de coelho” ou “dente de vampiro” eperguntar às crianças para que servem os dentes. Orientar as crianças que os dentes sãoimportantes para a mastigação e digestão.

Multiplicar e distribuir a folha de atividadePara as crianças recortarem as figuras e colarem na sequência em que elas acontecem.Obs.: De acordo com as possibilidades, o evangelizador poderá distribuir escova ecreme dental para as crianças.

Consultar trilha musical para Evangelização Infanto-juvenilCrescendo Cantando, Editora Aliança.Músicas sugeridas no CD nº 1: 15, 30.

Ou, parodiando a cantiga de roda “Ciranda, cirandinha”, utilizar aseguinte letra: Escova, escovinha/ Vamos todos escovar/ Vamosdar a meia volta/ Volta e meia vamos dar. O dentinho que eu tinha/Era lindo e se estragou/ Porque a escova que eu tinha/ Guardadinhaela ficou.

Cantinho do saber: Por que não podemos usar a escova de dentedos outros?Porque podemos pegar alguma doença causada pormicroorganismos que habitam a boca da outra pessoa e não lhefazem mal, mas vindo para a nossa boca podem provocar inflamaçãona garganta ou outros malefícios. Não devemos usar a escova dosnossos irmãos nem mesmo dos nossos pais.

Tema/Conteúdo

Motivação Inicial

Verificação/Fixação

reflexão

“Cultivar a higiene pessoal, sustentando o instrumento físico qual ele fosse viver eternamente,preservando-se, assim contra o suicídio indireto.

O corpo é o primeiro empréstimo recebido pelo espírito trazido à carne.”Waldo Vieira/André Luiz, Conduta Espírita, cap. 34.

Aula 22

História: DR. HIPODENTUS

Lá na floresta, perto do Rio da Água Doce, havia uma família de chimpanzés, que morava noalto de uma grande árvore.

Manezinho, filho de dona Chica, acordava de manhã bem cedo, comia muitas bananas e iabrincar. Mas dona Chica sempre dizia:

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— Vá escovar os dentes, Manezinho!Ele corria ao banheiro sem vontade nenhuma, pois escovar os dentes era uma coisa muito

chata. Mas como Manezinho era muito obediente, acabava escovando os dentes; porém, nunca osescovava direitinho. Fazia de qualquer jeito. Às vezes escovava só os da frente, para mostrar à mamãe,quando ela pedisse.

E o Manezinho fazia isso sempre; até que, um dia, o último dentinho começou a doer, doer, doertanto, até inchar!! Manezinho ficou muito assustado!!

Sua mãe já lhe havia dito, várias vezes, que ele deveria escovar sempre os dentes após asrefeições e que, se fizesse de qualquer jeito, iria ficar com dor de dente. Mas a dor era tão grande queManezinho nem se lembrou disso.

— Ai, ai, ai, que dor horrível! — e foi queixar-se com sua mãe.Dona Chica, ao ver sua bochecha inchada, perguntou:— Que aconteceu com você, meu filho?— É o dente que inchou e está doendo demais! Que faço, mamãe?— Agora teremos de ir ao doutor Hipodentus, nosso dentista!Ao chegar ao consultório do doutor Hipodentus, que era um hipopótamo dentista muito

brincalhão, Manezinho começou a chorar. O doutor perguntou-lhe:— Mas o que aconteceu, meu amiguinho?— É o meu dente que dói! Muito! — respondeu Manezinho.— Deixe-me ver isso! Abra a boquinha! Huuum! Parece que você não escova seus dentinhos

muito bem, hein? — disse o doutor.— É que eu não gosto de escová-los!— Ah! mas você vai gostar menos ainda de ficar com uma cárie horrível no dente, não é?— É, acho que dente cariado dói muito!— Então, eu vou consertar seu dente, para não inchar mais sua bochecha!Depois de sair do consultório, Manezinho pensou bem e resolveu que escovaria sempre os dentes,

e do modo como o doutor Hipodentus lhe ensinou.

Data:

Avaliação da Aula:

Aula 22

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Higiene corporalDespertar na criança hábitos saudáveis para a conservação do corpo físico, o templo doespírito.

SaboneteLevar um sabonete escondido dentro de um saquinho. Pedir para as crianças cheirarempara descobrir o que é. Depois, perguntar para o que serve.

ImitaçãoFazer mímicas demonstrando hábitos de higiene (tomar banho, cortar as unhas, escovaros dentes, lavar atrás das orelhas, lavar as mãos...) para as crianças adivinharem o queé. Fica mais divertido se, para acompanhar, houver música que fale de higiene.

Consultar trilha musical para Evangelização Infanto-juvenilCrescendo Cantando, Editora Aliança.Músicas sugeridas no CD nº 1: 15, 23.

Cantinho do saber: Por que usamos pijama para dormir?Nós usamos o pijama só em casa, portanto ele é mais limpo, menoscontaminado com poeira, bactérias e vírus existentes na rua.

Tema/Conteúdo

Motivação Inicial

Verificação/Fixação

reflexão

“Glorificai, pois, a Deus no vosso corpo, e no vosso espírito, os quais pertencem a Deus.”Paulo, I Coríntios, 6:20.

História: O ATAQUE

Essa conversa começou depois que o menino brincou bastante, ora com seus joguinhos, orajogando bola lá no fundo do quintal.

— Oba! Hoje vai ser uma bela festa! — dizia Bactilde, a bactéria.— Oi, queridinha! Como você veio parar aqui? — cumprimentava o vírus Viriato.— Logo que percebi essa sujeira aqui no dedo polegar, agarrei-me a ele! Venha até aqui também.— Ah, está muito longe. Não consigo chegar até aí. Mas a hora do lanche está chegando. E este

dedinho indicador já vai entrar em ação, levando-me logo, logo para perto de você. Juntos vamosfazer miséria!

— É isso mesmo. Quando o menino der aquela lambidinha no dedo sujo... Ai, ai, ai... Vai sermuito legal!

— Não vejo a hora — dizia Viriato — de entrar pelo boca adentro... Encontrar tantos amiguinhos,para fazermos uma excursão até os pulmões. Ali vai ser um tosse daqui, tosse de lá... E cada vez maisnos espalhamos pelo ar.

— E eu, então! Quando encontrar toda a minha turma de bacteriazinhas... Vamos ser milhões de

Aula 23

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amigas. Não importa que o menino fique fraco, com disenteria... Nossa turma quer mesmo é ter ondemorar confortavelmente lá no intestino.

Assim, conversavam animadamente o vírus Viriato e a bactéria Bactilde, fazendo planos paraatacar o corpo do menino. Porém, quando eles menos esperavam...

—Ai, o que é isso? — dizia Viriato. — Estou escorregando nesse monte de espuma... Ops... ops...— Ai, socorro, Viriato — dizia Bactilde. — Estou sendo arrastada por uma enxurrada! Glub,

gluuub...Sabem o que aconteceu? Para surpresa deles, o menino foi até a pia do banheiro, abriu a torneira

com água limpinha, passou um sabonete cheiroso nas mãos e... Adeus sujeira! Lá foram pelo ralo oViriato e a Bactilde. Quem sabe, numa outra oportunidade eles consigam atacar alguma mão sujinha?!Porque desta vez...

Data:

Avaliação da Aula:

Aula 23

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Respeito à própria vidaConservar o equilíbrio do corpo físico, protegendo-o dos excessos e proporcionando-lhe o repouso necessário.

Música com gestosCantar uma música com gestos. Por exemplo: a música “O elefante” (n° 21) do CD n° ldo Crescendo Cantando sugerida abaixo ou outra que permita variar a velocidade dosgestos.

Máscara do TiluDistribuir uma máscara já recortada para cada criança. Pedir que pintem e usem-nas,brincando com muito cuidado (pular corda, amarelinha, caracol...).

Consultar trilha musical para Evangelização Infanto-juvenilCrescendo Cantando, Editora Aliança.Músicas sugeridas no CD nº 1: 12, 21, 44.

Cantinho do saber: Quando for empinar pipa, mantenha sempreseus pais informados do local onde você está.Não solte pipas em dia de chuva ou relâmpagos. Jamais use fiosmetálicos ou cerol para construir ou empiná-las.Ficando longe dos fios da rede elétrica, além de se divertir, vocêainda evita acidentes. Tome cuidado também com os fios detelefone e antenas de tevê.Nunca solte pipas em cima de telhados, lajes e sacadas. Dê umaboa olhada ao seu redor para não sofrer acidentes se precisar semover de costas.

Tema/Conteúdo

Motivação Inicial

Verificação/Fixação

reflexão

“Por motivo algum desprezar o vaso corpóreo de que dispõe,por mais torturado que ele seja.

