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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA UNIPAMPA CAMPUS JAGUARÃO RS CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO DE TURISMO PROJETO PEDAGÓGICO Jaguarão 2012

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA – UNIPAMPA

CAMPUS JAGUARÃO – RS

CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO DE TURISMO PROJETO PEDAGÓGICO

Jaguarão

2012

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REITORA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA – UNIPAMPA

Profa. Dra. Ulrika Arns

PRÓ-REITOR ACADÊMICO

Prof. Dr. Almir Barros da Silva Santos Neto

PRÓ-REITORA ADJUNTA DE GRADUAÇÃO

Profa. Dra. Elena Maria Bilig Mello

DIRETOR DO CAMPUS JAGUARÃO – RS

Prof. Dr. Maurício Aires Viera

DIRETORA ACADÊMICA - CAMPUS JAGUARÃO –RS

Profa Dra. Carmen Regina Dorneles Nogueira

COORDENADOR DO CURSO SUPERIOR EM TECNOLOGIA DE GESTÃO DE

TURISMO

Prof. Dr. Daniel Hauer Queiroz Telles

PROFESSORES DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO DE TURISMO

Prof. Dr. Adelmir Fiabani

Prof. Ms. Alan Dutra de Mello

Profa. Ms. Ângela M. B. Ribeiro

Prof. Dr. Carlos Garcia Rizzon

Profa. Dra. Carmen Regina Dorneles Nogueira

Prof. Dr. Daniel Hauer Queiroz Telles (Coordenador)

Profa. Dra. Elizângela Mara Carvalheiro

Profa. Dra. Fernanda Maria Duarte Severo

Profa. Ms. Juliana Rose Jasper (Coordenadora substituta)

Profa. Dra. Juliane Conceição Primon Serres

Profa. Esp. Letícia Ferraz

Profa. Ms. Luciana de Castro Neves Costa (Profa. Substituta)

Prof. Dr. Maurício Aires Vieira

Profa. Ms. Patrícia Flores Ferrari (Profa. Temporária)

Profa. Dra Vera Maria Guimarães

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APRESENTAÇÃO

As diretrizes indicadas por este Projeto Pedagógico de Curso visam consolidar um

perfil de egresso ligado aos preceitos institucionais da Universidade Federal do Pampa e às

metas recentes de qualificação profissional tecnológica no país.

O turismo se caracteriza como um fenômeno social e econômico possível de ser

compreendido sob diferentes prismas. Compreendê-lo exige viés interdisciplinar e

fornecimento de parâmetros conceituais e técnicos aos futuros profissionais a trabalharem na

área. A gestão se destaca como principal eixo do curso que ora apresentamos, pelo qual o

turismo se posiciona como estratégia e oportunidade ao país, englobando práticas de

planejamento e empreendedorismo. No entanto, essas iniciativas passarão a se tornar mais

corriqueiras e bem sucedidas na sociedade brasileira na medida em que cursos superiores

passem a formar profissionais com capacidade crítica e criativa.

O presente material foi elaborado nos anos de implantação inicial do Curso Superior

de Tecnologia em Gestão de Turismo da Universidade Federal do Pampa, a partir de trabalho

dedicado dos professores que compõem o Núcleo Docente Estruturante do curso e

colaboradores. Espera-se que o mesmo possa ser um referencial para, juntamente com outros

instrumentos de mesma envergadura, conduzir e aprimorar a formação de profissionais em

gestão de turismo no Brasil.

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SUMÁRIO

1. CONTEXTUALIZAÇÃO ......................................................... 06

1.1 Universidade Federal do Pampa ......................................................... 06

1.1.1 Políticas de Ensino ......................................................... 08

1.1.2 Políticas de Pesquisa ......................................................... 08

1.1.3 Políticas de Extensão ......................................................... 09

1.2 Campus Jaguarão ................................................................................. 10

1.3 Realidade Regional ................................................................................. 11

1.3.1 Centro de Interpretação do Pampa .................................. 14

1.3.2 Bioma Pampa e seu potencial turístico .................................. 15

1.4 Justificativa ................................................................................. 17

1.5 Legislação ................................................................................. 20

2. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA ................................. 21

2.1 Concepção Pedagógica do Curso ............................................. 21

2.1.1 Objetivos ..................................................................... 22

2.1.2 Perfil do Egresso ..................................................................... 22

2.2 Dados do Curso ................................................................................. 24

2.2.1 Administração Acadêmica ............................................. 25

2.2.2 Funcionamento ......................................................... 25

2.2.3 Formas de Ingresso ......................................................... 25

2.3 Organização Curricular ......................................................... 25

2.3.1 Integralização Curricular ......................................................... 26

2.3.1.1 Atividades Complementares de Graduação - ACG ... 26

2.3.1.2 Projeto Aplicado ......................................................... 27

2.3.1.3 Práticas Profissionais em Gestão de Turismo ............... 29

2.3.2 Metodologias de Ensino e Avaliação do Curso ........................ 31

2.3.3 Matriz Curricular ......................................................... 34

2.3.4 Ementário ................................................................................. 38

2.3.5 Eletivas ................................................................................. 64

2.3.6 Flexibilização Curricular .......................................................... 63

3. RECURSOS ............................................................................................. 64

3.1 Corpo Docente ............................................................................................. 64

3.1.1 Plano de Qualificação dos Professores .................................. 65

3.1.2 Apoio aos Docentes .......................................................... 66

3.1.3 Núcleo Docente Estruturante – NDE .................................. 66

3.2 Corpo Discente .................................................................................. 68

3.3 Infraestrutura .................................................................................. 68

3.3.1 Equipamentos de Uso Geral (do campus) ...................... 68

3.3.2 Biblioteca .................................................................................. 70

3.3.3 Laboratório de Informática .............................................. 70

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3.3.4 Equipamentos instalados nas salas de aula ...................... 71

3.3.5 Laboratório de Turismo – LABORTUR ...................... 72

3.3.6 Agência de Viagens de Turismo Social – PAMPATUR .......... 73

3.3.7 Laboratório Interdisciplinar de Imagem e Som – LIIS .......... 73

3.3.8 Necessidades de Qualificação da Infraestrutura ...................... 74

4. AVALIAÇÃO .................................................................................. 75

4.1 Comissão Própria de Avaliação – CPA .............................................. 75

4.2 Autoavaliação do Curso ...................................................................... 74

4.3 Acompanhamento dos Egressos .......................................................... 75

5. REFERÊNCIAS .................................................................................. 76

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1. CONTEXTUALIZAÇÃO

1.1 Universidade Federal do Pampa – UNIPAMPA

Em 2005, o Governo Federal, através de programa de expansão das universidades

federais do Brasil, promoveu um Acordo de Cooperação Técnica entre o Ministério da

Educação, a Universidade Federal de Pelotas (UFPel), e a Universidade Federal de Santa

Maria (UFSM), prevendo a ampliação de ações no âmbito da Educação Superior Pública na

região Sul do Estado do Rio Grande do Sul

Este programa dá início à criação da Universidade Federal do Pampa – UNIPAMPA,

instituída oficialmente pela Lei nº 11.640, de 11 de janeiro de 2008, com a missão de

“promover a educação superior de qualidade, com vistas à formação de sujeitos

comprometidos e capacitados a atuarem em prol do desenvolvimento sustentável da região e

do país.” (PI 2009, p 10).

Desta forma, a instituição estabeleceu-se com a finalidade de contribuir para

minimizar o processo de estagnação econômica da região, pois a educação estimula o

crescimento e viabiliza o desenvolvimento regional. Tem por objetivos ministrar ensino

superior, desenvolver pesquisa nas diversas áreas do conhecimento e promover a extensão

universitária, caracterizando sua inserção regional, mediante atuação multicampi na

mesorregião Metade Sul do Rio Grande do Sul, conforme a Figura 1 (PI. 2009).

FIGURA 01 – Localização dos municípios sedes dos campi da universidade

Fonte: Projeto Institucional da UNIPAMPA

No contexto de gestão de todas as unidades da UNIPAMPA, a direção foi escolhida

por eleição em novembro de 2008 e tomou posse no dia 2 de fevereiro de 2009, em

solenidade realizada em Bagé. O Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Turismo foi

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criado na sequência deste processo de ampliação das ações da Universidade, consolidando

ainda mais as atividades fins institucionais e sua relação comunitária. No Campus de

Jaguarão, são oferecidos os cursos de Pedagogia, Tecnologia em Gestão do Turismo,

Licenciatura em História e Licenciatura em Letras: Português/Espanhol. Contudo, de acordo

com o PI (2009, p.07), com a parceria de todos os envolvidos “a UNIPAMPA exercerá seu

compromisso com o seu ao redor, através de suas atividades de ensino de graduação e pós-

graduação, da pesquisa científica e tecnológica, da extensão e assistência às comunidades e de

gestão”.

Conforme o Projeto Institucional (PI), coube à UFSM implantar os campi com seus

cursos localizados em: São Borja (Comunicação Social – Jornalismo, Comunicação Social –

Publicidade e Propaganda e Serviço Social), Itaqui (Agronomia), Alegrete (Ciência da

Computação, Engenharia Civil, Engenharia Elétrica), Uruguaiana( Enfermagem, Farmácia e

Fisioterapia) e São Gabriel (Ciências Biológicas, Engenharia Florestal e Gestão Ambiental) e,

à UFPel, os campi de Jaguarão (Pedagogia e Licenciatura em Letras – Português e Espanhol),

Bagé (Engenharia de Produção, Engenharia de Alimentos, Engenharia Química, Engenharia

da Computação, Engenharia de Energias Renováveis e de Ambiente, Licenciatura em Física,

Licenciatura em Química, Licenciatura em Matemática, Licenciatura em Letras – Português e

Espanhol, Licenciatura em Letras – Português e Inglês), Dom Pedrito (Zootecnia), Caçapava

do Sul (Geofísica) e Santana do Livramento (Administração).

Em decorrência do processo de expansão da UNIPAMPA, além dos cursos

supracitados, são oferecidos pelos seus campi os cursos: Engenharia Agrícola, Engenharia

Mecânica, Engenharia de Software e Engenharia de Telecomunicações, em Alegrete;

Relações Públicas e Ciência Política, em São Borja; Ciências da Natureza, Educação Física,

Medicina Veterinária, Tecnologia em Aquicultura, em Uruguaiana; Biotecnologia, em São

Gabriel; História, Tecnologia em Gestão do Turismo e Produção e Políticas Culturais, em

Jaguarão; Enologia e Tecnologia em Agronegócio, em Dom Pedrito; Licenciatura em

Ciências Exatas, Geologia e Tecnologia em Mineração, em Caçapava do Sul; Ciências

Econômicas, Relações Internacionais e Tecnologia em Gestão Pública, em Santana do

Livramento.

Em todos os cursos que oferece, a UNIPAMPA, como universidade pública, deve

proporcionar uma sólida formação acadêmica generalista e humanística aos seus egressos.

Essa perspectiva inclui a formação de sujeitos conscientes das exigências éticas e da

relevância pública e social dos conhecimentos, habilidades e valores adquiridos na vida

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universitária e de inseri-los em seus respectivos contextos profissionais de forma autônoma,

solidária, crítica, reflexiva e comprometida com o desenvolvimento local, regional e nacional

sustentáveis, objetivando a construção de uma sociedade justa e democrática (PI, 2009, p. 11).

1.1.1 Políticas de ensino

Para atingir o perfil do egresso, a ação pedagógica utilizada pela UNIPAMPA será

centrada no educando, no contexto social, econômico, educacional e político da região. Além

de reconhecer o protagonismo de todos envolvidos na educação e interação para construção

do conhecimento.

Almeja-se formar sujeitos críticos, com autonomia e comprometidos com a sociedade,

verificando as necessidades locais e globais através da construção do conhecimento com

interação dos diferentes saberes articulados com ensino, pesquisa e extensão.

Para tanto, o curso possui uma estrutura curricular flexível e interdisciplinar, criando

um corpo docente comprometido com a instituição, com capacidade reflexiva, com

qualificação permanente para trabalhar a formação desse novo profissional. Portanto o ensino

será pautado nos princípios específicos que seguem (PI, 2009, p. 26 e 27):

1. formação para cidadania, que culmine em um egresso participativo, responsável,

crítico, criativo e comprometido com o desenvolvimento sustentável;

2. educação como um processo global e interdependente, implicando compromisso

com o sistema de ensino em todos os níveis;

3. qualidade acadêmica, traduzida pela perspectiva de totalidade que envolve as

relações teoria e prática, conhecimento e ética e compromisso com os interesses

públicos;

4. universalidade de conhecimentos, valorizando a multiplicidade de saberes e

práticas;

5. inovação pedagógica, que reconhece formas alternativas de saberes e

experiências, objetividade e subjetividade, teoria e prática, cultura e natureza,

gerando novos conhecimentos usando novas práticas;

6. equidade de condições para acesso e continuidade dos estudos na Universidade;

7. reconhecimento do educando como sujeito do processo educativo;

8. pluralidade de ideias e concepções pedagógicas;

9. coerência na estruturação dos currículos, nas práticas pedagógicas e na avaliação;

10. incorporação da pesquisa como princípio educativo, tomando-a como referência

para o ensino na graduação e na pós-graduação.

1.1.2 Políticas de pesquisa

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A pesquisa na UNIPAMPA busca o estreitamento das relações com o ensino e a

extensão, visando ao desenvolvimento da sociedade e deve ser capaz de ampliar e fortalecer a

produtividade científica, promovendo o desenvolvimento local e regional de forma ética e

sustentável.

Assim, a concepção de universidade e do curso “requer a inserção da pesquisa nas

ações de formação acadêmica, por meio de métodos científicos, como instrumentos de leitura

e crítica da realidade. Desse modo, constitui-se em espaço em que a formação pressupõe a

produção, a aplicação e a disseminação do conhecimento” (PI, 2009, p. 27).

A formação está voltada às práticas educativas problematizadoras, com ações

pedagógicas voltadas para o “aprender a aprender e a inovar a partir de um pensamento

autônomo, crítico e reflexivo, contribuindo para melhorar a realidade da metade sul do Rio

Grande do Sul, por meio de pesquisas interdisciplinares e voltadas ao desenvolvimento

sustentável” (PI, 2009, p. 27).

Portanto a instituição conta com a Pró-Reitoria Adjunta de Pesquisa (PROPESQ), que

instituiu o Comitê de Pesquisa da UNIPAMPA, com um pesquisador de cada Campus. Seu

caráter é deliberativo e busca o fortalecimento da Ciência, Tecnologia e Inovação, visando o

desenvolvimento sustentável e com princípios éticos.

1.1.3 Políticas de extensão

A extensão na UNIPAMPA, pretende promover a articulação entre a universidade e a

comunidade, levando o conhecimento até a sociedade e realimentando suas práticas

acadêmicas. Além de revitalizar as práticas de ensino, contribuindo tanto para a formação do

profissional egresso, bem como para a renovação do trabalho docente, esta articulação da

extensão pode gerar novas pesquisas, pela aproximação com novos objetos de estudo,

garantindo a interdisciplinaridade e a indissociabilidade do ensino, pesquisa e extensão.

Assim a extensão será pautada pelos seguintes princípios específicos (PI, 2009, p. 37):

1. Impacto e transformação: a UNIPAMPA nasce comprometida com a

transformação da metade sul do Rio Grande do Sul. Essa diretriz orienta que cada

ação da extensão da universidade se proponha a observar a complexidade e a

diversidade da realidade dessa região, de forma a contribuir efetivamente para o

desenvolvimento sustentável.

2. Interação dialógica: essa diretriz da política nacional orienta para o diálogo entre a

universidade e os setores sociais, numa perspectiva de mão-dupla e de troca de

saberes. A extensão na UNIPAMPA deve promover o diálogo externo com

movimentos sociais, parcerias interinstitucionais, organizações governamentais e

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privadas. Ao mesmo tempo, deve contribuir para estabelecer um diálogo permanente

no ambiente interno da universidade.

3. Interdisciplinaridade: a partir do diálogo interno, as ações devem buscar a

interação entre disciplinas, áreas de conhecimento, entre os campi e os diferentes

órgãos da instituição, garantindo tanto a consistência teórica, bem como a

operacionalidade dos projetos.

4. Indissociabilidade entre ensino e pesquisa: essa diretriz se propõe a garantir que

as ações de extensão integrem o processo de formação cidadã dos alunos e dos

atores envolvidos. Compreendida como estruturante na formação do aluno, as ações

de extensão podem gerar aproximação com novos objetos de estudo, envolvendo a

pesquisa, bem como revitalizar as práticas de ensino pela interlocução entre teoria e

prática, contribuindo tanto para a formação do profissional egresso, bem como para

a renovação do trabalho docente. Nesse sentido, as atividades de extensão precisam

ser reconhecidas no currículo com atribuição de créditos acadêmicos.

1.2 Campus Jaguarão

No Campus de Jaguarão, localizado na Rua Conselheiro Diana, 650, no Bairro Kennedy,

está estruturado o Centro de Ciências Humanas, que possui quatro cursos: Licenciatura em

Letras – Português e Espanhol e respectivas literaturas, Pedagogia, Licenciatura em História e

Tecnologia em Gestão do Turismo. No primeiro semestre de 2012, será implantado o Curso

de Gestão e Política Cultural.

De agosto a setembro de 2006, a Prefeitura Municipal de Jaguarão cedeu para o

funcionamento da UNIPAMPA/Campus de Jaguarão uma sala na Biblioteca Pública

Municipal Oscar Furtado Azambuja, localizada na Rua General Marques, 284. Nesse espaço,

os docentes dos cursos de Pedagogia e Licenciatura em Letras Português/Espanhol efetuaram

suas atividades, aguardando as reformas na sede provisória, na qual foi efetivado o início do

1º semestre.

No dia 18 de setembro de 2006, teve inicio o 1º semestre letivo na sede provisória, que

está situada à Rua Augusto Leivas, 683. Nessa sede provisória, foram adaptadas salas de aula,

biblioteca, sala de Informática, sala dos colegiados, salas de professores, secretaria geral de

cursos, sala da direção e da secretaria da direção, copa e banheiros.

Até a aprovação de Projeto de Lei, a UNIPAMPA/Campus de Jaguarão, assim como

os campi de Bagé, Caçapava do Sul, Dom Pedrito e Santana do Livramento, estive sob a

responsabilidade da UFPel, sendo todas as suas ações regidas pelas normas da UFPel. A partir

de janeiro de 2008, o Campus de Jaguarão passa a ter uma administração da própria

UNIPAMPA. Em março de 2010, o Campus de Jaguarão passou a funcionar na sede própria

no Município de Jaguarão, à Rua Conselheiro Diana, 650, bairro Kennedy. Está situado em

uma área de 5.562 m², contendo em suas dependências 17 salas de aula, laboratórios,

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auditório e demais dependências administrativas. O Campus de Jaguarão conta, atualmente,

com 50 docentes, 20 técnicos administrativos e 26 funcionários terceirizados para atender em

torno de 800 alunos.

1.3 Realidade Regional

A região onde a universidade está inserida está localizada na faixa da fronteira com o

Uruguai e a Argentina chamada “Metade Sul do Estado do Rio Grande do Sul”. Região esta

que

(...) já ocupou posição de destaque na economia estadual e que foi perdendo,

gradativamente, posição relativa em relação a outras regiões. Sua população, que no

século XVII representava metade da totalidade de habitantes do Estado foi reduzida

a menos de um quarto; sua participação na produção industrial caiu de 35% na

década de 1930, para 10%, na década de 1990; sua participação no PIB do Estado

caiu de pouco mais de 30%, no final da década de 1930, para em torno de 17% no

final da década de 1990. Ainda em termos comparativos, destaca-se que nas regiões

norte e nordeste do estado, 94% dos municípios estão situados nas faixas média e

alta do Índice de Desenvolvimento Social – IDS, ao passo que, na metade sul, 87%

deles estão nas faixas média e baixa. A dualidade sócio-econômica sul-norte

singulariza a situação da Metade Sul, impondo grandes desafios para a superação

dos condicionantes que dificultam o seu desenvolvimento. Com a produção

industrial crescentemente irrelevante, a estrutura produtiva passou a depender,

fortemente, dos setores primário e de serviços. Outros fatores, combinados entre si,

têm dificultado a superação da situação atual: baixo investimento público per capita,

que reflete a baixa capacidade financeira dos municípios; a baixa densidade

populacional e alta dispersão urbana; a estrutura fundiária caracterizada por médias e

grandes propriedades; a distância dos pólos desenvolvidos do estado, que

prejudicam a competitividade, a atração de benefícios, dentre outros. Essa realidade

econômica vem afetando, fortemente, a geração de empregos e os indicadores

sociais, especialmente os relativos à educação e à saúde (PI, 2009, p. 6).

No entanto, a partir do estudo realizado para a construção do PI, os membros da

comunidade acadêmica identificaram que a região apresenta potencialidades, tendo como

relevância a sua posição em relação ao MERCOSUL, o desenvolvimento e ampliação do

porto de Rio Grande, a abundância de solo de boa qualidade, os exemplos de excelência na

produção agropecuária, as reservas minerais e a existência de significativas instituições de

ensino e pesquisa (PI, 2009).

O município de Jaguarão/RS localiza-se no extremo Sul do Rio Grande do Sul, divisa

com a cidade uruguaia de Rio Branco, conforme figura 02. Tem uma população de 27.942

habitantes, distribuídos por uma área total de 2.054 km² (IBGE, 2010). Sua área está

configurada dentro do bioma Pampa.

FIGURA 02 : Localização do Município de Jaguarão/RS

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Fonte: http://maps.google.com.br/

A divisa com a cidade uruguaia de Rio Branco se dá pela Ponte Internacional Mauá –

Patrimônio Binacional (figura 03).

FIGURA 03: Ponte Internacional Mauá

Fonte: http://www.jaguarao.rs.gov.br

A economia do município tem forte base na agricultura e pecuária extensivas,

sobretudo ligadas à cultura do arroz. Na pecuária, os rebanhos bovinos e ovinos são mais

expressivos (IBGE, 2010). Os serviços ganharam expressão recentemente, especialmente após

o advento dos Free Shops da cidade uruguaia de Rio Branco. Com isto, Jaguarão se tornou um

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ponto de parada importante para a modalidade de turismo de compras. Conta ainda com um

patrimônio histórico edificado de proporções singulares no Rio Grande do Sul, com cerca de

800 prédios tombados pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional IPHAN,

configurando quase 50% da área urbana como patrimônio ou de interesse patrimonial.

