ministÉrio norminha · sores e demais servidores ou empregados, proporcionalmente, o curso...

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Hoje vai rolar a festa! Hoje tem churrasco!! Que seu aniversário seja abençoado e comemorado com muita alegria, saúde e felicidade! Forte abraço! Parabéns pelo aniversário! Em tempos de eSocial, serviços de suporte a empresas precisam ser aperfeiçoados para contribuí- rem no fortalecimento de uma real cultura de Segurança e Saúde no Trabalho. Embora representem menos de 10% do total de dados a serem transmitidos, os eventos de Segu- rança e Saúde no Trabalho têm gerado grande parte das reclama- ções e dúvidas de empresas, as- sim como mudanças de leiautes e postergações de prazos na im- plantação do eSocial (Sistema de Escrituração Digital das Obriga- ções Fiscais, Previdenciárias e Por ACS/ Alexandra Rinaldi O Programa Nanotecnologia do Avesso, criado em 2009, entre a Fundacentro e a Rede de Pesquisa em Nanotecnologia, Sociedade e Meio Ambiente (Renanosoma), completa, dia 12 de janeiro de 2019, 10 anos de transmissão ao vivo pela web tv, plataforma de conteúdo e direcionada para o Youtube, a partir de 2013. Para comemorar os "10 anos do Programa Nanotecnologia do Avesso: cada um por todos”, será realizado em São Paulo um en- contro que reunirá profissionais do Brasil e do exterior que irão debater as experiências e contri- buições obtidas ao longo de uma década. A distribuição é gratuita; e é permitido imprimir no formato A3 para uso interno - Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 501 - 10/01/2019 - Fim da Página 01/11 Norminha DESDE 18/08/2009 Nesta edição: 11 páginas Especialista aborda higiene ocupacional em Vitória, no Espírito Santo dim da Penha – Vitória – ES. O objetivo da palestra é de- monstrar as melhores práticas de gestão de riscos ambientais, com enfoque especial na avaliação quantitativa. O tema será aborda- do pelo professor, consultor téc- nico e membro da Associação Brasileira de Higiene Ocupacional (ABHO), Geovane dos Reis Perei- ra. A cada ano, a Fundacentro/ES tem o cuidado de promover cur- Dificuldades com o psicossocial Por Mário Sobral Júnior* Estou tentando aprofundar os conhecimentos nas questões psi- cossociais, mas a cada dia que passa percebo o quanto é difícil uma análise adequada e ampla. O principal problema é que o comportamento humano não tem uma previsibilidade matemática como podemos verificar em ou- tros fatores. Expostos a um mes- mo estressor dois trabalhadores podem ter uma reação totalmente diferente. Lógico que algumas si- tuações têm maior probabilidade e outras podem ser consideradas de menor probabilidade. Como consequência o foco principal não pode ser exclusi- vamente os trabalhadores, mas sim a identificação das condições que podem aumentar a probabi- lidade de determinada condição. Por exemplo, em uma empresa com pouco incentivo de cresci- mento pessoal, postos de trabalho desconfortáveis em relação a mo- biliário e ambiente e pressão ele- vada por produção tendem a trazer mais consequências para os tra- balhadores, porém mesmo neste tipo de ambiente, alguns trabalha- dores (talvez a minoria) consigam realizar suas atividades sem maiores consequências. Porém mesmo tendo por foco a análise destas condições do am- biente de trabalho, ainda assim te- remos dificuldade, pois cada em- presa gera uma imensidão de va- riáveis. Parte destes estressores podem ser identificados pontual- mente e com os trabalhadores conseguindo se adaptar à situa- ção e após diversos fatores dife- rentes algo aparentemente “me- nor” pode ser o gatilho para uma situação de sobrecarga mental. Ou seja, vou continuar estu- dando o tema, mas a cada dia pe- rcebo a necessidade de termos a Segurança e Saúde do Trabalho sendo vista não apenas pelo SES MT, mas em função do tamanho dos problemas sendo um fator a ser considerado por todos, pois não tem como apenas alguns poucos profissionais consegui- rem analisar problemas a cada dia mais amplos e complexos. N Mário Sobral Júnior Engenheiro de Seg. do Trabalho. Leia mais no Segurito de Janeiro/2019 Por ACS/ Débora Maria Santos A Fundacentro do Espírito Santo oferece curso sobre “Higiene O- cupacional”, a ser realizado nos dias 16 e 17 de janeiro, das 8h30 às 17h30, no auditório da regio- nal situado à rua Cândido Ramos, nº 30 – Edifício Chamonix – Jar- Curso elaboração LTCAT, Laudos, PPP para eSocial em Presidente Prudente (SP), clique aqui e faça sua inscrição agora mesmo! A idéia de criar um programa para falar sobre nanotecnologia nasceu da percepção do pesqui- sador, Paulo Martins, que enten- dia ser necessário levar à socie- dade, informações que estavam somente no âmbito da academia. “O programa, além de ter contri- buído em uma longa trajetória de informações e discussões ao pú- blico leigo, gerou um banco de dados único no Brasil, sobre o processo de desenvolvimento das nanotecnologias no país e no ex- terior”, conta Paulo. Sua primeira entrevistada foi a pesquisadora da Fundacentro, Arline Sydneia Abel Arcuri. Parceira da Renanosoma e do Programa Nanotecnologia do A- Trabalhistas). Não porque muda- ram as exigências legais voltadas à prevenção de acidentes e doen- ças ocupacionais, pois apenas a forma como sua declaração deve- rá ser feita e atualizada é que foi alterada. Mas, principalmente, por causa de uma ainda existente "cultura prevencionista cartorial", ou seja, de preenchimento da pa- pelada básica de gaveta a ser a- presentada no caso de uma e- ventual auditoria. E, ainda, pela inexistência de programas de SST estratégicos bem desenvolvidos e colocados em prática de fato nas organizações. Consultorias em SST: assessoria é coisa séria Programa Nanotecnologia do Avesso completa dez anos e Fundacentro é parceira Nesse cenário, que demanda mais envolvimento e trabalho, não só no que diz respeito à quali- ficação dos cadastros administra- tivos, mas, principalmente, na cri- ação de ambientes laborais real- mente seguros, saudáveis e, con- sequentemente, mais produtivos, cresce a importância dos serviços de consultoria de qualidade na á- rea. Estes, por sua vez, também precisam passar por aprimora- mentos para atender às novas de- mandas do seu público com com- petência e responsabilidade. Por isso, as assessorias sérias estão mobilizadas na capacitação de A ANAMT - Associação Nacional de Medicina do Trabalho, espera que, mesmo sob sua nova estru- tura, a atuação do Ministério do Trabalho - como as inspeções de trabalho e aprimoramento de nor- mas regulamentadoras - sejam mantidas, assim como seus re- cursos para alcançar esta finalida- de, tal qual a Fundacentro, que é um importante centro irradiador de informações e gerador de co- nhecimento a partir de suas pes- quisas, além da prestação de ser- seus colaboradores, investindo em estrutura, adquirindo ferra- mentas apropriadas e buscando a gestão otimizada de SST para seus clientes. Os novos tempos também exigem mobilização con- junta, de parceria, entre as partes. Confira a reportagem completa na edição de janeiro da Revista Proteção. N Curso eSocial e os requisitos da SST em Araçatuba (SP) nos dias 18 e 19 de fevereiro de 2019. Clique aqui, saiba mais e faça sua inscrição. Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST - Mte 51/09860-8 - Ano 11 - 10 de janeiro de 2019 - Nº 501 [email protected] - [email protected] - [email protected] (Toda quinta-feira gratuitamente no seu e-mail) ANAMT defende ações de fiscalização e regulamentação do extinto Ministério do Trabalho Seja um Representante Faça hoje seu cadastro Adesão 50% Mensal de cada assinatura R$49,90 Multiplique seus ganhos com segurança. Cadastre-se: https://my.eduzz.com/use r?prd=55146 Ganhos Adesão R$ 99,90 - você recebe 50% Ganhos Mensalidade paga - você recebe mensal R$ 49,90 Validade até 31/01/2019 vesso, a Fundacentro vem contri- buindo com estudos, medidas de prevenção, palestras e trabalhos científicos que reforçam a neces- sidade de implementação de poli- ticas públicas, capazes de mini- mizar os riscos aos trabalhadores relacionados ao uso da nanotec- nologia. Entre as produções da Fundacentro estão as histórias em quadrinho e a Nota Técnica no. 01/2018 sobre Nanotecnologia, bem como a realização do XV Se- minanosoma - o último realizado em novembro de 2018. N Curso elaboração LTCAT, Laudos, PPP para eSocial em Presidente Prudente (SP), clique aqui e faça sua inscrição agora mesmo! sos para alcançar profissionais da área de segurança e saúde no tra- balho, bem como aqueles com in- teresse em SST. Nesse sentido, este curso é oferecido aos enge- nheiros, técnicos e estudantes de segurança do trabalho e demais profissionais com interesse no te- ma. O conteúdo programático des- tacará os riscos físicos, ruído, vi- bração, calor; iluminamento, ris- cos químicos, poeiras, fumos, né- voas e neblinas, gases e vapores, riscos biológicos e tipos de expo- sição. A coordenação é feita pelo tec- nologista da Fundacentro do Es- pírito Santo, Antônio Carlos Gar- cia Junior. Informações podem ser obti- das com Raquel, da Fundacen- tro/ES, pelo telefone: (27) 3315- 0040, ramal 220. FOLDER E INSCRIÇÃO N Tema faz parte do primeiro curso oferecido pela Fundacentro do Espírito Santo em 2019 Resgate em altura Nesta edição, nas páginas 9, 10 e 11/11 estamos compartilhando um artigo especial sobre “Resgate em altura - Complexidade da ati- vidade exige o gerenciamento dos riscos”. O artigo é de autoria de Fábio Souza - Técnico de Segurança do Trabalho, Técnico em Acesso por Cordas N2 IRATA, chefe de equipe de resgate industrial, especialista em Psicopedagogia Institucional e em Gestão de Emergências e Desastres, docente cursos técni- cos de Segurança do Trabalho. N viços e capacitação. Sem fiscali- zação e pesquisa, a própria regu- lamentação tende a perder força. Curso elaboração LTCAT, Laudos, PPP para eSocial em Presidente Prudente (SP), clique aqui e faça sua inscrição agora mesmo! Hoje, o Observatório Digital de Saúde e Segurança do Trabalho, desenvolvido pelo Ministério Pú- blico do Trabalho (MPT), indica que, ao longo de 2017, ao menos um trabalhador morreu a cada 4,5 horas vítima de acidente de traba- lho - no total, 1,066 milhão de a- cidentes foram registrados neste mesmo período. Ainda de acordo com o Observatório, a Previdência Social gastou mais de R$ 26,2 bi- lhões com pagamento de auxí- lios-doença, aposentadorias por invalidez, auxílios-acidente e pen- sões por morte de trabalhadores, apenas contando novas conces- sões entre 2012 e 2017. Esses números apresentam o enorme desafio que está diante do novo governo A ANAMT pede ao novo gover- no que valorize a proteção integral do trabalhador, além de registrar aqui seu apoio à atuação histórica da pasta. N ANAMT NORMINHAS MINISTÉRIO TRABALHO MINISTÉRIO PREVIDÊNCIA PORTAL NORMINHA FACEBOOK NORMINHA ARQUIVOS FUNDACENTRO INMETRO OIT BRASIL ANAMT ABHO CBO NRs CA EPI GOOGLE OBSERVATÓRIO SST OBSERVATÓRIO VIÁRIO Revista Digital Semanal

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Hoje vai rolar a festa! Hoje tem churrasco!! Que seu aniversário seja abençoado e comemorado com muita alegria, saúde e felicidade! Forte abraço! Parabéns pelo aniversário!

Em tempos de eSocial, serviços

de suporte a empresas precisam

ser aperfeiçoados para contribuí-

rem no fortalecimento de uma real

cultura de Segurança e Saúde no

Trabalho.

Embora representem menos

de 10% do total de dados a serem

transmitidos, os eventos de Segu-

rança e Saúde no Trabalho têm

gerado grande parte das reclama-

ções e dúvidas de empresas, as-

sim como mudanças de leiautes e

postergações de prazos na im-

plantação do eSocial (Sistema de

Escrituração Digital das Obriga-

ções Fiscais, Previdenciárias e

Por ACS/ Alexandra Rinaldi

O Programa Nanotecnologia do

Avesso, criado em 2009, entre a

Fundacentro e a Rede de Pesquisa

em Nanotecnologia, Sociedade e

Meio Ambiente (Renanosoma),

completa, dia 12 de janeiro de

2019, 10 anos de transmissão ao

vivo pela web tv, plataforma de

conteúdo e direcionada para o

Youtube, a partir de 2013.

Para comemorar os "10 anos

do Programa Nanotecnologia do

Avesso: cada um por todos”, será

realizado em São Paulo um en-

contro que reunirá profissionais

do Brasil e do exterior que irão

debater as experiências e contri-

buições obtidas ao longo de uma

década.

A distribuição é gratuita; e é permitido imprimir no formato A3 para uso interno - Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 501 - 10/01/2019 - Fim da Página 01/11

Norminha

DESDE 18/08/2009

Nesta edição: 11 páginas

Especialista aborda higiene ocupacional

em Vitória, no Espírito Santo

dim da Penha – Vitória – ES.

O objetivo da palestra é de-

monstrar as melhores práticas de

gestão de riscos ambientais, com

enfoque especial na avaliação

quantitativa. O tema será aborda-

do pelo professor, consultor téc-

nico e membro da Associação

Brasileira de Higiene Ocupacional

(ABHO), Geovane dos Reis Perei-

ra.

A cada ano, a Fundacentro/ES

tem o cuidado de promover cur-

Dificuldades com o

psicossocial

Por Mário Sobral Júnior*

Estou tentando aprofundar os

conhecimentos nas questões psi-

cossociais, mas a cada dia que

passa percebo o quanto é difícil

uma análise adequada e ampla.

O principal problema é que o

comportamento humano não tem

uma previsibilidade matemática

como podemos verificar em ou-

tros fatores. Expostos a um mes-

mo estressor dois trabalhadores

podem ter uma reação totalmente

diferente. Lógico que algumas si-

tuações têm maior probabilidade

e outras podem ser consideradas

de menor probabilidade.

Como consequência o foco

principal não pode ser exclusi-

vamente os trabalhadores, mas

sim a identificação das condições

que podem aumentar a probabi-

lidade de determinada condição.

Por exemplo, em uma empresa

com pouco incentivo de cresci-

mento pessoal, postos de trabalho

desconfortáveis em relação a mo-

biliário e ambiente e pressão ele-

vada por produção tendem a trazer

mais consequências para os tra-

balhadores, porém mesmo neste

tipo de ambiente, alguns trabalha-

dores (talvez a minoria) consigam

realizar suas atividades

sem maiores consequências.

Porém mesmo tendo por foco

a análise destas condições do am-

biente de trabalho, ainda assim te-

remos dificuldade, pois cada em-

presa gera uma imensidão de va-

riáveis. Parte destes estressores

podem ser identificados pontual-

mente e com os trabalhadores

conseguindo se adaptar à situa-

ção e após diversos fatores dife-

rentes algo aparentemente “me-

nor” pode ser o gatilho para uma

situação de sobrecarga mental.

Ou seja, vou continuar estu-

dando o tema, mas a cada dia pe-

rcebo a necessidade de termos a

Segurança e Saúde do Trabalho

sendo vista não apenas pelo SES

MT, mas em função do tamanho

dos problemas sendo um fator a

ser considerado por todos, pois

não tem como apenas alguns

poucos profissionais consegui-

rem analisar problemas a cada dia

mais amplos e complexos. N

Mário Sobral Júnior

Engenheiro de Seg. do Trabalho.

Leia mais no Segurito de

Janeiro/2019

Por ACS/ Débora Maria Santos

A Fundacentro do Espírito Santo

oferece curso sobre “Higiene O-

cupacional”, a ser realizado nos

dias 16 e 17 de janeiro, das 8h30

às 17h30, no auditório da regio-

nal situado à rua Cândido Ramos,

nº 30 – Edifício Chamonix – Jar-

Curso elaboração LTCAT, Laudos, PPP para eSocial em Presidente Prudente

(SP), clique aqui e faça sua inscrição agora mesmo!

A idéia de criar um programa

para falar sobre nanotecnologia

nasceu da percepção do pesqui-

sador, Paulo Martins, que enten-

dia ser necessário levar à socie-

dade, informações que estavam

somente no âmbito da academia.

“O programa, além de ter contri-

buído em uma longa trajetória de

informações e discussões ao pú-

blico leigo, gerou um banco de

dados único no Brasil, sobre o

processo de desenvolvimento das

nanotecnologias no país e no ex-

terior”, conta Paulo. Sua primeira

entrevistada foi a pesquisadora da

Fundacentro, Arline Sydneia Abel

Arcuri.