Na Terra, cada Espírito recebe o corpo de que precisa.”Waldo Vieira/André Luiz, Conduta Espírita, cap. 34.

História: MACAQUINHO TILU

Havia numa floresta muitos bichinhos, que eram muito amigos, vivendo todos em paz.Enquanto os pequenos viviam a brincar, os mais velhos se preocupavam em conseguir alimentos.Onde os pequenos mais gostavam de brincar era num lago, muito azul, rodeado de muitas

árvores, ao qual iam somente acompanhados de seus pais, devido ao perigo que poderiam enfrentarsozinhos.

Aula 24

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Neste lugar todos se divertiam, mas os pais sempre se mantinham alerta contra os perigos dolago.

Entre os bichinhos havia um macaquinho de pêlo marrom, chamado Tilu. Era muito levado ecomandava quase todas as brincadeiras.

Quando resolviam brincar de pega-pega, Tilu sempre se destacava pela sua esperteza, correndocom muita rapidez, pulando de galho em galho nas grandes árvores, deixando todos admirados.

Nessa hora, era comum ouvir sua mãe gritar:— Tilu, não corra tanto assim! Tenha cuidado!Mas de nada adiantavam as advertências de sua mãe; ele continuava se entusiasmando cada

vez mais, gritava, gesticulava, fazendo as mais variadas caretas.Certo dia, lá estava Tilu, fazendo das suas, em companhia de seus amiguinhos.Passadas várias horas, o cansaço tomou conta dos animais, porém o macaquinho não se

entregava! Chamava os amigos:— Venham, vamos aproveitar o resto desse dia! Vocês são uns fracos! Venham! Venham!Assim dizendo, passava, depressa, de um galho para outro.De repente, um galho se partiu e todos ouviram um grito. Tilu se precipitou nas águas do lago.Foi uma correria, todos se agitaram, procurando socorrer o macaquinho, sem entender o que

havia acontecido.Conseguiram salvar o animalzinho, levando-o em seguida para um médico.Enquanto o doutor cuidava de Tilu, seus pais e seus amigos ficaram ansiosos à espera de notícias.Depois de muito tempo, o macaquinho foi dispensado pelo médico. Saiu do consultório, com a

pata engessada, mancando muito. Todos queriam saber o que havia acontecido com ele.Tilu, muito sério, explica:— Enquanto eu pulava de galho em galho, prendi a pata entre um deles e senti forte dor. Tentei

me agarrar, mas os meus braços estavam cansados, devido eu ter exagerado nas brincadeiras, eassim, sem apoio, caí no lago, com a pata quebrada.

Tilu foi levado para casa e ficou vários dias sem poder brincar.Nos dias em que esteve doente, o macaquinho pensou muito e reconheceu que ele não cuidava

muito de sua própria vida. Teve tempo para refletir como brincar com mais cuidado.

Data:

Avaliação da Aula:

Aula 24

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InvejaPodemos admirar as coisas dos outros, porém não necessitamos querê-las para nós,utilizando até métodos desonestos.

Bandeirinha de papelEnfeitar a sala com bandeirinhas de papel e perguntar às crianças o porquê daquelesenfeites.

Multiplicar e distribuir a folha de atividadePara que as crianças façam colagem com pedacinhos de tecido ou papel.

Consultar trilha musical para Evangelização Infanto-juvenil Crescendo Cantando, Editora Aliança.Músicas sugeridas no CD nº 1: 45, 46.

Cantinho do saber: Não é justo fazer para os outros o que nãoqueremos para nós mesmos.

Tema/Conteúdo

Motivação Inicial

Verificação/Fixação

reflexão

“Compadeça-se dos que se dispõem a tomar o direito dos outros,porque ignoram os problemas que serão compelidos a enfrentar.”

Chico Xavier/André Luiz

História: A FESTA DE SÃO JOÃO

A floresta estava animada. Todo mundo estava esperando a festa de São João e cada um pensavanaquilo de que mais gostava. A capivara só pensava nos doces. A anta pensava em dançar quadrilha.O macaco pensava em competir subindo no pau-de-sebo.

Nos foguetes e nas bombinhas ninguém pensava, pois sabiam o quanto isso era perigoso. E nailuminação, quem pensava ? Ora, é claro! Só podiam ser os vaga-lumes! Nas bandeirinhas todo mundopensava.

E no grande concurso de roupa caipira? Muitos também pensavam. Mas quem mais pensavaera uma papagaia muito faceira. Ela desejava ganhar de qualquer maneira, pois os dois primeirosprêmios eram viagens à Bicholândia, o maior parque de diversões da floresta.

Por isso, quando a papagaia encontrou a arara vermelha na loja de tecidos, foi logo dizendo:— Não me diga que você também vai participar do concurso de roupa caipira...— Vou sim, estou comprando um tecido muito bonito para meu traje.A papagaia disfarçou uma careta. No concurso não poderia haver dois vestidos iguais e todo

mundo sabia que a arara vermelha tinha muito bom gosto.— Essa arara vermelha é capaz de ganhar! Preciso fazer alguma coisa... — pensou a papagaia.A arara trabalhou muito e dois dias depois ficou pronto o lindo vestido. Ela o experimentou,

olhou-se no espelho e, satisfeita, guardou-o com muito cuidado no guarda-roupa.

Aula 25

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A papagaia, que vinha rodeando a casa da arara vermelha, resolveu pedir para ver ovestido.Ficou encantada! Sem perder tempo comprou do mesmo tecido e copiou o modelo. E foi depressafazer a inscrição, pois sabia que assim o traje da arara seria automaticamente desclassificado. Depoisfoi, toda prosa, mostrá-lo às suas amigas, menos à arara vermelha. Porém, não se sabe como, a araravermelha soube que a papagaia havia copiado o seu vestido...

No dia da festa, a macaca, muito amiga da arara vermelha, chegou à casa da arara. Vendo-atão desanimada, foi logo perguntando:

— Como? Você ainda não está pronta?— Ah! Você nem sabe o que aconteceu! — e contou, tim-tim por tim-tim, toda a história.— Não fique assim! Vamos dar um jeito.Resolveram fazer um outro vestido, às pressas. Confeccionado com retalhos, pois não havia

tempo para comprar mais tecido, ficou bem engraçado!— Talvez você não ganhe o concurso, mas vai aproveitar a festa! — comentou a macaca.Quando a arara vermelha e a macaca chegaram à festa viram a papagaia com um vestido igual

ao da arara!— Veja, amiga! A papagaia realmente copiou o meu vestido!— Bem, não se preocupe. Vamos aproveitar a festa. Todos dançaram quadrilha e se divertiram muito. Na hora do concurso de roupa caipira, as

concorrentes se apresentaram. Foram muito aplaudidas, pois os trajes eram todos muito bonitos. Masos jurados deviam escolher o mais bonito e o mais engraçado. Os prêmios foram para a roupa damacaca, que realmente era a mais bonita e a da arara vermelha, que era a mais engraçada. Ficaramcontentes, fazendo planos para a viagem à Bicholândia. E a papagaia, irritada por não haver ganhoo concurso, abandonou a festa e foi para casa.

Data:

Avaliação da Aula:

Aula 25

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BondadeEstimular o desenvolvimento deste sentimento em situações do dia-a-dia.

Questionamento— Qual é o seu brinquedo preferido? Onde você mais gosta debrincar?

Multiplicar e distribuir a folha de atividadePara as crianças recortarem e colarem no local adequado.

Consultar trilha musical para Evangelização Infanto-juvenil Crescendo Cantando, Editora Aliança.Músicas sugeridas no CD nº 1: 12, 45, 52, 56.

Cantinho do saber: O que acontece quando brincamos de escondercom um saco plástico?Cuidado! Não faça este tipo de brincadeira pois é muito, muitoperigoso! A película plástica não deixa passar o ar. Assim, se vocêcolocar o saco na cabeça para se esconder, você fica sem ar,sufocado. É triste, mas muitas crianças já morreram deste jeito!

Tema/Conteúdo

Motivação Inicial

Verificação/Fixação

reflexão

“Demonstrar, com exemplos, que o espírita é cristão em qualquer local.A Vinha do Senhor é o mundo inteiro.”

Waldo Vieira/André Luiz, Conduta Espírita, cap. 6.

História: NOVAS AMIGAS

Beatriz era uma boa menina, mas não gostava de que outras crianças pegassem seus brinquedos,principalmente sua bonequinha Elisa.

Era uma boneca linda, de olhos azuis e cabelos loiros. Andava sempre num carrinho. Não pensemque era uma boneca grande, mas era linda mesmo e Beatriz a adorava. Certa vez, mamãe levouBeatriz à pracinha, para apanhar um pouco de sol.

