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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA EXECUTIVA RELATÓRIO DE GESTÃO CONSOLIDADO EXERCÍCIO 2015 Brasília-DF, abril de 2016.

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  • MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

    SECRETARIA EXECUTIVA

    RELATÓRIO DE GESTÃO CONSOLIDADO

    EXERCÍCIO 2015

    Brasília-DF, abril de 2016.

  • MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

    SECRETARIA EXECUTIVA

    RELATÓRIO DE GESTÃO CONSOLIDADO DO EXERCÍCIO 2015

    Relatório de Gestão apresentado ao Tribunal de

    Contas da União como prestação de contas anual que

    Secretaria Executiva do Ministério da Educação está

    obrigada nos termos do Art. 70 da Constituição

    Federal, elaborado de acordo com a Instrução

    Normativa-TCU nº 63/2010, Instrução Normativa-

    TCU nº 72/2013, Decisão Normativa-TCU nº

    147/2015, Decisão Normativa-TCU nº 146/2015,

    Portaria-TCU nº 321/2015, Resolução-TCU

    nº234/2010, Resolução nº 244/2011 e Portaria CGU

    nº 522/2015.

    Brasília-DF, abril de 2016

  • ii

    Relatório de Gestão Consolidado MEC Exercício 2015

    LISTA DE QUADROS

    Item Planejamento Organizacional e Desempenho Orçamentário e Operacional

    Demonstrativo de orçamento e execução do Programa 2030 (período PPA 2012-2015)

    Demonstrativo de orçamento e execução do Programa 2031 (período PPA 2012-2015)

    Demonstrativo de orçamento e execução do Programa 2032 (período PPA 2012-2015)

    AÇÃO 8790 - Apoio à Alfabetização e à Educação de Jovens e Adultos

    AÇÃO 20RU-Gestão Educacional e Articulação com os Sistemas de Ensino

    AÇÃO 213M - Apoio a Iniciativas de Valorização da Diversidade, de Promoção dos Direitos Humanos e de

    Inclusão

    AÇÃO 20RG - Expansão e Reestruturação de Instituições Federais de Educação Profissional e Tecnológica

    AÇÃO - 6380 Fomento ao Desenvolvimento da Educação Profissional e Tecnológica

    AÇÃO 152X - Ampliação e Reestruturação de Instituições Militares de Ensino Superior

    AÇÃO 20GK - Fomento às Ações de Graduação, Pós-Graduação, Ensino, Pesquisa e Extensão.

    AÇÃO 4002 Assistência ao Estudante de Ensino Superior

    AÇÃO 6344 - Regulação e Supervisão dos Cursos de Graduação e de Instituições Públicas e Privadas de Ensino

    Superior.

    AÇÃO 8282 Reestruturação e Expansão de Instituições Federais de Ensino Superior

    AÇÃO 20RX Reestruturação e Modernização de Instituições Hospitalares Federais

    AÇÃO 00P1 Apoio à Residência em Saúde

    AÇÃO 00OW Apoio à Manutenção da Educação Infantil

    AÇÃO 0920 Concessão de Bolsa para Equipes de Alfabetização

    AÇÃO 0A26 Concessão de Auxílio-Financeiro – ProJovem

    AÇÃO 2A95 Elevação da Escolaridade e Qualificação Profissional – ProJovem

    AÇÃO 8790 (FNDE) Apoio à Alfabetização e à Educação de Jovens e Adultos

    AÇÃO 00O0 Concessão de Bolsas de Apoio à Educação Básica

    AÇÃO 20RJ Apoio à Capacitação e Formação Inicial e Continuada para a Educação Básica

    AÇÃO 213M Apoio a Iniciativas de Valorização da Diversidade, de Promoção dos Direitos Humanos e de

    Inclusão

    AÇÃO 20RW - Apoio à Formação Profissional, Científica e Tecnológica

    AÇÃO 8652 Apoio à Rede Pública Não Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica

    AÇÃO 0A12 Concessão de Bolsa-Permanência no Ensino Superior

    AÇÃO 8526 Apoio a Iniciativas para Melhoria da Qualidade da Educação de Jovens e Adultos

    AÇÃO 6358 Capacitação de Recursos Humanos da Educação Profissional e Tecnológica

    AÇÃO 20RF Tecnologia da Informação e Comunicação para a Educação Básica

    AÇÃO 20RF Concessão de Bolsas de Apoio à Educação

    AÇÃO 20RO Concessão de Bolsas de Apoio à Educação Básica

    AÇÃO 20RS Apoio ao Desenvolvimento da Educação Básica nas Comunidades do Campo, Indígenas,

    Tradicionais, Remanescentes de Quilombo e das Temáticas de Cidadania, Direitos Humanos, Meio Ambiente e

    Políticas de Inclusão

    AÇÃO 20RT Certames e Tecnologias Educacionais

  • iii

    Relatório de Gestão Consolidado MEC Exercício 2015

    AÇÃO 20RV Apoio à Manutenção da Educação Infantil

    AÇÃO 8252 Educação Profissional e Tecnológica a Distância

    AÇÃO 4641 Publicidade de Utilidade Pública

    Reconhecimento de passivos por insuficiência de créditos ou recursos

    Restos a pagar inscritos em exercícios anteriores

    Execução Descentralizada com Transferência de Recursos. Resumo dos instrumentos celebrados e dos montantes

    transferidos nos últimos três exercícios.

    Resumo da prestação de contas sobre transferências concedidas pelo MEC na modalidade de convênio, termo de

    cooperação e de contratos de repasse.

    Situação da análise das contas prestadas no exercício de referência do relatório de gestão

    Despesas por modalidade de contratação

    Despesas por grupo e elemento de despesa

    Concessão de suprimento de fundos

    Utilização de suprimento de fundos

    Classificação dos gastos com suprimento de fundos no exercício de referência

    Item: Governança

    Relação dos procedimentos iniciados e/ou finalizados pelo Núcleo de Assuntos Administrativos

    Item: Desempenho Financeiro e Informações Contábeis do MEC

    Relação de unidades gestoras executoras integrantes da Secretaria Executiva

    Resumo da Estrutura do MEC

    Ocorrências Apontadas em 2015

    Relação das Unidades com Saldo em Contas Patrimoniais

    Relação do Quantitativo das Ocorrências Contábeis

    Revisão Analítica do Ativo

    Revisão Analítica do Passivo

    Revisão Analítica do Patrimônio Líquido

    Revisão Analítica da VPA

    Revisão Analítica da VPD

    Créditos por Dano ao Patrimônio Apurado em Tomada de Contas Especiais

    Item: Áreas Especiais da Gestão

    Indicadores de Desempenho

    Força de Trabalho do MEC

    Distribuição da Lotação Efetiva

    Detalhamento da estrutura de cargos em comissão e funções gratificadas

    Despesas de Pessoal

    Contratos de Prestação de Serviços não Abrangidos pelo Plano de Cargos da Unidade

    Edifícios sob a Responsabilidade do MEC

    Cessão para Posto Bancário e Caixas Eletrônicos

  • iv

    Relatório de Gestão Consolidado MEC Exercício 2015

    Principais Programas e seus Respetivos Objetivos

    Principais Sistemas de Informações

    Item: Conformidade da Gestão e Demandas dos Órgãos de Controle

    Deliberações do TCU que Permanecem Pendentes de Cumprimento

    Medidas adotadas para apuração e ressarcimento de danos ao Erário

    Relação das Empresas Beneficiadas pela Desoneração da Folha de Pagamento

    Despesas com Publicidade

  • v

    Relatório de Gestão Consolidado MEC Exercício 2015

    LISTA DE TABELAS

    Item: Planejamento Organizacional e Desempenho Orçamentário e Operacional

    Situação dos Restos a Pagar não Processados por unidade integrante da estrutura do MEC

    Situação dos Restos a Pagar Processados por unidade integrante da estrutura do MEC

    Perfil dos atrasos na análise das contas prestadas por recebedores de recursos

    Item: Desempenho Financeiro e Informações Contábeis do MEC

    Tabela do Balanço Financeiro

    Tabela do Balanço Orçamentário

    Tabela do Balanço Patrimonial

    Tabela da Demonstração das Variações Patrimoniais

    Tabela da Demonstração dos Fluxos de Caixa

    Item: Áreas Especiais da Gestão

    Gestão da Frota de Veículos

    Média Anual de Quilômetros Rodados pela Frota do MEC

    Relação dos Veículos para Doação

    Demonstrativo de solicitação de papel A4 no período de 2013, 2014 e 2015

    Demonstrativo dos valores gastos com papel A4 no período de 2013, 2014 e 2015

    Demonstrativo dos valores gastos e das solicitações de papel A4, em 2013, 2014 e 2015

    Item: Conformidade da Gestão e Demandas dos Órgãos de Controle

    Quantitativos de autorizações, reconhecimentos e renovações de reconhecimento

  • vi

    Relatório de Gestão Consolidado MEC Exercício 2015

    LISTA DE GRÁFICOS

    Item: Planejamento Organizacional e Desempenho Orçamentário e Operacional

    Restos a Pagar não processados por Secretaria – Montante em 01/01/2015

    Restos a Pagar processados por Secretaria – Montante em 01/01/2015

    Item: Relacionamento com a Sociedade

    Gráfico com o quantitativo de atendimento ao público

    Gráfico com a classificação de satisfação do publico atendido

    Item: Áreas Especiais da Gestão

    Evolução do Quadro Efetivo do MEC

  • vii

    Relatório de Gestão Consolidado MEC Exercício 2015

    LISTA DE ANEXOS

    Anexo Descrição

    Item: Planejamento organizacional e desempenhos orçamentários e operacional.

    Anexo 01 Relatório de Atividades da Ação 4641- Publicidade de Utilidade Pública

    Anexo 02 Iniciativas adotadas pelo MEC para a execução do PNE 2014-2024

    Anexo 03

    Apreciação Crítica sobre a Evolução dos Dados (indicadores e componentes) de gestão das

    Instituições Federais de Ensino Superior (IFES), relativos aos Acórdãos nº 1.043/2006-TCU-

    Plenário e nº 2.167/2006-TCU-Plenário, para o ano de 2015

    Item: Conformidade da Gestão e Demandas dos Órgãos de Controle.

