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Norminha DESDE 18/08/2009 Nesta edição: 12 páginas Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST - Mte 51/09860-8 - Ano 11 - 25 de abril de 2019 - Nº 516 [email protected] - [email protected] (Toda quinta-feira gratuitamente no seu e-mail) NORMINHAS MINISTÉRIO TRABALHO MINISTÉRIO PREVIDÊNCIA PORTAL NORMINHA FACEBOOK NORMINHA ARQUIVOS FUNDACENTRO INMETRO OIT BRASIL ANAMT ABHO CBO NRs CA EPI GOOGLE OBSERVATÓRIO SST OBSERVATÓRIO VIÁRIO Revista Digital Semanal Norminha Entre os dias 15 a 17 de abril , técnicos de segurança do trabalho, engenheiros, arquitetos, enfermeiros, médicos, ges- tores de RH, representantes de escritó- rios de contabilidade, entre outros pro- fissionais oriundos diversas localida- des do Estado de Mato Grosso do Sul participaram de um combo com dois cursos de e-Social e os requisitos de SST e PPRA com ênfase em PPP e e- Social, todos voltados à mobilização quanto à adequação à legislação traba- lhista vigente para prevenção de aci- dentes de trabalho e doenças ocupacio- nais. Os cursos ressaltam o momento a- tual de conscientização do Abril Verde, movimento que acontece simultanea- mente em todo o Brasil em prol da se- gurança do trabalhador. As capacita- ções aconteceram no Hotel Vale Verde no período da manhã e à tarde. Pro- movido pelo Sindicato dos Técnicos de Segurança do Trabalho de Mato Grosso do Sul (Sintest/MS), a capacitação foi ministrada por Jorge Gimenez Berrue- zo, profissional de destaque nacional no segmento de Segurança do Traba- lho. Segundo o presidente do Sintest, André Luiz Ferreira, o objetivo dos cur- sos foi de trazer uma formação comple- ta sobre as diversas nuances e abran- gência de práticas cotidianas referentes à segurança do trabalhador, sem que os profissionais diretamente ligados ao se tor precisassem se deslocar aos gran- des centros urbanos para obter ampliar seus conhecimentos de SST. “Temos diversos segmentos partici- pando desta capacitação como frigorífi- cos, hospitais, empresas no ramo da construção civil, além de representan- tes do Poder Público, entre outros. Es- tamos trazendo novos conhecimentos para o estado, e o nosso objetivo é transformar e fomentar essa cultura prevencionista em Mato Grosso do Sul. Nós vamos continuar trazendo esses cursos exclusivos ao estado, sem que haja a necessidade dos nossos profis- sionais viajarem grandes distâncias em busca de novos aprendizados”, ressal- tou o presidente do Sintest/MS. Workshop eSocial em Presidente Prudente (SP) Jorge Gimenez Berruezo estará em Presidente Prudente (SP) no próximo dia 24 de maio de 2019, das 8 às 18 ho- ras, para apresentar o Workshop "Im- pactos do eSocial para gestão da SST no RH" que será realizado no Auditório da Unoeste Campus II, Rodovia Raposo Tavares Km 572 Bairro Limoeiro. (In- formações no rodapé da página 02/12). Os principais temas que serão abor- dados no Workshop serão: A sincronia entre o PCMSO X PPRA e os exames Médicos; Os desafios dos Exames complementares e os prazos dos envios – Mudança de cultura; A integração do PPRA com o PCMSO X S2220: Monito- ramento da saúde do trabalhador do e - Social; Monitoramento e gestão de EP C/EPI; Critérios de higiene ocupacional e Demonstrações ambientais para PPRA, LTCAT e Laudo de Insalubrida- de/Periculosidade; Explanação de e- ventos que estão relacionados à SST: S -1060 - Tabela de Ambientes de Traba- lho; - S - 2210 - Comunicação de Aci- dente de Trabalho; S - 2240 - informar Em Campo Grande (MS), Treinamento amplia conhecimentos sobre e-Social e ST azeirinho, Pocinhos, Queimadas, Areia, Monteiro, Massaranduba, Cubati, Cui- té, Baía da Traição, Junco do Seridó e por último Mamanguape, entre outros, que estão em fase de tramitação nas câ- maras municipais. Para Nivaldo Barbosa, não é só a campanha cuja causa é tão nobre e cada ano que passa aumenta a visibilidade e as ações em prol da prevenção aos aci- dentes de trabalho, entendemos que a prevenção só existe quando há conhe- cimento e motivação juntas para que se desenvolvam ações que visem a prote- ção ao trabalhador. Principalmente na unificação de forças entre o (MPT-PB, SRTb, TRT-PB,GETRIN-PB,AMATRA- PB) entre outros órgãos públicos em- presas privadas e a sociedade civil or- ganizada, com inúmeras ações, tornan- do nosso estado um diferencial na pre- venção. Para finalizar, no dia 29 de março do Fundacentro e Secretaria de Saúde de Piraquara/PR realizam fórum em comemoração ao Abril Verde Evento acontece nesta sexta, dia 26 de abril, na cidade de Piraquara/PR Norminha Por Fundacentro/ACS - Alexandra Rinaldi Políticas Públicas de Saúde do Traba- lhador é o tema que será abordado du- rante o III Fórum sobre Políticas de Saúde do Trabalhador de Piraquara-Pa- raná, das 8h30 às 16h20, no auditório da Vila da Cidadania, Piraquara-PR, si- tuado à Rua PR 415, 4575-Jar-dim Pri- mavera. Veja a programação completa do e- vento em Piraquara e de todo o País na página 12 dessa edição. N Norminha O Ministério da Economia através do (INPI) Instituto Nacional de Proprieda- de Industrial, reconhece e concede ao Sindicato dos Técnicos de Segurança do Trabalho do estado da Paraíba, o re- gistro oficial da campanha ABRIL VER- DE no Brasil. Breve histórico. Sobre o surgimento do ABRIL VER- DE no Brasil, que teve seu ponto de par- tida através de uma ação do presidente do Sindicato dos Técnicos em Segu- rança do Trabalho do Estado da Paraíba sr. Nivaldo Barbosa, precisamente em 27 de novembro de 2013 durante o e- vento comemorativo ao dia nacional dos técnicos e engenheiros de seguran- ça do trabalho, em parceria com a Eng. Maria Aparecida Estrela presidente da (Associação dos Engenheiros de Segu- rança do Trabalho da Paraíba), publici- zado via rede social (Facebook) em 30/ Distribuição gratuita. Permitido imprimir no formato A3 para uso interno - Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 516 - 25/04/2019 - Fim da Página 01/12 11 do mesmo ano. Além disso, cabe ressaltar que as primeira Leis do Abril Verde do país, são do estado da Paraíba. com a lei Mu- nicipal de nº 12.814 de 05 de maio de 2014 autoria do vereador Bira Pereira e sancionada pelo prefeito do município de João Pessoa Luciano Cartaxo e a lei Estadual de n° 10.864/2017 de 31 de março de 2017 autoria do deputado Es- tadual Anísio Maia e sancionada pelo governador do estado Ricardo Couti- nho. que instituiu a Campanha de Pre- venção dos Acidentes do Trabalho e Doenças Ocupacionais, denominada "ABRIL VERDE" fazendo parte do calen- dário de eventos em todo o estado da Paraíba. No estado já são 20 cidades com a lei municipal do Abril Verde já sancio- nada pelos prefeitos, como: Campina Grande, Patos, Guarabira, Sumé, Cabe- delo, Lagoa Seca, Picuí, Esperança, Ju- Rádio SESMT1 http://radiosesmt1.agoranoar.com.br/ Voltada à Saúde, Segurança e Meio Ambiente Gimenez em Campo Grande (MS) riscos, medidas de controle, insalubri- dade, periculosidade e aposentadoria especial. Analise das Tabelas 23 e 28; Capacitação e Treinamentos de Segu- rança do Trabalho (CIPA/NR-6/NR-10/ NR-23); Quadro de multas; Como pre- parar SUA EMPRESA para essas novas obrigações; O papel do TST e Enge- nheiros de Saúde e Segurança do Tra- balho; A Transmissão dos envios para as Contabilidades; O que cobrar da sua empresa de Consultoria de Medicina do Trabalho. Araçatuba (SP) Em Araçatuba (SP), Gimenez estará ministrando o curso "Elaboração de Laudos periciais trabalhista e LTCAT previdenciário para atender o eSocial com ênfase em perícia", nos dias 20, 21 e 22 de maio de 2019. (Informações também no rodapé da página 02/12). N Correio do Estado “Abril Verde” idealizado na Paraíba recebe registro oficial corrente ano na abertura do ABRIL VER- DE no estado da Paraíba, com a presen- ça da Ministra Delaíde Arantes do Tri- bunal Superior do Trabalho, fizemos um pedido a ministra, que interceda conjuntamente com outros órgãos na convenção da OIT (Organização Inter- nacional do trabalho) deste ano, para que a CAMPANHA ABRIL VERDE seja internacionalizada. N Notícia Extra No Rio de Janeiro, evento discute impactos da terceirização na SST Norminha Por Fundacentro/ACS - Cristiane Reimberg A Fundacentro (Centro Estadual do Rio de Janeiro), a Ordem dos Advogados do Brasil – OAB e a Subsecretaria de Inspeção do Trabalho - SIT realizam o evento Terceirização e seus Impactos na Segurança e Saúde Ocupacional em 26 de abril, das 9h30 às 12h30, no Au- ditório da OAB – Barra da Tijuca 57ª su- bseção, na capital carioca. Serão realizadas 4 palestras. A mé- dica do trabalho e chefe da Seção de Segurança e Saúde no Trabalho da Su- perintendência Regional do Trabalho – SRT/RJ, Gisele Daflon, falará sobre gestão de riscos ocupacionais e docu- mentos de SST. Em seguida, a advo- gada Silvia Apratto abordará o tema “Responsabilidades legais por descumprimento das normas de SST”. O advogado Claudio Carneiro realizará a palestra Compli- ance: “o agir de acordo com as normas para evitar, neutralizar, controlar os danos à reputação das empresas e de seus diri- gentes”. Já o economista Fernando pestana e o presidente do Instituto Brasileiro de Saúde Ocupacional, Derval de Oliveira, apresentarão a temática Compliance em saúde ocupacional: risco trabalhista e previdenciário em saúde ocupacional. N

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Page 1: MINISTÉRIO Norminha · 2019. 4. 24. · da Vila da Cidadania, Piraquara-PR, si-tuado à Rua PR 415, 4575-Jar-dim Pri-mavera. Veja a programação completa do e-vento em Piraquara

Norminha

DESDE 18/08/2009

Nesta edição: 12 páginas

Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST - Mte 51/09860-8 - Ano 11 - 25 de abril de 2019 - Nº 516

[email protected] - [email protected] (Toda quinta-feira gratuitamente no seu e-mail)

NORMINHAS MINISTÉRIO

TRABALHO MINISTÉRIO PREVIDÊNCIA

PORTAL NORMINHA

FACEBOOK NORMINHA

ARQUIVOS FUNDACENTRO

INMETRO OIT BRASIL ANAMT ABHO

CBO NRs

CA EPI GOOGLE OBSERVATÓRIO SST

OBSERVATÓRIO VIÁRIO

Revista Digital Semanal

Norminha

Entre os dias 15 a 17 de abril, técnicos

de segurança do trabalho, engenheiros,

arquitetos, enfermeiros, médicos, ges-

tores de RH, representantes de escritó-

rios de contabilidade, entre outros pro-

fissionais oriundos diversas localida-

des do Estado de Mato Grosso do Sul

participaram de um combo com dois

cursos de e-Social e os requisitos de

SST e PPRA com ênfase em PPP e e-

Social, todos voltados à mobilização

quanto à adequação à legislação traba-

lhista vigente para prevenção de aci-

dentes de trabalho e doenças ocupacio-

nais.

Os cursos ressaltam o momento a-

tual de conscientização do Abril Verde,

movimento que acontece simultanea-

mente em todo o Brasil em prol da se-

gurança do trabalhador. As capacita-

ções aconteceram no Hotel Vale Verde

no período da manhã e à tarde. Pro-

movido pelo Sindicato dos Técnicos de

Segurança do Trabalho de Mato Grosso

do Sul (Sintest/MS), a capacitação foi

ministrada por Jorge Gimenez Berrue-

zo, profissional de destaque nacional

no segmento de Segurança do Traba-

lho.

Segundo o presidente do Sintest,

André Luiz Ferreira, o objetivo dos cur-

sos foi de trazer uma formação comple-

ta sobre as diversas nuances e abran-

gência de práticas cotidianas referentes

à segurança do trabalhador, sem que os

profissionais diretamente ligados ao se

tor precisassem se deslocar aos gran-

des centros urbanos para obter ampliar

seus conhecimentos de SST.

“Temos diversos segmentos partici-

pando desta capacitação como frigorífi-

cos, hospitais, empresas no ramo da

construção civil, além de representan-

tes do Poder Público, entre outros. Es-

tamos trazendo novos conhecimentos

para o estado, e o nosso objetivo é

transformar e fomentar essa cultura

prevencionista em Mato Grosso do Sul.

Nós vamos continuar trazendo esses

cursos exclusivos ao estado, sem que

haja a necessidade dos nossos profis-

sionais viajarem grandes distâncias em

busca de novos aprendizados”, ressal-

tou o presidente do Sintest/MS.

Workshop eSocial em

Presidente Prudente (SP)

Jorge Gimenez Berruezo estará em

Presidente Prudente (SP) no próximo

dia 24 de maio de 2019, das 8 às 18 ho-

ras, para apresentar o Workshop "Im-

pactos do eSocial para gestão da SST

no RH" que será realizado no Auditório

da Unoeste Campus II, Rodovia Raposo

Tavares Km 572 Bairro Limoeiro. (In-

formações no rodapé da página 02/12).

Os principais temas que serão abor-

dados no Workshop serão: A sincronia

entre o PCMSO X PPRA e os exames

Médicos; Os desafios dos Exames

complementares e os prazos dos envios

– Mudança de cultura; A integração do

PPRA com o PCMSO X S2220: Monito-

ramento da saúde do trabalhador do e -

Social; Monitoramento e gestão de EP

C/EPI; Critérios de higiene ocupacional

e Demonstrações ambientais para

PPRA, LTCAT e Laudo de Insalubrida-

de/Periculosidade; Explanação de e-

ventos que estão relacionados à SST: S

-1060 - Tabela de Ambientes de Traba-

lho; - S - 2210 - Comunicação de Aci-

dente de Trabalho; S - 2240 - informar

Em Campo Grande (MS), Treinamento amplia conhecimentos sobre e-Social e ST

azeirinho, Pocinhos, Queimadas, Areia,

Monteiro, Massaranduba, Cubati, Cui-

té, Baía da Traição, Junco do Seridó e

por último Mamanguape, entre outros,

que estão em fase de tramitação nas câ-

maras municipais.

Para Nivaldo Barbosa, não é só a

campanha cuja causa é tão nobre e cada

ano que passa aumenta a visibilidade e

as ações em prol da prevenção aos aci-

dentes de trabalho, entendemos que a

prevenção só existe quando há conhe-

cimento e motivação juntas para que se

desenvolvam ações que visem a prote-

ção ao trabalhador. Principalmente na

unificação de forças entre o (MPT-PB,

SRTb, TRT-PB,GETRIN-PB,AMATRA-

PB) entre outros órgãos públicos em-

presas privadas e a sociedade civil or-

ganizada, com inúmeras ações, tornan-

do nosso estado um diferencial na pre-

venção.

Para finalizar, no dia 29 de março do

Fundacentro e Secretaria de

Saúde de Piraquara/PR

realizam fórum em comemoração

ao Abril Verde Evento acontece nesta sexta, dia 26

de abril, na cidade de Piraquara/PR

Norminha Por Fundacentro/ACS - Alexandra Rinaldi

Políticas Públicas de Saúde do Traba-

lhador é o tema que será abordado du-

rante o III Fórum sobre Políticas de

Saúde do Trabalhador de Piraquara-Pa-

raná, das 8h30 às 16h20, no auditório

da Vila da Cidadania, Piraquara-PR, si-

tuado à Rua PR 415, 4575-Jar-dim Pri-

mavera.

Veja a programação completa do e-

vento em Piraquara e de todo o País na

página 12 dessa edição.

N

Norminha

O Ministério da Economia através do

(INPI) Instituto Nacional de Proprieda-

de Industrial, reconhece e concede ao

Sindicato dos Técnicos de Segurança

do Trabalho do estado da Paraíba, o re-

gistro oficial da campanha ABRIL VER-

DE no Brasil.

