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Minuta da lei de implantação do projeto Novo RecifeTRANSCRIPT
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PROJETO DE LEI N DE DE 2015.
EMENTA: Institui e regulamenta o Plano Especfico para o Cais de
Santa Rita, Cais Jos Estelita e Cabanga e d outras
providncias.
O PREFEITO DO RECIFE, atendendo ao disposto nos artigos 147, I, "h, 192, 193, XIII e 194 da Lei
Municipal n 17.511/2008, submete Cmara Municipal do Recife o seguinte Projeto de Lei:
Art. 1 Fica institudo o Plano Especfico para o Cais de Santa Rita, Cais Jos Estelita e Cabanga, que
define normas e estabelece parmetros para o uso e ocupao desta frente dgua, considerando suas
potencialidades paisagsticas, fisicoculturais e econmicas.
Art. 2 O Plano Especfico referido no Art. 1 desta Lei fundamenta-se na valorizao dos atributos do
territrio, especialmente quanto relao:
I - estabelecida entre a cidade e suas guas - bordas e reas de aterro, acrescidas nos sculos XIX e XX ao
ncleo histrico original de ocupao, elementos imprescindveis significncia do lugar;
II - estabelecida entre a cidade e o Porto, especialmente no que diz respeito aos elementos remanescentes
da primeira ferrovia pblica do Brasil, datada do sculo XIX, elementos de grande relevncia na ocupao e
histria da cidade;
III - entre as pessoas e o lugar, o patrimnio imaterial, constituindo-se na paisagem cultural, decorrente da
afetividade e mobilizao para sua preservao.
Art. 3 A rea objeto do Plano Especfico referido no Art. 1 est subdividida em 10 (dez) Zonas, mapeadas
e delimitadas no Anexo I desta lei, definidas em funo dos seguintes elementos:
I - ZONA 1 (Z-1): Esplanada do parque ferrovirio, incluindo trilhos e demais componentes do Ptio
Ferrovirio das Cinco Pontas e o vazio urbano remanescente da ligao ferrovia-porto. O objetivo a
consolidao da rea como um parque pblico, com caractersticas culturais e ambientais, assegurando, no
mnimo, 70% de sua rea para solo natural.
II - ZONA 2 (Z-2): Frente dgua, com morfologia diversificada - grandes glebas de uso institucional,
instalaes militares e reas com parcelamento regular de uso predominantemente residencial. Tem o
objetivo de promover a reabilitao urbana, com incentivo instalao de novos usos e atividades,
assegurar a visibilidade da bacia do Pina, a utilizao pblica da frente dgua, a requalificao de
edificaes de valor histrico, a preservao de trecho de morfologia urbana, peculiar e consolidada em
relao ao entorno. Esta Zona est subdividida nos Setores A, B, C, D e E.
III - ZONA 3 (Z-3): Frente dgua, Estao de Tratamento de Esgotos ETE Cabanga, com o objetivo de
requalificar edificaes de valor histrico, apresentando potencial para futura reabilitao urbana, incentivo
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instalao de novos usos e atividades, e de assegurar a visibilidade da bacia do Pina e consolidao de
frente dgua como um parque pblico. Esta Zona est subdividida nos Setores A e B.
IV - ZONA 4 (Z-4): Frente dgua, Cabanga Iate Clube, com o objetivo de assegurar a visibilidade da bacia
do Pina, dos elementos marcantes do Bairro de So Jos.
V - ZONA 5 (Z-5): Frente dgua e grande gleba, com o objetivo de reabilitao urbana controlada e
incentivo instalao de novos usos e atividades. Esta Zona est subdividida nos Setores A, B, C e D.
VI - ZONA 6 (Z-6): Frente dgua, incluindo elementos associados ao parque ferrovirio (casas de operrios
e parte do armazm de eletrotcnica), com o objetivo de implantao de um parque pblico de borda e
reabilitao das edificaes existentes, de modo a assegurar a visibilidade e paisagem da bacia do Pina.
