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MINISTÉRIO PÚBLICO DA UNIÃO AUDITORIA INTERNA BRASÍLIA – DF 2015 RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2014

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MINISTÉRIO PÚBLICO DA UNIÃO

AUDITORIA INTERNA

BRASÍLIA – DF

2015

RELATÓRIO DE ATIVIDADES

2014

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BRASIL – MINISTÉRIO PÚBLICO DA UNIÃO

AUDITORIA INTERNA DO

MINISTÉRIO PÚBLICO DA UNIÃO

http://www.auditoria.mpu.mp.br/

RELATÓRIO DE ATIVIDADES

2014

BRASÍLIA – DF

2015

MINISTÉRIO PÚBLICO DA UNIÃO

AUDITORIA INTERNA

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MINISTÉRIO PÚBLICO DA UNIÃO

AUDITORIA INTERNA SAF Sul Quadra 2, Lote 9, Edifício PGR - Anexo I, Brasília-DF

CEP: 70070-600

Auditor-Chefe

Sebastião Gonçalves de Amorim

Auditor-Chefe Adjunto

Edson Alves Vieira

Assessoria do Gabinete

Adrieno Reginaldo Silva

Aline Cosme da Cunha

André Felipe Flores da Silva

Secretaria de Orientação e Avaliação

Mara Sandra de Oliveira

Secretaria de Auditoria

Eder Sardinha e Silva

Coordenadoria de Auditoria de Acompanhamento de Gestão

Flávio Henrique Holanda Cavalcanti de Albuquerque

Coordenadoria de Auditoria de Recursos Humanos

Paulo Patrocínio de Souza

Coordenadoria de Controle e Análise Contábil

Antônio Pereira de Carvalho

Coordenadoria de Orientação de Atos de Gestão

José Geraldo do Espírito Santo Silva

Coordenadoria de Orientação e Análise de Atos de Gestão de Pessoal

Michel Ângelo Vieira Ocké

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Negócio

Controle interno da gestão

dos recursos públicos

destinados ao Ministério

Público da União.

Missão

Fiscalizar a aplicação dos recursos

públicos e contribuir para o

aperfeiçoamento da gestão, em

benefício da sociedade.

Visão

Ser reconhecido como Órgão de

excelência no controle interno e que

contribui efetivamente para o

aperfeiçoamento da gestão das

Unidades do Ministério Público da

União.

Valores

Independência, ética, justiça,

efetividade, respeito,

profissionalismo.

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MINISTÉRIO PÚBLICO DA UNIÃO

AUDITORIA INTERNA

APRESENTAÇÃO

Inicialmente, é importante evidenciar a importância de um órgão de

controle interno independente, eficaz e atuante no combate a desvios, fraudes e

demais procedimentos irregulares, de forma a mitigar a ocorrência de malversação

de recursos públicos. A sua presença, por vezes, pode não ser notada, entretanto, a

sua ausência, inclusive de atuação, certamente, pode ser, além disso, bastante danosa

para toda a sociedade.

O Sistema de Controle Interno é preceito insculpido na Constituição

Federal (artigos 70 e 74), sendo decorrente do Estado Democrático de Direito, e tem

por objetivo avaliar e controlar a gestão pública, por meio da fiscalização contábil,

financeira, orçamentária, operacional, patrimonial e de pessoal, conferindo a devida

conformidade segundo as regras preconizadas pela legislação e, ainda, apoiar o

Controle Externo no exercício de sua missão institucional.

Nesse contexto, esta Auditoria Interna apresenta-se como órgão de apoio

especializado de defesa dos interesses maiores do erário e da sociedade, além de

contribuir efetivamente para o aperfeiçoamento da gestão administrativa das

Unidades Jurisdicionadas, como também para a aplicação, de forma eficaz, dos

recursos públicos consignados ao Ministério Público da União.

Assim, apresento o Relatório de Atividades do exercício de 2014, por meio

do qual registro e divulgo o desempenho administrativo e Institucional das unidades

deste Órgão de Controle Interno. Neste documento, estão consignadas, de forma

consolidada, as informações sobre o funcionamento, a estrutura e os resultados

alcançados em razão das atividades da Auditoria Interna do Ministério Público da

União no ano de 2014.

Sebastião Gonçalves de Amorim

Auditor-Chefe

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SUMÁRIO

1. RESULTADOS ALCANÇADOS ....................................................................................................... 7

1.1. Benefícios das ações de controle .............................................................................................. 9

1.1.1. Benefícios Financeiros ........................................................................................................................ 10

1.1.2. Benefícios Não Financeiros............................................................................................................... 10

1.2. Cursos e treinamentos ministrados pela Auditoria Interna .............................................. 11

2. GESTÃO ESTRATÉGICA ................................................................................................................ 13

3. GESTÃO AMBIENTAL .................................................................................................................... 15

4. GESTÃO DE RISCOS E CONTROLES ADMINISTRATIVOS ..................................................... 17

5. PRINCIPAIS CONSTATAÇÕES DE AUDITORIA ........................................................................ 19

5.1. Área de Gestão Administrativa................................................................................................. 19

5.2. Área de Gestão de Pessoas e Encargos Sociais .................................................................. 21

6. A AUDITORIA INTERNA DO MINISTÉRIO PÚBLICO DA UNIÃO .......................................... 22

6.1. Remodelagem Organizacional ................................................................................................. 26

6.2. Gestão de Talentos Humanos (Força de Trabalho) ............................................................ 29

6.3. Unidades Jurisdicionadas ........................................................................................................... 31

7. ATIVIDADES SETORIAIS ............................................................................................................... 33

7.1. Gabinete do Auditor-Chefe ...................................................................................................... 33

7.1.1. Assessoria de Gabinete ..................................................................................................................... 34

7.1.2. Divisão de Apoio Administrativo - DIAP....................................................................................... 34

7.1.3. Núcleo de Registro, Informação e Documentação - NUINF .................................................. 35

7.2. Secretaria de Orientação e Avaliação – SEORI .................................................................... 36

7.2.1. Coordenadoria de Orientação de Atos de Gestão - CORAG ................................................ 37

7.2.2. Coordenadoria de Análise de Atos de Gestão de Pessoal - COGESP ................................. 38

7.2.3. Coordenadoria de Controle e Análise Contábil - CONAC ..................................................... 39

7.3. Secretaria de Auditoria - SEAUD ............................................................................................. 42

7.3.1. Coordenadoria de Auditoria de Acompanhamento de Gestão - COGES .......................... 43

7.3.2. Coordenadoria de Auditoria de Recursos Humanos – COAPE ............................................. 47

8. PROCESSOS DE CONTAS ANUAIS ............................................................................................ 48

9. QUALIFICAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO DE PESSOAL .......................................................... 49

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AUDIN-MPU Relatório de Atividades – 2014

RESULTADOS ALCANÇADOS

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1. RESULTADOS ALCANÇADOS

No exercício de 2014, a Auditoria Interna do Ministério Público da União

(AUDIN-MPU) foi responsável pelo acompanhamento e fiscalização dos recursos públicos

destinados ao MPU, cujos valores finais, já considerando os créditos adicionais e os

cancelamentos, perfazem a monta de R$ 5.039.511.709,00 (cinco bilhões e trinta e nove

milhões, quinhentos e onze mil e setecentos e nove reais).

No quadro a seguir, são apresentados os principais resultados alcançados em

função das atividades de fiscalização e orientação desenvolvidas por este Órgão de

Controle Interno, em termos qualitativos e quantitativos. Cabe ressaltar que os benefícios

das ações de controle podem ser financeiros ou não financeiros. Os financeiros estão

relacionados a recomendações que resultaram em economias ou em ressarcimentos de

valores ao erário. Os resultados não financeiros permitem a obtenção de benefícios ao

longo de vários anos, sendo representados, principalmente, pela implementação de

modelos, processos, mecanismos, instrumentos e ferramentas para o aperfeiçoamento da

gestão das unidades, em face das constatações e das recomendações de auditoria.

O quadro a seguir expressa, de forma sintética e consolidada, o resultado da

atuação deste Órgão de Controle Interno no exercício de 2014, cujos números traduzem,

entre outras coisas, as economias geradas pelas ações de prevenção e controle, além do

número quantitativo dos produtos gerados em função das atividades desenvolvidas, que

emanam do exercício das funções próprias do órgão de controle interno em si. Algumas

atividades dependem diretamente do atendimento às orientações expedidas pelo Tribunal

de Contas da União, como por exemplo, os processos de contas e peças correlatas.