Breve histórico.

Sobre o surgimento do ABRIL VER-

DE no Brasil, que teve seu ponto de par-

tida através de uma ação do presidente

do Sindicato dos Técnicos em Segu-

rança do Trabalho do Estado da Paraíba

sr. Nivaldo Barbosa, precisamente em

27 de novembro de 2013 durante o e-

vento comemorativo ao dia nacional

dos técnicos e engenheiros de seguran-

ça do trabalho, em parceria com a Eng.

Maria Aparecida Estrela presidente da

(Associação dos Engenheiros de Segu-

rança do Trabalho da Paraíba), publici-

zado via rede social (Facebook) em 30/

Distribuição gratuita. Permitido imprimir no formato A3 para uso interno - Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 516 - 25/04/2019 - Fim da Página 01/12

11 do mesmo ano.

Além disso, cabe ressaltar que as

primeira Leis do Abril Verde do país,

são do estado da Paraíba. com a lei Mu-

nicipal de nº 12.814 de 05 de maio de

2014 autoria do vereador Bira Pereira e

sancionada pelo prefeito do município

de João Pessoa Luciano Cartaxo e a lei

Estadual de n° 10.864/2017 de 31 de

março de 2017 autoria do deputado Es-

tadual Anísio Maia e sancionada pelo

governador do estado Ricardo Couti-

nho. que instituiu a Campanha de Pre-

venção dos Acidentes do Trabalho e

Doenças Ocupacionais, denominada

"ABRIL VERDE" fazendo parte do calen-

dário de eventos em todo o estado da

Paraíba.

No estado já são 20 cidades com a

lei municipal do Abril Verde já sancio-

nada pelos prefeitos, como: Campina

Grande, Patos, Guarabira, Sumé, Cabe-

delo, Lagoa Seca, Picuí, Esperança, Ju-

dio

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Gimenez em Campo Grande (MS)

riscos, medidas de controle, insalubri-

dade, periculosidade e aposentadoria

especial. Analise das Tabelas 23 e 28;

Capacitação e Treinamentos de Segu-

rança do Trabalho (CIPA/NR-6/NR-10/

NR-23); Quadro de multas; Como pre-

parar SUA EMPRESA para essas novas

obrigações; O papel do TST e Enge-

nheiros de Saúde e Segurança do Tra-

balho; A Transmissão dos envios para

as Contabilidades; O que cobrar da sua

empresa de Consultoria de Medicina do

Trabalho.

Araçatuba (SP)

Em Araçatuba (SP), Gimenez estará

ministrando o curso "Elaboração de

Laudos periciais trabalhista e LTCAT

previdenciário para atender o eSocial

com ênfase em perícia", nos dias 20, 21

e 22 de maio de 2019. (Informações

também no rodapé da página 02/12). N

Correio do Estado

“Abril Verde” idealizado na Paraíba recebe registro oficial corrente ano na abertura do ABRIL VER-

DE no estado da Paraíba, com a presen-

ça da Ministra Delaíde Arantes do Tri-

bunal Superior do Trabalho, fizemos

um pedido a ministra, que interceda

conjuntamente com outros órgãos na

convenção da OIT (Organização Inter-

nacional do trabalho) deste ano, para

que a CAMPANHA ABRIL VERDE seja

internacionalizada. N Notícia Extra

No Rio de Janeiro, evento discute impactos da terceirização na SST

Norminha Por Fundacentro/ACS - Cristiane Reimberg

A Fundacentro (Centro Estadual do Rio

de Janeiro), a Ordem dos Advogados

do Brasil – OAB e a Subsecretaria de

Inspeção do Trabalho - SIT realizam o

evento Terceirização e seus Impactos

na Segurança e Saúde Ocupacional em

26 de abril, das 9h30 às 12h30, no Au-

ditório da OAB – Barra da Tijuca 57ª su-

bseção, na capital carioca.

Serão realizadas 4 palestras. A mé-

dica do trabalho e chefe da Seção de

Segurança e Saúde no Trabalho da Su-

perintendência Regional do Trabalho –

SRT/RJ, Gisele Daflon, falará sobre

gestão de riscos ocupacionais e docu-

mentos de SST. Em seguida, a advo-

gada Silvia Apratto abordará o tema

“Responsabilidades legais por descumprimento das normas

de SST”.

O advogado Claudio Carneiro realizará a palestra Compli-

ance: “o agir de acordo com as normas para evitar, neutralizar,

controlar os danos à reputação das empresas e de seus diri-

gentes”. Já o economista Fernando pestana e o presidente do

Instituto Brasileiro de Saúde Ocupacional, Derval de Oliveira,

apresentarão a temática Compliance em saúde ocupacional:

risco trabalhista e previdenciário em saúde ocupacional. N

Page 2: MINISTÉRIO Norminha · 2019. 4. 24. · da Vila da Cidadania, Piraquara-PR, si-tuado à Rua PR 415, 4575-Jar-dim Pri-mavera. Veja a programação completa do e-vento em Piraquara

Documentos sobre Segurança e Saúde

no Trabalho podem ser digitalizados

Guia rápido sobre Planos de

Segurança de Barragens

Página 02/12 - Norminha - Nº 516 - 25/04/2019 – ANO 11 - DESDE 18/08/2009 - Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST - Mte 51/09860

Distribuição gratuita. Permitido imprimir no formato A3 para uso interno - Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 516 - 25/04/2019 - Fim da Página 02/12

rou uma Matriz de Risco e Dano Po-

tencial Associado de maneira que as

barragens sejam agrupadas em cinco

classes (A, B, C, D e E). Dessa forma,

as que apresentam uma classe maior,

na escala de categoria de risco e dano

potencial associado, devem elaborar

um Plano mais abrangente, bem como

realizar a Revisão Periódica de Segu-

rança de Barragem com maior frequên-

cia.

Quais barragens são fiscalizadas

pela Agência Nacional de Águas?

A ANA é responsável pela fiscaliza-

ção das barragens de usos múltiplos

que ela tenha outorgado o direito de

uso dos recursos hídricos quando o ob-

jeto for acumulação de água e aquelas

que sejam outorgáveis por ela, exceto

para aproveitamento energético.

Em caso de dúvidas, como posso

entrar em contato com a ANA?

Para mais informações sobre segu-

rança de barragens, acesse o site da

Agência Nacional de Águas

http://www2.ana.gov.br/Paginas/servic

os/cadastros/cnbarragens.aspx, envie

e-mail para [email protected] ou

ligue para (61) 2109-5589/5590/5361

em horário comercial.

N

Fonte: http://www.defesacivil.pr.gov.br

Norminha

Empresas de todo o país estão

autorizadas a armazenar versões digi-

tais de documentos relacionados à

Segurança e Saúde no Trabalho (SS

T). A permissão foi concedida por

meio da Portaria nº 211, publicada

pela Secretaria Especial de Previdên-

cia e Trabalho no Diário Oficial da

União (DOU) no último dia 12 de a-

bril.

A partir de agora, as empresas po-

dem utilizar certificação digital, no pa-

drão da Infraestrutura de Chaves Pú-

blicas Brasileira (ICP-Brasil), para a

criação e assinatura eletrônica em

seus documentos. O objetivo é sim-

plificar os processos, garantir mais

segurança no armazenamento de in-

formações e diminuir custos. Segun-

do a portaria, os arquivos eletrônicos

devem ser mantidos em formato PDF

e estar à disposição da Inspeção do

Trabalho quando solicitados.

“A digitalização de documentos

também pode ser uma aliada no com-

bate às fraudes, muitas das quais se

referem às assinaturas retroativas de

documentos que nem ao menos exis-

tiam. Por esse prisma, os bons em-

pregadores e profissionais que mili-

tam na área de segurança e saúde no

trabalho serão beneficiados”, destaca

o coordenador de Normatização e

Programas da Coordenação-Geral de

Segurança e Saúde no Trabalho, Joel-

son Guedes da Silva.

Inicialmente, a forma de assinatu-

ra, guarda e apresentação eletrônica

dos documentos relacionados à SST

é facultativa. Tornando-se obrigatória

nos seguintes prazos: cinco anos, pa-

ra microempresas e microempreende-

dores individuais; três anos, para em-

presas de pequeno porte; e dois anos,

para as demais empresas.

Digitalização de Documentos - En-

tre os documentos listados pela por-

taria que podem ser digitalizados es-

tão: o Programa de Controle de Mé-

dico de Saúde Ocupacional (PCM

SO); Programa de Prevenção de Ris-

cos Ambientais (PPRA); Programa de

Gerenciamento de Riscos (PGR); Pro-

grama de Condições e Meio Ambiente

de Trabalho na Indústria da Constru-

ção Civil (PCMAT); Programa de Pro-

teção Respiratória (PPR); Atestado de

Saúde Ocupacional (AET); Plano de

Proteção Radiológica (PRR); Análise

Ergonômica do Trabalho (AET) e Pro-

grama de Gestão de Segurança, Saú-

de e Meio Ambiente do Trabalhador

Rural (PGSSMTR).

A medida também é extensiva ao

Plano de Prevenção de Riscos de A-

cidentes com Materiais Perfurocor-

tantes; certificados ou comprovantes

de capacitações contidas nas Normas

Regulamentadoras; e laudos que fun-

damentam todos os documentos pre-

vistos na portaria, como os laudos de

insalubridade e periculosidade.

N

Ministério da Economia

Secretaria Especial de Previdência e Trabalho

barragens do empreendedor e se en-

contra detalhado no anexo III da Reso-

lução ANA nº 91/2012.

O que é a Revisão Periódica de Se-

gurança da Barragem?

A Revisão Periódica, parte integrante

do Plano, tem o objetivo de verificar re-

gularmente o estado geral de segurança

da barragem e deve indicar as ações a

serem adotadas pelo responsável pela

barragem para a manutenção da segu-

rança.

Quem pode elaborar um Plano de

Segurança de Barragens e a Revisão

Periódica?

O responsável técnico pelo Plano e

pela Revisão Periódica deverá ter regis-

tro no Conselho Regional de Engenha-

ria, Arquitetura e Agronomia (CREA),

com atribuições profissionais para pro-

jeto, construção, operação ou manuten-

ção de barragens de terra ou de concre-

to.

É necessário atualizar periodica-

mente o Plano de Segurança?

O Plano de Segurança da Barragem

deverá ser atualizado em decorrência

das inspeções regulares e especiais e

das Revisões Periódicas de Segurança

da Barragem, incorporando suas exi-

gências e recomendações.

Onde o Plano de Segurança de Bar-

ragens deve ficar?

O Plano de Segurança da Barragem

deverá estar disponível no próprio local

da barragem e, na inexistência de es-

critório no local, na regional ou sede do

responsável pelo empreendimento, o

que for mais próximo da barragem, bem

como na sede do empreendedor.

Qual é a diferença entre Categoria de

Risco e Dano Potencial Associado?

A Categoria de Risco de uma barra-

gem diz respeito aos aspectos da pró-

pria barragem que possam influenciar

na probabilidade de um acidente: as-

pectos de projeto, integridade da estru-

tura, estado de conservação, operação e

manutenção, atendimento ao Plano de

Segurança, entre outros aspectos. Já o

Dano Potencial Associado é o dano que

pode ocorrer devido a rompimento, va-

zamento, infiltração no solo ou mau

funcionamento de uma barragem, inde-

pendentemente da sua probabilidade de

ocorrência, podendo ser graduado de

acordo com as perdas de vidas huma-

nas e impactos sociais, econômicos e

ambientais.

Qual é a diferença entre as cinco

classes de barragens?

Com o objetivo de diferenciar o uni-

verso das barragens, quanto à abran-

gência e frequência das ações de segu-

rança, e funcionando como ferramenta

de planejamento e gestão, a ANA elabo-

Quem é o responsável pela seguran-

ça das barragens?

De acordo com a Política Nacional

de Segurança de Barragens (PNSB), o

agente privado ou governamental com

direito real sobre as terras onde se loca-

lizam a barragem e o reservatório ou

que explore a barragem para benefício

próprio ou da coletividade é o respon-

sável legal pela segurança da barragem.

Cabe a ele o desenvolvimento de ações

para garanti-la, entre as quais a realiza-

ção de inspeções de segurança e a ela-

boração de um Plano de Segurança de

Barragens.

O que é a Política Nacional de Segu-

rança de Barragens?

Estabelecida pela Lei nº 12.334/

2010, a PNSB é uma lei que tem o obje-

tivo de garantir que padrões de segu-

rança de barragens sejam seguidos, de

forma a reduzir a possibilidade de aci-

dentes e suas consequências, além de

regulamentar as ações e padrões de se-

gurança.

Quais barragens são englobadas pe-

la PNSB?

A Política Nacional de Segurança de

Barragens engloba barragens para a a-

cumulação de água para quaisquer u-

sos, a disposição final ou temporária de

rejeitos e a acumulação de resíduos in-

dustriais.

O que é Plano de Segurança de Bar-

ragens?

O Plano de Segurança da Barragem

é um instrumento da PNSB de implan-

tação obrigatória pelo empreendedor,

cujo objetivo é auxiliá-lo na gestão da

segurança da barragem.

Qual deve ser o conteúdo do Plano

de Segurança de Barragens?

O Plano deve conter dados técnicos

da barragem, como os de: construção,

operação, manutenção e o panorama do

estado atual da segurança, obtido por

meio das inspeções realizadas. O ins-

trumento deve servir como uma ferra-

menta de planejamento de gestão da

segurança da barragem.

A partir de quando o Plano de Segu-

rança de Barragens deve ficar pronto?

Para barragens novas, o Plano de

Segurança da Barragem deverá ser ela-

borado até o início da operação da bar-

ragem, a partir de quando deverá estar

disponível para utilização pela Equipe

de Segurança de Barragem, composta

por profissionais do próprio empreen-

dedor ou contratados especificamente

para este fim. Para barragens existen-

tes, o Plano deverá estar completo em

até 1 ano após a realização da Revisão

Periódica de Segurança de Barragens

(RPSB), cujo prazo para elaboração é

determinado em função do número de

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O lixo tecnológico e seus efeitos no meio ambiente! Qual a

importância do descarte correto do lixo eletrônico?

Na Paraíba,

tecnologista da

Fundacentro

participa de roda de

conversa sobre o

Abril Verde

Evento é organizado pelo Centro de

Referência Estadual de Saúde do

Trabalhador

Norminha

Por Fundacentro/ACS - Alexandra Rinaldi

O tecnologista e educador da

Fundacentro (Centro Regional de Per-

nambuco), José Hélio Lopes Batista irá

participar como debatedor da roda de

conversa “Juntos pela promoção da

saúde dos trabalhadores”, evento orga-

nizado pelo Centro de Referência Esta-

dual de Saúde do Trabalhador (Cerest-

PB).

A roda terá como objetivo promover

uma discussão com os trabalhadores

rurais sobre os riscos de trabalho em

espaços confinados nos ambientes de

poços e cisternas, o uso dos agrotó-

xicos como fatores de riscos à saúde

humana e direitos previdenciários dos

trabalhadores rurais.

Local e informações gerais

A roda de conversa será realizada na

Escola M.E.F. Maria Mercedes Mariz,

Sitio Mata Fresca Zona Rural, Sousa-

PB, no dia 30 de abril de 2019.

A entrada é gratuita. O horário será

das 8h às 13h. N

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Norminha

Vivemos atualmente em uma crescente

oferta de produtos tecnológicos, desta

forma, o avanço da produção e a possi-

bilidade de inserção mundial desses

produtos fizeram com que a população

tivesse acesso às novas tecnologias ra-

pidamente, gerando, como consequên-

cia, o acumulo desses produtos, pois

nem sempre as indústrias possuem

uma política de recolhimento.

Assim, são descartados diariamen-

te, e de forma desregulada, um grande

número de produtos tecnológicos, a e-

xemplo: celulares, pilhas, baterias,

computadores, dentre outros. Esse des-

carte de forma irregular faz com que

substâncias que compõe a matéria-pri-

ma desses produtos sejam absorvidas

pelo solo, gerando, assim, uma conta-

minação descontrolada, causando um

grande impacto ambiental, como polui-

ção das águas, solo, ar e a contami-

nação das plantas e dos animais, pois

grande parte do que é utilizado na fa-

bricação dos produtos tecnológicos

são recursos não renováveis.

