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MINISTÉRIO PÚBLICO DA UNIÃO. ACADÊMICOS. André Dias Pereira Anderson Jacob Suzin. ÍNDICE. Conceito Histórico O Ministério Público na Constituição A Lei Complementar 75/93 Princípios Norteadores Funções Institucionais Instrumentos de Atuação - PowerPoint PPT PresentationTRANSCRIPT
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MINISTÉRIO PÚBLICO DA
UNIÃO
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ACADÊMICOS
André Dias Pereira Anderson Jacob Suzin
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ÍNDICE
Conceito Histórico O Ministério Público na Constituição A Lei Complementar 75/93 Princípios Norteadores Funções Institucionais Instrumentos de Atuação Controle Externo da Atividade Policial Garantias e Prerrogativas Autonomia do Ministério Público Estrutura do MP Procurador Geral da República Conselho de Assessoramento Superior do MPU Bibliografia
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CONCEITO
O Ministério Público da União é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático, dos interesses sociais e dos interesses individuais indisponíveis.
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HISTÓRICO
O nosso Ministério Público tem origem essencialmente francesa. E é precisamente na França, no século XIV, com a “Ordenança de Felipe - o Belo”, que se registra pela primeira vez em documento a existência do Ministério público, através de referências à advogados e procuradores do Rei (les gens du Roi), que eram meros representantes pessoais dos monarcas, e defensores de seus interesses privados, junto aos tribunais.
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HISTÓRICO
Porém, o Ministério Público nasceu em verdade no momento em que os reis, tendo deixado de prestar justiça pessoalmente, delegaram tal função a magistrados, o que fez surgir a necessidade de criação de representantes dos monarcas para fiscalizarem a atuação dos juizes.
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HISTÓRICO
No Brasil, o MP surge no período colonial, com a instalação em 1609, na Bahia, do primeiro Tribunal de Relação, aparece a figura do Procurador da Coroa, Fazenda e Fisco, e mais tarde do Promotor de Justiça, que reunia na mesma autoridade atribuições básicas de Ministério Público.
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MP na Carta de 88
A CF expressa o MP no capítulo IV - Das Funções Essenciais à Justiça - Seção I.
O MP foi consagrado como Instituição Permanente na atual Constituição.
Esta elenca as normas gerais do MP.
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Lei Complementar 75/93
Esta é a lei orgânica do Ministério Público da União
Dispõe sobre a organização, as atribuições e o estatuto do MPU
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Lei complementar 75/93
Consagra ainda, quanto ao MPU:PrincípiosFunções InstitucionaisInstrumentos de AtuaçãoControle Externo da Atividade PolicialGarantias e Prerrogativas
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Lei Complementar 75/93
A Autonomia do Ministério PúblicoEstrutura do MPProcurador-Geral da RepúblicaConselho de Assessoramento Superior do
MPU
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Princípios Institucionais
UNIDADE
INDIVISIBILIDADE
INDEPENDÊNCIA FUNCIONAL
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Funções Institucionais
A defesa da ordem jurídica,
Do regime democrático,
Dos interesses sociais e dos interesses individuais indisponíveis
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Funções Institucionais
Defesa dos seguintes bens:
Patrimônio nacionalPatrimônio público e socialPatrimônio cultural brasileiroMeio ambiente
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Funções Institucionais
Outra, entre tantas funções do MPU, é a de zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos da União aos princípios, garantias, condições, direitos, deveres e vedações previstas na Constituição Federal e na lei.
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Funções Institucionais
Zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos da União e dos serviços de relevância pública quanto:
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a) aos direitos assegurados na
Constituição Federal relativos às ações e aos serviços de saúde e à educação;
b) aos princípios da legalidade, da impessoalidade, da moralidade e da publicidade.
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Instrumentos de Atuação
Compete ao MPU promover a ação direta de inconstitucionalidade (com pedido de medida cautelar) e por omissão
Impetrar habeas corpus e mandado de segurança
Promover o inquérito policial e a ação pública.
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Instrumentos de Atuação
A ação civil pública é o instrumento processual adequado para a defesa dos interesses difusos da sociedade, que compreende:
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Meio ambiente
Direitos do consumidor
Bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico
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Instrumentos de Atuação
Incumbe ao MPU requisitar informações e documentos tanto das autoridades da Administração Pública como de entidades privadas
Tem acesso incondicional a qualquer banco de dados de caráter público ou relativo a serviço de relevância pública.