Seguem, ainda, dados gerais retirados do CNM (Confederação Nacional dos

Municípios), FEE (Fundação de Economia e Estatística) e IBGE (Instituto Brasileiro de

Geografia e Estatística):

População Total (2010): 27.931 habitantes

Área (2010): 2.054,392 km², representando 0.764% do Estado, 0.364% da Região e

0.024% de todo o território brasileiro

Densidade Demográfica (2010): 13,6 hab./km²

Coeficiente de Mortalidade Infantil (2010): 10,99 por mil nascidos vivos

PIB per capita/ano (2009): R$ 12.915,00

IDH (2001): 0,764

Exportações Totais (2010): U$ FOB 3.853.934

Nesse contexto, destaca-se a importância da inserção do Curso Superior de Tecnologia

em Gestão de Turismo, no Campus Jaguarão, permitindo potencializar a formação na área do

turismo e ampliar as perspectivas no ponto de vista do empreendedorismo. Isso poderá ser

realizado a partir do momento em que os alunos estiverem se deparando, ao longo de sua

formação no curso de Gestão de Turismo, com conteúdos que permitam perceber a

importância do turismo na sociedade e na economia hoje em dia. Assim, estarem mais

próximos a uma mentalidade voltada ao empreendedorismo, em suas diferentes magnitudes e

possibilidades. O turismo permite que se dissemine na sociedade uma cultura de oferta de

produtos e serviços com variedade e qualidade.

Assim, a proposta curricular que está sendo construída é permeada pela

transversalidade dos conhecimentos, e o campus tem como objetivo aprofundar o debate nas

questões fronteiriças, culturais e do patrimônio em suas diversas expressões. Para efetivar sua

proposta e seus objetivos, projetou o Centro de Interpretação do Pampa, que está em início de

implantação.

2.2.1 Centro de Interpretação do Pampa

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No contexto de criação do Curso de Tecnologia em Gestão do Turismo, está em

execução o projeto do Centro de Interpretação do Pampa no local onde hoje existem as ruínas

da Enfermaria Militar. Trata-se do primeiro equipamento museológico da UNIPAMPA. A

licitação para as obras do Centro foi aberta no ano de 2011, com investimentos estimados em

5,9 milhões de reais. Para a ex-reitora pro-tempore, Maria Beatriz Luce (2010), o Centro de

Interpretação do Pampa:

como órgão complementar da Universidade, será por excelência um espaço de

trabalho acadêmico, onde se mostram resultados de investigação, debatem-se questões

do passado, do presente e do futuro, encontram-se entes de perto e de longe, de cá e de

lá. As crianças e os adolescentes, como os professores de Educação Básica, terão

especial programação, articulada com as escolas de toda a vasta região do pampa.

Pesquisadores das mais diversas áreas de conhecimento disporão de apoio e incentivo

para atividades que focalizem o passado, o presente e o futuro do pampa gaúcho.

Assim qualificado, o Centro de Interpretação do Pampa promete ser também um lugar

turístico de primeira grandeza na região e na cidade de Jaguarão, que aposta nesta

potencialidade em seu projeto de desenvolvimento econômico-social. A UNIPAMPA,

ao abraçar as ruínas da Enfermaria Militar, como a população de Jaguarão já o fez,

assume o desenvolvimento do projeto do Centro de Interpretação do Pampa e amplia,

já neste ano, sua oferta de cursos no Campus Jaguarão para incluir, ao lado de Letras e

Pedagogia, História e Gestão do Turismo. O patrimônio cultural é, portanto, também

um eixo indutor e estruturante do projeto de formação acadêmica da Universidade,

que passa a contar com um privilegiado laboratório para estudantes e professores de

variadas áreas do conhecimento. Preservar, conhecer e conviver nas ruínas da

Enfermaria Militar: um projeto de futuro e muitas parcerias, o Centro de Interpretação

do Pampa. (LUCE, 2010, s/p)

Em andamento, este importante projeto de implantação do equipamento de apoio ao

Curso de Tecnologia em Gestão de Turismo, além da parte museológica, que servirá como

diálogo aos conteúdos vinculados à fronteira e ao Bioma Pampa. Também deverá ser utilizado

para realização de estágios profissionais, laboratórios de Ensino, Pesquisa e Extensão e

desenvolvimento de projetos de informação turística. Em virtude do fluxo que deve gerar no

local, prevê ainda o aproveitamento para diversos tipos de eventos culturais e artísticos, pois,

além do espaço principal do museu, contará também com um parque de 2 hectares, incluindo

auditório com capacidade para 100 lugares, sala para exposições temporárias, videoteca,

espaço educativo e ainda uma concha acústica ao ar livre para realização de shows, parte esta

vinculada à recuperação de uma pedreira abandonada para este fim (FIGURA 04).

FIGURA 04 – Representação ilustrativa do projeto do Centro de Interpretação do Pampa

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Fonte: http://www.brasilarquitetura.com/projetos.php?mn=7&img=001&bg=img&mn2=141

2.2.2 Bioma Pampa e seu Potencial Turístico

O Bioma1 Pampa, também conhecido como Campos Sulinos ou Campos do Sul, ocupa

uma área de mais de 176 Km2 do território nacional, do qual representa 2,07% de sua área e

cerca de 60% da área do Rio Grande do Sul, expandindo-se também em territórios da

Argentina e do Uruguai. (MAPA 1). Possui uma vegetação composta por gramíneas, plantas

rasteiras e algumas árvores e arbustos próximos aos cursos d’água e, segundo o Ministério do

Meio Ambiente, apresenta quatro conjuntos de fitofisionomias campestres naturais (paisagens

predominantes): o Planalto da Campanha; a Depressão Central, O Planalto Sul-rio-grandense

e a Planície Costeira. Apesar de ser o menos complexo dos biomas brasileiros, apresenta uma

biodiversidade bastante rica e particular, inclusive com a ocorrência de espécies endêmicas.

Inexistem pesquisas sobre suas riquezas naturais, mas estudos nos campos gaúchos já

1 é uma unidade biológica ou espaço geográfico caracterizado de acordo com o macroclima, a fitofisionomia

(aspecto da vegetação de um lugar), o solo e a altitude específicos. (FARIA, 2012) É formado por todos os seres

vivos de uma determinada região, cuja vegetação tem bastante similaridade e continuidade, com um clima mais

ou menos uniforme, tendo uma história comum em sua formação. Por isso tudo sua diversidade biológica

também é muito parecida (MALVEZZI, 2012)

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registraram cerca de 3 mil espécies vegetais, 450 só de diferentes tipos de capim, 100 tipos de

mamíferos, 476 de aves e 50 de peixes.

Historicamente, os Campos do Sul são usados como pastagem natural e/ou manejada,

sob pastoreio extensivo e contínuo, sem preocupação com sua recuperação e manutenção. Sua

vegetação nativa vem sofrendo uma supressão sistemática pela expansão agrícola a partir da

década de 1970, com o cultivo do arroz, milho, trigo, soja e ainda a associação da lavoura

com a criação de gado bovino e ovino, agravando-se na última década com os

reflorestamentos de espécies exóticas plantadas para fabricação de papel, além da caça

predatória. Além da supressão gradativa dos campos nativos, são consequências deste tipo de

ocupação: a diminuição da fertilidade dos solos, a erosão e compactação do solo, a perda da

matéria orgânica, a desertificação.

“Pastagens, campos, pecuária e agricultura são imagens comumente identificadas com

o Bioma Pampa” (CAMINHA, 2010) que “é o berço da cultura gaúcha, o lugar exato onde o

Brasil deixa de ser um pouco brasileiro para se aproximar mais de nossos vizinhos”

(MALVEZZI, 2012). Para Gularte2 (2008), esse bioma possui uma vocação turística, pois

além de ser único no Brasil, é o cenário mais típico do Rio Grande do Sul, abrangendo as

Regiões da Campanha e da Fronteira Sul Gaúcha, parte das Regiões Missões, Central e da

Planície Costeira do Estado. Assim seu uso turístico poderá servir de fonte de renda e de

proteção ambiental através dos programas de turismo rural, eco-turismo e turismo de

aventura, além do turismo contemplativo (observação da fauna).

Dentre os principais potenciais turísticos deste bioma, destaca-se a observação de aves

na Lagoa do Peixe, no banhado do Taim, nas grutas e cachoeiras em Caçapava do Sul, onde

também se realizam trilhas que podem ser percorridas a pé, de bicicleta e a cavalo, além de

escaladas e rapel nas formações rochosas da Guarita. O turismo rural tem grande destaque

nesta região, cujas terras foram alvo de disputa entre portugueses, espanhóis e índios e em

cujas fazendas podem-se conhecer mais sobre as tradições gaúchas, como a paixão por

cavalos, o churrasco de fogo de chão, as danças folclóricas e o chimarrão, que são marcas de

uma cultura identificada com os valores do campo. Enfatiza-se, ainda, o potencial

representado pelas unidades de conservação públicas que somam 4.680 Km2, o que equivale a

2,5% da área original do bioma: Estação Ecológica do Taim, Parque Nacional da Lagoa do

Peixe, Área de Proteção Ambiental do Rio Ibirapuitã, o Monumento Natural Cascata de Santa

Rita, Área de Relevante Interesse Ecológico Parque das Figueiras.

2 Secretario de Turismo, Esporte e Lazer do Estado do Rio Grande do Sul no ano de 2008.

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Nesse contexto, e considerando que a Universidade Federal do Pampa foi criada para

minimizar o processo de estagnação econômica e promover o desenvolvimento sustentado da

sua região de abrangência através de ações de ensino, pesquisa e extensão e, considerando

também, que “não há como promover o desenvolvimento sustentável senão adaptado a cada

bioma” (CAPRA, apud MALVEZZI, 2012), evidencia-se a importância da atuação do Curso

de Tecnólogo em Gestão do Turismo e seus egressos na promoção da melhoria da qualidade

devida da comunidade regional aliada à recuperação e preservação de seu meio ambiente. Isto

porque o turismo realizado com planejamento poderá utilizar de forma sustentável o

patrimônio regional, incentivando “sua conservação e buscando a formação de uma

consciência ambientalista através da interpretação do ambiente, promovendo o bem estar das

populações envolvidas”. O conhecimento da riqueza do Bioma Pampa pelas comunidades

locais e regionais promove a sensibilização para a preservação, podendo conduzir a ações de

recuperação, preservação e utilização sustentável dos ambientes naturais, sociais e culturais.

Portanto, “todos precisam entender a importância da paisagem natural, com todas as

espécies vegetais próprias deste ecossistema, muitas endêmicas e muitas em perigo de

extinção, bem como a fauna associada a este bioma” (MACHADO, 2008). Em função disso,

no dia 17/12 é comemorado do Dia Nacional do Bioma Pampa.

1.3 Justificativa

O curso superior de Tecnologia em Gestão de Turismo visa contribuir para a formação

de profissionais que atuem num dos setores que tem crescido de modo significativo em todo o

mundo, não sendo diferente no Brasil. Especialmente num momento em que a economia

nacional vem se consolidando e tornando o país a principal referência sul-americana, dado o

crescimento de suas estatísticas ligadas à economia.

A formação de profissionais que dinamizem o setor do turismo é tida como uma das

principais ocasiões de se cumprir a requerida distribuição de divisas, ampliando frentes de

trabalho por áreas e regiões periféricas, uma vez que este fenômeno consiste na capacidade de

dinamização do fluxo de pessoas por localidades que possuam recursos e boas técnicas de

como gerenciá-lo. O potencial turístico da região em que está inserido o curso de Gestão

de Turismo da UNIPAMPA é bastante peculiar, uma vez que se volta para a integração

transfronteiriça, uma prioridade das políticas recentes do Governo Federal.

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O setor de turismo precisa de profissionais qualificados em diferentes áreas da

economia. A própria dinâmica de um novo setor econômico instalado em uma localidade, no

caso o destino turístico, possibilita a multiplicação de frentes de trabalho indiretamente

relacionados, ou ainda, o efeito-renda (NAJBERG & IKEDA, 1999).

A educação profissional e tecnológica foi destacada na Lei de Diretrizes e Bases da

Educação (LDB nº 9.394/1996), sobretudo no Capítulo III, artigo 39, que cita que “A

educação profissional e tecnológica, no cumprimento dos objetivos da educação nacional,

integra-se aos diferentes níveis e modalidades de educação e às dimensões do trabalho, da

ciência e da tecnologia”. Neste sentido, o Curso Superior de Tecnologia em Gestão de

Turismo configura-se como estratégico, somado às demais áreas do conhecimento com

formação tecnológica. Segundo o CNE/CP n° 29/2002 (p. 352),

A Educação Profissional não é mais concebida como um simples instrumento de

política assistencialista ou linear ajustamento às demandas do mercado. Ela é

concebida, agora, como importante estratégia para que os cidadãos tenham efetivo

acesso às conquistas científicas e tecnológicas da sociedade, que tanto modificam

suas vidas e seus ambientes de trabalho. Para tanto, impõe-se a superação do enfoque

tradicional da educação profissional, encarada apenas como preparação para a

execução de um determinado conjunto de tarefas, em um posto de trabalho

determinado. A nova educação profissional, especialmente a de nível tecnológico,

requer muito mais que a formação técnica específica para um determinado fazer. Ela

requer, além do domínio operacional de uma determinada técnica de trabalho, a

compreensão global do processo produtivo, com a apreensão do saber tecnológico e

do conhecimento que dá forma ao saber técnico e ao ato de fazer, com a valorização

da cultura do trabalho e com a mobilização dos valores necessários à tomada de

decisões profissionais e ao monitoramento dos seus próprios desempenhos

profissionais, em busca do belo e da perfeição.

Com esta fundamentação e diante da realidade regional, a UNIPAMPA expandiu sua

oferta de cursos Superiores Tecnológicos, neste caso, criando o Curso Superior de Tecnologia

em Gestão de Turismo no Campus Jaguarão. A opção pelo Turismo emergiu das demandas da

comunidade, que vivencia especialmente nos últimos 5 anos uma expressiva expansão das

atividades turísticas no município de Jaguarão e dos entornos, demandando profissionais com

qualificação nesta área. Outros fatores definiram ainda a opção pelo turismo, entre eles podem

ser citados:

O aporte de grandes eventos no Brasil e no Rio Grande do Sul, como a Copa do

Mundo de 2014 e a Olimpíada de 2016;

O contexto institucional de expansão dos cursos de Turismo nas Universidades

Federais;

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A localização estratégica de Jaguarão como corredor de ligação entre destinos

turísticos consolidados com Porto Alegre, Serra Gaúcha, no Rio Grande do Sul, e

Montevidéu, Punta del Este e Colônia do Sacramento, no Uruguai;

A expansão comercial nas zonas fronteiriças do Rio Grande do Sul com o Uruguai

na modalidade de Free Shop, que faz com que Jaguarão receba cerca de 120 mil

turistas por ano;

O patrimônio histórico de Jaguarão, configurando uma matriz urbana de caráter

singular no Estado e no Brasil, com a totalidade de 800 prédios históricos

tombados pelo IPHAN;

A presença da UNIPAMPA no Centro de Interpretação do Pampa (Museu do

Pampa) em parceria com o Poder Público de Jaguarão;

A importância de ampliar as perspectivas do ponto de vista do empreendedorismo

na região de abrangência do Campus Jaguarão e da UNIPAMPA permitem

potencializar a formação na área do turismo;

O trabalho da Agência de desenvolvimento do turismo na Costa Doce.

A Agência de Desenvolvimento de Turismo da Costa Doce, na qual Jaguarão faz

parte, é uma organização privada, sem fins econômicos (associação), formada por

empresários, entidades de classe, organismos públicos e universidades da Região Turística

Costa Doce. Trabalha com 28 municípios3, relacionando a região com o Programa de

Regionalização do Ministério de Turismo. Esta entidade foi criada em abril de 2005 com a

finalidade de organizar uma estrutura regional para dinamizar o turismo e atuar como braço

executivo dos Fóruns Regionais de Turismo, através do planejamento, execução e

monitoramento de programas e medidas para o desenvolvimento do turismo no Arranjo

Produtivo Local Costa Doce. Ela tem como foco estratégico:

[...] desenvolver, difundir e consolidar a Costa Doce como destino turístico,

viabilizando o fortalecimento da governança regional, a criação de um ambiente

favorável às empresas turísticas, a atração de investimentos, a qualificação dos

produtos, serviços e profissionais do arranjo produtivo, o aumento da capacidade

3 A Região da Costa Doce é composta pelos seguintes grupos de municípios: Microrregião Centro-Sul:

Arambaré, Barra do Ribeiro, Camaquã, Cerro Grande do Sul, Chuvisca, Cristal, Dom Feliciano, Guaíba,

Mariana Pimentel, São Lourenço do Sul, Sentinela do Sul, Sertão Santana, Tapes, Turuçu. Microrregião Sul:

Arroio Grande, Canguçu, Capão do Leão, Cerrito, Chuí, Jaguarão, Pedras Altas, Pelotas, Pinheiro Machado,

Piratini, Rio Grande, Santa Vitória do Palmar, Santana da Boa Vista, São José do Norte (Mtur, 2009).

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inovativa da região e o estímulo à responsabilidade ambiental, cultural e social dos

atores envolvidos. (COSTA DOCE, 2011 p. 16)

Nesse sentido, o curso de Turismo, bem como alunos e egressos, pode contribuir para

a Agência de Desenvolvimento da Costa Doce, e a entidade pode contribuir com o Curso.

1.4 Legislação

A legislação utilizada para o embasamento do projeto é composta pelas seguintes

normas:

Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB nº 9.394/1996;

Diretrizes Curriculares Nacionais dos cursos de Nível Tecnológico

(RESOLUÇÃO CNE/CP nº 3/2002);

Parecer CNE/CP nº 29/2002;

Portaria Nº 10/2006, que instituiu o Catálogo Nacional dos Cursos Superiores

de Tecnologia;

Parecer CNE/CES nº 436/2001, que aponta orientações para implantar cursos

superiores de Graduação em Tecnologia;

Parecer CNE/CES nº261/2006 e Parecer CNE/CES nº 277/2006.

Resolução 29 de 28 de abril de 2011 do Consuni – UNIPAMPA.

Aprovação do curso / Registro do curso MEC.

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2. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA

Este capítulo visa apresentar o Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Turismo.

Aborda os aspectos relacionados à identidade do curso, objetivos e perfil do egresso,

administração acadêmica, metodologias de ensino e avaliação e finaliza com o processo de

avaliação endógena do curso.

2.1 Concepção Pedagógica do Curso

O Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Turismo foi elaborado de acordo com a

legislação em vigor com a seguinte identificação:

a) Denominação: Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Turismo

b) Endereço: Rua Conselheiro Diana, 650

CEP 96300-000. Bairro Kennedy – Jaguarão/RS

c) Ato de Convalidação na UNIPAMPA: Ata 6 do Consuni do dia 09.06.2009

d) Número de vagas ofertadas regularmente: 50 alunos por ano

e) Turno: noturno

f) Carga Horária Total: 1680 horas

g) Coordenador do Curso: Prof. Dr. Daniel Hauer Queiroz Telles

Tempo de exercício na IES e na Função de Coordenador: 18 meses na IES e 6 meses

na coordenação

h) Tempo mínimo e máximo para integralização: 5 semestres a 8 semestres

i) Duração do Curso: 5 semestres

j) Regime acadêmico: semestral

k) Unidade acadêmica: Campus Jaguarão

l) Modalidade: Tecnólogo

Conforme o parecer CNE/CES n° 277/2006, os cursos de tecnologia foram

aglutinados por eixos temáticos, agrupados em linhas temáticas que, por sua vez, agrupam os

cursos tecnológicos. O eixo pelo Catálogo Nacional de Cursos Tecnológicos do curso é

“Hospitalidade e Lazer”:

Compreende tecnologias relacionadas aos processos de recepção, entretenimento e

interação. Abrange os processos tecnológicos de planejamento, organização, operação

e avaliação de produtos e serviços inerentes à hospitalidade e ao lazer. As atividades

compreendidas nesse eixo referem-se ao lazer, relações sociais, turismo, eventos e

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gastronomia, integradas ao contexto das relações humanas em diferentes espaços

geográficos e dimensões socioculturais, econômicas e ambientais. A pesquisa,

disseminação e consolidação da cultura, ética, relações interpessoais, domínio de

línguas estrangeiras, prospecção mercadológica, marketing e coordenação de equipes

são elementos comuns desse eixo.

2.1.2 Objetivos

O Curso de Tecnologia em Gestão de Turismo tem como objetivo formar um

profissional com visão sistêmica com vistas ao desenvolvimento local e regional do turismo.

Formar sujeitos comprometidos e capacitados a atuarem em prol do desenvolvimento turístico

em consonância aos preceitos de sustentabilidade.

Objetivos Específicos:

Possibilitar uma formação que desenvolva a capacidade empreendedora e

proativa nos diferentes âmbitos da atividade turística;

Formar um profissional apto para atuação no planejamento e gestão da

atividade turística em distintos contextos;

Fomentar a criação e o desenvolvimento de métodos para a identificação,

prospecção e inserção do patrimônio cultural e natural no espaço turístico

fronteiriço;

Propiciar a compreensão e a avaliação dos impactos sociais, econômicos,

ambientais, culturais e político-institucionais resultantes da atividade turística,

e também na gestão e incorporação de novas tecnologias na atividade.

2.1.3 Perfil do Egresso

De acordo com o Catálogo Nacional dos Cursos Superiores de Tecnologia (p. 111), o

Tecnólogo em Gestão de Turismo,

atua no planejamento e desenvolvimento da atividade turística nos segmentos público

e privado. Desenvolve ações no âmbito do planejamento turístico, agenciamento de

viagens (emissivas, receptivas e operadores de turismo), transportadoras turísticas e

consultorias voltadas para o gerenciamento das políticas públicas e para a

comercialização e promoção dos serviços relativos à atividade. A identificação dos

potenciais turísticos do receptivo, considerando a diversidade cultural e os aspectos

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socioambientais para o desenvolvimento local e regional constitui-se em atividade

relevante desse profissional.