— Posso levar Elisa, mãezinha?Mamãe disse que sim, Beatriz começou, então, afazer os preparativos. Arrumou-se ligeiro e

vestiu a bonequinha.— Como você está bonita! — dizia carinhosamente, enquanto colocava Elisa no carrinho. —

Vamos dar um passeio lá na pracinha. Comporte-se bem.E, muito contente, saiu com a mãe.Beatriz sentia-se muito feliz. Estava importante, empurrando o carrinho, como uma verdadeira

mamãe! Caminhava muito contente, quando passou por Vera, sua nova vizinha.

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— Que linda boneca! — disse Verinha, colocando-se ao lado de Beatriz. — Posso empurrar ocarrinho até a esquina?

— Não, não! — respondeu logo Beatriz. — Elisa pode cair...— Eu cuido bem... — insistiu Verinha.— Não! Não! Hoje não...Vera afastou-se triste e mamãe falou:— Que feio, minha filha! Isto não é procedimento de uma boa menina.Beatriz ficou aborrecida. Não gostava que mamãe falasse assim. Mas, o aborrecimento durou

pouco. Havia muitas crianças na praça e a menina brincou a valer na gangorra, no balanço e váriasvezes deslizou no escorregador. Entretanto, não se esquecia de Elisa. De vez em quando olhava parao carrinho, que estava junto à mãe e toda vez que uma criança chegava perto dele, ela ficava vigiandopreocupada.

Ao voltarem para casa, Beatriz, empurrando novamente o carrinho, sorria, feliz da vida. Nisto,avistando Verinha à porta da casa dela, ficou séria e pensou:

— Lá está ela me esperando! Vai de novo pedir para empurrar o carrinho! Mas Vera não ficou à espera não. Logo que viu Beatriz, correu para alcançá-la.Com muita alegria, convidou Beatriz para entrar em sua casa, para que conhecesse seus

brinquedos.Passado algum tempo, Beatriz retornou à sua casa e comentou com a mãe:— Puxa, mamãe! Como a Verinha é legal! Ela é tão boazinha, ela não se importa em dividir

todos os seus brinquedos! A mãe percebeu, então, que aquele encontro tinha sido um bom exemplo para Beatriz.

Data:

Avaliação da Aula:

Aula 26

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EgoísmoCombater esse defeito, demonstrando o prazer que sentimos em repartir alegrias e bensmateriais.

Questionamento—Já aconteceu de você esquecer algum material quando foi paraa escola? Algum colega já esqueceu também? Se já aconteceu, oque vocês fizeram?

Porta-lápisLevar uma lata de refrigerante vazia para cada criança. Retirar a parte superior, cuidandopara que não haja rebarbas ou pontas cortantes. Levá-las já encapadas com tecido lisoou papel camurça.

Pedir para as crianças desenharem com canetas hidrográficas, completando o desenhocom cola colorida, lantejoulas, glitter...

Consultar trilha musical para Evangelização Infanto-juvenil Crescendo Cantando, Editora Aliança.Músicas sugeridas no CD nº 1: 31, 44, 49.

Cantinho do saber: É legal devolver tudo o que tomamosemprestado em ordem, bem limpo e inteirinho.

Tema/Conteúdo

Motivação Inicial

Verificação/Fixação

reflexão

“Expulsai o egoísmo da Terra, para que ela possa elevar-se na escala dos mundos,pois já é tempo da humanidade vestir a sua toga viril,

e para isso é necessário primeiro expulsá-lo de vosso coração.”Allan Kardec, O Evangelho segundo o Espiritismo, cap.XI, item 11.

História: LÁPIS E BORRACHA

Era uma vez, um menino que se chamava Marcelo. A mãe e o pai dele pensavam que ele fosse ofilho mais perfeito que todos os pais sonham. Porque ele arrumava o quarto, comia verduras, ajudavaa mãe na louça, até na roupa, isso tudo sem a mãe falar.

Um dia na escola, Marcelo estava fazendo sua lição quando Paulo pediu-lhe uma borrachaemprestada. Mas Marcelo disse:

— Não, não e não! Mamãe disse que não é para emprestar as coisas a ninguém!A professora viu o que estava acontecendo, então, depois da aula a professora ligou para a mãe

de Marcelo.Trimmm. Marta, a mãe de Marcelo, atendeu.— Bom-dia, aqui é a professora do Marcelo...

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— Bom-dia! — Marta já desesperada perguntou — O que aconteceu com o meu filho?— Calma, Marta, só liguei pra fazer uma pergunta...— O quê? — disse a mãe de Marcelo.— Você falou ao seu filho para não emprestar nada a ninguém?— Claro que não, por quê?— É que Marcelo não empresta nada a ninguém e ainda fala que foi você que disse para agir

dessa maneira!— Nossa!!! Depois do almoço irei falar com ele.A professora disse:— E melhor você ter uma boa conversa com ele.— Terei.— Tchau!— Tchau!Depois do almoço, Marta disse a Marcelo:— Meu filho, por que você não empresta nada a ninguém?Marcelo todo envergonhado disse:— Porque não!— Porque não, não é resposta. Já pro quarto!— Mas, mãe...— Já pro quarto! — retrucou a mãe. — Aqui em casa nós sempre ensinamos que ninguém pode

ser feliz querendo as coisas só para si; que uns precisam dos outros. Agora, já pro quarto pra pensarna sua atitude!

No dia seguinte, na escola...Marcelo percebeu que tinha esquecido seu estojo, então pensou melhor: “Mamãe tinha razão,

vou pedir desculpas para o Paulo”.Paulo não só desculpou Marcelo, como ainda emprestou-lhe um lápis e uma borracha.Quando Marcelo chegou em casa, contou tudo para sua mãe:— Mamãe, hoje aprendi uma lição muito especial.— Eu também, filho. Mas, o que foi que você aprendeu?— Aprendi que é muito legal poder dividir nossas coisas... dá uma alegria por poder ser útil! E

você, mãe? O que foi que aprendeu?— Ninguém é perfeito neste mundo.

Data:

Avaliação da Aula:

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AmizadePara fazer amigos não é preciso ser “super-herói”. Agir de forma sincera e natural é omelhor caminho para duradouras amizades.

Desenho de gatoDesenhar um círculo na lousa ou cartolina e perguntar: Quem é capaz de adivinhar qualserá o animal que vou desenhar? Esperar que falem e prosseguir. Ir colocando aospoucos os detalhes do gato (orelhas, olhos, boca...). Sempre perguntando: Como é? Jáestão adivinhando? Até falarem que é um gato. E, como não podia deixar de ser, osgatos também têm suas histórias, querem ouvir uma?

Brincadeira: o gato miaVendar os olhos de uma das crianças, enquanto asoutras devem estar distribuídas pela sala engatinhando.Pedir para a criança vendada que passeie pela sala etoque numa outra, que deverá miar (disfarçando a voz).Se adivinhar quem miou, continua com os olhosvendados. Caso contrário, deverá trocar de posiçãocom o “gato”.

Fantoche de dedoRecortar o molde em cartolina para que cada criançadesenhe o gato Juju. Levar a figura com os orifícios járecortados.

Consultar trilha musical para Evangelização Infanto-juvenilCrescendo Cantando, Editora Aliança.Músicas sugeridas no CD nº 1: 2, 10, 19.

Cantinho do saber: É melhor fazer uma boa ação sem esperarpor algo em troca.

Tema/Conteúdo

Motivação Inicial

Verificação/Fixação

reflexão

“Quem diz que ama e não procura compreender e nem auxiliar,nem amparar e nem servir, não saiu de si mesmo ao encontro do amor em alguém.”

Chico Xavier/André Luiz, Sinal Verde, cap. 12.

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História: GATINHO SOLITÁRIO

Era uma vez um gatinho que se chamava Juju. Não tinha pai, nem mãe, nem parentes. Vivia só, numburaco escuro e triste, sem nunca sair. Por isso Juju começou a sentir-se muito só. Estava cansado de nãoter com quem falar, de não ver ninguém. Resolveu mudar de vida.

Vestiu sua roupa de passeio, arrumou o que era seu, fechou sua toca e saiu pelo mundo. Como eraestranho o mundo cá fora! Os outros gatinhos nem se importavam com ele. Ele os cumprimentava e elesnem respondiam. Juju pensou:

— Lógico, nunca me viram. Não me conhecem. Se eu fizesse alguma coisa diferente, que ninguémfosse capaz de fazer... Se eu mostrasse que sou muito corajoso eles ficariam me conhecendo e seriammeus amigos.

