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MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE

GUIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS

2008

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SumárioINTRODUÇÃO ................................................................................................................................... 6 PROGRAMAS E AÇÕES DO MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE E ENTIDADES VINCULADAS .................................................................................................................................... 7 AGENDA 21 ........................................................................................................................................ 7 Elaboração e Implementação das Agendas 21 Locais ......................................................................... 7 Fomento a Projetos de Agendas 21 Locais ......................................................................................... 7 Formação Continuada em Agenda 21 Local ....................................................................................... 7 COMBATE À DESERTIFICAÇÃO ................................................................................................... 9 Apoio à Implementação do Plano de Ação Nacional de Combate à Desertificação nas Áreas Susceptíveis à Desertificação - PAN-Brasil ........................................................................................ 9 Apoio ao Desenvolvimento de Atividades Familiares Sustentáveis em Àreas Susceptíveis a desertificação ....................................................................................................................................... 9 Capacitação de Agentes Multiplicadores Locais para Combate à Desertificação .............................. 9 COMUNIDADES TRADICIONAIS ................................................................................................. 10 Apoio às Organizações das Comunidades Tradicionais .................................................................... 10 Assistência à Produção e à Comercialização de Produtos da Sociobiodiversidade ........................... 10 Capacitação de Comunidades Tradicionais ...................................................................................... 10 Fomento a Projetos de Desenvolvimento Sustentável de Comunidades Tradicionais ...................... 11 Fomento a Projetos de Gestão Ambiental das Reservas Extrativistas da Amazônia (Programa-Piloto) ................................................................................................................................................. 11 Gestão Ambiental em Terras Quilombolas ........................................................................................ 11 CONSERVAÇÃO, MANEJO E USO SUSTENTÁVEL DA AGROBIODIVERSIDADE ............ 11 Fomento a Projetos Demonstrativos na Amazônia e Mata Atlântica ............................................. 12 Fomento ao Manejo de Recursos Naturais de Várzeas na Amazônia (Programa-Piloto) ................ 12 Identificação e Pesquisa de Espécies da Fauna e Flora de Importância Econômica ........................ 12 Implantação de Sistemas Comunitários de Conservação e Uso Sustentável da Agrobiodiversidade 13 Implantação de Unidades Territoriais de Gestão Ambiental Rural (GESTAR) ............................... 13 Implementação dos Planos de Utilização dos Pólos do Proambiente em Escala Territorial ............ 13 CONSERVAÇÃO E RECUPERAÇÃO DOS BIOMAS BRASILEIROS........................................ 14 Apoio à Criação e Gestão de Áreas Protegidas ................................................................................. 15 Capacitação para Conservação e Uso Sustentável dos Biomas ........................................................ 15 Conservação e Manejo do Patrimônio Espeleológico ....................................................................... 15 Definição de Mecanismos de Retribuição por Serviços Ambientais ................................................ 15 Fomento a Projetos de Gestão Ambiental e Desenvolvimento Sustentável nos Biomas brasileiros 15 Gestão de Áreas Protegidas no Ecossistema Amazônico ................................................................. 15 Gestão de Áreas Protegidas no Ecossistema Caatinga ...................................................................... 15 Gestão de Áreas Protegidas nos Ecossistemas Cerrado e Pantanal .................................................. 15 Gestão de Áreas Protegidas nos Ecossistemas Costeiro e Marinho.................................................. 15 Gestão de Áreas Protegidas nos Ecossistemas Mata Atlântica e Pampas ......................................... 16 Implantação de Corredores Ecológicos ............................................................................................. 16 Monitoramento do Sistema de Gestão Integrado e Participativo para Conservação e Uso Sustentável dos Biomas Brasileiros ................................................................................................... 16 Regularização Fundiária das Unidades de Conservação Federais .................................................... 16 CONSERVAÇÃO E USO SUSTENTÁVEL DA BIODIVERSIDADE E DOS RECURSOS GENÉTICOS ..................................................................................................................................... 18 Autorização para Manejo da Fauna em Vida Livre .......................................................................... 18 Conservação das Espécies da Fauna Ameaçada de Extinção e Migratórias ..................................... 18 Conservação e Uso Sustentável de Polinizadores ............................................................................ 18

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Conservação e Uso Sustentável da Biodiversidade no Arboreto do Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro – JBRJ .................................................................................................... 18 Conservação e Uso Sustentável de Espécies da Flora ...................................................................... 18 Controle, Monitoramento,Triagem, Recuperação e Destinação de Animais Silvestres ................... 19 Desenvolvimento de Ações de Biossegurança de Organismos Geneticamente Modificados ......... 19 Fiscalização de Fauna Silvestre ........................................................................................................ 19 Fomento a Projetos de Conservação, Uso e Recuperação da Biodiversidade - (PROBIO I e II) .... 19 Implementação e Fortalecimento da Polìtica Nacional da Biodiversidade ........................................ 19 Licenciamento para Manejo de Espécies da Fauna com Potencial de Uso ...................................... 19 Monitoramento e Controle de Espécies Invasoras ............................................................................ 19 Pesquisa em Diversidade Vegetal do Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro .... 20 Promoção da Repartição de Benefícios decorrentes do Acesso e Uso dos Recursos Genéticos e do Conhecimento Tradicional Associado ............................................................................................... 20 EDUCAÇÃO AMBIENTAL PARA SOCIEDADES SUSTENTÁVEIS ......................................... 21 Assistência Técnica para a Implementação da Agenda Ambiental na Administração Pública ........ 22 Educação Ambiental para Grupos em Situação de Vulnerabilidade Socioambiental ...................... 22 Educação para Conservação da Biodiversidade ............................................................................... 22 Fomento a Projetos Integrados de Educação Ambiental ................................................................. 22 Formação de Educadores Ambientais ............................................................................................... 22 Gestão Compartilhada da Educação Ambiental ................................................................................ 22 Produção e Difusão de Informação Ambiental de Caráter Educativo .............................................. 22 Publicidade de Utilidade Pública ...................................................................................................... 22 GESTÃO DA POLÍTICA DE MEIO AMBIENTE ........................................................................... 24 Apoio a Estruturação do Sistema de Gestão de Recursos Naturais na Amazônia (Programa-Piloto)24 Apoio a Projetos de Gestão Integrada do Meio Ambiente (PNMA II) ............................................ 24 Apoio à Realização das Conferências Estaduais e Municipais de Meio Ambiente .......................... 24 Assistência Técnica para a Sustentabilidade Ambiental ................................................................... 24 Disseminação de Boas Práticas sobre o Uso Sustentável dos Recursos Naturais na Amazônia (Programa-Piloto)............................................................................................................................... 24 Estatísticas Ambientais e Indicadores de Desenvolvimento Sustentável ......................................... 24 Formação e Capacitação de Gestores e Conselheiros Ambientais nos Estados e Municípios ......... 25 Formulação de Políticas de Meio Ambiente ..................................................................................... 25 Fortalecimento e Aprimoramento da Fiscalização Ambiental .......................................................... 25 Publicidade de Utilidade Pública ...................................................................................................... 25 GESTÃO DA POLÍTICA NACIONAL DE RECURSOS HÍDRICOS .......................................... 27 Apoio à Estruturação dos Sistemas Estaduais de Gerenciamento de Recursos Hídricos ................. 27 Formulação da Política Nacional de Recursos Hídricos ................................................................... 27 Funcionamento do Conselho Nacional de Recursos Hídricos .......................................................... 27 Monitoramento, Avaliação e Revisão do Plano Nacional de Recursos Hídricos ............................. 27 NACIONAL DE FLORESTAS ......................................................................................................... 29 Apoio à Projetos de Desenvolvimento Florestal Sustentável ........................................................... 29 Apoio ao Manejo Florestal Comunitário .......................................................................................... 29 Cadastramento de Florestas Públicas Nacionais ............................................................................... 29 Capacitação em Atividades Florestais ............................................................................................... 29 Criação e Implementação de Distritos Florestais Sustentáveis ......................................................... 29 Demarcação das Florestas Públicas da União no Distrito Florestal da BR -163 .............................. 30 Desenvolvimento da Silvicultura com Espécies Florestais Nativas e Sistemas Agroflorestais ...... 30 Elaboração do Inventário Florestal Nacional .................................................................................... 30 Estruturação dos Órgãos do Sistema Nacional de Meio Ambiente para a Gestão Florestal Compartilhada .................................................................................................................................... 30

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Expansão da Base Florestal Plantada ................................................................................................ 30 Expansão do Uso Sustentável dos Recursos Florestais .................................................................... 30 Fomento ao Manejo Florestal na Amazônia (Programa-Piloto) ....................................................... 30 Implantação do Sistema Nacional de Informações Florestais .......................................................... 30 Licenciamento e Controle das Atividades Florestais ........................................................................ 30 Pesquisa e Desenvolvimento Florestal .............................................................................................. 31 Planejamento e Gestão das Concessões Florestais ......................................................................... 31 Promoção da Reposição Florestal Obrigatória .................................................................................. 31 Publicidade de Utilidade Pública ...................................................................................................... 31 Recuperação da Cobertura Vegetal de Áreas Degradadas ............................................................... 31 PREVENÇÃO E COMBATE AO DESMATAMENTO, QUEIMADAS E INCÊNDIOS FLORESTAIS – FLORESCER ......................................................................................................... 33 Controle de Desmatamentos e Incêndios Florestais ......................................................................... 33 Fiscalização de Atividades de Desmatamento .................................................................................. 33 Prevenção e Combate a Incêndios Florestais e Controle de Queimadas .......................................... 33 PROBACIAS – CONSERVAÇÃO DE BACIAS HIDROGRÁFICAS ............................................ 35 Cadastro Nacional de Usuários de Recursos Hídricos ...................................................................... 35 Capacitação para a Gestão de Recursos Hídricos ............................................................................ 35 Desenvolvimento de Ações Priorizadas pelo Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul com Recursos da Cobrança pelo Uso de Recursos Hídricos ............................................................. 35 Desenvolvimento de Ações Priorizadas pelo Comitê da Bacia Hidrográfica dos Rios Piracicaba/Jundiaí e Capivari com Recursos da Cobrança pelo Uso de Recursos Hídricos .............. 35 Elaboração de Planos de Recursos Hídricos .................................................................................... 35 Enquadramento de Corpos D’Água .................................................................................................. 36 Fiscalização do Uso de Recursos Hídricos ....................................................................................... 36 Fomento à Criação e Consolidação de Comitês e de Agências em Bacias Hidrográficas ................ 36 Fomento a Projetos de Difusão e Pesquisa Científica e Tecnológica para Recursos Hídricos ......... 36 Fomento a Projetos de Recuperação e Conservação de Bacias Hidrográficas ................................. 36 Implantação da Rede de Monitoramento de Qualidade da Água na Bacia do Rio Paraíba do Sul ... 36 Implantação do Sistema Nacional de Informações sobre Recursos Hídricos ................................... 36 Implementação da Gestão Integrada de Águas Subterrâneas e Superficiais .................................... 36 Modernização da Rede Hidrometeorológica ..................................................................................... 37 Operação da Rede Hidrometeorológica ............................................................................................ 37 Outorga do Direito de Uso dos Recursos Hídricos de Domínio da União ....................................... 37 Prevenção de Eventos Hidrológicos Críticos .................................................................................... 37 Projetos Demonstrativos de Uso Racional e Conservação de Recursos Hídricos ............................ 37 QUALIDADE AMBIENTAL - PROCONTROLE ........................................................................... 39 Aperfeiçoamento do Processo de Licenciamento Ambiental ........................................................... 39 Apoio à Estruturação dos Sistemas Estaduais de Prevenção, Preparação e Resposta Rápida a Emergências Ambientais com Produtos Perigosos – P2R2 ............................................................... 39 Avaliação da Periculosidade e Controle de Produtos, Substâncias Químicas e Resíduos Perigosos 39 Capacitação para Qualidade Ambiental ............................................................................................ 39 Delimitação das Áreas Marinhas Ecologicamente Sensíveis a Óleo ................................................ 39 Elaboração do Plano Nacional de Enfretamento das Mudanças Climáticas ..................................... 40 Fiscalização de Atividades Degradadoras, Poluentes e Contaminantes ........................................... 40 Fomento a Projetos de Gerenciamento e Disposição de Resíduos Industriais e Perigosos .............. 40 Fomento a Projetos para Melhoria da Qualidade Ambiental ............................................................ 40 Licenciamento Ambiental Federal .................................................................................................... 40 Monitoramento da Recuperação Ambiental da Bacia Carbonífera de Santa Catarina ..................... 40 Prevenção e Combate a Danos Ambientais Causados pela Indústria do Petróleo ............................ 40

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Prevenção da Contaminação Ambiental e Gerenciamento de Substâncias Perigosas ...................... 40 Promoção da Proteção da Atmosfera ................................................................................................ 40 Legislação Pertinente: ....................................................................................................................... 40 RECURSOS PESQUEIROS SUSTENTÁVEIS ............................................................................... 42 Avaliação do Potencial Sustentável e Monitoramento dos Recursos Vivos Marinhos – REVIMAR42 Desenvolvimento de Projetos Piloto de Conservação de Manguezais .............................................. 42 Disponibilização de Informações Estatísticas da Pesca Nacional ..................................................... 42 Elaboração de Planos de Gestão e de Recuperação para Recursos Pesqueiros ................................. 42 Fiscalização Ambiental das Atividades do Setor Pesqueiro ............................................................. 42 Licenciamento da Pesca Amadora ..................................................................................................... 42 Manejo Integrado dos Recursos Aquáticos na Amazônia ................................................................. 42 Ordenamento Pesqueiro em Reservas Extrativistas .......................................................................... 43 Prospecção, Avaliação e Monitoramento dos Estoques Pesqueiros .................................................. 43 RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS .................................................................................................. 44 Desenvolvimento Institucional para a Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Urbanos ................... 44 Fomento a Projetos de Gerenciamento e Disposição de Resíduos em Municípios de Médio Porte . 44 REVITALIZAÇÃO DE BACIAS HIDROGRÁFICAS EM SITUAÇÃO DE VULNERABILIDADE E DEGRADAÇÃO AMBIENTAL ............................................................. 45 Apoio a Projetos de Controle da Poluição por Resíduos em Bacias Hidrográficas com Vulnerabilidade Ambiental ................................................................................................................ 45 Apoio a Projetos de Desenvolvimento Sustentável na Bacia do Alto Paraguai ............................... 45 Disseminação de Boas Práticas de Manejo e Conservação de Bacias Hidrográficas ....................... 45 Implantação de Banco de Dados Ambientais das Bacias Hidrográficas com Vulnerabilidade Ambiental ........................................................................................................................................... 46 Recuperação e Preservação da Bacia do Rio São Francisco ............................................................ 46 Recuperação e Preservação da Bacia do Rio Paraíba do Sul ............................................................. 46 Recuperação e Preservação da Bacia dos Rios Tocantins/Araguaia .................................................. 46 ZONEAMENTO ECOLÓGICO- ECONÔMICO ............................................................................. 48 Controle ambiental dos Espaços Litorâneos ..................................................................................... 48 Elaboração da Base Cartográfica Digital da Amazônia Legal .......................................................... 48 Implantação do Sistema Gerenciador de Banco de Dados sobre Zoneamento Ecológico-Econômico48 Macrozoneamento Ecológico-Econômico do Brasil na Escala 1:1.000.000 ..................................... 48 AÇÕES EXECUTADAS PELO MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE E ENTIDADE VINCULADAS EM PROGRAMAS DE OUTROS MINISTÉRIOS ............................................... 49 Remoção de Cargas Poluidoras de Bacias Hidrográficas – PRODES .............................................. 49 Conservação e Recuperação da Biodiversidade em Terras Indígenas .............................................. 50 Fomento a Projetos de Gestão Ambiental dos Povos Indígenas da Amazônia (Programa Piloto) .. 50 Fomento à Gestão Ambiental em Terras Indígenas ......................................................................... 51 Preservação e Difusão do Acervo Museológico do Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro (JBRJ) ............................................................................................................................... 51 Monitoramento das Mudanças Ambientais Locais e Globais Observadas na Antártica ................ 51 Estruturação dos Sistemas Nacional e Estaduais de Gerenciamento de Recursos Hídricos Proágua-Gestão................................................................................................................................................. 52 Dessalinização de Água – Água Doce ............................................................................................. 52

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INTRODUÇÃO Cuidar do Meio Ambiente para o Desenvolvimento do Brasil

Quando o Ministério do Meio Ambiente propôs um novo modelo para a política ambiental pensou em algo compatível com o avançado arcabouço legal brasileiro, mas que fosse muito além da agenda do “não pode” e das medidas de redução de impactos ambientais. Pensou em compartilhar a gestão ambiental com todos os setores do Governo Federal, envolvendo estados, municípios e a sociedade em geral, construindo, assim, a Política Ambiental Integrada, capaz de agregar conceitos socioambientais ao novo ciclo de desenvolvimento econômico do país. O Governo Federal, a partir de 2003, iniciou a implementação da política ambiental integrada calcada em quatro diretrizes: a promoção do desenvolvimento sustentável; a inserção da dimensão ambiental nas políticas públicas, a chamada transversalidade; a participação e controle social e o fortalecimento do Sistema Nacional de Meio Ambiente (SISNAMA). Esta política se expressa, portanto, na construção de espaços institucionais formais de articulação e planejamento, intragovernamentais, nos três níveis de governo, assim como por meio de instrumentos de controle e participação social que, diferentemente da visão setorial do passado, passam a integrar as ações governamentais desde o seu planejamento. Esta evolução institucional foi orientada para consolidar a base da política ambiental no âmbito do Governo Federal de modo que essa venha a prosperar nos próximos anos. Além disso, considerou a evolução natural dos conceitos envolvidos na preservação do meio ambiente, as evidências trazidas pelos últimos estudos científicos relativos às mudanças climáticas, as orientações de governo para promover o desenvolvimento sustentável do País, a necessidade vital da inclusão de fatores de sustentabilidade aos processos de produção e de consumo, e também a crescente necessidade de controle e participação social e da evidência clara de que é vital o envolvimento dos diferentes setores do Poder Público, da Sociedade Civil e do Setor Privado na solução dos problemas ambientais. Assim, a missão do MMA, nos próximos anos, será a de promover a adoção dos princípios e estratégias para o conhecimento, a proteção e a recuperação do meio ambiente, o uso sustentável dos recursos naturais, a valorização dos serviços ambientais e a inserção do desenvolvimento sustentável na formulação e na implementação de políticas públicas, de forma transversal e compartilhada, participativa e democrática, em todos os níveis e instâncias de governo e na sociedade.