    Anexo 04 Atendimento às recomendações contidas no Relatório de Auditoria nº 201412979 - Nota Técnica

    nº 50001/2015/CGL/CGCC/SAA

  • viii

    Relatório de Gestão Consolidado MEC Exercício 2015

    LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

    AGU – Advocacia Geral da União

    CAPES – Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior

    CCONT – Coordenação-Geral de Contabilidade da Secretaria do Tesouro Nacional

    CEA – Coordenação de Estudos de Acompanhamento Orçamentário

    CEAD – Centro de Educação a Distância.

    CEOF – Coordenação de Execução Orçamentária e Financeira

    CEAO – Coordenação de Estudos e Acompanhamento Orçamentário

    CEFET – Centro Federal de Educação Tecnológica

    CGF – Coordenação-Geral de Finanças

    CGO – Coordenação-Geral de Orçamento

    CGP – Coordenação-Geral de Planejamento

    CGSGO – Coordenação-Geral de Suporte à Gestão Orçamentária

    CGU – Controladoria Geral da União

    CMC – Conselho do Mercado Comum do Mercosul

    CNE – Conselho Nacional de Educação

    CNPJ – Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica

    CNPq – Conselho Nacional de Pesquisa

    CEAD – Coordenação de Estudos, Análises e Diagnósticos

    COAV – Coordenação de Avaliação

    CPMO – Coordenação de Programação e Monitoramento

    CNAE – Classificação Nacional de Atividades Econômicas

    CPGF – Cartão de Pagamento do Governo Federal

    CPF – Cadastro de Pessoa Física

    CPRO – Coordenação de Programação Orçamentária

    DEST – Departamento de Empresas Estatais do Ministério da Educação.

    DN – Decisão Normativa

    DOU- Diário Oficial da União

    DRU – Desvinculação de Recursos da União

    DVE – Controle da Dívida Externa

    EAD – Educação a Distância

    ENAP – Escola Nacional de Administração Pública

    ESAF – Escola de Administração Fazendária

    FEM- Fundo Educacional do Mercosul

    FGTS – Fundo de Garantia por Tempo de Serviço

    FGV – Fundação Getúlio Vargas

    FIA – Fundação Instituição de Administração

    FIES – Fundo de Financiamento ao Estudante de Ensino Superior

    FNDE – Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação

    FORPLAD – Fórum Nacional de Pró-Reitores de Planejamento e Orçamento

    FORPLAN – Fórum de Pró-Reitores de Planejamento e Administração

    FUNCAPES – Fundação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal Superior

    FUNDAJ – Fundação Joaquim Nabuco

    FUNDESCOLA – Fundo de Fortalecimento da Escola

    FUNDEB – Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação Básica.

    GDPGPE – Gratificação de Desempenho do Plano Geral de Cargos do Poder Executivo

    GSISP – Gratificação Temporária do Sistema dos Recursos de Informação e Informática

    GSISTE – Gratificação Temporária das Unidades dos Sistemas Estruturadores da Administração

    Pública Federal

    HCPA – Hospital das Clínicas de Porto Alegre

    IBC – Instituto Benjamin Constant

  • ix

    Relatório de Gestão Consolidado MEC Exercício 2015

    IF – Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia

    IFES –Instituição Federal de Ensino Superior

    IN – Instrução Normativa

    INEP – Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira

    INES – Instituto Nacional de Educação de Surdos

    IPC – Índice de Preço ao Consumidor

    LDO – Lei de Diretrizes Orçamentárias

    LOA – Lei Orçamentária Anual

    MCT – Ministério da Ciência e Tecnologia

    MEC – Ministério da Educação

    MERCOSUL – Mercado Comum do Sul.

    MINC – Ministério da Cultura

    MPAAC – Macroprocessos de Acompanhamento e Avaliação Contábil

    MPEOF – Macroprocessos de Orientação sobre Execução Orçamentária e Financeira.

    MP – Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão

    OCI – Outros Custeios de Investimento

    OCC – Outros Custeios de Capital

    OEI – Organização dos Estados Ibero-Americanos

    PCPR – Prestação de Contas do Presidente da República

    PDE - Plano de Desenvolvimento da Educação

    PI – Plano Interno

    PIB – Produto Interno Bruto

    PIBIC – Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica

    PNUD/BRA – Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento/Brasil.

    PPA – Plano Plurianual

    REMEC – Representação do Ministério da Educação

    RFB – Receita Federal do Brasil

    RNP – Rede Nacional de Ensino e Pesquisa

    RH – Recursos Humanos

    ROF – Registros de Operações Financeiras

    SAA – Subsecretaria de Assuntos Administrativos

    SAOC – Sistema de Acompanhamento de Operações de Crédito

    SAP – Sistema de Administração de Patrimônio

    SE – Secretaria Executiva

    SEATA – Serviço de Apoio Técnico e Administrativo

    SEB – Secretaria de Educação Básica

    SECADI – Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão

    SECOB – Sociedade Empresarial de Cobranças

    SEDH – Secretaria de Direitos Humanos

    SEGES– Secretaria de Gestão do Ministério do Planejamento

    SEPPIR – Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial

    SERPRO – Serviço Federal de Processamento de Dados

    SEESP – Secretaria Educação Especial

    SESu – Secretaria de Educação Superior

    SETEC – Secretaria Educação Profissional e Tecnológica

    SIADS – Sistema Integrado de Administração de Serviços

    SIAF – Sistema Integrado de Administração do Governo Federal

    SIAPE – Sistema de Administração de Recursos Humanos do Governo Federal

    SIAPENET – Sistema de Administração de Recursos Humanos do Governo Federal

    SIASG – Sistema Integrado de Administração e Serviços Gerais

    SIASS – Sistema Integrado de Atenção à Saúde do Servidor

    SICAF – Sistema de Cadastramento Unificado de Fornecedores

  • x

    Relatório de Gestão Consolidado MEC Exercício 2015

    SICAJ – Sistema de Cadastro de Ações

    SICONV – Sistema de Gestão de Convênios e Contratos de Repasses e Parcerias

    SIDOC – Sistema de Administração de Documentos

    SIDOR – Sistema Integrado de Dados Orçamentários

    SIGPLAN – Sistema de Informações Gerenciais e Planejamento do Ministério do Planejamento

    SIMEC – Sistema Integrado de Planejamento Orçamento e Finanças do Ministério da Educação

    SINAPI – Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil

    SIOP – Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento do Governo Federal

    SIORG – Sistema de Informações Organizacionais do Governo Federal

    SIPCI – Sistema de Preços Custos e Índices

    SIPEC – Sistema de Pessoal Civil da Administração Federal

    SIPES – Sistema de Pesquisa Cadastral

    SIREF – Sistema de Referência de Produção Publicitária

    SISAC – Sistema de Registro e Apreciação de Atos de Admissão e Concessão

    SISBB – Sistema de Informações do Banco do Brasil

    SISP – Sistema de Planejamento e Orçamento Federal

    SOF – Secretaria de Orçamento Federal

    SPE – Secretaria de Política Econômica

    SPO – Subsecretaria de Planejamento e Orçamento

    SPOA – Fórum que compreende as Subsecretarias de Planejamento, Orçamento e Administração

    STF – Serviço Telefônico Fixo

    STN – Secretaria do Tesouro Nacional

    TCU – Tribunal de Contas da União

    UC – Unidade Consolidadora

    UFG – Universidade Federal de Goiás

    UGO – Unidade Gestora Orçamentária

    UJ – Unidade Jurisdicionada

    UMA – Unidade de Monitoramento e Avaliação

    UnB – Universidade de Brasília

    UNESCO – Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura

    UNICEF – Fundo das Nações Unidas para a Infância

    UO – Unidade Orçamentária

    UPAG – Unidade Pagadora

  • xi

    Relatório de Gestão Consolidado MEC Exercício 2015

    SUMÁRIO

    APRESENTAÇÃO ............................................................................................................................ 13

    VISÃO GERAL DO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO .................................................................... 15

    Finalidade e Competência ............................................................................................................. 15

    Normas e regulamento de criação, alteração e funcionamento do MEC....................................... 16

    Organograma do MEC e descrição de suas áreas e subáreas estratégicas..................................... 17

    Macroprocessos Finalísticos .......................................................................................................... 20

    PLANEJAMENTO ORGANIZACIONAL E DESEMPENHOS ORÇAMENTÁRIOS E

    OPERACIONAL ................................................................................................................................ 22

    Planejamento organizacional e estágio de implementação do planejamento estratégico .............. 22

    Descrição Sintética dos Objetivos do Exercício ..................................................................... 23

    Vinculação dos planos da unidade com as competências constitucionais e outros planos .... 24

    Formas e instrumentos de monitoramento de execução e resultados alcançados .................. 25

    Desempenho Orçamentário ........................................................................................................... 25

    Objetivos estabelecidos no PPA de responsabilidade da unidade e resultados alcançados ... 25

    Execução física e financeira das ações da Lei Orçamentária Anual de responsabilidade

    do MEC .................................................................................................................................. 82

    Fatores intervenientes no desempenho orçamentário ........................................................... 126

    Obrigações assumidas sem respectivo crédito autorizado na LOA...................................... 126

    Restos a Pagar em Exercícios Anteriores ............................................................................. 127

    Execução Descentralizada com Transferência de Recursos ................................................. 132

    Informação sobre a estrutura de pessoal para análise das prestações de contas ................... 135

    Informações sobre a Execução das Despesas ....................................................................... 135

    Suprimentos de fundos, contas bancárias tipo B e cartões de pagamento do governo

    federal ................................................................................................................................... 137

    Desempenho operacional ............................................................................................................. 138