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AUDIN-MPU Relatório de Atividades – 2014

RESULTADOS ALCANÇADOS

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•Economia de recursos públicos (em R$) 2.904.013,18

•Acessos à página da AUDIN-MPU na internet 2.068.809

•Pareceres emitidos 3.482

•Conformidades Contábeis 792

•Gerenciamentos de senhas Siafi, Rede Serpro e Área Restrita 834•Diligências contábeis realizadas 299

•Solicitações de documentos atendidas 184

•Contratos analisados nas auditorias 90

•Notas de Auditoria 26

•Auditorias in loco 19

•Relatórios de Auditoria 19

•Relatórios de Gestão Fiscal elaborados e publicados (MPU e MPDFT) 6

•Relatórios de Auditoria de Gestão 1

•Certificados de Auditoria 1

•Pareceres do Dirigente do Órgão de Controle Interno 1

•Processos de contas anuais elaborados e encaminhados ao TCU(MPF) 1

•Planejamento Estratégico 1

•Manual de Auditoria 1

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AUDIN-MPU Relatório de Atividades – 2014

RESULTADOS ALCANÇADOS

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1.1. Benefícios das ações de controle

A aferição dos benefícios gerados pelas ações de controle realizadas pela

AUDIN-MPU é, em grande parte, imensurável em termos reais e financeiros. São os

chamados benefícios não financeiros. Resultam da própria expectativa do controle por

parte das Unidades Jurisdicionadas, das medidas preventivas e corretivas recomendadas,

da modernização de processos, da implementação de mecanismos de controles internos

administrativos, do aprimoramento da gestão como um todo e da melhoria na alocação de

recursos públicos oriundos dos trabalhos de auditoria.

Alguns resultados, no entanto, são passíveis de mensuração estimada sob a

ótica financeira, podendo ser quantificados e registrados como economias reais efetivas e

potenciais de recursos, em face da adoção, pelas Unidades Jurisdicionadas, das

recomendações e orientações expedidas por este Órgão de Controle Interno. São os

denominados benefícios financeiros propriamente ditos.

Ambos os modelos de benefícios guardam entre si um elemento comum,

que é o fato de derivarem dos processos de fiscalização e orientação levados a efeito pela

Auditoria Interna do MPU, com vistas a garantir a conformidade dos procedimentos

adotados na gestão em relação às leis, aos regulamentos, às normas internas e à

jurisprudência do Tribunal de Contas da União.

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AUDIN-MPU Relatório de Atividades – 2014

RESULTADOS ALCANÇADOS

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1.1.1. Benefícios Financeiros

A figura 1.1 mostra uma economia de R$ 2.904.013,18 (dois milhões,

novecentos e quatro mil e treze reais e dezoito centavos) no exercício de 2014, como

resultado direto das ações de controle exercidas pela AUDIN-MPU. Ainda que essa monta

refira-se apenas a esse exercício, ele traz intrínseco em si o reflexo nos exercícios vindouros,

cuja economia real ou efetiva não está sendo computada.

Em R$

1.1.2. Benefícios Não Financeiros

Em relação aos benefícios não financeiros das ações de controle, podem ser

elencados a implementação de diversos mecanismos de controle interno administrativo nas

Unidades Jurisdicionadas, decorrentes de acatamento de recomendações e orientações de

Gestão de

Pessoas

1.751.357,75

Licitações e

Contratos

1.152.655,43

Total

2.904.013,18

Figura 1.1 - Benefícios Financeiros

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AUDIN-MPU Relatório de Atividades – 2014

RESULTADOS ALCANÇADOS

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auditoria, a melhoria e o aperfeiçoamento dos processos de gestão, a modernização da

estrutura e o maior grau de conformidade dos atos de gestão.

1.2. Cursos e treinamentos ministrados pela Auditoria Interna

A Auditoria Interna do MPU recebe demandas de treinamentos nas mais

diversas áreas do conhecimento, dentro de suas competências estabelecidas no art. 70 e

74 da Constituição Federal. Pode-se sublinhar os temas ligados a licitações e contratos,

pregão, registro de preços, repactuação de contratos, planilha de custos e formação de

preços, retenção de impostos e contribuições nos pagamentos de serviços e fornecimentos,

fiscalização de contratos, responsabilidade por encargos trabalhistas, dispensa e

inexigibilidade, depreciação, SIAFI operacional e gerencial, CPR, execução orçamentária etc.

Porém, para não prejudicar o cumprimento das atividades institucionais e,

em face das variantes relativas ao capital humano, somente tem sido possível atender a

poucos pedidos. Como medida paliativa à demanda por orientações para a execução

correta e a contento dos atos de gestão pelas unidades gestoras, a AUDIN-MPU

disponibiliza na internet todos os pareceres e informações de interesse geral sobre a

interpretação e aplicação da legislação.

O incremento da força de trabalho permitirá o aumento do número de

unidades inspecionadas e do volume de recursos auditados, bem como facilitará o

atendimento a mais pedidos de treinamentos, preservada e priorizada a execução das

atividades institucionais essenciais permanentes previstas na Constituição Federal e no

Regimento Interno.

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AUDIN-MPU Relatório de Atividades – 2014

RESULTADOS ALCANÇADOS

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Ainda assim, a Auditoria Interna, por meio do seu corpo técnico-profissional,

ministrou, no exercício de 2014, os cursos/treinamentos elencados a seguir, na figura 1.2,

para servidores das diversas unidades integrantes do Ministério Público da União, de forma

a possibilitar a capacitação, conhecimento e consequente execução dos procedimentos de

gestão em consonância com a legislação.

Ressalta-se, novamente, que não foi possível atender a todas as demandas

de cursos solicitadas pelas unidades gestoras do MPU.

Figura 1.2 - Cursos/treinamentos ministrados pelo corpo técnico da Auditoria Interna

Siafi Operacional, SiafiWeb e Siafi Gerencial

Licitação e Contratos

(IN SLTI/MPOG nº 2/2008)

Interpretação Previdenciária e Tributária

(IN RFB nºs 971/2008 e 1.234/2012)

Novo Subsistema de Contas a Pagar e a

Receber - CPR

Folha de Pagamento com enfoque no Novo

Plano de Contas aplicado ao Setor Público

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AUDIN-MPU Relatório de Atividades – 2014

GESTÃO ESTRATÉGICA

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2. GESTÃO ESTRATÉGICA

Os governos e as instituições, atualmente, enfrentam grandes desafios com

o fito de alcançarem melhores resultados e dar transparência de gestão, primando pelo

Controle Social dos gastos realizados. Assim, buscam o constante aprimoramento de suas

formas de controle e com isso otimizar seus processos de trabalho, modernizar

procedimentos e ferramentas gerenciais, adotar boas práticas de governança, tudo com o

intuito de tabular o exato resultado de suas ações, por meio de indicadores, fazendo com

que esse resultado ocupe lugar de relevo na organização, ou em outras palavras, um

Planejamento Estratégico bem elaborado e conduzido é norte que, certamente, conduzirá

ao sucesso de qualquer entidade.

O cenário contemporâneo perpassa por constantes atualizações e

aprimoramentos com o uso de tecnologias e ferramentas que propiciam maior dinâmica e

eficácia às relações humanas, comerciais e outras, principalmente, sob o aspecto de ganho

de algum valor econômico ou benefícios de aperfeiçoamento de gestão como um todo.

A Administração Pública não pode se manter inerte a esse movimento

dinâmico que busca sempre a máxima qualidade, pois precisa, em tese, estar sempre na

vanguarda e dar resposta rápida a seu principal cliente: a sociedade. Por isso, a otimização

de processos e a necessidade de modernização da máquina pública, face às constantes

evoluções tecnológicas, evidenciam-se necessárias até mesmo como forma de justificar a

existência e a real necessidade de determinado ator perante a sociedade.

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AUDIN-MPU Relatório de Atividades – 2014

GESTÃO ESTRATÉGICA

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Assim, neste cenário que prima e clama pela vanguarda das atitudes

inovadoras e transformadoras, a AUDIN-MPU iniciou, em 2013, o processo de

acompanhamento da execução do Planejamento Estratégico desenvolvido pelos ramos do

Ministério Público da União (MPF, MPT, MPDFT e MPM) e pela Escola Superior do MPU. A

análise consistiu, principalmente, na verificação das providências que estão sendo adotadas

pelas unidades gestoras, com vistas a contribuir efetivamente para que sejam atingidos os

objetivos estratégicos estabelecidos, bem como a observância das diretrizes e orientações

emanadas das unidades nacionais, em consonância com o plano estratégico.