Assim pensando, Juju caminhava por uma rua. De repente olhou para cima. Bem lá em cima viu umenorme céu muito azul, com um sol amarelo bem no meio. Olhou de um lado e viu uma vara muito comprida,pensou:

— Ah! Está segurando o céu para que não caia sobre nós. Não há dúvida de que as coisas cáfora são muito bem feitinhas!

Nesse instante, um gatinho passou correndo, tropeçou na vara, que já ia cair, quando Jujulargou sua mala e correu para segurá-la com toda força.

— Imaginem, se a vara cair, o céu cairá sobre nós!E ficou segurando, mas a sua força era pouca e ele não agüentou, teve de largar. Largou e

fechou os olhos esperando que o céu caísse... mas o céu não caiu. Olhou para cima e ele lá estava,firme e azulzinho como sempre.

Ouvindo o barulho a dona da casa espantou o gato pensando que ele havia derrubado seu varal.Juju correu e continuou sua viagem. Mais adiante viu um lago muito grande e que parecia ser muitofundo, porque nenhum gato o atravessava a nado, todos passavam de lado. Juju disse para si mesmo:

— Eis outra oportunidade para que todos me conheçam. Atravesso a nado esse grande lago, quedeve ser o maior do mundo e todos, vendo que eu sou valente e corajoso, serão meus amigos.

Pensou e fez. Jogou-se na água. Nadou, nadou, nadou e... quando já estava exausto, chegou àoutra margem.

— Ufa! que canseira!

Subiu em uma pedra para secar-se melhor. Quando olhou para trás...que desengano! O grande lagonão passava de uma poça d’água pequena e lamacenta!

— Que bobo eu sou — pensou ele — eu que não gosto de água, molhei-me, cansei-me e nadaconsegui...

E, todo molhado ainda, seguiu seu caminho.

De repente uma bola acertou-o. Ele percebeu que um grupo de gatinhos estava brincando comela. Instintivamente, ele a devolveu. Os gatos agradecidos perguntaram:

— Você não quer brincar com a gente? Onde você mora?

Juju resolveu aceitar o convite. Brincando com naturalidade, todos se divertiram muito e assim eledescobriu que é fácil fazer amigos.

Data:

Avaliação da Aula:

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JulgamentoAntes de fixarmos um julgamento sobre o comportamento de alguém é necessário observartodos os fatos para não cairmos em erro.

SalgadinhoLevar um pacote de salgadinho e oferecer para cada uma das crianças (uma por vez!).Introduzir a história do personagem que também gostava muito de comer salgadinho.

Parece, mas não éCopiar a folha de atividade, recortar os quadros e dobrar a figura no pontilhado. Mostrara parte superior, perguntando o que é. Aguardar as respostas e só então mostrar toda afigura. É interessante que as crianças percebam que não devemos julgar vendo só umlado.

Saco surpresaLevar um saco (opaco) com um objeto dentro. Pedir para que as crianças coloquem amão, descobrindo o que é. Se preferir, levar vários saquinhos com outros objetos.

Consultar trilha musical para Evangelização Infanto-juvenilCrescendo Cantando, Editora Aliança.Músicas sugeridas no CD nº 1: 2, 12, 30, 49.

Cantinho do saber: Não devemos comer produtos industrializadoscom muita frequência. Que tal um suco natural de frutas no lugardo refrigerante? Uma fruta em substituição ao salgadinho?

Tema/Conteúdo

Motivação Inicial

Verificação/Fixação

reflexão

“Não julgueis, para que não sejais julgados.Pois com o juízo com que julgardes sereis julgados,

e com a medida com que tiverdes medido vos hão de medir a vós.”Mateus 7:1-2.

História: O SALGADINHO

Lúcia estava no intervalo das aulas e ainda tinha bastante tempo do recreio para comer seulanche. Então, lembrou-se que tinha um pacote de salgadinho na lancheira. Colocou-a perto de si, nobanco e, naquele momento, uma colega da escola sentou-se junto dela. Lúcia olhou para um lado,depois para o outro para certificar-se de que ninguém mais estava por perto. Quando voltou-senovamente, pegou um salgadinho e a menina pegou um também. Lúcia ficou com raiva. Pegou umoutro e a menina também, e mais outro... Lúcia já queria contar para a professora quando percebeuque só havia restado um deles no pacote. A menina pegou-o, dividiu-o pela metade e deu para Lúcia.

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Ela levantou-se muito zangada e foi sentar-se em outro lugar.Lúcia tinha ainda o refrigerante e queria tomá-lo sozinha. Quando ela abriu a lancheira... Não

pôde acreditar! Viu que o pacote de salgadinho estava por inteiro no mesmo lugar, fechadinho! Sóentão percebeu que havia comido o da menina... por engano!

— Nossa! E agora ? Eu achei que aquela menina tivesse pegado o meu salgadinho...Foi, então, até a coleguinha e mostrou o seu pacote ainda inteiro. Depois de pedir desculpas

pela sua zanga, abriu-o, oferecendo-o a colega para que pudessem saboreá-lo.

Data:

Avaliação da Aula:

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Respeito à propriedade alheiaA importância de não se apossar do que não lhe pertence.

Caixa de presenteLevar uma caixa embalada para presente (bem atraente!). Perguntar às crianças se elastêm curiosidade de saber o que tem dentro. Se podem mexer na caixa sem saber dequem é.

Multiplicar e distribuir a folha de atividadePara que as crianças encontrem os objetos em destaque.

Consultar trilha musical para Evangelização Infanto-juvenilCrescendo Cantando, Editora Aliança.Músicas sugeridas no CD nº 1: 45, 49.

Cantinho do saber: Por que não devo mexer em tudo o quevejo?Porque existem coisas bem frágeis que quebram como vidro,louças, aparelhos ou equipamentos delicados ao toque e manuseio.Além das coisas realmente perigosas como fogão, remédios, facas,lâminas, gás, eletricidade.

Tema/Conteúdo

Motivação Inicial

Verificação/Fixação

reflexão

“O homem de bem, enfim, respeita nos seus semelhantes todos os direitosque lhes são assegurados pelas leis da natureza,como desejaria que os seus fossem respeitados.”

Allan Kardec, O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XVII, item 3.

História: ANINHA E PEDRO

Aninha é uma menina que gosta muito de ter suas coisas sempre bem arrumadinhas. Suas bonecastêm nome e ela as veste de acordo com o momento. Ela adora seu quarto e seus brinquedos. Certamanhã Aninha foi para a escola e, como sempre, deixou tudo muito bem arrumadinho.

Mas, quando voltou, percebeu que haviam mexido ali, tinham tirado tudo do lugar. Aninhaentão pôs-se a chorar muito. Sua mãe não sabia o que tinha acontecido nem o que fazer, pois ela nãofalava.

— Fale, Aninha. O que aconteceu?Mamãe então chamou Pedro, o primo de Aninha, que estava no quintal esperando por ela para

almoçarem e brincarem a tarde toda.— Pedro! A Aninha chegou, venha até aqui! Pedro entrou no quarto sem graça, logo percebendo a cara de brava da prima. Ele foi dizendo:— Desculpe-me, Aninha. Foi sem querer...

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— Como, sem querer?! Então foi você... Foi sem querer que você entrou aqui, mexeu em tudo, abriu o armário.

Neste instante, elas perceberam que uma caixa estava fora do lugar. Era um presente que ela esua mãe haviam comprado para dar a Pedro de aniversário.

Aninha rapidamente guardou-a de volta sem nada dizer para não estragar a surpresa.E Pedro por sua vez também nada falou, pois ficou sem coragem de dizer o que ele havia feito

enquanto estava sozinho. Ele pensou: — outro dia, quando ela estiver mais calma, eu falo o queaconteceu. Mas não deu tempo... Dois dias depois Pedro recebeu de aniversário um lindo pacote queele abriu com muita ansiedade... Pedro ficou de boca aberta... Reconheceu o mesmo carrinho que,dias atrás, ele havia quebrado quando mexeu no quarto de Aninha. E sua prima e tia nem haviampercebido. Surpreso e arrependido nada falou, mas foi uma desagradável experiência...

Data:

Avaliação da Aula:

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GulaRessaltar os prejuízos causados ao corpo físico e a interferência no relacionamentosocial.

Figura de animaisUtilizar figuras de animais (coelho, macaco, passarinho) e perguntar às crianças o queeles comem. Por fim, mostrar a figura da ema e fazer a mesma pergunta. Se necessário,utilizar as figuras da própria história.

Multiplicar e distribuir a folha de atividadePara as crianças pintarem o que for alimento.

Mini festaPreparar uma mesa com guloseimas para as crianças se servirem com moderação.

