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Page 1: Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão Experiências Internacionais em Avaliação: Experiências Internacionais
Page 2: Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão Experiências Internacionais em Avaliação: Experiências Internacionais

Ministério do Planejamento,

Orçamento e Gestão

Ministério do Planejamento,

Orçamento e Gestão

Experiências Internacionaisem Avaliação:

Experiências Internacionaisem Avaliação:

REINO UNIDOREINO UNIDO

Page 3: Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão Experiências Internacionais em Avaliação: Experiências Internacionais

Modernização da administração pública durante a

gestão de Margareth Tatcher;

Promoção da eficiência do setor público, até então visto

como pesado e lento;

Processo de privatização e criação das Parcerias

Público Privadas;

Fortalecimento da avaliação como instrumento de

melhoria do gasto público;

REINO UNIDO

HISTÓRICO:

Page 4: Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão Experiências Internacionais em Avaliação: Experiências Internacionais

Vários atores que realizam avaliações: governo,

institutos não governamentais, consultorias;

A avaliação é institucionalizada e considerada uma

prática relevante no governo;

Ainda não há um “sistema” consolidado que integre

todas as iniciativas de avaliação;

Há uma cultura de avaliação;

A avaliação é orientação efetiva do governo.

REINO UNIDO

CONTEXTO GERAL :

Page 5: Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão Experiências Internacionais em Avaliação: Experiências Internacionais

São diversos os métodos e práticas adotadas,

dependendo do contexto e do objetivo da avaliação;

A auditoria de desempenho tem espaço importante;

Preocupação com a eficiência dos gastos públicos;

Foco “no cliente” (beneficiário final das políticas e

programas) e na prestação adequada dos serviços.

REINO UNIDO

PRINCIPAIS ASPECTOS:

Page 6: Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão Experiências Internacionais em Avaliação: Experiências Internacionais

Construir pontes entre os diversos órgãos e atores que

fazem avaliação;

Promover a integração das políticas;

Utilização dos resultados das avaliações no processo de

gestão e tomada de decisão;

Ainda há setores no governo que resistem à avaliação.

REINO UNIDO

DESAFIOS PARA AS AVALIAÇÕES:

Page 7: Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão Experiências Internacionais em Avaliação: Experiências Internacionais

Her Magesty’s Treasury - HMT

National Audit Office - NAO

Audit Commission

National Centre for Social Research – NatCen

UK Evaluation Society

REINO UNIDO

INSTITUIÇÕES ENVOLVIDAS NO PROCESSO DEAVALIAÇÃO:

Page 8: Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão Experiências Internacionais em Avaliação: Experiências Internacionais

REINO UNIDO

HMT:

Órgão central do poder executivo.

Responsável por coordenar o processo de planejamento,

formulação e implementação das políticas públicas.

Inovação na gestão da política fiscal e do controle de gastos –

planejamento de longo prazo, transparência, prioridades de

gasto e avaliação por resultados (foco na responsabilização –

accoountability).

Importância da estimativa completa – toda ação

governamental deve estar baseada em estimativas claras e

consistentes de forma a assegurar a melhoria nas condições

da população.

Page 9: Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão Experiências Internacionais em Avaliação: Experiências Internacionais

REINO UNIDO

HMT:

Instrumentos:

• Livro Verde (Green Book) – guia prático para todos os

departamentos e agências executivas (checklist de

estimativas e avaliações a serem feitas). Resultado –

Transparência e Consistência nas ações desenvolvidas.

• Anexos ao Livro Verde – orientação para condução da

avaliação econômica e informações mais detalhadas que

permeiam o Livro Verde.

Page 10: Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão Experiências Internacionais em Avaliação: Experiências Internacionais

REINO UNIDO

HMT:

Processos

Estimativa Econômica

• Visão geral estabelecida no Livro Verde

• Objetivo: Análise Custo-Benefício versus Custo-Efetividade.

• Roteiro Inicial:

-Necessidade inicial de recursos;

-Integração com as estruturas gerenciais;

-Garantia da qualidade;

-Disseminação da informação; e,

-Montagem de projetos pilotos.

Page 11: Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão Experiências Internacionais em Avaliação: Experiências Internacionais

REINO UNIDO

HMT:

Processos (cont.)

Estimativa Econômica (cont.)

• Interação com Departamentos e Agências Executivas incentivando:

-Estabelecimento de unidades de avaliação;

-Formalização do acesso de auditores internos e externos;

-Montagem de incentivos para condução de de estimativas econômicas; e,

-Manutenção de arquivo acessível.

Page 12: Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão Experiências Internacionais em Avaliação: Experiências Internacionais

REINO UNIDO

HMT:

Processos (cont.)

• Avaliação

-Estabelecimento de unidades de avaliação;

-Difere da estimativa por utilizar dados reais.

-Objetivo: assegurar que as lições sejam amplamente apreendidas, divulgadas e aplicadas

em novas estimativas.

-Requisitos:

Iniciativa gerencial;

Monitoração intensiva;

Disseminação total de seus resultados

Page 13: Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão Experiências Internacionais em Avaliação: Experiências Internacionais

REINO UNIDO

HMT:

Modelo de Avaliação – Reino Unido

• Importância para o Brasil:

-Análise prévia dos custos-benefícios antes da implantação de qualquer projeto; e

-Avaliação completa com escala de impacto para medir os resultados das ações

desenvolvidas.