Dentre os principais danos causa-

dos pelo lixo eletrônico ao meio am-

biente, temos a contaminação por me-

tais pesados, os aterros sanitários e os

danos causados à saúde pública, pois

os metais estão compostos por subs-

tâncias poluentes, que afetam a quali-

dade do solo, da água, dos rios e dos

lençóis freáticos, tendo em vista que,

estes são descartados de forma irregu-

lar em aterros sanitários, estando aces-

sível à população que vive no entorno

desses aterros, ou aqueles que, sobre-

vivem recolhendo esses resíduos.

Neste sentido, a Lei nº 12.305/2010,

que instituiu no Brasil a Política Nacio-

nal de Resíduos Sólidos (PNRS), proíbe

o descarte de qualquer lixo em locais

inadequados, desta forma, se faz neces-

sária à conscientização da população,

por meio da Educação Ambiental, ensi-

nando como se faz a realização correta

do descarte desses eletrônicos, todavia,

para que haja essa conscientização é

fundamental que a população tenha a-

cesso às políticas governamentais, vol-

tadas para a Educação Ambiental.

É que, a Política Nacional de Resí-

duos Sólido, tem como fundamento, a

pratica do consumo sustentável, incen-

tivando a reciclagem, a reutilização e o

reaproveitamento dos resíduos sólidos,

além de dispor da destinação adequada

dos produtos. Estando fundamentado

no artigo 33 da Política Nacional de Re-

síduos Sólido, que assevera o seu con-

ceito como versa o dispositivo abaixo:

“Art. 33. São obrigados a estruturar

e implementar sistemas de logística re-

versa, mediante retorno dos produtos

após o uso pelo consumidor, de forma

independente do serviço público de

limpeza urbana e de manejo dos resí-

duos sólidos, os fabricantes, importa-

dores, distribuidores e comerciantes

de:

I - agrotóxicos, seus resíduos e em-

balagens, assim como outros produtos

cuja embalagem, após o uso, constitua

resíduo perigoso, observadas as regras

de gerenciamento de resíduos perigo-

sos previstas em lei ou regulamento,

em normas estabelecidas pelos órgãos

do Sisnama, do SNVS e do Suasa, ou

em normas técnicas;

II - pilhas e baterias;

III - pneus;

IV - óleos lubrificantes, seus resí-

duos e embalagens;

V - lâmpadas fluorescentes, de va-

por de sódio e mercúrio e de luz mista;

VI - produtos eletroeletrônicos e

seus componentes.”

Então, qual a importância do descar-

te correto do lixo eletrônico?

Diante do que observamos ao longo

do texto, o único caminho para que se

realize o descarte correto do lixo ele-

trônico é investir em programas de re-

ciclagem nas fábricas e indústrias, além

de Políticas Públicas voltadas à Educa-

ção Ambiental junto à população.

Sendo fundamental que as empre-

sas obtenham incentivos, para que pos-

sam realizar o descarte correto, evitan-

do assim, os danos causados pelo lixo

eletrônico ao meio ambiente, principal-

mente porque muitas empresas ainda

não possuem programas de logística

reversa. Ademais, que tenhamos em

nossas cidades postos de descarte

mais acessíveis, para que possamos re-

alizar o descarte correto do lixo ele-

trônico.

Por fim, o controle e o adequado

manejo do lixo eletrônico são hoje um

dos principais desafios da nossa so-

ciedade, tendo em vista que, essa é uma

questão de fundamental importância,

tanto para a saúde, quanto para a pre-

servação do meio ambiente.

N

Colaboração da colunista Roberta Gonçalves

Blog: https://lucenatorresadv.wordpress.com

Norminha

Hoje vamos falar do contrato de parce-

ria e a sua tão perigosa desconsidera-

ção pelos Tribunais para caracterização

do vínculo empregatício.

Primeiramente, você deve saber que

o contrato de parceria é aquele que re-

gula a relação jurídica de duas ou mais

pessoas, físicas ou jurídicas, que an-

seiam dar início a um empreendimento

conjunto.

A elaboração de contrato de parceria

é muito comum no ramo de prestação

de serviços, onde o proprietário do es-

tabelecimento coloca à disposição do

profissional parceiro sua carteira de cli-

entes e instalações para serem utiliza-

das no desempenho das atividades. Ou

seja, normalmente um parceiro entra

com o investimento e o outro parceiro

com a mão de obra.

Acontece que esse tipo de contrato

caminha lado a lado com o vínculo em-

pregatício e se não cuidar eles acabam

se dando as mãos!!

Para que entenda melhor, para a ca-

racterização do vínculo empregatício

deve haver a coexistência de pessoali-

dade, onerosidade, subordinação e

continuidade. Basta faltar um para que

não haja vínculo. E o problema surge é

quando todos estão presentes na rela-

ção tida por “parceria”.

Normalmente, tanto o emprego

quanto a parceria possuem pessoalida-

de, onerosidade e continuidade. O PON

TO CHAVE É A SUBORDINAÇÃO.

Na subordinação, a direção do coti-

diano da prestação de serviços transfe-

re-se ao empregador; na parceria/pres-

tador autônomo a direção do cotidiano

da prestação de serviços preserva-se

com o próprio prestador.

Percebe que autonomia e subordi-

nação se distanciam?

O fato, por exemplo, de uma depila-

dora trabalhar num salão de beleza por

contrato de parceria, e ter e seus horá-

rios agendados pela secretária do salão

não implica na existência de subor-

dinação jurídica, caso ela tenha flexibi-

lidade na organização da sua agenda,

escolhendo os horários nos quais po-

derá trabalhar. Ser sugerido um padrão

de qualidade por uma das parceiras não

enseja, necessariamente, em subordi-

nação ao seu poder diretivo.

Na relação de parceria devem sem-

pre haver obrigações reciprocas, divi-

são de lucros e prejuízos e ampla auto-

nomia para exercer o trabalho. A vonta-

de das partes é questão preponderante!

O contrato de parceria empresarial

deverá ser acompanhado:

I - documento de identificação dos

parceiros, representantes legais e teste-

munhas;

II - caso a relação se molde com

pessoa jurídica, o estatuto social, con-

trato social, ato constitutivo da pessoa

jurídica ou, outros documentos que

comprovem serem representantes auto-

rizados.

Para terminar, publiquei no nosso

Canal um vídeo justamente sobre esse

tema, não deixe conferir e se inscrever:

N Lauren J. L. F. Teixeira Alves

Contrato de parceria e vínculo empregatício

Crea-ES e Governo do Estado:

Reunião define

criação de normas

para manutenção de

obras públicas

Norminha

Em reunião no Palácio Anchieta com o

governador do Estado, Renato Casa-

grande, a presidente do Crea-ES, enge-

nheira civil Lúcia Vilarinho, participou

da discussão para elaboração de nor-

mas para execução e manutenção de o-

bras públicas no Espírito Santo. Foi de-

finida a criação de um grupo de trabalho

dentro do Conselho Estadual de Obras

Públicas para organizar essa normatiza-

ção.

A presidente do Crea-ES ressaltou a

necessidade da manutenção das obras

públicas. “Precisamos construir proce-

dimentos para manutenção, além de ga-

rantir recursos nos editais para serem

aplicados após a entrega das obras”,

afirmou Lúcia Vilarinho.

Presentes o diretor geral do Departa-

mento de Estradas de Rodagem (DER-

ES), Luiz Cesar Maretto; o procurador-

geral do Estado, Rodrigo Francisco de

Paula; o presidente da Comissão de In-

fraestrutura da Assembleia Legislativa,

deputado Marcelo Santos, representan-

tes de entidades como Sinduscon, Sin-

dicopes e Sinaenco, além do vice-pre-

sidente da Abenc-ES, Jaime Veiga, se-

cretários de Estado e demais autorida-

des.

O diretor do DER-ES ressaltou que

os órgãos fiscalizadores devem contar

com engenheiros na auditoria de obras

públicas. Já o vice-presidente da A-

benc-ES enfatizou a necessidade de

melhoria da qualidade dos projetos. N

Cursos:

Vitória (ES) : Higiene

Ocupacional;

Araçatuba (SP):

Elaboração de

Laudos/Ltcat;

Presidente Prudente (SP):

Workshop sobre eSocial

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Crise segue, e 23% das usinas de etanol e açúcar estão

paradas nesta safra

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Norminha

Das 444 usinas do país, 101 ou 23%

não devem moer cana-de-açúcar nes-

ta safra, segundo levantamento da RP

A Consultoria, especializada no setor

sucroalcooleiro. O número supera o

da safra 2017/2018, quando ficaram

sem operar 97 usinas, sinalizando

que a recuperação do setor atingido

por uma forte crise desde 2011 ainda

não começou.

As usinas com produção paralisa-

da nesta safra não se restringem às 23

unidades falidas ou às 31 em recupe-

ração. Há também 47 que estão com

situação jurídica normal.

Falta matéria-prima para moer ca-

na

Ricardo Arruda Pinto, diretor da R

PA, disse que essas usinas não vão

moer cana por falta de matéria-prima.

Um exemplo é o grupo Raizen que tem

26 usinas, mas as de Araraquara (SP)

e Dois Córregos (SP) não vão operar

nesta safra. A cana dessas regiões es-

tá sendo redirecionada para outras

unidades do grupo visando reduzir

custos.

O número de unidades que entra-

ram em recuperação judicial também

aumentou no último ano, de 68 para

80. Só nos últimos 30 dias, duas

companhias sucroalcooleiras passa-

ram a esse status jurídico por não

conseguir pagar seus credores. São

elas: a Itajobi Açúcar e Álcool, da re-

gião de Catanduva (SP), e o grupo

Santa Terezinha, do Paraná, que vai

paralisar três de suas dez usinas. Ou-

tras 19 plantas, segundo Ricardo Pin-

to, podem entrar em recuperação até

o final do ano.

Usinas falidas vão produzir

Há quatro casos excepcionais de

unidades falidas que irão moer cana

nesta safra. Uma delas é a Usina São

Fernando, em Dourados (MS), de Jo-

sé Carlos Bumlai, que responde a

processo na Lava Jato. A operação es-

tá a cargo do administrador da massa

falida.

No Nordeste, duas usinas falidas

reativadas pelo modelo de cooperati-

vismo receberam nesta semana o in-

centivo da ministra da Agricultura, Te-

reza Cristina, que esteve em Petrolina

(PE). A outra unidade falida que está

funcionando é a Pau D’Alho, de Ibi-

rarema (SP).

O diretor da RPA afirmou que uma

das causas da crise do setor é que, de

2004 a 2010, as usinas aumentaram

em 40% sua capacidade de moagem

de cana. O excesso de oferta indus-

trial, no entanto, não teve reflexo na

demanda porque não vingou a política

de vender etanol para o mundo.

Canaviais velhos derrubam produ-

tividade

Outro problema é a idade do cana-

vial, que está aumentando e derru-

bando a produtividade ano a ano. A

renovação deveria ocorrer após o

quinto corte, mas já se estende para

6,4 cortes. “A questão é custo. Reno-

var o canavial custa cerca de R$ 8.000

o hectare. Só tratar custa R$ 1.800.”

Segundo o especialista, 2019 ain-

da não é ano de recuperação do setor.

Para isso acontecer, seria necessário

ter preços bem melhores do álcool e

açúcar.

Governo vai interferir no preço da

gasolina?

A perspectiva para o etanol é boa,

se não houver repetição da política de

interferência no preço da gasolina,

mas o preço do açúcar está baixo há

um ano e meio, tornando a safra mais

alcooleira. Nenhuma usina, no entan-

to, tem capacidade de fazer 100% eta-

nol ou 100% açúcar. Chega ao máxi-

mo a 70% e 30%.

Evandro Gussi, diretor-presidente

da Única (União da Indústria de Cana-

de-Açúcar), afirmou que o setor ainda

sofre sequelas da política intervencio-

nista de preços da gasolina do gover-

no Dilma Rousseff, que levou quase

120 usinas a fechar naquele período.

“Mas hoje temos mais de 50% do se-

tor com baixa alavancagem e alta ca-

pacidade de buscar recursos.”

Segundo o executivo, a perspecti-

va de o Renovabio (nova política naci-

onal de biocombustíveis visando se-

E-Social e os Condomínios

ESocial já conta com mais de 50% dos trabalhadores

cadastrados Norminha

Os trabalhadores que estão no eSocial

já começam a se beneficiar das inúme-

ras vantagens que o sistema oferece,

principalmente em relação à segurança

jurídica e transparência das informa-

ções. A prestação das informações ao

sistema, como se sabe, substituirá o

preenchimento e a entrega de formulá-

rios e declarações separados a cada en-

te, substituindo, dessa forma, até 15 o-

brigações periódicas para os emprega-

dores brasileiros.

O primeiro grupo de empregadores,

constituído por 13 mil grandes empre-

sas e 11,5 milhões de trabalhadores, já

completou o processo de migração pa-

ra o novo sistema. O segundo grupo,

composto por empresas de médio por-

te, cujo faturamento ficou entre R$ 4,8

milhões e R$ 78 milhões em 2016 e que

não sejam optantes pelo Simples Na-

cional, está em fase de substituição da

GFIP para recolhimento de Contribui-

ções Previdenciárias referentes à com-

petência de abril/2019.

Já o terceiro grupo, formado por

empregadores optantes pelo Simples

Nacional, empregadores pessoa física

(exceto doméstico), produtor rural e en-

tidades sem fins lucrativos, encontra-se

no período de prestar informações rela-

tivas ao cadastro e às tabelas do empre-

gador, definido com primeira fase da

implementação do sistema.

Atualmente, já estão cadastrados

mais de 24 milhões de trabalhadores, o

que representa mais de 50% do total de

46 milhões de cadastros esperados. N

Revista Cipa

formação que deve ser prestada e os

prazos. O sindico é o responsável legal

pelo condomínio, tem obrigação de a-

companhar o cumprimento de todas as

exigências no sistema, devendo estar

atento a todas as ações relacionadas

aos funcionários contratados e terceiri-

zados.

Os condôminos não terão nenhuma

participação no e-Social, a não ser o

rateio das multas eventualmente im-

postas ao condomínio, em caso de des-

cumprimento das novas regras.

Em curto período, o sistema será

uma fundamental arma organizacional

para as administradoras de condomí-

nio, no que se refere as obrigações em-

tre patrões e empregados. O sistema

estabelecerá uma rotina inflexível de

verificação de tais obrigações, o que a-

carretará uma melhor administração

dos funcionários.

Não haverá responsabilidade do

condomínio para o lançamento das in-

formações dos funcionários terceiriza-

dos no sistema do e-Social, pois cada

empresa prestadora de serviços será

responsável pelo cumprimento das no-

vas regras em sua integralidade, sem

transferir qualquer responsabilidade

aos tomadores de serviços.

Vale ressaltar também, que os con-

domínios que não possuem funcioná-

rios também devem acessar o sistema,

informando o “Sem Movimento”. N

Mayara Silva Escritório Mayara Silva Advocacia

tor com baixa alavancagem e alta ca-

pacidade de buscar recursos.”

Segundo o executivo, a perspecti-

va de o Renovabio (nova política naci-

onal de biocombustíveis visando se-

gurança energética e redução de e-

missões de gases causadores do efei-

to estufa) começar a rodar em 2020 é

o fator de maior estímulo para o setor

no médio prazo, porque vai consoli-

dar o Brasil como referência global de

mobilidade sustentável, garantir pre-

visibilidade aos investimentos e pre-

miar a eficiência, o que acarretará um

setor sucroenergético maior e melhor.

Gussi disse que uma das maiores

demandas do setor, o aumento da

produtividade agrícola, pode ser re-

solvida com o Renovabio porque, pa-

ra cumprir as metas de descarbo-

nização, vai haver uma demanda de

mais 50% ou 60% de etanol. “Isso vai

inspirar e atrair investimentos tam-

bém para o perfil agrícola.” N

Economia UOL

Norminha

O e-Social é um novo sistema de

gerenciamento unificado de informa-

ções sobre o trabalhador brasileiro, cri-

ado pelo Governo Federal para reduzir a

burocracia na transmissão de dados en-

tre empresas e os órgãos de controle. A

prestação das informações ao e-Social

substitui o preenchimento e a entrega

de formulários e declarações separados

a cada ente.

O objetivo é padronizar e unificar a

transmissão, validação, armazenamen-

to e distribuição das informações fis-

cais, trabalhistas e previdenciárias dos

trabalhadores. É uma nova ferramenta

de controle, no que se refere ao fiel

cumprimento das obrigações legais, in-

cidentes sobre a folha de pagamento.

