ministrio da sade portaria n 140, de 27 de ministrio da sade 3/18
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01/08/2016 MinistriodaSade
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ADVERTNCIAEstetextonosubstituiopublicadonoDirioOficialdaUnio
MinistriodaSadeSecretariadeAtenoSade
PORTARIAN140,DE27DEFEVEREIRODE2014
Redefine os critrios e parmetros para organizao,planejamento,monitoramento,controleeavaliaodosestabelecimentos de sade habilitados na atenoespecializada em oncologia e define as condiesestruturais, de funcionamento e de recursos humanospara a habilitao destes estabelecimentos no mbitodoSistemanicodeSade(SUS).
OSecretriodeAtenoSade,nousodesuasatribuies,
ConsiderandoaLein12.732,de22denovembrode2012,quedispesobreoprimeiro tratamentodepacientecomneoplasiamalignacomprovadaeestabeleceprazoparaseuincio
Considerando a Lei n 11.104, de 21 demaro de 2005, que dispe sobre a obrigatoriedade de instalao debrinquedotecasnasunidadesdesadequeofereamatendimentopeditricoemregimedeinternao
Considerando o Decreto n 7.646, de 21 de dezembro de 2011, que dispe sobre a Comisso Nacional deIncorporao de Tecnologias no SUS e sobre o processo administrativo para incorporao, excluso e alterao detecnologiasemsadepeloSUS,edoutrasprovidncias
Considerando a Portaria n 2.261/GM/MS, de 23 de novembro de 2005, que aprova o Regulamento queestabelece as diretrizes de instalao e funcionamento das brinquedotecas nas unidades de sade que ofereamatendimentopeditricoemregimedeinternao
ConsiderandoaPortarian874/GM/MS,de16demaiode2013,que instituiaPolticaNacionaldePrevenoeControledoCncernaRededeAtenoSadedasPessoascomDoenasCrnicasnombitodoSUS
ConsiderandoaPortarian876/SAS/MS,de16demaiode2013,quedispesobreaaplicaodaLein12.732,de22denovembrode2012
ConsiderandoaPortarian252/GM/MS,de19defevereirode2013,queinstituiaRededeAtenoSadedasPessoascomDoenasCrnicasnombitodoSUS
Considerando a Portaria n 4.283/GM/MS, de 30 de dezembro de 2012, que aprova as diretrizes e estratgiasparaorganizao,fortalecimentoeaprimoramentodasaeseserviosdefarmcianombitodosestabelecimentosdesade
ConsiderandoaPortarian2.947/GM/MS,de21dedezembrode2012,republicadaem11dejulhode2013,queatualiza, por excluso, incluso e alterao, procedimentos cirrgicos oncolgicos na Tabela de Procedimentos,Medicamentos,rteses/PrteseseMateriaisEspeciaisdoSUS
Considerando a Portaria n 4.279/GM/MS, de 30 de dezembro de 2010, que estabelece diretrizes para aorganizaodaRededeAtenoSadenombitodoSUS
ConsiderandoaPortarian1.034/GM/MS,de5demaiode2010,quedispesobreaparticipaocomplementardasinstituiesprivadascomousemfinslucrativosdeassistnciasadenombitodoSUS
ConsiderandooPlanodeAesEstratgicasparaoEnfrentamentodasDoenasCrnicasNoTransmissveis(DCNT)noBrasil,20112022,doMinistriodaSade
Considerando a necessidade de estabelecer o escopo e os parmetros de atuao dos estabelecimentos desade habilitados para a assistncia especializada em Oncologia no SUS, bem como as qualidades tcnicasnecessriasaobomdesempenhodesuasfunesnocontextoderedeassistenciale
Considerandoanecessidadedeformaoderecursoshumanosparaapreveno,odiagnsticoetratamentodocncere
Considerandoanecessidadedeapoiarosgestoresnaorganizao,regulaodoacesso,controleeavaliaodaassistnciaaosusurioscomcncer,resolve:
Art. 1 Ficam redefinidos os critrios e parmetros para organizao, planejamento, monitoramento, controle eavaliao dos estabelecimentos de sade habilitados na ateno especializada em oncologia e definir as condiesestruturais,defuncionamentoederecursoshumanosparaahabilitaodestesestabelecimentosnombitodoSistema
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nicodeSade(SUS).
Pargrafo nico. Integram esta Portaria os seguintes anexos para cumprir o disposto nesta Portaria, ficamaprovadososseguintesanexos:
IAnexoIFluxodehabilitaodeUnidadesdeAssistnciadeAltaComplexidadeemOncologia(UNACON)edeCentrosdeassistnciaespecializadaemoncologia(CACON)
IIAnexoIIFormulriodevistoriadogestorparasolicitarhabilitaoerealizaracompanhamentodeCACONeUNACON
III Anexo III Formulriodevistoriadogestorparasolicitarhabilitaoe realizaracompanhamentodehospitalgeral comcirurgiadecncerdecomplexohospitalareservioderadioterapiadecomplexohospitalar
IVAnexoIVClculodoimpactofinanceiroparahabilitaodenovosestabelecimentoshospitalaresemoncologiae
V AnexoV EstabelecimentosdesadehabilitadoscomoCACONouUNACONouautorizadoscomoservio isoladoderadioterapianadatadepublicaodestaPortaria.
Pargrafo nico. Os servios descrito no anexo V permaneceram habilitados por 1 ano a partir da publicaodestaportaria,datalimiteparaquetodosapresentemnovoprocessodehabilitao.
Art. 2 A rede de ateno s pessoas com doenas crnicas no eixo temtico do cncer constituda pelosseguintescomponentes:
Ateno Bsica, Ateno Domiciliar, Ateno Especializada Ambulatorial, Ateno Especializada Hospitalar CACON (Centro de Assistncia de Alta Complexidade em Oncologia), UNACON (Unidade de Assistncia de AltaComplexidadeemOncologia)eComplexosHospitalGeralcomCirurgiadeCncerdeComplexoHospitalar,ServiodeRadioterapiadeComplexoHospitalar,SistemasdeApoio,Regulao,dosSistemasLogsticoseGovernana,descritosnasPortariasn252/GM/MS,de19defevereirode2013enaPortarian874/GM/MS,de16demaiode2013.
Pargrafo nico. Os gestores devem descrever, no processo de solicitao de habilitao na atenoespecializadaemoncologia,aorganizaoeasresponsabilidadesdetodososcomponentesdarede.
CAPTULOI
DOSTIPOSDEHABILITAODOCOMPONENTEDAATENOESPECIALIZADAEMONCOLOGIA
Art. 3 A partir da publicao desta Portaria os estabelecimentos de sade sero habilitados na atenoespecializadaemoncologiacomo:
ICACONesuasubcategoriadehabilitao(comServiodeOncologiaPeditrica)
IIUNACONesuassubcategoriasdehabilitaes(com
ServiodeRadioterapia,comServiodeHematologiaecomServiodeOncologiaPeditrica)
IIIUNACONExclusivadeHematologia
IVUNACONExclusivadeOncologiaPeditrica
VServiodeRadioterapiadeComplexoHospitalarou
VIHospitalGeralcomCirurgiadeCncerdeComplexoHospitalar.
Art.4ParaserhabilitadocomoCACON,oestabelecimentodesadedever:
I atender os requisitos para ateno especializada emoncologia dispostos nosCaptulos II, III e IV destaPortaria e noCaptulo
III,SeoII,noComponenteAtenoEspecializada,daPortarian874/GM/MS,de2013e
IIoferecerformaoprofissional,conformedispostonoart.14destaPortaria.