    Informações sobre as iniciativas adotadas pelo Ministério da Educação para a execução

    do Plano Nacional de Educação 2014-2024 ......................................................................... 138

    Apresentação e análise de indicadores de desempenho ............................................................... 138

    Análise consolidada dos resultados dos indicadores de desempenho da rede de

    instituições federais de ensino tecnológico .......................................................................... 139

    Análise consolidada dos resultados dos indicadores de desempenho da rede de

    instituições federais de ensino superior ................................................................................ 139

    GOVERNANÇA. ............................................................................................................................. 140

    Estrutura de governança ............................................................................................................. 140

    Atividades de correição e apuração de ilícitos administrativos ................................................... 141

    Gestão de riscos e controles internos ........................................................................................... 142

    RELACIONAMENTO COM A SOCIEDADE ............................................................................... 143

    Canais de acesso do cidadão ........................................................................................................ 143

    Carta de Serviços ao Cidadão ...................................................................................................... 145

    Aferição do grau de satisfação dos cidadãos-usuários ................................................................ 145

    Mecanismos de transparência das informações relevantes sobre a atuação da unidade ............. 147

    Medidas para garantir a acessibilidade aos produtos, serviços e instalações .............................. 148

    DESEMPENHO FINANCEIRO E INFORMAÇÕES CONTÁBEIS ............................................. 150

    Tratamento contábil da depreciação, da amortização .................................................................. 151

    Avaliação e mensuração de ativos e passivos ............................................................................. 152

    Sistemática de apuração de custos no âmbito da unidade ........................................................... 154

    Informações sobre a conformidade contábil dos atos e fatos de gestão orçamentária,

    financeira e patrimonial ............................................................................................................... 156

  • xii

    Relatório de Gestão Consolidado MEC Exercício 2015

    Demonstrações contábeis exigidas pela Lei 4.320/64 e notas explicativas ................................. 161

    ÁREAS ESPECIAIS DA GESTÃO ................................................................................................ 183

    Gestão de pessoas ........................................................................................................................ 183

    Estrutura de pessoal da unidade ........................................................................................... 188

    Demonstrativo das despesas com pessoal ............................................................................ 190

    Gestão de riscos relacionados ao pessoal ............................................................................. 190

    Contratação de pessoal de apoio e de estagiários ................................................................. 192

    Contratação de consultores com base em projetos de cooperação técnica com

    organismos internacionais .................................................................................................... 194

    Gestão do patrimônio e infraestrutura ......................................................................................... 199

    Gestão da frota de veículos................................................................................................... 199

    Política de destinação de veículos inservíveis ou fora de uso e informações gerenciais

    sobre veículos nessas condições ........................................................................................... 200

    Gestão do patrimônio imobiliário da União ......................................................................... 202

    Cessão de espaços físicos e imóveis a órgãos e entidades públicas ou privadas ................. 203

    Informações sobre imóveis locados de terceiros .................................................................. 204

    Gestão da tecnologia da informação ............................................................................................ 204

    Principais sistemas de informações ...................................................................................... 208

    Gestão ambiental e sustentabilidade ............................................................................................ 221

    Adoção de critérios de sustentabilidade ambiental na aquisição de bens e na contratação

    de serviços ou obras.............................................................................................................. 221

    Gestão de fundos e de programas ................................................................................................ 223

    Identificação e informações dos fundos na gestão da unidade ............................................. 223

    CONFORMIDADE DA GESTÃO E DEMANDAS DOS ÓRGÃOS DE CONTROLE. ............... 224

    Tratamento de determinações e recomendações do TCU ........................................................... 224

    Tratamento de recomendações do Órgão de Controle Interno .................................................... 235

    Medidas administrativas para apuração de responsabilidade por dano ao Erário ....................... 237

    Demonstração da conformidade do cronograma de pagamentos de obrigações com o

    disposto no art. 5º da Lei 8.666/1993 .......................................................................................... 239

    Informações sobre a revisão dos contratos vigentes firmados com empresas beneficiadas

    pela desoneração da folha de pagamento .................................................................................... 239

    Informações sobre ações de publicidade e propaganda ............................................................... 242

    ANEXOS E APÊNDICES ............................................................................................................... 243

  • Relatório de Gestão Consolidado MEC Exercício 2015 13

    APRESENTAÇÃO

    O Ministério da Educação (MEC) tem como missão coordenar a política nacional de educação,

    articulando os diferentes níveis e sistemas no exercício de sua função normativa e para a prestação

    de assistência técnica e financeira aos estados, municípios e Distrito Federal, em benefício da

    sociedade. Suas competências estão estabelecidas no Decreto nº 7.690, de 2 de março de 2012, que

    aprova a Estrutura Regimental e o Quadro Demonstrativo dos Cargos em Comissão e das Funções

    Gratificadas do Ministério da Educação.

    O MEC tem como áreas de competência a política nacional, educação infantil, ensino fundamental,

    ensino médio, ensino superior, educação de jovens e adultos, educação profissional, educação

    especial e educação a distância, exceto ensino militar; avaliação, informação e pesquisa

    educacional; pesquisa e extensão universitária; e magistério.

    Ao longo dos últimos anos, o MEC tem buscado aperfeiçoar o modelo de planejamento e

    monitoramento de suas políticas por meio da priorização de ações de caráter estratégico, de forma a

    direcionar os seus esforços para alavancar resultados específicos e relevantes para o país, além de

    facilitar e aprimorar a coordenação entre as políticas educacionais e as diretrizes estabelecidas pela

    legislação vigente, em atendimento às necessidades da sociedade brasileira.

    Neste Relatório de Gestão, a Secretaria Executiva do MEC consolida as principais atividades do

    órgão e os principais resultados consolidados de sua atuação no exercício de 2015, tanto na

    execução das políticas de educação quanto na área administrativa. São unidades consolidadas o

    Gabinete do Ministro, o Conselho Nacional de Educação (CNE), bem como as seguintes Secretarias

    finalísticas: Secretaria de Educação Básica (SEB), Secretaria de Educação Profissional e

    Tecnológica (SETEC), Secretaria de Educação Superior (SESU), Secretaria de Educação

    Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (SECADI), Secretaria de Articulação com os

    Sistemas de Ensino (SASE), Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior (SERES).

    No exercício de 2015, destacam-se as seguintes atividades que fazem parte do esforço federativo

    para o cumprimento do Plano Nacional de Educação (PNE) 2014-2024 (Lei nº 13.005, de 25 de

    junho de 2014):

    A instituição da Instância Permanente de Negociação Federativa no Ministério da Educação, por

    meio da Portaria nº 619, de 24 de junho de 2015, tem como principais objetivos o fortalecimento

    dos mecanismos de articulação entre os sistemas de ensino, por intermédio do desenvolvimento de

    ações conjuntas, para o alcance das metas do PNE e a instituição do Sistema Nacional de Educação.

    Houve disponibilização de Rede de Assistência Técnica para apoio in loco aos entes federativos na

    elaboração dos planos estaduais e municipais de educação alinhados ao PNE, além de estruturação

    o portal Planejando a Próxima Década, em que estão disponíveis materiais para orientação à

    elaboração dos planos, indicadores e outras informações importantes acerca do PNE. Os 26 estados

    e o Distrito Federal estão com seus planos estaduais de educação elaborados. Desse total, 22

    tiveram a lei sancionada, 4 enviaram o projeto de lei para a Câmara Legislativa e 1 possui o

    documento-base elaborado. Quanto aos municípios, temos 5.482 com a lei do plano municipal de

    educação sancionada.

    A instituição do Fórum Permanente para acompanhamento do Piso Salarial Profissional Nacional,

    instituído pela Portaria Nº 618, de 24 de junho de 2015, teve como objetivo propor mecanismos

    para a obtenção e organização de informações sobre o cumprimento do piso pelos entes federativos,

    bem como sobre os planos de cargos, carreira e remuneração, bem como acompanhar a evolução

    salarial por meio de indicadores da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD),

    periodicamente divulgados pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

  • Relatório de Gestão Consolidado MEC Exercício 2015 14

    A questão da ampliação do acesso à educação, especialmente à educação básica, constitui um dos

    grandes desafios a ser enfrentado no contexto da política de inclusão social que norteia as ações do

    Governo Federal. Para fazer frente a esse desafio, destaca-se a elaboração da Base Nacional

    Comum Curricular para a educação básica, que está prevista na Constituição Federal, na Lei de

    Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) e nas estratégias do PNE em vigência. A Base tem

    como objetivo deixar claro os conhecimentos essenciais a serem alcançados por todos os

    estudantes, desde o ingresso à creche até o final do ensino médio. Em 2015, o MEC realizou a

    consulta pública da Base Nacional Comum Curricular, que envolveu a participação ativa de todas as

    unidades da Federação: escolas, estados e municípios, com mais de 8 milhões de entradas no portal

    da internet e mais de 11 milhões de contribuições feitas a partir do documento preliminar.

    Além dessas ações, estão descritas neste relatório as demais atividades desenvolvidos pelo MEC

    para a educação básica, educação profissional e tecnológica e a educação superior, que visam

    contribuir para a ampliação do acesso e para a melhoria da qualidade da educação brasileira.

    Este documento foi elaborado de acordo com a Decisão Normativa TCU nº 146/2015, que dispõe

    acerca das unidades cujos dirigentes máximos devem apresentar relatório de gestão referente ao

    exercício de 2015, considerando as orientações da Portaria TCU nº 321, de 30 de novembro de

    2015.

  • Relatório de Gestão Consolidado MEC Exercício 2015 15

    VISÃO GERAL DO MINISTERIO DA EDUCAÇÃO

    Neste item são apresentadas as competências administrativas do MEC e das suas unidades que

    compõem o conjunto das informações da Prestação de Contas relativas ao exercício 2015. Além

    disso, constam as normas legais que regulamentam o seu processo administrativo, seu organograma

    com as áreas estratégicas e seus dirigentes. Por fim, são detalhados os seus macroprocessos

    finalísticos.