VII - ZONA 7 (Z-7): Respeito morfologia das quadras que conferem unidade Av. Dantas Barreto,
especificamente o alinhamento das edificaes no paramento dos lotes, e a ambincia da Praa Srgio
Loreto, com reabilitao de edificaes existentes, reabilitao urbana e incentivo instalao de novos
usos e atividades. Esta Zona est subdividida nos Setores A e B.
VIII - ZONA 8 (Z-8): Armazm da oficina de locomotivas, trilhos ferrovirios e bens mveis relacionados ao
Ptio Ferrovirio das Cinco Pontas, incluindo vages e sinalizao, com o objetivo de reabilitao e
incentivo instalao de novos usos e atividades.
IX - ZONA 9 (Z-9): Frente dgua, incluindo elementos associados atividade porturia, com o objetivo de
reabilitao urbana e incentivo instalao de novos usos e atividades e de assegurar a visibilidade e
paisagem e Bacia do Pina. Esta Zona est subdividida nos Setores A e B.
X - ZONA 10 (Z-10): Praa dgua da Bacia do Pina, Ponte Governador Paulo Guerra, com o objetivo de
proteger as visadas para as bordas e valorizar a paisagem que confere identidade cidade, da bacia
porturia (esturio comum dos rios Capibaribe, Tejipi e Jordo), caracterizado por um ambiente com
interveno antrpica controlada no espelho dgua.
Art. 4 O Plano Especfico de que trata a presente Lei regido pelos seguintes princpios urbansticos:
I - reabilitao de estruturas urbanas existentes, dando-lhes uso sustentvel e reforo sua identidade, de
acordo com os conceitos da Conservao Integrada;
II - compatibilidade de novas ocupaes com a morfologia e o tecido urbano adjacentes de modo a valorizar
a paisagem;
III - continuidade da malha viria da cidade histrica, em especial da Av. Dantas Barreto e ligaes com o
bairro da Boa Vista, garantindo integrao e permeabilidade;
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IV - escalonamento de gabaritos nas quadras com vistas a composies volumtricas que apresentem
dinamismo na paisagem urbana e possibilitem condies de ventilao, considerando a variedade do perfil
urbano da cidade histrica contempornea;
V - implantao de um sistema de espaos pblicos, inclusive parques de borda, conectados malha
urbana preexistente, com garantia do acesso e uso pblico da frente dgua e assegurada a integrao
fsica e visual Bacia do Pina, com vistas a dinamizar o fluxo de pessoas e a articular os elementos
componentes do territrio;
VI - implantao de uso ativo e diversificado na escala do pedestre, com permeabilidade entre os espaos
pblicos e empreendimentos privados ao longo das quadras/faces de rua, aumentando a vitalidade urbana
e as oportunidades de desenvolvimento de comrcio e servios de escala local;
VII - diversidade de usos pblicos e privados que assegurem utilizao permanente da rea nas diferentes
horas do dia, visando a incrementar a segurana urbana, atendendo s demandas das populaes atuais e
futuras;
VIII - promoo das condies de amenizao e conforto ambiental, por meio da utilizao de solues
volumtricas e tcnicas que privilegiem a sustentabilidade das edificaes e do espao urbano como
cobertura vegetal das edificaes, arborizao e solo natural, energias alternativas, tratamento, manejo e
reuso de guas, inclusive pluviais, embutimento de fiaes diversas por meio de galerias tcnicas ou
solues anlogas, dentre outras.
Art. 5 Ser exigido o loteamento dos terrenos com rea superior a 4ha (quatro hectares), cujas plantas de
loteamento e arruamento devero ser aprovadas de acordo com as diretrizes e parmetros urbansticos
definidos nesta Lei, sem prejuzo da aplicao das disposies constantes nas Leis de parcelamento
Nacional, Estadual e Municipal vigentes.
1 Para os loteamentos j aprovados e no implementados, podero os seus titulares promover a sua
alterao, naquilo que for necessrio, com vistas sua adequao s diretrizes e parmetros urbansticos
definidos nesta Lei.