Parceira da Renanosoma e do

Programa Nanotecnologia do A-

Trabalhistas). Não porque muda-

ram as exigências legais voltadas

à prevenção de acidentes e doen-

ças ocupacionais, pois apenas a

forma como sua declaração deve-

rá ser feita e atualizada é que foi

alterada. Mas, principalmente,

por causa de uma ainda existente

"cultura prevencionista cartorial",

ou seja, de preenchimento da pa-

pelada básica de gaveta a ser a-

presentada no caso de uma e-

ventual auditoria. E, ainda, pela

inexistência de programas de SST

estratégicos bem desenvolvidos e

colocados em prática de fato nas

organizações.

Consultorias em SST: assessoria é coisa séria

Programa Nanotecnologia do Avesso completa dez anos

e Fundacentro é parceira

Nesse cenário, que demanda

mais envolvimento e trabalho,

não só no que diz respeito à quali-

ficação dos cadastros administra-

tivos, mas, principalmente, na cri-

ação de ambientes laborais real-

mente seguros, saudáveis e, con-

sequentemente, mais produtivos,

cresce a importância dos serviços

de consultoria de qualidade na á-

rea. Estes, por sua vez, também

precisam passar por aprimora-

mentos para atender às novas de-

mandas do seu público com com-

petência e responsabilidade. Por

isso, as assessorias sérias estão

mobilizadas na capacitação de

A ANAMT - Associação Nacional

de Medicina do Trabalho, espera

que, mesmo sob sua nova estru-

tura, a atuação do Ministério do

Trabalho - como as inspeções de

trabalho e aprimoramento de nor-

mas regulamentadoras - sejam

mantidas, assim como seus re-

cursos para alcançar esta finalida-

de, tal qual a Fundacentro, que é

um importante centro irradiador

de informações e gerador de co-

nhecimento a partir de suas pes-

quisas, além da prestação de ser-

seus colaboradores, investindo

em estrutura, adquirindo ferra-

mentas apropriadas e buscando a

gestão otimizada de SST para

seus clientes. Os novos tempos

também exigem mobilização con-

junta, de parceria, entre as partes.

Confira a reportagem completa

na edição de janeiro da Revista

Proteção.

N

Curso eSocial e os requisitos da SST em

Araçatuba (SP) nos dias 18 e 19 de fevereiro de

2019. Clique aqui, saiba mais e faça sua inscrição.

Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST - Mte 51/09860-8 - Ano 11 - 10 de janeiro de 2019 - Nº 501

[email protected] - [email protected] - [email protected] (Toda quinta-feira gratuitamente no seu e-mail)

ANAMT defende ações de fiscalização e regulamentação

do extinto Ministério do Trabalho

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Ganhos Mensalidade

paga - você recebe

mensal R$ 49,90

Validade até

31/01/2019

vesso, a Fundacentro vem contri-

buindo com estudos, medidas de

prevenção, palestras e trabalhos

científicos que reforçam a neces-

sidade de implementação de poli-

ticas públicas, capazes de mini-

mizar os riscos aos trabalhadores

relacionados ao uso da nanotec-

nologia. Entre as produções da

Fundacentro estão as histórias em

quadrinho e a Nota Técnica no.

01/2018 sobre Nanotecnologia,

bem como a realização do XV Se-

minanosoma - o último realizado

em novembro de 2018. N

Curso elaboração LTCAT, Laudos, PPP para eSocial em Presidente Prudente

(SP), clique aqui e faça sua inscrição agora mesmo!

sos para alcançar profissionais da

área de segurança e saúde no tra-

balho, bem como aqueles com in-

teresse em SST. Nesse sentido,

este curso é oferecido aos enge-

nheiros, técnicos e estudantes de

segurança do trabalho e demais

profissionais com interesse no te-

ma.

O conteúdo programático des-

tacará os riscos físicos, ruído, vi-

bração, calor; iluminamento, ris-

cos químicos, poeiras, fumos, né-

voas e neblinas, gases e vapores,

riscos biológicos e tipos de expo-

sição.

A coordenação é feita pelo tec-

nologista da Fundacentro do Es-

pírito Santo, Antônio Carlos Gar-

cia Junior.

Informações podem ser obti-

das com Raquel, da Fundacen-

tro/ES, pelo telefone: (27) 3315-

0040, ramal 220.

FOLDER E INSCRIÇÃO

N

Tema faz parte do primeiro curso oferecido pela Fundacentro do

Espírito Santo em 2019

Resgate em

altura Nesta edição, nas páginas 9, 10

e 11/11 estamos compartilhando

um artigo especial sobre “Resgate

em altura - Complexidade da ati-

vidade exige o gerenciamento dos

riscos”.

O artigo é de autoria de Fábio

Souza - Técnico de Segurança do

Trabalho, Técnico em Acesso por

Cordas N2 IRATA, chefe de equipe

de resgate industrial, especialista

em Psicopedagogia Institucional

e em Gestão de Emergências e

Desastres, docente cursos técni-

cos de Segurança do Trabalho. N

viços e capacitação. Sem fiscali-

zação e pesquisa, a própria regu-

lamentação tende a perder força.

Curso elaboração LTCAT, Laudos, PPP para eSocial em Presidente Prudente

(SP), clique aqui e faça sua inscrição agora mesmo!

Hoje, o Observatório Digital de

Saúde e Segurança do Trabalho,

desenvolvido pelo Ministério Pú-

blico do Trabalho (MPT), indica

que, ao longo de 2017, ao menos

um trabalhador morreu a cada 4,5

horas vítima de acidente de traba-

lho - no total, 1,066 milhão de a-

cidentes foram registrados neste

mesmo período. Ainda de acordo

com o Observatório, a Previdência

Social gastou mais de R$ 26,2 bi-

lhões com pagamento de auxí-

lios-doença, aposentadorias por

invalidez, auxílios-acidente e pen-

sões por morte de trabalhadores,

apenas contando novas conces-

sões entre 2012 e 2017.

Esses números apresentam o

enorme desafio que está diante do

novo governo

A ANAMT pede ao novo gover-

no que valorize a proteção integral

do trabalhador, além de registrar

aqui seu apoio à atuação histórica

da pasta. N

ANAMT

NORMINHAS MINISTÉRIO

TRABALHO MINISTÉRIO PREVIDÊNCIA

PORTAL NORMINHA

FACEBOOK NORMINHA

ARQUIVOS FUNDACENTRO

INMETRO OIT BRASIL ANAMT ABHO

CBO NRs

CA EPI GOOGLE OBSERVATÓRIO SST

OBSERVATÓRIO VIÁRIO

Revista Digital Semanal

Página 02/11 - Norminha - DESDE 18/08/2009 - ANO 11 - Nº 501 - 10/01/2019

A distribuição é gratuita; e é permitido imprimir no formato A3 para uso interno - Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 501 - 10/01/2019 - Fim da Página 02/11

Como elaborar o controle de

estoque de mercadorias

A organização do estoque evita acúmulo ou falta de produtos, além de

ajudar a controlar as finanças e o espaço físico da empresa.

Tudo isso é muito bom, mas são

necessários alguns cuidados. A

pele é considerada o maior órgão

do corpo humano e pelo fato de

estar exposta a inúmeras agres-

sões do meio ambiente, é preciso

estar atento durante o ano todo,

mas, principalmente no verão.

“A proteção solar, em particu-

lar às radiações ultravioleta A e B

(RUVA e RUVB), deve ser iniciada

desde o nascimento, uma vez que

é acumulativa, levando às modifi-

cações genéticas e estruturais da

pele, que serão percebidas ao

longo do tempo, como envelheci-

mento precoce, aparecimento de

manchas e lesões pré e/ou can-

cerígenas”, explica a Profª Dra Re-

nata Nahas Cardili, docente do

Curso Medicina no Centro Uni-

versitário Estácio Ribeirão Preto.

Curso elaboração LTCAT, Laudos, PPP para eSocial em Presidente Prudente

(SP), clique aqui e faça sua inscrição agora mesmo!

Confira abaixo algumas dicas

de Renata Cardili de cuidados ne-

cessários para proteger a pele.

DICAS

. A exposição solar no período

entre 11h às 15h deve ser evitada,

devido ao pico na incidência das

radiações UVA e UVB;

. Bebês de até seis meses de

idade, quando expostos ao sol,

devem ser protegidos de forma

mecânica usando vestuário ade-

quado e chapéus;

. Crianças a partir de seis me-

ses podem usar os protetores so- lares físicos/inorgânicos, que

promovem a reflexão da RUV e

causam menos efeitos sensibili-

zantes à pele infantil, enquanto

que adultos podem utilizar prati-

camente todos os tipos de prote-

tores encontrados no mercado;

. A aplicação do produto deve

ser realizada entre 15 a 20 minu-

tos antes da exposição solar, se

possível com fator de proteção

igual ou maior que 30;

. A quantidade adequada é de

aproximadamente 1 “colher de

chá” para face, 1 para cada braço,

2 para cada perna, 2 para tronco

anterior e 2 para tronco posterior

(Fonte: Consenso Brasileiro de

fotoproteção-SBD);

Benefício de Prestação

Continuada – LOAS

Quem tem direito?

não possui meios de prover sua

própria subsistência ou de tê-la

provida por sua família? A referida

lei traz, em seu artigo 3˚, a se-

guinte informação: “Considera-se

incapaz de prover a manutenção

da pessoa com deficiência ou ido-

sa a família cuja renda mensal per

capita seja inferior a 1/4 (um

quarto) do salário-mínimo”.

Pois bem. Inicialmente, faz-se

necessário esclarecer o que é

considerada “família" para os fins

desse artigo, e o parágrafo primei-

ro do artigo 20 esclarece: “família

é composta pelo requerente, o

cônjuge ou companheiro, os pais

e, na ausência de um deles, a ma-

drasta ou o padrasto, os irmãos

solteiros, os filhos e enteados sol-

teiros e os menores tutelados,

desde que vivam sob o mesmo te-

to”.

Apesar de estar previsto na lei

esse requisito “inferior a 1/4 do

salário-mínimo”, o Supremo Tri-

bunal Federal já declarou a sua

inconstitucionalidade (RE 5679

85/MT; RE 580963/PR; etc.) e

possui, inclusive, informativo de

jurisprudência sobre o assunto

(Informativo de Jurisprudência n˚

702), ao argumento de o critério

objetivo de aferição da miserabi-

lidade pela renda per capita de 1/4

do salário-mínimo não é absolu-

to, e que a condição de misera-

bilidade pode ser aferida por ou-

tros meios, principalmente diante

de um cenário em que um salário-

mínimo mal cobre as despesas de

uma só pessoa.

Na maioria das vezes, o INSS

irá indeferir o benefício, mas é de

suma importância a avaliação, por

um advogado, do caso em con-

creto, para verificar se é possível

reverter essa negativa via judicial.

Norminha Bruna Maia Ribeiro - Advogada -

OAB/GO 43.392

[email protected] /

(62) 98232-2786

O gestor financeiro deverá man-

ter controle do estoque por tipo de

mercadorias/produtos existentes

na empresa, da seguinte forma:

1. Registrar no Controle de Es-

toque a quantidade, o custo unitá-

rio e o custo total das mercado-

rias/produtos vendidos.

2. Periodicamente, confirmar

se o saldo apurado no Controle de

Estoque "bate" com o estoque fí-

sico existente na empresa.

3. Calcular no Controle de Es-

toque o saldo em quantidade,

custo unitário e custo total das

mercadorias/produtos que fica-

ram em estoque.

O custo unitário é calculado

pelo custo médio ponderado divi-

dindo-se o custo total pela quan-

tidade.

Controle de estoque físico e

financeiro

O controle físico e financeiro

de estoque tem como objetivo bá-

sico informar a quantidade dispo-

nível de cada item existente na

empresa, seja matéria-prima, seja

mercadoria, e quanto essa quanti-

dade significa em valores mone-

tários.

Controlar as entradas e espe-

cialmente o consumo de materiais

é uma das funções mais básicas

de uma empresa. Nem por isso é

uma função menos importante, na

medida em que os materiais re-

presentam cerca de 60% dos cus-

tos de um negócio.

Contudo, grande parte das pe-

quenas empresas não realiza um

controle eficaz dos insumos, a-

presentando, via de regra, "furos"

de estoque (as quantidades físi-

cas não "batem" com o registro

em fichas ou sistema).

Uma das consequências da

falta de controle está no fato de

não ser possível checar se o con-

sumo efetivo dos materiais está

de acordo com a sua real neces-

sidade. Com efeito, não conhecer

o consumo médio dos materiais

dificulta a compra que vise dimi-

nuir a necessidade de capital de

giro da empresa.

O estoque de alguns itens, por

exemplo, pode estar superdimen-

sionado, o que significa um capi-

tal desnecessariamente parado. A

falta de gestão tem como conse-

quência, também, a parada na

produção ou nas vendas pela falta

de materiais ou mercadorias, com

diminuição da produtividade.

A possibilidade de desvios da

produção também é uma conse-

quência da falta de um controle

efetivo.

Recomendações

O correto controle das entra-

das e saídas de materiais deve se

constituir em uma obrigatorieda-

de a ser cobrada rigidamente;

Todas as entradas e saídas de-

vem ser anotadas em fichas ou em

um sistema informatizado;

Qualquer saída de estoque

(produção, transferência, troca

etc.) deve ser acompanhada de

requisição de saída;

Não permitir que sejam retira-

das mercadorias ou materiais sem

a devida requisição e com a iden-

tificação de quem retirou;

Implantar o "Inventário Rotati-

vo". Nesse sistema, diariamente

são escolhidos alguns itens para

serem contados. As diferenças

encontradas deverão ser comuni-

cadas e sua causa, investigada;

Todo processo de movimenta-

ção de estoque deve ser estabele-

cido por meio das Normas de En-

trada e Saída de Estoque. Com in-

formações estatísticas sobre o

que está saindo, o gestor pode

calcular o giro das mercadorias/

materiais, auxiliando na compra

para melhor aproveitamento do

capital de giro da empresa. Além

disso, terá segurança de que estas

mercadorias/materiais são utiliza-

das na empresa, e não desviadas.

Objetivos da ficha de estoque

O principal objetivo da ficha de

controle de estoque (que pode ser

física ou em um sistema informa-

tizado) é controlar a movimenta-

ção individual, as entradas e as

saídas dos materiais de estoque,

ou seja, produtos acabados, ma-

térias-primas etc. da empresa.

Portanto, para cada produto e-

xiste uma ficha correspondente.

Normalmente, constam dessa

ficha de controle as seguintes in-

formações:

Para o correto preenchimento

dessa ficha, os registros de entra-

da devem ser feitos quando do re-

cebimento dos materiais, com ba-

se na documentação de entrada,

que pode ser a própria nota fiscal

ou uma nota de recebimento.

Os registros de saída devem

ser feitos com base nas requisi-

ções de materiais emitidas pelos

usuários. N

Fonte: http://www.sebrae.com.br

Aproveite o melhor do verão tomando os devidos

cuidados com a pele

O verão chegou e com ele o sol ainda mais forte, a temperatura fica

propícia a utilizar roupas mais leves, além da vontade de entrar na

piscina, visitar a praia etc.

. O produto deve ser reaplica-

do a cada duas ou três horas, ou

mais vezes, caso a pessoa esteja

na água ou em práticas espor-

tivas;

. A fotoproteção não deve ser

realizada apenas durante as ativi-

dades de lazer, mas diariamente,

inclusive em dias nublados.

. A hidratação da pele por me-

io da ingestão hídrica e cremes a-

dequados também é um fator

muito importante para a saúde

cutânea, devendo ser intensifica-

da após períodos de exposição

solar;

. Lesões que aparecem na pele

tipo “feridas” que não cicatrizam

e “pintas” (escuras ou não) são

alguns exemplos clínicos que de-

vem ser avaliados pelo médico

dermatologista, objetivando diag-

nóstico e tratamento precoces.

É claro que podemos manter

nossas atividades ao ar livre, im-

portantes para o bem-estar e qua-

lidade de vida, porém com res-

ponsabilidade. A prevenção é a

melhor maneira de evitarmos os

danos solares à pele, mantendo-a

bonita e saudável. N

Profa Dra Renata Nahas Cardili -

Docente do Curso Medicina -

Centro Universitário Estácio

Envie artigos para divulgação

Envie eventos realizados em sua

empresa

[email protected]

O Benefício de Prestação Conti-

nuada foi instituído pela Lei n˚

8.742/93, a chamada Lei Orgânica

da Assistência Social, e constitui-

se na garantia de um salário míni-

mo mensal à pessoa com defici-

ência e ao idoso com 65 (sessenta

e cinco) anos ou mais que, com-

provadamente, não possuam mei-

os de prover a própria subsis-

tência ou de tê-la provida por sua

família. É o que diz o artigo 20 da

referida lei, in verbis:

“Art. 20. O benefício de presta-

ção continuada é a garantia de um

salário-mínimo mensal à pessoa

com deficiência e ao idoso com

65 (sessenta e cinco) anos ou

mais que comprovem não possuir

meios de prover a própria manu-

tenção nem de tê-la provida por

sua família"

Certo é que estamos diante de

dois requisitos essenciais para a

concessão do benefício, quais se-

jam:

Ser portador de deficiência e/

ou idoso com 65 (sessenta e cin-

co) anos ou mais;

Não possuir meios de prover

a própria subsistência ou de tê-la

provida por sua família.