A adequação a nova ferramenta, é o

fiel cumprimento das obrigações traba-

lhistas, previdenciárias e fiscais, ou se-

ja, os empregadores que cumprem suas

obrigações sociais e tributárias apenas

prestarão as respectivas informações,

entretanto, nos casos dos condomínios

que descumprem as regras, deverão a-

dequar-se à lei para que tais problemas

não sejam detectados na implementa-

ção do sistema. Haverá o devido moni-

toramento, ensejando assim a possibi-

lidade imediata de notificações fiscais e

autuações, por parte do fisco envolvido

no e-Social.

Caso não haja o envio das informa-

ções ou o envio fora do prazo, ensejará

a aplicação de multas administrativas,

da mesma forma que existe nos dias a-

tuais. A diferença está no fato de que a

fiscalização será instantânea, o que hoje

é praticamente inexistente.

É de suma importância que o síndico

procure ter conhecimento do tipo de in-

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Fundacentro e

SRTb/SP realizam

evento em memória

às vítimas de

acidentes e

doenças do

trabalho

Atividade ocorre no auditório Edson

Hatem do Centro Técnico Nacional -

CTN em São Paulo

Norminha Por Fundacentro/ACS - Cristiane Reimberg

A Fundacentro (Centro Técnico Na-

cional) e a Superintendência Regional

do Trabalho no Estado de São Paulo -

SRTb/SP realizam evento em Memó-

ria das Vítimas de Acidentes e Doen-

ças Relacionadas ao Trabalho no dia

25 de abril, a partir das 13h30, em

São Paulo/SP. A atividade faz parte da

Campanha Nacional de Prevenção de

Acidentes do Trabalho 2019, que tem

como tema gestão de riscos ocupa-

cionais.

Também remete ao Dia Interna-

cional em Memória das Vítimas de A-

cidentes e Doenças relacionadas ao

Trabalho, fruto de um movimento

nascido no Canadá, que ganhou o

mundo. A escolha da data se deu por

conta de um acidente ocorrido em 28

de abril de 1969, nos Estados Unidos,

onde a explosão de uma mina matou

78 trabalhadores.

O objetivo do evento, em São Pau-

lo/SP, é promover a discussão sobre

a importância da gestão da Segurança

e Saúde no Trabalho na prevenção

dos acidentes de trabalho e adoeci-

mento dos trabalhadores e trabalha-

doras. Além disso, busca propiciar a

reflexão para mudanças de atitudes

com relação ao gerenciamento de ris-

cos e os seus reflexos na economia de

forma geral. N

Presidente Prudente (SP) terá

Workshop sobre eSocial no dia

24 de maio de 2019

Não deixe que a concorrência vire uma desculpa. Encontre alternativas

e novas habilidades

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Norminha

Há umas duas semanas, eu e minha

esposa passamos uns dias na cidade –

se você não me conhece, meu nome é

Pedro, sou advogado, trabalho em ho-

me office e moro num sítio, belê?

Era uma segunda-feira como outra

qualquer. De um café, escrevi pela ma-

nhã, respondi alguns e-mails, almocei

e, à tarde, depois de terminar alguns

trabalhos, fiz algo que eu ainda não ti-

nha feito quando estou na selva de pe-

dras. Procurei no Google algum evento

para ir à noite e conhecer pessoas no-

vas.

Achei que não ia encontrar nada. A-

final, era uma segunda-feira, à noite.

Para minha surpresa, tinha uma reunião

de jovens advogados na sede da OAB

da cidade.

Na descrição do evento não falava e-

xatamente o que seria, mas fui prepara-

do para alguma palestra ou algo do ti-

po. Quando cheguei lá, encontrei um

círculo no meio do salão. Era uma reu-

nião bem informal, onde cada um se a-

presentava e falava um pouco do seu

trabalho.

Fiquei um pouco receoso, já que eu

era o único “de fora”, além de ser um

pouco tímido. Mas, naquele momento,

não dava mais pra sair correndo.

Bom, chegou a minha vez de me a-

presentar.

“Olá, meu nome é Pedro, sou advo-

gado e, além de advogar, eu produzo

conteúdo para outros advogados e es-

critórios de advocacia, e também pro-

curo inspirar esses caras a construírem

um negócio jurídico totalmente online,

a fim de que tenham mais tempo livre,

mobilidade e menos custos. Há um ano

moro num sítio com a minha esposa e

nossa yorkshire.”

Foram essas as minhas palavras.

Um “discurso de elevador” bem deco-

rado porque falo muito do meu traba-

lho, mas suficiente para despertar a cu-

riosidade da galera.

Não estou aqui para me gabar. Não

tem nada novo aí. Já conversei com um

advogado que também mora num sítio

há mais de 25 anos, além de tantos ou-

tros que deixaram seu escritório físico e

atendem seus clientes de maneira re-

mota, morando em outros países, in-

clusive.

O que eu quero dizer para você com

esse texto é que existem muitas possi-

bilidades. O direito é tão amplo, na ver-

dade, que você pode optar por, inclu-

sive, advogar, como disse o advogado

Pedro Ribeiro em uma palestra para es-

tudantes de direito.

Já faz um tempo que tenho buscado

formas de deixar o meu trabalho mais

interessante e também fazer coisas in-

teressantes com o meu trabalho. Elas

existem. Escrever foi uma habilidade

que aprendi na própria faculdade de di-

reito e, só depois de anos, vi que era al-

go que eu gosto de fazer e que poderia

ser uma alternativa para ganhar dinhei-

ro além da advocacia.

Para mim, a profissão não é um fim

em si mesmo, apenas para eu me gabar

que “sou um advogado”, mas um meio

de alcançar a vida que eu quero. Acho

que a gente deveria ter a profissão em

prol da nossa vida, não a nossa vida em

prol da profissão.

Eu sempre quis viajar e ter liberdade

para estar onde eu quisesse, sem ter

que esperar as férias pra isso. Ao con-

trário do que eu queria, minha vida es-

tava passando enquanto eu assistia

sentado numa cadeira de escritório. Foi

uma fase que tive que passar para a-

prender, mas eu não queria aquilo para

o resto da vida.

Sem essa ilusão de “largar tudo para

fazer o que se ama”, fiquei pensando

como eu poderia ser mais feliz com o

meu trabalho e usar a minha profissão,

meu conhecimento e minhas experiên-

cias para construir a vida mais livre que

eu queria.

Desde Janeiro de 2017 advogo sozi-

nho em home office. Nesse tempo, ape-

sar de ter passado por dificuldades que

só quem assume o protagonismo da vi-

da sabe do que eu estou falando, viajei,

fiz música, escrevi para o Migalhas, A-

mo Direito, befreela, fui convidado para

ser colunista em uma revista impressa

e digital (a edição sai esse mês!), co-

nheci gente e plataformas interessantes,

e ajudei alguns advogados a serem vis-

tos e também encontrarem ou criarem

suas próprias oportunidades.

Sem eu perceber, acabei desenvol-

vendo novas habilidades e novos traba-

lhos foram sendo criados. Pelo menos

novos para mim.

A verdade é que, quem procura, acha.

Concorrência sempre vai existir em

qualquer área. Inclusive, sempre vai ter

gente melhor do que eu ou você. Mas o

seu foco não pode ser esse. O seu foco

tem que ser você e sua capacidade de

aprender e desenvolver sua própria pro-

fissão, seja advogando, escrevendo ou

fazendo qualquer outra coisa. N

Pedro Custódio

Advogado que carrega

o escritório na mochila e escreve

Senac Birigui oferece curso técnico

em teatro, de graça Fotos: Marcelo F. Fernandes

Norminha

Em parceria com a Secretaria de Cultura

e Turismo de Birigui (SP), o Senac Biri-

gui oferece, pela primeira vez, 30 vagas

gratuitas para o Técnico em Teatro, que

inicia no dia 29 de abril.

O curso tem 800 horas de carga ho-

rária - aproximadamente 14 meses de

duração - e será nos mesmos moldes

do Técnico em Teatro oferecido pelo

Senac Araçatuba que, durante seus dez

anos de atividade, já formou e consa-

grou diversos atores e grupos artísticos

de toda a região. É uma capacitação que

permite aos alunos exercerem a pro-

fissão de ator em diversas áreas de a-

tuação, como teatro, cinema, televisão,

empresas de vídeo e radiodifusão, além

de espaços não convencionais para a-

presentação de espetáculos.

Em Birigui, as aulas gratuitas serão

de segunda a sexta-feira, das 13h30 às

17h30, no CEU das Artes (Centro de Ar-

tes e Esportes Unificados), que fica na

Av. João Cernach, esquina com a Rua

das Tulipas, no bairro Cidade Jardim.

As inscrições devem ser feitas no

próprio CEU das Artes e os interessa-

dos devem levar RG (cópia simples),

CPF (cópia simples); Certificado/Histó-

rico Escolar de conclusão do Ensino

Médio ou Declaração de escola com-

provando estar cursando, no mínimo, o

segundo ano do ensino médio. Para os

menores de idade, será necessário levar

também cópia do RG e do CPF do res-

ponsável legal.

Quem quiser outras informações,

também pode entrar em contato com o

Senac Birigui, que fica na rua Bento da

Cruz, nº 284, Centro. O telefone é o (18)

3643-1650.

Mais sobre o curso

O Técnico em Teatro foca no desen-

volvimento das competências essenci-

ais do ator, por meio de improvisações

individuais e coletivas e, para isso, uti-

liza recursos vocais, corporais, emoci-

onais, plásticos e tecnológicos, com o

objetivo de transmitir ao espectador o

conjunto de ideias, situações e ações

dramáticas, aliando sua criatividade às

indicações do diretor e ao compromis-

so ético-ambiental.

Quem concluir o curso com a apro-

vação de todas as unidades curriculares

que compõem o programa, e compro-

var a conclusão do Ensino Médio, rece-

be o diploma de Técnico em Teatro,

com validade nacional. N

Page 6: MINISTÉRIO Norminha · 2019. 4. 24. · da Vila da Cidadania, Piraquara-PR, si-tuado à Rua PR 415, 4575-Jar-dim Pri-mavera. Veja a programação completa do e-vento em Piraquara

Em Minas Gerais,

Fundacentro

homenageia

trabalhadores

vítimas de Mariana

e Brumadinho

Evento será realizado em 29 de

abril no auditório da instituição

em Belo Horizonte/MG

Norminha Por Fundacentro/ACS - Cristiane Reimberg

A Fundacentro (Centro Regional de

Minas Gerais) prestará um tributo em

memória às vítimas de acidentes e do-

enças relacionadas ao trabalho, espe-

cialmente às vítimas do setor de mi-

neração, em evento a ser realizado no

dia 29 de abril, no auditório da insti-

tuição. A homenagem será realizada

pelo Quinteto de Cordas da Orquestra

da COINJ-TJMG, que fará uma apre-

sentação musical em memória dos

trabalhadores de Mariana e Bruma-

dinho, seguida de palestras.

A Fundacentro, em Minas Gerais,

está localizada na Rua Guajajaras, nº

40, 13º andar, no Centro de Belo Hori-

zonte.

O evento trará a mesa redonda “Em

Memória dos Trabalhadores de Mari-

ana e Brumadinho”. O chefe da Fun-

dacentro em Minas Gerais, Erico Tor-

res, dará a palestra: Contra o Des-

perdício da Experiência: Tragédias em

Mariana e Brumadinho. Torres é en-

genheiro civil, advogado e mestre em

Engenharia de Produção. Já o pro-

fessor da Faculdade de Educação da

Universidade Federal de Minas Gerais

- FAE/UFMG, Claudio Scliar, aborda-

rá a temática: Minas, Não Há Mais?:

Minas Gerais, Mineração e Sustenta-

bilidade. Scliar é geólogo e doutor em

Geociências.

O médico e auditor do Trabalho da

Superintendência Regional do Traba-

lho - SRT/MG, Mario Parreiras, que é

mestre em Saúde Pública, terá a últi-

ma fala da mesa, com o título – Me-

deias Mineiras: vida e Morte no Setor

de Mineral.

Confira a programação completa e

mais detalhes sobre o Dia Mundial de

SST – Tributo às Vítimas de Acidentes

e Doenças do Trabalho e Homenagem

aos Trabalhadores (as) no Setor de

Mineração.

N

Near Miss Norminha

É uma expressão frequentemente utilizada na área de engenharia de segurança e

medicina do trabalho para se referir a uma situação anomola que poderia ter resul-

tado em uma ocorrência acidental no ambiente de trabalho. Conhecida também co-

mo “Quase Acidente”, caracteriza-se como um diagnóstico, um alerta ou alarme pa-

ra identificar sua possível potencialização em direção a um acidente fatal. Portanto,

um evento que deve ser considerado para registro e posterior análise como forma

de controle em tempo hábil.

Por incompetência, os gestores de uma planta produtiva, preocupam-se excessi-

vamente com os custos imediatos de uma produção, quando deveriam, por compe-

tência gerencial, observar os passivos gerados pelos incidentes em toda a cadeia

produtiva da organização, algo que em pleno século XXI permanece ignorado pelos

presidentes, diretores, gerentes, supervisores, chefes, coordenadores, encarrega-

dos e lideres, que desconhecerm a importância de se valorizar administrativamente

as ocorrências sutis das ocorrências classificadas como: Near Miss, quase aciden-

tes, incidentes.

Estudos, pesquisas e análises comprovam, desde 1986, quando “Bird” e “Ger-

main” apresentaram resultados de 1.700.000 ocorrências de acidentes reportados

por 297 companhias, com mais de 3 bilhões de horas-homem expostos a riscos,

concluindo a Pirâmide de Acidente, quando 600 ocorrências de erros (near miss ou

quase acidente) banais gerariam diversos desvios sem qualquer resultado danoso

e, 30 ocorrências de erros (incidentes) gerariam danos ao patrimônio, 10 ocorrên-

cias de erros (acidentes) gerariam ferimentos e em seguida, se nada for feito para

controle da situação na base, o resultado será de 1 acidente grave/fatal.

A redução de incidentes influenciará na eliminação de acidentes e, se houver a

tolerância de ocorrência de incidentes, haverá naturalmente as ocorrências de aci-

dentes em virtude de sua potencialização, além das perdas de tempo e de materiais.

Estamos nos limitando apenas aos 10% dos problemas visíveis, enquanto o res-

tante de 90% permanecem ocultos e próximos de uma expansão por ausência de

controle.

Segundo Wikipedia (2007), Near Miss (Quase Acidente) é um evento não plane-

jado que não resultou em ferimento, doença ou danos, mas teve o potencial para

tal, quando somente um ruptura na corrente de evento impediu um ferimento, um

dano ou uma fatalidade.

Em um Fórum da NIOSH-National Institute for Occupational Safety and Health

(2005), o conceito de Quase Acidente (Near Miss) é assim definido: -evento indese-

jável que tem o potencial para tornar-se um incidente ou acidente. Não há caracte-

rísticas de prejuízo (injury) ou dano a propriedade.

Ocorrência Laboral Resultado

Near Miss / Quase Acidente Sem prejuizo, sem dano, sem vítima (susto)

Incidente Com prejuízo, com dano, sem vítima (fato)

Acidente Com prejuízo, com dano, com vítima

Case 1 –no primeiro gotejamento haveria de ter uma ação proativa

-Bhopal, Índia, 23 de Dezembro de 1984, 23h30min, um operador detectou vaza-

mento de água próximo tanque que continha Metil Isocianato, que reagiram violen-

tamente e provocaram a liberação de uma grande quantidade de gases tóxicos para

a atmosfera, resultando em 4.000 mortes e 4.000.000 de feridos.

Case 2 –na primeira alteração de temperatura haveria de ter uma ação provativa.

-Chernobyl, Ucrânia, 26 de Abril de 1986, 01h23min, um experimento em um reator

nuclear deu errado, resultando no superaquecimento e explosão do reator nº 4. A

radioatividade liberada cobriu um extensa área, afetando aproximadamente 3 mi-

lhões de pessoas, quando 10.000 morreram mais tarde e 32 morreram de imediato.

A verdadeira prevenção de acidente de trabalho está presente na base:near miss N

Jorge Gomes - Professor Freelance

Especialista em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho

Em Campinas, Broto Legal realiza

treinamento em espaços confinados

Página 06/12 - Norminha - Nº 516 - 25/04/2019 – ANO 11 - DESDE 18/08/2009 - Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST - Mte 51/09860

Distribuição gratuita. Permitido imprimir no formato A3 para uso interno - Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 516 - 25/04/2019 - Fim da Página 06/12

Workshop NR-33 em São Paulo Norminha

Será realizado em São Paulo (Capital) o Workshop NR-33 e atualização NBR 16.577

- Espaços Confinados, no dia 25 de abril de 2019, a partir das 19 horas.

