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58 Ministério da SaúdeSecretaria de Vigilância em Saúde
Doença pelo Coronavírus COVID-19BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO ESPECIAL
Semana Epidemiológica 14 (4/4 a 10/4/2021)
Sumário
Apresentação
Esta edição do boletim apresenta a análise referente à Semana Epidemiológica 14 (4 a 10/4/2021) de 2021.
A divulgação dos dados epidemiológicos e da estrutura para enfrentamento da covid-19 no Brasil ocorre diariamente por meio dos seguintes canais:
| S U M Á R I O |
Apresentação 1SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DA COVID-19 2
Mundo 2Brasil 7Macrorregiões, UF e Municípios 10
SÍNDROME RESPIRATÓRIA AGUDA GRAVE (SRAG) 32SRAG Hospitalizado 32
ÓBITOS POR SRAG 36CASOS E ÓBITOS DE SRAG POR COVID-19 40PERFIL DE CASOS NOTIFICADOS DE SG E CONFIRMADOS POR COVID-19 E CASOS DE SRAG HOSPITALIZADOS E ÓBITOS POR SRAG EM PROFISSIONAIS DE SAÚDE 46
Casos de Síndrome Gripal (SG) 46Casos e óbitos por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) 46
PERFIL DOS CASOS E ÓBITOS DE SRAG HOSPITALIZADO CONFIRMADOS POR COVID-19 EM GESTANTES 50
Casos de SRAG hospitalizado em gestantes 50Óbitos de SRAG em gestantes 53
Variantes de Atenção e/ou Preocupação (VOC) no Mundo 57
Variantes de Atenção e/ou Preocupação (VOC) no Brasil 57
Referências de Novas Variantes do Vírus SAR-COV-2 60
Reinfecção por SARS-CoV-2 61VIGILÂNCIA LABORATORIAL 62ANEXOS 78
Ministério da SaúdeSecretaria de Vigilância em SaúdeSRTVN Quadra 701, Via W5 – Lote D, Edifício PO700, 7º andar CEP: 70.719-040 – Brasília/DFE-mail: [email protected] Site: www.saude.gov.br/svs
Versão 115 de abril de 2021
CORONAVIRUS BRASIL//https://localizasus.saude.gov.br/https://covid.saude.gov.br/https://susanalitico.saude.gov.br/https://opendatasus.saude.gov.br/
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Semana Epidemiológica 14 (4/4 a 10/4/2021)
Boletim EpidemiológicoISSN 9352-7864
©1969. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde.É permitida a reprodução parcial ou total desta obra, desde que citada a fonte e que não seja para venda ou qualquer fim comercial.
Editores responsáveis:Arnaldo Correia de Medeiros (SVS)Departamento de Análise em Saúde e Vigilância de Doenças Não Transmissíveis (DASNT/SVS): Luciana de Almeida Costa. Coordenação-Geral de Informações e Análises Epidemiológicas (CGIAE): Giovanny Vinícius Araújo Fraça, Fernanda Carolina de Medeiros, João Matheus Bremm, Marli Souza Rocha, Ronaldo Fernandes Santos Alves, Carla Machado da Trindade. Departamento de Imunização e Doenças Transmissíveis (DEIDT/SVS): Laurício Monteiro Cruz. Coordenação- Geral do Programa Nacional de Imunizações (CGPNI/DEIDT/SVS) Francieli Fontana Sutile Tardetti Fantinato, Greice Madeleine Ikeda do Carmo, Daiana Araújo da Silva, Felipe Cotrim de Carvalho, Jaqueline de Araujo Schwartz, Walquiria Aparecida Ferreira de Almeida, Matheus Almeida Maroneze, Luiz Henrique Arroyo, Wanderley Mendes Júnior, Nármada Divina Fontenele Garcia, Marcela Santos Corrêa da Costa e Aline Kelen Vesely Reis. Departamento de Articulação Estratégica de Vigilância em Saúde (Daevs): Breno Leite Soares. Coordenação Geral de Laboratórios de Saúde Pública (CGLAB): Eduardo Filizzola, Carla Freitas, Miriam Teresinha Furlam Prando Livorati, Gabriela Andrade Pereira, Layssa Miranda de Oliveira Portela, Leonardo Hermes Dutra, Ronaldo de Jesus, Rodrigo Kato, Vagner Fonseca, Tainah Pedreira Thomaz Maya, Isabella Luiza Passetto, Mayrla da Silva Moniz, Daniel Ferreira de Lima Neto.
SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DA COVID-19
Mundo
Até o final da Semana Epidemiológica (SE) 14 de 2021, no dia 10 de abril de 2021, foram confirmados 135.355.885 casos de covid-19 no mundo. Os Estados Unidos foram o país com o maior número de casos acumulados (31.151.495), seguido pelo Brasil (13.445.006), Índia (13.358.805), França (5.001.685) e Rússia (4.580.633) (Figura 1A). Em relação aos óbitos, foram confirmados 2.927.807 no mundo até o dia 10 de abril de 2021. Os Estados Unidos foram o país com maior número acumulado de óbitos (561.783), seguido do Brasil (351.334), México (209.212), Índia (169.275)e Reino Unido (127.324) (Figura 1B).
O coeficiente de incidência bruto no mundo ao final da SE 14 foi de 17.364,9 casos para cada 1 milhão de habitantes. Dentre os países com população acima de 1 milhão de habitantes, a maior incidência foi identificada
na República Tcheca (147.350,3 casos/1 milhão hab.), seguida pela Eslovênia (108.685,6/1 milhão hab.), Israel (96.563,9/1 milhão hab.), Estados Unidos (94.112,5/1 milhão hab.), Sérvia (93.977,1/1 milhão hab.), Bahrein (91.327,9/1 milhão hab.), Suécia (84.897,3/1 milhão hab.), Panamá (83.058,2/1 milhão hab.), Lituânia (82.764,1/1 milhão hab.) e Portugal (81.097,6/1 milhão hab.) (Figura 2A). O Brasil apresentou uma taxa de 63.493,0 casos para cada 1 milhão de habitantes, não estando na lista dos 20 países de maior incidência, mas ocupando a 29ª posição.
Em relação ao coeficiente de mortalidade (óbitos por 1 milhão de hab.), o mundo apresentou até o dia 10 de abril de 2021 uma taxa de 375,6 óbitos/1 milhão de habitantes. Dentre os países com população acima de 1 milhão de habitantes, a República Tcheca apresentou o maior coeficiente (2.589,8/1 milhão hab.), seguida pela Hungria (2.402,7/1 milhão hab.), Bósnia e Herzegovina (2.224,4/1 milhão hab.), Bulgária (2.065,4/1 milhão hab.), Bélgica (2.021,5/1 milhão hab.) e Macedônia (2.007,3/1 milhão hab.). O Brasil apresentou um coeficiente de mortalidade de 1.659,1 óbitos/1 milhão hab., ocupando o 11º lugar no ranking mundial da mortalidade por covid-19 (Figura 2B).
Produção:Alexandre Magno de Aguiar Amorim, Aedê Cadaxa, Fábio de Lima Marques, Flávio Trevellin Forini, Sueli Bastos (GAB/SVS)
Projeto gráfico: Núcleo de Comunicação da SVS (GAB/SVS)
Diagramação: Fernanda Almeida (GAB/SVS)
Revisão: Samantha Nascimento (GAB/SVS)
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Fonte: Our World in Data – https://ourworldindata.org/coronavirus – atualizado em 10/4/2021.
FIGURA 1 Distribuição do total de casos (A) e óbitos (B) de covid-19 entre os 20 países com maior número de casos
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FIGURA 2 Distribuição dos coeficientes de incidência (A) e mortalidade (B) (por 1 milhão de habitantes) de covid-19 entre os 20 países com populações acima de 1 milhão de habitantes
Fonte: Our World in Data – https://ourworldindata.org/coronavirus – atualizado em 10/4/2021.
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As Figuras 4 e 5 mostram a evolução do número de casos novos registrados por covid-19 por SE nos cinco países mais afetados pela doença. Na interpretação destas figuras é importante considerar que cada país está em uma fase específica da pandemia, ou seja, alguns encontram-se em pleno crescimento de casos, enquanto outros vislumbram um decréscimo destes. A Índia atingiu o maior número de casos nesta SE 14, alcançando um total de 873.296 casos novos. O Brasil ocupa o segundo lugar no número de casos novos na última semana, apresentando 491.409 casos. Os Estados Unidos apresentaram 478.831 casos novos, seguido pela Turquia com 353.281 registros e França com um total de 199.140.
Em relação aos óbitos, na SE 14 de 2021, o Brasil registrou o maior número de óbitos novos em todo mundo, alcançando 21.141 óbitos. Os Estados Unidos foram o segundo país com maior número de óbitos novos, alcançando 6.870 óbitos. O México apresentou um total de 5.201 óbitos novos, enquanto que a Índia registrou 4.652 óbitos novos, Polônia 3.439, ocupando as posições seguintes no ranking mundial de óbitos novos na SE 14.
FIGURA 3 Distribuição dos casos recuperados de covid-19 entre os países com o maior número de recuperados
Fonte: Johns Hopkins University Coronavirus Resource Center – https://coronavirus.jhu.edu/map.html – atualizado em 10/4/2021.
Em relação às análises acerca do número de pessoas infectadas por covid-19 no mundo e que se recuperaram, os Estados Unidos interromperam a atualização desta informação nos meios de comunicação oficiais do país. Dessa forma, as análises de recuperados apresentados abaixo ignoram o país tanto no total de recuperados no mundo, como são subtraídos seu total de casos acumulados para o cálculo da porcentagem de recuperados da doença.
Até o final da SE 14, 73,9% (76.990.038/104.204.390) das pessoas infectadas por covid-19 no mundo se recuperaram, sendo ignorado os dados dos Estados Unidos. A Índia foi o país com o maior número de recuperados (12.081.443 ou 15,7%), seguido pelo Brasil (11.838.564 ou 15,4%), Rússia (4.209.754 ou 5,5%), a Turquia (3.301.217 ou 4,3%) e Itália (3.107.069 ou 4,0%) (Figura 3).
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FIGURA 4 Evolução do número de novos casos confirmados de covid-19 por semana epidemiológica, segundo países com maior número de casos
FIGURA 5 Evolução do número de novos óbitos confirmados de covid-19 por semana epidemiológica, segundo países com maior número de óbitos
Fonte: Our World in Data – https://ourworldindata.org/coronavirus – atualizado em 10/4/2021.
Fonte: Our World in Data – https://ourworldindata.org/coronavirus – atualizado em 10/4/2021.
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Brasil
O Ministério da Saúde (MS) recebeu a primeira notificação de um caso confirmado de covid-19 no Brasil em 26 de fevereiro de 2020. Com base nos dados diários informados pelas Secretarias Estaduais de Saúde ao Ministério da Saúde, de 26 de fevereiro de 2020 a 10 de abril de 2021, foram confirmados 13.445.006 casos e 351.334 óbitos por covid-19 no Brasil. Para o país, a taxa de incidência acumulada foi de 6.349,3 casos por 100 mil habitantes, enquanto a taxa de mortalidade acumulada foi de 165,9 óbitos por 100 mil habitantes.
A SE 14 de 2021 encerrou com um total de 491.409 novos casos registrados, o que representa um aumento de 6% (diferença de 28.174 casos) quando comparado ao número de casos registrados na SE 13 (463.235). Em relação aos óbitos, a SE 14 encerrou com um total 21.141 novos registros de óbitos, representando um aumento de 8% (diferença de 1.498 óbitos) quando comparado ao número de óbitos registrados na SE 13 (19.643 óbitos).
O maior registro de notificações de casos novos em um único dia (100.158 casos) ocorreu no dia 25 de março de 2021 e de novos óbitos (4.249 óbitos) em 8 de abril de 2021. Destaca-se que a data de notificação pode não representar o dia de ocorrência dos eventos, mas exprime o período ao qual os dados foram informados nos sistemas de informação do MS. Anteriormente, considerando o período após agosto de 2020, o dia ao qual foi observado o menor número de casos novos (8.429 casos) foi em 12 de outubro de 2020 e o menor número de óbitos novos (128 óbitos), em 8 de novembro de 2020.
O número de casos e óbitos novos por data de notificação e média móvel de sete dias está apresentado nas Figuras 6 e 8 e o número de casos e óbitos novos por semana epidemiológica nas Figuras 7 e 9.
Em relação aos casos, a média móvel de casos registrados na SE 14 (4 a 10/4/2021) foi de 70.201, enquanto que na SE 13 (28/3 a 3/4/21) foi de 66.176, ou seja, um aumento de 6% no número de casos novos da semana atual. Quanto aos óbitos, a média móvel de óbitos registrados na SE 14 foi de 3.020, representando um aumento de 8% em relação à média de registros da SE 13 (2.806).
A Figura 10 apresenta a distribuição por SE dos casos de covid-19 recuperados e em acompanhamento no Brasil em 2020 e 2021. Ao final da SE 14 de 2021, o Brasil apresentava uma estimativa de 11.838.564 casos recuperados e 1.255.108 casos em acompanhamento.
O número de casos “recuperados” no Brasil é estimado por um cálculo composto que leva em consideração os registros de casos e óbitos confirmados para covid-19, reportados pelas secretarias estaduais de saúde, e o número de pacientes hospitalizados registrados no Sistema de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe). Inicialmente, são identificados os pacientes que se encontram hospitalizados por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), sem registro de óbito ou com alta no sistema. De forma complementar, são considerados os casos leves com início dos sintomas há mais de 14 dias que não estão hospitalizados, somados aos que foram hospitalizados e receberam alta (com registro no Sivep-Gripe) e que não evoluíram para óbito.
São considerados como “em acompanhamento” todos os casos notificados, nos últimos 14 dias, pelas secretarias estaduais de saúde e que não evoluíram para óbito. Além disso, dentre os casos que apresentaram SRAG e foram hospitalizados, consideram-se “em acompanhamento” todos aqueles que foram internados nos últimos 14 dias e que não apresentam registro de alta ou óbito no Sivep-Gripe.
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FIGURA 6 Número de registros de casos novos (A) de covid-19 e média móvel dos últimos 7 dias por data de notificação. Brasil, 2020-21
FIGURA 7 Distribuição dos novos registros de casos por covid-19 por semana epidemiológica de notificação. Brasil, 2020-21
Fonte: Secretarias Estaduais de Saúde. Dados atualizados em 10/4/2021, às 18h, sujeitos a revisões.
Fonte: Secretarias Estaduais de Saúde. Dados atualizados em 10/4/2021, às 18h, sujeitos a revisões.
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FIGURA 8 Número de registros de óbitos novos (B) por covid-19 e média móvel dos últimos 7 dias por data de notificação. Brasil, 2020-21
FIGURA 9 Distribuição dos novos registros de óbitos (A) por covid-19 por semana epidemiológica de notificação. Brasil, 2020-21
Fonte: Secretarias Estaduais de Saúde. Dados atualizados em 10/4/2021, às 18h, sujeitos a revisões.
Fonte: Secretarias Estaduais de Saúde. Dados atualizados em 10/4/2021, às 18h, sujeitos a revisões.
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FIGURA 10 Distribuição dos registros de casos recuperados e em acompanhamento por semana epidemiológica de notificação. Brasil, 2020-21
Fonte: Secretarias Estaduais de Saúde. Dados atualizados em 10/4/2021, às 18h, sujeitos a revisões.
Macrorregiões, UF e Municípios
No decorrer das semanas epidemiológicas do ano de 2020 até a SE 14 de 2021, os casos e óbitos novos relacionados à covid-19 se mostraram heterogêneos entre as diferentes regiões do país. Na semana epidemiológica 14, o número de casos novos de covid-19 foi de 218.642 no Sudeste, 110.032 no Nordeste, 73.946 no Sul, 50.272 no Centro-Oeste e 38.517 no Norte; o número de óbitos novos foi 9.904 no Sudeste, 3.941 no Sul, 3.719 no Nordeste, 2.392 no Centro-Oeste e 1.185 no Norte. Dessa forma, o Sudeste foi a região com maior número absoluto de casos e óbitos novos. (Figura 11A e 11B).
Na Figura 12 são apresentadas as taxas de incidência (A) e mortalidade (B) por covid-19 no decorrer das semanas epidemiológicas para o Brasil e as suas cinco macrorregiões. O cálculo das taxas considera o número de habitantes para cada local, retirando assim o efeito do tamanho da população na comparação entre as regiões.
Na SE 14, o Centro-Oeste foi a região com maior taxa de incidência do país, alcançando 304,6 casos/100 mil habitantes. O Sudeste teve a segunda maior taxa de incidência (245,6 casos/100 mil hab.), seguido pelo Sul (244,9 casos/100 mil hab.), Norte (206,3 casos/100 mil hab.) e Nordeste (191,8 casos/100 mil hab.). O Brasil apresentou uma incidência total de 232,1 casos/100 mil hab. na SE 14.
Em relação a taxa de mortalidade, o Centro-Oeste foi a região com maior valor de taxa na SE 14 (14,5 óbitos/100 mil hab.), seguido pelo Sul (13,1 óbitos/100 mil hab.), Sudeste (11,1 óbitos/100 mil hab.), Norte (6,5 óbitos/100 mil hab.) e Nordeste (6,3 óbitos/100 mil hab.). A taxa de mortalidade para o Brasil, na SE 14, foi de 10,0 óbitos por 100 mil habitantes.
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FIGURA 11 Distribuição semanal dos casos (A) e óbitos (B) novos por covid-19 a partir do 1º registro, respectivamente, entre as regiões do Brasil, 2020-21
Fonte: Secretarias Estaduais de Saúde. Dados atualizados em 10/4/2021, às 18h, sujeitos a revisões.
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FIGURA 12 Distribuição semanal da taxa de incidência (A) e taxa de mortalidade (B) por covid-19 a partir do 1º registro, respectivamente, entre as regiões do Brasil e a média nacional, 2020-21
Fonte: Secretarias Estaduais de Saúde. Dados atualizados em 10/4/2021, às 18h, sujeitos a revisões.
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Considerando os dados acumulados de casos e óbitos, desde 26 de fevereiro de 2020 até 10 de abril de 2021, conforme apresentados na Tabela 1, a região Norte registrou um coeficiente de incidência acumulada de 7.528,9 casos/100 mil hab. e mortalidade acumulada de 183,5 óbitos/100 mil habitantes. O estado de Roraima apresentou a maior incidência do país, 14.515,0 casos/100 mil hab., enquanto que a maior taxa de mortalidade foi do Amazonas, que apresentou 291,0 óbitos/100 mil habitantes.
A região Nordeste teve uma incidência de 5.360,6 casos/100 mil hab. e mortalidade de 129,2 óbitos/100 mil hab., com o estado de Sergipe apresentando a maior incidência (7.896,8 casos/100 mil hab.) enquanto que a maior taxa de mortalidade foi do Ceará, que apresentou 167,9 casos/100 mil habitantes.
Na região Sudeste o coeficiente de incidência foi de 5.546,8 casos/100 mil hab. e a mortalidade de 176,9 óbitos/100 mil hab., com o estado do Espírito Santo apresentando a maior incidência (9.908,1 casos/100 mil hab.) e o Rio de Janeiro a maior mortalidade (226,3 óbitos/100 mil hab.).
A região Sul registrou uma incidência de 8.632,2 casos/100 mil hab. e mortalidade de 175,0 óbitos/100 mil hab., com Santa Catarina apresentando a maior taxa de incidência (11.502,4 casos/100 mil hab.) e o Rio Grande do Sul com a maior taxa de mortalidade (191,4 óbitos/100 mil hab.).
Por fim, a região Centro-Oeste registrou uma incidência de 8.603,8 casos/100 mil hab. e mortalidade de 197,9 óbitos/100 mil hab. O Distrito Federal apresentou a maior taxa de incidência (11.710,1 casos/100 mil hab.) e o Mato Grosso a maior taxa de mortalidade (237,8 óbitos/100 mil hab.) da região.
Se considerada a taxa de incidência e mortalidade na SE 14 nas UF (Tabela 1), na Região Norte, Rondônia apresentou a maior incidência (390,3 casos/100 mil hab.), seguido pelo Amapá (300,7 casos/100 mil hab.) e Tocantins (294,3 casos/100 mil hab.), enquanto que a maior mortalidade foi observada em Rondônia (14,8 óbitos/100 mil hab.), Tocantins (7,9 óbitos/100 mil hab.) e Amapá (7,3 óbitos/100 mil hab.).
No Nordeste, as maiores incidências na SE 14 foram observadas no Ceará (391,7 casos/100 mil hab.), Piauí (254,7 casos/100 mil hab.), Sergipe (252,3 casos/100 mil hab.) e Paraíba (208,7 casos/100 mil hab.), respectivamente. Em relação a taxa de mortalidade, Ceará (11,9 óbitos/100 mil hab.), Piauí (7,6 óbitos/100 mil hab.), Sergipe (7,4 óbitos/100 mil hab.) e Paraíba (7,2 óbitos/100 mil hab.) foram aqueles a apresentarem os maiores valores para a SE 14.
Ao observar a região Sudeste, a maior incidência foi observada no Espírito Santo (366,5 casos/100 mil hab.) e a maior mortalidade em São Paulo (12,2 óbitos/100 mil hab.) e Minas Gerais (12,2 óbitos/100 mil hab.).