Para se enquadrar como porta-

dor de deficiência, é necessário

que o indivíduo possua algum im-

pedimento, de longo prazo (que

produza efeitos por, no mínimo,

dois anos), de natureza física,

mental, intelectual ou sensorial,

segundo a lei, impedimento que

“em interação com uma ou mais

barreiras, pode obstruir sua parti-

cipação plena e efetiva na socie-

dade em igualdade de condições

com as demais pessoas” (Artigo

20, § 2˚). Importante esclarecer

que o indivíduo deverá se subme-

ter a perícia médica do INSS para

avaliação da deficiência ou grau

de impedimento que justifique a

concessão do benefício.

Agora como saber se a pessoa

Página 03/11 - Norminha - DESDE 18/08/2009 - ANO 11 - Nº 501 - 10/01/2019

A distribuição é gratuita; e é permitido imprimir no formato A3 para uso interno - Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 501 - 10/01/2019 - Fim da Página 03/11

Profissões tecnológicas são a aposta do mercado de

trabalho nos próximos anos

Com a Quarta Revolução Industrial que o mercado está passando,

algumas atividades devem deixar de existir

Café da Manhã e Exame Glicemia

Pé com Pé realiza com sucesso SIPAT/2018 em Birigui (SP)

Aferição Pressão Arterial e IMC

BEM” com a arrecadação de ali-

mentos como arroz (390kg), Fei-

jão (86kg), Óleo (51L), Macarrão

(275 pacotes) e Molho de Tomate

(75 saches) em prol a Rede Soli-

dária – Projeto Moradores de Rua

e arrecadação de produtos de hi-

giene como Papel Toalha (48 ro-

los), Papel Higiênico (148 rolos),

Lenço Umedecido (11 pacotes),

Pasta de Dente (102 unidades) e

Escova de Dente (392 unidades)

em prol a APAE Birigui, além de

12 cestas básicas completas. As

doações foram entregues as enti-

dades no último dia 10 de Dezem-

bro.

Os organizadores parabenizam

a todos os colaboradores por rea-

lizarem o trabalho com responsa-

bilidade, zelando pela saúde e in-

tegridade física e aos membros da

CIPA e do SESMT que zelam dia-

riamente pela Saúde e Segurança

de todos. N

Doação Rede Solidária e APAE

Exame Glicemia

Todos os anos o mercado de

trabalho apresenta novos desa-

fios, principalmente para quem

está na fase de escolher qual pro-

fissão seguir. Com a força da tec-

nologia cada vez mais presente, a

promessa é que as profissões que

conectem o mundo digital com o

mundo real sejam a aposta para

os próximos anos.

Profissionais que atuam em á-

reas como a cybersegurança, im-

pressão 3D de produtos (desde

peças industriais até alimentos),

analista de internet das coisas,

especialista em big data e pro-

gramador de máquinas estão den-

tro da chamada Quarta Revolução

Industrial que está acontecendo

agora.

Também conhecida como In-

dústria 4.0, a Quarta Revolução

Industrial é um processo que não

visa apenas tornar a produção in-

dustrial mais barata, sustentável e

eficiente, mas também fornecer

melhores serviços e tornar o tra-

balho mais humano possível.

Para o Superintendente do Se-

si-ES e Diretor Regional do Se-

nai-ES, Mateus de Freitas, a dis-

seminação das tecnologias digi-

tais é o principal agente destas

mudanças. "O mercado é um am-

biente cada vez mais competitivo.

Clientes querem produtos de qua- lidade, customizados e com pre-

ços cada vez menores. As empre-

sas que conseguirem entregar es-

tes requisitos de forma cada vez

mais eficiente se destacarão no

mercado", afirma.

Mateus ainda completa dizen-

do: "Existem somente dois cami-

nhos: equipe qualificada e de alta

performance e incorporação de

tecnologias que aumentem a pro-

dutividade e eficiência da organi-

zação. O profissional já deve en-

trar no mercado atualizado e co-

nectado com as necessidades das

empresas".

Curso elaboração LTCAT, Laudos, PPP para eSocial

em Presidente Prudente (SP)

Estar de acordo com o que o

mercado precisa e com o que vo-

cê gostar de fazer é primordial pa-

ra o sucesso profissional. "Com

esses dois fatores, o interesse por

manter-se atualizado e aprimorar

os conhecimentos será maior. Es-

te será o grande diferencial do

profissional do futuro: manter-se

atualizado com as ferramentas e

técnicas disponíveis na respectiva

área de atuação", ressalta Mateus

de Freitas.

Profissões do passado

Por conta de todo esse poder

da tecnologia e da economia e fa-

cilidade que ela oferece, algumas

atividades devem sair do mapa

em breve. Todas as profissões

que possuem uma alta carga ope-

racional e repetitiva, ou seja, ativi-

dades que podem ser desem-

penhadas por um robô trazendo

maior segurança e produtividade

para o processo, tendem a enco-

lher ou desaparecer. N Folha Vitória ES

Entre os dias 19 a 23 de

Novembro de 2018, foi realizada a

SIPAT (Semana Interna de Pre-

venção de Acidentes do Trabalho)

da Pé com Pé Calçados (Infantis),

em Birigui, interior de São Paulo.

O evento foi planejado e coor-

denado pelos membros da CIPA

(Comissão Interna de Prevenção

de Acidentes) em conjunto com

os membros do SESMT que é for- mado pelo Engenheiro de Segu-

rança do Trabalho Pedro Apareci- do Petini, Médico do Trabalho Dr.

Aparecido Teixeira Mendes, En-

fermeira do Trabalho Tatiana Fer-

reira da Silva, Técnicos de Segu-

rança do Trabalho Alessandra

Poli de Andrade e Priscilla de San

Vicente e RH Adrielli da Silva

Pimenta e Daniela Cristina Gior-

jão).

A realização da SIPAT é preco-

nizada pela NR (Norma Regula-

mentadora) nº 05 e tem como ob-

jetivo despertar a consciência dos

colaboradores na prevenção de

acidentes de trabalho através de

ações diárias em conjunto com

uma empresa sensibilizada sobre

a importância da prevenção de a-

cidentes e promoção a saúde, de

forma a compartilhar conceitos

prevencionistas com os colabora-

dores.

E foi dentro dessas diretrizes

que o evento foi realizado com su-

cesso e participação total dos em-

pregados da instituição.

Esse ano a Pé com Pé além de

palestras relacionadas a preven-

ção de acidentes, Qualidade de

Vida, DST, EPI’s, Novembro Azul

(Câncer de Próstata) tivemos tam-

bém aferição de pressão arterial,

cálculo do IMC, exames de Opto-

metria (Forte Grupo Consultoria)

e em parceria com a ADJ a rea-

lização de testes de glicemia.

A empresa foi separada em 3

equipes para a realização da 1º

Gincana com a “CORRENTE DO

desde que o último exame médi-

co ocupacional tenha sido reali-

zado há mais de 135 dias para

empresas de grau risco 1 e 2 e 90

dias para empresas de grau de

risco 3 e 4, conforme o Quadro I

da NR-4.

Sales e Silva Advogados

Evento, além de envolver todos colaboradores da empresa, levou ações para as famílias e

entidades assistenciais

to da categoria.

Sendo assim, a Portaria MTB

nº 1.031, de 6 de dezembro de

2018 alterou a NR-7 passando a

estabelecer que o exame médico

demissional deverá ser obrigato-

riamente realizado até 10 dias

contados do término do contrato,

Norma altera o prazo para realizar exame demissional

Antes da Reforma Trabalhista,

lei 13.467/17, a Norma Regula-

mentadora nº 7 (NR-7) estabele-

cia que o prazo para a realização

do exame médico demissional era

até a data da homologação da res-

cisão contratual, por força do ar-

tigo 477 §§ 1º e 6º, a e b da CLT.

Com o advento da Reforma, o

artigo 477 § 6º foi alterado e pas-

sou a prever o prazo de 10 dias

para o pagamento das verbas res-

cisórias e o § 1º do mesmo artigo

foi revogado, retirando a obriga-

toriedade da homologação da res-

cisão contratual junto ao sindica-

Página 04/11 - Norminha - DESDE 18/08/2009 - ANO 11 - Nº 501 - 10/01/2019

A distribuição é gratuita; e é permitido imprimir no formato A3 para uso interno - Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 501 - 10/01/2019 - Fim da Página 04/11

A Segunda Turma do Tribunal

Superior do Trabalho condenou a

Goodyear do Brasil Produtos de

Borracha Ltda. a pagar a gratifi-

cação por tempo de serviço a em-

pregado que exercia a função de

construtor de pneus. A parcela era

concedida a outros empregados

que, na alegação da empresa,

possuíam elevado padrão remu-

neratório e longo período de con-

trato de trabalho. Para a Turma,

esses critérios não são objetivos

a justificar a ausência do constru-

tor entre os que recebem o acres-

cimo na remuneração.

Na decisão anterior, o Tribunal

Regional do Trabalho da 15ª Re-

gião, com sede em Campinas

(SP), excluiu da condenação a

gratificação que havia sido deferi-

da pelo juízo de primeiro grau.

Registrou que, em todos os casos

nos quais a parcela foi paga, os

empregados tinham mais de dez

anos de serviço e percebiam alta

remuneração. Diferentemente da

decisão registrada na sentença, o

TRT entendeu que a Goodyear

comprovou os critérios objetivos

que justificam o pagamento da

gratificação.

Benefício

O empregado interpôs recurso

ao TST, sustentando que, como

se trata de benefício pago por me-

ra liberalidade, cabia ao empre-

gador demonstrar os motivos que

justificam a exclusão dele do pa-

gamento da gratificação. Argu-

mentou que, para lhe negar a par-

cela, a empresa deveria ter de-

João trabalhava das 23hs às 08hs

e recebia o adicional noturno. To-

davia, para adequar às necessida-

des da empresa, seu superior alte-

rou seu horário de trabalho para

08hs às 17hs. E agora, o adicional

noturno que João recebia poderá

ser suprimido ou este já se inte-

grou à remuneração que ele rece-

bia?

Sabe-se que o adicional notur-

no corresponde a 20% de acres-

cimo, pelo menos, pela hora diur-

na, para os trabalhos executados

durante as 22 horas de um dia e

as 5 horas do dia seguinte (artigo

73 da CLT).

Caso o empregado seja trans-

ferido para o horário diurno este

perde o direito ao recebimento do

adicional, conforme Súmula 265

do TST, a qual diz:

Súmula nº 265 do TST

ADICIONAL NOTURNO. ALTERA-

ÇÃO DE TURNO DE TRABALHO.

POSSIBILIDADE DE SUPRESSÃO

(mantida) - Res. 121/2003, DJ 19,

Gratificação paga sem critério objetivo será concedida

a construtor que não a recebia

monstrado justificativas plausí-

veis e comprovado que ele de-

satendia os requisitos.

A relatora do processo na Se-

gunda Turma, ministra Maria He-

lena Mallmann, ressaltou que a

decisão do TRT demonstrou que

a empresa pagava a gratificação a

alguns empregados na rescisão

contratual. No entanto, não pro-

cedeu assim com o autor da ação.

Jurisprudência

De acordo com a jurisprudên-

cia do TST, mesmo se a parcela

for paga por mera liberalidade, o

empregador deve conceder trata-

mento isonômico a todos os em-

pregados. Não pode deferir deter-

minados benefícios a alguns de-

les e a outros não, sem apresentar

critérios objetivos e razoáveis.

A relatora constatou que o pa-

drão remuneratório diferenciado

e o longo período de contrato de

trabalho “não constituem crité-

rios claros e objetivos a justificar

a negativa da verba ao empre-

gado”. Assim, votou no sentido

de restabelecer a sentença na

qual o juízo de primeiro grau con-

denara a Goodyear ao pagamento

N

20 e 21.11.2003

A transferência para o período

diurno de trabalho implica a perda

do direito ao adicional noturno.

Todavia, para que a transferên-

cia de horário seja lícita é neces-

sário que a referida alteração seja

acompanhada do consentimento

do empregado, sob pena de nuli-

dade da cláusula infringente desta

garantia, de acordo com o artigo

468 da CLT, vejamos:

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(SP), clique aqui e faça sua inscrição agora mesmo!

Art. 468 - Nos contratos indivi-

duais de trabalho só é lícita a al-

teração das respectivas condições

por mútuo consentimento, e ainda

assim desde que não resultem, di-

reta ou indiretamente, prejuízos

ao empregado, sob pena de nuli-

dade da cláusula infringente desta

garantia.

(...)

§ 2o A alteração de que trata o §

1o deste artigo, com ou sem justo

motivo, não assegura ao empre-

gado o direito à manutenção do

pagamento da gratificação corres-

pondente, que não será incorpo-

rada, independentemente do tem-

po de exercício da respectiva fun-

ção. (Incluído pela Lei nº 13.467,

de 2017). N

Leidyane Alvarenga

Aposentadoria Especial

Exposição à Eletricidade

A Aposentadoria especial do

Eletricista e Eletricitário é um be-

nefício concedido àqueles segu-

rados que tenham trabalhado em

condições especiais, ou seja, de

risco, prejudiciais à saúde ou à

integridade física. No caso da ati-

vidade do profissional eletricista e

ou eletricitário um dos maiores

fatores, se dá devido exposição à

eletricidade acima de 250 volts. O

mesmo se aplica aos Engenheiros

Eletricistas, porém, com algumas

peculiaridades.

Para comprovar o exercício da

atividade especial basta o segura-

do comprovar à exposição a ele-

tricidade acima de 250 volts e que

contribuía com o Regime Geral de

Previdência Social (gerido pelo

INSS), o que é feito por inter-

médio dos formulários previden-

ciários (SB-40, DISES-BE 5235,

DSS-8030, DIRBEN 8030), forne-

cido pela empresa/empregador,

no qual deveria constar o agente

insalubre, ou seja, exposição a e-

letricidade acima de 250 volts. No

caso do autônomo, a comprova-

ção é realizar da forma diferen-

ciada, devendo ser analisado se-

paradamente cada caso.

Com a publicação da Lei n.º

9.528/97, em 11/12/1997, além

da apresentação do formulário

previdenciário, passou-se a exigir

a apresentação do Laudo Técnico

de Condições Ambientais do Tra-

balho (LTCAT) que comprova a e-

fetiva exposição ao agente nocivo,

no caso, eletricidade acima de

250 volts.

A partir de 01/01/2004 é exigi-

do para a prova do exercício de

atividade em condições especiais

o Perfil Profissiográfico Previden-

ciário – PPP, dispensando-se a

apresentação do Laudo Técnico

de Condições Ambientais do Tra-

balho (LTCAT), pois apesar de

não se confundir com este último,

é emitido com base nele, o qual

conterá informações de todo o

período trabalhado, ainda que e-

xercido anteriormente a 01/01/

2004:

Sobre o PPP: documento pre-

enchido pela empresa, e nele

consta o histórico-laboral do tra-

balhador que reúne dados admi-

nistrativos, registros ambientais

entre outras informações, durante

todo o período em que este exer-

ceu suas atividades. Infelizmente,

nem todas as empresas preen-

chem e ou fornecem corretamente

este documento. Além disso,

mesmo que ele seja preenchido

de forma adequada, o INSS tende

a não reconhecê-lo, sendo neces-

sário ingressar na justiça para ga-

rantir o seu direito. N

Elaine Collete

Advocacia e Assessoria Jurídica

A Primeira Turma do Tribunal

Superior do Trabalho declarou a

validade dos cartões de ponto

sem a assinatura de um auxiliar

de operação da Concessão Me-

troviária do Rio de Janeiro S.A.

(MetrôRio). Consequentemente,

determinou que na apuração das

horas extras levem-se em conta

os horários ali registrados, inclu-

sive quanto aos meses em que os

controles de frequência não se

encontram assinados. A decisão

foi proferida no julgamento do re-

curso de revista da empresa, ao

qual foi dado provimento pela

Turma do TST.

O juízo de primeiro grau tinha

condenado a MetrôRio a pagar

horas extraordinárias quanto aos

meses em que os controles de

ponto não estavam assinados. No

recurso ao Tribunal Regional do

Trabalho da 1ª Região, a Conces-

são Metroviária do RJ argumen-

tou que o auxiliar de operação te-

ria admitido, em depoimento, a

correção dos horários de entrada

e saída constantes dos controles

de frequência.

Ao julgar o caso, o TRT man-

teve a sentença, declarando invá-

lidos os registros de ponto. Para

isso, considerou que o reconheci-

mento da validade dos registros

de frequência somente atingiria

os documentos assinados pelo

empregado. Conforme o acórdão

do Tribunal Regional, sem a

chancela do empregado, os regis-

tros de frequência são meros con-

troles unilaterais do empregador,

sem validade.

Curso elaboração LTCAT, Laudos, PPP para eSocial em Presidente Prudente

(SP), clique aqui e faça sua inscrição agora mesmo!

No recurso ao TST, a empresa

sustentou a falta de dispositivo de

lei que exija o controle de horário

assinado pelo empregado para

lhe emprestar validade. Insistiu

também no argumento de que o

empregado confirmou a veracida-

de das marcações constantes no

controle de ponto.