O tecnólogo em Gestão de Turismo da Universidade Federal do Pampa estará

habilitado para desempenhar diversas funções operacionais e reflexivas no âmbito do turismo,

dentre as quais:

atuar como agente multiplicador do conhecimento turístico;

empreender, analisando criticamente as organizações, antecipando e promovendo suas

transformações e gerindo-as com competência;

identificar e analisar os impactos do turismo sob diferentes contextos espaciais;

coordenar e acompanhar trabalhos técnicos, estudos, pesquisas e projetos dos setores

turísticos em órgãos públicos ou iniciativa privada;

participar na elaboração e análise de planos e projetos para o desenvolvimento do turismo,

considerando fatores e influências externas e internas, tendo presente a legislação brasileira

pertinente a esta área;

atuar na gestão dos serviços em hospitalidade;

preservar e valorizar o patrimônio natural, histórico e cultural e assim desenvolver ações

no patrimônio nas suas distintas manifestações, potencializando e identificando cenários para

o desenvolvimento da atividade turística;

atuar com base em valores de responsabilidade social, justiça e ética profissional.

compreender a importância de atualização e contínuo aperfeiçoamento profissional;

ministrar cursos e treinamentos para atividades turísticas;

elaborar e implementar roteiros turísticos;

reconhecer que o enfoque principal da atividade turística é o ser humano.

O sucesso profissional em Gestão de Turismo da UNIPAMPA pode ser garantido

pela solidez da formação generalista, interdisciplinar, técnica e cultural adquiridas durante a

graduação. Além de contemplar a formação humanística e visão global que o habilite a

compreender o meio social em seus aspectos político, econômico e cultural onde está inserido.

Incluindo ainda a formação de sujeitos conscientes das exigências éticas e da

relevância pública e social dos conhecimentos, habilidades e valores adquiridos na vida

universitária e inserção em respectivos contextos profissionais de forma autônoma, solidária,

crítica, reflexiva e comprometida com o desenvolvimento local, regional e nacional

sustentáveis, objetivando a construção de uma sociedade justa e democrática.

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São fatores fundamentais: o desenvolvimento pedagógico do curso que deverá

garantir formação e informação, métodos e meios ao aluno para que possa adquirir

conhecimento técnico e metodológico para implantação e gestão da atividade turística,

compreender e aperfeiçoar a capacidade de aprender a aprender; estimulando sua

autoconfiança, sua sensibilidade, determinação, nível de organização pessoal e profissional;

alicerçando a habilidade de trabalho em equipe e facilidade de adaptação a contextos novos;

criatividade, espírito inovador, poder de liderança e decisão, habilidade comunicativa e

capacidade de síntese e de crítica.

O perfil do egresso no Curso Superior Tecnológico em Gestão de Turismo da

Unipampa prevê, conforme o Projeto Institucional, formar profissionais de perfil generalista.

São meios para essa premissa formativa os seguintes aspectos:

- Formação docente interdisciplinar;

- Componentes curriculares voltados à capacidade crítica e criativa;

- Aulas de Campo Integrado;

- Componentes que permitem a flexibilização do curso.

2.2 Dados do Curso

2.2.1 Administração Acadêmica

a) Coordenador acadêmico: Dra. Carmen Regina Dornelles Nogueira.

b) Coordenador do Curso: Dr. Daniel Hauer Queiroz Telles. Formação em Geografia pela

Universidade Federal do Paraná, Mestrado em Espaço, Sociedade e Ambiente pelo

Programa de Geografia da Universidade Federal do Paraná e está cursando Doutorado

em Planejamento Territorial do Turismo no Programa de Doutorado em Geografia

Humana da Universidade de São Paulo. Experiência fora do magistério em Gestão e

Consultoria Ambiental e Turística nos estados do Paraná e São Paulo.

c) Coordenador Substituto do Curso: Juliana Rose Jasper. Bacharel em Turismo pela

UNISC e Mestre em Turismo pela UCS. Experiência no magistério superior e em

coordenação de curso e de turismo.

d) Bibliotecária: Brenda Sequeira

e) Técnicos em Assuntos Educacionais: Ms. Darlise Nunes Ferreira e Jucenir Garcia da

Rocha

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f) Núcleo Docente Estruturante (NDE): Prof. Dr. Daniel Hauer Queiroz Telles

(Coordenador), Prof ª Ms. Ângela Mara Bento Ribeiro, Prof ª Ms. Juliana Rose Jasper

(coordenadora substituta), Profª Drª Carmen Regina Dornelles Nogueira

(coordenadora acadêmica), Profª Drª Elizangela Mara Carvalheiro (conforme

TABELA 2, p. 50).

g) Comissão do Curso: Daniel Hauer Queiroz Telles (Coordenador), Ângela Mara Bento

Ribeiro, Juliana Rose Jasper (Coordenadora Substituta), Carmen Regina Dornelles

Nogueira (Coordenadora Acadêmica), Elizangela Mara Carvalheiro, Carlos Garcia

Rizzon, Luciana Castro Neves (Professora substituta), Patrícia Flores Ferrari

(Temporária), Vera Guimarães, Alan Dutra Melo, Juliane Serres (Colaboradora do

Curso de História), Fernanda Severo (Colaboradora do Curso de História), Eduardo

Gigante (representante TAE), Cassiê Campos (representante discente).

h) Coordenadora de Práticas Profissionais I: Prof ª Dr ª Elizangela Mara Carvalheiro

i) Coordenadora de Práticas Profissionais II: Ângela Mara Bento Ribeiro

j) Coordenadora Projeto Aplicado I: Profª Ms Juliana Rose Jasper

k) Coordenador Projeto Aplicado II: Prof Dr. Daniel Hauer Queiroz Telles

l) Coordenadora da Comissão de Ensino: Prof ª Dr ª Adriana Nascimento Bodolay

m) Coordenadora da Comissão Pesquisa: Prof ª Dr ª Arlete Maria Feijó Salcides

n) Coordenador da Comissão Extensão: TA Jucenir Garcia da Rocha.

2.2.2 Funcionamento

O Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Turismo da Universidade Federal do

Pampa é composto por atividades de Ensino, tendo carga horária total de 1680 horas,

equivalendo 108 créditos. Desta carga horária total, são previstos 74 % de atividades teóricas

e 26% de atividades práticas, dentro dos diferentes componentes curriculares. O curso tem

oferta noturna e, devido a isto, conta com atividades de ensino que permitem versatilidade aos

discentes, tais como as aulas de campo integrado, o projeto aplicado e o estágio

supervisionado.

2.2.3 Formas de ingresso

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São ofertadas 50 vagas por ano de ingressantes brasileiros e 5 vagas para ingressantes

uruguaios fronteiriços. O processo seletivo é realizado por meio do Sistema de Seleção

Unificada (SiSu) da Secretaria de Educação Superior (SESu), utilizando as notas obtidas pelo

Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), o que oportuniza a estudantes de todo o país o

pleito de uma vaga. Já para vagas para fronteiriços, a forma de ingresso ocorre pela realização

de prova de seleção.

Terá ainda ingresso seletivo complementar, com 8 vagas para portadores de títulos.

Desta forma o Curso Superior Tecnológico de Gestão em Turismo pode ter ingresso de 63

alunos por ano.

2.3 Organização Curricular

2.3.1 Integralização Curricular

O currículo pleno do Curso foi constituído por componentes curriculares obrigatórios e

eletivos, distribuídas ao longo de 5 semestres letivos, acrescidos das atividades

complementares de graduação (ACG), visando atender ao Catálogo Nacional de Cursos

Superiores de Tecnologia do Ministério da Educação.

Na elaboração do currículo do Curso, foram considerados os aspectos de promoção da

integração entre a Universidade e a comunidade regional na qual o Curso está inserido,

realização de atividades e visitas técnicas, trabalhos de campo, projetos de extensão e

pesquisa, participação e organização de eventos. A distribuição da carga horária a ser

integralizada pelos alunos fica na seguinte proporção, demonstrada pelo Gráfico 1 e descrita

na matriz curricular.

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GRÁFICO 1 – Integralização Curricular

Além dos componentes curriculares, que envolvem atividades teóricas e práticas,

Projeto Aplicado, Práticas Profissionais e ACGS, o Exame Nacional de Avaliação e

Desempenho de Estudante (ENADE) é considerado componente curricular obrigatório para a

integralização.

2.3.1.1 Atividades Complementares de Graduação – ACG

As atividades complementares se caracterizam como componentes curriculares de

caráter acadêmico, cultural, científico e social de acordo com a Resolução 29/2011

(CONSUNI/UNIPAMPA, 2011), que permitem o desenvolvimento de habilidades e

competências do acadêmico, tanto dentro quanto fora do ambiente acadêmico. Possibilitam

ainda experiências e atualizações dentro do campo de formação que enriquecerão o currículo

acadêmico, constituindo-se em aprendizados para a formação generalista do discente e a

flexibilização curricular. De acordo com o Catálogo e da Legislação de Cursos Tecnológicos,

o Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Turismo não tem necessidade de Atividades

Complementares, porém no Curso de Gestão em Tecnologia da Unipampa, por meio da

Resolução 29 (UNIPAMPA, 2011), são obrigatórias e deverão atender atividades de ensino,

pesquisa, extensão, cultural, social e de gestão. O discente que realizar deverá solicitar o

registro no seu histórico acadêmico, mediante o encaminhamento do comprovante à comissão

de curso. Esta terá a função de deliberar em relação à adequação do documento e a

abrangência das atividades quanto ao tipo (de acordo com a resolução 29/2011, que explica as

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quatro áreas de ACG), deferindo ou não. O parecer da comissão é encaminhado à secretaria

acadêmica para registro no histórico do discente.

2.3.1.2 Projeto Aplicado

A aproximação inicial do graduando com a pesquisa e sua aplicação se dará nos

componentes curriculares de Métodos e Técnicas de Pesquisa (30 horas) e Métodos e

Técnicas de Pesquisa em Turismo (30 horas). Tendo, ao finalizar o curso, o Trabalho de

Conclusão de Curso em forma de Projeto Aplicado.

Como no Parecer CNE/CES 239/2008 não há a obrigação de elaboração de

Monografia para a conclusão de curso nos Cursos Superiores de Tecnologia, adotou-se no

componente curricular de Trabalho de Conclusão de Curso o componente Projeto Aplicado. É

através deste que o aluno realizará um trabalho diferenciado em seu percurso de graduação.

Desta forma, o componente curricular Projeto Aplicado permitirá uma versatilidade

maior na formação, vinculado a atividades de ensino, pesquisa ou extensão. Permitirá o

desenvolvimento de projetos como: pesquisa aplicada, trabalho de conclusão de curso, plano

de negócio, artigo acadêmico e ensaio teórico, vinculados ou não aos projetos do Curso

Superior de Tecnologia em Gestão de Turismo da UNIPAMPA. De acordo com a demanda de

cada projeto e das demandas docentes e discentes, mais de um docente poderá ser vinculado a

este componente curricular com designação de carga horária.

O Projeto Aplicado consiste num componente curricular de conclusão de curso

separada em duas etapas, uma descritiva e outra prática. Será um componente obrigatório

(Projeto Aplicado I) e um optativo (Projeto Aplicado II). Sendo aquele caracterizado pela

elaboração de um projeto dentro dos padrões mínimos estabelecidos para o componente4, e

este a materialização do mesmo, ficando a critério do aluno matricular-se no componente

optativo, desde que já possua o aval de um orientador. Assim, as matrículas do Projeto

Aplicado I se distribuirão entre professores colaboradores. Já as matrículas do Projeto

Aplicado II deverão ser autorizadas pelo orientador no próximo período de matrículas.

O funcionamento do Projeto Aplicado ocorrerá da seguinte maneira: um professor

orientará individualmente um número de alunos5 a partir de temas gerais previamente

4 Os padrões mínimos deverão ser estabelecidos em reunião. Tratam-se dos balizamentos formais do trabalho

(componentes mínimos, número de páginas, etc.) 5 De acordo com a definição da programação acadêmica aprovada pela comissão local de ensino e conselho do

campus.

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estabelecidos. Os temas a serem trabalhados serão definidos juntamente com os professores

responsáveis. Cada aluno deverá elaborar um documento em forma de projeto. Por existirem

diferentes concepções sobre este resultado final (o projeto), que podem variar desde uma

proposta técnica específica até a discussão teórica e conceitual acerca de um fato, e as

limitações materiais entre outras, cada professor conduzirá seus orientandos a realizarem suas

atividades a partir dos objetivos do aluno, sendo importante a contextualização no espaço e no

tempo de cada trabalho. Isto responde à noção de aplicação do referido projeto, semelhante à

viabilidade da proposta: item a ser avaliado a partir da argumentação apresentada.

As avaliações serão realizadas através de apresentação dos projetos em forma de

painéis ou seminários/comunicação, onde uma banca de dois professores avaliará cada

trabalho. Será condição central para a avaliação as alegações do aluno quanto à aplicabilidade

do projeto. A definição do professor a ser convidado a avaliar o trabalho, juntamente com o

professor responsável, dar-se-á em conformidade a um número limite de trabalhos por

professor e à propensão temática trabalhada.

A apresentação dos resultados do projeto aplicado está prevista para a semana em que

será realizado o seminário de pesquisa do curso de Turismo da UNIPAMPA, no final do

semestre acadêmico6. O aluno deverá entregar três vias de seu projeto, contendo os seguintes

componentes básicos: Justificativas, Objetivos Geral e Específicos, Relevância Social,

Referências Teóricas, Contextualização, Metodologia, Apontamentos Finais. Deverão estar

dentro das normas da ABNT para projetos de pesquisa, ou nas normas da Universidade

Federal do Pampa.

As datas serão agendadas e divulgadas juntamente com a programação do evento, a ser

realizada em forma de Atividades Complementares de Graduação (ACG). As orientações

podem ocorrer de modo individual ou em reunião por grupos, conforme for acordado,

entretanto cada aluno desenvolverá um projeto específico dentro da área temática trabalhada.

A frequência de cada aluno será de responsabilidade do professor e a nota final será registrada

mediante uma ficha de avaliação. Cada resultado deverá ter uma cópia arquivada para o curso.

Em anexo, deverão constar o “Parecer de acompanhamento do orientador” para cada aluno.

No caso de não alcançar a média mínima (nota 6,0), o aluno será recomendado a

efetuar correções ou atividades complementares de modo a sustentar a recuperação de sua

nota. Esta segunda avaliação será realizada pelos mesmos professores que avaliaram o aluno

anteriormente.

6 O semestre acadêmico é baseado no calendário acadêmico e não no calendário civil.

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As orientações do coordenador do projeto aplicado seguem as mesmas do TCC da

UNIPAMPA. Assim a coordenação é indicada pela Coordenação Acadêmica, e as atribuições

do coordenador seguem orientações da Resolução 29, de 28 de abril de 2011 (p. 20), que são:

planejar o calendário e responsabilizar-se pelo registro das atividades

correspondentes às etapas do TCC previstas no PPC;

instruir os alunos matriculados em TCC, a cada início de semestre, sobre as

normas e os procedimentos acadêmicos referentes à atividade curricular e sobre os

requisitos científicos e técnicos do trabalho a ser produzido;

providenciar a substituição de orientador nos casos de impedimento

definitivo e justificado;

definir os avaliadores em comum acordo com o orientador e compor as

Bancas de Avaliação;

encaminhar questões administrativas referentes às defesas;

acompanhar o processo de avaliação dos discentes;

receber as versões finais corrigidas e encaminhá-las para catalogação na

Biblioteca;

encaminhar à Secretaria Acadêmica lista em que constem os TCC,

concluídos, com os respectivos autores, orientadores e coorientadores, ao final de

cada semestre;

examinar e decidir casos omissos na regulamentação específica do TCC.

2.3.1.3 Práticas Profissionais em Gestão de Turismo

Os componentes de Práticas Profissionais visam suprir o papel do Estágio, que num

primeiro momento foi considerado componente de 120 horas (08 créditos), mas a partir de

2012 passou a receber novos elementos específicos no que diz respeito aos direcionamentos

de formação para o profissional. Neste sentido, dividiu-se o antigo estágio em dois

componentes de 60 horas, a fim de permitir e incentivar diferentes experiências durante o

período de graduação. Estas atividades podem ser realizadas a partir do terceiro semestre,

sendo recomendável que ocorram nos dois últimos semestres do curso. Apesar de não se

proibir o contrário, a iniciativa dos componentes de Práticas Profissionais em Gestão de

Turismo preza que um se volte à experiência dos alunos em organismo(s) privado(s) e outro

em organismo(s) ou instituição(ões) públicas. Ambos podem ser substituídos por atuação no

chamado terceiro setor (ONGs ou OSCIPs).

As Práticas Profissionais são de caráter obrigatório, obedecendo a legislação de

estágio vigente no que se refere aos seguros dos alunos, entre outros direitos e obrigações das

instituições envolvidas. Muito embora o estágio forneça as bases legais para o componente,

ele não restringe o mesmo, ou seja, as PPGT se baseiam num manual próprio para possibilitar

o acadêmico a adquirir experiências em um rol mais amplo de espaços do que as instituições

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conveniadas. Assim, um acordo de compromissos é assinado pelas partes, de modo a

possibilitar a experiência do aluno na empresa, ONG, OSCIP, instituição ou outro organismo.

A coordenação de práticas profissionais será conduzida por um docente ao longo dos

semestres, e cada aluno terá a orientação de um docente dentro da sua especialidade até o

limite de 10 alunos por orientador.

O aluno, para estar apto a realizar as Práticas Profissionais em Gestão de Turismo,

deverá atender os seguintes pré-requisitos:

Estar devidamente matriculado no Curso Superior de Tecnologia em Gestão de

Turismo da UNIPAMPA;

Ter cursado no mínimo 2 semestres completos do Curso Superior de

Tecnologia em Gestão de Turismo da UNIPAMPA;

Ter cumprido 600 horas curriculares de Graduação no Curso Superior de

Tecnologia em Gestão de Turismo da UNIPAMPA.

Cada discente deverá apresentar um relatório ao final do período estabelecido. Este

relatório deverá ser composto pela descrição das atividades realizadas e assinado pelo aluno e

seu supervisor na organização concedente. Também deverá acompanhar o relatório do aluno

um relatório de avaliação de desempenho assinado pelo supervisor na organização

concedente. A duração mínima obrigatória de cada componente de Práticas Profissionais será

de 60h, podendo ser somadas experiências devidamente comprovadas em mais de uma

Organização Concedente, desde que tenha relação com o turismo e seja aprovada a

equivalência pela Comissão de Curso.

A aprovação nas Práticas Profissionais se darão mediante a avaliação dos relatórios

pela Comissão de Curso, ao término das práticas profissionais. A Comissão de Curso expedirá

um parecer validando ou não a atividade.

Eventualmente, a Comissão de Curso poderá validar experiências práticas realizadas

em atividades de outra natureza que não estejam previstas nas normas específicas, tais como

atividades vinculadas a projetos de pesquisa, ensino ou extensão ou experiência profissional,

desde que atenda a carga horária mínima obrigatória e seja justificada mediante documento a

ser elaborado pelo aluno e com visto da supervisão ou coordenação da atividade. Poderá, em

igual matéria, serem validadas atividades realizadas antes do período regular, desde que

justificado e apresentado relatório de igual teor à Comissão de Curso, a quem caberá deliberar

sobre deferimento de equivalência, desde que obedecendo aos critérios gerais das normas da

instituição referentes a estágios (Resolução 20/2011).

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Para a realização das Práticas Profissionais, será autorizado o horário que não fira o

turno regular de oferta de componentes curriculares do Curso Superior de Tecnologia em

Gestão de Turismo, tal como apresenta a Lei de Estágios (nº 11.788/2008), que versa que

poderá ser realizado estágio de 8 horas diárias em períodos em que não estejam programadas

aulas presenciais, conforme manual específico.

As orientações seguem as mesmas do estágio da UNIPAMPA. Assim a coordenação é

indicada pela Coordenação Acadêmica, e as atribuições do coordenador seguem orientações

da Resolução 29, de 28 de abril de 2011 (p. 22), que são:

elaborar, atualizar e comunicar sistematicamente as regras e o Regulamento

de Estágio Obrigatório, em consonância com a Comissão de Curso e com o PPC;

prospectar concedentes e solicitar concessão do estágio, intermediando e

acompanhando a elaboração, assinatura e registro de todos os documentos

envolvidos na sua efetivação (termo de compromisso, termo de acordo e convênios);

prospectar e divulgar ofertas de estágios;

coordenar e supervisionar o desenvolvimento dos estágios por meio de

permanente contato com os professores orientadores;

contatar os estagiários sempre que esses não se comunicarem com seus

respectivos orientadores;

elaborar os documentos de controle e avaliação relacionados à gestão e

execução do estágio;

definir, em conjunto com o Coordenador de Curso e o Coordenador

Acadêmico, o professor orientador responsável pelo acompanhamento e pela

avaliação das atividades do estagiário;

manter contato com o supervisor de estágio quando do impedimento do

professor orientador;

interromper o estágio em decorrência do baixo desempenho acadêmico do

aluno, quando o concedente do estágio não estiver atendendo suas obrigações,

reconduzindo o estagiário para outro cedente de estágio; comunicar à parte

concedente do estágio as datas de realização de avaliações escolares ou acadêmicas;

coordenar o processo de avaliação do estágio, recebendo os relatórios nas

datas previamente acertadas, e dando continuidade ao processo de avaliação do

estágio, de acordo com o regulamento aprovado pela Comissão de Curso em

consonância com o PPC ou regulamentação específica;

cadastrar os resultados do processo de avaliação dos estágios no sistema

institucional de registros acadêmicos.