Consultar trilha musical para Evangelização Infanto-juvenilCrescendo Cantando, Editora Aliança.Músicas sugeridas no CD nº 1: 6, 30.

Cantinho do saber: Necessitamos nos alimentar muito bem, masé importante mastigar bastante os alimentos antes de engoli-los.Assim, facilitamos o trabalho do nosso estômago e intestinos quevão retirar a energia dos alimentos para o nosso corpo.

Tema/Conteúdo

Motivação Inicial

Verificação/Fixação

reflexão

“A sobriedade na alimentação reduz o trabalho dos órgãos responsáveis pela digestão e assimilação,que são estreitamente solidários no metabolismo orgânico do homem encarnado.”

Edgard Armond, Na Semeadura I, item 121.

História: NÃO SOBROU NADAEra dia de festa naquela reserva ecológica. Os animais fariam um almoço comunitário e cada

um deles precisava levar um prato de alimento. Acordaram, então, bem cedinho para dividir as tarefas.— Pode deixar que eu trago amendoim e banana — prontificou-se o macaco.— As cenouras são o meu prato predileto — disse o coelho.— Piu... Piu... Alpiste fresquinho, eu sei onde tem — gorjeou o sabiá.Assim, todos os animais comprometeram-se em colaborar nos preparativos da festa, levando

seus alimentos preferidos. Bem... todos não! A ema nem fora convidada. Mas, se tivesse sido, para elapoderia ter qualquer comida!

Na hora marcada, os animais iam chegando, cada um trazendo o que havia combinado, ecolocavam sobre a mesa, caprichando na decoração. Havia flores silvestres, pedrinhas brilhantes...

Arrumada a mesa, quando todos iam começar a refeição, eis que surge, mesmo sem ser convidada,a ema. Olhava fixamente para as iguarias e dizia:

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— Oi, queridinhos! Que beleza! Vou provar só um pedacinho!E antes que qualquer um conseguisse dizer “otorrinolaringologista “, a ema foi engolindo tudo

o que via pela frente, desde os alimentos até os objetos da decoração. Engolia com tamanha voracidadeque nem dava tempo de a comida passar totalmente por seu longo pescoço.

Houve muita gritaria e confusão, com os animais pedindo que a ema parasse. Porém, quantomais eles se agitavam, mais rapidamente ela engolia, até que... parou. Foi ficando com a cara vermelha,lacrimejando e arregalando os olhos, quase sem ar.

— Ema! Ema! O que você está sentindo? — gritavam muitos animais ao mesmo tempo, enquantoo macaco batia em suas costas, tentando desengasgá-la.

— Cof, cof, cof... — fez ela, devolvendo uma pedra brilhante que servia de peso para osguardanapos.

— Puxa, ema! Você acabou com a nossa refeição! — dizia o coelho.— É por causa dessa sua gulodice que ninguém a convida para nenhuma festa! — falava muito

irritado o sabiá.— Calma, pessoal! — interrompeu o macaco. — A ema já teve sua punição com todo esse

engasgo. Agora ela só precisa de um tempo para pensar no seu comportamento.A ema agradeceu a compreensão de todos e comprometeu-se a preparar, sozinha, uma outra

festa para os seus companheiros, esforçando-se para controlar seu horrível defeito.

Data:

Avaliação da Aula:

Aula 31

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Piedade / AltruísmoDemonstrar que o ato de nos doarmos em benefício de alguém nos faz sentir muitaalegria.

Questionamento— Quem de vocês vai à escola? Você se lembra como foi o seu 1°dia de aula?

BrincadeirasFazer brincadeiras comumente usadas nas escolas (ciranda, passa-anel, amarelinha, corre-cutia...).

Consultar trilha musical para Evangelização Infanto-juvenilCrescendo Cantando, Editora Aliança.Músicas sugeridas no CD nº 1: 12, 22, 49.

Cantinho do saber: Nós ficamos mais felizes quando fazemos osoutros felizes.

Tema/Conteúdo

Motivação Inicial

Verificação/Fixação

reflexão

“Ame aos semelhantes e os semelhantes retribuirão a você com medidas transbordantes de afeto.”Chico Xavier/André Luiz

História: É XIXI

Era início do ano. As aulas para aquela turma tinham começado há uma semana somente. Porisso Marcela ainda não conhecia muito bem os seus colegas de classe. Não entendia porque algumascrianças choravam, quando chegavam não querendo separar-se da mãe e depois de um tempo, todomundo caía na brincadeira.

Porém naquele dia a Letícia, que já estava na escola há mais tempo, não parava de chorar. Umgrupo de crianças aproximava-se dela, dizia alguma coisa e saía correndo, dando risada.

Marcela ficou intrigada com aquilo e aproximou-se também da menina.— O que foi? Por que você está chorando?A menina não respondia e chorava cada vez mais alto, desta vez, colocando a mão entre as

pernas.Foi aí que Marcela entendeu o que tinha acontecido. Letícia fizera xixi na calça e, envergonhada,

ficara ali no cantinho chorando.— Ah! É isso?! Você está chorando por que não deu tempo de ir ao banheiro? Vem cá que eu te

ajudo.— Buaáá! Não dá pra ajudar...! Buuaá! Tá todo mundo dando risada de mim... Por causa da

minha roupa molhada...! — soluçava Letícia.— Olha, eu tiro a blusa do meu agasalho e você amarra na cintura. Assim ninguém percebe e

você vai falar com a professora! — explicou Marcela.

Aula 32

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— Tá bom! Eu vou tentar. Mas... você vai comigo?E lá f oram as duas, rapidinho, contar o acontecido para a professora, que logo providenciou

uma troca de roupa para Letícia.A partir desse dia tornaram-se amigas inseparáveis e aprenderam que sempre é possível ajudar, dar

de si em auxílio aos colegas.

Data:

Avaliação da Aula:

Aula 32

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277

MentiraAlertar a criança sobre a vantagem de dizer a verdade, conquistando para si virtudescomo a credibilidade e a honestidade.

Questionamento— Que brinquedo você já ganhou que o deixou muito feliz eentusiasmado, com vontade de usá-lo imediatamente?

Multiplicar e distribuir a folha de atividadePara as crianças fazerem colagem ou pintura. Colar serragem no tronco, folhas secasnos galhos e lantejoulas vermelhas no lugar das frutas.

Consultar trilha musical para Evangelização Infanto-juvenilCrescendo Cantando, Editora Aliança.Músicas sugeridas no CD nº 1: 1, 44, 48.

Cantinho do saber: É bom não prometer coisas que não se podecumprir.

Tema/Conteúdo

Motivação Inicial

Verificação/Fixação

reflexão

“Não há institutos de pesquisas no mundo capazes de avaliara quantidade de infortúnio e delitos desencadeados entre os homens, anualmente,

resultantes das impressões falsas proclamadas como verdadeiras.”Waldo Vieira, Técnica de viver, cap. 10.

História: O MENINO E A ÁRVORE

Adaptação de O livro das virtudes para crianças, Ed. Nova Fronteira.

Quando George Washington, o primeiro presidente dos Estados Unidos, era criança, ele moravanuma fazenda. Seu pai, o senhor Washington, começou a formar um pomar plantando várias árvoresfrutíferas — macieiras, pessegueiros, pereiras, ameixeiras...

Um dia o pai de George ganhou um pé de cereja. Ele o desejava muito e plantou-o no pomar,pedindo a todos que tomassem cuidado.

Nessa época, George também ganhou um presente — um machado. Muito contente, saiu comele cortando galhos, tirando lascas das cercas. Entusiasmou-se e, sem perceber, cortou também acerejeira de seu pai.

Quando o senhor Washington viu a cerejeira destruída, ficou muito nervoso. Perguntou a todosquem teria feito aquilo, mas ninguém sabia. Então, quando George passou pelo pai, este o inquiriu:

— George, você sabe quem destruiu a cerejeira?

Aula 33

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O menino engoliu seco e empalideceu. Demorou um instante para finalmente responder:— Pai, não posso mentir. Fui eu.O senhor Washington espantou-se e, muito sério, mandou o filho entrar em casa.George, enquanto esperava pelo pai, pensava no seu erro. Como havia sido descuidado! Seu pai

tinha razão em estar zangado.Quando o pai entrou, George pediu desculpas e seu pai lhe disse:— Estou triste porque perdi a pequena árvore. Mas prefiro ter um filho honesto a um pomar

cheio de cerejeiras.George cresceu e manteve-se sempre corajoso e honesto.

Data:

Avaliação da Aula:

Aula 33

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ColaboraçãoEstimular a criança a prestar auxílio, a observar que podemos somar forças para alcançarum objetivo.

