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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR INSTITUTO FEDERAL DO PARANÁ CÂMPUS PALMAS PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA Autorizado pelo Decreto 89.186, de 16/12/1983, DO 19/12/1983. Reconhecido pela Portaria 137/87, de 10/03/1987, DO de 11/03/1987. Renovação de Reconhecimento pela Portaria 3.273, de 27/11/02, DO 231, de 29/11/2002. Renovação de Reconhecimento pela Portaria 1.278, de 17/05/2004, DO 94 de 18/05/2004. Autorizado pela Resolução de Autorização do CONSUN nº. 09/2005 de 23/09/2005. Reconhecido pela Portaria SESU/MEC nº. 280/2009 de 06/02/2009,DOU de 05/03/2009. Transferido para o IFPR pela Resolução 010/2010 CONSUP/IFPR (retificada pela Resolução 154/2011 - CONSUP/IFPR). Aprovado pelo CONSEPE/IFPR por meio da Resolução n°04 de 25 de novembro de 2014. PALMAS - PR 2014

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR

INSTITUTO FEDERAL DO PARANÁ

CÂMPUS PALMAS

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE

LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA

Autorizado pelo Decreto 89.186, de 16/12/1983, DO 19/12/1983. Reconhecido pela Portaria 137/87, de 10/03/1987, DO de 11/03/1987. Renovação de Reconhecimento pela Portaria 3.273, de 27/11/02, DO 231, de 29/11/2002. Renovação de Reconhecimento pela Portaria 1.278, de 17/05/2004, DO 94 de 18/05/2004. Autorizado pela Resolução de Autorização do CONSUN nº. 09/2005 de 23/09/2005. Reconhecido pela Portaria SESU/MEC nº. 280/2009 de 06/02/2009,DOU de 05/03/2009. Transferido para o IFPR pela Resolução 010/2010 – CONSUP/IFPR (retificada pela Resolução 154/2011 - CONSUP/IFPR). Aprovado pelo CONSEPE/IFPR por meio da Resolução n°04 de 25 de novembro de 2014.

PALMAS - PR 2014

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INSTITUTO FEDERAL DO PARANÁ

Reitor Irineu Mário Colombo

Pró-Reitoria de Ensino Ezequiel Westphal

Diretoria de Ensino Superior e Pós-Graduação Ariel Scheffer da Silva

Direção Geral Luciano Martignoni

Direção de Ensino, Pesquisa e Extensão Frank Silvano Lagos

Coordenador de Curso Cezar Grontowski Ribeiro

Núcleo Docente Estruturante Cezar Grontowski Ribeiro

Luciano Martignoni Evandro Marcos Leonardi

Kátia Cilene Silva Santos Conceição Marcos Euzébio Maciel

Membros do Grupo de Trabalho do Projeto Pedagógico do Curso (PPC)

Coordenador: Cezar Grontowski Ribeiro Vice-coordenador: Aluísio Menin Mendes

Professores e suas áreas:

Esp. Elaine Fortunato – Libras Ms. Alexandre Colares Baiocchi - Psicologia

Ms. Aluísio Menin Mendes – Educação Física Ms. Cezar Grontowski Ribeiro – Educação Física

Ms. Fernando Neitzke – Educação Física Ms. Gesiliane Aparecida Lima Kreve – Educação Física

Ms. Luciano Martignoni – Educação Física Mdo. Márcio Flávio Ruaro – Educação Física

Dra. Kátia Cilene Santos Silva Conceição – Letras Ddo. Evandro Marcos Leonardi – Filosofia

Dr. Marcos Euzébio Maciel – Biologia Dra. Vânia Maria Alves - Pedagogia

Representantes Discentes:

Christian Zwicker Rosiléia Aparecida dos Anjos Batista

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SUMÁRIO

1 IDENTIFICAÇÃO E LOCAL DE FUNCIONAMENTO DO CURSO ........................ 05 2 APRESENTAÇÃO DO PROJETO ......................................................................... 06 2.1 O INSTITUTO FEDERAL DO PARANÁ .............................................................. 07 2.2 MISSÃO, VISÃO E VALORES ............................................................................ 10 2.3 FINALIDADES, CARACTERÍSTICAS E OBJETIVOS ......................................... 11 2.4 O PROCESSO DE FEDERALIZAÇÃO DO CÂMPUS PALMAS E O CONTEXTO REGIONAL ................................................................................................................ 13 2.5 O PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA ....................................................................................................................... 18 3 A ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA DO CURSO DE LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA........................................................................................... 20 3.1 HISTÓRICO DO CURSO .................................................................................... 20 3.2 JUSTIFICATIVA .................................................................................................. 22 3.3 OBJETIVOS ........................................................................................................ 24 3.4 FORMA DE ACESSO, PERMANÊNCIA E MOBILIDADE ACADÊMICA ............. 25 3.4.1 Bolsas de Pesquisa, de Extensão e de Inclusão Social........................... ........ 26 3.4.2 Aproveitamento de Estudos Anteriores ............................................................ 29 3.4.3 Certificação de Conhecimentos Anteriores ...................................................... 30 3.4.4 Expedição de Diplomas e Certificados ............................................................. 31 3.5 PERFIL DO EGRESSO ....................................................................................... 31 3.5.1 Áreas de Atuação do Egresso .......................................................................... 33 3.5.2 Acompanhamento de Egresso ......................................................................... 34 3.6 PERFIL DO CURSO ........................................................................................... 35 3.6.1 Princípios Norteadores ..................................................................................... 31 3.6.2 Indissociabilidade entre Ensino, Pesquisa e Extensão .................................... 39 3.6.3 Estratégias Pedagógicas .................................................................................. 40 3.6.4 Atendimento ao Discente ................................................................................. 45 3.6.5 Educação Inclusiva .......................................................................................... 45 3.6.6 Integração com a Pós-Graduação .................................................................... 46 3.7 AVALIAÇÃO ........................................................................................................ 47 3.7.1 Avaliação da Aprendizagem ............................................................................. 47 3.7.2 Avaliação Institucional ...................................................................................... 54 3.7.3 Avaliação do Curso .......................................................................................... 55 3.7.4 Avaliação do Projeto Pedagógico do Curso ..................................................... 55 3.8 ESTRUTURA CURRICULAR .............................................................................. 56 3.8.1 Matriz Curricular ............................................................................................... 56 3.8.1.1 Núcleo de Práticas como Componente Curricular e Estágios ....................... 56 3.8.2 Disciplinas Optativas ........................................................................................ 60 3.8.3 Periodização ..................................................................................................... 57 3.8.4 Percurso de Formação ..................................................................................... 61 3.9 EMENTÁRIO E BIBLIOGRAFIAS ....................................................................... 62 3.10 TRABALHO DE CURSO ................................................................................... 91 3.11 ATIVIDADES ACADÊMICAS COMPLEMENTARES ........................................ 92

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4 CORPO DOCENTE E TÉCNICO ADMINISTRATIVO ........................................... 92 4.1 CARACTERÍSTICAS DO CORPO DOCENTE .................................................... 92 4.1.1 Atribuições do Coordenador ............................................................................. 93 4.1.2 Experiência do Coordenador ............................................................................ 94 4.1.3 Núcleo Docente Estruturante ........................................................................... 95 4.1.4 Colegiado de Curso .......................................................................................... 96 4.1.5 Política de Capacitação Docente ..................................................................... 96 4.1.6 Plano de Cargos e Salários do Docente........................................................... 97 5 INSTALAÇÕES FÍSICAS ....................................................................................... 97 5.1 ÁREAS DE ENSINO ESPECÍFICAS ................................................................... 99 5.2 ÁREAS DE ESTUDO GERAL ............................................................................. 99 5.3 ÁREAS DE ESTUDO ESPECÍFICO .................................................................. 101 5.4 BIBLIOTECA ..................................................................................................... 102 5.4.1 Normas de Utilização ..................................................................................... 103 5.4.2 Acervo Bibliográfico ........................................................................................ 103 6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................... 103 ANEXOS ANEXO I - REGULAMENTO DE ESTÁGIO DO CURSO DE LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA DO INSTITUTO FEDERAL DO PARANÁ – IFPR CÂMPUS PALMAS ANEXO II - REGULAMENTO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO ANEXO III - REGULAMENTO DAS ATIVIDADES ACADÊMICAS COMPLEMENTARES

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1 IDENTIFICAÇÃO E LOCAL DE FUNCIONAMENTO DO CURSO

Curso: Licenciatura em Educação Física

Forma de Oferta: Presencial

Área do Conhecimento: 40900002 - Ciências da Saúde – Educação Física

Quantidade de Vagas: Uma turma com 40 (quarenta) vagas, com ingresso anual no

primeiro semestre de cada ano

Turno de oferta: Noturno

Regime de funcionamento: Regular

Horário de oferta do curso: noturno 19h30min às 23h05min

Tipo de Matrícula: Por componente curricular

Regime Escolar: Semestral

Prazo de Integralização Curricular: Mínimo oito e máximo quatorze semestres.

Local de Funcionamento: Instituto Federal do Paraná, Câmpus de Palmas,

Rodovia PR 280 – Trevo CODAPAR S/N – Fone: 0(xx)46-3263-8900 – Ramal: 8942

CEP 85.555-000 - Palmas – PR.

Coordenador do Curso: Msc. Cezar Grontowski Ribeiro

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2 APRESENTAÇÃO DO PROJETO

Este documento apresenta as diretrizes norteadoras das ações afetas ao

Curso de Licenciatura em Educação Física, do Instituto Federal do Paraná, Câmpus

de Palmas, com característica de formação ampla, e foi construído a partir de um

processo inédito no Brasil, o de federalização de uma instituição de ensino superior

com toda a complexa estrutura que lhe é característica.

A comunidade acadêmica poderá buscar, neste documento, os subsídios

necessários para encaminhar a dinâmica pedagógica do curso, manifesta em suas

ações de ensino, pesquisa e extensão, identificando, compreendendo e

incorporando a origem e os objetivos do curso e envolvendo-se em seu constante

aprimoramento de forma consciente e crítica.

Trata-se não de um caminho único a seguir que venha a cercear o direito a

vida em um mundo em constante movimento e desenvolvimento, mas de

possibilidades, marcos indicadores, dentro dos quais, ou a partir dos quais, os

conhecimentos dos docentes, as demandas da sociedade e a busca por formação

de qualidade pelos acadêmicos possam ser articulados com vistas a objetivos

possíveis.

Importante situar o Curso no contexto regional em que se insere, para

depois apresentá-lo em suas características e peculiaridades, bem como sua base

legal e científica, sua forma de funcionamento no entorno da sua matriz curricular e

as concepções de avaliação que permitirão avançar e manter-se conectado de

forma estreita com a sociedade que justifica a existência deste curso.

Destaca-se, desde já, que o trabalho de reflexão sobre as ações

institucionais e do próprio curso deve ser constante, como forma de acompanhar a

dinâmica do mundo no qual se inserem e que devem atender, estando, portanto, em

permanente processo de reconstrução. Com vista a isto, o acompanhamento do

Núcleo Docente Estruturante e, de forma mais próxima, do Colegiado de Curso se

tornam ferramentas de grande relevância por se constituírem nos fóruns adequados

das discussões afetas a este Projeto Pedagógico de Curso (PPC).

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2.1 O INSTITUTO FEDERAL DO PARANÁ

O Instituto Federal do Paraná teve origem a partir da Lei 11.982 de 29 de

dezembro de 2008 que instituiu a rede federal de Educação Profissional,

Científica e Tecnológica, criando a Rede Federal de Educação, Ciência e

Tecnologia.

O Art. 2º da Lei 11.982/2008 caracteriza os Institutos Federais como sendo

[...] instituições de educação superior, básica e profissional, pluricurriculares e multicampi, especializados na oferta de educação profissional e tecnológica nas diferentes modalidades de ensino, com base na conjugação de conhecimentos técnicos e tecnológicos com as suas práticas pedagógicas, nos termos desta Lei.

O parágrafo 2º desse artigo salienta que “para efeito da incidência das

disposições que regem a regulação, avaliação e supervisão das instituições e dos

cursos de educação superior, os Institutos Federais são equiparados às

universidades federais.”

Em todo o Brasil, existem 38 Institutos que constituem a Rede Federal de

Educação Profissional, Científica e Tecnológica, vinculada à Secretaria de Educação

Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação (Setec/MEC). O Art. 5º da Lei

11.982/2008 determina a presença dos Institutos Federais nas diferentes unidades

da federação, indicando em seu inciso XXV a criação do Instituto Federal do Paraná,

mediante a transformação da Escola Técnica da Universidade Federal do Paraná.

As finalidades e características dos Institutos Federais e, portanto, do

Instituto Federal do Paraná (IFPR) são descritas nos incisos do Art. 6º da referida lei,

como sendo:

I - ofertar educação profissional e tecnológica, em todos os seus níveis e modalidades, formando e qualificando cidadãos com vistas na atuação profissional nos diversos setores da economia, com ênfase no desenvolvimento socioeconômico local, regional e nacional; II - desenvolver a educação profissional e tecnológica como processo educativo e investigativo de geração e adaptação de soluções técnicas e tecnológicas às demandas sociais e peculiaridades regionais; III - promover a integração e a verticalização da educação básica à educação profissional e educação superior, otimizando a infra-estrutura física, os quadros de pessoal e os recursos de gestão; IV - orientar sua oferta formativa em benefício da consolidação e fortalecimento dos arranjos produtivos, sociais e culturais locais, identificados com base no mapeamento das potencialidades de

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desenvolvimento socioeconômico e cultural no âmbito de atuação do Instituto Federal; V - constituir-se em centro de excelência na oferta do ensino de ciências, em geral, e de ciências aplicadas, em particular, estimulando o desenvolvimento de espírito crítico, voltado à investigação empírica; VI - qualificar-se como centro de referência no apoio à oferta do ensino de ciências nas instituições públicas de ensino, oferecendo capacitação técnica e atualização pedagógica aos docentes das redes públicas de ensino; VII - desenvolver programas de extensão e de divulgação científica e tecnológica; VIII - realizar e estimular a pesquisa aplicada, a produção cultural, o empreendedorismo, o cooperativismo e o desenvolvimento científico e tecnológico; IX - promover a produção, o desenvolvimento e a transferência de tecnologias sociais, notadamente as voltadas à preservação do meio ambiente.

A partir disso, estabelecem-se os objetivos dos Institutos Federais, descritos

no Art. 7º da mesma lei:

I - ministrar educação profissional técnica de nível médio, prioritariamente na forma de cursos integrados, para os concluintes do ensino fundamental e para o público da educação de jovens e adultos; II - ministrar cursos de formação inicial e continuada de trabalhadores, objetivando a capacitação, o aperfeiçoamento, a especialização e a atualização de profissionais, em todos os níveis de escolaridade, nas áreas da educação profissional e tecnológica; III - realizar pesquisas aplicadas, estimulando o desenvolvimento de soluções técnicas e tecnológicas, estendendo seus benefícios à comunidade; IV - desenvolver atividades de extensão de acordo com os princípios e finalidades da educação profissional e tecnológica, em articulação com o mundo do trabalho e os segmentos sociais, e com ênfase na produção, desenvolvimento e difusão de conhecimentos científicos e tecnológicos; V - estimular e apoiar processos educativos que levem à geração de trabalho e renda e à emancipação do cidadão na perspectiva do desenvolvimento socioeconômico local e regional; e VI - ministrar em nível de educação superior.

O grande diferencial dos Institutos Federais é a oferta de todos os níveis de

ensino na mesma instituição. Pela primeira vez é possível oferecer, no mesmo local,

desde a Educação Básica (cursos técnicos de nível médio) até a Pós-Graduação

(especialização, mestrado e doutorado). O Ensino Superior será ministrado nos

Institutos Federais, observando o disposto nas alíneas do Art.7º, inciso VI, que dá a

abrangência de atuação desse nível nas instituições vinculadas à Rede Federal de

Educação, Ciência e Tecnologia:

a) cursos superiores de tecnologia visando à formação de profissionais para os diferentes setores da economia;

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b) cursos de licenciatura, bem como programas especiais de formação pedagógica, com vistas na formação de professores para a educação básica, sobretudo nas áreas de ciências e matemática, e para a educação profissional; c) cursos de bacharelado e engenharia, visando à formação de profissionais para os diferentes setores da economia e áreas do conhecimento; d) cursos de pós-graduação lato sensu de aperfeiçoamento e especialização, visando à formação de especialistas nas diferentes áreas do conhecimento; e e) cursos de pós-graduação stricto sensu de mestrado e doutorado, que contribuam para promover o estabelecimento de bases sólidas em educação, ciência e tecnologia, com vistas no processo de geração e inovação tecnológica.

O Instituto Federal do Paraná (IFPR) conta com 14 câmpus, ofertando

cursos em nível médio, técnico e superior, além da oferta de cursos na modalidade à

distância em mais de 230 municípios paranaenses e em outras unidades da

Federação. Os câmpus do IFPR estão localizados nos municípios de Curitiba

(Câmpus e Reitoria), Assis Chateaubriand, Campo Largo, Cascavel, Foz do Iguaçu,

Irati, Ivaiporã, Jacarezinho, Londrina, Palmas, Paranaguá, Paranavaí, Telêmaco

Borba e Umuarama, com previsão de expansão para os próximos anos.

O Paraná é um dos estados brasileiros que mais se destaca no crescimento

econômico e na qualidade de vida, conforme revela seu Índice de Desenvolvimento

Humano (IDH) médio. A economia paranaense está entre as cinco maiores do país,

tendo apresentado, no ano de 2008, um crescimento de 5,8%, atingindo um PIB de

169,8 bilhões de reais, correspondente a 5,84% do PIB nacional (IPARDES, 2008).

Na composição do PIB paranaense, o setor de serviços é o que mais se

destaca, correspondendo a 62,7% do total, seguido dos setores industrial e

agropecuário, que participam, respectivamente, com 29,1% e 8,2%.

O Paraná é ainda o maior produtor nacional de grãos, apresentando uma

pauta agrícola diversificada, na qual se destacam a soja, o milho, o trigo, o feijão e a

cana-de-açúcar. Na pecuária, o maior destaque é da avicultura, que corresponde a

25,3% do total de abates do País. Nos segmentos de bovinos e suínos, a

participação do Estado atinge 4,2% e 16,0%, respectivamente (IPARDES, 2008).

No setor industrial, predominam os segmentos de alimentos e bebidas,

refino de petróleo e fabricação/ montagem de veículos automotores.

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No comércio internacional se destacam as transações principalmente, com a

Argentina e a Alemanha. Entre os principais produtos exportados estão o soja,

material de transporte e carne, enquanto os mais importados são materiais de

transporte, produtos químicos e derivados de petróleo.

O IFPR oferece condições adequadas para a produção de conhecimento e

para a qualificação da força de trabalho, necessárias ao estímulo do

desenvolvimento socioeconômico do Paraná. Por isso, a distribuição espacial dos

câmpus procurou contemplar o estado como um todo, situando as unidades em

municípios considerados polos de desenvolvimento regional. Nesse ínterim, já está

prevista a ampliação da rede por meio da implantação de novos câmpus e núcleos

avançados, vinculados diretamente aos câmpus instalados, sendo que a expansão

futura deverá contemplar as regiões com carência de atendimento e com baixo IDH.

2.2 MISSÃO, VISÃO E VALORES

Prevendo a ampla participação da sociedade em todas as suas esferas, o

Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) do IFPR, foi elaborado no ano de 2009

apontando a necessidade de parceria com os movimentos sociais, as entidades ou

instituições públicas e privadas representativas das classes patronal e trabalhadora.

Segundo o PDI (2009, p. 08) essa “articulação com a sociedade e com

representantes do mercado de trabalho certamente trará ao processo educativo e

formativo, valiosa contribuição em relação à compreensão dos valores sociais do

trabalho e da dignidade da humana.”

O referido documento entende a participação da comunidade como

essencial ao processo educacional que se munirá de condições de despertar nas pessoas a consciência cidadã voltada para a compreensão da realidade social em que vivem e a importância da participação no processo de transformação desta realidade, para que se possa construir uma sociedade mais livre, igualitária, justa, fraterna, solidária e soberana. (PDI, 2009, p. 08).

Com essa perspectiva de ampla participação social e de transformação da

realidade, a missão do IFPR se constitui em:

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Promover e valorizar a educação profissional e tecnológica, com base na indissociabilidade do ensino, pesquisa e extensão, contribuindo para a formação do cidadão e da sustentabilidade da sociedade paranaense e brasileira, com amparo nos princípios da ética e da responsabilidade social. (PDI, 2009, p. 19)

Dessa missão, deriva-se a visão institucional: “Ser modelo de instituição de

educação profissional e tecnológica caracterizada pelo compromisso social,

ambiental e com a sustentabilidade, capaz de atuar com inovação e de forma

transformadora.” (PDI, 2009, p. 19).

Os valores definidos pelo Plano de Desenvolvimento Institucional são os que

seguem:

Compromisso com a construção do saber e reconhecimento dos saberes sociais;

Promoção de educação de qualidade, inclusiva e integradora, formadora de profissionais competentes e comprometidos com a responsabilidade sócio-ambiental;

Gestão participativa, dinâmica e transparente, comprometida com a qualidade de vida;

Desenvolvimento de inovação tecnológica por meio de postura empreendedora;

Comportamento ético orientado pelos princípios da dignidade humana, respeito às diferenças dos cidadãos e combate a todas as formas de discriminação;

Respeito, preservação e disseminação da cultura e das tradições locais;

Qualidade e excelência para promover a melhoria contínua dos serviços oferecidos, para a satisfação da sociedade.

A partir do compromisso social, que se evidencia na missão, na visão e nos

valores institucionais, o IFPR se propõe a ofertar uma formação sólida, com base na

ética e nos valores democráticos como princípios fundamentais à educação e à

produção de conhecimentos, permitindo uma integração efetiva entre os membros

da comunidade escolar, a sociedade e o mundo do trabalho.

2.3 FINALIDADES, CARACTERÍSTICAS E OBJETIVOS

De acordo com a Lei de criação (Lei nº 11.892/08) e com seu Estatuto, o

IFPR tem as seguintes finalidades e características:

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I – ofertar educação profissional e tecnológica, em todos os seus níveis e modalidades, formando e qualificando cidadãos com vistas à atuação profissional nos diversos setores da economia, com ênfase no desenvolvimento socioeconômico local, regional e nacional; II – desenvolver a educação profissional e tecnológica como processo educativo e investigativo de geração e adaptação de soluções técnicas e tecnológicas às demandas sociais e peculiaridades regionais; III – promover a integração e a verticalização da educação básica à educação profissional e educação superior, otimizando a infra-estrutura física, os quadros de pessoal e os recursos de gestão; IV – orientar sua oferta formativa em benefício da consolidação e fortalecimento dos arranjos produtivos, sociais e culturais locais, identificados com base no mapeamento das potencialidades de desenvolvimento socioeconômico e cultural no âmbito de atuação do Instituto Federal; V – constituir-se em centro de excelência na oferta do ensino de ciências, em geral, e de ciências aplicadas, em particular, estimulando o desenvolvimento de espírito crítico, voltado à investigação empírica; VI – qualificar-se como centro de referência no apoio à oferta do ensino de ciências nas instituições públicas de ensino, oferecendo capacitação técnica e atualização pedagógica aos docentes das redes públicas de ensino; VII – desenvolver programas de extensão e de divulgação científica e tecnológica; VIII – realizar e estimular a pesquisa aplicada, a produção cultural, o empreendedorismo, o cooperativismo e o desenvolvimento científico e tecnológico; IX – promover a produção, o desenvolvimento e a transferência de tecnologias sociais, notadamente as voltadas à preservação do meio ambiente.

São objetivos do IFPR:

I – ministrar educação profissional técnica de nível médio, prioritariamente na forma de cursos integrados, para os concluintes do ensino fundamental e para o público da educação de jovens e adultos; II – ministrar cursos de formação inicial e continuada de trabalhadores, objetivando a capacitação, o aperfeiçoamento, a especialização e a atualização de profissionais, em todos os níveis de escolaridade, nas áreas da educação profissional e tecnológica; III – realizar pesquisas aplicadas, estimulando o desenvolvimento de soluções técnicas e tecnológicas, estendendo seus benefícios à comunidade; IV – desenvolver atividades de extensão de acordo com os princípios e finalidades da educação profissional e tecnológica, em articulação com o mundo do trabalho e os segmentos sociais, e com ênfase na produção, desenvolvimento e difusão de conhecimentos científicos e tecnológicos; V – estimular e apoiar processos educativos que levem à geração de trabalho e renda e à emancipação do cidadão na perspectiva do desenvolvimento socioeconômico local e regional; VI – ministrar em nível de educação superior: a) cursos superiores de tecnologia, visando à formação de profissionais para os diferentes setores da economia; b) cursos de licenciatura, bem como programas especiais de formação pedagógica, visando à formação de professores para a educação básica, sobretudo nas áreas de ciências e matemática, e para a educação profissional;

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c) cursos de bacharelado e engenharia, visando à formação de profissionais para os diferentes setores da economia e áreas do conhecimento; d) cursos de pós-graduação lato sensu de aperfeiçoamento e especialização, visando à formação de especialistas nas diferentes áreas do conhecimento; e) cursos de pós-graduação stricto sensu de mestrado e doutorado, que contribuam para promover o estabelecimento de bases sólidas em educação, ciência e tecnologia, com vistas no processo de geração e inovação tecnológica.

As Licenciaturas constituir-se-ão como espaço privilegiado para formação do

docente, especialmente para a Educação Profissional e Tecnológica. Deverão

desenvolver pedagogias apropriadas à EPT e à reflexão pedagógica, de forma a

permitir ao docente a compreensão da constituição dos conhecimentos tácitos e a

necessidade de seu aperfeiçoamento com base nas ciências. Da mesma forma,

deverá focar a compreensão das abordagens não lineares das relações entre

ciência e tecnologia e o diálogo entre os conhecimentos tecnológicos escolarizados

e os que nascem das iniciativas e experiências práticas extra-escolares.

O encaminhamento político-pedagógico no IFPR deverá permitir aos

profissionais da educação buscar metodologias que estabeleçam a

indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, promovendo o diálogo com a

sociedade especialmente por intermédio das ações de extensão e da pesquisa,

respeitando as particularidades locais e regionais. Docentes e discentes

responderão ao desafio da pesquisa, em todos os níveis e modalidades de ensino,

por meio da organização de grupos de pesquisa e da produção de projetos de

pesquisa.

2.4 O PROCESSO DE FEDERALIZAÇÃO DO CÂMPUS DE PALMAS E O

CONTEXTO REGIONAL

A história de Palmas iniciou-se há quase três séculos, na década de 1720.

Em 1855 Palmas foi elevada à categoria de Freguesia, e 22 anos mais tarde, tornou-

se a “Vila do Senhor Bom Jesus dos Campos de Palmas”, para, em 14 de abril de

1879, tornar-se oficialmente município autônomo.

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Palmas era habitada por índios e, inicialmente, ocorreu a miscigenação com

seus imigrantes, os portugueses colonizadores e os negros escravos. Após 1880,

houve também a chegada de alemães, italianos, poloneses, espanhóis e sírio-

libaneses, além da contínua entrada de portugueses.

Localizada na região dos Campos do Centro Sul do Estado, faz parte do

chamado Paraná Tradicional de economia pecuarista. Entre as outras atividades

econômicas da região estão a agricultura, indústria, fruticultura, silvicultura,

cunicultura, apicultura, sericultura, extração vegetal, além do setor terciário de

comércio e serviços.

Entre 2000 e 2004, Palmas foi um dos municípios com maior crescimento

econômico no estado. Além do papel de destaque da pecuária, também se pode

destacar a fruticultura da maçã, que é considerada pela Europa a melhor do mundo,

sendo a maçã de Palmas, a segunda melhor do Brasil.

A cidade conta com algumas atrações turísticas e culturais, entre as quais

destacam-se o artesanato, o Rodeio Interestadual, Centros de Tradição Gaúcha, a

Expopalmas, Cavalhadas, além das comidas típicas e de diversos outros eventos.

Outra atração de destaque em Palmas são suas fazendas históricas, que preservam

as características do passado. Algumas delas existem há mais de um século,

guardando a arquitetura e utensílios da época.

Palmas foi, durante muito tempo, o mais importante pólo de ensino superior

do sudoeste do estado. Ainda hoje concentra boa parte das vagas disponíveis para

a região. Socialmente, é uma das mais desiguais cidades do Paraná. Entre 1991 e

2000, o Índice GINI do município disparou de 0,610 para 0,660. De fato, Palmas é o

15° município mais desigual do Sul do Brasil e o 9°, neste quesito, no estado do

Paraná. No ano 2000 a porção da renda abocanhada pelos 10% mais ricos da

população era de 56,5% da renda total, contra apenas 7,3% dos 40% mais pobres.

É nesse contexto que se instaura o Câmpus Palmas do IFPR, cuja origem

advém da federalização do UNICS – Centro Universitário Católico Diocesano do

Sudoeste do Paraná, em março de 2010. Nesse momento, o Governador do Estado

do Paraná, Roberto Requião, determinou a desapropriação do imóvel, e

imediatamente fez convênio com o Ministério da Educação para que neste espaço

fosse criada uma instituição federal de ensino, que ofertasse educação de qualidade

e gratuita, para toda a região.

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O Instituto Federal do Paraná – IFPR – Câmpus Palmas nasceu, portanto,

da desapropriação dos bens imóveis e laboratoriais do Centro Universitário Católico

do Sudoeste do Paraná – UNICS, instituição de natureza privada, mantida pelo

Centro Pastoral, Educacional e Assistencial Dom Carlos – CPEA.

Registros históricos relatam que no ano de 1968 aconteceu a instalação e

autorização de funcionamento da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras – FAFI, pelo

Decreto Federal 63583/68 – com quatro cursos: Filosofia, História, Pedagogia e Letras.

Em 1972, em Assembleia Geral Extraordinária, o Diretor-Presidente do

CPEA propôs a criação da Universidade do Sudoeste do Paraná, com sede em

Palmas, propugnando pela implantação de uma Universidade que unificasse e

expandisse o Ensino Superior na região, projeto que acabou não se concretizando.

Entre 1979 e 1980 foram criadas e autorizadas as Faculdades Reunidas de

Administração, Ciências Contábeis e Ciências Econômicas de Palmas – FACEPAL,

instaladas com apoio do Poder Público Municipal – Lei Municipal nº 654/79 –

Decreto Federal 84784/80 – sob a Administração do CPEA e com os cursos iniciais:

Administração, Ciências Contábeis e Ciências Econômicas – depois Licenciatura em

Educação Física e em 1985, Administração Rural e Licenciatura em Ciências –

Habilitações: Matemática, Biologia e Química.

Em 1987 a administração do CPEA/Faculdades de Palmas voltou-se para a

expansão das instalações físicas, com aquisição de uma área de 30 alqueires, com

abertura dos primeiros caminhos no terreno e início da construção do Câmpus II na

PRT 280.

Em 1990 houve esforço para instalação de uma Universidade Regional, a

Fundação Universidade Estadual do Vale do Iguaçu – UNIVALE, integrando as

instituições FAFI e FACEPAL de Palmas, FAFI e FACE de União da Vitória,

FUNESP de Pato Branco e FACIBEL de Francisco Beltrão, todas localizadas no Sul

e Sudoeste do Paraná.

Diante da impossibilidade colocada pelo governo em cumprir o que estava

legalmente certo e definido, as Instituições de Ensino Superior que integraram o

projeto da UNIVALE, buscaram outros caminhos. Assim, em 1992 as Faculdades de

Palmas assinaram em convênio de Amparo Técnico e Financeiro com o Estado,

destinado ao subsídio das mensalidades e a compra de equipamentos, materiais e

instrumentais.

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Em outubro de 1993, sem abandonar a proposta de uma Universidade

Regional, as Faculdades de Palmas protocolaram em Brasília um novo Processo,

solicitando via reconhecimento do CFE/MEC, a implantação da Universidade

Católica do Sudoeste do Paraná, com proposição de vários cursos novos. O

processo foi arquivado em razão do fechamento do Conselho Federal de Educação,

pelo Presidente da República.

No decorrer de 1998, estruturado o novo Conselho Nacional de Educação,

pautado em Políticas Nacionais redefinidas com base na Lei 9394/96, foi

encaminhado um processo solicitando a transformação da FAFI/FACEPAL em

Centro Universitário. Para a instrumentalização do Processo foi necessário solicitar a

mudança de categoria de Faculdades isoladas, para Faculdades Integradas de

Palmas, o que foi aprovado em 15 de fevereiro de 2001 – Portaria MEC n° 285/2001.

Em 2002, através da Portaria do MEC n° 2.993/2002 as Faculdades

Integradas de Palmas, passaram a denominar-se Faculdades Integradas Católicas

de Palmas e em maio de 2004 pela Portaria Ministerial n° 1274/04, foram

transformadas em Centro Universitário Diocesano do Sudoeste do Paraná – UNICS,

com alteração posterior do nome para Centro Universitário Católico do Sudoeste do

Paraná.

A partir de 2004, com a autonomia concedida aos Centros Universitários

pela legislação em vigor, o UNICS, instalou novos cursos tais como Farmácia,

Enfermagem, Direito, Engenharia Civil e Agronomia.

No início de 2009 a administração do CPEA/UNICS, passou a focar-se na

inclusão da IES no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Paraná,

programa novo do Governo Federal de expansão do Ensino Superior, Técnico e

Tecnológico lançado em dezembro de 2008. Esta iniciativa contou, desde o

princípio, com a integração de lideranças políticas locais, regionais e nacionais,

pessoas representativas de diversos movimentos, associações e outras, que

deixando de lado ideologias e agremiações partidárias se uniram em torno da causa

da Federalização do UNICS, por entenderem que esta conquista seria uma

importante alavanca para o desenvolvimento de Palmas e Região.

Em 17 de março de 2010, aconteceu no Câmpus II, do Centro Universitário

Católico do Sudoeste do Paraná – UNICS, o ato oficial de desapropriação dos bens

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imóveis e laboratoriais do UNICS e a Instalação do Instituto de Educação, Ciência e

Tecnologia do Paraná – IFPR – Complexo Tecnológico Dom Agostinho José Sartori.

No dia 14 de junho de 2010, a Secretaria de Educação Superior do

Ministério de Educação, através da Portaria nº 728/2010, publicada no DOU nº112

de 15 de junho de 2010, aprovou a incorporação dos cursos e alunos pelo IFPR, e

declarou extinto o Centro Universitário Católico do Sudoeste do Paraná – UNICS.

Desta forma, o Centro Pastoral, Educacional e Assistencial Dom Carlos –

CPEA, mantenedora do Centro Universitário Católico do Sudoeste do Paraná –

UNICS, contando com o relevante e abnegado papel do Bispo Diocesano, do Bispo

Emérito e a aprovação da Santa Sé abriu mão da condição de Instituição Católica,

por uma causa maior.

Com os olhos voltados para a população mais carente, e principalmente

diante da importância de um Instituto Federal em Palmas, não só como propulsor ao

desenvolvimento sócio-econômico de Palmas e da Região, mas, também, pela

socialização do acesso ao ensino superior gratuito, tomou diante do atual contexto, a

decisão que julgou mais viável e justa, deixando um profundo agradecimento a todos

que tornaram esta causa possível.

Inúmeros são os desafios econômicos, sociais e políticos que precisam ser

enfrentados pelas instituições de ensino superior, especialmente as públicas. O

IFPR não pode ignorar a importância de sua colaboração na construção de uma

sociedade mais justa e igualitária, motivo pelo qual, constam, em seu estatuto, os

seguintes princípios norteadores, reveladores de sua responsabilidade social:

I. compromisso com a justiça social, equidade, cidadania, ética, preservação do meio ambiente, transparência e gestão democrática; III. eficácia nas respostas de formação profissional, difusão do conhecimento científico e tecnológico e suporte aos arranjos produtivos locais, sociais e culturais; IV. inclusão de pessoas com deficiências e necessidades educacionais especiais; V. natureza pública e gratuita do ensino, sob a responsabilidade da União.

Partindo desses princípios, o IFPR desenvolverá políticas de

responsabilidade social tendo em vista as seguintes diretrizes:

- garantir o acesso de todos à educação, dedicando atenção especial às camadas que historicamente vêm sofrendo processos de exclusão; - zelar para que a produção e a transmissão do conhecimento sejam orientados para o interesse público e o bem comum;

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- formar profissionais compromissados com a ética, a transparência, a justiça, a paz e o interesse social; - lutar pelo comprometimento social com a preservação do meio ambiente; - orientar suas ações educativas para o trabalho coletivo, a solidariedade, o respeito à diversidade; - implementar canais de relacionamento que favoreçam o diálogo com a comunidade, de forma a realimentar as reflexões e as políticas institucionais; - articular-se aos movimentos sociais, apoiando as diferentes formas de organizações de cidadãos; - lutar contra os preconceitos de toda ordem, promovendo a diversidade como valor intrínseco às suas práticas.

As políticas de Relações Institucionais têm por propósito integrar a

comunidade acadêmica com a sociedade e o mundo do trabalho, de forma a

imprimir ao IFPR um papel afirmativo, colaborativo e indutor junto à sociedade

paranaense no que tange à educação profissional. Neste sentido, promover ações

que estreitem as relações da comunidade interna com a externa, assim como

proporcionar, por diferentes meios, uma maior inserção do IFPR nos movimentos

sociais, são objetivos fundamentais dessas políticas. Na consecução desses

objetivos, devem ser organizadas ações que: insiram as organizações da sociedade

civil nas atividades do IFPR; busquem parcerias que se traduzam em convênios

institucionais; desenvolvam projetos culturais, atividades esportivas e de lazer; e

promovam a internacionalização do IFPR.

Diante desta postura é que ações como as realizadas com os quilombolas,

casa abrigo, comunidades de bairros, mas também aquelas construídas em

parcerias com órgãos e instituições, empresas e entidades, como OAB, ACIPA,

Núcleos de Educação, Prefeituras Municipais, SESI, SESC, Exército Brasileiro, entre

outros, são potencializadas, atendendo a comunidade local e regional com projetos

diversos.

2.5 O PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO

FÍSICA

O Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Educação Física, do

Câmpus de Palmas do Instituto Federal do Paraná, com formaçfoi construído a partir

da consideração do contexto histórico exposto, das diretrizes legais vigentes, das

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demandas regionais e do diálogo acadêmico permanente do grupo de docentes que

compõem o Colegiado de Curso e o Núcleo Docente Estruturante.

Este processo exigiu um esforço muito grande, com leituras, discussões,

consultas, busca de subsídios teóricos e legais, realizado a partir das experiências

de um grupo de docentes que entende que a Educação Física é um campo

profissional tradicional e contraditório existente no Brasil. Sofre, como todos os

campos de atuação profissional, os mesmos determinantes próprios de uma

sociedade organizada em classes onde a maioria da população não tem acesso aos

bens culturalmente produzidos. Está localizada enquanto área de conhecimento em

campos que fazem interface com o das ciências da saúde, humanas e sociais, e

ciências da terra, e ainda com a filosofia e as artes.

O projeto de curso que o presente documento apresenta apoia-se na tese de

formação ampla para o campo da Educação Física, pois dessa forma atende as

necessidades sociais e econômicas da região onde o curso se insere, contempla as

necessidades de formação humana e respeita os direcionamentos legais para a

formação de docentes para a educação básica e para graduação em Educação

Física.

No aspecto legal, os instrumentos que dão suporte a proposta são:

• o Parecer CNE/CP nº 09/2001, que orienta as diretrizes curriculares

nacionais para a formação de professores da educação básica, nível

superior, curso de licenciatura de graduação plena;

• a Resolução CNE/CP nº 01/2002 que institui Diretrizes Curriculares

Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, nível

superior, curso de licenciatura de graduação plena;

• a Resolução CNE/CP nº 02/2002 que institui a duração e a carga horária dos

cursos de licenciatura, de graduação plena, formação de professores da

Educação Básica em nível superior;

• a Resolução CNE/CES nº 07/2004 que institui as Diretrizes Curriculares

Nacionais para os cursos de graduação em Educação Física, em nível

superior de graduação plena, alterada pela Resolução CNE/CES nº 07/2007

• o Parecer CNE/CES nº 400/2005 consulta sobre a aplicação das Diretrizes

Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica

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e das Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de graduação em

Educação Física ao curso de Educação Física (licenciatura), tendo em vista a

Resolução CONFEF nº 94/2005.

• o Parecer CNE/CES nº 274/2011 indicação referente à revisão do texto das

Diretrizes Curriculares Nacionais para o curso de Graduação em Educação

Física.

• a Resolução IFPR/CONSUP nº 55/2011 que dispõe sobre a Organização

Didático-Pedagógica da Educação Superior no âmbito do Instituto Federal do

Paraná – IFPR.

• O Parecer CNE/CES nº 255/2012 que trata de reexame da consulta sobre a

aplicação das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de

Professores da Educação Básica e das Diretrizes Curriculares Nacionais

para os cursos de graduação em Educação Física ao curso de Educação

Física (licenciatura), tendo em vista a Resolução CONFEF nº 94/2005.