    Finalidade e Competência

    O Ministério da Educação tem como missão coordenar a política nacional de educação,

    articulando os diferentes níveis e sistemas no exercício de sua função normativa e a prestação de

    assistência técnica e financeira aos estados, municípios e Distrito Federal, em benefício da

    sociedade.

    Suas competências estão estabelecidas no Decreto nº 7.690, de 2 de março de 2012, alterado

    pelo Decreto nº 8.066, de 7 de agosto de 2013, que aprova a Estrutura Regimental e o Quadro

    Demonstrativo dos Cargos em Comissão e das Funções Gratificadas do Ministério da Educação.

    O MEC tem como áreas de competência a política nacional de educação que engloba a

    educação infantil, o ensino fundamental, o ensino médio, o ensino superior, a educação de jovens e

    adultos, a educação profissional, a educação especial e a educação a distância, exceto ensino militar.

    Realiza a avaliação educacional e por meio de suas instituições universitárias, estimula a pesquisa e

    extensão universitária e o magistério.

    O Gabinete do Ministro tem por competência assessorar o Ministro de Estado em sua

    representação política e social, ocupar-se das relações públicas e do preparo e despacho de seu

    expediente pessoal, bem como acompanhar o andamento dos projetos de interesse do MEC em

    tramitação no Congresso Nacional.

    Das secretarias finalísticas, órgão colegiado e unidades estratégicas:

    À Secretaria de Educação Básica compete planejar, orientar e coordenar, em âmbito nacional,

    o processo de formulação de políticas para educação infantil, ensino fundamental e ensino médio.

    À Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica compete planejar, orientar, coordenar e

    avaliar o processo de formulação e implementação da política de educação profissional e

    tecnológica.

    À Secretaria de Educação Superior compete planejar, orientar, coordenar e supervisionar o

    processo de formulação e implementação da política nacional de educação superior.

    À Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão compete

    planejar, orientar e coordenar, em articulação com os sistemas de ensino, a implementação de

    políticas para a alfabetização, a educação de jovens e adultos, a educação do campo, a educação

    escolar indígena, a educação em áreas remanescentes de quilombos, a educação em direitos

    humanos, a educação ambiental e a educação especial.

    À Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior compete planejar e coordenar

    o processo de formulação de políticas para a regulação e supervisão da educação superior, em

    consonância com as metas do PNE; e autorizar, reconhecer e renovar o reconhecimento de cursos

    de graduação e sequenciais, presenciais e a distância.

  • Relatório de Gestão Consolidado MEC Exercício 2015 16

    À Secretaria de Articulação com os Sistemas de Ensino compete estimular a ampliação do

    regime de cooperação entre os entes federativos, apoiando o desenvolvimento de ações para a

    criação de um sistema nacional de educação; assistir e apoiar o Distrito Federal, os Estados e os

    Municípios na elaboração ou adequação de seus planos de educação, e no aperfeiçoamento dos

    processos de gestão na área educacional; e estabelecer, em conjunto com os sistemas de ensino dos

    Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, mecanismos para o acompanhamento local da

    consecução das metas do PNE – 2014/2024, e de seus planos de educação.

    A Secretaria-Executiva exerce o papel de órgão setorial dos Sistemas de Pessoal Civil da

    Administração Federal (SIPEC), de Serviços Gerais (SISG), de Administração dos Recursos de

    Informação e Informática (SISP), de Planejamento e de Orçamento Federal, de Contabilidade

    Federal, de Administração Financeira Federal e de Organização e Inovação Institucional (SIORG),

    por intermédio das Subsecretarias de Assuntos Administrativos e de Planejamento e Orçamento e

    da Diretoria de Tecnologia da Informação. Além disso, presta assistência ao Ministro de Estado na

    supervisão e coordenação das atividades das Secretarias integrantes da estrutura do Ministério e das

    entidades a ele vinculadas.

    À Subsecretaria de Assuntos Administrativos compete planejar, coordenar e supervisionar a

    execução das atividades relacionadas com o sistema federal de Administração de Pessoal Civil no

    âmbito do MEC, inclusive as atividades de capacitação e desenvolvimento dos seus servidores e

    suas entidades vinculadas, executadas pelo Centro de Formação e Aperfeiçoamento do Ministério

    da Educação.

    À Subsecretaria de Planejamento e Orçamento compete planejar, coordenar e supervisionar

    a execução das atividades relacionadas com os sistemas federais de planejamento e de orçamento,

    de administração financeira e de contabilidade, no âmbito do Ministério da Educação; e promover a

    articulação com o órgão central dos Sistemas Federais de Planejamento e de Orçamento, de

    Administração Financeira e de Contabilidade, informando e orientando as unidades e as entidades

    vinculadas do Ministério da Educação quanto ao cumprimento das normas vigentes.

    À Diretoria de Tecnologia da Informação compete coordenar e supervisionar a elaboração,

    execução e avaliação das ações relativas ao Plano Diretor de Tecnologia da Informação, estabelecer

    e coordenar a execução da política de segurança da informação, e definir e adotar metodologia de

    desenvolvimento de sistemas e coordenar a prospecção de novas tecnologias de informação e

    comunicação, no âmbito do MEC. A Diretoria de Tecnologia da Informação (DTI), tem, ainda,

    como missão, no período de 2014 a 2017, prover serviços e soluções em Tecnologia da Informação

    e Comunicação para garantir a realização de políticas públicas do MEC em benefício da sociedade.

    O Conselho Nacional de Educação, enquanto órgão colegiado do MEC, é composto pelas

    Câmaras de Educação Básica e de Educação Superior, tem atribuições normativas, deliberativas e

    de assessoramento ao Ministro de Estado da Educação, de forma a assegurar a participação da

    sociedade no aperfeiçoamento da educação nacional.

    Normas e Regulamento de Criação, Alteração e Funcionamento do MEC

    O organização e a estrutura administrativa do MEC estão regulamentadas pelos Decretos nº

    7.690/2012 e nº 8.066/2013. Das unidades do MEC que compõem o seu Relatório de Gestão, estão

    relacionadas a seguir as que possuem regimentos internos.

    Gabinete do Ministro: Portarias nº 669, de 31 de julho de 2013 e nº 1.100, de 8 de novembro de 2013.

    Consultoria Jurídica unidade vinculada diretamente à Secretaria Executiva – Portaria nº 229 de 23 de março de 2013.

  • Relatório de Gestão Consolidado MEC Exercício 2015 17

    Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior – SERES - Portaria nº 1.342, de 14 de novembro de 2012.

    Subsecretaria de Planejamento e Orçamento – SPO - Portaria nº 1.022, de 16 de outubro de 2013.

    Diretoria de Tecnologia da Informação – DTI – Portaria n° 787, de 14 de agosto de 2009.

    Conselho Nacional de Educação – CNE - Portaria MEC nº 1.306, de 2 de setembro de 1999.

    Núcleo para Assuntos Disciplinares – NAD - Portaria MEC nº 788, de 23 de agosto de 2013.

    Outras normas infra legais relacionadas à gestão e estrutura das Unidades Jurisdicionadas:

    Plano Nacional de Educação – Lei nº 13.005, de 25 de junho de 2014.

    Plano Plurianual 2012/2015 – Lei nº 12.593, de 18 de janeiro de 2012; Decreto nº 7.866, de 19 de dezembro de 2012.

    Lei de Responsabilidade Fiscal – Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000; Plano Nacional de Educação Lei nº 13.005, de 25 de junho de 2014; Lei de Diretrizes

    Orçamentárias nº 12.919, de 24 de dezembro de 2013.

    Lei Orçamentária Anual nº 12.952, de 20 de janeiro de 2014, e Decreto de Programação Orçamentária nº 8.197, de 20 de fevereiro de 2014.

    Organograma do MEC e descrição de suas áreas e subáreas estratégicas

    O organograma apresenta apenas as áreas que compõem o Relatório de Gestão da Secretaria

    Executiva do Ministério da Educação.

    MINISTÉRIO DA

    EDUCAÇÃO MINISTRO DE ESTADO

    GABINETE DO MINISTRO

    CONSULTORIA JURÍDICA

    Conselho Nacional de Educação

    SECRETARIA EXECUTIVA

    Subsecretaria de Assuntos

    Administrativos Subsecretaria de Planejamento

    e Orçamento Diretoria de Tecnologia

    da Informação

    SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL

    E TECNOLÓGICA

    SECRETARIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA

    SECRETARIA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR

    SECRETARIA DE REGULAÇÃO E SUPERVISÃO

    DA EDUCAÇÃO SUPERIOR

    SECRETARIA DE EDUCAÇÃO CONTINUADA, ALFABETIZAÇÃO,

    DIVERSIDADE E INCLUSÃO

    SECRETARIA DE ARTICULAÇÃO COM OS SISTEMAS DE ENSINO

  • Relatório de Gestão Consolidado MEC Exercício 2015 18

    Áreas/ Subunidades

    Estratégicas Competências Titular Cargo Período de atuação

    Gabinete do Ministro

    A estrutura administrativa do Gabinete do Ministro tem entre suas competências prestar

    assistência ao Ministro de Estado quanto à política educacional bem como ocupar-se das

    relações públicas e do preparo e despacho de seu expediente pessoal. Acompanha o

    andamento dos projetos de interesse do Ministério em tramitação no Congresso Nacional

    bem como o atendimento às consultas e aos requerimentos formulados pelo Congresso

    Nacional. Além disso, desenvolve atividades, no âmbito internacional, que auxiliem a

    atuação institucional do Ministério, em articulação com o Ministério das Relações

    Exteriores e outros órgãos da administração pública.