Assim, compete ao professor orientador, de acordo com a resolução 29 (2011, p. 23):

I. cumprir as atribuições do orientador de estágio descritas na Resolução número

20/2010 do CONSUNI e na legislação;

II. participar das reuniões convocadas pela Coordenação de Estágios;

III. avaliar os relatórios parciais e finais do Relatório do Estágio juntamente com a

Coordenação de Estágios;

IV. quando for o caso, solicitar avaliações parciais da parte concedente em relação

ao desempenho do aluno estagiário, com periodicidade definida pela Comissão de

Curso;

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V. acompanhar e orientar a realização do estágio como atividade de ensino que visa

a formação profissional do discente em acordo com o PPC ou regulamentação

específica;

VI. orientar para o uso adequado dos equipamentos da área de estágio

supervisionada, bem como para o uso de equipamentos de proteção individual (EPI),

sempre que houver necessidade;

VII encaminhar os resultados das avaliações dos estagiários sob sua orientação à

Coordenação de Estágio, respeitando cronograma determinado.

Parágrafo único. A substituição do orientador de estágio é conferida em casos

especiais analisados pela Coordenação de Estágios juntamente com a Coordenação

de Curso.

2.3.2 Metodologias de Ensino e Avaliação do curso

O Turismo é efetivamente um fenômeno social extremamente amplo, complexo e

abrangente. Tentar entendê-lo é depender da colaboração das diversas ciências, ainda que já

tenha assumido seu posto nas ciências sociais. Assim, cada docente, integrado à missão de

construir o saber turístico, contribuirá com o seu campo próprio de conhecimento, num

processo interdisciplinar, em que, muito além de meramente repassar conhecimentos, irá

propiciar aos alunos a aquisição de novos saberes, a práxis, face às revelações que as relações

interdisciplinares vão desenhando num universo do saber-fazer turístico.

Dentre as atividades práticas que compõem a agenda letiva do curso, estão previstas

saídas de campo, que podem ocorrer sob diferentes modalidades: trabalhos de campo em

horário normal de aulas, dentro de um raio próximo à Universidade; trabalhos de campo

estendidos por mais de um dia em cidades da região; trabalhos de campo integrados,

envolvendo mais de um professor e mais de uma turma, no intuito de promover atividades

práticas aos componentes curriculares correntes de cada semestre; visitas técnicas e demais

atividades previstas no decorrer dessas jornadas práticas. Nesse rol de modalidades, torna-se

indispensável o uso frequente de veículo (micro-ônibus) institucional do campus Jaguarão.

A Comissão de Curso e o conjunto dos professores e gestores realizarão reuniões e

seminários relacionados a ensino, pesquisa e extensão, que servirão, também, para avaliar o

curso e propor ações que visem o seu aperfeiçoamento. As atividades de avaliação do curso se

darão em integração com as atividades de avaliação do campus, que analisam dados como a

situação de evasão de alunos, perfil do discente ingressante, avaliações dos discentes, entre

outros. Facilita ainda esta avaliação as reuniões da Comissão Local de Ensino e as reuniões do

Conselho do Campus.

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As avaliações dos componentes curriculares se procedem de diferentes maneiras, a

saber: provas, seminários, trabalhos à distância, artigos, revisões, atividades e dinâmicas em

aula e relatórios.

A resolução 29 (2011, artigos 58 a 61) relata sobre o desempenho acadêmico, registros

de avaliação, notas, recuperação e revisão de notas e afastamentos, conforme segue.

Assim, o desempenho acadêmico é resultante do processo de avaliação do discente nas

atividades de ensino na Instituição, em consonância com as normas regimentais e com a

legislação pertinente. A avaliação da aprendizagem do discente nos componentes curriculares

é processual, contínua e cumulativa, com a prevalência dos aspectos qualitativos sobre os

quantitativos.

Já o registro da aprendizagem do aluno deve constar em pelo menos um documento

físico (prova escrita, relatório ou outro instrumento de avaliação), e o resultado das atividades

de avaliação deve ser divulgado aos discentes em até 10 (dez) dias úteis após a sua realização.

É assegurado ao discente vistas aos documentos referentes às suas atividades de

avaliação, após a divulgação do resultado dessas. O resultado final da avaliação de

aprendizagem é expresso como aprovado ou reprovado, de acordo com os critérios de

frequência registrada e nota atribuída ao discente.

A nota atribuída ao discente segue uma escala numérica crescente de 0 (zero) a 10

(dez). Sendo aprovado o discente que atender a frequência de 75% (setenta e cinco por cento)

na carga horária do componente curricular, salvo nos programas de educação à distância, e

obter nota final igual ou maior do que 6 (seis).

Ao discente é assegurado ainda o direito de requerer à Coordenação de Curso revisão

da nota parcial ou da nota final a qual lhe foi atribuída na avaliação de sua aprendizagem, com

a justificativa expressa em documento físico, considerado o prazo não superior a 5 (cinco)

dias úteis após a informação do resultado da avaliação. Para tanto, a Coordenação do Curso

encaminha o requerimento ao docente, que emite parecer, indicando as razões desse parecer,

em até 3 (três) dias úteis após o recebimento do requerimento. Após ciência do discente e

discordância com o parecer do docente, a Coordenação do Curso constitui banca de pelo

menos 2 (dois) outros docentes da mesma área de conhecimento ou área afim do respectivo

componente curricular, para avaliar e emitir decisão sobre o processo em até 5 (cinco) dias

úteis.

As atividades de recuperação são asseguradas ao discente e promovidas ao longo do

desenvolvimento do componente curricular, em uma perspectiva de superação de

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aprendizagem insuficiente. As atividades de recuperação são descritas no respectivo Plano de

Ensino, ressalvado ao docente o direito do planejamento dessas atividades.

Quanto ao aproveitamento de estudos, o reconhecimento da equivalência de

componente curricular de curso de graduação da UNIPAMPA, com um ou mais componentes

curriculares cursados em curso superior de graduação, ou de pós-graduação lato sensu ou

stricto sensu, autorizados ou reconhecidos.

A equivalência de estudos, para fins de aproveitamento do componente curricular

cursado, só é concedida quando corresponder a no mínimo 75% (setenta e cinco por cento) da

carga horária e a 60% (sessenta por cento) de identidade do conteúdo do componente

curricular de curso da UNIPAMPA. O aproveitamento de estudos é requerido à Comissão de

Curso e deferido pelo Coordenador de Curso.

É facultado ao discente de graduação da UNIPAMPA, nos termos previstos no

Regimento Geral, afastar-se para cursar atividades de ensino em diferentes unidades

acadêmicas da UNIPAMPA ou instituições de ensino superior, no Brasil ou no Exterior, com

possibilidade de aproveitamento de estudos.

Os alunos dos cursos de graduação com extraordinário aproveitamento nos estudos,

seja pelas experiências acumuladas, seja pelo desempenho intelectual acima da média

demonstrado por meio de provas e/ou outros instrumentos de avaliação específicos, podem ter

abreviada a duração de seus cursos, de acordo com normas elaboradas pela Comissão

Superior de Ensino.

2.3.5 Matriz Curricular

O plano de execução curricular, contendo o elenco de componentes curriculares e suas

respectivas cargas horárias, acrescido do ementário e dos programas de cada disciplina, não

esgota a concepção do Plano Pedagógico. O currículo do Curso Superior de Tecnologia em

Gestão de Turismo foi fundamentado em três pontos básicos referentes:

As necessidades regionais e a realidade local onde está inserido o Curso;

A política de regionalização da UNIPAMPA que, dessa forma, pretende estar cada vez

mais presente e ser protagonista dos anseios e necessidades da sua região de abrangência;

As exigências curriculares mínimas do Conselho Federal de Educação.

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1º SEMESTRE 2º SEMESTRE 3º SEMESTRE 4º SEMESTRE 5º SEMESTRE

MÉTODOS E TÉCNICAS DE PESQUISA

JT0007 2C/ 30h

2T

TURISMO E INOVAÇÃO NO ESPAÇO RURAL

JT0020 4C/60h 3T/1P

PLANEJAMENTO E ORGANIZAÇÃO DO TURISMO II

JT0012 4C/60h 3T/1P

ROTAS E ROTEIROS TURÍSTICOS

JT0011 4C/60h 3T/1P

TURISMO DE FRONTEIRA JT0026 2C/ 30h

2T

GEOGRAFIA APLICADA AO TURISMO

JT0010 4C/60h 3T/1P

PLANEJAMENTO E ORGANIZAÇÃO DO TURISMO I

JT0005 4C/60h 3T/1P

PLANEJAMENTO E GESTÃO AMBIENTAL JT0021 4C/60h 3T/1P

MARKETING TURÍSTICO JT0018 4C/60h 3T/1P

ESPANHOL INSTRUMENTAL PARA O TURISMO

JT0019 4C/60h 3T/1P

FUNDAMENTOS TEÓRICOS DO TURISMO

JT0006 4C/60h

4T

TURISMO E DESENVOLVIMENTO REGIONAL

T0008 4C/60h 3T/1P

TRANSPORTES TURÍSTICOS JT0034 2C/ 30h

2T

GESTÃO DE EVENTOS JT0009 4C/60h 3T/1P

NOÇÕES GASTRONÔMICAS COMO PRODUTO TURÍSTICO

JT0030 2C/ 30h

2T

ECONOMIA E FINANÇAS NO CONTEXTO DO TURISMO

JT0029 4C/60h 3T/1P

EMPREENDEDORISMO JT0028 4C/60h 3T/1P

AGÊNCIA DE VIAGENS JT0023 2C/30h 1T/1P

DCG (ELETIVA 1) 4C/60h 3T/1P

TÓPICOS ESPECIAIS EM TURISMO JT0033 4C/60h 3T/1P

MÉTODOS E TÉCNICAS DE PESQUISA EM TURISMO

JT0004 2C/ 30h

2T

TURISMO CULTURAL E MUSEUS JH0005 4C/60h 3T/1P

GESTÃO DE MEIOS E HOSPEDAGEM JT0022 4C/60h 3T/1P

PRÁTICAS PROFISSIONAIS EM GESTÃO DE TURISMO I

JT0031 4C/60h

4P

DCG (ELETIVA 2) 4C/60h 3T/1P

TURISMO E PATRIMÔNIO JTJT0013

4C/60h 3T/1P

HISTÓRIA E CULTURA DE FRONTEIRA

JH0002 4C/60h 3T/1P

BASES LEGAIS DO TURISMO, CULTURA E PATRIMÔNIO

JT0014 4C/60h’

4T

PROJETO APLICADO I JT0024 4C/60h 1T/3P

PRÁTICAS PROFISSIONAIS EM GESTÃO DE TURISMO II

JT0032 4C/60h

4P

TEORICA: 255h

PRÁTICA: 45h

TOTAL: 300h

TEORICA: 285h

PRÁTICA: 75h

TOTAL: 360h

TEORICA: 225h PRÁTICA: 75h TOTAL: 300h

TEORICA: 195h

PRÁTICA: 165h

TOTAL: 360h

TEORICA: 195h

PRÁTICA: 105h

TOTAL: 300h

PROPORÇÃO TEORIA-PRÁTICA DOS COMPONENTES CURRICULARES: 1.155h Teóricas / 465h Práticas LEGENDA DAS BASES FORMATIVAS DO CST GESTÃO DE TURISMO

PLANEJAMENTO GESTÃO CULTURA FLEXÍVEIS . .

ATIVIDADES COMPLEMENTARES DE GRADUAÇÃO Total 60h – Mínimo de 6h em cada eixo de atuação: Ensino, Pesquisa, Extensão e Gestão

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37

2.3.4 Ementário

MÉTODOS E TÉCNICAS DE PESQUISA

Ementa

Reflexões sobre a produção e aplicação do conhecimento, sua difusão e incorporação. Sentido

e perspectiva do Ensino Universitário: a tríplice missão: ensino, pesquisa e extensão. O

método científico. A produção científica. A comunidade científica. Trabalhos acadêmicos.

Instrumentalização metodológica.

Objetivos

Orientar o aluno, na adoção de um comportamento metodológico e científico na busca da

construção do conhecimento, sistematizando, discutindo os fundamentos e princípios da

ciência, relacionando-os com a missão da universidade. Instrumentalizar o aluno para que

este, ao final do semestre, seja capaz de compreender, planejar, executar e sistematizar um

trabalho científico

Referências Básicas

BARROS, A.J.S.; LEHFELD, N.A.S. Fundamentos de Metodologia Científica. 3. ed. São

Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007.

LAKATOS, Eva Maria e MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos da Metodologia

Científica. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2010.

SEVERINO, Antonio J. Metodologia do Trabalho Científico. 23. ed. São Paulo: Ed. Cortez,

2007.

Referências complementares

CERVO, A; BERVIA, P; SILVA, R. Metodologia Científica. 6. ed. São Paulo: Pearson

Prentice Hall, 2007.

MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Metodologia do trabalho

científico. São Paulo: Atlas, 1991.

MÉTODOS E TÉCNICAS DE PESQUISA EM TURISMO

Ementa

O método científico e a prática da pesquisa. Função social da pesquisa. Tipos e características

da pesquisa. Instrumentalização metodológica para a pesquisa insterdisciplinar na área do

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38

Turismo. Planejamento e realização de pesquisa em turismo (projeto de pesquisa e relatório

de pesquisa).

Objetivos

Despertar no aluno o espírito e atitudes científicas; analisar a função social da pesquisa como

descoberta e criação. Distinguir as etapas lógicas do processo de pesquisa. Elaborar projeto de

pesquisa em Turismo e seu respectivo relatório.

Referências Básicas

CENTENO, Rogelio Rocha. Metodología de la investigación aplicada al turismo. Casos

Prácticos. México: Trilhas,2001.

SCHLUTER, Regina. Metodologia da pesquisa em turismo. São. Paulo: Aleph, 2003.

VITALE, Sergio, Ponterio. Metodología en el turismo. México: Trilhas, 2000.

Referências Complementares

CASTRO, Claudio de Moura. A prática da Pesquisa. 2. ed. São Paulo: Pearson Prentice

Hall, 2006.

CERVO, A; BERVIA, P; SILVA, R. Metodologia Científica. 6. ed. São Paulo: Pearson

Prentice Hall, 2007.

MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Metodologia do trabalho

científico. 7.ed. São Paulo: Atlas, 2010.

YÁZIGI, Eduardo. Deixe a sua estrela brilhar: criatividade nas Ciências Humanas e no

planejamento. São Paulo: CNPq/Plêiade, 2005.

FUNDAMENTOS TEÓRICOS DO TURISMO

Ementa

Estudo dos fundamentos teóricos do turismo e da hospitalidade. A perspectiva histórico-

conceitual do turismo e do lazer. Tipologia e nomenclatura. O destino turístico e o turista.

Turismo, distribuição, tecnologia e sustentabilidade.

Objetivos

Estudar as teorias e correntes de pensamento do turismo, sua complexidade e suas

características no contexto social. Analisar as interfaces do turismo na esfera econômica,

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39

cultural, política, ambiental e institucional, seus benefícios e malefícios. Possibilitar ao aluno

o desenvolvimento de uma análise crítica e reflexiva sobre o turismo e suas práticas.

Referências básicas

BERTALANFFY, L. Von. Teoria Geral dos Sistemas. Petrópolis: Vozes, 2003.

GOELDNER, Charles R; RITCHIE, J. R. Brent; McINTOSH, Robert W. Turismo:

princípios, práticas e filosofias. Porto Alegre: Bookman, 2002.

LOHMANN, Guilherme; NETTO, Alexandre P. Teoria do Turismo: conceitos, modelos e

sistemas. São Paulo: Ale

ph, 2008.

MOESCH, Marutschka M. Epistemologia social do turismo. 2004 Tese (Doutorado)- ECA

USP, Sao Paulo, 2004.

MOLINA, Sérgio. O pós-turismo. São Paulo: Aleph, 2003.

PANOSSO NETTO, Alexandre. Filosofia do turismo: teoria e epistemologia. São Paulo,

Aleph: 2005.

REJOWSKI, Mirian (org.) Turismo no percurso do tempo. São Paulo: Aleph, 2002.

Referências complementares

ANSARAH, Marília Gomes dos Reis (org). Turismo: como aprender, como ensinar. São

Paulo: Editora SENAC, 2001.

BARRETTO, Margarita. Manual de iniciação ao estudo do turismo. Campinas: Papirus,

2003.

BOULLÓN, Roberto. Planejamento do espaço turístico. Bauru, SP: EDUSC, 2002;

BUTLER, R W.; PEARCE, D. Desenvolvimento em Turismo. São Paulo: Contexto, 2002.

CAMARGO, Luis O. O que é lazer? São Paulo: Brasiliense, 1992

IGNARRA, L.R. Fundamentos do turismo. São Paulo: Pioneira, 2003.

KRIPPENDORF, Jost. Sociologia do turismo. São Paulo: Aleph, 2001.

LEMOS, Leandro de. O valor turístico na economia da sustentabilidade. São Paulo:

Aleph, 2005.

SESSA, Alberto. Turismo e política de desenvolvimento. Porto Alegre. Uniontur, 1983

TURISMO E PATRIMÔNIO

Ementa

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40

Estudo do conceito de Patrimônio, sua importância, problematização e aplicabilidade no

campo de Gestão do Turismo. Análise do turismo como agente na manutenção e preservação

da cultura. Formas de conservação do patrimônio. A trajetória das políticas públicas de

preservação no Brasil. Cartas patrimoniais da Unesco e do IPHAN. A importância do

patrimônio para o turismo. A utilização racional do patrimônio cultural local e regional.

Objetivos

Inserir o aluno na discussão sobre a relação entre o patrimônio, a cultura e o turismo, fazendo-

o refletir sobre os possíveis impactos positivos e negativos da atividade turística no meio

cultural e social. Discutir possibilidades de estruturação dos atrativos culturais. Construir

referenciais para o uso do patrimônio cultural como fonte de renda e oportunidade de

melhoria de vida das comunidades receptoras. Dotar o aluno de capacidade ética e crítica de

refletir sobre a preservação do patrimônio cultural e sua utilização pelo turismo.

Referências Básicas

CHOAY , Françoise. A alegoria do Patrimônio. Tradução de Luciano Vieira Machado. 3.ed.

– São Paulo : Estação Liberdade : UNESP, 2006.

FONSECA, Maria Cecília Londres. O Patrimônio em Processo: Trajetória da Política

Federal de Preservação no Brasil. 2.ed. Rio de Janeiro : Editora UFRJ : Minc – Iphan, 2005.

ORTIZ, Renato. Cultura Basileira e Identidade Nacional. SP. Editora Brasiliense – 1994.

RODRIGUES, Adyr B. Turismo e Desenvolvimento Local. São Paulo Editora Hucitec,

1997.

TURINO, Célio. Ponto de Cultura: O Brasil de baixo para cima. Brasília : Minc - Iphan :

2009.

Referências complementares

BARRETTO, Margarita. Manual de iniciação ao estudo do turismo. Campinas: Papirus,

2003.

IPHAN, Patrimônio: Práticas e Reflexões. Programa de Especialização em Patrimônio. –

Artigo (2005 e 2006) Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Brasil).

Coordenação – geral de Pesquisa e Documentação Rio de Janeiro : IPHAN COPEDOC, 2009.

KRIPPENDORF, Jost. Sociologia do turismo. São Paulo: Aleph, 2001.

OLIVEIRA, Fernando Vicente de. Capacidade de carga nas cidades históricas – Campinas,

SP: Papirus, 2003 – Coleção Turismo).

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41

RUSCHMANN, Dóris. Turismo e planejamento sustentável. A proteção do meio

ambiente. São Paulo: Papirus, 1997.

SITES DE REFERÊNCIA:

BRASIL, Ministério da cultura. Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional.

Disponível em: www.iphan.gov.br.

BRASIL, Ministério da Educação. Disponível em : www.portal.mec.gov.br.

BRASIL, Ministério do Turismo. Disponível em: www.turismo.gov.br.

GEOGRAFIA APLICADA AO TURISMO

Ementa

Estudo das incidências espaciais da atividade turística, dando um tratamento geográfico às

mesmas, para que o turismo possa efetivamente contribuir para o desenvolvimento local e

regional.

Objetivos

- Reconhecer os elementos do espaço turístico como agentes chave na construção e moldagem

de identidades e espaços.

- Analisar a atividade turística como elemento transformador de comunidades e paisagens.

- Entender o turismo como alternativa para o desenvolvimento local e regional.

Referências Básicas

CRUZ, R. C. Introdução à Geografia do Turismo. 3ª ed. São Paulo: Roca, 2003.

RODRIGUES, A. A. B. (org.). Turismo e Geografia. Reflexões Teóricas e Regionais. São

Paulo: Hucitec, 1996.

TELES, R. Fundamentos geográficos do turismo. São Paulo: Campus, 2009.

Referências complementares

BOULLÓN, R. C. Planificación Del Espacio Turístico. 2ª reimpressão. México:

Trilhas,1004.

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42

CRUZ, R. C. Geografias do Turismo. De Lugares a Pseudo-Lugares. São Paulo: Roca,

2007

LEMOS, A. I. G.(org). Turismo. Impactos Sócioambientais. São Paulo: Hucitec, 1996.

PEARCE, D. A Geografia do Turismo: fluxos e regioes no mercado de viagens. Sao

Paulo: Aleph, 2003.

YÁZIGI, E. Alma do lugar: Turismo, Planejamento e Cotidiano. São Paulo: Contexto,

2001.

TÓPICOS ESPECIAIS EM TURISMO

Ementa

Temas contemporâneos, excepcionais e que tragam o turismo enquanto elemento central.

Objetivos

Flexibilizar a grade curricular do acadêmico, de modo a trazer à sala de aula temas e questões

contemporâneas e em voga nos meios de comunicação e debates políticos contemporâneos.

Referências Básicas

A ser elaborada em cada oferta, de modo específico.

Referências Complementares

A ser elaborada em cada oferta, de modo específico.

HISTÓRIA E CULTURA DA FRONTEIRA

Ementa

A história da formação e expansão do Brasil meridional se entrelaça nesta região com a

formação do país vizinho, o Uruguai, primeiro dentro do contexto de disputa territorial entre

as coroas Espanhola e Portuguesa. E após as relações entre os países aconteceram imbricados

em uma série de fatos históricos e bélicos para a constituição das suas nacionalidades,

constituindo-se assim a fronteira uma zona de forte tensionamento. Mas contemporaneamente

estes países possuem boas relações internacionais, assim o componente curricular vai abordar

a história e a cultura da região como possibilidade de compreensão territorial e das relações

sócias e políticas que conformam esta fronteira e apontam cenários de futuro.