No Sul, o Rio Grande do Sul apresentou a maior incidência (274,1 casos/100 mil hab.) para a SE 14, enquanto que o Paraná foi a maior mortalidade (15,1 óbitos/100 mil hab.).
Ao observar o Centro-Oeste na SE 14, a maior taxa de incidência e mortalidade foi constatada no Mato Grosso (403,7 casos/100 mil hab. e 17,0 óbitos/100 mil hab.).
Dentre as 10 UF com maiores números de casos novos registrados na SE 14, São Paulo, Minas Gerais, Ceará, Rio Grande do Sul e Paraná registraram os maiores números absolutos, respectivamente (Figura 13A).
Em relação ao número total de óbitos novos na SE 14, São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul foram os que apresentaram os maiores valores registrados respectivamente (Figura 13B).
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TABELA 1 Distribuição dos registros de casos e óbitos novos por covid-19 na SE 14, total, coeficientes de incidência e mortalidade (por 100 mil hab.), segundo região e unidade da federação (UF). Brasil, 2021
REGIÃO/UF REGIÃO/UF
CASOS CONFIRMADOS ÓBITOS CONFIRMADOS
NOVOS TOTAL INCIDÊNCIA ACUMULADA
INCIDÊNCIA NA SE 14 NOVOS TOTAL MORTALIDADE
ACUMULADAMORTALIDADE
NA SE 14
Norte 38.517 1.405.834 7.528,9 206,3 1.185 34.258 183,5 6,3
12 AC 2.213 73.275 8.192,0 247,4 55 1.339 149,7 6,1
13 AM 6.032 357.896 8.505,7 143,4 184 12.245 291,0 4,4
16 AP 2.591 101.195 11.742,7 300,7 63 1.386 160,8 7,3
15 PA 14.650 437.092 5.029,4 168,6 450 11.143 128,2 5,2
11 RO 7.011 197.008 10.966,5 390,3 266 4.525 251,9 14,8
14 RR 1.340 91.616 14.515,0 212,3 41 1.393 220,7 6,5
17 TO 4.680 147.752 9.291,1 294,3 126 2.227 140,0 7,9
Nordeste 110.032 3.075.621 5.360,6 191,8 3.719 74.139 129,2 6,5
27 AL 4.315 160.125 4.777,7 128,7 160 3.780 112,8 4,8
29 BA 22.168 835.962 5.599,0 148,5 785 16.445 110,1 5,3
23 CE 35.984 584.619 6.363,5 391,7 1.093 15.427 167,9 11,9
21 MA 3.916 248.479 3.492,5 55,0 321 6.512 91,5 4,5
25 PB 8.431 270.931 6.707,4 208,7 291 6.157 152,4 7,2
26 PE 13.718 368.700 3.834,0 142,6 395 12.744 132,5 4,1
22 PI 8.359 217.333 6.623,0 254,7 250 4.462 136,0 7,6
24 RN 7.290 206.360 5.839,0 206,3 252 4.868 137,7 7,1
28 SE 5.851 183.112 7.896,8 252,3 172 3.744 161,5 7,4
Sudeste 218.642 4.937.289 5.546,8 245,6 9.904 157.456 176,9 11,1
32 ES 14.894 402.672 9.908,1 366,5 494 8.133 200,1 12,2
31 MG 67.112 1.220.638 5.732,7 315,2 2.084 27.618 129,7 9,8
33 RJ 21.462 678.601 3.907,6 123,6 1.669 39.298 226,3 9,6
35 SP 115.174 2.635.378 5.693,3 248,8 5.657 82.407 178,0 12,2
Sul 73.946 2.606.263 8.632,2 244,9 3.941 52.823 175,0 13,1
41 PR 23.542 881.493 7.653,9 204,4 1.736 18.993 164,9 15,1
43 RS 31.305 890.558 7.796,2 274,1 1.428 21.864 191,4 12,5
42 SC 19.099 834.212 11.502,4 263,3 777 11.966 165,0 10,7
Centro-Oeste 50.272 1.419.999 8.603,8 304,6 2.392 32.658 197,9 14,5
53 DF 9.074 357.761 11.710,1 297,0 474 6.709 219,6 15,5
52 GO 18.393 506.951 7.126,6 258,6 921 12.743 179,1 12,9
50 MS 8.570 228.427 8.130,8 305,0 397 4.821 171,6 14,1
51 MT 14.235 326.860 9.269,4 403,7 600 8.385 237,8 17,0
76 Brasil 491.409 13.445.006 6.349,3 232,1 21.141 351.334 165,9 10,0
Fonte: Secretarias Estaduais de Saúde. Dados atualizados em 10/4/2021, às 19h, sujeitos à revisão.
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Semana Epidemiológica 14 (4/4 a 10/4/2021)
FIGURA 13 Distribuição semanal dos casos (A) e óbitos (B) novos por covid-19 a partir do 1o registro, respectivamente, entre os 10 estados com o maior número de casos novos registrados. Brasil, 2020-21
Fonte: Secretarias Estaduais de Saúde. Dados atualizados em 10/4/2021, às 19h, sujeitos a revisões.
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Semana Epidemiológica 14 (4/4 a 10/4/2021)
Ao observar a taxa de incidência das UF, Mato Grosso apresentou o maior valor para a SE 14 (403,7 casos/100 mil hab.), seguido por Ceará (391,7 casos/100 mil hab.), Rondônia (390,3 casos/100 mil hab.), Espírito Santo (366,5 casos/100 mil hab.) e Minas Gerais (315,2 casos/100 mil hab.).
No que concerne à taxa de mortalidade, Mato Grosso apresentou o maior valor na SE 14 (17,0 óbitos/100 mil hab.) das UF brasileiras, sendo seguido pelo Distrito Federal (15,5 óbitos/100 mil hab.), Paraná (15,1 óbitos/100 mil hab.), Rondônia (14,8 óbitos/100 mil hab.) e Mato Grosso do Sul (14,1 óbitos/100 mil hab.).
FIGURA 14 Distribuição semanal da taxa de incidência (A) e taxa de mortalidade (B) por covid-19 a partir do 1º registro, respectivamente, entre os 5 estados com as maiores taxas registradas na última semana epidemiológica. Brasil, 2020-21
Fonte: Secretarias Estaduais de Saúde. Dados atualizados em 10/4/2021, às 19h, sujeitos a revisões.*Taxas de incidência e mortalidade por 100 mil habitantes, considerando a população TCU 2020.
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Semana Epidemiológica 14 (4/4 a 10/4/2021)
FIGURA 15 Distribuição espacial da taxa de incidência por covid-19, por UF, na SE 14. Brasil, 2021
FIGURA 16 Distribuição espacial da taxa de mortalidade por covid-19, por UF, na SE 14. Brasil, 2021
Fonte: Secretarias Estaduais de Saúde. Dados atualizados em 10/4/2021, às 18h, sujeitos a revisões.
Fonte: Secretarias Estaduais de Saúde. Dados atualizados em 10/4/2021, às 18h, sujeitos a revisões.
A Figura 15 apresenta espacialmente a distribuição da taxa de incidência nas UF para a SE 14, enquanto que a
Figura 16 apresenta a taxa de mortalidade para a mesma semana epidemiológica.
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Semana Epidemiológica 14 (4/4 a 10/4/2021)
FIGURA 17 Representação da dinâmica de redução, estabilização e incremento do registro de casos (A) e óbitos (B) novos por covid-19, por UF, na SE 14. Brasil, 2021
Fonte: Secretarias Estaduais de Saúde. Dados atualizados em 10/4/2021, às 19h, sujeitos a revisões.
A Figura 17 representa a dinâmica de redução, estabilização e incremento do registro de casos e óbitos novos de covid-19 no Brasil, por UF, na SE 14. Com relação ao registro de novos casos, destaca-se a redução nos registros em 7 estados e no DF, aumento em 7 e estabilização em 12 (Figura 17A e Anexo 1). Comparando a SE 14 com a SE 13, observa-se um aumento de 6% no número de novos casos. A média diária de casos novos registrados na SE 14 foi de 70.201, inferior à média apresentada na SE 13 com 66.176 casos. Se comparada a SE 13, que apresentou 463.235 casos e 19.643 óbitos, a SE 14 teve aumento de 6% e 8%, respectivamente.
Em relação ao registro de novos óbitos, foi observada uma redução em 5 estados e no DF, aumento em 13 e estabilização em 8 (Figura 17B e Anexo 1). Comparando a SE 14 com a SE 13, verifica-se um aumento de 8% no número de registros novos. Foi observado uma média de 3.020 óbitos por dia na SE 14, superior à média da SE 13 de 2.806.
Comparativamente a SE 13, na SE 14 as UF que apresentaram redução no número de novos casos foram: Maranhão, Amapá, Mato Grosso do Sul, Acre, Santa Catarina, Alagoas, Amazonas e Distrito Federal. A estabilização dos casos ocorreu no Tocantins, Piauí, Paraná, Sergipe, Rondônia, Espírito Santo, Bahia, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Paraíba, Roraima, e São Paulo e o aumento ocorreu em Mato Grosso, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Pernambuco, Goiás, Pará e Ceará.
Comparando a SE 14 com a SE 13, verificou-se redução no número de novos óbitos no Tocantins, Rio Grande do Sul, Paraíba, Pará, Rondônia e Distrito Federal. Houve estabilização em Minas Gerais, Mato Grosso, Acre, Santa Catarina, Bahia, Piauí, Rio de Janeiro e Alagoas. O aumento foi constatado em Pernambuco, Sergipe, São Paulo, Rio Grande do Norte, Maranhão, Amapá, Mato Grosso do Sul, Goiás, Espírito Santo, Roraima, Ceará, Amazonas e Paraná.
De acordo com critérios estabelecidos por especialistas externos e do próprio Ministério da Saúde, a estabilidade é classificada dos percentuais de mudança abrangidos pelo intervalo de -5% a +5%.
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Semana Epidemiológica 14 (4/4 a 10/4/2021)
No conjunto de estados da região Norte, observou-se uma estabilização (+5%) no número de novos casos registrados na SE 14 (38.517) quando comparado com a semana anterior (36.613), com uma média diária de 5.502 casos novos na SE 14, frente a 5.230 registrados na SE 13. Entre as SE 14 e 13 foi observado redução no número de casos em Amapá (-19%), Acre (-11%), e Amazonas (-8%), estabilização no Tocantins (-4%), Rondônia (-2%) e Roraima (+3%), e aumento no Pará (+32%) (Figura 18A). Ao final da SE 14, os sete estados da região Norte registraram um total de 1.405.834 casos de covid-19 (10,5% do total de casos do Brasil) (Figura 19A e Anexo 2). Nessa região, os municípios com maior número de registros de casos novos na SE 14 foram: Belém/PA (3.220), Manaus/AM (2.592) e Porto Velho/RO (2.099).
Em relação aos óbitos, observou-se uma estabilização (-3%) no número de novos óbitos na SE 14 em relação à semana anterior, com uma média diária de 169 óbitos na SE 14, frente a 174 na SE 13. Houve redução do número de óbitos no Tocantins (-21%), Pará (-10%) e Rondônia (-9%), estabilização no Acre (0%), e aumento no Amapá (+15%), Roraima (+28%) e Amazonas (+51%) (Figura 18B). Ao final da SE 14, os sete estados da região Norte apresentaram um total de 34.258 óbitos (9,8% do total de óbitos do Brasil) (Figura 19B e Anexo 2). Belém/PA (214), Manaus/AM (104) e Porto Velho/RO (95) foram os municípios com maior número de registros de óbitos na SE 14.
FIGURA 18 Representação da dinâmica de redução, estabilização e incremento do registro de casos (A) e óbitos (B) novos por covid-19 no Brasil na SE 14. Região Norte, Brasil, 2021
Fonte: Secretarias Estaduais de Saúde – atualizado em 10/4/2021, às 19h.
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Semana Epidemiológica 14 (4/4 a 10/4/2021)
FIGURA 19 Distribuição de casos (A) e óbitos (B) novos por covid-19, por SE de notificação, entre os estados da região Norte. Brasil, 2020-21
Fonte: Secretarias Estaduais de Saúde - atualizado em 10/4/2021, às 19h.
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Semana Epidemiológica 14 (4/4 a 10/4/2021)
No conjunto de estados da região Nordeste observa-se um aumento de 10% no número de casos novos na SE 14 (110.032) em relação à SE 13 (100.107), com uma média de casos novos de 15.719 na SE 14, frente a 14.301 na SE 13. Nessa região, o estado do Ceará apresentou o maior número de casos novos na semana, seguido da Bahia e de Pernambuco. Foi observado redução no número de novos registros de casos na SE 14 no Maranhão (-19%) e Alagoas (-9%), estabilização no Piauí (-4%), Sergipe (-2%), Bahia (-1%), Rio Grande do Norte (0%) e Paraíba (+3%), e aumento em Pernambuco (+19%) e Ceará (+36%) (Figura 20A). Ao final da SE 14, os nove estados da região Nordeste apresentaram um total de 3.075.621 casos de covid-19 (22,9% do total de casos do Brasil) (Figura 21A e Anexo 3), sendo os municípios com maior número de novos registros: Fortaleza/CE (14.873), Recife/PE (4.005), Salvador/BA (3.948), Teresina/PI (3.071) e Aracaju/SE (2.837).
Quanto aos óbitos, houve um aumento de 10% no número de novos registros de óbitos na SE 14 em relação à SE 13, com uma média diária de 531 óbitos na SE 14 frente a 485 na SE 13. Na SE 14, o estado do Ceará apresentou o maior valor de novos registros de óbitos (1.093), seguido da Bahia (785) e Pernambuco (395). Observou-se redução no número de novos registros de óbitos na SE 14, em comparação com a SE 13 na Paraíba (-18%), estabilização na Bahia (+1%), Piauí (+2%) e Alagoas (+5%), e aumento no Pernambuco (+6%), Sergipe (+7%), Rio Grande do Norte (+14%), Maranhão (+14%) e Ceará (+32%) (Figura 20B). Ao final da SE 14, os nove estados da região Nordeste apresentaram um total de 74.139 óbitos por covid-19 (22,9% do total de casos do Brasil) (Figura 21B e Anexo 3). Os municípios com maior número de novos registros de óbitos na SE 14 foram: Fortaleza/CE (493), Salvador/BA (214), João Pessoa/PB (131), Teresina/PI (93) e Maceió/AL (86).
FIGURA 20 Representação da dinâmica de redução, estabilização e incremento do registro de casos (A) e óbitos (B) novos por covid-19 no Brasil na SE 14. Região Nordeste, Brasil, 2021
Fonte: Secretarias Estaduais de Saúde – atualizado em 10/4/2021, às 19h.
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FIGURA 21 Distribuição de casos (A) e óbitos (B) novos por covid-19, por SE de notificação, entre os estados da região Nordeste. Brasil, 2020-21
Fonte: Secretarias Estaduais de Saúde – atualizado em 10/4/2021, às 19h.
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Semana Epidemiológica 14 (4/4 a 10/4/2021)
Dentre os estados da região Sudeste, observa-se um aumento de 7% no número de novos registros na SE 14 (218.642) em relação à SE 13 (203.525), com uma média diária de 31.235 casos novos na SE 14, frente a 29.075 na SE 13. Foi observado estabilização no número de casos novos de covid-19 no Espírito Santo (-2%) e São Paulo (+5%), e aumento em Minas Gerais (+12%) e Rio de Janeiro (+15%) (Figura 22A). Ao final da SE 14, os quatro estados da região Sudeste apresentaram um total de 4.937.289 casos de covid-19 (36,7% do total de casos do Brasil) (Figura 23A e Anexo 4). Os municípios com maior número de novos registros de casos na SE 14 foram: São Paulo/SP (27.095), Belo Horizonte/MG (8.612), Rio de Janeiro/RJ (7.644), Uberlândia/MG (5.807) e Sorocaba/SP (3.388).
Quanto aos óbitos, verificou-se um aumento de 8% no número de novos óbitos registrados na SE 14 (9.904) em relação à SE 13 (9.165), com uma média diária de 1.415 novos registros de óbitos na SE 14, frente a 1.309 observados na SE 13. Foi observado estabilização no número de novos registros de óbitos por covid-19 em Minas Gerais (-4%) e Rio de Janeiro (+4%), e aumento em São Paulo (+13%) e Espírito Santo (+26%) (Figura 22B). Ao final da SE 14, os quatro estados da região Sudeste apresentaram um total de 157.456 óbitos (44,8% do total de óbitos no Brasil) (Figura 23B e Anexo 4). Os municípios com maior número de novos registros de óbitos na SE 14 foram: São Paulo/SP (1.401), Rio de Janeiro/RJ (772), Guarulhos/SP (248), Belo Horizonte/MG (210) e Sorocaba/SP (203).
FIGURA 22 Representação da dinâmica de redução, estabilização e incremento do registro de casos (A) e óbitos (B) novos por covid-19 no Brasil na SE 14. Região Sudeste, Brasil, 2021
Fonte: Secretarias Estaduais de Saúde – atualizado em 10/4/2021, às 19h.
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Semana Epidemiológica 14 (4/4 a 10/4/2021)
FIGURA 23 Distribuição de casos (A) e óbitos (B) novos por covid-19, por SE de notificação, entre os estados da região Sudeste. Brasil, 2020-21
Fonte: Secretarias Estaduais de Saúde – atualizado em 10/4/2021 às 19h.
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Semana Epidemiológica 14 (4/4 a 10/4/2021)
Para os estados da região Sul, observa-se uma estabilização (-3%) no número de casos novos na SE 14 (73.946) em relação à SE 13 (76.278), com uma média de 10.564 casos novos na SE 14, frente a 10.897 na SE 13. Houve redução no número de casos novos registrados durante a semana em Santa Catarina (-10%), e estabilização no Paraná (-3%) e Rio Grande do Sul (+1%) (Figura 24A). Ao final da SE 14, os três estados apresentaram um total de 2.606.263 casos de covid-19 (19,4% do total de casos do Brasil) (Figura 25A e Anexo 5). Os municípios com maior número de novos registros de casos na SE 14 foram: Joinville/SC (1.820), Jaraguá do Sul/SC (1.665), Canoas/RS (1.609), Curitiba/PR (1.551) e Caxias do Sul/RS (1.274).
Quanto aos óbitos, foi observado um aumento de 8% no número de novos registros de óbitos na SE 14 (3.941) em relação à SE 13 (3.659), com uma média de 563 óbitos diários da semana atual, frente aos 523 registros da SE 13. Houve redução no número de novos óbitos registrados durante a semana no Rio Grande do Sul (-19%), estabilização em Santa Catarina (+1%), e aumento no Paraná (+53%) (Figura 24B). Ao final da SE 14, os três estados apresentaram um total de 52.823 óbitos por covid-19 (15% do total de casos do Brasil) (Figura 25B e Anexo 5). Os municípios com maior número de novos registros de óbitos na SE 14 foram: Curitiba/PR (460), Porto Alegre/RS (207), Londrina/PR (91), Joinville/SC (74) e Canoas/RS (71).
FIGURA 24 Representação da dinâmica de redução, estabilização e incremento do registro de casos (A) e óbitos (B) novos por covid-19 no Brasil na SE 14. Região Sul, Brasil, 2021
Fonte: Secretarias Estaduais de Saúde – atualizado em 10/4/2021, às19h.
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Semana Epidemiológica 14 (4/4 a 10/4/2021)
FIGURA 25 Distribuição de casos (A) e óbitos (B) novos por covid-19, por SE de notificação, entre os estados da região Sul. Brasil, 2020-21
Fonte: Secretarias Estaduais de Saúde – atualizado em 10/4/2021 às 19h.
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Semana Epidemiológica 14 (4/4 a 10/4/2021)
No conjunto das Unidades Federadas (UF) da região Centro-Oeste, observa-se um aumento de 8% no número de casos novos da SE 14 (50.272) em relação à SE 13 (46.712), com uma média diária de 7.182 casos novos na SE 14, frente a 6.673 na SE 13. Foi observado redução no Mato Grosso do Sul (-13%) e Distrito Federal (-7%), e aumento no Mato Grosso (+10%) e Goiás (+30%) (Figura 26A). Ao final da SE 14, a região apresentou um total de 1.419.999 casos de covid-19 (10,6% do total de casos do Brasil) (Figura 27A e Anexo 6). Os municípios com maior número de novos registros de casos na SE 14 foram: Brasília/DF (9.074), Aparecida de Goiânia/GO (2.771) e Goiânia/GO (2.728).
Quanto aos óbitos, foi observado um aumento de 8% no número de novos registros de óbitos na SE 14 (2.392) em relação à SE 13 (2.209), com uma média diária de novos registros de óbitos de 342 na SE 14, frente a 316 na SE 13. Foi observado redução no Distrito Federal (-8%), estabilização no Mato Grosso (-1%), e aumento no Mato Grosso do Sul (+15%) e Goiás (+25%) (Figura 26B). As quatro UF da região Centro-Oeste apresentaram um total de 32.658 óbitos (9,3% do total de óbitos do Brasil) (Figura 27B e Anexo 6). Os municípios com maior número de novos registros de óbitos na SE 14 foram: Brasília/DF (474), Goiânia/GO (248) e Cuiabá/MT (164).
FIGURA 26 Representação da dinâmica de redução, estabilização e incremento do registro de casos (A) e óbitos (B) novos por covid-19 no Brasil na SE 14. Região Centro-Oeste, Brasil, 2021
Fonte: Secretarias Estaduais de Saúde – atualizado em 10/4/2021, às 19h.