2 Ressalvados os direitos dos proprietrios de loteamentos localizados na Zona 5 deste Plano Especfico,
implementados ou no, fica nos termos desta lei concedida autorizao para o Municpio desafetar reas
pblicas desses loteamentos com o objetivo de permut-las por outras reas, nessa mesma zona, que
eventualmente venham a ser destinadas implementao de vias de circulao de interesse pblico,
respeitado o critrio de proporcionalidade nas referidas permutas.
Art. 6 As Zonas 1, 3 (setor A) e 6 devero ser destinadas implantao de parques pblicos, cujos
programas devero conter minimamente:
I - parques infantis e peres;
II - ciclovias ou ciclofaixas, bicicletrios, reas para corrida, caminhada, skate e patins;
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III - sanitrios pblicos, quiosques e edificaes de pequeno porte destinadas a atividades de suporte aos
parques;
IV - biblioteca pblica, anfiteatro e local para atividades culturais, no mnimo, em um dos parques.
Pargrafo nico. Para implantao destes equipamentos, devero ser utilizadas as estruturas e elementos
remanescentes do parque ferrovirio e a sua integrao com monumentos existentes do entorno (Forte das
Cinco Pontas, Museu da Cidade e Igreja de So Jos) e equipamentos culturais a serem implantados.
Art. 7 Nas Zonas 2, 5, 7 e 9 (setor a), obrigatrio o uso comercial e de servios em, no mnimo, 20%
(vinte por cento) do permetro total das testadas das fachadas do pavimento trreo das edificaes, que
devero ter acessos de pedestre pelas vias pblicas.
1 O estabelecido no caput deste artigo se aplica apenas s edificaes com mais de 5 (cinco) pavimentos
ou em terrenos com testada igual ou superior a 30m (trinta metros) de largura.
2 No ser computado para efeito de clculo do coeficiente de utilizao as reas destinadas ao uso
comercial e de servio que trata o caput deste artigo, que ultrapassarem o percentual mnimo de 20% (vinte
por cento).
Art. 8 Ser obrigatrio assegurar a continuidade do sistema virio existente para veculos e pedestres
conforme Anexo II desta lei e atendimento ao dimensionamento estabelecido no Anexo III desta lei.
I - as novas vias devero conter caladas com largura definidas nos Anexos II e III, ciclovias ou ciclofaixas,
arborizao e mobilirio urbano, iluminao pblica e embutimento de todas as redes de infraestrutura.
II - na Zona 5, o acesso de veculos s edificaes pode ser realizado pela via B, desde que seja
implementada via interna de acesso ao empreendimento, implantada paralelamente a esta via principal,
como tambm pelas vias A e C, indicadas no Anexo IV desta Lei.
Art. 9 So parmetros urbansticos reguladores da ocupao do solo nas Zonas e Setores de que trata o
Art. 3 desta Lei:
I - Coeficiente de Utilizao ;
II - Gabarito - G;
III - Taxa de Solo Natural - TSN;
IV - Afastamento para as divisas do terreno - Af.
Art. 10. Os parmetros urbansticos de que trata o artigo 9 desta Lei encontram-se definidos no quadro que
segue:
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ZONA SETOR
PARMETROS URBANSTICOS
REQUISITOS
ESPECIAIS
COEF. UTIL.