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43

Objetivos

Discutir o sentido dos diferentes conceitos das fronteiras e das culturas com destaque para as

relações existentes entre o Brasil e o Uruguai.

Referências Básicas

FRANCO, Sergio Costa. Gente e coisas da Fronteira Sul: ensaios históricos. Porto Alegre:

Sulina, 2001.

GALEANO, Eduardo. As veias abertas da América. Porto Alegre, RS: L&PM, 2010.

PROYETO VIVÍ CULTURA. La contrucción del conocimiento en cultura. Montevideo:

Claeh, 2010.

RIBEIRO, Darcy. O povo brasileiro: a formação e o sentido do Brasil. Darcy Ribeiro. São

Paulo: Companhia das Letras, 2006.

SOARES, Eduardo Alvares de Souza, FRANCO, Sergio da Costa. Orgs. Olhares sobre

Jaguarão. Porto Alegre: Evangraf, 2010.

Referências Complementares

GALEANO, Eduardo. As veias abertas da América. Porto Alegre, RS: L&PM, 2010.

FARINATTI, Luiz Augusto Ebiling. Cofins meridionais: famílias de elite e sociedade

agrária na fronteira meridional do Brasil. Santa Maria: Ed. da UFSM, 2010.

MESQUITA, Eni de Mesquita. História & Documento e metodologia de pesquisa. Belo

Horizonte: Autêntica, 2007.

PESAVENTO, Sandra Jatahy, MEIRA, Ana Lúcia Golzer. Fronteiras do mundo ibérico:

patrimônio, território e memória das missões. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2007.

POSSAMAI, Paulo. A vida quotidiana na Colônia de Sacramento. Lisboa: Editora Livros

do Brasil, 2006.

ESPANHOL INSTRUMENTAL PARA TURISMO

Ementa

Desenvolvimento de estruturas básicas de língua espanhola, visando habilidades de leitura,

escrita, audição e fala a partir de práticas tematizadas pelo turismo.

Objetivos

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44

Desenvolver habilidades comunicativas em Língua Espanhola. Elaborar materiais relativos a

atividades turísticas.

Referências Básicas

BRUNO, F.; MENDONZA, M.A. Hacia el español: curso de lengua y cultura hispánica.

Nivel Básico. São Paulo: Saraiva, 2004.

FANJUL, Adrián (org.) Gramática de español paso a paso. São Paulo: Moderna, 2005

MILANI, Esther María. Gramática de espanhol para brasileiros. São Paulo: Saraiva, 2006.

SECO, M. Gramática esencial del español. Madri: Espasa-Calpe, 1997.

Referências Complementares

CONCHA MORENO, Martina Tuts. Cinco estrellas, español para el turismo. Madri:

SGEL, 2010.

GÓMEZ TORREGO, Leonardo. Gramática didáctica del español. Madri: SM, 2007.

MARTÍNEZ, Inmaculada Penadés; SÁNCHEZ, Manuel Martí. Gramática española básica:

aprender y utilizar. Madri: Edinumen, 2010.

MILANI, Esther María et al. Listo. São Paulo: Moderna, 2005.

SARMIENTO, Ramon; SÁNCHEZ, Aquilino. Gramática básica del español. Madri: SGEL,

1995.

PLANEJAMENTO E ORGANIZAÇÃO DO TURISMO I

Ementa

Estudo do papel do poder público e seus parceiros no complexo processo de organização e

produção turística. Busca da compreensão da história, de teorias e de métodos de

planejamento do turismo. Discussão do papel do planejador no turismo e do planejamento

como instrumento na busca do desenvolvimento sustentável do turismo.

Objetivos

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45

Tratar do planejamento como conceito, instrumento e prática capaz de auxiliar o ser humano a

contribuir para a construção de uma sociedade mais equilibrada e de um espaço mais

harmônico. Tornar o planejamento turístico um exercício de cidadania, contraria a proposta

tecnocrática de planejamento formal de alguns segmentos. Entender o planejamento de forma

participativa, como um facilitador da participação dos agentes locais no processo de decisão e

de construção do espaço turístico.

Referências Básicas

BARRETO, Margarita Angeli. Planejamento e Organização em Turismo.

Campinas, SP: Papirus, 2002.

BARRETO, Margarita Angeli. Planejamento responsável do turismo. Campinas,

SP: Papirus, 2005.

BENI, Mário Carlos. Análise Estrutural do Turismo. São Paulo: Editora SENAC, 2004.

BENI, Mário Carlos. Política e Planejamento de Turismo no Brasil. São Paulo, Aleph,

2006.

BOULLÓN, Roberto. Os Municípios Turísticos. Bauru, SP, EDUSC, 2001.

BOULLÓN, Roberto. Planejamento do espaço turístico. Bauru, SP: EDUSC, 2002.

Referências complementares

BEZERRA, Deise Maria Fernandes (org.). Planejamento e gestão em turismo. São Paulo:

Roca, 2003.

DIAS, Reinaldo. Planejamento do turismo: política e desenvolvimento do

turismo no Brasil. São Paulo: Atlas, 2003.

McINTOSH, R.W.; RITCHIE, J.R.B.; GOELDNER, C.R. Turismo: princípios,

práticas e filosofias. Porto Alegre: Bookman, 2002.

PEARCE, Douglas G. E BUTLER, Richard W. Desenvolvimento em turismo: temas

contemporâneos. São Paulo: Contexto, 2001.

PETROCCHI, Mário. Turismo: planejamento e gestão. São Paulo: Futura, 1998.

TRANSPORTES TURÍSTICOS

Ementa

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46

A interface do Sistema de Transportes e o Turismo. Evolução e tecnologia dos meios de

transporte. Impacto das novas tecnologias e tendências estruturais dos meios de transporte.

Especificações, terminologia técnica e comercialização turística dos modais de transporte.

Infraestrutura e legislação brasileira de apoio aos transportes. O relacionamento e operação

das empresas de transportes e as Agências de Turismo.

Objetivos

Reconhecer o sistema de transportes como ferramenta essencial ao desenvolvimento do

turismo. Conhecer os modais de transportes, adequados a realidade dos diferentes destinos

turísticos. Identifica os impactos das inovações tecnológicas e legais nos transportes e suas

consequências na atividade turística. Avaliar os impactos ambientais e socioeconômicos dos

sistemas de transportes nas localidades turísticas. Fornecer aos alunos a compreensão e

conhecimento acerca dos principais modais de transporte e contextualiazá-los para fins

turísticos.

Referências Básicas

DI RONA, Ronaldo. Transporte no turismo. Barueri: Manole, 2002.

PAGE, Stephen J. Transportes e turismo: perspectivas globais. 2. ed. Porto Alegre:

Bookman, 2008.

PALHARES, Guilherme Logmann. Transportes turísticos. São Paulo: Aleph, 2002.

SANCHO, Amparo; Dimitrios et al. Introdução ao Turismo: Organização Mundial do

Turismo. São Paulo: ROCA, 2001.

Referências Complementares

DE LA TORRE, Francisco. Sistemas de transportes turísticos. São Paulo: Roca,

2002.

MONTEJANO, Jordi Montaner. Estrutura do mercado turístico. São Paulo: Roca, 2001.

TRIGO, L. G.; PANOSSO NETTO, A.; CARVALHO, M. A.; PIRES, P. S.; Análises

regionais e globais do turismo brasileiro.

YÁZIGI, Eduardo. Saudades do Futuro: por uma teoria do planejamento territorial do

turismo. São Paulo: CNPq/Plêiade, 2009

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47

BRASILEIRO, Anísio; NETO, Oswaldo Cavalcanti da Costa Lima; MAIA, Maria Leonor

Alves. Panorama Nacional da Pesquisa em Transportes. Volumes 1 e 2. Rio de Janeiro.

ANPET, 2005.

EDRA, Fátima Priscila Morela Edra. Relação entre turismo e transporte no Brasil.

Dissertação de Mestrado:UFRJ, 2005.

MINISTÉRIO DO TURISMO, Macroprograma de Logística de Transportes. Em:

http://www.turismo.gov.br/turismo/programas_acoes/logistica_transportes/.

AGÊNCIAS DE VIAGENS

Ementa

Estudo da cadeia produtiva no mercado de agenciamento de viagens. Análise da organização,

da estrutura e da administração no agenciamento e na operação de viagens. O papel do agente

de viagens e do consultor de viagens. A gestão de viagens corporativas como oportunidade

para o segmento.

Objetivos

Contribuir para a compreensão do mercado de agenciamento no contexto turístico e sua

interface com as diversas esferas e setores que compõem a atividade. O componente

curricular visa ainda, a partir do referencial teórico construído e discutido, contribuir para a

qualificação do profissional egresso e sua preparação para a atuação em agências de turismo

diante das novas tendências e novos desafios que dinamicamente se desenvolvem e se

apresentam no turismo.

Referências Básicas

BRAGA, Débora C. Agência de viagens e turismo: práticas de mercado. São Paulo:

Elsevier, 2007.

PETROCCHI, Mário; BONA, André. Agências de turismo: planejamento e gestão. São

Paulo: Futura, 2003.

TOMELIN, Carlos A. Mercado de agências de viagens e turismo: como competir diante das

novas tecnologias. São Paulo: Aleph, 2001.

Referências complementares

MARIN, Airton. Tecnologia da informação nas agências de viagens: em busca da

produtividade e do valor agregado. São Paulo: Aleph, 2004.

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48

MARTINS, Viviânne G.; JUNIOR, Eduardo M. Viagens corporativas. São Paulo, Aleph,

2010.

TORRE, Francisco de La. Agencias de viajes y transportación. México: Trillas, 2000.

MAMEDE, Gladston. Agência de Viagens e Excurções. São Paulo: Manole, 2003.

BASES LEGAIS DE TURISMO, CULTURA E PATRIMÔNIO

Ementa

O componente curricular aborda as bases legais do turismo, cultura e patrimônio. Introdução

ao estudo do direito. Direito constitucional administrativo e direito do consumidor. Legislação

turística e a sua interface com outros ramos dentre os quais os que envolvem direito

ambiental, direito internacional, patrimônio cultural, direito do trabalho e ética.

Objetivos

Proporcionar suporte legal à atividade do profissional em Turismo , capacitando assim o o

acadêmico para conhecer a legislação do turismo, consumerista e ambiental, adequando a sua

aplicação junto com as demais determinações legais, as quais serão usadas no transcorrer de

sua vida acadêmica e quando de sua efetiva qualificação profissional; Capacitar o Acadêmico

na elaboração de projetos técnicos, obedecendo ao ordenamento jurídico posto, bem como

identificar possíveis violações legais que por ventura ocorram no exercício profissional;

Qualificar o acadêmico na compreensão do sistema jurídico vigente no país, bem como as

potencialidades profissionais existentes à partir de áreas mais emergentes como relacionadas

ao desenvolvimento do terceiro setor.

Referências Básicas

ANTUNES, Paulo Bessa. Direito Ambiental. 12.ed. Lumem Juris Editora. Rio de Janeiro,

2010.

BOITEX, Bayard do Coutto Boiteux. Legislação de Turismo. Rio de Janeiro : Elsevier,

2008.

REISEWITZ, Lúcia. Direito Ambiental e patrimônio cultural: direito à preservação da

memória, ação e identidade do povo brasileiro. São Paulo: editora Juarez de Oliveira, 2004.

Referências Complementares

BADARÓ, Rui Aurélio Lacerda, (Org.) Turismo e Direito: convergências. São Paulo:

EDITORA SENAC São Paulo, 2004.

CAMARGO, Haroldo Leitão. Patrimônio Histórico e Cultural. São Paulo: Aleph, 2002

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49

MARCHESAN, Ana Maria Moreira. A tutela do patrimônio cultural sob o enfoque do

direito ambiental. Porto Alegre: Livraria do Advogado Ed. 2007.

MEIRELES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. Direito Administrativo

Brasileiro. São Paulo: Editora Malheiros, 2010.

NOÇÕES GASTRONÔMICAS COMO PRODUTO TURÍSTICO

Ementa

Estudo da história da gastronomia e de sua interface com as transformações sociais e turismo.

Organização dos principais serviços da cozinha, restaurante e princípios de gestão. Noções de

higiene e conservação de alimentos. Noções de planejamento de cardápios. Organização e

funcionamento do setor de alimentos e bebidas. Estudo da gastronomia como produto turístico

e sua relação com os destinos turísticos.

Objetivos

Compreender a importância da gastronomia como pilar da oferta turística local e regional.

Analisar e compreender a rotina e a importância dos equipamentos, utensílios e serviços

primordiais na cozinha, restaurante e diferentes tipos de bares. Conhecer os principais tipos de

serviços e etiqueta à mesa e as principais bebidas alcoólicas e não alcoólicas e suas

combinações com os alimentos. Estudar as principais noções de segurança alimentar e formas

de composição de cardápios.

Referências Básicas

BARRETO, Ronaldo L. P. Passaporte para o sabor: tecnologias para a elaboração de

cardápios. São Paulo: Senac, 2010.

FLANDRIN, Jean-Louis; MONTANARI, Massimo. História da Alimentação. São Paulo:

Estação Liberdade, 1998.

TORRE, Francisco de La. Administração hoteleira: parte II, alimentos e bebidas. São Paulo:

Roca, 2002.

Referências complementares

CÄNDIDO, Índio, Restaurante: administração e operacionalização. Caxias do Sul: Educs,

2010.

CASTELLI, Geraldo. Gestão hoteleira. São Paulo: Saraiva, 2006.

PASSOS – REVISTA DE TURISMO Y PATRIMÔNIO CULTURAL. ISSN: 1695-7121.

Disponível em: http://www. pasosonline.org/

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50

SILVA, Maria da G. Cidades turísticas: identidades e cenários de lazer. São Paulo: Aleph,

2004.

TORRE, Francisco de La. Administração hoteleira: parte I, departamentos. São Paulo, Roca,

2001.

PROJETO APLICADO

Ementa

O projeto aplicado consiste na instrumentalização para elaboração de projeto aplicado às

práticas da atividade turística (Regulamento em anexo).

Objetivo

Orientar o aluno para a elaboração de um projeto aplicado na área do turismo.

Referências Básicas

BAHL, Miguel. Turismo. Enfoques Teórico e Práticos. São Paulo: ROCA, 2003.

CENTENO, Rogelio Rocha. Metodología de La Investigación aplicada al Turismo. Casos

Prácticos. México: Trilhas,2001.

TRIGO, Luiz Gonzaga Godoi (org.). Turismo: Como aprender, como ensinar.São Paulo:

Senac, 2001.

Referências complementares

LAKATOS, Eva Maria e MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos da Metodologia

Científica. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2010.

SANCHO, Amparo; Dimitrios et al .Introdução ao Turismo: Organização Mundial do

Turismo. São Paulo: ROCA, 2001.

LAGE, Beatriz Helena Gelas. Turismo: teoria e prática. São Paulo: Atlas, 2000.

NETO, A. P.; ANSARAH, M. G. R. Segmentação do mercado turístico: estudos, produtos

e perspectivas. Barueri: Manole, 2009.

YAZIGI, Eduardo. Turismo uma esperança condicional. 3. ed. São Paulo: Global, 2003.

GESTÃO DE EVENTOS

Ementa

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51

Estudo sobre os diferentes tipos de eventos e sua inserção na atividade turística. Definição dos

fatores que, através do planejamento, determinarão o projeto de cada evento e sua

viabilização. Domínio das técnicas e métodos utilizados na captação, gestão e avaliação de

eventos. Turismo de eventos: eventos de lazer e eventos de negócio. Criatividade e

experiência de consumo em eventos. Desenvolvimento local e eventos. Principais atores e

organizações promotoras de eventos. Realidade atual e perspectivas futuras em eventos.

Formulação de projeto e estímulo à sua aplicação a partir de atividades práticas de

organização de evento.

Objetivos

Propiciar ao aluno situações de ensino-aprendizagem para: Compreender o contexto e a

evolução histórica dos eventos ao turismo de eventos no Brasil e no mundo. Identificar a

importância do evento no contexto do turismo como fator de desenvolvimento social,

econômico e científico. Propiciar a análise dos vários aspectos que formam o efeito

multiplicador do Turismo de Eventos e os resultados obtidos pela sociedade. Identificar as

potencialidades regionais que possam se traduzir na realização de eventos turísticos. Gerir

eventos voltados para o turismo seja na formulação do projeto ou na sua aplicação.

Desenvolver habilidades que possam sustentar ações futuras como profissional na captação de

eventos, de forma a contribuir, assim, com as comunidades locais no fortalecimento do

turismo.

Referências Básicas

ANDRADE, R. A. Manual de eventos. Caxias do Sul: EDUCS, 2007.

NETO, F. P. M. Criatividade em eventos. São Paulo: Contexto, 2005.

WATT, D. C. Gestão de eventos em lazer e turismo. Porto Alegre: Bookman, 2004.

Referências Complementares

BETTEGA, Maria Lúcia. Eventos e cerimonial: simplificando ações. 4. ed., rev. e ampl.

Caxias do Sul, RS: Ed. da UCS, 2006.

LUKOMER, Ana. Cerimonial e protocolo. São Paulo: Contexto, 2010.

MATIAS, Marlene. Organização de eventos: procedimentos e técnicas. 4. ed., atual. Barueri,

SP: Manole, 2007.

MELO NETO, Francisco Paulo de. Marketing de eventos. 5. ed. Rio de Janeiro: Sprint,

2007.

MELO NETO, A. P.; ANSARAH, M. G. R. Segmentação do mercado turístico: estudos,

produtos e perspectivas. Barueri: Manole, 2009.

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52

OLIVEIRA, J. B. Como promover eventos: cerimonial e protocolo na prática. 2. ed. São

Paulo: Madras, 2005.

Outras Referências

BOWDIN, G. et. al. Events Management. Oxford: Elsevier Butterworth-Heinemann, 2008.

GETZ, Donald. Event Studies: Theory, research and policy for planned events. Oxford:

Elsevier Butterworth-Heinemann, 2009.

MINISTÉRIO DO TURISMO. Pesquisa do impacto econômico dos eventos internacionais

realizados no Brasil 2007/2008. Disponível em:

http://pt.scribd.com/doc/19589928/2008EMBRATUR-Estudo-Do-Impacto-Economico-de-

Eventos-Internacionais-Realizados-No-Brasil

MARKETING TURÍSTICO

Ementa

Conceitos e definições gerais de marketing. Pesquisa de marketing. Peculiaridades do

marketing de serviços. Segmentação de mercado turístico. Composto de marketing turístico.

Comportamento do consumidor no turismo. Imagem do destino e marketing de lugares.

Análise e elaboração do plano de marketing turístico.

Objetivos

Explicar os princípios centrais do marketing. Descrever o ambiente para o marketing no setor

de hospitalidade e turismo. Relacionar e descrever os fatores que influenciam a percepção dos

clientes sobre os serviços de hospitalidade e turismo, assim como o processo de compra dos

clientes. Explicar o relacionamento e as diferenças entre as análises de situação, de mercado e

de viabilidade. Compreender o processo de pesquisa de marketing. Relacionar e explicar as

características da segmentação dos mercados de hospitalidade e turismo. Elaborar planos de

marketing e relacionar e explicar o mix de marketing turístico.

Referências Básicas

KOTLER, Philip. Princípios de marketing. São Paulo: Prentice Hall, 2008.

KOTLER, Philip et. al. Marketing de lugares: como conquistar crescimento de longo prazo

na América Latina. São Paulo: Prentice Hall, 2006.

MALHOTRA, Naresh K. Pesquisa de Marketing: uma orientação aplicada. Porto Alegre:

Bookman, 2006.

Referências Complementares

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MIDDLETON, Victor T. C.; CLARKE, Jackie. Marketing de turismo: teoria e prática. Rio

de Janeiro: Campus, 2002.

PETROCCHI, Mario. Marketing para destinos turísticos: planejamento e gestão. São

Paulo: Futura, 2004.

KOTLER, Philip. Administração de marketing: análise, planejamento, implementação e

controle. São Paulo: Atlas, 2008.

RUSCHMANN, Doris Van de Meene. Marketing turístico: um enfoque promocional. 2. ed.

Campinas: Papirus, 1995.

ZARDO, Eduardo Flávio. Marketing aplicado ao turismo. São Paulo: Roca, 2003.

EMPREENDEDORISMO

Ementa

Definições, conceitos e determinantes do empreendedorismo. Oportunidade de negócios.

Criatividade e visão empreendedora. Formação e desenvolvimento de empreendedores.

Planejamento, ferramentas de gestão e avaliação de empreendimentos. Principais etapas da

criação de uma empresa. Órgãos e instituições de apoio à geração de empreendimentos

inovadores. O empreendedorismo como fator de desenvolvimento integrado nas sociedades.

Elaboração de planos de negócios.

Objetivo

Contribuir para a compreensão da importância do empreendedorismo no turismo, em função

de suas múltiplas interfaces, e diante da ampla e complexa cadeia produtiva do turismo.

Tendo em visa o peso das microempresas e empresas de pequeno porte inseridas na atividade

turística, busca-se, através desta disciplina, demonstrar a potencialidade de ações

empreendedoras na criação e no desenvolvimento de negócios voltados ao contexto turístico.

Referências Básicas

DOLABELA, Fernando. O Segredo de Luísa. 3.ed. São Paulo: Cultura, 1999.

DORNELAS, José Carlos Assis. Empreendedorismo: transformando idéias em negócios.

2.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.

DRUCKER, Peter F. Inovação e espírito empreendedor. São Paulo: Pioneira, 1998.

PALOMO, Manuel Figuerola. Economía para la gestión de lãs empresas turísticas:

organización e financiación. Madrid: Centro de Estudios Ramón Areces, 1995.

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54

MAXIMINIANO, Antônio Cesar Amaru. Administração para empreendedores:

fundamentos da criação e da gestão de novos negócios. São Paulo: Pearson Prentice Hall,

2006.

SALIM, Cesar Simões. Construindo plano de negócios. 2.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003.