O evento será no Instituto de Engenharia que fica na Avenida Dr. Dante Pazza-

nese, 120 – Vila Mariana, Capital paulista.

A palestrante será Paula Scardino que foi Presidente da ABS – Agência Brasil

de Segurança, Coordenadora nacional da NBR 16.577 (antiga 14.787) da ABNT e

ministra cursos de prevenção de acidentes em espaços confinados e radiação ele-

tromagnética.

O evento tem apoio do CREA-SP e os temas a serem abordados são: Teoria dos

gases perigosos: explosimetria; Técnicas de medição atmosférica aplicada a espa-

ços confinados; Set point de alarme dos gases para conformidade legal; Teste de

resposta e ajuste em detectores de gás; Interpretação das medidas.

Uma realização dos Engenheiros Jerônimo Cabral, Roberto Kochen e Jefferson

D. Teixeira da Costa. N

Norminha

A empresa Broto Legal Alimentos S.A.

situada em Campinas/SP, realizou a ca-

pacitação de Trabalhos em espaço con-

finados de acordo com a Norma Regu-

lamentadora nº33 da portaria 3.214 do

então Ministério do Trabalho.

O treinamento foi ministrado pela

Engenheiro de Segurança do Trabalho

Lusivan da Empresa SGISO e pelo téc-

nico de segurança do trabalho da Broto

Legal João Vicente Provinciato Neto.

Teoria com todas as informações

Prática para assimilar ações

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https://sistema.tstonline.com.br/login/termo

Principais causas de acidentes de trabalho

Entender as principais causas de acidentes de trabalho é o primeiro passo para preveni-los e promover mais segurança

e qualidade de vida aos trabalhadores.

O que você precisa saber sobre o

Adicional de Insalubridade

Página 07/12 - Norminha - Nº 516 - 25/04/2019 – ANO 11 - DESDE 18/08/2009 - Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST - Mte 51/09860

Distribuição gratuita. Permitido imprimir no formato A3 para uso interno - Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 516 - 25/04/2019 - Fim da Página 07/12

Norminha

Entender as principais causas de

acidentes de trabalho é o primeiro

passo para preveni-los e, assim, pro-

mover mais segurança, saúde e quali-

dade de vida aos trabalhadores.

Entre as principais causas de aci-

dentes de trabalho no Brasil, desta-

cam-se:

Não utilizar o epi adequado

Negligência na instrução ao traba-

lhador

Falta de conhecimento técnico

Atitudes imprudentes

Ausência ou negligência na fisca-

lização.

Não-cumprimento de leis traba-

lhistas.

Negligência aos direitos dos tra-

balhadores.

Não-manutenção ou não-reposi-

ção de maquinários.

Principais Causas de Acidentes de

Trabalho: Atitudes de Risco

Entre os trabalhadores, apurou-se

que existem outras atitudes que nos

levam às principais causas de aciden-

tes de trabalho. São elas:

Atender ao celular durante o expe-

diente ou em trânsito.

Discussões sobre futebol.

Fofocas no ambiente de trabalho.

Fase final de uma obra.

Manter encarregados que não se

relacionam bem com a equipe.

Mudanças inesperadas de turno.

Há outro elemento que acaba le-

vando às principais causas de aciden-

tes de trabalho. Trata-se de não comu-

nicar acidentes que quase chegam a

acontecer ou lesões leves que não im-

pedem o andamento do trabalho, tais

como:

Prensamento de dedos nas portas.

Unhas roxas causadas por panca-

das.

Arranhões em superfícies ásperas.

Pequenas lesões por transitar en-

tre equipamentos.

Na maioria dos casos, isso acaba

acontecendo por medo do trabalhador

- de ser advertido, punido, perder o

emprego, ser visto como descuidado

ou mesmo de sofrer bullying – da re-

ação de seus colegas e superiores

quanto ao acontecido.

É preciso pensar e reavaliar essas

atitudes. Treinamentos que tragam

empregadores e trabalhadores à

consciência são uma possível solu-

ção, além do DDS. O importante é as-

ber que somente compreendendo as

principais causas dos acidentes de

trabalho é possível fazer a prevenção

correta e poupar milhares de trabalha-

dores e empregadores de consequên-

cias que, às vezes, são para toda a

vida.

N

Falando de Proteção

Norminha

Seguindo a mesma linha de

pensamento de meus textos anteriores,

os convido a entender um pouco mais

sobre o Adicional de Insalubridade. Es-

te que não pode ser confundido com

outros adicionais.

Radio SESMT1 http://radiosesmt1.agora

noar.com.br/

Primeiramente determina a Consoli-

dação das Leis do Trabalho - CLT em

seu artigo 189, literalmente:

Art.. 189 - Serão consideradas ativi-

dades ou operações insalubres aquelas

que, por sua natureza, condições ou

métodos de trabalho, exponham os em-

pregados a agentes nocivos à saúde,

acima dos limites de tolerância fixados

em razão da natureza e da intensidade

do agente e do tempo de exposição aos

seus efeitos.

O artigo 191 do mesmo diploma le-

gal, dispõe que o Ministério do Traba-

lho aprovará o quadro das atividades e

operações insalubres e adotará normas

sobre os critérios de caracterização da

insalubridade, os limites de tolerância

aos agentes agressivos, meios de pro-

teção e o tempo máximo de exposição

do empregado a esses agentes.

Seguindo este mandamento, as ati-

vidades de operações insalubres estão

dispostas da Norma Regulamentadora

15 (NR 15), e em seus anexos estão de-

terminados os agentes nocivos e suas

peculiaridades.

É possível ainda a eliminação ou a

neutralização da insalubridade que po-

derá ocorrer com a adoção de medidas

que conservem o ambiente de trabalho

dentro dos limites de tolerância ou com

a utilização de equipamentos de prote-

ção individual ao trabalhador, que di-

minuam a intensidade do agente agres-

sivo a limites de tolerância.

Quanto ao adicional em si, o exercí-

cio de trabalho em condições insalu-

bres, acima dos limites de tolerância

estabelecidos pelo Ministério do Traba-

Norminha

A concessão da aposentadoria especial

tem como intuito proteger o trabalhador

que esteve exposto a condições preju-

diciais à saúde ou a integridade física.

Está prevista na Constituição Fede-

ral, onde dispõe que no artigo 201, § 1º:

§ 1º É vedada a adoção de requisitos

e critérios diferenciados para a conces-

são de aposentadoria aos beneficiários

do regime geral de previdência social,

ressalvados os casos de atividades e-

xercidas sob condições especiais que

prejudiquem a saúde ou a integridade

física e quando se tratar de segurados

portadores de deficiência, nos termos

definidos em lei complementar.

Também é assegurado no artigo

40,§ 4º da Constituição, no âmbito dos

servidores públicos:

§ 4º É vedada a adoção de requisitos

e critérios diferenciados para a conces-

são de aposentadoria aos abrangidos

pelo regime de que trata este artigo,

ressalvados, nos termos definidos em

leis complementares, os casos de ser-

vidores:

I portadores de deficiência;

II que exerçam atividades de risco;

III cujas atividades sejam exercidas

sob condições especiais que prejudi-

quem a saúde ou a integridade física.

Ressalto que na legislação anterior

já havia a previsão de aposentadoria es-

pecial.

Portanto, ao analisar um caso, o ad-

vogado deve verificar as regras

jurídicas de cada período, bem como a

regra a-tual para verificar o que será

aplicado.

Atividade especial

A profissão de vigilante, vigia ou da-

quele que exerce alguma atividade pro-

fissional da área da segurança é consi-

derada como nociva à integridade

física, pois as funções precípuas é

proteger um patrimônio ou pessoas.

Portanto, no caso de um assalto, o

vigilante pode sofrer uma lesão ou até

ser morto. Isto é, o risco é inerente à

profissão.

Aposentadoria do vigilante

Requerimento administrativo

O segurado que exerce a profissão

de segurança, vigia ou vigilante pode

requerer ao INSS o reconhecimento do

tempo especial até 1995, com base na

carteira profissional.

Requerimento judicial

Para período posterior, terá que in-

gressar judicialmente, isto porque o IN

vidade como perigosa. (REsp 1718876

PE 2017/0312963-2).

Em uma decisão mais recente do

STJ, o uso de arma de fogo não é ne-

cessário:

É possível o reconhecimento da es-

pecialidade da categoria profissional de

vigilante independente do uso de arma

de fogo ou não, desde que apresentadas

provas da permanente exposição do

trabalhador à atividade nociva. é possí-

vel o reconhecimento da especialidade

da categoria profissional de vigilante

independente do uso de arma de fogo

ou não, desde que apresentadas provas

da permanente exposição do trabalha-

dor à atividade nociva. (Recurso Espe-

cial nº 1.410.057 – RN).

Conclusão

Em regra, o segurado que exerce a

atividade profissional como vigilante

poderá se aposentar aos 25 anos.

A concessão da aposentadoria espe-

cial, como vimos, depende da compro-

vação do tempo especial por meios dos

seguintes documentos: carteira profis-

sional e o PPP.

Por fim, há decisões judiciais que

entendem que o vigilante deve compro-

var que o período de trabalho era com o

porte arma e outras decisões entendem

que todo o conjunto deve ser analisado

e não só se portava ou não arma de fo-

go. N

Ian Ganciar Varella

Advogado Previdenciário

lho, assegura a percepção de adicional

respectivamente de 40% (quarenta por

cento), 20% (vinte por cento) e 10%

(dez por cento) do salário-mínimo da

região, segundo se classifiquem nos

graus máximo, médio e mínimo.

Assim, o que se extrai é que o adi-

cional de insalubridade será calculado

sobre o valor do salário mínimo, po-

dendo o percentual variar de acordo

com o grau de nocividade: máximo,

médio ou mínimo.

O texto não esgota o assunto.

N

Fernanda Martins - Advogada

Aposentadoria especial para Vigilantes

SS não reconhece a atividade de risco

como especial mesmo nos casos em

que o segurado apresenta o PPP com as

devidas informações.

Comprovação do Direito

Então, é possível comprovar o tem-

po como especial da seguinte forma:

Até 1995: carteira profissional – no

INSS ou no Judiciário.

Após 28.04.1995: Formulário que

conste as informações de que o segu-

rado é vigilante e portava arma de fogo.

– no Poder Judiciário.

Entendimento do STJ

A aposentadoria do vigilante é con-

siderada como especial, conforme ex-

plicado acima.

Agora, veremos decisões recentes

do STJ sobre a aposentadoria especial:

Uso de arma de fogo?

Conforme a jurisprudência do STJ,

caracteriza-se o tempo de serviço espe-

cial, para fins de concessão de aposen-

tadoria por tempo de serviço, na hipó-

tese em que o segurado se utiliza de

arma de fogo na atividade de vigilante.

Isso porque o segurado se encontra ex-

posto a fator de enquadramento da ati-

Page 8: MINISTÉRIO Norminha · 2019. 4. 24. · da Vila da Cidadania, Piraquara-PR, si-tuado à Rua PR 415, 4575-Jar-dim Pri-mavera. Veja a programação completa do e-vento em Piraquara

Norminha

A sociedade atual é marcada pelo

pluralismo de ideias, de vontades indi-

viduais, de posicionamentos distintos e

de multiplicidade de demandas, sendo

o ser humano o centro das tomadas de

decisões. E na política das cidades não

é diferente, ao contrário, a política urba-

na deve buscar meios, formas e proce-

dimentos para inserir todo e qualquer

cidadão, dando a ele oportunidade de

exercer sua cidadania.

Assim, vem caminhando o Direito,

evoluindo de forma a reconhecer e a le-

gar direitos àqueles que outrora eram

postos à margem da sociedade, como

as pessoas com deficiência ou com

mobilidade reduzida, objeto do presen-

te artigo. É que, as cidades têm o dever

de se adaptar a essas pessoas e não ao

contrário, as cidades têm o dever de in-

seri-las no contexto urbano, dando-

lhes o direito de ir e vir com segurança

e autonomia a qualquer lugar, sem bar-

reiras e sem preconceitos.

Da proteção legal do deficiente

A primeira lei que estabeleceu crité-

rios para a promoção da acessibilidade

das pessoas com deficiência, ou com

mobilidade reduzida, foi a Lei nº 10.

098, promulgada em 20 de dezembro

de 2000. Após, em 2015 foi promul-

gada a Lei nº 13.146, conhecida como

Estatuto da Pessoa com Deficiência.

Assim, com base nessa Lei o Brasil

ratificou a Convenção Internacional so-

bre os Direitos das Pessoas com Defi-

ciência, através do Decreto Legislativo

nº 186, em 9 de julho de 2008, que en-

trou no ordenamento jurídico com sta-

tus constitucional, como previsto no

art. 5º, parágrafo 3º da Constituição Fe-

deral/88.

Nesse tratado, os países membros

se comprometem a assegurar e a pro-

mover o pleno exercício de todos os di-

reitos humanos e liberdades fundamen-

tais, por todas as pessoas com defici-

ência, sem qualquer tipo de discrimi-

nação por causa de sua deficiência.

Como se vê, existe legislação no or-

denamento pátrio protegendo os direi-

tos dos deficientes há mais de dezoito

anos, todavia, tal legislação não foi a-

colhida de forma efetiva pelos gestores

públicos, seja na esfera municipal, es-

tadual ou federal, afirmação essa de fá-

cil constatação, sem necessidade de

dados científicos, bastando a experiên-

cia diária em qualquer cidade, quando

se vê um cadeirante tentando se loco-

mover no município, tentando entrar

em um transporte coletivo, enfim, ten-

tando exercer sua cidadania e o seu

direito de ir e vir.

Desta forma, os sujeitos que, tanto a

Lei Federal nº 10098/2000, como o Es-

tatuto da Pessoa com Deficiência alcan-

çam, são pessoas portadores de defici-

ência e com mobilidade reduzida. Por

isso, a importância de entender a defini

Seminário Técnico:

Boas práticas em SST - Como prevenir

situações de crise?

Evento será em São Paulo (Capital) no dia 30 de abril de 2019

A cidade e as pessoas com deficiência: Quais os seus direitos?

Página 08/12 - Norminha - Nº 516 - 25/04/2019 – ANO 11 - DESDE 18/08/2009 - Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST - Mte 51/09860

Distribuição gratuita. Permitido imprimir no formato A3 para uso interno - Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 516 - 25/04/2019 - Fim da Página 08/12

– Presidente do SINTESP

▪ José Bassili Gerente de Seguran-

ça do Trabalho – Seconci – SP;

09h30 Palestra: ‘’Competência e for-

mação para compliance’’

Palestrante: Dermeval Warner Bas-

tos Jr. – Engº Mecânico e de Segurança

do Trabalho

10h30 Intervalo para café

Rádio SESMT1 no seu computador! É só clicar e ouvir:

http://radiosesmt1.agoranoar.com.br/

Whats 18 99720-0431

10h45 Palestra: “Politica de confor-

midade’’

Palestrante: Antonio Pereira do Nas-

cimento - Engenheiro de Segurança do

Trabalho

11h45 Palestra: Andaimes Especiais

(Fachadeiro/Multidirecional) Como I-

novar - Aumentando a Segurança, Pro-

dutividade e Reduzindo Custos

Palestrante: Dario Mello Bastos Fi-

lho - Engenheiro, Diretor da JOG Enge-

nharia de Andaimes

12h15 Mesa: ‘’Responsabilidades

civil e criminal em grandes acidentes’’

Palestrante: Representante do Sindus

Con - SP

Debatedores:

• Representantes do MPT l SEESP l

CREA – SP

13h00 Intervalo para almoço

14h00 Palestra: ‘’Alimentação do tra-

balhador como fator de conformidade -

PAT’’

• Raphael Rodrigues – Gerente de

Relações Instituições – Ticket Edenred

• Representante do Conselho Regi-

onal de Nutrição – 3ª Região

14h30 Cases ‘’Gestão de SST para

prevenir situações de crise’’

Palestrante: Luciana Pontes – Engª

de Segurança do Trabalho – Adolpho

Lindenberg

15h00 Palestra: ‘’Ergonomia 4.0’’

Palestrante: Alessandro Júnio – Er-

gonomista

15h30 Espaço para debates e encer-

ramento.