TST: exigência sem previsão

legal

Segundo o relator do recurso

na Primeira Turma, ministro Wal-

mir Oliveira da Costa, “a exigên-

cia de assinatura do empregado

no cartão de ponto carece de pre- visão legal, razão pela qual não

pode ser invalidado como meio

probatório e, consequentemente,

transferir o ônus da prova para a

empregadora”. Para chegar a es-

se entendimento, ele se baseou

nos artigos 74, parágrafo 2º, da

CLT e 13 da Portaria 3.626/91.

O relator destacou, ainda, que

a apresentação dos controles de

frequência pelo empregador gera

presunção de veracidade da jor-

nada ali registrada, conforme pre-

vê a Súmula 338, itens I e II, do

TST. Caberia, então, ao emprega-

do, ainda segundo o ministro,

“comprovar a falta de fidedigni-

dade do horário registrado, o que

deve ser aferido em concreto no

caso”.

Após citar decisões de todas

as Turmas do Tribunal nesse sen-

tido, o ministro Walmir da Costa

ressaltou que a jurisprudência do

TST é firme no entendimento de

que a ausência de assinatura nos

cartões de ponto não justifica sua

invalidação nem autoriza a inver-

são do ônus da prova.

A Turma acolheu o posicion-

amento do relator e deu provi-

mento ao recurso de revista para

declarar a validade dos cartões de

ponto juntados aos autos sem as-

sinatura. A decisão foi unânime.

N

Processo: 302-72.2010.5.01.0051

(Fonte: TST)

[email protected]

Fui transferido do horário noturno

para o diurno, vou perder o

adicional?

Cartões de ponto sem assinatura do empregado

são válidos para apurar horas extras

Página 05/11 - Norminha - DESDE 18/08/2009 - ANO 11 - Nº 501 - 10/01/2019

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d) os portadores de diploma

em Psicomotricidade expedido

por instituições de ensino supe-

rior estrangeiras, revalidado na

forma da legislação em vigor.

Como aduz o artigo 3º da refe-

rida lei, os psicomotricista pode-

rão

I - atuar nas áreas de educa-

ção, reeducação e terapia psico-

motora, utilizando recursos para a

prevenção e o desenvolvimento,

II - ministrar disciplinas espe-

cíficas dos cursos de graduação e

pós-graduação em Psicomotrici-

dade;

III - atuar em treinamento ins-

titucional e em atividades de ensi-

no e pesquisa;

Curso elaboração LTCAT, Laudos, PPP para eSocial

em Presidente Prudente (SP)

Faça sua inscrição agora mesmo!

IV - participar de planejamen-

to, elaboração, programação, im-

plementação, direção, coordena-

ção, análise, organização, avalia-

ção de atividades clínicas e pare-

cer psicomotor em clínicas de re-

abilitação ou em serviços de as-

sistência escolar;

V - prestar auditoria, consulto-

ria e assessoria no campo da psi-

comotricidade;

VI - gerenciar projetos de de-

senvolvimento de produtos e ser-

viços relacionados à psicomotri-

cidade;

N

Fontes: Lei 13.794/2019,

Associação Brasileira de

Psicomotricidade

O regime de trabalho intermitente

é um tipo de serviço que possui

características específicas e relati-

vamente novas, visto que, sua re-

gularização foi feita a apenas um

ano com a Reforma Trabalhista.

Dessa forma, o trabalho intermi-

tente se apresenta como um tema

abrangente para se tratar.

Assim, para responder as dú-

vidas gerais sobre esse tipo de

trabalho, desenvolvemos este ar-

tigo. Abaixo você vai conhecer as

principais regras que regem o

contrato de trabalho intermitente.

Vamos lá?

Antes de mais nada, é essen-

cial entender o conceito do que é

o trabalhado intermitente, questão

já abordada no artigo Trabalho in-

termitente: o que é e como funcio-

na?

Ou, se você já tem esse con-

ceito esclarecido, podemos focar

nas principais regras desse regi-

me de contratação.

Principais regras do regime de

trabalho intermitente

O trabalho intermitente foi uma

das maiores mudanças realizadas

pela Reforma Trabalhista. Para se

aprofundar nas novidades pós re-

gularização do trabalho intermi-

tente, confira as 10 alterações a-

provadas na CLT.

Muito se ouve falar nos gran-

des portais de notícias a respeito

do novo regime de trabalho, pois

antes não havia qualquer regra no

que diz respeito ao trabalho inter-

mitente dentro das leis trabalhis-

Regime de Trabalho Intermitente: principais regras

Regulamentada a profissão

de psicomotricista

tas no Brasil. Em outras palavras,

essa novidade trouxe ao mercado

uma grande mudança.

Agora, pequenas e médias em-

presas podem utilizar o trabalho

intermitente para ajudar no seu

negócio. E os próprios trabalha-

dores ganharam mais liberdade e

autonomia financeira através des-

se novo contrato de trabalho. Va-

mos entender melhor.

Trabalho intermitente signifi-

cado

De acordo com a Lei do Tra-

balho Intermitente, fica estipulado

que:

§ 3º Considera-se como inter-

mitente o Contrato de Trabalho no

qual a prestação de serviços, com

subordinação, não é contínua, o-

correndo com alternância de perí-

odos de prestação de serviços e

de inatividade, determinados em

horas, dias ou meses, indepen-

dentemente do tipo de atividade

do empregado e do empregador,

exceto para os aeronautas, regi-

dos por legislação própria. ” (NR)

Contrato de trabalho intermi-

tente

Através da MP 808/17, diver-

sas mudanças foram aprovadas

no regime de trabalho intermiten-

te. No que diz respeito a carteira

de profissional e ao contrato de

trabalho intermitente, é necessá-

rio constar informações tais quais

Curso elaboração LTCAT, Laudos, PPP para eSocial em Presidente Prudente (SP), clique aqui e faça

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· repouso semanal remunerado

(DSR);

· e os devidos adicionais le-

gais.

A cerca dos encargos citados,

é importante estejam discrimina-

das corretamente e que o funcio-

nário possa compreenda cada res-

pectivo valor. Ou seja, na folha de

pagamento do trabalhador inter-

mitente, os valores devem ser es-

pecificados claramente.

Isso evita constrangimentos e

melhora e torna a relação de tra-

balho mais transparente e sadia

para ambos.

Além disso, também vale men-

cionar que se o período total de

trabalho for superior a 30 dias, a

remuneração deve ser feita dentro

desse mesmo período. A partir,

claro, do primeiro dia de trabalho

desse funcionário.

Consequentemente, se o con-

trato estabelece o tempo de ser-

viço do dia 24/12, por exemplo,

até o dia 24/01, a data limite para

o pagamento do empregado seria

o último dia de trabalho. Neste ca-

so, o dia 24/01.

O pagamento do trabalhador

intermitente não pode ser inferior

ao valor hora do salário mínimo

nacional (R$ 998,00) ou estadual.

Além disso, também não pode ser

inferior ao salário dos emprega-

dos que exerçam a mesma função

no ambiente de trabalho.

Férias do trabalhador intermi-

tente

O trabalhador intermitente tem

direito a 30 dias de férias após 12

meses de prestação de serviço pa-

ra um mesmo empregador. Entre-

tanto, o funcionário pode parcelar

suas férias em até 3 períodos.

Mas, um deles não pode ser in-

ferior a 14 dias.

N Tio Digital

Empresa que obriga vendedor

a "enganar" clientes para incluir

serviços em vendas pratica inflige

danos psicológicos e morais no

funcionário. Com esse entendi-

mento, a 8ª Turma do Tribunal

Superior do Trabalho entendeu

ser devida indenização a vende-

dor da Via Varejo (grupo que in-

clui as redes Casas Bahia e Ponto

Frio). Com isso, manteve a con-

denação ao pagamento de repara-

ção por dano moral imposta pelo

Tribunal Regional do Trabalho da

Curso elaboração LTCAT, Laudos, PPP para eSocial

em Presidente Prudente (SP)

2ª Região (SP). No entanto, a tur-

ma reduziu o valor de R$ 10 mil

para R$ 3 mil.

A prática, conhecida entre os

vendedores como "embutec",

consistia em embutir no preço de

venda do produto itens como ga-

rantia estendida, seguro em caso

de desemprego e seguro de vida,

mesmo que o consumidor não

quisesse.

O pedido do vendedor de rece-

bimento de indenização foi nega-

do pela 2ª Vara do Trabalho de

São Paulo. O Tribunal Regional

do Trabalho da 2ª Região, no en-

tanto, julgou devida a reparação.

Para o TRT-2, ficou amplamente

provado que os vendedores eram

orientados a "enganar" os clien-

tes, conduta que resultaria “em

conflito ético e constrangimentos

de cunho emocional e moral que

atingiam a todos os vendedores e

a cada um em particular”.

Trabalhador oprimido

Ao analisar o recurso de revis-

ta da Via Varejo ao TST, a relatora,

ministra Dora Maria da Costa, en-

tendeu que houve ofensa moral,

pois a obrigação era imposta aos

vendedores “num contexto de cla-

ra opressão e coação”.

Ela ressaltou que, conforme o

TRT-2, o impacto moral e psico-

lógico sofrido pelo empregado

era presumido “diante da ameaça

constante e quase palpável à sua

dignidade e à sua personalidade,

reiteradamente praticada pelo

empregador, que mantinha seus

vendedores sempre sujeitos a si-

tuações vexatórias”.

Curso elaboração LTCAT, Laudos, PPP para eSocial em Presidente Prudente

(SP)

No entanto, em relação ao

montante da indenização, a rela-

tora considerou que o valor fixa-

do pelo TRT-2 foi “extremamente

excessivo” diante das peculiari-

dades do caso. Apesar do caráter

pedagógico e compensatório da

condenação, o seu arbitramento,

segundo a relatora, “não pode

destoar da realidade dos autos”

nem deixar de observar o equilí-

brio entre os danos e o res-

sarcimento. Por unanimidade, a

8ª Turma reduziu o valor da inde-

nização de R$ 10 mil para R$ 3

mil. N

Processo: 1000796-

44.2014.5.02.0602

(Fonte: TST)

Veja todas as particularidades

desta novam modalidade de

contratação.

· identificação, assinatura e do-

micílio ou sede das partes;

· valor da hora ou do dia de tra-

balho, que não poderá ser inferior

ao valor horário ou diário do salá-

rio mínimo;

· o local e o prazo para o paga-

mento da remuneração

Pode ser acordado entre o con-

tratante e funcionário termos co-

mo:

· locais de prestação de servi-

ços;

· turnos para os quais o empre-

gado será convocado para prestar

serviços;

· formas e instrumentos de

convocação e de resposta para a

prestação de serviços;

· formato de reparação recípro-

ca na hipótese de cancelamento

de serviços previamente agenda-

dos.

Convocação do trabalhador in-

termitente

Segundo as regras vigentes, a

convocação do trabalhador inter-

mitente dever ser feita com pelo

menos três dias corridos de an-

tecedência. O funcionário, por sua

vez, tem um prazo de 24 horas pa- ra retornar à convocação com o a-

ceite a recusa da proposta de tra-

balho.

Entretanto, no caso de não há-

ver retorno na comunicação, su-

bentende-se que a proposta foi

negada pelo funcionário. Por isso,

o empregador pode realizar uma

nova oferta de trabalho a outro

empregado intermitente.

Salário do trabalhador intermi-

tente

Na remuneração do funcioná-

rio que desempenha suas ativida-

des em regime intermitente, deve

constar os seguintes valores:

· remuneração acordada em

contrato de trabalho;

· férias proporcionais + 1/3;

· 13º salário;

Trabalhador obrigado a "enganar" clientes será indenizado

Foi publicada a Lei 13.794/2019

que dispõe sobre a regulamenta-

ção da atividade profissional de

psicomotricista e autoriza a cria-

ção dos Conselhos Federal e Re-

gionais de Psicomotricidade.

Conforme a Associação Brasi-

leira de Psicomotricidade, o psi-

comotricista é o profissional que

age na interface saúde, educação

e cultura, avaliando, prevenindo,

cuidando e pesquisando o indiví-

duo na relação com o ambiente e

processos de desenvolvimento,

tendo por objetivo atuar nas di-

mensões do esquema e da ima-

gem corporal em conformidade

com o movimento, a afetividade e

a cognição.

A partir de agora, poderão inti-

tular-se psicomotricista e exercer

sua atividade, sem prejuízo do

uso do recurso pelos demais pro-

fissionais de saúde de profissões

regulamentadas:

a) os portadores de diploma de

curso superior de Psicomotrici-

dade;

b) os portadores de diploma

de curso de pós-graduação nas á-

reas de saúde ou de educação,

desde que possuam, em quais-

quer dos casos, especialização

em Psicomotricidade, até 48

(quarenta e oito) meses após a

promulgação desta Lei;

c) aqueles que até a data do

início da vigência desta Lei te-

nham comprovadamente exercido

atividade de psicomotricidade;

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“Lucas” Em 2018, foi instituída a Lei “LUCAS”, que consiste na adoção

obrigatória do Programa de Lições de Primeiros Socorros na educação

básica da Rede Escolar Pública e Privada do Estado de são Paulo. Assim,

as escolas, creches, berçários, escolas maternais e similares no âmbito

do Estado deverão manter, durante cada turno, em suas dependências e

nas atividades externas, pelo menos 1/3 (um terço) de professores e de-

mais servidores ou empegados, proporcionalmente, habilitados em cur-

so de Procedimentos em Primeiros Socorros.

Pode-se entender que “atividades externas” são aquelas realizadas

pela instituição de ensino fora do ambiente escolar.

Os professores e demais servidores ou empregados serão inscritos,

de modo proporcional no Curso de Primeiros Socorros por indicação da

direção da unidade de ensino, podendo os interessados voluntariamente

requerer inscrição, ficando claro ainda que se disponibilizem aos profes-

sores e demais servidores ou empregados, proporcionalmente, o curso

teórico e prático de procedimentos em Primeiros Socorros, ministrado

por profissional da saúde ou do Corpo de Bombeiros, devendo haver re-

ciclagem desse treinamento a cada dois anos, ou menor período, de

acordo com a necessidade da instituição.

Por conseguinte, a instituição de ensino deverá fixar em local visível

e de fácil acesso o selo de identificação, padronizado para todas as uni-

dades escolares, denominado selo “Lucas Begalia Zamora”, com a fina-

lidade de atestar que seus funcionários são habilitados no periódico de

Procedimentos de Primeiros Socorros.

Os conhecimentos de Primeiros Socorros, segundo a Lei, deverão

ser ministrados pelos profissionais da área da saúde ou do Corpo de

Bombeiros, de acordo com o disposto no Manual de Primeiros Socorros

editado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), em

pareceria com o Núcleo de Biossegurança (NUBIO) da Fundação Oswal-

do Cruz (FIOCRUZ) e as despesas resultantes da execução desta Lei

correrão à conta das dotações orçamentárias próprias.

Vamos alertar para o foco de Primeiros Socorros aplicadas para lei-

gos, quando as situações de “Urgência” e “Emergência” deve-

rão ter compreensão máxima para os treinandos assim como as formas

de condução para o local mais próximo a necessidade de atendimento

após atendimento, lembrando que não se trata de Suporte Básico de Vida

(SBV) ou Atendimento Pré-Hospitalar (APH) para os voluntários nas

unidades.

É possível sim, tornar os trabalhadores voluntários, aliados para

atendimentos de Primeiros Socorros, após treinamento efetivo em mó-

dulos teóricos e práticos conforme exigência legal, sem dependência ex-

terna e o Projeto Valorização da Vida, quando “Você pode fazer diferença

onde estiver” (www.socorristas.org,br) e salvar uma vida, segundo o

Corpo de Socorristas do Brasil, que é uma ONG (Organização Não Go-

vernamental), formada por voluntários das mais variadas áreas, com aval

da Escola de Bombeiros Civis do Estado de São Paulo (EBESP) em nome

do Oficial Socorrista Moisés Gomes da Silva.

Em nome da Revista Digital Norminha e do autor desta matéria, fica

a proposta de bolsa de estudo para a disciplina de Primeiros Socorros

nas instalações da escola em São Paulo.

-Jean Henry Dunant, administrador, suíço, um dos fundadores da

Cruz Vermelha, autor da obra: “Memórias de Solferino”, pai da disciplina

de Primeiros Socorros.

“Mais nobre que Salvar vidas é a árdua tarefa de evitar que vidas

precisem ser salvas”. N

*Jorge Gomes - Especialista em Engenharia de Segurança e Medicina do

Trabalho, autor da obra: Cyberpreview, a cibernética aplicada a prevenção de

erros e falhas, editora Nelpa

OMS divulga cinco metas fáceis de cumprir para ter uma

alimentação mais saudável em 2019

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Seja quais forem suas resoluções

de ano novo, uma dieta saudável

e equilibrada poderá proporcionar

muitos benefícios em 2019 e nos

próximos anos. O que comemos e

bebemos pode afetar a capacida-

de do corpo de combater infec-

ções, além de aumentar conside-

ravelmente a probabilidade de de-

senvolvermos problemas de saú-

de a longo prazo. Entre eles des-

tacam-se a obesidade, doenças

cardiovasculares, diabetes e di-

versos tipos de câncer.