Referências Complementares

BARKI, R; ALZOGARAY, J. Guia completo de funcionamento de uma empresa: micro,

média e grande. Petrópolis: Vozes, 1992.

DEGEN, R. O empreendedor: fundamentos da iniciativa empresarial. 8. ed. São Paulo:

MacGraw-Hill, 1989.

DOLABELA, Fernando. A vez do sonho. São Paulo: Cultura, 2000.

DOLABELA, F. Oficina do empreendedor. São Paulo: Cultura, 1999.

DORNELAS, Jose Carlos A. Empreendedorismo: transformando idéias em negócios. Rio de

Janeiro: Campus, 2001.

ROTAS E ROTEIROS TURÍSTICOS

Ementa

Os deslocamentos humanos por rotas no decurso da história. A criação de rotas turísticas no

contexto do mundo contemporâneo. Roteiros turísticos: conceitos, tipologias, fatores,

finalidades e componentes. Tipos de viagens. Dimensão temática e programa de roteiros

turísticos. Conteúdos naturais e culturais dos roteiros turísticos. Animação turística em

roteiros. Meios de transporte e roteiros turísticos. Multidestinações e destinações múltiplas.

Estrutura do mercado turístico. Roteiros turísticos interpretativos. Regionalização e

roteirização turística.

Objetivos

Distinguir as diferentes tipologias de viagens organizadas (itinerários, circuitos, excursões,

rotas e percursos). Conhecer as metodologias de elaboração e comercialização das diferentes

tipologias das viagens organizadas. Compreender os conceito de interpretação patrimonial e

sua aplicação no contexto de elaboração de roteiros turísticos. Reconhecer as características

dos diferentes destinos turísticos gaúchos e identificar os seus potenciais de aproveitamento

turístico.

Referências Básicas

BAHL, Miguel. Viagens e roteiros turísticos. Curitiba: Protexto, 2004.

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55

BENI, Mario Carlos. Política e planejamento de turismo no Brasil. São Paulo: Aleph,

2006.

MONTEJANO, Jordi Montaner. Estrutura do mercado turístico. São Paulo: Roca, 2001.

Referências Complementares

ALMEIDA, Alessandro.; ANDRÉA, Kogan e RINALDO Zaina Jr. Elaboração de Roteiros

e Pacotes. Curitiba: IESDE, 2007. Livro e CD.

SWARBROOKE, John; HORNER, Susan. O comportamento do consumidor no turismo.

São Paulo: Aleph, 2002.

OMT. SINAIS e símbolos turísticos: guia ilustrado e descritivo. São Paulo: Roca, 2003.

TABARES, Fabio Cárdenas. Comercialización del turismo: determinación y análises de

mercados. Mexico: Trillas, 1999.

TAVARES, Adriana de Menezes. City tour. São Paulo: Aleph, 2002.

TOVAR, J. R. I. Comercialización de productos y servicios turísticos. Madri: Editorial

Síntesis, 1998.

TURISMO CULTURAL E MUSEUS

Ementa

A importância do profissional de turismo para os museus; conceitos de turismo cultural e

museus. Divulgação turística dos museus; o museólogo e o turismólogo; Salvaguarda e

divulgação do patrimônio cultural e suas implicações no domínio da cultura, da educação e da

memória. Desenvolvimento de mecanismos de incremento à visitação em espaços culturais

associando o turismo cultural e potencializando os efeitos na valorização da cultura local.

Objetivos

Fornecer embasamento teórico sobre a museologia e o seu aproveitamento do turismo

cultural. Analisar o museu como instituição pública. Possibilitar ao aluno conhecimento sobre

preservação do Patrimônio Cultural e suas práticas no planejamento do turismo. Buscar

aproximação entre os setores de museus e espaços culturais com o turismo.

Referências Básicas

BARRETTO, Margarita. Turismo e legado Cultural. Campinas: Papirus, 2003.

PINSKY, Jaime. Turismo e Patrimônio Cultural. 4ª edição. São Paulo : Contexto, 2004.

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56

VASCONCELLOS, Camilo de Mello. Turismo e Museus. São Paulo : Aleph, 2002.

Referências Complementares

BARRETO, Margarita Cultura e Turismo:discussões contemporâneas. Campinas. Papirus

2009.

BOURDIEU, Pierre. O amor pela arte: os museus de arte na Europa e seu público.

CARVALHO, Karoliny Diniz; SIMÕES, Maria de Lourdes Netto. Políticas públicas de

preservación del patrimonio en São Luís do Maranhão (Brasil): Turismo cultural y desafíos de

la sustentabilidad urbana. Estud. perspect. tur., Feb 2011, vol.20, no.1, p.243-258. ISSN

1851-1732.

KRIPPENDORF, Jost. Sociologia do turismo. São Paulo: Aleph, 2001.

PIRES, Mário Jorge. Raízes do turismo no Brasil. São Paulo: Manole, 2002.

GESTÃO DE MEIOS DE HOSPEDAGEM

Ementa

Evolução do conceito de hospitalidade. Tipologia dos meios de hospedagem. Tendência e

perspectivas do mercado hoteleiro. Classificação hoteleira. Estrutura organizacional. Tipos de

serviços. Empresas familiares e sua organização, redes internacionais, hotéis brasileiros.

Objetivos

O componente curricular tem por objetivo contribuir para que o graduando desenvolva

uma visão ampla e abrangente dos principais elementos da “Gestão de meios de

hospedagem”, sua complexidade e inter-relação, proporcionando um conjunto de

conhecimentos básicos para a assimilação, a interpretação e evolução de novos

conhecimentos. Entender e planejar a sustentabilidade de meios de hospedagem, avaliando a

questão econômica, a gestão ambiental e responsabilidade social em meios de hospedagem.

Referências Básicas

CASTELLI, Geraldo. Gestão hoteleira. São Paulo: Saraiva: 2006.

DIAS, Célia Maria De M. Hospitalidade: reflexões e perspectivas. São Paulo: Manole, 2002.

RICCI, Renato. Hotel: gestão competitiva no século XXI: ferramentas práticas de

gerenciamento aplicadas a hotelaria. Rio de Janeiro: Qualitimark, 2002.

TULIK, Olga. Turismo e Meios de Hospedagem. Casas de temporada. São Paulo: ROCA,

2001.

Referências Complementares

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57

BOERGEL, Marcelo A. Gestão hoteleira hospitalar. São Paulo: Atlas, 2008.

DUARTE, Fladir V. Administração de sistemas hoteleiros: conceitos básicos. São Paulo

Senac: 1996.

MARQUES, J. Albano. Manual de hotelaria: políticas e procedimentos. 2. ed., rev. e aum.

Rio de Janeiro: Thex, 2004.

PETROCHI, Mário. Hotelaria: planejamento e Gestão. São Paulo: Futura, 2002.

VALLEN, Jerome J.; VALLEN, Gary K. Check-in, check-out: gestão e prestação de

serviços em hotelaria. 6. ed. Porto Alegre: Bookman, 2003.

TURISMO E DESENVOLVIMENTO REGIONAL

Ementa

Análise do turismo como alternativa para o desenvolvimento e a integração regional. As

“diferentes regionalizações em âmbito mundial, nacional, estadual e municipal e sua interface

com o turismo. O patrimônio como potencialidade turística regional. A regionalização do

turismo no Brasil e suas contribuições para o processo de desenvolvimento regional.O

planejamento integrado do Turismo como instrumento de promoção do desenvolvimento

regional.

Objetivos

Discutir a importância da atividade turística face ao desenvolvimento regional e a produção

do espaço regional. Entender o significado das contribuições do Turismo para a melhoria da

qualidade de vida das comunidades locais e regionais. Reconhecer no Planejamento Integrado

do Turismo uma alternativa para a dinamização das economias locais e regionais. Conhecer

os elementos patrimoniais locais e sua potencialidade turística. Compreender o fenômeno do

turismo como elemento de mutação do território nas suas múltiplas perspectivas econômica,

social e cultural, bem como a sua diversidade e multiculturalidade

Referências Básicas

CORRÊA R. L. Região e Organização Espacial. 6ª Ed. São Paulo: Ática, 1998.

PEARCE, D. A Geografia do Turismo: fluxos e regioes no mercado de viagens. Sao

Paulo: Aleph, 2003.

RODRIGUES, A.A. B. Turismo e Geografia: Reflexões Teóricas e Enfoques Regionais.

São Paulo: Hucitec, 1996.

Referências complementares

BENI, M. C. Política e Planejamento de Turismo no Brasil. São Paulo: Aleph, 2006

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58

CARDOSO, F.H.C.; Faletto, E. Dependência e Desenvolvimento na América Latina.

Zahar, Rio de Janeiro, 1970.

CASTRO. I. E.; GOMES, P. C. C.; CORRÊA, R.L. Geografia: Conceitos e temas. Rio de

Janeiro: Bertrand Brasil, 2003.

YÁZIGI, E. Saudades do Futuro: por uma teoria do Planejamento Territorial do Turismo.

São Paulo: CNPq/Plêiade, 2009.

TOMAZZONI, Edegar Luis. Turismo e Desenvolvimento Regional. São Paulo: EDUCS,

2009.

TURISMO E INOVAÇÃO NO ESPAÇO RURAL

Ementa

O Turismo como possibilidade de inovação no uso do território rural. Do desenvolvimento

agrícola ao desenvolvimento rural. As novas ruralidades e potencialidades locais. Aspectos

sociais, econômicos, políticos, culturais e ambientais do turismo em espaços rurais. Inventário

turístico de espaços rurais locais e regionais com vistas à elaboração de roteiros turísticos

rurais.

Objetivos

Reconhecer no turismo praticado em espaços rurais, uma possibilidade de inovação no uso do

território rural. Identificar as potencialidades do patrimônio e sua atratividade. Analisar os

impactos positivos e negativos do turismo praticado em propriedades rurais.

Referências Básicas

ALMEIDA, J. A; FROEHLICH, J. M., RIEDL, M. Turismo rural e desenvolvimento

sustentável. 2.ed. Campinas: papirus, 2000

RODRIGUES, Adyr A. B. TURISMO RURAL. São Paulo: Contexto, 2001.

SALLES, Mary M. Turismo rural: Inventário Turístico no Meio Rural. São Paulo: Alínea

e Átomo, 2003.

Referências complementares

ALMEIDA, Joaquim Anécio; RIEDL, Mário. Turismo rural: ecologia, lazer e

desenvolvimento. Bauru: EDUSC, 2000

PORTUGUEZ, Anderson P. Turismo no espaço rural: Enfoques e perspectivas. São Paulo:

Roca, 2006.

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59

RODRIGUES. A. B. (org.). Turismo Rural: Práticas e Perspectivas. São Paulo: Contexto,

2001.

MENDONÇA, Rita; NEIMAN, Zysman. Ecoturismo no Brasil. São Paulo: Manole, 2005.

MOLINA, Sérgio. Turismo e ecologia. Bauru, SP: Edusc, 2001

TROPIA, Fátima. Turismo no meio rural. 2. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 1998.

TULIK, Olga. Turismo Rural. São Paulo: Aleph, 2003

Outras Referências

LEMOS, Amalia I. Geraiges de. Turismo: Impactos socioambientais. 3 Ed. São Paulo:

Hucitec, 2001.

SERRANO, Celia M. Toledo; BRUHNS, Heloisa T. Viagens à natureza: turismo, cultura e

ambiente. 4. Ed. São Paulo: Papirus. 2001.

CASASOLA, Luis - Turismo y ambiente. México: Trillas. 2000.

MOLINA E. Sergio. Turismo y ecologia – 6ª Ed. México: Trillas, 2000.

TURISMO DE FRONTEIRA

Ementa

O conceito de fronteira e de limite. Tipologia de fronteiras. Territórios fronteiriços. O turismo

inserido nesse contexto espacial como oportunidade de integração cultural e incremento

econômico.

Objetivos

Fornecer aos alunos uma visão conceitual da fronteira e atrelar ao turismo as diferentes

dinâmicas territoriais nesses espaços.

Referências Básicas

MARTINS, A. Fronteiras e Nações. São Paulo: Contexto, 1997.

OLIVEIRA, Tito Carlos Machado Território sem limites: estudos sobre fronteiras.

ISBN 8576130696 Campo Grande: Editora da UFMS, 2005.

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60

PAIXÃO, R. O. Turismo na fronteira: identidade e planejamento de uma região. Editora da

UFMS. Campo Grande, 2006.

Referências complementares

RAFFESTIN, Claude. (1993) Por uma geografia do poder. São Paulo: Editora Ática.

STROHAECKER, Tânia M. ET AL Fronteiras e Espaço Global, Porto Alegre: AGB, 1998.

CATAIA, M. A. . Fronteiras: territórios em conflitos. Geografia em questão, v. 3, p. 11-25,

2010. ; Meio de divulgação: Digital; Homepage:

http://erevista.unioeste.br/index.php/geoemquestao/search/titles; Série: 1; ISSN/ISBN:

21780234.

MACHADO, L. O. (1998): “Limites, Fronteiras , Redes”. In: STROHAECKER et alli:

Fronteiras e Espaço Global, III Colóquio Internacional de Estudos Fronteiriços, Santana do

Livramento/ Rivera, AGB. P.41 – 49.

__________ (2002): Sistemas, Fronteiras e Território. In: Atlas da Fronteira Continental

do Brasil. Coleção de Textos. UFRJ.

ECONOMIA E FINANÇAS NO CONTEXTO DO TURISMO

Ementa

Formação econômica do Brasil; Noção geral de economia do turismo; Teoria microeconômica

(definição de empresa e cooperativa/ oferta, demanda e mercado turístico); Análise financeira

(viabilidade, custos, receita e lucro); Teoria macroeconômica (políticas voltadas para o

turismo, trabalho, renda e indicadores socioeconômicos-PIB, PNB, Índices de preço e IDH –

taxa de câmbio e inflação); Economia solidária voltada para o turismo (qualidade e

certificação); implicações econômicas da globalização no turismo (blocos econômicos como

forma de incentivar o turismo).

Objetivos

Possibilitar que o tecnólogo em turismo compreenda os fundamentos econômicos presentes

nos mercados gerados pela oferta e demanda de produtos e serviços turísticos; sendo capaz de

tomar decisões econômicas no seu campo de atuação. Desenvolver a compreensão das forças

econômicas que influenciam o segmento do turismo. Capacitar o aluno a administrar os fluxos

sazonais de expansão e retração no turismo. Desenvolver habilidades que permita ao aluno

entender as flutuações e a elasticidade na oferta e demanda turística. Estimular um senso

crítico quanto às políticas econômicas e os impactos delas resultantes. Preparar o aluno para

analisar os efeitos de taxas de câmbio e da inflação no turismo.

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61

Referências Básicas

FERNANDES, I.P. , COELHO, M.F. Economia do turismo. Teoria e prática. Rio de

Janeiro:

Campus, 2002;

LEMOS, L. O Valor Turístico na Economia da Sustentabilidade. São Paulo: ALEPH,

2005.

TRIBE, J. Economia do lazer e do turismo. Barueri: Manole, 2003.

RABAHY, W. A. Planejamento do turismo. Estudos econômicos e fundamentos

econométricos. São Paulo: Loyola, 1990.

VASCONCELOS, M. A. S.; CARVALHO, L. C. Introdução à economia do Turismo. São

Paulo: Saraiva, 2006.

Referências Complementares

LAGE, B. H.; MILONE, P. C. Economia do Turismo. São Paulo: Atlas, 2001.

LEMOS, L. Turismo: que negócio é este? Uma análise da economia do turismo.

Campinas/SP: Papirus, 2005.PRADO. C. História econômica do Brasil. São Paulo:

Brasiliense, 2002;

SINGER, P. Introdução à Economia Solidária. São Paulo: Fundação Perseu Abramo, 2002;

TOMAZZONI, E. Turismo e Desenvolvimento Regional: dimensões, elementos e

indicadores. Caxias do Sul: EDUCS, 2009.

RABAHY, W. A. Planejamento do turismo. Estudos econômicos e fundamentos

econométricos. São Paulo: Loyola, 1990.

PLANEJAMENTO E ORGANIZAÇÃO DO TURISMO II

Ementa

Aplicação de conceitos que envolvem o planejamento e organização do turismo e suas

interfaces com o processo de ordenamento territorial municipal. Aplicações no espaço urbano

e o rural. Qualificação dos atrativos turísticos. Estudo e aplicação de Inventário turístico.

Elaboração e análise de planos turísticos municipais e regionais.

Objetivos

Contribuir para a compreensão da dimensão local e regional do fenômeno turístico, sua

manifestação em áreas urbanas e rurais, e seu funcionamento no que tange à sua regulação

como atividade integrada ao setor produtivo local e ao ordenamento territorial municipal.

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62

Analisar as interfaces do turismo e da gestão pública, tendo o plano municipal de turismo ou

plano de desenvolvimento turístico como instrumento regulador e norteador do planejamento

e desenvolvimento da atividade turística em nível local e regional. Permitir uma experiência

prática dos alunos na aplicação da fase inicial do planejamento, o inventário turístico.

Referências Básicas

BENI, Carlos Mário. Análise Estrutural do Turismo. São Paulo: Editora Senac São Paulo,

2008.

BENI, Carlos Mário. Política e Planejamento de Turismo no Brasil. São Paulo: Aleph,

2006.

BOULLÓN, Roberto C. Os municípios turísticos. Bauru, SP: EDUSC, 2005.

Referências Complementares

BOULLÓN, Roberto. Planejamento do espaço turístico. Bauru, SP: EDUSC,2002.

CADERNO VIRTUAL DE TURISMO. ISSN: 1677-6976. Disponível em:

http://www.ivt.coppe.ufrj.br/caderno/index. php?journal=caderno

MAGALHÃES, Claudia Freitas. Diretrizes para o turismo sustentável em municípios. São

Paulo: Roca, 2002.

THOMAZI, Silvia Maria. Cluster de turismo: introdução ao estudo de arranjo produtivo

local. São Paulo: Aleph, 2006.

GANDIN, Danilo. A pratica do planejamento participativo: na educação e em outras

instituições, grupos e movimentos dos campos cultural, social, político, religioso e

governamental. Petrópolis: Vozes, 2010.

PLANEJAMENTO E GESTÃO AMBIENTAL DO TURISMO

Ementa

Antecedentes históricos sobre a questão ambiental nas diversas escalas. A relação do Turismo

como o meio ambiente e os impactos advindos desta relação. Turismo em áreas protegidas e

sua gestão. Métodos utilizados para o manejo do impacto de visitantes (capacidade de carga).

O planejamento estratégico para a promoção do turismo sustentável. A Educação Ambiental

como instrumento para sensibilizar e minimizar os impactos sócio-ambientais da atividade

turística.

Objetivos

Abordar meio ambiente e turismo de forma crítica a reflexiva, buscando apoio em questões de

discussão internacional, nacional e locas. Destacar os desafios e potencialidades existentes

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63

para o Tecnólogo em Turismo. Analisar a importância da gestão ambiental para o

desenvolvimento do turismo sustentado. Conhecer as políticas de planejamento do turismo no

Brasil e suas repercussões. Identificar os diferentes métodos de manejo de impacto de

visitantes e sua aplicabilidade. Aplicar os princípios da Educação Ambiental no planejamento

de atividades turísticas.

Referências Básicas

NEIMAN, Zisman; RABINOVICI, Andréa (orgs). Turismo e Meio Ambiente no Brasil.

Barueri, SP: Manole, 2010.

RUSCHMANN, Doris Van. Turismo e Planejamento Sustentável. A proteção do Meio

Ambiente. Campinas: Papirus, 1997.

PHILIPPI JR, Arlindo, RUSCHMANN, Doris Van. Gestão ambiental e sustentabilidade no

turismo. Barueri, SP: Manole, 2010.

Referências Complementares

BARRETO, Margarita. Planejamento Responsável do Turismo. Campinas: Papirus, 2005.

Coleção Turismo.

MAGALHÃES, Cláudia Freitas. Diretrizes para o Turismo sustentável em Municípios.

São Paulo : Rocca, 2002.

MATIAS, Alvaro. Ecoturismo: um guia para o planejamento e gestão. São Paulo: SENAC,

2007.

NEIMAN, Zysman, MENDONÇA, Rita.( Orgs.) Ecoturismo no Brasil. Barueri, SP:

Manole, 2005.

PEARSON EDUCATION DO BRASIL. Gestão Ambiental. São Paulo: Pearson Prentice

Hall, 2011.

PRÁTICAS PROFISSIONAIS EM GESTÃO DE TURISMO I

Ementa

A constituição da profissão e do campo profissional do Tecnólogo em Turismo. Postura

profissional. Mediação entre teoria e prática: aplicação de conceitos e temas nos campus de

trabalho. Manual de Práticas Profissionais em Gestão de Turismo. Relatório e Avaliação das

Práticas. Neste componente curricular, será estimulado a realização atividades práticas

relacionadas ao setor público.

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Objetivos

Tratar das Práticas Profissionais como elo de aplicação do estudante nos organismos públicos

e privados como componente curricular obrigatório. Incentivar as formas de inserção

profissional na área do Turismo em diferentes instituições, organismos e empresas.

Referências Básicas

BISSOLI, Maria Angela Marques Ambrizi. Estágio em Turismo e Hotelaria. São Paulo:

Aleph, 2002.

GASTAL, Suzana (Org). Turismo: 9 propostas para um saber fazer. Porto Alegre:

EDPUCRS, 2000.

MATIAS, Marlene. Turismo: formação e profissionalização: 30 anos de história. São Paulo:

Manole, 2002.

Referências Complementares

ANSARAH, Maria Gomes dos Reis. Turismo: Como ensinar e como aprender Volume 2.

São Paulo: Ed. SENAC, 2001.

BIANCHI, Ana Cecilia et. al. Orientação para estágio em turismo: trabalhos projetos

monografias. São Paulo: Pioneira Thomson, 2004.

GOELDNER, Charles R. Turismo: Princípios, Práticas e Filosofias. Porto Alegre:

Bookman, 2002.

LEITÃO, Márcia, WYSE, Nely. Educação para o trabalho em turismo: conceitos e

cuidades. In Boletim Técnico do SENAC: a revista da educação profissional. Senac

Departamento Nacional. Volume 37. Rio de Janeiro: jan/abr. 2011.