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Semana Epidemiológica 14 (4/4 a 10/4/2021)
FIGURA 27 Distribuição de casos (A) e óbitos (B) novos por covid-19, por SE de notificação, entre as unidades federadas da região Centro-Oeste. Brasil, 2020-21
Fonte: Secretarias Estaduais de Saúde – atualizado em 10/4/2021 às 19h.
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Semana Epidemiológica 14 (4/4 a 10/4/2021)
A Figura 28 mostra a distribuição espacial dos casos novos para covid-19 por município ao final das SE 13 e 14 (Figura 28 A e B, respectivamente). Até o dia 10 de abril de 2021, 100% dos municípios brasileiros registraram pelo menos um caso confirmado da doença. Durante a SE 14 de 2021, 5.222 municípios apresentaram casos novos, sendo que destes, 223 apresentaram apenas 1 caso nesta semana; 4.170 apresentaram de 2 a 100 casos; 761 apresentaram entre 100 e 1.000 casos novos; e 68 municípios se mostraram em uma situação crítica, tendo registrados mais de 1.000 casos novos nesta semana.
Por sua vez, a Figura 29 mostra a distribuição espacial dos óbitos novos por covid-19 ao final das SE 13 e 14 (Figura 29 A e B, respectivamente). Até o dia 10 de abril de 2021, 5.451 (97,9%) dos municípios brasileiros apresentaram pelo menos um óbito pela doença desde o início da pandemia.
Durante a SE 14 de 2021, 2.751 municípios apresentaram óbitos novos, sendo que desses, 1.079 apresentaram apenas um óbito novo; 1.340 apresentaram de 2 a 10 óbitos novos; 268 municípios apresentaram de 11 a 50
óbitos novos; e 64 municípios apresentaram mais de 50 óbitos novos.
Ao longo do tempo, observa-se uma transição dos casos de covid-19 das cidades que fazem parte das regiões metropolitanas para as cidades do interior do país. Na SE 13, 87% dos casos novos eram oriundos das capitais e regiões metropolitanas e 13% das demais cidades do país. A partir da SE 25 de 2020 até a SE 2 de 2021, a maioria dos casos novos foram registrados em cidades do interior do Brasil. Ao final da SE 14 de 2021, 60% dos casos registrados da doença no país foram oriundos de municípios do interior (Figura 30A e Anexo 7). Em relação aos óbitos novos, a partir da semana 36 de 2020 o número de registros no interior foi maior do que na região metropolitana. Contudo, essa tendência se inverteu ou chegaram a se igualar durante algumas semanas subsequentes, como visto nas SE 50 e 51 de 2020. Atualmente, na SE 14 de 2021, os óbitos novos ocorridos em regiões interioranas (51%) são superiores àquelas registradas em regiões metropolitanas (49%) (Figura 30B e Anexo 8).
FIGURA 28 Distribuição espacial dos casos novos de covid-19, por município, ao final das semanas epidemiológicas 13 (A) e 14 (B). Brasil, 2021
Fonte: Secretarias Estaduais de Saúde – atualizado em 10/4/2021 às 19h.
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Semana Epidemiológica 14 (4/4 a 10/4/2021)
FIGURA 29 Distribuição espacial dos óbitos novos por covid-19, por município, ao final das semanas epidemiológicas 13 (A) e 14 (B). Brasil, 2021
Fonte: Secretarias Estaduais de Saúde – atualizado em 10/4/2021, às 19h.
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Semana Epidemiológica 14 (4/4 a 10/4/2021)
FIGURA 30 Distribuição proporcional de novos registros de casos (A) e óbitos (B) por covid-19, por municípios integrantes das regiões metropolitanas e do interior do Brasil. Brasil, 2020-21
Fonte: Secretarias Estaduais de Saúde – atualizado em 10/4/2021, às 19h.
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SÍNDROME RESPIRATÓRIA AGUDA GRAVE (SRAG)
SRAG Hospitalizado
Foram notificados 1.706.304 casos de SRAG hospitalizados no Brasil, de 2020 até a SE 14 de 2021. No ano epidemiológico de 2020, até a SE 53, foram notificados 1.166.097. Em 2021, até a SE 14, 540.207 casos de SRAG registrados no Sivep-Gripe (Figura 31). É importante ressaltar que a redução do número de registros, a partir da SE 11 de 2020, está possivelmente atrelada ao intervalo entre o tempo de identificação do caso e a digitação da ficha no sistema de informação, o que torna os dados preliminares e sujeitos a alterações (Figura 31).
No ano epidemiológico de 2020, 58,3% dos casos foram confirmados para covid-19 e 35,0% foram classificados como SRAG não especificadas. Observa-se o aumento da notificação dos casos de covid-19 a partir da SE 10 até a SE 18. Desta semana até a SE 28 verifica-se uma estabilização das notificações de casos graves ocasionados pela doença. A partir da SE 29 até a SE 43 há uma tendência de queda dos registros, seguido de novo aumento a partir da SE 45. Em 2021, verifica-se a tendência de aumento a partir da SE 5 (Figura 32).
Do total de 540.207 casos de SRAG hospitalizados com início de sintomas até SE 14, 67,2% (362.923) foram confirmados para covid-19, 14,1% (75.963) por SRAG não especificada, 18,0% (91.885) estão com investigação em andamento, 0,5% (2.803) por outros vírus respiratórios, 0,1% (795) por outros agentes etiológicos e 0,1% (436) foram causados por influenza (Tabela 2). Em relação à semana epidemiológica anterior foram notificados 65.504 novos casos de SRAG.
FIGURA 31 Casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave hospitalizados, segundo semana epidemiológica de início dos sintomas Brasil, 2020 a 2021, até a SE 14
Fonte: Sivep-Gripe. Dados atualizados em 12/4/2021 às 12h, sujeitos a revisões
472
464
475
436
483
509
621
901
1.11
11.
900 4.77
312
.103
14.4
3415
.773 18
.980 24
.055
30.0
47 34.1
3733
.671
36.0
1132
.554
29.9
68 34.1
3532
.506
34.5
7731
.383 36
.201
36.2
8533
.934
33.4
8831
.800
29.7
3430
.775
28.0
0626
.041
26.2
6623
.788
22.0
9021
.396
22.1
8320
.757
18.7
5819
.225
18.4
94 22.9
9125
.511 28
.941
28.7
71 32.4
2430
.100
28.0
7030
.025 33
.564
34.5
2633
.225
30.4
2028
.269 33
.751 36.6
7045
.926
48.3
6364
.627
62.3
1756
.458
38.4
8222
.215
4.95
8
0
10.000
20.000
30.000
40.000
50.000
60.000
70.000
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11*
12*
13*
14*
2020 2021
Cas
os S
RAG
Semana epidemiológica de início dos sintomas*Dados preliminares
BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO ESPECIAL | Secretaria de Vigilância em Saúde | Ministério da Saúde
33
Semana Epidemiológica 14 (4/4 a 10/4/2021)
FIGURA 32 Casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave Hospitalizados, segundo classificação final do caso e semana epidemiológica de início dos sintomas. Brasil, 2020 a 2021, até a SE 14
Fonte: Sivep-Gripe. Dados atualizados em 12/4/2021 às 12h, sujeitos a revisões
Dentre as regiões do país de residência, as com maior número de casos de SRAG notificados até a SE 14 foram Sudeste com 259.520 casos (48,0%), sendo 160.313 (61,8%) em São Paulo e 61.650 (23,8%) em Minas Gerais; seguida da região Sul com 103.578 (19,2%) casos, onde 40.531 (39,1%) foram registrados no Rio Grande do Sul e 40.082 (38,7%) no Paraná. Em se tratando dos casos de SRAG pela covid-19, as mesmas regiões e UF se destacam pelo maior número de registros em 2021, no mesmo período analisado (Tabela 3).
Em relação aos casos de SRAG, 293.476 (54,3%) são do sexo masculino e a faixa etária com o maior número de casos notificados é a de 60 a 69 anos de idade com 111.249 (20,6%) casos. Em relação aos casos de SRAG por covid-19, 199.302 (54,9%) são do sexo masculino e a faixa etária mais acometida foi a de 60 a 69 anos de idade com 80.159 (22,1%) (Tabela 4).
TABELA 2 Casos de SRAG notificados segundo classificação final. Brasil, até a SE 14/2021
SRAG TOTAL 2021 (até SE 14)n %
covid-19 362.923 67,2%
influenza 436 0,1%
Outros vírus respiratórios 2.803 0,5%
Outros agentes etiológicos 795 0,1%
Não especificada 75.963 14,1%
Em investigação 97.287 18,0%
TOTAL 540.207 100,0%
Fonte: Sivep-Gripe. Dados atualizados em 12/4/2021 às 12h, sujeitos a revisões
0
10.000
20.000
30.000
40.000
50.000
60.000
70.00001 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11
*12
*13
*14
*
2020 2021
Cas
os
Semana Epidemiológica de Início dos Sintomas*Dados Preliminares
Covid-19 Influenza Outros Vírus Respiratórios Outros Agentes Etiológicos SRAG Não Especificada Em Investigação
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TABELA 3 Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) hospitalizados, segundo classificação final e região/unidade federada de residência. Brasil, 2021 até SE 14
Região/UF de residênciaSíndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG)
covid-19 influenza Outros vírus respiratórios
Outros agentes etiológicos
Não especificado
Em Investigação Total
Região Norte 29.136 30 89 57 4.046 6.738 40.096
Rondônia 4.204 9 0 13 309 907 5.442
Acre 804 0 0 0 129 621 1.554
Amazonas 12.245 4 42 23 1.443 1.360 15.117
Roraima 712 0 0 1 88 11 812
Pará 8.577 17 12 14 1.452 2.440 12.512
Amapá 818 0 6 1 60 77 962
Tocantins 1.776 0 29 5 565 1.322 3.697
Região Nordeste 54.628 125 188 129 14.407 21.698 91.175
Maranhão 3.682 35 3 36 784 645 5.185
Piauí 3.309 7 3 4 401 862 4.586
Ceará 12.241 6 30 2 2.369 8.049 22.697
Rio Grande do Norte 4.293 5 15 16 782 879 5.990
Paraíba 5.913 55 0 21 1.348 1.738 9.075
Pernambuco 3.558 5 30 5 3.673 4.048 11.319
Alagoas 3.661 4 0 1 847 2.185 6.698
Sergipe 3.851 4 0 13 927 979 5.774
Bahia 14.120 4 107 31 3.276 2.313 19.851
Região Sudeste 168.814 218 1.713 497 39.929 48.349 259.520
Minas Gerais 37.962 73 47 89 10.885 12.594 61.650
Espírito Santo 2.188 1 11 3 476 585 3.264
Rio de Janeiro 20.372 21 232 32 5.148 8.488 34.293
São Paulo 108.292 123 1.423 373 23.420 26.682 160.313
Região Sul 77.128 24 384 76 11.898 14.068 103.578
Paraná 24.660 2 366 14 5.723 9.317 40.082
Santa Catarina 17.875 3 6 4 2.370 2.707 22.965
Rio Grande do Sul 34.593 19 12 58 3.805 2.044 40.531
Região Centro-Oeste 33.172 39 429 36 5.674 6.421 45.771
Mato Grosso do Sul 6.728 3 52 10 1.934 1.018 9.745
Mato Grosso 4.371 24 0 4 478 1.715 6.592
Goiás 14.695 9 138 17 1.978 2.735 19.572
Distrito Federal 7.378 3 239 5 1.284 953 9.862
Outros países 45 0 0 0 9 13 67
Total 362.923 436 2.803 795 75.963 97.287 540.207
Fonte: Sivep-Gripe. Dados atualizados em 12/4/2021 às 12h, sujeitos a revisões
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TABELA 4 Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) hospitalizados, segundo classificação final, faixa etária e sexo. Brasil, 2021 até SE 14
Faixa etária (em anos)
Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG)
covid-19 influenza Outros vírus respiratórios
Outros agentes etiológicos
Não especificado
Em Investigação Total
<1 1.599 27 1.592 56 5.675 3.437 12.386
1 a 5 1.422 41 764 45 6.395 3.063 11.730
6 a 19 2.195 18 146 39 3.891 1.980 8.269
20 a 29 11.038 10 39 36 3.281 3.685 18.089
30 a 39 34.536 31 29 54 4.819 9.220 48.689
40 a 49 54.065 53 30 72 6.338 13.960 74.518
50 a 59 70.820 80 43 86 9.018 17.877 97.924
60 a 69 80.159 61 43 116 11.655 19.215 111.249
70 a 79 63.884 65 54 141 12.091 15.068 91.303
80 a 89 34.608 42 43 111 9.518 7.860 52.182
90 ou mais 8.597 8 20 39 3.282 1.922 13.868
Sexo
Masculino 199.302 264 1.567 440 39.509 52.394 293.476
Feminino 163.555 172 1.232 355 36.434 44.828 246.576
Ignorado 66 0 4 0 20 65 155
Total geral 362.923 436 2.803 795 75.963 97.287 540.207
Fonte: Sivep-Gripe. Dados atualizados em 12/4/2021 às 12h, sujeitos a revisões.
TABELA 5 Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) hospitalizados, segundo classificação final e raça. Brasil, 2021 até SE 14
Raça/corSíndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG)
covid-19 influenza Outros vírus respiratórios
Outros agentes etiológicos
Não especificado
Em Investigação Total
Branca 168.110 158 998 432 30.123 34.186 234.007
Preta 14.199 10 101 50 3.942 4.064 22.366
Amarela 3.237 0 6 10 633 900 4.786
Parda 116.619 209 1.024 238 27.966 37.699 183.755
Indígena 590 0 11 5 181 133 920
Ignorado 60.168 59 663 60 13.118 20.305 94.373
Total 362.923 436 2.803 795 75.963 97.287 540.207
Fonte: Sivep-Gripe. Dados atualizados em 12/4/2021 às 12h, sujeitos a revisões
A raça/cor branca é a mais frequente entre os casos de SRAG (234.007; 43,3%), seguida da parda (183.755; 34,0%), preta (22.366; 4,1%), amarela (4.786; 0,9%) e indígena (920; 0,2%). É importante ressaltar que 94.373 (17,5%) ignoraram a informação. Para os casos de SRAG por
covid-19 a raça/cor mais prevalente é a branca (168.110; 46,3%), seguida da parda (116.619; 32,1%), preta (14.199; 3,9%), amarela (3.237; 0,9%) e indígena (590; 0,2%). Observa-se que um total de 60.168 (16,6%) (Tabela 5) possuem a informação ignorada.
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ÓBITOS POR SRAG
Foram notificados 441.213 óbitos de SRAG no Brasil, de 2020 até a SE 14 de 2021. No ano epidemiológico de 2020, até a SE 53, foram notificados 307.027 óbitos por SRAG no Sivep-Gripe e em 2021, até a SE 14, 134.186. No ano epidemiológico de 2020, 72,8% dos óbitos foram confirmados para covid-19 e 26,2% foram classificados como SRAG não especificadas. Observa-se o aumento da notificação dos óbitos por covid-19 a partir da SE 10 até a SE 18 de 2020. A partir da SE 21 até a SE 43 há uma tendência de queda dos registros, seguido de aumento a partir da SE 45. Em 2021, observa-se um novo aumento do número de óbitos notificados a partir da SE 5. Destaca-se que a redução no número de óbitos registrados com início de sintomas a partir da SE 11 de 2021 pode estar relacionada ao tempo de evolução dos casos e a digitação da ficha no sistema de informação, o que torna os dados preliminares sujeitos a alterações (Figuras 33 e 34).
Dos 441.213 casos de SRAG que evoluíram a óbito entre 2020 e 2021, 1.668 notificações ainda não possuem data de ocorrência preenchida no sistema. Segundo os óbitos de SRAG por mês de ocorrência, a maioria dos óbitos por
SRAG (70.480, 16,0%) ocorreram no mês de março de 2021, notificados até o dia 12 de abril, destes, 64.649 (91,7%) ocorreram em decorrência da covid-19. Em 2021, registrou-se 36.324 óbitos em janeiro e 32.234 em fevereiro. Já em 2020, o mês com maior número de notificações foi o mês de maio com 46.324 registros, seguido de julho, com 40.987 registros e de junho, com 40.582.
Do total de 134.186 óbitos por SRAG com início de sintomas até a SE 14, 88,7% (119.089) foram confirmados para covid-19, 9,5% (12.766) por SRAG não especificada, 0,1% (71) por influenza, 0,1% (134) por outros agentes etiológicos, 0,1% (85) por outros vírus respiratórios e 1,5% (2.041) estão com investigação em andamento (Tabela 6). Em relação à semana epidemiológica anterior, foram notificados 22.248 novos óbitos por SRAG.
Dentre as regiões do país de residência, as com maior número de óbitos por SRAG notificados até a SE 14 foram Sudeste com 59.901 óbitos (44,6%), sendo 34.409 (61,8%) em São Paulo e 15.436 (25,8%) em Minas Gerais; seguida da região Sul com 27.015 (20,1%) casos, onde 12.692 (47,0%) foram registrados no Rio Grande do Sul. Em se tratando dos óbitos de SRAG por covid-19, as mesmas regiões e UF possuem maior número de registros em 2021, no mesmo período analisado (Tabela 7).
FIGURA 33 Óbitos por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), segundo classificação final do caso e semana epidemiológica de início dos sintomas. Brasil, 2020 a 2021, até a SE 14
Fonte: Sivep-Gripe. Dados atualizados em 12/4/2021 às 12h, sujeitos a revisões
0
2.000
4.000
6.000
8.000
10.000
12.000
14.000
16.000
18.000
20.000
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11*12*13*14*
2020 2021
Óbi
tos
Semana Epidemiológica de Início dos Sintomas*Dados Preliminares
Covid-19 Influenza Outros Vírus Respiratórios Outros Agentes Etiológicos SRAG Não Especificada Em Investigação
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FIGURA 34 Óbitos por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), segundo classificação final do caso e data de ocorrência. Brasil, 2020 a 2021 até a SE 14
Fonte: Sivep-Gripe. Dados atualizados em 12/4/2021 às 12h, sujeitos a revisões.
TABELA 6 Óbitos por SRAG notificados, segundo classificação final. Brasil, até a SE 14/2021
SRAG TOTAL 2021 (até SE 14)n %
covid-19 119.089 88,7%
influenza 71 0,1%
Outros vírus respiratórios 85 0,1%
Outros agentes etiológicos 134 0,1%
Não especificada 12.766 9,5%
Em investigação 2.041 1,5%
TOTAL 134.186 100,0%
Fonte: Sivep-Gripe. Dados atualizados em 12/4/2021 às 12h, sujeitos a revisões
0
500
1000
1500
2000
2500
3000
1 6 1116212631 5 10152025 1 6 1116212631 5 1015202530 5 1015202530 4 9 14192429 4 9 14192429 3 8 13182328 2 7 12172227 2 7 12172227 1 6 11162126 1 6 1116212631 5 1015202530 4 9 141924 1 6 1116212631 5 10
Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Janeiro Fevereiro Março Abril
2020 2021
Núm
ero
de ó
bito
s po
r SR
AG
Data do óbito
SRAG por COVID-19 SRAG por Influenza SRAG por outros vírus respiratórios SRAG por outro agente etiológico SRAG não especificado Em investigação
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TABELA 7 Óbitos por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), segundo classificação final e região/unidade federada de residência. Brasil, 2021 até SE 14
Região/UF de residênciaÓbitos por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG)
covid-19 influenza Outros vírus respiratórios
Outros agentes etiológicos
Não especificado
Em Investigação Total
Região Norte 12.706 4 4 9 935 50 13.708
Rondônia 1.803 1 0 0 39 5 1.848
Acre 336 0 0 0 25 0 361
Amazonas 5.274 0 2 3 517 10 5.806
Roraima 538 0 0 1 72 0 611
Pará 3.782 3 1 5 241 19 4.051
Amapá 256 0 0 0 3 0 259
Tocantins 717 0 1 0 38 16 772
Região Nordeste 18.330 11 15 45 3.039 465 21.905
Maranhão 1.342 2 1 22 224 4 1.595
Piauí 768 2 1 1 46 20 838
Ceará 5.250 1 0 1 566 229 6.047
Rio Grande do Norte 1.455 1 0 4 203 70 1.733
Paraíba 2.166 3 0 3 303 11 2.486
Pernambuco 1.396 0 7 3 691 109 2.206
Alagoas 745 0 0 0 166 0 911
Sergipe 1.084 1 0 3 113 2 1.203
Bahia 4.124 1 6 8 727 20 4.886
Região Sudeste 52.526 44 26 58 6.099 1.148 59.901
Minas Gerais 13.372 20 1 19 1.767 257 15.436
Espírito Santo 899 0 4 1 130 1 1.035
Rio de Janeiro 7.775 4 8 5 854 375 9.021
São Paulo 30.480 20 13 33 3.348 515 34.409
Região Sul 24.965 2 25 15 1.888 120 27.015
Paraná 7.413 0 24 6 760 25 8.228
Santa Catarina 5.822 1 0 1 252 19 6.095
Rio Grande do Sul 11.730 1 1 8 876 76 12.692
Região Centro-Oeste 10.543 10 15 7 804 258 11.637
Mato Grosso do Sul 2.083 0 7 1 215 36 2.342
Mato Grosso 994 6 0 0 39 7 1.046
Goiás 5.392 4 6 5 401 206 6.014
Distrito Federal 2.074 0 2 1 149 9 2.235
Outros países 19 0 0 0 1 0 20
Total 119.089 71 85 134 12.766 2.041 134.186
Fonte: Sivep-Gripe. Dados atualizados em 12/4/2021 às 12h, sujeitos a revisões
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39
Semana Epidemiológica 14 (4/4 a 10/4/2021)
TABELA 8 Óbitos por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), segundo classificação final, faixa etária e sexo. Brasil, 2021 até SE 14
Faixa etária (em anos)
Óbitos por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG)
covid-19 influenza Outros vírus respiratórios
Outros agentes etiológicos
Não especificado
Em Investigação Total
<1 129 1 23 2 124 19 298
1 a 5 59 0 9 1 72 5 146
6 a 19 224 0 4 2 110 10 350
20 a 29 1.414 1 2 3 237 33 1.690
30 a 39 5.009 1 2 9 504 80 5.605
40 a 49 10.386 7 2 8 885 207 11.495
50 a 59 18.188 12 8 20 1.606 319 20.153
60 a 69 28.970 14 9 23 2.487 445 31.948
70 a 79 29.835 18 11 31 2.996 481 33.372
80 a 89 19.360 17 7 27 2.680 317 22.408
90 ou mais 5.515 0 8 8 1.065 125 6.721
Sexo
Masculino 64.969 43 42 76 6.710 1.054 72.894
Feminino 54.102 28 41 58 6.052 984 61.265
Ignorado 18 0 2 0 4 3 27
Total geral 119.089 71 85 134 12.766 2.041 134.186
Fonte: Sivep-Gripe. Dados atualizados em 12/4/2021 às 12h, sujeitos a revisões
TABELA 9 Óbitos por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), segundo classificação final e raça, 2021 até SE 14
RaçaÓbitos por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG)
covid-19 influenza Outros vírus respiratórios
Outros agentes etiológicos
Não especificado
Em Investigação Total
Branca 54.878 27 35 60 5.076 658 60.734
Preta 5.450 2 3 9 757 81 6.302
Amarela 1.024 0 0 2 98 14 1.138
Parda 41.502 34 29 53 5.066 911 47.595
Indígena 216 0 0 0 25 4 245
Ignorado 16.019 8 18 10 1.744 373 18.172
Total 119.089 71 85 134 12.766 2.041 134.186
Fonte: Sivep-Gripe. Dados atualizados em 12/4/2021 às 12h, sujeitos a revisões
Dentre os óbitos por SRAG, 72.894 (54,3%) são de indivíduos do sexo masculino e a faixa etária com o maior número de óbitos notificados é a de 70 a 79 anos de idade, com 33.372 (24,9%) óbitos. Em relação aos
óbitos de SRAG por covid-19, 64.969 (54,6%) são do sexo masculino e a faixa etária mais acometida foi a de 70 a 79 anos, 29.835 (25,1%) (Tabela 8).