Neste sentido serão descritos, a seguir, os programas gerenciados por esta pasta, os quais demonstram claramente que é possível se construir no Brasil um modelo de desenvolvimento baseado na sustentabilidade.

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PROGRAMAS E AÇÕES DO MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE E ENTIDADES VINCULADAS AGENDA 21

O que é? A Agenda 21 é um instrumento de consolidação das diretrizes do governo na formulação e implementação de políticas públicas que produzam resultados dentro da escala de valores e prioridades das populações, tendo em vista que ela constitui-se num processo de planejamento estratégico, descentralizado e participativo, cuja metodologia de elaboração privilegia uma abordagem multissetorial da realidade brasileira, procurando focalizar a interdependência das dimensões ambiental, econômica, social e democrática.

Objetivos: Promover a internalização dos princípios e estratégias da Agenda 21 Brasileira na formulação e implementação de políticas públicas nacionais e locais para estabelecer as prioridades a serem executadas em parceria governo-sociedade, na perspectiva de constituição de sociedades sustentáveis.

Público alvo:

Governos e sociedade civil em âmbito nacional, regional e local. Ações que integram o Programa:

Elaboração e Implementação das Agendas 21 Locais Promover a elaboração e implementação de Agendas 21 Locais com base nos princípios e estratégias da Agenda 21 Brasileira que, em consonância com a Agenda global, reconhece a importância do nível local na concretização de políticas públicas sustentáveis. Fomento a Projetos de Agendas 21 Locais Apoiar projetos de construção de Agendas 21 Locais. Formação Continuada em Agenda 21 Local Articular estratégia nacional para a formação continuada de agentes regionais que promovam o desenvolvimento local sustentável, por meio da disseminação dos princípios e estratégias da Agenda 21 Brasileira e indução dos processos de elaboração e implementação de Agendas 21 Locais.

Legislação Pertinente:

•Artigo 23, inciso VI da Constituição federal. Acordo firmado na Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento - Rio 92, que originou o Decreto de 26 de fevereiro de 1997 criando a Comissão de Políticas de Desenvolvimento Sustentável e da Agenda 21 Nacional CPDS; •Lei 7.797, de 10.07.89; •Decreto 99.249 de 11.05.90.

Como participar?

Consultar órgão responsável.

Secretaria de Articulação Institucional e Cidadania - SAIC Esplanada dos Ministérios, Bloco B, 9º andar 70068-900-Brasília-DF

Fax: (061) 3317-1757

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Gerente de Programa: HAMILTON PEREIRA DA SILVA [email protected] 3317-1430 Gerente Executivo: PEDRO IVO DE SOUZA BATISTA [email protected] 3317-1909

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COMBATE À DESERTIFICAÇÃO O que é? O Brasil, seguindo a orientação da Convenção das Nações Unidas de Combate à Desertificação, da qual é signatário desde 1997, elaborou o Programa de Ação Nacional de Combate à Desertificação e Mitigação dos Efeitos da Seca - PAN-Brasil. Esse programa, instrumento de planejamento que define as linhas e as principais ações para o combate e a prevenção do fenômeno da desertificação, tem como elementos-chave o combate à pobreza e às desigualdades sociais, aliados à recuperação, preservação e conservação dos recursos naturais. O PAN-Brasil tem como objetivo geral estabelecer diretrizes e instrumentos legais e institucionais que permitam otimizar a formulação e a execução de políticas públicas e investimentos privados nas Áreas Susceptíveis à Desertificação - ASD, tendo como foco a promoção do desenvolvimento sustentável. Face ao exposto, o Programa Combate à Desertificação justifica-se pela necessidade de se promover uma centralização, em um programa único, das diversas ações governamentais que visam a implementação de práticas sustentáveis para a convivência com a seca e redução do processo de desertificação na região. Objetivos: Reduzir o nível de crescimento das áreas desertificadas ou em processo de desertificação. Público alvo: População das Áreas Susceptíveis á Desertificação – ASD. Ações que integram o Programa: Apoio à Implementação do Plano de Ação Nacional de Combate à Desertificação nas Áreas Susceptíveis à Desertificação - PAN-Brasil Promover ampla articulação com os Estados e sociedade civil para o desenvolvimento de ações de controle e combate à desertificação no País, a fim de cumprir com os compromissos assumidos pelo Brasil junto a Convenção das Nações Unidas de Combate a Desertificação e Mitigação dos Efeitos da Seca CCD.

Apoio ao Desenvolvimento de Atividades Familiares Sustentáveis em Àreas Susceptíveis a desertificação Aprimorar métodos e práticas de convivência com o semi-árido, tendo como foco os agricultores familiares, com o intuito de combater processos de desertificação em micro-bacias degradadas e o avanço desse fenômeno sobre áreas de vegetação remanescentes. Capacitação de Agentes Multiplicadores Locais para Combate à Desertificação Desenvolver processos de formação de atores sociais locais visando replicar em relação ao fenômeno da desertificação, suas causas e conseqüências, bem como sobre alternativas tecnológicas para inibir o mesmo. Legislação Pertinente:

•Lei 9.433/97; •Convenção das Nações Unidas de Combate a Desertificação e Mitigação aos Efeitos da Seca – CCD; •Lei nº 7.797/89 cria o FNMA; •Decreto 99.249/90 dispõe sobre a adm. do FNMA; •Decreto de 7 de julho de 1999; •Decreto de 10 de janeiro de 2006; •Decreto 3.371, de 24 de fevereiro de 2000.

Como Participar?

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Consultar órgão responsável. Secretaria de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável-SEDR Esplanada dos Ministérios, Bloco B, 9º andar, 940 70068-900 - Brasília – DF Fax: (061) 3317-1939 Gerente de Programa: EGON KRAKHECKE [email protected] 3317-1097 Gerente Executivo: JOSE ROBERTO DE LIMA [email protected] 3317-2123 COMUNIDADES TRADICIONAIS

O que é? O Programa "Comunidades Tradicionais" pretende atingir seu objetivo focalizando inicialmente suas ações em diferentes grupos sociais e em regiões distintas. A maior parte das ações incide sobre a Amazônia, pois a maioria das populações tradicionais vive nessa região, exatamente porque a base de recursos naturais é menos degradada. O Programa trabalha com seringueiros, extrativistas de açaí, caboclos, ribeirinhos, caiçaras, caipiras, indígenas, pantaneiros, campeiros, babaçueiros, vareiros, jangadeiros, geraizeiros, caatingueiros e açorianos e com grupos quilombolas. Posteriormente, o Programa buscará incorporar outros grupos sociais em função da gravidade de sua demanda latente por ações de gestão ambiental e de apoio ao uso sustentável de recursos naturais.

Objetivos: Contribuir para a melhoria da qualidade de vida dos integrantes de comunidades tradicionais, dinamizando as atividades produtivas e incentivando o uso sustentável dos ambientes que ocupam, por meio da valorização da cultura e das formas de organização social.

Público alvo:

Comunidades e entidades representativas de populações tradicionais. Ações que integram o Programa:

Apoio às Organizações das Comunidades Tradicionais Apoiar iniciativas de fortalecimento econômico-social, das organizações, das Comunidades Tradicionais e proporciona, a essas comunidades, o acesso às informações, apoio técnico-institucional e insumos básicos para viabilizar a produção com baixo impacto ambiental.

Assistência à Produção e à Comercialização de Produtos da Sociobiodiversidade Promover o desenvolvimento das cadeias produtivas de recursos da biodiversidade, relevantes para as comunidades e povos tradicionais, por meio de agregação de valor, visando seu uso sustentável e a justa repartição de benefícios advindos de sua utilização econômica. Alem de capacitar membros dos povos e comunidades tradicionais e extensionistas que atuam nas regiões extrativistas, de modo que as atividades produtivas sejam realizadas em consonância com a conservação ambiental e que tenham condições de acessar recursos públicos . Capacitação de Comunidades Tradicionais Capacitar extrativistas e extensionistas que atuam nas regiões extrativistas das Comunidades Tradicionais para que as atividades produtivas sejam realizadas em consonância com a conservação ambiental.

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Fomento a Projetos de Desenvolvimento Sustentável de Comunidades Tradicionais Promover o desenvolvimento sustentável de comunidades tradicionais com vistas a proteção ambiental e a melhoria de qualidade de vida destas comunidades, mantendo suas bases produtivas de forma sustentável.

Fomento a Projetos de Gestão Ambiental das Reservas Extrativistas da Amazônia (Programa-Piloto)

Apoiar a gestão ambiental em quatro reservas extrativistas, fortalecendo as organizações comunitárias e melhorando a produção comercial e de subsistência e o manejo dos recursos naturais.

Gestão Ambiental em Terras Quilombolas Apoiar ações de gestão ambiental em Terras Quilombolas, assim como fornece as condições necessárias para o acesso às políticas públicas de fomento, de mapeamento e de participação em espaços coletivos para formulação de políticas para a gestão ambiental. Legislação pertinente:

•Exposição de Motivos Interministerial nº 4, de 15/10/1997, publicada no D.O.U. de 16/10/1997 - Seção 1 - pág. 23372; •Lei nº 9.985/00; •Lei nº 9.605/98; •Decreto nº 4.340/02; •Decreto 4.284/02; •Decretos nº 98.987, de 30/01/90 e nº 4.340, de 22/08/2002; •Art. 7º, da Lei 9.479, de 12 de agosto de 1997; •Lei nº 1.628, de 20 de junho de 1952; •Lei nº 5.662, de 21 de junho de 1971; •Decreto nº 4.418, de 11 de outubro de 2002; •Decreto nº 5.365, de 03.02.2005. Regulamenta a competência da SECIS/MCT para propor, em articulação com outros órgãos públicos, políticas públicas que viabilizem o desenvolvimento social e a difusão de conhecimentos e tecnologias apropriadas em comunidades carentes no meio rural. Decreto de 27 de dezembro de 2004, que cria a Comissão Nacional de Desenvolvimento Sustentável para Comunidades Tradicionais; •Lei de criação do FNMA 7.797/89 e Decreto. que dispõe sobre a Administração do FNMA 99.249/90; •Decreto 2.119 de 13/01/1997; •Decreto 563 de 05/06/1992; •MP 103 de 1/1/2003, artigo 27, item XV b,c,d,e Portaria 22-N do IBAMA, de 10/2/92; •Decreto 6.040 de 07/02/2007; •Decreto de 13 de junho de 2006; •Decreto nº. 4.886, de 20/11/2003.

Como participar?

Consultar órgão responsável.

Secretaria de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável-SEDR Esplanada dos Ministérios, Bloco B, 9º andar, 940 70068-900 - Brasília – DF Fax: (061) 3317-1939

Gerente de Programa: EGON KRAKHECKE [email protected] 3317-1097 Gerente Executivo: MURIEL SARAGOUSSI [email protected] 3214-8416 CONSERVAÇÃO, MANEJO E USO SUSTENTÁVEL DA AGROBIODIVERSIDADE

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O que é Agrobiodiversidade é, segundo a Convenção sobre Diversidade Biológica, "um termo amplo que inclui todos os componentes da biodiversidade que têm relevância para a agricultura e alimentação, bem como todos os componentes da biodiversidade que constituem os agroecossistemas: as variedades e a variabilidade de animais, plantas e de microrganismos, nos níveis genético, de espécies e de ecossistemas - os quais são necessários para sustentar as funções chaves dos agroecossistemas, suas estruturas e processos".Assim, a agrobiodiversidade tem relevância para a produção agrícola, o extrativismo e alimentação e é parte vital dos agroecossistemas. Resulta de processos de seleção natural, seleção assistida, inovações e práticas desenvolvidos pelo agricultores familiares, extrativistas e povos e comunidades tradicionais no manejo direto ou indireto de uma ampla diversidade de animais, plantas e micro-organismos nos níveis genético, de espécies e ecossistemas. A conservação e uso sustentável destes recursos constitui-se como um componente estratégico para a soberania e segurança alimentar e nutricional das populações urbanas e rurais e para o desenvolvimento econômico do país. O Programa nasce no momento em que muitas experiências de uso e conservação da agrobiodiversidade estão em curso. Experiências e seus portadores têm construído coletivamente metodologias e estratégias para o manejo e proteção da biodiversidade. Faz-se fundamental reconhecer e reforçar as estratégias de manejo e conservação da agrobiodiversidade existentes nos vários biomas brasileiros, promovendo seus efeitos positivos e tendo elas como base para a construção de estratégias técnicas, metodológicas e de políticas públicas. As ações do Programa devem estar voltadas para a ampliação do uso dos componentes da agrobiodiversidade para a promoção da segurança alimentar e no valor nutricional dos alimentos, se adequando inclusive, as diretrizes governamentais. Além disso, as ações de governo devem contemplar a geração de trabalho e renda. técnicas, metodológicas e de políticas públicas. Possibilitar a autonomia de produção, uso, apropriação, gestão, regulamentação, circulação, troca, venda, melhoramento, beneficiamento dos componentes da agrobiodiversidade pelos próprios agricultores. Procura-se, assim, romper com a dependência de acesso aos recursos da biodiversidade. O manejo da biodiversidade é insumo básico para a transição agroecológica. O conhecimento tradicional deve ser recuperado, valorizado e aprimorado bem como o incentivo à interação com instituições de pesquisa. Incentivar, dinamizar e implementar pesquisas participativas junto às comunidades locais para o desenvolvimento de sistemas de produção diversificados é um dos pontos importantes para a viabilização deste diálogo. Objetivos: Assegurar a conservação e o uso sustentável dos componentes da agrobiodiversidade, visando a segurança alimentar, a geração de trabalho e renda e a retribuição por serviços ambientais. Público-alvo: Produtores rurais, povos indígenas, comunidades tradicionais e locais, agricultores familiares e assentados de reforma agrária. Ações que integram o Programa: Fomento a Projetos Demonstrativos na Amazônia e Mata Atlântica Apoiar projetos demonstrativos com participação das comunidades visando gerar conhecimentos, desenvolver processos de gestão, formas de manejo dos recursos naturais e práticas produtivas inovadoras, voltadas para influenciar políticas públicas destinadas à produção familiar rural. A centralidade dos projetos está na promoção da sustentabilidade da produção baseada na agrobiodiversidade incorporando o fator ambiental no processo de decisão do produtor. Um fator importante é o fortalecimento das organizações comunitárias como base dessas iniciativas. Fomento ao Manejo de Recursos Naturais de Várzeas na Amazônia (Programa-Piloto) Estabelecer a base técnica e científica para a formulação de políticas públicas para a conservação e gerenciamento dos recursos naturais da várzea na região central da Bacia Amazônica, com ênfase nos recursos pesqueiros. Identificação e Pesquisa de Espécies da Fauna e Flora de Importância Econômica

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Promover a identificação, conservação e utilização das espécies de plantas de valor econômico atual e potencial, de uso local e regional "Plantas para o Futuro", incluindo a disseminação das informações relativas ao diagnóstico realizado nas cinco regiões geopolíticas do País, realização do levantamento das espécies alimentícias, nativas e exóticas, utilizadas no País e a identificação e conservação da fauna endêmica polinizadora. Implantação de Sistemas Comunitários de Conservação e Uso Sustentável da Agrobiodiversidade Incentivar a conservação da agrobiodiversidade, de modo a fortalecer a segurança alimentar nas propriedades da agricultura familiar e em territórios dos povos indigenas e comunidades tradicionais, promovendo o resgate, a conservação e uso sustentável de variedades crioulas de plantas domesticadas ou semi-domesticadas, o uso sustentável de plantas medicinais e fitoterápicos, o uso de sistemas agro-florestais que incluem o cultivo de espécies para diferentes finalidades, o agroextrativismo sustentável de produtos da sóciobiodiversidade, a adoção de princípios e processos agroecológicos, assim como o manejo animal alternativo, a qualificação e incentivando iniciativas de agregação de valor para produtos da agrobiodiversidade, com estratégia para geração de renda no campo.