TRIGO, Luiz Gonzaga Godoi. Turismo: Como ensinar e como aprender Volume 1. São

Paulo: Ed. SENAC, 2001.

PRÁTICAS PROFISSIONAIS EM GESTÃO DE TURISMO II

Ementa

A constituição da profissão e do campo profissional do Tecnólogo em Turismo. Postura

profissional. Mediação entre teoria e prática: aplicação de conceitos e temas nos campus de

trabalho. Manual de Práticas Profissionais em Gestão de Turismo. Relatório e Avaliação das

Práticas. Neste componente curricular, será estimulado a realização atividades práticas

relacionadas ao setor privado.

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65

Objetivos

Tratar das Práticas Profissionais como elo de aplicação do estudante nos organismos públicos

e privados como componente curricular obrigatório. Incentivar as formas de inserção

profissional na área do Turismo em diferentes instituições, organismos e empresas.

Referências Básicas

BISSOLI, Maria Angela Marques Ambrizi. Estágio em Turismo e Hotelaria. São Paulo:

Aleph, 2002.

GASTAL, Suzana (Org). Turismo: 9 propostas para um saber fazer. Porto Alegre:

EDPUCRS, 2000.

MATIAS, Marlene. Turismo: formação e profissionalização: 30 anos de história. São Paulo:

Manole, 2002.

Referências Complementares

ANSARAH, Maria Gomes dos Reis. Turismo: Como ensinar e como aprender Volume 2.

São Paulo: Ed. SENAC, 2001.

BIANCHI, Ana Cecilia et. al. Orientação para estágio em turismo: trabalhos projetos

monografias. São Paulo: Pioneira Thomson, 2004.

GOELDNER, Charles R. Turismo: Princípios, Práticas e Filosofias. Porto Alegre:

Bookman, 2002.

LEITÃO, Márcia, WYSE, Nely. Educação para o trabalho em turismo: conceitos e

cuidades. In Boletim Técnico do SENAC: a revista da educação profissional. Senac

Departamento Nacional. Volume 37. Rio de Janeiro: jan/abr. 2011.

TRIGO, Luiz Gonzaga Godoi. Turismo: Como ensinar e como aprender Volume 1. São

Paulo: Ed. SENAC, 2001.

2.3.4.1 Eletivas

LIBRAS

Ementa

Cultura e identidade surda. Perspectiva, identidade bilíngüe e inclusão social do surdo.

Processos de ensino e aprendizagem do surdo. Uma visão panorâmica dos estudos das línguas

de sinais e a língua brasileira de sinais: fonologia, morfologia, sintaxe, semântica e

pragmática. Noções e aprendizado básico das LIBRAS.

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66

Referências Básicas

FERNANDES, S. et al. Aspectos lingüísticos da LIBRAS. Secretaria de Estado da

Educação. Departamento de Educação Especial. Estado do Paraná, 1998.

QUADROS, R. Educação de surdos: aquisição da linguagem. Porto Alegre: Artes Médicas,

1997.

SKLIAR, C (org). Atualidade da educação bilíngüe para surdos. V. 1. Porto Alegre:

Mediação, 1999.

SKLIAR, C. A surdez: um olhar sobre as diferenças. Porto Alegre: Editora Mediação,

1998.

Referências Complementares

BOTELHO, C. Segredos e silêncios na educação dos surdos. Belo Horizonte: Autêntica,

1998.

CICCONE, M. Comunicação total – Introdução, estratégia, a pessoa surda. Rio de

Janeiro: Cultura Médica, 1990.

FERNANDES, E. Linguagem e surdez. Porto Alegre: Artmed, 2003.

FERNANDES, E. O som: este ilustre desconhecido. In: SKLIAR, C (org). Atualidade da

educação bilíngüe para surdos. Vol 2. Porto Alegre: Mediação, 1999.

FERNANDES, E. Problemas lingüísticos e cognitivos do surdo. Rio de Janeiro: Agir, 1990.

FERREIRA BRITO, L. Por uma gramática de língua de sinais. Rio de Janeiro: Tempo

Brasileiro/UFRJ/Departamento de Lingüística e Filologia, 1995.

PATRIMÔNIO CULTURAL: MATERIAL E IMATERIAL

Ementa

A constituição do campo da preservação do patrimônio cultural no Brasil, bem como sua

relação com a memória social, e também aponta como incidem as políticas públicas nesta

área, tomando como referências no componente curricular, a cidade e bens culturais locais e

regionais.

Objetivos

Tratar do patrimônio cultural abordando as suas principais categorias de análise no Brasil que

é o denominado material e também o imaterial. O objetivo do componente curricular é

permitir o entendimento do sentido da patrimonialização dos bens culturais, e de que forma

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67

esta prática foi sendo estruturada no Brasil à partir do Estado Novo na década de 1930

instituindo um Serviço Nacional de Patrimônio Cultural tendo como eixos estruturadores

para a preservação o nacionalismo e o modernismo. No eixo instrumental a abordagem dos

conteúdos destacará em especial o instrumento do tombamento, de forma que seja perceptível

a autonomia e independência existente entre Governo Federal, Estadual e Municipal para

realizar tal procedimento. No decorrer do componente curricular serão analisados bens

culturais da cidade, e da região promovendo assim a reflexão sobre os critérios de seleção e da

relação possível entre turismo e patrimônio.

Referências Básicas

HOBSBAWN, Eric. RANGER, Terence. A invenção das tradições. São Paulo: Paz e Terra,

2008.

FUNARI, Pedro Paulo, PINSK, Jaime. Turismo e patrimônio cultural. São Paulo: Contexto,

2009. 4.ed. 2ª reimpressão.

PORTUGUEZ, Anderson Pereira. Org. Turismo, memória e patrimônio cultural. São

Paulo: Roca, 2004.

Referências Complementares

OLIVEIRA, Ana Lucia. Programa de Revitalização Integrada de Jaguarão. Pelotas: Ed.

UFPel, 2005.

SCHAFER, Alois Eduard. Atlas socioambiental: municípios de Mostardas, Tavares, São

José do Norte e Santa Vitória do Palmar. Caxias do Sul, RS: Educs, 2009

SILVIA, Maria da Gloria. Cidades turísticas: identidades e cenários de lazer. São Paulo:

Aleph, 2004.

CAMARGO, Haroldo Leitão. Patrimônio Histórico e Cultural. São Paulo: Aleph, 2002

GASTAL, Suzana. Alegorias urbanas: o passado como subeterfúgio. Campinas, SP: papiros,

2006

HISTÓRIA DA ARTE

Ementa

Abordagem introdutória acerca dos processos evolutivos da representação artística ao longo

do desenvolvimento da cultura ocidental. Tem como enfoque a localização temporal dos

diversos estilos, tendências estéticas e escolas artísticas e suas relações com o quadro

histórico de que são resultado. Abarca o estudo da arte dentro da complexidade do fenômeno

histórico, por meio de uma compreensão mais apurada referente ao papel social dos artistas,

às instâncias de mediação do objeto artístico, às instituições de consagração e aos

mecanismos políticos e ideológicos que atuam em sua legitimação.

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68

Referências Básicas

ARGAN, Giulio Carlo. Guia de história da arte. 1ª edição. Editorial Estampa. 1994.

CHILVERS, Ian. Dicionáro Oxford de Arte. 3ª edição. Martins Editora. 2007.

DEMPSEY, Amy. Estilos, escolas e movimentos. Cosac e Naify.

GOMBRICH, Ernst. A História da Arte. 18ª edição. Editora LTC. 2000.

JANSON, H.W; JANSON, Anthony. Iniciação à História da Arte. 3ª edição. Editora WMF

Martins Fontes. 2009.

STANGOS, Nikos. Conceitos da arte moderna. 1ª edição. Editora Zahar. 1994.

Referências Complementares

ARGAN, Giulio Carlo. Arte e crítica de arte. 1ª edição. Editora Estampa. 1995.

BAYER, Raymond. História da estética. 1ª edição. Editora Estampa. 1979.

CAUQUELIN, Anne. Arte contemporânea: Uma introdução. 1ª edição. Editora Martins.

2005.

CAUQUELIN, Anne. Teorias da arte. 1ª edição. Editora Martins Fontes. 2005.

PLANEJAMENTO URBANO EM CIDADES HISTÓRICAS

Ementa

A História das cidades. Planejamento urbano. Estatuto da Cidade. Plano Diretor. Cidades

Históricas. Planejamento Territorial em Cidades Históricas. Capacidade de Carga. Turismo e

Urbanismo.

Objetivos:

Abordar a importância da cidade como unidade de investigação e interesse para a formação

em turismo. Reconhecer os principais marcos vinculados ao ordenamento urbano brasileiro:

Plano Diretor e Estatuto da Cidade. Identificar as obras de valor arquitetônico urbano e rural

brasileiras.

Referências Básicas

FREITAG, Barbara. Teorias da cidade. Campinas, SP: Papirus, 2006.

MUNFORD, Lewis. A cidade na história: suas origens, transformações e perspectivas. 5.ed.

São Paulo : Martins fontes, 2008.

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69

OLIVEIRA, Fernando Vicente de. Capacidade de carga nas cidades históricas. Campinas,

SP: Papirus, 2003.

Referências Complementares

ALESSANDRI, Ana Fani. A reprodução do espaço urbano. São Paulo, EDUSP, 2008.

BOGUS, Lucia Maria M. A luta pela cidade em São Paulo. São Paulo: Cortez, 1992.

LE GOFF, Jaques. Por amor às cidades: conversações com Jean Lebrun. São Paulo:

Fundação Editora da UNESP, 1998.

MAESTRI, Mario, BRASIL, Maria do Carmo. Orgs. Peões, vaqueiros & cativos

campeiros: estudos sobre a economia pastoril no Brasil. Org. Passo Fundo: Ed. Universidade

de Passo Fundo, 2009.

YAZIGI, Eduardo. Civilização Urbana, planejamento e turismo. São Paulo: Contexto,

2003.

HOSPITALIDADE E LAZER

Ementa

Conceituação e histórico da sociologia do lazer. Teorias do lazer. Trabalho, tempo livre e

lazer. O lazer na sociedade pós-industrial. O lazer e a inserção no campo da hospitalidade e

dos meios de hospedagem. Técnicas de recreação no lazer.

Objetivos

Capacitar o educando para desenvolver práticas de recreação e animação turística junto aos

locais de permanência do turista, bem como, ensinar e adaptar os serviços de lazer e

hospitalidade às necessidades e tipologia dos turistas.

Referências Básicas

DUMAZEDIER, Joffre. Sociologia empírica do lazer. São Paulo: Perspectiva, 2001.

DIAS, Célia M. de M. Hospitalidade: reflexões em perspectiva. São Paulo: Manole, 2002.

CAMARGO, Luis O. de L. O que é lazer? São Paulo: Brasiliense, 2002.

Referências complementares

CAMARGO, Luis O. de L. Hospitalidade. São Paulo: Aleph, 2004.

COOPER, Chris; FLETCHER, John; FYALL, Alan; GILBERT, David; WANHILL, Stephen

Turismo: princípios e práticas 3. ed. São Paulo: Bookman, 2007.

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70

BACAL, S. Lazer e o universo dos possíveis. São Paulo. Aleph, 2003.

URRY, John. O olhar do turista: lazer e viagens nas sociedades contemporâneas. São Paulo:

Studio Nobel/SESC, 1996.

EDUCAÇÃO PATRIMONIAL

Ementa

Aproximação ao tema do patrimônio considerando os fundamentos da Educação Patrimonial e

conceitos de cultura. Estudo e prática da Educação Patrimonial.

Objetivos

Possibilitar ao aluno o conhecimento e a reflexão dos bens culturais materiais e imateriais

sendo capazes de promover a importância desta discussão a nível municipal e regional.

Compreender as técnicas e métodos de Educação Patrimonial. Analisar e discutir o caráter

científico da disciplina.

Referências Básicas

CERQUEIRA, Fábio Vergara, GUTIERREZ Ester Judite Bendjouya, SANTOS Denise

Ondina Marroni, MELO, Alan Dutra.- Educação patrimonial: perspectivas

multidisciplinares- Pelotas, RS- Instituto de Memória e Patrimônio e Mestrado em Memória

Social e Patrimônio Cultural- UFPEL.- Pelotas: Editora da UFPEL, 2008.

HORTA, Maria de Lourdes Parreiras. Fundamentos da Educação Patrimonial. Ciências e

Letras, Porto Alegre, 2000.

LE GOFF, Jacques. Memória e História. Campinas: Ed. Unicamp, 1989.

Referências Complementares

BURKE, Peter. Unidade e variedade na história cultural In:_______Variedades de história

cultural. Rio de Janeiro : Civilização Brasileira, 2000.

FUNARI, Pedro Paulo; PELEGRINI, Sandra. O que é patrimônio cultural imaterial. SP :

Brasiliense, 2008.

__________. Patrimônio Histórico e Cultural. RJ : Jorge Zahar, 2006.

IPHAN, Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Brasil). Programa de

Especialização em Patrimônio – Artigos ( 2005 e 2006). Rio de Janeiro : IPHAN/Copedoc,

2009.

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71

URRY, John. O Olhar do turista – lazer e viagens nas sociedades contemporâneas. São

Paulo: Stúdio Nobel/Sesc, 1999.

HISTÓRIA DA ÁFRICA E DA CULTURA AFRO-BRASILEIRA

Ementa

Analisar os principais aspectos da história da África. A África Pré-colonial. O processo de colonização. A

diáspora. O processo de independência. Identificar e comparar os aspectos culturais relevantes da cultura afro-

brasileira. Analisar a Lei 10.639/03 e sua implementação. Comunidades negras no Brasil.

Referências básicas

ANJOS, Rafael Sanzio Araújo. Quilombolas: tradições e cultura de resistência. São Paulo: Aori comunicação,

2006.

COSTA e SILVA, Alberto. A enxada e a lança: a África antes dos portugueses. Rio de Janeiro: Nova Fronteira,

1992.

A manilha e o libambo: a África e a escravidão de 1500-1700. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2002.

Um rio chamado Atlântico: a África no Brasil e o Brasil na África. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2003.

DEL PRIORE, Mary & VENÂNCIO, Renato Pinto. Ancestrais: uma introdução à história da África. Rio de

Janeiro: Elsevier, 2004.

GIORDANI, Mário Curtis. História da África: anterior aos descobrimentos. 4. ed. Petrópolis: Vozes, 1985.

MARTINEZ, Paulo. África e Brasil: uma ponte sobre o Atlântico. São Paulo: Moderna, 1992.

MATTOS, Rejane Augusto de. História e cultura afro-brasileira. São Paulo: Contexto, 2007.

HERNANDEZ, Leila. A África na sala de aula. São Paulo: Selo Negro, 2005.

VISENTINI, Paulo G. Fagundes; RIBEIRO, Luiz Dário Teixeira; PEREIRA, Analúcia Danilevicz. [Orgs.].

Breve História da África. Porto Alegre: Leitura XXI, 2007.

Referências complementares

ALBERTI, Verena; PEREIRA, Amilcar Araujo. [Orgs.]. Histórias do movimento negro no Brasil: depoimentos

ao CPDOC. Rio de Janeiro: Pallas; CPDOC-FGV, 2007.

BRASIL. Ministério de Educação e Cultura. Diretrizes Curriculares para o Ensino Médio. Disponível em

<http://portal.mec.gov.br/secad>. Acesso em: 20-04-2007.

GONÇALVES, Luiz Alberto & SILVA, Petronilha Beatriz Gonçalves e. O Movimento Negro e a Educação. In:

Revista Brasileira de Educação. Set/out/Nov/Dez. 2000. Nº 15.

LAUREANO, Marisa Antunes. O Ensino de História da África. In: Ciências & Letras. N. 1 (ago. 1979). Porto

Alegre: Faculdade Porto-Alegrense. 2008.

MAGGIE, Yvonne. A escola no seu ambiente: políticas públicas e seus impactos. Relatório parcial de pesquisa

(julho de 2004 – maio de 2005). Rio de Janeiro: Secretaria de Estado de Educação do Estado do Rio de

Janeiro/Fundação Ford/Faperj/ CNPq, 2006.

MATTOS, Regiane Augusto de. História e cultura afro-brasileira. São Paulo: Contexto, 2007.

MUNANGA, Kabengele & GOMES, Nilma Lino. O negro no Brasil de hoje. São Paulo: Global, 2006.

A importância da história da África e do negro na escola brasileira. Palestra de Abertura do Curso: “Diversidade

e Educação: o desafio para construção de uma escola democrática”. Mauá/SP: NEINB, 2004.

2.3.5 Flexibilização Curricular

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A interdisciplinariedade e a flexibilização curricular estão sendo desenvolvidas nas

saídas de campo, nas atividades de campo integradas, nos projetos de ensino e aprendizagem.

O curso possibilita ainda, que o discente escolher as áreas em que pretende realiza práticas

profissionais e do projeto aplicado. Também oferece a possibilidade de atividades

complementares, aproveitamento de estudos, atividades de extensão, ensino e pesquisa.

O curso de turismo juntamente com os alunos promove a Semana Acadêmica de

Turismo, um evento que contribui com teoria e prática do turismo nas diversas áreas, como

rotas e roteiros, agência de viagens, eventos, planejamento, gestão ambiental, uma excelente

experiência em atividade interdisciplinar.

Além dos alunos poderem optar dois componentes curriculares, podem ainda fazer

trabalhos com e componentes curriculares de outros cursos.

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3. RECURSOS

3.1 Corpo docente

O curso conta com um corpo docente estruturado, contando com professores efetivos,

que atuam prioritariamente no curso, e colaboradores, que participam de algumas ofertas

curriculares e orientações. Dessa maneira, a proposta é atendida quanto às necessidades

prioritárias da formação tecnológica, sem desconsiderar as atividades relacionadas à

pesquisas, uma vez que todos os docentes atuam em tempo integral.

Tabela de professor com componentes curriculares

Nome do Docente Titulação Tempo de

Magistério

Trabalho

fora do

Mag.

Componentes curriculares

Docentes efetivos

Ângela M.

Ribeiro

Mestre 7 - Turismo e Patrimônio/ Gestão de

Meios de Hospedagem /Gestão de

Eventos /Práticas Profissionais do

Turismo I/ Disciplina

Complementar de Graduação I e II

Carmen Regina

D. Nogueira

Doutora 32 15 Métodos e técnica de pesquisas/

Métodos e técnica de pesquisas em

turismo/ Planejamento e Gestão

Ambiental/ Geografia Aplicada ao

Turismo/ Disciplina Complementar

de Graduação I e II

Daniel H. Q.

Telles

Doutor 3 3 Geografia Aplicada ao Turismo/

Turismo e Desenvolvimento

Regional/ Turismo de Fronteira/

Projeto aplicado I e II/ Disciplina

Complementar de Graduação I e II

Elizangela Mara

Carvalheiro

Doutora 7 - Economia e finanças aplicada ao

Turismo/ Marketing do Turismo/

Transportes do Turismo/ Práticas

Profissionais do Turismo II/

Disciplina Complementar de

Graduação I e II

Juliana Rose

Jasper

Mestre 7 21 Gestão de meios de hospedagem/

Turismo e Inovação no Espaço

Rural/ Projeto Aplicado I/ Rotas e

Roteiros turísticos / Gestão de

Eventos / Agência de Viagens/

Disciplina Complementar de

Graduação I e II

Vera Guimarães Doutora 19 2 Planejamento e Organização do

turismo I/ Fundamentos Teóricos

do Turismo / Disciplina

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Complementar de Graduação I e II

Docentes

Colaboradores

Adelmir Fiabani 3

Doutor 15 29 Orientação de Projeto Aplicado/

Disciplina Complementar de

Graduação I e II

Alan Melo1

Mestre 1 6 História e Cultura /Bases Legais

Turismo, Cultura e Patrimônio /

Planejamento e Gestão Ambiental/

Disciplina Complementar de

Graduação I e II

Carlos Garcia

Rizzon 2

Doutor 12 8 Espanhol Instrumental para o

turismo/ Disciplina Complementar

de Graduação I e II

Fernanda Severo4

Doutora 11 6 Orientação do Projeto Aplicado/

Disciplina Complementar de

Graduação I e II

Juliane

Conceição

Primon Serres3

Doutora 1 5 e 6

meses

Turismo Cultural e Museus/

Disciplina Complementar de

Graduação I e II

Luciana de

Castro Neves

Costa 4

Mestre 6 meses 9 meses Empreendedorismo/ Agência de

Viagens/ Planejamento e

Organização do Turismo II/ Noções

Gastronômicas como produto

turístico/ Disciplina Complementar

de Graduação I e II

Letícia Garcia

Ferraz 4

Especialista - 7 Gestão de meios de hospedagem/

Projeto Aplicado I / Gestão de

Eventos/ Agência de Viagens/

Disciplina Complementar de

Graduação I e II

Patrícia Flores

Ferrari 5

Mestre 1 4 Gestão de meios de hospedagem/

Gestão de Eventos / Planejamento e

Gestão Ambiental/ Noções

Gastronômicas como produto

turístico/ Disciplina Complementar

de Graduação I e II

Maurício Vieira6

Doutor 9 16 Métodos e técnicas de pesquisas/

Disciplina Complementar de

Graduação I e II

1 Professor efetivo do curso de Produção Cultural

2 Professor efetivo do Curso de Letras

3 Professoras efetivas do Curso de História

4 Professoras substituta do Curso de Turismo

5 Professora temporária do Curso de Turismo

6 Professor efetivo do Curso de Pedagogia

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3.1.1 Plano Qualificação dos Professores

Os docentes da UNIPAMPA tem um projeto de educação continuada. Cada professor

tem direito a buscar aperfeiçoamento através de congressos, seminários, encontros, com

liberação e com a possibilidade de financiamento que deve ser aprovado pelo Conselho do

Campus.

A partir do quarto ano o professor efetivo tem dispensa para curso strictu sensu para

Doutorado ou Pós-Doutorado. O plano de carreira e aposentadoria seguem legislação do

ensino superior federal7.