Sacola pesadaEncher uma sacola resistente com um material pesado (livros, pedras, areia...) o suficientepara que uma criança sozinha não consiga carregar. Pedir que uma criança de cada veztente erguê-la e carregá-la. Narrar a história e ao final perguntar às crianças como elaspoderiam fazer para carregar a sacola.

Massinha de modelarPedir para as crianças colocarem uma das mãos para trás, usando somente a outra paramodelarem uma fruta. Depois de algum tempo, liberar o uso das mãos, explicando quefica mais fácil quando há a colaboração das duas.

Observação: o evangelizador poderá usar a receita da massinha da aula J-B -18.

Consultar trilha musical para Evangelização Infanto-juvenilCrescendo Cantando, Editora Aliança.Músicas sugeridas no CD nº 1: 44, 47.

Cantinho do saber: Como podemos colaborar? Não importa aidade que temos, sempre é possível trabalharmos junto com alguém.Quando guardamos nosso brinquedo, atendemos ao pedido dopapai e da mamãe, estamos prestando nossa colaboração no lar.

Tema/Conteúdo

Motivação Inicial

Verificação/Fixação

reflexão

“A cooperação espontânea é o supremo ingrediente da ordem.”Chico Xavier/Emmanuel

História: A GRANDE FRUTA

Era uma vez dois esquilos muito amigos, Zizi e Zuzu.Certo dia Zizi achou uma apetitosa fruta que havia caído do pé. Pensou:— Hum! Que delícia! Vou levá-la para minha toca e... Ugh! Ugh!Tentou carregar a fruta, mas não conseguiu. Ela era muito grande.— Que pena! Não consigo levá-la.Nessa hora passava por ali Zuzu.— Zuzu, como vai?— Olá, Zizi! Eu vou bem, e você?— Eu também. Quer dizer... Estou com um probleminha...— Qual?

Aula 34

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— Olhe a fruta que eu achei. Não é legal?— Nossa, que frutona! Você vai levá-la para a sua toca?— É esse o problema... Já tentei de todo jeito e não consegui. Você pode me ajudar?— Eeeeu? Se você não conseguiu, eu também não vou conseguir. E, além do mais, o que eu

ganho com isso?— Não, não! Vamos carregá-la nós dois juntos. Assim será mais fácil.— E eu ganho... O quê?— Ora, podemos dividi-la.— Então eu vou querer o pedaço maior!— Ah, não! Onde já se viu?! Quem achou a fruta fui eu. Eu é que tenho o direito ao pedaço

maior!Estavam iniciando uma briga, quando Zuzu falou:— Fique com tudo, então — e saiu com a cabeça quente.Pelo caminho viu vários animais. No começo, meio nervoso, depois já mais calmo, passou a

observá-los com interesse. Um casal de passarinhos que, enquanto o macho voava à procura decomida, a fêmea chocava os ovos; uma carreira de formigas que, juntas, carregavam alimentospara o formigueiro; uma colméia com abelhas que, unidas, trabalhavam incansavelmente fazendoo mel... Todos colaboravam e juntos viviam felizes. Lembrou-se do seu grande amigo. Resolveuvoltar e ajudar sem nada exigir.

— Zizi? Você ainda está aí?Zizi estava lá, ao lado da grande fruta, tentando carregá-la sozinho, inutilmente.— Quer que eu ajude? Vamos lá, amigão, você daí e eu daqui. Um, dois, três...E lá se foram eles, carregando a fruta até a toca, muito felizes por continuarem amigos.

Data:

Avaliação da Aula:

Aula 34

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PalavrõesLevar a criança a refletir sobre a impropriedade de usar palavras de baixo calão, alémde demonstrar ainda desconhecimento de boas maneiras.

Questionamento— O que você acha que é feio fazer (mau costume)? Vamos falarhoje de um feio e mau costume.

Diálogos positivosMostrar as cenas da folha de atividade ou outras coletadas em revistas e pedir às criançasque elas digam o que os personagens estariam falando. Observar sempre o uso de boaspalavras.

Consultar trilha musical para Evangelização Infanto-juvenilCrescendo Cantando, Editora Aliança.Músicas sugeridas no CD nº 1: 17, 22.

Cantinho do saber: É melhor não ficar nervoso com pequenascoisas.

Tema/Conteúdo

Motivação Inicial

Verificação/Fixação

reflexão

‘Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe,mas só a que for boa para promover a edificação, para que dê graça aos que a ouvem.”

Paulo, Efésios, 4:29.

História: COBRAS E LAGARTOS

Joana passava pela rua quando viu duas pessoas brigando. De repente, uma delas disse umapalavra que Joana não conhecia. Era um palavrão. A menina ficou impressionada com aquela palavra.Não sabia o que queria dizer, mas sentiu que ela tinha o poder de aborrecer aqueles a quem fosse dita.Depois disso, muito observadora, aprendeu outras palavras impróprias.

Havia um menino, Marcelo, que morava na mesma rua que Joana e sempre implicava com ela.Certo dia, enquanto brincavam, ele falou:

— Meu pai é muito mais forte do que o seu!— Não é, não! — retrucou Joana.— É sim, o seu pai não levanta nem uma pena... — continuava Marcelo.Muito irritada, Joana soltou um dos palavrões que aprendera. Marcelo, surpreso, tomou a

provocar:— Vou contar para a sua mãe!A menina, cheia de raiva, falou mais um daqueles, virou-se e foi embora.No dia seguinte, Joana irritou-se com seu cachorro, Oliver e... Já sabem, disse aquele palavrão.

Aula 35

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Então aconteceu uma coisa surpreendente! Ela sentiu saírem de sua boca cobras e lagartos! Mas nãofoi só isso. Começou a ver tudo cinza. Espantou-se muito, mas, passado algum tempo, tudo voltou aonormal. Porém, desse dia em diante, bastava enfurecer-se e dizer alguma grosseria que a mesma cenase repetia.

Certo dia Joana pulava corda com as amigas e caiu. Marcelo desatou a rir, dizendo que ela nãosabia pular corda.

A menina ficou vermelha como um pimentão e gritou um palavrão para Marcelo. Imediatamentetudo ficou cinza-escuro para ela e as cobras e lagartos não paravam de sair de sua boca. Assustada,saiu correndo para casa. Argh! Já estava ficando cansada de pôr tantos bichos pela boca...

Mas, desta vez, os bichos não desapareceram e tudo continuava cinza para Joana. Um doslagartos, vendo-a confusa, explicou:

— Sabe por que aparecemos? Você nos criou com suas palavras impróprias e cheias de raiva.Enquanto continuar assim, usando palavrões, nós não iremos embora e tudo será sempre cinza paravocê.

Joana não sabia o que fazer. Mônica, uma amiga muito querida, chegou em sua casa:— Vamos brincar de casinha?Joana se animou um pouco e começou a brincar. Conforme ia ficando alegre, as cores iam

voltando. A amiga pediu-lhe um brinquedo emprestado e ela, cheia de carinho, respondeu que sim.Olhou ao redor e viu que um dos bichos que havia criado desaparecera. Feliz, disse:

— Mônica, como você é legal! Gosto de brincar com você.E mais bichos sumiram. Tocaram a campainha. Eram as outras crianças da vizinhança chamando-

as para brincar. Marcelo foi logo provocando:— Anda logo! Você é muito devagar!Joana sentiu vontade de responder, mas se segurou. Olhou em volta e não viu nem cobras nem

lagartos. Então perguntou:— Vocês querem jogar bola? Vou buscar a minha.Marcelo ficou sem graça. Mas gostou da idéia de Joana:— Oba! Vamos jogar bola!E todos concordaram:— Vamos!

Data:

Avaliação da Aula:

Aula 35

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PerdãoOrientar a criança a desculpar atitudes de incompreensão que tenha sofrido. A mágoa eo ódio só aumentam o desentendimento.

A casa dos animaisApresentar figura de “casas” de animais (um ninho, uma teia, uma toca, uma colméia...)e perguntar às crianças se sabem que animal mora ali.

Tecendo a teiaRecortar quadrados de cartolina (10x10 cm) e fazerfuros como no modelo ao lado. Levar um pedaço debarbante ou fio de lã (90 cm) com a ponta arrematadapor um pedaço de fita adesiva. Pedir para as criançaspassarem-no pelos furos, sempre passando pelocentral. Colar uma bolinha de papel crepom na teiapara representar a aranha.

Consultar trilha musical para Evangelização Infanto-juvenilCrescendo Cantando, Editora Aliança.Músicas sugeridas no CD nº 1: 1, 3, 32, 49.

Cantinho do saber: Acreditamos que violência gera mais violência.Vale a pena respeitar a privacidade das outras pessoas. É adequadofazer o que gosta sem atrapalhar os outros.