• A Resolução n°04 de 25 de novembro de 2014 que aprovou o PPC ora

proposto, em sua íntegra, para efetiva implantação.

No aspecto da formação humana o projeto do curso tem como alicerce o

trabalho como princípio pedagógico, onde o trabalho, por ser criador da vida

humana, constitui-se num dever e num direito, um dever a ser socializado, e um

direito a ser conquistado, pois permite aos indivíduos o poder de criar, recriar e

reproduzir permanentemente sua existência. Impedir o direito ao trabalho, mesmo na

forma capitalista de trabalho alienado, é uma violência contra a possibilidade de

produzir minimamente a própria vida e a dos filhos.

Frigotto (2013) afirma que formar pelo princípio educativo do trabalho, é

formar, numa perspectiva gramsciana, o sujeito omnilateral da técnica à política.

Assim, respaldado pela lei, ancorado em princípios sólidos da formação humana, o

curso de Licenciatura em Educação Física proposto pelo Instituto Federal do Paraná

(IFPR), que prevê a formação ampla, atende a necessidade de reprodução

socioeconômica do trabalhador em Educação Física na região, o qual para produzir

dignamente a sua existência precisa aproveitar a amplitude do campo de formação,

(educação, lazer, esporte, saúde e comunicação).

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3 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA DO CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA

3.1 HISTÓRICO DO CURSO

O Curso de Licenciatura em Educação Física, do Instituto Federal do

Paraná, Câmpus de Palmas, iniciou suas atividades no segundo semestre de 2010,

a partir da Federalização do Centro Universitário Católico do Sudoeste do Paraná –

UNICS. Portanto, apesar da história recente enquanto IFPR, apresenta origem em

uma história construída por outra instituição. Isto torna necessário um retorno ao

tempo da mesma e à sua história, para compreender os processos realizados ao

longo deste período, no que tange aos processos formativos por ela realizados, e

que desembocaram no cenário atualmente verificado.

O Curso de Educação Física foi criado no ano de 1983, e utilizava

inicialmente para as suas aulas práticas, a estrutura de ginásios, pista, campos e

piscina existentes no município, pois não possuía, ainda, todas as instalações para

seu adequado funcionamento no âmbito da instituição. Ao ser transferido para o

local atual, gradativamente, a infraestrutura foi construída para atender aos projetos

de formação elaborados pelos coletivos que os pensavam e implementavam.

Era um dos poucos cursos de formação de Professores de Educação Física

no interior do Paraná e atendia acadêmicos de uma grande região, desde o noroeste

e norte do Rio Grande do Sul, passando pelo centro e oeste de Santa Catarina,

oeste e sudoeste do Paraná e o sul do Mato Grosso do Sul.

Ao longo dos 27 anos de funcionamento, formou aproximadamente mil e

quatrocentos profissionais, cujo trabalho contribuiu para o desenvolvimento de toda

essa grande região, no que se refere à atividade física, principalmente à prática

esportiva, nos diferentes campos de atuação profissional. Assim, formou professores

de Educação Física para as escolas, academias, clubes, departamentos de esporte,

empresas, entidades públicas e privadas, além de trabalhos autônomos na área.

No aspecto curricular a trajetória do curso de Educação Física do UNICS se

assemelha a de muitos cursos da área. Surge atrelado ao paradigma da aptidão

física e do esporte, adequado as forma sociais de organização da produção e

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reprodução da vida moderna, nesse sentido os cursos de Educação Física deveriam

formar para um corpo, segundo Bracht (1999, p.71). “Alvo das necessidades

produtivas (corpo produtivo), das necessidades sanitárias (corpo “saudável”), das

necessidades morais (corpo deserotizado), das necessidades de adaptação e

controle social (corpo dócil).

Mesmo com algumas alterações curriculares no sentido da inclusão de

disciplinas das ciências humanas, sociais e da psicologia, a primazia da formação

técnica sobre a política e social não permitiu que o curso superasse o paradigma

inicial pautado na aptidão física e no esporte em direção ao paradigma crítico e

culturalista.

Ainda neste novo cenário, os candidatos passaram a priorizar o fator

econômico, visto os valores de mensalidades praticados pelo UNICS serem, muitas

vezes, superiores aos das demais instituições, o que, somado às despesas com

deslocamentos resultava em valores incompatíveis com a realidade de grande parte

dos candidatos, que passaram a optar, assim, por instituições mais próximas de

suas residências e com mensalidades mais baixas. Em decorrência deste fenômeno,

a procura pelos cursos de Educação Física daquela instituição diminuiu.

Com a criação do Instituto Federal do Paraná, o fator econômico novamente

passa a ser considerado, neste momento no sentido inverso, visto ser uma

instituição pública e gratuita, atendendo anseios da comunidade regional e criando

condições favoráveis à nova ampliação da área de abrangência do curso de

Licenciatura em Educação Física. Somando-se ao fator econômico, a perspectiva de

qualificação do projeto e da dinâmica pedagógica do curso, com um corpo docente

com possibilidades de expansão gradativa, a proposta de um novo curso de

Licenciatura em Educação Física, atendendo aos dispositivos legais vigentes,

qualifica seu egresso para atuar nos diversos campos de atuação do professor de

Educação Física, seja na escola, seja fora dela, apresenta atrativos suficientes para

garantir sua continuidade pela consequente ampliação da demanda.

3.2 JUSTIFICATIVA

A reestruturação curricular do curso de Licenciatura em Educação Física ora

proposta foi desencadeada a partir do processo de federalização do UNICS, já

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descrito anteriormente. O fato de o IFPR Câmpus Palmas se constituir na única

instituição pública a oferecer o referido curso, de forma gratuita, principalmente para

as populações do sudoeste e sul do Paraná, Oeste de Santa Catarina e norte do Rio

Grande do Sul, abrangendo aproximadamente dois milhões de pessoas em um raio

de 200 Km, é fator preponderante para a manutenção do curso, e ponto de partida

para os ajustes necessários que garantam qualidade na formação técnica, científica

e política, que atendam as necessidades socioeconômicas e culturais da região.

Outro fator que justifica a manutenção de um curso de Licenciatura em

Educação Física amplo, público e gratuito na região, é a consolidação do trabalho do

professor desta área na educação formal, com uma demanda emergente em todos

os níveis de ensino da educação básica, não só na região, mas em todo o Brasil.

Nesse sentido, os ajustes propostos além de atenderem as diretrizes para a

formação docente na Educação Básica atendem também as Diretrizes Curriculares

Nacionais para Educação das Relações Étnico-raciais e para o Ensino de História e

Cultura Afro-brasileira e Africana (Resolução CNE/CP N° 01 de 17 de junho de

2004), a Resolução CNE/CP 01/2012 que estabelece Diretrizes Nacionais para a

Educação em Direitos Humanos e a Resolução CNE/CP 02/2012 que estabelece as

Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Ambiental.

Na mesma direção, justifica-se a existência deste curso em uma sociedade

em que o tema da saúde e qualidade de vida se torna cada vez mais importante,

pelo papel que cabe ao professor de Educação Física neste contexto, além de

outras demandas relacionadas à administração e gestão esportiva e de lazer, ao

lazer e recreação, ao atendimento para populações especiais (idosos, obesos,

hipertensos, diabéticos, entre outros), e ao treinamento esportivo. Estes dois últimos

campos merecem especial destaque, principalmente pelo fato de que o Brasil se

aproxima da condição de ser o sexto país com maior número de idosos do mundo, e

foi escolhido como país sede de megaeventos esportivos nos próximos anos.

Outro aspecto que justifica os ajustes curriculares e se justapõe à expansão

do campo de trabalho e a consequente valorização profissional, tanto no meio

educacional, como na área da saúde, no esporte, no lazer, é a consequente

necessidade de formar o profissional com conhecimentos, habilidades e

competências amplas, capaz de analisar, criticar, planejar e implementar ações no

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campo da cultura corporal de movimento que promovam a transformação social e a

emancipação humana.

Nesse sentido optou-se por adotar uma formação ampliada, através do

curso de Licenciatura em Educação Física, em que essa possibilidade de formação

subsidia ao acadêmico o acesso ao conhecimento dos campos de atuação da

Educação Física, estendendo suas possibilidades de inserção no mundo do

trabalho, mas principalmente formando um sujeito com um perfil omnilateral que seja

capaz de compreender a função social da Educação Física na sociedade moderna e

capitalista, independente do campo de atuação em que se inserir.

Essa opção de formação vem de encontro a necessidade de reprodução

socioeconômica do trabalhador em Educação Física, pois para sobreviver com

dignidade nas regiões onde o curso se insere o egresso precisa ampliar suas

possibilidades de inclusão profissional, e essa formatação permite qualificá-lo tanto

para atuação na educação formal quanto nas demais áreas inerentes à Educação

Física.

Nesse prisma, o curso atende também ao novo marco legal regulatório para

a formação de professores de Educação Física destacando-se: a Resolução

CNE/CES nº 7 de 31//03/04 que institui diretrizes para o curso de graduação em

Educação Física, alterada pela Resolução CNE/CES n.º 07/2007 e as Resoluções

CNE/CP nº 01 de 18/02/02 e Nº 02 de 19/02/02, que instituem as diretrizes para a

formação de professores para a Educação Básica e determina as suas cargas

horárias, respectivamente.

Justifica-se, também, a manutenção do curso de Licenciatura em Educação

Física do IFPR Câmpus Palmas, em razão da infraestrutura física existente e que

comporta atualmente atividades de extensão e projetos comunitários para atender

aos mais diversos públicos (crianças, adultos e idosos), possibilitando aos

acadêmicos em formação as vivências do exercício do papel do professor, com a

supervisão dos docentes da instituição.

Nesse sentido, a reestruturação curricular aqui justificada faz parte das

proposições de melhorias que estão sendo estruturadas a partir do relatório de

avaliação da renovação de reconhecimento realizada em agosto de 2011, no

aspecto que tange a organização didática pedagógica.

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3.3 OBJETIVOS

O objetivo do Curso de Licenciatura em Educação Física do Instituto Federal

do Paraná – Câmpus de Palmas é formar professores de Educação Física para

atuar em um mundo do trabalho em constante mudança, a partir de uma visão

histórico-crítica, como protagonistas da transformação social.

Além desse objetivo amplo, outros fatores são considerados:

- Habilitar professores para o trabalho relacionado à organização, planejamento,

administração, avaliação e atuação pedagógica, científica e técnica, além de

propiciar uma formação generalista, assegurando ao profissional a atuação e o

desenvolvimento de ações político-pedagógicas nas instituições públicas e privadas

no que se refere ao atendimento das necessidades sociais em educação, saúde,

lazer, esporte e demais temas que possuem como objeto a cultura corporal de

movimento.

- Otimizar por meio da associação entre os processos de ensino, pesquisa e

extensão, uma aproximação com a comunidade, em que sejam propostos

projetos/atividades técnicos e/ou científicos que tenham impacto transformador na

realidade atual da sociedade em que se insere, e que contribuam também

significativamente para o processo formativo dos acadêmicos.

- Ofertar uma formação que possa ensejar a realização de momentos de

aproximação, constatação, coatuação, atuação, reflexão e busca de transformação

da realidade profissional, incentivando um exercício de formação para os mais

diversificados campos de atuação da área.

- Proporcionar aos acadêmicos a construção de conhecimentos básicos,

fundamentados no conhecimento científico, integrando e tensionando teoria e

prática, a partir do conhecimento do homem e da sociedade, do conhecimento

científico-tecnológico e do conhecimento do corpo humano e seu desenvolvimento.

- Possibilitar uma formação específica à área da Educação Física, constituída pelo

conhecimento didático-pedagógico, conhecimento técnico-funcional e conhecimento

sobre a cultura corporal de movimento.

- Criar demanda para cursos de pós-graduação na área da Educação Física,

prevista para o ano de 2016, conforme necessidades regionais, principalmente

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considerando os campos de inserção emergentes, cujos conhecimentos não foram

objeto de tratamento no processo de formação inicial dos profissionais que já atuam

no mundo do trabalho, atendendo um pressuposto importante dos institutos federais,

que é ofertar cursos que efetivem a verticalização do ensino, onde se deve destacar

que os profissionais atuantes na Licenciatura em Educação Física também atuarão

junto aos cursos propostos no IFPR Câmpus Palmas, assim como nas pós-

graduações ofertadas na área educacional e das ciências da saúde.

3.4 FORMA DE ACESSO, PERMANÊNCIA E MOBILIDADE ACADÊMICA

O acesso ao Curso de Licenciatura em Educação Física do Instituto Federal

do Paraná – Câmpus Palmas será realizado por meio de três instrumentos de

seleção de candidatos: através de Processo Seletivo do IFPR normatizado por Edital

Próprio, regulamentado pela Pró-Reitoria de Ensino em conjunto com o câmpus;

seleção de candidatos através do Sistema de Seleção Unificada (SiSU) o qual utiliza

as notas do ENEM do ano corrente, e destinação de percentual de vagas para os

professores da educação básica, conforme Termo de Acordo de Metas do IFPR e

SETEC, através de edital específico. Os percentuais de vagas para cada

instrumento de seleção serão definidos anualmente pelo IFPR e aprovados na

instância competente. Para ocupação de vaga no curso o candidato deve apresentar

documento oficial de comprovação de sua conclusão do Ensino Médio.

O IFPR adota o sistema de cotas para ingresso nos seus cursos, a ser

definido em cada ano, tendo, por exemplo: cota social; cota racial, cota para

candidatos com deficiência e cota para candidatos indígenas.

Havendo vagas remanescentes, a partir do 2º período do curso, poderão ser

oferecidas vagas para transferências internas e externas, mediante a publicação de

edital específico com os critérios para este processo.

3.4.1 Bolsas de Pesquisa, de Extensão e de Inclusão Social

A Política de Apoio Estudantil do IFPR compreende o conjunto de ações

voltadas aos estudantes e que atendam aos princípios de garantia de acesso,

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permanência e conclusão do curso de acordo com os princípios da Educação

Integral (formação geral, profissional e tecnológica) em estreita articulação com os

setores produtivos locais, econômicos e sociais e é posta em prática, através da

oferta periódica de vários Programas de Bolsas de Estudos, sendo regulamentada

através das Resoluções do CONSUP nº 011/2009 e nº 53/2011.

Essa Política tem como premissa a respeitabilidade a diversidade social,

étnica, racial e inclusiva na perspectiva de uma sociedade democrática e cidadã,

pautando-se nos seguintes princípios:

I. Educação profissional e tecnológica pública e gratuita de qualidade;

II. Igualdade de oportunidade no acesso, permanência e conclusão de curso;

III. Garantia de qualidade de formação tecnológica e humanística voltada ao

fortalecimento das políticas de inclusão social;

IV. Defesa do pluralismo de idéias com reconhecimento a liberdade de

expressão;

V. Eliminação de qualquer forma de preconceito ou discriminação;

São Programas de Bolsas de Estudos do IFPR: o Programa Institucional de

Iniciação Científica – PIIC, o Programa de Bolsas de Extensão, o Programa de

Bolsas de Iniciação Científica – PIBIC, que possui duas modalidades (para alunos

do ensino superior e para alunos de nível médio – PIBIC-Jr), o Programa

Institucional de Apoio à Pesquisa (PIAP), o Programa de Bolsas de Inclusão Social –

PBIS, o Programa Institucional de Bolsas de Incentivo ao Empreendedorismo

Inovador (PIBIN) e o Programa Institucional de Apoio à Aquisição de Equipamentos

para Pesquisa, Desenvolvimento, Extensão e Inovação (PROEQ). Também faz parte

da Política de Apoio Estudantil do IFPR, o Programa de Auxílio Complementar ao

Estudante – PACE e o Programa de Apoio a Eventos Estudantis.

O Programa Institucional de Iniciação Científica – PIIC, é voltado para o

desenvolvimento do pensamento científico e iniciação à pesquisa de estudantes de

graduação e integra todos os programas de iniciação científica de agências de

fomento.Este programa tem como objetivos despertar vocação científica e incentivar

novos talentos potenciais entre estudantes de graduação, propiciar à Instituição um

instrumento de formulação de política de iniciação à pesquisa para alunos de

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graduação, estimular uma maior articulação entre a graduação e pós-graduação,

contribuir para a formação de recursos humanos para a pesquisa, contribuir de

forma decisiva para reduzir o tempo médio de permanência dos alunos na pós-

graduação, estimular pesquisadores produtivos a envolverem alunos de graduação

nas atividades científica, tecnológica e artística-cultural, proporcionar ao bolsista,

orientado por pesquisador qualificado, a aprendizagem de técnicas e métodos de

pesquisa, bem como estimular o desenvolvimento do pensar cientificamente e da

criatividade, decorrentes das condições criadas pelo confronto direto com os

problemas de pesquisa, além de contribuir para a formação científica de recursos

humanos que se dedicarão a qualquer atividade profissional. O PIIC do IFPR é

regulamentado através da Resolução CONSUP nº 11/11.

O Programa de Bolsas de Extensão tem por objetivos principais incentivar as

atividades de extensão com vistas a produção e divulgação do conhecimento a partir

da realidade local, contribuir com a formação do estudante em seus aspectos

técnico tecnológico e humano, promover a participação de servidores e estudantes

em atividades de integração com a sociedade, incentivar a interação entre o

conhecimento acadêmico e o popular contribuindo com políticas, públicas, assim

como, colaborar com a articulação entre ensino pesquisa e extensão.

O Programa de Bolsas de Inclusão Social – PBIS, consiste em oportunizar

aos alunos, com vulnerabilidade socioeconômica, remuneração financeira como

incentivo à participação em propostas acadêmicas, que contribuam com a sua

formação. Para a participação no referido programa será considerado, além da

avaliação socioeconômica, o risco de abandono, reprovação ou dificuldades de

desempenho do estudante no curso.

O Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica do Instituto

Federal do Paraná (PIBIC/IFPR) é um programa da Pró-reitoria de Extensão,

Pesquisa e Inovação destinado a alunos do Ensino Superior que tem por finalidade

despertar a vocação científica e incentivar talentos potenciais nos alunos mediante

sua participação em atividade de pesquisa orientada por pesquisador qualificado.

O Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica Júnior (PIBIC-Jr)

do Instituto Federal do Paraná é um programa da Pró-reitoria de Extensão, Pesquisa

e Inovação destinado a alunos do Ensino Técnico Integrado, Subsequente e

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Concomitante, que tem por finalidade despertar a vocação científica e incentivar

talentos potenciais nos alunos mediante sua participação em atividade de pesquisa,

orientada por pesquisador qualificado.

O Programa Institucional de Apoio à Pesquisa (PIAP) do Instituto Federal do

Paraná é um programa da Pró-reitoria de Extensão, Pesquisa e Inovação (PROEPI)

que tem por finalidade fomentar projetos de pesquisa desenvolvidos no IFPR, bem

como custear atividades relacionadas aos mesmos.

O estudante poderá participar do Programa de Bolsas Acadêmicas de

Inclusão Social através de diversas atividades vinculadas ao ensino, pesquisa,

extensão ou ainda àquelas atividades administrativo-pedagógicas, tais como:

coordenações de curso, bibliotecas, laboratórios, unidades administrativas (tanto nos

Campi como nas Pró-Reitorias, Gabinete do Reitor e Assessorias da Reitoria) entre

outros, sendo que, em qualquer um dos projetos/propostas ou atividades em que o

estudante for selecionado será obrigatória a orientação direta de um responsável

docente ou técnico-administrativo. A regulamentação do Programa de Bolsas

Acadêmicas de Inclusão Social está expressa na Resolução CONSUP nº 64/10.

O Programa Institucional de Bolsas de Incentivo ao Empreendedorismo

Inovador (PIBIN) do Instituto Federal do Paraná tem por finalidade estimular o

desenvolvimento tecnológico, a inovação, o empreendedorismo e ações de

melhoramento de produtos e processos através da inserção de alunos em

Programas de Iniciação Científica com foco em Inovação e Empreendedorismo.

O Programa Institucional de Apoio à Aquisição de Equipamentos para

Pesquisa, Desenvolvimento, Extensão e Inovação (PROEQ) tem por objetivos:

fomentar projetos de pesquisa científica e tecnológica dos câmpus do IFPR que

requeiram a aquisição de equipamentos nacionais ou importados para seu

desenvolvimento; contribuir para a institucionalização das pesquisas científicas e

tecnológicas realizadas no IFPR; contribuir para o desenvolvimento dos projetos de

pesquisa que, preferencialmente, estejam em articulação com as atividades de

ensino, extensão e inovação nesta Instituição; contribuir para o aumento da

produção científica, tecnológica e de inovação; contribuir para a melhoria da

qualificação de recursos humanos em pesquisa e extensão; estimular a criação e o

fortalecimento de grupos de pesquisa no âmbito do IFPR; fortalecer a identidade e

estimular as práticas extensionistas nos câmpus do IFPR; fortalecer a cultura e a

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prática da pesquisa e da extensão entre os servidores do IFPR; contribuir para o

estabelecimento de laboratórios de excelência e referência em pesquisa no âmbito

do IFPR; disseminar políticas institucionais ligadas à pesquisa entre servidores e

discentes do IFPR; fortalecer o processo de interlocução entre Pesquisa e Extensão

a fim de ampliar as concepções do que são os espaços e equipamentos necessários

a essas ações; estimular a relação do IFPR com os agentes do setor produtivo

através da Extensão Tecnológica.

O Programa de Auxílio Complementar ao Estudante - PACE está

regulamentado pelas Resoluções da Política de Apoio Estudantil e da Instrução

Interna de Procedimentos N° 20/PROENS, de 27/02/2012. O PACE objetiva oferecer

apoio aos estudantes regularmente matriculados em situação de vulnerabilidade

socioeconômica, propiciando recurso financeiro mensal, por meio da oferta de

auxílio-moradia, auxílio-alimentação e auxílio-transporte, contribuindo para sua

permanência, melhoria do desempenho acadêmico e conclusão do curso.

O Programa de Apoio a Eventos Estudantis, por sua vez, consiste em

oportunizar aos estudantes enriquecimento em sua formação profissional e

humanística, através de apoio financeiro ou logístico aos estudantes regularmente

matriculados no IFPR para participarem de eventos locais, estaduais e nacionais, de

natureza acadêmica, científica, cultural e esportiva. Este programa está

regulamentado através da Resolução 65/2010 e é ofertado através de edital, com

inscrições ao longo do ano letivo.

3.4.2 Aproveitamento de Estudos Anteriores

O aproveitamento de estudos anteriores compreende o processo de

aproveitamento de componentes curriculares cursados com êxito em outro curso e

está regulamentado pela resolução 55/2011 do Conselho Superior do Instituto

Federal do Paraná no seu Capítulo VI.

Em seu artigo 83 o documento citado acima define:

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O pedido de aproveitamento de estudos deve ser avaliado por Comissão de Análise composta de professores da área de conhecimento, seguindo os seguintes critérios: I. Correspondência entre a instituição de origem e o IFPR em relação às ementas, ao conteúdo programático e à carga horária cursados. A carga horária cursada não deve ser inferior a 75% daquela indicada na disciplina do curso do IFPR; II. Além da correspondência entre as disciplinas, o processo de aproveitamento de estudos poderá envolver avaliação teórica e/ ou prática acerca do conhecimento a ser aproveitado.

Ainda segundo a resolução 55/2011, do CONSUP, o pedido de

aproveitamento de estudos deve ser protocolado na Secretaria Acadêmica através

de formulário próprio, acompanhado de histórico escolar, da ementa e do programa

do componente curricular, autenticados pela Instituição de Ensino de origem. A

Secretaria deve encaminhar os processos à Direção de Ensino, Pesquisa e

Extensão do Câmpus em até dois dias úteis. Os pedidos devem ser feitos no prazo

estabelecido em Calendário Acadêmico. O estudante deve estar matriculado no

componente curricular que solicita o aproveitamento, ou ainda não tê-lo cursado e o

resultado do seu pedido não deve ultrapassar a dez dias úteis.

É vedado o aproveitamento de estudos entre níveis de ensino diferentes.

3.4.3 Certificação de Conhecimentos Anteriores

De acordo com a LDB 9394/96 e a Resolução CNE/CEB 04/99 o

conhecimento adquirido na educação profissional e tecnológica, inclusive no

trabalho, poderá ser objeto de avaliação, reconhecimento e certificação para

prosseguimento ou conclusão de estudos.

Segundo a Resolução CONSUP 55/2011, entende-se por Certificação

de Conhecimentos Anteriores a dispensa de frequência em componente

curricular do curso do IFPR em que o estudante comprove excepcional domínio

de conhecimento através da aprovação em avaliação, com os seguintes

direcionamentos:

A avaliação será realizada sob responsabilidade de comissão

composta por professores da área de conhecimento correspondente,

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designada pela Direção de Ensino, Pesquisa e Extensão do Câmpus, e caberá

a esta comissão estabelecer a programação e a supervisão das avaliações,

bem como a homologação dos resultados finais.

A avaliação para Certificação de Conhecimentos Anteriores poderá

ocorrer por solicitação fundamentada do estudante, ou por iniciativa de

professores do curso, quando solicitada pelo estudante o prazo é de até dez

dias a contar do início do período letivo, através de formulário próprio entregue

à Secretaria Acadêmica do Câmpus.

Não se aplica a Certificação de Conhecimentos Anteriores para o

Trabalho de Conclusão de Curso, bem como para o Estágio Supervisionado.

3.4.4 Expedição de Diplomas e Certificados

Concluído o curso, o/a acadêmico/a terá outorgado o grau de LICENCIADO

EM EDUCAÇÃO FÍSICA pelo Magnífico Reitor ou seu representante, podendo, a

partir de então, exercer a profissão. A comprovação de titularidade se dará através

de diploma, expedido após a cerimônia de colação de grau, mediante o

preenchimento de todos os requisitos/as acadêmicos/as previstos para esse fim. Os

trâmites legais para a expedição de diplomas e certificados ficam a encargo da

Secretaria Acadêmica, que atuará com base nos preceitos de seu regulamento.

O diploma relativo à graduação em Educação Física conterá, no anverso, o

título geral correspondente ao curso, especificando-se no verso, as habilitações e

legislação que o regulamenta. As novas habilitações, adicionais ao título já

concedido, serão igualmente consignadas no verso, dispensando-se a expedição de

novo diploma.

O ato coletivo de colação de grau dos concluintes de curso de graduação em

Letras será realizado em sessão solene, em dia, hora e local previamente

designados pelo reitor. Os/as acadêmicos/as concluintes que não colarem grau na

cerimônia de formatura poderão fazê-lo, em dia e hora designados pelo reitor, na

presença de, pelo menos, dois professores, em sessão solene realizada em

gabinete.

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3.5 PERFIL DO EGRESSO

O Licenciado em Educação Física deve ter uma formação humana na

perspectiva omnilateral, com uma consistente base teórica, sendo qualificado

para o exercício de atividades profissionais que tenha como objeto as

atividades corporais e esportivas da cultura corporal, parte importante do patrimônio

histórico da humanidade e do processo de construção da individualidade

humana entendida como um campo de estudo e ação profissional

multidisciplinar, cuja finalidade é possibilitar a todo cidadão o acesso aos meios e ao

conhecimento deste acervo na perspectiva da transformação social e compreendido

como direito inalienável de todos os povos.

Para tanto, o egresso do curso de Licenciatura em Educação Física do IFPR

– Câmpus de Palmas, deverá evidenciar um perfil pessoal e profissional capaz de:

1) manter-se atualizado na área de sua formação, não só nos aspectos

científicos e tecnológicos, mas também no âmbito comportamental, para

compreender as mudanças decorrentes da vida social e produtiva;

2) dominar instrumentos, métodos e técnicas que permitam enfrentar os

desafios da profissão, com comportamento ético, atuando como agente de

transformação social nos diferentes cenários da prática profissional;

3 ) intervir com capacidade crítica, criativa, reflexiva e analítica nas questões

relativas ao exercício profissional e ao contexto sócio-econômico local, regional e

nacional;

4) apreender a dinâmica cultural e seus processos de inovação científica e

tecnológica, visando atuar adequadamente em relação ao conjunto de significados

que as constituem;

5) implementar práticas democráticas e éticas nas relações sócio-

profissionais;

6) ter iniciativa empreendedora, planejando e desenvolvendo projetos

públicos ou privados, compartilhando responsabilidades, informações e

conhecimentos de interesses coletivos;

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7) reconhecer e valorizar o outro, a partir das interdependências das

relações sociais que expressam o movimento uno e diverso das identidades

pessoais e heteropessoais, no respeito e tolerância ao pluralismo das manifestações

éticas, estéticas, culturais, de gênero, rejeitando e resistindo a qualquer forma de

discriminação ou de exclusão social.

A partir disso entende-se que o egresso deverá atuar de forma crítica,

participativa e autônoma, com competência política, filosófica, técnica, ética,

pedagógica, científica e lúdica.

Deverá, também, ser agente multiplicador de ações educativas que possam

contribuir no enfrentamento dos problemas sociais e na otimização de possibilidades

para ampliar, diversificar e democratizar o campo da Educação Física escolar,

transformando a realidade pessoal, social e cultural, com conhecimento

diversificado, atendendo às peculiaridades de demanda do mundo do trabalho.

Para dar cumprimento a este perfil, deve saber planejar, organizar,

administrar, avaliar e atuar pedagógica, científica, ética e tecnicamente no âmbito

atual e emergente do movimento humano/esporte e lazer, buscando qualidade

política e qualidade formal em suas intervenções, produzindo, socializando e

articulando conhecimentos teórico-práticos de diversas áreas de conhecimento.

Deve estar, portanto, atento ao constante aperfeiçoamento do saber e

articulação do ensino e pesquisa na produção do conhecimento e da prática

profissional.

3.5.1 Áreas de Atuação do Egresso

A Educação Física é um campo profissional tradicional e contraditório

existente no Brasil. Sofre, como todos os campos de atuação profissional, os

mesmos determinantes próprios de uma sociedade organizada em classes onde a

maioria da população não tem acesso aos bens culturalmente produzidos. Está

localizada enquanto área de conhecimento em campos que fazem interface com o

das ciências humanas e sociais, saúde e ciências da terra, com a filosofia e as artes.

Atendendo às Diretrizes contidas no Parecer CNE/CES nº 776/97, nas

Resoluções CNE/CP nº 01/2002, CNE/CP nº 02/2002 e CNE/CES nº 07/2004, e

demais textos legais relacionados à formação de professores de Educação Física, o

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egresso do curso de Licenciatura em Educação Física do IFPR poderá atuar tendo

como objeto a cultura corporal: 1) na Educação Básica, em todos os níveis e

modalidades de ensino; e 2) no contexto não-escolar, em atividade física e saúde,

organização e gestão no esporte e lazer, atividades físicas para populações

especiais, lazer e recreação e treinamento esportivo. Poderá, ainda, atuar em

atividades de pesquisa, produção de material técnico/pedagógico, consultoria,

edição de revistas ou periódicos especializados, relacionados a sua formação.

No entanto, para além da relevância e da legalidade, a legitimidade da

Educação Física como agente de transformação social se dará a partir do

enfrentamento da contradição onde, um bem cultural, produzido historicamente,

portanto, um patrimônio cultural da humanidade, tenha sua socialização restrita a

determinadas classes sociais. Nesse sentido, o egresso do Curso de Licenciatura

em Educação Física do IFPR Câmpus Palmas, tem como principal área de atuação,

para além dos espaços que a lei lhe garante, a transformação social, através da

socialização irrestrita e igualitária da cultura corporal de movimento, direito de todos

os cidadãos independente de classe, etnia ou qualquer restrição social.

3.5.2 Acompanhamento de Egresso

Uma das propostas de Acompanhamento de Egressos do Curso de

Licenciatura em Educação Física do Instituto Federal do Paraná, Câmpus Palmas,

está vinculada aos trabalhos do Grupo de Estudo e Pesquisa sobre Formação

Profissional em Educação Física – GEPFEF, cujo objetivo principal é aproximar os

egressos, possibilitando-lhes socializar com a comunidade acadêmica, e

principalmente com os acadêmicos em formação, suas experiências profissionais

sistematizadas naquilo que Gauthier (2006) chama de “saberes da ação

pedagógica”.

Além desta, outras ações tem o propósito de acompanhar os egressos em

sua vida profissional, como a criação de comunidades nas redes sociais, que

possibilita o intercâmbio de conhecimentos e a construção coletiva, desde eventos

até ações de formação continuada.

Da mesma forma, institucionalmente, através do banco de dados

centralizado na secretaria acadêmica, por seu sistema de registro e controle, que

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poderá ser alimentado de informações advindas dos demais processos. As

informações básicas dos acadêmicos, após a conclusão do curso, necessitam ser

atualizadas, mediante a criação de um canal de comunicação, seja no site do IFPR,

seja colhendo-as através do uso das redes sociais. Esta atualização possibilitará

detectar demandas específicas de formação continuada por parte dos egressos,

bem como aproximá-los dos acadêmicos com suas experiências de ação docente.

Poderão ser efetuadas, a critério da coordenação de curso, avaliações

parciais internas, que visem a melhoria das condições e andamento do curso.

3.6 PERFIL DO CURSO

O Curso de Licenciatura em Educação Física do Instituto Federal do Paraná

– Câmpus de Palmas foi construído a partir das diretrizes curriculares nacionais para

os cursos de formação de professores e se orienta por princípios educacionais

atualmente discutidos no ensino superior e assumidos pela instituição, com vistas ao

atendimento do perfil de egresso que se propõe a formar.

O Curso é noturno e tem um período mínimo de integralização de oito

semestres e um máximo de quatorze semestres, sendo oferecidas 40 vagas anuais,

contemplando as cargas horárias determinadas pela Resolução CNE/CP nº 02 de

2002, e CNE/CES nº 07/2004, com 3507 horas/relógio, estruturadas com vistas a

uma formação integral. Poderão haver até 8 (oito) aulas no período vespertino, em

cada semestre.

Esta formação tem como eixo articulador o estágio curricular supervisionado

e a prática enquanto componente curricular a serem instrumentalizados de forma

refletida por meio das práticas de ensino, integradoras dos diversos componentes

curriculares, garantindo unidade e sequência lógica ao curso, justificando a presença

de cada componente curricular por meio de sua integração com os demais.

O perfil almejado compreende, portanto, a própria concepção de formação

humana e profissional entendida como processo amplo de preparação científica,

pedagógica, moral, ética, estética, política e técnica para responder às demandas e

reivindicações sociais, de produção do conhecimento e de formação continuada, em

termos de atualização para o exercício profissional, considerando as modificações

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conjunturais/estruturais que se exprimem nas demandas postas à profissão e

exigem respostas.

O curso de Educação Física, ainda sob a mantença do UNICS, foi

autorizado pelo Decreto 89.186 de 16/12/1983, publicado no DO de 19/12/1983 e foi

reconhecido pela Portaria de Reconhecimento 137/87, de 10/03/1987, publicada no

DO de 11/03/1987. Teve seu reconhecimento renovado pela primeira vez pela

Portaria 3.273, de 27/11/02, publicada no DO 231, de 29/11/2002, e um segundo

processo de Renovação de Reconhecimento que culminou com a publicação da

Portaria 1.278, de 17/05/2004, encontrada no DO 94 de 18/05/2004. A Renovação

de Reconhecimento deve respeitar os ciclos avaliativos e, frente a isto, os trâmites

para a Renovação do Reconhecimento iniciaram-se em 11/08/2008. Entretanto, com

o processo de federalização do Centro Universitário Católico de Palmas, que

mantinha o curso, este processo permaneceu parado, reiniciando-se uma vez

estabelecido o Instituto Federal do Paraná, Câmpus de Palmas. A transferência do

UNICS para o IFPR se deu através da resolução 19/10 CONSUP/IFPR, retificada

pela resolução 154/2011, do CONSUP/IFPR.

O processo de construção do atual Projeto Pedagógico do Curso de

Licenciatura em Educação Física tem por base legal as Resoluções CNE/CP nº

01/2002, CNE/CP nº 02/2002 e CNE/CES nº 07/2004, alterada pela Resolução

CNE/CES nº 07/2007, em consonância com a LDB 9.394/96. E é respaldado pelo

Parecer CNE/CES n.º 400/2005 e pelo Parecer CNE/CES n.º 274/2011.

Compreende-se, a partir das diretrizes curriculares nacionais para a formação de

professores, que a formação, em nível de graduação, supõe certo tipo de

conhecimentos, habilidades e competências, capazes de fortalecer a unidade

teórico-prática dessa formação inicial. Parte-se do pressuposto de que, em qualquer

dos campos de atuação, será sempre um professor de Educação Física que estará

atuando, a partir de saberes, conhecimentos, competências e habilidades comuns a

todos eles, como formação geral, e outros que conferem a especificidade a cada

campo, com seus aprofundamentos historicamente construídos.

Os pressupostos curriculares indicam a necessidade de buscar uma

formação geral sólida e articulada aos diferentes tipos de aprofundamentos naquelas

áreas consideradas fundamentais para o exercício profissional, favorecendo a

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construção de um PPC que articule diferentes abordagens das ciências humanas,

contribuindo para a ação e reflexão da prática pedagógica.

3.6.1 Princípios Norteadores

A construção deste Projeto Pedagógico de Curso ocorreu a partir dos

referenciais curriculares propostos pela legislação educacional, em especial pelos

indicadores encontrados no parecer nº 776/97, consonantes com a LDB n° 9394/96.

Desta forma, parte-se do entendimento de que a formação do Licenciado em

Educação Física deve supor saberes, conhecimentos, habilidades e competências,

que apontem para o fortalecimento da unidade teoria-prática na formação inicial.

Os pressupostos curriculares indicam a necessidade de uma sólida

formação geral articulada a diferentes tipos de aprofundamentos em áreas

específicas demandadas para o exercício profissional. Estes indicativos

encaminham a construção de um projeto pedagógico que pressupõe articulações

entre diferentes abordagens das ciências humanas, contribuintes do processo de

ação-reflexão-ação sobre a própria prática pedagógica.

Esta prática também será subsidiada pelos saberes produzidos nas

abordagens das ciências naturais, imprescindíveis para a intervenção pedagógica ao

considerarem os sentidos elaborados com base nos saberes advindos das

humanidades, pois todas as ciências são humanas, portanto, práticas sociais

orientadas pelos sentidos nela impressos no seu processo de construção sócio-

histórica.

A formação básica, articulada aos elementos norteadores do

aprofundamento, aponta uma integralização de proposta curricular que garanta “uma

sólida formação básica e aplicada à tradição da cultura do movimento, em estreita

vinculação com o campo definido de aplicação profissional” (COESPE-EF, 1998,

p.43).

As Diretrizes Curriculares enfatizam a articulação das disciplinas que

compõe o núcleo do Conhecimento Identificador de Área com as disciplinas do

núcleo de Conhecimento Identificador do Tipo de Aprofundamento. Isto evidencia a

compreensão da indissociabilidade do movimento teórico-prático que funda as

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respectivas disciplinas. Desta forma, a teoria será permanentemente confrontada

com o concreto social da prática profissional.

A formação de professores de Educação Física implica compreender que a

vinculação teoria-prática se manifesta a partir do trabalho docente, visto que será um

professor que estará atuando e que, metodologicamente, buscará mediar o processo

de construção de conhecimento numa perspectiva interdisciplinar. Para tanto, os

conteúdos disciplinares são os resultantes dos conhecimentos historicamente

acumulados e socialmente transmitidos enquanto expressão de produções culturais.

A perspectiva interdisciplinar, decorrente da própria concepção das

Diretrizes Curriculares onde amplia as possibilidades para “ler” o real e interferir

sobre ele. Assim, o diálogo interdisciplinar evidenciará que, embora sujeitos falem de

pontos de vista diferentes, estes diferentes olhares sobre o real são confrontados,

construindo novas formas de intervenção sobre o mesmo (BAKHTIN, 1982).

Assim, o campo disciplinar de formação básica tem o compromisso de

vivenciar a orientação científica no campo do conhecimento do homem, da cultura e

da sociedade, desenvolvendo saberes, conhecimentos, habilidades e competências

e promovendo um contínuo diálogo com a formação específica, que, por sua vez,

aprofundará o estudo das diferentes manifestações da cultura corporal.

A formação básica e a formação específica se constituem em movimentos

de sínteses interdisciplinares, ou seja, “a interdisciplinaridade, enquanto princípio

norteador de comunicação entre as diferentes disciplinas, não poderá jamais ser

elemento de redução a denominador comum, mas elemento teórico metodológico da

diferença e da criatividade” (ETGES, 1993, p. 79).

O aprofundamento na Licenciatura tem a especificidade de aprofundar a

formação em um conjunto de conhecimentos, habilidades e competências definidas

para a aplicação profissional, estudando os princípios unificadores do planejamento,

da execução, da orientação e da avaliação para o trabalho docente.