Serviço:

Seminário Técnico: Boas práticas

em SST - Como prevenir situações de

crise? Rua Dona Veridiana, 55 – Santa

Cecília na capital paulista, no dia 30 de

abril de 2019. N

uso coletivo, entendido aqui a suas ga-

ragens, banheiros, devendo os centros

comerciais e estabelecimentos congê-

neres dispor de cadeira de rodas;

7 - Acesso ao transporte coletivo;

8 - Acesso em edifício privado a ca-

bine de elevador e respectiva porta;

9 - Acesso ao sistema de comunica-

ção e sinalização a pessoas portadoras

de deficiência sensorial e com dificul-

dade de comunicação, garantindo o a-

cesso à informação, à comunicação, ao

trabalho, ao transporte, à cultura e ao

esporte. Para efetivação desse direito, o

Poder Público deverá incentivar a for-

mação de profissionais intérpretes de

escrita em braile, linguagem de sinais e

de guias intérpretes;

10 - Acesso aos serviços de radiodi-

fusão sonora e de sons e imagens, com

uso da linguagem de sinais, garantindo

o acesso à informação às pessoas por-

tadoras de deficiência auditiva.

Deste modo, para que a legislação

em comento seja materializada, seja

cumprida, é necessária a interferência

urbana sem ônus para o Poder Público,

de forma a não desiquilibrar ou des-

respeitar seu orçamento, ponto essa

sensível para as Administrações Públi-

cas, e, com impacto direto na Lei de

Responsabilidade Fiscal, mais conhe-

cida como a Lei Complementar nº 101/

2000.

Desta forma, a interferência urbana

pode se dar por meio de obra nova, ou,

por meio de adaptações razoáveis. Sen-

do assim, na adaptação razoável o Po-

der Público modifica ou faz ajustes no

ambiente já existente, atendendo à re-

querimento pontual, de forma a não a-

carretar ônus desproporcional ou inde-

vido.

Nesse caso, cidades históricas de-

vem estar preparadas para receber to-

dos em seus museus, cidades praianas

devem estar preparadas para levar o de-

ficiente até a água, enfim, o acesso deve

ser para todos e em todo lugar!

Já na interferência com obra nova,

caberá ao Poder Público um olhar am-

plo, de forma a observar a especifi-

cidade de cada cidade, podendo contar

com programas de fomento do Estado,

com dotação orçamentária específica.

Ressalta-se, também que, para ha-

ver um acesso de todos é necessário

que a concepção de produtos, ambien-

tes, programas e serviços observem

normas de desenho universal, de forma

a acolher toda e qualquer deficiência,

inclusive a intelectual e a sensorial, a-

colhendo o analfabeto, e àqueles que

não têm desenvolvidos os cinco senti-

dos, como no caso o cego e o surdo,

quando transitarem pela cidade e quan-

do precisarem de transporte coletivo.

Todo cidadão tem direito de usufruir

a cidade como um todo, pois é na cida-

de que todos os direitos são exercidos.

N Blog: https://lucenatorresadv.wordpress.com

Colaboração da colunista Tânia Vaz

[email protected]

Baixada Santista realiza

seminário Unificado sobre SST

Em Memória às Vítimas de Acidentes

e Doenças Relacionadas ao Trabalho,

a Fundacentro e parceiros discutem

medidas de prevenção e segurança

Norminha Por Fundacentro/ACS - Débora Maria Santos

Em sua quinta edição, a Fundacentro

(Escritório de Representação da Baixa-

da Santista) promove Seminário Unifi-

cado sobre Segurança e Saúde no Tra-

balho, nesta quinta-feira, dia 25 de a-

bril, das 8h às 17h, no auditório do Sin-

dicato da Construção Civil, situado à

rua Júlio Conceição, nº 102 – Vila Ma-

thias – Santos – SP.

O evento alusivo em Memória às Ví-

timas de Acidentes e Doenças Relacio-

nadas ao Trabalho conta com a parceria

da Prefeitura de Santos e da Secretaria

de Inspeção do Trabalho (SIT) e de ou-

tras instituições. O objetivo é ampliar o

debate a respeito das causas, conse-

quências e medidas preventivas de aci-

dentes e adoecimentos no ambiente de

trabalho.

Além disso, essa iniciativa tem o

propósito de fortalecer a 5º edição da

participação da Fundacentro, no Movi-

mento Abril Verde e na Campanha Na-

cional de Prevenção de Acidentes de

Trabalho (Canpat). N

ção legal para pessoas com deficiência.

Da definição legal de pessoa com

deficiência

Quanto a definição legal de pessoa

com deficiência, compreende-se aquela

com impedimento a longo prazo, como

também o impedimento para a vida to-

da. Nesse conceito, estão inseridos não

só impedimentos físicos, mas também,

impedimentos mental, intelectual e sen-

sorial.

Nesse sentido, o impedimento inte-

lectual pode existir sob várias formas e

ter várias causas, principalmente em

um país de tamanho continental como o

Brasil e com tantas desigualdades so-

ciais, onde o analfabetismo ainda exis-

te, onde há pessoas com dificuldade de

ler uma placa de ônibus e de interpretar

um comando, como no chamado anal-

fabeto funcional. Existem ainda pessoas

que não têm o funcionamento total dos

cinco sentidos, como as pessoas cegas

e surdas.

A legislação, portanto, inseriu no

âmbito de tutela todos os indivíduos

com alguma deficiência, cabendo aos

gestores, quando da elaboração da po-

lítica de mobilidade urbana, olhá-los e

trazê-los para o centro das discussões,

como indivíduos possuidores de direi-

tos como qualquer outro.

Neste azo, passamos a analisar 10

(dez) direitos que possuem pessoas

com deficiência na Cidade.

Quais são os 10 direitos das pes-

soas com deficiência na Cidade?

De forma genérica, a Lei impõe que

todo espaço de uso público precisa e-

xistir de forma acessível para todas as

pessoas, inclusive para aquelas porta-

doras de deficiência ou mobilidade re-

duzida, sendo direito dessas pessoas:

1 - Acesso a brinquedos e equipa-

mentos de lazer, devendo ser reservado

em parques no mínimo 5% (cinco por

cento) de cada brinquedo e equipa-

mento de lazer, de forma que estejam a-

daptados e identificados, possibilitando

o uso por todos os deficientes, inclu-

sive visual ou com mobilidade reduzi-

da;

2 - Acesso a todos os percursos, de

forma que todo o itinerário e passagens

observem normas técnicas que darão

suporte a um projeto e a um traçado ur-

bano, capaz de acolher o deficiente;

3 - Acesso a banheiros em lugares

públicos, devendo ser reservado no mí-

nimo um banheiro adaptado;

4 - Acesso a vagas sinalizadas em

estacionamento, localizados em vias ou

em espaços públicos, devendo ser e-

quivalente à dois por cento do total de

vagas, ou, no mínimo, uma vaga;

5 - Acesso a calçadas e passeios pú-

blicos sem barreiras, como postes, se-

máforos ou qualquer outro elemento

vertical, devendo, quando instalado

qualquer mobiliário urbano e este ofere

cer risco de acidente, ser indicada sina-

lização tátil de alerta de piso;

6 - Acesso a prédios públicos ou de

Norminha

Será realizado no SindusCon/SP, Rua

Dona Veridiana, 55 – Santa Cecília na

capital paulista, no dia 30 de abril de

2019 (terça-feira).

Inscrições gratuitas:

[email protected] (No-

me, Empresa, Cargo, Tel e E-mail).

Programação:

09h00 Mesa de Abertura

▪ Representante do SindusCon – SP

▪ Marcos Antonio de Almeida Ribeiro

Page 9: MINISTÉRIO Norminha · 2019. 4. 24. · da Vila da Cidadania, Piraquara-PR, si-tuado à Rua PR 415, 4575-Jar-dim Pri-mavera. Veja a programação completa do e-vento em Piraquara

Fundacentro e IFPS realizam evento em memória às vítimas

de acidentes e doenças do trabalho

Norminha Por Fundacentro/ACS - Cristiane Reimberg

A Fundacentro (Escritório de Repre-

sentação em Campinas) e o Instituto

Federal de Educação, Ciência e Tec-

nologia de São Paulo - IFSP realizam

evento alusivo ao Dia Internacional

em Memória às Vítimas de Acidentes

e Doenças Relacionadas ao Trabalho.

A atividade ocorre em 29 de abril, a

partir das 13h30, no auditório do Ins-

tituto, em Hortolândia/SP.

O engenheiro de segurança Celso

Atienza abordará o tema Análise de

Acidentes Maiores. Atienza é vice-

presidente do Sindicato dos Enge-

nheiros do Estado de São Paulo, con-

selheiro da Associação Paulista de

Engenheiros de Segurança do Traba-

lho e coordenador do Curso de Enge-

nharia de Segurança do Trabalho da

FEI.

Gestante que descobriu gravidez após fim

de contrato não tem estabilidade

Atividade ocorre em Hortolân-

dia/SP no dia 29 de abril

Já a médica do trabalho e profes-

sora da Unicamp, Aparecida Mari Igu-

ti, falará sobre o impacto das condi-

ções de trabalho sobre a saúde dos

trabalhadores. No fim do evento, a

tecnologista da Fundacentro, Thais

Santiago, coordenará o debate entre

os palestrantes e Glória Nozella, do

Sindicato dos Químicos Unificados e

da Associação dos trabalhadores ex-

postos a substâncias químicas/Atesq.

Para participar, basta se inscrever

Página 09/12 - Norminha - Nº 516 - 25/04/2019 – ANO 11 - DESDE 18/08/2009 - Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST - Mte 51/09860

Distribuição gratuita. Permitido imprimir no formato A3 para uso interno - Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 516 - 25/04/2019 - Fim da Página 09/12

na área de Eventos, no site da Funda-

centro. O auditório do Instituto Fede-

ral de Educação, Ciência e Tecnologia

de São Paulo – Campus Hortolândia

está localizado na Avenida Thereza A-

na Cecon Breda, s/n - Vila São Pedro.

O evento tem coordenação técnica

de Ercindo Mariano Júnior, Thais

Santiago e Leonor de Campos.

Marino Júnior, chefe da unidade

da Fundacentro em Campinas, tam-

bém participará do Seminário Secon-

ci: Boas práticas em Segurança e Saú-

de no Trabalho, que tem apoio da ins-

tituição. O evento ocorre em 26 de a-

bril, das 9h às 12h30, no auditório do

Serviço Social da Construção – Se-

conci, na Rua Onze de Agosto, 265,

no Centro de Campinas/SP. Detalhes

sobre programação e inscrições no

folder. N

Norminha

O juiz do Trabalho Marcel Lopes

Machado, da 2ª vara de Uberlândia/MG,

não atendeu ao pedido de uma gestante

que pleiteava estabilidade provisória. O

magistrado verificou que a confirmação

da gravidez e a comunicação à empresa

se deram após a extinção do contrato de

experiência.

Ao analisar o caso, o juiz verificou.

os documentos e concluiu que a traba-

lhadora tomou ciência da gravidez em

data posterior à extinção contratual

Também averiguou que ela comunicou

a empresa de sua gravidez, por meio de

WhatsApp, em data também posterior

ao fim do contrato de trabalho.

O magistrado invocou dispositivo

da CLT, que estabelece que a confir-

mação do estado de gravidez no curso

do contrato de trabalho, ainda que du-

rante o prazo do aviso prévio trabalhado

ou indenizado, garante à empregada

gestante a estabilidade provisória. Ele

também enfatizou artigo do ADCT, que

dispõe que a vedação à dispensa da

empregada gestante se dá desde a con-

firmação da gravidez até cinco meses a-

pós o parto.

“No presente caso, a confirmação da

gravidez, bem como sua comunicação

à reclamada, se deu após a extinção do

contrato de experiência (...) Além disso,

a dispensa da reclamante não foi ar-

bitrária, e não teve o objetivo de frustrar

a garantia provisória de emprego, por-

que a reclamada não tinha o conhe-

cimento da gravidez, e mesmo a recla-

mante procedendo de forma desidiosa

e abandonando o emprego, motivos en-

sejadores de uma dispensa por justa

causa (art. 482, e e i/CLT), a reclamada

optou por aguardar o termo final do

contrato de experiência.”

Assim, julgou a ação improcedente.

Veja a íntegra da decisão.

Fonte: Migalhas N

quadram as donas de casa. A primeira

contribui com 11% e a segunda, com

5%,

A base de cálculo é sempre o salário

mínimo vigente e ambas as modalida-

des de contribuição dão ao segurado

direito aos benefícios. Caso o salário de

contribuição seja superior ao salário

mínimo, o percentual é de 20%.

O segurado facultativo precisa con-

tribuir pelo menos por 15 anos para so-

licitar a aposentadoria. Já os demais

benefícios podem ser acessados logo

depois das primeiras contribuições ou

de acordo com as regras de cada plano.

E para a dona de casa que NUNCA

CONTRIBUIU, como fica?

• Sabemos que, por motivos finan-

ceiros ou esquecimento, a maioria das

donas de casa do Brasil não são contri-

buintes do INSS. Então é normal surgir

a pergunta: a dona de casa que não con-

tribuiu tem direito à Aposentadoria do

INSS?

• Infelizmente, a resposta para essa

pergunta é NÃO.

A única possibilidade da Dona de

Casa receber um benefício pelo INSS

nestes casos é fazendo um requerimen-

to do LOAS, também conhecido como

Benefício Assistencial ao Idoso.

E como funciona o LOAS para a do-

na de casa?

• Para ter direito ao LOAS ou bene-

fício assistencial ao idoso, a mulher que

trabalha no lar precisa comprovar pri-

meiramente que possui idade igual ou

superior à 65 anos.

• Após isso, é necessário também

ver a questão da renda da família. Para

ter direito ao benefício, a renda per ca-

pita familiar precisa ser inferior à um

quarto do salário mínimo. N

Graziella FreirePRO

Advogada

Norminha

Os passageiros alegaram ter contratado

serviço da empresa para se deslocarem

do hotel ao aeroporto. No entanto, em

virtude de atraso na viagem pelo apli-

cativo, perderam o voo agendado e pre-

cisaram pagar taxas de remarcação. Em

virtude disso, ingressaram na Justiça

pleiteando indenização por danos ma-

teriais e por danos morais.

A juíza considerou que a controvér-

sia deveria ser decidida à luz das regras

da legislação consumerista. Conforme

os documentos juntados aos autos, a

magistrada pontuou que o voo estava

agendado para às 11h05, tendo os au-

tores solicitado o transporte às 9h01,

chegando ao aeroporto às 10h15.

No entanto, segundo a juíza, os au-

tores não se atentaram ao horário de

embarque, já que, de acordo com o in-

dicado pela legislação, deveriam che-

gar ao aeroporto três horas antes de

embarcarem, por se tratar de voo inter-

nacional.

A magistrada ressaltou que a previ-

são de tempo para o trajeto realizado no

dia do embarque era de 1 hora e 20 mi-

nutos, e, mesmo se o motorista tivesse

feito o trajeto em 50 minutos, tempo a-

legado pelos autores, os passageiros

chegariam ao aeroporto em horário di-

verso do recomendado.

“Não existe nexo de causalidade en-

tre o suposto atraso do motorista dis-

ponibilizado pela Ré e a perda do voo.

Ademais, são previsíveis atrasos pon-

tuais, tais como trânsito ou mesmo se-

máforos pelo caminho, pelo que caberia

aos Autores a mínima precaução, enca-

minhando-se ao aeroporto a tempo su-

ficiente para o embarque.”

Assim, julgou improcedente o pe-

dido dos passageiros.

Confira a íntegra da sentença.

Fonte: Migalhas

N

Norminha

Dona de casa é o termo utilizado, em

direito do trabalho e previdenciário que

define a mulher que, casada ou não, tra-

balha exclusivamente para a própria fa-

mília, não exercendo qualquer atividade

remunerada.

Muitas mulheres optam por traba-

lhar cuidando do Lar. Escolheram não

ter um trabalho formal, seja por cir-

cunstâncias familiares ou por vontade

própria. Isso não significa que traba-

lham menos que outras mulheres. Ao

contrário disso, exercem atividades do-

mésticas 24 horas por dia em rotinas

exaustivas, ou seja, 365 dias por ano,

sem direito à férias, 13º terceiro salário

e Fundo de Garantia (FGTS).

Afinal, é possível a Dona de casa, se

aposentar?

Sim. Desde que faça as contribui-

ções como segurada facultativa, bas-

tando para isso seguir as regras abaixo:

Auxílio-doença

• Ter contribuído pelo menos 12

meses para o INSS.