Implantação de Unidades Territoriais de Gestão Ambiental Rural (GESTAR) Implantar uma organização social territorial para a gestão ambiental, incluindo mecanismos de pagamento por serviços ambientais no meio rural, visando melhorar a qualidade ambiental.

Implementação dos Planos de Utilização dos Pólos do Proambiente em Escala Territorial Elaborar e implementar planos de desenvolvimento em escala territorial, planos de provimento de serviços ambientais e estabelecimento de formas de compromisso de provimento comunitário de serviços. Legislação Pertinente:

•Constituição Federal de 1988 - Capítulo VI (do Meio Ambiente), Art. 225; •Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981 - Dispõe sobre a Política Nacional de Meio Ambiente; •Lei nº 10.165, de 27 de dezembro de 2000 - Altera a Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981, que dispõe sobre a Política Nacional de Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação, e dá outras providências; •Decreto n° 4.339, de 22 de agosto de 2002 - Institui princípios e diretrizes para a implementação da Política Nacional de Biodiversidade; •Lei nº 4.771, de 15 de setembro de 1965 - Código Florestal; •Medida provisória nº 2.166-67, de 24 de agosto de 2001 - Altera o código florestal e dá outras providências; •Decreto nº 2.519, de 16 de março de 1998 - Promulga a Convenção sobre Diversidade Biológica, assinada no Rio de Janeiro, em 05 de junho de 1992; •Medida provisória nº 2.186-16, de 23 de agosto de 2001 - Dispõe sobre o acesso ao patrimônio genético, a proteção e o acesso ao conhecimento tradicional associado, a repartição de benefícios e o acesso à tecnologia e transferência de tecnologia para sua conservação e utilização, e dá outras providências; •Decreto nº 1.282, de 1994 - Regulamenta a exploração da vegetação arbórea no bioma Amazônia; •Instrução Normativa nº 01 do IBAMA, de 25 de fevereiro de 1994 - Dispõe sobre Planos de Manejo Florestal e regulamenta a exploração sustentável da Caatinga; •Portaria nº 113 do IBAMA, 29 de dezembro de 1995 - Regulamenta a exploração da vegetação arbórea nas regiões Sul, Sudeste, Centro-oeste e Nordeste do País; •Portaria nº 48 do IBAMA, de 17 de julho de 1995 - Define a exploração econômica da vegetação em propriedades localizadas na Amazônia Legal; •Decreto nº 6.040 da Presidência da República, de 7 de fevereiro de 2007 - Institui a Política Nacional de Desenvolvimento Sustentável dos Povos e Comunidades Tradicionais; •Lei nº 10.831, de 22 de dezembro de 2003, que 'dispõe sobre a agricultura orgânica e dá outras providências; •Lei nº 11.428 de 22 de dezembro de 2006 que "Dispõe sobre a utilização e proteção da vegetação nativa do Bioma Mata Atlântica, e dá outras providências; •Lei nº 11.326, de 24 de junho de 2006, que estabelece as diretrizes para a formulação da Política

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Nacional da Agricultura Familiar e Empreendimentos Familiares Rurais; •Decreto nº 5.813, de 22 de junho de 2006 - Aprova a Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos e dá outras providências; •Decreto Legislativo nº 2/94; •Decreto nº 4.703, de 21/05/03; •Lei nº 10.973/04 (Lei da Inovação Tecnológica); •Decreto nº 5.563/05 (Regulamentação da Lei de Inovação) •Decreto nº 5.351/05 (Reestruturação do MAPA); •Portaria Ministerial nº 85/06 (Regimento Interno da SDC/MAPA); •Decreto Legislativo nº 70/06 (Internalização do Tratado Internacional sobre recursos genéticos para a agricultura e alimentação – FAO); •Decreto nº 6.041/07 (Política de Desenvolvimento da Biotecnologia); •Lei nº 11.105/05 (Biossegurança); •Lei de Sementes e Mudas (Lei 10.711/03); •Lei 11.346 de 15 de setembro de 2006 que Cria o Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - SISAN com vistas em assegurar o direito humano à alimentação adequada. •Lei nº 4.504/64; •Lei nº 9.433/97; •Lei nº 7.802/89.

Como Participar? Consultar orgão responsável. Secretaria de Biodiversidade e Florestas - SBF Esplanada dos Ministérios, Bloco B, 7ºandar 70.068-900 - Brasília - DF Fax: (061) 3317-1213 Gerente de Programa: MARIA CECÍLIA WEY DE BRITO [email protected] 3317-1115 Gerente Executivo: BRAULIO FERREIRA DE SOUZA DIAS [email protected] 3317-1590 CONSERVAÇÃO E RECUPERAÇÃO DOS BIOMAS BRASILEIROS O que é? Embasado em um consenso científico, percebeu-se que é necessária uma visão global, que incorpore uma ação mais ampla sobre as potencialidades e as ameaças a que estão submetidos os recursos naturais em todos os biomas brasileiros envolvendo, inclusive, as atividades produtivas. Sem o levantamento de seu passivo ambiental e da adoção de medidas que tornem mais articulado o desenvolvimento econômico com a necessária manutenção de sua base socioambiental, não será possível garantir a conservação e uso sustentável da mega-biodiversidade brasileira. Para garantir a eficiência e efetividade na implementação de políticas públicas o Programa Conservação e Recuperação dos Biomas Brasileiros vêm contribuindo para salvaguardar os biomas brasileiros e a população a eles relacionados. Objetivos: Contribuir para a sustentabilidade dos biomas brasileiros, respeitando as suas especificidades, por meio da expansão e consolidação do sistema nacional de unidades de conservação e outras áreas protegidas, bem como para a definição e disseminação de políticas e práticas de conservação, uso sustentável e gestão integrada dos biomas, com a justa repartição dos benefícios decorrentes. Público alvo: Sociedade Ações que integram o Programa:

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Apoio à Criação e Gestão de Áreas Protegidas Apoiar iniciativas de criação e gestão de unidades de conservação, assim como o apoio a ações de conservação e uso sustentável do entorno de UCs, associado a geração de emprego e renda para as populações locais. Capacitação para Conservação e Uso Sustentável dos Biomas Promover a adoção de práticas de conservação e o uso sustentável dos biomas, por meio de qualificação de atores (gestores, comunidades, sociedade civil, setor privado) e de disseminação de informações sobre os valores, serviços e funções oferecidos pelos biomas brasileiros.

Conservação e Manejo do Patrimônio Espeleológico Promover o estudo, proteção e manejo do patrimônio espeleológico nacional.

Definição de Mecanismos de Retribuição por Serviços Ambientais Prover informações sistematizadas e espacializadas de mensuração, valoração, compensação e monitoramento dos serviços ambientais nos biomas Amazônia, Mata Atlântica, Cerrado, Caatinga, Pantanal, Campos Sulinos e Costeiros e Marinhos para a definição de mecanismos de pagamento e dos direitos de propriedade dos serviços ambientais. Fomento a Projetos de Gestão Ambiental e Desenvolvimento Sustentável nos Biomas brasileiros Promover as ações destinadas à conservação e ao uso sustentável dos principais biomas brasileiros, com vistas a garantir a partir da participação social, a preservação e recuperação dos atributos naturais e sócio-ambientais. Gestão de Áreas Protegidas no Ecossistema Amazônico Implementar das ações definidas nos instrumentos de gestão das Unidades de Conservação circunscritas a esse bioma, envolvendo os processos participativos de gestão, criação, regularização fundiária, implementação e acompanhamento das ações dos conselhos das Unidades de Conservação Federais, utilizando também o instrumento de corredores e mosaicos das Unidades de Conservação Federais. Gestão de Áreas Protegidas no Ecossistema Caatinga Implementar das ações definidas nos instrumentos de gestão das Unidades de Conservação circunscritas a esse bioma, envolvendo os processos participativos de gestão, criação, regularização fundiária, implementação e acompanhamento das ações dos conselhos das Unidades de Conservação Federais, utilizando também o instrumento de corredores e mosaicos das Unidades de Conservação Federais. Gestão de Áreas Protegidas nos Ecossistemas Cerrado e Pantanal Implementar das ações definidas nos instrumentos de gestão das Unidades de Conservação circunscritas a esse bioma, envolvendo os processos participativos de gestão, criação, regularização fundiária, implementação e acompanhamento das ações dos conselhos das Unidades de Conservação Federais, utilizando também o instrumento de corredores e mosaicos das Unidades de Conservação Federais. Gestão de Áreas Protegidas nos Ecossistemas Costeiro e Marinho Implementar das ações definidas nos instrumentos de gestão das Unidades de Conservação circunscritas a esse bioma, envolvendo os processos participativos de gestão, criação, regularização fundiária, implementação e acompanhamento das ações dos conselhos das Unidades de Conservação

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Federais, utilizando também o instrumento de corredores e mosaicos das Unidades de Conservação Federais. Gestão de Áreas Protegidas nos Ecossistemas Mata Atlântica e Pampas Implementar das ações definidas nos instrumentos de gestão das Unidades de Conservação circunscritas a esse bioma, envolvendo os processos participativos de gestão, criação, regularização fundiária, implementação e acompanhamento das ações dos conselhos das Unidades de Conservação Federais, utilizando também o instrumento de corredores e mosaicos das Unidades de Conservação Federais. Implantação de Corredores Ecológicos Implantar corredores ecológicos nos diferentes biomas para promover a conservação e recuperação de áreas críticas, áreas de excepcional valor paisagístico , observadas as prioridades estabelecidas pelo Programa Nacional de Biodiversidade - PRONABIO, estabelecendo a conectividade de fragmentos florestais, especialmente em regiões de mananciais, recarga de aqüíferos, áreas de preservação permanente, reservas legais e entorno de Ucs. Monitoramento do Sistema de Gestão Integrado e Participativo para Conservação e Uso Sustentável dos Biomas Brasileiros Desenvolver instrumentos para compor um sistema de gestão participativa e sustentável no âmbito dos biomas que visem orientar as práticas de conservação e uso dos mesmos. Esses instrumentos farão parte do sistema de gestão, gerando informações substantivas sobre os biomas e articulando os diversos segmentos de governo e sociedade, de forma a orientar ações específicas relacionadas as suas realidades socioambientais. Regularização Fundiária das Unidades de Conservação Federais Realizar a regularização fundiária das Unidades de Conservação federais de domínio público, obedecendo aos critérios técnicos e jurídicos garantindo a disposição destas áreas para o cumprimento dos objetivos de criação. Legislação Pertinente:

•Art. 225 da CF/88; •Convenção da Diversidade Biológica (CDB); •Portarias de criação dos Grupos de Trabalho por biomas: Mata Atlântica - Portaria n 221, de 09 de abril de 2003; Cerrado - Portaria n 361, de 12 de setembro de 2003, Caatinga Portaria n 321, de 21 de dezembro de 2004; •Lei de criação do Fundo Nacional do Meio Ambiente nº 7.797/89; •Decreto nº 99.249, de 11/05/90, que dispões sobre a administração do FNMA; •Lei nº 4.771, de 15/09/65; •Lei nº 6.938, de 31/8/81; •Lei nº 9.960, de 28/01/2000; •Lei nº 9.985, de 18/07/2000; •Decreto 4.340, 22/08/2002; •Decreto no. 5.092, de 21 de maio de 2004; •Lei no. 11.428, de 22 de dezembro de 2006; •Decreto nº. 99.556 de 01/10/90; •Lei nº. 9.605 de 12/02/98; •Decreto nº. 5.577, de 08 de novembro de 2005; •Decreto Lei nº. 3.365/1941; •Decreto nº. 4.339, de 22/08/2002.

Como participar? Consultar órgão responsável.

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Secretaria de Biodiversidade e Florestas - SBF Esplanada dos Ministérios, Bloco B, 7ºandar 70.068-900 - Brasília - DF Fax: (061) 3317-1213 Gerente de Programa: MARIA CECÍLIA WEY DE BRITO [email protected] 3317-1115 Gerente Executivo: MAURÍCIO MERCADANTE A COUTINHO [email protected] 3317-1042

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CONSERVAÇÃO E USO SUSTENTÁVEL DA BIODIVERSIDADE E DOS RECURSOS GENÉTICOS O que é? O Brasil abriga a maior diversidade biológica dentre os 17 países megadiversos que reúnem 70% das espécies de animais e vegetais catalogadas até o presente no mundo. Apresenta, também, diversidade cultural expressiva, constituída por mais de 200 povos indígenas e por inúmeras populações tradicionais/locais detentoras de conhecimentos associados ao uso da biodiversidade. O Programa Biodiversidade proposto deve promover a conservação e o uso sustentável da biodiversidade brasileira, gerar mudanças na qualidade de vida da sociedade brasileira, criando alternativas viáveis de produção, alinhadas com a conservação ambiental e contribuindo, ainda, para a inclusão social. Objetivos: Conhecer, conservar, recuperar e usar sustentavelmente a diversidade biológica e os recursos genéticos, promover a biossegurança, o acesso e a repartição dos benefícios decorrentes do uso dos recursos genéticos e do conhecimento tradicional associado. Público alvo: Povos indígenas, comunidades tradicionais e locais, produtores rurais, setor empresarial, museus e herbários, a academia e a comunidade internacional. Ações que integram o Programa:

Autorização para Manejo da Fauna em Vida Livre Conceder autorizações para o manejo de fauna em vida livre para a realização de estudos de impacto ambiental, pesquisa científica, didática, controle populacional e uso sustentável, visando a conservação em vida livre da fauna não ameaçada de extinção. Conservação das Espécies da Fauna Ameaçada de Extinção e Migratórias Reverter os fatores que ameaçam as espécies de extinção, inclusive as as espécies migratórias, protegendo a biodiversidade brasileira. Conservação e Uso Sustentável de Polinizadores Promover a conservação e recuperação de espécies nativas de polinizadores em agroecossistemas selecionados dependentes de polinização visando maior sustentabilidade dos agroecosistemas e recuperação do serviço ambiental da polinização.

Conservação e Uso Sustentável da Biodiversidade no Arboreto do Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro – JBRJ Promover o uso sustentável e a proteção de espécies nativas e exóticas da flora existente no Arboreto, envolvendo estudos e desenvolvimento de técnicas nas áreas de fitossanidade, solo, monitoramento climático, reposição e erradicação de espécimes e produção de mudas. Desenvolve, através do conhecimento gerado, em articulação com a Secretaria de Biodiversidade do MMA, apoio à implantação, estruturação e desenvolvimento de jardins botânicos, como parte da estratégia governamental para a Conservação da Biodiversidade. Conservação e Uso Sustentável de Espécies da Flora Desenvolver pesquisas visando ampliar o conhecimento técnico-científico sobre o uso e manejo sustentável de plantas medicinais, principalmente junto às populações tradicionais indígenas e não indígenas, promovendo a valorização dos recursos genéticos e a melhoria da qualidade de vida destas

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populações e a conservação do patrimônio genético associado. Gera, adapta, incentiva e difundi conhecimentos científicos e tecnológicos, sócio-econômicos e ambientais, voltados para o uso sustentável, manejo e a conservação de espécies da fauna silvestre. Promove a proteção e conservação e uso sustentável das espécies da flora nativa, com ênfase às espécies ameaçadas de extinção, por intermédio de ações de pesquisa, controle, fomento de ações para sua conservação e de seus habitats. Controle, Monitoramento,Triagem, Recuperação e Destinação de Animais Silvestres Visa dar destino aos animais apreendidos em ações fiscalizatórias ou resgatados de áreas de empreendimentos com supressão de vegetação, favorecendo o seu bem estar, a sua manutenção em cativeiro de forma adequada e ética e a sua reintegração aos ambientes originais tendo como diretriz básica a conservação e a manutenção da integridade das populações nativas.