Projetar a formação deste professor de Educação Física pressupõe

compreender o processo de ensino e aprendizagem a partir das teorias críticas da

educação, que buscam refletir sobre a contribuição da Educação Física e sua

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dimensão prática, no desenvolvimento dos alunos. Parte-se do entendimento de

que o campo de conhecimento da Educação Física:

ampliou a visão de uma área biológica, reavaliou e enfatizou as dimensões psicológicas, sociais cognitivas e afetivas, concebendo o aluno como ser humano integral. Abarcaram objetivos educacionais mais amplos (não apenas voltados para a formação de um físico que pudesse sustentar a atividade intelectual), conteúdos diversificados (não só exercícios e esportes) e pressupostos pedagógicos mais humanos (e não apenas adestramento) (PCN, MEC/SEF, 1997, p. 23-24).

A formação de professores requer um tipo de formação centrado na

articulação de diferentes teorias pedagógicas, psicológicas, sociológicas, biológicas

e concepções filosóficas, que contribuem para os campos de ação e reflexão para a

área da Educação Física, buscando integrar as múltiplas dimensões do ser humano.

Compreende-se que a Educação Física tem como princípios fundantes as

manifestações da cultura corporal, contemplando múltiplos conhecimentos

produzidos e usufruídos pelas sociedades com finalidades de lazer, expressão de

sentimentos, afetos e emoções, e com possibilidades de promoção, recuperação e

manutenção da saúde (PCN, 1997).

As propostas para o ensino da Educação Física requerem um tipo de

trabalho docente capaz de sistematizar situações de aprendizagem que ofereçam

aos alunos possibilidades de apropriação de diversas manifestações da cultura

corporal, seja nas manifestações de jogo, esporte, dança, ginástica e luta, enquanto

instrumentos de comunicação, expressão, lazer e cultura.

Também é necessário considerar, para o trabalho docente, que as

dimensões cognitiva, corporal, afetiva, ética, estética, de relação interpessoal e

inserção social dos alunos, devem estar presentes no ritual pedagógico.

3.6.2 Indissociabilidade entre Ensino, Pesquisa e Extensão

A permanente relação entre ensino, pesquisa e extensão é uma das

características essenciais do ensino superior e deve se constituir em compromisso

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das instituições que se propõem a formar profissionais para toda e qualquer área do

conhecimento.

Todo e qualquer curso de formação superior, assim como o processo

educacional em sua totalidade, deve servir para compreender e transformar a

realidade e não para perpetuar condições concretas, muitas vezes desfavoráveis.

A centralidade do ensino é decorrente justamente do fato dele acontecer em

um contexto determinado. Para se ter claro o que ensinar, é preciso compreender

este contexto, em suas demandas e possibilidades, o que só é possível mediante a

pesquisa, aproximando-se do mundo real no qual se deverá atuar.

A formação no ensino superior se determina pela compreensão de que a

pesquisa é um processo permanente de investigação:

1) prática: pois se caracteriza pela experiência prática do sujeito que se

relaciona permanentemente com o objeto pesquisado;

2) histórica: pois resulta do trabalho constante feito pelos homens através

dos tempos;

3) social: pois incorpora a complexa trama das relações dos homens com

seus pares, na luta incessante pela busca do conhecimento.

A pesquisa, enquanto processo metodológico de formação no curso de

Licenciatura em Educação Física, supõe objetivar um trabalho rigoroso de estudo e

diagnóstico da realidade do campo de atuação da Educação Física, mais

especificamente nas regiões sul e sudoeste paranaense e oeste catarinense. Para

tanto, as disciplinas curriculares desenvolverão, de forma interdisciplinar, a partir de

eixos articuladores temáticos horizontais e verticais, projetos de pesquisa que

contemplarão os conteúdos trabalhados, para que, numa investigação prática,

histórica e social, o licenciado incorpore um domínio de competências técnico-

instrumentais, com base numa postura crítico-reflexiva, capaz de intervir coerente e

consistentemente no contexto histórico-cultural em que está inserido.

Entretanto, o ensino e a pesquisa, se não se refletirem em transformação

social, com vistas a melhorar as condições concretas de existência, acabam por

esvaziar-se, não sendo reconhecidas e valorizadas. Isto é possível através de

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atividades de extensão, nos quais os muros que separam a instituição do contexto

social mais amplo deixam de existir e as relações de troca se tornam mais fortes.

Para tanto, as atividades de ensino e pesquisa desenvolvidas pelo curso de

Licenciatura em Educação Física do Instituto Federal do Paraná – Câmpus de

Palmas, devem ser socializadas à comunidade regional, através das atividades de

extensão. A produção científica e o desenvolvimento de metodologias de ensino

inovadoras, por exemplo, dependem muito das possibilidades que se apresentam

para, através do permanente tensionamento teórico-prático proporcionado pelas

atividades e práticas extensionistas, para além dos estágios curriculares, aperfeiçoá-

las e corrigi-las.

3.6.3 Estratégias Pedagógicas

A proposta pedagógica considera o movimento teórico-prático como

elemento articulador das áreas de conhecimento e, nesse entendimento, o

encaminhamento metodológico é resultado dessa concepção.

O Curso de Licenciatura em Educação Física do Instituto Federal do Paraná

– Câmpus de Palmas busca, em seu processo formador, tematizar os

conhecimentos relacionados à cultura corporal, numa perspectiva teórico-prática,

resgatando a historicidade das diferentes sociedades, ampliando os referenciais de

mundo do educando e favorecendo o desenvolvimento de suas habilidades.

O trabalho docente, na dimensão teórico-prática, oportuniza a realização de

atividades em que o educando identifica seu meio social e cultural, as

transformações ocasionadas pelo trabalho do homem, suas conseqüências e as

determinações históricas que ocasionaram as transformações. Essa reflexão e ação,

de nível teórico e prático, possibilitam ao aluno situar-se num determinado tempo e

espaço social, tomando consciência de sua corporeidade nas dimensões cognitivas,

afetivas, éticas, estéticas, de relação interpessoal e de inserção social.

Trata-se, então, de trabalhar o jogo, o esporte, a dança, a ginástica e a luta,

entre outros, além dos benefícios fisiológicos e psicológicos delas decorrentes, em

suas reais possibilidades de utilização como instrumentos de comunicação,

expressão, saúde, lazer e cultura.

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Ao tratar-se da formação deste Licenciado em Educação Física, o enfoque

teórico-prático permite uma melhor compreensão do contexto de intervenção em que

o futuro profissional estará se inserindo. Em síntese, a relação teoria-prática

pressupõe trazer a prática social como direcionadora da prática pedagógica,

recuperando-se a necessária unicidade dialética teoria-prática.

Assim, os conhecimentos de que o licenciado necessita para o exercício da

sua profissão, especificamente na área da Educação Física, devem articular os

conhecimentos pedagógicos aos demais conhecimentos afetos à área.

Desta forma, o Curso de Licenciatura em Educação Física do Instituto

Federal do Paraná – Câmpus Palmas, aponta os Estágios como o “centro” em torno

do qual todo o processo de formação é pensado, organizado e conduzido. Os

estágios são realizados a partir do quinto período, e se constituem em um momento

caracterizado pelo tensionamento teórico-prático, possibilitando ao acadêmico a

compreensão dos papéis a serem desempenhados pelo professor de Educação

Física nos diferentes contextos de intervenção.

Desta forma, o conjunto de componentes curriculares deve ter como pano de

fundo de sua dinâmica, o contexto no qual o egresso irá atuar, apresentando-o

gradativamente em sua complexidade, para que o papel de um professor

pesquisador crítico-reflexivo seja apreendido e assumido, no decorrer do processo,

pelos acadêmicos.

As diretrizes curriculares para a formação de professores, expressas nas

resoluções ME/CNE nº 01 e nº 02 de 2001, e ME/CES nº 07/2004 preveem que os

estágios, com um mínimo de 400 horas, sejam realizados a partir da segunda

metade do curso, e se refletem nas Diretrizes de Estágios do Curso de Licenciatura

em Educação Física do IFPR, Câmpus Palmas (anexo I).

Estas Diretrizes apontam os marcos legais e conceituais dos Estágios, que

se caracterizam como momento de tensionamento teórico-prático indispensável para

uma sólida formação profissional. Estabelecem os contextos de inserção dos

estagiários bem como os procedimentos a serem realizados a cada momento e os

papéis de cada um dos envolvidos no processo.

Apontam, ainda, para a necessária articulação com os demais componentes

curriculares, que devem, por um lado, subsidiar as reflexões e decisões relacionadas

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ao processo, e por outro lado, “alimentando-se” das diversas situações reais, como

potencializadoras do debate acadêmico.

O Curso de Licenciatura em Educação Física do Instituto Federal do Paraná,

Câmpus de Palmas, atento às discussões atuais em torno do Ensino Superior e às

diretrizes para a formação do professor de Educação Física, que apontam para a

interdisciplinaridade como princípio orientador do processo formativo, procurou

construir uma proposta que permitisse aproximar/integrar os componentes

curriculares de cada período do curso, bem como cada período entre si, permitindo

aos acadêmicos e aos próprios professores uma visão de totalidade quanto à

dinâmica de formação em que estão envolvidos.

Situando e subsidiando o acadêmico para as suas decisões, ao longo do

curso, os diversos componentes curriculares serão articulados pelas Práticas

Curriculares, em torno das quais a identificação dos conhecimentos, saberes,

competências e habilidades de um professor serão vivenciadas. Estas práticas se

constituem em momentos de estabelecimento de “pontes” entre os conhecimentos

apresentados, discutidos, refletidos, sistematizados, apreendidos no âmbito de cada

um dos componentes curriculares e o contexto “real”.

Este movimento deve ocorrer considerando o conjunto de componentes

curriculares que constam na matriz do curso para cada um dos períodos, cujos

campos se interpenetram e complementam. Pensou-se, assim, em uma proposta

centrada no processo a ser desenvolvido nos primeiros quatro semestres, que tenha

momentos de culminância que permitissem análise, discussão, reflexão, avaliação,

socialização e reconstrução de saberes e conhecimentos. Ela é estruturada de

maneira que os componentes curriculares “dialoguem” e estabeleçam

constantemente as relações entre si, evidenciando suas implicações/interligações.

Esta articulação será realizada no âmbito dos componentes curriculares Prática de

Ensino I, II, III e IV, servindo como importante subsídio ao desenvolvimento dos

estágios, que ocorrerão nos semestres sequentes do curso, propiciando a

associação entre estas estratégias de qualificação do discente.

Nessa proposta, o conjunto de docentes definirá os textos básicos e textos

de apoio, cujas leituras deverão remeter às relações que se estabelecem nas

práticas associando os diferentes componentes curriculares. Cada professor

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desenvolverá os conteúdos sem perder de vista o contexto mais amplo que a cerca

e que justifica a sua existência dentro do curso. Atividades de observação, de

entrevistas com professores, alunos, pais, gestores e comunidade, filmagem de

aulas/atividades, análise de fatos e fenômenos, entre outras formas a serem

elaboradas e sistematizadas, possibilitarão a melhor compreensão do papel do

professor por parte do acadêmico em formação.

A sistematização e socialização dos conhecimentos e das experiências

vivenciadas, em momentos específicos, enriquecerão o processo, pelo caráter de

construção coletiva que o cerca.

Este percurso será registrado, relatado, sistematizado e socializado,

permitindo avaliações e reconstruções com vistas à sua ampliação e

aprofundamento. As estratégias para o registro, relato e sistematização deverão

advir das discussões de cada um dos grupos. A socialização se dará através de

ações envolvendo docentes e discentes, como seminários, painéis, comunicações,

eventos e elaboração de material didático.

Por sua vez, os docentes de cada período, articulados pelas Práticas

Curriculares (dispostas nas disciplinas Práticas de Ensino I a IV), discutirão seus

encaminhamentos metodológicos pensando no todo do processo de formação,

estabelecendo os vínculos entre os conhecimentos afetos à sua disciplina com os

conhecimentos das demais e com as demandas postas socialmente ao profissional

que está sendo formado. Desta forma, o curso assume o caráter de verdadeira

“construção coletiva” do processo de formação, saindo da lógica da formação

fragmentada, compartimentalizada, que já deu mostras de ineficiência e ineficácia.

Ainda, os docentes terão como momento de culminância a realização de

seminários, nos quais cada um apresentará a sua disciplina a partir do que foi

trabalhado ao longo do semestre, em forma de relato de experiência. Por sua vez,

os acadêmicos dos diferentes períodos apresentarão os resultados do processo

através de painéis, pôsteres, comunicações orais, mostras, encenações, produção

de textos, artigos, eventos e outros.

Pretende-se, ainda, envolver os professores de Educação Física, egressos

ou não do curso, que atuam no contexto regional, possibilitando-lhes partilhar seus

conhecimentos reaproximando-se e articulando-se com a instituição, o que pode se

constituir em um importante meio para a formação continuada dos mesmos.

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Outro enfoque relevante é o processo avaliativo conjunto a ser realizado ao

longo de cada semestre, pelo coletivo de professores articulados em torno dos

diferentes eixos, mediante a elaboração de instrumentos similares ao Exame

Nacional de Desempenho do Estudante – ENADE. As questões construídas pelos

docentes devem refletir situações e contextos cotidianos de um professor de

Educação Física, sobre os quais o acadêmico deve exercitar sua interpretação,

análise, reflexão, compreensão e tomada de decisão. Desta forma, amplia-se o

horizonte avaliativo e aproxima-se do real de um profissional da área.

Desta forma, o processo de formação se configura em um desenho de

espiral ascendente em que, a cada momento, novos conhecimentos, saberes,

competências e habilidades são apreendidos pelo acadêmico, dando suporte para

avançar na busca de outros, ampliando gradativamente, e com a necessária

consistência, a sua condição de prosseguir no processo com a qualidade desejada.

Quanto aos componentes curriculares, devem ser pensados tendo sempre

como pano de fundo o concreto real no qual o egresso irá atuar, procurando tornar,

permanentemente, significativos os conhecimentos e saberes abordados. Assim, a

pedagogia histórico-crítica (GASPARIN, 2009) se constitui em um caminho possível

em que a prática social inicial é reconhecida, servindo de base para o necessário

tensionamento teórico-prático, estabelecendo a problematização e

instrumentalizando o acadêmico para ele construa uma nova forma de entender a

realidade na qual está inserido e possa intervir nela estabelecendo uma nova prática

social.

Este processo exige o diálogo permanente entre o corpo docente, pensando

e planejando coletivamente as ações pedagógicas, bem como com a realidade em

constante transformação e para a qual se está formando os professores. Este

processo exige a desconstrução de conceitos arraigados no processo de formação

dos próprios docentes, a humildade de partilhar limites e possibilidades para

reconstruir-se e a coragem de buscar novas formas de fazer.

Essa proposta poderá ser ampliada, ajustada, alterada, complementada,

modificada a partir das discussões suscitadas no decorrer do processo, sempre

submetendo às instâncias deliberativas e dados os encaminhamentos necessários.

Contempla-se desta forma, dentre outras, a necessária flexibilidade de uma proposta

curricular.

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3.6.4 Atendimento ao Discente

Os discentes são atendidos, no que se refere aos aspectos pedagógicos,

pelos docentes do curso, em horários destinados como de Apoio ao Ensino, e pela

equipe pedagógica institucional, no que se refere às dificuldades de aprendizagem e

outras situações que interfiram no processo de formação.

Ainda, os discentes recebem apoio psicopedagógico ao longo do curso, por

meio de psicólogo institucional, na busca de dar soluções aos conflitos surgidos no

decorrer do processo formativo.

Com relação à assistência social, a destinação de Bolsas de Inclusão Social

e Aprendizagem Colaborativa se constituem em algumas das estratégias para

viabilizar aos discentes às condições necessárias para o aproveitamento da

formação de qualidade. Somam-se a estes procedimentos as indicações para

estágios e empregos, com vistas a amenizar as dificuldades, principalmente de

ordem econômica que poderiam inviabilizar a permanência dos discentes na

instituição.

Um outro aspecto relevante se refere ao nivelamento ofertado em condições

especiais, visto a dificuldade dos discentes em algumas áreas, como comunicação e

matemática, decorrentes de uma formação deficitária no Ensino Básico. Estas

atividades são desenvolvidas de acordo com as demandas e em momentos

diferentes dos horários de aulas, com docentes preparados para desempenhar esta

tarefa.

Com esta mesma perspectiva, os aspectos psicomotores dos acadêmicos do

Curso de Licenciatura em Educação Física do IFPR, Câmpus Palmas, necessitam

de um nivelamento, tendo em vista as diferenças individuais, principalmente no que

se refere ao acervo motor com o qual ingressam no curso, fruto de uma história com

maior ou menor aproximação com as atividades físico-esportivas ou rítmico

expressivas.

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3.6.5 Educação Inclusiva

A preocupação com a inclusão se reflete no curso sob dois aspectos: 1) na

matriz curricular, na qual encontramos componentes curriculares específicos que

instrumentalizam o futuro professor para atuar de forma inclusiva; e 2) pelas ações

institucionais com vistas a inclusão da comunidade, adequando acessos,

equipamentos e instalações para o uso por pessoas com deficiências e populações

especiais.

No sentido da Matriz Curricular encontramos componentes curriculares

como Educação Física para Pessoas com Deficiência, Atividade Física para

Populações Especiais e o Estágio II, que inclui o trabalho em Educação Física para

Pessoas com Deficiência e o estágio IV, que prevê a interação com Populações

Especiais. Também, em cumprimento ao Decreto n° 5.626, de 22 de dezembro de

2005, e considerando as demandas de formação, está contemplado o componente

curricular Libras em atendimento ao Decreto n° 5.626/2005.

Por sua vez, a instituição busca promover a inclusão ao cumprir com o

expresso no Decreto n° 5.296, de 02 de dezembro de 2004, que regulamenta a Lei

n° 10.048, de 8 de novembro de 2000, que dá prioridade de atendimento às pessoas

com deficiência, e Lei n° 10.098, de 19 de dezembro de 2000, que estabelece

normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas

portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, e dá outras providências.

3.6.6 Integração com a Pós-Graduação

O Curso de Licenciatura em Educação Física do Instituto Federal do Paraná,

Câmpus de Palmas, está estruturando seus projetos de pós-graduação lato sensu

que atendam a demandas específicas postas pelos profissionais da área em sua

região de abrangência. Foram verificadas inicialmente necessidades no que se

refere à preparação para o trabalho com pessoas com deficiência, bem como

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relacionadas ao planejamento em Educação Física escolar, à Gestão de Eventos

Esportivos e de Lazer e Saúde Coletiva.

Além destas propostas, cursos específicos de aperfeiçoamento e

atualização, dentro do programa FIC (Formação Inicial e Continuada) e PRONATEC

(Programa Nacional de Educação Tecnológica), poderão ser ofertados a partir de

demandas levantadas em decorrência das pesquisas de demanda desenvolvidas no

âmbito da instituição ou trazidas pela comunidade.

3.7 AVALIAÇÃO

A avaliação é um importante elemento para o acompanhamento dos

processos desenvolvidos no âmbito do Instituto Federal do Paraná - Câmpus de

Palmas, visto ser por intermédio das ações relacionadas a ela que se verificam os

desvios de rota e se promovem os ajustes necessários, bem como se tem maior

clareza em se atingir os objetivos propostos.

Os processos avaliativos do curso de Licenciatura em Educação Física do

do Instituto Federal do Paraná - Câmpus de Palmas, obedecem às políticas

avaliativas expressas no Projeto Político Pedagógico Institucional e que se refletem

nos relatórios de avaliação institucional, sendo o primeiro deles realizado no ano de

2010, cujos resultados estão expressos em relatório próprio.

Ainda, atendem aos dispositivos legais emanados das instâncias superiores

e do próprio Instituto Federal do Paraná, na busca de conhecer-se e encaminhar

decisões.

3.7.1 Avaliação da Aprendizagem

O processo de avaliação é entendido como uma prática pedagógica inerente

ao ensinar aprender e essencialmente humana. É um julgamento sobre uma

realidade concreta, sobre uma prática, a partir da definição de critérios para posterior

tomada de decisão e juízo de valor.

É um procedimento que inclui opções, escolhas, ideologias, auto-estima,

respeito à vivência e cultura própria do indivíduo, filosofia de vida, sentimentos,

crenças, percepções, posições políticas, pontos de vista, imagens e representações.

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O processo de ensino-aprendizagem possibilita tornar os alunos sujeitos e

construtores de sua história. Ao educador coloca-se a necessidade de construir

políticas e práticas que considerem essa diversidade e que estejam comprometidas

com o êxito escolar.

A avaliação da aprendizagem, necessariamente, passa pela avaliação

constante da prática educacional, pois é um meio e não um fim em si mesma, que

se estabelece pela teoria e pela prática (LUCKESI, 2002).

Uma das características mais importantes da avaliação educacional, é que o

avaliador é, ao mesmo tempo, o responsável direto pelo processo que avaliará. É o

próprio professor, que trabalha com os alunos, quem os avalia: não uma pessoa

qualquer ou um técnico especializado. Isso implica que se pense a avaliação em

sala de aula como uma atividade contínua e integrada às atividades de ensino, algo

que é decorrente dessas atividades, inerente à elas e a seu serviço. O ensinar e o

aprender associados à pesquisa e a extensão são construções conjuntas e

contínuas, complementando-se e a avaliação perpassa todo esse processo.

Fundamentado nesses conceitos, o IFPR Câmpus Palmas acredita na

avaliação escolar como mecanismo para que a educação seja sinônimo de

transformação social. Uma avaliação transformadora necessita ser emancipatória.

Neste sentido, a avaliação escolar deve estar relacionada ao tipo de homem

e sociedade que a instituição se propõe a formar. Por se tratar de uma prática

educativa libertadora, que visa à transformação e à emancipação, a avaliação deve

ter claros os seus objetivos e métodos, para que não seja um processo isolado, mas

sim, intrínseco à prática educativa. Desse modo, o IFPR Câmpus Palmas estabelece

como paradigma a avaliação formativa de caráter emancipatório. Saul (2001, p. 61)

defende que “a avaliação emancipatória caracteriza-se como um processo de

descrição, análise e crítica de uma dada realidade, visando transformá-la”. A autora

acrescenta ainda que essa proposta de avaliação

[...]está situada numa vertente político-pedagógica cujo interesse primordial é emancipador, ou seja, libertador, visando provocar a crítica, de modo a libertar o sujeito de condicionamentos deterministas. O compromisso primordial desta avaliação é fazer com que as pessoas direta ou indiretamente envolvidas em uma ação educacional escrevam sua ‘própria história’ e gerem suas próprias alternativas de ação. (SAUL, 2001, p. 61).

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A principal finalidade da avaliação é garantir a formação integral do sujeito

pela mediação da efetiva construção do conhecimento. Esta nova concepção exige

uma mudança de postura do professor. O centro de preocupação do professor não

estaria vinculado à nota, mas sim à aprendizagem dos alunos, desta forma o papel

do professor seria de diagnosticar, investigar, tomar decisões, acompanhar o

processo de construção do conhecimento do aluno, estabelecer um diálogo

educador-educando, analisando o contexto da aprendizagem. Procurando, portanto,

avaliar para que o aluno aprenda mais e melhor, propondo, inclusive, estratégias

diversificadas de recuperação paralela de conteúdos.

A avaliação, nesta perspectiva, “está comprometida com o futuro, com o que

se pretende transformar, a partir do auto-conhecimento crítico do concreto, do real,

que possibilita a clarificação de alternativas para a revisão desse real” (SAUL, 2000,

p. 61). Estaria, portanto, iluminando o caminho da transformação.

Além disso, esse paradigma vê na avaliação uma possibilidade de

emancipação para os envolvidos no processo educativo. Isso porque,

acredita que esse processo pode permitir que o homem, através da consciência crítica, imprima uma direção as suas ações nos contextos em que se situa, de acordo com os valores que elege e com os quais se compromete no decurso de sua historicidade. (SAUL, 2000, p. 61).

Cabe ressaltar que os conceitos básicos envolvidos nessa proposta, em

conformidade com Saul (2000), são: a emancipação, a decisão democrática, a

transformação e a crítica educativa.

Nesta perspectiva a avaliação deixa de ser vista como mensuração,

descrição ou julgamento assumindo um caráter formativo. Avaliador e avaliado são

vistos como sujeitos da avaliação. O primeiro é responsável pela organização do

processo e o segundo á entendido como co-autor e, portanto, com participação ativa

na implementação, interpretação e nas decisões relacionadas à avaliação. O

compromisso principal desta avaliação é o de fazer com que as pessoas, direta ou

indiretamente envolvidas em uma ação educacional, gerem suas próprias

alternativas de ação. Assim,

O contato pedagógico pretensamente cultivado em aulas copiadas é substituído pela orientação, por intermédio da qual o professor exerce a influência fecundante da conquista da autonomia por parte do aluno. Este

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não é chamado para ouvir, copiar, fazer prova, ser discípulo, mas construir caminho próprio. (DEMO, 1995, p. 105).

O processo ação/reflexão/ação deve permear a organização do trabalho

pedagógico visando alicerçar a dualidade teoria-prática que precisa estar revestida

pelo pensar e agir crítico buscando aprimorar seu trabalho, rever métodos,

estabelecer novos objetivos e, desta forma, alcançar melhores resultados. Conforme

afirma Vasconcellos (2003), a preocupação do professor não está, pois, em “como

gerar nota”, mas, fundamentalmente, em “como gerar aprendizagem”.

A formação profissional do acadêmico, parte dos conhecimentos adquiridos

ao longo da vida e das experiências vividas, agregados ao conhecimento

cientificamente produzido e sistematizado nas instituições de ensino. Conforme

afirma Luckesi (2002, p. 20):

O educador, servindo-se de diversos instrumentos, auxilia o educando a assimilar a herança cultural do passado, para, ao mesmo tempo, incorporá-la e superá-la, reinventando-a. Ao aprender, assimilamos a herança cultural do passado e, ao mesmo tempo, adquirimos recursos para superá-la e reinventá-la. O educador, em sua ação, serve a esse processo. É no seio desse papel de mediador vivo do processo de formação do educando que o educador pratica atos avaliativos e, então os seus atos são éticos e necessitam de ser regidos por uma ética; são atos que tem uma finalidade e, por isso, assentam-se em valores, que dão sua direção.

A avaliação da aprendizagem no IFPR câmpus Palmas, observa a Lei de

Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei n° 9394/96 e a portaria n° 120 do

Instituto Federal do Paraná, tendo em ambos os documentos seus fundamentos

legais.

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB 9394/96), afirma

que a avaliação do rendimento escolar do aluno deve ser contínua e cumulativa,

predominando os aspectos qualitativos e prevalecendo o desempenho do aluno ao

longo do período sobre eventuais provas finais.

A avaliação da aprendizagem envolve os seguintes processos de avaliação:

I. Diagnóstica: detecta o nível geral de conhecimento dos alunos, suas

dificuldades e as medidas necessárias para supri-las;

II. Formativa: é interna ao processo, contínua, interativa e centrada no

aluno através de um diagnóstico individualizado; reavalia todas as etapas do

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processo ensino-aprendizagem acompanhando a aquisição do domínio dos

conteúdos e competências;

III. Somativa: avalia os objetos e competências pretendidos; apresenta

os resultados de aprendizagens e rendimento dos alunos e seus dados subsidiam o

replanejamento do ensino para a próxima etapa.

Assim, os meios para a operacionalização da avaliação serão: seminários,

trabalhos individuais e em grupos, testes escritos e/ou orais, demonstração de

técnicas em laboratórios, exercícios, dramatizações, apresentação de trabalhos de

iniciação científica, artigos científicos, portfólios, resenhas, auto-avaliação, Trabalhos

de Conclusão Curso, entre outros.

Também serão avaliadas e consideradas dimensões humanas como a

ética, a iniciativa, a valorização do ser humano, a assiduidade, a participação, a

relação interpessoal e a solidariedade.

As avaliações e estudos de recuperação são de responsabilidade do

professor, respeitada a autonomia didático/metodológica para definir quais os

instrumentos mais adequados a serem utilizados para sanar as lacunas de

aprendizagem.

A recuperação paralela será oferecida aos alunos que apresentarem

dificuldades, através de atividades diversificadas, tais como: roteiro de estudos,

participação de projetos de reforço e de nivelamento, revisão dos conteúdos, entre

outras.

O processo avaliativo do Curso de Licenciatura em Educação Física a partir

do exposto, deve considerar o perfil do egresso e os saberes que lhe são

necessários para o desempenho da profissão, não se resumindo na atribuição de

notas ou conceitos ou a classificação e ranqueamento, mas preocupando-se com o

processo, detectando problemas e dando-lhes a solução adequada.

Parte do pressuposto de que é necessário romper com as práticas

avaliativas marcadas por padrões definidos previamente e que apontam para

julgamentos acerca de um produto acabado e sim, busca atender a uma avaliação

formativa.

Este tipo de avaliação envolve docente e acadêmicos considerando os

objetivos propostos, centrando-se nos sujeitos envolvidos e no processo

desenvolvido, tomando por base a contextualização do conhecimento e a sua

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apreensão pelo acadêmico a partir da reflexão, do questionamento, da análise e da

construção de práticas sociais em suas mais variadas dimensões e interrelações.

Para que isto ocorra e, pautados nos critérios apontados por Vasconcellos

(1998), entende-se que o trabalho dos docentes deve priorizar:

- o resgate da significação dos conteúdos a serem trabalhados;

- a preocupação com aquilo que o acadêmico já sabe, principalmente por se

tratar de um curso de formação de professores de Educação Física, com os quais os

acadêmicos já têm uma longa história de relações;

- o resgate histórico dos conceitos, contextualizando-os;

- a prática social que o acadêmico vivencia no cotidiano;

- as relações com outros conhecimentos aprendidos, destacando as

relações horizontais e verticais entre os componentes curriculares e os

conhecimentos que lhes são afetos;

- a criticidade, indo além do que se caracteriza como sendo o senso-comum,

do aprendido a partir das vivências cotidianas;

- a preparação das atividades de investigação, possibilitando o exercício da

curiosidade, da reflexão e da pesquisa;

- a distinguir o que é fundamental daquilo que é acessório nos programas

dos componentes curriculares;

- a recusar-se a ministrar conteúdos simplesmente por estarem no

programa, quando o docente não acredita nele ou o percebe sem sentido ou

significado para os alunos;

- a preparação da aula de forma adequada, refletindo na segurança e

firmeza, bem como em um melhor aproveitamento do tempo de formação;

- o desenvolvimento de metodologias centradas na participação, levando o

acadêmico a pensar, a partir de problematizações que os desafiem, mediante a

utilização de jogos e demais atividades que envolvam de fato os sujeitos do

processo;

Para que isto seja possível, o mesmo autor, ao tratar dos instrumentos

avaliativos, destaca algumas características imprescindíveis aos mesmos:

- Devem possibilitar a reflexão, levando a pensar, estabelecer relações,

superando a mera repetição e respeitando a inteligência dos acadêmicos;

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- Devem ter sua ênfase naquilo que é essencial, naquilo que tem sentido e

significado para o acadêmico, de acordo com o planejamento de ensino;

- Devem representar o que está sendo trabalhado, possibilitando indicadores

globais da aprendizagem dos acadêmicos;

- Devem ser contextualizados, permitindo a construção de sentidos e

significados a partir dos textos, tabelas, quadros, gráficos, figuras, esquemas,

representações, entre outros recursos;

- Devem ser apresentados com a necessária clareza do que se quer, sem

subterfúgios ou pegadinhas que denotam falta de objetividade;

- Devem ser compatíveis com o trabalho realizado e com as exigências a

serem feitas do futuro profissional, inclusive com relação à linguagem utilizada.

Esta forma de pensar avaliação rompe com a tradição e necessita de um

tempo para ser incorporada pelos atores do processo, em um permanente diálogo e

troca de experiências avaliativas e construção coletiva de alternativas e projetos que

apontem para melhor compreender o processo e ajustar os rumos na direção dos

objetivos gerais a que o curso se propõe.

Desta forma, atividades individuais e em grupo, pesquisas, seminários,

organização de eventos específicos, envolvimento em debates, leituras e produção

textual, além de outros, já referenciados, são considerados como indispensáveis

para o acompanhamento do processo formativo.

Sabe-se, entretanto, que o registro e controle de frequência e a atribuição de

notas é uma exigência legal. Isto demanda que se traduza em números o seu

aproveitamento, o que impõe o estabelecimento de critérios objetivos, que sejam do

conhecimento do discente e permitam as necessárias retomadas no decorrer do

processo e não apenas pontualmente.

Assim, a frequência para aprovação deverá ser igual ou superior a setenta e

cinco por cento (75%) ao final do período letivo. Será considerado reprovado o aluno

que não obtiver frequência igual ou superior a setenta e cinco por cento (75%),

ficando impedido de prestar exame final.

Alunos em processo de adaptação (transferidos ou que vieram de uma

grade que não está mais em uso) serão matriculados no período mais conveniente

ao curso, com exceção das disciplinas que exigem pré-requisitos.

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Alunos reprovados poderão, também, ter progressão parcial com a

observação dos pré-requisitos, desde que a soma das disciplinas em dependência, e

que estão sendo ofertadas no semestre atual, não ultrapasse três disciplinas.

Para fins de avaliação da aprendizagem, as notas obtidas pelo acadêmico

são representadas numericamente por valores do intervalo de zero (0) a dez (10,0).

A verificação do rendimento escolar, em cada disciplina se dará por meio de

uma nota semestral composta a partir de diferentes instrumentos avaliativos,

incluídos aí os resultados de recuperações paralelas, em caso de necessidade.

Para que o acadêmico obtenha aprovação sem necessidade de exames

adicionais, a nota semestral advinda de todos os processos avaliativos realizados na

disciplina no período regular do semestre deve ser igual ou superior a 7,0 (sete),

com frequência igual ou superior a 75%. Para os casos em que a média semestral

for inferior a 7,0 (sete) e igual ou superior a 4,0 (quatro), com frequência igual ou

superior a 75%, o acadêmico realizará avaliação adicional, em que será somada a

média semestral obtida e o escore médio da recuperação paralela, sendo necessário

para aprovação que a média da soma dessas duas avaliações seja igual ou superior

a 5,0 (cinco), Em caso de média semestral inferior a 4,0 (quatro), média de exame

inferior a 5,0 (cinco) ou frequência inferior a 75%, o acadêmico será considerado

reprovado.

3.7.2 AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

O Plano de Avaliação Institucional do Instituto Federal do Paraná atende às

orientações do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES),

instituído pela Lei 10861/2004, e tem por objetivo a promoção da qualidade de

ensino nesse nível de educação.

A Lei 10861/2004 prevê três dimensões para a avaliação institucional, quais

sejam, a Auto-Avaliação Institucional, a Avaliação Externa in loco, e o Exame

Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE).

O Art. 3º da Lei 10861/2004 estabelece como objetivo da avaliação das

instituições de ensino superior “identificar o seu perfil e o significado de sua atuação,

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por meio de suas atividades, cursos, programas, projetos e setores, considerando as

diferentes dimensões institucionais”. Como dimensões para essa avaliação, o

mesmo artigo, em seus incisos, indica dez aspectos:

I – a missão e o plano de desenvolvimento institucional; II – a política para o ensino, a pesquisa, a pós-graduação, a extensão e as respectivas formas de operacionalização, incluídos os procedimentos para estímulo à produção acadêmica, as bolsas de pesquisa, de monitoria e demais modalidades; III – a responsabilidade social da instituição, considerada especialmente no que se refere à sua contribuição em relação à inclusão social, ao desenvolvimento econômico e social, à defesa do meio ambiente, da memória cultural, da produção artística e do patrimônio cultural; IV – a comunicação com a sociedade; V – as políticas de pessoal, as carreiras do corpo docente e do corpo técnico-administrativo, seu aperfeiçoamento, desenvolvimento profissional e suas condições de trabalho; VI – organização e gestão da instituição, especialmente o funcionamento e representatividade dos colegiados, sua independência e autonomia na relação com a mantenedora, e a participação dos segmentos da comunidade universitária nos processos decisórios; VII – infra-estrutura física, especialmente a de ensino e de pesquisa, biblioteca, recursos de informação e comunicação; VIII – planejamento e avaliação, especialmente os processos, resultados e eficácia da auto-avaliação institucional; IX – políticas de atendimento aos estudantes; X – sustentabilidade financeira, tendo em vista o significado social da continuidade dos compromissos na oferta da educação superior. (LEI 10861/2004).

Para o acompanhamento, discussão e execução da Avaliação Institucional,

a Lei 10861/2004 prevê a criação da Comissão Própria de Avaliação (CPA), que,

conforme o Relatório de Auto-Avaliação do IFPR (2010, p. 17), tem como atribuições

“coordenar e articular o processo de Avaliação Institucional, bem como disponibilizar

o resultado final à comunidade acadêmica.”

A CPA do IFPR é composta por docentes, técnicos-administrativos,

discentes e representantes da comunidade paranaense. Por ser uma instituição

multicampi, a CPA contém representantes dos diversos câmpus da instituição que,

em seus trabalhos, pretendem levantar, anualmente, as potencialidades, as

fragilidades e as ações estratégicas para a melhoria da qualidade do Ensino

Superior no IFPR, levando em consideração as dimensões previstas na legislação

para esse nível de ensino.

Para tanto, todos os envolvidos no processo educativo são consultados,

através de instrumentos avaliativos específicos para docentes, discentes e técnico-

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administrativos. Após a coleta desses dados e sua análise, a CPA os sistematiza e

divulga o relatório, disponível a toda a comunidade acadêmica.

3.7.3 AVALIAÇÃO DO CURSO

A avaliação do curso é pautada nos princípios avaliativos apontados

anteriormente, sendo realizada de forma constante, nas reuniões de colegiado,

reuniões com representantes de turma e com os responsáveis pelos diversos

projetos existentes no curso. Esta dinâmica permite documentar os pontos positivos

e negativos, as possibilidades e os limites, os avanços e as dificuldades,

subsidiando a tomada de posição e a redefinição de rotas a seguir.

Para que esta dinâmica seja possível, os conceitos de avaliação

incorporados neste PPC devem estar presentes de forma permanente, com vistas a

possibilitar que sejam atingidos plenamente os objetivos do Curso.

Os documentos originados destas avaliações compreendem as atas das

reuniões dos diversos colegiados e grupos existentes, bem como nos relatórios dos

processos avaliativos institucionais.

3.7.4 AVALIAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO

Os processos avaliativos do Curso devem subsidiar as decisões no que se

refere ao Projeto Pedagógico de Curso e as suas necessárias alterações e ajustes

para dar conta dos objetivos propostos e até mesmo para a retomada da discussão

e redefinição destes, via Núcleo Docente Estruturante.

A consideração dos diversos processos avaliativos deverá desencadear

alterações sempre que necessário e respeitando-se os trâmites e exigências legais e

institucionais, bem como informando, permanentemente, a comunidade acadêmica

das transformações efetuadas.

3.8 ESTRUTURA CURRICULAR

A estrutura curricular, em atendimento aos preceitos legais vigentes, as

demandas sociais postas e às discussões no âmbito do Colegiado de Curso e do

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Núcleo Docente Estruturante será composta por uma carga total de 3.507

horas/relógio.

A integralização desta carga horária está prevista para no mínino oito

semestres e no máximo quatorze semestres letivos, sendo o regime escolar por

componente curricular, possibilitando matrículas em diferentes períodos do curso,

refletindo mais um dos aspectos relacionados à flexibilização do processo formativo

oferecido pelo Curso.

3.8.1 MATRIZ CURICULAR

O caminho para a construção da matriz curricular aponta a necessidade de

retomar a unidade e a universalidade do mundo objetivo, social, cultural, político e

estético. Neste sentido, a matriz curricular assume um caráter de síntese das

práticas sociais, em que os conteúdos da Educação Física são trabalhados como

resultantes das manifestações da cultura corporal, historicamente acumulados e

socialmente transmitidos.

3.8.1.1 Núcleo de Práticas como Componente Curricular e Estágios

A dinâmica relacionada a este ponto, contemplado nas Resoluções CNE/CP

nº 01/2002, CNE/CP nº 02/2002 e CNE/CES nº 07/2004, indicando para um mínimo

de 400 horas de atividades que permitam ao acadêmico compreender os diferentes

papéis atribuídos aos professores e os conhecimentos afetos a cada contexto em

que se inserir, possibilitando uma compreensão mais profunda e uma verdadeira

incorporação (aprender com o corpo, vivenciando) do ser professor.

Os Estágios obrigatórios e não obrigatórios são realizados de acordo com o

Regulamento de Estágios do Curso de Educação Física do Instituto Federal do

Paraná (Anexo I), fundamentados nas Resoluções CNE/CP nº 01/2002, CNE/CP nº

02/2002 e CNE/CES nº 07/2004 que tratam das diretrizes para os cursos de

formação de professores e as cargas horárias desse processo formativo, bem como

na Lei no. 11.788 de 25 de setembro de 2008 que dispõe sobre o estágio de

estudantes e na portaria nº 4, de 22 de junho de 2009, do IFPR.