Nesse sentido, foram analisadas as ações desenvolvidas frente aos objetivos

estratégicos delineados em áreas como governança de tecnologia da informação, gestão

ambiental e acessibilidade, a exemplo dos Objetivos 4, 10 e 14: “Prover soluções de

tecnologia da informação e comunicação alinhadas com a estratégia”; “Proporcionar uma

atuação institucional estratégica, efetiva, célere, transparente e sustentável”; e “Adequar a

estrutura para uma atuação institucional eficiente e segura”, respectivamente, constantes

do Anexo II da Portaria PGR/MPF nº 687/2011.

Das informações colhidas durante os trabalhos de Auditoria, constatamos

que, em geral, as unidades administrativas estão envidando esforços para alinhar a

execução orçamentária e demais atos de gestão aos Planejamentos Estratégicos dos Ramos

do MPU, contribuindo, assim, com o alcance dos objetivos traçados, e garantindo maior

eficiência e qualidade de gasto na aplicação dos recursos públicos.

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AUDIN-MPU Relatório de Atividades – 2014

GESTÃO AMBIENTAL

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3. GESTÃO AMBIENTAL

Esta Auditoria Interna fiscaliza a adoção de práticas sustentáveis pelas

unidades do MPU, em harmonia com a crescente demanda da sociedade em relação ao

tema e consciente de que a implementação de uma responsabilidade socioambiental

contribui diretamente para a eficácia na aplicação dos parcos recursos públicos, em

benefício da coletividade.

Nesse particular, a AUDIN-MPU também tem procurado implementar ações

na rotina administrativa que possam atender aos reclames da sustentabilidade. O maior

exemplo de resultado efetivo e positivo foi a redução substancial no consumo de papel,

que passou de 300 resmas, em 2010, para 203, em 2014, o que representa uma redução

de mais de 32%. Essa situação é demonstrada no gráfico 2.1 a seguir:

Gráfico 2.1 - Consumo de papel A4

300

220210 208 203

0

50

100

150

200

250

300

350

2010 2011 2012 2013 2014

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AUDIN-MPU Relatório de Atividades – 2014

GESTÃO AMBIENTAL

16

Tais resultados foram obtidos com medidas muito simples e de fácil

implementação, passando primeira e necessariamente pela sensibilização do corpo técnico,

quanto à importância do engajamento de todos para o alcance dos objetivos definidos.

Como a atividade da AUDIN-MPU implica na emissão de muitos relatórios e pareceres, e

que esses eram alvo de correções, ao longo da cadeia hierárquica, de controle de qualidade

e aprovação, ocorriam gastos desnecessários de papel. Convencionou-se, então, a emissão

de arquivos, em meio eletrônico, dos documentos para a instância superior, sendo

impressos apenas quando aprovados pela autoridade máxima do Órgão de Controle

Interno. Desse modo, as correções e observações são feitas por meio eletrônico,

mecanismo que não só agilizou o processo como um todo, mas também resultou em uma

grande economia de papel e, consequentemente, de recursos públicos.

Estudos mostram que uma árvore produz cerca de 20 (vinte) resmas de papel

e a simples mudança de hábito culminou numa economia de dezenas de árvores, que em

sentido lato sensu nos remete à economia do baixo carbono.

Essencialmente, as boas práticas de sustentabilidade em relação ao consumo

de papel foram (não é demais relembrar):

1. sensibilização da equipe em relação à necessidade de reduzir o

consumo de papel;

2. conscientização para imprimir somente se necessário;

3. reaproveitamento, como rascunho, das folhas utilizadas;

4. impressão em frente e verso;

5. revisão dos documentos antes da impressão;

6. controle efetivo do consumo de papel;

7. utilização prioritária de documentos em meio eletrônico.

Logicamente, há um limitante inferior que somente pode ser superado, a

exemplo da utilização do processo eletrônico e total implementação de mecanismos dessa

natureza. Entretanto, devemos prosseguir, de forma constante, na busca pelo equilíbrio de

uma gestão pautada na responsabilidade socioambiental e os insumos que são produzidos.

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AUDIN-MPU Relatório de Atividades – 2014

GESTÃO DE RISCOS E CONTROLES ADMINISTRATIVOS

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4. GESTÃO DE RISCOS E CONTROLES ADMINISTRATIVOS

A AUDIN-MPU, como Órgão de Controle Interno do Ministério Público da

União, tem observado, no desempenho de suas atividades, que a maioria das falhas

verificadas decorrem de inexistência ou deficiência dos mecanismos de controles internos

administrativos nas unidades jurisdicionadas. Assim, foi iniciado um processo de

sensibilização dos gestores para a necessidade de implantação ou aprimoramento dos

mecanismos, ferramentas e instrumentos de controle no âmbito da própria unidade, que é

responsável pelo controle primário integral dos atos praticados na gestão administrativa.

Essa prática proporcionará, diretamente, maior eficiência na obtenção dos resultados

previstos no planejamento estratégico de cada ramo, além de contribuir, também, para

evitar ou minimizar a possibilidade da ocorrência de eventos indesejáveis que possam

impactar negativamente o alcance desse fim.

A avaliação e identificação das fontes de risco nos processos da unidade, suas

causas, prioridades de tratamento de riscos, áreas de impactos, dos eventos, alternativas de

eliminação do risco, dos controles passíveis de serem implementados, portanto, são

elementos informacionais relevantes a serem considerados quando do apontamento de

determinada falha, com vistas à implementação ou aprimoramento dos controles internos

já existentes, a fim de evitar ou mitigar ao máximo os riscos de prejuízos ao erário e

repetição de ocorrência da mesma espécie.

Nesse escopo, seguindo uma tendência mundial, as atividades de controles

internos administrativos e de gestão de risco se mostram crescentes na administração

pública, já que, em princípio, não podem ser dissociadas, pois estão intrinsecamente ligadas,

de forma a garantir eficiência, eficácia, efetividade e transparência na gestão pública.

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AUDIN-MPU Relatório de Atividades – 2014

GESTÃO DE RISCOS E CONTROLES ADMINISTRATIVOS

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Assim, a recomendação pontual nos relatórios de auditoria, conforme a falha

detectada, e a adoção de providências para o aperfeiçoamento dos mecanismos de

controles internos administrativos da unidade auditada, revela-se uma melhoria substancial

no processo, evitando ocorrências futuras da mesma natureza e mitigando possíveis falhas.

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AUDIN-MPU Relatório de Atividades – 2014

PRINCIPAIS CONSTATAÇÕES DE AUDITORIA

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5. PRINCIPAIS CONSTATAÇÕES DE AUDITORIA

Das ações de controle e fiscalização sobre os atos de gestão das unidades

auditadas decorreu a verificação da conformidade na aplicação de recursos públicos, sendo

expedidas recomendações e orientações para melhor aderência às normas legais, em

decorrência das constatações a seguir elencadas.

5.1. Área de Gestão Administrativa

• Projetos básicos de obras e serviços de engenharia deficientes ou

desatualizados, o que resulta em aditamentos e a consequente oneração

excessiva das obras públicas;

• atrasos sucessivos na execução de obras e serviços de engenharia

(descumprimento do cronograma físico-financeiro);

• desbalanceamento da equação econômico-financeira em desfavor da

Administração quando da celebração de termos aditivos em obras e

serviços de engenharia;

• pagamentos em desacordo com as etapas previstas em cronograma

físico-financeiro, com a consequente antecipação de pagamentos às

empresas contratadas;

• ausência de motivação acerca da escolha do regime de execução de

obras, optando, em regra, pelo regime de empreitada por preço global

sem a definição precisa dos quantitativos;

• pesquisa de mercado insuficiente, sobretudo quanto às cotações para

obras e serviços de engenharia e adesão a atas de registro de preços para

a aquisição de veículos automotores e equipamentos de informática;

• não prestação de garantia relativa à execução dos serviços, em desacordo

com as obrigações contratuais;

• ausência de aplicação de sanções às empresas contratadas por

descumprimento de obrigações contratuais;

ÁREA DE GESTÃO ADMINISTRATIVA

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AUDIN-MPU Relatório de Atividades – 2014

PRINCIPAIS CONSTATAÇÕES DE AUDITORIA

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• ausência de concessão de benefícios trabalhistas, decorrentes de

norma legal ou convencional aos empregados, por parte das

empresas terceirizadas;

• execução de serviços que incluem cessão de mão de obra por

empresas optantes pelo SIMPLES;

• não atualização de taxa de uso de imóveis cobradas de cessionárias de

espaço físico nas unidades do MPU;

• utilização de veículo oficial de modo concomitante ao recebimento de

indenização de transporte, quando a opção por um exclui o outro, de

acordo com normativo interno;

• extrapolação do limite de gasto previsto em normativo interno quanto

à utilização de telefone móvel;

• não ressarcimento de valores que ultrapassaram os limites de gastos

com telefonia móvel;

• não observância das vedações estabelecidas pelo art. 7º da Portaria

PGR/MPU nº 513/2003 quanto à utilização dos veículos oficiais.