Os ingredientes exatos de uma

dieta saudável dependerão de di-

ferentes fatores, como a idade e o

quão ativos somos, bem como os

tipos de alimentos que estão dis-

poníveis nas comunidades em

que vivemos. Mas em todas as

culturas, existem algumas dicas

comuns e fácies de alcançar de

alimentos que podem nos ajudar

a ter vidas mais longas e saudá-

veis.

1 - Consuma alimentos variados

Nossos corpos são incrível-

mente complexos e, com exceção

do leite materno para bebês, ne-

nhum alimento contém todos os

nutrientes que precisamos para

que o organismo trabalhe da me-

lhor forma. Nossas dietas devem,

portanto, conter uma grande vari-

edade de alimentos frescos e nu-

tritivos para nos mantermos for-

tes.

. Procure comer uma mistura

de alimentos básicos como trigo,

milho, arroz e batatas com legu- minosas como lentilhas e feijões,

além de muitas frutas, vegetais

frescos e alimentos de origem a-

nimal (esse último em caso de

pessoas não vegetarianas ou ve-

ganas).

. Escolha alimentos integrais,

como milho não processado, a-

veia, trigo e arroz, quando puder.

Eles são ricos em fibras valiosas

e podem ajudar a prolongar a sen sação de saciedade por mais tem-

po.

. Caso consuma carne, esco-

lha as peças mais “magras” sem-

pre que possível ou reduza a gor-

dura “visível”.

. Tente cozinhar ou ferver os a-

limentos em vez de fritá-los.

. Para lanches, escolha vege-

tais crus, nozes sem sal e frutas

frescas em vez de alimentos com

alto teor de açúcares, gorduras ou

sal.

Alimentos são fonte de cura para

diversas enfermidades e contribuem

para qualidade de vida

2 - Reduza a quantidade de sal

Em grandes quantidades, o sal

pode elevar a pressão arterial,

causando hipertensão, que é um

dos principais fatores de risco pa- ra doenças cardiovasculares. Em

todo o mundo, a maioria das pes-

soas consome muito sal. Em mé-

dia, usamos o dobro do limite re-

comendado pela OMS que é de no

máximo 5 gramas, o equivalente a

uma colher de chá por dia. Mes-

mo não adicionando sal “extra”

em nossa comida, devemos estar

cientes de que ele é comumente

colocado em alimentos processa-

dos ou bebidas, e muitas vezes

em quantidades elevadas.

. Ao cozinhar e preparar ali-

mentos, use sal com moderação e

reduza o uso de molhos e condi-

mentos salgados (como molho de

soja, caldo de carne ou molho de

peixe).

. Evite lanches ricos em sal e

tente escolher alimentos saudá-

veis e frescos em vez de alimentos

processados.

. Ao usar vegetais enlatados ou

secos, nozes e frutas, escolha va-

riedades sem adição de sal e açú-

cares.

Curso elaboração LTCAT, Laudos, PPP para eSocial em Presidente Prudente

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. Remova condimentos salga-

dos da mesa e evite adicioná-los

por simples hábito. Nosso pala-

dar pode se ajustar rapidamente e,

quando o faz, é provável que você

aprecie alimentos com menos sal

e mais sabor.

. Verifique os rótulos dos ali-

mentos e procure produtos com

menor teor de sódio.

3 - Reduza o uso de certas

gorduras e óleos

Todos nós precisamos de um

pouco de gordura em nossa dieta,

mas comê-las em demasia, espe-

cialmente os tipos errados, au-

menta os riscos de obesidade e

doenças cardiovasculares. As

gorduras trans produzidas indus-

trialmente são as mais perigosas

para a saúde. Uma dieta rica nes-

se tipo de gordura aumenta o ris-

co de doença cardíaca em quase

30%.

. Troque manteiga, banha e

ghee por óleos mais saudáveis,

como soja, canola, milho, cárta-

mo e girassol.

. Caso consuma alimentos de

origem animal, escolha carnes

brancas, como frango e peixe, que

geralmente são mais baixos em

gorduras e limite o consumo de

carnes processadas.

. Verifique os rótulos e sempre

evite alimentos processados, “rá-

pidos” e fritos que contenham

gordura trans produzida indus-

trialmente. Ela é frequentemente

encontrada em margarina e ghee,

bem como em lanches pré-emba-

lados, fast food, assados e fritos.

4 - Limite a ingestão de açúcar

O excesso de açúcar não é ruim

apenas para os dentes, mas au-

menta o risco de ganho de peso e

obesidade, que podem levar a sé-

rios problemas crônicos de saú-

de. Tal como acontece com o sal,

é importante ter em mente a

quantidade de açúcares “ocultos”

que podem ser encontrados em

alimentos e bebidas processa-

dos. Uma única lata de refrigeran-

te, por exemplo, pode conter até

10 colheres de chá extras de açú-

car.

. Limite a ingestão de doces e

bebidas açucaradas, como refri-

gerantes, sucos de frutas, con-

centrados líquidos e em pó, água

aromatizada, bebidas energéticas

e esportivas, chá e café prontos

para consumo e bebidas lácteas

com diferentes sabores.

. Escolha lanches frescos e

saudáveis em vez de alimentos

processados.

. Evite dar alimentos açucara-

dos para crianças. Sal e açúcares

não devem ser adicionados aos

alimentos complementares ofere-

cidos a menores de dois anos de

idade e devem ser limitados após

essa idade.

5 - Evite o uso nocivo de álcool

O álcool não faz parte de uma

dieta saudável, mas em muitas

culturas, as celebrações de ano

novo estão associadas a seu con-

sumo nocivo. Em geral, beber

demais ou com muita frequência

aumenta o risco imediato de le-

sões, além de causar efeitos a

longo prazo, como danos no fíga-

do, câncer, doenças cardiovascu-

lares e transtornos mentais.

. Lembre-se: consumir menos

álcool é sempre melhor para a

saúde e é perfeitamente aceitável

não beber.

. Você não deve beber álcool

se: estiver grávida ou amamen-

tando; dirigir, operar máquinas

ou empreender outras atividades

que envolvam riscos relaciona-

dos; tem problemas de saúde que

podem ser agravados pelo álcool;

está tomando medicamentos que

interagem diretamente com o ál-

cool; ou tem dificuldades em

controlar seu consumo. GUIA N

Organização Mundial da Saúde destaca redução de sal e açúcar

no cardápio, entre outras

Fotos: iStock Getty Images

Página 07/11 - Norminha - DESDE 18/08/2009 - ANO 11 - Nº 501 - 10/01/2019

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Todo ano, o American College

Sports Medicine lança uma lista

de tendências fitness e, para

2019, exercícios de alta intensi-

dade terão destaque.

Um levantamento feito nos

Estados Unidos mostra quais são

os exercícios físicos que estarão

em alta em 2019

Uma das promessas mais co-

muns é a de que finalmente vai

começar a praticar exercícios físi-

cos ou intensificar os treinos. Ca-

so esteja nessa vibe, é bom ficar

por dentro das tendências fitness

para 2019.

Todos os anos, a American

College Sports Medicine (ACSM)

divulga uma pesquisa com os

exercícios físicos que prometem

bombar no ano seguinte. O intuito

de realizar esse levantamento é

identificar quais são as modalida-

des e programas que vem se des-

tacando e ganhando popularidade

entre pessoas que já praticam ati-

vidade física e entre quem deseja

começar a praticar.

Para chegar a essas tendên-

cias , o ACSM consulta experts do

mundo todo que estão envolvidos

no mundo fitness. Analisando a

lista, Giuliano Cangiani, master

trainer da modalidade fitness

Strong By Zumba, diz que a boa

notícia é que muitas das apostas

para 2019 permitem que a pessoa

se exercite em qualquer lugar,

usando o próprio peso do corpo,

com movimentos simples e de al-

ta intensidade.

Fazer exercícios físicos em grupo é

uma das tendências para o próximo

ano, assim ninguém desmotiva

1. Treinamento em grupo

Para muitas pessoas, treinar

sozinho é desmotivador, por isso,

os treinos em grupo vêm com for-

ça total para não deixar ninguém

desistir no meio do caminho. En-

tretanto, Giuliano alerta que “é

papel do professor entender qual

o nível de condicionamento físico

de cada aluno. Como instrutor,

sei que há diferentes bases para

aulas que variam de leves, mo-

deradas e intensas. Para aplicar

isso em uma mesma aula, é pre-

ciso considerar o perfil dos alu-

nos”.

Esse é daqueles exercícios físicos

que costumam elevar bem a

frequência cardíaca, pois acelera o

metabolismo

2. HITT

HITT é uma sigla em inglês

que quer dizer “Treino Intervalado

de Alta Intensidade”. Essa moda-

lidade trabalha com exercícios de

força que utilizam apenas o peso

do próprio corpo. O objetivo des-

se tipo de treino é aumentar o

gasto calórico, ajudar a atingir um

melhor condicionamento físico e

colaborar com o ganho de força e

resistência cardiorrespiratória.

O HITT não é uma grande no-

vidade, mas amodalidade vem ga-

nhando destaque porque quem

pratica tem sentido resultados

muito positivos. “Além de todos

os benefícios para o corpo, esse

tipo de treino pode ser feito em

qualquer lugar, pois não precisa

de nenhum aparato”, acrescenta o

profissional.

Os exercícios físicos em que

utilizam apenas o peso do corpo

trabalham com a alta intensidade

para garantir ganhos

3. Exercícios físicos com o pe-

so do corpo

Parece que cada vez mais os

treinamentos que utilizam apenas

o peso do corpo estão ganhando

espaço. Esse tipo de treino é indi-

cado para quem busca bons re-

sultados, pois aumenta a massa

magra, a resistência e ainda toni-

fica os músculos.

De acordo com Giuliano, os

treinamentos sem os aparelhos da

academia também são muito efi-

cazes e, se exercitando com regu-

laridade, é possível notar diferen-

ças no corpo em pouco tempo.

Os exercícios físicos funcionais

também estão ganhando destaque,

pois podem ser realizados em casa

4. Treinamento funcional

Nesse tipo de treinamento, a

ideia é envolver o corpo para que

ele se exercite em atividades co-

muns do dia a dia. Os exercícios

físicos são baseados em movi-

mentos naturais do corpo, como

pular, correr, puxar, agachar, gi-

rar ou empurrar.

“Além da mescla de treinos

funcionais e de HITT, também in-

serimos movimentos de lutas,

como karatê, para que o aluno se

mantenha motivado até o final da

aula”, afirma o especialista ao

descrever uma aula de funcional.

A tecnologia permite que a pessoa

faz vários tipos de monitoramentos

durante a prática de exercícios

físicos

5. Tecnologia Weareble

Já ouviu falar de dispositivos

inteligentes para a prática de e-

xercícios? Pois é, isso já existe e

essa tecnologia "vestível" (quan-

Senac Jaboticabal oferece 190 vagas em

cursos de curta duração

Capacitações abrangem diversas áreas do ensino e começam em janeiro; inscrições estão abertas

do há uma interação da máquina

com a pessoa) promete garantir

uma maior performance dos usu-

ários.

Com dispositivos desse tipo é

possível acompanhar a frequên-

cia cardíaca e a atividade muscu-

lar e obter outras informações im-

portantes para o treino.

Os idosos estão buscando mais por

exercícios físicos e, o treino deve

ser diferenciado

6. Programa para idosos

Com o aumento da expectativa

de vida, muitas pessoas estão

buscando se manter mais ativas

para aproveitar melhor e com

mais qualidade a terceira idade.

Giuliano ressalta que, para os i-

dosos, o treino exige algumas a-

daptações e isso é fundamental

para atender esse público com e-

ficácia e para evitar lesões duran-

te os exercícios físicos.

Aulas de zumba, dança e demais

exercícios físicos precisam ser

conduzidos por um profissional que

seja qualificado

7. Instrutores certificados com

métodos diferentes

Sabe aquelas aulas extras que

as academias costumam oferecer,

como zumba, piletes, sertanejo e

jump? Elas também prometem

bombar em 2019, isso se forem

comandadas por instrutores com

certificado na modalidade em que

dão aula. Esse detalhe é impor-

tante porque as pessoas que não

gostam de puxar peso buscam

por diferentes alternativas para

continuarem motivados.

Para Giuliano, essas aulas

também garantem experiências e

busca constantemente novos

conhecimentos e não fica

parado”, avalia Wellington Argo-

lo, gerente do Senac Jaboticabal.

As formações com inscrições

abertas são: Excel 2016; Abertura

de empresa: o que devo saber; A

Arte de Encantar o Cliente; Finan-

ças: o que preciso para saber em-

preender; Compras e Administra-

ção de Materiais; eSocial; IRPF

(Imposto de Renda Pessoa Física)

- regras na declaração de ajuste;

Estratégias para Elaboração do

PPRA; e NR 35 - segurança no tra-

balho em altura. As aulas come-

çam a partir de 21 de janeiro.

Para conferir os pré-requisitos

de cada curso e efetuar a inscri-

ção, basta acessar o Portal

(www.sp.senac.br/jaboticabal) ou

ir pessoalmente até à unidade.

N

Os exercícios físicos ajudam o corpo

a ficar em forma e também garante

benefícios para a saúde no geral

10. Exercício como remédio

As pessoas também estão per-

cebendo que os exercícios físicos

não servem apenas manter o cor-

po em forma, sua prática também

previne e ajuda no tratamento de

várias doenças. Por isso, hoje, a

atividade física tem ser mostrado

como um dos melhores “remé-

dios” para quem busca mudar de

vida e se livrar de doenças e dores

indesejadas. N

Fonte: Delas

Para aperfeiçoar o currículo de

maneira rápida e eficiente e, as-

sim, garantir vantagem competiti-

va no mundo do trabalho, o Senac

Jaboticabal está com inscrições a bertas para cursos de curta dura-

ção que iniciam este mês. São

190 vagas disponíveis nas áreas

de gestão e negócios, meio am-

biente, segurança e saúde no tra- balho e tecnologia da informação.

“O início do ano é um bom pe

ríodo para reciclar conteúdos, dar

uma guinada na carreira e apri-

morar capacitações para garantir

destaque no universo corporativo.

As empresas reconhecem o bom

profissional ao verificar que ele

10 exercícios físicos que vão bombar em 2019 sensações diferentes, mas para

funcionarem precisam de instru-

tores que tenham todo um preparo

para atender os alunos da forma

correta, por isso, é tão importante

ter conferir se o professor é qua-

lificado.

É possível apostar em posturas e

exercícios físicos que ajudam na

respiração e ainda fortalece e define

o abdômen

8. Ioga

Essa prática vai muito além

dos benefícios físicos, o ioga me-

lhora a postura , aumenta a flexi-

bilidade, auxilia na melhora da o-

xigenação e circulação sanguínea

do corpo, reduz a ansiedade e

ainda alivia os sintomas da TPM.

Parece um sonho, né? São tantos

benefícios que essa modalidade

está entre os exercícios físicos

promete fazer sucesso no próximo

ano.

Ter um personal para acompanhar a

pessoa durante a prática de atividade

física ajuda a ter resultados mais

positivos

9. Malhar com um personal

trainer

Para ter mais motivação e ma-

ior evolução, também será co-

mum contratar um profissional

para acompanhar os treinos de

perto. Segundo Giuliano, essa es-

tratégia pode ser muito vantajosa

para quem quer atingir objetivos

específicos e para quem não quer

perder o pique e tornar os exer-

cícios físicos parte da rotina.

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A MRV Engenharia realizou com

sucesso SIPAT nos seus cantei-

ros de obras localizados nas cida-

de de Araçatuba, Birigui e Presi-

dente Prudente; no interior pau-

lista, nas das de 26, 27 de de-

zembro de 2018.

As obras envolvidas foram:

Parque Art Ville e Parque Art Life

– Araçatuba-SP; Parque Bosque

das Azaléas – Birigui-SP; e, Par-

que Príncipe da Grécia e Príncipe

da Bélgica – Presidente Prudente-

SP.

O evento teve a seguinte pro-

gramação: 26/12: Proteção das

Mãos; 27/12: Proteção dos Pés.

Já no dia 28/12, dia do encerra-

mento, a programação foi definida

pelos membros da CIPA em con-

junto com o SESMT ambos de ca-

da obra, com a realização de di-

versas palestras tais como: Pre-

venção de acidentes e doenças do

trabalho – regras de ouro; Primei-

ros socorros; Direção Defensiva;

Doenças Sexualmente Transmis-

síveis – DST; Animais Peçonhen-

tos; Saúde bucal; Procedimentos

para Resgate em Emergências.

Todas as obras contaram com

realização de aferição de pressão

arterial, teste de glicemia, teste de

HIV, ginastica laboral, gincanas e

dinâmicas diversas, coffe breack e

sorteio de brindes.

Na somatória total de todas as

obras, aproximadamente 500 tra-

balhadores participaram do even-

to de forma ativa e descontraída

durante os três dias de evento,

com sucesso absoluto.

salubre.

Ainda, algum período pode ter

sido desconsiderado pelo INSS

mas que consta na Carteira de

Trabalho. Isso, no entanto, tem

que ser bem analisado. Não abra

mão de um advogado previden-

ciário de confiança!

Simulação de aposentadoria:

preencha o formulário e veja se

tem direito a aposentadoria!

3. Posso me aposentar sem

atingir os 86/96 pontos?