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Para o Curso de Licenciatura em Educação Física a carga horária será de

840 (oitocentas e quarenta) horas/relógio, a ser integralizada por meio de: (1) Prática

como Componente Curricular: a ser vivenciada nos primeiros quatro semestres, com

carga horária total de 400 (quatrocentas) horas, sendo que 136 horas serão

integralizadas nas disciplinas de Prática de Ensino I, II, III e IV e as 264 horas

restantes serão integralizadas por meio de projetos, atividades e ações propostas

por meio dessas disciplinas nos campos de trabalho da Educação Física conforme

dispostos nas respectivas ementas; (2) Estágios: a serem iniciados na segunda

metade do Curso (5° semestre), com carga horária total de 440 (quatrocentas e

quarenta) horas, sendo ministrado com 204 horas em forma de disciplina curricular e

as demais 236 horas em atividades de campo, direcionadas na disciplina e seguindo

o Regulamento Geral de Estágios do Curso (Anexo II).

3.8.3 PERIODIZAÇÃO

Os componentes curriculares estão distribuídos ao longo dos semestres do

Curso, da seguinte forma:

MATRIZ CURRICULAR DO CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA – CÂMPUS PALMAS

(Base Legal: Parecer CNE/CP nº 09/2001; Resolução CNE/CP nº 01/2002; Resolução CNE/CP nº 02/2002; Resolução CNE/CES nº 07/2004; Parecer CNE/CES nº 400/2005; Parecer CNE/CES nº 274/2011; Resolução IFPR/CONSUP nº 55/2011).

Componente Curricular Aulas

semana Carga horária

(h/a) PCC/Estágio (Hora relógio)

PR

IME

IRO

Filosofia 2 40 -

História, Educação Física e Esporte 2 40 -

Bases Biológicas 2 40 -

Brinquedos e jogos 4 80 -

Anatomia 4 80 -

Atletismo 4 80 -

Prática de Ensino I 2 - 100

CARGA HORÁRIA SEMESTRAL 20 360 100

Componente Curricular Aulas

semana Carga horária

(h/a) PCC/Estágio S

EG

UN

DO

Língua Portuguesa 2 40 -

Metodologia de Estudo e Pesquisa 2 40 -

Sociologia 2 40 -

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Desenvolvimento Humano e Aprendizagem Motora 4 80

Ritmo e Expressão Corporal 2 40

Neuroanatomofisiologia 4 80 -

Futebol 4 80 -

Prática de Ensino II 2 - 100

CARGA HORÁRIA SEMESTRAL 22 400 100

Componente Curricular Aulas

semana Carga horária

(h/a) PCC/Estágio

TE

RC

EIR

O

Psicologia da Educação 2 40 -

Fisiologia do Exercício 4 80 -

Dança 4 80 -

Educação em Direitos Humanos 2 40 - 34 Ginástica 2 40 -

Basquetebol 4 80 -

Prática de Ensino III 2 - 100

CARGA HORÁRIA SEMESTRAL 20 360 100

Componente Curricular Aulas

semana Carga horária

(h/a) PCC/Estágio

QU

AR

TO

Educação e Saúde

2 40 - Cinesiologia 4 80 -

Didática e Educação Física 4 80 -

Atividades Aquáticas 4 80 -

Ginástica Artística 4 80 -

Prática de Ensino IV 2 - 100

CARGA HORÁRIA SEMESTRAL 20 360 100

Componente Curricular Aulas

semana Carga horária

(h/a) PCC/Estágio

QU

INT

O

Cineantropometria 4 80 -

Educação Física Escolar I – Educação Infantil e Ensino Fundamental

4 80 -

Ginástica Rítmica 2 40 -

Optativa I 4 80 -

Estágio I - Educação Básica: gestão, organização do trabalho pedagógico e currículo

4 - 140

Atividade Física para Populações Especiais 2 40 -

CARGA HORÁRIA SEMESTRAL 20 320 140

Componente Curricular Aulas

semana Carga

horária (h/a) PCC/Estágio S

EX

TO

LIBRAS 2 40 -

Pedagogia do Esporte 2 40 -

Educação Física Escolar II – Ensino Médio e EJA 2 40 -

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Educação Física para Pessoas com Deficiência 4 80 -

Voleibol 4 80 -

Estágio II - Educação Básica: Docência na Educação Física

4 - 140

Trabalho de Conclusão de Curso I 2 40

CARGA HORÁRIA SEMESTRAL 20 360 140

Componente Curricular Aulas

semana Carga

horária (h/a) PCC/Estágio

TIM

O

Optativa II 4 80 -

Administração, Marketing e Organização Esportiva 4 80 -

Lazer e Recreação 4 80 -

Treinamento Esportivo e Rendimento 4 80 -

Estágio III: Esporte e Lazer 2 - 80

Trabalho de Conclusão de Curso II 2 40

CARGA HORÁRIA SEMESTRAL 20 360 80

Componente Curricular Aulas

semana Carga

horária (h/a) PCC/Estágio

OIT

AV

O

Optativa III 4 80 -

Atividade Física, Saúde e Envelhecimento 2 40 -

Handebol 4 80 -

Estágio IV: Atividade Física, Saúde e Bem-Estar 2 - 80

Lutas 4 80 -

Primeiros Socorros 2 40 -

Seminário em Educação Física 2 40

CARGA HORÁRIA SEMESTRAL 20 360 80

ATIVIDADE ACADEMICA COMPLEMENTAR - - [200]

TO

TA

LIZ

ÃO

COMPONENTE CURRICULAR Aulas

semana Hs/aula

total PCC/

Estágio Horas total

ATIVIDADE ACADEMICA COMPLEMENTAR - - - 200

ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO 12 - 440 440

PRÁTICA COM COMPONENTE CURRICULAR 8 - 400 400

DEMAIS COMPONENTES CURRICULARES 162 2880 - 2400

CARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO 3440

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3.8.2 Disciplinas Optativas

Uma das formas de proporcionar uma flexibilização à Matriz Curricular reside

na oferta de componentes curriculares optativos, em número de três, distribuídos ao

longo do curso, totalizando 240 horas/aula, podendo os acadêmicos fazer a opção

por caminhos diferenciados de formação. O mínimo de discentes matriculados para

efetivar a oferta é de doze, podendo matricular-se em apenas um dos componentes

de cada bloco ofertado a cada semestre. Ainda, as opções devem respeitar o

conjunto de componentes curriculares de cada bloco e abranger, no mínimo, um

componente de cada um dos quatro blocos ao longo do curso. É facultado, a título

de complementação de estudos ou enriquecimento curricular, matricular-se em

outros componentes curriculares optativos, desde que haja vaga e não afete a

sequência de integralização da matriz.

Os blocos de componentes curriculares optativos podem ser alterados,

complementados, ampliados a qualquer momento, desde que não haja prejuízo aos

acadêmicos já matriculados e sempre atendendo às demandas e argumentos que o

justifiquem. À medida que novos docentes se incorporam ao quadro, outras

propostas de componentes curriculares optativos podem ser apresentados,

discutidos e aprovados, cumprindo-se os trâmites normais para esta modificação,

principalmente junto ao Colegiado de Curso e ao Núcleo Docente Estruturante.

Rol de Componentes Curriculares Optativos

Optativas I – 80 h

Componente Curricular Aulas na semana

Carga horária (h/a)

Pré-requisito/Ciclo básico

Comunicação Oral e Escrita 4 80 -

Língua Inglesa 2 40 -

Informática 4 80 -

Bioquímica 4 80 -

Biomecânica 4 80 -

Medidas e Avaliação na Educação Física 4 80 -

Políticas Públicas de Educação Física, Saúde, Esporte e Lazer

4 40 -

Optativas II – 80 h

Esportes de Raquete 4 80 -

Esportes Urbanos e de Aventura na Natureza 4 80 -

Educação e Sustentabilidade 4 80 -

Estatística na Educação Física 4 80 -

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Ginástica de Academia 4 80 -

Organização do Trabalho Pedagógico 4 80 -

Ginástica Laboral 4 80

Optativas III – 80 h

Formação de Professores 4 80 -

Métodos e Técnicas de Ensino 4 80 -

Gestão de Eventos 4 80 -

Psicologia do Esporte 4 80 -

Direito Esportivo 4 80 -

Captação de Recursos na Educação Física 4 80 -

Periodização do Treinamento 4 80 -

Medidas e Avaliação na Educação Física 4 80 -

Outras disciplinas poderão ser acrescentadas ao rol de optativas a partir de

demandas específicas ou decorrentes de legislação, configurando a flexibilidade da

estrutura curricular.

3.8.4 Percurso de Formação

Mais do que a simples distribuição de disciplinas em uma grade curricular, a

articulação possível e necessária entre elas, seja no mesmo período, seja ao longo

do curso, é uma prática que “se tem aprendido fazer ao fazer”, possibilitando ao

acadêmico em formação, compreender os caminhos pelos quais está sendo guiado

no processo em que ele deve ser a preocupação central.

Assim, os conhecimentos de homem e sociedade se tornam imprescindíveis,

uma vez que sua atuação, seja no contexto que for, deverá ser a de um cidadão

protagonista dos processos decisórios que o cercam. Por sua vez, o conhecimento

científico e tecnológico permitirá a apropriação consciente dos saberes produzidos

pela humanidade. Os conhecimentos de corpo humano e técnico funcional aplicado

lhe permitirão compreender melhor a si mesmo e ao ser humano com o qual

interage em seu cotidiano, pautando-se neles para decisões de extrema relevância e

responsabilidade. Os conhecimentos acerca da cultura corporal se colocam como

centralidade, pois se constituem no objeto a ser trabalhado pelo professor. Na

mesma linha, os conhecimentos pedagógicos merecem o devido destaque, com

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uma carga horária significativa e sempre articulada com as demais, pois,

independente do contexto de atuação profissional, são professores em formação.

3.9 EMENTÁRIO E BIBLIOGRAFIAS

O Ementário e Bibliografias são apresentados a seguir, destacando que, em

virtude da dinâmica que cerca o desenvolvimento científico e acadêmico da área,

poderão ser revistos, mediante submissão ao Núcleo Docente Estruturante e ao

Colegiado de Curso e informados aos Conselhos Superiores, como forma de

assegurar a qualidade social do curso. Com relação às disciplinas optativas, o

quadro pode ser ampliado de acordo com as demandas verificadas no decorrer do

processo, no sentido de garantir ao discente uma formação contextualizada.

1º PERÍODO

Componente Curricular Filosofia

Aulas/semana: 2 Carga horária 40 h/a

Ementa:

Estudo do conceito, origem e historicidade da filosofia. A atitude filosófica como questionamento das evidências do cotidiano. A Filosofia como ciência e reflexão ao longo da história do pensamento ocidental. Ética. Definição, origem e historicidade. Ética e Moral. Desafios Éticos na contemporaneidade: Ciência, Globalização e Ecologia. O desenvolvimento da autonomia acadêmico-científica.

Bibliografia Básica:

ARANHA, M. L. de A.; MARTINS, M. H. P. Filosofando: introdução à filosofia. 2.ed. São Paulo: Moderna, 2002. BOFF, L. Globalização desafios socioeconômicos, éticos e educativos: uma visão a partir do sul. 2 ed. Petrópolis/RJ: Vozes, 2001. CHAUÍ, M. de S. Convite à filosofia. 12.ed. São Paulo: Ática, 2002. VÁZQUES, A. S. Ética. 23 ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2002.

Bibliografia Complementar:

ANTUNES, R. A desertificação neoliberal no Brasil (Collor, FHC e Lula). 2 ed. Campinas/SP: Autores Associados, 2005. BOFF, L. Saber cuidar: ética do humano – compaixão pela terra. Rio de Janeiro: Vozes, 1999. DOWBOR, L. et al. (Org.). Desafios da Globalização. Petrópolis/RJ: Vozes, 1997. KONDER, L. Marxismo e alienação: contribuição para um estudo do conceito marxista de alienação. 2 ed. São Paulo: Expressão Popular, 2009. LAFARGUE, P. O direito à preguiça. São Paulo: Claridade, 2003. LOMBARDI, J. C.; SAVIANI, D.; SANFELICE, J. L. (Orgs.) Capitalismo, Trabalho e educação. 3 ed. Campinas/SP: Autores Associados, HISTEDBR, 2005.

Componente Curricular História, Educação Física e Esporte

Aulas/semana: 2 Carga horária 40 h/a

Ementa:

Descreve e resgata a cultura corporal de movimento em diferentes períodos históricos. Relaciona a cultura corporal e a Educação Física na atualidade com as novas formas de sociabilidade construídas sob o teto da modernização, a ascensão da burguesia ao poder, a evolução da ciência e a

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mercantilização do corpo. Busca também as diferentes concepções e funções da Educação Física brasileira sob a influência europeia.

Bibliografia Básica:

CASTELANI FILHO, L. Educação Física no Brasil: a história que não se conta. 4 ed. Campinas: Papirus, 1994. HOBSBAWM, E. J. A era das revoluções: Europa 1789-1848. 25. ed. São Paulo: Paz e Terra, 2011.

HOBSBAWM, E. J. Era dos extremos: o breve século XX 1914-1991. 2 ed. São Paulo: Companhia

das Letras, 1995.

HOBSBAWM, E. J. A era dos impérios: Europa 1875-1914. 13 ed. rev. São Paulo, SP: Paz e Terra,

2009. HOBSBAWM, E. J; COSTA NETO, Luciano. A era do capital: 1848-1875. 5. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1997. SOARES, C. L. Educação Física: raízes européias e Brasil. Campinas: Autores Associados, 2004.

Bibliografia Complementar:

FERNANDES, Florestan. A revolução burguesa no Brasil: ensaio de interpretação sociológica. 5.

ed. São Paulo: Globo, 2005. GODOY, L. Os Jogos Olímpicos na Grécia Antiga. São Paulo: Nova Alexandria, 2001. KOLYNIAK FILHO, C. Educação Física: Uma introdução. São Paulo: Educ, 1996. MARINHO, I. P. Introdução ao Estudo da Educação Física e dos Desportos. Brasília: Horizonte, 1984. MARINHO I. P. História da Educação Física no Brasil. São Paulo: Editora Brasil. s.d. RAMOS, J. J. Os Exercícios Físicos na História e na Arte. São Paulo: Ibrasa, s.d.

Componente Curricular Bases Biológicas

Aulas/semana: 2 Carga horária 40 h/a

Ementa:

Células: organização estrutural e composição química. Relação entre estrutura e função celular. Citogenética. Tecido epitelial. Tecido conjuntivo. Tecido muscular. Tecido nervoso. Atividade física e função celular. A autonomia acadêmico-científica do professor.

Bibliografia Básica:

JUNQUEIRA e CARNEIRO. Biologia Celular e Molecular. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001. JUNQUEIRA e CARNEIRO. Histologia básica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004. WEINECK, J. Biologia do esporte. São Paulo: Manole, 2000.

Bibliografia Complementar:

CARVALHO, F. Hernandes. A célula. Barueri: Manole, 2001. CORMACK, David H. Fundamentos de histologia. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan, 2003. DE ROBERTIS, E. M. F. Bases da Biologia Celular e molecular. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan, 2006. DI FIORI, Mariano S. H. Atlas de Histologia. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan, 2001. SOBOTTA, Jahannes, Atlas de Histologia. Citologia, histologia e anatomia microscópica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003

Componente Curricular Brinquedos e jogos

Aulas/semana: 4 Carga horária 80 h/a

Ementa:

Origens e processo evolutivo dos jogos, brinquedos e brincadeiras. O jogo e a brincadeira como conhecimentos e patrimônio cultural da humanidade. Jogos: classificação e teorias. Jogos de mesa e de desafio. Organização e sistematização dos jogos, brinquedos e brincadeiras nos diferentes espaços. Uso de materiais alternativos para construção do brinquedo.

Bibliografia Básica:

HUIZINGA, J. Homo ludens: o jogo como elemento da cultura. 4. ed. São Paulo: Perspectiva, 1999. KISHIMOTO, T. M. (org.) Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação. 4. ed. São Paulo: Cortez, 2000. LOPES, M. G. Jogo na educação: criar, fazer, jogar. 4ª Ed. São Paulo: Cortez, 2001. MATOS JR. M. Á.; SALLES FILHO, N. A.; FINCK, S. C. M.; MARINHO, H. R. B. Pedagogia do

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movimento: universo lúdico e psicomotricidade. São Paulo: Saraiva, 2008.

Bibliografia Complementar:

BRASIL Ministério do Esporte; FERREIRA, M. P. A.; MARCELLINO, N. C. (Org.). Brincar, jogar, viver: programa esporte e lazer da cidade. Brasília : Ministério do Esporte, 2007. CASELLATO, M. S. Jogos e brinquedos para fazer e brincar. São Paulo : Texto Novo, 1999. CAVALLARI, V. R.; ZACHARIAS, V. Trabalhando com recreação. 3ª ed. São Paulo : Ícone, 1998. KISHIMOTO, T. M. Jogos infantis: o jogo, a criança e a educação. 10. ed. Petrópolis : Vozes, 2003. OLIVIER, J. C. Das brigas aos jogos com regras: enfrentando a indisciplina na escola. Porto Alegre : Artes Médicas, 2000. PAIVA, I. M. Brinquedos cantados. 2. ed. Rio de Janeiro : Sprint, 2000. SANTIN, S. Educação física: da alegria do lúdico à opressão do rendimento. 3ª ed. Porto Alegre : EST, 2001. SILVA, E. N. Recreação e jogos. 2. ed. Rio de Janeiro : Sprint, 1999.

Componente Curricular Anatomia

Aulas/semana: 4 Carga horária 80 h/a

Ementa:

O estudo dos conceitos gerais de anatomia humana. Anatomia geral. Anatomia especial: sistema esquelético, sistema muscular e articulações, sistema nervoso, sistema endócrino e cardiorrespiratório e suas implicações com o movimento humano. A autonomia acadêmico-científica.

Bibliografia Básica:

GARDNER, E.; GRAY, D. J.; O’RAHILLY, R. Anatomia: estudo regional do corpo humano. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1988. SOBOTTA, J.; BECHER H. Atlas de Anatomia Humana. 21. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. TORTORA, G. J. Corpo humano fundamentos de anatomia e fisiología. 4. ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000.

Bibliografia Complementar:

ABRAHAMS, P. H.; HUTCHINGS, R. T.; MARKS JR., S.C. Atlas Colorido de Anatomia Humana . 4. ed. São Paulo: Manole, 1999. HERLIHY, B.; MAEBIUS, N. K. Anatomia e Fisiologia do corpo humano saudável e enfermo. Barueri: Manole, 2002. NETTER, F. H. Atlas de Anatomia. Porto Alegre, Artemed, 1998. SPENCE, P. A. Anatomia Humana Básica. 2. ed. São Paulo: Manole, 1991.

Componente Curricular Atletismo

Aulas/semana: 4 Carga horária 80 h/a

Ementa:

Estudo, compreensão e vivência dos fundamentos sócio-históricos, fisiológicos, biomecânicos, técnicos, táticos e normativos do Atletismo. O processo de ensino-aprendizagem das corridas, dos saltos,do arremesso e dos lançamentos. O uso de materiais e espaços alternativos.O papel do professor e do técnico na tematização do atletismo.

Bibliografia Básica:

FERNANDES, J. L.; Atletismo: Arremessos. São Paulo: EPU, 2003. FERNANDES, J. L.; Atletismo: Corridas. São Paulo: EPU, 2003. FERNANDES, J. L.; Atletismo: Saltos. São Paulo: EPU, 2003. MATTHIESEN,S. Q.; (org.) Atletismo: teoria e prática. Rio de Janeiro, RJ : Guanabara Koogan, 2007.

Bibliografia Complementar:

COICEIRO, G. A.; Atletismo, 1000 exercícios e jogo. Rio de Janeiro: Sprint, 2005. FRÓMETA, E. R.; Guia Metodológico de Exercícios em Atletismo: formação, técnica e treinamento. Porto Alegre: Artmed, 2004. KIRSCH, A.; KOCH, K.; ORO, U. Antologia do atletismo: metodologia para iniciação em escolas e clubes. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1984. KUNZ, E. Didática da educação física I. Ijui: Unijui, 1999. MATTHIESEN,S. Q.; (org.) Atletismo: se aprende na escola. Jundiai, SP: Editora Fontoura, 2005. PAES. R. R. Pedagogia do Esporte: contexto e perspectivas. Rio de Janeiro : Guanabara Koogan,

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2005.

Componente Curricular Prática de Ensino I

Aulas/semana: 5 Carga horária 100h

Ementa:

A Prática do ensino através da abordagem na formação em Educação Física, reconhecendo suas problemáticas significativas a partir dos âmbitos de intervenção sócio-pedagógica do profissional de Educação Física. Compreensão das políticas públicas e do ordenamento legal, a partir dos âmbitos de intervenção sócio-pedagógica do profissional de Educação Física. Estudo das questões ético-profissionais da atuação do professor de Educação Física e a sua relação com o mundo do trabalho.

Bibliografia Básica:

BRACHT, V. et al. A Educação Física no Brasil e na Argentina: Identidade, Desafios e Perspectivas. Campinas, SP: Autores Associados; Rio de Janeiro: PROSUL, 2003. FERREIRA NETO, A. ; GOELLNER, S. V. ; BRACHT, V. (Orgs.) As ciências do esporte no Brasil. Campinas: Autores Associados, 1995. MARQUES, M. O. A formação do profissional da educação. 4. ed. Ijuí: Unijuí, 2003. TARDIF, M. Saberes docentes e formação profissional. 13 ed. Petrópolis: Vozes, 2012.

Bibliografia Complementar:

BRACHT, V. Educação Física e aprendizagem social. Porto Alegre: Magister, 1992 CARNOY, M. Estado e teoria política.7ed. Campinas/SP: Papirus, 1988. CASTELLANI FILHO, L. Política educacional e Educação Física: polêmicas do nosso tempo. 2ª. ed., Campinas: Autores Associados. 2002. DAOLIO, J. Educação Física Brasileira: autores e atores da década de 1980. Campinas: Papirus, 1998.119p. GEBARA A. et al. Educação Física & Esportes: Perspectivas para o século XXI. 10ª.ed., Campinas: Papirus; 2003. GHIRALDELLI, P. J. Educação Física progressista: a pedagogia crítico-social dos conteúdos e da Educação Física brasileira. São Paulo: Loyola, 1988. GOERGEN, P. L.; SAVIANI, D. (Orgs.). Formação de Professores: a experiência internacional sob o olhar brasileiro. 2.ed. Campinas: Autores Associados, 2000. KUNZ, E. (org.). A didática da Educação Física 2. Ijuí : Unijuí, 2001.

2º PERÍODO

Componente Curricular Língua Portuguesa

Aulas/semana: 2 Carga horária 40h/a

Ementa:

Texto e discurso. Estratégias de leitura. Diversidade de gêneros textuais. Tipologia textual e fatores da textualidade. Gêneros literários: poemas, crônicas, contos. Gêneros não ficcionais: textos expositivos e argumentativos. Coesão e coerência textual. Correspondência. Análise e Produção de Diferentes Textos. Leitura e produção textual como ferramenta para a autonomia no trabalho do professor

Bibliografia Básica:

ANDRADE, M. M., HENRIQUES, A. Língua Portuguesa: noções básicas para cursos superiores. 6. ed. São Paulo: Atlas, 1999. BARBANTI. V. Dicionário de Educação Física e Esporte. 2ª. Barueri, SP : Ed. Manole, 2003. BARBOSA, S. A. M. Redação: escrever é desvendar o mundo. 15. ed. São Paulo: Papirus, 2002. GONZÁLEZ, F. J. FENSTERSEIFER, P. E. Dicionário crítico de educação física. Ijuí "Ed. Unijuí, 2005

Bibliografia Complementar:

FIORIN, J. L.; SAVIOLI, F. P. Para entender o texto: leitura e redação. 16. ed. São Paulo: Ática, 2000. GARCIA, O. M. Comunicação em prosa moderna: aprenda a escrever, aprendendo a pensar. 26. ed. Rio de Janeiro: FGV, 2006. INFANTE, Ulisses. Do texto ao texto: curso prático de leitura e redação. São Paulo: Scipione, 2001. POLITO, Reinaldo. Como falar corretamente e sem inibições. 105. ed. São Paulo: Saraiva, 2003. VANOYE. F. Usos da linguagem: problemas e técnicas na produção oral e escrita. 12. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2003.

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Componente Curricular Metodologia de Estudo e Pesquisa

Aulas/semana: 2 Carga horária 40 h/a

Ementa:

A produção do conhecimento e seus determinantes sócio-históricos. O conhecimento científico. A ciência e a problemática de sua metodologia. O trabalho científico. Organização e normas da pesquisa científica. A prática do estudo e a da pesquisa em Educação Física. O desenvolvimento da autonomia acadêmico-científica.

Bibliografia Básica:

DEMO, P. Pesquisa: princípio científico e educativo. 8. ed. São Paulo: Cortez, 2001. MARCONI, M. A.; LAKATOS, E. M. Fundamentos de metodologia científica. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2003. SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. 20. ed. São Paulo: Cortez, 1996.

Bibliografia Complementar:

ANDERY, M. A. P. A. et al. Para compreender a ciência: uma perspectiva histórica. São Paulo: EDUC, 1999. ANDRADE, M. M. de. Introdução à metodologia do trabalho científico: elaboração de trabalhos na graduação. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2006. BARROS, A. J. da S.; LEHFELD, N. A. de S. Fundamentos de metodologia científica. 2. ed. São Paulo: Makron Books, 2000. BRACHT, V. (et. AL.). Pesquisa em ação: educação física na escola. Ijuí : Ed. Unijuí, 2003. CERVO, A. L.; BERVIAN, P. A. Metodologia científica. 4. ed. São Paulo: Makron Books, 1996. DEMO, P. Metodologia científica em ciências sociais. 3. ed. São Paulo: Atlas, 1995 D’ONOFRIO, S. Metodologia do trabalho intelectual. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2000. MINAYO, M. C. de S. (org.). Pesquisa social: teoria, método e criatividade. 9. ed. Petrópolis, RJ : Vozes, 1994. THOMAS, J. R.; NELSON, J. K. Métodos de pesquisa em atividade física. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2002. VICTORA, C. G.; KNAUTH, D. R.; HASSEN, M. de N. A. Pesquisa qualitativa em saúde: uma introdução ao tema. Porto Alegre: Tomo Editorial, 2001.

Componente Curricular Sociologia

Aulas/semana: 2 Carga horária 40h/a

Ementa:

Conhecimento sociológico clássico e suas implicações na educação e na Educação Física. As teorias sociológicas da educação nos autores contemporâneos e no Brasil: Antonio Gramsci, Pierre Bourdieu, Octávio Ianni, Florestan Fernandes, entre outros. Os desafios concretos a serem enfrentados pelos professores de Educação Física na construção do conhecimento voltado à transformação social.

Bibliografia Básica:

BETTI, M. A Janela de Vidro: esporte, televisão e Educação Física. Campinas: Papirus, 1998. BRACHT, V. Sociologia Crítica do Esporte. Ijuí: Unijuí, 2003. ELIAS, N. O processo civilizador: uma história dos costumes. 2. ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1994. GRAMSCI, Antonio. Os intelectuais e a organização da cultura. 6. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1988. QUINTANEIRO, T.; BARBOSA, M. L. O.; OLIVEIRA, M. G. Um toque de clássicos: Marx, Durkheim, Weber. 2 ed. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2002.

Bibliografia Complementar:

BOURDIEU, Pierre. Questões de sociologia. Rio de Janeiro: Marco Zero, 1983. BRACHT, Valter. Educação física e aprendizagem social. 2. ed. Porto Alegre: Magister, 1997. FERNANDES, F. A Revolução Burguesa no Brasil: ensaio de interpretação sociológica. 5 ed. São Paulo: Globo, 2006. ___________. Sociedade de classes e subdesenvolvimento. 3 ed. Rio de Janeiro: Zahar, 1975. ___________. Capitalismo dependente: e classes sociais na América Latina. 4. ed. São Paulo: Global, 2009. GIDDENS, A. As Consequências da Modernidade. São Paulo: Editora UNESP, 1991. VITA, A. Sociologia da Sociedade Brasileira. 9 ed. São Paulo: Ática, 1999.

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Componente Curricular Desenvolvimento Humano e Aprendizagem Motora

Aulas/semana: 4 Carga horária 80h/a

Ementa:

O estudo do desenvolvimento motor, suas fases e mudanças ao longo da vida evolutiva. Aquisição, classificação e definição das habilidades físicas na aprendizagem motora. O estudo do estímulo, a organização e execução de movimentos. Elaboração e aplicação de propostas de programas de atividades físicas no desenvolvimento das condutas psicomotoras embasados no contexto teórico do comportamento humano. A construção da autonomia acadêmico-científica.

Bibliografia Básica:

ECKERT, H. M. Desenvolvimento motor. 3 ed. São Paulo: Manole, 1993. GALLAHUE, D. L. & OZMUN, J. C. Compreendendo o Desenvolvimento Motor. São Paulo: Phorte, 2001. MAGILL, R. A. Aprendizagem motora: conceitos e aplicações. São Paulo: Edgard Blücher, 2000.

Bibliografia Complementar:

BEE, H. A criança em desenvolvimento. 7. ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996. LE BOULCH, J. Educação Psicomotora: a psicocinética na idade escolar. Porto Alegre: Artmed, 1987. LE BOULCH, J. O desenvolvimento Psicomotor: do nascimento até os 6 anos. Porto Alegre: Artmed, 2001. SCHMIDT, R. A.; WRISBERG, C. A. Aprendizagem e performance motora: uma abordagem da aprendizagem baseada no problema. 2 ed. Porto Alegre: Artmed, 2001. TANI, G. (et al.). Educação Física: uma abordagem desenvolvimentista. São Paulo: Manole, 1988.

Componente Curricular Ritmo e Expressão Corporal

Aulas/semana: 2 Carga horária 40h/a

Ementa:

Domínio da consciência corporal. Compreensão das diferentes linguagens corporais nos diversos segmentos sociais. Estudo dos conceitos e considerações gerais sobre o ritmo humano. Desenvolvimento de atividades rítmicas e de expressão corporal. Estudo da relação entre o ritmo, a música e o movimento.

Bibliografia Básica:

NODA, Lídia Mieko. Caderno pedagógico de atividades rítmicas. Curitiba: Ministério da Educação e Cultura, 1984.73p. WEIL, Pierre e TOMPAKOW,Roland. O Corpo Fala. A linguagem silenciosa da comunicação não verbal . Petrópolis, RJ. Ed. Vozes, 1983. BARRETO,Débora. Dança, Ensino, Sentidos e Possibilidades na Escola : São Paulo: Ed. Autores Associados,2004 ALON, Ruthy. Espontaneidade Consciente - Retornando ao Movimento Natural. São Paulo, Ed.Summus, 2000. BERTHERAT, Thérese. O Corpo tem suas razões: Antiginástica e consciência de si. São Paulo: Ed. Martins Fontes, 1977. BARBOSA, Haselbch. Dança Improvisada e Movimentos. Rio de Janeiro: Ao livro técnico. l988.

Bibliografia Complementar:

HASELBACH, Bárbara. Dança, Improvisação e Movimento. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico S.A., 1988. CAMARGO, Maria Ligia M. Música e Movimento: Belo Horizonte: Villa Rica, 1994. LABAN, Rudolf von. O domínio do movimento. Ed. Organizada por Lisa Ullmann. (trad. Anna Maria Barros De Vecchi e Maria Silvia Mourão Netto). São Paulo: Summus. 1978. OSSONA, Paulina. A Educação pela Dança. 2 ed. São Paulo: Summus, 1988.

Componente Curricular Neuroanatomofisiologia

Aulas/semana: 4 Carga horária 80h/a

Ementa:

Estudo do sistema nervoso e suas subdivisões. Relações do sistema nervoso com as percepções e com o desenvolvimento corporal e motor. Estudo do Sistema Endócrino e relações hormonais com a prática desportiva. A autonomia acadêmico-científica do professor.

Bibliografia Básica:

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GARDNER, E., GRAY, D. J., O’RAHILLY, R. Anatomia. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1988. MACHADO, A. Neuroanatomia Funcional. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 1993. SOBOTTA, J.; BECHER, H. Atlas de Anatomia Humana. 21. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.

Bibliografia Complementar:

HUTCHINGS, R. T. Atlas Colorido de Anatomia Humana. São Paulo: Manole, 1980. NETTER, F. H. Atlas de Anatomia. Porto Alegre: Artmed, 1998. SPENCE, P. A. Anatomia Humana Básica. 2. ed. São Paulo: Manole, 1991.

WOLF-HEIDEGGER. Atlas de Anatomia Humana. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1981.

Componente Curricular Futebol

Aulas/semana 4 Carga horária 80h/a

Ementa:

Estudo e discussão dos aspectos históricos, socioculturais e filosóficos que envolvem o futebol. Estudo dos fundamentos técnico-táticos e normativos do esporte de campo e de quadra. O papel do professor na tematização do futebol. O futebol como expressão da cultura e sua implicação na escola nos diferentes níveis de ensino. Os elementos teórico-metodológicos deste esporte para o ensino na Educação Física. A construção da autonomia acadêmico-científica.

Bibliografia Básica:

DRUBSCKY, R. O Universo Tático do Futebol: escola brasileira. Belo Horizonte: Health, 2003. FERREIRA, R. L. Futsal e a iniciação. 5. ed. Rio de Janeiro: Sprint, 2001. LEAL, J. C. Futebol: arte e ofício. 2. ed. Rio de Janeiro: Sprint, 2001.

Bibliografia Complementar:

DAOLIO, J. Cultura, Educação Física e futebol. Campinas: Editora da Unicamp, 1997. DUNNING, E.; CURRY, G. Escolas públicas, rivalidade social e o desenvolvimento do futebol. In GEBARA, A.; PILATTI, l. A. (Orgs.) Ensaios sobre história e sociologia nas esportes. Jundiaí: Fontoura, 2006. MELLO, Rogério Silva de. Sistemas e táticas para Futebol. Rio de Janeiro: Sprint, 2001. NISTA-PICCOLO, V. L. Pedagogia dos Esportes. Campinas-SP: Papirus, 1999. PAES. R. R. Pedagogia do Esporte: contexto e perspectivas. Rio de Janeiro : Guanabara Koogan, 2005.

Componente Curricular Prática de Ensino II

Aulas/semana: 5 Carga horária 100h

Ementa:

Análise da intervenção sócio-pedagógica na Educação Física, em confronto com os referenciais teórico-metodológicos, ordenamento legal e políticas públicas. Procedimentos investigativos para ampliar as referências no trato das problemáticas significativas das intervenções socio-pedagógicas na Educação Física, proporcionando a elaboração produções de caráter científico e didático- metodológico.

Bibliografia Básica:

COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do Ensino da Educação Física. São Paulo : Cortez, 1992. FAZENDA, Ivani Catarina Arantes (Org.). A pesquisa em educação e as transformações do conhecimento. 8.ed. Campinas: Papirus, 2006. KUNZ, E. (org.). A didática da Educação Física 1. Ijuí : Unijuí, 1998. KUNZ, E. (org.). A didática da Educação Física 2. Ijuí : Unijuí, 2001.

Bibliografia Complementar:

BETTI, M. Educação Física e Sociologia: novas e velhas questões no contexto brasileiro. In: Educação Física e Ciências Humanas, UNESP, 1999. BETTI, M. A janela de vidro: esporte, televisão e Educação Física. Capítulo 1: Cenário, Campinas: Papirus, 1998. p. 15-28. BRACHT, V. Sociologia Crítica do Esporte: uma introdução. 2ª ed. S.C. Ed. Unijuí. 2003.Papirus, 1998. p. 15-28. CASTELLANI FILHO, L. Política educacional e Educação Física: polêmicas do nosso tempo. 2ª. ed., Campinas: Autores Associados. 2002. DEMO, Pedro. Educar pela pesquisa. Campinas: Autores Associados, 1998.

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CHAUÍ, M. Convite à filosofia. São Paulo: Ática, 1996. DEMO, P. Cidadania tutelada e cidadania assistida. Campinas : Autores Associados, 1995 ELIAS, N. O processo civilizador: uma história dos costumes. 2. ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1994. MEDINA, J. P. O brasileiro e seu corpo: educação e política do corpo. 5. ed. São Paulo: Papirus, 1998.

3º PERÍODO

Componente Curricular Psicologia da Educação

Aulas/semana: 2 Carga horária 40h

Ementa:

As Teorias Psicanalítica, Comportamental e Psicogenética e suas implicações para a prática pedagógica. Desenvolvimento e aprendizagem nas teorias de Vygotsky e Wallon. Implicações pedagógicas da abordagem histórico-cultural. Psicologia da educação e dificuldades de aprendizagem.

Bibliografia Básica:

BOCK, A. M. B.; FURTADO, O.; TEIXEIRA, M. L. T. Psicologias: Uma Introdução ao estudo de Psicologia. São Paulo: Saraiva, 1999. CARRARA, Kester. Introdução à psicologia da educação: seis abordagens. São Paulo: Avercamp, 2007. 186 p. CARRAHER, Terezinha Nunes. Aprender pensando: contribuições da psicologia cognitiva para a educação. 18. ed. Petrópolis: Vozes, 2005. COLL, C.; PALÁCIOS J. Desenvolvimento Psicológico e Educação. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998. WOOLFOLK, Anita E.; MONTEIRO, Maria Cristina. Psicologia da educação. 7. ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.

Bibliografia Complementar:

COUTINHO, M. T. C.; MOREIRA, M. Psicologia da educação: um estudo dos processos psicológicos de desenvolvimento e aprendizagem humanos, voltados para a educação. Belo Horizonte: Lê, 2001. DAVIS, C. & OLIVEIRA, Z. M. R. Psicologia da Educação. São Paulo: Cortez, 1993. LA TAILLE, Y.; OLIVEIRA, M. K.; DANTAS, H. Piaget, Vygotsky, Wallon: teorias psicogenéticas em discussão. São Paulo: Summus, 1992. RAPPAPORT, C. R. Psicologia do desenvolvimento: teorias do desenvolvimento. Conceitos fundamentais. São Paulo: EPU, 1981.

Componente Curricular Educação para a Diversidade

Aulas/semana: 2 Carga horária 40h/a

Ementa: Educação e diversidade cultural. Estrutura social, poder e mecanismos de diferença e desigualdade - classe social, gênero e etnia . Educação afro e afro – brasileira. Dimensão histórica da escravidão. Aspectos da história dos negros e reflexos nas condições materiais e simbólica dos negros e sua inserção nos contextos educativos. Estudos sobre a história indígena no Brasil. Análise das condições materiais e simbólicas de existência das populações indígenas na atualidade e em sua inserção nos contextos educativos. Aspectos da pluralidade cultural como uma fonte de riqueza para a compreensão do homem e o seu contexto social.

Bibliografia Básica:

ANJOS, José Vilson dos. A alma brasileira. São Paulo: Saraiva, 1994. CAVALHEIRO, E. Do silêncio do lar ao silêncio escolar: racismo, preconceito e discriminação na educação infantil. São Paulo: Contexto, 2003. DAYRELL, Juarez (Org.) Múltiplos olhares sobre educação e cultura. Belo Horizonte: UFMG, 1996.

Bibliografia Complementar:

BRASIL. Secretaria da Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Pluralidade cultural e orientação sexual. Brasília: MEC/SEF, 1997. CHALUH, Laura Noemi Educação e Diversidade: um projeto pedagógico para Escola. São Paulo: Alinea, 2006. FERNANDES, Florestan. Significado do protesto negro. São Paulo: Cortez, 1989. FORQUIN, Jean-Claude. Escola e cultura: as bases sociais e epistemológicas do

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conhecimento escolar. Porto Alegre: Artes Médicas, 1993. GADOTTI, Moacir Diversidade cultural e educação para todos. Rio de Janeiro: Graal, 1992 GEERTZ, Clifford. O saber local: novos ensaios em antropologia interpretativa. Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes, 1997. SILVA, Tomaz Tadeu Nunca fomos humanos: nos rastros do sujeito. Belo Horizonte: Autêntica, 2001.

Componente Curricular Dança

Aulas/semana: 4 Carga horária 80h/a

Ementa:

Estudo da dança e sua evolução nos diversos contextos histórico-culturais. Estudo teórico e prático dos fundamentos técnicos e metodologias de ensino da dança criativa, afro, folclórica, de salão, moderna e contemporânea. Estruturação de linhas coreográficas. O reconhecimento, a expressividade e a percepção do corpo através da dança.

Bibliografia Básica:

FAHLBUSCH, Hannelore. Dança: moderna - contemporânea. Rio de Janeiro: Sprint, 1990. LABAN, Rudolf von. domínio do movimento. O Ed. Organizada por Lisa Ullmann. (trad. Anna Maria Barros De Vecchi e Maria Silvia Mourão Netto). São Paulo: Summus. 1978. LIMA, R. T. Abecê de folclore. 7. ed. São Paulo : Martins Fontes, 2003. RIED, B. Fundamentos de dança de salão. Rio de Janeiro : S. editora, 2002. VERDERI, É B. Dança na escola. Rio de Janeiro : Sprint, 1998. HASELBACH, B.. Dança, Improvisação e Movimento. Rio de Janeiro : Ao Livro Técnico S.A., 1988.