ÁREA DE GESTÃO ADMINISTRATIVA

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AUDIN-MPU Relatório de Atividades – 2014

PRINCIPAIS CONSTATAÇÕES DE AUDITORIA

21

5.2. Área de Gestão de Pessoas e Encargos Sociais

• Pagamento de auxílio-alimentação durante a licença para atividade

política;

• pagamento de valores a maior a título de gratificação por encargo de

curso ou concurso;

• pagamento de adicional de qualificação a servidores cedidos a Estados,

DF e Municípios;

• pagamento de auxílio-alimentação a servidores requisitados durante o

período que ficaram sem receber cargo em comissão ou função

comissionada;

• ausência de efetiva e tempestiva aplicação dos efeitos financeiros das

penalidades exaradas em procedimentos administrativos disciplinares;

• controle das acumulações de cargos ou empregos públicos, de forma a

identificar e tratar as eventuais acumulações ilegais de cargos, conforme

determinação do TCU;

• pagamento cumulativo de Gratificação de Atividade de Segurança (GAS)

e retribuição pelo exercício de função de confiança.

ÁREA DE GESTÃO DE PESSOAS E ENCARGOS SOCIAIS

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A AUDITORIA INTERNA DO MINISTÉRIO PÚBLICO DA UNIÃO

22

6. A AUDITORIA INTERNA DO MINISTÉRIO PÚBLICO DA UNIÃO

A Auditoria Interna do Ministério Público da União – AUDIN-MPU, até o

advento da Lei Complementar nº 75/1993, integrou o Sistema de Controle Interno do Poder

Executivo, regulamentado pelo Decreto nº 93.874/1986, alterado pelo Decreto nº

96.774/1988.

Com a publicação do Regimento Interno aprovado pela Portaria PGR nº 474,

de 20 de dezembro de 1993, a AUDIN-MPU, diretamente subordinada ao Procurador-Geral

da República, desvincula-se do Poder Executivo e passa a constituir “órgão de controle

interno do MPU”, com a finalidade de “planejar, orientar, coordenar e controlar a

fiscalização da gestão orçamentária, financeira, patrimonial e administrativa dos ramos do

MPU e da ESMPU, com vistas à aplicação e utilização regular dos recursos e bens públicos”.

Em face das alterações de procedimentos administrativos/contábeis

decorrentes da edição de normas legais e, também, devido à mudança de filosofia de

trabalho, foi proposto novo regimento interno, por meio da emissão da Nota AUDIN/MPU

nº 3/2005, que culminou na expedição da Portaria PGR nº 200, vigente desde 28/4/2009.

Com a intenção de tornar o órgão de Controle Interno mais atuante e

alinhado com a trajetória e, também, o Planejamento Estratégico do MPU, fez-se necessário

o encaminhamento de nova proposta de adequação do Regimento Interno e da estrutura

organizacional da AUDIN-MPU à Secretaria Geral, por intermédio do Ofício nº 511/2010-

AUDIN/MPU, a qual fora implementada parcialmente no exercício de 2013.

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A AUDITORIA INTERNA DO MINISTÉRIO PÚBLICO DA UNIÃO

23

Em virtude dessas demandas, que a cada dia ganham contornos mais

complexos, em face da atual conjuntura e da necessidade de resposta tempestiva, em 2014

foi reiterada a implementação da parte restante da estrutura da AUDIN-MPU, fato este que

não se consumou ante a falta de recursos orçamentários que suportasse esse anseio e

necessidade. É importante frisar que a implementação da parte restante atende à exigência

premente de dotar a AUDIN-MPU de mecanismos que coadunam com a nova realidade

do controle interno e externo nacional e com o crescimento do Ministério Público da União.

Essa nova estrutura, alinhada às ações de planejamento estratégico

institucional, tem como objetivo conferir maior celeridade na resposta às demandas que

são direcionadas à AUDIN-MPU e também dotar este Órgão de Controle Interno de

mecanismos que garantam uma atuação cada vez mais eficiente e em constante

aprimoramento da qualidade, aproximando-se do gestor, dada a ênfase na função controle

preventivo/orientativo.

Esse diálogo “mais estreito” com o gestor tem o intuito de ampliar e

apresentar o portfólio de possibilidades de atuação conjunta para uma gestão mais

eficiente, do ponto de vista do acesso às informações de qualidade específica produzidas,

de visitas para auditorias in loco, de contatos oportunos, bem assim para o conhecimento

das principais dificuldades e peculiaridades de cada regional, que possam demandar uma

atuação direcionada sobre determinado objeto ou aspecto da gestão. Em cada

oportunidade de diálogo, são transmitidas as principais informações a propósito das

mudanças ocorridas na legislação e jurisprudência do Tribunal de Contas da União e de

outras instâncias superiores que impactam as atividades das unidades em todo o país, além

do recebimento de críticas, sugestões e outras notícias e informações.

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A AUDITORIA INTERNA DO MINISTÉRIO PÚBLICO DA UNIÃO

24

Portanto, a nova estrutura proposta pretende criar condições para que esta

AUDIN-MPU continue no caminho de desenvolver suas atividades constitucionais (artigos

70 e 74) com o maior grau de excelência possível, em benefício, em última análise, da

sociedade como um todo.

A propósito da busca pela excelência, vale evidenciar a procura pelas

informações produzidas, com base nos acessos feitos na página da AUDIN-MPU. O gráfico

6.1 mostra a média estatística de acessos à página da Auditoria Interna e as consultas que

são realizadas, comparando-se os exercícios de 2013 e 2014, com o quantitativo anual de

visitas à página de 2.068.809, seguidos de 72.782 consultas a pareceres, 9.450 buscas por

legislação e 6.033 acessos a ofícios-circulares.

O número de acessos ao sítio www.auditoria.mpu.mp.br aumentou 116%, em

comparação a 2013. Essa demanda, além de evidenciar que os pareceres e orientações

disponibilizados no sítio da internet constituem-se em ferramentas importantes de apoio

aos gestores de todo o Ministério Público da União, revelam a preocupação dos gestores

em estarem alinhados com os entendimentos desta Auditoria Interna e, também, em

consonância com a jurisprudência da Corte de Contas. E mais, presume-se que consideram

a AUDIN-MPU como fonte importante de informação para a execução dos atos de gestão.

Esse fato é corroborado por, não raros, elogios enviados de outros órgãos, que utilizam os

pareceres e as orientações emanados deste Órgão de Controle Interno, ressaltando o

importante serviço que é colocado à disposição da sociedade.

Nesse prisma, destaca-se que as consultas trazidas à análise desta AUDIN-

MPU são, na imensa maioria das vezes, fundadas em situação concreta. E cada situação

traz em si algo de diferente se comparada a outra em situação análoga, e isso evidencia as

nuances e particularidades a que o parecer deve se ater, sem olvidar o impacto que refletirá

em situações semelhantes.

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A AUDITORIA INTERNA DO MINISTÉRIO PÚBLICO DA UNIÃO

25

No ano de 2014, servidores desta AUDIN-MPU, por meio da Portaria

Conjunta nº 01, de 30 de setembro de 2014, integraram comissão com a finalidade de

realizar auditoria na Fundação de Previdência Complementar do Servidor Público Federal

do Poder Judiciário (Funpresp-Jud), criada pela Resolução STF nº 496, de 26/10/2012,

entidade fechada de previdência complementar, estruturada na forma de fundação, de

natureza pública, com personalidade jurídica de direito privado e autonomia administrativa,

financeira e gerencial.