Desenvolvimento de Ações de Biossegurança de Organismos Geneticamente Modificados Apoiar iniciativas relacionadas a avaliação de riscos ambientais, elabora e dissemina documentos e informações relacionadas aos OGM e qualifica profissionais de órgãos governamentais com atribuições de registro e fiscalização e de instituições, bem como de agricultores familiares e outros interessados em relação aos impactos ambientais decorrentes do uso de Organismos Geneticamente Modificados – OGMs. Fiscalização de Fauna Silvestre Visa coibir a inclusão, a comercialização, o transporte e o comércio da fauna silvestre. Fomento a Projetos de Conservação, Uso e Recuperação da Biodiversidade - (PROBIO I e II) Promover a conservação de espécies da flora e da fauna brasileira, de recursos genéticos e de ecossistemas; Induzir, por meio de editais e outros instrumentos, a realização de projetos demonstrativos voltados para a realização de pesquisas, avaliações, diagnósticos e produção e disseminação do conhecimento sobre o uso e a conservação diversidade biológica brasileira e para a implementação de alternativas de uso ou conservação de componentes da biodiversidade; Apoiar o fortalecimento das instituições envolvidas com a gestão da biodiversidade brasileira; e Estabelecer parcerias que favoreçam a incorporação do componente “biodiversidade” nas políticas públicas, programas e ações setoriais de modo a garantir sua conservação e uso sustentável.

Implementação e Fortalecimento da Polìtica Nacional da Biodiversidade Fortalecer o mecanismo de disseminação e incentivo à transferência de tecnologias em gestão da biodiversidade, repartição justa e eqüitativa dos benefícios oriundos do acesso aos recursos genéticos e aos conhecimentos tradicionais associados; apoia ações para estabelecer e aprimorar sistema de informações sobre biodiversidade;apoia ações visando o intercâmbio de conhecimentos e tecnologias em temas selecionados e em áreas definidas como prioritárias para a gestão da biodiversidade;estabelece mecanismos facilitadores do processo de intercâmbio e geração de conhecimento biotecnológico com seus potenciais usuários; estabelece iniciativa nacional para disseminar o uso de tecnologias de domínio público úteis à gestão da biodiversidade; fortalece a estruturação do Portalbio.

Licenciamento para Manejo de Espécies da Fauna com Potencial de Uso Controlar e monitorar sistematicamente o manejo sobre populações na natureza e em cativeiro de espécies silvestres nativas e exóticas que apresentam potencial de uso, favorecendo as ações de manejo que visem o aproveitamento múltiplo dos recursos faunísticos de forma sustentável com a repartição justa e eqüitativa de benefícios. Proporcionar o acesso a alternativas de renda ecologicamente corretas para as populações humanas tradicionalmente utilizadores desses recursos e para a iniciativa privada, além de evitar abusos, maus-tratos e o comércio clandestino da fauna silvestre. Monitoramento e Controle de Espécies Invasoras Controlar populações de animais e vegetais silvestres, nativos ou exóticos e de espécies da fauna doméstica em estado asselvajado, no meio natural ou alterado, que estejam em situação de descontrole ou em desequilíbrio populacional, assim como orienta o manejo e o controle de fauna sinantrópica (animais

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que se beneficiam das modificações ambientais efetuadas pelo homem). Promove o monitoramento das espécies vegetais e animais invasores, evitando a sua proliferação, minimizando, dessa forma, o impacto sobre os ambientes naturais e as espécies da flora e fauna nativas. Pesquisa em Diversidade Vegetal do Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro Gerar produtos científicos que sejam diretamente aplicáveis no avanço do conhecimento sobre a riqueza e a diversidade da flora brasileira e representem elementos seguros para subsidiar as ações de conservação. Promoção da Repartição de Benefícios decorrentes do Acesso e Uso dos Recursos Genéticos e do Conhecimento Tradicional Associado Buscar a repartição justa e eqüitativa dos benefícios decorrentes do uso dos recursos genéticos e do conhecimento tradicional associado no Brasil. Legislação Pertinente:

•Lei nº 10.165, de 27 de dezembro de 2000 - altera a Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981, que dispõe sobre a Política Nacional de Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação, e dá outras providências. · •Decreto n° 4.339, de 22 de agosto de 2002 - Institui princípios e diretrizes para a implementação da Política Nacional de Biodiversidade; •Medida provisória nº 2.166-67, de 24 de agosto de 2001 - Altera o código florestal e dá outras providências; •Decreto nº 2.519, de 16 de março de 1998 - Promulga a Convenção sobre Diversidade Biológica, assinada no Rio de Janeiro, em 05 de junho de 1992; •Decreto 750, de 1993 - Regulamenta, dentre outras, as atividades relacionadas com o corte, a exploração e a eliminação da vegetação nativa no bioma Mata Atlântica; •Decreto 1282, de 1994 - Regulamenta a exploração da vegetação arbórea no bioma Amazônia; •Instrução Normativa 01 do IBAMA, de 25 de fevereiro de 1994 - Dispõe sobre Planos de Manejo Florestal e regulamenta a exploração sustentável da Caatinga; •Portaria 113 do IBAMA, 29 de dezembro de 1995 - Regulamenta a exploração da vegetação arbórea nas regiões Sul, Sudeste, Centro-oeste e Nordeste do País; •Portaria 48 do IBAMA, de 17 de julho de 1995 - Define a exploração econômica da vegetação em propriedades localizadas na Amazônia Legal. •Legislação correlata: a) Lei nº 9.456, de abril de 1997 - Institui a Lei de Proteção de Cultivares e dá outras providências; •b) Lei nº 10.711, de 5 de agosto de 2003. - Dispõe sobre o Sistema Nacional de Sementes e Mudas e dá outras providências. •Lei Nº 10.204, de 22 de fevereiro de 2001; •Lei nº 8.974/95 ; •Decreto nº 1.752/95; •Medida Provisória nº 2.191-9/01 ; •Leis nº 7.735, de 22/02/89; •Decretos n° 3.179, de 21/09/99; •Portaria Ibama nº 230/02; •Decreto nº 3.607/00; •Lei de criação do Fundo Nacional do Meio Ambiente Lei nº7.797/89; •Decreto nº 99.249, de 11/05/90, que dispõe sobre a administração do FNMA; • Decreto nº 4.703/03; •Decreto 4.340 de 22 de agosto de 2002; •Lei nº 4.771/1965 – Código Florestal; •Lei nº 9.795/1999 – Política Nacional de educação Ambiental; •Lei nº 9.985/2000 – Sistema Nacional de Unidades de Conservação; •Lei nº 9605/1998 – Lei dos Crimes Ambientais; •Lei 8.666/1993 – Lei de Licitações e Contratos; •Decreto nº 3.420/2000 - Programa Nacional de Florestas;

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•Lei nº 10.316, de 6/12/2001; •Decreto nº 4.155, de 8/3/2002; •Portaria nº 455, de 11/10/2002; •Lei nº 5.197/97; •Lei nº. 11.105; •Medida Provisória nº 2.186-16, de 23 de agosto de 2001; •Decreto nº 3.945, de 28 de setembro de 2001, que dispõe sobre o acesso ao patrimônio genético, a proteção e o acesso ao conhecimento tradicional associado, a repartição dos benefícios e o acesso à tecnologia e transferência de tecnologia para a sua conservação e utilização sustentável; •Decreto 4.946/03; •Decreto 5.439/05; •Decreto 5.459/05; •Constituição Federal, Art. 225, II - Preservar a diversidade e a integridade do patrimônio genético do País e fiscalizar as entidades dedicadas à pesquisa e manipulação de material genético; •Lei nº 11.105, de 24 der março de 2005, que estabelece normas de segurança e mecanismos de fiscalização de atividades que envolvam organismos geneticamente modificados e seus derivados; •Decreto nº 5.591, de 22 de novembro de 2005, que regulamenta a lei de biossegurança; •Decreto nº 4.680, de 24 abril de 2003, que trata do direito à informação sempre que ingredientes alimentares destinados ao consumo humano e animal contenham ou sejam produzidos a partir de OGM; •Decreto legislativo nº 908, de 21 de novembro de 2003, que ratifica o Protocolo de Cartagena sobre Biossegurança da Convenção sobre Diversidade Biológica; •Decreto nº 5.705, de 16 de fevereiro de 2006, que promulga o Protocolo de Cartagena sobre Biossegurança da Convenção sobre Diversidade Biológica; •Resolução CONAMA nº 305, de 12 de junho de 2002, que disciplina os critérios e os procedimentos a serem observados pelos órgãos ambientais competentes para o licenciamento ambiental de atividades e empreendimentos que façam uso de organismos geneticamente modificados (OGM); •Resoluções Normativas da CTNBio.

Como Participar? Consultar órgão responsável Secretaria de Biodiversidade e Florestas - SBF Esplanada dos Ministérios, Bloco B, 7ºandar 70.068-900 - Brasília - DF Fax: (061) 3317-1213 Gerente de Programa: MARIA CECÍLIA WEY DE BRITO [email protected] 3317-1115 Gerente Executivo: BRAULIO FERREIRA DE SOUZA DIAS [email protected] 3317-1590 EDUCAÇÃO AMBIENTAL PARA SOCIEDADES SUSTENTÁVEIS O que é? Este programa pretende promover a educação ambiental em todos os níveis de ensino e o engajamento da sociedade civil na conservação, recuperação e melhoria do meio ambiente fortalecendo a idéia de que é possivel obter trabalho, renda, melhoria da habitação, do transporte, da educação formal, do relacionamento entre os individuos e do combate a violencia urbana, a partir dos preceitos da educação ambiental. Objetivos: Construir valores e relações sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências que contribuam para a participação de todos na edificação de sociedades sustentáveis. Público alvo:

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Educadores ambientais, profissionais do ensino, estudantes, gestores, técnicos, profissionais da mídia e voluntários atuantes na área ambiental e usuários e manejadores diretos de recursos ambientais. Ações que integram o Programa: Assistência Técnica para a Implementação da Agenda Ambiental na Administração Pública Promover estratégias para a inserção de critérios socioambientais nas atividades-meio da Administração Pública, por meio do uso racional dos bens públicos e dos recursos naturais, combate a todas as formas de desperdício, visando a diminuição dos impactos negativos das atividades administrativas, bem como a adequação dos processos licitatórios às concepções do consumo sustentável.

Educação Ambiental para Grupos em Situação de Vulnerabilidade Socioambiental Contribuir por meio da educação ambiental para o fortalecimento de grupos sociais em situação de vulnerabilidade socioambiental na participação e controle social da gestão ambiental pública e na construção da sustentabilidade de seus territórios de vida. Educação para Conservação da Biodiversidade Educar ambientalmente, visando a conservação da biodiversidade e a sustentabilidade socioambiental. Fomento a Projetos Integrados de Educação Ambiental Promover a conscientização e educação comunitária, capacitação e treinamento com vistas à proteção e à conservação ambiental. Formação de Educadores Ambientais Formar educadores ambientais no sentido de contribuir para a construção de sociedades sustentáveis. Gestão Compartilhada da Educação Ambiental Promover a gestão compartilhada e a participação social na gestão da educação ambiental nas unidades federativas. Produção e Difusão de Informação Ambiental de Caráter Educativo Proporcionar à população, inclusive aqueles que vivem em áreas litorâneas ou nas proximidades de instalações da indústria petrolífera, acesso à informação e comunicação ambiental e aos seus meios de produção e gestão, estabelecendo dinâmicas continuadas de educação ambiental nos espaços e coletivos educadores de forma associada aos meios de comunicação, e possibilitando a formação para atuação em comunicação ambiental de caráter educativo. Publicidade de Utilidade Pública Informar, orientar, avisar, prevenir ou alertar a população ou segmento da população para adotar comportamentos que lhe tragam benefícios sociais reais, visando melhorar a sua qualidade de vida. Legislação pertinente:

•Lei nº 10.316, de 6/12/2001; •Decreto nº 4.155, de 8/3/2002; •Portaria nº 455, de 11/10/200;. •Lei nº 7.797, de 10/07/89. Lei de criação do Fundo Nacional do Meio Ambiente; •Lei nº 9795/1999, a qual dispõe sobre a educação ambiental, institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências;

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•Decreto nº 4281/2002; •Instrução Normativa n° 28/2002; •Arts. n° 37 e 225 da Constituição Federal; •Decreto Federal n° 2.783/98; •Portaria n° 221/2004 do MMA; •Art. 142 da Constituição Federal; • Lei Complementar nº 97, de 9 de junho de 1999; •Lei nº 10.683, de 28 de maio de 2003; •Decreto nº 4.735, de 11 de junho de 2003; •Decreto nº 3.939, de 26 de setembro de 2001; •Lei nº 7.661, de 16 de maio de 1988; •Resolução nº 5/97 da CIRM; •Arts.205 e 255 da Constituição Federal; •lei 9433/97 e art. 4ª inciso XV da Lei 9984/2000; •Artigo 13º do Decreto 5.718/2006.

Como participar? Consultar órgão responsável Secretaria de Articulação Institucional e Cidadania - SAIC Esplanada dos Ministérios, Bloco B, 9º andar 70068-900-Brasília-DF Fax: (061) 3317-1757 Gerente de Programa: HAMILTON PEREIRA DA SILVA [email protected] 3317-1430 Gerente Executivo: MARCOS SORRENTINO [email protected] 3317-1333

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GESTÃO DA POLÍTICA DE MEIO AMBIENTE O que é? Trata-se de um programa de gestão de políticas públicas, o qual possui papel especial nas atividades de planejamento, coordenação e gestão das ações governamentais, uma vez que estas auxiliam a formulação, avaliação, reordenamento e o controle dos programas finalísticos da área ambiental. Objetivos: Coordenar o planejamento e a formulação de políticas setoriais e a avaliação e controle dos programas na área de meio ambiente. Público alvo: Considera-se que o Governo é o seu beneficiário direto no estabelecimento de políticas públicas e, indiretamente, toda a sociedade brasileira. Ações que integram o Programa:

Apoio a Estruturação do Sistema de Gestão de Recursos Naturais na Amazônia (Programa-Piloto) Fortalecer os Estados e Municípios da Amazônia Legal para a implementação de um adequado modelo de gestão ambiental integrada, visando o uso sustentável dos recursos naturais.

Apoio a Projetos de Gestão Integrada do Meio Ambiente (PNMA II) Estimular projetos de modernização dos sistemas estaduais de meio ambiente e de gestão integrada dos recursos naturais, de forma articulada e intersetorialmente, visando a avanços na gestão ambiental do País, resultando em melhoria efetiva da qualidade do meio ambiente. Apoio à Realização das Conferências Estaduais e Municipais de Meio Ambiente Apoiar a realização de Conferências Estaduais e Municipais de Meio Ambiente, para discutir propostas e diretrizes para a Política de Meio Ambiente, com vistas a preparar a Conferência Nacional do Meio Ambiente, auxiliando, para tanto, na criação de todos os mecanismos possíveis para viabilização e implementação das mesmas. Assistência Técnica para a Sustentabilidade Ambiental Garantir assistência técnica necessária, por meio de implementação de projetos com vistas à Reforma Programática para Sustentabilidade Ambiental com a participação de vários órgãos setoriais ( Meio Ambiente, Fazenda, Cidades, Minas e Energia, Desenvolvimento Agrário, Turismo e Integração Nacional ), à formalização/viabilização do acordo de empréstimo ( Empréstimo de Reforma Programática para Sustentabilidade Ambiental - ERPSA ) entre o Tesouro Nacional e o Banco Mundial – BIRD.

Disseminação de Boas Práticas sobre o Uso Sustentável dos Recursos Naturais na Amazônia (Programa-Piloto) Disseminar para a sociedade civil e para instituições públicas as boas práticas e conhecimentos estratégicos em desenvolvimento sustentável de florestas tropicais gerados no âmbito dos demais projetos e subprogramas do programa Piloto de Proteção às Florestas Tropicais do Brasil. Estatísticas Ambientais e Indicadores de Desenvolvimento Sustentável Introduzir e apoiar procedimentos de coleta de dados e sistematiza informações ambientais existentes para subsidiar a construção de um Sistema Integrado de Contas Econômico-Ambientais e a geração de indicadores que relacionem a sustentabilidade ambiental às atividades econômicas e sociais.