Bibliografia Complementar:

SILVA, Dulce Eliane da. A Dança folclórica na Escola: Desenvolvendo o jovem cidadão.Palmas, 2001 GONZAGA, L. Técnicas de Dança de Salão .Rio de Janeiro: Sprint, 1996 PADJARA, Vera Aparecida. Um Estudo do Desenvolvimento da lateralidade através de um Programa de Danças Folclóricas. Palmas, 2002. 63 p. OSSONA, Paulina. A Educação pela Dança. 2 ed. São Paulo: Summus, 1988. PORTINARI, Maribel. História da Dança. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1989. SANTANA, Ivani. Corpo aberto: Cunningham, dança e novas tecnologias. São Paulo: Educ/Fapesp, 2002.

Componente Curricular Fisiologia do Exercício

Aulas/semana: 4 Carga horária 80h/a

Ementa:

Metabolismo. Adaptações cardiorrespiratórias ao treinamento. Controle muscular do movimento. Adaptações neuromusculares e metabólicas ao treinamento. A construção da autonomia acadêmico-científica.

Bibliografia Básica:

MAUGHAN, R. et. al. Bioquímica do Exercício e do Treinamento. São Paulo: Manole, 2000. MCARDLE, W. D. et. al. Fundamentos de Fisiologia do Exercício. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. MCARDLE, W. D. et. al. Fisiologia do Exercício: energia, nutrição e desempenho humano. 6. ed. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2008. WILMORE, J. H.;COSTILL, D. L. Fisiologia do Esporte e do Exercício. 2. ed. São Paulo: Manole, 2001.

Bibliografia Complementar:

ASTRAND, P. O., RODAHL, K. Tratado de Fisiologia do Esforço. Rio de Janeiro, Interamericana, 1992. FOSS, M. L. & KETEYIAN, S. J. Bases Fisiológicas do Exercício e do Esporte. 6ª ed. Rio de Janeiro. Guanabara-Koogan, 2000. MARINS, J. C. B.; GIANNICHI, R. S. Avaliação e prescrição de atividade física - Guia prático, 3. ed. Rio de Janeiro, Shape, 2003. ROBERGS, R.A.; ROBERTS, S.O. Princípios fundamentais de Fisiologia do Exercício para aptidão, desempenho e saúde. São Paulo. Phorte, 2002. POWERS, S. & HOWLEY, E. Fisiologia do exercício: Teoria e Aplicação ao Condicionamento e ao

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Desempenho. 3ª ed. Manole, 2000.

Componente Curricular Educação em Direitos Humanos

Aulas/semana: 2 Carga horária 40h/a

Ementa: Referências teórico-históricas sobre os direitos humanos e a cidadania, proporcionando uma visão geral acerca dos mecanismos internacionais de proteção dos direitos. Reflete sobre direitos humanos e cidadania como pressupostos para a democracia. Proporciona uma análise das políticas educacionais face ao ideal de direitos humanos, rediscutindo o papel dos profissionais da escola para a construção do trabalho coletivo que responda às necessidades da escola atual. Aborda também como trabalhar as diferenças e os preconceitos na escola, pensando coletivamente sobre a construção de um novo projeto de educação em direitos humanos e para uma escola democrática.

Bibliografia Básica:

CARVALHO. José Murilo de. Cidadania no Brasil - o longo caminho. Rio de Janeiro: Cia das Letras, 2002. SOARES, Maria Victória de Mesquita Benevides. Cidadania e Direitos Humanos – São Paulo : IEA/USP, 12p. PIOVESAN. Flávia Direitos Sociais, Econômicos e Culturais e Direitos Civis e Políticos. - São Paulo: Rev. Sur, 2004, vol.1, n.1, 27 p.

Bibliografia Complementar:

ARENDT, Hannah. A Condição Humana. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2005. BENEVIDES. Maria Victória de Mesquita. A Cidadania Ativa. São Paulo: Ática, 2003. FERNANDES, Florestan. A revolução burguesa no Brasil: ensaio de interpretação sociológica. 5. ed. São Paulo: Globo, 2005. FERNANDES, Florestan. Sociedade de classes e subdesenvolvimento. 3 ed. Rio de Janeiro: Zahar, 1975. HOBSBAWM, E. J. Era dos extremos: o breve século XX 1914-1991. 2 ed. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.

Componente Curricular Ginástica

Aulas/semana: 2 Carga horária 40h/a

Ementa:

Estudo da evolução, características e fundamentos do movimento humano. Pedagogia e desenvolvimento das qualidades físicas o desenvolvimento e aplicabilidade. Estruturação e aspectos metodológicos do processo de ensino-aprendizagem na elaboração de aulas e/ou programas de ginástica nas instituições escolares e fora dela. O papel do professor na tematização da ginástica. A autonomia acadêmico-científica do professor.

Bibliografia Básica:

ARAÚJO, C. Manual de Ajudas em Ginástica. Canoas : ULBRA, 2004. CONCEIÇÃO, R. B. Ginástica escolar. 3ª ed. Rio de Janeiro : Sprint, 2000. STRAUSS, C. Ginástica: a arte do movimento. São Paulo : Hemus, 1977.

Bibliografia Complementar:

BATTISTA, E.; VIVES, J. Exercícios de Ginástica: flexibilidade e força. 5ª ed. São Paulo : Manole, 1984. DANTAS, E. H. M. Flexibilidade: alongamento e flexionamento. 4ª ed. Rio de Janeiro : Shape, 1999. HASELBACH, B. Dança, improvisação e movimento: expressão corporal na educação física. Rio de Janeiro : Ao Livro Técnico, 1989. MARTIN-LORENTE, E. 1000 Exercícios Ginásticos com Acessórios Fixos e Móveis. Rio de Janeiro : Sprint, 2002. SANTOS, J. C. E. Ginástica Geral: elaboração de coreografias e organização de festivais. São Paulo : Fontoura, 2001. SCHEIDER, W.; TRISCHLER, T.; SPRING, H. Mobilidade: teoria e prática. Santos, São Paulo : 1995.

Componente Curricular Basquetebol

Aula/semana 4 Carga horária 80h/a

Ementa:

Estudo do processo evolutivo da modalidade, dos fundamentos e regras do Basquetebol.

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Aplicabilidade da fundamentação básica e regras na iniciação da aprendizagem do gesto e do jogo de basquetebol. Basquetebol e suas implicações na vida em sociedade. Estudo das implicações dos aspectos técnico-táticos do jogo como componentes da educação escolar. Postura do educador físico frente aos desafios educacionais. Arbitragem pedagógica e preenchimento da súmula de jogo. Organização de equipes escolares.

Bibliografia Básica:

ALMEIDA, M. B. Basquetebol iniciação. 3ª Ed. Rio de Janeiro : Sprint, 2002. DAIUTO, M. Basquetebol Metodologia do Ensino. 6ª Ed. São Paulo : Hemus, 1991. OLIVEIRA, V. de & PAES, R. R. Ciência do Basquetebol: pedagogia e metodologia da iniciação à especialização. Londrina : Ao Livro Técnico, 2004. ROSE JR. D. de & FERREIRA A.E.X. Basquetebol técnicas e táticas: uma abordagem didático-pedagógica. São Paulo : E.P.U.,1987.

Bibliografia Complementar:

KRÖGER, C.; ROTH, K. Escola da bola: um abc para iniciantes nos jogos esportivos. São Paulo : Phorte, 2002. OLIVEIRA, V. de, PAES, R.R. A ciência do Basquetebol: pedagogia e metodologia da iniciação à especialização. Londrina, PR : Midiograf, 2004. PAES. R. R. Pedagogia do Esporte: contexto e perspectivas. Rio de Janeiro : Guanabara Koogan, 2005. ROSE JUNIOR, D. Modalidades esportivas coletivas. Rio de Janeiro : Guanabara Koogan, 2006.

Componente Curricular Prática de Ensino III

Aulas/semana: 2 Carga horária 100h

Ementa:

Projetos, proposições e programas com vistas à prática do ensino voltada ao lazer, à iniciação e desenvolvimento da cultura corporal (dança, jogos, lutas, ginástica e esporte), que integrem sociedade-comunidade, ensino-pesquisa-extensão, promovendo a compreensão de seus sentidos e significados para a sociedade contemporânea e a significação do papel social do professor crítico-reflexivo.

Bibliografia Básica:

BRUHNS, H. T. Introdução aos Estudos do Lazer. Campinas, SP: UNICAMP, 1997. DARIDO, S. C; RANGEL, I. C. A. (Coords). Educação Física na escola: implicações para a prática pedagógica. Rio de Janeiro : Guanabara Koogan, 2005. DUMAZEDIER, J. Lazer e Cultura Popular. 3ª ed.São Paulo: Perspectiva, 2001. KUNZ, E. (org.). A didática da Educação Física 3. Ijuí : Unijuí, 2003.

Bibliografia Complementar:

DIECKERT, J. (Org.). Esporte de lazer: tarefa e chance para todos. Rio de Janeiro : Livro Técnico,1984. GEBARA, A. et al. Educação Física & Esportes: Perspectivas para o século XXI. 10ª.ed., Campinas: Papirus; 2003. GONÇALVES, M. A. S. Sentir, pensar, agir: corporeidade e educação. Campinas: Papirus, 1994. HILDEBRANDT-STRAMANN, R. Textos pedagógicos sobre o ensino da educação física. Ijuí: Ed. UNIJUÍ, 2001. p. 99-110. KUNZ, E. Educação Física: ensino & mudança. Ijuí : Uijuí, 1991. MARCELLINO, N. C. Estudos do lazer. 2. ed. Campinas : Autores Associados, 2000. SERRANO C. M. T. & BRUHNS H. T. Viagens à Natureza: turismo, cultura e ambiente. 6ª. ed. Campinas-SP, Papirus: 2003. UVINHA R. R. Juventude, Lazer e Esportes Radicais. São Paulo: Manole: 2001.

4º PERÍODO

Componente Curricular Educação e Saúde

Aulas/semana: 2 Carga horária 40h/a

Ementa:

Entrelaçamento das políticas sociais de saúde e educação, historicamente situadas. Conceituação do processo saúde-doença. Sob esta ótica, se propõe abordar os principais enfoques do processosaúde-doença, recuperando concepções que explicitam as práticas adotadas pela educação e pelasaúde no que tange ao processo educativo.

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Bibliografia Básica:

CZERESNIA, Dina. Promoção da saúde? conceitos, reflexões, tendências. Editora Fiocruz, 2003. LEITE, Paulo F. Aptidão física, esporte e saúde. São Paulo: Robe, 2000.Parâmetros Curriculares Nacionais: Educação Física. Brasília: MEC. 2001. SANTI, Maria Célia de. Metodologia de ensino na saúde. Barueri: Manole, 2002.

Bibliografia Complementar:

FARIA, José Luis. Programas de saúde. São Paulo: Ática, 1999. ROZENFELD, Suely, Fundamentos da vigilância sanitária. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2000. LESER, Walter. Elementos de epidemiologia geral. São Paulo: Ateneu, 2002. ROUQUAYROL, Maria Z. Epidemiologia e saúde. Rio de Janeiro: MEDSI, 2003. 8.3 ARTIGOS DE APOIO AYRES, José Ricardo C.M. Uma concepção hermenêutica de saúde.PHYSIS: Rev. Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, 17(1):43-62, 2007. SCLIAR, Moacir. História do conceito de saúde. PHYSIS: Rev. Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, 17(1):29-41, 2007.

Componente Curricular Cinesiologia

Aulas/semana: 4 Carga horária 80h/a

Ementa:

Estudo do movimento humano de forma analítica e global, utilizando-se conceitos da cinemática, cinética na produção dos movimentos de forma segmentada e global, abordando aspectos da integração do controle motor para a elaboração do movimento. Noções básicas das forças internas e externas do corpo humano no que se refere a integração do sistema esquelético, articular e muscular. Análise dos movimentos articulares pelas provas de função muscular. Análise da postura e centro de gravidade.

Bibliografia Básica:

FERNANDES, A. et al. Cinesiologia do alongamento. Rio de Janeiro : Sprint, 2002. KAPANDJI, I. A.. Fisiologia articular: esquemas comentados de mecânica humana. 4. ed. São Paulo : Manole, 1980. MIRANDA, E. Bases de anatomia e cinesiologia. 2. ed. São Paulo : Sprint, 2000.

Bibliografia Complementar:

DOBLER, G. Cinesiologia: fundamentos, práticas e esquemas de terapia. São Paulo : Manole, 2003. DURWARD, B. R. (Edit.). Movimento funcional humano: mensuração e análise. São Paulo : Manole, 2001. FORNASARI, C. A. Manual para estudo da cinesiologia. São Paulo : Manole, 2001. HALL, S. J. Biomecânica básica. Rio de Janeiro : Guanabara Koogan, 1993. VIEL, É. (Coord.). A marcha humana, a corrida e o salto. Rio de Janeiro : Manole, 2001.

Componente Curricular Didática e Educação Física

Aulas/semana: 4 Carga horária 80h/a

Ementa:

Didática: sua trajetória histórica, seus pressupostos epistemológicos. As teorias da educação. As tendências pedagógicas da prática escolar no ensino de Educação Física. Os princípios unificadores do trabalho docente (planejamento, objetivos, conteúdos, métodos, avaliação, relação professor-aluno) e o papel do professor. A construção da autonomia acadêmico-científica.

Bibliografia Básica:

COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do Ensino da Educação Física. São Paulo : Cortez, 1992. HURTADO, J. G. M. O ensino da Educação Física: uma abordagem didática. Curitiba: Educa Editer, 1983. LIBANEO, J. C. Didática. São Paulo : Ed. Cortez, 1996.

Bibliografia Complementar:

GADOTTI, M. Pensamento pedagógico brasileiro. São Paulo. SP. Ática, 1988. KUNZ, E. (org.). A didática da Educação Física 1. Ijuí : Unijuí, 1998. KUNZ, E. (org.). A didática da Educação Física 2. Ijuí : Unijuí, 2001 MOSSTON, M. La Enseñanza de la Educacion Fisica. Barcelona, Espanha : Editorial Paidós, 1988. OLIVEIRA, M. R. N. S. A reconstrução da didática: elementos teóricos-metodológicos. Campinas. Papirus, 1992.

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SAVIANI, N. Saber escolar, currículo e didática. Campinas, São Paulo : Autores Associados, 1994.

Componente Curricular Atividades Aquáticas

Aulas/semana: 4 Carga horária 80h/a

Ementa:

Estudo histórico evolutivo da natação. Estudo teórico e prático da técnica e fundamentação dos estilos costas, peito e borboleta, suas saídas e viradas. Estudo de metodologias aplicadas às atividades aquáticas.

Bibliografia Básica:

QUEIROS, CLAUDIA A.- Recreação Aquática. Rio de Janeiro: Sprint .1995 LOTUFO, J. Ensinando a Nadar. Ao Brasil. CATTEAU, R. & GAROFF, G. O Ensino da Natação. São Paulo: Manole, 1990. MACHADO, D.C. Metodologia da Natação. São Paulo: EPU/EDUSP, 1978. PALMER, M. L. – A Ciência do Ensino da Natação. São Paulo: Manole, 1990.

Bibliografia Complementar:

MASSAUD, Marcelo G. - Natação 4 nados – Aprendizado e Aprimoramento. Rio de Janeiro: Sprint, 2001. CABRAL, F. Natação: 1000 Exercícios. Rio de Janeiro: Sprint, 1995. CASTRO, L.C. Aprendendo a Nadar Corretamente. Rio de Janeiro: Ediouro, 1979. CORRÊA, F.R.C. e MASSAUD, G.M. Escola de Natação – Montagem e Administração, Organização Pedagógica do Bebê à Competição. Rio de Janeiro: Sprint, 1999. MAGLISHO,E.D. Nadando Ainda Mais Rápido. 1999.. SEVERO, L.A. e CHAGURY, A.F. Manual de Natação. Lemre Editorial, 1990. ARAÚJO JÚNIOR, BRÁULIO. Natação – Saber fazer ou fazer sabendo ? Campinas, SP: Editora da UNICAMP, 1993. MASSAUD, MARCELO G. e CORRÊA, CÉLIA R. FERNANDES. Natação Para Adultos. Rio de Janeiro: Sprint, 2001.

Componente Curricular Ginástica Artística

Aulas/semana: 2 Carga horária 40h/a

Ementa:

Estudo teórico e prático da Ginástica Artística, histórico, técnica, regras. Estudo da Ginástica Artística através da aplicação didática pedagógica, no ensino fundamental, utilizando Material Alternativo – solo e aparelhos. Material Oficial e Alternativo. O papel do professor na tematização da Ginástica Artística. A autonomia acadêmico-científica do professor.

Bibliografia Básica:

ARAÚJO, C. Manual de ajudas em ginástica. Canoas : Editora da ULBRA, 2003. NEDIALCOVA, G.; BARROS, D. ABC da ginástica. Rio de Janeiro : Grupo Palestra Sport, 1999. NONOMURA, M.; NISTA-PICCOLO, V.L. Compreendendo a ginástica artística. São Paulo : Phorte, 2005.

Bibliografia Complementar:

CONCEIÇÃO, R.B. Ginástica Escolar. 4 ed. Rio de Janeiro : Sprint, 2003. GAIO, R.; BATISTA, J. C. F. (org). A ginástica em questão: corpo e movimento. Ribeirão Preto : Tecmedd, 2006. PUBLIO, N.S. Evolução histórica da ginástica olímpica. São Paulo : Phorte, 2002. SANTOS, C.R. Gymnica 1000 exercícios. Ginástica olímpica, trampolim acrobático, mini-trampolim e acrobática. Rio de Janeiro : Sprint, 2002.

Componente Curricular Prática de Ensino IV

Aulas/semana: 5 Carga horária 100h

Ementa:

Projetos, proposições e programas com vistas à prática do ensino voltada à aquisição e desenvolvimento de hábitos de saúde e qualidade de vida, aos portadores de necessidades especiais e a processos de inclusão, inerentes à intervenção sócio-pedagógica do profissional da Educação Física, que integrem comunidade, ensino-pesquisa-extensão.

Bibliografia Básica:

CZERESNIA, Dina. Promoção da saúde? conceitos, reflexões, tendências. Editora Fiocruz, 2003.

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DARIDO, S. C.; RANGEL, I. C. A. (Coord). Educação Física na escola: implicações para a prática pedagógica. Rio de Janeiro : Guanabara Koogan, 2005. GORGATTI, M. G; COSTA, R. F. Atividade Física Adaptada. São Paulo: Manole, 2005. SANTI, Maria Célia de. Metodologia de ensino na saúde. Barueri: Manole, 2002.

Bibliografia Complementar:

BRACHT, V. et al. A Educação Física no Brasil e na Argentina: Identidade, Desafios e Perspectivas. Campinas, SP: Autores Associados; Rio de Janeiro : PROSUL, 2003. DEMO, P. Cidadania tutelada e cidadania assistida. Campinas : Autores Associados, 1995 FARIA, J. L. Programas de saúde. São Paulo: Ática, 1999. GALLAHUE, D. L. & OZMUN, J. C. Compreendendo o Desenvolvimento Motor. São Paulo: Phorte, 2005. GEBARA A. et al. Educação Física & Esportes: Perspectivas para o século XXI. 10ª.ed., Campinas : Papirus, 2003. HILDEBRANDT-STRAMANN, R. Textos pedagógicos sobre o ensino da educação física. Ijuí : Ed. UNIJUÍ, 2001. p. 99-110. KUNZ, E. Educação Física: ensino & mudança. Ijuí : Uijuí, 1991. LEITE, Paulo F. Aptidão física, esporte e saúde. São Paulo: Robe, 2000.Parâmetros Curriculares Nacionais: Educação Física. Brasília: MEC. 2001. SCLIAR, Moacir. História do conceito de saúde. PHYSIS: Rev. Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, 17(1):29-41, 2007.

5º PERÍODO

Componente Curricular Cineantropometria

Aulas/semana: 2 Carga horária 40h/a

Ementa:

Abordagem e discussão dos fundamentos históricos e socioculturais em medidas de avaliação do homem em movimento. Estudo dos elementos teórico-metodológicos, instrumentos e procedimentos adequados à realidade do professor de Educação Física no contexto do ensino e da pesquisa em cineantropometria. A construção da autonomia acadêmico-científica.

Bibliografia Básica:

GUEDES, D. P., GUEDES, J. E. R. P. Manual prático para avaliação em Educação Física. Barueri: Manole, 2006. KISS, M. A. P. D. Esporte e exercício: avaliação e prescrição. São Paulo: Roca, 2003. MORROW JR., J. R., et. al. Medida e avaliação do desempenho humano. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2003. TRITSCHLER, K. Medida e Avaliação em Educação Física e Esporte de Barrow & McGee. Barueri: Manole, 2003.

Bibliografia Complementar:

CARR, G. Biomecânica dos esportes. São Paulo: Manole, 1998. GUEDES, D. P. Crescimento e Desempenho Motor de Crianças e Adolescentes. São Paulo: CLR Balieiro, 1997. HEYWARD, V.H.& STOLARCZYK, L.M. Avaliação da composição corporal. São Paulo. Manole, 2002. MARINS, J. B., GIANNICHI, R. S. Avaliação & Prescrição de Atividade Física. Rio de Janeiro: Shape Editora, 1996. PRETOSKI, E.L. (org). Antropometria: técnicas e padronizações. Porto Alegre: Palotti, 1999.

Componente Curricular Educação Física Escolar I – Educação Infantil e Ensino Fundamental

Aulas/semana: 2 Carga horária 80h/a

Ementa:

A construção do conhecimento e os fundamentos teórico-metodológicos da organização do processo de ensino da Educação Física na Educação Infantil e Ensino Fundamental. A tematização de brinquedos, brincadeiras, jogos, esportes e outras formas lúdicas da cultura corporal enquanto papel do professor. A construção da autonomia acadêmico-científica.

Bibliografia Básica:

ABERASTURY, A. A criança e seus jogos. Porto Alegre : Artes Médicas, 1992. BRACHT, V. Brincar, crescer e aprender: o resgate do jogo infantil. São Paulo : Moderna, 1996.

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BRACHT, V. Educação Física e Aprendizagem Social. Porto Alegre : Magister, 1992. COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do Ensino da Educação Física. São Paulo : Cortez, 1992. KISHIMOTO, T. M. Jogos infantis: o jogo, a criança e a educação. Petrópolis, RJ : Vozes, 1993. KUNZ, E. Educação Física: ensino & mudança. Ijuí : Uijuí, 1991.

Bibliografia Complementar:

ARAÚJO, V. C. O jogo no contexto da educação psicomotora. São Paulo : Cortez, 1992. KISHIMOTO, T. M. O jogo e a educação infantil. São Paulo : Pioneira, 1994. KUNZ, E. (org.). A didática da Educação Física 1. Ijuí : Unijuí, 1998 KUNZ, E. (org.). A didática da Educação Física 2. Ijuí : Unijuí, 2001. MELANI, R. Motricidade Signica. São Paulo : Discorpo, 12/97. OLIVEIRA, V. M. Consenso e conflito da Educação Física brasileira. Campinas : Papirus, 1994.TANI, G. (et. al.) Educação Física Escolar. São Paulo : Edusp/EPU, 1988. MACHADO, M. M. O brinquedo sucata e a criança. São Paulo : Loyola, 1994.

Componente Curricular Ginástica Rítmica

Aulas/semana: 2 Carga horária 40h/a

Ementa:

Estudo dos aspectos históricos, evolutivos da GR. Reconhecer os aspectos que envolvem a GR, como o local, as roupas, e os aparelhos. Desenvolvimento de metodologias para a aplicação dos movimentos corporais básicos, e as técnicas de manejo de cada aparelho. Conhecer metodologias para aplicação da GR nas escolas e fora dela. Estudo do código de Pontuação de GR. O papel do professor crítico-reflexivo e a autonomia do seu processo formativo.

Bibliografia Básica:

BARROS, D. Os primeiros passos da Ginástica Rítmica. Rio de Janeiro : Grupo Palestra, 1980. GAIO, R.. Ginástica Rítmica Desportiva popular: uma proposta educacional. São Paulo : Robe, 1996. MARTINS, S. Ginástica Rítmica Desportiva – aprendendo passo a passo. Rio de Janeiro : Shape, 1999. SAUR, É. Ginástica Rítmica Escolar. São Paulo : Tecnoprint, 1970.

Bibliografia Complementar:

BOTT, J. Ginástica Rítmica Desportiva. São Paulo : Manole, 1986. BRASIL. Confederação Brasileira de Ginástica. Código de Pontuação de Ginástica Rítmica. Rio de Janeiro, 1979. PALLARES, Z. Ginástica Rítmica. Porto Alegre : Tecnoprint, 1983. SCHMID, A. B.. Gymnasia Rítmica Deportiva. Barcelona, Espanha : Hispano Europea, S.A., 1985. VIEIRA, E. A. Ginástica Rítmica Desportiva. São Paulo : Ibrasa, sd.

Componente Curricular Estágio I: Educação Física na Educação Infantil e Ensino

Fundamental

Aulas/semana: 4 Carga horária 80h/a (+60)

Ementa:

A intervenção em educação física na educação infantil e ensino fundamental: planejamento e docência. Os princípios teóricos/metodológicos, a elaboração e desenvolvimento de projetos de atuação na escola. O papel do professor crítico-reflexivo e a autonomia do seu processo formativo.

Bibliografia Básica:

CURTISS, S. A alegria do movimento na pré-escola. Porto Alegre : Artes Médicas, 1998. KUNZ, E. Transformação didático-pedagógica do esporte. Ijuí : Unijuí, 1994. PIMENTA, S. G. O estágio na formação de professores: unidade, teoria e prática? São Paulo : Cortez, 1994. VAYER, P. A criança diante do mundo. Porto Alegre : Artes Médicas, 1986.

Bibliografia Complementar:

COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do ensino de educação física. São Paulo : Cortez, 1992. ENGUITA, M. A face oculta da escola. Porto Alegre : Artes Médicas, 1989. GRUPO DE TRABALHO PEDAGÓGICO UFPE/UFSM. Visão didática da educação física. Rio de Janeiro : Ao Livro Técnico, 1991. LIBÂNEO, J. C. Didática. São Paulo : Cortez, 1991. PEY, M. Reflexões sobre a prática docente. 2ª ed. São Paulo : Loyola, 1986.

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PICONEZ, S. C. B. A prática de ensino e o estágio supervisionado. Campinas : Papirus, 1991. WIGGERS, I. D. (org.) Ponto de encontro: ensaios da prática de ensino de educação física. Florianópolis : UFSC, 1996. Componente Curricular Atividade Física para Populações Especiais

Aulas/semana: 4 Carga horária 80h/a

Ementa:

Relação entre atividade física, aptidão física e saúde; epidemiologia das doenças crônicas e degenerativas não transmissíveis; estudo da prática de atividade física em condições e populações especiais, principais doenças crônicas não transmissíveis; impacto da atividade física na prevenção; benefícios das atividades motoras na promoção de saúde e no tratamento dessas doenças; ajustes e adaptações necessários na metodologia de treinamento.

Bibliografia Básica:

SIMÃO, R. Fisiologia e Prescrição de Exercício para Grupos Especiais. 3ª ed., Rio de Janeiro: Phorte, 2007. NIEMAN, D.C. Exercício e Saúde. 6ª ed. São Paulo: Manole. 2011. POLLOCK, M.L.; WILMORE, J.H. Exercícios na saúde e na doença: avaliação e prescrição para prevenção e reabilitação. 2. ed. Rio de Janeiro: MEDSI, 1993.

Bibliografia Complementar:

MARTINS, J.C.B. Avaliação Prescrição de Atividades Físicas: guia prático. 3ª ed. Rio de Janeiro: Shape. 2003. NAHAS, M. V. Atividade física, saúde e qualidade de vida: conceitos e sugestões para um estilo de vida ativo. Londrina: Midiograf, 2001. PAPALIA, D. E. Desenvolvimento Humano. 8ª ed. Porto Alegre: Artmed. 2006. POLLOCK, M. L.; WILMORE, J. H. Exercícios na Saúde e na Doença: Avaliação e Prescrição para Prevenção e Reabilitação. 2ª ed. Rio de Janeiro: Medsi, 1993.

6º PERÍODO

Componente Curricular LIBRAS

Aulas/semana: 2 Carga horária 40h/a

Ementa:

Estudo da história dos movimentos políticos organizados por associações de surdos e suas conquistas. A diferença entre linguagens e língua - implicações para a Língua Brasileira de Sinais. Abordagem dos aspectos lingüísticos da Língua Brasileira de Sinais: a fonologia, morfologia e sintaxe. Pressupostos teórico-históricos, filosóficos, sociológicos, pedagógicos e técnicos da Língua Brasileira de Sinais. Aspectos teóricos e práticos da escrita do Surdo. O papel do professor de Educação física como agente de inclusão. A construção da autonomia acadêmico-científica.

Bibliografia Básica:

CAPOVILLA, F. C., & RAPHAEL, W. D. Dicionário enciclopédico ilustrado trilíngüe da língua de sinais brasileira. São Paulo: Edusp, 2001. FILIPE, T. A. Libras em Contexto: curso básico, livro do professor e do estudante cursista. Brasília: Programa Nacional de Apoio à Educação dos surdos, MEC; SEESP, 2001.

Bibliografia Complementar:

ORLANDI, E.P. Identidade linguística escolar. In: SIGNORINI, I. (Org.). Língua(gem) e identidade: elementos para uma discussão no campo aplicado. Campinas: Mercado de Letras, 2001.

Componente Curricular Pedagogia do Esporte

Aulas/semana: 2 Carga horária 40h/a

Ementa:

Estudo teórico-prático de diferentes abordagens pedagógicas para o ensino do esporte em diferentes faixas etárias. O esporte como expressão de cultura e suas implicações para o ensino das modalidades esportivas coletivas e individuais.

Bibliografia Básica:

BRASIL. Esporte com identidade cultural: coletânea / organização Instituto Nacional de Desenvolvimento do Desporto. Publicações INDESP. Série Esportes de Criação Nacional, 1996. GRECO, Pablo Juan; BENDA, Rodolfo Novellino (Org.). Iniciação esportiva universal. Belo

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Horizonte: UFMG, 1998. REVERDITO, Riller Silva; SCAGLIA, Alcides José. Pedagogia do esporte: jogos coletivos de invasão. São Paulo, SP: Phorte, 2009.

Bibliografia Complementar:

DAÓLIO, J. Cultura educação física e futebol. Campinas SP: Editora da Unicamp,1997. MAKARENKO, L. P. Natação: seleção de talentos e iniciação esportiva . Porto Alegre, RS: Artmed, 2001. PIRAGIBE, V.; FERRAZ, O. L. Formação continuada em educação física para professores de educação infantil: a técnica dos diários de aula. Revista Brasileira de Educação Física e Esporte: Brazilian Journal of Physical Education and Sport. São Paulo, SP, v.20,n.4 , p.227-237, dez. 2006.

Componente Curricular Educação Física Escolar II – Ensino Médio e EJA

Aulas/semana: 2 Carga horária 40h/a

Ementa:

A construção do conhecimento e os fundamentos teórico-metodológicos da organização do processo de ensino da Educação Física no Ensino Médio e na Educação de Jovens e Adultos. O papel do professor e a tematização da cultura corporal de movimento com ênfase na qualidade de vida, saúde, lazer e meio ambiente. A construção da autonomia acadêmico-científica.

Bibliografia Básica:

BRACHT, V. Educação Física e Aprendizagem Social. Porto Alegre : Magister, 1992. COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do Ensino da Educação Física. São Paulo : Cortez, 1992. KUNZ, E. Educação Física: ensino & mudança. Ijuí : Uijuí, 1991. KUNZ, E. Transformação didático-pedagógica do esporte. Ijuí, Unijuí, 1994.

Bibliografia Complementar:

BETTI, M. A janela de vidro: esporte, televisão e Educação Física. Capítulo 1: Cenário, Campinas: Papirus, 1998. BRACHT, V. Educação Física & Ciência: cenas de um casamento (in)feliz. Ijuí : Ed. UNIJUÍ, 1999. BRACHT, V. et al. A Educação Física no Brasil e na Argentina: Identidade, Desafios e Perspectivas. Campinas, SP: Autores Associados; Rio de Janeiro: PROSUL, 2003. FREIRE, J. B. Educação de Corpo Inteiro: Teoria e Prática da Educação Física. São Paulo : Scipione, 1989.OLIVEIRA, V. M. de. Consenso e Conflito da Educação Física Brasileira. Campinas : Papirus, 1994. Componente Curricular Educação Física para Pessoas com Deficiência

Aulas/semana: 4 Carga horária 80h/a

Ementa:

Estudo do processo evolutivo da educação especial, teorias e conceitos. Princípios da inclusão. Afecções da saúde e funcionalidade. Estudo dos métodos e das teorias inerentes as diferentes alterações no corpo humano relacionadas a deficiência física, sensorial e/ou psicomotora, tendo como objeto as ações pedagógicas na educação física e as possíveis contribuições que esta pode propiciar aos indivíduos nos diversos âmbitos de atuação.

Bibliografia Básica:

FREITAS, P. S. Educação Física e Esporte para Deficientes. Uberlândia : UFU, 2000. GORGATTI, M. G.; COSTA, R. F. (Org.). Atividade física adaptada: qualidade de vida para pessoas com necessidades especiais. Barueri : Manole, 2005. SHENKMAN, J. Conviver com a deficiência física. São Paulo : Scipione, 1994. WINNICK, J. P. (Editor). Educação física e esportes adaptados. 3ª ed. São Paulo : Manole, 2004.

Bibliografia Complementar:

ADAMS, R.; DANIEL, A.; Mc CUBBIN, J.. Jogos, Esportes e Exercícios para o Deficiente Físico. Trad. de Ângela Marx. 3.ed. São Paulo : Manole, 1985. FREITAS, P. S.; CIDADE, R. E. A. Noções sobre educação física e esporte para pessoas portadoras de deficiência: uma abordagem para professores de 1º e 2º graus. Uberlândia : Breda, 1997. ROSADAS, S. C. Atividade física adaptada e jogos esportivos para deficientes: Eu posso. Vocês duvidam? Rio de Janeiro : Atheneu, 1989. ROSADAS, S. C.. Educação Física e Prática Pedagógica: portadores de deficiência mental. Vitória :

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UFES. Centro de Educação Física e Desportos, 1994. SCARPATO, M. (Org.). Educação Física: como planejar as aulas na educação básica. São Paulo : Avercamp, 2007.

Componente Curricular Voleibol

Aulas/semana: 4 Carga horária 80h/a

Ementa:

Aspectos históricos. Fundamentos técnicos. Sistemas de ataque e defesa. Regras oficiais e arbitragem do basquetebol. Preenchimento dos documentos oficiais de jogo. Scout.

Bibliografia Básica:

BAIANO, A. Voleibol: sistema e táticas. Rio de Janeiro : Sprint, 2005. BIZZOCCHI, C. O voleibol de alto nível: da iniciação à competição. 3ª ed. Barueri : Manole, 2008. BOJIKIAN, J. C. M. Ensinando Voleibol. 3ª ed. São Paulo: Phorte, 2005. SANTINI, J. Voleibol Escolar: da iniciação ao treinamento. Canoas : Editora da ULBRA, 2007.

Bibliografia Complementar:

Livro de regras oficiais da modalidade. ARAÚJO, J. B. Voleibol Moderno: Sistema Defensivo. Rio de Janeiro : Palestra Sport, 1994. CAMPOS, L. A. S. Voleibol da escola. Jundiaí : Fontoura, 2006. COSTA, A. D. Voleibol: fundamentos e aprimoramento técnico. Rio de Janeiro: Sprint, 2001. RIBEIRO, J. S. L. Conhecendo o Voleibol. 2ª ed. Rio de Janeiro : Sprint, 2008.

Componente Curricular Estágio II: Educação Física no Ensino Médio / EJA e Pessoas com

Deficiência

Aulas/semana: 4 Carga horária 80h/a (+60)

Ementa:

Os princípios teóricos/metodológicos,para o planejamento e docência em educação física no Ensino Médio / Educação de Jovens e Adultos e na Educação Física para Pessoas com Deficiência. A elaboração e desenvolvimento de projetos de atuação na escola. O papel do professor crítico-reflexivo e a autonomia do seu processo formativo.

Bibliografia Básica:

BRACHT, V. Educação Física e Aprendizagem Social. Porto Alegre : Magister, 1992. COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do Ensino da Educação Física. São Paulo : Cortez, 1992. KUNZ, E. Educação Física: ensino & mudança. Ijuí : Uijuí, 1991. KUNZ, E. Transformação didático-pedagógica do esporte. Ijuí, Unijuí, 1994. ADAMS, R.; DANIEL, A.; Mc CUBBIN, J. Jogos, Esportes e Exercícios para o Deficiente Físico. Trad. de Ângela Marx. 3.ed. São Paulo: Manole, 1985. GORGATTI, M. G; COSTA, R. F. Atividade Física Adaptada. São Paulo: Manole, 2005. MATSUDO. M. M. SANDRA. Avaliação do Idoso: Física e Funcional. 2° Ed. Londrina Midiograf, 2004. REIS P. C. Obesidade e Atividade Física. Revista Digital Buenos Aires ano 13 n° 130, março, 2009. RODRIQUES, S. L.; VIEGAS A. C.; LIMA, T. Efetividade da Reabilitação Pulmonar como Tratamento coadjuvante da doença pulmonar obstrutiva crônica. J. Pneumol 28. Mar.Abril de 2002. ROSADAS, S. C. Educação Física para Deficientes: Fundamentos da avaliação e aplicabilidade de programas sensórios motores em deficientes. 3. ed. Rio de Janeiro/São Paulo: Atheneu, 1991. SIMÃO R. Fisiologia e Prescrição de Exercicío. Phorte, para grupos Especiais. São Paulo: 2004

Bibliografia Complementar:

BETTI, M. A janela de vidro: esporte, televisão e Educação Física. Capítulo 1: Cenário, Campinas: Papirus, 1998. BRACHT, Valter. Educação Física & Ciência: cenas de um casamento (in)feliz. Ijuí : Ed. UNIJUÍ, 1999. BRACHT, V. et al. A Educação Física no Brasil e na Argentina: Identidade, Desafios e Perspectivas. Campinas, SP: Autores Associados; Rio de Janeiro: PROSUL, 2003. FREIRE, J. B. Educação de Corpo Inteiro: Teoria e Prática da Educação Física. São Paulo : Scipione, 1989.OLIVEIRA, V. M. de. Consenso e Conflito da Educação Física Brasileira. Campinas : Papirus, 1994. PIMENTA, S. G. O estágio na formação de professores: unidade, teoria e prática? São Paulo :

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Cortez, 1994. FREITAS, P. S. Educação Física e Esporte para Deficientes. Uberlândia: UFU, 2000. GORLA, J. I. Educação Física Especial: Testes. Physical-Fisio: Rolândia-Pr, 1997. PIMENTA, S. G. O estágio na formação de professores: unidade, teoria e prática? São Paulo : Cortez, 1994. RIBAS, J. B. C. O que são pessoas deficientes?. São Paulo: Brasiliense, 1985 ROSADAS, S. C. Atividade Física Adaptada e Jogos Esportivos para o Deficiente: eu posso, vocês duvidam? São Paulo: Atheneu, 1989. WINNICK. J. Educação Física e Esportes Adaptados. São Paulo: Manole, 2004. Componente Curricular Trabalho de Conclusão de Curso I

Aulas/semana: 2 Carga horária 40h/a

Ementa:

O projeto de pesquisa. A definição do tema de pesquisa. A delimitação do tema, o estabelecimento dos objetivos e a construção da questão de pesquisa. O referencial teórico como subsídio. A metodologia, os métodos e técnicas aplicados aos diferentes temas. O relatório de pesquisa. A socialização dos resultados. O papel do professor pesquisador e a autonomia do processo formativo.

Bibliografia Básica:

DEMO, P. Pesquisa: princípio científico e educativo. 8. ed. São Paulo: Cortez, 2001. MARCONI, M. A.; LAKATOS, E. M. Fundamentos de metodologia científica. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2003. SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. 20. ed. São Paulo: Cortez, 1996.

Bibliografia Complementar:

ANDERY, M. A. P. A. et al. Para compreender a ciência: uma perspectiva histórica. São Paulo: EDUC, 1999. ANDRADE, M. M. de. Introdução à metodologia do trabalho científico: elaboração de trabalhos na graduação. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2006. BARROS, A. J. S.; LEHFELD, N. A. S. Fundamentos de metodologia científica. 2. ed. São Paulo: Makron Books, 2000. BRACHT, V. (et. AL.). Pesquisa em ação: educação física na escola. Ijuí : Ed. Unijuí, 2003. CERVO, A. L.; BERVIAN, P. A. Metodologia científica. 4. ed. São Paulo: Makron Books, 1996. DEMO, P. Metodologia científica em ciências sociais. 3. ed. São Paulo: Atlas, 1995 D’ONOFRIO, S. Metodologia do trabalho intelectual. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2000. MINAYO, M. C. de S. (org.). Pesquisa social: teoria, método e criatividade. 9. ed. Petrópolis, RJ : Vozes, 1994. THOMAS, J. R.; NELSON, J. K. Métodos de pesquisa em atividade física. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2002. VICTORA, C. G.; KNAUTH, D. R.; HASSEN, M. de N. A. Pesquisa qualitativa em saúde: uma introdução ao tema. Porto Alegre: Tomo Editorial, 2001.