A Fundação em tela tem por objetivo administrar e executar planos de

benefícios de caráter previdenciário para membros e servidores públicos titulares de cargo

efetivo do Poder Judiciário da União, estendidos, mediante Convênio de Adesão, ao

Ministério Público da União e ao Conselho Nacional do Ministério Público.

O trabalho teve como escopo a aderência da gestão dos recursos

garantidores dos planos de benefícios às normas em vigor e a política de investimentos, a

aderência das premissas e hipóteses atuariais e a execução orçamentária, bem como

recomendação e análise de manifestação dos responsáveis pelas correspondentes áreas, a

respeito de deficiências encontradas em verificações anteriores, e também a análise das

medidas efetivamente adotadas para saná-las.

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Gráfico 6.1 - Estatística de acessos à página da internet

6.1. Remodelagem Organizacional

A Portaria PGR nº 200, de 28/4/2009, estabeleceu a estrutura da Auditoria

Interna do Ministério Público da União, cuja direção é exercida pelo Auditor-Chefe, a quem

incumbe planejar, dirigir, coordenar, orientar, acompanhar e avaliar a execução das

atividades desenvolvidas pelas respectivas unidades integrantes.

Entretanto, essa situação foi alterada pela Portaria PGR nº 815, de 27 de

dezembro de 2012, que implantou parcialmente a nova estrutura, criando-se divisões, além

de novas denominações de algumas unidades, as quais estão abaixo apresentadas.

I - Gabinete do Auditor-Chefe

a) Auditor-Chefe

b) Auditor-Chefe Adjunto

-

500

1.000

1.500

2.000

2.500

Acessos à PáginaPrincipal

Consulta Parecer Legislação Ofícios-Circulares

Milh

ares

2013 2014

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27

c) Assessoria de Gabinete

d) Divisão de Apoio Administrativo – DIAP

e) Núcleo de Registro, Informação e Documentação - NUINF

II - Secretaria de Orientação e Avaliação – SEORI

a) Coordenadoria de Orientação de Atos de Gestão – CORAG

a.1 - Divisão de Legislação Aplicada - DILEG

a.2 – Divisão de Acompanhamento de Licitações e Contratos - DILIC

b) Coordenadoria de Análise de Atos de Gestão de Pessoal – COGESP

b.1 – Divisão de Atos de Provimento e Vacância - DIPE

b.2 – Divisão de Atos de Aposentadoria e Pensão - DIAPE

c) Coordenadoria de Controle e Análise Contábil – CONAC

c.1 – Divisão de Análise Contábil - DINAC

c.2 – Divisão de Normas e Procedimentos Contábeis - DICON

III - Secretaria de Auditoria – SEAUD

a) Coordenadoria de Auditoria de Acompanhamento de Gestão – COGES

a.1 – Divisão de Auditoria de Gestão - DIAUG

a.2 – Divisão de Planejamento de Auditoria e Pesquisa - DIPLAN

b) Coordenadoria de Auditoria de Recursos Humanos – COAPE

b.1 – Divisão de Auditoria de Pessoal Ativo - DIAGA

b.2 – Divisão de Auditoria de Pessoal Inativo e Pensionistas - DIAGI

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A AUDITORIA INTERNA DO MINISTÉRIO PÚBLICO DA UNIÃO

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O organograma a seguir demonstra a estrutura hierárquica da AUDIN-MPU.

Auditor-Chefe

Secretaria de Orientação e Avaliação

SEORI

Coordenadoria de Orientação de Atos de Gestão

CORAG

Divisão de Legislação Aplicada

DILEG

Divisão de Acompanhamento de Licitações e Contratos

DILIC

Coordenadoria de Análise de Atos de Gestão de Pessoal

COGESP

Divisão de Atos de Provimento e Vacância

DIPE

Divisão de Atos de Aposentadoria e Pensão

DIAPE

Coordenadoria de Controle e Análise Contábil

CONAC

Divisão de Análise Contábil

DINAC

Divisão de Normas e Procedimentos Contábeis

DICON

Assessor

SEORI

Secretaria de Auditoria

SEAUD

Coordenadoria de Auditoria de Acompanhamento de

Gestão

COGES

Divisão de Auditoria de Gestão

DIAUG

Divisão de Planejamento de Auditoria e Pesquisa

DIPLAN

Coordenadoria de Auditoria de Recursos Humanos

COAPE

Divisão de Auditoria de Pessoal Ativo

DIAGA

Divisão de Auditoria de Pessoal Inativo e Pensionista

DIAGI

Assessor

SEAUD

Auditor-Chefe

AdjuntoAssessoria

Divisão de Apoio Administrativo

DIAP

Núcleo de Registro, Informação e

Documentação

NUINF

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29

6.2. Gestão de Talentos Humanos (Força de Trabalho)

O quadro funcional da Auditoria Interna é composto por 33 servidores da

Carreira de Controle Interno (22 Analistas do MPU/Apoio Técnico-Especializado/Finanças e

Controle e 11 Técnicos do MPU/Apoio Técnico-Administrativo/Controle Interno), 21

Técnicos do MPU/Apoio Técnico-Administrativo/Administração, 1 Analista do

MPU/Perícia/Contabilidade, 1 Analista do MPU/Apoio Jurídico/Direito, 4 servidores

requisitados e 1 sem vínculo. Ressalta-se que há 11 servidores (8 analistas e 3 técnicos) de

carreira cedidos a outras unidades do Ministério Público da União.

Graças ao esforço, dedicação e comprometimento de todos os servidores, a

AUDIN-MPU, a despeito da crescente demanda de trabalho, tem cada vez mais aprimorado

os resultados de suas ações, canalizando e convergindo energias para garantir um nível de

excelência e credibilidade dignos da nobre função constitucional (arts. 70 e 74 da CF/88)

atribuída a este Órgão de Controle Interno. O trabalho em equipe, o respeito, a

cooperação, a motivação, a valorização do “Ser” como “Pessoa Humana”, são diretrizes

compartilhadas por todos na gestão de talentos da Auditoria Interna do Ministério Público

da União.

Faz-se necessário o reforço do capital humano e atualização da estrutura da

AUDIN-MPU, tendo em vista o crescimento e expansão que se tem verificado no Ministério

Público da União, em nível estrutural, de talentos humanos e orçamentários.

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A AUDITORIA INTERNA DO MINISTÉRIO PÚBLICO DA UNIÃO

30

Sobre esse aspecto, a força de trabalho da AUDIN-MPU pode ser evidenciada

na tabela 6.1 a seguir, que comprova, nos últimos 5 (cinco) anos, o número de servidores

praticamente estável.

Tabela 6.1 – Quantitativo de servidores da AUDIN-MPU (2010 a 2014)

Cargo Especialidade Exercício

2010 2011 2012 2013 2014

Analista

do MPU

Finanças e

Controle 25 24 25 23 22

Direito 1 1 1 1 1

Contabilidade 1 1 1 1 1

Subtotal 27 26 27 25 24

Técnico

do MPU

Controle

Interno 13 12 12 11 11

Administração 19 19 19 19 21

Subtotal 32 31 31 30 32

Servidores Requisitados 4 4 4 4 4

Servidores Sem-Vínculo 1 1 1 1 1

Total 64 62 63 60 63

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A AUDITORIA INTERNA DO MINISTÉRIO PÚBLICO DA UNIÃO

31

6.3. Unidades Jurisdicionadas

A AUDIN-MPU tem sob sua jurisdição 64 Unidades Gestoras (UGs) de

recursos públicos, integradas por mais 318 Unidades Administrativas.

As Unidades Gestoras de recursos públicos, com código próprio no Siafi, são:

Tabela 6.2 – Unidades gestoras do MPU, por ramo

RAMO UNIDADES GESTORAS QUANTIDADE TOTAL

MPF

Procuradorias Regionais da República da 1ª à

5ª Região 5

35

Procuradorias da República nos Estados e no

DF 27

Secretaria Geral/SPO 1

Secretaria de Administração do MPF 1

Secretaria de Gestão de Pessoas do MPF 1

MPT

Procuradorias Regionais do Trabalho da 1ª à

24ª Região 24

26 Diretoria de Administração da DG/PGT 1

Departamento de Orçamento e Finanças 1

MPM Ministério Público Militar 1 1

MPDFT Diretoria Geral do MPDFT 1 1

MPU Escola Superior do MPU 1 1

TOTAL 64

Indiretamente, são auditadas mais 318 unidades administrativas municipais,

em todo o Ministério Público da União, que estão vinculadas às unidades gestoras

estaduais, no respectivo ramo.