3.1.2 Apoio aos docentes

Os professores são assessorados no desenvolvimento nas suas atividades no CAPE,

CEAP e NUDE em cada campus. Diretamente assessorados pelo coordenador do curso e pelo

coordenador acadêmico

3.1.3 Núcleo Docente Estruturante (NDE)

O NDE do curso de tecnólogo em Gestão do Turismo atende às exigências normativas

ministeriais – Parecer CONAES nº 04, de 17 de julho de 2010 e Resolução/CONAES nº 01,

de 17 de junho de 2010. Dessa forma, é o órgão designado para acompanhar, orientar e

atualizar o desenvolvimento do Projeto Pedagógico do curso.

Tem a constituição de seis membros, sendo: Coordenador de Curso e cinco professores

integrantes do quadro docente do curso.

A indicação dos integrantes do NDE é realizada pelo coordenador de curso, com

escolha condicionada a, no mínimo, 60% dos integrantes com titulação acadêmica obtida em

programa de Pós-Graduação Stricto Sensu, priorizando a relação de três doutores e três

mestres. O NDE tem o intuito de se reunir, ordinariamente, bimestralmente, e,

extraordinariamente, quando convocado pelo Coordenador de curso que preside as reuniões.

As atribuições do Núcleo Docente Estruturante são:

7 Com relação ao plano de carreira de docentes das Instituições Federais de Educação Superior (IFES), o

momento atual é de mudanças e negociações em níveis dos principais sindicatos e os órgãos de governo no

Brasil.

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I- atualizar periodicamente o projeto pedagógico do curso, repensando sua concepção,

perfil profissional do egresso e organização curricular;

II- submeter as atualizações a Comissão de Curso para aprovação;

III- promover a integração horizontal e vertical do curso, respeitando os eixos

estabelecidos pelo projeto pedagógico;

IV- analisar e avaliar a coerência entre os Planos de Ensino e os componentes

curriculares;

V- supervisionar as formas de avaliação e acompanhamento do curso definidas pelo

Colegiado.

Com estas bases, o curso instituiu, conforme ata (08/2010), uma comissão com essas

funções tendo como representantes os professores: Carlos Rizzon (Coordenador Pró-tempore

do Curso), Angela Ribeiro, Daniel H. Q. Telles, Maurício Vieira, Vander Valduga.

Sendo reformulado em 10/2010, sob a responsabilidade do Professor Vander Valduga

como coordenador de curso e os professores: Angela Ribeiro, Carlos Garcia Rizzon, Daniel

H. Q. Telles e Maurício Vieira como membros docentes.

E a partir de 12/2011 com a formação apresentada abaixo.

Formação do Núcleo Docente Estruturante

Nome do Professor Graduação Titulação

Acadêmica

Regime de

Trabalho Ângela Ribeiro Turismo Mestre TI

Carmen R. D. Nogueira

Dolores

Geografia Doutora TI

Daniel H. Q. Telles Geografia Doutor TI

Elizângela Carvalheiro Economia Doutora TI

Juliana Rose Jasper Turismo Mestre TI

Vera M. Guimarães Sociologia Doutora TI

TI = Tempo integral.

Os calendários de reuniões gerais desta comissão, bem como as atas, são divulgados no início

do ano através da página do curso na internet.

3.1.4 Comissão de Curso

A comissão de Curso, é o órgão que tem por finalidade acompanhar a implementação

do projeto pedagógico, propor alterações dos currículos plenos, discutir temas ligados ao

curso, planejar e avaliar as atividades acadêmicas do curso, sendo composto:

I. pelo Coordenador do Curso;

II. pelo corpo docente do Curso (efetivos e colaboradores);

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III. por 2 (dois) representantes discentes eleitos por seus pares.

Compete à Comissão de Curso:

I. propor o Projeto Pedagógico do Curso, bem como o respectivo currículo e suas

alterações;

II. analisar e integrar as ementas e planos de ensino das disciplinas, compatibilizando-

os ao Projeto Pedagógico;

III. dimensionar as ações pedagógicas à luz da avaliação institucional;

IV. apresentar proposta para aquisição de material bibliográfico e de apoio didático-

pedagógico;

V. propor medidas para o aperfeiçoamento do ensino;

VI. exercer as demais atribuições que lhe forem previstas no Estatuto e no Regimento

Geral da UNIPAMPA, ou que, por sua natureza, lhe sejam conferidas.

A comissão de Curso, reúne-se ordinariamente 1 (uma) vezes por mês e,

extraordinariamente, a qualquer tempo, quando convocado pelo Coordenador de curso. Os

calendários de reuniões gerais desta comissão, bem como as atas, são divulgados no início do

ano através da página do curso na internet.

3.2 Corpo discente

O atendimento pedagógico o discente da UNIPAMPA conta com o Programa de

Acompanhamento ao Estudante da Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis e Comunitários

(PRAEC), elaborado em conjunto com a Coordenadoria de Apoio Pedagógico (CAP), com o

Núcleo de Desenvolvimento Educacional (NuDE), com os Coordenadores Acadêmicos e com

os Coordenadores dos Cursos.

A UNIPAMPA conta com o Programa de Bolso de Permanência (PBP), e Programa de

Bolsas de Desenvolvimento Acadêmico (PBDA), com o Programa de Apoio à instalação

Estudantil (PBI), Programa de Educação Tutorial (PET) e Programa de Iniciação a Docência

(PIBID). Quanto às Bolsas de Permanência foram registradas no primeiro semestre 69

pedidos e no segundo semestre letivo de 2010.

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Além disso, a universidade conta com a atuação do Núcleo de Inclusão e

Acessibilidade (NInA), bem como possui recursos didáticos que busquem o atendimento à

acessibilidade.

3.3 Infraestrutura

3.3.1 Equipamentos de uso geral – Comuns do Campus

Um automóvel Gol. Combustível gasolina. Placa: 158428. Ano de fabricação 2006

MOD.2006. MOTOR: BNW 092911. COR 8G8 branco glacial. Rodas aço 13, pneus.

Capacidade 4 passageiros mais o motorista. Utilizado em viagens diversas por

Professores e Técnico administrativos;

Um automóvel GM/ Meriva Joy, combustível gasolina/álcool, PLACA: IQC3237, ano

fab.: 2009 ANO MOD.: 2010. Capacidade 4 passageiros mais o motorista. Utilizado

em viagens diversas por Professores e Técnico administrativos;

Um ônibus completo com as seguintes características:tipo produto: volare, cor branca,

capacidade vinte e oito passageiros + 01 auxiliar,ano de fabricação:2007 modelo 2008,

marca modelo: marcopolo/volare w9 on,potência:150cv, motor diesel, placa IOC-

4994. Utilizado em viagens diversas por Docentes, Servidores Técnico

Administrativos e Discentes; Particularmente para o curso de Turismo, um veículo de

grande importância e uso frequente.

Um dvd, marca LG com vídeo cassete modelo dc884b integrado. Este trata-se de um

equipamento "dois em um", possibilitando a reprodução tanto de DVDs quanto de

fitas VHS. O mesmo encontra-se instalado na sala 208, a qual está sendo utilizada

como sala de vídeo, possuindo capacidade para 60 expectadores. Obs: temos ainda um

outro equipamento igual a este que no momento não está sendo utilizado, mas que está

em plenas condições de uso e pode ser usado como ferramenta auxiliar nas atividades

letivas;

Um projetor multimídia, marca epson, modelo h284a, cor branco. Também instalado

na sala 208;

Um aparelho de som tipo mini system, potência 2200w, voltagem 110/220v, largura

265mm, altura 310mm, profundidade 240MM. Também instalado na sala 208;

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Um kit de caixas acústicas com subwoofer para computador,SPK-1310. O

mesmo encontra-se na sala 403 sendo emprestado mediante Termo de

Responsabilidade para uso como auxiliar nas atividades letivas;

Um aparelho micro system Philips, com porta usb (permitindo conexão com mídias

diversas). O mesmo encontra-se na sala 403 sendo emprestado mediante Termo de

Responsabilidade para uso como auxiliar nas atividades letivas;

DOIS notebooks T400 P8400/ 2 GB de memória RAM/ monitor 14.1"WXGA/ HD

160GB. Os mesmos encontram-se na sala 403 e são emprestados mediante Termo de

Responsabilidade para uso como auxiliar nas atividades letivas;

Um netbook itautec infowAY NET W7010. O mesmo encontra-se na sala 403 sendo

emprestado mediante Termo de Responsabilidade para uso como auxiliar nas

atividades letivas;

Projetor marca LG, modelo DS 325B. O mesmo encontra-se na sala 403 sendo

emprestado mediante Termo de Responsabilidade para uso como auxiliar nas

atividades letivas;

Mesas escolares adaptadas para cadeirantes. As mesmas encontram-se no

almoxarifado, mas podem ser solicitadas para serem instaladas em sala de aula caso

haja algum aluno cadeirante.

3.3.2 Biblioteca

A Biblioteca do Campus Jaguarão conta hoje com cerca de 18.000 obras disponíveis,

além de aproximadamente 49.490 em todos os Campi, por onde é possível solicitar

empréstimos, contando com mais de 10.000 títulos disponíveis; além da solicitação de

aproximadamente 1.943 títulos e 13.475 exemplares com o valor aproximado de 350 mil reais

neste último semestre. Os empréstimos são disponibilizados mediante consulta no Sistema de

Bibliotecas/Web que envolve os 10 campi, havendo possibilidade de empréstimo de títulos

intercampi. A Biblioteca do Campus funciona das 07h30min às 22h40min de segunda à sexta-

feira e aos sábados pela manhã. Possui um regulamento próprio aprovado.

Na biblioteca está sendo providenciado espaço para estudo individual e mais livros da

área estão sendo adquiridos este ano.

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3.3.3 Laboratório de informática

A UNIPAMPA – Jaguarão/RS possui dois laboratórios de informática:

LAB TIC I: 14 computadores e 10 fones com microfone, cadeiras e mesas na

mesma quantidade.

LAB TIC II: 16 computadores e fones com microfone e webcam não

disponíveis para uso comum, mas conforme necessidade de projeto/solicitação do curso de

Letras. Além das cadeiras e mesas na mesma quantidade.

Todos os computadores possuem acesso internet. O atendimento aberto ao aluno é

feito com bolsista PBDA entre abril a dezembro e fora desse período somente para aula. Os

agendamentos com a bolsista no mesmo período e fora desse período com o administrativo.

3.3.4 Equipamentos instalados nas salas de aula

Todas as salas de aula ocupadas pelo curso são equipadas com: 1 microcomputador com

acesso à internet, projetor multimídia, tripé com tela para projeção e uma caixa de som. As

salas do turismo são amplas com 86 m² cada e possuem de 50 a 65 classes para os alunos. O

espaço é bem iluminado, com boa ventilação. As salas também possuem cortinas para

proteção do sol. As salas são distribuídas em 2 pisos, sendo que o primeiro andar com rampas

de acesso, portas largas e banheiros adaptados e no segundo andar está sendo providenciado a

instalação de um elevador. A limpeza é terceirizada e a sua realização se dá regularmente

depois de cada atividade em salas de aula, ficando assim limpa e organizada para as próximas

atividades.

3.3.5 Laboratório de Turismo – Labortur

O Laboratório de Turismo (Labortur) é um espaço multifuncional que visa propiciar

práticas pedagógicas de ensino, pesquisa e extensão aos alunos do curso. Com a finalidade de

maximizar a utilidade do espaço físico e dos equipamentos disponíveis, o Labortur agrega três

áreas funcionais, entre elas: Agência de Viagens e Eventos, Pesquisa e Empresa Junior

A agência de viagens incluindo eventos e a empresa júnior (resultante da mobilização

discente) possuem responsabilidade jurídica específica e estão vinculadas à Universidade

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Federal do Pampa, conforme normas estabelecidas em seus respectivos regimentos, estatutos

e regulamentações, em anexo.

Com relação às atividades de Pesquisa, o Labortur propicia espaço de armazenamento

de equipamentos e materiais específicos para os projetos de pesquisa dos docentes

cadastrados junto à UNIPAMPA. O propósito desses espaços, dentro do Labortur, é de

fomentar atividades de pesquisa, desde a geração de dados primários sobre o contexto local e

regional como projetos mais específicos e/ou práticos a partir dos professores que atuam

como pesquisadores.

Ademais, todas as atividades realizadas em qualquer uma das três áreas funcionais do

Labortur estão sujeitas à supervisão e à orientação dos professores do curso de Tecnologia em

Gestão do Turismo da UNIPAMPA e regido por regulamento próprio.

O Laboratório de Turismo (Labortur) - 86m², espaço multifuncional de ensino, pesquisa

e extensão aos alunos do curso. Está localizado no térreo com rampas de acesso, portas largas

e banheiros adaptados que possibilita condições de acessibilidade.

Tem disponível como equipamentos:

1 microcomputador com acesso à internet;

30 cadeiras com pranchetas;

21 cadeiras;

03 mesas redondas;

06 mesas em L;

01 mesa pequena;

02 armários;

04 gaveteiros;

01quadro branco.

Como equipamento específico: 1 mapoteca, 1 estação meteorológica, 1 impressora

plotter designjet-HP e material publicitário de turismo.

3.3.5.1 Agência de Viagens de Turismo Social - PAMPATUR

A agência de viagens desenvolve estratégias operacionais e didático-pedagógicas que

possibilitam a complementação dos conteúdos práticos dos componentes curriculares de

Agências de Viagens, Transportes Turísticos e Rotas e Roteiros Turísticos. Pretende-se que os

discentes possam atuar em todos os setores operacionais, comerciais e administrativos da

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agência experimental que deverá pautar-se em ações específicas voltadas para o

desenvolvimento do turismo com base local e de turismo social.

Esta Agência será regida por regulamento próprio discutido com os alunos, podendo

ser reavaliado com o andamento do curso.

Para complementar os conteúdos teóricos do componente curricular de Gestão de

Eventos, a PAMAPATUR pode também servir como laboratório de eventos. Entre as

principais atividades desenvolvidas no local destacam-se: planejamento, organização e

operacionalização de eventos da UNIPAMPA, com prioridade para os eventos desenvolvidos

no campus Jaguarão; elaboração de cerimonial para eventos e realização de pesquisas e

estudos no setor de eventos.

3.3.5.2 Empresa Júnior

Buscando incentivar o espírito empreendedor do alunado do curso de Turismo, o curso

pretende propiciar a mobilização discente na implantação da Empresa Júnior de Turismo que

é uma associação civil sem fins lucrativos e com fins educacionais, formada e administrada

por alunos do curso. Sua finalidade é servir como um instrumento de auxílio ao

desenvolvimento sustentável por meio de ações de planejamento, gestão e consultoria

turística, propondo soluções criativas para municípios, órgãos públicos, empresas privadas e

sociedade civil. Além disso, a empresa júnior também serve como uma alternativa de

formação profissional para os discentes do curso, possibilitando a estes o aprimoramento de

seus conhecimentos técnicos e acadêmicos, o desenvolvimento do espírito empreendedor e o

contato com o mercado de trabalho.

3.3.6 Laboratório Interdisciplinar de Imagem e Som – LIIS

O Laboratório Interdiciplinar da Imagem e Som – LIIS, oferecerá o respaldo

tecnológico para os estudos que envolvem suportes de imagem e som e estimulará a produção

de diferentes “escritas da História”. Nesse sentido, além de representar a consolidação de um

ambiente físico com recursos técnicos o LIIS promoverá a ampliação das reflexões e debates

teóricos/metodológicos e formações de caráter prático. Almeja-se, assim estabelecer a

reflexão epistêmica e metodológica sobre a importância das interfaces de produções que se

valem da imagem e som com a história, educação, turismo e áreas afins.

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A documentação de imagens e sons tem sido adotada por diversas áreas do

conhecimento e, comprovadamente, tem se revelado excelente aliadas para produção histórica

e cultural, bem como, como recurso didático da educação formal (salas de aula) e como

veículos difusores para o grande público.

O Laboratório Interdisciplinar da Imagem e Som - LIIS tem como finalidade promover

a montagem de um espaço com tecnologias apropriadas para assistências, audições,

experiências formativas de caráter tecnológico e pesquisas sobre os potenciais de ensino

aprendizagem dos diferentes suportes de comunicação.

Visa-se atrair a comunidade acadêmica (servidores e discentes) e público interessado,

suscitando intercâmbios de conhecimentos e diálogos sobre as produções, integrando o

público universitário, profissionais vinculados ao ensino, pesquisa e gestão pública da área da

história, memória, patrimônio, cultura e sociedade da cidade de Jaguarão e suas imediações.

Assim, o Laboratório Interdisciplinar da Imagem e Som - LIIS pretende colaborar para

a ampliação da visibilidade das contribuições científicas empreendidas pelos cursos. Para tal,

alem da aquisição de infraestrutura apropriada pretende-se criar uma agenda de convidados de

outros departamentos estimulando os diálogos interdisciplinares entre os pesquisadores que se

utilizam da imagem e som como fontes de pesquisa ou daqueles que produzem materiais

diferenciados a fim de compor um banco de experiências.

3.3.7 Necessidades de qualificação da infraestrura

Para melhorar o atendimento à comunidade acadêmica no campus, estão em processo

de implantação:

- o elevador

- a construção da cantina

- construção do Diretório Acadêmico

- ajardinamento e um espaço externo para convivência.

Com relação à infraestrutura específica do curso, os laboratórios de Ensino, Pesquisa e

Extensão estão em fase de aprimoramento de equipamentos. O Laboratório de Agência de

Viagens está alocado nesse espaço, tendo consolidada sua infraestrutura física em modo

parcial. Aguarda, ainda, a chegada de equipamentos e programas específicos para

aprimoramento de suas operações.

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4. AVALIAÇÃO

A Avaliação na UNIPAMPA compreende é constituída pela avaliação institucional, a

autoavaliação do curso e o acompanhamento dos egressos.

4.1 Comissão Própria de Avaliação – CPA

O processo de avaliação é conduzido pela CPA. Na UNIPAMPA a CPA é um órgão

colegiado permanente, criada pela Portaria nº 697, de 26 de março de 2010 e assegura a

participação de todos segmentos da universidade e da comunidade civil organizada.

A CPA constituído pelos Comitês Locais de Avaliação – CLA de cada campus e pelo

Comitê Central de Avaliação. Informações gerais da CPA UNIPAMPA estão disponíveis em

< http://porteiras.r.UNIPAMPA.edu.br/portais/cpa/comissao-central-de-avaliacao/>.

O papel primordial desta CPA é a condução dos processos de avaliação interna da

instituição, da sistematização e da prestação de informações ao INEP, conforme lei do

SINAES (10.861/2004). Outro objetivo desse processo deve ser a ideia de refletir sobre os

rumos da universidade, analisar a realidade institucional, identificar as potencialidades e

fragilidades, e a partir dessa reflexão planejar as ações futuras, sempre com vistas à melhoria

dos processos e dos resultados institucionais.

4.2 Autoavaliação do curso

A resolução nº 29 (2011), em seus artigos 58 a 61, relata sobre o desempenho

acadêmico, registros de avaliação, notas, recuperação e revisão de notas e afastamentos.

Assim, o desempenho acadêmico é resultante do processo de avaliação do discente nas

atividades de ensino na Instituição, em consonância com as normas regimentais e com a

legislação pertinente. A avaliação da aprendizagem do discente nos componentes curriculares

é processual, contínua e cumulativa, com a prevalência dos aspectos qualitativos sobre os

quantitativos.

Já para o registro da aprendizagem do aluno deve constar em pelo menos um

documento físico (prova escrita, relatório ou outro instrumento de avaliação) e o resultado das

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atividades de avaliação deve ser divulgado aos discentes em até 10 (dez) dias úteis após a sua

realização.

As avaliações dos componentes curriculares procedem de diferentes maneiras, a saber:

provas, seminários, trabalhos à distância, artigos, revisões, atividades e dinâmicas em aula e

relatórios. É assegurado ao discente vistas aos documentos referentes às suas atividades de

avaliação, após a divulgação do resultado dessas. O resultado final da avaliação de

aprendizagem é expresso como aprovado ou reprovado de acordo com os critérios de

frequência registrada e nota atribuída ao discente. A nota atribuída ao discente segue uma

escala numérica crescente de 0 (zero) a 10 (dez). Sendo aprovado o discente que atender à

frequência de 75% (setenta e cinco por cento) na carga horária do componente curricular,

salvo nos programas de educação à distância, e obter nota final igual ou maior do que 06

(seis).

Ao discente é assegurado ainda o direito de requerer à Coordenação de Curso revisão

da nota parcial ou da nota final a qual lhe foi atribuída na avaliação de sua aprendizagem, com

a justificativa expressa em documento físico, considerado o prazo não superior a 05 (cinco)

dias úteis após a informação do resultado da avaliação. Para tanto, a Coordenação do Curso

encaminha o requerimento ao docente, que emite parecer, indicando as razões desse parecer,

em até 03 (três) dias úteis após o recebimento do requerimento. Após ciência do discente e

discordância com o parecer do docente, a Coordenação do Curso constitui banca de pelo

menos 02 (dois) outros docentes da mesma área de conhecimento ou área afim do respectivo

componente curricular, para avaliar e emitir decisão sobre o processo em até 05 (cinco) dias

úteis.

As atividades de recuperação são asseguradas ao discente e promovidas ao longo do

desenvolvimento do componente curricular, em uma perspectiva de superação de

aprendizagem insuficiente. As atividades de recuperação são descritas no respectivo Plano de

Ensino, ressalvado ao docente o direito do planejamento dessas atividades.

A autoavaliação deve ser um processo contínuo e permanente, por isso deve ser

construída uma cultura avaliativa e reflexiva junto à comunidade acadêmica do curso. Não

basta a construção de relatórios formais é necessário uma prática constante de repensar a

realidade, buscando sempre a melhoria do curso e da universidade.

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4.3 Acompanhamento dos egressos

Para acompanhar os egressos, está previsto um questionário e entrevistas que

possibilitem saber em que área estão atuando, as percepções sobre a formação recebida e sua

relação com a prática.

Também serão encaminhados possíveis atividades de formação continuada e eventos

na área.

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Superior PARECER CNE/CES Nº 239/2008, de 6/11/2008

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