A raça/cor branca é a mais frequente dentre os óbitos de SRAG (60.734; 45,3%), seguida da parda (47.595; 35,5%), preta (6.302; 4,7%), amarela (1.138; 0,8%) e indígena (245; 0,2%). É importante ressaltar que 18.172 (13,5%) óbitos possuem a informação ignorada. Já
para os óbitos de SRAG por covid-19 a raça/cor branca (54.878; 46,1%) foi a mais frequente, seguida da parda (41.502; 34,8%), preta (5.450; 4,6%), amarela (1.024; 0,9%) e indígena (216; 0,2%) (Tabela 9).
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40
Semana Epidemiológica 14 (4/4 a 10/4/2021)
CASOS E ÓBITOS DE SRAG POR COVID-19 Entre as semanas epidemiológicas 8 de 2020 a 14 de 2021 (que compreende entre os dias 26 de fevereiro de 2020 a 10 de abril de 2021), 1.042.350 casos de SRAG por covid-19 foram notificados no Sivep-Gripe. Neste período, a SE com o maior registro de casos foi a 9 de 2021 (28 de fevereiro a 6 de março), representando 4,5% (47.315) das notificações.
Neste mesmo período foram notificados 342.695 casos de SRAG por covid-19 que evoluíram ao óbito, tendo na SE 9 de 2021 (28 de fevereiro a 6 de março) a maior ocorrência de óbitos 5,0% (17.117), seguida das SE 10 (7 a 13 de março de 2021) e 8 (21 de fevereiro a 27 fevereiro de 2021), representando 4,5% e 3,6% (15.578 e 12.427, respectivamente) dos óbitos notificados até este período para cada uma destas SE.
Na região Centro-Oeste, o maior registro de casos e óbitos de SRAG por covid-19 ocorreu na SE 9 (28 de fevereiro a 6 de março de 2021), representando 4,7% (4.519) dos casos e 5,9% (1.706) dos óbitos até o período analisado. Diferentemente do Norte do país que, até o momento, tem a SE 2 de 2021 (10 a 16 de janeiro) com o maior número de casos notificados, com 4,2% (3.656) do total, e também na SE 2 o maior registro de óbitos, 5,0% (1.718) dos óbitos notificados até a SE 14 de 2021. Na região Nordeste, 4,0% (7.394) dos casos foram notificados na SE 9 de 2021 (28 de fevereiro a 6 de março) e 4,8% (3.360) dos óbitos foram notificados na SE 20 de 2020 (10 de maio a 16 de maio de 2020) (Figura 35).
No Sudeste do país, 4,4% (22.122) dos casos foram notificados entre os dias 7 e 13 de março de 2021 (SE 10) e 4,7% (7.517) dos óbitos de SRAG por covid-19 na mesma semana (Figura 35). Na região Sul do país, a SE 9 (28 de fevereiro a 6 de março de 2021) apresentou o maior número de registros de casos, 7,0% (11.948) e, também, o maior número de óbitos, 8,8% (4.547).
O estado com a maior incidência de casos de SRAG por covid-19 notificados até a SE 14 é o Rio Grande do Sul (302,84/100 mil hab.), seguido do Amazonas (291,01/100 mil hab.), de Santa Catarina (246,47/100 mil hab.), do Distrito Federal (241,49/100 mil hab.), do Mato Grosso do Sul (239,48/100 mil hab.) e de Rondônia (234,02/100 mil hab.). Quanto à mortalidade de SRAG por covid-19, o
Amazonas (125,34/100 mil hab.) é a UF com a maior taxa apresentada até o momento, seguida do Rio Grande do Sul (102,69/100 mil hab.), de Rondônia (100,36/100 mil hab.), de Roraima (85,24/100 mil hab.), de Santa Catarina (80,28/100 mil hab.) e de Goiás (75,80/100 mil hab.) (Figura 36). O detalhamento das demais UF encontram-se no Anexo 9.
Contabilizando os óbitos notificados de SRAG por covid-19 por mês de ocorrência, em 2020, no mês de março ocorreram 717 óbitos, em abril 12.838, em maio 33.156, em junho 29.211, em julho 30.545, em agosto 26.006, 18.708 em setembro, 13.542 em outubro, em novembro 13.390, em dezembro 24.378. Em 2021, em janeiro 24.376 óbitos, 27.471 em fevereiro, em março 64.649 e 16.592 em abril notificados até o dia 12. Os dias 22 e 24 de março de 2021 foram os com os maiores números de óbitos de SRAG por covid-19 registrados no sistema de informação no Brasil até o momento, com um total de 2.549 e 2.530 óbitos ocorridos nestas datas, respectivamente (Figura 37).
Até a SE 14, 91,3% (310.188) dos casos de SRAG por covid-19 foram encerrados por critério laboratorial, 5,5% (18.830) encerrados por clínico imagem, 2,0% (6.838) por critério clínico e 1,1% (3.731) como clínico-epidemiológico. Não foram incluídos nesta análise 23.336 casos sem informação de critério preenchido ou que aguardam conclusão (Tabela 10).
Dentre os óbitos de SRAG por covid-19, 91,3% (106.214) foram encerrados por critério laboratorial, 5,2% (6.037) por clínico imagem, 2,1% (2.426) por critério clínico e 1,4% (1.660) clínico-epidemiológico. Não foram incluídos nesta análise 2.752 óbitos sem informação de critério preenchido ou que aguardam encerramento destes (Tabela 11).
Entre os 119.089 óbitos de SRAG por covid-19 notificados até a SE 14, 73.399 (61,6%) apresentavam pelo menos uma comorbidade. Cardiopatia e diabetes foram as condições mais frequentes, sendo que a maior parte destes indivíduos que evoluiu a óbito e apresentava alguma comorbidade possuía 60 anos ou mais de idade, ao contrário dos óbitos com obesidade que apresentaram um maior registro dentre os menores de 60 anos (Figura 38).
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41
Semana Epidemiológica 14 (4/4 a 10/4/2021)
FIGURA 35 Casos e óbitos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) por covid-19, por regiões geográficas, segundo semana epidemiológica de início dos primeiros sintomas. Brasil, 2020 e 2021 até a SE 14
Fonte: Sivep-Gripe. Dados atualizados em 12/4/2021 às 12h, sujeitos a revisões.*Dados preliminares
48 73 258 1.
077
3.45
65.
165
6.73
1 9.51
0 13.6
2917
.797 20
.967
21.1
1622
.678
20.1
0618
.326 20
.883
20.1
6721
.544
19.3
70 22.6
6622
.646
20.7
4420
.120
18.5
2616
.930
17.2
6115
.773
14.1
4314
.234
12.7
5811
.506
11.2
4910
.793
10.2
679.
333
9.64
59.
769 13
.093 15
.407 18
.408
18.8
44 21.3
8719
.666
18.1
52 20.1
17 23.0
9423
.630
22.1
9619
.840
18.2
5922
.244 25
.163
32.9
78 35.4
5847
.315
44.0
2237
.574
22.7
9910
.164
1.27
6
0
5.000
10.000
15.000
20.000
25.000
30.000
35.000
40.000
45.000
50.000
8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11*
12*
13*
14*
2020 2021
Hosp
italiz
açõe
s de
SRA
G p
or C
ovid
-19
Semana Epidemiológica
BRASIL
20 18 97 313
992
1.61
5 2.49
6 3.66
55.
437
7.34
39.
075
8.81
58.
953
7.72
46.
874 7.52
76.
797
7.23
36.
444 7.
464
7.44
96.
700
6.60
95.
925
5.35
35.
366
4.72
84.
163
4.26
93.
745
3.38
83.
159
3.07
82.
881
2.43
52.
610
2.61
9 3.46
5 4.13
5 5.13
45.
377 6.
514
6.07
75.
703
6.26
97.
555
7.66
37.
450
6.39
05.
674
7.25
5 8.15
611
.257 12
.427
17.1
1715
.578
12.0
485.
765
2.07
822
9
0
2000
4000
6000
8000
10000
12000
14000
16000
18000
8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 1 2 3 4 5 6 7 8 9* 10*
11*
12*
13*
14*
2020 2021
Óbi
tos d
e SR
AG p
or C
ovid
-19
Semana Epidemiológica
BRASIL
2 2 13 33 72 107
116
114
113 185 32
7 452 67
9 834 1.
027
1.53
4 1.79
72.
499
2.40
52.
933
2.90
72.
685 2.
980
2.98
12.
744
2.92
32.
720
2.12
92.
042
1.93
81.
819
1.69
21.
443
1.34
81.
065
813
642 85
6 954 1.
202
1.29
0 1.56
21.
537
1.42
5 1.63
2 1.85
71.
774
1.75
21.
664
1.65
32.
194
2.39
02.
995 3.21
64.
519
3.99
03.
630
2.23
71.
038
120
0
500
1.000
1.500
2.000
2.500
3.000
3.500
4.000
4.500
5.000
8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 1 2 3 4 5 6 7 8 9* 10*
11*
12*
13*
14*
2020 2021
Hosp
italiz
açõe
s de
SRA
G p
or C
ovid
-19
Semana Epidemiológica
CENTRO-OESTE
0 1 4 4 16 28 23 26 30 4410
210
4 191 24
4 281
505 59
277
176
096
095
887
2 977
945
845 87
480
463
861
853
849
646
137
236
026
019
016
0 196 221 27
727
040
1 429
376 41
7 494
422 47
246
246
461
6 719
989
1.13
01.
706
1.46
31.
268
605
212
15
0
200
400
600
800
1.000
1.200
1.400
1.600
1.800
8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 1 2 3 4 5 6 7 8 9* 10*
11*
12*
13*
14*
2020 2021
Óbi
tos d
e SR
AG p
or C
ovid
-19
Semana Epidemiológica
CENTRO-OESTE
4 8 14 2111
3 266
732
1.47
62.
205
2.98
83.
345
3.00
92.
929
2.20
01.
830
1.93
91.
565
1.53
61.
154 1.35
11.
327
1.17
01.
175
1.15
61.
015 1.18
01.
059
906
957
881
773
804
828
782
706 83
275
4 872
907 1.
003
934
1.22
11.
216
1.34
41.
988
3.04
83.
375 3.
656
3.01
72.
316 2.50
71.
957
2.03
41.
851
2.61
42.
366
1.85
71.
036
475
75
0
500
1000
1500
2000
2500
3000
3500
4000
8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 1 2 3 4 5 6 7 8 9* 10*
11*
12*
13*
14*
2020 2021
Hosp
italiz
açõe
s de
SRA
G p
or C
ovid
-19
Semana Epidemiológica
NORTE
3 4 6 9 4111
936
975
41.
154
1.49
41.
668
1.37
31.
296
953
731 79
651
952
640
6 460
439
344
356
318
320 35
928
023
122
721
821
018
8 233
198
166 23
818
5 249
264 31
326
238
140
5 487
788
1.44
4 1.54
61.
718
1.31
694
01.
117
851 91
185
61.
208
1.05
470
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400
600
800
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8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 1 2 3 4 5 6 7 8 9* 10*
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17 32 60 142 44
9 649
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72.
258
3.51
14.
912
6.55
2 6.91
9 7.31
56.
395
5.59
5 5.95
65.
397
5.38
54.
355 4.
837
4.52
14.
004
3.52
02.
907
2.52
62.
533
2.18
51.
769
1.83
81.
723
1.55
61.
508
1.60
11.
559
1.51
91.
524
1.54
71.
732
1.91
82.
597
2.44
2 2.93
52.
639
2.46
82.
542
2.70
32.
996
2.76
32.
668
2.80
73.
777 4.
304
5.38
25.
597
7.39
46.
350
5.16
43.
498
1.65
327
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6 6 26 2614
9 246
504
944
1.53
72.
294
3.14
6 3.31
23.
360
2.82
12.
392
2.45
62.
122
2.15
61.
682
1.80
71.
712
1.49
91.
316
1.06
191
186
573
759
264
361
051
946
848
149
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146
744
6 548
561
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739 91
484
180
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0 885
908
933
852 907
1.26
1 1.43
31.
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1.92
32.
699
2.35
01.
739
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8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 1 2 3 4 5 6 7 8 9* 10*
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Semana Epidemiológica 14 (4/4 a 10/4/2021)
FIGURA 36 Incidência e mortalidade de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) por covid-19, segundo unidade federada de residência. Brasil, 2021 até a SE 14
Fonte: Sivep-Gripe. Dados atualizados em 12/4/2021 às 12h, sujeitos a revisões. Obs.: população estimada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) 2020 (população geral).
FIGURA 35 Casos e óbitos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) por covid-19, por regiões geográficas, segundo semana epidemiológica de início dos primeiros sintomas. Brasil, 2020 e 2021 até a SE 14
Fonte: Sivep-Gripe. Dados atualizados em 12/4/2021 às 12h, sujeitos a revisões.*Dados preliminares
6 3 18 57 257
288
216
200
309
400
432
507
610
725
834 1.
283
1.68
4 2.24
82.
278 2.87
9 3.56
93.
493
3.37
63.
217
2.96
02.
837
2.54
92.
543
2.34
72.
037
1.70
41.
733
1.67
61.
716
1.80
52.
012
2.12
13.
214 4.
078 4.66
54.
869
4.86
34.
255
3.49
53.
441
3.64
43.
510
3.05
12.
933
2.87
04.
173
6.26
19.
163
10.3
1511
.948
9.19
07.
317
4.32
41.
839
233
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2000
4000
6000
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2 2 3 15 35 65 53 34 56 83 98 104
137 202
214 33
4 449 61
666
7 917 1.
144
1.06
61.
120
1.01
387
082
573
369
866
253
550
145
844
343
143
6 517
522 78
61.
066
1.23
81.
358
1.52
51.
315
1.06
01.
064
1.11
71.
003
889
858
779
1.26
21.
997
3.20
13.
861
4.54
73.
191
2.16
185
732
435
0
500
1000
1500
2000
2500
3000
3500
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4500
8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 1 2 3 4 5 6 7 8 9* 10*
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490 9.
310 10
.311
10.2
2911
.145
9.95
19.
039 10
.169
9.72
19.
873
9.17
8 10.6
6610
.320
9.39
09.
068
8.26
57.
685
7.78
77.
258
6.79
47.
050
6.17
95.
654
5.51
25.
244
4.86
24.
238
4.46
24.
704 6.
418 7.55
0 8.94
09.
309 10
.806
10.0
169.
418 10
.511 11
.842
11.9
7210
.970
9.55
58.
607 9.59
310
.247
13.3
98 14.4
7520
.838 22
.122
19.6
0211
.701
5.15
757
6
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5000
10000
15000
20000
25000
8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 1 2 3 4 5 6 7 8 9* 10*
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9 5 5825
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7 1.54
6 1.90
62.
660
3.42
7 4.06
13.
922
3.96
93.
503
3.25
53.
435
3.11
43.
164
2.92
9 3.32
03.
195
2.91
82.
840
2.58
82.
407
2.44
22.
173
2.00
22.
119
1.84
41.
662
1.58
41.
548
1.39
51.
142
1.19
81.
306 1.68
6 2.02
3 2.51
92.
748 3.
293
3.08
42.
977
3.19
0 3.61
53.
782
3.43
72.
902
2.58
3 2.99
93.
154
4.25
7 4.65
56.
956 7.
517
6.17
32.
957
1.05
310
1
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8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 1 2 3 4 5 6 7 8 9* 10*
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Semana Epidemiológica 14 (4/4 a 10/4/2021)
TABELA 10 Casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) por covid-19, segundo critério de encerramento e região, 2021 até SE 14
Região/UF de residênciaCritério de encerramento
Laboratorial Clínico Epidemiológico Clínico Clínico Imagem Total
Região Norte 21.327 1.045 1.528 3.484 27.384
Rondônia 3.044 21 354 384 3.803
Acre 655 13 59 7 734
Amazonas 8.525 805 733 1.701 11.764
Roraima 480 3 12 214 709
Pará 6.927 125 187 807 8.046
Amapá 345 5 137 292 779
Tocantins 1.351 73 46 79 1.549
Região Nordeste 45.411 676 1.477 2.223 49.787
Maranhão 2.617 81 234 270 3.202
Piauí 2.551 50 42 382 3.025
Ceará 9.991 203 480 367 11.041
Rio Grande do Norte 3.697 30 64 117 3.908
Paraíba 5.158 14 66 360 5.598
Pernambuco 3.379 6 31 16 3.432
Alagoas 2.571 86 149 137 2.943
Sergipe 3.406 12 29 59 3.506
Bahia 12.041 194 382 515 13.132
Região Sudeste 146.456 1.302 2.034 7.877 157.669
Minas Gerais 35.006 393 193 701 36.293
Espírito Santo 1.679 14 28 167 1.888
Rio de Janeiro 15.076 277 996 2.991 19.340
São Paulo 94.695 618 817 4.018 100.148
Região Sul 69.392 468 1.067 2.500 73.427
Paraná 21.450 114 335 149 22.048
Santa Catarina 15.718 222 363 689 16.992
Rio Grande do Sul 32.224 132 369 1.662 34.387
Região Centro-Oeste 27.560 240 731 2.744 31.275
Mato Grosso do Sul 6.454 11 19 52 6.536
Mato Grosso 3.100 25 172 817 4.114
Goiás 11.859 168 306 1.340 13.673
Distrito Federal 6.147 36 234 535 6.952
Outros países 42 0 1 2 45
Total 310.188 3.731 6.838 18.830 339.587
Fonte: Sivep-Gripe. Dados atualizados em 12/4/2021 às 12h, sujeitos a revisões.*23.336 casos de SRAG por covid-19 casos sem preenchimento ou aguardando conclusão.