7º PERÍODO

Componente Curricular Administração, Marketing e Organização Esportiva

Aulas/semana: 4 Carga horária 80h/a

Ementa:

Administração e organização esportiva – conceitos e princípios; organização esportiva; tipos de liderança; estrutura administrativa; tipos de competição; organização e elaboração de tabelas e sistemas de jogos; elaboração de projetos. Conceitos, funções e aplicações do marketing no esporte e lazer. O papel do profissional de Educação Física com relação ao planejamento de marketing esportivo.

Bibliografia Básica:

CONTURSI, E. B. Organização de Competições – torneios e campeonatos. Rio de Janeiro: Sprint, 2007. REZENDE, J. R. Organização e Administração no Esporte. Rio de Janeiro: Sprint, 2000. REZENDE, J. R. Sistemas de Disputa para Competições Esportivas: torneios e campeonatos. São Paulo: Phorte, 2007. MELO NETO, F. P. Marketing esportivo e social. São Paulo: Phorte Editora, 1997.

Bibliografia Complementar:

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CAPINUSSÚ, J. M. Administração Desportiva Moderna. São Paulo: IBRASA,2002. CESCA, C. G. C. Organização de Eventos. 2ª ed. São Paulo: Summus, 1997. MEIRELLES, G. F. Tudo sobre Eventos. São Paulo: STS, 1999. MELO NETO, F. P. Projetos de Marketing Esportivo e Social. Londrina, PR: Midiograf, 1997. MELO NETO, F. P. Administração e Marketing de Clubes Esportivos. Rio de Janeiro: Sprint, 1998. MORALES, I. R. Liderança e Administração Esportiva. São Paulo: Ícone, 1997. POIT, D. R. Organização de eventos esportivos. Londrina: Midiograf, 1999. SANTOS, L. L. A organização de eventos na comunicação institucional: como transformar eventos corporativos em oportunidades de negócios. Rio de Janeiro, 1997. ZANELLA, L. C. Manual de Organização de Eventos. São Paulo: Atlas, 2006. AFIF, A A bola da vez: o marketing esportivo como estratégia de sucesso. São Paulo: Editora Infinito, 2000 ALMEIDA, C. J. M. SOUSA, M. M. A. e LEITÃO, S.S. (org.) Marketing esportivo ao vivo. Rio de Janeiro: Imago Ed., 2000 . CONTURSI, E. B. Marketing Esportivo. Rio de Janeiro: Sprint Editora Ltda, 1996.

Componente Curricular Lazer e Recreação

Aulas/semana: 4 Carga horária 80h/a

Ementa:

Aspectos históricos da recreação e do lazer. Conceituações e características do lazer e do tempo livre. Análise das políticas públicas de esporte de lazer. Apresentações práticas das dramatizações, teatros, marionetes, atividades recreativas e outras manifestações culturais humanas. Recreação e lazer para as diferentes faixas etárias e necessidades. Organização, planejamento e desenvolvimento de atividades recreativas em diferentes espaços.

Bibliografia Básica:

BRUHNS, H. T. Introdução aos Estudos do Lazer. Campinas, SP: UNICAMP, 1997. CAVALLARI, V. R.; ZACHARIAS, V. Trabalhando com recreação. 3.ed. São Paulo : Ícone, 1998. DUMAZEDIER, J. Lazer e Cultura Popular. 3ª ed.São Paulo: Perspectiva, 2001. MARCELLINO, N. C. Estudos do lazer. 2. ed. Campinas : Autores Associados, 2000.

Bibliografia Complementar:

AWAD, H. Brinque, jogue, cante e encante com a recreação. Jundiaí : Fontoura, 2004. BERKENBROCK, V. J. Jogos e diversões em grupo: para encontros, festas de família, reuniões, sala de aula e outras ocasiões. Petrópolis : Vozes, 2003. DE MASI, D. O ócio criativo. 6. ed. Rio de Janeiro : Sextante, 2000. DIECKERT, J. (Org.). Esporte de lazer: tarefa e chance para todos. Rio de Janeiro : Livro Técnico,1984. GUEDES, M. H. S. Oficina da brincadeira. Rio de Janeiro : Sprint, 1998. GUERRA, M. Recreação e Lazer. 5ª ed. Porto Alegre: Sagra, 2005. MARCELINO, N. C. (Org.). Lúdico, educação e educação física. 2.ed. Ijuí : Unijuí, 2003. MARCELLINO, N. C. (Org.). Repertório de atividades de recreação e lazer: para hotéis, acampamentos, prefeituras, clubes e outros. Campinas : Papirus, 2002. WERNECK, C. H. G.; ISAYAMA, H. F. Aprofundamento em lazer nos currículos dos cursos de graduação em Educação Física no Brasil. Coletânea, Univali: Balneário Camburiú, 2000, p. 92-103.

Componente Curricular Treinamento Esportivo e Rendimento

Aulas/semana: 4 Carga horária 80h/a

Ementa:

Evolução histórica e conceituação de treinamento esportivo. Princípios Científicos. Qualidades Físicas treináveis. Organização e Planejamento do Treinamento. Princípios da Periodização. Postura e considerações acerca do papel do treinador.

Bibliografia Básica:

BOMPA, T. O. A periodização no treinamento esportivo. São Paulo: Manole, 2001. TUBINO, M. J. G. Metodologia científica do treinamento desportivo. São Paulo: Lisa, 1979. WEINECK, J. Treinamento ideal. 9ª ed. São Paulo: Manole, 1999.

Bibliografia Complementar:

BARBANTI, V. J. Treinamento físico: bases científicas. 3ª ed. São Paulo: CLR Balieiro, 1996. DIAZ OTAÑEZ, J. Manual de entrenamiento. 3ª ed. Argentina: Ediciones Jado, 1988.

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VERKHOSHANSKI, Y. V. Treinamento desportivo: teoria e metodologia. Porto Alegre: Artes Médicas, 2001.

Componente Curricular Estágio III: Lazer e Recreação, Administração e Treinamento

Esportivo

Aulas/semana: 2 Carga horária 40h/a (+40)

Ementa:

Estágio supervisionado em instituições públicas ou empresas privadas que possuem e/ou administram programas de recreação e lazer e de treinamento esportivo, para diferentes populações e faixas etárias. Os princípios teóricos/metodológicos, a elaboração e desenvolvimento de projetos de atuação. Acompanhamento das ações profissionais contribuindo para a organização e suporte dos serviços prestados. Apresentação dos campos de trabalho para encaminhamento da pesquisa científica. O papel do professor crítico-reflexivo e a autonomia do seu processo formativo.

Bibliografia Básica:

BOMPA, T. O. A periodização no treinamento esportivo. São Paulo: Manole, 2001. GUERRA, M. Recreação e Lazer. 5ª ed. Porto Alegre: Sagra, 2005. MATTOS, M. G.; ROSSETO JUNIOR, A. J.; BLECHER, S. Teoria e Prática da Metodologia da Pesquisa em Educação Física: construindo sua monografia, artigo e projeto de ação. São Paulo: Phorte, 2004. RIANI, D. C. Formação do professor: a contribuição dos estágios supervisionados. São Paulo: Lúmen, 1996. TUBINO, M. J. G. Metodologia científica do treinamento desportivo. São Paulo: Lisa, 1979.

Bibliografia Complementar:

MELO NETO, F. P. Administração e Marketing de Clubes Esportivos. Rio de Janeiro: Sprint, 1998. MORALES, I. R. Liderança e Administração Esportiva. São Paulo: Ícone, 1997. THOMAS, J. R.; NELSON, J. K. Métodos de pesquisa em Atividade Física. Porto Alegre: Artmed, 2002. BARBANTI, V. J. Treinamento físico: bases científicas. 3ª ed. São Paulo: CLR Balieiro, 1996. DIAZ OTAÑEZ, J. Manual de entrenamiento. 3ª ed. Argentina: Ediciones Jado, 1988. VERKHOSHANSKI, Y. V. Treinamento desportivo: teoria e metodologia. Porto Alegre: Artes Médicas, 2001.

Componente Curricular Trabalho de Conclusão de Curso II

Aulas/semana: 2 Carga horária 40h/a

Ementa:

Aplicações práticas na pesquisa em Educação Física. Plataformas de busca. Análise de resultados quantitativos e qualitativos em estudos da Educação Física.

Bibliografia Básica:

DEMO, P. Pesquisa: princípio científico e educativo. 8. ed. São Paulo: Cortez, 2001. MARCONI, M. A.; LAKATOS, E. M. Fundamentos de metodologia científica. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2003. SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. 20. ed. São Paulo: Cortez, 1996.

Bibliografia Complementar:

ANDERY, M. A. P. A. et al. Para compreender a ciência: uma perspectiva histórica. São Paulo: EDUC, 1999. ANDRADE, M. M. de. Introdução à metodologia do trabalho científico: elaboração de trabalhos na graduação. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2006. BARROS, A. J. da S.; LEHFELD, N. A. de S. Fundamentos de metodologia científica. 2. ed. São Paulo: Makron Books, 2000. BRACHT, V. (et. AL.). Pesquisa em ação: educação física na escola. Ijuí : Ed. Unijuí, 2003. CERVO, A. L.; BERVIAN, P. A. Metodologia científica. 4. ed. São Paulo: Makron Books, 1996. DEMO, P. Metodologia científica em ciências sociais. 3. ed. São Paulo: Atlas, 1995 D’ONOFRIO, S. Metodologia do trabalho intelectual. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2000. MINAYO, M. C. de S. (org.). Pesquisa social: teoria, método e criatividade. 9. ed. Petrópolis, RJ : Vozes, 1994. THOMAS, J. R.; NELSON, J. K. Métodos de pesquisa em atividade física. 3. ed. Porto Alegre:

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Artmed, 2002. VICTORA, C. G.; KNAUTH, D. R.; HASSEN, M. de N. A. Pesquisa qualitativa em saúde: uma introdução ao tema. Porto Alegre: Tomo Editorial, 2001.

8º PERÍODO

Componente Curricular Atividade Física, Saúde e Envelhecimento

Aulas/semana: 2 Carga horária 40h/a

Ementa:

Estudo do processo de envelhecimento humano. Planejamento, organização e aplicação de metodologias para atividades físicas para os idosos. Avaliação e prescrição de atividades físicas para idosos, voltadas à manutenção da saúde e capacidade funcional.

Bibliografia Básica:

BARBOSA, R. M. S. P. Educação física gerontológica: saúde e qualidade de vida na terceira idade. Rio de Janeiro: Sprint, 2000. CORAZZA, M. A. Terceira idade e atividade física. São Paulo: Phorte, 2001. FERNANDES, F.`S. As pessoas idosas na legislação brasileira. São Paulo: LTr, 1997. HERMÓGENES, J. Saúde na terceira idade. Rio de Janeiro: Record, 1998. HUTZ, A. Temas de geriatria e gerontologia. São Paulo: Fundo Editorial Byk – Procienx, 1986.

Bibliografia Complementar:

LORDA, C. R.; SÁNCHEZ, C. D. Recreación para el trabajo social con tercera edad. Montevidéu: NEXO SPORT, s.d. MELO, O. V. Aposentadoria: prêmio ou castigo. Passo Fundo: Gráfica e Editora P. Berthier, 1995. NASCIMENTO, J. R. Aprenda a curtir seus anos dourados: um manual que ensina a envelhecer sem envelhecer. 2ª ed. Petrópolis: Vozes, 1977. OKUMA, S. S. O idoso e a atividade física: fundamentos e pesquisa. Artmed: Papirus, 1998. SOCIEDADE BRASILEIRA DE GERIATRIA E GERONTOLOGIA. Caminhos do envelhecer. Rio de Janeiro: Revinter, 1994. SOVA, R. Hidroginástica na terceira idade. São Paulo: Manole, 1998. VICINI, G. Abraço afetuoso em corpo sofrido: saúde integral para idosos. São Paulo: SENAC, 2006.

Componente Curricular Handebol

Aula/semana 4 Carga horária 80h/a

Ementa:

Estudo do processo evolutivo da modalidade, dos fundamentos e regras do handebol. Aplicabilidade da fundamentação básica e regras na iniciação da aprendizagem do gesto e do jogo de handebol. Utilização do handebol como ferramenta educativa. Estudo das Implicações dos aspectos técnico-táticos do jogo como componentes da educação escolar. Postura do educador físico frente aos desafios educacionais. Treinamento esportivo e organização de competições.

Bibliografia Básica:

KASLER, H. Handebol: do aprendizado ao jogo disputado. Rio de Janeiro : Ao Livro Técnico, 1978. MELHEM, A. Brincando e aprendendo handebol. Rio de Janeiro : Sprint, 2002. ROTH, KLAUS et al. Manual de Handebol: treinamento de base para crianças e adolescentes. São Paulo : Phorte, 2002.

Bibliografia Complementar:

CZERWINSKI, J. El balonmano: técnica, táctica y entrenamiento. Barcelona : Paidotribo, [19--]. HORTELAN, S. Handebol. Vídeo. São Paulo : SBJ Produções, 1997. SANTOS, A. L. P. Manual de mini-handebol. São Paulo : Phorte, 2003. SANTOS, L. R. G. Handebol: 1000 exercícios. 4ª ed. Rio de Janeiro : Sprint, 2004.

Componente Curricular Estágio IV: Atividade Física e Saúde e Populações Especiais

Carga horária 80

Ementa:

Os princípios teóricos/metodológicos para o planejamento e intervenção em contextos de trabalho voltados à atividade física e saúde e para populações especiais. Os princípios teóricos/metodológicos,

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a elaboração e desenvolvimento de projetos de atuação. O papel do professor crítico-reflexivo e a autonomia do seu processo formativo.

Bibliografia Básica:

BRITO, C. L. C. Consciência corporal: repensando a educação física. Rio de Janeiro: Sprint, 1996. GUEDES, D. P., GUEDES, J. E. R. P. Exercício físico na promoção da saúde. Londrina: Midiograf, 1995. KATCH, F. & McARDLE, W. D. Nutrição, Exercício e Saúde. Rio de Janeiro: MEDSI, 1996. KUHN, T. S. A estrutura das revoluções científicas. São Paulo, Editora Perspectiva. 5ª edição, 1997. LOVISOLO, H. Atividade Física, Educação e Saúde. Rio de Janeiro: Sprint, 2000. TUBINO, M. J. G. As teorias da educação física e do esporte: uma abordagem epistemológica. São Paulo: Manole, 2002.

Bibliografia Complementar:

ASSUMPÇÃO, F. B., KUCZYNSKI, E., SPROVIERI, M. H., et al. Escala de Avaliação de Qualidade de Vida. Arquivo Neuropsiquiatria , v. 58, n.1,março, 2000. MATTOS, M. G.; ROSSETO JUNIOR, A. J.; BLECHER, S. Teoria e Prática da Metodologia da Pesquisa em Educação Física: construindo sua monografia, artigo e projeto de ação. São Paulo: Phorte, 2004. MINAYO, M. C. S., HARTZ, Z. M. A., BUSS, P. M. Qualidade de Vida e Saúde: um debate necessário. Ciência & Saúde Coletiva. v. 5, n. 1, p.7-18, 2000.

Componente Curricular Lutas

Aulas/semana: 4 Carga horária 80h/a

Ementa:

Aborda a identificação das lutas como manifestações da cultura corporal de movimento com ênfase nos aspectos sócio-históricos. Trata dos aspectos técnicos de alguns golpes básicos e analisa os elementos normativos que envolvem diferentes modalidades de lutas. Os elementos teórico-metodológicos das lutas para o ensino na Educação Física.

Bibliografia Básica:

DUNCAN, O.. Karatê sem Mestre para Principiantes. Rio de Janeiro: Tecnoprint, s/d. SILVA, J. M. A linguagem do corpo na Capoeira. Rio de Janeiro: Sprint, 2003. TEGNER, B. Guia Completo de Lutas. Rio de Janeiro: Record

Bibliografia Complementar:

BAPTISTA, C. F. Judô: da escola à competição. 3ª ed. Rio de Janeiro: Sprint, 2003. DAOLIO, J. Educação Física e o conceito de cultura. Campinas, SP : Editores Associados, 2004. OKINAWA, T. Kiai! Porto Alegre : Rígel, 1996. TEGNER, B. Guia completo de Judô. 12ª ed. Rio de Janeiro: Record, 1995. TEGNER, B. Guia completo de Karatê. 16ª ed. Rio de Janeiro: Record, 2004.

Componente Curricular Primeiros Socorros

Aulas/semana: 2 Carga horária 40h/a

Ementa:

O estudo do conceito de primeiros socorros. Os tipos de acidente e os procedimentos que cabem ao professor de Educação Física: choque elétrico, queimadura e ferimento, mordida e picada, tontura, desmaio e convulsão, entorse, contusão e fratura, hemorragias, bandagem, imobilização e transporte. A construção da autonomia acadêmico-científica.

Bibliografia Básica:

BREM, Q.H et al. Primeiros Socorros para estudantes. São Paulo. 7ª ed. Ed. Manoel, 2002. FLEGEL, M.J. Primeiros Socorros no Esporte. Ed. Manole. São Paulo, 2002 (tradução: LOPES, F.A. – UNICAMP – 2002). NOVAES J. da S. e NOVAES, G. da S. Manual de primeiros socorros para educação física. Rio de Janeiro : SPRINT, 1994.

Bibliografia Complementar:

ARNHEIM, D. D. e PRENTICE W. E. Princípios de treinamento atlético. Rio de Janeiro : Guanabara Koogan, 2002. KNIGHT, K. Crioterapia no tratamento das lesões esportivas. São Paulo : Manole, 2000.

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LEAVEL, H.R., CLARK, E.G. Medicina Preventiva. Rio de Janeiro: McGraw-Hill do Brasil, 1976. MOTA, J. Educação Física e saúde: Que finalidades? Desporto, saúde e bem estar. Lisboa: Universidade do Porto: Actas, 1990. SILVA JUNIOR, L. I. Manual de bandagens esportivas. Rio de Janeiro : SPRINT, 1999.

Componente Curricular Seminário em Educação Física

Aulas/semana: 2 Carga horária 40h/a

Ementa:

A elaboração do relatório de pesquisa e a socialização dos resultados. O papel do professor pesquisador e a autonomia do processo formativo.

Bibliografia Básica:

DEMO, P. Pesquisa: princípio científico e educativo. 8. ed. São Paulo: Cortez, 2001. MARCONI, M. A.; LAKATOS, E. M. Fundamentos de metodologia científica. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2003. SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. 20. ed. São Paulo: Cortez, 1996.

Bibliografia Complementar:

ANDERY, M. A. P. A. et al. Para compreender a ciência: uma perspectiva histórica. São Paulo: EDUC, 1999. ANDRADE, M. M. de. Introdução à metodologia do trabalho científico: elaboração de trabalhos na graduação. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2006. BARROS, A. J. da S.; LEHFELD, N. A. de S. Fundamentos de metodologia científica. 2. ed. São Paulo: Makron Books, 2000. BRACHT, V. (et. AL.). Pesquisa em ação: educação física na escola. Ijuí : Ed. Unijuí, 2003. CERVO, A. L.; BERVIAN, P. A. Metodologia científica. 4. ed. São Paulo: Makron Books, 1996. DEMO, P. Metodologia científica em ciências sociais. 3. ed. São Paulo: Atlas, 1995 D’ONOFRIO, S. Metodologia do trabalho intelectual. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2000. MINAYO, M. C. de S. (org.). Pesquisa social: teoria, método e criatividade. 9. ed. Petrópolis, RJ : Vozes, 1994. THOMAS, J. R.; NELSON, J. K. Métodos de pesquisa em atividade física. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2002. VICTORA, C. G.; KNAUTH, D. R.; HASSEN, M. de N. A. Pesquisa qualitativa em saúde: uma introdução ao tema. Porto Alegre: Tomo Editorial, 2001.

Optativas I Componente Curricular Comunicação Oral e Escrita

Aulas/semana: 4 Carga horária 80h/a

Ementa:

Textualidade. Habilidades, estratégias, aspectos cognitivos e metacognitivos da leitura. Tipologia textual. Recepção e produção textual. Redação acadêmica.

Bibliografia Básica:

CÂMARA, Joaquim Mattoso. Estrutura da língua portuguesa. 6 ed. Rio de Janeiro: Vozes, 1975. CUNHA, Celso; CINTRA, Luís F. Lindley. Nova gramática do português contemporâneo. 3. ed., rev. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2001. FARACO, Carlos Alberto; TEZZA, Cristovão. Oficina de texto. 3.ed. Petrópolis: Vozes, 2004. FIORIN, José Luiz; SAVIOLI, Francisco Platão. Lições de texto: leitura e redação. 2 ed. São Paulo: Ática, 1997. ________________________. Para entender o texto: leitura e redação. 16. ed. São Paulo: Ática, 2005. GERALDI, João Wanderley (Org.). O texto na sala de aula. São Paulo: Ática, 1997. ________________________. Portos de passagem. São Paulo: Martins Fontes, 1997. KOCH, Ingedore Grunfeld Villaça. O texto e a construção dos sentidos. 2. ed. São Paulo: Contexto, 1998. _____________________. Desvendando os segredos do texto. São Paulo: Cortez, 2002. MOURA, Heronides Maurílio de Melo. Significação e contexto: uma introdução a questão de semântica e pragmática. 2. ed. Florianópolis: Insular, 2000. SIGNORINI, Inês (Org.). Investigando a relação oral/escrito e as teorias do letramento. Campinas: Mercado de Letras, 2001.

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Bibliografia Complementar:

BORBA, Francisco S. Dicionário de usos do português do Brasil. São Paulo: Ática, 2002. CEGALLA, Domingos Paschoal. Novíssima gramática da língua portuguesa: (com numerosos exercícios). 40 ed. São Paulo: Nacional, 1997. GALLO, Solange Maria Ledda. Como o texto se produz: Uma perspectiva discursiva. Blumenau: Nova Letra, 2008. MARCUSCHI, Luiz Antonio. Produção textual, análise de gêneros e compreensão. São Paulo: Parábola, 2008. POSSENTI, Sírio. Por que não ensinar gramática na escola. São Paulo: Marcado de Letras, 2000.

Componente Curricular Língua Inglesa

Aulas/semana: 4 Carga horária 80h/a

Ementa:

Introdução e prática das estratégias de leitura e escrita na Língua Inglesa, a fim de promover a compreensão de textos científicos na língua alvo. Técnicas de leitura: Skimming, Scanning, Prediction, Selectivity, Flexibility, uso do dicionário e a relação entre as palavras, cognatos e falsos cognatos, prefixação e sufixação.

Bibliografia Básica:

DICIONÁRIO Larousse Ática: inglês - português e português - inglês. São Paulo: Ática, 2001. HORNBY, A. S.. Oxford, Advanced Learne's dictionary: of current english. 6. ed. New York:Oxford University Press, 1995. MURPHY, R.. English grammar in use. 2 ed. New York: Cambridge, 1997

Bibliografia Complementar:

BARBANTI. V. Dicionário de Educação Física e Esporte. 2ª. Barueri, SP : Ed. Manole, 2003. EDIGER, A.; PAVLIK, C.. Reading connections: skills and strategies for purposeful reading. New York: Oxford, 2000. GONZÁLEZ, F. J. FENSTERSEIFER, P. E. Dicionário crítico de educação física. Ijuí "Ed. Unijuí, 2005 GRELLET, F. Developing Reading Skills: a pratical guide to reading comprehension exercises. New York: Cambridge University Press, 1998. LEFFA, V. J. Aspectos da leitura. Porto Alegre: Sagra Luzzatto, 1996.

Componente Curricular Informática Aplicada

Aulas/semana: 4 Carga horária 80h/a

Ementa: Conceitos básicos de informática, internet e correio eletrônico. Utilização de processador de textos. Criação de apresentações e planilhas eletrônicas. O papel das tecnologias de informação e comunicação no novo cenário educacional do mundo globalizado. Possibilidades de utilização de recursos de informática na área de atividade física: gestão e ensino. Softwares aplicados a atividade física.

Bibliografia Básica:

BERG, A.C. AMARAL ,J.D. STREIBEL, M. A Informática e Suas Aplicações em Educação Física. http://www.inf.ufsc.br/sbc-ie/revista/nr4/062RS-berg.htm BRAGA, William. Informática Elementar 2ed: Windows Xp, Word 2003 e Excel 2003. Alta Books. 2007. MORIMOTO, Carlos Eduardo. Linux - Entendendo o Sistema - Guia Prático. Sulina. 2005.

Bibliografia Complementar:

OLIVEIRA, L. FERNANDES FILHO, J. Efeito Dose Resposta de um Programa de Treinamento de Força Sobre a Composição Corporal: Um Estudo Comparativo em Homens com Diferentes Idades.http://www.sanny.com.br/pdf_eventos_conaff/Resumo23.pdf STANEK, WILLIAM R. Windows XP Professional. Bookman. 2006. BRAGA, WILLIAM. Informática Elementar Open Office 2.0. Alta Books. 2007. MANZANO, ANDRE LUIZ. Estudo Dirigido de Microsoft Office Excel 2003. Erica. 2003.

Componente Curricular Bioquímica

Aulas/semana: 4 Carga horária 80h/a

Ementa: Estrutura e propriedades das Proteínas, Enzimas, Ácidos Nucléicos, Carboidratos, Lipídeos, Vitaminas e Biominerais. Metabolismo de carboidratos e lipídeos. Síntese e metabolismo de proteínas. Métodos e técnicas de análise em bioquímica. Análise qualitativa e verificação de propriedades dos

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carboidratos, lipídeos e proteínas.

Bibliografia Básica:

LEHNINGER, A. Princípio de Bioquímica. Vol. 1, 2 e 3. 2ª ed. São Paulo: Edgard Blucher LTDA, 1998. JOSÉ R. CISTERNAS – JOSÉ VARGA – OSMAR MONTE.Fundamentos de Bioquímica Experimental. Editora Ateneu – 2a edição – 1999. Bioquímica I: Guia de Trabalhos Práticos.

Bibliografia Complementar:

CISTERNAS. J. Fundamentos de Bioquímica Experimental. Editora Atheneu, 2 ª ed. 1999. CHAMPE, P. Bioquímica ilustrada. 2ª ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996. HARPER, H. A. Manual de Química Fisiológica. São Paulo: Editora, 1982. STRYER - Bioquímica - Editora Reverté, Madrid VIEIRA, E. C. Bioquímica Celular. São Paulo: Atheneu, 1983. WHITE, A. Princípios de Bioquímica. 5ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1976.

Componente Curricular Biomecânica

Aulas/semana: 4 Carga horária 80h/a

Ementa: Estudo mecânico do movimento humano, englobando a física e a mecânica aplicada aos sistemas biológicos para espaço e sua interação com o campo da educação física e esporte.

Bibliografia Básica:

HALL, Susan J. Biomecânica Básica. 5ª ed. Rio de Janeiro: Manole, 2009. HAMILL, Joseph.; KNUTZEN, Kathleen M. Bases Biomecânicas do Movimento Humano. 3º ed. São Paulo: Phorte Editora, 2012. MARCHETTI, Paulo; CALHEIROS, Ruy e CHARRO, Mário Biomecânica Aplicada. São Paulo: Phorte Editora, 2007.

Bibliografia Complementar:

CALAIS-GERMAIN Anatomia para o Movimento: Bases de Exercícios. Vol. 2 1ª ed.São Paulo: Manole, 2010 EVERETT, Aaberg Mecânica dos Músculos. 2ª ed. Rio de Janeiro: Manole, 2008. CARPENTER, Carlos Sandro Biomecânica. Rio de Janeiro: Sprint, 2005. OKINO, Emico; FRANTIN, Luciano Desvelando a Física do Corpo Humano. São Paulo: Manole, 2007. ZATSIORSKY, Vladimir M. Biomecânica no Esporte: Performance do Desempenho e Prevenção de Lesão.Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010.

Componente Curricular Políticas Públicas de Esporte e Lazer

Aulas/semana: 4 Carga horária 80h/a

Ementa:

O desenvolvimento histórico das Políticas Públicas de Esporte e Lazer. O panorama atual do esporte e lazer e as esferas federal, estaduais e municipais. A elaboração de propostas de políticas articuladas de esporte e lazer.

Bibliografia Básica:

BRACHT, Valter. Sociologia crítica do esporte. 2ª ed. Ijuí: Ed. Unijuí, 2003. DEMO, Pedro. Desenvolvimento e política social no Brasil. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, Brasília: Ed. Universidade de Brasília, 1978. GUERRA, M. Recreação e Lazer. 5ª ed. Porto Alegre: Sagra, 2005.

Bibliografia Complementar:

BRUHNS, H. T. Introdução aos Estudos do Lazer. Campinas, SP: UNICAMP, 1997. DUMAZEDIER, Jofre. Lazer e cultura popular. São Paulo: Perspectiva, 2000. LIÁO JR., Roberto. Políticas públicas de Educação Física, Esporte e Lazer: tensões e desafios de um projeto contra-hegemônico no Distrito Federal, 1995-1998. Revista Brasileira de Ciências do Esporte. Campinas: CBCE; Autores Associados; Ministério do Esporte. V. 24, n. 3, 2003. MASCARENHAS, Fernando. Lazer como prática da liberdade. 2ª ed. Goiânia: Ed. UFG, 2004. PINHEIRO, Maria Francisca Coelho. O pedaço sitiado: cidade, cultura e lazer em tempos de globalização. Revista Brasileira de Ciências do Esporte. Campinas: CBCE; Autores Associados; Ministério do Esporte. V. 24, n. 3, 2003.

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Componente Curricular Educação e Sustentabilidade

Aulas/semana: 2 Carga horária 40h/a

Ementa:

Abordagem histórica do desenvolvimento global e regional enquanto processo que integra as dimensões sociais, políticas, culturais, ambientais, éticas e econômicas, tomando-se o campo da educação fornecedor de referenciais epistemológico, teórico e metodológico para problematizar o desenvolvimento orientado pela sustentabilidade. Políticas Nacionais de Educação Ambiental.

Bibliografia Básica:

GONÇALVES, R. A.; VIERO, L. M. D.; ORTIZ, A. C. M. (Org.). Desafios da educação na sociedade de consumo. Santa Maria: UNIFRA, 2007. 250 p. GUIMARÃES, M. A dimensão ambiental na educação. 5. ed. São Paulo: Papirus, 2003. 104 p. PRADO, C.G.F. Ecopedagogia e Cidadania Planetária. São Paulo. Instituto Paulo Freire, 2000.

Bibliografia Complementar:

AGENDA 21. Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento– 1992. Brasília, Senado Federal. BRASIL. Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999. Dispõe sobre a educação ambiental, institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências. BRASIL. Decreto Nº 4.281 de 25 de junho de 2002. Regulamenta a Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999, que institui a Política Nacional de Educação Ambiental, e dá outras providências. GUEVARA, J.H. Conhecimentos, cidadania e meio ambiente. São Paulo, Petrópolis, 1998. GADOTTI, M. Pedagogia da terra: ecopedagogia e educação sustentável. In: Torres, C.A. org. Paulo Freire y la agenda de la educación latinoamericana en el siglo XXI.CLACSO, Buenos Aires, 2001. INSTITUTO ECOFUTURO A vida que a gente quer depende do que a gente faz: propostas de sustentabilidade para o planeta. São Paulo, 2007. PEREIRA, A. B. Aprendendo ecologia através da educação ambiental. Porto Alegre: Sagra Luzzatto, 1993. 94 p. TRAJBER, Rachel; MANZOCHI, Lúcia Helena (Org.). Avaliando a educação ambiental no Brasil: Materiais impressos. São Paulo: Gaia, 1996. 226 p.

OPTATIVA II Componente Curricular Esportes de Raquetes

Aulas/semana: 4 Carga horária 80h/a

Ementa:

Estudo teórico-prático dos Esportes de Raquete. Concepção e evolução. História e Regras. Procedimentos pedagógicos para o ensino. Iniciação nos esportes de raquetes.

Bibliografia Básica:

S. STUCCHI, Tênis de Campo. Movimento e Percepção - v.7, no 10, jan.jun.2007. S. STUCCHI, Tênis de Campo II. Movimento e Percepção - v.8, no 11, jul.dez.2007. Última revisão: maio/2011 F. E. B. CAMARGO, Aprendendo o Tênis de Mesa Brincando. Piracicaba 1999. Manual de Instruccion de Badminton, Confederacion Panamericana de Badminton.

Bibliografia Complementar:

S. STUCCHI, “O jogo de Tênis da Escola: Uma Tentativa de Popularização e Inclusão no Conteúdo da Educação Física Escolar". Dissertação de Mestrado. Universidade Metodista de Piracicaba, São Paulo, 1993. D. L. GALLAHUE, Compreendendo o Desenvolvimento Motor: Bebês, Crianças, Adolescentes e Adultos. Editora Phorte, São Paulo, 2005.

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Componente Curricular Esportes Urbanos e de Aventura na Natureza

Aulas/semana: 4 Carga horária 80h/a

Ementa:

Abordagem e discussão dos fundamentos históricos, socioculturais, filosóficos, técnicos e táticos dos esportes urbanos e de aventura. Estudo da evolução das diferentes modalidades do esporte urbano e de aventura. Trabalho com os elementos teórico-metodológicos destes esportes, bem como a prática no ambiente escolar.

Bibliografia Básica:

UVINHA Ricardo R. Juventude, Lazer e Esportes Radicais. São Paulo: Manole: 2001. COSTA, V. L. M. Esporte de Aventura e Risco na Montanha: Um mergulho no imaginário. São Paulo: Manole, 2000. SERRANO C. M. T. & BRUHNS H. T. Viagens à Natureza: turismo, cultura e ambiente. 6ª. ed. Campinas-SP, Papirus: 2003. Bibliografia Complementar:

SANTIN, S. Educação física: da alegria do lúdico à opressão do rendimento. 3. ed. Porto Alegre: GONÇALVES, M. A. S. Sentir, pensar, agir: corporeidade e educação. Campinas: Papirus, 1994. HILDEBRANDT-STRAMANN, R. Textos pedagógicos sobre o ensino da educação física. Ijuí: Ed. UNIJUÍ, 2001. p. 99-110. KUNZ, E. Educação Física: ensino & mudança. Ijuí : Uijuí, 1991. MARCELLINO, N. C. Estudos do lazer. 2. ed. Campinas: Autores Associados, 2000.

Componente Curricular Ginástica Laboral

Aulas/semana: 4 Carga horária 80h/a

Ementa:

Princípios e aplicações práticas. Aspectos da promoção e manutenção da saúde do indivíduo no trabalho. Principais métodos de avaliação. Diagnosticar os problemas de saúde relacionados ao esforço repetitivo. Prescrição de exercício físico no ambiente de trabalho. Formas de implantação.

Bibliografia Básica:

LIMA, V. Ginástica laboral e atividade física no ambiente de trabalho. São Paulo: Phorte, 2003.

MENDES, Ricardo Alves; LEITE, Neiva. Ginástica Laboral: princípios e aplicações práticas. Baruerí, SP: Manole, 2004. POLITO, E.; BERGAMASCHI, E.C. Ginástica Laboral – Teoria e Prática. Rio de Janeiro: Sprint, 2002.

Bibliografia Complementar:

CANDOTTI, C. T.; STROSCHEIN, R.; NOLL, M. Efeitos da ginástica laboral na dor nas costas e nos hábitos posturais adotados no ambiente de trabalho. Rev. Bras. Ciênc. Esporte, Set 2011, vol.33, no.3, p.699-714. GRANDE, A. J. et al. Comportamentos relacionados à saúde entre participantes e não participantes da ginástica laboral. Bras. Cineantropom. Desempenho Hum. Abr 2011, vol.13, no.2, p.131-137. MARTINS, C. O. Ginástica Laboral no Escritório. 2ª ed. São Paulo: Fontoura, 2001. TIRLONI, A. S.; MORO, A. R. P. Interferência do vestuário no desempenho, na amplitude de movimento e no conforto na ginástica laboral. Rev. Bras. Cineantropom. Desempenho Hum., Dez 2010, vol.12, no.6, p.443-450.

Componente Curricular Medidas e Avaliação na Escola

Aulas/semana: 4 Carga horária 80h/a

Ementa:

A avaliação física no contexto educacional. Funções e modalidades da avaliação. Noções básicas das etapas da avaliação: coleta, organização e análise dos dados. Noções básicas sobre prescrição e orientação de exercícios físicos para crianças, jovens e adultos.

Bibliografia Básica:

CARNAVAL, Paulo Eduardo. Medidas e avaliação em ciências do esporte. Rio de Janeiro: Sprint, 1995. FERNANDES FILHO, José Flôres. A prática da avaliação física: testes, medidas e avaliação física em escolares, atletas e academias de ginastica . Rio de Janeiro: Shope, 1999. PITANGA, Francisco José Gondim. Testes, medidas e avaliação em educação física e esportes. 3.ed. São Paulo: Phorte, 2004.

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SILVA, Ceres Santos da. Medidas e avaliação em educação. Petrópolis: Vozes, 1992.

Bibliografia Complementar:

GRONLUND, Norman Edward. A elaboração de testes de aproveitamento escolar. Sao Paulo: EPU, 1974. JOLIBOIS, Robert Pierre. A iniciação desportiva da infância à adolescencia. São Paulo: Estampa, 1977. McARDLE, W.; KATCH, F.I.; Katch. V. Fisiologia do Esforço. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1992. MEDEIROS, Ethel Bauzer. Manual de medidas e avaliacao. Rio de Janeiro: Ed. Rio, 1976.

OPTATIVA III Componente Curricular Formação de Professores

Aulas/semana: 4 Carga horária 80h/a

Ementa:

A profissão docente e seus desafios históricos. Os saberes envolvidos na prática da docência. Os processos formativos do professor.

Bibliografia Básica:

GAUTHIER, Clarence. Por uma teoria da pedagogia: pesquisas contemporâneas dobre o saber docente. 2ª Ed. Unijuí, 2006 PIMENTA, Selma Garrido. Estágio e docência. 6ª Ed. Cortez, 2011.

TARDIFF, Maurice. Saberes Docentes e Formação Profissional. 9ª Ed. Vozes, 2008. Bibliografia Complementar:

BRACHT, V. et al. A Educação Física no Brasil e na Argentina: Identidade, Desafios e Perspectivas. Autores Associados, 2003. MARQUES, Mário Osório. Formação do Profissional da Educação. 4ª Ed. UNIJUÍ, 2003. MINAYO, Maria Cecília de Souza. O Desafio do Conhecimento: Pesquisa Qualitativa em Saúde. HUCITEC, 1992. PIMENTA, Selma Garrido. G.(org), Saberes Pedagógicos e Atividade Docente. 7ª Ed. Cortez, 2009. VAZ, Alexandre Fernandes (org.). Educação do Corpo e Formação de Professores: Reflexões sobre a Prática de Ensino de Educação Física. 1ª Ed. UFSC, 2002

Componente Curricular Métodos e Técnicas de Ensino

Aulas/semana: 4 Carga horária 80h/a

Ementa:

As tendências pedagógicas da prática escolar no ensino de Educação Física na Educação Básica. Os princípios unificadores do trabalho docente. Os métodos e técnicas para a organização do processo de ensino e aprendizagem da Educação Física nos diversos níveis e modalidades da Educação Básica.

Bibliografia Básica:

BRACHT, Valter. Educação Física e Aprendizagem Social. Porto Alegre : Magister, 1992. COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do Ensino da Educação Física. São Paulo : Cortez, 1992. DARIDO, Suraya Cristina. Apresentação e análise das principais abordagens da Educação Física

Escolar. Revista Brasileira de Ciências do Esporte 20 (1), 09/98.

Bibliografia Complementar:

KUNZ, Elenor. Educação Física: ensino & mudança. Ijuí : Uijuí, 1991. BRACHT, Valter. Educação Física & Ciência: cenas de um casamento (in)feliz. Ijuí : Ed. UNIJUÍ, 1999. KUNZ, Elenor (org.). A didática da Educação Física 1. Ijuí : Unijuí, 1998 KUNZ, Elenor (org.). A didática da Educação Física 2. Ijuí : Unijuí, 2001. MOSSTON, Muska. La Enseñanza de la Educacion Fisica. Barcelona, Espanha : Editorial Paidós, 1988

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Componente Curricular Gestão de Eventos

Aulas/semana: 4 Carga horária 80h/a

Ementa:

Planejamento e análise das estruturas organizacionais e administrativas para organização de eventos. Organização, administração, execução e controle nos eventos esportivos.

Bibliografia Básica:

CONTURSI, E. B. Organização de Competições – torneios e campeonatos. Rio de Janeiro: Sprint, 2007. REZENDE, J. R. Organização e Administração no Esporte. Rio de Janeiro: Sprint, 2000. REZENDE, J. R. Sistemas de Disputa para Competições Esportivas: torneios e campeonatos. São Paulo: Phorte, 2007.