Auxílio-maternidade:

• Ter contribuído pelo menos 10

meses para o INSS.

Aposentadoria por Idade

• Ser cadastrada no INSS;

• Ter contribuído por no mínimo 15

anos para o INSS;

• Ter 60 anos (mulheres) ou 65

anos (homens).

Existem 2 modalidades de segurado

facultativo: a modalidade tradicional e a

modalidade baixa renda - na qual se en

Dona de casa pode se aposentar?

Decisão é da juíza de Direito Monike Cardoso Machado, substituta no 5º JEC

de Brasília.

Uber não é responsável por atraso de passageiros que perderam voo

A trabalhadora tomou ciência da gravidez em data posterior à extinção contratual.

Page 10: MINISTÉRIO Norminha · 2019. 4. 24. · da Vila da Cidadania, Piraquara-PR, si-tuado à Rua PR 415, 4575-Jar-dim Pri-mavera. Veja a programação completa do e-vento em Piraquara

Norminha

Em alguns anos pode ficar difícil

encontrar água sem agrotóxico nas

torneiras do país (Brian

Brown/Thinkstock)

Um coquetel que mistura diferentes

agrotóxicos foi encontrado na água de

1 em cada 4 cidades do Brasil entre

2014 e 2017.

Nesse período, as empresas de a-

bastecimento de 1.396 municípios

detectaram todos os 27 pesticidas que

são obrigados por lei a testar. Desses,

16 são classificados pela Anvisa co-

mo extremamente ou altamente tóxi-

cos e 11 estão associados ao desen-

volvimento de doenças crônicas co-

mo câncer, malformação fetal, disfun-

ções hormonais e reprodutivas.

Entre os locais com contaminação

múltipla estão as capitais São Paulo,

Rio de Janeiro, Fortaleza, Manaus,

Curitiba, Porto Alegre, Campo Gran-

de, Cuiabá, Florianópolis e Palmas.

Os dados são do Ministério da

Saúde e foram obtidos e tratados em

investigação conjunta da Repórter

Brasil, Agência Pública e a organiza-

ção suíça Public Eye. As informações

são parte do Sistema de Informação

de Vigilância da Qualidade da Água

para Consumo Humano (Sisagua),

que reúne os resultados de testes fei-

tos pelas empresas de abastecimento.

Os números revelam que a conta-

minação da água está aumentando a

passos largos e constantes. Em 2014,

75% dos testes detectaram agrotó-

xicos. Subiu para 84% em 2015 e foi

para 88% em 2016, chegando a 92%

em 2017. Nesse ritmo, em alguns a-

nos, pode ficar difícil encontrar água

sem agrotóxico nas torneiras do país.

Embora se trate de informação pú-

blica, os testes não são divulgados de

forma compreensível para a popula-

ção, deixando os brasileiros no escu-

ro sobre os riscos que correm ao be-

ber um copo d’água. Em um esforço

conjunto, a Repórter Brasil, a

Agência Pública e a organização

suíça Public Eye fizeram um mapa in-

terativo com os agrotóxicos encontra-

dos em cada cidade.

O mapa revela ainda quais estão a-

cima do limite de segurança de acor-

do com a lei do Brasil e pela regulação

europeia, onde fica a Public Eye. Sai-

ba o nível de contaminação da sua ci-

dade clicando aqui.

O retrato nacional da contamina-

ção da água gerou alarde entre profis-

sionais da saúde. “A situação é extre-

mamente preocupante e certamente

configura riscos e impactos à saúde

da população”, afirma a toxicologista

1 em 4 municípios tem “coquetel” com agrotóxicos na água Dados do Ministério da Saúde revelam que a água do brasileiro está contaminada com substâncias que podem causar doenças graves

e médica do trabalho Virginia Dapper.

O tom foi o mesmo na reação da

pesquisadora em saúde pública da

Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) em

Pernambuco, Aline Gurgel: “dados a-

larmantes, representam sério risco

para a saúde humana”.

Entre os agrotóxicos encontrados

em mais de 80% dos testes, há cinco

classificados como “prováveis cance-

rígenos” pela Agência de Proteção

Ambiental dos Estados Unidos e seis

apontados pela União Europeia como

causadores de disfunções endócrinas,

o que gera diversos problemas à saú-

de, como a puberdade precoce.

Do total de 27 pesticidas na água

dos brasileiros, 21 estão proibidos na

União Europeia devido aos riscos que

oferecem à saúde e ao meio ambiente.

A falta de monitoramento também

é um problema grave. Dos 5.570 um-

nicípios brasileiros, 2.931 não reali-

zaram testes na sua água entre 2014 e

2017.

Coquetel tóxico

A mistura entre os diversas quími-

cos foi um dos pontos que mais gerou

preocupação entre os especialistas

ouvidos. O perigo é que a combinação

de substâncias multiplique ou até

mesmo gere novos efeitos. Essas rea-

ções já foram demonstradas em tes-

tes, afirma a química Cassiana Mon-

tagner.

“Mesmo que um agrotóxico não

tenha efeito sobre a saúde humana,

ele pode ter quando mistura com outra

substância”, explica Montagner, que

pesquisa a contaminação da água no

Instituto de Química da Universidade

Estadual de Campinas (Unicamp), de

São Paulo. “A mistura é uma das nos-

sas principais preocupações com os

agrotóxicos na água”.

Os paulistas foram os que mais be-

beram esse coquetel nos últimos a-

nos. O estado foi recordista em núme-

ro de municípios onde todos os 27 a-

grotóxicos estavam na água. São mais

de 500 cidades, incluindo a grande

São Paulo – Guarulhos, São Bernardo

do Campo, Santo André e Osasco –

além da própria capital. E algumas das

mais populosas, como Campinas,

São José dos Campos, Ribeirão Preto

e Sorocaba. O Paraná foi o segundo

colocado, com coquetel presente em

326 cidades, seguido por Santa Cata-

rina e Tocantins.

Página 10/12 - Norminha - Nº 516 - 25/04/2019 – ANO 11 - DESDE 18/08/2009 - Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST - Mte 51/09860

Distribuição gratuita. Permitido imprimir no formato A3 para uso interno - Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 516 - 25/04/2019 - Fim da Página 10/12

Os especialistas falam muito sobre

a “invisibilidade” do efeito coquetel.

As políticas públicas não monitoram a

interação entre as substâncias porque

os estudos que embasam essas políti-

cas não apontam os riscos desse fe-

nômeno. “Os agentes químicos são a-

valiados isoladamente, em laborató-

rio, e ignoram os efeitos das misturas

que ocorrem na vida real”, diz a mé-

dica e toxicologista Dapper.

Por isso, ela lamenta, as pessoas

que já estão desenvolvendo doenças

em decorrência dessa múltipla conta-

minação provavelmente nunca sabe-

rão a origem da sua enfermidade.

Nem os seus médicos.

Questionado sobre quais medidas

estão sendo tomadas, o Ministério da

Saúde enviou respostas por e-mail re-

forçando que “a exposição aos agro-

tóxicos é considerada grave problema

de saúde pública” e listando efeitos

nocivos que podem gerar “puberdade

precoce, aleitamento alterado, dimi-

nuição da fertilidade feminina e na

qualidade do sêmen; além de alergias,

distúrbios gastrintestinais, respirató-

rios, endócrinos, neurológicos e neo-

plasias” (Leia a íntegra das respostas

do Ministério da Saúde).

A resposta, porém, ressalta que a-

ções de controle e prevenção só po-

dem ser tomadas quando o resultado

do teste ultrapassa o máximo permiti-

do em lei. E aí está o problema: o Bra-

sil não tem um limite fixado para re-

gular a mistura de substâncias.

Essa é uma das reivindicações dos

grupos que pedem uma regulação

mais rígida para os agrotóxicos. “É

um absurdo esse problema ficar invi-

sível no monitoramento da água e não

haver ações para controlá-lo”, afirma

Leonardo Melgarejo, engenheiro de

produção e membro da Campanha

Nacional Contra os Agrotóxicos e

Pela Vida “Se detectar diversos agro-

tóxicos, mas cada um abaixo do seu

limite individual, a água será consi-

derada potável no Brasil. Mas a mes-

ma água seria proibida na França”.

Ele se refere à regra da União Eu-

ropeia que busca restringir a mistura

de substâncias: o máximo permitido é

de 0,5 microgramas em cada litro de

água – somando todos os agrotóxicos

encontrados. No Brasil, há apenas li-

mites individuais. Assim, somando

todos os limites permitidos para cada

um dos agrotóxicos monitorados, a

mistura de substâncias na nossa água

pode chegar a 1.353 microgramas por

litro sem soar nenhum alarme. O valor

equivale a 2.706 vezes o limite euro-

peu.

O risco das pequenas quantidades

Mesmo quando se olha a contami-

nação de cada agrotóxico isolada-

mente, o quadro preocupa. Dos 27 a-

grotóxicos monitorados, 20 são lista-

dos como altamente perigosos pela

Pesticide Action Network, grupo que

reúne centenas de organizações não

governamentais que trabalham para

monitorar os efeitos dos agrotóxicos.

Mas, aos olhos da lei brasileira, o

problema é pequeno. Apenas 0,3% de

todos os casos detectados de 2014 a

2017 ultrapassaram o nível conside-

rado seguro para cada substância.

Mesmo considerando os casos em

que se monitora dez agrotóxicos proi-

bidos no Brasil, são poucas as situa-

ções em que a presença deles na água

soa o alarme.

E esse é o segundo alerta feito por

parte dos pesquisadores: os limites

individuais seriam permissivos. “Essa

legislação está há mais de 10 anos

sem revisão, é muito atraso do ponto

de vista científico” afirma a química

Montagner. “É como usar uma TV an-

tiga, pequena e preto e branco, quan-

do você pode ter acesso a uma HD de

alta definição”.

Ela se refere a pesquisas mais re-

centes sobre os riscos do consumo

frequente e em quantidades menores,

um tipo de contaminação que não ge-

ra reações imediatas. “Talvez certo a-

grotóxico na água não leve 15% da

cidade para o hospital no mesmo dia.

Mas o consumo contínuo gera efeitos

crônicos ainda mais graves, como

câncer, problemas na tireoide, hormo-

nal ou neurológico”, alerta Monta-

gner. “Já temos evidências científicas,

mas a água contaminada continua

sendo considerada como potável por-

que não se olha as quantidades meno-

res”, afirma.

Em resposta a essa crítica, um gru-

po de trabalho foi criado pelo Minis-

tério da Saúde para rever os limites da

contaminação. “Estamos fazendo um

trabalho criterioso”, afirma Ellen Pri-

tsch, engenheira química e represen-

tante da Associação Brasileira de En-

genharia Sanitária e Ambiental no

grupo.

Segundo ela, pesquisas interna-

cionais e regulações de outros países

estão sendo levados em conta. Criado

em 2014, a previsão é que os traba-

lhos sejam concluídos em setembro.

Pelo menos 144 cidades detecta-

ram o mesmo pesticida de modo con-

tínuo durante os quatro anos de medi-

ções seguidos, segundo os dados.

Mais uma vez, São Paulo é o recor-

dista desse fenômeno de intoxicação.

Especialistas ouvidos pela reporta-

gem apontam o uso de pesticidas na

produção de cana de açúcar como a

provável origem para a larga contami-

nação do estado.

“A cultura da cana é a que tem

mais herbicidas registrados. Como

São Paulo é um dos maiores produ-

tores de cana, isso justifica sua pre-

sença elevada [de pesticidas na á-

gua]”, afirma Kassio Mendes, coorde-

nador do comitê de qualidade ambi-

ental da Sociedade Brasileira da Ciên-

cia das Plantas Daninhas.

O diuron, um dos principais herbi-

cidas usados pelo setor, foi detectado

em todos os testes feitos na água dos

mananciais das regiões onde mais se

cultiva cana no estado, segundo da-

dos de 2017 da Companhia Ambiental

do Estado de São Paulo (Cetesb). A

substância é uma das apontadas co-

mo provável cancerígena pela Agência

de Proteção Ambiental dos Estados

Unidos.

De quem é a responsabilidade?

Depois de contaminada, são pou-

cos os tratamentos disponíveis para

tirar o agrotóxico da água. “Alguns fil-

tros são capazes de tirar alguns tipos

de agrotóxicos, mas não há um que dê

conta de todos esses”, afirma Melga-

rejo. “A água mineral vem de outras

fontes, mas que são alimentadas pela

água que corre na superfície, então e-

ventualmente também serão contami-

nadas”.

O trabalho preventivo, ou seja, evi-

tar que os agrotóxicos cheguem aos

mananciais, deveria ser primordial, a-

firma Rubia Kuno, gerente da divisão

de toxicologia humana e saúde ambi-

ental da Cetesb. “O esforço deve ser

CONTINUA ABAIXO NA PRÁGINA 11/12

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os limites europeus em mais de 20%

dos testes. Entre eles, o glifosato e o

mancozebe, ambos associados a do-

enças crônicas, e o aldicarbe, proibi-

do no Brasil e classificado pela Anvisa

como “o agrotóxico mais tóxico regis-

trado no país, entre todos os ingre-

dientes ativos utilizados na agricultu-

ra”.

O glifosato é o caso mais revelador

sobre as peculiaridades do Brasil na

regulação sobre agrotóxicos. Classifi-

cado como “provável carcinogênico”

pela Agência Internacional de Pesqui-

sa em Câncer, órgão da Organização

Mundial da Saúde, o pesticida está

sendo discutido em todo o mundo.

Há milhares de pacientes com cân-

cer processando os fabricantes nos

Estados Unidos - e vencendo nos tri-

bunais – além de protestos e petições

pedindo a sua proibição na Europa.

Não há consenso, entre as agências

reguladoras, sobre sua classificação.

No Brasil, que oficialmente colo-

cou a substância em revisão desde

2008, o Ministério da Agricultura li-

berou novos registros para a venda de

glifosato no início deste ano. O pesti-

cida passou a ser vendido em novas

formas, quantidades e por número

maior de fabricantes.

Nos testes com a água do país, a

controversa substância foi a que mais

ultrapassou a margem de segurança

segundo o critério da União Europeia:

23% dos casos acima do limite. Pela

lei brasileira, o glifosato foi um dos

que menos soou o alarme: apenas 0,

02% dos testes ultrapassaram o nos-

so limite.

“Isso é um escândalo de saúde pú-

blica. Nós colocamos o limite alto, lá

na estratosfera, e aí comemoramos

que temos uma água segura”, questi-

ona a pesquisadora Larissa Bombar-

di, professora de geografia na Univer-

sidade de São Paulo e autora de um

atlas que compara a lei brasileira e

europeia no controle dos agrotóxicos.

Seu estudo revela como nossos li-

mites chegam a ser 5 mil vezes mais

altos que os europeus. O caso mais

grave é o do glifosato: enquanto na

Europa é permitido apenas 0,1 miligra

na prevenção porque o sistema de tra-

tamento convencional não é capaz de

remover os agrotóxicos da água”, afir-

ma.

É grande o debate sobre a comple-

xidade em se enfrentar o problema,

mas é difícil encontrar quem está as-

sumindo a responsabilidade.

A reportagem procurou as secreta-

rias do Meio Ambiente, Agricultura e

Saúde e Companhia de Saneamento

Básico do Estado de São Paulo (Sa-

besp) para entender quais ações são

tomadas no estado com o maior índi-

ce de contaminação.

As respostas foram dadas pela As-

besp e pela assessoria do meio am-

biente com informações técnicas so-

bre o monitoramento. Nem as secre-

tarias nem a empresa esclareceram o

que está sendo feito para controlar ou

prevenir o problema. (Leia a íntegra

das respostas da Sabesp e da Secre-

taria do Meio Ambiente).

O Ministério da Saúde diz que a vi-

gilância sanitária dos municípios e

dos estados deve dar o alerta aos

prestadores de serviços de abasteci-

mento de água para que tomem as

providências de melhoria no trata-

mento da água.

“Caso os dados demonstrem que

o problema ocorre de forma siste-

mática, é preciso buscar soluções a

partir da articulação com os demais

setores envolvidos, como órgãos de

meio ambiente, prestadores de servi-

ço e produtores rurais”, diz a nota en-

viada pelo órgão.

Questionado sobre quais ações

estão sendo tomadas, o Sindicato Na-

cional da Indústria de Produtos para

Defesa Vegetal (Sindiveg), que repre-

senta os produtores de agrotóxicos,

fez uma defesa sobre a segurança dos

pesticidas.

