miolo da revista parque villa lobos

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PARQUE VILLA LOBOS PARQUE VILLA LOBOS

O Espaço Fábrica São Luiz re-cebe no mês de novembro,

a excelente 7ª Mostra Orquídeas & Cultura. A exposição, está pre-vista para acontecer entre os dias 15 e 20 do próximo mês, deverá reunir aproximadamente duas mil plantas, entre espécies adultas e mudas, além de tipos especiais, como as micro orquídeas. Entre as espécies diferentes, destaque para a “Orquídea Negra” e as orquídeas aéreas, que não precisa ser plantada.

Além disso, o evento contará com atividades culturais e educati-vas de palestras gratuitas sobre as diferentes espécies de orquídeas, cultivo, formas práticas para li-dar com pragas, produtos ade-quados, adubação, sintomas de falta de nutrientes e estimular o cuidado não só com as orquídeas, mas com toda a fauna do plane-ta. Quem participar das oficinas, aprenderá na prática como plan-tar adequadamente e poderá le-var sua orquídea para casa. Tam-

bém haverá exposição de Penjing (Terra e Água), uma árvore natural em miniatura.

Além da exposição e venda de orquídeas também haverá diver-sos materiais e insumos para jar-dinagem. O Espaço Fábrica São Luiz contará também com telas pintados por artistas da cidade, além da permanência da Mostra Eco Estética e uma exposição de arte contemporânea de Marcos Amaro.

Reunindo no mesmo espaço, orquídeas, arte, cultura e música, para completar, o evento contará ainda com um ótimo serviço de bar e café, se transformando em um excelente programa para se reunir e se divertir com a família

Espaço Fábrica recebe mostra Orquídeas & Cultura

O Espaço Fábrica São Luiz fica na Rua Paula Souza, 492 – Centro. En-tre os dias 15 e 19, a mostra ficará aberta ao público das 10h às 20h. No dia 20, o funcionamento será das 10h às 18h. Outras informações pelo telefone(11) 4013-4554.

Criada por Bianca Senna

no feriado.

Flora

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PARQUE VILLA LOBOS PARQUE VILLA LOBOS

Julio Moretzsohn reúne obras pouco conhecidas do maestro Villa-Lobos

Educação musical era coisa tão séria para Heitor Villa-Lobos

que ele dedicou boa parte de sua vida a compor obras didáticas. Tão séria que trouxe o compositor de volta ao Brasil após anos de residência na França.

Em 1931, quando viu seu pla-no de educação musical para as escolas públicas aprovado pela Secretaria de Educação de São Paulo, Villa resolveu voltar e tocar o projeto.

Começou então a investir tem-po, criatividade e paciência na composição de peças que pudes-sem ser utilizadas pelos mestres e professores no ensino do canto e escreveu livros inteiros de músi-cas exclusivamente dedicadas às vozes, de diversos trimbres, coisa simples de ser ensinada: dispen-sava os instrumentos e explora-va a mágica guardada na gar-ganta de cada aluno. Foi atrás dessas peças, pouco conhecidas hoje e raramente executadas em concertos, que o maestro Julio Moretzsohn selecionou as faixas

do disco Villa-Lobos — Vozes do Brasil,com o coral Calíope, um dos lançamentos mais delicados e bem burilados do ano no que diz respeito ao compositor.

Moretzsohn contou com a ajuda do Marcelo Rodolfo, re-sponsável pelo arquivo sonoro do Museu Villa-Lobos (Rio de Janei-ro), para pesquisar as partituras. Todas as peças gravadas no disco estão catalogadas, organizadas e bem armazenadas no acervo do museu. “Fui selecionando o que achei musicalmente interessante, principalmente peças que não tin-ham sido gravadas e peças mais complexas”, conta Moretzsohn. Villa-Lobos produziu pelo menos duas obras destinadas ao ensino do canto nas escolas.

Criada por Nathalia Danziger

O Guia prático e a coleção Or-feão dos professores reuniam arran-jos de temas folclóricos, transcrições de clássicos e obras para concerto. Desse conjunto vieram boa parte das faixas do disco.

Maestro

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PARQUE VILLA LOBOS PARQUE VILLA LOBOS

No Ibirapuera, o preço é único na Flavio Bikes: são R$ 5 por

hora. Além de alugar bicicletas para adultos e crianças, tem trici-clos para idosos e deficientes em quiosques no Portão 3.

No Parque Villa-Lobos, a Green Bike fica no portão principal e o preço por hora varia de R$ 6 a R$ 10, conforme o tipo de bicicleta. O custo para andar em uma sem marcha ou infantil é de R$ 6, en-quanto a bicicleta com marcha custa R$ 8 e o aluguel da especial, com desenho mais confortável, custa R$ 10 a hora. No local, tam-bém é possível alugar triciclos, que comportam dois adultos e uma criança e custam a partir de R$ 13 (meia hora).