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44
Semana Epidemiológica 14 (4/4 a 10/4/2021)
TABELA 11 Óbitos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) por covid-19, segundo critério de encerramento e região. Brasil, 2021 até SE 14
Região/UF de residênciaCritério de encerramento
Laboratorial Clínico Epidemiológico Clínico Clínico Imagem Total
Região Norte 9.559 614 541 1.668 12.382
Rondônia 1.279 8 263 173 1.723
Acre 314 9 5 3 331
Amazonas 3.694 516 188 778 5.176
Roraima 359 2 10 167 538
Pará 3.161 54 54 421 3.690
Amapá 120 4 13 115 252
Tocantins 632 21 8 11 672
Região Nordeste 16.236 281 330 691 17.538
Maranhão 1.122 36 41 74 1.273
Piauí 630 16 5 94 745
Ceará 4.515 106 146 211 4.978
Rio Grande do Norte 1.315 18 23 32 1.388
Paraíba 2.031 2 12 107 2.152
Pernambuco 1.341 4 5 6 1.356
Alagoas 582 27 11 38 658
Sergipe 1.030 6 4 10 1.050
Bahia 3.670 66 83 119 3.938
Região Sudeste 47.523 540 1.149 2.271 51.483
Minas Gerais 12.688 160 43 274 13.165
Espírito Santo 836 6 2 30 874
Rio de Janeiro 5.559 184 858 891 7.492
São Paulo 28.440 190 246 1.076 29.952
Região Sul 23.693 148 202 593 24.636
Paraná 7.031 43 89 62 7.225
Santa Catarina 5.398 66 72 167 5.703
Rio Grande do Sul 11.264 39 41 364 11.708
Região Centro-Oeste 9.184 77 204 814 10.279
Mato Grosso do Sul 2.022 3 5 30 2.060
Mato Grosso 774 5 45 147 971
Goiás 4.495 57 115 533 5.200
Distrito Federal 1.893 12 39 104 2.048
Outros países 19 0 0 0 19
Total 106.214 1.660 2.426 6.037 116.337
Fonte: Sivep-Gripe. Dados atualizados em 12/4/2021 às 12h, sujeitos a revisões.*2.752 óbitos de SRAG por covid-19 casos sem preenchimento ou aguardando encerramento.
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45
Semana Epidemiológica 14 (4/4 a 10/4/2021)
FIGURA 38 Comorbidades e fatores de risco dos óbitos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) por covid-19. Brasil, 2021 até SE 14
Fonte: Sivep-Gripe. Dados atualizados em 12/4/2021 às 12h, sujeitos a revisões
FIGURA 37 Óbitos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) por covid-19, segundo data de ocorrência. Brasil, 2020 e 2021, até SE 14
Fonte: Sivep-Gripe. Dados atualizados em 12/4/2021 às 12h, sujeitos a revisões
1 0 0 2 3 4 8 13 20 19 24 4
3 39 43 62 65 77 75 96 12
312
3 148 168 190
204
189 22
420
321
6 257
257 29
6 327
303 35
0 367
381 41
2 465 51
749
959
5 642 68
4 721
725 75
587
187
287
789
1 921 97
2 102
810
6310
03 1021
1107
1096
1083
1090 11
4111
34 1175
1098 1119
1107
1101 1
158
1071 11
0411
8310
7210
0511
6110
0610
8610
51 1097
1040
972 1
045
1025
1033 1051
989 10
3593
0 100
593
710
1996
697
9 1016
940 97
6 1002
999
939
947
924 95
1 999
918 97
092
391
589
4 928 1
002
954
915 9
8593
292
1 978
965 10
0710
0098
096
990
510
5810
3510
2610
1899
8 105
510
1099
393
210
6510
3995
395
4 101
892
7 975
970 10
1899
295
295
688
8 947 944
937
942
910
911
890 911
835
920
870
861
835 855
828
793 816
763
768 80
775
4 804
736 756
735 77
972
0 765
770
746
726
689 72
069
469
170
269
963
162
5 701
669
630
630
627
622
613
610
603
559
566
535
534 56
4 586
548
517 54
2 616
513 5
70 574
511 529
528
493
480 502
482
495
456
421
429
431
431
434
366 39
140
638
6 417
387
386
332
424
386
378 40
439
439
632
3 368
354 374
383
386
380
387
372
383
394 41
839
7 423
388
384 4
4842
042
1 448
444 463 49
350
4 529
511 533 55
8 584
600 64
365
5 718
675
681
672
660 7
26 748
754
759 79
078
5 841
793 83
984
584
083
7 867
851
797 814 8
9075
284
479
1 809
823 85
883
782
784
0 891
833 87
2 894
871 9
46 998
976
973 1
029
1010
966 1
033
1011
994 10
3210
28 1054
975 1
051
1036
964
1050
1049
1027
1035
994
993 10
4496
1 980
978
969
943
896 9
6188
8 907
905
895
978
927
915
860 9
1487
9 911 94
3 965
967
953 1
016 10
77 113
410
9312
04 1229
1184
1375 1
449
1466 1
534
1528 15
6016
3718
6517
7719
0519
00 1937
2051 2
105 2
182
2302
2393
2305
2261
2421
2427
2549
2433
2530
2491
2411
2391
2483
2488
2255
2238
2138
2056
2021
1987
1943
1724
1486
1350
886
552
380
69
0
500
1000
1500
2000
2500
3000
12 16 20 24 28 1 5 9 13 17 21 25 29 3 7 11 15 19 23 27 31 4 8 12 16 20 24 28 2 6 10 14 18 22 26 30 3 7 11 15 19 23 27 31 4 8 12 16 20 24 28 2 6 10 14 18 22 26 30 3 7 11 15 19 23 27 1 5 9 13 17 21 25 29 2 6 10 14 18 22 26 30 3 7 11 15 19 23 27 3 7 11 15 19 23 27 31 4 8 12
Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Janeiro Fevereiro Março Abril
2020 2021
Núm
ero
de ó
bito
s
Data do óbito por COVID-19
294
517
1.015
6.840
1.426
801
1.012
1.503
8.193
10.186
764
945
1.775
6.561
2.442
5.267
5.804
4.719
29.519
42.828
- 5.000 10.000 15.000 20.000 25.000 30.000 35.000 40.000 45.000
Doença hematológica
Doença hepática
Asma
Obesidade
Imunodepressão
Pneumopatia
Doença neurológica
Doença renal
Diabetes
Cardiopatia
Número de óbitos por COVID-19
Com
orbi
dade
ou
fato
r de
risco
60 ou mais <60 anos
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PERFIL DE CASOS NOTIFICADOS DE SG E CONFIRMADOS POR COVID-19 E CASOS DE SRAG HOSPITALIZADOS E ÓBITOS POR SRAG EM PROFISSIONAIS DE SAÚDE
Casos de Síndrome Gripal (SG)
Até o dia 12 de março de 2021, foram notificados 267.875 casos de SG suspeitos de covid-19 em profissionais de saúde no e-SUS Notifica. Destes, 76.444 (28,5%) foram confirmados para covid-19. As profissões de saúde com maiores registros dentre os casos confirmados de SG por covid-19 foram técnicos/auxiliares de enfermagem (22.144; 29,0%), seguidos de enfermeiros (12.586; 16,5%), médicos (8.216; 10,7%), farmacêuticos (4.004; 5,2%) e agentes e comunitários de saúde (3.837; 5,0%) (Tabela 12).
Casos e óbitos por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG)
A variável Ocupação foi incluída em 31/3/2020 na ficha de registro individual dos casos de SRAG hospitalizados disponibilizada no Sivep-Gripe, com a possibilidade de alimentação retroativa. A variável segue em acordo com a Classificação Brasileira de Ocupações (CBO).
Os dados apresentados de casos e óbitos de SRAG hospitalizados em profissionais de saúde refletem um recorte dos casos graves nessas categorias, e não apresentam o total dos acometidos pela doença no país.
Até a SE 14, foram notificados 1.230 casos de SRAG hospitalizados em profissionais de saúde no Sivep-Gripe. Destes, 859 (69,8%) foram causados por covid-19 e 313 (25,4%) encontram-se em investigação. Dentre as profissões mais registradas dentre os casos SRAG hospitalizados pela covid-19, 215 (25,0%) foram técnicos/auxiliares de enfermagem, 163 (19,0%) foram médicos e 106 (12,3%) foram enfermeiros. Dentre os casos notificados de SRAG por covid-19 em profissionais de saúde, 489 (56,9%) são indivíduos do sexo feminino (Tabela 13).
TABELA 12 Casos de SG que foram notificados e confirmados para covid-19 em profissionais da saúde, por categoria profissional. Brasil, 2021
Profissões de saúde segundo CBO*CASOS DE SÍNDROME GRIPAL (SG)
SUSPEITOS DE COVID-19Notificados Confirmados
Técnicos e auxiliares de enfermagem 79.682 22.144
Enfermeiros e afins 45.433 12.586
Médicos 25.490 8.216
Farmacêuticos 13.155 4.004
Agente comunitário de saúde 14.174 3837
Cirurgiões-dentistas 11.453 3.284
Fisioterapeutas 10.529 2.941
Recepcionistas 7.600 2.040
Psicólogos e psicanalistas 7.476 1.888
Nutricionistas 4.514 1.285
Técnico em farmácia e em manipulação farmacêutica 3.410 908
Agente de combate às endemias 3.373 992
Assistentes sociais e economistas domésticos 3.271 841
Agente de saúde pública 3.161 881
Técnicos de odontologia 2.964 793
Trabalhadores em serviços de promoção e apoio à saúde 2.916 771
Auxiliares de laboratório da saúde 2.735 836
Cuidadores de crianças, jovens, adultos e idosos 2.701 505
Veterinários e zootecnistas 2.437 699
Biomédicos 2.176 684
Profissionais da educação física 2.166 652
Auxiliar de radiologia 1.728 1729
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Profissões de saúde segundo CBO*CASOS DE SÍNDROME GRIPAL (SG)
SUSPEITOS DE COVID-19Notificados Confirmados
Fonoaudiólogos 1.688 426
Condutor de ambulância 1.685 613
Técnicos de laboratórios de saúde e bancos de sangue 1.493 439
Terapeutas ocupacionais, ortoptistas e psicomotricistas 1.007 217
Biólogos e afins 702 178
Socorristas (exceto médicos e enfermeiros) 626 191
Agentes da saúde e do meio ambiente 509 141
Pesquisadores das ciências biológicas 547 121
Técnico em eletroeletrônica e fotônica atuando na área da saúde 2.024 96
Gestores e especialistas de operações em empresas, secretarias e unidades de serviços de saúde 464 132
Profissionais da biotecnologia 522 117
Técnicos em segurança do trabalho 426 112
Tecnólogos e técnicos em terapias complementares e estéticas 431 118
Professores 652 212
Trabalhadores em registros e informações em saúde 640 208
Trabalhadores de laboratório fotográfico e radiológico 296 96
Tecnólogos e técnicos em métodos de diagnósticos e terapêutica 254 80
Outros profissionais de ensino 243 102
Operadores de telefonia 177 54
Físicos 128 26Trabalhadores de atenção, defesa e proteção a pessoas em situação de risco e adolescentes em conflito com a lei 125 36
Pesquisadores das ciências da saúde 96 29
Químicos 70 24
Técnicos de imobilizações ortopédicas 71 20
Técnicos em próteses ortopédicas 59 13
Técnicos em manutenção e reparação de equipamentos biomédicos 53 13
Técnicos em produção, conservação e de qualidade de alimentos 58 18
Técnicos em óptica e optometria 48 15
Trabalhadores dos serviços funerários 45 13
Profissionais das terapias criativas, equoterápicas e naturológicas 40 9
Doula 27 27
Trabalhadores auxiliares dos serviços funerários 20 2
Osteopatas e quiropraxistas 22 8
Técnicos em necrópsia e taxidermistas 22 8
Técnicos em eletricidade e eletrotécnica 16 3
Engenheiros de produção, qualidade, segurança e afins 14 3
Técnicos de apoio à biotecnologia 10 2
Parteira leiga 9 4
Técnicos de apoio à bioengenharia 10 2
Engenheiros de alimentos e afins 2 0
Total 267.875 76.444
Fonte: Sistema e-SUS Notifica. Dados atualizados em 12/4/2021 às 12h, sujeitos a revisões. * Classificação Brasileira de Ocupações.
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TABELA 13 Casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em profissionais de saúde, segundo classificação final. Brasil, 2021 até SE 14
Profissiões segundo CBO
Casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG)
covid-19 influenza Outros vírus respiratórios
Outros agentes
etiológicos
Não especificado
Em Investigação Total
AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE 30 0 0 0 3 9 42
AGENTE DE SAÚDE PÚBLICA 3 0 0 0 2 5 10
ASSISTENTE SOCIAL 14 0 0 0 5 12 31
ATENDENTE DE ENFERMAGEM 4 0 0 0 0 0 4
ATENDENTE DE FARMÁCIA 21 0 0 0 5 13 39
AUXILIAR DE PRODUÇÃO FARMACÊUTICA 4 0 0 0 0 3 7
BIÓLOGO 3 0 0 0 0 2 5
BIOMÉDICO 4 0 0 0 0 1 5
CUIDADOR DE IDOSOS 38 0 0 0 1 19 58
CUIDADOR EM SAÚDE 11 0 0 0 0 2 13
DOULA/PARTEIRA 6 0 0 0 0 3 9
ENFERMEIRO 106 0 0 0 6 47 159
ENFERMEIRO OBSTÉTRICO 0 0 0 0 0 1 1
FARMACÊUTICO 50 0 0 0 4 23 77
FISIOTERAPEUTA 22 0 0 0 1 9 32
FONOAUDIÓLOGO 4 0 0 0 0 2 6
GESTOR HOSPITALAR 1 0 0 0 0 0 1
MÉDICO 163 0 1 0 9 40 213
MÉDICO VETERINÁRIO 39 0 0 0 1 9 49
NUTRICIONISTA 13 0 0 0 0 4 17
ODONTOLOGISTA 37 0 0 0 3 21 61
PSICÓLOGO OU TERAPEUTA 19 0 0 0 1 5 25
TÉCNICO DE IMOBILIZAÇÃO ORTOPÉDICA 1 0 0 0 0 0 1
TÉCNICO EM ÓPTICA E OPTOMETRIA 1 0 0 0 0 0 1
TÉCNICO OU AUXILIAR DE ENFERMAGEM 215 0 0 0 13 67 295
TÉCNICO OU AUXILIAR DE FARMÁCIA 2 0 0 0 0 0 2
TÉCNICO OU AUXILIAR DE LABORATÓRIO 13 0 0 0 2 7 22
TÉCNICO OU AUXILIAR DE VETERINÁRIO 2 0 0 0 0 1 3
TÉCNICO OU AUXILIAR EM NUTRIÇÃO 1 0 0 0 0 1 2TÉCNICO OU AUXILIAR EM RADIOLOGIA E IMAGENOLOGIA 10 0 0 0 0 1 11
TÉCNICO OU AUXILIAR EM SAÚDE BUCAL 10 0 0 0 0 1 11
TERAPEUTA OCUPACIONAL 2 0 0 1 0 3 6
OUTROS 10 0 0 0 0 2 12
Sexo
Masculino 370 0 1 1 19 114 505
Feminino 489 0 0 0 37 199 725
Total geral 859 0 1 1 56 313 1.230
Fonte: Sivep-Gripe. Dados atualizados em 12/4/2021 às 12h, sujeitos a revisões. *Outros: podendo incluir as profissões de copeiro de hospital, cozinheiro de hospital, recepcionista de consultório médico ou dentário, instrumentador cirúrgico e socorrista (exceto médicos e enfermeiros).
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TABELA 14 Óbitos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em profissionais de saúde, segundo classificação final. Brasil, 2021 até SE 14
Profissiões segundo CBO
Óbitos por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG)
covid-19 influenza Outros vírus respiratórios
Outros agentes
etiológicos
Não especificado
Em Investigação Total
AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE 12 0 0 0 0 0 12
AGENTE DE SAÚDE PUBLICA 1 0 0 0 0 0 1
ASSISTENTE SOCIAL 6 0 0 0 0 0 6
ATENDENTE DE ENFERMAGEM 2 0 0 0 0 0 2
ATENDENTE DE FARMÁCIA 5 0 0 0 1 0 6
AUXILIAR DE PRODUÇÃO FARMACÊUTICA 1 0 0 0 0 0 1
BIÓLOGO 1 0 0 0 0 0 1
CUIDADOR DE IDOSOS 16 0 0 0 1 0 17
CUIDADOR EM SAÚDE 2 0 0 0 0 0 2
DOULA/PARTEIRA 4 0 0 0 0 0 4
ENFERMEIRO 24 0 0 0 0 1 25
FARMACÊUTICO 17 0 0 0 0 0 17
FISIOTERAPEUTA 7 0 0 0 0 0 7
FONOAUDIÓLOGO 1 0 0 0 0 0 1
GESTOR HOSPITALAR 1 0 0 0 0 0 1
MÉDICO 45 0 0 0 2 0 47
MÉDICO VETERINÁRIO 17 0 0 0 0 0 17
NUTRICIONISTA 2 0 0 0 0 0 2
ODONTOLOGISTA 16 0 0 0 1 0 17
PSICÓLOGO OU TERAPEUTA 6 0 0 0 1 0 7
TÉCNICO OU AUXILIAR DE ENFERMAGEM 64 0 0 0 3 1 68
TÉCNICO OU AUXILIAR DE LABORATÓRIO 6 0 0 0 1 0 7
TÉCNICO OU AUXILIAR EM NUTRIÇÃO 1 0 0 0 0 0 1TÉCNICO OU AUXILIAR EM RADIOLOGIA E IMAGENOLOGIA 1 0 0 0 0 0 1
TÉCNICO OU AUXILIAR EM SAÚDE BUCAL 3 0 0 0 0 0 3
OUTROS 4 0 0 0 0 0 4
SexoMasculino 117 0 0 0 3 2 122
Feminino 148 0 0 0 7 0 155
Total geral 265 0 0 0 10 2 277
Fonte: Sivep-Gripe. Dados atualizados em 12/4/2021 às 12h, sujeitos a revisões*Outros: podendo incluir as profissões de copeiro de hospital, cozinheiro de hospital, recepcionista de consultório médico ou dentário, instrumentador cirúrgico e socorrista (exceto médicos e enfermeiros).
As UF que apresentaram o maior número de casos notificados de SRAG hospitalizados por covid-19 em profissionais de saúde foram: São Paulo (211), Minas Gerais (93), Amazonas (72) e Goiás (55). Em relação aos
óbitos por covid-19, até a SE 14, os maiores registros foram de São Paulo (53), Minas Gerais (36), Amazonas (30) e Santa Catarina (27) (Figura 39).
Dos 1.230 casos notificados de SRAG hospitalizados em profissionais de saúde, 277 (22,5%) evoluíram para o óbito, a maioria (265; 95,7%) por covid-19. Dos óbitos por SRAG confirmados por covid-19, as categorias profissionais que se destacaram foram técnico/
auxiliar de enfermagem (64; 24,2%), médico (45; 17,0%) e enfermeiro (24; 9,1%, respectivamente), até a SE 14. O sexo feminino foi o mais frequente, com 155 (56,0%) óbitos registrados de SRAG em profissionais de saúde (Tabela 14).
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FIGURA 39 Casos (A) e óbitos (B) de Síndrome Respiratória Aguda Grave por covid-19 em profissionais de saúde, segundo unidade federada de residência. Brasil, 2021 até SE 14
Fonte: Sivep-Gripe. Dados atualizados em 12/4/2021 às 12h, sujeitos a revisões
PERFIL DOS CASOS E ÓBITOS DE SRAG HOSPITALIZADO CONFIRMADOS POR COVID-19 EM GESTANTES
Casos de SRAG hospitalizado em gestantes
Em 2021 até a SE 14, dos 540.207 casos de SRAG hospitalizados, 4.384 (0,8%) foram gestantes. Do total de gestantes hospitalizadas por SRAG, 2.657 (60,6%) foram confirmados para covid-19, 3 (0,1%) por influenza, 19 (0,4%) por outros vírus respiratórios, 8 (0,2%) por outros agentes etiológicos, 859 (19,6%) por SRAG não especificado e 838 (19,1%) encontram-se em investigação (Tabela 15).
Dos 65 casos de SRAG em gestantes com início de sintomas na SE 14, 17 foram devido à covid-19, 10 classificados como SRAG não especificado e 38 ainda estão em investigação. A redução no número de registros com início de sintomas a partir da SE 11 pode estar relacionada ao tempo de evolução dos casos e a digitação da ficha no sistema de informação, o que torna os dados preliminares sujeitos a alterações (Figura 40).
Dentre as regiões do país, as com maior número de casos de SRAG notificados até a SE 14 foram Sudeste
(1.741, 39,7%), seguida do Nordeste (866, 19,8%). Em relação às UF, aquelas que concentraram o maior número de casos de SRAG no mesmo período foram São Paulo (1.058), Minas Gerais (403), Paraná (308) e Rio Grande do Sul (268). Já em relação a SRAG por covid-19, as UF que se destacam são São Paulo (680), Minas Gerais (227), Rio Grande do Sul (216) e Paraná (154) em casos confirmados (Tabela 15).
Dentre os casos de SRAG em gestantes, a faixa etária com o maior número de casos notificados é a de 20 a 29 anos de idade com 1.796 (41,0%) casos, seguida pela faixa etária de 30 a 39 anos, com 1.763 (40,2%) casos. Em relação aos casos de SRAG por covid-19 em gestantes a faixa etária mais acometida é a de 30 a 39 anos de idade com 1.176 (44,3%) casos, seguida da faixa etária de 20 a 29 anos, com 1.028 (38,7%) casos (Tabela 16).
A raça/cor parda é a mais frequente entre os casos de SRAG (1.881), seguida da branca (1.570). É importante ressaltar que 647 casos não possuem a informação de raça/cor registrada. Para os casos de SRAG por covid-19 a raça/cor mais prevalente é a parda (1.067), seguida da branca (1.037). Ainda, 398 casos de covid-19 não possuem a informação de raça/cor registrada (Tabela 16).
Tanto os casos de SRAG, como SRAG confirmado para covid-19, a idade gestacional mais frequente é o 3º trimestre, com 2.541 (58,0%) e 1.571 (59,1%) casos, respectivamente (Tabela 16).