Em nota, o grupo afirma que a a-

valiação feita pela Anvisa, Ibama e

Ministério da Agricultura garante que

eles são seguros ao trabalhador, po-

pulação rural e ao meio ambiente

“sempre que utilizados de acordo com

as recomendações técnicas aprova-

das e indicadas em suas embala-

gens”.

O sindicato afirma que a aplicação

correta dos produtos no campo é um

desafio e atribui a responsabilidade

aos trabalhadores que aplicam os

pesticidas. “O setor de defensivos a-

grícolas realiza iniciativas para garan-

tir a aplicação correta de seus produ-

tos, uma vez que alguns problemas

estruturais da agricultura como a falta

do hábito da leitura de rótulo e bula e

analfabetismo no campo trazem um

mas por litro na água, aqui no Brasil a

legislação permite até 500 miligramas

por litro.

Como o glifosato é o agrotóxico

mais vendido no país, e também o que

tem o limite mais generoso para pre-

sença na água, Bombardi lança sus-

peitas sobre os critérios usados: “no

caso do glifosato é realmente difícil

encontrar justificativa científica, pare-

ce ser mais uma decisão política e e-

conômica”.

O pesticida foi o mais consumido

em 2017 no Brasil com 173 mil tone-

ladas vendidas, segundo o Ibama. O

volume corresponde a 22% das esti-

mativas de vendas para esse químico

em todo o mundo no mesmo ano – o

que faz do Brasil um importante mer-

cado para as fabricantes, entre elas as

gigantes Syngenta e a Monsanto -

comprada pela Bayer no ano passado.

Limites generosos

A larga diferença entre os limites fi-

xados pela União Europeia e pelo Bra-

sil é um dos principais argumentos

dos críticos do uso da substância no

Brasil. “Essa diferença só pode se dar

por dois motivos. Ou porque nossa

sociedade é mais forte, somos seres

mais resistentes aos agrotóxicos. Ou

mais tola, porque estamos sendo in-

gênuos quanto aos riscos que corre-

mos”, provoca Melgarejo, da Campa-

nha Contra os Agrotóxicos.

A engenheira química Ellen Pri-

tsch, representante da Associação

Brasileira de Engenharia Sanitária e

Ambiental no grupo de trabalho que

reavalia os limites dos pesticidas na

água, discorda. Para ela, os atuais li-

mites são seguros e foram fixados

com embasamento científico.

“O critério brasileiro é dez vezes

menor do que o efeito que geraria pro-

blema. Então, mesmo que seja encon-

trado um percentual acima esse valor,

ainda assim seria menor [estaria a-

baixo do risco]”, afirma.

Antes de aprovar os registros dos

agrotóxicos, as empresas fabricantes

entregam estudos com testes feitos

com animais em laboratórios. O Sin-

diveg, sindicato da indústria de fabri-

cantes de pesticidas, defende que es-

ses estudos são o suficiente para ava-

liar os riscos das substâncias.

“São estudos de bioconcentração

em peixes e micro-organismo, algas e

organismos do solo, abelhas, micro-

crustáceos, peixes e aves”, afirma nota

enviada pelo Sindiveg em resposta às

perguntas da reportagem.

A principal reivindicação dos gru-

pos que fazem campanha pelo contro-

le dos agrotóxicos é por mais restrição

e até pela proibição de alguns dos

pesticidas hoje aprovados no país, co-

mo a atrazina, o acefato e o paraquate,

que são campeões de venda no Brasil,

mas proibidos na União Europeia. N

EXAME ABRIL

Matéria publicada originalmente

pela Agência Pública

desafio adicional de cumprimento às

recomendações de uso”.

Ao contrário do que ocorre em ou-

tros países, no Brasil as empresas que

produzem agrotóxicos não se envol-

vem com o monitoramento da água,

que é custeado pelos cofres públicos

e pelas empresas de abastecimento.

Em Santa Catarina, que está entre

os três estados com maior contamina-

ção, o Ministério Público Estadual

chamou a responsabilidade de prefei-

turas, secretarias estaduais, conces-

sionárias de água, agências regulado-

ras e sindicatos de produtores e tra-

balhadores rurais. A iniciativa partiu

dos resultados de um estudo inédito

que encontrou agrotóxicos na água de

22 municípios.

“Alertamos todos os órgãos públi-

cos e privados envolvidos para buscar

soluções, é preciso aplicar medidas

corretivas para diminuir os riscos dos

cidadãos”, diz a promotora Greicia

Malheiros, responsável pela investi-

gação. A iniciativa teve início em mar-

ço desse ano e ainda não tem resul-

tados.

Mais do que remediar a contami-

nação da água, a coordenadora técni-

ca do estudo, a engenheira química

Sonia Corina Hess, defende a proibi-

ção do uso dos pesticidas que ofere-

cem maior risco. Das substâncias en-

contradas em seu estudo no estado

catarinense, sete estão proibidas na

União Europeia por oferecer risco à

saúde humana.

“Tem que proibir o que é proibido

lá fora, tem que proibir o que é peri-

goso. Se faz mal para eles porque no

Brasil é permitido?”, questiona.

Perigoso na Europa, permitido no

Brasil

O controle da água feito pelo Brasil

também está distante dos parâmetros

da União Europeia. Com o objetivo de

eliminar a contaminação, o continente

fixou a concentração máxima na água

em 0,1 micrograma por litro – valor

que era o mínimo detectável quando a

regulação foi criada.

Para descobrir como a água do

Brasil seria avaliada pelo padrão eu-

ropeu, a organização Public Eye clas-

sificou os dados fornecidos pelo Mi-

nistério da Saúde segundo o critério

daquele continente. Alguns dos agro-

tóxicos mais perigosos ultrapassaram

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Distribuição gratuita. Permitido imprimir no formato A3 para uso interno - Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 516 - 25/04/2019 - Fim da Página 11/12

contaminação da água na cidade, nos

35 testes feitos em Araçatuba para de-

tectar a existência ou não de tebuco-

nazol, todos mostraram que o fungi-

cida usado na agricultura está tam-

bém na água. O mesmo ocorreu com

composto químico terbufós, que está

na composição do raticida chumbi-

nho e é usado como inseticida na la-

voura. (Informou a Folha da Região,

na pagina A5 da edição de 19 de abril

de 2019).

Por outro lado, o Rio Tietê que cor-

ta o município apresenta cor esver-

deada causada pela proliferação de-

senfreada de microalgas.

Biólogos e pesquisadores afirmam

que a camada verde é uma prolifera-

ção de algas que acontece, principal-

mente, por causa da poluição e des-

pejo de fertilizantes utilizados na agri-

cultura. N

Araçatuba, interior de SP está entre os

municípios que possui “coquetel”

Norminha

Araçatuba/SP está entre os municí-

pios brasileiros cuja água que sai da

torneira está contaminada com um co-

quetel de 27 agrotóxicos que causam

mal à saúde e estão classificados en-

tre cancerígenos, que provocam dis-

túrbios endócrinos, afetam o sistema

hormonal e causam defeitos congê-

nitos.

Dos 27 pesticidas detectados aná-

gua que abastece Araçatuba, 16 são

classificados pela Anvisa como extre-

mamente ou altamente tóxicos e 11

estão associados ao desenvolvimento

de doenças crônicas como câncer,

malformação fetal, defeitos congêni-

tos e distúrbios endócrinos.

Só para se ter uma idéia do nível de

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Deixei de contribuir ao INSS: posso pagar em atraso? Alerta à população

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Norminha

Em nosso cotidiano da advocacia previ-

denciária, nos deparamos constante-

mente com questionamentos relaciona-

dos à possibilidade de contribuir em a-

traso para adiantar, desta forma, o be-

nefício de aposentadoria.

A resposta a tais perguntas não deve

ser generalizada. Isto porque há situa-

ções em que é permitido pagar em a-

traso e outras em que não se pode fazê-

lo. Outrossim, muito ocorre de o segu-

rado emitir uma guia por conta própria

e, mesmo ao pagá-la, perceber que o IN

SS não a computou como tempo de

contribuição.

Para evitar este tipo de aconteci-

mento, estarei elencando algumas hi-

póteses em que o segurado pode e não

pode contribuir em atraso. Por certo,

nunca se recomenda atuar sem advoga-

do especialista, mas o objetivo deste

artigo é de disseminar a informação aos

cidadãos em geral.

Então... Quando posso contribuir

em atraso?

Em regra, as contribuições devem

ser feitas de forma contemporânea, mas

existem exceções em que a lei permite

a contribuição retroativa, de modo a

suprir a ausência de lapsos temporais

que seriam necessários à aposentado-

ria.

Vamos resumir as possibilidades:

1) Segurado Autônomo ou Contri-

buinte Individual e Trabalhador Rural

No caso do segurado autônomo ou

contribuinte individual, há duas possi-

bilidades:

Contribuição sem comprovação da

atividade: para aqueles que já contri-

buíram nesta categoria, desde que o

pri-meiro pagamento tenha se dado no

tempo correto, é possível verter tais

contribuições em atraso independente-

mente de prova do exercício da ativi-

dade laborativa. Para tanto, é necessá-

rio requerer o cômputo perante o INSS,

em petição escrita. Nunca efetue o reco-

lhimento sem prévio procedimento ad-

ministrativo, pois há risco de pagar e

não obter o cômputo para benefícios

posteriores.

Contribuição após comprovação da

atividade: sempre que não houver con-

tribuição em dia já realizada, o segu-

rado deverá comprovar por meio de do-

cumentos, perante o INSS, que efetiva-

mente exerceu atividades remuneradas

no período pretendido.

Para os Trabalhadores Rurais, sem-

pre haverá necessidade de se compro-

var com documentos (INCRA, ITR, no-

tas fiscais de produtor, certidões, etc.) o

exercício da atividade rurícola no perío-

do pretendido. A lei somente exige a

indenização no que se refere aos perío-

dos após 1991.

2) O Segurado Facultativo

O segurado que não exerce atividade

remunerada pode pagar de forma retro-

ativa somente se houver pago a primei-

ra contribuição em dia e a próxima se

der dentro do período máximo de 06

(seis) meses da última contribuição pa-

ga.

Após tal período, não se pode reco-

lher em atraso.

3) Casos em que NÃO é necessário

pagar em atraso

Existem alguns casos em que a lei

torna prescindível a contribuição em a-

traso, computando tais períodos de ati-

vidade independentemente do efetivo

pagamento.

São eles:

- o trabalho rural anterior a 1991;

- o empregado com registro na CT

PS (mesmo se o empregador não reco-

lheu a contribuição). Em regra, o em-

pregado sofre desconto diretamente em

seu salário, mas há casos em que o em-

pregador deixa de recolher. Nestes ca-

sos, não se exige contribuição poste-

rior, pois o ônus do recolhimento é da

empresa.

- serviços prestados como autôno-

mo a empresas após o ano de 2003,

visto que a responsabilidade é da em-

presa.

4) Documentos para Comprovar Ati-

vidade

Conforme já dito anteriormente, em

relação aos Contribuintes Individuais

que não realizaram contribuição em dia,

há necessidade de comprovar o exercí-

cio da atividade sujeita à filiação obri-

gatória.

Em rol exemplificativo, alguns dos

documentos seriam os seguintes:

- Recibos de pagamento;

- Notas Fiscais;

- Imposto de Renda onde mencione

a origem dos valores; Imposto sobre

serviços (ISS);

- Registros em Conselhos Profissio-

nais (OAB, CREA, CRM, CRN, etc.);

- Registros na Prefeitura;

Contrato Social onde conste a quali-

dade de sócio remunerado, etc.

5. Conclusão

Pelo presente artigo, tentei expor de

forma breve algumas considerações

básicas acerca da possibilidade de re-

colher contribuições em atraso, sem

procurar exaurir o tema.

Por razões lógicas, sabemos que o

segurado deve, sempre que houver dú-

vidas, buscar um advogado capacitado

para atuar com Previdência Social, a

fim de planejar a melhor alternativa e-

xistente à consecução do seu benefício.

N João Leandro Longo - Advogado

Norminha Paiva Netto*

O Ministério da Saúde declara 26 de

abril Dia Nacional de Prevenção e Com-

bate à Hipertensão, campanha em que

alerta a sociedade para o aumento dos

casos de pressão arterial alta.

De acordo com a Pesquisa de Vigi-

lância de Fatores de Risco e Proteção

para Doenças Crônicas por Inquérito

Telefônico (Vigitel), do Ministério da

Saúde, de 2012 para 2016, o número de

brasileiros com o problema subiu de

24,3% para 25,7%. O levantamento a-

ponta que a doença atinge todas as ida-

des, principalmente os idosos. Foram

abordados 53 mil adultos. Entre as pes-

soas com 65 anos ou mais, a porcen-

tagem chegou a 64,2%, contra 59,2%

em 2012. De acordo com o estudo, a

proporção de hipertensos é maior entre

mulheres (27,5%) do que entre homens

(23,6%).

A Sociedade Brasileira de Hiperten-

são, em parceria com o Departamento

de Hipertensão Arterial da Sociedade

Brasileira de Cardiologia, esclarece que

50% das pessoas desconhecem o seu

estado de pressão alta, e dos que sa-

bem, apenas 25% buscam realmente

um tratamento. Este assunto deve, nos

dias atuais, também ser tratado com os

jovens. De acordo com o Estudo de Ris-

cos Cardiovasculares em Adolescentes

(Erica), que analisou dados de 73 mil es

Abril é um mês de grande represen-

tatividade para a Saúde e Segurança no

Trabalho (SST). Por este motivo, a Fun-

dacentro realiza, por todo o país, even-

tos alusivos ao Dia Internacional em

Memória das Vítimas de Acidentes e

Doenças Relacionadas ao Trabalho, ao

Movimento Abril Verde e à Campanha

Nacional de Prevenção de Acidentes do

Trabalho (Canpat).

Conheça a programação:

Bahia - Fundacentro na Bahia parti-cipa de

evento organizado pelo Fóru-mat

Campinas - Fundacentro e IFPS realizam

evento em memória às vítimas de acidentes

e doenças do trabalho

tudantes de 12 a 17 anos, de escolas

públicas e privadas de 124 municípios

de todo o país, um em cada dez ado-

lescentes apresenta hipertensão arte-

rial. A pesquisa, conduzida entre 2013

e 2014 por diversas universidades bra-

sileiras e financiada pelo Ministério da

Saúde, mostra que essa alteração so-

mado ao excesso de peso (sobrepeso

ou obesidade) e taxas acima do reco-

mendável de colesterol total ampliam o

risco de morte por infarto e favorecem o

desenvolvimento de doenças cardio-

vasculares e diabetes.

Fica, portanto, o aviso aos jovens e

adultos: cuidar da saúde, com a prática

de exercícios físicos e uma alimentação

balanceada com pouco ou nenhum sal,

é o caminho para diminuir os malefícios

que o desequilíbrio da pressão arterial

provoca em nosso organismo, particu-

larmente nos rins, cérebro e coração.

O assunto merece atenção e cuidados

urgentes, tanto no campo fisiológico

como no espiritual, até porque Alma

saudável é medicina preventiva para o

corpo. N

José de Paiva Netto,

jornalista, radialista e escritor.

[email protected] — www.boavontade.com

Distrito Federal - Em Brasília, Fundacentro

organiza celebração alusiva ao 28 de abril

Espírito Santo - Reflexão em Memória às

Vítimas de Acidentes de Trabalho marca

atividades no Espírito Santo

Mato Grosso do Sul - Palestra sobre normas

regulamentadoras é pauta de discussão em

Campo Grande

Minas Gerais - Em Minas Gerais,

Fundacentro homenageia trabalhadores

vítimas de Mariana e Brumadinho

Pará - Fundacentro realiza seminário alusivo

ao Dia Mundial da SST no Pará

Paraná - Fundacentro e Secretaria de Saúde

de Piraquara realizam fórum em

comemoração ao Abril Verde

Rio Grande do Sul - Dia de orientação e

informação à população

Paraíba - Na Paraíba, tecnologista da

Fundacentro participa de roda de conversa

sobre o Abril Verde

Pernambuco - Fundacentro em Pernambuco

realiza ações integradas alusivas ao Abril

Verde

Santa Catarina - Congresso Sul Brasileiro de

SST será realizado em Florianópolis

Santos - Baixada Santista realiza seminário

Unificado sobre SST

São Paulo - Fundacentro e SRTb/SP

realizam evento em memória às vítimas de

acidentes e doenças do trabalho N

Abril Verde: Fundacentro realiza eventos por todo o país