Pode. No entanto, haverá uma

diminuição no valor a ser recebi-

do. Quando não cumprida a re-

gra, há o cálculo através do fator

previdenciário. Ele é feito calcu-

lando a expectativa de vida da

pessoa, idade e tempo de contri-

buição.

O recomendável é traçar a me-

lhor estratégia para a aposenta-

doria, preferencialmente com um

profissional da área.

4. A pontuação irá aumentar

com o passar dos anos

Seguindo a regra do item 1,

teremos um aumento de pontua-

ção com o passar dos anos. A

cada dois anos, será necessário 1

ponto a mais para encaminhar a

aposentadoria integral.

31 de dezembro de 2018: 86/96

31 de dezembro de 2020: 87/97

31 de dezembro de 2022: 88/98

31 de dezembro de 2024: 89/99

31 de dezembro de 2026: 90/100

5. Como entrar com o pedido?

O pedido pode ser ingressado

pelo portal do Meu INSS. Será

necessário cadastrar uma senha e

realizar o pedido por lá. Mas lá

vai uma dica: é recomendável o

pedido ser feito por profissional

qualificado.

Você sabia que a cada 10 a-

posentadorias, 8 estão incorre-

tas? (fonte) Esses erros são cau-

sados por muitos motivos, como

por exemplo: informação de tem-

po especial de serviço não estar

contabilizado, erros de cálculo,

trabalho rural não tendo sido

contado, dentre outros.

Em tempos de incerteza sobre

o futuro dos aposentados, infor-

mações confiáveis são muito ú-

teis.

Com essas dicas, alguns mi-

tos caem por terra, como por e-

xemplo ter que trabalhar até o fim

da vida para conseguir aposen-

tadoria e esclarece que o método

de pontos acaba sendo, em regra,

muito mais vantajoso para o tra-

balhador, já que não é aplicado o

fator previdenciário.

Norminha

Leonardo Petró de Oliveira

Advogado

Aposentadoria 86/96: 5 coisas

que você precisa saber

Desde 31 de dezembro de 2018 se aposentar ficou mais difícil.

Entenda os requisitos no texto a seguir.

leições, reuniões, investigação de

acidentes ocorridos e planos de

ação para evitar novos eventos)

precisam ser preservadas com e-

xatidão, para serem acessadas a

qualquer momento, inclusive a

pedido dos órgãos regulamenta-

dores, como o SESMT (Serviço

Especializado em Engenharia de

Segurança e Medicina do Traba-

lho), por exemplo.

Curso elaboração LTCAT, Laudos, PPP para eSocial

em Presidente Prudente (SP)

Contar com a inteligência da

tecnologia é um grande diferencial

para as indústrias, pois os sis-

temas são capazes de coordenar

as ações de identificação de ris-

cos ocupacionais e, automatica-

mente, fazer associações a meca-

nismos de prevenção e controle,

minimizando, assim, a probabili-

dade de incidentes.

O eSocial também exigirá a en-

trega da tabela de ambientes de

trabalho, isto é, a empresa vai ter

que mapear todas as suas áreas,

dimensionar quais são os fatores

de riscos existente e apresentar a

CAT (Comunicação de Acidente

de Trabalho). Além de administrar

todas essas informações, será ne-

cessário realizar a emissão deste

documento, que deve ser protoco-

lado na Previdência Social pelo

gestor de segurança da compa-

nhia.

Os desafios em garantir o

compliance nas entregas de medi-

cina e segurança do trabalho são

complexos e cheios de detalhes. A

automatização dos processos é

essencial para que as empresas

obtenham, de fato, o controle so-

bre as suas informações. Somente

assim, conseguirão cumprir as

normas legislativas com consis-

tência de dados e agilidade. Vi-

vemos a era da transformação di-

gital e isso já chegou a todos os

setores do mercado, do varejo à

indústria – aqui, especificamente,

com um monitoramento completo

da saúde do trabalhador, desde o

controle de insalubridade e peri-

culosidade, até a sua aposen-

tadoria. N Revista CIPA

* Angela Gheller Telles – diretora dos

Segmentos de Manufatura e Logística da

TOTVS

Atividades envolveram todos os trabalhadores das obras participantes

N

Reforma da Previdência, altera-

ções políticas, INSS falindo, ah

meu Deus! Vou trabalhar até mor-

rer! Será que algum dia me apo-

sento?

Sim! Você vai se aposentar.

Conheça agora a regra 86/96, que

entrou em vigor dia 31 de dezem-

bro de 2018 e entenda como fica

a aposentadoria em 2019.

Simulação de aposentadoria:

preencha o formulário e veja se

tem direito a aposentadoria!

1. O que é a regra 86/96?

É uma regra que causa certa

confusão. Algumas pessoas a-

cham que devem trabalhar até

completar 86 ou 96 anos, mas

não é assim! (ufa). Ela é a soma

da idade + tempo de contribuição.

Até dia 30 de dezembro de

2018, portanto hoje na publicação

desse artigo, a regra 85/95 é a-

plicada para quem tem direito a

receber a aposentadoria integral-

mente. A partir de amanhã, ela vai

mudar para 86/96. Fora a nume-

ração, de resto continua da mes-

ma forma.

Basicamente, essa regra dá o

direito de se aposentar com 100%

do valor da aposentadoria, sem a-

plicar o temível fator previdenciá-

rio no cálculo do INSS (geralmen-

te diminui o valor a ser recebido

pelo trabalhador).

O cálculo é simples e funciona

da seguinte forma:

Mulher: tem que ter no mínimo

30 anos de contribuição e 51 a-

nos, somando assim 86 (30 + 56).

Homem: ter no mínimo 35 a-

nos de contribuição e 61 anos,

somando assim 96 (35 + 61).

O mínimo é o tempo de contri-

buição (35 homem e 30 mulher),

mas não a idade. Ou seja, homem

com 59 anos e 37 anos de contri-

buição? Pode!

Você pode ver uma simulação

do cálculo da aposentadoria no

site doMeu INSS (é necessário

cadastrar no próprio site, respon-

dendo a um questionário sobre a

sua vida profissional).

2. "Cada caso é um caso"

A pessoa pode ter direito a

uma diminuição do tempo de con tribuição e consequentemente, se

aposentar mais cedo. Para isso,

tem que analisar se trabalhou em

local que dê direito a uma apo- sentadoria especial, como local in

MRV realiza SIPAT em obras de

Araçatuba, Birigui e Presidente

Prudente, interior de São Paulo

Evento foi realizado simultaneamente em canteiros de obras das 03

cidades nos dias 26, 27 e 28 de dezembro de 2018

Com um controle do Governo

mais rigoroso em relação à inte-

gridade das informações entre-

gues, principalmente com a che-

gada do eSocial, que promete não

ser mais prorrogado e tem início

previsto para julho deste ano, as

empresas estão dedicando parte

dos seus esforços para reestrutu-

rar a organização dos seus dados.

Falando especialmente sobre o

segmento de manufatura, outro

radar acende: o cuidado com a

medicina e segurança do trabalho.

Todos os setores devem cumprir

essas obrigações, mas para a in-

dústria este é um ponto de alta cri-

ticidade, com normas regulamen-

tadoras a serem seguidas.

Neste momento, as empresas

precisam de um suporte amplo e

especializado, que automatize os

seus processos, para superar o

desafio de uma entrega em com-

pliance fiscal. Os registros devem

ser exatos, pois quaisquer diver-

gências podem acarretar em mul-

tas e prejuízos aos negócios. Para

isso, contar com uma solução vo-

cacionada fará toda a diferença

para garantir que todas as neces-

sidades específicas da manufatura

sejam atendidas, como o cadastro

e gerenciamento dos equipamen-

tos de segurança, sejam EPIs (E-

quipamento de Proteção Indivi-

dual) ou EPCs (Equipamento de

Proteção Coletivo).

Sobre os equipamentos indivi-

duais, é importante ter o controle

da distribuição aos funcionários

de acordo com o centro de custos,

função exercida e ambientes de

risco a que estão expostos. Ainda

é preciso garantir a emissão de

recibo de entrega e recebimento,

além de monitorar, com precisão,

o vencimento do certificado de a-

provação de cada item.

Outro desafio que fica mais in- tenso com a nova legislação é o

gerenciamento da CIPA (Comis-

são Interna de Prevenção de Aci-

dentes). Todas as informações

(como o registro de mandatos, e-

Indústria prepare-se para uma nova era na medicina

e segurança do trabalho

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Resgate em altura - Complexidade da atividade exige o gerenciamento dos riscos

acordo com suas características,

sendo eles: os químicos, os físi-

cos, os biológicos, os mecânicos

e os ergonômicos. A segmenta-

ção em grandes grupos facilita a

análise prévia e consequente-

mente influencia no planejamento

e na tomada de decisões. A Nor-

ma Regulamentadora nº 9 identi-

fica o perigo como agentes am-

bientais e os separa apenas em

químicos, físicos e biológicos. Já

a Norma Regulamentadora nº 5,

além dos três agentes já citados

anteriormente, também orienta

quanto à identificação dos agen-

tes mecânicos e ergonômicos.

A identificação dos perigos

passa por fases dinâmicas, pois

as situações podem mudar, as-

sim como a intensidade ou con-

centração do agente de risco.

As técnicas utilizadas na iden-

tificação dos perigos podem ser:

listas de verificação, análises pre-

liminares de perigos, análise de

riscos operacionais (HazOp), en-

tre outras. Cada técnica é utili-

zada de acordo com o resultado

esperado e a complexidade do

que se deseja analisar.

De acordo com Redondo, a re-

alização de trabalhos em ambien-

tes verticais pode gerar situações

súbitas e inesperadas e que po-

dem ter como consequência peri-

gos para a equipe de trabalho. O

gerenciamento de risco busca ad-

ministrar as possibilidades de fa-

lhas e trabalha para que elas não

aconteçam. A qualificação dos a-

gentes de risco por grupo de pe-

rigos está, de forma sucinta,

identificada conforme Portaria n°

25 do MTE.

O levantamento inicial dos a-

gentes perigosos deve partir de

perguntas sobre o local, a ativi-

dade, as máquinas, os equipa-

mentos e as pessoas envolvidas.

De acordo com o manual da

Cetesb (Companhia Ambiental do

Estado de São Paulo), a identifi-

cação dos perigos consiste na a-

plicação de técnicas estruturadas

para a identificação de possíveis

sequências de eventos, buscando

o diagnóstico e a definição de hi-

póteses acidentais.

A metodologia de lista de veri-

ficação pode ser o primeiro le-

vantamento sobre o que está pre-

sente e o que pode estar faltando

no cenário do resgate. O estabe-

lecimento de um padrão de per-

guntas é importante para que o

usuário identifique um padrão de

resposta. As perguntas devem ser

direcionadas para que sempre

encontrem uma única resposta,

ou seja, sim ou não. Quando as

No resgate em altura não se pode

esquecer a necessidade de reparo

das pessoas que irão gerenciar e

operar durante a emergência

respostas encontrarem sempre o

mesmo padrão significa que o

ambiente está controlado e as me-

didas já foram estabelecidas.

Quando uma resposta fugir do pa-

drão pré-estabelecido, significa

que alguma ação deve ser tomada.

O emprego de listas de verifi-

cação pretende determinar, com

antecedência, a ocorrência de

desvios.

Para uma equipe de resgate, os

desvios podem estar em seus e-

quipamentos, nos equipamentos

das vítimas, no ambiente, nos

pontos de ancoragem, nas estru-

turas, nas técnicas, etc. Os des-

vios podem estar também relacio-

nados com a falta de controle de

energias perigosas, a falta de iso-

lamento do local e a presença de

pessoas não autorizadas.

Para Redondo, os riscos tam-

bém podem estar associados à

queda de ferramentas, feridas pro-

duzidas por material cortante,

queimaduras por produtos quími-

cos, entre outros.

A identificação dos perigos, o

conhecimento de seus possíveis

efeitos, a determinação das cau-

sas (desvios) e o estabelecimento

antecipado das medidas de con-

trole podem determinar o sucesso

de um resgate. O plano de resgate

deve surgir de uma análise de ris-

co criteriosa.

CONTROLE

A determinação das medidas

de controle e segurança são e-

lencadas de acordo com os pos-

síveis cenários de risco.

As vulnerabilidades as quais a

equipe pode estar exposta devem

ser identificadas e, desta forma,

haverá o estabelecimento do con-

trole. A Norma Regulamentadora

nº 6 determina que cabe ao em-

pregador prover os equipamentos

de proteção individual de acordo

com o risco identificado. Entr-

etanto, em situações de resgate

em altura, não são apenas as me-

didas pessoais que garantirão a

segurança da equipe. Para Delfín

Delgado de nada servirá socorrer

um operário de um guindaste se

isto custar a vida de um bombeiro

(resgatista).

As medidas de controle devem

então, ser implementadas de for-

ma que a segurança do resgatista

esteja acima ou no mínimo igual

às da vítima.

Os conceitos de segurança es-

tabelecidos em resgate devem ser

superdimensionados.

Os equipamentos, os sistemas

montados e a quantidade de pes-

soas. Trabalhar com serviços de

resgates em altura requer a pre-

visão do imprevisto. Segundo

Delgado, o conceito de redundân-

cia se refere também ao uso de

materiais mais resistentes do que

os usados em trabalhos conven-

cionais.

Além disto, ainda de acordo

com Delgado, a redundância na

montagem de sistemas de resgate

é muito importante para garantir

segurança das ações.

O gerenciamento de segurança

da equipe de resgate deve consi-

derar os equipamentos de prote-

ção individual, sistemas coletivos

de segurança, o local onde os sis-

temas serão montados, o tipo de

sistema de resgate que será mon-

tado, o tempo disponível para as

ações, as habilidades técnicas da

equipe, o nível de formação dos

profissionais, os aspectos físicos

e mentais dos resgatistas e o co-

nhecimento prévio das técnicas a-

plicadas.

PERIGOS

O ambiente do resgate pode

proporcionar diferentes tipos de

perigos e a falha em sua identifi-

cação pode trazer consequências

severas para a equipe de resgate e

para a vítima. Os perigos do am-

biente podem estar relacionados

principalmente com agentes quí-

micos, físicos e biológicos, entre-

tanto, alguns agentes mecânicos

podem gerar riscos a serem con-

siderados pela equipe de resgate.

Superfícies aquecidas, cortantes,

abrasivas e perfurantes podem

machucar pessoas e deteriorar e-

quipamentos.

Energias perigosas podem le-

var a choque elétrico, movimen-

tação indevida de equipamentos,

explosão de sistemas pressuriza-

dos, vazamento de produtos quí-

micos entre outras situações que

devem ser contempladas em pla-

no de resgate.

SISTEMA DE RESGATE

A decisão pelo tipo de sistema

de resgate deve ser tomada de a-

cordo com o tipo de emergência,

do local, situação da vítima e de

acordo com o estabelecido no

planejamento prévio. Algumas va-

riáveis devem ser interpretadas

pela equipe na tomada de decisão:

o uso de cordas, compatibilidade

de materiais construtivos, a esco-

lha do ponto de ancoragem, a

quantidade de material necessá-

rio, a altura e a distância a ser

vencida, a previsão de um sistema

de redundância, etc.

HABILIDADES

A capacitação, o desempenho

mental e físico e as habilidades

presentes no perfil de um profis-

sional de resgate serão cruciais

para o sucesso na emergência.

Aspectos relacionados com

capacidade física e mental devem

ser tratados com antecedência e

necessitam de acompanhamento

Continua na página 10/10

Por Fábio Souza*

Este trabalho tem como objetivo

demonstrar os riscos envolvidos

nas atividades de resgate em altu-

ra (urbano e industrial), a impor-

tância do gerenciamento das a-

ções focadas na capacitação

constante dos resgatistas, da aná-

lise de risco da situação e dos

cuidados iniciais para estabiliza-

ção da vítima e da confecção de

planos de resgate em ambientes

verticais.

Os profissionais envolvidos

em atividades de gerenciamento

de emergências em altura devem

estar cada vez mais preparados e

capacitados, a fim de proporcio-

nar um bom resgate, mantendo a

sua segurança, de sua equipe e da

vítima. Conhecer sobre os peri-

gos e riscos de um ambiente ver-

tical, os efeitos de uma suspensão

inerte e sobre as possíveis lesões

geradas pela força de impacto de

uma queda, é indispensável no

gerenciamento dos resgates.

Ainda neste tema está o estudo

dos perigos ambientais de cada

local de emergência, seus efeitos

e as medidas de controle. Cabe ao

empregador disponibilizar equi-

pes de resgate em altura devida-

mente capacitadas, atualizadas,

com aptidão física e mental, co-

nhecedora das atividades e com

recursos necessários para a inter-

venção.

Entre os objetivos deste traba-

lho está analisar as etapas no ge-

renciamento de risco e a imple-

mentação de medidas de segu-

rança a serem seguidas para ob-

tenção de êxito durante um res-

gate em altura. Também analisar

os requisitos para a aptidão e ca-

pacitação de profissionais de res-

gate, a necessidade de recicla-

gem, programas de simulados de

emergência e a eficácia durante a

atuação na emergência. Ainda,

verificar os impactos e efeitos pa-

ra a vítima de acordo com as a-

ções tomadas em um atendimento

e determinar as importantes eta-

pas na confecção de um planeja-

mento de resgate em altura.