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Formação e Capacitação de Gestores e Conselheiros Ambientais nos Estados e Municípios Promover a qualificação dos gestores e conselheiros estaduais e municipais, visando maior e melhor capacidade na formulação e implementação de políticas e de um modelo adequado de gestão ambiental. Formulação de Políticas de Meio Ambiente Elaborar e implementar políticas públicas de meio ambiente e suas normas complementares, baseadas em subsídios, estudos e promoção de debates bem como apoiar a coordenação do processo de captação dos recursos e acompanhamento dos programas e projetos de cooperação técnica com financiamentos, de empréstimos e doações de organismos internacionais e estrangeiros, e a implementação do Sistema Nacional de Informações sobre o Meio Ambiente, de modo a possibilitar ao MMA uma efetiva coordenação e supervisão de programas e projetos. Fortalecimento e Aprimoramento da Fiscalização Ambiental Fortalecer e aprimorar a estrutura de fiscalização do IBAMA para o efetivo cumprimento de suas funções regimentais e aplicação de penalidades disciplinares ou compensatórias ao não cumprimento das medidas necessárias à conservação dos recursos ambientais ou correção da degradação ambiental, nos termos da legislação em vigor. Publicidade de Utilidade Pública Informar, orientar, avisar, prevenir ou alertar a população ou segmento da população para adotar comportamentos que lhe tragam benefícios sociais reais, visando melhorar a sua qualidade de vida. Legislação Pertinente:

•Art. 225, § 1º, inciso III, CF; •Contrato de Empréstimo nº 4524- BR; •Decreto nº 99.274/1990; •Resolução nº18/2004 do Senado Federal; •Acordo de Empréstimo 7256-BR; •Portaria Interministerial nº 131, de 23 de junho de 2005; •Mensagem Presidencial nº 764, de 10 de novembro de 2005; •projeto de Acordo de Empréstimo 7331-BR; •Decreto nº 5.032, de 05/04/2004; •Lei 6.938 de 31 de agosto de 1981; •Portaria do MMA nº 310 de 13 de dezembro de 2004, que estabelecem, respectivamente a criação do SINIMA e de seu Comitê Gestor.; •Deliberações da Conferência Nacional do Meio Ambiente, 2003; •Decreto 4.755, de 20 de junho de 2003; •Decreto 3942, de 27 de setembro de 2001; •Portaria nº 312 de 6 de agosto de 2003; •Portaria nº 195 de 28 de julho de 2004; •Lei nº 9.605, de 12/02/98; •Decreto nº 3.179 de 21/09/99; •Portaria nº 53 de 22/04/98; •Lei nº 10.650, de 16/04/2003; •Lei nº 8.630, de 25 de Fevereiro de 1993; •Relatório Final da Comissão Parlamentar de Inquérito destinada a investigar o tráfico ilegal de animais e plantas silvestres da fauna e da flora brasileira; •Portaria nº 93 de 07 de Julho de 1998; •Portaria nº 83 de 15 de Outubro de 1996; •Instrução Normativa nº 17; •Decreto 97.634 de 10 de Abril de 1989; •Resolução nº 5, de 5 de Agosto de 1993; •Resolução nº 96/89, restabelecida pela Resolução nº 17/92, e Resolução nº 4/2000, todas do Senado

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Federal; •Decreto-Lei nº 1.312/74 e alterações posteriores; •Lei nº. 7.735, de 22 de fevereiro de 1989; •Instrução Normativa n° 28/2002; •Decreto nº. 5.776/2006; •Decreto nº. 2.119 de 13/01/1997; •Resolução do Senado Federal nº. 68 de 27/08/1993; •MP nº. 2166-67 de 24/08/2001.

Como participar? Consultar órgão responsável Secretaria Executiva - SECEX Esplanada dos Ministérios, Bloco B 70068-900-Brasília-DF Fax: (061) 3317-1770 Gerente de Programa: JOAO PAULO RIBEIRO CAPOBIANCO [email protected] 3317-1224 Gerente Executivo: MAURO OLIVEIRA PIRES [email protected] (61) 3317-1051

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GESTÃO DA POLÍTICA NACIONAL DE RECURSOS HÍDRICOS O que é? O Sistema de Gerenciamento dos Recursos Hídricos no país, considerando os fundamentos e diretrizes gerais de ação previstos na lei, deverá propiciar a construção de um pacto federativo que promova a gestão dos recursos hídricos e a sua integração com a gestão ambiental e com uso do solo, bem como promova articulação do sistema respeitando a diversidade do país e o aprimoramento das estruturas de formulação e decisão, garantindo a participação e o efetivo controle social, com vistas a assegurar o uso múltiplo das águas de forma sustentável, bem como a utilização equilibrada, racional e justa dos nossos recursos hídricos. Neste sentido registra-se a importância da proposição de um programa que fortaleça e consolide no âmbito nacional os alicerces para estruturação da Política Nacional de Recursos Hídricos, estabelecendo as condições necessárias para a indução do desenvolvimento sustentável, com controle social. Objetivos: Coordenar o planejamento e a formulação de políticas setoriais e a avaliação e controle dos programas na área de recursos hídricos. Público alvo: Usuários de recursos hídricos e população das bacias hidrográficas. Ações que integram o Programa: Apoio à Estruturação dos Sistemas Estaduais de Gerenciamento de Recursos Hídricos Fortalecer os órgãos gestores de recursos hídricos nos Estados e Distrito Federal com vistas à implantação do Sistema de Gerenciamento de Recursos Hídricos. Formulação da Política Nacional de Recursos Hídricos Formular políticas e estratégias que visem o aprimoramento contínuo da Política de Recursos Hídricos com vistas a assegurar a sustentabilidade do uso dos recursos hídricos superficiais, subterrâneos e transfronteiriços, com ênfase no apoio à estruturação do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos – SINGREH. Funcionamento do Conselho Nacional de Recursos Hídricos Proporcionar ao Conselho Nacional de Recursos Hídricos-CNRH e suas Câmaras Técnicas de condições físicas, técnicas, administrativas e logísticas mínimas para a sua existência e funcionamento, bem como realizar as seguintes ações: promover a implementação do CNRH itinerante (realização de reuniões regionalizadas); divulgar as suas decisões e deliberações; criar condições para que o CNRH possa se articular com o Conselho Nacional de Meio Ambiente-CONAMA; ampliar a representatividade dos membros do CNRH, incorporando novos representantes usuários de recursos hídricos; realizar estudos técnicos necessários às tomadas de decisão; e, demais funções que se fizerem necessárias ao cumprimento da missão do CNRH como órgão máximo do Sistema Nacional de Gerenciamento dos Recursos Hídricos. Monitoramento, Avaliação e Revisão do Plano Nacional de Recursos Hídricos Implementar, monitorar e avaliar o desenvolvimento e revisar o Plano Nacional de Recursos Hídricos, tendo como focos o desenvolvimento e a articulação (intersetorial, inter e intra-institucional) da Gestão de Recursos Hídricos no Brasil, de forma a contribuir para o alcance dos objetivos finalísticos do PNRH: (i) melhoria das disponibilidades hídricas, superficiais e subterrâneas, em qualidade e em quantidade; (ii) redução dos conflitos reais e potenciais de uso da água, bem como dos eventos hidrológicos críticos; e (iii) percepção da conservação da água como valor socioambiental relevante. Legislação Pertinente:

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•Lei nº 7.797, de 10/07/89 - cria o FNMA; •Decreto nº 99.249, de 11/05/90 que dispõe sobre a administração; •Lei nº 9.433/97; •Decreto nº 5.776/06; •Resolução CNRH nº 58/06; •Decreto nº 4.613, de 11/03/2003.

Como Participar? Consultar órgão responsável. Secretaria de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano – SRHU SGAN, Quadra 601, Lote 01, Edifício Sede da CODEVASF, Sala 401 70830-901-Brasília-DF Fax: (061) 3317-1820 Gerente de Programa: EUSTÁQUIO LUCIANO ZICA [email protected] 3410-2100 Gerente Executivo: JOÃO BOSCO SENRA [email protected] 3410-2074

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NACIONAL DE FLORESTAS O que é? A história do Brasil foi marcada pelo paradigma equivocado do desenvolvimento rural e urbano, no qual as florestas, apesar da sua importância, em termos econômicos, ecológicos e sociais, tiveram papel marginal e foram consideradas como bens inferiores e obstáculos ao progresso. Assim, a pressão ambiental sobre todos os biomas brasileiros ocorreu, por um lado, em função da expansão de zonas urbanas e de outro, devido à conversão de matas nativas em áreas agrícolas ou pastagens. O uso sustentável e a valoração das florestas, como produtoras de bens e serviços ambientais, geradoras de emprego e renda, juntamente com o desenvolvimento do sistema nacional de unidades de conservação e o trabalho de prevenção e combate ao desmatamento e queimadas constitui a base para promover a conservação do patrimônio florestal brasileiro e todos os seus valores associados. Ampliar e consolidar a atividade florestal em bases sustentáveis nas florestas naturais exige o estabelecimento de novas regras e mecanismos de manejo, crédito, treinamento, assistência técnica e gestão de florestas públicas com a participação efetiva das comunidades e populações tradicionais e pleno conhecimento das cadeias produtivas e valorização dos usos múltiplos e dos serviços ambientais decorrentes. Observa-se, ainda, que associadamente aos plantios florestais e ao manejo sustentável, promove-se a proteção das florestas naturais e a recuperação de áreas alteradas e degradadas, garantindo-se a regularidade florestal das propriedades, em especial, quanto às áreas de preservação permanente e às reservas legais das propriedades rurais, conforme instituído pelo Código Florestal. Objetivos: Promover a sustentabilidade do setor florestal, contemplando a proteção dos ecossistemas, a recuperação de áreas degradadas, a expansão da base florestal plantada, o manejo sustentável de florestas naturais e a ampliação da participação social. Público alvo: Comunidades produtoras e consumidoras dos recursos florestais, agricultores familiares e setores produtivos de base florestal. Ações que integram o Programa: Apoio à Projetos de Desenvolvimento Florestal Sustentável Apoiar projetos orientados ao desenvolvimento do setor florestal nacional destinado a fomentar o desenvolvimento de atividades sustentáveis de base florestal no Brasil e a promover a inovação tecnológica do setor. Apoio ao Manejo Florestal Comunitário Promover o manejo florestal sustentável comunitário em áreas públicas, agregando valor à produção, conservando os recursos naturais e melhorando a qualidade de vida da população.

Cadastramento de Florestas Públicas Nacionais Implementar o Cadastro Nacional de Florestas Públicas.

Capacitação em Atividades Florestais Promover a qualificação de recursos humanos para a adoção das técnicas adequadas à realização de atividades florestais, contribuindo no uso sustentável dos recursos florestais madeireiros e não madeireiros.

Criação e Implementação de Distritos Florestais Sustentáveis

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Apoiar os processos de criação e implementação dos complexos geo-econômico-social representados pelos Distritos Florestais Sustentáveis.

Demarcação das Florestas Públicas da União no Distrito Florestal da BR -163 Demarcar as florestas públicas da União, localizadas no Distrito Florestal Sustentável da BR163, permitindo a operacionalização das Concessões Florestais.

Desenvolvimento da Silvicultura com Espécies Florestais Nativas e Sistemas Agroflorestais Promover o desenvolvimento e transferência tecnológica para a ampliação da oferta e agregação de valor aos produtos madeireiros, não madeireiros e de serviços ambientais da silvicultura com espécies nativas e dos sistemas de produção agroflorestal. Busca o desenvolvimento, em todo o Brasil e em específico nos distritos florestais sustentáveis, de cadeias produtivas que proporcionem a geração de emprego, renda, inclusão social e benefícios sociais para produtores familiares, pequenos e médios produtores rurais.

Elaboração do Inventário Florestal Nacional

Elaborar o Inventário Florestal Nacional.

Estruturação dos Órgãos do Sistema Nacional de Meio Ambiente para a Gestão Florestal Compartilhada Fortalecer os órgãos do Sistema Nacional Meio Ambiente - SISNAMA para consolidar a gestão florestal compartilhada, por meio do desenvolvimento das estruturas físicas, técnicas e administrativas, apoio técnico e utilização de sistemas informatizados e de geoprocessamento.

Expansão da Base Florestal Plantada Ampliar a base florestal plantada, de forma sustentável e em atendimento à legislação ambiental vigente, diversificando a oferta de matéria-prima para as indústrias de base florestal (papel e celulose, siderurgia, movelaria e construção civil, dentre outras), de forma a atender a demanda crescente e promover a geração de emprego e renda no setor florestal, colaborando para seu fortalecimento, estruturação, estabilidade e competitividade. Expansão do Uso Sustentável dos Recursos Florestais Ampliar a base florestal manejada para a produção madeireira e não-madeireira de forma sustentável e adequada à legislação ambiental, para o atendimento às demandas da sociedade, além da geração de emprego e diversificação da renda. Fomento ao Manejo Florestal na Amazônia (Programa-Piloto) Contribuir para que parcela crescente dos produtos madeireiros da região sejam produzidos por meio de manejo florestal de impacto reduzido.

Implantação do Sistema Nacional de Informações Florestais Implementar e consolidar o Sistema Nacional de Informações Florestais.

Licenciamento e Controle das Atividades Florestais Promover, no âmbito das competências federais, os mecanismos e instrumentos de licenciamento e controle da atividade florestal e desmatamentos, envolvendo as cadeias de produção, incluindo o acesso, a exploração, a industrialização, a comercialização e a exportação dos produtos de base florestal. Aperfeiçoa

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as sistemáticas de controle, coibindo as ações irregulares e fomentando a utilização sustentável dos recursos florestais e a proteção florestal. Garanti o cumprimento da reposição florestal obrigatória desenvolvida no âmbito federal pelo IBAMA e coordena as ações desenvolvidas subsidiariamente pelos estados, visando tornar efetiva a reposição de florestas pelos consumidores de produtos florestais, ampliando a base de produção de florestas plantadas e reduzindo a pressão sobre as florestas nativas remanescentes. Realiza diagnósticos integrados do consumo de produtos florestais pelas indústrias consumidoras. Promove o controle das áreas de interesse ambiental nas propriedades rurais, sobretudo com respeito à manutenção das áreas de reserva legal e de preservação permanente, por meio do Ato Declaratório Ambiental - ADA.

Pesquisa e Desenvolvimento Florestal Realizar pesquisas e promover o desenvolvimento científico e tecnológico subsidiando a formulação e a implementação de normas de acesso e uso dos recursos florestais e orientando para o melhor aproveitamento dos produtos de origem florestal.

Planejamento e Gestão das Concessões Florestais Empreender as iniciativas de gestão das florestas públicas, promovendo o monitoramento das condições ambientais, do uso dos recursos naturais e das atividades antrópicas, bem como licitar e administrar contratos de concessão florestal, buscando garantir a sua proteção ecológica, biológica e cultural, o uso sustentável dos recursos naturais e a promoção do desenvolvimento local, a transparência, a segurança jurídica e a continuidade das ações empreendidas, garantindo o equilíbrio econômico-financeiro dos contratos e o pagamento pelo uso dos recursos. Promoção da Reposição Florestal Obrigatória Propor estratégias que promovam a efetiva aplicação dos mecanismos da Reposição Florestal Obrigatória, visando garantir a auto-suficiência na produção de grandes consumidores de produtos florestais e a continuidade no abastecimento de matéria-prima florestal aos diversos segmentos do mercado consumidor.