Tema/Conteúdo

Motivação Inicial

Verificação/Fixação

reflexão

“Onde existe amor não há lugar para ressentimento.” Chico Xavier/André Luiz

História: A FAMÍLIA DE TICO-TICOS

Era uma vez uma família de tico-ticos: o Papai, a Mamãe e os três filhinhos tico-ticos. Um dia,o Papai tico-tico chegou com uma triste notícia para a família.

— Soube, no bosque — disse ele — que terão de derrubar a nossa árvore para abrirem umaestrada bem larga.

— Assim sendo — disse Mamãe tico-tico — temos de nos mudar, e imediatamente.Logo, todos começaram a arrumar suas coisas: Papai juntou as palhas do ninho, Mamãe os

grãozinhos, e os filhinhos, de um lado para outro, também ajudavam a família.No dia seguinte, de manhãzinha, a família partiu à procura de outro lugar onde pudesse fazer

Aula 36

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um novo ninho. E procuraram, procuraram, procuraram. Percorreram todo o bosque, olharam emcima de todas as árvores, mas nada! Nenhuma arvorezinha sequer! Tudo ocupado!

Já cansados de tanto procurar, viram, num cantinho afastado, na parte mais escura do bosque,um tronco abandonado. Papai foi na frente e a Mamãe com os filhos vieram atrás, curiosos para olharo local. Quando se aproximaram, chegaram bem pertinho e viram uma aranha tecendo suas teias.

— Como está, dona Aranha? — perguntou o Pai tico-tico.— Bem, obrigada, desejam alguma coisa? — indagou ela, meio desconfiada.— Sim — respondeu Mamãe — estamos procurando uma árvore onde fazer o nosso ninho. Meu

marido soube, no bosque... (e começou a contar o porquê da procura de um outro lugar).Enquanto isso, Papai tico-tico e os pequenos voavam em volta do tronco, piando, piando.— Como ficaria bom nosso ninho aqui, que bom se pudéssemos fazê-lo bem aqui neste lugar.— Será que a senhora, dona Aranha, se importaria se fizéssemos a nossa casa aqui? —

perguntaram todos. — Seria tão bom — acrescentaram.— Vocês me desculpem, mas eu não gosto de tico-ticos: eles fazem muito barulho quando dormem;

eles piam muito.— Mas, dona Aranha — disse Mamãe tico-tico — este é o único lugar que encontramos depois

de muito procurar. Deixe-nos ficar, dona Aranha, eu sei que a senhora não é má. Prometemos que nãovamos atrapalhá-la, nem sequer tocar num só fio da sua teia. Deixe-nos ficar aqui, por favor!

— Não! Decididamente não! Eu não quero ninguém perto de mim. Quero ficar sozinha! Arranjemoutro lugar, porque aqui não é possível! — concluiu ela.

E outra vez saiu a família de tico-ticos à procura de um lugar onde pudesse morar.Dias e dias se passaram quando, já cansados e quase desanimados, viram, perto de um riacho,

uma árvore muito alta: um eucalipto. Eles foram se aproximando, se aproximando, deram volta emtorno dela, piando, piando e, contentes, exclamaram:

— Que ótimo! Aqui não mora ninguém: podemos fazer nosso ninho. Que bom!E, finalmente, a família de tico-ticos pôde fazer o seu ninho. E que lindo ninho foi feito no topo

do eucalipto!Muito tempo se passou. Um dia, quando Mamãe e Papai se ocupavam de seus afazeres e os

pequeninos estavam brincando, aproximou-se deles, cansada e machucada, dona Aranha, a mesmadona Aranha que um dia eles tinham encontrado no bosque.

— Oh! meus passarinhos — disse, chorando, dona Aranha. — Agora sou eu que fiquei sem casa.O tronco onde estava minha teia foi arrancado do bosque e atirado ao rio. Quase me afogo nas águas.Com grande sacrifício consegui salvar-me. E agora fiquei sem casa. Que será de mim?

— Não precisa se preocupar, dona Aranha. Venha morar conosco. A senhora pode tecer sua teiaao lado do nosso ninho.

E assim, dona Aranha, envergonhada por ter sido tão ruim com os seus amiguinhos, chorouarrependida, pedindo mil desculpas, agradecendo por ter sido perdoada.

Data:

Avaliação da Aula:

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VaidadePropiciar a reflexão com o intuito de combater as manifestações da vaidade: oexibicionismo e o perfeccionismo.

FigurasLevar duas figuras e perguntar às crianças qual delas é a mais bonita. É importante notarque o gosto varia de pessoa para pessoa e deve ser respeitado.

Desenho livreEstimular que as crianças façam o desenho que elas consideram o mais bonito “domundo”. Levar materiais diversificados como papel sulfite colorido, guache, aquarela,pintura a dedo, caneta hidrográfica.

Consultar trilha musical para Evangelização Infanto-juvenilCrescendo Cantando, Editora Aliança.Músicas sugeridas no CD nº 1: 10, 19, 43.

Cantinho do saber: Cada um de nós sabe fazer bem uma coisa.E todos são importantes porque se completam.

Tema/Conteúdo

Motivação Inicial

Verificação/Fixação

reflexão

“O homem é, assim, num grande número de casos, o autor de seus próprios infortúnios.Mas, em vez de reconhecê-lo, acha mais simples, e menos humilhante para a sua vaidade,

acusar a sorte, a Providência, a falta de oportunidade, sua má estrela, enquanto, na verdade,sua má estrela é a sua própria incúria.”

Allan Kardec, O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. V, item 4.

História: O MELHOR DO MUNDO

João Felipe era um menino como tantos outros, porém uma coisa incomodava a quem estivessea seu lado: achava que tudo o que era seu e tudo o que ele fazia era melhor do que o de todo mundo.Se um colega aparecia contente, mostrando um carrinho novo, João Felipe logo dizia:

— É, esse carrinho é legal! Mas eu tenho um outro bem maior, que acende os faróis, toca buzina,abaixa a capota...

Quando Ricardo, seu coleguinha, contou que o pai era muito forte, pois carregava um saco decimento sozinho, João Felipe disse:

— Isso não é nada! Meu pai, sim, é que é mais forte ainda. Ele empurra até um carro!Com tal atitude afastava os colegas e até mesmo seus pais o repreendiam por isso. Um dia,

quando participou de uma gincana com os colegas da escola, houve uma competição para ver quemfaria o desenho mais bonito.

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João Felipe, então, pensava:— Vai ser fácil! É claro que o meu desenho vai ser mais bonito. Também, com os lápis e as

canetinhas que eu tenho, ninguém vai poder me vencer! E eu ainda sei usá-las perfeitamente.Começou a competição. Os dez participantes teriam meia hora para fazer o trabalho. A comissão

julgadora, formada por alunos da outra classe, observava atentamente a confecção e a pintura dodesenho. Terminado o tempo, todos os trabalhos foram recolhidos.

Cada um deles era examinado minuciosamente.No momento de apresentar o vencedor, a comissão anunciou:— O desenho mais bonito é o do... Ricardo!!Todos os presentes bateram palmas e gritaram vivas, menos o João Felipe, que foi chorar num

canto. Passados alguns instantes ele também reconheceu que o desenho do Ricardo merecia mesmoter vencido, foi cumprimentá-lo e envolveu-se logo na brincadeira com os colegas.

Data:

Avaliação da Aula:

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NatalExplicar qual o significado da data para os cristãos, lembrando da alegria que ela nostraz.

Figura de recém-nascidoMostrar a figura e perguntar: — Quem já foi assim? Hoje vamos saber da história de umbebê muito especial...

Multiplicar e distribuir a folha de atividadePara as crianças completarem a ilustração, desenhando a si mesmas levando um presentepara Jesus.Observações:1) Poderão também ser utilizadas as figuras e atividades do J-A-39 e 40, J-B-39 e 40.2) Esta é uma ótima época para o evangelizador iniciar uma campanha junto às criançasda sala para arrecadação de brinquedos direcionados às crianças carentes.

Consultar trilha musical para Evangelização Infanto-juvenilCrescendo Cantando, Editora Aliança.Músicas sugeridas no CD nº 1: 40, 48, 55.

Cantinho do saber: Por que se dá presentes no Natal?No Natal comemoramos o aniversário de Jesus . As pessoas trocampresentes lembrando o divino presente que Deus deu a toda ahumanidade: Jesus, o Salvador.

Tema/Conteúdo

Motivação Inicial

Verificação/Fixação

reflexão

“Onde está o rei dos judeus que acaba de nascer? Vimos a sua estrela no Oriente e viemos adorá-lo.”Mateus 2:2.