CENÁRIO

Assim como outros tipos de e-

mergência, o resgate em altura

também necessita de gerencia-

mento, de liderança, pessoas e do

cumprimento de fases fundamen-

tais para que exista segurança e

sucesso nas ações.

O resgate em altura pode ocor-

rer em cenários simples, com exi-

gência de pouco tempo para exe-

cução e poucas pessoas, mas po-

de também, de acordo com a si-

tuação, exigir estratégias comple-

xas, envolvimento de muitas pes-

soas, horas ou dias de execução e

um comando eficaz das técnicas

empregadas.

As emergências em altura po-

dem envolver múltiplas vítimas e

cenários de risco tanto para a(s)

vítima(s) como para os resgatis-

tas. Os riscos são pertinentes aos

perigos presentes no ambiente.

O estudo destes riscos, a per-

cepção do ambiente e a determi-

nação das medidas de mitigação

serão fundamentais para a segu-

rança da equipe, da vítima e o su-

cesso do resgate.

Cenários complexos exigem o

planejamento das ações, levanta-

mento dos equipamentos neces-

sários, das melhores técnicas a

serem empregadas e a instituição

de um sistema de comando das

operações. Cenários simples,

provavelmente, não exigirão a

mesma robustez, mas não estarão

isentos de etapas semelhantes.

No resgate em altura não se

pode esquecer a necessidade de

preparo das pessoas que irão ge-

renciar e operar durante a emer-

gência. A qualificação e recicla-

gem destes profissionais é um

ponto fundamental para o êxito

das operações.

Programas de treinamento, re-

ciclagens e simulados de emer-

gência devem fazer parte da rotina

da equipe. Os estados físico e

mental devem também ser traba-

lhados para os profissionais de

resgate.

Independente do cenário e ati-

vidade, a vítima necessitará da in-

tervenção de pessoas preparadas

e que trabalhem dentro de um sis-

tema planejado e devidamente ge-

renciado.

GERENCIAMENTO

O foco deste estudo está fun-

damentado nas interações em

meios urbanos e industriais de

trabalho. O trabalho em altura no

Brasil é definido e regulamentado

na Norma Regulamentadora nº 35

do Ministério do Trabalho e Em-

prego.

De acordo com a legislação

nacional considera-se trabalho

em altura toda atividade realizada

acima de 2 m em relação ao piso

inferior e na qual exista o risco de

queda. Atividades executadas em

planos verticais apresentam, por-

tanto, uma quantidade significati-

va de perigos que necessitam de

análise.

O gerenciamento dos riscos

culminará no planejamento e na

atuação eficaz de um serviço de

resgate profissional.

De acordo com a NBR ISO

31000 a gestão de risco é definida

como as atividades coordenadas

para dirigir e controlar uma orga-

nização no que se refere a riscos.

Ainda na referida norma, temos o

risco definido como uma combi-

nação das consequências de um

evento e a probabilidade de ocor-

rência associada. Sendo assim, a

exposição a um determinado peri-

go, sem as devidas medidas de

controle e o efetivo gerenciamen-

to, apresenta um potencial maior

de exposição a situações e agen-

tes de risco e tal exposição estará

associada às consequências.

Equipes de resgate estão

constantemente expostas aos pe-

rigos advindos da altura e do am-

biente, uma vez que a necessi-

dade de sua atuação é resultado

de alguma situação que fugiu do

controle e, portanto, houve aber-

tura para interação com agentes

de risco.

As ações de uma equipe de-

vem estar pautadas em ações pla-

nejadas e coordenadas.

De acordo com Moacyr Duar-

te, a análise de risco e o controle

de emergências em meios indus-

triais devem estar focados no de-

sempenho dos componentes da

equipe, na integração dos mes-

mos aos projetos da planta indus-

trial, na dinâmica dos processos,

nos subsistemas de controle, no

lay out da planta e nos procedi-

mentos operacionais.

O embasamento dos planos de

resgate deve estar ligado às si-

tuações já identificadas previa-

mente. Segundo Jon Redondo é

necessário detectar, avaliar e atu-

ar sobre os riscos nos ambientes

laborais existentes, tanto aqueles

que podem causar um acidente,

como aqueles que podem desen-

volver doenças profissionais.

A NBR ISO 31000 trata a aná-

lise de risco como um processo

de compreender e determinar o

nível de risco.

A equipe de resgate ao plane-

jar suas ações e determinar suas

possíveis exposições deve então

buscar pela determinação dos

possíveis perigos e quais as con-

sequências. Determinar o perigo é

o princípio de toda análise e de

todo gerenciamento. De acordo

com a Norma Britânica BS 8800 o

perigo é definido como uma fonte

ou situação com potencial de cau-

sar danos em termos de ferimen-

tos humanos, problemas de saú-

de, danos à propriedade, ao am-

biente ou uma combinação disto.

Sendo assim, é fundamental o

levantamento inicial dos perigos

referentes às atividades de resgate

em altura.

IDENTIFICAÇÃO

O processo de identificação

dos perigos requer conhecimento

e experiência sobre a atividade e/

ou sobre a área a ser investigada.

O levantamento dos perigos deve

estar sob responsabilidade de um

grupo de pessoas e não focado

apenas em uma única pessoa. De-

ve existir um consenso no mo-

mento da qualificação dos agen-

tes perigosos, para que os resul-

tados esperados sejam alcança-

dos. Os agentes perigosos estão

separados em grandes grupos de

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autor, os simulados têm como al-

guns objetivos: avaliar a consis-

tência da estrutura de planeja-

mento de emergência, avaliar in-

tegração entre as equipes, exer-

citar o sistema de comunicação e

verificar os tempos de resposta e

atuação das equipes.

Treinamentos de técnicas iso-

ladas e em locais já conhecidos

periódicos são importantes para a

prática constante e aprimoramen-

to profissional, mas podem se tor-

nar maçantes e sem desafios.

Para Aguiar, treinar as mesmas

técnicas e no mesmo lugar pode

ser enfadonho e uma das solu-

ções é treinar em locais onde a

emergência realmente pode acon-

tecer. O treinamento por meio de

simulados de emergência promo-

ve, além da prática de técnicas, a

inserção do resgatista em um

contexto psicológico de provação.

Estimular cenários surpresas e em

locais pouco conhecidos pode

trazer à tona dificuldades em lidar

com situações simples, devido a

vulnerabilidades na parte mental

do resgatista.

A interação em ambientes si-

mulados, com situações proble-

máticas, pode então ser positiva

na identificação de desvios da

parte emocional e, assim, promo-

ver gerenciamento destas vulne-

rabilidades.

O treinamento é uma ecessidade

contínua e não deve ser apenas o

inicial

A prática de exercícios simula-

dos de emergências em altura, por

parte de equipes de resgate verti-

cal, é extremamente importante

para a continuidade na formação

dos profissionais envolvidos e no

constante desenvolvimento das

habilidades necessárias para sal-

var vítimas.

PRIMEIROS SOCORROS

A obrigatoriedade de conheci-

mento em primeiros socorros pa-

ra o resgatista em ambiente verti-

cal está estipulada na Norma Re-

gulamentadora nº 35. Partindo do

princípio que um resgate em altu-

ra só será necessário quando e-

xistirem vítimas, é natural relacio-

nar que estas, possivelmente, pre-

cisarão de cuidados antes que se-

jam entregues às equipes profis-

sionais de socorro médico. Se-

gundo o manual do NAEMT (Nati-

onal Association of Emergency

Medical Technicians), o PHTLS

(2013) (PreHospital Trauma Life

Support), a queda de altura é con-

siderada uma emergência traumá-

tica contusa, na qual existe grande

transferência de energia para a ví-

tima após a desaceleração da que-

Continua na página 11/11

vítima da situação de risco, mais

cedo será iniciado o tratamento.

Normas de segurança da OSHA

(Occupational Safety and Health

Administration) definem que,

emergências que envolvam riscos

à vida, o tempo aceitável para ini-

ciar os primeiros socorros é de

três a quatro minutos. Tempo defi-

nido como o da legislação ameri-

cana difícilmente ocorrerá se a e-

quipe não estiver no local do tra-

balho e à disposição dos traba-

lhadores.

O tempo de resposta reduzido

em um resgate vertical necessita

de um conjunto de fatores e ele-

mentos. A agilidade em iniciar as

manobras de resgate, alcançar a

vítima e administrar os primeiros

socorros é essencial para o su-

cesso das ações dos profissionais

de resgate.

Os tempos utilizados para res-

gates em altura podem ser redu-

zidos de acordo com o planeja-

mento. Se os cenários de risco es-

tiverem bem definidos, a equipe

de resgate pode se antecipar mon-

tando sistemas prévios para a e-

mergência e assim não depender

da corrida contra o tempo. Cada

instante gasto em um resgate é

precioso e o bom gerenciamento

das ações deve se basear no tra-

tamento deste item.

SIMULADOS

De acordo com McCurley, o

treinamento é uma necessidade

contínua e não deve ser apenas o

inicial. As reciclagens devem pro-

por a revisão dos conceitos, aná-

lise das habilidades e deve propor

também exercícios simulados.

Segundo Aguiar, realizar simu-

lados é uma alternativa para tornar

os treinamentos de reciclagem

mais atrativos e eficazes. Uma vez

que um bom profissional de res-

gate não se formará apenas com

um curso inicial e que as recicla-

gens periódicas são necessárias

para o desenvolvimento das habi-

lidades, a execução de simulados

de emergência é importante para

que se coloque à prova as capaci-

dades individuais e em grupo de

solucionar problemas e atender

da melhor forma cenários de e-

mergência.

Delgado coloca que a aquisi-

ção de destreza, prática e expe-

riência podem ser por meio das

reciclagens periódicas, sendo es-

tas reciclagens também com si-

mulados. A Norma Regulamenta-

dora nº 33 determina que as e-

quipes de resgate executem simu-

lados periódicos em todos os ce-

nários de risco em espaços confi-

nados.

Os cenários propostos para e-

xecução de simulados devem es-

tar baseados em análises de risco

confeccionadas dentro da realida-

de de cada empresa. Conforme

Duarte, a manutenção do nível a-

dequado do controle de emergên-

cia, depende da implementação

de diversos programas de treina-

mentos. Estes treinamentos inclu-

em simulados de emergência e

para Duarte são classificados co-

mo treinamentos táticos para con- trole de emergência. Ainda para o

A distribuição é gratuita; e é permitido imprimir no formato A3 para uso interno - Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 501 - 10/01/2019 - Fim da Página 10/11

Continuação da página 09/10

médico a fim de determinar as

melhores condições para um pro-

fissional de resgate. Sob estresse,

mesmo o mais bem preparado (do

ponto de vista médico), está su-

jeito a não estar apto para atuar.

Cabe ao líder da equipe gerenciar

estas situações e conseguir apro-

veitar as qualidades de seus inte-

grantes.

PLANO

Conforme a Norma Regula-

mentadora nº 35 todo trabalho em

altura necessita de um procedi-

mento de trabalho e de um pla-

nejamento do resgate. A elabora-

ção de um plano e o conheci-

mento deste plano, pela equipe de

resgate, será fundamental no ge-

renciamento da emergência. De

acordo com Christian Camara,

Jussara J. Nery, Tiago Santos e

Marcelo Cyrillo Vazzoler, muitas

vezes, as situações em um resgate

em altura são inesperadas e des-

conhecidas e, assim, o resgatista

pode enfrentar circunstâncias de

elevado estresse físico e mental.

Uma forma de amenizar a ocor-

rência deste tipo de situação é a

avaliação prévia dos cenários de

risco e a tomada de decisões an-

tecipadas para manter um ambi-

ente de trabalho vertical dentro de

um alto padrão de segurança e na

ocorrência de um acidente, este

possa ser minimizado com rapi-

dez e com poucos esforços apli-

cados. Sendo assim, o gerencia-

mento do resgate deve ser aplica-

do antes da ocorrência e não só

depois que o acidente acontece.

A aplicação de planos de res-

gate em altura está determinada

também em normas técnicas da

ABNT (Associação Brasileira de

Normas Técnicas).

De acordo com a Norma Téc-

nica nº 15.595, cada tipo de tra-

balho em altura, envolvendo o

acesso por cordas, deve existir

um plano de resgate individual e

este plano de resgate deve estar

presente nos procedimentos de

trabalho.

Por meio dos planos de resga-

te os profissionais saberão como

agir no momento da emergência,

quais os passos a serem segui-

dos, quais as técnicas a serem a-

plicadas, o número de pessoas

que devem estar envolvidas, for-

mas de comunicação, etc.

De acordo com Jim Hutter, um

plano de resgate deve ser sim-

ples, seguro e projetado para a-

tender às necessidades específi-

cas de uma organização. Deve in-

cluir técnicas simples e eficientes

e deve alcançar os objetivos ao

qual se destina. Desta forma, é

possível compreender que um

plano de resgate pode até partir de

uma essência genérica, como

uma normativa, mas cada plano

de resgate deve atender situações

específicas, técnicas e até mesmo

o número de pessoas envolvidas.

Para Elie Daher et al., um plano de

emergência também deve ser pre-

parado formalmente para cada ti-

po de unidade, embarcação, etc.

As especificidades de cada local,

cada atividade, equipamentos,

pessoas envolvidas e cenários de

risco é que irão definir de forma

individual como cada resgate de-

verá ser dirigido.

A complexidade da equipe de

resgate estará então definida de

acordo com a complexidade do

trabalho a ser realizado, podendo

inclusive, haver o consenso de

que apenas uma pessoa poderá

realizar a retirada de uma vítima

em altura, como colocado por

Hutter.

FORMAÇÃO PROFISSIONAL

De acordo com a Norma Re-

gulamentadora nº 35 cabe ao em-

pregador se responsabilizar pela

disponibilização de uma equipe

de resgate para trabalhos em al-

tura. Uma situação que não é tra-

tada de forma clara é sobre o nú-

mero de pessoas necessárias para

a composição da equipe e qual o

tipo de capacitação os resgatistas

devem possuir. A Norma Regula-

mentadora nº 35 determina que os

membros devem possuir aptidão

física e mental para exercerem

suas atividades e devem ser capa-

citados na prestação de primeiros

socorros e na execução de resga-

tes. O currículo mínimo de for-

mação não está definido nesta

normativa.

O tipo de serviço, as especi-

ficidades do local e a quantidade

de pessoas envolvidas no traba-

lho podem ser um referencial na

determinação das melhores técni-

cas a serem empregadas e assim

buscar por níveis mínimos de ca-

pacitação.

As habilidades que o profis-

sional de resgate deve apresentar

não devem estar ligadas apenas

às técnicas no manuseio de equi-

pamentos e materiais, mas devem

também estar focadas na solução

de problemas, no controle emo-

cional, na aptidão física e no co-

nhecimento de primeiros socor-

ros, a fim de garantir a estabili-

zação da vítima, o não agravo da

situação e a capacidade de manter

a vítima viva. De acordo com a Fe-

deração Francesa de Espeleologia

e o Espeleo Socorro Francês, o

resgatista necessita de capacida-

de de adaptação que será resul-

tado do perfeito domínio das téc-

nicas de resgate. Trata ainda que

o resgatista deve estar sempre

pronto para intervir o mais rápido

possível.

Ciente de que a fase de trei-

namentos é essencial para a for-

mação dos resgatistas e para o

sucesso durante suas ações, é ne-

cessário então determinar progra-

mas mínimos de aprendizado pa-

ra que os profissionais desenvol-

vam habilidades necessárias na

atuação nos resgates. A NBR 14.

276 da ABNT, estipula assuntos a

serem tratados na formação de

membros de brigadas de incêndio

como a capacitação em técnicas

de salvamento e resgate em am-

bientes verticais. A Norma Ameri-

cana NFPA 1006 (2017) coloca

que as atividades de resgate téc-

nico são perigosas e, portanto, o

profissional de resgate deve tam-

bém seguir normas e regulamen-

tos de segurança. Esta norma de-

termina também que antes da ca-

pacitação e inserção de uma pes-

soa em um ambiente de resgate

técnico é necessário estipular re-

quisitos inerentes à idade da pes-

soa, capacidade física, exigências

médicas, nível de educação míni-

mo e exigências mínimas de trei-

namento de acordo com o nível de

atuação do profissional. Para E-

duardo José Slomp Aguiar, o res-

gatista é a principal peça em um

resgate vertical e a chave para o

sucesso na difícil operação é uma

pessoa bem formada e bem trei-

nada. O autor ainda coloca que

não se deve buscar por uma fór-

mula exata para os resgatistas,

pois diferentes habilidades po-

dem ser usadas em diferentes si-

tuações.

A formação de um resgatista

deve considerar então o conheci-

mento nas técnicas de resgate, no

uso dos equipamentos, na sele-

ção do material, na escolha de

pontos de ancoragem, nas habili-

dades de primeiros socorros, no

trabalho em equipe, no gerencia-

mento de crises, análise dos ris-

cos e vulnerabilidades, além, é

claro, na capacidade psicológica

de trabalhar em situações de es-

tresse. Segundo Delgado, a for-

mação em uma equipe de resgate

de bombeiros é o aspecto mais

importante. O ensinamento deve

ser amplo, exaustivo e contemplar

todos os possíveis cenários de

atuação. O autor ainda pontua que

a capacitação deve ser teórica e

prática sendo necessário possuir

uma formação básica e uma for-

mação contínua.