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FIGURA 40 Casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave em gestantes, segundo semana epidemiológica de início dos primeiros sintomas. Brasil, 2021 até a SE 14
Fonte: Sivep-Gripe. Dados atualizados em 12/4/2021 às 12h, sujeitos a revisões
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Semana Epidemiológica de Início dos Sintomas*Dados Preliminares
SRAG por COVID-19 SRAG por Influenza SRAG por outros vírus respiratóriosSRAG por outros agentes etiológicos SRAG não especificado Em investigação
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TABELA 15 Casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em gestantes, segundo classificação final e região. Brasil, 2021 até SE 14
Região/UF de residênciaSíndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em Gestante
covid-19 influenza Outros vírus respiratórios
Outros agentes etiológicos
Não especificado
Em Investigação Total
Região Norte 329 1 1 2 69 102 504
Rondônia 37 1 0 0 18 15 71
Acre 7 0 0 0 7 7 21
Amazonas 147 0 0 1 16 8 172
Roraima 5 0 0 0 0 0 5
Pará 94 0 0 1 20 58 173
Amapá 20 0 0 0 6 0 26
Tocantins 19 0 1 0 2 14 36
Região Nordeste 458 0 3 1 205 199 866
Maranhão 24 0 0 0 3 11 38
Piauí 14 0 1 0 14 18 47
Ceará 120 0 0 0 37 96 253
Rio Grande do Norte 27 0 0 0 6 7 40
Paraíba 107 0 0 0 75 15 197
Pernambuco 20 0 2 0 24 19 65
Alagoas 24 0 0 0 6 12 42
Sergipe 24 0 0 1 11 7 43
Bahia 98 0 0 0 29 14 141
Região Sudeste 1.042 0 0 3 380 316 1.741
Minas Gerais 227 0 0 3 97 76 403
Espírito Santo 12 0 0 0 8 7 27
Rio de Janeiro 123 0 0 0 62 68 253
São Paulo 680 0 0 0 213 165 1.058
Região Sul 482 0 11 1 110 130 734
Paraná 154 0 11 0 47 96 308
Santa Catarina 112 0 0 1 26 19 158
Rio Grande do Sul 216 0 0 0 37 15 268
Região Centro-Oeste 346 2 4 1 95 91 539
Mato Grosso do Sul 58 0 4 1 36 14 113
Mato Grosso 56 1 0 0 6 36 99
Goiás 147 1 0 0 37 34 219
Distrito Federal 85 0 0 0 16 7 108
Outros países 0 0 0 0 0 0 0
Total 2.657 3 19 8 859 838 4.384
Fonte: Sivep-Gripe. Dados atualizados em 12/4/2021 às 12h, sujeitos a revisões
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TABELA 16 Casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em gestantes, segundo faixa etária, raça/cor e idade gestacional. Brasil, 2021 até SE 14
Faixa Etária, Raça e Idade Gestacional
Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em Gestante
covid-19 influenza Outros vírus respiratórios
Outros agentes etiológicos
Não especificado
Em Investigação Total
Faixa Etária (em anos)
De 10 a 19 121 1 7 1 135 79 344
De 20 a 29 1.028 2 8 3 418 337 1.796
De 30 a 39 1.176 0 4 4 249 330 1.763
De 40 a 49 235 0 0 0 40 52 327
De 50 a 59 86 0 0 0 16 35 137
Sem Informação 11 0 0 0 1 5 17
Raça/Cor
Branca 1.037 0 9 1 260 263 1.570
Preta 130 0 0 1 67 39 237
Amarela 15 0 0 0 8 9 32
Parda 1.067 3 7 4 417 383 1.881
Indígena 10 0 0 0 6 1 17
Ignorado/Em Branco 398 0 3 2 101 143 647
Idade Gestacional
1º Trimestre 227 0 3 1 112 95 438
2º Trimestre 717 2 5 2 230 205 1.161
3º Trimestre 1.571 1 11 5 479 474 2.541
Idade Gestacional Ignorada 142 0 0 0 38 64 244
Total 2.657 3 19 8 859 838 4.384
Fonte: Sivep-Gripe. Dados atualizados em 12/4/2021 às 12h, sujeitos a revisões
Óbitos de SRAG em gestantes
Do total de casos de SRAG notificados em gestantes (4.384) com início de sintomas até a SE 14, 278 (6,3%) evoluíram para óbito. Do total dos óbitos por SRAG, 91,0% (253) foram confirmados para covid-19, 6,8% (19) por SRAG não especificado, 1,8% (5) estão com investigação em andamento (Tabela 17).
Apenas um óbito foi registrado em gestante por SRAG com início de sintomas na SE 14. Destaca-se que a redução no número de óbitos registrados com início de sintomas a partir da SE 11 pode estar relacionada ao tempo de evolução dos casos e a digitação da ficha no sistema de informação, o que torna os dados preliminares sujeitos a alterações (Figura 41).
Dentre as regiões do país, as com o maior número de óbitos de SRAG em gestantes registrados até a SE 14 foram Sudeste, concentrando 42,4% (118) dos óbitos, seguida da Nordeste, com 19,4% (54). Em relação às UF, aquelas que concentraram o maior número de óbitos
por SRAG em gestantes no mesmo período foram São Paulo (55) e Minas Gerais (34), seguidas de Amazonas (26). Já para óbitos de SRAG por covid-19 se destacam: São Paulo (51), Minas Gerais (31), Amazonas (26) e Rio de Janeiro (18) (Tabela 17).
Dentre os óbitos por SRAG em gestantes, a faixa etária com o maior número de óbitos notificados é a de 30 a 39 anos de idade, com 135 (48,6%) óbitos, seguida da faixa etária de 20 a 29 anos, com 88 (31,7%) óbitos. A raça/cor parda é a mais frequente dentre os óbitos de gestantes por SRAG (143), seguida da branca (92) (Tabela 18).
Em relação às gestantes que evoluíram à óbito por SRAG confirmado para covid-19 (278), a faixa etária de 30 a 39 anos é a mais acometida, com 130 (51,4%) óbitos, também seguida pela faixa etária de 20 a 29 anos, com 75 (29,6%) óbitos; as raças/cores mais frequentes são a parda e a branca, com 130 (51,4%) e 87 (34,4%) óbitos, respectivamente, e 143 (56,5%) gestantes estavam no 3º trimestre de gestação (Tabela 18).
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FIGURA 41 Óbitos por Síndrome Respiratória Aguda Grave em gestantes, segundo semana epidemiológica de início dos primeiros sintomas. Brasil, 2021 até SE 14
Fonte: Sivep-Gripe. Dados atualizados em 12/4/2021 às 12h, sujeitos a revisões
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Semana Epidemiológica de Início dos Sintomas*Dados Preliminares
SRAG por COVID-19 SRAG por Influenza SRAG por outros vírus respiratóriosSRAG por outros agentes etiológicos SRAG não especificado Em investigação
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TABELA 17 Óbitos por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em gestantes, segundo classificação final e região, 2021 até SE 14
Região/UF de residênciaSíndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em Gestante
covid-19 influenza Outros vírus respiratórios
Outros agentes etiológicos
Não especificado
Em Investigação Total
Região Norte 42 1 0 0 0 0 43
Rondônia 3 1 0 0 0 0 4
Acre 3 0 0 0 0 0 3
Amazonas 26 0 0 0 0 0 26
Roraima 5 0 0 0 0 0 5
Pará 2 0 0 0 0 0 2
Amapá 0 0 0 0 0 0 0
Tocantins 3 0 0 0 0 0 3
Região Nordeste 46 0 0 0 6 2 54
Maranhão 8 0 0 0 0 0 8
Piauí 0 0 0 0 0 0 0
Ceará 17 0 0 0 0 1 18
Rio Grande do Norte 4 0 0 0 0 1 5
Paraíba 7 0 0 0 2 0 9
Pernambuco 4 0 0 0 3 0 7
Alagoas 2 0 0 0 1 0 3
Sergipe 0 0 0 0 0 0 0
Bahia 4 0 0 0 0 0 4
Região Sudeste 105 0 0 0 11 2 118
Minas Gerais 31 0 0 0 2 1 34
Espírito Santo 5 0 0 0 2 0 7
Rio de Janeiro 18 0 0 0 3 1 22
São Paulo 51 0 0 0 4 0 55
Região Sul 32 0 0 0 1 0 33
Paraná 13 0 0 0 0 0 13
Santa Catarina 8 0 0 0 0 0 8
Rio Grande do Sul 11 0 0 0 1 0 12
Região Centro-Oeste 28 0 0 0 1 1 30
Mato Grosso do Sul 6 0 0 0 0 1 7
Mato Grosso 1 0 0 0 0 0 1
Goiás 17 0 0 0 1 0 18
Distrito Federal 4 0 0 0 0 0 4
Outros países 0 0 0 0 0 0 0
Total 253 1 0 0 19 5 278
Fonte: Sivep-Gripe. Dados atualizados em 12/4/2021 às 12h, sujeitos a revisões
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TABELA 18 Óbitos por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em gestantes, segundo faixa etária, raça/cor e idade gestacional, 2021 até SE 14
Faixa Etária, Raça e Idade Gestacional
Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em Gestante
covid-19 influenza Outros vírus respiratórios
Outros agentes etiológicos
Não especificado
Em Investigação Total
Faixa Etária (em anos)
De 10 a 19 4 0 0 0 1 0 5
De 20 a 29 75 1 0 0 9 3 88
De 30 a 39 130 0 0 0 4 1 135
De 40 a 49 28 0 0 0 2 0 30
De 50 a 59 12 0 0 0 2 1 15
Sem Informação 4 0 0 0 1 0 5
Raça/Cor
Branca 87 0 0 0 4 1 92
Preta 11 0 0 0 3 2 16
Amarela 1 0 0 0 0 0 1
Parda 130 1 0 0 11 1 143
Indígena 0 0 0 0 0 0 0
Ignorado/Em Branco 24 0 0 0 1 1 26
Idade Gestacional
1º Trimestre 16 0 0 0 3 3 22
2º Trimestre 77 1 0 0 8 0 86
3º Trimestre 143 0 0 0 6 2 151
Idade Gestacional Ignorada 17 0 0 0 2 0 19Total 253 1 0 0 19 5 278
Fonte: Sivep-Gripe. Dados atualizados em 12/4/2021 às 12h, sujeitos a revisões
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Variantes de Atenção e/ou Preocupação (VOC) no MundoO vírus SARS-CoV-2, assim como outros vírus, sofre mutações esperadas e para avaliar a caracterização genômica, na rede de vigilância laboratorial de vírus respiratórios do MS, existe um fluxo de envio para os laboratórios de referência (Fundação Oswaldo Cruz – Fiocruz/RJ, Instituto Evandro Chagas – IEC/PA e Instituto Adolfo Lutz – IAL/SP), de um quantitativo de amostras confirmadas para a covid-19, por RT-qPCR, que são enviadas para sequenciamento genômico e outras análises complementares, se forem consideradas necessárias.
Desde a caracterização genômica inicial do vírus SARS-CoV-2, este vírus se divide em diferentes grupos genéticos ou clados e quando ocorrem mutações específicas, estas podem estabelecer uma nova linhagem (ou grupo genético) do vírus em circulação. Também é comum ocorrer vários processos de microevolução e pressões de seleção do vírus, podendo haver algumas mutações adicionais e, em função disso, gerar diferenças dentro daquela linhagem (OMS, 2021). Quando isso acontece, caracteriza-se como uma nova variante daquele vírus e, quando as mutações ocasionam alterações relevantes clínico-epidemiológicas, como maior gravidade e maior potencial de infectividade, essa variante é classificada como VOC, em inglês, variant of concern, em português traduzido para variante de atenção e/ou preocupação.
Estas variantes de atenção e/ou preocupação (VOC) são consideradas preocupantes devido às mutações que podem conduzir ao aumento da transmissibilidade e ao agravamento da situação epidemiológica nas áreas onde forem identificadas (ECDC, 2021). Desta forma, a vigilância de síndromes respiratórias, com especial atenção para a vigilância genômica, é importante para a saúde pública no enfrentamento da covid-19.
E conforme boletim epidemiológico da Organização Mundial da Saúde (OMS), disponível em: https://www.who.int/publications/m/item/weekly-epidemiological-update-on-covid-19---13-april-2021, existem três principais variantes de atenção e/ou preocupação (VOC) sob a vigilância dos países:
� VOC B.1.1.7, VOC202012/01 ou 201/501Y.V1, do Reino Unido: identificada em amostras de 20 de setembro de 2020, já foi notificada em 132 países, sendo que 2 países notificaram casos na semana anterior à data da publicação.
� VOC B.1.351 ou VOC202012/02 ou 20H/501Y.V2, da África do Sul: identificada em amostras do começo de agosto de 2020, já foi notificada em 82 países, sendo que 2 países notificaram casos na semana anterior à data da publicação.
� VOC B.1.1.28.1 ou P.1 ou 20J/501Y.V3, do Brasil/Japão: identificada em amostras de dezembro de 2020, já foi notificada em 52 países, sendo que 7 países notificaram casos na semana anterior à data da publicação.
Variantes de Atenção e/ou Preocupação (VOC) no BrasilEm 9 de janeiro de 2021, a VOC P.1 foi identificada no Japão, entre viajantes que estiveram em Manaus/AM. Em seguida, foi identificada em amostras de pacientes de Manaus/AM, coletadas a partir de dezembro de 2020.
Considerando que o sequenciamento genômico está sendo realizado por vários laboratórios do país e que nem todos pertencem à Rede Nacional de Laboratórios de Saúde Pública, muitos resultados podem ter sido notificados apenas aos municípios ou estados ou, até mesmo, ainda não terem sido notificados a nenhum ente do Sistema Único de Saúde, tendo sido apenas depositados em sites abertos de sequenciamento genômico.
A partir dessas informações foi instituído um monitoramento das variantes de atenção e/ou preocupação (VOC) ao nível nacional e dessa forma, a Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) do MS realiza levantamento semanal com as Secretarias de Saúde, das UF sobre os resultados liberados dos sequenciamentos genômicos informados pela rede laboratorial de referência.
E neste boletim estão apresentados epidemiologicamente os resultados informados no período entre 9 de janeiro de 2021 a 10 de abril de 2021, quando terminou a semana epidemiológica 14. E com base nos relatórios recebidos, e que foram oficialmente notificados às secretarias de saúde, observa-se 1.925 registros de casos da covid-19 pelas de variantes de atenção e/ou preocupação (VOC), identificados em 24 UF do Brasil, sendo 1 caso da VOC B.1.351 – da África do Sul, identificado recentemente em município do interior do estado de São Paulo, 73 da VOC B.1.1.7 – do Reino Unido e 1.851 da VOC P.1 – do Amazonas, esses dados estão descritos na Tabela 19 e apresentados de forma espacial na Figura 42.
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TABELA 19 Casos confirmados e notificados de variantes de atenção e/ou preocupação (VOC) por sequenciamento genômico e Unidade Federada*. Brasil, SE 2 a SE 14. 2021
UF VOC P.1 VOC B.1.1.7 VOC B.1.351 Total
Alagoas 22 1 23
Amapá 5 5
Amazonas 687 687
Bahia 47 10 57
Ceará 28 28
Distrito Federal 28 3 31
Espírito Santo 13 13
Goiás 129 8 137
Maranhão 23 23
Mato Grosso do Sul 1 1
Minas Gerais 97 20 117
Pará 49 49
Paraíba 130 130
Paraná 44 3 47
Pernambuco 10 10Piauí 1 1Rio de Janeiro 159 8 167
Rio Grande do Norte 1 1
Rio Grande do Sul 49 49
Roraima 8 8
Santa Catarina 130 3 133
São Paulo 127 16 1 144
Sergipe 59 1 60
Tocantins 4 4
Brasil 1.851 73 1 1.925
*Unidade Federada onde foi realizada a coleta da amostra.Fonte: Secretarias Estaduais de Saúde. Dados atualizados até 14/4/2021, sujeitos a revisões.
Tem sido notado um incremento importante, nos registros dos casos de VOC, o que está diretamente relacionado ao fortalecimento da capacidade laboratorial e metodológica no desenvolvimento de sequenciamento de amostras do vírus SARS-CoV-2, pela
rede de referência para vírus respiratórios para o MS (Fiocruz/RJ, IEC/PA e IAL/SP), que além de desenvolver o diagnóstico, também capacitam equipes para apoiar a rede de laboratórios nesse atual cenário pandêmico.
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FIGURA 42 Distribuição espacial dos casos confirmados e notificados de variantes de atenção (VOC) por sequenciamento genômico e UF. Brasil, SE 2 a SE 14. 2021
Fonte: Secretarias Estaduais de Saúde. Dados atualizados em 14/4/2021, sujeitos a revisões.*Unidade Federada onde foi realizada a coleta da amostra.
As Secretarias de Saúde, das UF, juntamente com as Secretarias Municipais de Saúde, estão realizando investigação epidemiológica dos casos de covid-19 que tiveram resultado para SARS-CoV-2 confirmado para a VOC e procurando identificar os vínculos epidemiológicos. Na Tabela 20, observa-se que entre os 1.851 casos de VOC P.1, 49,5% (916) são de casos importados, provenientes de locais com circulação da P.1 ou de casos que tiveram vínculo com alguém que esteve nessa área de circulação com P.1; 29,2% (541) sem vínculo com área de circulação de P.1; 18,1% (336) casos com investigação epidemiológica em andamento e 3,2% (58) sem possibilidade de informação de vínculo – em situações, onde não ocorre nenhum tipo de cadastramento/registro do caso em sistemas de informações oficiais, as investigações epidemiológicas (vínculos e outras informações) podem ser prejudicadas, ou mesmo de difícil acesso para as equipes de vigilância.
Em relação aos 73 casos da VOC B.1.1.7, do Reino Unido, 17,8% (13) são de casos importados, provenientes de locais com circulação da B.1.1.7 ou de casos que tiveram vínculo com alguém que esteve nessa área de circulação com B.1.1.7; 75,3% (55) sem vínculo com área de circulação de B.1.1.7; 5,5% (4) são casos com investigação epidemiológica em andamento e 1,4% (1) sem possibilidade de informação de vínculo – em situações, onde não ocorre nenhum tipo de cadastramento/registro do caso em sistemas de informações oficiais, as investigações epidemiológicas (vínculos e outras informações) podem ser prejudicadas, ou mesmo de difícil acesso para as equipes de vigilância, a especificação do número de casos por tipo de vínculo epidemiológico e UF está presente na Tabela 20.
Recentemente foi identificado, no estado de São Paulo, um caso da VOC B.1.351, que na investigação foi observado que não havia vínculo com área de circulação da linhagem da variante (Tabela 20).
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TABELA 20 Casos confirmados e notificados de variantes de atenção e/ou preocupação (VOC) por sequenciamento genômico por tipo de vínculo epidemiológico e UF*. Brasil, SE 2 a SE 14. 2021
Vínculo Epidemiológico
Número acumulado de casos de covid-19 com sequenciamento evidenciando Variante de Atenção e/ou Preocupação (VOC)
No VOC P.1 (Amazonas/Brasil) No VOC B.1.1.7 (Reino Unido) Nº VOC B.1.351 (África do Sul)
Caso importado ou com vínculo com local de circulação
n = 916 (49,5%) n = 13 (17,8%) n = 0 (0%)
AM (687), RJ (15), TO (2), PB (14), SE (6), SP (25), PA (49), PR (33), SC (10), BA (16), GO (20), MG (6), CE (3), ES (12), AL (2), PI (1), RS (9), MS (1), RN
(1), MA (1), PE (3)
SP (7), PR (2), SC (1), GO (2), AL (1)
Caso sem vínculo com área de circulação
n = 541 (29,2%) n = 55 (75,3%) n = 1(100%)
MA (6), RJ (133), RR (08), PB (5), SP (102), PR (11), AL (16), BA (10), SC (18), DF (12), GO (109), RS (18), AP
2), ES (01), MG (90)
RJ 8), SP (09), BA (8), DF (3), GO (6), PR (1), MG (20) SP (1)
Casos com investigação epidemiológica em andamento
n = 336 (18,1%) n = 4 (5,5%) n = 0 (0%)
PB (103), BA (21), RJ (11), DF (16), RS (19), AL (4), PE (7), SE (53), SC (102) BA (2), SC (2)
Sem informação do vínculo
n = 58 (3,2%) n = 1 (1,4%) n = 0 (0%)
MG (1), RS (3), PB (8), AP (3), TO (2), CE (25), MA (16) SE (1)
Total N = 1.851 (100%) N = 73 (100%) N = 1 (100%)
*Unidade Federada onde foi realizada a coleta da amostra.Fonte: Secretarias Estaduais de Saúde. Dados atualizados até 14/4/2021, sujeitos a revisões.