História: A VISITA DOS REIS MAGOS A JESUS

Há muito tempo, num lugar distante daqui, vários pastores (homens que cuidam dos animais, nocampo) ouviram muitas pessoas falando do nascimento de um Menino muito bom...

Três homens, conhecidos como Reis Magos porque tinham grande sabedoria, também desejavamconhecer esse Menino de quem todos falavam, querendo saber em que lugar ele nascera.

Os magos, Gaspar, Melchior e Baltazar, cada qual saindo de sua terra, caminharam muito,encontraram-se pelos caminhos, e juntos perguntavam a todos se sabiam onde nascera o Menino.

Tinham certeza de que o Menino já havia nascido, pois havia muita alegria em todos os lugarespor onde passavam.

Depois que o Menino nasceu, os dias eram mais lindos, mais ensolarados e as noites cheias deestrelas brilhantes.

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Já haviam andado vários dias e ainda não haviam conseguido saber qual o local onde se dera onascimento daquele tão comentado Menino.

Numa noite muito linda, estando o céu estrelado, todos viram um enorme clarão no céu, apontandopara certo lugar.

Olharam para aquele clarão por longo tempo e compreenderam que ele indicava onde o Meninonascera.

Seguiram naquela direção, andando por muito tempo, até que chegaram a uma estrebaria (lugaronde dormem os animais). Lá chegando, ficaram todos encantados com o que viram.

O Menino era muito pobre e seu berço era uma manjedoura, forrada com panos singelos e pelesde animais.

Sentia-se paz e alegria em todos os lugares. Em torno do bebê, formosa luz brilhante, que causavaencantamento em todos.

Muitos foram visitá-Lo, e levaram flores, frutas, ovelhas... Os três Reis Magos também chegaramcom presentes.

Alguém perguntou o nome daquele lindo Menino. Maria sua mãe, cheia de amor, olhando-O,respondeu:

— Chama-se Jesus!E por isso que até hoje costumamos dar presentes quando nasce uma criança ou nos aniversários...

É também uma maneira de expressar nosso carinho, porém não podemos esquecer que o que valemesmo é a amizade verdadeira!

Data:

Avaliação da Aula:

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Símbolo de Natal / EstrelaLevar a criança a conhecer os símbolos que lembram o nascimento de Jesus, para quesintam a doçura e o encantamento da data.

Árvore de NatalLevar uma árvore de Natal, recortada em papel espelho verde num tamanho proporcionalao das estrelas que serão confeccionadas na verificação (aproximadamente l metro dealtura). Fixá-la na parede e perguntar às crianças o porquê daquela árvore.

Dobradura de estrelaLevar 3 quadrados de 7 cm de papel espelho ou laminado para cada criança. Pedir paraque dobrem ao meio, formando triângulos. Depois devem encaixar dois deles, um dentrodo outro. A seguir, colar o terceiro triângulo sobre os dois anteriores, formando a estrela.As estrelinhas poderão enfeitar a árvore de Natal, utilizada na motivação, compor ummóbile, decorar a sala de aula...

Consultar trilha musical para Evangelização Infanto-juvenilCrescendo Cantando, Editora Aliança.Músicas sugeridas no CD nº 1: 25, 27, 55.

Cantinho do saber: Por que as estrelas só aparecem à noite?Porque apesar de algumas estrelas serem até maiores que o Sol,elas ficam tão longe de nós que parecem pequenos pontos de luzpiscante, que só podem ser vistos à noite, quando a luz do Sol jádesapareceu.

Tema/Conteúdo

Motivação Inicial

Verificação/Fixação

reflexão

“E eis que a estrela, que tinham visto no Oriente, os foi precedendoaté chegar sobre o lugar onde estava o menino, e ali parar.A aparição daquela estrela os encheu de profunda alegria”

Mateus 2:9-10.

História: A ESTRELA DE NATAL

Luísa contava no calendário quantos dias faltavam para chegar o Natal. — Mamãe, faltam 22dias para o aniversário de Jesus. Você vai fazer um bolo pra gente cantar “parabéns” pra Ele?

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— Eu não tinha pensado nisso! O mundo todo costuma comemorar de outra maneira, — disse amãe, sorridente.

— Como, mamãe?— Uma das formas está aqui nesta caixa. Veja!— Oba! A árvore de Natal! Que linda, mamãe!— E vai ficar mais linda ainda quando colocarmos essas bolas coloridas, as luzes, o sino... Tudo

isso para lembrarmos o dia do nascimento de Jesus.— Mas... outro dia eu vi, na casa da Aninha, um enfeite com uma porção de animais em volta de

um bebê e de uma porção de gente...— É o presépio, minha filha. Ele representa o menino Jesus, Maria, José, os pastores com seus

carneirinhos, outros animais que se abrigavam no estábulo e até mesmo os três reis magos visitandoJesus.

Luísa ajudava a mãe na montagem da árvore, sempre perguntando, muito curiosa, o porquê douso de cada um dos enfeites.

— Ih, mamãe... e essa estrela? Só tem uma! Onde vamos colocar?—Ali, bem no alto da árvore. A estrela é um símbolo muito importante. No dia do nascimento de

Jesus, ela estava tão brilhante que podia ser vista a uma grande distância, como um sinal de Deusmostrando onde nascia o menino. Todos aqueles que estavam preparados, aguardando a chegada donosso Salvador, sendo ricos como os reis magos ou pobres como os pastores, puderam segui-la paraencontrar e conhecer o doce menino. Hoje, para nós, é como se essa estrela estivesse brilhando emnosso coração, quando nos lembramos do nascimento do menino Jesus.

Depois de montada a árvore, todas as vezes que Luísa olhava para ela, sentia que a estrela tinhaum brilho muito especial.

Data:

Avaliação da Aula:

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JesusEnfatizar as comemorações que realmente agradarão a Jesus, destacando a caridade noatendimento ao próximo.

Questionamento—Aqui nesta cidade onde nós moramos cai neve? Como é a neve?(Chamar a atenção para as seguintes características da neve - fria e úmida.)

Multiplicar e distribuir a folha de atividadePara as crianças colorirem as figuras, colarem num pedaço de cartolina previamentevincada, dobrarem, formando um enfeite de mesa.

Consultar trilha musical para Evangelização Infanto-juvenilCrescendo Cantando, Editora Aliança.Músicas sugeridas no CD nº 1: 10, 25, 27, 55.

Cantinho do saber: Por que muitos filmes e figuras de Natalaparecem com neve? Porque nesses lugares, no mês de dezembro,o inverno é muito rigoroso, o frio é intenso, enquanto no Brasil éverão, fazendo muito calor.

Tema/Conteúdo

Motivação Inicial

Verificação/Fixação

reflexão

“Renunciar às comemorações natalinas que traduzam excessos de qualquer ordem,preferindo a alegria da ajuda fraterna aos irmãos menos felizes,como louvor ideal ao Sublime Natalício.

Os verdadeiros amigos do Cristo reverenciam-no em espírito.” Waldo Vieira/André Luiz, Conduta Espírita, cap. 47.

História: UMA HISTÓRIA

Em uma floresta vivia um camponês chamado Herman. Na véspera do Natal, quando voltavapara casa, encontrou um pobre menino que estava caído na neve e que se achava quase a morrer.

Penalizado com a triste situação da criança, tomou-a nos braços e levou-a para a sua modestacabana. A mulher do camponês e seus filhos tiveram, também, muita pena do menino, e com elerepartiram alegremente a humilde ceia que tinham preparado.

O pequeno, que a bondade daquela gente havia confortado, passou a noite na pobre cabana e,na manhã seguinte, sem que ninguém pudesse notar, acordou e foi embora.

Dias depois o camponês, ao entrar numa igreja, teve a atenção despertada para um quadro, noqual aparecia o Menino Jesus e lembrou-se do pobrezinho que ele socorrera na noite de Natal.

— Por que será que me lembrei daquela criança ao olhar esse quadro de Jesus?O pobre lenhador percebeu, então, que Jesus espera de nós muito amor para com as crianças e

também para com aquelas que estão abandonadas.

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Resolveu Herman rever o lugar em que havia encontrado a criança, e verificou que haviaminexplicavelmente nascido, no meio da neve, várias flores de extraordinária beleza.

Apanhou algumas dessas flores e levou-as à sua mulher, que ficou muito feliz, porque sabia queJesus estava contente com eles e lhes havia proporcionado aquele presente.

E, desde esse dia, agasalharam e alimentaram todas as criancinhas pobres que encontravam.Sentiam-se felizes, intimamente, em saber que estavam dando um pouco de alegria e conforto paraaqueles pequeninos.

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