Outro aspecto, em relação à

capacitação dos profissionais de

resgate vertical, além dos conteú-

dos programáticos, está associa-

do ao tempo de capacitação e à

periodicidade de reciclagens. Esta

abordagem não é clara e tão pou-

co definida nos regulamentos de

segurança existentes no Brasil.

Existem cursos de capacitação e-

laborados por empresas partícu-

lares e por corporações públicas

de salvamento, os quais a grande

maioria são subsidiados por nor-

mativas europeias e ou américa-

nas.

A definição de níveis de capa-

citação, conteúdos programáticos

e cargas horárias mínimas são

fundamentais para a padronização

da atuação destes profissionais.

Segundo a Instrução Técnica

nº 17 do CBPMESP (Corpo de

Bombeiros da Polícia Militar do

Estado de São Paulo), os progra-

mas de formação de Brigadas de

Emergência, de acordo com os

riscos da empresa, podem pos-

suir cargas horárias de 4h, 8h, e

24h e as reciclagens anuais com

a mesma carga horária. Entretan-

to, não são capacitações específi-

cas para resgate em altura.

Para Delgado, a formação mí-

nima de um profissional de res-

gate vertical deve possuir, no mí-

nimo, 40 horas e a reciclagem

deve ser anual com carga horária

de 24 horas. A NBR 15.475 da

ABNT trata dos diferentes níveis

de qualificação do profissional de

acesso por cordas e as técnicas

de resgate a serem aplicadas den-

tro das próprias equipes de traba-

lhos em alpinismo industrial.

De acordo com esta norma, a

formação mínima é de 40 horas,

na qual o profissional adquire ex-

periência para realizar resgates

simples em corda e participar de

outros tipos de resgates sempre

sob supervisão de um profissio-

nal de nível superior. Para Loui H

McCurley o treinamento inicial

deve ser no mínimo de 40 horas e

as reciclagens devem ser tri-

mestrais com cargas horárias en-

tre 8 e 16 horas.

Não encontramos, então, até o

momento, uma referência técnica

ou legislação que defina, no Bra-

sil, conteúdos programáticos e

cargas horárias de treinamento

para a formação e constante reci-

clagem dos profissionais que atu-

am em atividades de resgate ver-

tical.

Independentemente do tipo de

origem do profissional de resgate

ou do tipo de qualificação que re-

cebeu, alguns itens são funda-

mentais e deve existir um consen-

so nas habilidades e conheci-

mentos a serem adquiridos. Ca-

be, por enquanto, ao empregador

definir em seus procedimentos as

exigências a serem adotadas.

TEMPO DE RESPOSTA

Uma equipe dedicada exclusi-

vamente para resgate dentro de

ambientes de trabalho é uma re-

alidade de poucas empresas no

país. Grande parte dos eventos de

emergência são controlados por

equipes públicas e externas, co-

mo no caso das corporações de

Bombeiros Militares.

De acordo com o tipo de emer-

gência e o trauma sofrido pela

vítima, o tempo de resposta e a a-

plicação das melhores técnicas

de resgate, poderão fazer a dife-

rença entre a vida ou a morte de

quem necessita de ajuda. Consi-

derando a situação clínica da víti-

ma, o resgate deve ser feito o

mais rápido possível, respeitando

é claro os princípios de seguran-

ça para a equipe e para a vítima.

De acordo com Aguiar, quanto

mais cedo o acesso e a retirada da

A distribuição é gratuita; e é permitido imprimir no formato A3 para uso interno - Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 501 - 10/01/2019 - Fim da Página 11/11

Página 11/11 - Norminha - DESDE 18/08/2009 - ANO 11 - Nº 501 - 10/01/2019

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Continuação da página 10/11

da e, portanto, necessita de ava-

liação cuidadosa e quanto à esta-

bilização da vítima.

Deixar de atender uma vítima

de queda de altura ou atendê-la de

forma incorreta pode resultar em

riscos graves, inclusive sua pró-

pria morte. O atendimento correto

está relacionado ao tempo de res-

posta, avaliação do estado da víti-

ma e os primeiros cuidados com

a estabilização. De acordo com

Michael Bradshaw, vítimas sus-

pensas em altura por cinturões

necessitam de resgate rápido e

cuidados adequados, caso con-

trário podem morrer em pouco

tempo. Bradshaw ainda coloca

que se as manobras não forem

bem administradas, a vítima pode

vir a falecer logo após o resgate.

A queda em altura pode ter co-

mo resultado diferentes tipos de

lesões e cabe aos atendentes des-

ta emergência as identificarem o

mais rápido possível.

De acordo com o manual do

PHTLS, vítimas de queda de altura

podem apresentar lesões de múl-

tiplos impactos. Os fatores impor-

tantes para determinar a gravidade

da lesão estão associados à altura

da queda, superfície na qual caiu

e a parte do corpo atingida.

Para Ana Paula Quilici e Sérgio

Timerman, antes de abordar a ví-

tima, o socorrista deve fazer uma

avaliação do cenário, sendo esta

análise fundamental para segu-

rança do socorrista. Após a garan-

tia da segurança da equipe de res-

gate, devem então os membros da

equipe iniciarem as ações para

cuidarem da saúde e segurança da

vítima. Estas ações devem levar

em consideração a determinação

do estado de consciência da víti-

ma, identificação prévia de qual ti-

po de ferimento a vítima pode

possuir, as melhores formas de

estabilização, a necessidade de

remoção rápida de acordo com o

tipo de agravo ou se existe possi-

bilidade de espera no local, sem

movimentação, até chegada de

socorro médico.

As lesões sofridas por uma ví-

tima de queda de altura estão as-

sociadas à cinemática da ocorrên-

cia, ou seja, como se deu o aci-

dente e quais os fatores e agentes

que contribuíram para a ocorrên-

cia.

Segundo Quilici e Timerman a

história do local do incidente e o

exame físico da cabeça aos pés

fazem o diagnóstico das lesões

musculoesqueléticas. A priorida-

de no tratamento de uma vítima de

trauma deve levar em considera-

ção as situações que coloquem a

vida em risco.

De acordo com o manual do

PHTLS, o evento traumático é di-

vidido em três fases: pré-colisão,

colisão e a pós-colisão.

Isto se traduz na cinemática de

uma queda de altura e as possí-

veis consequências para a vítima.

A vítima pode sofrer lesões di-

versas, escoriações, fraturas,

rompimento de órgãos internos,

queimaduras, cortes, traumatis-

mo craniano e sofrer com proble-

mas ligados à falta de circulação

sanguínea adequada.

No caso do resgate em altura,

o primeiro atendimento será dado

então pelas equipes de resgate,

ou os próprios colegas de traba-

lho envolvidos. Diante destes ce-

nários é possível compreender a

importância das habilidades em

suporte básico de vida e primei-

ros socorros por parte de mem-

bros de equipes de resgate.

Caso o profissional de resgate

não seja um profissional de saú-

de, independente do seu nível de

qualificação em primeiros socor-

ros, ele será considerado como

um socorrista leigo e, portanto,

possui limites de atendimento.

Desta forma, o resgatista deve se

preocupar em garantir a estabili-

zação da vítima, não agravar sua

lesão e providenciar sua remoção

para o local onde a equipe médica

possa atendê-la da melhor forma.

SEGURANÇA

Uma vez que, sem a integri-

dade física do resgatista preser-

vada não haverá o resgate, é im-

portante então que exista preocu-

pação em alguns aspectos de pre-

servação deste profissional. Os

perigos para o socorrista são ine-

rentes ao ambiente do resgate e

da própria vítima.

Por se tratar de emergências

envolvendo trauma, é necessário

antes de tocar na vítima, verificar

se existe possibilidade de contato

com fluidos corpóreos como san-

gue, fezes, vômito, etc. Neste ca-

so, aspectos de biossegurança

devem ser respeitados. Quilici e

Timerman colocam que o socor-

rista deve utilizar barreiras de pre-

cauções que evitam o contato di-

reto com os fluidos corpóreos da

vítima. Entre estas barreiras estão

luvas de procedimento, máscara

facial, óculos de proteção e dis-

positivos de barreira de ventila-

ção.

A necessidade do uso destas

barreiras deve ser avaliada de

acordo com cada tipo de cenário

de resgate.

Agentes químicos, físicos, bi-

ológicos, ergonômicos e mecâni-

cos podem estar presentes em to-

do tipo de emergência e a adoção

de medidas de segurança farão

com que os riscos sejam minimi-

zados. Conforme Aguiar, o princí-

pio mais importante no resgate

vertical é estabelecer uma hierar-

quia na qual primeiro vem o res-

gatista, depois a equipe e então a

vítima.

Esta hierarquia deve ser obe-

decida não por considerar a víti-

ma menos importante, mas sim

pelo motivo de que a vítima só

será resgatada se o profissional

de resgate possuir segurança pa-

ra executar suas ações.

AVALIAÇÃO PRIMÁRIA

As ações de primeiros socor-

ros devem inicialmente tratar do

suporte básico de vida e toda situ ação que coloque a vida em risco.

O resgatista deve identificar ini-

cialmente se a vítima responde e

se respira. Em emergências trau-

máticas Quilici e Timermam esta-

belecem uma sequência de priori-

dades na avaliação da vítima, sen-

do: controle de via aérea e coluna

cervical, verificação de respira-

ção, verificação da circulação,

identificação de sinais de choque

e nível de consciência, sinais de

incapacidade motora e de respos-

ta e exposição da vítima para me-

lhor avaliação. Estas situações

devem ser consideradas para uma

vítima que está responsiva e pos-

sui sinais vitais adequados para

uma avaliação mais detalhada. As

condições que colocam a vida em

risco grave e iminente, como au-

sência de respiração e batimentos

cardíacos devem ser priorizadas.

A avaliação dos sinais vitais

determina a brevidade em que a

vítima deve ser transportada e ser

entregue para uma equipe médi-

ca. Uma pessoa suspensa por

cordas ou por algum outro dispo-

sitivo de retenção de queda difí-

cilmente conseguirá receber ma-

nobras adequadas de reanimação

cardiopulmonar e, portanto, pre-

cisa ser transportada para um lo-

cal seguro o mais rápido possível.

As manobras de compressão

torácica necessitam da vítima a-

poiada em solo estável e, por-

tanto, não teriam eficácia se exe-

cutadas em uma pessoa suspen-

sa.

O profissional de resgate deve

considerar a complexidade do

resgate, o tempo gasto, o local e a

condição da vítima. Se a vítima

não responde e não respira deve

ser reanimada de imediato sem

perda alguma de tempo. Ações de

montagem de cordas e sistemas

complexos de ancoragem de nada

adiantarão se a vítima possui ris-

co grave e iminente à sua vida.

IMOBILIZAÇÃO

Caso exista suspeita de lesão

em vértebras da coluna cervical e

a vítima não for devidamente imo-

bilizada, pode sofrer consequên-

cias severas. De acordo com o

manual do PHTLS, o trauma de

coluna quando não reconhecido e

tratado da forma certa, pode re-

sultar em danos irreparáveis à

medula e a vítima ficar paralisada

pelo resto da vida. A queda de al-

tura é uma lesão com potencial de

causar danos à medula e, por-

tanto, merece atenção antes da

manipulação da vítima.

Os cuidados com a coluna de

uma vítima, em um resgate verti-

cal, estão associados à estabiliza-

ção da cabeça, inicialmente com

as mãos. Em seguida, uma avali-

ação detalhada da região do pes-

coço, face e cabeça e então a de-

cisão de imobilização da cervical.

Conforme o manual do PHTLS, a

indicação de imobilização da co-

luna é relativa aos mecanismos da

lesão, sendo que em caso de dú-

vidas a indicação é de promover a

imobilização. Ainda no PHTLS, a

decisão da imobilização deve le-

var em conta queixas de formiga-

mento, dormência, perda de fun- ção motora ou a perda de cons-

ciência após um trauma. Segundo

Quilici e Timermam, o atendi-

mento de uma vítima com sus-

peita de trauma vertebro-medular

é realizado com a imobilização da

coluna cervical e colocação em

prancha rígida. Sendo que o uso

isolado de colar apenas limita os

movimentos do pescoço, mas

não imobiliza adequadamente a

cervical. De acordo com Marcelo

G. de Carvalho, toda vítima com

trauma deve ser abordada e mani-

pulada como portadora de lesão

na coluna até que se prove o con-

trário. Há necessidade de imobili-

zação e movimentação em mono-

bloco da vítima com suspeita de

lesão na coluna.

O resgatista deve possuir há-

bilidades na interpretação do es-

tado da vítima e aplicar as melho-

res técnicas de imobilização, a

fim de não agravar a lesão e man-

ter a vítima estável. Estas técnicas

devem ser constantemente treina-

das e repetidas por parte da equi-

pe para que não existam dúvidas

e as falhas sejam minimizadas no

momento de uma ocorrência.

EQUIPAMENTOS

A aplicação de dispositivos de

imobilização em resgate vertical

dependerá do estado da vítima.

Segundo Marcelo G. de Carvalho,

a imobilização da coluna pode ser

feita com o uso de colar cervical

semirrígido, imobilizador de ca-

beça, KED (Kendrick Extrication

Device), prancha curta, prancha

longa rígida ou prancha à vácuo.

A aplicação só deve ocorrer após

avaliação primária da vítima.

Importante verificar que os

dispositivos acima citados não

são equipamentos para a movi-

mentação vertical ou horizontal

de uma vítima no resgate em al-

tura. Para o resgate em cordas o

equipamento mais indicado para

estabilização, transporte e movi-

mentação da vítima é a maca. Se-

gundo Aguiar, a maca é um e-

quipamento obrigatório para

qualquer equipe de resgate no

transporte de vítima traumatizada.

A maca deve possuir resistência

adequada, ser rígida, ser leve e

possuir pontos de ancoragem pa-

ra conexão de cordas, mosque-

tões e os carregadores da maca.

Nem todos os cenários de res-

gate em altura serão feitos com o

uso de maca.

Existem os modelos do tipo

cesto e do tipo envelope, ambos

promovem estabilização, mas a

maca envelope geralmente não

promove a estabilização da colu-

na da vítima. Sendo assim, no ca-

so de suspeita de trauma de colu-

na, antes de usar uma maca en-

velope, a vítima deve antes se

imobilizada em prancha rígida

longa, colar cervical e bloquea-

dores laterais de cabeça. Aguiar

coloca que se a vítima tiver mui-

tos movimentos dentro da maca,

poderá agravar suas lesões e por

isto destaca a importância da boa

fixação da vítima nos resgates

verticais e em declives.

Outro fato relevante sobre o

transporte em macas é o tempo o

qual a vítima irá permanecer na

maca. A permanência prolongada

pode causar lesões na vítima. De

acordo com o manual do PHTLS,

tempo prolongado em decúbito

dorsal em macas rígidas levam à

formação de escaras na vítima. O

socorrista deve considerar o tem-

po necessário para o resgate e

providenciar conforto para a víti-

ma. A limpeza do local e a colo-

cação de material acolchoado

podem prevenir a formação de

escaras e a redução de dor nas

costas.

A equipe de resgate deve, por-

tanto, avaliar a necessidade ou

não do uso destes dispositivos no

resgate, pois em alguns tipos de

resgate não há tempo para esta

estabilização ou as próprias cir-

cunstâncias de local e tipo de e-

mergência impedirão a colocação

da vítima dentro de uma maca.

CONCLUSÃO: Sendo o traba-

lho em altura classificado como

uma atividade de alto risco, há en-

tão a necessidade de equipes es-

pecializadas em salvamento e res-

gate no acompanhamento e su-

pervisão destes trabalhos.

É necessário que os profissio-

nais de resgate estejam preocupa-

dos com o gerenciamento de ris-

cos em todas as etapas, desde a

fase do planejamento, da seleção

dos equipamentos, da capacita-

ção prévia, na escolha das me-

lhores técnicas, na abordagem da

vítima e na execução das mano-

bras.

Os cenários de resgate devem

estar previstos nos planos de e-

mergência das empresas e devem

ser treinados com periodicidade

por meio de simulados e em trei-

namentos de reciclagem.

É possível concluir que resgate

em altura não se trata apenas de

retirar uma pessoa de um ambien-

te e trazê-la ao solo. A complexi-

dade do resgate em altura trata de

diferentes fatores e todos com sua

devida importância. A equipe de

resgate deve fazer parte de um

grupo mais amplo de emergência

e que deve contemplar a presença

de profissionais da área médica

que darão sequência aos cuidados

que a vítima merece. O resgate de-

ve se preocupar em estabilizar e

transportar a vítima da melhor e

mais segura forma possível. N

Divulgado na Revista Emergência

Fábio Souza - Técnico de Segurança

do Trabalho, Técnico em Acesso por

Cordas N2 IRATA, chefe de equipe de

resgate industrial, especialista em

Psicopedagogia Institucional e

em Gestão de Emergências e Desastres,

docente em cursos

técnicos de Segurança do

Trabalho. [email protected]