()
GABARITO (G) MXIMO
(m)
TSN
(%)
AFASTAMENTO (Af)
FRONTAL LATERAL FUNDOS
Z-1 -
-
- - - - - (1) (2)
Z-2
S-2a
3,0
30,00 10 5,00 5,00 5,00 (3) (4) (11)
S-2b
3,0
65,00
10
5,00 5,00 5,00
(4) (11) (17)
S-2c
- - - - - - (6)
S-2d
2,0 30,00 25 5,00 5,00 5,00 (7)
S-2e
2,0 9,50 10 Nulo Nulo 3,00 (8) (9)
Z-3
S-3a - - - - - - (1)
S-3b
1,5
30,00 50 5,00 5,00 5,00 (3) (4)
Z-4 - 1,5 18,00 50 5,00 5,00 5,00 (5) (10)
Z-5
S-5a 4,0 137,00 10 5,00 5,00 5,00 (4) (11)
S-5b 4,0 120,00 10 5,00 5,00 5,00 (4) (11)
S-5c 3,5 42,00 / 95,00 10 5,00 5,00 5,00 (4) (11) (12) (13)
S-5d 3,0 42,00 10 5,00 5,00 5,00 (4) (11) (12)
Z-6 - - - - - - - (1) (2)
Z-7 S-7a 1,0 10,00 25 5,00 5,00 5,00 (10)
S-7b 2,0 60,00 - - 5,00 5,00 (14)
Z-8 - 1,0 - 40 5,00 5,00 5,00 (10)(15)
Z-9 S-9a 1,5 10,00 25 5,00 5,00 5,00 (4) (5) (10)
S-9b 2,5 36,00 25 Nulo Nulo Nulo (10)
Z-10 - - - - - - - (16)
REQUISITOS ESPECIAIS
(1) rea destinada implantao de Parque Pblico.
(2) Os parmetros de uso e ocupao desta Zona devero ser elaborados conjuntamente pela Diretoria de Preservao de Patrimnio Cultural (DPPC), Instituto da Cidade do Recife Engenheiro Pelpidas
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Silveira (ICPS), Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade (SMAS) e Secretaria de Mobilidade e Controle Urbano (SEMOC).
(3) O pavimento trreo das edificaes dever ser vazado em 40% da sua extenso, no sentido perpendicular a frente dgua de modo a garantir a visada do brao morto do Rio Capibaribe.
(4) Cada edificao implantada dever garantir p direito mnimo de 3m (trs metros) no pavimento trreo.
(5) O pavimento trreo das edificaes dever ser vazado em 40% da sua extenso, no sentido perpendicular a frente dgua de modo a garantir a visada da Bacia do Pina.
(6) rea destinada implantao de projetos de interesse social, devendo os parmetros de uso e ocupao desta Zona serem elaborados conjuntamente pelo Instituto da Cidade do Recife Engenheiro Pelpidas Silveira (ICPS), Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade (SMAS) e Secretaria de Mobilidade e Controle Urbano (SEMOC).
(7) Devero ser preservadas 40% das rvores existentes no terreno, podendo ser reduzido o nmero de vagas de estacionamento exigido.
(8) Para soluo de coberta inclinada, ser admitido nesse Setor o acrscimo de 3m (trs metros) da altura mxima de cumeeira acima do gabarito de 9,50m, no sendo permitido nas faces frontal e nos fundos da edificao.
(9) Ser permitido o remembramento de at 2 (dois) lotes, desde que a testada mxima resultante, voltada para a rua, no seja superior a 16m (dezesseis metros) lineares.
(10) Anlise tcnica da Diretoria de Preservao de Patrimnio Cultural DPPC, desde que respeitados os parmetros estabelecidos na tabela acima, e, ainda, o pavimento trreo das edificaes dever ser vazado em 30% da sua extenso, no sentido perpendicular a frente dgua de modo a garantir a visada da Bacia do Pina
(11) Os recuos frontais das vias perpendiculares frente dgua podero ser de, no mnimo, 1,5m (hum metro e meio).
(12) permitido neste setor afastamento inicial nulo (para todos os pavimentos) nas faces voltadas para o prolongamento da Av. Dantas Barreto e para as Zonas 1 e 6.
(13) Ser admitida nesse Setor, excepcionalmente, a implantao de apenas uma edificao com gabarito superior a 42m (quarenta e dois metros), podendo chegar ao limite mximo de 95m (noventa e cinco metros) de altura, desde que a rea da lmina no ultrapasse 900m (novecentos metros quadrados). Esta edificao dever estar localizada na face do Setor 5c na divisa com o Setor 5b.