    Cid Ferreira Gomes

    Ministro

    1°/1/2015 a 19/3/2015

    Luiz Claudio Costa

    (interino) 19/3/2015 a 5/4/2015

    Renato Janine Ribeiro 6/4/2015 a 5/10/2015

    Aloizio Mercadante Oliva 5/10/2015 até a presente

    data

    Consultoria Jurídica

    A Consultoria Jurídica junto ao Ministério da Educação (CONJUR/MEC) é órgão de

    execução da Advocacia-Geral da União (AGU). Entre suas competências estão a de prestar

    assistência direta e imediata ao ministro de Estado da Educação, a de interpretar a

    Constituição Federal, as leis, os tratados e os demais atos normativos e a de assistir ao

    ministro de Estado no controle interno da legalidade administrativa dos atos do ministério e

    das entidades a ele vinculadas.

    Ivan Santos Nunes Consultor 19/06/2012 até a presente

    data

    Secretaria-Executiva

    A Secretaria Executiva, além de prestar assistência direta ao Ministro de Estado, tem entre

    suas competências supervisionar e coordenar as atividades planejamento e de orçamento, de

    administração dos recursos de informação e informática, de administração de pessoal civil,

    de serviços gerais, de administração financeira, de contabilidade e de organização e

    inovação institucional. Exerce tal competência em articulação em parceria com os sistemas

    e órgão responsáveis. Para tanto, conta em sua estrutura administrativa com três unidades

    que desempenham as funções de execução das atividades previstas: Subsecretaria de

    Planejamento e Orçamento, Subsecretaria de Assuntos Administrativos e a Diretoria de

    tecnologia da Informação.

    Luiz Claudio Costa Secretário-

    Executivo

    13/2/2014 até a presente

    data

    Subsecretaria de

    Planejamento e

    Orçamento (SPO/MEC)

    É a unidade da Secretaria Executiva que tem a competência de planejar e coordenar, no

    âmbito do Ministério da Educação, as atividades de planejamento, orçamento,

    administração, financeira e contabilidade, em articulação com os sistemas federais

    responsáveis por tais atividades. Faz, ainda, o trabalho de articulação com as unidades da

    administração direta e as vinculadas com o fim de orientá-las sobre as determinações e

    cumprimentos das normas emitidas sobre planejamento, orçamento, financeiro e

    contabilidade. Coordena, ainda, a elaboração de planos e programas anuais e plurianuais do

    Ministério da Educação, bem como as ações deles decorrentes.

    Wagner Vilas Boas de

    Souza

    Subsecretário

    (a)

    15/3/2011 a 23/2/2015

    Iara Ferreira Pinheiro 23/2/2015 até a presente

    data

    Subsecretaria de

    Assuntos

    Administrativos

    (SAA/MEC)

    É a unidade da Secretaria Executiva que coordena a execução das atividades

    administrativas, de gestão de pessoas e serviços gerais em articulação com os sistemas

    federais responsáveis por tais atividades bem Orienta as unidades da administração direta do

    MEC quanto ao cumprimento das normas administrativas.

    Antônio Leonel da Silva

    Cunha Subsecretário

    16/3/2012 até a presente

    data

  • Relatório de Gestão Consolidado MEC Exercício 2015 19

    Áreas/ Subunidades

    Estratégicas Competências Titular Cargo Período de atuação

    Diretoria de Tecnologia

    da Informação

    (DTI/MEC)

    É a unidade da Secretaria Executiva que tem a competência de planejar, coordenar, gerir e

    supervisionar os projetos de desenvolvimento e manutenção de sistemas, comunicação de

    voz e dados, rede elétrica estabilizada, rede local com e sem fio, infraestrutura

    computacional, serviços de atendimento de informática e demais atividades de Tecnologia

    da Informação e Comunicação do Ministério.

    Merched Cheheb de

    Oliveira Diretor

    2/8/2012 até a presente

    data

    Secretaria de Educação

    Básica

    A SEB Tem como competência maior planejar, orientar e coordenar, em âmbito nacional, o

    processo de formulação de políticas para educação infantil, ensino fundamental e ensino

    médio.

    Maria Beatriz Moreira

    Luce Secretário(a)

    4/4/2014 a 3/3/2015

    Manuel Fernando Palácios

    da Cunha e Melo

    3/3/2015 até a presente

    data

    Secretaria de Educação

    Profissional e

    Tecnológica

    A SETEC tem como competência planejar, orientar, coordenar e avaliar o processo de

    formulação e implementação da política de educação profissional e tecnológica em

    consonância com o Plano Nacional de Educação (PNE).

    Marcelo Machado Feres Secretário

    O cargo ficou vago de

    31/12/2014 até a

    nomeação, em 3/3/2015,

    do atual ocupante.

    Secretaria de Educação

    Superior

    A SESu tem como competência planejar, orientar, coordenar e supervisionar o processo de

    formulação e implementação da política nacional de educação superior em consonância

    com o Plano Nacional de Educação.

    Jesualdo Pereira Farias Secretário

    O cargo ficou vago de

    31/12/2014 até a

    nomeação do atual

    ocupante, nomeado em

    29/4/2015

    Secretaria de Educação

    Continuada,

    Alfabetização,

    Diversidade e Inclusão

    A SECADI em articulação com os sistemas de ensino tem a competência de implementar

    políticas educacionais nas áreas de alfabetização e educação de jovens e adultos, educação

    ambiental, educação em direitos humanos, educação especial, do campo, escolar indígena,

    quilombola e educação para as relações étnico-raciais. O objetivo da Secadi é contribuir

    para o desenvolvimento inclusivo dos sistemas de ensino, voltado à valorização das

    diferenças e da diversidade, à promoção da educação inclusiva, dos direitos humanos e da

    sustentabilidade socioambiental, visando à efetivação de políticas públicas transversais e

    intersetoriais.

    Paulo Gabriel Soledade

    Nacif Secretário

    O cargo ficou vago de

    31/12/2014 até a

    nomeação, em 28/4/2015

    do atual ocupante.

    Secretaria de Regulação

    e Supervisão da

    Educação Superior

    A SERES tem como competência planejar e coordenar o processo de formulação de

    políticas para a regulação e supervisão da educação superior, em consonância com as metas

    do Plano Nacional de Educação.

    Marta Wendel Abramo

    Secretário(a)

    21/7/2014 a 9/10/2015

    Marco Antônio de Oliveira De 9/10/2015 até a

    presente data

    Secretaria de

    Articulação com os

    Sistemas de Ensino

    A SASE tem como competência maior estimular a ampliação do regime de cooperação

    entre os entes federativos, apoiando o desenvolvimento de ações para a criação de um

    sistema nacional de educação e coordenar o trabalho de instituir o Sistema Nacional de

    Educação.

    Arnobio Marques de

    Almeida Júnior Secretário

    9/3/2012 até a presente

    data

    Conselho Nacional de

    Educação

    É o órgão deliberativo, normativo e assessoramento ao Ministro de Estado da Educação. E

    tem a competência, em matéria de educação, de formular e avaliar a política nacional de

    educação, zelar pela qualidade do ensino, velar pelo cumprimento da legislação educacional

    e assegurar a participação da sociedade no aprimoramento da educação brasileira.

    Gilberto Gonçalves Garcia Presidente 07/10/2014 até a presente

    data

  • Relatório de Gestão Consolidado MEC Exercício 2015 20

    Macroprocessos Finalísticos

    Macroprocessos Descrição Produtos e Serviços (Valores Gerados) Principais Clientes Subunidades Responsáveis

    Planejar e estabelecer diretrizes para a

    educação

    Diretrizes para a educação - cidadão em condições para ingressar no

    mercado de trabalho

    - aluno em condições para ingressar no

    ensino médio

    - aluno em condições de ser alfabetizado

    Alunos do ensino médio,

    fundamental e da educação

    infantil

    Secretaria de Educação

    Básica

    Promover expansão e funcionamento

    adequado das instituições de ensino

    Instituições de ensino básico disponíveis e

    em boas condições

    Fomentar ingresso, permanência e

    formação de estudantes

    Educação de qualidade para os estudantes

    Avaliar ensino e disseminar estudos e

    pesquisas educacionais

    Avaliação, estudos e pesquisas sobre o

    ensino

    Planejar e estabelecer diretrizes para a

    educação

    Diretrizes e planejamento para a educação - profissional de nível superior graduado,

    pós-graduado ou em curso profissional

    tecnológico

    - profissional de nível técnico formado

    - profissional de nível médio com

    qualificação profissional

    Alunos e Profissionais da

    educação profissional

    tecnológica, de graduação e pós-

    graduação, e educação técnica de

    nível médio

    Secretaria de Educação

    Profissional e Tecnológica

    Regular e Supervisionar o ensino Garantia de qualidade das instituições de

    ensino para o estudante

    Promover expansão e funcionamento

    adequado das instituições de ensino

    Instituições de ensino profissional e

    tecnológico disponíveis e em boas condições

    Fomentar ingresso, permanência e

    formação de estudantes

    Educação de qualidade para os estudantes

    Avaliar ensino e disseminar estudos e

    pesquisas educacionais

    Avaliação, estudos e pesquisas sobre o

    ensino

    Planejar e estabelecer diretrizes para a

    educação

    Diretrizes e planejamento para a educação - profissional de nível superior pós-

    graduado

    - profissional de nível superior qualificado

    por curso sequencial

    - profissional de nível superior graduado

    Alunos e Profissionais do Ensino

    Superior

    Secretaria de Educação

    Superior e

    Secretaria de Regulação e

    Supervisão da Educação

    Superior

    Regular e supervisionar o ensino Garantia de qualidade das instituições de

    ensino para o estudante

    Promover expansão e funcionamento

    adequado das instituições de ensino

    Instituições de ensino superior disponíveis e

    em boas condições

    Fomentar ingresso, permanência e

    formação de estudantes

    Educação de qualidade para os estudantes

    Avaliar ensino e disseminar estudos e

    pesquisas educacionais

    Avaliação, estudos e pesquisas sobre o

    ensino

    Garantir ingresso de professores e

    profissionais da educação

    Professores e profissionais selecionados para

    atuar na educação

    - professores e profissionais da educação

    formados e valorizados

    Professores e Profissionais da

    Educação

    Educação Básica,

    Profissional e Tecnológica,

    Superior Garantir formação de professores e

    profissionais da educação

    Professores e profissionais aptos para atuar

    na educação

    Valorizar professores e profissionais da

    educação

    Professores e profissionais da educação

    valorizados

  • Relatório de Gestão Consolidado MEC Exercício 2015 21

  • Relatório de Gestão Consolidado MEC Exercício 2015 22

    PLANEJAMENTO ORGANIZACIONAL E

    DESEMPENHOS ORÇAMENTÁRIO E OPERACIONAL

    Neste item são tratados os aspectos relativos ao planejamento organizacional e orçamentário. Dos

    itens detalhados o que se refere à situação das obras realizadas em parceria com a Caixa Econômica

    Federal (CEF) não se aplica ao MEC.

    Planejamento organizacional e estágio de implementação do planejamento

    estratégico

    O processo de revisão e elaboração do Plano Estratégico do Ministério da Educação foi

    deflagrado em março de 2014, com a realização de Seminário conduzido pela Secretaria Executiva,

    que contou com a participação do Ministro de Estado da Educação, Secretário-Executivo,

    Secretários, Diretores e Chefes de Gabinete do MEC, Presidentes, Diretores e Chefes de Gabinete

    do INEP, CAPES, FNDE, EBSERH e CNE.

    O grande direcionador estratégico para elaboração do Plano Estratégico do MEC foi o Plano

    Nacional de Educação, aprovado na Lei 13.005 de 25 de junho de 2014. Um aspecto basilar do atual

    PNE é que suas metas definem patamares objetivos a serem atingidos pela educação brasileira, em

    diversas áreas, até o ano de 2024. Por esse motivo, as metas e estratégias previstas na lei foram

    amplamente analisadas para adequar e direcionar as ações estratégicas do Ministério no curto,

    médio e longo prazo.

    Em consonância com as diretrizes do PNE e com os direcionamentos previstos na LDB (Lei

    de Diretrizes e Bases) e na Constituição Federal de 1988, foram revistas a Missão Institucional e

    Visão de Futuro do Ministério da Educação.

    O PNE tem como pressuposto que os avanços no campo educacional devem redundar do

    fortalecimento das instituições (escolas, universidades, institutos de educação profissional, escolas

    técnicas, secretarias de educação, entre outras) e de instâncias de participação e controle social. Isso

    se materializa em suas estratégias, que demandam ações provenientes de estados, municípios e da

    União, atuando de forma conjunta para a consolidação do Sistema Nacional de Educação. De outro

    lado, a execução do Plano requer a integração de suas ações com políticas públicas externas ao

    campo educacional, sobretudo as da área social e econômica, no que reafirma a intersetorialidade

    como um dos requisitos de seu sucesso.

    Os objetivos estratégicos e indicadores finalísticos do Plano Estratégico do MEC foram

    elaborados fazendo uma paridade com as metas do PNE, no que tange à atuação do MEC em

    relação a cada uma das metas, enquanto os de suporte foram construídos a partir dos Processos e

    Macroprocessos da Cadeia de Valor do Ministério.

    Tendo em vista que o acompanhamento do PNE deve partir de um diagnóstico sobre a

    situação atual da educação brasileira e conforme previsto no Art. 5º, § 2º da referida lei, coube ao

    INEP a elaboração dos indicadores para cada uma das 20 Metas do PNE. O Art. 4º da Lei do PNE

    também indica que a Linha de Base para o monitoramento e avaliação deverá se constituir a partir

    das informações disponibilizadas até 25 de junho de 2014, data de publicação do PNE: Pesquisa

    Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) 2013, Censo Demográfico de 2010, Censo Escolar de

    2013, Censo da Educação Superior de 2012 e informações da Coordenação de Aperfeiçoamento de

    Pessoal de Nível Superior (Capes) 2013 sobre a pós-graduação.

  • Relatório de Gestão Consolidado MEC Exercício 2015 23

    A Linha de Base estabelecida no PNE faz uma contextualização das condições educacionais

    de cada uma das metas no início da vigência do PNE, considerando os dados disponíveis na data de

    sua sanção presidencial. A Linha de Base é constituída a partir da apresentação e da análise

    descritiva das séries históricas com as trajetórias recentes dos indicadores.

    A delimitação de metas quantificáveis possibilita que se realize comparações acerca dos

    desequilíbrios e desigualdades existentes em diversos níveis de desagregação, tal como regionais,

    localização rural e urbana, sexo, faixa etária, grupos étnico-raciais, renda, pessoas com deficiência,

    entre outros, que ainda podem ser combinados, de forma a ampliar a compreensão acerca da

    necessidade de políticas específicas de acordo com as características dos diversos grupos.

    Para manter o alinhamento estratégico do MEC em consonância com o PNE e para que a

    mensuração de efetividade fosse assegurada, os indicadores finalísticos do Plano Estratégico foram

    extraídos da Linha de Base do INEP.

    Finalizada a elaboração do Plano Estratégico, sua aprovação foi realizada por meio da

    Portaria Nº 812, de 30 de março de 2015, para o quadriênio 2015-2018. De acordo com Art 2º desta

    Portaria, o Plano Estratégico do MEC, as iniciativas dele decorrentes e seus resultados serão

    monitorados e avaliados permanentemente pela Secretaria Executiva, a quem caberá promover a

    articulação contínua com as áreas envolvidas.

    DESCRIÇÃO SINTÉTICA DOS OBJETIVOS DO EXERCÍCIO

    Considerando que os objetivos estratégicos finalísticos do Plano Estratégico do MEC foram

    elaborados fazendo uma paridade com as metas do PNE, no que tange à atuação do MEC em

    relação a cada uma das metas, vale ressaltar que a priorização para 2015 se deu em função dos

    prazos determinados pelo próprio PNE. Para os objetivos estratégicos de Suporte à Gestão, o MEC

    vem empreendendo esforços estratégicos, táticos e operacionais para atendimento aos

    delineamentos previstos no PEI e que contribuem diretamente para sanar as necessidades do órgão,

    considerando todas as restrições orçamentárias.

    OBJETIVO ESTRATÉGICO AÇÃO

    OBJETIVO ESTRATÉGICO 1 - Contribuir com estados,

    municípios e DF, a fim de universalizar a educação

    infantil na pré-escola para as crianças

    de 4 (quatro) a 5 (cinco) anos e ampliar a oferta de educação

    infantil em creches.

    Foi elaborada Nota Técnica pela Secretaria de Educação Básica

    do MEC, contendo orientações nacionais para levantamento da

    demanda das famílias por creches e definição dos mecanismos de

    consulta pública.

    OBJETIVO ESTRATÉGICO 9 - Atuar em parceria com

    estados, municípios e DF para elevar a taxa de alfabetização da

    população com 15 (quinze) anos ou mais, erradicar o

    analfabetismo absoluto e reduzir a taxa de analfabetismo

    funcional.

    O Ministério prepara uma nova Política de EJA que deverá

    atender às metas 8, 9 e 10 do PNE. Foi instituído GT para tratar

    desse assunto. Será apresentada a nova política da Educação de

    Jovens e Adultos na perspectiva da educação ao longo da vida no

    CONFITEA + 6 (Conferência Internacional de Educação e

    Adultos) a ser sediado pelo Brasil em Abril/2016.

    OBJETIVO ESTRATÉGICO 15 - Garantir, em regime de

    colaboração entre a União, os estados, o DF e os municípios, a

    política nacional de formação dos profissionais da educação

    assegurando que todos os professores da educação básica

    possuam formação específica de nível superior, obtida em curso

    de licenciatura na área de conhecimento em que atuam.

    Em junho de 2015 foi elaborada proposta de Decreto que

    instituirá a Política Nacional de Formação de Profissionais da

    Educação e submetido a consulta pública. A concepção da nova

    política está sendo construída pelas Secretarias do MEC

    considerando ações voltadas ao desenvolvimento de itinerários

    formativos, licenciaturas mistas (química, física, biologia),

    fomento à oferta de vagas no interior do Brasil, e cursos à

    distância.

    OBJETIVO ESTRATÉGICO 17 - Apoiar os estados

    municípios e DF na valorização dos profissionais

    do magistério das redes públicas de educação básica de forma a

    equiparar seu rendimento médio ao dos(as) demais profissionais

    com escolaridade equivalente.

    Fórum Permanente para acompanhamento do Piso Salarial

    instituído pela Portaria Nº 618, de 24 de junho de 2015.

  • Relatório de Gestão Consolidado MEC Exercício 2015 24

    OBJETIVO ESTRATÉGICO AÇÃO

    OBJETIVO ESTRATÉGICO 20 - Realizar articulações de

    modo a ampliar o investimento público, atrelado ao PIB, em

    educação pública.

    Está em discussão no Ministério da Educação uma proposta de

    substitutivo ao PL 413/2014 que regulamenta o artigo 23 da CF e

    institui o Sistema Nacional de Educação, fixando normas da

    cooperação federativa entre a União e os Estados, o Distrito

    Federal e os Municípios, definindo as responsabilidades

    educacionais.

    OBJETIVO ESTRATÉGICO 22 - Otimizar a alocação de

    servidores, desenvolvê-los e valorizá-los de forma a dispor do

    capital humano necessário para a execução da estratégia do

    MEC.

    Foi iniciado em abril de 2015 um projeto de transformação nos

    processos de trabalho relacionados à frequência de servidores do

    Ministério da Educação que teve como objetivo o entendimento

    dos processos de trabalho e a construção de uma visão de futuro

    que contemplou melhorias nos processos, a definição de

    indicadores, lista de funcionalidades para criação de um novo

    sistema e criação de uma metodologia para apoio a gestão.

    OBJETIVO ESTRATÉGICO 23 - Assegurar a qualidade dos

    produtos e serviços contratados pelo MEC bem como a devida

    aplicação dos recursos públicos e fornecer infraestrutura

    adequada para as necessidades do MEC.

    O MEC concretizou em 17 de agosto de 2015, por meio de um

    acordo assinado com o Ministério do Planejamento, Orçamento e

    Gestão o projeto Processo Eletrônico Nacional (PEN), iniciando

    o processo de implantação do Sistema Eletrônico de Informações

    (SEI). Este projeto visa a obtenção de substanciais melhorias no

    desempenho dos processos da administração pública, com

    ganhos em agilidade, produtividade, satisfação do usuário e

    redução de custos. A iniciativa atende ainda ao Decreto da

    Presidência da República de N° 8.539, de 8 de outubro de 2015,

    que dispõe sobre o uso do meio eletrônico para a realização do

    processo administrativo no âmbito dos órgãos e das entidades da

    administração pública federal direta, autárquica e fundacional.

    OBJETIVO ESTRATÉGICO 26 - Garantir serviços e soluções

    de Tecnologia da Informação e Comunicação adequados para

    suportar as políticas públicas educacionais e os processos do

    MEC.

    Foi iniciado em agosto de 2015 um projeto de transformação nos

    processos de trabalho e na metodologia de desenvolvimento e de

    sustentação de sistemas utilizada pela Coordenação de

    Desenvolvimento de Software, pertencente à Diretoria de

    Tecnologia da Informação (DTI) do MEC, que teve como

    objetivo o entendimento dos processos de trabalho e a construção

    de uma visão de futuro que contemplou melhorias nos processos

    e a definição de indicadores e métodos para apoio a gestão. Além

    disso foi implantado o Escritório de Projetos na DTI do MEC

    com objetivo de estruturar de forma projetizada as demandas das

    áreas finalísticas e de suporte.

    OBJETIVO ESTRATÉGICO 28 - Fortalecer a atuação, em

    regime de colaboração e cooperação, com as esferas públicas,

    com a sociedade civil, com organismos internacionais e outras

    nações para o desenvolvimento da educação.

    Com vistas a aperfeiçoar a sistemática de avaliação,

    acompanhamento e execução de contratos de gestão celebrados

    com organizações sociais, foi realizado o mapeamento para a

    identificação do macroprocesso e processos de Apoio às

    Organizações Sociais, contemplando também proposta de

    estruturação e cronograma de apoio à gestão. Foi desenvolvido

    também um projeto de entendimento da situação atual relativo

    aos processos da Assessoria Internacional do MEC a fim de

    apoiar a área a entender melhor as suas atividades diárias,

    organizar suas rotinas de trabalho e gerenciar o fluxo de suas

    atividades internas.

    Estão sendo empreendidos esforços para aplicação de metodologia e rito de monitoramento

    das ações que competem ao Ministério da Educação para alcance das metas e estratégias do PNE,

    que se traduzem nos objetivos e iniciativas estratégicas do Plano Estratégico e que são

    complementadas pelos objetivos estratégicos de suporte. Neste sentido, conforme previsto, estão

    sendo realizadas reuniões periódicas entre as áreas gestoras das ações e a Secretaria Executiva com

    a participação do Escritório de Gestão de Processos e Projetos Estratégicos e Assessores da

    Secretaria Executiva.

    VINCULAÇÃO DOS PLANOS DA UNIDADE COM AS COMPETÊNCIAS CONSTITUCIONAIS E OUTROS PLANOS

    A partir dos instrumentos direcionadores da estratégia do Ministério da Educação, a saber:

    Plano Nacional de Educação 2014 -2024 (PNE), Plano Plurianual 2012-2015 (PPA) e Planejamento

    Estratégico Institucional 2015-2019 (PEI), foi elaborado e disponibilizado no Sistema Integrado de

    Monitoramento Execução e Controle do MEC o módulo de Alinhamento Estratégico. Este

    http://simec.mec.gov.br/http://simec.mec.gov.br/

  • Relatório de Gestão Consolidado MEC Exercício 2015 25

    alinhamento compreende a correlação entre as metas e estratégias do PNE, as metas e iniciativas do

    PPA e os objetivos estratégicos e iniciativas do PEI, além de detalhar os programas e ações

    estratégicas realizados e informações sobre o orçamento, o que propicia uma visão integrada entre a

    estratégia e a execução efetiva das ações e serviços prestados pelo órgão.

    FORMAS E INSTRUMENTOS DE MONITORAMENTO DE EXECUÇÃO E RESULTADOS ALCANÇADOS

    Ao longo dos últimos anos o Ministério da Educação tem buscado aperfeiçoar o Modelo de

    Planejamento e Monitoramento de suas políticas por meio da priorização de ações de caráter

    estratégico. Tal iniciativa possibilita direcionar os seus esforços para alavancar resultados

    específicos e relevantes para a sociedade, além de facilitar e aprimorar a coordenação entre as

    políticas educacionais e as diretrizes estabelecidas pela legislação vigente, em atendimento às

    necessidades da sociedade brasileira.

    Para sistematizar o Modelo de Planejamento e Monitoramento, foi desenvolvido o Sistema

    Integrado de Monitoramento, Execução e Controle do Ministério da Educação (SIMEC), um dos

    grandes avanços que possibilitaram a consolidação das informações gerenciais e estratégicas,

    permitindo um monitoramento mais efetivo e aprimorando o fornecimento de insumos para a

    tomada de decisão. Outra iniciativa que fortaleceu o Modelo de Planejamento e Monitoramento

    Estratégico, foi o início da implantação da Gestão por Processos, que tem possibilitado ao MEC

    manter uma visão estruturada dos seus processos, identificando lacunas e oportunidades de

    melhoria. A Gestão por Processos vem promovendo uma maior integração entre as secretarias e

    órgãos vinculados, além de trazer métodos estruturados de melhoria e transformação dos seus

    processos de gestão.

    Maiores detalhes sobre as Formas e instrumentos de monitoramento da execução e

    resultados dos planos serão abordados também no item “Apresentação e análise de indicadores de

    desempenho”.

    DESEMPENHO ORÇAMENTÁRIO

    OBJETIVOS ESTABELECIDOS NO PPA DE RESPONSABILIDADE DA UNIDADE E RESULTADOS

    ALCANÇADOS

    O Ministério da Educação é responsável por 3 Programas Temáticos no PPA 2012-2015. São eles:

    Programa 2030 – Educação Básica

    Programa 2031 – Educação Profissional e Tecnológica

    Programa 2032 – Educação Superior – Graduação, Pós-Graduação, Ensino, Pesquisa e Extensão

    Além desses três Programas, o MEC também é responsável pelo Objetivo 0996 do Programa

    2044 – Autonomia e Emancipação da Juventude. A seguir, segue a análise situacional dos Objetivos

    e Metas sob responsabilidade dessa UPC, contemplando, ao descrever o alcance de cada objetivo e

    meta, a evolução dos indicadores constantes no PPA 2012-2015:

    Programa 2030 – Educação Básica

    O Ministério da Educação realiza diversas ações com o objetivo de enfrentar os principais

    desafios da educação básica brasileira: conclusão de todas as etapas de ensino na idade adequada e

    com qualidade na aprendizagem, propiciando a todos que percorram seus itinerários formativos.

  • Relatório de Gestão Consolidado MEC Exercício 2015 26

    Nesse contexto, insere-se o Programa Educação Básica (2030) do PPA 2012-2015, que

    contemplou quatro Objetivos, 31 Metas e 24 Indicadores em consonância com os compromissos

    enunciados na versão inicial do Plano Nacional de Educação (PNE 2011-2020), à época, em

    discussão no Congresso Nacional. O PNE apresenta diretrizes e metas que perpassam a execução de

    todos os programas do MEC, com ações desenvolvidas conjuntamente pela União, estados, Distrito

    Federal e municípios, constituindo-se em um fundamental norteador das políticas públicas

    educacionais.

    As ações do MEC para a educação básica, explicitadas nos atributos (Objetivos, Metas e Iniciativas)

    do Programa 2030, podem ser divididas em quatro eixos de atuação: i) apoio aos educandos, às

    escolas e aos entes federados com ações de desenvolvimento da educação; ii) apoio à infraestrutura

    física; iii) formação e valorização de professores e profissionais; e iv) gestão e avaliação. Nos

    quatro eixos perpassam temáticas transversais como a educação especial na perspectiva inclusiva, a

    educação em direitos humanos, a educação para as relações étnico-raciais, as políticas para a

    juventude, a educação do campo, indígena e quilombola, e a alfabetização e a educação de jovens e

    adultos.

    Quanto ao apoio financeiro aos entes federados, para manutenção e desenvolvimento do

    ensino, destaca-se o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de

    Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), com vigência estabelecida para o período de

    2007-2020. O Fundeb foi criado como mecanismo de redistribuição de recursos, visando garantir o

    acesso à educação, promovendo, assim, a inclusão socioeducacional em toda a educação básica

    pública (da creche ao ensino médio) e assegurar o valor mínimo nacional por aluno/ano (R$

    2.545,31 em 2015) a unidade da Federação em que esse limite mínimo não for alcançado com

    recursos próprios. Para a distribuição dos recursos do Fundeb, em 2015, foram consideradas 40,5

    milhões de matrículas da educação básica, nas redes estaduais e municipais de ensino, apuradas no

    Censo Escolar de 2014. A estimativa de recursos do Fundo foi na ordem de R$ 130,5 bilhões, sendo

    R$ 119,7 bilhões originários da contribuição dos entes federados subnacionais e R$ 10,8 bilhões de

    recursos federais. Considerando o período de 2009 (ano em que o Fundo passou a considerar todos

    os alunos da educação básica) a 2015, o crescimento real verificado no total de recursos que

    compõem o Fundo foi de 33%.