Referências de Novas Variantes do Vírus SAR-COV-2
BRASIL. Ministério da Saúde. Nota Técnica nº 127/2021-CGPNI/DEIDT/SVS/MS. Atualização dos dados sobre variantes de atenção do SARS-CoV-2 no Brasil, até 20 de fevereiro de 2021. Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/media/pdf/2021/fevereiro/23/nota-tecnica-n-127-2021-novas-variantes.pdf
EUROPEAN CENTRE FOR DISEASE PREVENTION AND CONTROL (ECDC). COVID-19. Disponível em: https://www.ecdc.europa.eu/en/covid-19
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. Who Coronavirus Disease (covid-19) Dashboard. Disponível em: https://covid19.who.int/
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. 2021, SARS-CoV-2 genomic sequencing for public health goals: Interim guidance. 8 January 2021. Disponível em: https://www.who.int/publications/i/item/WHO-2019-nCoV-genomic_sequencing-2021.1
Organização Mundial da Saúde. Atualização epidemiológica: Ocorrência das variantes de SARS-CoV-2 nas Américas. Disponível em: https://www.paho.org/pt/documentos/atualizacao-epidemiologica-ocorrencia-variantes-sars-cov-2-nas-americas-20-janeiro-2021.
Organização Mundial da Saúde. Atualização epidemiológica semanal – 13 de abril de 2021. Disponível em: https://www.who.int/publications/m/item/weekly-epidemiological-update-on-covid-19---13-april-2021
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REINFECÇÃO POR SARS-COV-2
No atual cenário, e em virtude do conhecimento de que o vírus SARS-CoV-2 provoca eventuais infecções por períodos prolongados de alguns meses, faz-se necessário determinar critérios de confirmação e estudos, como o sequenciamento genômico das linhagens dos vírus. Ainda não se define claramente aspectos essenciais como o período mínimo entre as duas infecções, as implicações da reinfecção na gravidade dos casos e os critérios laboratoriais mais adequados para confirmar o evento, mas sabe-se que ainda é necessário análises laboratoriais para confirmar o caso.
No Brasil já vem sendo registrado alguns casos de reinfecção e nesse sentido foi observado a necessidade de sistematizar as informações, a fim de obter dados para compreensão do fenômeno e adequar os processos de vigilância, medidas de prevenção, controle e atenção
aos pacientes. O primeiro caso de reinfecção pelo vírus SARS-CoV-2 foi identificado na SE 50 de 2020, sendo um caso residente no estado do Rio Grande do Norte (RN) – o qual teve a coleta e exames confirmatórios da reinfecção do estado da Paraíba (PB), através da sua rede de vigilância epidemiológica e laboratorial. E desde então, até a SE 14 de 2021 foram registrados 11 casos de reinfecção no país, em 7 UF do país, conforme descrito na Tabela 21, e dos casos de reinfecção investigados, 5 são identificados pela variante de atenção e/ou preocupação P.1 (VOC).
Importante ressaltar que os casos confirmados de reinfecção e apresentados no Boletim Epidemiológico seguem os fluxos da Nota Técnica nº 52 de 2020 (Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/media/pdf/2020/dezembro/10/11-sei_notareinfeccao.pdf) sobre as orientações preliminares em relação à conduta frente a um caso suspeito de reinfecção da covid-19 no Brasil.
TABELA 21 Número de casos de reinfecção pela covid-19 registrados e notificados oficialmente ao Ministério da Saúde. Brasil, SE 50 - 2020 a SE 14. 2021
UF* Variantes Circulantes Variantes de Atenção (VOC) Total
Amazonas 3 3
Goiás 1 1
Minas Gerais 1 1
Paraná 1 1
Rio Grande do Norte 1 1
Santa Catarina 1 1
São Paulo 2 1 3
Brasil 6 5 11
*Unidade Federada de Residência.Fonte: Secretarias Estaduais de Saúde. Dados atualizados até 14/4/2021, sujeitos a revisões.
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VIGILÂNCIA LABORATORIAL
O Ministério da Saúde emitiu no dia 2 de fevereiro a Nota Técnica para os estados e Distrito Federal sobre a nova variante do SARS-CoV-2 identificada no Brasil. O documento traz informações sobre as características da nova variante (VOC P.1), orientações e recomendações de medidas que devem ser adotadas e intensificadas pelas secretarias de saúde estaduais, a fim de monitorar e evitar a propagação da nova variante.
O alerta de circulação dessa nova variante à população é relevante para que as pessoas não deixem de lado as medidas preventivas e não farmacológicas de enfrentamento à doença: lavar as mãos com água e sabão, usar máscara, usar álcool em gel e manter o distanciamento social.
A nota também informa as medidas já adotadas para ampliar, de forma emergencial, a capacidade de realização de sequenciamento genético no país e realização de estudo de monitoramento da propagação e da mutabilidade genética do SARS-CoV-2 – estratégia crucial para implementação de medidas de prevenção e efetivo controle da epidemia de covid-19 no Brasil.
Até o momento existem três principais novas variantes do SARS-CoV-2 que estão sob vigilância dos países: a identificada no Reino Unido, da linhagem B.1.1.17; da África do Sul, da linhagem B.1.1.351; e a variante Brasileira denomina P.1, da linhagem B.1.1.28. Estas linhagens são denominadas variantes de atenção, do inglês “variants of concern” (VOC).
Por meio do monitoramento utilizando sequenciamento de nova geração, realizado nos Laboratórios de Referência, sabe-se que a linhagem B.1.1.28 está em circulação no Brasil desde fevereiro de 2020, bem como a B.1.1.33, ambas sem alterações significativas na proteína spike (espícula), também conhecida como proteína S. Porém, em janeiro de 2021, uma nova VOC foi identificada no território brasileiro, por meio de amostras coletadas a partir de dezembro de 2021, em Manaus/AM.
A nova variante VOC P.1, pertencente à linhagem B.1.1.28, que também pode ser redigida como B.1.1.28.1, foi notificada inicialmente em 9 de janeiro de 2021, pela autoridade do Japão à Organização Mundial da Saúde (OMS). A notificação descreveu a identificação de uma nova variante em quatro viajantes provenientes de Manaus/Amazonas. Esta nova variante apresenta
mutações na proteína spike (E484K, N501Y e K417Y), na região de ligação ao receptor, que geraram alterações de importância biológica, ainda em investigação.
Até fevereiro de 2021, já foram reportados diversos casos da nova variante no estado do Amazonas e em outras UF no território nacional. Outros casos da variante de atenção inicialmente reportada no Reino Unido, da linhagem B.1.1.17, também já foram identificadas no Brasil.
Desde o ano 2000, como parte da rotina da vigilância dos vírus respiratórios, uma proporção das amostras coletadas é destinada para sequenciamento genético ou diagnóstico diferencial. Com a pandemia da covid-19, esses exames continuaram sendo realizados pelos Centros de Referência de Influenza, que são três Laboratórios de Saúde Pública no Brasil: Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Instituto Adolfo Lutz (IAL) e Instituto Evandro Chagas (IEC). Além desses, outros laboratórios públicos e privados, no Brasil, também realizam sequenciamento em suas linhas de pesquisa.
De acordo com o fluxo já estabelecido para vírus respiratórios, dez amostras positivas/mês em RT-qPCR para SARS-CoV-2 devem seguir o trâmite normal de envio de amostras para o Laboratório de Referência para vírus respiratórios de sua abrangência, para a realização de sequenciamento genômico, conforme descrito a seguir:
AL, BA, ES, MG, PR, RJ, RS, SE e SC: enviar as amostras para a Fiocruz/RJ;
DF, GO, MS, MT, PI, RO, SP e TO: enviar as amostras para o IAL/SP;
AC, AM, AP, CE, MA, PA, PB, PE, RN e RR: enviar as amostras para o IEC/PA.
É importante destacar que o sequenciamento genético não é um método de diagnóstico e não é realizado para a rotina da confirmação laboratorial de casos suspeitos da covid-19, tampouco é indicado para ser feito para 100% dos casos positivos, contudo a análise do seu resultado permite quantificar e qualificar a diversidade genética viral circulante no país. Essa técnica exige investimentos substanciais em termos de equipamentos, reagentes e recursos humanos em bioinformática e também em infraestrutura.
Para a saúde pública, o sequenciamento genético do vírus SARS-CoV-2, aliado a outros estudos, possibilitam sugerir se as mutações identificadas podem influenciar potencialmente na patogenicidade, transmissibilidade,
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além de direcionar medidas terapêuticas, diagnósticas ou ainda contribuir no entendimento da resposta vacinal. Sendo assim, todas essas informações contribuem para as ações de resposta da pandemia (OMS, 2021).
Por meio do monitoramento por sequenciamento, realizado nos NICs, podemos observar os resultados no site da Rede Genômica Fiocruz, disponível em http://www.genomahcov.fiocruz.br/grafico/, e, até 9 de fevereiro de 2021, sabe-se que há duas principais linhagens circulando no Brasil, desde fevereiro de 2020: 29,9% B.1.1.33 (1.085) e 28,9% B.1.1.28 (1.046), ambas sem alterações significativas na proteína spike (S).
O Ministério da Saúde, por meio da Coordenação-Geral de Laboratórios de Saúde Pública (CGLAB), do Departamento de Articulação Estratégica de Vigilância em Saúde (Daevs), da Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS), está implementando também o projeto da Rede Nacional de Sequenciamento Genético (RNSG) para Vigilância em Saúde, nos Laboratórios Centrais de Saúde Pública dos Estados (Lacen).
Para o Projeto Piloto, a Coordenação está sequenciando 1.200 amostras de SARS-CoV-2 de todas as federações do território brasileiro com o objetivo de investigar as mutações/linhagens, por meio de clados monofiléticos, que atualmente estão em circulação pelo Brasil. Essa medida está em consonância com a recomendação da OMS sobre investimentos que os países precisam fazer para implantação de uma rede de sequenciamento global para o SARS-CoV-2. Esta ação teve sua estruturação iniciada há meses, culminando com divulgação por meio do lançamento da Rede de Vigilância, Alerta e Resposta – Rede VigiAR, em outubro de 2020. Uma das ações do eixo laboratorial deste Programa é a vigilância genômica de doenças de interesse em saúde pública, como vírus respiratórios, tuberculose, arboviroses e resistência aos antimicrobianos.
Conforme disposto no Ofício Circular n° 2/2021/CGLAB/Daevs/SVS/MS, para investigar novas variantes serão analisadas 3 amostras/semana durante 16 semanas, de todos os estados brasileiros, de casos suspeitos de reinfecção, casos graves ou óbitos, pacientes que residem em área de fronteira e demais casos conforme a disponibilidade, além de casos que estiverem em locais com circulação de nova variante e seus contatos. Importante ressaltar que não é qualquer amostra que pode ser sequenciada, há necessidade do exame RT-qPCR ter detectado o vírus SARS-CoV-2 com Ct ≤ 27.
Inicialmente, quatro laboratórios de referência estarão participando do projeto (Instituto Adolfo Lutz/SP, Instituto Evandro Chagas/PA, Lacen Bahia e Lacen Minas Gerais), e posteriormente, a rede será ampliada para os Lacen de outras unidades federadas de acordo com a disponibilidade de recursos e capacidade técnica local.
Este estudo permitirá o monitoramento da propagação e da mutabilidade genética do SARS-CoV-2, que é uma estratégia crucial para implementação de medidas de prevenção e efetivo controle da epidemia de covid-19 no Brasil.
De acordo com o fluxo estabelecido pela RNSG, o envio de amostras deve seguir conforme descrito abaixo:
AL, BA, PB, PE, PI, RN e SE: enviar as amostras para o Lacen Bahia;
ES, MG, PR, RS, RJ e SC: enviar as amostras para o Lacen Minas Gerais;
AC, AM, AP, CE, MA, PA e RR: enviar as amostras para o IEC/PA;
DF, GO, MT, MS, RO, SP e TO: enviar as amostras para o IAL/SP.
A Nota Técnica nº 52/2020 CGPNI/DEIDT/SVS/MS, referente à conduta frente a suspeita de reinfecção por SARS-CoV-2, será revisada e atualizada. Uma das alterações diz respeito ao fluxo de envio das amostras aos laboratórios de referência para confirmação da reinfecção por sequenciamento.
Ambas as amostras (1ª e 2ª), devem ser encaminhadas juntas, ao Laboratório de Vírus Respiratórios e Sarampo – Fiocruz/RJ ou Instituto Adolfo Lutz – IAL/SP ou Instituto Evandro Chagas – IEC/PA, conforme rede referenciada para Lacen de sua localidade. As requisições devem estar cadastradas no Sistema Gerenciador de Ambiente Laboratorial (GAL), acompanhadas das respectivas fichas epidemiológicas e com os resultados obtidos no laboratório para exame de RT-PCR em tempo real para o vírus SARS-CoV-2, com os valores de Cycle Threshold (CT). As amostras devem apresentar o CT ≤ a 25 para que possam seguir para o sequenciamento. As amostras devem ser encaminhadas em embalagem de transporte UN3373 com gelo seco. Enviar requisição padrão de transportes de amostras preenchida para a CGLAB, no endereço de e-mail: [email protected]
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Desde o início da pandemia da doença causada pelo SARS-CoV-2, em março de 2020, o diagnóstico laboratorial se destacou como uma ferramenta essencial para confirmar os casos e, principalmente, para orientar estratégias de atenção à saúde, isolamento e biossegurança para profissionais de saúde. Sendo assim, a CGLAB/Daevs/SVS/MS está realizando todas as ações necessárias para garantir a continuidade das testagens nos estados.
Dessa forma, o MS, por meio da CGLAB, vem adquirindo os seguintes insumos para realização de RT-qPCR para detecção do vírus SARS-CoV-2:
� Reações de amplificação de SARS-CoV-2;� Reações de extração de RNA;� Kits de coleta compostos por swabs e tubos com
meio de transporte viral.Entre as ações de enfrentamento à pandemia da covid-19, o Ministério da Saúde lançou o Programa Diagnosticar para Cuidar que busca a ação integrada da Vigilância em Saúde e da Atenção Primária e Especializada à Saúde para identificar e tratar precocemente os casos de SG e SRAG e diagnosticar laboratorialmente a covid-19. Os eixos de ação do programa são baseados no diagnóstico laboratorial precoce e na busca e identificação de contatos, de modo a tornar mais efetiva as ações não farmacológicas de controle, proporcionar acesso ao tratamento nos casos aplicáveis, monitorar e limitar o avanço da doença e, principalmente, subsidiar os gestores para a tomada de decisão em nível nacional, regional e local.
No contexto da pandemia causada pelo novo coronavírus, a CGLAB/Daevs/SVS/MS é responsável pela distribuição e monitoramento dos insumos enviados aos Lacen e laboratórios parceiros do MS.
A CGLAB também é responsável pela divulgação de dados dos resultados laboratoriais da rede pública de saúde – Lacen e laboratórios parceiros, que são disponibilizados no Gerenciador de Ambiente Laboratorial (GAL) e na Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS) (link: https://rnds.saude.gov.br/). A RNDS, uma plataforma nacional de integração de dados em saúde, é um projeto estruturante do Conecte SUS, programa do governo federal para a transformação digital da saúde no Brasil.
As informações a seguir são baseadas na distribuição dos insumos e relatórios obtidos do GAL. O Lacen DF não utiliza o GAL para cadastro de amostras. Os dados apresentados pelo DF são enviados semanalmente à CGLAB e constam apenas nas figuras de kits distribuídos, solicitações dos exames, resultados positivos e incidência de exames positivos por 100 mil habitantes. Os dados de laboratório deste são obtidos no GAL nacional e estão sujeitos a alterações de uma semana epidemiológica para outra, devido à atualização de mudanças de status e liberação de exames. As informações estão sendo influenciadas pelo problema de envio dos dados do GAL dos estados para o GAL nacional.
De 5 de março de 2020 até o dia 10 de abril de 2021, foram distribuídas 18.343.928 reações de RT-qPCR para os 27 Lacen, 3 Centros Nacionais de Influenza (NIC) e laboratórios colaboradores, sendo 134.848 reações de RT-qPCR para doação internacional. As UF que receberam o maior número de reações de RT-qPCR foram: Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Ceará, de acordo com o gráfico a seguir, e onde estão localizadas três das quatro plataformas de alta testagem no país. A Tabela 22 apresenta o detalhamento das instituições que receberam os insumos em cada UF.
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Fonte: SIES (Sistema de Informação de Insumos Estratégicos).
FIGURA 43 Total de reações RT-qPCR covid-19 distribuídas por UF. Brasil, 5 de março de 2020 até o dia 10 de abril de 2021
De 5 de março de 2020 até o dia 10 de abril de 2021, foram distribuídos 13.947.820 swabs para coleta de amostras suspeitas de covid-19 para as 27 UF. Os estados que receberam o maior número de swabs foram: Paraná e São Paulo (Figura 44).
De acordo com a Figura 45, de 5 de março de 2020 até o dia 10 de abril de 2021, foram distribuídos 11.211.580 tubos para coleta de amostras suspeitas da covid-19 para as 27 UF. Os estados que receberam o maior número de tubos foram Paraná e São Paulo.
De acordo com a Figura 46, de 5 de março de 2020 até o dia 10 de abril de 2021, foram distribuídas 5.851.752 reações para extração de RNA viral de amostras suspeitas da covid-19 para as 27 UF. Foram disponibilizadas 903.500 reações de extração manual (Bioclin), 128.092 reações de extração automatizada (Abbott), 3.000.000 reações de extração automatizada (Thermofisher) e 1.820.160 reações de extração automatizada (Loccus). Os estados que receberam o maior número de reações foram Minas Gerais e Bahia.
A fim de aumentar a capacidade de análise de covid-19 nos Lacen, o Ministério da Saúde realizou a aquisição de testes de extração automatizada e o comodato de equipamentos de extração automatizada. Dez estados receberam o equipamento para extração automatizada: Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Piauí, Rio Grande do Sul, Sergipe, Tocantins e o Distrito Federal. Receberam reações de extração automatizada (Thermofisher) os estados da Bahia, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Paraná, Piauí, Rio Grande do Sul, Sergipe, Tocantins e o Distrito Federal.
Os Lacen de 21 UF receberam a doação, por parte da empresa JBS, de um equipamento de extração automatizada da marca Loccus para auxiliar e aumentar a capacidade de análise da covid-19. Os Lacen contemplados foram das UF: Acre, Alagoas, Amazonas, Amapá, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraíba, Piauí, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Roraima, Santa Catarina, Sergipe, São Paulo e Tocantins.
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Fonte: SIES (Sistema de informação de insumos estratégicos).
FIGURA 44 Total de swabs para coleta de amostras suspeitas de covid-19 distribuídos por UF. Brasil, 5 de março de 2020 até o dia 10 de abril de 2021
Fonte: SIES (Sistema de informação de insumos estratégicos).
FIGURA 45 Total de tubos de coleta de amostras suspeitas de covid-19 distribuídos por UF. Brasil, 5 de março de 2020 até o dia 10 de abril de 2021
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Fonte: SIES (Sistema de informação de insumos estratégicos).
FIGURA 46 Total de reações de extração distribuídas por UF. Brasil, 5 de março de 2020 até o dia 10 de abril de 2021
Segundo o GAL, que abrange os Lacen, NIC e resultados dos laboratórios colaboradores, de 1º de fevereiro de 2020 a 10 de abril de 2021 foram solicitados 17.550.091 exames aos Lacen (amostras coletadas e cadastradas no GAL) para o diagnóstico molecular de vírus respiratórios, com foco no diagnóstico da covid-19. As UF que receberam o maior número de solicitações de exames de RT-qPCR para suspeitos de covid-19 foram São Paulo e Paraná (Figura 47). As informações dos exames solicitados estão sendo influenciadas por problema na atualização de envio dos dados do GAL dos estados para o GAL nacional.
A Figura 48 demonstra a evolução dos exames solicitados para suspeitos de covid-19. Podemos observar que na SE 2 de 2021 houve um aumento na solicitação de exames. Da SE 2 até a SE 5 de 2021, observamos uma diminuição do número de exames solicitados. Da SE 6 para a SE 11 o número de exames solicitados voltou a aumentar. Podemos observar ainda que na SE 12 e na SE 13 houve uma diminuição no número de solicitações. As informações da SE 14 são parciais, no entanto, podemos observar um aumento nos exames solicitados. Os dados serão atualizados na próxima SE, uma vez que estão sendo influenciadas por problemas na atualização de envio dos dados do GAL dos estados para o GAL nacional.
Conforme a Figura 49, da SE 10/2020 à SE 14/2021, foi registrada a realização de 14.590.189 exames no GAL, passando de 1.651 exames para covid-19/vírus
respiratórios na SE 10/2020, para 502.781 exames na SE 12/2021. O maior número de exames realizados desde o início da pandemia foi na SE 12/2021, onde registrou-se a realização de 599.044 exames, seguida pela SE 11/2021 com a realização de 554.024 exames. A média geral do período todo (SE 10/2020 – SE 14/2021) é de 246.708 exames por semana. Os dados parciais dos exames realizados na SE 14 são de 366.257, que serão atualizados na próxima SE.
A média diária de exames realizados, conforme a Figura 50, passou de 1.148 em março de 2020 (dados mostrados no BE 25) para 57.509 em janeiro de 2021. A média de exames realizados em fevereiro de 2021 é de 54.582. A média de exames realizados em março de 2021 é de 77.402.
Podemos observar, na Figura 51, a realização de 2.392.498 exames no mês de março, batendo o recorde de exames realizados em dezembro/2020 que foi de 1.852.785 exames.
A incidência de exames realizados no Brasil é de 6.948 exames por 100 mil habitantes.
Os estados que mais realizaram exames da SE 10/2020 até a SE 14/2021 foram São Paulo e Paraná (Figura 52).
As informações dos exames realizados estão sendo influenciadas pelo problema na atualização do envio dos dados do GAL dos estados ao GAL nacional.