Page 14: Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão Experiências Internacionais em Avaliação: Experiências Internacionais

1 - O que é/Características:

A NAO é vinculada à Casa dos Comuns, mas guarda total independência.

Examina os gastos públicos em nome do Parlamento.

Audita a qualidade do gasto em todas as áreas do Governo e agências, além de outros órgãos.

Certifica as contas governamentais e de outros órgãos.

2 - Missão

Ajudar a nação a gastar prudentemente.

REINO UNIDO

NATIONAL AUDIT OFFICE - NAO

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3 - Visão

Promover os melhores padrões de gerenciamento de

gastos, de condução apropriada dos negócios públicos e

a otimização nos serviços prestados aos cidadãos.

4 - Valores

espírito de cooperação

integridade

olhar externo (visão do cliente-cidadão)

“fazer diferença”

comunicabilidade

excelência profissional

Page 16: Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão Experiências Internacionais em Avaliação: Experiências Internacionais

5 - Escopo

O trabalho do NAO tem duas vertentes:

Auditoria Financeira – envolve todos os órgãos do

Governo central e instituições que recebem fundos.

Auditoria de “Value for money” – que compreende

economia, eficiência e efetividade.

6 - Metodologia de Auditagem

É baseada nas melhores práticas e abrange:

levantamento de dados:

a) trabalham próximos aos órgãos auditados;

b) pesquisa e benchmark;

c) discussão com órgãos de referência e elementos-chave do processo;

Estudos Gerenciais

Page 17: Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão Experiências Internacionais em Avaliação: Experiências Internacionais

1. O que é:

Órgão Público independente responsável por assegurar

a aplicação/gasto do dinheiro público pelos governos

locais e as áreas de habitação, saúde, segurança,

justiça e serviços de socorro (incluindo incêndios), com

economia, eficiência e efetividade.

2. Missão

Constituir-se em uma força-tarefa para a melhoria dos

serviços públicos, promovendo as boas práticas de

gestão e auxiliando os responsáveis pelos serviços

públicos locais a prestar os melhores serviços aos

cidadãos, tendo como foco as suas necessidades.

REINO UNIDO

AUDIT COMMISSION:

Page 18: Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão Experiências Internacionais em Avaliação: Experiências Internacionais

Promover a oferta de serviços públicos de qualidade;

Aumentar a relação custo-benefício dos recursos

aplicados;

Manter a independência e o comprometimento na

apuração dos fatos;

Dar suporte aos governos locais;

Agir com transparência, interna e externamente; e

Valorizar a diversidade e a equidade no trato com o

público.

3 - Valores

Page 19: Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão Experiências Internacionais em Avaliação: Experiências Internacionais

Os auditores são designados independentemente dos

órgãos que auditam;

auditoria independente;

o escopo do trabalho dos auditores abarca a

auditoria de gestão; aspectos da governança

corporativa e gerencial;

agregar habilidades/competências técnicas às

necessidades do público;

envolver os órgãos auditados;

assegurar um processo de auditoria aberto e

transparente;

encorajar a cooperação;

monitorar a performance dos auditores;

disponibilizar ao público os trabalhos de auditoria.

4 - Características

Page 20: Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão Experiências Internacionais em Avaliação: Experiências Internacionais

Qualidade;

Independência;

Sensibilidade;

Value for money;

Competitividade;

Sustentabilidade;

Abertura e transparência.

5 - Princípios da Auditoria

Importância para o Brasil: A independência dos Órgãos responsáveis

pela Auditoria, tanto no âmbito local quanto no governo central; a

transparência nas ações; avaliação vai além da eficiência e eficácia,

busca avaliar o impacto das políticas na vida do cidadão, se, efetivamente,

atendeu às necessidades e o VFM.

Page 21: Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão Experiências Internacionais em Avaliação: Experiências Internacionais

Maior Centro de Pesquisa Social da Inglaterra. Órgão

independente, sem fins lucrativos, voltado para o interesse

público. O governo é um de seus principais clientes.

Objetivo: monitorar e avaliar o impacto das políticas e

programas públicos (saúde, educação, emprego, habitação,

assistência social, etc.).

Reconhecido internacionalmente pela qualidade das pesquisas

realizadas e pelo nível de seus pesquisadores.

Importância para o Brasil: as publicações e a experiência na

utilização de técnicas de pesquisa social quantitativa (tipo

survey, com base em amostras aleatórias) e qualitativa

(pesquisa exploratória, grupos de foco, entrevistas

estruturadas).

REINO UNIDO

NatCen:

Page 22: Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão Experiências Internacionais em Avaliação: Experiências Internacionais

Associação, fundada em 1994, com o objetivo de fomentar

debates teóricos, promover atividades de pesquisa, disseminar

práticas e incentivar o uso da avaliação.

Promove anualmente uma conferência sobre avaliação, além

de cursos, seminários e outros eventos.

Publica trimestralmente o Boletim The Evaluator; mantém um

fórum de discussão (Evalchat); divulga manual de boas

práticas em avaliação; e os associados têm acesso ao Journal

of Evaluation.

Faz parte da European Evaluation Society (EES).

Importância para o Brasil: acesso aos debates, discussões e

publicações atualizadas sobre avaliação. Acesso a novas

técnicas e metodologias sobre avaliação utilizadas na

Inglaterra e no restante do mundo.

REINO UNIDO

UK Evaluation Society: