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Ministério da Justiça Termo de Cooperação/Projeto: Acordo de Cooperação Técnica FUB/CDT e MJ/SE Registro de Identidade Civil Replanejamento e Novo Projeto Piloto Documento: RT Análise Midiática Comparativa 1º sem. 2015 Data de Emissão: 27/07/2015 Elaborado por: Universidade de Brasília UnB Centro de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico CDT Laboratório de Tecnologias da Tomada de Decisão LATITUDE.UnB

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Ministério da Justiça

Termo de Cooperação/Projeto:

Acordo de Cooperação Técnica FUB/CDT e MJ/SE

Registro de Identidade Civil – Replanejamento e Novo Projeto Piloto

Documento:

RT Análise Midiática Comparativa – 1º sem. 2015

Data de Emissão:

27/07/2015

Elaborado por:

Universidade de Brasília – UnB Centro de Apoio ao Desenvolvimento

Tecnológico – CDT Laboratório de Tecnologias da Tomada

de Decisão – LATITUDE.UnB

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Este documento foi elaborado pela Universidade de Brasília (UnB) para a MJ/SE. É vedada a cópia e a distribuição deste documento ou de suas partes sem o consentimento, por escrito, da MJ/SE.

MINISTÉRIO DA JUSTIÇA UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA

José Eduardo Cardozo Ivan Marques Toledo Camargo Ministro

Reitor

Marivaldo de Castro Pereira Paulo Anselmo Ziani Suarez Secretário Executivo

Diretor do Centro de Apoio ao

Desenvolvimento Tecnológico – CDT

Hélvio Pereira Peixoto Rafael Timóteo de Sousa Júnior Coordenador Suplente do Comitê Gestor do SINRIC

Coordenador do Laboratório de Tecnologias da

Tomada de Decisão – LATITUDE

EQUIPE TÉCNICA

EQUIPE TÉCNICA

Ana Maria da Consolação Gomes Lindgren Andréa Benoliel de Lima Celso Pereira Salgado Delluiz Simões de Brito Elaine Fabiano Tocantins Fernando Saliba Oliveira Fernando Teodoro Filho Guilherme Braz Carneiro Joaquim de Oliveira Machado José Alberto Sousa Torres Marcelo Martins Villar Raphael Fernandes de Magalhães Pimenta Rodrigo Borges Nogueira Rodrigo Gurgel Fernandes Távora Sara Lais Rahal Lenharo

Flávio Elias Gomes de Deus (Pesquisador Sênior)

William Ferreira Giozza (Pesquisador Sênior)

Ademir Agustinho de Rezende Lourenço Adriana Nunes Pinheiro

Alysson Fernandes de Chantal Andréia Campos Santana

Antônio Claudio Pimenta Ribeiro Carolinne Januária de Souza Martins

Daniela Carina Pena Pascual Danielle Ramos da Silva

Diogenes Ferreira Reis Fustinoni Fábio Lúcio Lopes Mendonça

Fábio Mesquita Buiati Glaidson Menegazzo Verzeletti

Heverson Soares de Brito Johnatan Santos de Oliveira

José Carneiro da Cunha Oliveira Neto Kelly Santos de Oliveira Bezerra

Luciano Pereira dos Anjos Luciene Pereira de Cerqueira Kaipper

Luiz Antônio de Souto Evaristo Luiz Claudio Ferreira

Marco Schaffer Marcos Vinicius Vieira da Silva

Pedro Augusto Oliveira de Paula Roberto Mariano de Oliveira Soares

Sergio Luiz Teixeira Camargo Soleni Guimarães Alves Suzane Lais De Freitas Valério Aymoré Martins

Vera Lopes de Assis Wladimir Rodrigues da Fonseca

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HISTÓRICO DE REVISÕES

Data Versão Descrição

27/07/2015 0.1 Versão inicial

Universidade de Brasília – UnB Campus Universitário Darcy Ribeiro - FT – ENE – Latitude

CEP 70.910-900 – Brasília-DF Tel.: +55 61 3107-5598 – Fax: +55 61 3107-5590

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................................... 5

2 METODOLOGIA PRELIMINAR ............................................................................................... 6

3 ANÁLISE DE NOTÍCIAS........................................................................................................... 7

4 ANÁLISE E DIAGNÓSTICO ..................................................................................................... 8

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS ACERCA DO SEGUNDO SEMESTRE E TENDÊNCIAS DE

COBERTURA .................................................................................................................................... 10

6 CONCLUSÃO ........................................................................................................................... 11

ANEXO I – ÍNTEGRA DAS NOTÍCIAS ......................................................................................... 12

6.1 Notícias ................................................................................................................................ 12

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1 INTRODUÇÃO

A Secretaria Executiva (SE/MJ), vinculada ao Ministério da Justiça (MJ), é

responsável por viabilizar o desenvolvimento e a implantação do Registro de Identidade

Civil, instituído pela Lei nº 9.454, de 7 de abril de 1997, regulamentado pelo Decreto nº

7.166, de 5 de maio de 2010.

Atualmente, a República Federativa do Brasil conta com sistema de identificação de

seus cidadãos amparado pela Lei nº 7.116, de 29 de agosto de 1983. Essa lei assegura

validade nacional às Carteiras de Identidade, ou Cédulas de Identidade; confere também

autonomia gerencial às Unidades Federativas no que concerne à expedição e controle

dos números de registros gerais emitidos para cada documento. Essa condição de

autonomia, ao contrário do que pode parecer, fragiliza o sistema de identificação, já que

dá condições ao cidadão de requerer legalmente até 27 (vinte e sete) cédulas de

identidades diferentes. Com essa facilidade legal, inúmeras possibilidades fraudulentas se

apresentam de maneira silenciosa, pois, na grande maioria dos casos, os Institutos de

Identificação das Unidades Federativas não dispõem de protocolos e aparato tecnológico

para identificar as duplicações de registro vindas de outros estados, ou até mesmo do seu

próprio arquivo datiloscópico. Consoante aos fatos, os Institutos de Identificação não

trabalham interativamente para que haja trocas de informações de dados e geração de

conhecimento para manuseio inteligente e seguro para individualização do cidadão em

prol da sociedade.

Com foco na busca de soluções para tais problemas, o Projeto RIC prevê a

administração central dos dados biográficos e biométricos dos cidadãos no Cadastro

Nacional de Registro de Identificação Civil (CANRIC) e ABIS (do inglês Automated

Biometric Identification System), respectivamente. A previsão desse novo modelo sustenta

a não duplicação de registros e a consequente identificação unívoca dos cidadãos

brasileiros natos e naturalizados. O Projeto RIC, portanto, visa otimizar o sistema de

identificação e individualização do cidadão brasileiro nato e naturalizado com vistas a um

perfeito funcionamento da gestão de dados da sociedade, agregando valor à cidadania, à

gestão administrativa, à simplificação do acesso aos serviços disponíveis ao cidadão e à

segurança pública do país.

Nesse contexto, o termo de cooperação entre MJ/SE e FUB/CDT define um projeto

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que objetiva identificar, mapear e desenvolver parte dos processos e da infraestrutura

tecnológica necessária para viabilizar a implantação do número único de Registro de

Identidade Civil – RIC no Brasil.

Este relatório traz uma avaliação do grupo de notícias selecionadas pela clipagem,

levando em conta o estudo preliminar de como foi produzido, incluindo método e

estratégia para se tornar noticioso. A análise é importante para assessoria de

comunicação e para os gestores compreenderem de que forma é possível participar do

debate social incluído na agenda dos veículos.

2 METODOLOGIA PRELIMINAR

Nesta análise, a equipe de comunicação do RIC avaliou um conjunto de oito

notícias publicadas no primeiro semestre do ano. Cada um dos textos foi selecionado por

estar relacionado diretamente ao projeto.

Observações dos materiais:

a) assunto prioritário das matérias;

b) estudo das fontes;

c) relações entre a notícia e o contexto; d) diagnóstico.

Serão feitas comparações entre os conteúdos publicados e também em relação às

estratégias nítidas nos materiais jornalísticos. Isso quer dizer que a análise ocorre tanto

para tentar estudar o que foi “dito”, como as intencionalidades presentes. Para agrupar os

conhecimentos prévios, a comparação inicial será apresentada em tabela a fim de facilitar

a visualização das oito notícias.

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3 ANÁLISE DE NOTÍCIAS As oito notícias trazem o mesmo assunto, o qual é o novo sistema de

identificação, incluindo a proposta do Judiciário e opiniões de representantes públicos. A

partir do que é proposto na metodologia para este relatório, tornou-se possível observar

os materiais e compará-los. Abaixo encontra-se o quadro-resumo.

Título/chamada Assuntos

principais

Fontes

utilizadas

Menção ao

histórico do RIC

Notícia 1 Governo quer unificar

documentos de

identificação do

cidadão (FSP)

Ligação da

identificação ao

lançamento do

programa Bem Mais

Simples Brasil

Ministro Guilherme

Afif Domingos e

Presidenta Dilma

Não há menção ao

histórico do RIC e ao

projeto do Executivo

Notícia 2 Toffoli apresenta a

Dilma proposta de

criação de Registro

Civil Nacional (ABR)

Ministro Toffoli

entrega proposta de

criação do Registro

Civil Nacional

Apenas o presidente

do TSE, Dias Toffoli

Não há menção ao

histórico do RIC e ao

projeto do Executivo

Notícia 3 Após pedir para

julgar Lava Jato no

STF, Toffoli se reúne

com Dilma (G1)

Novo sistema de

identificação entra de

forma secundária.

Notícia faz relação do

encontro ao julgamento

da Lava Jato

Presidente do TSE,

Dias Toffoli e o

ministro do STF

Marco Aurélio Mello

Não há menção ao

histórico do RIC e ao

projeto do Executivo

Notícia 4 Ministros debatem

implantação do

Registro Civil

Nacional (veículos do

governo)

Encontro entre Afif e

Toffoli sobre o novo

sistema

Ministro Guilherme

Afif e presidente do

TSE, Dias Toffoli

Não há menção ao

histórico do RIC e ao

projeto do Executivo

Notícia 5 Toffoli diz que PL do

Registro Civil

Nacional será

enviado ao

Congresso (G1)

Texto sobre a

posição do TSE de

entregar projeto do

novo sistema de

identificação

Apenas o presidente

do TSE, Dias Toffoli

Não há menção ao

histórico do RIC e ao

projeto do Executivo

Notícia 6 Dilma relança

carteira de identidade

única que Lula havia

lançado em 2010

(Estadão)

Texto com base em

discurso da

presidente sobre o

RCN

Apenas a presidenta

Dilma Rousseff

Há menção ao

histórico do RIC, mas

não ao projeto do

Executivo

Notícia 7 Toffoli explica que

identificação biométrica

será usada na criação

do registro nacional

(G1/Globo)

Discurso de Dias

Toffoli em defesa do

RCN

Apenas o presidente

do TSE, Dias Toffoli

Não há menção ao

histórico do RIC e ao

projeto do Executivo

Notícia 8 Senador defende

implantação do

sistema nacional de

Opinião do senador

Álvaro Dias (PSDB-

PR)

Apenas o senador

Álvaro Dias

Há menção à demora

da implementação,

mas nenhuma

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identificação

(Agência Senado)

relação com projeto

do Executivo

4 ANÁLISE E DIAGNÓSTICO

a) Na amostra selecionada, há uma priorização de conteúdo declaratório (com base

apenas em opiniões ou informações das fontes) e factual. Há duas exceções: as

notícias 3 e 6, as quais vão além do que os entrevistados trazem. Na notícia 3, há

uma alusão de que o encontro entre autoridades seria para discutir a operação

Lava Jato e não para discutir o sistema de identificação. Na notícia 6, é lembrado

que o anúncio da presidente Dilma se assemelhou ao discurso do presidente Lula

quando tratou do projeto.

b) Não há conteúdo investigativo em nenhum dos conteúdos.

c) Não há conteúdo técnico sobre identificação em nenhum dos conteúdos.

d) Não há menção ao projeto do Executivo, no âmbito do Ministério da Justiça, em

nenhum dos conteúdos.

e) Nos oito conteúdos avaliados, há menções ou citações atribuídas ao presidente do

TSE, Dias Toffoli, o qual foi a fonte protagonista do período.

f) Não existem discussões aprofundadas sobre a missão da identificação para a vida

dos brasileiros.

g) Não existem contraditórios nos materiais, o que pode significar o papel de “refém”

dos jornalistas em relação às fontes que os procuram ou aparecem.

h) Os materiais são integralmente controlados pelas assessorias de comunicação dos

órgãos, visto que as declarações surgiram principalmente a partir de coletivas de

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imprensa.

i) O Ministério da Justiça, como ator social desse cenário, aparece apenas em uma

das oito notícias.

j) Há priorização de materiais de texto. Apenas um conteúdo encontrado tem teor

audiovisual, que não passa de um depoimento em coletiva do ministro Dias Toffoli.

k) Não existe ação crítica dos repórteres nos conteúdos.

l) Os materiais são 100% dependentes das fontes oficiais.

m) Não há especialistas que contextualizem as informações.

n) Não há presença de cidadãos comuns nas notícias, aqueles que seriam

diretamente beneficiados pelo sistema de identificação.

o) Não existem, sequer, fontes oficiosas (aquelas ligadas aos órgãos com

informações de bastidores).

p) Os materiais jornalísticos selecionados revelam as relações de poder de

informação que têm autoridades públicas (dos três poderes) sobre os veículos de

comunicação.

q) Com essas características encontradas, os materiais ficam assemelhados ao

jornalismo da primeira metade do século 20, diretamente dependente de diário

oficial.

r) Como as fontes especializadas não são ouvidas, poderia ser sugerido às

assessorias de comunicação de representantes dos poderes públicos que

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facilitassem acesso a quem pudesse entregar informações novas para colaborar

com o discurso.

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS ACERCA DO SEGUNDO SEMESTRE E TENDÊNCIAS DE COBERTURA

As oito notícias selecionadas revelam desconhecimento dos veículos de comunicação

em relação ao sistema de identificação. Primeiro porque os dados são tratados de forma

superficial e até enigmática. Em segundo lugar, porque não auxiliam o cidadão comum a

compreender o que se passa em relação a essas atualizações, e o que de fato terá que

fazer para compreender-se como brasileiro.

Fontes especializadas podem ser ainda mais atuantes, enviando artigos ou releases

(por intermédio de suas respectivas assessorias de comunicação) e colocando novos

assuntos para debate público, tais como:

- evidências efetivas dos benefícios sociais de uma integração de dados a partir de um

novo sistema de identificação;

- argumentações a respeito de biometria e íris (com vantagens e desvantagens) para o

modelo;

- maior conhecimento das pessoas que atuam na identificação pelo país, bem como a

situação de infraestrutura de trabalho;

- ampliar a noção de benefícios para segurança pública;

- ampliar a noção de benefícios para direitos de cidadania;

- aperfeiçoar conhecimento sobre conjunturas sociais e demandas públicas. Não está

claro nas reportagens que um novo sistema é uma necessidade urgente;

- o histórico de implementação do sistema ainda está limitado a posturas políticas e

não contextualizado com as razões conjunturais também;

- seria necessário melhorar o debate em relação aos custos do projeto para que o

contribuinte tenha um maior número de informações;

- entes públicos precisam promover e divulgar audiências públicas, sendo essa

também uma ação possível de comunicação organizacional.

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6 CONCLUSÃO

Por meio de um trabalho coordenado e interdependente entre as equipes da SE e da

Universidade de Brasília, as atividades de elaboração deste RT foram planejadas,

discutidas, executadas e documentadas.

Com este relatório comparativo de cobertura, é possível concluir que a discussão a

respeito dos assuntos ligados à identificação são debatidos (também por intermédio da

mídia) de forma superficial e pouco técnica. Observa-se o excesso de dependência das

fontes oficiais e de discursos políticos. Não se esclarecem fundamentos importantes

sobre os benefícios de um novo sistema de identificação para a sociedade.

As atividades envolvidas nesta etapa observaram formalmente a execução dos

passos da metodologia elencada para gestão do projeto, PMI/PMBoK.

A equipe da UnB considera que teve acesso a todas as informações necessárias à

boa condução dos trabalhos e que a disponibilização dessas informações pela equipe do

MJ, assim como as atividades conjuntas de análise e discussão, levou a etapa do projeto

a bom termo.

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ANEXO I – ÍNTEGRA DAS NOTÍCIAS

6.1 Notícias

Notícia 1 - Governo quer unificar documentos de identificação do cidadão

26/02/15

O governo também trabalha na centralização dos serviços públicos num só lugar e na

integração dos sistemas, de forma que as informações dadas pelo cidadão estejam

disponíveis para outras consultas

O governo federal lançou nesta quinta-feira (26) o programa Bem Mais Simples Brasil,

que pretende reduzir a burocracia da gestão pública, eliminando exigências e

formalidades obsoletas. Uma das propostas do programa é unificar o cadastro e

identificação do cidadão brasileiro.

Segundo o ministro da Secretaria da Micro e Pequena Empresa, Guilherme Afif

Domingos, que está à frente do programa, o brasileiro tem em média 20 documentos e

cadastros de identificação para exercer seus direitos e deveres. Em Portugal, por

exemplo, um cidadão tem cerca de três.

A ideia é centralizar as informações da certidão de nascimento, identidade, CPF,

habilitação, título de eleitor, certificado de alistamento militar, passaporte, carteira de

estudante, carteira de trabalho, entre outros, num só registro.

O governo também trabalha na centralização dos serviços públicos num só lugar e na

integração dos sistemas, de forma que as informações dadas pelo cidadão estejam

disponíveis para outras consultas. "Queremos fazer uma lipoaspiração nos excessos",

disse Afif.

Não acredito que seja uma tarefa simples, é complexa. Mas a arte é torná-la simples.

Exige-se que tenhamos capacidade de construir consensos entre os diferentes agentes

que integram a nossa sociedade", afirmou a presidente Dilma Rousseff, durante a

cerimônia de lançamento do programa.

FECHAMENTO DE EMPRESAS

Como parte do conjunto de medidas desburocratizantes divulgada nesta quinta, está

a possibilidade de fechamento automático e imediato de empresas em todo o país.

O sistema nacional de baixa integrada de empresas vai permitir ao empresário fechar

num só dia e num só balcão um negócio, sem a necessidade de apresentação de

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certidões negativas de débitos tributários, trabalhistas e previdenciários.

Será preciso ir apenas à junta comercial. Eventuais débitos da empresa serão

transferidos para as pessoas físicas responsáveis.

O sistema simplificado de fechamento tem funcionado de forma piloto no Distrito

Federal desde 8 de outubro do ano passado. De lá para cá, 1.134 empresas foram

fechadas na junta comercial, no ato.

A dispensa dessas exigências está em lei editada em agosto do ano passado, que

universaliza o Simples Nacional para todas as áreas. De lá para cá, o governo trabalhou

nos sistemas para integração de informações e treinamento.

Em junho, deve entrar em vigor uma outra etapa do programa -a abertura simplificada

de empresas.

Um processo que hoje demanda mais de 100 dias, 12 documentos em nove órgãos

diferentes, vai passar para cinco dias, um documento e um único balcão -virtual ou na

junta comercial.

Fonte: Folha de S. Paulo

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Notícia 2 - Toffoli apresenta a Dilma proposta de criação de Registro Civil

Nacional

11/3/2015

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Dias Toffoli, apresentou

hoje (11) à presidenta Dilma Rousseff a proposta de criação do Registro Civil Nacional,

documento de identificação com chip a ser emitido pela Justiça Eleitoral. A ideia é que o

cartão contenha informações de vários cadastros do cidadão.

Ao reunir em apenas um documento dados como os registros de nascimento,

casamento e óbito e o título de eleitor, a iniciativa resultaria em desburocratização e

agilidade no acesso dos cidadãos a serviços. Segundo Toffoli, a proposta foi bem recebida

por Dilma. “O projeto teve uma receptividade muito positiva da presidenta e vamos

institucionalizar a maneira de concretizá-lo.”0,

Os ministros da Justiça, José Eduardo Cardozo, e da Casa Civil, Aloizio Mercadante,

também participaram da reunião.

“Foi a formalização de uma proposta da Justiça Eleitoral que fiz na minha posse na

presidência do TSE. O cidadão, ao nascer, já é registrado na Justiça Eleitoral, recebe o

seu número, que vai ser o mesmo para o resto da vida e para todas as atividades, que é o

número do título de eleitor. Na Justiça Eleitoral, serão feitos todos os registros,

casamento, nascimento, divórcio, morte”, explicou o presidente do TSE.

O TSE justifica a iniciativa em razão da experiência adquirida no Programa de

Recadastramento Biométrico do Eleitor e pelo fato de a Justiça Eleitoral administrar o

maior cadastro de cidadãos da América Latina, com mais de 142 milhões de eleitores,

sendo que 24,5 milhões já estão cadastrados biometricamente.

Toffoli disse que a Operação Lava Jato não foi tratada durante a reunião com Dilma e

os ministros. O magistrado negou também que tenham conversado sobre a indicação do

próximo ministro para ocupar a vaga deixada por Joaquim Barbosa no Supremo. “Essa

agenda estava marcada há muito tempo e esse projeto estava feito há muito tempo. Tem

uma portaria minha do ano passado instituindo esse grupo para apresentar o projeto. Já

vínhamos dialogando”, declarou Toffoli.

Fonte: Agência Brasil

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Notícia 3 - Após pedir para julgar Lava Jato no STF, Toffoli se reúne com Dilma

11/3/2015

Na terça, ministro pediu para integrar Turma que julgará ações da Lava Jato. Ao final

do encontro, magistrado disse que não tratou sobre a transferência.

Um dia após solicitar sua transferência da Primeira Turma para a Segunda Turma do

Supremo Tribunal Federal (STF), que julgará as eventuais ações penais decorrentes da

Operação Lava Jato contra deputados e senadores, o ministro Antonio Dias Toffoli se

reuniu nesta quarta-feira (11) com a presidente Dilma Rousseff no Palácio do Planalto em

um encontro que, inicialmente, não estava previsto na agenda da presidente. Segundo

Toffoli, ele foi à sede do Executivo apenas para tratar de um projeto elaborado pelo

Tribunal Superior Eleitoral (TSE), corte que preside desde maio do ano passado, e não

tratou sobre a Lava Jato com a presidente.

A alteração na agenda presidencial foi comunicada pela assessoria do Planalto por

volta das 8h30. De acordo com o TSE, o encontro estava confirmado desde o início da

tarde desta terça (10) e foi solicitado pelo próprio magistrado. Também participaram da

reunião os ministros Aloizio Mercadante (Casa Civil) e José Eduardo Cardozo (Justiça).

Oficialmente, a assessoria do TSE informou que o encontro entre Toffoli e Dilma foi

marcado para que o ministro pudesse apresentar uma proposta de registro civil nacional,

uma espécie de identificação centralizada pela Justiça Eleitoral que reuniria uma base de

dados para identificar o cidadão desde o seu nascimento até o óbito.

"Esta agenda que eu tive com a presidente Dilma foi para trazer a formalização de

uma proposta da Justiça Eleitoral que eu fiz quando da minha posse na presidência do

Tribunal Superior Eleitoral, que é trazer para a Justiça, que já está fazendo o

recadastramento biométrico, trazer o registro civil centralizado do cidadão brasileiro",

disse Toffoli ao final do encontro com a presidente da República.

"O cidadão ao nascer já recebe um número e esse número já é o título de eleitor. [A

proposta] teve uma receptividade muito positiva da presidente Dilma, do ministro Cardozo,

do ministro Aloizio, que estavam presentes na reunião. Foi isso que eu vim tratar nessa

agenda", enfatizou.

Questionado por jornalistas sobre seu pedido para mudar de turma no STF, Toffoli

disse que não comentaria o assunto. "Eu não vou comentar sobre isso."

Ao deixar o Palácio do Planalto, o ministro foi indagado sobre se a Operação Lava

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Jato havia sido tratada no encontro. Ele se limitou a dizer que "não".

Turmas do Supremo

Além das sessões no plenário principal, os ministros do Supremo também se reúnem

semanalmente em dois pequenos colegiados chamados de "turmas". Cada uma dessas

turmas é composta por cinco magistrados. Apenas o presidente do tribunal, que acumula

o comando administrativo da Corte, não integra nenhuma turma.

Atualmente, a Segunda Turma do STF tem apenas quatro ministros, já que a

presidente Dilma Rousseff ainda não indicou um nome para a vaga deixada pelo ministro

aposentado Joaquim Barbosa, que deixou a Corte no ano passado.

Se o presidente do Supremo, ministro Ricardo Lewandowski, autorizar a transferência

de Toffoli para a Segunda Turma, o ministro que será indicado por Dilma para a vaga de

Barbosa não julgará os processos contra políticos relativos à Operação Lava Jato.

A autorização de Lewandowski é somente uma formalidade, já que, pelas regras

internas do Supremo, qualquer ministro tem o direito de pedir a transferência. Se mais de

um se interessar, a preferência é do mais antigo.

Em sessão na tarde desta terça, os ministros Gilmar Mendes e Teori Zavascki, relator

no Supremo dos inquéritos sobre corrupção na Petrobras, sugeriram que um dos

ministros da Primeira Turma migrasse para a Segunda Turma.

Na Primeira Turma, o ministro que há mais tempo integra a Corte é Marco Aurélio

Mello. Ele afirmou, porém que vai se aposentar em meados do ano que vem e não tem

interesse em mudar de turma. “Eu, Marco Aurélio Mello, terminarei meus dias aqui em 2

de julho de 2016 na Primeira Turma. Eu não saio da Primeira Turma, estou muito

satisfeito principalmente pelos colegas da bancada”, afirmou à TV Globo.

Desde o ano passado, o STF decidiu que investigações, denúncias e processos

criminais contra parlamentares e ministros passariam a ser julgados numa das duas

turmas – compostas, cada uma, por cinco ministros – e não mais no plenário, onde atuam

todos os 11 integrantes da Corte.

A Segunda Turma é atualmente composta pelos ministros Gilmar Mendes, Celso de

Mello, Teori Zavascki e Cármen Lúcia. A demora de mais de sete meses de Dilma em

indicar um substituto para a vaga de Barbosa deixou a turma incompleta e tem gerado

críticas de magistrados do STF.

Presidência da Turma

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Atualmente, a Segunda Turma do Supremo é presidida pelo ministro Teori Zavascki,

relator dos processos da Lava Jato na Corte. O mandato de Zavascki na presidência do

colegiado termina em maio.

Além de Teori Zavascki, integram atualmente a Segunda Turma Gilmar Mendesx,

Celso de Mellox e Cármen Lúciax.

Pela tradição do STF, ocupa o cargo o ministro com menos tempo de atuação no

tribunal que ainda não tenha exercido a função – no caso, Toffoli. Se mais de um

magistrado da Primeira Turma se interessar pela vaga, a preferência é do mais antigo.

O ministro com mais tempo de Corte, Marco Aurélio Mello, já disse que não quer

mudar para a Segunda Turma, porque vai se aposentar no ano que vem. “Eu, Marco

Aurélio Mello, terminarei meus dias aqui em 2 de julho de 2016 na Primeira Turma. Eu

não saio da Primeira Turma, estou muito satisfeito principalmente pelos colegas da

bancada”, afirmou à TV Globo nesta terça-feira (10).

Ações da Lava Jato

Dentro da Operação Lava Jato, já tramitam no STF 25 inquéritos sobre políticos

suspeitos de terem se beneficiado do esquema de corrupção na Petrobras.

Em todos os casos, é o relator do caso, ministro Teori Zavascki, que autoriza medidas

de investigação. Se qualquer delas for questionada, no entanto, é a Segunda Turma que

irá decidir se são ou não válidas – isso pode incluir, por exemplo, quebras de sigilo

(telefônico, fiscal e bancário), apreensão de documentos ou interceptações telefônicas.

No entanto, quatro das investigações que correm no STF serão discutidas por todos

os ministros da Corte, porque incluem os presidentes da Câmara, Eduardo Cunha

(PMDB-RJ), e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). Pela nova regra de julgamentos,

os chefes das Casas Legislativas continuam só podendo ser julgados pelo plenário.

Fonte: G1

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Notícia 4 - Ministros debatem implantação do Registro Civil Nacional

O ministro da Secretaria da Micro e Pequena Empresa (SMPE), Guilherme Afif

Domingos, e o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Dias Toffoli, se

reuniram na última quinta-feira (19) para discutir a implantação do Registro Civil Nacional

(RCN).

24/3/2015

O projeto tem como objetivo unificar dados de registros e cadastros simplificando a

vida dos cidadãos brasileiros dando segmento ao Programa Bem Mais Simples Brasil.

O programa, coordenado pela SMPE, possui cinco pontos fundamentais:

Eliminar exigências que se tornaram obsoletas com a tecnologia;

Unificar o cadastro e identificação do cidadão;

Dar acesso aos serviços públicos em um só lugar;

Guardar informações do cidadão para consultas; e

Resgatar a fé na palavra do cidadão, substituindo documentos por declarações

pessoais.

Segundo o ministro Guilherme Afif, a integração de dados vai facilitar a vida dos

brasileiros e reduzir despesas desnecessárias dos cofres públicos.

“A vida do cidadão brasileiro é bem mais complicada do que em outros países.

Precisamos reduzir o número de documentos e garantir processos menos burocráticos

para que o estado possa atendê-lo com mais eficiência. São vários órgãos demandando o

mesmo cidadão, solicitando informações de que o Estado já dispõe, mas que não tem de

forma organizada”, disse o ministro Guilherme Afif.

O ministro Dias Toffoli destacou que foram definidas “as premissas necessárias para

que as equipes técnicas do TSE e do Poder Executivo, prepare, um projeto para ser

levado aos órgãos de Estado competentes, tanto no Poder Executivo quanto no

Congresso Nacional.

Registro Civil Nacional

A criação do Registro Civil Nacional (RCN) visa estabelecer uma identificação

centralizada do cidadão brasileiro a ser emitida pela Justiça Eleitoral, desde o nascimento

até o óbito, que registrará ainda eventuais mudanças de estado e capacidade civil.

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Entre as vantagens da adoção de um documento único está a identificação do

cidadão na esfera da segurança pública e inibição de fraudes em transações financeiras.

“Ao nascer, o cidadão será registrado junto à Justiça Eleitoral, receberá um número

que vai ser seu para resto da vida e para todas as atividades, que é o número do título de

eleitor. Na Justiça Eleitoral, serão feitos todos os registros: nascimento, casamento,

divórcio, morte”, salientou o presidente do TSE.

A Justiça Eleitoral administra o maior cadastro de cidadãos de toda América Latina,

que hoje conta com mais de 142 milhões de eleitores, sendo 24,5 milhões já cadastrados

biometricamente.

O órgão dispõe de estrutura operacional que envolve parques computacionais

modernos, disponíveis no TSE e em 27 Tribunais Regionais Eleitorais (TREs), sediados

nas capitais dos estados e no Distrito Federal.

Fonte: Secretaria da Micro e Pequena Empresa / Portal Brasil / NBR

Notícia 5 - Toffoli diz que PL do Registro Civil Nacional será enviado ao Congresso

17/4/2015

Durante encontro em Teresina, ministro voltou a falar sobre a proposta. Toffoli

participou de encontro com presidentes dos TREs.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e presidente do Tribunal Superior

Eleitoral (TSE), Antonio Dias Toffoli, disse que o projeto que cria o Registro Civil Nacional

deverá ser encaminhado em maio para o Congresso. A afirmação foi feita nesta sexta-

feira (17) durante o 65º Encontro do Colégio de Presidentes dos Tribunais Regionais

Eleitorais (TRE’s) em Teresina.

Com a proposta, o cidadão ao nascer receberá um número e este vai servir como

título de eleitor. Segundo o ministro, o projeto está em fase final de elaboração e o envio

ao Congresso será feito pelo Poder Executivo.

"Já há no TSE um grupo instituído que está trabalhando em toda a logística

necessária para a implementação desse projeto. Isso será um grande ganho para a

população brasileira e também um desafio para a Justiça Eleitoral, que nunca se curvou

em sair na frente", disse o ministro.

Toffoli destacou que a proposta foi apresentada a presidente Dilma Rousseff na

ocasião da posse dele como ministro do Supremo. O registro civil nacional, uma espécie

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de identificação centralizada, reuniria uma base de dados para identificar o cidadão desde

quando ele nascer, já aproveitando o cadastramento biométrico que está sendo realizado

no país pela Justiça Eleitoral.

Durante a solenidade em Teresina, Dias Toffoli recebeu das mãos do presidente do

Tribunal Regional Eleitoral do Piauí, desembargador Edvaldo Moura, a Medalha do Mérito

Eleitoral do Piauí.

Fonte: G1;

Notícia 6 - Dilma relança carteira de identidade única que Lula havia lançado em

2010

28/5/2015

A presidente Dilma Rousseff anunciou a criação nesta quinta-feira do Registro Civil

Nacional (RCN), com o objetivo de "simplificar" e "desburocratizar" a vida dos cidadãos

que passarão a ter uma carteira de identidade única. Esta é a segunda vez que o governo

petista lança o mesmo projeto. Em 30 de dezembro de 2010, dois dias antes de deixar o

Planalto, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez semelhante cerimônia, no Ministério

da Justiça, apresentando o Registro de Identidade Civil (Ric), com o modelo da nova

carteira de identidade dos brasileiros, com chips contendo todos os dados como CPF, RG,

título de eleitor e o Programa de Integração Social (PIS).

"A criação do Registro Civil Nacional garantirá a cada cidadão brasileiro um único

número de identificação, ao qual estarão associados todos os outros documentos. Quem

não sonha sair de casa carregando apenas um documento, em vez de ser obrigado a

andar com vários deles?", afirmou a presidente, em discurso, após assinar o envio de

projeto com a proposta ao Congresso.

"Nós nos propusemos a ajustar processos e procedimentos para que cada cidadão

seja tratado como único que é, abolindo os vários números que hoje o representam",

prosseguiu a presidente, repetindo o teor do discurso do então ministro da Justiça. Luiz

Paulo Barreto, que ocupava o posto à época, em sua fala, ressaltou que este "é um

documento que resgata a cidadania, traz praticidade e segurança ao cidadão no dia a

dia".

Também naquela época, o então presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Ricardo

Lewandowski, estava presente à cerimônia, já que o órgão ajudou a União a desenvolver

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o modelo. Hoje, além de Lewandowski, o atual titular da Justiça Eleitoral, José Dias Toffoli.

Em dezembro de 2010, foram veiculadas campanhas publicitárias em rede nacional

de rádio e TV falando da nova identidade. O projeto piloto seria lançado em Brasília,

Salvador, Hidrolândia (GO), Nísia Floresta (RN), Rio Sono (TO), no Rio de Janeiro e na

Ilha de Itamaracá (PE). Pelo menos 125 mil pessoas receberiam o RIC nessa primeira

etapa, podendo chegar a dois milhões. Segundo o Ministério da Justiça investimento no

primeiro ano alcançaria cerca de R$ 90 milhões.

Só que nada saiu do papel. Em abril de 2012, o ministro da Justiça, José Eduardo

Cardozo, afirmou que um "problema de execução" prejudicou a emissão das carteiras. Na

cerimônia desta quinta-feira, um informativo da Secretaria da Micro e Pequena Empresa

esclarecia que o objetivo da medida é que 200 milhões de brasileiros sejam registrados

nos próximos três anos. De acordo com a proposta, os cidadãos brasileiros ou

naturalizados serão identificados por suas impressões digitais e faciais. Os dados serão

compartilhados entre órgãos da administração pública da União, Estados, Distrito Federal

e municípios.

"O Estado tem o dever de ser mais eficiente, adotando todos os recursos tecnológicos

para atender bem ao cidadão", afirmou a presidente, em discurso, no Planalto, depois de

anunciar que o projeto de lei que cria o Registro Civil Nacional será encaminhado ao

Congresso. "Vamos somar recursos humanos e financeiros para finalmente viabilizar a

criação de um único número de registro", ao explicar que a implementação e a gestão do

processo serão feitas por um comitê de representantes dos dois poderes, de forma

igualitária, para racionalizar o uso de recursos públicos.

"Isso vai permitir serviços mais céleres e eficientes", comentou. "O Congresso

Nacional certamente analisará essa proposta de sugestão e nos apoiará no desafio de

inaugurar uma nova etapa na relação do Estado com os brasileiros e brasileiras, relação

que, sobretudo, será bem mais simples", disse a presidente.

O registro único será feito numa parceria entre o Executivo e o Judiciário, que já fez a

coleta de dados biométricos de cidadãos em diversas cidades - dos 142 milhões de

eleitores brasileiros, 24,5 milhões já foram registrados.

Fonte: Estadão;

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Notícia 7 - Toffoli explica que identificação biométrica será usada na criação do

registro nacional

28/5/2015 - Vídeo

http://globotv.globo.com/globocom/g1/v/toffoli-explica-que-identificacao-biometrica-

sera-usada-na-criacao-do-registro-nacional/4214069/

Fonte: TV Globo;

Notícia 8 - Senador defende implantação do sistema nacional de identificação

5/6/2015

O senador Álvaro Dias (PSDB-PR) salientou a importância do sistema nacional de

identificação, lembrando que a lei do Registro de Identidade Civil foi sancionada há 18

anos mas o sistema ainda não foi implantado. Ele lembrou que a ideia de unificação de

documentos pessoais surgiu há mais de 23 anos com o trabalho da desembargadora

paranaense Lídia Maejima, que, na época, percebeu a grande facilidade para falsificação

de cédulas de identidade.

O senador disse que a emissão dos novos documentos com biometria custará pouco,

mas observou que a efetiva implantação do sistema depende da modernização dos

institutos estaduais de identificação.

- Todos os estados da Federação já contam com seus institutos de identificação com

seus respectivos dados. Basta apoiá-los com poucos recursos financeiros para

digitalização total de dados e, num segundo momento, interligar todos os órgãos -

defendeu.

Fonte: Agência Senado

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Universidade de Brasília – UnB

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Laboratório de Tecnologias da Tomada de Decisão – LATITUDE

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