(14) Ser permitido recuo nulo nas laterais do pavimento trreo at o terceiro pavimento.
(15) O gabarito das novas edificaes no dever ultrapassar a altura da cumeeira dos armazns existentes na Zona 8.
(16) Nesse setor sero admitidos peres e ancoradouros destinados a viabilizar o transporte aquavirio, garantida a preservao da paisagem, de acordo com a anlise tcnica da Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade SMAS e da Diretoria de Preservao de Patrimnio Cultural DPPC.
(17) Ser permitido recuo nulo nas laterais e de fundos do pavimento trreo at o quarto pavimento.
Art. 11. O gabarito mximo ser medido a partir da cota de piso fornecida pela Secretaria de Mobilidade e
Controle Urbano - SEMOC at o ponto mximo da edificao, podendo exceder a este gabarito mximo
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equipamentos como casa de mquinas, reservatrio superior, heliponto e elementos de composio de
fachadas, tais como coroamento, marquise e platibanda.
Art. 12. Ser exigido, alm do percentual relativo Taxa de Solo Natural (TSN), o plantio ou a preservao
de rvores, equivalente a 5% (cinco por cento) dos lotes ou quadras em que se localizem os
empreendimentos, na proporo de 10m2 (dez metros quadrados) por rvore:
I - no clculo da TSN poder ser computada rea correspondente a 10m (dez metros quadrados) por
unidade de rvore de porte existente que for preservada, no podendo o somatrio dos valores
correspondentes s rvores exceder a 5% (cinco por cento) da rea total do terreno;
II - o alvar de "habite-se" do imvel s ser fornecido aps o plantio de mudas adequadas de acordo com o
Manual de Arborizao Urbana do Recife, devendo estas ter, no mnimo, 2m (dois metros) de altura;
III - no caso de comprovada a indisponibilidade de espao fsico no mesmo terreno para o replantio, a
Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade (SMAS) dever indicar local, dando prioridade ao entorno
imediato;
Art. 13. O clculo de vagas de estacionamento dever obedecer ao disposto no Anexo V desta lei.
1 Ser admitida a oferta de vagas em edifcios-garagem instalados no prprio lote ou em outras quadras
no territrio objeto desta Lei.
2 Fica permitido o compartilhamento das vagas exigidas numa mesma rea de estacionamento para os
usos habitacional e no habitacional.
Art.14. obrigatria a instalao de Telhado Verde e reservatrios para acumulao ou retardo das guas
pluviais de acordo com o estabelecido em Lei Municipal.
Art. 15. Os fechamentos e vedaes das edificaes devem estar limitados projeo do pavimento trreo,
sendo proibidos muros divisrios nas divisas frontais, laterais e de fundos, exceo das antecmaras de
acesso s edificaes, com fechamento em elemento translcido que permita 100% de permeabilidade
visual, cuja rea mxima permitida de 20m (vinte metros quadrados).
Pargrafo nico. O caput deste artigo no se aplica ao Setor 7b.
Art. 16. As condies internas dos compartimentos das edificaes devero obedecer Lei N 16.292/97,
de Edificaes e Instalaes na Cidade do Recife, com suas modificaes posteriores.
Art. 17. As reas privadas de uso pblico no podero receber equipamentos fixos de comrcio e servios,
sendo permitida a instalao de depsitos de lixo e gs das edificaes bem como a colocao de
mobilirio urbano.
Art. 18. Na hiptese de manuteno e reabilitao de edificaes e elementos existentes, caractersticos do
conjunto ferrovirio, suas respectivas reas no sero computadas no clculo do potencial construtivo.
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Art. 19. No Setor 5d, o afastamento das novas edificaes com at 17m (dezessete metros) de altura
dever obedecer distncia de, no mnimo, 30m (trinta metros) para os galpes existentes; e as edificaes
novas com at 42m (quarenta e dois metros) de altura devero obedecer o afastamento de, no mnimo, 50m
(cinquenta metros).