Publicidade de Utilidade Pública Informar, orientar, avisar, prevenir ou alertar a população ou segmento da população para adotar comportamentos que lhe tragam benefícios sociais reais, visando melhorar a sua qualidade de vida. Recuperação da Cobertura Vegetal de Áreas Degradadas Recuperar a cobertura vegetal de áreas degradadas, áreas de preservação permanente e reservas legais, proporcionando a restauração das suas funções ambientais, conservação e uso dos recursos naturais. Legislação Pertinente:

•Decreto Legislativo no 11 de 1966, promulgado pelo Decreto no 59.308 de 23/09/66; •Decreto no 3.420 de 20/04/2000, alterado pelo Decreto no 4.864 de 24/10/2003; •LOA No 10.837/04; •Leis nº 4.771, de 18/07/65; •Decretos nº 2.519, de 16/03/98; •Decreto nº 3.420, de 20/04/2000; •Decreto nº 4.339, de 22/08/2002; •Lei nº 11.284/06; •Lei 6.088 de 16 de julho de 1974; •Lei nº 9.954, de 6 de janeiro de 2000; •Lei 6.938/81 – Política Nacional de Meio Ambiente; •Instrução Normativa n° 28/2002; •Estatuto do SNUC (Lei Federal 9.985/00 e Decreto Federal 4.340/02); •O artigo 225 da Constituição Federal estabelece que incumbe ao Poder Público e à coletividade preservar e restaurar os sistemas ecológicos essenciais (inciso primeiro);

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•A Convenção sobre a Diversidade Biológica, da qual o Brasil é signatário e, portanto, tem responsabilidades a cumprir, estabelece em seu artigo oitavo, item F, recuperar e restaurar ecossistemas degradados; •Lei 11.384/220; •Lei 9.605/98 - Lei de Crimes Ambientais; •Decreto 6.003/2007; •Decreto 6.101/2006; • nº 5.975 de 2006; •Resolução Conama nº 378, de 2006; •Resolução Conama nº 379, de 2006; •Lei 11.381 - Gestão de Florestas Publicas; •Lei 8.666/1993 - Licitações e Contratos; •Lei 9.433/1997; •Decreto 6.040/2007; •Lei nº 11.284 de 02 de março de 2006.

Como Participar? Consultar órgão responsável. Secretaria de Biodiversidade e Florestas - SBF Esplanada dos Ministérios, Bloco B, 7ºandar 70.068-900 - Brasília - DF Fax: (061) 3317-1213 Gerente de Programa: MARIA CECÍLIA WEY DE BRITO [email protected] 3317-1115 Gerente Executivo: LEONEL GRAÇA GENEROSO PEREIRA [email protected] 3317-1095

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PREVENÇÃO E COMBATE AO DESMATAMENTO, QUEIMADAS E INCÊNDIOS FLORESTAIS – FLORESCER

O que é? A tendência histórica da política florestal brasileira esteve, por muitos anos, vinculada a instrumentos reguladores de comando e controle, incluindo a fiscalização. Esses mecanismos se desgastaram e não conseguiram conter o avanço do desflorestamento, nem tão pouco evitar as queimadas e incêndios florestais. A perda de florestas causa perdas econômicas, sociais, biológicas e culturais além de interferir no ciclo da água e de provocar elevadas emissões de carbono que contribuem para o aquecimento global. Este programa atua na prevenção e no combate aos desmatamentos e incêndios que permitirá evitar este quadro crítico e estimulará a conservação e promoção do uso sustentável da maior biodiversidade do planeta. Objetivos: Prevenir e combater desmatamentos ilegais, queimadas predatórias e incêndios florestais em todos os biomas brasileiros. Público alvo: Sociedade. Ações que integram o Programa: Controle de Desmatamentos e Incêndios Florestais Controlar através do monitoramento ambiental as atividades que geram condições para ocorrência de desmatamentos e incêndios florestais. Fiscalização de Atividades de Desmatamento Coibir a prática de desmatamento ilegal e inadequado em áreas que comprometam a manutenção da cobertura florestal mínima e da biodiversidade. Prevenção e Combate a Incêndios Florestais e Controle de Queimadas Prevenir e combater os incêndios florestais, bem como controla as atividades de queimadas. Legislação pertinente:

•Lei nº 9.605, de 12/02/98; • Decreto nº 3.179, de 21/09/99; •CF art. 218, CF; •MP nº 2.216/37/01; •Portaria nº 435/96; •Exposição de Motivos MCT 025/87; •Decreto nº 1.282/94; •Lei nº 9.393/96.

Como Participar? Consultar órgão responsável. Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) SCEN Setor Clubes Esportivos Norte trecho 2, Bl. "B" Ed. sede do IBAMA 70.818-900 - Brasília - DF Fax: (061) 3225-0445

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Gerente de Programa: BAZILEU ALVES MARGARIDO NETO [email protected] 3316-1001 Gerente Executivo: FLÁVIO MONTIEL DA ROCHA [email protected] 3316-1334/1268

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PROBACIAS – CONSERVAÇÃO DE BACIAS HIDROGRÁFICAS O que é? O Programa visa à preservação das disponibilidades de água na natureza através de medidas de conservação de solo e água, da redução de perdas nas estruturas de fornecimento de água para as mais diversas aplicações, da implementação de tecnologias adequadas, de incentivos e instrumentos econômicos que estimulem a maior eficiência do uso em processos de produção, a minimização dos desperdícios, a redução do consumo promovendo a reciclagem da água em circuitos abertos ou fechados, a redução das quantidades de novas vazões captadas, através da utilização da prática do reuso de forma adequada e em bases sustentáveis. Para tanto, estimula a implementação de ações voltadas para a recuperação e a conservação de bacias hidrográficas, com a aplicação dos recursos originários da cobrança pelo uso da água em projetos priorizados pelo Comitê da bacia hidrográfica em que foram gerados e outras ações de fomento e financiamento a projetos voltados para o uso racional e conservação de recursos hídricos. Objetivos: Implementar o Sistema Integrado de Gerenciamento de Recursos Hídricos e promover a recuperação e a conservação de bacias hidrográficas. Público alvo: Usuários de recursos hídricos e populações das bacias hidrográficas. Ações que integram o Programa: Cadastro Nacional de Usuários de Recursos Hídricos Dispor de dados sobre todos os usuários desse recurso, tanto nos rios de domínio da União, quanto de domínio dos estados e do Distrito Federal, para propiciar o controle de oferta e demanda dos recursos hídricos; propiciar as condições para implementação da cobrança e subsidiar a formulação de diretrizes de gestão de recursos hídricos e de outorga, notadamente nas áreas de conflito potencial e de conflito efetivo pelo uso desordenado dos recursos hídricos. Capacitação para a Gestão de Recursos Hídricos Promover a capacitação de recursos humanos do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos e da sociedade civil, para atuarem na gestão, na proteção, no uso racional e na conservação dos recursos hídricos. Desenvolvimento de Ações Priorizadas pelo Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul com Recursos da Cobrança pelo Uso de Recursos Hídricos Viabilizar a descentralização/transferência dos recursos oriundos da receita arrecadada pelo uso dos recursos hídricos na bacia em operação em cumprimento aos dispositivos legais, para apoiar projetos aprovados pelo comitê da bacia. Desenvolvimento de Ações Priorizadas pelo Comitê da Bacia Hidrográfica dos Rios Piracicaba/Jundiaí e Capivari com Recursos da Cobrança pelo Uso de Recursos Hídricos Viabilizar a descentralização/transferência dos recursos oriundos da receita arrecadada pelo uso dos recursos hídricos na bacia em operação em cumprimento aos dispositivos legais, para apoiar projetos aprovados pelo comitê da bacia. Elaboração de Planos de Recursos Hídricos Elaborar Planos de Recursos Hídricos como instrumento para fundamentar e orienta a implementação da Política Nacional de Recursos Hídricos, tendo em vista o desenvolvimento sustentável das bacias hidrográficas e subsidia a aplicação de recursos financeiros da União em obras e serviços de

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regularização de cursos de água, de alocação e distribuição de água, e de controle da poluição hídrica. Enquadramento de Corpos D’Água Definir padrões de enquadramento de corpos d’água, estabelecendo metas ou objetivos de qualidade da água (classe) a serem alcançados ou mantidos em um segmento de corpo de água, de acordo com os usos preponderantes pretendidos, ao longo do tempo. As ações de gestão referentes ao uso dos recursos hídricos, tais como a outorga e cobrança pelo uso da água, ou referentes à gestão ambiental, como o licenciamento, termos de ajustamento de conduta e o controle da poluição, devem basear-se nas metas estabelecidas pelo enquadramento. Para o enquadramento dos corpos d’água devem ser elaborados estudos de diagnósticos e prognósticos da disponibilidade e demanda atual de água, identificadas as fontes de poluição, o estado atual dos corpos hídricos, aspectos socioeconômicos, uso e ocupação atual do solo e identificação das áreas reguladas por legislação específica. A partir destes diagnósticos são definidas propostas de enquadramento, segundo um sistema de classes estabelecido pela Resolução CONAMA nº 357, para trechos dos corpos d’água. Estas propostas de enquadramento devem ser aprovadas pelos comitês de bacia ou pelo órgão gestor responsável, assim como respectivos conselhos de recursos hídricos, conforme a dominialidade do corpo d’água. Fiscalização do Uso de Recursos Hídricos Fiscalizar o uso dos recursos hídricos mediante o acompanhamento, o controle, a apuração de irregularidades e infrações e a eventual determinação de retificação das atividades, obras e serviços pelos agentes usuários de recursos hídricos de domínio da União. Fomento à Criação e Consolidação de Comitês e de Agências em Bacias Hidrográficas Estimular e apoiar iniciativas voltadas à criação, instalação e consolidação de comitês de bacias hidrográficas e das agências de águas, bem como a estruturação dos órgãos e das entidades do SINGREH para implementação e integração dos processos de gestão de recursos hídricos. Fomento a Projetos de Difusão e Pesquisa Científica e Tecnológica para Recursos Hídricos Gerar os conhecimentos científicos e tecnológicos necessários à conservação e uso sustentável dos recursos hídricos. Fomento a Projetos de Recuperação e Conservação de Bacias Hidrográficas Promover a conservação e recuperação de nascentes e mananciais hídricos com articulação institucional por bacia ou sub-bacia hidrográfica e recuperação de áreas degradadas visando à implementação de técnicas de manejo, conservação e uso sustentável do solo e dos corpos d água com a participação da sociedade local, visando o aumento da oferta de água de boa qualidade, o desenvolvimento econômico e social da região.

Implantação da Rede de Monitoramento de Qualidade da Água na Bacia do Rio Paraíba do Sul Implantar sistema de alerta de qualidade de água que permita à ANA, às entidades governamentais e à sociedade civil prevenir acidentes que comprometam a qualidade dos corpos d´água e atuar com presteza nos casos de violação significativa da qualidade de água na calha de rios em bacias hidrográficas prioritárias em termos de criticidade. Implantação do Sistema Nacional de Informações sobre Recursos Hídricos Organizar, desenvolver, implementar e gerir o Sistema Nacional de Informações sobre Recursos Hídricos, em conformidade com as Leis n° 9.984/00, e n° 9.433/97.

Implementação da Gestão Integrada de Águas Subterrâneas e Superficiais Promover condições técnicas, legais e de geração de conhecimento hidrogeológico para implementar a gestão integrada das águas subterrâneas e superficiais, com vistas a obter condições de

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sustentabilidade ambiental, social e economica para o uso desses recursos hídricos. Modernização da Rede Hidrometeorológica Modernizar e operacionalizar a rede de estações hidrometeorológicas nacional, visando a disponibilização tempestiva da informação e agregação de informações quali-quantitativas sobre recursos hídricos.

Operação da Rede Hidrometeorológica Dispor de dados e informações hidrometeorológicas para o gerenciamento do uso do recurso hídrico, pesquisa, inventário de potenciais energéticos, planejamento operacional de empreendimentos, projetos e fiscalização de aproveitamentos hídricos. Outorga do Direito de Uso dos Recursos Hídricos de Domínio da União Assegurar o controle quantitativo e qualitativo dos usos da água e o efetivo exercício dos direitos de acesso à água. Por meio da outorga busca-se assegurar o uso racional dos recursos hídricos, e a compatibilização dos usos múltiplos. A sua emissão não caracteriza alienação total ou parcial das águas, que são inalienáveis, mas, autoriza, tão somente, o simples direito de uso. Prevenção de Eventos Hidrológicos Críticos Planejar e promover ações destinadas a prevenir ou minimizar os efeitos de secas e inundações, no âmbito do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos, em articulação com o órgão central do Sistema Nacional de Defesa Civil, em apoio aos Estados e Municípios. Projetos Demonstrativos de Uso Racional e Conservação de Recursos Hídricos Desenvolver projetos e experiências voltados ao uso racional da água em suas múltiplas aplicações, promovendo a adoção de medidas que minimizem perdas e maximizem a eficiência, o uso racional da água e sua reutilização. Legislação Pertinente:

•lei 10.881/2004; •Lei nº 9.433, de 08 de janeiro de 1997, Capítulo IV Dos Instrumentos - artigo 5º , 6º, 7º e 8º; ajuste complementar ao Acordo entre a OEA e o Governo Brasileiro para execução do Projeto São Francisco, 20/06/2001; •Lei nº 9.984, de 17 de julho de 2000, Capítulo II Da criação, natureza jurídica e competências da Agencia Nacional de Águas - artigo 4º;5º, 6°,7°,8°,11,12,13,14,15,16,18°,19º, 20º, 21º e 22º; •Resoluções nº 12/2000, nº 17/2001 e nº 22/2002 do Conselho Nacional de Recursos Hídricos CNR; •Resolução CONAMA nº 357/05; •Decreto 3.692 / 2000; •Inciso VII do Artigo 4º da Lei nº9.984/2000; •Lei nº 7.797, de 10 de julho de 1989; •Decreto nº 99.249, de 11 de maio de 1990; •Lei 9.433, LOA 2005. Acordo com o GEF, envolvendo os países detentores de águas da bacia amazônica, em fase final de negociação e manifestação favorável da SEAIN; •Art. 21, XIX, Constituição Federal; •Ajuste complementar ao Acordo entre a OEA e o Governo Brasileiro para execução do projeto Alto Paraguai em 20/06/2001; •Leis nº 5.655/71; •Lei nº 7.990/89; •Lei nº 8.001/90; •Lei nº 8.631/93; •Lei nº 9.427/96; •Lei nº 9.648/98; •Constituição Federal 1988, art. 20,III e art. 21,XIX;

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•lei 9433/97 art.3,7,29 inciso IV, art.32 inciso IV; •Instrução Normativa n° 28/2002.

Como participar? Consultar órgão responsável. Agência Nacional de Águas - ANA Setor Policial - Área 05 Quadra 03 - Bloco "M" Sala 203 70.610-200 - Brasília – DF Fax: (061) 2109-5404 Gerente de Programa: JOSÉ MACHADO [email protected] 2109-5441 Gerente Executivo: MOISÉS PINTO GOMES [email protected] 2109-5442

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QUALIDADE AMBIENTAL - PROCONTROLE O que é? Para enfrentar as constantes ameaças ambientais o setor público necessita aperfeiçoar seus instrumentos de gestão, promover ações articuladas que possibilitam a eliminação, a minimização ou o controle de riscos ambientais e o combate rápido e efetivo a situações emergenciais. Parte dessa degradação está associada à utilização desmedida dos recursos naturais; a emissão de gases que afetam a camada de ozônio e o sistema climático global; a substancias químicas e resíduos industriais perigosos e ao nível de poluição do ar que prejudicam a saúde humana. Agrega-se a isso, os impactos ambientais decorrentes das atividades de infra-estrutura necessárias ao desenvolvimento do País. Estas ações integradas de monitoramento, fiscalização e atuação direta devem ser desenvolvidas por equipes capacitadas, instrumentalizadas, apoiadas por especialistas e municiadas de informações organizadas e atualizadas. Desta forma, se torna possível apresentar respostas claras e efetivas à sociedade nas situações em que as condições e qualidade de vida das populações, bem como, o patrimônio ambiental estiverem ameaçados. Objetivos: Promover a melhoria da qualidade ambiental por meio do fortalecimento dos instrumentos de gestão, controle de riscos e atendimento às emergências decorrentes de substâncias perigosas e resíduos industriais, controle de emissões de gases de efeito estufa na atmosfera e a definição de medidas de adaptação às mudanças climáticas. Público alvo: Sociedade Ações que integram o Programa:

Aperfeiçoamento do Processo de Licenciamento Ambiental Desenvolver e acompanhar a implementação de instrumentos de gestão e planejamento, legais, técnicos e institucionais de apoio à aplicação do licenciamento ambiental, visando sua eficiência, eficácia e efetividade, a fim de propiciar o controle da implantação das atividades econômicas e dos projetos de infra-estruturas logística, energética, social e urbana, de forma sustentável, em tempo compatível com os planejamentos setoriais e com as políticas de desenvolvimento. Apoio à Estruturação dos Sistemas Estaduais de Prevenção, Preparação e Resposta Rápida a Emergências Ambientais com Produtos Perigosos – P2R2 Apoiar os governos estaduais nas ações destinadas a prevenir a ocorrência de emergências ambientais com produtos químicos perigosos e a atender de forma rápida e eficiente essas ocorrências, visando reduzir seus efeitos nocivos ao meio ambiente e aos organismos vivos.