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A AUDITORIA INTERNA DO MINISTÉRIO PÚBLICO DA UNIÃO

32

As unidades administrativas municipais têm suas necessidades atendidas

pelas unidades gestoras de recursos públicos a que se vinculam (Procuradoria da República

ou Procuradoria Regional do Trabalho da capital do estado, ou Procuradoria Geral da

Justiça Militar e Procuradoria Geral de Justiça, em Brasília) ou, complementarmente,

mediante aplicação dos recursos para manutenção de suas atividades por meio de

suprimentos de fundos. O quadro abaixo discrimina essas unidades por ramo:

UNIDADES MUNICIPAIS QUANTIDADE

MPF (PRMs) 190

MPT (PTMs) 99

MPM (PJMs) 14

MPDFT (Promotorias) 15

TOTAL 318

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ATIVIDADES SETORIAIS

33

7. ATIVIDADES SETORIAIS

Em face das disposições dos artigos 70 e 74 da Constituição Federal de 1988,

as atividades desenvolvidas pela Auditoria Interna objetivam, em essência, comprovar a

legalidade e avaliar os resultados da gestão dos recursos públicos sob a responsabilidade

do Ministério Público da União.

Além disso, tem-se por finalidade contribuir para o cumprimento dos

objetivos estratégicos estabelecidos pela Administração Superior do Ministério Público da

União, uma vez que o órgão de controle interno fiscaliza os atos e procedimentos

administrativos com o intuito de afiançar aderência às respectivas normas legais e

regulamentares.

Dessa forma, a AUDIN-MPU atua não só de forma preventiva, no

acompanhamento, orientação e assessoramento à Administração, mas também propõe as

medidas corretivas necessárias à boa e regular gestão dos recursos públicos, em face das

fiscalizações realizadas.

Tendo em vista o cumprimento da missão institucional, os diversos setores

da AUDIN-MPU desenvolveram atividades específicas, conforme subitens seguintes.

7.1. Gabinete do Auditor-Chefe

As atividades do Gabinete do Auditor-Chefe foram desenvolvidas pelos

setores que o compõem, as quais estão logo a seguir descritas.

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AUDIN-MPU Relatório de Atividades – 2014

ATIVIDADES SETORIAIS

34

7.1.1. Assessoria de Gabinete

Na Assessoria de Gabinete foram desenvolvidas atividades determinadas

pelo Auditor-Chefe e Auditor-Chefe Adjunto relativas à elaboração de ofícios,

memorandos, portarias, atos normativos, pesquisas e instruções acerca de diversas matérias

de âmbito jurídico-administrativo.

Vale frisar, ainda, o acompanhamento de expedientes em tramitação nas

unidades da AUDIN-MPU e em órgãos externos, assim como a elaboração de material para

divulgação interna e externa.

7.1.2. Divisão de Apoio Administrativo - DIAP

A DIAP, como unidade de apoio administrativo da Auditoria Interna,

desenvolveu as seguintes atividades:

acompanhamento da tramitação de processos e documentos nas unidades

da AUDIN-MPU;

gerenciamento e controle do arquivo de documentos;

solicitação de material de expediente;

solicitação de veículos oficiais para os servidores da AUDIN-MPU;

controle do acervo bibliográfico da AUDIN-MPU;

marcação de férias dos servidores;

controle e acompanhamento de estágio probatório;

solicitação de diárias e passagens;

movimentação interna dos servidores da AUDIN-MPU, por meio do Sistema

GPS;

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ATIVIDADES SETORIAIS

35

controle de entrada e saída de material permanente e de consumo;

solicitação de serviços de manutenção e reparos em bens móveis em uso.

solicitações de cursos de aperfeiçoamento dos servidores da AUDIN/MPU;

cadastramento de pedidos de licença eleitoral e demais solicitações dos

servidores para envio à Secretaria de Gestão de Pessoas do MPF;

7.1.3. Núcleo de Registro, Informação e Documentação - NUINF

O Núcleo de Registro, Informação e Documentação executou, entre outras

ações, o desenvolvimento de sistemas de informação relativos à fiscalização dos recursos

públicos e sistemas administrativos, manteve atualizados os sítios da Auditoria Interna na

intranet e na internet e gerenciou as senhas dos Sistemas Siafi (Operacional, Educacional e

Gerencial), Rede Serpro e Banco de Bens.

Destacam-se, também, como realizações deste setor, o suporte técnico, a

manutenção dos aplicativos utilizados para controle de diligências processuais e para

realização de consultas a pareceres, bem como a disponibilização do sistema de numeração

automática de documentos (ofícios, informações, relatórios e pareceres) e, ainda, a

manutenção do Sistema de Contratos, que permite o controle e o acompanhamento

eletrônico de todos os contratos de vigilância, limpeza e conservação das unidades gestoras

do MPU.

O NUINF gerenciou, ainda, a ferramenta que disponibiliza, na página da

internet da AUDIN-MPU, os documentos e pareceres, os quais podem ser acessados por

qualquer cidadão e, principalmente, pelas unidades jurisdicionadas do MPU.

O NUINF também reformulou o sítio da AUDIN-MPU que, em sua nova

versão, quando for disponibilizada para acesso ao público, contemplará modernização,

usabilidade e acessibilidade, com foco no auxílio ao gestor.

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ATIVIDADES SETORIAIS

36

7.2. Secretaria de Orientação e Avaliação – SEORI

A SEORI, além de ter elaborado as orientações acerca de diversas matérias

submetidas à AUDIN-MPU pelas unidades gestoras, desenvolveu a coordenação e a

supervisão de estudos, com o objetivo de estabelecer parâmetros e uniformização de

procedimentos, com vistas a instruir tecnicamente os dirigentes e gestores de recursos na

execução contábil, orçamentária, financeira, patrimonial e de pessoal no âmbito do

Ministério Público da União.

A SEORI também examinou a exatidão e suficiência dos processos relativos à

admissão, ao desligamento, à concessão de aposentadorias e pensões a membros e

servidores do Ministério Público da União, encaminhando parecer prévio sobre a legalidade

ao Tribunal de Contas da União para julgamento.

A Secretaria ainda coordenou as atividades relativas ao processo de contas e

o acompanhamento da contabilização dos atos e fatos de gestão orçamentária, financeira

e patrimonial das unidades gestoras do MPU, com a proposição de medidas necessárias à

correção ou à impugnação de qualquer ato considerado irregular.

Essas e outras atividades de competência da SEORI foram realizadas por meio

de três Coordenadorias: Coordenadoria de Orientação de Atos de Gestão (CORAG),

Coordenadoria de Análise de Atos de Gestão de Pessoal (COGESP) e Coordenadoria de

Controle e Análise Contábil (CONAC).

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ATIVIDADES SETORIAIS

37

7.2.1. Coordenadoria de Orientação de Atos de Gestão - CORAG

A CORAG realizou atividades que abrangeram a elaboração de pareceres

técnicos acerca de assuntos referentes a matérias tributárias, administrativas (licitações e

contratos), trabalhistas, orçamentárias e financeiras, com o propósito de auxiliar o gestor

quanto à aplicação da legislação, em face de questionamentos formulados pelas unidades

gestoras do MPU, pautados, na maioria das vezes, em situações concretas.

A Coordenadoria também promoveu o exame prévio das minutas de editais

de licitação submetidos à AUDIN-MPU (pregão, convite, tomada de preços e concorrência),

contratos, termos aditivos e outros instrumentos congêneres, com a emissão de parecer,

quanto à observância das disposições das Leis nºs 8.666/1993 e 10.520/2002, dos Decretos

nºs 3.555/2000, 5.450/2005 e 7.892/2013 e legislação correlata, bem como da

jurisprudência do Tribunal de Contas da União. Em 2014, foram emitidos 118 pareceres

pela CORAG.

Cabe acrescentar, ainda, que este setor realizou o acompanhamento da

publicação de avisos de licitação e extratos de contratos no Diário Oficial da União,

propondo a expedição de notificações às unidades ministeriais cujos procedimentos não

estavam de acordo com a legislação e com as orientações desta Auditoria Interna e do

TCU.

Por meio de ligações telefônicas das diversas unidades jurisdicionadas, esta

Coordenadoria elidiu diversas dúvidas que, pela sua baixa complexidade, puderam ser

sanadas por esse meio: 146 ligações.