Art. 20. proibida a construo de muros, grades e elementos construtivos nos limites dos lotes em todas
as zonas.
Art. 21. Para fins e efeitos do que dispe o artigo 5, 2, da presente lei, fica desafetada de sua finalidade
de bem de uso comum do povo, passando a integrar a categoria dos bens patrimoniais disponveis do
Municpio, a rea de terra identificada no Anexo VI desta lei, inserida na rea maior objeto da matrcula
97.426, do 1 Registro Geral de Imveis do Recife/PE.
Art. 22. Fica o Municpio do Recife autorizado a permutar a rea de terra desafetada nos termos do artigo
21 desta Lei e do art. 17, I, c c/c art. 24, X, da Lei Federal n 8.666/93, pelas reas privadas identificadas
no Anexo VII desta lei, inseridas na rea maior objeto da matrcula 97.426 do 1 Registro Geral de Imveis
do Recife/PE.
Art. 23. A permuta entre os bens indicados no artigo 21 ser feita sem qualquer pagamento de torna entre
as partes, sendo o imvel desafetado pelo citado artigo 21 avaliado em R$ ______ (______) e s reas
privadas a serem permutadas avaliadas em R$ ___________ (_________) e em R$ ___________
(_________), respectivamente, nos termos do laudo constante do Anexo VIII desta lei.
Art. 24. A faixa de terra localizada na Zona 5 e assinalada no Anexo IX desta lei, poder ser indicada como
faixa permutada, nos termos do art. 91, da Lei Municipal n 16.286/97, de forma a ser computada para
aplicao dos ndices urbansticos nos lotes por ela cortados, no sendo passvel de indenizao quando da
abertura da respectiva via.
Pargrafo nico. O afastamento para as divisas com a via pblica, previsto nos termos do artigo 10, ser
calculado a partir da via projetada.
Art. 25. Os projetos j aprovados podero ser licenciados de acordo com a legislao vigente no ato de sua
aprovao, podendo ser adequados presente Lei mediante requerimento do proprietrio, inclusive atravs
de pedido de alterao durante a obra.
Pargrafo nico. O eventual indeferimento do pedido de adequao, ou sua desistncia, no invalida o
projeto originalmente aprovado.
Art. 26. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicao.
Recife, xx de xxxxxx de 2015.
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Anexo I: Zoneamento
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Anexo II: Sistema Virio
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Anexo III: Detalhe do Sistema Virio
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Anexo III: Detalhe do Sistema Virio
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Anexo III: Perfis das Vias
Tipo 1
Tipo 2
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Tipo 3
Tipo 4
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Tipo 5
Tipo 6
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Tipo 7
Tipo 8
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Anexo IV: Indicao de vias
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Anexo V: Vagas de Estacionamento
O clculo de vagas de estacionamento por unidade habitacional obedecer ao disposto na tabela a seguir:
rea Privativa Quantidade de vagas (mnimo)
At 40,00 m 1 vaga/2 unidades
Acima de 40m e at 80m 1 vaga/unidade
Acima de 80m at 150m 2 vagas/unidade
Acima de 150m at 250m 2vagas/unidade
Acima de 250m 3vagas/unidade
O clculo de vagas de estacionamento por unidade de servios dever dispor de no mnimo 1 vaga para cada 40m de rea privativa; O clculo de vagas de estacionamento por unidade de comrcio (lojas) dever dispor de no mnimo 1 vaga para cada 60m de rea privativa; O clculo de vagas de estacionamento para a atividade de hotelaria dever dispor de no mnimo 1 vaga para cada 100m de rea privativa.
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Anexo VI: REAS PBLICAS DESAFETADAS
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Anexo VII: REAS PRIVADAS A SEREM PERMUTADAS
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Anexo VIII: Laudo de Avaliao
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Anexo IX: FAIXA DE TERRA PERMUTA ART. 91 DA LEI MUNICIPAL N 16.286/97