    O investimento público total em educação evoluiu de 4,6% do Produto Interno Bruto (PIB) em

    2000 para 6,2% em 2013, enquanto o investimento público direto em educação em percentual do

    PIB per capita ampliou de 14,1%, em 2000, para 25,8%, em 2013, um crescimento de 83,1% no

    período, conforme revisão metodológica do cálculo do PIB ocorrida em 2015. Nesse ínterim, os

    investimentos públicos diretos na educação básica e na educação superior cresceram em termos

    reais, respectivamente, 164,5% e 112,4%, o que significa uma média anual de 12,6% e 8,64%,

    acima da média anual do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) para o mesmo

    período. Com o fim da Desvinculação das Receitas da União (DRU) para a educação, os recursos

    para a Manutenção e o Desenvolvimento do Ensino da União estiveram acima do mínimo

    constitucional de 18% da arrecadação de impostos, sendo que, de 2012 até 2014, os valores

    aplicados foram superiores a 20% ao ano.

    Nos últimos anos, houve um grande crescimento dos investimentos diretos na educação

    básica, ensejando um rearranjo no investimento público direto por estudante e na razão da educação

    superior sobre a educação básica. O maior crescimento relativo da educação básica provocou uma

    correção progressiva no valor do gasto anual por aluno desse nível de ensino, que era muito baixo,

    fazendo com que a relação da educação superior sobre a educação básica por estudante se reduzisse

    de 8,1, em 2002, para 3,4, em 2013, relação mais próxima dos padrões internacionais. Os gastos

    diretos por estudante na educação básica cresceram, entre 2002 e 2013, de R$ 2.253 para R$ 6.203.

  • Relatório de Gestão Consolidado MEC Exercício 2015 27

    Demonstrativo de orçamento e execução do Programa 2030 (período PPA 2012-2015)

    Recurso 2012 2013 2014 2015

    LOA + Créditos 32.021.517.948,00 31.397.400.259,00 32.076.924.182,00 33.032.083.502,00

    Empenhado 28.690.967.047,73 28.147.633.587,43 29.131.477.795,48 26.632.397.570,59

    Fonte: SIOP, em 21/03/2016.

    Verifica-se que a execução orçamentária do Programa 2030 foi de 80,6% no exercício de

    2015. Considera-se que os Restos a Pagar não influenciaram no resultado do programa pois, de

    modo geral, decorrem das características das políticas como, por exemplo, o próprio cronograma de

    execução ou o fato da execução ser realizada por entes federados municipais ou estaduais.

    Análise Situacional dos Objetivos e Metas do Programa 2030 – Educação Básica

    Objetivo 0596: Elevar o atendimento escolar, por meio da promoção do acesso e da

    permanência, e a conclusão na educação básica, nas suas etapas e modalidades de ensino, em

    colaboração com os entes federados, também por meio da ampliação e qualificação da rede

    física.

    Para elevar o atendimento escolar, garantindo o acesso, a permanência e a conclusão na

    educação básica, o Ministério da Educação (MEC) desenvolve uma série de ações. Merecem

    destaque as ações de infraestrutura escolar, que têm como objetivo ampliar e qualificar a estrutura

    física de oferta em escolas da rede pública de educação básica. Nesse sentido, o Governo Federal

    criou, em 2007, o Plano de Ações Articuladas (PAR), que tem a finalidade de auxiliar estados e

    municípios no planejamento de suas políticas de educação, além de proporcionar um canal de

    comunicação permanente desses entes com o MEC. Sendo um instrumento de planejamento

    plurianual, o primeiro ciclo do PAR abrangeu o período de 2007 a 2010, e o segundo ciclo abrangeu

    2011 a 2014. Em 2015, foi estruturado o novo ciclo do PAR em consonância com o Plano Nacional

    de Educação (PNE), o principal ponto de convergência das políticas públicas de educação do País

    para os próximos dez anos. Suas diretrizes, metas e estratégias representam a direção para onde

    devem caminhar os esforços de estados e municípios para a consolidação de um sistema

    educacional capaz de concretizar o direito à educação em sua totalidade. Para isso, o alinhamento

    do PAR com o PNE acontece em todas as metas e estratégias relacionadas à educação básica.

    Também foram implementadas diversas melhorias, inclusive de interface, na utilização do Sistema

    Integrado de Monitoramento, Execução e Controle (SIMEC) – Módulo PAR, visando aperfeiçoar a

    interatividade com os usuários e o conteúdo, com a disponibilização de dados a partir da integração

    com outros sistemas do MEC, oferecendo aos gestores elementos úteis ao diagnóstico das redes.

    Em 2015, os recursos consignados às ações do PAR voltaram-se ao empenho e pagamento de

    parcelas complementares dos pactos assumidos em exercícios anteriores.

    Também como apoio à infraestrutura, no período 2012-2015, no âmbito do Pronacampo, foi

    apoiada a construção de 131 escolas em comunidades quilombolas, em 73 municípios, com

    investimento de aproximadamente R$ 88,7 milhões, totalizando 438 salas de aula. Essa ação visa

    garantir o provimento da infraestrutura necessária para o bom funcionamento das escolas já

    existentes nessas comunidades.

    A construção de creches e pré-escolas, bem como a aquisição de equipamentos para a rede

    física escolar desse nível educacional, são indispensáveis à melhoria da qualidade da educação.

    Nesse contexto, destaca-se a política de construção de creches e pré-escolas além da aquisição de

    equipamentos e mobiliário, por meio do Programa Nacional de Reestruturação e Aquisição de

    Equipamentos para a Rede Escolar Pública de Educação Infantil (Proinfância), com recursos

    oriundos do Programa Aceleração do Crescimento (PAC 2), cujos investimentos visam ampliar o

  • Relatório de Gestão Consolidado MEC Exercício 2015 28

    acesso, estimular a permanência e garantir o atendimento escolar adequado a crianças de zero a

    cinco anos.

    Já a iniciativa de construção e cobertura de quadras esportivas escolares tem como objetivo

    a melhoria de infraestrutura física para a realização de atividades pedagógicas, recreativas, culturais

    e esportivas em escolas públicas de ensino fundamental e médio. O apoio do MEC consiste na

    assistência técnica, com aprovação dos projetos e monitoramento das obras, e no repasse de

    recursos para municípios, estados e o Distrito Federal.

    Assim, também com recursos do PAC 2, foi apoiada a construção de novas quadras cobertas

    e de cobertura de quadras esportivas já existentes vinculadas à rede pública da educação básica.

    Devido à finalização do ciclo do PAR no exercício de 2014, os recursos disponibilizados para as

    ações de infraestrutura educacional nesse exercício foram investidos nos projetos que se encontram

    em curso, que foram computados em metas de exercícios anteriores. Tal complementação foi

    realizada de acordo com a situação e o avanço físico de cada obra.

    Até o final de 2015, das ações pactuadas para a construção de quadras e coberturas

    escolares, 2.440 encontram-se concluídas, 4.112 estão em execução, 490 paralisadas e 2.987 ainda

    não iniciaram. Do total de creches e pré-escolas, 1.274 estão concluídas, 1.269 encontram-se em

    execução, 363 paralisadas e 3.149 não iniciaram. Com relação às obras paralisadas, verifica-se que

    houve uma melhora em relação a 2014. Essa redução deu-se em razão das ações que ampliam o

    fornecimento de assistência técnica aos municípios. Entre os motivos que levam à paralisação das

    obras, destacam-se: as reformulações das obras de Metodologia Inovadora - MI para metodologia

    convencional, abandono da obra pela empresa contratada e falhas na execução de serviços. Com as

    reformulações das obras de MI para convencional foram criados mais dois tipos de projetos: Projeto

    tipo 1 e Projeto tipo 2. Vale ressaltar também que, a partir de 2015, o fluxo de pagamento das obras

    foi alterado. Conforme disposto na Resolução/FNDE Nº 7, DE 5 DE AGOSTO DE 2015, os

    recursos serão transferidos em parcelas, de acordo com a execução da obra, sendo a primeira no

    montante de até 15%, após inserção da ordem de serviço de início de execução da obra no Simec.

    No que se refere às escolas quilombolas, 14 obras foram concluídas, 102 estão em

    execução, três encontram-se paralisadas e 12 não iniciaram. Com recursos oriundos do PAC 2, de

    2011 a 2015, foi apoiada a construção de 6.187 unidades de educação infantil, beneficiando 2.736

    municípios nos 26 estados, além do Distrito Federal, e cujas obras superam o valor de R$ 8,5

    bilhões. Essa quantidade de ações apoiadas equivale a aproximadamente 88,3% da meta prevista

    para o período, que era de apoiar a construção de 7 mil creches e pré-escolas. Desse total foram

    aprovadas as construções de 3.135 até 2012, atendendo a mais de 1.600 Municípios. Em 2013,

    foram apoiadas as construções de 2.092 estabelecimentos de educação infantil, em 1.004

    municípios além do Distrito Federal, com valor de aproximadamente R$ 3 bilhões. No exercício de

    2014, com mais de R$1,2 bilhão de investimento, foram apoiados 715 municípios com a aprovação

    de 958 unidades de educação infantil. Por se tratarem de ambientes essenciais para a aprendizagem

    das crianças, indispensáveis à melhoria da qualidade da educação infantil, além de ser parte

    substancial do programa Proinfância, em 2015, foram atendidas com mobiliário e equipamentos

    necessários ao funcionamento 232 unidades escolares, concluídas e em andamento, em mais de 113

    municípios, com investimento superior a R$ 20,6 milhões.

    No âmbito do Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência – Viver Sem Limite,

    o Programa Implantação de Salas de Recursos Multifuncionais (SRMs) disponibiliza equipamentos,

    mobiliários e materiais pedagógicos e de acessibilidade, para apoiar o atendimento educacional

    especializado (AEE) aos estudantes público-alvo da educação especial matriculados em classes

    comuns do ensino regular. De 2012 a 2014, foram implantadas 17.500 salas de recursos

    multifuncionais em 4.785 municípios e atualizadas 30 mil salas já existentes, o que correspondeu ao

    investimento de R$ 354,8 milhões. Em 2015, foram atendidas 20 mil escolas, com a

    disponibilização do programa Virtual Vision aos estudantes com deficiência. Além disso, 42 mil

    escolas com SRMs receberam o software Prancha Fácil.

  • Relatório de Gestão Consolidado MEC E