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AUDIN-MPU Relatório de Atividades – 2014

ATIVIDADES SETORIAIS

38

7.2.2. Coordenadoria de Análise de Atos de Gestão de Pessoal - COGESP

A COGESP promoveu o acompanhamento e verificação da legalidade das

admissões, desligamentos, das concessões de aposentadoria e pensão a membros e

servidores, com a emissão de pareceres conclusivos sobre a legalidade dos

correspondentes atos praticados pelos órgãos integrantes do MPU, com vistas à apreciação

e ao julgamento do Tribunal de Contas da União. Ademais, foram expedidas orientações

relativas a consultas sobre questões concernentes à área de pessoal.

No exercício de 2014, a COGESP analisou 3.285 processos relativos a atos de

gestão de pessoas, demonstrados no gráfico 7.1 a seguir, com um incremento de mais de

57% (cinquenta e sete por cento) no número de processos, em comparação com o ano de

2013:

Gráfico 7.1 - Processos de Pessoal Analisados

Admissão2778

Enquadramento5

Desligamento198

Aposentadoria254

Pensão50

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AUDIN-MPU Relatório de Atividades – 2014

ATIVIDADES SETORIAIS

39

7.2.3. Coordenadoria de Controle e Análise Contábil - CONAC

A CONAC acompanhou e orientou as atividades relacionadas ao Sistema

Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (Siafi), referentes à

contabilização dos atos e fatos de gestão orçamentária, financeira, patrimonial e de pessoal.

Além disso, participou da elaboração dos processos de contas das unidades gestoras do

Ministério Público da União, inclusive propondo a edição de Norma de Execução, com o

objetivo de orientar os dirigentes daquelas unidades sobre a organização, conteúdo e

encaminhamento dos relatórios de gestão e dos processos de contas anuais.

Entre as principais atividades desempenhadas pelo setor, destacam-se, ainda,

a realização da conformidade contábil, referente aos atos e fatos de gestão orçamentária,

financeira e patrimonial; a elaboração dos Relatórios de Gestão Fiscal e o acompanhamento

do cumprimento dos limites impostos pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) para as

despesas de pessoal, a análise e o monitoramento do cumprimento de metas físicas dos

programas e atividades do MPU e a verificação e o acompanhamento do ressarcimento de

eventuais prejuízos causados ao erário nos processos de apuração de responsabilidade.

A CONAC também acompanhou e orientou as operações das 64 unidades

gestoras do Ministério Público da União – MPU efetuadas no Siafi, referentes à

contabilização dos atos e fatos de gestão orçamentária, financeira, patrimonial e de pessoal.

Na tabela abaixo, são evidenciados os quantitativos totais dos principais documentos

emitidos para registro da execução orçamentária e financeira no âmbito do MPU:

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ATIVIDADES SETORIAIS

40

Tabela 7.1 – Documentos emitidos, via Siafi, pelas UGs do MPU, no exercício de 2014

Baseando-se na análise da contabilização automática ocasionada pela

emissão de documentos no Siafi, bem como dos balancetes e balanços decorrentes, no

exercício de 2014 foram registradas pela CONAC 792 conformidades contábeis no MPU

(768 de unidades gestoras, 12 de órgão e 12 de órgão superior). Foram emitidos 40

pareceres, 18 orientações contábeis e 299 diligências contábeis. Além disso, realizou-se,

aproximadamente, 5.800 atendimentos (por telefone, e-mail, Novel Messenger e

Mensagens SIAFI).

Ademais, o setor coordenou a elaboração dos processos de contas das

Unidades Jurisdicionadas do Ministério Público Federal, Ministério Público do Trabalho,

Ministério Público do Distrito Federal e Territórios, Ministério Público Militar e Escola

Superior do MPU, que serão julgadas pelo Tribunal de Contas da União – TCU. Nesse

sentido, propôs a edição de Norma de Execução, com o objetivo de orientar os dirigentes

daquelas unidades sobre a organização, conteúdo e encaminhamento dos relatórios de

gestão e dos processos de contas anual. Realizou, também, a conciliação entre as

informações contábeis constantes das peças que compõem o processo de contas e os

respectivos registros do Siafi.

Documento Contábil 2012 2013 2014

Notas de Empenho – NEs 65.718 89.831 71.768

Notas de Lançamento de Sistema – NS 139.786 114.548 118.215

Ordens Bancárias – OBs 110.924 108.881 115.530

Documentos de Arrecadação de Receitas

Federais – DARFs 62.727 62.014 67.584

Guias da Previdência Social – GPS 23.424 23.077 21.992

Documentos de Arrecadação Municipal – DARs 23.701 26.300 29.347

Notas de Lançamento - NLs 11.634 12.956 13.292

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ATIVIDADES SETORIAIS

41

Destaca-se, ainda, a elaboração dos Relatórios de Gestão Fiscal (RGF) do

MPU e do MPDFT (o MPDFT integra a despesa da União, conforme inciso XIII do artigo 21

da CF/88) e o acompanhamento do cumprimento dos limites impostos pela Lei de

Responsabilidade Fiscal – LRF para as despesas de pessoal, a cada quadrimestre. No último

quadrimestre, o RGF é acrescido dos demonstrativos do montante da disponibilidade de

caixa, em 31 de dezembro, e da inscrição em restos a pagar no MPU (incluindo o MPDFT).

Ademais, executou as seguintes atividades:

verificação e acompanhamento do ressarcimento de eventuais

prejuízos causados ao erário nos processos de apuração de

responsabilidade;

orientação e acompanhamento do cumprimento das normas de

encerramento e abertura de exercício financeiro determinadas pela

Secretaria do Tesouro Nacional (STN), que atua como órgão central

de Contabilidade da União;

encaminhamento de máscaras de análise e de notas explicativas à

STN, com periodicidade trimestral, relativas à Demonstração de

Variação Patrimonial e aos Balanços Patrimonial e Financeiro do MPU,

a fim de subsidiar a elaboração do Balanço Geral da União;

treinamento das unidades gestoras que elaboram a folha de

pagamento, contemplando as alterações no SIAFI-Web devido à

implantação do novo Siafi.

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ATIVIDADES SETORIAIS

42

7.3. Secretaria de Auditoria - SEAUD

A Secretaria realizou auditorias nos sistemas contábil, financeiro, patrimonial,

de execução orçamentária, de pessoal e demais sistemas administrativos e operacionais e,

ainda, o acompanhamento das metas e prioridades definidas no Planejamento Estratégico

Institucional de todos os ramos do MPU.

Os programas de auditoria e os procedimentos estabelecidos para execução

dos correspondentes trabalhos foram aplicados de acordo com a natureza das atividades

da unidade auditada e consideraram a materialidade e a representatividade no total das

despesas realizadas no exercício.

Tais programas e procedimentos contemplaram a aplicação de técnicas

apropriadas à avaliação dos controles internos, bem como a realização de testes e exames

dos procedimentos administrativos referentes a processos de licitação, contratos deles

decorrentes, dispensas e inexigibilidades de licitação, passagens, processos de pagamento,

bens imóveis, suprimento de fundos, obras e serviços de engenharia, bens móveis,

almoxarifado, conformidades dos registros de gestão, controle de uso de veículos e

controle de telefonia, sistemas de pagamento de pessoal, atos de gestão de pessoal ativo,

inativo e pensionistas, dos atos executados pelo Plan-Assiste etc.

A fiscalização foi exercida com o propósito de subsidiar a elaboração do

Relatório de Auditoria de Gestão e do Certificado de Auditoria, assim como do Parecer do

Dirigente do Órgão de Controle Interno, documentos esses que integram, obrigatoriamente,

nos termos da Lei nº 8.443, de 1992, e da Instrução Normativa nº 63, de 1º/9/2010, do Tribunal

de Contas da União, os processos de contas anuais de todas as unidades gestoras de recursos

públicos, individuais ou consolidadas no correspondente ramo do MPU, que são submetidas à

apreciação e julgamento daquela Corte de Contas, em cumprimento à legislação vigente.

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ATIVIDADES SETORIAIS

43

Ademais, a SEAUD coordenou estudos com vistas à normalização,

sistematização e padronização de procedimentos de auditoria.

Integram essa Secretaria a Coordenadoria de Auditoria de Acompanhamento

da Gestão (COGES) e a Coordenadoria de Auditoria de Recursos Humanos (COAPE).