1IncluisenaprestaodeatenoespecializadaemoncologiadequetrataoincisoIdesteartigo,consultaseexamesparaacompanhamento,diagnsticodiferencialedefinitivodecncere tratamento por cirurgia, radioterapia,oncologia clnica e cuidados paliativos relativamente a todos os tipos de cncer, incluindo os hematolgicos, noobrigatoriamenteosdacrianaeadolescente.
2 Considerase CACON com Servio de Oncologia Peditrica o estabelecimento de sade que, alm deatender todos os requisitos dispostos neste artigo, possua condies tcnicas, instalaes fsicas exclusivas,equipamentos e recursos humanos adequados e realize ateno especializada em oncologia para crianas eadolescentes.
3UmestabelecimentodesadehabilitadocomoCACONpoderpossuirserviodeoncologiaclnicaadicional,foradesuasprpriasinstalaesesituadoemoutracidade,desdeque:
Iencontresenamesmaregiodesade
IIoserviodeoncologiaclnicaadicionalpossuaomesmonmeronoCadastroNacionaldePessoasJurdicas(CNPJ)do
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2013/prt0252_19_02_2013.htmlhttp://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2013/prt0874_16_05_2013.htmlhttp://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2013/prt0874_16_05_2013.html
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estabelecimentodesadehabilitado
IIIcumpraosmesmosrequisitosdeinstalaes,equipamentoserecursoshumanosestabelecidosnoart.23destaPortaria
IVgarantaaintegralidadeassistencialeaseguranadaatenoaousurioe
VrespeiteosparmetrosdeproduoestabelecidosporestaPortaria.
4Oserviodeoncologiaclnicaadicionaldequetratao3desteartigodeveestarcadastradonoregistrodoCACON no Sistema de Cadastro Nacional de Estabelecimento de Sade (SCNES) e, ainda, o CACON sede deve,obrigatoriamente,seraportadeentradadesteusurio,responsabilizandosepelaprescrioeavaliaodousurioqueseratendidotambmnoservioadicional.
5O uso do servio adicional de que trata o 3 deste artigo no ser permitido no caso de pacientes emtratamentonasreasdehematologiaoncolgicadeadultosedeoncologiapeditrica.
Art.5ParaserhabilitadocomoUNACON,oestabelecimentodesadedeveratenderosrequisitosparaatenoespecializadaemoncologiadoadultodispostosnosCaptulos II, IIIe IVdestaPortariaenoCaptulo III,Seo II,noComponenteAtenoEspecializada,daPortarian874/GM/MS,de2013.
1 Incluisenaprestaodeatenoespecializadaemoncologiadeque tratao "caput", consultaseexamespara acompanhamento, diagnstico diferencial e definitivo de cncer e tratamento por cirurgia, oncologia clnica ecuidadospaliativosrelativamenteaoscnceresmaisprevalentesnoBrasilalmdisto,obrigatriaarefernciaformalpara radioterapia de seus usurios, de acordo com a definio dos gestores, aprovao na Comisso IntergestoresRegional(CIR)enarespectivaComissoIntergestoresBipartite(CIB).
2ConsideraseUNACONcomServiodeRadioterapiaoestabelecimentodesadeque,almdeatenderosrequisitosdispostosno"caput"eno1desteartigo,possuaservioderadioterapia.
3ConsideraseUNACONcomServiodeHematologiaoestabelecimentodesadeque,almdeatenderosrequisitos dispostos no "caput", oferea, ainda, ateno especializada em hematologia oncolgica, mas noobrigatoriamenteosdacrianaeadolescente.
4 Considerase UNACON com Servio de Oncologia Peditrica o estabelecimento de sade que, alm deatenderosrequisitosdispostosno"caput",possuacondiestcnicas,instalaesfsicasexclusivas,equipamentoserecursos humanos adequados e realize prestao de ateno especializada em oncologia peditrica e hematologiaoncolgicadecrianaseadolescentes,facultandooscnceres