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Fonte: Gerenciador de Ambiente Laboratorial (GAL), 2021.
FIGURA 47 Total de exames para diagnóstico molecular de vírus respiratórios solicitados para suspeitos de covid-19, por UF de residência
Fonte: SIES (Sistema de informação de insumos estratégicos).
FIGURA 48 Total de exames solicitados para suspeitos de covid-19 por SE em 2020/2021, por data de coleta
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Fonte: Gerenciador de Ambiente Laboratorial (GAL), 2021.
FIGURA 49 Número de exames moleculares realizados com suspeita para covid-19/vírus respiratórios, segundo GAL, por SE, 2020/2021, Brasil
Fonte: Gerenciador de Ambiente Laboratorial (GAL), 2021.
FIGURA 50 Número de exames moleculares realizados para covid-19/vírus respiratórios, segundo GAL, por dia, 2020/2021, Brasil
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Fonte: Gerenciador de Ambiente Laboratorial (GAL), 2021
Fonte: Gerenciador de Ambiente Laboratorial (GAL), 2021
FIGURA 52 Número de exames moleculares realizados para covid-19/vírus respiratórios, segundo GAL, por UF, 2020/2021, Brasil
FIGURA 51 Número de exames moleculares realizados para covid-19/vírus respiratórios, segundo GAL, por mês, 2020/2021, Brasil
Em relação aos resultados positivos (Figura 53), no sistema GAL há o registro de 4.956.013 exames que detectaram RNA do vírus SARS-CoV-2, confirmando a covid-19. As UF com maior número de exames positivos são: São Paulo e Paraná.
As informações dos exames positivos estão sendo influenciadas pelo problema de envio dos dados do GAL dos estados ao GAL nacional.
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Fonte: Gerenciador de Ambiente Laboratorial (GAL), 2021.
FIGURA 53 Total de exames moleculares positivos para covid-19, segundo GAL, por UF, 2020/2021, Brasil
OBS: Os estados do PR e MT estão com problemas na atualização dos dados no GAL Nacional, não refletindo a realidade da produção estadual.
A Figura 54 apresenta o número de exames positivos por SE no Brasil, entre março de 2020 e março de 2021 (SE 14). Observamos um aumento na positividade na SE 2 com queda até a SE 7 de 2021. A partir da SE 8 houve aumento da positividade até a SE 12. Destacamos que o número de exames positivos na SE 12, 235.272 exames, foi o maior observado desde o início da pandemia
Fonte: Gerenciador de Ambiente Laboratorial (GAL), 2021.
FIGURA 54 Curva de exames moleculares positivos para covid-19, segundo GAL, por SE, março de 2020 a março 2021, Brasil. O DF não está atualizado com o GAL
em março de 2020, superando os exames positivos da SE 11 de 2021, com 223.867 exames. Observamos uma diminuição do número de exames positivos da SE 12 até a SE 14. Os dados de positividade da SE 14 são parciais e estão sendo influenciados pelo problema na atualização de envio dos dados do GAL dos estados ao GAL nacional e serão atualizados na próxima SE.
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Fonte: Gerenciador de Ambiente Laboratorial (GAL), 2021.
Fonte: Gerenciador de Ambiente Laboratorial (GAL), 2021.
FIGURA 55 Proporção (%) de resultados positivos de exames moleculares para covid-19, segundo GAL, por UF. Brasil, 2020/2021
FIGURA 56 Proporção (%) de resultados positivos de exames moleculares para covid-19, segundo GAL, por UF. Brasil, 2020/2021
A Figura 55 mostra a curva de exames positivos para covid-19, por região e SE, desde a SE 1 até a SE 14 de 2021. Pode-se observar uma diminuição na positividade nas regiões Centro-Oeste, Nordeste, Norte e Sudeste da SE 12 para a SE 14 de 2021. Na região Sul observa-se a diminuição da positividade a partir da SE 9. Os dados de positividade por região da SE 14 são parciais e estão sendo influenciados pelo problema de envio dos dados
do GAL dos estados ao GAL nacional e serão atualizados na próxima SE.
A proporção de exames positivos para covid-19 dentre os analisados é denominada positividade. Esse indicador para os dados totais do Brasil é de 29,81% e a positividade por UF consta na Figura 56.
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Fonte: Gerenciador de Ambiente Laboratorial (GAL), 2021.
FIGURA 58 Incidência de exames RT-PCR positivos para covid-19 por 100 mil habitantes. Brasil, 2020/2021
OBS: Os estados do PR e MT estão com problemas na atualização dos dados no GAL Nacional, não refletindo a realidade da produção estadual.
Fonte: Gerenciador de Ambiente Laboratorial (GAL), 2021.
FIGURA 57 Proporção (%) de resultados de exames para covid-19, segundo o GAL, por dia, março de 2020 a março de 2021, Brasil
Na Figura 57, apresenta-se a proporção de resultados de exames para covid-19 por SE no Brasil, entre março de 2020 e março de 2021.
A Figura 58 apresenta a incidência de exames de RT-qPCR positivos por 100 mil habitantes por UF, sendo os estados de Maranhão, Goiás e Pará os que apresentaram menor incidência e os estados do Sergipe, Paraná e Rondônia os que apresentaram maior incidência. A
incidência no Brasil é de 2.373 exames de RT-qPCR positivos por 100 mil habitantes.
Nos últimos 30 dias (12 de março a 10 de abril de 2021), 87,64% dos resultados dos exames para covid-19 foram liberados de 0 a 2 dias e 12,36% dos exames foram liberados acima de 3 dias, a partir do momento da entrada da amostra no laboratório, apresentando variações por UF, conforme Figura 59.
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Fonte: Gerenciador de Ambiente Laboratorial (GAL), 2021
FIGURA 59 Porcentagem de tempo de análises de exames moleculares com suspeita para covid-19 por UF, últimos 30 dias. Brasil, 2020/2021
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TABELA 22 Total de testes RT-qPCR covid-19 distribuídos por instituição colaboradora e UF. Brasil, 5 de março a 10 de abril de 2021
Estado Instituição Total
AC Laboratório Central de Saúde Pública do Acre 89.724
Secretaria Estadual de Saúde do Acre 50.000
AC Total 139.724
AL Laboratório Central de Saúde Pública de Alagoas 177.984
Universidade Federal de Alagoas – UFAL 2.400
AL Total 180.384
AM Fiocruz 8.928
Fund. Hosp. De Hematologia e Hemoterapia do Amazonas 2.000
Laboratório Central de Saúde Pública do Amazonas 225.240
Universidade Federal do Amazonas – UFAM 2.500
AM Total 238.668
AP Laboratório Central de Saúde Pública do Amapá 82.116
Secretaria Municipal de Saúde de Macapá 250.000
Universidade Federal do Amapá – Lab. de Microbiologia 4.000
AP Total 336.116
BA FIOCRUZ - BA 5.088
Laboratório Central de Saúde Pública da Bahia 1.088.944Laboratório de Biologia Molecular da Faculdade de Farmácia/UFBA 1.000
Universidade Estadual de Feria de Santana 5.000
Universidade Federal de Santa Cruz – Bahia 14.900Universidade Federal da Bahia – Hospital de Medicina Veterinária 2.000
Universidade Federal do Oeste da Bahia 8.500
Universidade Federal do Recôncavo da Bahia 3.600
BA Total 1.129.032
CE FIOCRUZ - CE 145.844
Laboratório Central de Saúde Pública do Ceará 292.392
Núcleo de Pesquisa e Desen. Univ. Fed. Ceará 155.448
Sociedade Beneficente São Camilo 100
Unidade Central Analítica Fiocruz 799.968
CE Total 1.393.752
DF COADI/CGLOG/MS 100
Hospital das Forças Armadas – DF 17.112
Laboratório Central de Saúde Pública do Distrito Federal 296.768
Laboratorio de Neuro Virologia Molecular – UNB 10.000
Ministério da Justiça Departamento Penitenciário Nacional 1.200
Polícia Federal do Distrito Federal 500
Laboratório de Baculovírus – UnB 3.000
Universidade de Brasília – UnB 3.000
BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO ESPECIAL | Secretaria de Vigilância em Saúde | Ministério da Saúde
76
Semana Epidemiológica 14 (4/4 a 10/4/2021)
Estado Instituição Total
DF Total 331.680
ES Laboratório Central de Saúde Pública do Espirito Santo 183.728Universidade Federal do Espírito Santo – Lab. De Imunobiologia 400
ES Total 184.128
GO Laboratório Central de Saúde Pública do Goiás 153.616
Laboratório Federal de Defesa Agropecuária de GO 3.072
Universidade Federal do Goiás – UFG 19.584
GO Total 176.272
MA Laboratório Central de Saúde Pública do Maranhão 215.412
Secretaria Estadual de Saúde do Maranhão 10.000
Universidade Federal do Maranhão – UFMA 5.000
MA Total 230.412
MG Instituto René Rachou – Fiocruz – MG 11.712
Laboratório Covid – UFLA 8.000
Laboratório Federal de Defesa Agropecuária de MG 3.072
Laboratório Fundação Ezequiel Dias 272.504
Secretaria Municipal de Saúde de Engenho Navarro 50.000
Secretaria Municipal de Saúde de Uberaba 30.000
Secretaria Municipal de Saúde Eloi Mendes 5.000
Secretaria Municipal de Saúde Mar da Espanha 5.000
SES MG 500.000
Universidade Federal de Alfenas – UNIFAL 1.000
Universidade Federal de Minas Gerais 42.016
Universidade Federal de Ouro Preto – Lab. de Imunopatologia 2.000
Universidade Federal de Viçosa 2.000
Universidade Federal do Triangulo Mineiro – Uberaba 2.000
MG Total 934.304
MS FIOCRUZ - MS 52.224
Laboratório Central de Saúde Pública do Mato Grosso do Sul 373.492
Laboratório de Pesquisa em Ciência da Saúde – UFDourados 2.000
Laboratório Embrapa Gado de Corte – MS 3.072
Universidade Federal da Grande Dourados 1.000
Universidade Federal do Mato Grosso do Sul 16.000
MS Total 447.788
MT Associação de Proteção a Maternidade e a Infância de Cuiabá 500
Hospital Geral de Poconé 200
Laboratório Central de Saúde Pública do Mato Grosso 248.608
Laboratório de Virologia da Faculdade de Medicina UFMT 200
MT Total 249.508
BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO ESPECIAL | Secretaria de Vigilância em Saúde | Ministério da Saúde
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Semana Epidemiológica 14 (4/4 a 10/4/2021)
Estado Instituição Total
PA Instituto Evandro Chagas – PA 73.732
Laboratório Central de Saúde Pública do Pará 216.552
Universidade Federal do Oeste do Pará 7.008
PA Total 297.292
PB Laboratório Central de Saúde Pública da Paraíba 193.548
Secretaria Municipal de Saúde de João Pessoa 40.000
Secretaria Municipal de Saúde de Santa Rita 40.000
Universidade Federal da Paraíba 6.000
PB Total 279.548
PE Centro de Pesquisa Aggeu Magalhães 20.000
FIOCRUZ - PE 480
Laboratório Central de Saúde Pública de Pernambuco 280.480
Laboratorio de Imunopatologia Keizo Asami 30.000
Laboratório Federal de Defesa Agropecuária de PE 9.072
PE Total 340.032
PI Laboratório Central de Saúde Pública do Piauí 254.492
PI Total 254.492
PR Complexo Hospitalar de Clínicas da UFPR 2.000
Hospital Municipal Padre Germano 20.000
Inst. Biologia Molecular Paraná - IBMP 2.265.392
Laboratório Central de Saúde Pública do Paraná 152.152
Laboratório Municipal de Cascavel 30.000
Laboratório Municipal de Foz do Iguaçu 40.000
Secretaria Municipal de Saúde de Florestópolis 3.000
Universidade Federal da Fronteira do Sul 30.500
Universidade Federal de Ponta Grossa 5.000
Universidade Federal do Paraná 13.980Universidade Tecnológica Federal Do Paraná – Laboratorio de Biologia Molecular 20.000
Universidade Tecnológica Federal Paraná 4.000
PR Total 2.586.024
RJ Central Analítica Covid-19 IOC – Fiocruz RJ 47.424
Centro Henrique Pena-Bio Manguinhos RJ 180.112
Departamento de Virologia – IOC – Fiocruz 2.880
HEMORIO – RJ 15.660
Hospital da Aeronáutica 10.080
Hospital da Marinha 10.080
Hospital de Força Aérea do Galeão 3.000
Hospital Federal de Ipanema 5.000
Hospital Grafe Guinle – RJ 192
BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO ESPECIAL | Secretaria de Vigilância em Saúde | Ministério da Saúde
78
Semana Epidemiológica 14 (4/4 a 10/4/2021)
Estado Instituição Total
INCA – RJ 13.848
INCQS 2.500
Instituto Biológico do Exército – IBEX 50.232
Instituto Nacional De Cardiologia 2.080Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia Jamil Haddad 5.000
Laboratório Central de Saúde Pública Noel Nutels 566.376
Laboratório de Enterovírus – Fiocruz 56.672
Laboratório de Imunologia Viral – IOC/RJ 3.000
Laboratório de Virologia Molecular – UFRJ 169.672
Laboratório de Vírus Respiratórios e Sarampo Fiocruz/RJ 25.656
Marinha do Brasil 2.000
Unidade de Apoio Diagnóstico ao Covid – Central II – RJ 1.793.456
Universidade Federal do Rio de Janeiro – NUPEM – MACAÉ 20.000
Universidade Federal Fluminense 17.940
Universidade Federal Rural do RJ 1.300
RJ Total 3.004.160
RN Laboratório Central de Saúde Pública do Rio Grande do Norte 293.888
Maternidade Escola Januário Cicco/EBSERH 3.000
SMS NATAL 40.000
RN Total 336.888
RO Laboratório Central de Saúde Pública de Rondônia 228.696
RO Total 228.696
RR Laboratório Central de Saúde Pública de Roraima 121.816
RR Total 121.816
RS Departamento de Análises Clínicas e Toxicológicas – Faculdade de Farmácia 10.000
Hospital Beneficência Alto Jacuí 200
Hospital de Clínicas de Porto Alegre – Lab. Covid 100
Hospital Universitário Miguel Riet 5.960
Laboratório Central de Saúde Pública do Rio Grande do Sul 313.572
Laboratório Federal de Defesa Agropecuária de RS 3.072
Santa Casa de Misericórdia de Pelotas 500
Secretaria Municipal de Saúde de Canoas 200.000
Secretaria Municipal de Saúde de São Gabriel 2.000
Universidade Federal de Pampa 10.000Universidade Federal de Pelotas – Uni. Diag. Molecular covid-19 4.000
Universidade Federal de Porto Alegre 600
Universidade Federal de Santa Maria 29.180
Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS 100.000
Universidade Franciscana 2.000
RS Total 681.184
BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO ESPECIAL | Secretaria de Vigilância em Saúde | Ministério da Saúde
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Semana Epidemiológica 14 (4/4 a 10/4/2021)
Estado Instituição Total
SC Fundação Hospital São Lourenço 200
Laboratório Central de Saúde Pública de Santa Catarina 375.368
Laboratório de Saúde Pública de Joaçaba 37.824
Laboratório Embrapa Suínos e Aves – SC 3.072Universidade do Estado de Santa Catarina – Centro de Ciências Agroveterinárias 30.000
SC Total 446.464
SE Hospital Universitário da Universidade Federal de Sergipe 2.000
Hospital Universitário de Lagarto – UFS 1.000
Laboratório Central de Saúde Pública de Sergipe 589.728
SE Total 592.728
SP DASA 1.594.440Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária São Carlos – Embrapa/SP 20.000
Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz 15.000
Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto – SP 20.000
Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia de SP 13.000
Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos 20.000
Fiocruz – Ribeirão Preto 91.392
Fundação Faculdade de Medicina – FUNFARME 25.000Hospital das Clínicas, da Faculdade de Medicina de Botucatu-UNESP 50.000
Hospital de Amor de Barretos – SP 40.000
Hospital Universitário da USP 5.000
Instituto de Medicina Tropical USP – SP 118.000
Instituto de Química da USP 1.000
Laboratório Central de Saúde Instituto Adolfo Lutz – SP 894.652
Laboratório Federal de Defesa Agropecuária de SP 3.072
Laboratório Multipropósito – Butantan 1.500
Santa Casa de Misericórdia de Taguaí 100
Secretaria Municipal de Saúde Águas de São Pedro 100
Secretaria Municipal de Saúde de Campo Limpo Paulista 15.000
Secretaria Municipal de Saúde de Mogi das Cruzes 5.000
UNIFESP – SP 3.000
Universidade de São Paulo – USP 16.032
Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP 8.352
Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho – SP 2.000
Universidade Federal do ABC 1.500
SP Total 2.963.140
TO Laboratório Central de Saúde Pública do Tocantins 238.196Universidade Federal do Tocantins – Escola de Medicina Veterinária e Zootecnia 1.500
TO Total 239.696
Total Geral 18.343.928
Fonte: SIES (Sistema de Informação de Insumos Estratégicos).
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Semana Epidemiológica 14 (4/4 a 10/4/2021)
ANEXOS
Fonte: Secretarias Estaduais de Saúde – atualizado em 10/4/2021 às 19h.
ANEXO 1 Casos e óbitos novos no Brasil e suas macrorregiões, segundo semana epidemiológica de notificação. Atualizados até a semana epidemiológica 14 de 2021
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Semana Epidemiológica 14 (4/4 a 10/4/2021)
Fonte: Secretarias Estaduais de Saúde – atualizado em 10/4/2021 às 19h.
ANEXO 2 Casos e óbitos novos por UF, segundo semana epidemiológica de notificação. Região Norte, Atualizados até a semana epidemiológica 14 de 2021
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Semana Epidemiológica 14 (4/4 a 10/4/2021)
ANEXO 3 Casos e óbitos novos por UF, segundo semana epidemiológica de notificação. Região Nordeste, Atualizados até a semana epidemiológica 14 de 2021
Fonte: Secretarias Estaduais de Saúde – atualizado em 10/4/2021 às 19h.
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Semana Epidemiológica 14 (4/4 a 10/4/2021)
ANEXO 4 Casos e óbitos novos por UF, segundo semana epidemiológica de notificação. Região Sudeste, Atualizados até a semana epidemiológica 14 de 2021
ANEXO 5 Casos e óbitos novos por UF, segundo semana epidemiológica de notificação. Região Sul, Atualizados até a semana epidemiológica 14 de 2021
Fonte: Secretarias Estaduais de Saúde – atualizado em 10/4/2021 às 19h.
Fonte: Secretarias Estaduais de Saúde – atualizado em 10/4/2021 às 19h.
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Semana Epidemiológica 14 (4/4 a 10/4/2021)
ANEXO 6 Casos e óbitos novos por UF, segundo semana epidemiológica de notificação. Região Centro-Oeste, Atualizados até a semana epidemiológica 14 de 2021
Fonte: Secretarias Estaduais de Saúde – atualizado em 10/4/2021 às 19h.
BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO ESPECIAL | Secretaria de Vigilância em Saúde | Ministério da Saúde
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Semana Epidemiológica 14 (4/4 a 10/4/2021)
ANEXO 9 Casos, óbitos, incidência e mortalidade por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) por covid-19, segundo unidade federada de residência. Brasil, 2021, até a SE 14
Região/UF Casos de covid-19 Óbitos por covid-19 Taxa de Incidência (/100 mil hab.)
Taxa de Mortalidade (/100 mil hab.)
Região Norte 29.136 12.706 156,04 68,05
Rondônia 4.204 1.803 234,02 100,36
Acre 804 336 89,89 37,56
Amazonas 12.245 5.274 291,01 125,34
Roraima 712 538 112,80 85,24
Pará 8.577 3.782 98,69 43,52
Amapá 818 256 94,92 29,71
Tocantins 1.776 717 111,68 45,09
Região Nordeste 54.628 18.330 95,21 31,95
Maranhão 3.682 1.342 51,75 18,86
Piauí 3.309 768 100,84 23,40
Ceará 12.241 5.250 133,24 57,15
Rio Grande do Norte 4.293 1.455 121,47 41,17
Paraíba 5.913 2.166 146,39 53,62
Pernambuco 3.558 1.396 37,00 14,52
Alagoas 3.661 745 109,23 22,23
Sergipe 3.851 1.084 166,08 46,75
Bahia 14.120 4.124 94,57 27,62
Região Sudeste 168.814 52.526 189,65 59,01
Minas Gerais 37.962 13.372 178,29 62,80
Espírito Santo 2.188 899 53,84 22,12
Rio de Janeiro 20.372 7.775 117,31 44,77
São Paulo 108.292 30.480 233,95 65,85
Região Sul 77.128 24.965 255,46 82,69
Paraná 24.660 7.413 214,12 64,37
Santa Catarina 17.875 5.822 246,47 80,28
Rio Grande do Sul 34.593 11.730 302,84 102,69
Região Centro-Oeste 33.172 10.543 200,99 63,88
Mato Grosso do Sul 6.728 2.083 239,48 74,14
Mato Grosso 4.371 994 123,96 28,19
Goiás 14.695 5.392 206,58 75,80
Distrito Federal 7.378 2.074 241,49 67,89
Total 362.923 119.089 171,39 56,24
Fonte: Sivep-Gripe. Dados atualizados em 12/4/2021 às 12h, sujeitos a revisões Obs.: população estimada Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 2020 (população geral).