7.3.1. Coordenadoria de Auditoria de Acompanhamento de Gestão - COGES

A Coordenadoria de Auditoria de Acompanhamento de Gestão foi

responsável pelo planejamento, coordenação, orientação e supervisão das atividades

relacionadas a auditorias sobre a gestão dos recursos públicos disponibilizados ao

Ministério Público da União, relativos aos aspectos orçamentários, financeiros e

patrimoniais, à exceção dos recursos destinados ao pagamento de pessoal.

Ressalte-se ainda que, com o objetivo de subsidiar as correições ordinárias

realizadas pela Corregedoria Geral do Ministério Público Federal, o Excelentíssimo Senhor

Corregedor-Geral solicitou a este Órgão de Controle Interno informações constantes nos

relatórios de auditorias de acompanhamento da gestão administrativa das Procuradorias

Regionais da República da 1ª Região – DF, 2ª Região – RJ, 3ª Região – SP, 4ª Região – RS e

5ª Região – PE, das Procuradorias da República no Distrito Federal e nos Estados do Acre,

Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso, Mato

Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande

do Sul, Rio Grande do Norte, Rondônia, Roraima, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e

Tocantins, os quais foram tempestivamente enviados.

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ATIVIDADES SETORIAIS

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Em 2014, a COGES realizou 19 auditorias de acompanhamento de gestão,

todas relativas ao exercício de 2014. Deve-se destacar que, das 8 unidades que

desempenham suas atividades no Distrito Federal, 7 foram auditadas.

As auditorias realizadas pela COGES alcançaram, no exercício de 2014, o

montante de R$ 589,9 milhões, o que representou incremento de 9% em relação ao

exercício anterior. Do total de recursos examinados, 322 milhões referem-se à execução

contratual e 267,9 milhões a aquisição de bens. Ressai em importância os montantes de R$

157,2 milhões referentes à terceirização de serviços e R$ 138,2 milhões atinentes a obras e

serviços de engenharia.

Os recursos relativos à execução contratual foram empregados conforme

gráfico 7.2 a seguir:

Gráfico 7.2 - Auditoria de Acompanhamento da Gestão por categoria

Serviços48,79%

Compras8,24%

Cessão de Espaço0,08%

Obras42,89%

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ATIVIDADES SETORIAIS

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As categorias apresentadas no gráfico foram definidas com base nos

seguintes critérios:

Obras: contratos de construção ou reforma das unidades do MPU;

Serviços: terceirização de serviços como limpeza e conservação, vigilância,

brigadista, manutenção predial e reprografia;

Compras: aquisição de mobiliário, equipamentos de informática, vestuário, dentre

outros itens, assim como os valores utilizados como suprimento de fundos;

Cessão de espaço: valores relacionados a taxas de ocupação de imóvel e/ou

ressarcimento de despesas.

Foram auditados 89 procedimentos licitatórios, tendo, como base, amostra

não aleatória, sendo: 55 pregões eletrônicos, 10 pregões presenciais, 10 adesões a atas de

registro de preços, 10 concorrências, 2 tomadas de preços e 2 dispensas. O gráfico 7.3 a

seguir demonstra esses números em percentuais:

Pregão Eletrônico61,80%

Pregão Presencial11,24%

Adesão à Ata de Registro de Preços

11,24%

Concorrência11,24%

Tomada de Preços2,25%Dispensa

2,25%

Gráfico 7.3 - Auditorias de Acompanhamento de Gestão por Modalidade de Licitação

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ATIVIDADES SETORIAIS

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Por fim, gráfico 7.4, a seguir, ilustra as Auditorias de Acompanhamentos de

Gestão, por ramo do MPU, relativas à execução contratual no exercício de 2014:

Ademais, a COGES acompanhou e analisou os custos dos contratos de

serviços continuados, por meio do Sistema de Contratos, desenvolvido e implantado por

esta AUDIN-MPU, com o objetivo de controlar os custos, em todo o Brasil, dos contratos

firmados pelo MPU.

MPF50,65%MPT

30,57%

MPDFT7,52%

MPM7,80%

ESMPU3,46%

Gráfico 7.4 - Auditorias de Acompanhamento de Gestão: Por Ramo

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ATIVIDADES SETORIAIS

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7.3.2. Coordenadoria de Auditoria de Recursos Humanos – COAPE

A Coordenadoria de Auditoria de Recursos Humanos examinou a

regularidade de despesas com pessoal realizadas pelos quatro ramos do Ministério Público

da União, por ocasião do acompanhamento diário da execução dessas despesas, por meio

de consulta aos sistemas de pagamento, atos publicados no Diário Oficial da União e em

boletins internos, análise de processos e também mediante a realização de auditorias anuais

in loco na área de Gestão de Pessoas.

A COAPE também foi responsável pela fiscalização e auditoria nos atos de

gestão de pessoal ativo, inativo e pensionistas relacionados às despesas com pessoal e

encargos sociais, assistência médica e odontológica, assistência pré-escolar, auxílio-

transporte e auxílio-alimentação, no âmbito dos quatro ramos do Ministério Público da

União, bem como fiscalizou os respectivos sistemas informatizados de cada ramo do MPU

relativos a pagamento de pessoal.

No exercício de 2014, foram realizadas 4 (quatro) auditorias de

acompanhamento de gestão na área de gestão de pessoas, atingindo, no exercício, o

montante auditado de R$ 6.536.270,00. Ressalta-se ainda que os valores auditados

correspondem a uma base amostral do valor global de R$ 27.988.180,00.

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PROCESSOS DE CONTAS ANUAIS

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8. PROCESSOS DE CONTAS ANUAIS

Os processos de contas anuais constituem peças obrigatoriamente

apresentadas ao Tribunal de Contas da União – TCU para julgamento, nos termos dos

artigos 6º e 7º da Lei nº 8.443, de 16/7/1992.

Esses processos, na forma da regulamentação baixada por aquele Tribunal

(Instrução Normativa nº 63/2010 e Decisões Normativas nºs 134/2013 e 140/2014), são

organizados de forma individualizada, ou seja, um processo para cada Unidade Jurisdicionada.

No caso do MPU, são individuais as contas dos quatro ramos (MPF, MPT, MPDFT, MPM) e,

ainda, da ESMPU. Importante destacar que, até o advento da Decisão Normativa nº 134/2013,

as contas do MPF e do MPT eram apresentadas de forma consolidada, englobando a totalidade

das UGs do respectivo ramo. No entanto, após a edição da referida norma, as contas do MPF

e do MPT passaram a ser consideradas individuais.

Após verificada a regularidade das peças enviadas pelas Unidades

Jurisdicionadas, são acrescentados aos processos o Relatório de Auditoria de Gestão e o

Certificado de Auditoria, emitidos pela Secretaria de Auditoria, e o Parecer Conclusivo do

Dirigente do Órgão de Controle Interno, subscrito pelo Auditor-Chefe. Posteriormente,

também é juntado o pronunciamento do Excelentíssimo Senhor Procurador-Geral da

República, atestando haver tomado conhecimento das conclusões do mencionado Parecer.

Frise-se que o pronunciamento emitido pela autoridade máxima do órgão é expresso e

indelegável, nos termos do artigo 52 da Lei nº 8.443, de 1992.

Concluindo o rito do processo anual de contas, a AUDIN-MPU encaminha todas

as peças ao Tribunal de Contas da União e acompanha o julgamento, adotando as providências

cabíveis em cada caso. No exercício de 2014, foram elaboradas pela Auditoria Interna do MPU

as peças complementares que compuseram o processo de contas do Ministério Público Federal.

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QUALIFICAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO DE PESSOAL

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9. QUALIFICAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO DE PESSOAL

Durante o exercício de 2014, os servidores lotados na AUDIN-MPU

participaram dos seguintes programas de treinamento institucionais:

GPS Consulta

Atualização de Capacitadores

Planejamento e Gestão Estratégica

Obras e Serviços de Engenharia - Do Planejamento e Julgamento até a Fiscalização dos Contratos

Como elaborar a planilha de formação de preços da IN/SLTI nº 02/2008

Elaboração de Editais e Termos de Referência

Execução Orçamentária e Financeira/Siafi Operacional e O Novo CPR

Licitação e Gestão de Contratos Públicos

Programa de Formação de Peritos - Engenharia

Sistema de Registro de Preços

Liderança e Gestão de Pessoas

Tesouro Gerencial