Avaliação da Periculosidade e Controle de Produtos, Substâncias Químicas e Resíduos Perigosos Garantir a execução federal de avaliações ambientais e autorizações abrangendo licenças, registros e demais formas de controle e implementação no âmbito federal do SISNAMA. Capacitação para Qualidade Ambiental Capacitar técnicos dos órgãos gestores de meio ambiente, de outros órgãos de Governo, do setor produtivo, de organizações não governamentais e de agências financiadoras em temas relacionados à qualidade ambiental. Delimitação das Áreas Marinhas Ecologicamente Sensíveis a Óleo Promover o mapeamento de sensibilidade ambiental e de risco, para utilização no planejamento de

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contingência, e no caso de eventuais acidentes com poluição de óleo, para avaliação geral de danos e combate ao derramamento, e na gestão do uso e ocupação dos espaços e recursos costeiros e marinhos. Elaboração do Plano Nacional de Enfretamento das Mudanças Climáticas Desenvolver e implementar ações ambientais para enfrentar as mudanças climáticas, com foco na mitigação e adaptação. Fiscalização de Atividades Degradadoras, Poluentes e Contaminantes Coibir ações de degradação, poluição e contaminação que comprometem a manutenção da qualidade ambiental e das condições de vida. Fomento a Projetos de Gerenciamento e Disposição de Resíduos Industriais e Perigosos Identificar, caracterizar, quantificar, reduzir a geração, aumentar a reciclagem e o reaproveitamento de resíduos e garantir meio de tratamento e disposição ambientalmente adequados. Fomento a Projetos para Melhoria da Qualidade Ambiental Fomentar o desenvolvimento e a execução de projetos que visem a melhoria da qualidade ambiental principalmente àqueles que permitam a redução da geração e liberação de contaminantes ambientais e a sua gestão sustentável. Licenciamento Ambiental Federal Proporcionar o atendimento da demanda de licenciamento ambiental das atividades previstas na Legislação Ambiental, obedecendo aos critérios legais de prazo e qualidade. Monitoramento da Recuperação Ambiental da Bacia Carbonífera de Santa Catarina Subsidiar a defesa da União nos autos da Execução Provisória Nº 2000.72.04.002543-9 (Ação Civil Pública), em que a União é ré solidária com as Empresas de Mineração de carvão da região sul-catarinense. Em 05 de janeiro de 2000 uma Sentença Judicial, revisada em 18 de abril de 2006, baseada na Ação Civil Pública, referente ao Processo Nº 93.8000533-4, deferiu tutela antecipada e impôs à União e às Empresas Carboníferas a obrigação de fazer e executar o projeto de recuperação ambiental da região da Bacia Carbonífera de Santa Catarina, para os passivos arrolados na Ação Civil Pública, que compreendem o período entre os anos de 1972 a 1989. Prevenção e Combate a Danos Ambientais Causados pela Indústria do Petróleo Desenvolver estratégia nacional para preservação ambiental (prevenção, controle/monitoramento, fiscalização e combate) frente à poluição decorrente das atividades da undústria do petróleo. Prevenção da Contaminação Ambiental e Gerenciamento de Substâncias Perigosas Reduzir os riscos oferecidos por substâncias e resíduos perigosos ao meio ambiente e à integridade e bem estar das populações. Promoção da Proteção da Atmosfera Desenvolver um conjunto de indicadores para a identificação de tendências relativas a qualidade do ar visando subsidiar as políticas públicas voltadas à melhoria da qualidade ambiental. Legislação Pertinente:

•Decreto nº 99.274/97; •Decreto nº 5.098/04; •Lei nº 8.723, de 28/10/93; •Resolução CONAMA nº 07, de 31/08/93, complementada pelas Resoluções nº 01 e 02 de 1993, 16

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e 18 de 1995, 227/97, 251, 252 •Portaria MMA nº 256, de 09/07/99 (Regimento Interno da SQA); •Lei 9.966/2000; •Resolução CONAMA 237/97, 306/2002; •Lei 9.605/98; •Resoluções CONAMA nºs 05/89, 03/90, 08/90, 18/86, 07/93, 306/2002; •Constituição Federal art. 225; •Lei nº 6.938/81 que dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente; •Lei no 9.649/98; •Medida Provisória nº 1911/99, art. 4º, inciso XII; •Decreto nº 2.972/99, art. 8º, incisos II, III, IV e V; •Decreto nº 4074/02, art. 2º, 4º e 7º; •Lei nº 7.802/89 ; •Lei no 7.661/88; •Plano Nacional de Gerenciamento Costeiro - PNGC (Resolução CIRM nº 005/97 e 48a Reunião Ordinária do CONAMA); •Plano de Ação Federal para a Zona Costeira (Resolução CIRM no 005/98); •Decreto no 4.136/02; •Resolução CONAMA no 293/01; •Decreto no 4.871/03; •Lei nº 7.797, de 10/07/89. Lei de criação do Fundo Nacional do Meio Ambiente; •Decreto Legislativo nº 894/2003; •Decreto nº 875/93 •Decreto nº 5.472/05; •Decreto nº 4.581/03; •CF Art. 177; •Resoluções CONAMA nºs 001/86, 23/94, 293/01, 20/86; •Portarias ANP nºs 25/02, 249/00, 188/98 e 114/01; •Decreto nº3.179 de 1999; •Resolução nº 001/1986; •Resolução nº 237/1997; •Resoluções CONAMA sobre licenciamento por tipologia (05/88 06/88,273/00,006/86,006/87, 293/01, entre outras); •Lei nº 6.937/81; •Instrução Normativa n° 28/2002; •Decreto 88.351/1983; •Decreto 97.632 de 1989; •Decreto Legislativo nº. 1, de 03.02.1994; •Decreto Legislativo nº. 144 de 2002; •Decreto n. 99.280 de 6/6/1990; •Decreto 3.371, de 24 de fevereiro de 2000; •Lei nº 10.438/2002; •Lei nº. 9.478/1997; •Decreto nº. 5.300/04; •Lei nº. 9.636/98; •Decreto nº. 3.725/01.

•Como Participar?

Consultar órgao responsável Secretaria de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental - SMCQ Esplanada dos Ministérios, Bloco B, 8º andar - sala 801 70068-900 - Brasília – DF Fax: (061) 3317-1759/1760 Gerente de Programa: THELMA KRUG [email protected] 3317-1230 Gerente Executivo: RUY DE GÓES LEITE DE BARROS [email protected] 3317-1225

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RECURSOS PESQUEIROS SUSTENTÁVEIS

O que é? Este programa visa a construção de um sólido sistema de gestão de recursos pesqueiros, que tenha a sustentabilidade como elemento central. Devem ser atributos fundamentais de tal sistema: uma estrutura de compartilhamento de poder e responsabilidade entre o Estado e os usuários de tais recursos e a troca entre o saber científico, e os saberes e conhecimentos tradicionais das populações pesqueiras. Crê-se, que desta forma, se possa construir condições para o aumento da produção nacional de pescado, para o aumento do nível de emprego e renda no setor pesqueiro, contribuindo, assim, para a inclusão social e a justiça ambiental.

Objetivos: Promover o uso sustentável dos recursos pesqueiros, conciliando os interesses da exploração comercial com a necessidade de sua conservação.

Público alvo:

Pescadores, armadores de pesca, empresários de pesca, aqüicultores e sociedade. Ações que integram o Programa:

Avaliação do Potencial Sustentável e Monitoramento dos Recursos Vivos Marinhos – REVIMAR

Gerar informações contínuas mediante o monitoramento das pescarias sobre os principais estoques pesqueiros das diferentes regiões da costa brasileira, com vistas à definição/implementação de políticas públicas que venham garantir a conservação e a utilização sustentável das espécies capturadas nas áreas marítimas sob jurisdição nacional.

Desenvolvimento de Projetos Piloto de Conservação de Manguezais Promover o desenvolvimento de mecanismos voltados para a conservação e recuperação dos manguezais, propiciando a sustentabilidade dos recursos pesqueiros existentes nesse ecossistema e a manutenção do seu papel enquanto berçário de espécies de importância econômica para as pescarias nacionais, contribuindo para a segurança alimentar e para a qualidade de vida das comunidades que dependem desses recursos.

Disponibilização de Informações Estatísticas da Pesca Nacional Disponibilizar informações estatísticas sobre a produção pesqueira nacional.

Elaboração de Planos de Gestão e de Recuperação para Recursos Pesqueiros

Elaborar e implementar, de forma participativa, envolvendo Governo e sociedade, atividades voltadas para a conservação e uso sustentável dos recursos pesqueiros. Fiscalização Ambiental das Atividades do Setor Pesqueiro Coibir os ilícitos ambientais no uso dos recursos pesqueiros prevenindo o comprometimento futuro do estoque.

Licenciamento da Pesca Amadora

Promover a gestão dos recursos pesqueiros objetos da pesca amadora.

Manejo Integrado dos Recursos Aquáticos na Amazônia Contribuir para a conservação e uso sustentável da biodiversidade aquática de importância global na bacia amazônica.

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Ordenamento Pesqueiro em Reservas Extrativistas

Gerar renda para os extrativistas e manter os recursos pesqueiros.

Prospecção, Avaliação e Monitoramento dos Estoques Pesqueiros Efetuar levantamentos sistemáticos para conhecimento da situação dos estoques pesqueiros, bem como da bioecologia e sócio-economia relacionadas com os seus usos.

Legislação Pertinente:

•Decreto nº 5.382 de 03 de março de 2005. •Constituição Federal, arts 20,23,24, e 225; •Lei nº 7.679/88; •Lei nº 10.683/03; •Lei n° 9.605/98; •Decreto-Lei nº 221/67 e regulamentações específicas de defeso (portarias); •MP 103, de 1/1/03, art. 23, §6º, inciso 1; •Decreto Ministerial 230/02; •Lei nº 10.779, de 25 de novembro de 2003; •Resolução CODEFAT nº 316, de 11 de abril de 2003; •Leis nº 5.197, de 3/01/1967; •Decreto Legislativo nº 2, de 8/02/1994; •Decreto Legislativo nº 54, de 24/06/1975; •Decreto nº 92.446, de 7/03/1986; •Decreto nº 3.179, de 21/09/1999; •Instrução Normativa MMA nº 5, de 21/05/2004; •Instrução Normativa MMA nº 52, de 8/11/2005; •Lei no. 6.938, de 31/08/1981 - Política Nacional de Meio Ambiente; •Lei no. 9.985, de 18/07/2000 - Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza; •Lei no. 4.771, de 15/09/1965 - Código Florestal; •Lei no. 9433, de 8/01/1997 - Política Nacional de Recursos Hídricos; •Decreto no 2.519, de 16/03/1998 - Convenção sobre Diversidade Biológica no Brasil; •Decreto no. 4.339, de 2002 - Política Nacional de Biodiversidade; •Decreto no. 4.703, de 21/05/2003 - Comissão Nacional de Biodiversidade; •Decreto no. 1.905, de 16/05/1996 - Convenção sobre Zonas Úmidas de Importância Internacional; •Decreto s/n de 23/10/1993 - Comitê Nacional de Zonas Úmidas; •Decreto no. 4.340, de 22/08/2002 - Sistema Nacional de Unidades de Conservação; •Resolução CONAMA 303/2002 - Áreas de Preservação Permanente;

Como participar?

Consultar órgão responsável

Secretaria de Biodiversidade e Florestas - SBF Esplanada dos Ministérios, Bloco B, 7ºandar 70.068-900 - Brasília - DF Fax: (061) 3317-1213

Gerente de Programa: MARIA CECÍLIA WEY DE BRITO [email protected] 3317-1115 Gerente Executivo: BRAULIO FERREIRA DE SOUZA DIAS [email protected] 3317-1590

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RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS O que é? Este programa surgiu em decorrência das deficiências de cobertura e de qualidade dos serviços públicos de manejo dos resíduos sólidos, com conseqüências negativas sobre o meio ambiente e a qualidade de vida nas cidades e que atingem de forma mais intensa a população de menor nível socioeconômico e os municípios de menor porte. Devido a baixa capacitação institucional e técnica dos municípios, compromete-se a qualidade e a sustentabilidade dos serviços prestados ocasionando-se a disposição inadequada dos resíduos em lixões e cursos d'água, com conseqüências negativas sobre a qualidade das águas, solo e ar e sobre a capacidade de condução dos cursos d'água e dos sistemas de drenagem. Além disso há existência de trabalho de adultos e crianças em condições degradantes nos lixões e na coleta seletiva informal, necessitando assim de mecanismos de controle social na prestação dos serviços. Objetivos: Ampliar a área de cobertura e eficiência dos serviços públicos de manejo de resíduos sólidos, com ênfase no encerramento de lixões, na redução, no reaproveitamento e na reciclagem de materiais, por meio da inclusão socioeconômica de catadores. Público alvo: População localizada em áreas de maior concentração de pobreza do país e/ou de fragilidade físico-ambiental; em municípios de pequeno e médio portes, nas periferias de grandes centros e de regiões metropolitanas. Ações que integram o Programa: Desenvolvimento Institucional para a Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Urbanos Promover a modernização e a organização dos sistemas públicos de manejo de resíduos sólidos, com vistas a elevar a capacidade técnica, administrativa e gerencial do prestador de serviços e a qualidade dos serviços prestados à população.

Fomento a Projetos de Gerenciamento e Disposição de Resíduos em Municípios de Médio Porte Identificar, caracterizar, quantificar, reduzir a geração, aumentar a reciclagem e o reaproveitamento de resíduos e garantir meio de tratamento e disposição ambientalmente adequados em municípios com população preferencialmente entre 30.000 e 250.000 habitantes. Legislação Pertinente:

•Lei nº 10.683 de 28 de maio de 2003; •CF/88, art. 21 e art. 23; •Art. 27, inciso XXI; •Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981; •Lei nº 10.165, de 27 de dezembro de 2000; •Decreto nº 4.755, de 20 de junho de 2003; •Lei nº 1.628, de 20 de junho de 1952; •Lei nº 5.662, de 21 de junho de 1971; •Decreto nº 4.418, de 11 de outubro de 2002; •Lei Nº 8.036 de 11 de maio de 1990; •Decreto 99.684 de 8 de novembro de 1990; •Lei nº 7.797, de 10/07/89. Lei de criação do Fundo Nacional de Meio Ambiente; •Lei dos Consórcios Públicos nº 11.107, de abril de 2005; •Decreto de regulamentação dos consórcios públicos de nº 6.017, de 17 de janeiro de 2007; •Lei do Saneamento nº 11.445, de 05 de janeiro de 2007, regulamentada em 22 de fevereiro de 2007;

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•Lei nº 8080/90; •Medida Provisória nº 103/2003, de 01/01/03.

Como Participar?

•Consultar órgão responsável

Secretaria de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano – SRHU SGAN, Quadra 601, Lote 01, Edifício Sede da CODEVASF, Sala 401 70830-901-Brasília-DF Fax: (061) 3317-1820 Gerente de Programa: EUSTÁQUIO LUCIANO ZICA [email protected] 3410-2100 Gerente Executivo: SILVANO SILVÉRIO DA COSTA [email protected] 3410-2116 REVITALIZAÇÃO DE BACIAS HIDROGRÁFICAS EM SITUAÇÃO DE VULNERABILIDADE E DEGRADAÇÃO AMBIENTAL O que é? O programa visa promover e fortalecer a ação integrada de recuperação e conservação de bacias hidrográficas, concebida e executada de forma articulada e participativa. Dessa forma, pretende-se convergir esforços a fim de ampliar a efetividade dos resultados das ações de recuperação em bacias com situação de vulnerabilidade ambiental viabilizando o desenvolvimento sustentável. Objetivos: Revitalizar as principais bacias hidrográficas nacionais em situação de vulnerabilidade ambiental, efetivando sua recuperação, conservação e preservação. Público alvo: Usuários dos recursos hídricos das bacias dos rios São Francisco, Araguaia, Tocantins, Paraíba do Sul, Alto Paraguai e Parnaiba. Ações que integram o Programa: Apoio a Projetos de Controle da Poluição por Resíduos em Bacias Hidrográficas com Vulnerabilidade Ambiental Desenvolver e apoiar estudos e projetos visando o controle da poluição por resíduos, e sua gestão de forma a fomentar a redução, reutilização e reciclagem nas áreas das Bacias Hidrográficas com vulnerabilidade ambiental. Apoio a Projetos de Desenvolvimento Sustentável na Bacia do Alto Paraguai Promover a conservação da paisagem, da biodiversidade e a melhoria da qualidade ambiental na bacia do Alto Paraguai - Pantanal, através do fomento a projetos sustentáveis de manejo e uso dos recursos naturais. Disseminação de Boas Práticas de Manejo e Conservação de Bacias Hidrográficas Apoiar e difundir, junto aos atores governamentais e sociais das bacias com vulnerabilidade ambiental selecionadas, praticas pilotos sustentáveis de conservação e manejo de bacias hidrográficas , através da implementação de pequenas intervenções de cunho experimental e de baixo custo. Implantação de Banco de Dados Ambientais das Bacias Hidrográficas com Vulnerabilidade

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Ambiental Disponibilizar informações sócio-ambientais sobre a situação qualitativa e quantitativa dos recursos naturais e as condições sócio-ambientais dessas bacias prioritárias, efetiva sistemas de informação e gestão ambiental dessas bacias para subsidiar a tomada de decisões, assim como para divulgar a implementação do programa e o processos de revitalização para a sociedade em geral. Recuperação e Preservação da Bacia do Rio São Francisco Recuperar, conservar, preservar e recompor os recursos naturais da bacia hidrográfica do Rio São Francisco visando sua revitalização e seu desenvolvimento sustentável

Recuperação e Preservação da Bacia do Rio Paraíba do Sul Recuperar, conservar, preservar e recompor os recursos naturais da bacia hidrográfica do Rio Paraíba do Sul, de maneira integrada e associada permanentemente a um forte processo de articulação interinstitucional, mobilização e capacitação social e de educação ambiental com o conjunto de atores sociais e governamentais envolvidos com o processo de revitalização e integrando os Sistemas Nacionais de Meio Ambiente e de Gerenciamento de Recursos Hídricos visando a revitalização e o desenvolvimento sustentável dessa bacia.