Bibliografia Complementar:

CAPINUSSÚ, J. M. Administração Desportiva Moderna. São Paulo: IBRASA,2002. CESCA, C. G. C. Organização de Eventos. 2ª ed. São Paulo: Summus, 1997. MEIRELLES, G. F. Tudo sobre Eventos. São Paulo: STS, 1999. MELO NETO, F. P. Projetos de Marketing Esportivo e Social. Londrina, PR: Midiograf, 1997. MELO NETO, F. P. Administração e Marketing de Clubes Esportivos. Rio de Janeiro: Sprint, 1998. MORALES, I. R. Liderança e Administração Esportiva. São Paulo: Ícone, 1997. POIT, D. R. Organização de eventos esportivos. Londrina: Midiograf, 1999. SANTOS, L. L. A organização de eventos na comunicação institucional: como transformar eventos corporativos em oportunidades de negócios. Rio de Janeiro, 1997. ZANELLA, L. C. Manual de Organização de Eventos. São Paulo: Atlas, 2006.

Componente Curricular Captação de Recursos

Aulas/semana: 4 Carga horária 80h/a

Ementa:

As Políticas Públicas de Incentivo ao Esporte e ao Lazer. As linhas de Financiamento do Esporte e Lazer. A elaboração de projetos de Captação de Recursos. A Gestão de Recursos Públicos. A prestação de contas.

Bibliografia Básica:

FILHO, Álvaro Melo. Nova Lei Pelé: Avanços e Impactos. 1ª Ed. Editora Maquinária, 2011.

Componente Curricular Psicologia do Esporte

Aulas/semana: 4 Carga horária 80h/a

Ementa:

Estudos dos fenômenos psicológicos que ocorrem com o indivíduo no desporto e na escola. Ansiedade, atenção e concentração do desportista. Intervenção psicológica para a melhoria do rendimento. A atuação da psicologia com atletas lesionados. Instrumentos do trabalho na psicologia do esporte.

Bibliografia Básica:

CRATTY, B. J. Psicologia do Esporte. Rio de Janeiro: Prentice-Hall, 1983 SAMULSKI, D. Psicologia do Esporte. São Paulo: Manole, 2002. MACHADO, A.A. Educação Física no Ensino Superior: Psicologia do Esporte. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.

Bibliografia Complementar:

BECKER. Jr. Manual de Psicologia do Esportes e Exercício. Porto Alegre: Nova Prova, 2000 MOSQUERA J; STRABUS C. Psicologia do Desporto. Porto Alegre: UFRGS, 1984. FEIJÓ, G. Psicologia Para o esporte: Corpo e movimento. Rio de janeiro. Shape. 1998. SINGER, R. Psicologia dos Esportes: Mitos e verdades. São Paulo: Harbra, 1977.

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MARCELLINO, Nelson Carvalho (Org.). Lazer e esporte: políticas públicas. Campinas, SP : Autores Associados, 2001. REZENDE. José Ricardo. Manual completo da Lei de Incentivo ao Esporte. 3ª Ed. 2ª tiragem, Editora all Print, 2011.

Bibliografia Complementar:

FISCHER, Rosa Maria. O desafio da colaboração: práticas de responsabilidade social entre empresas e terceiro setor. São Paulo: Gente, 2002. REIN, Irving. Marketing esportivo: a reinvenção do esporte na busca de torcedores. Porto Alegre : Bookman, 2008. SANTOS, Boaventura S. Democratizar a democracia. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2000. SIMSON, Vyv e JENNINGS, Andrew. Os senhores dos anéis: poder, dinheiro e drogas nas olimpíadas moderna. São Paulo:Editora Best Seller, 1992. WATT. David C. Gestão de Eventos em Lazer e Turismo. Porto Alegre : ARTMED, s/d.

Componente Curricular Direito Esportivo

Aulas/semana: 4 Carga horária 80h/a

Ementa:

Sistema desportivo internacional e nacional. Política nacional de educação física e desportos. Legislação Esportiva, infrações e medidas disciplinares. Doping no esporte.

Bibliografia Básica:

DE BEM, Leonardo Schmitt. Direito Penal Desportivo. 1ª Ed. Editora Quartier latin, 2009. GOMES, Luiz Flávio (org.) Estatuto do Torcedor Comentado. 1ª Ed. Editora dos Tribunais, 2011. REZENDE, José Ricardo. Código Brasileiro de Justiça Desportiva. 1ª São Paulo, SP : Ed. Editora All Print, 2010.

Bibliografia Complementar:

EZABELLA, Felipe Legrazie. O direito Desportivo e a Imagem do Atleta. 1ª Ed. Editora Thompson/IOB, 2006. FILHO, Álvaro Melo. Nova Lei Pelé: Avanços e Impactos. 1ª Ed. Editora Maquinária, 2011. OLIVEIRA, James Eduardo. Código de Defesa do Consumidor: Anotado e comentado, doutrina e jurisprudência. 5ª Ed. Editora Atlas, 2011. RAMOS, Rafael Teixeira. Direito Desportivo Trabalhista. 1a Ed. Editora Quartier Latin, 2010. SILVA, Eduardo Augusto Viana da. O Poder no desporto. 1ª Ed. Editora Lumen Juris, 2006.

Componente Curricular Organização do Trabalho Pedagógico

Aulas/semana: 4 Carga horária 80h/a

Ementa:

O Estado brasileiro e as políticas educacionais nos seus aspectos sócio-históricos. O Projeto Político Pedagógico da escola. Teoria das organizações e da administração escolar: determinantes sócio-culturais. O papel do professor de Educação Física na organização da escola.

Bibliografia Básica:

GADOTTI, M. Organização do trabalho na escola: alguns pressupostos. São Paulo: Ática, 1993. LIBÂNEO, J. C. Organização e gestão da escola: teoria e prática. 3. Ed. Goiânia: Alternativa, 2002. PIMENTA, S. G. A organização do trabalho na escola. São Paulo: Cortez, 1988. SAVIANI, D. A nova lei da educação: trajetórias, limites e perspectiva. Campinas - SP: Autores associados, 1997. SILVA JÚNIOR, J. dos R. Reforma do Estado e da educação no Brasil de FHC. São Paulo: Xamã, 2002.

Bibliografia Complementar:

COSTA, V. L. C. (org.). Descentralização: novas formas de coordenação e financiamento. 2. Ed. São Paulo, Co-edição Fundap. Cortez, 2001. FRIGOTTO, G. Os circuitos da história e o balanço da educação no Brasil na primeira década do século XXI. In: Revista Brasileira de Educação. v. 16. n. 46. São Paulo. Jan/Abri. 2011. p. 235-274. SAVIANI, D. Educação Brasileira: estrutura e sistema. 8. Ed. Campinas - SP: Autores associados, 2000. SAVIANI, D. Da nova LDB ao Fundeb por uma Outra Política Educacional. 6ª ed. São Paulo: Autores Associados, 2007. SILVA JÚNIOR, C. A escola pública como local de trabalho. São Paulo: Cortez, 1992.

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VALLE, B. B. R.; LEITE, A. M. A. Políticas Públicas em Educação. IESDE Brasil: Curitiba, 2009.

Componente Curricular Periodização do Treinamento Esportivo

Aulas/semana: 4 Carga horária 80h/a

Ementa:

Compreensão do processo de treinamento desportivo por meio do estudo da performance humana, sobretudo no tocante às capacidades motoras envolvidas na prática físico-desportiva, planejamento e controle da intensidade e do volume do trabalho, métodos de treinamento físico e técnicas para avaliação. Desenvolve competências práticas no âmbito das preparações do treinamento, controle de intensidades e periodização do treinamento.

Bibliografia Básica:

BOMPA, T. Periodização: Teoria e Metodologia do Treinamento. São Paulo: Phorte, 2001. MATVEIEV, L. P. Treino Desportivo – Metodologia e Planejamento. São Paulo: Phorte, 2001. PLATONOV, V. N.; BULATOVA, M. M. A preparação física. Rio de Janeiro: Sprint, 2003.

Bibliografia Complementar:

BARBANTI, V. J. Teoria e Prática do Treinamento Desportivo. São Paulo: Edgard Blucher, 1997. DANTAS, E. H. M. et al. Adequabilidade dos principais modelos de periodização do treinamento esportivo. Rev. Bras. Ciênc. Esporte, Jun 2011, vol.33, no.2, p.483-494. VERKOSHANSKI, Y. V. Treinamento Desportivo. Porto Alegre: ArtMed, 2001. VIVEIROS, L. et al. Monitoramento do treinamento no judô: comparação entre a intensidade da carga planejada pelo técnico e a intensidade percebida pelo atleta. Rev. Brás. Med. Esporte, Ago 2011, vol.17, no.4, p.266-269. WEINECK, J. Treinamento Ideal. São Paulo: Manole, 2002.

3.10 TRABALHO DE CONCLUSÃO DO CURSO

A produção de um Trabalho de Conclusão do Curso é requisito fundamental

para a obtenção do título auferido pelo Curso de Licenciatura em Educação Física, e

deve refletir o trabalho realizado a partir do segundo período, no âmbito do

componente curricular Metodologia de Estudo e Pesquisa, em que a

instrumentalização preliminar para despertar a curiosidade acadêmico-científica será

enfatizada, mas que permeará todas as disciplinas que ocorrem no desenvolvimento

do curso.

Este processo será aprofundado no sexto período, no âmbito do

componente curricular Trabalho de Conclusão de Curso I, quando a temática será

delimitada, dando início a um projeto de investigação científica, a partir de um objeto

específico, alvo da curiosidade acadêmica dos professores em formação.

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Este projeto se desenrola até o oitavo semestre, quando os acadêmicos

deverão apresentar os resultados do processo investigativo desenvolvido em forma

de monografia ou artigo científico, vinculado ao componente curricular Seminário em

Educação Física.

A regulamentação deste processo consta no anexo II, no qual estão

indicadas as informações relacionadas a ele, como a dinâmica, as

responsabilidades, as tipologias de trabalhos e os critérios de aprovação.

3.11 ATIVIDADES ACADÊMICAS COMPLEMENTARES

As Atividades Acadêmicas Complementares têm uma regulamentação

própria (anexo III) e compreendem as atividades que contribuem com o processo

formativo do acadêmico na área, constando de atividades de ensino, pesquisa e

extensão validadas a partir de um quadro de orientação, com cargas horárias

distribuídas de forma equânime.

A instituição e o curso têm o compromisso de oferecer os mais diferentes

tipos de atividades complementares, envolvendo professores, acadêmicos e

comunidade, mas também divulgar e incentivar a participação em eventos e

atividades promovidas em outros contextos e que contribuam para a formação

ofertada.

4 CORPO DOCENTE

4.1 CARACTERÍSTICAS DO CORPO DOCENTE

A partir do exposto, a configuração atual é a que está na planilha a seguir,

que poderá ser alterada a medida do ingresso de novos docentes.

Nome Titulação Regime de Trabalho

Tempo de experiência de magistério superior e experiência

profissional

Alexandre Collares Baiocchi

Mestre 20h Ensino Superior - 6 anos

Experiência Profissional – 14 anos

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Aluísio Menin Mendes Mestre 40h DE Ensino Superior – 17 anos

Experiência Profissional – 21 anos

Cezar Grontowski Ribeiro Mestre 40h DE Ensino Superior – 10 anos

Experiência Profissional – 16 anos

Elaine Pólo Fortunato Especialista 20h Ensino Superior - 3 anos

Experiência Profissional – 5 anos

Evandro Marcos Leonardi Doutorando 20h Ensino Superior - 11 anos

Experiência Profissional – 14 anos

Fernando Neitzke Mestre 40h DE Ensino Superior – 14 anos

Experiência Profissional – 29 anos

Gesiliane Aparecida Lima Kreve

Mestre 40h DE Ensino Superior – 5 anos

Experiência Profissional – 17 anos

Kátia Cilene Silva Santos Conceição

Doutora 40h DE Ensino Superior – 10 anos

Experiência Profissional – 10 anos

Luciano Martignoni Mestre 40h DE Ensino Superior - 9 anos

Experiência Profissional – 19 anos

Márcio Flávio Ruaro Mestrando 40h Ensino Superior - 7 anos

Experiência Profissional - 14 anos

Marcos Euzébio Maciel Doutor 40h DE Ensino Superior - 7 anos

Experiência Profissional – 7 anos

Sarah Vieira Franco de Oliveira

Doutora 40h

Temporário Ensino Superior - 1 ano

Experiência Profissional – 1 ano

Vânia Maria Alves Doutora 40h DE Ensino Superior - 12 anos

Experiência Profissional – 26 anos

O perfil profissional necessário para possibilitar a dinâmica estabelecida para

o curso é o de um docente crítico-reflexivo, com conhecimento técnico-instrumental

comprovado e adequado às demandas do curso e regime de trabalho de 40 horas,

preferencialmente com dedicação exclusiva.

É necessário, igualmente, que tenha curiosidade científica e paute suas

ações na responsabilidade ética perante a sociedade, cumprindo sua missão dentro

dos preceitos legais vigentes bem como dos princípios colaborativos que devem

caracterizar uma construção coletiva.

O docente do Curso de Licenciatura em Educação Física do Instituto Federal

do Paraná, Câmpus de Palmas deverá atuar como mediador entre a prática social

atual e uma nova prática social, refletida e pensada a partir de estratégias de

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problematização, da instrumentalização necessária à tomada de posição e do

encaminhamento de expressões elaboradas desta nova prática social.

Para tanto, deve planejar, intervir, avaliar, sistematizar, socializar e

reconstruir constantemente sua prática, formando os futuros professores pelo

exemplo cotidiano de preocupação com a qualidade social e formal de sua ação

pedagógica.

4.1.1 Atribuições do Coordenador

O coordenador tem uma quádrupla função no que se refere às suas

atribuições: 1) atividades didático-pedagógicas do Curso; 2) Organização da

Logística Infraestrutural; 3) atividades burocráticas; e 4) relação com a sociedade.

As atividades didático-pedagógicas se referem à finalidade última da

existência do curso, ou seja, o cumprimento de seus objetivos, e cabe ao

coordenador a responsabilidade de acompanhar o processo mediante o uso de

mecanismos sistemáticos específicos. Cabe aqui a necessária articulação horizontal

e vertical do curso, mobilizando os docentes ao planejamento coletivo de suas ações

com vistas ao alcance dos objetivos do curso e da instituição, refletindo/tensionando

a dinâmica cotidiana com o expresso no Projeto Pedagógico de Curso.

Para esta viabilização, a infraestrutura, espaços, instalações, equipamentos

e materiais devem estar em perfeitas condições de utilização e operação, buscando

junto à Direção Administrativa e outras instâncias as soluções para os problemas e

situações surgidas no decorrer do processo.

As atividades burocráticas se referem: ao acompanhamento e controle da

documentação acadêmica e docente; aos prazos e procedimentos estabelecidos; ao

registro e arquivamento dos registros realizados; à relação institucional tanto vertical,

com instâncias superiores, quanto horizontal, com os demais cursos; ao

encaminhamento da logística operacional do curso; ao controle dos aspectos

infraestruturais e dos encaminhamentos necessários à sua manutenção; à

administração das funções dos servidores técnico-administrativos vinculados ao

curso, dentre outras.

A relação com a comunidade se torna imprescindível ao considerar que o

curso deve atendê-la em demandas que estejam sob sua responsabilidade bem

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como a ela prestar contas das atividades, ações, projetos, possibilidades e também

dos limites. Esta relação permite identificar lacunas e promover redefinições de

rumos e direcionamentos na dinâmica interna do curso.

4.1.2 Experiência do Coordenador

O coordenador do curso de Educação Física do Instituto Federal do Paraná

– IFPR “Câmpus Palmas” é formado em Educação Física pelas Faculdades

Reunidas de Administração, Ciências Contábeis e Ciências Econômicas de Palmas

– FACEPAL (2000), Especialista em Educação Física: Saúde e Qualidade de Vida

pelas Faculdades Integradas de Palmas – FACIPAL (2001), Mestre em Educação

pela Universidad del Norte – UNINORTE (2007), Mestre em Ciências da Saúde pela

Universidade Comunitária da Região de Chapecó – UNOCHAPECÓ (2014).

Atuante na área de treinamento e organização esportiva de diversos

municípios, no período de 1998 a 2009.

Docente em escolas públicas municipais e estaduais de 1998 até 2010

(Educação Infantil, Ensino fundamental I, II e Ensino Médio) nos estados do Paraná

e Santa Catarina, no Ensino Superior desde 2005 até 2010 pelo Centro Universitário

de União da Vitória – UNIUV, onde atuou na coordenação dos cursos de Educação

Física no período 2008/2009. Atuante em cursos de pós-graduação lato sensu

desde 2008 e ministrante de palestras e cursos para instituições públicas e privadas

desde 2003.

4.1.3 Núcleo Docente Estruturante (NDE)

O Núcleo Docente Estruturante constitui segmento da estrutura de gestão

acadêmica do Curso de Licenciatura em Educação Física, possuindo atribuições

consultivas, propositivas e avaliativas, é responsável pela criação, implementação e

consolidação do Projeto Político Pedagógico do referido curso. É normatizado pela

Resolução CONSUP/IFPR n.º 08/11 – que institui o Núcleo Docente Estruturante –

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NDE no âmbito da gestão acadêmica dos cursos de graduação – bacharelados,

licenciaturas e tecnologias.

São integrantes do atual Núcleo Docente Estruturante do Curso de

Licenciatura em Educação Física:

DOCENTE TITULAÇÃO FORMAÇÃO REGIME DE

TRABALHO

Cezar Grontowski Ribeiro Mestre Educação Física 40h DE

Evandro Marcos Leonardi Doutorando Filosofia 20h

Luciano Martignoni Mestre Educação Física 40h DE

Marcos Euzébio Maciel Doutor Biologia 40h DE

Kátia Cilene Silva Santos Conceição Doutora Letras 40h DE

4.1.4 Colegiado de Curso

O Colegiado de Curso é um órgão da gestão acadêmica do curso e tem

atribuições consultivas, deliberativas e propositivas. Reúne-se ordinariamente duas

vezes ao mês por convocação da coordenação do curso.

O Colegiado do Curso é composto pelos professores efetivos no curso e

pelos representantes discentes, os quais são escolhidos pelo corpo discente,

podendo serem convidados sujeitos externos, caso haja necessidade. São

convocados ordinariamente os professores que ministram aulas no respectivo

semestre.

4.1.5 Política de Capacitação Docente

A previsão da capacitação dos docentes tem por base a condição atual e

encaminha prazos para ingresso em programas de mestrado e doutorado. Diante do

fato do quadro docente não estar completo, a titulação dos mesmos, verificada

quando do seu ingresso na instituição é que encaminhará o restante da projeção.

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FORMAÇÃO 2012 2013 2014 2015 2016

Ingresso Mestrado 1 1 1 ? ?

Conclusão Mestrado 0 1 1 ? ?

Ingresso Doutorado 1 0 0 1 ?

Conclusão Doutorado - - - - -

Além dos programas de Pós-Graduação Stricto Sensu, a formação

permanente do corpo docente será objeto de discussão e definição de estratégias

formativas, com vistas a atender aos objetivos do curso, devendo ocorrer em

semanas pedagógicas, oficinas específicas, participação em eventos formativos

institucionais e de realização de estudos acadêmico-científicos de forma continuada.

Destaca-se ainda o que está regulamentado no Programa de Formação e

Qualificação dos Servidores do IFPR, conforme Resolução 48/11.

4.1.6 Plano de Cargos e Salários do Docente

O Instituto Federal do Paraná, por situar-se no âmbito da Rede pública

Federal de Educação Profissional e Tecnológica, possui um quadro docente

constituído a partir de concurso público de provas e títulos. Os profissionais

aprovados pelo concurso público ingressam no Plano de Carreira e Cargos do

Magistério do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico, Lei n. 11.784/2008.

A remuneração docente se constitui dos seguintes componentes:

I - Vencimento Básico;

II - Gratificação Específica de Atividade Docente do Ensino Básico, Técnico e

Tecnológico- GEDBT (art. 116) e

III - Retribuição por Titulação- RT (art. 117)

A carreira docente se divide em seis classes:

- D I, D II, D III, D IV, D V e PROFESSOR TITULAR.

As classes D I, D II e D III contém 4 níveis: 1, 2, 3 e 4.

- A classe D IV contém 1 nível.

- A Classe D V contém 3 níveis.

- Professor Titular possui nível único.

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A progressão na carreira pode ser dar de duas formas:

1) Progressão funcional por Titulação – O servidor receberá RT (Retribuição

por Titulação) equivalente à titulação.

2) Progressão por desempenho acadêmico (progressão por mérito

mediante avaliação de desempenho, realizada a cada 18 meses).

5 INSTALAÇÕES FÍSICAS

A infraestrutura necessária para o funcionamento do curso compreende os

Laboratórios de Práticas Pedagógicas e o Setor Administrativo do Curso e seus

espaços e instalações complementares. Considerando as características do Curso,

a infraestrutura deve contemplar um Complexo Esportivo no qual e em torno do qual

os demais espaços e instalações devem estar.

Os Laboratórios de Práticas Pedagógicas compreendem todos os espaços

utilizados para as aulas do curso, compreendendo os Ginásios, piscina, pista

atlética, campo de futebol e demais salas ambientes, bem como os laboratórios de

anatomia, cineantropometria, fisiologia do exercício e biomecânica outros que se

fizerem necessários. Estes espaços deverão ser gradativamente ampliados. A

infraestrutura administrativa deve permitir a operacionalização dos diversos

processos relacionados ao curso

Destaque-se a necessidade de adaptações que apontem para a

preocupação com o meio-ambiente, com a captação de águas da chuva em

reservatórios para utilização em limpeza, rega e outras finalidades, instalação de

sistemas alternativos de geração de energia e aquecimento de piscina e demais

ambientes, colocação de telhas transparentes nos ginásios para aproveitamento de

iluminação natural.

Ainda, pela possibilidade de ampliação da oferta de atividades de extensão,

bem como pela dinâmica que cerca a evolução da área, outros espaços podem ser

necessários para a consecução dos objetivos do curso.

As condições de acessibilidade deverão atender ao disposto no Decreto nº

5.296 de 2 de dezembro de 2004, em seu Art. 24, transcrito a seguir:

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Art. 24. Os estabelecimentos de ensino de qualquer nível, etapa ou modalidade, públicos ou privados, proporcionarão condições de acesso e utilização de todos os seus ambientes ou compartimentos para pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, inclusive salas de aula, bibliotecas, auditórios, ginásios e instalações desportivas, laboratórios, áreas de lazer e sanitários. § 1o Para a concessão de autorização de funcionamento, de abertura ou renovação de curso pelo Poder Público, o estabelecimento de ensino deverá comprovar que: I - está cumprindo as regras de acessibilidade arquitetônica, urbanística e na comunicação e informação previstas nas normas técnicas de acessibilidade da ABNT, na legislação específica ou neste Decreto; II - coloca à disposição de professores, alunos, servidores e empregados portadores de deficiência ou com mobilidade reduzida ajudas técnicas que permitam o acesso às atividades escolares e administrativas em igualdade de condições com as demais pessoas; e III - seu ordenamento interno contém normas sobre o tratamento a ser dispensado a professores, alunos, servidores e empregados portadores de deficiência, com o objetivo de coibir e reprimir qualquer tipo de discriminação, bem como as respectivas sanções pelo descumprimento dessas normas. § 2o As edificações de uso público e de uso coletivo referidas no caput, já existentes, têm, respectivamente, prazo de trinta e quarenta e oito meses, a contar da data de publicação deste Decreto, para garantir a acessibilidade de que trata este artigo.

Na mesma perspectiva, o ingresso de acadêmicos com necessidades

especiais enseja as adequações necessárias considerando as diferentes

possibilidades relacionadas à acessibilidade.

5.1 ÁREAS DE ENSINO ESPECÍFICAS

As salas de aula e a administração do Curso se configuram em salas

específicas situadas no espaço do Complexo Esportivo, com infraestrutura,

equipamentos e materiais necessários ao seu funcionamento, possibilitando a

realização das diversas atividades previstas.

ESPAÇO SALAS DE AULA

DESCRIÇÃO

Quatro salas com 80 m2 cada, com iluminação fluorescente dimensionada, quatro tomadas de energia, equipada com quarenta cadeiras e quarenta carteiras, mesa do professor, cadeira do professor, quadro branco, tela de projeção e quadro de avisos

ESPAÇO SALA COORDENAÇÃO CURSO

DESCRIÇÃO Sala de 20 m² equipada com duas mesas, 1 cadeira estofada, com rodízios,

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giratória e com apoio de braço, três cadeiras estofadas simples, uma mesa de reuniões com oito cadeiras. Um microcomputador com tela LCD 17" com acesso à internet e impressora, terminal telefônico, arquivos de aço e estantes de madeira para armazenar materiais de expediente e documentos do curso. A sala também é utilizada para reuniões de colegiado, NDE e outros.

ESPAÇO GABINETES DE PROFESSORES

DESCRIÇÃO Três gabinetes com 5,25m² cada, três escrivaninhas com cadeiras estofadas giratórias e com rodízios, três armários. Banheiro privativo dos professores, equipado com pia, vaso sanitário, ducha e escaninho para materiais individuais.

ESPAÇO SALA DOS PROFESSORES

DESCRIÇÃO

Sala de 24 m² equipada com duas escrivaninhas, 2 cadeiras estofadas, com rodízios, giratória e com apoio de braço, cinco cadeiras estofadas simples, Um microcomputador com tela 14" com acesso à internet e impressora, terminal telefônico, arquivos de aço para armazenar materiais de expediente e documentos das atividades de ensino, pesquisa e extensão.

5.2 ÁREAS DE ESTUDO GERAL

ESPAÇO LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA

DESCRIÇÃO

Sala de 120 m² equipada com 20 microcomputadores com tela LCD 17’, fixos em carteiras com duas cadeiras cada, para uso simultâneo de 40 alunos. Equipamento de multimídia com tela de projeção. Mesa do professor com microcomputador ligado ao multimídia. Cadeira do professor e quadro branco. Acesso à internet.

ESPAÇO LABORATÓRIO DE ANATOMIA

DESCRIÇÃO

Área física: 142 m2, divididos em três ambientes (sala de materiais, sala de aula teórica, sala de aula prática). O laboratório conta ainda com uma sala auxiliar para estudos. 04 Mesas; 55 Banquetas; 01 Armário para equipamentos e materiais; 01 Pia; 01 Escaninho 02 Prateleiras; 03 Cadeiras; 02 Suportes para painéis; 02 Suportes para peças com rodas; 02 Escrivaninhas; 01 Quadro para recados; 01 Quadro para escrita com pincel; 02 Quadros para escrita a giz; 01 Quadro postural; 01 Suporte para esqueleto (madeira); 01 Armário com gavetas aramadas; 02 Mesas macas para cadáver; 01 Carrinho para transporte de peças; 01 Tanque de fibra de vidro grande; 02 Tanques de fibra de vidro pequenos; 01 Retroprojetor; 04 Caixas plásticas com tampa para peças; 02 Tanques/mesa em inox para cadáver; 01 Tanque para lavagem de peças; 01 Aquecedor; 01 Suporte para jaleco. Moldes sintéticos: 01 Rim com glândula supra-renal; 01 Bloco pulmão, coração, laringe e diafragma; 01 Bloco pâncreas, rins, duodeno e vesícula biliar; 01 Fígado com vesícula biliar; 02 Corações; 02 Orelhas; 02 Olhos; 01 Bloco osso; 01 Bloco pele; 03 Encéfalos pequenos; 01 Encéfalo grande; 01 Molde aparelho excretor; 01 Membro inferior (músculos); 01 Membro superior (músculos); 01 Molde cabeça externa; 01 Molde cabeça e interna; 01 Molde medula espinhal; 01 Dorso ósseo com coluna, tórax, pelve e nervos; 01 Dorso feminino com vísceras; 01 Dorso masculino com músculos e vísceras; 01 Molde com duas vértebras com disco e medula; 01 Molde – articulação do joelho; 01 Molde – articulação do tornozelo e pé; 01 Molde – articulação do joelho, com músculos; 01 Molde – articulação – do ombro, com músculos; 02 Moldes – aparelho reprodutor masculino; 02 Moldes – aparelho reprodutor feminino; 01 Molde da laringe e traquéia; 01 Placa do corpo humano; 01 Placa do sistema de artérias e veias (sistema circulatório); 01 Placa do sistema nervoso; 01 Placa do aparelho digestório; 01 Placa do aparelho urinário; 01

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Placa de célula nervosa; 01 Placa da bainha de mielina; 01 Placa de células gliais; 01 Placa de terminal nervoso; 01 Placa da sinapse; 01 Esqueleto completo com suporte plástico; 26 Painéis anatômicos; 01 Crânio. Peças anatômicas humanas (ossos) 01 Esqueleto humano montado; 01 Esqueleto humano desmontado; 27 Fêmures; 19 Tíbias; 16 Fíbulas; 11 Patelas; 03 pés; 16 Úmeros; 17 Rádios;15 Ulnas; 21 Escápulas; 10 Clavículas; 100 Costelas; 01 Mão; 11 Quadris; 07 Sacros. Vértebras 05 Atlas; 06 Áxis; 08 Vértebras cervicais; 48 Vértebras torácicas; 21 Vértebras lombares; 01 Bloco com 04 vértebras lombares; 01 Bloco com 03 vértebras lombares; 01 Bloco com 04 vértebras torácicas; 01 Bloco com 03 vértebras torácicas. - Peças anatômicas humanas 10 Crânios; 13 Mandíbulas; 01 Maxilar com nasal; 03 Pulmões; 14 Corações; 10 Cérebros; 02 Blocos completos de vísceras; 20 Rins; 11 Fígados; 02 Pâncreas; 02 Pâncreas com baço; 02 Aparelhos digestório; 07 Baços; 11 Blocos com coração e pulmões; 01 Bloco contendo encéfalo e medula; 02 Medulas; 03 Estômagos; 03 Traquéias; 01 Cabeça; 01 Útero com bexiga; 01 Dorso; 04 Pernas; 04 Braços; 01 Pelve masculina; 01 Pelve feminina; 02 Cadáveres.

5.3 ÁREAS DE ESTUDO ESPECÍFICO

A infraestrutura relacionada às práticas pedagógicas está listada nos

quadros a seguir, que informam também as suas características básicas, as

demandas relacionadas à sua manutenção e o período estimado para realizá-las,

para o bom andamento do curso.

ESPAÇO LABORATÓRIO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS - GINÁSIO 1

DESCRIÇÃO

Ginásio com 1.500 m², com iluminação dimensionada com acionamento por linhas e uma lâmpada de apoio, independente, demarcada com as medidas oficiais de tênis de campo, futsal, handebol, basquete e voleibol sobre piso específico, sintético ou de madeira, com redes de proteção, oito tomadas de força e quadro branco móvel, com almoxarifado, vestiários e banheiros masculino e feminino.

ESPAÇO LABORATÓRIO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS - GINÁSIO 2

DESCRIÇÃO

Ginásio com 1.500 m², arquibancadas, com iluminação dimensionada com acionamento por linhas e uma lâmpada de apoio, independente, demarcada para a prática de futsal, handebol, basquete e voleibol, com oito tomadas de força e quadro branco móvel, com almoxarifado, vestiários e banheiros masculino e feminino.

ESPAÇO LABORATÓRIO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS

GINÁSIO GINÁSTICA ARTÍSTICA

DESCRIÇÃO

Sala com 600 m², com iluminação fluorescente dimensionada, oito tomadas de energia, equipada com quadro branco móvel, aparelho de som para CD com entrada USB e caixas de som, tablado oficial de ginástica de solo, pista acrobática, trampolim acrobático, barra fixa, paralelas simétricas, paralelas assimétricas, trave

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de equilíbrio, argolas, mesa de saltos, cavalo com alças, esteira para saltos, quatro bancos suecos, dois espaldares, 180 m² de colchões sarneige, 4 colchões gordos, 2 colchões inclinados,

ESPAÇO LABORATÓRIO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS - SALA LUTAS

DESCRIÇÃO

Sala de 120 m², com iluminação fluorescente dimensionada, quatro tomadas de energia, com quadro branco fixo e sistema de som para CD com entrada USB e caixas de som, com armários para armazenamento dos equipamentos: coletes, capacetes, luvas, protetor genital, sacos de pancada suspensos

ESPAÇO LABORATÓRIO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS - SALA RÍTMICA

DESCRIÇÃO

Sala de 80 m², com iluminação fluorescente dimensionada, quatro tomadas de energia, com quadro branco fixo e sistema de som para CD com entrada USB e caixas de som, com estantes para armazenamento dos implementos bola, arco, maça, fitas e bastões.

ESPAÇO LABORATÓRIO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS – ACADEMIA DE

MUSCULAÇÃO

DESCRIÇÃO Sala com 100 m² equipada com esteiras, bicicletas estacionárias, elípticos, barras, anilhas e halteres, aparelhos de musculação para uso simultâneo em 16 módulos.

ESPAÇO LABORATÓRIO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS – ACADEMIA DE GINÁSTICA

DESCRIÇÃO

Sala com 100 m² equipada com espelhos, barra de alongamento, espaldar, sistema de som para CD, com entrada USB e caixas de som, com step, bolas, mini-trampolim, halteres, tensores, caneleiras e outros materiais

ESPAÇO LABORATÓRIO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS - PISCINA

DESCRIÇÃO

Piscina com dimensões 25 m x 12 m, com profundidade de 1,4 m. com seis raias demarcadas com quebraondas, bandeiras de sinalização e blocos de partida, construída em espaço coberto de 1.200 m², com iluminação adequada, com oito tomadas de força e quadro branco móvel, e equipada com almoxarifado para materiais, vestiários e banheiros masculino e feminino, sala de máquinas para limpeza e manutenção e caldeira de aquecimento.

ESPAÇO LABORATÓRIO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS - PISTA ATLÉTICA

DESCRIÇÃO

Pista atlética seis raias, em saibro, com setores de saltos, arremessos e lançamentos nas dimensões oficiais. Almoxarifado para armazenagem de barreiras, blocos de saída, dardos, discos, pesos e martelos, oficiais e de treinamento, e demais materiais pedagógicos

ESPAÇO LABORATÓRIO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS - CAMPO DE FUTEBOL

DESCRIÇÃO Campo gramado nas dimensões 90m x 60m, com traves metálicas em dimensões oficiais. Almoxarifado específico para armazenagem de barreira móvel, coletes, cones, marcadores e bolas.

ESPAÇO LABORATÓRIO FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO, BIOMECÂNICA E

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CINEANTROPOMETRIA

DESCRIÇÃO

Sala de 40 m², equipada com: 01 Aparelho de bioimpedância; 01 Analisador metabólico de gases; 01 Aparelho de ar condicionado; 01 Balança com Estadiômetro; 01 Maca; 01 Ventilômetro; 4 Compassos de dobras cutâneas; 09 Colchonetes; 4 Paquímetros; 10 Trenas, 1 esteira instrumentada; 02 metrônomos; 10 monitores de freqüência cardíaca; 10 goniômetros; 02 flexímetros, 02 bancos de Wells; 20 esfigmomanômetros; 20 estetoscópios; 01 Microcomputador, 01 Impressora.

ESPAÇO SALA DE MULTIMÍDIA

DESCRIÇÃO

Sala de 80 m² equipada com 40 carteiras e 40 cadeiras estofadas. Equipamento de multimídia com tela de projeção e TV LCD 42 polegadas com leitor de DVD e Blue Ray. Mesa do professor com microcomputador ligado ao multimídia. Cadeira do professor e quadro branco. Acesso à internet.

A estes espaços poderão se somar outros, a partir de demandas específicas

que forem constatadas na interação com os diferentes contextos. Da mesma forma,

os equipamentos, instalações e materiais, deverão ser mantidos, renovados,

recuperados, substituídos e/ou ampliados frente às demandas, como forma de

garantir a qualidade da oferta do curso..

5.4 BIBLIOTECA

A biblioteca do Instituto Federal do Paraná, Câmpus de Palmas, atende as

necessidades atuais do Curso de Educação Física e será ampliada e qualificada

pela aquisição gradativa de obras em quantidade adequada à demanda e de acordo

com as especificidades do curso quanto à atualidade dos textos e aplicabilidade ao

Projeto Pedagógico de Curso.

As bibliografias indicadas são analisadas a partir das justificativa

apresentadas pelos docentes para posterior encaminhamento para sua aquisição. A

assinatura de periódicos indexados devem atender a demanda. Nos diferentes

componentes curriculares do Curso, são estabelecidas dinâmicas pedagógicas que

levam o acadêmico a desenvolver o hábito da leitura, despertando a necessária

curiosidade científica, através de leituras, debates, construção de resenhas,

resumos, seminários, mostras, apresentações e outros que demonstrem o

tensionamento teórico-prático exercitado.

No capítulo 6 é apresentado um quadro com uma previsão de investimentos

necessários anualmente para dar conta do processo normal de atualização e

ampliação do acervo bibliográfico.

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5.4.1 Normas de Utilização

A utilização da biblioteca do Instituto Federal do Paraná, Câmpus de Palmas

é organizada conforme regulamento apresentado em anexo (anexo IV). Neste

regulamento estão apontadas as formas e condições de acesso ao acervo, a sua

retirada, prazos de devolução, formas e critérios de renovação bem como as

penalizações relacionadas à não devolução.

5.4.2 Acervo Bibliográfico

O acervo utilizado de forma mais frequente pelos discentes do Curso estão

listadas em anexo (anexo V) e estão contempladas neste Projeto Pedagógico, bem

como nos Planos de Ensino dos diferentes componentes curriculares, nas

bibliografias básicas e complementares, podendo ser ampliado, modificado ou

substituído nestes documentos.

6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BAKHTIN, M. Marxismo e filosofia da linguagem. 6 ed., São Paulo: Hucitec, 1992. BRACHT, V. A constituição das teorias pedagógicas da Educação Física.Cadernos CEDES, n. 48, p. 69-88, ago.1999. BRASIL. Instituto Federal do Paraná. Plano de Desenvolvimento Institucional. 2008. BRASIL. Instituto Federal do Paraná. Portaria nº 04, de 22 de junho de 2009. BRASIL. Instituto Federal do Paraná. Relatório da Comissão Permanente de Avaliação. 2010. BRASIL. Ministério da Educação. Parâmetros Curriculares Nacionais, 1997. BRASIL. Ministério da Educação. Parecer no 776, de 03 de dezembro de 1997. BRASIL. Ministério da Educação. Portaria no 4.059, de 10 de dezembro de 2004. BRASIL. Ministério da Educação. Resolução CNE/CP no 01/2002, de 18 de fevereiro de 2002. BRASIL. Ministério da Educação. Resolução CNE/CP no 02/2002, de 19 de fevereiro de 2002. BRASIL. Ministério da Educação. Resolução CNE/CES no 07/2004, de 31 de março de 2004. BRASIL. Ministério do Planejamento. Tabela de Remuneração dos Servidores Públicos Federais, v. 54, Julho de 2.010. BRASIL. Poder Executivo. Lei no 9696, de 01 de setembro de 1998.

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BRASIL. Poder Executivo. Lei no 10.048, de 08 de novembro de 2000. BRASIL. Poder Executivo. Lei no 10.098, de 19 de dezembro de 2000. BRASIL. Poder Executivo. Decreto no 5.296, de 02 de dezembro de 2004. BRASIL. Poder Executivo. Decreto no 5.626, de 22 de dezembro de 2005. BRASIL. Poder Executivo. Lei no 11.788, de 25 de setembro de 2008. BRASIL. Poder Executivo. Lei no 11.892, de 29 de dezembro de 2008. BRASIL. Poder Legislativo. Lei no 9.394 - Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, de 20 de dezembro de 1996. BRASIL. SINAES. Lei no 10.861, de 14 de abril de 2004. COESPE-EF, Comissão de Especialistas de Ensino em Educação Física. Brasília, 1998. CPA. Relatório de Auto-Avaliação do IFPR – 2010. Curitiba, 2011. Disponível em: http://reitoria.ifpr.edu.br/wp-content/uploads/2011/06/relatorio2010.pdf. Acesso em 20/11/2011. ETGES, N. J. Produção do conhecimento e interdisciplinaridade: educação e realidade. Porto Alegre, 18 (2): p. 73-82, Jul/Dez, 1993. FRIGOTTO, Gaudêncio. CIAVATTA, Maria. RAMOS, Marise. O Trabalho como Princípio Educativo no Projeto de Educação Integral de Trabalhadores. Caderno de Texto – 1ª Conferência Municipal de Educação de Contagem. Disponível em: http://www.contagem.mg.gov.br/arquivos/pdf/caderno_ conferencia.pdf. Acesso em 13/06/2014. GASPERIN, J. L. Uma didática para a pedagogia histórico-crítica. 5ª. Ed. rev. – Campinas, SP : Autores Associados, 2009. LUCKESI, C. C.. Avaliação da Aprendizagem escolar: estudos e proposições. 12 ed. São Paulo: Cortez, 2002. ________. A base ética da avaliação da aprendizagem na escola. Disponível em:

http://www.luckesi.com.br/artigosavaliacao.htm. Acesso em:

novembro de 2011. GAUTHIER, C. Por uma teoria da pedagogia: pesquisas contemporâneas sobre o saber docente. 2. Ed. Ijuí : Ed. Unijuí, 2006. SAUL, Ana Maria. Avaliação Emancipatória Escolar. São Paulo: Cortez, 1996. VASCONCELLOS, C. S. Avaliação da Aprendizagem: práticas de mudança – por uma práxis transformadora. São Paulo : Libertad, 1998.