O atendimento é rápido. Nos dois parques, há fila de cerca de dez pessoas para escolher a bici-

cleta. Em ambos os parques, há dois quiosques. No Villa-Lobos, são cinco atendentes para efetu-ar o cadastro e cinco caixas para receber o pagamento. No Ibi-rapuera, são dois caixas e dois atendentes.

Na Green Bike, algumas bici-cletas têm bancos e freios gastos. O local não oferece equipamentos de segurança, como capacetes, mas conta com bikes de rodinhas para crianças que ainda não sabem pedalar.

No Ibirapuera, a Flávio Bikes tem dois postos de revisão, mas é possível ver bicicletas com ban-cos gastos e sem tampa lateral nos guidões. Em geral, os usuári-os estão satisfeitos com ambos os serviços, mas alguns reclamam da falta de revisão dos veículos.

É o caso do advogado João

Luis Teixeira, 51 anos, que alugou uma bicicleta para ele e sua filha na Green Bike. “Peguei uma de rodinha para minha filha, mas ela caiu três vezes e vim trocar. A rod-inha está mal regulada”, conta. João trouxe seu capacete e o da filha de casa. “É importante.”

A gerente de merchandising Monica Novaes também recla-ma da condição da bicicleta que alugou no local, e da fila. “É velha e difícil de trocar a marcha. Mes-mo quem já tem cadastro tem que entrar na fila para escolher.”

No Ibirapuera, a estudante Jade Soares reclama de prob-

Quem vai passear nos parques do Ibirapuera ou Villa-Lobos, nas zonas sul e oeste da capital, encontra serviço de locação de bicicletas que custam a partir de R$ 5 a hora. Para alugar, é necessário apresentar o RG para cadastro. O pagamento é feito na devolução do veículo.

Vai ao parque? Alugue uma Bicicleta

lemas na marcha e do banco solto da bicicleta alugada, assim como a química Paula Rabello, 28 anos. “É só pedir que eles trocam. E dá para dar uma testada antes”, diz Paula.

Ambos os parques oferecem ca-deirinha de criança em bicicletas para adultos. No Villa-Lobos, elas custam R$ 1 a mais e comportam crianças de 3 a 4 anos, dependen-do do peso. No Ibirapuera, não tem custo a mais e comportam cri-anças com até 20 kg.

No Villa-Lobos, é possível tam-bém alugar patins e skates a partir de R$ 5 (meia hora).

Criada por Geisa de Moraes

Esporte

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PARQUE VILLA LOBOS

É NO PARQUE QUE NASCE A MAGIA

Pelas quadras e parques de São Paulo, projeto alavanca talentos do esporte que aceitaram o desafio de mostrar a verdadeira essência e todo o charme das enterradas, arremessos e desafios de 1x1 do basquete de rua.

Criada por Bianca Senna

Esporte

Jogos de corpos de um lado para o outro. Pernas e braços

em ritmo acelerado desenham co-reografias ambiciosas.

O cenário para esta série de movimentos é uma quadra onde se desenrola com maestria a es-sência de uma arte surgida dé-cadas atrás: o basquete de rua. Marcada pelo clima descontraído, contornado por jogadas arrisca-das e teatrais – e sempre emo-cionantes – esta divisão esport-iva convida jovens de diferentes idades a buscarem na malícia de Professor (And1), na grandeza de Jordan e na técnica de Mag-ic Johnson inspiração para dar à rua a magia do basquete.

Feitiço este que conduziu a criação do Circuito de Basquete de Rua caracterizado pelos jogos de basquete realizados pelas qua-

dras e parques espalhados pelos arredores das cidades de São José dos Campos, Santo André e São Bernardo do Campo, no Estado de São Paulo.

Os eventos com programação para o ano todo convidam a con-ferir apresentações de diferentes times que se enfrentam animados pela playlist de hip hop do DJ e pelas provocações do MC. A cada etapa disputada em quadra intei-ra [com cinco jogadores de cada lado] ou em meia quadra [com três jogadores em cada time], tal-entos da rua se projetam para a comunidade, apresentando ma-nobras inéditas, lutando ponto a ponto pela vitória. A equipe com mais etapas vencidas leva o tro-féu do Circuito e prêmios das marcas parceiras.

“Nos Circuitos temos a oportunidade de descobrir maravilhosos talentos do esporte, mas também, de ensinar sobre a disputa saudável e amigável. A cada ponto conquistado esses meninos ganham ânimo para buscar outras vitórias em sua tragetória de vida. Em meio a esta grande festa esportiva estão os elementos charmosos da rua: a música, a improvisação, a dança e a diversão pela diversão. Tem como resistir?”, diz Max. Contando com par-ceiros, o objetivo é levar o evento para outras cidades, conquistando mais adeptos que topem o desafio de exibir na rua os seus arremessos.

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