Recuperação e Preservação da Bacia dos Rios Tocantins/Araguaia Recuperar, conservar, preservar e recompor os recursos naturais da bacia hidrográfica dos Rios Araguaia/Tocantins, de maneira integrada e associada, permanentemente a um forte processo de articulação interinstitucional, mobilização e capacitação social e de educação ambiental com o conjunto de atores sociais e governamentais envolvidos com o processo de revitalização. Integrando os Sistemas Nacionais de Meio Ambiente e de Gerenciamento de Recursos Hídricos visando a revitalização e o desenvolvimento sustentável dessa bacia.

Legislação pertinente:

•Lei 9433, 8 de janeiro de 1997- Lei das Águas; •Lei nº 6938, de 31 de agosto de 1981; •Lei nº 7.754, de 14 de abril de 1989; •Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999; •Lei nº 9.985, de 18 de julho de 2000; •Lei 9.984/2000; •Arts.215 e 216 da Constituição Federal; •Art. 21, XIX da Constituição Federal; •Lei nº 6.088, de 16 de julho de 1974, da Criação da CODEVASF, alterada pela Lei nº 9.954 de 06 de janeiro de 2000; •Lei 10.683 de 28 de maio de 2003; •Código Florestal - Lei Nº 4.771/65; •Dec. Federal de 05 de Junho de 2001-Projeto de Conservação e Revitalização da Bacia Hidrográfica do Rio São francisco.

Como participar?

Consultar órgão responsável

Secretaria de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano – SRHU SGAN, Quadra 601, Lote 01, Edifício Sede da CODEVASF, Sala 401 70830-901-Brasília-DF

Fax: (061) 3317-1820 Gerente de Programa: EUSTÁQUIO LUCIANO ZICA [email protected] 3410-2100 Gerente Executivo: RONALDO HIPÓLITO SOARES [email protected] 3410-2116

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ZONEAMENTO ECOLÓGICO- ECONÔMICO

O que é? O Programa tem por objetivo consolidar e sistematizar, dentre os instrumentos de planejamento territorial, o zoneamento ecológico-econômico - ZEE, proporcionando base técnico-científica e negociada para o ordenamento. Como instrumento técnico, o ZEE fornece informações integradas, dividindo o território segundo suas potencialidades e limitações. Como instrumento político de regulação do uso, permite espacializar as políticas públicas em base geográfica integrada, ampliando a escala de abrangência das ações governamentais. O Zoneamento e o Ordenamento são instrumentos de Políticas Governamentais que perpassam por diferentes instituições (portanto, devem ser interinstitucionais) e vários níveis de poder decisório - o que aumenta as dificuldades de operacionalização nas diferentes esferas administrativas. Nesse sentido, requer uma interlocução com as diversas formas de planejamento participativo, sobretudo com a Agenda 21, os poderes locais e com projetos integrados. A implementação do Programa se justifica pela premência de criar e aperfeiçoar instrumentos e estratégias de gestão no território e das águas jurisdicionais brasileiras, contribuindo para fortalecer os processos de sistematização de informações, de análise da realidade, de negociação sobre o uso dos recursos e de intervenção no território.

Objetivos: Promover o zoneamento ecológico-econômico para planejar e organizar, de forma sustentável, o processo de uso e ocupação, subsidiando o planejamento territorial do País.

Público alvo: Agentes de planejamento e gestão ambiental (locais, regionais, nacionais) e agentes econômicos e sociais (segmentos produtivos, agências de controle e de fomento, investidores, trabalhadores). Ações que integram o Programa: Apoio à Gestão Ambiental em Áreas de Vulnerabilidade Ambiental

Identificar, prevenir e reduzir os riscos em áreas de vulnerabilidade ambiental. Controle ambiental dos Espaços Litorâneos Avaliar a dinâmica socioambiental, estabelecer cenários e propor medidas de gestão dos espaços litorâneos. Elaboração da Base Cartográfica Digital da Amazônia Legal

Elaborar a base cartográfica digital contínua da Amazônia Legal em escala 1:100.000.

Implantação do Sistema Gerenciador de Banco de Dados sobre Zoneamento Ecológico-Econômico

Dotar a gerência e os usuários do Programa, bem como os executores regionais, estaduais e locais de ZEE, de informações sistematizadas e organizadas em uma mesma base de dados.

Macrozoneamento Ecológico-Econômico do Brasil na Escala 1:1.000.000

Consolidar o macrodiagnóstico e macrozoneamento do país na escala da União.

Legislação Pertinente:

•Decreto nº 2.972, de 26/07/99; Portaria MMA nº 256, de 09/07/99 (Regimento Interno da SQA); •Lei 4.771, de 15 de setembro de 1965, que institui o Código Florestal; •Medida Provisória n° 2.166-67, de 24 de agosto de 2001. Resolução CONAMA 303, de 20 de março de 2002; •Lei 6.766, de 19 de dezembro de 1979, de Parcelamento do Solo Urbano.

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•Lei 10.257, de 10 de julho de 2001; •Estatuto da Cidade. Medida Provisória nº 2.220, de 04 de setembro de 2001; •Decreto-Lei nº 243/67; •Decreto Presidencial s/nº de 28/12/2001; •CF art. 20, IX, art. 21, XV, XIX; Lei 8.970/94; Dec.1.524/95; •Constituição Federal, art. 21, IX; art. 23, VI, VII; art. 24, VI, VIII; art. 170, III, VI, VII; art. 186; art. 225; •Lei nº 7.661/88; •Decreto nº 5.300/04; •Lei nº 4.978/97; •Lei nº 9.636/98; •Decreto nº3.725/01; •Lei nº 9.966/00; •CF: art. 3° , II, III; •Lei 4.505, de 30/11/64; •Lei 8.171, de 17/01/91; •Decreto 99.193, de 27/03/90; •Decreto 99.246, de 10/05/90; •Decreto 99.540, de 21/09/90; •Decreto 07, de 24/10/91; •Decreto 707, de 22/12/92; •Lei 10.204, de 22 de fevereiro de 2001; •Lei 4.504, de 30/11/64; •Lei 6.513, de 20/12/77; •Lei 6.902, de 4/81; •Decreto 4.297 de 10/07/2002 que regulamenta o artigo 9º da lei 6.938 de 31 de agosto de 1981 (que instituiu a Política Nacional de Meio Ambiente), estabelecendo critérios mínimos para o ZEE; •Lei nº 9605 de 12/02/98; •lei nº 9985 de 18/07/2000; •decreto nº 448 de 14/02/92; •Decretos 4136/02 e 4871/03; •Decreto 3179/99; •Lei nº. 9.433, de 08/01/1997.

Como participar?

Consultar órgão responsável.

Secretaria de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável-SEDR Esplanada dos Ministérios, Bloco B, 9º andar, 940 70068-900 - Brasília – DF

Fax: (061) 3317-1939 Gerente de Programa: EGON KRAKHECKE [email protected] 3317-1097 Gerente Executivo: ROBERTO RICARDO VIZENTIN [email protected] 3317- 1364/1190 AÇÕES EXECUTADAS PELO MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE E ENTIDADE VINCULADAS EM PROGRAMAS DE OUTROS MINISTÉRIOS Remoção de Cargas Poluidoras de Bacias Hidrográficas – PRODES Reduzir os níveis de poluição hídrica em bacias drenantes de áreas com maior densidade urbana do País. Legislação Pertinente:

•Inciso I Artigo 2º da Lei nº 9.433/1997; •Artigo 3º e Caput do Artigo 4º da Lei nº 9.984/2000;

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•Resolução ANA nº 26/2001. Como Participar? Consultar orgão responsável. Agência Nacional de Águas - ANA Setor Policial - Área 05 Quadra 03 - Bloco "M" Sala 203 70.610-200 – Brasília - DF Fax: (061) 2109-5404 Coordenador de Ação: PAULO AUGUSTO CUNHA LIBANIO [email protected] (61) 2109-5162 Conservação e Recuperação da Biodiversidade em Terras Indígenas Promover, resgatar, valorizar, disseminar e preservar o conhecimento tradicional sobre o meio ambiente dos povos indígenas, visando a conscientização e manutenção do equilíbrio ecológico e o uso sustentável dos seus recursos naturais, inclusive no sentido de dirimir os conflitos advindos da sobreposição de terras indígenas e unidades de conservação. Legislação Pertinente:

•Constituição art 231; •Lei 6938/81 (Política Nacional do Meio Ambiente); •Decreto 1.141/94 (Dispõe sobre Ações de Proteção Ambiental); •Decreto 99.274/90(Regulamenta a Lei 6938/81); •Resolução Conama 237/97 (Dispõe sobre Licenciamento Ambiental); •Lei 6.001 (Estatuto do índio); •MP 2.186; •Lei no. 9.985 de 18 de julho de 2002 (Art. 57); •Lei no. 4.771, de 15 de setembro de 1965, que institui o Código Florestal; •Decreto no. 4.339 22 de agosto de 2002, que institui a Política Nacional de Biodiversidade.

Como Participar? Consultar orgão responsável. Secretaria de Biodiversidade e Florestas - SBF Esplanada dos Ministérios, Bloco B, 7ºandar 70.068-900 - Brasília - DF Fax: (061) 3317-1213 Coordenador de Ação: FÁBIO FRANÇA SILVA ARAÚJO [email protected] (61) 3317.1319

Fomento a Projetos de Gestão Ambiental dos Povos Indígenas da Amazônia (Programa Piloto) Melhorar as perspectivas de sustentabilidade econômica, social e cultural dos povos indígenas em suas terras e da conservação dos recursos naturais nelas existentes. Legislação Pertinente:

•Decreto 1.141, de 19 de maio de 1994, alterado pelos Decretos 3.156/99 e 3.799/2001. Como Participar? Consultar orgão responsável.

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Secretaria de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável-SEDR Esplanada dos Ministérios, Bloco B, 9º andar, 940 70068-900 - Brasília – DF Fax: (061) 3317-1939 Coordenador de Ação: JORG ZIMMERMANN [email protected] (61) 3317-8432

Fomento à Gestão Ambiental em Terras Indígenas Fomentar projetos que visem o uso sustentável e a gestão ambiental das terras indígenas brasileiras, garantindo alternativas concretas para a recomposição da auto-sustentação dos povos indígenas brasileiros. Legislação Pertinente:

•Lei nº 6.001/73; •Lei nº 6.938 / 81; •Decreto nº 1.141/ 94.

Como Participar? Consultar orgão responsável. Secretaria de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável-SEDR Esplanada dos Ministérios, Bloco B, 9º andar, 940 70068-900 - Brasília – DF Fax: (061) 3317-1939 Coordenador de Ação: AUGUSTO RANDER TOMAZINI [email protected] (61) 3214-8456 Preservação e Difusão do Acervo Museológico do Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro (JBRJ) Tornar acessível ao grande público, no Museu do Meio Ambiente, um acervo de importância fundamental, promovendo a disseminação, divulgação e popularização do conhecimento sobre Meio Ambiente, numa perspectiva sistêmica, voltada para o desenvolvimento sustentável. Legislação Pertinente:

•Lei nº 10.316, de 6/12/2001; •Decreto nº 4.155, de 8/3/2002; •Portaria nº 455, de 11/10/2002.

Como Participar? Consultar orgão responsável. Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro (JBRJ) Rua Pacheco Leão, 915-Jardim Botânico 22460-030-Rio de Janeiro-RJ Fax: (021) 3204-2522 Coordenador de Ação: ERNANI BELLON [email protected] (21) 3874-1227/1228 Monitoramento das Mudanças Ambientais Locais e Globais Observadas na Antártica Garantir ao País o cumprimento das diretrizes estabelecidas no Protocolo de Madri por meio da

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avaliação dos impactos das atividades brasileiras no ambiente antártico; cumprir compromissos firmados internacionalmente, em que o Brasil atua como Coordenador da Área Antártica Especialmente Gerenciada da Baía do Almirantado; implementar o Programa de Monitoramento Ambiental estabelecido para a Baía do Almirantado; investigar os reflexos das alterações ambientais globais percebidas na Antártica e seus efeitos sobre o território brasileiro; sensibilizar a sociedade para questões antárticas; inserir a Antártica nas discussões nacionais sobre as mudanças climáticas. Legislação Pertinente:

•Lei Decreto Legislativo nº 56, de 29 de Junho de 1975; •Decreto nº 75.963, de 11 de julho de 1975; •Decreto Legislativo nº 88, de 06 de Junho de 1995; •Portaria Ministerial Nº 60, de 10 de Janeiro de 1995; •Portaria Nº 014, de 11 de Dezembro de 1996.

Como Participar? Consultar orgão responsável. Secretaria de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental - SMCQ Esplanada dos Ministérios, Bloco B, 8º andar - sala 801 70068-900 - Brasília – DF Fax: (061) 3317-1759/1760 Coordenador de Ação: RUY DE GÓES LEITE DE BARROS [email protected] (61) 3317.1225 Estruturação dos Sistemas Nacional e Estaduais de Gerenciamento de Recursos Hídricos Proágua-Gestão Aprimorar os instrumentos de gestão e do fortalecimento institucional dos organismos de recursos hídricos estaduais, elaborar estudos para definição de obras prioritárias, para identificação de demandas e ofertas de disponibilidade hídrica, homogeneização e naturalização de vazões, avaliação hidrogeológica para gestão de aqüíferos subterrâneos, visando ampliar a eficácia e a eficiência da gestão dos recursos hídricos , de forma participativa , e incentivar o uso racional e a oferta sustentável de água em quantidade e qualidade adequadas aos usos múltiplos. Legislação Pertinente:

•Lei 9.433/97; •Lei 9.984/00.

Como Participar? Consultar orgão responsável. Agência Nacional de Águas – ANA Setor Policial - Área 05 Quadra 03 - Bloco "M" Sala 203 70.610-200 - Brasília – DF Fax: (061) 2109-5404 Coordenador de Ação: MARCO ALEXANDRO SILVA ANDRÉ [email protected] (61) 2109-5183

Dessalinização de Água – Água Doce Coordenar, promover e disciplinar a instalação, a recuperação e a gestão de sistemas de dessalinização de água, ambiental e socialmente sustentáveis, com tratamento e aproveitamento do rejeito e gestão comunitária, visando o estabelecimento de uma política pública permanente de acesso à água de

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boa qualidade para consumo humano, usando essa e outras tecnologias alternativas, em especial para as populações de baixa renda residentes em localidades difusas do semi-árido brasileiro. Legislação Pertinente:

•Lei nº 10.204 de 22.02.2001. Como Participar? Consultar orgão responsável. Secretaria de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano – SRHU SGAN, Quadra 601, Lote 01, Edifício Sede da CODEVASF, Sala 401 70830-901-Brasília-DF Fax: (061) 3317-1820 Coordenador de Ação: RENATO SARAIVA FERREIRA [email protected] (61) 3410-2043/2045