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Controle Externo da Atividade Policial
O MPU exerce o controle externo da atividade policial por meio de medidas judiciais e extrajudiciais
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Controle Externo da Atividade Policial
Tem livre ingresso em estabelecimentos policiais ou prisionais
Tem acesso a quaisquer documentos relativos à atividade-fim policial
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Controle Externo da Atividade Policial
Pode representar à autoridade competente pela adoção de providências para sanar a omissão indevida, ou para prevenir ou corrigir ilegalidade ou abuso de poder
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Controle Externo da Atividade Policial
Requisitar à autoridade competente a instauração de inquérito policial sobre omissão ou fato ilícito ocorrido no exercício da atividade policial
promover a ação penal por abuso de poder
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Controle Externo da Atividade Policial
A prisão de qualquer pessoa, por parte de autoridade federal tem que ser comunicada imediatamente ao MP competente, com indicação do lugar onde se encontra o preso e cópia dos documentos comprobatórios da legalidade da prisão.
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GARANTIAS
São garantias dos membros do MPU:
VITALICIEDADE
INAMOVIBILIDADE
IRREDUTIBILIDADE DE VENCIMENTOS
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PRERROGATIVAS
Existem as prerrogativas:
INSTITUCIONAIS
PROCESSOAIS
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PRERROGATIVASINSTITUCIONAIS
Usar vestes talares;O porte de arma, independente de autorização;A prioridade em qualquer serviço de
transporte ou comunicação, público ou privado, no território nacional, quando em serviço de caráter urgente;
entre outras.
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PRERROGATIVASPROCESSUAIS
Não ser indiciado em inquérito policial;Ser ouvido, como testemunha, em dia hora e local
previamente ajustados com o magistrado ou autoridade competente;
Receber intimação pessoalmente nos autos em qualquer processo e grau de jurisdição nos feitos em que tiver que oficiar;
entre outras.
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AUTONOMIA DO MPU
O MPU tem assegurada autonomia:
FUNCIONAL
ADMINISTRATIVA
FINANCEIRA
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AUTONOMIA DO MPU
Cabe ao MPU:
Propor ao Poder Legislativo a criação e extinção de seus cargos e serviços auxiliares, bem como a fixação dos vencimentos de seus membros e servidores;
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AUTONOMIA DO MPU
Cabe ao MPU:
Prover os cargos de suas carreiras e dos serviços auxiliares;
Organizar os serviços auxiliares;Praticar atos próprios de gestão.
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ESTRUTURA
M in isté rio Pú b lico F e d e ra l M in isté rio Pú b lico d o Tra b a lh o
M in isté rio Pú b lico M ilita r Ministé rio Pú blico do D istrito Federal
M in isté rio Pú b lico d a U n iã o
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PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA
O Procurador-Geral da República é o chefe do MPU, nomeado pelo Presidente da República dentre integrantes da carreira, maiores de trinta e cinco anos, após a aprovação de seu nome pela maioria absoluta do Senado Federal, para mandato de dois anos, permitida a recondução, precedida de nova decisão do Senado Federal.
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PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA
São atribuições do PGR:
Representar a instituição;Propor ao Poder Legislativo os
projetos de lei sobre o MPUDirimir conflitos de atribuição
entre integrantes de ramos diferentes do MP
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CONSELHO DE ASSESSORAMENTO SUPERIOR DO MPU
O Conselho de Assessoramento Superior do MPU, sob a presidência do Procurador-Geral da República, é integrado pelo Vice- Procurador-Geral da República, pelo Procurador-Geral do Trabalho, pelo Procurador-Geral da Justiça Militar e pelo Procurador-Geral de Justiça do Distrito Federal.
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CONSELHO DE ASSESSORAMENTO
SUPERIOR
O Conselho de Assessoramento Superior do Ministério Público da União reúne-se para opinar e decidir sobre matérias de interesse geral da Instituição.
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BIBLIOGRAFIA
PEIXOTO, Ferdinando V. 1000 perguntas Ministério Público. Ed. Rio. RJ. 1983.
CARNEIRO, Paulo Cezar Pinheiro. O Ministério Público no Processo Civil e Penal.. Ed. Forense. RJ. 1994.
Lei Complementar 75/93. de 20/05/93