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ANEXOS

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ANEXO I

REGULAMENTO DE ESTÁGIO DO CURSO DE LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO

FÍSICA DO INSTITUTO FEDERAL DO PARANÁ – IFPR CÂMPUS PALMAS

1

2 CAPÍTULO I

3 DA DEFINIÇÃO, CLASSIFICAÇÃO E DISPOSITIVOS LEGAIS

Art. 1º - O estágio é o conjunto de experiências e vivências

supervisionadas desenvolvidas no ambiente de trabalho, que visa à preparação

de educandos, regularmente matriculados em instituições de ensino, para a

atividade profissional e para a cidadania.

Art. 2º - O estágio faz parte do projeto pedagógico do curso de

Licenciatura em Educação Física do Instituto Federal do Paraná e concebe a

formação de professores de Educação Física com uma forte vinculação ao seu

futuro âmbito de atuação, seja no contexto da educação básica, seja nos demais

campos de intervenção deste profissional, através dos Estágios Curriculares

Obrigatórios e Não-Obrigatórios.

§ 1º - Conforme o Regulamento de Estágios do IFPR é considerado

Estágio Obrigatório aquele definido no projeto do curso como tal, com carga

horária definida pelo colegiado do curso e considerado como pré-requisito para

aprovação e obtenção de diploma. Sendo considerado como disciplina/unidade

curricular obrigatória.

§ 2º - Estágio Não-obrigatório é aquele desenvolvido como atividade

opcional. São realizados ao longo do curso, com vistas a proporcionar aos

estagiários as experiências profissionais, sócio-culturais e cientificas.

Art. 3º - A realização dos estágios do Curso de Educação Física do IFPR

– Câmpus de Palmas atende aos dispositivos legais vigente, quais sejam:

I - Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece a Lei de

Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDB;

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II - Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008, que dispõe sobre o estágio

de estudantes;

III - Resolução CNE/CP nº 01/2002, que Institui Diretrizes Curriculares

Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível

superior, curso de licenciatura, de graduação plena;

IV - Resolução CNE/CP nº 02/2002, que Institui a duração e a carga

horária dos cursos de licenciatura, de graduação plena, de formação de

professores da Educação Básica em nível superior;

V - Resolução CNE/CES nº 07/2004, que Institui Diretrizes Curriculares

Nacionais para a Formação de Profissionais de Educação Física em nível de

Graduação;

VI - Resolução CONSUP/IFPR nº 02 de 26 de março de 2013 que aprova o

regulamento de estágio no âmbito do IFPR;

Art. 4º - A Educação Física se caracteriza historicamente pela ação

pedagógica no trato com o conhecimento da cultura corporal. Em qualquer

campo de trabalho, a ação pedagógica se constitui na base da formação

acadêmica e do trabalho. A docência, entendida como trabalho pedagógico, é,

portanto, a “identidade profissional” do professor de Educação Física.

§ Único - Independente de onde se desenvolva o Estágio ele terá sempre

como orientação fundamental e elemento de unidade do curso a docência, a

formação do professor de Educação Física.

CAPÍTULO II

DOS OBJETIVOS DO ESTÁGIO

Art. 5º - O estágio objetiva constituir-se em um espaço que enfatize a

práxis, isto é a relação teoria-prática, para a promoção de um trabalho de

intervenção pedagógica consciente, consistente e coerente em Educação Física,

visando à formação de sujeitos participantes no processo de (re)construção

social.

Art. 6º - Especificamente objetiva possibilitar aos sujeitos envolvidos:

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I - Conhecer os diferentes contextos de atuação profissional em Educação

Física;

1 II - Analisar as especificidades que envolvem os diferentes contextos formais

ou informais em que a Educação Física está presente;

2 III - Compreender a complexidade que permeia o saber-fazer pedagógico

cotidiano do professor de Educação Física;

3 IV - Conhecer e refletir sobre o conhecimento cientificamente elaborado em

sua área de atuação para compreender o contexto em que se insere;

4 V - Identificar os limites e possibilidades de sua ação, problematizando

adequadamente os diferentes contextos;

5 VI - Compreender as diferentes formas de intervenção e seus reflexos frente à

prática social na qual se insere, buscando instrumentos para a sua reconstrução;

6 VII - Construir propostas coletivas de superação de limitações e ampliação

das possibilidades de intervenção nos diferentes contextos de atuação;

7 VIII - Intervir acadêmica e profissionalmente nos diferentes contextos,

subsidiado pelas reflexões realizadas e contribuindo para a transformação social;

8 IX - Sistematizar as ações realizadas no decorrer do processo de inserção

nos diferentes contextos mediante produção textual consistente e coerente;

X - Socializar experiências visando à construção coletiva do conhecimento.

DA ESTRUTURA E DESENVOLVIMENTO DO ESTÁGIO

Art. 7º - O Estágio será desenvolvido através de quatro

componentes/disciplinas curriculares, em que o aluno deverá se inscrever no

período da matrícula, oferecidos a partir do quinto semestre do curso, em áreas

diversificadas de atuação do professor de Educação Física.

Art. 8º - O Curso de Licenciatura em Educação Física do IFPR Câmpus

Palmas prevê a realização de quatro estágios curriculares obrigatórios, sendo eles:

Estágio I - Educação Básica: Gestão, organização do trabalho pedagógico e

currículo; Estágio II - Educação Básica: Docência na Educação Física; Estágio III –

Esporte e Lazer; Estágio IV – Saúde e Bem-Estar;

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§ 1º - Em cada componente curricular do Estágio haverá um professor

responsável que dará orientações em aulas semanais visando a compreensão do

regulamento e diretrizes de estágio, coleta de informações referentes às unidades

concedentes e realização dos estágios, além dos conteúdos referentes à ementa da

disciplina.

§ 2º - O Estágio I de que trata o caput desse artigo será desenvolvido no

quinto período do curso com carga horária de 140h. Desta carga horária, 80 horas

serão realizadas no formato de disciplinas curriculares, e a carga restante em

atividades propostas na disciplina, que estejam atreladas à proposta desse estágio.

Será realizado visando o desenvolvimento de competências globais para a atividade

profissional de um professor no sistema educacional. Possibilitará a compreensão

da gestão administrativa, financeira e pedagógica da educação baseada numa

perspectiva democrática, bem como a análise das políticas públicas de educação e

as relações e influências desses condicionantes no currículo (avaliações,

metodologias, conteúdos, tempo, espaço, interdisciplinaridade).

§ 3º - O Estágio II de que trata o caput desse artigo será desenvolvido no

sexto período do curso com carga horária de 140h. Desta carga horária, 80 horas

serão realizadas no formato de disciplinas curriculares, e a carga restante em

atividades propostas na disciplina, que estejam atreladas à proposta desse estágio.

O Estágio em Educação Física na Educação Infantil, no Ensino Fundamental,

Ensino Médio e Educação Especial possibilitará ao acadêmico o conhecimento, a

compreensão, o planejamento e a intervenção pedagógica consistente e coerente

em turmas de cada um destes contextos da Educação Básica.

§ 4º - O Estágio III a que se refere o caput desse artigo será desenvolvido no

sétimo período do curso com carga horária de 80h. Desta carga horária, 40 horas

serão realizadas no formato de disciplinas curriculares, e a carga restante em

atividades propostas na disciplina, que estejam atreladas à proposta desse estágio.

Possibilitará ao acadêmico o conhecimento, a compreensão, o planejamento e a

intervenção pedagógica consistente e coerente no contexto do esporte e lazer. O

Estágio será realizado em escolas, clubes, empresas, departamentos, diretorias ou

secretarias municipais/estaduais de esporte e lazer, junto à equipe esportiva,

instituições públicas ou privadas que atuem no esporte e lazer e em eventos do

calendário esportivo oficial, seja municipal, estadual ou nacional.

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§ 5º - O Estágio IV a que se refere o caput desse artigo será desenvolvido

no oitavo período do curso com carga horária de 80h. Desta carga horária, 40 horas

serão realizadas no formato de disciplinas curriculares, e a carga restante em

atividades propostas na disciplina, que estejam atreladas à proposta desse estágio.

Será realizado com vistas à compreensão pedagógica referente à promoção da

saúde e qualidade de vida em academias de ginástica, clínicas integradas, hospitais,

spas, ginástica laboral, personal trainner, e outros locais de atendimento à saúde.

Prevê também o estágio com Populações Especiais (obesidade, hipertensão,

gestantes, etc.). A realização deste estágio possibilitará ao acadêmico conhecer,

compreender, planejar e intervir de forma consistente e coerente nestas realidades.

Art. 9º - Além da disciplina de estágio, os estagiários do curso de Educação

Física serão organizados em grupos com um máximo de dez acadêmicos. Estes

grupos serão orientados por um Professor Orientador, docente do Curso de

Educação Física do IFPR.

§ Único - As atividades de que trata o caput desse artigo serão

acompanhadas semanalmente, nos Pontos de Encontro, a serem realizados no

IFPR ou no próprio local de estágio, com freqüência mínima obrigatória, cujo

controle será feito pelo Professor Orientador.

Art. 10º - Os acadêmicos contam, ainda, em todos os estágios, com pelo

menos um Supervisor de Estágios, que é o professor de Educação Física que atua

no local onde o estágio é desenvolvido ou, na ausência deste, por um profissional

habilitado e com conhecimentos para realizar o acompanhamento, mediante

consulta e aprovação pela Coordenação de Estágios. Esta mesma orientação e

acompanhamento deverão ocorrer para os estágios não-obrigatórios.

Art. 11º - O Estágio não-obrigatório poderá ser realizado ao longo do curso

objetivando o desenvolvimento, no acadêmico, de competências para a vida cidadã

e para o trabalho produtivo, pela participação em situações reais de vida e de

trabalho no seu meio, que lhe proporcionem experiências profissionais e/ou de

desenvolvimento sócio-cultural ou científico, assegurada a sua integração com os

demais componentes curriculares do curso, como forma de complementação dos

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mesmos. Preconiza o acompanhamento permanente de professor Supervisor,

formalmente vinculado ao local de realização do estágio.

DO ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO ESTÁGIO

Art. 12º - Os Estágios contarão com a seguinte estrutura organizacional:

I - Seção de Assuntos Pedagógicos e Estudantis;

II - Colegiado do Curso de Educação Física;

II - Professor de Estágios;

III - Professores Orientadores;

IV - Professores Supervisores;

V - Acadêmicos Orientandos.

Art. 13º - São atribuições do Colegiado do Curso de Educação Física:

I - deliberar e aprovar sobre políticas, normas, regulamentos decorrentes das

necessidades diagnosticadas para e na realização dos estágios supervisionados;

II - deliberar e aprovar os Termos de Compromisso e seus Termos Aditivos e sobre

as alterações necessárias para a adequação dos Estágios à legislação e aos

objetivos do curso;

III - acompanhar o cumprimento do programa de estágio supervisionado;

IV - indicar, dentre os docentes do curso, os orientadores de estágio supervisionado,

observando a formação e experiência profissional;

V - divulgar os resultados obtidos pelo programa de estágios, a partir de seminários,

publicações e outros meios.

Art. 14º - São atribuições do Professor das Disciplinas de Estágios:

I - ministrar a disciplina conforme plano de ensino;

II - coordenar o planejamento e avaliação geral das atividades referentes ao

estágio;

III - manter fluxo de informações relativas ao acompanhamento e

desenvolvimento do estágio em processo, bem como promover a divulgação de

informações junto ao Colegiado do Curso, os professores orientadores, supervisores

de estágios e alunos estagiários;

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IV - definir normas e editais sobre funcionamento do programa de estágio

supervisionado, submetidas à apreciação do Colegiado dos Cursos de Educação

Física em consonância com a legislação específica;

V - fixar em edital a data da entrega do Trabalho Acadêmico ou Relatório Final

dos estágios supervisionados em comum acordo com os professores orientadores;

VI - encaminhar à Secretaria Acadêmica os diários de classe dos estágios

supervisionados.

Art. 15º - São competências do professor orientador:

I - orientar e acompanhar o desenvolvimento do estágio supervisionado, em

termos de fundamentação teórica, relevância social e científica, metodologia e fontes

bibliográficas e em conformidade à carga horária prevista pela proposta curricular;

II - dar ciência ao Professor de Estágios do Termo de Compromisso para

orientação do estágio supervisionado;

III - acompanhar, junto à instituição e/ou campos de estágio, o desempenho

dos estagiários, registrando a freqüência e esclarecendo sobre o processo de

avaliação do estágio supervisionado;

IV - apreciar, avaliar e emitir parecer sobre o planejamento, evolução e

produção dos Trabalhos Acadêmicos e Relatórios decorrentes do estágio

supervisionado em conjunto com o professor da Disciplina de Estágios;

V - participar de reuniões, seminários, eventos sobre estágio supervisionado,

quando convocado pela instituição.

Art. 16º - As atribuições dos Supervisores de Estágio são:

I - recepcionar, situar, discutir e aprovar o Plano de Estágio, proposto pelo

estagiário;

II - acompanhar, orientar e avaliar conforme critérios definidos pelo IFPR, as

atividades desenvolvidas pelo estagiário;

III - estimular a participação do estagiário nas atividades cotidianas da

Unidade Concedente de Estágio;

IV - auxiliar o estagiário na solução de possíveis problemas ou dificuldades

que possam decorrer do estágio;

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V - comunicar, por escrito, ao Professor de Estágios, qualquer eventualidade

que limita o bom andamento do estágio supervisionado, a interrupção e/ou

desligamento do estagiário.

Art. 17º - São atribuições do estagiário (a):

I - tomar iniciativa de contato prévio com organizações concessoras de

estágio supervisionado a partir de listagem informada pelo Professor de Estágios, ou

solicitando ao mesmo para que seja firmado o respectivo convênio;

II - encaminhar ao Professor de Estágios a documentação relativa ao

estágio, devidamente assinados;

III - cumprir rigorosamente o cronograma e os horários estabelecidos no

Plano de Estágio;

IV - apresentar-se uniformizado e com o material necessário para o

desenvolvimento das atividades propostas;

V - realizar a auto-avaliação dando vistas ao Supervisor de Estágios e

anexando ao Relatório;

VI - apresentar seus planejamentos e os resultados de seu trabalho em

eventos específicos organizados pela Comissão de Estágios.

Art. 18º - A avaliação referente aos componentes de Estágio resultará de

três avaliações embasadas em:

I - trabalhos desenvolvidos em sala de aula (planejamento, leituras

discussões teóricas, etc.);

II - desempenho na atividade de Estágio expressa pela supervisão, pela

orientação e pela auto-avaliação do estagiário;

III - produto final da disciplina expresso no relatório sobre as atividades

desenvolvidas;

Art. 19º - Será considerado aprovado no Estágio o acadêmico que obtiver:

I - Frequência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) da carga horária

da disciplina de estágio;

II - Frequência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) da carga horária

relativa aos Pontos de Encontro;

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III - Frequência de 100% (cem por cento) nas etapas de observação e

intervenção;

IV - Parecer favorável do Supervisor de Estágio;

V - Parecer favorável do Orientador de Estágio;

VI - Nota Final de aproveitamento igual ou maior a 7,0 (sete) em uma escala

de 0 (zero) a 10 (dez).

Art. 20º - Será considerado reprovado o Estagiário que:

I - Desistir do Estágio durante a sua realização;

II - For impedido, pela Unidade Concedente, de dar continuidade às

atividades de estágio por descumprimento do Termo de Compromisso;

III - Deixar de desenvolver as atividades relativas ao estágio por duas

semanas consecutivas, sem comunicação, devidamente justificadas e

documentadas, à Unidade Concedente e ao Professor de Estágios;

IV - Tiver freqüência total inferior à mínima exigida (75%);

V - Tiver freqüência inferior a 100% da carga horária das etapas de

observação e intervenção;

VI - Obtiver Nota Final inferior a 7,0 (sete);

VII - Não entregar o Relatório final em conformidade com o exigido

academicamente.

§ 1º - O estágio estará automaticamente cancelado no momento em que o

acadêmico desligar-se do curso, independente dos motivos que o levem a isto.

§ 2º - Em qualquer destas situações o Estágio deverá ser repetido

integralmente.

Art. 21º - Poderá ser aproveitado como Estágio o efetivo exercício

profissional na área da Educação Física caracterizada por atuação docente, de

acordo com legislação vigente.

Palmas, 20 de junho de 2014.

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Cezar Grontowski Ribeiro Coordenador do Curso de Educação Física

IFPR Câmpus Palmas ANEXO II

REGULAMENTO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO – TCC

CAPÍTULO I

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 1º - O presente Regulamento dispõe sobre o Trabalho de Conclusão de Curso,

aqui designado TCC, do Curso de Licenciatura em Educação Física, do Instituto

Federal do Paraná, Câmpus Palmas.

Art. 2º - O TCC é requisito obrigatório para a obtenção do Diploma de Licenciado em

Educação Física.

§ 1º - O Projeto de TCC será desenvolvido a partir do sexto semestre do curso,

no componente curricular Trabalho de Conclusão de Curso I, sob orientação

de professor designado pela Comissão de Orientação de TCC, sendo sua

aprovação em banca específica, pré-requisito para a matrícula no

componente curricular Trabalho de Conclusão de Curso II.

§ 2º - O TCC será desenvolvido no sétimo e oitavo semestres do curso, nos

componentes curriculares Trabalho de Conclusão de Curso II (TCC II) e

Seminário em Educação Física, sendo a aprovação no TCC II pré-requisito

para matrícula na disciplina de Seminário em Educação Física, sob

orientação de professor designado pela Comissão de Orientação de TCC,

constituindo-se a aprovação final do TCC em pré-requisito para a obtenção

da titulação de Licenciado em Educação Física.

§ 3º - O Projeto e o TCC deverão ser apresentados individualmente.

Art. 3º - Todo acadêmico(a) matriculado(a) no Curso de Licenciatura em Educação

Física do IFPR Câmpus Palmas, deverá comprovar (Anexo V), junto à

Coordenação do Curso, a participação em 08 (oito) apresentações ou

socializações de TCCs realizadas no Instituto Federal do Paraná, Câmpus

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Palmas, preferencialmente as do próprio curso, durante o período de

integralização curricular.

CAPÍTULO II

DA CONCEITUAÇÃO E OBJETIVOS

Art. 4º - Por TCC, entende-se um trabalho acadêmico, através do qual o aluno

desenvolverá atividades de sistematização dos conhecimentos obtidos no

decorrer do Curso, mediante acompanhamento, orientação e avaliação docente,

a ser elaborado durante os quatro últimos períodos do Curso.

§ 1º - Para cumprimento do TCC, incluído o Projeto, relativo aos três últimos

períodos do curso, o acadêmico deverá estar regularmente matriculado nos

mesmos.

§ 2º - O TCC poderá ser apresentado em formato de monografia ou artigo

científico, atendendo as especificidades destas modalidades de

apresentação.

Art. 5º - A elaboração e desenvolvimento do TCC implicará rigor metodológico e

científico, objetivação, coerência e consistência teórica, organização,

sistematização e aprofundamento do tema abordado, contribuindo para o

conhecimento científico da Educação Física.

Art. 6º - São objetivos Gerais do TCC:

I - Sistematizar os conhecimentos obtidos no decorrer do Curso;

II - Desenvolver o espírito crítico, a autonomia intelectual, a capacidade criadora

e curiosidade científica dos futuros professores de Educação Física;

III - Contribuir para o desenvolvimento da produção cientifica da área;

IV – Contribuir para a qualificação dos serviços prestados à comunidade local e

regional que estejam sob a responsabilidade do professor de Educação

Física;

V - Subsidiar o processo de ensino-aprendizagem do Curso, contribuindo para a

atualização dos conteúdos programáticos das disciplinas integrantes do

currículo;

VI - Desenvolver o estudo permanente e sistemático da práxis profissional;

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VII - Proceder à integração do ensino, da pesquisa e da extensão, visando a

atenção permanente e contínua aos diferentes grupos sociais investigados.

CAPÍTULO III DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

Art. 7º - O TCC contará com a seguinte estrutura organizacional para sua

operacionalização:

I. Colegiado do Curso de Educação Física;

II. Coordenador do Curso de Educação Física;

III. Professor das disciplinas específicas;

IV. Professores orientadores;

V. Acadêmicos orientandos.

Art. 8º - São professores orientadores todos os professores do Curso do IFPR, cuja

área de atuação contribua para o aprofundamento teórico-prático da temática

abordada no Projeto de TCC.

CAPÍTULO IV

DAS ATRIBUIÇÕES

Art. 9º - São atribuições do Colegiado de Curso de Educação Física:

I - Nomear professores orientadores de TCC;

II - Acompanhar o desenvolvimento dos trabalhos, supervisionados pela

Coordenação do Curso de Educação Física;

III - Promover alterações no presente Regulamento, sempre que se fizer

necessário;

IV - Estabelecer, juntamente com os professores orientadores, o cronograma

para entrega e socialização dos TCC;

V - Deliberar sobre os pedidos de mudança de orientador.

Art. 10º - São atribuições da Coordenação do Curso de Educação Física:

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I - Homologar lista dos professores orientadores de TCC, conforme indicação do

Colegiado do Curso;

II - Homologar a listagem de alunos por orientador;

III - Homologar o cronograma de entrega e socialização dos TCC;

IV - Acompanhar a vigência de horários de orientação estabelecidos entre

professores orientadores e alunos;

V - Articular-se com o Colegiado de Curso para compatibilizar diretrizes,

organização e desenvolvimento dos projetos;

VI - Convocar, sempre que necessário, os orientadores para discutir questões

relativas à organização, planejamento, desenvolvimento e avaliação dos

TCC.

VII - Coordenar, junto com o Colegiado do Curso, as propostas de alteração do

presente Regulamento;

VIII - Divulgar, através de edital, o cronograma de entrega e apresentação dos

TCC;

IX - Arquivar os documentos referentes à freqüência (Anexo I) e notas dos

Projetos e TCC.

Art. 11° - São atribuições dos professores orientadores:

I - Orientar, acompanhar e avaliar o desenvolvimento do TCC, em todas as suas

fases;

II - Estabelecer o plano e cronograma de trabalho em conjunto com o orientando;

III - Definir horários de orientação, junto com seus orientandos, e comunicá-los à

Coordenação do Curso de Educação Física;

IV - Informar o orientando sobre as normas e procedimentos previstos neste

Regulamento, bem como sobre o registro de acompanhamento e critérios de

avaliação dos projetos;

V - Indicar bibliografia básica aos acadêmicos sob sua orientação;

VI - Registrar a freqüência, as atividades de acompanhamento e a nota,

encaminhando os documentos específicos à Coordenação do Curso de

Educação Física;

VII - Avaliar os TCC;

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126

VIII - Participar de reuniões com a Coordenação do Curso de Educação Física,

sempre que convocado;

Art. 12° - São atribuições do orientando:

I - Seguir as normas e procedimentos definidos por este Regulamento;

II - Definir a temática e forma de execução do TCC, em concordância com o

professor orientador;

III - Estabelecer e cumprir o plano de trabalho, a ser elaborado em conjunto com

o professor orientador;

IV - Estabelecer e cumprir os horários de orientação definidos em conjunto com o

professor orientador;

V - Respeitar os critérios da metodologia científica e das normas da ABNT

(Associação Brasileira de Normas Técnicas – vide Manual de Normas do

IFPR) na elaboração do seu trabalho, submetendo-o à apreciação do seu

orientador;

VI - Entregar, dentro do cronograma estabelecido, ao professor orientador do

Projeto de TCC, três cópias impressas simples do Projeto a ser submetido à

banca examinadora;

VII - Apresentar oralmente seu trabalho, em banca específica composta por três

professores do Curso de Educação Física do IFPR, quando será avaliado

pela clareza na exposição dos objetivos, da propriedade da metodologia de

trabalho preconizada e da relevância do trabalho, mediante o uso de

linguagem adequada;

VIII - Entregar, dentro do cronograma estabelecido, ao professor orientador do

TCC, três cópias impressas simples do TCC a ser submetido à banca

examinadora final;

IX - Apresentar oralmente seu trabalho, em banca específica composta por três

professores do IFPR, quando será avaliado pela clareza na exposição dos

objetivos, da propriedade da metodologia de trabalho adotada e da relevância

e aplicabilidade dos resultados do trabalho, mediante o uso de linguagem

adequada;

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127

X - Entregar 1 (uma) cópia encadernada em modelo específico da instituição, e

uma cópia em versão CD-ROM, da versão final do TCC, para o professor

orientador que a encaminhará a Coordenação do Curso, para arquivo.

CAPÍTULO V

DA SELEÇÃO DE ORIENTADORES

Art. 13° - Os professores orientadores serão nomeados pelo Colegiado do Curso de

Educação Física a partir da definição e escolha realizada pelo acadêmico e

conforme afinidade da área de atuação e formação profissional dos professores

com a temática dos Projetos de TCC.

§ Único - Só poderão ser indicados como orientadores os professores com

titulação mínima de especialista.

Art. 14° - O número de orientandos por orientador será de no máximo 10 (dez)

acadêmicos.

§ 1º - Em caso de um orientador ser escolhido por um número de acadêmicos

maior que o definido no caput deste artigo, caberá ao professor escolher os

acadêmicos que mais se aproximem da sua linha de formação e pesquisa.

§2º - Caberá ao acadêmico que não for selecionado, procurar outro orientador,

mantendo como critério a afinidade do projeto com a linha de trabalho deste

novo orientador.

Art. 15° - O professor nomeado como Orientador do TCC, tomando conhecimento

da proposta prévia de trabalho, manifestará em formulário específico (Anexo II) a

aceitação do encargo de orientação.

CAPÍTULO VI

DO FORMATO DO PROJETO DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

Art. 16° - O acadêmico desenvolverá seu Trabalho de Conclusão de Curso em

formato de Monografia ou Artigo Científico, escolhendo sua temática entre os

assuntos de abrangência da Educação Física.

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§ Único - A apresentação do TCC deverá atender às normas técnicas para

formatação de trabalhos acadêmicos, conforme a ABNT e normas do IFPR.

CAPÍTULO VII

DA AVALIAÇÃO

Art. 17° - A avaliação do Projeto de TCC compreende:

I - Acompanhamento da elaboração e avaliação do Projeto pelo professor

orientador;

II - Apresentação do Projeto de TCC.

§ 1º - Para aprovação do Projeto de TCC, o acadêmico deverá ter freqüência

mínima de 75% (setenta e cinco por cento) aos encontros com o orientador e

nota mínima de 7,0 (sete), numa escala de 0 (zero) a 10 (dez) atribuída pela

banca examinadora.

§ 2º - O acadêmico com freqüência e/ou nota inferior à mínima exigida no

parágrafo anterior, será considerado reprovado, devendo repetir o processo

em outro semestre.

Art. 18° - A avaliação do TCC, desenvolvida no último período, compreende:

I - Acompanhamento e avaliação contínua pelo professor orientador;

II - Socialização do TCC, para a comunidade acadêmica, a partir de um evento

específico.

Art. 19° - Para aprovação do TCC, o acadêmico deverá ter freqüência mínima de

75% (setenta e cinco por cento) aos encontros com o orientador e nota mínima

de 7,0 (sete), numa escala de 0 (zero) a 10 (dez) atribuída pela banca

examinadora.

§ Único - O acadêmico com freqüência e/ou nota inferior à mínima exigida no

caput do artigo, será considerado reprovado, devendo repetir a disciplina em

outro semestre.

Art. 20° - A avaliação do TCC, quanto ao conteúdo, deverá considerar como critérios

internos de cientificidade:

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I - Objetivação: apreensão dos elementos constitutivos do fenômeno estudado,

em consonância com o referencial teórico adotado;

II - Coerência: elaboração de um processo argumentativo que não apresente

contradições;

III - Consistência: argumentação sólida relacionada à fundamentação teórica

metodológica.

Art. 21° - A avaliação do Trabalho de Conclusão de Curso, quanto a forma, deverá

atender ao modelo adotado para as duas modalidades, Monografia e Artigo,

respeitando as normas da ABNT e o Manual do IFPR.

Art. 22° - O aluno deverá expor oralmente o tratamento dado ao tema, considerando

a apresentação ordenada das partes componentes do trabalho, sem perder de

vista sua totalidade e os conhecimentos necessários para sua elaboração,

apresentando argumentos coerentes com o referencial teórico adotado, e

utilizando registro lingüístico apropriado, de acordo com a norma culta.

Art. 23° - O orientador atribuirá a nota ao TCC, observados os critérios descritos no

Anexo III.

CAPÍTULO VIII

DOS PRAZOS

Art. 24° - A Coordenação do Curso de Educação Física deverá homologar a

nomeação dos professores orientadores na última reunião de Colegiado do

semestre letivo anterior.

Art. 25° - A solicitação de substituição de professor orientador, tanto por parte do

acadêmico, quanto por parte do orientador, deverá ser feita até 30 (trinta) dias

após o início das aulas do semestre letivo, perante a Coordenação do Curso de

Educação Física, prazo esse que será considerado também como limite para a

mudança do tema do Projeto de TCC.

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§ Único - A mudança de orientador, orientando ou de tema de Projeto deverá

sempre ser acompanhada de uma justificativa que legitime tal pedido (Anexo

IV).

CAPÍTULO IX

DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS E FINAIS

Art. 26° - O acadêmico que, por qualquer motivo, abandonar, reprovar por falta ou

por nota, deverá repetir integralmente o processo.

Art. 27° - As situações não previstas neste Regulamento serão encaminhadas e

resolvidas pelo Colegiado do Curso de Educação Física.

Palmas, 20 de junho de 2014

______________________________________

Prof. Msc. Cezar Grontowski Ribeiro

Coordenador do Curso de Educação Física

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Total de Carga Horária Cumprida em Orientações de TCC: ________ horas. Assinatura Coordenador

ANEXO A

PLANILHA DE FREQUÊNCIA DE DISCENTES NO PROCESSO DE ORIENTAÇÃO DO TCC

Nome do Aluno: __________________________________________________ Período: ______________________

Nome do Professor: _______________________________________________________________________________

Data da Orientação

Horário Atividades Assinatura do

Acadêmico Assinatura do

Orientador Observações

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Total de Carga Horária Cumprida em Orientações de TCC: ________ horas. Assinatura Coordenador

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ANEXO B

TERMO DE COMPROMISSO DE ORIENTAÇÃO

Eu, __________________________________________________________

professor (a) do Curso de Educação Física do IFPR, Campus de Palmas, assumo o

compromisso de orientar o Trabalho de Conclusão de Curso do (a) acadêmico (a)

____________________________________________ do ____ período no _______

semestre letivo de ________.

Palmas, _____/______/______

_____________________________________

Assinatura do Professor Orientador

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ANEXO C

AVALIAÇÃO DO TCC

Acadêmico:..................................................................................................................... Professor Orientador:..................................................................................................... Título do Trabalho: ........................................................................................................ ................................................................................................................................................................................................................................................................................ Atribuir uma nota de 0 (zero) a 10 (dez) frente aos seguintes indicadores:

INDICADORES NOTA

A. PROCESSO (peso 6,0)

Objetivação: apreensão dos elementos constitutivos do fenômeno estudado, em consonância com o referencial teórico adotado

Coerência: elaboração de um processo argumentativo que não apresente contradições;

Consistência: argumentação sólida relacionada à fundamentação teórica metodológica

Atendimento as solicitações do orientador.

Participação e envolvimento nas orientações.

Pontualidade na entrega das tarefas solicitadas.

Respeito às regras de convivência.

Sub-total (soma dos indicadores dividido por 7)

B. FORMA (peso 2,0)

Escrita: respeito a norma culta.

Formatação: uso das normas técnicas contidas no regulamento do TCC.

Sub-total (soma dos indicadores dividido por 2)

C. APRESENTAÇÃO (peso 2,0)

Padronização: formatação da apresentação visual de acordo com as normas de trabalhos científicos.

Exposição teórico-metodológica: clareza na exposição dos objetivos a partir da discussão dos dados analisados.

Postura: utilização de linguagem adequada e comportamento coerente com o nível de formação desejado.

Sub-total (soma dos indicadores dividido por 3)

NOTA FINAL (média A x 0,6 + média B x 0,2 + média C x 0,2) )

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Assinatura do Avaliador:________________________________________________

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ANEXO D

TERMO DE INTERRUPÇÃO DE ORIENTAÇÃO

Eu, ______________________________________________________________

professor (a) do Curso de Educação Física do Instituto Federal do Paraná, Campus

de Palmas, comunico à Coordenação do Curso que, por motivos justificados em

anexo a este, não continuarei a orientar o (a) acadêmico (a)

___________________________________________________________________

nas atividades relacionadas ao seu Trabalho de Conclusão de Curso.

Palmas, _______/______/_______

_________________________________

Assinatura do Professor

Ciente: _______________________________

Assinatura da Coordenação do Curso

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ANEXO E

COMPROVANTE DE PARTICIPAÇÃO EM APRESENTAÇÃO DE TCC

A Coordenação do Curso de Educação Física do Instituto Federal do Paraná,

Campus de Palmas, comprova que o(a) acadêmico(a)

________________________________________________________________,

matriculado no _________ Período, participou da apresentação do Trabalho de

Conclusão de Curso do(a) acadêmico(a)________________________________

_________________________________________________________, intitulado

_________________________________________________________________

_________________________________________________________________

em _____/________/__________.

Palmas, _______/_________/________

___________________________________

Coordenação do Curso de Educação Física

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ANEXO III

REGULAMENTO DAS ATIVIDADES ACADÊMICAS COMPLEMENTARES

Art. 1º Atividade Acadêmica Complementar é toda atividade cuja somatória compõe

a carga horária total do currículo pleno do Curso de Educação Física do

IFPR/Palmas e atenda aos seguintes objetivos:

I – complementar a formação acadêmica da graduação em atividades ou disciplinas

não abrangidas pelo currículo do curso;

II – possibilitar a participação dos acadêmicos em projetos de ensino, pesquisa e

extensão;

III – orientar e estimular a prática de estudos independentes, transversais, opcionais,

de interdisciplinaridade, de permanente e contextualizada atualização profissional,

sobretudo nas relações com o mundo do trabalho, estabelecidas ao longo do curso.

Art. 2º As Atividades Acadêmicas Complementares do Curso de Educação Física do

IFPR/Palmas, devem contemplar uma carga horária de, no mínimo 200 horas, de

acordo com a Resolução CNE/CP 02, de 19 de Fevereiro de 2002.

Parágrafo Único. A carga horária total das Atividades Acadêmicas Complementares

deve ser cumprida no período de integralização do curso.

Art. 3º O cumprimento da carga horária referente às Atividades Acadêmicas

Complementares far-se-á através da participação nas seguintes atividades:

I – eventos;

II – cursos especiais;

III – projetos de extensão;

IV – projetos de pesquisa;

V – projetos de ensino;

VI – monitoria acadêmica;

VII – atividades científicas;

VIII – grupos de estudos;

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IX – semanas acadêmicas.

§ 1º São considerados eventos as atividades referentes a palestras, congressos,

simpósios, conferências, encontros e viagens de estudo, quando for:

a) organizado pelo Colegiado do Curso e aberto aos acadêmicos;

b) de iniciativa de outros órgãos do IFPR, o(a) acadêmico(a) mediante comprovação,

requer ao Colegiado de Curso o reconhecimento da atividade;

c) realizado em outras instituições, o(a) acadêmico(a) mediante comprovação,

requer ao Colegiado de Curso o reconhecimento da atividade.

§ 2º Cursos especiais são aqueles compatíveis com o Projeto Pedagógico do Curso.

§ 3º As atividades do estágio extra-curricular são aceitas como Atividades

Acadêmicas Complementares até o limite de 40 (quarenta) horas.

Art. 4º A Atividade Acadêmica Complementar não pode ser aproveitada para a

concessão de dispensa ou equivalência de disciplinas integrantes do currículo do

curso.

Art. 5º Para os(as) acadêmicos(as) ingressantes por transferência, ou como

portador de diploma de curso superior, a critério do Colegiado do Curso, as

disciplinas já cursadas e não aproveitadas podem ser consideradas para

cumprimento da carga horária das Atividades Acadêmicas Complementares, até o

limite de 80 (oitenta) horas..

Art. 6º As Atividades Acadêmicas Complementares somente terão o seu

aproveitamento escolar registrado depois de encaminhadas à Secretaria Geral pelo

Coordenador do Curso.

Parágrafo Único. O registro e controle das Atividades Acadêmicas Complementares

far-se-á em formulário próprio pela Secretaria Geral.

Art. 7º Os casos omissos são resolvidos pelo Colegiado de Curso.

Art. 8º Este Regulamento entra em vigor a partir desta data, revogando-se as

disposições em contrário.

Dê-se Ciência.

Cumpra-se.

Palmas, 20 de junho de 2014.

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Prof. Cezar Grontowski Ribeiro

Coordenador de Curso

ANEXO A

TABELA DE ATIVIDADES ACADÊMICAS COMPLEMENTARES

CURSO DE LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA

As Atividades Acadêmicas Complementares do Curso de Licenciatura em

Educação Física do IFPR, Câmpus Palmas, são condições obrigatórias para a

conclusão do Curso e devem ser cumpridas em conformidade com o Regulamento

aprovado pelo Colegiado.

As Atividades Acadêmicas Complementares estão classificadas em três

eixos: Atividades de Ensino, Atividades de Pesquisa e Atividades de Extensão.

O(a) acadêmico(a) deverá realizar atividades nos três eixos, comprovando

um mínimo de 40 (quarenta) horas em cada um deles. O Colegiado de Curso deverá

manifestar-se nos casos em que este mínimo não for contemplado.

O(a) acadêmico(a) deverá cumprir um mínimo de 200 (duzentas) horas de

Atividades Acadêmicas Complementares durante o período de integralização do

Curso.

As Atividades Acadêmicas Complementares estão distribuídas conforme

tabela abaixo, computando-se as excedentes como facultativas, para registro e

certificação.

ATIVIDADES DE ENSINO

Horas

Totais

Documentos

Comprobatórios

Disciplinas cursadas em outros cursos de

Graduação do IFPR, durante o Curso de

Licenciatura em Educação Física do IFPR,

Câmpus Palmas, ou, se anteriormente, em até 3

(três) anos do ingresso no curso.

60 Cópia do Histórico

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Disciplinas cursadas em outros cursos de

Graduação de outras Instituições, durante o

Curso de Licenciatura em Educação Física do

IFPR, Câmpus Palmas, ou, se anteriormente,

em até 3 (três) anos do ingresso no curso.

60 Cópia do Histórico

Disciplinas cursadas em cursos de Pós-

Graduação (“Lato Sensu” ou “Stricto Sensu”), do

IFPR ou de outras Instituições, durante o Curso

de Licenciatura em Educação Física do IFPR,

Câmpus Palmas, ou, se anteriormente, em até 3

(três) anos do ingresso no curso.

80 Cópia do Histórico

Monitorias realizadas no âmbito do

IFPR/Palmas 120 Declaração

Outras Monitorias 60 Declaração

Projetos de Ensino 60 Declaração

Estágios não-obrigatórios na área 60 Declaração

Representação Estudantil em Colegiados do

Curso e outros de reconhecida relevância. 20

Portaria de

Designação ou

Declaração

ATIVIDADES DE PESQUISA Horas

Totais

Documentos

Comprobatórios

Participação em projetos de pesquisa ou

iniciação científica, aprovados pelo colegiado do

Curso e pelo COPE do IFPR/Palmas.

80 Certificado

Trabalhos publicados em periódicos de

reconhecida relevância: Computar 5 horas para

resumos e 15 horas por artigo completo.

80 Certificado

Participação em Eventos com apresentação de

trabalhos: Computar 15 horas para

comunicação oral e 10 horas para painel ou

80 Certificado

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pôster.

Trabalhos de Iniciação científica conforme

exigências do PIBIC. Computar 20 horas por

trabalho.

80 Certificado

Monografias produzidas para concursos ou

aquelas que não estejam inseridas nas

exigências curriculares do Curso

60 Certificado ou cópia

da Monografia

Participação em grupos de estudo e pesquisas. 80 Declaração

ATIVIDADES DE EXTENSÃO Horas

Totais

Documentos

Comprobatórios

Participação em projetos aprovados pelo

Colegiado do Curso. 80 Certificado

Eventos diversos (seminários, palestras,

conferências, congressos, semanas

acadêmicas, encontros nacionais e regionais,

cursos de extensão, atualização e similares,

etc.).

160 Certificado

Trabalho voluntário de reconhecida relevância

para a especificidade da formação, orientado e

assistido pelo IFPR ou outra entidade

promotora.

80 Certificado

Palmas, 20 de junho de 2014.

______________________________________________

Cezar Grontowski Ribeiro Coordenador do Curso de Educação Física

IFPR Câmpus Palmas